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Turismo
Profª. Estela Lara Engels
Profª. Sonia Adriana Weege
2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Profª. Estela Lara Engels
Profª. Sonia Adriana Weege
338.479107
E575l Engels, Estela Laura
Legislação aplicada ao turismo / Estela Laura Engels e Sonia
Adriana Weege. Indaial : Uniasselvi, 2012.
326. p.: il
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830- 546-8
1. Turismo – legislação.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
II. Núcleo de Ensino a Distância III. Título
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico!
III
Finalizando o conteúdo desta unidade e do caderno, encontram-se
dispostas as premissas legais que regulam o turismo rodoviário, aéreo e
marítimo, inclusa matéria que diz respeito à entrada e saída de turistas nos
territórios nacionais e internacionais.
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO............... 1
VII
4 NORMAS DO TURISMO NO MERCOSUL.................................................................................... 60
LEITURA COMPLEMENTAR 2............................................................................................................. 63
5 O TURISMO VERSUS DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO E PÚBLICO........................ 66
LEITURA COMPLEMENTAR 3............................................................................................................. 67
5.1 A CONVENÇÃO DE VIENA E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS..................................... 72
5.2 AS RELAÇÕES ENTRE PAÍSES...................................................................................................... 73
LEITURA COMPLEMENTAR 4............................................................................................................. 77
5.3 VISTO PARA OS EUA- COMO FAZER O VISTO PARA OS ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA................................................................................................................................... 81
LEITURA COMPLEMENTAR 5............................................................................................................. 85
5.4 DEPORTAÇÃO, EXPULSÃO E EXTRADIÇÃO......................................................................... 91
6 OS CONFLITOS INTERNACIONAIS E O TURISMO................................................................. 93
7 A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO E O TURISMO............................................ 94
LEITURA COMPLEMENTAR 6............................................................................................................. 97
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 99
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 100
VIII
3 LEI Nº 6.505/77: IDENTIFICAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇO............................... 165
4 OS MENORES E O RESPALDO LEGAL PARA A PRÁTICA DO TURISMO........................ 166
4.1 PROGRAMA TURISMO SUSTENTÁVEL E INFÂNCIA (TSI).............................................. 170
5 LEGISLAÇÃO APLICADA A VIAGENS À POPULAÇÃO COM IDADE SUPERIOR
A 60 ANOS............................................................................................................................................ 171
6 TEXTOS LEGAIS APLICADOS AOS PRESTADORES DE SERVIÇOS TURÍSTICOS........ 176
7 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VINCULADA AO TURISMO.............................................. 181
7.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.................................................................................................... 182
7.2. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE......................................................................................... 182
7.3 PRINCÍPIO DA MORALIDADE................................................................................................. 183
7.4 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE.................................................................................................. 183
7.5 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA...................................................................................................... 183
8 DIREITO AMBIENTAL E O TURISMO BRASILEIRO............................................................... 184
LEITURA COMPLEMENTAR 1........................................................................................................... 187
LEITURA COMPLEMENTAR 2........................................................................................................... 189
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 190
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 191
IX
6.2 ATRASO NO EMBARQUE OU OVERBOOKING.................................................................... 216
6.3 ACIDENTES PESSOAIS................................................................................................................ 219
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 221
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 222
X
UNIDADE 1
CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A
APLICAÇÃO DO DIREITO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você estará apto (a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos e em cada um deles você
encontrará atividades que facilitarão a compreensão e apropriação dos
conteúdos.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Será que podemos acreditar que o turismo nasceu quando o homem
percebeu que tinha para si um imenso espaço e que nele poderia movimentar-se?
3
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
Na cabeça dos dez países com a maior despesa do turismo ficou fonte
de mercados emergentes:
China (+38%).
Rússia (+21%).
Brasil (+32%).
Alemanha (4%).
4
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
FONTE: <http://media.unwto.org/es/press-release/2012-01-16/el-turismo-internacional-
alcanzara-la-cifra-de-los-mil-millones-en-2012>. Acesso em: 22 jan. 2012.
FONTE: <http://media.unwto.org/es/press-release/2011-10-11/los-turistas-internacionales-
llegaran-1800-millones-en-2030>. Acesso em: 22 jan. 2012.
5
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
FONTE: <http://www.unwto.org/pdf/Understanding_Tourism-BasicGlossary_EN.pdf>.
Acesso em: 21 jan. 2012.
Então, para que uma pessoa possa viajar, independentemente dela querer
utilizar um pacote turístico ou não, haverá necessidade de uma preparação, um
planejamento de recepção e de prestação de serviços, vias de acesso, saneamento
básico, alojamento, alimentação e recreação. Para tanto, há a necessidade de uma
estrutura de atendimento no local de origem do turista, composta das agências ou
operadoras, guias ou programas digitais que preparam a partida deste usuário
do sistema, companhias de transporte que viabilizarão o deslocamento e, por
último, o equipamento receptor no local do destino, serviços que serão prestados
ao turista juntamente das relações com os residentes no sítio turístico.
A partir dos anos 1960, após a Segunda Guerra Mundial, muitos países
viram o turismo como um potencial econômico a ser consolidado, oportunizando a
compensação dos anos de crise vividos durante a guerra. Assim, em 1970 os turistas
eram vistos como devoradores de paisagens, por causa do desenvolvimento
desenfreado do setor. Já em 1990 iniciou-se o reconhecimento do turismo não
6
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
ATENCAO
Convido você, caro acadêmico, a acessar o site a seguir para conhecer um pouco mais
da origem e outras peculiaridades. Disponível em:<http://unwto.org/es/content/acerca-de-
la-omt>.
7
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
8
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
2.1 AS TERMINOLOGIAS
Dando sequência ao conteúdo, não poderíamos deixar de abordar as
terminologias relacionadas ao turismo. Neste momento, traremos a elaboração
conforme Boullón, contemplada no final da década de 1980 e bastante utilizada
atualmente:
Área
turística: é dito que uma área deve contemplar um centro
turístico, no mínimo dez atrativos turísticos e infraestrutura de
transporte e comunicação. A área corresponde a cada uma das partes
de uma zona, sendo subdivididas em subsistemas.
Atrativos turísticos: é o que atrai a visita do turista.
Centro Turístico: deve estabelecer um raio de influência em duas
horas de distância-tempo. Deve ter alojamentos, alimentação, lazer,
agências de viagens com serviço receptivo, informação turística
local, comércio de artigos de turismo, serviços públicos essenciais
e sistema de transporte conectado com outros centros urbanos em
âmbito nacional ou internacional. Cabe ressaltar que os centros
turísticos de distribuição podem ser divididos em quatro tipos:
De distribuição: servem como base para a saída de excursões diurnas
que retornam para dormir.
De estadia: os turistas permanecem por longas temporadas,
retornando todos os anos.
De excursão: recebem turistas que vêm do centro de distribuição por
um período inferior a 24 horas.
De escala: serve para conexões de transportes entre mercado receptor
e emissor.
Complexos turísticos: em geral, compreendem o porte de dois ou
três centros turísticos, mas menores que uma zona ou área. São
9
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
O autor Badaró (2003, p. 41), bem como Boullón, (2002, p. 278), trazem
em suas bibliografias que a “União Europeia também possui terminologias,
relativas ao recolhimento de informações estatísticas no setor do turismo, tendo
padronizado os diversos termos utilizados pelos países membros no campo do
turismo”.
10
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
- estabelecimentos de saúde;
- campos de férias e de trabalho;
- transportes públicos de passageiros;
- centros de conferências; alojamento privados (casa de férias, alojamento
fornecido gratuitamente por familiares e amigos, alojamento privado não
especificado – tendas ou locais sem estrutura organizada);
- alojamento arrendado;
- habitações arrendadas.
- Ambiente habitual.
- Motivo da viagem.
- Local e/ou país de origem.
- Número de estadias de turismo.
- Duração da estadia.
- Organização da estadia.
- Viagens organizadas.
• Despesas para turismo: trata-se do total gasto por um visitante e/ou por
alguém em seu benefício durante sua viagem ou estadia no lugar de destino.
11
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
Caro acadêmico:
Visite o site do jornal oficial da União Europeia:
<http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2011:192:0017:0032:PT:PDF>, e
ainda acesse o site: <http://eurlex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CONSLEG:1995L
0057:20041221:pt:pdfref>, para conhecer um documento que constitui um instrumento de
documentação. O documento se refere à Diretiva nº 95/57/CE, que trata do recolhimento das
informações estatísticas no turismo. Informe-se, é esclarecedor!
NOTA
12
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
• Turista ingênuo: nunca viajou, não fala nenhuma língua estrangeira, faz
perguntas idiotas e se deixa enganar com facilidade.
• Turista detestável: acha que o mundo inteiro lhe pertence e pratica tudo o que
não faria em seu local de origem.
• Turista inculto: não tem interesse pelo sítio turístico e população local.
• Turista rico: é exibicionista, quer mostrar que pode e quer comprar tudo.
• Turista explorador: tira proveito das pessoas do local que está visitando.
• Turista alternativo: prefere explorar recantos não visitados e prepara a via para
o turismo de massa.
13
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
acarreta um desconforto grande, visto que seu caso não é fato isolado e é preciso
ressaltar que a soma de todos os atos individuais resulta em um todo. Este perfil
acaba inibindo o desenvolvimento sustentável, expansão econômica e menos
ainda pela proteção à paisagem. É egocêntrico, não tem consciência de seus atos
e de sua responsabilidade em relação ao turismo.
Por outro lado, não podemos deixar de destacar o turista responsável, que
revela uma atitude crítica, que vai desde a escolha do seu destino até o momento
de desfrutar da vida cotidiana. Se atenta muito a detalhes e características do
sítio turístico, valorizando todo e qualquer detalhe, respeitando as populações
e culturas locais que visita. Procura permanecer mais tempo no local para que
consiga aprender algo com a população autóctone. Neste caso, Krippendorf
(2001, p. 67) afirma que:
14
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
4 PRESTADORES DE SERVIÇOS
FONTE: <http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=931http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_
pagina=1001>. Acesso em: 23 jan. 2012.
FIGURA 1 – ABNT
ATENCAO
15
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
DICAS
16
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/embratur/>.
Acesso em: 23 jan. 2012.
17
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
Badaró (2003, p. 60) cita que autores como “La Torre, MacIntire e Lévy
mencionam que o surgimento do turismo na Grécia no séc. VIII a.C. foi em virtude
das pessoas viajarem quilômetros e quilômetros com o intuito de verem os jogos
olímpicos a cada quatro anos”.
Entre os séculos II a.C e II d.C., após 456 d.C., muitas estradas foram
construídas pelo Império Romano, possibilitando as viagens com
maior frequência. Os romanos foram os primeiros considerados
a viajar por prazer, pois por meio de materiais e pesquisas pode-se
constatar que o romano buscava divertimento e relaxamento (MAIOR,
1990, p. 138).
18
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
“No início do século XI, Jerusalém fora dominada pelos turcos, assim os
peregrinos passaram a visitar Santiago de Compostela, na Espanha. Durante este
tempo, do século XI ao XIII, muitas expedições militares religiosas, conhecidas
como Cruzadas, foram organizadas para libertar o Santo Sepulcro do domínio
turco” (DUCHET, 1999, p. 35).
“Na Idade Média (séculos XIII e XIV), as feiras foram muito significativas,
pois pareciam representar uma espécie de comércio internacional. Com o contato
realizado entre europeus e o Oriente, os hábitos e indumentárias se destacavam,
dando margem a esta troca de culturas” (BOYER, 2001, p. 9).
De acordo com Duchet (1999, p. 10), “houve então a Liga Hanseática, grande
união de comerciantes do norte europeu que estabeleceu um código de comércio,
seguido por mais de 90 cidades. Esta Liga organizava viagens com o intuito de
mostrar a sua organização e diversidade de mercadorias”. “Estes visitantes eram
tratados de forma diferenciada por meio de pousadas selecionadas, massagens,
vinhos e peculiaridades da região”. (DUCHET, 1999, p. 41).
19
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
Para o autor Badaró (2003, p. 69), “no século XVIII houve a “révolution
thérmale” – estudo das propriedades da água no tratamento de doentes e utilização
como meio lúdico para lazer e recreação. Este evento acabou por se expandir ao
final deste século, e sua finalidade era propiciar o acesso aos prazeres mundanos”.
20
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
Em 1945 foi aprovada a Carta das Nações Unidas, ligada à ONU, sendo
visto como intercâmbio cultural. Estava a cargo da Unesco o estudo
deste campo e mais tarde transferida para a OMT, que foi criada em 1975
(BADARÓ, 2003, p. 76).
21
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
DICAS
22
TÓPICO 1 | EXPOSIÇÕES CONTEXTUAIS SOBRE O TURISMO
23
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
FONTE: <www.turismo.gov.br/.../turismo/.../TURISMO_ANOTAxES_JURxDI>.
Acesso em: 7 fev. 2012.
Deste modo foi elaborada uma definição pelo autor Py (2000, p. 42) para
o direito do turismo:
O conjunto de instituições e regras jurídicas para as quais o móvel
turístico é determinante, seja porque trata de desenvolver a atividade
turística, seja porque essas regras têm por objetivo a proteção
específica do consumidor turístico ou a profissão turística, seja porque
elas tenham por finalidade conciliar turismo e ordem pública.·.
24
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você:
25
AUTOATIVIDADE
3 Avançando mais um pouco nos estudos, percebemos que uma pessoa, para
viajar, pode utilizar um pacote turístico ou não, que necessitará de um
planejamento. Que ela irá usufruir de uma estrutura de atendimento no
destino. Este destino poderá ter vantagens e inconvenientes. Diante disto,
pode desencadear um turismo favorável e desfavorável. Será beneficiado de
algumas formas. Desta forma, o turismo sadio pode ser contemplado com
situações favoráveis. Cite quais são estas situações favoráveis.
26
j. Quanto ao transporte utilizado, o turismo pode ser rodoviário, aéreo,
ferroviário, aquático, ou _________________________________________.
27
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I – II – III.
b) ( ) II – I – III.
c) ( ) III- I – II.
28
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
No âmbito de nossas observações, o Direito do Turismo está inserido
entre o direito público e o direito privado.
29
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
[...]
[...]
FONTE: <www.ufsm.br/direito/artigos/administrativo/tombamento.htm>.
Acesso em: 7 fev. 2012.
E
IMPORTANT
Competência que se exerce simultaneamente sobre a mesma matéria por mais de uma
autoridade ou órgão. 2) No âmbito da competência concorrente entre leis, deve-se observar
o princípio da hierarquia das normas, onde a legislação federal tem primazia sobre a estadual
e municipal e, a estadual, sobre a municipal. (Fonte: SABER JURÍDICO. Competência
Concorrente.<http://www.jusbrasil.com.br/topicos/292379/competencia-concorrente>.
Acesso em: 2 jan. 2012.
30
TÓPICO 2 | PREMISSAS LEGAIS PARA O TURISMO BRASILEIRO
NOTA
UNI
31
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
Música: Comida
Compositor: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
32
TÓPICO 2 | PREMISSAS LEGAIS PARA O TURISMO BRASILEIRO
E
IMPORTANT
"Os princípios, até por definição, constituem a raiz de onde deriva a validez
intrínseca do conteúdo das normas jurídicas. Quando o legislador se apresta a normatizar
a realidade social, o faz, sempre, consciente ou inconscientemente, a partir de algum
princípio. Portanto, os princípios são as ideias básicas que servem de fundamento ao direito
positivo (conjunto de princípios e regras que regem a vida social de determinado povo em
determinada época)” (ROCHA, 1999, p. 46).
33
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
FONTE: BOECHAT, Ricardo. Semana. ISTO É. São Paulo, v. 35, n. 2198, p. 27-28 dez. 2011.
Nieto (2001) descreve que teria sido mais sábio o nosso constituinte se
dispusesse em texto legal a exigência ao Congresso Nacional para que elaborasse
ordinária disciplinando ao Congresso Nacional para a elaboração de lei ordinária
que disciplinasse a forma na qual seria promovido e incentivado o turismo,
impondo sanções ao poder público que não a cumprisse.
DICAS
Caro acadêmico!
35
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
NOTA
Para maiores informações, acesse o artigo virtual de perguntas e respostas sobre o patrimônio
cultural.<http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/patrimonio-historico/
patrimonio-cultural-tombamento-restauracao.shtml>.
36
TÓPICO 2 | PREMISSAS LEGAIS PARA O TURISMO BRASILEIRO
FONTE: <http://www.google.com.br/imgres?q=patrim%C3%B4nio+cultural+internacional>.
Acesso em: 3 jan. 2012.
37
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
Acadêmico:
Eis uma frase que contempla e justifica a inserção da proteção do patrimônio cultural,
histórico, paisagístico e natural em todo mundo, e sua consagração nos textos legais:
“A vida só pode ser vivida olhando-se para frente, mas, só pode ser compreendida
olhando-se para trás” (KIERKEGAARD, Sören. Diário de um Sedutor; Temor e Tremor; O
Desespero Humano. Coleção: Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1988. p. 239,
grifo nosso)
38
RESUMO DO TÓPICO 2
Nos relatos deste tópico você pôde:
39
AUTOATIVIDADE
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
As vestes embaraçam levemente os movimentos, mas protegem
o corpo contra as intempéries. As leis refreiam as paixões, mas
defendem a honra, a vida e os bens.
(Antoine Rivarol)
Bons estudos!
41
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
42
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
Classificam-se em:
43
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
Atualmente, a OMT conta com 155 países membros, sendo que o Brasil
passou a integrar a organização em 1975.
44
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
E
IMPORTANT
Caro acadêmico!
Vai viajar? Ou vai orientar alguém que viajará, utilizando o transporte aéreo? Fique atento(a)!
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) editou a Resolução nº 207, em 22 de novembro
de 2011, estabelecendo os procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil contra
interferência ilícita nos aeroportos, que igualmente proíbe os passageiros de transportar para
as áreas restritas de segurança e para a cabine da aeronave os itens descritos em seu anexo.
Relacionamos a seguir os grupos que estão detalhadamente relatados no anexo mencionado.
Acesse:<http://www2.anac.gov.br/biblioteca/resolucao/2011/RA2011-0207.pdf> e conheça a
íntegra do documento.
Itens proibidos:
45
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
46
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
47
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
48
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
7. O direito ao turismo.
10. Sendo sua incursão em último artigo na aplicação dos princípios do Código
Mundial de Ética do Turismo.
2.2.1 IATA
A IATA (Internacional Air Transport Association) foi fundada em
Havana, Cuba, em 1945. É o principal veículo para a cooperação intercompanhias
aéreas na promoção de serviços aéreos seguros e confiáveis para o benefício
dos consumidores do mundo. É um órgão de comércio internacional, criado há
60 anos por um grupo de companhias aéreas. Visa promover a compreensão
da indústria aérea entre os tomadores de decisão e aumentar a consciência dos
benefícios que a aviação traz para a economia nacional e global. Hoje, integra
230 membros de 126 países em todas as partes do globo.
49
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
50
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
UNI
2.2.2 WTTC
A WTTC (World Travel & Tourism Council) foi criada em 1990 com
membros que representam os maiores líderes do mundo da indústria de viagens
e turismo. Tem por objetivo promover o turismo como um gerador de crescimento
econômico, incentivar parcerias público-privadas e encorajar os governos a
adotar políticas que permitam ao turismo para prosperar. A cúpula anual do
WTTC Global reúne mais de mil delegados para discutir questões-chave, bem
como oportunidades e desafios enfrentados pelo turismo (WTTC, 2012).
51
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
1. Pesquisa dos fatos sobre viagens e turismo e sobre as questões que afetam o
setor.
52
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
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UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
54
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
55
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
NOTA
O Plano de Ação Conjunta 2012-2014 para a Parceria Estratégica Brasil-União Europeia tem
o turismo como uma de suas vertentes. Representantes do Brasil e do bloco econômico
europeu assinaram em 04/10/2011 instrumento com o objetivo de fortalecer o fluxo de
turismo entre a América do Sul e a Europa.
O projeto tem como objetivo facilitar a viagem de 50 mil turistas, 25 mil em cada direção, para
o uso da capacidade de equipamentos turísticos disponíveis durante as baixas temporadas da
Europa e da América do Sul.
A operação se dará por meio da articulação com empresas aéreas, agências de viagens e
operadoras de turismo. E os elementos técnicos, segundo o Ministério do Turismo, serão
discutidos futuramente para a definição das responsabilidades das partes no projeto.
FONTE:<http://www.abeoc.org.br/2011/10/brasil-e-uniao-europeia-assinam-acordo-que-
facilitara-intercambio-de-turistas/>. Acesso em: 9 jan. 2012.
56
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
NOTA
LEIA E INFORME-SE!
O Tratado da União Europeia (TUE), conhecido também como Tratado de Maastricht, por
ter sido assinado nessa localidade holandesa, constitui uma pedra angular no processo de
integração europeia, pois, ao modificar e completar o Tratado de Paris de 1951 que criou
a CECA, os Tratados de Roma de 1957 que constituem a CEE e o EURATOM, e ainda a
ACTA Única Europeia de 1986, ultrapassa pela primeira vez o objetivo econômico inicial da
Comunidade (constituir um mercado comum), dando-lhe uma vocação de unidade política.
O Tratado de Maastricht consagra oficialmente o nome de “União Europeia”, que a partir daí
substituirá o de Comunidade Europeia.
O termo União usa-se desde o início do Tratado para representar o avanço num projeto
histórico. Assim, o articulado no art. 2° do Tratado da União Europeia diz o seguinte:
“O presente Tratado constitui uma nova etapa no processo criador de uma União cada vez
mais estreita entre os povos da Europa […]”
57
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
O Tratado vai ter uma estrutura baseada em “três pilares”, segundo o ponto de vista jurídico
dos que o idealizaram e redigiram. A metáfora utilizada é de que o TUE tem a forma de um
“templo grego” que se sustenta em três pilares:
O central é o que se denominou o “pilar comunitário”, o que quer dizer o recolhido nos
Tratados comunitários nas suas diversas formas, com suas instituicões, com competências
supranacionais. Neste pilar estão representados o Mercado Único, a União Europeia, a União
Econômica e Monetária, a PAC, os fundos estruturais e de coesão…
Os novos pilares, os laterais, estariam baseados não nos poderes supranacionais, mas na
cooperação entre os governos:
- Política Exterior e Segurança Comum (PESC).
- Justiça e Assuntos de Interior (JAI).
58
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR 1
• Alguns países que não exigem “visto de turista” têm impedido o ingresso
de brasileiros por suspeitarem que se trate de migração irregular, ou seja, de
pessoas que buscam residir ou trabalhar no país sem visto apropriado.
• A pessoa não admitida poderá ter de aguardar horas, às vezes dias, em salas
especiais dos aeroportos ou em centros de detenção provisória, antes de
embarcar de volta para o Brasil. Nesses casos, o interessado deve procurar
contatar o Consulado ou Embaixada do Brasil, que poderão transmitir
informações a seus familiares e zelar para que tenha um tratamento digno.
No entanto, as representações e autoridades brasileiras não poderão intervir
no sentido de modificar a decisão das autoridades migratórias locais sobre a
denegação de entrada no país.
59
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
• No caso de não ser admitido, o turista corre sério risco de perder o investimento
que realizou com passagens e outras despesas de viagem.
60
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
UNI
Caro acadêmico!
Os países do Mercosul, com o intuito de fortalecer e organizar a entrada e saída dos turistas
em seu território, entabularam acordo no que diz respeito à portabilidade de documentos
necessários para uma viagem segura. Acesse o site: <http://www.portalconsular.mre.gov.
br/antes/acordo-sobre-documentos-de-viagem-mercosul>, atualize-se e mantenha-se
informado(a)!
61
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
62
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR 2
•
Veículos comunitários do Mercosul: automóveis, motocicletas,
bicicletas motorizadas, “motor homes” e reboques registrados e/ou
matriculados em qualquer um dos Estados Partes.
63
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
64
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
DICAS
A ONU – Organização das Nações Unidas, em seu art. 13, dispõe sobre
o princípio do livre exercício de ir e vir, sendo o turismo um dos elementos que
mais se identificam com esta premissa.
65
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
DICAS
No texto a seguir você encontrará dicas para viajantes que saem do Brasil.
66
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR 3
CONCEITO DE BAGAGEM
• aeronaves;
67
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
Todo viajante que ingressa no Brasil, qualquer que seja a sua via de
transporte, e que tenha bens a declarar conforme previsto no art. 6º da IN RFB
nº 1059, de 2010, obrigatoriamente deve preencher a Declaração de Bagagem
Acompanhada (DBA), que é fornecida pelas empresas de transporte, agências de
viagens ou obtida nas repartições aduaneiras.
II. produtos médicos, produtos para diagnóstico in vitro, produtos para limpeza
ou materiais biológicos;
68
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
V. bens aos quais será dada destinação comercial ou industrial, ou outros bens
que não sejam passíveis de enquadramento como bagagem;
VI. bens que devam ser submetidos a armazenamento para posterior despacho
no regime comum de importação;
VIII. bens cujo valor global ultrapasse o limite de isenção para a via de transporte,
Bagagem desacompanhada:
69
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
• Migrantes.
• Menores.
• Tripulantes.
• Militares.
70
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
Bagagem extraviada:
71
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
UNI
72
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
I - de trânsito;
II - de turista;
III - temporário;
IV - permanente;
V - de cortesia;
VI - oficial; e
VII - diplomático.
Parágrafo único. O visto é individual e sua concessão poderá estender-
se a dependentes legais, observado o disposto no artigo 7º. (BRASIL,
2012).
II - em viagem de negócios;
73
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
IV - na condição de estudante;
Art. 14º O prazo de estada no Brasil, nos casos dos incisos II e III do
art. 13, será de até 90 dias; no caso do inciso VII, de até um ano; e nos demais,
salvo o disposto no parágrafo único deste artigo, o correspondente à duração
da missão, do contrato, ou da prestação de serviços, comprovada perante a
autoridade consular, observado o disposto na legislação trabalhista. (Redação
dada pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
74
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
75
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
NOTA
Para saber:
Um visto (do latim carta visa, lit. "o documento foi visto”).
76
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR 4
Para viajar para o exterior, muitos países exigem visto de entrada para
brasileiros. Há diversos tipos de visto, e o mais comum é o visto de turista, com
o qual normalmente você pode ficar até 90 dias no destino. Mas isso não é uma
regra. Antes de viajar, consulte seu agente de viagens, embaixadas e consulados
para saber o que é necessário para você entrar em cada país (lembrando que se o
seu voo fizer alguma escala em países que exigem visto, mesmo que seu destino
final não exija, você terá que possuir o mesmo).
Aqui está a lista de países que exigem ou não, para turismo ou negócios,
visto de brasileiros:
77
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
78
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
79
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
80
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
81
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
1. Período de antecedência:
2. Documentos originais:
• Passaporte com validade de pelo menos seis meses após data prevista de
retorno.
• Foto 5 X 5 recente (máximo seis meses/fundo branco, sem óculos).
• Evidências de estudos anteriores no Brasil.
• Passagem de ida e volta.
3. Comprovante de renda:
4. Custo aproximado:
5. Observações:
1. Período de antecedência:
82
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
2. Documentos originais:
• Passaporte com validade de pelo menos seis meses após data prevista de
retorno.
• foto 5 X 5 recente (máximo seis meses/fundo branco, sem óculos).
• Passagem de ida e volta.
3. Comprovante de renda:
5. Observações:
E
IMPORTANT
Caro acadêmico!
<http://www.visto-eua.com.br/agendamento-web/home-
internet>.
83
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
Em tempo:
Qual a validade do visto e qual o tempo de permanência com visto de entrada.
O visto é um selo que é colado no seu passaporte. Esse selo tem validade, atualmente,
de 10 anos. Isso não significa que você pode ficar 10 anos no país. Mas sim, que
pode ir várias vezes lá, nesses dez anos, sem precisar ir todas as vezes à embaixada.
Atualizando: os vistos solicitados até maio foram emitidos com validade de cinco anos.
Desde o dia 28/05/10 o visto americano voltou a ter validade de 10 anos.
Ao entrar nos EUA você será avaliado pela imigração e ela determinará o tempo de
permanência, carimbando seu passaporte com o tempo de permanência. Um comprovante
de saída deve ser grampeado no seu passaporte com a data de entrada e a data máxima de
permanência, esse papel deve ser devolvido na saída do país. Pelo acordo de reciprocidade
entre Brasil e EUA, o tempo máximo de permanência no país por visita para visto de turista
é de seis meses, mas se eles tiverem alguma desconfiança podem recusar sua entrada e
reduzir esse tempo de permanência. Portanto, ter o selo no seu passaporte não garante a
entrada no país. Boa sorte!
UNI
UNI
84
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR 5
3 Prazo de entrega
85
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
4 Validade do passaporte
6 Renovação do passaporte
86
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
87
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
11 Nacionalidade
88
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
12 Período eleitoral
13 Regulamentação
89
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
15 Preenchimento do requerimento
ATENCAO
90
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
91
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
O art. 77º e seus incisos deste texto jurídico elencam as situações em que o
Brasil não concederá extradição (Lei nº 6.815/90):
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime
imputado ao extraditando;
92
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
DICAS
UNI
93
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
94
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
(1) Intuitiva - iniciada antes da formação da OMC em 1990, até 1998, fase
marcada pela falta de informação sobre o turismo, dificuldade quanto à
classificação do setor de serviços em geral e, finalmente, pela entrada de
novos parceiros, como a Organização Mundial do Turismo (OMT) e a
UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento) como
orientadores das discussões sobre turismo.
(2) Informativa, entre 1998 e 2002 - ainda marcada pela discussão sobre a
classificação dos setores, a fase introduz o tema sustentabilidade no discurso
sobre a importância da realização de diagnósticos econômicos setoriais
nacionais (Assessments), os quais teriam o papel de nortear as negociações.
(3) Negocial - concentra-se no esforço dos países em preparar suas ofertas,
iniciando assim o processo de negociação.
(a) Hotéis.
(b) Agências de Viagens.
(c) Serviços de Guias Turísticos.
(d) Outros.
95
UNIDADE 1 | CONSIDERAÇÕES AO TURISMO E A APLICAÇÃO DO DIREITO
96
TÓPICO 3 | O DIREITO COMO GARANTIA DO TURISMO NO ÂMBITO INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR 6
Signatários do Código
98
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro acadêmico, após o estudo deste tópico você estará capacitado para:
99
AUTOATIVIDADE
I- Expulsão.
II- Extradição.
III-Deportação.
100
UNIDADE 2
O TURISMO NO BRASIL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você estará apto (a) a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos e em cada um deles você encon-
trará atividades que facilitarão a compreensão e apropriação dos conteúdos.
101
102
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Terra esplendorosa e vasta, já era, antes mesmo de ser Brasil, grande
promessa para uma estada inesquecível. E assim, muito antes de ser possível
a constituição de uma estrutura para acolher visitantes, recebemo-los aos
montes. Não me refiro aos que para cá se mudaram, para colonizarem o novo
mundo, mas a muitos que por aqui passearam, conhecendo-nos e retornando
à sua terra natal. (MAMEDE, 2001, p. 11).
Como diz o autor, muitas pessoas por aqui passaram e retornaram, tão
logo percebemos que muitos são os motivos para que tivessem retornado. Para
tanto, o país precisa estar preparado para receber bem estas pessoas.
Convido você, acadêmico (a), a fazer um passeio por todo este contexto
que o turismo pode proporcionar.
103
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
No art. 2º consta que, para fins desta lei, considera-se turismo as atividades
realizadas por pessoas físicas durante viagens e estadas em lugares diferentes do
seu entorno habitual, por um período inferior a um ano, com finalidade de lazer,
negócios ou outras. O poder público atuará, mediante apoio técnico, logístico e
financeiro, na consolidação do turismo como importante fator de desenvolvimento
sustentável, de distribuição de renda, de geração de emprego e de conservação
do patrimônio natural, cultural e turístico brasileiro. (BRASIL, 2012b).
104
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/
prodetur.html>. Acesso em: 28 fev. 2012.
105
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
106
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Departamentos Função
• planeja, orienta, controla e supervisiona a execução
das atividades de comunicação do Ministério;
• acompanha a opinião pública referente ao
Assessoria de Comunicação
Ministério e respectivos órgãos;
Social do Ministério do Turismo
• colabora nas estratégias de divulgação das ações
(ASCOM)
e serviços;
• coordena a execução das ações de publicidade
institucional e legal, bem como a editoração e a
publicação técnica e institucional. (BRASIL, 2012g).
107
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
A seguir temos a:
Departamentos Função
• supervisiona, coordena e promove atividades
relacionadas ao planejamento;
• estabelece e implementa o plano plurianual,
Diretoria de Gestão Estratégica
acompanhando, elaborando, avaliando e revisando o
plano do MTur e Embratur.
108
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Temos também a:
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/secretaria_programas/>.
Acesso em: 28 jan. 2012.
109
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/secretaria_programas/dqcpat/>.
Acesso: em 28 jan. 2012.
110
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Departamento Função
111
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
112
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
113
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
FIGURA 7 – ORGANOGRAMA
Ministério
do Turismo
Entidade vinculada
Órgãos Colegiado
EMBRATUR Gabinete do Consultoria Secretaria
Conselho Nacional
Instituto Brasileiro Ministro Jurídica Executiva
de Turismo
de Turismo
Diretoria
Depart. de Depart. de Programas de Gestão
Planejamento Regionais de Interna
e Avaliação do Desenvolvimento
Turismo do Turismo
Depart. de Depart. de
Estudos e Infra-estrutura
Pesquisas Turística
Depart. de
Depart. de
Financiamento e
Estruturação, Promoção de
Articulação e Investimento no
Ordenamento Turístico Turismo
Depart. de
Depart. de Relações Qualificação.
Internacionais Certificação e de
do Turismo Produção Associada
ao Turismo
Depart. de Promoção
e Marketing Nacional
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/organograma/>.
Acesso em: 29 jan. 2012.
114
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
3 EMBRATUR
O Instituto Brasileiro de Turismo - Embratur, autarquia vinculada ao
Ministério do Esporte e Turismo, tem por finalidade promover o turismo brasileiro
no exterior.
UNI
115
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
LEITURA COMPLEMENTAR
DA NATUREZA E COMPETÊNCIA:
DA DIREÇÃO E NOMEAÇÃO
116
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
DAS COMPETÊNCIAS
III - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos
normativos a ser uniformemente seguida em suas áreas de atuação e coordenação,
quando não houver orientação normativa do Advogado-Geral da União;
117
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
119
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
FONTE: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6916.
htm#art6>. Acesso em: 28 jan. 2012.
120
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Departamento Função
• Coordenar e controlar a execução das atividades
Diretoria de Administração e concernentes à Administração e Finanças.
Finanças Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/
turismo/o_ministerio/embratur/daf/ >.
• Identificar mercados existentes e potenciais, e
Diretoria de Mercados também comercialização e distribuição de produtos
Internacionais turísticos brasileiros no mercado internacional.
Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/
turismo/o_ministerio/embratur/dmi/>.
121
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/turismo/conselhos/conselho_nacional/index.html>.
Acesso em: 28 jan. 2012.
122
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
123
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
FONTE: <http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/conselhos/conselho_
nacional/documentos_conselho/Lista_das_entidades_CNT_-__para_divulgaxo_no_site_do_
MTur__29_11_2011.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2012.
124
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
125
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
UNI
Caro acadêmico!
Visite o site do Governo Federal. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/export/sites/
default/turismo/o_ministerio/relatorios/downloads_relatorios/Caderno_Setorial_-_Versxo_
Editada.pdf> e conheça o Relatório de Avaliação 2008 – 2011 – Exercício 2009 – Ano Base
2008 que contém os objetivos setoriais e seus respectivos resultados.
Acesso em: 1 fev. 2012.
126
TÓPICO 1 | ORDENAÇÃO DO TURISMO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
E ainda:
127
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
ATENCAO
Os resultados em detalhes podem ser verificados nos itens 7.1 a 7.6 no Relatório
de Avaliação dos Objetivos Setoriais e Metas – Ano Base 2008.
Fonte: Ministério do Turismo – Relatório de Avaliação 2009 – Ano Base 2008. Disponível em:
<http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/relatorios/downloads_
relatorios/Caderno_Setorial_-_Versxo_Editada.pdf>.
Acesso em: 2 fev. 2012.
128
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você:
129
AUTOATIVIDADE
( ) V – F – V.
( ) F – V – V.
( ) V – V – F.
( ) V – F – F.
130
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Vamos dar início à nossa trajetória agora, ajuste sua imaginação e vamos lá!
131
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
2 AGÊNCIAS DE TURISMO
A Lei nº 11.771/08 estabeleceu conceitos relacionados à agência de turismo,
que estão estabelecidos em seu artigo 27:
I - passagens;
II - acomodações e outros serviços em meios de hospedagem; e
III - programas educacionais e de aprimoramento profissional.
(BRASIL, 2008).
II - transporte turístico;
IV - locação de veículos;
132
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
§ 6º (VETADO)
FONTE: <http://comunidades.rj.sebrae.com.br/forum/viewtopic.php?f=6&t=2268&view=next>.
Acesso em: 29 fev. 2012.
ATENCAO
133
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
NOTA
134
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
I - os serviços oferecidos;
135
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
Os incisos II, III, V, VI, VIII e IX do art. 17, acima descrito, dizem respeito
às obrigações institucionais-contratuais que surgem pelo contrato firmado entre a
instituição estatal Embratur e a agência de turismo. Opção esta feita, é claro, pela
agência de turismo e passa a fazer lei entre as partes após a celebração do acordo,
obriga a agência sob pena de sanções impostas pela Embratur (NIETO, 2001, grifo
nosso).
136
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
UNI
137
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
ATENCAO
138
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
139
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
I - a natureza da infração;
140
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
UNI
2. Ilícito civil: o cliente poderá requerer, com base no artigo 20, Inciso III, do
Código de Defesa do Consumidor, o abatimento proporcional do preço
pago, além de eventual indenização por danos morais. Prescreve o referido
artigo: “O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os
tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como, por
aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta
ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente
e à sua escolha: III – o abatimento proporcional do preço”.
141
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
142
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
143
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
Este mesmo texto legal traz algumas obrigações para o guia de turismo
que devem ser seguidas quando de sua atuação profissional:
144
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
145
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
Nieto (2001) esclarece que toda vez que a regra jurídica esclarece com
clareza e pormenorizadamente as condutas consideradas ilícitas, faz com que
as infrações se tornem objetivas e não subjetivas. Isso traz segurança a todos
os guias de turismo, que passam a saber quais são as condutas que não podem
praticar, fazendo-os criarem o hábito de praticar condutas permitidas; ao turista
que usufrui desse conhecimento do agente ou, de outra forma, tem conhecimento
e poderes para exigir as corretas condutas; e, enfim, para o turismo em geral, que
só se beneficia do regramento.
146
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
UNI
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Art. 1º (VETADO).
III - atuar como responsável técnico em empreendimentos que tenham o turismo e o lazer
como seu objetivo social ou estatutário;
XII - formular programas e projetos que viabilizem a permanência de turistas nos centros
receptivos;
147
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
Art. 3º (VETADO).
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Paulo Roberto dos Santos Pinto
Gastão Vieira
Luís Inácio Lucena Adams
UNI
148
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
Dorta e Pomilio (2003) esclarecem que tais pessoas não podem exercer
funções ou atribuições inerentes às empresas, empreendimentos e profissionais
sujeitos à habilitação e à fiscalização específica pela Embratur, na forma da
legislação federal de turismo.
DICAS
149
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
150
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
151
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
152
TÓPICO 2 | APONTAMENTOS SOBRE A INICIATIVA PRIVADA DO TURISMO
153
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
DICAS
O texto legal prevê que devem ser especificados os serviços que estão no
programa de viagem ou excursão, como incluídos no preço da excursão. Quando
não o forem, devem estar especificados na tabela de preços.
155
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
DICAS
Caro(a) acadêmico(a)!
Acessando o site <http://www.nascentetour.com.br/arq/embratur_deliberacao_normativa_
161.pdf>, você poderá observar o conteúdo da Deliberação Normativa nº 161/85, da
qual trouxemos até o momento algumas considerações relevantes, mas que devem ser
complementadas, com a sua leitura atenta do contexto em sua integralidade.
156
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você:
157
AUTOATIVIDADE
158
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Conjugando as palavras de Nieto (2001, p. 55), “há o entendimento de
que o turismo é um fenômeno social, de deslocamento de pessoas, e como tal
apresenta aspectos econômicos, mas estes não fazem parte de sua natureza”.
2 ORDENAMENTOS LEGAIS
Nieto (2001) relata que sempre que o Estado procura regular uma
determinada atividade, cria uma política para o setor, com objetivos amplos,
estabelece um órgão diretivo cuja meta é fixar essa política e um órgão de execução
com a função de implementar a política do setor e fiscalizar a atuação dos entes
que compõem aquela atividade.
159
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
VII – que não provem o exercício de profissão lícita ou a posse de bens suficientes
para manter-se e às pessoas que os acompanhem na sua dependência;
160
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
[...]
ATENCAO
161
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
c) os menores de um ano;
Art. 16º - Oitenta por cento (80 %) de cada quota serão destinados a
estrangeiros agricultores ou técnicos de indústrias rurais.
162
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
163
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
ATENCAO
164
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
ATENCAO
DICAS
165
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
Art. 83º - Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde
reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização
judicial.
166
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
ATENCAO
Caro acadêmico!
Autorização para viagem é o documento pelo qual pai e mãe, em conjunto, ou o responsável
legal, permitem que seu filho menor viaje em companhia de um deles, de uma terceira
pessoa ou sob os cuidados de uma companhia de transporte.
Atenção: para a elaboração do documento é necessário fornecer duas fotografias 3x4 cm
por cada menor a ter a viagem autorizada.
I – DO BRASIL PARA O EXTERIOR
a) Acompanhado de ambos os pais ou responsável (quem detém a guarda provisória ou
definitiva; ou ainda acostada em documento oficial de responsabilidade; ou ainda no
exercício de sua atividade).
<http://www.portalconsular.mre.gov.br/mundo/europa/republica-portuguesa/lisboa/servicos/
autorizacao-para-viagem-de-menor>. Acesso em: 30 jan. 2012.
167
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
168
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
NOTA
Caro acadêmico!
O Portal da Criança e Adolescente traz informações importantes, faça uma leitura deste
conteúdo. Acesse o site e terá novas contextualizações que o(a) auxiliarão a aprofundar
seus conhecimentos. ESTUDE AS RESOLUÇÕES MENCIONADAS e auxilie a OUTREM para
que façam uma viagem tranquila. Amplie seus conhecimentos!
VIAGEM NACIONAL
Art. 2° - Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoitos anos de idade incompletos (Lei
nº 8.069/90).
Antes de ingressar com requerimento judicial, os pais ou responsáveis devem atentar para o
descrito no artigo 83 da Lei nº 8.069/90 – ECA, pois, dependendo do caso, não há necessidade
de autorização judicial, mas uma autorização assinada pelos próprios pais ou responsáveis.
Comentários:
• O Estatuto, referindo-se à criança, permite que o adolescente com mais de doze anos
possa viajar sem a devida autorização judicial, o que simplifica a questão, principalmente
para estudantes que precisam locomover-se da cidade onde moram para outra vizinha,
onde estudam.
Para os casos acima, quando não houver necessidade de autorização judicial, basta
autorização dos pais ou responsáveis legais.
169
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
NOTA
• Projetos de inclusão social com capacitação profissional: desde 2008, oferece cursos
profissionalizantes ligados ao turismo para jovens em situação de vulnerabilidade social.
Já formou 850 alunos no Ceará, Pernambuco, Paraíba e São Paulo. Desses, 45% já estão
trabalhando formalmente. Atualmente, 950 jovens estão em processo de formação.
• Campanhas: todos os anos, o TSI promove campanhas de incentivo às denúncias dos casos
de exploração sexual, em eventos com grande fluxo de turistas - como o carnaval, as festas de
São João e paradas gays. Desde 2006 já foram distribuídos mais de quatro milhões de peças
de comunicação (como fôlderes e viseiras) com versões, inclusive, em inglês e espanhol.
170
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
Art. 20º - O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões,
espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
[...]
171
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
§ 2º Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo serão reservados
10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados
com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda
igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
Art. 41º - É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local,
de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as
quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao
idoso.
O texto legal aponta uma “reserva” GRATUITA para idosos, desde que
atendidas algumas premissas, dentre elas o valor dos proventos:
§ 2º O idoso, para fazer uso da reserva prevista no caput deste artigo, deverá
solicitar um único “Bilhete de Viagem do Idoso”, nos pontos de venda
próprios da transportadora, com antecedência de, pelo menos, três horas em
relação ao horário de partida do ponto inicial da linha do serviço de transporte,
podendo solicitar a emissão do bilhete de viagem de retorno, respeitados os
procedimentos da venda de bilhete de passagem, no que couber.
§ 4º Após o prazo estipulado no § 2º, caso os assentos reservados não tenham
sido objeto de concessão do benefício de que trata este decreto, as empresas
prestadoras dos serviços poderão colocar à venda os bilhetes desses
assentos, que, enquanto não comercializados, continuarão disponíveis
para o exercício do benefício da gratuidade.
173
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
Importante ratificar que o bilhete não pode ser transferido para outra
pessoa, somente o idoso pode usufruir dele. Esgotadas as possibilidades da
gratuidade, o regulamento descreve outra alternativa, que faz referência à redução
de custos para esta parcela da população:
Art. 4º Além das vagas previstas no art. 3º, o idoso com renda igual
ou inferior a dois salários-mínimos terá direito ao desconto mínimo de
cinquenta por cento do valor da passagem para os demais assentos do
veículo, comboio ferroviário ou embarcação do serviço convencional
de transporte interestadual de passageiros.
I - para viagens com distância até 500 km, com, no máximo, seis horas
de antecedência; e
174
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
NOTA
O que é?
O programa oferece pacotes para viagens em grupos com origens e destinos específicos e
serviços diferenciados, além de ofertas de meios de hospedagem em todo o Brasil.
Vale dizer que, além de promover a inclusão social dos idosos, o Viaja Mais Melhor Idade
fortalece o turismo interno e gera benefícios por todo o país.
<http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/promocao_comercializacao/
viajamais_melhoridade.html>. Acesso em: 30 jan. 2012c.
175
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
I - meios de hospedagem;
II - agências de turismo;
III - transportadoras turísticas;
IV - organizadoras de eventos;
V - parques temáticos; e
VI - acampamentos turísticos.
176
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
177
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
179
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
§ 1º As multas a que se refere esta lei, devidamente atualizadas na data de seu
efetivo pagamento, serão recolhidas à conta única do Tesouro Nacional.
180
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
I - decorridos 180 (cento e oitenta) dias sem a ocorrência de novas infrações nos
casos de advertência;
FONTE: <pt.oboulo.com › Direito e contrato › Direito constitucional>. Acesso em: 1 mar. 2012.
182
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
183
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
184
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
[...]
NOTA
Ecoturismo
“Ecoturismo é o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o
patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma
consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar
das populações”. (MARCOS CONCEITUAIS – MTur).
Este segmento é caracterizado pelo contato com ambientes naturais, pela realização
de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da natureza e pela
proteção das áreas onde ocorre. Ou seja, assenta-se sobre o tripé: interpretação, conservação
e sustentabilidade. Assim, o ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas
baseadas na relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a
educação ambiental.
<http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/
estruturacao_segmentos/ecoturismo.html>. Acesso em: 30 jan. 2012d.
185
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
DICAS
Diversas condutas ilícitas estão contempladas neste texto de lei. Acesse o link:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm>, leia na íntegra. Juntos podemos
fazer o melhor para todos. Façamos nós, caro(a) acadêmico(a), a parte que nos cabe na
preservação do meio ambiente.
NOTA
186
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
LEITURA COMPLEMENTAR 1
187
UNIDADE 2 | O TURISMO NO BRASIL
UNI
Outro texto legislativo que pode ser qualificado como importante contribuição
para a proteção do meio ambiente e, por consequência, dos meios utilizados para o turismo,
é a Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605/98.
188
TÓPICO 3 | O TURISMO E A LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL NO BRASIL
LEITURA COMPLEMENTAR 2
[...]
[...]
Art. 54º - Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade
de animais ou a destruição significativa da flora (...)
[...]
[...]
189
RESUMO DO TÓPICO 3
Após o estudo desta unidade, prezado(a) acadêmico(a), você poderá:
190
AUTOATIVIDADE
191
192
UNIDADE 3
CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR APLICADO AO
TURISMO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você estará apto (o)a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos e em cada um deles você encon-
trará atividades que facilitarão a compreensão e apropriação dos conteúdos.
193
194
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O consumidor e a legislação estão interligados pela lógica da proteção
dos seus direitos nos momentos em que estes forem usurpados. O pressuposto
é que as intervenções originem o aperfeiçoamento da prestação de serviços
disponibilizados no mercado.
(...)
195
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
ATENCAO
196
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
197
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
l) A imputação penal contra atos tipificados como crime pelo Código de Defesa do
Consumidor.
198
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
199
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
IMPORTANTE SABER!
CANCELAMENTO DE RESERVA
Se o comparecimento ao hotel for no dia marcado, tendo feito a reserva, a reserva com
antecedência, e as condições negociadas não forem atendidas, ou se as instalações forem
inadequadas, poderá se exigir o cumprimento da oferta, aceitar outro serviço ou produto
equivalente ou cancelar a reserva com direito à restituição monetária e as perdas e danos
(CDC, arts. 18 e 30, I, II e III).
Neste caso, o hotel responde pelo prejuízo. Mas se deve provar o bem que estava no local,
com testemunhas ou algum comprovante por escrito. Dinheiro, joias e outros objetos de
valor devem ser guardados no cofre do hotel, com os documentos a respeito devidamente
preenchidos. Se o estabelecimento for roubado e os pertences acabarem incluídos na “coleta”,
deve-se prestar queixa na delegacia de polícia (CDC, art. 14).
200
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
201
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
202
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
ATENCAO
Caro acadêmico:
203
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
BREVES CONCEITOS:
Já a imprudência, ou melhor, imprevidência, tem a ver com algo mais que mera falta
de atenção, mas ato que pode revelar-se de má-fé, ou seja, com conhecimento do mal
e a intenção de praticá-lo. A ação imprudente é aquela revestida de dolo – a má-fé
concretizada –, e, portanto, embora não querida pelo agente, também não revestida de
absoluta ausência de intenção.
Melhor explicando, age de forma imprudente aquele que, sabedor do grau de risco envolvido,
mesmo assim acredita que seja possível a realização do ato sem prejuízo para qualquer um;
age, assim, além da justa medida de prudência que o momento requer, excede os limites do
bom senso e da justeza dos seus próprios atos. Ex.: é a situação daquele que não sabe dirigir
e pilota um veículo ou, ainda, mesmo sabendo dirigir, o faz com velocidade excessiva.
204
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
Exemplo:
Os autores coadunam que se a venda foi feita pela agência de turismo, ela
é responsável perante seu cliente por eventuais falhas que ocorram na prestação
de serviços, por exemplo, de hospedagem. Para o turista não interessa se a falha é
do hotel, da empresa aérea ou de quem quer que seja. Ele estabeleceu um contrato
com a agência e dela cobrará o prejuízo. (DORTA; POMILIO, 2003).
205
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
Outro exemplo é nas excursões. Por mais elementar que seja a obrigação,
tanto do motorista quanto do guia, devem conhecer o caminho que devem seguir,
206
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
207
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
208
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
§ 1° (Vetado).
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas
são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste
código.
§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas
obrigações decorrentes deste código.
§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de
prejuízos causados aos consumidores.
209
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
FONTE: <http://jus.com.br/revista/texto/3104/a-desconsideracao-da-personalidade-juridica/2>.
Acesso em: 9 mar. 2012.
210
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
211
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
212
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
213
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
214
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
215
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
Nieto (2011) profere que não há diferença quanto aos efeitos do atraso de
voo e do overbooking, todos acarretam o adiamento do voo, sendo consequente
a responsabilidade da transportadora pelos prejuízos causados. Não poderá
ser aplicada esta retórica nas situações de caso fortuito ou força maior, como
uma forte tempestade, ou um acidente na pista envolvendo outra aeronave,
inviabilizando a decolagem com segurança.
216
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
UNI
E
IMPORTANT
Caro acadêmico:
217
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
Principais riscos:
Dicas de segurança
218
TÓPICO 1 | TURISMO, UMA RELAÇÃO CONSUMERISTA
UNI
O Juizado Especial Central da Comarca de Macapá condenou a TAM Linhas Aéreas S/A a
indenizar, em R$ 18 mil, uma cadeirante que sofreu acidente quando tentava embarcar em
uma aeronave da empresa, no aeroporto internacional de Belém.
A autora ajuizou a ação no Juizado Especial Central requerendo a indenização por danos
morais por não haver recebido atendimento adequado da companhia aérea, no dia da
ocorrência do fato, apesar de ser portadora de tetraplegia que a obriga a utilizar cadeira de
rodas específica de sua patologia.
A cadeirante informou que, por falta de empregados da TAM que pudessem conduzi-la
adequadamente até o avião, pediu ao marido que a levasse, não sendo autorizada pelos
funcionários na hora do embarque. Entretanto, segundo informou, durante o trajeto até o
avião foi derrubada e teve sua cadeira de rodas quebrada.
219
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
A solução imediata seria a substituição da cadeira por outra adequada a fim de atender às
debilidades físicas da passageira. Contudo, pela falta do equipamento, teve que ficar em
Belém até o dia seguinte, sem assistência devida, somente retornando a Macapá no dia
seguinte, em avião de outra companhia aérea.
Na decisão, ficou destacado que a falha na prestação dos serviços causou constrangimento
à cadeirante perante os demais passageiros, sem contar com os demais riscos provenientes
da situação. Dessa forma, foi acolhido o pedido de indenização e decidiu que a empresa
aérea deve ressarcir financeiramente pelos danos que causou à sua cliente.
220
RESUMO DO TÓPICO 1
221
AUTOATIVIDADE
222
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A legislação consumerista norteia os segmentos de prestação de serviços e
oferta de bens turísticos destinados aos CONSUMIDORES DO TURISMO, sejam
eles nacionais ou estrangeiros.
Para aqueles que não cumprem com o proposto estão impostas sanções,
que podem ser administrativas, cíveis ou penais, de acordo com a infração
cometida.
Bons estudos!
223
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
(...)
(...)
V - defesa do consumidor;
FONTE: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=51>.
Acesso em: 10 mar. 2012.
224
TÓPICO 2 | SANÇÕES APLICADAS NO DESCUMPRIMENTO DO DIREITO DO TURISTA
225
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
DICAS
FIQUE ATENTO!
Esta NBR é conhecida como “Norma de Acessibilidade” e está disponível em: <http://www.
mpdft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf>.
Caro acadêmico, busque o conteúdo, aproprie-se dele. É indispensável para sua prática diária
nas atividades de turismo.
2.2 A FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do ente estatal é possível dentro dos pressupostos definidos
em lei, e esta poderá ser tributária, sanitária, de órgão de proteção à criança e ao
adolescente, dentre outros que justifiquem a atuação na relação estabelecida com
a prestação de serviços e venda de bens turísticos.
227
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
NOTA
Os defeitos previstos no art. 14 do CDC para o turismo podem ser exemplificados como a
queda de um avião, um acidente de trânsito com um transporte turístico, uma intoxicação
alimentar no restaurante do hotel.
Exemplificado como o sumiço de uma mala em avião, ônibus, hotel, atrasos em aeroportos,
hospedagem em hotéis de categoria inferior à contratada.
Podemos exemplificar como o fornecedor que anuncia um pacote turístico por um valor fixo
e, no momento da contratação, expõe serviços mais caros.
§ 2° (Vetado).
I - multa;
II - apreensão do produto;
229
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
230
TÓPICO 2 | SANÇÕES APLICADAS NO DESCUMPRIMENTO DO DIREITO DO TURISTA
231
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
233
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
234
TÓPICO 2 | SANÇÕES APLICADAS NO DESCUMPRIMENTO DO DIREITO DO TURISTA
235
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
PARA SABER:
DIREITOS DIFUSOS
O Código de Defesa do Consumidor traz, no artigo 81, I, a ideia do que sejam direitos difusos
como sendo os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
Portanto, uma primeira nota do conceito de direitos difusos é a de que eles não dizem
respeito a uma só pessoa, senão que atinam com mais de uma (número indeterminado), daí
porque se dizem transindividuais, pertencendo a um grupo ou comunidade composta por
pessoas indeterminadas e indetermináveis.
As pessoas, titulares desses direitos, estarão ligadas por circunstâncias de fato, o que não quer
dizer que estejam submetidas às mesmas circunstâncias, senão que hão de estar sujeitas a
circunstâncias equivalentes.
O direito a respirar ar puro é outro exemplo tradicional de direito difuso. Veja-se que
subjetivamente não é possível individualizar o titular do direito. A característica primordial
dos assim ditos direitos difusos é a de que os mesmos não são fruíveis individualmente, vale
dizer, a fruição por um dos possíveis titulares implica, necessariamente, a fruição de todos.
(grifo nosso).
FONTE: ALVIM, Eduardo Arruda. Noção geral sobre o processo das ações coletivas. <http://
www.cjf.jus.br/revista/numero4/artigo4.htm>. Acesso em: 28 fev 2012.
236
TÓPICO 2 | SANÇÕES APLICADAS NO DESCUMPRIMENTO DO DIREITO DO TURISTA
Uma vez lesado o patrimônio coletivo, cabe ação pelos órgãos mencionados
na perspectiva da proteção dos consumidores dos serviços de turismo e dos bens
comuns a todos os cidadãos.
Mamede (2004) em seus dizeres alerta: antes de qualquer coisa, não tocar
em nada, conservando o ambiente intacto para a perícia. Se o corpo foi achado
237
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
numa das áreas sociais (jardim, área da piscina etc.), deve-se isolá-la para evitar
intervenção de terceiros. Imediatamente a polícia deve ser informada, cabendo a
ela vistorias no local e remover o corpo.
Art. 135º - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida,
ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
FONTE: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103275/codigo-penal-decreto-lei-2848-40>.
Acesso em: 12 mar. 2012.
238
TÓPICO 2 | SANÇÕES APLICADAS NO DESCUMPRIMENTO DO DIREITO DO TURISTA
Mamede (2004) nos diz que esta responsabilização deve ser afirmada em
determinação judicial, não basta que o hóspede afirme o mal (acidente ou doença),
será necessário o hóspede acionar o Judiciário para que receba o que acredita ser
seu direito. Aconselha ainda, julgando possível que a doença ou acidente sejam de
responsabilidade do estabelecimento, este preste toda a assessoria que o enfermo
ou acidentado necessita e assuma as despesas correspondentes, preservado a
imagem do meio de hospedagem junto ao mercado.
UNI
ACADÊMICO!
A NORMA BRASILEIRA - ABNT NBR 15320:2005 PREVÊ ACESSIBILIDADE À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO.
CAPÍTULO VII
(...)
UNI
241
RESUMO DO TÓPICO 2
242
AUTOATIVIDADE
4 Qual a atitude que deve ser tomada se encontrado hóspede morto em meio
de hospedagem ou em local de prática turística?
243
244
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste momento você terá contato com o conteúdo voltado a demonstrar
a forma de organização dos textos legais destinados à ordenação do turismo no
território brasileiro. Para isso, será abordado o tratamento legal destinado ao
turismo que indica as leis, decretos e outras normas legais aplicadas às atividades
turísticas.
245
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
247
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
3 MINISTÉRIO DO TURISMO
O turismo incorporava, em momento anterior à edição da Lei nº 10.683/83,
o Ministério de Indústria e Comércio, assim com o Ministério do Turismo.
[...]
[...]
(BRASIL, 2012).
[...]
248
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
[...]
249
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
DICAS
Prezado acadêmico!
Acesse o site: <http://www.turismo.gov.br/turismo/conselhos/conselho_nacional/> e
informe-se quanto às funções, composição e atividades-fins atribuídas ao Conselho Nacional
do Turismo, para uma melhor compreensão de seus atos decisórios.
250
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
DICAS
V - as paisagens notáveis;
251
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
I - de ofício;
252
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
NOTA
UNI
Este mesmo dispositivo legal faz referências às áreas especiais, que têm
sua classificação em áreas prioritárias e áreas de reserva e são assim instituídas
253
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
DICAS
FONTE: <vpy=143&dur=14368&hovh=183&hovw=275&tx=133&ty=122&sig=111462
216382219893217&page=2&tbnh=113&tbnw=151&start=21&ndsp=24&ved=1t:429,r:5,s:21>.
Acesso em: 3 jan. 2012.
254
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
4.1 IPHAN
O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) foi
criado no governo de Getúlio Vargas pela Lei nº 378 e regulamentado pelo Decreto
nº 25, ambos em 1937, e ora encontra-se vinculado ao Ministério da Cultura.
I - as formas de expressão;
255
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
256
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
257
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
258
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
259
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
DICAS
NOTA
Para que todo este processo aludido para o turismo seja possível, a
questão financeira se torna impreterível, eis que relatamos as fontes oficiais de
financiamento para o turismo. Acompanhe-nos!
5 FINANCIAMENTOS OFICIAIS
A competência para incentivar e fomentar o turismo está posta nos
dispositivos legais para o Ministério do Turismo, além de outras formas, também
por meio da Embratur, como descreve a Lei nº 8.181, de 29 de março de 1991:
[...]
260
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
[...]
[...]
(BRASIL, 2012).
261
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
III – (VETADO);
262
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
263
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
E
IMPORTANT
A mesma deliberação recomenda que cargos de comissão nas áreas de Turismo nas
prefeituras sejam exercidos por profissional egresso de cursos superiores de Bacharelado em
Turismo.
264
QUADRO 9 - FINANCIAMENTOS DISPONIBILIZADOS PARA O SETOR DO TURISMO PELO MINISTÉRIO DO TURISMO
FONTES DE MINISTÉRIO
FINANCIANTO DO TURISMO
UNIDADE
ENCARGOS TETO PRAZO DE
FINANCIADORA FINALIDADE PÚBLICO ALVO
FINANCEIROS FINANCIÁVEL AMORTIZAÇÃO
E OBJETIVO
•FUNGETUR - Aquisição de
Fomentar e prover máquinas e
recursos para o equipamentos novos e - Pós-fixados, R$ 400.000,00
financiamento de - Pessoas jurídicas que
serviços de finalidade estabelecidos de (mínimo);
atividades turísticas, atuam no segmento de - Até 240 meses.
ou de interesse do acordo com o prazo da R$ 10.000.000,00
tais como: obras turismo.
para modernização, turismo nacional, operação. (máximo).
reforma e ampliação de assim definidos pelo
Ministério do Turismo.
265
empreendimentos.
- Investimento fixo
e investimento
- Micro e pequenas
com capital de giro •Até R$ 300 mil
associado. empresas, com
para empresas com -Conforme o objeto do
faturamento bruto
faturamento bruto anual financiamento, até 120
• PROGER - Turismo Bancos operadores anual de até R$ 5
de até R$ 3 milhões. meses, incluídos até 30
Investimento milhões, da cadeia
meses de carência.
Financiamento a projetos •Banco do Brasil (www. produtiva do setor de
•Até R$ 400 mil -Taxa de juros
do setor turístico que bb.com.br) turismo.
para empresas com pós-fixada. Garantias
proporcionem geração ou
•Caixa Econômica faturamento bruto anual
manutenção de emprego
Federal (www.caixa. entre R$ 3 milhões -Vinculação dos bens
e renda. Área de atuação
gov.br) e R$ 5 milhões, já financiados, aval dos
incluído capital de giro sócios e fundo de aval.
Todo o território
•Banco da Amazônia associado.
brasileiro.
(www.bancoamazonia.
com.br)
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
Pessoas jurídicas, Máximo de 12 anos, já
inclusive empresários incluídos até quatro
registrados na Junta anos de carência. O
•FNE – Programa de prazo de cada operação
Comercial, cadastrados
Apoio ao Turismo será determinado em
pelo Ministério do função da capacidade
Regional (PROATUR)
Turismo, cujo objetivo de pagamento do
econômico principal Taxas de juros projeto, observados os
Financiamento para
seja a atividade prefixadas estabelecidas limites já mencionados.
implantação, ampliação,
Investimentos e capital turística. de acordo com o porte Garantias
modernização e reforma
de giro associado para da empresa, com bônus
de empreendimentos do
empreendimen-tos Área de atuação de adimplência de As garantias serão
setor turístico na região cumulativas ou
turísticos. 15% ou 25%, conforme
Nordeste. alternativamente
Região Nordeste e a localização do
municípios dos Estados empreendimento. compostas por
Banco operador garantias reais e
de Minas Gerais e do
Espírito Santo incluídos fidejussórias, em
Banco do Nordeste função do prazo, do
na área de atuação da
(www.bnb.gov.br). valor e da pontuação
Superintendência de
266
obtida na avaliação de
Desenvolvimento do risco do cliente e do
Nordeste (Sudene). projeto.
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
•FNO – Programa
de Financiamento -Investimento fixo
do Desenvolvimento ou misto: até 12
Sustentável da Amazônia anos, incluída a
-Investimento fixo,
(Turismo) -Pessoas jurídicas -Taxas de juros carência de até quatro
investimento misto
de direito privado, prefixadas estabelecidas anos. Os prazos de
(investimento fixo
Financiamento para inclusive empresas de acordo com o porte financiamento serão
e capital de giro
implantação, ampliação, individuais, associações da empresa, com bônus dimensionados
associado) e aquisição
modernização, reforma e cooperativa. de adimplência de 15%. de acordo com
de insumos.
ou relocalização de a capacidade de
empreendimentos pagamento do
turísticos na região beneficiário.
Norte.
Banco operador Área de atuação Garantias
Banco da Amazônia
(www.bancoamazonia. Empreen-dimentos Hipoteca, penhor,
com.br). turísticos localizados na alienação fiduciária e
região Norte. aval.
-Investimento: até
12 anos, incluído o
período de carência
de até três anos e,
no caso de meios
de hospedagem, até
•FCO Empresarial – 15 anos, incluído o
Linha de Crédito de período de carência de
-Financiar todos até cinco anos;
Desenvolvimento do
os bens e serviços -Pessoas jurídicas de -Capital de giro
Turismo Regional
necessários à direito privado, desde associado: até três
267
implantação, ampliação que se dediquem à anos, incluído o
Financiamento
e modernização de atividade turística, período de carência de
a projetos de -Taxas de juros até um ano;
empreendimentos tais como meios
implantação, ampliação prefixadas estabelecidas -Aquisição de insumos:
turísticos, capital de giro de hospedagem,
e modernização de de acordo com o porte até 24 meses, incluído
associado e aquisição de acampamento
empreendimentos da empresa, com bônus o período de carência
insumos. turístico, restaurante, de até seis meses;
turísticos, com ou sem de adimplência de 15%.
agência de turismo -Caminhões: até
capital de giro associado,
Área de atuação e organizadoras seis anos, incluído o
na região Centro-Oeste.
de congressos, período de carência de
Empreendimentos convenções, seminários até dois anos.
Banco operador
turísticos localizados na e eventos congêneres.
região Centro-Oeste. Garantias
Banco do Brasil (www.
bb.com.br). Pessoais (aval ou
fiança), Fundo de Aval
às Microempresas e
Empresas de Pequeno
Porte (FAMPE), bens
financiados e/ou outras
garantias reais.
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
•BNDES Automático
Financiamento,
por intermédio de -Crédito de longo
instituições financeiras prazo para realização
credenciadas, de investimentos
para realização de Prazos
para implantação,
investimentos de até R$ ampliação, recuperação
10 milhões. Os prazos de carência e
e modernização de
total são definidos pela
empreendimentos
Bancos operadores instituição financeira
turísticos, incluindo
credenciada em
obras civis, montagens
Rede de instituições função da capacidade
e instalações, aquisição
financeiras credenciadas, -Custos financeiros pós- -Até R$ 10 de pagamento do
de equipamentos
entre as quais: fixados. milhões. empreendimento.
novos de fabricação
nacional e capital
Banco do Brasil (www. Garantias
bb.com.br), de giro associado ao
projeto.
Reais e pessoais,
268
Banco da Amazônia negociadas entre a
(www.bancoamazonia. Área de atuação
instituição financeira
com.br) Empreendimentos
credenciada e o cliente.
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
turísticos localizados
Banco do Nordeste em todo território
(www.bnb.gov.br) e nacional.
Financiamento, direto
- Crédito de longo
no BNDES ou por
meio de instituições prazo para realização
financeiras credenciadas, de investimentos Prazos
para realização de para implantação,
investimentos superiores expansão da Determinados em
a R$ 3 milhões. capacidade produtiva função da capacidade
e modernização de de pagamento do
Bancos operadores empresas, incluída a empreendimento, da
aquisição de máquinas empresa ou do grupo
• Apoio direto: BNDES e equipamentos econômico.
(www.bndes.gov.br) novos, de fabricação
-Investimentos
nacional, credenciados -Custos financeiros pós-
• Apoio indireto: rede de a partir de R$ 3
269
pelo BNDES, bem fixados.
instituições financeiras milhões.
credenciadas, entre as como a importação de Garantias
quais: maquinários novos,
sem similar nacional Reais e pessoais,
Banco do Brasil (www. e capital de giro negociadas com o
bb.com.br); associado. BNDES (operação
direta) ou com a
Banco da Amazônia Área de atuação instituição financeira
(www.bancoamazonia. Empreendimentos credenciada (operação
com.br); turísticos localizados indireta).
em todo o território
Banco do Nordeste nacional.
(www.bnb.gov.br);
e a Caixa Econômica
Federal (www.caixa.gov.
br).
TÓPICO 3 | CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LEGAL DO TURISMO NACIONAL
•BNDES FINAME
– Máquinas e
Equipamentos
Financiamento para
aquisição isolada
de máquinas e
equipamentos novos,
de fabricação nacional, Prazos
credenciados pelo -Prazos de carência
-Aquisição isolada
BNDES, e capital e de amortização
de máquinas e
de giro associado, definidos em função
equipamentos novos,
por intermédio de da capacidade
de fabricação nacional,
instituições financeiras de pagamento da
credenciados pelo
credenciadas. empresa, respeitado o
BNDES, e capital de
prazo total máximo de
giro associado.
Bancos operadores -Taxa de juros pós- 60 meses.
fixada.
Área de atuação
Rede de instituições
270
financeiras credenciadas,
Empreendimentos
entre as quais:
turísticos localizados
Garantias
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
em todo o território
o Banco do Brasil (www.
nacional.
bb.com.br); Negociadas entre a
instituição financeira
o Banco da Amazônia credenciada e o cliente.
(www.bancoamazonia.
com.br),;
o Banco do Nordeste
(www.bnb.gov.br);
e a Caixa Econômica
Federal (www.caixa.gov.
br).
•Cartão BNDES
271
pela emissão do Cartão bens de produção que
cliente na análise de
BNDES e pelo risco da tenham fabricação total
crédito para concessão
operação, entre as quais: ou parcial no Brasil.
do cartão.
o Banco do Brasil (www.
bb.com.br) e a Caixa
Econômica Federal
(www.caixa.gov.br).
DICAS
01/11/2011
272
RESUMO DO TÓPICO 3
273
AUTOATIVIDADE
274
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
O turismo é feito de idas e vindas de pessoas que buscam pelo bonito,
interessante, desconhecido. Na procura por essas novidades, os indivíduos se
utilizam de mecanismos ou instrumentos que viabilizem seu acesso aos locais que
são seus “objetos de consumo”.
2 TRANSPORTADORAS TURÍSTICAS
A Lei nº 11.771, de 2008, que institui a Política Nacional do Turismo, faz
referência às transportadoras turísticas. Vejamos:
275
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
276
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
Houve igualmente uma divisão realizada pela IATA em nível mundial que
são as áreas de tráfego: A1, A2 e A3, onde algumas das companhias aéreas utilizam a
nomenclatura para estas áreas de TC – Traffic Conference. Esta divisão ter por objetivo
a implantação de tarifas especiais.
O autor ainda alerta que alguns autores agregam uma sexta liberdade
PROIBIDA NO TERRITÓRIO BRASILEIRO, que é quando uma companhia aérea
estrangeira faz voos domésticos. (BOITEUX, 2003)
277
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
FONTE: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D20704.htm>.
Acesso em: 16 mar. 2012.
UNI
Acadêmico!
278
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
279
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
UNI
SAIBA MAIS!
280
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
Traremos a você, acadêmico (a), alguns artigos que estão dispostos nesta
portaria, como pano de fundo de suas informações:
281
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
g) não fazer uso de bebidas que não sejam aquelas propiciadas pelo
serviço de comissaria da empresa transportadora;
282
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
UNI
INFORMES
Caso ocorra extravio ou avaria em sua bagagem, o passageiro deve adotar os seguintes
procedimentos:
• no caso de avaria, o passageiro deve procurar a empresa aérea para relatar o fato,
preferencialmente no ato de seu desembarque, ou até sete dias após, nos termos do § 2º
do art. 244, do CBAer;
• se a empresa aérea se recusar a preencher o RIB, o passageiro deve dirigir-se aos postos
de serviços da ANAC, preferencialmente o do aeroporto onde o fato ocorreu, e registrar
sua reclamação, que poderá resultar em autuação da empresa aérea. No caso de furto de
pertences, o passageiro deve registrar também um boletim de ocorrência na Delegacia de
Polícia, preferencialmente na do aeroporto onde foi constatado o furto.
283
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
Atenção:
Presume-se que a bagagem foi recebida em bom estado se, após sete dias do seu
recebimento, o passageiro não registrar reclamação.
Importante:
Os procedimentos ora especificados não afastam a possibilidade de serem reivindicados
outros direitos, eventualmente resguardados pela legislação de proteção e defesa do
consumidor, perante os órgãos competentes.
284
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
285
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
286
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
XXII - aprovar os planos diretores dos aeroportos; (Redação dada pela Lei nº
12.462, de 2011)
287
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
288
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
289
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
290
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
291
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
• Turismo fluvial.
• Turismo em represas.
• Turismo lacustre.
• Turismo marítimo.
• oferta de meios de transporte para que o turista possa visitar a região próxima
ao porto, tais como: táxis, ônibus, trem, locadora de automóveis etc.;
292
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
UNI
293
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
294
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
ATENCAO
UNI
CONHEÇA A ANTAQ
295
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
DICAS
296
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
297
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
1. Serviço porta a porta: um ônibus fretado pode fazer o roteiro planejado por
seus locatários, oferecendo muito mais flexibilidade que outros meios de
transporte.
2. Motorista próprio: viajantes que não saibam dirigir, ou mesmo que queiram
deixar seus carros na garagem, podem contar com a conveniência de um
motorista profissional para guiá-los.
5. Meio ambiente: num ônibus, a emissão de poluentes per capita é bem menor do
que um veículo automotor; o espaço que ocupa na via é inferior do que aqueles
que ocupariam os automóveis transportando o mesmo número de pessoas;
causam menos engarrafamento do que o transporte individual.
298
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
(...)
NOTA
299
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
Como toda ação de nossas vidas, uma viagem também exige planejamento.
Antes de tudo, precisamos escolher o local a ser visitado; reservar as passagens
e os meios de hospedagem; escolher os passeios e os atrativos turísticos a serem
visitados; e arrumar nossa mala para sair mundo afora.
DICAS
Para saber a situação do tempo da cidade que você visitará, acesse: <http://
br.weather.com/>. Basta digitar em “Escreva o nome da cidade ou país” e pronto.
300
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
Isso quer dizer que se você estiver com muitas bagagens, terá que se
preocupar para não perdê-las, ou machucar a sua coluna com tanto esforço.
Portanto, fica a dica: uma mala para cada viajante. E uma bagagem de
mão (pequena mala, mochila etc.), se você estiver sozinho ou com a sua família. A
ideia é essa mesma: uma bagagem de mão para toda a família. Assim, você pode
escolher uma pessoa que fica responsável por esta bagagem.
A ideia da bagagem de mão é que você leve uma muda de roupa para
cada integrante da viagem e outras coisas que desejar. No caso de extravio de
sua bagagem, para que você tenha roupas limpas por um ou dois dias, até que
a empresa transportadora entregue a sua bagagem ou forneça condições para
comprar outras roupas.
301
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
Bonnell (2000) contribui com o que estamos falando até o momento, ao nos
apresentar dicas para evitar que desempenhamos aquele papel típico de turista.
A autora chama a atenção para não nos comportamos como aquele indivíduo que
destoa em meio à comunidade local. O objetivo não é que deixemos de parecer
turistas nos lugares visitados, mas sim “se vestir de modo a parecer um cidadão
do mundo e passar meio ‘despercebido pela multidão’ em qualquer lugar”.
(BONNELL, 2000, p.123).
Por conta disso, Bonnell (2000, p. 124) aponta “sete itens que denunciam
um turista”:
2) Boné e viseira.
4) Bolsa a tiracolo com a alça, cruzando o peito e presa firmemente sob o braço.
7) Calçados esporte, novinhos em folha, usados com qualquer um dos itens acima.
Dessa forma, Bonnell (2000, p. 125) nos apresenta dez dicas para que a sua
roupa esteja adequada em qualquer lugar do mundo:
302
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
2) Use roupas básicas simples. As diferenças de estilo já não são tão grandes
assim no planeta – detalhe nada mau para um turista.
3) Use calçados confortáveis, mas que não sejam de nenhuma marca esportiva
conhecida. Mocassins, sapatilhas e sapatos esportivos em geral caem bem.
Tênis discretos também.
4) Use uma bolsa a tiracolo simples, com uma alça comprida o suficiente para
você cruzar sobre o peito (não de maneira apertada!), ou uma mochila
para carregar mapas, um guia turístico, protetor solar, câmera de vídeo ou
fotográfica, água, comida, telefone, celular... Esse tipo de coisa.
6) Se usar jeans, opte por um novinho, ainda escuro, e não desbotado. Além de
azul, ele também pode ser preto ou branco, de acordo com as dicas do item 5.
7) Se usar bermuda, ela não deve ser mais curta do que uns sete centímetros
acima dos joelhos.
8) Não use bermuda nos lugares mais frequentados dos grandes centros
cosmopolitas, como Nova York, Londres, Paris, Roma, Hong Kong e Tóquio.
9) Leve na bagagem mais blusas do que calças, saias e bermudas. Uma nova
blusa dá a impressão do que todo seu visual se renovou.
303
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
304
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
LEITURA COMPLEMENTAR
A empresa de turismo, para os fins do art. 3º caput e § 2º, Lei Federal nº.
8.078/1990 (CDC), é fornecedora de serviços e o contrato celebrado entre ela e o
consumidor caracteriza uma relação jurídica de consumo.
305
UNIDADE 3 | CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APLICADO AO TURISMO
[...]
306
TÓPICO 4 | CONSIDERAÇÕES AO DIREITO AÉREO, MARÍTIMO E RODOVIÁRIO E RECOMENDAÇÕES DE VESTES PARA VIAJAR
Menezes Direito salienta, em seu voto, com relação à falta de entrega de ingressos
para o final da Copa do Mundo de 1998: “Para o acórdão recorrido o contrato
estabeleceu, efetivamente, a entrega dos ingressos para a final, com ou sem o
Brasil, não havendo falar em fato de terceiro porque a empresa assim considerada
pela ré era a detentora da distribuição em nome da Confederação Brasileira de
Futebol – CBF, havendo, no caso, a responsabilidade solidária da ré, nos termos
do art. 25, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor”.
A Ministra Nancy Andrighi também entende que a responsabilização é das
agências de turismo e negou provimento ao Recurso Especial nº 278.893 – DF –
interposto por operadora de turismo que queria ver-se livre de responsabilidade
perante o fornecedor. E, conforme decisão já perpetrada pelo acórdão recorrido,
“Responde a operadora de turismo pelo dano moral causado ao cliente que
adquiriu pacote turístico visando assistir a abertura da Copa do Mundo, na França,
e se viu impedido de assistir ao jogo porque a ré não disponibilizou os ingressos”.
310
RESUMO DO TÓPICO 4
311
AUTOATIVIDADE
312
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ABAV – Associação Brasileira de Agência de Viagens. SOBRE A ABAV.
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