Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE O
R
MÉ
O
TO SUPERI
RC
IO E FINA
TU
ISGECOF
NÇ
TI
S AS
IN
Módulo de Matemática I
id a d e,
l de E a e
c de, Eq a
d
i ualidad R
qu evân e
u
u
el Equid ci
Q dadneciea! Re
e, vânci a
le alidad a
Qu quid
a
deâncQiua! lQe
daade e Rq
e,uideavdânece
v ia! e, Eq ali
id Realdeeveân
i
Revisor Instrucional:
el ! Qu i
aduidade u
e idalidad R
ciealevânc a
c
!
q dadeia, Equ
u e
lidade
ânncia! Q
ua
, EEquida ad
Q
,
quid
c !
â
v e
e ee Relelev
Monica Picardo
Re
i
i a
a! lid!aQdueal, E d
n
a
Re Quali c
a
e,de eleRvâenle a
de! QEuquaidlid e
a
i
d
Revisor Linguístico:
a! e Rel li
SITOE, Julieta
e R Qua ân
elev
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................2
Objectivos do módulo ..................................................................................................................2
Recomendações para o estudo......................................................................................................3
Objectivos do módulo
2
Recomendações para o estudo
3
UNIDADE I - LÓGICA MATEMÁTICA
Introdução
Para se comunicarem entre si, o principal processo utilizado pelos homens é o uso
de uma linguagem, falada ou escrita. Na Matemática, quando se escreve «dois mais
um é igual a três» está a utilizar-se uma escrita fonética, mas quando se escreve
«2+1=3» utiliza-se uma escrita ideográfica geralmente designada por escrita
simbólica da matemática.
A Lógica tem como objectivo, estudar as regras que permitem atingir a clareza e o
rigor, tanto do pensamento, como da linguagem. Quando, porém, utiliza técnicas
matemáticas e incide sobre o pensamento matemático, denomina-se Lógica
Matemática.
4
Objectivos da unidade
5
Recurso de aprendizagem
corrente matemática
Nampula 15
João Paulo 4+3
sapato
{1,3,5}
1.1.1. Termos (nomes ou designações)
Definição 1.1. Chama-se termo, ou designação, a uma expressão cujo papel é nomear,
ou designar alguma coisa. As designações servem para indicar determinados objectos
matemáticos (números, pontos, conjuntos, funções, operações, figuras geométricas e
outros, também podem indicar cidades, pessoas, coisas, qualidades e outros.
Exemplo 1.1
8
7, 3 4, 2 , 2 ( y 5).
Exemplo 1.2
20
3 2
4
6
3 6
5 10
1.1.2. Proposições (ou frases)
Definição 1.3. Chama-se proposição a uma expressão que traduz uma afirmação na
qual se pode associar um dos valores de verdade, isto é, pode-se dizer se é verdadeira
ou falsa.
Exemplo 1.3
O João Paulo é estudante do curso de Direito;
Pemba é a capital de Moçambique;
2 é um número par;
4 +5=9 (quatro mais cinco é igual a nove).
(i) Princípio de não contradição: Uma proposição não pode ser simultaneamente
verdadeira e falsa.
(ii) Princípio do terceiro excluído: uma proposição ou é verdadeira ou é falsa
isto é, não há um terceiro caso.
Observação 1.1. O valor lógico de uma proposição é verdadeiro se a proposição for
verdadeira (V ou 1) e falso se a proposição for falsa (F ou 0). O universo dos valores
7
lógicos é o conjunto L = {V, F} ou L = {1, 0}. Por isso se diz lógica bivalente; são
apenas dois valores lógicos: verdadeira e falsa.
Observação 1.2. Os possíveis valores lógicos de uma proposição simples podem ser
representados por meio de uma tabela ou como uma árvore de possibilidades, conforme
ilustração a seguir:
Observação 1.3. Para indicar proposições são usadas letras minúsculas (p, q, r, s, etc.)
Exemplo 1.5
A república de Moçambique é um Estado de Direito: p
Moçambique é vulnerável aos desastres naturais: q
A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é de 180°: r
Todo criminoso deve ser condenado: s
459:t
Observação 1.4. Toda proposição apresenta três característica
obrigatórias:
Sendo oração, tem sujeito e predicado;
É declarativa (não é exclamativa nem interrogativa);
Tem um, e somente um, dos dois valores lógicos: ou é verdadeira (V) ou é falsa
(F).
O valor lógico de uma proposição composta é definido em função dos valores lógicos
das proposições simples que a compõe e levando-se em consideração os conectivos
empregados. Geralmente utiliza-se uma estrutura conhecida como tabela de verdade.
Definição 1.4. Uma tabela de verdade é uma tabela que descreve os valores lógicos de
uma proposição em termos das possíveis combinações dos valores lógicos das
proposições componentes e dos conectivos usados.
1.1.2.1. Proposições equivalentes
Definição 1.5. São equivalentes duas proposições que têm o mesmo valor lógico, isto
é, são ambas verdadeiras ou ambas falsas.
Assim, são equivalentes
4+5=9; (V)
A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é de 180°;
(V) Bem como
5 4 6 15 (F ) e 5 4 6 15
(F )
1.2. Operações Lógicas (Conectivos)
Tanto na linguagem usual (corrente) como na linguagem matemática é frequente
associar proposições simples para formar proposições compostas. Este tipo de operação
8
chama-se operação lógica.
Expressões como: não, e, ou, se…então…, …se e só se…são utilizadas muitas vezes
para formar novas proposições (compostas).
Definição 1.6. A negação de uma proposição é uma nova proposição que é verdadeira se
a primeira for falsa e é falsa se a primeira for verdadeira.
A negação da proposição p representa-se por ~p e lê-se “não p” ou ``não é verdade que p´´.
O valor lógico da negação pode deduzir-se do valor lógico da proposição dada através
da tabela abaixo, chamada tabela de verdade da negação.
p ~p p ~p
V F 1 0
F V 0 1
p q pq
Exemplo 1.7
a) p : 12 2 2 144 168 b) p: 27 2 29
q : (2 1) 2 3 2 (1) 2 1
p q : 12 2 2 144 168 (2 1) 2 3 2 ; p q : 27 2 29 (1) 2 1;
A palavra “ou” utiliza-se para obter a disjunção de duas proposições, mas esta, pode
se usar de duas maneiras diferentes:
p q pq
V V V
V F V
F V V
F F F
Exemplos 1.8
10 4 6 2 10; (V) porque a primeira proposição é verdadeira;
p Q
pq
V V F
V F V
F V V
F F F
Exemplos 1.9
p: compro CD;
q: compro DVD.
p q Ou compro CD ou compro DVD. O seu valor lógico, dependerá da acção do
comprador; se realizar ou não as duas acções, evidentemente que será p q falsa.
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
Ligando estas duas proposições pelo sinal de implicação ficaremos com a seguinte
proposição:
p q: Se Sebastião é maior de 18 anos, então Sebastião tem direito a voto.
Esta proposição é verdadeira visto que se considera que uma implicação só é falsa se o
antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.
Convém notar que o significado que aqui se está a atribuir a palavra implicação difere
por vezes da linguagem corrente. Por exemplo, pode escrever-se
«As galinhas têm dentes hoje chove»
e afirmar-se que é uma proposição verdadeira.
É por esta razão que em Lógica Matemática se diz não apenas implicação, mas sim
implicação material.
p q p
q
V V V
V F F
F V F
F F V
Exemplo 1.11. Considerando as proposições abaixo:
p ~p Q ( p ~ p) (q p) ( p ~ p) (q p)
V F V F V V
V F F F V V
F V V F V V
F V F F F V
1) Propriedades da Conjunção
a) Comutatividade:
p q q p;
b) Associatividade:
( p q) r p (q r );
c) V é elemento neutro:
p V p;
d) F é elemento absorvente:
p F F;
e) Idempotência:
p p p.
2) Propriedades da Disjunção
a) Comutatividade:
pq q p
b) Associatividade:
( p q) r p (q r )
c) F é elemento neutro:
p F p
d) V é elemento absorvente:
p V V
e) Idempotência:
p p p
14
b) A disjunção é distributiva em relação à conjunção:
p (q r ) ( p q) ( p r )
2) Propriedades da Negação
a) A dupla negação é afirmação:
~ (~ p) p
b) Qualquer que seja a proposição p é: p ~ p F (o que traduz simbolicamente
o principio da não contradição) p ~ p V (o que traduz o principio do
terceiro excluído).
c) Quaisquer que sejam as proposições p e q, tem-se:
~ ( p q) ~ p ~ q
~ ( p q) ~ p ~ q
Estas duas fórmulas traduzem as chamadas primeiras Leis de Morgan (chamadas leis
do pensamento). Que dizem o seguinte:
Negar que duas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras, equivale
afirmar que uma pelo menos é falsa;
Negar que pelo menos uma de duas proposições é verdadeira equivale a
afirmar que as duas são simultaneamente falsas.
p q ~ ( ~ p ~ q)
Observação 1.8. Sobre o conjunto dos valores lógicos, podemos escrever o seguinte:
~ V F; V F F;
~ F V; V F V;
15
p q ~ p q
A partir das primeiras Leis De Morgan podem-se obter facilmente a negação de uma
implicação.
~ ( p q) p ~ q
Dizer que p não implica q, é o mesmo que afirmar que p é verdadeira e q é falsa.
Então, por outro lado têm-se também:
p q ~ q ~ p
Dado que as proposições acima referenciadas são ambas verdadeiras (ou ambas falsas),
isto é, são equivalentes.
Então, pode-se escrever:
p q (p q) (q p);
p Q pq (p q) (q p) (p q) (q
p)
V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V
Observação 1.9. Sempre que a variável aparecer mais de uma vez na expressão, a sua
substituição (concretização) tem de ser feita pelo mesmo valor.
Exemplo 1.14.
x 9
; (com domínio IR diferentes de 6);
x6
x 9
; (com domínio o conjunto dos pares ordenados (x, y), com x IR e y um
y
17
número real diferente de zero.
Exemplo 1.15.
x 2 x 2 0 ,(O domínio é IR);
n 2 3n 27 , (O domínio é IN);
Para alguns valores do domínio da variável, a proposição será verdadeira e para outros
será falsa.
Um número é maior que 5.
No entanto, a expressão transforma-se numa proposição verdadeira quando
substituirmos «um número» por um termo, como 7 e numa proposição falsa quando
substituímos por 4;
a 2 2a 1 0 , (sendo a um número real);
3x y xz;
As expressões proposicionais (ou condições) também se chamam de funções
proposicionais. É usual representar as funções proposicionais por:
p( x), b(n), q(a, b, c), etc e por p( x, y) a uma função proposicional de variáveis x e y, etc.
18
Definição 1.16. São aquelas que para toda a concretização das variáveis se
transformam numa proposição verdadeira.
Observação 1.11. Num dado universo, uma condição diz-se possível mas não
universal, se no universo existe pelo menos um valor que a transforma numa
proposição verdadeira e outro numa proposição falsa.
1.3.4. Operações com Condições
1.3.4.1. Negação
Definição 1.17. Chama-se negação duma condição, p( x) à condição que se obtém
antepondo – lhe o símbolo « ~ », que se lê: «não é verdade que». A condição ~ p( x)
também é chamada de condição contrária ou complementarde ~ p( x).
Exemplo 1.17. Encontre a negação de cada uma das seguintes condições
1. No universo U dos seres humanos, consideremos a condição:
p(x): x é homem.
~ p(x) : não é verdade que x é homem ou ~ p(x): x não é homem
19
1.3.4.3. Conjunção
A conjunção de duas condições só é verificada pelos elementos que satisfazem
simultaneamente, as duas condições.
A conjunção «a e b» , x é jurista e x é professor, determina o conjunto de homens que
são simultaneamente juristas e professores.
A conjunção de condições corresponde à intersecção de conjuntos.
1.4. Quantificadores
Para além das operações lógicas por nós consideradas, existem mais duas que se
aplicam somente para expressões com variáveis. São elas: a quantificação universal e a
quantificação existencial.
,
Por meio deste símbolo a condição de que partimos, transformou-se numa proposição
(verdadeira).
O símbolo referido a uma variável define uma operação lógica que transforma uma
condição nessa variável numa proposição.
20
Quando existir mais de uma variável, escreve-se: x, y : p( x, y)
Observação 1.13. Uma condição com mais de uma variável pode ser quantificada
parcialmente. Por exemplo: x : p( x, y)
que se lê «qualquer que seja x : p( x, y) é verdadeira»,
Em geral, uma variável que esta precedida de um quantificador diz-se variável ligada
ou muda; caso contrário diz-se livre.
Observação 1.14. Uma função proposicional p(x) diz-se uma condição universal ou
propriedade universal (no domínio da sua variável) se a proposição x : p( x) for
sempre verdadeira.
Exemplo 1.20.
a) x Q : 2 x 1 0.5 (proposição verdadeira);
b) n IN : n 5 (proposição verdadeira);
c) x IR : x 2 1 0 (proposição falsa).
Existe pelo menos um número real que é igual a todos os outros números reais:
proposição falsa
Quando se utilizam quantificadores diferentes e se troca a sua ordem, obtém-se
proposições diferentes que podem ter ou não o mesmo valor lógico.
22
1.4.4. Segundas Leis De Morgan
Leituras Obrigatórias
2. Maria Augusta Ferreira Neves, Maria Teresa Coutinho Vieira, Alfredo Gomes
Alves.
Exercícios de matemática, 1º Volume, 10º ano, Porto Editora Lda. [Páginas 5-20, 39-43,
74-76, 191-198];
24
Resumo da Unidade
Por último, aprendemos a usar as Segundas Leis de Morgan para negar certas
proposições:
Tarefas
1. Seja p “Mike lê jornal’’, seja q “Mike lê livro’’ e seja r “Mike lê revista’’. Escrever
cada uma das seguintes sentenças (proposições) em forma simbólica:
a) Mike lê jornal ou Livro, mas não revista;
b) Mike lê jornal e Livro ou ele não lê jornal e revista;
c) Não é verdade que Mike lê jornal, mas não revista;
d) Não é verdade que Mike lê revista ou livro, mas não jornal.
Resolução:
a) Mike lê jornal ou Livro, mas não revista;
( p q) ~ r
b) Mike lê jornal e Livro ou ele não lê jornal e revista;
( p q) ~ ( p r )
c) Não é verdade que Mike lê jornal, mas não revista;
~ ( p ~ r )
d) Não é verdade que Mike lê revista ou livro, mas não jornal.
~ (r q) ~ p
25
Resolução
a)
(~ p ~ q) ~ (~ p ~ q)
, , - - - ,
, - - , - ,
- , , - - ,
- - , , , -
b)
p q r ~ ( p ~ q) ( p ~ q) r
q
V V V F F V
V V F F F F
V F V V V V
V F F V V V
F V V F F V
F V F F F F
F F V V F V
F F F V F F
3. Demonstrar as primeiras leis
de Morgan (usando a tabela de verdade):
a) ~ ( p q) ~ p ~ q;
b) ~ ( p q) ~ p ~ q;
Resolução
a)
P q pq ~ ( p q) ~p ~q ~ p ~ q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
b)
p q pq ~ ( p q) ~p ~q ~ p ~ q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
4. Simplifique cada uma das seguintes proposições
a) ~ ( p ~ q) ~ p ~ (~ q) ~ p q;
b) ~ (~ p q) ~ (~ p) ~ q p ~ q;
c) ~ (~ p ~ q) ~ (~ p) ~ (~ q) p q
Auto-avaliação
1. Determine os valores lógicos das seguintes proposições:
a) ISGECOF fica na Cidade de Maputo e 2 3 5 ;
b) 7 é um número primo e 9 é um número primo;
c) 7 é um número primo ou 9 é um número primo;
d) 3 é um divisor comum de 9e 12;
e) 9 não é primo nem par;
f) 2 2 4 e 2 2 4 e 2 2 4 ;
g) Se 5 <3, então -3 <-5;
h) Se 12 divide-se por 6, então 12 divide-se por 3;
i) Se 11 divide-se por 6, então 11 divide-se por 3;
j) Se 15 divide-se por 3, então 15 divide-se por 6;
k) Não é verdade que 1 +1= 2, sse 3+4=5;
l) 12 divide-se por 6 sse 12 divide-se por 3;
m) 11 divide-se por 6 sse 11 divide-se por 3;
n) Um triângulo é isósceles sse tem dois ângulos iguais.
2. Seja p “Ana fala Francês”, seja q “Ana fala Changana”. Dar uma sentença
verbal simples, que descreva cada uma das proposições seguintes:
a) ( p q); ; b) p ^ q; c) p ^ ~ q;
d) ~ p v ~q; e) ~(~p); f) ~ (~ p ~ q);
27
6. Utilize as primeiras leis de Morgan para encontrar proposições cujo valor de
verdade é o opostodo das seguintes:
a) 2 é simultaneamente maior e menor que 10;
b) Vou ao cinema ou como pipocas;
c) O Carlos e o João gostam de nadar;
d) O Filipe não sabe ler ou está distraído.
10. Nas expressões seguintes, diga quais as variáveis livres e quais as mudas:
a) xé múltiplo de y;
b) x IR : x 0 x;
c) y IR : x y 0;
d) x IN : x 3 2.
28
Chave de correcção
1. a) V; b) F; c) V; d) V; e) V; f) F; g) V; h) V; i) V; j) F; k) V; l) V; m) V; n) V.
4. a) a b ; b) p ; c) a b ; d) ~ p q ; e) p; f) ~p; g) a b .
7. a) x 3 x 5; b) x 2 x 1
8. a) x B : 2 x 1 9; b) x B : x 15 0
9. a) x 3 x 5; b) x 2 x 1
29
UNIDADE II: TEORIA DE CONJUNTOS
Introdução
As ideias essenciais da teoria dos conjuntos foram introduzidas por G. Cantor, na parte
final do Século XIX. Desde então, a teoria dos conjuntos não deixou de desenvolver-se
intensamente, de tal forma que hoje pode dizer-se que todos os ramos da Matemática
foram profundamente influenciados e enriquecidos por essa teoria.
Todos nós sabemos o que é um objecto e o que é uma colecção (ou um conjunto) de
objectos. Em Matemática, onde a linguagem tem de ser completamente precisa, não basta
estarmos convencidos de que sabemos o que é um objecto ou um conjunto de objectos,
precisamos de formalizar esses conceitos.
Objectivos da unidade
No fim desta unidade o estudante deve ser capaz de:
Definir os conceitos de conjuntos e elementos de um conjunto;
Recurso de aprendizagem
30
Geralmente os conjuntos indicam-se por letras maiúsculas e os seus elementos por letras
minúsculas.
Exemplo 2.1.
2.1.1. Simbologia
1 C ;
3 C;
7 C;
12 C
31
um número inteiro e x é maior que zero» indica o conjunto B, cujos elementos são os
inteiros positivos.
Observação 2.1. Um conjunto só pode ser definido por extensão se for constituído por
um número finito de elemento, caso contrário a definição só pode ser por compreensão.
Exemplo 2.4. Seja D={x: x é um rio da Terra}. Apesar de ser difícil encontrar o número
de rios da Terra, D é um conjunto finito.
Então, E=F=G.
Observação 2.2. Um conjunto não depende da maneira pela qual seus elementos são
mostrados, porque um conjunto não se altera se alguns elementos são enumerados mais do
32
que uma vez.
Definição 2.3. Chama-se conjunto unitário, aquele que possui um único elemento.
Observação 2.3. Um conjunto não depende da maneira pela qual seus elementos são
mostrados, porque um conjunto não se altera se alguns elementos são enumerados mais do
que uma vez.
Exemplo 2.7. Seja A o conjunto formado por todas pessoas com 950 anos de vida na
Terra. De acordo com as estatísticas conhecidas, A é o conjunto vazio.
Exemplo 2.8. O conjunto formado pelas soluções da equação x 1 0.
2
Exemplo 2.9. Nos estudos sobre a população humana, o conjunto universo consiste em
todas as pessoas do mundo.
2.1.7. Subconjunto
Definição 2.6. Um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B e indica-se
A B ou B A, sse, cada elemento de A também pertence a B; isto é, x A x B.
Podemos também dizer que A está contido em B ou que B contém A
A B {x : x A x B}
33
2.1.8. Conjunto das Partes
Frequentemente, os elementos de um conjunto também são conjuntos. Por exemplo, cada
recta em um conjunto de rectas é um conjunto de pontos.
Definição 2.7. Chama-se conjunto das partes de um dado conjunto A e designa-se por
P(A),o conjunto formado por todos subconjuntos A, incluindo o vazio e o próprio A.
Simbolicamente temos:
P( A) {x : x A}
Assim,
para A={a, b, c} é P(A)={ , {a}, {b}, {c}, {a,b}, {a,c}, {b,c}, A} que têm 8 2 3
elementos.
Observação 2.4. Se A for finito e possuir n elementos, então P (A) terá 2 n elementos.
# {n IN : 1 n 700} 700. # 0.
a) Forma tabular:
AXB = {(5,2), (5,3), (5,4), (6,2), (6,3), (6,4)}
34
b) forma gráfica:
A B {x : x A x B}
Exemplo 2.11.
1) A B {1, 2, 3, 4, 5, 6 }
2)
43 # )# A A A
< )# ) #$ A A
< )# + $* )# A U U
= # #"* A B B A
Definição 2.10. Chama-se intersecção de dois conjuntos A e B, ao conjunto formado
pelos elementos que pertencem simultaneamente a A e B,
A B {x : x A x B}
Figura 2.5. Intersecção de dois conjuntos Figura 2.6. Intersecção de A com B, (A contido emB).
Propriedades da Intersecção
(Idempotente) A A A (Elemento
neutro) A U A (Elemento
absorvente) A
(Associativa) ( A B) C A ( B C )
(Comutativa) A B B A
Propriedades Mistas
A ( A B) A
A ( A B) A
A \ B {x : x A, x B}
Figura 2.7. Diferença de A com B.
C AB A B
= )# A A U A A
( A) A ;
U
A\ B A B U
! "+ 3 > $ ) ( A B) A B ( A B) A B
Exemplo 2.15. Numa escola de 630 alunos, 250 deles estudam Matemática, 210estudam
Inglês e 90 deles estudam as duas disciplinas. Pergunta-se:
a) Quantos alunos estudam apenas Matemática?
b) Quantos alunos estudam apenas Inglês?
c) Quantos alunos não estudam nenhuma das duas disciplinas?
d) Represente esta situação num diagrama de Venn.
Resolução
a) x n(M ) n(M I )
250 90 R%: 160 alunos estudam apenas Matemática
160
b) y n( I ) n(M I )
210 90 R%: 120 alunos estudam apenas Inglês
120
c) Para sabermos o número de alunos que não estudam nenhuma das duas disciplinas
( n(M I ) ), devemos antes realizar os seguintes cálculos, a saber:
M I ) n(M ) n( I ) n(M I )
250 210 90
370
Utilizar a relação
Definição 2.14. Chama-se conjunto dos números naturais ao conjunto dos números
que se obtém pela operação de contagem e representa-se por compreensão.
Observação 2.7. Os números inteiros podem ser representados sobre uma recta
orientada através do seguintes procedimento:
O resultado é este:
n
Observação 2.7. Na fracção , n é numerador e m o denominador. Se n e m forem
m
n 2 3 7
primos entre si, dizemos é uma fracção irredutível. Assim, as fracções , e são
m 3 7 15
39
6
irredutíveis mas não é.
10
Chamadosnúmeros irracionais.
Se quisermos outros irracionais, poderemos obtê-los, por exemplo, através da expressão
p , onde p é primo positivo. 3 , 5 , 7 , etc.
40
d) Intervalo fechado à direita de extremos a e b é o ]a, b] {x : a x b}
conjunto:
Leituras Obrigatórias
2. Maria Augusta Ferreira Neves, Maria Teresa Coutinho Vieira, Alfredo Gomes
Alves.
Exercícios de matemática, 1º Volume, 10º ano, Porto Editora Lda. [Páginas 5-20, 39-43,
51-76];
Resumo da Unidade
Nesta unidade, aprendeste os conceitos básicos da Teoria de Conjuntos.
41
diagrama de Venn); subconjuntos e a relação entre eles; conjunto vazio, universal e
partes de um conjunto. Todos estes conceitos foram acompanhados de exemplos
concretos.
Tarefas
42
b) Represente num diagrama de Venn estes dois conjuntos.
Resolução:
g) A={ -5;-7;-9;-11;-13;-15;-17;-19; -21} e B={-1;-3;-5;-7;-9}
?
Solução:
8. Num Centro de formação Linguística, são leccionadas três disciplinas, Português, Inglês e
Filosofia. Feito um inquérito sobre a preferência de alunos em certas disciplinas constatou-se:
Disciplina P I F PeI IeF PeF P, I e F Nenhuma
Preferência 120 75 80 30 45 25 12 8
a) Represente esta situação num diagrama de Venn;
b) Quantos alunos preferem exclusivamente uma só disciplina?
c) Quantos alunos responderam o inquérito?
d) Determine n(I F ).
Resolução
a) Representando em um diagrama fica:
43
b) P=77, I=12 e F=22
n( P I F ) 8
Então, o número de alunos que responderam o inquérito será:
n( P I F ) n( P I F ) 187 8 195
Auto-avaliação
a) B A;
b) B C;
c) C \ A;
d) A \ B;
e) A (C B).
44
e) A B;
f) A B.
5. Em uma empresa, 60% dos funcionários lêem a revista A, 80% lêem a revista B, e
todo funcionário é leitor de pelo menos uma dessas revistas. A percentagem de
funcionários que lêem as duas revistas é?
6. Foi realizada uma pesquisa numa indústria X tendo sido feitas a seus operários
apenas duas perguntas. Dos operários, 92 responderam sim a primeira; 80
responderam sim a segunda; 35 responderam sim a ambas e 33 não responderam a
perguntas feitas. Pode-se concluir então que, o número de operários da indústria é:
Tabela de pesquisa
Refrigerantes A B AeB Nenhum dos dois
Nº de alunos consumidores 250 330 100 80
a) Represente esta situação num diagrama de Venn;
b) Determine o número dos alunos que só tomam refrigerante A;
c) Quantos alunos só tomam um tipo de refrigerante;
d) Determine o número total de alunos existentes nesta escola;
45
a) Determinar o cardinal de cada conjunto isto é, n(F), n(G) e n(H)
b) Calcular as partes de cada conjunto P(F), P(G) e P(H)
10. Um conjunto universal possui 64 subconjuntos, determinar o número de elementos
que possui este conjunto.
a) P \ Q e P \ Q; b) P Q e P Q.
Chave de correcção
1. p( x) :{1,2} e q( x) :] ,3[
2
6. . / / / 0> % . / 0> . 0> ) . > 0> . > > 0& 4. 69% 5. 40%.
. a) 170.
7. a)
8. b) 150 alunos só tomam refrigerante A e 230 alunos só tomam refrigerante B; c)
Na escola existem 480 alunos .
f) 186 elementos.
46
UNIDADE III - EXPRESSÕES ALGÉBRICAS, POLINOMIAIS e TRANSCENDENTES
Introdução
A unidade é válida por 6 meses. Os estudantes que não tenham sido aprovados na
disciplina (tenham interrompido o curso ou reprovado), devem contactar o Instituto.
Esta recomendação, prende-se ao facto de os materiais serem revistos e actualizados
com vista a acomodar as mudanças do dia-a-dia e providenciar uma maior percepção
aos nossos discentes. Especificamente, esta unidade faz uma revisão dos
fundamentos básicos de Matemática que o estudante deve saber.
Objectivos da unidade
47
Recurso de aprendizagem
De
3.1.Variável
nú finição 3.1. Uma variável é uma letra ou símbolo usado na álgebra para representar
mmeros. A finalidade do uso de variáveis é de permitir a realização de generalizações em
atemática. Isto é útil, porque:
Ela permite aritméticas, equações (e desigualdades) a ser indicado como leis (tais
como a + b = b + a) e, portanto, é o primeiro passo para o estudo sistemático das
propriedades do sistema de número real;
Permite fazer referência aos números que não são conhecidos. No contexto de um
problema, uma variável pode representar um certo valor que ainda não é conhecido,
mas que pode ser encontrado através da formulação e manipulação de equações.
Permite também, a exploração de relações matemáticas entre quantidades (como
“vender bilhetes x, então seu lucro será de 3 x - 10 dólares”).
48
x 1 x 1
Exemplo 3.4: x , , 51
x 3 x
Resumindo teremos:
Inteira
Racional
Expressão Algébrica Fraccionaria
Irracional
Observação 3.1. Se a expressão for racional inteira, o seu DE será todo o conjunto IR.
Observação 3.2. Se a expressão for racional fraccionária, o seu DE será todo o conjunto IR
excepto os valores que anulam o denominador.
Observação 3.3. Se for Irracional, teremos duas situações a considerar:
i) Se o radical for um numerador isolado:
n
P( x) 0; n par
P( x)
x R; n impar
ii) Se o radical for um denominador
Q( x) P( x) 0; n par
n P( x)
P( x) 0; n impar
3.4. Monómios
Antes de definirmos o que são monómios, consideremos o seguinte:
A Ana tinha x meticais num mealheiro e ela deu a metade à irmã e 5 ao irmão. Então, a Ana
x
ficou com x 5 . Cada um destes termos denomina-se de monómio, isto é, os monómios
2
x
são: x, e 5.
2
Definição 3.6. Um monómio é uma expressão constituída por um número ou uma letra, ou
por um produto de números e letras com expoentes naturais. Num monómio, distinguem-se
o coeficiente (os números que aparecem associados às letras) e a parte literal (que são as
letras).
49
Note que um monómio é constituído por um único termo, isto é, não há adições nem
1 2 5
subtracções. Exemplos de monómios: 3x, -5ab, x yz , 8ab y
7
-5a e 11a
Nota 3.1. Monómios semelhantes com coeficientes simétricos são denominados de
monómios simétricos.
Exemplo 3.5: 3ab 2 e 3ab 2
3.4.2. Grau de um Monómio
Definição 3.7. O grau de um monómio é a soma dos expoentes da parte literal.
Exemplo 3.6:
O monómio 3x; tem a parte literal x e x tem expoente um. Por isso é do 1° grau.
O monómio 3xytem a parte literal xye a soma dos expoentes desta parte literal é igual
a 2. Por isso é do segundo grau.
-5ab – O grau é 2(1+1)
1 2
x yz - O grau é 4 (2+1+1)
7
8ab 5 y - O grau é 7(1+5+1)
3.5. Polinómios
Definição 3.8. Chama-se polinómio à soma algébrica de monómios.
Note que, na soma algébrica de monómios temos de ter em conta os termos semelhantes
(monómios semelhantes).
Pode também ser considerado como sendo uma expressão de expoente natural que pode ser
escrita na forma:
k
P( x) a 0 a1 x a 2 x 2 ... a n x n
a n x n , onde a 0 , a1 , a 2 ,..., a n IR e n IN
n0
Os valores a 0 , a1 , a 2 ,..., a n IR são chamados coeficientes.
Às parcelas que compõem um polinómio chamam-se termos do polinómio. Cada termo é
constituído pela parte numérica e pela parte literal.
Observação 3.4. Um polinómio diz-se completo quando é composto por todos os termos
50
desde o termo de maior grau até ao termo independente (sem a parte literal).
Observação 3.5. Um polinómio diz-se ordenado e reduzido quando os seus termos não
semelhantes, de coeficientes não nulos, estão ordenados por ordem decrescente dos seus
expoentes.
Exemplo 3.7.
0x5 3x 2 x 7 , é um polinómio incompleto e ordenado do 2º grau.
2 x 4 3x 3 0 x 2 x 8 , é um polinómio do 4º grau, ordenado, completo porque o
coeficiente do termo em x2 é nulo.
0 x 2 0 x 1 , é um polinómio não nulo de grau zero.
0 x 2 0 x 0 , é um polinómio nulo e diz-se que tem grau indeterminado.
então x 2 1 0 x 2 1 x 1 x 1
Concluímos que -1 e +1 são as raízes do polinómio P( x) x 1
2
51
nulo P(x) = 0
Exemplo 3.9
P( x) x 3 x 2 2x 3 na expressão existem 3 monómios que possuem grau, o
que tem maior grau é x3, então, o polinómio tem o mesmo grau que ele.
P( x) x 3 x 2 2x 3 é do 3º grau.
P(x) = 5x0 é do grau zero.
52
Resp:10
3.5.6. Operações com Polinómios
Nas situações envolvendo cálculos algébricos, é de extrema importância a aplicação de
regras nas operações entre os monómios. As situações aqui apresentadas, abordarão: a
adição, a subtracção e a multiplicação de polinómios.
2) Subtracção
(2 x 2 5x 2) (3x 3 2 x 1) eliminar os parênteses realizando assim, o jogo
de sinal
15 x 5 24 x 4 3x 3
Exemplo 3.12: ( x 1)( x 2 2 x 6)
53
Exemplo 3.13 :Calcule o quadrado do binómio (2x 5) 2 .
Observação 3.4. Verifica se que para anular um produto é necessário primeiro decompor
em factores, segundo igualar a zero e em seguida anular o produto. Daí, o anulamento de
um produto é igualar a zero à cada um dos seus factores.
Exemplo 3.14: x 2 2 x 0 x( x 2) 0 x 0 x 2 0 x 0
x2
Exemplo 3.15: x 2 16 0 ( x 4)( x 4) 0 x 4 0 x 4 0 x 4 x
4
3.5.6.2.3. Importância de Anulamento do Produto
A decomposição de um polinómio em factores pode ajudar a resolver equações pela
aplicação da lei do anulamento do produto. O anulamento do produto, só é aplicável
quando o produto dos factores for igual a zero.
54
Existem várias maneiras de dividir polinómios nomeadamente: o algoritmo da divisão,
teorema do resto e a regra de Ruffini. Note que, nesta unidade vamos estudar cada uma das
maneiras de dividir polinómios.
Efectuar a divisão de um polinómio P(x) por outro polinómio D(x) não nulo , significa
determinar um único par de polinómios Q(x) e R(x) que satisfazem às condições:
1) P( x) D( x) Q( x) R( x) . (Analogia: 46 6 7 e resto 4, isto é, 46 6 7 4 ) .
2) gr R(x) <gr D(x), onde gr indica o grau do polinómio.
Resolução:
55
Exemplo3: 6x 4 10x 3 9 x 2 9x 5 por 2 x 4 x 5
2
a) x 4x 3 por x 3
2
56
voltados para a divisão de polinómios por binómio do tipo x – a. O matemático francês
D’Alembert provou, levando em consideração o teorema citado acima, que um polinómio
qualquer Q(x) será divisível por x a , ou seja, o resto da divisão será igual a zero (R = 0) se
P(a) 0 .
Esse teorema, facilita o cálculo da divisão de um polinómio qualquer pelo binómio x a ,
dessa forma, não sendo preciso resolver toda a divisão para saber se o resto é igual ou
diferente de zero.
Exemplo 1: Calcule o resto da divisão ( x 2 3x 10) : ( x 3) .
Como diz o Teorema de D’Alembert, o resto (R) dessa divisão será igual a:
R P(3) 3 2 3 3 10 9 9 10 8
Portanto, o resto dessa divisão será 8.
P(1) 15 2 14 13 1 2 1
Como P(1) 0 , o polinómio não será divisível pelo binómio x 1 .
Exemplo 3:Calcule o valor de m de modo que o resto da divisão do polinómio
P( x) x 4 mx 3 5x 2 x 3 por x 2 seja 6.
Temos que, R P(2) 6
24 23 m 5 2 2 2 3 6
16 8m 20 1 6
8m 6 35
8m 29
29
m
8
Exemplo 4:Calcule o resto da divisão do polinómio 3x 3 x 2 6 x 7 por 2x 1 .
3 2
1 1 1 1 3 1
RP 3 6 7 3 7
2 8 4
2 2 2
3 2 80 79
R
8 8
3.5.6.3.4. Regra de Briot -Ruffini
Briot e Ruffini, desenvolverão um algoritmo para divisão entre polinómios, onde o divisor é
do tipo ( x a ), com base no Teorema: “ Se o polinómio P(x) é igual a zero para x a , isto
é, P(a) = 0, então P(x) é divisível exactamente por x a .
57
Este dispositivo simplifica bastante a divisão entre polinómios onde o divisor é um
monómio do tipo ( x a ).
O dispositivo: Vamos supor a divisão ( a 0 x n a1 x n 1 a 2 x n 2 a 3 x n 3 ... a n ) : ( x a )
1) Traçar uma horizontal longa e uma vertical próxima e além do inicio da
horizontal
a0 a1 a2 a3 a4 a5 ....an
aa0 a.a0 + a1
5) Multiplicamos o número que esta abaixo e a esquerda da vertical com o último
Resultado encontrado e o resultado somamos com o termo seguinte que está
acima da horizontal e o resultado, colocamos abaixo deste último.
a0 a1 a2 a3 a4 a5 ....an
aa0 a.a0 + a1 a(a.a0 + a1) + a2
6) Repetimos o 6) até chegarmos ao último elemento acima da horizontal. Este
último será o resto da divisão, portanto se for zero, significa que a divisão é exata
de grau igual a um menos que o dividendo com coeficientes que estão abaixo da
horizontal a direita da vertical.
58
Exemplo: ( x 5 10 x 4 16 x 3 8 x 2 80 x 128 ) : ( x 2 )
1 -10 16 -8 80 -128
2 1 -8 0 -8 64 0
x4 -8x3 0x2 -8x 64 resto
Resposta: x 4 8x 3 8x 64 .
59
a a y 1
2 Procuramos escrever os denominadores na forma factorizada:
a y a y 2
ay
60
Solução: considere p(x) como sendo o polinómio dado. Assim: P( x) ( x 3) 2 Q( x)
Note que q(x) é obtido fazendo a divisão de p(x) por (x – 3)2.
Fazendo a divisão pelo dispositivo prático de Briot – Ruffini, obtemos:
Tarefas
4 (a b) 4 x
1
4
a) Irracional; b) Racional Inteira; c) Racional Inteira; d) Racional Fraccionária;
e)Irracional
2.Considere os polinómios:
61
A( x) x 2 2 x 1
B( x) 3x 3 x 2 2 x 3.
Deter min e : a) A B b) A B
a) A B x 2 2 x 1 3x 3 x 2 2x 3 3x 3 4 x 2
b) A B x 2 2 x 1 x 3
x 2 5x 3 x 3 2 x 2 7 x 4
& 3 ( "2 * +
10x 20x 15x
4 3 2
10x 4 20x 3 15x 2
5x 3 5x 3 5x 3 5x 3
2 x 4 4 x 3 3x 2 2 x 3 x 3 x 2 3
3 3 3 3
4 1 2 2x 4
x x x x x x x
28x 4 y3 7x 3 y 4 28x 4 y3 7x 3 y4
%
7x 2 y2 7x 2 y2 7x 2 y2
4 x x 2 y 2 y 1 1x x
2
y y2 2 2
4x y xy 2 4x 2 y xy 2
x 2 y 2 1.x 2 y 2
2 2y 1 x 4y 4
3 y2 3xy 2 3xy
4
4 3 12 12
) x2 2 1 2 3
x y x x y x y x y
3
3x 1 x 1
2x 2 x 1
3x 1 x 1 3x 1 2( x 1) 3x 1 2 x 2 x 1 1
2x 2 x 1 2x 2 2x 2 2( x 1) 2
(1) ( 2)
y 1 y 1 4y
2
y 1 y 1 y 1
y 1 y 1 4y ( y 1)( y 1) ( y 1)( y 1) 4 y y 2 2 y 1 y 2 2 y 1 4 y
2
y 1 y 1 y 1 y 2 1 y 2 1
( y 1) ( y 1) (1)
2 y 4 y 2 2( y 2 2 y 1)
2
2( y 1) 2 2y 2
y 1
2
y 1
2 ( y 1)( y 1) y 1
A B 4x 3
4. Calcular A e B de que + = .
x 2 x 2 x2 4
A B 4 x 3
2 A( x 2) B( x 2) 4 x 3
x2 x2 x 4
( x 2) ( x2 ) 1
Ax 2 A Bx 2B 4x 3
A B 4 A 4B
( A B) x (2 A 2B) 4 x 3
2 A 2B 3
8 2B 2B 3
5 11
A 4 A
4 4
4B 5 5 5
B B
4 4
5. Determine o valor de a sabendo que 2 é raiz de P( x) 2 x 3 ax 4 .
P(2) 2 2 3 a 2 4 20 2a
P(2) 0 20 2a 0
2a 20
a 10
Leituras Obrigatórias
É possível dividir polinómios, se o dividendo for de grau igual ou superior ao divisor, assim
dois polinómios são divisíveis se o resto da divisão for igual a zero. Aplica se a regra de
Ruffini, o teorema do resto e o algoritmo da divisão não só para dividir polinómios mas
também para saber se os polinómios são ou não divisíveis.
Para multiplicar polinómios, é necessário aplicar a propriedade distributiva da multiplicação
em relação à adição algébrica (somando termos semelhantes após a multiplicação). A lei do
anulamento do produto só pode aplicar-se se o produto das expressões ou polinómios for
igual a zero.
Auto-avaliação
1) Efetue as operações:
a) (2x 2 3x 1) (2 x 3) (4 x 2 5) b) (2x 2 6x 5) ( x 2 3x 5) c)
( x 3 y)( x 2 3xy y 2 ) d) (3x 1)( x 2) ( x 2) 2 e) 2( x 2) 3 ( x 2) 2 3( x 2) f)
( x 2 y) 3 g) (3 y 2)(3 y 2)
2) Efetue as divisões:
a) 6 x 2 x 2 por 3x 2 b) 4 x 4 10 x 9 x 2 10 por 2x 3
c) 16 x 5x 3 4 6 x 4 8x 2 por 2 x 4 3x 2 d) x 3 8 por x 2
3) Factorize:
a) 2 x 2 10 x b) 2x 2 y 12xy 2 c) a( x y) b( x y) d) ax ay bx by
64
2
y
e) x x x 1 f) a 1 g) x 2xy y
3 2 4 2 2
h) 4a 20ab 25b
2 2
i) 9x 3xy
2
4
4) Simplifique as frações:
Chave de correcção
1. a) 6 x 2 x 3 b) x 2 3x c) x 3 6 x 2 y 10 xy 2 3 y 3 d) 2 x 2 9 x 6
e) 2 x 3 13x 2 25 x 18 f) x 3 6x 2 y 10 xy 2 3 y 3 g) 9 y 2 4
c) Q( x) 2 x 2 3x 2 e R 4 d) Q( x) x 2 2 x 4 e R0
y
f) (a 2 1)(a 1)(a 1) g) ( x y) 2 h) (2a 5b) 2 i) (3x ) 2
2
5. m =2 e n = 1
6. 8
65
UNIDADE IV - EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Introdução
Caro Estudante! Seja Bem-vindo (a) à Unidade IV da disciplina de Matemática I. Estas notas
de ensino, constituem a quarta unidade. Para o estudo desta unidade, o discente é proposto a
usar 36 horas distribuídas da seguinte maneira:
A unidade é válida por 3 meses. Os estudantes que não tenham sido aprovados à
disciplina (tenham interrompido o curso ou reprovado), devem contactar o
Instituto. Esta recomendação prende-se ao facto de os materiais serem revistos e actualizados
com vista a acomodar as mudanças do dia-a-dia e providenciar uma maior percepção
aos nossos discentes. Especificamente, esta unidade faz uma revisão dos fundamentos
básicos de Matemática que o estudante deve saber.
Objectivos da unidade
66
Recurso de aprendizagem
4.1.1.1. Inequações
Chama-se inequação do 1º grau, à toda a desigualdade em que o expoente da variável é a
unidade, ou seja, a uma desigualdade envolvendo polinómios do primeiro grau.
Exemplos:
m 4 2m
1) 5x 8 3x 16 2) 6( x 5) 2(4 x 2) 100 3)
2 3 3
5x 3x 16 8 6 x 30 8x 4 100 3m 8 4m
2 x 24 2x 66 3m 4m 8
x 12 x 33 m 8
x ]12,[ x [33,[ m 8
m ] ,8]
a 2 x2 5 0 a 1
2x 3x 6 0
2
b 3 ou b0
c 6 x 2 0x 5 0 c5
x2
x 0 a 1
3 a 1
3 1
b 1 x 9x 0 b9
2
ou
3
1 2 c0 c 1
x x 0 0 3
3
Exemplos: x 2 3x 4 0
(3) 2 4 1 (4) 9 16 25
(3) 25 3 5
x
2 1 2 Portanto, S = {-1, 4}
3 5 3 5
x 4 x 1
2 2
a 1
x 4x 3 0 b 4
2
c3
b b 2 4ac
x
2a
4 42 4.1.3
x
2.1
4 16 12
x
2
4 4
x
2
42
x 3
4 2 2
x S = {1, 3}
2 4 2 2
x 1
2 2
4.1.2.2.Equacoes Incompletas
Uma equação do 2º grau será incompleta se se verificar um dos três casos como possíveis.
ax 2 0, com b c 0 , ax 2 c 0, com b 0 e ax 2 bx 0, com c 0
Exemplos:
x² - 36 = 0 x² - 10x = 0 4x² = 0
(b = 0) (c = 0) (b = c = 0)
x 2 2 x 0 x( x 2) 0 x 0 x 2 0 x 0 x 2 . S = {0, 2}
9
3x 2 9 0 x 2 x 3.
3
4.1.2.2. Inequações
Para resolver inequações do 2º grau é necessário:
1 – Determinar as raízes da equação correspondente;
2 – Representar graficamente a função a partir dos pontos determinados com o cálculo das
raízes e com a análise do coeficiente a;
3 – Aplicar os conceitos de estudo do sinal;
4 – Analisar os resultados e obter a resposta da inequação.
Exemplos: Resolva as seguintes inequações:
a) 2 x 2 4 x 30 0 .
Características do gráfico:
A parábola é aberta para baixo, pois o coeficiente de “ x 2 ’’ é negativo.
A parábola corta o eixo dos xx’ nas abcissas “– 5 “ e “3” (raízes da equação).
4º passo: Escrever o conjunto solução.
2 x 2 4x 30 0 x ] ,5[]3,[
b) 3x 2 18 x 21 0
1º passo: Determinar as raízes (zeros).
Características do gráfico:
A parábola é aberta para cima, pois o coeficiente de “ x 2 ’’ é positivo.
A parábola corta o eixo dos xx’ nas abcissas “– 7 “ e “1” (raízes da equação).
4º passo: Escrever o conjunto solução.
Deste modo teremos: ay 2 by c 0 , que é uma equação do segundo grau. Após resolvê-
la, acham-se y1 e y 2 . As raízes da equação biquadrática serão obtidas por x 2 y1 e x 2 y 2 .
Do mesmo modo, para qualquer equação ax bx c 0 , pode-se usar x y , obter as
2n n n
Exemplo2:
Determine as raízes da equação biquadrada x4 + 4x2 - 60 = 0.
Solução: Substituindo x4 por y2 e x2 por y, temos:
y2 + 4y - 60 = 0
Resolvendo essa equação, obtemos:
y'=6 e y''= -10
Como x2= y, temos:
Exemplos:
a)3 x=81
Resolução: Como 81=34 , podemos escrever 3x = 34
E daí, x = 4.
b)23x-1 = 322x
Resolução: 23x-1 = 322x 23x-1 = (25 )2x 23x-1 = 210x; daí 3x-1=10x, de onde x=-1/7.
c)Resolva a equação 32x–6.3 x–27=0.
Resolução: vamos resolver esta equação através de uma transformação:
32x–6.3x–27=0 (3 x)2-6.3 x–27=0
Fazendo 3x=y, obtemos: y2 -6y–27=0 ; aplicando Bhaskara encontramos y’=-3 e
y’’=9
Para achar o x, devemos voltar aos valores para a equação auxiliar 3x=y:
a>1 0<a<1
am>an m>n am>an m<n
(as desigualdades têm mesmo (as desigualdades têm sentidos
sentido) diferentes)
Exemplos: Determine o conjunto solução (ou o conjunto verdade) das seguintes equações
logarítmicas.
1) log3(x+5) = 2
Resolução: condição de existência: x+5>0 => x>-5
log3 (x+5) = 2 => x+5 = 3 2 => x=9-5 => x=4
Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.
2) log2(log4 x) = 1
Resolução: condição de existência: x>0 e log4 x>0
log2 (log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então
log2 (log4 x) = log2 (2) => log4 x = 2 => 42 = x => x=16
Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto solução é S={16}.
3) log5(log2x) = 0
50 = log2x Condições de Existência (C.E)
log2x = 1 x>0
x = 21
x = 2; S = {2}
Exemplos:
1) log2x> 0 (a solução é x>1)
2) log4 (x+3) 1 (a solução é –3<x1)
Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:
a>1 0<a<1
Exemplos:
1) log2(x+2) > log2 8
Resolução: Condições de existência: x+2>0, ou seja, x>-2 (S1)
Como a base (2) é maior que 1, temos: x+2>8 e, daí, x>6 (S2)
O conjunto solução é S= S1 S2 = {x IR| x>6}.
2) log2(log3 x) 0
Resolução: Condições de existência: x>0 e log3 x>0
Como log2 1=0, a inequação pode ser escrita assim: log2 (log3 x) log2 1
Sendo a base (2) maior que 1, temos: log3 x 1.
Como log3 3 = 1, então, log3 x log3 3 e, daí, x 3, porque a base (3) é maior que 1.
As condições de existência estão satisfeitas, portanto S={x IR| x 3}.
aba 2
b 2 , a,
R
x a x 2 a2 x 2 a2
Observação:
Se a 0 x a x a ou x a, e Se a b a b ou a
b
Ou para definição mais completa das propriedades utilizadas podemos demonstrá-las assim:
M 11' x a a x
a x a a x
a
M 12 ' x a x a ou x
a x a x a ou x
a
Definição
Sistemas lineares são conjuntos de equações lineares. Uma equação linear, por sua vez, é
toda equação que pode tomar a forma: anxn + an - 1xn - 1 + ... + a3x3 + a2x2 + a1x1 = b.
Por exemplo, 5x + 2y + z = 12 ou 0,2x - 15y = 0. Na equação linear sempre aparecem
coeficientes e variáveis. No primeiro exemplo, os coeficientes são 5, 2 e 1 (implícito), e as
variáveis são x, y e z.
As equações lineares podem ter um grupo de valores que, substituindo as variáveis, as
tornam verdadeiras. Por exemplo:
O conjunto de valores (2,1,0) torna essa equação verdadeira:
Os valores que tornam a equação linear verdadeira são chamados soluções da mesma.
O sistema linear é composto por duas ou mais equações, geralmente apresentadas
f ( x, y, z,...) 0
no seguinte formato: g ( x, y, z,...) 0
........
Para estas equaçõe, podem haver um conjunto de valores que só serão a solução do sistema
se forem solução de cada equação. Assim, o sistema abaixo chama-se
7 3 10
Pois verifica as duas equações. Ou melhor:
7 3.(3) 2
4.3.1.1.2.Método da Comparação
Este método consiste, basicamente, em isolar a mesma variável nas duas equações e
compará-las.
x y 1
1º exemplo: Resolver o sistema a)
x 3 y 3
1° passo) Isolando x na 1ª equação: x y 1 x 1 y 1
2º passo: Isolando x na 2ª equação:
x 3 y 3 x 3 3 y 2
3º passo) Comparando 1 e 2, vem:
xx
1 y 3 3 y
y 3 y 3 1
2 y 4
4
y
2
y2
4º passo) Como x = 1+y, temos: x = 1+(2) onde x = 3
Conjunto-Solução: S = {(3,4)}
x 5y
Eexemplo2: Resolver o sistema
x 3 y 16
1º Passo: x = 5y 1
2º passo: Isola-se x na 2ª equação
x 3 y 16
x 16 3 y 2
3º passo: Comparando 1 e2, vem
5y = 16 – 3y
5y + 3y =16
8y = 16
y=2
4º passo: Como x = 5y, temos: x 5 2 10 . A solução é S = {(10,2)}
4.3.1.1.3.Método da Adição Ordenada
O método, consiste em somar as duas equações, mas isso deve ser feito sempre de modo a
eliminar uma das variáveis na nova equação obtida. ou seja, é preciso chegar a uma só
equação, com uma só incógnita. Para que isso ocorra, é necessário que existam termos
opostos nas duas equações (em relação a uma mesma letra...).
5x 3 y 15
Exemplo 1: Considere o sistema
2x 3y 6
Observe que a equação 1 tem o termo -3y, e a equação 2 tem o termo +3y (oposto de -3y).
Esse fato nos permite obter uma só equação sem a incógnita y, somando as duas equações
membro a membro.
5x 3 y 15 Como 3 y 3 y 0, o y desaparece.
2 x 3 y 6 Aí , fica tudo mais fácil !
7 x 0 21
7 x 21
x3
Agora, é só substituir o valor de x em uma das equações do sistema:
5x 3 y 15
5.(3) 3 y 15
15 3 y 15
3 y 15 15
3 y 0
y0
A única solução do sistema é o par (3,0)
2 x 5 y 16
Exemplo 2: Vamos resolver o sistema
3x 2 y 2
Aqui, seria inútil somar imediatamente as equações. Como não observamos termos opostos
(que somados resulta 0), nenhuma letra desaparece, mas, podemos obter termos opostos.
Veja que o MMC entre 5 e 2 (coeficientes de x nas duas equações) é 10. Daí, multiplicamos
a 1ª equação por 2 e a 2ª equação por -5:
2 x 5 y 16 (2) 4 x 10 y 32
3x 2 y 2 (5) 15x 10 y 10
E como +10y –10y = 0, vem:
4x 10 y 32
15x 10 y 10
11x 0 22
11x 22
22
x
11
x 2
Vamos tornar opostos (ou simétricos) os coeficientes em x. Para isso, basta multiplicar a
primeira equação por -1 (não mexer na 2ª):
3x y 3 .(1) 3x y 3
3x 4 y 30 .(1) 3x 4 y 30
3 y 27
De 3y = 27, tiramos y = 9.
Substituindo y = 9 na 1ª equação:
3x y 3
3x (9) 3
3x 3 9
3x 6
6
x
3
x 2
Nota importante: Podemos aplicar o método da adição de outra forma, neste caso
procurando eliminar a incógnita y multiplicando a 1ª equação por 4 e a 2ª por 1... e então
3x y 3 .(4) 12 x 4 y 12
3x 4 y 30 .(1) 3x 4 y 30
9x 0 18
18
De 9 x 18 , encontramos x 2 (Dá o mesmo resultado!). Portanto, pode-se usar o
9
processo da adição duas vezes seguidas
6a 5b 15
Exemplo 4: Resolver o sistema pelo processo da adição
7a 16b 13
Temos que o MMC(6,7) = 42. Então, multiplicamos a 1ª equação por 7 e a 2ª por 6, temos:
6a 5b 15 .(7) 42a 35b 105
7a 16b 13 .(6) 42a 96b 78
42a 35b 105
42a 96b 78
61b 183
183
b 3
61
Substituindo b = 3 na 2ª equação, vem:
7a 16b 13
7a 16.(3) 13
7a 48 13
7a 13 48
7a 35
35
a
7
a5
ax by c
Consid eremos o sis tema de equ ações à duas incó gn itas , os
a1 x b1 y c1
2 3 5 3 2 5
D (4) (9) 13, Dx (10) (3) 13 e D y (2) (15) 13
3 2 1 2 3 1
Dx 13 D y 13
Dx 1 e y 1
Dy 13 Dx 13
2x y 7
Exemplo 2: Resolver o sistema .
x 5 y 2
2 1 7 1 2 7
A det A 11 A1 det A1 33 A2 det A2 11
1 5 2 5 1 2
det A2 11
1: S 3,1
det A1 33
x 3 y
det A 11 det A 11
x y 5
Exemplo 3: Resolver o sistema .
xy 2
1 1 5 1 1 5
A det A 0 Ax det Ax 7 A y det A y 7
1 1 2 1 1 2
Considere:
O determinante da matriz incompleta:
Os determinantes DX,DY e DZ que se obtêm de DA substituindo, respectivamente, a
1ª coluna (dos coeficientes de x), a 2ª coluna (dos coeficientes de y) e a 3ª coluna
(dos coeficientes de z) pela coluna dos termos independentes.
4.3.2.1.Classificação de Sistemas
Sistema Possível Determinado
Admite uma só solução (um único par ordenado verifica as duas equações
simultaneamente). D 0
3 2 0 2 3 0
A det A 5 Ax det Ax 0 Ay det Ay 0
1 1 0 1 1 0
Tarefas
1.Resolver as equações:
14
a) 2x 4 10 2x 14 x 7
2
b) 2y + 15 - y = 22
c) x 2 6
x 2 6 x 2 6 8 x 2 6 4
ou
V 8;4
d)
x 3 4x 1 x 3 4 x 1 ou x 3 (4 x 1)
x 4 x 3 1 ou x 3 4 x 1
2 4
x ou x
3 5
2 4
V ;
3 5
a 5
e) 5x x 0
2
b 1
c0
b b 2 4ac
x
2a
1 12 4.5.0
x
2.5
1 1 0
x
10
11 2 1
1 1 x
x 10 10 5
10
1 1 0
x 0
10 10
1
Solução: x e x0
5
f) .
y2 - 3y = -2
y2 - 3y + 2 = 0
y'=1 e y''=2
g) x6 + 117x3 - 1.000 = 0.
Fazendo x3=y, temos:
y2 + 117y - 1.000 = 0
Resolvendo a equação, obtemos:
y'= 8 e y''= - 125
Logo, V= {-5, 2 }.
h) )9 x = 1
Resolução: 9 x = 1 9 x = 90 ; logo x=0.
i)logx(x + 6) = 2
x2 = x + 6 Condições de Existência (C.E)
x2 – x – 6 = 0 x+6>0 x>–6
= (– 1)2 – 4.1.(– 6) = 25 1 x>0
Leituras Obrigatórias
Resumo da Unidade
Nesta unidade, você aprendeu os conceitos básicos de: resolução de equações, Inequações
e da resolução e classificação de sistemas de equações.
Sistema de Equações é um conjunto de equações que pode ter ou não uma solução comum.
Existem Problemas conducentes à sistemas de equações que segundo cada problema pode
ser resolvido por Sistemas de três equações e três incógnitas ou por Sistemas de duas
equações e duas incógnitas ou ainda por Sistemas não Lineares
Os conceitos estudados nesta unidade, poderão ser aplicados na vida prática, no seu ramo de
actividade e lhe ajudarão a compreender os conteúdos que serão leccionados nas unidades
seguintes.
Auto-avaliação
1) Resolva as equações:
i) Equações do 1º grau
x 3 7 x 1 y 1 1 y 1
4 x 5 3x 2 x 9 2 x 1 1 1
x x x
1
4 2 3 1 y 2 1 y 15 5 30 3 15
112x 3 43x 2 4 2x 1 7
ii) Equações do 2º grau
ax 2 3ax 0
x a2 x a 2 4a 7 x 2 2x 3x 2 x 1 4x 3.4x 3 8x.x 2 17
a a
iii) Equações Exponenciais
x 1 1 2 x
3 9
3x-5
= 27 1-x
5 2x-1
=1 6.7 -x+2
= 294 = 4x = 3
32
2 4
91
iv) Equações Logarítmicas
logx729 = 3 log3(2x + 31) = 4 log5x+1 = log 52x–3 log32x + 7 + log3 x – 1 = 5 log5 x+10 = 1 +
log25 2x–5
log4x + 6 – log2x – 6 = 0
v) Equações Modulares
x 3 1
2x 1 x 2 1 sendo x x 1 3
2x 1 2
2.Aplicando o método que achar conveniente, resolva os seguintes sistemas:
y
xy 3 x y 10 3x 2
x 3y x 2y 2
a) b) c) d) e)
2x y 9 x 2 y 10 2x y 8 3x 5 y 55 x y
1
3
x 2y z 2 x y 10 0
f) 2 x y 3z 9 ( x z 5 0
3x 3 y 2z 3 y z 3 0
x y 1 mx ny 1
3. Calcular m e n de modo que sejam equivalentes os sistemas: e
2x y 5 nx my 2
3x my 2
4. Discutir o sistema
x y 1
Chave de correcção
1 5
iii) a)2 b)0 c) d) iv) a)9 b)40 c)4) d )10 e)15 f ) NTS
3 6
1 4
v) a) ,3 b) 2, c) 2,4
3 3
2. a)(4,1) b)(6,2) c)(6,4) d )(10,5) e)(1,2) f )(1,2,3) g )(6,4,1)
3. m = 0 e n = 1
92
UNIDADE V: FUNÇÕES
Introdução
A Unidade V da disciplina de Matemática I trata das funções. Certamente que, você se
relaciona com colegas de escola, trabalho, vizinhos e igreja. Falar de uma função é o mesmo
que falar de uma relação ou relações.
Esta unidade, começa por fazer uma breve revisão das relações de modo que esteja a par do
que se está tratando, facilitando assim a sua compreensão.
Esta unidade, permite – lhe distinguir as funções, resolver exercícios, sistematizar e aplicar os
conhecimentos na sua vida diária.
Objectivos da unidade
Recurso de aprendizagem
T(oC) 23 25 32 35
H(horas) 5 8 10 12
Estabeleceu-se aqui, uma correspondência entre os conjuntos H e T que se representou por f.
à esta correspondência chama-se função.
Definição 5.2. Chama-se domínio, o conjunto dos elementos x A para os quais existe y B
tal que ( x, y) f . Representa-se por D f . Pela definição de função temos que:
Domínio = Conjunto de partida. Isto é D f A
Definição 5.3. Chama-se imagem ao conjunto dos elementos x A para os quais existe
y B tal que ( x, y) f . Representa-se por Im. Então:
Im = Subconjunto do contradomínio. Isto Inn B ;
94
expressão analítica.
1) Tabela
Consideremos o vencimento mínimo de 1, 2, 3, 4 trabalhadores em Moçambique:
@ 3 #$ ? 3 $ +
, )'" )# & 5 & 5 & 5 & 5
2) Expressão Analítica
A função x ,x + 3 pode ser escrita da forma:
x f (x) = x + 3
x y = x + 3 ou f(x) = x + 3
.
1) Gráfico
Definição 5.4. O gráfico de uma função f : A B, dada y f ( x) , é o conjunto dos
como
pontos do plano cujas coordenadas no sistema cartesiano rectangular são dadas por ( x, f ( x))
, onde x A . Para isto, construímos um quadro ( x, f ( x)) , atribuindo a x valores
convenientes.
Exemplo 5.1. Representar graficamente a função y f ( x) 3 x, x [0,3]
Resolução
.
f ( x) 3 x
2) Diagrama
Definição 5.7. Chama-se função a qualquer aplicação em que todo elemento do conjunto de
partida corresponde a um só elemento do conjunto de chegada, isto é, cada objecto deve ter
uma única imagem.
1) Funções polinomiais: o domínio é sempre pertencente a IR, salvo se for condicionado, daí
a condição já o classificará IR.
6) Funções trigonométricas
Função seno e co-seno: o domínio é sempre IR.
Função tangente e co-tangente: o domínio é tal que depende da exclusão dos valores
que anulam o denominador.
96
O estudo do domínio de funções não se restringe por aqui, será ainda tratado à medida que vai
se estudando cada uma das funções na sua especificidade. No estudo de funções, abordam-se
as diferentes maneiras de tratar as funções.
5.2.2. Monotonia de Funções
Seja I um intervalo qualquer da recta e f uma função definida em I. Sejam x1 e x 2 com x1 x 2
dois pontos quaisquer de I. Uma função diz-se monótona se for crescente ou decrescente.
Observação 5.2: Existem funções constantes. Estas funções, são aquelas que para qualquer
valor de xo valor correspondente do yé o mesmo ou vice-versa. Elas são paralelas ao eixo dos
xou ao eixo dos y.
97
5.2.3. Classificação de Funções
Definição 5.10. Uma função f diz-se injectiva se quaisquer dos elementos diferentes do seu
domínio tiverem imagens diferentes.
x1 x 2 f ( x1 ) f ( x 2 )
Geometricamente: Uma função é injectiva se ao traçarmos uma recta horizontal (paralela ao
eixo dos x) em qualquer ponto, esta recta intersectar o gráfico da função somente em um único
ponto.
Definição 5.11. Uma função diz-se sobrejectiva se o contradomínio da função coincider com o
conjunto de chegada.
CD f c.chegada
Definição 5.12. Uma função diz-se bijectiva se for injectiva e sobrejectiva simultaneamente.
2) Produto de funções:
A função p definida em A, tal que p( x) f ( x) g(x) recebe o nome de função PRODUTO de
fcomg.
3) Divisão de funções:
/
Se g ( x) 0 para x A . A função q definida em A, tal que q(x) = é o quociente de f e g.
0
y f ( x) ax b Função afim
y f ( x) ax, se b 0 Função linear
y f ( x) b, se a 0 Função constante
Esboço
"
Estudo:
3. Paridade: É ímpar: 2 2 2 (
5. Zeros da função: x = 0
6. Ordenada na origem: y = 0
x14 53 +62 7 +
7. Variação do sinal:
x14+3 562 *+
b) y 2x 5
9 9
Ox : y = 0 2x -5 = 0 8 2x = 5 x= ( 3 +)
Oy : x = 0 y = 2 + = 2.0-5 = -5 -5)
Esboço:
"
Estudo:
Estudo:
4. Zeros: =0
5. Coordenadas de vértice (CV) : ? +F ? =0
6. Ordenada na origem: y = 0.
8. Eixo de simetria(x = ?) :x = 0.
f(-x) = 2. =
" '
Variação do sinal:
X ] , 1[ -1 ]-1,1[ 1 ]1, [
g ( x) + 0 - 0 +
!" h( x) x 4
2
$% & ( ' )
a 1; b 0; c 4
" (
Estudo:
a) Domínio e Contradomínio: Dh : x IR ; D´h : y 4; .
c) Monotonia:
. ] ,0[ 0 C 0 / D
h( x) 4
d) Variação do sinal:
. ] , 2[ ; C; / D ]2, [
h( x) ; 6 ;
De uma forma resumida o gráfico de uma função do 2 º grau pode ter um dos seguintes casos:
" )
104
"
É crescentese a 1 ;
É decrescentese 0 a 1 .
Tem AH que é uma linha horizontal onde o gráfico tende a tocar mas nunca chega a
tocar o eixo das abcissas.
"
Como é de notar, ela não admite valores negativos no eixo do yy. Isto mostra que estará
105
totalmente acima do eixo do x
Esboço:
" #
Estudo
1. Domínio e Contradomínio: Df: x1 IR; D’f ; y1 IR+
2. Injectividade: Não é injectiva; é sobrejectiva, não é bijectiva.
3. Monotonia: a* + f(x)G(é crescente).
4. Variação do sinal: totalmente positiva.
5. Paridade: f(-x) = - H a função não é par nem ímpar.
6. Zeros: não existem.
7. Ordenada na origem: y =1
8. Assímptota vertical: não existe.
9. Assímptota horizontal: y = 0.
x
1
b) f ( x)
2
Resolução
Optamos por este exemplo porque as características de base ”a” são as que determinam se a
função é crescente ou decrescente.
Num domínio restrito teremos:
x -2 -1 0 1 2
y 4 2 1 1/2 1/4
Esboço
"
Estudo
1. Domínio e Contradomínio: Df: x IR ; D´ f : y1 IR+.
2. Injectividade: Não é injectiva; é sobrejectiva, não é bijectiva.
3. Monotonia: 0 7 7 D f(x) é decrescente.
4. Variação do sinal: É sempre positiva.
H
5. Paridadef(-x) = não é par nem ímpar..
6. Zeros: não existem.
7. Ordenada na origem: y = 1
8. Assímptota vertical não existe.
9. Assímptotahorizontal: y = 0.
106
5.7. Função Logarítmica
A função logarítmica é a inversa da função exponencial.
Y = IJKL; a * + e a > D . Se a >1é crescente e se 0 < a < 1 é decrescente. O gráfico da
função logarítmica é uma hipérbole.
Exemplo 5.12. Faça o estudo completo das seguintes funções
a) y=IJK
x ¼ DMN 1 2 4
y -2 -1 0 1 2
Esboço
"
Estudo:y = IJK
1. Domínio e Contradomínio: Df; x1IR+; D’f ; y 1 IR
2. Injectividade:É injectiva; é sobrejectiva - é bijectiva.
3. Monotonia: é monótona crescente.
4. Variação do sinal:
x14+3 D62 7+ x 14D 3 56 2 *+
5. Paridade:f(-x) = IJK a função não é par nem ímpar.
6. Zeros: x =1.
7. Ordenada na origem: y =1.
8. Assímptota. AV ; x =0 ; AH ; y=não existe
b) y = IJK @
B
x ¼ 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2
Esboço
y
2 x
-1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Estudo:y = IJK @
B
1 .Domínio e Contradomínio:Df: x1IR+; D’f ; y 1 IR
2. Injectividade- é bijectiva.
3. Monotonia: 07 7 D f(x)
4. Variação do sinal:
x14+3 D62 * +x14D3 562 7+
H
3. Paridade: f(-x) = IJK@ a função não é par nem ímpar.
B
5. Zeros: x =1.
6. Ordenada na origem: não existe.
7. Assímptota
AV; x = 0 ; AH ; y = não existe
8. Ordenada na origem: y =1.
Q
Exemplo 5.13. Considere a função y = Ra tribuindo diferentes valores ao x tem –se
0X: y = 1 x = 1 (1;1) ; y=2 x=
0Y: x = 1 : y = 1 (1;1) ;x=2 y=
Esboço
Estudo
6. f é injectiva
A. C
Transformando H
tem – se y = 2 H
. .
0x: y = 0 8 2x + 4 = 0 8 x = -2 0y;x=08y= H8y=
109
Esboço
Estudo:
3. Zeros: 2x + 4 = 0 F x- 3 > +8 x = - 2
` ab c +
2 V d 1 <=
` ab 7 +
A função modular e uma função definida por sentenças
Exemplo 5.15. f(x)=| x |
Separadamente traça-se o gráfico que representa cada sentença, por fim une os no mesmo
110
sistema.
Esboço
Estudo
1. Df =IR e D’f = IR+
2. Zeros x= 0
3. Variação do sinal : a função é positiva em IR\ Z+]
4. Monotonia : Parax 14 5 3 +4f(x) e
Para x16+ 3 56f(x) G
5. Extremos
A função tem um mínimo em x = 0
6. Injectividade: não é injectiva , é sobrejectiva , não bijectiva
7. Paridade f(-x) = f(x)
f(x) é par
Exemplo 2 f(x)= | x-2|
8V c
3 ab c+
Por definição | x – 2 |=V
3 ab 7+ 7
Esboço
y
0 2 x
Estudo :
1. Df = IR ; D’f = IR+
2. Zeros x = 2
3. Variação do sinal a função e positiva em todo IR\{2}
4. Monotonia:
para x 1 4 53 4 epara x 16 3 56 G
5 . Extremos:
A função tem um mínimo em x = 2
6 . È injectiva , não é sobrejectiva , não é bijectiva
111
7 . Paridade: f(-x)=-x-2 f(-x) >f(x)
2
Exemplo 5.16. f(x)= | x – 16|
Separadamente traça - se o gráfico que representa cada sentença, por fim une os no mesmo
sistema
Esboço:
*+%,- x2 + 16
f(x)=x2 – 16
f(x) = | x2 – 16|
112
Estudo:
1. Domínio Df = IR ; D’f = IR+
2. Zeros : x1 = -4 e x2 = 4
3. Monotonia: x 14 53 N4 _ 6+3 N4 ex16 N 3 +4 _ 6N3 56
4 .Variação do sinal:f(x)*0 em IR \ {-4; 4}
Literaturas Obrigatórias
Recomenda-se aos estudantes a seguinte bibliografia:
1. PARENTE , Eduardo .A .M ; DANI , Adolfo; CMARGO, João. A. R; BASSO ,Otar.
113
Matemática volume I, E.P.U São Paulo
[ Páginas53 –209];
Resumo da Unidade
Função, é uma relação entre membros de dois ou mais conjuntos, com determinadas
características. Elas podem se classificar em: lineares,quadráticas,exponenciais , logarítmicas
,racionais fraccionarias , irracional, modulares, ...
Função linear é toda função do tipo com > + , o gráfico da função é uma linha
recta
Para
* + 2hijkJ b lmbalbinb
7 + 2hijkJ b oblmbalbinb
Função exponencial é toda função em que a variável aparece no expoente, ou qualquer função
que se representa na forma y = ; onde x 1•••R e * + ; > D Se * D é crescente e
se + 7 7 D é decrescente
O gráfico de uma função exponencial é uma hipérbole. A função exponencial tem assímptota
horizontal que é uma linha horizontal onde o gráfico tende a tocar mas nunca chega a tocar
no eixo das abcissas
114
De acordo com a definição do modulo de um número real pode – se escrever
` ab c +
2 V d 1 <=
` ab 7 +
A função modular é uma função definida por sentenças
O
Função racional fracionária é a função do tipo y= .k> + . O dominio destas funções é x> +.
O gráfico desta função fica no I e III quadrantes, portanto são simetricos em relação à origem
O
O gráfico da função do tipo y= chama – se hipérbole
R Aw
Função homógrafa é toda função do tipo u xRAy
; com c> ze de dominioDf= IR\V W. O
x
estudo das funções homógrafas reduz –se ao estudo das funções do tipo y= Rp or meio de
transformações lineares
115
Tarefas
Exercício 1
1. A função x 2x + 3 pode ser definida ou identificada por f (x) =2x+3.
Escreva, de modo a identificar cada uma das funções:
x f(x) = x + 5 ; x g(x)= x - 3 ; x h(x)= + 2 ; x i(x) = (x + 2)
'
%
)
f (x) = x + 2 f (x) = 3x – 2 f (x) =
Respostas:
1. Escrevendo de modo a identificar cada uma das funções será:
g(x)= x + 5 h(x)= x- 3 i(x)= + 2 j(x)= x+ 2
2.1. a = 1 ; b = 2; c = 4 ; d = 9 .2.2. A= 1 B = 10 C = 5 D = 7 2.3. a = -1 c = 0 b = N
3. Substituindo as imagens (0, 1, -1, 2 e -2) teremos : f (0) = -1, f(1)= -5, f (- 1) = -5,
f (2)= -11 e f (- 2) = -23 respectivamente
Exercícios 2
1. Determine o valor do parâmetro m para que a função Y = (2m – 1) x + 1seja:
a. Crescentes
b. Decrescente
c. Constante
Resolução
Observação 4. Como o valor do declive determina a inclinação da recta e consequentemente a
monotonia, teremos:
Se a * + f(x) G(Monótona crescente)
Se a 7 + f(x) e (Monótona decrescente)
Se a = 0 f(x) é constante
116
Auto-avaliação
1. Seja f(x) = 2x + 3
a) Encontre i) 2 + ; ii) 2 \ ; iii) 2
2. Seja 2 N f
H
3.Seja 2 A
b) Mostre que 2ƒ „ 2 e 2ƒ „ /
9 ‡
4. Seja 2 . H9
mostreque 2
a) 2 A
b) 2 b H
c) 2 d) 2 ˆ‚
e) 2 f) 2 ‚ ‰ \
j) ‚ ‰ H f k) ‚ ‰ H Œ D+
117
9.Esboce os gráficos e indique o dominio e o contradominio de cada
.
a)2 D b)2 N c)2 • \• d)2
B
H. •
e)2 H
f)2 g)2 abi h)2 • • i)2
•
Chave de correcção
Soluções
1.i)2 + \ ii) 2 D DD iii) 2 D
b) x = 5
2.i)2 D \ ii) 2 D DD iii) 2 DŽ
h) 3 “ 4 \3 56 i) [ “ 4 53 6 _ 4f3 56
.
j) [ “ 4D3 \6^ V W k) [ “ : 3 5; ^Z ]
iii)A função f é monótona crescente pois o valor base é maior que a unidade (1).
U
AV: x = T
8 x= 1
L
AH: y=T 8 x = 3
A função é crescente
iii) Variação do sinal f(x)* 0
118
f(x)7
9.
, .,
, ,
119