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Brasília, DF
Maio, 2015
Autores
Introdução
Ricardo Borges Pereira A aplicação de agrotóxicos tem sido uma das táticas de controle de pragas,
Eng. Agr., D.Sc. em doenças e plantas daninhas mais utilizadas pelos produtores convencionais
Fitopatologia,
pesquisador da em cultivos de tomate e pimentão. Este uso se deve, principalmente, à alta
Embrapa Hortaliças ocorrência de doenças e às altas populações de pragas nestas culturas, inclusive
Brasília, DF
em ambiente protegido. Dentre os tratos culturais comumente realizados durante
Alexandre Pinho de Moura o processo de produção dessas culturas, a aplicação de agrotóxicos, apesar
Eng. Agr., D.Sc. em de muitas vezes negligenciada, é considerada um dos métodos de controle de
Entomologia,
pesquisador da pragas e doenças mais importantes.
Embrapa Hortaliças
Brasília, DF Nesse contexto, os fungicidas garantem altas produtividades por meio do
Jadir Borges Pinheiro
controle das doenças, enquanto inseticidas e acaricidas controlam insetos e
Eng. Agr., D.Sc. em ácaros, que causam danos diretos às plantas e/ou transmitem importantes
Fitopatologia, viroses. Os herbicidas controlam plantas daninhas que competem com as
pesquisador da
Embrapa Hortaliças culturas por água, nutrientes, luz solar, espaço, etc., que também hospedam
Brasília, DF insetos e ácaros e servem de fontes de inóculo para algumas doenças.
Entretanto, alguns cuidados com a preservação do meio ambiente e a segurança
dos operadores e consumidores são necessários e de extrema importância, de
modo a garantir a sustentabilidade dessa atividade agrícola.
Essa Circular Técnica tem como objetivos orientar Pulverizadores costais manuais
produtores de tomate e pimentão quanto aos
cuidados a serem adotados na aplicação de São equipamentos de baixo custo, com pequena
agrotóxicos nas culturas do tomate e do pimentão capacidade de armazenamento, variando de 10 a
cultivados em ambiente protegido, auxiliar na 20 litros, e indicados para aplicações em pequenas
escolha dos equipamentos de aplicação mais áreas de produção (Figura 1). A compressão da
adequados e na realização de sua calibração, assim calda é feita pelo acionamento de uma alavanca
como orientar quanto às condições ambientais lateral, que aciona um pistão e, consequentemente,
favoráveis para sua aplicação, sem colocar em promove o bombeamento da calda, a qual é
conduzida por uma mangueira até a lança de
pulverização. A alavanca de acionamento deve
Nota – Lei de Agrotóxicos
ser movimentada várias vezes até que se obtenha
A Lei n° 7.802, de 11 de julho de 1989, define uma pressão interna suficiente para que a calda
agrotóxicos como “produtos e agentes de processos a ser pulverizada comece a sair, com a pressão
físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso necessária.
nos setores de produção, no armazenamento e
beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, Esse equipamento não permite a regulagem correta
na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de da vazão, o que pode incorrer em erro na aplicação.
outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos
Entretanto, esse efeito pode ser minimizado com
e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição
da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação alguns cuidados durante a operação. O aplicador
danosa de seres vivos considerados nocivos, bem deve manter uma velocidade de caminhamento
como as substâncias e produtos empregados como constante e acionar a alavanca de acionamento de
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores forma cadenciada durante a aplicação para que a
de crescimento”. Esta Lei é regulamentada pelo Decreto pressão e a vazão da calda sejam o mais uniforme
nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002, e este classifica
possível. O pulverizador costal pode ser usado com
os agrotóxicos, de acordo com o uso em: acaricida;
barra de dois ou mais bicos, desde que as pontas
adjuvante; bactericida; espalhante adesivo; feromônio;
fungicida; herbicida; inseticida; nematicida e; regulador de pulverização sejam de menor vazão, aumentando
de crescimento. dessa forma o rendimento.
Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão 3
A B
C D
Figura 3. Pulverizadores motorizados: estacionário (A), portátil com (B) ou sem reservatório acoplado (C) e de
engate (D).
Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão 5
do ar baixa e por deriva, quando são arrastadas (no solo) e, em alguns casos para aplicações em
facilmente pelo vento no sentido contrário ao da pós-emergência (translocação apossimplática) e/
cultura. Contudo, promovem maior cobertura das ou para o controle de plantas daninhas de baixa
plantas (Figura 7). Por outro lado, gotas muito densidade e porte (Tabela 1). Contudo, vale
grandes são mais pesadas, o que dificulta o ressaltar que tais parâmetros podem ser alterados
alcance das plantas mais distantes ou localizadas em função das condições ambientais, tais como
em cultivos mais densos. Além disso, apresentam temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do
menor superfície de contato, o que reduz a vento.
cobertura da superfície das plantas.
Cobertura
Produtos Classificação
(gotas/cm²)
Fungicidas, inseticidas
70 - 100 Fina
e acaricidas de contato
Fungicidas, inseticidas
40 - 70 Fina - Média
e acaricidas sistêmico
Herbicidas aplicados
Média -
em pré e pós- 20 - 30
Grossa
emergência
Tabela 2. Principais características das pontas de pulverização utilizadas para aplicações de agrotóxicos em
cultivos protegidos de tomate e pimentão.
Pontas de pulverização
Ângulo do jato 80°, 85° e 90° 70°, 80°, 85° e 90° 80° e 110°
Pressão de Bar ¹ 3a6 3a6 2a4
trabalho PSI ² 40 a 80 40 a 80 30 a 60
Distância do bico à 40 cm (110°)
30 cm 30 cm
superfície do alvo 45 cm (80°)
Fungicidas, inseticidas e
Indicação Herbicidas Herbicidas
acaricidas
¹ Bar (105 Pa – pressão atmosférica): 1 Bar = 14,5 PSI. ² PSI (libra por polegada quadrada): 1 PSI – 0,07 Bar.
A B
recomenda-se uma pressão de trabalho. A pressão
é aferida por meio do manômetro, que pode ser
expressa em Bar, PSI (libras/pol²) ou kgf/cm².
Quando maior a pressão, maior o ângulo do jato de
pulverização, menor o tamanho das gotas e maior
a vazão do bico (Tabela 3). Por outro lado, quanto
menor a pressão, menor o ângulo de abertura do
jato de pulverização, maior o tamanho das gotas e
Figura 8. Chapéu de Napoleão utilizado como menor a vazão do bico. Atualmente estão disponíveis
protetor nas aplicações de herbicidas em pré e no mercado válvulas de pressão constante que
pós‑emergência (A) e uso no mulching no cultivo de possibilitam maior uniformidade de aplicação de
pimentão (B). agrotóxicos com pulverizadores costais manuais.
Independente do tipo, a escolha da ponta de para o controle de determinado alvo (praga, doença
pulverização deve ser feita em função do tamanho ou planta daninha), o volume de calda a ser aplicado
médio de gotas e da vazão desejada. Após a escolha, na cultura, o intervalo mínimo entre aplicações,
seleciona-se a pressão de trabalho. Os fabricantes de o período de carência, o momento adequado da
pontas de pulverização disponibilizam catálogos com aplicação, além de instruções de segurança quanto
informações que auxiliam os agricultores na escolha ao uso, armazenamento e procedimentos no caso
do tipo de ponta de pulverização ideal para as suas de irritações e intoxicação dos aplicadores.
condições de trabalho.
A legislação federal de agrotóxicos exige que
O filtro do bico deve ser compatível com a vazão da as informações contidas nas bulas e rótulos de
ponta de pulverização. O uso de filtros com malhas agrotóxicos sejam legíveis e de fácil compreensão,
muito finas pode reter o produto a ser aplicado, no e que estas sejam repassadas ao agricultor
caso de formulações que não são solúveis em água por intermédio de um profissional qualificado,
(pó molhável – PM ou WP). Por outro lado, o uso visto que, muitas vezes as informações são
de filtros com malhas muitos grossas podem não exageradamente técnicas e desconsideram a cultura
ser suficientes para reter as impurezas (Figura 9). e linguagem próprias do agricultor, dificultando sua
Estas informações também estão disponíveis nos interpretação. Assim, cabe ao responsável técnico
catálogos das empresas fabricantes. recomendar o agrotóxico ao agricultor e orientá-
lo sobre os procedimentos de uso, segurança e
Outro fator a ser considerado é a durabilidade armazenamento, conforme indicação da bula do
das pontas de pulverização, que está diretamente produto.
relacionada ao material de fabricação, pressão
de trabalho, qualidade da água e formulação dos A seguir é apresentado um tutorial para facilitar
agrotóxicos. Pontas de pulverização produzidas a localização, compreensão e interpretação de
informações importantes presentes na bula dos
em termoplásticos e cerâmicas apresentam maior
agrotóxicos.
durabilidade que as produzidas com plástico kematal
e aço inoxidável, que por sua vez são mais duráveis Os agrotóxicos podem ser classificados quanto
que as pontas produzidas em naylon ou latão. às indicações de uso, grau de toxicidade (risco
à saúde humana) e potencial de periculosidade
ambiental. Com relação às indicações de uso, os
Arte: Ricardo B. Pereira
Figura 10. Segmentos de bulas de agrotóxicos com destaque para o ingrediente ativo (1), sua concentração
(2), indicação de uso (Classe) (3), grupo químico (4), tipo de formulação (5), grau de toxicidade (Classe
toxicológica) (6), potencial de periculosidade ambiental (7), e faixa colorida contendo os pictogramas (8).
Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão 11
Figura 11. Segmento de bula de agrotóxico, contendo as culturas e alvos biológicos (pragas) para os quais o
produto tem registro, doses, número de aplicações, intervalo de aplicação, modo de aplicação e volumes de
calda.
Figura 12. Segmento de bula de agrotóxico, contendo informações sobre intervalo de segurança, intervalo de
reentrada de pessoas nas culturas e áreas tratadas, limitações de uso e dados relativos à proteção da saúde
humana.
Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão 13
Tabela 4. Classificação da água quanto à dureza. brasileiras geralmente formulam seus produtos para
serem compatíveis com 20 ppm, 320 ppm e até
Graus de dureza superiores a 500 ppm de CaCO3.
Classe CaCO3 (ppm)
(°d)
Muito branda < 71,2 <4
pH – Potencial hidrogeniônico
Branda 71,2 – 142,4 4–8
Semi dura 142,4 – 320,4 8 – 18 O potencial hidrogeniônico (pH) refere-se à
concentração relativa de íons de hidrogênio
Dura 320,4 – 534,0 18 – 30
presentes na água que será utilizada no preparo
Muito dura > 534,0 > 30 da calda de um agrotóxico e indica, em escala
Fonte: CONCEIÇÃO (2003). logarítmica que varia de zero a 14, sua acidez,
neutralidade ou alcalinidade. O valor zero dessa
escala representa a acidez máxima, o valor 14 a
adjuvantes como óleos ou pós, responsáveis alcalinidade máxima, enquanto o valor 7 representa
por sua emulsificação ou dispersão na água, a neutralidade (Figura 13). O pH pode variar de
respectivamente, os quais são bastante acordo com a temperatura e a composição da
influenciados pela dureza da água. Os adjuvantes água a ser utilizada (concentração de sais, ácidos,
têm o papel de atuar no equilíbrio de cargas que metais, etc.).
envolvem o(s) ingrediente(s) ativo(s) presente(s)
essa recomendação não é correta, principalmente Tabela 5. Limites ideais para aplicação de
quando a pulverização resulta na formação agrotóxicos em função das condições climáticas
de gotas pequenas, uma vez que estas não locais.
apresentam energia suficiente para alcançar o alvo,
permanecendo em suspensão no ar e movendo-se Classes de gotas de acordo com as
condições climáticas
muito lentamente, o que pode resultar em perda da Fatores
Muito finas Finas ou Médias ou
calda aplicada por evaporação. O recomendável é
ou finas médias grossas
que a aplicação ocorra na presença de brisa leve, a
abaixo de 25°C a acima de
qual fornece energia suficiente às gotas, para que Temperatura
25°C 28°C 28°C
estas possam atingir o alvo. Os efeitos negativos
Umidade relativa acima de abaixo de
decorrentes da ausência de vento em cultivos em 60% a 70%
do ar 70% 60%
ambiente protegido aberto lateralmente são menos
Fonte: ANDEF (2013).
pronunciados, o que favorece ao alcance das
condições ideais de temperatura, umidade
relativa do ar e de vento para a realização da
aplicação de agrotóxicos. O valor médio da Manutenção, regulagem e calibração
velocidade do vento no ambiente protegido é
cerca de 6% da velocidade medida em condições
de equipamentos
de campo aberto. A manutenção dos pulverizadores deve ser
feita regularmente. Estes devem ser lavados
As aplicações devem ser realizadas em períodos
imediatamente após as aplicações. Os filtros de
com temperaturas mais amenas, ou seja, antes
linha e os filtros dos bicos devem ser retirados e
das 9:00 horas da manhã ou após as 5:00 horas
lavados a cada uso. Para evitar o ressecamento dos
da tarde. A pluviosidade não apresenta
reservatórios dos pulverizadores, quando este não
importância nesse tipo de ambiente de cultivo,
estiver em uso, recomenda-se manter um pouco
pois o fornecimento de água às plantas é
de água limpa nos reservatórios após sua utilização
realizado por meio de sistemas de irrigação e limpeza. Pulverizadores mal conservados podem
localizada, principalmente por gotejamento, prejudicar as aplicações, mediante vazamentos,
inexistindo a possibilidade de lavagem da calda entupimentos e corrosões por restos de produtos.
aplicada ou a necessidade de interrupção da
aplicação.
Pulverizadores costais
Em ambiente protegido as perdas decorrentes da
Para realizar a calibração de pulverizadores costais
deriva, ou seja, devido a desvios na trajetória das
é necessário determinar inicialmente o volume de
gotas, impedindo que estas atinjam o alvo, são
calda (água + produto) aplicado uniformemente
menores, quando se considera apenas a velocidade
por área. Para tal determinação, devem-se seguir
do vento. No entanto, perdas podem ocorrer por
os seguintes passos, conforme esquematizado na
evaporação, causadas por temperatura elevada, Figura 16:
baixa umidade relativa do ar, formação de gotas de
menor tamanho, maior tempo de permanência das Demarcar uma distância de 50 metros em 2
gotas no ar, etc., bem como por volatilização do (duas) linhas de cultivo vizinhas;
ingrediente ativo.
Abastecer o pulverizador com uma quantidade de
Para minimizar as perdas, principalmente aquelas água conhecida e ajustá-lo nas costas;
causadas por evaporação, recomenda-se adequar Pulverizar ambos os lados das linhas demarcadas
os tamanhos das gotas, em função das condições a uma velocidade confortável, acionando a alavanca
climáticas de temperatura e umidade relativa do ar de pressão de forma cadenciada, tomando o cuidado
do ambiente de cultivo, conforme apresentado na para que todas as folhas das plantas sejam atingidas
Tabela 5. sem que ocorra o escorrimento de água nas folhas;
16 Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão
Medir a quantidade de água que restou no inicialmente determinar o volume de calda aplicado
pulverizador e subtrair do volume inicial para obter a uniformemente por área. Para tal, devem-se seguir
quantidade de água aplicada; os seguintes passos, conforme esquematizado na
Figura 17.
Calcular a quantidade de calda a ser aplicada em
um hectare de cultivo, conforme a seguinte fórmula: Demarcar uma distância de 50 metros em 4
(quatro) linhas de cultivo vizinhas;
produto a ser aplicado em um hectare de pimentão aplicação adequado não condiz necessariamente
deverá ser diluída para um volume de 600 litros de com a eficiência da aplicação.
calda.
Considerações finais
Foto: Alexandre P. de Moura
Referências
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em: 18 nov. 2014.
(EPIs).
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Tabela 6. Sequência de vestir e retirar os Programa de análise de resíduos de agrotóxicos
equipamentos de proteção individual (EPI). em alimentos (PARA): relatório complementar
relativo à segunda etapa das análises de amostras
Ordem Vestir Retirar coletadas em 2012. Brasília: ANVISA, 2014.
1° Calça (ou macacão) Touca ou boné árabe 33 p. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.
2° Jaleco Viseira facial
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3° Botas Avental
4° Avental Jaleco Agrotoxicos+e+Toxicologia>. Acesso em: 21
5° Máscara Botas nov. 2014.
6° Viseira facial Calça (ou macacão)
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L.; CONCEIÇÃO, M. Z.; SANTIAGO, T. O que
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manutenção após cada aplicação de agrotóxico. o uso de produtos agrotóxicos. 2 ed. Viçosa: UFV/
Deve-se ter atenção em relação ao tempo de ANDEF, 2003. p. 1-68.
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filtros sempre que necessário, seguindo-se as NORTOX. Linhas de produtos Nortox. 2015.
especificações do fabricante. Disponível em: <http://www.nortox.com.br/>
Acesso em 10 jun. 2015.
Não se deve comer, beber ou fumar durante os
procedimentos de manuseio e/ou aplicação de
agrotóxicos e, imediatamente após a aplicação,
Literatura consultada
deve-se tomar banho. As roupas que compõem ANDEF. Associação Nacional de Defesa Vegetal.
os EPIs devem ser lavadas separadamente, não Manual de tecnologia de aplicação. Campinas: Linea
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Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão 19
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Técnica, 144 Endereço: Rodovia BR-060, trecho Brasília-Anápolis, Publicações Editor Técnico: Ricardo Borges Pereira
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SAC: www.embrapa.br/fale-conosco/sac Caroline Pinheiro Reys, Carlos Eduardo
www.embrapa.br/hortalicas Pacheco Lima, Mirtes Freitas Lima