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O Brasil vai ofertar pelo menos 92 blocos de exploração de petróleo e gás este ano até a 17ª

rodada de concessões, prevista para outubro.

Outro lote de áreas de exploração poderá ser licitado na terceira rodada do programa de áreas
abertas da ANP, se as empresas manifestarem interesse.

O portfólio de exploração do país sob contrato compreende atualmente 270 blocos. Veja aqui
algumas das principais operadoras:

PORTFÓLIO DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS DO BRASIL PETROBRAS

A estatal opera 73 ativos, principalmente nas bacias de Campos (12) e Santos (9). Atualmente
está perfurando um poço exploratório no bloco de Campos CM-346 e na bacia do Espírito
Santo, onde está testando um reservatório do pré-sal. A Petrobras tem compromissos adicionais
de exploração envolvendo contratos de partilha de produção para áreas como Alto de Cabo Frio
Central, Aram, Dois Irmãos, Libra, Sudoeste de Tartaruga Verde, Três Marias e Uirapuru e
planeja investir US $ 1 bilhão até 2025 na exploração da Margem Equatorial.

Em terra, a NOC brasileira opera apenas três blocos (PAR-T-218, PAR-T-198 e PAR-T-175),
na bacia do Paraná, pois sua estratégia de negócios é priorizar projetos em águas profundas e
ultraprofundas.

CASCA

A anglo-holandesa opera 18 blocos exploratórios offshore: 10 em Barreirinhas, quatro em


Santos, três em Campos e um na bacia Potiguar.

Seus projetos incluem os blocos do pré-sal Alto de Cabo Frio Oeste e Sul de Gato do Mato, em
Santos, e o bloco CM-791, em Campos, onde em breve iniciará uma campanha de perfuração
com a sonda West Tellus da Seadrill.

ENEVA

O grupo brasileiro possui 17 blocos terrestres, todos na bacia do Parnaíba, onde implantou um
grande complexo gas-to-wire. Em fevereiro, um desses ativos (bloco PN-T-102A ) deu origem a
um novo campo, denominado Gavião Belo. A empresa está conduzindo um plano de avaliação
de descoberta (PAD) no bloco PN-T-48.

EXXONMOBIL

A major americana é operadora de 17 blocos offshore: nove em Sergipe-Alagoas, cinco em


Campos e três em Santos. Está perfurando um poço na bacia de Campos, no bloco CM-789, e
pretende perfurar um poço pioneiro na bacia de Sergipe-Alagoas no segundo semestre.

IMETAME ENERGIA

A empresa brasileira possui seis blocos terrestres no Espírito Santo, três no Recôncavo, três em
Potiguar e dois na bacia do São Francisco. Ela planeja investir US $ 160 milhões até 2025, com
a maior parte gasta na perfuração de 35 poços e na realização de workover em outros 59 poços.

ENERGIA MAHA

O grupo canadense opera cinco blocos terrestres na bacia do Recôncavo, mas em três deles
(REC-T-129, REC-T-142 e REC-T-155) o programa exploratório está suspenso, com os outros
dois (REC-T -117 e REC-T-118) com conclusão prevista para novembro de 2022.

BP ENERGY

A petroleira britânica opera quatro blocos em Campos, dois em Santos e um em Barreirinhas.


Um de seus principais projetos é o contrato de partilha de produção Pau Brasil, pelo qual a BP
pagou um bônus de assinatura de R $ 500 milhões (US $ 99 milhões) em parceria com a
Ecopetrol e a CNOOC Petroleum.

CHEVRON

A norte-americana opera dois blocos em Santos e um em Campos. Nenhum cronograma de


perfuração foi divulgado pela Chevron ainda, mas, segundo a ANP, o primeiro período
exploratório dos ativos termina entre 2025 e 2027.

GEOPARK

A empresa independente latino-americana é operadora de quatro blocos terrestres na bacia do


Recôncavo e dois (também onshore) na bacia Potiguar. Atualmente está realizando um PAD no
bloco REC-T-128 do Recôncavo.

EQUINOR

A norueguesa opera um bloco em Campos e outro em Santos. O bloco BM-S-8 engloba o


campo de Bacalhau, onde a Equinor planeja investir US $ 8,5 bilhões, enquanto o bloco CM-
539 faz parte do bloco BM-C-33, cujo conceito de desenvolvimento de produção foi aprovado
recentemente pela empresa.

A lista completa, que é apresentada a seguir, inclui outros jogadores importantes como
Alvopetro, Chariot, Harbor Energy (anteriormente Premier Oil ), Karoon, Repsol, Rosneft,
Total e Wintershall.

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