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Pré Encontro 2° Dia - Lição 2

Tema: O primeiro Adão e o último Adão: morte e ressurreição


Texto: 1 Coríntios 15.22
Carga horária: 1 hora

1. INFLUÊNCIA DO PRIMEIRO E DO ÚLTIMO ADÃO SOBRE MIM


1.1. PRIMEIRO ADÃO
Rm 5.12 – Todos fomos feitos pecadores por causa de Adão.
Rm 5.14 – Por causa da transgressão de um homem, todos conhecemos a morte.

A princípio, parece injustiça o fato de a morte reinar mesmo sobre aqueles que não pecaram à
semelhança de Adão. Adão é colocado como nosso Pai, significando uma categoria de parentesco que a
ninguém é dado o direito de escolha. A expressão paulina: “Em Adão todos morrem” (1Co 15.22a)
refere-se, então, a 100% da humanidade: todos fomos feitos pecadores e por isso todos experimentamos
a morte.

1.2. ÚLTIMO ADÃO


(Ler 1 Coríntios 15.45 e Romanos 5.18b)
O que parecia injustiça (um único ato de Adão nos levou à morte) reverte na maior misericórdia, quando
o juiz maior se satisfaz com também apenas um ato, de um único homem, Jesus, para dar opção de vida
a todos.
Agora colocamos Jesus, último Adão, não como nosso Pai, mas como nosso marido, significando uma
categoria de parentesco que a todos Deus dá o direito de escolha (Nm 36.6).
Então, a expressão de Paulo: “[...] todos serão vivificados em Jesus” não se refere a 100% da
humanidade, masa 100% daqueles que escolheram o marido, isto é, todos que O receberam como Senhor
e Salvador (Jo 1.12).
O primeiro Adão influencia toda a humanidade, de forma inexorável, rígida, transformando todos em
pecadores.
O último Adão, Jesus, influencia a todos de forma original. O aceitem, O queiram, sendo transformados
em justos.
A morte espiritual é um fato pelo qual todo ser humano passa: a vida eterna, pelo contrário, só é
experimentada por todos que optarem, que queiram receber o último Adão em suas vidas.

2. REDENÇÃO – O QUE JESUS FEZ POR MIM DIANTE DO DIABO

Ilustração: Redenção é o ato de uma pessoa rica ir a uma feira de escravos e pagar a carta de
alforria de algum escravo, dando-lhe a sua liberdade.

Colossenses 2.14-15 diz que o “escrito de dívida” que era contra nós, Jesus já cancelou, rasgou, porque
nos comprou por preço (1Co 6.20), e preço alto (1Pe 1.18-19).
Com esta redenção ou resgate, Jesus cancelou todo o argumento do diabo contra nós (Rm 8.11).
Ao cancelar nossas dívidas, Jesus, último Adão, nos liberta do império das trevas, onde tínhamos a
natureza pecaminosa, e nos transporta para o seu Reino, onde adquirimos a natureza justa (Cl 1.13-14).

3. O QUE JESUS FEZ POR MIM DIANTE DE DEUS

“[...] Os pecadores não prevalecerão na congregação dos justos”. (Sl 1.5b)


Uma é a congregação dos pecadores; outra é a congregação dos justos.
“[...] não se promulga lei para justos, mas agora para... pecadores”. (1Tm 1.9)
Diante da lei, um é o cidadão justo, outro é o cidadão pecador.
Romanos 5.8 nos informa que a grandeza da prova do amor de Deus por nós está no fato de Jesus
ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores. Então, o apóstolo introduz o verso 9 dizendo:
“Muito mais agora (no tempo em que não somos mais pecadores, mas justos), seremos salvos da sua
ira”. Eu era pecador pela filiação de Adão, mas agora, desde que Jesus passou a ser meu marido, sou
justo.

4. SANTIFICAÇÃO – O QUE JESUS ESPERA DE MIM

(1Pe 1.14-16; Hb 12.14; Ap 22.11.)


• Quem é santo ainda peca? Peca. Mas o pecado na nossa vida deve ser acidente, e não hábito, uma
vez que a natureza pecaminosa já foi arrancada de nós e fomos regenerados da semente
incorruptível que é a Palavra de Deus (1Pe 1.23).
• O capítulo 6 da Carta aos Romanos nos informa que não estamos mais debaixo do domínio do
pecado.
• Aos Gálatas o apóstolo afirma: “Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a
cobiça da carne”. (Gl 5.16.)
• Em Romanos 12.1-2, aprendemos que, se com diligência e inteligência buscamos a renovação da
nossa alma frágil, a saúde mental proposta pelo Senhor (renovação da mente) nos ajudará
indubitavelmente, a experimentar sempre a vontade de Deus em todos os momentos da vida,
como boa, agradável e perfeita; experiência esta que nos garantirá vivermos a vida santa de Deus
proposta para nós.

5. ACUSAÇÃO - QUE O DIABO SEMPRE FARÁ

Em Apocalipse 12.10-11 – Satanás nos acusa diariamente. A vitória contra a acusação que ele faz
ao nos lembrar, fatos reais de pecado, está em:

➔ O sangue de Jesus – 1Jo 1.7-9 – elemento purificador.


➔ A palavra de Deus – Rm 8.1 – o estar em Cristo me isenta, exime da culpa.
Em Miqueias 7.19 lemos a promessa de Deus: “Lançará todos os nossos pecados no fundo do
mar”.
*** E a memorável “Corie Then Bonn” completa: “E lá Deus colocou uma placa dizendo: É
PROIBIDO PESCAR”.

ORIENTAÇÃO PARA O MINISTRADOR


1. Incentivar os encontristas a irem ao Encontro: Todos precisam ir.
2. É importante cumprir todas as fases do Pré-Encontro, para que haja um Encontro de qualidade.
3. Incentivar que os encontristas se inscrevam para o Encontro. Que eles não deixem para a última hora.
*** Corrie ten Boom Uma mulher extraordinária!
Corrie sobreviveu ao campo de concentração
nazista e foi considerada uma “Heroína de
Guerra”. Ela foi uma mulher extraordinária, e
hoje podemos aprender com sua história.

Além do legado histórico com o salvamento de


tantas vidas, às custas de seu próprio martírio,
do qual saiu fortalecida, Corrie ten Boom
ensinou ao mundo sobre o poder da fé em
Cristo, em meio aos maiores sofrimentos e perdas, e sobre o perdão, resultante de um coração próximo a
Deus.

“Minha vida é como uma tapeçaria entre mim e meu Deus, não escolho as cores com as quais Ele
está constantemente tecendo. Com frequência Ele tece a tristeza; e eu, em orgulho insensato,
esqueço que Ele vê a parte de cima, e eu, a de baixo.”

CORNELIA ARNOLDA JOHANNA TEN BOOM nasceu em 15 de abril de 1892 em Haarlem, uma
cidade próxima a Amsterdã, na Holanda. Era a mais nova entre os quatro filhos do casal ten Boom: três
meninas — Betsie, Nollie e Corrie (como foi carinhosamente apelidada) — e um menino, Willem. Seu
pai era dono de uma relojoaria.

A casa da família — por eles chamada de Beje — ficava exatamente acima dessa relojoaria. Membros da
Igreja Reformada Holandesa, de teologia calvinista, todos eram cristãos dedicados a servir a sociedade,
oferecendo abrigo, alimento e dinheiro aos necessitados. 
Em 1922, após a morte de sua mãe e de um romance frustrado, Corrie se tornou a primeira relojoeira
licenciada da Holanda. Na década seguinte, ela iniciou um clube de moças para ensino religioso e turmas
para educação artística, costura e trabalhos manuais.
 A Resistência durante a Segunda Guerra Mundial
Em 1940, o exército alemão invadiu a Holanda e os outros Países Baixos. A partir daí a vida dos ten
Boom mudou para sempre. Seu irmão, pastor em uma igreja do interior, foi o primeiro da família a se
envolver no movimento de Resistência ao nazismo. Pouco depois, seu pai e irmãs também aderiram e
passaram por extensos e extenuantes treinamentos para aproveitarem a fachada da relojoaria e esconder
judeus perseguidos. 
Uma passagem secreta, construída atrás do guarda-roupas do quarto de Corrie, era o pequeno
cômodo que esconderia até seis hóspedes durante as frequentes inspeções nazistas. Um duto de ar
foi instalado nesse local secreto a fim de permitir a ventilação necessária para fugitivos.
Alguns judeus permaneciam no lar dos ten Boom por apenas algumas horas, outros ficariam por dias, até
serem realocados para casas de outros membros da Resistência. Corrie se tornou uma das líderes do
movimento ajudando a encaminhar vários judeus a esconderijos seguros. Estima-se que a atividade desse
grupo de holandeses ajudou a salvar cerca de 800 judeus.
 A vida nos campos de concentração
Em 28 de fevereiro de 1944, um traidor entregou ao exército nazista informações que os conduziram ao
Beje. No final daquele dia, 35 pessoas, incluindo a família de Corrie, foram presas e encaminhadas a
campos de concentração. 
Apesar do escrutínio dos soldados alemães, os seis judeus escondidos na passagem secreta não foram
descobertos. Permaneceram por mais 3 dias no esconderijo e depois disso foram resgatados por outros
membros da Resistência. 
Casper ten Boom, o patriarca da família, morreu apenas 10 dias depois, aos 84 anos, como prisioneiro
em Scheveningen.
Corrie e sua irmã Betsie passaram os 10 meses seguintes em três prisões diferentes, até serem
encaminhadas ao temido campo de concentração Ravensbrück.
A vida no campo era quase insuportável, mas Corrie e  Betsie passaram seu tempo compartilhando sobre
o amor de Jesus com suas colegas de prisão. Muitas delas se converteram em meio àquela situação
terrível. Betsie morreu doente naquele local, em 16 de dezembro de 1944. Um sobrinho e o irmão de
Corrie também foram aprisionados. Willem contraiu tuberculose durante o encarceramento e faleceu
pouco depois do fim da guerra. 
Corrie foi libertada por um erro administrativo, 10 dias após a morte de sua irmã e apenas uma semana
antes de que todas as mulheres de sua idade tivessem sido executadas em Ravensbrück. “Deus não tem
problemas. Somente planos”, dizia Corrie.
 O ministério nos anos seguintes
Logo depois da guerra, Corrie fundou centros de reabilitação para ajudar os sobreviventes do Holocausto
e recebeu a honraria de “Heroína de Guerra” da rainha da Holanda. Aos 53 anos, começou um ministério
mundial que a levou a percorrer mais de 60 países testificando do amor e do poder do perdão de Cristo, e
sempre proclamando “Jesus é Vencedor”. 
Em 1968, o Museu do Holocausto, situado em Jerusalém, pediu a Corrie que plantasse uma árvore na
Avenida dos Justos entre as Nações, como homenagem às muitas vidas de judeus que foram poupadas
pelos membros da Resistência nos Países Baixos. 
No começo da década de 70, o livro “O refúgio secreto” (Publicações Pão Diário, 2016), que conta a
saga da família, se tornou um best-seller. Além desse, Corrie escreveu muitos outros livros inspiradores. 
Em 1977, aos 85 anos, Corrie ten Boom se mudou para Placentia, California, EUA. No ano seguinte,
sofreu uma série de derrames cerebrais que a deixaram paralisada e incapaz de falar. Ela morreu aos 91
anos, no dia de seu aniversário, em 15 de abril de 1983. 
Além do legado histórico com o salvamento de tantas vidas, às custas de seu próprio martírio, Corrie ten
Boom ensinou ao mundo sobre o poder da fé em Cristo, em meio aos maiores sofrimentos e perdas, e
sobre o perdão, resultante de um coração próximo a Deus.
Em “Refúgio Secreto” ela escreve sobre essa experiência. Este é um livro para aqueles cuja a alma está
esfarrapada e exausta, e para cada indivíduo que precisa enfrentar as garras de seu próprio sofrimento.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a família de Corrie ten Boom era proprietária de uma relojoaria na
Holanda e eles faziam parte de um grupo de resistência que trabalhava ativamente para proteger as
famílias judias. Por fim, a família Ten Boom foi enviada a um campo de concentração, onde o patriarca
morreu dez dias depois. A irmã de Corrie, Betsie, também morreu no campo. Enquanto estavam juntas, a
fé que Betsie demonstrava ajudou a fortalecer Corrie.

Essa fé levou Corrie a perdoar até mesmo os homens cruéis que serviam como guardas durante os seus
dias de campo de concentração. Ainda que o ódio e o desejo de vingança continuassem a destruir muitas
vidas muito tempo depois do fim dos campos de concentração, Corrie conhecia a verdade: O ódio fere
mais quem odeia do que a pessoa odiada, independentemente do quanto se possa justificá-lo.

 Uma mulher extraordinária! Em seu coração havia uma proclamação que ecoava em sua fala: “Jesus
venceu”, dessa forma ela também venceu, pois viveu para Cristo.

 A sua história pessoal pode ser muito diferente da caminhada de Corrie, mas você também precisa
enfrentar desafios em sua jornada por esse mundo. Ou, quem sabe, você conhece mulheres que inspiram
sua vida com os passos de fé que elas dão diariamente.

Conhecemos várias mulheres extraordinárias, que possamos valorizar a vida e as batalhas de cada uma
delas!

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