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Resenha crítica
Obra: O Conto da Aia (The Handmaid's Tale)
Referência: O CONTO da Aia. Direção de Volker Schlöndorff. Alemanha e
Estados Unidos, 1990. (109 min.).
O Conto Da Aia
A série é narrada por Kate uma mulher inteligente, independente que tinha
uma família, uma filha e emprego que após uma Guerra Civil vira a Offred uma serva
sexual que passa a viver na República Gilead situada nos EUA. A obra mostra um
regime autoritário aterrorizante em que as mulheres férteis são capturadas de forma
brutal e obrigadas a procriar. O grupo dominante deste regime imposto utilizam-se da
religião cristã e de passagens bíblicas descontextualizadas para praticar atrocidades
as pessoas, em especial as mulheres.
Uma cena muito marcante dessas torturas, muitas das vezes psicólogica, é
a que uma mulher relata que foi estuprada aos 14 anos por seis homem, e que após
engravidar em decorrência disso teve que se submeter a um aborto. As outras aias
são então incentivadas a ofendê-la e hostilizá-la de maneira agressiva, fazendo-a
pensar que foi culpada por tudo. É inegável a semelhança dessa ficção distópica com
nossa sociedade contemporânea, uma vez que ainda recentemente vemos mulheres
sendo julgadas e colocadas como culpadas por situações semelhantes, tendo até
mesmo seus direitos garantidos por lei negados.
Com um prazo para que o objetivo fosse cumprido, sua senhora propôs
que ela passasse a ter relações com o motorista da casa em segredo, e assim ela fez.
Porém ela acaba se apaixonando verdadeiramente por ele, e ao contrair a gravidez,
se recusa a ter que entregar a criança. Eles elaboram então um plano para fugirem,
ela mata o senhor da casa, que era capitão das tropas da guerra, e consegue
escapar, porém o seu amado ficará para trás. Kate passa a viver segura nas
montanhas controladas por rebeldes, esperançosa de que um dia irá reencontrar sua
outra filha e viver em uma sociedade pacífica e justa.