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e r n o P r o v i s ó r i o
e Gov
A nova ação de Vargas também não conseguiu manter os paulistas satisfeitos. Além de exigirem
uma nova Constituição e uma nova eleição de imediato, os paulistas também estavam insatisfeitos
com os interventores nomeados por Vargas para o estado. Eles exigiam que o interventor de São
Paulo fosse um “paulista e civil”. Por fim, havia a questão do café: havia uma insatisfação pelo
governo ter federalizado o controle da política do café com a criação do Conselho Nacional do
Café, em maio de 1931.
Todos esses fatores contribuíram para fomentar um desejo de revolta com caráter separatista, em
São Paulo. Isso levou ao que ficou conhecido como Revolução Constitucionalista de 1932, iniciada
em 9 de julho de 1932. Essa revolta transformou-se em uma guerra civil que se estendeu por dois
meses.
Houve mobilização parcial da sociedade paulista, fábricas foram adaptadas para
produção de equipamentos bélicos, joias foram arrecadadas entre a elite paulista
com o objetivo de reverter os valores obtidos para compra de armamentos e
soldados foram mobilizados em massa para a luta. Os paulistas, porém, lutaram
sozinhos e não foram páreo para as forças do governo.