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Verbo é uma classe gramatical aberta, ou seja, que se renova conforme as mudanças dos
contextos sociais.
Assim como ocorre com outras classes gramaticais, a função do verbo pode ser exercida por
duas ou mais palavras, o que é chamado de locução verbal.
Conjugações verbais
murmurar (1ª conjugação)
A murmurar de tristeza, assim ela ficava.
percorrer (2ª conjugação)
Flexões do verbo
Flexão de tempo
Isto poderá servir-me.
Flexão de modo
• Quando o locutor expressa uma atitude de certeza em relação a fatos do presente, passado
ou futuro, costuma usar o modo indicativo. Exemplos:
Exemplos:
Se for preciso, eu aceito.
Desejo que seja feliz.
Exemplos:
Não seja intolerante!
Arranje-se!
Fique quieto, por favor!
Vá embora, e trate de chegar mais cedo em casa.
Tempos do modo indicativo
I) Presente
O dia está bonito.
b) indicar fato que acontece próximo ao momento em que se fala (presente momentâneo).
Agora estamos mais tranquilos.
Eu pratico esportes: nado, faço musculação e jogo tênis.
d) expressar fatos, verdades universais, fato permanente, provérbios, artigos de leis, dogmas
(presente universal).
Quem semeia vento colhe tempestade.
A lua gira em torno da Terra.
Quem canta seus males espanta.
Belo Horizonte fica em Minas Gerais.
Fernando Sabino.
aproximar os fatos do leitor nas manchetes, títulos de jornais e revistas. É um recurso que dá
dinamismo e atualiza os fatos.
Esta menina é inteligente.
Pedro é ansioso.
II) Pretérito
1) Pretérito perfeito
2) Pretérito imperfeito
c) situar o fato no passado, de maneira vaga. É comum nas narrativas tradicionais, para criar
efeito ficcional.
Era uma vez...
Agora eu era o rei, era bedel e era também juiz [...]
“João e Maria”, de Chico Buarque.
– Você podia me dar um copo d’água? (em vez de: – Você pode me dar um copo d’água?)
Se eu pudesse, eu ia com você. (em vez de: Se eu pudesse eu iria com você.)
3) Pretérito mais-que-perfeito
Ele a viu como se fora a primeira vez... (em vez de: Ele a viu como se fosse a primeira vez...)
Assim devera eu ser / Se não fora / Não querer. (em vez de: Assim deveria eu ser / Se
não fosse / Não querer.)
Observação:
• No uso atual da língua portuguesa no Brasil, há uma preferência pelo emprego da forma
composta do pretérito mais-que-perfeito na linguagem cotidiana.
1) Futuro do presente
O que será, que será?
2) Futuro do pretérito
a) para expressar um fato posterior a um momento do passado (fato possível de ser realizado).
O resultado do vestibular seria publicado no dia seguinte.
b) para indicar incerteza, dúvida, hipótese, desejo.
Tudo seria diferente se eu tivesse estudado.
c) para atenuar ordens.
Você poderia sair, por favor?
d) para indicar que o locutor não se compromete com a veracidade da informação (muito
usado em textos jornalísticos).
Presente do subjuntivo
Veja o quadro:
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
O imperativo negativo é formado com base no presente do subjuntivo. Veja o quadro com a
conjugação do verbo vender nesses tempos e modos:
Formas nominais
As formas nominais são assim chamadas porque, além de seu valor verbal, podem funcionar
como nomes (substantivo, adjetivo ou advérbio).
Locução verbal
Exemplo:
“Começou a imaginar.”
"Começou": verbo auxiliar
"a": preposição
"imaginar": verbo principal (no infinitivo)
São aqueles que não seguem o modelo da conjugação e sofrem alterações no radical ou na
desinência. Exemplos:
• Verbo dar
Verbo ver
Verbos anômalos
São aqueles que apresentam uma variação significativa no radical na conjugação. Exemplos:
• Verbo ir
• Verbo ser
De acordo com os paradigmas (ou modelos) das conjugações verbais, os verbos defectivos são
aqueles que não apresentam conjugação completa. Podem ser:
Exemplos:
Nevou muito na Rússia.
Está trovejando.
Verbos abundantes
São aqueles que apresentam duas ou mais formas que se equivalem quanto ao sentido,
geralmente de particípio. Leia o quadro:
Muitas dessas formas verbais não são mais usadas com função verbal, e sim com função
nominal. Exemplos:
Verbos dicendi
• introduzir falas, revelando entonação, altura da voz, que não podem ser expressos na
modalidade escrita. Exemplo:
Ele quis protestar.
Maria acrescentou: – Apoiado!
Você já deve ter percebido que, na maior parte do Brasil, o uso do pronome pessoal tu foi
substituído pelo pronome de tratamento você. Essa ocorrência é um fenômeno natural na
língua e pode ser exemplificada pela mudança na forma de tratamento Vossa Mercê, usada
antigamente para se dirigir exclusivamente ao rei. Com o tempo, essa forma de tratamento foi
sendo empregada também para se dirigir a outras pessoas e, paulatinamente, se
transformando: de vossemecê a vosmecê, de vancê a você. Assim, nos dias de hoje, o
pronome você é a forma mais usual com que nos dirigimos às pessoas, sobretudo em
situações informais de uso da língua.