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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC

Curso de Nutrição
Trabalho de Conclusão de Curso

PNAE
(PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
(PNAE):
"O impacto da aplicação das diretrizes do programa nas escolas públicas do Brasil"

Gama-DF
2021

Raniele Grangeiro
Andrade Andreia Lucena
de Sousa

PNAE
(PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR)
"O impacto da aplicação das diretrizes do programa nas escolas
públicas do Brasil"

Artigo apresentado como requisito para conclusão


do curso de Bacharelado em Nutrição pelo Centro
Universitário do Planalto Central Apparecido dos
Santos – Uniceplac.

Orientador(a): Prof (a)Lorena Gonçalves Chaves


Medeiros

Gama-DF
Raniele Grangeiro
Andrade Andreia Lucena
de Sousa

PNAE
(PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR)
"O impacto da aplicação das diretrizes do programa nas escolas
públicas do Brasil"

Artigo apresentado como requisito para conclusão


do curso de Bacharelado em Nutrição pelo Centro
Universitário do Planalto Central Apparecido dos
Santos – Uniceplac.

Gama-DF, 30 de Novembro de 2021.

Banca Examinadora

Prof. Nome completo


Orientador

Prof. Nome completo


Examinador

Prof. Nome completo


Examinador
PNAE
(PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR)
"O impacto da aplicação das diretrizes do programa nas escolas
públicas do Brasil"

Raniele Grangeiro Andrade1


Andreia Lucena de Sousa2

Resumo:
O presente artigo visa analisar como funciona a prática das diretrizes do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), sua importância e influência na saúde física e psicocognitivas de
estudantes da rede pública no Brasil. Este estudo tem como objetivo analisar a aplicabilidade real
das diretrizes do PNAE quando se tratam da promoção à saúde de estudantes de escolas públicas
brasileiras, qualidade da gestão e seus impactos sociais. Para atingir tal objetivo, foram
analisados dados, em forma de revisão bibliográfica qualitativa, a partir de pesquisas de campos e
estudos que demonstram dado referente à parceria do programa Agricultura Familiar (AF) e às
escolas de baixa renda; em sua maioria, comunidades indígenas e quilombolas. Os estudos
analisados mostram que, embora a parceria entre PNAE e AF possa dar excelentes resultados, são
poucas as escolas que atingem o mínimo de 30% de alimentos provenientes da AF. Além disso,
nem todas as escolas conseguem oferecer a merenda escolar diariamente para os alunos, o que
agrava o fato de que, muitas vezes, a refeição escolar pode ser a única refeição feita num dia de
alguém que está dentro da insegurança alimentar, sobretudo em estudantes de baixa renda. Tais
diretrizes, caso fossem aplicadas de maneira mais efetiva e com uma melhor gestão, poderiam
diminuir o índice de insegurança alimentar e promover projetos de Educação Alimentar e
Nutricional.
Palavras-chaves: saúde; nutrição; estudantes; escolas públicas; vulnerabilidade social.

Palavras-chave: PNAE; saúde; nutrição; estudantes; escolas públicas; vulnerabilidade social.

1
Graduanda do Curso de Nutrição, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – Uniceplac.
E-mail: raniele.grangeiro@gmail.com.
2
Graduanda do Curso de Nutrição, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos –
Uniceplac. E-mail: andreialucena_duh@outlook.com.
Abstract:

This article aims to analyze how the practice of the National School Feeding Program (NSFP)
actually works, its importance and influence on the physical and psychocognitive health of public
school students in Brazil. This study aims to analyze the real applicability of the NSFP guidelines
when it comes to health promotion for Brazilian public school students, management quality and
its social impacts. To achieve this objective, data were analyzed, in the form of a qualitative
bibliographic review, based on field surveys and studies that demonstrate data referring to the
partnership of the Family Agriculture (FA) program and low-income students schools; mostly
indigenous communities and quilombolas. The studies analyzed show that, although the
partnership between NSFP and FA can provide excellent results, few schools reach a minimum of
30% of food from FA. In addition, not all schools are able to offer daily school meals to students,
which aggravates the fact that, often times, the school meal can be the only meal eaten in a day
by someone who is food insecure, especially in low-income students. Such guidelines, if applied
more effectively and with better management, could reduce the rate of food insecurity and
promote Food and Nutrition Education projects.

Keywords: PANE; health; nutrition; students; public schools; social vulnerability.


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1. INTRODUÇÃO

Este presente artigo é um estudo sobre o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE) e a aplicabilidade de suas diretrizes em escolas públicas do Brasil, partindo do
conhecimento de que tais diretrizes têm por objetivo a promoção à saúde pública dentro e fora do
ambiente acadêmico, este estudo irá analisar sua real aplicabilidade e sua importância na construção
da sáude física e psicocognitiva do corpo discente de escolas brasileiras. (referencia)

O PNAE tem fundamental importância no cotidiano de estudantes do todo o território brasileiro,


pois é o programa que administra e fornece a alimentação escolar, por isso se faz tão importante a
reflexão e a discussão sobre como o programa pode contribuir com a saúde e em projetos de EAN
(Educação Alimentar Nutricional), e tornar a alimentação e o conhecimento do mesmo mais
acessível para estudantes de todas as regiões do Brasil.(referencia)

A priori, é importante ressaltar que embora existam diversos estudos na literatura sobre saúde
infantil e sobre o PNAE, ainda existem poucos estudos sobre a correlação de ambos, por isso não
foram encontradas muitas revisões bibliográficas que falem diretamente sobre o tema. (referencia)

Para ser possível analisar a relação entre saúde dos estudantes e a influência do PNAE, se faz
necessário primeiramente estudar sobre suas diretrizes e seus objetivos como um PPS (Política
Pública Saudável). Sendo assim será analisado dados sobre a contribuição da AF (Agricultura
Familiar (AF) (RIBEIRO, SOUSA e TORRES, et al. 2016, p.313-314).

Será discutido também sobre algumas das principais mudanças nas diretrizes no programa desde
1998 até a atualidade, como por exemplo a inclusão e a importância da presença do nutricionista na
gestão do programa e a preservação da cultura gastronômica local de cada região que o programa
deve ter. (BRASIL, 2009).

2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Para realização deste estudo, foram utilizados para coletar os dados: pesquisas bibliográficas e
documentais. As pesquisas bibliográficas e a documentais utilizam-se de dados existentes. Tendo
como principal diferença de que a pesquisa bibliográfica para Fonseca (2002, p.32) é
desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente a partir de
referências teóricas publicadas em artigos e livros. Caracterizando-se como pesquisa básica com
o intuito de adquirir novos conhecimentos aos pesquisadores (GIL, 1999; CERVO; BERVIAN,
2002; VERGARA, 2005). O método de pesquisa que foi usado é qualitativo, pois tem seu foco na
análise da alimentaçao escolar pelo PNAE, e de que modo pode afetar positivamente ou
negativamente na vida dos alunos.
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2.1 Tipo de pesquisa:

O início do estudo, de caráter exploratório, teve como ponto de partida a contextualização sobre o
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e sua contribuição da alimentação para as
escolas. Analisando de forma assistemática os dados para enriquecer o estudo, procuraram-se
artigos que correlacionaram a alimentação escolar como um influente marcador no desempenho
psicossocial dos alunos, e também de sua importância na formação de hábitos alimentares
saudáveis que através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com a Lei
nº 11.947/2009, passou a exigir que 30% dos recursos repassados para estados e municípios
fossem destinados para compra direta de alimentos produzidos pela agricultura familiar.

Serão utilizados relatos de entrevistas, nos artigos, revistas e livros, para coletar sobre a realidade
da alimentação escolar e como foi o proceder das escolas após a pandemia do Coronavírus, que
de acordo com consultas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar apesar das escolas
estarem fechadas, continuaram recebendo os repasses financeiros de acordo com os alunos
matriculados.

Com limitações de encontrar documentos sobre o funcionamento do PNAE, pois desde 2017 o
FNDE não divulga os dados sobre as compras da agricultura familiar, o estudo foca apenas em
descrever os dados encontrados, por isso essa pesquisa também será descritiva. O estudo de caso
de um município específico para esse trabalho foi descartado, pois este presente estudo é apenas
para entender melhor sobre alimentação escolar.
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REVISÃO DE LITERATURA

3. História do início da consolidação do PNAE


A priori, para compreender a real influência deste programa na saúde e alimentação dos
estudantes, deve-se conhecer seu conceito, objetivos e sua trajetória. A seguir, discorre-se sobre o
PNAE e seu funcionamento, teórico e sua prática real, assim como seus objetivos dentro da
educação e saúde coletiva. (referencia)
Desde a década de 30 a fome e desnutrição foram reconhecidas como sérios problemas de saúde
pública no Brasil, a partir de então o Governo brasileiro começaram a tomar as primeiras
medidas de ações governamentais direcionadas à alimentação. Em 1979, o PNAE passou a
efetivamente se dominarestruturamente como um Programa Nacional de Alimentação Escolar e
nutrição. (PEIXINHO, AML, 2013 p.ag 909-916). Anteriormente, o Brasil recebia doações em
forma de alimentos de órgãos internacionais, com a diminuição destas doações e falta de
alimentos em algumas escolas de algumas regiões, se fez necessária a criação de programa
próprio no país para fornecer alimentação para todos os estudantes de escolas públicas de modo
que abrangesse mais estudantes em um número mais amplo de regiões. Foi então que em 1998 o
PNAE passou a ser gerenciado pelo FNDE (Fundação Nacional de Desenvolvimento da
Educação), pois assim o programa pode ser mais bem gerido e ter uma maior contribuição tanto
no desenvolvimento escolar quanto na questão de saúde física dos estudantes ((nome do autor9es)
REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA - Volumen 18 (2), 2016)
A FNDE é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Isso quer dizer
que ele é uma entidade pública, fiscalizada pelo Estado, mas que possui autonomia para sua
gestão (todospelaeducaçao.org.br), ou seja, um órgão do estado que tem como função a
administração dos programas governamentais relacionados à educação no Brasil, é ela quem
envia os recursos financeiros para a compra de mantimentos nas escolas. Mas foi só em 2009
com a criação da lei 11.947/2009 que a PNAE teve um maior avanço e mudou o conceito de
alimentação escolar. (Fernandes, Belloni, Manfre e Silva et al, 2019, p.2)
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3.1. Principais mudanças desde o início de sua consolidação até a lei


11.947/2009
● Universalização para toda a educação básica, antes a alimentação escolar era
exclusiva para o ensino fundamental, foi só a partir de 2009 que passou a ser um
direito também no ensino médio, de creches do Atendimento Educacional
Especializado (AEE), para os da Educação de Jovens e Adultos semipresencial
estudantes de escolas de tempo integral, etc. (11.947/2009, de 16 de Junho)
● A obrigatoriedade do repasse financeiro de no mínimo 30% para a agricultura familiar
da região (priorizando os assentamentos da reforma agrária), pois assim tanto estimula
o crescimento de pequenos empreendedores da região, quanto também estimula o
consumo de comidas locais, na medida em que o Estado respeita a cultura culinária de
cada região ele também ajuda na oferta de alimentos in natura para a melhora da saúde
dos consumidores (estudantes). (11.947/2009, de 16 de Junho).
● Foi só a partir de 2003 que foi feita inserção de um Nutricionista na coordenação geral
da gestão do programa juntamente com o FNDE. A partir daí a responsabilidade
técnica da escolha de cardápio, a supervisão e a gestão do programa, cabe ao
nutricionista.
● Fiscalização e acompanhamento da sociedade e de conselhos de alimentação escolar.
● Cardápio individualizado para alunos com necessidades nutricionais específicas
(Ex.:celíacos, alérgicos, etc.).
● Inclusão de práticas de educação alimentar e nutricional (EAN), porém, não são todas
as escolas que têm acesso a tais disciplinas de saúde dessa área. (Urbano, Tronco,
Sousa e Mercia, 2016, p.2674).

4. PNAE em escolas de baixa renda


Segundo as considerações de Sousa et al. (2013, p. 987) “O Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE) é uma estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para estudantes de
escolas públicas”, isto é, o programa tem diretrizes bem mais amplas do que a alimentação
escolar por si só. Quando se trata de regiões e escolas onde frequentam estudantes de baixa renda,
a alimentação escolar muitas vezes acaba por ser uma das poucas refeições que algumas pessoas
consomem ao dia. Se esta escola tem acesso a alimentos, refeitórios, utensílios e merendeiras, ela
pode fornecer ao estudante saúde física caso ele esteja classificado como indivíduo que vive em
risco de insegurança alimentar, que é quando a pessoa não tem acesso à variedade alimentícia que
supra suas necessidades dietéticas para uma vida saudável de acordo com padrões de saúde.
Na teoria o PNAE deveria chegar a todas as regiões do Brasil, mas na prática nem todas as
instituições de ensino público (do fundamental e médio) têm acesso ao programa e quando tem
algumas vezes a gestão dele não é direcionada da maneira que devia, por diversos motivos. De
acordo com uma pesquisa feita em 2014 no Rio Grande do Sul, em escolas indígenas,
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verificou-se que a grande maioria das escolas pesquisadas não seguiam as obrigatoriedades de
acordo com a lei federal nº11.947 e da resolução /CD/FNDE nº 38, de 16 de julho de 2009, que
são: espaços físicos apropriados para a cocção dos alimentos, espaço para o consumo dos mesmo,
merendeiras especializadas, cardápios elaborados por nutricionistas ou técnicos da área,
alimentação diária que cubras no mínimo 30% das necessidades nutricionais de um aluno por
refeição. (CASTRO TG et al. 2014, p.2404).
Uma avaliação muito parecida foi feita em 2013 em algumas comunidades quilombolas do Goiás,
onde foi registrado que a maior parte desta população além de não ter acesso à infraestrutura e
saneamento básicos nas regiões onde vivem, a alimentação escolar, que por muitas vezes é a
única refeição em que alguns estudantes têm, ela é precária, e na maioria das vezes quando os
alimentos são em sua maioria produtos industrializados com baixo valor nutricional, pois eles
têm uma maior data de prateleira e assim o armazenamento se torna mais fácil. (SOUSA LM et
al. 2013, 990-991).
Em ambas as pesquisas verificou-se a falta que faz uma boa gestão do programa e a importância
dele na vida de estudantes de baixa renda em risco de insegurança alimentar, pois a falta de
alimentos in natura provenientes da agricultura familiar e a falta de alimentos em geral nas
escolas estimulam os pais de alunos a montarem as lancheiras com alimentos industrializados e
de mais fácil acesso, sendo eles em sua maioria bebidas açucarados e biscoitos doces e salgados,
pois além de serem mais baratos são mais fáceis de serem armazenados em qualquer lugar e em
qualquer temperatura, o que pode acabar acarretando no sobrepeso infantil e um maior risco para
doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão arterial. (CASTRO TG et al. 2014, p.2405-
2406).

5. Modelos de Gestão da PNAE:


● 5.1. Centralizada: Os alimentos são armazenados em um estoque central e depois
são distribuídos para as escolas, assim as escolas não precisam se responsabilizar pela
distribuição;
● 5.2. Semi-descentralizada: A secretaria de educação compra os alimentos não
perecíveis e os distribui, enquanto que as escolas compra o restante dos alimentos
in natura;
● 5.3. Descentralizada: Os recursos são repassados diretamente para as escolas e o
conselho escolar decide o que fazer;
● 5.4. Terceirizada: É contratada uma empresa para fornecer alimentação pronta
para as escolas.
(LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009)
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6. IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR PARA O BRASIL


Agricultura Familiar é a atividade de produção dos alimentos que é realizada pelo produtor
juntamente com a família. Onde ela tira o seu sustento da produção e é a principal responsável
pela distribuição dos alimentos aos brasileiros, com porcentagem de aproximadamente 70%.
Destacando-se pelo desenvolvimento de produtos variados, e que apesar da pequena escala, se
provam de qualidade e de grande importância no seu alcance aos consumidores. (referencia)
A Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, estabelece as diretrizes para formulação da Política
Nacional da Agricultura Familiar e os critérios para identificação desses produtores beneficiados.
Conforme a legislação, é considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele
que pratica atividades no meio rural, possui área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da
própria família, renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do
estabelecimento ou empreendimento pela própria família. (BRASIL, Lei nº 11.326, de 2006).
Desde a criação, em 2003, o Programa de Aquisição dos Alimentos (PAA) tem cumprido o seu
objetivo para o fortalecimento da Agricultura Familiar por meio do apoio à comercialização de
seus produtos e promovendo o acesso à alimentação para os cidadãos em insegurança alimentar,
atendendo muitas instituições como creches, hospitais, associações comunitárias, amparo a idosos
e crianças, entre outros. (nome do autor(es)Ciência & Saúde Coletiva, 19(1):301-310, 2014).
Estados e municípios juntamente com o Governo Federal na execução desse projeto para atender
as mais diversas necessidades da população e dos agricultores familiares. Com essa experiência
viabilizou a inclusão da agricultura familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE), se tornando grande referência para os produtores e uma nova possibilidade de
abastecimento para as escolas públicas de ensino. (BACCARIN, José Giacomo, 2017, v 55, n1).
Através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com a Lei nº
11.947/2009, o PNAE passou a exigir que 30% dos recursos repassados para estados e
municípios fossem destinados para compra direta de alimentos produzidos pela agricultura
familiar. Respeitando os hábitos alimentares locais e culturais, com cardápios previamente
elaborados por nutricionista, e seguindo as necessidades nutricionais específicas, conforme
estabelecidos no artigo 14 da Resolução nº 26/2013. É importante observar que o cardápio
escolar deve ser elaborado por nutricionista, respeitando os hábitos alimentares locais e culturais,
atendendo as necessidades nutricionais específicas, conforme percentuais mínimos estabelecidos
no artigo 14 da Resolução nº 26/2013. (Brasil. Lei nº 11.947, de 16 de junho de, 2009).
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8. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

8.1 ATRIBUIÇÃO POSITIVA DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PARA OS ALUNOS

O objetivo principal deste trabalho é avaliar como as alimentações escolares, que têm a aplicação
do PNAE, influenciam no desempenho dos alunos. Tendo em vista esse objetivo, foram
selecionados dois artigos que analisaram e correlacionou o desempenho escolar com a influência
da alimentação escolar. (referencia)

O primeiro deles trata-se de um estudo feito em 59 estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental


de uma escola pública de ensino situada em Belo Horizonte, avaliados quanto ao desempenho
escolar e estado nutricional por meio do Teste de Desempenho Escolar e do Índice de Massa
Corporal por idade - IMC/I, respectivamente. (Rev. CEFACNome do autor(es). 2014 Set-Out;
16(5):1541-1547)

Izidoro GSL, Santos JN, Oliveira TSC, Martins-Reis Voet al. (2014) explicam que “dentre os
fatores que podem estar relacionados ao desenvolvimento inadequado da leitura e escrita e
consequentemente ao baixo desempenho escolar, destacam-se fatores genéticos, hereditários e
neurobiológicos; a prematuridade e o baixo peso ao nascimento; alterações no processamento
fonológico, visual, de linguagem e auditivo; aspectos psicoemocionais; transtornos do déficit de
atenção e hiperatividade. Além desses, condições pouco estimulantes do ambiente familiar,
aspectos socioeconômicos, e distúrbios nutricionais. Considera-se que o balanceado aporte
nutricional é necessário para a execução correta das funções biológicas e sua deficiência ou
excesso pode causar alterações que afetam funções cerebrais complexas como os processos
cognitivos que envolvem a aprendizagem da leitura e escrita”. (Rev. CEFAC. Autor, 2014 Set-
Out; 16(5):1541-1547)

O segundo artigo da pesquisa trata da importância da alimentação escolar, como um importante


recurso para um aprendizado muito mais significativo, influenciando positivamente na saúde
física e mental do aluno, bem como e no seu desenvolvimento intelectual. “Os alimentos que
ingerimos, têm uma influência muito grande no bem estar do nosso corpo e da nossa mente. E
isso influencia positivamente ou negativamente no aprendizado do indivíduo, sendo que muitas
substâncias contidas neles ajudam a prevenir diversas doenças das mais diferentes naturezas. E
de acordo com os estudos de Abreu (2009) o sucesso total da escola hoje, só é possível se houver
um conjunto de ações atrativas e envolventes. E a alimentação escolar entra nessa importante
lista”. (Nome do autor(es)Revista Seminário de Visu, Petrolina, v 9. n 2, p.159 - 169, 2021).

Uma pesquisa feita de agosto de 2017 a junho de 2018, em dois grupos de estudantes de escolas
públicas: os que recebem o PNAE, e os que já receberam e continuam na mesma escola, em
séries mais avançadas. As escolas escolhidas por pesquisadores do Centro Colaborador em
Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade Federal da Bahia (CECANE/UFBA).
(referencia)
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Participaram do estudo 160 escolares adolescentes de 12 a 18 anos, todos das camadas populares.
Foi relatado através dessa pesquisa com os estudantes que há um grande problema "insatisfações
dos escolares sobre as refeições do PNAE, surgem ofertas alternativas dentro e fora do
estabelecimento: lanches de frituras (pastéis e coxinhas de frango); e muitas vezes há cantinas no
interior da escola para a venda de balas, refrigerantes, pipocas etc. E mesmo reconhecendo
noções sobre alimentação saudável, os escolares nem sempre fazem relação entre saúde e PNAE.
Consequentemente, merenda é brincadeira de recreio e não é nada sério! (Nome do autor(es),
Saúde Coletiva, 18(4):979-985, 2013 hábitos).

Por outro lado “há escolares que consomem quaisquer refeições oferecidas pelo PNAE, outros
rejeitam certos cardápios. Alguns, sem dinheiro para comprar produtos dos pequenos comércios
de alimentos na vizinhança da escola, sentem-se forçados a consumir o que lhes são oferecidos,
mesmo sendo alimentos processados, lácteos com soja, fora de seus hábitos. Com isso, há
reações: passam mal, vomitam, sentem náuseas, estranham produtos industrializados com sabores
de morango. Há situações inversas, e querem repetir. (Nome do autor(es)Ciência & Saúde
Coletiva, 18(4):979-985, 2013).

8.2 PARTICIPAÇÃO DA PNAE NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA

Conforme se observou a importância da alimentação escolar no desempenho escolar e sua


influência positiva testada nos dois artigos, fez-se necessário uma análise do PNAE. Entendemos
que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é a política pública com maior potencial
de combate à fome e, ao mesmo tempo, de garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada
e Saudável no Brasil. De uma campanha pela alimentação escolar criada em 1955 a partir dos
estudos do médico, nutrólogo e pesquisador pernambucano Josué de Castro, autor do livro
Geografia da Fome, o PNAE se estruturou e é o mais longevo programa do mundo presente em
sistemas de alimentação educacionais. (CRUZ, PJSC, Melo Neto JF, 2014; 18 Supl 2:1365-
1376). Com o importante número de estudantes alcançados que já calcula mais de 40 milhões, em
5.570 municípios, conforme informações oficiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE).

As preocupações advindas com a pandemia, a Lei nº 13.987, de 7 de abril de 2020 decretada pelo
Presidente da República, altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, "Art. 21-A. Durante o
período de suspensão das aulas nas escolas públicas de educação básica em razão de situação de
emergência ou calamidade pública, fica autorizada, em todo o território nacional, em caráter
excepcional, a distribuição imediata aos pais ou responsáveis dos estudantes nelas matriculados,
com acompanhamento pelo CAE, dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos financeiros
recebidos, nos termos desta Lei, à conta do PNAE."(Diário Oficial da União
- Seção 1 - Edição Extra - B - 7/4/2020, Página 9).

Cabe aos estados e municípios definirem a melhor forma de distribuição dos alimentos, mas, para
auxiliar os gestores locais, o FNDE publicou uma cartilha de orientação e um documento com
respostas às perguntas mais frequentes sobre a execução do Pnae durante a pandemia. As
publicações trazem ainda direcionamentos sobre as compras da agricultura familiar neste período.
(Assessoria de Comunicação do FNDE, 2021).
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Em audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos


Deputados, a representante no Brasil da Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais,
Culturais e Ambientais (Dhesca), Mariana Santarelli, afirmou que a distribuição de cestas básicas
para alunos da rede pública de ensino não foi feita de forma regular. A pesquisa de
monitoramento feita pela entidade aponta que 30% dos alunos não receberam alimentação escolar
durante a pandemia e 21% afirmaram que só receberam a cesta uma vez em 15 meses de
pandemia. (Fonte: Agência Câmara de Notícias).

De acordo com o FNDE “As transferências do Pnae são feitas diretamente aos estados e municípios,
em até 10 parcelas, de fevereiro a novembro de cada ano”. Diante da Covid‐19, foi autorizada a
distribuição, em formato de kits, dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos do programa
durante o período de suspensão das aulas presenciais.  Assim, o FNDE segue repassando
normalmente as parcelas do Pnae. Foram ainda feitas duas transferências extras: em dezembro de
2020 e janeiro deste ano, no valor total de R$ 779 milhões. Em 2021, a autarquia já repassou sete
parcelas do Pnae aos entes federativos, entre janeiro e julho, já contando com a transferência extra,
no montante de R$ 2,63 bilhões.  

Conforme posicionando do presidente do FNDE, Marcelo Ponte, “Os entes federativos precisam
comprovar, todos os anos, a correta execução dos recursos federais da alimentação escolar. Quem
não apresentar a prestação de contas no prazo estabelecido pode ficar sem receber os valores do
Pnae neste ano”. Publicação feita em janeiro de 2021, que estabelece que os Estados, Munícipios e
o Distrito Federal deveriam prestar contas até o dia 19 de março de 2021 e enviar informações pelo
Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SigPC) do FNDE. (Assessoria de Comunicação Social
do FNDE, 2021).

Em junho de 2020, a CNM realizou levantamento próprio com cerca de 1.200 municípios e
constatou que 85% distribuíram alimentos às famílias dos estudantes durante a suspensão das
aulas. "Inclusive com recursos além do PNAE e não vinculados à educação”, ressaltou. No
Amapá, a representante do Conselho Estadual de Alimentaçãom, Ilma Santos afirmou que a
maior dificuldade foi na entrega desses alimentos nas áreas indígenas, o que foi parcialmente
solucionado com a ajuda da FUNAI (Fundação Nacional do Ìndio). Já no Rio de Janeiro,
representante do Conselho Estadual de Alimentação Sandra Pedroso destacou como maior
dificuldade a falta de diálogo com os gestores responsáveis pela organização da entrega dos kits
de alimentos e a falta de compromisso de compra desses produtos dos agricultores familiares.
Mariana Santarelli pediu aos parlamentares que revejam a lei que regulamenta o Pnae para
garantir um reajuste nos recursos pagos para cada aluno capaz de cobrir, pelo menos, a inflação.
(ALESSANDRA, Carla. Fonte: Agência Câmara de Notícias, 2021).

Embora exista essa obrigatoriedade de que haja um mínimo de 30% dos alimentos do PNAE
provenientes da agricultura familiar, de acordo com dados coletados entres os anos de 2011 e
2016 verificou-se que menos da metade das escolas em todo o território braisleiro que estão
cadastradas no programa conseguem atingir esse valor mínimo, por motivos de má gestão,
dificuldade no acesso e no transporte, problemas de infraestrutura, etc. E assim, não tendo
acessibilidade à alimentos in natura, as alimentações escolares passam a ser produzidas com
alimentos processados e ultraprocessados.(Verly-Junior E et al, p. 752-753).
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Distribuição de alimentos no lanche em escolas de meio período em 2014:


● Alimentos in natura: 22,5%
● Alimentos processados: 9,1%
● Alimentos ultraprocessados: 68,4%
Distribuição de alimentos no almoço em escolas de período integral em 2014:
● Alimentos in natura: 92,4 %
● Alimentos processados: 5,7%
● Alimentos ultraprocessados: 1,9 %
É importante ressaltar que tais escolas em que possuem período integral costumam estar em
cidades grandes e que estão cadastradas no PNAE. Tais escolas também possuem uma melhor
estrutura em relação às demais e correspondem menos da metade do total de escolas públicas no
território brasileiro. (Castro e esquerdo, 2011, p.264-265)

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que a princípio da pesquisa deste artigo, tinha-se como ideia provar a tese
de que o PNAE tem grande importância na construção da saúde física e psicocognitiva de
estudantes; porém, ao longo da pesquisa, como vista acima na análise de dados percebeu-se que
embora o problema tenha boas diretrizes, que valoriza a saúde, a diversidade cultural do
território brasileiro e uma grande preocupação com projetos de educação alimentar nutricional,
ainda existem problemas em sua aplicabilidade em diversas regiões do brasil.
Um dos principais problemas como vista anteriormente, a falta de recursos e a carência de gestão
no programa para uma boa comunicação entre escola a pequenos agricultores regionais que
podem fornecer alimentos mais naturais e da estação, como visto anteriormente também, nem
todas as escolas do Brasil tem acesso a alimentação escolar diária, e mesmo as que têm acesso e
que são cadastrada no programa PNAE. De acordo com dados de 2016, menos da metade das
escolas conseguem alcançar o mínimo de 30 % de produtos adquiridos pela agricultura familiar.
(Kroth DC et al, 2018, p.4066)
Tendo uma quantidade pequena de alimentos in natura, a alimentação não consegue atingir o
mínimo do valor nutricional recomendado (Kroth DC et al, 2018, p.4067), sendo o PNAE uma
PPS (políticas públicas saudáveis), ele tem o compromisso de ter suas ações com o objetivo de
promoção à saúde pública. Pois de acordo com dados pesquisados em 2014 em escolas de ensino
médio no Brasil, o desempenho acadêmico tem uma parcela de seu resultado referente ao estado
nutricional dos estudantes, já que a fome e o jejum de horas (estado de hipoglicemia) trazem ao
estudante uma maior dificuldade de concentração, e mais tendências a cansaço físico e mental, o
que acaba diminuindo o desempenho escolar ao longo do ano letivo (Izidoro GSL, Santos JN,
Oliveira TSC, Martins-Reis VO, 2014, p.1545).
Por isso que a boa gestão do programa em questão se faz tão importante, já que se o programa
fosse mais bem administrado e com mais recursos financeiros, ele provavelmente teria uma
melhor aplicabilidade na prática, o que resultaria em uma melhora nas condições de saúde dos
estudantes de modo geral, não apenas referente à alimentação escolar, mas também a projetos de
EAN (educação alimentar nutricional), para que haja um maior incentivo à alimentação saudável
14
mesmo em casa por parte de estudantes.

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Apêndice A - PNAE (PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR)


17
"O impacto da aplicação das diretrizes do programa nas escolas públicas do Brasil"

Agradecimentos:
Os agradecimentos vão para àquelas pessoas cuja ajuda foi primordial para que os autores deste
artigo pudessem escrevê-lo, apesar dos empecilhos ao longo do semestre. Nossos profundos
agradecimentos ao professor Edilson Nascimento e à professora Lorena Chaves Medeiros.
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