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HABEAS-CORPUS. PUBLICAÇÃO DE
LIVROS: ANTI-SEMITISMO. RACISMO.
CRIME IMPRESCRITÍVEL. CONCEITUA-
ÇÃO. ABRANGÊNCIA CONSTITUCIO-
NAL. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. LI-
MITES. ORDEM DENEGADA.
1. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros "fazendo apologia de
idéias preconceituosas e discriminatórias" contra a comunidade ju-
daica (Lei 7716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) cons-
titui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e im-
prescritibilidade ( CF, artigo 5º, XLII).
2. Aplicação do princípio da prescritibilidade geral dos crimes: se os ju-
deus não são uma raça, segue-se que contra eles não pode haver discri-
minação capaz de ensejar a exceção constitucional de imprescritibili-
dade. Inconsistência da premissa.
3. Raça humana. Subdivisão. Inexistência. Com a definição e o mapea-
mento do genoma humano, cientificamente não existem distinções en-
tre os homens, seja pela segmentação da pelé, formato dos olhos, al-
tura, pêlos ou por quaisquer outras características físicas, visto que to-
dos se qualificam como espécie humana. Não há diferenças biológicas
entre os seres humanos. Na essência são todos iguais.
4. Raça e racismo. A divisão dos seres humanos em raças resulta de um
processo de conteúdo meramente político-social. Desse pressuposto
origina-se o racismo que, por sua vez, gera a discriminação e o precon-
ceito segregacionista.
5. Fundamento do núcleo do pensamento do nacional-socialismo de
que os judeus e os arianos formam raças distintas. Os primeiros seriam
raça inferior, nefasta e infecta, características suficientes para justificar
a segregação e o extermínio: inconciabilidade com os padrões éticos e
morais definidos na Carta Política do Brasil e do mundo contemporâ-
neo, sob os quais se ergue e se harmoniza o estado democrático. Estig-
mas que por si só evidenciam crime de racismo. Concepção atentatória
dos princípios nos quais se erige e se organiza a sociedade humana, ba-
seada na respeitabilidade e dignidade do ser humano e de sua pacífica
convivência no meio social. Condutas e evocações aéticas e imorais que
implicam repulsiva ação estatal por se revestirem de densa intolerabili-
dade, de sorte a afrontar o ordenamento infraconstitucional e constitu-
cional do País.
6. Adesão do Brasil a tratados e acordos multilaterais, que energica-
mente repudiam quaisquer discriminações raciais, aí compreendidas as
distinções entre os homens por restrições ou preferências oriundas de
raça, cor, credo, descendência ou origem nacional ou étnica, inspiradas
na pretensa superioridade de um povo sobre outro, de que são exem-
plos a xenofobia, "negrofobia", "islamafobia" e o anti-semitismo.
7. A Constituição Federal de 1988 impôs aos agentes de delitos dessa
natureza, pela gravidade e repulsividade da ofensa, a cláusula de im-
prescritibilidade, para que fique, ad perpetuam rei memoriam, verbe-
rado o repúdio e a abjeção da sociedade nacional à sua prática.
8. Racismo. Abrangência. Compatibilização dos conceitos etimológicos,
etnológicos, sociológicos, antropológicos ou biológicos, de modo a
construir a definição jurídico-constitucional do termo. Interpretação
teleológica e sistêmica da Constituição Federal, conjugando fatores e
circunstâncias históricas, políticas e sociais que regeram sua formação
e aplicação, a fim de obter-se o real sentido e alcance da norma.
9. Direito comparado. A exemplo do Brasil as legislações de países or-
ganizados sob a égide do estado moderno de direito democrático igual-
mente adotam em seu ordenamento legal punições para delitos que es-
timulem e propaguem segregação racial. Manifestações da Suprema
Corte Norte-Americana, da Câmara dos Lordes da Inglaterra e da Corte
de Apelação da Califórnia nos Estados Unidos que consagraram enten-
dimento que aplicam sanções àqueles que transgridem as regras de boa
convivência social com grupos humanos que simbolizem a prática de
racismo. 10. A edição e publicação de obras escritas veiculando idéias
anti-semitas, que buscam resgatar e dar credibilidade à concepção ra-
cial definida pelo regime nazista, negadoras e subversoras de fatos his-
tóricos incontroversos como o holocausto, consubstanciadas na pre-
tensa inferioridade e desqualificação do povo judeu, equivalem à inci-
tação ao discrímen com acentuado conteúdo racista, reforçadas pelas
conseqüências históricas dos atos em que se baseiam. 11. Explícita con-
duta do agente responsável pelo agravo revelador de manifesto dolo,
baseada na equivocada premissa de que os judeus não só são uma raça,
mas, mais do que isso, um segmento racial atávica e geneticamente me-
nor e pernicioso. 12. Discriminação que, no caso, se evidencia como de-
liberada e dirigida especificamente aos judeus, que configura ato ilícito
de prática de racismo, com as conseqüências gravosas que o acompa-
nham. 13. Liberdade de expressão. Garantia constitucional que não se
tem como absoluta. Limites morais e jurídicos. O direito à livre expres-
são não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo
imoral que implicam ilicitude penal. 14. As liberdades públicas não são
incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira harmônica,
observados os limites definidos na própria Constituição Federal ( CF,
artigo 5º, § 2º, primeira parte). O preceito fundamental de liberdade de
expressão não consagra o "direito à incitação ao racismo", dado que um
direito individual não pode constituir-se em salvaguarda de condutas
ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra. Prevalência dos
princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica. 15.
"Existe um nexo estreito entre a imprescritibilidade, este tempo jurí-
dico que se escoa sem encontrar termo, e a memória, apelo do passado
à disposição dos vivos, triunfo da lembrança sobre o esquecimento".
No estado de direito democrático devem ser intransigentemente res-
peitados os princípios que garantem a prevalência dos direitos huma-
nos. Jamais podem se apagar da memória dos povos que se pretendam
justos os atos repulsivos do passado que permitiram e incentivaram o
ódio entre iguais por motivos raciais de torpeza inominável. 16. A au-
sência de prescrição nos crimes de racismo justifica-se como alerta
grave para as gerações de hoje e de amanhã, para que se impeça a
reinstauração de velhos e ultrapassados conceitos que a consciência ju-
rídica e histórica não mais admitem. Ordem denegada.
Decisão
Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Moreira Alves, Relator, con-
cedendo a ordem para pronunciar a prescrição da pretensão punitiva,
pediu vista o Senhor Ministro Maurício Corrêa. Falou pelo paciente o
Dr. Werner Cantalício João Becker. Presidência do Senhor Ministro
Março Aurélio. Plenário, 12.12.2002.Decisão: Após o voto do Senhor
Ministro Moreira Alves, Relator, concedendo a ordem, e dos votos dos
Senhores Ministros Maurício Corrêa e Celso de Mello, este último em
antecipação, indeferindo-a, pediu vista o Senhor Ministro Gilmar Men-
des. Presidência do Senhor Ministro Março Aurélio. Plenário,
09.04.2003.Decisão: O Tribunal, preliminarmente, por inexistência de
previsão regimental, indeferiu o pedido de nova sustentação oral do
ilustre advogado do paciente, tendo em vista não se encontrar mais
nesta Corte, pela aposentadoria, o Senhor Ministro Relator. Ausentes,
justificadamente, nesta preliminar, os Senhores Ministros Sepúlveda
Pertence e Carlos Velloso. Em seguida, após o voto do Senhor Ministro
Gilmar Mendes, que indeferia o habeas- corpus, anteciparam os votos
os Senhores Ministros Carlos Velloso, Nelson Jobim, Ellen Gracie e Ce-
zar Peluso, também denegando a ordem, pediu vista o Senhor Ministro
Carlos Britto. Não participou da votação o Senhor Ministro Joaquim
Barbosa por suceder ao Senhor Ministro Moreira Alves que proferira
voto.Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário,
26.06.2003.Decisão: O Tribunal, por maioria, resolvendo a questão de
ordem, não viu condições de deferimento do habeas-corpus de ofício,
vencido o Senhor Ministro Carlos Britto, que entendeu deferi-lo por ca-
rência da ação penal por atipicidade de conduta. Votou o Presidente, o
Senhor Ministro Maurício Corrêa. Prosseguindo-se no julgamento,
após o voto do Senhor Ministro Carlos Brito, que concedia, ex-officio, a
ordem de habeas-corpus para absolver o paciente por falta de tipici-
dade de conduta, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Março Auré-
lio. Não votou o Senhor Ministro Joaquim Barbosa por suceder ao Se-
nhor Ministro Moreira Alves que proferira voto. Ausente, justificada-
mente, neste julgamento, o Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário,
27.08.2003.Decisão: O Tribunal, por maioria, indeferiu o habeas-cor-
pus, vencidos os Senhores Ministros Moreira Alves, Relator, e Março
Aurélio, que concediam a ordem para reconhecer a prescrição da pre-
tensão punitiva do delito, e o Senhor Ministro Carlos Britto,que a con-
cedia, ex-officio, para absolver o paciente por falta de tipicidade de
conduta. Redigirá o acórdão o Presidente, o Senhor Ministro Maurício
Corrêa. Não votou o Senhor Ministro Joaquim Barbosa por suceder ao
Senhor Ministro Moreira Alves que proferira voto anteriormente. Ple-
nário, 17.09.2003.
Resumo Estruturado
- QUESTÃO DE ORDEM: DESCABIMENTO, CONCESSÃO, HABEAS
CORPUS, EX OFFICIO, IMPOSSIBILIDADE, REEXAME, MATÉRIA
DE FATO. - QUESTÃO DE ORDEM: FUNDAMENTAÇÃO COMPLE-
MENTAR, MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE: INVIABILIDADE, CON-
CESSÃO, HABEAS CORPUS, EX OFFICIO, INEXISTÊNCIA, ELE-
MENTO CONCRETO, AUTOS, DEMONSTRAÇÃO, INOBSERVÂNCIA,
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE, LEI PENAL, CARACTERIZAÇÃO,
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. - QUESTÃO DE ORDEM: VOTO
VENCIDO, MIN. AYRES BRITTO: CONCESSÃO, HABEAS CORPUS,
EX OFFICIO, AUSÊNCIA, TIPICIDADE FORMAL, CONDUTA. - VIDE
EMENTA E INDEXAÇÃO PARCIAL: CRIME, PRECONCEITO DE
RAÇA, SUJEIÇÃO, EXCLUSIVIDADE, ELEMENTO SUBJETIVO, AU-
TOR, TIPO PENAL, INDEPENDÊNCIA, CONCEITUAÇÃO, CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS, RAÇA. DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA, PAÍS ES-
TRANGEIRO, ATRIBUIÇÃO, RAÇA, CONOTAÇÃO, COMPLEXIDADE,
ASSEGURAMENTO, OBSERVÂNCIA, PRINCÍPIO DA IGUALDADE,
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. - FUNDAMEN-
TAÇÃO COMPLEMENTAR, MIN. CELSO DE MELLO: PRINCÍPIO DA
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, PRESERVAÇÃO, PESSOA NA-
TURAL, INTOLERÂNCIA, PRECONCEITO DE RAÇA, ANTI-SEMI-
TISMO, CARACTERIZAÇÃO, ILÍCITO PENAL, AUSÊNCIA, PROTE-
ÇÃO DO ESTADO, NORMA CONSTITUCIONAL, LIBERDADE DE EX-
PRESSÃO. - FUNDAMENTAÇÃO COMPLEMENTAR, MIN. GILMAR
MENDES: APLICAÇÃO, CORREÇÃO, PRINCÍPIO DA PROPORCIO-
NALIDADE, IMPRESCRITIBILIDADE, CRIME, PRECONCEITO DE
RAÇA, OBEDIÊNCIA, PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HU-
MANA, PLURALISMO POLÍTICO, REJEIÇÃO, TERRORISMO. -
VOTO VENCIDO, MIN. MOREIRA ALVES: CONCESSÃO, HABEAS
CORPUS, TRANCAMENTO, AÇÃO PENAL. ELEMENTO ESSENCIAL,
CRIME, PRECONCEITO DE RAÇA, ATO, DISCRIMINAÇÃO, EXCLU-
SIVIDADE, RAÇA, ORIGEM. JUDEU, AUSÊNCIA, IDENTIDADE,
RAÇA, FINALIDADE, INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA, APLICAÇÃO,
LEI PENAL, RESULTADO, PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNI-
TIVA. IMPOSSIBILIDADE, EQUIPARAÇÃO, PRECONCEITO DE
RAÇA, INTOLERÂNCIA, MULTIPLICIDADE, PESSOA NATURAL,
RISCO, ACEITAÇÃO, TIPO PENAL, INDEFINIÇÃO. - VOTO VEN-
CIDO, MIN. AYRES BRITTO: CONCESSÃO, HABEAS CORPUS,
TRANCAMENTO, AÇÃO PENAL. PACIENTE, UTILIZAÇÃO, LIBER-
DADE DE EXPRESSÃO, DIVULGAÇÃO, POSIÇÃO, IDEOLOGIA. -
VOTO VENCIDO, MIN. MARÇO AURÉLIO: CONCESSÃO, HABEAS
CORPUS, TRANCAMENTO, AÇÃO PENAL. INEXISTÊNCIA, PRE-
CONCEITO DE RAÇA, OCORRÊNCIA, PRESCRIÇÃO DA PRETEN-
SÃO PUNITIVA. DEFINIÇÃO, PRECONCEITO DE RAÇA, FINALI-
DADE, APLICAÇÃO, LEI PENAL, DEVER, CONSIDERAÇÃO, PECU-
LIARIDADE, INEXISTÊNCIA, ATAQUE, CONTINUIDADE, JUDEU,
SEMITISMO, PAÍS. PUBLICAÇÃO, PACIENTE, AUSÊNCIA, INCITA-
ÇÃO AO CRIME, PRECONCEITO DE RAÇA. CIDADÃO, LIBERALI-
DADE, CONCORDÂNCIA, DISCORDÂNCIA, OPINIÃO, AUTOR. PON-
DERAÇÃO, PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE, DEMONSTRA-
ÇÃO, INADEQUAÇÃO, DECISÃO, TRIBUNAL DE JUSTIÇA, CONDE-
NAÇÃO, PACIENTE. NORMA CONSTITUCIONAL, IMPRESCRITIBI-
LIDADE, OBRIGATORIEDADE, INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA,
PRECONCEITO DE RAÇA, RISCO, CRIAÇÃO, TIPO PENAL, ABER-
TURA, CONFLITO, ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
Referências Legislativas
CF ANO-1824 ART-00179 INC-00012
CF ANO-1937
EMC-000001 ANO-1969
DLG-000089 ANO-1998
DLG-000678 ANO-1992
MPR-000173 ANO-1990
Observações
- Acórdãos citados: ADI 223, Rcl 2040, HC 70389, RE 111789; RTJ
188/858; TRF: EAC 39153. - Legislação estrangeira citada: Lei da
França nº 90615/90; art. 416 do Novo Código Penal da França; Lei
contra o Racismo de 1995, Espanha; Art. 240 do Código Penal Portu-
guês, com a alteração do artigo ocorrida em 1998; Lei Gaysott, França,
aprovada em 1990; "Licensing Act", Inglaterra, 1695; Emenda nº 1 da
Constituição Americana de 1787; Race Relations Act de 1976; Art. 1º-1,
Art. 1º-2 e Art. 2-1 da Declaração sobre a raça e preconceito racial,
UNESCO (1965); Artigos 4º, 5º, 8º da Declaração e Programa de ação
de Viena; Preâmbulo da Constituição da UNESCO (1945); Itens 5 e 32
da Declaração e Programa de ação da Conferência de Viena; art. 1º,
2º-1 e 9º-2 da Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948;
itens 58, 61 e 86 da Declaração de Durban; Art. XI, 2 da Declaração
Universal dos Direitos do Homem; Art. 12 da Declaração de Direitos de
Virgínia de 1776; Art. 11 e 16 da Declaração dos Direitos do Homem e
do cidadão de 1789. - Decisões estrangeiras citadas: Caso United States
versus Lemrick Nelson, Corte de Apelação da Califórnia nos Estados
Unidos, em agosto de 1999; Caso Mandla and another versus Dowell
Lee and another, Câmara dos Lords na Inglaterra, em 1983; Caso Sha-
are Tefila Congregation versus Cobb, US 615, Suprema Corte Ameri-
cana, 1987; Caso Lüth (Corte Constitucional Alemã - BverfGE 7, 198.
julgado em 15/01/1958); Caso Livro sobre a Guerra (Corte Constitucio-
nal Alemã - BverfGE 90, 1-22. Julgado em 11/01/1994); Caso Soldados
assassinos (Corte Constitucional Alemã - BverfGE 93, 266-312. Julgado
em 10/10/1995); Caso do Romance Pornográfico (Corte Constitucional
Alemã - BverfGE 83,130. Julgado em 27 de novembro de 1990); Caso
Terminiello versus Chicago (Suprema Corte Americana, 337 U.S. 1
(1949). Julgado em 16/5/1949); Caso R.A.V. versus City of St. Paul (Su-
prema Corte Americana, 505 U.S. 377 (1992). Julgado em 22 de junho
de 1992); Caso Texas versus Johnson (Suprema Corte Americana, 491
U.S. 397 (1989). Julgado em 21/6/1989); Caso Publicação cômica con-
tra o povo judeu (Tribunal Constitucional Espanhol, Sentença
176/1995, julgado em 11/12/1995); Caso Schenck versus United States,
voto do Juiz Oliver Wendell Holmes Jr. proferido em 1919 (249 U.S.
47, 52); Caso Virginia versus Black et Al. (Suprema Corte dos Estados
Unidos da América); Caso Jersild versus Dinamarca julgado pela Corte
Européia de Direitos Humanos em setembro de 1994. Apelação Crimi-
nal nº 6460, 2ª Câmara Criminal do TARGS, em 17/3/1977. - Termos
de resgate: revisonismo; jurisprudência simbólica; jurisprudência-
álibi; pluralismo; legislação simbólica. Número de páginas: 488. Aná-
lise: 05/01/2010, MMR. Revisão: 13/01/2010, JBM.
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