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Eletricidade II - Nova
Eletricidade II - Nova
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Eletricidade II
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ELETRICIDADE II
( AULA 01)
1 – INTRODUÇÃO
1_ CONCEITOS INICIAIS
II – suspendendo-se um ímã de modo que ele possa girar livremente, ele assume,
aproximadamente, a direção norte-sul geografica do local. Denomina-se pólo Norte (N) do ímã
a região que se volta para o norte geografico, e polo Sul (s), a região que se volta para o sul
geografico. Para que as indicações dos polos sejam mais fácil, costuma-se pintar os polos com
cores diferentes. Essa propriedade dos ímãs propiciou aos chineses a invenção da bússola.
VERIFICA-SE QUE:
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Para forma-se uma teoria das propriedades magnéticas da matéria lancemos mão do
modelo atômico clássico, que considera o átomo como sendo uma minúscula partícula
formada por um núcleo central dotado de carga positiva e, em torno do núcleo, uma região
denominada eletrosfera composta de elétron(s) que gira(m), carga negativa, em torno do
núcleo.
Os elétrons de um orbital sempre possuem Spin oposto. Por isso, num orbital
completo, não há contribuição para o campo magnético.
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CONCLUSÃO:
Nos materiais ferromagnéticos virgens, isto é, que nunca foram imantados, esses
domínios estão desorganizados de tal forma que o campo magnético resultante é desprezível.
Mas, quando submetidos a um campo magnético, eles entram em concordância
apresentando-se imantados.
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3_ CAMPO MAGNÉTICO
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4_ MAGNETISMO TERRESTRE
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Orested foi o primeiro homem a observar que uma corrente elétrica pode dar origem
ao magnetismo, mostrando que há estreita relação entre magnetismo e eletricidade. Sua
experiência foi simples: fazendo passar uma corrente elétrica por um condutor, pôde notar
que isso provocava o deslocamento de uma bússola próxima do mesmo, e que o sentido e a
intensidade do movimento da bússola estavam relacionados com o sentido e a intensidade da
corrente elétrica.
Chamamos de força magnetomotriz (f.m.m) à causa do aparecimento de um campo
magnético. No condutor percorrido por uma corrente elétrica, a força magnetomotriz é a
própria corrente elétrica.
F=I
Unidade: Ampère (A)
No caso de o condutor for uma bobina, a força magnetomotriz será a corrente vezes o
número de espiras
F = NI
Unidade: Ampère-espiras (A)
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OBS: Para um condutor retilíneo cilíndrico, o campo magnético gerado ao seu redor é
circular, assim o caminho L é comprimento de uma circunferência, podendo ser escrito como: L
= 2r, onde r é o raio, ou seja, a distância do condutor a um ponto qualquer no espaço.
Trata-se do número de linhas de força que atravessam uma seção do campo de área
(A) unitária.
Da relação acima tiramos que o fluxo pode ser calculado como: = B.S. cos
que é constante em meios não magnéticos, porém apresenta variações em meios magnéticos.
Quando um campo magnético é estabelecido no vácuo, a relação acima tem o valor:
4. x 10-7. Esse valor é conhecido como permeabilidade absoluta do vácuo, sendo designado
por 0.
As permeabilidades dos outros meios são sempre comparadas com à do vácuo, e os
números resultantes dessas comparações são denominados de permeabilidades relativas
desses meios (r).
A permeabilidade relativa é expressa por:
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sua relutância. Nestes materiais verifica-se que o fluxo magnético produzido é diretamente
proporcional à força magnetizante e inversamente proporcional à sua relutância.
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A figura acima a esquerda mostra um circuito com a chave aberta, com isso não
há corrente elétrica e a bússola mantém sua direção norte-sul orientada pelo campo
magnético terrestre. Já na figura à direita, o circuito encontra-se fechado com uma
corrente (i) circulando. Essa corrente no fio, gera em torno do mesmo, um campo
magnético circular, onde o seu sentido pode ser dado pela regra da mão direita, como
mostra a figura abaixo.
Ao ser percorrido por uma corrente elétrica apresenta um campo magnético em seu
interior que, dependendo das condições pode ser considerado constante.
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7_ INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
A figura abaixo mostra uma espira imersa num campo magnético gerado por um ímã
natural. Sempre que houver variação do fluxo de indução através da espira, surgirá nela uma
corrente elétrica. A corrente que surge é denominada corrente induzida, e o fluxo que a
produziu, fluxo indutor.
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Até aqui, foi visto que a variação de fluxo num circuito fechado induz uma corrente
elétrica nesse circuito. Alguns resultados experimentais levaram o físico russo Heinrich Lenz
(1804-1865) a uma descoberta da lei que leva o seu nome. A Lei de Lenz pode ser enunciada
da seguinte maneira:
A corrente induzida surge num sentido tal que produz um fluxo induzido em oposição à
variação do fluxo indutor que lhe deu origem.
Essa expressão mostra que a força eletromotriz induzida, bem como a corrente
induzida, no condutor que constitui um circuito fechado, é tanto mais intensa quanto
mais rápida for a variação do fluxo indutor.
Para que seja criada uma força eletromotriz induzida num condutor, é necessário,
como já foi estudado, que o mesmo esteja submetido a um campo magnético variável.
Portanto, a indutância de um corpo é uma propriedade que só se manifesta quando a corrente
que passa pelo corpo varia de valor, o que produz um campo magnético variável, ao qual está
submetido o próprio corpo ou um outro condutor.
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Quando uma bobina é utilizada como componente de um circuito, quase sempre está
se fazendo uso de sua indutância; é por este motivo que é chamada comumente de indutor.
Sempre que dois condutores são colocados um próximo do outro, mas sem ligação
entre eles, há o aparecimento de uma tensão induzida num deles, quando a corrente que
passa pelo outro é variada.
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colocado em ângulo reto com a direção do campo na bobina indutora — a que produz o
campo).
Dois condutores apresentam uma indutância mútua de 1 Henry, quando uma força
eletromotriz de 1 VOLT é induzida em um deles, em conseqüência da variação de corrente no
outro, na razão de 1 Ampère por segundo.
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Relés
Solenóides:
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Contactoras:
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Embora diversas formas de energia (mecânica, térmica, química etc.) possam ser
convertidas em eletricidade, o termo "gerador elétrico" se reserva, na indústria, apenas
para as máquinas que convertem energia mecânica em elétrica. Conforme as
características da corrente elétrica que produzem, os geradores podem ser de corrente
contínua (dínamos) e alternada (alternadores).
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A corrente para a excitação do campo magnético pode ser fornecida pelo próprio
gerador. Nesse caso, diz-se que o gerador é auto-excitado. Quando a corrente para a
excitação é fornecida por uma fonte exterior, o gerador é de excitação independente. De
acordo com a forma de ligação entre as bobinas do indutor e do induzido nos geradores
auto-excitados, diz-se que estes têm excitação dos tipos série (quando as bobinas
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excitadoras são constituídas por poucas espiras de fio e ligadas em série com o
induzido); shunt ou paralelo (quando o indutor e o induzido são ligados em derivação);
ou compound (quando existem bobinas excitadoras ligadas em série e em paralelo com
o induzido). Este é o tipo de excitação mais comumente usado nos dínamos.
Ainda se podem citar alguns tipos especiais de dínamos de uso relativamente reduzido:
o unipolar ou homopolar, o gerador de três escovas e o de pólo diversor. Em linhas
gerais, a construção de dínamos é semelhante à dos alternadores. A principal diferença
está no coletor segmentado para retificação da corrente gerada no induzido. Esse
dispositivo é inexistente nos alternadores, já que, nesse caso, não há necessidade de se
ter uma retificação da corrente gerada. A outra diferença marcante está no campo
indutor. O dínamo emprega o sistema de campo estacionário, enquanto o alternador é
quase sempre de campo giratório -- o que torna possível a obtenção de maior potência
elétrica, reduz a necessidade de manutenção para assegurar o bom contato entre escovas
e anéis coletores e requer meios mais simples para fazer a ligação com o circuito
externo. O dínamo é formado das seguintes partes principais: carcaça, núcleo e peças
polares, núcleo do induzido ou armadura, induzido, coletor, escovas, porta-escovas, eixo
e mancais. A carcaça é o suporte mecânico da máquina e serve também como cobertura
externa. É normalmente construída de aço ou ferro fundido. Os pólos são feitos de aço-
silício laminado, para reduzir ao máximo as perdas por corrente de Foucault, e as
bobinas de campo são de fios de cobre. A armadura, peça que aloja as bobinas do
induzido, é de aço laminado e possui condutores internos por onde se faz o resfriamento
da máquina. O coletor consiste numa série de segmentos de cobre ou bronze fosforoso,
isolados entre si por finíssimas lâminas de mica, que têm a forma externa perfeitamente
cilíndrica. Ao coletor são soldados os terminais das bobinas do induzido. As escovas,
órgãos que coletam a corrente retificada no coletor, são de carvão e grafita ou metal e
grafita. O porta-escovas é a armação metálica que mantém ajustadas as escovas de
encontro ao coletor. Os mancais mais usados são os do tipo de luva, lubrificados por
óleo, ou então do tipo de esferas ou rolamentos lubrificados a graxa. No alternador,
não existe o coletor. Quando o induzido é giratório, as escovas fazem contato com anéis
coletores, a partir das quais a corrente alternada gerada é transferida para o circuito
externo. Quando, ao contrário, o induzido é estacionário (caso mais freqüente), o papel
dos anéis coletores e escovas é conduzir a corrente contínua necessária para a excitação
do campo girante. Nos alternadores de grande porte é comum a instalação, no mesmo
eixo do rotor das máquinas, de um gerador de corrente contínua de menores proporções
(denominado excitatriz) para o fornecimento dessa corrente.
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“Aterrado” significa exatamente isto: o fio neutro é ligado a uma lança condutora que está
enterrada alguns metros de profundidade na terra, onde a condutividade é alta. Os fios “vivos”
são também chamados “fases”. Em alguns casos (Estados Unidos, por exemplo) há duas fases
de 110 V eficazes e diferença de potencial entre elas é de 220 V. Assim, uma casa pode ter 110
V para as tomadas e 220 V para alguns eletrodomésticos que consomem muito, tais como
chuveiro elétrico, fogão elétrico, lavadoras,
etc. (lembre sempre que a corrente deve ser baixa, menor que 40 A; caso contrário haverá que
instalar fios
mais grossos). Em outros casos (Campinas, por exemplo) há duas ou três fases de 127 V, com
uma diferença de fase entre elas de 120º. A diferença de potencial entre dois fios vivos
quaisquer é novamente 220 V.
das redes elétricas, pois os fios são mais finos do que em países com linhas de 110 V, mas
encarece as instalações dentro das casas pois é necessário um melhor isolamento e mais
cuidados com a segurança.
Outra diferença é que a freqüência de linha nos países com 220 V é de 50 Hz e nos países
com 110 V é de 60 Hz.
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No Brasil a voltagem de linha depende da cidade e até da casa! Por exemplo, em Brasília
uma casa pode estar ligada em 220 V e outra em 110 V (independentemente da ideologia
política do proprietário, não tem lógica mesmo!). Em Campinas é 127 V/ 60 Hz. Note que a
voltagem pico-a-pico de uma linha de
127 V é de 359 V.
Nas viagens é bom perguntar qual é a tensão de linha local antes de ligar o seu secador de
cabelos ou o barbeador elétrico. E antes de comprar um aparelho motorizado na Europa,
verifique se este não tem um motor síncrono, que funciona em sincronismo com a freqüência
da linha (50 Hz na Europa, mas 60 Hz no
Brasil).
Nos laboratórios existe outra lança aterrada, bem perto do prédio, ligada a um fio
chamado “terra” ou “terra de segurança”. A voltagem do “neutro” em relação ao “terra”
depende da corrente (ou seja, do consumo) e da resistência do fio neutro até o ponto onde ele
está aterrado, e não deve ser maior que uns 5 a 10 V (mesmo assim, o fio neutro não deve ser
tocado!). Normalmente não passa corrente pelo fio terra. Na tomada do laboratório temos
então (Figura 1.2) um vivo, um neutro e um terra. O gabinete metálico de
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