As desigualdades regionais no Brasil referem-se às diferenças socioeconômicas entre as regiões do país. A Região Nordeste possui os maiores índices de pobreza e analfabetismo, enquanto a Região Sudeste tem o maior PIB per capita. As causas históricas incluem a ocupação desigual do território e a concentração da industrialização no Sudeste.
As desigualdades regionais no Brasil referem-se às diferenças socioeconômicas entre as regiões do país. A Região Nordeste possui os maiores índices de pobreza e analfabetismo, enquanto a Região Sudeste tem o maior PIB per capita. As causas históricas incluem a ocupação desigual do território e a concentração da industrialização no Sudeste.
As desigualdades regionais no Brasil referem-se às diferenças socioeconômicas entre as regiões do país. A Região Nordeste possui os maiores índices de pobreza e analfabetismo, enquanto a Região Sudeste tem o maior PIB per capita. As causas históricas incluem a ocupação desigual do território e a concentração da industrialização no Sudeste.
Argumento 1: As desigualdades regionais referem-se às desigualdades entre regiões,
estados e cidades. Podemos tomar como exemplo no Brasil, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região Nordeste, onde se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário. O Brasil foi regionalizado em diversas situações e com distintas finalidades. No entanto a utilização da divisão proposta pelo IBGE que classifica o Brasil em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Ainda é possível perceber essa faceta da desigualdade social no mundo observando o abismo existente entre as possibilidades de uma pessoa que vive em grandes centros urbanos, em relação a quem está na zona rural. Além das dificuldades de um sistema de saúde eficaz, as possibilidades de uma educação de qualidade que vá até formações. Argumento 2: A dificuldade em analisar as desigualdades regionais brasileiras é que há uma diferença significativa em custo de vida em diferentes regiões do país. Isso é algo que a maioria das pessoas percebe intuitivamente, quando viajam para outras regiões do país e se sentem mais pobres (ou mais ricas) do que em sua cidade de origem, simplesmente porque as coisas lhes parecem mais caras (ou mais baratas) em determinado lugar. No Piauí, por exemplo, R$100 valem “mais” do que a média nacional: ou seja, você consegue comprar mais coisas por cem reais do que na maioria dos estados. Já no Distrito Federal, com R$100 você compra bem menos coisa do que compraria na maior parte do país. Entre esses dois extremos, há uma grande diferença: no Piauí é possível comprar, com R$100, quase o dobro de bens e serviços do que no DF (precisamente, 86% a mais). Argumento 3: Em relação à renda per capita (média da renda por habitante em um ano), é nítida a disparidade entre as regiões brasileiras:
Região Sudeste – 15.534,00 dólares por ano
Região Centro-oeste -15.249,00 dólares por ano Região Sul – 13.360,00 dólares por ano Região Norte – 7.610,00 dólares por ano Região Nordeste – 5.687,00 dólares por ano Nos últimos anos, o Brasil apresenta um retrocesso no combate à pobreza. Segundo o Banco Mundial, entre 2014 e 2017 o número de pessoas na pobreza aumentou em 7,3 milhões, para 43,5 milhões de pessoas (21% da população brasileira). Se observarmos a taxa de analfabetismo, por exemplo, veremos que a Região Sul conta com os menores índices: 3,6% de sua população é analfabeta, em seguida, a Região Sudeste quase empata com 3,8%, já a Região Centro-oeste tem 5,7 % de analfabetos, a Região Norte com 8 % e por fim, a Região Nordeste conta com 14,5 % de analfabetos. Um percentual altíssimo, que reflete na qualidade do trabalho e na obtenção de renda. Argumento 4: O principal mecanismo de combate aos desequilíbrios regionais do país são os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO). Instituídos pela Lei 7.827, de 1989, os Fundos têm a missão de promover o desenvolvimento das regiões menos dinâmicas por meio do incentivo ao investimento produtivo privado. Sozinhos, esses instrumentos não têm capacidade, em termos de volume de recursos, de garantir o crescimento significativo das regiões.
Argumento 5: Outra medida de extrema relevância para as Regiões Norte e
Nordeste foi a lei de renovação dos incentivos fiscais com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), sancionada pelo governo em janeiro. Esse instrumento tem a finalidade de compensar os custos altos que o setor produtivo enfrenta, dada a precariedade da rede de infraestrutura e logística, de modo a viabilizar investimentos, criação de empregos e geração de renda nessas regiões.
Músicas, filmes e livros sobre a desigualdade regional no Brasil.
Livro - Raízes das Desigualdades Regionais no Brasil- Autor Alexandre Rands
Barro Música - “No dia em que eu saí de casa”, de Zezé di Camargo e Luciano: Êxodo Rural Música - “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga: A seca no Sertão Filme “Cidade de Deus” 2002: Desigualdade entre regiões
PERGUNTAS PARA OS GRUPOS:
Desigualdade social: Quais são os problemas causados pela desigualdade? Desigualdade é a mesma coisa que pobreza? NÃO a desigualdade é a diferença entre quanto têm os mais ricos e quanto tem os mais pobres. A desigualdade não é, nem a causa da riqueza, nem a causa da pobreza. As causas devem ser buscadas noutras fontes. Até quando haverá desigualdade social? O que resolveria o problema da desigualdade social? Desigualdade racial: Quais as explicações para a desigualdade racial no Brasil? Qual a melhor forma de lidar e combater a discriminação racial no Brasil? Até quando haverá desigualdade social? O que resolveria o problema da desigualdade social? Desigualdade econômica: Salários determinados pelo mercado impactam na desigualdade econômica? A Educação afeta os salários? Desigualdade gênero: Em uma decisão estratégica, a opinião feminina é levada em consideração em igualdade com a dos homens? Na hora de promover ou contratar um homem ou uma mulher, são avaliadas as competências de cada um de forma igualitária? Ou decide-se mais baseado no estado civil, licença maternidade, filhos pequenos, entre outros? Desigualdade regional: Como surgiu essa desigualdade?
Ocupação do Território: a ocupação do Brasil se deu a partir do litoral,
transformando essa parte do país de forma mais intensa e tornando-a mais densamente povoada. Industrialização: por ser a região mais ocupada, a zona litorânea do Sul e Sudeste apresentaram maior concentração industrial o que impacta na qualidade de vida dessa população. Mão de obra e matéria-prima: O desenvolvimento do Brasil é fruto de ciclos econômicos de produção de café, cana-de-açúcar e, posteriormente, a atividade mineradora, e essas atividades se concentravam também nas regiões Sul e Sudeste. Como a globalização acentua as desigualdades regionais? Quando a análise é desagregada por regiões, pode-se identificar que a globalização implica em melhora na desigualdade na região Sul, mais desenvolvida, e piora na desigualdade na região Nordeste, menos desenvolvida. No geral, há melhora na desigualdade, mas um desequilíbrio regional persistente. Quando começou a desigualdade regional no Brasil? A principal divergência entre essas regiões parece ter surgido entre as décadas de 1920 e 1940, quando São Paulo e Rio Grande do Sul despontaram com maior proporção de alfabetizados, posição que mantêm até hoje. Por que existe desigualdade no Nordeste? O Nordeste é uma região pobre e densa. O Norte é uma região pobre, mas não é uma região densa. A densidade demográfica da região Norte é bem menor que a da região Nordeste. Então, acaba que há uma concentração maior de pobres no Nordeste”.
A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais
históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes.