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EEEP DONA CREUSA DO CARMO ROCHA 

 
3° ANO INFORMÁTICA

FEMINISMO - RUTH BADER GINSBURG

JENNIFER LIMA TAVARES

FORTALEZA – CEARÁ
2022
Sumário

1. INTRODUÇÃO 3

2.1 HISTÓRIA 4

2.2 DEFENDENDO A IGUALDADE DE GÊNERO 4

2.3 NO SUPREMO TRIBUNAL 5

2.4 LEGADO 6

3. CONCLUSÃO 8

4. REFERÊNCIA 9
1. INTRODUÇÃO

Ruth Bader Ginsburg – ou RGB, como ficou conhecida ao se tornar símbolo


pop do feminismo – era integrante da suprema corte americana. Foi uma defensora
apaixonada dos direitos das mulheres, das liberdades civis e do Estado de Direito, já
lecionou na Rutgers University Law School e depois na Comlumbia University.
“Lute pelas coisas de que gosta, mas faça isso de uma forma que leve outras
pessoas a se juntarem a você”
- Ruth

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2.1 HISTÓRIA
De origem judia e crescida no bairro de classe trabalhadora de baixa renda no
Brooklyn, Nova York. Teve como grande influência sua mãe Cecelia Bader, que
ensinou-lhes o valor da independência e de uma boa educação.
Apesar de sua mãe não te frequentado a faculdade, trabalhou muito em uma
fábrica de roupas para ajudar a pagar a educação universitária de seu irmão, um
exemplo de ato altruísta que sempre impressionou Ruth. Em seu período na James
Medison High School, Ginsburg trabalhou e se destacou muitos nos seus estudos.
Um fato trágico neste período sua mãe lutou conta o câncer durante os anos
de seu ensino médio, e morreu um dia antes de sua formatura.

Ruth se formou na Universidade de Cornell em 1954, terminando em primeiro


lugar em sua classe. Depois se casou com Martin D. Ginsburg, também estudante
de direito, no mesmo ano.
Os primeiros anos de seu casamento foram desafiadores, com seu primeiro
filho, uma linda menina chamada Jane e o chamado do exército para seu marido em
1954. Ele serviu por dois anos e, depois de sua dispensa, o casal retornou a
Harvard, onde Ginsburg também se matriculou.

Já em Harvard, Ginsburg aprendeu a equilibrar a vida de mãe e seu novo


papel como estudante de direito. Ela se encontrou em um ambiente dominado por
homens e hostilidade, com apenas oito mulheres em sua classe de 500.
As mulheres de sua classe ainda foram repreendidas pelo reitor da faculdade
de direito por ocupar os lugares dos homens qualificados. Mas Ginsburg pressionou
e se destacou academicamente, tornando-se membro da prestigiosa revista jurídica,
a Harvard Law Reviem.

2.2 DEFENDENDO A IGUALDADE DE GÊNERO


E então mais um obstáculo seu marido Martin contraiu câncer testicular em
1956, exigindo tratamento intensivo e reabilitação. Com isso seus deveres
aumentaram, cuidava de sua filha e marido doente, tomando anotações para ele nas
aulas enquanto ela continuava seus próprios estudos de direitos.
Depois de um tempo seu marido se recuperou, se formou em direito e aceitou
um cargo em um escritório de advocacia de Nova York. Depois ela foi transferida
para a Columbia Law School em Nova York para se juntar ao marido, onde foi eleita
para a revisão de direito da escola. Ela se formou em primeiro lugar em sua classe
em 1959.

Mesmo com seu excelente histórico acadêmico, Ruth continuou a enfrentar


discriminação de gênero enquanto procurava emprego após a formatura. Depois de
trabalha para o juiz distrital dos EUA Edmund L. Palmieri, ela lecionou na Rutgers
University Law School (1963-72) e em Columbia (1972-80), onde se tornou a
primeira peofessora tírular da escola.

Ela também atuou como diretora do Projeto de Direitos da Mulher da


União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) na década de 1970, para o qual
defendeu seis casos marcantes sobre igualdade de gênero perante a Suprema
Corte dos EUA.
No entanto, ela também acreditava que a lei era cega ao gênero e que
todos os grupos tinham direitos iguais. Um dos cinco casos que ela ganhou perante
a Suprema Corte envolvia uma parte da Lei da Previdência Social que favorecia as
mulheres em relação aos homens porque concedia certos benefícios às viúvas, mas
não aos viúvos.

2.3 NO SUPREMO TRIBUNAL

Apesar de muitos desafios enfrentados ela(RBG) sabia que teria anda mais
pela frente, em 1980 o presidente Jimmy Carter nomeou Ruth Bader Ginsburg para
o Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia. Lá serviu até ser
nomeada para a Suprema Corte dos Estados Unidos em 1993 pelo presidente Bill
Clinton, selecionada para preencher o assento vago pelo juiz Byron White.

O estão presidente Clinton queria um substituto com intelecto e habilidades


políticas para lidar com os membros mais conservadores da Corte. As audiências do
Comitê Judiciário do Senado foram extraordinariamente amigáveis, apesar da

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frustração expressa por alguns senadores as respostas evasivas de Ginsburg a
situações hipotéticas.

Vários expressaram preocupação sobre como ela poderia fazer a transição de


advogada social para juíza da Suprema Corte. No final, ela foi facilmente confirmada
pelo Senado, 96,3%. Ginsburg tounou-se a segunda juíza feminima do tribunal, bem
como a primeira judia juíza.
Como juíza, Ginsburg foi considerada parte do bloco liberal moderado da
Suprema Corte, apresentando uma voz forte em favor da igualdade de gênero, dos
direitos dos trabalhadores e da separação entre Igreja e Estado.

Em 1996, Ginsburg redigiu a decisão histórica da Suprema Corte no caso


Estados Unidos v. Vírgínia, que considerou que o instituto Militar da Virgínia,
apoiado pelo Estado, não poderia se recusar a admitir mulheres.]
“presumivelmen
te inválida uma lei ou política oficial que nega à mulher,
simplesmente por ser mulher, oportunidades iguais para
aspirar, conseguir, participar ou contribuir para a
sociedade, com base no que ela pode fazer” (Melo, 2020)

2.4 LEGADO

Apesar de sua reputação contida, ela atraiu considerável atenção por sua
opinião divergente no caso Bush vs. Gore, que efetivamente decidiu a eleição
presidencial de 2000 entre GeorgeW. Bush e Al Gore.
Opondo-se á opinião da maioria do tribunal a favor de Bush, Ginsburb
deliberada e sutilmente concluiu sua decisão com as palavras “discordo”, um
afastamento significativo da tradição de incluir o advérbio “respeitosamente”.

Em 27 de junho de 2010, o marido de Ruth Bader Ginsburg, Martin, morreu


de câncer. Ela descreveu Martin como seu maior incentivador e “o único jovem com
quem namorei que se importava que eu tivesse um cérebro”.
Casados há 56 anos, o casal dizia-se que eram bem diferentes: Martin era
gregário, adorava entreter e contar piadas enquanto Ruth era séria, de fala mansa e
tímida. Matin forneceu uma razão para sua união bem-sucedida: “Minha esposa não
me dá nenhum conselho sobre cozinhar e eu não dou nenhum conselho sobre a lei”.

Depois de 27 anos servindo como juíza na Suprema Corte, Ruthr Bader


Ginsburg morreu em 18 de setembro de 2020 devido a complicações de câncer de
pâncreas metastático.

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3. CONCLUSÃO

Ruth foi um ícone, uma inspiração uma mulher que lutou aprendeu com seus
erros e acertos, uma defensora da igualdade de gênero, dos direitos civis. Que fez
história e graça a sua pessoa muitas meninas e mulheres podem ser espelhar nela e
criarem sua própria história.
Continua essa lutar que acontecer todo dia em nosso cotidiano, em casa, no
caminho do trabalho, na escola em todos os lugares 24hrs por dia sem descanso.
4. REFERÊNCIA

EDITORES DO HISTORY.COM. site:história. “Ruth Bader Ginsburg”. 09/05/2022.


URL: https://www.history.com/topics/womens-history/ruth-bader-ginsburg.

CORREIO BRAZILIENSE. “Nova geração se despede de Ruth Ginsburg, ícone


do feminismo”. 20/09/2020. URL:
https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2020/09/4876647-nova-geracao-se-
despede-de-ruth-ginsburg-icone-do-feminismo.html .

BBC NEWS BRASIL. “Ruth Bader Ginsburg: as imagens e citações mais


inspiradoras da juíza americana”. 19/09/2020. URL:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54221595.

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