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Comissão de Elaboração
2ª Edição
Agosto – 2021
SUMÁRIO
OBJETIVO GERAL 4
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5
MÓDULO I – SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO 6
UNIDADE DIDÁTICA 1 - SISTEMAS PREVENTIVOS 6
UNIDADE DIDÁTICA 2 - PLANO DE EMERGÊNCIA 35
UNIDADE DIDÁTICA 3 - RELATÓRIOS 38
MÓDULO II – BRIGADA DE INCÊNDIO 39
UNIDADE DIDÁTICA 1 - BRIGADA DE INCÊNDIO 39
UNIDADE DIDÁTICA 2 - ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA 40
UNIDADE DIDÁTICA 3 - AMBIENTES E SISTEMAS 47
OBJETIVO GERAL
A referida apostila visa orientar os estudos aos candidatos a Brigadista Particular, pessoa
credenciada pelo CBMSC, responsável para prestar serviços de prevenção, combate a princípio de
incêndios e salvamento, exclusivamente no local em que atua a Brigada de Incêndio, com dedicação
exclusiva às atribuições inerentes à sua função, onde, dependendo da edificação ou ocupação, pode ser o
próprio funcionário da empresa ou contratado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Para realizar o credenciamento no curso de Brigadista o candidato deverá ter o conhecimento das
seguintes disciplinas:
Sistemas Preventivos
Objetivos:
Sistemas preventivos
Os extintores portáteis devem ser instalados de maneira que sua alça de transporte esteja, no
máximo, a 1,60 m acima do piso acabado.
Os extintores portáteis, quando locados sobre o piso, devem estar em suporte adequado.
Para a sinalização de parede, deve ser previsto sobre o extintor uma seta vermelha com bordas
em amarelo, contendo a inscrição “EXTINTOR”.
Para os extintores portáteis locados em suporte sobre o piso, a sinalização deve estar agregada ao
suporte, mesmo quando afastado da parede.
Para a sinalização de coluna, deve ser previsto sobre o extintor uma faixa vermelha com bordas
em amarelo, contendo a letra “E” em negrito, em todas as faces da coluna.
Para a sinalização de piso, deve ser previsto sob o extintor um quadrado com 100 cm de lado na
cor vermelha, com as bordas pintadas na cor amarela com 10 cm.
Sinalização de piso aplica-se aos extintores instalados em:
I – áreas de garagens ou depósitos, independentemente do tipo de ocupação do imóvel; e
II – imóveis com ocupação industrial, depósitos, garagens, postos para reabastecimento
de combustíveis ou edificações especiais.
Das vistorias
Nos processos de vistorias para funcionamento ou habite-se são motivos para indeferimento,
qualquer uma das seguintes alterações nos extintores:
I – despressurização;
II – lacre rompido;
III – recipiente com corrosão ou deformação;
IV – componentes externos (mangueira, difusor, alça de transporte, etc.) danificados;
V – etiqueta de instrução ilegível ou ausente; ou
VI – teste hidrostático vencido.
Mangotinhos
Mangotinho é um sistema constituído por tomadas de incêndio, com saída de água contendo
válvula de abertura rápida, permanentemente acoplada a uma mangueira semirrígida, com um esguicho
regulável conectado na extremidade.
A válvula para mangotinho deve ser do tipo esfera, de abertura rápida, com passagem plena e
com diâmetro mínimo de 25 mm (1”).
Quando for utilizado mangotinho, deve ser instalada uma válvula globo angular, com adaptador
rosca x storz para mangueira de 40 mm (1½"), para uso do Corpo de Bombeiros.
Neste caso, a válvula globo angular pode ter o centro geométrico da tomada d’água variando
entre as cotas de 60 cm a 150 cm, tendo como referencial o piso.
Mangueiras de incêndio
A mangueira para mangotinho deve ser acondicionada enrolada, em carretel fixo ou móvel,
dentro de abrigo, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
ABRIGO DE MANGUEIRAS
FONTE: IN07/2017/CBMSC
O hidrante pode ficar fora do abrigo de mangueiras, porém o abrigo de mangueiras não pode ser
instalado a mais de 3 m de distância do hidrante.
Hidrantes
A válvula para abertura do hidrante deve ser do tipo globo angular, com diâmetro mínimo de 65
mm (2½").
A válvula para hidrante pode ter diâmetro mínimo de 50 mm (2”) para tubulação de cobre, desde
que a tubulação de cobre também tenha um diâmetro de 50 mm.
O hidrante e o mangotinho devem ter o centro geométrico da tomada d’água variando entre as
cotas de 100 cm a 150 cm, tendo como referencial o piso.
É proibido:
I – depositar materiais que dificultem o uso do hidrante ou mangotinho;
II – instalar hidrante ou mangotinho em rampas, escadas, antecâmaras e seus patamares.
Nos imóveis com ocupação industrial, depósitos, garagens, postos para reabastecimento de
combustíveis ou edificações especiais, os hidrantes ou mangotinhos devem ser sinalizados no piso com
a pintura de um quadrado, com 100 cm de lado na cor vermelha e com as bordas pintadas na cor amarela
com 10 cm.
O disposto neste artigo aplica-se aos hidrantes ou mangotinhos instalados em áreas de garagens
ou de depósitos, independentemente do tipo de ocupação do imóvel.
Hidrante de recalque
FONTE: IN07/2017/CBMSC
FONTE: IN07/2017/CBMSC
III – hidrante de recalque dentro de abrigo, com dimensões adequadas para o seu uso.
Hidrante de recalque dentro de abrigo
FONTE: IN07/2017/CBMSC
É proibido o uso de válvula de retenção que impeça a retirada d'água do SHP, através do
hidrante de recalque.
É permitida a interligação de 02 ou mais colunas (ou reservatórios) em um único hidrante de
recalque, desde que os reservatórios elevados se apresentem na mesma cota (nível).
As bombas de incêndio (principal e reserva) devem possuir uma placa de identificação com as
seguintes especificações técnicas:
I – nome do fabricante;
II – modelo da bomba;
III – vazão;
IV – altura manométrica ou pressão; e
V – potência.
Deve ser instalado um painel de sinalização das bombas de incêndio (principal e reserva),
preferencialmente ao lado da central de alarme de incêndio ou onde haja vigilância permanente, dotado
de uma botoeira para acionamento manual das bombas, possuindo sinalização visual e acústica,
indicando:
I – “BOMBA DE INCÊNDIO PRINCIPAL EM FUNCIONAMENTO”; e
II – “BOMBA DE INCÊNDIO RESERVA EM FUNCIONAMENTO”.
É obrigatório a instalação das duas bombas, visto que é imprescindível garantir o funcionamento
do sistema mesmo que ocorra a falha na bomba principal.
Casa de bombas
A bomba de incêndio não pode ser desligada pelo disjuntor interno geral da edificação.
3) Saídas de Emergência - SE
Tem o objetivo de servir de rota de fuga para os usuários da edificação, por isso devem estar
sinalizados, desobstruídos e iluminados. São compostas pelas portas, escadas, rampas, corredores,
elevadores de emergência, locais para de resgate aéreo e outros. A largura dos acessos é projetada
conforme o número de habitantes da edificação.
A norma que institui as Saídas de Emergência em Santa Catarina é a IN 009/DSCI/CBMSC, a
qual estabelece alguns itens essenciais a serem observados.
O CBMSC não fiscaliza escadas, rampas, portas e acessos exteriores à edificação, desde que a
área externa se constitua um local seguro e tenha área suficiente para o fluxo de pessoas, evitando
congestionamento nas circulações internas da edificação, o que comprometeria as saídas do recinto,
mesmo que corretamente dimensionadas.
As portas internas das unidades residenciais, bem como as portas de banheiros, lavabos,
vestiários de qualquer ocupação, não são objeto de fiscalização.
Admite-se que rampas de veículos sejam utilizadas como parte da saída de emergência desde
que:
I - não se constituam como a saída principal da edificação;
II - atendam a inclinação máxima definida no PPCI;
III - tenha delimitação que divida o espaço destinado a veículos e pedestres.
A largura mínima das rotas de fuga e acessos (circulação ou corredor), descarga e passarela,
deve ser de 1,20 m para as ocupações em geral.
Admite-se, o uso dos seguintes tipos de portas nas rotas de saída das edificações:
I - porta de abrir;
II - porta pivotante;
III - porta de esteira;
IV - porta de correr;
V - porta giratória; ou
VI - porta basculante.
As portas de correr com abertura automática devem permanecer abertas quando do acionamento
do sistema de alarme de incêndio, como também na falta de energia elétrica, pane ou defeito de seu
sistema.
Nas portas instaladas em descargas e acessos, é permitido o uso de fechaduras, desde que, no
sentido do fluxo de evacuação, seja possível a abertura pelo lado interno, sem a necessidade de chave,
admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita por meio de chave ou outro dispositivo de
segurança.
As portas com fechaduras eletrônicas instaladas em descargas devem dispor de sistema de
liberação da porta por botoeira de emergência no sentido do fluxo de evacuação, com bateria interna que
garanta autonomia de funcionamento por 24 horas em caso de falta de energia.
Em caso de portas instaladas em acessos onde a abertura pelo lado externo (sentido do contra
fluxo de saída) seja realizada por meio de chaves, é responsabilidade do proprietário ou responsável pelo
imóvel deixá-las à disposição em local acessível, com o objetivo de garantir o acesso das equipes de
salvamento e socorro; o local definido para guarda das chaves deve constar no PPCI ou RPCI, podendo
ser um dos seguintes:
I - claviculário na portaria do imóvel, caso haja supervisão pessoal por 24 horas;
II - claviculário junto à central de alarme do imóvel; ou
III - abrigo protegido (por exemplo, com porta em vidro estilhaçante) junto às respectivas
portas.
São as placas indicativas de saída, localizadas na rota de fuga da edificação. Normalmente são
placas simples ou luminosas com a indicação SAÍDA, seguida ou não de uma seta de orientação.
A SAL deve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, rampas, etc, de
tal forma que em cada ponto de SAL seja possível visualizar o ponto seguinte.
A tensão máxima do SAL não poderá ser superior a 30 Vcc.
A SAL deve ser inspecionada quanto à manutenção e se permanece conforme previsto em PPCI.
Quando luminosa a SAL deve ter autonomia mínima de 2 horas, para os seguintes imóveis:
I – edificações com altura superior a 100 m;
II – edificações hospitalares com internação ou com restrição de mobilidade; ou
III – reunião de público com concentração.
Recintos sem aclaramento natural ou artificial suficientes para permitir acúmulo de energia no
elemento fotoluminescente das sinalizações de saída devem utilizar placa luminosa.
Pode ser utilizado o fundo vermelho ou verde e as letras brancas como opção de cores para as
placas luminosas.
Os tipos de fontes de energia para placa luminosa usada para SAL são:
I – conjunto de blocos autônomos;
II – sistema centralizado com baterias recarregáveis; ou
III – sistema centralizado com grupo moto-gerador.
Deve ser previsto circuito elétrico para as placas luminosas da SAL, com disjuntor devidamente
identificado, independentemente do tipo de fonte de energia utilizado.
As placas luminosas da SAL alimentadas por conjunto de blocos autônomos devem possuir uma
tomada exclusiva para cada bloco autônomo.
As placas luminosas da SAL alimentadas por central de baterias recarregáveis devem possuir:
I – um disjuntor para a alimentação da central de baterias, e mais um disjuntor para cada
circuito na saída da central de baterias;
II – tempo de comutação máximo de 2 segundos;
III – os circuitos de modo a atender números alternados de pavimentos quando a razão da
edificação for vertical, ou números alternados de placas luminosas quando a razão for horizontal.
O abrigo para o grupo moto-gerador ou central de baterias deve ser localizado em ambiente com
as seguintes características:
a) que não seja acessível ao público;
b) protegido por paredes em alvenaria;
c) com porta metálica (sem elemento vazado) ou do tipo P-30; e
d) com ventilação adequada, a critério do projetista.
e) possuir no seu interior iluminação de emergência e detector de temperatura;
f) possuir no lado externo um extintor portátil com uma capacidade extintora;
g) possuir placa de identificação com a inscrição: “GRUPO MOTOGERADOR”
ou “CENTRAL DE BATERIAS”;
h) possuir, no interior ou exterior do abrigo, um quadro de comando com a identificação
de todos os circuitos, dispositivos para desligamento de cada circuito e quadro de
instruções sobre os procedimentos para o desligamento; e
i) para grupo moto-gerador, ter o escapamento de gases da combustão com saída para
área externa.
5) Iluminação de Emergência – SIE
São luminárias instaladas na rota de fuga para possibilitar a visibilidade no trajeto, visando
identificar obstáculos e permitir um abandono rápido e eficiente. São localizadas em altura abaixo das
aberturas da edificação, de forma que não sejam prejudicadas pela fumaça. Possuem dispositivos
automáticos que se acendem com o corte da energia da edificação.
Deve ser previsto circuito elétrico para o SIE, com disjuntor devidamente identificado,
independentemente do tipo de fonte de energia utilizado, podendo ser compartilhado com a sinalização
para abandono de local.
O SIE alimentado por conjunto de blocos autônomos deve possuir uma tomada exclusiva para
cada bloco autônomo.
É o sistema responsável por armazenar a carga de gás liquefeito de petróleo (GLP) utilizado
pelos usuários, ou de captar de rede externa de distribuição, quando de Gás Natural (GN). É composto
por uma central de gás (este somente para GLP), conjunto de regulagem, canalizações metálicas de
distribuição, abrigos de medidores com registro de corte e registro de corte no ponto de consumo.
A rede externa de distribuição de Gás Natural e o Conjunto de Regulagem e Medição de GN
(CRM) são responsabilidade da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS).
A partir da saída do CRM até as redes primária e secundária são de responsabilidade do
proprietário do imóvel, sendo o brigadista responsável por monitorar seu funcionamento e estado de
conservação.
Locações de GLP
A Locação dos recipientes de GLP deve ser realizada das seguintes formas:
I – recipientes em Abrigo de GLP: recipientes instalados sobre o solo em cabine de
proteção simples, para capacidade total com até 90 kg de GLP;
II – recipientes em Central de GLP: recipientes instalados sobre o solo em cabine de
proteção, para capacidade total superior a 90 kg de GLP;
III – recipientes de superfície: recipientes instalados diretamente sobre o solo ou sobre
suportes rente ao chão, sem nenhum tipo de cabine de proteção, instalados em bases ou suportes
estáveis, de material incombustível;
IV – recipientes aterrados: recipientes recobertos de terra compactada, com no mínimo
30 cm de espessura em qualquer ponto do costado do recipiente; ou
V – recipientes enterrados: recipientes instalados a uma profundidade mínima de 30 cm,
medida entre a tangente do topo do recipiente e o nível do solo.
Em zonas sujeitas à inundação, os recipientes devem ser ancorados para evitar flutuação.
Devem ser previstos extintores de incêndio junto às Locações de GLP conforme PPCI, exceto
para recipientes em abrigo de GLP.
Os extintores podem ser instalados em outras áreas além das Locações de GLP, desde que o
caminhamento para alcançá-los obedeça ao previsto na IN 006.
Todas as Locações de GLP devem possuir conjunto de controle e manobra, exceto para
recipientes em abrigo de GLP.
A área de locação dos recipientes de GLP, exceto para Abrigo de GLP, deve possuir a seguinte
sinalização: Placa com inscrição “CENTRAL DE GÁS”, "PERIGO", "INFLAMÁVEL" e "PROIBIDO
FUMAR", nas dimensões mínimas de: 30 cm x 40 cm.
As placas devem ser alocadas de tal modo que possam ser visualizadas de qualquer direção de
acesso à área dos recipientes.
Não é permitida a colocação de material combustível dentro da área delimitada para as Locações
de GLP.
Quando houver mais de uma unidade consumidora, podem ser instalados até 6 recipientes de 13
kg, em abrigos de GLP individuais, agrupados, podendo ser instalado um Abrigo sobre o outro em duas
fileiras.
Neste caso deve ser previsto, em cada abrigo de GLP, a numeração de cada unidade
consumidora.
Admite-se fornecimento de GLP por recipiente de 13 kg até o 2º pavimento das edificações.
Quando houver compartimentação na Central de GLP em mais de uma célula, somente são
consideradas como independentes se:
I – as células forem separadas por parede cega, em concreto ou alvenaria (blocos maciços
ou vazados), rebocada, e com espessura mínima de 12 cm;
II – cada célula possuir porta independente e de fácil acesso;
III – as portas não podem ficar:
a) uma de frente para a outra; ou
b) uma ao lado da outra, quando a menos de 1,5 m de distância.
Tomada de abastecimento
As tomadas de abastecimento devem estar localizadas no exterior das edificações dentro da
propriedade (mesmo que na divisa), podendo ser nos próprios recipientes, junto às locações ou em um
ponto afastado das mesmas, desde que devidamente demarcadas, obedecidos os afastamentos do PPCI.
A tomada de abastecimento deve ser instalada a 2,8 m acima do nível do piso.
A tomada de abastecimento deve ser protegida contra danos por manobras irregulares e agentes
físicos, a critério do responsável técnico pelo projeto preventivo contra incêndio (PPCI).
O trecho de tubulação entre a tomada de abastecimento e o recipiente de GLP não pode passar
no interior da edificação e nem em áreas fechadas.
As locações de recipientes de GLP, exceto para o Abrigo de GLP, devem possuir conjunto de
controle e manobra, instalado em abrigo.
Sua função é reduzir a pressão do gás proveniente dos cilindros para rede primária de modo a
ficar com valores adequados à distribuição até o segundo estágio.
O abrigo, do conjunto de controle e manobra para GLP, deve ter as seguintes características:
I – dimensões mínimas de 30 x 60 x 20 cm;
II – altura de instalação mínima de 100 cm do piso externo;
III – sobreposto na própria parede externa da Central de GLP ou na cerca/tela de proteção
dos recipientes de superfície, aterrados ou enterrados;
IV – aberturas para ventilação na parte inferior do abrigo e/ou nas laterais; e
V – fechamento em material transparente, com a inscrição: “EM CASO DE INCÊNDIO,
QUEBRE O VIDRO E FECHE O REGISTRO”.
Os dispositivos do conjunto para controle e manobra devem ser instalados de acordo com o fluxo
do gás.
Fonte: SCGÁS
O CRM deve possuir conjunto de controle e manobra para GN, instalado em abrigo. Caso o
CRM já possua válvula de corte (válvula de esfera tipo fecho rápido) pintada na cor vermelha, fica
dispensada a exigência do conjunto de controle e manobra para GN.
O conjunto de controle e manobra para GN é composto por:
I – válvula de corte (válvula de esfera tipo fecho rápido);
II – tê plugado, com redução para ½”, para teste de estanqueidade da canalização; e
III – manômetro para controle da pressão na rede primária de gás com graduação que
permita uma leitura com precisão.
A válvula de corte geral de gás (GLP ou GN) para o bloco deve ser instalada em abrigo com as
dimensões compatíveis para sua proteção, e com fechamento em material transparente, com os seguintes
dizeres: “EM CASO DE INCÊNDIO, QUEBRE E FECHE O REGISTRO DE GÁS”.
Quando a edificação for composta por um único bloco e o conjunto de controle e manobra para
GLP ou GN estiver a menos de 10 m da porta de acesso principal da edificação, fica dispensada a
válvula de corte geral de gás.
A rede coletora (gambiarra) se aplica às Centrais de GLP, sendo a sua conexão com os
recipientes realizada através de mangotes ou pig-tail.
Na interligação do pigtail com a rede de alimentação deve haver uma válvula de retenção.
A rede de distribuição de gás primária, compreendida entre a válvula de redução de pressão de 1º
estágio até a válvula de 2º estágio, deve possuir pressão máxima de 1,5 kgf/cm².
A rede de distribuição de gás secundária, compreendida entre a válvula de redução de pressão de
2º estágio até os pontos de consumo, deve possuir pressão entre 0,02 e 0,03 kgf/cm².
Quando a pressão de saída do recipiente de gás for igual a do aparelho técnico de queima, pode
ser usada a válvula de estágio único.
Nas instalações industriais, a pressão máxima da rede de distribuição interna será de 4 kgf/cm²
para GN, 2,5 kgf/cm² para mistura de ar-GLP e de 1,5 kgf/cm² para GLP.
Para a execução das redes de distribuição de gás (GLP ou GN), são admitidos os seguintes tipos
de materiais:
I – tubo de aço preto ou galvanizado, com ou sem costura, classe média ou normal;
II – tubo de cobre, rígido ou flexível, sem costura;
III – tubo de polietileno (PE80 ou PE100), conforme especificações desta IN;
IV – tubo multicamadas, conforme especificações desta IN;
V – mangueiras flexíveis, para interligação entre ponto de utilização e aparelho de
queima a gás, compatíveis com o uso e a pressão de operação.
VI – tubos metálicos flexíveis.
Admite-se a passagem de tubulação para gás por subsolos ventilados, quando estes tiverem uma
área para ventilação equivalente a 10% da área do pavimento subsolo.
A rede de distribuição não deve ser embutida em tijolos vazados ou outros materiais que
permitam a formação de vazios no interior da parede.
As tubulações de gás, quando aparentes, devem ser na cor alumínio para GLP, ou amarelo
para GN.
Tubulações com GLP em fase líquida não podem passar no interior das edificações ou áreas
fechadas, exceto para edificações com ocupação industrial que façam uso do GLP em fase líquida na
produção.
Compete ao responsável técnico pelo PPCI realizar a compatibilização do projeto da instalação
de gás combustível canalizado com o SPDA.
Entre a rede de distribuição de gás primária e a rede secundária deve existir um abrigo de
medidores de gás.
As mangueiras para a ligação aos aparelhos técnicos de queima de gás devem atender ao
disposto na NBR 14.177 ou NBR 8.613, possuindo as seguintes inscrições:
I – marca ou identificação do fabricante;
II – número da NBR de fabricação;
III – aplicação da mangueira (gás GLP/GN);
IV – data de fabricação e/ou validade;
V – diâmetro nominal ou classe de aplicação;
VI – pressão máxima de trabalho; e
VII – possuir comprimento máximo de 1,25 m para fogão e 40 cm para aquecedores de
passagem a gás.
Ventilação permanente
Os locais que fizerem uso de aparelhos de queima a gás devem possuir aberturas de ventilação
permanente superior e inferior que não poderão ser fechadas devendo ser observado sua localização em
PPCI.
É vedada a passagem de qualquer tipo de fiação, canalizações, encanamentos etc., através do
duto para ventilação permanente.
A instalação do aquecedor de passagem a gás deve ser executada conforme previsto no projeto
de prevenção e segurança contra incêndio e pânico aprovado para o imóvel.
Manutenção e a instalação do aquecedor de passagem a gás por profissional habilitado,
solicitando a apresentação do respectivo documento de RT da instalação.
Nas vistorias para habite-se e para funcionamento será exigido o laudo ou ensaio de
estanqueidade da rede de gás, com validade de até 5 anos, acompanhado do respectivo documento de
RT.
O SPDA deixa de ser objeto de fiscalização por parte do Serviço de Segurança Contra Incêndio.
No projeto preventivo contra incêndio e pânico apresentado doravante, não deve constar o SPDA ou
parte dele, ficando exclusivamente a cargo do responsável técnico o projeto, execução e manutenção do
referido sistema.
8) Sistema de alarme e detecção – SADI
Visa criar um sistema de alerta aos usuários da edificação quando da ocorrência de um incêndio.
Podem ser utilizados acionadores manuais e / ou automáticos, de forma a noticiar o sinistro e alarmar a
população usuária para abandono da edificação.
I – central de alarme;
II – detectores de incêndio;
III – acionadores manuais; e
O SADI pode ser com comunicação por fio entre os dispositivos ou por radiofrequência
(wireless ou sem fio) entre os dispositivos.
A escolha do tipo de SADI fica a critério do responsável técnico pelo PPCI.
Acionador manual
O som emitido por avisadores sonoros deve ser perceptível em toda a área protegida pelo SADI,
devendo a potência sonora ser:
I – entre 90 e 115 dB A, medido a 1 m de distância da fonte sonora; e
II – no mínimo 15 dBA acima do nível médio do ruído de fundo do ambiente ou 5 dBA
acima do nível máximo do ruído de fundo do ambiente, medidos a 3 m de distância da fonte.
Os avisadores visuais devem ser perceptíveis em toda a área protegida pelo SADI, devendo ser
instalados nas áreas comuns de acesso e/ou circulação, próximo às rotas de fuga ou a equipamentos de
combate a incêndio.
Os avisadores sonoros e avisadores visuais devem ser instalados a uma altura mínima de 2,2 m.
Admite-se a combinação dos avisadores sonoros com o acionador manual em um único produto,
neste caso, respeitando a altura de instalação do acionador manual.
Central de alarme
Os imóveis com vigilância permanente, podem possuir central temporizada, atrasando o alarme
geral de incêndio entre 1 a 3 minutos, a critério do responsável técnico pelo PPCI.
Nos imóveis sem vigilância permanente, o alarme geral de incêndio deve ser acionado
imediatamente.
Nos imóveis onde for exigido SADI, a critério do responsável técnico pelo PPCI , a central de
alarme do imóvel pode estar interligada à central de emergência do CBMSC mais próximo, devendo
neste caso:
I – a central de alarme ser do tipo algorítmica; e
II – a interligação entre a central de alarme e a central de emergência do CBMSC ser
analisada pela DSCI.
Os detectores de incêndio, acionadores manuais, avisadores sonoros e visuais podem ter bateria
incorporada, com carga de longa duração, no mínimo 2 anos, sem a necessidade de ponto para recarga
elétrica da bateria, desde que seja possível o monitoramento pela central de alarme destes dispositivos,
individualmente, informando a necessidade de trocar a bateria quando o nível de carga atingir 20%.
A tensão elétrica máxima do SADI deve ser inferior a 30 Vcc.
A manutenção do SADI compete ao proprietário ou responsável pelo imóvel, conforme
especificações do responsável técnico pelo PPCI e/ou fabricante dos dispositivos.
O SADI deve ser testado através do acionamento da botoeira do acionador manual e do detector
de incêndio (quando houver), escolhidos aleatoriamente, observando-se a sinalização correspondente na
central de alarme, bem como a sinalização sonora e/ou visual (quando presente).
A central de alarme não deve apresentar falhas no SADI após o seu acionamento.
O projeto do SPK deve ser elaborado pelo método hidráulico, conforme as especificações
técnicas das NBR 10.897 e demais NBR para SPK, de acordo com as características da edificação,
sendo de competência do responsável técnico pelo PPCI.
Nas edificações onde houver a exigência da instalação do SPK, deve-se atender toda área de
edificação, inclusive:
I – nos locais com forro combustível, os chuveiros automáticos devem ser instalados
acima do forro combustível, para proteção do espaço entre forros;
II – quando houver carga de incêndio no espaço entre forros, deve-se instalar chuveiros
automáticos acima do forro, mesmo que o forro seja incombustível;
III – na escada de emergência tipo comum; e
IV – na rampa para acesso de pessoas.
Deve ser previsto hidrante de recalque para o SPK, com as seguintes especificações:
I – sinalizado com a inscrição: “SPRINKLER”;
II – válvula globo angular para abertura, com adaptador rosca x storz soldado à válvula
(para evitar o furto do adaptador), com saída de 65 mm (2½") para mangueira;
III – engate para mangueira voltada para baixo em ângulo de 45°;
IV – centro geométrico da tomada d’água variando entre as cotas de 60 cm a 150 cm,
tendo como referencial o piso;
V – tampão cego 2½" storz com corrente (tampão opcional).
É proibido o uso de válvula de retenção que impeça a retirada d'água do SPK, através
do hidrante de recalque.
O proprietário ou o responsável pelo uso do imóvel são os responsáveis pela manutenção das
propriedades dos materiais de acabamento e de revestimento, exigidos na IN 18 para o imóvel.
Quando solicitado pelo CBMSC, deve ser fornecida amostra do material utilizado para a
realização de ensaio e avaliação das propriedades do material pelo laboratório do Centro de Pesquisa e
Inovação - CPI do CBMSC.
Módulo I - Unidade Didática 2
Plano de Emergência
Objetivos:
Plano de Emergência
Não é um sistema, e sim uma medida de segurança contra incêndio. É o documento que contém
os procedimentos que devem ser adotados pelas pessoas ocupantes do imóvel em caso de emergência.
Será a referência para o uso por brigadas de incêndio das edificações. Todas as referências textuais desta
unidade são fundamentadas na IN 031/DSCI/CBMSC.
Após o término de cada simulado deve ser realizada uma reunião, com registro em ata, para a
avaliação e correção das falhas ocorridas, descrevendo no mínimo:
I - data e horário do evento;
II - número de pessoas que participaram do simulado;
III - tempo gasto para o abandono total da edificação;
IV - atuação dos responsáveis envolvidos;
V - registro do comportamento da população;
VI - falhas em equipamentos;
VII - falhas operacionais;
VIII - outros problemas e sugestões levantados durante o simulado.
Os exercícios simulados deverão ser realizados uma vez com comunicação prévia para a
população do imóvel; e uma segunda vez no ano sem a comunicação prévia.
Todos os simulados devem ser comunicados com no mínimo 24h de antecedência ao CBMSC.
Os exercícios simulados poderão ter a participação do CBMSC, mediante solicitação prévia e
avaliação da Autoridade Bombeiro Militar, conforme o caso.
A planta de emergência visa facilitar o reconhecimento do local por parte da população da
edificação e das equipes de resgate, dividindo-se em dois tipos: interna e externa, conforme PPCI.
A planta interna é aquela localizada no interior de cada unidade autônoma, (por exemplo: quarto
de hotéis e similares, banheiros coletivos e ambientes de reunião de público, salas comerciais e outros) a
qual indica claramente o caminho a ser percorrido para que a população saia do imóvel em caso de
incêndio ou pânico, devendo conter:
As plantas de emergência devem ser fixadas atrás das portas dos ambientes com altura de 1,70m,
sendo que quando os ambientes tiverem portas que permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na
parede ao lado desta.
A planta externa é aquela localizada no hall de entrada principal do pavimento de descarga do
imóvel, a qual indica claramente o caminho a ser percorrido para que a população saia do imóvel em
caso de incêndio ou pânico e possa chegar até o ponto de encontro (local seguro no térreo e fora da
edificação) devendo conter:
I - indicação do local exato no imóvel onde a pessoa se encontra;
II - indicação através de linha tracejada das rotas de fuga e acesso até o ponto de
encontro;
III – indicação do local exato do ponto de encontro;
IV - indicação das saídas de emergência;
V - indicação da localização dos extintores de incêndio;
VI - indicação da localização da central de alarme de incêndio;
VII - indicação da localização dos hidrantes de parede;
VIII - indicação da localização do hidrante de recalque;
IX - localização da central de GLP ou estação de redução e medição de pressão de
GN;
X - localização de riscos isolados (ex: Amônia, caldeira, transformadores, outros
gases inflamáveis ou tóxicos etc.).
O responsável pelo imóvel ou a brigada de incêndio deverá verificar a manutenção dos sistemas
preventivos contra incêndio, registrando em livro os problemas identificados e a manutenção realizada.
Relatórios
Objetivos:
Relatórios
Atualmente no Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), com a Lei 16.157/13 e
do Decreto 1.957/13, passou a estabelecer as Normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico (NSCI),
através de Instruções Normativas que têm por finalidade padronizar os procedimentos e requisitos
mínimos de segurança contra incêndio e pânico para os imóveis no estado de Santa Catarina. A mesma
Lei estabeleceu o Poder de Polícia administrativa para fiscalização destes imóveis visando a sua
adequação às NSCI.
Antes de confeccionar qualquer relatório de vistoria, existe a necessidade de conhecer um pouco
da norma que rege os sistemas de segurança em Santa Catarina. Para tanto a IN 001/DSCI/CBMSC
contém as exigências para todos os tipos de ocupações.
A presente norma tem por finalidade fixar os requisitos mínimos nas edificações e no exercício
de atividades, estabelecendo normas e especificações para a Segurança Contra Incêndios e Pânico, no
Estado de Santa Catarina, considerando a proteção de pessoas e seus bens.
A exigência dos sistemas preventivos deverá ser conforme as prescrições da IN 1 Parte 2.
Inspeções Preventivas
As inspeções preventivas devem ser realizadas pelo responsável pela edificação e/ou Brigadistas,
para constatar a eficiência dos sistemas instalados.
Cabe ao Brigadista, conforme Art 25 da IN 28/DSCI/CBMSC, elaborar relatório das
irregularidades encontradas e apresentação de eventuais sugestões para melhoria das condições de
segurança.
Módulo II - Unidade Didática 1
Brigada de Incêndio
Objetivos
Brigada de incêndio
Um dos mais antigos problemas da humanidade era combater os grandes incêndios que, quando
ocorriam, se tornavam devastadores, pois, não podiam ser controlados e destruíam tudo que
encontravam pela frente. Com o avanço das civilizações, o homem começou a se organizar para
prevenir e combater esses incêndios, surgindo assim, de forma organizada, as primeiras equipes de
combate ao fogo, que mais tarde foram denominadas “brigadas de combate a incêndios”.
Para haver segurança contra incêndios de forma eficiente em uma edificação, deve-se observar
três aspectos básicos:
equipamentos instalados: conforme o risco do imóvel, sua utilização, área e o
número de ocupantes, serão projetados levando-se em conta quais devem ser os
equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários para protegê-la;
manutenção adequada: de nada adianta possuirmos sistemas adequados e
devidamente projetados para uma edificação se eles não estiverem em perfeito
funcionamento e prontos para o uso imediato;
pessoal treinado: os equipamentos instalados e com uma correta manutenção
serão inócuos se não possuirmos pessoal treinado para operacionalizá-los de
forma rápida e eficiente.
Assim, podemos perceber quão eficiente é a existência, a formação e o treinamento das brigadas
de combate a incêndios. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina não consegue estar presente
em todos os locais, como empresas, comércios e indústrias, por isso, todas as legislações atuais
determinam a existência de grupos treinados para o controle a incêndios, abandono de local e situações
de emergência.
Objetivo geral
Capacitar os alunos para poder atuar como brigadista, tendo em vista as exigências previstas na
legislação estadual que estabelece e padroniza critérios mínimos de exigências para dimensionamento e
implantação de Brigada de Incêndio nas edificações, em geral, locais de eventos e áreas de risco,
analisados e fiscalizados pelo CBMSC.
Dar condições técnicas para o brigadista prestar serviços de prevenção, combate a incêndios e
salvamento em caráter profissional, contratado direto ou terceirizado, exclusivamente no local onde atua
a brigada de incêndio, com dedicação exclusiva às atribuições inerentes à sua função.
Conceitos
- Planta industrial: unidade industrial, ou setor de uma indústria, que realiza processos (exemplo:
planta de fundição, planta de moldagem, planta de extrusão, planta de estamparia, planta de
laminação etc.)
Atribuições da brigada
Objetivos:
Aspectos legais
Considerando as necessidades de adequação e atualização de prescrições normativas face às
evoluções tecnológicas e científicas, o CBMSC editou a Instrução Normativa nº 028/DSCI/CBMSC
com o objetivo de estabelecer e padronizar critérios mínimos de exigências, dimensionamento e
implantação de Brigada de Incêndio nas edificações em geral, locais de eventos e áreas de risco.
Disposições gerais
A Brigada de Incêndio será considerada uma Medida de Segurança do imóvel, devendo ser
apresentado seu dimensionamento quando da vistoria de funcionamento.
A IN 28 se aplica aos imóveis onde a Brigada de Incêndio é exigida, conforme previsto na IN 01
- Parte 2, bem como aos eventos temporários consoante a IN 24.
As exigências não se aplicam aos eventos realizados em vias públicas e outras áreas de
propriedades públicas ou privadas que não possuam delimitação e nem fechamento por qualquer tipo de
barreira em seu perímetro, sem controle do acesso de público à área do evento.
A Brigada de Incêndio é composta por brigadistas voluntários e/ou particulares, cujas finalidades
são realizar atividades de combate a princípios de incêndios, primeiros socorros, inspeções dos sistemas
preventivos contra incêndio e implementação do plano de emergência da edificação.
A existência de brigadista particular não dispensa a exigência de brigadistas voluntários e vice-
versa.
O dimensionamento, parte integrante do PIBI, é realizado em função da ocupação, área, altura e
população fixa do imóvel.
O responsável pela edificação ou evento que empregar profissional não credenciado junto ao
CBMSC estará sujeito à sanção de multa prevista em legislação.
Deve ser mantido na edificação cópia atualizada do PIBI e dos certificados de curso dos
brigadistas voluntários para fins de fiscalização.
Quando o critério para dimensionamento da Brigada de Incêndio for a população fixa, o
dimensionamento da Brigada de Incêndio é realizado por turno de serviço.
Em toda Brigada de Incêndio deve haver um coordenador da Brigada de Incêndio que será
responsável pela coordenação das ações de emergência de toda edificação, independente do número de
blocos ou turnos.
Na ausência do coordenador deve estar previsto no Plano de Emergência ou Plano de
Implantação da Brigada de Incêndio (PIBI) um substituto capacitado.
O chefe da Brigada de Incêndio tem a atribuição de coordenar, orientar e fiscalizar a atuação dos
brigadistas, devendo ainda:
I - executar as rotinas de trabalho (ações de emergência e de prevenção);
II - ser o agente de ligação com o CBMSC;
III - arquivar todos os documentos que comprovem o funcionamento da Brigada de Incêndio, no
mínimo por 5 anos, para uso do CBMSC em pesquisas e perícias de incêndio, sob pena de ser
considerada infração administrativa prevista em legislação; e
IV - apresentar-se ao Bombeiro Militar que se fizer presente na edificação para fins de
atendimento em situações emergenciais, fiscalização e vistoria.
O brigadista voluntário é dispensado do uso de uniforme, porém deve estar identificado. A forma
de identificação fica a critério do responsável pelo imóvel.
O brigadista particular, durante a sua jornada de trabalho, deve permanecer uniformizado e
identificado como “brigadista particular”, sob pena de sanções previstas em lei.
O uniforme do brigadista particular deve ser diferente dos padrões de cores dos uniformes
usados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (diferente de azul, ou da combinação calça
azul e camiseta vermelha vermelho) bem como de outras corporações, conforme Decreto-Lei nº 3.688
de 03/10/1941 c/c Decreto-Lei nº 3.864 de 24/11/1941.
Credenciamento e Recredenciamento
O credenciamento é o processo pelo qual o CBMSC atesta que o cidadão ou a empresa atende
aos requisitos estabelecidos nesta IN para atuação como brigadista particular, instrutor de brigadista,
empresa de formação de brigadista ou empresa de prestação de serviço de brigadista.
Para atuar como brigadista particular e/ou como instrutor de brigadista, além dos requisitos
estabelecidos acima é necessário cumprir os demais itens específicos previstos na IN 28 e estar
credenciado junto ao CBMSC.
Brigadista Voluntário
Para atuar como brigadista voluntário não existe a necessidade de credenciamento junto ao
CBMSC, devendo ter a qualificação mínima prevista na Tabela 4 do Anexo C da IN28, além dos
requisitos previstos no item 5.6 (art. 36 da IN 28).
A capacitação pode ser realizada por instrutor de brigadista da empresa onde trabalha (Art. 44 e
45); por empresa credenciada no CBMSC; ou por Corpos de Bombeiros Militar de qualquer das
unidades da federação.
Compete ao responsável pelo imóvel promover aos brigadistas, bienalmente, curso de
reciclagem com carga horária mínima de 04 horas, devendo o conteúdo programático estar alinhado
com os currículos previstos nas tabelas do Anexo C da IN 28.
Para o credenciamento como brigadista particular, além dos requisitos mínimos previstos no
item 5.6 (art. 36 da IN 28), o candidato deve:
I - ser aprovado na prova de credenciamento, com no mínimo 70% de aproveitamento;
II - apresentar comprovante de conclusão do ensino fundamental;
III - apresentar comprovante de curso com capacitação mínima conforme currículo
previsto na Tabela 5 do Anexo C; e
IV - apresentar documento oficial com foto.
Os certificados ou comprovantes de curso de brigadista, exigidos no inc. III, devem ser emitidos
por empresa de formação de brigadista.
A não apresentação dos documentos previstos nos itens II, III e IV eliminará o candidato do
processo de credenciamento. O credenciamento terá a validade de 2 anos a contar da data de publicação
da aprovação dos candidatos, disponível no site do CBMSC.
O candidato que tenha sido reprovado na prova de credenciamento poderá realizar nova prova
após 30 dias contados da data de reprovação. A realização de prova para credenciamento como
brigadista particular é obrigatória para todas as pessoas que desejam credenciamento no CBMSC,
independente de formação acadêmica ou profissional.
O recredenciamento do brigadista particular deve ser realizado antes da data de vencimento do
credenciamento vigente, sendo necessária a realização de nova prova.
O Bombeiro Comunitário formado pelo CBMSC que se manteve ativo no serviço comunitário
pelo período de vigência do credenciamento é dispensado da realização de prova de recredenciamento.
Após o vencimento do credenciamento, além da realização de nova prova, será necessária a
apresentação de toda documentação prevista na IN 28 para novo credenciamento.
Instrutor de brigadista
Para o credenciamento de instrutor de brigadista, além dos requisitos da IN 28, o candidato deve:
I - ser aprovado na prova de credenciamento, com no mínimo 70% de aproveitamento;
II - apresentar comprovante de conclusão do ensino médio;
III - apresentar comprovante de curso de capacitação com currículo mínimo previsto na
Tabela 6 do Anexo C;
IV - apresentar documento oficial com foto.
A não apresentação dos documentos previstos nos itens II, III e IV eliminará o candidato do
processo de credenciamento. O credenciamento terá a validade de 2 anos a contar da data de publicação
da aprovação dos candidatos, disponível no site do CBMSC.
O candidato que tenha sido reprovado na prova de credenciamento poderá realizar nova prova
após 30 dias contados da data de reprovação.
A realização de prova para credenciamento de instrutor de brigadista é obrigatória para todas as
pessoas que desejam credenciamento no CBMSC, independente de formação acadêmica ou profissional,
exceto para as situações previstas na IN 28.
Nas empresas que possuírem Médicos e/ou Enfermeiros do Trabalho, estes poderão ser
credenciados como instrutores do módulo de Primeiros Socorros, para a formação de brigadistas
voluntários, sem necessidade da realização da prova de credenciamento. Nesse caso o credenciamento é
válido somente para capacitação dos brigadistas voluntários da própria empresa na qual o profissional
exerce a função na área de Medicina do Trabalho. Para o credenciamento deve ser apresentado
documento que comprove o vínculo do profissional com a empresa e cópia de diploma de nível superior
em Medicina ou Enfermagem, sendo admitido também documento fornecido pelos respectivos
conselhos de classe profissionais.
Nas empresas que possuírem Engenheiros de Segurança do Trabalho, estes poderão ser
credenciados como instrutores nos módulos de extinção a princípios de incêndios, atividades de brigada
e análise de risco para a formação de brigadistas voluntários, sem necessidade da realização da prova de
credenciamento. Nesse caso o credenciamento é válido somente para capacitação dos brigadistas
voluntários da própria empresa na qual o profissional exerce a função na área de Segurança do Trabalho.
Para o credenciamento deve ser apresentado documento que comprove o vínculo do profissional com a
empresa e cópia de diploma de nível superior em Engenharia de Segurança do Trabalho, sendo admitido
também documento comprobatório emitido pelo conselho de classe profissional. Ainda, o profissional
deverá apresentar em certificado de curso, disciplina, ou outro tipo de elemento didático comprovação
de, no mínimo, 8 horas em aulas práticas de controle ou combate a incêndios.
Todos os instrutores e brigadistas particulares devem estar credenciados junto ao CBMSC para a
homologação do credenciamento da empresa. O credenciamento terá a validade de 2 anos a contar da
data de publicação do credenciamento no site do CBMSC.
Provas de credenciamento
Comprovação de qualificação
Os módulos das capacitações podem ser realizados separadamente, sendo que os conteúdos
programáticos para os treinamentos dos brigadistas e chefes de brigada podem seguir o disposto na NBR
14.276.
Compete à DSCI:
I - gerenciar o processo de credenciamento de empresas de formação e/ou prestação de
serviço de brigadista;
II - gerenciar o processo de credenciamento de instrutores e brigadistas particulares;
III - credenciar empresas de formação e/ou prestação de serviço, de instrutor e de
brigadista particular;
IV - gerenciar o sistema de cadastro mantendo atualizada a relação daqueles que
estiverem aptos a desempenharem as atividades para as quais foram credenciados;
V - fazer a gestão pedagógica, atualizar banco de questões e controlar sistema virtual de
aplicação das provas de credenciamento de instrutores e brigadistas particulares;
VI - elaborar e publicar as orientações referentes ao processo de credenciamento de
instrutores e brigadista particular;
VII - gerenciar a aplicação das provas de credenciamento, recredenciamento de
instrutores e brigadista particular.
O PIBI exigido na primeira vistoria para funcionamento deve ser elaborado por responsável
técnico, com emissão de documento de RT, e deve ser recepcionado, avaliado e arquivado pelo SSCI.
Caso não seja apresentado o PIBI, o responsável pelo imóvel será notificado para cumprimento
desse quesito no prazo máximo de 01 ano, prorrogável conforme IN 01.
Para eventos de grande porte, com lotação acima de 2.000 (duas mil) pessoas em espaços
fechados e acima de 5.000 (cinco mil) em locais abertos, o PIBI deve ser apresentado no momento do
protocolo do evento transitório, juntamente com os demais documentos relacionados ao PPCI.
Anexo B - Dimensionamento dos brigadistas
O dimensionamento dos brigadistas particulares será realizado de acordo com as ocupações previstas no
Anexo B da IN 01 - Parte 02, vejamos:
PRGLP
M-9 Classe 01 BP
Especial
M-10 Baixa Não se Aplica
M-11 Baixa Não se Aplica
NOTAS GERAIS
b. Sempre que o cálculo para brigadista resultar em número fracionário deve ser arredondado para o número inteiro superior.
TABELA 2 – DIMENSIONAMENTO DE BRIGADISTAS PARTICULARES PARA OCUPAÇÃO
F-11 E EVENTOS TEMPORÁRIOS
Boates, Danceterias, Casas Noturnas e Similares Público de 500 até 1.000 pessoas: 01 BP;
Público acima de 1.000 pessoas: Acrescentar 01 BP a cada 1.000
pessoas
NOTAS GERAIS
a. Sempre que o cálculo para brigadista resultar em número fracionário deve ser arredondado para o inteiro superior;
b. A classificação e as exigências para os eventos temporários são definidas pela IN 24, a qual traz exemplos e imagens ilustrativas;
d. A exigência de brigadistas particulares para as ocupações classificadas como F-11 se dará durante todo o funcionamento do
estabelecimento.
TABELA 3 – DIMENSIONAMENTO DE BRIGADISTAS VOLUNTÁRIOS
Média
L-1, L-2 e L3 Treinar 80% da população fixa. Avançado
Alta
Até 200m Isentos de Brigadistas Voluntários
200m - 500m 02 Brigadistas Voluntários Básico
M-1
500m - 1.000m 02 Brigadistas Voluntários Intermediário
Acima 1.000m 04 Brigadistas Voluntários + 01 a cada 1.000m Avançado
Média
M-2 Treinar 80 % da população fixa. Avançado
Alta
Baixa 10 01 para cada GPF 15 Básico
M-3 Média 01 para cada GPF 15 Intermediário
5
Alta 01 para cada GPF 10 Avançado
M-4 Baixa 15 01 para cada GPF 20 Básico
Média
Baixa 15 01 para cada GPF 15 Básico
M-5 Média 01 para cada GPF 10 Intermediário
10
Alta 01 para cada GPF10 Avançado
M-6 Baixa 20 01 para cada GPF 20 Básico
Baixa 15 01 para cada GPF 15 Básico
M-7 Média 01 para cada GPF 10 Intermediário
10
Alta 01 para cada GPF10 Avançado
PRGLP Classes:
M-8 15 01 para cada GPF 15 Básico
I, II, III e IV
PRGLP Classe V 10 01 para cada GPF 10 Intermediário
M-9 PRGLP Classes:
05 01 para cada GPF 10 Avançado
VI, VII e Especial
Risco Baixo Isento de Brigadistas Voluntários - observar art. 18 desta IN.
M-10
Médio 20 01 para cada GPF 20 Básico
M-11 Risco Baixo Isento de Brigadistas Voluntários - observar art. 18 desta IN.
NOTAS ESPECÍFICAS:
1. A-2 recomenda-se a realização de capacitação EaD do CBMSC.
NOTAS GERAIS:
a. Sempre que o cálculo para brigadista resultar em número fracionário deve ser arredondado para o inteiro superior.
b. Somente os funcionários da edificação são considerados na composição da brigada de incêndio.
Anexo C - Currículo mínimo para brigadistas
NOTAS ESPECÍFICAS
1. Para as plantas ou edificações que necessitem de treinamento específico, o módulo “Atuação inicial em riscos específicos”
deve apresentar conteúdo programático teórico e prático complementar conforme o Anexo C da NBR 12476 (2020);
NOTAS GERAIS
a. O conteúdo programático (assuntos) para cada módulo pode ser baseado no Anexo B da NBR 14276;
b. O módulo “Atividades de Brigada de Incêndio” deve prever pelo menos os seguintes assuntos: Abandono de área;
Cuidados com pessoas com mobilidade reduzida; Equipamentos de Alarme e detecção de Incêndio; Equipamentos de
comunicação; Plano de Emergência;
c. Quando for exigido a presença de DEA no imóvel (Art. 34), o uso do equipamento deve fazer parte do conteúdo de
atendimento pré-hospitalar.
e. Uma hora/aula equivale a 60 minutos;
Continuação do Anexo C
TABELA 5 – CURRÍCULO MÍNIMO PARA FORMAÇÃO DE BRIGADISTAS
PARTICULARES ¹
Carga horária
Nível Módulo
mínima (hora/aula)
Combate e prevenção a incêndios (teoria) 20
Combate e prevenção a incêndio (prática) 25
Brigadista particular Atendimento pré-hospitalar (teoria) 20
Atendimento pré-hospitalar (prática) 25
Atividades da brigada de incêndio 8
Análise de riscos 5
CARGA HORÁRIA CURRICULAR TOTAL 108
NOTAS ESPECÍFICAS
1. Pode ser aceito o certificado de conclusão do Curso de Formação de Bombeiros Comunitários;
NOTAS GERAIS
a.Nos locais onde existem riscos específicos inerentes à ocupação ou atividade (ex.: líquidos inflamáveis, produtos
tóxicos, explosivos, processos industriais, entre outros) compete ao responsável pelo imóvel prover a devida
capacitação aos brigadistas particulares;
b. Uma hora/aula equivale a 60 minutos;
NOTAS GERAIS
a. O módulo “Atividades de brigada de incêndio” deve prever pelo menos os seguintes assuntos: Abandono de área;
Cuidados com pessoas com mobilidade reduzida; Equipamentos de Alarme e detecção de incêndio; Equipamentos de
comunicação; Plano de Emergência.
1.12 Área total construída (m²): 1.14 Nº de pavimentos: 1.15 Altura (m):
3.1Responsável técnico:
3.4 Atribuição:
PLANTA E CROQUIS
Assinatura: ________________________________
Nome completo do responsável técnico
Anexo E - Procedimentos para estruturação da Brigada de Incêndio (orientativo)
A QUEM COMPETE
O QUE FAZER COMO FAZER
FAZER
Através de contratação de profissional competente com Responsável pelo
Contratar Responsável Técnico
emissão de RT imóvel/evento
Designação formal. Se o responsável pelo imóvel não
Designar o Coordenador da Brigada Responsável pelo
designar alguém, ele será automaticamente o
de Incêndio (BI) imóvel/evento
responsável pela brigada de incêndio.
Elaborar o Plano de Implantação da
Com o apoio do Coordenador da Brigada Responsável técnico
Brigada de Incêndio (PIBI)
Dimensionar a Brigada de Incêndio Estabelecer o número e tipo de brigadista de acordo o
Responsável técnico
(Composição) Anexo B
Estabelecer nível de treinamento dos
Tabela 3 do Anexo B. Responsável Técnico
brigadistas voluntários
Responsável técnico e o
Estabelecer o organograma da BI Conforme art. 19. 20, 21 e 22 desta IN
Coordenador da Brigada
Responsável pelo imóvel e o
Apresentar o PIBI Com o respectivo documento de RT
responsável técnico
Selecionar os candidatos à brigadista
Conforme art. 37 e 38 desta IN Coordenador da Brigada
voluntário
Profissional da própria empresa (Art. 44 e 45) ou
Capacitação de Brigadistas Empresa de formação, ambos credenciados junto ao Responsável pelo imóvel
CBMSC.
De acordo com o nível de treinamento exigido por esta Empresa de formação de
Capacitar os brigadistas voluntários
IN. brigadistas
Contratar ou capacitar brigadistas Responsável pelo imóvel e o
Conforme definido no PIBI
particulares se for exigido Coordenador da Brigada
Disponibilizar EPI, equipamentos de
Responsável pelo imóvel,
comunicação e outros para a Brigada Conforme definido no PIBI
empresa ou planta
de Incêndio
Nomear os líderes de cada bloco, setor Designação formal. A quantidade e o local é realizado
Coordenador da Brigada
ou área conforme definido no PIBI
Divulgar o Plano de Emergência se
Conforme definido no PIBI e Plano de Emergência Coordenador da Brigada
houver e o PIBI
Cumprir as atribuições da Brigada de
Artigo 25 desta IN Brigadistas
Incêndio
Realizar exercícios simulados Responsável pelo imóvel e
Conforme Plano de Emergência ou PIBI
periódicos Brigada de Incêndio
Monitorar e analisar o funcionamento Avaliando o atendimento a esta IN, ao Plano de
Coordenador da Brigada
da Brigada de Incêndio Emergência e ao PIBI
Manter documento atualizado com a relação dos
brigadistas distribuídos na edificação conforme
Manter relação nominal e certificado
dimensionamento do PIBI, discriminando Coordenador da Brigada
de curso dos brigadistas
nominalmente quem são os líderes de cada bloco, setor
ou área da edificação
Conforme dimensionamento realizado no PIBI e
Manter o número e nível de capacitando novos brigadistas quando necessário (em Responsável pelo imóvel e o
treinamentos dos brigadistas casos de demissão, afastamentos, transferências, Coordenador da Brigada
promoções, aposentadoria, etc.)
Anexo F - Relatório das atividades desenvolvidas pela empresa de formação de brigadistas
3. DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que as informações acima prestadas são verdadeiras e autênticas, assumindo total
responsabilidade por seu teor.
Assinatura: _______________________________________
Anexo G - Relatório das atividades desenvolvidas por empresa de prestação de serviço de
brigadistas
1. DADOS DA EMPRESA
1.1 Razão social:
1.2 Nome fantasia:
1.3 CNPJ: 1.4 Nº credenciamento CBMSC:
1.5 Cidade: 1.6 Bairro:
1.7 Endereço: Nº:
1.8 CEP: 1.9 Telefones de contato:
1.10 Complemento:
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1 Número de eventos com concentração de público:
2.2 Possui serviço de brigadista contratado por empresa de forma terceirizada: ( ) SIM ( ) NÃO
3. DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que as informações acima prestadas são verdadeiras e autênticas, assumindo total
responsabilidade por seu teor.
Assinatura: _______________________________________
Anexo H - Fluxograma de procedimentos de emergência da brigada de incêndio (orientativo)
Anexo I - Exemplos de organograma de brigada de incêndio
Exemplo 3 - Empresa com duas edificações: uma com três pavimentos, 01 BP e dois BV por
pavimento e outra com um pavimento, 01 BP e quatro BV por pavimento.
Módulo IV - Unidade Didática 3
Ambientes e sistemas
Objetivo Geral
Ambientes e sistemas
Em hotéis, o público usuário é rotativo e nem sempre está habituado a observar onde
estão as saídas de emergência e os procedimentos de emergências.
✔ Reconhecimento do sistema
✔ Inspeção-geral do SHP
✔ Verificar os componentes (Mangueiras, Esguichos, Hidrante de recalque, Parede
e RTI.
Saída de emergência
✔ Inspeção periódica das rotas de fuga bem como nos sistemas instalados nas mesmas,
como, corrimão, pisos, luminárias, barras antipânico, portas, dutos, telas.
Iluminação de emergência
✔ Reconhecimento do sistema
✔ Inspeção no sistema
REFERÊNCIAS
CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. 3ª ed. São Paulo: Editora McGraw-Hill,
1985.
DWYER, Jim; FLYNN, Kevin. 102 minutos: a história inédita da luta pela vida nas torres gêmeas.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
GUYTON, Arthur C. e HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro:Editora
Elsevier, 2002.
Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 18 No 2, Abril – Junho, 2006; 18:2: p. 177-185.
VALENTIN, Marcos Vargas; Ono, Rosaria. Saídas de emergência e comportamento humano: uma
abordagem histórica e o estado atual da arte no brasil. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-USP.
São Paulo. SP, 2006. Disponível em
<http://www.lmc.ep.usp.br/grupos/gsi/wp-content/nutau/valentin.pdf>
NASCIMENTO, Caroline Garcia do. O Comportamento Humano no Incêndio. Disponível em
http://pt.scribd.com/doc/ 96988117/O-Comportamento-Humano-no-Incendio>
______. Instrução Normativa 008/DSCI/CBMSC- Instalações de gás combustível (GLP & GN).
Florianópolis, 2018.