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RELATÓRIO PRELIMINAR
GRUPO DE TRABALHO INSTITUÍDO PELA PORTARIA STJ/GP N. 404 DE 20/11/2020
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6
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4.4. A Comissão Permanente apresentará aos servidores responsáveis pela
transição, a cada mudança de gestão, o diagnóstico atualizado da ocupação de
cargos por servidores negros. ............................................................................... 38
7. ANEXOS ...................................................................................................... 47
4
8. LINKS DE ACESSO .................................................................................... 48
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1. INTRODUÇÃO
A igualdade racial é uma questão que compõe a pauta do CNJ para a
implementação de políticas públicas.
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sistema de justiça (disponível em: https://www.cnj.jus.br/agendas/seminario-questoes-
raciais-e-o-poder-judiciario/).
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O relatório também apresentou proposições para monitoramento no âmbito do
Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta
Complexidade e Grande Impacto e Repercussão, entre as quais podemos citar: ações de
grande repercussão, em especial os crimes dolosos contra a vida, considerando o alto índice
de homicídios de pessoas negras no Brasil, além daquelas nas quais a questão racial seja uma
das motivações para a ocorrência dos fatos objetos das demandas, tanto na esfera pública
como privada; ações de racismo, injúria racial, indenizações por danos morais e dispensa que
tenham como fundamento a prática de atos racistas; todas aquelas demandas que sejam
objeto de reclamação perante o Sistema Interamericano de Direitos Humanos e que tenham,
ainda que de modo indireto, a motivação racial como uma das causas para que se esteja
recorrendo ao Sistema; ações que envolvam a discussão da implementação de políticas
afirmativas; ações que envolvam a regularização das terras quilombolas; e ações que
envolvam a saúde da população negra.
Cumpre anotar que, em relação aos estágios, mesmo antes da instituição dessa
política pelo Conselho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já atuava de forma pioneira e, desde
2005, já reservava cotas para estudantes negros em um programa desenvolvido em parceria
com a Universidade de Brasília (UnB).
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Na sequência, na mesma linha dos encaminhamentos do Conselho Nacional de
Justiça, a Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) se antecipou aos demais Tribunais
brasileiros e, uma vez mais de forma precursora, publicou, em 20 de novembro de 2020, a
Portaria 404 (ANEXO I), que instituiu o Grupo de Trabalho destinado à elaboração de estudos
com vistas à apresentação de propostas de formulação de políticas sobre a igualdade racial
no âmbito do STJ.
Desde então, foram realizados 8 encontros, cujas Atas das reuniões seguem
anexas (ANEXO II).
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2. DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Para o efetivo desenvolvimento das atribuições conferidas pela Portaria 404/2020,
o Grupo de Trabalho fez uma série de reuniões periódicas, sendo que todas as reuniões e
encontros promovidos pelo GT foram realizados por meio digital, com o intuito de evitar
contágio pelo coronavírus, adotando-se a plataforma Teams e, inclusive, mantendo-se
registro por gravação de todo o seu conteúdo.
Foi, ainda, feita uma apresentação pela servidora ANDREIA CARLA DE SOUZA,
especialista da SGP, sobre todos os dados e informações já coletados no STJ segundo
orientação inicial do GT, em especial sobre os dados do STJ no que diz respeito à classificação
dos servidores por cor, cargos e funções, bem como sobre o ingresso de servidores no Tribunal
e o histórico sobre as cotas desde o ano de sua implementação no STJ.
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de ações para o Grupo; (iv) enviar o termo de cooperação técnica entre a Universidade Zumbi
dos Palmares e o Conselho Nacional de Justiça para análise pelo GT.
Ao final, deliberou-se por apurar quais os dados o STJ já dispõe, utilizar-se Power
BI e consultar especialistas somente ao final. Na sequência, foram deliberadas, ainda, as
seguintes diligências: (i) enviar a apresentação com os dados para o Grupo; (ii) enviar
anotações para compor a Ata da 2ª reunião; (iii) encaminhar proposta de ações para o Grupo;
(iv) enviar o termo de cooperação técnica entre a Universidade Zumbi dos Palmares e o
Conselho Nacional de Justiça; (v) juntar ao Teams a apresentação dos dados já obtidos e
apresentados na 2ª reunião; (vi) apresentar os dados remanescentes, conforme
disponibilidade dos sistemas de informação; (vii) apresentar os dados de quantos servidores
participaram dos programas de bolsas de pós-graduação e idiomas desde 2013, segregados
por grupos étnico-raciais.
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sejam efetivamente aproveitadas, sobre os dados relativos à escolaridade dos servidores
pretos e pardos e da necessidade de pensar-se em ações afirmativas também no CEFOR que
fomentem a participação de pretos e pardos nos processos seletivos.
Dia 19/5: juntada de tabelas por cargos e gênero, bem como das tabelas
contendo dados sobre magistrados do tribunal com as respectivas análises
(Solange).
Dia 26/5: revisão ortográfica e gramatical (Mari ou Wanderson).
Dia 2/6: formatação de sumário, tópicos e tabelas (Alisson).
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Dia 4/6: aprovação do relatório pelo GT.
Dia 9/6: entrega do relatório final ao ministro presidente.
Dia 18/6: palestra "Desafios da Igualdade Racial – Por um Futuro Melhor"
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3. ANÁLISE DIAGNÓSTICA
3.1. QUANTIDADE DE SERVIDORES
Atualmente, o Superior Tribunal de Justiça possui 2.994 servidores e, conforme
autodeclaração realizada pelos próprios servidores, 1.951 (65,16%) são brancos, 943 (31,57%)
são pardos e 99 (3,34%) são pretos. Nenhum servidor se declarou amarelo ou indígena.
A partir dos dados aqui descritos, o primeiro grande desafio foi estabelecer um
parâmetro para determinar o significado desses números.
Isso porque, dos dados disponíveis (Censo do Poder Judiciário, Brasil 2013)
teremos que o percentual de servidores efetivos, segundo o ano de ingresso, por cor/raça, era
de 70,9% de brancos para 29,1% negros e pardos (acessível em https://www.cnj.jus.br/wp-
content/uploads/2011/02/CensoJudiciario.final.pdf p. 117).
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1,6% pretos) e 1,6% de origem asiática (amarelo). Ainda, apenas 11 magistrados no Brasil
inteiro se declararam indígenas (Censo 2018 do CNJ supramencionado).
Vale observar que, entre os magistrados que ingressaram até 1990, 84% se
declararam brancos e, entre os que ingressaram no período de 1991-2000, 82% se
classificaram como brancos, reduzindo para 81% esse percentual entre os que ingressaram
entre 2001-2010, ficando no patamar de 76% entre os que entraram na carreira a partir de
2011, índice este que voltou a diminuir segundo os dados acima, ficando, portanto, bem
abaixo da igualdade pretendida.
1 https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html
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de cotas pretende ser um importante instrumento para reparação da desigualdade racial no
País. Entretanto, no STJ, atualmente há 57 (1,9%) servidores cotistas.
Cotistas 57 1,9%
Note-se que o STJ inseriu a reserva de vagas apenas a partir do ano de 2015, logo
após a publicação da Resolução n. 203 de 23/6/2015, que dispõe sobre a reserva aos negros,
no âmbito do Poder Judiciário, de 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos
públicos para provimento de cargos efetivos.
A análise dos dados indica, num primeiro momento, que a política de cotas não
tem sido, como pretende, uma ação afirmativa eficaz para se alcançar sequer um limite
mínimo de igualdade nos cargos-base do STJ.
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CARGOS OCUPADOS CARGOS OCUPADOS POR
N. TOTAL
CARGO EM PARDOS
DE POR PRETOS
COMISSÃO
CARGOS
TOTAL PERCENTUAL TOTAL PERCENTUAL
Secretário Geral
1 0 0% 1 100%
da Presidência
Diretor-Geral 1 0 0% 0 0%
Diretor do CEFOR 1 0 0% 0 0%
Chefe de
37 0 0% 9 24,32%
Gabinete
Assessor-Chefe 12 0 0% 3 25,00%
Secretário 15 0 0% 2 13,33%
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inclusive, que se detenha o foco nos dois cargos de maior gradação e prestígio do STJ
(secretário-geral da presidência e diretor-geral), onde um cargo é ocupado por um branco e
outro por um pardo, equivalendo nesta análise de 50%.
Entretanto, uma análise aprofundada desses dados (tabela abaixo) mostrará que
persistem os elementos de desigualdade, na medida em que essa sintonia ocorre, de fato,
para os cargos mais baixos e não para os mais altos, e que a lógica que se teve da igualdade
no cargo de maior patente não se reflete nos demais.
Anota-se, ainda, que, pela análise dos dados acima, impõe-se concluir que o
impacto de maior discriminação em razão da cor recai mais sobre pretos do que sobre pardos,
ensejando maior aprofundamento do fenômeno denominado colorismo ou pigmentocracia
(vide estudos teóricos recentes https://revistas.unifacs.br/index.php/redu/article
/viewFile/4760/3121; http://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/Artigo18/07_FRAN
CISCO_Ensaios_Filosoficos_volume_XVIII.pdf; http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pc/v30n2/05
.pdf).
FUNÇÃO
N. DE CARGOS OCUPADOS
COMISSIONADA/ CARGOS OCUPADOS
FUNÇÕES POR PARDOS
ASSESSORAMENTO POR PRETOS
CJ4 2 0 0% 1 50,00%
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FC5 68 3 4,41% 24 35,29%
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Figura 1 - Remuneração média/ cargo
Cumpre observar, no entanto, que tal fenômeno tem relação estreita com a
análise de tempo de serviço, utilizando-se como critério a cor da pele.
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Figura 2 - Remuneração média/cor
A figura a seguir indica que 43% de autodeclarados pretos têm até 5 anos de
Tribunal e, considerando-se os últimos 10 anos, esse percentual sobe para 60%. Isso indica
que a cultura de autodeclaração é um costume recente no STJ. A reserva de vagas para pretos
e pardos nos concursos para ingresso no Tribunal, presente desde 2015, também é fator que
influencia essa autodeclaração. Foram contabilizados 23 cotistas pretos neste Tribunal, o que
representa 23% do total de autodeclarados pretos. Também foram contabilizados 34 cotistas
pardos, representando 3,6% do total de autodeclarados pardos.
26,35% 27,47%
18,81% 19,63% 18,50% 21,00% 21,10%
17,00%
13,69% 12,51% 11,98% 11,00% 13,00%
10,00%
3,02% 5,94% 6,00%
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3.4. DESTAQUE DE GÊNERO
A distribuição de servidores por gênero no STJ é praticamente igual (50,7% de
homens e 49,3% de mulheres).
FEMININO MASCULINO
COR
Total Percentual Total Percentual
TOTAL
CARGO FEMININO MASCULINO
GERAL
Secretário-Geral da Presidência 0 1 1
22
Diretor-Geral 0 1 1
Diretor CEFOR 0 1 1
Chefe de Gabinete 21 16 37
Assessor-Chefe 9 3 12
Secretário 6 9 15
Coordenador 24 34 58
Distribuição de cargo-função/gênero
FC04 58,15% 41,85%
CJ-4 100,00%
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Entretanto, se fizermos o recorte de gênero e raça.... (material que a equipe da
Solange está levantando. Pedir ao colaborador da SGP que faça a inserção de tabelas e
comentários. Em todas as tabelas deverá recorte de gênero. Após, a juíza Sandra fará as
conclusões. Inserir um tópico sobre magistrados).
RAÇA/COR
NÃO
TIPO DE SERVIDOR BRANCA PARDA PRETA
INFORMADO
Magistrado
2 0 0,00% 1 50,00% 0 0,00% 1 50,00%
Convocado
Juiz
Instrutor no 13 10 76,92% 2 15,38% 0 0,00% 1 7,69%
STJ
Juiz Auxiliar
23 18 78,26% 3 13,04% 0 0,00% 2 8,70%
no STJ
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QUANTITATIVO DE MAGISTRADOS POR GÊNERO
Feminino Masculino
TOTAL
TIPO DE SERVIDOR
GERAL
TOTAL PERCENTUAL TOTAL PERCENTUAL
Magistrado
2 0 0,00% 2 100,00%
Convocado
RAÇA/COR
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Analista Judiciário 654 483 73,85% 156 23,85% 15 2,29%
Exercício Provisório
5 4 80,00% 1 20,00% 0 0,00%
no STJ
Secretário-Geral da
0 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
Presidência
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Assessor-chefe 9 7 77,78% 2 22,22% 0 0,00%
3.5. ESCOLARIDADE
Em relação ao critério Escolaridade, identificou-se que, para as escolaridades
“Ensino Fundamental” e “Ensino Médio”, os percentuais encontrados para servidores pretos
(5,56% e 8,74%, respectivamente) superam o percentual dessa população no STJ, que é de
3,34%.
27
Ensino
18 38,89% 55,56% 5,56% 100,00%
Fundamental
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de servidores com a titulação de doutor. Os mestres totalizarão 34 servidores, sendo 20
brancos, 12 pardos e 2 negros, o que representa 58,8%, 35,3% e 5,9%, respectivamente.
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Amarelo/indígena 0,0% 0,0% 0,0%
Até aqui se defendeu que a adoção da data de criação do STJ como marco histórico
para as análises dos dados sobre igualdade racial no STJ deve ser aplicada não apenas à
escolaridade, mas também às demais categorias (cor, gênero e região de origem).
Veja gráfico:
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COR STJ BRASIL
A presente análise não se deteve em observar o caso dos servidores que não têm
pós-graduação porque não representam a realidade do maior efetivo do Tribunal. Todavia,
isso não significa que tais dados não devam ser analisados posteriormente, até como meio de
estimular programas de pós-graduação, diante da possibilidade de associar melhoras nos
níveis de escolaridade dos efetivos de negros e pardos com a maior oferta de bolsas em
programas de pós-graduação, como as empreendidas pelo STJ no último quinquênio.
31
COR STJ BRASIL
Veja:
32
Preto 8,4% 2,8% 2,9%
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ou estrito, em áreas de interesse do Tribunal. Para os AQs oriundos de ações de educação,
ainda não existem dados tabulados que permitam análise por grupos de raça ou cor. Todavia,
já se dispõe de dados tabulados que permitem demonstrar o interesse ou a participação dos
servidores do Tribunal, por grupos de raça ou cor, nos processos seletivos para os programas
de bolsas de idiomas e pós-graduação.
Nessa linha, observa-se que, entre 2013 e 2019, 346 servidores eram brancos, 178
servidores eram pardos e apenas 9 servidores se autodeclararam pretos, o que corresponde
aos percentuais de 64,9%, 33,3% e 2,1%, respectivamente.
Veja quadro:
34
Amarelo ou indígena 0,0% 0,0%
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4. PROPOSTAS DE FORMULAÇÃO DE
POLÍTICAS SOBRE A IGUALDADE RACIAL
Durante as reuniões do Grupo de Trabalho foram apresentadas 48 (quarenta e
oito) propostas de formulação de políticas sobre a igualdade racial. Até o presente momento,
23 propostas foram analisadas, sendo 14 validadas pelo GT (inclusive com deliberação sobre
o grau de prioridade na implementação), 9 propostas com análise postergada para o Comitê
Permanente, cuja criação se sugere ao fim deste relatório e 2 propostas foram retiradas.
Vejamos:
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4.2. Campanha publicitária interna divulgando a figura do servidor
negro.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 3º Resolução n. 203 de 23/6/2015.
CAUSAS (INTERNAS OU EXTERNAS): Racismo Estrutural; Limitação legal de 20% para cotas de
negros no edital do concurso do STJ; baixa representatividade negra no Judiciário e no STJ
(ministros e servidores).
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4.4. A Comissão Permanente apresentará aos servidores
responsáveis pela transição, a cada mudança de gestão, o
diagnóstico atualizado da ocupação de cargos por servidores negros.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 3º Resolução n. 203 de 23/6/2015.
JUSTIFICATIVA: Em regra, as mudanças são realizadas por quem detém a competência para
decidir. O Secretariado do STJ está entre os postos mais altos do poder, todavia os números
revelam que esses cargos não são ocupados por pardos e pretos. Ressalte-se que a Resolução
n. 203 de 23/6/2015 abrange o preenchimento de cargos em comissão e funções
comissionadas.
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JUSTIFICATIVA: Com a criação do Grupo de trabalho, percebeu-se que ainda há muito a fazer,
por isso a necessidade de criação de uma comissão permanente, até porque as ações precisam
ser implementadas.
JUSTIFICATIVA: Mostrar aos servidores do Tribunal que negros podem ocupar qualquer cargo
no STJ.
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4.8. Criar seminários sobre racismo. INCORPORADA À PROPOSTA
32.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 3º Resolução n. 203 de 23/6/2015
40
4.10. Fazer campanhas publicitárias nas diversas mídias do tribunal
sobre as ações realizadas pelo STJ na busca pela igualdade racial
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 3º Resolução n. 203 de 23/6/2015.
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4.12. Apresentar nossas ações a outros tribunais do País
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 3º Resolução n. 203 de 23/6/2015.
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CAUSAS (INTERNAS OU EXTERNAS): Racismo Institucional; baixa representatividade negra no
Judiciário e no STJ (ministros e servidores).
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5. CONCLUSÕES GERAIS SOBRE A
ANÁLISE DIAGNÓSTICA
O presente Grupo de Trabalho teve como principal objetivo a realização de
pesquisas visando identificar e quantificar a diversidade racial nas equipes do Superior
Tribunal de Justiça, pretendendo, nos termos da Portaria 404/2020, fornecer a Vossa
Excelência um levantamento amplo da realidade do Tribunal bem como oferecer propostas
de formulação de política sobre igualdade racial no âmbito desta Corte.
De início, cumpre destacar que a análise dos dados acima apresentados mostra
que, embora o número de servidores negros do STJ esteja acima da média dos Tribunais
brasileiros (segundo os dados do CNJ), ainda está aquém dos percentuais médios da
população brasileira.
Isso porque, pela análise dos dados colhidos, evidenciado ficou que a política de
cotas adotada por esta Corte, apesar de representar um avanço na busca pela igualdade, ainda
não trouxe efetivo impacto na composição de servidores do Superior Tribunal de Justiça, de
forma a autorizar a conclusão pela existência de igualdade de matéria, impondo-se a
implantação de novas iniciativas que estimulem maiores avanços em favor da equidade.
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Desde já se formula especial agradecimento à honrosa e gratificante oportunidade
de integrar tão especializado Grupo, na certeza do alcance do ofício para o qual fomos
chamados.
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6. PARTICIPAÇÕES IMPORTANTES
JOSÉ VICENTE
UNIVERSIDADE ZUMBI DOS PALMARES
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7. ANEXOS
7.1. PORTARIA 404/2020
7.2. ATAS DAS REUNIÕES
7.3. FORMULÁRIOS I E II
47
8. LINKS DE ACESSO
8.1. POWER BI
8.2. SITE (PROVISÓRIO) DO GT DE IGUALDADE RACIAL
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