Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
“Tida como a decisão mais importante da história da Suprema Corte, Marbury vs.
Madison estabeleceu o princípio da revisão judicial e do poder da Corte em determinar a
constitucionalidade de atos legislativos e executivos.
FONTE: http://www.embaixada-americana.org.br/government/ch6.htm
“Dred Scott era um escravo cujo dono, John Emerson, transportou-o do Missouri, um Estado
onde a escravidão era permitida, para Illinois, onde a escravidão era proibida. Anos depois,
Scott voltou ao Missouri com Emerson. Scott acreditava que, por ter vivido num Estado livre,
não deveria mais ser considerado escravo.
Emerson morreu em 1843 e, três anos depois, Scott processou a viúva de Emerson
requerendo a liberdade. Scott ganhou o processo numa corte de Missouri em 1850, mas
em 1852 a suprema corte estadual revogou a decisão do tribunal inferior. Enquanto isso,
a Sra. Emerson tornou a casar-se e Scott tornou-se propriedade legal do irmão dela,
John Sanford (grafado incorretamente como Sandford nos anais da corte). Scott
processou Sanford requerendo a liberdade num tribunal federal que decidiu contra Scott
em 1854.
Quando o caso chegou à Suprema Corte, os juízes decidiram que Scott não se tornara
livre por ter vivido num Estado com liberdade e que, como era negro, Scott não era um
cidadão, portanto não tinha o direito de entrar com um processo num tribunal.
A decisão foi muito criticada e contribuiu para a eleição de Abraham Lincoln, que se
opunha à escravidão, como presidente em 1860, apressando o início da Guerra Civil de
1861. Dred Scott vs. Sandford foi derrubado pela 13ª Emenda da Constituição, que
aboliu a escravatura em 1865, e pela 14ª Emenda, que garantiu a cidadania aos antigos
escravos, em 1868.”
FONTE: http://www.embaixada-americana.org.br/government/ch6.htm
“Antes desse histórico caso, muitos Estados e o Distrito de Colúmbia tinham sistemas
escolares segregados racialmente, amparados na decisão de 1896 da Suprema Corte no
caso Plessy vs. Ferguson, que permitia a segregação se as instalações fossem
equivalentes. Em 1951, Oliver Brown, de Topeka, no Kansas, desafiou a doutrina
“separados mas iguais” ao processar a diretoria da escola da cidade em benefício de sua
filha de oito anos. Brown queria que a menina freqüentasse a escola dos brancos que
ficava a cinco quarteirões de sua casa e não a escola para negros que ficava vinte e um
quarteirões mais adiante. Ao decidir que as escolas eram substancialmente iguais, o
tribunal federal decidiu contra Brown.
FONTE: http://www.embaixada-americana.org.br/government/ch6.htm
No caso Pace vs. Alabana, julgado em 1883, a Suprema Corte norte-americana declarou
constitucional uma lei do Estado do Alabama que punia com maior severidade a prática
sexual inter-racial. Tendo em vista que os praticantes da relação sexual recebiam a
mesma punição, não havia, sustentava a Corte, violação à Cláusula da Igual Proteção da
Décima Quarta Emenda. Tal entendimento tornou-se conhecido por “igual
discriminação” ou “exceção igual à igual proteção”. Em Shelley vs. Kraemer, julgado
em 1948, a Suprema Corte recusou-se a aplicar o precedente firmado em Pace. Anos
mais tarde, tornou-se evidente a inconsistência de Pace face ao princípio da não-
discriminação, enunciado em Brown vs. Board of Education, de 1954.
Richard Perry Loving, um homem branco, e Mildred Jeter, uma mulher negra, para
esquivarem-se da “lei antimiscigenação” do Estado da Virgínia, a Racial Integrity Act,
de 1924, que proibia e punia a união inter-racial, resolveram se casar no Distrito de
Colúmbia. Ao retornarem àquele Estado, foram condenados e sentenciados a um ano de
prisão. A sentença, contudo, poderia ser suspensa sob a condição de que o casal
deixasse a Virgínia. Mudaram-se então para o Distrito de Colúmbia, onde ajuizaram
uma ação para desconstituir a referida decisão. Na década de 1960, a Virgínia era um
dos dezesseis Estados do sul dos Estados Unidos que adotavam tais leis.
Fonte:http://brunocazevedo.blogspot.com.br/2010/10/amor-interracial-caso-loving-
vs.html e BLOG DIREITO CONSTITUCIONAL AMERICANO
“A Suprema Corte dos Estados Unidos reúne uma rica coleção de precedentes sobre as
políticas de ação afirmativa. Cabe destacar, inicialmente, que o tema foi enfrentado pelo
tribunal no precedente Regents of the University of California v. Bakke (1978). O caso
teve início quando Allan Bakke, um homem branco de aproximadamente 35 (trinta e
cinco) anos de idade tentou, por 02 (duas) vezes, a admissão na Escola de Medicina da
Universidade da Califórnia em Davis. Ele foi reprovado em ambas as oportunidades,
tendo em vista que a escola reservava 16 (dezesseis) vagas em cada classe de 100 (cem)
alunos para "minorias qualificadas", como parte do programa de ação afirmativa da
Universidade. As notas obtidas por Bakke superavam a nota dos alunos beneficiados
pela ação afirmativa nos 02 (dois) anos em que Bakke tentou a vaga na Universidade,
sem obter êxito.
FONTE: https://jus.com.br/artigos/16975/precedentes-sobre-a-pratica-de-politicas-
publicas-de-acao-afirmativa-no-direito-norte-americano
CASO CRISWOLD VS. CONNECTICUT (1965)
A lei estadual chegara a prever multa de não menos de $ 50,00 (cinquenta dólares) e
prisão por não menos de 60 dias e não mais do que 1 ano, e todos aqueles que
auxiliassem, sugerissem ou incitassem o uso de contraceptivos igualmente estariam
incursos nas mesmas penas.
O mais interessante dessa decisão foi observar que o Juiz Douglas, diferentemente da
tradição instalada na Suprema Corte e relativa ao reconhecimento do direito à
intimidade como natural decorrência do substantive due process of law, resolveu
concluir que o direito individual promanava implicitamente do Bill of Rights.
Também merece registro o fato de que, na hipótese, a decisão não se ateve a questões
relacionadas ao direito de evitar filhos, mas simplesmente à garantia destinada a
proteger o quarto do indivíduo contra a intromissão da polícia, isto é, a intimidade da
pessoa.”
FONTE: http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/bc-28-e-29/a-suprema-
corte-dos-estados-unidos-e-o-direito-a-intimidade
FONTE: http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/bc-28-e-29/a-suprema-
corte-dos-estados-unidos-e-o-direito-a-intimidade
CASO ROE VS WADE:
“No famoso caso Roe v. Wade, a Suprema Corte reconheceu o direito ao aborto como
decorrência do direito à intimidade.
A decisão final foi na linha da admissibilidade do aborto, desde que consumado até o
término do primeiro trimestre de gestação, quando o Estado não poderia impor qualquer
restrição ao livre arbítrio da mulher, mas sim apenas regular a prática do aborto, tal
como disciplinados também outros procedimentos médicos. No segundo trimestre, o
Estado ainda não pode intervir para proscrever a prática do aborto, mas pode regular a
prática de forma que esteja relacionada à saúde da mulher, admitindo-se, então,
contenções ao livre arbítrio feminino. Finalmente, no que se relaciona ao terceiro e
último trimestre de gestação, o Estado pode proibir o aborto, exceto para preservar a
vida ou a saúde da mãe.
Por fim, merece registro o pronunciamento da Corte segundo o qual “[...] forced
motherhood is sex inequality [...]”, ou seja, “maternidade forçada é discriminação
sexual”.”
FONTE: http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/bc-28-e-29/a-suprema-
corte-dos-estados-unidos-e-o-direito-a-intimidade
Alegando ter testemunhado relação entre pessoas do mesmo sexo, o policial prendeu
Hardwick por violar e lei do estado da Geórgia sobre sodomia, que previa o seguinte:
“A pessoa comete crime de sodomia quando mantém qualquer ato sexual que envolva o
órgão sexual de uma pessoa e a boca ou o ânus de outra”.
A Suprema Corte, numa decisão por 5 a 4, julgou válida a lei estadual, fixando a
exegese de que as conclusões do Tribunal relacionadas à intimidade sempre estiveram
vinculadas a assuntos afetos à família e à procriação, e atividade homossexual não se
encaixava no contexto desses direitos.”
FONTE: http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/bc-28-e-29/a-suprema-
corte-dos-estados-unidos-e-o-direito-a-intimidade
[...] as leis [...], no caso, são dispositivos que pretendem nada mais do que proibir
determinado ato sexual. As penalidades e propósitos, todavia, têm muito maior alcance,
atingindo a mais íntima conduta humana, o comportamento sexual, e no local mais
reservado, a casa. [...]”
FONTE: http://boletimcientifico.escola.mpu.mp.br/boletins/bc-28-e-29/a-suprema-
corte-dos-estados-unidos-e-o-direito-a-intimidade
Em 1928, Olmstead levou seu caso para a Suprema Corte dos Estados Unidos e recebeu
o apoio de empresas como a Seattle Pacific Telephone e a Telegraph Company, que
publicaram uma declaração defendendo o direito dos contrabandistas de discutir sem ser
espionados: “Quando duas linhas telefônicas se conectam na central [de uma operadora
telefônica], elas devem ser, supõe-se, reservadas exclusivamente aos usuários dessas
linhas, e nesse sentido pertencem a eles, exclusivamente. Um terceiro que intercepta
essa comunicação viola, ao mesmo tempo, o direito de propriedade dos usuários e o da
empresa de telefonia”.2 Hoje seria difícil imaginar que algum provedor de acesso à
internet ou uma empresa de telecomunicações defenderia os direitos à vida privada de
seus clientes. Questionados por Snowden, Facebook, Google, MSN e similares
preferem ignorar o tema...
A Suprema Corte finalmente sentenciou contra Olmstead, por cinco votos contra quatro.
Um dos juízes, Louis Brandeis, manifestou sua oposição ferrenha à decisão: “O crime é
contagioso. Se o Estado age fora da lei, incentiva os outros a fazer o mesmo, convida à
anarquia. Declarar que, na luta contra o crime, os fins justificam os meios – ou seja, que
o Estado pode cometer crimes com o objetivo de obter uma condenação criminal – terá
consequências terríveis. A Suprema Corte deve se opor resolutamente a essa doutrina
perniciosa”.3”
FONTE: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1476
“Em Mapp v. Ohio (1961) a Corte desenvolveu a doutrina das exclusionary rules para
proscrever, também para os Estados membros, a utilização das provas obtidas por meios
ilícitos, através de uma construção sobre a proibição de buscas e apreensões
desarrazoadas (4ª emenda) e do devido processo legal (5ª emenda para a União e 14ª
emenda estendendo-o para os Estados).”
FONTE: http://publicadireito.com.br/artigos/?cod=c93fd94c6c44b267
A Suprema Corte dos Estados Unidos voltou a enfrentar a discussão sobre a possível
violação da Emenda I da Constituição Federal que protege a liberdade de expressão. Ao
analisar o mérito do presente caso, a Corte asseverou que a Lei do Estado da Califórnia
violou a liberdade de expressão. A Corte entendeu que a mensagem colocada na jaqueta
pelo jovem, apesar de ser ofensiva, não era direcionada para ninguém. Além disso, não
havia nenhuma evidência de que alguém se sentiu incomodado pelos dizeres na jaqueta.
Por fim, a Corte asseverou que "deveria se proteger os 02 (dois) elementos da liberdade
de expressão, quais sejam, o direito de expressar emoções e o direito de expressar
idéias".”
FONTE: https://jus.com.br/artigos/17476/freedom-of-speech
FONTE: https://jus.com.br/artigos/11777/a-luta-em-defesa-da-igualdade-e-das-
liberdades-publicas-no-direito-norte-americano