Você está na página 1de 6

CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS

EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

MURILO DE SOUZA SILVA – RA 8136479

PROJETO DE PRÁTICA
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES
COM DIABETES MELLITUS

Centro Universitário Claretiano –


Bacharelado em Educação Física.
Disciplina de Neuroanatomia. Professor/
Tutor/ Responsável: Edson Donizetti
Verri.

LINHARES
2022
Introdução
Não precisamos forçar-nos para enxergar que boa parte da população está com
problemas de sobrepeso, da criança ao adulto todos sofrem destes males do século
que vivemos, doenças crônicas como diabetes mellitus, pressão arterial alta,
colesterol e triglicerídeos alterados extremamente altos, mas estas são silenciosas
não avisam quando chegarão, por este fato boa parte da sociedade preocupa-se em
grande parte com crimes, tráfico dentre outros pois estes sim matam de forma nua,
anunciadas em jornais e televisionados, mas a maior parte das mortes no mundo são
de doenças crônicas cardiovasculares como a obesidade que mais faz vítimas em
todos os países e não é tão divulgada, como diz Ruy Lyra.

DIABETES É DOENÇA CRÔNICA extremamente presente,


afetando atualmente aproximadamente 171 milhões de indivíduos
em todo o mundo e com projeção de alcançar 366 milhões de
pessoas no ano de 2030, pulando a prevalência de 2,8% em 2000
para 4,4% (1). Números da Organização Mundial da Saúde (OMS)
estimam que, em todo o globo, 987.000 mortes no ano de 2002
ocorreram por conta do diabetes, representando 1,7% da
mortalidade geral (2). Dados recentemente publicados, utilizando
um outro modelo de relação entre incidência, prevalência e
mortalidade específica da doença, indicaram que o excesso de
mortalidade global atribuível ao diabetes no ano de 2000 foi
estimado em 2,9 milhões de mortes, equivalente a 5,2% da
mortalidade geral, sendo 2–3% nos países pobres e mais de 8% em
países desenvolvidos, tais como os Estados Unidos e Canadá (3).
Esse quadro se tornará cada vez mais grave, em função da
projeção de aumento pronunciado no número de acometidos. No
tocante à perspectiva de grande incremento no número de
portadores de diabetes tipo 2 (DM2), a susceptibilidade genética
não pode justificar isoladamente esse quadro, sendo
indubitavelmente os fatores ambientais parte fundamental desse
cenário.

Podemos então ao menos tentar amenizar tal problema que se alastra por
todas a famílias, introduzindo-os em uma atividade física para que os níveis
sanguíneos, corpóreos e mentais sejam estabilizados e amenizados, a atividade física
tem o poder de regular radicais livres dentre outros aspectos.
Veremos que com a regularidade da atividade física, paciente diagnosticado
com diabetes mellitus e pré-diabéticos podem ser tratados e até mesmo extinguir a
possibilidade de tê-la.
Objetivo
Com a prática regular de atividade física os níveis de glicemia, cortisol,
prevenção de doenças cardíacas, metabólicas e sarcopenia dentre outras várias são
amenizados.
Sabemos que a grande parte da população em que a DM2 são afetados os com
sobrepeso e obesidade com isso contamos que a glicemia sanguínea previamente
sem exame clínico de hemograma completo deduzimos que sua glicemia em jejum
estará em pré-diabéticos em (GJ=110 e <126mg/dl) e em Diabéticos diagnosticados
(GJ>126mg/dl), e com a prática regular da atividade fazer com que estes níveis
abaixem.
Como nos mostra Schan BD et all
Os fatores de risco citados foram identificados e
comparados entre três grupos de indivíduos, classificados de
acordo com sua homeostase glicêmica: normais (glicemia de
jejumGJ126 mg/dl ou história pessoal de DM ou uso de drogas anti-
diabéticas). A hipertensão arterial sistêmica foi definida como
pressão arterial =140/ 90 mmHg ou inferior, se em uso de
medicamentos antihipertensivos. Hipercolesterolemia foi definida
como colesterol sérico total =200 mg/dl. A obesidade foi definida
como índice de massa corporal (IMC; calculado pela divisão do
peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado) =30
kg/m2 . Os indivíduos com freqüência de atividade física menor do
que três vezes por semana foram considerados sedentários.
Consumo atual de cigarros, independente do número por dia,
definiu tabagismo. Foram também avaliados a renda familiar,
número de pessoas na família e comparecimento a serviço público
de saúde nos últimos 12 meses.
Metodologia
Com a prática de exercícios resistidos os níveis de glicemia sanguíneo iram
abaixar, fazendo com que os receptores e transportados da mesma sejam ativadas
por mais de 6 semanas em média, melhora do controle glicêmico representado pelas
hemoglobinas, com o aumento da massa magra irá resultar em maior gasto calórico
e maior demanda de dos receptores e transportadores de glicemia.
Atividades aeróbias para que os limiares de VO2 Máx sejam alterados e
aumentos para que haja um maior trabalho do transporte de oxigênio pelo sangue
podendo assim gerar mais força e resistência para que seja aplicada novamente no
treinamento resistido, aumentando a capacidade cardiovascular, quanto maior o
esforço maior o gasto glicêmico e menor demanda insulínica.
A prática ativa no período de 6 meses no mínimo por 3 a 5 vezes na semana
com intercalações de treinamento de força (Musculação) com aeróbio (Corrida leve a
moderada) 2 vezes na semana.

Pelos dados de Brazilian Journal of Development


1) Os receptores de insulina e os transportadores de glicose,
insuficientes naqueles com DM tipo 2, são aprimorados pelo exercício
a longo prazo (> 6 semanas), resultando em redução da resistência à
insulina associada à DM2 (MANN et al., 2014).
2) O exercício prolonga do melhora o controle glicêmico,
representado pelos valores reduzidos da hemoglobina A1c (HbA1c)
(CHOMISTEK et al., 2011).
3) Por si só, o exercício aeróbico tem um benefício verificável
na melhoria do controle glicêmico, mas, quando combinado ao
exercícioresistido, os efeitos benéficos podem ser sinérgicos ou, pelo
menos, aditivos de fato, ocorre melhora na massa corporal magra e
maior perda geral de peso, com redução resultante na HbA1c quando
exercícios aeróbicos e resistidos são realizados concomitantemente
(SIGAL et al., 2007).
4) A taxa máxima de consumo de oxigênio (VO2 Máx) aumentará
como resultado do exercício (FIOCCO et al., 2013).
5) Alguns estudos recentes sugeriram que o controle glicêmico
aprimorado (redução da HbA1c) observado com o exercício poderia
muito bem ser aumentado quando a intensidade do exercício
aumentada (LIUBAOERJIJIN et al., 2016).
6) As pessoas com DM que se exercitam sofrerão alterações como
pressão arterial reduzida, melhor perfil lipídico e índice de massa
corporal (CHUDYK; PETRELLA, 2011).
7) Além disso, as taxas de mortalidade cardiovascular diminuíram
em pessoas com DM que se exercitavam (HERBST et al., 2015).
Conclusão
Com tudo podemos perceber que a atividade física além o benefício estético
que muitos procuram seu maior objetivo é a regulação dos níveis bioquímicos, com a
prática regular sabemos que nossos órgãos trabalham de forma melhor, hormônios
são melhor sintetizados, a musculatura desenvolvida gerando ganho de força
ressíntese de proteínas dentre outros, regulação dos níveis de glicemia, aumentando
o gasto calórico prevenindo o sobrepeso juntamente ao aeróbio podemos amenizar
as doenças cardiovasculares, ajudando o coração bombear livremente o oxigênio em
que precisamos e rapidamente em cada membro e periferias do corpo.
Referencias
https://www.scielo.br/j/abem/a/yjg8YbM6k8KhCB6BWFQCBGy/?format=pdf&l
ang=pt
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/201
0/Educacao_fisica/artigo/3_exercicio_diabetes.pdf
https://www.scielosp.org/pdf/rsp/v38n4/21082.pdf

Você também pode gostar