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Língua Portuguesa e Literatura II

Verbos e locuções verbais


Nome: Rayssa_Manoella_da_Silva________________________________
Turma: _info 2 v____________

Verbos e locuções verbais

Verbo é uma classe gramatical aberta, ou seja, que se renova conforme as mudanças dos
contextos sociais.

Assim como ocorre com outras classes gramaticais, a função do verbo pode ser exercida por
duas ou mais palavras, o que é chamado de locução verbal.

Quanto ao sentido, os verbos podem ser:

• nocionais ou significativos: são aqueles que podem nomear processos, ações ou atividades e


fenômenos, situando-os no tempo. Veja alguns exemplos.

ação → Mas passa com a sua fina faca. (Hilda Hilst)

→ – Eu quero casar-me com o senhor, mas não quero que me abrace antes de nos casarmos.


(Martins Pena)

fenômeno → Tem chovido bastante nestes últimos dias.

→ Já se vão muitos anos.

• relacionais ou de ligação: expressam estado ou mudança de estado, situando-os no tempo.


Ligam o sujeito a um atributo, a uma característica. A seguir, alguns exemplos:

estado → – Mágica é uma peça de muito maquinismo. (Martins Pena)

→ Fecha ferida, é unguento. (Hilda Hilst)

mudança de estado → Ele ficou muito admirado...

Conjugações verbais

Em nossa língua, os verbos estão agrupados em três conjugações de acordo com a terminação


do verbo no infinitivo (vogal temática + r). Veja:

1ª conjugação = -ar 2ª conjugação = -er 3ª conjugação = -ir

murmurar (1ª conjugação)
A murmurar de tristeza, assim ela ficava.
percorrer (2ª conjugação)

O ciclista queria percorrer o mundo.

repetir (3ª conjugação) Não é necessário repetir a prova.

Flexões do verbo

O verbo é uma classe gramatical que sofre flexão de número, pessoa, tempo e modo para


expressar sentidos variados.

Veja a estrutura das formas verbais:

Estrutura das formas verbais


Verbo Radical (R) Vogal temática Desinência Desinência
(VT) modo-temporal número-pessoal
(DMT) (DNP)
amávamos am- -a- -va- -mos
1ª conjugação pretérito primeira pessoa do
imperfeito do plural
indicativo
vendesses vend- -e- -sse- -s
pretérito segunda pessoa do
2ª conjugação imperfeito do singular
subjuntivo
partirei part- -i -re- -i
3ª conjugação
futuro do primeira pessoa do
presente do singular
indicativo
amavam am- -a- -va- -m
1ª conjugação pretérito terceira pessoa do
imperfeito do plural
indicativo
venderia vend- -e- -ria Ø
2ª conjugação futuro do primeira ou
pretérito do terceira pessoa do
indicativo singular
partiste part- -i- Ø -ste
3ª conjugação pretérito segunda pessoa do
perfeito do singular
indicativo

Flexão de tempo

A flexão de tempo indica a relação entre o momento em que as ações ou fatos se realizam e o


momento em que se fala ou escreve. São três os tempos básicos:
• Presente: fatos considerados atuais em relação ao momento em que se fala. Exemplo:

– Você sabe que eu agora estou pobre como Jó [...] (Martins Pena)

• Pretérito: fatos ou ações considerados anteriores em relação ao momento em que se fala ou


anteriores a outras ações ou fatos. Exemplo:

Ele aceitou, resignado, a situação e foi para casa.

• Futuro: fatos ou ações considerados posteriores em relação ao momento em que se fala ou


posteriores a outras ações ou fatos. Exemplo:

Isto poderá servir-me.

Flexão de modo

A flexão de modo expressa a atitude do locutor em relação ao que ele diz.

• Quando o locutor expressa uma atitude de certeza em relação a fatos do presente, passado
ou futuro, costuma usar o modo indicativo. Exemplos:

Ela exigiu dois dias para refletir.

Isto é apenas uma vaidade, nada mais.

• Quando o locutor expressa dúvida, incerteza, suposição, necessidade ou desejo, em geral


emprega o modo subjuntivo.

Exemplos:

Se for preciso, eu aceito.

Se ele me chamasse, eu iria.

Desejo que seja feliz.

• Quando o locutor emite ordens, conselhos ou faz pedidos, súplicas, convites,


advertências, pode empregar o modo imperativo.

Exemplos:

Veja o que fizeram comigo!

Não seja intolerante!
Arranje-se!
Fique quieto, por favor!
Vá embora, e trate de chegar mais cedo em casa.
Tempos do modo indicativo

I) Presente

O tempo presente do modo indicativo pode ser usado para:

a) fazer comentários. Exemplo:

O dia está bonito.

b) indicar fato que acontece próximo ao momento em que se fala (presente momentâneo).

Agora estamos mais tranquilos.

c) indicar fato repetitivo, ação habitual ou rotineira.

As pessoas que vivem em área de risco sofrem todos os anos com as enchentes.

Eu pratico esportes: nado, faço musculação e jogo tênis.

d) expressar fatos, verdades universais, fato permanente, provérbios, artigos de leis, dogmas
(presente universal).

Quem semeia vento colhe tempestade.
A lua gira em torno da Terra.
Quem canta seus males espanta.
Belo Horizonte fica em Minas Gerais.

Artigo 81 – É proibida a venda à criança ou ao adolescente: I – armas, munições e explosivos;


[...]

Estatuto da Criança e do Adolescente.

e) aproximar os fatos do leitor (presente descritivo-narrativo).

“Veste um terno de casimira, torna a tirar, põe um de tropical. Já pronto para


sair, conclui que está frio, devia ter ficado com o de casimira.”

Fernando Sabino.

f) atualizar fatos históricos (presente histórico).

Os portugueses instalam em sua colônia na América, primeiro, o sistema de Capitanias


Hereditárias e, depois, o de Governo Geral.

g) indicar um fato futuro próximo, substituindo o futuro do presente do indicativo. É comum a


presença de advérbios de tempo para evitar ambiguidade entre presente e futuro.
Esta moda pega na próxima estação.

aproximar os fatos do leitor nas manchetes, títulos de jornais e revistas. É um recurso que dá
dinamismo e atualiza os fatos.

Preços atingem maior nível em 3 anos na Europa.

h) expressar ordem ou pedido, de forma polida.

Você devolve o livro amanhã?

(em vez de: Devolva o livro amanhã! = imperativo)

i) revelar um atributo de uma pessoa.

Esta menina é inteligente.
Pedro é ansioso.

j) substituir o pretérito imperfeito ou o futuro do subjuntivo, expressando que o locutor quer


enfatizar o fato como certo.

Ah, se encontro esse livro... (em vez de: Ah, se encontrasse esse livro...)


Se estou na praia, estarei feliz. (em vez de: Quando estiver na praia, estarei feliz.)

II) Pretérito

O tempo pretérito do modo indicativo subdivide-se em:

1) Pretérito perfeito

O pretérito perfeito simples do modo indicativo pode ser usado para:

a) expressar ação ou fato realizado e concluído no passado.

Impuseram-lhe uma dívida que custou a pagar.


A freguesa exigiu dois dias para refletir sobre a compra.
José completou anteontem 43 anos de idade.

2) Pretérito imperfeito

O pretérito imperfeito simples do modo indicativo pode ser usado para:

a) expressar ações habituais ou contínuas no passado.

Nós líamos sempre os jornais pela manhã.


Havia muita curiosidade, naquele tempo.
b) indicar a ação passada que estava em curso (pano de fundo da narrativa) quando ocorreu
outra ação.

O relógio marcava cinco e quarenta quando ele acendeu de novo a luz do abajur, levantou-se


e foi ao banheiro.

c) situar o fato no passado, de maneira vaga. É comum nas narrativas tradicionais, para criar
efeito ficcional.

Era uma vez...
Agora eu era o rei, era bedel e era também juiz [...]
“João e Maria”, de Chico Buarque.

d) atenuar um pedido (em linguagem coloquial).

– Eu podia falar com D. Áurea? (em vez de: – Eu posso falar com D. Áurea?)

– Você podia me dar um copo d’água? (em vez de: – Você pode me dar um copo d’água?)

e) substituir o futuro do pretérito (em linguagem coloquial). Exemplo:

Se eu pudesse, eu ia com você. (em vez de: Se eu pudesse eu iria com você.)

3) Pretérito mais-que-perfeito

O pretérito mais-que-perfeito simples e o pretérito mais-que-perfeito composto do modo


indicativo podem ser usados:

a) para indicar um fato passado que ocorreu anteriormente a outro.

Ela já saíra quando ele chegou.

b) em frases exclamativas que expressam desejo.

Quem me dera poder viajar!

c) para substituir o futuro do pretérito do indicativo ou o pretérito imperfeito do subjuntivo.

Ele a viu como se fora a primeira vez... (em vez de: Ele a viu como se fosse a primeira vez...)
Assim devera eu ser / Se não fora / Não querer. (em vez de: Assim deveria eu ser / Se
não fosse / Não querer.)

Observação:

• No uso atual da língua portuguesa no Brasil, há uma preferência pelo emprego da forma
composta do pretérito mais-que-perfeito na linguagem cotidiana.

Eu tinha ido ao cinema quando você me ligou.


IV) Futuro

O tempo futuro subdivide-se em:

1) Futuro do presente

O futuro do presente simples do modo indicativo pode ser usado:

a) para indicar fato posterior ao momento em que se fala; expressa certeza.

No mês que vem sairei de férias.

b) em textos de leis, contratos e provérbios.

Parágrafo Único – Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua


classificação antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.

Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal n. 8.069/90.

c) para expressar ordens.

Vocês farão os exercícios agora!

d) para expressar dúvida, suposição.

Onde andará Mariazinha / Meu primeiro amor, onde andará?

“Meus tempos de criança”, de Ataulfo Alves.

O que será, que será?

“O que será – A flor da terra”, de Chico Buarque.

2) Futuro do pretérito

O futuro do pretérito simples do modo indicativo pode ser usado:

a) para expressar um fato posterior a um momento do passado (fato possível de ser realizado).
O resultado do vestibular seria publicado no dia seguinte.
b) para indicar incerteza, dúvida, hipótese, desejo.
Tudo seria diferente se eu tivesse estudado.
c) para atenuar ordens.
Você poderia sair, por favor?

d) para indicar que o locutor não se compromete com a veracidade da informação (muito
usado em textos jornalísticos).

O acusado teria cometido o crime por vingança.


e) para indicar hipótese sobre fato passado.

Ele teria brigado com a namorada quando foi embora.

Formação dos modos subjuntivo e imperativo

Veja agora como são formados o tempo presente do modo subjuntivo e as


formas afirmativa e negativa do modo imperativo (que não se divide em tempos).

Presente do subjuntivo

O radical da primeira pessoa do singular do presente do indicativo é a base para formar o


presente do subjuntivo. A desinência modo-temporal do presente do subjuntivo é:

e → para os verbos da 1ª conjugação (-ar),

a → para os verbos da 2ª e da 3ª conjugação (-er e -ir)

Veja o quadro:

Verbo R VT DMT DNP


amar → ame (primeira pessoa do singular do presente do am- (a) -e- ø
subjuntivo)
ames (segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo) am- (a) -e- -s
vender → vendamos (primeira pessoa do plural do presente vend- (e) -a- -mos
do subjuntivo)

 Imperativo afirmativo

O imperativo afirmativo é formado com base no presente do indicativo e no presente do


subjuntivo. Note que não há uma forma do imperativo na 1ª pessoa do singular. Veja:

Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo afirmativo


Eu canto Que eu cante -------------------------------
Tu cantas Que tu cantes Canta tu (segunda pessoa do
presente do indicativo, sem o -s )
Ele canta Que ele cante Cante você
Nós cantamos Que nós cantemos Cantemos nós
Vós cantais Que vós canteis Cantem vocês

 Imperativo negativo

O imperativo negativo é formado com base no presente do subjuntivo. Veja o quadro com a
conjugação do verbo vender nesses tempos e modos:

Presente do subjuntivo Presente do subjuntivo


Que eu venda ----
Que tu vendas Não vendas tu
Que ele venda Não venda você
Que nós vendamos Não vendamos nós
Que vós vendais Não vendais vós
Que eles vendam Não vendam vocês

Formas nominais

As formas nominais são assim chamadas porque, além de seu valor verbal, podem funcionar
como nomes (substantivo, adjetivo ou advérbio).

O infinitivo indica o processo verbal sem situá-lo no tempo. Exemplos:

murmurar – percorrer – repetir

Já o gerúndio indica um processo verbal em desenvolvimento, muitas vezes reforçando a ideia


de duração longa.

murmurando – percorrendo – repetindo

O particípio indica uma ação ou processo acabado.

murmurado – percorrido – repetido


As formas nominais não apresentam flexão de tempo ou modo. Observe:
Chorar é um alívio. → chorar exerce a função de substantivo.
Ele estava aliviado. → aliviado tem função de adjetivo.
Anoitecendo, eles se encontrarão. → anoitecendo tem função de advérbio.

Locução verbal

A locução verbal é formada por um verbo auxiliar e um verbo principal.

O verbo auxiliar é flexionado, enquanto o principal está no gerúndio ou no infinitivo.

Entre o verbo auxiliar e o principal pode haver preposição.

Exemplo:

“Começou a imaginar.”

"Começou": verbo auxiliar
"a": preposição
"imaginar": verbo principal (no infinitivo)

Veja outros exemplos de locução verbal:

Ele tinha ido buscar o jornal na banca de revista.


O jornal iria publicar seu nome.
Verbos irregulares

São aqueles que não seguem o modelo da conjugação e sofrem alterações no radical ou na
desinência. Exemplos:

• Verbo dar

dou, dás, dá... presente do indicativo


dê, dês, demos... presente do subjuntivo
dei, deste, deu... pretérito perfeito do indicativo

Verbo ver

vejo, vês, vê... presente do indicativo


via, vias... pretérito imperfeito do indicativo
vê, veja... imperativo
veja, vejas... presente do subjuntivo
vi, viste, viu... pretérito perfeito do indicativo
verei, verás, verá... futuro do presente do indicativo

Verbos anômalos

São aqueles que apresentam uma variação significativa no radical na conjugação. Exemplos:

• Verbo ir

vou, vais, vai, vamos, ides, presente do indicativo


vão
ia, ias... pretérito imperfeito do indicativo
vá, vás, vá... presente do subjuntivo
fui, foste, foi... pretérito perfeito do indicativo
fora, foras, fora... pretérito mais-que-perfeito do indicativo
irei, irás... futuro do presente do indicativo

• Verbo ser

sou, és, é, somos, sois, são presente do indicativo


fui, foste, foi, fomos, fostes, foram pretérito perfeito do indicativo
era, eras, era, éramos, éreis, eram pretérito imperfeito do indicativo
fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram pretérito mais-que-perfeito do indicativo
serei, serás, será, seremos, sereis, serão futuro do presente do indicativo
seria, serias, seria, seríamos, seríeis, seriam futuro do pretérito do indicativo
seja, sejas, seja... presente do subjuntivo
fosse, fosses, fosse... pretérito imperfeito do subjuntivo
for, fores, for... futuro do presente do subjuntivo
Verbos defectivos

De acordo com os paradigmas (ou modelos) das conjugações verbais, os verbos defectivos são
aqueles que não apresentam conjugação completa. Podem ser:

• Verbos que exprimem fenômenos da natureza, chamados impessoais ou unipessoais,


usados apenas na terceira pessoa do singular.

Exemplos:

Nevou muito na Rússia.
Está trovejando.

• Verbos onomatopaicos (em sentido denotativo), conjugados apenas na terceira pessoa do


singular ou do plural.

latir – uivar – cacarejar

• Alguns verbos da terceira conjugação que não apresentam as conjugações em algumas


pessoas.

colorir – falir – banir – demolir

Verbos abundantes

São aqueles que apresentam duas ou mais formas que se equivalem quanto ao sentido,
geralmente de particípio. Leia o quadro:

Infinitivo Particípio regular Particípio irregular


aceitar aceitado aceito/aceite
assentar assentado assente
corrigir corrigido correto
emergir emergido emerso
expressar expressado expresso
imprimir imprimido impresso
limpar limpado limpo
ocultar ocultado oculto
omitir omitido omisso
pagar pagado pago
romper rompido roto
segurar segurado seguro
tingir tingido tinto

Muitas dessas formas verbais não são mais usadas com função verbal, e sim com função
nominal. Exemplos:

Os sapatos do rapaz estão rotos.


Adoro vinho tinto.
Costuma-se usar os particípios regulares antecedidos dos verbos ter e haver. Os particípios
irregulares, por sua vez, geralmente são usados antecedidos dos verbos ser e estar. Exemplos:

Ela tem imprimido todos os relatórios em casa.

Eles estão impressos e arquivados, porém, no escritório.

Verbos dicendi

Os verbos de dizer (dicendi ou de elocução) são usados para:

• introduzir falas, revelando entonação, altura da voz, que não podem ser expressos na
modalidade escrita. Exemplo:

– Coitado! – murmurou ele, muito triste.

• descrever a atitude de quem fala. Exemplos:

Ele quis protestar.

Maria acrescentou: – Apoiado!

Vencido o prazo, João respondeu: [...]

Ele repetiu: – Não vou aceitar mais isso...

• revelar opiniões do locutor a respeito da fala de alguém. Exemplo:

Ela destilou seu veneno: – Você é o culpado!

A tendência dos falantes à simplificação da língua

Você já deve ter percebido que, na maior parte do Brasil, o uso do pronome pessoal  tu foi
substituído pelo pronome de tratamento você. Essa ocorrência é um fenômeno natural na
língua e pode ser exemplificada pela mudança na forma de tratamento Vossa Mercê, usada
antigamente para se dirigir exclusivamente ao rei. Com o tempo, essa forma de tratamento foi
sendo empregada também para se dirigir a outras pessoas e, paulatinamente, se
transformando: de vossemecê a vosmecê, de vancê a você. Assim, nos dias de hoje, o
pronome você é a forma mais usual com que nos dirigimos às pessoas, sobretudo em
situações informais de uso da língua.

A substituição de tu por você, vós por vocês e nós por a gente tem mudado também a forma


de conjugar os verbos. Leia a seguir a conjugação do verbo amar no pretérito imperfeito do
modo indicativo, com os pronomes eu, tu, ele, nós, vós, eles:
Eu amava / Nós amávamos

Tu amavas / Vós amáveis

Ele amava / Eles amavam

Observe que temos cinco formas verbais diferentes para seis pessoas gramaticais.

Ao substituir o tu/vós por você/vocês, há uma redução de cinco para três formas verbais


diferentes. Leia:

Eu amava / Nós amávamos

Você amava / Vocês amavam

Ele amava / Eles amavam

Ao substituir o nós por a gente, há uma redução para apenas duas formas verbais diferentes.


Leia:

Eu amava / A gente amava

Você amava / Vocês amavam

Ele amava / Eles amavam

Podemos dizer que a mudança da palavra vossa mercê a você e a redução das formas de


conjugação verbal demonstram que a língua está sempre em mudança e tende à simplificação.

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