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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX

CURSO: BACHARELADO EM ARQUITETURA E


URBANISMO
DISCIPLINA: DESENHO DE OBSERVAÇÃO
PROFESSORA: Eriem Azevedo

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
LUZ E SOMBRA
A luz e sombra é a parte do acabamento mais
importante, não dá para você imaginar um objeto
finalizado se este não tiver luz e sombra.

Antes de desenhar a luz e as sombras que você


vê, você precisa treinar seus olhos para
ver como um artista.
LUZ E SOMBRA - INÍCIO
 Referências – linha limite
do papel
 Esboço – suave, linha
mais fina
 Associação com formas
geométricas
 Luz e sombra

 Valoração e
contraste

 Atmosfera 
sensações
O sombreado baseia-se na percepção de mudanças
de tonalidades de luz e sombra.
O modelo produz sombra própria no lado oposto ao que
recebe a luz.
Ao mesmo tempo, o corpo iluminado projeta sombra
sobre a superfície em que se encontra, e este reflete luz.
É assim que o volume é representado no
desenho

Um círculo só se transforma em esfera se lhe


aplicarmos luz para representarmos seu volume.
EFEITOS DA LUZ E SOMBRA

Físico
Constituição
Formas
Dimensões
Proporções

Psicológico
Em combinação com direção,
qualidade ou quantidade pode
exprimir alegria, tristeza,
inquietação, medo, paz, horror
etc. Pintura de Caravaggio, séc. XVI
AS CINCO CATEGORIAS DE LUZ E SOMBRA

1. Luz de uma só direção


2. Luz de duas direções
3. Luz plana e difusa
4. Luz da lua
5. Luz escultural
1.Luz de uma só direção

Luz com profunda e definida


sombra correspondente.
2. Luz de duas direções

Resultado da combinação
de duas fontes de luz: uma
luz forte e direta, e uma luz
secundária mais fraca vinda
de uma fonte oposta –
assim temos luz mais forte
e mais fraca, ou luz direta e
indireta.
3. Luz plana e difusa
Aparece em dias carregados de
nuvens, fria e triste, em vez de
quente e brilhante.

Em interiores, esse tipo de luz


de fraca intensidade tem um
caráter encoberto e difuso.

Há uma tendência para o


aparecimento de muita sombra.
Esta luz tem uma projeção solene
e melancólica.
4. Luz da lua

Podemos ter a luz


primária direta da lua
e a luz secundária
indireta refletida. O
ambiente é
normalmente escuro;
as sombras e
silhuetas são
preponderantes. É
fria e prateada.
5. Luz escultural
Inventado para explorar todos os
aspectos da forma.
A luz começa pela frente de cada
forma, para depois perder
intensidade à medida que esta se
afasta da luz a escuridão.
Os centros das formas estão bem
iluminados, enquanto as extremidades
vão ganhando sombra.
Luz e sombra inventadas
arbitrariamente para obter a maior
percepção possível.
VALORAÇÃO E CONTRASTE

O sombreado baseia-se na percepção de


mudanças de tonalidades de luz e sombra.
Essas mudanças tonais são chamadas de valores.
Vai desde o branco total até o preto absoluto,
passando por milhares de tons de cinza.
VALORAÇÃO E CONTRASTE
O contraste é obtido
quando desenha-se um
tom junto a outro, e os
mesmos apresentam uma
diferença, produzindo
determinado efeito.
Valoração e contraste
combinados nos dão o
VOLUME, que explica a
forma e a aparência do
objeto.
Percebe-se “o quanto é
importante reproduzir com
absoluta fidelidade a infinita
gama de tonalidades que
modelam determinada forma
porque o volume, a sensação
de profundidade, a semelhança
mesmo, o todo na Arte,
dependem do fator luz e
sombra” (Nelson Alves).
Observe sempre, em qualquer
obra de arte, o contraste, o
claro e escuro, a luz e a
Desenho de Nelson Alves sombra e os reflexos.
“O ar interposto entre uns corpos
ATMOSFERA e outros demarcando distâncias.”

“Todas as partes da obra que


estiverem perto do espectador
devem estar acabadas com
grande detalhe, conforme os
diversos planos da mesma. O
primeiro plano acabado de uma
forma neta e precisa; o seguinte
igualmente acabado mas de
forma mais vaporosa, mais
difusa, ou melhor dizendo,
menos precisa; e assim
sucessivamente, segundo a
distância, os contornos vão
sendo menos duros, vão
desaparecendo membros,
formas, cores” (Leonardo Da
Vinci – Tratado da Pintura). Fotografia: Nelson Alves
PARA SE OBTER A ATMOSFERA:

Vivo contraste e nitidez


do primeiro plano em
relação aos planos mais
afastados.

Descoloração e tendência
ao cinza, à medida que os
planos se afastam.
Alvar Aalto
Igreja de Riola, Itália (1975)
Tadao Ando

Church of the light , 1989


EXERCÍCIOS – Caderno da primeira unidade
MATERIAL UTILIZADO 2,5 cm

 Lápis HB, 2B, 6B


 Borracha
 Estilete para apontar o lápis
 Papel - canson branco formato
A4
2,5 cm
Área utilizável 2,0 cm

Papel - canson
branco formato
OBSERVAÇÔES: A4
• Cada desenho em uma folha;
• Em cada aula será dado o visto da
atividade da semana anterior;
• Entrega parcial dia 27/03
• Entrega final  Semana de avaliação
2,0 cm
Exercício 1 – Escala de Valor Tonal

O exercício consiste em
manchar o tom, em
textura lisa, homogênea,
Procure cobrir uma área,
procurando disfarçar
marcas ou emendas,
deixando o mais uniforme
possível.
Exercício 2

Com o mesmo lápis


do exercício anterior
e, o exercício
consiste em manchar
o tom, em textura
degradê, procurando
disfarçar marcas ou
emendas, deixando o
mais uniforme
possível.
Faça a mancha do
escuro para o claro.
Exercício 3

Desenhe os sólidos abaixo utilizando os


efeitos de luz e sombra.

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