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Manutenção Mecânica
Profª. Mikelly Chaves Cruz
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Profª. Mikelly Chaves Cruz
C957g
ISBN 978-65-5663-511-8
ISBN Digital 978-65-5663-512-5
Impresso por:
Apresentação
A elaboração deste livro busca levar em consideração as distintas
técnicas de manutenção, não esquecendo do gerenciamento de negócios
disponíveis, com inúmeras alternativas, facilidades e complexidades.
Tratando-se do gerenciamento e da manutenção, dividem-se em apenas dois
caminhos: os que veem a manutenção como parte de um negócio lucrativo e
os que vêem como um gasto desnecessário.
Bons estudos!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 58
TÓPICO 1 — TERCEIRIZAÇÃO........................................................................................................ 63
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 63
2 TERCEIRIZAÇÃO NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO....................................................... 64
2.1 TIPOS DE TERCEIRIZAÇÃO ..................................................................................................... 66
2.2 TERCEIRIZAÇÃO COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA NA INDÚSTRIA . ............... 67
2.3 O SERVIÇO DE MANUTENÇÃO COMO FORMA DE NEGÓCIO...................................... 68
2.3.1 Gestão e controle da manutenção em prestadoras de serviços...................................... 69
2.3.2 A informatização das rotinas de manutenção em prestadores de serviços................. 69
2.3.3 Terceirização e parceiro fornecedor .................................................................................. 69
2.3.4 Vantagens da implementação de um software de gestão............................................... 70
2.4 CUSTOS DA TERCEIRIZAÇÃO................................................................................................. 71
2.4.1 Outros pontos garantem a redução de custos.................................................................. 72
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 73
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 74
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 120
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES............................................... 123
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 178
UNIDADE 1 —
CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO
E PLANEJAMENTO DA
MANUTENÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
CHAMADA
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
2 HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO
De forma geral, define-se a manutenção como sendo um conjunto de
atividades e de ações que visa preservar e garantir o funcionamento normal de
um ativo, equipamento ou ferramenta, dentro dos limites de eficiência para os
quais foi projetado.
4
TÓPICO 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE MANUTENÇÃO
5
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
Esse tipo de manutenção corretiva não planejada gera altos custos, uma
vez que uma quebra inesperada pode causar pouca confiabilidade e perdas
de produção e da qualidade do produto, gerando ociosidade e grandes danos
aos equipamentos, muitas vezes, irreversíveis, e elevados custos indiretos de
manutenção (KARDEC; NASCIF, 2009).
6
TÓPICO 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE MANUTENÇÃO
7
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
8
TÓPICO 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE MANUTENÇÃO
complexos, essas ações devem ser executadas pelo pessoal especializado do setor
de manutenção. Nesse tipo de manutenção, especialistas fazem investigações no
sistema, sem tirá-lo de operação, sendo capazes de detectar falhas ocultas, e, pre-
ferencialmente, podem corrigir a situação, mantendo o sistema operando.
9
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
10
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
11
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V–F–F-V–F–F-V
b) ( ) F – V – V – F – F – V - V.
c) ( ) F–V–F-V–V–F-V
d) ( ) F–F–F-V–F–F–V
12
3 Sobre o fato de a manutenção corretiva ser aplicável, independentemente
da evolução ocorrida nas técnicas e nos tipos de manutenção, é CORRETO
afirmar que:
13
14
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
15
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
2 GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO
Com as mudanças ocorridas nos setores tecnológico e de produção nos
últimos anos, com a complexidade dos equipamentos e, ao mesmo tempo, com
a grande exigência de produtividade e de qualidade, a função manutenção tem
assumido grandes responsabilidades, no sentido de garantir confiabilidade e
disponibilidade, fatores que refletem diretamente no desempenho operacional da
organização. Para Nunes e Valladares (2008), a função manutenção deve garantir
atendimento a três clientes:
16
TÓPICO 2 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E POLÍTICA
18
TÓPICO 2 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E POLÍTICA
19
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
FONTE: O autor
20
TÓPICO 2 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E POLÍTICA
ATENCAO
Para criar um plano de manutenção efetivo com base nas metas e nos
recursos disponíveis, a empresa, de forma geral, deve estar estruturada em cinco
pilares extremamente importantes: ativos críticos, requerimentos legais, plano de
trabalho, frequência e investimento.
21
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
• Otimizar as operações
Por fim, a otimização dos processos. Não adianta ter tudo planejado se
não conseguir ter acesso aos dados sem perder tempo na operação. Para esse caso,
os profissionais precisam ter em mente as vantagens da utilização do software na
gestão de manutenção.
22
TÓPICO 2 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E POLÍTICA
2.6 FREQUÊNCIA
Todas as informações anteriores permitem que os profissionais delineiem
estratégias de manutenção de forma planejada, porém, ainda existe o seguinte
questionamento: qual a frequência de realização das pesquisas, das inspeções,
das melhorias e dos testes que garantem a produtividade e a segurança?
2.7 INVESTIMENTO
Outro ponto importante é o planejamento financeiro, sem isso, nada
adianta ter uma estratégia de manutenção definida. Uma maneira que facilita
a vida do gestor é ter um Sistema de Gestão de Manutenção Computadorizada
(CMMS). Essa implementação ajuda a otimizar as ações de manutenção, assim
como a produtividade da equipe. Calcula-se a relação entre o custo de mão de
obra e o número de ativos, para, então, determinar o custo de manutenção por
estratégia (valor/hora). Dessa forma, é possível justificar o investimento para a
manutenção produtiva total da equipe.
23
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
Para esta fase, Márquez et al. (2009) propõem o uso dos Indicadores
Balanceados de Desempenho (Balanced Scorecard – BSC) e dos Indicadores-Chave
de Desempenho (Key Performance Indicators – KPI). O BSC é uma ferramenta usada
para difundir estratégias, objetivos, medidas, metas e iniciativas aos mais variados
níveis da empresa: dimensões financeiras, cliente, aprendizado e crescimento e
processos internos (KAPLAN; NORTON, 1997). Quanto à manutenção, Márquez
(2007) enfatiza a definição de indicadores-chave de desempenho e aponta os
custos de manutenção (%) em relação à produção.
24
TÓPICO 2 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E POLÍTICA
25
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
DICAS
26
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A manutenção pode ser encarada como uma estratégia para o sucesso quando
é voltada para resultados empresariais da organização; mantém a função dos
equipamentos disponíveis para a operação; reduz a probabilidade de falhas e/
ou paradas inesperadas de produção; deixa de ser somente eficiente para se
tornar eficaz.
• Não basta apenas fazer reparos nos equipamentos ou nas instalações o mais
rápido possível, é preciso, principalmente, manter a função do equipamento,
reduzindo a probabilidade de uma parada não planejada na produção.
27
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F – V – V – F – F – V - V.
b) ( ) F–V–F-V–V–F–V
c) ( ) F–F–F-V–F–F–V
d) ( ) V–F–F-V–F–F-V
28
a) ( ) Realização de inspeções de rotina e conservação de equipamentos em
bom estado.
b) ( ) Correção dos problemas logo que eles aconteçam, para evitar paradas
longas na produção.
c) ( ) Adoção de técnicas de manutenção preventiva para evitar que as
falhas aconteçam.
d) ( ) Probabilidade de que um componente, máquina ou produto funcione
adequadamente por um certo tempo e sob as condições estabelecidas.
29
30
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
31
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
O Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) é composto pelas seguintes etapas:
32
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
33
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
3.1 PROGRAMA 5S
O programa 5S é uma forma de gestão criada por japoneses aplicados por
organizações que preservam um bom desempenho. Antes de ser uma prática, era
uma cultura, sem a qual, dificilmente, teríamos um ambiente que proporcionasse
trabalhos com qualidade.
34
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
35
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
36
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
37
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
38
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
FONTE: O autor
39
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
40
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
41
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
4 AUDITORIA NA MANUTENÇÃO
As auditorias de manutenção são exames cuidadosos e sistemáticos das
atividades desenvolvidas pela empresa. O objetivo é verificar se as atividades
estão sendo executadas conforme planejadas e estabelecidas previamente, se
foram implementadas com eficácia e adequadas conforme à consecução dos
objetivos.
42
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
43
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
• Custos.
• Organização.
• Quadro de pessoal.
• Programas de treinamento para o pessoal.
• Uso de ordens de serviço ou de ordens de trabalho.
• Planejamento e programação dos trabalhos.
• Programa de manutenção preventiva.
• Uso de técnicas de manutenção preditiva.
• Atendimento da manutenção corretiva.
• Almoxarifado e ferramentaria.
• Relatórios de manutenção.
• Informatização e automatização do sistema de manutenção.
• Tratamento dado ao cliente.
44
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
45
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
6 CUSTOS DE MANUTENÇÃO
No passado, quando se falava dos custos de manutenção, a maioria dos
gestores acreditava que era impossível ter controle sobre os custos da atividade.
Para eles, os custos de manutenção vinculavam o produto final, e a manutenção
em si tinha um custo muito alto.
46
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
47
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
7 INDICADORES DE MANUTENÇÃO
Para um sistema de controle da manutenção ser eficiente e eficaz, tornam-
se necessárias informações de desempenho sob a forma de relações ou de índices.
É importante ter em mente que não se gerencia o que não se mede. Ainda,
não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há
sucesso no que não se gerencia.
48
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE
(1)
(2)
49
UNIDADE 1 — CONCEITOS, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
(3)
DICAS
50
LEITURA COMPLEMENTAR
Alessandro Campos
Carlos Roberto Camello Lima
INTRODUÇÃO
51
Diante das considerações, o presente artigo tem, como objetivo, apresentar
as propriedades das técnicas de manutenção em companhia das práticas,
conforme os princípios da sustentabilidade.
Revisão bibliográfica
[...]
Kardec (2002) afirma que competitividade não pode ser comparada a uma
corrida de 100 metros rasos, mas deve ser comparada a uma maratona, pois uma
manutenção adequada pode garantir desenvolvimento sustentável a médio e
a longo prazos. Sugere que isso deve ser executado por equipe multifuncional,
com experiência empresarial, com verificação de procedimentos operacionais e
de manutenção, com atualização, disposição, capacitação e cumprimento de ta-
refas, para que a qualidade da gestão da manutenção garanta a sustentabilidade
da organização.
52
departamentos ou de equipamentos, pois se aplicam os princípios do desenvol-
vimento sustentável, que não estará apenas focado no seu setor, mas no conjunto
empresarial, uma vez que, na sustentabilidade, a ideia principal é envolver todos
os indivíduos para motivar o bem comum, ou seja, um determinado setor não deve
gerar transtornos ou paradas no caso de outro setor ser parado temporariamente.
FONTE: O autor
53
Algumas empresas aplicam práticas de manutenção estratégicas baseadas
nos princípios sustentáveis, porém, algumas acham que esses investimentos não
são necessários, gerando contratempos, como tempo de inatividade inesperado,
custos elevados e resíduos gerados por equipamentos mal utilizados.
54
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Quanto à ferramenta 5S, foi visto que o principal objetivo dessa ferramenta é
transformar o ambiente nas organizações e a atitude das pessoas, melhorando
a qualidade de vida dos funcionários e diminuindo desperdícios, reduzindo
custos e aumentando a produtividade das instituições.
CHAMADA
55
AUTOATIVIDADE
56
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) Todas as sentenças estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
57
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. T. Manutenção preditiva: confiabilidade e qualidade. 2000.
Disponível em: http://www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdf. Acesso em: 28
out. 2020.
ARENA, K. O.; BUGLIA, P. R.; PEREIRA, M. F.; TAMAE, R. Y. Método 5S: uma
abordagem introdutória. Garça: FAEF, 2011.
58
MÁRQUEZ, A. C. The maintenance management framework, models and
methods for complex systems maintenance. London: Springer, 2007.
59
WERKEMA, M. C. C. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de
processos. Belo Horizonte: Editora De Desenvolvimento Gerencia, 1995.
60
UNIDADE 2 —
AGREGANDO COMPETITIVIDADE
EMPRESARIAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• ter, como foco, resultados de médio e longo prazos e não apenas redução
de custo no curto prazo;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 1 – TERCEIRIZAÇÃO
61
CHAMADA
62
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
TERCEIRIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
63
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
64
TÓPICO 1 — TERCEIRIZAÇÃO
De acordo com Pinto & Xavier (2001), existe diferença entre empreitei-
rização e terceirização: empreiteirização é uma situação tradicional, não tendo
uma relação de parceria e confiança. Não há compromisso da contratada com os
resultados, havendo uma baixa produtividade. Para a terceirização, é o contrário
de empreiteirização.
• Aumento da qualidade.
• Redução dos custos.
• Transferência de processo suplementar a quem o tem como atividade-fim.
• Aumento da especialização.
• Redução de estoques, quando se contrata com fornecimento de material.
• Flexibilidade organizacional.
• Melhor administração do tempo para gestão do negócio.
• Diminuição do desperdício.
• Redução das áreas ocupadas.
• Melhor atendimento.
• Contratação de especialistas.
• Estar mais próximo da tecnologia, tendo agilidade para a contratação.
• Definição do escopo técnico e das formas de controle e de acompanhamento
(softwares de manutenção) dos serviços contratados.
• Definição de indicadores de desempenho, de qualidade e de atendimento ao
cliente.
65
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
Ainda, de acordo com Pinto & Xavier (2001), as empresas devem contratar
somente técnicos, legal e administrativamente idôneos, visto que não há contrato
perfeito sustentável quando qualquer das partes não for confiável.
66
TÓPICO 1 — TERCEIRIZAÇÃO
67
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
68
TÓPICO 1 — TERCEIRIZAÇÃO
69
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
70
TÓPICO 1 — TERCEIRIZAÇÃO
71
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
72
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
73
AUTOATIVIDADE
74
c) ( ) A principal vantagem da terceirização é o aumento do número de
fornecedores, gerando novos custos de administração.
d) ( ) As vantagens, como enxugamento do quadro fixo, redução das despesas
da administração, transferência de tecnologias e aumento de sinergia
entre contratantes e contratada não fazem parte da terceirização.
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) V – V – V – V.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) F – F – F – V.
75
4 Quando uma organização escolhe terceirizar algum aspecto de gestão de
ativos que influencia na conformidade com os requisitos do sistema de
gestão de ativos, deve garantir o controle de todo e qualquer aspecto. A
organização deve determinar e documentar como as partes são controladas
e integradas dentro do sistema de gestão de ativos da organização. Acerca da
terceirização nas indústrias, escreva as razões para terceirizar as atividades
de manutenção.
76
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
2 QUALIDADE NA MANUTENÇÃO
A Gestão pela Qualidade Total, ou Total Quality Management (TQM), teve
início na década de 50, no Japão, e, hoje, assume papel importante no processo
de gestão dos diversos ramos das atividades. Segundo Kardec e Nascif (2009),
de modo geral, a TQM busca melhoria contínua dos processos e zero defeito, de
maneira a obter a satisfação do cliente e aumentar a competitividade empresarial.
No entanto, é necessário que o processo de qualidade alcance a organização de
maneira sistêmica, e não só o setor de manutenção.
77
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
78
TÓPICO 2 — EVITANDO CUSTOS NOS EQUIPAMENTOS
79
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
Conforme afirmam Pinto e Xavier (2001), as empresas atuais não têm mais
dúvidas de que a Gestão pela Qualidade Total (GQT) é uma ferramenta eficaz
para se alcançar competitividade empresarial. Além disso, a manutenção tem um
papel preponderante dentro do sistema de qualidade, decorrente da missão, que
é garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e das instalações, de
modo a atender a um programa de produção ou de serviço com preservação do
meio ambiente, confiabilidade, segurança e custos adequados.
• Melhoria da qualidade.
• Redução de custos.
• Melhoria do atendimento ao cliente.
• Moral do grupo.
• Aumento da segurança pessoal e das instalações.
81
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
A análise de falha pode ser feita baseada em dois métodos: FMEA (Failure
Mode and Effect Analysis), Análise do Modo e Efeito da Falha, e RCFA (Root Cause
Failure Analysis), Análise da Causa-Raiz da Falha. Ambos os métodos seguem um
fluxo estruturado de análise da confiabilização das funções do sistema.
FONTE: O autor
82
TÓPICO 2 — EVITANDO CUSTOS NOS EQUIPAMENTOS
Então, dizemos que o modo de falha de rolamentos, que caracteriza o fim da vida
útil, é a fadiga superficial, e de selos mecânicos é o desgaste da região da sede
destinada a esse fim, e assim por diante.
• Padronização
• Custo de Manutenção.
• PTP (Perda Teórica de Produção).
• Tempo Total de Reparo.
• MTBF.
• Criticidade do Equipamento.
• Retrabalho.
• Número de Reincidências no Mesmo Mês.
• Pedido da Gerência ou Supervisão.
Caso haja mais de uma análise para ser realizada, a ordem de prioridade
também fica a critério da empresa, sendo, geralmente, utilizada a seguinte lógica:
• Coleta e dados
• Avaliação
• Equipamentos.
• Materiais.
85
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
• Procedimentos ou Métodos.
• Projeto.
• Capacitação.
• Gerenciamento.
• Reunião de brainstorming.
• Diagrama de Ishikawa.
FONTE: <https://www.manutencaoemfoco.com.br/wp-content/uploads/2016/11/Diagrama-de-
causa-e-efeito.png>. Acesso em: 29 out. 2020.
86
TÓPICO 2 — EVITANDO CUSTOS NOS EQUIPAMENTOS
• Busca da causa-raiz
87
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
FONTE: O autor
88
TÓPICO 2 — EVITANDO CUSTOS NOS EQUIPAMENTOS
89
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
90
TÓPICO 2 — EVITANDO CUSTOS NOS EQUIPAMENTOS
• Documentação
• Padronização
91
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
92
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – V – F – V.
b) ( ) F–V–F-V–V
c) ( ) F–F–F-V–F
d) ( ) V–F–F-V–F
93
b) ( ) O tema qualidade na manutenção carece de um estudo mais aprofun-
dado da relação entre o que a função manutenção oferece como pro-
duto da manutenção de qualidade e o que o cliente realmente quer.
Um melhor serviço de manutenção pode não significar um melhor
produto final, mas uma organização, cuja demanda de serviços de
manutenção seja minimizada ao que é realmente necessário, terá um
grande diferencial competitivo.
c) ( ) O grau de satisfação do cliente da função manutenção não influencia
no produto da manutenção. A falta de qualidade da manutenção é
um dos geradores de demanda de serviços de manutenção, o que,
consequentemente, aumenta a disponibilidade, diminui os custos e
aumenta a satisfação dos clientes internos e externos.
d) ( ) Em linhas gerais, pode-se afirmar que a qualidade da manutenção não
depende da qualidade do produto da função manutenção.
94
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Existem vários fatores que podem dar origem aos danos, porém, aqui,
trataremos das questões de manutenções em máquinas e em equipamentos, pois
uma manutenção imprópria pode provocar sérios riscos ao ramo empresarial, à
sociedade e ao meio ambiente. Dessa forma, uma manutenção imprópria pode ser
por perda de ajustes e de eficiência da máquina em razão dos seguintes fatores:
sujeira; falta momentânea ou constante de lubrificação; lubrificação imprópria,
que gera ruptura do filme, ou em decomposição; superaquecimento, por causa
do excesso, ou insuficiência da viscosidade do lubrificante; falta de reaperto; e
falhas de controle de vibrações.
95
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
A polia, geralmente, tem uma vida útil de quatro a cinco anos, até começar
a apresentar desgastes. Quando isso acontece, o sistema sempre dá alguns sinais,
como excesso de vibração, problemas no sistema elétrico e ruídos durante o
funcionamento.
Para não ter problemas, que aparecem precocemente, é necessário
compreender os tipos de polias e de correias que existem no mercado, além de
escolher a ideal para os objetivos.
Deixar a correia muito tensionada pode reduzir a vida útil, por isso, deixe
sempre com a tensão correta, indicada pelo fabricante. Por outro lado, tensão
baixa demais pode provocar deslizamento e muito calor, e, assim, estragar as
correias. Outra situação com a qual se deve ter cuidado, no sistema geral, é que
precisa estar sempre bem ventilado, para que não haja superaquecimento.
96
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
É preciso fazer a manutenção para que a vida útil das correias seja maior.
Assim, é importante começar pela limpeza e, nas primeiras horas de trabalho
delas (determinado pelo fabricante), fique de olho na tensão, pois, nesse período,
exige-se mais do funcionamento, ajustando-as sempre que preciso. Em seguida,
verifique desgaste e tensão.
DICAS
97
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
98
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
99
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
FONTE: <https://www.usinagemfarias.com.br/imagens/informacoes/embolos-cilindros-
hidraulicos-01.jpg>. Acesso em: 18 maio 2020.
100
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
101
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
102
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
103
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
• Melhora o desempenho.
• Faz com que ela dure mais.
• Há mais qualidade.
• Repara pequenos danos.
• Evita grandes danos.
• Há menor custo do que adquirir uma peça nova.
104
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
• Limpeza
FONTE: O autor
• Inspeção visual
• Lubrificação
FONTE: O autor
106
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
• Ensaio destrutivo
FONTE: O autor
• Reterminação
107
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
FONTE: O autor
• Desgaste nas placas e nos lados das rodas dentadas: esse tipo de desgaste é
indicativo de desalinhamento.
• Alinhamento dos eixos e das rodas dentadas: verificar diretamente o
paralelismo dos eixos e o alinhamento das rodas, evitando que o desgaste da
corrente se inicie.
• Limpeza: verificar a existência de material acumulado na corrente ou na roda
dentada, fazendo uma limpeza completa. O acúmulo de material estranho
pode causar quebra da corrente ou acelerar processos de corrosão.
• Procurar alterações da coloração da corrente. Coloração com tons de marrom,
nas articulações, pode evidenciar o superaquecimento da corrente.
• Reparos
Quando se coloca um elo novo em uma corrente usada, o elo novo terá o
passo menor em comparação a um elo desgastado, gerando um choque sempre
que esse elo engrenar com a roda dentada, o que poderá destruir a corrente. Um
109
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
outro ponto é a questão de instalar uma corrente nova em uma roda dentada
usada. Algumas horas de trabalho, em uma roda dentada defeituosa, podem
provocar, na corrente, mais desgaste do que anos de trabalho normal.
E
IMPORTANT
• Nunca aqueça ou corte uma corrente com chama, exceto em caso de extrema
necessidade. Nenhum componente que tenha sofrido aquecimento poderá ser
reutilizado.
• Reparos feitos em campo deverão se restringir à troca de elos ou secções completas.
Não se recomenda fazer a substituição de componentes individuais (pinos, buchas,
placas e rolos).
110
TÓPICO 3 — SEGURANÇA DE SERVIÇOS E DE TRANSPORTES
111
UNIDADE 2 — AGREGANDO COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
112
LEITURA COMPLEMENTAR
Robson Quinello
José Roberto Nicoletti
113
opere dentro de condições mínimas de requerimentos e de especificações (ABNT,
2004). As atividades de manutenção existem para evitar a degradação natural ou
não de quaisquer equipamentos ou de instalações.
114
A área ganhou status de função estratégica nas organizações,
principalmente, depois da Segunda Guerra Mundial, com o movimento japonês
chamado de Total Productive Maintenance, TPM, que, ao longo dos últimos 50 anos,
vem evoluindo de uma simples metodologia de manutenção para um complexo
sistema de gestão empresarial. O quadro a seguir deve expor a evolução do
conceito de manutenção ao longo das décadas.
115
dos equipamentos, ganham espaço na indústria, tendo, como objetivos, a
maximização dos ganhos e a minimização dos custos das operações. Nessa fase, a
área de manutenção ganha novas funções ligadas ao meio ambiente, às seguranças
patrimonial e pessoal e à integridade dos ativos físicos. Novas pesquisas:
constatou-se que cada equipamento ou máquina apresentava um comportamento
distinto e que as políticas de manutenção não eram as mesmas (diferentemente
do paradigma da época). Novas técnicas: surgem novos conceitos e técnicas
avançadas de manutenção e de monitoramento, como as análises químico-físicas
de partículas dos óleos e das graxas, a termografia, a ultrassonografia, os testes
de vibrações etc.
116
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
117
AUTOATIVIDADE
118
fundamental na execução dos serviços de manutenção, pois representa
um alto potencial de contribuição para o aumento da produtividade.
Considerando a importância da escolha de um sistema de manutenção
para assegurar um estado satisfatório, previamente especificado, de
equipamentos e de instalações, avalie as afirmações que seguem:
a) ( ) II.
b) ( ) I e III.
c) ( ) II e IV.
d) ( ) III e IV.
5 Manter significa fazer tudo o que for preciso para assegurar que um
equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi
projetado, em um nível de desempenho exigido. A confiabilidade é a
capacidade do sistema de realizar e de manter o funcionamento em
circunstâncias de rotina, hostis e inesperadas. Portanto, para obter a
excelência máxima na manutenção, é preciso existir a melhor técnica a ser
desenvolvida para alcançar o objetivo com um custo ideal. Para manter um
nível de desempenho exigido de máquinas/equipamentos, várias técnicas
de manutenção foram desenvolvidas: Descreva essas técnicas.
119
REFERÊNCIAS
ABRAMAN. Documento nacional: a situação da manutenção no Brasil. 2009.
Disponível em: http://abraman.org.br/documento_nacional/dn2003.zip. Acesso
em: 28 out. 2020.
120
PINTO, A. K.; XAVIER, J. A. N. Manutenção função estratégica. Rio de Janeiro:
Qualitymarck Ed., 2001.
121
122
UNIDADE 3 —
MANUTENÇÃO E SUAS
PECULIARIDADES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
123
124
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 PROPÓSITO DA LUBRIFICAÇÃO
O foco da lubrificação é prevenir o contato metálico direto entre os corpos.
Isso se consegue através da formação de uma película fina de óleo ou de graxa
sobre as superfícies de contato. A lubrificação apresenta as seguintes vantagens:
126
TÓPICO 1 — MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
FONTE: <https://engeteles.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Quebra-Rolamentos-1.jpg>.
Acesso em: 18 maio 2020.
127
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
FONTE: O autor
128
TÓPICO 1 — MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
129
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
• Rolamentos.
• Acoplamentos.
• Redutores de velocidade.
• Sistemas hidráulicos.
• Correntes.
• Cabos de aço.
• Multiplicadores de velocidades.
• Eixos cardans.
• Pinos e buchas.
• Compressores de ar.
• Geradores de energia.
• Motores elétricos.
• Motores estacionários etc.
130
TÓPICO 1 — MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
131
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
UNI
132
TÓPICO 1 — MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
queimar. O ponto de incêndio deve ser um pouco mais alto do que o ponto de
fulgor, no qual o vapor continua a queimar por, pelo menos, cinco segundos
depois que a fonte de ignição for removida. A temperatura de autoignição é o
ponto em que o vapor de óleo se inflama espontaneamente, sem o auxílio de
um ignitor externo.
(1)
133
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
134
TÓPICO 1 — MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO
DICAS
135
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
136
AUTOATIVIDADE
137
c) ( ) Elaboração da árvore estrutural de oito ativos, mapeamento dos pontos
de lubrificação, definição dos tipos de lubrificantes que serão usados nos
componentes. Com esses três pontos, o plano está totalmente seguro.
d) ( ) Elaboração da árvore estrutural de oito ativos, mapeamento dos pontos
de lubrificação, definição dos tipos de lubrificantes que serão usados
nos componentes, cálculo da quantidade de lubrificantes necessários,
frequência de aplicação e outras atividades que possam complementar
o plano de lubrificação.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
138
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
139
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
140
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
• rolamentos deteriorados;
• engrenagens defeituosas;
• acoplamentos desalinhados;
• rotores desbalanceados;
• vínculos desajustados;
• eixos deformados;
• lubrificação deficiente;
• folga excessiva em buchas;
• falta de rigidez;
• problemas aerodinâmicos;
• problemas hidráulicos;
• cavitação.
142
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
143
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
144
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
Para a medição das vibrações absolutas, são realizadas por uma sonda
eixo-equitação, em que um transdutor sísmico (acelerômetro ou transdutor
de velocidade) é montado, de forma que as vibrações absolutas do eixo sejam
medidas diretamente, ou por um transdutor sem contato, que mede a vibração
relativa do eixo em combinação com um transdutor sísmico, que mede a vibração
de apoio. Ambos os transdutores devem ser montados juntos, para que tenham
o mesmo movimento absoluto na direção de medição. As saídas condicionadas
são somadas vetorialmente, para fornecer uma medida do movimento absoluto
do eixo.
145
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
146
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
ATENCAO
• Capacitivo: esse tipo de sensor permite a detecção sem contato e a medição
linear de pequenos deslocamentos, da ordem de, aproximadamente, zero, até
três centímetros, com uma resolução que pode chegar à nanométrica. Utilizado
em larga escala para detectar objetos de natureza metálica ou não, como ma-
deira, papelão, cerâmica, vidro, plástico, alumínio, laminados ou granulados,
além de pós de natureza mineral, como talco, cimento etc. (ELEGRAZ, 1998).
147
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
Vantagens Desvantagens
FONTE: O autor
FONTE: <http://www.tecniar.com.br/wp-content/uploads/2017/08/Distribuidor_Autonics_
sensor-capacitivo.png>. Acesso em: 29 maio 2020.
148
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
Vantagens Desvantagens
Encapsulamento hermético e
robusto.
Compactos. Sensor passivo, que requer fonte externa.
Ampla faixa de frequência. Baixa sensibilidade na faixa inferior de
Insensíveis a campos magnéticos. frequência.
Sensor ativo sem fonte de
alimentação externa.
FONTE: O autor
149
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
Vantagens Desvantagens
FONTE: O autor
150
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
151
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
152
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
(1)
153
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
154
TÓPICO 2 — MANUTENÇÃO E VIBRAÇÃO
(2)
155
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
• Folga insuficiente entre os dentes: Se a folga entre os dentes for muito pequena,
gera esforço extra no engrenamento e no desengrenamento, alterando o
espectro e aumentando a amplitude da frequência 2*Fe.
DICAS
Além do que foi visto das falhas de engrenagens, existem outras causas que
podem provocar graves consequências, como deflexão, devido ao carregamento; dentre
quebrado; eixo com pinhão ovacionado; e combinações de falhas de material. Caso o
acadêmico queira se aprofundar nesses assuntos, pode acessar http://acervodigital.unesp.
br/handle/123456789/46460.
(3)
(4)
(5)
(6)
157
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
158
Para a análise de falhas em motores elétricos, pode-se utilizar o método da
análise de corrente. Usam-se medidores não invasivos ao motor, para obter o sinal
elétrico de entrada, assim, é possível efetuar a análise do espectro da frequência
de alimentação do motor.
159
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
160
AUTOATIVIDADE
161
3 Todos os dispositivos mecânicos apresentam características naturais de
ressonância e, mesmo sendo comuns, é bom ficar sempre monitorando esses
equipamentos, pois essas vibrações mecânicas podem provocar danos,
prejudicando o sistema, assim como aos operadores, quando são expostos
por um longo período. No entanto, é possível usar a vibração, também, de
forma positiva, para detectar, com antecedência, a presença de falhas, ou
colocar em risco a integridade da máquina. Analise as afirmativas a seguir:
a) ( ) V – V – V – F – V.
b) ( ) F – V – F - V – V.
c) ( ) F – F – F - V – F.
d) ( ) F – V – V - V – V.
162
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
163
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
• Identificar os riscos.
• Orientar os colaboradores dos riscos existentes nas atividades do trabalho.
• Organizar a execução da atividade.
• Estabelecer procedimentos seguros.
• Trabalhar de maneira planejada e segura.
• Prevenir acidentes de trabalho.
• Sensibilizar e instruir os trabalhadores a respeito dos riscos evolvidos na
execução do trabalho.
164
TÓPICO 3 — GESTÃO DA MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
165
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
• Transporte.
• Montagem e instalação das máquinas.
• Ajuste e operações.
• Higienização e manutenção das máquinas e dos equipamentos.
• Desativação e desmonte das máquinas ou dos equipamentos.
• as de proteção coletiva;
• as administrativas ou de organização do trabalho;
• as de proteção individual.
166
TÓPICO 3 — GESTÃO DA MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
167
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
DICAS
168
TÓPICO 3 — GESTÃO DA MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
169
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
170
TÓPICO 3 — GESTÃO DA MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
171
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
172
TÓPICO 3 — GESTÃO DA MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
173
UNIDADE 3 — MANUTENÇÃO E SUAS PECULIARIDADES
174
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
175
AUTOATIVIDADE
176
a) ( ) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
b) ( ) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) ( ) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
d) ( ) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
a) ( ) V - V - V – V.
b) ( ) F - V - F – V.
c) ( ) F - F - F – V.
d) ( ) V - V - V – F.
5 Como foi estudado, algumas empresas seguem modelos prontos para fazer
as análises de riscos, outras elaboram os próprios modelos. De modo geral,
é preciso fazer quais questionamentos durante as análises de riscos?
177
REFERÊNCIAS
DE CARVALHO, A. L.; MENEGON, N. L. O trabalho invisível e perigoso dos
profissionais de manutenção: reflexões sobre a atividade em uma indústria au-
tomobilística. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/prod/v25n1/0103-
6513-prod-0103-6513-2014-0435AO.pdf. Acesso em: 28 maio 2020.
FITCH. J. How and why machines wear out. 2002. Disponível em: https://
www.machinerylubrication.com/Read/389/machines-wear-out. Acesso em: 19
maio 2020.
178