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CAPÍTULO 1
Capítulo 1 História da Anatomia 15
Objetivo:
Conhecer os conceitos e fundamentos da
anatomia humana, suas terminologias, as
posições, planos e eixos.
FIGURA 1.15 A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, um famoso quadro de Rembrandt completado em 1632, descreve uma das demonstrações
públicas de anatomia que eram populares durante este período. O Dr. Nicholas Tulp era um anatomista holandês famoso que descreveu o de-
feito congênito na coluna vertebral conhecido como espinha bífida aberta.
anatomistas tradicionalistas, inclusive de seu professor Sylvius Felizmente, também existiam anatomistas sérios, cientistas
(Jacques Dubois) de Paris. Sylvius até mesmo foi mais além notáveis que fizeram significantes contribuições durante este pe-
dando-lhe o apelido de Vesanus (o louco). Vesalius ficou tão ner- ríodo. Duas das contribuições mais importantes foram a explicação
voso pelos ataques implacáveis que destruiu muitas de suas obras da circulação sangüínea e o desenvolvimento do microscópio.
Humanos
Homo Sapiens = do la@m é “homem inteligente”.
• Reino: Animal
• Filo: Cordados
• Classe: Mamíferos
• Ordem: Primatas
• Família: Hominídeos
• Gênero: Homo
• Espécie: sapiens
Cre ek
(a) (b)
FIGURA 2.3 A crista mamária e as papilas mamárias acessórias. (a) As glândulas mamárias encontram-se ao longo da crista mamária. (b)
Humanos
humanos papilas mamárias adicionais (politelia) podem ocasionalmente se desenvolver em outros lugares ao longo da crista mamária (veja seta
Homo Sapiens = do la9m é “homem inteligente”.
Circunvoluções
cerebrais
Características dos Humanos
P êlos Como certas características anatômicas dos seres huma
são muito específicas, eles são analisados separadamente dos
Três ossículos
da audição
tros animais, e até mesmo de outros mamíferos de relações m
próximas. Nós também temos características que são igualme
Músculos da face bem desenvolvidas em outros animais, mas as funções do en
bem desenvolvidos
falo humano nos proporcionam capacidades notáveis, sem si
Articulação da lares. Nossas características
Ø Características anatômicas
de mamíferos que também incluem as seguintes:
nos pertence.
mandíbula
1. Um encéfalo grande, bem desenvolvido. O encéfalo
D entição heterodôntica mano adulto pesa entre 1.350 e 1.400 gramas. Isto nos
C oração com quatro um encéfalo grande em proporção ao peso do corpo, m
câmaras e com arco mais importante é o desenvolvimento de determinadas p
da aorta para
a esquerda
ções do encéfalo. Certas regiões extremamente especial
Glândulas mamárias das e certas estruturas no interior do encéfalo são resp
sáveis pelas emoções, pensamentos, raciocínio, memór
Músculo diafragma até mesmo precisa coordenação de movimentos.
Fixação da placenta 2. Locomoção bipedal. Como os humanos levantam-se e ca
para os fetos nham em dois membros, diz-se que nosso estilo de locomo
(no interior do útero)
é bipedal. A postura vertical impõe outras características
truturais, como a curvatura sigmóide (em forma de S), da
FIGURA 2.4 Os mamíferos possuem várias características que os
distinguem; algumas destas estão indicadas na fotografia com suas bipedal: L. bi, dois; pedis, pé
localizações aproximadas no interior do corpo. sigmóide: G. sigma, em forma da letra S
Cre ek
Tarsier (lêmur)
Humanos
Aye-aye (lêmur) G orila Humano
B acalhau
C himpanz é C erebelo
Regiões especializadas, responsáveis pelas
emoções, pensamentos, raciocínio, memória
e até mesmo coordenação de movimentos.
Jacaré
G anso
Humano
Cre ek
Encéfalo bem desenvolvido
C avalo
IGURA 2.6 Os encéfalos de vários vertebrados mostrando o tamanho relativo do cérebro (sombreado em rosa) com outras estruturas.
Os encéfalos não estão desenhados em escala. Observe que somente os mamíferos possuem cérebro convoluto.)
Humanos
Homo Sapiens = do la,m é “homem inteligente”.
Humanos
Unidade 2 Terminologia, Organização e Organismo Humano Homo Sapiens = do la,m é “homem inteligente”.
Cre ek
Tarsier (lêmur)
URA 2.5 O dedo polegar em oposição possibilita uma pega em preensão que é característica dos primatas.
Rã
C himpanz é C erebelo
Jacaré
Capítulo 2 Organização do Corpo e Terminologia Anatômica 29
Organização dos Seres Vivos Cada uma de suas partes contribui para o organismo inteiro.
Complexidade crescente
Átomo
CAPÍTULO 2
Molécula
Sistema
Macromolécula
Organela
Órgão
Célula
Organismo
Tecido
cidos semelhantes àqueles já presentes no interior dos órgãos. Cres- servadas simultaneamente. Geralmente, as dissecções de cadáve-
cimento é uma parte integrante do desenvolvimento que continua res são conduzidas em bases regionais. Traumas ou lesões em geral
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CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 2
Ø Abordagem Regional _ todos os órgãos e estruturas de uma
determinada região são examinados ao mesmo tempo.
Ø AbordagemSistema
Sistêmica
tegumentar
_ enfa>za os obje>vos dos vários Sistema muscular
Sistema esquelético Sistema
F unção: suporte externo e F unção: suporte interno e F unção: movimento dotegumentar Sistema esquelético Sistema muscular
32 Unidade 2 Terminologia, Organização e Organismo Humano 32 Unidade 2 Terminologia, Organização e Organismo Humano
CAPÍTULO 2
Ø Abordagem Regional _ todos os órgãos e estruturas de uma
determinada região são examinados ao mesmo tempo.
CAPÍTULO 2
C ada região contém em seu interior órgãos, cujas localiz ações
são anatomica e clinicamente importantes.
Cabeça
A cabeça é dividida em região facial que inclui os olhos, o
nariz e a boca, e uma região craniana, ou crânio, que cobre e sus-
tenta o encéfalo. Os nomes que identificam as regiões específicas
da superfície da face estão baseados nos órgãos associados, por
FIGURA 2.13 Na posição anatômica, o corpo está ereto, os pés
paralelos, os olhos dirigidos para diante, os membros superiores aos
exemplo, regiões: orbital (olho), nasal (nariz), oral (boca), e auri-
lados do corpo com as palmas das mãos voltadas para diante e os cular (orelha) ou ossos subjacentes, por exemplo, regiões frontal,
dedos apontando diretamente para baixo. temporal, parietal, zigomática e occipital.
Capítulo 2 Organização do Corpo e Terminologia Anatômica 33
Planos de Referência
Exemplos de Formas no 3 Planos Fundamentais de Referência
ural da Terminologia do Corpoao
Se estende ver7calmente
Plano Plano frontal
longo do corpo dividindo-o em sagital ou coronal
CAPÍTULO 2
ação partes direita e esquerda
al Exemplos
Divide o corpo em partes anterior
Papila, papilas
(frontal) e posterior (dorsal)
Parietal, parietais
Pulmão, pulmões Plano
Lacunar, lacunares transversal
Forame, forames
Anel, anéis
Margem, margens
Ouureteres
Ureter, Horizontal, divide o corpo
em
Córtex, partes superior e inferior
córtices
Matriz, matrizes
Testículo, testículos
Anterior, anteriores
REFERÊNCIA
LOGIA DESCRITIVA
ferência descritivos e termos de direção e FIGURA 2.11 Planos de referência ao longo do corpo.
anatomia estão padroniz ados por causa
o corpo em posição anatômica.
Superior
Superior
Anterior
(ventral)
Proximal
Posterior
Distal
Medial (dorsal)
Lateral
Proximal
referência a posição anatômica.
P rox im a l
D is ta l
Inferior
Distal
Inferior
m chamada de fossa axilar, e a área circunvizinha é a re- dos. Quando se recomenda a um paciente o uso de muletas, o mé-
xilar. A região vertebral se estende ao longo do dorso, dico deve orientá-lo a não apoiar o peso do corpo na região axilar por
causa da possibilidade de danificar os nervos e vasos subjacentes.
Medial Mais próximo da linha mediana do corpo O coração é medial aos pulmões.
Lateral Mais afastado da linha mediana do corpo As orelhas são laterais ao nariz.
Interno (profundo) Mais afastado da superfície do corpo O encéfalo é interno ao crânio.
Externo (superficial) Mais próximo da superfície do corpo A pele é externa aos músculos.
Proximal Mais próximo do tronco do corpo O joelho é proximal ao pé.
Distal Mais afastado do tronco do corpo A mão é distal ao cotovelo.
Termos de Direção Interno (profundo) _ Mais afastado da superfície do corpo
Externo (superficial) _ Mais próximo da superfície do corpo
Superior
Superior
Mais próximo da frente do corpo
Mais próximo do dorso do corpo Anterior
(ventral)
Proximal
Distal
tronco do corpo Medial (dorsal)
Lateral
Mais afastado do tronco do corpo
Proximal
Mais afastado da linha
mediana do corpo Mais afastado da cabeça; para baixo
P rox im a l
D is ta l
Inferior
Distal
Inferior
também chamada de fossa axilar, e a área circunvizinha é a re- dos. Quando se recomenda a um paciente o uso de muletas, o mé-
gião axilar. A região vertebral se estende ao longo do dorso, dico deve orientá-lo a não apoiar o peso do corpo na região axilar por
causa da possibilidade de danificar os nervos e vasos subjacentes.