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Educação Moral e Religiosa Católica 1 .

9 Ciclo do Ensino Básico

1--1 I D . ^ C )
O AMOR
Manual do Aluno — EMRC — 3? A !o Ensino Básico
COORDENAÇÃO GERAL E DE CICLO TIRAGEM
Cristina Sá Carvalho 10 000
2. e d i ç ã o : agosto 2015
EQUIPA DE AUTORES
Luís Coelho ISBN
Luís Notário 978-972-8690-96-0
Maria João Cruz
DEPÓSITO LEGAL
REVISÃO ORTOGRÁFICA 397128/15
Maria Helena Calado
EDIÇÃO E PROPRIEDADE
CAPA Fundação Secretariado Nacional
Nósnalinha da Educação Cristã - Lisboa, 2015

DESIGN GRÁFICO IMPRESSÃO


Diogonal- Publicações e Desenho Gráfico, Lda. Gráfica Almondina
www.diagonaldesign.com
APROVAÇÃO
ILUSTRAÇÕES Conferência Episcopal Portuguesa
Násnalinha

IMAGENS
p. 72 ©Arquivo RTP
p. 72 C, Communauté de Taizé
p. 84 © Ricardo Júnior/Global Imagens

Agradecemos a todas entidades que nos


facultaram imagens para publicação.

rodos os direitos reservados para a FSNEC


Queridos Alunas e Alunos
Estimadas Famílias
Caros Docentes
É c o m g r a n d e alegria q u e vos entregamos os manuais d e Educação Moral e
Religiosa Católica, q u e f o r a m preparados p a r a lecionar o n o v o Programa d a
disciplina, na sua edição de 2014. O que aqui encontrareis procura ajudar, c a d a um
do alunos e das alunas que frequentam a disciplina, a «posicionar-se, pessoalmente,
frente ao fenómeno religioso e agir com responsabilidade e coerência», tal como a
Conferência Episcopal Portuguesa definiu c o m o grande finalidade d a disciplina*.
Para tal, realizou-se um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente
a d e q u a d a e cientificamente significativa, c o n t r i b u i r c o m s e r i e d a d e p a r a a
e d u c a ç ã o integral das crianças e dos jovens do nosso País.
Esta tarefa, realizada s o b a superior o r i e n t a ç ã o d a Conferência Episcopal
Portuguesa, a responsabilidade d a Comissão Episcopal d a E d u c a ç ã o Cristã e
Doutrina da Fé e a dedicação permanente do Secretariado Nacional da Educação
Cristã, envolveu u m a extensa e motivada e q u i p a d e trabalho. Queremos, pois,
agradecer aos autores dos textos e aos artistas que elaboraram a montagem dos
mesmos, p e l o seu entusiasmo permanente e p e l a q u a l i d a d e d o resultado final.
Também referimos, c o m a p r e ç o e gratidão, os docentes q u e experimentaram e
comentaram os manuais, ainda durante a sua execução, e o contributo insubstituível
dos Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplina na Igreja local. E a todos
os docentes d e E d u c a ç ã o Moral e Religiosa Católica, n ã o só entregamos estes
indispensáveis instrumentos p e d a g ó g i c o s c o m o aproveitamos esta feliz ocasião
para sublinhar a relevância do seu fundamental papel, nas escolas e na formação
das suas alunas e dos seus alunos, e testemunhamos o nosso reconhecimento pelo
seu extenso compromisso pastoral na sociedade portuguesa.
Do mesmo modo, estamos agradecidos às Famílias, porque desejam o melhor
para os seus filhos e filhas e, nesse contexto, escolhem a disciplina d e Educação
Moral e Religiosa Católica c o m o um importante contributo para a formação e o
desenvolvimento pleno e feliz dos seus jovens. Os jovens conformam o nosso futuro
comum e o e m p e n h o sério n a sua e d u c a ç ã o é sempre u m a garantia d e u m a
sociedade mais bondosa, mais bela e mais justa.
Finalmente, queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro,
estar convosco, ajudar-vos a viver bem e, nesse sentido, colaborar com o esforço
de construção d e u m m u n d o melhor a q u e sois chamados, enraizados e firmes
(cf. C d 2, 7) na proposta de vida que Jesus Cristo tem para c a d a um de vós. É esse
o horizonte de vida, de missão e de futuro, a construir convosco, que nos propomos
realizar com a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Em n o m e d a Conferência Episcopal Portuguesa e n o nosso próprio, saudamos
todas as alunas e todos os alunos d e E d u c a ç ã o Moral e Religiosa Católica d e
Portugal com alegria e esperança,

Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé


Lisboa, 19 de março de 2015,
Solenidade de S. José, Esposo da Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal

* c o n f e r ê n c i a Episcopal Portuguesa, (2006), Educação Moral e Religiosa católica - Um valioso


contributo para a formação da personalidade, fl. 6.
ÍNDICE

Unidade Letiva 1
A Dignidade das Crianças
O valor e a dignidade das crianças. 8
É tempo de crescer! 1 1
Crescer no corpo e no espírito. 1 2
De que precisas para crescer2 1 4
A criança, um tesouro frágil. 1 5
Problemas reais. 1 8
Os direitos das crianças. 1 9
Os deveres das crianças. 2 2
Jesus e as crianças. 2 4
O Padre Américo e as crianças 2 6
Ser um super-herói 3 1
O papel das crianças 3 3
À descoberta do Amor. 3 5
Em Família. 3 6

Unidade Letiva 2
Ser Solidário
Deus criou-nos por Amor à sua imagem e semelhança 38
O que será que nos faz parecidos a Ele? 4 0
Todas as pessoas têm dignidade 4 1
O ser humano tem um valor incalculável. 4 2
Viver com dignidade. 4 4
O que nos faz felizes. 4 5
A alegria está no dar. 4 6
A injustiça causa pobreza e exclusão. 4 7
Jesus conta-nos uma história que nos faz pensar! 5 0
Vou ser solidário - mãos à obra. 5 2
A Rainha Santa Isabel: uma mulher de paz. 5 4
Solidariedade.., é festa 5 6
À descoberta do Amor. 5 7
Em Família 5 8

2
Unidade Letiva 3
n Diálogo com Deus
É tão bom conviver' 6 0
Jesus é o nosso verdadeiro amigo. 6 2
Jesus ensina-nos a rezar 6 4
O valor da oração. 6 8
Há muitas formas de rezar. 7 1
Como podemos encontrar Deus? 7 3
À descoberta do Amor. 7 5
Em Família. 7 6

Unidade Letiva 4
A Igreja
Somos felizes em comunhão 7 8
A Igreja é... a Assembleia dos crentes 7 9
A família de Deus. 8 0
A comunidade dos que acreditam em Jesus 8 1
Como os cristãos vivem a fé. 8 3
Cada um dos seus membros tem um lugar
e um serviço na Igreja 8 6
A Igreja canta o amor de Deus 8 8
À descoberta do Amor. 9 0
Em Família. 9 1
INMiS LAANA vg/z, Oke0 Q,S-kmoS
Mbetà Oprgiv1t4./r! S-1-9./S S'íko
os tloSS0S +12/"As:

1. A Dignidade
das Crianças 2. Ser Solidp__Ic

NO
•••ffil

3. O Diálogo
com Deus 4. A 'greis:2_ J
-t

Estes são os meus amigos


INTRODUÇÃO
Olá! Estamos d e v o l t a a E d u c a ç ã o M o r a l e
Religiosa Católica!
Já reparaste b e m no nome d o teu manual? O
amor! O que seria d a vida sem ele? É impossível
imaginar! É o amor que dá alegria, cor e sentido
à tua vida!
Ao longo das aulas e c o m este novo manual
iremos aprender a amar.
Sabes amar? Claro q u e sim, mas podes a m a r melhor: c a d a u m a
destas páginas será uma oportunidade para cresceres e plantares no
teu coração sementes de amor.
Descobrirás c o m o és importante e digno. Perceberás que a vida é
mais bela quando ajudamos os outros e repartimos o que temos com
eles. Aprofundarás o teu conhecimento de Deus e verás como a vida
é t ã o bonita q u a n d o nos sentimos amados p o r Ele, c o m u m a m o r
tão grande e tão bom! Perceberás melhor a riqueza que é a Igreja, a
família de Deus, e compreenderás que cada cristão tem nela um lugar
muito importante.
Queremos, pois, que a tua vida se encha de amor!
Os Autores

Símbolos que vamos usar

dialogar ler
1[0))
escutar cantar

dramatizar mãos à obra descobrir/observar r e f l e t i r / r e c o r d a r

/2:US

escrever pintar quero saber mais... Palavras importantes

caderno diário
OVAW g/ 61j5pliAA)4e/ 61" c-ri"-^s.

«O melhor do mundo são as crianças!»


«O m e l h o r d o m u n d o s ã o a s
crianças!» - costumam dizer o s
adultos.
Para os pais, elas são o m a i o r
presente. U m tesouro d e v a l o r
incalculável! Preenchem a s suas
vidas e estão sempre presentes
nas s u a s m e n t e s e n o s s e u s
corações. Por elas s ã o capazes
de dar a própria vida.
Eos avós? Ai, c o m o gostam d a
companhia dos seus netos! Nada
substitui a alegria, a ternura e a
sabedoria d e v i d a q u e os avós
partilham com os netos.
Para a sociedade, as crianças são a esperança de um mundo melhor,
pois todos sabem que os sonhos dos meninos de hoje farão o mundo
de amanhã.
As suas brincadeiras, os seus risos e a t é as suas traquinices são a
alegria de todos.
Cada criança é também um presente para as outras. Na verdade,
uma criança deseja sempre a c o m p a n h i a d e outras d a sua idade.
Porque será?
É caso para perguntar: Que seria do mundo sem as crianças?

A frase «O melhor do mundo


são as crianças» faz parte de
um poema de Fernando Pessoa,
c h a m a d o «Liberdade»:
«Grande é a poesia, a b o n d a d e e
as danças...
Mas o melhor do mundo são as 4 ! l i f f
crianças, flores, música, o luar, e o
sol (...)»

As crianças são a alegria dos adultos.


As crianças têm dignidade
Embora a s c r i a n ç a s t e n h a m muitos
aspetos em comum, cada uma distingue-
-se das outras pela sua personalidade,
pelos seus gostos, pelo seu aspeto físico,
etc.
Cada criança tem um valor incalculável,
que n ã o d e p e n d e d a c o r d a pele, d a
condição social, d a etnia, d a religião,
etc. Esse valor depende apenas do facto
de serem pessoas humanas, a m a d a s
por Deus desde sempre. A sua vida é um
dom de Deus, que todos devem respeitar
e do qual devem cuidar.

A lápis, completa as frases


com as palavras q u e se
encontram na caixa.

(escutas)) ( b r i n c a r ) ( aprecias) p r e c i s o )

(partilhas)) ( e n t e n d e s ) ( Deus ) ( abraças )

Sei que tenho dignidade...

_ q u a n d o me c o m atenção.

_quando o que me entristece.

_quando a minha alegria.

•quando a minha companhia.

_ q u a n d o aceitas c o m i g o .
•n
I•ala
•e
dn
a
cirs
_ q u a n d o me dizes que m e ama.

_ q u a n d o me c o m amizade.

_ q u a n d o adivinhas aquilo de que

cAfia"-JA+2" AmeismatJ415111aWei
kz#4,utôts oiKkoks pe/ssooks.
9
Somos as crianças de um mundo
Somos as crianças de um mundo
Que necessita da nossa alegria
Que necessita corações abertos
E de um sorriso cheio de vida.

Por isso estamos aqui


Comigo podes contar
Edeixarei as minhas malas ao lado
Para poder ter abertas as mãos
Eum coração cheio de amor.

Somos as crianças de um mundo


Que acredita que o amor é resposta
Que necessita de gestos amigos
E da palavra que dá a vida.

Somos as crianças de um mundo


Que foi criado como casa de todos
Como lar de uma grande família
Onde todos vivem em paz.

Poema com melodia in Festa Maior,


Paulinas Editora

o
E
0.

à.
10
.-1-9dmpo Âg/ CA'Q,SCA/r!
A vida de uma criança é muito diferente da de um adulto.

Lê o texto que se segue.

Um dia com a Filipa Boa escoLa,


mu1
-21
A R i p a levanta-se às sete horas
e trinta minutos. Depois d e s e B o r n trabalho,
lavar e vestir, t o m a o p e q u e n o - m ã e
-almoço. Por volta das oito e um
quarto já está pronta para ir para
a escola. Gosta d e chegar cedo,
para p o d e r brincar e conversar
com as amigas, antes de as aulas
começarem.
Toda a manhã é o c u p a d a com
tarefas escolares, mas, a seguir ao
almoço, h á m a i s a l g u m t e m p o
para brincarem. E todas adoram.
A seguir ao lanche, já em casa, a Filipa realiza os trabalhos de casa.
Depois, v ê os seus desenhos animados preferidos e brinca c o m o
irmão de cinco anos. A animação dura até à hora do banho.
Enquanto a Filipa está na escola, os pais trabalham. Ao fim da tarde,
a mãe ajuda a Filipa e o irmão a tomarem banho, enquanto o pai faz
o jantar. Outras vezes, é o pai que os ajuda no banho, enquanto a mãe
prepara a comida.
Após o banho, a Ripa e o irmão
põem a mesa. É a sua forma d e
colaborar!
Antes de dormir, há ainda tempo
para conversarem um pouco com
os pais e d e receberem aqueles
deliciosos miminhos q u e s ó o s
pais sabem dar. Por fim, nunca se
esquecem d e rezar uma o r a ç ã o
em família.
Que bom adormecer assim!
CyrQisc-e/rriocorpoe/rio
Vejamos c o m a t e n ç ã o
o que fez a Filipa:

Aprendeu R e c e b e u amor C u i d o u da sua higiene


Brincou D e s c a n s o u Colaborou
Alimentou-se C o n v i v e u R e z o u

O exemplo d a Filipa mostra-nos que ser criança é


ter tempo para crescer. Crescer no corpo, na mente,
no coração... Observa agora o que a fazia crescer:

Crescer fisicamente Crescer na r


com saúde com os o
Conviver
Conversar
Alimentar-se
Colaborar
Cuidar da higiene
Brincar
Descansar
Amar
Sentir-se amada

Crescer na relação com Deus Crescer na mente


Rezar A p r e n d e r

Para crescer de forma saudável


a Filipa precisava d a família, d a
escola e dos amigos. De uns e de
outros e l a recebia alimentação,
proteção, p a z , a f e t o , a t e n ç ã o ,
cultura. O m e s m o a c o n t e c e
contigo, não é verdade?
Como vai o meu crescimento?
Reflete u m p o u c o sobre o teu crescimento. Propomos-te u m teste.
À frente de c a d a pergunta escreve a lápis uma pontuação de O a 4,
sendo que:
O= Nunca;
1= Raramente;
2 = Poucas vezes;
3 = Muitas vezes;
4 = Sempre.

(Comes sopa à refeição?


Arrumas o teu quarto, os teus livros e os
teus jogos?

(Lavas os dentes antes de dormir? )


(Fazes os trabalhos de casa? )
(Colaboras em casa nas tarefas domésticas? )
Vais dormir antes das 22:00 horas nos dias
de escola?

(Rezas antes de dormir?


(Fazes o que os teus pais te pedem? )
(Respeitas os teus colegas na escola? ) ( I )
(Partilhas com os outros aquilo que é teu? ) ( - - )
(Escutas com atenção os professores?
r
)
Brincas c o m a l g u é m , m e s m o nos d i a s )
,cle escola?

PONTUAÇÃO TOTAL

Se obtiveste entre 40 e 48 pontos:


Fantástico! Parabéns pelo esforço que fazes em crescer física e espiritualmente.
Se obtiveste entre 35 e 39 pontos:
Estás a ficar crescidinho! Mas há aspetos em que podes melhorar. Sabes quais?
Se obtiveste entre 28 e 34 pontos:
Estás a crescer física e espiritualmente, mas existem muitas coisas a melhorar.
Sabes quais? Começa já hoje!
Se obtiveste menos de 28 pontos:
Acorda! Existem muitas qualidades dentro de ti à espera de uma oportunidade.
Não queiras que os outros façam tudo por ti. Tu também és capaz.

13
1>Q/ Cr/ pre/c-isAs po~ c-re/sc-e/rr
A Ripa é uma menina feliz, porque tem as condições necessárias para
crescer no corpo, na mente e no coração.

A família ajuda-nos a crescer com saúde e alegria.

Tal como a Filipa, todas as crianças também precisam de ter condições


para crescer e viver com dignidade, tais como:

• Ter uma família • Ter amigos

• Receber educação • Ter alimentação

• Ter cuidados de higiene • Ter vestuário


• Receber proteção • Viver em paz

• Ter cuidados de saúde

Mas nem todas as crianças gozam de um ambiente adequado para


o seu crescimento.
A c_bei""tAm1-12,s0t4ro
Infelizmente, a s c r i a n ç a s n e m
sempre são tratadas com a devida
dignidade. N e m t o d a s t ê m a s
mesmas condições d a R i p a e ,
por isso, m u i t o dificilmente s e
desenvolvem de forma saudável.
Existem histórias q u e recordam
como estes p r o b l e m a s p o d e m
acontecer.

Lê a história que se segue.

O Pequeno Polegar
Era uma vez um pobre lenhador que tinha sete filhos. Um deles era
tão pequenino q u e lhe c h a m a r a m Pequeno Polegar. Uma noite, o
lenhador disse à sua mulher:
— Já não conseguimos arranjar
mais c o m i d a p a r a a s crianças.
Amanhã vou deixá-las na floresta.
Talvez lá se possam alimentar.
Mas o P e q u e n o Polegar, q u e
era m u i t o e s p e r t o , e s c u t o u a
conversa. De manhã, o lenhador
seguiu c o m os sete filhos p a r a a
floresta. Polegar levou um pedaço
de p ã o escondido no bolso e foi
deixando u m rasto d e migalhas
pelo caminho.
Os meninos brincaram o dia todo.
Quando finalmente perceberam
que estavam sozinhos, ficaram assustados. Mas o Polegar sossegou-os:
— Sei c o m o regressar a casa: basta seguir as migalhas que deixei
espalhadas pelo chão.
No entanto, quando voltaram para trás, perceberam que os pássaros
as tinham comido.
Sem saber para o n d e ir, caminharam a o acaso p e l a floresta, a t é
que encontraram u m castelo. Uma bondosa senhora veio à porta,
convidou-os a entrar e deu-lhes comida, mas avisou-os de que o dono
do castelo era um gigante malvado. De momento estava de viagem;
contudo, deveriam fugir depressa, caso ele voltasse.
E a meio da noite o gigante apareceu de surpresa. A senhora correu
15
ao q u a r t o dos meninos e disse-
-lhes p a r a f u g i r e m . O g i g a n t e
sentiu-lhes o c h e i r o e pôs-se a
procurá-los. E r a t a r d e : t i n h a m
escapado pela janela.
O gigante ficou furioso, c a l ç o u
as suas b o t a s m á g i c a s e , c o m
grandes p a s s a d a s , p r o c u r o u -
-os d u r a n t e t o d a a n o i t e . A o
amanhecer, já cansado, parou e
adormeceu.
O P e q u e n o P o l e g a r, v e n d o
que e l e ressonava, r o u b o u - l h e

as b o t a s m á g i c a s s e m e l e d a r
conta. Graças a elas, os meninos
puderam regressar a casa.
Entretanto, o gigante, perdendo
os poderes d a s b o t a s mágicas,
retirou-se para um lugar distante.
O rei daquelas terras ficou muito
feliz, p o r q u e o s meninos tinham
espantado o gigante do seu reino.
Resolveu c o n t r a t a r o P e q u e n o
Polegar p a r a seu mensageiro e,
assim, a família dele nunca mais
passou fome.
c o n t o tradicional

Esta história mostra-nos como as


crianças precisam d e alimento,
abrigo, p r o t e ç ã o , c a r i n h o e
bondade p o r parte dos adultos.
Sem i s s o s e n t e m - s e p e r d i d a s ,
assustadas e infelizes.
Como os meninos desta história,
as c r i a n ç a s p o d e m deparar-se
com dificuldades e perigos q u e
não conseguem vencer sozinhas.
Precisam d a a j u d a d o s m a i s
crescidos.

orldk
- C/bfiãvvks A A 0 44" ‘9"À" Àos
poákedvt?ASSOU'rof5rdow9isr9061emktok
16
Preciso de ajuda e proteção!

) N o teu c a d e r n o responde às seguintes \


questões sobre a história de «O Pequeno
Polegar».
...--1

1.1 Qual era a principal qualidade do Pequeno


Polegar?

1.2 Por que razão foram os meninos abandona-


dos na floresta?

1.3 Quem lhes deu abrigo e comida?

1.4 Que d e v e r i a m fazer o s meninos c a s o o g i g a n t e aparecesse?


Porquê?

1.5 O que tirou o Pequeno Polegar ao gigante?

1.6 Que aconteceu ao gigante?

1.7 Que recompensa teve o Pequeno Polegar por parte do rei?

Assinala os problemas por que passaram os sete irmãos, sublinhando:

Fome

Calor
Falta de abrigo

Perigo de serem maltratados

Solidão
Doença
17
P r o l : 4 " A S rg/AIS.
De facto, existem dificuldades q u e n ã o acontecem só nas histórias.
Muitas crianças d e hoje continuam a passar por grandes carências,
nas mais variadas situações.

Observa as imagens:

Estes são alguns dos problemas que afetam muitas crianças de hoje:
• Ausência de uma família • Ausência de cuidados de saúde
• Inexistência de habitação • Privação de educação escolar
adequada • Falta de cuidados de higiene
• Escassez de alimento e de água
potável
OsÀibe-i-osAAsc-beitmç-"s.
Muitas crianças ainda crescem e vivem e m condições miseráveis.
Para alterar tais situações, muitos países d o mundo comprometeram-
-se a criar as condições necessárias para o seu desenvolvimento e para
serem tratadas com a dignidade que merecem.
Decidiram e n t ã o e l a b o r a r d o c u m e n t o s c o m o s s e u s direitos
fundamentais, para serem respeitados por todos, em toda a parte do
mundo, tais como:

Direito a viver com os outros, Direito a receber


sem ser discriminado. cuidados de saúde.

.d
n
•a
Ii•d
ad
e
n
ca
irs

Direito a brincar. Direito a receber


alimentação adequada.

t L

19
111111
Direito a frequentar a escola Direito a viver em paz.
e a receber educação

T H I M E I N I E N E N I ,

r e e l l E F I M F 1 1 ~ W E I N E E P

Os direitos fundamentais das crianças estão inscritos na Declaração dos


Direitos d a Criança, p r o c l a m a d a pelas Nações Unidas a 20 d e novembro d e
1959, e n a C o n v e n ç ã o sobre os Direitos d a Criança, a d o t a d o pelas Nações
Unidas a 20 de novembro de 1989.

tk,1
20
Também tenho os meus direitos!
Completa as palavras a lápis
e ficarás a c o n h e c e r vários
direitos das crianças.

5
H
2 A E
11
3 8
E 6 NT

í 12

R R 10

7 R o

Completa o texto com as


palavras que encontraste
no crucigrama.

As crianças têm o direito a estar registadas com um ( 5 )


e a pertencerem a um determinado país. Quer isso dizer que têm direito
a ter uma ( 2 ) .

Para poderem crescer, têm direito a receber (6)


adequada, cuidados de ( 9 ) e muito ( 4 ) .

A ( 1 1 ) é a c o m u n i d a d e o n d e o s direitos d a s
crianças melhor podem ser defendidos. Todos os meninos têm direito a
viver numa. É dessa comunidade e de toda a sociedade que recebem
a ( 7 ) contra os vários perigos que possam surgir.

A todas as crianças deve ser dada uma ( 1 ) , com


as condições indispensáveis de conforto, segurança e higiene.

Para o seu b o m desenvolvimento, as crianças também têm o direito


de aprender e de receber ( 3 ) . Por isso, também têm
direito a frequentar a escola.

Para serem felizes, deve-lhes ser proporcionado u m ambiente d e


( 1 2 ) , de( 1 0 ) e de( 8 ) .
kz,VQ"/S 61" cAel"-oks.
Viver c o m d i g n i d a d e n ã o é
apenas receber os cuidados dos
adultos. É também aprender a de-
senvolver as próprias capacidades,
dando o melhor de si mesmo, d e
acordo com a idade e as possibili-
dades de cada um.

Assim, tal c o m o têm direitos, as


crianças t a m b é m t ê m deveres.
Cumprindo-os, d e s e n v o l v e m o s
seus talentos, preparam-se para a
vida e manifestam aos outros o seu
próprio valor. Afinal de contas, viver
é dar e receber.

Estes s ã o alguns d o s deveres


das crianças:
• C,o(AbooveAV AAS -1-1*WQ/fAS óktZ/ c-4‘SA
• -#6\itAA6kbe o s . a i s , o v o s

o s M A i S VQ/KOS
• An'tAmi5W o pK)pb,lo 61!.46kbe-t-o

oCAAmpYhf dAS n i b r a t s ókok 9./5c-ok

IZSJWizAb'tAS , 5 1 A sz,sc-olót
o C / 0 1 à 0 b f a t t e C.-0Aft o s OtAIYOS

oINNythr limpoakiebetAm‘Uo
o cl!.4./ Se, (ASA

CAnsIse/5Lsozis
Vo t i s — h Q./SfOrç•ff rOb' iSf.>01
Tenho deveres a cumprir
(0/
114!a_a:

)
1. Cumprir os próprios deveres também é uma forma d e te tornares
mais crescido.
1.1 À frente de c a d a frase escreve a lápis «Em casa», «Na escola» ou
«Na rua», conforme julgas ser o local correspondente a c a d a um dos
deveres mencionados.
1.2 Assinala c o m um (X) o quadrado à esquerda q u e corresponde
aos deveres que costumas cumprir.

n ( , „ „ , ( 0 modtkc-4"A°. ) ( )
("--) EPiukiY m b e A f A k Y, lo,v6v1-1-6vutoo12Y"-o. ) )
opirNis AosotAI-YosmodAitlos. E )
C D E t i v r o s k j o o s Q.,byirlevukosPloS ó k r YorelotAos. ) )
C D E NIAsoÂ1Z/i-1-AflixotloS 9./sp"-osp46(ic-osomAosjAvktiris. ) C )
-.46\m
j 41,ow par 6xmQ/sA. ) )
n(PAtefitivw osfAtukstÁpis c-obe. ) ( )
CT(06Huke,c-ox Aos pis. E )
E « A \ i k o w tolotmQ,AirloA rg,SolV12.4r) ( )

n ( N l í k o pis6w bedv"rrnA‘eYArle-ówAs f(obro,s. ) E )


( C , o f I V I Â A Y r A Y A o ovVZ4Ar A p o K m mIZAitloI p e d 1?"5-1-ÁS ó . ) E )

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(U-Sc44-1-AYospbeofg,ssorQdsc-0mA4-9."Ão. D E 9

2. Regista o número de deveres que:

a) costumas cumprir
b) não costumas cumprir

3. Depois de dialogar com os teus colegas, regista o dever que é mais


difícil de cumprir.

23
ji?iStAS c - b e l õ " - A s .
Um dia apresentaram a Jesus um grupo de crianças
para q u e as abençoasse. Mas os seus discípulos n ã o
deixavam que elas se aproximassem, pensando que o
iriam incomodar. Jesus aborreceu-se com eles e disse-lhes:
- Deixem as crianças vir ter comigo! Não as impeçam,
porque o Reino d e Deus é para aqueles que são c o m o elas.
Lembrem-se disto: q u e m n ã o f o r c o m o u m a c r i a n ç a p a r a
aceitar o Reino de Deus não poderá entrar nele.
De seguida abraçou as crianças e abençoou-as.
A d a p t a d o do Evangelho de S. Marcos, capítulo 10, versículos 13 a 16.

Jesus gosta das crianças


Jesus ensina a tratar as crianças com dignidade. Para Jesus, elas têm
um lugar muito especial n o c o r a ç ã o d e Deus. N o entanto, naquele
tempo, as pessoas não costumavam dar muita importância às crianças.
É por isso que os discípulos de Jesus as querem impedir de chegar junto
dele. Para os discípulos, Jesus tinha outras coisas mais importantes a
fazer do que dar atenção a crianças.
Mas não era assim q u e Jesus pensava. Achava até que as pessoas
crescidas deveriam t e r u m c o r a ç ã o a b e r t o e b o n d o s o c o m o a s
crianças, para melhor poderem acolher o amor de Deus no seu íntimo.
É por isso que apresenta as crianças como modelo para aqueles que
desejam estar em comunhão com Deus.

24
Identifica c o m u m X quais os balões q u e revelam o q u e pensava
Jesus sobre as crianças. Copia as frases para o teu caderno.

O A s crianças
incomodam as O A s crianças não
outras pessoas. compreendem a
mensagem de Jesus.

O A s crianças são
muito amadas por
Deus. O A s crianças
são quem melhor
compreende o
amor de Deus.
O A s crianças merecem
ser abençoadas
e acarinhadas.
O A s crianças são
exemplo para quem
deseja amar Jesus.
O o coração
das crianças
é bondoso
e alegre.

O J e s u s tem coisas
mais importantes a fazer
do que dar atenção às
O A s crianças crianças.
têm pouca
importância.
• lr•w

,
,•
dgina
•ie

O Pt*Ubtfe, Amé/Ylc-i) Q4 A s cA,10"-As.


Ao longo do tempo muitas pessoas ajudaram as crianças que passavam
por dificuldades, amando-as, respeitando-as e seguindo o exemplo de
Jesus. Foi o caso do Padre Américo.
Ao ler a história que se segue ficarás a saber um pouco da sua vida e
da sua obra.

••r•• •.••

tIN4
Padre Américo
26
O Padre Américo: Em 1943 d á início à construção
da Aldeia dos Rapazes, e m Paço
um pouco de história... de Sousa, no concelho de Penafiel
(distrito d o Porto). Em 1948, funda
O seu n o m e completo e r a outra casa, e m Santo A n t ã o d o
Américo M o n t e i r o d e A g u i a r.
Tojal, no concelho de Loures (distrito
Nasceu a 23 d e outubro d e 1887 de Lisboa) e e m 1955, u m a outra
na f r e g u e s i a d e G a l e g o s , n o em Beire, no concelho de Paredes
concelho de Penafiel.
(distrito do Porto). No ano seguinte
Tinha pensado em ser padre, mas abre uma nova casa, desta vez em
o seu pai quis que ele trabalhasse Setúbal.
no c o m é r c i o . D e s e m p e n h o u , Ao l o n g o desses anos o Padre
assim, a profissão de despachante, Américo c o n s e g u e i g u a l m e n t e
em Portugal e e m Moçambique, acolher d o e n t e s a b a n d o n a d o s
para o n d e foi aos 18 anos e d e em c a s a s específicas. Ta m b é m
onde regressou aos 36.
junta o dinheiro necessário para a
O seu desejo d e ser padre construção de casas para famílias
não t i n h a d e s a p a r e c i d o . M a s pobres.
só f o i o r d e n a d o a o s 4 2 a n o s ,
Percorria o país, pedindo dona-
em Coimbra, d e p o i s d e alguns
tivos para os pobres e visitando as
seminários, e m o u t r a s c i d a d e s ,
diversas casas que tinha fundado.
lhe terem n e g a d o a entrada, por
causa da idade. Faleceu a 16 d e julho d e 1956,
na sequência d e um acidente d e
Conta o P a d r e A m é r i c o q u e ,
automóvel.
por ser doente, foi dispensado de
muitas das suas obrigações, pelos Ficou conhecido pelo nome que
seus superiores. E , j á q u e n ã o carinhosamente l h e d a v a m o s
servia p a r a mais nada, dedicou- que ele acolhia: Pai Américo. Hoje
-se a visitar os pobres. é recordado e admirado por pes-
soas do país inteiro.
Ao c o n h e c e r m u i t o s r a p a z e s
que viviam na miséria e no aban-
dono, sentiu desejo d e os ajudar.
Começou p o r organizar colónias
de férias c o m alguns deles. Mas
rapidamente p e r c e b e u q u e e r a
preciso arranjar casa para os mais
desprotegidos. t33
% we
Em j a n e i r o d e 1940, a c o l h e u
os primeiros rapazes n u m a c a s a
que t i n h a c o n s e g u i d o a r r a n j a r
em Miranda d o Corvo (distrito de
Coimbra). Era a primeira Casa do
Gaiato.


')

Poluído&Amol*fic-oc-mi‘kogJ4átsc-riouvks
"bãvlatitotwtoks"mewirotAszideistks.
Um grande homem, uma grande obra!

1. Preenche a ficha d e dados pessoais do Padre Américo e desenha


o seu rosto.

Nome completo

Naturalidade

Data de nascimento

Profissão
O Padre Américo

2. Escreve o ano correspondente aos acontecimentos referidos nas


frases.

a) Inauguração da primeira Casa do Gaiato

b) Início da construção da Aldeia dos Rapazes

c) Fundação da Casa do Gaiato de Santo Antão do loja'

d) Fundação da Casa do Gaiato de Beire

e) Fundação da Casa do Gaiato de Setúbal

f) Falecimento do Padre Américo

3. Qual o nome pelo qual ficou conhecido o Padre Américo?

4. Porque lhe terão atribuído esse nome?

28
As Casas do Gaiato.
Da a t i v i d a d e d o P a d r e A m é r i c o destacam - se t r ê s instituições
dedicadas aos mais necessitados:
A Obra da Rua - Trata-se de um conjunto d e casas de acolhimento
(Casas do Gaiato) para crianças e jovens em risco.
O Património dos Pobres - Trata-se d e habitações construídas para
albergar famílias sem casa.
O Calvário-Instituição que trata de doentes incuráveis abandonados.
Nas Casas d o Gaiato os rapazes vivem c o m o numa família, embora
cada comunidade seja bastante maior do que as famílias habituais.
Como todos os outros meninos, eles vão à escola. Para os mais pequenos
a escola situa-se dentro do espaço da Casa do Gaiato.
Os meninos aprendem o mesmo que as outras crianças: música, artes
manuais, informática, entre outros.
As Casas do Gaiato orientam-se pelos seguintes princípios:
1. Regime de autogoverno: Os líderes são eleitos pela comunidade.
2. Liberdade: Ninguém é obrigado a permanecer na comunidade.
3. Responsabilidade: Todos têm responsabilidades na vida da comu-
nidade.
4. Virtudes humanas: Solidariedade, generosidade, c a m a r a d a g e m ,
amor ao próximo. Os mais velhos cuidam dos mais novos.
5. Vida familiar: Procura-se viver como uma família. Não usam uniformes.
6. Ligação à natureza: Vive-se em contacto com a natureza, da qual
se cuida.
7. Formação religiosa: Aprende-se a conhecer Jesus e a viver como
ele ensina.

Para a l é m d a s casas q u e
existem e m Portugal, t a m -
I M I M M T bém existem duas Casas do
J 1 Gaiato e m A n g o l a e u m a
em Moçambique.

Casa do Gaiato em Paço de Sousa

••••'

A06rok61toPoure,Avykyic-0c-onlitutok
0‘ou-othegc-riovtç-otse/ joveAs se" kr
pro1-Qd5e"Ao-ose/e/Jdtc-6W1,0--os.
Viver na Casa do Gaiato

1. Assinala c o m V (verdadeiro) o u
F (falso) c a d a u m a d a s seguintes
afirmações.

As Casas do Gaiato recebem meninos que precisam de ajuda.


Nas Casas do Gaiato, vive-se como numa família.
O Padre Américo fundou uma Casa em Moçambique.
Nas Casas do Gaiato, os mais velhos cuidam dos mais novos.
Nas Casas do Gaiato não é permitido aprender música.
Só os meninos mais pequenos d a Casa d o Gaiato é q u e vão à
escola.

Os rapazes das Casas do Gaiato estão proibidos de sair de lá.

2. Na lista que se segue encontram-se várias prendas que poderias


oferecer a um menino de uma Casa do Gaiato. Numera-as de 1 a 10,
sabendo que o número 1 seria a mais importante e o número 10, a
menos importante para ele.

Livros de aventuras
A tua companhia
A tua amizade
Um computador novo
Uma guitarra elétrica
Um bilhete para o futebol
Um bilhete para o cinema
Cadernos, lápis e canetas
Um telemóvel novo
Uma secretária nova

3. Qual a prenda que a turma considerou mais valiosa? Porquê?


Seir stfe/be--kgirési.
Os exemplos de Jesus e do Padre Américo
mostram c o m o a s crianças precisam d a
atenção e da proteção de pessoas adultas.
Mas elas também podem ajudar a promover
o seu bem-estar e os seus direitos, assim como
os das outras crianças.

Tu próprio podes tornar-te u m super-herói


ajudando os teus colegas a respeitarem-se e
a respeitarem os direitos dos outros. Estas são
algumas formas de o fazer:

OmeloLeoa.

Iilklaselmetarn
comeLe

Defendendo os mais fracos. Integrando os que têm


dificuldades.

31
Nãodesistas!
Vá,eu ajudo-te.

1
Larga-o
imediatamente

Protegendo um colega que está a Ajudando um colega nos estudos.


ser agredido.

Relata u m a s i t u a ç ã o e m q u e t u t e n h a s
agido como um super herói.

///

1>eiverntospro1-Q59.492,6149./femAeir
osMotisva[mAriwgils.
ppÁ AAs c-viAN-óxs.
Como crianças, s ã o várias a s
situações e m q u e podemos c o -
laborar com a nossa família e os
nossos amigos.

• Ajudar os pais.
• Dizer-lhes que gostas muito
deles.
• Pôr e levantar a mesa.
• Arrumar o quarto.
• Arrumar os brinquedos.

• Ajudar a levar as compras.


• Fazer companhia.

Clã
Aa
g
dn
a
icçd
ra
se
ço10

• Ser simpático.
• Dizer sempre "Bom dia"
e "Boa tarde".
• Dizer "Olá, vizinho!"
Conversa com os teus colegas e descobre outras tarefas
que podes fazer para ajudar os teus pais, avós e vizinhos.

Tarefas

n1
1
r-)1
7

ni
@
1
m
1
)1/4 614Q/Sçobe/b4A 6Ito A m o f .
1. Alguém escondeu os Direitos das Crianças no meio d e tanta letra.
Ajuda o Simão a encontrá-los. Rodeia as palavras com um lápis.

T E W U I_ A C B P R O T E Ç Ã O
I G U A L I D A D E K J H F H I_
K J C L E D U C A Ç Ã O J Ç A L
A E E A B R I N C A R M N S
K R A I _ ! M E N T A Ç Ã O K
T E L F L131_ G A M O R H D H D
Z G Z R E S P E I T O L K W E D
S O N H A R L I< A E F C J S C
E l E F E D E J J C R E S C E R

2. Completa a s frase com as palavras certas e descobre o que Jesus


pensava sobre as crianças.

lugar 1 b a l ã o (dignidade
f
passarinho _criança pomba

As crianças têm um n o coração de Deus.

Jesus ensina a tratar as crianças com

O reino de Deus é para quem é como uma

3. Pinta o desenho q u e melhor represente o p a p e l das crianças n o


mundo.
U-svt14èmílk.
1
Para nos recordar corno são importantes todas as crianças do mundo,
em familia vamos pedir-vos q u e realizem u m a p e q u e n a moldura e
escrevam nela um direito das crianças. Depois levem para a aula para
mostrar aos colegas. Usem os moldes do anexo 1.

Sugestão: Se quiserem façam a moldura em Eva ou feltro.

36
SgAf S O U Á r 1 0

AlkoJdt,TQAfeisokAe,C/odc4,&Á
.11>Q4As cAflotA-tlos por A m o r
SIAÃ imA5g2" Q./ sQ/mdkó"-A.

, O b s e r v a com atenção as fotos e dialoga c o m o teu professor e os


teus colegas. Estas pessoas:

• O que têm elas em comum?


• O que têm elas de diferente?
Somos diferentes uns dos outros. Cada um tem a sua particularidade e,
no entanto, temos algo em comum, maravilhoso e muito importante.
O ser humano é mesmo muito especial, ele foi criado por Deus à sua
imagem e semelhança.

Lê a t e n t a m e n t e e s t e t e x t o retirado d a Bíblia, d e u m livro q u


_...e )
se chama "Génesis". A palavra Génesis significa "no princípio".

"Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem


de Deus; Ele os criou homem e mulher. (...)
Eassim aconteceu. Deus, v e n d o t o d a a s u a o b r a ,
considerou-a muito boa. Assim surgiu a tarde e a manhã, foi
o sexto dia."
Livro dos Génesis,
capítulo 1, versiculos 27 e 31

• O que significa dizer que o ser humano é criado à imagem


e semelhança de Deus?

De acordo com a mensagem Bíblica, o ser humano foi criado para se


parecer com Deus.
cr/ se/rA cr/ Aos faz
pArg/c-iÃos a 1,21r
Deus d e u a o ser h u m a n o três
características q u e n o s t o r n a m
parecidos com Ele:

Liberdade para escolher:


Capacidade d e c r i a r, d e
inventar coisas n o v a s , d e
dar nome às coisas:
Capacidade d e a m a r, d e
dar e receber amor.
Deus quis que em cada um de nós se manifestasse um aspeto da
sua beleza e da sua bondade. O ser humano é a única criatura, sobre
a terra, q u e Deus criou à sua i m a g e m e semelhança. A dignidade
das pessoas vem-lhes d e terem sido criadas à i m a g e m d e Deus.
O ser humano é capaz de livremente, a m a r a Deus e aos outros. Ele
consegue entrar em comunhão c o m Deus, c o m as outras pessoas e
com a natureza.

Une os números a lápis e encontra


uma obra-prima do amor de Deus!

19 32

.20
18. 31e
.33 3 4
•21 e
30* 3 8 . 3 5
10. 1 5 1617.
• • • 2 2 2 9 • . 3 6
12 1 4 2 3 • 39.37
g e * 1.3 • • •24 2 8 •
46
7. 25 2 6 6 8
E7 8 . 9 • • •
27
81,, 72.•3
• 7 1• •6 9 . • 6. 7 4 0
47* • 4 5
6. 7 . . 7 0
79
• •74 4 1
5.
78 * 7 5 . 6 6 5 •
9.2 . 8 2 . 4 4
77 . 7 6 • 4 3

659
49 3 .57 * 4 9
• • • 8 3
91* 59•
3. 9 4 . 64. . 5 6 .50
90* . 8 4
95.
89.
2.
63.

62,•--- • \ .60

if
- 6 1

40
To ) " As pe/sso^s 44" Âl5pliAAAsa/.

Todas as coisas t ê m o seu valor. Há diferentes tipos d e valores: os


materiais ( o dinheiro, a c o m i d a , os brinquedos) e os espirituais ( a
amizade, o carinho, o perdão).
O q u e vale mais? O carinho e ternura dos pais, avós, tios ou u m a
playstation, um iPad ou uns lindos ténis?
Por vezes, trocamos os valores, damos mais importância a o q u e é
material e esquecemos um pouco o que é realmente importante.
Eas pessoas?
As pessoas s ã o t ã o valiosas q u e a t é s e d i z q u e t ê m u m v a l o r
incalculável, ou seja... é impossível calcular o seu valor. O seu valor é
infinito. Todas as pessoas são muito valiosas: as crianças também!
O SQ4, ktkmAtslo 1-1Z4vk IA m VAlobe
itsic-Alc-KIAVQ/1.

Possivelmente até já viste, em alguns filmes ou museus, famosas obras


de arte ou joias expostas. Estas, estão protegidas p o r alarmes muito
sofisticados, câmaras d e vigilância e algumas até estão guardadas
por seguranças. Essas peças valiosas são muito preciosas e, por isso, são
protegidas, para que ninguém as roube ou lhes faça mal. Imagina tu
que, mesmo sendo muitíssimo valiosas, essas obras de arte não valem
tanto como um só ser humano!
O ser humano tem u m valor incalculável aos olhos d e Deus. Deus
criou-nos, com muito amor, à sua imagem e semelhança. As pessoas
são joias vivas muitíssimo preciosas, e, por isso, devem ser protegidas e
cuidadas, para q u e n a d a d e mal lhes aconteça. Homens, mulheres,
crianças, idosos são, por isso mesmo, muitíssimo valiosos e dignos.
Para n o s l e m b r a r d e q u a n t o
somos queridos e a m a d o s p o r
Deus vamos fazer o pedestal d a
família.
Tira fotocópia ou d e c a l c a para
uma folha o desenho. Depois é só
ilustrar, recortar, dobrar e colar.
Sugestão: F a z u m a b a s e c o m
cartolina c o l o r i d a e constrói a
proteção da joia usando palitos e
fio de lã ou outro.
Agora, e m vez d a joia, c o l o c a
uma foto d a t u a família, q u e é
bem mais valiosa!

1>Q4AS CAriOtk—AoS
StAt ¡ A N A T . "
Qisiz"dtkANA.

EMRC
3• a n o
Vive/bfc-omAl5AlôkôxA(2/.
Sabes o que significa viver com palavras importantes
dignidade? Podemos dizer que é
viver feliz, com aquilo que mais se
precisa. Éo valor que todas as pessoas têm.
Já escutaste, c o m certeza, a Embora cada uma seio única, todas 41110
pergunta «o que queres ser quando têm o mesmo valor. Por isso devem
fores crescido?». As respostas são ser tratadas com respeito e atenção.
A sua vida não é propriedade de I I
muito variadas, não é verdade? ninguém.
No fundo, no fundo, o que todos Para os cristãos, todos são dignos,
querem é ser felizes; e isso n ã o porque são filhos amados de Deus.
apenas n o futuro, m a s t a m b é m
agora!
No entanto, s e alguns c o n s e -
guem viver muitos momentos d e
felicidade e dizem que são felizes,
outros estão quase sempre tristes e
sentem-se profundamente infelizes.
Já alguma vez pensaste naquelas
coisas que te deixam contente? E
nas que te deixam triste?
Todos nós, n u m m o m e n t o o u
noutro, t e m o s razões p a r a n o s
sentirmos felizes ou tristes.

Observa o que, frequentemente,


faz com que as pessoas se sintam
felizes ou infelizes.

Ser Feliz Não Ser F


Ter uma casa confortável Não ter onde morar
Ter uma alimentação cuidada Passar fome
Dispor de dinheiro para adquirir
bens essenciais Não ter dinheiro

Receber o afeto da família Não receber o afeto da família


Ser amigo e acolher
Sentir-se só
a amizade dos outros
Ser saudável Estar doente
Viver em paz Viver em conflito
Gostar do que se faz Não gostar do que se faz
Não acreditar nas próprias
Confiar em si mesmo e nos outros capacidades e desconfiar dos outros
Confiar em Deus Viver sem fé
O c/.412/ FIOS f 4 Z f d i z g . / -
Para se viver c o m dignidade é
necessário ter cuidados de saúde,
alimentação e abrigo. Mas n ã o
só. Também é necessário ser feliz
no coração. Observa os exemplos
que se seguem.

Escreve n o teu c a d e r n o u m a experiência


que te tenha feito feliz.

ToAos44?/'vtAire/i4-0 vive/r
Km^vidtkokfe/liz e/c-or15-1-rakfivok.
AleriA e/s-i-ArioAo«.
São Paulo diz-nos q u e devemos trabalhar para socorrer os fracos,
recordando-nos das palavras que o próprio Senhor Jesus disse:

"A felicidade está mais em dar do que receber."

Adaptado do livro dos Atos dos Apóstolos,


capítulo 20, versículo 35).

tr
64,31 ,

Oração de S. Francisco
(Sou feliz)
Se onde houver ódio, eu levar o amor,
e na ofensa, eu for perdão,
se na dúvida, eu levar a fé,
e na discórdia, a união.

refrão:
Sou feliz, porque a vida é partilhar,
mais do que receber, a alegria está no dar.
Sou feliz, porque a vida é partilhar,
mais do que receber, a alegria está no dar.

Se onde houver tristeza eu for alegria


e no desespero, eu for esperança,
se nas trevas, eu for luz
e na vida, confiança.

Autor: Ir. Maria Amélia costa

46
ititA5-1-k-^ C-AtASA po69rQsztA
02/ gixdt4Sito.
Todos queremos ser solidários, mas por vezes pensamos só em nós e
esquecemos os outros. Essa atitude provoca situações de injustiça e de
sofrimento.

Está atento à história


que se segue.

Era m a i s u m d i a d e e s c o l a .
No intervalo d a tarde, todos os
meninos saíram p a r a o recreio e
brincaram muito.
Quando c h e g o u a h o r a d o
lanche, voltaram para a sala e a
professora c o m e ç o u a distribuir
a merenda, entregando a c a d a
menino a sua sondes, a fruta e
o p a c o t e d e leite. M e t a d e d a
turma j á t i n h a r e c e b i d o a s u a
parte q u a n d o a professora f o i
interrompida pela D. Rosa.
- Professora, t e m ali u m a m ã e
que precisa de falar consigo e com urgência!
A professora pediu à D. Rosa para continuar a distribuir os lanches e
foi atender a mãe. «Se a m ã e disse que é urgente, o assunto deve ser
grave», comentou ela com a turma, antes de sair da sala.
Passado u m bocadinho, q u a n d o a professora regressou à sala d e
aula, deparou-se c o m uma cena muito feia, d e grande algazarra. A
D. Rosa parecia aflita, incapaz de a c a l m a r dois meninos que quase
queriam bater-se. O Simão estava a choramingar, e o Rodrigo, sempre
grande e forte, ia de carteira em carteira, perguntado a uns e a outros:
- Quem tem o lanche do Simão? Quem ficou com o lanche do meu
amigo Simão?
A D. Rosa, então, com os nervos, só repetia para a Rita e a Mariza que
ela tinha contado bem e preparado tudo como devia ser: uma sondes,
uma fruta e um pacote de leite para cada um! Que se passaria, então,
com o lanche do Simão?
- Simão, n ã o viste a sandes e o leite q u e deixei e m c i m a d a tua
mesa? - perguntou a professora, que sabia o que tinha feito.
A Filipa, que é toda despachada, respondeu por ele:
- A i n d a a g o r a estava aqui, professora, m a s q u a n d o o Simão se
levantou para ir ao caixote d o lixo deitar fora a e m b a l a g e m d o leite
que lhe deu a D. Rosa, o resto do lanche deu sumiço!
O Simão abanava a cabeça, concordando. E a Filipa continuava:
- Pois eu acho que foi o José! Vi o José a mexer nas coisas que estavam
na mesa do Simão...
- Não fui nada, professora, não fui eu... - disse logo o José, mas foi
interrompido pelos gritos dos colegas, uns a favor da Filipa, outros a
defender o José.
Mas quando esta conversa já ia longe, a professora reparou que um
outro menino tinha dois guardanapos em cima da sua mesa. A professora
foi conversar c o m ele, perguntando se, p o r acaso, n ã o teria comido
também o lanche do Simão... Ao fim de uns minutos, o menino confessou
tudo. Apetecia-lhe tanto mais um bocadinho de leite e mais um pouco
de pão... A professora escutou-o, deu-lhe um castigo, chamou a atenção
à Ripa e ainda teve uma trabalheira para acalmar a turma e consolar
o Simão, que ficara sem lanche, o José, de quem tinham desconfiado, e
a D. Rosa, que estava toda nervosa com os acontecimentos. Finalmente,
todos puderam sair da sala e voltar ao recreio, mas naquele dia houve
um menino, e mais outro, com quem toda a gente queria brincar, e um
outro menino, com quem ninguém queria falar.

Dialoga sobre a história.

1. Nesta história, algumas pessoas cometeram erros graves. Qual foi o


erro da Filipa? Qual foi o erro do outro menino?
2. Foi justo ficar c o m o lanche d o Simão? Foi justo acusar o José?
Porquê?
3. O que é que achas que a professora explicou à Filipa e ao menino
que comeu um lanche que não era seu?
48
Existem atitudes q u e nos afastam dos outros. Encontra n a s o p a
j d e letras as palavras da lista ao lado.

AGRESSIVIDADE EF L E Q U V I Ç I E M R O
C l N T O L E R Â N C A S
EGOÍSMO
A M J A R H J U O í S N Ç E
INTOLERANCIA í V U N G O A I N V E J A M
PR E G U I Ç A J 1 R U G O
ORGULHO E A J I L N L V U D H S í E
L V O N H A J E S A O T N T
PREGUIÇA 0 1 E G O í S M O D S I M O
V R G U N H O E R U I Ç A L
INVEJA
RA G R ES S I V I D A D E
INJUSTIÇA I N J U T E R Ç A S V O E R

OLI-laOcaixa
Estoufarto! deóculos!
Uo quero mais!

Existem muitas situações de injustiça no mundo.


---
Repara bem nas ilustrações.

1. Quais as situações de injustiça?

2. Que consequências provocam?

3. Como podemos evitar estas injustiças?


je/stAs c-oA4-A—Aos LAmA his-k5riOt
cirkte/ Aos fOtz pg/As4W!
Parábola do rico e de Lázaro

Havia um h o m e m rico q u e
se vestia d e púrpura e linho
fino e f a z i a t o d o s o s d i a s
esplêndidos banquetes.
Um pobre, chamado Lázaro,
jazia a o seu portão, coberto
de c h a g a s . B e m d e s e j a v a l
ele saciar-se com o que caía
da mesa d o rico; mas eram
os cães que vinham lamber-
-lhe as chagas.
Ora, o p o b r e morreu e foi l
levado pelos anjos ao seio de
Abraão.
l
Morreu também o rico e foi
sepultado. N a m o r a d a d o s
mortos, achando-se e m tor-
mentos, ergueu os olhos e viu,
de longe, Abraão e também
Lázaro n o s e u seio. Então,
ergueu a v o z e disse: " P a i
Abraão, tem misericórdia d e
mim e envia Lázaro para mo-
lhar em água a ponta de um
dedo e refrescar-me a língua,
porque e s t o u a t o r m e n t a d o
nestas chamas." A b r a ã o res-
pondeu-lhe: "Filho, lembra-te
de q u e recebeste o s t e u s
bens e m vida, enquanto Lá-
zaro recebeu somente males.
! Agora, ele é consolado, en-
quanto tu és atormentado."

Evangelho de São Lucas,


capítulo 16, versículo 19-25
1. O que pensas da atitude do rico?
2. Durante a sua vida o rico preocu-
pou-se com Lázaro? Porquê?
3. O q u e deveria t e r feito o rico
pelo pobre Lázaro?
4. Porque é que o rico se conde-
nou?

Assinala a s palavras
que se a d e q u a m a o
rico (R) e as que dizem
respeito ao Lázaro (L).

Insensível Sofredor Egoísta

Triste Injusto Antipático Vaidoso

Na Bíblia o nome Lázaro significa "Deus ajuda". Consegues adivinhar


porque é que o Lázaro tem o nome e o rico não? Escolhe a frase
correta.

a. Porque Jesus se esqueceu.


b. Porque ter nome é ser próximo ou íntimo.
c. Porque ser rico é muito importante.

Ordena as palavras outros a t e n t o s e s t a r


) e encontra a frase Devemos o s c o m
escondida.
e preocupados

Pensa c o m o a história poderia ser diferente se o rico fosse sensível \


) e atento às necessidades d o pobre Lázaro e inventa um final feliz
para esta história!

,
o g, ~ V o owko o c r i 02,19, forg/C,iS&
pOoffilitAr o gpla,41?Ako gi o cipei Som.

51
VOIA S Q / r SO1iÂÁlri0 - Mt'Õk0S 0 6 V W
A solidariedade tem de ser vivida todos os dias. Aceita o desafia de praticar
muitos atos de solidariedade. Afinal a alegria está mais em dar do que em
receber.
Podes...

9-
• quando um colega se encontra triste.., escutá-lo e animá-lo;
• quando alguém está doente... visitá-lo e acompanhá-lo;
• quando um amigo tem um problema... dar bons conselhos e ajudá-lo;
• quando alguém cai.., ajudar a levantar-se.

• ser simpático para todos;

• na escola, q u a n d o u m c o l e g a
se magoa... chamar a auxiliar;
• convidar p a r a b r i n c a r u m
menino que está sozinho;
• defender sempre os mais frágeis.
Desafio!
Junta os brinquedos que já não usas e oferece-os para fazer felizes
outros meninos. Pede à tua família que te ajude a escolher e sentirás o
coração a encher-se de alegria!
Às vezes é difícil saber c o m o podemos ajudar os outros. Mas u m a
forma d e sabermos é colocarmo-nos n o lugar deles. Queres saber
como funciona? Então é assim:
Gostavas que alguém de batesse? Claro que não! O que sentirias se
isso acontecesse?
Ese tu batesses a alguém, como é que ele se sentiria?
Gostavas de ser convidado para brincar? Hum, claro que gostavas!
Então vai e faz o mesmo!

Vamos ajudar a Mariza a fazer ações d e solidariedade. Descobre


o caminho que ela terá de percorrer.

SowsolitAkio 41mf oc-obf"jkoc-Ite/lo614e;beims...


•J49./Amofpdkraká•Atow^os0144-ros. ri
53
,=IWirl

RAIAhokSávl-ktisoktyd:
KmoknuAlhe/rÂQ,p^z.

A Rainha Santa Isabel não foi apenas uma rainha, foi uma das rainhas
mais acarinhadas por todo o povo português e, ainda hoje, lembramos
os seus exemplos de coragem e de bondade.
Isabel d e Aragão nasceu no século XIII, em Espanha. Casou c o m o
jovem rei de Portugal D. Dinis. Tiveram dois filhos: Constança e Afonso
(que veio a suceder ao pai no trono de Portugal como D. Afonso IV).
A Rainha Santa Isabel foi u m a mulher que a m a v a a tranquilidade
e a paz. Tudo fez para não haver guerras, promoveu a paz em vários
conflitos.
Também se c o n h e c e d a Rainha Santa Isabel a sua b o n d a d e e
caridade para com aqueles que mais necessitavam de ajuda. Muitas
vezes, até contra a vontade do rei, dava roupas e alimento aos mais
pobres, preocupando-se com o seu bem-estar.

rs
54
Reza a l e n d a q u e n u m desses
dias e m q u e ia d a r comida aos
pobres, encontrou o rei. Escondeu,
de imediato, o pão na sua capa.
O rei perguntou-lhe o que é que
levava, a o q u e e l a respondeu:
"São rosas, senhor". Este f i c o u
muito d e s c o n f i a d o p o r q u e e m
janeiro não há rosas. Voltou a per-
guntar-lhe que levava no regaço.
A rainha voltou a responder: "São
rosas, senhor". E a b r i n d o a sua
capa, apareceram rosas, no lugar
do pão.
Ainda hoje passado muito tem-
po, a Rainha Santa Isabel continua
a ser lembrada c o m o um exem-
plo de ternura e de solidariedade.

Junta-te c o m o s teus
Pesquisa n a i n t e r n e t
colegas e f a ç a m u m
como se f a z u m a rosa
teatrinho com a história
em origami.
da Rainha Santa Isabel.

Escreve um poema ou texto dedicado à Rainha Santa Isabel. P a s s a - )


a limpo e oferece-o a uma pessoa que consideres ser solidária.
Soll‘LwiQ/A4x6kg/...s/f(z/s4-41k.
Vamos ensaiar bem esta canção
para depois cantarmos a plenos
pulmões.

Dar mais
Se a tua voz trouxer mil vozes para cantar,
Vais descobrir mil harmonias belas
Que ao céu hão de chegar.
Fica mais rica a alma de quem dá,
Chega mais alto o hino
De quem vive a partilhar.

(refrão)
Tu tens que dar um pouco mais do que tens,
Tens que deixar um pouco mais do que há,
Se vais ficar muito orgulhoso vê bem,
Tens que te lembrar.
És um grãozinho de uma praia maior,
Edeves dar tudo o que tens de melhor,
Para avaliar a tua alma há leis,
Tu tens que dar um pouco mais do que tens.

Olhou p'ro céu, sentiu que a sorte estava ali,


E com valor, foi conseguido tornar bom
O que até era mau.
E grão a grão construiu o seu poder,
E pouco a pouco subiu a escadaria
do amor.

O t e m p o v a i e d e u m rapaz u m
homem vem,
Sem medo vê,
Porque o destino vai e m frente p r a
servir o bem,
Étão profunda a mensagem que chegou,
São tão seguras e largas
As pontes que ele deixou.

56
)1/4 6(Q./Sc-oboaAr-1- e k o A m o r .
1. Ordena a seguinte frase:

pessoas dignidade. Todas têm as

2. Usando este código, descobre o motivo porque Deus nos criou.

451917 3 1 6 9 1 4 1 9 - 1 3 1 4 1 7 1 5 1 4 1 6 1 121416 1 1 7 1 9 1

i m a g e m .

a-1 h-8 p-15

b-2 1-9 r-16

c-3 j-10 s-17

d-4 1-11 t-18

e-5 m-12 u-19

f-6 n-13 v-20

g-7 o-14 x-21

3. Identifica, com um sorriso, as ações que te fazem ser solidário.

a) Partilhar o lanche com o colega.


b) Gozar com o colega.
c) Ajudar os pais nas tarefas de casa.
d) Não fazer a cama porque dá trabalho.
e) Conversar com alguém que está triste.

t'l
57
f,tv't
Imagina que vais ao supermercado d a solidariedade com os teus
pais ou familiares e que poderiam colocar no carrinho de compras
boas ações. Faz uma lista do que querem para não se esquecerem
/ denodo!

Lista de ações solidárias


1.
2

6.

Leiam a história d o rico e d o Lázaro.


Agora só os adultos devem responder:

1. O que deveria ter feito o rico pelo pobre Lázaro?


2. Porque é que o rico se condenou?

Para terminarem a vossa tarefa, vão fazer o jogo da solidariedade )


em família. Vê c o m o se faz no Anexo 2, da página 95.

58
4--íko bom c-otIVIVQ/bd
Desde q u e nascemos, vivemos
rodeados de pessoas. Na família,
recebemos as primeiras lições d e
vida. Aprendemos a viver juntos
e a conhecer as principais regras
de convivência, que nos ajudam
a crescer de uma maneira feliz e
saudável mas, sobretudo, apren-
demos a a m a r e a respeitar os
outros c o m o g o s t a m o s d e s e r
amados e respeitados.

É com as pessoas que mais amamos e apreciamos que procuramos


passar a maior parte do nosso tempo e partilhar tudo aquilo que somos
e temos. Elas dão luz e cor à nossa
vida! Dão-nos alegria. Por isso:
• Quando a distância nos separa,
usamos os meios de comunica-
ção p a r a podermos entrar em
contacto com elas.
• Quando temos muitas tarefas,
organizamos o nosso d i a p a r a
lhes podermos dedicar um pou-
co do nosso tempo.
• Quando n o s sentimos tristes e
desanimados, encontramos n o
seu apoio a alegria e a esperança
para enfrentar as dificuldades.

Sentimos a necessidade de estar


com quem gostamos.
Não existem barreiras q u e pos-
o sam separar o que sentimos pelos
E nossos amigos!
o
o
o
o
o
o

60
Quando estamos com os amigos,
o t e m p o passa t ã o rápido! O s
amigos t ê m m u i t a s q u a l i d a d e s
que apreciamos. Para celebrar o
dom da amizade, vamos fazer um
sumo especial cheio de vitaminas
que a v ã o t o r n a r a i n d a m a i s
forte. Va m o s j u n t a r t o d o s estes
ingredientes para que esse "sumo
da amizade" seja bem saboroso!

Apenas um dos caminhos levará o Sandro


ao seu sumo da amizade. Descobre qual.
/1

A fokmíliek Q/ oS álkovti5oS S o tkm laisp",o


e"onfro/ Apoio
kigistAs€ioAossovgArJ1e,lbeo
Existimos para viver felizes n a relação q u e construímos uns c o m os
outros. Os verdadeiros amigos são aqueles que nunca desistem de nós
e que nos aceitam tal como somos. Para os cristãos, o maior e o mais
verdadeiro de todos os amigos é Deus, o Pai de Jesus e nosso Pai do Céu.
Mais do que qualquer outra pessoa na terra, Ele ama-nos sem medida e
nunca desiste de nós, mesmo quando não queremos saber d'Ele.

u,LT
n
Tr[nCD

Se Jesus
gosta t a n -
to d e nós,
porque n ã o
havemos d e
fazer o possível
para e s t a r c o m
Ele, o nosso m a i o r
Amigo?
Jesus é o nosso grande ,
Amigo, só que não conseguimos
vê-lo tal c o m o nos vemos a nós e
aos outros. Parece q u e está sempre
a j o g a r às escondidas connosco, n ã o é
verdade?
Enquanto que com os amigos da Terra podemos ver a
cor dos seus olhos, as expressões dos seus rostos, o tom de voz, podemos
abraçá-los, com o Amigo do Céu só o podemos ver com o coração. Em
cada encontro com Deus, o amor aumenta no nosso coração e, com o
coração assim cheio, podemos depois ajudar os outros.
Orar é c u i d a r d a amizade. A
oração é um diálogo d e amigos
com J e s u s q u e n o s a m a ! O
importante é sabermos, no fundo
do nosso c o r a ç ã o , q u e Ele nos
ama e isso faz-nos felizes.
Apesar d e n ã o o vermos fisica-
mente ele fala connosco. Ele pensa
em n ó s constantemente e q u e r
muito relacionar-se connosco.

Vamos aprender uma bela


canção q u e nos lembra
que Jesus está bem perto
de nós. Vais gostar!

Tão •-••') de
Autor: Cesáreo Gabáin
2. Eu Lhe contarei o que se passa
Tão perto de mim (2x) como a meus amigos falarei.
Que até o posso tocar Já não sei se é Ele quem habita em mim
Jesus está aqui! Ou se sou eu quem habito Nele.

1. Já não busco a Cristo nas alturas 3. Olha-o a teu lado caminhando


nem o encontrarei na escuridão. Nas alegrias e nas dores.
Dentro do meu ser, no meu coração, A teu lado vai sempre a caminhar
sinto que Jesus comigo está. Ele nunca te abandonará.

Agora que já sabes que és muito amado


propomos-te que escrevas uma carta a
este teu Amigo muito especial.

Não precisas de ser perfeito para



falares e pensares c o m Ele. Jesus
só deseja que o ames com todo o
teu coração, com toda a tua alma,
com toda a tua mente. És capaz?
Claro que és! O amor dele por ti é
tão grande que não te pede nada
em troca!
je/StAS Q A S I A — , o s ô‘ YQ/ZAr.
Jesus tinha com Deus, seu Pai, uma relação muito especial; por isso,
gostava muito de rezar. Muitas vezes, procurava um lugar isolado para se
encontrar com Deus e para lhe falar a partir do silêncio do seu coração.
Ele partilhava toda a sua vida com o Pai e vivia muito unido a ele.

Os amigos de Jesus (discípulos)


Palavras importantes
sabiam disso e ficavam m a r a v i -
lhados. Um dia, pediram a Jesus
que os ensinasse a rezar a Deus.
*O»
Queriam sentir a felicidade q u e É alguém que quer aprender com
Ele experimentava p o r viver t ã o o mestre. É próprio do discípulo
escutar e seguir. Os discípulos de
unido ao Pai do Céu. E Jesus ensi-
Jesus eram 12 e Jesus tinha uma
nou-lhes a mais bela das orações. grande amizade por eles.

Pinta esta ilustração de Jesus


com os seus amigos.

(D
o
E
o
o
o
O)
o

64
, R e z a i , pois, assim:
" 1 - Pai Nosso, q u e estás no Céu, santificado seja
•*\'''(-, o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua
- v o n t a d e , como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa
s nossas ofensas, c o m o nós perdoámos a
uem nos tem ofendido; e não nos deixes cair
em tentação, mas • livra-nos do Mal •

sicul

Pinta também a ilustração de


Jesus c o m os amigos d o teu
livro.., e contigo!

5
o
E
o
o
o
o)
o
o
o

65
1. Transcreve com a tua melhor caligrafia, a oração que
Jesus ensinou aos seus discípulos.

2. Decora esta p á g i n a c o m recortes d e revistas o u


jornais q u e se refiram a alguns elementos contidos
na o r a ç ã o como, p o r exemplo, a necessidade d e
alimento, o perdão das ofensas e o mal que existe no
mundo.
3. Vamos a g o r a aprender estes gestos para rezarmos
o Pai Nosso em casa.

Pai Nosso, santificado seja Venha a nós


que estás no céu o vosso nome. o vosso reino

seja feita, assim na terra como no céu.


a vossa vontade

bambo'
O pão nosso de cada perdoai-nos assim como nós
dia, nos dai hoje as nossas ofensas perdoamos, a quem
nos tem ofendido

e não nos deixeis cair M a s livrai-nos do mal Ámen.


em tentação.

O siWor rL o r " 4 0 .
Ao l o n g o d o d i a fazemos muitas coisas: comemos, descansamos,
estudamos, praticamos atividades desportivas ou artísticas, entre outras.
Em todas essas atividades, vamos crescendo «por dentro» e «por fora» e
aprendendo a estar bem com todos os que nos rodeiam.
Deus está atento a todos os nossos passos. É por isso que os cristãos
reservam um bocadinho do seu tempo para falar com ele. Em qualquer
lugar, em qualquer altura do dia, Deus escuta as nossas orações e fica
muito feliz com a atenção que lhe dispensamos.
Temos muitos motivos para dialogar com Deus.

Bomdia, Pai doCéu! Obrigado. Pai doCéu!


4 1 •
Agradeço—te este dia. Por ter a oportunidade
\

deestudar e aprender.

Boaideia, pai.
Obrigado Pai doCéu.É tão bom
saber que tu gostas de nós!
Vamos
osbons dias
aDeus.

Obrigado Pai por estes

IL
fantásticos amigos!
Obrigado, Pai doCéu!
Peia ramília que tenho.

68
No Natal, o António decidiu escrever uma carta ao menino Jesus.

Carta ao Menino Jesus

c-Menino,
ct e / à ~ - t e , t a , caAta, 1 ~ , a, min;Lot mãe- dime, r e , tu, é)•antL c e e
tetda, r t e , e, cpte, loceenloY, ctecth conticp 4 t,,sxecaa mcw,e,(Aca e,effree,vCa-)sLé,
via Lreja, t J A , vt,o4
E eu, t ~ c " nte/à_mo- 4 gCeeWt O t 5 , e£14/11-4,SL— e, a, icylej,ct é muito, Lng,e,
ceacbui. (.4e, tittevA, teeentvel, maktdawe-te, uma, , mca ntuo- tenkg,,
poulue, o, meu, pai, c b u e , wep , f muite, peop~- pa/ta, m a ) à - eoiha4.)
Q111,a)5- cpte, .eu, te cpwtia, n~K,&• to,ech, eAct ctrue, cteavàeià, com a, minka, Vntb2,e,
Fwtt,cbue,, de, kóc 1/(J44te,190,94 i g " de, até, pahee,e,cpee,veem, tLeerft.
t•-e/áyà, até, te,Yik, vne,,d,& de, vkte, te,t, to,lyta4 diiÁg-ittLet, como, c k u k ,
em- t i e m a , t • . CA/1-005- C 0 1 1 t a h t 1 A , k t j t & t e . t n t t t a . gdyn,e4... mun,cto,
tavlto,tAcd949LÉ1Lo„! C D ~ alq&ie iàeynpu-tóeo, ca~ds,i
Qirta4, c, opte,e2A,te, q2,túlice A L k 11,e^, é, c,cia, cbi,te, te, t,tót ec~,t, mait£L.
CbIALet/t te, Cpte/tia , P• I eA-Ce cfru,e, e/xpeical~ cuvà, r ~ , c f r u e , eu,
cp,te, o'àtou, 1 i ~ ao, ' • •' dd e 4 , • , cp,w1/2, p a t c a ~ r
witgl a i l , t , e ~ t e , cfruz &I,s•gaiá, ,' • , • , c o i ~ à . cee cpte, ceep,oi4
Que,tc, p-e,teee9eit, e 4 6 a t a m e n t e , , a. patcoma, «.cee4emytec?».
eu, a ~ b a , «cbida,>>.
tat,t, v ~ : obu,e, éctru,e, e~à- to£L6,1~ tytwym, de, tã,c, teititátee, KAa, ceent,u9,
c~.
Q W D S ' • p - e f i C e i M A , .4 • 1 é , C A , e , d V à • C t i y t a O W I L C C " / 0 " p h e , tZLF i c , 9 9 1 , t e ,

&.meu, t L •1, c o m g , o 4 , t , a, e/àtwL em, cw'àa, e não, Jsaic n k t t - paAa,


cw,v e m temp& cfrue, eu, iàaiet- Ftwta, a.eià_eda„ c " 9 , iàemyte, ~tecia,.
Qt/túlx9- • • p i / L C J , O L V Y 1 , taJi,t0, V n e 4 1 1 ' 1 0 - C p t a l f t & - w . nõt&
tenk, d e nada.
cY129,out,t& c e i ) e , cfrue, lo,teei/~, de c,,smi~ um, eixt71,9,e, um caceytn,s, e c,
meu, Fti, P l i o u , e.r i t o u , ccwrávp.
eme,t-epaié,c,~1,Faice,c~ndes,.
e meu, pai, vwenca, ti)Aka, ritace£, eml,i+, e, at k i t s , n,ack de, mai,:
Eu- f a h e e i ~ m e ~ Ge&b•-wps,e,C ca,ce~s,.
cfilca de, ritou, e. , , • O k t , W l i a d e , -&44.e, kou,e9a,t,, e eu,
-tc-tos•tYtLte., , f o & , meu, cbi-tcolbs, e, , • até, a,'n'unka, a e . ckayna,t,
paha, c,
cDe4o,o_)ià-g, mut, p,al, m u i t c o , „ p e d i t , t , d ~ t , c p t e , Kfrá4Ws_
t t e c b u , e , vccu,pen4arn,e,c,u,e,a v2£(,e)QcuLo(,vvu,it c r n G c a , mca
cpte, (:)7à4o, t g ) 1 ~ 1 , a , cee c t c f à - e u , eAcc F L e c b , ~ de, vnoti) p a h o c evitékl&A,.
C n I c a 5 e u , vttw- là,x91A- p e x p t ~ c t a u t a n d 9 á n , vC494.4, 1 , t u k t o ,
p . 0 ~ eytt£kweút, p,o91,cp,t,e, é, TA L gALÉCIYYL.
C)(}/Lat t cQLd;142A,p9LAct,
de, riu, f t e 4 p : ( A o t h .
Te)/YL de, W a f t ,
Eé, Uàu, cpte eu, fL Q t i J . Quk, &te", cLya cpt,e,paACYVI,VLe",
141&91C
,LYLCÀmiyu,tt,s4 ecfrue,, e í n c o , miktut94,51,e1,Yt,COMí9j£L.
( ) l ã & é, FIACC,iU• y t a Y L C 6 - C b C , L , t 7 1 "

CTYU,L2, G e l ; ( / à í a d £ , p 9 d / A , k ~

Cnit/Ja Cb1,(E, t a d , c a t A c a F L e , ~ d a i t , t g ~ yvtúlt.


k t , o , cbu,e, c & v n , rmAitct c ~ t g .
5Wbg„ cb/,te, 1,(44A, e k t t LY I d e h t i A L L

C L L / á M t Uàlà•GL, p09t, gC11,10,L, C Y V I LY t i n & d o ' , a, t i , o • ~ 1 , - t , e , .


QLt . . . $ ds& tem, a , m + ,

L9k,crLTÓ,cYlzie. Alice Vieira (Texto inédito)

O António estava a viver um período novo, mas muito difícil, na sua casa.
Todas as pessoas experimentam, na sua vida, momentos de felicidade
e momentos de tristeza. Mas nem todas se lembram de que Deus é um
pai maravilhoso que está sempre pertinho de quem chama por ele para
pedir ajuda ou consolo.
Mas se derem atenção a Deus e confiarem nele, aqueles problemas
parecem menos complicados e serão enfrentados com outro ânimo e
esperança.

1. Na carta que escreveu, d e que


se queixava o António?
2. Qual foi o pedido que o António
fez ao menino Jesus?
3. Que problemas estava a viver o
pai do António?
144xm141-1-4sformAs Av ir9J.zr,
O ser humano tem muitas formas de se relacionar com Deus.
Podemos dizer uma oração inventada por nós ou usar uma oração
feita por outros. Podemos mesmo rezar a oração que o próprio Jesus
1I I I IUL).

Obrigado Pai doCéuporque


tenho umafamíLiaque gosta
, muito demim.

Outra forma é fazendo silêncio.


Os crentes através d o silêncio,
procuram sentir a presença d e
Deus. O silêncio é uma forma d e
saborear a presença de Deus que
nos ama infinitamente.

Também podemos orar através d e gestos. O c o r p o t a m b é m reza.


Todos os crentes usam o corpo como forma de oração.

Contemplar uma obra de arte é


igualmente um forma de oração.

' dP
Quando fazemos o b e m e aju-
damos quem precisa, em especial
os mais fracos e frágeis, estamos a
rezar.

Rezamos quando lemos ou escu-


tamos a Palavra de Deus na Bíblia.

Imos tomb‘ ) m o! Jiros


A o r a ç ã o ajuda-nos a crescer
na intimidade c o m Deus. Pode-
mos rezar sozinhos ou com outros.
Quem n ã o se sente feliz rodea-
do d o s seus parentes e amigos
mais chegados? Na nossa família
cada q u a l o c u p a o seu lugar e
ninguém substitui ninguém. Todos
somos importantes e fazemos fal-
ta uns aos outros.
Por isso a Igreja reúne-se p a r a
rezar e fazer presente o que Jesus
nos ensinou.
Jesus disse que onde estivessem dois ou três reunidos no nome dele,
ele estaria presente no meio deles. 1 . 1 . . . 1 1
1

////\,,•\
GLM m ,y, S ei" - makzis
J,ifo,b9o,A4-ois1) A l o « c-OMI>bas,obs1-;Atlelo
; sóotskotc-ompoulhouko. 1
- - -----'1F-1----z----
C'omo poÂQ/mos g/t1c-otl-IYAIr blz/tAsr
Jesus amava verdadeiramente o seu Pai. Procurava perceber a sua
vontade através da oração. Jesus tinha Deus no seu coração e, por ele,
orientava toda a sua vida. Também hoje, Deus fala connosco através
de muitos modos. Precisamos d e aprender a escutar atentamente o
nosso coração, ele vai dar-nos todas as respostas q u e procuramos e
orientará os nossos caminhos. Pouco a pouco, sentiremos necessidade
de corresponder ao amor do Pai e fazer, como Jesus, a vontade de Deus.

DescuLpapor
podemos encontrar Deus: te ter magoado.
No fazmaL.
passou.

no serviço aos outros no diálogo com os outros

Nas experiências vividas...

de bondade de generosidade

O que fazes tu? Mostra


com um desenho.
Podemos também encontrar Deus no convívio com os outros. Vamos
aprender esta c a n ç ã o e os gestos, q u e nos lembram q u e Deus fala
connosco e que somos todos irmãos! Depois vamos cantar todos juntos!

rf
'-31])1 Nosso missionário (galiego)
Autor: Mari Cruz Giménez

1. Junto ao mar eu ouvi hoje, Senhor, Tua voz que me chamou


E me pediu que me entregasse, a meus irmãos.
Essa voz me transformou, a minha vida ela mudou,
Esó penso agora, Senhor, em repetir-Te:

Pai Nosso, em Ti cremos


Pai Nosso, Te oferecemos
Pai Nosso, nossas mãos
De irmãos (2x)

2. Quando vá p r a outros lugares, terei eu que abandonar,


Minha família e meus amigos por seguir-Te.
Mas eu sei que assim, algum dia, ensinarei Tua verdade,
A meu irmão e junto dele repetir-Te:

Refrão

Pai Nosso Pai Nosso


em Ti cremos Te oferecemos

Pai Nosso de irmãos


nossas mãos

dP0il49.4vios 941c4W4119o/boQ4As scUbevk•o; dlid(643o/


11A%/LIA&toJtiA "Alok,nos9e/s1-os5e/neirosose/not
vidritak&comAs01A+4SFQ/ssoOks.
4149,./Sco6IZ1r4-0k À() A m o i r
Como viste, podemos encontrar Deus d e muitas maneiras. Também
através d a arte. Pinta este belíssimo vitral d e Almada Negreiros, onde
está representada a Santíssima Trindade, Jesus, o Pai do Céu e o Espírito
Santo. Mãos à obra.

Pinta de acordo com as cores.

'TA mti
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rffit-,,
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e
ri
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i,•ro• pN
i
I,, 1, ,\
ro-oft

1 Se quiseres rezar, podes construir


uma caixa de oração para tua
casa. Podes aproveitar uma cai-
xa d e sapatos o u d e qualquer
produto e decorá-la a teu gos- 4. C o m aqueles q u e vivem e m
to, d e m o d o criativo e original. tua c a s a , a n t e s d e d e i t a r, o u
Lembra-te que é a tua prenda antes de jantar, pega na caixinha
para Jesus. Faz algo bem bonito! e escolhe u m a oração. C a d a
E convida a família ou os amigos dia u m dos membros d a família
para a fazerem contigo. retira uma oração e diz alto para
todos. Falem c o m Deus e sintam
2. Façam também a s folhas das
o grande a m o r q u e Ele t e m p o r
orações. S e quiserem p o d e m
cada um e pela vossa familia.
usar papel de três cores diferen-
tes. U m a c o r p a r a os pedidos
(pedido por algum familiar doen- d,s, Ckt doticdad&
te, p o r a l g u é m q u e sabemos
que precise da nossa ajuda, pe-
las crianças e adultos de algum
país e m guerra, etc.); outra cor
para os agradecimentos (agra-
decemos pela família linda que
somos, pelos bens materiais e
cPcd, c , A , kojx,
espirituais, p o r Deus nos a m a r
tanto, etc.); e outra cor para os
desabafos (desabafamos c o m
o Pai, por alguma coisa que nos
entristece o u n ã o percebemos
nem entendemos, pois temos a
certeza que Ele nos escuta).
CPai,c&s,Cévteiátm,L tAihte,psvicitutt...
3. Dentro d a caixa c o l o c a ainda
a o r a ç ã o d o P a i Nosso q u e
escreveste n a a u l a , a l g u m a s
orações que conheçam e que
gostem muito e ainda canções
que vos ajudem a rezar.
SOMOSftz/lizoz/s ca-omtolik síko.
Dentro d o nosso coração, exis-
te u m desejo muito profundo d e
criar laços c o m aqueles que nos
são mais próximos. Mas não bas-
ta a proximidade física para que
isso a c o n t e ç a : é p r e c i s o c r i a r
condições para tornar possível o
encontro com os outros e, assim,
construir u m a r e l a ç ã o verdadei-
ramente a f e t u o s a e c h e i a d e
sentido para todos.

O segredo de uma vida feliz está na comunhão.


Quando pomos em comum tudo aquilo que somos e temos para o
bem de todos, estamos a construir uma relação baseada na partilha
que vai fortalecer os laços de união e de amor - estamos a construir
uma verdadeira comunidade.
Uma comunidade põe tudo em comum. Desde as coisas mais simples
como, por exemplo, os bens materiais ou as tarefas d o dia a dia, às
coisas essenciais que só se veem com o coração como, por exemplo,
as pequenas alegrias e tristezas, as conquistas e derrotas, as atitudes
bondosas e solidárias.
A v i d a e m família promove o b e m d e todos e d e c a d a u m e m
particular. Numa comunidade assim, a vida tem mais sentido e todos
são mais felizes!

M-deo quarto A
4,
_estáarrumado.

Opequeno
almoço está
pronto.
o
c» '//
/.t.~
IMO

78
A15r9dA
AssQ/4461Q/kAosc"A-1-12,s.
Quando a s p e s s o a s g o s t a m
muito d e a l g o , j u n t a m - s e e m
assembleia. Todas têm em comum
esse gosto. Juntam-se p a r a v e r
um jogo d e futebol, para ver um
teatro, u m c o n c e r t o e t a m b é m
se j u n t a m p o r q u e p a r t i l h a m a
mesma fé em Deus.
Quando se fala d e Igreja, ime-
diatamente p e n s a m o s n u m
edifício alto e grande onde se reú-
nem os cristãos. Mas igreja não é
bem isso! A Igreja é a assembleia
dos crentes convocado por Deus.
É o próprio Deus que, d e m o d o
maravilhoso, reúne todos aqueles
que acreditam Nele. Essa e x p e -
riência chama-se comunhão. Em
todo o mundo Deus c h a m a pes-
soas p a r a viverem a c o m u n h ã o
na sua Igreja.

Assinala com um a assembleia dos crentes.

OAB

79
fAMíli^AQ:1>2/LAS.
A Igreja s ã o a s pessoas q u e
seguem Jesus Cristo e têm uma
relação d e a m i z a d e c o m e l e . AL31 Palavras importantes

São a família d e Deus. Normal-


mente estas pessoas reúnem-se
Significa na língua latina, Senhor.
ao domingo. O d o m i n g o é u m
Domingo é o dia da ressurreição de
dia muito especial pois foi o d i a
Jesus, a quem os cristãos chamam
em que Jesus ressuscitou. A pala- Senhor.
vra d o m i n g o v e m d o Latim dies
Dominicus, q u e significa " d i a d o
Senhor". Em castelhano (Domin-
go), italiano (Domenica), francês Desde o nascimento pertencemos
(Dimanche). a uma família que nos acolhe, nos
educa e nos prepara para a vida
em sociedade.
Pelo batismo, voltamos a nascer,
desta vez, n u m a g r a n d e família,
incontável c o m o as estrelas q u e
existem no céu: é a grande família
dos filhos de Deus, a Igreja. Espa-
lhada por todos os cantos da Terra,
a Igreja é a comunidade dos que
acreditam em Jesus, os cristãos, e
procuram viver cada dia de acor-
do c o m a s u a mensagem. E m
Igreja os cristãos são felizes.
Ac-ommtliAAAQi
Aos4rkv2,^c-r•uki-1--"mQ,vvJ9dstAs.
A Igreja está sempre aberta a todas as pessoas que desejam conhecer
Jesus e que querem experimentar a sua mensagem salvadora. Nela há
lugar para todos os que querem viver a sua mensagem. Jesus prometeu
aos seus amigos que sempre que estivessem reunidos em seu nome ele
estaria no meio deles.

"Pois, o n d e estiverem dois o u três reunidos e m m e u


nome, Eu estou no meio deles."
(Evangelho de S. Mateus, capítulo 18, versículo 20)

Ainda háLugar para


osque querem viver
aminha mensagem.
Para que o autocarro possa andar, temos de descobrir as diferenças
entre os dois desenhos.
Assinala, a lápis, com um X as 6 diferenças entre eles.

Em qual destas situações os cristãos encontram Deus?


Explica porquê!

Pinta o desenho. N o meio d a r o d a desenha Jesus a dizer " o n d e


estiverem dois ou três reunidos em meu nome eu estou no meio deles".

Je/stAs,ttissgi Cr/ 9/54-Arkji4t14-0Àtokor,le/s


gpeisei re/tolisseim s o u t
cyomoosc_risl--íkosvivQ,Aft4*‘-P/•
Os c r i s t ã o s e x p e r i m e n t a m o
amor d e Deus e m comunidade: A L È Palavras importantes
ninguém c a m i n h a sozinho. A í ,
cada um põe em comum os seus
11
dons, à medida das suas possibili-
Capacidade, talento.
dades, para que a família de Deus
possa crescer na fé e na unidade.
Dando gratuitamente o m e l h o r
de si em favor dos outros e de Deus, c a d a cristão ajuda a construir um
espaço d e comunhão onde há lugar para todos, sobretudo para os
que se sentem mais abandonados e desprezados.
Seja na catequese - espaço de aprendizagem da mensagem cristã
-, seja n a liturgia - t a m b é m c h a m a d a «serviço d o culto» - , o u n a
caridade - área d e intervenção junto dos mais necessitados -, c a d a
um dos cristãos é c h a m a d o a colaborar, partindo d a sua própria
vocação e dos talentos que tem.

As comunidades dos cristãos vivem a fé através de:

1
MKAC.40

Sabias que ele


LRepara como ele é
(
4$
alegre e gosta tanto é cristo?
deajudar os outros!

SQ/f SM1-0 €,f€AZQg


FIZAVQ110k5 CAlSAS
COMtAM5~Qte1"moy.
Madre Teresa de Calcutá

83
T L M O S À9d. i r À re0C44,1fA
o ) " rgiSSOAS/ F o r 6 r ,
poà,Q." -11% fOrAQ, J49./13,'Âo
otkAg,tmosiz6U9d.
•(c»
Madre Teresa de Calcutá

DOO

84
Jatinha saudades vossas.

Comoébom
C./01NuAÂko
estarmos luntos!
os SQAAS
'Afalo/47(1,S

pai nosso...

000

85
C , A Â A KAN 6ItoS SQA4S me/mbbeoS -1-Q"
Km 11456W e/ tAm SQ,rViç•o 15r12,dA.
O encontro com Jesus foi de tal maneira extraordinário que deixou
marcas profundas na vida dos seus discípulos, a ponto d e deixarem
tudo para o seguirem. Jesus foi amado e admirado porque manifestava
através das suas ações e das suas palavras o amor e a misericórdia de
Deus. A sua relação com Deus Pai tornava-o feliz e, por isso, transmitia
felicidade a todos os que contactavam com Ele.
A Igreja segue os passos de Jesus e cada um tem nela o seu lugar. A
sua missão consiste na construção da unidade entre todas as pessoas
através da prática do amor ao próximo.

o
•01
:T

A~• , I j a t +0JtOS o s AM150S db?, jt,SIAS I A M


tilo« tiguia"4weifot.Guoki•/+1,tolk+dkre/fox!
86
Uma missão especial para uma família especial
Considera as situações que te propomos e reflete na melhor maneira
de ajudar os que te rodeiam.

Responde, n o b a l ã o d e Quefigura deparvo faz o Rad Seeu


fala, ao comentário que ) fosse comoeLe,nunca mais vinha para
a colega dele fez. esta escoLa.Émesmoum idiota! Será
queeLe no se apercebe que nunca vai
1. Este ano, veio para a tua turma chegar aos nossos caLcanhares?!
um menino que gagueja muito
e que se atrapalha q u a n d o se
torna o centro das atenções. Nas
aulas, f i c a m u i t o e m b a r a ç a d o
por não ser capaz d e dizer as
coisas com rapidez.

Mostra, n u m d e s e n h o ,
a atitude que tomavas.

2. A tua avó veio passar o fim d e


semana a tua casa e vai dormir
no t e u q u a r t o . C o m o p a s s a
muito tempo sozinha, tem muita
necessidade d e f a l a r e e s t á
sempre a querer dizer-te alguma
coisa e a pedir a tua atenção.
3. O teu cãozinho - que era t ã o bonito h á alguns anos atrás - está
velho demais e, c o m o se isso não bastasse, apanhou uma doença
que o deixa sem pelo e com um aspeto esquisito.

Assinala a frase que revela a melhor decisão que tomarias par


resolver o problema

O a ) A b a n d o n a v a - o longe da minha casa, para ele se ir embora de vez. Afinal,


ele já está tão velhote que nem sequer brinca comigo.

b) Pedia à minha mãe para o levar ao veterinário e nunca cuidava eu dele.


E que o seu aspeto é repugnante!
4t'~
O c ) Levava-o a o veterinário e cuidava d e l e c o m t o d o o carinho. Nenhum DEM
animal saudável merece ser abandonado pelo seu dono, quanto mais um
que está doente e sem defesas!
87
A15rQd6kc4"A-1-4‘oôxmoy
Deus podia não necessitar de nós... mas escolheu amar-nos e confiar
em nós. Deus fez-se homem e habitou entre nós, para nos ensinar a
amar. Ele amou-nos primeiro e por isso tem necessidade de nós, porque
quando se ama também se necessita ser-se amado.

Descobre como os amigos de Jesus gostam de contar, e cantar,


a sua amizade com ele.

Deus precisa de ti
Autor: Pedro Garza, grupo Kerygma

Deus precisa de ti muito mais do que possas imaginar.


Precisa de ti muito mais que os astros.
Precisa de ti muito mais que o mar.
Precisa de ti muito mais que a terra, precisa de ti.
Deus precisa de nós muito mais que possas imaginar.
Precisa de nós muito mais que os astros.
Precisa de nós muito mais que o mar.
Precisa de nós muito mais que a terra, precisa de nós.(Bis)

São muitas as formas de um cristão colaborar com Deus. Dá alguns


exemplos. Um cristão colabora com Deus quando:

88
Guiado pela mão
Guiado pela mão com Jesus eu vou,
Esigo como ovelha que encontrou pastor.
Guiado pela mão com Jesus eu vou, aonde Ele vai!! (2x)

1. Se Jesus me diz: "Amigo, deixa tudo e vem comigo!"


Como posso resistir ao Seu amor?
Se Jesus me diz: "Amigo, deixa tudo e vem comigo!"
Minha mão porei na Sua e irei com Ele!
2. Se Jesus me diz: "Amigo, deixa tudo e vem comigo!"
Como posso ser feliz sem ir com Ele?
Se Jesus me diz: "Amigo, sou Teu tudo, vem comigo!"
Seguirei o Seu caminho, irei com Ele!

Como são belos os pés o G,


que anunciam a paz
Música e Letra:
Pe. José Luís Souto Coelho, Movimento Shalom
oi
1. Já se ouvem nossos passos a chegar,
já se ouvem nossas vozes de alegria,
o
neste dia que é uma bênção para a Igreja reunida:
Jesus Cristo nos congrega e faz irmãos.

Como são belos os pés que anunciam a paz


e as mãos que repartem o pão.
Na refeição do cordeiro, da palavra, vinho e pão,
somos o povo de Deus em comunhão.

Todos vós que tendes sede


vinde beber da fonte da verdade.
Saciai a vossa fome
sem pagar vinho nem pão.

2. Já se mudam nossos corações de pedra


pela força do Espírito de Deus,
já vencemos as barreiras que destroem a harmonia:
Jesus Cristo nos congrega e faz irmãos.

Refrão
o
Vinde todos que sois pobres,

injustiçados, sem teto ou sem pão:
vinde ser fraternidade,
gerar o Cristo, fazer libertação.

89
Âg./Sço619./4" 6k0 A m o r .

Aprendeste que... lv
1. Se vivermos em comunhão
somos mais felizes.
2. A Igreja é assembleia dos
crentes.
3. A Igreja é a família de Deus. Coloca o número
4. A igreja é Comunidade dos na imagem
que acreditam em Jesus. correspondente.

Podemos anunciar a mensagem de Jesus através de belas


canções. Jesus quer habitar no íntimo de cada pessoa e
a música é um meio excelente para o fazer chegar a o
coração humano.

1. Escolhe uma das músicas que se seguem e dramatiza


a sua mensagem.
2. Escreve uma frase bonita para intercalar com as estrofes.
fAmíliA.
Vamos propor-vos duas tarefas.

l• Construam uma igreja. O molde


está no anexo 3, página 97.
Sugestão: Fotocopiem uma foto da
vossa família ou amigos e recortem,
de modo a parecerem tijolos.
Utilizem esses tijolos para forrar a
Igreja. Ta l c o m o aprendeste, a
Igreja é a assembleia dos crentes
convocadas p o r Deus.
No fim, c o l o c a a cruz no alto d a
torre sineira.

2. Piquenique
Vamos propor-vos u m a experiência d e c o m u n h ã o .
Combinem em Família ou grupo de amigos, um dia e
um local para fazer um piquenique. É obrigatório que
cada um tenha uma tarefa atribuída. Quem faz a lista
das coisas a levar para o piquenique será o(a) aluno(a)
de EMRC do 3° ano, quase do 4°.
Um dos membros fica encarregue de tratar da comida;
outro fica encarregue de tratar da logística (toalha de
mesa, talheres pratos, copos, guardanapos, sacos d o
lixo, etc.); outro fica responsável pelo material dos jogos
e de preparar alguma diversão.
Agora é só trabalharem em equipa!
No final, vão avaliar essa experiência d e comunhão. O
que correu bem, o que correu mal, o que poderá ser
melhorado? Bom piquenique. Divirtam-se!

91
ANEXO 1
Para recortar

Anexd
oa
ANEXO 2
1. Recorta os dois círculos e pinta o da figura 2.
2. Escreve e m família a s a ç õ e s d e solidariedade q u e a c h a r e m
conveniente.
3. Com uma tacha, faz um furo no centro dos círculos e sobrepõe-nos.
4. Bom trabalho!

Figura 1

Anex

soliÂõwigALlutsz/

Figura 2
ANEXO 3
Igreja

Igreja - Torre sineira

n 1
u

o
Anex

,Y
98
ANEXO 4
Puzzle
Para nos lembrar que a Igreja é a família de Deus e o corpo de Cristo,
vamos recortar este puzzle.
1. Cola o desenho numa cartolina.
2. Recorta o puzzle e monta-o em casa, com a tua família.

x 1
• tAtIo
Educação Moral e Religiosa Católica
1.9 Ciclo do Ensino Básico

E 6,50
•511, (IVA incluído)
ISBN 978-972-8690-96-0
SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Quinta do Cabeço, Porta D — 1885-076 Moscavide 1111111111 I I I I
Tel.: 218 851 285 l Fax: 218 851 355 l snec@snec.pt www.educris.com . 9 9 1 m 7 2 8
9

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