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Aula 05

TUBULÕES
✓ Blocos sobre Estacas

✓ Tubulões
✓ Estacas – Dimensionamento
✓ Estacas – Carregamento Transversal
✓ Contenções
Profº M.Sc. Carlos Roberto Santini
OBJETIVOS:
✓ 1. DESCRIÇÃO DOS TUBULÕES

✓ 2. QUANDO USAR?

✓ 3. TUBULÕES A CÉU ABERTO


✓ 4. TUBULÕES A AR COMPRIMIDO

✓ 5. CAPACIDADE DE CARGA
✓ 6. DIMENSIONAMENTO

✓ 7. APLICAÇÕES
1. DESCRIÇÃO DOS TUBULÕES
Carga centrada
2. QUANDO USAR?

• LOCALIZAÇÃO

• TIPO DE OBRA

• SOLICITAÇÕES

• PERFIL GEOTÉCNICO (nível d’água)


3. TUBULÃO A CÉU ABERTO
• ESCAVAÇÃO MANUAL
Tubulões à céu aberto
Tubulões à céu aberto
4. TUBULÃO A AR COMPRIMIDO
5. CAPACIDADE DE CARGA
Na prática:
𝑄𝑙𝑎𝑡 é 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧𝑎𝑑𝑎 (𝑝𝑝)
5.1 FÓRMULAS SEMIEMPÍRICAS

5.1.1 ALONSO (1983)

𝑁𝑆𝑃𝑇
𝜎𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
30

onde:

𝑁𝑆𝑃𝑇 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑢𝑙𝑏𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚


𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 2 𝐷, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐷 𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒.

aplicável para 𝑁𝑆𝑃𝑇 ≤ 20


5.1.2 DÉCOURT (1989)

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 25 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 + 𝜎′𝑣𝑏 (𝑘𝑃𝑎)

onde:

𝑁𝑆𝑃𝑇 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑢𝑙𝑏𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚


𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 2 𝐷, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐷 𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒.

𝜎′𝑣𝑏 é 𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑔𝑒𝑜𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜


5.1.3 ALBIEIRO E CINTRA (2016)

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 20 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 + 𝜎 ′ 𝑣𝑏 𝑘𝑃𝑎 ≤ 600 𝑘𝑃𝑎

onde:

𝑁𝑆𝑃𝑇 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑢𝑙𝑏𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚


𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 1 ∙ 𝐷, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐷 𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒.

𝜎′𝑣𝑏 é 𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑔𝑒𝑜𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜

BERBERIAN (2016) recomenda limitar 𝜎′𝑣𝑏 𝑒𝑚 40 𝑘𝑃𝑎 𝑒 𝑜 𝑁𝑆𝑃𝑇


𝑎 40 𝑔𝑜𝑙𝑝𝑒𝑠
5.1.4 ALBIEIRO E CINTRA (2016) - CPT

𝐷 𝐻
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑞𝑐 1+ 𝑐𝑜𝑚 𝐷 𝑒𝑚 𝑚
40 𝐷

onde:

𝑞𝑐 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑒 𝐶𝑃𝑇 𝑛𝑜 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑑𝑜


𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜. 𝐷 é 𝑜 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑒 𝐻 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜
𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎.
5.1.5 MEYHERHOF (1976)

𝐻
𝜎𝑢𝑙𝑡 = 11,5 ∙ 𝐶𝑁 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 ∙
𝐷
onde:

𝑞𝑢𝑙𝑡 é 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜 (𝑘𝑃𝑎)


𝑁𝑆𝑃𝑇 é 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 à 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑝𝑟ó𝑥𝑖𝑚𝑎 à 𝑏𝑎𝑠𝑒

1916
𝐶𝑁 = 0,77 ∙ log
𝜎′𝑣
𝜎′𝑣 é 𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙ã𝑜 (𝑘𝑃𝑎)
H é a profundidade (m) e D o diâmetro da base (m).
Verificação:

𝑞𝑢𝑙𝑡 ≤ 𝑞𝑙

em que 𝑞𝑙 é 𝑜 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑘𝑃𝑎 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜:

𝑞𝑙 = 383 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑘𝑃𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠

𝑞𝑙 = 287 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑘𝑃𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑙𝑡𝑒.

𝑞𝑢𝑙𝑡
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 50 𝑘𝑃𝑎
𝐹𝑆 ≥ 3
6. DIMENSIONAMENTO DE TUBULÕES
6.1 Tubulão Isolado

𝑃𝑑 𝜋 ∙ 𝑑2
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 = =
𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟 4

𝟒 ∙ 𝜸𝒇 ∙ 𝑷
𝒅= ≥ 𝟎, 𝟗𝟎 𝒎
𝝅 ∙ 𝝈𝒄𝒐𝒏𝒄𝒓

𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝒇𝒄𝒌
𝝈𝒄𝒐𝒏𝒄 =
𝜸𝒄

𝛾𝑐 → 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎


𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜, 𝛾𝑐 = 1,6 𝑎 5,0, 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 4
𝑑𝑎 𝑁𝐵𝑅 6122.
𝑃𝑑 𝜋 ∙ 𝐷2 4 ∙ 𝑃𝑑
𝐴𝐵𝑎𝑠𝑒 = = → 𝐷=
𝜎𝑎𝑑𝑚 4 𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚

Recomenda-se que 𝐷 ≤ 3,0 𝑚, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎 − 𝑠𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑖𝑠


𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙õ𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟.

𝐷−𝑑
ℎ𝐵𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 𝛼 ≤ 1,80 𝑚
2

𝛼 = 60°
6.2 Superposição de Base
𝜋 ∙ 𝑑22
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 2 = 𝐿2 ∙ 𝑑2 +
4
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 2 − 𝜋 ∙ 𝑟22
𝐿2 =
2 ∙ 𝑟2

𝒓𝟐 < 𝑺 − 𝒓𝟏 − 𝒇

𝒇 𝒇𝒐𝒍𝒈𝒂 ≥ 𝟏𝟎𝒄𝒎

𝐭𝐚𝐧 𝟔𝟎°
𝒉𝒃𝒂𝒔𝒆 𝟐 = 𝑳𝟐 + 𝟐 ∙ 𝒓𝟐 − ∅𝒇𝒖𝒔𝒕𝒆 𝟐
𝟐
Se necessário, usar dois tubulões
sob dois pilares alinhados, com
uma viga de interligação.

Não é permitido associar


tubulões, ou seja, um único
tubulão recebendo a carga de
dois pilares.
6.3 Pilares de Divisa

Usa-se a viga de equilíbrio e


a base do tubulão em falsa
elipse para diminuir a
excentricidade.
6.3.1 𝑃1 + 𝑃2 = 𝑅1 + 𝑅2

fazendo − se o equilíbrio de momentos em torno do ponto C:

𝐿𝑠
6.3.2. 𝑅1 = 𝑃1 ∙
𝐿𝑠 − 𝑒
∆𝑃
6.3.3 𝑅1 > 𝑃1 → 𝑅1 = 𝑃1 + ∆𝑃 𝑅2 = 𝑃2 −
2

𝑃1
6.3.4 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 =
𝜎𝑎𝑑𝑚

6.3.5 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝜋 ∙ 𝑟12 + 2 ∙ 𝐿1 ∙ 𝑟1


6.3.6 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑠𝑒 𝐿1 = 1,5 ∙ 𝑟1 𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖tuindo em 6.3.5:
Verificações:
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1
6.3.7 𝑟1 = 𝑳𝟏
3+𝜋
≤ 𝟐, 𝟓
𝟐 ∙ 𝒓𝟏
𝑏
6.3.8 𝑒 = 𝑟1 − − 𝑓 𝑷𝟐 − ∆𝑷 > 𝟎
2
7. APLICAÇÕES

7.1 EXERCÍCIO 06

Considere um tubulão de diâmetro


de base (1,50 m) e comprimento
8,0 m, de acordo com o perfil ao
lado.
Determinar a tensão admissível.
RESOLUÇÃO
7.1.1 Alonso (1983)
𝑁𝑆𝑃𝑇
𝜎𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
30
Empregando a média do 𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜
𝑑𝑒 de um bulbo de 2.D=3 ,0 m fica:

11 + 15 + 14
𝑁𝑆𝑃𝑇 = = 13,33
3

1000 ∙ 13,33
𝜎𝑎𝑑𝑚 = = 444 𝑘𝑃𝑎
30
7.1.2 Décourt (1989)

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 25 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 + 𝜎′𝑣𝑏 (𝑘𝑃𝑎)

Também Emprega-se a média do


𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 de um bulbo de
2.D=3 ,0 m:

11 + 15 + 14
𝑁𝑆𝑃𝑇 = = 13,33
3
𝜎′𝑣𝑏 = 14 ∙ 6,7 + 19 ∙ 1,3 = 99,5 𝑘𝑃𝑎

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 25 ∙ 13,33 + 99,5 = 433 𝑘𝑃𝑎


7.1.3 Albiero e Cintra (1996)

𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟐𝟎 ∙ 𝑵𝑺𝑷𝑻 + 𝝈′𝒗𝒃 (𝒌𝑷𝒂)

O método sugere adotar a média do


𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑝𝑎𝑟𝑎 um bulbo de 1.D=1,5 m:

11 + 15
𝑁𝑆𝑃𝑇 = = 13
2

𝜎𝑎𝑑𝑚 = 20 ∙ 13 + 40 = 300 𝑘𝑃𝑎

Berberian recomenda não utilizar


valor para 𝝈′𝒗𝒃 𝒔𝒖𝒑𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓 𝒂 𝟒𝟎 𝒌𝑷𝒂
7.1.4 Meyherhof (1976)

𝑯
𝒒𝒖𝒍𝒕 = 𝟏𝟏, 𝟓 ∙ 𝑪𝑵 ∙ 𝑵𝑺𝑷𝑻 ∙
𝑫

𝑁𝑆𝑃𝑇 = 11 (𝑝𝑟ó𝑥𝑖𝑚𝑜 à 𝑏𝑎𝑠𝑒)

1916
𝐶𝑁 = 0,77 ∙ log
𝜎′𝑣
1916
𝐶 𝑁 = 0,77 ∙ 𝑙𝑜𝑔 99,5 = 0,989

8
𝑞𝑢𝑙𝑡 = 11,5 ∙ 0,989.11 ∙ ≅ 667 𝑘𝑃𝑎
1,5
7.1.5 Verificação:

𝒒𝒖𝒍𝒕 ≤ 𝒒𝒍

𝒒𝒍 = 𝟑𝟖𝟑 ∙ 𝑵𝑺𝑷𝑻 𝒌𝑷𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂𝒔

𝒒𝒍 = 𝟑𝟖𝟑 ∙ 𝟏𝟏 = 𝟒𝟐𝟏𝟑 𝒌𝑷𝒂 → 𝒐𝒌‼!

667
𝜎𝑎𝑑𝑚 = ≅ 222 𝑘𝑃𝑎
3
7.1.6 Resultados:

𝑨𝑳𝑶𝑵𝑺𝑶 𝑫É𝑪𝑶𝑼𝑹𝑻 𝑨𝑳𝑩𝑰𝑬𝑹𝑶 𝑬 𝑪𝑰𝑵𝑻𝑹𝑨 𝑴𝑬𝒀𝑯𝑬𝑹𝑯𝑶𝑭

444 433 300 222

MÉDIA: 350 kPa

DESVIO PADRÃO: 107,4

Os valores obtidos da média, do desvio padrão, conhecimento da região


e experiências anteriores auxiliam o projetista na adoção de um valor
para a tensão admissível.
No caso em tela, um valor da ordem de 400 kPa é bastante razoável.
EXERCÍCIO 07
7.2. Dimensionar os tubulões do pilar abaixo, considerando
uma tensão admissível de 500 kPa e fck=25 MPa.
Dados:

Pilar (30x30)cm
𝑷𝒌 = 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝒌𝑵

7.2.1 Diâmetro da Base

4 ∙ 𝑃𝑑 4 ∙ 1,4 ∙ 1200
𝐷= = = 2,07 𝑚 → 𝐷 = 2,10 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜋 ∙ 500
7.2.2 Diâmetro do Fuste

4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑃
𝑑= ≥ 0,90 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑐
Adotando-se 𝑓𝑐𝑘 = 5 𝑀𝑃𝑎 (𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎)

𝟒 ∙ 𝟏, 𝟒 ∙ 𝟏𝟐𝟎𝟎
𝒅= ≅ 𝟎, 𝟔𝟓 𝒎 → 𝒅 = 𝟎, 𝟗𝟎 𝒎
𝝅 ∙ 𝟓𝟎𝟎𝟎
Para execução especifica-se 𝒇𝒄𝒌 𝒅𝒆 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝑻𝒂𝒃. 𝟒.
7.2.3 Altura da base
𝐷−𝑑 2,10 − 0,90
ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 𝛼 → ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 60°
2 2
→ ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 ≅ 1,04 ∴ 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 𝒉𝒃𝒂𝒔𝒆 = 𝟏, 𝟎𝟓 𝒎
7.3 Pilares Próximos
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 500 𝑘𝑃𝑎

7.3.1 1ª Tentativa : P1 e P2 circulares


4 ∙ 𝑃𝑑 4 ∙ 1,4 ∙ 850
𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃1 → 𝐷1 = = ≅ 1,74𝑚 → 𝐷1 = 1,75 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜋 ∙ 500
4 ∙ 𝑃𝑑 4 ∙ 1,4 ∙ 600
𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃2 → 𝐷2 = = = 1,46 → 𝐷2 = 1,50 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜋 ∙ 500

Distância disponível: 1,15 -0,10 = 1,05 m


1,75 1,50
𝑟1 + 𝑟2 ≤ 1,05 𝑚 → 𝑟1 = = 0,875 𝑒 𝑟2 = ≅ 0,75 𝑚
2 2

𝑟1 + 𝑟2 = 0,875 + 0,75 = 1,625 𝑚 > 1,05 𝑚 → 𝒏ã𝒐 𝒐𝒌‼!

7.3.2 2ª Tentativa : P1 falsa elipse e P2 circular

Considerando P2 como circular (raio 0,75 m) e a folga, o valor do raio


de P1 será:
𝒓𝟏 = 𝟏, 𝟏𝟓 − 𝟎, 𝟕𝟓 − 𝟎, 𝟏𝟎 = 𝟎, 𝟑𝟎 𝒎
𝑃𝑑1 1,4 ∙ 850
𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃1 → Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 2,38 𝑚2
𝜎𝑎𝑑𝑚 500

𝐿𝑎𝑑𝑜 𝐿 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜:

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 − 𝜋 ∙ 𝑟12 2,38 − 𝜋 ∙ 0,302


𝐿1 = = ≅ 3,49 𝑚
2 ∙ 𝑟1 2 ∙ 0,30

Verificação:
𝑳 𝟏 < 𝟑 ∙ 𝒓𝟏 → 𝑳𝟏 = 𝟑, 𝟒𝟗 ≫ 𝟑 ∙ 𝟎, 𝟑𝟎 ∴ 𝒏ã𝒐 𝒐𝒌‼!

7.3.3 3ª Tentativa : P1 e P2 em falsa elipse

Adotar valores para 𝑟1 𝑒 𝑟2 : 𝑟1 + 𝑟2 ≤ 1,15 − 10 = 1,05 𝑚


Uma alternativa bastante razoável é adotar valores para 𝑟1 𝑒 𝑟2
𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 à𝑠 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠:
850 600
𝑃1 +𝑃2 = 1450 → 𝑃1 = = 0,59 𝑒 𝑃2 = = 0,41
1450 1450

𝐸𝑛𝑡ã𝑜 𝑜𝑠 𝑟𝑎𝑖𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑟ã𝑜:

𝑟1 = 0,59 ∙ 1,05 = 0,62 𝑚 → 𝑟1 = 0,60 𝑚

𝑟2 = 1,05 − 0,65 = 0,45 𝑚

𝑃1 1,4 ∙ 850
𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃1 → Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 2,38 𝑚2
𝜎𝑎𝑑𝑚 500
𝑳𝒂𝒅𝒐 𝑳𝟏 𝒅𝒐 𝒓𝒆𝒕â𝒏𝒈𝒖𝒍𝒐:

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 − 𝜋 ∙ 𝑟12 2,38 − 𝜋 ∙ 0,602


𝐿1 = = = 1,04𝑚 → 𝐿1 = 1,05 𝑚
2 ∙ 𝑟1 2 ∙ 0,60
Verificação:

𝐿1 < 3 ∙ 𝑟1 → 1,05 < 3 ∙ 0,60 = 1,80 𝑜𝑘‼!

4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑃 4 ∙ 1,4 ∙ 850
𝑑= = ≅ 0,30 𝑚 → 𝑑 = 0,90 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟 𝜋 ∙ 5000

𝐭𝐚𝐧 𝟔𝟎°
𝒉𝒃𝟏 = 𝑳𝟏 + 𝟐 ∙ 𝒓𝟏 − ∅𝒇𝒖𝒔𝒕𝒆 𝟏 =
𝟐
= 𝟎, 𝟖𝟔𝟔 𝟏, 𝟎𝟓 + 𝟐 ∙ 𝟎, 𝟔𝟎 − 𝟎, 𝟗𝟎 = 𝟏, 𝟏𝟕 𝒎 → 𝒉𝒃𝟏 = 𝟏, 𝟐𝟎 < 𝟏, 𝟖𝟎 𝒐𝒌‼!
𝑃2 1,4 ∙ 600
𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃2 → Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = = = 1,68 𝑚2
𝜎𝑎𝑑𝑚 500

𝑳𝒂𝒅𝒐 𝑳𝟐 𝒅𝒐 𝒓𝒆𝒕â𝒏𝒈𝒖𝒍𝒐:

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 − 𝜋 ∙ 𝑟22 1,68 − 𝜋 ∙ 0,452


𝐿2 = = = 1,16 𝑚 → 𝐿2 = 1,20 𝑚
2 ∙ 𝑟2 2 ∙ 0,45
Verificação:
𝐿2 < 3 ∙ 𝑟2 → 1,20 < 3 ∙ 0,45 = 1,35 𝑜𝑘‼!

4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑃 4 ∙ 1,4 ∙ 600
𝑑= = ≅ 0,46 𝑚 → 𝑑 = 0,90 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟 𝜋 ∙ 5000
𝐭𝐚𝐧 𝟔𝟎°
𝒉𝒃𝟐 = 𝑳𝟐 + 𝟐 ∙ 𝒓𝟐 − ∅𝒇𝒖𝒔𝒕𝒆 𝟐 =
𝟐
= 𝟎, 𝟖𝟔𝟔 𝟏, 𝟐𝟎 + 𝟐 ∙ 𝟎, 𝟒𝟓 − 𝟎, 𝟗𝟎 = 𝟏, 𝟐𝟎 𝒎 → 𝒉𝒃𝟐 = 𝟏, 𝟐𝟎 < 𝟏, 𝟖𝟎 𝒐𝒌‼!
𝑷𝒊𝒍𝒂𝒓 𝑷𝟏
𝐿1 = 1,05 𝑚
𝑟1 = 0,60 𝑚
𝑑1 = 0,90 𝑚
ℎ𝑏1 = 1,20 𝑚

𝑷𝒊𝒍𝒂𝒓 𝑷𝟐
𝐿2 = 1,20 𝑚
𝑟2 = 0,45 𝑚
𝑑2 = 0,90 𝑚
ℎ𝑏2 = 1,20 𝑚
7.4 EXERCÍCIO 08 - Pilares de Divisa
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 350 𝑘𝑃𝑎

𝑃1 0,50 𝑥 0,30 𝑚 1400 𝑘𝑁 𝑃2 0,30𝑥0,30 900 𝑘𝑁


𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎 𝑓 = 2,5 𝑐𝑚
Geometria em falsa elipse para
que a excentricidade seja a
menor possível.
7.4.1 𝑃1 + 𝑃2 = 𝑅1 + 𝑅2 → 𝑅1 + 𝑅2 = 2300 kN

7.4.2 Fazendo o equilíbrio de momentos em torno do ponto C:

𝐿𝑠
𝑅1 = 𝑃1 ∙
𝐿𝑠 − 𝑒
7.4.3 𝑅1 > 𝑃1 → 𝑅1 = 𝑃1 + ∆𝑃

𝑃1 1400
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 = → 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 = = 4,0 𝑚2
𝜎𝑎𝑑𝑚 350

𝟕. 𝟒. 𝟒 𝑨𝒃𝒂𝒔𝒆 𝟏 = 𝝅 ∙ 𝒓𝟐𝟏 + 𝟐 ∙ 𝑳𝟏 ∙ 𝒓𝟏 (1)

Adotando-se 𝑳𝟏 = 𝟏, 𝟓 ∙ 𝒓𝟏 𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑚 (1) 𝑡𝑒𝑚 − 𝑠𝑒:

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 4,0
𝑟1 = → 𝑟1 = = 0,81 𝑚 → 𝑟1 = 0,85 𝑚
3+𝜋 3+𝜋
como:
𝒃 𝟎, 𝟑𝟎
𝒆 = 𝒓𝟏 − − 𝒇 → 𝒆 = 𝟎, 𝟖𝟓 − − 𝟎, 𝟎𝟐𝟓 = 𝟎, 𝟔𝟕𝟓 𝒎
𝟐 𝟐
7.4.5 𝐴𝑔𝑜𝑟𝑎 é 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑎 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑅1 :

𝐿𝑠 3,0
𝑅1 = 𝑃1 ∙ → 𝑅1 = 1400 = 1806 𝑘𝑁
𝐿𝑠 − 𝑒 3,0 − 0,675

𝑓. 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑎 Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 "real":

𝑅1 1806
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 = = = 5,16 𝑚2
𝜎𝑎𝑑𝑚 350

7.4.6 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝐿1 :

𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 − 𝜋 ∙ 𝑟12
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 1 = 𝜋 ∙ 𝑟12 + 2 ∙ 𝐿1 ∙ 𝑟1 → 𝐿1 =
2 ∙ 𝑟1
5,16 − 𝜋 ∙ 0,852
𝐿1 = 1,70 𝑚
2 ∙ 0,85

7.4.7 Verificação: Obs: 2,50 a 3,0

𝐿1 1,70
≤ 2,50 → = 1,0 < 2,50 𝑜𝑘‼‼
2 ∙ 𝑟1 2 ∙ 0,85

7.4.8 Cálculo do diâmetro do fuste:

4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑅1 4 ∙ 1,4 ∙ 1806
𝑑= = ≅ 0,64 𝑚 → 𝑑 = 0,90 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟 𝜋 ∙ 5000
𝑡𝑎𝑛 60°
ℎ𝑏1 = 𝐿1 + 2 ∙ 𝑟1 − ∅𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 1 =
2

0,866 1,70 + 2 ∙ 0,85 − 0,90 ≅ 2,17 𝑚

→ 𝒉𝒃𝟏 = 𝟐, 𝟏𝟕 > 𝟏, 𝟖𝟎 𝒏ã𝒐 𝒐𝒌‼!

𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑁𝐵𝑅 6122: 2019

7.4.9 Recalculando o diâmetro do Fuste

mantendo 𝛼 = 60° 𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 ℎ𝑏1 = 1,80 𝑚

0,866 1,70 + 1,70 − 𝑑1 = 1,80


3,40 − 𝑑1 ≅ 2,08 ∴ 𝑑1 = 1,32 → 𝒅𝟏 = 𝟏, 𝟑𝟓 𝒎
𝐹𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 − 𝑠𝑒 𝒅𝟏 = 𝟏, 𝟎𝟎 𝒎 ‼‼
2 ∙ ℎ𝑏 2 ∙ 1,80
arctan 𝛼 = = = 56,3°
𝐿1 + 2 ∙ 𝑟1 − 𝑑1 1,70 + 2 ∙ 0,85 − 1,0
𝑽𝒆𝒓𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂çã𝒐: Armação na base
2ൗ
tan 𝜶 𝝈𝒂𝒅𝒎 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3
≥ +𝟏 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝜎𝑡 = = 1,83 𝑀𝑃𝑎
𝜶 𝝈𝒕 𝛾𝑐

56,3° ∙ 𝜋
tan 𝛼 = tan 56,3 ≅ 1,50 𝑒 𝛼= = 0,9826 𝑟𝑎𝑑
180

1,50 350
≥ +1 → 1,526 > 1,191 𝑜𝑘‼‼!
0,9826 1830

Com o ângulo de 56,3º não há necessidade de armação na base !!!


7.4.10 Tubulão 2 - P2 = 900 kN
Para o dimensionamento do pilar isolado (P2) engastado na viga
alavanca, deve-se considerar a resultante dos esforços:
𝑃1 + 𝑃2 = 𝑅1 + 𝑅2 → 2300 = 1806 + 𝑅2 → 𝑅2 = 494 𝑘𝑁

∆𝑃 = 𝑃2 − 𝑅2 → ∆𝑃 = 900 − 494 = → ∆𝑃 = 406 𝑘𝑁


Verificação do levantamento do pilar central:
𝑷𝟐 − ∆𝑷 > 𝟎 → 𝟗𝟎𝟎 − 𝟒𝟎𝟔 = 𝟓𝟎𝟔 > 𝟎 𝒐𝒌 ‼!

A NBR 6122 permite considerar metade do alívio


∆𝑷 𝟒𝟎𝟔
𝑷𝟐 − = 𝟗𝟎𝟎 − = 𝟔𝟗𝟕 𝒌𝑵
𝟐 𝟐
𝑅2 1,4 ∙ 697
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 2 = = = 2,79 𝑚2
𝜎𝑎𝑑𝑚 350
7.4.11 Tubulão 2 - Diâmetro da Base

4 ∙ 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 2 4 ∙ 2,79
𝐷= = = 1,88 𝑚 → 𝐷 = 1,90 𝑚
𝜋 𝜋

7.4.12 Tubulão 2 - Diâmetro do fuste

4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑅2 4 ∙ 1,4 ∙ 697
𝑑2 = = ≅ 0,25 𝑚 → 𝑑 = 0,90 𝑚
𝜋 ∙ 𝜎𝑐0𝑛𝑐𝑟 𝜋 ∙ 5000

7.4.13 Tubulão 2 - Altura da Base

𝐷2 − 𝑑2
ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 60° ≅ 0,87 𝑚 → ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = 0,90 𝑚
2
Bibliografia
ABNT NBR 6122:2019, Projeto e Execução de Fundações, 3ª ed,
30.09.2019, 108 p., Rio de Janeiro – RJ.
ABNT NBR 6118:2014, Projeto de Estruturas de Concreto –
Procedimento, v. corrigida, 07.08.2014, 238 p.,Rio de Janeiro – RJ.

ALBUQUERQUE, P.J.R., GARCIA, J.R., Engenharia de Fundações,


1ª ed., LTC editora, Rio de Janeiro – RJ, 2020.

CAMPOS, J. C. de, Elementos de Fundações em Concreto, Oficina


de textos, p. 542, São Paulo – SP, 2015.
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