Você está na página 1de 92

Visão geral das descobertas e classificação dos

terópodes não avianos


Christophe Hendrickx*, Scott A. Hartman# & Octávio Mateus* PalArch’s Journal of Vertebrate
Palaeontology, 12, 1 (2015)

* Universidade Nova de Lisboa, CICEGe, Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e


Tecnologia, Quinta da Torre, 2829-516, Caparica, Portugal & Museu da Lourinhã, 9 Rua João Luis de
Moura, 2530-158, Lourinhã, Portugal

# University of Wisconsin-Madison, Department of Geosciences, Madison, WI, 53716 USA

Corresponding author: christophe.hendrickx@hotmail.com

Christophe Hendrickx, Scott A. Hartman & Octávio Mateus. 2015. An Overview of NonAvian Theropod
Discoveries and Classification. - PalArch’s Journal of Vertebrate Palaeontology 12, 1 (2015), 1-73. ISSN
1567-2158. 73 pages + 15 figures, 1 table.

Resumo
Os terópodes formam um grupo de dinossauros diversos taxonomicamente e
morfologicamente que inclui também as aves atuais. As relações inferidas entre os clados
terópodes são complexas e tem mudado dramaticamente ao passar dos últimos 30 anos com
o surgimento das técnicas cladisticas. Aqui, nós apresentamos uma breve perspectiva
histórica das descobertas e classificação dos terópodes, como também uma visão geral
sobre a atual sistemática dos terópodes não avianos. Os primeiros restos terópodes
cientificamente registrados datam dos séculos 17 e 18, vindo do Jurássico Médio de
Oxfordshire e mais provavelmente pertenceram ao megalossaurídeo Megalosaurus. Este
foi o primeiro gênero terópode a ser nomeado em 1824, e material terópode subsequente
encontrado antes de 1850 podem todos ser referidos a megalossauróides. Nos 50 anos entre
1856 e 1906, restos terópodes foram relatados em todos os continentes menos na Antártica.
O clado Theropoda foi erigido por Othniel Charles Marsh em 1881, e seu uso atual
corresponde a uma intrincada organização progressiva de níveis cladísticos, de ‘família’ à
‘superfamília’. Os terópodes inicias definitivos vem do Carniano da Argentina, e os
Celofisóides (Coelophysoids) foram a primeira radiação terópode significante do Triássico
Superior até sua extinção no Jurássico Inferior. A maioria dos clados posteriores como
ceratossauros, alossauróides, tiranossauróides, ornitomimossauros, therizinossauros,
oviraptorossauros, dromeossaurídeos e troodontídeos persistiram até o final do Cretáceo,
porém o clado megalossauróide não se estendeu durante o Maastrichtiano. Os debates atuais
sobre Theropoda são focados na monofilia de Deynonichosauria, a posição de
dilofossaurídeos dentro de Coelophysoidea, e megaraptoranos entre neovenatorídeos.
Algumas análises recentes tem sugerido o posicionamento dos dilofossaurídeos fora de
Coelophysoidea, Megaraptora dentro de Tyrannosauroidea, e um grupo parafilético de
Deinonychosauria com troodontídeos alocados mais próximos de avialanos do que de
dromeossaurídeos.
Introdução
Os terópodes formam um clado de tetrápodes bípedes entre quais se encontram os
pássaros e todos os dinossauros estritamente carnívoros (e.g., Gauthier 1986; Sereno
1997; Holtz & Osmólska 2004; Holtz 2012; Naish 2012). Juntamente dos clados
Sauropodomorpha e Ornithischia, eles surgiram no Triássico Superior (Figura 1) e
rapidamente adquiriram uma distribuição global, estando presentes em todos os
continentes a partir do Jurássico Inferior (Tykoski & Rowe 2004). No Jurássico
(possivelmente antes mesmo do Jurássico Médio, baseando-se em linhagens
fantasmas; e.g., Hu et al. 2009; Godefroit et al. 2013a, b), pequenos terópodes deram
origem aos pássaros, os únicos dinossauros a sobreviveram ao evento de extinção em
massa do Cretáceo-Paleoceno (K-Pg) a 66 milhões de anos atrás (Figura 1). Após
sobreviverem ao K-Pg, os pássaros propagaram-se nos nichos ecológicos deixados
pelos dinossauros não avianos (Padian & Chiappe 1998; Chiappe & Witmer 2002;
Naish 2012). Como resultado, os terópodes são um dos grupos de tetrápodes mais
bem sucedidos, e o clado de dinossauros mais diversificado morfologicamente e
taxonomicamente (Rauhut 2003a; Holtz 2012; Foth & Rauhut 2013).
Terópodes não avianos (i.e., Theropoda excluindo Avialae) foram os predadores
terrestres dominantes nos ecossistemas mundiais durante o Jurássico e Cretáceo
(Rauhut 2003a; D’Amore 2009). Apesar de manterem sua diversidade e disparidade
alta durante o fim do Cretáceo, eles foram extintos simultaneamente com todos os
outros clados de dinossauros não avianos (Rauhut 2003a; Holtz et al. 2004; Upchurch
et al. 2011; Brusatte et al. 2012b, 2015). Enquanto os terópodes não avianos incluem
majoritariamente (se não todos) os dinossauros carnívoros, muitos clados terópodes
se tornaram adaptados secundariamente a dietas herbívoras (Barrett 2005; Xu et al.
2009b; Zanno et al. 2009; Zanno & Makovicky 2011), e vários taxa tem sido
descritos como omnívoros (Holtz et al. 1998; Lee et al. 2014), insetívoros (Senter
2005) ou filtradores (Norell et al. 2001). O plano corporal dos terópodes sofreu
relativamente poucas mudanças durante a evolução do clado, estando quase
exclusivamente bípedes e exibindo, em sua grande maioria, pescoços alongados e
compridos, cauda horizontalmente projetada (n.b., alguns terópodes como
tiranossaurídeos e caudipterídeos tinham pescoço curto e cauda curta,
respectivamente). Variações no pós-crânio ocorriam principalmente nos membros
anteriores, mãos e morfologia pélvica, na proporção dos membros posteriores como
também no número de vértebras, ossificação, e alongamento da espinha neural.
Alguns terópodes como abelissaurídeos tinham braços curtos e atarracados com
quatro pequenos dedos (e.g., Ruiz et al. 2011; Burch & Carrano 2012) enquanto que
outros como os therizinossaurídeos possuíam membros anteriores alongados com
três dedos esguios carregando grandes garras (Clark et al. 2004; Zanno 2010a). Da
mesma forma, apesar da grande maioria dos terópodes exibirem espinhas neurais
curtas, alguns espinossaurídeos, alossauróides e deinocheirídeos haviam
desenvolvido espinhas hipertrofiadas, formando uma corcunda ou vela nas costas
destes animais (Bailey 1997; Lee et al. 2014). Diferente do esqueleto pós-crânio,
havia uma enorme diversidade de morfologias cranianas em terópodes não avianos,
desde os crânios alongados dos espinossaurídeos apresentando uma roseta espatulada
terminal (Charig & Milner 1997; Dal Sasso et al. 2005), até os curtos crânios
semelhantes a de papagaios com mandíbulas sem dentes dos oviraptorídeos (Xu &
Han 2010). Descobertas recentes de terópodes não avianos como o tipo roedor
Incisivosaurus (Xu et al. 2002a), o bicudo Limusaurus (Xu et al. 2009b), o Guanlong
com sua crista (Xu et al. 2006), o Buitreraptor com seu focinho longo (Makovicky
et al. 2005) e o bico de pato Deinocheirus (Lee et al. 2014) indicam uma
particularmente alta variedade de morfologias cranianas entre dinossauros terópodes
(Brusatte et al. 2012c; Foth & Rauhut 2013). Dada tal diversidade morfológica e
taxonômica, não é surpresa que a classificação dos terópodes seja particularmente
complexa, com Theropoda contendo atualmente mais de 20 clados nos níveis de
‘família’ e ‘superfamília’. Com o surgimento de abordagens cladisticas e a
descoberta de um grande número de novos taxa terópodes, as relações de alto nível
dos terópodes tem também mudado drasticamente nos últimos 30 anos. Esse jornal
pretende apresentar uma visão geral do estado atual de conhecimento acerca da
sistemática dos terópodes não avianos e uma descrição geral de cada sub-clado. Uma
perspectiva histórica das descobertas iniciais e a evolução da classificação de
Theropoda também serão fornecidas.

Evolução dos pássaros por Mark Hallett


Figura 1. Filogenia e distribuição estratigráfica dos clados terópodes. A classificação filogenética dos
terópodes segue os resultados das análises cladisticas obtidas por Sues et al. (2011) para Theropoda não
neoterópode, Smith et al. (2007) e Ezcurra & Brusatte (2011) para Neotheropoda não Averostrano, Pol &
Rauhut (2012) e Tortosa et al. (2014) para Ceratosauria, Carrano et al. (2012) para Tetanurae não
celurossauro, Loewen et al. (2013), Lü et al. (2014) e Porfiri et al. (2014) para Tyrannosauroidea, Lee et al.
(2014) para Ornithomimosauria, Lamanna et al. (2014) para Oviraptorosauria, e Turner et al. (2012),
Godefroit et al. (2013a) e Choiniere et al. (2014b) para Coelurosauria não tiranossauróide. Silhuetas por
Michael Bech Hussein (Coelophysoidea, Dilophosauridae, Therizinosauria e Alvarezsauroidea), Jaime
Headden (Caenagnathidae), Michael Keesey (Deinocheiridae), William Parker (Daemonosaurus), Travis
Tischler (Megaraptora) e Scott Hartman (todos os outros).
Contexto Histórico
Primeiras descobertas
A descrição dos primeiros restos terópodes e o primeiro material de dinossauro a ir
de mão em mão, como os primeiros ossos e dentes de dinossauro relatados na
literatura pertencem a terópodes (Lebrun 2004). Todo o material terópode relatado
nos séculos 17, 18 e a primeira metade do século 19, vieram da Inglaterra e França,
e tem sido referido a terópodes megalossauróide, com a maioria dos restos sendo
atribuída a Megalosauridae. Esta coincidência pode ser explicada por dois fatores
independentes: 1) o surgimento da paleontologia dos vertebrados na idade moderna
e início do século 19 no oeste da Europa, com cientistas como Georges Cuvier,
Gideon Mantell e Richard Owen; 2) a escavação, naquele tempo, de restos de
vertebrados do Jurássico Médio das pedreiras de calcário de Stonesfield
(Oxfordshire) e Caen (Normandia), um período de tempo quando megalossauróides
eram os terópodes dominantes na Europa.
Fósseis terópodes foram quase certamente encontrados por sociedades pré-
científicas anteriores ao século 17, mas a descoberta destes restos incomuns fora
interpretada de maneiras que deram origem a mitos e lendas (Buffetaut 1994; Lebrun
2004; Spalding & Sarjeant 2012). Trilhas de terópodes das rochas sedimentares do
Cretáceo Inferior da Paraíba, no nordeste do Brasil foram, por exemplo, consideradas
pelos indígenas como pertencentes a pássaros gigantes (Leonardi 1984; Mayor &
Sarjeant 2001). Da mesma forma, um conjunto de trilhas visíveis de terópodes sobre
calcário cenomaniano no sul da Argélia foi pensado pelos Árabes como tendo sido
feito por um avestruz gigante, propriedade de um venerado homem que fora
enterrado nas proximidades (Taquet 2010).
O primeiro registro publicado de um osso de terópode é de um fêmur esquerdo
incompleto descrito e representado por Robert Plot em seu livro de 1677 ‘Natural
History of Oxfordshire’ (Figura 2ª). O fóssil foi desenterrado de uma pedreira na
Paróquia de Cornwell, Oxfordshire, e provavelmente pertenceu ao megalossaurídeo
Megalosaurus (Delair & Sarjeant 1975, 2002). Plot (1677) identificou corretamente
o osso como um côndilo femoral distal (capita femoris inferiora), e se perguntou se
esse fêmur parcial pertenceu a um elefante trazido a Grã-Bretanha pelos Romanos.
Plot (1677), contudo, notou muitas diferenças com o fêmur de elefantes e, em vez
disso, atribuiu o osso a um humano gigante também trazido pelos Romanos (Evans
2010). Essa porção do fêmur foi reilustrada pelo naturalista inglês Richard Brookes
(1763) que rotulou a figura ‘’Scrotum Humanum’’, dada a similaridade superficial
do côndilo distal com testículos humanos. (Figura 2B). Embora esse termo binominal
tenha sido claramente usado por Brookes como uma apelação descritiva (Spalding &
Sarjeant 2012), alguns propuseram seu uso como um nome científico valido. Isso
faria do ‘’Scrotum Humanum’’ o primeiro nome binominal formal dado a um
dinossauro e um sinônimo sênior de Megalosaurus bucklandii (Halstead 1970; Delair
& Sarjeant 1975), uma proposta que foi rejeitada pela Comissão Internacional de
Nomenclatura Zoológica (Halstead & Sarjeant 1993; Delair & Sarjeant 2002).
Dentes isolados de terópodes foram descritos e representados pela primeira vez em
1699 pelo naturalista galês Edward Lhuyd em seu catálogo de fósseis e minerais
Lithophylacii Britannici Ichnographica (Lhuyd 1699). O espécime número 1328
(Lhuyd 1699, placa 16), originalmente atribuído a um peixe por Lhuyd (1699),
corresponde a um dente isolado vindo da unidade estratigráfica do Jurássico Médio
Great Oolite Group, em Stonesfield (Figura 2C). Esse dente solto se assemelha muito
àqueles de Megalosaurus e muito provavelmente pertenceu a esse táxon (Delair &
Sarjeant 2002). Achados terópodes adicionais relatados no século 18 incluem um
osso de membro vindo de Stonesfield e rotulado como espécime a.1 por John
Woodward (1729) em seu catálogo de fósseis britânicos da sua coleção pessoal. Essa
parte do osso membral está atualmente preservado no Sedgwick Museum em
Cambridge (espécime D.30.1) e, novamente, provavelmente pertenceu a
Megalosaurus (Delair & Sarjeant 1975, 2002). Pode, portanto, ser o osso mais antigo
descoberto que ainda pode ser identificado, com confiança, como pertencendo a um
terópode (Delair & Sarjeant 1975, 2002). Mais tarde, um fêmur incompleto descrito
e ilustrado por Platt (1758) foi identificado como pertencendo a um hipopótamo, um
rinoceronte, ou um animal desconhecido de grande porte (Figura 2D). Esse grande
fêmur, também vindo de Stonesfield, foi recentemente referido a Megalosaurus
bucklandii (Evans 2010).
O primeiro táxon terópode a ser reconhecido como um reptiliano e formalmente
descrito na literatura é, de fato, Megalosaurus, cunhado por William Buckland em
1824 (apesar do nome genérico já ter sido anunciado por James Parkinson em 1822).
Material originalmente atribuído a Megalosaurus incluiu um dentário direito com um
dente emergente bem preservado (Figura 2E), costelas, elementos de membros
posteriores, ossos pélvicos e vértebras sacrais e caudais, todos coletados na Formação
de Taynton Limestone (Bathoniano médio) de Stonesfield, Oxfordshire. Como
Buckland (1824) não forneceu um nome de espécie para Megalosaurus, a espécie
tipo Megalosaurus conybeari foi proposta por Ferdinand von Ritgen em 1826 (von
Ritgen 1826). Esse autor falhou em fornecer um diagnóstico para a espécie,
permitindo que Mantell (1827) fosse o primeiro cientista a nomear e diagnosticar
uma espécie de terópode i.e., Megalosaurus bucklandii que é o nome atualmente
aceito pela comunidade cientifica.

Megalosaurus bucklandii por James Robbins


Figura 2. Os registros históricos mais antigos de restos terópodes do mundo. A-B) Parte distal do fêmur
esquerdo do Megalosaurus de Cornwell, U.K., em vista posterior, e primeiro relatado por Plot (1677); A,
ilustrações por Plot (1677, tabela 8, fig.4); e B, Brookes (1763, p. 312, figura 317) mostrando o rótulo
'Scrotum Humanum'; C) Dente terópode isolado (provável Megalosaurus) de Stonesfield, U.K., ilustrado
por Lhuyd (1699, placa 16, figura 1328); D) Fêmur direito do Megalosaurus de Stonesfield, U.K., em vista
anterior, ilustrada por Platt (1758, tabela 19); E) Dentário direito de Megalosaurus bucklandii de
Stonesfield, U.K., em vista medial e posterior, ilustradas por Buckland (1824, placa 40).
Streptospondylus altdorfensis (Meyer 1832) e Poekilopleuron bucklandii (Eudes-
Deslongchamps 1837) da França foram os primeiros terópodes não avianos a serem
descritos na literatura fora da Inglaterra, e o segundo e terceiro terópodes mesozoicos
a serem formalmente nomeados. Estes dois megalossauróides, considerados espécies
validas (Carrano et al. 2012), são conhecidos apenas por restos pós-cranianos. O
material de Streptospondylus, descoberto nas falésias de Callovian Vaches Noires
entre 1770, foi misturado com restos crocodilianos, e interpretado como um
crocodilo por Cuvier (1808, 1812, 1824). Os restos de Poekilopleuron Formação
Calcaire de Caen (Bathoniano médio) em Caen, Normandia, foi corretamente
identificado como pertencendo a um grande réptil proximamente relacionado a
Megalosaurus. Infelizmente o material foi perdido durante a Segunda Guerra
Mundial e, além das ilustrações originais fornecidas por Eudes-Deslongchamps
(1837), apenas moldes de alguns ossos restaram (Allain & Chure 2002).
Apesar de Buckland (1824) e Mantell (1827) terem sido os primeiros a dar uma
descrição relativamente boa da dentição do Megalosaurus, Richard Owen foi o
primeiro cientista a investigar exaustivamente a anatomia dentária de terópodes e
muitos outros vertebrados. Em seu trabalho sobre dentes de vertebrados,
‘Odontography’ (Owen 1840-1845), e seu quarto volume ricamente ilustrado ‘A
History of British Fossil Reptiles’ (Owen 1849-1884), Owen forneceu uma descrição
compreensiva e ilustrações das coroas, dentículos e estrutura interna dos dentes de
Megalosaurus bucklandii e Suchosaurus cultridens. O último foi erigido por Owen
(1840-1845) baseado em dentes isolados da floresta de Tilgate em Wealden, próximo
a Cuckfield (Sussex). Curiosamente, os dentes de Suchosaurus foram descobertos
por Mantell, e foram primeiramente descritos e ilustrados por Mantell (1822) e
Cuvier (1824), respectivamente (Buffetaut 2010). Cuvier (1824), Mantell (1827,
1833), e Owen (1840-1845; 1849-1884) todos referiram esses dentes isolados a
crocodilianos, ainda que eles se assemelham àqueles do espinossaurídeo Baryonyx
walkeri, descoberto muito tempo depois. Os dentes do Suchosaurus são agora
considerados como pertencendo a Baryonyx ou um membro não nomeado de
Baryonychinae (Milner 2003; Buffetaut 2007; Mateus et al. 2011).
O primeiro terópode que não um megalossauróide a ser formalmente descrito foi o
Nuthetes destructor da Formação de Purbeck (Berriasiano – Cretáceo Inferior) de
Duriston Bay, Dorset. Esse possível dromeossaurídeo foi erigido por Owen (1854)
baseado em um dentário incompleto e alguns dentes isolados originalmente
atribuídos a um lagarto ou varano (Milner 2002). Alguns anos depois,
Compsognathus longipes (Wagner 1861), da Formação geológica de Solnhofen
Limestone na Alemanha, foi o primeiro terópode não aviano com um crânio quase
completo e levemente desarticulado, e esqueleto a ser relatado na literatura. Esse
terópode foi descoberto na Alemanha por volta de 1859 (Wellnhofer 2008) e foi
relatado por Wagner (1859) no mesmo ano. O espécime permaneceu como um dos
terópodes mais bem conhecidos por mais de um século (Osborn 1978).
Depois da Europa, a América do Norte se tornou o segundo continente a fornecer
restos terópodes descritos por paleontologistas. Os primeiros fósseis terópodes
relatados foram dentes isolados descobertos em 1855 pelo célebre cientista
americano Ferdinand Vandiveer Hayden no Cretáceo Superior de Montana, na
confluência dos rios Missouri e Judith (Breithaupt 1999). O material dental foi
brevemente descrito um ano depois por Leidy (1856) que erigiu duas novas espécies,
Deinodon horridus baseado em vários fragmentos de dentes (Figura 3A) e Troodon
formosus baseado em um único dente solto (Figura 3B). Troodon e Deinodon foram
pensados originalmente como pertencendo a um ‘lacertilia’ (um grande Monitor de
acordo com Leidy 1860) e um parente de Megalosaurus, respectivamente (Leidy
1856, 1860). Troodon é agora considerado uma espécie válida de troodontídeo
(Currie 1987), enquanto que Deinodon tem sido reconhecido como um
tiranossaurídeo indefinido, provavelmente Albertosaurus, conhecido dos mesmos
depósitos (Breithaupt 1999; Breithaupt & Elizabeth 2008).
Pouco depois da descrição dos dentes terópodes por Leidy na América do Norte, o
Reverendo Stephen Hislop (1861, 1864) relatou a descoberta de dentes terópodes
isolados do Cretáceo Superior da Índia. Um deles foi descoberto por Mr. Rawes na
localidade de Takli, na área de Nagpur, Maharashtra, e representa o registro histórico
mais antigo de dinossauro terópode da Ásia (Carrano et al. 2010). O dente solto foi
enviado para o Geological Society’s Museum em Londres (que agora é parte do
Natural History Museum) e foi estudado e ilustrado pelo naturalista inglês Richard
Lydekker (1879, 1885, 1890; Figura 3C). Apesar do último reconhecer a afinidade
terópode do dente, ele o atribuiu a uma nova espécie de sauropodomorfo basal,
Massospondylus rawesi (Lydekker 1890). O dente foi mais tarde referido a
Megalosaurus (VianeyLiaud et al. 1988) e é atualmente atribuído a um terópode
indeterminado, quase certamente a um abelissaurídeo (Carrano et al. 2010, 2012;
C.H. pers. obs.).
No intervalo de uma década, entre a última parte do século 19 e a primeira parte do
século 20, material de esqueleto terópode foi relatado em três continentes do
hemisfério sul, África, América do Sul e Austrália. Os franceses foram os primeiros
a coletar e descrever material pertencente a terópodes de Gondwana. Os primeiros
restos definitivos de esqueleto terópode a ser relatado no hemisfério sul, de fato,
pertence ao abelissaurídeo bem conhecido Majungasaurus crenatissimus,
desenterrado na Formação Maevarano (Maastrichtiano) de Madagascar. A espécie
foi erigida como Megalosaurus crenatissimus pelo paleontologista francês Charles
Depéret em 1896, baseado em fósseis coletados pelo Mr. Landillon em Mahajanga
Basin um ano antes (Depéret 1896a, b; Krause et al. 2007). No entanto, trilhas
terópodes descobertas em calcário Cenomaniano em Jebel Bou-Khail (próxima a
cidade de Laghouat), Argélia, pelo geólogo francês G. Le Mesle já haviam sido
relatadas por Le Mesle & Peron (1880; Figura 3D) dezesseis anos antes, e contam
como primeiro material terópode descrito da África (Taquet 2010; Chabou et al.
2015). Quase vinte anos depois, uma vertebra terópode e dentes isolados atribuídos
a Spinosauridae foram descobertos no país de Djoua (próximo a Timassânine),
Argélia, durante uma missão liderada pelo oficial francês François Lami e o
explorador Fernand Foureau em 1898 (Buffetaut 2010; Taquet 2010). Baseado em
material coletado por Fernand, o paleontologista francês Emile Haug (1904, 1905)
relatou e ilustrou o primeiro material esquelético de um terópode (e um dinossauro)
do Saara, embora os dentes tenham sido interpretados como pertencendo a um peixe
Ichthyodectideo (Buffetaut 2005, 2010).
O primeiro material terópode a ser relatado na América do Sul foi um dente isolado
descrito pelo famoso paleontologista argentino Florentino Ameghino em 1899
(Ameghino 1899; Coria & Salgado 1996; Figura 3E-F). Baseado neste dente
fragmentado e um fêmur parcial encontrado no Cretáceo Superior de Par-Aik, Rio
Shehuen, província de Santa Cruz na Argentina, Ameghino erigiu o táxon
Loncosaurus argentines que foi inicialmente classificado como um megalossaurídeo
(Ameghino 1899). Embora o dente parcial pertencesse provavelmente a um terópode,
o fêmur de Loncosaurus é de um ornitópode (Coria & Salgado 1996). Genyodectes
serus, nomeado e descrito por Woodward apenas dois anos depois, é o primeiro
terópode válido (e dinossauro) a ser relatado da Argentina (Woodward 1901; Rauhut
2004b). Até os anos de 1970, esse ceratossaurídeo permaneceu um dos terópodes
mais completos conhecido daquele continente (Rauhut 2004b).
Material terópode é escarço na Oceania, assim o primeiro fóssil representativo foi
relatado na Austrália no início do século 20 (Agnolin et al. 2010). Woodward (1906)
descreveu uma ungueal terópode escavada de Cape Petterson, no sul da costa de
Victoria (Figura 3G). Essa garra, o primeiro material terópode relatado da Austrália,
foi coletado pelo Mr. W. H. Ferguson na Formação Wonthaggi (Aptiano Inferior;
Agnolin et al. 2010). O pedal ungueal foi inicialmente pesando ser de um táxon
proximamente relacionado a Megalosaurus, e algumas vezes pensado ser do próprio
(Woodward 1906; Huene 1926a). Atualmente o pedal ungueal é considerado parte
de um terópode indeterminado (Agnolín et al. 2010; Carrano et al. 2012). Quatro
anos depois, Woodward (1910) relatou brevemente a descoberta de um dente e uma
vertebra caudal posterior do que ele assumiu ser um pequeno terópode megalossauro.
O material foi encontrado por T.C. Wollaston e vem da Formação Griman Creek
(Albiano) de Lightning Ridge, próximo a Walgett, New South Wales. Huene (1932)
descreveu e referiu a vertebra ao novo táxon Walgettosuchus woodwardi, um
terópode indeterminado atualmente considerado um nomen dubium (Agnolín et al.
2010).
A Antártica é o último continente a ter fornecido material terópode não aviano. A
primeira descoberta de restos terópodes ocorreu em 1988 quando Agelandro Lopez
Angriman encontrou a parte distal de uma tíbia na Formação Hidden Lake
(Coniaciano-Santoniano) da Antártica (Molnar et al. 1996; Figura 3H). O osso,
conhecido como espécime de Hidden Lake (Carrano et al. 2012), vem do norte de
Col Crame na região de Cape Lachman, a noroeste da ilha James Ross. Essa tíbia foi
atribuída a um tetanúreo indeterminado por Molnar et al. (1996), e a um
megalossauróide por Carrano et al. (2012), que fez deste o último membro
sobrevivente deste clado encontrado até então. Embora o espécime de Hidden Lake
fosse o primeiro material terópode encontrado na Antártica, essa tíbia parcial só foi
descrita em 1996, e o primeiro terópode da Antártica a ser relatado na literatura é, de
fato, Cryolophosaurus ellioti, descrito por Hammer e Hickerson (1994) dois anos
antes. O material do Cryolophosaurus foi coletado durante as temporadas de campo
de 1990-1991 e 2003-2004, e esse táxon é o mais completo terópode da Antártica,
um dos maiores do Jurássico Inferior, e possivelmente um dos tetanúreos mais
antigos descoberto até agora (Smith et al. 2007; Carrano et al. 2012).

Cryolophosaurus ellioti por H. Kyoht Luterman


Figura 3. Registros históricos mais antigos de restos de terópodes em A-B, América do Norte; C, Ásia; D,
África; E-F, América do Sul; G, Oceania; e H, Antártica. Dentes isolados de: A) Troodon formosus; e B,
Deinodon horridus (= Albertosaurus sarcophagus) do Cretáceo Superior de Judith River, Colorado.
Relatado pela primeira vez por Leidy (1856; modificado de Leidy 1860, ilustração 9); C) Dente terópode
isolado de 'Massospondylus rawesi', um abelissaurídeo do Cretáceo Superior da Índia (localidades de Takli
e Maleri) relatados pela primeira vez por Hislop (1861, 1864, ilustração por Lydekker 1890, fig. 1); D)
Moldes de pegadas de terópodes do Cretáceo Superior de Jebel Bou-Khaïl, Argélia, e relatadas pela primeira
vez por Le Mesle & Peron (1880; ilustração por Mesle & Peron 1880, figuras 65 e 66); E-F) Dente terópode
isolado do Cretáceo Superior de Par-Aïk, Argentina, referido a Loncosaurus argentines e reportado pela
primeira vez por Ameghino (1899); E, ilustração de Ameghino (1900, p. 160) e Ameghino (1906, figura 8);
e F, Huene (1929a, placa 41); G) Pedal ungueal de um terópode indeterminado do Cretáceo Superior de
Cape Patterson, Austrália, e reportado pela primeira vez por Woodward (1906); H) Parte distal de uma tíbia
de um terópode megalossauróide (?) do Cretáceo Superior de Col Crame, Antártica, descoberto em 1988
(modificado de Molnar et al. 1996).
História de Classificação
O clado Dinosauria foi erigido como uma tribo (ou uma subordem) por Richard
Owen em 1842 para conter três taxa de grandes répteis, Megalosaurus, Iguanodon e
Hylaeosaurus. Owen (1842) não incluiu os terópodes já nomeados Poekilopleuron,
Streptospondylus e Suchosaurus, todos considerados como sendo taxa crocodilianos
até então. ‘Goniopoda’ foi o primeiro clado de dinossauros a reunir dois dinossauros
terópodes validos. Essa ordem foi erigida por Edward Drinker Cope em 1866 para
englobar Laelaps (agora conhecido como Dryptosaurus; Brusatte et al. 2011) e
‘‘provavelmente’’ Megalosaurus. ‘Goniopoda’ foi, até então, o oposto a ‘Orthopoda’
que englobava Scelidosaurus, Hylaeosaurus, Iguanodon e Hadrosaurus (Cope
1866).
Embora os taxa ‘Goniopoda’ e ‘Orthopoda’ fossem usados na classificação dos
terópodes no século 20 por Matthew & Brown (1922), esses dois grupos foram
abandonados em favor de clados cunhados por Othniel Charles Marsh a partir do fim
do século 19. Marsh (1881) primeiro erigiu o táxon Theropoda para conter a família
Allosauridae, inicialmente representada pelos gêneros Norte Americanos Allosaurus,
Creosaurus e Labrosaurus. O termo ‘Theropoda’ deriva das palavras do Grego
antigo θηρίον, thérion (besta selvagem, animal), e ποδος, pous, podos (pé).
Terópodes (pés de besta) foram, naquele tempo, separados dos ornitópodes (pés de
ave), e dos Saurópodes (pés de réptil), dos quais foram cunhados por Marsh em 1871
e 1878, respectivamente. Um ano após nomear o táxon Theropoda, Marsh (1882) já
incluiu seis ‘famílias’ neste clado, estas nomeadas Megalosauridae, Zanclodontidae,
Amphisauridae, Labrosauridae, Coeluridae e Compsognathidae. Alguns anos depois,
Seeley (1887) usou a orientação e morfologia do púbis para dividir o clado de
Dinosauria em dois grupos principais, os Saurischia e Ornithischia. Os terópodes e
sauropodomorfos foram agrupados entre os dinossauros saurísquios, com pelves
semelhantes à de répteis, enquanto que os ornitísquios com pelves semelhantes à de
pássaros incluía Stegosauria e Ornithopoda. Ironicamente, os terópode saurísquios
com pés de besta e uma pélvis reptiliana no fim das contas deram origem as aves, ao
invés dos ornitísquios com pélvis de ave e os ornitópodes com pés de ave. A partir
do fim do século 19, quatro clados terópodes atualmente validos (Ceratosauridae,
Megalosauridae, Compsognathidae, Ornithomimidae), dois sauropodomorfos
(Plateosauridae, Anchisauridae) e quatro clados arcossauros não reconhecidos (i.e.,
Labrosauridae, Dryptosauridae, Coeluridae e Hallopidae) foram reunidos em
Theropoda por Marsh (1856, 1896).
A classificação de terópodes foi significativamente afetada pelo trabalho do
paleontólogo alemão Friedrich von Huene (1909, 1914a, b, 1923, 1926a, b, 1929b,
1932) na primeira metade do século 20. Até 1932, Huene ignorou o nome Theropoda
e erigiu dois novos clados para englobar todos os dinossauros saurísquios,
Coelurosauria e ‘Pachypodosauria’. Nas primeiras classificações de Huene, os
celurossauros (coelurosaurs) compreendiam terópodes como Coelophysis,
Ceratosaurus, Compsognathus, Proceratosaurus, Tyrannosaurus e Ornithomimus,
enquanto que os pachydossauros incluíam os Carnosauria, consistindo de
Megalosaurus, Spinosaurus e Allosaurus (formalmente conhecido como
Antrodemus), como também os Prosauropoda e os Sauropoda, dois clados atualmente
classificados como sauropodomorfos. Nos anos de 1930, Huene (1932) modificou
sua visão sobre as sistemáticas terópodes e abandonou o táxon ‘Pachypodosauria’.
Naquele tempo, os dinossauros saurísquios incluíam Coelurosauria, Carnosauria,
Prosauropoda e Sauropoda, e a separação entre celurossauros e carnossauros foi
principalmente baseada no tamanho (Rauhut 2003a). Entre os saurísquios carnívoros,
os celurossauros eram atribuídas a clados de terópodes predadores relativamente
pequenos e delgados, tal como Coelophysidae (formalmente conhecido como
‘Podokesauridae’), Compsognathidae e Ornithomimidae, enquanto que os
carnossauros englobavam clados de predadores grandes, fortes e com crânios
robustos, tais como Megalosauridae, Spinosauridae, Tyrannosauridae (formalmente
conhecido como ‘Dinodontidae’) e Allosauridae (Huene 1932).
No início da segunda metade do século 20, Alfred Sherwood Romer, em seu
autentico livro ‘Osteology of the Reptiles’ (1956) propôs uma versão levemente
modificada da classificação dos saurísquios. Romer separou os dinossauros
saurísquios em Theropoda e Sauropoda, e incluiu todos os saurísquios bípedes entre
os terópodes, incluindo Prosauropoda, Coelurosauria e Carnosauria. Romer adotou o
critério de tamanho seguido por Huene (1932) e restringiu os carnossauros a
Teratosauridae (agora considerado como sendo um clado de arcossauros rauisuchia;
e.g., Benton 1986), Megalosauridae (representados naquele tempo por terópodes
como Ceratosaurus, Megalosaurus, Spinosaurus, Allosaurus, Carcharodontosaurus
e Proceratosaurus) e Tyrannosauridae. Dos anos de 1960 ao início dos anos 1980,
autores trabalhando em terópodes, incluindo Walker (1964), Colbert (1964), Colbert
& Russell (1969), Ostrom (1976a) e Russel (1984) não desviaram significativamente
do esquema classificatório de Romer (1956). A maioria deles, contudo, reconheceu
que celurossauros e carnossauros eram, provavelmente, classes e não clados
(Thulborn 1984). Alguns autores como Ostrom (1972), Barsbold (1977), Welles
(1984) e Carroll (1988) abandonaram a dicotomia baseada em tamanho entre
celurossauros e carnossauros, e Barsbold (1977) incluiu clados recentemente erigidos
como Oviraptorosauria (com Oviraptoridae), Deynonychosauria (com
Dromaeosauridae e Troodontidae, formalmente conhecido como
‘Saurornithoididae’) e Therizinosauria (formalmente conhecido como
‘Deinocheirosauria’ por Barsbold, 1977 e, então ‘Segnosauria’ por Barsbold e Perle,
1980) entre terópodes.
A adoção nos anos 1980 da metodologia filogenética desenvolvida pelo
entomologista alemão Willi Hennig (1950) no início da segunda metade do século
20, foi o passo principal na história das sistemáticas terópodes, e o resultado dessas
análises cladisticas mudaram radicalmente as visões prevalecentes sobre a filogenia
terópode. Thulborn (1984) foi o primeiro a investigar as interrelações terópodes
através de uma abordagem cladistica adicionando as sistemáticas de Archaeopteryx
e outros grupos de pré-pássaros. O trabalho de Gauthier (1986) sobre as interrelações
saurísquias foi o primeiro a contornar as atuais classificações filogenéticas de
terópodes não avianos. Baseado em uma análise cladistica realizada sobre uma
matriz de dados de 84 caracteres, o paleontologista americano confirmou a monofilia
dos dinossauros e corroborou com a ideia de Seeley de que Sauropodomorpha e
Theropoda eram um grupo irmão dentro de Saurischia. Gauthier (1986) recuperou
Theropoda como um clado bem apoiado dividido em Ceratosauria e Tetanurae, e
forneceu a definição filogenética moderna dos terópodes como aves e todos os
saurísquios mais próximos as aves do que aos sauropodomorfos. Ele reconheceu uma
dicotomia entre Carnosauria e Coelurosaria dentro dos terópodes tetanúeros, e erigiu
o clado Maniraptora para englobar celurossauros mais derivados que
Ornithomimidae. Naquele tempo, Ceratosauria continha Coelophysis,
Dilophosaurus e Ceratosaurus, carnossauros incluíam Allosaurus,
Acrocanthosaurus e tiranossaurídeos, e os celurossauros não avianos compreendiam
Compsognathus, Ornitholestes e os Ornithomimidae, Caenagnathidae e
Deynonichosauria (Gauthier 1986).
Desde o trabalho pioneiro de Gauthier (1986), a disponibilidade de software
filogenético baseado em parcimônia tem habilitado um grande número de autores a
investigar as interrelações terópodes via análises cladisticas, resultando em grandes
revisões para a sistemática terópode. Novas (1992) foi o primeiro a incluir
abelissaurídeos e tiranossaurídeos entre ceratossauros e celurossauros,
respectivamente (Rauhut 2003a), e Holtz (1994) foi a primeira grande análise
filogenética que recuperou o clado Avetheropoda (erigido por Paul 1988 e também
conhecido como ‘Neotetanurae’; Tabela 1) à incluir Allosauridae e Coelurosauria
(Figura 4). No mesmo ano, Sereno et al. (1994) descobriram que Megalosauroidea
(formalmente conhecido como ‘Torvosauroidea’ e ‘Spinosauroidea’) formava o
grupo irmão de Avetheropoda, e foi dividido em Megalosauridae (formalmente
conhecido como ‘Torvosauridae’) e Spinosauridae (Figura 4). Dois anos depois,
Sereno et al. (1996) encontraram o novo clado Allosauroidea (também denominado
‘Carnosauria’ sensu Padian et al. 1999), do qual reunia Allosaurus, Sinraptoridae e
Carcharodontosauridae, sendo o grupo irmão de Coelurosauria. Seguindo estas
análises preliminares, a principal análise filogenética de dinossauros por Sereno
(1997, 1998, 1999) procedia em definir clados terópodes principais, tais como
Neotheropoda, Coelophysoidea, Megalosauroidea, Allosauroidea,
Tyrannosauroidea, Ornithomimosauria (‘Ornithomimoidea’ sensu Sereno 1998),
Therizinosauroidea, Paraves e Deinonychosauria (Figura 5).
Estudos subsequentes sobre as sistemáticas terópodes, do qual os resultados foram
sumarizados por Holtz (1998), Rauhut (2003a), Senter (2007), Carrano & Sampson
(2008) e Carrano et al. (2012), resolveram melhor as relações dos terópodes não
avianos e definiram clados adicionais, como Noasauridae (Coria & Salgado 1998),
Piatnitzkysauridae (Carrano et al. 2012), Megaraptora (Benson et al. 2010) e
Proceratosauridae (Rauhut et al. 2010; Figuras 4-5). Em 2015, o consenso atual da
classificação de terópodes não avianos é baseado nos resultados das mais recentes
análises filogenéticas de larga escala obtidas por Sues et al. (2011) para Theropoda
não neoterópode, Smith et al. (2007) e Ezcurra & Brusatte (2011) para Neotheropoda
não averostrano, Paul & Rauhut (2012) e Tortosa et al. (2014) para Ceratosauria,
Carrano et al. (2012) para Tetanurae não celurossauro, Lowen et al. (2013), Lü et al.
(2014; no qual é baseado em Brusatte et al., 2010d) e Porfiri et al. (2014) para
Tyrannosauroidea, e Godefroit et al. (2013a), Choiniere et al. (2014b) e Brusatte et
al. (2014; a versão mais atualizada do conjunto de dados de Theropoda Working
Group (TWIG)) para Coelurosauria não tiranossauróide (Figura 4-5).
Como notado por Turner et al. (2012), Theropoda é agora composto de numerosos
e bem apoiados subclados de níveis de ‘família’ ou ‘superfamília’ que formam uma
organização firme em forma de escada, com cada degrau correspondendo a um clado
ancestral que nem sempre recebe um nome. Embora as relações entre a maioria dos
clados terópodes estejam atualmente bem compreendidas, vários aspectos das
sistemáticas terópodes permanecem controversas. O debate atual ocorre sobre o
posicionamento filogenético de Eoraptor e/ou herrerassaurídeos dentro de
saurísquios não terópodes (e.g., Langer & Benton 2006; Alcober & Martinez 2010;
Ezcurra 2010; Martinez et al. 2011; Sereno et al. 2013) ou na base de Theropoda
(Nesbitt et al. 2009; Ezcurra & Brusatte 2011; Nesbitt 2011; Sues et al. 2011; Langer
& Ferigolo 2013; Figura 4), e sobre a monofilia ou parafilia de Coelophysoidea (i.e.,
Coelophysidae + Dilophosauridae; e.g., Tykoski 2005; Yates 2005; Ezcurra & Cuny
2007; Ezcurra & Novas 2007; Smith et al. 2007; Nesbitt et al. 2009; Ezcurra &
Brusatte 2011; Xing 2012) e Deinonychosauria (i.e., Dromaeosauridae +
Troodontidae; e.g., Senter 2011; Turner et al. 2012; Godefroit et al. 2013a, b;
Brusatte et al. 2014; Choiniere et al. 2014b; Foth et al. 2014; Tsuihiji et al. 2014). O
debate recente também foca na posição de megaraptoranos entre alossauróides
neovenatorídeos (Benson et al. 2010; Carrano et al. 2012) ou entre celurossauros
tiranossauróides (Novas et al. 2013; Porfiri et al. 2014; Figura 4).

Megaraptor namunhaiquii por Sebasruna


Figura 4. Cladograma de Theropoda basal mostrando as relações entre os tiranossauróides e terópodes não-
celurossauros. A classificação filogenética segue os resultados das análises cladísticas obtidas por Sues et
al. (2011) para Theropoda não neoterópode, Smith et al. (2007) e Ezcurra & Brusatte (2011) para
Neotheropoda não averostrano, Pol & Rauhut (2012) e Tortosa et al. (2014) para Ceratosauria, Carrano et
al. (2012) para Tetanurae não celurossauro, Loewen et al. (2013), Lü et al. (2014) e Porfiri et al. (2014) para
Tyrannosauroidea e Choiniere et al. (2014b) para Coelurosauria mais basal.
Figura 5. Cladograma de Coelurosauria não tiranossauróide mostrando as relações entre compsognathídeos
e maniraptoriformes. A classificação filogenética segue os resultados das análises cladísticas obtidas por
Choiniere et al. (2014b) para Coelurosauria e Compsognathidae, Longrich & Currie (2009a) e Choiniere et
al. (2010b) para Alvarezssauróidea, Lee et al. (2014) para Ornithomimosauria, Senter et al. (2012a) e Pu et
al. (2013) para Therizinosauria, Lamanna et al. (2014) para Oviraptorosauria, Turner et al. (2012) para
Paraves e Foth et al. (2014) para Avialae.
Classificação Atual
Primeiros terópodes
Theropoda pode ser definido como o clado mais inclusivo contendo o pardal
doméstico Passer domesticus (Linnaeus 1758) mas não o saurópode titanossauro
Saltasaurus loricatus Bonaparte & Powell 1980 (Sereno 2005; Tabela 1 [ver o
apêndice]). Independente do status da inclusão de Eoraptor e herrarassaurídeos
dentro de Theropoda, os restos terópodes mais antigos definitivamente vem do
Carniano médio (início do Triássico Superior; -231Ma) da Argentina (Fígura 1).
Similar em época com Eoraptor lunensis (Sereno et al. 2013; Figura 6A) e os
herrerassaurídeos Herrerasaurus ischigualastensis (Sereno & Novas 1994; Figura
6B) e Sanjuansaurus gordilloi (Alcober & Martinez 2010), o táxon terópode
inquestionavelmente mais antigo é Eodromaeus murphi (Martinez et al. 2011) que
vem da Formação Ischigualasto da Província de San Juan. Eodromaeus, Eoraptor e
os herrerassaurídeos eram bípedes saurísquios de pequeno a médio porte que
possuíam crânios relativamente alongados. Esses saurísquios primitivos mantiveram
o hábito sauropodomorfo ancestral, ou seja, eram obrigatoriamente bípedes e
possuíam a dentição zifodonte presente em arcossauriformes mais primitivos (Holtz
et al. 1998; Barrett et al. 2010; Holtz 2012), sendo então considerados como
dinossauros carnívoros. No entanto, Eoraptor, recentemente reinterpretado como um
sauropodomorfo basal (Martinez et al. 2011; Sereno et al. 2013), exibe coroas
contraídas e dentículos pontiagudos que sugerem que esse saurísquio primitivo,
como também os primeiros dinossauros, podem ter sido omnívoros (Barret et al.
2010; Langer et al. 2010. Sereno et al. 2013). Tawa hallae (Nesbitt et al. 2009; Figura
6C) e Daemonosaurus chauliodus (Sues et al. 2011) do Noriano e, possivelmente
Rhaetiano do Novo México, respectivamente, são atualmente recuperados entre
Eodromaeus e neoterópodes (Figura 4). Diferente do Eoraptor, esses dois taxa
recentemente relatados possuem a abertura subnarial curta, característica presente
em neoterópodes basais, e uma fossa antero-orbital restrita às proximidades da
fenestra antero-orbital, como visto em Herrerasaurus (Nesbitt et al. 2009; Sues et al.
2011; Langer 2014). Essa condição contrasta com a fossa antero-orbital expandida
do Eoraptor e Eodromaeus. Daemonosaurus é o único com um crânio curto e alto,
preenchido com um pré-maxilar prostrado e dentes no dentário (Sues et al. 2011).
Tawa é mais próximo dos celofisóides do que Daemonosaurus e outros terópodes
primitivos, possuindo um focinho alongado e um corpo mais esbelto. Tawa
compartilha com Daemonosaurus dentes maxilares bastante alongados como
também fossas pneumáticas (pleurocoelosas) nas vertebras cervicais (Nesbitt et al.
2009; Sues et al. 2011).
Figura 6. Reconstrução dos esqueletos de três saurísquios não neoterópodes (e possivelmente os três
terópodes mais basais). A) O possível sauropodomorfo primitivo Eoraptor lunensis; B) O herrerassaurídeo
Herrerasaurus ischigualastensis; C) O terópode muito basal Tawa hallae. Reconstruções por Scott Hartman.
Coelophysoidea e Dilophosauridae
Neotheropoda (Bakker 1986), o clado menos inclusivo contendo Coelophysis bauri
(Cope 1889) e Passer domesticus (Linnaeus 1758) (Sereno 2005), atualmente
engloba terópodes mais derivados que Tawa (Nesbitt et al. 2009; Nesbitt 2011; Sues
et al. 2011). Entre suas características derivadas, os neoterópodes são caracterizados
por uma junta Intermandibular e uma articulação entre os ossos do dentário e pós-
dentário (Holtz 2012). O consenso atual sobre a filogenia dos terópodes basais sugere
que os neoterópodes envolve um clado basal que pode ser referido à Coelophysoidea
e um clado levemente mais derivado nomeado Dilophosauridae (sensu Charig &
Milner 1990; Figura 4; o clado Dilophosauridae é definido filogeneticamente aqui
pela primeira vez, ver Tabela 1). O Dilophosaurus, segundo alguns autores, pertence
à Coelophysoidea (e.g., Carrano et al. 2005; Tykoski 2005; Ezcurra & Cuny 2007;
Ezcurra & Novas 2007; Xing 2012). Contudo, os resultados das mais recentes/ou
maiores análises de escala recuperam Dilophosauridae como um clado mais derivado
de neoterópodes, e como o grupo irmão de Averostra (e.g., Smith et al. 2007; Nesbitt
et al. 2009; Ezcurra & Brusatte 2011; Sues et al. 2011; Ezcurra 2012).
Consequentemente, embora as relações filogenéticas dos dilofossaurídeos
permaneça não resolvida, esses terópodes basais parecem ser mais derivados que os
celofisóides.
Coelophysoidea (sensu Sereno 2005; Tabela 1) engloba terópodes de tamanho
pequeno à médio (2 - 6m de comprimento) com crânios finos e corpos levemente
construídos, elegantes e compridos, caracterizados por um centro cervical alongado.
(Tykoski & Rowe 2004; Brusatte et al. 2010c; Holtz 2012). Os primeiros celofisóides
já estavam presentes no Noriano da Europa (Procompsognathus triassicus,
Camposaurus arizonensis; Sereno & Wild 1992; Rauhut & Hungerbühler 1998;
Ezcurra & Brusatte 2011) e América do Norte (Coelophysis bauri; Colbert 1989;
Figura 7A). Apesar de os celofisóides formarem a primeira irradiação de
neoterópodes, eles não foram o ápice dos predadores terrestres no Triássico Superior
como os carnívoros pseudosuchia tais como os rauisuchia e fitossauros (phytosaurs)
eram maiores e mais abundantes durante aquela época (Brusatte et al. 2010c; Holtz
2012). Diferente da maioria dos arcossauros pseudosuchia, os celofisóides
sobreviveram à fronteira Triássico/Jurássico, e os celofisóides jurássicos são
conhecidos do Hettangiano ao Pliensbachiano da China (Panguraptor lufengensis;
You et al. 2014), África do Sul (Coelophysis rhodesiensis; Raath 1969, 1977;
Bristowe & Raath 2004) e América do Norte (Coelophysis kayentakatae; Rowe
1989; n.b., esse táxon foi originalmente cunhado como ‘Syntarsus’ por Rowe, 1989;
foi também referido como Megapnosaurus por alguns autores já que o nome
‘Syntarsus’ havia sido usado para nomear um besouro, e os entomologistas Ivie et al.
2001 realocaram-no com Megapnosaurus; ‘Syntarsus’ foi pensado como sendo um
sinônimo junior de Coelophysis por muitos autores, como Downs 2000, Bristowe &
Raath 2004 and Carrano et al. 2012). Zupaysaurus rougieri (Arcucci & Coria 2003;
Ezcurra 2007) e Liliensternus liliensterni (Huene 1934) do Noriano da Argentina e
Alemanha, respectivamente, são ambos classificados como celofisóides (e.g., You et
al. 2014) ou recuperados como neoterópodes mais derivados, estando posicionados
entre Coelophysoidea e Dilophosauridae (Nesbitt et al. 2009; Ezcurra & Brusatte
2011; Sues et al. 2011; Ezcurra 2012; Figura 4).
Dilophosauridae é um clado pobremente apoiado que pode conter terópodes de
médio a grande porte (4 - 7m de comprimento), tais como Dilophosaurus wetherilli
(Welles 19841; Figura 7B) e Dracovenator regenti (Yates 2005) do Jurássico Inferior
da América do Norte e África do Sul, respectivamente. Similares aos celofisóides,
esses dois taxa possuem uma abertura subnarial e dentes maxilares anteriores
voltados antero-ventralmente, ainda que eles compartilhem com os averostranos uma
fenestra pró-maxilar e um número reduzido de dentes maxilares (Holtz 2012). O
clado tem sido recuperado por alguns autores (Yates 2005; Smith et al. 2007; Xu et
al. 2009b); entretanto, uma super atomização dos caracteres da crista craniana podem
ter levado as análises filogenéticas a encontrar artificialmente tal clado
dilofossaurídeo (Brusatte et al. 2010a). De fato, ‘Dilophosaurus’ sinensis (Hu 1993),
considerado ser um sinônimo junior de Sinosaurus triassicus (Dong 2003; Xing et
al. 2013a, 2014), e Cryolophosaurus ellioti (Smith et al. 2007) do Jurássico Inferior
da China e Antártica, respectivamente, foram formalmente interpretados como taxa
dilofossaurídeos e são agora classificados entre tetanúreos basais (Benson 2010a;
Brusatte et al. 2010c; Carrano et al. 2012; Xing 2012). A crista craniana de
Dilophosaurus, Cryolophosaurus e ‘Dilophosaurus’ sinensis foi adquirida de forma
convergente nestes taxa e evoluiu independentemente em dilofossaurídeos e
tetanúreos basais (Brusatte et al. 2010a; Xing 2012), ou foi uma característica
derivada presente no ancestral comum de dilofossaurídeos e averostranos basais.
Embora relativamente comuns e diversos entrando no Jurássico, os celofisóides e
dilofossauróides se tornaram extintos durante ou próximo ao fim do Jurássico
Inferior (Carrano & Sampson 2004; Ezcurra & Novas 2007; Langer et al. 2010).

Ceratosauria
Averostra (Paul 2002), o clado menos inclusivo contendo Ceratosaurus nasicornis
(Marsh 1884a) e Passer domesticus (Linnaeus 1758) (Allain et al. 2012; Tabela 1),
se divergiu em dois clados principais, Ceratosauria e Tetanurae (Figura 4).
Averostranos basais são caracterizados pela condição oreinirostral de suas cabeças,
definido como um crânio transversalmente estreito e dorso-ventralmente alto (Holtz
2012). De acordo com Carrano et al. (2012), as características derivadas
compartilhadas por averostranos incluem um pré-frontal reduzido que permanece
sem fusão com o pós-orbital em adultos, o tamanho moderado do processo acrônimo
da escápula, um epicôndilo medial em forma de crista no fêmur, uma fenestra
interpúbica, a morfologia subtriangular da extremidade distal do ísquio, e uma fossa
fibular centralmente posicionada sobre a superfície medial da fíbula. Os primeiros
averostranhos são conhecidos do Jurássico Inferior e são amplamente distribuídos
pelo globo com restos encontrados na China (‘Dilophosaurus’ sinensis; Hu 1993),
Antártica (Cryolophosaurus ellioti; Smith et al. 2007), África (Berberosaurus
liassicus; Allain et al. 2007), América do Sul (Tachiraptor admirabilis; Langer et al.
2014), e possivelmente Europa (‘Saltriosaurus’; Dal Sasso 2003; Benson 2010b). Os
ceratossauros atualmente incluem um clado basal informalmente referido como
‘elafrossauros’ (elaphrosaurs), uma família mais derivada nomeada Ceratosauridae,
e um clado maior conhecido como Abelisauroidea (Wilson et al. 2003; Sereno et al.
2004; Carrano & Sampson 2008; Pol & Rauhut 2012; Tortosa et al. 2014). Os
‘Elafrossauros’ são um grupo pouco conhecido de ceratossauros primitivos incluindo
Elaphrosaurus bambergi do Kimmeridgiano-Tithoniano de Tendaguru (Carrano &
Sampson 2008), Limusaurus inextricabilis do Oxfordiano da China (Xu et al. 2009b;
Figura 7C), e Spinostropheus gauthieri do Jurássico Médio do Níger (Carrano &
Sampson 2008; Rauhut and López-Arbarello 2009; Remes et al. 2009). O clado
‘elafrossauro’ foi recuperado em todas as análises cladisticas recentes sobre
ceratossauros (Xu et al. 2009b; Pol & Rauhut 2012; Farke & Sertich 2013; Tortosa
et al. 2014) e sempre reúne os taxa Elaphrosaurus e Limusaurus. O último é o único
‘elafrossauro’ conhecido por material craniano e o único terópode não
maniraptoriforme a possuir um crânio edêntulo convergente com aqueles vistos em
ornitomimídeos (Figura 7C). Embora recuperados como ‘elafrossauros’ em todas as
análises cladisticas recentes de larga escala sobre ceratossauros (Pol & Rauhut 2012;
Tortosa et al. 2014), Elaphrosaurus e Limusaurus também tem sido sugerido como
pertencentes a Noasauridae (Canale et al. 2009; Stiegler et al. 2014). Ceratosauridae
contém apenas dois taxa, o epônimo Ceratosaurus do Kimmeridgiano-Tithoniano da
América do Norte (C. nasicornis; Gilmore 1920; Madsen & Welles 2000; Carrano
& Sampson 2008; Figura 8A) e Europa (Ceratosaurus sp.; Mateus & Antunes 2000;
Malafaia et al. 2015), Genyodectes serus do Aptiano-Albiano da Argentina (Rauhut
2004b). Ceratossaurídeos eram terópodes grandes (6 - 8m de comprimento)
caracterizados por dentes maxilares fortemente alongados sendo maiores que a altura
do dentário, e ao menos Ceratosaurus mostrou um chifre nasal fusionado, dois
chifres lacrimais, e osteodermos sobre a linha média dorsal do animal (Marsh 1884a;
Gilmore 1920; Madsen & Welles 2000; Rauhut 2004b). Juntamente com
megalossaurídeos e alossaurídeos, os ceratossaurídeos foram o ápice dos predadores
durante o Jurássico Superior (Kimmeridgiano-Tithoniano) nos ecossistemas da
Europa, América do Norte e, possivelmente América do Sul e África (Henderson
1998; Bakker & Bir 2004; Soto & Perea 2008; Rauhut 2011).
Abelisauroidea cai em dois subclados divergentes, os Noasauridae e Abelisauridae
(Wilson et al. 2003; Sereno et al. 2004; Carrano & Sampson 2008; Pol & Rauhut
2012; Tortosa et al. 2014; Figura 4). Os noassaurídeos formam um grupo
relativamente pouco conhecido de abelissauróides pequenos e esguios com membros
anteriores possuindo garras bem desenvolvidas (Bonaparte 1991a; Carrano &
Sampson 2008; Agnolín & Chiarelli 2010; Carrano et al. 2011). Eles são conhecidos
apenas do Cretáceo e podem já ter estado presentes no início do Barremiano da
Argentina (Ligabueino andesi; Bonaparte 1996; Carrano & Sampson 2008). Os
noassaurídeos são bem conhecidos na última parte do Cretáceo de Gondwana, tendo
sido desenterrados em depósitos Santonianos-Maastrichtianos da Argentina
(Noasaurus leali, Velocisaurus unicus; Bonaparte & Powell 1980; Bonaparte 1991b,
1996), Madagascar (Masiakasaurus knopfleri; Carrano et al. 2002, 2011) e Índia
(Laevisuchus; Huene & Matley 1933). Masiakasaurus knopfleri (Figura 8B), o táxon
noassaurídeo mais bem conhecido, mostra a particularidade de ter os dentes do
dentário curvos com uma constrição na base da coroa e ranhuras sobre a superfície
lingual (Carrano et al. 2002, 2011).
Abelisauridae é um clado bem apoiado de terópodes médios a grandes (5 - 9m de
comprimento) com membros anteriores atarracados e focinhos curtos arredondados,
crânios fundos e pesadamente esculturados com protuberâncias e dentes fracamente
recurvados (Bonaparte 1991a; Wilson et al. 2003; Carrano & Sampson 2008; Canale
et al. 2009; Pol & Rauhut 2012). A inclusão de Eoabelisaurus mefi (Pol & Rauhut
2012) do Aaleniano-Bajociano da Patagônia entre os abelissaurídeos é assunto de
debate (Pol & Rauhut 2012; Tortosa et al. 2014) e o primeiro Abelisauridae
definitivo, Kryptops palaios, vem do Aptiano-Albiano do Norte da África (Sereno e
Brusatte 2008). Os abelissaurídeos não foram os predadores dominantes nos
ecossistemas de Gondwana durante o Cretáceo Inferior e o início do Cretáceo
Superior da América do Sul e Norte da África, já que eram dominados pelos maiores
espinossaurídeos e carcharodontossaurídeos durante aquele tempo (Holtz 2012;
Novas et al. 2013). Seguindo a extinção e/ou declínio de Spinosauridae e
Carcharodontosauridae após a transição do Cenomaniano-Turoniano, os
abelissaurídeos se tornaram os predadores de topo na África, oeste da Europa e
América do Sul na última parte do Cretáceo (Buffetaut et al. 2005; Candeiro &
Martinelli 2005; Carrano et al. 2012; Novas et al. 2013; Tortosa et al. 2014; Csiki-
Sava et al. 2015). Os taxa mais bem conhecidos são do Campaniano-Maastrichtiano
da Europa e Gondwana, incluindo Majungasaurus crenatissimus (Sampson et al.
1998; Sampson & Witmer 2007; Figura 8C) de Madagascar, Aucasaurus garridoi
(Coria et al. 2002), Skorpiovenator bustingorryi (Canale et al. 2009) e Carnotaurus
sastrei (Bonaparte et al. 1990; Carabajal 2011) da Argentina, Rajasaurus
narmadensis (Wilson et al. 2003) da Índia, e Arcovenator escotae (Tortosa et al.
2014) da França.

Aucasaurus garridoi por Paleocolour


Figura 7. Reconstrução dos esqueletos de dois neoterópodes não averostranos e um ceratossauro basal.
A) O celofisóide Coelophysis bauri; B) O dilofossaurídeo Dilophosaurus wetherilli; C) O 'elafrossauro'
Limusaurus inextricabilis. Reconstruções de Gregory Paul para Coelophysis e Dilophosaurus (modificado) e
Ville Sinkkonen para Limusaurus (modificado).
Figura 8. Reconstrução dos esqueletos de três ceratossauros. A) O ceratossaurídeo Ceratosaurus
nasicornis; B) O noassaurídeo Masiakasaurus knopfleri; C) O abelissaurídeo Majungasaurus crenatissimus.
Reconstruções por Scott Hartman.
Megalosauroidea
Tetanurae (Gauthier 1986) é o clado mais inclusivo contendo Passer domesticus
(Linnaeus 1758) mas não Ceratosaurus nasicornis (Marsh 1884a; Allain et al. 2012;
Tabela 1), é diagnosticado por uma fileira de dentes antero-orbitais, ramo anterior da
maxila moderadamente estendido, uma fenestra maxilar perfurando a lateral da
parede maxilar, placas interdentais separadas, e uma crista delta-peitoral do úmero
proeminente (Carrano et al.2012). Vários tetanúreos relativamente completos são
conhecidos do Jurássico Inferior e Médio da China e Antártica (i.e., ‘Dilophosaurus’
sinensis, Cryolophosaurus e Monolophosaurus). Esses tetanúreos primitivos são
recuperados entre averostranos basais e o clado recente Orionides que compreende
duas principais irradiações, os Megalosauroidea e Avetheropoda (Carrano et al.
2012). O primeiro, Megalosauroidea, atualmente reúne três subclados, estes
nomeados como Piatnitzkysauridae, Megalosauridae e Spinosauridae (Figura 4).
Piatnitzkysauridae é o grupo irmão de Megalosauria, que é dividido em
Megalosauridae e Spinosauridae. Os Piatnitzkyssaurídeos como conhecidos
atualmente compreendem formas americanas de tamanho médio (5-6m de
comprimento) como Marshosaurus bicentesimus (Madsen 1976a; Figura 9A) do
Kimmeridgiano-Tithoniano da América do Norte e Piatnitzkysaurus floresi
(Bonaparte 1986; Rauhut 2004a) e Condorraptor currumili (Rauhut 2005) do
Toarciano-Bajociano da Argentina (Cúneo et al. 2013). Esses megalossauróides
basais são caracterizados por uma maxila com um ramo anterior curto e placas
interdentais estriadas verticalmente (Carrano et al. 2012).
Megalosauridae é um clado diverso de terópodes restritos ao Jurássico Médio e
Superior, o que sugere que eles foram extintos na fronteira Jurássico-Cretáceo
(Carrano et al. 2012). Megalossaurídeos são terópodes de médio a grande porte (4-
10m de comprimento) que exibem crânios relativamente alongados sem
protuberâncias cranianas, e braços poderosos com possivelmente uma grande garra
no digito um (Hendrickx et al. 2015; Sadleir et al. 2008; Benson 2010a; Allain et al.
2012; Carrano et al. 2012). O mais primitivo e um dos mais velhos embriões
terópodes encontrado até então, do final do Kimmeridgiano e início do Tithoniano
de Portugal tem sido atribuído a esse clado (Araújo et al. 2013). Megalossaurídeos
são conhecidos desde antes do Bajociano da Inglaterra (Magnosaurus
nethercombensis, Duriavenator hesperis; Benson 2008a, 2010b) e incluem formas
do Bajociano-Calloviano da Inglaterra e França (Megalosaurus bucklandii, Figura
9B; Dubreuillosaurus valesdunensis; Allain 2002; Benson et al. 2008; Benson
2010a), do Jurássico Médio da África (Afrovenator abakensis; Sereno et al. 1996),
do Jurássico Superior da China (Leshansaurus qianweiensis; Li et al. 2009) e do
Kimmeridgiano-Tithoniano da América do Norte e Portugal (Torvosaurus tanneri,
Torvosaurus gurneyi; Britt 1991; Hendrickx & Mateus 2014a). Sciurumimus
albersdoerferi, um possível megalossaurídeo do Kimmeridgiano da Alemanha, é o
megalossauróide mais completo até agora (Rauhut et al. 2012). É também atualmente
o terópode mais primitivo preservado com evidencias diretas de filamentos
tegumentários, indicando que proto-penas já estavam presentes na evolução dos
tetanúreos desde cedo (Rauhut et al. 2012).
Spinosauridae, o grupo irmão de Megalosauridae, é um clado bem-apoiado de
terópodes altamente especializados unidos por um crânio alongado semelhante a de
crocodilos, focinho espatulado com margens alveolares sigmoides, dentes cônicos
estriados com dentículos mínimos ou ausentes, e um ungueal manual hipertrofiado
(Charig & Milner 1997; Sereno et al. 1998; Sues et al. 2002; Bertin 2010; Allain et
al. 2012; Ibrahim et al. 2014). Essas características anatômicas derivadas, associadas
com modelos computadorizados do crânio (Rayfield et al. 2007; Cuff & Rayfield
2013), índice de isótopos de oxigênio (Amniot et al. 2010), análises morfofuncionais
da articulação mandibular (Hendrickx et al. 2008) e conteúdo intestinal (Charig &
Milner 1997; Buffetaut et al. 2004), sugerem que os espinossaurídeos foram ao
menos parcialmente piscívoros, enquanto que também se alimentavam de
dinossauros e pterossauros. Espinossaurídeos foram terópodes de porte grande a
muito grande (8 - 17m de comprimento) e incluem os maiores predadores terrestres
descobertos até agora. Eles também eram caracterizados por espinhas neurais
alongadas que evoluíram em uma vela óssea em alguns membros (e.g., Spinosaurus
aegyptiacus, Ichthyovenator laosensis; Stromer 1915; Allain et al. 2012; Ibrahim et
al. 2014). Os dentes dos espinossaurídeos parecem já estar presentes no
Kimmeridgiano-Tithoniano da Tanzânia (Buffetaut 2011; mas para uma opinião
diferente, veja Rauhut 2011), porém o mais antigo espinossaurídeo de forma
definitiva atualmente é o Baryonyx walkeri (Figura 9C) do Barremiano da Inglaterra
e Portugal (Charig & Milner 1986, 1997; Mateus et al. 2011). Spinosauridae também
são conhecidos do Aptiano e/ou Albiano do Níger (Suchomimus tenerensis; Sereno
et al. 1998; n.b., Suchomimus tenerensis muito provavelmente representa o mesmo
animal não-diagnosticado dos mesmos depósitos Cristatusaurus lapparenti Taquet
& Russell 1998; Carrano et al. 2012), Brasil (Angaturama limai, Irritator
challengeri; Kelner & Campos 1996; Sues et al. 2002; n.b., esses dois taxa
conhecidos de materiais cranianos não sobrepostos recuperados dos mesmos
depósitos podem, de fato, representar o mesmo táxon/indivíduo; Sereno et al. 1998;
Sues et al. 2002; Dal Sasso et al. 2005) e do sudeste da Ásia (Ichthyovenator
laosensis; Allain et al. 2012). Os espinossaurídeo mais derivado, Spinosaurus
aegyptiacus vem do Albiano-Cenomaniano do Norte da África (e.g., Stromer 1915;
Taquet & Russell 1998; Buffetaut & Ouaja 2002; Dal Sasso et al. 2005; Ibrahim et
al. 2014). Estudos recentes têm mostrado que esse táxon tinha muitas adaptações
para um estilo de vida semiaquático, incluindo membros posteriores curtos, cinto
pélvico reduzido, as garras dos pedais com fundo plano e ossos longos e sólidos
(Ibrahim et al. 2014). Apesar da presença do tetanúreo Chilantaisaurus do Turoniano
(ou idade mais nova) da China e da consideração de este ser um espinossaurídeo por
Allain et al. (2012; n.b., Chilantaisaurus é recuperado como um allosauróide
neovenatorídeo por Benson et al. 2010 e Carrano et al. 2012) como também dentes
isolados provisoriamente atribuídos a Spinosauridae de depósitos pós-Cenomaniano
da América do Sul e Ásia (Salgado et al. 2009; Hone et al. 2010; para uma opinião
diferente, veja Hasegawa et al. 2010), os espinossaurídeos parecem ter sido extintos
no início do Cretáceo Superior.

Figura 9. Reconstrução dos esqueletos de três megalossauróides. A) O piatnitzkyssaurídeo Marshosaurus


bicentesimus; B) O megalossaurídeo Megalosaurus bucklandii; C) O espinossaurídeo Baryonyx walkeri.
Reconstruções por Scott Hartman.
Allosauroidea
Avetheropoda (também conhecido como ‘Neotetanurae’; e.g., Sereno et al. 1994;
Sereno 1998, 1999; Allain et al. 2012; Tabela 1), o clado menos inclusivo contendo
Allosaurus fragilis (Marsh 1887) e Passer domesticus (Linnaeus 1758) (Allain et al.
2012), é composto de dois subclados principais: Allosauroidea e Coelurosauria
(Figura 4). De acordo com Carrano et al. (2012), aveterópodes diferem dos terópodes
mais primitivos por possuírem divisas fortemente curvadas, um cume mal
desenvolvido na superfície medial do ílio, e um trocânter acessório subtriangular tipo
flange no fêmur. Alossauróides foram predadores terrestres dominantes no mundo
todo durante o Jurássico Superior, Cretáceo Inferior e início do Cretáceo Superior.
Alossauróides são divididos atualmente em quatro subclados: Metriacanthosauridae,
Allosauridae, Neovenatoridae e Carcharodontosauridae (Figura 4).
Metriacanthosauridae (formalmente conhecido como ‘Sinraptoridae’; Carrano et al.
2012) é o subclado mais primitivo e contém formas do Jurássico Médio e Superior
da China, tais como Sinraptor dongi (Currie & Zhao 1993a), ‘Yangchuanosaurus’
hepigensis e Yangchuanosaurus shangyouensis (Dong et al. 1983). Estes taxa, que
são conhecidos por esqueletos excepcionalmente bem preservados, compartilham
uma maxila com uma fenestra pro-maxilar maior que a fenestra maxilar, um recesso
pneumático na superfície lateral do ramo ascendente, e a ausência de um ramo
anterior (Currie & Zhao 1993a; Carrano et al. 2012). Metriacanthosaurus parkeri
(Huene 1923) do Oxfordiano da Inglaterra é o único metriacanthossaurídeo não
asiático relatado até então (embora o Lourinhanosaurus antunesi do Kimmeridgiano-
Tithoniano de Portugal possa também ser referido a esse clado; veja Benson 2010a),
e Siamotyrannus isanensis (Buffetaut et al. 1996) do Barremiano-Aptiano da
Tailândia é o único metriacanthossaurídeo conhecido a sobreviver no Cretáceo
(Carrano et al. 2012).
Allosauridae, um clado mais derivado de alossauróides e grupo irmão de
Carcharodontosauria, é um pequeno grupo de tetanúreos do Kimmeridgiano-
Tithoniano que engloba vários taxa norte americanos e portugueses, nomeadamente
Allosaurus fragilis (Gilmore 1920; Madsen 1976b; Chure 2000; Loewen 2010;
Figura 10A), Allosaurus europaeus (Mateus et al. 2006), Allosaurus n. sp.
(Allosaurus jimmadseni sensu Chure 2000; Chure et al. 2006; Loewen 2010) e
Saurophaganax maximus (Chure 1995). Alossaurídeos foram terópodes de médio a
grande porte (8 - 10m de comprimento) com chifres lacrimais finos desenvolvidos
dorsalmente, e foram uns dos predadores dominantes do Jurássico Superior nos
ecossistemas da América do Norte e Europa (Chure 2000; Loewen 2010).
Carcharodontosauria cai em dois subclados, Neovenatoridae e
Carcharodontosauridae (Carrano et al. 2012). Tem sido debatido se Neovenatoridae
é um clado monoespecífico incluindo o táxon Neovenator salerii (Brusatte et al.
2008; Figura 10B) do Hauteriviano-Barremiano da Inglaterra (Novas et al. 2013;
Porfiri et al. 2014), ou um clado mais inclusivo contendo Neovenator e os
megaraptoranos (Benson et al. 2010; Carrano et al. 2012; Zanno & Makovicky 2013).
De acordo com Benson et al. (2010), os neovenatorídeos são unidos por
sinapomorfias pós-cranianas tais como: uma escápula curta e ampla, e um ílio
pneumático. A descoberta recente de um megaraptorano bem preservado com
material craniano, contudo, parece sugerir o posicionamento de Megaraptora dentro
de Tyrannosauroidea (Porfiri et al. 2014). Embora isso ainda seja um debate ativo
das sistemáticas terópodes, os megaraptoranos serão descritos na próxima seção.
Carcharodontosauridae, por outro lado, forma um clado bem apoiado englobando
terópodes médios a muito grandes (6 - 14m de comprimento) caracterizados por um
crânio maciço e profundo com ossos faciais esculturados, e protuberâncias cranianas
sobre os lacrimais e pós-orbitais (Novas et al. 2005, 2013; Coria & Currie 2006;
Brusatte & Sereno 2007; Ortega et al. 2010; Cau et al. 2013). O mais antigo
carcharodontossaurídeo conhecido atualmente é o Veterupristisaurus milneri
(Rauhut 2011), conhecido de vértebras caudais do Kimmeridgiano-Tithoniano da
Tanzânia. No Cretáceo os carcharodontossaurídeos se tornaram um clado
diversificado de alossauróides distribuídos por todo o globo. Devido a seus grandes
tamanhos, os carcharodontossaurídeos estiveram no topo da cadeia alimentar na
maioria dos ecossistemas do Cretáceo ‘’Médio’’. Os carcharodontossaurídeos mais
bem preservados são o Concavenator corcovatus (Ortega et al. 2010) do Barremiano
da Espanha, Acrocanthosaurus atokensis (Harris 1998; Currie & Carpenter 2000;
Eddy e Clarke 2011) e Tyrannotitan chubutensis (Novas et al. 2005); Canale et al.
2015) do Aptiano-Albiano da América do Norte e Argentina, respectivamente,
Carcharodontosaurus saharicus (Rauhut 1995; Brusatte & Sereno 2007) do
Cenomaniano do Norte da África, Giganotosaurus carolinii (Coria & Salgado 1995;
Calvo e Coria 1998; Figura 10C) e Mapusaurus roseae (Coria & Curie 2006) do
Cenomaniano-(?)Santoniano da Argentina e Shaochilong maortuensis (Brusatte et
al. 2009, 2010b) do Turoniano da China (Carrano et al. 2012). A linhagem
carcharodontossaurídea pode ter se estendido até a última parte do Cretáceo na
América do Sul, conforme material atribuído a Carcharodontosauridae tem sido
relatado do Campaniano-Maastrichtiano do Brasil (e.g., Candeiro et al. 2012;
Azevedo et al. 2013).

Giganotosaurus carolinii por Monopteryx


Figura 10. reconstrução dos esqueletos de três alossauróides. A) O alossaurídeo Allosaurus ‘jimmadseni’;
B) O neovenatorídeo Neovenator salerii; C) O carcharodontossaurídeo Giganotosaurus carolinii.
Reconstruções por Scot Hartman.
Basal Coelurosauria e Tyrannosauroidea
Coelurosauria (Huene 1914a), o clado mais inclusivo contendo Passer domesticus
(Linnaeus 1758) mas não Allosaurus fragilis (Marsh 1877), Sinraptor dongi (Currie
& Zhao 1993a) e Carcharodontosaurus saharicus (Despéret & Savornin 1927)
(Sereno 2005), é um clado bem apoiado que contém uma grande diversidade de
terópodes não avianos herbívoros e carnívoros como também os pássaros vivos
atualmente. De acordo com Turner et al. (2012), os membros deste grupo se diferem
dos terópodes mais basais por possuírem uma estante medial bem desenvolvida na
maxila, um quadradojugal invertido em forma de L, e vértebras cervical e dorsal
anterior anfipláticas. As interrelações entre celurossauros são complexas, incluindo
vários grupos celurossauros bem definidos, aninhados em diferentes subclados
(Figuras 4-5). Os celurossauros mais antigos definidos são conhecidos do
Bathoniano da Eurásia (Averianov et al. 2010; Rauhut et al. 2010), embora restos
putativos de celurossauros tenham sido descritos do Jurássico Inferior da China
(Zhao & Xu 1998; Barret 2009). A maioria das análises cladisticas recentes sobre
celurossauros recuperou Tyrannosauroidea como o clado mais basal de
Coelurosauria (e.g., Dal Sasso & Maganuco 2011; Senter et al. 2012b; Turner et al.
2012; Godefroit et al. 2013a; Loewen et al. 2013; Brusatte et al. 2014; Choiniere et
al. 2014b; n.b., Tyrannosauroidea é encontrado como sendo mais derivado que
Compsognathidae em Zanno et al. 2009, Rauhut et al. 2010 e Novas et al. 2013).
Existem, contudo, vários taxa celurossauros que caem do lado de fora de
Tyrannosauroidea, na base de Coelurosauria (Figura 4). Estes incluem Aorun zhaoi
(Choiniere et al. 2014b) e Zuolong sallei (Choiniere et al. 2010a) do Oxfordiano-
Calloviano da China, Bicentenaria argentina do Cenomaniano da Argentina (Novas
et al. 2012), e possivelmente Tanycolagreus topwilsoni do Kimmeridgiano-
Tithoniano do Wyoming e Tugulusaurus faciles do (?)Valanginiano-Albiano da
China (Rauhut & Xu 2005). Os últimos dois taxa são também recuperados como
grupo irmão entre os Coeluridae, um clado recuperado na base de Coelurosauria por
Li et al. (2016), mas também na base do clado tiranossauróide (e.g., Dal Sasso &
Maganuco 2011; Novas et al. 2012; Senter et al. 2012b; Brusatte et al. 2014), ou
levemente mais derivados que tiranossauróides (Choiniere et al. 2014b).
Devido ao icônico status do Tyrannosaurus rex e dos numerosos espécimes
tiranossauróides, os tiranossauróides são os terópodes não avianos mais estudados e
mais bem conhecidos (Brusatte et al. 2010d). A descoberta recente de um grande
número de tiranossauróides basais e derivados tem aumentado dramaticamente a
diversidade conhecida deste grupo, resultando em uma sequência filogenética bem
caracterizada. Os tiranossauróides englobam terópodes pequenos a muito grandes (3-
13m de comprimento) diagnosticados por dentes pré-maxilares significativamente
menores que os dentes maxilares anteriores e com uma forma transversal em U, pré-
maxilar pequeno com processos nasal e maxilar alongados (subnarial), e nasais
fundidos (Holtz 2004, 2012; Brusatte et al. 2010d). A descoberta de vários
tiranossauróides bem preservados da China revelou que as formas primitivas
pequenas a grandes, tais como Dilong paradoxus (Xu et al. 2004) e Yutyrannus huali
(Xu et al. 2012) eram cobertos com filamentos tegumentários. Algumas análises
filogenéticas recentes de Tyrannosauroidea sugerem que três subclados principais
irradiaram de forma independente: Proceratosauridae, Megaraptora e
Tyrannosauridae (Figura 4).
O clado mais basal, Proceratosauridae, compreende tiranossauróides pequenos
caracterizados por cristas cranianas elaboradas (Brusatte et al. 2010d; Figura 11A).
Os proceratossaurídeos se originaram no Jurássico Médio da Eurásia, incluindo os
taxa Proceratosaurus bradleyi (Rauhut et al. 2010) e Kileskus aristotocus
(Averianov et al. 2010) do Bathoniano da Inglaterra e Sibéria, respectivamente.
Proceratossaurídeos são também conhecidos do Oxfordiano da China (Guanlong
wucaii; Xu et al. 2006; Figura 11A), e o membro mais jovem é o Sinotyrannus
kazuoensis (Ji et al. 2009) do Aptiano da China (Brusatte et al. 2010d).
Os tiranossauróides não-proceratossaurídeos primitivos (i.e., tiranossauróides não-
proceratossaurídeos mais basais que Tyrannosauridae) englobam vários animais de
pequeno a médio porte do Jurássico Superior da Europa (Aviatyrannis jurassica,
Juratyrant langhami; Rauhut 2003b; Benson 2008b; Brusatte & Benson 2013) e
América do Norte (Stokesosaurus clevelandi; Benson 2008b; Brusatte & Benson
2013), e o Cretáceo Inferior da Europa (Eotyrannus lengi; Hutt et al. 2001; Figura
11B) e China (Dilong paradoxus, Yutyrannus huali, Xiongguanlong baimoensis; Xu
et al. 2004, 2012; Li et al. 2010). Eles também são conhecidos no Cretáceo Superior
da América do Norte (e.g., Dryptosaurus aquilunguis, Appalachiosaurus
montgomeriensis, Bistahieversor sealeyi; Carr et al. 2005; Carr & Williamson 2010;
Brusatte et al. 2011) e Ásia (e.g., Raptorex kriegsteini, Alectrosaurus olseni; Mader
& Bradley 1989; Sereno et al. 2009).
Baseado na descrição recente de um espécime juvenil relativamente completo de
Megaraptor namunhuaiquii, acredita-se que os megaraptoranos tenham evoluído de
um tiranossauróide primitivo mais derivado que os proceratossaurídeos (Novas et al.
2013; Porfiri et al. 2014). Megaraptoranos são terópodes esbeltos caracterizados por
um crânio alongado, membros anteriores alongados e robustos com garras polegares
alargadas nos dígitos I e II (Benson et al. 2010; Porfiri et al. 2014). Eles foram
distribuídos amplamente ao redor do globo conforme englobam Fukuiraptor
kitadaniensis (Azuma & Currie 2000; Currie & Azuma 2006) do Barremiano do
Japão, Australovenator wintonensis (Hocknull et al. 2009) do Albiano da Austrália,
e Aerosteon riocoloradensis (Sereno et al. 2008) do Campaniano do norte da
Argentina. Megaraptoranos parecem também ter se estendido até o fim do Cretáceo,
com Orkoraptor burkei (Novas et al. 2008) do Maastrichtiano da Patagônia como o
membro mais recente desse clado.
Tiranossaurídeos são os mais derivados e maiores tiranossauróides. Dentro de
Tyrannosauroidea, eles mostram as características derivadas de grandes corpos (6-
13m de comprimento), crânios amplos e robustos com mandíbulas poderosas
carregando dentes espessos com raízes longas, e membros anteriores reduzidos
terminando em dois dedos funcionais (o terceiro dígito é vestigial e não possui
falanges; Currie 2003; Holtz 2004, 2012; Brusatte et al. 2010d). Tiranossaurídeos
foram o ápice dos predadores em todos os ecossistemas da América do Norte e Ásia
do Cretáceo Superior. Eles foram hipercarnívoros e eram capazes de produzir forças
de mordida extremamente poderosas capazes de esmagar ossos (Erickson et al.
1996; Bates e Falkingham 2012). Tiranossauróides também possuíam um grau mais
alto de visão estereoscópica do que outros terópodes não avianos, e seus índices
olfatórios são particularmente altos, sugestivo de um olfato aguçado (Stevens 2006;
Witmer & Ridgely 2009; Zelenitsky et al. 2009). Estudos tem mostrado que eles
possuíam taxas de crescimento aceleradas e sofriam mudanças bem caracterizadas
durante a ontogenia (Carr 1999; Erickson et al. 2004; Horner & Padian 2004). Os
tiranossaurídeos mais bem conhecidos são do Campaniano-Maastrichtiano da Ásia
e América do Norte e incluí: Albertosaurus sarcophagus, Gorgosaurus libratus,
Daspletosaurus torosus e Tyrannosaurus rex (Figura 11C) dos Estados Unidos e
Canadá (e.g., Russell 1970; Molnar 1991; Brochu 2003; Currie 2003), e Alioramus
altai e Tarbosaurus baatar da Mongólia (e.g., Hurum & Sabath 2003; Tsuihiji et al.
2011; Brusatte et al. 2012a).

Grande Tyrannosaurus rex avançando contra um par de Struthiomimus altus. Arte por Mohamad
Haghani
Figura 11. Reconstrução dos esqueletos de três tiranossauróides. A) O proceratossaurídeo Guanlong
wucaii; B) O tiranossauróide basal Eotyrannus lengi; C) O tiranossaurídeo Tyrannosaurus rex.
Reconstruções por Scott Hartman.
Compsognathidae e Ornithomimosauria
Compsognathidae e Ornithomimosauria são recuperados tipicamente como mais
derivados que Tyrannosauroidea e mais basais que Alvarezsauroidea,
Therizinosauria e Oviraptorosauria. Várias análises cladisticas recentes de larga
escala posicionaram Compsognathidae e Ornithomimosauria como o segundo e
terceiro clado mais basais de celurossauros, respectivamente (e.g., Csiki et al. 2010;
Senter 2011; Turner et al. 2012; Godefroit et al. 2013a; Choiniere et al. 2014b; Figura
5). Compsognatídeos são caracterizados por tamanhos pequenos (1 - 2.5m de
comprimento), corpos esbeltos e esguios, e um crânio alongado com mandíbulas
finas carregando dentes zifodontes (Figura 12A). Muitos espécimes são indivíduos
imaturos retendo uma anatomia primitiva e não especializada, e as vezes acredita-se
que Compsognathidae seja parafilético, com alguns taxa compsognatídeos
recuperados do lado de fora do clado em análises filogenéticas por Butler &
Upchurch (2007), Godefroit et al. (2013a), Choiniere et al. (2014b) e outros. No
entanto, o clado é fortemente apoiado (i.e., unido por 18 sinapomorfias inequívocas
em Brusatte et al., 2014), que é atualmente a maior e mais recente análise cladistica
realizada sobre celurossauros. De acordo com Brusatte et al. (2014),
compsognatídeos são diagnosticados por uma dentição com alguns dentes sem
serras, dentes pré-maxilares com seção cruzada subcircular, a presença de um ramo
anterior na maxila, um eixo púbico orientado verticalmente, e placas esternais
ossificadas. Neste estudo, os compsognatídeos incluem Juravenator starki (Chiappe
& Göhlich 2010) e Compsognathus longipes (Bidar et al. 1972; Ostrom 1978; Peyer
2006; Figura 12A) do Kimmeridgiano-Tithoniano da Alemanha e França,
respectivamente, Mirischia asymmetrica (Naish et al. 2004) do Albiano do Brasil,
como também Huxiagnathus orientalis (Hwang et al. 2004), Sinocalliopteryx gigas
(Ji et al. 2007a) e Sinosauropteryx prima (Currie & Chen 2001; Ji et al. 2007b) do
Barremiano-ínicio do Aptiano da Formação Yixian na China. Aristosuchus pusillus
do Barremiano da Inglaterra e Scipionyx samniticus do Albiano da Itália, também
são considerados como compsognatídeos por alguns autores (e.g., Naish 2002, 2011;
Dal Sasso & Maganuco 2011; Loewen et al. 2013; Choiniere et al. 2014b). O último
táxon é notável por ser um espécime filhote estranhamente preservando tecidos
moles e órgãos internos fossilizados, tais como intestinos, músculos e vasos
sanguíneos (Dal Sasso & Maganuco 2011). O comportamento alimentar dos
compsognatídeos está entre o mais bem conhecido em terópodes não avianos,
conforme o conteúdo estomacal se encontra preservado em dois espécimes de
Compsognathus (Bidar et al. 1972; Ostrom 1976a; Evans 1994; Peyer 2006),
Huxiagnathus (Hwang et al. 2004), Scipionyx (Dal Sasso & Maganuco 2011), e dois
espécimes de Sinosauropteryx (Currie & Chen 2001; Ji et al. 2007b) e
Sinocalliopteryx (Xing et al. 2012). Estes espécimes revelam que os
compsognatídeos ingeriam gastrólitos e tinham uma dieta extremamente
diversificada, composta de peixes, lagartos, terópodes não avianos
(dromeossaurídeos), pássaros primitivos e mamíferos. Similar a tetanúreos mais
basais, evidências de filamentos tegumentários em compsognatídeos como
Sinosauropteryx (Currie & Chen 2001) e Juravenator (Chiappe & Göhlich 2010)
sugerem que proto-penas cobriam parcialmente ou extensivamente o corpo destes
celurossauros basais. Um estudo recente sobre os melanossomos fossilizados em
Sinosauropteryx também revelou que a cauda desse animal tinha tiras que exibiam
tons marrom-avermelhado (Zhang et al. 2010).
Maniraptoriformes (Holtz 1995), o clado menos inclusivo contendo Passer
domesticus (Linnaeus 1758) e Ornithomimus velox (Marsh 1890) (Maryańska et al.
2002), é amplamente composto de terópodes não estritamente carnívoros que são
parcial ou completamente banguelas e/ou possuem coroas lanceoladas reduzidas,
com alguns maniraptoriformes derivados (i.e., dromeossaurídeos) sendo
secundariamente carnívoros (Holtz 2012). A primeira irradiação de celurossauros
não estritamente carnívoros foram os ornitomimossauros. Os últimos são terópodes
de pequeno a grande porte (2 - 10m de comprimento) com corpos leves a pesados,
caracterizados por um crânio baixo e delicado, pescoços finos, membros anteriores
com três dedos, e pernas longas e poderosas que eram adaptadas para locomoção
rápida nos ornitomimídeos semelhantes a avestruzes (Russell 1972; Nicholls &
Russell 1981; Makovicky et al. 2004; Barrett 2005; Kobayashi & Barsbold 2005a;
Liyong et al. 2012; Figura 12B). As mandíbulas dos ornitomimossauros basais
carregam um grande número de pequenos dentes restritos à extremidade anterior do
dentário e formas derivadas são totalmente banguelas, possuindo apenas um bico
(alguns exibem estruturas colunares que podem ter sido usadas como um sistema de
alimentação por filtragem; Norell et al. 2001; para uma hipótese alternativa, veja
Barrett 2005). Alguns ornitomimídeos derivados possuíram filamentos de proto-
penas e possivelmente longas penas semelhantes a flechas (pennibrachium: penas
longas que dão um aspecto semelhante a asas aos membros anteriores, porém sem
função de voo mecânico ou planado) nos membros anteriores, formando asas
(Zelenitsky et al. 2012; para uma opinião diferente veja Foth et al. 2014). Os
ornitomimídeos se originaram na parte mais antiga do Cretáceo e o membro mais
antigo e basal do clado é o Nqwebasaurus thwazi do Berriasiano-Valanginiano da
África do Sul (Choiniere et al. 2012). Pelecanimimus polyodon (Pérez-Moreno et al.
1994), outro táxon ornitomimossauro basal do Hauteriviano da Espanha, possuía
mais de 200 dentes sem serrilhas nas mandíbulas, o que faz dele o terópode com
maior número de dentes. Os ornitomimossauros mais derivados com dentes nas
mandíbulas inferiores são principalmente conhecidos do Valanginiano-Albiano da
China, tais como Hexing qingyi (Liyong et al. 2012), Beishanlong grandis
(Makovicky et al. 2010), Shenzhousaurus orientalis (Ji et al. 2003), e Harpymimus
okladnikovi (Kobayashi & Barsbold 2005b).
Os ornitomimossauros banguelas são conhecidos do Cretáceo Superior da Ásia e
América do Norte, e os taxa mais bem conhecidos são Garudimimus brevipes
(Kobayashi & Barsbold 2005a) e Sinornithomimus dongi (Kobayashi and Lü 2003)
do início do Cretáceo Superior da China, Ornithomimus edmontonicus e
Struthiomimus altus (Russell 1972) do Campaniano-Maastrichtiano do Canadá, e
Gallimimus bullatus (Osmólska et al. 1972) e Deinocheirus mirificus (Lee et al.
2014; Figura 12B) do Maastrichtiano da Mongólia. O último foi recentemente
revelado como sendo um super grande ornitomimossauro onívoro com uma
mandíbula profunda, espinhas neurais altas, membros anteriores alongados e
membros posteriores curtos. O animal foi recuperado como um membro derivado da
nova linhagem de ornitomimossauros asiáticos conhecidos como Deinocheiridae
(Lee et al. 2014). Os deinocheirídeos, que incluem Beishanlong, Garudimimus e
Deinocheirus, não parecem ser adaptados para velocidade, em contraste com
ornitomimídeos cursoriais como Gallimimus, Struthiomimus e Ornithomimus que
são amplamente interpretados como corredores velozes (Russell 1972; Thulborn
1990; Lee et al. 2014).

Therizinosauria, Alvarezsauroidea e Ovraptorosauria


Maniraptora (Gauthier 1986), o clado mais inclusivo contendo Passer domesticus
(Linnaeus 1758) mas não Ornithomimus edmontonicus (Marsh 1890) (Maryańska et
al. 2002), incluí terópodes caracterizados por um processo lateral do quadrado bem
desenvolvido, um grande esterno ósseo com placas externas co-ossificadas, e um
carpal semilunar (Holtz 2012; Turner et al. 2012). Muitos maniraptores adquiriram
de forma convergente um púbis retrovertido superficialmente similar ao dos
ornitísquios (Holtz 2012). Ornitholestes hermanni (Osborn 1903; Carpenter et al.
2005; Figura 12C) do Jurássico Superior da América do Norte é também recuperado
como o maniraptor mais basal (e.g., Dal Sasso & Maganuco 2011; Novas et al. 2012;
Senter et al. 2012b; Turner et al. 2012; Foth et al. 2014) ou como um celurossauro
basal proximamente relacionado a alguns compsognatídeos (e.g., Godefroit et al.
2013a; Choiniere et al. 2014b). O clado mais basal dentro de Maniraptora é
Alvarezsauroidea (Figura 5). Alvarezsauroidea foram celurossauros pequenos (1 –
2.5m de comprimento) caracterizados por um crânio baixo e esbelto com grandes
aberturas cranianas, rostro alongado, e mandíbulas finas com um grande número de
dentes que são, ao menos em algumas coroas, lanceolados (Figura 13A). Os membros
anteriores dos alvarezssauróides possuem três dedos nos quais os dígitos II e III são
reduzidos em tamanho e eram até mesmo perdidos em alguns taxa derivados (Perle
et al. 1993; Chiappe et al. 1998; Longrich & Currie 2009a; Choiniere et al. 2010b,
2014a; Nesbitt et al. 2011; Xu et al. 2011b). O membro mais basal é Haplocheirus
sollers do Oxfordiano da China; todos os alvarezssauróides mais derivados que
Haplocheirus pertencem a Alvarezsauridae (Choiniere et al. 2010a, 2014a).
Alvarezssaurídeos são restritos ao Cretáceo Superior da América do Norte, América
do Sul, Ásia e Europa (Naish and Dyke 2004; Longrich & Currie 2009a; Agnolín et
al. 2012; Xu et al. 2013). Eles englobam taxa com um grande número de coroas
minúsculas e lanceoladas, membros anteriores curtos com um único dígito ou um
polegar hipertrofiado, em ambos os casos terminando em uma garra maciça usada
para escavar, um púbis orientado para trás, e membros anteriores alongados
adaptados para cursorialidade. Os membros mais bem conhecidos do clado são
Patagonykus puertai (Novas 1997a) do Turoniano-Coniaciano da Argentina, e os
parvicursorines Xixianykus zhengi (Xu et al. 2010b) e Linhenykus monodactylus (Xu
et al. 2011b, 2013) do Coniaciano-Santoniano e Campaniano da China,
respectivamente, e Mononykus olecranus (Perle et al. 1993, 1994), Shuvuuia deserti
(Chiappe et al. 1998; Suzuki et al. 2002; Figure 13A) e Ceratonykus oculatus
(Alifanov & Barsbold 2009) do Campaniano-Maastrichtiano da Mongólia. Pelo
menos um membro desse grupo (i.e., Shuvuuia) possuíam filamentos tegumentários
similares aos dos tetanúreos mais primitivos (Schweitzer et al. 1999).
Therizinossauros são terópodes de pequeno a grande porte (2 – 10m de
comprimento) semelhantes a prossaurópodes, caracterizados por uma cabeça
pequena com coroas reduzidas e basicamente constringidas, pescoço alongado,
braços longos e robustos terminando em grandes garras, abdômen e pélvis amplos, e
uma posição relativamente vertical do corpo (Barsbold & Perle 1980; Clark et al.
2004; Zanno 2010a, b; Lautenschlager et al. 2014; Figure 13B). Therizinossauros
parecem ser restringidos a América do Norte e Ásia no Cretáceo, ainda que o
therizinossauro Eshanosaurus deguchiianus, dito ser encontrado na Formação
Lufeng da província de Yunnan, China, pode atestar a presença desse clado desde o
Jurássico Inferior (Zhao & Xu; Xu et al. 2001a). Contudo, dado o fato de que o tempo
separando esse táxon dos therizinossauro mais basal é anômalo, a idade Jurássica
Inferior do Eshanosaurus requer confirmação (Kirkland et al. 2005; Barrett 2009).
O membro mais primitivo conhecido é atualmente Falcarius utahensis (Zanno 2006,
2010b) do Barremiano do Utah. Jianchangosaurus yixianensis (Pu et al. 2013) e
Beipiaosaurus inexpectus (Xu et al. 1999a) são dois therizinossauros basais do
Cretáceo Inferior (Barremiano?) da China que são levemente mais derivados que o
Falcarius. O corpo desses dois therizinossauros primitivos eram cobertos com
filamentos tegumentários (Xu et al. 2009a; Pu et al. 2013), o que sugere que a
maioria, se não todos, therizinossauros tinham proto-penas. Os taxa therizinossauros
mais derivados que jianchangosaurus formam o clado Therizinosauroidea (Pu et al.
2013). O Jianchangosaurus e os therizinossauróides compartilham uma extremidade
anterior do dentário virado para baixo, os grandes dentículos das coroas apicalmente
inclinados, e pré-maxila banguela com um bico (que pode não estar presente em
Falcarius). Therizinossauróides derivados (therizinossaurídeos sensu Zanno et al.
2009; Tabela 1) possuem uma pneumaticidade basicranial importante, longos
ungueais manuais semelhantes a foices, e eixo púbico achatado (Zanno 2010a).
O clado contendo terópodes mais derivados que therizinossauros, incluindo
Oviraptorosauria e Paraves, foi recentemente nomeado Pennaraptora, baseado nas
evidencias definitivas de penas penáceas em múltiplos taxa pennaraptores (Foth et
al. 2014). Oviraptorosauria é um clado bem apoiado de terópodes pequenos a grandes
(1 – 8m de comprimento) facilmente reconhecidos por seus crânios curtos com bicos
semelhantes à de papagaios, membros anteriores com dedos manuais alongados, e
caudas curtas (Clark et al. 2001; Osmólska et al. 2004; Balanoff et al. 2009; Longrich
et al. 2010; Balanoff & Norell 2012; Lamanna et al. 2014; Figura 13C).
Oviraptorossauros são restritos ao Cretáceo da Ásia, América do Norte e
possivelmente América do Sul (Frey & Martill 1995; Frankfurt & Chiappe 1999;
para uma opinião diferente, veja Agnolín & Martinelli 2007), e a maioria dos taxa
vem de depósitos do Campaniano-Maastrichtiano. Os membros desse clado eram
celurossauros parciais ou estritamente herbívoros que adotaram uma postura de
choca, semelhante aos pássaros, em seus ninhos (Clark et al. 1999; Varricchio et al.
2008; Zanno & Makovicky 2011). Similares aos ornitomimossauros, os
oviraptorossauros basais retinham dentes que eram subsequentemente perdidos em
taxa mais derivados; a maioria dos taxa oviraptores, os quais formam o clado
Caenagnathoidea, eram banguelas. O oviraptor mais basal atualmente é o
Incisivosaurus gauthieri do Aptiano da China (Balanoff et al. 2009). Incisivosaurus
mostra a condição primitiva de ter um maxilar dentado e dentários, e a peculiaridade
de possuir dentes pré-maxilares que são muito maiores que os dentes laterais (Xu et
al. 2002a; Balanoff et al. 2009). Contemporâneos ainda mais derivados, os
oviraptorossauros não caenagnatóides como Caudipteryx zoui e Similicaudipteryx
yixianensis da China, retinham apenas dentes pré-maxilares, e vários espécimes bem
preservados possuíam penas ramificadas tais como rêmiges nos membros anteriores
e rectrizes nas vértebras caudais (Ji et al. 1998; Zhou et al. 2000; He et al. 2008; Xu
et al. 2010a). Isso sugere que alguns, se não todos, os oviraptorossauros tinham
corpos e asas emplumados, ainda que eles pareçam totalmente incapazes de voar.
Caenagnathoidea é dividido em dois subclados principais, Oviraptoridae e
Caenagnathidae (Osmólska et al. 2004; Longrich et al. 2013; Lamanna et al. 2014).
Caenagnatídeos são caracterizados por dentários fusionados e longos e mandíbulas
superficialmente pneumatizadas, enquanto que oviraptorídeos tinham mandíbulas
inferiores mais baixas e profundas e narinas se estendendo para trás e sobre a fenestra
antero-orbital (Longrich et al. 2013). Oviraptores como Khaan mckennai (Clark et
al. 1999; Balanoff & Norell 2012; Figura 13C) habitaram ambientes secos (i.e.,
desertos) enquanto que caenagnatídeos ocorriam em ambientes dominados por rios
e várzeas costeiras (Longrich et al. 2013). Os taxa de ambos os clados adquiriram
cristas cranianas de forma convergente, como mostrado em Citipati osmolskae
(Clark et al. 2002), Nemegtomaia barsboldi (Lü et al. 2004), e Anzu wyliei (Lamanna
et al. 2014).
Figura 12. Reconstrução dos esqueletos de três maniraptoriformes basais. A) O compsognatídeo
Compsognathus longipes; B) O ornitomimossauro Deinocheirus mirificus; C) O maniraptor basal
Ornitholestes hermanni. Reconstruções por Scott Hartman.
Figura 13. Reconstrução dos esqueletos de três maniraptores basais. A) O alvarezssauróide Shuvuuia deserti;
B) O therizinossauróide Nothronychus graffami; C) O oviraptorossauro Khaar mckennai. Reconstruções
por Scott Hartman.
Paraves
Os maniraptoranos restantes, compreendendo os pássaros e dois clados terópodes
não avianos tradicionalmente rotulados deinonicossauros, são agrupados dentro de
Paraves (Figura 5). O último é definido como o clado mais inclusivo contendo Passer
domesticus (Linnaeus 1758) mas não Oviraptor philoceratops (Holtz & Osmólska
2004). Deinonychosauria, por outro lado, é também definido como um clado haste
contendo o último ancestral comum de Troodon formosus, Velociraptor
mongoliensis e todos os seus descendentes (Turner et al. 2012), ou o clado mais
inclusivo contendo Dromaeosaurus albertensis mas não Passer domesticus
(Linnaeus 1758) (Godefroit et al. 2013a). Deinonicossauros são tipicamente
divididos em Dromaeosauridae e Troodontidae, terópodes que compartilham uma
garra raptorial em forma de foice no pedal hiper extensível do digito II (Holtz 2012;
Turnet et al. 2012). Deinonychosauria foi considerado um clado bem apoiado até
recentemente (e.g., Turner et al. 2012), mas descobertas recentes de paravianos
basais e a descrição de espécimes adicionais de Archaeopteryx (Mayr et al. 2005;
Foth et al. 2014) tem levado a análises que encontram os troodontídeos mais
proximamente relacionados aos avialanos do que aos dromeossaurídeos,
representando o táxon Deinonychosauria como parafilético ou equivalente a
Dromaeosauridae, dependendo da definição filogenética dada a esse clado (e.g.,
Godefroit et al. 2013a; Brusatte et al. 2014; Choiniere et al. 2014b; Foth et al. 2014;
Figura 5).
Dromeossaurídeos são os únicos maniraptoriformes definitivamente carnívoros
(talvez com exceção do Ornitholestes). Eles compartilham dentes zifodontes
irrestritos e uma articulação uniaxial (gínglimo) na extremidade distal do metatarso
II que permite um alcance estendido de movimento no segundo dedo do pé e sua
garra hipertrofiada e altamente modificada (Norell & Makovicky 2004; Turner et al.
2012). Dromeossaurídeos são um grupo amplamente distribuído de paravianos
pequenos a grandes (0,6 – 7m de comprimento) que foram presentes em todos os
continentes a partir do Cretáceo Inferior. Embora dentes isolados do Jurássico
Superior da Europa tenham sido atribuídos a membros deste clado (e.g., Zinke 1998;
Lubbe et al. 2009; Hendrickx & Mateus 2014b) e a presença de dromeossaurídeos
no Jurássico seja evidenciada pela presença de paravianos proximamente
relacionados no Jurássico Superior (Figura 1), o alcance definitivo atual dos
dromeossaurídeos vai do Barremiano (China) ao Maastrichtiano (América do Norte).
Uma grande matriz de evidências indica que alguns, e mais provavelmente todos os
Dromaeosauridae eram cobertos com filamentos tegumentários, e ao menos dois taxa
dromeossaurídeos (i.e., Microraptor e Changyuraptor) possuíam quatro asas (i.e.,
penáceas nos membros anteriores e posteriores) com penas ramificadas como as
vistas em pássaros existentes (Xu et al. 1999b, 2001b, 2003; Ji et al. 2001; Turner et
al. 2007; Han et al. 2014). A maioria das análises filogenéticas realizadas sobre
paravianos tipicamente recupera três subclados dromeossaurídeos: Unenlagiinae,
Microraptorinae e Eudromaeosauria (e.g., Senter et al. 2012b; Turner et al. 2012;
Brusatte et al. 2014; Choiniere et al. 2014b; Foth et al. 2014). Uma topologia
diferente foi obtida por Agnolín & Novas (2013) que encontraram Microraptorinae
e Unenlagiinae fora de Dromaeosauridae e reunidos dentro do novo clado
‘Averaptora’ com Avialae, uma configuração não recuperada por outros estudiosos
de terópodes.
Embora Agnolín & Novas (2011, 2013) tenham defendido uma afinidade avialana
dos unenlagiineos, é comumente aceito que Unenlagiinae foi a primeira irradiação
dromeossaurídea e é a linhagem mais basal de Dromaeosauridae. Estes
dromeossaurídeos primitivos são caracterizados por um rostro alongado, dentes sem
serrilhas, e púbis orientado verticalmente (Gianechini & Apesteguía 2011;
Gianechini et al. 2011; Turner et al. 2012; Figura 14A). Eles são encontrados
exclusivamente no Cretáceo Superior de Gondwana, e são conhecidos
principalmente da América do Sul. As formas mais bem preservadas são
Buitreraptor gonzalezorum do Cenomaniano (Makovicky et al. 2005; Figura 14A),
Unenlagia comahuensis do Turoniano-Coniaciano (Novas & Puerta 1997),
Austroraptor cabazai do Maastrichtiano da Argentina (Novas et al. 2009), e
Rahonavis ostromi do Maastrichtiano de Madagascar (Forster et al. 1998; Turner et
al. 2012).
Os dromeossaurídeos restantes são distribuídos entre três subclados,
Microraptorinae (‘Microraptoria’ sensu Senter et al. 2004, 2010b), Velociraptorinae
e Dromaeosaurinae (Turner et al. 2012; Figura 5). Como sugerido pela etimologia,
microraptorines eram dromeossaurídeos pequenos (0.6 – 2m de comprimento) e
acredita-se que tivessem habilidades aéreas ou subaéreas (i.e., voo planado ou outra
forma de locomoção semi-aérea). São conhecidos do Cretáceo Inferior ao Superior
da China e América do Norte (Xu et al. 2003; Longrich & Currie 2009b; Han et al.
2014). Os membros mais bem preservados desse clado, todos do Cretáceo Inferior
de Liaoning na China, são o Microraptor sp. (Hwang et al. 2002; Xu et al. 2003;
O’Connor et al. 2011; Xing et al. 2013b), Sinornithosaurus millenii (Xu et al. 1999b;
Xu and Wu 2001; Gong et al. 2010), Tianyuraptor ostromi (Zheng et al. 2010), e
Changyuraptor yangi (Han et al. 2014). Hesperonychus elizabethae, do Campaniano
da Alberta, é o microraptorinae mais jovem conhecido, e o único encontrado fora da
China (Longrich & Currie 2009b). Velociraptorinae inclui dromeossaurídeos da
América do Norte, Ásia e possivelmente Europa, que são caracterizados por terem
depressões ocas laterais (Pleurocoels) em todas as vértebras dorsais (Turner et al.
2012). Velociraptorines englobam os famosos terópodes Velociraptor mongoliensis
do Campaniano da Mongólia (Sues 1977; Norell & Makovicky 1997, 1999; Barsbold
and Osmólska 1999), Deinonychus antirrhopus do Aptiano-Albiano de Montana
(Ostrom 1969, 1976b; Figura 14B) e Bambiraptor feinbergi do Campaniano de
Montana (Burnham et al. 2000; Burnham 2004). Enquanto Balaur bondoc do
Maastrichtiano da Romênia, pode representar o único velociraptorinae definitivo da
Europa (Csiki et al. 2010; Brusatte et al. 2013, 2014), duas recentes análises
filogenéticas de larga escala sobre celurossauros recuperaram Balaur como um
avialano basal (i.e., Godefroit et al. 2013a; Foth et al. 2014) e a posição desse táxon
entre paravianos continua inconclusiva. Dromaeosaurinae, o subclado remanescente
de dromeossaurídeos, inclui terópodes pequenos a grandes com uma dentição lateral
possuindo dentículos mesiais, processo jugal da maxila ventro-dorsalmente alto, e
púbis orientado verticalmente (Turner et al. 2012). Esse clado é principalmente
compreendido por taxa dromeossaurídeos da América do Norte, tais como
Utahraptor ostrommaysi do Barremiano de Utah (Kirkland et al. 1993),
Dromaeosaurus albertensis (Colbert & Russell 1969; Currie 1995) e Atrociraptor
marshalli (Currie & Varricchio 2004) do Campaniano de Alberta. Achillobator
giganticus (Perle et al. 1999) do Cenomaniano-Santoniano da Mongólia também
atesta a presença de dromeossaurines na Ásia central durante o Cretáceo Superior.
Troodontidae é um clado de maniraptoranos não avianos de corpos leves, com taxa
que figuram entre os menores corpos não avianos e os mais altos quocientes de
especialização (Makovicky & Norell 2004; Lü et al. 2010; Zanno et al. 2011; Tsuihiji
et al. 2014). Troodontídeos compartilham um quadrado tero-ventralmente inclinado
e mandíbulas com um grande número de pequenos dentes contraídos em um sulco
aberto no dentário (Makovicky & Norell 2004; Turner et al. 2012). As coroas não
tem serrilhas nas formas mais basais e suportam grandes dentículos curvos em taxa
derivados, o que sugere uma dieta herbívora em troodontídeos primitivos e uma dieta
carnívora ou onívora em formas avançadas que possuem dentes serrilhados (Currie
1987; Holtz et al. 1998; Currie & Dong 2001; Lü et al. 2010; Zanno & Makovicky
2011). Troodontídeos são conhecidos do Cretáceo da Ásia, América do Norte,
Europa e, possivelmente do Jurássico Superior da China, dependendo das afinidades
troodontídeas de formas recém descobertas como Anchiornis, Xiaotingia e
Eosinopteryx (Makovicky & Norell 2004; Hu et al. 2009; Vullo & Néraudeau 2010;
Xu et al. 2011a; Turner et al. 2012; Godefroit et al. 2013b; Brusatte et al. 2014).
Dentes isolados do Jurássico Superior da América do Norte e Portugal, e do Cretáceo
Superior da Índia, também tem sido atribuidos a Troodontidae (Chure 1994; Zinke
1998; Goswami et al. 2013). Se Troodon formosus do Campaniano do Canadá é o
troodontídeo mais famoso e o primeiro a ser descoberto (Russell 1948; Currie 1985,
1987; Currie & Zhao 1993b; Figura 14C), todos os taxa troodontídeos mais bem
preservados vem do Cretáceo da Ásia. Eles incluem Sinusonasus magnodens (Xu &
Wang 2004), Mei long (Xu & Norell 2004; Gao et al. 2012) e Sinovenator changii
(Xu et al. 2002b) do Cretáceo Inferior da China, e Byronosaurus jaffei (Norell et al.
2000; Makovicky et al. 2003), Gobivenator mongoliensis (Tsuihiji et al. 2014),
Saurornithoides mongoliensis e Zanabazar junior (Barsbold 1974; Norell et al.
2009) do Campaniano da Mongólia.
A descoberta recente de um grande número de taxa paravianos proximamente
relacionados aos pássaros, tais como Anchiornis huxleyi (Hu et al. 2009; Figura 15A),
Xiaotingia zhengi (Xu et al. 2011a), Aurornis xui (Godefroit et al. 2013a), e
Eosinopteryx brevipenna (Godefroit et al. 2013b), todos do Jurássico Médio ao
Superior da Formação Tiaojishan da China, tem trazido novos dados para apoiar nas
relações dos primeiros terópodes avianos. De acordo com duas das mais recentes
análises filogenéticas (e.g., Godefroit et al. 2013a; Foth et al. 2014), os últimos taxa
são reunidos dentro de Avialae, o clado mais inclusivo contendo Passer domesticus
(Linnaeus 1758) mas não Dromaeosaurus albertensis (Matthew & Brown 1922) ou
Troodon formosus (Leidy 1856) (Godefroit et al. 2013a). Ainda, estes taxa foram
recuperados no mesmo clado na base de Troodontidae em outra análise filogenética
de larga escala (i.e., Brusatte et al. 2014), e suas posições exatas entre paravianos
permanecem incertas. Por décadas, o táxon avialano mais antigo e basal era
considerado o Archaeopteryx sp. (Figura 15B), mas com a inclusão destes paravianos
recentemente relatados da Formação Tiaojishan nas análises cladisticas, a posição
sistemática de Archaeopteryx se tornou incerta. Atualmente, Archaeopteryx é
recuperado tanto como o avialano mais basal (e.g., Turner et al. 2012; Agnolín &
Novas 2013; Brusatte et al. 2014a; Choiniere et al. 2014b), como também sendo um
deinonicossauro proximamente relacionado aos troodontídeos e dromeossaurídeos
(e.g., Xu et al. 2011a; Godefroit et al. 2013b; Xu & Pol 2014), ou como um terópode
avialano mais derivado que os avialanos mais basais Aurornis e Anchiornis (e.g.,
Godefroit et al. 2013a; Foth et al. 2014). As distinções anatômicas entre terópodes
não avianos e avianos são, portanto, particularmente sutis e variam de acordo com as
análises filogenéticas realizadas pelos autores. Por exemplo, em uma das maiores e
mais recentes análises cladisticas fornecida por Foth et al. (2014) sobre
celurossauros, sinapomorfias avialanas incluíam a presença de raízes dos dentes
subcirculares do dentário na transversal, púbis, úmero e fêmur quase iguais em
espessura, e margem dorsal da fossa antero-orbital formada por lacrimal e nasal. Em
outra análise filogenética de larga escala sobre celurossauros realizada por Brusatte
et al. (2014a), Avialae são diagnosticados por penas assimétricas nos membros
anteriores, parietais não fusionados, menos de 26 vértebras caudais, margem dorsal
da fossa antero-orbital formada por lacrimal e nasal, e úmero mais comprido que
fêmur.
Uma situação similar ocorre com Scansoriopterygidae e suas posições filogenéticas
incertas dentro de Pennaraptora. Scansoriopterygídeos formam um subclado
aberrante de maniraptoranos muito pequenos (o único espécime subadulto de
Scansoriopterygidae tinha um comprimento menor do que 30cm; Zhang et al. 2008)
caracterizados por um crânio curto e alto, número pequeno de dentes procumbentes
restritos a porção anterior das mandíbulas, pélvis pró púbica, e penas da cauda
alongadas semelhantes a fitas (Zhang et al. 2002, 2008; Agnolín & Novas 2013). Sua
característica distintiva é, contudo, o dígito manual III esguio e hipertrofiado que
sugere a habilidade de escalar e hábitos arborícolas (Zhang et al. 2008) ou estratégia
de coleta (como o vivo Aie-Aie que usa seus dedos alongados para puxar insetos para
fora de galhos; Lhota et al. 2008). Esse clado atualmente incluí dois ou três taxa do
Jurássico Médio dos leitos Daohugou (Formação Tiaojishan; Zhou et al. 2013) de
Ningcheng, Mongólia Interior, China: Epidendrosaurus ninchengensis (=
Scansoriopteryx heilmanni; Padian 2004; Figura 15C), conhecido por um esqueleto
parcial (Zhang et al. 2002), Epidexipteryx hui, o scansoriopterygídeo mais completo
preservando um crânio completo (Zhang et al. 2008), e possivelmente Pedopenna
daohugouensis, conhecido por uma perna direita parcial coberta com penas penáceas
(Xu e Zhang 2005). Scansoriopterygídeos são atualmente recuperados como
Oviraptorosauria basais (Agnolín & Novas 2013; Brusatte et al. 2014) e Avialae
basais (Zhang et al. 2008; Choiniere et al. 2010b; Novas et al. 2012; Senter et al.
2012b). O clado também é encontrado como irresoluto por alguns autores (e.g.,
Turner et al. 2012).

Figura 14. Reconstrução dos esqueletos de três paravianos basais. A) O dromeossaurídeo unenlagiine
Buitreraptor gonzalezorum; B) O dromeossaurídeo velociraptorine Deinonychus antirrhopus; C) O
troodontídeo Troodon formosus. Reconstruções por Scott Hartman.
Figura 15. Reconstrução dos esqueletos de três terópodes avialanos basais (?). A) O avialano basal
Anchiornis Huxley; B) O archaeopterygídeo Archaeopteryx sp.; C) O scansoriopterygídeo Epidendrosaurus
ninchengensis. Reconstruções por Ville Sinkkonen para Anchiornis e Scott Hartman para Archaeopteryx e
Epidendrosaurus.
Conclusões
Dinossauros terópodes formam um dos grupos de tetrápodes mais bem sucedidos e
diversos morfologicamente, sobrevivendo ao evento de extinção Cretáceo-Paleoceno
e irradiando como pássaros no Cenozoico. Mesmo antes da extinção K-Pg os
terópodes não avianos eram um grupo extremamente diverso de arcossauros com
interrelações complexas. A adoção das técnicas cladisticas nos anos 1980 foi o passo
principal no estudo das filogenias terópodes; análises modernas atualmente
recuperam cerca de 25 subclados de terópodes não avianos, a maioria em organização
progressiva. Enquanto um consenso de alto nível das relações terópodes tem
emergido e as sistemáticas dos terópodes não avianos parece estar relativamente bem
compreendida, alguns pontos de controvérsia significantes permanecem. Os
terópodes não avianos recentemente descobertos irão esperançosamente lançar luz
sobre as posições sistemáticas dos herrerassaurídeos entre saurísquios,
megaraptoranos entre aveterópodes, scansoriopterygídeos entre pennaraptoranos, e
troodontídeos entre paravianos. Embora se possa esperar algumas mudanças maiores
nas relações terópodes no futuro, grandes porções da história filogenética dos
terópodes permanece obscura; futuras descobertas de terópodes no Jurássico da
Austrália ou do Cretáceo da Antártica, onde faunas terópodes são quase
desconhecidas, podem mudar a visão atual das sistemáticas dos terópodes não
avianos de forma dramática.

Agradecimentos
Nós somos particularmente gratos a Ville Sinkkonen e Gregory Paul por nos
permitirem usar suas reconstruções dos esqueletos de terópodes. Nós também
agradecemos a Steve Brusatte (University of Edinburg) e Oliver Rauhut (Ludwig-
Maximilians-University) pelas críticas excelentes e recomendações úteis sobre o
manuscrito, que resultaram em uma melhoria substancial. Nós agradecemos o uso do
Phylopic para as silhuetas terópodes, e agradecemos a Michael Bech Hussein, Jaime
Headden, Michael Keesey, William Parker, e Travis Tischler por fornecer seus
trabalhos de arte no Phylopic. Um agradecimento especial vai para o Wikipaleo
group no Facebook, archive.org e biodiversitylibrary.org, que generosamente
compartilharam um grande número de livros antigos e revistas. Muitos
agradecimentos a Jay Nair e Edio-Ernst Kischlat por compartilharem publicações
científicas que de outra forma estariam indisponíveis. Essa pesquisa foi apoiada pela
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) scholarship SFRH/BD/62979/2009
(Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino superior, Portugal). C.H. dedica este
artigo a Philippe Taquet.
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Abelisauridae Bonaparte e Novas 1997b Abelisaurus comahuensis, Carnotaurus Wilson et al. 2003
Novas 1985 sastrei, Xenotosaurus bonapartei, O clado mais inclusivo
Indosaurus matleyi, Indosuchus raptorius, Stem-based contendo Carnotaurus
Majungasaurus crenatissimus e todos os (baseado em raiz) sastrei, mas não
descendentes dos seus ancestrais em Noasaurus leali
comum
Abelisauroidea (Bonaparte Holtz 1994 Abelissaurídeos e os membros do clado Sereno 2005
e Novas 1985) Bonaparte Ceratosaurus Abelisauridae que Node-based O clado menos inclusivo
1991a compartilham um ancestral comum mais (baseado em nó) contendo Carnotaurus
recente do que com o gênero Norte sastrei e Noasaurus leali
Americano [Ceratosaurus]
Afrovenatorinae Carrano et Carrano et al. Todos os megalossaurídeos mais O clado mais inclusivo Carrano et al. 2012
al. 2012 2012 proximamente relacionados com Stem-based contendo Afrovenator
Afrovenator do que com Megalosaurus (baseado em raiz) Abakensis, mas não
Megalosaurus bucklandii

Allosauria (Marsh 1878) / / O clado mais inclusivo Novo


Paul 1988 contendo Allosaurus
Stem-based fragilis e
(baseado em raiz) Carcharodontosaurus
saharicus, mas não
Sinraptor dongi

Allosauridae Marsh 1878 Padian e Allosaurus e todos os Allosauroidea mais O clado mais inclusivo Sereno 2005
Hutchinson 1997 próximos à Allosaurus do que a Sinraptor contendo Allosaurus
Stem-based fragilis, mas não
(baseado em raiz) Sinraptor dongi,
Carcharodontosaurus
saharicus e Passer
domesticus

Allosauroidea (Marsh Padian e Allosaurus e Sinraptor e todos os Sereno 2005


1878) Currie & Zhao 1993a Hutchinson 1997 descendentes de seu ancestral comum mais Stem-based O clado mais inclusivo
recente (Definição baseada em nó) (baseado em raiz) contendo Allosaurus
fragilis mas não Passer
domesticus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Alvarezsauridae Bonaparte Sereno 1998 Todos os ornitomimossauros mais próximos O clado menos inclusivo Modificado de
1991b a Shuvuuia do que a Ornithomimus contendo Alvarezsaurus Choiniere et al.
(Definição baseada em raiz) Node-based calvoi e Mononykus 2010b
(baseado em nó) olecranus

Alvarezsauroidea Livezey e Zusi Clado contendo Patagonykus, O clado mais inclusivo Modificado de
Bonaparte 1991b 2007 Alvarezsaurus e Mononykus Stem-based contendo Alvarezsaurus Choiniere et al.
(baseado em raiz) calvoi, mas não Passer 2010b
domesticus

Averostra Paul 2002 (sensu Paul 2002 [Todos] ceratossauros, megalossauros e O clado menos inclusivo Allain et al. 2012
Ezcurra 2006) abelissauros Node-based contendo Ceratosaurus
(baseado em nó) nasicornis e Passer
domesticus

Avetheropoda Paul 1988 Padian et al. 1999 O ancestral comum mais recente dos O clado menos inclusivo Modificado de
Neornithes e Allosaurus e todos os Node-based contendo Allosaurus Holtz et al. 2004
descendentes deste ancestral (baseado em nó) fragilis e Passer
domesticus
Avialae Gauthier 1986 Gauthier 1986 Ornithurae mais todos os maniraptoranos O clado mais inclusivo Maryańska et al.
extintos que são mais próximos a Ornithurae Stem-based contendo Passer 2002
do que são a Deinonychosauria (baseado em raiz) domesticus, mas não
Dromaeosaurus
albertensis ou Troodon
formosus
Baryonychinae (Charig & Sereno et al. Todos os espinossaurídeos que são mais O clado mais inclusivo Holtz et al, 2004
Milner 1986) Sereno et al. 1998 proximamente relacionados a Baryonyx do Stem-based contendo Baryonyx
1998 que a Spinosaurus (baseado em raiz) walkeri, mas não
Spinosaurus aegyptiacus

Brachyrostra Canale et al. Canale et al. Todos os abelissaurídeos mais O clado mais inclusivo Modificado de
2009 2009 proximamente relacionados a Carnotaurus Stem-based contendo Carnotaurus Canale et al. 2009
sastrei do que a Majungasaurus (baseado em raiz) sastrei, mas não
crenatissimus Majungasaurus
crenatissimus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Caenagnathidae Sternberg Sues 1997 Caenagnathus pergracilis, Chirostenotes O clado mais inclusivo Maryańska et al.
1940 elegans, ‘‘Elmisaurus rarus’’, Stem-based contendo Caenagnathus 2002
Caenagnathasia martinsoni, e o ancestral (baseado em raiz) collinsi, mas não
comum mais recente dos taxa mencionados Oviraptor philoceratops
acima (Definição baseada em nó)
Caenagnathinae (Sternberg Longrich et al. Todas as espécies mais próximas a O clado mais inclusivo Modificado de
1940) Paul 1988 2013 Caenagnathus collinsi do que a Stem-based contendo Caenagnathus Longrich et al. 2013
Caenagnathasia martinsoni ou Elmisaurus (baseado em raiz) collinsi, mas não
elegans Elmisaurus rarus

Caenagnathoidea Sereno 1998 Oviraptor, Caenagnathus, seu ancestral O clado menos inclusivo Modificado de
(Sternberg 1940) Sereno comum mais recente e todos os Node-based contendo Oviraptor Sereno 2005
1998 descendentes (baseado em nó) philoceratops e
Caenagnathus collinsi

Carcharodontosauria Benson et al. O clado mais inclusivo englobando O clado mais inclusivo Benson et al. 2010
(Stromer 1931) Benson et 2010 Carcharodontosaurus saharicus e contendo
al. 2010 Neovenator salerii, mas não Allosaurus Stem-based Carcharodontosaurus
fragilis ou Sinraptor dongi (baseado em raiz) saharicus e Neovenator
salerii, mas não
Allosaurus fragilis ou
Sinraptor dongi
Carcharodontosauridae Sereno 1998 Todos os alossauróides mais próximos a O clado mais inclusivo Benson et al. 2010
Stromer 1931 Carcharodontosaurus do que a Allosaurus, contendo
Monolophosurus, Cryolophosaurus, ou Stem-based Carcharodontosaurus
Sinraptor (baseado em raiz) saharicus, mas não
Neovenator salerii,
Allosaurus fragilis ou
Sinraptor dongi

Carcharodontosaurinae Brusatte & O clado menos inclusivo contendo O clado menos inclusivo Brusatte & Sereno
(Stromer 1931) Carrano et Sereno 2008 Carcharodontosaurus saharicus e Node-based contendo 2008
al. 2012 Giganotosaurus carolinii (baseado em nó) Carcharodontosaurus
saharicus e
Giganotosaurus carolinii
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Carnotaurinae Sereno 1998 Sereno 1998 Todos os abelissaurídeos mais próximos a O clado mais inclusivo Modificado de
Carnotaurus do que a Abelisaurus Stem-based contendo Carnotaurus Sereno 1998
(baseado em raiz) sastrei, mas não
Skorpiovenator
bustingorryi
Caudipteridae Zhou e / / O clado mais inclusivo Novo
Wang 2000 Stem-based contendo Caudipteryx
(baseado em raiz) zoui, mas não Oviraptor
philoceratops e
Caenagnathus collinsi
Ceratosauria Marsh 1884b Rowe e Gauthier O grupo incluindo Ceratosaurus nasicornis, O clado mais inclusivo Sereno 2005 sensu
1990 Dilophosaurus wetherilli, Liliensternus contendo Ceratosaurus Holtz e Padian 1995
liliensterni, Coelophysis bauri, Syntarsus Stem-based nasicornis, mas não
rhodesiensis, Syntarsus kayentakatae, (baseado em raiz) Passer domesticus
Segisaurus halli, Sarcosaurus woodi, e
todos os outros taxa enraizados de seu
ancestral comum mais recente
Ceratosauridae Marsh Rauhut 2004b Clado contendo todos os ceratossauros que O clado mais inclusivo Modificado de
1884b são mais proximamente relacionados a contendo Ceratosaurus Rauhut 2004b
Ceratosaurus do que aos abelissaurídeos Stem-based nasicornis, mas não
(baseado em raiz) Carnotaurus sastrei e
Noasaurus leali
Coelophysidae (Nopcsa Sereno 1998 Coelophysis, Procompsognathus, seu O clado menos inclusivo Sereno 1998
1928) Paul 1988 ancestral comum mais recente e todos os contendo Coelophysis
descendentes Node-based bauri e
(baseado em nó) Procompsognathus
triassicus

Coelophysoidea (Nopcsa Sereno 1998 Todos os ceratossauros mais próximos a O clado mais inclusivo Sereno 2005
1928) Holtz 1994 Coelophysis do que a Carnotaurus contendo Coelophysis
Stem-based bauri, mas não
(baseado em raiz) Carnotaurus sastrei,
Ceratosaurus nasicornis
e Passer domesticus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Coeluridae Marsh 1881 / / O clado mais inclusivo Novo
contendo Coelurus
fragilis, mas não
Proceratosaurus
Stem-based bradleyi, Tyrannosaurus
(baseado em raiz) rex, Allosaurus fragilis,
Compsognathus longipes,
Ornithomimus
edmontonicus e
Deinonychus antirrhopus
Coelurosauria Huene 1914c Gauthier 1986 Pássaros e todos os outros terópodes que O clado mais inclusivo Sereno 2005
são mais próximos a pássaros do que a contendo Passer
Carnosauria Stem-based domesticus, mas não
(baseado em raiz) Allosaurus fragilis,
Sinraptor dongi e
Carcharodontosaurus
saharicus
Compsognathidae Cope Holtz et al. 2004 Compsognathus longipes e todos os taxa O clado mais inclusivo Holtz et al. 2004
1871 compartilhando um ancestral comum mais Stem-based contendo Compsognathus
recente com ele do que com Passer (baseado em raiz) longipes, mas não Passer
domesticus domesticus

Deinocheiridae Osmolska e Lee et al. 2014 Deinocheirus mirificus e todos os taxa O clado mais inclusivo Lee et al. 2014
Roniewicz 1970 compartilhando um ancestral comum mais Stem-based contendo Deinocheirus
recente com ele do que com Ornithomimus (baseado em raiz) mirificus, mas não
velox Ornithomimus velox
Deinonychosauria Colbert Padian 1997 Todos os maniraptoranos mais próximos a O clado menos inclusivo Modificado de
& Russell 1969 Deinonychus do que aos pássaros contendo Troodon Sereno 2005
(Definição baseada em raiz) Node-based formosus e Velociraptor
(baseado em nó) mongoliensis, mas não
Passer domesticus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Dilophosauridae (Paul / / O clado mais inclusivo Novo
1988) Charig & Milner contendo Dilophosaurus
1990 Stem-based wetherilli, mas não
(baseado em raiz) Coelophysis bauri,
Ceratosaurus nasicornis
e Passer domesticus

Dromaeosauridae (Matthew Sereno 1998 Todos os deinonicossauros mais próximos a O clado mais inclusivo Sereno 2005
& Brown 1922) Colbert & Velociraptor do que a Troodon contendo Dromaeosaurus
Russell Stem-based albertensis, mas não
(baseado em raiz) Troodon formosus,
Ornithomimus
edmontonicus e Passer
domesticus
Dromaeosaurinae Matthew Sereno 1998 Todos os dromeossaurídeos mais próximos O clado mais inclusivo Sereno 2005
& Brown 1922 a Dromaeosaurus do que a Velociraptor contendo Dromaeosaurus
albertensis, mas não
Stem-based Velociraptor
(baseado em raiz) mongoliensis,
Microraptor zhaoianus,
Unenlagia comahuensis e
Passer domesticus

Elmisaurinae (Osmólska / / O clado mais inclusivo Novo


1981) Currie 2000 Stem-based contendo Elmisaurus
(baseado em raiz) rarus, mas não
Caenagnathus collinsi

Eudromaeosauria Longrich Turner et al. O grupo monofilético baseado em nó O clado menos inclusivo Modificado de
& Currie 2009b 2012 contendo o último ancestral comum de contendo Turner et al. 2012
Saurornitholestes longstoni, Deinonychus Node-based Saurornitholestes
antirrhopus, Dromaeosaurus albertensis, (baseado em nó) longstoni, Deinonychus
Velociraptor mongoliensis e todos os seus antirrhopus,
descendentes Dromaeosaurus
albertensis e Velociraptor
mongoliensis
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Herrerasauridae Benedetto Novas 1992 Herrerasaurus, Staurikosaurus e o ancestral O clado mais inclusivo Sereno 2005
1973 mais comum deles Stem-based contendo Herrerasaurus
(baseado em raiz) ischigualastensis, mas
não Passer domesticus
Jinfengopteryginae Turner Turner et al. 2012 Grupo monofilético baseado em raiz O clado mais inclusivo Modificado de
et al. 2012 contendo Jinfengopteryx elegans e todos os contendo Jinfengopteryx Turner et al. 2012
celurossauros mais próximos a ele do que a Stem-based elegans, mas não
Troodon formosus, Passer domesticus e (baseado em raiz) Troodon formosus,
Sinovenator changii Sinovenator changii e
Passer domesticus

Majungasaurinae Tortosa et Tortosa et al. Todos os abelissaurídeos mais O clado mais inclusivo Modificado de
al. 2014 2014 proximamente relacionados a Stem-based contendo Majungasaurus Tortosa et al. 2014
Majungasaurus crenatissimus do que a (baseado em raiz) crenatissimus, mas não
Carnotaurus sastrei Carnotaurus sastrei
Maniraptora Gauthier 1986 Gauthier 1986 Todos os celurossauros que são mais O clado mais inclusivo Maryańska et al.
próximos dos pássaros do que dos Stem-based contendo Passer 2002
Ornithomimidae (baseado em raiz) domesticus, mas não
Ornithomimus velox
Maniraptoriformes Holtz Holtz 1996 O ancestral comum mais recente dos O clado menos inclusivo Maryańska et al.
1995 Ornithomimus e pássaros (i.e., O ancestral Node-based contendo Passer 2002
comum mais recente de Arctometatarsalia e (baseado em nó) domesticus e
Maniraptora) e todos os descendentes desse Ornithomimus velox
ancestral comum
Megalosauria (Fitzinger Allain et al. 2012 O clado mais inclusivo contendo O clado menos inclusivo Modificado de
1843) Bonaparte 1850 Spinosaurus aegyptiacus e Torvosaurus Node-based contendo Megalosaurus Allain et al. 2012
tanneri, mas não Allosaurus fragilis e (baseado em nó) bucklandii e Spinosaurus
Passer domesticus (Definição baseada em aegyptiacus
raiz)
Megalosauridae (Fitzinger Allain 2002 Poekilopleuron(?) valesdunensis, O clado mais inclusivo Holtz et al. 2004
1843) Bonaparte 1850 Torvosaurus, Afrovenator e todos os Stem-based contendo Megalosaurus
descendentes do ancestral comum deles (baseado em raiz) bucklandii, mas não
(Definição baseada em nó) Allosaurus fragilis,
Spinosaurus aegyptiacus
e Passer domesticus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Megalosaurinae (Fitzinger Carrano et al. Todos os megalossaurídeos mais próximos O clado mais inclusivo Carrano et al. 2012
1843) Carrano et al. 2012 2012 a Megalosaurus do que a Afrovenator Stem-based contendo Megalosaurus
(baseado em raiz) bucklandii, mas não
Afrovenator abakensis
Megalosauroidea (Fitzinger Sereno 1998 Spinosaurus, Torvosaurus, o ancestral O clado mais inclusivo Modificado de
1843) Walker 1964 comum mais recente deles e todos os Stem-based contendo Megalosaurus Holtz et al. 2004
descendentes (Definição dada a (baseado em raiz) bucklandii, mas não
Spinosauroidea) Passer domesticus
Megaraptora Benson et al. Benson et al. O clado mais inclusivo englobando O clado mais inclusivo Benson et al. 2010
2010 2010 Megaraptor namunhuaiquii, mas não contendo Megaraptor
Chilantaisaurus tashuikouensis, Neovenator namunhuaiquii, mas não
salerii, Carcharodontosaurus saharicus ou Stem-based Chilantaisaurus
Allosaurus fragilis (baseado em raiz) tashuikouensis,
Neovenator salerii,
Carcharodontosaurus
saharicus ou Allosaurus
fragilis
Megaraptoridae (Benson et Novas et al. 2013 Clado baseado em raiz incluindo todos os O clado mais inclusivo Modificado de
al. 2010) Novas et al. 2013 terópodes mais próximos a Megaraptor contendo Megaraptor Novas et al. 2013
namunhuaiquii do que a Fukuiraptor namunhuaiquii, mas não
kitadaniensis, Chilantaisaurus Fukuiraptor kitadaniensis,
tashuikouensis, Neovenator salerii, Chilantaisaurus
Carcharodontosaurus saharicus, Stem-based tashuikouensis,
Allosaurus fragilis, Baryonyx walkeri, (baseado em raiz) Neovenator salerii,
Tyrannosaurus rex e Passer domesticus Carcharodontosaurus
saharicus, Allosaurus
fragilis, Baryonyx
walkeri, Tyrannosaurus
rex e Passer domesticus
Metriacanthosauridae Paul Padian e Sinraptor e todos os Allosauroidea mais O clado mais inclusivo Modificado de
1988 Hutchinson 1997 próximos a ele do que a Allosaurus contendo Sereno 2005
(Definição dada a Sinraptoridae) Metriacanthosaurus
Stem-based parkeri, mas não
(baseado em raiz) Allosaurus fragilis,
Carcharodontosaurus
saharicus ou Passer
domesticus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Metriacanthosaurinae (Paul Carrano et al. Todos os metriacanthossaurídeos mais O clado mais inclusivo Modificado de
1988) Carrano et al. 2012 2012 proximamente relacionados a contendo Carrano et al. 2012
Metriacanthosaurus do que a Stem-based Metriacanthosaurus
Yangchuanosaurus (baseado em raiz) parkeri, mas não
Yangchuanosaurus
shangyouensis
Microraptorinae Senter et Sereno 2005 O clado mais inclusivo contendo O clado mais inclusivo Sereno 2005
al. 2004 Microraptor zhaoianus, mas não contendo Microraptor
Dromaeosaurus albertensis, Velociraptor zhaoianus, mas não
mongoliensis, Unenlagia comahuensis e Stem-based Dromaeosaurus
Passer domesticus (baseado em raiz) albertensis, Velociraptor
mongoliensis, Unenlagia
comahuensis e Passer
domesticus
Mononykinae Chiappe et Chiappe et al. O ancestral comum de Mononykus, O clado menos inclusivo Sereno 2005
al. 1998 1998 Shuvuuia e Parvicursor, mais todos os seus Node-based contendo Mononykus
descendentes (baseado em nó) olecranus e Shuvuuia
deserti
Neoceratosauria Novas Holtz 1994 O ancestral comum mais recente de O clado menos inclusivo Modificado de
1991 Ceratosaurus e Abelisauridae e todos os Node-based contendo Ceratosaurus Holtz 1994
seus descendentes (baseado em nó) nasicornis e Carnotaurus
sastrei
Neotheropoda Bakker 1986 Sereno 1998 Coelophysis, Neornithes, o ancestral O clado menos inclusivo Sereno 2005
comum mais recente deles e todos os Node-based contendo Coelophysis
descendentes (baseado em nó) bauri e Passer
domesticus
Neovenatoridae Benson et Benson et al. O clado mais inclusivo englobando O clado mais inclusivo Benson et al. 2010
al. 2010 2010 Neovenator salerii, mas não contendo Neovenator
Carcharodontosaurus saharicus, Stem-based salerii, mas não
Allosaurus fragilis ou Sinraptor dongi (baseado em raiz) Carcharodontosaurus
saharicus, Allosaurus
fragilis ou Sinraptor
dongi
Noasauridae Bonaparte & Wilson et al. O clado mais inclusivo contendo Noasaurus O clado mais inclusivo Wilson et al. 2003
Powell 1980 2003 leali, mas não Carnotaurus sastrei Stem-based contendo Noasaurus
(baseado em raiz) leali, mas não
Carnotaurus sastrei
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Orionides Carrano et al. Carrano et al. Megalosauroidea, Avetheropoda, o O clado menos inclusivo Modificado de
2012 2012 ancestral comum mais recente deles e todos contendo Megalosaurus Carrano et al. 2012
os seus descendentes Node-based bucklandii, Allosaurus
(baseado em nó) fragilis e Passer
domesticus
Ornithomimidae Marsh Sereno 1998 Todos os ornitomimossauros mais próximos O clado mais inclusivo Lee et al. 2014
1980 a Ornithomimus do que a Erlikosaurus contendo Ornithomimus
Stem-based velox, mas não
(baseado em raiz) Deinocheirus mirificus
Ornithomimosauria (Marsh Osmólska 1997 Todos os bulatossauros mais próximos a O clado mais inclusivo Lee et al. 2014
1890) Barsbold 1976a Ornithomimus do que a Troodon contendo Ornithomimus
velox, mas não Allosaurus
Stem-based fragilis, Tyrannosaurus
(baseado em raiz) rex, Compsognathus
longipes, Alvarezsaurus
cheloniformis,
Deinonychus antirrhopus,
Troodon formosus e
Passer domesticus
Oviraptoridae Barsbold Sereno 1998 Todos os oviraptorossauros mais próximos O clado mais inclusivo Maryańska et al.
1976b a Oviraptor do que a Caenagnathus Stem-based contendo Oviraptor 2002
(baseado em raiz) philoceratops, mas não
Caenagnathus collinsi

Oviraptorinae (Barsbold Osmólska et al. Ovirator philoceratops, Citipati osmolskae, O clado menos inclusivo Osmólska et al.
1976b) (Barsbold 1981) 2004 o ancestral comum mais recente deles e Node-based contendo Oviraptor 2004
todos os seus descendentes (baseado em nó) philoceratops e Citipati
osmolskae
Oviraptorosauria Barsbold Barsbold 1997 Oviraptoridae e todos os taxa mais próximos O clado mais inclusivo Maryańska et al.
1976a a Oviraptor do que aos pássaros Stem-based contendo Oviraptor 2002
(baseado em raiz) philoceratops, mas não
Passer domesticus
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Paraves Sereno 1997 Sereno 1998 Todos os os maniraptoranos mais próximos O clado mais inclusivo Holtz & Osmólska
a Neornithes do que a Oviraptor Stem-based contendo Passer 2004
(baseado em raiz) domesticus, mas não
Oviraptor philoceratops
Parvicursorinae Karhu e Choiniere et al. O clado menos inclusivo contendo O clado mais inclusivo Xu et al. 2011b
Rautian 1996 2010b Parvicursor, Mononykus e o ancestral Stem-based contendo Parvicursor
comum mais recente deles (Definição (baseado em raiz) remotus, mas não
baseada em nó) Patagonykus puertai
Pennaraptora Foth et al. Foth et al. 2014 Clado incluindo Oviraptor philoceratops, O clado menos inclusivo Foth et al. 2014
2014 Deinonychus antirrhopus e Passer contendo Oviraptor
domesticus e todos os descendentes do Node-based philoceratops,
ancestral comum mais recente deles (baseado em nó) Deinonychus antirrhopus
e Passer domesticus
Piatnitzkysauridae Carrano Carrano et al. Todos os megalossauróides mais O clado mais inclusivo Carrano et al. 2012
et al. 2012 2012 proximamente relacionados a Stem-based contendo
Piatnitzkysaurus do que a Spinosaurus e (baseado em raiz) Piatnitzkysaurus floresi,
Megalosaurus mas não Spinosaurus
aegyptiacus e
Megalosaurus bucklandii
Proceratosauridae Rauhut et Rauhut et al. Todos os terópodes que são mais O clado mais inclusivo Rauhut et al. 2010
al. 2010 2010 proximamente relacionados a contendo
Proceratosaurus do que a Tyrannosaurus, Proceratosaurus
Allosaurus, Compsognathus, Coelurus, bradleyi, mas não
Ornithomimus ou Deinonychus Stem-based Tyrannosaurus rex,
(baseado em raiz) Allosaurus fragilis,
Compsognathus longipes,
Coelurus fragilis,
Ornithomimus
edmontonicus e
Deinonychus antirrhopus
Scansoriopterygidae Czerkas Zhang et al. 2008 O clado menos inclusivo contendo O clado menos inclusivo Zhang et al. 2008
e Yuan 2002 Epidendrosaurus ningchengensis e Node-based contendo Epidendrosaurus
Epidexipteryx hui (baseado em nó) ningchengensis e
Epidexipteryx hui
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Spinosauridae Stromer Sereno 1998 Todos os espinossauróides mais próximos a O clado mais inclusivo Sereno 2005
1915 Spinosaurus do que a Torvosaurus Stem-based contendo Spinosaurus
(baseado em raiz) aegyptiacus, mas não
Torvosaurus tanneri,
Allosaurus fragilis e
Passer domesticus
Spinosaurinae (Stromer Holtz et al. 2004 Spinosaurus aegyptiacus e todos os taxa O clado mais inclusivo Holtz et al. 2004
1915) Sereno et al. 1998 compartilhando um ancestral comum mais Stem-based contendo Spinosaurus
recente com ele do que com Baryonyx (baseado em raiz) aegyptiacus, mas não
walkeri Baryonyx walkeri
Tetanurae Gauthier 1986 Gauthier 1986 Pássaros e todos os outros terópodes mais O clado mais inclusivo Allain et al. 2012
próximos a pássaros do que a Ceratosauria contendo Passer
Stem-based domesticus, mas não
(baseado em raiz) Ceratosaurus nasicornis
Therizinosauria (Maleev Russell 1997 Alxasaurus, Enigmosaurus, Erlikosaurus, O clado mais inclusivo Zanno 2010b
1954) Russell 1997 Nanshiungosaurus, Segnosaurus, Stem-based contendo Therizinosaurus
Therizinosaurus e todos os outros mais (baseado em raiz) cheloniformis, mas não
próximos deles do que a oviraptorossauros, Tyrannosaurus rex,
ornitomimídeos e troodontídeos Ornithomimus
edmontonicus,
Mononykus olecranus,
Oviraptor philoceratops
ou Troodon formosus
Therizinosauridae Maleev Sereno 1998 Todos os ornitomimossauros mais próximos O clado menos inclusivo Modificado de
1954 a Erlikosaurus do que a Ornithomimus contendo Nothronychus Zanno et al. 2009
(Definição baseada em raiz) graffami, Segnosaurus
Node-based galbinensis, Erlikosaurus
(baseado em nó) andrewsi e
Therizinosaurus
cheloniformis
Therizinosauroidea (Maleev Zhang et al. 2001 Todos os celurossauros mais próximos a O clado menos inclusivo Clark et al. 2004
1954) Russell & Dong 1993 Therizinosaurus do que a Ornithomimus, Node-based contendo Beipiaosaurus
Oviraptor, Velociraptor e Neornithes (clado (baseado em nó) inexpectus e
baseado em raiz) Therizinosaurus
cheloniformis
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Theropoda Marsh 1881 Gauthier 1986 Pássaros e todos os saurísquios que são O clado mais inclusivo Sereno 2005
mais próximos a pássaros do que aos Stem-based contando Passer
sauropodomorfos (baseado em raiz) domesticus, mas não
Saltasaurus loricatus
Troodontidae Gilmore 1924 Varricchio 1997 Troodon, Sinornithoides, Saurornithoides, O clado mais inclusivo Sereno 2005
Borogovia e todos os celurossauros mais contendo Troodon
próximos deles do que aos ornitomimídeos, formosus, mas não
oviraptorossauros ou outros taxa bem Stem-based Velociraptor
definidos (baseado em raiz) mongoliensis,
Ornithomimus
edmontonicus e Passer
domesticus
Tyrannosauridae Osborn Holtz 2001 Todos os descendentes do ancestral comum O clado menos inclusivo Sereno 2005
1906 mais recente de Tyrannosaurus e contendo Tyrannosaurus
Aublysodon Node-based rex, Gorgosaurus libratus
(baseado em nó) e Albertosaurus
sarcophagus
Tyrannosaurinae (Osborn Sereno 1998 Todos os tiranossaurídeos mais próximos a O clado mais inclusivo Sereno 2005
1906) Matthew & Brown Tyrannosaurus do que a Albertosaurus, contendo Tyrannosaurus
1922 Daspletosaurus ou Gorgosaurus Stem-based rex, mas não
(baseado em raiz) Gorgosaurus libratus e
Albertosaurus
sarcophagus
Tyrannosauroidea (Osborn Sereno 1998 Todos os maniraptoranos mais próximos a O clado mais inclusivo Sereno 2005
1906) Walker 1964 Tyrannosaurus do que a Neornithes contendo Tyrannosaurus
Stem-based rex, mas não
(baseado em raiz) Ornithomimus
edmontonicus, Troodon
formosus ou Velociraptor
mongoliensis
Táxon Primeiro autor Primeira definição filogenética
da definição Tipo de definição Definição Definição do autor
Unenlagiinae Bonaparte Makovicky et al. Todos os taxa mais próximos a Unenlagia O clado mais inclusivo Sereno 2005
1999 2005 comahuensis do que a Velociraptor contendo Unenlagia
mongoliensis comahuensis, mas não
Stem-based Velociraptor
(baseado em raiz) mongoliensis,
Dromaeosaurus
albertensis, Microraptor
zhaoianus e Passer
domesticus
Allain, R. 2002. Discovery of megalosaur
Bibliografia (Dinosauria, Theropoda) in the middle
Bathonian of Normandy (France) and its
Agnolín, F. L. & Martinelli, A. G. 2007. Did implications for the phylogeny of basal
oviraptorosaurs (Dinosauria; Theropoda) inhabit Tetanurae. – Journal of Vertebrate Paleontology
Argentina? – Cretaceous Research 28 (5): 785- 22 (3): 548- 563.
790.
Allain, R. & Chure, D. J. 2002. Poekilopleuron
Agnolín, F. L. & Chiarelli, P. 2010. The position of bucklandii, the theropod dinosaur from the
the claws in Noasauridae (Dinosauria: Middle Jurassic (Bathonian) of Normandy. –
Abelisauroidea) and its implications for Palaeontology 45 (6): 1107-1121.
abelisauroid manus evolution. –
Paläontologische Zeitschrift 84 (2): 293-300. Allain, R., Xaisanavong, T., Richir, P. &
Khentavong, B. 2012. The first definitive Asian
Agnolín, F. L. & Novas, F. E. 2011. Unenlagiid spinosaurid (Dinosauria: Theropoda) from the
theropods: are they members of the early cretaceous of Laos. – Naturwissenschaften
Dromaeosauridae (Theropoda, Maniraptora)? – 99 (5): 369-377.
Anais da Academia Brasileira de Ciências 83 (1):
117-162. Allain, R., Tykoski, R., Aquesbi, N., Jalil, N.-E.,
Monbaron, M., Russell, D. & Taquet, P. 2007. An
Agnolín, F. L. & Novas, F. E. 2013. Avian abelisauroid (Dinosauria: Theropoda) from the
Ancestors - A review of the phylogenetic Early Jurassic of the High Atlas Mountains,
relationships of the theropods Unenlagiidae, Morocco, and the radiation of ceratosaurs. –
Microraptoria, Anchiornis and Journal of Vertebrate Paleontology 27 (3): 610-
Scansoriopterygidae. In: Lohmann, G., Mysak, L. 624.
A., Notholt, J., Rabassa, J. and Unnithan (eds.).
SpringerBriefs in Earth System Sciences - South Ameghino, F. 1899. Nota preliminar sobre el
America and the Southern Hemisphere. – Loncosaurus argentinus, un representante de la
Dordrecht/Heidelberg/New York/ London, familia de los Megalosauridae en la República
Springer Verlag. Agnolín, F. L., Ezcurra, M. D., Argentina. – Anales de la Sociedad Científica
Pais, D. F. & Salisbury, S. W. 2010. A reappraisal Argentina 47: 61-62.
of the Cretaceous non-avian dinosaur faunas Ameghino, F. 1900. L’âge des formations
from Australia and New Zealand: evidence for sédimentaires de Patagonie. Anales de la
their Gondwanan affinities. – Journal of Sociedad Científica Argentina 50: 145-165.
Systematic Palaeontology 8 (2): 257-300.
Ameghino, F. 1906. Les formations
Agnolín, F. L., Powell, J. E., Novas, F. E. & sédimentaires du Crétacé supérieur et du
Kundrát, M. 2012. New alvarezsaurid Tertiaire de Patagonie. – Anales del Museo
(Dinosauria, Theropoda) from uppermost Nacional de Buenos Aires 3 (8): 1-568.
Cretaceous of north-western Patagonia with
associated eggs. – Cretaceous Research 35: 33- Amiot, R., Buffetaut, E., Lécuyer, C., Wang, X.,
56. Boudad, L., Ding, Z., Fourel, F., Hutt, S.,
Martineau, F., Medeiros, M. A., Mo, J., Simon, L.,
Alcober, O. A. & Martinez, R. N. 2010. A new Suteethorn, V., Sweetman, S., Tong, H., Zhang,
herrerasaurid (Dinosauria, Saurischia) from the F. & Zhou, Z. 2010. Oxygen isotope evidence for
Upper Triassic Ischigualasto Formation of semi-aquatic habits among spinosaurid
northwestern Argentina. – ZooKeys 63: 55-81. theropods. – Geology 38 (2): 139- 142.
Alifanov, V. R. & Barsbold, R. 2009. Ceratonykus Araújo, R., Castanhinha, R., Martins, R. M. S.,
oculatus gen. et sp. nov., a new dinosaur Mateus, O., Hendrickx, C., Beckmann, F., Schell,
(?Theropoda, Alvarezsauria) from the Late N. & Alves, L. C. 2013. Filling the gaps of
Cretaceous of Mongolia. – Paleontological dinosaur eggshell phylogeny: Late Jurassic
Journal 43 (1): 94-106. theropod clutch with embryos from Portugal. –
Scientific Reports 3 (1924): 1-8.
Arcucci, A. B. & Coria, R. A. 2003. A new Triassic Barrett, P. M. 2009. The affinities of the
carnivorous dinosaur from Argentina. – enigmatic dinosaur Eshanosaurus deguchiianus
Ameghiniana 40 (2): 217-228. from the Early Jurassic of Yunnan Province,
People’s Republic of China. – Palaeontology 52
Averianov, A. O., Krasnolutskii, S. A. & Ivantsov,
(4): 681-688.
S. V. 2010. A new basal coelurosaur (Dinosauria:
Theropoda) from the Middle Jurassic of Siberia. Barrett, P. M., Butler, R. J. & Nesbitt, S. J. 2010.
– Proceedings of the Zoological Institute RAS The roles of herbivory and omnivory in early
314 (1): 42-57. dinosaur evolution. – Earth and Environmental
Science Transactions of the Royal Society of
Azevedo, R. P. F. de Simbras, F. M., Furtado, M.
Edinburgh 101 (Special Issue 3-4): 383-396.
R., Candeiro, C. R. A. & Bergqvist, L. P. 2013.
First Brazilian carcharodontosaurid and other Barsbold, R. 1974. Saurornithoididae, a new
new theropod dinosaur fossils from the family of small theropod dinosaurs from central
Campanian-Maastrichtian Presidente Prudente Asia and North America. – Palaeontologia
Formation, São Paulo State, southeastern Brazil. Polonica 30: 5-22.
– Cretaceous Research 40: 131-142.
Barsbold, R. 1976a. K evolyutsii i sistematike
Azuma, Y. & Currie, P. J. 2000. A new carnosaur pozdnemezozoyskikh khishchnykh dinozavrov. –
(Dinosauria: Theropoda) from the Lower The Joint Soviet-Mongolian Paleontological
Cretaceous of Japan. – Canadian Journal of Expedition, Transactions 3: 68-75.
Earth Sciences 37 (12): 1735-1753.
Barsbold, R. 1976b. On a new Late Cretaceous
Bailey, J. B. 1997. Neural spine elongation in family of small theropods (Oviraptoridae fam.
dinosaurs: Sailbacks or buffalo-backs? – Journal n.) of Mongolia. – Doklady Akademia Nauk SSSR
of Paleontology 71(6): 1124-1146. 226: 685-688.

Bakker, R. T. 1986. The dinosaur heresies: New Barsbold, R. 1977. K evolyutsii khishchnykh
theories unlocking the mystery of the dinosaurs dinozavrov. – Transactions of the Joint Soviet
and their extinction. – New York, William Mongolian Paleontological Expedition 4: 48-56.
Morrow. Bakker, R. T. & Bir, G. 2004. Dinosaur
Barsbold, R. 1981. Toothless carnivorous
crime scene investigations: theropod behavior
dinosaurs of Mongolia. – Trudy Sovmestnoi
at Como Bluff, Wyoming, and the evolution of
Sovetsko-Mongol’skoi Paleontologicheskoi
birdness. In: Currie, P. J., Koppelhus, E. B.,
Ekspeditsii 15: 28-39.
Shugar, M. A. & Wright, J. L. (eds.). Feathered
dragons: Studies on the transition from Barsbold, R. 1983. Carnivorous dinosaurs from
dinosaurs to birds. – Bloomington, Indiana, the Cretaceous of Mongolia. – Transactions of
Indiana University Press: 301-342. the Joint Soviet-Mongolian Paleontological
Expedition 19: 1-120.
Balanoff, A. M. & Norell, M. A. 2012. Osteology
of Khaan mckennai (Oviraptorosauria: Barsbold, R. 1997. Oviraptorosauria. In: Currie,
Theropoda). – Bulletin of the American Museum P. J. & Padian, K. (eds.). Encyclopedia of
of Natural History: 1-77. dinosaurs. – San Diego, Academic Press: 505-
509.
Balanoff, A. M., Xu, X., Kobayashi, Y.,
Matsufune, Y. & Norell, M. A. 2009. Cranial Barsbold, R. & Perle, A. 1980. Segnosauria, a
osteology of the theropod dinosaur new infraorder of carnivorous dinosaurs. – Acta
Incisivosaurus gauthieri (Theropoda: Palaeontologica Polonica 25 (2): 187- 195.
Oviraptorosauria). – American Museum
Novitates 3651: 1-35. Barsbold, R. & Osmólska, H. 1999. The skull of
Velociraptor (Theropoda) from the Late
Barrett, P. M. 2005. The diet of ostrich dinosaurs Cretaceous of Mongolia. – Acta Palaeontologica
(Theropoda: Ornithomimosauria). – Polonica 44 (2): 189-219.
Palaeontology 48 (2): 347-358.
Bates, K. T. & Falkingham, P. L. 2012. Estimating
maximum bite performance in Tyrannosaurus
rex using multi-body dynamics. – Biology Letters dinosaurien théropode du Portlandien de
8 (4): 660-664. Canjuers (sud-est de la France). – Annales du
Muséum d’Histoire Naturelle de Nice 1: 9-40.
Benedetto, J. L. 1973. Herrerasauridae, nueva
familia de saurisquios triásicos. – Ameghiniana Bonaparte, C. L. J. L. 1850. Conspectus
10 (1): 89-102. systematum herpetologiae et amphibiologiae.
Editio Altera Reformata. – Leyden, E. J. Brill.
Benson, R. B. J. 2008a. A redescription of
Bonaparte, J. F. 1986. Les dinosaures
‘Megalosaurus’ hesperis (Dinosauria,
(Carnosaures, Allosauridés, Sauropodes,
Theropoda) from the Inferior Oolite (Bajocian,
Cétiosauridés) du Jurassique Moyen de Cerro
Middle Jurassic) of Dorset, United Kingdom. –
Cóndor (Chubut, Argentina). – Annales de
Zootaxa 1931: 57-67.
Paléontologie (Vert.-Invert.) 72 (3): 247-289.
Benson, R. B. J. 2008b. New information on
Bonaparte, J. F. 1991a. The Gondwanian
Stokesosaurus, a tyrannosauroid (Dinosauria:
theropod families Abelisauridae and
Theropoda) from North America and the United
Noasauridae. – Historical Biology 5 (1): 1-25.
Kingdom. – Journal of Vertebrate Paleontology
28 (3): 732-750. Bonaparte, J. F. 1991b. Los vertebrados fósiles
de la Formación Río Colorado, de la ciudad de
Benson, R. B. J. 2010a. A description of
Neuquén y cercanías, Cretácico Superior,
Megalosaurus bucklandii (Dinosauria:
Argentina. – Revista del Museo Argentino de
Theropoda) from the Bathonian of the UK and
Ciencias naturales ‘Bernardino Rivadavia’ e
the relationships of Middle Jurassic theropods. –
Instituto Nacional de Investigacion de las
Zoological Journal of the Linnean Society 158
Ciencias Naturales. 4 (3): 17-123.
(4): 882-935.
Bonaparte, J. F. 1996. Cretaceous tetrapods of
Benson, R. B. J. 2010b. The osteology of
Argentina. – Münchener Geowissenschaftliche
Magnosaurus nethercombensis (Dinosauria,
Abhandlungen, A 30: 73-130.
Theropoda) from the Bajocian (Middle Jurassic)
of the United Kingdom and a re-examination of Bonaparte, J. F. 1999. Tetrapod faunas from
the oldest records of tetanurans. – Journal of South America and India: a palaeobiogeographic
Systematic Palaeontology 8 (1): 131-146. interpretation. – Proceedings of the Indian
National Science Association 65A (3): 427-437.
Benson, R. B. J., Barrett, P. M., Powell, H. P. &
Norman, D. B. 2008. The taxonomic status of Bonaparte, J. F. & Powell, J. E. 1980. A
Megalosaurus bucklandii (Dinosauria, continental assemblage of tetrapods from the
Theropoda) from the Middle Jurassic of Upper Cretaceous beds of El Brete,
Oxfordshire, UK. – Palaeontology 51 (2): 419- northwestern Argentina (Sauropoda-
424. Coelurosauria-Carnosauria-Aves). – Mémoires
de la Société Géologique de France, Nouvelle
Benton, M. J. 1986. The late Triassic reptile
Série 139: 19-28.
Teratosaurus—a rauisuchian, not a dinosaur. –
Palaeontology 29 (2): 293-301. Bonaparte, J. F. & Novas, F. E. 1985. Abelisaurus
comahuensis, n.g., Carnosauria del Crétacico
Benson, R. T, Carrano, M. T. & Brusatte, S. L.
Tardio de Patagonia. – Ameghiniana 21 (2- 4):
2010. A new clade of archaic large-bodied
259-265.
predatory dinosaurs (Theropoda: Allosauroidea)
that survived to the latest Mesozoic. – Bonaparte, J. F., Novas, F. E. & Coria, R. A. 1990.
Naturwissenschaften 97 (1): 71-78. Carnotaurus sastrei Bonaparte, the horned,
lightly built carnosaur from the Middle
Bertin, T. 2010. A catalogue of material and
Cretaceous of Patagonia. – Natural History
review of the Spinosauridae. – PalArch’s Journal
Museum of Los Angeles County Contributions in
of Vertebrate Palaeontology 7 (4): 1-39.
Science 416 (416): 1-42.
Bidar, A., Demay, L. & Thomel, G. 1972.
Compsognathus corallestris: nouvelle espèce de
Breithaupt, B. H. 1999. The first discoveries of (Barremian) of the Isle of Wight. –
dinosaurs in the American West. – Vertebrate Palaeontographical Society 162 (631): 1-75.
Paleontology in Utah: 59-65.
Brusatte, S. L., Benson, R. B. J. & Norell, M. A.
Breithaupt, B. H. & Elizabeth, H. 2008. 2011. The anatomy of Dryptosaurus aquilunguis
Wyoming’s Dynamosaurus imperiosus and other (Dinosauria: Theropoda) and a review of its
early discoveries of Tyrannosaurus rex in the tyrannosauroid affinities. – American Museum
rocky mountain West. In: Larson, P. L. & Novitates 3717: 1-53.
Carpenter, K. (eds.). Tyrannosaurus rex, the
Brusatte, S. L., Carr, T. D. & Norell, M. A. 2012a.
Tyrant King. – Bloomington, Indiana University
The osteology of Alioramus, a gracile and long-
Press: 57-61.
snouted tyrannosaurid (Dinosauria: Theropoda)
Bristowe, A. & Raath, M. A. 2004. A juvenile from the Late Cretaceous of Mongolia. – Bulletin
coelophysoid skull from the Early Jurassic of of the American Museum of Natural History
Zimbabwe, and the synonymy of Coelophysis 366: 1-197.
and Syntarsus. – Palaeontologia Africana 40: 31-
Brusatte, S. L., Benson, R. B. J., Currie, P. J. &
41.
Xijin, Z. 2010a. The skull of Monolophosaurus
Britt, B. B. 1991. Theropods of Dry Mesa Quarry jiangi (Dinosauria: Theropoda) and its
(Morrison Formation, Late Jurassic), Colorado, implications for early theropod phylogeny and
with emphasis on the osteology of Torvosaurus evolution. – Zoological Journal of the Linnean
tanneri. – Brigham Young University Geology Society 158 (3): 573-607.
Studies 37: 1-72.
Brusatte, S. L., Chure, D. J., Benson, R. B. J. & Xu,
Brochu, C. A. 2003. Osteology of Tyrannosaurus X. 2010b. The osteology of Shaochilong
rex: Insights from a nearly complete skeleton maortuensis, a carcharodontosaurid
and high-resolution computed tomographic (Dinosauria: Theropoda) from the Late
analysis of the skull. – Journal of Vertebrate Cretaceous of Asia. – Zootaxa 2334: 1-46.
Paleontology 22 (sup. 4): 1-138.
Brusatte, S. L., Butler, R. J., Prieto-Márquez, A. &
Brookes, R. 1763. The natural history of waters, Norell, M. A. 2012b. Dinosaur morphological
earths, stones, fossils, and minerals, with their diversity and the end-Cretaceous extinction. –
virtues, properties, and medicinal uses: to which Nature Communications 3 (804): 1-8.
is added, the method in which LINNAEUS has
Brusatte, S. L., Sakamoto, M., Montanari, S. &
treated these subjects. Vol. 5. – London, J.
Harcourt Smith, W. E. H. 2012c. The evolution of
Newbery. Brusatte, S. & Benson, R. B. J. 2013.
cranial form and function in theropod dinosaurs:
The systematics of Late Jurassic tyrannosauroids
insights from geometric morphometrics. –
(Dinosauria: Theropoda) from Europe and North
Journal of Evolutionary Biology 25 (2): 365-377.
America. – Acta Palaeontologica Polonica 58 (1):
47-54. Brusatte, S. L., Lloyd, G. T., Wang, S. C. & Norell,
M. A. 2014. Gradual assembly of avian body
Brusatte, S. L. & Sereno, P. C. 2007. A new
plan culminated in rapid rates of evolution
species of Carcharodontosaurus (Dinosauria:
across the dinosaur-bird transition. – Current
Theropoda) from the Cenomanian of Niger and
Biology 24 (20): 2386-2392.
a revision of the genus. – Journal of Vertebrate
Paleontology 27 (4): 902-916. Brusatte, S. L., Benson, R. B. J., Chure, D. J., Xu,
X., Sullivan, C. & Hone, D. W. E. 2009. The first
Brusatte, S. L. & Sereno, P. C. 2008. Phylogeny of
definitive carcharodontosaurid (Dinosauria:
Allosauroidea (Dinosauria: Theropoda):
Theropoda) from Asia and the delayed ascent of
comparative analysis and resolution. – Journal
tyrannosaurids. – Naturwissenschaften 96 (9):
of Systematic Palaeontology 6 (2): 155- 182.
1051-1058.
Brusatte, S. L., Benson, R. B. J. & Hutt, S. 2008.
Brusatte, S. L., Nesbitt, S. J., Irmis, R. B., Butler,
The osteology of Neovenator salerii (Dinosauria:
R. J., Benton, M. J. & Norell, M. A. 2010c. The
Theropoda) from the Wealden Group
origin and early radiation of dinosaurs. – Earth- on the evolutionary history of the
Science Reviews 101 (1-2): 68-100. Spinosauridae. – Bulletin de la Societe
Geologique de France 173 (5): 415-421.
Brusatte, S. L., Vremir, M., Csiki-Sava, Z., Turner,
A. H., Watanabe, A., Erickson, G. M. & Norell, M. Buffetaut, E., Suteethorn, V. & Tong, H. 1996.
A. 2013. The osteology of Balaur bondoc, an The earliest known tyrannosaur from the Lower
island-dwelling dromaeosaurid (Dinosauria: Cretaceous of Thailand. – Nature 381 (6584):
Theropoda) from the Late Cretaceous of 689-691.
Romania. – Bulletin of the American Museum of
Buffetaut, E., Martill, D. & Escuillié, F. 2004.
Natural History: 1-100.
Pterosaurs as part of a spinosaur diet. – Nature
Brusatte, S. L., Norell, M. A., Carr, T. D., Erickson, 430 (6995): 33-33.
G. M., Hutchinson, J. R., Balanoff, A. M., Bever,
Buffetaut, E., Escuillié, F. & Pohl, B. 2005. First
G. S., Choiniere, J. N., Makovicky, P. J. & Xu, X.
theropod dinosaur from the Maastrichtian
2010d. Tyrannosaur paleobiology: new research
phosphates of Morocco. – Kaupia 14: 3-8.
on ancient exemplar organisms. – Science 329
(5998): 1481-1485. Burch, S. H. & Carrano, M. T. 2012. An
articulated pectoral girdle and forelimb of the
Brusatte, S. L., Butler, R. J., Barrett, P. M.,
abelisaurid theropod Majungasaurus
Carrano, M. T., Evans, D. C., Lloyd, G. T.,
crenatissimus from the Late Cretaceous of
Mannion, P. D., Norell, M. A., Peppe, D. J.,
Madagascar. – Journal of Vertebrate
Upchurch, P. & Williamson, T. E. 2015. The
Paleontology 32 (1): 1-16.
extinction of the dinosaurs. – Biological Reviews
90 (2): 628- 642. Burnham, D. A. 2004. New information on
Bambiraptor feinbergi (Theropoda:
Buckland, W. 1824. Notice on the Megalosaurus
Dromaeosauridae) from the Late Cretaceous of
or great fossil lizard of Stonesfield. –
Montana. In: Currie, P. J., Koppelhus, E. B.,
Transactions of the Geological Society 21: 390-
Shugar, M. A. & Wright, J. L. (eds.). Feathered
397.
dragons: Studies on the transition from
Buffetaut, E. 1994. Les dinosaures. – Paris, dinosaurs to birds. – Bloomington, Indiana
Presses Universitaires de France. Buffetaut, E. University Press: 67-111.
2005. Les premiers dinosaures sahariens. – Pour
Burnham, D. A., Derstler, K. L., Currie, P. J.,
la Science (331): 8-11.
Bakker, R. T., Zhou, Z. & Ostrom, J. H. 2000.
Buffetaut, E. 2007. The spinosaurid dinosaur Remarkable new birdlike dinosaur (Theropoda:
Baryonyx (Saurischia, Theropoda) in the Early Maniraptora) from the Upper Cretaceous of
Cretaceous of Portugal. – Geological Magazine Montana. – The Paleontological Institute, The
144 (6): 1021-1025. University of Kansas 13: 1-14.

Buffetaut, E. 2010. Spinosaurs before Stromer: Butler, R. J. & Upchurch, P. 2007. Highly
early finds of spinosaurid dinosaurs and their incomplete taxa and the phylogenetic
interpretations. In: Moody, R. T. J., Buffetaut, E., relationships of the theropod dinosaur
Naish, D. & Martill, D. M. (eds.). Dinosaurs and Juravenator starki. – Journal of Vertebrate
other extinct saurians: a historical perspective. Paleontology 27 (1): 253-256.
Vol. 343. London, Geological Society, Special
Calvo, J. O. & Coria, R. 1998. New specimen of
Publication: 175–188.
Giganotosaurus carolinii (Coria & Salgado,
Buffetaut, E. 2011. An early spinosaurid 1995), supports it as the largest theropod ever
dinosaur from the Late Jurassic of Tendaguru found. – Gaia 15: 117-122.
(Tanzania) and the evolution of the spinosaurid
Canale, J. I., Novas, F. E. & Pol, D. 2015.
dentition. – Oryctos 10: 1-8.
Osteology and phylogenetic relationships of
Buffetaut, E. & Ouaja, M. 2002. A new specimen Tyrannotitan chubutensis Novas, de Valais,
of Spinosaurus (Dinosauria, Theropoda) from Vickers-Rich & Rich, 2005 (Theropoda:
the Lower Cretaceous of Tunisia, with remarks Carcharodontosauridae) from the Lower
Cretaceous of Patagonia, Argentina. – Historical Carrano, M. T., Hutchinson, J. R. & Sampson, S.
Biology 27 (1): 1-32. D. 2005. New information on Segisaurus halli, a
small theropod dinosaur from the Early Jurassic
Canale, J. I., Scanferla, C. A., Agnolín, F. L. &
of Arizona. – Journal of Vertebrate Paleontology
Novas, F. E. 2009. New carnivorous dinosaur
25 (4): 835-849.
from the Late Cretaceous of NW Patagonia and
the evolution of abelisaurid theropods. – Carrano, M. T., Wilson, J. A. & Barrett, P. M.
Naturwissenschaften 96 (3): 409-414. 2010. The history of dinosaur collecting in
central India, 1828-1947. In: Moody, R. T. J.,
Candeiro, C. R., Currie, P. J. & Bergqvist, L. P.
Buffetaut, E., Naish, D. & Martill, D. M. (eds.).
2012. Theropod teeth from the Marília
Dinosaurs and other extinct saurians: a historical
Formation (late Maastrichtian) at the
perspective. Vol. 343. – London, Geological
paleontological site of Peirópolis in Minas Gerais
Society, Special Publication: 161-173.
State, Brazil. – Brazilian Journal of Geology 42
(2): 323-330. Carrano, M. T., Loewen, M. A. & Sertich, J. J. W.
2011. New materials of Masiakasaurus knopfleri
Candeiro, C. R. A. & Martinelli, A. G. 2005.
Sampson, Carrano, and Forster, 2001, and
Abelisauroidea and Carcharodontosauridae
implications for the morphology of the
(Theropoda, Dinosauria) in the Cretaceous of
Noasauridae (Theropoda: Ceratosauria). –
South America. Paleogeographical and
Smithsonian Contributions to Paleobiology 95:
geocronological implications. – Sociedade e
1-53.
Natureza, Uberlândia 17 (33): 5-19.
Carrano, M. T., Benson, R. B. J. & Sampson, S. D.
Carabajal, A. P. 2011. The braincase anatomy of
2012. The phylogeny of Tetanurae (Dinosauria:
Carnotaurus sastrei (Theropoda: Abelisauridae)
Theropoda). – Journal of Systematic
from the Upper Cretaceous of Patagonia. –
Palaeontology 10 (2): 211-300.
Journal of Vertebrate Paleontology 31 (2): 378-
386. Carroll, R. L. 1988. Vertebrate paleontology and
evolution. – New York, W. H. Freeman and
Carpenter, K., Miles, C., Ostrom, J. H. & Cloward,
Company. Carr, T. D. 1999. Craniofacial
K. 2005. Redescription of the small
ontogeny in Tyrannosauridae (Dinosauria,
maniraptoran theropods Ornitholestes and
Coelurosauria). – Journal of Vertebrate
Coelurus from the Upper Jurassic Morrison
Paleontology 19 (3): 497-520.
Formation of Wyoming. In: Carpenter, K. (ed.).
The carnivorous dinosaurs. – Bloomington, Carr, T. D. & Williamson, T. E. 2010.
Indiana University Press: 49-71. Bistahieversor sealeyi, gen. et sp. nov., a new
tyrannosauroid from New Mexico and the origin
Carrano, M. T. & Sampson, S. D. 2004. A review
of deep snouts in Tyrannosauroidea. – Journal
of coelophysoids (Dinosauria: Theropoda) from
of Vertebrate Paleontology 30 (1): 1-16.
the Lower Jurassic of Europe, with comments on
the late history of the Coelophysoidea. – Neues Carr, T. D., Williamson, T. E. & Schwimmer, D. R.
Jahrbuch für Geologie und Paläontologie 2005. A new genus and species of
Monatshefte 2004 (9): 537-558. tyrannosauroid from the Late Cretaceous
(Middle Campanian) Demopolis Formation of
Carrano, M. T. & Sampson, S. D. 2008. The
Alabama. – Journal of Vertebrate Paleontology
phylogeny of Ceratosauria (Dinosauria:
25 (1): 119-143.
Theropoda). – Journal of Systematic
Palaeontology 6 (2): 183-236. Cau, A., Dalla Vecchia, F. M. & Fabbri, M. 2013.
A thick-skulled theropod (Dinosauria, Saurischia)
Carrano, M. T., Sampson, S. D. & Forster, C. A.
from the Upper Cretaceous of Morocco with
2002. The osteology of Masiakasaurus knopfleri,
implications for carcharodontosaurid cranial
a small abelisauroid (Dinosauria: Theropoda)
evolution. – Cretaceous Research 40: 251-260.
from the Late Cretaceous of Madagascar. –
Journal of Vertebrate Paleontology 22 (3): 510- Chabou, M. C., Laghouag, M. Y. & Bendaoud, A.
534. 2015. Dinosaur track sites in Algeria: A
significant national geological heritage in Choiniere, J. N., Xu, X., Clark, J. M., Forster, C. A.,
danger. In: Errami, E., Brocx, M. & Semeniuk, V. Guo, Y. & Han, F. 2010b. A basal alvarezsauroid
(eds.). From Geoheritage to Geoparks. – theropod from the Early Late Jurassic of
Heidelberg, Springer International Publishing: Xinjiang, China. – Science 327 (5965): 571- 574.
157-166.
Choiniere, J. N., Clark, J. M., Forster, C. A.,
Charig, A. J. & Milner, A. C. 1986. Baryonyx, a Norell, M. A., Eberth, D. A., Erickson, G. M., Chu,
remarkable new theropod dinosaur. – Nature H. & Xu, X. 2014b. A juvenile specimen of a new
324 (6095): 359-361. coelurosaur (Dinosauria: Theropoda) from the
Middle-Late Jurassic Shishugou Formation of
Charig, A. J. & Milner, A. C. 1990. The systematic
Xinjiang, People’s Republic of China. – Journal of
position of Baryonyx walkeri, in the light of
Systematic Palaeontology 12 (2): 177-215.
Gauthier’s reclassification of the Theropoda. In:
Carpenter, K. & Currie, P. J. (eds.). Dinosaur Chure, D. J. 1994. Koparion douglassi, a new
systematics: Approaches and perspectives. – dinosaur from the Morrison Formation (Upper
Cambridge/New York, Cambridge University Jurassic) of Dinosaur National Monument; the
Press: 127-140 oldest troodontid (Theropoda: Maniraptora). –
Brigham Young University Geology Studies 40
Charig, A. J. & Milner, A. C. 1997. Baryonyx
(1): 11-15.
walkeri, a fish-eating dinosaur from the
Wealden of Surrey. – Bulletin of the Natural Chure, D. J. 1995. A reassessment of the gigantic
History Museum 53 (1): 11-70. theropod Saurophagus maximus from the
Morrison Formation (Upper Jurassic) of
Chiappe, L. M. & Witmer, L. M. 2002. Mesozoic
Oklahoma, USA. In: Sun, A.-L. & Y. Wang (Eds.),
birds: Above the heads of dinosaurs. – Berkeley,
Sixth Symposium on Mesozoic Terrestrial
University of California Press. Chiappe, L. M. &
Ecosystems and Biota, Short Papers. – Beijing:
Göhlich, U. B. 2010. Anatomy of Juravenator
China Ocean Press: 103-106.
starki (Theropoda: Coelurosauria) from the Late
Jurassic of Germany. – Neues Jahrbuch für Chure, D. J. 2000. A new species of Allosaurus
Geologie und Paläontologie Abhandlungen 258 from the Morrison Formation of Dinosaur
(3): 257-296. National Monument (Utah-Colorado) and a
revision of the theropod family Allosauridae. –
Chiappe, L. M., Norell, M. A. & Clark, J. M. 1998.
Ph.D. Dissertation, Columbia University, New
The skull of a relative of the stem-group bird
York. Chure, D. J., Litwin, R., Hasiotis, S. T.,
Mononykus. – Nature 392 (6673): 275-278.
Evanoff, E. & Carpenter, K. 2006. The fauna and
Choiniere, J. N., Forster, C. A. & de Klerk, W. J. flora of the Morrison Formation: 2006. – New
2012. New information on Nqwebasaurus Mexico Museum of Natural History and Science
thwazi, a coelurosaurian theropod from the Bulletin 36: 233-249.
Early Cretaceous Kirkwood Formation in South
Clark, J. M., Perle, A. & Norell, M. A. 1994. The
Africa. – Journal of African Earth Sciences 71-72:
skull of Erlicosaurus andrewsi, a late Cretaceous
1-17.
‘Segnosaur’ (Theropoda, Therizinosauridae)
Choiniere, J. N., Clark, J. M., Forster, C. A. & Xu, from Mongolia. – American Museum Novitates
X. 2010a. A basal coelurosaur (Dinosauria: 3115: 1-39.
Theropoda) from the Late Jurassic (Oxfordian) of
Clark, J. M., Norell, M. A. & Chiappe, L. M. 1999.
the Shishugou Formation in Wucaiwan, People’s
An oviraptorid skeleton from the late
Republic of China. – Journal of Vertebrate
Cretaceous of Ukhaa Tolgod, Mongolia,
Paleontology 30 (6): 1773-1796.
preserved in an avianlike brooding position over
Choiniere, J. N., Clark, J. M., Norell, M. A. & Xu, an oviraptorid nest. – American Museum
X. 2014a. Cranial osteology of Haplocheirus Novitates 3265: 1-36.
sollers Choiniere et al., 2010 (Theropoda,
Clark, J. M., Norell, M. A. & Barsbold, R. 2001.
Alvarezsauroidea). – American Museum
Two new oviraptorids (Theropoda:
Novitates 3816.
Oviraptorosauria), Upper Cretaceous Djadokhta
Formation, Ukhaa Tolgod, Mongolia. – Journal Coria, R. A. & Currie, P. J. 2006. A new
of Vertebrate Paleontology 21 (2): 209-213. carcharodontosaurid (Dinosauria, Theropoda)
from the Upper Cretaceous of Argentina. –
Clark, J. M., Norell, M. A. & Rowe, T. 2002.
Geodiversitas 28 (1): 71-118.
Cranial anatomy of Citipati osmolskae
(Theropoda, Oviraptorosauria), and a Coria, R. A., Chiappe, L. M. & Dingus, L. 2002. A
reinterpretation of the holotype of Oviraptor new close relative of Carnotaurus sastrei
philoceratops. – American Museum Novitates Bonaparte 1985 (Theropoda: Abelisauridae)
3364: 1-24. from the Late Cretaceous of Patagonia. –
Journal of Vertebrate Paleontology 22 (2): 460-
Clark, J. M., Maryańska, T. & Barsbold, R. 2004.
465.
Therizinosauroidea. In: Weishampel, D. B.,
Dodson, P. & Osmólska, H. (eds.). The Csiki-Sava, Z., Buffetaut, E., Ősi, A., Pereda-
Dinosauria. Second edition). – Berkeley, Suberbiola, X. & Brusatte, S. L. 2015. Island life
University of California Press: 151-164. in the Cretaceous - faunal composition,
biogeography, evolution, and extinction of
Colbert, E. H. 1964. Relationships of the
landliving vertebrates on the Late Cretaceous
saurischian dinosaurs. – American Museum
European archipelago. – ZooKeys 469: 1-161.
Novitates 2181.
Csiki, Z., Vremir, M., Brusatte, S. L. & Norell, M.
Colbert, E. H. 1989. The Triassic dinosaur
A. 2010. An aberrant island-dwelling theropod
Coelophysis. – Museum of Northern Arizona
dinosaur from the Late Cretaceous of Romania.
Bulletin 57: 1-174.
– Proceedings of the National Academy of
Colbert, E. H. & Russell, D. A. 1969. The small Sciences 107 (35): 15357-15361.
Cretaceous dinosaur Dromaeosaurus. –
Cuff, A. R. & Rayfield, E. J. 2013. Feeding
American Museum Novitates 2380: 1-49.
mechanics in spinosaurid theropods and extant
Cope, E. D. 1866. [On the anomalous relations crocodilians. – PLoS ONE 8 (5): e65295.
existing between the tibia and fibula in certain
Cúneo, R., Ramezani, J., Scasso, R., Pol, D.,
of the dinosauria]. – Proceedings of the
Escapa, I., Zavattieri, A. M. & Bowring, S. A.
Academy of Natural Sciences of Philadelphia 18:
2013. High-precision U-Pb geochronology and a
316-317.
new chronostratigraphy for the Cañadón Asfalto
Cope, E. D. 1871. On the homologies of some of Basin, Chubut, central Patagonia: Implications
the cranial bones of the Reptilia, and on the for terrestrial faunal and floral evolution in
systematic arrangement of the class. – Jurassic. – Gondwana Research 24 (3-4): 1267-
Proceedings of the American Association for the 1275.
Advancement of Science 1870: 194-247.
Currie, P. J. 1985. Cranial anatomy of
Cope, E. D. 1889. On a new genus of Triassic Stenonychosaurus inequalis (Saurischia,
Dinosauria. – American Naturalist 23: 626. Theropoda) and its bearing on the origin of
birds. – Canadian Journal of Earth Sciences 22
Coria, R. A. & Salgado, L. 1995. A new giant (11): 1643-1658.
carnivorous dinosaur from the Cretaceous of
Patagonia. – Nature 377 (6546): 224-226. Currie, P. J. 1987. Bird-like characteristics of the
jaws and teeth of troodontid theropods
Coria, R. A. & Salgado, L. 1996. ‘Loncosaurus (Dinosauria, Saurischia). – Journal of Vertebrate
argentinus’ Ameghino, 1899 (Ornithischia, Paleontology 7 (1): 72-81.
Ornithopoda): a revised description with
comments on its phylogenetic relationships. – Currie, P. J. 1995. New information on the
Ameghiniana 33 (4): 373-376. anatomy and relationships of Dromaeosaurus
albertensis (Dinosauria: Theropoda). – Journal
Coria, R. A. & Salgado, L. 1998. A basal of Vertebrate Paleontology 15 (3): 576-591.
Abelisauria Novas, 1992 (Theropoda-
Ceratosauria) from the Cretaceous of Patagonia, Currie, P. J. 2000. Theropods from the
Argentina. – Gaia 15: 89-102. Cretaceous of Mongolia. In: Benton, M. J.,
Shishkin, M. A., Unwin, D. M. & Kurochkin, E. N. Cuvier, G. 1808. Sur les ossements fossiles de
(eds.). The age of dinosaurs in Russia and crocodiles: et particulièrement sur ceux des
Mongolia. Vol. 1325. – Cambridge, Cambridge environs du Havre et de Honfleur, avec des
University Press: 434-455. remarques sur les squelettes des Sauriens de la
Thuringe. – Annales du Muséum d’Histoire
Currie, P. J. 2003. Cranial anatomy of
naturelle de Paris XII: 73-110.
tyrannosaurid dinosaurs from the Late
Cretaceous of Alberta, Canada. – Acta Cuvier, G. 1812. Recherches sur les ossemens
Palaeontologica Polonica 48 (2): 191-226. fossiles de quadrupèdes, où l’on rétablit les
caractères de plusieurs espèces d’animaux que
Currie, P. J. & Zhao, X.-J. 1993a. A new
les révolutions du globe paroissent avoir
carnosaur (Dinosauria, Theropoda) from the
détruites. – Paris, Chez Deterville, libraire, rue
Jurassic of Xinjiang, People’s Republic of China.
Hautefeuille, n°8. Cuvier, G. 1824. Recherches
– Canadian Journal of Earth Sciences 30 (10):
sur les ossemens fossiles, où l’on rétablit les
2037-2081.
caractères de plusieurs animaux dont les
Currie, P. J. & Zhao, X.-J. 1993b. A new révolutions du globe ont détruit les espèces. –
troodontid (Dinosauria, Theropoda) braincase Paris, Chez G. Dufour et E. D’Ocagne, libraires,
from the Dinosaur Park Formation (Campanian) quai Voltaire, n°13. Czerkas, S. A. & Yuan, C.
of Alberta. – Canadian Journal of Earth Sciences 2002. An arboreal maniraptoran from northeast
30 (10): 2231-2247. China. Feathered Dinosaurs and the Origin of
Flight. – The Dinosaur Museum Journal 1: 63-95.
Currie, P. J. & Carpenter, K. 2000. A new
specimen of Acrocanthosaurus atokensis D’Amore, D. C. 2009. A functional explanation
(Theropoda, Dinosauria) from the Lower for denticulation in theropod dinosaur teeth.
Cretaceous Antlers Formation (Lower The anatomical record. – Advances in
Cretaceous, Aptian) of Oklahoma, USA. – Integrative Anatomy and Evolutionary Biology
Geodiversitas 22 (2): 207-246. 292 (9): 1297-1314.

Currie, P. J. & Chen, P. 2001. Anatomy of Dal Sasso, C. 2003. Dinosaurs of Italy. – Comptes
Sinosauropteryx prima from Liaoning, Rendus Palevol 2 (1): 46-66.
northeastern China. – Canadian Journal of Earth
Dal Sasso, C. & Maganuco, S. 2011. Scipionyx
Sciences 38 (12): 1705-1727.
samniticus (Theropoda: Compsognathidae) from
Currie, P. J. & Dong, Z. 2001. New information the Lower Cretaceous of Italy: Osteology,
on Cretaceous troodontids (Dinosauria, ontogenetic assessment, phylogeny, soft tissue
Theropoda) from the People’s Republic of China. anatomy, taphonomy and palaeobiology. –
– Canadian Journal of Earth Sciences 38 (12): Memorie della Società Italiana di Scienze
1753-1766. Naturali e del Museo Civico di Storia Naturale di
Milano 37 (1): 1-281.
Currie, P. J. & Varricchio, D. J. 2004. A new
dromaeosaurid from the Horseshoe Canyon Dal Sasso, C., Maganuco, S., Buffetaut, E. &
Formation (upper Cretaceous) of Alberta, Mendez, M. A. 2005. New information on the
Canada. In: Currie, P. J., Koppelhus, E. B., skull of the enigmatic theropod Spinosaurus,
Shugar, M. A. and Wright, J. L. (eds.). Feathered with remarks on its size and affinities. – Journal
dragons: Studies on the transition from of Vertebrate Paleontology 25 (4): 888-896.
dinosaurs to birds. – Bloomington, Indiana
Delair, J. B. & Sarjeant, W. A. 1975. The earliest
University Press: 112-132.
discoveries of dinosaurs. – Isis: 5-25.
Currie, P. J. & Azuma, Y. 2006. New specimens,
Delair, J. B. & Sarjeant, W. A. S. 2002. The
including a growth series, of Fukuiraptor
earliest discoveries of dinosaurs: The records
(Dinosauria, Theropoda) from the Lower
reexamined. – Proceedings of the Geologists’
Cretaceous Kitadani Quarry of Japan. – Journal
Association 113 (3): 185-197.
of the Paleontological Society of Korea 22 (1):
173-193.
Depéret, C. 1896a. Note sur les dinosauriens Maladrerie, près Caen, au mois de juillet 1835. –
sauropodes et théropodes du Crétacé supérieur Caen, Impr. A. Hardel.
de Madagascar. – Bulletin de la Société
Evans, M. 2010. The roles played by museums,
Géologique de France 21: 176-194.
collections and collectors in the early history of
Depéret, C. 1896b. Sur l’existence de reptile palaeontology. In: Moody, R. T. J.,
dinosauriens, sauropodes et théropodes dans le Buffetaut, E., Naish, D. & Martill, D. M. (eds.).
Crétacé supérieur de Madagascar. – Comptes Dinosaurs and other extinct saurians: A
Rendus de l’Académie des Sciences (Paris), Série historical perspective. Vol. 343. – London,
II 122: 483-485. Geological Society, Special Publication: 5-29.

Depéret, C. & Savornin, J. 1927. La faune de Evans, S. E. 1994. The Solnhofen (Jurassic:
reptiles et de poissons albiens de Timimoun Tithonian) genus Bavarisaurus: new material
(Sahara algérien). – Bulletin de la Société and a new interpretation. – Neues Jahrbuch fur
Géologique de France, 4e Série 27 (4e série): Geologie und Palaontologie Abhandlungen 192:
257-265. 37-52.

Dong, Z., Zhou, S. W. & Zhang, Y. 1983. Ezcurra, M. D. 2006. A review of the systematic
Dinosaurs from the Jurassic of Sichuan. – position of the dinosauriform archosaur
Palaeontologica Sinica, New Series C 162 (23): 1- Eucoelophysis baldwini Sullivan & Lucas, 1999
136. from the Upper Triassic of New Mexico, USA. –
Geodiversitas 28 (4): 649-684.
Dong, Z.-M. 2003. Contributions of new
dinosaur materials from China to dinosaurology. Ezcurra, M. D. 2007. The cranial anatomy of the
– Memoir of the Fukui Prefectural Dinosaur coelophysoid theropod Zupaysaurus rougieri
Museum 2: 123-131. from the Upper Triassic of Argentina. –
Historical Biology 19 (2): 185-202.
Downs, A. 2000. Coelophysis bauri and
Syntarsus rhodesiensis compared, with Ezcurra, M. D. 2010. A new early dinosaur
comments on the preparation and preservation (Saurischia: Sauropodomorpha) from the Late
of fossils from the Ghost Ranch Coelophysis Triassic of Argentina: a reassessment of
Quarry. – New Mexico Museum of Natural dinosaur origin and phylogeny. – Journal of
History and Science Bulletin 17: 33-38. Systematic Palaeontology 8 (3): 371- 425.

Eddy, D. R. & Clarke, J. A. 2011. New Ezcurra, M. D. 2012. Phylogenetic analysis of


information on the cranial anatomy of Late Triassic - Early Jurassic neotheropod
Acrocanthosaurus atokensis and its implications dinosaurs. In: [No Editors]. 72nd Annual
for the phylogeny of Allosauroidea (Dinosauria: Meeting Society of Vertebrate Paleontology,
Theropoda). – PLoS ONE 6 (3): e17932. Raleigh, USA. (October 17-20, 2012), Program
and Abstracts: 91.
Erickson, G. M., Kirk, S. D. V., Su, J., Levenston,
M. E., Caler, W. E. & Carter, D. R. 1996. Biteforce Ezcurra, M. D. & Cuny, G. 2007. The
estimation for Tyrannosaurus rex from tooth- coelophysoid Lophostropheus airelensis, gen.
marked bones. – Nature 382 (6593): 706-708. nov.: A review of the systematics of
‘Liliensternus’ airelensis from the Triassic-
Erickson, G. M., Makovicky, P. J., Currie, P. J.,
Jurassic outcrops of Normandy (France). –
Norell, M. A., Yerby, S. A. & Brochu, C. A. 2004.
Journal of Vertebrate Paleontology 27 (1): 73-
Gigantism and comparative life-history
86.
parameters of tyrannosaurid dinosaurs. –
Nature 430 (7001): 772-775. Ezcurra, M. D. & Novas, F. E. 2007. Phylogenetic
relationships of the Triassic theropod
Eudes-Deslongchamps, J. A. 1837. Mémoire sur
Zupaysaurus rougieri from NW Argentina. –
le Poekilopleuron bucklandii, grand
Historical Biology 19 (1): 35-72.
saurienfossile, intermédiaire entre les crocodiles
et les lézards, découvert dans les carrières de la Ezcurra, M. D. & Brusatte, S. L. 2011. Taxonomic
and phylogenetic reassessment of the early
neotheropod dinosaur Camposaurus arizonensis Gianechini, F. A., Makovicky, P. J. and
from the Late Triassic of North America. – Apesteguía, S. 2011. The teeth of the
Palaeontology 54 (4): 763-772. unenlagiine theropod Buitreraptor from the
Cretaceous of Patagonia, Argentina, and the
Farke, A. A. & Sertich, J. J. W. 2013. An
unusual dentition of the Gondwanan
abelisauroid theropod dinosaur from the
dromaeosaurids. – Acta Palaeontologica
Turonian of Madagascar. – PLoS ONE 8 (4):
Polonica 56 (2): 279-290.
e62047.
Gilmore, C. W. 1920. Osteology of the
Fitzinger, L. 1843. Systema reptilium. Fasciculus
carnivorous Dinosauria in the United State
primus: Amblyglossae. Vienna, Apud Braumüller
National museum: with special reference to the
and Seidel Bibliopolas. Forster, C. A., Sampson,
genera Antrodemus (Allosaurus) and
S. D., Chiappe, L. M. & Krause, D. W. 1998. The
Ceratosaurus. – Bulletin of the United States
theropod ancestry of birds: New evidence from
National Museum 110: 1-159.
the Late Cretaceous of Madagascar. – Science
279 (5358): 1915-1919. Gilmore, C. W. 1924. On Troodon validus, an
ornithopodus dinosaur from the Belly River
Foth, C. & Rauhut, O. W. M. 2013.
Cretaceous of Alberta, Canada. – Bulletin of the
Macroevolutionary and morphofunctional
Department of Geology, University of Alberta 1:
patterns in theropod skulls: A morphometric
1-143.
approach. – Acta Palaeontologica Polonica 58
(1): 1-16. Godefroit, P., Cau, A., Dong-Yu, H., Escuillié, F.,
Wenhao, W. and Dyke, G. 2013a. A Jurassic
Foth, C., Tischlinger, H. & Rauhut, O. W. M.
avialan dinosaur from China resolves the early
2014. New specimen of Archaeopteryx provides
phylogenetic history of birds. – Nature 498: 359-
insights into the evolution of pennaceous
362.
feathers. – Nature 511 (7507): 79-82.
Godefroit, P., Demuynck, H., Dyke, G., Hu, D.,
Frankfurt, N. G. & Chiappe, L. M. 1999. A
Escuillié, F. & Claeys, P. 2013b. Reduced
possible oviraptorosaur from the Late
plumage and flight ability of a new Jurassic
Cretaceous of northwestern Argentina. –
paravian theropod from China. – Nature
Journal of Vertebrate Paleontology 19 (1): 101-
Communications 4 (1394): 1-6.
105.
Gong, E., Martin, L. D., Burnham, D. A. & Falk, A.
Frey, E. & Martill, D. M. 1995. A possible
R. 2010. The birdlike raptor Sinornithosaurus
oviraptorosaurid theropod from the Santana
was venomous. – Proceedings of the National
Formation (Lower Cretaceous,? Albian) of Brazil.
Academy of Sciences 107 (2): 766- 768.
– Neues Jahrbuch fur Geologie und
Palaontologie-Monatshefte (7): 397-412. Goswami, A., Prasad, G. V. R., Verma, O., Flynn,
J. J. & Benson, R. B. J. 2013. A troodontid
Gao, C., Morschhauser, E. M., Varricchio, D. J.,
dinosaur from the latest Cretaceous of India. –
Liu, J. & Zhao, B. 2012. A second soundly
Nature Communications 4 (1703): 1-5.
sleeping dragon: New anatomical details of the
Chinese troodontid Mei long with implications Halstead, L. B. 1970. Scrotum humanum
for phylogeny and taphonomy. – PLoS ONE 7 (9): Brookes 1763–the first named dinosaur. –
e45203. Journal of Insignificant Research 5: 14-15.

Gauthier, J. 1986. Saurischian monophyly and Halstead, L. B. & Sarjeant, W. A. S. 1993.


the origin of birds. In: Padian, K. (ed.). The origin Scrotum humanum Brookes–the earliest name
of birds and the evolution of flight. Vol. 8. – San for a dinosaur? – Modern Geology 18: 221- 224.
Francisco, California: 1-55.
Hammer, W. R. & Hickerson, W. J. 1994. A
Gianechini, F. A. & Apesteguía, S. 2011. crested theropod dinosaur from Antarctica. –
Unenlagiinae revisited: dromaeosaurid Science 264 (5160): 828-830.
theropods from South America. – Anais da
Academia Brasileira de Ciências 83 (1): 163-195.
Han, G., Chiappe, L. M., Ji, S.-A., Habib, M., Hendrickx, C., Mateus, O. & Araújo, R. 2015. The
Turner, A. H., Chinsamy, A., Liu, X. & Han, L. dentition of megalosaurid theropods. – Acta
2014. A new raptorial dinosaur with Palaeontologica Polonica 60 (3): 627-642.
exceptionally long feathering provides insights
Hennig, W. 1950. Grundzüge einer Theorie der
into dromaeosaurid flight performance. –
phylogenetischen Systematik. – Berlin,
Nature Communications 5 (4382): 1-9.
Deutscher Zentralverlag. He, T., Wang, X.-L. &
Harris, J. D. 1998. A reanalysis of Zhou, Z.-H. 2008. A new genus and species of
Acrocanthosaurus atokensis, its phylogenetic caudipterid dinosaur from the Lower Cretaceous
status, and paleobiogeographic implications, Jiufotang Formation of western Liaoning, China.
based on a new specimen from Texas. – New – Vertebrata PalAsiatica 46 (3): 178-189.
Mexico Museum of Natural History and Science
Hislop, S. 1861. Remarks on the geology of
Bulletin 13: 1-75.
Nágpur. – Journal of the Bombay Branch of the
Hasegawa, Y., Tanaka, G., Takakuwa, Y. & Koike, Royal Asiatic Society 6: 194-206.
S. 2010. Fine sculptures on a tooth of
Hislop, S. 1864. Extracts from letters relating to
Spinosaurus (Dinosauria, Theropoda) from
the further discovery of fossil teeth and bones
Morocco. – Bulletin of Gunma Museum of
of reptiles in Central India. – Quarterly Journal
Natural History 14: 11-20.
of the Geological Society 20 (1-2): 280-282.
Haug, E. 1904. Sur la faune des couches à
Hocknull, S. A., White, M. A., Tischler, T. R.,
Ceratodus crétacées du Djoua, Près de
Cook, A. G., Calleja, N. D., Sloan, T. & Elliott, D.
Timassanine (Sahara). – Comptes Rendus de
A. 2009. New mid-Cretaceous (Latest Albian)
l’Académie des Sciences 138: 1529-1531.
dinosaurs from Winton, Queensland, Australia.
Haug, E. 1905. Documents scientifiques de la – PLoS ONE 4 (7): e6190. Holtz, T. R. 1994. The
mission saharienne, mission Foureau-Lamy. « phylogenetic position of the Tyrannosauridae:
D’Alger au Congo par le Tchad ». – Publication implications for theropod systematics. – Journal
de la Société de Géographie Paris: 751-832. of Paleontology 68 (5): 1100-1117.

Henderson, D. M. 1998. Skull and tooth Holtz, T. R. 1996. Phylogenetic taxonomy of the
morphology as indicators of niche partitioning in Coelurosauria (Dinosauria: Theropoda). –
sympatric Morrison Formation theropods. – Journal of Paleontology 70: 536-538.
Gaia 15: 219-226.
Holtz, T. R. J. 1995. A new phylogeny of the
Hendrickx, C. & Buffetaut, E. 2008. Functional Theropoda. – Journal of Vertebrate
interpretation of spinosaurid quadrates Paleontology 15 (suppl 3): 35A. Holtz, T. R. J.
(Dinosauria: Theropoda) from the Mid- 1998. A new phylogeny of the carnivorous
Cretaceous of Morocco. In: [No Editors]. 56th Dinosaurs. – Gaia 15: 5-61.
Annual Symposium of Vertebrate Palaeontology
Holtz, T. R. J. 2001. The phylogeny and
and Comparative Anatomy. Dublin (September
taxonomy of the Tyrannosauridae. In: Tanke, D.
2nd-6th 2008): 25-26.
H., Carpenter, K. & Skrepnick, M. W. (eds.).
Hendrickx, C. & Mateus, O. 2014a. Torvosaurus Mesozoic vertebrate life. – Bloomington,
gurneyi n. sp., the largest terrestrial predator Indiana University Press: 64-83.
from Europe, and a proposed terminology of the
Holtz, T. R. J. 2004. Tyrannosauroidea. In:
maxilla anatomy in nonavian theropods. – PLoS
Weishampel, D. B., Dodson, P. & Osmólska, H.
ONE 9 (3): e88905.
(eds.). The dinosauria. Second Edition. –
Hendrickx, C. & Mateus, O. 2014b. Abelisauridae Berkeley, University of California Press: 111-
(Dinosauria: Theropoda) from the Late Jurassic 136.
of Portugal and dentition-based phylogeny as a
Holtz, T. R. J. 2012. Theropods. In: Brett-Surman,
contribution for the identification of isolated
M. K., Holtz, T. R. J. & Farlow, J. O. (eds.). The
theropod teeth. – Zootaxa 3759 (1): 1-74.
complete dinosaur. Second edition. –
Bloomington, Indiana University Press: 347-378.
Holtz, T. R. J. & Padian, K. 1995. Definition and Huene, von, F. R. 1923. Carnivorous Saurischia in
diagnosis of Theropoda and related taxa. – Europe since the Triassic. – Bulletin of the
Journal of Vertebrate Paleontology 15 (suppl 3): Geological Society of America 34: 449-458.
35A.
Huene, von, F. R. 1926a. The carnivorous
Holtz, T. R. J. & Osmólska, H. 2004. Saurischia. Saurischia in the Jura and Cretaceous
In: Weishampel, D. B., Dodson, P. & Osmólska, formations, principally in Europe. – Revista del
H. (eds.). The Dinosauria. Second edition. – Museo de La Plata 29: 35-167.
Berkeley, University of California Press: 21-24.
Huene, von, F. R. 1926b. On several known and
Holtz, T. R. J., Brinkman, D. L. & Chandler, C. L. unknown reptiles of the order Saurischia from
1998. Denticle morphometrics and a possibly England and France. – Journal of Natural History
omnivorous feeding habit for the theropod Series 9 17 (101): 473-489.
dinosaur Troodon. – Gaia 15: 159-166.
Huene, von, F. R. 1929b. Kurze Übersicht über
Holtz, T. R. J., Molnar, R. E. & Currie, P. J. 2004. die Saurischia und ihre natürlichen
Basal Tetanurae. In: Weishampel, D. B., Dodson, Zusammenhänge. – Palaeontologische
P. & Osmólska, H. (eds.). The Dinosauria. Second Zeitschrift 11 (3): 269-273.
edition. – Berkeley, University of California
Huene, F. R. von. 1932. Die fossile Reptil-
Press: 71-110.
Ordnung Saurischia, ihre Entwicklung und
Hone, D. W. E., Xu, X. & Wang, D. Y. 2010. A Geschichte. – Monographien zur Geologie und
probable baryonychine (Theropoda: Palaontologie, Series 1, 4: 1-361.
Spinosauridae) tooth from the Upper
Huene, von, F. R. 1934. Ein neuer coelurosaurier
Cretaceous of Henan Province, China. –
in der thüringischen Trias. – Paläontologische
Vertebrata PalAsiatica 48 (1): 19-26.
Zeitschrift 16 (3): 145-170.
Horner, J. R. & Padian, K. 2004. Age and growth
Huene, von, F. R. & Matley, C. A. 1933. The
dynamics of Tyrannosaurus rex. – Proceedings
Cretaceous Saurischia and Ornithischia of the
of the Royal Society of London. Series B:
Central Provinces. – Memoirs of the Geological
Biological Sciences 271 (1551): 1875-1880.
Survey of India, New Series 21: 1-74.
Hu, D., Hou, L., Zhang, L. & Xu, X. 2009. A
Hurum, J. H. & Sabath, K. 2003. Giant theropod
preArchaeopteryx troodontid theropod from
dinosaurs from Asia and North America: Skulls
China with long feathers on the metatarsus. –
of Tarbosaurus bataar and Tyrannosaurus rex
Nature 461 (7264): 640-643.
compared. – Acta Palaeontologica Polonica 48
Huene, von, F. R. 1929a. Los saurischios y (2): 161-190.
ornithiscquios de Cretaceo Argentine. – Annales
Hu, S. 1993. A new Theropoda (Dilophosaurus
de Museo de La Plata 3 (2): 1-196.
sinensis sp. nov.) from Yunnan, China. –
Huene, von, F. R. 1909. Skizze zu einer Vertebrata PalAsiatica 31 (1): 65-69.
systematik und stammesgeschichte der
Hutt, S., Naish, D., Martill, D. M., Barker, M. J. &
dinosaurier. – Centralblatt für Mineralogie,
Newbery, P. 2001. A preliminary account of a
Geologie und Paläontologie 1909: 12-22.
new tyrannosauroid theropod from the Wessex
Huene, von, F. R. 1914a. Das natürliche System Formation (Early Cretaceous) of southern
der Saurischia. – Zentralblatt für Mineralogie, England. – Cretaceous Research 22 (2): 227-242.
Geologie, und Paläontologie B 1914: 154- 158.
Hwang, S. H., Norell, M. A., Ji, Q. & Keqin, G.
Huene, von, F. R. 1914b. Saurischia and 2002. New specimens of Microraptor zhaoianus
Ornithischia. – Geological Magazine 1 (10): 444- (Theropoda: Dromaeosauridae) from
445. Northeastern China. – American Museum
Novitates 3381: 1-44.
Huene, F. R. von. 1914c. Beiträge zur Geschichte
der Archosaurier. – Geologie und Paläontologie Hwang, S. H., Norell, M. A., Qiang, J. & Keqin, G.
Abhandlungen 13 (7): 1-56. 2004. A large compsognathid from the Early
Cretaceous Yixian Formation of China. – Journal Kirkland, J. I., Gaston, R. & Burge, D. 1993. A
of Systematic Palaeontology 2 (1): 13-30. large dromaeosaur (Theropoda) from the Lower
Cretaceous of eastern Utah. – Hunteria 2 (10): 1-
Ibrahim, N., Sereno, P. C., Sasso, C. D.,
16.
Maganuco, S., Fabbri, M., Martill, D. M., Zouhri,
S., Myhrvold, N. & Iurino, D. A. 2014. Kirkland, J. I., Zanno, L. E., Sampson, S. D., Clark,
Semiaquatic adaptations in a giant predatory J. M. & DeBlieux, D. D. 2005. A primitive
dinosaur. – Science 345 (6204): 1613-1616. therizinosauroid dinosaur from the Early
Cretaceous of Utah. – Nature 435 (7038): 84-87.
Ivie, M. A., Slipinski, S. A. & Wegrzynowicz, P.
2001. Generic homonyms in the colydiinae Kobayashi, Y. & Lü, J.-C. 2003. A new
(Coleoptera: Zopheridae). – Insecta Mundi 15 ornithomimid dinosaur with gregarious habits
(1): 63-64. from the Late Cretaceous of China. – Acta
Palaeontologica Polonica 48 (2): 235-259.
Ji, Q., Ji, S. A. & Zhang, L. J. 2009. First large
tyrannosauroid theropod from the Early Kobayashi, Y. & Barsbold, R. 2005a.
Cretaceous Jehol Biota in northeastern China. – Reexamination of a primitive ornithomimosaur,
Geological Bulletin of China 28 (10): 1369- 1374. Garudimimus brevipes Barsbold, 1981
(Dinosauria: Theropoda), from the Late
Ji, Q., Currie, P. J., Norell, M. A. & Shu-An, J.
Cretaceous of Mongolia. – Canadian Journal of
1998. Two feathered dinosaurs from
Earth Sciences 42 (9): 1501-1521.
northeastern China. – Nature 393 (6687): 753-
761. Kobayashi, Y. & Barsbold, R. 2005b. Anatomy of
Harpymimus okladnikovi Barsbold & Perle 1984
Ji, Q., Ji, S., Lü, J. & Yuan, C. 2007a. A new giant
(Dinosauria; Theropoda) of Mongolia. In:
compsognathid dinosaur with long filamentous
Carpenter, K. (ed.). The carnivorous dinosaurs. –
integuments from lower Cretaceous of
Bloomington, Indiana University Press: 97-126.
Northeastern China. – Acta Geologica Sinica 81:
8-15. Krause, D. W., Sampson, S. D., Carrano, M. T. &
O’Connor, P. M. 2007. Overview of the history
Ji, Q., Norell, M. A., Gao, K.-Q., Ji, S.-A. & Ren, D.
of discovery, taxonomy, phylogeny, and
2001. The distribution of integumentary
biogeography of Majungasaurus crenatissimus
structures in a feathered dinosaur. – Nature 410
(Theropoda: Abelisauridae) from the Late
(6832): 1084-1088.
Cretaceous of Madagascar. – Society of
Ji, Q., Norell, M. A., Makovicky, P. J., Gao, K.-Q., Vertebrate Paleontology Memoir 8: 1-20.
Ji, S. & Yuan, C. 2003. An early ostrich dinosaur
Lamanna, M. C., Sues, H.-D., Schachner, E. R. &
and implications for ornithomimosaur
Lyson, T. R. 2014. A new large-bodied
phylogeny. – American Museum Novitates 3420:
oviraptorosaurian theropod dinosaur from the
1-19.
Latest Cretaceous of Western North America. –
Ji, S., Gao, C., Liu, J., Meng, Q. & Qiang, J. 2007b. PLoS ONE 9 (3): e92022.
New material of Sinosauropteryx (Theropoda:
Langer, M. C. 2014. The origins of Dinosauria:
Compsognathidae) from Western Liaoning,
Much ado about nothing. – Palaeontology 57
China. – Acta Geologica Sinica 81 (2): 177-182.
(3): 469-478.
Karhu, A. A. & Rautian, A. S. 1996. A new family
Langer, M. C. & Benton, M. J. 2006. Early
of Maniraptora (Dinosauria: Saurischia) from the
dinosaurs: A phylogenetic study. – Journal of
Late Cretaceous of Mongolia. – Paleontological
Systematic Palaeontology 4 (04): 309-358.
Journal 30 (5): 583-592.
Langer, M. C. & Ferigolo, J. 2013. The Late
Kellner, A. W. A. & Campos, D. A. 1996. First
Triassic dinosauromorph Sacisaurus agudoensis
Early Cretaceous theropod dinosaur from Brazil
(Caturrita Formation; Rio Grande do Sul, Brazil):
with comments on Spinosauridae. Neues
anatomy and affinities. – Geological Society,
Jahrbuch für Geologie und Paläontologie.
London. Special Publications 379: 353-392.
Abhandlungen 199 (2): 151-166.
Langer, M. C., Ezcurra, M. D., Bittencourt, J. S. & Lhuyd, E. 1699. Lithophylacii Britannici
Novas, F. E. 2010. The origin and early evolution ichnographia. E typographeo clarendoniano.
of dinosaurs. – Biological Reviews 85 (1): 55- Prostant apud bibliopolas oxonieses. – London J.
110. Rivington in Cœmeterio Paulino / London, J.
Whiston & B. White in Fleetstreet.
Langer, M. C., Rincón, A. D., Ramezani, J.,
Solórzano, A. & Rauhut, O. W. M. 2014. New Li, D., Norell, M. A., Gao, K. Q., Smith, N. D. &
dinosaur (Theropoda, stem-Averostra) from the Makovicky, P. J. 2010. A longirostrine
earliest Jurassic of the La Quinta formation, tyrannosauroid from the Early Cretaceous of
Venezuelan Andes. – Royal Society Open China. – Proceedings of the Royal Society B:
Science 1 (2): 140-184. Biological Sciences 277 (1679): 183-190.

Lautenschlager, S., Witmer, L. M., Altangerel, P., Li, F., Peng, G., Ye, Y., Jiang, S. & Huang, D. 2009.
Zanno, L. E. & Rayfield, E. J. 2014. Cranial A new carnosaur from the Late Jurassic of
anatomy of Erlikosaurus andrewsi (Dinosauria, Qianwei, Sichuan, China. – Acta Geologica Sinica
Therizinosauria): New insights based on digital 83: 1203-1213.
reconstruction. – Journal of Vertebrate
Linnaeus, C. 1758. Systema naturæ per regna
Paleontology 34 (6): 1263-1291.
tria naturæ, secundum classes, ordines, genera,
Lebrun, P. 2004. Dinosaures carnivores: une species, cum characteribus, differentiis,
histoire naturelle des théropodes non aviaires. synonymis, locis. Tomus I. Editio decima,
Tome 1: histoire des découvertes, anatomie et reformata. Holmiae: Impensis Direct. –
physiologie, phylogenèse, théropodes basaux et Stockholm, Laurentii Salvii. Livezey, B. C. & Zusi,
carnosauriens. – Paris, Minéraux & Fossiles R. L. 2007. Higher-order phylogeny of modern
Hors-série n°18. CEDIM. Lee, Y.-N., Barsbold, R., birds (Theropoda, Aves: Neornithes) based on
Currie, P. J., Kobayashi, Y., Lee, H.-J., Godefroit, comparative anatomy. II. Analysis and
P., Escuillié, F. & Chinzorig, T. 2014. Resolving discussion. – Zoological Journal of the Linnean
the long-standing enigmas of a giant Society 149 (1): 1-95.
ornithomimosaur Deinocheirus mirificus. –
Liyong, J., Jun, C. & Godefroit, P. 2012. A new
Nature 515 (7526): 257-260.
basal ornithomimosaur (Dinosauria: Theropoda)
Leidy, J. 1856. Notice of remains of extinct from the Early Cretaceous Yixian Formation,
reptiles and fishes, discovered by Dr. F.V. Northeast China. In: Godefroit, P. (ed.).
Hayden in the Bad Lands of the Judith River, Bernissart dinosaurs and Early Cretaceous
Nebraska Territory. – Proceedings of the terrestrial ecosystems. – Bloomington, Indiana
Academy of Natural Sciences of Philadelphia 8: University Press: 466-487.
72-73.
Loewen, M. A. 2010. Variation in the Late
Leidy, J. 1860. Extinct Vertebrata from the Jurassic theropod dinosaur Allosaurus:
Judith River and Great Lignite Formations of Ontogenetic, functional, and taxonomic
Nebraska. Transactions of the American – implications. – Ph.D. Dissertation, The University
Philosophical Society 11: 139-154. of Utah, Texas. Loewen, M. A., Irmis, R. B.,
Sertich, J. J. W., Currie, P. J. & Sampson, S. D.
Leonardi, G. 1984. Le impronte fossili di
2013. Tyrant dinosaur evolution tracks the rise
dinosauri. In: Bonaparte, J. F., Colbert, E. H.,
and fall of Late Cretaceous oceans. – PLoS ONE 8
Currie, P. J., de Ricqlès, A., Kielen-Jaworowska,
(11): e79420.
Z., Leonardi, G., Morello, N. & Taquet, P. (eds.).
Sulle Orme Dei Dinosauri. – Venezia, Erizzo Longrich, N. R. & Currie, P. J. 2009a.
Editrice: 165-186. Albertonykus borealis, a new alvarezsaur
(Dinosauria: Theropoda) from the Early
Lhota, S., Jůnek, T., Bartoš, L. & Kuběna, A. A.
Maastrichtian of Alberta, Canada: Implications
2008. Specialized use of two fingers in
for the systematics and ecology of the
freeranging aye-ayes (Daubentonia
Alvarezsauridae. – Cretaceous Research 30 (1):
madagascariensis). – American Journal of
239-252.
Primatology 70 (8): 786-795.
Longrich, N. R. & Currie, P. J. 2009b. A Mader, B. J. & Bradley, R. L. 1989. A
microraptorine (Dinosauria-Dromaeosauridae) redescription and revised diagnosis of the
from the Late Cretaceous of North America. – syntypes of the Mongolian tyrannosaur
Proceedings of the National Academy of Alectrosaurus olseni. – Journal of Vertebrate
Sciences 106 (13): 5002-5007. Paleontology 9 (1): 41-55.

Longrich, N. R., Currie, P. J. & Zhi-Ming, D. 2010. Madsen, J. H. 1976a. A second new theropod
A new oviraptorid (Dinosauria: Theropoda) from dinosaur from the Late Jurassic of east central
the Upper Cretaceous of Bayan Mandahu, Inner Utah. – Utah geology 3 (1): 51-60.
Mongolia. – Palaeontology 53 (5): 945-960.
Madsen, J. H. 1976b. Allosaurus fragilis: A
Longrich, N. R., Barnes, K., Clark, S. & Millar, L. revised osteology. – Utah Geological Survey
2013. Caenagnathidae from the Upper Bulletin 109: 1-177. Madsen, J. H. & Welles, S. P.
Campanian Aguja Formation of West Texas, and 2000. Ceratosaurus (Dinosauria, Theropoda): A
a revision of the Caenagnathinae. – Bulletin of revised osteology. – Utah Geological Survey,
the Peabody Museum of Natural History 54 (1): Miscellaneous Publication 00-2: 1-89.
23-49.
Makovicky, P. J. & Norell, M. A. 2004.
Lubbe, van der, T., Richter, U. & Knötschke, N. Troodontidae. In: Weishampel, D. B., Dodson, P.
2009. Velociraptorine dromaeosaurid teeth & Osmólska, H. (eds.). The Dinosauria. Second
from the Kimmeridgian (Late Jurassic) of edition. – Berkeley, University of California
Germany. – Acta Palaeontologica Polonica 54 Press: 184-195.
(3): 401-408.
Makovicky, P. J., Kobayashi, Y. & Currie, P. J.
Lü, J., Tomida, Y., Azunia, Y., Dong, Z. & Lee, Y. 2004. Ornithomimosauria. In: Weishampel, D.
N. 2004. New oviraptorid dinosaur (Dinosauria: B., Dodson, P. & Osmólska, H. (eds.). The
Oviraptorosauria) from the Nemegt Formation Dinosauria. Second edition. – Berkeley,
of Southwestern Mongolia. – Bulletin of the University of California Press: 137-150.
National Science Museum: Geology &
Makovicky, P. J., Apesteguía, S. & Agnolín, F. L.
paleontology 30: 95-130.
2005. The earliest dromaeosaurid theropod
Lü, J., Xu, L., Liu, Y., Zhang, X., Jia, S. & Ji, Q. from South America. – Nature 437 (7061): 1007-
2010. A new troodontid theropod from the Late 1011.
Cretaceous of central China, and the radiation of
Makovicky, P. J., Norell, M. A., Clark, J. M. &
Asian troodontids. – Acta Palaeontologica
Rowe, T. 2003. Osteology and relationships of
Polonica 55 (3): 381-388.
Byronosaurus jaffei (Theropoda: Troodontidae).
Lü, J., Yi, L., Brusatte, S. L., Yang, L., Li, H. & – American Museum Novitates 3402: 1-32.
Chen, L. 2014. A new clade of Asian Late
Makovicky, P. J., Li, D., Gao, K.-Q., Lewin, M.,
Cretaceous long-snouted tyrannosaurids. –
Erickson, G. M. & Norell, M. A. 2010. A giant
Nature Communications 5 (3788): 1-10.
ornithomimosaur from the Early Cretaceous of
Lydekker, R. 1879. Indian pretertiary vertebrata. China. – Proceedings of the Royal Society B:
3. Fossil reptilia and batrachia. – Memoirs of the Biological Sciences 277 (1679): 191-198.
Geological Survey of India: Palaeontologia Indica
Malafaia, E., Ortega, F., Escaso, F. & Silva, B.
4 (1): 1-35.
2015. New evidence of Ceratosaurus
Lydekker, R. 1885. Indian pretertiary vertebrata. (Dinosauria: Theropoda) from the Late Jurassic
Vol I. Part 5. The reptilia & amphibia of the of the Lusitanian Basin, Portugal. – Historical
Maleri and Denwa Groups. – Memoirs of the Biology 27 (7): 938-946.
Geological Survey of India: Palaeontologia
Maleev, E. A. 1954. Noviy cherepachoobrazhniy
Indica: 1-38.
yashcher v Mongolii. – Priroda 1954 (3): 106-
Lydekker, R. 1890. Note on certain vertebrate 108.
remains from the Nagpur district. – Records of
the Geological Survey of India 23 (1): 20-24.
Mantell, G. A. 1822. The fossils of the South Mateus, O. & Antunes, M. T. 2000. Ceratosaurus
Downs, or, illustrations of the geology of Sussex. sp. (Dinosauria: Theropoda) in the Late Jurassic
– London, Thomas Davison, Whitefriars / of Portugal. In: [No Editors]. Abstracts, 31st
Cornhill, Lupton Relfe, 13. Mantell, G. A. 1827. International Geological Congress [No Page
Illustrations of the geology of Sussex: A general Numbers]. Mateus, O., Walen, A. & Antunes, M.
view of the geological relations of the South- T. 2006. The large theropod fauna of the
Eastern part of England, with figures and Lourinhã Formation (Portugal) and its similarity
descriptions of the fossils of Tilgate Forest. – to the Morrison Formation, with a description of
London, Lupton Relfe. Mantell, G. A. 1833. The a new species of Allosaurus. – New Mexico
geology of the SouthEast of England. – London, Museum of Natural History and Science Bulletin
Green and Longman. Marsh, O. C. 1877. Notice 36: 123-129.
of new dinosaurian reptiles from the Jurassic
Mateus, O., Araújo, R., Natário, C. &
Formation. – American Journal of Science 14 (5):
Castanhinha, R. 2011. A new specimen of the
14-516.
theropod dinosaur Baryonyx from the early
Marsh, O. C. 1878. Notice of new dinosaurian Cretaceous of Portugal and taxonomic validity of
reptiles. – American Journal of Science (87): Suchosaurus. – Zootaxa 2827: 54-68.
241-244.
Matthew, W. D. & Brown, B. 1922. The family
Marsh, O. C. 1881. Principal characters of Deinodontidae, with notice of a new genus from
American Jurassic dinosaurs. Part V. – American the Cretaceous of Alberta. – Bulletin of the
Journal of Science (Series 3) 21: 417-423. American Museum of Natural History 46 (6):
367-385.
Marsh, O. C. 1882. Classification of the
Dinosauria. – American Journal of Science Mayor, A. & Sarjeant, W. A. S. 2001. The folklore
(Series 3) 23: 81-86. of footprints in stone: from classical antiquity to
the present. – Ichnos 8 (2): 143-163.
Marsh, O. C. 1884a. Principal characters of the
American Jurassic dinosaurs. Part VIII. The order Mayr, G., Pohl, B. & Peters, D. S. 2005. A
Theropoda. – American Journal of Science, wellpreserved Archaeopteryx specimen with
Series 3 27: 329-340. theropod features. – Science 310 (5753): 1483-
1486.
Marsh, O. C. 1884b. The classification and
affinities of dinosaurian reptiles. – Nature 31: Mesle, Le, G. & Peron, P. A. 1880. Sur des
68-69. empreintes de pas d’oiseaux observées par M.
le Mesle dans le Sud de l’Algérie. – Association
Marsh, O. C. 1890. Description of new
Française pour l’Avancement des Sciences.
dinosaurian reptiles. – American Journal of
Congrès de Reims: 528-533.
Science (229): 81-86.
Meyer, H. von. 1832. Paleologica zur Geschichte
Marsh, O. C. 1895. On the affinities and
der Erde. Frankfurt am Main, S. Schmerber.
classification of the dinosaurian reptiles. –
Milner, A. C. 2002. Theropod dinosaurs of the
American Journal of Science (300): 483-498.
Purbeck limestone group, Southern England. –
Marsh, O. C. 1896. The dinosaurs of North Special Papers in Palaeontology 68: 191-202.
America. The Sixteenth Annual Report of the
Milner, A. C. 2003. Fish-eating theropods: A
U.S. – Washington, Geological Survey. Martinez,
short review of the systematics, biology and
R. N., Sereno, P. C., Alcober, O. A., Colombi, C.
palaeobiogeography of spinosaurs. – Journadas
E., Renne, P. R., Montañez, I. P. & Currie, B. S.
Internacionales sobre paleontologiá de
2011. A basal dinosaur from the dawn of the
Dinosaurios y su Entoro 2: 129-138.
dinosaur era in southwestern Pangaea. –
Science 331 (6014): 206-210. Molnar, R. E. 1991. The cranial morphology of
Tyrannosaurus rex. – Palaeontographica
Maryańska, T., Osmólska, H. & Wolsan, M. 2002.
Abteilung A 217 (4-6): 137-176.
Avialan status for Oviraptorosauria. – Acta
Palaeontologica Polonica 47 (1): 97-116.
Molnar, R. E., Lopez Angriman, A. & Gasparini, Z. Nopcsa, von, F. 1928. The genera of reptiles. –
1996. An Antarctic Cretaceous theropod. – Palaeobiologica 1: 163-188.
Memoirs of the Queensland Museum 39: 669-
Norell, M. A. & Makovicky, P. J. 1997. Important
674.
features of the dromaeosaur skeleton:
Naish, D. 2002. The historical taxonomy of the Information from a new specimen. – American
Lower Cretaceous theropods (Dinosauria) Museum Novitates 3215: 1-28.
Calamospondylus and Aristosuchus from the Isle
Norell, M. A. & Makovicky, P. J. 1999. Important
of Wight. – Proceedings of the Geologists’
features of the dromaeosaurid skeleton. 2.
Association 113 (2): 153-163.
Information from newly collected specimens of
Naish, D. 2011. Theropod dinosaurs. In: Batten, Velociraptor mongoliensis. – American Museum
D. J. (ed.). English Wealden Fossils. Vol. 10. Novitates 3282: 1-45.
London, The Palaeontological Association: 526-
Norell, M. A. & Makovicky, P. J. 2004.
559.
Dromaeosauridae. In: Weishampel, D., Dodson,
Naish, D. 2012. Birds. In: Brett-Surman, M. K., P. & Osmólska, H. (eds.). The Dinosauria. Second
Holtz, T. R. J. & Farlow, J. O. (eds.). The complete edition. – Berkeley, University of California
dinosaur. Second edition. – Bloomington, Press: 196-209.
Indiana University Press: 379-423.
Norell, M. A., Makovicky, P. J. & Clark, J. M.
Naish, D. & Dyke, G. J. 2004. Heptasteornis was 2000. A new troodontid theropod from Ukhaa
no ornithomimid, troodontid, dromaeosaurid or Tolgod, Mongolia. – Journal of Vertebrate
owl: The first alvarezsaurid (Dinosauria: Paleontology 20 (1): 7-11.
Theropoda) from Europe. – Neues Jahrbuch für
Norell, M. A., Makovicky, P. J. & Currie, P. J.
Geologie und Paläontologie 7: 385-401.
2001. Palaeontology: The beaks of ostrich
Naish, D., Martill, D. M. & Frey, E. 2004. Ecology, dinosaurs. – Nature 412 (6850): 873-874.
systematics and biogeographical relationships of
Norell, M. A., Makovicky, P. J., Bever, G. S.,
dinosaurs, including a new theropod, from the
Balanoff, A. M., Clark, J. M., Barsbold, R. &
Santana Formation (?Albian, Early Cretaceous)
Rowe, T. 2009. A review of the Mongolian
of Brazil. – Historical Biology 16 (2-4): 57-70.
Cretaceous dinosaur Saurornithoides
Nesbitt, S. J. 2011. The early evolution of (Troodontidae: Theropoda). – American
archosaurs: Relationships and the origin of Museum Novitates 3654: 1-63.
major clades. – Bulletin of the American
Novas, F. E. 1991. Relaciones filogeneticas de los
Museum of Natural History: 1-292.
dinosaurios teropodos ceratosaurios. –
Nesbitt, S. J., Clarke, J. A., Turner, A. H. & Norell, Ameghiniana 28 (3-4): 410.
M. A. 2011. A small alvarezsaurid from the
Novas, F. E. 1992. La evolución de los
eastern Gobi Desert offers insight into
dinosaurios carnivoros. In: Sanz, J. L. and
evolutionary patterns in the Alvarezsauroidea. –
Buscalioni, A. D. (eds.). Los Dinosaurios Y Su
Journal of Vertebrate Paleontology 31 (1): 144-
Entorno Biotico: Actas Del Segundo Curso de
153.
Paleontología En Cuenca. – Cuenca, Instituto
Nesbitt, S. J., Smith, N. D., Irmis, R. B., Turner, A. ‘Juan Valdez’: 126-163.
H., Downs, A. & Norell, M. A. 2009. A complete
Novas, F. E. 1997a. Anatomy of Patagonykus
skeleton of a Late Triassic saurischian and the
puertai (Theropoda, Avialae, Alvarezsauridae),
early evolution of dinosaurs. – Science 326
from the Late Cretaceous of Patagonia. –
(5959): 1530-1533.
Journal of Vertebrate Paleontology 17 (1): 137-
Nicholls, E. L. & Russell, A. P. 1981. A new 166.
specimen of Struthiomimus altus from Alberta,
Novas, F. E. 1997b. Abelisauridae. In: Currie, P. J.
with comments on the classificatory characters
& Padian, K. (eds.). Encyclopedia of dinosaurs. –
of Upper Cretaceous ornithomimids. – Canadian
San Diego, Academic Press: 1-2. Novas, F. E. &
Journal of Earth Sciences 18 (3): 518-526.
Puerta, P. F. 1997. New evidence concerning Osmólska, H. 1981. Coossified tarsometatarsi in
avian origins from the Late Cretaceous of theropod dinosaurs and their bearing on the
Patagonia. – Nature 387 (6631): 390-392. problem of bird origins. – Palaeontologica
Polonica 42: 79-95.
Novas, F. E., Ezcurra, M. D. & Lecuona, A. 2008.
Orkoraptor burkei nov. gen. et sp., a large Osmólska, H. 1997. Ornithomimosauria. In:
theropod from the Maastrichtian Pari Aike Currie, P. J. & Padian, K. (eds.). Encyclopedia of
Formation, Southern Patagonia, Argentina. – dinosaurs. – San Diego, Academic Press: 499-
Cretaceous Research 29 (3): 468-480. 503.

Novas, F. E., Valais, S., Vickers-Rich, P. & Rich, T. Osmólska, H. & Roniewicz, E. 1970.
2005. A large Cretaceous theropod from Deinocheiridae, a new family of theropod
Patagonia, Argentina, and the evolution of dinosaurs. – Palaeontologica Polonica 21: 5-19.
carcharodontosaurids. – Naturwissenschaften
Osmólska, H., Roniewicz, E. & Barsbold, R. 1972.
92 (5): 226-230.
A new dinosaur, Gallimimus bullatus n. gen., n.
Novas, F. E., Pol, D., Canale, J. I., Porfiri, J. D. & sp. (Ornithomimidae) from the Upper
Calvo, J. O. 2009. A bizarre Cretaceous theropod Cretaceous of Mongolia. – Palaeontologia
dinosaur from Patagonia and the evolution of Polonica 27: 103-143.
Gondwanan dromaeosaurids. – Proceedings of
Osmólska, H., Currie, P. J. & Barsbold, R. 2004.
the Royal Society B: Biological Sciences 276
Oviraptorosauria. In: Weishampel, D. B.,
(1659): 1101-1107.
Dodson, P. & Osmólska, H. (eds.). The
Novas, F. E., Ezcurra, M. D., Agnolín, F. L., Pol, D. Dinosauria. Second edition. – Berkeley,
& Ortíz, R. 2012. New Patagonian Cretaceous University of California Press: 165-183.
theropod sheds light about the early radiation
Ostrom, J. H. 1969. Osteology of Deinonychus
of Coelurosauria. – Revista del Museo Argentino
antirrhopus, an unusual theropod from the
de Ciencias Naturales 14 (1): 57-81.
Lower Cretaceous of Montana. – Bulletin
Novas, F. E., Agnolín, F. L., Ezcurra, M. D., Porfiri, Peabody Museum of Natural History 30: 1-165.
J. & Canale, J. I. 2013. Evolution of the
Ostrom, J. H. 1972. Carnivorous dinosaurs. –
carnivorous dinosaurs during the Cretaceous:
McGraw-Hill Yearbook of Science and
The evidence from Patagonia. – Cretaceous
Technology for 1971: 176-179.
Research 45: 174-215.
Ostrom, J. H. 1976a. Archaeopteryx and the
O’Connor, J., Zhou, Z. & Xu, X. 2011. Additional
origin of birds. – Biological Journal of the
specimen of Microraptor provides unique
Linnean Society 8 (2): 91-182.
evidence of dinosaurs preying on birds. –
Proceedings of the National Academy of Ostrom, J. H. 1976b. On a new specimen of the
Sciences 108 (49): 19662-19665. Lower Cretaceous theropod dinosaur
Deinonychus antirrhopus. – Breviora 439: 1-21.
Ortega, F., Escaso, F. & Sanz, J. L. 2010. A
bizarre, humped Carcharodontosauria Ostrom, J. H. 1978. The osteology of
(Theropoda) from the Lower Cretaceous of Compsognathus longipes Wagner. – Zitteliana 4:
Spain. – Nature 467 (7312): 203-206. 73- 118.
Osborn, H. F. 1903. Ornitholestes hermanni, a Owen, R. 1840-1845. Odontography; or, a
new compsognathoid dinosaur from the Upper treatise on the comparative anatomy of the
Jurassic. – Bulletin of the American Museum of teeth; their physiological relations, mode of
Natural History 19: 459-464. development, and microscopic structure, in the
vertebrate animals. – London, H. Baillière.
Osborn, H. F. 1906. Tyrannosaurus, Upper
Owen, R. 1842. Report on British fossil reptiles.
Cretaceous carnivorous dinosaur (second
– Report of the British Association for the
communication). – Bulletin of the American
Advancement of Science 11 (1841): 60-294.
Museum of Natural History 22 (16): 281- 296.
Owen, R. 1849-1884. A history of British fossil Perle, A., Norell, M. A., Chiappe, L. M. & Clark, J.
reptiles. – London, Cassell & Company Limited, M. 1993. Flightless bird from the Cretaceous of
La Belle Sauvage Yard. Owen, S. R. 1854. On Mongolia. – Nature 362 (6421): 623-626.
some fossil reptilian and mammalian remains
Peyer, K. 2006. A reconsideration of
from the Purbecks. – Quarterly Journal of the
Compsognathus from the upper Tithonian of
Geological Society of London 10: 420-433.
Canjuers, southeastern France. – Journal of
Padian, K. 1997. Deinonychosauria. In: Currie, P. Vertebrate Paleontology 26 (4): 879-896.
J. & Padian, K. (eds.). Encyclopedia of dinosaurs.
Platt, J. 1758. An account of the fossile
– San Diego, Academic Press: 166-167.
thighbone of a large animal, dug up at
Padian, K. 2004. Basal Avialae. In: Weishampel, Stonesfield, near Woodstock. – Philosophical
D. B., Dodson, P. & Osmólska, H. (eds.). The Transactions of the Royal Society of London 50:
Dinosauria. Second edition. – Berkeley, 524-527.
University of California Press: 210-231.
Plot, R. 1677. The natural history of Oxfordshire,
Padian, K. & Hutchinson, J. R. 1997. being an essay toward the natural history of
Allosauroidea. In: Currie, P. J. & Padian, K. (eds.). England. – Oxford, Printed at the Theater. Pol,
Encyclopedia of dinosaurs. – San Diego, D. & Rauhut, O. W. M. 2012. A Middle Jurassic
Academic Press: 6-9. Padian, K. & Chiappe, L. M. abelisaurid from Patagonia and the early
1998. The origin and early evolution of birds. – diversification of theropod dinosaurs. –
Biological Reviews 73 (1): 1-42. Proceedings of the Royal Society B: Biological
Sciences 279 (1741): 3170-3175.
Padian, K., Hutchinson, J. R. & Holtz, T. R. 1999.
Phylogenetic definitions and nomenclature of Porfiri, J. D., Novas, F. E., Calvo, J. O., Agnolín, F.
the major taxonomic categories of the L., Ezcurra, M. D. & Cerda, I. A. 2014. Juvenile
carnivorous Dinosauria (Theropoda). – Journal specimen of Megaraptor (Dinosauria,
of Vertebrate Paleontology 19 (1): 69-80. Theropoda) sheds light about tyrannosauroid
radiation. – Cretaceous Research 51: 35-55.
Paul, G. S. 1988. Predatory dinosaurs of the
world: A complete illustrated guide. – New Pu, H., Kobayashi, Y., Lü, J., Xu, L., Wu, Y., Chang,
York/London etc., Simon & Schuster. Paul, G. S. H., Zhang, J. & Jia, S. 2013. An unusual basal
2002. Dinosaurs of the air: The evolution and therizinosaur dinosaur with an ornithischian
loss of flight in dinosaurs and birds. – Baltimore, dental arrangement from Northeastern China. –
Johns Hopkins University Press. Pérez-Moreno, PLoS ONE 8 (5): e63423.
B. P., Sanz, J. L., Buscalioni, A. D., Moratalla, J. J.,
Raath, M. A. 1969. A new coelurosaurian
Ortega, F. & Rasskin-Gutman, D. 1994. A unique
dinosaur from the Forest Sandstone of
multitoothed ornithomimosaur dinosaur from
Rhodesia. – National Museums of Southern
the Lower Cretaceous of Spain. – Nature 370
Rhodesia. Arnoldia 4: 1-25.
(6488): 363-367.
Raath, M. A. 1977. The anatomy of the Triassic
Perle, A., Chiappe, L. M. & Barsbold, R. 1994.
theropod Syntarsus rhodesiensis (Saurischia:
Skeletal morphology of Mononykus olecranus
Podokesauridae) and a consideration of its
(Theropoda: Avialae) from the Late Cretaceous
biology. – Ph.D. Dissertation, Department of
of Mongolia. – American Museum Novitates
Zoology and Entomology, Rhodes University,
3105: 1-29.
Salisbury, Rhodesia. Rauhut, O. W. M. 1995. Zur
Perle, A., Norell, M. A. & Clark, J. M. 1999. A systematischen Stellung der afrikanischen
new maniraptoran theropod, Achillobator Theropoden Carcharodontosaurus Stromer 1931
giganticus (Dromaeosauridae), from the Upper und BahariasaurusStromer 1934. – Berliner
Cretaceous of Burkhant, Mongolia. – Geowissenschaften Abhlandlungen E 16: 357-
Contributions from the Geology and Mineralogy 375.
Chair, National Museum of Mongolia 101: 1-
105.
Rauhut, O. W. M. 2003a. The interrelationships juvenile megalosauroid theropod dinosaur with
and evolution of basal theropod dinosaurs. – filamentous integument from the Late Jurassic
Special Papers in Palaeontology 69: 1-213. of Germany. – Proceedings of the National
Academy of Sciences 109 (29): 11746-11751.
Rauhut, O. W. M. 2003b. A tyrannosauroid
dinosaur from the Upper Jurassic of Portugal. – Rayfield, E. J., Milner, A. C., Xuan, V. B. & Young,
Palaeontology 46 (5): 903-910. P. G. 2007. Functional morphology of spinosaur
‘crocodile-mimic’ dinosaurs. – Journal of
Rauhut, O. W. M. 2004a. Braincase structure of
Vertebrate Paleontology 27 (4): 892-901.
the Middle Jurassic theropod dinosaur
Piatnitzkysaurus. – Canadian Journal of Earth Remes, K., Ortega, F., Fierro, I., Joger, U., Kosma,
Sciences 41 (9): 1109-1122. R., Ferrer, J. M. M., Ide, O. A. & Maga, A. 2009. A
new basal sauropod dinosaur from the Middle
Rauhut, O. W. M. 2004b. Provenance and
Jurassic of Niger and the early evolution of
anatomy of Genyodectes serus, a large-toothed
Sauropoda. – PLoS One 4 (9): e6924.
ceratosaur (Dinosauria: Theropoda) from
Patagonia. – Journal of Vertebrate Paleontology Ritgen, von, F. A. 1826. Versuchte Herstellung
24 (4): 894-902. einiger Becken urweltlichter Thiere. – Nova Acta
Academiae Caesarea Leopoldino Carolinae
Rauhut, O. W. M. 2005. Osteology and
Germanicae Naturae Curiosorum 13: 331-358.
relationships of a new theropod dinosaur from
the Middle Jurassic of Patagonia. – Romer, A. 1956. Osteology of the Reptiles. –
Palaeontology 48 (1): 87-110. Chicago, University of Chicago Press, Chicago.
Rowe, T. 1989. A new species of the theropod
Rauhut, O. W. M. 2011. Theropod dinosaurs
dinosaur Syntarsus from the Early Jurassic
from the Late Jurassic of Tendaguru (Tanzania).
Kayenta Formation of Arizona. – Journal of
– Special Papers in Palaeontology 86: 195-239.
Vertebrate Paleontology 9 (2): 125-136.
Rauhut, O. W. M. & Hungerbühler, A. 1998. A
Rowe, T. and Gauthier, J. 1990. Ceratosauria. In:
review of European Triassic theropods. – Gaia
Weishampel, D., Dodson, P. & Osmólska, H.
15: 75-88.
(eds.). The Dinosauria. First edition. – Berkeley,
Rauhut, O. W. M. & López-Arbarello, A. 2009. University of California Press: 151-168.
Considerations on the age of the Tiouaren
Ruiz, J., Torices, A., Serrano, H. & López, V. 2011.
Formation (Iullemmeden Basin, Niger, Africa):
The hand structure of Carnotaurus sastrei
implications for Gondwanan Mesozoic
(Theropoda, Abelisauridae): Implications for
terrestrial vertebrate faunas. –
hand diversity and evolution in abelisaurids. –
Palaeogeography, Palaeoclimatology,
Palaeontology 54 (6): 1271-1277.
Palaeoecology 271 (3-4): 259-267.
Russell, A. P. 1997. Therizinosauria. In: Currie, P.
Rauhut, O. W. M. & Xu, X. 2005. The small
J. & Padian, K. (eds.). Encyclopedia of dinosaurs.
theropod dinosaurs Tugulusaurus and
– San Diego, Academic Press: 729-730.
Phaedrolosaurus from the early Cretaceous of
Xinjiang, China. – Journal of Vertebrate Russell, D. A. 1970. Tyrannosaurs from the Late
Paleontology 25 (1): 107-118. Cretaceous of western Canada. – National
Museum of Natural Sciences Publications in
Rauhut, O. W. M., Milner, A. C. & Moore-Fay, S.
Paleontology 1: 1-34.
2010. Cranial osteology and phylogenetic
position of the theropod dinosaur Russell, D. A. 1972. Ostrich dinosaurs from the
Proceratosaurus bradleyi (Woodward, 1910) Late Cretaceous of Western Canada. – Canadian
from the Middle Jurassic of England. – Journal of Earth Sciences 9 (4): 375-402.
Zoological Journal of the Linnean Society 158
Russell, D. A. 1984. A check list of the families
(1): 155- 195.
and genera of North American dinosaurs. –
Rauhut, O. W. M., Foth, C., Tischlinger, H. & Syllogeus 53: 1-35. Russell, D. A. & Dong, Z.
Norell, M. A. 2012. Exceptionally preserved 1993. The affinities of a new theropod from the
Alxa Desert, Inner Mongolia, People’s Republic Senter, P. 2011. Using creation science to
of China. – Canadian Journal of Earth Sciences demonstrate evolution 2: Morphological
30 (10): 2107-2127. continuity within Dinosauria. – Journal of
Evolutionary Biology 24 (10): 2197-2216.
Russell, L. S. 1948. The dentary of Troödon, a
genus of theropod dinosaurs. – Journal of Senter, P., Kirkland, J. I. & DeBlieux, D. D. 2012a.
Paleontology 22 (5): 625-629. Martharaptor greenriverensis, a new theropod
dinosaur from the Lower Cretaceous of Utah. –
Sadleir, R., Barrett, P. M. & Powell, H. P. 2008.
PLoS ONE 7 (8): e43911.
The anatomy and systematics of
Eustreptospondylus oxoniensis, a theropod Senter, P., Barsbold, R., Britt, B. B. & Burnham,
dinosaur from the Middle Jurassic of D. A. 2004. Systematics and evolution of
Oxfordshire, England. – London, Monograph of Dromaeosauridae (Dinosauria, Theropoda). –
the Palaeontographical Society, 160. Salgado, L., Bulletin of Gunma Museum of Natural History 8:
Canudo, J. I., Garrido, A. C., RuizOmeñaca, J. I., 1-20.
García, R. A., de la Fuente, M. S., Barco, J. L. &
Senter, P., Kirkland, J. I., DeBlieux, D. D.,
Bollati, R. 2009. Upper Cretaceous vertebrates
Madsen, S. & Toth, N. 2012b. New
from El Anfiteatro area, Río Negro, Patagonia,
dromaeosaurids (Dinosauria: Theropoda) from
Argentina. – Cretaceous Research 30 (3): 767-
the Lower Cretaceous of Utah, and the
784.
evolution of the dromaeosaurid tail. – PLoS ONE
Sampson, S. D. & Witmer, L. M. 2007. 7 (5): e36790.
Craniofacial anatomy of Majungasaurus
Sereno, P. C. 1997. The origin and evolution of
crenatissimus (Theropoda: Abelisauridae) from
dinosaurs. – Annual Review of Earth and
the Late Cretaceous of Madagascar. – Society of
Planetary Sciences 25 (1): 435-489.
Vertebrate Paleontology Memoir 8: 32-104.
Sereno, P. C. 1998. A rationale for phylogenetic
Sampson, S. D., Witmer, L. M., Forster, C. A.,
definitions, with application to the higherlevel
Krause, D. W., O’Connor, P. M., Dodson, P. &
taxonomy of Dinosauria. – Neues Jahrbuch fur
Ravoavy, F. 1998. Predatory dinosaur remains
Geologie und Palaontologie Abhandlungen 210:
from Madagascar: Implications for the
41-83.
Cretaceous biogeography of Gondwana. –
Science 280 (5366): 1048-1051. Sereno, P. C. 1999. The evolution of dinosaurs. –
Science 284 (5423): 2137-2147.
Schweitzer, M. h., Watt, J. A., Avci, R., Knapp, L.,
Chiappe, L., Norell, M. A. & Marshall, M. 1999. Sereno, P. C. 2005. Stem Archosauria -
Beta-keratin specific immunological reactivity in TaxonSearch. TaxonSearch Database for
feather-like structures of the Cretaceous Suprageneric Taxa & Phylogenetic Definitions. –
alvarezsaurid, Shuvuuiadeserti. – Journal of Online:
Experimental Zoology 285 (2): 146-157. http://www.taxonsearch.org/dev/filehome.php
[version 1.0, 7 November 2005]. Sereno, P. C. &
Seeley, H. G. 1887. On the classification of the
Novas, F. E. 1992. The complete skull and
fossil animals commonly named Dinosauria. –
skeleton of an early dinosaur. – Science 258
Proceedings of the Royal Society of London 43
(5085): 1137-1140.
(258-265): 165-171.
Sereno, P. C. & Wild, R. 1992.
Senter, P. 2005. Function in the stunted
Procompsognathus: Theropod, ‘thecodont’ or
forelimbs of Mononykus olecranus (Theropoda),
both? – Journal of Vertebrate Paleontology 12
a dinosaurian anteater. – Paleobiology 31 (3):
(4): 435- 458.
373-381.
Sereno, P. C. & Novas, F. E. 1994. The skull and
Senter, P. 2007. A new look at the phylogeny of
neck of the basal theropod Herrerasaurus
Coelurosauria (Dinosauria: Theropoda). –
ischigualastensis. – Journal of Vertebrate
Journal of Systematic Palaeontology 5 (4): 429-
Paleontology 13 (4): 451-476.
463.
Sereno, P. C. & Brusatte, S. L. 2008. Basal Soto, M. & Perea, D. 2008. A ceratosaurid
abelisaurid and carcharodontosaurid theropods (Dinosauria, Theropoda) from the Late
from the Lower Cretaceous Elrhaz Formation of jurassicEarly Cretaceous of Uruguay. – Journal of
Niger. – Acta Palaeontologica Polonica 53 (1): Vertebrate Paleontology 28 (2): 439-444.
15-46.
Spalding, D. E. A. & Sarjeant, W. A. S. 2012.
Sereno, P. C., Wilson, J. A. & Conrad, J. L. 2004. Dinosaurs: The earliest discoveries. In:
New dinosaurs link southern landmasses in the BrettSurman, M. K., Holtz, T. R. J. & Farlow, J. O.
Mid-Cretaceous. – Proceedings of the Royal (eds.). The complete dinosaur. Second edition. –
Society of London. Series B: Biological Sciences Bloomington, Indiana University Press: 3-24.
271 (1546): 1325-1330.
Sternberg, R. M. 1940. A toothless bird from the
Sereno, P. C., Martínez, R. N. & Alcober, O. A. Cretaceous of Alberta. – Journal of Paleontology
2013. Osteology of Eoraptor lunensis 14 (1): 81-85.
(Dinosauria, Sauropodomorpha). – Journal of
Stevens, K. A. 2006. Binocular vision in theropod
Vertebrate Paleontology 32 (sup. 1): 83-179.
dinosaurs. – Journal of Vertebrate Paleontology
Sereno, P. C., Wilson, J. A., Larsson, H. C. E., 26 (2): 321-330.
Dutheil, D. B. & Sues, H.-D. 1994. Early
Stiegler, J., Wang, S., Xu, X. & Clark, J. M. 2014.
Cretaceous dinosaurs from the Sahara. – Science
New anatomical details on the basal ceratosaur
266 (5183): 267-271.
Limusaurus and implications for the Jurassic
Sereno, P. C., Martinez, R. N., Wilson, J. A., radiation of Theropoda. In: [No Editors]. 74th
Varricchio, D. J., Alcober, O. A. & Larsson, H. C. Annual Meeting Society of Vertebrate
E. 2008. Evidence for avian intrathoracic air sacs Paleontology, Berlin, Germany. (November 5-8,
in a new predatory dinosaur from Argentina. – 2014). Program and Abstracts: 235.
PLoS ONE 3 (9): e3303.
Stromer, E. 1915. Ergebnisse der
Sereno, P. C., Tan, L., Brusatte, S. L., Kriegstein, Forschungsreisen Prof. E. Stromers in den
H. J., Zhao, X. & Cloward, K. 2009. Tyrannosaurid Wüsten Ägyptens. II. Wirbeltier-Reste der
skeletal design first evolved at small body size. – BaharîjeStufe (unterstes Cenoman). 3. Das
Science 326 (5951): 418-422. Original des Theropoden Spinosaurus
aegyptiacus nov. gen., nov. spec. –
Sereno, P. C., Dutheil, D. B., Larochene, M.,
Abhandlungen der Königlichen Bayerischen
Larsson, H. C. E., Lyon, G. H., Magwene, P. M.,
Akademie der Wissenschaften, Mathematisch-
Sidor, C. A., Varricchio, D. J. & Wilson, J. A. 1996.
Physikalische Klasse 28: 1-32.
Predatory dinosaurs from the Sahara and Late
Cretaceous faunal differentiation. – Science 272 Stromer, E. 1931. Wirbeltier-Reste der
(5264): 986-991. BaharijeStufe (unterstes Cenoman). 10. Ein
SkelettRest von Carcharodontosaurus nov. gen.
Sereno, P. C., Beck, A. L., Dutheil, D. B., Gado, B.,
– Abhandlungen der Bayerischen Akademie der
Larsson, H. C. E., Lyon, G. H., Marcot, J. D.,
Wissenschaften Mathematisch-
Rauhut, O. W. M., Sadleir, R. W., Sidor, C. A.,
naturwissenschaftliche Abteilung 9: 1-31.
Varricchio, D. D., Wilson, G. P. & Wilson, J. A.
1998. A long-snouted predatory dinosaur from Sues, H.-D. 1977. The skull of Velociraptor
Africa and the evolution of spinosaurids. – mongoliensis, a small Cretaceous theropod
Science 282 (5392): 1298-1302. dinosaur from Mongolia. – Paläontologische
Zeitschrift 51 (3-4): 173-184.
Smith, N. D., Makovicky, P. J., Hammer, W. R. &
Currie, P. J. 2007. Osteology of Cryolophosaurus Sues, H.-D. 1997. On Chirostenotes, a Late
ellioti (Dinosauria: Theropoda) from the Early Cretaceous oviraptorosaur (Dinosauria:
Jurassic of Antarctica and implications for early Theropoda) from western North America. –
theropod evolution. – Zoological Journal of the Journal of Vertebrate Paleontology 17 (4): 698-
Linnean Society 151 (2): 377- 421. 716.
Sues, H.-D., Frey, E., Martill, D. M. & Scott, D. M. of Tarbosaurus bataar (Theropoda,
2002. Irritator challengeri, a spinosaurid Tyrannosauridae) from the Nemegt Formation
(Dinosauria: Theropoda) from the Lower (Upper Cretaceous) of Bugin Tsav, Mongolia. –
Cretaceous of Brazil. – Journal of Vertebrate Journal of Vertebrate Paleontology 31 (3): 497-
Paleontology 22 (3): 535-547. 517.

Sues, H.-D., Nesbitt, S. J., Berman, D. S. & Turner, A. H., Makovicky, P. J. & Norell, M. A.
Henrici, A. C. 2011. A late-surviving basal 2007. Feather quill knobs in the dinosaur
theropod dinosaur from the latest Triassic of Velociraptor. – Science 317 (5845): 1721-1721.
North America. – Proceedings of the Royal
Turner, A. H., Makovicky, P. J. & Norell, M. A.
Society B: Biological Sciences 278 (1723): 3459-
2012. A review of dromaeosaurid systematics
3464.
and paravian phylogeny. – Bulletin of the
Suzuki, S., Chiappe, L. M. & Dyke, G. J. 2002. A American Museum of Natural History 371: 1-
new specimen of Shuvuuia deserti Chiappe et 206.
al., 1998, from the Mongolian late Cretaceous
Tykoski, R. S. 2005. Anatomy, ontogeny, and
with a discussion of the relationships of
phylogeny of coelophysoid theropods. – Ph.D.
alvarezsaurids to other theropod dinosaurs. –
Dissertation, The University of Texas, Austin.
Contributions in Science 194: 1-18.
Tykoski, R. S. & Rowe, T. 2004. Ceratosauria. In:
Taquet, P. 2010. The dinosaurs of Maghreb: The Weishampel, D., Dodson, P. & Osmólska, H.
history of their discovery. – Historical Biology 22 (eds.). The Dinosauria. Second edition. –
(1-3): 88-99. Berkeley, University of California Press: 47- 70.

Taquet, P. and Russell, D. A. 1998. New data on Upchurch, P., Mannion, P. D., Benson, R. B. J.,
spinosaurid dinosaurs from the Early Cretaceous Butler, R. J. & Carrano, M. T. 2011. Geological
of the Sahara. – Comptes Rendus de l’Académie and anthropogenic controls on the sampling of
des Sciences-Series IIA-Earth and Planetary the terrestrial fossil record: A case study from
Science 327 (5): 347-353. the Dinosauria. London, Geological Society,
Special Publications 358 (1): 209-240.
Thulborn, R. A. 1984. The avian relationships of
Archaeopteryx, and the origin of birds. – Varricchio, D. J. 1997. Troodontidae. In: Currie,
Zoological Journal of the Linnean Society 82 (1- P. J. & Padian, K. (eds.). Encyclopedia of
2): 119-158. dinosaurs. – San Diego, Academic Press: 749-
754.
Thulborn, T. 1990. Dinosaur Tracks. – London /
New York, Chapman and Hall. Tortosa, T., Varricchio, D. J., Moore, J. R., Erickson, G. M.,
Buffetaut, E., Vialle, N., Dutour, Y., Turini, E. & Norell, M. A., Jackson, F. D. & Borkowski, J. J.
Cheylan, G. 2014. A new abelisaurid dinosaur 2008. Avian paternal care had dinosaur origin. –
from the Late Cretaceous of southern France: Science 322 (5909): 1826-1828.
Palaeobiogeographical implications. – Annales
Vianey-Liaud, M., Jain, S. L. & Sahni, A. 1988.
de Paléontologie 100 (1): 63-86.
Dinosaur eggshells (Saurischia) from the Late
Tsuihiji, T., Barsbold, R., Watabe, M., Cretaceous Intertrappean and Lameta
Tsogtbaatar, K., Chinzorig, T., Fujiyama, Y. & Formations (Deccan, India). – Journal of
Suzuki, S. 2014. An exquisitely preserved Vertebrate Paleontology 7 (4): 408-424.
troodontid theropod with new information on
Vullo, R. & Néraudeau, D. 2010. Additional
the palatal structure from the Upper Cretaceous
dinosaur teeth from the Cenomanian (Late
of Mongolia. – Naturwissenschaften 101 (2):
Cretaceous) of Charentes, southwestern France.
131-142.
– Comptes Rendus Palevol 9 (3): 121-126.
Tsuihiji, T., Watabe, M., Tsogtbaatar, K.,
Wagner, A. 1859. Über einige, im
Tsubamoto, T., Barsbold, R., Suzuki, S., Lee, A.
lithographischen Schiefer neu aufgefundene
H., Ridgely, R. C., Kawahara, Y. & Witmer, L. M.
Schildkröten und Saurier. – Gelehrte Anzeigen
2011. Cranial osteology of a juvenile specimen
der königlich-bayerischen Akademie der of J. Woodward, M.D. – London, Printed for F.
Wissenschaften 22 (69): 553. Fayram, J. Senex, and J. Osborn and T. Longman.
Xing, L. 2012. Sinosaurus from southwestern
Wagner, A. 1861. Neue Beiträge zur Kenntnis
China. – MSc. Dissertation, University of Alberta,
der urweltlichen Fauna des lithographischen
Edmonton. Xing, L., Bell, P. R., Persons, W. S., Ji,
Schiefers; V. Compsognathus longipes Wagner.
S., Miyashita, T., Burns, M. E., Ji, Q. & Currie, P.
– Abhandlungen der Bayerischen Akademie der
J. 2012. Abdominal contents from two large
Wissenschaften 9: 30-38.
Early Cretaceous compsognathids (Dinosauria:
Walker, A. D. 1964. Triassic reptiles from the Theropoda) demonstrate feeding on
Elgin Area: Ornithosuchus and the origin of confuciusornithids and dromaeosaurids. – PLoS
carnosaurs. – Philosophical Transactions of the ONE 7 (8): e44012.
Royal Society of London. Series B, Biological
Xing, L., Bell, P. R., Rothschild, B. M., Ran, H.,
Sciences 248 (744): 53-134.
Zhang, J., Dong, Z., Zhang, W. & Currie, P. J.
Welles, S. P. 1984. Dilophosaurus wetherilli 2013a. Tooth loss and alveolar remodeling in
(Dinosauria, Theropoda). Osteology and Sinosaurus triassicus (Dinosauria: Theropoda)
comparisons. – Palaeontographica Abteilung A from the Lower Jurassic strata of the Lufeng
185 (4-6): 85-180. Basin, China. – Chinese Science Bulletin 58 (16):
1931-1935.
Wellnhofer, P. 2008. Archaeopteryx: Der
Urvogel von Solnhofen. – München, Pfeil, F. Xing, L., Persons, W. S., Bell, P. R., Xu, X., Zhang,
Wilson, J. A., Sereno, P. C., Srivastava, S., Bhatt, J., Miyashita, T., Wang, F. & Currie, P. J. 2013b.
D. K., Khosla, A. & Sahni, A. 2003. A new Piscivory in the feathered dinosaur Microraptor.
abelisaurid (Dinosauria, Theropoda) from the – Evolution 67 (8): 2441-2445.
Lameta Formation (Cretaceous, Maastrichtian)
Xing, L., Paulina-Carabajal, A., Currie, P. J., Xu, X.,
of India. – Contributions from the Museum of
Zhang, J., Wang, T., Burns, M. E. & Dong, Z.
Paleontology, University of Michigan 31 (1): 1-
2014. Braincase anatomy of the basal theropod
42.
Sinosaurus from the Early Jurassic of China. –
Witmer, L. M. & Ridgely, R. C. 2009. New Acta Geologica Sinica - English Edition 88 (6):
insights into the brain, braincase, and ear region 1653-1664.
of tyrannosaurs (Dinosauria, Theropoda), with
Xu, X. & Han, F. L. 2010. A new oviraptorid
implications for sensory organization and
dinosaur (Theropoda: Oviraptorosauria) from
behavior. – The Anatomical Record: Advances in
the Upper Cretaceous of China. – Vertebrata
Integrative Anatomy and Evolutionary Biology
PalAsiatica 48: 11-18.
292 (9): 1266-1296.
Xu, X. & Norell, M. A. 2004. A new troodontid
Woodward, A. S. 1901. On some extinct reptiles
dinosaur from China with avian-like sleeping
from Patagonia, of the genera Miolania,
posture. – Nature 431 (7010): 838-841.
Dinilysia, and Genyodectes. – Proceedings of the
Zoological Society of London 70 (2): 169-184. Xu, X. & Pol, D. 2014. Archaeopteryx, paravian
phylogenetic analyses, and the use of
Woodward, A. S. 1906. On a tooth of Ceratodus
probability-based methods for palaeontological
and a dinosaurian claw from the Lower Jurassic
datasets. – Journal of Systematic Palaeontology
of Victoria, Australia. – Journal of Natural
12 (3): 323-334.
History Series 7 18 (103): 1-3.
Xu, X. & Wang, X.-L. 2004. A new troodontid
Woodward, A. S. 1910. On remains of a
(Theropoda: Troodontidae) from the lower
megalosaurian dinosaur from New South Wales.
Cretaceous Yixian Formation of western
– Report of the British Association for the
Liaoning, China. – Acta Geologica Sinica 78 (1):
Advancement of Science 79: 482-483.
22-26.
Woodward, J. M. D. 1729. An attempt towards a
Xu, X. & Wu, X.-C. 2001. Cranial morphology of
natural history of the fossils of England in a
Sinornithosaurus millenii Xu et al. 1999
catalogue of the English fossils in the collection
(Dinosauria: Theropoda: Dromaeosauridae) Xu, X., Zheng, X. & You, H. 2009 [Xu et al.,
from the Yixian Formation of Liaoning, China. – 2009a]. A new feather type in a nonavian
Canadian Journal of Earth Sciences 38 (12): theropod and the early evolution of feathers. –
1739-1752. Proceedings of the National Academy of
Sciences 106 (3): 832-834.
Xu, X. & Zhang, F. 2005. A new maniraptoran
dinosaur from China with long feathers on the Xu, X., Clark, J. M., Mo, J., Choiniere, J., Forster,
metatarsus. – Naturwissenschaften 92 (4): 173- C. A., Erickson, G. M., Hone, D. W. E., Sullivan,
177. C., Eberth, D. A., Nesbitt, S., Zhao, Q.,
Hernandez, R., Jia, C., Han, F. & Guo, Y. 2009 [Xu
Xu, X., Tang, Z. & Wang, X. 1999 [Xu et al.,
et al., 2009b] b. A Jurassic ceratosaur from
1999a]. A therizinosauroid dinosaur with
China helps clarify avian digital homologies. –
integumentary structures from China. – Nature
Nature 459 (7249): 940-944.
399 (6734): 350-354.
Xu, X., Zheng, X. & You, H. 2010 [Xu et al.,
Xu, X., Wang, X.-L. & Wu, X.-C. 1999 [Xu et al.,
2010a]. Exceptional dinosaur fossils show
1999b]. A dromaeosaurid dinosaur with a
ontogenetic development of early feathers. –
filamentous integument from the Yixian
Nature 464 (7293): 1338-1341.
Formation of China. – Nature 401 (6750): 262-
266. Xu, X., Wang, D.-Y., Sullivan, C., Hone, D. W.,
Han, F.-L., Yan, R.-H. & Du, F.-M. 2010 [Xu et al.,
Xu, X., Zhao, X. & Clark, J. M. 2001 [Xu et al.,
2010b]. A basal parvicursorine (Theropoda:
2001a]. A new therizinosaur from the Lower
Alvarezsauridae) from the Upper Cretaceous of
Jurassic lower Lufeng Formation of Yunnan,
China. – Zootaxa 2413: 1-19.
China. – Journal of Vertebrate Paleontology 21
(3): 477-483. Xu, X., You, H., Du, K. & Han, F. 2011 [Xu et al.,
2011a]. An Archaeopteryx-like theropod from
Xu, X., Zhou, Z. & Prum, R. O. 2001 [Xu et al.,
China and the origin of Avialae. – Nature 475
2001b]. Branched integumental structures in
(7357): 465-470.
Sinornithosaurus and the origin of feathers. –
Nature 410 (6825): 200-204. Xu, X., Sullivan, C., Pittman, M., Choiniere, J. N.,
Hone, D., Upchurch, P., Tan, Q., Xiao, D., Tan, L.
Xu, X., Cheng, Y.-N., Wang, X.-L. & Chang, C.-H.
& Han, F. 2011 [Xu et al., 2011b]. A monodactyl
2002 [Xu et al., 2002a]. An unusual
nonavian dinosaur and the complex evolution of
oviraptorosaurian dinosaur from China. –
the alvarezsauroid hand. – Proceedings of the
Nature 419 (6904): 291-293.
National Academy of Sciences 108 (6): 2338-
Xu, X., Norell, M. A., Wang, X., Makovicky, P. J. & 2342.
Wu, X. 2002 [Xu et al., 2002b]. A basal
Xu, X., Wang, K., Zhang, K., Ma, Q., Xing, L.,
troodontid from the Early Cretaceous of China. –
Sullivan, C., Hu, D., Cheng, S. & Wang, S. 2012. A
Nature 415 (6873): 780-784.
gigantic feathered dinosaur from the Lower
Xu, X., Zhou, Z., Wang, X., Kuang, X., Zhang, F. & Cretaceous of China. – Nature 484 (7392): 92-
Du, X. 2003. Four-winged dinosaurs from China. 95.
– Nature 421 (6921): 335-340.
Xu, X., Upchurch, P., Ma, Q., Pittman, M.,
Xu, X., Norell, M. A., Kuang, X., Wang, X., Zhao, Choiniere, J., Sullivan, C., Hone, D. W., Tan, Q.,
Q. & Jia, C. 2004. Basal tyrannosauroids from Tan, L., Xiao, D. & others. 2013. Osteology of the
China and evidence for protofeathers in Late Cretaceous alvarezsauroid Linhenykus
tyrannosauroids. – Nature 431 (7009): 680-684. monodactylus from China and comments on
alvarezsauroid biogeography. – Acta
Xu, X., Clark, J. M., Forster, C. A., Norell, M. A., Palaeontologica Polonica 58 (1): 25-46.
Erickson, G. M., Eberth, D. A., Jia, C. & Zhao, Q.
2006. A basal tyrannosauroid dinosaur from the Yates, A. M. 2005. A new theropod dinosaur
Late Jurassic of China. – Nature 439 (7077): 715- from the Early Jurassic of South Africa and its
718. implications for the early evolution of
theropods. – Palaeontologia Africana 41: 105- Zelenitsky, D. K., Therrien, F., Erickson, G. M.,
122. DeBuhr, C. L., Kobayashi, Y., Eberth, D. A. &
Hadfield, F. 2012. Feathered non-avian
You, H.-L., Azuma, Y., Wang, T., Wang, Y.-M. &
dinosaurs from North America provide insight
Dong, Z.-M. 2014. The first well-preserved
into wing origins. – Science 338 (6106): 510-
coelophysoid theropod dinosaur from Asia. –
514.
Zootaxa 3873 (3): 233.
Zhang, F., Zhou, Z., Xu, X. & Wang, X. 2002. A
Zanno, L. E. 2006. The pectoral girdle and
juvenile coelurosaurian theropod from China
forelimb of the primitive therizinosauroid
indicates arboreal habits. – Naturwissenschaften
Falcarius utahensis (Theropoda, Maniraptora):
89 (9): 394-398.
analyzing evolutionary trends within
Therizinosauroidea. – Journal of Vertebrate Zhang, F., Zhou, Z., Xu, X., Wang, X. & Sullivan, C.
Paleontology 26 (3): 636-650. 2008. A bizarre Jurassic maniraptoranfrom
China with elongate ribbon-like feathers. –
Zanno, L. E. 2010a. A taxonomic and
Nature 455 (7216): 1105-1108.
phylogenetic re-evaluation of Therizinosauria
(Dinosauria: Maniraptora). – Journal of Zhang, F., Kearns, S. L., Orr, P. J., Benton, M. J.,
Systematic Palaeontology 8 (4): 503-543. Zhou, Z., Johnson, D., Xu, X. & Wang, X. 2010.
Fossilized melanosomes and the colour of
Zanno, L. E. 2010b. Osteology of Falcarius
Cretaceous dinosaurs and birds. – Nature 463
utahensis (Dinosauria: Theropoda):
(7284): 1075-1078.
Characterizing the anatomy of basal
therizinosaurs. – Zoological Journal of the Zhang, X.-H., Xu, X., Zhao, X.-J., Sereno, P.,
Linnean Society 158 (1): 196-230. Kuang, X.-W. & Tan, L. 2001. A long-necked
therizinosauroid dinosaur from the Upper
Zanno, L. E. & Makovicky, P. J. 2011.
Cretaceous Iren Dabasu Formation of Nei
Herbivorous ecomorphology and specialization
Mongol, People’s Republic of China. –
patterns in theropod dinosaur evolution. –
Vertebrata PalAsiatica 39 (4): 283-294.
Proceedings of the National Academy of
Sciences 108 (1): 232-237. Zhao, X. and Xu, X. 1998. The oldest
coelurosaurian. – Nature 394 (6690): 234-235.
Zanno, L. E. & Makovicky, P. J. 2013.
Neovenatorid theropods are apex predators in Zheng, X., Xu, X., You, H., Zhao, Q. & Dong, Z.
the Late Cretaceous of North America. – Nature 2010. A short-armed dromaeosaurid from the
Communications 4 (2827): 1-9. Jehol Group of China with implications for early
dromaeosaurid evolution. – Proceedings of the
Zanno, L. E., Gillette, D. D., Albright, L. B. & Titus,
Royal Society B: Biological Sciences 277 (1679):
A. L. 2009. A new North American
211-217.
therizinosaurid and the role of herbivory in
‘predatory’ dinosaur evolution. – Proceedings of Zhou, C.-F., Wu, S., Martin, T. & Luo, Z.-X. 2013.
the Royal Society B: Biological Sciences 276 A Jurassic mammaliaform and the earliest
(1672): 3505-3511. mammalian evolutionary adaptations. – Nature
500 (7461): 163-167.
Zanno, L. E., Varricchio, D. J., O’Connor, P. M.,
Titus, A. L. & Knell, M. J. 2011. A new troodontid Zhou, Z.-H. & Wang, X. L. 2000. A new species of
theropod, Talos sampsoni gen. et sp. nov., from Caudipteryx from the Yixian Formation of
the Upper Cretaceous Western Interior Basin of Liaoning, northeast China. – Vertebrata
North America. – PLoS ONE 6 (9): e24487. PalAsiatica 38 (2): 113-130.

Zelenitsky, D. K., Therrien, F. & Kobayashi, Y. Zhou, Z.-H., Wang, X.-L., Zhang, F.-C. & Xu, X.
2009. Olfactory acuity in theropods: 2000. Important features of
Palaeobiological and evolutionary implications. Caudipteryxevidence from two nearly complete
– Proceedings of the Royal Society B: Biological new specimens. – Vertebrata PalAsiatica 38 (4):
Sciences 276 (1657): 667-673. 243-265.
Zinke, J. 1998. Small theropod teeth from the
Upper Jurassic coal mine of Guimarota
(Portugal). – Paläontologische Zeitschrift 72 (1):
179-189.

Submitted: 13 December 2014 Published: 18


August 2015

Copyright: © 2015. Hendrickx, Hartman &


Mateus. This is an open-access article
distributed under the terms of the Creative
Commons Attribution License, which permits
unrestricted use, distribution, and reproduction
in any medium, provided the original author and
source are credited.

This publication is deposited as hard copy in


four archival libraries and the archive of the
PalArch Foundation. All of PalArch’s publications
are stored in the e-depot of The National
Library, The Hague, The Netherlands (www.
kb.nl).

Het Natuurhistorisch Westzeedijk 345 3015 AA


Rotterdam The Netherlands

Royal Belgian Institute of Natural Sciences


Library rue Vautier 29 B- 1000 Brussels Belgium

Library Naturalis National Museum of Natural


History P.O. Box 9517 2300 RA Leiden The
Netherlands

PalArch Foundation Spieregerweg 1 7991 NE


Dwingeloo The Netherlands

Vrije Universiteit UBVU-Library of Earth Sciences


De Boelelaan 1079 1081 HV Amsterdam The
Netherlands

Traduzido por João Eduardo Cardoso

Você também pode gostar