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QUERIDOS PADRES

E RESPONSÁVEIS
PELA PASTORAL DO DÍZIMO

A Pastoral do Dízimo na Igreja Católica do Brasil


está se impondo como caminho no crescimento es-
piritual e na sustentação econômica de nossas co-
munidades.

Disponibilizaremos nove reflexões bíblicas so-


bre o dízimo, para comemorar o mês do dízimo.

Será enviada uma reflexão por semana.

O texto pode ser usado em novenas sobre a Pas-


toral do Dízimo, um tema por vez. Colocamos ainda
frases em destaque que chamam a atenção e ajudam
na reflexão.
As frases podem ser reescritas em tamanho
grande e colocadas na parede, ou enviadas como re-
flexão sobre o tema aos dizimistas de sua comunida-
de pelo whatsapp.

O autor, Padre Edmundo de Lima Calvo, em nove


reflexões bíblicas, pensa e repensa, bate e rebate o
tema do dízimo.

Esperamos poder ajudá-los em seu trabalho de


evangelização nas comunidades.

Compartilhe este subsídio com todos seus amigos.

A Evangelização nao pode parar!!!


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9 TESTEMUNHO
DO OFERTÓRIO
O ofertório é o momento da partilha dos frutos do suor
e do trabalho dos homens e das mulheres. Por isso, gos-
taria de relatar alguns testemunhos de pessoas que fo-
ram até ao altar do Senhor e colocaram os seus sofri-
mentos, suas súplicas, suas esperanças, seus sonhos e
sua gratidão.
Partilhar é oferecer os seus sonhos. Partilhar é ofe-
recer os seus sofrimentos. Partilhar é oferecer as espe-
ranças. Partilhar é agradecer. Partilhar é chorar. Partilhar
é amar. Partilhar é viver uma profunda experiência de
Deus em sua vida. Façamos a procissão da partilha jun-
tos, como irmãos em comunidade.
Vejamos os testemunhos:

A SÚPLICA
Dona Maria José chega diante da mesa da partilha e
suplica: “Senhor, nosso Deus, eu quero pedir ao Senhor
que liberte o meu filho da prisão. Senhor Deus, quero que
o Senhor toque no coração do outro meu filho que saiu
de casa. Senhor Deus, eu não quero dinheiro, nem rique-
zas materiais. A única coisa que eu quero, neste momen-
to, é meus filhos de volta em casa neste Natal. Obrigado
Jesus”.
Maria é uma mulher sofredora. Ela é a Maria das
dores, sofrendo aos pés da cruz. A mãe que ama sofre
profundamente pelos seus filhos. Existe um ditado popular
que diz: “Mãe só muda de endereço, mas todas são iguais.”
A mãe de Jesus, aos pés da cruz, tinha o mesmo amor de
Vamos celebrar o

DÍZIMO

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dona Maria José. O coração de uma mãe é a morada da
vida.
Apesar de todo o sofrimento, esta senhora agradece
a Deus por tudo. Ela é muito generosa para com Jesus. O
obrigado dela é uma ação de fé. Toda experiência de fé é
fruto da graça de Deus. Ó! Maria José, você é vítima de
uma sociedade egoísta; o seu filho é fruto deste sistema
que tem como objetivo o lucro, por isso, mi-
nha irmã, não perca a esperança de lutar
por um mundo mais humano. O mundo co-
oferta
transformadora meça na sua casa. Ela deve ser o lugar da
partilha, da co-divisão dos bens da vida.
A oferta, que ofereço ao Senhor Deus,
tem o poder de transformar a minha vida.
Toda a ação que faço, até a mesa da eucaristia, é fruto de
uma vivência. Quem vive em comunidade é capaz de ver
e experimentar o amor de Deus. Esta mãe é um exemplo de
transformação. Ela teve a coragem de colocar seus filhos na
mesa da vida, porque soube reconhecer em Deus a força
plena da graça. Suplicar é amar. Quem ama, partilha. Quem
partilha, oferece. Quem oferece, vive a graça de Deus.

A OFERTA
O filho é fruto do amor de Deus. A mãe chega diante
do altar de Jesus e oferece ao Senhor, seu Deus, tudo o
que ela tem. Este outro caso é de Dona Joana, que che-
ga diante da mesa da vida e oferece o seu filho. Ela tem o
capricho de citar o nome do seu filho na hora da partilha:
“Senhor meu Deus, oferto ao Senhor o meu filho
José, para que ele saiba encontrar o Senhor da vida.
Senhor, eu também te peço que ele se converta a ti, Pai
do Céu. Peço que ele seja humilde e que volte à tua casa.
Senhor Deus, nosso Pai, eu, como mãe, ensinei muita
coisa boa da Santa Igreja para ele”.
Vamos celebrar o DÍZIMO

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Joana chama a Igreja, a comunidade, de lugar san-
to. Todos nós somos chamados a viver em santidade. O
dízimo e a oferta na comunidade nos santificam. A pala-
vra de Deus muda os corações das pessoas. Ofertar um
filho é saber oferecer o que há de melhor ao nosso Deus.
Ofertar é amar. Ser santo é partilhar. Oferecer é doar. Doar
a vida é dom da eternidade. Ser do céu é reconhecer, na
pessoa do outro, a presença viva de Deus em sua vida.
Ser mãe é ofertar o que se tem de mais precioso ao Deus
da vida – Mãe geradora da vida e da partilha.
Os testemunhos relatados são todos colocados na
hora do ofertório. As pessoas chegam à casa de Deus,
colocam dentro do envelope e oferecem a Deus tudo o
que acontece na vida delas. Em alguns testemunhos as
pessoas nada pedem, mas simplesmente falam: “Deus,
eu te entrego, de todo o meu coração, porque te amo”.
Algumas dizem que não têm muito o que oferecer. Ou-
tras oferecem tudo e, assim, os casos vão se multiplican-
do. O espaço aqui é pequeno para relatar todos os teste-
munhos que são colocados na hora do ofertório. Quem sabe,
um dia, criarei coragem e farei uma relação de todos eles.

OS GESTOS
Os homens e as mulheres, quando chegam diante
da mesa eucarística, fazem alguns gestos que chamam
a nossa atenção. Os seus gestos são expressão de sua
fé. A pessoa piedosa chega, pára um pouco e faz o sinal
da cruz; outra olha para o alto; outra eleva
as suas mãos; outra mexe com os lábios;
outra ajoelha; e, assim, as pessoas vão
amor
manifestando a sua fé através dos sinais.
mútuo
As pessoas expressam a sua fé atra-
vés do olhar, do andar, do abraço, da
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Dízimo
para as
crianças R$ 3,00

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Dízimo
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crianças
reza e dos sinais. Quando se olha para as expressões da
pessoa, logo se pergunta por que ela está fazendo isto.
Bem, vem em nossa mente um montão de perguntas. As
respostas são variadas. Acredito que ninguém seja ca-
paz de explicar o que passa no coração das pessoas e
muito menos no coração de Deus.
Exemplo: Uma pessoa da comunidade me fez uma
pergunta: “Padre, o que é viver em comunidade?”. Res-
pondi: “É saber amar o seu irmão com todos os seus limi-
tes”. Pois bem, não se pode falar de Deus se não se amar
o outro com profundidade. Os gestos de uma pessoa po-
derão mudar ou destruir a vida do outro.
O amor é o fundamento de toda vivência comunitá-
ria. Não existe comunidade cristã sem a prática do amor
mútuo. Toda experiência de uma família cristã deverá es-
tar enraizada no amor de Deus. É por intermédio do amor
do pai que os seus filhos vão poder testemunhar a parti-
lha dos bens da criação.
Na caminhada que se faz até à mesa da partilha, o
cristão deve mostrar, a partir de sua vida, que tudo aquilo
brota do seu coração. Quando se faz com amor, o outro
percebe e muda, mas quando se faz por obrigação, o outro
percebe e não tem a coragem de mudar, porque não viu
na pessoa do outro um gesto verdadeiro. A verdade liber-
ta e resgata a vida do outro.

Ofertar é um gesto de amor


Toda pessoa de fé expressa os seus sentimentos por
meio dos sinais da vida. A vida é mantida por eles. Para
conhecer o coração de Deus precisamos experimentar
os sinais Dele em nossa vida. Sem os gestos, não pode-
mos conhecer com profundidade o ser do Ausente (Deus),
porque Deus sempre se manifestou aos seus filhos e fi-
lhas por meio dos sinais.
A Evangelização não pode parar!
Conheça os cartazes do Dízimo
Ofertar é um sinal de gratidão
ao Deus de amor
A oferta deve ser um sinal de que estamos ofertando
o que temos de melhor para Deus. A vida é o dom precioso
que oferecemos ao Deus de amor. Na hora do ofertório, não
ofertamos somente os bens materiais, mas toda a nossa
vida. Que pena saber que muitas pessoas vão ao altar e
não sabem o verdadeiro sentido da sua oferta.
A celebração é o momento em que celebramos os
fatos da vida. Toda liturgia deve estar encarnada na vida
das pessoas. A fé se celebra a partir da história das pes-
soas. O ofertório deve ser um momento de ofertar os dons
da vida e colocar diante do altar do Senhor todos os so-
nhos e as esperanças.
O dízimo, como partilha, alimenta o sonho de um
mundo mais humanizado. Que maravilha se um dia che-
garmos a uma comunidade cristã e virmos todos os ir-
mãos se oferecendo para fazer os serviços pastorais e
partilhando com os mais pobres um pouco daquilo que
Deus lhes deu. Não precisa partilhar uma fortuna, mas
devolva somente aquilo que pertence a Deus.
O maior gesto de amor é saber que tudo o que temos
é fruto do amor de Deus. Você já pensou,
quando chega a hora de abrir a sua mão e
oferta do seu coração na frente do altar de Jesus?
que somos e Já pensou na graça da vida? Tudo o que
temos tens é de Deus. Tu és abençoado. Não co-
nheço nenhuma pessoa que não tenha fé
e que ofereça tudo a Deus. Somente uma
pessoa de fé tem a capacidade de ofertar tudo ao seu
Deus e ser fiel com a Palavra de Deus.

Ofertar os frutos da criação


cartões
Agosto mensais
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mensais
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mensais
Setembro cartões
mensais
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Outubro mensais
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Novembro
cartões
mensais
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mensais
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Dezembro Mês do Dízimo mensais
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mensais
cartões
mensais
Se Deus é dono de tudo, então nós, como sua ima-
gem, devemos preservar tudo o que é Dele e devolver a
sua parte. Partilhar é preservar a sua cria-
ção. “No princípio, Deus criou o céu e a
ofertório: terra” (Gn1,1). No início de tudo, Deus criou
rumo à tudo e viu que tudo era bom. A primeira
libertação
coisa que Ele criou foi a Luz. Ela ilumina
os corações. Um coração iluminado por
Deus é um coração sagrado, e o sangue que sai de seus
vasos irriga a terra e dela germina a vida em abundância.

Na procissão das oferendas, fazemos a caminhada


rumo à libertação. A salvação é um momento de conver-
são. Toda mudança de vida é resultado de uma entrega.
Na hora do ofertório nós nos entregamos totalmente a
Deus. E neste momento, Deus penetra no nosso coração
e derrama a luz da transformação.
A pessoa, como criação de Deus, é uma dádiva que
tem que ser colocada no altar do Senhor, como fruto da
criação. O Criador, quando criou o mundo, nos deu a opor-
tunidade de vivermos com dignidade. Por isso, devolve-
mos o que temos de melhor. A nossa oferta é uma forma
de reconhecimento da graça de Deus. Quando vou ao
altar de Deus coloco toda a minha vida, o dom máximo
de toda criação.

A oferta do pai de nossa Fé


A fé nasce do amor por um Deus que caminha e olha
os sofrimentos dos seus filhos. Abraão, um filho que fez uma
profunda experiência de Deus em sua vida. O homem
Abraão, pessoa convicta e que soube olhar à sua volta e
fazer uma escolha. A sua opção foi pelo Deus da vida e não
pelo deus da morte, pois os ídolos sufocam a vida da pes-
soa. Ele teve a coragem de seguir o único Deus.
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O nosso Deus é um Pai que sabe amar aqueles que
fazem a sua vontade. No deserto, o Pai de nossa fé to-
mou a decisão de ser fiel ao Deus da vida.
Não é fácil alguém tomar uma decisão de
Abraão
disse não aos vida. Abraão foi capaz de romper com os
ídolos e sim à ídolos da morte e seguir o Deus da espe-
esperança rança. O único e verdadeiro Deus. O Deus
verdadeiro sabe valorizar a vida como um
todo.
O ídolo espalha a miséria no mundo, porque ele só
pensa no ter. O Deus de Abraão é o Senhor da vida. E
quem faz uma opção pelo Senhor da vida sabe repartir. A
escolha que fazemos deve ser sempre aquela que possi-
bilita a vida dos filhos e filhas de Deus. O mestre de nos-
sa fé soube valorizar o Deus da justiça por causa de sua
fidelidade.
Abraão, o Pai de nossa fé, não vacilou diante da gra-
ça de Deus e, para ser fiel a este pai bondoso e ao seu
próximo, ofereceu ao Senhor seu Deus a décima parte
de tudo que Deus lhe deu. Se o nosso Pai Abraão foi tão
generoso para com o seu Deus, então nós devemos se-
guir o mesmo exemplo.
Abraão foi abençoado pelo sacerdote do Deus
altíssimo. Ele recebeu a bênção porque foi fiel a Deus.
Depois de ser abençoado, Abraão foi até a casa de Deus
e “entregou-lhe o dízimo de tudo” (Gn14,
18-24). Gostaria que você lesse nova-
Abraão mente esta belíssima passagem. Como
foi
você já leu início: Abraão foi honesto e não
generoso
quis nada além do que lhe pertencia. Esta
é a verdadeira oferta que agrada a Deus.
O dízimo e a oferta são formas de reconhecimento do Amor
de Deus. Quando somos autênticos, Deus abre as com-
portas e enche o nosso coração de graça. Toda a gra-
ça que recebemos de Deus é fruto da nossa fé. Uma
pessoa que tem Deus como meta é um ser autêntico. O
testemunho tem o poder de transformar as pessoas. Si-
gamos o exemplo de Abraão e vivamos a Palavra de Deus
em nossa vida.

A oferta é fruto da fé e da vivência da


Palavra de Deus
Abraão, antes de repartir e devolver o que era de
Deus, se chamava Abrão. Mas quando devolveu o que
era de Deus, ele foi agraciado com a vinda do seu Filho
Isaac. Isaac, veio ao mundo como fruto da graça de Deus.
Abraão repartiu e Deus olhou para ele como um Pai que
sabe os anseios dos seus filhos e passou a chamá-lo de
Abraão. Ninguém faz negócio com Deus; recebe-se se-
gundo a sua fidelidade. Repartir é oferecer o que se tem
de melhor ao Deus da vida.

Ofertar é saber abrir


as comportas
do coração e colocar
a vida como
dom supremo
de Deus
A Evangelização não pode parar!
– Subsídios 2022 –

Calendário Agendinha

Dizimista consciente
é dizimista perseverante

O Calendário do Dízimo e a Agendinha são os subsí-


dios de formação e conscientização sobre o dízimo nas
comunidades católicas.
Nossa Revista Calendário foi preparada para incenti-
var, explicar e recordar a importância do Dízimo nas co-
munidades.
A Agendinha é incentivo a todos os paroquianos.
Fortalece e estimula o dizimista e conscientiza o paro-
quiano a se tornar um dizimista alegre e ativo.

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PONTO DE CHEGADA

Na caminhada da vida, o homem e a mulher nunca


chegam a um determinado lugar e ficam parados, espe-
rando que venha do alto algo de extraordinário, e sim
caminham para ir ao encontro de alguém que preencha a
sua existência. O ser humano é um ser de busca. É um
ser do desejo. Por isso, ele está sempre correndo para
encontrar o melhor para a sua existência e do outro.
O serviço pastoral é uma caminhada que fazemos
em direção ao Ressuscitado. O caminho que se fará até
à plenitude da vida passa por diversas etapas. As con-
quistas acontecem quando o ser humano leva a sério um
determinado ideal de vida.
A pessoa, para se tornar fiel no seu dízimo, deve fa-
zer uma caminhada de vida em comunidade. No meio
desta família, ele vai achar uma maneira de ser coerente
com o Projeto do Reino de Deus. O objetivo de todo ser-
viço pastoral é anunciar o Reino de amor. A forma mais
concreta de manifestar o amor de Deus é partilhar o que
se tem com os irmãos da comunidade.
A Pastoral do Dízimo deve ser um instrumento de
evangelização entre os irmãos que vivem em comunida-
de. A sua meta é atingir o coração das pessoas. Como já
foi dito, o coração é o lugar das decisões e somente por
meio dele o cristão poderá fazer uma verdadeira opção
pelo dízimo.
O dízimo é Palavra de Deus que transforma o cora-
ção das pessoas, libertando-as do egoísmo. O lugar da
vida é a própria vida. A chegada é o Reino dos céus. Nós
caminhamos para nos eternizarmos com o Criador de tudo
o que existe no universo (o espaço da eterna existência).
O dízimo é o meio que leva as pessoas a conhece-
rem o Reino de Deus. Para conhecer a ressurreição, a
pessoa tem que fazer a experiência do crucificado em
sua vida. Sem a cruz, o cristão não chega à plenitude da
vida. A maior graça que o seguidor de Jesus recebe é po-
der saber que, sem o compromisso com a cruz de Cristo,
não se chega a lugar nenhum. O dízimo é o canal da graça
que nos leva a conhecer a pessoa de Jesus de Nazaré.
O evangelho só chegará aos corações dos seres
humanos quando eles tiverem a oportunidade de conhe-
cer a pessoa de Jesus através da sua Palavra. O Evan-
gelho da vida nos ensina a viver e a respeitar tudo aquilo
que tem as marcas de Deus. O dízimo é partilha e toda
comunidade que sabe partilhar conhece a Boa Nova de
Jesus. O dízimo é o ponto de partida de toda evan-
gelização. E todo serviço evangelizador tem como meta
o Reino definitivo.

O SONHO

A Igreja, formada pelo povo de Deus, deve ser


evangelizada pela Palavra de Deus. Como já disse di-
versas vezes, Deus age por meio de sua Palavra. Uma
comunidade que evangeliza a partir da Bíblia, será uma
família consciente dos seus compromissos. Não conheço
nenhum serviço pastoral que seja sólido se não tiver como
base a Palavra de Deus. Um exemplo concreto: Um certo
dia, uma determinada pessoa de uma certa pastoral me fez
uma pergunta: “Padre, eu não sei manusear a Bíblia”. Olhe
bem! Esta pessoa era membro de uma pastoral, que
tem a missão de levar a Boa Notícia de Jesus. Como pode
alguém levar uma mensagem se não sabe nem abrir o
livro sagrado de sua religião? Como poderia eu falar do
dízimo se não estivesse convencido daquilo que prego?
Conheço diversas pessoas que pregam sobre o dízimo e
não são dizimistas. Onde está o erro?
O meu sonho é que esta igreja seja evangelizada a
partir do coração. Toda comunidade que amar com pro-
fundidade a Palavra de Deus verá acontecer o milagre
da solidariedade. E onde existe a partilha acontece a
transformação dos corações. E toda pessoa, que é con-
vertida a partir do seu coração, é um dizimista fiel e um
autêntico cristão.
Sonho com uma igreja solidária com os pobres. Onde
todos possam viver a partilha e o pleno amor de Deus. E
tudo isto só será possível na medida em que abrirmos as
“comportas” dos nossos corações. O coração, como já
mencionei, é a morada de Deus. Nele, e somente por ele,
construiremos um mundo mais humano.
A família cristã deverá sair de si e evangelizar. O meu
sonho é que todos os cristãos conheçam a mensagem
do amor e saibam viver a partilha dos bens da terra em
comunidade. A comunidade cristã, evangelizada pela
Palavra de Deus, nunca passará necessidade.
Chego em algumas comunidades e os membros me
falam: “Meu irmão, nós estamos organizando uma festa
para a compra de material de catequese e outras coisas
para a Igreja”. Eles chegam a falar que não aguentam
mais este tipo de festa. Como pode uma comunidade ser
feliz se a maioria das pessoas trabalha reclamando do
serviço que está fazendo? Todo trabalho pastoral deve
ser prazeroso. Espero que um dia esta realidade seja di-
ferente.
O povo nunca deve viver isolado. Um dos meios para
criar o espírito de união entre eles é a festa. O nosso povo
gosta de festa. A alegria é algo que está enraizado na
vida deste povo sofrido. Hoje, o que se vê são pessoas
deprimidas. A depressão é a doença do espírito. A alma é
a vida do ser humano. Ele precisa ser valorizado em co-
munidade para que viva novamente.
Nunca é demais sonhar com uma igreja mais comu-
nitária e humana. Dízimo para mim é o meio eficaz de
evangelização. Sem o dízimo, a Boa Nova de Jesus não
chegará a lugar nenhum.Comece hoje, em sua comuni-
dade, faça esta experiência e veja como será sua comu-
nidade daqui para frente.
O sonho de Deus deverá continuar. Quer dizer, nun-
ca se deve concluir aquilo que nasce do amor de Deus.
Até a próxima, com novas reflexões sobre a Palavra
de Deus.

E nunca se esqueça que dízimo é

.
partilha que supera os nossos egoísmos

O egoísmo é a única causa das guerras

.
e da fome do mundo

.
Dízimo é um remédio contra o egoísmo

O dízimo, como partilha,

.
mexe com o egoísmo das pessoas

Toda pessoa que ama, vive em comunidade,

.
é um dizimista consciente

O dízimo é fruto do amor de Deus

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