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Escola de Educação Básica Cardeal Arcoverde

Disciplina: Língua Portuguesa


Professor (a): Edina Paula Fortes Pereto

Feminicídio
Raiani Boitt Rossatto

São Carlos/Maio 2022


Hoje em pleno século XXI, ainda ouvimos que há agressão e violência contra as mulheres,
“ela foi morta pelo seu própio companheiro”, até quando nos mulheres, meninas, vamos ter que
aguentar? Ter essa insegurança de não saber se estamos ou não, em perigo, comum homem que
muitas vezes, mostrou-se um anjo, mas qualquer ou desentendimento torna-se um monstro.
A agressão contra as mulheres ainda continua, mas é algo histórico, que ainda não foi
colocado um ponto final, de acordo com Talles dos Santos Pinto, “as explicações podem estar
relacionadas ao fato de que a preponderância e dominação masculina foram instituídas, a menos nas
sociedades ocidentais, desde os primórdios da civilização grega.” aquela sociedade patriarcal
infelizmente, permanece atualmente, esse pensamento machista de que as mulheres são menos que os
homens é algo vergonhoso e ridículo, onde a violência entra nisso? Pelo motivo de muitos homens
pensarem assim, com pouquíssimas excessões, se aproveitam disso, muitos deles querem autoridade
em tudo e por ser homem sentem-se mais fortes e “adequados” a essa autoridade, “se ela não fizer o
que eu quero, ela não merece morar na minha casa”, “vai apanhar”, “quem manda aqui sou eu”, há
muitos casos que a mulher não denuncia porque ela tem para onde ir, e por isso se cala, sofre, apanha
até não aguentar mais.
Por esse e muitos outros motivos de formas agressão contra as mulheres, ocorreu o
surgimento das leis para a sua proteção. A lei Maria da Penha (11.340/2006): Cria mecanismos para
coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e estabelece medidas de assistência e proteção.
Infelizmente, essa lei não conteu todas as situações, surgiram outras leis para sua proteção, uma muito
importante foi a Lei do Feminicídio (13.104/2015) a qual prevê o feminicídio como “circunstância
qualificadora do crime de homicídio, quando foi por conta do gênero”.
Atualmente, há redes e serviços para as mulheres, por exemplo as Delegacias Especializadas
de Atendimento à Mulher (DEAM), contém todos os tipos de profissionais capacitados, que realizam
diversas ações que assegurem as mulheres, atendem denúncias entre outras ajudas.
Nesse sentido, esta descriminação, este desrespeito só vai acabar quando houver igualdade,
respeito e consciência na sociedade em si. A criação de mais leis que de fato protejam a todas, as que
sofreram ou não sofreram, sendo assim vemos a necessidade de mulheres na política também. “Que
todas as mulheres, não só hoje mas todos os dias, sejam livres de qualquer violência e que não lhe
sejam negados direitos à vida. Que sejam associadas a respeito e dignidade.” Maria Simão Torres,
essa frase nos diz muito sobre esse assunto, nos faz refletir e sentir o peso dessa real situação na
sociedade, que já passou da hora de ser resolvida.
Referências

TILLY. Louise. As mulheres na história.


Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/as-mulheres-na-historia.htm
Acesso em: 28 de Maio de 2022.

Leis e serviços que protegem as mulheres, uma campanha do Sesc com UNFPA Brasil.
Disponível em: https://brazil.unfpa.org
Acesso em: 30 de Maio de 2022.

TORRES, Maria. Violência contra a mulher.


Disponível em: https://www.pensador.com/violencia_contra_a_mulher/
Acesso em: 3O de Maio de 2022

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