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Empresas Nascidas na Periferia

Vantagens de possuir um empreendimento em bairros periféricos

Hoje a periferia não é mais apenas uma área social vista como “marginalizada
e sem nenhum tipo de lucro” pelo contrário muitas empresas estão abrindo filiais em
locais visto como grandes pólos econômicos.

Tendo em vista que o crescimento da periferia está cada vez mais em


ascensão o prefeito de São Paulo Fernando Haddad levou no início deste ano o
projeto de criar leis de incentivo fiscais para atrair as empresas a regiões com
grande número de moradores como ás Zonas Leste e Sul de São Paulo.

O projeto como um todo é muito inteligente e bem elaborado, porém temos


muitos outros objetivos envolvidos, entre eles o transporte público que é um assunto
para breve. Segundo o prefeito o projeto irá atrair as empresas pelas vantagens
entre elas a principal é a da redução de impostos, tendo como base a redução do
(ISS) Imposto Sobre Serviços de 5% para 2 % e a isenção total de impostos predial
e Territorial Urbano (IPTU) por um prazo mínimo de 20 anos.

Segundo o prefeito e seus apoiadores o objetivo é atrair para as áreas mais


precárias empresas de grandes portes que contratem um grande numero de
funcionários como empresas de Cal Center e Indústrias e estes requisitos serão os
que vão mais contar na hora de receber os benefícios fiscais, como o prazo de
isenção de impostos entre outros.

Para Haddad o projeto nada mais é do que uma revisão de um antigo projeto
elaborado em 2002, pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy que tinha revisão
prevista para o ano passado e segundo o atual prefeito com o projeto em prática o
principal objetivo é desenvolver outros setores das áreas atingidas como a melhoria
na habitação, transporte publico, educação, dentre outros.

Fernando Haddad procura fazer o discurso que a periferia depende da ação


conjunta de todos os envolvidos no projeto, tendo em vista está evolução o prefeito
ainda busca colocar em prática seu principal projeto que é chamado de “Arco do
Futuro” base para a implantação de polos de geração de emprego, unidades
habitacionais, equipamentos públicos como escolas e creches, e obras viárias, as
avenidas Jacu Pêssego, na zona leste, e Cupecê, na zona sul, e as avenidas
marginas dos rios Pinheiros e Tietê.

A Periferia em Rede Nacional

O trabalho tem como objetivo de mostrar o desenvolvimento do


empreendedorismo dentro das comunidades mais carentes do nosso país, sabemos
que a periferia é vista de forma preconceituosa e muitas vezes não recebe o espaço
devido em rede nacional, é por esse e alguns outros motivos específicos que iremos
abordar a vida de uma das grandes mulheres que dão oportunidade para as
periferias mostrarem seus talentos e com esse trabalho que ela vem desenvolvendo
já há alguns anos os moradores que habitam nesses bairros estão quebrando
paradigmas e procurando a equidade perante as outras classes sociais.

Estamos falando de Regina Maria Barreto Casé, mais conhecida como


Regina Casé, nascida em 25 de fevereiro de 1954, no Rio de Janeiro no bairro de
Botafogo, filha de Geraldo Casé e Heleida Barreto Casé, nossa grande
homenageada morava com a mãe e duas irmãs menores Patrícia nascida em 9 de
janeiro de 1958 e Virgínia nascida em 2 de janeiro de 1959, Regina conta que era a
filha mais velha tinha de ajudar sua mãe com suas irmãs e como toda criança sentia
ciúmes das meninas. Regina estudou em um colégio religioso muito rígido, na
infância não gostava de ir às aulas, porém tinha boas notas.

Alguns anos mais tarde seus pais separaram, o pai mudou para São Paulo e
sua mãe casou com um português mudando com suas irmãs mais novas para
Portugal. Regia estava terminando seus estudos e optou por ficar no Rio de Janeiro
morando em uma casa com uma amiga, depois de alguns meses mudou para a
casa de sua tia-avó Maria Amélia em Copacabana. No ano de 1973 concluiu seus
estudos prestou vestibular e no ano seguinte passou em Comunicação Social na
UFF e também foi aprovada na PUC, porém preferiu se dedicar ao teatro.
Regina Casé apresentando seu atual programa Esquenta!

Em 1970, aos 15 anos, Regina Casé entrou para o curso de teatro de Sergio
Britto, onde conheceu seu primeiro marido, após alguns anos de trabalho duro
integrou o elenco do humorístico Chico Anysio Show, em 1986, ganhou seu primeiro
personagem de grande sucesso em telenovelas, a Albertina Pimenta, ou
simplesmente Tina Pepper, de Cambalacho, escrita por Silvio de Abreu; Após estas
passagens Regina se tornou um sucesso nacional, com isso começou a fazer vários
programas entre eles um dos programas que fez mais sucesso foi Centra da
Periferia programa de auditório ao ar livre voltado exclusivamente para a produção
cultural das regiões menos favorecidas do país. A mesma equipe de produção do
Central da Periferia era responsável pelo quadro Minha Periferia, exibido
semanalmente, aos domingos, no Fantástico. Com a série de reportagens Minha
Periferia é o Mundo, voltou a apresentar um quadro no Fantástico, focalizando a vida
dos grandes centros urbanos, agora não só do Brasil, mas do mundo. Em 2009, a
biografia dela foi enredo da escola de samba de São Paulo, Leandro de Itaquera.
Atualmente, Regina apresenta o programa Esquenta! .Em que traz atrações
musicais e faz entrevistas com personalidades da música brasileira. Desde sua
estreia, o programa já é um sucesso de público e marcou 17 pontos de audiência.
Após estudarmos a vida de uma das principais apresentadoras brasileiras da
atualidade, esperamos que Regina continue essa mulher exemplar e mantenha esse
trabalho que ela vem desempenhando com nobreza dando oportunidade a vários
brasileiros que lutam diariamente contra diferentes dificuldades da vida. Nossos
parabéns Regina Casé, você merece mais que nossos comprimentos, é digna de um
filme e muitas outras homenagens.

A Periferia é Pobre?!

Segundo estudos podemos afirmar que dentro das periferias circula muito
mais dinheiro licito do que parece, sabemos que a imagem que é passada não é a
das melhores, porém nem tudo é o que parece ser:

“Não julgue o livro pela capa”

De acordo com pesquisas, a nova classe média está cada vez maior em todo
território nacional na ultima década, são aproximadamente mais de 41 bilhões de
brasileiros que fazem parte desta classe, isto corresponde a praticamente 50 % da
renda nacional. As regiões Sul e Sudeste são as que mais apresentam a maior parte
desta população e visivelmente o Nordeste a região mais precária do país, entre
tudo está é a área que mais cresce nos últimos tempos, ainda assim é a pior região
devido há alguns aspectos culturais.

Classe Social Brasileira

25%
54 Classe A e B
Classe C
%
Classe D e E

21%

Hoje a classe C localizada nas periferias tem acesso a celular de ultima geração, TV de LCD,
carros do ano, acesso a universidades, passagens aéreas, dentre outros que provam que a periferia
tem dinheiro.
Não é necessário passar especificadamente os números que as periferias
geram anualmente para compreender que a pobreza é um estado de espirito e está
diretamente ligada à falta de comprometimento e trabalhos bem executados na área
de politicas publicas, até porque o PIB das periferias ultrapassa o de cidades
grandes e até alguns países do mundo.

As evidencias desse crescimento estão em estradas, ruas, avenidas que


atravessam as comunidades de formas surpreendentes e muitas vezes assustadora,
com diferentes redes comerciais geradoras de milhões anualmente, hoje
encontramos facilmente nas comunidades:

 Bancos
 Grandes grupos de Varejo
 Casas Lotéricas
 Agências de Carros
 Redes de Mercado
 Lojas

Dentre outras organizações que sabem o quanto é importante à renda desta


classe social. Em São Paulo no bairro de Paraisópolis, por exemplo, encontramos
Casas Bahia, Bradesco, Santander, que disputam espaço com pequenos comércios
e no Rio de Janeiro, após a instalação das UPP’S no Complexo do Alemão em
menos de um mês já foram instalados bancos, empresas de telefonia, de TV a cabo,
dentre outras organizações de grande porte.

Com os estudos conseguimos certamente definir que o potencial financeiro


das periferias é desmedido, ou seja, essas áreas possuem muito dinheiro, contudo
não recebe apoio politico e o apoio social que é dado não é o suficiente para o
desenvolvimento como um todo. Em nossa concepção a periferia não é pobre, ela
acaba sendo empobrecida por motivos de interesses pessoais, falta de ética publica
e o principal motivo é a falta de informação e memória, esses dois elementos fazem
com que a população acabe votando errado, nos mesmos políticos e descartando a
chance de evolução coletiva.

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