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Revisor Linguístico:
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ISGECOF2019 - Todos Direitos Reservados™®
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........………………………………………………………………….4
Objectivos do módulo…………………………………………………………………...6
Recomendações para o estudo…………………………………………………………..6
UNIDADE I: INTRODUÇÃO AOS FUNDAMENTOS DE HIGIENE E
SEGURANÇA NO TRABALHO…..............................................................................8
Objectivos da unidade I………………………………………………………………..10
Recurso de aprendizagem……………………………………………………………...11
Resumo da Unidade……………………………………………………………………18
CAPITULO II: ACIDENTES E DOENÇAS DE TRABALHO………………......22
Objectivos da unidade……………………………………………………………….....23
Recurso de aprendizagem……………………………………………………………...24
Resumo da Unidade……………………………………………………………………38
UNIDADE III: GESTÃO DE RISCOS E SEGURANÇA NO TRABALHO
................................................................................................…………………………44
Objectivos da unidade………………………………………………………………….45
Recurso de aprendizagem……………………………………………………………...46
Resumo da Unidade……………………………………………………………………56
UNIDADE IV: ERGONOMIA NO TRABALHO..............................................…………60
Objectivos da unidade……………………………………………………………….....61
Recurso de aprendizagem……………………………………………………………...62
Resumo da Unidade ..………………………………………………………………….77
UNIDADE V:PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM OPERAÇÕES DE
RISCOS COM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
INDUSTRIAIS......................................……………………………………………….82
Objectivos da unidade………………………………………………………………….83
Recurso de aprendizagem……………………………………………………………....84
Resumo da Unidade .……………………………………………………………….......90
UNIDADE VI: INCÊNDIOS E EXPLOSÕES.........................................………......94
Objectivos da unidade…………………………………………………………….........95
Recurso de aprendizagem……………………………………………………………....96
Resumo da Unidade…………………………………………………………………...100
UNIDADE VII: SEGURANÇA EM ACTIVIDADES DE CONSTRUÇÃO
CIVIL.........................................................................................……………………..104
Objectivos da unidade …………………………………………………………..........106
Recurso de aprendizagem…………………………………………………………….106
Resumo da Unidade…………………………………………………………………..113
1
INTRODUÇÃO
Caríssimo estudante!
Seja bem-vindo a este espaço acadêmico, onde nos propomos interagir à volta das
matérias do módulo de Higiene e Segurança no Trabalho.
Para o alcance do sucesso neste módulo, conte caro estudante com a total
disponibilidade dos formadores/tutores para apoio, consultas e esclarecimentos de
dúvidas que for encarando ao longo do processo de aprendizagem. Para que tal
aconteça, é importante a participação activa do caro estudante, ou seja, será factor
do seu sucesso neste módulo, a motivação,disponibilidade total para interagir com
os formadores/tutores na colocação de questões ou dúvidas sobre a matéria e
disponibilidade de tempo para estudar osconteúdos, assim como na realização de
todas actividades ou tarefas sugeridas e as auto-avaliações propostas.
Depois da leitura destas breves mas importantes palavras, certamente deve estar a
questionar do porquê estudar Higiene e Segurança no Trabalho no curso que está
a frequentar. A resposta é simples, e está certamente ao seu alcance para perceber.
2
de trabalho. Os programas de higiene e segurança no trabalho constituem algumas
dessas actividades paralelas importantes para a manunteção das condições físicas
e psicológicas do pessoal.
Este módulo aborda matérias muito diversas que interessam a todas as actividades
laborais, quer as que se situam no domínio da indústria, quer no do comércio,
quer ainda no domínio da prestação dos serviços.
3
sobreprevenção e controle de riscos em operações com máquinas, equipamento e
instalações industriais, antes de terminarmos com a discussão do estudo
dosincêndios e explosões falaremos dasegurança em actividades de construção
civil.
Objectivos do módulo
4
Recomendações para o estudo
Para que consiga terminar este módulo com sucesso, deverá dedicar, pelo menos,
12 horas de estudo por semana das quais, estão incluídas as horas da participação
no fórum de debate e as dedicadas à sessão de chat professor/estudante e
estudante/estudante.
5
UNIDADE I: INTRODUÇÃO AOS FUNDAMENTOS DE HIGIENE E
SEGURANÇA NO TRABALHO
Introdução
Nesta primeira unidade do módulo de higiene e segurança no trabalho (HST),
iremos fazer uma abordagem introdutória sobre os fundamentos de higiene e
segurança no trabalho, iremos procurar abordar alguns conceitos que farão parte
das discussões até ao final deste módulo, assim como procuraremos fazer um
enquadramento teórico e prático do papal que as matérias de HST ocupam na
vida das organizações, das pessoas, na sociedade e não só.
Sabendo-se que hoje em dia, onde imperfeito como é o mundo onde vivemos,
alguns acidentes são indubitavelmente inevitáveis, mas muitos outros não
teriam necessidade de ocorrer se não fosse por neglegência do homem.
Particularmente, no local de trabalho, não deveriam ocorrer quaisquer acidentes
de trabalho. Se esta visão pertence a um mundo ideal, como alguns poderão
referir, um objectivo mais realista seria, pelo menos, a redução drástica do
número de acidentes de trabalho, que é um dos objectivos da higiene e
segurança no trabalho.
Estas e outras vantagens vamos discutir mais adiante. Por hora, iremos tratar
nesta unidade dos conceitos básicos de higiene e segurança no trabalho,
asseguir falaremos da importância do estudo da disciplina de Introdução a HST,
seguir- se – á um breve historial sobre a HST, e depois falaremos do Papel da
OIT no desenvolvimento das normas e regras de HST, depois iremos falar da
Relação de HST com outras áreas do saber e, vamos terminar falando dos
6
objectivos quer da higiene do trabalho, quer dos objectivos da segurança do
trabalho.
7
produtos químicos durante e após a sua aplicação devido a não uso de EPI,
esses produtos podem ser absorvidos através da pele, e os trabalhadores podem
inclusivamente ingeri-los, caso comam, bebam ou fumem, sem lavar
previamente as mãos, ou caso ingiram água contaminada.
As famílias dos trabalhadores podem, também, ser expostas por diversas
formas: inalar os pesticidas que se mantenham no ar, podem ingerir água
contaminada, ou ser expostas a resíduos existentes no vestuário do trabalhador.
Para além dos trabalhadores e das suas famílias os que residem na comunidade
poderão ser igualmente expostos pela mesma via.
Objectivos da unidade
8
Recurso de aprendizagem
Conceito de Higiene e Segurança no trabalho Higiene do trabalho
Segurança do trabalho
9
esse assunto.
O trabalho desempenha um papel fulcral nas vidas das pessoas, considerando que
a maioria dos trabalhadores passa pelo menos oito horas por dia no local de
trabalho, quer seja numa plantação, num escritório, numa fábrica, etc.
• Poeiras;
• Gases;
• Ruído;
• Vibrações;
• Temperaturas extremas.
10
os trabalhadores. Como resultado dos perigos e da falta dessa responsabilização
com a saúde e segurança dos trabalhadores, ( que deverá ser entendida como uma
prioridade), os acidentes e as doenças profissionais são frequentes em todo o
mundo.
11
• 1700 - Bernardini Ramazzini publicou sua obra “As doenças dos
trabalhadores” em que descreve inúmeras doenças relacionadas a algumas
profissões existentes na época. O trabalho dele foi a base de estudo que
iluminou o trabalho de grandes mentes da medicina ao longo dos séculos.
Ė considerado o ̏pai da medicina do trabalho″.
12
cooperação técnica e internacional, as análises estatísticas e a divulgação de
informação, para que os Estados-Membros sejam mais eficazes na implementação
de medidas de segurança e saúde no trabalho.
Uma cultura de segurança no local de trabalho engloba todos os valores, sistemas
e práticas de gestão, princípios de participação e comportamentos laborais que
favoreçam a criação de um ambiente de trabalho saudável e seguro.
A Convenção da OIT n°135 sobre segurança e saúde dos trabalhadores, de 1981,
proporciona um enquadramento adequado de apoio a uma cultura de segurança e
de saúde no trabalho.
Embora o desenvolvimento de uma cultura de segurança deva iniciar-se logo na
educação das crianças desde tenra idade, a prevenção eficaz dos acidentes de
trabalho e das doenças profissionais começa na empresa.
A prevenção requer a participação dos governos e das organizações de
empregadores e de trabalhadores. A adopção de formas de organização no
trabalho, a formação e informação aos trabalhadores e as actividades de inspecção
são instrumentos importantes para promover uma cultura de segurança e saúde.
As empresas que dispõem de sistemas de gestão da segurança e da saúde obtêm
melhores resultados, tanto no que respeita à segurança como à produtividade. Por
outro lado, aos inspectores do trabalho que estão ao serviço das autoridades
governamentais cabe um papel fundamental.130 Estados-Membros ratificaram a
Convenção n°81 sobre a Inspecção do Trabalho, de 1947, um dos instrumentos da
OIT com maior número de ratificações.
As Directrizes da OIT relativamente aos sistemas de gestão da segurança e da
saúde no trabalho (ILO-OSH2001 são um instrumento poderoso para
desenvolver uma cultura de segurança e saúde sustentável nas empresas e
mecanismos para continuar a melhorar o ambiente de trabalho.
13
• Direito – A HST fornece subsídios técnicos para solução de conflitos
laborais envolvendo condições de trabalho etc. Igualmente, no campo
jurídico/legal, os dados de avaliação de exposição a riscos ambientais e
outros, auxiliam na concessão de reforma e/ou indemnização por
incapacidade e/ou doenças profissionais.
• Engenharia – A Engenharia está presente em todas as etapas de desenho e
apetrechamento do local de trabalho, que de modo decisivo irá influenciar
na operação de um programa de HST. Esta ciência também é essencial no
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos no local de trabalho.
• Ergonomia – A HST não visa apenas a detectar actividades e/ou
operações insalubres e inseguras, mas também na melhoria do conforto e
qualidade de vida do trabalhador no seu ambiente de trabalho.
• Saneamento e meio Ambiente – A importância da HST, ou seja, a
avaliação e controle de riscos ocupacionais ultrapassam os limites do
ambiente de trabalho; não só este é parte do meio ambiente em geral, mas
através da prevenção adequada dos riscos ocupacionais, o impacto
negativo da industrialização no meio ambiente pode ser apreciavelmente
reduzido.
• Psicologia e Sociologia – A psicologia e sociologia tratam de harmonizar
as relações entre o processo produtivo, o ambiente de trabalho e o homem.
A HST, através de suas etapas, fornece dados essenciais para melhor
interpretação do universo do trabalho.
• Medicina do Trabalho – O controle biológico, por meio de exames
médicos, é um dos parâmetros utilizados para verificar a eficiência e
subsidiar um programa de controlo de riscos no ambiente de trabalho.
• Toxicologia – A toxicologia fornece dados técnicos sobre os
contaminantes do ambiente de trabalho, facilitando o reconhecimento dos
riscos ambientais nos locais de trabalho. Pode-se então afirmar que a
toxicologia, na maioria das vezes, antecede as etapas clássicas de um
programa HST.
Segurança do Trabalho – A higiene do trabalho, mediante análise dos agentes
agressivos nos postos de trabalho, muitas vezes previne também riscos
14
operacionais capazes de gerar acidente do trabalho.
Assim, a HST, por se tratar de uma ciência que tem como objectivo principal a
relação entre o homem e o ambiente de trabalho, necessita para o bom
desenvolvimento e prática, de acções multidisciplinares de educação dos
trabalhadores, no sentido de prevenir riscos no ambiente de trabalho obtendo-se
melhor organização do trabalho.
15
• Mantendo constante estado de alerta contra os riscos existentes na fábrica;
• Pelos estudos e observações dos novos processos ou matérias a serem
utilizados.
A higiene e segurança no trabalho envolvem também estudo e controle das
condições de trabalho, que são as variáveis da situação que influenciam
poderosamente o comportamento humano.
Leituras Obrigatórias
Resumo da Unidade
Tarefas
Auto-avaliação
Ao longo desta unidade discutimos o conceito de Higiene e Segurança, e um dos
aspectos que podemos estabelecer é que os dois termos, tem significados
17
diferentes no entanto, seus significados concorrem para a preservação do bem-
estar do trabalhador, havendo uma relação entre ambos. Tendo em conta este
ponto de partida, procure consolidar aprendizagem havida respondendo a
seguintes questões:
• Defina Higiene e Segurança no trabalho.
Chave de correcção
• A Higiene Segurança no Trabalho, pode ser considerada como todas
medidas ou acções que visamprevenira ocorrência de doenças e/ou
acidentes de trabalho. (É importante lembrar que existe várias
alternativas de resposta, sendo importante que em qualquer delas, se
inclua o elemento preventivo).
• Bom, uma das razões é a de que é mais fácil e barato prevenir do que
concertar ou curar, a outra razão é que, mantendo trabalhadores seguros e
saudáveis, certamente estarão em melhores condições para produzir ou
prestar melhores serviços, evitando dessa forma, custos ou prejuízos que
normalmente os acidentes ou doenças, acarretam quer para os
colaboradores quer para a própria organização.
19
UNIDADE II: ACIDENTES E DOENÇAS DE TRABALHO
Introdução
Hoje em dia, pode-se afirmar que um dos pilares da gestão organizacional é o
desempenho em matéria de higiene e segurança no trabalho, sendo que uma
das suas dimensões principais são os custos decorrentes dos acidentes de
trabalho.
Objectivos da unidade
Objectivos:
20
No fim desta unidade temática os estudantes devem ser capazes de:
• Distinguir o conceito Teórico do conceito legal de acidente de
Trabalho;
• Classificar os Acidentes de Trabalho;
• Tipificar Acidente de Trabalho;
• Apontar as Causas dos Acidentes de Trabalho;
• Apontar as Consequências dos Acidentes de Trabalho;
• Conceituar Doença Profissional
• Indicar os Agentes Causadores de Doenças Profissionais;
• Tipificar as Doenças Profissionais;
• Indicar as Consequências das Doenças Profissionais;
Recurso de aprendizagem
21
• Acidente de trabalho, é o sinistro que se verifica, no local e durante o
tempo do trabalho, desde que produza, directa ou indirectamente, no
trabalhador subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou doença
de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho.
Considera-se ainda acidente de trabalho o que ocorra:
• Na ida ou regresso do local de trabalho, quando utilizado meio de
transporte fornecido pelo empregador, ou quando o acidente seja
consequência de particular perigo do percurso normal ou de outras
circunstâncias que tenham agravado o risco do mesmo percurso;
• Antes ou depois da prestação do trabalho, desde que directamente
relacionado com a preparação ou termo dessa prestação;
• Por ocasião da prestação do trabalho fora do local e tempo do trabalho
normal, se verificar enquanto o trabalhador executa ordens ou realiza
serviços sob direcção e autoridade do empregador;
• Na execução de serviços, ainda que não profissionais, fora do local e
tempo de trabalho, prestados espontaneamente pelo trabalhador ao
empregador de que possa resultar proveito económico para este.
Por sua vez, o regulamento geral dos funcionários e agentes de estado, considera
que é acidente de trabalho o que:
Lesões Imediatas
São aquelas que os traumas físicos ou estados patológicos se observam
imediatamente, ou no espaço de algumas horas, após a ocorrência do acidente. É
o caso, por exemplo, das lesões traumáticas como, cortes, fracturas e escoriações,
das queimaduras e choques eléctricos e também das intoxicações agudas com
substâncias nocivas.
Convém observar, que as intoxicações agudas com substâncias tóxicas no
trabalho podem levar rapidamente a estados patológicos que também devem ser
considerados doenças profissionais. Em tais casos passam a constituir lesões
imediatas.
Lesões Mediatas
São aquelas em que os estados patológicos demoram meses, as vezes anos, para
se manifestarem. É o caso das intoxicações crónicas e da maioria das doenças
profissionais que decorrem de exposições constantes e prolongadas e agentes
ambientais agressivos.
Exemplos bastante conhecidos são: a silicose, que resulta da exposição a poeira
de sílica livre e cristalina, o benzolismo, que resulta da exposição a vapores de
benzeno, entre outros.
b)Incapacidade permanente
parcial
É aredução permanenteeparcialdacapacidadeparaotrabalho,ocorridano
mesmo dia ou que se prolongue por período menor deumano. A
incapacidade permanente parcial é motivada por:
• Perda de qualquer membro ou parte do mesmo.
• Perda da visão.
c)Incapacidade total
permanente
Típico
De trajecto
25
Atípico (ou doença do trabalho)
Atípico
• Doenças profissionais;
• Doença do trabalho;
Personalidade:
Ao iniciar o trabalho em uma empresa, o trabalhador traz consigo um conjunto de
características positivas e negativas, de qualidades e defeitos, que constituem a
sua personalidade. Esta se formou através dos anos, por influência de factores
hereditários e do meio social e familiar em que o indivíduo se desenvolveu.
Algumas dessas características (irresponsabilidade, irascibilidade, temeridade,
teimosia, etc.) podem se constituir em razões próximas para a prática de actos
inseguros ou para a criação de condições inseguras.
Falhas humanas:
Devido aos traços negativos de sua personalidade, o homem seja qual for a sua
posição hierárquica, pode cometer falhas no exercício do trabalho, do que
resultarão as causas de acidentes.
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Causas de acidentes:
Estas englobam, como já vimos, as condições inseguras e os actos inseguros.
Acidente:
Sempre que existirem condições inseguras ou forem praticados actos inseguros,
pode-se esperar as suas consequências, ou seja, a ocorrência de um acidente.
Lesões (danos):
Toda vez que ocorre um acidente, corre-se o risco de que o trabalhador venha a
sofrer lesões embora nem sempre os acidentes provoquem lesões, pode haver
danos materias ou do património.
28
Considerando-se que é impraticável modificar radicalmente a personalidade de
todos que trabalham, de tal sorte a evitar as falhas humanas no trabalho deve-se
procurar eliminar as causas de acidentes, sem que haja preocupação em modificar
a personalidade de quem quer que seja, para tanto, deve-se buscar a eliminação
tanto das condições inseguras, apesar da avareza, do desprezo pela vida humana
ou quaisquer outros traços negativos da personalidade de administradores ou
supervisores como também, deve-se procurar que os operários, apesar de
teimosos, desobedientes, temerários, irrascíveis, não pratiquem actos inseguros, o
que se pode conseguir através da criação nos mesmos, da consciência de
segurança, de tal sorte que a prática da segurança, em suas vidas, se transforme
em um verdadeiro hábito.
29
Teoria de Campos
Para CAMPOS acidente é uma repentina perturbação no sistema homem-
máquina e ambiente, através da qual a transformação de energia química ou física
entre substâncias e/ou pessoas, produz danos não planeados que total ou
permanentemente reduzem o valor e/ou a função de pelo menos um dos
componentes do sistema.
Teoria de Petersen
30
(recompensa intrínseca). O trabalhador estabelece então, a comparação entre a
recompensa e aquilo que esperava receber, daí resultando um determinado grau
de satisfação ou não que influencia o seu nível demotivação para o desempenho
com segurança de uma nova tarefa.
Teoria de Reason
Para REASON citado por MIGUEL (2005),- o erro humano não pode ser visto
como uma simples falha provocada por um individuo, mais sim como o produto
de um sistema de trabalho que permitiu a existência e a combinação de
determinada prática que seja insegura.
O erro humano assume, pois um papel decisivo em ambiente de trabalho cada vez
mais complexo e exigente em termos de capacidade intelectual e cognitivo.
Sacramento Físico
Perda de salário
Sofrimento Moral
Acidentado Baixa do seu Potencial
Diminuição do seu Profissional
Potencial de Trabalho
Sofrimento Moral
Família Dificuldades económicas
Preocupações
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(Organização) Psicológico Atrasos na Fabricação
• Impactos profissionais;
• Impactos económicos;
Como se pode observar, existe uma imensa rede de consequências relativas aos
acidentes de trabalho, a maioria destes impactos económicos indirectos e
dificilmente quantificáveis, pelo que haverá sempre dificuldades na obtenção
dos custos totais reais dos acidentes de trabalho. A imagem seguinte mostra as
seis dimensões dos impactos da sinistralidade laboral:
35
• A lista de situações susceptíveis de originar doenças profissionais
constantes do número anterior é actualizada por diploma do Ministro da
Saúde.
• As indústrias ou profissões susceptíveis de provocar doenças profissionais
constam de regulamentação específica.
Por sua vez, o regulamento geral dos funcionários e agentes de estado, considera
doença profissional:
Exemplo:
Um funcionário pode contrair uma gripe, por contágio com colegas de trabalho.
Essa doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é
considerada doença profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada
pelos meios de produção ou de trabalho ou porque não esta directamente ligada
aos risco de doenças existentes na sua área de actuação/ não esta ligada as
actividades que desempenha. Contudo, se o trabalhador contrair uma doença ou
lesão por contaminação acidental, no exercício de sua actividade, temos aí um
caso equiparado a um acidente de trabalho. Por exemplo, se um trabalhador de
uma serralharia se queima ao soldar uma peça, isso é um acidente do trabalho.
Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem
36
protecção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo
trabalho executado junto a uma grande oficina por exemplo, isso caracteriza
igualmente uma doença de trabalho.
Leituras Obrigatórias
Resumo da Unidade
Por sua vez a Lei de trabalho e o Regulamento geral dos funcionários e agentes de
estado, regulam que acidente de trabalho é o sinistro que se verifica, no local de
trabalho e durante o tempo do trabalho, desde que produza, directa ou
indiretamente, no trabalhador subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou
doença de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho.
Ele nunca acontece por um acaso. É causado porque o homem não se encontra
devidamente preparado e comete actos inseguros, ou então existem condições
inseguras que comprometem a segurança do trabalhador, portanto, os actos
inseguros e as condições inseguras constituem o factor principal na causa dos
acidentes. Heinrich, imaginou partindo da personalidade, demonstrar a ocorrência
de acidentes e lesões com o auxílio de cinco pedras de dominó; a primeira
representando a personalidade; a segunda as falhas humanas, no exercício do
trabalho; a terceira, as causas de acidentes (actos e condições inseguras); a quarta, o
acidente e a quinta, as lesões ou danos:
Em relação às consequências de acidentes de trabalho, vimos que o trabalhador
vítima de acidente de trabalho sofre inúmeras consequências decorrentes da lesão
ou lesões sofridas, nomeadamente a dor e o sofrimento, a eventual perda de futuros
ganhos, de investimentos efetuados a nível profissional, e por exemplo, tempo
perdido na reabilitação física. Estas consequências podem ser enumeradas em
consequências de natureza profissional, moral, social e familiar e verifica-se que os
vários impactos estão, muitas vezes, interrelacionados.
Tarefas
• Defina acidente de trabalho.
39
perspectiva de Reason.
Auto-avaliação
Aqui chegados caro cursante, lembre-se que nesta unidade abordamos a temática de
acidentes de trabalho. Definimo-los e trouxemos a classificação dos mesmos. Sobre
as causas de acidentes de trabalho, vimos que contrariamente ao que habitualmente
temos a tendência de dizer, afinal de contas os mesmos não são produto de "azar"
aprendemos algumas abordagens teóricas que procuram explicar as causas de
acidentes, sendo portanto possível havendo boa Gestão, proceder de modo a tornar
quase nulo a sua ocorrência.
Antes de terminar a unidade, vimos que o conceito de doença profissional pode ser
definido na perspectiva não apenas teórica, mas também na perspectiva legal, sendo
que em termos legais a actual lei de trabalho e o regulamento geral dos
funcionários e agentes de estado, trazem o conceito do mesmo em termos de lei.
Ainda sobre a doença profissional, vimos na última parte da unidade, as situações
em que uma doença contraída por um trabalhador, pode ser considerada
profissional.
Para consolidar estes conteúdos tem asseguir, algumas questões para resolveres.
40
AYRES e CORRÊA (2001),
• Para a explicação das causas que estão por detrás dos acidentes de trabalho,
vários autores discutem o assunto de várias perspectivas, sendo portanto um
tema em que se está longe de consenso. Apresente as causas de acidentes de
trabalho segundo a teoria de Dominó (Heinrich).
Chave de correcção
• Acidente de trabalho, é o sinistro que se verifica, no local e durante o
41
tempo do trabalho, desde que produza, directa ou indirectamente, no
trabalhador subordinado lesão corporal, perturbação funcional ou doença
de que resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho.
• Para REASON citado por MIGUEL (2005),- o erro humano não pode ser
visto como uma simples falha provocada por um individuo, mais sim
como o produto de um sistema de trabalho que permitiu a existência e a
combinação de determinada prática que seja insegura.
Ainda segundo REASON, os operários não são os principais ”instigadores’’
dos acidentes, mas antes herdeiros das deficiências de um sistema gerado por
um design deficiente, instalações incorrectas, manutenção defeituosa ou má
decisão de Gestão.
Em síntese, há que distinguir os erros humanos produzidos em diferentes
níveis da organização. Os erros produzidos ao nível mais elevado não se
tornam necessariamente visíveis e permanecem geralmente em estado latente,
mas aliado a erros de desempenho contribuindo para o desencadear de um
acidente. O erro humano assume, pois um papel decisivo em ambiente de
trabalho cada vez mais complexo e exigente em termos de capacidade
intelectual e cognitivo.
•
Interveniente Plano Humano Plano material
42
Má Reputação Fabricação
para a Entidade
Formação de
substitutos
Perturbações
Técnicas
Preços de Custo
Maior
43
UNIDADE III: GESTÃO DE RISCOS E SEGURANÇA NO TRABALHO
Introdução
Os riscos têm evoluído juntamente com a humanidade e, devido a esta
associação, a eliminação total deles é praticamente impossível. Da mesma
forma, é totalmente possível gerir e controlar os riscos de maneira a reduzir as
lesões, incapacidades, mortes e danos materiais para níveis mínimos aceitáveis.
44
possibilitando a adopção de medidas de Controlo do Risco dos mesmos, que
deverão desenvolver-se a partir de um planeamento e programação coerentes,
conduzindo, se possível, à sua eliminação dos riscos ou à sua redução a níveis
aceitáveis, através de medidas de engenharia (técnicas), administrativas ou
outras.
Objectivos da unidade
Objectivos:
No fim desta unidade temática os estudantes devem ser capazes de:
• Conceituar risco, perigo e prevenção de riscos;
• Estabelecer importância da prevenção;
• Apontar as razões para gestão de risco;
• Caracterizar os elementos chave para gestão de risco;
• Saber avaliar e controlar Riscos;
• Identificar as etapas de Avaliação de Riscos;
• Elaborar o inventário de Riscos;
• Apontar os métodos de redução de riscos;
• Saber Hierarquizar as medidas de controlo de riscos;
• Sistematizar o trabalho Seguro;
• Identificar de Perigos e Agentes Perigosos;
• Caracterizar os Equipamentos de Protecção Individual (EPI) e
Colectivo (EPCˋs);
• Conhecer as Partes essenciais do corpo a proteger;
• Saber identificar a Sinalização de Segurança.
45
Recurso de aprendizagem
Conceituar risco, perigo e prevenção de riscos
Risco
Exemplo: para a mesma corrente eléctrica, se o condutor estiver mal isolado e for
fácil a um trabalhador entrar em contacto com ela, está-se perante uma situação de
risco que pode ainda aumentar ou diminuir em função de outras variantes tais
como idade, estado de saúde, meio húmido, etc.
Perigo
Identificação do perigo
Prevenção de risco
47
do que para se justificar;
48
mecanismos, tais como convenções colectivas.
49
apurar o que poderá provocar danos na segurança e saúde dos trabalhadores; se é,
ou não, possível eliminar os perigos; e, no caso negativo, que medidas preventivas
ou de protecção podem ser tomadas para controlar os risco.
Os riscos nos locais de trabalho estão relacionados com as características do
processo de trabalho, seu ambiente e organização. Por isso, a primeira fase da
avaliação consiste na identificação dos perigos e das pessoas em risco.
Em cada empresa existem levantamentos e práticas que podem ajudar bastante,
em conjunto com as informações dos trabalhadores. É o caso, por exemplo, do
organigrama de produção da empresa, onde devem constar: os principais passos
para a fabricação dos produtos produzidos; a descrição das principais
características da organização do trabalho; equipas de trabalho; jornada de
trabalho; existência de turnos ou trabalho nocturno; descrição das principais
actividades realizadas pelos trabalhadores; descrição das instalações,
equipamentos e capacidades de produção; listagem das principais matérias-
primas, dos produtos em processo e acabados; resíduos produzidos ao longo dos
processos de fabricação, assim como o seu destino final e formas de tratamento.
50
prioridades de prevenção e protecção dos trabalhadores, seja na segurança
do trabalho com máquinas e outro equipamento de trabalho, ou na
utilização de substâncias químicas perigosas, ou nos métodos de organizar
o trabalho e os processos tecnológicos, tendo em vista proteger os
trabalhadores de outros riscos ambientais. Faz-se a quantificação dos
riscos, considerando-se o risco como uma função da probabilidade da
ocorrência da situação perigosa ou da ocorrência à exposição ao risco.
Eliminação do risco
51
Significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo: uma escada com piso
escorregadio apresenta um sério risco poderá ser eliminada com a colocação de
um piso antiderrapante).
Neutralização do risco
O risco existe, mas está controlado, esta opção é utilizada na impossibilidade
temporária ou definitiva da eliminação de um risco. (exemplo: as partes móveis
de uma máquina como polias, engrenagens, correias etc., devem ser neutralizados
com anteparos de protecção, uma vez que essas peças das máquinas não podem
ser simplesmente eliminadas.
Por outro lado, em situações que tal se justifique, pode ser aconselhável o uso de
equipamento de protecção individual (EPI) ou o equipamento de protecção
colectivo (EPC).
Sinalização do risco
É a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o
risco. (exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de
advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.
52
Identificação de Perigos e Agentes Perigosos
De acordo com cada tipo de organização ou cada actividade desenvolvida dentro
das organizações, podemos encontrar vários agentes perigosos ou geradores de
riscos, como os agentes Fisico, Quimico, Biologico e Natural. Estes representam
perigo aos colaboradores, onde depois de serem identificados, há necessidades de
serem controlados ou de se criarem medidas de prevenção.
A identificação de produtos perigosos para o transporte rodoviário é realizada por
meio da simbologia de risco, composta por um painel de segurança, de cor, e um
rótulo de risco.
Estas informações obedecem aos padrões técnicos definidos na legislação do
transporte de produtos perigosos.
As informações inseridas no painel de segurança e no rótulo de risco, conforme
determina a legislação, abrangem o Número de Risco e o Número da ONU, no
Painel de Segurança, e o Símbolo de Risco e a Classe/Subclasse de Risco no
Rótulo de Risco.
• Extintores de incêndio
53
• Sinalização de segurança
Quando não for possível adoptar medidas de segurança de ordem geral, para
garantir a protecção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-
se utilizar os equipamentos de protecção individual, conhecidos pela sigla EPI.
54
eléctrica, produtos químicos, materiais cortantes, ásperos, pesados e
quentes.
• Pernas e pés: botas de borracha, que proporcionam isolamento contra
electricidade e humidade. Devem ser utilizadas em ambientes húmidos e
em trabalhos que exigem contacto com produtos químicos.
• Tronco: aventais de couro, que protegem de impactos, gotas de produtos
químicos, choque eléctrico, queimaduras e cortes. Devem ser usados em
trabalhos de soldagem eléctrica, oxiacetilénica, corte a quente
A lei determina que os EPIs sejam aprovados pelo Ministério do Trabalho,
mediante certificados de aprovação.
As empresas devem fornecer os EPI's gratuitamente aos trabalhadores que deles
necessitarem. A lei estabelece também que é obrigação dos empregados usar os
equipamentos de protecção individual onde houver risco, assim como os demais
meios destinados à sua segurança. Mas, há casos em que os trabalhadores não
usam esses equipamentos por várias razões como: a perda do prestígio e da
imagem do trabalhador; a ausência se exemplos de utilização pelos resposáveis;
incomodidade fisica provocada pelo uso de EPIs; oposição a movimentações
livres; inadequação de alguns equipamentos a estatura do utilizador;
indisponibilidade para utilização no local e no momento adequado do material
necessário. Sobre esta matéria, consultei na obra: Revista Dirigida, do IEFP,
textos de Leopoldina , Luís Graça, Maria Cristina Neves, Maria Isabel Lúcio e
Margarida Rasteiro, com o Título Segurança Higiene e Saúde no Local de
Trabalho, na Mediateca do BCI)
Sinalização de Segurança
55
Empresa ou em lugares públicos. Em seguida dão-se alguns exemplos do tipo de
sinalização existente e a ser aplicada nas Empresas.
Sinais de Perigo
Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no
sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e
procedimentos, etc.. Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o
fundo amarelo.
Exemplo:
Sinais de Proibição
Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal.
São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc..
Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a preto e o fundo branco.
P
Proibido fumar Proibido lavar as mãos
Sinais de Obrigação
Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no
sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e
procedimentos, etc.. Têm forma circular, fundo azul e pictograma a branco.
56
Sinais de Emergência
Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no
sinal. São utilizados em instalação, acessos e equipamentos, etc.. Têm forma
rectangular, fundo verde e pictograma a branco.
Leituras Obrigatórias
Resumo da Unidade
A gestão de riscos, portanto, estuda processos e técnicas que visam aumentar a
segurança dos processos pela antecipação das condições inseguras por meio de
técnicas de identificação, análise e avaliação dos riscos
57
previsão de que a segurança física do operador possa ser colocada em risco
durante a realização do seu trabalho.
Nestes termos, pode-se acrescentar que as medidas a tomarno domínio da higiene
industrial não diferem das usadas na prevenção dos acidentes de trabalho.
Por outro lado, vimos que os riscos podem ser prevenidos por adopção de uma
seria de medidas tais como:
Eliminação do risco
Neutralização do risco e,
Sinalização do risco.
Ainda relacionado com a discussão anterior, vimos que as medidas de protecção
colectiva, através dos equipamentos de protecção colectiva (EPC), devem ter
prioridade, conforme determina a legislação.
Os equipamentos de protecção colectiva (EPC), beneficiam todos os
trabalhadores, indistintamente, devem ser mantidos nas condições que os
especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser reparados sempre que
apresentarem qualquer deficiência.
Quanto a sinalização,vimos que no interior e exterior das instalações das
organizações, devem existir formas de aviso e informação rápida, que possam
auxiliar os elementos das mesmas, a actuar em conformidade com os
procedimentos de segurança.
Com este objectivo, existe m conjunto de símbolos e sinais especificamente
criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a
cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma
Empresa ou em lugares públicos.
Tarefas
• Fale da importância de prevenir riscos de acidente de trabalho numa
organização.
58
• Apresente a importância de sinalização no ambiente organizacional.
Auto-avaliação
Nesta unidade trouxemos o conceito de risco. Vimos que o risco sendo uma
probalidade de ocorrência de um acidente, é algo iminente no nosso dia a dia, para
avaliação da sua ocorrência, existe elementos para a sua gestão e etapas que
devem ser percorridas como, por exemplo: identificação dos perigos, avaliação,
decisão sobre medidas preventivas, adopção de medidas e acompanhamento e
revisão de modo a que de forma hierárquica, ou possamos eliminar, neutralizar ou
não sendo possíveis as duas situações, sinalizar o risco para que não coloquem em
risco os trabalhadores.
Depois de abordarmos o sistema de trabalho seguro que basicamente, consiste na
premissa de que ao efectuar uma tarefa, deve-se respeitar o sistema de autorização
de trabalho, compreender e aplicar medidas preventivas de avaliação de riscos.
Asseguir vimos a identificação de perigos e agentes perigosos, tendo seguido o
estudo dos equipamentos de protecção individual (Epi) e colectivo (Epcˋs).
Terminamos a unidade discutindo a questão de que sinalização de segurança que
devem existir no interior e exterior das instalações das organizações, sinais que
possam auxiliar os trabalhadores e não só, a actuar em conformidade com os
procedimentos de segurança.
Para tanto, vimos que existem conjunto de símbolos e sinais especificamente
criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a
cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma
empresa ou em lugares público.
Para dar consistência a compressão desta unidade, propomos ao caro estudante,
algumas questões que se seguem como forma de consolidar aprendizagem desta
unidade.
Chave de correcção
60
• A sinalização éimportante e necessária independentemente do
ambiente de trabalho. permite em grande medida, para a diminuição
de acidentes. por isso, é preciso que os trabalhadorestenham
conhecimento sobre o significado dos sinais colocadas e devem
saber com preceder em cada ocasião.
61
UNIDADE IV: ERGONOMIA NO TRABALHO
Introdução
Uma discussão sobre a importância da ergonomia, possibilita contextualizar o
trabalho humano, de modo a encontrar as condições de trabalho que permitam a
melhor integração do trabalhador do ponto de vista do conforto e segurança,
assim como da confiabilidade e eficiência do sistema produtivo. Este é o
principal objectivo desta unidade que irá centrar esforços na abordagem da
Ergonomia do trabalho.
Para o alcance dos objectivos desta unidade, os temas estão alinhados de modo
que nos primeiros três temas, iremos abordar sobre os conceitos e significado
de Ergonomia, objectivos e importância da Ergonomia no contexto de HST e
sobre breve o historial da Ergonomia. Prosseguiremos com a unidade
abordando os tipos de Ergonomia e a relação da ergonomia com HST.
As organizações procuram ser cada vez mais competitivas, e para isso cuidam
do seu capital humano e intelectual, a fim de garantir sua produtividade e
segurançaNesse contexto a história da segurança do trabalho tem seu início no
século XIX, momento onde se estabeleceram as primeiras leis de protecção aos
trabalhadores. Em alguns países da Europa ocorreram verdadeiros massacres
contra os trabalhadores que sofriam com o calor, gases, poeiras minerais, fibras
vegetais, ruídos e baixos níveis de iluminação (JUNIOR, 2006).
Uma visão panorâmica da ergonomia possibilita contextualizar o trabalho
humano, de modo a encontrar as condições de trabalho que permitam a melhor
integração do trabalhador do ponto de vista do conforto e segurança, assim
como da confiabilidade e eficiência do sistema produtivo.
62
deveriam ser precisos e habilitados a serem usados por soldados de vários
países com medidas antropométricas diferentes.
Objectivos da unidade
No fim desta unidade temática os estudantes devem ser capazes de:
• Conceituar Ergonomia;
• Conhecer os objectivos e importância da Ergonomia no contexto de
HST;
• Conhecer de forma breve, o historial da Ergonomia;
• Tipificar Ergonomia;
• Relacionar Ergonomia com HST;
• Conceituar Stress Ocupacional;
• Enumerar os aspectos ambientais dos locais de trabalho que
afectam a higiene e segurança no trabalho.
Recurso de aprendizagem
Conceito de Ergonomia
63
“A Ergonomia é uma ciência que visa o máximo rendimento reduzindo os riscos
do erro humano ao mínimo, ao mesmo tempo que trata de eliminar dentro do
possível os perigos para o trabalho. Estas funções são realizadas com ajuda de
métodos científicos e tendo em conta, simultaneamente, as possibilidades e as
limitações humanas devido à anatomia fisiológica e psicológica’’. OMS (1972)
64
Este facto tem aproximado significativamente essa área do conhecimento das
ciências humanas, mais especificamente da antropologia e da sociologia, não
incorporando na sua abordagem questões subjectivas que dizem respeito aos
sentimentos, à identidade, ao sofrimento e ao prazer, que são do âmbito do
psíquico.
Foi na segunda Guerra Mundial que os aliados agrupados com os mais diferentes
biótipos, jamais visto num exército, que começaram a perceber que o armamento
precisava ser projectado, montado, desmontado e usado em função do "tamanho"
do soldado ou serviço de engenharia.
65
a-dia.
Tipos de Ergonomia
Área da
Objectivos Temas relevantes
Ergonomia
Tendo por base toda avaliação realizada, quer sobre as variáveis que influenciam
66
os sistemas de trabalho e do correspondente impacto na saúde e bem-estar do
trabalhador, quer sobre a própria actividade de trabalho no domínio da higiene e
segurança no trabalho a intervenção Ergonómica visa:
Movimento repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tranco
produzem monotonia muscular e levam ao desenvolvimento de doenças
inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mas complicados quando não tratados
a tempo, chamadas genericamente de lesões por esforços repetitivos.
67
As doenças que se enquadram nesse grupo caracterizam se por causar fadiga
muscular, que gera fortes dores e dificuldades de movimentar os músculos
atingidos.
• Rotação do pessoal.
• Maior produtividade
Stress Ocupacional
69
Como vimos anteriormente, o trabalho é profundamente influenciado por um
conjunto de elementos que temos a nossa volta, tais como iluminação,
temperatura, ruído (condições ambientais de trabalho).
Iluminação
Classes Luxes(*)
Ruído
Quando um de nós se encontra num ambiente e não consegue ouvir perfeitamente
a fala das pessoas do mesmo recinto, isso é uma primeira indicação de que o local
é demasiado ruidoso. O ruído, constitui uma causa de incómodo para o trabalho,
um obstáculo às comunicações verbais e sonoras, podendo provocar fadiga geral
e, em casos extremos, trauma auditivo e alterações fisiológicas extra-auditivas.
Do ponto de vista físico pode definir-se o ruído como toda a vibração mecânica
estatisticamente aleatória de um meio elástico. Do ponto de vista fisiológico, será
todo o fenómeno acústico que produz uma sensação auditiva desagradável ou
72
incomodativa.
Assim, o ruído para além de poder alterar o equilíbrio fisiológico das pessoas
pode, do mesmo modo, alterar o equilíbrio psicológico. Um local de trabalho
ruidoso concorre no sentido de aumentar as tensões a que o indivíduo está
normalmente sujeito. Pode ocasionar irritabilidade em indivíduos normalmente
tensos e agravar os estados de angústia em pessoas predispostas a depressões.
Digamos que, em certos tipos de actividades, o ruído poderá influenciar
negativamente a produtividade e a qualidade do trabalho do trabalhador.
• Intensidade do som.
O controlo dos ruídos visa à eliminação, ou, pelo menos, à redução dos sons
indesejáveis. Genericamente os sons indústrias podem ser :
74
• Separação da fonte do ruído, mediante anteparos ou montagem das
máquinas e demais equipamentos sobre molas, feltros ou amortecedores
de ruídos.
Temperatura
75
janelas, portas ou outras aberturas necessárias a uma boa ventilação), toda essa
combinação pode gerar alta temperatura prejudicial à saúde do trabalhador.
• Neutros (escritórios).
Frio
O corpo humano, quando exposto a baixas temperaturas, perde calor para o meio
ambiente, baixando a temperatura da pele e das extremidades.
Nessa situação, entra em acção o mecanismo termorregulador, que actua de forma
a manter o equilíbrio homotérmico do corpo. Se a temperatura interior do corpo
baixar de 36°C, ocorrerá redução as actividades fisiológicas, diminuição de Taxa
metabólica, frequência do pulso, entrando a pessoa na fase de tremor
incontrolável que procura, por meio da actividade muscular (contractura
muscular), a produção de calor visando obter o equilíbrio.
Esse fenómeno, denominado Hipotermia, pode ter consequências graves,
podendo chegar ao estado de sonolência, redução da actividade mental, redução
da capacidade de tomar decisões, perda da consciência, coma e morte.
A exposição ocupacional ao frio é comum nas indústrias alimentícias, produtos
farmacológicos, indústrias bioquímicas, frigoríficos com actividades frequentes
em câmaras frias. As principais doenças causadas pelo frio, que podem afectar a
saúde do trabalhador, quando não devidamente protegido, são:
· Ulcerações do frio – bolhas, feridas, rachaduras;
· Congelamento dos membros – pode provocar gangrena;
· Pés de imersão – acontecem quando os trabalhadores permanecem por longos
77
períodos com os pés imersos em água fria;
Outros – doenças reumáticas, respiratórias e ataques cardíacos.
Humidade
Vibrações
Radiações
Por outro lado, as radiações não ionizantes estão presentes em muitas das nossas
acções diárias, como é o caso da utilização de telemóvel. As radiações ionizantes
apresentam aplicações em actividades industriais, designadamente construção
civil e produção de energia bem como em investigação e na medicina.
78
As radiações ionizantes apresentam aplicações em actividades de
telecomunicações restauração, medicina, resíduos, entre outras.
Ultravioleta,
Infravermelho,
Microondas,
Raios Laser,
79
X ou fontes radioactivas para, – Radiografia industrial; – Processamento
de produtos; – Investigação; – Diagnóstico e tratamento médico.
Veterinário, tratamento ou investigação;
• Deficiências imunológicas;
Radiações Ionizantes
• Náuseas; vómitos;
• Alterações genéticas;
• Esterilidade e infertilidade;
• Órgãos mais sensíveis, Cristalino (órgãos visuais), tiróide, mama, pele, genitais
e medula óssea.
Leituras Obrigatórias
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos, Edição Compacta, 8ª edição, Editora
atlas-2004. Págs. 249 a 254.
Resumo da UnidadeIV
Vimos nesta unidade que de facto a Ergonomia, procura estudar a optimização as
condições de trabalho, segundo critérios de eficiência, conforto e segurança, e
proporcionar ao homem condições de trabalho que sejam favoráveis, com o
intuito de torná-lo mais produtivo por meio de ambiente de trabalho saudáveis e
seguros, que solicite dos trabalhadores menor exigência e, por consequência,
concorra para um menor desgaste e um maior resultado.
81
Cognitiva, Física, Organizacional e Ergonomia Participativa. Discutimos que a
Ergonomia se relaciona com HST pelo facto de que, a Ergonomia desenvolve
estratégias de melhoria das condições de trabalho, define e divulga critérios e
acções para o desenvolvimento da educação sanitária e de uma atitude de
prevenção, promove a aplicação de normas relativas à higiene e segurança do
trabalho e projecta alterações tendentes a melhorar o funcionamento do sistema
organizacional no âmbito da higiene e segurança no trabalho.
82
Tarefas
• Defina Ergonomia
Auto-avaliação
Nesta parte da unidade 4, procure caro estudante responder às questões que são
seguidamente colocadas. Lembrando que acabamos de aprender o conceito de
Ergonomia onde afirmamos que, seria a ciência que visa o máximo rendimento
reduzindo os riscos do erro humano ao mínimo, ao mesmo tempo em que trata de
eliminar dentro do possível os perigos para o trabalho.
Estas funções são realizadas com ajuda de métodos científicos e tendo em conta,
simultaneamente, as possibilidades e as limitações humanas devido à anatomia
fisiológica e psicológica segundo conceito da OMS.
Ela se relaciona com HST pelo facto de que, desenvolve estratégias de melhoria
das condições de trabalho, define e divulga critérios e acções para o
desenvolvimento da educação sanitária e de uma atitude de prevenção, promove a
aplicação de normas relativas à higiene e segurança do trabalho e projecta
alterações tendentes a melhorar o funcionamento do sistema organizacional no
âmbito da higiene e segurança no trabalho.
83
apoio inadequado das pessoas que o cercam, sensação de ser mal interpretado ou
não apreciado, orientação ou gerenciamento inadequado de seus superiores.
Por fim, discutimos os aspectos ambientais dos locais de trabalho que afectam a
higiene e segurança no trabalho, abordando a ideia de que o trabalho, é
profundamente influenciado por um conjunto de elementos que temos à nossa
volta, tais como iluminação, temperatura, ruído (condições ambientais de
trabalho).
84
• Como define agente stressor?
Chave de correcção
85
de salários ou promoções, receio de ser demitido, desinformação ou
ansiedade quanto à avaliação do desempenho, insegurança e mudanças
imprevistas, entre outros
86
UNIDADE IVPrevenção e controle de riscos em operações com máquinas,
equipamento e instalações industriais
Introdução
O objecto de estudo desta unidade, é sobre a Prevenção e controle de riscos em
operações com máquinas, equipamento e instalações industriais.
No seu decorrer iremos perceber que a gestão da HST passa por identificar os
riscos associados ao local de trabalho, instalações e ao desenvolvimento da sua
actividade, isto é, as situações que possam causar dano a si, aos seus
trabalhadores e a terceiros bem como decidir se está, ou não, a fazer o
suficiente para prevenir a sua ocorrência, uma vez que, diariamente, devido às
condições inseguras relacionadas, quer com o estado de operacionalidade dos
equipamentos de trabalho, quer com o desconhecimento dos procedimentos de
segurança a adoptar na utilização dos mesmos, ocorrem acidentes de trabalho.
87
percepção destes ser significativa, face às principais questões que se colocam
nos locais de trabalho, podendo estes, inclusivamente, sugerir formas de
controlo dos riscos que sejam úteis e eficazes.
Objectivos da unidade
Objectivos:
No fim desta unidade temática os estudantes devem ser capazes de:
• Conhecer os conceitos fundamentais sobre equipamentos e máquinas;
• Conhecer a origem das máquinas (revolução industrial);
• Apontar os de riscos associados aos equipamentos e maquinas;
• Conhecer os cuidados a observar no transporte, manuseamento,
armazenamento dos materiais;
• Conhecer Soldadura eléctrica e a gás;
• Descrever os riscos associados a soldadura eléctrica.
Recurso de aprendizagem
89
produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente
da energia a vapor e o desenvolvimento das maquinas e ferramentas, além da
substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução
teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para outros lugares da
Europa e Estados Unidos.
Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a
se submeter a um crescimento sustentado.
As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram
tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
90
convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse
ou cavalo forca)
91
Operação de elevação, transporte ou sustentação de uma carga, por um ou mais
trabalhadores, que, devido às suas características ou a condições desfavoráveis,
comporte riscos para os mesmos, nomeadamente na região dorso-lombar.
As características da carga, influenciam o seu manuseamento na em que esta
pode:
• Ser demasiado volumosa e difícil de agarrar; • Ser instável e estar em
desequilíbrio;
• Ser demasiado pesada;
• Apresentar características exteriores que provoquem lesões (p.ex.
superfícies cortantes).
O esforço físico exigido na movimentação de cargas afecta a HST, uma vez que
este pode ser:
• Excessivo;
• Implicar movimentos de torção e inclinação do tronco;
• Implicar a movimentação brusca da carga;
• Induzir a adopção de posturas instáveis;
• Repetitivo e prolongado.
Na movimentação de cargas, deve se ter em conta que os factores individuais
influenciam a actividade principalmente: a idade, a aptidão e capacidade físicas,
a obesidade e a pré-existência de antecedentes clínicos dos trabalhadores. E, os
efeitos podem ser:
• Fadiga física e muscular
• Afecções do sistema cardiorrespiratório;
• Lesões músculo-esqueléticas dos membros inferiores e superiores:
• Desgaste de articulações, distensões, rotura de ligamentos, entorses, etc.
• Lesões na coluna vertebral: cervicalgias, lombalgias, dorsalgias, hérnia
discais, dor ciática, etc.
92
- hélio (He) ou argon (Ar).
Trata-se de um processo que surgiu da necessidade de processos eficientes de
soldagem para materiais difíceis, como o alumínio e magnésio, principalmente
na indústria aeroespacial e de aviação. Assim, com o seu aperfeiçoamento,
surgiu um processo de alta qualidade e relativo baixo custo, de uso em
aplicações diversas.
Com o decorrer do tempo, este tipo de soldadura tornou-se popular, não
deixando ao mesmo tempo, de ser caro e por isso, o gás hélio foi substituído
pelo gás árgon como gás de protecção, por ser economicamente mais barato. O
desenvolvimento da soldagem foi completado em 1941 e ficou conhecido como
processo 'Heliarc' ou "Tungsten Inert Gas", abreviado para processo TIG, isto
porque o processo utilizava um eléctrodo de tungsténio e hélio como gás de
protecção.
O processo foi considerado "perfeito", quando se começou a utilizar corrente
alternada com adição de alta frequência (HF), a partir da qual se conseguia um
arco estável que permitia soldar ligas de alumínio e magnésio com perfeição e
boa qualidade de soldadura
93
trabalhar)
• Esmagamento
• Exposição ao ruído
• Associados à iluminação
• Riscos eléctricos
Leituras Obrigatórias
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - História, antecedentes, causas, resumo,
máquinaswww.suapesquisa.com. Acesso em 17.12.16 às 21h33. S/P.
94
Resumo da Unidade
Nesta unidade, vimos que diariamente, devido às condições inseguras
relacionadas, quer com o estado de operacionalidade dos equipamentos de
trabalho, quer com o desconhecimento dos procedimentos de segurança a adoptar
na utilização dos mesmos, ocorrem acidentes de trabalho. Por equipamento de
trabalho entende se como sendo qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou
instalação utilizado no trabalho.
95
• Esmagamento
• Exposição ao ruído
• Associados à iluminação
• Riscos eléctricos
Tarefas
• Porque é importante fadarmos dos cuidados nos trabalhos com máquinas.
Auto-avaliação
Caro cursante, nesta unidade estivemos a abordar equipamentos e máquinas,
onde afirmamos que maquina seria todo o equipamento, (inclusive acessórios e
equipamentos de segurança), com movimento, (engrenagens), e com fonte de
energia que não a humana. Falamos ainda que o manuseamento de máquinas
requer o cumprimento dos requisitos de segurança de modo a garantir a maior
segurança aos operadores.
96
manuseamento, armazenamento dos materiais pois nos ambientes ondem
ocorrem estas actividades, há o risco de lesões e outros acidentes afins.
Chave de correcção
97
superfícies cortantes).
• Avental apropriado,
• Auriculares,
• Máscaras
• Luvas
98
CAPITULO VI: Incêndios e explosões
Introdução
Nesta parte do módulo discutiremos os incêndios e explosões. A impotência
desta discussão radica no facto de que, a protecção contra incêndio e explosão
revestir-se de particular importância no âmbito da segurança, uma vez que estes
fenómenos colocam em perigo a vida e a saúde dos trabalhadores, podendo
também provocar avultados danos materiais, ambientais e de natureza social.
99
âmbito da segurança, uma vez que estes fenómenos colocam em perigo a vida e
a saúde dos trabalhadores, podendo também provocar avultados danos
materiais, ambientais e de natureza social.
Objectivos da unidade
Objectivos:
No fim desta unidade temática os estudantes devem ser capazes de:
• Conceituar incêndios e explosivos
• Tipificar as fontes de incêndios;
• Apontar as causas dos incêndios e explosões;
• Conhecer as consequências dos incêndios
• Apontar as medidas de prevenção de incêndios e equipamentos de
combate
100
Recurso de aprendizagem
Conceito de incêndio e explosivo
O incêndio é uma reacção de combustão (oxidação/redução) fortemente
exotérmica e que se desenvolve, de forma descontrolada quer no espaço quer no
tempo e é prejudicial ao homem. Designa-se fogo quando a reacção de
combustão (oxidação/redução) fortemente exotérmica se desenvolve, de forma
controlada e em beneficio do homem. Em ambos casos ocorre há emissão de
fumos e/ou chamas e gases de combustão. MIGUEL (2005:112).
Considera se agente explosivo a mistura de substâncias inflamáveis com o ar,
sob a forma de gases, vapores, névoas ou poeiras, na qual, após ignição, a
combustão se propaga a toda a mistura não queimada.
102
• Os aparelhos electrodomésticos.
As áreas de armazenagem nas empresas são habitualmente mais atingidas que os
sectores da produção e a propagação de fogos nocturnos e fogos diurnos é
geralmente na razão de 2 para 1.
O estudo dos danos dos incêndios, bem como dos fenómenos associados à sua
propagação, revela se da maior importância para a sua prevenção e controlo.
É igualmente importante aprovação de regulamento e normalização em todos
sectores de actividade.
Porventura o elemento decisivo para a melhoria das condições de segurança
contra incêndios estará na formação de quadros e responsáveis das empresas e
na sensibilização e motivação de todos seus trabalhadores.
De modo geral, cada organização tem seu serviço de vigilância com
características próprias. Além disso, as medidas preventivas devem ser revistas
com frequência, para evitar a rotina que chega a tornar os planos obsoletos.
Medidas gerais
103
• Garantir o cumprimento da legislação aplicável no âmbito da segurança
contra incêndio e da segurança contra explosão;
• Programa de prevenção, protecção e gestão da segurança contra
incêndio e explosão;
• Organização da resposta face a emergências;
• Instalação dos sistemas de detecção de incêndio;
• Instalação de sistemas de detecção, alarme e alerta de incêndio;
• Instalação de sistemas de controlo de fumos (se aplicável);
• Implantação da adequada sinalização de segurança;
• Avaliar e monitorizar a concentração de substâncias perigosas no ar
ambiente comoatmosferas explosivas, inflamáveis etc..
Medidas específicas
• Controlar as fontes de ignição;
• Medidas destinadas a evitar descargas electrostáticas;
• Medidas de segurança relacionadas com realização de trabalhos a
quente;
• Separação das instalações e/ou processos em que se utilizem substâncias
inflamáveis de zonas de armazenagem e de locais com presença
permanente de pessoas;
• Instalação de dispositivos para detecção de aumentos de pressão;
• Instalação de dispositivos para detecção de aumentos de temperatura;
• Monitorização de atmosferas inflamáveis para a avaliar a sua
perigosidade;
• Armazenagem em local Segregado e ventilado;
• Automatização de processos para minimização do contacto com
substâncias perigosas;
• Programas de inspecção e manutenção preventiva param todos os
equipamentos de trabalho;
• Sistemas de ventilação adequados à perigosidade das substâncias e das
tarefas,
• Ventilação geral;
104
• Manutenção, inspecção e limpeza periódicas dos sistemas de ventilação;
• Embalagens de substâncias perigosas rotuladas, sólidas, resistentes;
sistema de vedação;
• Concepção de processos de trabalho e controlos técnicos apropriados
para minimizar o risco;
• Aplicação de medidas de protecção colectiva na fonte;
• Sinalização de segurança Proibição, perigo, obrigatoriedade;
• Meios apropriados de recolha, armazenagem e eliminação dos resíduos.
Leituras Obrigatórias
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos, Edição Compacta, 4ª edição, Editora
atlas-1997. Pags.361.
Resumo da Unidade
A protecção contra incêndio e explosão reveste-se de particular importância no
âmbito da segurança, uma vez que estes fenómenos colocam em perigo a vida e
a saúde dos trabalhadores, podendo também provocar avultados danos materiais,
ambientais e de natureza social.
• Superfícies quentes;
• Reacções químicas;
• Descargas de electricidade;
105
Os incêndios provocam anualmente nas empresas enormes prejuízos materiais e
muitas vitimas quer por queimaduras e ferimentos, e quer por intoxicação.
Mesmo que não haja acidentes pessoais provocado pelo incêndio, resulta a
maior parte das vezes para o trabalhador a privação do seu trabalho habitual,
durante um período de tempo apreciável.
Medidas gerais
106
Tarefas
• Como defines um incêndio?
Auto-avaliação
Conforme vimos ao longo desta unidade, a protecção contra incêndio e explosão
reveste-se de particular importância no âmbito da segurança, uma vez que estes
fenómenos podemcolocar em perigo a vida e a saúde dos trabalhadores, podendo
também provocar avultados danos materiais, ambientais e de natureza social.
Chave de correcção
• Incêndio é uma reacção de combustão (oxidação/redução) fortemente
exotérmica e que se desenvolve, de forma descontrolada quer no
espaço quer no tempo e é prejudicial ao homem. Designa-se fogo
quando a reacção de combustão (oxidação/redução) fortemente
exotérmica se desenvolve, de forma controlada e em benefício do
homem.
107
• Superfícies quentes ► Condutas de fluidos, lâmpadas incandescentes,
superfícies de máquinas.
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UNIDADE VII: SEGURANÇA EM ACTIVIDADES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Introdução
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entre outros.
Fazem parte deste ramo de actividades, todas aquelas que envolvam a realização
de trabalhos de construção e outros no domínio da engenharia civil,
designadamente estaleiros temporários, móveis ou em edifícios, actividades
industriais, de telecomunicações, de transporte, de manutenção, de reparação,
entre outras.
Objectivos da unidade
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Recurso de aprendizagem
Um dos elementos de segurança que se coloca com maior acuidade nos edifícios,
é a garantia da segurança dos seus utentes. Em grande medida, os perigos de
incêndios, são os que se colocam em muitas das situações.
Para salvaguardar a vida humana em caso de sua segurança ser posta em causa, é
necessário que as edificações possuam os matérias preventivos como extintores,
artigos de primeiros socorros e que sejam dotadas de meios adequados de fuga,
que permitam aos ocupantes se deslocarem com segurança para um local livre da
acção dos elementos causadores da insegurança.
Estas acções devem ser rápidas e seguras, e normalmente utilizam os meios de
acesso da edificação, que são as próprias saídas de emergência ou escadas de
segurança utilizadas para a evacuação de emergência,
Para isto ser possível as rotas de fuga devem atender, entre outras, as seguintes
condições básicas:
O número de saídas difere para os diversos tipos de ocupação, em função da
altura, dimensões em planta e características construtivas.
Normalmente o número mínimo de saídas consta de códigos e normas técnicas
que tratam do assunto.
A distância máxima a percorrer consiste na distância que se percorre entre o
ponto mais distante de um pavimento até o acesso a uma saída neste mesmo
pavimento.
Da mesma forma com a questão anterior, essa distância varia conforme o tipo de
ocupação e as características construtivas do edifício e a existência de chuveiros
automáticos como protecção.
Os valores máximos permitidos constam dos textos de códigos e normas técnicas
que tratam do assunto.
O número previsto de pessoas que deverão usar as escadas e rotas de fuga
horizontais é baseado na lotação da edificação, calculada em função das áreas
dos pavimentos e do tipo de ocupação.
As larguras das escadas de segurança e outras rotas devem permitir desocupar
todos os pavimentos em um tempo aceitável como seguro.
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Isto indica a necessidade de compatibilizar a largura das rotas horizontais e das
portas com a lotação dos pavimentos e de adoptar escadas com largura suficiente
para acomodar em seus interiores toda a população do edifício.
As normas técnicas e os códigos de obras estipulam os valores das larguras
mínimas (denominado de Unidade de Passagem) para todos os tipos de
ocupação.
As saídas (para um local seguro) e as escadas devem ser localizadas de forma a
propiciar efectivamente aos ocupantes a oportunidade de escolher a melhor rota
de escape.
Para isto devem estar suficientemente afastadas uma das outras, uma vez que a
previsão de duas escadas de segurança não estabelecerá necessariamente rotas
distintas de fuga, pois em função de proximidade de ambas, em um único foco
de incêndio poderá torná-las inacessível.
A descarga das escadas de segurança deve se dar preferencialmente para saídas
com acesso exclusivo para o exterior, localizado em pavimento ao nível da via
pública.
Outras saídas podem ser aceitas, como as directamente no átrio de entrada do
edifício, desde que alguns cuidados sejam tomados, representados por:
1) Sinalização dos caminhos a tomar;
2) Saídas finais alternativas;
3) Compartimentação em relação ao subsolo e protecção contra queda de
objectos (principalmente vidros) devido ao incêndio e etc.
A largura mínima das escadas de segurança varia conforme os códigos e Normas
Técnicas, sendo normalmente 2,20 m para hospitais e entre 1,10 m a 1,20 m para
as demais ocupações, devendo possuir patamares rectos nas mudanças de
direcção com largura mínima igual à largura da escada.
As escadas de segurança devem ser construídas com materiais incombustíveis,
sendo também desejável que os materiais de revestimento sejam incombustíveis.
As escadas de segurança devem possuir altura e largura Ergométrica dos
degraus, corrimãos correctamente posicionados, piso antiderrapante, além de
outras exigências para conforto e segurança.
Escadas de segurança
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Todas as escadas de segurança devem ser enclausuradas com paredes resistentes
ao fogo e portas corta-fogo. Em determinadas situações estas escadas também
devem ser dotadas de antecâmaras enclausuradas de maneira a dificultar o acesso
de fumaça no interior da caixa de escada.
As dimensões mínimas (largura e comprimento) são determinadas nos códigos e
Normas Técnicas.
A antecâmara só deve dar acesso à escada e a porta entre ambas, quando aberta,
não deve avançar sobre o patamar da mudança da direcção, de forma a prejudicar
a livre circulação.
Para prevenir que o fogo e a fumaça desprendidos por meio das fachadas do
edifício penetrem em eventuais aberturas de ventilação na escada e antecâmara,
deve ser mantida uma distância horizontal mínima entre estas aberturas e as
janelas do edifício.
Acessos
Quando a rota de fuga horizontal incorporar corredores, o fechamento destes
deve ser feito de forma a restringir a penetração de fumaça durante o estágio
inicial do incêndio. Para isto suas paredes e portas devem apresentar resistência
ao fogo.
Para prevenir que corredores longos se inundem de fumaça, é necessário prever
aberturas de exaustão e sua subdivisão com portas à prova de fumaça.
As portas incluídas nas rotas de fuga não podem ser trancadas, entretanto devem
permanecer sempre fechadas, dispondo para isto de um mecanismo de
fechamento automático.
Alternativamente, estas portas podem permanecer abertas, desde que o fecho
deve ser accionado automaticamente no momento do incêndio.
Estas portas devem abrir no sentido do fluxo, com excepção do caso em que não
estão localizadas na escada ou na antecâmara e não são utilizadas por mais de 50
pessoas.
Para prevenir acidentes e obstruções, não devem ser admitidos degraus junto à
soleira, e a abertura de porta não deve obstruir a passagem de pessoas nas rotas
de fuga.
O único tipo de porta admitida é aquele com dobradiças de eixo vertical com
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único sentido de abertura.
Dependendo da situação, tais portas podem ser a prova de fumaça, corta-fogo ou
ambos.
A largura mínima do vão livre deve ser de 0,8 m.
Exposição a ruídos
Uma obra em andamento emite um elevado nível de ruídos causados por
maquinaria pesada e ferramentas. Esses barulhos são capazes de causar danos à
audição do trabalhador, levando à perda auditiva induzida por ruído.
Para evitar esse problema, é importante que o empregador
disponibilize protectores e auriculares a todos os funcionários que ficam em
ambientes barulhentos.
A maioria dos acidentes de trabalho nas obras pode ser evitada quando normas
de segurança do Ministério do Trabalho forem respeitadas. Ou com o uso correto
dos equipamentos de protecção individual (EPIs).
Resumo da Unidade
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edifícios, é a garantia da segurança dos seus utentes. Em grande medida, os
perigos de incêndios, são os que se colocam em muitas das situações.
Para salvaguardar a vida humana em caso de sua segurança ser posta em causa,
é necessário que as edificações possuam os materias preventivos como
extintores, artigos de primeiros socorros e que sejam dotadas de meios
adequados de fuga, que permitam aos ocupantes se deslocarem com segurança
para um local livre da acção dos elementos causadores da insegurança.
Tarefas
• O que são actividades de construção e engenharia civil?
Auto-avaliação
Para salvaguardar a vida humana em caso de sua segurança ser posta em
causa, vimos nesta unidade que é necessário que as edificações possuam os
materias preventivos como extintores, artigos de primeiros socorros e que
sejam dotadas de meios adequados de fuga, que permitam aos ocupantes se
deslocarem com segurança para um local livre da acção dos elementos
causadores da insegurança. As questões que se seguem, servirão para
consolidar as discussões sobre as actividades de construção civil, objecto de
discussão nesta unidade: Eis as questões.
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• O que se designa de iluminação de emergência?
Chave de correcção
• Fazem parte deste ramo de actividades, todas aquelas que envolvam a
realização de trabalhos de construção e outros no domínio da
engenharia civil, designadamente estaleiros temporários, móveis ou
em edifícios, actividades industriais, de telecomunicações, de
transporte, de manutenção, de reparação, entre outras.
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• O plano de segurança envolve necessariamente a adaptação da pessoa
ao trabalho (selecção de pessoal), adaptação do trabalho à pessoa
(racionalização do trabalho), além de factores sociopsicológicos, razão
pela qual muitas organizações vinculam a segurança ao órgão de RH.
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