A violência contra as mulheres persiste no Brasil nos discursos, na mídia e em vários setores da vida pública e privada. Fatores como o patriarcado e estereótipos de gênero contribuem para essa violência. A mídia também nutre visões prejudiciais do corpo feminino. É necessário promover uma nova visão cultural que empodere o feminismo, aplaque a violência contra as mulheres e puna severamente esses atos. O Estado deve apoiar mais as vítimas e a sociedade civil deve criar ONGs para proteger as mulheres.
A violência contra as mulheres persiste no Brasil nos discursos, na mídia e em vários setores da vida pública e privada. Fatores como o patriarcado e estereótipos de gênero contribuem para essa violência. A mídia também nutre visões prejudiciais do corpo feminino. É necessário promover uma nova visão cultural que empodere o feminismo, aplaque a violência contra as mulheres e puna severamente esses atos. O Estado deve apoiar mais as vítimas e a sociedade civil deve criar ONGs para proteger as mulheres.
A violência contra as mulheres persiste no Brasil nos discursos, na mídia e em vários setores da vida pública e privada. Fatores como o patriarcado e estereótipos de gênero contribuem para essa violência. A mídia também nutre visões prejudiciais do corpo feminino. É necessário promover uma nova visão cultural que empodere o feminismo, aplaque a violência contra as mulheres e puna severamente esses atos. O Estado deve apoiar mais as vítimas e a sociedade civil deve criar ONGs para proteger as mulheres.
Na contemporaneidade brasileira, assistimos à persistência da violência con-
tra a mulher nos discursos, os quais culpabilizam as vítimas de estupro; na mídia,
a qual deflagra crimes hediondos - alimentados pela misoginia- e nos mais varia- dos setores da vida pública e privada. Dessa forma, é imperioso refletirmos sobre essa realidade e buscarmos intervenções definitivas para aplacarmos tal mazela. Nessa perspectiva, é válido pensarmos em algumas causas da violência de gênero, entre elas, o patriarcado, origem do estereótipo de segundo sexo relacio- nado às mulheres. Assim, no Brasil, como no Mundo, a mulher precisou lutar por seu espaço, pois foi, sistematicamente, explorada pelo homem, e, mesmo com as vitórias sequenciais: sufrágio universal, ingresso no mercado de trabalho, e, em nosso país, a adoção da lei Maria da Penha é espantosa a crueldade com que as mulheres são tratadas. Nesse sentido, a filósofa Judith Butler, em entrevista à re- vista Cult, mostrou-se chocada ao ter conhecimento que, no Brasil, é comum o “estupro corretivo” de lésbicas e outras assombrosas atitudes machistas em pleno século XXI. Logo, uma sociedade democrática e progressista deve coibir essas práticas com a lei e a educação cidadã. Acresce-se o fato de que a mídia, com uma abordagem reificante acerca do corpo feminino, acaba nutrindo a visão obtusa dos que creem que a mulher não é digna de respeito, porque a sua natureza é de fragilidade e de submissão aos de- sejos masculinos. Tal aspecto é abordado com sutileza pela escritora Clarice Lis- pector, no conto “Preciosidade”, no qual a jovem protagonista teme o assédio se- xual que sofre todos os dias no caminho para a escola. Portanto, com aporte na célebre frase de Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se mulher” é necessário promover uma nova visão cultural da questão de gêneros, empoderan- do o feminismo e aplacando a violência contra a mulher com severas punições. Infere-se que o Estado deve atender a demanda das mulheres vítimas com a multiplicação de casas de apoio. Além disso, a sociedade civil, através do terceiro setor, deve fomentar a criação de ONGs as quais possam proteger as mulheres para evitar o feminicídio. Assim, o Brasil obterá êxito em um dos mais importantes objetivos do Milênio: extinguir a desigualdade entre os sexos e valorizar a mulher.