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Resumo: Um meio ambiente saudável é vital à sobrevivência dos seres vivos. O homem, no decorrer
da história não deu a devida atenção às práticas predatórias que ocorrem há séculos, com isso, a
degradação de ecossistemas, a diminuição da qualidade de vida e a falta de recursos escassos e
essenciais à vida se tornou uma realidade, colocando em risco a perduração da espécie e de todas as
outras formas de vida. Por isso, surge a proposta de pagamento por serviços ambientais, regulada pela
Lei nº 14.119, promulgada em 2021. A Lei busca fomentar o desenvolvimento responsável dos
produtores rurais, por intermédio das normas promocionais, ou, ainda, denominas de sanções
positivas, em que, o polo passivo da relação jurídica recebe vantagens financeiras na proporção de
suas atitudes. Essa nova forma de positivação do direto é disposta por Norberto Bobbio, o qual visa
demonstrar a importância do direito positivo mais promocional e menos sancionatório, pois acredita que
assim o direito terá maior eficácia social.
Introdução
Objetivos
Resultados
Discussão
1 http://www.sefaz.ba.gov.br/scripts/ucs/externos/monografias/monografia_marlon_lima.pdf
2 Segundo a Bolsa de Valores brasileira (B3), Títulos Verdes ou “Green Bonds” são títulos
relacionados às: Adaptação às mudanças climáticas, Conservação da biodiversidade terrestre e
aquática, Eficiência energética, Tecnologias e processos de produção ecoeficientes e/ou adaptados à
economia circular, Prevenção e controle de poluição, Transporte limpo, etc.
Quanto ao pagamento, apesar de haver experiências com o PSA anteriores à
Lei nº 14.119, promulgada em 13 de janeiro de 2021, não havia uma lei federal
regulamentando e especificando, como a lei supracitada passou a fazer. Na realidade,
o Estado passou a considerar o PSA como uma possibilidade concreta apenas após
o Código Florestal de 2012, e ainda de forma bem simplificado e pouco detalhada.
Inclusive, anteriormente à Lei, até mesmo o conceito de PSA era incerto, por vezes
conceituado de maneira muito ampla, se referindo a qualquer instrumento econômico
para a conservação e, às vezes, de maneira muito restrita, dificultando sua execução.
Entretanto, a nova Lei do PSA veio para dar fim a essas incertezas,
conceituando de forma objetiva os serviços ambientais, promovendo os pontos que
pretende incentivar e delimitando e esclarecendo os financiadores do programa.
Segundo o Art. 2º, V, o pagador de serviços ambientas poderá ser: o poder público,
organização da sociedade civil ou agente privado, pessoa física ou jurídica, de âmbito
nacional ou internacional.
Porém, precificar o quanto vale os serviços prestados, calcular o preço do ar
puro que respiramos, a água pura que bebemos, é uma tarefa de extrema
complexidade, sendo um dos maiores desafios a serem perseguidos.
É visto que, o pagamento/isenção ofertado pelo Estado deve ser atrativo aos
produtores de forma superior ao proveito que se obteria com a exploração do bem
natural, caso contrário, não há motivos para o produtor optar pela forma
ambientalmente correta, dado seu fim lucrativo. Ao Estado, o gasto deve ser encarado
sob a ótica do tributo extrafiscal, ou seja, aquele que não finda arrecadação, mas ser
um mecanismo de orientação para que sejam tomadas atitudes em favor de um
determinado bem público. Semelhante ao que ocorre com o ICMS ecológico, que com
o tempo, passou a ser encarado como receita pelos estados que aumentaram seus
repasses conforme implementavam políticas públicas ambientais.
Conclusão
Referências
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos; tradução de Carlos Nelson Coutinho. 11. Ed.
Rio de Janeiro: Campus, 1992.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1991.
OTANI, Nilo Souza. TCC - Métodos E Técnicas. 2.ed. São Paulo: Visual Books, 2011.
3
https://youtu.be/3pW3kgVOtDQ