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OS NÚMEROS DA JUSTIÇA
2016
1990-097 Lisboa
http:// www.dgpj.mj.pt
E-mail: correio@dgpj.mj.pt
Dezembro de 2017
-2-
Índice
Apresentação……….……………………………………..…………………………………………………………………………………………………7
Gráficos
Gráficos
Gráficos
Magistrados e funcionários judiciais em funções nos tribunais judiciais (31 de dezembro de 2007-2016)
1.3.2. Tribunais judiciais de 1ª instância (a partir de 2010 os dados não incluem os processos de execução de
penas)…………..……………………………………….…………….…………………………………………..…………………………………..15
Gráficos
Volume de cada área processual no total de processos pendentes nos tribunais judiciais de 1ª instância (2016)
Duração média (em meses) dos processos findos nos tribunais judiciais de 1ª instância, por área processual
2016)
-3-
1.3.3. A Justiça cível………….…..…………………………………………………………………………………………………………………….18
Gráficos
Processos cíveis entrados nos tribunais judiciais de 1ª instância, segundo o tipo de espécie (2016)
Ações executivas entradas nos tribunais judiciais de 1ª instância, segundo o objeto de ação (2016)
1.3.4.1. Processos crime na fase de inquérito findos nos serviços do Ministério Público de 1.ª instância.……………….19
1.3.4.2. Processos crime na fase de julgamento findos nos tribunais judiciais de 1ª instância…….………………………20
Gráficos
Processos crime na fase de julgamento findos nos tribunais judiciais de 1ª instância, segundo os tipos de crime
(2016)
Arguidos em processos crime na fase de julgamento findos nos tribunais judiciais de 1ª instância, condenados e
não condenados (2007-2016)
Gráficos
Processos laborais entrados nos tribunais judiciais de 1ª instância, segundo o tipo de objeto de ação (2016)
Gráficos
Movimento de processos tutelares nos tribunais judiciais de 1ª instância, segundo a espécie (2016)
Gráficos
Peso de cada área processual nos processos pendentes nos tribunais judiciais superiores (2016)
Duração média (em meses) dos processos findos nos tribunais judiciais superiores, por área processual (2016)
Gráficos
Gráficos
2. Criminalidade registada..…..…………………………………………………….………………………………………………………………..28
-4-
Gráficos
Gráficos
Gráficos
Gráficos
Reclusos condenados nos estabelecimentos prisionais, segundo o tipo de crime (31 de dezembro de 2007-
2016)
Reclusos nos estabelecimentos prisionais, segundo a situação jurídica (31 de dezembro de 2007-2016)
Reclusos nos estabelecimentos prisionais, segundo o país de origem (31 de dezembro de 2007-2016)
Gráficos
Menores internados nos centros educativos a 31 de dezembro, por tipo de regime (2009-2016)
Menores internados nos centros educativos a 31 de dezembro, segundo o tipo de crime (2016)
Menores internados nos centros educativos a 31 de dezembro, segundo a situação jurídica (2007-2016)
3.3.Vigilância eletrónica…..……………………………………………………………………………………………………………………………38
Gráficos
Penas e medidas aplicadas com recurso à vigilância eletrónica, segundo a situação e respetiva variação
percentual (2015-2016)
4. Registos e Notariado….………………………………………….………………………………………………………………………………….39
Gráficos
-5-
4.1. Registo Civil………………….………………………………………………………………..……………………………………………………..40
Gráficos
4.2.Registo Predial……….……..……………………………………………………………………………………………………………………….41
Gráficos
Atos celebrados no Registo Predial ao abrigo do D.L. n.º 263-A/2007, de 23 de julho (2008-2016)
Gráficos
4.4.Registo Automóvel…….……………………………………………………………………………………………………………………………42
Gráficos
Gráficos
Atos praticados no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, segundo o tipo de ato (2016)
4.6. Notariado…….………………………………………………………………………………………………………………………….…………..44
Gráficos
NOTA TÉCNICA…………….…………..……………………………………………………………………………………………….……...…..….46
-6-
Apresentação
Tribunal Constitucional que desempenha um papel de particular relevância, uma vez que
funciona como garante da Constituição da República Portuguesa verificando, em último
grau, se as normas jurídicas respeitam a Constituição. Para além disso, tem também
competências relacionadas com o processo eleitoral e com os partidos políticos,
nomeadamente o seu financiamento;
Tribunal de Contas, entidade à qual cabe a fiscalização da legalidade das despesas
públicas. Este tribunal está encarregado, por exemplo, de analisar e dar parecer sobre a
Conta Geral do Estado;
Tribunais judiciais que correspondem aos tribunais com maior número de processos no
nosso país e têm competência para julgar a maior parte dos litígios entre cidadãos e/ou
empresas.
-7-
Das decisões dos tribunais judiciais de 1ª instância1 é possível, nalguns casos, recorrer para
um dos tribunais da Relação (que são 5 e estão localizados em Lisboa, Porto Coimbra,
Évora e Guimarães) e desses para o Supremo Tribunal de Justiça;
Tribunais administrativos e fiscais são os tribunais competentes na maior parte dos casos
em que uma das partes é o Estado ou outra entidade pública. Das decisões dos 16 tribunais
administrativos e fiscais de 1ª instância existentes é possível, nalguns casos, recorrer para
um dos 2 tribunais Centrais Administrativos (localizados em Lisboa e Porto) e daí para o
Supremo Tribunal Administrativo;
Julgados de Paz são entidades competentes para resolver alguns dos litígios da
competência dos tribunais judiciais, desde que o valor em causa não seja superior a €
15.000. Os Julgados de Paz têm uma filosofia que privilegia uma relação de proximidade e
informalidade com os cidadãos que a eles recorrem. Neste momento existem 25 julgados
de paz em funcionamento em Portugal.
Tribunais arbitrais são tribunais privados. Se em causa estiver um direito a que as partes
podem renunciar, estas podem optar por escolher um ou mais árbitros para decidirem o
caso, em vez de recorrerem ao tribunal do Estado. A decisão dos árbitros produz os mesmos
efeitos que uma sentença de um tribunal do Estado.
1 Estes tribunais são, em 2016, 31 no total. O território nacional divide-se em 23 comarcas e em cada comarca existe
um tribunal judicial de 1.ª instância, designado pelo nome da comarca onde se encontra instalado. Existem, além
destes 23 tribunais de comarca, 8 tribunais de competência alargada, como por exemplo o Tribunal da Propriedade
Intelectual e o Tribunal Marítimo.
-8-
1.1. Pessoal ao serviço, por tipo de tribunal
12.500 93 83
91 85
12.000 75
615
666
79
651
673
83
669
11.500
84
678
84 87
675
11.000
707
Tribunal Constitucional
694
11.609
712
11.554
11.435
11.402
11.138
10.932
10.770
Tribunais Judiciais
10.449
10.294
10.283
10.000
9.500
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Ao observar o pessoal ao serviço por tipo de tribunal, verifica-se que entre os anos de 2009 e
2016 se registou uma diminuição de 12,2% do pessoal ao serviço nos tribunais judiciais (o seu
número passou de 11.554 no ano de 2009 para 10.294 no ano de 2016).
93 180
63 6%
3% 22
2%
1%
2.534
88%
Do total de processos de visto findos no Tribunal de Contas, a maioria finaliza como visados (88%)
e apenas uma pequena percentagem (1%) com recusa do visto.
-9-
1.3. Funcionamento dos tribunais judiciais
Juízes 1.763
Advogados 30.475
Solicitadores 3.559
* Incluem secretário de tribunal superior/ secretário de justiça, escrivão de direito ou adjunto, técnico de justiça principal ou
adjunto e escrivão auxiliar/técnico de justiça auxiliar.
A observação da figura anterior revela que, no ano de 2016, por larga vantagem, os advogados são
os profissionais da Justiça em maior número em Portugal, seguidos dos funcionários judiciais com
um valor correspondente a menos de um quarto dos primeiros.
- 10 -
Magistrados e funcionários judiciais em funções nos tribunais
judiciais (31 de dezembro de 2007-2016)
2007
2008
2009
2010
Juízes
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2007
Magistrados do Ministério Público
2008
2009
2010
2011 Masculino
2012
2013 Feminino
2014
2015
2016
2007
2008
Funcionários judiciais *
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
* Incluem secretário de tribunal superior/ secretário de justiça, escrivão de direito ou adjunto, técnico de justiça
principal ou adjunto e escrivão auxiliar/técnico de justiça auxiliar.
No que respeita aos juízes e magistrados do Ministério Público, verifica-se uma tendência
moderada, mas persistente, de aumento do seu número, entre 2007 e 2013, diminuindo no ano de
2014, seguida de um ligeiro aumento no ano de 2015, voltando a diminuir no ano de 2016. O número
de funcionários judiciais, isto é, os funcionários que trabalham nas secretarias dos tribunais e nos
- 11 -
serviços do Ministério Público, sofre um decréscimo entre 2007 e 2014, invertendo-se esta
tendência no ano de 2015, voltando a diminuir ligeiramente no ano de 2016.
1000
900
800
700
600
500 Entrados
400
680
Findos
300
440
Pendentes a 31 de dezembro
200
339
311
308
208
181
100
135
154
0
Juízes Magistrados do Funcionários judiciais *
Ministério Público
* Incluem secretário de tribunal superior/ secretário de justiça, escrivão de direito ou adjunto, técnico de justiça
principal ou adjunto e escrivão auxiliar/técnico de justiça auxiliar.
É possível observar que tanto os juízes, como os magistrados do ministério público, como os
funcionários judiciais findaram, em média, mais processos do que aqueles que receberam2.
2Não se incluem os processos de execução de penas. Não se incluem igualmente os processos transitados e findos
no Ministério Público por remessa para outro serviço. Para a média de processos do Ministério Público apenas são
contabilizados os processos de inquérito crime e os processos de inquérito tutelar educativo.
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Advogados e advogados estagiários inscritos (31 de dezembro de 2007-2016)
2007
2008
Advogados Estagiários
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Masculino
2016
2007 Feminino
2008
2009
2010
Advogados
2011
2012
2013
2014
2015
2016
O número de advogados estagiários3 inscritos apresenta uma tendência de decréscimo entre 2007
e 2011, seguida de um aumento entre 20124 e 2014, voltando a decrecer nos anos de 2015 e 2016.
O número de advogados inscritos apresenta uma tendência constante de aumento.
3
No ano de 2009 está em falta a informação do círculo Judicial do Funchal.
4O número de advogados estagiários inscritos em 31 de dezembro de 2012 foi alterado na atualização de dados de
6.3.2014. Esta alteração deveu-se a uma correção comunicada pela Ordem dos Advogados.
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Solicitadores, solicitadores estagiários e agentes de execução
inscritos (31 de dezembro de 2007-2016)
2007
2008
2009
2010
Solicitadores
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2007
2008
Solicitadores Estagiários
2009 Masculino
2010
Feminino
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2007
2008
2009
Agentes de Execução
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
O número de solicitadores inscritos aumenta em 2008 e decresce em 2009, volta a aumentar nos
anos de 2010 a 2015 e decresce ligeiramente no ano de 2016. O número de agentes de execução
apresenta uma tendência constante de aumento entre 2007 e 2013 registando-se um decréscimo
em 2014 e 2015 voltando a aumentar no ano de 2016.
- 14 -
1.3.2. Tribunais judiciais de 1ª instância5 6 (a partir de 2010 os dados não
incluem os processos de execução de penas)
2.200.000
2.000.000
1.800.000
1.600.000
1.400.000
2.119.365
2.043.196
1.200.000
1.698.743
1.522.892
1.000.000
1.507.600
1.446.723
1.680.828
1.650.438
1.604.184
1.547.607
1.134.450
800.000
1.311.272
892.226
864.988
857.769
838.547
829.592
820.632
795.642
787.566
600.000
767.989
747.559
742.752
737.599
734.290
713.963
681.918
653.765
607.301
557.468
400.000
200.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
5 No ano de 2014, o número de processos entrados e findos foi invulgarmente elevado, consequência das
transferências internas decorrentes da aplicação da Lei nº 62/2013, de 28 de agosto (Lei da Organização do Sistema
Judiciário). “O número total de processos transitados em 2016 foi de 35.758 em 2015 foi de 39.199, em 2014 de
1.449.555, em 2013 de 28.410, em 2012 de 104.724, em 2011 de 50.209, em 2010 de 32.355, em 2009 de 147.730,
em 2008 de 45.517 e em 2007 de 122.862.”
6 No que respeita à ação executiva, os resultados apresentados seguem o modelo legal vigente até 1 de setembro
de 2013, data em que entrou em vigor o novo Código do Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de
junho. De acordo com o artigo 551.º, n.º 5, deste código, o processo de execução corre em tribunal quando seja
requerida ou decorra da lei a prática de ato da competência da secretaria ou do juiz e até à prática do mesmo.
Nestes termos, o processo de execução não deve, assim, ser considerado pendente em tribunal nas demais
circunstâncias. Contudo, não tendo sido ainda possível fazer os desenvolvimentos técnicos e os ajustes necessários
à implementação deste dispositivo legal, os resultados continuam a ser apresentados segundo o modelo anterior.
- 15 -
Saldo processual (entrados - findos) nos tribunais judiciais de 1ª instância (2007-2016)
120.000
90.000
60.000
96.584
17.915
60.198
30.000
30.390
0
-35.396
-40.007
-76.169
-30.000
-135.451
-60.000
-175.851
-176.822
-90.000
-120.000
-150.000
-180.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Como é possível observar nas figuras anteriores, o número de processos findos é superior ao
número de processos entrados durante os anos de 2007, 2008, 2013, 2014, 2015 e 2016. Por isso,
o saldo processual (processos entrados – processos findos) durante esses anos é favorável, tendo-
se traduzido numa redução do número de processos pendentes.
1.000.000
800.000
1.133.280
1.008.809
600.000
400.000
200.000
56.328 31.246 36.897
0
Justiça Cível Justiça Penal Justiça Laboral Justiça Tutelar Total
- 16 -
A figura anterior 7 permitem observar que o número total de processos pendentes nos tribunais
judiciais de 1ª instância é claramente dominado pelo número de processos na área cível, área esta
que, de forma bastante simplificada, diz respeito à grande maioria dos litígios entre privados, exceto
os que respeitam às relações de trabalho (Justiça Laboral).
Justiça Cível 33
Justiça Penal 8
Justiça Laboral 11
Justiça Tutelar * 11
0 5 10 15 20 25 30 35
* Não se incluem as durações dos processos de promoção e proteção e dos tutelares educativos.
De igual modo a duração média dos processos findos8 é dominada pelo contributo da área cível.
Estes processos duraram, em média, mais do dobro do que os processos em qualquer uma das
restantes áreas processuais.
7Os dados apresentados na figura não incluem a Justiça Laboral Penal (1.117 processos) e a Justiça Militar (53
processos).
8Os dados apresentados na figura não incluem a Justiça Laboral Penal (6 meses) e a Justiça Militar (6 meses). Não
são contabilizados os processos transitados, apensados, incorporados ou integrados, remetidos a outra entidade,
os processos com termo "N.E." e modalidade do termo "N.E.".
- 17 -
1.3.3. A Justiça cível 9
15%
Ações declarativas
41%
Execuções
Outros *
44%
9%
3%
2% Dívida civil/comercial
68% Outros
Relativamente aos processos cíveis entrados em 2016, é importante constatar que 44%
correspondem a ações executivas, ou seja, ações destinadas a obter de forma coerciva o
pagamento de dívidas, a entrega de bens ou determinada atuação. Dessas ações executivas 68%
corresponde à cobrança de dívidas civis e comerciais.
9 Nos processos entrados não estão incluídos os processos transitados entre unidades orgânicas.
- 18 -
1.3.4. A Justiça penal
400.000
555.865
546.649
545.537
300.000
520.922
474.327
445.400
426.673
200.000
70.799
76.695
75.085
77.426
56.766
54.416
50.440
100.000
0
Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos Findos
com com com com com com com
dedução dedução dedução dedução dedução dedução dedução
de de de de de de de
acusação acusação acusação acusação acusação acusação acusação
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Relativamente ao número de inquéritos findos11 nos anos de 2010 e 2011, verifica-se uma tendência
moderada para o seu aumento, invertendo-se essa situação nos anos de 2012 a 2014. Em 2015 o
número de inquéritos findos volta a aumentar, seguindo-se uma descida no ano de 2016.
Nos processos de inquérito findos com dedução de acusação, verifica-se uma subida entre os anos
de 2010 e 2012, tendo este valor diminuído nos anos de 2013 e 2014, voltando a crescer
ligeiramente em 2015 e diminuindo novamente no ano de 2016.
10
Serviços do Ministério Público junto dos tribunais judiciais de 1.ª instância.
11 No ano de 2014, o número de processos findos foi invulgarmente elevado, consequência das transferências
internas decorrentes da aplicação da Lei nº 62/2013, de 28 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário).
- 19 -
1.3.4.2. Processos crime na fase de julgamento findos12 nos tribunais judiciais
de 1ª instância
Furto
Burla
13. 039 Crimes rodoviários
2. 972 4. 690
2. 259 3. 116 Ofensa à integridade física
Tráfico/cultivo estupefacientes
8. 004
3. 752
Outros
9. 280
556 Contra a autoridade pública
Os tipos de crime apresentados são os mais frequentes entre os processos crime em fase de
julgamento findos nos tribunais judiciais de 1ª instância.
Os crimes com maior peso no total de processos crime na fase de julgamento findos em 2016 são
os crimes rodoviários, isto é, os crimes de condução com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/l,
de condução sem habilitação legal, de condução perigosa de veículo rodoviário e os outros crimes
contra a segurança das comunicações, seguidos dos crimes de ofensa à integridade física.
12Nos processos crime na fase de julgamento não estão incluídos os processos transitados,
apensados incorporados ou integrados, remetidos a outra entidade e os processos com termo "N.E." e
modalidade do termo "N.E.".
- 20 -
Arguidos em processos crime na fase de julgamento findos nos tribunais judiciais de 1ª
instância, condenados e não condenados (2007-2016)
160.000
140.000
120.000
100.000 143.505
80.000
136.881
127.932
127.126
124.971
124.230
115.491
60.000
93.796
89.359
87.629
84.425
83.040
79.371
77.663
77.468
77.007
71.140
40.000
59.021
55.876
55.658
53.841
52.844
50.464
50.119
46.567
45.600
44.351
34.775
33.701
31.581
20.000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
O ano de 2014 quando comparado com os demais, revela-se aquele em que se verifica o menor
número de arguidos julgados em processos crime na fase de julgamento findos nos tribunais
judiciais de 1ª instância. Verifica-se igualmente que, em todos os anos, o número de condenados é
superior ao número de não condenados, variando entre uma proporção máxima de 63%
condenados (2011, 2014 e 2015) e uma proporção mínima de 61% (2007, 2008, 2009 e 2010). O
número de não condenados varia entre uma proporção máxima de 39% (2007, 2008, 2009 e 2010)
e uma proporção mínima de 36% no ano de 2012.
- 21 -
1.3.5. A Justiça laboral 13
100.000 39.784
90.000
80.000
70.000 6.613
9.231 3.254 3.623 3.669 3.714
60.000
3.353 3.311
50.000 3.455
40.000 58.071
55.115
54.869
54.845
54.769
54.625
51.526
30.000
47.459
46.494
40.764
20.000
10.000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1%
0%
1% 1%
25%
Cumprimento de contrato/outras obrigações
Procedimentos cautelares
Outros
72% N.E.
13 Não estão incluídos os processos de Justiça Laboral Penal. No ano de 2014, o número de processos entrados
foi invulgarmente elevado, consequência das transferências internas decorrentes da aplicação da Lei nº 62/2013, de
28 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário).
- 22 -
Fazendo incidir o foco sobre o tipo de objeto de ação dos processos entrados, é possível apurar
que a maioria corresponde a processos relacionados com acidentes de trabalho e doenças
profissionais bem como com os relativos a contrato individual de trabalho (72% e 25% do total,
respetivamente).
40.000
30.000 60.439
51.727
20.000
31.172
339 339
10.000
8.165 9.323 68 68
5.204 2.017 2.051 521
0
Entrados Findos Pendentes Entrados Findos Pendentes Entrados Findos Pendentes
a 31 de a 31 de a 31 de
dezembro dezembro dezembro
Tutelar cível Promoção/Proteção Tutelar educativo
No que diz respeito aos processos tutelares, isto é, os processos relacionados com menores, torna-
se evidente que a maioria dos processos entrados, findos e pendentes são processos tutelares
cíveis, isto é, que têm por objeto, por exemplo, a regulação do exercício das responsabilidades
parentais ou a fixação de alimentos.
- 23 -
1.3.7. Tribunais judiciais superiores
40.000
35.000
30.000
25.000
36.661
36.402
35.984
35.909
20.000
35.777
35.399
35.269
35.238
35.203
35.148
34.595
34.564
34.436
34.356
34.202
34.051
33.930
33.634
32.459
31.881
15.000
10.000
10.485
10.350
10.311
9.427
8.907
8.673
8.515
8.394
8.377
7.799
5.000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
7%
Justiça Cível
Justiça Penal
34%
Justiça Laboral
59%
- 24 -
O número de processos entrados e findos nos tribunais judiciais superiores apresenta uma ligeira
diminuição entre 2010 e 2014, invertendo-se essa tendência nos anos de 2015 e 2016.
Já o número de processos pendentes apresenta uma tendência de diminuição com exceção de um
ligeiro aumento em 2008, 2011, 2015 e 2016. Esses processos pendentes são dominados em 59%
pelas ações cíveis, seguidas das ações penais e laborais.
Duração média (em meses) dos processos findos nos tribunais judiciais superiores,
por área processual (2016)
Justiça Penal 3
Justiça Cível 4
0 1 2 3 4
A duração média dos processos findos nos tribunais judiciais superiores apresenta um valor de 4
meses para os processos cíveis e 3 meses para os processos penais14.
14Os recursos sociais, correspondentes à Justiça Laboral, estão incluídos na Justiça Penal ou na Justiça Cível
consoante a sua matéria. Os recursos relativos à Justiça Tutelar não são estatisticamente caraterizados quanto à
sua duração.
- 25 -
1.4. Funcionamento dos julgados de paz
3%
14%
16% Ações destinadas a efetivar o cumprimento de obrigações
Do total das ações entradas nos julgados de paz, 39% correspondem a ações resultantes de direitos
e deveres de condóminos.
15%
35%
Por Mediação
Por Julgamento
50%
Nos julgados de paz, 50% dos processos findam por julgamento e 15% por mediação, isto é, numa
fase anterior ao julgamento, em que um terceiro imparcial procura facilitar o diálogo entre as partes,
de modo a que estas alcancem um acordo que põe termo ao seu litígio.
- 26 -
1.5. Funcionamento dos centros de arbitragem
Os tribunais arbitrais são tribunais privados. As partes optam por colocar a decisão na mão de
árbitros, obtendo uma sentença com o mesmo valor de uma decisão do tribunal do Estado.
Banca
1% 1%
2%
Eletricidade, gás e água
Outros objetos
Na figura é possível observar que 28% dos processos findos nos centros de arbitragem
correspondem a ações relacionadas com seguros, fundos de pensões e outras atividades
complementares de Segurança Social.
- 27 -
2. Criminalidade registada
A criminalidade registada tem como objetivo observar a evolução da criminalidade que chegou ao
conhecimento das autoridades policiais, consoante o tipo de crime praticado, o tipo de arma ou
outros meios utilizados, bem como caracterizar o suspeito/agente e o lesado/ofendido.
500.000
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
431.977
427.787
424.252
415.325
404.917
400.332
376.403
356.032
351.311
200.000
330.872
150.000
100.000
50.000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Os valores contemplam dados registados pelas autoridades policiais: Polícia Judiciária (PJ), Polícia
de Segurança Pública (PSP), Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Marítima (PM), Polícia
Judiciária Militar (PJM), Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e Autoridade Tributária Aduaneira (ATA). Esta última, até ao ano
de 2012 corresponde e congrega os seguintes serviços: Direção-Geral dos Impostos (DGI) e
Direção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGA). Até 2010 estava
também incluída a Inspeção-Geral de Jogos (IGJ).
- 28 -
Alguns crimes registados pelas autoridades policiais (2016)
A figura anterior põe em destaque as categorias de crimes mais frequentes entre os crimes
registados. Em 2016, verifica-se que o crime com maior número de registos por parte das
autoridades policiais foi o de ”Ofensa à integridade física voluntária simples”, seguido do crime de
"Violência doméstica contra cônjuge ou análogos”.
- 29 -
Crimes registados por 1.000 habitantes (2016)
18 17
16
14
12
10
8
8
6
4
4 3
2 1
0 0
0
(CP) Contra as (CP) Contra o (CP) Contra a (CP) Contra (CP) Contra o (CP) Contra Legislação
pessoas património identidade vida em Estado animais de Avulsa
cultural e sociedade companhia
integridade
pessoal
Fazendo incidir o foco sobre os crimes registados em 2016 por cada 1.000 habitantes, constata-se
que os crimes contra o património (por exemplo, o furto e o roubo) apresentam o valor mais elevado,
seguidos dos crimes contra as pessoas (por exemplo, a ofensa à integridade física). Por seu turno,
o valor mais baixo reporta-se a crimes contra a identidade cultural e integridade pessoal, seguidos
dos crimes contra animais de companhia e dos crimes contra o Estado (por exemplo, a
desobediência e a resistência e coação sobre funcionário).
- 30 -
2.1. Evolução de alguns tipos de crimes registados
Pela sua relevância social, nomeadamente por serem comuns e dizerem diretamente respeito aos
cidadãos, apresenta-se a evolução dos crimes rodoviários e de alguns crimes de furto e de roubo,
ao longo dos últimos anos.
30.000
25.000
20.000 Condução de veículo com
15.000 taxa de álcool igual/superior
a 1,2g/l
10.000
5.000 Condução sem habilitação
legal
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
35.000
30.000 Furto em residência com arrombamento,
escalamento ou chaves falsas
25.000
Furto em edifício comercial ou industrial
20.000 com arrombamento, escalamento ou
15.000 chaves falsas
Furto por carteirista
10.000
5.000 Roubo na via pública (sem esticão)
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Não obstante as flutuações anuais registadas, a evolução dos crimes rodoviários, entre 2007 a
2012, apresenta uma tendência relativamente estável. Já nos anos de 2013 e 2014 verifica-se uma
descida neste tipo de crimes, observando-se em 2015 uma ligeira subida seguida de novo
decréscimo em 2016. Os crimes de furto e roubo a partir de 2008 registam uma tendência
- 31 -
decrescente, à exceção do “furto por carteirista” que registou um aumento em 2014 e 2015, voltando
a diminuir no ano de 2016.
Agente/Suspeito detido
(CP) Contra o Estado
Notícias de crime com Agente/
Suspeito desconhecido
(CP) Contra animais companhia
Legislação Avulsa
Verifica-se que nas notícias de crime contra o património, a maioria é com agente/suspeito 15
desconhecido, enquanto nos crimes contra as pessoas, o agente/suspeito é identificado.
15Considera-se agente/suspeito o indivíduo sobre quem recaem fortes indícios de ser o autor do crime, mesmo que
menor de 16 anos ou incapaz. Considera-se o suspeito identificado sempre que a vítima o viu ou entreviu na altura
do crime, sendo capaz de referir o seu sexo e/ou, aproximadamente, a sua idade ou pertença aos escalões etários .
- 32 -
3. Cumprimento de penas e reinserção social
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
14.294
14.239
14.021
13.798
13.623
12.690
11.618
11.599
11.105
10.813
6.000
4.000
6.610
6.477
6.294
6.157
5.898
5.856
5.761
5.756
5.699
5.677
5.574
5.486
5.464
5.426
5.385
5.356
5.320
5.435
5.222
5.070
2.000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
- 33 -
Reclusos condenados nos estabelecimentos prisionais, segundo o tipo de
crime (31 de dezembro de 2007-2016)
12000
16.000
251 139 274
14.000 231 266
232
12.000 250 237
256 250
10.000 Medidas de
segurança
8.000 10.722 11.441 11.534 11.645 11.396
9.979
9.010 8.708 9.069 Condenados
6.000 8.443
4.000 Preventivos
2.000
2.327 2.108 2.141 2.307 2.470 2.661 2.592 2.330 2.303 2.117
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
- 34 -
A figura relativa ao número de reclusos segundo a situação jurídica permite observar uma
diminuição do número de reclusos, tanto em prisão preventiva como condenados em 2008. Entre
2009 e 2015 esta tendência é invertida, observando-se um aumento. Nos quatro últimos anos o
número de reclusos condenados aumenta, com exceção do ano de 2016, mas o número de reclusos
preventivos diminui.
100%
90%
80%
70%
60% 9.216 8.617 8.836 9.223 10.133 11.012 11.637 11.534 11.727 11.484
50%
40%
30%
20%
10% 2.371 2.190 2.263 2.390 2.548 2.602 2.647 2.469 2.495 2.295
0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Outros Portugal
A proporção de reclusos com origem em Portugal e de reclusos com origem em outros países
manteve-se essencialmente constante ao longo do período em análise, com cerca de 81% e 19%,
respetivamente.
- 35 -
3.2. Centros educativos17
Menores internados nos centros educativos a 31 de dezembro, por tipo de regime
(2009-2016)
2009 27 130 47
2010 23 155 48
2011 32 207 35
Aberto
Fechado
2013 36 168 47
2014 27 128 40
2015 27 99 25
2016 26 93 19
A grande maioria dos menores internados em centro educativo, entre 2009 e 2016, encontra-se em
regime semiaberto.
0% 5%
1%
4% Crimes contra as pessoas
17A partir de 2008 não se incluem os jovens em internamento em regime de fim de semana (art.º 145º LTE) pela
curta duração (um a quatro fins de semana – art.º 138º LTE).
- 36 -
Em 2016, o peso dos menores internados nos centros educativos por crimes contra as pessoas
atingiu 52% do total.
100%
19 20 23 23 32 29 22 25 19 15
90%
80%
70% Feminino
60% Masculino
50%
184 161 181 203 242 232 229 170 132 123
40%
30%
20%
10%
0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
No que diz respeito ao sexo dos menores internados em centros educativos, facilmente se conclui
que a vasta maioria dos mesmos é do sexo masculino, em qualquer dos anos considerados na
figura.
100%
90% 25
80%
70%
Internamento em fim de semana
60% 148 170 194
50% 142 254 245 235 189 140 133 Medida de internamento
40% Medida cautelar de guarda
30%
Internamento para perícia
20%
10% 36 31 33 29
0% 3 18 16 14 5 11 4
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
- 37 -
A figura anterior permite verificar que a maioria dos menores internados em centros educativos,
entre 2007 e 2016, se encontra ao abrigo de uma medida de internamento.
O sistema de vigilância eletrónica, mais conhecido como “pulseira eletrónica”, pode ser utilizado
para fiscalizar o cumprimento da medida de coação de obrigação de permanência na habitação, o
cumprimento da pena de prisão em regime de permanência na habitação e na adaptação à
liberdade condicional. Pode, ainda, ser utilizado na fiscalização da proibição de contactos entre
vítima e agressor, no âmbito do crime de violência doméstica.
1.300 1.205
1.157
1.200
1.100
1.000 932
884 892
900 796 812
800 746 738
700 578 Penas e medidas
600 aplicadas durante
o ano
500
400
300
200
100
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
- 38 -
Penas e medidas aplicadas com recurso à vigilância eletrónica, segundo a situação e
respetiva variação percentual (2015-2016)
0%
600 13%
500 577 578
400 485
428
300
2015
200 -10% 2016
10%
100 -57%
114 103
0 31 34
Medida de coação Pena de prisão na Adaptação à Violência Modificação da
de obrigação de habitação liberdade doméstica- execução da Pena
permanência na condicional fiscalização da de Prisão
habitação proibição de
contatos
Entre 2015 e 2016, verifica-se um aumento do número de medidas de coação aplicadas com recurso
à vigilância eletrónica no caso da obrigação de permanência na habitação, da adaptação à liberdade
condicional e em contexto de violência doméstica - fiscalização da proibição de contatos. Observa-
se uma diminuição do número nos casos da pena de prisão na habitação e da modificação da
execução da pena de prisão.
4. Registos e Notariado
4%
22% Registo Comercial
18%
Registo Civil
Notariado
Registo Predial
6%
Registo Automóvel
14%
Identificação Criminal
12%
Identificação Civil
24%
- 39 -
No que respeita aos atos de registo praticados em 2016, destaca-se o registo automóvel com 24%
do peso total de atos, seguido da identificação civil com 22%. Já o registo comercial apresenta o
peso mais reduzido com 4%.
112.529
46% 36
0% 762
0% 15.473
Assentos - Nascimento
6%
Assentos - Óbito
43.463
Assento/declaração maternidade
18%
Perfilhação
Em 2016 o número de assentos lavrados no registo civil é dominado pelo número de assentos de
óbito e de assentos de nascimento, que perfazem um total de cerca de 82%.
- 40 -
4.2. Registo Predial
76.075
40.000
66.391
58.571
52.903
30.000
46.876
43.970
42.105
10.718
40.986
38.015
37.781
35.135
20.000
7.612
24.920
21.191
15.551
15.664
14.521
10.000
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
* Apenas estão incluídos os atos de compra e venda e de mútuo com hipoteca voluntária celebrados ao
abrigo do D.L.n.º 263-A/2007, de 23 de Julho, não se incluindo atos da mesma natureza celebrados por
escritura pública ou por documento particular autenticado .
É possível observar um crescimento do número de atos entre 2008 e 2010, seguido de uma redução
entre 2010 e 2013 e de um ligeiro aumento em 2014, 2015 e 2016.
35.243
46.873 22%
29% Constituição pessoa coletiva/ entidade equiparada
7
0% Inscrições extratadas
43.037
26% Outras
36.847
23%
- 41 -
No registo comercial, constata-se que 26% das inscrições respeitam a alteração ao pacto social ou
aos estatutos de pessoa coletiva ou entidade equiparada, enquanto 23% se referem a dissolução
de pessoa coletiva ou entidade equiparada e 22% a constituição de pessoa coletiva ou entidade
equiparada.
63.455
1% Inscrições de propriedade - Registo inicial ligeiros
123.696 255.891
2% 207.079 5%
Inscrições de propriedade - Registo inicial de
4% outros veículos
Não considerando a categoria “outros”, que inclui as certidões e fotocópias, o tipo de ato mais
comum no âmbito do registo automóvel em 2016 é o de inscrição de propriedade com 34% do
peso total dos atos.
- 42 -
4.5. Registo Nacional de Pessoas Coletivas
Atos praticados no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, segundo o tipo de atos (2016)
252 1.335
332 0% 2%
54
1% 0%
8.136 Certificados de admissibilidade de firma/ denominação emitidos
15% Inscrição de entidades não sujeitas a registo
Certidões emitidas
44.460
82%
No Registo Nacional de Pessoas Coletivas, o tipo de ato mais praticado em 2016 corresponde à
emissão de certificados de admissibilidade de firma ou denominação emitidos, com um peso de
82% no total de atos.
- 43 -
4.6. Notariado
O principal ato de notariado praticado por escritura pública é o de compra e venda de imóveis cujo
número ascende em 2016 a 100.107, seguido do ato de habilitação com o valor de 37.377.
- 44 -
Principais atos praticados por escritura pública, segundo o distrito (2016)
A observação da distribuição geográfica dos principais atos por escritura pública permite concluir
que existe uma tendência para maiores volumes nos distritos mais populosos.
- 45 -
NOTA TÉCNICA
Processos pendentes:
Os processos pendentes correspondem a processos que, tendo entrado, ainda não findaram, ou
seja, não tiveram decisão final. Os processos pendentes são assim processos que aguardam a
prática de atos ou de diligências pelo tribunal, pelas partes ou por outras entidades, podendo ainda
em certos tipos de processos aguardar a ocorrência de determinados factos ou o decurso de um
prazo. Um processo suspenso é, por exemplo, um processo pendente, qualquer que seja a causa
da suspensão.
Processos findos:
Entende-se por processo findo o processo em que é proferida decisão final, na forma de acórdão,
sentença ou despacho na respetiva instância, independentemente, do trânsito em julgado. São
ainda considerados findos, numa determinada unidade orgânica, os processos transferidos ou
remetidos a outra unidade orgânica, na qual são dados como entrados.
Saldo processual:
O saldo processual corresponde à diferença entre o número de processos entrados e o número de
processos findos.
- 46 -