Você está na página 1de 474

Departamento de Contencioso – DEPCONT

Procuradoria-Geral Federal – PGF


Advocacia-Geral da União – AGU

ATOS NORMATIVOS
RELACIONADOS ÀS
ATIVIDADES DO
DEPARTAMENTO DE
CONTENCIOSO DA PGF

Advocacia-Geral da União (AGU)


Procuradoria-Geral Federal (PGF)
Departamento de Contencioso (DEPCONT)
Atos Normativos do DEPCONT 1
Atualizado em 17/04/2020
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

SUMÁRIO
DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO – competências/atribuições .................................................................... 14
PORTARIA Nº 338, DE 12 DE MAIO DE 2016 ................................................................................................ 14
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal e dá
outras providências. .................................................................................................................................................... 14
PORTARIA Nº 96, DE 04 DE ABRIL DE 2018 .................................................................................................. 31
Altera a Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016, que dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos
órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências. ............................................................... 31
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ........................................................................................ 33
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ..................................................................................................... 33
PORTARIA Nº 530, DE 13 DE JULHO DE 2007 ............................................................................................... 39
Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal. ........................................................................................................................................ 39
PORTARIA Nº 701, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017....................................................................................... 47
Dispõe sobre a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, para incluir as entidades que especifica.
.................................................................................................................................................................................... 47
PORTARIA Nº 401, DE 30 DE ABRIL DE 2019 ................................................................................................ 48
Altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal. .............................................. 48
PORTARIA Nº 865, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012 ....................................................................................... 49
Dispõe sobre a delegação de competências ao Diretor do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal
- DEPCONT/PGF e aos procuradores federais em exercício neste órgão. ...................................................................... 49
PORTARIA Nº 583, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013 ........................................................................................ 50
Altera o artigo 1º da Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009. ....................................................................... 50
PORTARIA Nº 255, DE 02 DE MAIO DE 2017 ................................................................................................ 51
Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas e de comunicação do
Departamento de Contencioso da PGF. ....................................................................................................................... 51
PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017. ................................................................ 54
Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas
ações judiciais que versem sobre matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES. ................................ 54
PORTARIA Nº 228, DE 05 DE ABRIL DE 2018 ................................................................................................ 56
Estabelece o Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal e institui o Prêmio de Excelência em
Governança da Procuradoria-Geral Federal. ................................................................................................................ 56
ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 3 DE JUNHO DE 2015 ................................................................................... 59
Dispõe sobre a aprovação de pareceres e manifestações jurídicas de competência do DEPCONT/PGF. ....................... 59
ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 02 DE MAIO DE 2017 ................................................................................... 60
Institui o Conselho de Interlocução Administrativa do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal e
dá outras providências. ............................................................................................................................................... 60
ORDEM DE SERVIÇO Nº 03, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2017 ........................................................................... 61

Atos Normativos do DEPCONT 2


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Revogada pela Ordem de Serviço Nº 04, de 28 de março de 2018. .............................................................................. 61


ORDEM DE SERVIÇO N. 01, DE 18 DE JANEIRO DE 2018 ................................................................................ 63
Dispõe sobre o funcionamento das Câmaras Permanentes e Provisórias de Orientação judicial no âmbito do
Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal .................................................................................... 63
ORDEM DE SERVIÇO N. 04, DE 28 DE MARÇO DE 2018 ................................................................................. 67
Dispõe sobre a gestão compartilhada do Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais do Departamento de Contencioso da
PGF .............................................................................................................................................................................. 67
ORDEM DE SERVIÇO Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2018 ................................................................................ 69
Dispõe sobre a gestão compartilhada no âmbito do Núcleo de Tribunais Superiores do Departamento de Contencioso
da PGF ......................................................................................................................................................................... 69
ORDEM DE SERVIÇO Nº 07, DE 28 DE MARÇO DE 2018 ................................................................................ 71
Dispõe sobre subdelegação de aprovação de pareceres e manifestações jurídicas de competência do DEPCONT/PGF em
análise jurídica de precatórios ..................................................................................................................................... 71
ORDEM DE SERVIÇO N. 08, DE 23 DE ABRIL DE 2018 .................................................................................... 72
Dispõe sobre os procedimentos para recebimento e processamento de intimações no DEPCONT. .............................. 72
DECRETO Nº 7.392, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2010....................................................................................... 73
Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Advocacia-Geral da União,
aprova o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos em
comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral Federal. ...................................................... 73
MANUAL DE GESTÃO E ORIENTAÇÃO DA PGF - MAGO ................................................................................ 74
NÚCLEO DE TRIBUNAIS SUPERIORES - DEPCONT ............................................................................................. 75
PORTARIA Nº 338, DE 12 DE MAIO DE 2016 ................................................................................................ 75
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal e dá
outras providências. .................................................................................................................................................... 75
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ........................................................................................ 92
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ..................................................................................................... 92
PORTARIA Nº 06, DE 02 DE SETEMBRO DE 2016 .......................................................................................... 98
Disciplina responsabilidade pela elaboração de minuta de petição e pelo ajuizamento de medidas de competência
originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores, da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais (TNU) e de Tribunal Regional Federal, bem como para ingresso de autarquia ou fundação pública
como amicus curiae nestes órgãos do Poder Judiciário. ............................................................................................... 98
PORTARIA n. 688, de 28 de setembro de 2016........................................................................................... 100
Institui e fixa as diretrizes para a implantação, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, do Gerenciamento de
Contencioso e dá outras providências. (Alterado pela Portaria nº 936, de 18 de dezembro de 2018) ........................ 100
PORTARIA Nº 911, de 30 de dezembro de 2016 ......................................................................................... 104
Aprova o Manual de Gerenciamento de Contencioso Massa de que trata a Portaria nº 688, de 28 de setembro de 2016,
a ser implementado nas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais. ................................................................................................................................................... 104
PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017. .............................................................. 105
Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas
ações judiciais que versem sobre matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES. .............................. 105

Atos Normativos do DEPCONT 3


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF N. 01, DE 03 DE ABRIL DE 2020 ................................................................ 107


Dispõe sobre a atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal
- PGF nas ações judiciais envolvendo a atividade de perícia médica e a carreira de Peritos Médicos, diante da criação
da Subsecretaria da Perícia Médica Federal pela Medida Provisória n. 871, de 18 de janeiro de 2019, convertida na Lei
n. 13.846, de 18 de junho de 2019. ............................................................................................................................ 107
ORDEM DE SERVIÇO Nº 06, DE 13 DE AGOSTO DE 2009 ............................................................................. 108
Dispõe sobre a informação em MS e HD impetrados perante os tribunais superiores - PF que presta consultoria perante
a entidade. ................................................................................................................................................................ 108
ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 12 DE MARÇO DE 2010 .............................................................................. 109
Dispõe sobre a competência da Adjuntoria de Contencioso na elaboração de parecer de força executória. .............. 109
ORDEM DE SERVIÇO Nº 16, DE 04 DE JUNHO DE 2018 ............................................................................... 110
NÚCLEO DE TRIBUNAIS SUPERIORES - atuação prioritárias: ações relevantes................................................. 111
PORTARIA Nº 87, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2003 ........................................................................................ 111
Dispõe sobre o acompanhamento especial de ações relevantes. ............................................................................... 111
PORTARIA Nº 470, DE 11 DE JUNHO DE 2012 ............................................................................................ 112
Institui o Sistema de Acompanhamento de Ações Relevantes no âmbito da Procuradoria-Geral Federal e dá outras
providências. ............................................................................................................................................................. 112
PORTARIA Nº 14, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 ............................................................................................ 114
Dispõe sobre o acompanhamento prioritário de ações relativas à cobrança e recuperação de créditos pelas
Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios
de Representação. ..................................................................................................................................................... 114
PORTARIA CONJUNTA Nº 15, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2018. .................................................................... 116
ORDEM DE SERVIÇO Nº 07, DE 31 DE AGOSTO DE 2009 ............................................................................. 117
Dispõe sobre a intimação - recursos encaminhados ao STF e STJ - amostragem - repercussão geral e recursos repetitivos
– acompanhamento................................................................................................................................................... 117
ORDEM DE SERVIÇO Nº 06, DE 04 DE OUTUBRO DE 2010 .......................................................................... 118
Dispõe sobre a comunicação de relevância de processo à Adjuntoria de Contencioso. .............................................. 118
CONSULTAS AO DEPCONT (requisitos e modo de formulação)....................................................................... 119
ORDEM DE SERVIÇO Nº 01, DE 04 DE MAIO DE 2017 ................................................................................. 119
Dispõe sobre o modo de formulação de consultas e pedidos de orientação jurídica ao Departamento de Contencioso da
Procuradoria-Geral Federal - DEPCONT. .................................................................................................................... 119
REQUISIÇÃO SUBSÍDIOS ............................................................................................................................... 120
PORTARIA Nº 1.547, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008 ..................................................................................... 120
Dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos membros da Advocacia-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal na defesa dos direitos e interesses da União, suas autarquias e fundações e dá
outras providências. .................................................................................................................................................. 120
PORTARIA CONJUNTA Nº 01, DE 23 DE MARÇO DE 2016 ........................................................................... 124
Estabelece a forma de comunicação para pedido de informações e de cumprimento de decisões judiciais entre os
Órgãos de contenciosos e de consultivo da AGU por meio do Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sistema Sapiens).
.................................................................................................................................................................................. 124
PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017. .............................................................. 125

Atos Normativos do DEPCONT 4


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas
ações judiciais que versem sobre matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES. .............................. 125
ORDEM DE SERVIÇO Nº 04, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 ............................................................................. 127
Dispõe sobre a necessidade de formular quesitos quando requisitados elementos de fato, nos termos da Portaria AGU
1.547, de 2008. .......................................................................................................................................................... 127
ATUAÇÃO ASSUNTOS ESTRATÉGICOS ........................................................................................................... 128
PORTARIA Nº 1.071, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011 ..................................................................................... 128
Dispõe sobre os procedimentos de acompanhamento pela Procuradoria-Geral Federal de projetos estratégicos
realizados pelas autarquias e fundações públicas federais. ....................................................................................... 128
INTERVENÇÃO “amicus curiae” .................................................................................................................... 129
PORTARIA Nº 411, DE 13 DE SETEMBRO 2012 ........................................................................................... 129
Dispõe sobre a intervenção da União, das autarquias e fundações públicas federais, na qualidade de amicus curiae, nas
ações judiciais de controle concentrado e em recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida em trâmite no
Supremo Tribunal Federal. ......................................................................................................................................... 129
PORTARIA Nº 157, DE 20 DE MARÇO DE 2013 ........................................................................................... 130
Regulamenta no âmbito da Procuradoria-Geral Federal o procedimento para solicitação de intervenção das autarquias
e fundações públicas federais, na qualidade de amicus curiae, nas ações judiciais de controle concentrado e em recursos
extraordinários com repercussão geral reconhecida em trâmite no Supremo Tribunal Federal. ................................ 130
PORTARIA Nº 06, DE 02 DE SETEMBRO DE 2016 ........................................................................................ 131
Disciplina responsabilidade pela elaboração de minuta de petição e pelo ajuizamento de medidas de competência
originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores, da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais (TNU) e de Tribunal Regional Federal, bem como para ingresso de autarquia ou fundação pública
como amicus curiae nestes órgãos do Poder Judiciário. ............................................................................................. 131
MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS / FORMALIZAÇÃO ............................................................................................. 133
PORTARIA Nº 1.399, DE 5 DE OUTUBRO DE 2009....................................................................................... 133
Dispõe sobre as manifestações jurídicas dos órgãos de direção superior e de execução da Advocacia-Geral da União e
de seus órgãos vinculados. ........................................................................................................................................ 133
PORTARIA Nº 255, DE 02 DE MAIO DE 2017 .............................................................................................. 135
Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas e de comunicação do
Departamento de Contencioso da PGF. ..................................................................................................................... 135
ANÁLISE FORÇA EXECUTÓRIA ....................................................................................................................... 138
PORTARIA Nº 1.547, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008 ..................................................................................... 138
Dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos membros da Advocacia-Geral da
União e da Procuradoria-Geral Federal na defesa dos direitos e interesses da União, suas autarquias e fundações e dá
outras providências. .................................................................................................................................................. 138
PORTARIA Nº 603, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 ............................................................................................ 142
Dispõe sobre a comunicação de decisões judiciais e a competência para a elaboração de parecer de força executória.
.................................................................................................................................................................................. 142
PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017. .............................................................. 143
Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas
ações judiciais que versem sobre matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES. .............................. 143
ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 12 DE MARÇO DE 2010 .............................................................................. 145

Atos Normativos do DEPCONT 5


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Dispõe sobre a competência da Adjuntoria de Contencioso na elaboração de parecer de força executória. .............. 145
ANÁLISE PRECATÓRIOS ................................................................................................................................ 146
PORTARIA Nº 558, DE 11 DE AGOSTO DE 2016 .......................................................................................... 146
Disciplina os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quando da
expedição de precatórios ou requisições de pequeno valor. ...................................................................................... 146
PORTARIA N° 107, DE 05 DE FEVEREIRO DE 2019. ...................................................................................... 151
Altera a Portaria PGF nº 558, de 11 de agosto de 2016, para revisar os valores de alçada estabelecidos para submissão
da análise legitimatória à chefia imediata, além de incluir as Procuradorias Regionais Federais na escala dos órgãos
responsáveis pelo juízo de revisão da respectiva análise, e promover adequações às inovações legislativas promovidas
pela Lei nº 13.465/2017. ............................................................................................................................................ 151
ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA ........................................... 158
PORTARIA CONJUNTA Nº 21, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2013....................................................................... 158
Disciplina os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quando da
análise jurídica da decisão judicial que determina a emissão ou o cancelamento dos Títulos da Dívida Agrária
complementares. ....................................................................................................................................................... 158
NORMA DE EXECUÇÃO INCRA Nº 75, DE 25 DE JUNHO DE 2008 ................................................................. 161
Dispõe sobre a análise jurídica do procedimento para lançamento de Títulos da Dívida Agrária (TDA) complementares
e seu cancelamento, em decorrência de decisões judiciais. ........................................................................................ 161
ACORDOS EM PROCESSOS JUDICIAIS ............................................................................................................ 164
PORTARIA AGU Nº 109, DE 30 DE JANEIRO DE 2007 .................................................................................. 164
Dispõe sobre autorização para transigir, deixar de recorrer, desistir de recursos interpostos ou concordar com a
desistência do pedido no âmbito dos Juizados Especiais Federais. ............................................................................. 164
PORTARIA Nº 990, DE 16 DE JULHO DE 2009 ............................................................................................. 166
Delega a competência prevista no art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Advogado-Geral da União
Substituto, ao Secretário-Geral de Contencioso, ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal, na forma
que especifica e dá outras providências. .................................................................................................................... 166
PORTARIA Nº 1.156, DE 20 DE AGOSTO DE 2009 ....................................................................................... 167
Altera a Portaria AGU n. º 990, de 16 de julho de 2009. ............................................................................................. 167
PORTARIA Nº 247, DE 14 DE JULHO DE 2014 ............................................................................................. 168
Regulamenta o parcelamento extraordinário de que trata o art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, em virtude
da edição da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e da Medida Provisória n.º 651, de 9 de julho de 2014, e dá outras
providências. ............................................................................................................................................................. 168
PORTARIA Nº 309, DE 25 DE AGOSTO DE 2017 .......................................................................................... 172
Revoga o § 2º do art. 1º e altera os arts. 1º, caput, e 2º da Portaria nº 990, de 16 de julho de 2009, que delega a
competência prevista no art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Advogado-Geral da União Substituto, ao
Secretário-Geral de Contencioso, ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal, na forma que especifica
e dá outras providências. ........................................................................................................................................... 172
PORTARIA Nº 06, DE 6 DE JANEIRO DE 2011 .............................................................................................. 173
Dispõe sobre a realização de acordos ou transações nas ações regressivas acidentárias no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal. ............................................................................................................................................................ 173
PORTARIA Nº 915, DE 16 DE SETEMBRO DE 2009 ...................................................................................... 175

Atos Normativos do DEPCONT 6


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Subdelega as competências de que trata a Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009, autoriza a realização de acordos
no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, estabelece seus limites de valor e dá outras providências para a aplicação
da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. ..................................................................................................................... 175
PORTARIA Nº 58, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ............................................................................................ 178
Subdelega as competências de que trata a Portaria AGU nº 06, de 06 de janeiro de 2011, e dá outras providências.178
PORTARIA Nº 419, DE 10 DE JULHO DE 2013 ............................................................................................. 179
Regulamenta o parcelamento extrajudicial de que trata o art. 37-B da Lei nº 10.522, de 2002, e a possibilidade de
realização de acordo, em juízo, para terminar litígios que envolvam o recebimento de créditos das autarquias e
fundações públicas federais, nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei 9.469, de 1997. ................................................... 179
PORTARIA Nº 487, DE 27 DE JULHO DE 2016 ............................................................................................. 184
Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da procedência do pedido, abstenção de
contestação e de recurso e desistência de recurso e dá outras providências. ............................................................. 184
PORTARIA Nº 488, DE 27 DE JULHO DE 2016 ............................................................................................. 189
Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da procedência do pedido, abstenção de
contestação e de recurso e desistência de recurso e dá outras providências no âmbito da Procuradoria-Geral Federal.
.................................................................................................................................................................................. 189
PORTARIA Nº 218, DE 4 DE ABRIL DE 2019 ................................................................................................ 194
Dispõe sobre a realização de acordos ou transações nas ações regressivas previdenciárias no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal. ............................................................................................................................................................ 194
PORTARIA CONJUNTA Nº 1, DE 12 DE MARÇO DE 2009 ............................................................................. 196
PORTARIA CONJUNTA Nº 90, DE 17 DE MARÇO DE 2009 ........................................................................... 197
DECRETO Nº 10.201, DE 15 DE JANEIRO DE 2020 ....................................................................................... 198
Regulamenta o § 4º do art. 1º e o art. 2º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, para fixar os valores de alçada para a
autorização de acordos ou transações celebradas por pessoa jurídica de direito público federal e por empresas públicas
federais, para prevenir ou terminar litígios, inclusive os judiciais. ............................................................................. 198
MEMORANDO-CIRCULAR Nº 03/2013/ AGU/PGF/PFE/IBAMA-SEDE/COJUD .............................................. 200
DESPACHO Nº 100/2013/NOEJ/DEPCONT/PGF/AGU ................................................................................. 203
ORDEM DE SERVIÇO Nº 13, DE 09 DE OUTUBRO DE 2009 .......................................................................... 208
MANUAL DE CONCILIAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (PGF) ..................................................... 212
AUTORIZAÇÕES PARA DESISTÊNCIA E NÃO INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS, NÃO AJUIZAMENTO DE EXECUÇÃO
ATÉ R$5.000,00 E AUTORIZAÇÃO PARA NÃO CONTESTAR ............................................................................. 213
PORTARIA Nº 487, DE 27 DE JULHO DE 2016 ............................................................................................. 213
Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da procedência do pedido, abstenção de
contestação e de recurso e desistência de recurso e dá outras providências. ............................................................. 213
PORTARIA Nº 488, DE 27 DE JULHO DE 2016 ............................................................................................. 218
Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da procedência do pedido, abstenção de
contestação e de recurso e desistência de recurso e dá outras providências no âmbito da Procuradoria-Geral Federal.
.................................................................................................................................................................................. 218
PORTARIA AGU Nº 109, DE 30 DE JANEIRO DE 2007 .................................................................................. 223
Dispõe sobre autorização para transigir, deixar de recorrer, desistir de recursos interpostos ou concordar com a
desistência do pedido no âmbito dos Juizados Especiais Federais. ............................................................................. 223
PORTARIA AGU Nº 377, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 .................................................................................. 224
Atos Normativos do DEPCONT 7
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Regulamenta o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 (incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009), e
determina outras providências. ................................................................................................................................. 224
PORTARIA Nº 916, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011........................................................................................ 226
Disciplina a Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal. .................... 226
PORTARIA Nº 46, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2013 ........................................................................................ 227
Dispõe sobre a desistência e a não interposição de recursos em trâmite na Justiça do Trabalho em que a Procuradoria-
Geral Federal atua em razão da competência prevista no art. 16, §3º, II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007. 227
PORTARIA Nº 98, DE 9 DE ABRIL DE 2013 .................................................................................................. 229
Delega a competência prevista no caput do art. 3º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Procurador-Geral da
União e ao Procurador-Geral Federal, na forma que especifica e dá outras providências. ......................................... 229
PORTARIA Nº 305, DE 15 DE MAIO DE 2013 .............................................................................................. 230
Subdelega a competência prevista no art. 1º da Portaria AGU nº 98, de 9 de abril de 2013, e dá outras providências.
.................................................................................................................................................................................. 230
ORIENTAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................. 231
PORTARIA Nº 530, DE 13 DE JULHO DE 2007 ............................................................................................. 231
Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal. ...................................................................................................................................... 231
PORTARIA Nº 701, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017..................................................................................... 239
Dispõe sobre a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, para incluir as entidades que especifica.
.................................................................................................................................................................................. 239
PORTARIA Nº 401, DE 30 DE ABRIL DE 2019 .............................................................................................. 240
Altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal. ............................................ 240
PORTARIA Nº 953, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009 ...................................................................................... 241
Regulamenta a orientação técnica em tese a ser exercida pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às
autarquias e fundações públicas federais nos termos do art. 2º da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007. ..... 241
PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016 ........................................................................................... 242
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias
Federais nos Estados, das Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais e dá outras providências. .............................................................................................. 242
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ...................................................................................... 255
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ................................................................................................... 255
PORTARIA Nº 255, DE 02 DE MAIO DE 2017 .............................................................................................. 261
Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas e de comunicação do
Departamento de Contencioso da PGF. ..................................................................................................................... 261
PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017. .............................................................. 264
Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas
ações judiciais que versem sobre matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES. .............................. 264
DEFESAS MÍNIMAS ...................................................................................................................................... 266
PORTARIA Nº 931, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011..................................................................................... 266

Atos Normativos do DEPCONT 8


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Dispõe sobre a elaboração, atualização, divulgação e utilização de teses de defesa mínima a serem utilizadas na defesa
das autarquias e fundações públicas federais e dá outras providências. ................................................................... 266
PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016 ........................................................................................... 269
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias
Federais nos Estados, das Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais e dá outras providências. .............................................................................................. 269
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ...................................................................................... 282
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ................................................................................................... 282
DIVERGÊNCIAS ENTRE ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO / CONCILIAÇÃO CONTROVÉRSIAS DE NATUREZA JURÍDICA ..... 288
PORTARIA Nº 1.281, DE 27 DE SETEMBRO DE 2007 ................................................................................... 288
Dispõe sobre o deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica entre órgãos e entidades da
Administração Federal, no âmbito da Advocacia-Geral da União. ............................................................................. 288
PORTARIA Nº 1.099, DE 28 DE JULHO DE 2008 .......................................................................................... 290
Dispõe sobre a conciliação, em sede administrativa e no âmbito da Advocacia-Geral da União, das controvérsias de
natureza jurídica entre a Administração Pública Federal e a Administração Pública dos Estados ou do Distrito Federal.
.................................................................................................................................................................................. 290
PORTARIA Nº 530, DE 13 DE JULHO DE 2007 ............................................................................................. 291
Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal. ...................................................................................................................................... 291
PORTARIA Nº 701, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017..................................................................................... 299
Dispõe sobre a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, para incluir as entidades que especifica.
.................................................................................................................................................................................. 299
PORTARIA Nº 401, DE 30 DE ABRIL DE 2019 .............................................................................................. 300
Altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a representação judicial das autarquias e
fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal. ............................................ 300
PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016 ........................................................................................... 301
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias
Federais nos Estados, das Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais e dá outras providências. .............................................................................................. 301
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ...................................................................................... 314
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ................................................................................................... 314
PORTARIA Nº 41, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2016 ...................................................................................... 320
Delega competências ao Consultor-Geralda União Substituto, aos Diretores dos Departamentos e da Câmara Nacional
de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, aos Consultores da União responsáveis pelos Núcleos da
Consultoria-Geral da União e ao Chefe de Gabinete da Consultoria-Geral da União e dá outras providências. ......... 320
ORDEM DE SERVIÇO Nº 01, DE 04 DE MAIO DE 2017 ................................................................................. 322
Dispõe sobre o modo de formulação de consultas e pedidos de orientação jurídica ao Departamento de Contencioso da
Procuradoria-Geral Federal – DEPCONT..................................................................................................................... 322
CARTILHA DA CÂMARA DE CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL .......................... 323
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) - PROCEDIMENTOS ............................................................... 324

Atos Normativos do DEPCONT 9


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 690, DE 20 DE MAIO DE 2009 .............................................................................................. 324


Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral
Federal na elaboração e celebração de Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta. ................................ 324
PORTARIA Nº 201, DE 28 DE MARÇO DE 2013 ........................................................................................... 325
Dispõe sobre o pedido de autorização necessário para a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta em que as
autarquias e fundações públicas federais figurem como compromissárias. ............................................................... 325
PORTARIA Nº 12, DE 16 DE JANEIRO DE 2020 ............................................................................................ 327
Delega a competência prevista no prevista no art. 4º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Consultor-Geral da
União e ao Procurador-Geral Federal, na forma que especifica e dá outras providências. ......................................... 327
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 30 DE MAIO DE 2017.......................................................................... 328
REPRESENTAÇÃO DE SERVIDOR .................................................................................................................... 330
PORTARIA Nº 408, DE 23 DE MARÇO DE 2009 ........................................................................................... 330
Disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes públicos de que trata o art. 22 da Lei no
9.028, de 12 de abril de 1995, pela Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral Federal. ................................... 330
PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016 ........................................................................................... 333
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias
Federais nos Estados, das Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais e dá outras providências. .............................................................................................. 333
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ...................................................................................... 346
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ................................................................................................... 346
CARTILHA DE DEFESADAS PRERROGATIVAS DA CARREIRA DE PROCURADOR FEDERAL ............................... 352
DEFESA INDÍGENA........................................................................................................................................ 353
PORTARIA N° 839, DE 18 DE JUNHO DE 2010 ............................................................................................. 353
Disciplina e estabelece critérios para a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal na defesa de direitos
indígenas. .................................................................................................................................................................. 353
AUDIÊNCIAS PARTICULARES NO ÂMBITO DA AGU ........................................................................................ 355
PORTARIA Nº 910, DE 4 DE JULHO DE 2008 ............................................................................................... 355
Estabelece procedimentos para a concessão de audiências a particulares no âmbito da Advocacia-Geral da União e dos
órgãos a ela vinculados. ............................................................................................................................................ 355
LEI Nº 13.327, DE 29 DE JULHO DE 2016 (art. 38) ....................................................................................... 357
COBRANÇA E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS ................................................................................................... 358
PORTARIA CONJUNTA Nº 433, DE 25 DE ABRIL DE 2007 ............................................................................. 358
Delega à Procuradoria-Geral Federal - PGF a representação judicial e extrajudicial da União nos processos perante a
Justiça do Trabalho relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e de imposto de renda retido na
fonte. ......................................................................................................................................................................... 358
PORTARIA Nº 338, DE 12 DE MAIO DE 2016 .............................................................................................. 359
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal e dá
outras providências. .................................................................................................................................................. 359
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ...................................................................................... 376

Atos Normativos do DEPCONT 10


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ................................................................................................... 376
PORTARIA Nº 988, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014..................................................................................... 382
Dispõe sobre procedimentos para defesa da probidade e ressarcimento ao erário no âmbito das Autarquias e
Fundações Públicas Federais. ..................................................................................................................................... 382
PORTARIA Nº 419, DE 10 DE JULHO DE 2013 ............................................................................................. 383
Regulamenta o parcelamento extrajudicial de que trata o art. 37-B da Lei nº 10.522, de 2002, e a possibilidade de
realização de acordo, em juízo, para terminar litígios que envolvam o recebimento de créditos das autarquias e
fundações públicas federais, nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei 9.469, de 1997. ................................................... 383
PORTARIA Nº 14, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 ............................................................................................ 388
Dispõe sobre o acompanhamento prioritário de ações relativas à cobrança e recuperação de créditos pelas
Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios
de Representação. ..................................................................................................................................................... 388
PORTARIA AGU Nº 377, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 .................................................................................. 389
Regulamenta o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 (incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009), e
determina outras providências. ................................................................................................................................. 389
PORTARIA CONJUNTA Nº 06, DE 18 DE JANEIRO DE 2013 .......................................................................... 391
Dispõe sobre as ações regressivas previdenciárias. ................................................................................................... 391
PORTARIA CONJUNTA Nº 1, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014 ........................................................................ 395
Dispõe sobre a atuação das Procuradorias da União e das Procuradorias Federais na representação judicial da União e
do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-FNDE nas ações referentes à malversação dos recursos do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação-FUNDEB e do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério-FUNDEF. .......... 395
PORTARIA PGF Nº 684, DE 26 DE SETEMBRO DE 2016 ............................................................................... 396
Altera a Portaria PGF n, 530, de 13 de julho de 2007, que trata das regra de Regulamenta a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal......................... 396
PORTARIA PGF Nº 686, DE 26 DE SETEMBRO DE 2016 ............................................................................... 397
PORTARIA PGF Nº 283, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2008 ............................................................................... 399
NSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2008................................................................... 400
ATO REGIMENTAL Nº 02, DE 12 DE JUNHO DE 2007................................................................................... 401
DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA (DEPCONSU-PGF) .................................................................................. 405
ORDEM DE SERVIÇO Nº 17, DE 31 DE AGOSTO DE 2016 ............................................................................. 405
Dispõe sobre o funcionamento e disciplina as atividades no âmbito do Departamento de Consultoria da Procuradoria-
Geral Federal. ............................................................................................................................................................ 405
PORTARIA Nº 424, DE 16 DE JULHO DE 2013 ............................................................................................. 411
Disciplina o encaminhamento de consulta ao Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal e revoga a
Portaria PGF nº 158, de 09 de março de 2010. ........................................................................................................... 411
PORTARIA Nº 423, DE 16 DE JULHO DE 2013 ............................................................................................. 412
Disciplina as atividades do Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal......................................... 412
PORTARIA Nº 526, DE 26 DE AGOSTO DE 2013 .......................................................................................... 413
Estabelece diretrizes gerais para o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às
autarquias e fundações públicas federais. ................................................................................................................. 413
Atos Normativos do DEPCONT 11
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 425, DE 16 DE JULHO DE 2013 ............................................................................................. 417


Disciplina o acompanhamento, pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, das atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais, no tocante a projetos
estratégicos. .............................................................................................................................................................. 417
PORTARIA Nº 261, DE 5 DE MAIO DE 2017 ................................................................................................ 418
Disciplina o fluxo da atividade de consultoria e assessoramento jurídicos nos órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal. ..................................................................................................................................................................... 418
PORTARIA Nº 262, DE 5 DE MAIO DE 2017 ................................................................................................ 423
Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de manifestação jurídica referencial pelos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal no desempenho das atividades de consultoria jurídica. ................................................. 423
PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017. .............................................................. 425
Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas
ações judiciais que versem sobre matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES. .............................. 425
PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO EM CASO DE CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E
NOTIFICAÇÕES JUDICIAIS EFETIVADAS EQUIVOCADAMENTE ......................................................................... 427
PORTARIA Nº 213, DE 29 DE MARÇO DE 2019 ........................................................................................... 427
Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e notificações efetivadas em desacordo
com o disposto nos arts. 35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 16, § 3º, inciso II,
da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007. ................................................................................................................. 427
LEIS E ATOS NORMATIVOS RELACIONADOS À ATIVIDADE DA PGF ................................................................. 429
LEI COMPLEMENTAR N° 73, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1993 ......................................................................... 429
LEI N° 9.028, DE 12 DE ABRIL DE 1995 ....................................................................................................... 429
LEI N° 9.469, DE 10 DE JULHO DE 1997 ...................................................................................................... 429
LEI N° 10.480, DE 2 DE JULHO DE 2002 ...................................................................................................... 429
LEI N° 10.910, DE 15 DE JULHO DE 2004 .................................................................................................... 429
LEI N° 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007 .................................................................................................. 429
MEDIDA PROVISÓRIA N° 2.229-43, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001 ................................................................ 430
ATO REGIMENTAL Nº 2, DE 12 DE JUNHO DE 2007 .................................................................................... 431
PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016 ........................................................................................... 435
Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias
Federais nos Estados, das Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais e dá outras providências. .............................................................................................. 435
PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018 ...................................................................................... 448
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores. ................................................................................................... 448
PORTARIA Nº 228, DE 05 DE ABRIL DE 2018 .............................................................................................. 454
Estabelece o Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal e institui o Prêmio de Excelência em
Governança da Procuradoria-Geral Federal. .............................................................................................................. 454
PORTARIA Nº 213, DE 29 DE MARÇO DE 2019 ........................................................................................... 472

Atos Normativos do DEPCONT 12


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e notificações efetivadas em desacordo
com o disposto nos arts. 35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 16, § 3º, inciso II,
da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007. ................................................................................................................. 472
MANUAL DE AMBIENTAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (PGF) ................................................... 474

Atos Normativos do DEPCONT 13


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO – competências/atribuições

PORTARIA Nº 338, DE 12 DE MAIO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de


direção da Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal:
I - o Gabinete do Procurador-Geral Federal;
II - o Departamento de Contencioso - DEPCONT;
III - o Departamento de Consultoria - DEPCONSU;
IV - a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB;
V - a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão - CGPG;
VI - a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos - CGPAE; e
VII - a Coordenação-Geral de Pessoal - CGPES.
CAPÍTULO I
DO GABINETE DO PROCURADOR-GERAL FEDERAL
Art. 2º Ao Gabinete do Procurador-Geral Federal, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal e o Subprocurador-Geral Federal em suas representações políticas e administrativas;
II - ocupar-se das relações institucionais do Gabinete da Procuradoria-Geral Federal e do preparo e despacho do expediente
do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal;
III - acompanhar a tramitação de projetos de lei e demais atos normativos de interesse da Procuradoria-Geral Federal;
IV - providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Poder Legislativo, Tribunal de Contas da
União, Presidência da República, Ministérios, Secretarias, Comandos Militares, Controladoria-Geral da União, Poder Judiciário,
Ministério Público da União e demais órgãos de controle internos e externos;
V - exercer o controle dos expedientes e atos, normativos ou não, editados pela Procuradoria-Geral Federal;
VI - providenciar a publicação oficial e a divulgação dos atos da Procuradoria-Geral Federal;
VII - supervisionar, em articulação com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, a política de
comunicação social interna e externa da Procuradoria Geral Federal;
VIII - supervisionar as atividades dos órgãos e servidores vinculados ao Gabinete da Procuradoria-Geral Federal, e suas relações
com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e da Advocacia-Geral da União;
IX- organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal;
X - supervisionar as atividades de concessão de diárias e passagens na Procuradoria-Geral Federal;
XI - supervisionar a divulgação de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução; e
XII - cuidar da correspondência do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal.
§ 1º O Gabinete do Procurador-Geral Federal é chefiado pelo Chefe de Gabinete.
§ 2º Integram o Gabinete do Procurador-Geral Federal:
I - a Divisão de Apoio ao Gabinete, à qual compete:
a) assistir a Chefia de Gabinete no preparo do expediente e despacho junto ao Procurador-Geral Federal;
b) receber, registrar, controlar, providenciar o encaminhamento e acompanhar o trâmite da documentação recebida e
expedida pelo Gabinete;
c) executar as atividades de redação e revisão de documentos, obedecendo aos padrões oficiais; e
d) desempenhar outras atribuições determinadas pela Chefia de Gabinete.
II - o Serviço de Apoio, ao qual compete auxiliar o Chefe da Divisão de Apoio ao Gabinete nas atribuições previstas no inciso
anterior;
III - o Serviço de Diárias e Passagens, ao qual incumbe auxiliar o Chefe de Gabinete nas atividades de concessão de diárias e
passagens dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
IV - o Serviço de Protocolo, ao qual compete o recebimento e controle do trâmite de documentos e autos de processos
expedidos ou recebidos pela Procuradoria-Geral Federal;
V - o Serviço de Publicação e Controle de Atos, ao qual compete efetuar o controle, providenciar, acompanhar e divulgar as
publicações e arquivamento dos atos, normativos ou não, da Procuradoria-Geral Federal; e
VI - o Núcleo de Divulgação Institucional e Transparência, ao qual incumbe:

Atos Normativos do DEPCONT 14


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

a) executar a articulação com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União voltada à divulgação externa
de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução.
b) executar a divulgação interna de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução;
c) atender as demandas da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União, em articulação com os demais órgãos da direção da
Procuradoria-Geral Federal e de seus órgãos de execução;
d) gerenciar as solicitações de informações de agentes externos à Procuradoria-Geral Federal; e
e) gerenciar o sítio eletrônico da Procuradoria-Geral Federal.
Seção I
Divisão de Defesa das Prerrogativas
Art. 3° À Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal - DDP, órgão de coordenação e assessoramento
da Procuradoria-Geral Federal diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - orientar a atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal nos casos em que os membros da Carreira de
Procurador Federal sofram ameaça ou efetiva violação às prerrogativas funcionais no exercício das atribuições legais do cargo;
II - apreciar denúncias, representações ou queixas referentes à ameaça ou efetiva violação às prerrogativas funcionais dos
membros da Carreira de Procurador Federal no exercício das atribuições legais do cargo;
III - executar as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias à manutenção ou ao restabelecimento da prerrogativa funcional
ameaçada ou efetivamente violada, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e da Advocacia-Geral da União;
IV - apresentar representação disciplinar junto aos órgãos correcionais e disciplinares competentes de órgãos e entidades
públicas em caso de ameaça ou violação às prerrogativas funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
V - realizar estudos, elaborar teses de defesa mínima, formular e implementar estratégias e mecanismos para o
desenvolvimento e o fortalecimento das prerrogativas funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
VI - propor, em conjunto com os órgãos competentes, a edição de atos normativos, internos ou não, relativos às prerrogativas
funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
VII - promover a interlocução com órgãos e entidades externas à Advocacia-Geral da União na defesa das prerrogativas
funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal; e
VIII - atuar na defesa das competências e das prerrogativas institucionais da própria Procuradoria-Geral Federal e de seus
dirigentes.
Parágrafo único. A Divisão de Defesa das Prerrogativas é chefiada pelo respectivo Chefe de Divisão.
Art. 4º A Divisão de Defesa das Prerrogativas será composta ainda por um representante estadual indicado por cada uma das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Regionais Federais.
Parágrafo único. Os representantes estaduais da Divisão de Defesa das Prerrogativas são responsáveis pela apreciação dos
fatos que possam configurar ameaça ou violação às prerrogativas dos membros da Carreira de Procurador Federal e executar
as medidas necessárias ao seu restabelecimento, sob a orientação do Chefe de Divisão.
Seção II
Divisão de Assuntos Disciplinares
Art. 5º À Divisão de Assuntos Disciplinares - DAD, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal
diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete proferir manifestação jurídica em processos de natureza
disciplinar, seja em fase de admissibilidade, instrução ou julgamento, ou ainda, em resposta a consultas ou pedidos de
orientações sobre o tema.
Parágrafo único. A Divisão de Assuntos Disciplinares é chefiada pelo respectivo Chefe de Divisão.
Art. 6º A DAD é composta pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade;
II - Núcleo de Instrução;
III - Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas;
IV - Núcleo de Informações; e
V - Secretaria.
Art. 7º Ao Chefe da DAD compete:
I - coordenar e orientar as atividades relacionadas a procedimentos de caráter disciplinar no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
II - coordenar atividades dos Núcleos de que trata o art. 6º, bem como designar seus respectivos responsáveis e membros;
III - participar como membro das reuniões dos Núcleos previstos nos incisos I a IV do art. 6º;
IV - determinar o encaminhamento das diligências de instrução preliminar aos Presidentes das Comissões Permanentes
Processantes - CPPs;
V - fixar os critérios e parâmetros para distribuição e gerenciamento de processos no âmbito da DAD;
VI - promover a articulação institucional com outras autoridades afetas às atividades de persecução disciplinar;
VII - propor ao Procurador-Geral Federal a realização de intercâmbio institucional com órgãos de controle interno e externo
dos Poderes da União, de modo a aperfeiçoar e concretizar o exercício de suas competências;
Atos Normativos do DEPCONT 15
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VIII - indicar ao Procurador-Geral Federal os Presidentes das CPPs;


IX - instar o presidente de comissão disciplinar para apresentação de proposta de cronograma de conclusão do apuratório nas
hipóteses previstas no inciso IX do artigo 20;
X - instar o Procurador Federal oficiante na DAD para apresentar justificativa e previsão de finalização da análise do feito nas
hipóteses previstas no inciso VII do artigo 20;
XI - prestar as informações referentes à matéria disciplinar requeridas por unidades da Procuradoria-Geral Federal, da
Advocacia-Geral da União ou por órgãos externos;
XII - autorizar a participação de Procuradores Federais em comissões disciplinares a serem instauradas em outros órgãos da
Administração Pública Federal, desde que não haja prejuízo às atribuições ordinárias do Procurador Federal indicado;
XIII - propor ao Procurador-Geral Federal calendário de eventos relacionados aos assuntos de natureza disciplinar;
XIV - atestar, de acordo com os dados apresentados pelo Núcleo de Informações, a existência de procedimento prévio,
processo ou sindicância disciplinar instaurada, em curso ou encerrada, contra membro da carreira de Procurador Federal;
XV - regulamentar por ordem de serviço procedimentos e rotinas internas da DAD; e
XVI - realizar outras atividades determinadas pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção I
Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade
Art. 8º O Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade é composto pelos Procuradores Federais e pelo responsável pelo
Núcleo, todos designados pelo Chefe da DAD, que também o comporá como membro.
§ 1º O Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade exercerá suas competências por intermédio de análise conjunta de
seus membros, coordenadas pelo respectivo responsável.
§ 2º Os demais aspectos do funcionamento do Núcleo Assessoramento para Admissibilidade serão regulamentados por ordem
de serviço do Chefe da DAD.
Art. 9º Compete ao Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade o exame jurídico dos processos administrativos
distribuídos no âmbito da DAD, excetuados aqueles de competência do Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e
Consultas, especificamente:
I - analisar e emitir manifestação jurídica sobre a existência de indícios da prática de ilícitos administrativos que autorizam a
apuração de denúncias em representações relativas à atuação dos membros da carreira de Procurador Federal e dos servidores
que ocupam ou ocuparam função ou cargo em comissão de natureza jurídica vinculada aos órgãos da Procuradoria-Geral
Federal;
II - requerer ao Núcleo de Informações, após análise preliminar do processo, informações relacionadas aos representados e
aos procedimentos administrativos em que estejam atuando, conforme modelo indicado pelo Chefe da DAD;
III - instaurar, por solicitação ou de ofício, instrução preliminar, nos termos da Portaria PGF nº 400, de 2011;
IV - sugerir ao Procurador-Geral Federal, por solicitação ou de ofício, a instauração de sindicância investigativa, punitiva ou
patrimonial e de processo administrativo disciplinar;
V - requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desempenho de suas atividades; e
VI - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo responsável pelo Núcleo, pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-
Geral Federal.
Parágrafo único. Também compete ao Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade a prestação de subsídios para defesa
judicial e a análise de pedidos de reconsideração e de recursos referentes aos atos de procedimentos disciplinares praticados
em fases processuais anteriores ao julgamento.
Art. 10 Compete ao responsável pelo Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade:
I - coordenar e participar, como membro, das reuniões do Núcleo;
II - supervisionar o cumprimento das diligências de instrução preliminar enviadas aos Presidentes das CPPs, inclusive
acompanhando o prazo de devolução do processo;
III - coordenar a distribuição dos processos aos Procuradores Federais em exercício no Núcleo;
IV - manter relatório gerencial de atividades, que deverá englobar especialmente informações sobre as instruções preliminares
concluídas, prazos para a finalização da análise de admissibilidade, além de quaisquer outras informações relevantes indicadas
pelo Chefe da DAD;
V - enviar cópia do relatório gerencial mensal das atividades ao responsável pelo Núcleo de Informações;
VI - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VII - realizar outras atividades determinadas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção II
Núcleo de Instrução
Art. 11 O Núcleo de Instrução é formando pelo responsável, pelos Presidentes das Comissões Permanentes Processantes - CPPs
e pelos Procuradores Federais que compõem cada CPP.
Parágrafo único. O funcionamento do Núcleo de Instrução será regulamentado por ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 12 Compete ao responsável pelo Núcleo de Instrução:
I - coordenar as atividades dos Presidentes das CPPs, mantendo relatório gerencial atualizado por região de competência;
Atos Normativos do DEPCONT 16
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - supervisionar a remessa dos autos de procedimentos disciplinares e das respectivas manifestações jurídicas conclusivas
aprovadas pelo Procurador-Geral Federal aos Presidentes das CPPs para indicação da comissão, nos termos do art. 11, incisos
III e IV;
III - providenciar, após a assinatura do Procurador-Geral Federal, a publicação das portarias de instauração, prorrogação e
recondução das comissões disciplinares, inclusive no caso de portarias conjuntas, mantendo arquivo atualizado das portarias
publicadas;
IV - providenciar o envio de cópia das portarias de instauração, prorrogação e recondução das comissões disciplinares ao
Presidente da CPP correspondente e aos membros da comissão;
V - requisitar informações e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
VI - manter controle atualizado dos procedimentos disciplinares;
VII - receber os processos contendo o Relatório Final das apurações e encaminhá-los ao responsável pelo Núcleo de
Assessoramento para Julgamentos e Consultas;
VIII - coordenar as atividades disponibilizadas de capacitação e de treinamento dos membros das comissões disciplinares;
IX - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
X - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 13 Compete aos Presidentes das CPPs no âmbito da respectiva região:
I - chefiar a respectiva Comissão Permanente Processante;
II - providenciar o cumprimento das diligências de instrução preliminar no âmbito das respectivas regiões e, tão logo cumpridas,
providenciar o retorno do processo à Secretaria da DAD, que deverá cientificar o Responsável pelo Núcleo de Assessoramento
para Admissibilidade;
III - indicar ao responsável pelo Núcleo de Instrução os membros para compor as comissões de sindicância e de processo
administrativo disciplinar na respectiva área de atuação;
IV - elaborar as minutas de portaria de designação das comissões e enviá-las ao responsável pelo Núcleo, para providências de
publicação;
V - manter arquivo atualizado com as informações de contato dos membros das comissões;
VI - encaminhar os autos do processo ao presidente da comissão disciplinar, após recebida a cópia de publicação da portaria
de designação da comissão;
VII - manifestar-se quanto aos pedidos de substituição de membros, recondução ou prorrogação das comissões em curso,
revisar as respectivas minutas de portarias elaboradas pelos presidentes das comissões e enviá-las ao responsável pelo Núcleo,
para providências de publicação;
VIII - encaminhar cópia de publicação das portarias de recondução ou prorrogação das comissões em curso ao presidente da
comissão;
IX - manifestar-se quanto ao pedido de diárias e passagens apresentado pelo presidente da comissão e encaminhar o pedido
ao Procurador Regional Federal correspondente;
X - sistematizar e orientar as atividades das comissões disciplinares, mantendo informações atualizadas quanto ao andamento
e aos resultados dos trabalhos das comissões disciplinares nos sistemas oficiais;
XI - manter atualizado controle dos procedimentos disciplinares;
XII - providenciar o encaminhamento do Relatório Final e a devolução dos respectivos autos ao responsável pelo Núcleo após
a conclusão dos trabalhos, acompanhados da Tabela de Dados dos Procedimentos Disciplinares preenchida;
XIII - providenciar junto às autoridades responsáveis a disponibilização de infraestrutura adequada para o funcionamento das
comissões disciplinares da Procuradoria-Geral Federal;
XIV - providenciar junto aos titulares dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a disponibilização de apoio local à
realização das diligências instrutórias requeridas pelas comissões disciplinares;
XV - requisitar informações e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
XVI - promover contato com outros órgãos da Administração Pública objetivando o cumprimento das atribuições da DAD;
XVII - propor ao responsável pelo Núcleo capacitações e treinamentos para os membros de comissões de processo
administrativo disciplinar;
XVIII - auxiliar nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD;
XIX - administrar a infraestrutura material e de pessoal disponível na respectiva CPP, inclusive para o eventual suporte das
comissões instaladas na respectiva região de competência; e
XX - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo responsável pelo Núcleo, pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-
Geral Federal.
Parágrafo único. Os chefes das unidades demandadas pelos Presidentes das Comissões Permanentes Processantes deverão
providenciar o apoio local às atividades instrutórias das Comissões, nos termos do requerimento previsto no inciso XIV.
Art. 14 Além das atribuições legais referentes à condução do processo disciplinar, compete aos Presidentes das Comissões:
I - adotar as providências necessárias ao início dos trabalhos de apuração, imediatamente após ao recebimento de cópia da
portaria de designação dos membros da Comissão e dos autos do processo.

Atos Normativos do DEPCONT 17


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - enviar ao Presidente da CPP correspondente o cronograma de planejamento de atividades, conforme modelo e prazo
indicados pelo Chefe da DAD em normativo próprio;
III - elaborar as minutas de portaria de substituição de membro, recondução ou prorrogação da comissão e enviá-las ao
Presidente da CPP correspondente acompanhadas de justificativa fundamentada do pedido;
IV - informar ao Presidente da CPP correspondente qualquer alteração nas informações de contato dos membros da comissão;
V - manter atualizadas as informações da Tabela de Dados dos Procedimentos Disciplinares, conforme modelo indicado pelo
Chefe da DAD;
VI - informar ao Presidente da CPP correspondente qualquer nova informação inserida na Tabela de Dados dos Procedimentos
Disciplinares de que trata o inciso anterior;
VII - elaborar pedido de diárias e passagens, quando necessário o deslocamento da comissão para prática de atos processuais,
e enviá-lo ao Presidente da CPP correspondente acompanhado de justificativa fundamentada do requerimento, indicando,
inclusive, os atos que serão praticados pela Comissão e as respectivas datas; e
VIII - remeter o processo ao Presidente da CPP correspondente, logo após a sua conclusão e assinatura do relatório final pelos
membros.
§ 1º O membro da comissão que, injustificadamente, deixar de dar andamento aos trabalhos da comissão estará sujeito a
responsabilização funcional, nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
§ 2º Os trabalhos de apuração não serão paralisados em razão do pedido de substituição de membro até que seja publicada a
portaria modificativa, salvo nas hipóteses previstas nos artigos 18 a 21 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
§ 3º As diárias solicitadas deverão observar o prazo estritamente necessário para a realização dos atos a serem praticados pela
comissão, com o imediato retorno dos membros à sede na qual se encontram em exercício, após a sua conclusão, devendo-se
favorecer o uso de videoconferências, especialmente para oitiva de testemunhas.
Art. 15 A chefia imediata, quando necessário, deverá adequar o volume de trabalho dos Procuradores Federais integrantes de
comissões disciplinares, de forma a possibilitar a eficiente condução dos trabalhos.
Subseção III
Núcleo de Assessoramento para Julgamento e Consultas
Art. 16 O Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas é formado pelos Procuradores Federais e pelo responsável
pelo Núcleo, todos designados pelo Chefe da DAD, que também o comporá como membro.
§ 1º O Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas exercerá suas competências por intermédio de análise
conjunta de seus membros, coordenadas pelo respectivo responsável.
§ 2º Os demais aspectos do funcionamento do Núcleo Assessoramento para Julgamentos e Consultas será regulamentado por
ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 17 Ao Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas compete o exame jurídico das sindicâncias punitivas e dos
processos administrativos disciplinares em fase de julgamento, dos respectivos pedidos de reconsideração, dos recursos e das
consultas em matéria disciplinar, especialmente:
I - analisar e emitir manifestação jurídica sobre os relatórios finais elaborados pelas comissões de processo disciplinar e de
sindicância punitiva, para subsidiar o julgamento pela autoridade competente;
II - analisar e emitir manifestação jurídica sobre pedidos de reconsideração apresentados contra os julgamentos proferidos
pela autoridade competente;
III - analisar e emitir manifestação jurídica sobre recursos hierárquicos apresentados contra os julgamentos proferidos pelo
Procurador-Geral Federal;
IV - analisar e emitir manifestação jurídica sobre consultas e pedidos de orientação cujos objetos tenham natureza disciplinar
ou congênere;
V - requerer ao Núcleo de Informações, após análise preliminar do processo, informações relacionadas aos representados e
aos procedimentos administrativos em que estejam atuando, conforme modelo indicado pelo Chefe da DAD;
VI - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VII - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Parágrafo único. Também compete ao Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas a prestação de subsídios para
defesa judicial dos atos de procedimentos disciplinares praticados nas fases processuais indicadas nos incisos I a III.
Art. 18 Compete ao Responsável pelo Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas:
I - coordenar e participar, como membro, das reuniões do Núcleo;
II - coordenar a distribuição de processos aos Procuradores Federais em exercício no Núcleo;
III - manter relatório gerencial de atividades, que englobará informações sobre prazos para a finalização da análise de
julgamento, sanções aplicadas, sanções não aplicadas em virtude de prescrição, recursos providos e não providos, além de
quaisquer outras informações relevantes indicadas pelo Chefe da DAD;
IV - enviar, mensalmente, cópia atualizada do relatório gerencial das atividades ao responsável pelo Núcleo de Informações;
V - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VI - realizar outras atividades determinadas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção IV
Atos Normativos do DEPCONT 18
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Núcleo de Informações
Art. 19 O Núcleo de Informações é composto pelos Procuradores Federais e pelo responsável pelo Núcleo, todos designados
pelo Chefe da DAD.
Parágrafo único. O funcionamento do Núcleo de Informações, que possuirá um Subnúcleo de Gestão de Informações, será
regulamentado por ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 20 Compete ao responsável pelo Núcleo de Informações:
I - elaborar as informações referentes à matéria disciplinar requeridas pelas unidades da Procuradoria-Geral Federal;
II - requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
III - gerenciar os sistemas de controle dos processos da DAD;
IV - gerenciar as informações recebidas referentes aos processos em análise de admissibilidade, instrução ou julgamento;
V - coordenar, orientar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelo Subnúcleo de Gestão de Informações;
VI - elaborar indicadores de desempenho de todos os Núcleos e atividades da DAD;
VII - comunicar diretamente ao Chefe da DAD sempre que um processo permaneça pendente de análise por qualquer
Procurador Federal em exercício na DAD por mais de 30 (trinta) dias de atraso;
VIII - comunicar diretamente ao Procurador-Geral Federal sempre que um processo permaneça pendente de análise por
qualquer Procurador Federal em exercício na DAD por mais de 60 (sessenta) dias de atraso;
IX - comunicar diretamente ao Chefe da DAD sempre que um procedimento administrativo disciplinar instaurado ultrapassar
o prazo legal de finalização;
X - auxiliar nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
XI - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 21 Compete ao Subnúcleo de Gestão de Informação:
I - auxiliar o responsável pelo Núcleo e os Procuradores Federais oficiantes na DAD no desempenho de suas atribuições;
II - alimentar os sistemas de controle dos processos da DAD;
III - prestar as informações requeridas pelos Procuradores Federais oficiantes na DAD, relacionadas aos procedimentos
administrativos em que estejam atuando;
IV - elaborar autorizações a serem emitidas pelo Chefe da DAD, quando da indicação de Procuradores Federais para
participação em Comissões Disciplinares estranhas à PGF;
V - identificar a existência de procedimento prévio, processo ou sindicância disciplinar instaurada, em curso ou encerrada,
contra membro da carreira de Procurador Federal e informar ao Chefe da DAD; e
VI - praticar demais atos solicitados pelo responsável pelo Núcleo de Informações, pelo Chefe da DAD e pelo Procurador-Geral
Federal.
Subseção V
Secretaria
Art. 22 À Secretaria compete coordenar e executar todas as atividades administrativas no âmbito da DAD, nos termos de Ordem
de Serviço do Chefe da DAD.
Art. 23 O Chefe da DAD poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Núcleos e Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
especialização e a racionalização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Art. 24 À Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão - CGPG, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-
Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - coordenar e orientar as atividades de administração, gestão, orçamento e planejamento no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
I - coordenar e orientar as atividades de gestão, organização e funcionamento das unidades no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
II - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto aos
órgãos da Advocacia-Geral da União, bem como junto aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas
eletrônicos à Procuradoria-Geral Federal;
II - elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à criação, extinção, estruturação, localização e
âmbito de atuação das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais
Federais e das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04
de abril de 2018)
III - gerenciar o uso de sistemas de informática de interesse da Procuradoria-Geral Federal, ressalvada a competência da
Coordenação- Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
III – elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à otimização de processos de trabalho e a
racionalização de métodos, atribuições, procedimentos e rotinas a serem implantados, buscando eficiência nos resultados e a
distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
Atos Normativos do DEPCONT 19
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário, serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal;
IV – analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto e de Equipes
Nacionais, Regionais ou Estaduais de atuação, e desenvolver instrumentos que permitam o seu monitoramento no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
V - gerenciar a organização e o funcionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, demandando aos órgãos
da Advocacia-Geral da União competentes a alocação de infraestrutura necessária ao desempenho das suas atividades,
atuando, sempre que necessário, em coordenação com os demais órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
V - manifestar-se quanto a colaborações entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, quando houver
controvérsias entre os órgãos envolvidos, observados os atos específicos; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VI - examinar, acompanhar o desenvolvimento e aprovar os projetos de instalação, reinstalação e extinção das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais;
VI - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VII - divulgar relatórios periódicos de produtividade e indicadores de desempenho dos órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal;
VII - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto
aos órgãos da Advocacia-Geral da União, e aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas eletrônicos à
Procuradoria-Geral Federal, observadas as competências da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
(Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VIII - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário e serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
IX - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação;
IX - analisar as propostas de criação, alteração e extinção dos grupos virtuais de discussão temática, e zelar pela observância
das normas pertinentes quanto ao seu uso, mantendo-lhes atualizados, com as inclusões e exclusões pertinentes; (Alterado
pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
X - fornecer os dados necessários para aferir a meta institucional da Procuradoria-Geral Federal na Avaliação de Desempenho
da AGU;
X - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XI - consolidar as informações relativas à Procuradoria-Geral Federal para compor o Relatório Anual de Gestão da AGU;
XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XII - realizar o monitoramento da execução do Plano Plurianual no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, bem como consolidar
as informações para compor o Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU;
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal. (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º A Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planejamento e Gestão. (Incluído
pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 2º Integra a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão o Serviço de Gestão de Procuradorias.” (NR) (Incluído pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIII - atualizar o Manual de Gestão e Orientação da Procuradoria-Geral Federal em conjunto com os demais órgãos de direção
da Procuradoria-Geral Federal;
XIV - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e
XV - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A CGPG é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planeamento e Gestão.
§ 2º Integra a CGPG a Divisão de Planejamento e Gestão, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução e o Núcleo
de Acompanhamento de Sistemas Informatizados, que prestará auxílio na área de tecnologia da informação.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PROJETOS E ASSUNTOS
Atos Normativos do DEPCONT 20
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ESTRATÉGICOS
Art. 25 À Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos - CGPAE, órgão de coordenação e assessoramento da
Procuradoria-Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Procuradoria-
Geral Federal, e proceder ao desdobramento do planejamento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas;
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Advocacia-Geral
da União e proceder ao seu desdobramento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
II - coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal;
II – propor, coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
III - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional;
III - promover a melhoria contínua da gestão de projetos da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04
de abril de 2018)
IV - propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, supervisionando
constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal para minimizar os seus efeitos;
IV - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
V - elaborar estudos e coordenar projetos relativos à criação, extinção, estruturação e localização das unidades, bem como
sobre a otimização de processos de trabalho e a racionalização de métodos, procedimentos e rotinas a serem implantados,
buscando eficiência nos resultados e a distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-
Geral Federal;
V - elaborar relatórios de gestão da Procuradoria-Geral Federal e prestar informações necessárias à Avaliação de Desempenho
da AGU e à elaboração do Relatório Anual de Gestão da AGU, do Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU e
da Mensagem Presidencial, e à Avaliação de Desempenho da AGU, e outros assemelhados; (Alterado pela Portaria nº 96, de
04 de abril de 2018)
VI - realizar estudo para redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, com a apresentação de
proposta de fixação da lotação ideal de Procuradores Federais;
VI - mapear processos de trabalho e propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal, supervisionando constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal
para minimizar os seus efeitos; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VII - planejar, orientar, coordenar e propor ao Procurador-Geral Federal o conjunto de atribuições e o âmbito de atuação
territorial das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e das
Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
VII - propor diretrizes para a reorganização e o redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
inclusive das equipes de trabalho remoto, a partir do acompanhamento permanente das evoluções tecnológicas e inovações
que possam impactá-los; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VIII - participar da organização do curso de formação de Procuradores Federais;
VIII - propor projetos e iniciativas relativas à prevenção e redução de litígios; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
IX - coordenar os grupos virtuais de discussão temática, inclusive a análise das propostas de criação, alteração e extinção;
IX - identificar, em articulação com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, oportunidades de
aperfeiçoamento da legislação com vistas à prevenção e solução de litígios, e propor medidas cabíveis; (Alterado pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
X - coordenar a criação, funcionamento e gestão dos fóruns temáticos de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais
junto às autarquias e fundações públicas federais;
X – centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União, e incentivar iniciativas de qualificação profissional; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
XI - centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União;
XI - manifestar-se quanto a solicitações de colaboração entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 21


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XVII - analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto, bem como
acompanhar e monitorar o seu funcionamento no âmbito da Procuradoria-Geral Federal; e
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º A Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos
Estratégicos. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 2º Integram a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos, a Divisão de Gestão Estratégica, o Setor Escritório de
Inovação e Núcleo de Capacitações. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§3º As atribuições e o funcionamento do Escritório de Inovação, bem como o procedimento de seleção de Gerentes de Projetos
que o integrarão, serão definidos por ato do Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos. (Incluído pela Portaria nº
96, de 04 de abril de 2018)
§4º Poderão ser designados como Gerentes de Projetos do Escritório de Inovação até cinco membros da Procuradoria-Geral
Federal.” (NR) (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A CGPAE é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
§ 2º Integra a CGPAE a Divisão de Projetos, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PESSOAL
Art. 26 À Coordenação-Geral de Pessoal - CGPES, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - coordenar e administrar a Carreira de Procurador Federal, cabendo-lhe:
a) organizar e manter atualizado cadastro de lotação e de exercício dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
b) manter registro atualizado de ocupantes de cargos em provimento em comissão e funções comissionadas nos órgãos da
Procuradoria-Geral Federal;
c) coordenar e executar atividades relacionadas a lotação, promoções, remoções, cessão, exercício, licenças e afastamentos
dos membros da Carreira de Procurador Federal nos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
d) coordenar e executar atividades relacionadas aos pedidos de licenças para tratar de assuntos particulares, acompanhamento
de cônjuge e afastamentos decorrentes de mandato eletivo e classista dos membros da Carreira de Procurador Federal;
e) assessorar o Procurador-Geral Federal e o Subprocurador- Geral Federal nos assuntos relacionados a ingresso na carreira,
lotação, promoção, remoção, requisição, exercício dos membros da Carreira de Procurador Federal;
f) adotar providências relativas à proposição e homologação de concurso público para provimento de cargos efetivo de
Procurador Federal;
g) orientar as unidades com relação a avaliação de estágio probatório de seus membros, bem como controlar, acompanhar,
instruir e analisar os processos relativos a avaliações de estágio probatório dos membros da Carreira de Procurador Federal;
h) adotar providências para a instauração de comissão de estágio probatório, prestando apoio à Comissão e acompanhando
os seus trabalhos;
i) adotar providências para a abertura dos concursos de remoção instituídos a critério do Procurador-Geral Federal e
acompanhar junto aos setores competentes da Advocacia-Geral da União a sua realização;
j) adotar providências para a abertura de concurso de promoção, prestar apoio às Comissões de Promoção e acompanhar junto
aos setores competentes da Advocacia-Geral da União a sua realização;
k) analisar previamente pedidos de reconsideração e recursos relativos a concurso de remoção dos membros da Carreira de
Procurador Federal e submetê-los à decisão da autoridade competente;
II - orientar as unidades da Procuradoria-Geral Federal quanto ao encaminhamento e à necessária instrução de solicitações de
cessão ou requisição de servidores ou empregados a serem formalizadas pela Advocacia-Geral da União perante a autoridade
competente;
III - controlar a frequência de servidores no âmbito da sede da Procuradoria-Geral Federal e emitir o respectivo Boletim Mensal
de Frequência; e
IV - prestar, quando demandada, subsídios de fato e de direito aos órgãos de representação judicial da Procuradoria-Geral
Federal e da Advocacia-Geral da União, com relação aos assuntos abrangidos pela competência da Coordenação-Geral de
Pessoal que sejam objeto de ação judicial.
Parágrafo único. A CGPES é dirigida pelo Coordenador-Geral de Pessoal.
Art. 27 Integram a CGPES, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução:
I - a Divisão de Pessoal;
II - o Serviço de Assessoria Técnica;
III - a Seção de Concursos e Estágio Probatório;
IV - a Seção de Apoio de Pessoal; e
Atos Normativos do DEPCONT 22
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - o Setor de Pessoal.
Parágrafo único. O funcionamento da CGPES será regulamentado por ordem de serviço do Coordenador-Geral de Pessoal.
CAPÍTULO VI
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE COBRANÇA
E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 28 À Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB, órgão de coordenação e assessoramento da
Procuradoria-Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - planejar, orientar, coordenar e supervisionar a apuração da liquidez e certeza dos créditos de qualquer natureza das
autarquias e fundações públicas federais, bem como a sua inscrição em dívida ativa e a sua cobrança amigável, judicial e
extrajudicial;
II - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial, incluídos inquéritos e ações penais, relativas às
atividades de cobrança e recuperação de créditos, inclusive no âmbito dos Juizados Especiais Federais;
III - realizar estudos de temas jurídicos específicos relacionados à matéria de cobrança, recuperação judicial e extrajudicial de
créditos e defesa da probidade;
IV - planejar e orientar ações visando à recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não sujeitos à
inscrição em Dívida Ativa, bem como à responsabilização de terceiros por prejuízos causados a essas entidades;
V - definir, planejar, coordenar e orientar as atividades de acompanhamento de ações prioritárias relacionadas com à matéria
de cobrança, recuperação de créditos e defesa da probidade;
VI - gerenciar, em conjunto com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão da Procuradoria-Geral Federal, e em
articulação com o Departamento de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União, os sistemas de execução e
controle das atividades relacionadas às competências definidas neste artigo;
VII - promover a uniformização e melhoria das ações empreendidas em juízo relacionadas à recuperação de créditos e à defesa
da probidade;
VIII - planejar, coordenar e orientar ações para a localização de devedores e de bens penhoráveis;
IX - planejar, coordenar e orientar a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, nos termos da delegação
firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
X - planejar, coordenar e orientar a recuperação judicial de outros ativos definidos em lei;
XI - supervisionar tecnicamente as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e de contencioso exercidas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no que se refere às competências definidas neste artigo;
XII - assistir ao Procurador-Geral Federal no controle prévio da legalidade dos atos, mediante o exame de propostas,
anteprojetos, projetos e minutas de atos normativos relativos à matéria de recuperação de créditos e defesa da probidade de
iniciativa dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou dos dirigentes máximos das autarquias e fundações
públicas federais, quando solicitado pelo Procurador-Geral Federal;
XIII - solucionar divergências havidas entre as Procuradorias Regionais Federais, entre as Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, ou entre estas e aquelas, quando relacionada à atividade de recuperação de créditos
e defesa da probidade;
XIV - expedir orientações jurídicas relacionadas à atividade de recuperação de créditos e defesa da probidade, aprovadas pelo
Procurador-Geral Federal, a serem seguidas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal;
XV - editar os atos normativos inerentes às suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação de
procedimentos administrativos da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
XVI - sugerir ao Procurador-Geral Federal representantes para integrar grupos de trabalho ou forças-tarefa da Advocacia-Geral
da União ou da Procuradoria-Geral Federal destinados à recuperação de créditos e defesa da probidade;
XVII - planejar, coordenar e orientar as atividades do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores das Autarquias e Fundações
Públicas Federais; e
XVIII - sugerir ao Procurador-Geral Federal a criação de Equipes de Trabalho Remoto de âmbito nacional relacionadas à
Cobrança e Recuperação de Créditos.
Parágrafo único. A CGCOB é dirigida pelo Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 29 Integram a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos os seguintes órgãos setoriais:
I - a Divisão de Defesa da Probidade, à qual compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar as ações de
ressarcimento ao erário decorrentes de Tomadas de Contas Especiais, as ações de improbidade administrativa e os seus
respectivos procedimentos criminais e as execuções de decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União;
II - a Divisão de Ações Prioritárias, à qual compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar as ações relativas à
cobrança e recuperação de créditos definidas em ato pelo Procurador-Geral Federal como de acompanhamento prioritário,
ressalvada a competência da Divisão de Defesa da Probidade, as ações de cobrança de créditos decorrentes de execuções
fiscais trabalhistas e as atividades do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores das Autarquias e Fundações Públicas Federais;

Atos Normativos do DEPCONT 23


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - a Divisão de Dívida Ativa, à qual compete gerenciar todos os dados relacionados à arrecadação dos créditos das Autarquias
e Fundações Públicas Federais inscritos em dívida ativa, seja por meio de cobrança judicial ou extrajudicial, bem como planejar,
supervisionar, orientar e gerenciar, em articulação com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão da Procuradoria-Geral
Federal e com o Departamento de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União ou, ainda, com as Procuradorias
Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais, com o apoio da respectiva área de tecnologia, os sistemas de
execução e controle das atividades de cobrança e recuperação de créditos, protesto eletrônico e de localização de devedores
e bens;
IV - a Divisão de Uniformização e Solução de Controvérsias, à compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar
grupos de estudos jurídicos sobre temas específicos relacionados à recuperação de créditos das autarquias e fundações
públicas federais, bem como dirimir controvérsias jurídicas existentes entre os órgãos de execução da PGF, a fim de uniformizar
entendimentos, quando a matéria discutida estiver relacionada com a cobrança e a recuperação desses créditos, ressalvadas
as competências das outras divisões;
§ 1º Integram a estrutura da CGCOB os Grupos de Cobrança dos Grandes Devedores das autarquias e fundações públicas
federais instituídos em todas as Procuradorias Regionais Federais.
§ 2º Ao Serviço de Apoio Administrativo, órgão de assessoramento e execução da CGCOB, compete assessorar o Coordenador-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos nas atividades afetas às suas competências, controlar o protocolo,
movimentação processual, guarda do expediente e dos atos de competência da Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos.
§ 3º Ao Serviço de Apoio aos Sistemas de Cobrança, órgão de assessoramento e execução da Coordenação-Geral de Cobrança,
compete assessorar a Divisão de Dívida Ativa nas atividades afetas às suas competências e atender as demandas de sistemas
de cobrança encaminhadas diretamente ao Serviço.
CAPÍTULO VII
DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO
Art. 30 Ao Departamento de Contencioso - DEPCONT, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respectivas comunidades junto ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, na defesa dos direitos
individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - exercer a representação de autoridades e titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, nos termos o art. 22 da Lei n º 9.028, de 12 de abril de 1995;
V - exercer, extraordinariamente, a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas
causas de qualquer natureza, incluída a execução de dívida, junto a qualquer outro juízo ou tribunal;
VI - realizar despachos com magistrados e ministros de tribunais em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para o cumprimento da decisão;
VIII - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, ressalvados as atribuições das Procuradorias Federais
junto às autarquias e fundações públicas federais;
IX - desenvolver, no âmbito de sua atuação, e coordenar e orientar, em relação aos demais órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal, programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de
controvérsias judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, nos termos dos atos do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral Federal;
X - propor ao Procurador-Geral Federal a fixação de orientação relacionada às teses jurídicas e estratégias processuais a serem
observadas por todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, para uniformização de entendimentos;
XI - divulgar as orientações técnicas e as teses de defesa mínima elaboradas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais, quando o contencioso judicial envolve matéria específica de atividade fim da entidade
representada;
XII - elaborar, atualizar e divulgar as teses de defesa mínima em matéria comum;

Atos Normativos do DEPCONT 24


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XIII - orientar os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de admissibilidade
dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais, e das ações de sua competência originária;
XIV - apresentar às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais sugestão quanto ao ajuizamento
de ações referentes à atividade fim das entidades representadas, de ações civis públicas e de ações de improbidade
administrativa, ou de intervenção das entidades nas mesmas, ou em ações populares;
XV - analisar precatórios e títulos da dívida agrária de elevado impacto financeiro, conforme valor definido pelo Procurador-
Geral Federal, bem como orientar as demais unidades da Procuradoria-Geral Federal sobre o tema;
XVI - manifestar-se sobre acordos e transações judiciais de elevado impacto financeiro, conforme valor definido pelo
Procurador-Geral Federal, bem como orientar as demais unidades da Procuradoria-Geral Federal sobre o tema;
XVII - manifestar-se sobre divergências havidas entre as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial da entidade;
XVIII - manifestar-se, depois de ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o
caso, sobre o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou
titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada prante o
Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais;
XIX - manifestar-se sobre recurso interposto ao Procurador-Geral Federal, pela autoridade ou titular de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, em face de decisão que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XX - acompanhar ações judiciais e definir a estratégia processual relativa a projetos estratégicos realizados pelas autarquias e
fundações públicas federais, quando assim definido pelo Procurador-Geral Federal;
XXI - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas quando assim
definido pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XXII - estabelecer intercâmbio de informações com outros órgãos da Advocacia-Geral a União e com órgãos e instituições da
Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for o caso, de Estados e Municípios;
e
XIII - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e do
Procurador-Geral Federal.
Art. 31 O Departamento de Contencioso será composto pela Divisão de Gestão Judicial e pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais, ao qual compete coordenar e orientar as atividades de representação judicial dos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quando não envolver matéria específica da atividade fim das autarquias e
fundações públicas federais e da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Assuntos Estratégicos, ao qual compete acompanhar os programas, projetos e processos judiciais considerados
estratégicos pela Procuradoria-Geral Federal, podendo, para tanto, elaborar análises de riscos referentes à atuação
contenciosa dos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal, bem como exercer, extraordinariamente, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais junto a qualquer juízo ou tribunal com relação aos
processos considerados estratégicos; e
III - Núcleo de Tribunais Superiores, ao qual compete exercer a representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.
§ 1º O Núcleo de Tribunais Superiores deverá ser composto pelos seguintes Subnúcleos de atuação:
I - Subnúcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - Subnúcleo de Matéria Administrativa;
III - Subnúcleo de Matéria Finalística; e
IV - Subnúcleo de Matéria Previdenciária.
§ 2º O Subnúcleo de Matéria Finalística do Núcleo de Tribunais Superiores deverá ser composto pelas seguintes áreas
temáticas:
I - Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
II - Meio Ambiente;
III - Infraestrutura;
IV - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Assuntos Indígenas;
VI - Desenvolvimento Econômico; e
VII - Saúde.
§ 3º O Diretor do DEPCONT poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
§ 4º Comporá o Núcleo de Assuntos Estratégicos a Equipe de Pontos Focais, com atribuições definidas por Ordem de Serviço
do Diretor do DEPCONT.
Atos Normativos do DEPCONT 25
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 5º O Diretor do DEPCONT poderá definir e subdelegar outras atribuições para a Divisão de Gestão Judicial e para os Núcleos
que compõem o DEPCONT.
Art. 32 Ao Diretor do DEPCONT compete:
I - dirigir e representar o DEPCONT;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais,
conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - representar, extraordinariamente, as autarquias e fundações públicas federais junto a qualquer outro juízo ou tribunal;
IV - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal relativamente à atuação contenciosa;
V - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, zelando pela
qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito do DEPCONT e no âmbito de atuação dos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
IX - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou
de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações, de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curie, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, podendo, para tanto, disciplinar a respeito
do encaminhamento de subsídios pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
X - aprovar pareceres relacionados à análise de precatórios e de títulos da dívida agrária de elevado impacto financeiro,
conforme valor definido pelo Procurador-Geral Federal;
XI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à celebração de acordos e transações e outras
situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-Geral Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal, nos demais casos, manifestação conclusiva sobre acordos e transações judiciais de
elevado impacto financeiro;
XIII - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre divergências havidas entre as Procuradorias
Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável
pela representação judicial da entidade;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre o pedido de representação de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal,
quando a demanda seja ou deva ser processada prante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional
de Uniformização dos Juizados Especiais Federais;
XV - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre recurso interposto pela autoridade ou titular de
cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, em face de decisão dos Procuradores-Regionais Federais que não
acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XVI - submeter ao Procurador-Geral Federal proposta de avocação de processos de responsabilidade das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídico-contenciosa;
XVIII - manter com o Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
XIX - designar Procurador Federal, dentre aqueles em exercício no DEPCONT, para os encargos de responsável pelos Núcleos
previstos no artigo anterior, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XX - designar Procurador Federal, dentre aqueles em exercício no Departamento de Contencioso, para participação em
mutirões de trabalho, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a
qual deverá conter a informação sobre o objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso,
dados sobre o convite para participação no evento;
XXI - manter atualizadas as páginas da unidade na internet com os dados e contatos dos Procuradores Federais da unidade,
seu endereço, sua estrutura organizacional, o rol de entidades representadas, além de manter atualizadas, na intranet, as
orientações técnicas relativas à atividade contenciosa e as teses de defesa mínima;

Atos Normativos do DEPCONT 26


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores da unidade, e ao Gabinete da Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal; e
XXIII - editar atos normativos para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos.
Parágrafo único. As competências atribuídas ao Diretor do Departamento de Contencioso podem ser subdelegadas, por Ordem
de Serviço, aos Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso.
CAPÍTULO VIII
DO DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA
Art. 33 Ao Departamento de Consultoria - DEPCONSU, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - exercer a coordenação e a orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal;
II - assistir o Procurador-Geral Federal em matéria consultiva;
III - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva, por solicitação do Procurador-Geral Federal;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal manifestações jurídicas decorrentes de consultas
encaminhadas pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações
públicas federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
V - identificar e propor ao Procurador-Geral Federal orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva, inclusive
aqueles destinados a uniformizar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
VI - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
VII - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais submetidas à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia-Geral da União;
IX - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias;
X - supervisionar, coordenar e orientar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no tocante à projetos estratégicos previamente definidos pelo Procurador-
Geral Federal e na representação extrajudicial de autarquias fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da
União;
X - acompanhar e monitorar a implementação de projetos estratégicos relativos às atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos prestadas pelos órgãos de execução da PGF; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XI - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e
XI - coordenar e orientar os órgãos de execução da PGF na representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas
federais perante o Tribunal de Contas da União; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XII - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
XII- exercer a coordenação geral dos Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares.
XIII - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e (Incluído pela
Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIV - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
(Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de
abril de 2018)
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares." (NR) (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
Atos Normativos do DEPCONT 27
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 34 Compete ao DEPCONSU acompanhar o exercício das atividades ordinárias de consultoria e assessoramento jurídicos
prestadas pela respectiva Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, cabendo-lhe:
I - participar, quando for o caso, de discussões prévias a decisões administrativas a serem tomadas pelas autarquias e fundações
públicas federais; e
II - coordenar a troca de informações com outros órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou com outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, quando necessário.
§ 1º O acompanhamento referido neste artigo não afasta a competência originária das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, para firmar entendimento sobre questões jurídicas relacionadas aos projetos
estratégicos.
§ 2º Eventual solicitação de manifestação formal do DEPCONSU acerca de questões jurídicas que se relacionem com os projetos
estratégicos deverá ser feita nos termos deste Capítulo.
Art. 35 O DEPCONSU será composto pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Ambiental, Indígena e Agrário;
II - Núcleo de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico;
III - Núcleo de Saúde, Previdência e Assistência Social;
IV - Núcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Núcleo de Matéria Administrativa;
VI - Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União; e
VII - Núcleo de Gestão das Atividades Consultivas.
§ 1º Compete ao Núcleos do DEPCONSU previstos nos incisos I a V as seguintes atribuições:
I - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva;
II - elaborar e submeter à aprovação do Diretor do DEPCONSU manifestações jurídicas decorrentes de consultas encaminhadas
pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas
federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
III - identificar e propor ao Diretor do DEPCONSU orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva;
IV - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
V - propor ao Diretor do DEPCONSU solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal
e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
VI - assistir o Diretor do DEPCONSU no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais;
VII - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias; e
VIII - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido.
§ 2º Compete ao Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União planejar, supervisionar, coordenar e orientar as
atividades das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da União,
por determinação do Procurador-Geral Federal, podendo para tanto:
I - solicitar ao órgão de execução solicitante os elementos de fato e de direito complementares, necessários ao desempenho
de suas atividades;
II - assessorar a atuação do órgão de execução solicitante nos processos, mediante o acompanhamento em audiências,
auxiliando nas sustentações orais, na elaboração de petições, recursos, memoriais e demais peças processuais pertinentes;
III - requerer, sempre que necessário, a convocação de representantes do órgão de execução solicitante, da área técnica da
entidade ou de outros órgãos diretamente relacionadas com o objeto do processo, para subsidiar sua atuação; e
IV - adotar as medidas julgadas cabíveis para defender os interesses das autarquias e fundações públicas federais, nos casos
de urgência, devidamente justificada.
§ 3º Compete ao Núcleo de Gestão das Atividades Consultivas as seguintes atribuições:
I - assistir o Diretor do DEPCONSU no planejamento e gestão da atuação finalística;
II - registrar, classificar, processar e tratar tecnicamente as manifestações jurídicas produzidas;
III - supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades de planejamento estratégico;
IV - organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas produzidas;
V - estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, visando à gestão da informação; e
VI - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos órgãos e Procuradores Federais integrantes do DEPCONSU.
§ 4º O Diretor do DEPCONT poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Núcleos, com o objetivo de aumentar a especialização
da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
Art. 36 Integrará o DEPCONSU as seguintes Câmaras Permanentes:
I - Câmara Permanente de Convênios e demais ajustes congêneres;
Atos Normativos do DEPCONT 28
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - Câmara Permanente de Licitações e Contratos Administrativos; e


III - Câmara Permanente de matérias interesse das Instituições Federais de Ensino.
§ 1º As Câmaras Permanentes têm o objetivo de aperfeiçoar as teses jurídicas relacionadas às atividades de consultoria e
assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais, bem como discutir questões jurídicas relevantes afetas
à referidas atividades, competindo-lhes, no âmbito de sua atuação temática, devendo para tanto:
I - identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, nas
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos às autarquias e fundações públicas federais;
II - promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal; e
III - submeter à consideração do Diretor do Departamento de Consultoria a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação
pelo Procurador-Geral Federal.
§ 2º A composição e o funcionamento das Câmaras Permanentes serão regulados por Ordem de Serviço do Diretor do
DEPCONSU, observando-se as seguintes diretrizes:
I - na composição das Câmaras Permanentes, será priorizada a participação direta de Procuradores Federais que estejam no
exercício de atividade de consultoria e assessoramento jurídico relacionado com a pertinente temática;
II - será oportunizada prévia participação de todos os Procuradores Federais em exercício nos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal:
a) na identificação de questões jurídicas relevantes; e
b) no encaminhamento de subsídios;
§ 3º Os entendimentos firmados pelas Câmaras Permanentes somente vincularão os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal após aprovação da manifestação jurídica pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 37 O Diretor do DEPCONSU poderá, por Ordem de Serviço, criar Câmaras Provisórias, com os mesmos objetivos e diretrizes
das Câmaras Permanentes, para discutir questões jurídicas relevantes específicas relacionadas às atividades de consultoria e
assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais.
Art. 38 A manifestação jurídica aprovada pelo Procurador-Geral Federal no âmbito das Câmaras Permanentes ou Provisórias
será encaminhada à Consultoria-Geral da União para conhecimento.
Art. 39 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão suscitar, por meio do respectivo Procurador-Chefe,
consulta ao DEPCONSU, desde que:
I - haja controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou entre estes e outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, que demande uniformização;
II - entenda necessária revisão de entendimento firmado em orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal; ou
III - tenha por objeto questão de alta relevância.
§ 1º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia
ou fundação pública federal, deverá ser resolvida pelo respectivo Procurador-Chefe.
§ 2º O encaminhamento de consultas pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais será regulado em
ato normativo próprio.
Art. 40 As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão, obedecidas as
orientações do Advogado-Geral da União, ser adotadas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal.
§ 1º A manifestação firmada pelo DEPCONSU e aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral
da União, nos termos dos incisos IV e V do artigo 12 do Anexo I ao Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010,
respectivamente, quando:
I - divergir de orientação normativa editada pelo órgão central competente da Administração Pública Federal; ou
II - mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União.
§ 2º Na situação prevista no inciso I do § 1º deste artigo, a orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal deverá ser adotada pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal enquanto não
sobrevier eventual orientação diversa do Advogado-Geral da União.
§ 3º Na situação prevista no inciso II do § 1º deste artigo, a adoção, pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
das orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverá ser imediata e subsistirá
enquanto não sobrevier eventual orientação diversa adotada por órgão competente.
Art. 41 As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal poderão ser revistas:
I - de ofício, em razão de reanálise da matéria sugerida pelos Procuradores Federais em exercício no DEPCONSU, por seu Diretor
ou pelo Procurador-Geral Federal; ou
II - por solicitação de órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, por meio de seu respectivo Procurador-Chefe, que
demonstre a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que justifiquem a revisão.
Parágrafo único. A revisão de orientação jurídica será expressa e motivada.

Atos Normativos do DEPCONT 29


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 42 O disposto neste Capítulo não afasta a possibilidade de ser avocada, pelo Procurador-Geral Federal, a competência para
rever, de ofício, entendimento firmado pelo órgão de execução originariamente competente, nos termos do Capítulo VI da Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002.
Art. 43 Ao Diretor do DEPCONSU compete:
I - exercer a coordenação e orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal, dirigindo e representando o DEPCONSU;
II - examinar a admissibilidade das consultas encaminhadas ao DEPCONSU;
III - apreciar, previamente, as manifestações exaradas pelos órgãos do Departamento de Consultoria, emitir o competente
despacho e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal;
IV - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
V - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais;
VI - indicar Procurador Federal para participar das atividades de conciliação de conflitos entre entidades da Administração
Indireta, quando assim determinado pelo Procurador-Geral Federal;
VII - articular-se com o Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
VIII - constituir Grupos Temáticos, definindo suas diretrizes e competências; e
IX - editar Ordem de Serviço para regulamentar as atribuições e o funcionamento de seus órgãos e dos projetos estratégicos,
especialmente no tocante:
a) à designação dos Procuradores Federais responsáveis pelo exercício das atribuições em cada órgão, inclusive a sua
coordenação;
b) à forma de tramitação de documentos e processos administrativos;
c) ao prazo para elaboração da manifestação jurídica e à forma de controle quanto ao seu atendimento;
d) à forma de registro da participação dos Procuradores Federais em reuniões internas e externas; e
e) ao tratamento das manifestações jurídicas e demais documentos produzidos.
X - designar, para cada projeto estratégico definido, os Procuradores Federais responsáveis diretamente pelo seu
acompanhamento; e
XI - editar atos normativos para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar procedimentos.
Art. 44 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
direção da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 45 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 30


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 96, DE 04 DE ABRIL DE 2018

Altera a Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016, que dispõe sobre a


estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, e considerando o disposto no Processo Administrativo nº 00407.069477/2017-93, resolve:
Art. 1º A Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 24.............................................................................................................................................................................................
I - coordenar e orientar as atividades de gestão, organização e funcionamento das unidades no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
II - elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à criação, extinção, estruturação, localização e
âmbito de atuação das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais
Federais e das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
III – elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à otimização de processos de trabalho e a
racionalização de métodos, atribuições, procedimentos e rotinas a serem implantados, buscando eficiência nos resultados e a
distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-Geral Federal;
IV – analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto e de Equipes
Nacionais, Regionais ou Estaduais de atuação, e desenvolver instrumentos que permitam o seu monitoramento no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal;
V - manifestar-se quanto a colaborações entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, quando houver
controvérsias entre os órgãos envolvidos, observados os atos específicos;
VI - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
VII - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto
aos órgãos da Advocacia-Geral da União, e aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas eletrônicos à
Procuradoria-Geral Federal, observadas as competências da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
VIII - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário e serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal;
IX - analisar as propostas de criação, alteração e extinção dos grupos virtuais de discussão temática, e zelar pela observância
das normas pertinentes quanto ao seu uso, mantendo-lhes atualizados, com as inclusões e exclusões pertinentes;
X - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação;
XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planejamento e Gestão.
§ 2º Integra a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão o Serviço de Gestão de Procuradorias.” (NR)
“Art. 25.............................................................................................................................................................................................
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Advocacia-Geral
da União e proceder ao seu desdobramento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal;
II – propor, coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica da
Procuradoria-Geral Federal;
III - promover a melhoria contínua da gestão de projetos da Procuradoria-Geral Federal;
IV - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional;
V - elaborar relatórios de gestão da Procuradoria-Geral Federal e prestar informações necessárias à Avaliação de Desempenho
da AGU e à elaboração do Relatório Anual de Gestão da AGU, do Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU e da
Mensagem Presidencial, e à Avaliação de Desempenho da AGU, e outros assemelhados;
VI - mapear processos de trabalho e propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal, supervisionando constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal
para minimizar os seus efeitos;

Atos Normativos do DEPCONT 31


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VII - propor diretrizes para a reorganização e o redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
inclusive das equipes de trabalho remoto, a partir do acompanhamento permanente das evoluções tecnológicas e inovações
que possam impactá-los;
VIII - propor projetos e iniciativas relativas à prevenção e redução de litígios;
IX - identificar, em articulação com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, oportunidades de
aperfeiçoamento da legislação com vistas à prevenção e solução de litígios, e propor medidas cabíveis;
X – centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União, e incentivar iniciativas de qualificação profissional;
XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos
Estratégicos.
§ 2º Integram a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos, a Divisão de Gestão Estratégica, o Setor Escritório de
Inovação e Núcleo de Capacitações.
§3º As atribuições e o funcionamento do Escritório de Inovação, bem como o procedimento de seleção de Gerentes de Projetos
que o integrarão, serão definidos por ato do Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
§4º Poderão ser designados como Gerentes de Projetos do Escritório de Inovação até cinco membros da Procuradoria-Geral
Federal. ” (NR)
"Art. 33 .............................................................................................................................................................................................
X - acompanhar e monitorar a implementação de projetos estratégicos relativos às atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos prestadas pelos órgãos de execução da PGF;
XI - coordenar e orientar os órgãos de execução da PGF na representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas
federais perante o Tribunal de Contas da União;
XII- exercer a coordenação geral dos Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais;
XIII - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e
XIV - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares." (NR)
Art. 2º O anexo da Portaria nº 255, de 12 de abril de 2016, que aprova o Regimento Interno do Comitê de Gestão da
Procuradoria-Geral Federal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º .............................................................................................................................................................................................
Parágrafo único. O membros e servidores da Procuradoria-Geral Federal que desejarem apresentar sugestões, ideias e projetos
para implementação na Procuradoria-Geral Federal poderão fazê-lo por meio do e-mail pgf.fabricadeideias@agu.gov.br,
informando o nome, e-mail, unidade de exercício, a ideia e seu conteúdo, que serão analisados e estruturados pelos grupos
temáticos competentes para apreciação da Procuradoria-Geral Federal."
“Art. 8º .............................................................................................................................................................................................
§ 3º O Gabinete do Procurador-Geral Federal exercerá as atividades de Secretaria do CG/PGF. ” (NR)
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 32


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 33


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 34
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 35


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 36
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 37
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 38


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 530, DE 13 DE JULHO DE 2007

Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas


federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Compete aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais listadas, por órgão de vinculação, no Anexo desta Portaria.
Parágrafo Único - A Procuradoria-Geral Federal é composta pelos seguintes órgãos de execução:
I - Procuradorias-Regionais Federais;
II - Procuradorias Federais nos Estados;
III - Procuradorias-Seccionais Federais;
IV - Escritórios de Representação; e,
V - Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
Art. 2º A representação judicial das autarquias e fundações públicas federais que já tenha sido ou venha a ser atribuída às
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação será exercida sob a coordenação e a orientação técnica das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto
a essas entidades, e da Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às
autarquias e fundações públicas federais, compreendem:
I - a definição das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver matéria
específica de atividade fim da entidade;
II - a disponibilização dos elementos de fato, de direito e outros necessários à defesa judicial da entidade, incluindo a
designação de prepostos;
III - a decisão acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de
improbidade administrativa, ou de intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;
IV - a decisão acerca da representação judicial de autoridades e servidores da entidade, observado o disposto no art. 22 da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis à entidade;
VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de jurisprudência contrária à entidade firmada pelo Supremo Tribunal
Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais; e,
VII - a capacitação e o treinamento dos Procuradores Federais que atuam na representação judicial da respectiva entidade,
inclusive dos que estejam em exercício nos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, se oferecidos pelas
autarquias e fundações públicas federais.
§ 2º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pela Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal
compreendem:
I - a definição, se necessário, das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial
não envolver matéria específica de atividade fim da entidade;
II - a proposição, em colaboração com as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, de teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver
matéria específica de atividade fim das entidades;
III - a orientação de todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de
admissibilidade dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, e das ações de sua competência originária;
IV - a sugestão, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, acerca do
ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa,
ou de intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;
V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis às autarquias e fundações públicas federais;
VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de jurisprudência contrária às autarquias e fundações públicas federais
firmada pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais; e,
VII - a apresentação de proposta, a ser submetida à Escola da Advocacia-Geral da União, de capacitação e treinamento dos
Procuradores Federais que atuam na representação judicial das autarquias e fundações públicas federais.
§ 3º A coordenação e a orientação técnica a que se refere este artigo não poderão contrariar as do Advogado-Geral da União
e do Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 39


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º A decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal para intervenção nas ações a
que se refere o § 1º, III, deste artigo, deverá ser precedida de autorização do dirigente máximo da entidade exclusivamente
quando essa possuir ato normativo próprio que contenha tal exigência. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de
2016)
§ 5º Fica dispensada a decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal a que se refere
o § 1º, III, deste artigo, quando a ação de improbidade administrativa tiver como causa de pedir unicamente a omissão no
dever legal de prestar contas ou a demissão de servidor público, destituição de cargo comissionado ou cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, resultante de processo administrativo disciplinar. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de
setembro de 2016)
§ 6º Nas demais hipóteses, realizada a consulta pelo órgão de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal para
decisão nos termos do § 1º, III, deste artigo, o Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
terá o prazo de 60 (sessenta) dias para manifestação, contados do recebimento da consulta. (Incluído pela Portaria nº 684, de
26 de setembro de 2016)
§ 7º Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta) dias previsto no § 6º sem que haja negativa devidamente fundamentada, a decisão
sobre o ajuizamento ou intervenção em ação de improbidade administrativa caberá ao Procurador Federal com atuação na
unidade de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
Art. 3º. A Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias
Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Representação poderão requisitar, quando
necessário, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, os elementos
de fato, de direito e outros necessários à atuação em juízo, incluindo a designação de prepostos.
§ 1º As requisições objeto deste artigo terão tratamento preferencial e serão atendidas no prazo nelas assinalado.
§ 2º A responsabilidade pela inobservância do disposto neste artigo será apurada na forma da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990.
§ 3º Havendo necessidade de cumprimento de decisão judicial, ou nova decisão em juízo que importe a revisão de ato
administrativo anteriormente praticado para cumprir determinação judicial, a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-
Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais
Federais e os Escritórios de Representação, observadas as suas respectivas competências, deverão encaminhar à Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à respectiva autarquia ou fundação pública federal, pedido para que estas solicitem à
entidade a adoção das providências necessárias.
§ 4º No caso de conversão de depósito judicial de qualquer natureza em favor das autarquias e fundações públicas federais, a
Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Representação comunicarão o fato à Procuradoria Federal,
especializada ou não, junto à respectiva entidade.
§ 5º As Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os
Escritórios de Representação também poderão divulgar quaisquer decisões, sentenças ou acórdãos favoráveis às autarquias e
fundações públicas federais.
Art. 4º. As informações em mandado de segurança e habeas data impetrados contra autoridades das autarquias e fundações
públicas federais representadas pelas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-
Seccionais Federais e Escritórios de Representação serão prestadas pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
responsável pelas suas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos.
Parágrafo Único - De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, quando o órgão de execução
responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos da autoridade for Procuradoria Federal, especializada
ou não, junto a autarquia ou fundação pública federal, esta poderá solicitar, à Procuradoria-Regional Federal, Procuradoria
Federal no Estado, Procuradoria-Seccional Federal ou Escritório de Representação do local do feito, a adoção de qualquer
providência localmente necessária, como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de julgamento, ou
despacho pessoal com o magistrado.
Art. 5º. As intimações para a apresentação de contra-razões em agravos de instrumento devem ser encaminhadas para a
Procuradoria ou Escritório responsável pela representação judicial da entidade em 1ª instância, se for o caso, a quem competirá
a elaboração da petição respectiva, bem como o seu protocolo descentralizado ou, na impossibilidade deste, sua remessa à
Procuradoria intimada.
Art. 6º Os responsáveis, em âmbito nacional, pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais, poderão definir os casos em que, a despeito da transferência da representação judicial para as
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação, a atuação, extraordinariamente, dar-se-á diretamente pelos órgãos de execução junto às entidades, ou, ainda,
conjuntamente com as Procuradorias ou Escritórios de Representação.
§ 1º O disposto no caput se aplica aos casos definidos, pelo responsável de cada Procuradoria, a seu critério, como relevantes,
urgentes ou sigilosos, ressalvada determinação expressa da Procuradoria-Geral Federal em sentido contrário.

Atos Normativos do DEPCONT 40


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º Os casos definidos nos termos do § 1º deverão ser comunicados à Procuradoria-Geral Federal ou, quando específicos, à
Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º deverá ser feita, preferencialmente, previamente ao recebimento de citação,
intimação ou notificação pela Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito,
ou no menor prazo possível, de forma a evitar a duplicidade de peticionamentos em juízo.
§ 4º Feita a comunicação, toda e qualquer citação, intimação ou notificação recebida pelas Procuradorias ou Escritórios de
Representação ordinariamente competentes para atuar em caso nela definido deverão ser imediatamente informadas à
Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal respectiva.
§ 5º Os atos processuais efetivamente praticados pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais, nos termos deste artigo, deverão ser posteriormente comunicados à Procuradoria Federal ou
Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no caso.
§ 6º De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, a Procuradoria Federal, especializada ou não,
junto à autarquia ou fundação pública federal, a despeito do previsto neste artigo, poderá solicitar, à Procuradoria ou Escritório
de Representação ordinariamente competente para atuar no feito, a adoção de qualquer providência localmente necessária,
como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de julgamento, ou despacho pessoal com o magistrado,
quando não possuir unidade própria na localidade.
Art. 7º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, poderão,
extraordinariamente, atuar em colaboração com a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, nos processos de
competência do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.
Art. 8º Eventuais divergências havidas entre as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável pela representação judicial
da entidade, deverão ser comunicadas ao Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, que submeterá proposta de
decisão da divergência à apreciação do Procurador-Geral Federal.
§ 1º A comunicação da divergência não exime o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável
pela representação judicial da entidade de seguir, enquanto não houver determinação em sentido contrário da autoridade
competente, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação
pública federal.
§ 2º No caso de conflito positivo ou negativo de atribuições, a sua comunicação não exime o órgão de execução da
Procuradoria-Geral Federal citado, intimado ou notificado judicialmente de responder a citação, intimação ou notificação
enquanto não houver decisão do Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
§ 3º O disposto neste artigo também se aplica às divergências eventualmente havidas entre as Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações púbicas federais, e o Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral
Federal, que encaminharão, separadamente ou em conjunto, a divergência à deliberação do Procurador-Geral Federal.
Art. 9º Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre entidades da Administração indireta, ou entre tais entes e a União,
a adoção de qualquer providência em juízo deve ser precedida de consulta à Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo Único - Autorizada a adoção das providências de que trata o caput, a defesa de cada entidade representada pela
Procuradoria-Geral Federal deverá ser realizada por procuradores federais distintos, designados pela chefia imediata. (Incluído
pela Portaria nº 834, de 3 de outubro de 2011)
Art. 10. As comunicações previstas nesta Portaria devem adotar o meio mais célere possível, de forma a garantir o
cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, dando-se preferência aos meios eletrônicos.
Parágrafo Único - Excepcionalmente, de forma a garantir o cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, as comunicações
da Procuradoria ou Escritório de Representação competente para atuar no feito poderão dar-se diretamente com a
Administração da entidade representada.
Art. 10-A. Salvo determinação judicial em contrário, as solicitações às Procuradorias Federais junto às autarquias ou fundações
públicas federais, acerca da intervenção ou não das entidades nas ações que tratam o artigo 2º, § 1º, III, desta Portaria, devem
ser atendidas em até 30 (trinta) dias. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
§ 1º Ultrapassado o prazo a que se refere o caput, o Procurador Federal responsável pelo feito manifestar-se-á nos autos,
comunicando que está aguardando a manifestação da entidade e que tão logo essa se manifeste seu posicionamento será
imediatamente apresentado nos autos. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
§ 2º A intervenção nas ações de improbidade administrativa observará ao disposto no artigo 2º, §§ 4º a 7º, desta Portaria.
(Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
Art. 11. O disposto nesta Portaria não se aplica à representação judicial de autarquias e fundações públicas federais exercida
pelas Procuradorias da União, nos termos dos artigos 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 1995, nem àquela exercida pelas
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, até que venham a ser
atribuídas à Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal e a cada uma das Procuradorias-Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-
Seccionais Federais e Escritórios de Representação.
Atos Normativos do DEPCONT 41
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO

(Portaria PGF nº 701, de 16/11/2017)

Lista, por Órgão de Vinculação, de Autarquias e Fundações Públicas Federais Representadas Judicialmente pela
Procuradoria-Geral Federal

I - CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


1. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
2. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI

II - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES:


3. Agência Espacial Brasileira – AEB
4. Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL
5. Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
6. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

III - MINISTÉRIO DA CULTURA:


7. Agência Nacional do Cinema – ANCINE
8. Fundação Biblioteca Nacional – FBN
9. Fundação Casa de Rui Barbosa – FCRB
10. Fundação Cultural Palmares – FCP
11. Fundação Nacional de Artes – FUNARTE
12. Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM
13. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

IV - MINISTÉRIO DA DEFESA:
a) Vinculada ao Ministério por meio do Comando da Aeronáutica
14. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica – CFIA
b) Vinculada ao Ministério por meio do Comando do Exército
15. Fundação Osório - FO
c) Vinculada ao Ministério por meio do Comando da Marinha
16. Caixa de Construção de Casas para o Pessoal da Marinha – CCCPM

V - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO:
17. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ
18. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG
19. Colégio Pedro II – CPII
20. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
21. Fundação Joaquim Nabuco – FUNDAJ
22. Fundação Universidade do Amazonas – UFAM
23. Fundação Universidade de Brasília – UNB
24. Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC
25. Fundação Universidade Federal do Acre – UFAC
26. Fundação Universidade Federal do Amapá – UFAP

Atos Normativos do DEPCONT 42


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

27. Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/RS – UFCSPA


28. Fundação Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
29. Fundação Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD
30. Fundação Universidade Federal do Maranhão – UFMA
31. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
32. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
33. Fundação Universidade Federal de Ouro Preto/MG – UFOP
34. Fundação Universidade Federal do Pampa/RS – UNIPAMPA
35. Fundação Universidade Federal de Pelotas/RS – UFPEL
36. Fundação Universidade Federal do Piauí – UFPI
37. Fundação Universidade Federal do Rio Grande/RS – UFRG
38. Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR
39. Fundação Universidade Federal de Roraima – UFRR
40. Fundação Universidade Federal de São Carlos/SP – UFSCAR
41. Fundação Universidade Federal de São João Del Rei/MG – UFSJ
42. Fundação Universidade Federal de Sergipe – UFSE
43. Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT
44. Fundação Universidade Federal de Uberlândia/MG – UFU
45. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF
46. Fundação Universidade Federal de Viçosa/MG – UFV
47. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
48. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC
49. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas – IFAL
50. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP
51. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM
52. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA
53. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IFBAIANO
54. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília – IFB
55. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – IFC
56. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE
57. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – IFES
58. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/RS – IFFARROUPILHA
59. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IFF
60. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – IFGOIANO
61. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG
62. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA
63. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT
64. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul – IFMS
65. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG
66. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – IFNMG
67. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA
68. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB
69. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – IFPR
70. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE
71. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI
72. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ
73. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN
74. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS
75. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO
Atos Normativos do DEPCONT 43
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

76. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – IFRR


77. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – IFSC
78. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP
79. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – IFSE
80. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – IF Sertão-PE
81. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – IF SUDESTE MG
82. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS
83. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – IFSUL
84. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO
85. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
86. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
87. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB
88. Universidade Federal de Alagoas – UFAL
89. Universidade Federal de Alfenas/MG – UNIFAL
90. Universidade Federal da Bahia – UFBA
91. Universidade Federal de Campina Grande/PB – UFCG
92. Universidade Federal do Cariri/CE – UFCA
93. Universidade Federal do Ceará – UFC
94. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
95. Universidade Federal Fluminense – UFF
96. Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
97. Universidade Federal de Goiás – UFG
98. Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
99. Universidade Federal de Itajubá/MG – UNIFEI
100. Universidade Federal de Juiz de Fora/MG – UFJF
101. Universidade Federal de Lavras/MG – UFLA
102. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
103. Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB
104. Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA
105. Universidade Federal do Pará – UFPA
106. Universidade Federal da Paraíba – UFPB
107. Universidade Federal do Paraná – UFPR
108. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
109. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
110. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
111. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
112. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
113. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
114. Universidade Federal de Santa Maria/RS – UFSM
115. Universidade Federal de São Paulo – UFSP
116. Universidade Federal do Sul da Bahia – UFESB
117. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
118. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM
119. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
120. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
121. Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
122. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
123. Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
124. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Atos Normativos do DEPCONT 44
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VI - MINISTÉRIO DA FAZENDA:
125. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
126. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
127. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC

VII - MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS:


128. Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI
129. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO
130. Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA

VIII - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL:


131. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS
132. Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – SUDECO
133. Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM
134. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE

IX - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA:


135. Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE
136. Fundação Nacional do Índio – FUNAI

X - MINISTÉRIO DA SAÚDE:
137. Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS
138. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
139. Fundação Nacional de Saúde – FUNASA
140. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

XI - MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES:


141. Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG

XII - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA:


142. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
143. Agência Nacional de Mineração – ANM1
144. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

XIII - MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL:


145. Instituto Nacional do Seguro Social – INSS

XIV - MINISTÉRIO DO ESPORTE:


146. Autoridade de Governança do Legado Olímpico – AGLO

1
A ANM foi criada pela Medida Provisória n° 791/2017, mas se encontra pendente de instalação para início das
suas atividades, conforme estabelece o art. 34 do referido diploma legal. O DNPM continua exercendo
normalmente as suas funções institucionais, valendo-se de sua Estrutura Regimental e Organizacional atual,
conforme prevê o art. 35 da Medida Provisória n° 791/2017. A ANM somente iniciará as suas atividades com a
entrada em vigor do decreto presidencial que aprovar a sua estrutura regimental, quando o DNPM restará
definitivamente extinto.
(Parecer n. 00233/2017/PF-DNPM-SEDE/PGF/AGU, de 4/8/2017)

Atos Normativos do DEPCONT 45


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


147. Agência Nacional de Águas – ANA
148. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
149. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
150. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ

XVI - MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO:


151. Fundação Escola Nacional de Administração Pública – ENAP
152. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
153. Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA

XVII - MINISTÉRIO DO TRABALHO:


154. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO

XVIII - MINISTÉRIO DO TURISMO:


155. Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR

XIX - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL:


156. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC
157. Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ
158. Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
159. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT

Atos Normativos do DEPCONT 46


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 701, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017

Dispõe sobre a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007,


para incluir as entidades que especifica.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2° do art. 11 da Lei n° 10.480,
de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o contido na Medida Provisória nº 791, de 25 de julho de 2017, na Lei nº 13.474, de 23
de agosto de 2017, na Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, e no Decreto nº 8.872, de 10 de outubro de 2016, resolve:
Art. 1º Promover a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, para adequá-lo à organização básica dos
órgãos da Presidência da República e dos Ministérios e incluir a Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO, em
substituição à Autoridade Pública Olímpica - APO, e a Agência Nacional de Mineração - ANM, em substituição ao Departamento
Nacional de Produção Mineral - DNPM.
Art. 2º O Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com a redação constante no Anexo desta Portaria,
que será publicado exclusivamente no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 47


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 401, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a


representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das suas atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 02 de julho de 2002, e considerando o que consta do Processo nº 00407.054417/2017-76, resolve:
Art. 1º Esta Portaria altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º A Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 2º ....................................................................................................................
............................................................................................................................................
§ 8º A decisão acerca do ajuizamento de ações de improbidade administrativa decorrentes das informações e documentos
obtidos pelo Estado a partir dos acordos de leniência celebrados pela Advocacia-Geral da União (AGU), em parceria com a
Controladoria-Geral da União (CGU), nos termos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo Decreto nº
8.420,de 18 de março de 2015, e a Portaria Interministerial nº 2.278, 15 de dezembro de 2015, caberá, exclusivamente, ao
Procurador-Geral Federal." (NR)
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 48


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 865, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2012

Dispõe sobre a delegação de competências ao Diretor do Departamento de


Contencioso da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONT/PGF e aos
procuradores federais em exercício neste órgão.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei
nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a delegação de competências ao Diretor do Departamento de Contencioso da Procuradoria-
Geral Federal - DEPCONT/PGF e aos procuradores federais em exercício neste órgão.
Art. 2º Fica delegada, com exclusividade, ao Diretor do DEPCONT/PGF e aos procuradores federais com exercício neste órgão:
I - a representação judicial perante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uniformização
dos Juizados Especiais Federais de todas as autarquias e fundações públicas federais representadas pela Procuradoria-Geral
Federal-PGF, listadas no Anexo da Portaria 530, de 13 de julho de 2007;
II - a representação judicial no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e na Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais de agentes públicos prevista no artigo 22 da Lei 9.028, de 12 de abril de 1995, observados os
requisitos da Portaria AGU nº 408, de 23 de março de 2009; e
III - a representação judicial dos direitos individuais indígenas em ações penais no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais
Superiores e na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.
Parágrafo único. Na hipótese de ação judicial considerada relevante, nos termos da Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de
2003, a delegação de que trata este artigo ficará restrita ao Diretor do DEPCONT/PGF e aos procuradores federais mencionados
no Anexo desta Portaria.
Art. 3º Ficam delegadas ao Diretor do DEPCONT/PGF as seguintes atribuições:
I - exercer, extraordinariamente, a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais representadas pela PGF
junto a qualquer outro juízo ou Tribunal;
II - coordenar e orientar as atividades de contencioso das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados, das Procuradorias Seccionais Federais e dos Escritórios de Representação; e
III - orientar as atividades de contencioso das procuradorias federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais.
§ 1º A coordenação e a orientação de que tratam os incisos II e III deste artigo observarão os termos da Portaria nº 530, de 13
de julho de 2007 e da Portaria nº 953, de 23 de setembro de 2009.
§ 2º Ficam delegadas também aos procuradores federais mencionados no Anexo desta Portaria as competências previstas
neste artigo.
Art. 4º Fica reservado o exercício de iguais atribuições ao delegante em relação às competências delegadas por esta Portaria.
Art. 5º A delegação de competências prevista nesta Portaria cessará automaticamente na hipótese dos procuradores federais
deixarem de ter efetivo exercício no DEPCONT/PGF.
Art. 6º Ficam convalidados os atos de coordenação, orientação, e representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais e junto a qualquer outro juízo ou Tribunal, praticados pelo Diretor do DEPCONT/PGF e pelos procuradores
federais em exercício neste órgão, que estejam de acordo com os termos desta Portaria.
Art. 7º Ficam revogadas a Portaria nº 531, de 13 de julho de 2007, publicada no Diário Oficial da União de 16 de Julho de 2007,
seção 1, páginas 3-4; a Portaria nº 696, de 23 de julho de 2009, publicada no Diário Oficial da União de 24 de julho de 2009,
seção 2, página 2; a Portaria nº 774, de 13 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 15 de setembro de
2011, seção 1, página 5 e a Portaria nº 587, de 20 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 25 de julho de 2012,
seção 2, página 4.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANTONIO ROBERTO BASSO

Atos Normativos do DEPCONT 49


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 583, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013

Altera o artigo 1º da Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002 e a Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009,
RESOLVE:
Art. 1º O art. 1º da Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União de 17 de setembro
de 2009, Seção 1, pág. 4, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art 1º..........................................................................................................
§ 7º Ficam concorrentemente ressalvadas as competências específicas eventualmente existentes na legislação em vigor em
relação às autarquias e fundações públicas federais, conforme explicitado em ato específico do Procurador-Geral Federal e
nos termos da Portaria Conjunta MDA/AGU nº 1, de 12 de março de 2009, em relação ao Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA, da Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90, de 17 de março de 2009, quanto ao Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
ICMBio, e da Portaria Conjunta MT/AGU nº 19, de 4 de setembro de 2013, em relação ao Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes - DNIT.
..........................................................................................................
§ 9º A delegação de competências prevista na Portaria Conjunta MT/AGU nº 19, de 4 de setembro de 2013, refere-se,
exclusivamente, aos acordos ou transações nas ações de desapropriação ajuizadas para implementar, no âmbito de atuação
do DNIT, a política formulada para a administração da infraestrutura do Sistema Federal da Viação, nos termos dos arts. 80 e
81 da Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, que envolvam os valores mencionados no art. 1º, caput, e seu § 1º, da Lei nº Lei
9.469, de 1997" (NR)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 50


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 255, DE 02 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e


orientação jurídicas e de comunicação do Departamento de Contencioso da
PGF.

O PROCURADORGERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002,
Considerando a edição da Portaria n.º 1.399, de 05 de outubro de 2009 e da Portaria n.º 488, de 27 de julho de 2016, do
Advogado-Geral da União, da Portaria n.º 338, de 12 de maio de 2016, da Portaria n.º 172, de 21 de março de 2016 e da Portaria
n.º 530, de 13 de julho de 2007, do Procurador-Geral Federal, bem como a adequação aos Princípios Constitucionais da
Eficiência, da Segurança Jurídica e da Publicidade;
Considerando a necessidade de padronização e aperfeiçoamento das manifestações jurídicas deste Departamento de
Contencioso, resolve:
Art. 1.º Disciplinar a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas e de comunicação pelo
Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2.º As manifestações jurídicas exaradas pelo DEPCONT/PGF, bem como as respectivas apreciações, serão formalizadas, em
regra, por meio de:
I - Parecer Referencial;
II - Parecer;
III - Nota;
IV - Cota;
VI – Orientação Judicial;
VII - Despacho;
Art. 3.º Os atos de comunicação exarados pelo DEPCONT/PGF serão formalizados, em regra, por meio de:
I - Memorando;
II – Memorando-Circular;
III - Ofício;
IV – Dicas de Contencioso.
Art.4.º As manifestações jurídicas deverão:
I – ter parágrafos numerados;
II – inserir nota de rodapé com tradução de trecho em língua estrangeira, salvo quando se tratar de palavra ou breve expressão
de uso corrente;
III – conter conclusão com resumo objetivo da opinião ou decisão e os respectivos encaminhamentos; e
IV – registrar local, data e assinatura do subscritor, ou dos subscritores, respectivos nomes completos e cargos, bem como o
encaminhamento à apreciação do superior hierárquico, quando for o caso.
Art. 5.º A manifestação jurídica indicará, expressamente, os atos e as manifestações anteriores que sejam, por meio dela,
alterados ou revisados.
Art. 6.º Os documentos em que se baseiam as manifestações deverão ser referenciados por sua localização no respectivo
processo administrativo.
Art. 7.º As minutas de normas eventualmente propostas em razão da manifestação jurídica deverão constar em anexo a esta.
Art. 8.º As manifestações jurídicas deverão ter numeração sequencial e única, reiniciada a cada ano.
Do Parecer Referencial
Art. 9.º Considera-se parecer referencial aquele que fixa orientações relacionadas às teses jurídicas e estratégias processuais a
serem observadas por todos os órgãos de execução da PGF, para uniformização de entendimentos.
§1.º Deve o procurador oficiante certificar-se de que todas as questões jurídicas do processo judicial estejam abrangidas pelo
Parecer Referencial.
§2.º O Parecer Referencial é vinculante para os órgãos de execução de contencioso judicial da Procuradoria-Geral Federal.
§3.º Imediatamente após expedir o Parecer Referencial, a Procuradoria-Geral Federal, conforme o caso, dará início ao processo
administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União.
Art. 10. Devem nortear a elaboração de parecer referencial:
I – o volume de processos em matérias idênticas e recorrentes que acarrete sobrecarga de trabalho que venha a impactar,
justificadamente, a atuação do órgão contencioso ou a celeridade dos processos judiciais; ou
II – a jurisprudência consolidada dos Tribunais Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização; ou
III – a uniformização, em âmbito nacional, da atuação dos órgãos de execução de contencioso judicial; ou
IV – a necessidade de orientação jurídica aos demais órgãos de execução de contencioso judicial.

Atos Normativos do DEPCONT 51


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 11. Os Pareceres Referenciais, após a aprovação do Procurador-Geral Federal, terão numeração sequencial e exclusiva,
deverão ser disponibilizados no Sapiens, divulgados e posteriormente incluídos na página do DEPCONT/PGF, no sítio eletrônico
da Advocacia-Geral da União.
Art. 12. Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram o Parecer Referencial, inclusive mudança na
legislação pertinente ou na jurisprudência dos Tribunais Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização, deverá o
Departamento de Contencioso promover a sua adequação.
Art. 13. A existência de Parecer Referencial não exime o procurador federal de analisar os aspectos jurídicos não abarcados na
orientação expedida pelo DEPCONT/PGF.
Art. 14. O Parecer Referencial deverá conter:
I - ementa, com finalidade de sumariar a questão e a opinião ou decisão apresentadas;
II – relatório circunstanciado do caso, com os posicionamentos técnicos e jurídicos dos órgãos envolvidos, dos interessados e,
se for o caso, identificadas eventuais divergências, com indicação precisa do ponto a ser objeto de opinião ou de decisão; e
III – conclusão em tópico apartado.
Do Parecer
Art.15. O parecer deverá ser elaborado como resultado de estudos e análises jurídicas de natureza original ou complexa, que
requeiram aprofundamento, também para responder consultas, bem como analisar a força executória de decisões judiciais ou
propor a adoção de medidas relevantes, devendo refletir a demonstração do raciocínio técnico e o seu desenvolvimento.
§1.º Os pareceres deverão conter:
I - ementa, com finalidade de sumariar a questão e a opinião ou decisão apresentada;
II – relatório circunstanciado do caso, com os posicionamentos técnicos e jurídicos dos órgãos envolvidos, dos interessados e,
se for o caso, identificadas eventuais divergências, com indicação precisa do ponto a ser objeto de opinião ou de decisão;
III – conclusão em tópico apartado;
IV descrição pormenorizada da consulta, do histórico dos fatos, dos andamentos processuais antecedentes, das questões a
elucidar e a demonstração do raciocínio desenvolvido.
§2.º A ementa deverá conter as seguintes referências: origem, natureza do processo, natureza do fato, fundamentos jurídicos
e conclusão.
§3.º Na conclusão deverão ser indicadas as providências ou encaminhamentos necessários aos andamentos do feito, de forma
clara e objetiva, a fim de viabilizar a precisa execução das medidas a serem empreendidas.
Da nota
Art. 16. A manifestação jurídica será elaborada sob a forma de nota quando se tratar de hipótese anteriormente examinada e
nos casos de menor complexidade jurídica, admitindo pronunciamento simplificado.
§1.º A nota dispensa a descrição da consulta, o histórico dos fatos, o sumário das questões a elucidar e a demonstração do
raciocínio jurídico desenvolvido.
§2.º Do embasamento jurídico da nota deverá constar simples referência aos dispositivos de legislação aplicável, ao parecer
respectivo, à obra doutrinária consultada e à fonte jurisprudencial.
Da cota
Art. 17. Quando se tratar de resposta a diligência ou a requisição que não exija fundamentação jurídica expressa, ou de
complementação da instrução de processo, será cabível a adoção da cota.
Da Orientação Técnico-Jurídica
Art. 18. Instrumento pelo qual o Diretor do DEPCONT/PGF dispõe sobre a atuação jurídica que mereça uniformidade de
procedimentos no âmbito do DEPCONT/PGF e na esfera de atuação dos demais órgãos de execução da PGF.
Art. 19. As Orientações Técnico-Jurídicas, após a aprovação do Diretor do DEPCONT/PGF, terão numeração sequencial e
exclusiva, serão disponibilizadas no Sapiens, divulgadas e posteriormente incluídas na página do DEPCONT/PGF, no sítio
eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 20. Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram a Orientação Técnico-Jurídica, inclusive
mudança na legislação pertinente ou na jurisprudência dos Tribunais, deverá o DEPCONT/PGF promover a sua adequação.
Art. 21. A existência de Orientação Técnico-Jurídica não exime o procurador federal de analisar os aspectos jurídicos não
abarcados na referida orientação.
Do Despacho
Art. 22. O Parecer Referencial, o parecer, a nota e a Orientação Técnico-Jurídica deverão ser submetidos ao superior
hierárquico do subscritor para apreciação, a qual se formalizará mediante despacho e, somente após aprovados, assumirão o
caráter de manifestação jurídica do DEPCONT/PGF.
Parágrafo único. O último superior hierárquico a apreciar a manifestação técnica apõe, em seu despacho, o APROVO, e os
anteriores, apõem ACOLHO ou DE ACORDO.
Art. 23. O despacho será lançado sequencialmente à manifestação jurídica, devendo ser numerado, apresentando o seguinte
conteúdo:
I – aprovação ou acolhimento, quando a manifestação jurídica for aprovada na sua totalidade, podendo acrescer informações
pertinentes ao conteúdo relevante da manifestação;
Atos Normativos do DEPCONT 52
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II – aprovação ou acolhimento parcial, quando o responsável pelo despacho discordar de parte da manifestação jurídica, caso
em que deverá indica-la expressamente e resolver a questão jurídica objeto da divergência, por sua redação ou pela
complementação de manifestação jurídica exarada por novo subscritor; e
III – não aprovação ou acolhimento, quando o responsável pelo despacho entender que a manifestação jurídica não está apta
a prevalecer, caso em que este deverá providenciar nova apreciação da questão jurídica rejeitada, por sua redação ou mediante
manifestação jurídica exarada por novo subscritor.
Parágrafo único. O despacho poderá conter, ainda, informações complementares ao parecer, à nota, à Orientação Técnico-
Jurídica, inclusive, com as instruções sobre o encaminhamento do assunto, bem como a revisão ou a menção a manifestações
anteriores.
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS NÃO APROVADAS
Art. 24. Caso o superior hierárquico não aprove a manifestação jurídica emitida, poderá solicitar o seu reexame pelo subscritor
ou emitir manifestação própria.
§1.º Quando, após o reexame, for constatada a permanência de insuficiência da manifestação jurídica suplementar, a matéria
poderá ser redistribuída a outro procurador da unidade hierarquicamente subordinada à autoridade.
§2.º Considera-se insuficiente a manifestação jurídica que:
I – não aborde integralmente o tema objeto da consulta;
II – careça de fundamentação jurídica bastante a respaldar as suas conclusões;
III – apresente incongruência entre as conclusões e os fundamentos jurídicos manejados; e
IV – contenha obscuridades, omissões, contradições ou dúvidas que impeçam a sua perfeita compreensão.
Art. 25. A manifestação jurídica não aprovada integrará os autos, mediante a consignação da sua não aprovação.
Do Memorando
Art. 26. Será utilizado o memorando para comunicação interna entre as unidades da Advocacia-Geral da União,
independentemente da hierarquia.
Do Memorando Circular
Art. 27. Obedece aos mesmos critérios e padrões do memorando. Deverá ser utilizado quando um mesmo assunto é
transmitido simultaneamente para vários destinatários.
Do ofício
Art. 28. Trata-se de correspondência externa entre órgãos da Administração Pública ou entre estes e particulares, utilizada
pelas autoridades públicas para tratar de assuntos oficiais.
Dicas de Contencioso
Art.29. Trata-se de meio de comunicação ágil, contendo exposição abreviada de informações relevantes de contencioso
judicial.
DAS CÂMARAS DE ORIENTAÇÃO JUDICIAL
Art. 30. O Diretor do DEPCONT/PGF poderá, por Ordem de Serviço, criar Câmaras Provisórias ou Permanentes de orientação
judicial, para discutir questões jurídicas relevantes específicas relacionadas às atividades de contencioso.
Art. 31. Compete às Câmaras:
I – identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, com vistas
à expedição de orientação das atividades de contencioso;
II – promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, e
III – submeter à consideração do Diretor do DEPCONT/PGF a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação pelo
Procurador-Geral Federal.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32. Os processos e expedientes enviados ao Advogado-Geral da União e à Consultoria-Geral da União, com solicitação de
exame, devem estar instruídos com as manifestações jurídicas dos órgãos ou entidades solicitantes, inclusive daqueles
divergentes quando for o caso.
Art. 33. As manifestações jurídicas deverão ser classificadas em graus de reserva quando o interesse público assim o exigir,
com estrita observância das normas constitucionais, legais e regulamentares.
Art. 34. O DEPCONT/PGF deve editar ementário anual dos respectivos pareceres e Orientações
Técnico-Jurídicas exarados, bem como manter arquivos das manifestações jurídicas elencadas nesta Portaria.
Art. 35. Por ocasião de eventual e superveniente edição de ato normativo ou manual de redação por parte do Advogado-Geral
da União, esta Portaria deverá ser adequada, se necessário.
Art. 36. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONT/PGF.
Art. 37. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 53


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017.

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e


da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações judiciais que versem sobre
matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

A PROCURADORA–GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei 10.480/2002,
bem como considerando o disposto na Lei 10.260/2001, nas Portarias Normativas MEC 08/2015 e 13/2015 e no Processo
Administrativo 23000.018879/2016-17, resolvem:
Considerando as atribuições do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação previstas na Lei
nº 10.260/2001 e nas Portarias MEC 08/2015, 13/2015 e 9/2016;
Considerando que, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.260/2001, a União e o FNDE são gestores do programa Fundo de
Financiamento Estudantil - FIES;
Considerando a necessidade de racionalizar a atuação das Unidades da PGU e da PGF nas ações judiciais referentes ao FIES,
levando-se em conta suas atribuições na gestão do programa, conforme explanado na Nota Técnica
272/2016/CGRAG/DIPE/SESU-MEC;
Art. 1º. Compete à Procuradoria-Geral da União – PGU, por meio das Procuradorias da União, a atuação, em defesa da União,
nas ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES:
I – a defesa em tese dos normativos pertinentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
II – a adesão e proposta de oferta de cursos e vagas nos processos seletivos do Fies pelas entidades mantenedoras de
instituições privadas de educação superior mediante preenchimento e emissão dos Termos de Participação, a partir do 2º
(segundo) semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente
regulamentam referidos processos.
III – a seleção dos cursos e vagas ofertadas nos processos seletivos do Fies a partir do 2º (segundo) semestre de 2015, nos
termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam referidos processos.
IV – a inscrição, classificação e eventual pré-seleção de estudantes nos processos seletivos do Fies, a partir do 2º (segundo)
semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam
referidos processos.
V – aos processos de supervisão de entidades mantenedoras de instituições de educação superior privadas que participem do
Fies.
VI – a modificação dos dados preenchidos pelos estudantes na inscrição dos processos seletivos do Fies e que não podem ser
alterados na fase de inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados no Sistema Informatizado do Fies
(Sisfies).
Art. 2º. Compete à Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, a atuação, em defesa do FNDE, nas
ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES:
I – a inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo Ministério
da Educação, nos termos da Portaria Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
II – a validação de inscrição pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), nos termos da
Portaria Normativa MEC n° 01, de 22.01.2010.
III – a contratação do financiamento estudantil nos agentes financeiros credenciados a operar com Fies, nos termos da Portaria
Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
IV – a aditamento de contrato de financiamento pelo Fies, envolvendo a renovação do financiamento, a transferência de curso
e instituição de ensino e a dilatação e suspensão do período de utilização do financiamento, nos termos das Portarias
Normativas MEC n° 15, de 2011, n° 23, de 2011, n° 16, de 2012 e n° 28, de 2012.
V – a encerramento de contrato de financiamento e a alongamento de prazo de amortização, nos termos da Portaria Normativa
MEC nº 19/2012 e da Resolução FNDE nº 3/2010.
VI – a gestão de contratos de financiamento do FIES por intermédio dos agentes financeiros do Fundo, excetuando-se ações
judiciais envolvendo cobrança de dívidas contratuais.
VII – a adesão de entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior ao FIES, nos termos da Portaria
Normativa MEC nº 01/2010.
VIII - ao repasse de títulos às entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior, nos termos do art. 9º da
Lei nº 10.260/2001.
IX - a recompra de Certificados de títulos da dívida pública no âmbito do Fies, nos termos do art. 13 da Lei nº 10.260/2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, deverá permanecer na lide ou
requerer o seu ingresso nas ações sempre que a situação judicializada envolver erros ou óbices operacionais por parte da

Atos Normativos do DEPCONT 54


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Instituição de Ensino, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC
n° 01, de 2010.
Art. 3º. Havendo demanda em que a União e o FNDE têm interesse, mas apenas um dos entes for efetivamente parte no
processo, ao outro caberá a intervenção no feito na qualidade de assistente.
§ 1º. Caberá ao órgão de representação que está atuando no feito comunicar a unidade local que representa o outro ente
sobre o possível interesse no feito.
§ 2º. Havendo divergência entre as unidades da PGU e da PGF quanto ao interesse, deverão ser instadas a Consultoria Jurídica
do Ministério da Educação e a Procuradoria Federal junto ao FNDE, respectivamente, através do Sistema Sapiens e por meio
de mensagem eletrônica aos endereços cgac.conjur@mec.gov.br e subsidiofies@fnde.gov.br.
§ 3º. Recebida a comunicação pela Consultoria Jurídica do Ministério da Educação e pela Procuradoria Federal junto ao FNDE,
a questão será debatida e, eventualmente, decidida em conjunto com as áreas técnicas respectivas.
§ 4º. Caso a divergência persista, a questão deverá ser submetida à apreciação do órgão competente da AGU para dirimi-la.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABEL VINCHON NOGUEIRA ANDRADE


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 55


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 228, DE 05 DE ABRIL DE 2018

Estabelece o Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal


e institui o Prêmio de Excelência em Governança da Procuradoria-Geral
Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso de suas atribuições contidas no artigo 11, §2º, incisos I e VIII, da Lei n.10.480, de 2
de julho de 2002, observado o disposto nos processos eletrônicos n. 00400.000031/2018-95 e n. 00407.051690/2017-49, e
Considerando os termos da Resolução n. 01, de 16 de fevereiro de 2017, do Comitê Estratégico da Advocacia-Geral da
União, que estabelece as diretrizes, os objetivos, os indicadores de desempenho, os programas e os projetos estratégicos da
AGU para o quadriênio 2016-2019; e
Considerando as Diretrizes Estratégicas da Procuradoria-Geral Federal, que contemplam sua Missão, Visão, Valores, Objetivos
Estratégicos e Setoriais, Macroações e Projetos, bem como seus Planos de Ação;
Resolve:
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Estabelecer o Modelo de Governança Setorial e as Metas Setoriais da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, consideram-se:
I - Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal: conjunto de programas e projetos estratégicos, de processos
de trabalho e atividades exercidos pelos órgãos da Procuradoria-Geral Federal com foco no cumprimento dos objetivos
estratégicos e no alcance das metas estratégicas da Advocacia-Geral da União;
II - Planos de Ação Setoriais da Procuradoria-Geral Federal: instrumentos que congregam as atividades, os responsáveis, as
metas e os prazos voltados à implementação do Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal;
III - Metas Setoriais: valores numéricos indicativos do patamar almejado pela Procuradoria-Geral Federal para os indicadores
estratégicos; e
IV - Atividades Finalísticas da Procuradoria-Geral Federal: a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos
créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inclusive a inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança
amigável ou judicial.
CAPÍTULO II - DOS MODELOS DE GOVERNANÇA SETORIAL
Art. 2º Ficam estabelecidos, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, os seguintes Modelos de Governança Setorial:
I - Modelo de Governança Setorial em Cobrança, composto pelo conjunto de programas e projetos estratégicos e de processos
de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da atividade de cobrança e recuperação de créditos exercida pela
Procuradoria-Geral Federal, detalhado na forma do anexo I;
II - Modelo de Governança Setorial em Consultoria, composto pelo conjunto de programas e projetos estratégicos e de
processos de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da atividade de consultoria e assessoramento jurídico exercida
pela Procuradoria-Geral Federal, detalhado na forma do anexo II; e
III - Modelo de Governança Setorial em Contencioso, composto pelo conjunto de programas e projetos estratégicos e de
processos de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da atividade de representação judicial exercida pela Procuradoria-
Geral Federal, detalhado na forma do anexo III.
Parágrafo único. Integram os Modelos de Governança Setorial da PGF os programas e os projetos estratégicos integrantes do
portfólio de projetos do Programa Permanente de Inovação para Solução de Conflitos (PGF - INOVA), de que trata a Portaria
n. 375, de 06 de julho de 2017, relativos às respectivas áreas temáticas.
Art. 3º As metas anuais para os indicadores estratégicos relativos às atividades finalísticas da Procuradoria-Geral Federal são
definidas nos anexos IV e VI.
§1º A fórmula de cálculo dos indicadores e suas descrições são aquelas estabelecidas pelo Comitê de Governança da AGU.
§2º Sem prejuízo das metas definidas nos anexos IV e VI, as unidades poderão estabelecer metas e indicadores próprios,
considerada a singularidade da sua área de atuação e as peculiaridades locais.
CAPÍTULO III - DOS COMITÊS SETORIAIS DE GOVERNANÇA
Art. 4º Ficam instituídos os seguintes Comitês Setoriais de Governança da Procuradoria-Geral Federal:
I - Comitê Setorial de Governança em Cobrança (C-COB), integrado pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos, pelo responsável pela Coordenação da Equipe Nacional de Cobrança, pelos Procuradores Regionais Federais e pelas
Coordenações-Gerais de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos;
II - Comitê Setorial de Governança em Consultoria (C–CONSU), integrado pelo Departamento de Consultoria, pelos
Coordenadores dos Fóruns de Procuradores-Chefes de que trata a Portaria n. 870, de 14 de dezembro de 2016, e pelas
Coordenações-Gerais de Cobrança e Recuperação de Créditos, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos
Estratégicos; e

Atos Normativos do DEPCONT 56


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - Comitê Setorial de Governança em Contencioso (C– CONT), integrado pelo Departamento de Contencioso, pelas
Procuradorias Regionais Federais e pelas Coordenações-Gerais de Cobrança e Recuperação de Créditos, de Planejamento e
Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos.
§1º Os coordenadores dos Fóruns de Procuradores-Chefes serão convidados a participar das reuniões do C-COB, podendo
designar, como representantes, membros de suas áreas de cobrança.
§2º As reuniões dos Comitês Setoriais poderão ser realizadas conjuntamente, mediante convocação da Coordenação-Geral de
Projetos e Assuntos Estratégicos
Art. 5º Compete aos Comitês Setoriais de Governança da Procuradoria-Geral Federal:
I - acompanhar o desempenho dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal no alcance das metas anuais para os indicadores
estratégicos relativos às atividades finalísticas Procuradoria-Geral Federal;
II - sugerir ações corretivas para os problemas eventualmente detectados que comprometam o alcance das metas estratégicas;
III - acompanhar os projetos e atividades que integram o PGF Inova pertinentes às respectivas áreas temáticas; e
IV - estabelecer metas específicas para os órgãos da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 6º Compete à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos exercer a coordenação de cada um dos comitês,
bem como atuar junto às unidades da Procuradoria-Geral Federal, em articulação com o Departamento ou Coordenação-Geral
finalística correspondente, com vistas à implementação efetiva dos Modelos de Governança Setorial e dos Planos de Ações
Setoriais.
CAPÍTULO IV - DOS PLANOS DE AÇÃO SETORIAIS
Art. 7º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal estabelecerão, anualmente, Planos de Ação Setoriais, com o
objetivo de implementar os respectivos Modelos de Governança.
Parágrafo único. Os Planos de Ação Setoriais serão juntados nos NUPs indicados nos anexos VII e VIII, onde também deverão
ser registradas as informações relativas ao seu monitoramento.
Art. 8º Os Planos de Ação Setoriais devem contemplar as seguintes atividades:
I - a implementação dos programas e projetos estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - a definição de ações específicas para o atingimento das metas e para o aperfeiçoamento das atividades finalísticas;
III - a institucionalização de rotina de acompanhamento do painel de indicadores estratégicos;
IV - as iniciativas de estímulo à participação e engajamento de seus integrantes; e
V - as iniciativas focadas no aumento da produtividade, no aprimoramento do assessoramento jurídico, na prevenção e na
redução de demandas.
Parágrafo único. Os programas e projetos estratégicos da Procuradoria-Geral Federal, de que trata o inciso I, são de
implementação obrigatória quando assim previsto no seu ato de instituição ou em atos posteriores.
Art. 9º As iniciativas focadas no aumento da produtividade dos órgãos devem constar obrigatoriamente dos Planos de Ação
Setoriais de Consultoria e de Cobrança, e prever metas específicas de produtividade para o respectivo órgão e seus integrantes.
Art. 10. As iniciativas focadas no assessoramento jurídico devem constar obrigatoriamente dos Planos de Ação Setoriais de
Consultoria e prever metas específicas para o respectivo órgão e seus integrantes.
Art. 11. As iniciativas focadas na prevenção e na redução de demandas devem constar obrigatoriamente dos Planos de Ação
Setoriais de Contencioso e prever metas específicas para ações de prevenção e redução de demandas para o órgão e seus
integrantes, em especial:
I - a integração com as Procuradorias Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais e com as próprias entidades
representadas;
II - a uniformidade da atuação, inclusive no uso das ferramentas pertinentes que integram o Sistema AGU de Inteligência
Jurídica (SAPIENS), a troca de experiências e a divulgação de orientações; e
III - o aperfeiçoamento das rotinas junto ao Poder Judiciário, em especial por meio da implementação das recomendações
conjuntas expedidas pela Advocacia-Geral da União e o Conselho Nacional de Justiça; e
Art. 12. As iniciativas de incentivo à participação e engajamento de seus integrantes de que trata o inciso IV do art. 8º, de
implementação obrigatória, devem visar à valorização daqueles que demonstram proatividade e participação nas atividades
da unidade, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:
I - assunção de encargos de coordenação ou de gerência;
II - supervisão e orientação de servidores, de estagiários ou de colaboradores;
III – elaboração ou atualização de peças jurídicas referenciais, de modelos ou de outros documentos passíveis de uso pelos
demais integrantes da unidade;
IV - elaboração, divulgação ou colaboração direta em iniciativas de capacitação; e
V - desenvolvimento de ferramentas ou tecnologias que auxiliem no desempenho das atividades da unidade.
Art. 13. As regras de valorização pelo desempenho de encargos de gestão podem prever como incentivos, além de outros que
possam ser implementados localmente, ouvido o respectivo Comitê de Gestão, os seguintes:
I - preferência na escolha de núcleo nas movimentações internas;
II - preferência na participação em eventos de capacitação, inclusive gozo de licença capacitação e afastamentos para estudos;
III - preferência na substituição de tecnologia, de equipamentos e de mobiliário em geral;
Atos Normativos do DEPCONT 57
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - preferência na marcação de férias;


V - direito de uso de vagas em garagem;
VI - regime mais favorável na distribuição de processos; e
VII - ampliação do período sem distribuição de processos antes de afastamentos legais, para cumprimento dos prazos
pendentes.
CAPÍTULO V - DO PRÊMIO DE EXCELÊNCIA EM GOVERNANÇA
Art. 14. Fica instituído o Prêmio de Excelência em Governança, a ser concedido na semana de celebração do aniversário de
criação da Procuradoria-Geral Federal aos órgãos ou equipes da Procuradoria-Geral Federal que se destaquem na
implementação dos Modelos de Governança Setoriais e no alcance das metas estratégicas da Advocacia-Geral da União.
Art. 15. O Prêmio de Excelência em Governança tem por objetivo estimular o desempenho profissional e a cultura da gestão
estratégica nos órgãos e equipes da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 16. Serão premiados:
I - 09 (nove) órgãos ou equipes que exerçam atividade prioritariamente de consultoria, que se destaquem no alcance das
metas estratégicas “Tempo de Atendimento a Demandas Consultivas”, “Taxa de Satisfação dos Órgãos Assessorados” e “Índice
de Uniformização Jurídica”, sendo três por indicador;
II - 08 (oito) órgãos ou equipes que exerçam atividade prioritariamente de contencioso, que se destaquem no alcance da meta
estratégica “Taxa de Sucesso Judicial”, sendo três premiações nacionais, observadas as três unidades de maior destaque do
país, e cinco premiações regionais, observadas as unidades de maior destaque nas regiões, limitada a uma por região; e
III - 04 (quatro) órgãos ou equipes que exerçam atividade prioritariamente de cobrança, que se destaquem no alcance das
metas estratégicas “Taxa de Crescimento de Inscrição ou Validação de Créditos” e “Taxa de Crescimento da Arrecadação”,
sendo o máximo de duas por indicador.
§ 1º A premiação será precedida de análise de conformidade no uso do Sapiens, por amostragem.
§ 2º Caberá à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos regulamentar o disposto neste Capítulo.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17. Os Planos de Ação Setoriais serão publicados exclusivamente no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.
Art. 18. A Procuradoria-Geral Federal divulgará manual relativo aos indicadores e metas estratégicas, orientando a elaboração
dos Planos de Ação Setoriais.
Art. 19. Os pedidos relativos a colaboração, nomeação, designação, lotação ou exercício de Procuradores Federais deverão ser
instruídos pela unidade solicitante com as informações de que trata esta Portaria.
Parágrafo único. A análise do pedido levará em consideração os dados e as informações do Sapiens.
Art. 20. Ficam revogados a Portaria nº 553, de 12 de setembro de 2017, e os arts. 4º e 5º da Portaria nº 375, de 06 de julho de
2017.
Art. 21. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 58


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 3 DE JUNHO DE 2015

Dispõe sobre a aprovação de pareceres e manifestações jurídicas de


competência do DEPCONT/PGF.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram
delegadas pelo Procurador-Geral Federal nos termos do §2º do art. 3º da Portaria PGF nº 865, de 01 de novembro de 2012,
resolve:
Art. 1º Subdelegar as atribuições constantes do art. 3º da Portaria PGF nº 865, de 01 de novembro de 2012, ao Diretor
Substituto do Departamento de Contencioso da PGF DEPCONT/PGF), conforme disposto nesta Ordem de Serviço.
Art. 2º Ficam subdelegadas ao Diretor Substituto do DEPCONT/PGF a aprovação de pareceres e manifestações jurídicas de
competência deste Departamento, quando se tratar de:
a. Análise jurídica de precatórios, conforme previsto a. na Portaria PGF nº 861/2010;
a. Análise jurídica de precatórios, conforme previsto em normativos respectivos; (Alterado pela Ordem de Serviço nº 07, de
28 de março de 2018)
b. Exame da adequação de emissão de Títulos da Dívida Agrária, na forma da Portaria Conjunta nº 21/2013/PGF-INCRA;
c. Encaminhamento de expediente para outro órgão ou procuradoria, no âmbito da PGF, para providências complementares
ou esclarecimentos;
d. Divulgação aos órgãos de execução da PGF de acórdãos e decisões favoráveis às autarquias e fundações públicas federais;
e. Esclarecimento quanto à correta interpretação das orientações e manifestações expedidas ou divulgadas pelo
DEPCONT/PGF;
f. Solicitação às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e aos órgãos de execução da PGF
de informações sobre demandas judiciais;
g. Solicitação das informações necessárias à análise de riscos judiciais, nos termos da Portaria AGU nº 40, de 10 de fevereiro
de 2015;
h. Orientação quanto à estratégia de atuação contenciosa em casos concretos, quando assim designado pelo Diretor do
Departamento;
i. Informações em mandado de segurança ou habeas data, quando a autoridade coatora for integrante da direção central
da PGF;
j. Esclarecimento quanto a consultas jurídicas, nos casos em que a manifestação meramente reproduza orientação já
aprovada pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Diretor do DEPCONT/PGF; e
k. Outros estudos jurídicos, quando expressamente indicado pelo Diretor do Departamento.
Parágrafo único. O Diretor Substituto poderá assinar despachos, ofícios, memorandos e mensagens eletrônicas relativos aos
atos referidos nesse artigo, ou que sejam necessários aos mesmos.
Art. 3º Fica subdelegada ao Diretor Substituto a possibilidade de abrir, de ofício, expedientes necessários à elaboração de
manifestações e estudos jurídicos de competência deste Departamento, bem como arquivar expedientes cujo estudo já tenha
sido concluído ou que não seja mais necessário.
Art. 4º Para o exercício das competências listadas nesta Ordem de Serviço, poderá o Diretor Substituto designar qualquer
Procurador em exercício no DEPCONT/PGF para a elaboração do estudo ou da manifestação que seja necessária, bem como
solicitar aos responsáveis pelos núcleos e áreas deste Departamento que façam essa designação.
Art. 5º Cabe ao Diretor Substituto a coordenação dos trabalhos entre as distintas áreas e núcleos integrantes do DEPCONT/PGF
no tocante aos assuntos referidos nesta Ordem de Serviço e nos assuntos indicados pelo Diretor do Departamento.
Art. 6º Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

GUSTAVO AUGUSTO FREITAS DE LIMA

Atos Normativos do DEPCONT 59


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 02 DE MAIO DE 2017

Institui o Conselho de Interlocução Administrativa do Departamento de


Contencioso da Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências.

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das suas atribuições previstas
nos artigos 31, §5º e 32, inc. XXIII, da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016, resolve:
Art. 1º Instituir o Conselho de Interlocução Administrativa do Departamento de Contencioso – CIA/DEPCONT, órgão colegiado,
de natureza consultiva e colaborativa da gestão administrativa, no âmbito do Departamento de Contencioso da Procuradoria-
Geral Federal -.
Art. 2º São objetivos do CIA/DEPCONT:
I - contribuir para a gestão eficiente do DEPCONT;
II - incentivar a cultura de participação dos Procuradores Federais em exercício no DEPCONT em sua gestão;
III - ampliar os canais de diálogo entre a Direção do DEPCONT e os Procuradores Federais em exercício no Departamento;
IV - fomentar o debate e o interesse por assuntos relacionados à gestão, promovendo maior participação dos membros da
carreira na tomada de decisões administrativas e gerenciais; e
V - identificar problemas relacionados à gestão no âmbito do DEPCONT e propor medidas para solucioná-los.
Art. 3º São atividades do CIA/DEPCONT:
I - auxiliar a Direção do DEPCONT na gestão administrativa do Departamento, mediante provocação ou de ofício;
II - propor soluções e projetos de inovação em matérias relacionadas à gestão administrativa do DEPCONT,
III - sugerir a criação, fusão ou a extinção de Núcleos, Subnúcleos ou Áreas Temáticas do DEPCONT;
IV – propor critérios para melhor distribuição da força de trabalho no âmbito do Departamento,
V - propor projetos voltados à qualidade do ambiente laboral e do relacionamento interpessoal dos
Procuradores Federais e servidores em exercício no DEPCONT, assim como dos demais colaboradores,
VI – propor à Direção do DEPCONT a expedição de atos normativos relacionados à organização e ao funcionamento
administrativo do Departamento,
VII – opinar sobre os temas elencados nos incisos anteriores, quando demandado pelo Diretor do
Departamento.
§ 1º As comunicações entre a Direção do DEPCONT e o CIA/DEPCONT prezarão pela informalidade, em atenção aos princípios
da eficiência e economicidade.
§ 2º as propostas, sugestões, opiniões e demais manifestações do CIA/DEPCONT são de natureza consultiva, podendo, ou não,
serem acolhidas pelo Diretor do Departamento, que deverá apresentar os fundamentos de sua decisão em caso de não-
acolhimento.
Art. 4º O CIA/DEPCONT será composto por 6 procuradores federais em exercício no DEPCONT, sendo 3 (três) titulares e 3 (três)
suplentes, a serem escolhidos mediante processo de escolha promovido periodicamente, nos termos de seu Regimento
Interno, que contará com a participação de todos os procuradores federais em exercício no Departamento.
§1º Nos assuntos de interesse dos servidores do apoio administrativo em exercício no DEPCONT, estes poderão indicar
representantes para serem ouvidos pelo CIA/DEPCONT.
§ 2º A primeira composição do CIA/DEPCONT será objeto de Ordem de Serviço própria, a ser expedida pelo Diretor do
Departamento.
Art. 5º O CIA/DEPCONT editará seu Regimento Interno, que disporá sobre sua composição, estrutura, organização,
funcionamento e processo de escolha, no prazo de 60 (sessenta) dias.
Art. 6º Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data da sua publicação.

CAROLINA SABOIA FONTENELE DE ARAUJO

RETIFICAÇÃO DE ATO Nº 01, DE 05 DE MAIO DE 2017


NUP: 00407.000035/2017-22
INTERESSADOS: DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PGF - DEPCONT/PGF
ASSUNTOS: OUTROS ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
ORDEM DE SERVIÇO n. 00001/2017/GAB/DEPCONT/PGF/AGU (*)

Atos Normativos do DEPCONT 60


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 03, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2017

Revogada pela Ordem de Serviço Nº 04, de 28 de março de 2018.

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram
delegadas pelo Procurador-Geral Federal nos termos do inciso XXIII do art. 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016,
Considerando a necessidade de otimizar e racionalizar o fluxo de processos no âmbito do Núcleo de Orientação e Estudos
Judiciais - NOEJ.
RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer, nos termos desta ordem de serviço, a gestão compartilhada no âmbito do Núcleo de Orientação e Estudos
Judiciais – NOEJ, para fins de análise e aprovação dos processos conforme classificação por temas jurídicos.
§1º A gestão compartilhada do NOEJ compreende as Seções Temáticas de:
I – Estudos e Estratégias processuais; e
II - Orientação Judicial.
§2º A supervisão de cada uma das Seções Temáticas referidas no § 1º será compartilhada entre os responsáveis pelo NOEJ.
§3º O respectivo supervisor terá atribuição de análise e acolhimento ou não das manifestações jurídicas exaradas no âmbito
de cada uma das Seções Temáticas referidas no § 1º.
§4º No caso das ausências, impedimentos legais e regulamentares de um dos responsáveis, o outro assumirá automática e
cumulativamente todas as atribuições.
Art. 2º Os Procuradores Federais lotados no NOEJ poderão compor quaisquer das Seções Temáticas referidas no parágrafo
único art. 1º, exclusiva ou cumulativamente, a critério dos responsáveis pelo NOEJ.
§ 1º A designação para atuação nas Seções Temáticas referida no caput não implica alteração de lotação no âmbito do
Departamento de Contencioso.
§ 2º A composição das Seções Temáticas poderá ser alterada, desde que justificada, a critério da Direção do Departamento de
Contencioso e da Coordenação do NOEJ.
Art. 3º À Seção Temática de Estudos e Estratégias processuais compete:
I - Manifestar-se sobre:
a) divergências (controvérsias de natureza jurídica) havidas entre as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações
públicas federais e os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial da entidade;
b) pedido de representação das autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, de que
trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Supremo
Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, e
c) recurso interposto ao Procurador-Geral Federal, pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública
federal, em face de decisão que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril
de 1995.
II – Analisar propostas de:
a) conciliação a ser encaminhada à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal – CCAF/AGU; e
b) termo de ajustamento de conduta (TAC) em referente a processo judicial em andamento;
III – Analisar e manifestar-se sobre acordos e transações judiciais de elevado impacto financeiro, conforme valor definido em
atos normativos, bem como emitir orientação sobre o tema, respeitada a competência das Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais quanto à matéria finalística da Entidade.
Art. 4º Compete à Seção Temática de Orientação Judicial:
I - atuar na uniformização de entendimentos para adoção pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais;
II – elaborar, atualizar e divulgar:
a) pareceres referenciais;
b) orientações técnico-jurídicas;
c) teses de defesa mínima em matéria comum às autarquias e fundações públicas federais;
d) dicas.
III – elaborar proposta de:
a) súmulas da AGU;
b) instrução normativa;
c) alteração legislativa; e
d) ato ou orientação relacionados a teses jurídicas e estratégias processuais a ser editado pelo Procurador-Geral Federal, para
vinculação a todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
IV – coordenar as Câmaras Permanentes e Provisórias do Departamento de Contencioso;

Atos Normativos do DEPCONT 61


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - divulgar as orientações técnico-jurídicas e as teses de defesa mínima elaboradas pelas Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, quando o contencioso judicial envolver matéria específica de atividade fim da
entidade representada;
Art. 5º As Seções Temáticas referidas no §1º do art. 1º analisarão em conjunto os processos relativos à elaboração e atualização
de:
I- pareceres referenciais;
II- atos normativos;
III - ementário único referente às atividades do NOEJ;
IV- cadernos de pareceres referenciais e orientações técnico-jurídicas do NOEJ;
V – manifestações das Câmaras de Orientação Judicial do Departamento de Contencioso.
Art. 6º As seguintes atividades poderão ser atribuídas a qualquer das Seções Temáticas:
I - representação do Departamento de Contencioso em Grupos de Trabalho;
II – análise, interpretação ou esclarecimento de:
a) ato, orientação e manifestação expedidas ou divulgadas pelo NOEJ/DEPCONT/PGF;
b) manifestações elaboradas no âmbito das Câmaras de Orientação Judicial do DEPCONT/PGF;
c) consultas quando já houver posicionamento do NOEJ aprovado pelo Diretor do DEPCONT/PGF ou pelo Procurador-Geral
Federal sobre a matéria.
III - elaboração de estudos jurídicos, quando expressamente indicados e justificados pela Direção do Departamento de
Contencioso/PGF;
Art. 7º Sem prejuízo das competências dispostas nos arts. 3º, 4º, 5º e 6º, o NOEJ auxiliará a Direção do DEPCONT/PGF na:
I – análise de precatórios de elevado impacto financeiro, conforme valor definido em ato normativo, bem como na emissão de
orientação sobre o tema, respeitada a competência das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais quanto à matéria finalística da Entidade;
II – elaboração de informações nos mandados de segurança e habeas data impetrados contra ato do Procurador-Geral Federal
e do Subprocurador-Geral Federal;
III – adoção de providências para dar cumprimento a ato do Advogado-Geral da União sobre os procedimentos a serem
adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na análise de precatórios com pagamento previsto para o
ano/exercício respectivo.
Parágrafo único. As manifestações de que tratam os incisos deste artigo deverão ser encaminhadas ao Diretor Substituto do
DEPCONT/PGF, conforme previsto na Ordem de Serviço DEPCONT-PGF nº 02/2015.
Art. 8º As manifestações elaboradas no âmbito do NOEJ deverão observar a Portaria PGF nº 255/2017, que dispõe sobre a
elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas do Departamento de Contencioso/PGF.
Art. 9º Fica criada a Secretaria do NOEJ com a finalidade de prestar apoio aos membros do Núcleo no que tange ao
arquivamento e à divulgação de suas manifestações, atualização do site da Procuradoria-Geral Federal, envio de mensagens
eletrônicas a órgãos externos, elaboração e atualização de ementários e relatórios, e demais providências porventura
necessárias ao funcionamento do Núcleo.
Art. 10 Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.
(Revogada pela Ordem de Serviço nº 04, de 28 de março de 2018)

CAROLINA SABOIA FONTENELE DE ARAUJO

Atos Normativos do DEPCONT 62


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO N. 01, DE 18 DE JANEIRO DE 2018

Dispõe sobre o funcionamento das Câmaras Permanentes e Provisórias de


Orientação judicial no âmbito do Departamento de Contencioso da
Procuradoria-Geral Federal

NUP: 00407.000103/2018-34
INTERESSADOS: DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PGF - DEPCONT/PGF
ASSUNTOS: GERENCIAMENTO DA ATIVIDADE JURÍDICA

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram
delegadas pelo Procurador-Geral Federal nos termos do inciso XXIII do art. 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016
e art. 30 da Portaria PGF nº 255, de 02 de maio de 2017, com o objetivo de criar e disciplinar a organização e funcionamento
de Câmaras Permanentes e Provisórias de Orientação Judicial do Departamento de Contencioso, resolve:
Capítulo I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Poderão ser criadas, nos termos do art. 30 da Portaria PGF nº 255, de 2017, as seguintes Câmaras Permanentes de
Orientação judicial no âmbito do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal – DEPCONT/PGF:
I – Processo Civil;
II – Previdenciário;
III – Administrativo e Servidor Público.
Parágrafo único. Outras Câmaras Permanentes poderão ser criadas a critério da Direção do DEPCONT/PGF.
Art. 2º - Poderão ser criadas Câmaras Provisórias de Orientação Judicial pela Direção do Departamento de Contencioso da
Procuradoria-Geral Federal – DEPCONT/PGF, para análise de:
I – questões jurídico-processuais relevantes, pontuais ou sazonais, que demandem uniformização;
II – outras questões jurídico-processuais, a critério da Direção do DEPCONT/PGF.
Capítulo II– DAS DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 3º - São manifestações das Câmaras Permanentes e Provisórias:
I – Parecer Referencial;
II – Orientação Técnico-Jurídica;
III – Tese de Defesa Mínima.
Art. 4º As deliberações das Câmaras do Departamento de Contencioso serão tomadas por maioria absoluta de votos.
Art. 5º Em caso de afastamento definitivo de membro titular da Câmara Permanente ou Provisória, será convocado outro
membro titular da lista de suplentes, observadas as regras de composição deste regulamento.
Art. 6º Em seus impedimentos e ausências eventuais, o Coordenador será substituído por integrante da Câmara, que será por
ele indicado.
Art. 7º A atuação nas Câmaras ocorrerá sem prejuízo das atividades regularmente desempenhadas pelos seus integrantes nas
Unidades de Origem.
Art. 8º As Câmaras Permanentes e Provisórias contarão com o apoio logístico da Secretaria do Núcleo de Orientação e Estudos
Judiciais – SOEJ e do Gabinete do Departamento de Contencioso/PGF.
Capítulo III – DAS CÂMARAS PERMANENTES
Seção I – Da Competência
Art. 9º Compete às Câmaras Permanentes de Orientação Judicial do DEPCONT/PGF:
I – identificar questões jurídico-processuais relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
com vistas à expedição de orientação para atividades de contencioso;
II – analisar as questões jurídico-processuais identificadas, uniformizando o entendimento a ser seguido pelos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal, e
III – submeter à consideração da Direção do DEPCONT/PGF a conclusão dos trabalhos.
Seção II – Da Composição
Art. 10 Os membros titulares e suplentes das Câmaras Permanentes serão designados por ato próprio da Direção do
Departamento de Contencioso.
§ 1° A Direção do Departamento de Contencioso encaminhará, anualmente ou por provocação dos Coordenadores das
Câmaras Permanentes, comunicação institucional (PGF Comunica) aos Procuradores Federais em exercício nas Unidades da
PGF, solicitando manifestação de interesse quanto à participação nas Câmaras Permanentes.
§ 2º As Câmaras Permanentes serão formadas por (sete) membros, sendo ao menos um integrante do Núcleo de Orientações
Judiciais do DEPCONT e os demais, preferencialmente, representantes de cada uma das cinco Regiões.
§ 3° Serão Coordenadores das Câmaras Permanentes os Procuradores Federais em exercício no Núcleo de Orientação e Estudos
Judiciais do Departamento de Contencioso.

Atos Normativos do DEPCONT 63


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º O processo de convocação e preenchimento das vagas nas Câmaras Permanentes serão disciplinadas em ato convocatório
específico a ser expedido pela Direção do Departamento de Contencioso.
§ 5º Os membros titulares e suplentes possuem mandato de 2 (dois) anos, podendo haver recondução.
§ 6° As solicitações de alteração da composição das Câmaras Permanentes serão analisadas pela Direção do Departamento de
Contencioso.
Seção III – Das Reuniões
Art. 11 As atividades das Câmaras Permanentes serão realizadas mediante reuniões presenciais ou por videoconferência,
bimestralmente, sem prejuízo de eventuais deliberações em lista eletrônica institucional específica, relativa à Câmara
Permanente, ou de outra ferramenta eletrônica disponível
§ 1° O calendário das reuniões será definido e divulgado semestralmente pelos Coordenadores das Câmaras Permanentes.
§ 2° O disposto no parágrafo anterior não afasta a possibilidade de convocação extraordinária de reunião pelos Coordenadores
das Câmaras Permanentes.
§ 3° As reuniões somente serão instaladas com a participação mínima de 4 (quatro) membros.
§ 4º Os membros das Câmaras Permanentes deverão comunicar eventual impossibilidade de participação com ao menos 5
(cinco) dias úteis de antecedência.
§ 5° Para fins de participação nas reuniões presenciais, os membros que não estejam em exercício no local de sua realização
deverão encaminhar aos Coordenadores das Câmaras Permanentes solicitação para emissão de passagens e diárias, em
formulário próprio, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias úteis de antecedência da data prevista para a respectiva reunião, os
quais, por seu turno, a enviarão ao Gabinete do DEPCONT/PGF para adoção das providências decorrentes.
Seção IV - Da indicação e identificação de questões jurídico-processuais relevantes
Art. 12 Os Coordenadores das Câmaras Permanentes poderão encaminhar comunicação institucional à lista eletrônica dos
Procuradores Federais, solicitando indicação de questões jurídico-processuais relevantes que se relacionem com o respectivo
tema.
§ 1° Os membros das Câmaras Permanentes também poderão indicar as questões jurídicas relevantes a serem discutidas em
cada reunião.
§ 2° Compete à Direção do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal estabelecer prioridade na análise de
questões jurídicas relevantes, quando necessário, incluindo aquelas que tenham sido objeto de prévia consulta formal a este
Departamento.
Seção V - Da elaboração e deliberação das manifestações
Art. 13 Após a identificação das questões jurídicas relevantes, o Coordenador da Câmara Permanente deverá adotar os
seguintes procedimentos:
I – proceder à distribuição dos temas dentre os integrantes da Câmara Permanente; e
II - encaminhar, após a distribuição dos temas, comunicação institucional à lista eletrônica dos Procuradores Federais
facultando o envio de subsídios no prazo máximo de 10 (dez) dias.
§ 1° A designação de que trata o inciso I do caput deste artigo deverá ser feita de forma sucessiva e equitativa, a fim de que
todos os membros possam relatar ao menos um processo por ano.
§ 2° Excepcionalmente e justificadamente, o Coordenador poderá sugerir à Direção do Departamento a adoção de sistemática
diversa da prevista neste artigo de modo a atender as peculiaridades da Câmara que coordena.
Art. 14 Compete ao Procurador Federal designado para analisar o processo distribuído (Relator) compartilhar com os outros
integrantes da Câmara Permanente minuta de manifestação jurídica no prazo máximo de até 15 (quinze) dias úteis de
antecedência da reunião bimestral.
§ 1º Será facultado ao membro relator alterar a minuta de manifestação compartilhada, desde que comunicado aos demais
membros, observado o prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis de antecedência da data prevista para a reunião.
§ 2° A minuta de manifestação elaborada pelo membro relator deverá ser deliberada na reunião em que apresentada ou,
excepcionalmente, mediante manifestação dos membros da Câmara Permanente na lista eletrônica institucional específica.
§ 3° Em sendo propostos ajustes à minuta de manifestação na reunião marcada para a sua deliberação ou nas discussões
realizadas na lista eletrônica institucional específica, deverá o membro relator submeter redação final da minuta, observado o
prazo mínimo de 15 (quinze) dias úteis de antecedência da data prevista para a reunião seguinte.
§ 4° A alteração posterior de manifestação deliberada pela Câmara Permanente, antes de sua aprovação pela Direção do
DEPCONT/PGF, deverá ser consignada na ata da reunião seguinte à referida alteração.
Art. 15 Os prazos de que tratam os artigos 13 e 14 desta Ordem de Serviço poderão ser flexibilizados, excepcionalmente, a
critério dos Coordenadores das Câmaras Permanentes.
Art. 16 As deliberações das Câmaras Permanentes serão tomadas pela maioria absoluta dos membros.
§ 1º Será facultado ao membro vencido elaborar manifestação divergente ou somente consignar em ata a divergência, com a
síntese da fundamentação.
§ 2º Caso o entendimento divergente prevaleça, o membro que abriu a divergência ficará responsável pela elaboração da
manifestação final.

Atos Normativos do DEPCONT 64


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 3° Todas as manifestações produzidas, inclusive as manifestações divergentes, deverão ser encaminhadas pelos
Coordenadores das Câmaras Permanentes para análise da Direção do Departamento de Contencioso.
Art. 17 Uma vez apreciada a manifestação por parte da Câmara Permanente, competirá à Direção do Departamento de
Contencioso:
I – aprová-la e remetê-la ao Procurador-Geral Federal, quando necessário;
II – desaprová-la, desde que devidamente fundamentado; ou
III – devolvê-la para complementação ou eventuais correções.
Parágrafo único. As manifestações aprovadas serão divulgadas a todos os Procuradores Federais por meio de comunicação
institucional.
Art. 18 Os entendimentos fixados poderão ser revistos, de ofício ou por solicitação, por meio de pedido de reexame
devidamente fundamentado que demonstre a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que justifiquem a revisão.
Art. 19 A revisão deverá ser expressa e devidamente motivada.
Art. 20 As manifestações produzidas no âmbito de cada Câmara Permanente, incluindo as manifestações de divergência, as
atas das reuniões e outros documentos considerados relevantes pelo respectivo Coordenador serão arquivados em processo
administrativo eletrônico específico no sistema SAPIENS.
Capítulo IV – DAS CÂMARAS PROVISÓRIAS
Seção I – Da Competência
Art. 21 Compete às Câmaras Provisórias de Orientação Judicial que integram o DEPCONT/PGF:
I – identificar questões jurídico-processuais relevantes, pontuais ou sazonais, que demandem atuação uniforme pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal, com vistas à expedição de orientação para atividades de contencioso;
II – analisar as questões jurídico-processuais identificadas, uniformizando o entendimento a ser seguido pelos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal;
III – submeter à consideração da Direção do DEPCONT/PGF a conclusão dos trabalhos.
Seção II – Da Composição
Art. 22 Os membros titulares e suplentes das Câmaras Provisórias serão designados por ato próprio da Direção do
Departamento de Contencioso.
§ 1° A Direção do Departamento de Contencioso encaminhará comunicação institucional aos Procuradores Federais em
exercício nas Unidades da PGF, solicitando manifestação de interesse quanto à participação nas Câmaras Provisórias.
§ 2º As Câmaras Provisórias serão formadas por (sete) membros, sendo ao menos um integrante do DEPCONT, e os demais
preferencialmente representantes de cada uma das cinco Regiões.
§ 3° Serão Coordenadores das Câmaras Provisórias os Procuradores Federais em exercício no Núcleo de Orientação e Estudos
Judiciais do Departamento de Contencioso.
§ 4º O processo de convocação e preenchimento das vagas nas Câmaras Provisórias serão disciplinadas em ato convocatório
específico a ser expedido pela Direção do Departamento de Contencioso.
§ 5° As solicitações de alteração da composição das Câmaras Provisórias serão analisadas pela Direção do Departamento de
Contencioso.
Seção III – Das Reuniões
Art. 23 As atividades das Câmaras Provisórias serão realizadas mediante reuniões presenciais ou por videoconferência, sem
prejuízo de eventuais deliberações em lista eletrônica institucional específica, relativa à Câmara Provisória, ou de outra
ferramenta eletrônica disponível.
§ 1° O calendário das reuniões será definido e divulgado pelos Coordenadores das Câmaras Permanentes.
§ 2° O disposto no parágrafo anterior não afasta a possibilidade de convocação extraordinária de reunião pelos Coordenadores
das Câmaras Permanentes.
§ 3º As reuniões somente serão instaladas com a participação mínima de 4 (quatro) de seus membros respectivos.
§ 4º Os membros das Câmaras Provisórias deverão comunicar eventual impossibilidade de participação com ao menos 5 (cinco)
dias úteis de antecedência.
§ 5° Para fins de participação nas reuniões presenciais, os membros que não estejam em exercício no local de sua realização
deverão encaminhar aos Coordenadores das Câmaras Provisórias solicitação para emissão de passagens e diárias, em
formulário próprio, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias úteis de antecedência da data prevista para a respectiva reunião, os
quais, por seu turno, a enviarão ao Gabinete do DEPCONT/PGF para adoção das providências decorrentes.
Seção IV - Da indicação e identificação de questões jurídico-processuais relevantes pontuais ou sazonais
Art. 24 A indicação de questões jurídico-processuais relevantes, pontuais ou sazonais, será feita pela Direção do Departamento
Contencioso.
§ 1° Procuradores Federais também poderão indicar questões jurídicas relevantes, desde que devidamente fundamentadas,
motivadas, e aprovadas pela Direção do Departamento de Contencioso.
§ 2° Compete à Direção do Departamento de Contencioso estabelecer prioridade na análise de questões jurídicas relevantes,
quando necessário, incluindo aquelas que tenham sido objeto de prévia consulta formal ao DEPCONT/PGF.
Seção V - Da elaboração e deliberação das manifestações
Atos Normativos do DEPCONT 65
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 25 Após identificada a questão jurídica relevante, o Coordenador da Câmara Provisória deverá adotar os seguintes
procedimentos:
I – proceder à distribuição dos temas dentre os integrantes da Câmara Provisória; e
II - encaminhar, após a distribuição dos temas, comunicação institucional à lista eletrônica institucional dos Procuradores
Federais facultando o envio de subsídios no prazo máximo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. Excepcionalmente e justificadamente, o Coordenador poderá sugerir ao Diretor do Departamento a adoção
de sistemática diversa da prevista neste artigo de modo a atender as peculiaridades da Câmara que coordena.
Art. 26 Compete ao Procurador Federal designado para analisar o processo distribuído (Relator) compartilhar com os outros
integrantes da Câmara Provisória minuta de manifestação jurídica no prazo máximo de até 15 (quinze) dias úteis de
antecedência da reunião.
§ 1º Será facultado ao membro relator alterar a minuta de manifestação compartilhada, desde que comunicado aos demais
membros, observado o prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis de antecedência da data prevista para a reunião.
§ 2° A minuta de manifestação elaborada pelo membro relator deverá ser deliberada na reunião em que apresentada ou,
excepcionalmente, mediante manifestação dos membros da Câmara Provisória na lista eletrônica institucional específica.
§ 3° Em sendo propostos ajustes à minuta de manifestação na reunião marcada para a sua deliberação ou nas discussões
realizadas na lista eletrônica institucional específica, deverá o membro relator submeter redação final da minuta, observado o
prazo mínimo de 15 (quinze) dias úteis de antecedência da data prevista para a reunião seguinte.
§ 4° A alteração posterior de manifestação deliberada pela Câmara Provisória, antes de sua aprovação pela Direção do
DEPCONT/PGF, deverá ser consignada na ata da reunião seguinte à referida alteração.
Art. 27 Os prazos de que tratam os artigos 25 e 26 desta Ordem de Serviço poderão ser flexibilizados, excepcionalmente, a
critério dos Coordenadores das Câmaras Provisórias.
Art. 28 As deliberações das Câmaras Provisórias serão tomadas pela maioria absoluta dos membros.
§ 1º Será facultado ao membro vencido elaborar manifestação divergente ou somente consignar em ata a divergência, com a
síntese da fundamentação.
§ 2º Caso o entendimento divergente prevaleça, o membro que abriu a divergência ficará responsável pela elaboração da
manifestação final.
§ 3° Todas as manifestações produzidas, inclusive as manifestações divergentes, deverão ser encaminhadas pelos
Coordenadores das Câmaras Provisórias para análise da Direção do Departamento de Contencioso.
Art. 29 Uma vez apreciada a manifestação pela Câmara Provisória, competirá à Direção do Departamento de Contencioso:
I – aprová-la e remetê-la ao Procurador-Geral Federal, quando necessário;
II – desaprová-la, desde que devidamente fundamentado; ou
III – devolvê-la para complementação ou eventuais correções.
Parágrafo único. As manifestações aprovadas serão divulgadas a todos os Procuradores Federais por meio de comunicação
institucional.
Art. 30 Os entendimentos fixados pela Câmara Provisória poderão ser revistos, de ofício ou por solicitação, por meio de pedido
de reexame devidamente fundamentado que demonstre a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que
justifiquem a revisão.
Art. 31 A revisão deverá ser expressa e devidamente motivada.
Art. 32 As manifestações produzidas no âmbito de cada Câmara Provisória, incluindo as manifestações de divergência, as atas
das reuniões e outros documentos considerados relevantes pelo respectivo Coordenador serão arquivados em processo
administrativo eletrônico específico no sistema SAPIENS.
Capítulo V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 33 Os casos omissos serão resolvidos pela Direção do Departamento de Contencioso da PGF, após oitiva prévia do
Coordenador da respectiva Câmara.
Art. 34 Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

CAROLINA SABOIA FONTENELE DE ARAUJO

Atos Normativos do DEPCONT 66


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO N. 04, DE 28 DE MARÇO DE 2018

Dispõe sobre a gestão compartilhada do Núcleo de Orientação e Estudos


Judiciais do Departamento de Contencioso da PGF

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições previstas no


inciso XXIII do art. 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016, e considerando a necessidade de otimizar e racionalizar
o fluxo de processos no âmbito do Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais - NOEJ, Resolve:
Art. 1º Estabelecer a gestão compartilhada no âmbito do Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais – NOEJ, para fins de análise
e aprovação dos processos, conforme atribuições das Seções Temáticas.
§1º A gestão compartilhada do NOEJ compreende as Seções Temáticas de:
I – Estudos e Estratégias processuais; e
II - Orientação Judicial.
§2º A coordenação de cada uma das Seções Temáticas referidas no § 1º será compartilhada entre os responsáveis pelo NOEJ.
§3º O respectivo coordenador terá atribuição de análise e eventual acolhimento das manifestações jurídicas exaradas no
âmbito de cada uma das Seções Temáticas referidas no § 1º.
§4º No caso das ausências, impedimentos legais e regulamentares de um dos responsáveis, o outro assumirá automática e
cumulativamente todas as atribuições.
Art. 2º Os Procuradores Federais em exercício no NOEJ poderão compor quaisquer das Seções Temáticas referidas no parágrafo
único art. 1º, exclusiva ou cumulativamente, a critério dos coordenadores do NOEJ.
§ 1º A designação para atuação nas Seções Temáticas referida no caput não implica alteração de lotação no âmbito do
Departamento de Contencioso.
§ 2º A composição das Seções Temáticas poderá ser alterada, desde que justificada, a critério da Coordenação do NOEJ.
Art. 3º À Seção Temática de Estudos e Estratégias processuais compete:
I - manifestar-se sobre:
a) divergências (controvérsias de natureza jurídica) havidas entre as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações
públicas federais e os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial da entidade;
b) pedido de representação das autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, de que
trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Supremo
Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, e
c) recurso interposto ao Procurador-Geral Federal, pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública
federal, em face de decisão que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril
de 1995.
II – analisar propostas de:
a) conciliação a ser encaminhada à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal – CCAF/AGU; e
b) termo de ajustamento de conduta (TAC) referente a processo judicial em andamento;
III - analisar e manifestar-se sobre acordos e transações judiciais de elevado impacto financeiro, conforme valor definido em
atos normativos, bem como emitir orientação sobre o tema, respeitada a competência das Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais quanto à matéria finalística da Entidade.
Art. 4º Compete à Seção Temática de Orientação Judicial:
I - atuar na uniformização de entendimentos para adoção pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais;
II – elaborar e atualizar:
a) pareceres referenciais;
b) orientações técnico-jurídicas;
c) teses de defesa mínima em matéria comum às autarquias e fundações públicas federais;
III – elaborar proposta de:
a) enunciados da Súmula da AGU;
b) atos normativos;
c) ato ou orientação relacionados a teses jurídicas e processuais a ser editado pelo Procurador-Geral Federal, para vinculação
a todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
IV – assessorar, quando necessário, as Câmaras Permanentes e Provisórias do Departamento de Contencioso;
V - divulgar as orientações técnico-jurídicas e as teses de defesa mínima elaboradas pelas Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, quando o contencioso judicial envolver matéria específica de atividade fim da
entidade representada;
Art. 5º Os coordenadores das Seções Temáticas referidas no §1º do art. 1º analisarão em conjunto os processos relativos à
elaboração e atualização de:

Atos Normativos do DEPCONT 67


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I- atos normativos;
II - ementário único referente às atividades do NOEJ; e
III- cadernos de pareceres referenciais e orientações técnico-jurídicas do NOEJ;
Art. 6º As seguintes atividades poderão ser atribuídas a qualquer das Seções Temáticas:
I - representação do Departamento de Contencioso em Grupos de Trabalho;
II – análise, interpretação ou esclarecimento de:
a) ato, orientação e manifestação expedidas ou divulgadas pelo NOEJ/DEPCONT/PGF;
b) consultas quando já houver posicionamento do NOEJ aprovado pelo Diretor do DEPCONT/PGF ou pelo Procurador-Geral
Federal sobre a matéria.
III - elaboração de estudos jurídicos, quando expressamente indicados e justificados pela Direção do Departamento de
Contencioso/PGF;
Art. 7º Sem prejuízo das competências dispostas nos arts. 3º, 4º, 5º e 6º, o NOEJ auxiliará a Direção do DEPCONT/PGF na:
I – análise de precatórios de elevado impacto financeiro, conforme valor definido em ato normativo, bem como na emissão de
orientação sobre o tema, respeitada a competência das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais quanto à matéria finalística da Entidade;
II – elaboração de informações nos mandados de segurança e habeas data impetrados contra ato do Procurador-Geral Federal
e do Subprocurador-Geral Federal;
III – adoção de providências para dar cumprimento a ato do Advogado-Geral da União sobre os procedimentos a serem
adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na análise de precatórios com pagamento previsto para o
ano/exercício respectivo.
Parágrafo único. As manifestações de que tratam os incisos deste artigo deverão ser encaminhadas ao Diretor Substituto do
DEPCONT/PGF, conforme previsto na Ordem de Serviço DEPCONT-PGF nº 02/2015.
Art. 8º As manifestações elaboradas no âmbito do NOEJ deverão observar o disposto na Portaria PGF nº 255, de 02 de maio de
2017, ou norma que a substitua, que dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas
do Departamento de Contencioso/PGF.
Art. 9º Fica criada a Secretaria de Orientações e Estudos Judiciais - SOEJ com a finalidade de prestar apoio aos membros do
NOEJ no que tange ao arquivamento e à divulgação de suas manifestações, atualização do site da Procuradoria-Geral Federal,
envio de mensagens eletrônicas a órgãos externos, elaboração e atualização de ementários e relatórios, e demais providências
porventura necessárias ao funcionamento do Núcleo.
Parágrafo único. Sem prejuízo das competências previstas no caput deste artigo, a SOEJ prestará apoio às outras Secretarias
do Departamento de Contencioso/PGF no que se refere à compilação de dados, elaboração de relatórios consolidados e
divulgação de manifestações na internet e intranet.
Art. 10 Revoga-se a Ordem de Serviço Nº 03, de 20 de dezembro de 2017.
Art. 11 Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

CLÁUDIO PERET DIAS

Atos Normativos do DEPCONT 68


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2018

Dispõe sobre a gestão compartilhada no âmbito do Núcleo de Tribunais


Superiores do Departamento de Contencioso da PGF

NUP: 00407.008372/2018-49
INTERESSADOS: DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PGF - DEPCONT/PGF
ASSUNTOS: ATOS ADMINISTRATIVOS

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram
delegadas pelo Procurador-Geral Federal, tendo em vista o disposto nos §§ 3º e 5º do art. 31, bem como no inciso XXIII e
parágrafo único do art. 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016, Resolve:
Art. 1º Fica estabelecida a gestão compartilhada no âmbito do Núcleo de Tribunais Superiores – NTS.
§1º A gestão compartilhada do NTS será exercida pelos Procuradores Federais aos quais forem atribuídos os encargos de
Coordenador e Coordenador-adjunto.
§ 2º Ao Coordenador do NTS caberá as seguintes atribuições:
I – coordenar, planejar, gerir, acompanhar e orientar a atuação estratégica dos Subnúcleos do NTS;
II - supervisionar a Secretaria Judiciária do NTS;
III – aprovar pareceres e notas de não interposição de recursos de processos considerados relevantes ou prioritários;
IV – apreciar e encaminhar à direção do DEPCONT as propostas de orientações judiciais e pareceres referenciais oriundas dos
subnúcleos do NTS, informando previamente ao Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais – NOEJ, que se manifestará se houver
duplicidade de análises;
V – coordenar a elaboração de modelos nacionais para que sejam disponibilizados no SAPIENS, sem prejuízo das atribuições
dos demais Núcleos do DEPCONT;
VI – elaborar a pauta semanal de processos prioritários e relevantes, conferindo ampla divulgação prévia, bem como monitorar
o resultado dos julgamentos e compilá-los na síntese semanal do Departamento de Contencioso;
VII – expedir orientações internas com o detalhamento dos procedimentos administrativos a serem desenvolvidos pelo NTS;
VIII – monitorar e propor ajustes, se necessários, à estrutura organizacional, às rotinas, bem como aos métodos, planos,
serviços, e procedimentos de trabalho, submetendo o diagnóstico à consulta prévia dos colegas Procuradores Federais lotados
no NTS, para eventuais observações e sugestões; e
IX - auxiliar o Coordenador-adjunto do NTS em suas tarefas, substituindo-o em suas ausências e impedimentos ou quando for
conveniente ao serviço;
§ 3º Ao Coordenador-adjunto do NTS caberá as seguintes atribuições:
I – manter atualizados os cadastros do DEPCONT nos Tribunais Superiores;
II – estabelecer rotinas e supervisionar o fluxo de distribuição das intimações e citações recebidas pelo NTS;
III – com o auxílio do setor de apoio competente, gerir a marcação de férias e recessos, bem como monitorar as licenças,
afastamentos legais e vacâncias, de modo a assegurar a normalidade no funcionamento do NTS;
IV – articular-se com os Tribunais Superiores e demais responsáveis da AGU para viabilizar o melhor funcionamento do SAPIENS
no âmbito do NTS;
V – elaborar e manter atualizados manuais com as rotinas e fluxos de trabalho vigentes;
VI – coordenar a elaboração de relatórios, a partir da extração de dados do Sapiens, para aprimorar a atuação contenciosa;
VII - coordenar, estabelecer metas, fixar rotinas e procedimentos e supervisionar as Equipes de Gerenciamento de Contencioso
de Massa dos Subnúcleos do NTS:
VIII – coordenar estudos e a elaboração de estatísticas objetivando monitorar e aprimorar a atuação do NTS; e
IX – auxiliar o Coordenador do NTS em suas tarefas, substituindo-o em suas ausências e impedimentos ou quando for
conveniente ao serviço.
§ 4º Os Coordenadores de cada Subnúcleo do NTS auxiliarão nas atribuições previstas nesse artigo.
Art. 2º O Núcleo de Tribunais Superiores é composto pelos seguintes Subnúcleos e Áreas Temáticas:
I - Subnúcleo de Atuação Prioritária;
II - Subnúcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos;
III - Subnúcleo de Matéria Administrativa;
IV - Subnúcleo de Matéria Previdenciária e Assistência Social; e
V - Subnúcleo de Matéria Finalística, subdividido nas seguintes Áreas Temáticas:
a) Área Temática de Ambiental, Indígena, Desenvolvimento Agrário, Desapropriação, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia,;
e
b) Área Temática de Infraestrutura, Economia e Saúde;

Atos Normativos do DEPCONT 69


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 3º Compete ao Subnúcleo de Atuação Prioritária a atuação proativa e reativa em processos indicados pela direção do
DEPCONT ou pela coordenação do NTS como de atuação prioritária, independentemente do seu objeto, dentre os quais se
inserem obrigatoriamente os Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos.
Art. 4º Compete aos demais Subnúcleos atuar nos processos ordinários e relevantes da sua respectiva área de competência,
observadas as competências fixadas no Manual de Ambientação do DEPCONT.
Art. 5º Os Subnúcleos do NTS, à exceção do Subnúcleo de Atuação Prioritária, instituirão e manterão Gerenciamento do
Contencioso de Massa.
Art. 6º Os Subnúcleos do NTS instituirão Grupo Especializado em Otimização Recursal – GEOR para expedir orientações aos
órgãos contenciosos da PGF, a partir da permanente análise da eficácia de atuação recursal aos Tribunais Superiores em
hipóteses concretas, com os seguintes objetivos:
I – ampliar a agilidade e eficiência da atuação estratégica contenciosa recursal da PGF;
II – dar consequência estratégica ao resultado da atuação processual em hipóteses reiteradas;
III – aprimorar o enfoque das teses de direito material e a abordagem processual dos recursos com alguma probabilidade de
êxito; e
IV – evitar a apresentação de recursos manifestamente infrutíferos, dos quais resulte apenas a consolidação de jurisprudência
desfavorável às entidades representadas pela PGF.
Art. 7º A Secretaria Judiciária do NTS prestará apoio à Coordenação e aos membros do NTS e será composta pelo Setor de
Intimações e Citações e pelo Setor de Acompanhamento de Processos Prioritários e Relevantes.
§ 1º Setor de Intimações e Citações compete o controle e a distribuição de citações e intimações judiciais no Sapiens, bem
como as atividades regulares de apoio forense, como carga de processos físicos, interlocução com os setores de apoio dos
tribunais e entrega de memoriais.
§ 2º Ao Setor de Acompanhamento de Processos Prioritários e Relevantes compete:
I - auxiliar no controle de processos prioritários e relevantes, monitorando o Push do NTS, bem como informando ao Procurador
responsável o respectivo andamento processual;
II - agendar audiências com os Ministros dos Tribunais Superiores, quando solicitado pelo Procurador responsável e autorizado
pelo Coordenador do NTS;
III - enviar a pauta semanal de processos prioritários e relevantes e comunicar o resultado das sessões de julgamento às
Procuradorias Federais das entidades interessadas nos respectivos processos,
IV - intermediar a articulação com as instâncias competentes para a divulgação interna e externa de notícias relevantes relativas
à atuação judicial do Departamento de Contencioso;
V – articular a atualização da internet e da intranet das informações relativas à atuação do NTS, quando solicitado pela
Coordenação do NTS;
VI – elaborar e atualizar ementários e relatórios;
VII – auxiliar na atuação proativa do Subnúcleo de Atuação Prioritária, mediante gestão estratégica da lista de processos
cadastrados como prioritários, mantendo atualizadas as informações sobre o andamento processual e sobre as respectivas
repercussões econômicas e sociais.
VIII – adotar outras providências necessárias ao funcionamento regular do Núcleo, sempre que requerido pelo Coordenador
ou pelo Coordenador-adjunto do NTS.
Art. 8º Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em sentido contrário.

CLÁUDIO PÉRET DIAS

Atos Normativos do DEPCONT 70


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 07, DE 28 DE MARÇO DE 2018

Dispõe sobre subdelegação de aprovação de pareceres e manifestações


jurídicas de competência do DEPCONT/PGF em análise jurídica de
precatórios

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram
delegadas pelo Procurador-Geral Federal nos termos do inciso XIX do art. 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de 2016,
Considerando a necessidade de atualizar os normativos do Departamento de Contencioso.
RESOLVE:
Art. 1º O art. 2º, alínea "a" da ORDEM DE SERVIÇO Nº 2, DE 3 DE JUNHO DE 2015 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º Ficam subdelegadas ao Diretor Substituto do DEPCONT/PGF a aprovação de pareceres e manifestações jurídicas de
competência deste Departamento, quando se tratar de:
a. análise jurídica de precatórios, conforme previsto em normativos respectivos;
Art. 2º Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

CLÁUDIO PÉRET DIAS

Atos Normativos do DEPCONT 71


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO N. 08, DE 23 DE ABRIL DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos para recebimento e processamento de


intimações no DEPCONT.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (DEPCONT/PGF), no uso das


atribuições que lhe conferem o § 5º do art. 31, bem como o inciso XXIII do artigo 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de
2016, Resolve:
Art. 1º Aprovar e definir os procedimentos de observância obrigatória no âmbito do Departamento de Contencioso para
recebimento e processamento das intimações oriundas dos Tribunais Superiores, inclusive de pauta de julgamento, constantes
no manual de rotinas juntado ao SAPIENS no NUP: 00407.014638/2018-92.
Art. 2º Essa ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

CLÁUDIO PÉRET DIAS

Atos Normativos do DEPCONT 72


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DECRETO Nº 7.392, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2010

Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em


Comissão da Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo
dos Cargos em Comissão da Procuradoria-Geral Federal e remaneja cargos
em comissão para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral
Federal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1o Ficam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão da Advocacia-Geral da
União, na forma dos Anexos I e II.
Art. 2o O Fica aprovado o Quadro Demonstrativo dos Cargos em comissão da Procuradoria-Geral Federal, na forma do Anexo
IV.
Art. 3o Em decorrência do disposto nos art. 1o e 2o, ficam remanejados, na forma dos Anexos III e V, os seguintes cargos em
comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS:
I - da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal para a Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão: doze DAS 101.1, doze 102.5, três DAS 102.4, sessenta e sete DAS 102.3 e noventa e seis DAS 102.2; e
II - da Secretaria de Gestão, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para a Advocacia-Geral da União e para
Procuradoria-Geral Federal: vinte e dois DAS 101.5, cinquenta e cinco DAS 101.4, oitenta e cinco DAS 101.3, noventa e seis DAS
101.2 e quatorze DAS 102.1.
Art. 4o Os apostilamentos decorrentes da aprovação da Estrutura Regimental de que trata o art. 1o deverão ocorrer no prazo
de sessenta dias, contado da data de publicação deste Decreto.
Parágrafo único. Após os apostilamentos previstos no caput, o Advogado-Geral da União fará publicar no Diário Oficial da
União, no prazo de até sessenta dias, contado da data de publicação deste Decreto, relação nominal dos titulares dos cargos
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS a que se refere o Anexo III, indicando, inclusive, o número
de cargos vagos, sua denominação e respectivo nível.
Art. 5o O Advogado-Geral da União poderá editar os respectivos regimentos internos para dispor e detalhar a competência,
estrutura e o funcionamento dos órgãos e das unidades administrativas integrantes da Estrutura Regimental da Advocacia-
Geral da União, bem como sobre as atribuições de seus titulares e demais integrantes.
Art. 6o Este Decreto entra em vigor no dia 17 de dezembro de 2010.
Art. 7o Ficam revogados:
I - o Decreto no 4.368, de 10 de setembro de 2002;
II - o Anexo II do Decreto no 5.255, de 27 de outubro de 2004;
III - o Decreto no 6.120, de 29 de maio de 2007; e
IV - o inciso I do art. 1o do Decreto no 6.521, de 30 de julho de 2008.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

INTEGRA DO DECRETO Nº 7.392, DE 13/12/2010 E SEUS ANEXOS

Atos Normativos do DEPCONT 73


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MANUAL DE GESTÃO E ORIENTAÇÃO DA PGF - MAGO

Dispões sobre os procedimentos relacionados à atuação contenciosa e à representação judicial das autarquias e fundações
(capítulo 8 do Manual de Gestão e Orientação da Procuradoria-Geral Federal - MAGO).
MANUAL DE GESTÃO E ORIENTAÇÃO DA PGF - MAGO

Atos Normativos do DEPCONT 74


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

NÚCLEO DE TRIBUNAIS SUPERIORES - DEPCONT

PORTARIA Nº 338, DE 12 DE MAIO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de


direção da Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal:
I - o Gabinete do Procurador-Geral Federal;
II - o Departamento de Contencioso - DEPCONT;
III - o Departamento de Consultoria - DEPCONSU;
IV - a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB;
V - a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão - CGPG;
VI - a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos - CGPAE; e
VII - a Coordenação-Geral de Pessoal - CGPES.
CAPÍTULO I
DO GABINETE DO PROCURADOR-GERAL FEDERAL
Art. 2º Ao Gabinete do Procurador-Geral Federal, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal e o Subprocurador-Geral Federal em suas representações políticas e administrativas;
II - ocupar-se das relações institucionais do Gabinete da Procuradoria-Geral Federal e do preparo e despacho do expediente
do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal;
III - acompanhar a tramitação de projetos de lei e demais atos normativos de interesse da Procuradoria-Geral Federal;
IV - providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Poder Legislativo, Tribunal de Contas da
União, Presidência da República, Ministérios, Secretarias, Comandos Militares, Controladoria-Geral da União, Poder Judiciário,
Ministério Público da União e demais órgãos de controle internos e externos;
V - exercer o controle dos expedientes e atos, normativos ou não, editados pela Procuradoria-Geral Federal;
VI - providenciar a publicação oficial e a divulgação dos atos da Procuradoria-Geral Federal;
VII - supervisionar, em articulação com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, a política de
comunicação social interna e externa da Procuradoria Geral Federal;
VIII - supervisionar as atividades dos órgãos e servidores vinculados ao Gabinete da Procuradoria-Geral Federal, e suas relações
com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e da Advocacia-Geral da União;
IX- organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal;
X - supervisionar as atividades de concessão de diárias e passagens na Procuradoria-Geral Federal;
XI - supervisionar a divulgação de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução; e
XII - cuidar da correspondência do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal.
§ 1º O Gabinete do Procurador-Geral Federal é chefiado pelo Chefe de Gabinete.
§ 2º Integram o Gabinete do Procurador-Geral Federal:
I - a Divisão de Apoio ao Gabinete, à qual compete:
a) assistir a Chefia de Gabinete no preparo do expediente e despacho junto ao Procurador-Geral Federal;
b) receber, registrar, controlar, providenciar o encaminhamento e acompanhar o trâmite da documentação recebida e
expedida pelo Gabinete;
c) executar as atividades de redação e revisão de documentos, obedecendo aos padrões oficiais; e
d) desempenhar outras atribuições determinadas pela Chefia de Gabinete.
II - o Serviço de Apoio, ao qual compete auxiliar o Chefe da Divisão de Apoio ao Gabinete nas atribuições previstas no inciso
anterior;
III - o Serviço de Diárias e Passagens, ao qual incumbe auxiliar o Chefe de Gabinete nas atividades de concessão de diárias e
passagens dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
IV - o Serviço de Protocolo, ao qual compete o recebimento e controle do trâmite de documentos e autos de processos
expedidos ou recebidos pela Procuradoria-Geral Federal;
V - o Serviço de Publicação e Controle de Atos, ao qual compete efetuar o controle, providenciar, acompanhar e divulgar as
publicações e arquivamento dos atos, normativos ou não, da Procuradoria-Geral Federal; e
VI - o Núcleo de Divulgação Institucional e Transparência, ao qual incumbe:

Atos Normativos do DEPCONT 75


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

a) executar a articulação com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União voltada à divulgação externa
de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução.
b) executar a divulgação interna de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução;
c) atender as demandas da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União, em articulação com os demais órgãos da direção da
Procuradoria-Geral Federal e de seus órgãos de execução;
d) gerenciar as solicitações de informações de agentes externos à Procuradoria-Geral Federal; e
e) gerenciar o sítio eletrônico da Procuradoria-Geral Federal.
Seção I
Divisão de Defesa das Prerrogativas
Art. 3° À Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal - DDP, órgão de coordenação e assessoramento
da Procuradoria-Geral Federal diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - orientar a atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal nos casos em que os membros da Carreira de
Procurador Federal sofram ameaça ou efetiva violação às prerrogativas funcionais no exercício das atribuições legais do cargo;
II - apreciar denúncias, representações ou queixas referentes à ameaça ou efetiva violação às prerrogativas funcionais dos
membros da Carreira de Procurador Federal no exercício das atribuições legais do cargo;
III - executar as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias à manutenção ou ao restabelecimento da prerrogativa funcional
ameaçada ou efetivamente violada, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e da Advocacia-Geral da União;
IV - apresentar representação disciplinar junto aos órgãos correcionais e disciplinares competentes de órgãos e entidades
públicas em caso de ameaça ou violação às prerrogativas funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
V - realizar estudos, elaborar teses de defesa mínima, formular e implementar estratégias e mecanismos para o
desenvolvimento e o fortalecimento das prerrogativas funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
VI - propor, em conjunto com os órgãos competentes, a edição de atos normativos, internos ou não, relativos às prerrogativas
funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
VII - promover a interlocução com órgãos e entidades externas à Advocacia-Geral da União na defesa das prerrogativas
funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal; e
VIII - atuar na defesa das competências e das prerrogativas institucionais da própria Procuradoria-Geral Federal e de seus
dirigentes.
Parágrafo único. A Divisão de Defesa das Prerrogativas é chefiada pelo respectivo Chefe de Divisão.
Art. 4º A Divisão de Defesa das Prerrogativas será composta ainda por um representante estadual indicado por cada uma das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Regionais Federais.
Parágrafo único. Os representantes estaduais da Divisão de Defesa das Prerrogativas são responsáveis pela apreciação dos
fatos que possam configurar ameaça ou violação às prerrogativas dos membros da Carreira de Procurador Federal e executar
as medidas necessárias ao seu restabelecimento, sob a orientação do Chefe de Divisão.
Seção II
Divisão de Assuntos Disciplinares
Art. 5º À Divisão de Assuntos Disciplinares - DAD, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal
diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete proferir manifestação jurídica em processos de natureza
disciplinar, seja em fase de admissibilidade, instrução ou julgamento, ou ainda, em resposta a consultas ou pedidos de
orientações sobre o tema.
Parágrafo único. A Divisão de Assuntos Disciplinares é chefiada pelo respectivo Chefe de Divisão.
Art. 6º A DAD é composta pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade;
II - Núcleo de Instrução;
III - Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas;
IV - Núcleo de Informações; e
V - Secretaria.
Art. 7º Ao Chefe da DAD compete:
I - coordenar e orientar as atividades relacionadas a procedimentos de caráter disciplinar no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
II - coordenar atividades dos Núcleos de que trata o art. 6º, bem como designar seus respectivos responsáveis e membros;
III - participar como membro das reuniões dos Núcleos previstos nos incisos I a IV do art. 6º;
IV - determinar o encaminhamento das diligências de instrução preliminar aos Presidentes das Comissões Permanentes
Processantes - CPPs;
V - fixar os critérios e parâmetros para distribuição e gerenciamento de processos no âmbito da DAD;
VI - promover a articulação institucional com outras autoridades afetas às atividades de persecução disciplinar;
VII - propor ao Procurador-Geral Federal a realização de intercâmbio institucional com órgãos de controle interno e externo
dos Poderes da União, de modo a aperfeiçoar e concretizar o exercício de suas competências;
Atos Normativos do DEPCONT 76
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VIII - indicar ao Procurador-Geral Federal os Presidentes das CPPs;


IX - instar o presidente de comissão disciplinar para apresentação de proposta de cronograma de conclusão do apuratório nas
hipóteses previstas no inciso IX do artigo 20;
X - instar o Procurador Federal oficiante na DAD para apresentar justificativa e previsão de finalização da análise do feito nas
hipóteses previstas no inciso VII do artigo 20;
XI - prestar as informações referentes à matéria disciplinar requeridas por unidades da Procuradoria-Geral Federal, da
Advocacia-Geral da União ou por órgãos externos;
XII - autorizar a participação de Procuradores Federais em comissões disciplinares a serem instauradas em outros órgãos da
Administração Pública Federal, desde que não haja prejuízo às atribuições ordinárias do Procurador Federal indicado;
XIII - propor ao Procurador-Geral Federal calendário de eventos relacionados aos assuntos de natureza disciplinar;
XIV - atestar, de acordo com os dados apresentados pelo Núcleo de Informações, a existência de procedimento prévio,
processo ou sindicância disciplinar instaurada, em curso ou encerrada, contra membro da carreira de Procurador Federal;
XV - regulamentar por ordem de serviço procedimentos e rotinas internas da DAD; e
XVI - realizar outras atividades determinadas pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção I
Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade
Art. 8º O Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade é composto pelos Procuradores Federais e pelo responsável pelo
Núcleo, todos designados pelo Chefe da DAD, que também o comporá como membro.
§ 1º O Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade exercerá suas competências por intermédio de análise conjunta de
seus membros, coordenadas pelo respectivo responsável.
§ 2º Os demais aspectos do funcionamento do Núcleo Assessoramento para Admissibilidade serão regulamentados por ordem
de serviço do Chefe da DAD.
Art. 9º Compete ao Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade o exame jurídico dos processos administrativos
distribuídos no âmbito da DAD, excetuados aqueles de competência do Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e
Consultas, especificamente:
I - analisar e emitir manifestação jurídica sobre a existência de indícios da prática de ilícitos administrativos que autorizam a
apuração de denúncias em representações relativas à atuação dos membros da carreira de Procurador Federal e dos servidores
que ocupam ou ocuparam função ou cargo em comissão de natureza jurídica vinculada aos órgãos da Procuradoria-Geral
Federal;
II - requerer ao Núcleo de Informações, após análise preliminar do processo, informações relacionadas aos representados e
aos procedimentos administrativos em que estejam atuando, conforme modelo indicado pelo Chefe da DAD;
III - instaurar, por solicitação ou de ofício, instrução preliminar, nos termos da Portaria PGF nº 400, de 2011;
IV - sugerir ao Procurador-Geral Federal, por solicitação ou de ofício, a instauração de sindicância investigativa, punitiva ou
patrimonial e de processo administrativo disciplinar;
V - requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desempenho de suas atividades; e
VI - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo responsável pelo Núcleo, pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-
Geral Federal.
Parágrafo único. Também compete ao Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade a prestação de subsídios para defesa
judicial e a análise de pedidos de reconsideração e de recursos referentes aos atos de procedimentos disciplinares praticados
em fases processuais anteriores ao julgamento.
Art. 10 Compete ao responsável pelo Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade:
I - coordenar e participar, como membro, das reuniões do Núcleo;
II - supervisionar o cumprimento das diligências de instrução preliminar enviadas aos Presidentes das CPPs, inclusive
acompanhando o prazo de devolução do processo;
III - coordenar a distribuição dos processos aos Procuradores Federais em exercício no Núcleo;
IV - manter relatório gerencial de atividades, que deverá englobar especialmente informações sobre as instruções preliminares
concluídas, prazos para a finalização da análise de admissibilidade, além de quaisquer outras informações relevantes indicadas
pelo Chefe da DAD;
V - enviar cópia do relatório gerencial mensal das atividades ao responsável pelo Núcleo de Informações;
VI - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VII - realizar outras atividades determinadas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção II
Núcleo de Instrução
Art. 11 O Núcleo de Instrução é formando pelo responsável, pelos Presidentes das Comissões Permanentes Processantes - CPPs
e pelos Procuradores Federais que compõem cada CPP.
Parágrafo único. O funcionamento do Núcleo de Instrução será regulamentado por ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 12 Compete ao responsável pelo Núcleo de Instrução:
I - coordenar as atividades dos Presidentes das CPPs, mantendo relatório gerencial atualizado por região de competência;
Atos Normativos do DEPCONT 77
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - supervisionar a remessa dos autos de procedimentos disciplinares e das respectivas manifestações jurídicas conclusivas
aprovadas pelo Procurador-Geral Federal aos Presidentes das CPPs para indicação da comissão, nos termos do art. 11, incisos
III e IV;
III - providenciar, após a assinatura do Procurador-Geral Federal, a publicação das portarias de instauração, prorrogação e
recondução das comissões disciplinares, inclusive no caso de portarias conjuntas, mantendo arquivo atualizado das portarias
publicadas;
IV - providenciar o envio de cópia das portarias de instauração, prorrogação e recondução das comissões disciplinares ao
Presidente da CPP correspondente e aos membros da comissão;
V - requisitar informações e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
VI - manter controle atualizado dos procedimentos disciplinares;
VII - receber os processos contendo o Relatório Final das apurações e encaminhá-los ao responsável pelo Núcleo de
Assessoramento para Julgamentos e Consultas;
VIII - coordenar as atividades disponibilizadas de capacitação e de treinamento dos membros das comissões disciplinares;
IX - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
X - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 13 Compete aos Presidentes das CPPs no âmbito da respectiva região:
I - chefiar a respectiva Comissão Permanente Processante;
II - providenciar o cumprimento das diligências de instrução preliminar no âmbito das respectivas regiões e, tão logo cumpridas,
providenciar o retorno do processo à Secretaria da DAD, que deverá cientificar o Responsável pelo Núcleo de Assessoramento
para Admissibilidade;
III - indicar ao responsável pelo Núcleo de Instrução os membros para compor as comissões de sindicância e de processo
administrativo disciplinar na respectiva área de atuação;
IV - elaborar as minutas de portaria de designação das comissões e enviá-las ao responsável pelo Núcleo, para providências de
publicação;
V - manter arquivo atualizado com as informações de contato dos membros das comissões;
VI - encaminhar os autos do processo ao presidente da comissão disciplinar, após recebida a cópia de publicação da portaria
de designação da comissão;
VII - manifestar-se quanto aos pedidos de substituição de membros, recondução ou prorrogação das comissões em curso,
revisar as respectivas minutas de portarias elaboradas pelos presidentes das comissões e enviá-las ao responsável pelo Núcleo,
para providências de publicação;
VIII - encaminhar cópia de publicação das portarias de recondução ou prorrogação das comissões em curso ao presidente da
comissão;
IX - manifestar-se quanto ao pedido de diárias e passagens apresentado pelo presidente da comissão e encaminhar o pedido
ao Procurador Regional Federal correspondente;
X - sistematizar e orientar as atividades das comissões disciplinares, mantendo informações atualizadas quanto ao andamento
e aos resultados dos trabalhos das comissões disciplinares nos sistemas oficiais;
XI - manter atualizado controle dos procedimentos disciplinares;
XII - providenciar o encaminhamento do Relatório Final e a devolução dos respectivos autos ao responsável pelo Núcleo após
a conclusão dos trabalhos, acompanhados da Tabela de Dados dos Procedimentos Disciplinares preenchida;
XIII - providenciar junto às autoridades responsáveis a disponibilização de infraestrutura adequada para o funcionamento das
comissões disciplinares da Procuradoria-Geral Federal;
XIV - providenciar junto aos titulares dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a disponibilização de apoio local à
realização das diligências instrutórias requeridas pelas comissões disciplinares;
XV - requisitar informações e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
XVI - promover contato com outros órgãos da Administração Pública objetivando o cumprimento das atribuições da DAD;
XVII - propor ao responsável pelo Núcleo capacitações e treinamentos para os membros de comissões de processo
administrativo disciplinar;
XVIII - auxiliar nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD;
XIX - administrar a infraestrutura material e de pessoal disponível na respectiva CPP, inclusive para o eventual suporte das
comissões instaladas na respectiva região de competência; e
XX - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo responsável pelo Núcleo, pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-
Geral Federal.
Parágrafo único. Os chefes das unidades demandadas pelos Presidentes das Comissões Permanentes Processantes deverão
providenciar o apoio local às atividades instrutórias das Comissões, nos termos do requerimento previsto no inciso XIV.
Art. 14 Além das atribuições legais referentes à condução do processo disciplinar, compete aos Presidentes das Comissões:
I - adotar as providências necessárias ao início dos trabalhos de apuração, imediatamente após ao recebimento de cópia da
portaria de designação dos membros da Comissão e dos autos do processo.

Atos Normativos do DEPCONT 78


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - enviar ao Presidente da CPP correspondente o cronograma de planejamento de atividades, conforme modelo e prazo
indicados pelo Chefe da DAD em normativo próprio;
III - elaborar as minutas de portaria de substituição de membro, recondução ou prorrogação da comissão e enviá-las ao
Presidente da CPP correspondente acompanhadas de justificativa fundamentada do pedido;
IV - informar ao Presidente da CPP correspondente qualquer alteração nas informações de contato dos membros da comissão;
V - manter atualizadas as informações da Tabela de Dados dos Procedimentos Disciplinares, conforme modelo indicado pelo
Chefe da DAD;
VI - informar ao Presidente da CPP correspondente qualquer nova informação inserida na Tabela de Dados dos Procedimentos
Disciplinares de que trata o inciso anterior;
VII - elaborar pedido de diárias e passagens, quando necessário o deslocamento da comissão para prática de atos processuais,
e enviá-lo ao Presidente da CPP correspondente acompanhado de justificativa fundamentada do requerimento, indicando,
inclusive, os atos que serão praticados pela Comissão e as respectivas datas; e
VIII - remeter o processo ao Presidente da CPP correspondente, logo após a sua conclusão e assinatura do relatório final pelos
membros.
§ 1º O membro da comissão que, injustificadamente, deixar de dar andamento aos trabalhos da comissão estará sujeito a
responsabilização funcional, nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
§ 2º Os trabalhos de apuração não serão paralisados em razão do pedido de substituição de membro até que seja publicada a
portaria modificativa, salvo nas hipóteses previstas nos artigos 18 a 21 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
§ 3º As diárias solicitadas deverão observar o prazo estritamente necessário para a realização dos atos a serem praticados pela
comissão, com o imediato retorno dos membros à sede na qual se encontram em exercício, após a sua conclusão, devendo-se
favorecer o uso de videoconferências, especialmente para oitiva de testemunhas.
Art. 15 A chefia imediata, quando necessário, deverá adequar o volume de trabalho dos Procuradores Federais integrantes de
comissões disciplinares, de forma a possibilitar a eficiente condução dos trabalhos.
Subseção III
Núcleo de Assessoramento para Julgamento e Consultas
Art. 16 O Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas é formado pelos Procuradores Federais e pelo responsável
pelo Núcleo, todos designados pelo Chefe da DAD, que também o comporá como membro.
§ 1º O Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas exercerá suas competências por intermédio de análise
conjunta de seus membros, coordenadas pelo respectivo responsável.
§ 2º Os demais aspectos do funcionamento do Núcleo Assessoramento para Julgamentos e Consultas será regulamentado por
ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 17 Ao Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas compete o exame jurídico das sindicâncias punitivas e dos
processos administrativos disciplinares em fase de julgamento, dos respectivos pedidos de reconsideração, dos recursos e das
consultas em matéria disciplinar, especialmente:
I - analisar e emitir manifestação jurídica sobre os relatórios finais elaborados pelas comissões de processo disciplinar e de
sindicância punitiva, para subsidiar o julgamento pela autoridade competente;
II - analisar e emitir manifestação jurídica sobre pedidos de reconsideração apresentados contra os julgamentos proferidos
pela autoridade competente;
III - analisar e emitir manifestação jurídica sobre recursos hierárquicos apresentados contra os julgamentos proferidos pelo
Procurador-Geral Federal;
IV - analisar e emitir manifestação jurídica sobre consultas e pedidos de orientação cujos objetos tenham natureza disciplinar
ou congênere;
V - requerer ao Núcleo de Informações, após análise preliminar do processo, informações relacionadas aos representados e
aos procedimentos administrativos em que estejam atuando, conforme modelo indicado pelo Chefe da DAD;
VI - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VII - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Parágrafo único. Também compete ao Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas a prestação de subsídios para
defesa judicial dos atos de procedimentos disciplinares praticados nas fases processuais indicadas nos incisos I a III.
Art. 18 Compete ao Responsável pelo Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas:
I - coordenar e participar, como membro, das reuniões do Núcleo;
II - coordenar a distribuição de processos aos Procuradores Federais em exercício no Núcleo;
III - manter relatório gerencial de atividades, que englobará informações sobre prazos para a finalização da análise de
julgamento, sanções aplicadas, sanções não aplicadas em virtude de prescrição, recursos providos e não providos, além de
quaisquer outras informações relevantes indicadas pelo Chefe da DAD;
IV - enviar, mensalmente, cópia atualizada do relatório gerencial das atividades ao responsável pelo Núcleo de Informações;
V - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VI - realizar outras atividades determinadas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção IV
Atos Normativos do DEPCONT 79
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Núcleo de Informações
Art. 19 O Núcleo de Informações é composto pelos Procuradores Federais e pelo responsável pelo Núcleo, todos designados
pelo Chefe da DAD.
Parágrafo único. O funcionamento do Núcleo de Informações, que possuirá um Subnúcleo de Gestão de Informações, será
regulamentado por ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 20 Compete ao responsável pelo Núcleo de Informações:
I - elaborar as informações referentes à matéria disciplinar requeridas pelas unidades da Procuradoria-Geral Federal;
II - requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
III - gerenciar os sistemas de controle dos processos da DAD;
IV - gerenciar as informações recebidas referentes aos processos em análise de admissibilidade, instrução ou julgamento;
V - coordenar, orientar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelo Subnúcleo de Gestão de Informações;
VI - elaborar indicadores de desempenho de todos os Núcleos e atividades da DAD;
VII - comunicar diretamente ao Chefe da DAD sempre que um processo permaneça pendente de análise por qualquer
Procurador Federal em exercício na DAD por mais de 30 (trinta) dias de atraso;
VIII - comunicar diretamente ao Procurador-Geral Federal sempre que um processo permaneça pendente de análise por
qualquer Procurador Federal em exercício na DAD por mais de 60 (sessenta) dias de atraso;
IX - comunicar diretamente ao Chefe da DAD sempre que um procedimento administrativo disciplinar instaurado ultrapassar
o prazo legal de finalização;
X - auxiliar nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
XI - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 21 Compete ao Subnúcleo de Gestão de Informação:
I - auxiliar o responsável pelo Núcleo e os Procuradores Federais oficiantes na DAD no desempenho de suas atribuições;
II - alimentar os sistemas de controle dos processos da DAD;
III - prestar as informações requeridas pelos Procuradores Federais oficiantes na DAD, relacionadas aos procedimentos
administrativos em que estejam atuando;
IV - elaborar autorizações a serem emitidas pelo Chefe da DAD, quando da indicação de Procuradores Federais para
participação em Comissões Disciplinares estranhas à PGF;
V - identificar a existência de procedimento prévio, processo ou sindicância disciplinar instaurada, em curso ou encerrada,
contra membro da carreira de Procurador Federal e informar ao Chefe da DAD; e
VI - praticar demais atos solicitados pelo responsável pelo Núcleo de Informações, pelo Chefe da DAD e pelo Procurador-Geral
Federal.
Subseção V
Secretaria
Art. 22 À Secretaria compete coordenar e executar todas as atividades administrativas no âmbito da DAD, nos termos de Ordem
de Serviço do Chefe da DAD.
Art. 23 O Chefe da DAD poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Núcleos e Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
especialização e a racionalização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Art. 24 À Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão - CGPG, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-
Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - coordenar e orientar as atividades de administração, gestão, orçamento e planejamento no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
I - coordenar e orientar as atividades de gestão, organização e funcionamento das unidades no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
II - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto aos
órgãos da Advocacia-Geral da União, bem como junto aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas
eletrônicos à Procuradoria-Geral Federal;
II - elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à criação, extinção, estruturação, localização e
âmbito de atuação das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais
Federais e das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04
de abril de 2018)
III - gerenciar o uso de sistemas de informática de interesse da Procuradoria-Geral Federal, ressalvada a competência da
Coordenação- Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
III – elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à otimização de processos de trabalho e a
racionalização de métodos, atribuições, procedimentos e rotinas a serem implantados, buscando eficiência nos resultados e a
distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
Atos Normativos do DEPCONT 80
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário, serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal;
IV – analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto e de Equipes
Nacionais, Regionais ou Estaduais de atuação, e desenvolver instrumentos que permitam o seu monitoramento no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
V - gerenciar a organização e o funcionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, demandando aos órgãos
da Advocacia-Geral da União competentes a alocação de infraestrutura necessária ao desempenho das suas atividades,
atuando, sempre que necessário, em coordenação com os demais órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
V - manifestar-se quanto a colaborações entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, quando houver
controvérsias entre os órgãos envolvidos, observados os atos específicos; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VI - examinar, acompanhar o desenvolvimento e aprovar os projetos de instalação, reinstalação e extinção das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais;
VI - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VII - divulgar relatórios periódicos de produtividade e indicadores de desempenho dos órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal;
VII - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto
aos órgãos da Advocacia-Geral da União, e aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas eletrônicos à
Procuradoria-Geral Federal, observadas as competências da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
(Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VIII - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário e serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
IX - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação;
IX - analisar as propostas de criação, alteração e extinção dos grupos virtuais de discussão temática, e zelar pela observância
das normas pertinentes quanto ao seu uso, mantendo-lhes atualizados, com as inclusões e exclusões pertinentes; (Alterado
pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
X - fornecer os dados necessários para aferir a meta institucional da Procuradoria-Geral Federal na Avaliação de Desempenho
da AGU;
X - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XI - consolidar as informações relativas à Procuradoria-Geral Federal para compor o Relatório Anual de Gestão da AGU;
XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XII - realizar o monitoramento da execução do Plano Plurianual no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, bem como consolidar
as informações para compor o Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU;
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal. (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º A Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planejamento e Gestão. (Incluído
pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 2º Integra a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão o Serviço de Gestão de Procuradorias.” (NR) (Incluído pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIII - atualizar o Manual de Gestão e Orientação da Procuradoria-Geral Federal em conjunto com os demais órgãos de direção
da Procuradoria-Geral Federal;
XIV - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e
XV - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A CGPG é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planeamento e Gestão.
§ 2º Integra a CGPG a Divisão de Planejamento e Gestão, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução e o Núcleo
de Acompanhamento de Sistemas Informatizados, que prestará auxílio na área de tecnologia da informação.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PROJETOS E ASSUNTOS
Atos Normativos do DEPCONT 81
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ESTRATÉGICOS
Art. 25 À Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos - CGPAE, órgão de coordenação e assessoramento da
Procuradoria-Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Procuradoria-
Geral Federal, e proceder ao desdobramento do planejamento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas;
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Advocacia-Geral
da União e proceder ao seu desdobramento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
II - coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal;
II – propor, coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
III - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional;
III - promover a melhoria contínua da gestão de projetos da Procuradoria-Geral Federal; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04
de abril de 2018)
IV - propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, supervisionando
constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal para minimizar os seus efeitos;
IV - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
V - elaborar estudos e coordenar projetos relativos à criação, extinção, estruturação e localização das unidades, bem como
sobre a otimização de processos de trabalho e a racionalização de métodos, procedimentos e rotinas a serem implantados,
buscando eficiência nos resultados e a distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-
Geral Federal;
V - elaborar relatórios de gestão da Procuradoria-Geral Federal e prestar informações necessárias à Avaliação de Desempenho
da AGU e à elaboração do Relatório Anual de Gestão da AGU, do Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU e
da Mensagem Presidencial, e à Avaliação de Desempenho da AGU, e outros assemelhados; (Alterada pela Portaria nº 96, de
04 de abril de 2018)
VI - realizar estudo para redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, com a apresentação de
proposta de fixação da lotação ideal de Procuradores Federais;
VI - mapear processos de trabalho e propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal, supervisionando constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal
para minimizar os seus efeitos; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VII - planejar, orientar, coordenar e propor ao Procurador-Geral Federal o conjunto de atribuições e o âmbito de atuação
territorial das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e das
Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
VII - propor diretrizes para a reorganização e o redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
inclusive das equipes de trabalho remoto, a partir do acompanhamento permanente das evoluções tecnológicas e inovações
que possam impactá-los; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VIII - participar da organização do curso de formação de Procuradores Federais;
VIII - propor projetos e iniciativas relativas à prevenção e redução de litígios; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
IX - coordenar os grupos virtuais de discussão temática, inclusive a análise das propostas de criação, alteração e extinção;
IX - identificar, em articulação com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, oportunidades de
aperfeiçoamento da legislação com vistas à prevenção e solução de litígios, e propor medidas cabíveis; (Alterada pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
X - coordenar a criação, funcionamento e gestão dos fóruns temáticos de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais
junto às autarquias e fundações públicas federais;
X – centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União, e incentivar iniciativas de qualificação profissional; (Alterada pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
XI - centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União;
XI - manifestar-se quanto a solicitações de colaboração entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 82


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XVII - analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto, bem como
acompanhar e monitorar o seu funcionamento no âmbito da Procuradoria-Geral Federal; e
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º A Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos
Estratégicos. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 2º Integram a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos, a Divisão de Gestão Estratégica, o Setor Escritório de
Inovação e Núcleo de Capacitações. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§3º As atribuições e o funcionamento do Escritório de Inovação, bem como o procedimento de seleção de Gerentes de Projetos
que o integrarão, serão definidos por ato do Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos. (Incluído pela Portaria nº
96, de 04 de abril de 2018)
§4º Poderão ser designados como Gerentes de Projetos do Escritório de Inovação até cinco membros da Procuradoria-Geral
Federal.” (NR) (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A CGPAE é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
§ 2º Integra a CGPAE a Divisão de Projetos, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PESSOAL
Art. 26 À Coordenação-Geral de Pessoal - CGPES, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - coordenar e administrar a Carreira de Procurador Federal, cabendo-lhe:
a) organizar e manter atualizado cadastro de lotação e de exercício dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
b) manter registro atualizado de ocupantes de cargos em provimento em comissão e funções comissionadas nos órgãos da
Procuradoria-Geral Federal;
c) coordenar e executar atividades relacionadas a lotação, promoções, remoções, cessão, exercício, licenças e afastamentos
dos membros da Carreira de Procurador Federal nos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
d) coordenar e executar atividades relacionadas aos pedidos de licenças para tratar de assuntos particulares, acompanhamento
de cônjuge e afastamentos decorrentes de mandato eletivo e classista dos membros da Carreira de Procurador Federal;
e) assessorar o Procurador-Geral Federal e o Subprocurador- Geral Federal nos assuntos relacionados a ingresso na carreira,
lotação, promoção, remoção, requisição, exercício dos membros da Carreira de Procurador Federal;
f) adotar providências relativas à proposição e homologação de concurso público para provimento de cargos efetivo de
Procurador Federal;
g) orientar as unidades com relação a avaliação de estágio probatório de seus membros, bem como controlar, acompanhar,
instruir e analisar os processos relativos a avaliações de estágio probatório dos membros da Carreira de Procurador Federal;
h) adotar providências para a instauração de comissão de estágio probatório, prestando apoio à Comissão e acompanhando
os seus trabalhos;
i) adotar providências para a abertura dos concursos de remoção instituídos a critério do Procurador-Geral Federal e
acompanhar junto aos setores competentes da Advocacia-Geral da União a sua realização;
j) adotar providências para a abertura de concurso de promoção, prestar apoio às Comissões de Promoção e acompanhar junto
aos setores competentes da Advocacia-Geral da União a sua realização;
k) analisar previamente pedidos de reconsideração e recursos relativos a concurso de remoção dos membros da Carreira de
Procurador Federal e submetê-los à decisão da autoridade competente;
II - orientar as unidades da Procuradoria-Geral Federal quanto ao encaminhamento e à necessária instrução de solicitações de
cessão ou requisição de servidores ou empregados a serem formalizadas pela Advocacia-Geral da União perante a autoridade
competente;
III - controlar a frequência de servidores no âmbito da sede da Procuradoria-Geral Federal e emitir o respectivo Boletim Mensal
de Frequência; e
IV - prestar, quando demandada, subsídios de fato e de direito aos órgãos de representação judicial da Procuradoria-Geral
Federal e da Advocacia-Geral da União, com relação aos assuntos abrangidos pela competência da Coordenação-Geral de
Pessoal que sejam objeto de ação judicial.
Parágrafo único. A CGPES é dirigida pelo Coordenador-Geral de Pessoal.
Art. 27 Integram a CGPES, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução:
I - a Divisão de Pessoal;
II - o Serviço de Assessoria Técnica;
III - a Seção de Concursos e Estágio Probatório;
IV - a Seção de Apoio de Pessoal; e
Atos Normativos do DEPCONT 83
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - o Setor de Pessoal.
Parágrafo único. O funcionamento da CGPES será regulamentado por ordem de serviço do Coordenador-Geral de Pessoal.
CAPÍTULO VI
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE COBRANÇA
E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 28 À Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB, órgão de coordenação e assessoramento da
Procuradoria-Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - planejar, orientar, coordenar e supervisionar a apuração da liquidez e certeza dos créditos de qualquer natureza das
autarquias e fundações públicas federais, bem como a sua inscrição em dívida ativa e a sua cobrança amigável, judicial e
extrajudicial;
II - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial, incluídos inquéritos e ações penais, relativas às
atividades de cobrança e recuperação de créditos, inclusive no âmbito dos Juizados Especiais Federais;
III - realizar estudos de temas jurídicos específicos relacionados à matéria de cobrança, recuperação judicial e extrajudicial de
créditos e defesa da probidade;
IV - planejar e orientar ações visando à recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não sujeitos à
inscrição em Dívida Ativa, bem como à responsabilização de terceiros por prejuízos causados a essas entidades;
V - definir, planejar, coordenar e orientar as atividades de acompanhamento de ações prioritárias relacionadas com à matéria
de cobrança, recuperação de créditos e defesa da probidade;
VI - gerenciar, em conjunto com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão da Procuradoria-Geral Federal, e em
articulação com o Departamento de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União, os sistemas de execução e
controle das atividades relacionadas às competências definidas neste artigo;
VII - promover a uniformização e melhoria das ações empreendidas em juízo relacionadas à recuperação de créditos e à defesa
da probidade;
VIII - planejar, coordenar e orientar ações para a localização de devedores e de bens penhoráveis;
IX - planejar, coordenar e orientar a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, nos termos da delegação
firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
X - planejar, coordenar e orientar a recuperação judicial de outros ativos definidos em lei;
XI - supervisionar tecnicamente as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e de contencioso exercidas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no que se refere às competências definidas neste artigo;
XII - assistir ao Procurador-Geral Federal no controle prévio da legalidade dos atos, mediante o exame de propostas,
anteprojetos, projetos e minutas de atos normativos relativos à matéria de recuperação de créditos e defesa da probidade de
iniciativa dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou dos dirigentes máximos das autarquias e fundações
públicas federais, quando solicitado pelo Procurador-Geral Federal;
XIII - solucionar divergências havidas entre as Procuradorias Regionais Federais, entre as Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, ou entre estas e aquelas, quando relacionada à atividade de recuperação de créditos
e defesa da probidade;
XIV - expedir orientações jurídicas relacionadas à atividade de recuperação de créditos e defesa da probidade, aprovadas pelo
Procurador-Geral Federal, a serem seguidas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal;
XV - editar os atos normativos inerentes às suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação de
procedimentos administrativos da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
XVI - sugerir ao Procurador-Geral Federal representantes para integrar grupos de trabalho ou forças-tarefa da Advocacia-Geral
da União ou da Procuradoria-Geral Federal destinados à recuperação de créditos e defesa da probidade;
XVII - planejar, coordenar e orientar as atividades do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores das Autarquias e Fundações
Públicas Federais; e
XVIII - sugerir ao Procurador-Geral Federal a criação de Equipes de Trabalho Remoto de âmbito nacional relacionadas à
Cobrança e Recuperação de Créditos.
Parágrafo único. A CGCOB é dirigida pelo Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 29 Integram a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos os seguintes órgãos setoriais:
I - a Divisão de Defesa da Probidade, à qual compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar as ações de
ressarcimento ao erário decorrentes de Tomadas de Contas Especiais, as ações de improbidade administrativa e os seus
respectivos procedimentos criminais e as execuções de decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União;
II - a Divisão de Ações Prioritárias, à qual compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar as ações relativas à
cobrança e recuperação de créditos definidas em ato pelo Procurador-Geral Federal como de acompanhamento prioritário,
ressalvada a competência da Divisão de Defesa da Probidade, as ações de cobrança de créditos decorrentes de execuções
fiscais trabalhistas e as atividades do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores das Autarquias e Fundações Públicas Federais;

Atos Normativos do DEPCONT 84


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - a Divisão de Dívida Ativa, à qual compete gerenciar todos os dados relacionados à arrecadação dos créditos das Autarquias
e Fundações Públicas Federais inscritos em dívida ativa, seja por meio de cobrança judicial ou extrajudicial, bem como planejar,
supervisionar, orientar e gerenciar, em articulação com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão da Procuradoria-Geral
Federal e com o Departamento de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União ou, ainda, com as Procuradorias
Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais, com o apoio da respectiva área de tecnologia, os sistemas de
execução e controle das atividades de cobrança e recuperação de créditos, protesto eletrônico e de localização de devedores
e bens;
IV - a Divisão de Uniformização e Solução de Controvérsias, à compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar
grupos de estudos jurídicos sobre temas específicos relacionados à recuperação de créditos das autarquias e fundações
públicas federais, bem como dirimir controvérsias jurídicas existentes entre os órgãos de execução da PGF, a fim de uniformizar
entendimentos, quando a matéria discutida estiver relacionada com a cobrança e a recuperação desses créditos, ressalvadas
as competências das outras divisões;
§ 1º Integram a estrutura da CGCOB os Grupos de Cobrança dos Grandes Devedores das autarquias e fundações públicas
federais instituídos em todas as Procuradorias Regionais Federais.
§ 2º Ao Serviço de Apoio Administrativo, órgão de assessoramento e execução da CGCOB, compete assessorar o Coordenador-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos nas atividades afetas às suas competências, controlar o protocolo,
movimentação processual, guarda do expediente e dos atos de competência da Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos.
§ 3º Ao Serviço de Apoio aos Sistemas de Cobrança, órgão de assessoramento e execução da Coordenação-Geral de Cobrança,
compete assessorar a Divisão de Dívida Ativa nas atividades afetas às suas competências e atender as demandas de sistemas
de cobrança encaminhadas diretamente ao Serviço.
CAPÍTULO VII
DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO
Art. 30 Ao Departamento de Contencioso - DEPCONT, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respectivas comunidades junto ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, na defesa dos direitos
individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - exercer a representação de autoridades e titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, nos termos o art. 22 da Lei n º 9.028, de 12 de abril de 1995;
V - exercer, extraordinariamente, a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas
causas de qualquer natureza, incluída a execução de dívida, junto a qualquer outro juízo ou tribunal;
VI - realizar despachos com magistrados e ministros de tribunais em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para o cumprimento da decisão;
VIII - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, ressalvados as atribuições das Procuradorias Federais
junto às autarquias e fundações públicas federais;
IX - desenvolver, no âmbito de sua atuação, e coordenar e orientar, em relação aos demais órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal, programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de
controvérsias judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, nos termos dos atos do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral Federal;
X - propor ao Procurador-Geral Federal a fixação de orientação relacionada às teses jurídicas e estratégias processuais a serem
observadas por todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, para uniformização de entendimentos;
XI - divulgar as orientações técnicas e as teses de defesa mínima elaboradas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais, quando o contencioso judicial envolve matéria específica de atividade fim da entidade
representada;
XII - elaborar, atualizar e divulgar as teses de defesa mínima em matéria comum;

Atos Normativos do DEPCONT 85


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XIII - orientar os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de admissibilidade
dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais, e das ações de sua competência originária;
XIV - apresentar às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais sugestão quanto ao ajuizamento
de ações referentes à atividade fim das entidades representadas, de ações civis públicas e de ações de improbidade
administrativa, ou de intervenção das entidades nas mesmas, ou em ações populares;
XV - analisar precatórios e títulos da dívida agrária de elevado impacto financeiro, conforme valor definido pelo Procurador-
Geral Federal, bem como orientar as demais unidades da Procuradoria-Geral Federal sobre o tema;
XVI - manifestar-se sobre acordos e transações judiciais de elevado impacto financeiro, conforme valor definido pelo
Procurador-Geral Federal, bem como orientar as demais unidades da Procuradoria-Geral Federal sobre o tema;
XVII - manifestar-se sobre divergências havidas entre as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial da entidade;
XVIII - manifestar-se, depois de ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o
caso, sobre o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou
titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada prante o
Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais;
XIX - manifestar-se sobre recurso interposto ao Procurador-Geral Federal, pela autoridade ou titular de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, em face de decisão que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XX - acompanhar ações judiciais e definir a estratégia processual relativa a projetos estratégicos realizados pelas autarquias e
fundações públicas federais, quando assim definido pelo Procurador-Geral Federal;
XXI - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas quando assim
definido pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XXII - estabelecer intercâmbio de informações com outros órgãos da Advocacia-Geral a União e com órgãos e instituições da
Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for o caso, de Estados e Municípios;
e
XIII - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e do
Procurador-Geral Federal.
Art. 31 O Departamento de Contencioso será composto pela Divisão de Gestão Judicial e pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais, ao qual compete coordenar e orientar as atividades de representação judicial dos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quando não envolver matéria específica da atividade fim das autarquias e
fundações públicas federais e da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Assuntos Estratégicos, ao qual compete acompanhar os programas, projetos e processos judiciais considerados
estratégicos pela Procuradoria-Geral Federal, podendo, para tanto, elaborar análises de riscos referentes à atuação
contenciosa dos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal, bem como exercer, extraordinariamente, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais junto a qualquer juízo ou tribunal com relação aos
processos considerados estratégicos; e
III - Núcleo de Tribunais Superiores, ao qual compete exercer a representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.
§ 1º O Núcleo de Tribunais Superiores deverá ser composto pelos seguintes Subnúcleos de atuação:
I - Subnúcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - Subnúcleo de Matéria Administrativa;
III - Subnúcleo de Matéria Finalística; e
IV - Subnúcleo de Matéria Previdenciária.
§ 2º O Subnúcleo de Matéria Finalística do Núcleo de Tribunais Superiores deverá ser composto pelas seguintes áreas
temáticas:
I - Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
II - Meio Ambiente;
III - Infraestrutura;
IV - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Assuntos Indígenas;
VI - Desenvolvimento Econômico; e
VII - Saúde.
§ 3º O Diretor do DEPCONT poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
§ 4º Comporá o Núcleo de Assuntos Estratégicos a Equipe de Pontos Focais, com atribuições definidas por Ordem de Serviço
do Diretor do DEPCONT.
Atos Normativos do DEPCONT 86
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 5º O Diretor do DEPCONT poderá definir e subdelegar outras atribuições para a Divisão de Gestão Judicial e para os Núcleos
que compõem o DEPCONT.
Art. 32 Ao Diretor do DEPCONT compete:
I - dirigir e representar o DEPCONT;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais,
conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - representar, extraordinariamente, as autarquias e fundações públicas federais junto a qualquer outro juízo ou tribunal;
IV - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal relativamente à atuação contenciosa;
V - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, zelando pela
qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito do DEPCONT e no âmbito de atuação dos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
IX - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou
de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações, de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curie, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, podendo, para tanto, disciplinar a respeito
do encaminhamento de subsídios pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
X - aprovar pareceres relacionados à análise de precatórios e de títulos da dívida agrária de elevado impacto financeiro,
conforme valor definido pelo Procurador-Geral Federal;
XI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à celebração de acordos e transações e outras
situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-Geral Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal, nos demais casos, manifestação conclusiva sobre acordos e transações judiciais de
elevado impacto financeiro;
XIII - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre divergências havidas entre as Procuradorias
Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável
pela representação judicial da entidade;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre o pedido de representação de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal,
quando a demanda seja ou deva ser processada prante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional
de Uniformização dos Juizados Especiais Federais;
XV - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre recurso interposto pela autoridade ou titular de
cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, em face de decisão dos Procuradores-Regionais Federais que não
acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XVI - submeter ao Procurador-Geral Federal proposta de avocação de processos de responsabilidade das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídico-contenciosa;
XVIII - manter com o Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
XIX - designar Procurador Federal, dentre aqueles em exercício no DEPCONT, para os encargos de responsável pelos Núcleos
previstos no artigo anterior, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XX - designar Procurador Federal, dentre aqueles em exercício no Departamento de Contencioso, para participação em
mutirões de trabalho, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a
qual deverá conter a informação sobre o objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso,
dados sobre o convite para participação no evento;
XXI - manter atualizadas as páginas da unidade na internet com os dados e contatos dos Procuradores Federais da unidade,
seu endereço, sua estrutura organizacional, o rol de entidades representadas, além de manter atualizadas, na intranet, as
orientações técnicas relativas à atividade contenciosa e as teses de defesa mínima;

Atos Normativos do DEPCONT 87


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores da unidade, e ao Gabinete da Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal; e
XXIII - editar atos normativos para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos.
Parágrafo único. As competências atribuídas ao Diretor do Departamento de Contencioso podem ser subdelegadas, por Ordem
de Serviço, aos Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso.
CAPÍTULO VIII
DO DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA
Art. 33 Ao Departamento de Consultoria - DEPCONSU, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - exercer a coordenação e a orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal;
II - assistir o Procurador-Geral Federal em matéria consultiva;
III - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva, por solicitação do Procurador-Geral Federal;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal manifestações jurídicas decorrentes de consultas
encaminhadas pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações
públicas federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
V - identificar e propor ao Procurador-Geral Federal orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva, inclusive
aqueles destinados a uniformizar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
VI - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
VII - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais submetidas à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia-Geral da União;
IX - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias;
X - supervisionar, coordenar e orientar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no tocante à projetos estratégicos previamente definidos pelo Procurador-
Geral Federal e na representação extrajudicial de autarquias fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da
União;
X - acompanhar e monitorar a implementação de projetos estratégicos relativos às atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos prestadas pelos órgãos de execução da PGF; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XI - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e
XI - coordenar e orientar os órgãos de execução da PGF na representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas
federais perante o Tribunal de Contas da União; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XII - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
XII- exercer a coordenação geral dos Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares.
XIII - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e (Incluído pela
Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIV - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
(Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de
abril de 2018)
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares." (NR) (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
Atos Normativos do DEPCONT 88
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 34 Compete ao DEPCONSU acompanhar o exercício das atividades ordinárias de consultoria e assessoramento jurídicos
prestadas pela respectiva Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, cabendo-lhe:
I - participar, quando for o caso, de discussões prévias a decisões administrativas a serem tomadas pelas autarquias e fundações
públicas federais; e
II - coordenar a troca de informações com outros órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou com outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, quando necessário.
§ 1º O acompanhamento referido neste artigo não afasta a competência originária das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, para firmar entendimento sobre questões jurídicas relacionadas aos projetos
estratégicos.
§ 2º Eventual solicitação de manifestação formal do DEPCONSU acerca de questões jurídicas que se relacionem com os projetos
estratégicos deverá ser feita nos termos deste Capítulo.
Art. 35 O DEPCONSU será composto pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Ambiental, Indígena e Agrário;
II - Núcleo de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico;
III - Núcleo de Saúde, Previdência e Assistência Social;
IV - Núcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Núcleo de Matéria Administrativa;
VI - Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União; e
VII - Núcleo de Gestão das Atividades Consultivas.
§ 1º Compete ao Núcleos do DEPCONSU previstos nos incisos I a V as seguintes atribuições:
I - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva;
II - elaborar e submeter à aprovação do Diretor do DEPCONSU manifestações jurídicas decorrentes de consultas encaminhadas
pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas
federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
III - identificar e propor ao Diretor do DEPCONSU orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva;
IV - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
V - propor ao Diretor do DEPCONSU solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal
e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
VI - assistir o Diretor do DEPCONSU no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais;
VII - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias; e
VIII - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido.
§ 2º Compete ao Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União planejar, supervisionar, coordenar e orientar as
atividades das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da União,
por determinação do Procurador-Geral Federal, podendo para tanto:
I - solicitar ao órgão de execução solicitante os elementos de fato e de direito complementares, necessários ao desempenho
de suas atividades;
II - assessorar a atuação do órgão de execução solicitante nos processos, mediante o acompanhamento em audiências,
auxiliando nas sustentações orais, na elaboração de petições, recursos, memoriais e demais peças processuais pertinentes;
III - requerer, sempre que necessário, a convocação de representantes do órgão de execução solicitante, da área técnica da
entidade ou de outros órgãos diretamente relacionadas com o objeto do processo, para subsidiar sua atuação; e
IV - adotar as medidas julgadas cabíveis para defender os interesses das autarquias e fundações públicas federais, nos casos
de urgência, devidamente justificada.
§ 3º Compete ao Núcleo de Gestão das Atividades Consultivas as seguintes atribuições:
I - assistir o Diretor do DEPCONSU no planejamento e gestão da atuação finalística;
II - registrar, classificar, processar e tratar tecnicamente as manifestações jurídicas produzidas;
III - supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades de planejamento estratégico;
IV - organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas produzidas;
V - estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, visando à gestão da informação; e
VI - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos órgãos e Procuradores Federais integrantes do DEPCONSU.
§ 4º O Diretor do DEPCONT poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Núcleos, com o objetivo de aumentar a especialização
da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
Art. 36 Integrará o DEPCONSU as seguintes Câmaras Permanentes:
I - Câmara Permanente de Convênios e demais ajustes congêneres;
Atos Normativos do DEPCONT 89
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - Câmara Permanente de Licitações e Contratos Administrativos; e


III - Câmara Permanente de matérias interesse das Instituições Federais de Ensino.
§ 1º As Câmaras Permanentes têm o objetivo de aperfeiçoar as teses jurídicas relacionadas às atividades de consultoria e
assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais, bem como discutir questões jurídicas relevantes afetas
à referidas atividades, competindo-lhes, no âmbito de sua atuação temática, devendo para tanto:
I - identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, nas
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos às autarquias e fundações públicas federais;
II - promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal; e
III - submeter à consideração do Diretor do Departamento de Consultoria a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação
pelo Procurador-Geral Federal.
§ 2º A composição e o funcionamento das Câmaras Permanentes serão regulados por Ordem de Serviço do Diretor do
DEPCONSU, observando-se as seguintes diretrizes:
I - na composição das Câmaras Permanentes, será priorizada a participação direta de Procuradores Federais que estejam no
exercício de atividade de consultoria e assessoramento jurídico relacionado com a pertinente temática;
II - será oportunizada prévia participação de todos os Procuradores Federais em exercício nos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal:
a) na identificação de questões jurídicas relevantes; e
b) no encaminhamento de subsídios;
§ 3º Os entendimentos firmados pelas Câmaras Permanentes somente vincularão os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal após aprovação da manifestação jurídica pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 37 O Diretor do DEPCONSU poderá, por Ordem de Serviço, criar Câmaras Provisórias, com os mesmos objetivos e diretrizes
das Câmaras Permanentes, para discutir questões jurídicas relevantes específicas relacionadas às atividades de consultoria e
assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais.
Art. 38 A manifestação jurídica aprovada pelo Procurador-Geral Federal no âmbito das Câmaras Permanentes ou Provisórias
será encaminhada à Consultoria-Geral da União para conhecimento.
Art. 39 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão suscitar, por meio do respectivo Procurador-Chefe,
consulta ao DEPCONSU, desde que:
I - haja controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou entre estes e outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, que demande uniformização;
II - entenda necessária revisão de entendimento firmado em orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal; ou
III - tenha por objeto questão de alta relevância.
§ 1º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia
ou fundação pública federal, deverá ser resolvida pelo respectivo Procurador-Chefe.
§ 2º O encaminhamento de consultas pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais será regulado em
ato normativo próprio.
Art. 40 As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão, obedecidas as
orientações do Advogado-Geral da União, ser adotadas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal.
§ 1º A manifestação firmada pelo DEPCONSU e aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral
da União, nos termos dos incisos IV e V do artigo 12 do Anexo I ao Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010,
respectivamente, quando:
I - divergir de orientação normativa editada pelo órgão central competente da Administração Pública Federal; ou
II - mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União.
§ 2º Na situação prevista no inciso I do § 1º deste artigo, a orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal deverá ser adotada pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal enquanto não
sobrevier eventual orientação diversa do Advogado-Geral da União.
§ 3º Na situação prevista no inciso II do § 1º deste artigo, a adoção, pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
das orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverá ser imediata e subsistirá
enquanto não sobrevier eventual orientação diversa adotada por órgão competente.
Art. 41 As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal poderão ser revistas:
I - de ofício, em razão de reanálise da matéria sugerida pelos Procuradores Federais em exercício no DEPCONSU, por seu Diretor
ou pelo Procurador-Geral Federal; ou
II - por solicitação de órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, por meio de seu respectivo Procurador-Chefe, que
demonstre a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que justifiquem a revisão.
Parágrafo único. A revisão de orientação jurídica será expressa e motivada.

Atos Normativos do DEPCONT 90


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 42 O disposto neste Capítulo não afasta a possibilidade de ser avocada, pelo Procurador-Geral Federal, a competência para
rever, de ofício, entendimento firmado pelo órgão de execução originariamente competente, nos termos do Capítulo VI da Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002.
Art. 43 Ao Diretor do DEPCONSU compete:
I - exercer a coordenação e orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal, dirigindo e representando o DEPCONSU;
II - examinar a admissibilidade das consultas encaminhadas ao DEPCONSU;
III - apreciar, previamente, as manifestações exaradas pelos órgãos do Departamento de Consultoria, emitir o competente
despacho e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal;
IV - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
V - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais;
VI - indicar Procurador Federal para participar das atividades de conciliação de conflitos entre entidades da Administração
Indireta, quando assim determinado pelo Procurador-Geral Federal;
VII - articular-se com o Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
VIII - constituir Grupos Temáticos, definindo suas diretrizes e competências; e
IX - editar Ordem de Serviço para regulamentar as atribuições e o funcionamento de seus órgãos e dos projetos estratégicos,
especialmente no tocante:
a) à designação dos Procuradores Federais responsáveis pelo exercício das atribuições em cada órgão, inclusive a sua
coordenação;
b) à forma de tramitação de documentos e processos administrativos;
c) ao prazo para elaboração da manifestação jurídica e à forma de controle quanto ao seu atendimento;
d) à forma de registro da participação dos Procuradores Federais em reuniões internas e externas; e
e) ao tratamento das manifestações jurídicas e demais documentos produzidos.
X - designar, para cada projeto estratégico definido, os Procuradores Federais responsáveis diretamente pelo seu
acompanhamento; e
XI - editar atos normativos para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar procedimentos.
Art. 44 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
direção da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 45 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 91


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 92


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 93
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 94


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 95
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 96
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 97


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 06, DE 02 DE SETEMBRO DE 2016

Disciplina responsabilidade pela elaboração de minuta de petição e pelo


ajuizamento de medidas de competência originária do Supremo Tribunal
Federal, dos Tribunais Superiores, da Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais (TNU) e de Tribunal Regional Federal, bem como
para ingresso de autarquia ou fundação pública como amicus curiae nestes
órgãos do Poder Judiciário.

(Revoga as Ordens de Serviço n.º 09 e 10, de 16 de julho de 2008, a partir da entrada em vigor)

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-Geral Federal,
considerando o disposto nos artigos 10 e 11, § 2º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, na Portaria nº 338, de 12 de maio
de 2016, e o que consta no Processo Administrativo n.º 00407.048633/2016-00, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e
respectivos Escritórios de Representação e as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, não deverão ajuizar medidas judiciais de competência originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.
§ 1º Havendo necessidade de adoção de medidas judiciais de competência originária em qualquer dos órgãos do Poder
Judiciário mencionados no caput deste artigo, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal devem submeter o caso à
análise do Departamento de Contencioso.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão elaborar minuta da petição, que será encaminhada ao
Departamento de Contencioso, com os documentos necessários, inclusive decisões judiciais existentes.
§ 3º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão elaborar consulta prévia ao Departamento de Contencioso,
acerca da possibilidade do ajuizamento da medida judicial de competência originária do Supremo Tribunal Federal, Tribunais
Superiores ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, informando os fundamentos que justifiquem
referido ajuizamento e enviando os documentos necessários à análise, inclusive as decisões judiciais existentes, com ou sem
minuta da petição.
§ 4º Se, da consulta prevista no parágrafo anterior, resultar conclusão de cabimento da medida judicial, o Departamento de
Contencioso responderá ao Órgão Consulente, solicitando, caso já não a tenha, que se lhe envie minuta da petição, com
documentos outros eventualmente necessários ao respectivo ajuizamento.
§ 5º No caso de Pedido de Suspensão a ser ajuizado para o Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunais Superiores,
a minuta, contendo inclusive os dados caracterizadores da grave lesão apresentados pela autarquia ou fundação pública
federal interessada, deverá ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à respectiva entidade, que a encaminhará, com os
documentos necessários, diretamente ao Departamento de Contencioso.
§ 6º A minuta de petição de ingresso de autarquia ou fundação pública federal como amicus curiae em processo em trâmite
no Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais deverá
ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação, contendo fundamentos de fato e de direito que
ensejam a intervenção da entidade, descrição da tese jurídica, dados objetivos e informações suficientes que possam contribuir
para a qualificação da decisão judicial a ser tomada, encaminhando-a, com os documentos necessários, diretamente ao
Departamento de Contencioso, com prazo razoável para análise e antes da inclusão em pauta do feito no qual se pretende
intervir, observada, no caso concreto, a Portaria PGF n. 157, de 20 de março de 2013.
§ 7º A minuta de qualquer outra medida judicial de competência originária do Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores
ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais deve ser elaborada pela Procuradoria Regional Federal
com atuação contenciosa no feito, que a encaminhará, com os documentos necessários, diretamente ao
Departamento de Contencioso.
§ 8º Todas as comunicações acima descritas devem ser realizadas por meio do Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens)
com indicação expressa do prazo decadencial ou prescricional da medida judicial a ser ajuizada e, apenas excepcionalmente,
para o endereço eletrônico <pgf.contencioso@agu.gov.br>.
Art. 2º As Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e respectivos Escritórios de Representação
e as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, não deverão ajuizar
medidas judiciais de competência originária dos Tribunais Regionais Federais.
§ 1º Havendo necessidade de adoção de medidas judiciais de competência originária dos Tribunais Regionais Federais, os
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal devem submeter o caso à análise da Procuradoria Regional Federal.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão elaborar minuta da petição que será encaminhada à
correspondente Procuradoria Regional Federal, com os documentos necessários, inclusive decisões judiciais existentes.

Atos Normativos do DEPCONT 98


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 3º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão elaborar consulta prévia à correspondente Procuradoria
Regional Federal, acerca da possibilidade do ajuizamento da medida judicial de competência originária do Tribunal Regional
Federal, informando os fundamentos que justifiquem referido ajuizamento e enviando os documentos necessários à análise,
inclusive as decisões judiciais existentes, com ou sem minuta da petição.
§ 4º Se, da consulta prevista no parágrafo anterior, resultar conclusão de cabimento da medida judicial, a Procuradoria Regional
Federal responderá ao Órgão Consulente, solicitando, caso já não a tenha, que se lhe envie minuta da petição, com documentos
outros eventualmente necessários ao respectivo ajuizamento.
§ 5º No caso de Pedido de Suspensão a ser ajuizado para o Presidente do Tribunal Regional Federal, a minuta, contendo
inclusive os dados caracterizadores da grave lesão apresentados pela autarquia ou fundação pública federal interessada,
deverá ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à respectiva entidade, que a encaminhará, com os documentos
necessários, diretamente à Procuradoria Regional Federal.
§ 6º A minuta de petição de ingresso de autarquia ou fundação pública federal como amicus curiae em processo em trâmite
no Tribunal Regional Federal deverá ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação, contendo
fundamentos de fato e de direito que ensejam a intervenção da entidade, descrição da tese jurídica, dados objetivos e
informações suficientes que possam contribuir para a qualificação da decisão judicial a ser tomada, encaminhando-a, com os
documentos necessários, diretamente à Procuradoria Regional Federal, com prazo razoável para análise, antes da inclusão em
pauta do feito no qual se pretende intervir.
§ 7º A minuta de qualquer outra medida judicial de competência originária do Tribunal Regional Federal deve ser elaborada
pelo Órgão de Execução da Procuradoria-Geral Federal com atuação contenciosa no processo de primeira instância,
Procuradoria Federal, Procuradoria Seccional Federal ou Escritório de Representação, que a encaminhará, com os documentos
necessários, diretamente à Procuradoria Regional Federal.
§ 8º Todas as comunicações acima descritas devem ser realizadas por meio do Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens)
com indicação expressa do prazo decadencial ou prescricional da medida judicial a ser ajuizada e, apenas excepcionalmente,
para o endereço eletrônico da Procuradoria Regional Federal.
Art. 3º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do Departamento de Contencioso.
Art. 4º Ficam sem efeito as disposições contrárias de atos normativos anteriores, especialmente as Ordens de Serviço n.ºs 09
e 10, de 16 de julho de 2008, a partir da entrada em vigor desta Portaria, na data de sua publicação.

DALTON SANTOS MORAIS

Atos Normativos do DEPCONT 99


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA n. 688, de 28 de setembro de 2016.

Institui e fixa as diretrizes para a implantação, no âmbito da Procuradoria-


Geral Federal, do Gerenciamento de Contencioso e dá outras providências.
(Alterado pela Portaria nº 936, de 18 de dezembro de 2018)

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII, § 2º, art. 11 da Lei nº 10.480, de 2
de julho de 2002, considerando o disposto nos Processos Administrativos nº 00407.022746/2016-77 e 00407.009297/2016-
71, resolve:
Art. 1º Fica instituído, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal - PGF, o Gerenciamento de Contencioso de Massa, para atuação
em processos judiciais, físicos ou eletrônicos, nos termos desta Portaria.
§ 1º Considera-se Gerenciamento de Contencioso de Massa a forma de organização interna de trabalho no âmbito dos órgãos
de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal com o objetivo de padronizar fluxos de trabalho, concentrando os atos
administrativos e processuais em matérias repetitivas ou de menor complexidade, por meio do tratamento estratégico das
demandas.
§ 2º O Gerenciamento de Contencioso de Massa não se aplica às ações de acompanhamento especial e às definidas como
prioritárias.
Art. 2º O Gerenciamento de Contencioso de Massa atenderá aos seguintes princípios e objetivos:
I ¿ racionalização de métodos de trabalho, a fim de ampliar a eficiência, agilidade e qualidade na atuação judicial;
II ¿ otimização no uso dos recursos disponíveis nos órgãos de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal;
III ¿ gestão estratégica da atuação judicial, por meio do contínuo e permanente monitoramento das demandas e do resultado
da atuação; e
IV ¿ concentração das atividades operacionais e administrativas exercidas no âmbito dos órgãos de representação judicial da
Procuradoria-Geral Federal.
Art. 3º O Gerenciamento de Contencioso de Massa será exercido por um ou mais Procuradores Federais, cuja atividade será
considerada prioritária para todos os fins, devendo ser implementado nos Núcleos de Previdência e Assistência Social e de
Cobrança e Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais.
§ 1º Fica facultada a implementação do Gerenciamento de Contencioso de Massa nos Núcleos de Matéria Administrativa e de
Matéria Finalística.
§ 2º Aplica-se, no que couber, o disposto nesta Portaria aos processos em trâmite nos Tribunais e Turmas Recursais.
§ 3º As Equipes de Trabalho Remoto manterão sistemática própria de gerenciamento, aplicando-se, subsidiariamente o
disposto nesta Portaria.
Art. 4º Compete ao titular da unidade:
I - designar o responsável pelo Gerenciamento de Contencioso de Massa;
II - definir as atividades e rotinas de gerenciamento a serem implantadas, observadas as diretrizes da Ordem de Serviço a ser
expedida pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB e dos Manuais de Gerenciamento de
Contencioso de Massa da PGF;
III - ajustar com o Poder Judiciário as rotinas necessárias ao funcionamento do referido gerenciamento, bem como manter a
interlocução para otimizar ou evitar trâmites, atos processuais e intimações desnecessárias, visando à realização do maior
número de atividades possíveis na mesma oportunidade; e
IV - providenciar as condições materiais e de pessoal necessárias para o bom funcionamento do gerenciamento.
Parágrafo único. As rotinas de inscrição em dívida ativa, protesto extrajudicial, conciliação pré-processual e ajuizamento de
execução fiscal de competência da Equipe Nacional de Cobrança ¿ ENAC serão definidas pelo responsável pela sua
coordenação, observadas as diretrizes fixadas pela Portaria PGF nº 614, de 31 de agosto de 2016, pela Ordem de Serviço da
CGCOB e pelo Manual de Gerenciamento de Contencioso de Massa.
Art. 5º Ao Procurador Federal responsável pelo Gerenciamento de Contencioso de Massa compete:
I - organizar o fluxo de trabalho e coordenar e orientar os servidores, estagiários e terceirizados integrantes da equipe de apoio
ao gerenciamento;
II - avaliar os dados extraídos dos relatórios gerenciais e demais informações verificadas por ocasião da triagem e propor a
atuação estratégica correspondente, zelando pela sua efetiva implementação; e
III - peticionar, com a colaboração da equipe de apoio, conforme atribuições previamente definidas
Art. 6º O Gerenciamento de Contencioso de Massa em matéria de benefícios da previdência e da assistência social envolve as
atividades de triagem e separação temática, com realização das atividades jurídicas de menor complexidade e as atividades
administrativas de suporte às atividades jurídicas dos demais Procuradores, bem como gerenciamento dos dados, informações
e resultados dos processos de sua competência.

Atos Normativos do DEPCONT 100


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º São consideradas como de menor complexidade, sem prejuízo da identificação e inclusão de outras pelo gerenciamento
local, as seguintes atividades:
I ¿ Em primeiro grau de jurisdição:
a) a apresentação de peças processuais que possam ter conteúdo uniforme;
b) a ciência de designação de atos processuais, como audiências e perícias;
c) a ciência de laudos e sentenças favoráveis ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS;
d) a manifestação sobre cálculos elaborados pela parte autora ou contadorias judiciais em valores compatíveis com os
previamente validados pelos setores de cálculo das unidades da AGU, quando necessária; e
e) a ciência da expedição de Requisição de Pequenos Valores, quando desnecessária qualquer outra manifestação complexa.
II ¿ Em instâncias recursais:
a) a ciência de decisões ou acórdãos favoráveis ao INSS;
b) a ciência de designação ou remarcação de pauta de julgamento; e
c) notas de dispensa de recurso nos casos verificáveis de plano, observadas as orientações fixadas.
§ 2º Além dos subsídios obrigatórios para a defesa que devem ser prestados pelo INSS, conforme disposto na Portaria Conjunta
PGF/INSS nº 83/2012, deve o setor de gerenciamento adotar, conforme o caso, roteiro estratégico de consultas
complementares, de forma a otimizar e fortalecer a defesa judicial na forma do Manual.
Art. 7º O Gerenciamento de Contencioso de Massa na matéria de cobrança e recuperação de créditos compreende as
atividades de triagem e separação por natureza da ação e por atos a serem praticados, com realização das atividades jurídicas
de menor complexidade e as atividades administrativas de suporte às atividades jurídicas dos demais Procuradores, bem como
gerenciamento dos dados, informações e resultados dos processos de sua competência.
Parágrafo único. São consideradas como de menor complexidade, sem prejuízo da inclusão de outras pelo gerenciamento local,
as seguintes atividades:
I - a triagem dos processos recebidos do Poder Judiciário destinados ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - a atuação nas execuções fiscais, notadamente nas atividades de localização de bens, devedores e consulta aos sistemas de
informações;
III - a ciência de despachos de mero expediente;
IV - a análise de decisões favoráveis à entidade credora;
V - a apresentação em juízo de valor atualizado do crédito;
VI - o requerimento de suspensão da execução fiscal quando houver o parcelamento do crédito, prestando ainda qualquer
outra informação sobre a situação do parcelamento;
VII - o requerimento de conversão de depósito em renda e a adoção das medidas necessárias para sua efetivação;
VIII - a expedição de ofícios para a obtenção de informações sobre a localização de bens e devedores; e
IX - o requerimento de extinção da execução quando houver a quitação do crédito.
Art. 1º Fica instituído, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal - PGF, o Gerenciamento de Contencioso, para atuação em
processos judiciais, físicos ou eletrônicos, nos termos desta Portaria.
§ 1º Considera-se Gerenciamento de Contencioso a forma de organização interna de trabalho no âmbito dos órgãos de
representação judicial da Procuradoria-Geral Federal com o objetivo de padronizar fluxos de trabalho, concentrando os atos
administrativos e processuais em matérias repetitivas ou de menor complexidade, por meio do tratamento estratégico das
demandas.
§ 2º O Gerenciamento de Contencioso não se aplica às ações de acompanhamento especial e às definidas como prioritárias.
Art. 2º O Gerenciamento de Contencioso atenderá aos seguintes princípios e objetivos:
I – racionalização de métodos de trabalho, a fim de ampliar a eficiência, agilidade e qualidade na atuação judicial;
II – otimização no uso dos recursos disponíveis nos órgãos de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal;
III – gestão estratégica da atuação judicial, por meio do contínuo e permanente monitoramento das demandas e do resultado
da atuação; e
IV – concentração das atividades operacionais e administrativas exercidas no âmbito dos órgãos de representação judicial da
Procuradoria-Geral Federal.
Art. 3º O Gerenciamento de Contencioso será exercido por um ou mais Procuradores Federais, cuja atividade será considerada
prioritária para todos os fins, devendo ser implementado nos Núcleos de Previdência e Assistência Social e de Cobrança e
Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais
Federais.
§ 1º Fica facultada a implementação do Gerenciamento de Contencioso nos Núcleos de Matéria Administrativa e de Matéria
Finalística.
§ 2º Aplica-se, no que couber, o disposto nesta Portaria aos processos em trâmite nos Tribunais e Turmas Recursais.
§ 3º As Equipes de Trabalho Remoto manterão sistemática própria de gerenciamento, aplicando-se, subsidiariamente o
disposto nesta Portaria.
Art. 4º Compete ao titular da unidade:
I - designar o responsável pelo Gerenciamento de Contencioso;
Atos Normativos do DEPCONT 101
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - definir as atividades e rotinas de gerenciamento a serem implantadas, observadas as diretrizes da Ordem de Serviço a ser
expedida pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB e dos Manuais de Gerenciamento de
Contencioso da PGF;
III - ajustar com o Poder Judiciário as rotinas necessárias ao funcionamento do referido gerenciamento, bem como manter a
interlocução para otimizar ou evitar trâmites, atos processuais e intimações desnecessárias, visando à realização do maior
número de atividades possíveis na mesma oportunidade; e
IV - providenciar as condições materiais e de pessoal necessárias para o bom funcionamento do gerenciamento.
Parágrafo único. As rotinas de inscrição em dívida ativa, protesto extrajudicial, conciliação pré-processual e ajuizamento de
execução fiscal de competência da Equipe Nacional de Cobrança – ENAC serão definidas pelo responsável pela sua
coordenação, observadas as diretrizes fixadas pela Portaria PGF nº 614, de 31 de agosto de2016, pela Ordem de Serviço da
CGCOB e pelo Manual de Gerenciamento de Contencioso.
Art. 5º Ao Procurador Federal responsável pelo Gerenciamento de Contencioso compete:
I - organizar o fluxo de trabalho e coordenar e orientar os servidores, estagiários e terceirizados integrantes da equipe de apoio
ao gerenciamento;
II - avaliar os dados extraídos dos relatórios gerenciais e demais informações verificadas por ocasião da triagem e propor a
atuação estratégica correspondente, zelando pela sua efetiva implementação; e
III - manifestar-se nos autos, com a colaboração da equipe, conforme atribuições previamente definidas.
Art. 6º O Gerenciamento de Contencioso envolve as atividades de triagem e separação temática, com a realização das
atividades jurídicas de menor complexidade ou de caráter repetitivo, de extração de dados estratégicos e de monitoramento
dos resultados dos processos de sua competência.
§ 1º São consideradas como de menor complexidade, sem prejuízo da identificação e inclusão de outras pelo gerenciamento
local, as seguintes atividades:
I – Em primeiro grau de jurisdição:
a) as manifestações processuais que possam ter conteúdo uniforme ou não tenham conteúdo inovador;
b) a ciência de designação de atos processuais, como audiências e perícias;
c) a ciência de laudos e sentenças favoráveis;
d) a manifestação sobre cálculos elaborados pela parte autora ou contadorias judiciais em valores compatíveis com os
previamente validados pelos setores de cálculo das unidades da AGU, quando necessária; e
e) a ciência da expedição de Requisição de Pequeno Valor (RPV), quando desnecessária qualquer outra manifestação complexa.
II – Em instâncias recursais:
a) as manifestações processuais que possam ter conteúdo uniforme ou não tenham conteúdo inovador;
b) a ciência de decisões ou acórdãos favoráveis;
c) a ciência de designação ou remarcação de pauta de julgamento;
d) as notas de dispensa de recurso nos casos verificáveis de plano, observadas as orientações fixadas; e
e) a ciência da expedição de Requisição de Pequeno Valor (RPV), quando desnecessária qualquer outra manifestação complexa.
§ 2º As manifestações processuais sem conteúdo inovador ou de mero prosseguimento, ausente o ineditismo, poderão ser
substituídas pela aposição de ciência, com renúncia ao prazo, inclusive com o uso de eventos padronizados dos sistemas
processuais eletrônicos.
§ 3º Além dos subsídios obrigatórios para a defesa que devem ser prestados pelo INSS, conforme disposto na Portaria Conjunta
PGF/INSS nº 83/2012, deve o setor de gerenciamento adotar, conforme o caso, roteiro estratégico de consultas
complementares, de forma a otimizar e fortalecer a defesa judicial na forma do Manual.(NR)
Art. 7º O Gerenciamento de Contencioso na matéria de cobrança e recuperação de créditos compreende as atividades de
triagem e separação por natureza da ação e por atos a serem praticados, com realização das atividades jurídicas de menor
complexidade e as atividades administrativas de suporte às atividades jurídicas dos demais Procuradores, bem como
gerenciamento dos dados, informações e resultados dos processos de sua competência.
Parágrafo único. São consideradas como de menor complexidade, sem prejuízo da inclusão de outras pelo gerenciamento local,
as seguintes atividades:
I - a triagem dos processos recebidos do Poder Judiciário destinados ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - a atuação nas execuções fiscais, notadamente nas atividades de localização de bens, devedores e consulta aos sistemas de
informações;
III - a ciência de despachos de mero expediente;
IV - a análise de decisões favoráveis à entidade credora;
V - a apresentação em juízo de valor atualizado do crédito;
VI - o requerimento de suspensão da execução fiscal quando houver o parcelamento do crédito, prestando ainda qualquer
outra informação sobre a situação do parcelamento;
VII - o requerimento de conversão de depósito em renda e a adoção das medidas necessárias para sua efetivação;
VIII - a expedição de ofícios para a obtenção de informações sobre a localização de bens e devedores; e
IX - o requerimento de extinção da execução quando houver a quitação do crédito.
Atos Normativos do DEPCONT 102
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

(Artigos 1° a 7° alterados pela Portaria nº 936, de 18 de dezembro de 2018)


Art. 8º A ENAC deverá adotar, previamente ao ajuizamento da execução fiscal, roteiro estratégico de consultas definido por
Ordem de Serviço da CGCOB e, conforme o caso, a conciliação pré-processual, de forma a otimizar as atividades de cobrança
e recuperação do crédito.
§ 1º Tratando-se de créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de polícia, restando infrutífero o protesto
extrajudicial e não localizados bens do devedor ou corresponsáveis, a ENAC poderá deixar de ajuizar a execução fiscal quando
o valor total atualizado de créditos das autarquias e fundações públicas federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), nos termos do artigo 3º, caput e § 2º da Portaria AGU nº 377/2011.
§ 2º Os resultados das pesquisas de bens serão obrigatoriamente registrados no SAPIENS.(Revogado pela Portaria nº 10, de
07 de janeiro de 2019)
Art. 9º Tratando-se de execuções fiscais ajuizadas com títulos previamente protestados, restando infrutíferas as diligências
mínimas obrigatórias por faixa de valor do crédito constantes da Ordem de Serviço da CGCOB, o Procurador Federal oficiante
fica autorizado a requerer a suspensão do processo, nos termos do Art. 40 da Lei nº 6.830/80.
§ 1º Para as execuções fiscais ajuizadas sem títulos previamente protestados, restando infrutíferas as diligências mínimas
obrigatórias por faixa de valor do crédito constantes da Ordem de Serviço da CGCOB, o Procurador Federal oficiante fica
autorizado a enviar o título a protesto independentemente do valor do crédito, observada a eventual ocorrência de prescrição
intercorrente ou a existência de causas de suspensão da exigibilidade do crédito.
§ 2º Caso o pagamento do título enviado a protesto não ocorra no prazo legal, o Procurador Federal oficiante fica autorizado
a requerer a suspensão da execução fiscal, nos termos do caput.
§ 3º Os resultados das pesquisas de bens serão obrigatoriamente registrados no SAPIENS.
Art. 9º Tratando-se de execuções fiscais ajuizadas com títulos previamente protestados, o Procurador Federal oficiante fica
autorizado a requerer a suspensão do processo pelo prazo de 01(um) ano, nos termos do Art. 40 da Lei nº 6.830, de 22 de
setembro de 1980, a fim de localizar bens sobre os quais possa recair a penhora, nos termos a serem definidos em Ordem de
Serviço da CGCOB. (NR)
§ 1º O Procurador Federal oficiante fica igualmente autorizado a requerer a suspensão do processo, nos termos do caput, caso
o crédito ainda não tenha sido objeto de protesto extrajudicial, desde que haja o requerimento de inclusão do devedor no
SERASAJUD, observada a eventual ocorrência de prescrição intercorrente ou a existência de causas de suspensão da
exigibilidade. (NR)
§ 2º Após a suspensão de que trata o caput, deverão ser adotadas providências complementares, afim de localizar bens sobre
os quais possa recair a penhora, nos termos a serem definidos em Ordem de Serviço da CGCOB. (NR)
§ 3º No caso de execução fiscal de valor até R$ 10.000,00 (dez mil reais), o Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos da PGF poderá dispensar o requerimento de inclusão do devedor no SERASAJUD e a realização de providências
complementares. (NR)
§ 4º Os resultados das pesquisas de bens serão obrigatoriamente registrados no SAPIENS. (Alterado pela Portaria nº 10, de 07
de janeiro de 2019)
Art. 10. O gerenciamento de dados, informações e resultados servirá para definição de atuação estratégica e otimizada e
deverá consolidar, no mínimo, as seguintes informações:
I - o número de processos recebidos e de processos atendidos pela unidade de Gerenciamento de Contencioso de Massa,
classificando-os, pelo menos, por órgão judicial e objeto da demanda;
II - o quantitativo das atividades realizadas, classificando-as por espécie;
III - o detalhamento quantitativo e qualitativo da distribuição dos processos submetidos aos demais procuradores;
IV - o número de processos encaminhados para realização de cálculos e cumprimento de decisão judicial; e
V - o resultado da atuação processual.
Art. 10. O gerenciamento de dados, informações e resultados servirá para a definição de atuação estratégica e otimizada e
deverá consolidar, no mínimo, as seguintes informações:
I - o número de processos recebidos e de processos atendidos pela unidade de Gerenciamento de Contencioso, classificando-
os, pelo menos, por órgão judicial e objeto da demanda;
II - o quantitativo das atividades realizadas, classificando-as por espécie;
III - o detalhamento quantitativo e qualitativo da distribuição dos processos submetidos aos demais procuradores;
IV - o número de processos encaminhados para realização de cálculos e cumprimento de decisão judicial; e
V - o resultado da atuação processual. (Alterado pela Portaria nº 936, de 18 de dezembro de 2018)
Art. 11. As unidades deverão implantar o Gerenciamento de Contencioso de Massa em até 45 dias após a publicação da Ordem
de Serviço e Manuais de que trata esta portaria, os quais serão divulgados em até 90 dias.
Art. 12. Esta portaria entrará em vigor na data da sua publicação.

RONALDO GUIMARÃES GALLO

Atos Normativos do DEPCONT 103


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, de 30 de dezembro de 2016

Aprova o Manual de Gerenciamento de Contencioso Massa de que trata a


Portaria nº 688, de 28 de setembro de 2016, a ser implementado nas
Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e
Procuradorias Seccionais Federais.

O PROCURADORGERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, considerando o disposto na Portaria nº 688, de 28 de setembro de 2016 e o que consta do processo
00407.022746/201677, resolve:
Art. 1º Fica aprovado o Manual de Gerenciamento de Contencioso de Massa, nos termos do Anexo a esta Portaria, a ser
implementado nas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais,
observado o disposto na Portaria nº 688, de 28 de setembro de 2016.
Art. 2º As unidades deverão implantar o Gerenciamento de Contencioso de Massa até 28 de abril de 2017.
Art. 3º Fica revogado o art. 11 da Portaria nº 688, de 28 de setembro de 2016.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 104


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017.

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e


da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações judiciais que versem sobre
matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

A PROCURADORA–GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei 10.480/2002,
bem como considerando o disposto na Lei 10.260/2001, nas Portarias Normativas MEC 08/2015 e 13/2015 e no Processo
Administrativo 23000.018879/2016-17, resolvem:
Considerando as atribuições do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação previstas na Lei
nº 10.260/2001 e nas Portarias MEC 08/2015, 13/2015 e 9/2016;
Considerando que, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.260/2001, a União e o FNDE são gestores do programa Fundo de
Financiamento Estudantil - FIES;
Considerando a necessidade de racionalizar a atuação das Unidades da PGU e da PGF nas ações judiciais referentes ao FIES,
levando-se em conta suas atribuições na gestão do programa, conforme explanado na Nota Técnica
272/2016/CGRAG/DIPE/SESU-MEC;
Art. 1º. Compete à Procuradoria-Geral da União – PGU, por meio das Procuradorias da União, a atuação, em defesa da União,
nas ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES:
I – a defesa em tese dos normativos pertinentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
II – a adesão e proposta de oferta de cursos e vagas nos processos seletivos do Fies pelas entidades mantenedoras de
instituições privadas de educação superior mediante preenchimento e emissão dos Termos de Participação, a partir do 2º
(segundo) semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente
regulamentam referidos processos.
III – a seleção dos cursos e vagas ofertadas nos processos seletivos do Fies a partir do 2º (segundo) semestre de 2015, nos
termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam referidos processos.
IV – a inscrição, classificação e eventual pré-seleção de estudantes nos processos seletivos do Fies, a partir do 2º (segundo)
semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam
referidos processos.
V – aos processos de supervisão de entidades mantenedoras de instituições de educação superior privadas que participem do
Fies.
VI – a modificação dos dados preenchidos pelos estudantes na inscrição dos processos seletivos do Fies e que não podem ser
alterados na fase de inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados no Sistema Informatizado do Fies
(Sisfies).
Art. 2º. Compete à Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, a atuação, em defesa do FNDE, nas
ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES:
I – a inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo Ministério
da Educação, nos termos da Portaria Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
II – a validação de inscrição pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), nos termos da
Portaria Normativa MEC n° 01, de 22.01.2010.
III – a contratação do financiamento estudantil nos agentes financeiros credenciados a operar com Fies, nos termos da Portaria
Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
IV – a aditamento de contrato de financiamento pelo Fies, envolvendo a renovação do financiamento, a transferência de curso
e instituição de ensino e a dilatação e suspensão do período de utilização do financiamento, nos termos das Portarias
Normativas MEC n° 15, de 2011, n° 23, de 2011, n° 16, de 2012 e n° 28, de 2012.
V – a encerramento de contrato de financiamento e a alongamento de prazo de amortização, nos termos da Portaria Normativa
MEC nº 19/2012 e da Resolução FNDE nº 3/2010.
VI – a gestão de contratos de financiamento do FIES por intermédio dos agentes financeiros do Fundo, excetuando-se ações
judiciais envolvendo cobrança de dívidas contratuais.
VII – a adesão de entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior ao FIES, nos termos da Portaria
Normativa MEC nº 01/2010.
VIII - ao repasse de títulos às entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior, nos termos do art. 9º da
Lei nº 10.260/2001.
IX - a recompra de Certificados de títulos da dívida pública no âmbito do Fies, nos termos do art. 13 da Lei nº 10.260/2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, deverá permanecer na lide ou
requerer o seu ingresso nas ações sempre que a situação judicializada envolver erros ou óbices operacionais por parte da

Atos Normativos do DEPCONT 105


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Instituição de Ensino, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC
n° 01, de 2010.
Art. 3º. Havendo demanda em que a União e o FNDE têm interesse, mas apenas um dos entes for efetivamente parte no
processo, ao outro caberá a intervenção no feito na qualidade de assistente.
§ 1º. Caberá ao órgão de representação que está atuando no feito comunicar a unidade local que representa o outro ente
sobre o possível interesse no feito.
§ 2º. Havendo divergência entre as unidades da PGU e da PGF quanto ao interesse, deverão ser instadas a Consultoria Jurídica
do Ministério da Educação e a Procuradoria Federal junto ao FNDE, respectivamente, através do Sistema Sapiens e por meio
de mensagem eletrônica aos endereços cgac.conjur@mec.gov.br e subsidiofies@fnde.gov.br.
§ 3º. Recebida a comunicação pela Consultoria Jurídica do Ministério da Educação e pela Procuradoria Federal junto ao FNDE,
a questão será debatida e, eventualmente, decidida em conjunto com as áreas técnicas respectivas.
§ 4º. Caso a divergência persista, a questão deverá ser submetida à apreciação do órgão competente da AGU para dirimi-la.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABEL VINCHON NOGUEIRA ANDRADE


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 106


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF N. 01, DE 03 DE ABRIL DE 2020

Dispõe sobre a atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral da


União - PGU e da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações
judiciais envolvendo a atividade de perícia médica e a carreira de Peritos
Médicos, diante da criação da Subsecretaria da Perícia Médica Federal pela
Medida Provisória n. 871, de 18 de janeiro de 2019, convertida na Lei n.
13.846, de 18 de junho de 2019.

O PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso de suas competências previstas,


respectivamente, nos incisos I e VIII, do Ato Regimental n. 5, de 19 de junho de 2002, e nos incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da
Lei n. 10.480, de 2 de julho de 2002, tendo em vista o disposto na Medida Provisória n. 871, de 18 de janeiro de 2019, convertida
na Lei n. 13.846, de 18 de junho de 2019, e considerando o teor das manifestações consignadas nos autos do processo
administrativo n. 00695.000969/2019-28, resolvem:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União manifestarão em juízo a legitimidade da União para responder
ações relacionadas às carreiras de Perito Médico Federal, de Perito Médico da Previdência Social e de Supervisor Médico-
Pericial, de que tratam os arts. 18 e 19 da Medida Provisória n. 871, de 18 de janeiro de 2019 (publicada no DOU extra de
18.01.2019), convertida na Lei n. 13.846, de 18 de junho de 2019, nas seguintes demandas:
I - que envolvam matéria de pessoal (servidores ativos, inativos e pensionistas), incluídos seleção, lotação, demissão,
exoneração, gratificações, aposentadoria e pensão, processos disciplinares e demais temas relacionados, quando os pedidos
se reportarem a fatos geradores posteriores à edição da Medida Provisória n. 871, de 18 de janeiro de 2019;
II - relativas às atividades médico-periciais de que trata o art. 30, § 3º, da Lei n. 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, na redação
da Lei n. 13.846, de 18 de junho de 2019;
III - relativas à gestão da Perícia Médica Federal de que trata o art. 77 do Decreto n. 9.745/2019; e
IV - que demandem o adimplemento de obrigação de fazer a cargo da Subsecretaria da Perícia Médica Federal.
Art. 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal manifestarão em juízo a legitimidade do Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS para responder ações relacionadas às carreiras de Perito Médico Previdenciário, de que trata a Lei n.
11.907, de 2 de fevereiro de 2009, de Perito Médico da Previdência Social, de que trata a Lei n. 10.876, de 2 de junho de 2004,
e de Supervisor Médico-Pericial, de que trata a Lei n. 9.620, de 2 de abril de 1998, nas seguintes demandas:
I - que envolvam matéria de pessoal (servidores ativos, inativos e pensionistas), incluídos seleção, lotação, demissão,
exoneração, gratificações, aposentadoria e pensão, processos disciplinares e demais temas relacionados, quando os pedidos
se reportarem a fatos geradores anteriores à edição da Medida Provisória n. 871, de 18 de janeiro de 2019; e
II - relativas à implantação de benefícios previdenciários ou assistenciais.
Art. 3º Considerando o disposto nos arts. 1º e 2º desta Portaria, se a União e o INSS, em decorrência do pedido formulado na
ação ou ainda da natureza e período da obrigação a ser cumprida, devam ser partes no processo, mas apenas um dos entes
figurar no feito, o outro deverá intervir.
§ 1º Compete aos órgãos de representação judicial do INSS informar aos órgãos de representação judicial da União, ou vice-
versa, acerca da existência das ações a que se refere o art. 3º, anexando a documentação necessária para análise quanto ao
cabimento de intervenção da União ou do INSS, conforme o caso, na lide.
§ 2º Na hipótese de o órgão de representação judicial solicitado entender não ser o caso de intervir no feito, as justificativas
serão apresentadas ao órgão de representação judicial solicitante, no prazo máximo de 5 (cinco) dias.
Art. 4º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal não devem alegar ilegitimidade
passiva da União ou do INSS ou requerer sua exclusão da lide nas ações mencionadas nos arts. 1º e 2º, decorrendo disso o
dever, daqueles órgãos, de atuar na defesa dos órgãos e entidades representadas.
Art. 5º Poderá ser celebrado negócio processual, nos termos do art. 190 do Código de Processo Civil, para fixar a legitimidade
de partes mencionada na presente Portaria.
Art. 6º Os pedidos de subsídios relacionados aos arts. 1º e 2º devem ser dirigidos à:
I - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos casos do art. 1º e do inciso I do art. 2º; e
II - Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, nos casos do inciso II do art. 2º.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

VINÍCIUS TORQUETTI DOMINGOS ROCHA


LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 107


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 06, DE 13 DE AGOSTO DE 2009

Dispõe sobre a informação em MS e HD impetrados perante os tribunais


superiores - PF que presta consultoria perante a entidade.

A ADJUNTA DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram delegadas pelo
Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 696, de 23 de julho de 2009,
Considerando que a representação judicial das entidades autárquicas e fundacionais federais junto ao Supremo Tribunal
Federal e Tribunais Superiores compete ao Procurador-Geral Federal e, por delegação deste, à Adjuntoria de Contencioso;
Considerando o disposto no art. 4º e parágrafo único da Portaria 530, de 13 de julho de 2007, resolve:
Art. 1º As informações em mandado de segurança e habeas data impetrados perante o Supremo Tribunal Federal e Tribunais
Superiores contra autoridades das autarquias e fundações públicas federais serão prestadas pelo órgão de execução da
Procuradoria-Geral Federal responsável pelas suas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos.
§ 1º As Procuradorias Federais junto às entidades autárquicas e fundacionais poderão utilizar-se do apoio da Adjuntoria de
Contencioso no encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal e Tribunais Superiores das informações de que trata o caput.
§ 2º Utilizando-se o procedimento previsto no § 1º, as informações devem ser entregues na Adjuntoria de Contencioso com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas do prazo final.
Art. 2º Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANA HOFF

Atos Normativos do DEPCONT 108


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 12 DE MARÇO DE 2010

Dispõe sobre a competência da Adjuntoria de Contencioso na elaboração de


parecer de força executória.

A ADJUNTA DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-
Geral Federal, nos termos da Portaria nº 696, de 23 de julho de 2009,
Considerando o disposto nos artigos 6º e 7º da Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2008 e artigo 1º da Portaria PGF
nº 1.108, de 4 de novembro de 2008,
Considerando, ainda, os fundamentos expostos no Parecer PGF/CONTENCIOSO nº 08/2010, resolve:
Art. 1º. Aos Procuradores Federais oficiantes perante a Adjuntoria de Contencioso compete a elaboração de parecer de força
executória referente, unicamente, às causas de competência originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores
e da Turma Nacional de Uniformização.
§ 1º. Quando houver reversão do julgado recorrido no âmbito desses tribunais favoravelmente à entidade pública
representada, os Procuradores Federais que receberem o feito para análise devem comunicar tal fato, imediatamente, ao
órgão da Procuradoria-Geral Federal que esteja vinculado ao processo em primeiro grau, para que este possa tomar as
providências necessárias, se houver.
§ 2º. Nas hipóteses que implicarem a supressão das verbas percebidas por força de provimento judicial anterior, os órgãos de
execução que tenham a atribuição para elaborar o parecer de força executória devem observar o disposto no Memorando-
Circular nº 024/ADCONT/PGF/AGU, de 09 de outubro de 2009, salvo se houver disposição expressa em sentido contrário.
§ 3º. As comunicações de que tratam o § 1º devem ser efetuadas por memorando eletrônico.
Art. 2º. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANA HOFF

Atos Normativos do DEPCONT 109


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 16, DE 04 DE JUNHO DE 2018

NUP: 00407.020301/2018-14
INTERESSADOS: DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PGF - DEPCONT/PGF
ASSUNTOS: NORMAS E RITOS DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, CÍVEIS E PENAIS

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (DEPCONT/PGF), no uso das


atribuições que lhe conferem o § 5º do art. 31, bem como o inciso XXIII do artigo 32 da Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de
2016, resolve:
Art. 1º Aprovar o guia para encerrar atividades judiciais no âmbito do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral
Federal juntado ao SAPIENS no NUP: 00407.020301/2018-14 (doc. seq. 2), constando a sugestão de melhor atividade a ser
lançada para cada tarefa aberta.
Art. 2º Os casos omissos e as necessidades de ajustes no guia serão resolvidos pela Coordenação do Núcleo de Tribunais
Superiores - NTS, ouvidos previamente os colegas Procuradores Federais em exercício no NTS.
Art. 3º Essa ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

CLÁUDIO PÉRET DIAS

Atos Normativos do DEPCONT 110


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

NÚCLEO DE TRIBUNAIS SUPERIORES - atuação prioritárias: ações relevantes

PORTARIA Nº 87, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2003

Dispõe sobre o acompanhamento especial de ações relevantes.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 4º da Lei Complementar 73, de 10 de
fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Fica sujeita a acompanhamento especial a ação judicial que atenda, consoante indicação dos titulares das unidades da
Advocacia-Geral da União, um dos critérios de relevância abaixo:
I - social, assim considerada a que afete um a coletividade humana determinada;
II - política, assim considerada a que tenha grande repercussão no pacto federativo e na relação entre os poderes da república;
III - econômica, assim considerada a que tenha grande repercussão na economia do país, de um a região ou de um Estado;
IV - financeira, assim considerada a que tenha grande repercussão nas finanças públicas e no cumprimento da lei de
responsabilidade fiscal;
V - administrativa, assim considerada a que tenha grande repercussão no exercício da atividade administrativa;
VI - ecológica, assim considerada a que tenha grande repercussão no meio ambiente; e
VII - jurídica, assim considerada aquela que promova a inovação jurisprudencial ou sobre a qual não exista posição pacífica no
Poder Judiciário e repercuta em outras demandas judiciais e extrajudiciais.
§ 1º É igualmente considerada relevante a ação judicial:
I - em que figure com o parte o Presidente e o Vice Presidente da República, os Presidentes do Senado Federal e da Câmara
dos Deputados, os Ministros de Estado e Presidentes de Tribunais;
II - de valor igual ou superior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais);
III - ações civis públicas e de improbidade administrativa;
IV - execuções fiscais relativas a grandes devedores, consoante critério adotado pelo Ministério, autarquia ou fundação pública
federal responsável pela cobrança do crédito; e
V - aquelas indicadas pelo Advogado-Geral da União, Procurador-Geral da União, Procurador-Geral Federal ou Secretário-Geral
de Contencioso.
§ 2º Para efeito do inciso II do § 1 o deste artigo, considera-se valor da ação aquele atribuído à causa, o estimado ou o da
liquidação, o que for maior.
Art. 2º Em relação aos processos judiciais classificados como relevantes será formado um dossiê jurídico na unidade
responsável pelo acompanhamento, contendo pelo menos as seguintes peças judiciais:
I - petição inicial;
II - liminar ou antecipação de tutela, se houver, ou o despacho que a nega;
III - cópia integral das peças processuais apresentadas pelos órgãos da Advocacia-Geral da União - AGU; e
IV - decisões monocráticas, sentença e acórdãos.
Art. 3º O acompanhamento das ações relevantes pelas unidades jurídicas da Procuradoria-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal consistirá, no mínimo, na verificação sem anal do andamento do processo com a adoção das medidas que se
fizerem necessárias à rápida solução da lide.
Art.4º As liminares, antecipações de tutela, sentenças e acórdãos serão imediatamente comunicados, independentemente de
intimação e de acordo com as respectivas competências, à Procuradoria-Geral da União, à Procuradoria-Geral Federal e à
Consultoria Jurídica do Ministério, autarquia ou fundação pública interessada.
§ 1º Das comunicações de que trata o caput serão remetidas cópias à Procuradoria-Regional da União, à Procuradoria
Federal ou à Procuradoria Federal Especializada, segundo a respectiva competência para acompanhar a causa no
Tribunal.
§ 2º As comunicações, sempre que possível, serão realizadas mediante correio eletrônico, com confirmação do recebimento
pelo destinatário.
Art. 5º As ações relevantes serão cadastradas com prioridade no Sistema de Cadastro das Ações da União.
Parágrafo único. A Comissão Deliberativa do SICAU, de que trata a Portaria nº 081, de 14 de fevereiro de 2003 padronizará os
relatórios e os procedimentos de acompanhamento das ações relevantes no Sistema de Controle das Ações da União - SICAU.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ALVARO AUGUSTO RIBEIRO CO STA

(O f. El. nº 112/2003)

Atos Normativos do DEPCONT 111


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 470, DE 11 DE JUNHO DE 2012

Institui o Sistema de Acompanhamento de Ações Relevantes no âmbito da


Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002 e considerando o disposto na Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003, resolve:
Art. 1º Instituir, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal - PGF, o Sistema de Acompanhamento de Ações Relevantes - SAAR
com o objetivo de estruturar o intercâmbio entre os órgãos de execução da PGF de informações processuais e subsídios
relativos às ações judiciais relevantes.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria entende-se por:
I - ações judiciais relevantes as definidas pela Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003;
II - ALERTA SAAR a mensagem eletrônica enviada por órgão de execução da PGF relativa à ação judicial relevante.
Art. 2º O ALERTA SAAR será enviado pelo órgão de execução da PGF com atuação contenciosa quando, no âmbito de sua
competência, tiver conhecimento da ocorrência das situações abaixo:
I - ajuizamento de ação judicial, principal ou cautelar;
II - prolação de decisões, sentenças e acórdãos, favoráveis ou desfavoráveis;
III - divulgação de pauta de julgamento perante órgão judicial colegiado;
IV - requerimento de medida liminar incidental ou de aplicação de astreintes ou sanções judiciais em face da entidade
representada ou de seus agentes públicos;
V - manifestação da parte adversa nos autos, quando julgada relevante;
VI - remessa da ação judicial à outra instância judicial, ou seu retorno à origem;
VII - necessidade de ajuizamento de medida judicial em órgão do Poder Judiciário cuja atuação contenciosa pertença a outro
órgão de execução da PGF; e
VIII - outros incidentes processuais que tenham elevado impacto na política pública da entidade representada.
Parágrafo único. O ALERTA SAAR deverá ser enviado ainda que se referida a uma mesma ação judicial que já tenha sido objeto
de ALERTA SAAR em outro momento processual.
Art. 3º O ALERTA SAAR conterá:
I - no campo assunto da mensagem eletrônica o termo "ALERTA SAAR", seguido do nome da entidade pública ou pessoa física
representada;
II - o número da ação judicial e a identificação do juízo na qual a ação tramita;
III - o número de registro no SICAU em que a documentação foi anexada;
IV - a breve descrição dos fatos e do direito da ação judicial;
V - a informação sobre a existência de decisão judicial a ser cumprida e a indicação da necessidade de reversão;
VI - a indicação do tipo de relevância, de acordo com os critérios da Portaria AGU n.º 87, de 2003, e do impacto que poderá
advir para a entidade representada;
VII - o pedido de elementos de fato e de direito em forma de quesitos, quando necessário à atuação contenciosa, observada a
Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2008;
VIII - a indicação da existência do prazo judicial a ser atendido, bem como o tempo limite para a resposta; e
IX - a identificação do procurador federal e do órgão de execução da PGF remetente;
§ 1º A documentação relacionada ao ALERTA SAAR deverá ser anexada ao SICAU.
§ 2º A emissão do ALERTA SAAR não exime o órgão de execução da PGF da elaboração do parecer de força executória, nos
termos da Portaria PGF nº 603, de 2 de agosto de 2010.
§ 3º O disposto no art. 3º, inciso VII, não afasta a possibilidade de contato direto por outros canais de comunicação,
notadamente nos casos de urgência.
Art. 4º O ALERTA SAAR será dirigido à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação representada,
à Procuradoria Federal do Estado no qual a ação estiver tramitando e à Procuradoria Regional Federal de sua área de
abrangência territorial.
§ 1º No caso de ações judiciais com repercussão nacional, o ALERTA SAAR deverá ser dirigido, também, ao Departamento de
Contencioso da PGF - DEPCONT/PGF.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos VI e VII do art. 2º, o ALERTA SAAR será dirigido ao órgão de execução da PGF que deverá atuar
na ação ou ajuizar a medida judicial.
Art. 5º O acompanhamento e atuação nas ações judiciais de que trata esta Portaria consistirão no monitoramento e na adoção
de medidas que garantam o tratamento diferenciado da lide, tais como:
I - prioridade na alocação de recursos humanos, materiais e logísticos;
II - despacho com magistrado;
III - apresentação de memoriais;

Atos Normativos do DEPCONT 112


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - sustentação oral;
V - cadastramento no sistema push do Poder Judiciário; e
VI - imediata emissão do ALERTA SAAR, na forma dos arts. 2º, 3º e 4º desta Portaria.
Art. 6º Ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal,
incumbe:
I - informar ao DEPCONT/PGF, e manter atualizado, o endereço eletrônico do órgão ou do procurador federal responsável por
receber e responder o ALERTA SAAR;
II - dar tratamento preferencial às solicitações do ALERTA SAAR; e
III - dar conhecimento aos órgãos de execução da PGF que estejam atuando em ações judiciais relevantes de qualquer alteração
fática ou jurídica da situação em litígio.
Art. 7º Cada Procuradoria Regional Federal, Procuradoria Federal, Procuradoria Seccional Federal e Escritório de Representação
informará ao DEPCONT/PGF, e manterá atualizado, o endereço eletrônico do órgão ou de pelo menos um procurador federal
responsável por receber e responder o ALERTA SAAR;
Parágrafo único. O DEPCONT/PGF disponibilizará o endereço eletrônico do órgão ou de pelo menos um procurador federal
responsável por receber e responder o ALERTA SAAR.
Art. 8º O DEPCONT/PGF consolidará as informações previstas nos arts. 6º e 7º, divulgando-as no Portal da PGF.
Art. 9º Os conflitos de atribuições ou controvérsias jurídicas entre órgãos de execução da PGF resultantes da aplicação ou
interpretação desta Portaria serão resolvidos na forma do art. 8º da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007.
Art. 10º O Diretor do DEPCONT/PGF poderá emitir orientações e atos normativos necessários ao cumprimento desta Portaria.
Art. 11º Esta Portaria entrará em vigor em 1º de agosto de 2012.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 113


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 14, DE 12 DE JANEIRO DE 2010

Dispõe sobre o acompanhamento prioritário de ações relativas à cobrança


e recuperação de créditos pelas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e
Escritórios de Representação.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e considerando o disposto na Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e os
Escritórios de Representação darão acompanhamento prioritário às seguintes ações judiciais relativas à cobrança e
recuperação de créditos:
I - execuções de decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União;
II - ações regressivas acidentárias;
III - ações de ressarcimento ao erário;
IV - ações decorrentes de tomadas de contas especiais, ações de improbidade administrativa, e seus respectivos procedimentos
criminais;
e
V - ações de cobrança e recuperação de créditos consolidados de valores iguais ou superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais).
Art. 1° As Procuradorias Regionais Federais e Procuradorias Federais nos Estados, além das Equipes Regionais de Cobrança
(ECOJUDs), farão o acompanhamento, por meio dos Núcleos de Ações Prioritárias (NAPs), das seguintes ações judiciais
relativas à cobrança e recuperação de créditos:
- ações de ressarcimento ao erário decorrentes de tomadas de contas especiais e execuções de decisões proferidas pelo
Tribunal de Contas da União de valores iguais ou superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
- ações regressivas previdenciárias de valores iguais ou superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), considerando-se a
expectativa de ressarcimento;
- ações de improbidade administrativa propostas pelas autarquias e fundações públicas federais ou pelo Ministério Público
Federal;
- ações de cobrança e recuperação de créditos consolidados de valores iguais ou superiores a R$ 3.000.000,00 (três milhões
de reais), bem como os processos judiciais em fase de cumprimento de sentença dentro da mesma faixa de valor.
§ 1º As ações regressivas previdenciárias que não ultrapassem o limite fixado no inciso I do caput e as ações de improbidade
administrativa propostas pelos legitimados não elencados no inciso III do caput, em que pese não sejam acompanhadas
pelos NAPs das Procuradorias Regionais Federais e das Procuradorias Federais nos Estados, além das ECOJUDs,
permanecem sendo consideradas ações prioritárias no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, com atuação pelos núcleos
ordinários de cobrança e pelas ECOJUDs, onde já instaladas.
§ 2º O acompanhamento de procedimentos policiais, envolvendo infrações penais praticadas em detrimento de bens,
serviços ou interesse das Autarquias e Fundações Públicas Federais, nos termos da Portaria PGF nº 566, de 18 de junho de
2019, quando necessário, também será realizado pelos NAPs." (NR) (Alterado pela Portaria nº 608, de 03 de julho de 2019)
Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais e Procuradorias Federais nos Estados deverão designar ao menos um Procurador
Federal para atuação exclusiva nas ações de que trata esta Portaria, de acordo com a necessidade local de cada unidade.
§ 1º A designação de que trata o caput e suas alterações deverão ser comunicadas à Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal.
§ 2º A atuação exclusiva de que trata o caput, no caso de sua impossibilidade em alguma Procuradoria Federal nos Estados,
poderá ser dispensada pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos, mediante solicitação fundamentada
do respectivo responsável.
Art. 3º O acompanhamento prioritário de que trata esta Portaria consistirá ao menos na verificação semanal do andamento
processual, e, sempre que necessário, na adoção de medidas que visem a uma rápida e eficaz recuperação do crédito, incluindo
o ajuizamento de ações cautelares.
Parágrafo único. As Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais
e os Escritórios de Representação encaminharão semestralmente, nos meses de junho e novembro, relatório circunstanciado
quanto ao acompanhamento prioritário de que trata esta Portaria.
Art. 4º As ações judiciais relacionadas no art. 1º serão cadastradas com prioridade no Sistema Integrado de Cadastramento das
Ações da União - SICAU, de acordo com as orientações expedidas pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos da Procuradoria Geral Federal.
Parágrafo único. Será formado dossiê das ações de que trata esta Portaria, preferencialmente digital, contendo, no mínimo, os
seguintes documentos:

Atos Normativos do DEPCONT 114


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - petição inicial;
II - cópia integral das peças processuais protocoladas pela unidade responsável pelo acompanhamento da demanda;
III - sentença, acórdãos e decisões monocráticas concessórias ou denegatórias de medida liminar ou antecipação de tutela;
IV - peças relativas às diligências realizadas para localização de bens assim como identificação dos bens localizados ou
constringidos;
e
V - outros documentos relevantes para a perfeita compreensão da lide.
Art. 4º As ações judiciais relacionadas no art. 1º desta Portaria serão cadastradas com prioridade no Sistema AGU de
Inteligência Jurídica – SAPIENS, de acordo com as orientações expedidas pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação
de Créditos da Procuradoria-Geral Federal." (NR) (Alterado pela Portaria nº 608, de 03 de julho de 2019)
Art. 5° O ajuizamento das ações mencionadas no art. 1º desta Portaria, as decisões de natureza cautelar ou antecipatórias de
tutela, as sentenças e os acórdãos a elas referentes deverão ser imediatamente comunicados à Coordenação-Geral de
Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, preferencialmente através do correio eletrônico
digeap.cgcob@agu.gov.br. (Revogado pela Portaria nº 608, de 03 de julho de 2019)
Art. 6° Ficam mantidas, em relação às ações previstas nesta Portaria, as competências previstas na Portaria PGF nº 530, de 13
de julho de 2007, em especial as que constam nos §§ 1º e 2º do seu art. 2º, passando a ser exercidas pela Coordenação-Geral
de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, em conjunto com a Adjuntoria de Contencioso, aquelas
de que tratam os incisos I, II e IV a VII do referido § 2º do art. 2º.
Art. 7° Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 115


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA Nº 15, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2018.

Estabelece os procedimentos afetos ao acompanhamento das ações


relevantes, à solicitação de subsídios e de autorização para ajuizamento ou
de ingresso em ações civis públicas, ações coletivas ou em incidentes de
resolução de demandas repetitivas de interesse do Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e a PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO AO INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 26 do Decreto nº 9.104, de 24 de julho de 2017
e do art. 7º da Portaria MDS nº 414, de 28 de setembro de 2017, resolvem:
Art. 1º Estabelecer os procedimentos afetos ao acompanhamento das ações relevantes, à solicitação de subsídios e de
autorização para ajuizamento ou de ingresso nas ações civis públicas, ações coletivas ou incidentes de resolução de demandas
repetitivas, nos casos em que figurar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS como autor, réu ou interessado.
Art. 2º As ações relevantes, assim definidas na Portaria AGU nº 87/2003, deverão ser cadastradas no Sistema AGU de
Inteligência Jurídica - SAPIENS com etiqueta Relevante.
Art. 3º O Procurador Federal responsável pelo processo judicial deverá informar à Procuradoria Federal Especializada junto ao
INSS - PFE/INSS, por meio da Coordenação de Ações Prioritárias – CAP, a existência de novas ações relevantes e de todas as
decisões nela proferidas no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas da citação ou intimação, ou em prazo inferior se assim
for determinado pela natureza do ato ou do prazo judicial.
§ 1º A comunicação deverá ser realizada via SAPIENS, sem prejuízo de comunicação via mensagem eletrônica, nos termos
estabelecidos pela Portaria Conjunta CGU/PGU/PGF nº 01, de 23 de março de 2016.
§ 2º No caso de decisões favoráveis ou desfavoráveis ao INSS, a comunicação deverá ser acompanhada do competente parecer
de força executória, a ser anexado no SAPIENS, nos termos da Portaria PGF nº 603, de 02 de agosto de 2010.
Art. 4º A Coordenação de Ações Prioritárias - CAP/PFE-INSS ficará responsável pelo fornecimento dos subsídios de fato e de
direito a serem utilizados em cada uma das demandas, havendo de primar pela uniformização das teses e articulação da
estratégia processual.
Parágrafo Único. A solicitação de subsídios deverá ser feita via SAPIENS, em formato de quesitos, com o máximo de
detalhamento possível, especificando-se todos os fatos que precisam ser esclarecidos e os documentos que precisam ser
encaminhados, nos termos da Ordem de Serviço nº 4, de 06 de agosto de 2010, do Departamento de Contencioso da PGF.
Art. 5º As proposições de ajuizamento ou de manifestação de interesse quanto à participação do INSS em ações civis públicas,
ações coletivas ou incidentes de resolução de demandas repetitivas deverão ser submetidas, por meio do Sistema SAPIENS, à
PFE-INSS.
§ 1º A unidade consulente deverá emitir nota conclusiva acerca da oportunidade e conveniência do ajuizamento ou ingresso.
§2º A CAP/PFE-INSS ficará responsável pela análise da consulta, cabendo ao Procurador-Chefe da PFE-INSS decidir e autorizar,
se for o caso, a propositura ou o ingresso nas ações mencionadas no caput deste artigo.
Art. 6º A CAP/PFE-INSS será responsável pela formação e atualização do Sistema de Gestão e Acompanhamento das Ações
Prioritárias em trâmite em todo o território nacional, com divulgação na Intranet e Rede AGU (www-sigeap.prevnet).
Art. 7º As providências e procedimentos estabelecidos nesta Portaria não ensejam alteração de atribuição para representação
judicial do INSS, devendo as ações relevantes ser acompanhadas pelo procurador responsável pela atuação contenciosa em
juízo, de acordo com as atribuições das Portarias PGF nº 530/2007 e nº 176/2016.
Art. 8º Fica revogada a Portaria PGF/PFE/INSS nº 245, de 09/09/2011.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de novembro de 2018.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES


PROCURADOR GERAL FEDERAL

MÁRCIA ELIZA DE SOUZA


PROCURADORA-CHEFE
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO AO INSS

Atos Normativos do DEPCONT 116


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 07, DE 31 DE AGOSTO DE 2009

Dispõe sobre a intimação - recursos encaminhados ao STF e STJ -


amostragem - repercussão geral e recursos repetitivos – acompanhamento.

A ADJUNTA DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe foram delegadas pelo
Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 696, de 23 de julho de 2009,
Considerando que a repercussão geral se afigura como requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, de forma que a
sua negativa implica na inadmissibilidade do recurso analisado e dos processos sobrestados, bem como na impossibilidade de
interposição de novos recursos versando sobre a mesma matéria, salvo revisão da tese;
Considerando que no Superior Tribunal de Justiça também é adotada a regra do julgamento por amostragem nas situações
que houver multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica controvérsia;
Considerando que, nas situações em que houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia,
compete aos Tribunais de origem a seleção de um ou mais recursos representativos da controvérsia para remessa ao Supremo
Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça;
Considerando a importância do acompanhamento desses recursos por meio de uma atuação pró-ativa dos órgãos de execução
da Procuradoria-Geral Federal e da Adjuntoria de Contencioso, resolve:
Art. 1º. As Procuradorias Regionais Federais e as Procuradorias Federais nos Estados deverão:
I – solicitar junto às Presidências dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça prévia intimação dos recursos a
serem encaminhados ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça, nos casos de multiplicidade de recursos
sobre a mesma matéria;
II – sempre que possível, apresentar listas de recursos a serem selecionados como representativos da controvérsia, nos casos
de multiplicidade de recursos sobre a mesma matéria.
Parágrafo Único - Em relação às entidades cuja representação judicial não estiver no âmbito de competência das Procuradorias
Regionais Federais e das Procuradorias Federais nos Estados, estas deverão manter contato com as que detenham tal
representação para cumprimento dos incisos I e II.
Art. 2º. As Procuradorias Regionais Federais e as Procuradorias Federais nos Estados deverão comunicar à Adjuntoria de
Contencioso os recursos remetidos pelos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça ao Supremo Tribunal Federal e ao
Superior Tribunal de Justiça, em razão da aplicação dos artigos 543-B, §1º, e 543-C, §1º, do CPC, com as seguintes informações:
I – o número do processo;
II – a matéria jurídica discutida no recurso com a tese utilizada na defesa da autarquia ou fundação federal.
Parágrafo Único - A comunicação prevista no caput deverá ser feita em até 5 dias da autuação do processo pelo Tribunal
Superior para o e-mail: pgf.contencioso@agu.gov.br, destacando no assunto: RE ou RESP representativo da controvérsia,
conforme o caso;
Art. 3º. O disposto nesta Ordem de Serviço não prejudica as disposições contidas na Ordem de Serviço da Adjuntoria de
Contencioso Nº 01, de 12 de junho de 2008 (REVOGADA).
Art. 4º. Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANA HOFF

Atos Normativos do DEPCONT 117


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 06, DE 04 DE OUTUBRO DE 2010

Dispõe sobre a comunicação de relevância de processo à Adjuntoria de


Contencioso.

A ADJUNTA DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-
Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 696, de 23 de julho de 2009, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e as
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, deverão comunicar à
Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal a subida ao Supremo Tribunal Federal - STF, aos Tribunais Superiores
e a Turma Nacional de Uniformização - TNU de processo que seja considerado relevante, nos termos da Portaria AGU nº 87,
de 17 de fevereiro de 2003.
Art. 2º A comunicação da existência de processo relevante deverá conter as seguintes informações:
I – os dados do processo, notadamente o número;
II - a matéria jurídica discutida na ação ou no recurso;
III - o tipo de relevância, nos termos da Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003;
IV - o valor da causa (quando for líquida a obrigação).
§1º A comunicação será efetuada, obrigatoriamente, por meio de formulário padrão, nos termos do anexo desta Ordem de
Serviço, e encaminhada ao endereço eletrônico acompanhamentos.contencioso@agu.gov.br, devendo o título da mensagem
conter a informação de que se trata de comunicação de relevância de processo.
§2º A comunicação deverá ser feita quando:
I – da intimação da decisão de admissão do recurso no tribunal de origem ou turma recursal;
II – da interposição de agravo em face de decisão denegatória de seguimento de recurso para o STF ou Tribunais Superiores;
III – da apresentação de contrarrazões, quando a parte adversa interpuser agravo de decisão denegatória de seguimento de
recurso para o STF ou Tribunais Superiores.
Art. 3º Revoga-se a Ordem de Serviço nº 1, de 12 de junho de 2008.
Art. 4 º Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANA HOFF

Atos Normativos do DEPCONT 118


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

CONSULTAS AO DEPCONT (requisitos e modo de formulação)

ORDEM DE SERVIÇO Nº 01, DE 04 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre o modo de formulação de consultas e pedidos de orientação


jurídica ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal -
DEPCONT.

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi
delegada pelo Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 865, de 01 de novembro de 2012, e da Portaria PGF nº
338, de 12 de maio de 2016.
Considerando o disposto nos artigos 10 e 11, § 2º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, no artigo 3º, II e III, da Portaria PGF
nº 865, de 01 de novembro de 2012, a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, e a Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de
2016, resolve:
Art. 1º Compete aos órgãos de execução da PGF, por meio de suas chefias, encaminhar suas consultas e pedidos de orientação
jurídica ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal-DEPCONT.
Parágrafo único. As consultas encaminhadas terão sua admissibilidade examinada pelo (a) Diretor (a) do Departamento ou,
ainda, pelo (a) Diretor (a) Substituto (a).
Art. 2° As consultas e os pedidos de orientação jurídica deverão ser instruídas com:
I – relato pormenorizado das questões de fato e de direito com a demonstração inequívoca dos requisitos para a
admissibilidade da consulta;
II - manifestação jurídica prévia fundamentada e conclusiva acerca do mérito da consulta;
III – indicação dos atos e diplomas legais aplicáveis à espécie;
IV – menção às opiniões contrárias que evidenciam a dúvida jurídica suscitada, quando for o caso;
V – demais documentos que facilitem a compreensão e o exame da matéria;
VI – análise motivada da manifestação jurídica pela Procuradoria Regional Federal da respectiva Região.
§ 1º As consultas e pedidos de que trata este artigo deverão indicar o assunto a que se referem no campo “título” do sistema
AGU de Inteligência Jurídica (Sistema SAPIENS), nos seguintes termos:
– COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO JUDICIAL DE ATIVIDADES DE CONTENCIOSO;
– DIVERGÊNCIA, ACORDOS, PAGAMENTOS E PEDIDOS DE REPRESENTAÇÃO;
– ATUAÇÃO NOS TRIBUNAIS SUPERIORES;
– ASSUNTOS ESTRATÉGICOS;
– OUTROS.
§ 2° As consultas e pedidos de orientação jurídica devem ser realizados exclusivamente por meio do sistema AGU de
Inteligência Jurídica (Sistema SAPIENS).
§ 3° Os processos com instrução parcial ou insuficiente serão devolvidos à origem.
Art. 3º Proposta de orientação judicial oriunda de Procurador Federal em exercício no Departamento de Contencioso da PGF
deverá ser fundamentada e realizada por meio do sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sistema SAPIENS).
Art. 4º As consultas e pedidos de orientação jurídica de interesse das Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias
Seccionais Federais deverão ser necessariamente encaminhados previamente às Procuradorias Regionais Federais de sua
respectiva região, as quais deverão emitir pronunciamento conclusivo sobre o objeto da consulta ou do pedido de orientação
antes de encaminhá-los ao Departamento de Contencioso, podendo, eventualmente, responder a solicitação, nos limites de
sua competência, nos termos da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 5º As comunicações e informações ao Núcleo de Assuntos Estratégicos, relacionadas aos projetos estratégicos
acompanhados pelo Departamento de Contencioso, deverão ser encaminhadas, por qualquer órgão da Procuradoria-Geral
Federal, diretamente ao endereço eletrônico pgf.contencioso@agu.gov.br, indicando como assunto o projeto estratégico a
que se refere, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores.
Parágrafo único. As comunicações sobre novas ações relacionadas aos projetos estratégicos devem atender ao disposto na OS
nº 13/2008 – DEPCONT/PGF, fazendo-se a devida adequação ao projeto objeto da comunicação, e a Portaria/PGF nº
1071/2011.
Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONT/PGF.
Art. 7º Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º Fica revogada a Ordem de Serviço nº 1, de 06 de fevereiro de 2009.

CAROLINA SABOIA FONTENELE DE ARAUJO

Republicada por ter saído no BSE Nº 18, DE 02/05/17. Página 22-24, com incorreção no original
Atos Normativos do DEPCONT 119
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

REQUISIÇÃO SUBSÍDIOS

PORTARIA Nº 1.547, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008

Dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à


atuação dos membros da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal na defesa dos direitos e interesses da União, suas autarquias
e fundações e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição,
o art. 4º, incisos I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 23 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, tendo em vista o disposto no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995 e no art. 37, § 3º da Medida Provisória nº 2.229-43, de
2001,
Considerando a atribuição de representação judicial cometida aos órgãos da Procuradoria-Geral da União (PGU) e aos órgãos
da Procuradoria-Geral Federal (PGF); e
Considerando as atribuições de consultoria e assessoramento jurídico cometidas às Consultorias Jurídicas dos Ministérios, aos
Núcleos de Assessoramento Jurídico (NAJs), aos órgãos da PGF e ao Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI),
resolve:
Art. 1º Esta portaria dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos membros da
Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral Federal (PGF) para defesa judicial dos direitos ou interesses da União,
de suas autarquias e fundações.
Art. 2º Consideram-se elementos de fato aqueles constituídos pelos fatos e atos jurídicos relacionados à pretensão deduzida
em juízo, tais como:
I - documentos físicos ou eletrônicos referentes à pretensão deduzida em juízo que contenham, entre outros dados: cálculos
e planilhas de pagamentos realizados, indicação de valores atrasados ou administrativamente reconhecidos, registros de
restituições implantadas em folha de pagamento ou quaisquer outros lançamentos;
II - originais ou cópias, autenticadas ou não, de processos administrativos, contratos, fichas financeiras, requerimentos
administrativos, documento que contenha qualificação funcional de servidor ou quaisquer outros registros, inclusive gráficos;
III - informações e esclarecimentos sobre procedimentos adotados pelo administrador em processo administrativo, motivação
e fundamento legal da adoção de determinado enquadramento jurídico na situação em litígio e quaisquer outros elementos,
atos, fatos ou circunstâncias que mereçam registro.
Parágrafo único. Entre os elementos de fato incluem-se as provas que puderem ser produzidas, inclusive a pericial.
Art. 3º Consideram-se elementos de direito a Constituição, as leis e demais normas, a jurisprudência, a doutrina e as
manifestações jurídicas aplicáveis aos fatos motivadores da pretensão deduzida em juízo.
Parágrafo único. Entre as manifestações jurídicas de que trata o caput incluem-se as relativas à interpretação da Constituição,
das leis, dos tratados e demais atos normativos, bem como ao interesse do ingresso da União, suas autarquias e fundações em
determinada ação judicial produzidas:
I - pelas Consultorias Jurídicas dos Ministérios, pelo DAJI/AGU, pelos NAJs, pelos demais órgãos jurídicos da Presidência da
República e de suas secretarias, bem como de outros órgãos da Administração Federal direta;
II - pela PGF, inclusive das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
Art. 4º Os órgãos de representação judicial da AGU e da PGF poderão requisitar, com fundamento no art. 4º da Lei nº 9.028,
de 1995, ou no art. 37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, preferencialmente por meio
eletrônico, os elementos de fato necessários para subsidiar a defesa da União, das autarquias e fundações públicas federais:
I - nas ações que envolvam questões relativas a pessoal: diretamente à coordenação de recursos humanos dos órgãos ou
entidades da Administração Federal direta ou indireta;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da Administração Federal: diretamente à
Secretaria Executiva do Ministério, ou a órgão da Administração Federal direta ou indireta responsável pelas atividades de
administração de pessoal, material, patrimônio, serviços gerais, orçamento e finanças, contabilidade, tecnologia da informação
e informática;
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica do Ministério ou órgão da
Administração Federal direta, nos termos do art. 27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003: à Consultoria Jurídica ou órgão
jurídico competente;
IV - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica da autarquia ou fundação: à Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação;

Atos Normativos do DEPCONT 120


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica do Ministério, da autarquia ou fundação e
se processe fora da sede do ministério ou da entidade: ao órgão descentralizado da União, da autarquia ou da fundação pública
federal, com atribuição para responder pelo órgão ou entidade na localidade indicada, ou à autoridade ou servidor que esteja
expressamente designado pelo respectivo dirigente para fornecer os elementos solicitados.
§ 1º Nas hipóteses de que tratam os incisos III e IV do caput deste artigo, incumbirá aos órgãos jurídicos ali indicados requisitar,
com fundamento no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995, ou no art. 37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 2001, ao órgão
competente da respectiva estrutura organizacional do Ministério ou entidade, os elementos de fato objeto da requisição, os
quais deverão ser entregues no prazo máximo de cinco dias, a contar do recebimento da requisição de que trata este parágrafo.
§ 2º Recebidos os elementos de fato, o órgão jurídico ao qual foi dirigida a requisição examinará a questão, os elementos de
fato recebidos, sobre os quais emitirá a manifestação cabível, e os encaminhará ao órgão solicitante no prazo fixado.
§ 3º O prazo de que trata o § 2º não será inferior à metade do prazo processual, podendo ser aumentado mediante pedido
fundamentado aceito pelo órgão jurídico requisitante.
§ 4º Os órgãos de representação judicial somente promoverão a juntada aos autos do processo judicial de quaisquer
documentos ou outros elementos de fato e de direito fornecidos, inclusive cálculos e perícias, quando tal providência for
necessária ao êxito da União, da autarquia ou da fundação pública federal na demanda.
§ 5º Os cálculos elaborados pelos órgãos ou entidades da Administração Federal direta ou indireta somente serão juntados
aos autos se corretos os fundamentos em que se basearam e adequados os índices, períodos e valores considerados, conforme
parecer técnico do setor de cálculos e perícias da AGU ou do órgão de execução da PGF.
§ 6º Caso encontre alguma irregularidade ou ilegalidade nos documentos e elementos de fato fornecidos, o órgão jurídico
consultivo tomará as providências cabíveis, sem prejuízo da pronta comunicação aos órgãos de representação judicial da AGU
e da PGF para a prática de atos de sua competência.
§ 7º Quando a irregularidade ou ilegalidade disser respeito a pessoal civil, o órgão jurídico consultivo deve comunicar o fato:
I - à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), órgão central do Sistema
de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec);
II - à Consultoria Jurídica do MPOG quando a ilegalidade ou irregularidade encontrada decorrer da aplicação de orientação
normativa do Sipec pelos órgãos da Administração Federal;
III - à Consultoria-Geral da União (CGU) quando a ilegalidade ou irregularidade encontrada decorrer da aplicação de orientação
da Consultoria Jurídica do MPOG: e
IV - ao órgão de execução da PGF responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos junto à respectiva
autarquia ou fundação pública federal.
Art. 5º Na ausência de parecer, súmula ou qualquer outra orientação normativa do Advogado-Geral da União, de orientação
da CGU, da PGU ou da PGF, os órgãos de representação judicial da AGU e da PGF poderão, quando indispensável à defesa do
ente representado, requerer aos órgãos jurídicos da área consultiva referidos no parágrafo único do art. 3º, preferencialmente
por intermédio de correio eletrônico, elementos de direito para subsidiar a defesa da União, das autarquias e fundações
públicas federais:
I - nas ações que envolvam questão relativa a pessoal da Administração Federal;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da Administração Federal assessorado; e
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica de Ministério, demais órgãos da
Presidência da República, autarquias ou fundações da União.
§ 1º Ao encaminhar o requerimento previsto no caput, os órgãos de representação judicial da União e das autarquias e
fundações públicas federais:
I - remeterão cópia da citação ou intimação e dos demais documentos constantes dos autos judiciais que se fizerem necessários
à manifestação do órgão requerido;
II - fixarão prazo mínimo, não inferior à metade do prazo judicial, para atendimento ao requerido; e
III - informarão a eventual requisição de documentos e elementos de fato aos órgãos referidos nos incisos I, II e V do caput do
art. 4º.
§ 2º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração Federal direta serão prestados pela
Consultoria Jurídica ou órgão jurídico que a tenha assessorado para a prática do ato.
§ 3º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade de órgão descentralizado da Administração Federal
direta, localizado fora do Distrito Federal, serão prestados pelo NAJ competente.
§ 4º Na hipótese do § 3º, caso o ato tenha sido praticado sem o prévio assessoramento jurídico do NAJ ao qual solicitados os
elementos de direito, este remeterá o requerimento à Consultoria Jurídica do Ministério a que pertencer o órgão federal
descentralizado.
§ 5º Caso o entendimento do NAJ seja diverso da orientação firmada pela Consultoria Jurídica da Pasta a qual pertença órgão
ou autoridade da Administração Federal Direta localizado fora do Distrito Federal, sem prejuízo do pronto atendimento do
requerimento pelos órgãos requisitados segundo os parâmetros fixados pelo órgão competente (art. 11 da Lei Complementar
nº 73, de 1993), caberá à Consultoria-Geral da União dirimir o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.

Atos Normativos do DEPCONT 121


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 6º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração Federal indireta serão prestados
pelas Procuradorias Federais que a tenha assessorado juridicamente.
§ 7º Na hipótese de o ato haver sido praticado sem prévio assessoramento jurídico de órgão da PGF, os elementos de direito
serão prestados pelo respectivo órgão superior da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação
federal.
§ 8º Tratando-se de ato praticado por autoridade de órgão descentralizado de autarquia ou fundação da União localizado fora
da sede da respectiva entidade, em havendo unidade local da Procuradoria Federal junto à entidade, a solicitação será atendida
por esta.
§ 9º Nas ações que envolvam questão relativa a pessoal civil, o fornecimento de elementos de direito pelos órgãos jurídicos
consultivos deve observar a orientação firmada pelo MPOG ou pelo Advogado-Geral da União.
§ 10. Na hipótese prevista no § 9º, caso o entendimento dos órgãos jurídicos consultivos seja diverso da orientação firmada
pelo MPOG, sem prejuízo do pronto atendimento do requerimento segundo os parâmetros fixados pelo órgão competente
(art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993 c/c art. 27, XVII, "g" da Lei nº 10.683, de 2003), caberá à Consultoria-Geral da
União dirimir o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.
§ 11. Ao manifestarem-se sobre caso inédito, os órgãos jurídicos da área consultiva referidos no parágrafo único do art. 3º
encaminharão cópia da sua manifestação ao Procurador-Geral da União ou ao Procurador-Geral Federal, conforme o caso,
para que divulguem, no âmbito da respectiva procuradoria, o posicionamento jurídico sobre a matéria, a fim de subsidiar
outras defesas em eventuais demandas semelhantes.
Art. 6° Incumbe ao advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação contendo decisão judicial dotada
de exequibilidade, comunicá-la aos órgãos jurídicos consultivos da Administração Pública Federal direta, autárquica ou
fundacional, conforme o caso, para que estes comuniquem os órgãos, entidades e autoridades, por eles assessorados,
responsáveis pelo cumprimento.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 1° Para fins desta Portaria, é dotada de exequibilidade a decisão judicial, desfavorável ou favorável à Administração Pública
Federal, que determine a adoção de providência administrativa para o seu cumprimento, inclusive em face da suspensão de
execução, revogação, cassação ou alteração de decisão anterior, desde que não exista medida ou recurso judicial que suspenda
o seu cumprimento.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 2° O advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação contendo decisão judicial, deverá comunicá-
la aos órgãos jurídicos consultivos:
I - em até 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do processo ou da intimação da decisão judicial, se a ordem judicial
determinar cumprimento em prazo superior a 10 (dez) dias úteis;
II - em até a metade do prazo judicial concedido para seu cumprimento, contado do recebimento do processo ou da intimação
da decisão judicial, se a ordem judicial determinar cumprimento em prazo igual ou inferior a 10 (dez) dias úteis; ou
III - imediatamente, se a ordem judicial determinar cumprimento imediato.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 3° O advogado público federal do órgão jurídico consultivo, informado acerca de decisão judicial, comunicará ao órgão,
entidade ou autoridade responsável pelo seu cumprimento ou, quando for o caso de suspensão de pagamento e desativação
de rubrica ou código de sentença, ao órgão de recursos humanos competente:
I - em até 3 (três) dias úteis, contados do recebimento da comunicação do órgão jurídico contencioso, se a ordem judicial
determinar cumprimento em prazo superior a 10 (dez) dias úteis; ou
II - imediatamente, se ordem judicial determinar cumprimento imediato ou em prazo igual ou inferior a 10 (dez) dias úteis.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 4° As comunicações de que tratam o § 2° deverão vir acompanhadas de cópias da decisão judicial e dos documentos
necessários para o seu cumprimento, e conter, no mínimo, as seguintes informações:
I - número do processo judicial;
II - órgão do Poder Judiciário no qual o processo tramita e que proferiu a decisão;
III - exequibilidade da decisão judicial; e
IV - prazo ou termo final estipulado para cumprimento da decisão judicial ou se deve ser cumprida imediatamente.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 5° Nas ações judiciais que envolvam questão relativa à matéria de pessoal, além das informações e dos documentos referidos
no § 4°, é necessária a remessa dos seguintes documentos:
I - mandado de intimação, notificação ou citação;
II - cópia da petição inicial;
III - recursos interpostos, se houver; e
IV - certidão de trânsito em julgado, se houver.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).

Atos Normativos do DEPCONT 122


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 6° A informação acerca de decisões judiciais que impliquem pagamento ou inclusão em folha será acompanhada, quando
constar dos autos, dos elementos que possibilitem a inclusão do beneficiado no Sistema Integrado de Administração de
Recursos Humanos (Siape) ou em outro sistema aplicável aos militares, a servidores públicos ou a membros dos Poderes
Legislativo ou Judiciário federais, do Ministério Público da União ou do Tribunal de Contas da União, notadamente:
I - relação dos beneficiários e respectivo número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) válido;
II - número de conta-corrente ativa em nome do beneficiado;
III - cópia do documento de identidade, da certidão de casamento, do atestado de óbito ou da certidão de nascimento; e
IV - outros documentos necessários relacionados especificamente à demanda.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 7° Na ausência dos documentos aludidos no § 6°, os órgãos de representação judicial, quando informados pela Administração
competente de que o interessado não atendeu à solicitação formulada na via administrativa, deverão peticionar requerendo
a sua apresentação em juízo.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 8° Em se tratando de decisões judiciais que demandam cumprimento uniforme, fica autorizada a possibilidade de os
parâmetros serem ajustados previamente com o Poder Judiciário, que os enviará, acompanhados de cópia da decisão judicial
e da certidão de trânsito em julgado, diretamente aos órgãos, entidades ou autoridades responsáveis pelo cumprimento, os
quais, em caso de dúvida, poderão suscitar a manifestação do órgão de representação judicial competente.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 9° Em se tratando de decisões judiciais repetitivas, os órgãos de direção superior, bem como a PGF, poderão adotar
procedimento, em regulamentação específica, de comunicação direta aos órgãos, entidades ou autoridades responsáveis pelo
cumprimento.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 9º A. Para a implementação do disposto nos §§ 8º e 9º, os parâmetros e procedimentos previstos nos parágrafos deverão
ser estabelecidos em comum acordo entre o titular do respectivo órgão de direção superior ou vinculado da AGU e a direção
do órgão ou entidade responsável pelo cumprimento da decisão judicial.
(Incluído pela Portaria nº 206, de 30 de junho de 2015, publicada no DOU de 1/7/2015, Seção 1, Pág. 10).
§ 9º B. Quando a decisão judicial de que trata o caput tiver de ser cumprida por órgão ou autoridade da Administração Pública
Federal direta localizado nos Estados, a comunicação de que trata este artigo deverá ser feita pelo advogado público federal
do órgão de representação judicial diretamente ao responsável pelo seu cumprimento.
(Incluído pela Portaria nº 206, de 30 de junho de 2015, publicada no DOU de 1/7/2015, Seção 1, Pág. 10).
§ 10. Havendo necessidade de esclarecimento acerca da interpretação da decisão judicial, o órgão de representação judicial
elaborará manifestação complementar sobre a sua exequibilidade, quando solicitada pelo órgão jurídico consultivo ou pelo
órgão, entidade ou autoridade responsável pelo seu cumprimento.
§ 11. As comunicações e a manifestação complementar de que tratam este artigo deverão ser preferencialmente realizadas
por meio eletrônico, desde que seja possível atestar o devido recebimento.
§ 12. As comunicações previstas no § 2° a órgão não integrante do Poder Executivo federal serão encaminhadas pelo órgão de
representação judicial diretamente à respectiva unidade geral de administração.
§ 13. Os órgãos de direção superior da AGU, bem como a PGF, poderão editar regulamentação específica para atender a suas
peculiaridades organizacionais, com fins de cumprimento deste artigo.
§ 14. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, à Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) e à Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN), que editarão regulamentação específica para atender a suas peculiaridades organizacionais." (NR)
Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Republicada por ter saído no Diário Oficial da União de 31 de outubro de 2008, Seção 1, págs. 3/4, com incorreção no original

Atos Normativos do DEPCONT 123


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA Nº 01, DE 23 DE MARÇO DE 2016

Estabelece a forma de comunicação para pedido de informações e de


cumprimento de decisões judiciais entre os Órgãos de contenciosos e de
consultivo da AGU por meio do Sistema AGU de Inteligência Jurídica
(Sistema Sapiens).

O CONULTOR–GERAL DA UNIÃO, O PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO E O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições


que lhe conferem o inciso IV do art.12 ,o inciso IV do art.21, o inciso I do art.39, e o inciso III do art.41 do Anexo I do decreto
nº7.392, de 13 de dezembro de 2010, e o art. 5º do Regimental AGU nº 5, de 27 de setembro de 2007, o art.3º do Ato
Regimental nº5, de 19 de junho de 2002, art. 11 da lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e a portaria AGU nº 1.547 de 29 de
outubro de 2008, resolvem:
Art.1º As comunicações entre os Órgãos de Contencioso e os Órgãos Consultivos da Consultoria –Geral da União, da
Procuradoria-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal para pedidos de subsídio para atuação judicial e cumprimento
de decisões judicial devem ser realizadas exclusivamente por meio do Sistema AGU de inteligência jurídica (Sistema Sapiens).
Art.2º Os pedidos de informações ou de cumprimento de decisão judicial devem ser encaminhados por meio do modulo
‘’Comunicações’’ do Sistema Sapiens, conforme orientações técnicas a serem divulgadas pelos Órgãos de Direção Superior.
Art.3º O remetente da comunicação deverá utilizar a funcionalidade ‘’Comunicação’’ no Sapiens e anexar todos os documentos
necessários à elaboração da resposta pelo destinatário.
Art.4º O destinatário da comunicação só se desincumbirá mediante a juntada de toda a documentação e a utilização da
funcionalidade ‘’Responder Comunicação’’
§ 1º. Na hipótese de falta de documentos ou informações, o destinatário deverá abrir tarefa no NUP gerado pela
‘’Comunicação’’ para o remetente com pedido de complementação.
§ 2ª. O destinatário da ‘’comunicação ‘’ deve evitar a sua resposta na forma do caput, ficando vedada a abertura de tarefa para
esta finalidade.
Art.5ª O prazo para resposta da comunicação não será inferior a metade do prazo processual, podendo ser aumentado
mediante pedido fundamental aceito pela unidade remetente.
Parágrafo único. O prazo de resposta deverá ser expressamente consignado pelo remetente no documento que for gerado
automaticamente pela ‘’Comunicação’’.
Art.6ª A reiteração de pedido pelo remetente deve ser feita somente por meio de abertura de tarefa no NUP da
‘’Comunicação’’, sendo vedada a criação de nova ‘’Comunidade’’.
Art.7º Para os afetos desta Portaria deverão ser utilizados formulário padronizado a serem disponibilizados pelos Órgãos de
direção superior.
Art.8ª A nova sistemática de comunicação deverá ser utilizada de forma integral e exclusiva, a partir de 18 de abril de 2016.
§ 1ª Os pedidos de subsídios para atuação judicial e cumprimento de decisão judicial feitos anteriormente a 05 de abril de 2016
devem ser respondidos por meio de abertura de tarefa para unidade solicitante.
§ 2ª Em relação ao que refere o caput, os órgãos da Procurador-Geral federal observarão o cronograma próprio de impetrante.
Art. 9ª Esta Portaria entra em vigor na sua publicação no boletim de Serviço da AGU.

JOSÉ LEVI MELLO DO AMARAL JÚNIO


PAULO HENRIQUE KUHM
RENATO RODRIGUES VIERA

Atos Normativos do DEPCONT 124


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017.

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e


da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações judiciais que versem sobre
matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

A PROCURADORA–GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei 10.480/2002,
bem como considerando o disposto na Lei 10.260/2001, nas Portarias Normativas MEC 08/2015 e 13/2015 e no Processo
Administrativo 23000.018879/2016-17, resolvem:
Considerando as atribuições do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação previstas na Lei
nº 10.260/2001 e nas Portarias MEC 08/2015, 13/2015 e 9/2016;
Considerando que, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.260/2001, a União e o FNDE são gestores do programa Fundo de
Financiamento Estudantil - FIES;
Considerando a necessidade de racionalizar a atuação das Unidades da PGU e da PGF nas ações judiciais referentes ao FIES,
levando-se em conta suas atribuições na gestão do programa, conforme explanado na Nota Técnica
272/2016/CGRAG/DIPE/SESU-MEC;
Art. 1º. Compete à Procuradoria-Geral da União – PGU, por meio das Procuradorias da União, a atuação, em defesa da União,
nas ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES:
I – a defesa em tese dos normativos pertinentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
II – a adesão e proposta de oferta de cursos e vagas nos processos seletivos do Fies pelas entidades mantenedoras de
instituições privadas de educação superior mediante preenchimento e emissão dos Termos de Participação, a partir do 2º
(segundo) semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente
regulamentam referidos processos.
III – a seleção dos cursos e vagas ofertadas nos processos seletivos do Fies a partir do 2º (segundo) semestre de 2015, nos
termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam referidos processos.
IV – a inscrição, classificação e eventual pré-seleção de estudantes nos processos seletivos do Fies, a partir do 2º (segundo)
semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam
referidos processos.
V – aos processos de supervisão de entidades mantenedoras de instituições de educação superior privadas que participem do
Fies.
VI – a modificação dos dados preenchidos pelos estudantes na inscrição dos processos seletivos do Fies e que não podem ser
alterados na fase de inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados no Sistema Informatizado do Fies
(Sisfies).
Art. 2º. Compete à Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, a atuação, em defesa do FNDE, nas
ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES:
I – a inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo Ministério
da Educação, nos termos da Portaria Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
II – a validação de inscrição pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), nos termos da
Portaria Normativa MEC n° 01, de 22.01.2010.
III – a contratação do financiamento estudantil nos agentes financeiros credenciados a operar com Fies, nos termos da Portaria
Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
IV – a aditamento de contrato de financiamento pelo Fies, envolvendo a renovação do financiamento, a transferência de curso
e instituição de ensino e a dilatação e suspensão do período de utilização do financiamento, nos termos das Portarias
Normativas MEC n° 15, de 2011, n° 23, de 2011, n° 16, de 2012 e n° 28, de 2012.
V – a encerramento de contrato de financiamento e a alongamento de prazo de amortização, nos termos da Portaria Normativa
MEC nº 19/2012 e da Resolução FNDE nº 3/2010.
VI – a gestão de contratos de financiamento do FIES por intermédio dos agentes financeiros do Fundo, excetuando-se ações
judiciais envolvendo cobrança de dívidas contratuais.
VII – a adesão de entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior ao FIES, nos termos da Portaria
Normativa MEC nº 01/2010.
VIII - ao repasse de títulos às entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior, nos termos do art. 9º da
Lei nº 10.260/2001.
IX - a recompra de Certificados de títulos da dívida pública no âmbito do Fies, nos termos do art. 13 da Lei nº 10.260/2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, deverá permanecer na lide ou
requerer o seu ingresso nas ações sempre que a situação judicializada envolver erros ou óbices operacionais por parte da

Atos Normativos do DEPCONT 125


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Instituição de Ensino, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC
n° 01, de 2010.
Art. 3º. Havendo demanda em que a União e o FNDE têm interesse, mas apenas um dos entes for efetivamente parte no
processo, ao outro caberá a intervenção no feito na qualidade de assistente.
§ 1º. Caberá ao órgão de representação que está atuando no feito comunicar a unidade local que representa o outro ente
sobre o possível interesse no feito.
§ 2º. Havendo divergência entre as unidades da PGU e da PGF quanto ao interesse, deverão ser instadas a Consultoria Jurídica
do Ministério da Educação e a Procuradoria Federal junto ao FNDE, respectivamente, através do Sistema Sapiens e por meio
de mensagem eletrônica aos endereços cgac.conjur@mec.gov.br e subsidiofies@fnde.gov.br.
§ 3º. Recebida a comunicação pela Consultoria Jurídica do Ministério da Educação e pela Procuradoria Federal junto ao FNDE,
a questão será debatida e, eventualmente, decidida em conjunto com as áreas técnicas respectivas.
§ 4º. Caso a divergência persista, a questão deverá ser submetida à apreciação do órgão competente da AGU para dirimi-la.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABEL VINCHON NOGUEIRA ANDRADE


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 126


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 04, DE 06 DE AGOSTO DE 2010

Dispõe sobre a necessidade de formular quesitos quando requisitados


elementos de fato, nos termos da Portaria AGU 1.547, de 2008.

A ADJUNTA DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL no uso das atribuições que lhe foram delegadas pelo
Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 696, de 23 de julho de 2009, resolve:
Art. 1º Os Procuradores Federais com atuação nas Procuradorias Regionais Federais, nas Procuradorias Federais dos Estados,
nas Procuradorias Seccionais Federais e nos Escritórios de Representação, quando da requisição de elementos de fato de que
trata o artigo 4º da Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2008, deverão formular quesitos, com o máximo de
detalhamento possível, especificando todas as circunstâncias fáticas a serem esclarecidas e todos os documentos a serem
remetidos ao requisitante.
Parágrafo único. Ao final da requisição, sempre deverá constar quesito genérico em que se solicitará quaisquer outros
esclarecimentos considerados pertinentes pela área técnica ou pela Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à
autarquia ou fundação pública federal.
Art. 2º Esta ordem de serviço entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANA HOFF

Atos Normativos do DEPCONT 127


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ATUAÇÃO ASSUNTOS ESTRATÉGICOS

PORTARIA Nº 1.071, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011

Dispõe sobre os procedimentos de acompanhamento pela Procuradoria-


Geral Federal de projetos estratégicos realizados pelas autarquias e
fundações públicas federais.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002 e considerando o disposto no inciso V do art. 1º da Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003,
resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para o acompanhamento pela Procuradoria-Geral Federal - PGF de projetos
estratégicos realizados pelas autarquias e fundações públicas federais, considerando-se como tais aqueles assim definidos pelo
Procurador-Geral Federal, por ato de ofício ou mediante indicação das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às
autarquias e fundações públicas federais;
Art. 2º Para os fins desta Portaria, as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas
federais encaminharão:
I - ao Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU/PGF, imediatamente, por meio de correio eletrônico, as minutas dos
editais de licitação referentes aos projetos estratégicos, desde a primeira até a última versão elaborada, bem como todas as
alterações havidas no decorrer da elaboração;
II - ao Departamento de Contencioso da PGF - DEPCONT/PGF informações referentes às realizações de eventos relativos aos
projetos estratégicos, com antecedência mínima de 45 dias de suas realizações.
Parágrafo único. A comunicação a que se refere o inciso I do caput se dará apenas para o acompanhamento preventivo da
licitação, não sendo necessário que o órgão de consultoria competente aguarde a manifestação do DEPCONSU/PGF para a
emissão do seu parecer.
Art. 3º O DEPCONT/PGF consolidará as informações do inciso II do caput do artigo anterior.
Parágrafo único. O DEPCONT/PGF disponibilizará e atualizará no Portal da PGF a consolidação referida no caput deste artigo.
Art. 4º Os eventos relativos aos projetos estratégicos em que se verifique elevado risco de judicialização serão acompanhados
sob regime de plantão, que será organizado pelo DEPCONT/PGF.
Art. 5º As ações judiciais que versem sobre os projetos estratégicos, na forma definida no art. 1º, deverão ser cadastradas, pelo
procurador federal oficiante no feito, como relevantes no SICAU.
Art. 6º Para cada ação judicial referente a um projeto estratégico, o procurador oficiante no feito formará dossiê eletrônico,
contendo, no mínimo, cópia dos seguintes documentos:
I - petição inicial;
II - decisões judiciais que concedem ou negam medida cautelar ou antecipação de tutela;
III - peças processuais apresentadas pelos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
IV - decisões monocráticas, sentenças e acórdãos; e
V - demais documentos imprescindíveis à compreensão da lide.
Art. 7º O acompanhamento e atuação nas ações judiciais referentes a projetos estratégicos consistirão no monitoramento e
na adoção de medidas que garantam o tratamento diferenciado da lide, tais como:
I - prioridade na alocação de recursos humanos, materiais e logísticos;
II - despacho com magistrado;
III - apresentação de memoriais;
IV - sustentação oral;
V - cadastramento no sistema push do Poder Judiciário; e
VI - imediata comunicação ao DEPCONT/PGF de todas as movimentações processuais relevantes, com remessa de cópia
integral da decisão, notadamente as concessivas de liminares que paralisem o evento.
Art. 8º Os Diretores do DEPCONT/PGF e DEPCONSU/PGF, no âmbito das respectivas competências, poderão emitir orientações
necessárias ao cumprimento desta Portaria.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 128


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

INTERVENÇÃO “amicus curiae”

PORTARIA Nº 411, DE 13 DE SETEMBRO 2012

Dispõe sobre a intervenção da União, das autarquias e fundações públicas


federais, na qualidade de amicus curiae, nas ações judiciais de controle
concentrado e em recurso extraordinário com repercussão geral
reconhecida em trâmite no Supremo Tribunal Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, III, X e XIII do art. 4º da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando a necessidade de unificar as teses jurídicas da União e de suas autarquias e
fundações públicas perante o Supremo Tribunal Federal, resolve:
Art. 1º O ingresso da União, suas autarquias e fundações públicas, na qualidade de amicus curiae, em Ação Direta de
Constitucionalidade, Ação Direta de Inconstitucionalidade, Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental e recurso
extraordinário, com repercussão geral reconhecida em trâmite no Supremo Tribunal Federal, depende de autorização prévia
e expressa do Advogado-Geral da União.
Art. 2º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a Procuradoria-Geral Federal e a Procuradoria-Geral do Banco Central
encaminharão ao Advogado-Geral da União a minuta do pedido de intervenção, com prazo razoável para exame da tese jurídica
sustentada.
Art. 3º Aprovado o pedido de ingresso, a Secretaria-Geral de Contencioso da AGU comunicará a decisão ao órgão solicitante,
que providenciará o respectivo protocolo do pedido.
Art. 4º. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a Procuradoria-Geral Federal e a Procuradoria-Geral do Banco Central
poderão editar normas internas para fins de cumprimento desta Portaria.
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Fica revogada a Portaria nº 1.383, de 15.09.2010 (DOU de 17.09.2010, Seção 1, p. 1).

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 129


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 157, DE 20 DE MARÇO DE 2013

Regulamenta no âmbito da Procuradoria-Geral Federal o procedimento


para solicitação de intervenção das autarquias e fundações públicas
federais, na qualidade de amicus curiae, nas ações judiciais de controle
concentrado e em recursos extraordinários com repercussão geral
reconhecida em trâmite no Supremo Tribunal Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002 e considerando o disposto no art. 4º da Portaria AGU nº 411, de 13 de setembro de 2012, resolve:
Art. 1º O ingresso de autarquia e fundação pública federal, na qualidade de amicus curiae, em Ação Direta de
Constitucionalidade, Ação Direta de Inconstitucionalidade, Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental e Recurso
Extraordinário, com repercussão geral reconhecida em trâmite no Supremo Tribunal Federal - STF, depende de autorização
prévia e expressa do Advogado-Geral da União.
Art. 2º A autarquia ou fundação pública federal encaminhará a minuta do pedido de intervenção aprovada pelo dirigente
máximo da entidade ao Procurador-Geral Federal, com prazo razoável para análise da tese jurídica sustentada e antes da
inclusão na pauta do Pleno do STF da ação judicial ou do recurso extraordinário em que se pretende intervir.
Parágrafo único. A minuta do pedido de intervenção de que trata este artigo deve conter os fundamentos de fato e de direito
que ensejam a intervenção da entidade, bem como a descrição da tese jurídica que será sustentada.
Art. 3º Após manifestação do Procurador-Geral Federal, o pedido de intervenção será submetido à autorização do Advogado-
Geral da União.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 130


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 06, DE 02 DE SETEMBRO DE 2016

Disciplina responsabilidade pela elaboração de minuta de petição e pelo


ajuizamento de medidas de competência originária do Supremo Tribunal
Federal, dos Tribunais Superiores, da Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais (TNU) e de Tribunal Regional Federal, bem como
para ingresso de autarquia ou fundação pública como amicus curiae nestes
órgãos do Poder Judiciário.

(Revoga as Ordens de Serviço n.º 09 e 10, de 16 de julho de 2008, a partir da entrada em vigor)

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-Geral Federal,
considerando o disposto nos artigos 10 e 11, § 2º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, na Portaria nº 338, de 12 de maio
de 2016, e o que consta no Processo Administrativo n.º 00407.048633/2016-00, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e
respectivos Escritórios de Representação e as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, não deverão ajuizar medidas judiciais de competência originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.
§ 1º Havendo necessidade de adoção de medidas judiciais de competência originária em qualquer dos órgãos do Poder
Judiciário mencionados no caput deste artigo, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal devem submeter o caso à
análise do Departamento de Contencioso.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão elaborar minuta da petição, que será encaminhada ao
Departamento de Contencioso, com os documentos necessários, inclusive decisões judiciais existentes.
§ 3º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão elaborar consulta prévia ao Departamento de Contencioso,
acerca da possibilidade do ajuizamento da medida judicial de competência originária do Supremo Tribunal Federal, Tribunais
Superiores ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, informando os fundamentos que justifiquem
referido ajuizamento e enviando os documentos necessários à análise, inclusive as decisões judiciais existentes, com ou sem
minuta da petição.
§ 4º Se, da consulta prevista no parágrafo anterior, resultar conclusão de cabimento da medida judicial, o Departamento de
Contencioso responderá ao Órgão Consulente, solicitando, caso já não a tenha, que se lhe envie minuta da petição, com
documentos outros eventualmente necessários ao respectivo ajuizamento.
§ 5º No caso de Pedido de Suspensão a ser ajuizado para o Presidente do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunais Superiores,
a minuta, contendo inclusive os dados caracterizadores da grave lesão apresentados pela autarquia ou fundação pública
federal interessada, deverá ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à respectiva entidade, que a encaminhará, com os
documentos necessários, diretamente ao Departamento de Contencioso.
§ 6º A minuta de petição de ingresso de autarquia ou fundação pública federal como amicus curiae em processo em trâmite
no Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais deverá
ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação, contendo fundamentos de fato e de direito que
ensejam a intervenção da entidade, descrição da tese jurídica, dados objetivos e informações suficientes que possam contribuir
para a qualificação da decisão judicial a ser tomada, encaminhando-a, com os documentos necessários, diretamente ao
Departamento de Contencioso, com prazo razoável para análise e antes da inclusão em pauta do feito no qual se pretende
intervir, observada, no caso concreto, a Portaria PGF n. 157, de 20 de março de 2013.
§ 7º A minuta de qualquer outra medida judicial de competência originária do Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores
ou Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais deve ser elaborada pela Procuradoria Regional Federal
com atuação contenciosa no feito, que a encaminhará, com os documentos necessários, diretamente ao
Departamento de Contencioso.
§ 8º Todas as comunicações acima descritas devem ser realizadas por meio do Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens)
com indicação expressa do prazo decadencial ou prescricional da medida judicial a ser ajuizada e, apenas excepcionalmente,
para o endereço eletrônico <pgf.contencioso@agu.gov.br>.
Art. 2º As Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e respectivos Escritórios de Representação
e as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, não deverão ajuizar
medidas judiciais de competência originária dos Tribunais Regionais Federais.
§ 1º Havendo necessidade de adoção de medidas judiciais de competência originária dos Tribunais Regionais Federais, os
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal devem submeter o caso à análise da Procuradoria Regional Federal.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão elaborar minuta da petição que será encaminhada à
correspondente Procuradoria Regional Federal, com os documentos necessários, inclusive decisões judiciais existentes.

Atos Normativos do DEPCONT 131


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 3º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão elaborar consulta prévia à correspondente Procuradoria
Regional Federal, acerca da possibilidade do ajuizamento da medida judicial de competência originária do Tribunal Regional
Federal, informando os fundamentos que justifiquem referido ajuizamento e enviando os documentos necessários à análise,
inclusive as decisões judiciais existentes, com ou sem minuta da petição.
§ 4º Se, da consulta prevista no parágrafo anterior, resultar conclusão de cabimento da medida judicial, a Procuradoria Regional
Federal responderá ao Órgão Consulente, solicitando, caso já não a tenha, que se lhe envie minuta da petição, com documentos
outros eventualmente necessários ao respectivo ajuizamento.
§ 5º No caso de Pedido de Suspensão a ser ajuizado para o Presidente do Tribunal Regional Federal, a minuta, contendo
inclusive os dados caracterizadores da grave lesão apresentados pela autarquia ou fundação pública federal interessada,
deverá ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à respectiva entidade, que a encaminhará, com os documentos
necessários, diretamente à Procuradoria Regional Federal.
§ 6º A minuta de petição de ingresso de autarquia ou fundação pública federal como amicus curiae em processo em trâmite
no Tribunal Regional Federal deverá ser elaborada pela Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação, contendo
fundamentos de fato e de direito que ensejam a intervenção da entidade, descrição da tese jurídica, dados objetivos e
informações suficientes que possam contribuir para a qualificação da decisão judicial a ser tomada, encaminhando-a, com os
documentos necessários, diretamente à Procuradoria Regional Federal, com prazo razoável para análise, antes da inclusão em
pauta do feito no qual se pretende intervir.
§ 7º A minuta de qualquer outra medida judicial de competência originária do Tribunal Regional Federal deve ser elaborada
pelo Órgão de Execução da Procuradoria-Geral Federal com atuação contenciosa no processo de primeira instância,
Procuradoria Federal, Procuradoria Seccional Federal ou Escritório de Representação, que a encaminhará, com os documentos
necessários, diretamente à Procuradoria Regional Federal.
§ 8º Todas as comunicações acima descritas devem ser realizadas por meio do Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens)
com indicação expressa do prazo decadencial ou prescricional da medida judicial a ser ajuizada e, apenas excepcionalmente,
para o endereço eletrônico da Procuradoria Regional Federal.
Art. 3º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do Departamento de Contencioso.
Art. 4º Ficam sem efeito as disposições contrárias de atos normativos anteriores, especialmente as Ordens de Serviço n.ºs 09
e 10, de 16 de julho de 2008, a partir da entrada em vigor desta Portaria, na data de sua publicação.

DALTON SANTOS MORAIS

Atos Normativos do DEPCONT 132


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS / FORMALIZAÇÃO

PORTARIA Nº 1.399, DE 5 DE OUTUBRO DE 2009

Dispõe sobre as manifestações jurídicas dos órgãos de direção superior e de


execução da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTERINO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIV e XVIII da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º As manifestações jurídicas da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados, nas atividades de consultoria e
assessoramento jurídico de que trata o parágrafo único do art. 1º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
passam a reger-se por esta Portaria.
CAPÍTULO I
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS DA AGU E DE SEUS ÓRGÃOS VINCULADOS
Art. 2º As manifestações jurídicas da Advocacia-Geral da União e de seus órgãos vinculados serão formalizadas por meio de:
I - parecer;
II - nota;
III - informação;
IV - cota; e
V - despacho.
§ 1º Na elaboração das manifestações jurídicas:
I - os parágrafos deverão ser numerados; e
II - os trechos em língua estrangeira serão traduzidos em nota de rodapé, salvo quando se tratar de expressão breve de uso
corrente.
§ 2º A manifestação jurídica indicará, expressamente, os atos e as manifestações anteriores que sejam, por meio dela, alterados
ou revisados.
Do Parecer
Art. 3º O parecer deverá ser elaborado como resultado de estudos e análises jurídicas de natureza complexa que exijam
aprofundamento, como também para responder consultas que exijam a demonstração do raciocínio jurídico e o seu
desenvolvimento.
§ 1º Os pareceres adotados ou aprovados pelo Advogado-Geral da União terão numeração seqüencial e exclusiva.
§ 2º Os pareceres emitidos pelo Consultor-Geral da União e pelos Consultores da União terão numeração sequencial e
exclusiva, reiniciada a cada ano.
§ 3º Os demais pareceres emitidos pelos órgãos da AGU terão numeração sequencial única, reiniciada a cada ano.
Da Nota
Art. 4º A manifestação jurídica será elaborada sob a forma de nota quando se tratar de hipótese anteriormente examinada e
nos casos de menor complexidade jurídica, admitindo pronunciamento simplificado.
§ 1º A nota dispensa a descrição da consulta, o histórico dos fatos, o sumário das questões a elucidar e a demonstração do
raciocínio jurídico desenvolvido.
§ 2º Do embasamento jurídico da nota deverá constar simples referência aos dispositivos da legislação aplicável, ao parecer
respectivo, à obra doutrinária consultada e à fonte jurisprudencial.
Da Informação
Art. 5º A informação será produzida quando se tratar da prestação de subsídios solicitados para a defesa judicial da União ou
de autoridades públicas.
Da Cota
Art. 6º Quando se tratar de resposta a diligência ou a requisição, que não exija fundamentação jurídica expressa, ou de
complementação da instrução de processo, será cabível a adoção da cota, impressa ou lançada à mão, no próprio expediente,
assinada pelo autor.
Do Despacho
Art. 7º O parecer, a nota e a informação serão submetidos ao superior hierárquico do subscritor para apreciação, que se
formalizará mediante despacho e, somente após aprovados assumirão o caráter de manifestação jurídica da AGU.
Art. 8º O despacho será lançado sequencialmente à manifestação jurídica, ou, caso necessário, em documento à parte,
podendo apresentar o seguinte conteúdo:
I - aprovação, quando a manifestação jurídica for aprovada na sua totalidade, podendo acrescer informações pertinente ao
conteúdo relevante da manifestação;

Atos Normativos do DEPCONT 133


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - aprovação parcial, quando o responsável pelo despacho discordar de parte da manifestação jurídica, caso em que deverá
indicá-la expressamente e resolver a questão jurídica objeto da divergência;
e
III - rejeição, quando a manifestação jurídica não for aprovada. Parágrafo único. O despacho poderá conter, ainda, informações
complementares ao parecer, à nota, à informação ou à cota, inclusive com as instruções sobre o encaminhamento do assunto,
bem como a revisão ou a menção a manifestações anteriores.
CAPÍTULO II
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS NÃO APROVADAS
Art. 9º Caso o superior hierárquico não aprove a manifestação jurídica emitida, poderá solicitar o seu reexame ou emitir
manifestação própria.
§ 1º Quando, após o reexame, for constatada a insuficiência da manifestação jurídica suplementar, a matéria poderá ser
redistribuída a outro profissional da área jurídica da Unidade hierarquicamente subordinada à autoridade.
§ 2º Considera-se insuficiente a manifestação jurídica que:
I - não aborde integralmente o tema objeto da consulta;
II - careça de fundamentação jurídica bastante a respaldar as suas conclusões;
III - apresente incongruência entre as conclusões e os fundamentos jurídicos manejados; e
IV - contenha obscuridades que impeçam a sua perfeita compreensão.
Art. 10. A manifestação jurídica não aprovada integrará os autos, mediante a consignação da sua não aprovação.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11. Os processos e expedientes enviados ao Advogado-Geral da União e à Consultoria-Geral da União com solicitação de
exame devem estar instruídos com as manifestações jurídicas dos órgãos ou entidades solicitantes, inclusive daqueles
divergentes quando for o caso.
Art. 12 As manifestações jurídicas observarão a forma constante dos Anexos I a V desta Portaria, publicados no Boletim de
Serviço Extraordinário nº 29 da Advocacia-Geral da União, de 13 de outubro de 2009.
Art. 13. As regras estabelecidas nesta Portaria aplicam-se, no que couber, às manifestações jurídicas do procedimento
contencioso
Art. 14. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

EVANDRO COSTA GAMA

Atos Normativos do DEPCONT 134


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 255, DE 02 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e


orientação jurídicas e de comunicação do Departamento de Contencioso da
PGF.

O PROCURADORGERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002,
Considerando a edição da Portaria n.º 1.399, de 05 de outubro de 2009 e da Portaria n.º 488, de 27 de julho de 2016, do
Advogado-Geral da União, da Portaria n.º 338, de 12 de maio de 2016, da Portaria n.º 172, de 21 de março de 2016 e da Portaria
n.º 530, de 13 de julho de 2007, do Procurador-Geral Federal, bem como a adequação aos Princípios Constitucionais da
Eficiência, da Segurança Jurídica e da Publicidade;
Considerando a necessidade de padronização e aperfeiçoamento das manifestações jurídicas deste Departamento de
Contencioso, resolve:
Art. 1.º Disciplinar a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas e de comunicação pelo
Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2.º As manifestações jurídicas exaradas pelo DEPCONT/PGF, bem como as respectivas apreciações, serão formalizadas, em
regra, por meio de:
I - Parecer Referencial;
II - Parecer;
III - Nota;
IV - Cota;
VI – Orientação Judicial;
VII - Despacho;
Art. 3.º Os atos de comunicação exarados pelo DEPCONT/PGF serão formalizados, em regra, por meio de:
I - Memorando;
II – Memorando-Circular;
III - Ofício;
IV – Dicas de Contencioso.
Art.4.º As manifestações jurídicas deverão:
I – ter parágrafos numerados;
II – inserir nota de rodapé com tradução de trecho em língua estrangeira, salvo quando se tratar de palavra ou breve expressão
de uso corrente;
III – conter conclusão com resumo objetivo da opinião ou decisão e os respectivos encaminhamentos; e
IV – registrar local, data e assinatura do subscritor, ou dos subscritores, respectivos nomes completos e cargos, bem como o
encaminhamento à apreciação do superior hierárquico, quando for o caso.
Art. 5.º A manifestação jurídica indicará, expressamente, os atos e as manifestações anteriores que sejam, por meio dela,
alterados ou revisados.
Art. 6.º Os documentos em que se baseiam as manifestações deverão ser referenciados por sua localização no respectivo
processo administrativo.
Art. 7.º As minutas de normas eventualmente propostas em razão da manifestação jurídica deverão constar em anexo a esta.
Art. 8.º As manifestações jurídicas deverão ter numeração sequencial e única, reiniciada a cada ano.
Do Parecer Referencial
Art. 9.º Considera-se parecer referencial aquele que fixa orientações relacionadas às teses jurídicas e estratégias processuais a
serem observadas por todos os órgãos de execução da PGF, para uniformização de entendimentos.
§1.º Deve o procurador oficiante certificar-se de que todas as questões jurídicas do processo judicial estejam abrangidas pelo
Parecer Referencial.
§2.º O Parecer Referencial é vinculante para os órgãos de execução de contencioso judicial da Procuradoria-Geral Federal.
§3.º Imediatamente após expedir o Parecer Referencial, a Procuradoria-Geral Federal, conforme o caso, dará início ao processo
administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União.
Art. 10. Devem nortear a elaboração de parecer referencial:
I – o volume de processos em matérias idênticas e recorrentes que acarrete sobrecarga de trabalho que venha a impactar,
justificadamente, a atuação do órgão contencioso ou a celeridade dos processos judiciais; ou
II – a jurisprudência consolidada dos Tribunais Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização; ou
III – a uniformização, em âmbito nacional, da atuação dos órgãos de execução de contencioso judicial; ou
IV – a necessidade de orientação jurídica aos demais órgãos de execução de contencioso judicial.

Atos Normativos do DEPCONT 135


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 11. Os Pareceres Referenciais, após a aprovação do Procurador-Geral Federal, terão numeração sequencial e exclusiva,
deverão ser disponibilizados no Sapiens, divulgados e posteriormente incluídos na página do DEPCONT/PGF, no sítio eletrônico
da Advocacia-Geral da União.
Art. 12. Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram o Parecer Referencial, inclusive mudança na
legislação pertinente ou na jurisprudência dos Tribunais Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização, deverá o
Departamento de Contencioso promover a sua adequação.
Art. 13. A existência de Parecer Referencial não exime o procurador federal de analisar os aspectos jurídicos não abarcados na
orientação expedida pelo DEPCONT/PGF.
Art. 14. O Parecer Referencial deverá conter:
I - ementa, com finalidade de sumariar a questão e a opinião ou decisão apresentadas;
II – relatório circunstanciado do caso, com os posicionamentos técnicos e jurídicos dos órgãos envolvidos, dos interessados e,
se for o caso, identificadas eventuais divergências, com indicação precisa do ponto a ser objeto de opinião ou de decisão; e
III – conclusão em tópico apartado.
Do Parecer
Art.15. O parecer deverá ser elaborado como resultado de estudos e análises jurídicas de natureza original ou complexa, que
requeiram aprofundamento, também para responder consultas, bem como analisar a força executória de decisões judiciais ou
propor a adoção de medidas relevantes, devendo refletir a demonstração do raciocínio técnico e o seu desenvolvimento.
§1.º Os pareceres deverão conter:
I - ementa, com finalidade de sumariar a questão e a opinião ou decisão apresentada;
II – relatório circunstanciado do caso, com os posicionamentos técnicos e jurídicos dos órgãos envolvidos, dos interessados e,
se for o caso, identificadas eventuais divergências, com indicação precisa do ponto a ser objeto de opinião ou de decisão;
III – conclusão em tópico apartado;
IV descrição pormenorizada da consulta, do histórico dos fatos, dos andamentos processuais antecedentes, das questões a
elucidar e a demonstração do raciocínio desenvolvido.
§2.º A ementa deverá conter as seguintes referências: origem, natureza do processo, natureza do fato, fundamentos jurídicos
e conclusão.
§3.º Na conclusão deverão ser indicadas as providências ou encaminhamentos necessários aos andamentos do feito, de forma
clara e objetiva, a fim de viabilizar a precisa execução das medidas a serem empreendidas.
Da nota
Art. 16. A manifestação jurídica será elaborada sob a forma de nota quando se tratar de hipótese anteriormente examinada e
nos casos de menor complexidade jurídica, admitindo pronunciamento simplificado.
§1.º A nota dispensa a descrição da consulta, o histórico dos fatos, o sumário das questões a elucidar e a demonstração do
raciocínio jurídico desenvolvido.
§2.º Do embasamento jurídico da nota deverá constar simples referência aos dispositivos de legislação aplicável, ao parecer
respectivo, à obra doutrinária consultada e à fonte jurisprudencial.
Da cota
Art. 17. Quando se tratar de resposta a diligência ou a requisição que não exija fundamentação jurídica expressa, ou de
complementação da instrução de processo, será cabível a adoção da cota.
Da Orientação Técnico-Jurídica
Art. 18. Instrumento pelo qual o Diretor do DEPCONT/PGF dispõe sobre a atuação jurídica que mereça uniformidade de
procedimentos no âmbito do DEPCONT/PGF e na esfera de atuação dos demais órgãos de execução da PGF.
Art. 19. As Orientações Técnico-Jurídicas, após a aprovação do Diretor do DEPCONT/PGF, terão numeração sequencial e
exclusiva, serão disponibilizadas no Sapiens, divulgadas e posteriormente incluídas na página do DEPCONT/PGF, no sítio
eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 20. Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram a Orientação Técnico-Jurídica, inclusive
mudança na legislação pertinente ou na jurisprudência dos Tribunais, deverá o DEPCONT/PGF promover a sua adequação.
Art. 21. A existência de Orientação Técnico-Jurídica não exime o procurador federal de analisar os aspectos jurídicos não
abarcados na referida orientação.
Do Despacho
Art. 22. O Parecer Referencial, o parecer, a nota e a Orientação Técnico-Jurídica deverão ser submetidos ao superior
hierárquico do subscritor para apreciação, a qual se formalizará mediante despacho e, somente após aprovados, assumirão o
caráter de manifestação jurídica do DEPCONT/PGF.
Parágrafo único. O último superior hierárquico a apreciar a manifestação técnica apõe, em seu despacho, o APROVO, e os
anteriores, apõem ACOLHO ou DE ACORDO.
Art. 23. O despacho será lançado sequencialmente à manifestação jurídica, devendo ser numerado, apresentando o seguinte
conteúdo:
I – aprovação ou acolhimento, quando a manifestação jurídica for aprovada na sua totalidade, podendo acrescer informações
pertinentes ao conteúdo relevante da manifestação;
Atos Normativos do DEPCONT 136
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II – aprovação ou acolhimento parcial, quando o responsável pelo despacho discordar de parte da manifestação jurídica, caso
em que deverá indica-la expressamente e resolver a questão jurídica objeto da divergência, por sua redação ou pela
complementação de manifestação jurídica exarada por novo subscritor; e
III – não aprovação ou acolhimento, quando o responsável pelo despacho entender que a manifestação jurídica não está apta
a prevalecer, caso em que este deverá providenciar nova apreciação da questão jurídica rejeitada, por sua redação ou mediante
manifestação jurídica exarada por novo subscritor.
Parágrafo único. O despacho poderá conter, ainda, informações complementares ao parecer, à nota, à Orientação Técnico-
Jurídica, inclusive, com as instruções sobre o encaminhamento do assunto, bem como a revisão ou a menção a manifestações
anteriores.
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS NÃO APROVADAS
Art. 24. Caso o superior hierárquico não aprove a manifestação jurídica emitida, poderá solicitar o seu reexame pelo subscritor
ou emitir manifestação própria.
§1.º Quando, após o reexame, for constatada a permanência de insuficiência da manifestação jurídica suplementar, a matéria
poderá ser redistribuída a outro procurador da unidade hierarquicamente subordinada à autoridade.
§2.º Considera-se insuficiente a manifestação jurídica que:
I – não aborde integralmente o tema objeto da consulta;
II – careça de fundamentação jurídica bastante a respaldar as suas conclusões;
III – apresente incongruência entre as conclusões e os fundamentos jurídicos manejados; e
IV – contenha obscuridades, omissões, contradições ou dúvidas que impeçam a sua perfeita compreensão.
Art. 25. A manifestação jurídica não aprovada integrará os autos, mediante a consignação da sua não aprovação.
Do Memorando
Art. 26. Será utilizado o memorando para comunicação interna entre as unidades da Advocacia-Geral da União,
independentemente da hierarquia.
Do Memorando Circular
Art. 27. Obedece aos mesmos critérios e padrões do memorando. Deverá ser utilizado quando um mesmo assunto é
transmitido simultaneamente para vários destinatários.
Do ofício
Art. 28. Trata-se de correspondência externa entre órgãos da Administração Pública ou entre estes e particulares, utilizada
pelas autoridades públicas para tratar de assuntos oficiais.
Dicas de Contencioso
Art.29. Trata-se de meio de comunicação ágil, contendo exposição abreviada de informações relevantes de contencioso
judicial.
DAS CÂMARAS DE ORIENTAÇÃO JUDICIAL
Art. 30. O Diretor do DEPCONT/PGF poderá, por Ordem de Serviço, criar Câmaras Provisórias ou Permanentes de orientação
judicial, para discutir questões jurídicas relevantes específicas relacionadas às atividades de contencioso.
Art. 31. Compete às Câmaras:
I – identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, com vistas
à expedição de orientação das atividades de contencioso;
II – promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, e
III – submeter à consideração do Diretor do DEPCONT/PGF a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação pelo
Procurador-Geral Federal.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32. Os processos e expedientes enviados ao Advogado-Geral da União e à Consultoria-Geral da União, com solicitação de
exame, devem estar instruídos com as manifestações jurídicas dos órgãos ou entidades solicitantes, inclusive daqueles
divergentes quando for o caso.
Art. 33. As manifestações jurídicas deverão ser classificadas em graus de reserva quando o interesse público assim o exigir,
com estrita observância das normas constitucionais, legais e regulamentares.
Art. 34. O DEPCONT/PGF deve editar ementário anual dos respectivos pareceres e Orientações
Técnico-Jurídicas exarados, bem como manter arquivos das manifestações jurídicas elencadas nesta Portaria.
Art. 35. Por ocasião de eventual e superveniente edição de ato normativo ou manual de redação por parte do Advogado-Geral
da União, esta Portaria deverá ser adequada, se necessário.
Art. 36. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONT/PGF.
Art. 37. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 137


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ANÁLISE FORÇA EXECUTÓRIA

PORTARIA Nº 1.547, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008

Dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à


atuação dos membros da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal na defesa dos direitos e interesses da União, suas autarquias
e fundações e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição,
o art. 4º, incisos I e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 23 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995, tendo em vista o disposto no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995 e no art. 37, § 3º da Medida Provisória nº 2.229-43, de
2001,
Considerando a atribuição de representação judicial cometida aos órgãos da Procuradoria-Geral da União (PGU) e aos órgãos
da Procuradoria-Geral Federal (PGF); e
Considerando as atribuições de consultoria e assessoramento jurídico cometidas às Consultorias Jurídicas dos Ministérios, aos
Núcleos de Assessoramento Jurídico (NAJs), aos órgãos da PGF e ao Departamento de Assuntos Jurídicos Internos (DAJI),
resolve:
Art. 1º Esta portaria dispõe sobre a requisição de elementos de fato e de direito necessários à atuação dos membros da
Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral Federal (PGF) para defesa judicial dos direitos ou interesses da União,
de suas autarquias e fundações.
Art. 2º Consideram-se elementos de fato aqueles constituídos pelos fatos e atos jurídicos relacionados à pretensão deduzida
em juízo, tais como:
I - documentos físicos ou eletrônicos referentes à pretensão deduzida em juízo que contenham, entre outros dados: cálculos
e planilhas de pagamentos realizados, indicação de valores atrasados ou administrativamente reconhecidos, registros de
restituições implantadas em folha de pagamento ou quaisquer outros lançamentos;
II - originais ou cópias, autenticadas ou não, de processos administrativos, contratos, fichas financeiras, requerimentos
administrativos, documento que contenha qualificação funcional de servidor ou quaisquer outros registros, inclusive gráficos;
III - informações e esclarecimentos sobre procedimentos adotados pelo administrador em processo administrativo, motivação
e fundamento legal da adoção de determinado enquadramento jurídico na situação em litígio e quaisquer outros elementos,
atos, fatos ou circunstâncias que mereçam registro.
Parágrafo único. Entre os elementos de fato incluem-se as provas que puderem ser produzidas, inclusive a pericial.
Art. 3º Consideram-se elementos de direito a Constituição, as leis e demais normas, a jurisprudência, a doutrina e as
manifestações jurídicas aplicáveis aos fatos motivadores da pretensão deduzida em juízo.
Parágrafo único. Entre as manifestações jurídicas de que trata o caput incluem-se as relativas à interpretação da Constituição,
das leis, dos tratados e demais atos normativos, bem como ao interesse do ingresso da União, suas autarquias e fundações em
determinada ação judicial produzidas:
I - pelas Consultorias Jurídicas dos Ministérios, pelo DAJI/AGU, pelos NAJs, pelos demais órgãos jurídicos da Presidência da
República e de suas secretarias, bem como de outros órgãos da Administração Federal direta;
II - pela PGF, inclusive das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
Art. 4º Os órgãos de representação judicial da AGU e da PGF poderão requisitar, com fundamento no art. 4º da Lei nº 9.028,
de 1995, ou no art. 37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, preferencialmente por meio
eletrônico, os elementos de fato necessários para subsidiar a defesa da União, das autarquias e fundações públicas federais:
I - nas ações que envolvam questões relativas a pessoal: diretamente à coordenação de recursos humanos dos órgãos ou
entidades da Administração Federal direta ou indireta;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da Administração Federal: diretamente à
Secretaria Executiva do Ministério, ou a órgão da Administração Federal direta ou indireta responsável pelas atividades de
administração de pessoal, material, patrimônio, serviços gerais, orçamento e finanças, contabilidade, tecnologia da informação
e informática;
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica do Ministério ou órgão da
Administração Federal direta, nos termos do art. 27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003: à Consultoria Jurídica ou órgão
jurídico competente;
IV - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica da autarquia ou fundação: à Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação;

Atos Normativos do DEPCONT 138


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica do Ministério, da autarquia ou fundação e
se processe fora da sede do ministério ou da entidade: ao órgão descentralizado da União, da autarquia ou da fundação pública
federal, com atribuição para responder pelo órgão ou entidade na localidade indicada, ou à autoridade ou servidor que esteja
expressamente designado pelo respectivo dirigente para fornecer os elementos solicitados.
§ 1º Nas hipóteses de que tratam os incisos III e IV do caput deste artigo, incumbirá aos órgãos jurídicos ali indicados requisitar,
com fundamento no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995, ou no art. 37, § 3º, da Medida Provisória nº 2.229-43, de 2001, ao órgão
competente da respectiva estrutura organizacional do Ministério ou entidade, os elementos de fato objeto da requisição, os
quais deverão ser entregues no prazo máximo de cinco dias, a contar do recebimento da requisição de que trata este parágrafo.
§ 2º Recebidos os elementos de fato, o órgão jurídico ao qual foi dirigida a requisição examinará a questão, os elementos de
fato recebidos, sobre os quais emitirá a manifestação cabível, e os encaminhará ao órgão solicitante no prazo fixado.
§ 3º O prazo de que trata o § 2º não será inferior à metade do prazo processual, podendo ser aumentado mediante pedido
fundamentado aceito pelo órgão jurídico requisitante.
§ 4º Os órgãos de representação judicial somente promoverão a juntada aos autos do processo judicial de quaisquer
documentos ou outros elementos de fato e de direito fornecidos, inclusive cálculos e perícias, quando tal providência for
necessária ao êxito da União, da autarquia ou da fundação pública federal na demanda.
§ 5º Os cálculos elaborados pelos órgãos ou entidades da Administração Federal direta ou indireta somente serão juntados
aos autos se corretos os fundamentos em que se basearam e adequados os índices, períodos e valores considerados, conforme
parecer técnico do setor de cálculos e perícias da AGU ou do órgão de execução da PGF.
§ 6º Caso encontre alguma irregularidade ou ilegalidade nos documentos e elementos de fato fornecidos, o órgão jurídico
consultivo tomará as providências cabíveis, sem prejuízo da pronta comunicação aos órgãos de representação judicial da AGU
e da PGF para a prática de atos de sua competência.
§ 7º Quando a irregularidade ou ilegalidade disser respeito a pessoal civil, o órgão jurídico consultivo deve comunicar o fato:
I - à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), órgão central do Sistema
de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec);
II - à Consultoria Jurídica do MPOG quando a ilegalidade ou irregularidade encontrada decorrer da aplicação de orientação
normativa do Sipec pelos órgãos da Administração Federal;
III - à Consultoria-Geral da União (CGU) quando a ilegalidade ou irregularidade encontrada decorrer da aplicação de orientação
da Consultoria Jurídica do MPOG: e
IV - ao órgão de execução da PGF responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos junto à respectiva
autarquia ou fundação pública federal.
Art. 5º Na ausência de parecer, súmula ou qualquer outra orientação normativa do Advogado-Geral da União, de orientação
da CGU, da PGU ou da PGF, os órgãos de representação judicial da AGU e da PGF poderão, quando indispensável à defesa do
ente representado, requerer aos órgãos jurídicos da área consultiva referidos no parágrafo único do art. 3º, preferencialmente
por intermédio de correio eletrônico, elementos de direito para subsidiar a defesa da União, das autarquias e fundações
públicas federais:
I - nas ações que envolvam questão relativa a pessoal da Administração Federal;
II - nas ações que envolvam questão relativa à área meio do órgão ou entidade da Administração Federal assessorado; e
III - nas ações que envolvam questão relativa à área de competência legal específica de Ministério, demais órgãos da
Presidência da República, autarquias ou fundações da União.
§ 1º Ao encaminhar o requerimento previsto no caput, os órgãos de representação judicial da União e das autarquias e
fundações públicas federais:
I - remeterão cópia da citação ou intimação e dos demais documentos constantes dos autos judiciais que se fizerem necessários
à manifestação do órgão requerido;
II - fixarão prazo mínimo, não inferior à metade do prazo judicial, para atendimento ao requerido; e
III - informarão a eventual requisição de documentos e elementos de fato aos órgãos referidos nos incisos I, II e V do caput do
art. 4º.
§ 2º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração Federal direta serão prestados pela
Consultoria Jurídica ou órgão jurídico que a tenha assessorado para a prática do ato.
§ 3º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade de órgão descentralizado da Administração Federal
direta, localizado fora do Distrito Federal, serão prestados pelo NAJ competente.
§ 4º Na hipótese do § 3º, caso o ato tenha sido praticado sem o prévio assessoramento jurídico do NAJ ao qual solicitados os
elementos de direito, este remeterá o requerimento à Consultoria Jurídica do Ministério a que pertencer o órgão federal
descentralizado.
§ 5º Caso o entendimento do NAJ seja diverso da orientação firmada pela Consultoria Jurídica da Pasta a qual pertença órgão
ou autoridade da Administração Federal Direta localizado fora do Distrito Federal, sem prejuízo do pronto atendimento do
requerimento pelos órgãos requisitados segundo os parâmetros fixados pelo órgão competente (art. 11 da Lei Complementar
nº 73, de 1993), caberá à Consultoria-Geral da União dirimir o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.

Atos Normativos do DEPCONT 139


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 6º Os elementos de direito referentes a atos praticados por autoridade da Administração Federal indireta serão prestados
pelas Procuradorias Federais que a tenha assessorado juridicamente.
§ 7º Na hipótese de o ato haver sido praticado sem prévio assessoramento jurídico de órgão da PGF, os elementos de direito
serão prestados pelo respectivo órgão superior da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação
federal.
§ 8º Tratando-se de ato praticado por autoridade de órgão descentralizado de autarquia ou fundação da União localizado fora
da sede da respectiva entidade, em havendo unidade local da Procuradoria Federal junto à entidade, a solicitação será atendida
por esta.
§ 9º Nas ações que envolvam questão relativa a pessoal civil, o fornecimento de elementos de direito pelos órgãos jurídicos
consultivos deve observar a orientação firmada pelo MPOG ou pelo Advogado-Geral da União.
§ 10. Na hipótese prevista no § 9º, caso o entendimento dos órgãos jurídicos consultivos seja diverso da orientação firmada
pelo MPOG, sem prejuízo do pronto atendimento do requerimento segundo os parâmetros fixados pelo órgão competente
(art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993 c/c art. 27, XVII, "g" da Lei nº 10.683, de 2003), caberá à Consultoria-Geral da
União dirimir o conflito e fixar a correta orientação a ser seguida.
§ 11. Ao manifestarem-se sobre caso inédito, os órgãos jurídicos da área consultiva referidos no parágrafo único do art. 3º
encaminharão cópia da sua manifestação ao Procurador-Geral da União ou ao Procurador-Geral Federal, conforme o caso,
para que divulguem, no âmbito da respectiva procuradoria, o posicionamento jurídico sobre a matéria, a fim de subsidiar
outras defesas em eventuais demandas semelhantes.
Art. 6° Incumbe ao advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação contendo decisão judicial dotada
de exequibilidade, comunicá-la aos órgãos jurídicos consultivos da Administração Pública Federal direta, autárquica ou
fundacional, conforme o caso, para que estes comuniquem os órgãos, entidades e autoridades, por eles assessorados,
responsáveis pelo cumprimento.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 1° Para fins desta Portaria, é dotada de exequibilidade a decisão judicial, desfavorável ou favorável à Administração Pública
Federal, que determine a adoção de providência administrativa para o seu cumprimento, inclusive em face da suspensão de
execução, revogação, cassação ou alteração de decisão anterior, desde que não exista medida ou recurso judicial que suspenda
o seu cumprimento.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 2° O advogado público federal, ao qual for distribuído o processo ou a intimação contendo decisão judicial, deverá comunicá-
la aos órgãos jurídicos consultivos:
I - em até 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento do processo ou da intimação da decisão judicial, se a ordem judicial
determinar cumprimento em prazo superior a 10 (dez) dias úteis;
II - em até a metade do prazo judicial concedido para seu cumprimento, contado do recebimento do processo ou da intimação
da decisão judicial, se a ordem judicial determinar cumprimento em prazo igual ou inferior a 10 (dez) dias úteis; ou
III - imediatamente, se a ordem judicial determinar cumprimento imediato.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 3° O advogado público federal do órgão jurídico consultivo, informado acerca de decisão judicial, comunicará ao órgão,
entidade ou autoridade responsável pelo seu cumprimento ou, quando for o caso de suspensão de pagamento e desativação
de rubrica ou código de sentença, ao órgão de recursos humanos competente:
I - em até 3 (três) dias úteis, contados do recebimento da comunicação do órgão jurídico contencioso, se a ordem judicial
determinar cumprimento em prazo superior a 10 (dez) dias úteis; ou
II - imediatamente, se ordem judicial determinar cumprimento imediato ou em prazo igual ou inferior a 10 (dez) dias úteis.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 4° As comunicações de que tratam o § 2° deverão vir acompanhadas de cópias da decisão judicial e dos documentos
necessários para o seu cumprimento, e conter, no mínimo, as seguintes informações:
I - número do processo judicial;
II - órgão do Poder Judiciário no qual o processo tramita e que proferiu a decisão;
III - exequibilidade da decisão judicial; e
IV - prazo ou termo final estipulado para cumprimento da decisão judicial ou se deve ser cumprida imediatamente.
(Redação dada pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 5° Nas ações judiciais que envolvam questão relativa à matéria de pessoal, além das informações e dos documentos referidos
no § 4°, é necessária a remessa dos seguintes documentos:
I - mandado de intimação, notificação ou citação;
II - cópia da petição inicial;
III - recursos interpostos, se houver; e
IV - certidão de trânsito em julgado, se houver.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).

Atos Normativos do DEPCONT 140


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 6° A informação acerca de decisões judiciais que impliquem pagamento ou inclusão em folha será acompanhada, quando
constar dos autos, dos elementos que possibilitem a inclusão do beneficiado no Sistema Integrado de Administração de
Recursos Humanos (Siape) ou em outro sistema aplicável aos militares, a servidores públicos ou a membros dos Poderes
Legislativo ou Judiciário federais, do Ministério Público da União ou do Tribunal de Contas da União, notadamente:
I - relação dos beneficiários e respectivo número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) válido;
II - número de conta-corrente ativa em nome do beneficiado;
III - cópia do documento de identidade, da certidão de casamento, do atestado de óbito ou da certidão de nascimento; e
IV - outros documentos necessários relacionados especificamente à demanda.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 7° Na ausência dos documentos aludidos no § 6°, os órgãos de representação judicial, quando informados pela Administração
competente de que o interessado não atendeu à solicitação formulada na via administrativa, deverão peticionar requerendo
a sua apresentação em juízo.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 8° Em se tratando de decisões judiciais que demandam cumprimento uniforme, fica autorizada a possibilidade de os
parâmetros serem ajustados previamente com o Poder Judiciário, que os enviará, acompanhados de cópia da decisão judicial
e da certidão de trânsito em julgado, diretamente aos órgãos, entidades ou autoridades responsáveis pelo cumprimento, os
quais, em caso de dúvida, poderão suscitar a manifestação do órgão de representação judicial competente.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 9° Em se tratando de decisões judiciais repetitivas, os órgãos de direção superior, bem como a PGF, poderão adotar
procedimento, em regulamentação específica, de comunicação direta aos órgãos, entidades ou autoridades responsáveis pelo
cumprimento.
(Incluído pela Portaria nº 179, de 2 de junho de 2015; publicada no DOU de 3/6/2015, Seção 1, pág. 5).
§ 9º A. Para a implementação do disposto nos §§ 8º e 9º, os parâmetros e procedimentos previstos nos parágrafos deverão
ser estabelecidos em comum acordo entre o titular do respectivo órgão de direção superior ou vinculado da AGU e a direção
do órgão ou entidade responsável pelo cumprimento da decisão judicial.
(Incluído pela Portaria nº 206, de 30 de junho de 2015, publicada no DOU de 1/7/2015, Seção 1, Pág. 10).
§ 9º B. Quando a decisão judicial de que trata o caput tiver de ser cumprida por órgão ou autoridade da Administração Pública
Federal direta localizado nos Estados, a comunicação de que trata este artigo deverá ser feita pelo advogado público federal
do órgão de representação judicial diretamente ao responsável pelo seu cumprimento.
(Incluído pela Portaria nº 206, de 30 de junho de 2015, publicada no DOU de 1/7/2015, Seção 1, Pág. 10).
§ 10. Havendo necessidade de esclarecimento acerca da interpretação da decisão judicial, o órgão de representação judicial
elaborará manifestação complementar sobre a sua exequibilidade, quando solicitada pelo órgão jurídico consultivo ou pelo
órgão, entidade ou autoridade responsável pelo seu cumprimento.
§ 11. As comunicações e a manifestação complementar de que tratam este artigo deverão ser preferencialmente realizadas
por meio eletrônico, desde que seja possível atestar o devido recebimento.
§ 12. As comunicações previstas no § 2° a órgão não integrante do Poder Executivo federal serão encaminhadas pelo órgão de
representação judicial diretamente à respectiva unidade geral de administração.
§ 13. Os órgãos de direção superior da AGU, bem como a PGF, poderão editar regulamentação específica para atender a suas
peculiaridades organizacionais, com fins de cumprimento deste artigo.
§ 14. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, à Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) e à Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN), que editarão regulamentação específica para atender a suas peculiaridades organizacionais." (NR)
Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Republicada por ter saído no Diário Oficial da União de 31 de outubro de 2008, Seção 1, págs. 3/4, com incorreção no original

Atos Normativos do DEPCONT 141


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 603, DE 2 DE AGOSTO DE 2010

Dispõe sobre a comunicação de decisões judiciais e a competência para a


elaboração de parecer de força executória.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do §2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º A Adjuntoria de Contencioso, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as
Procuradorias Seccionais Federais e os Escritórios de Representação deverão comunicar ao órgão da Procuradoria-Geral
Federal - PGF responsável pela elaboração do parecer de força executória, nos termos do art. 2º, as decisões favoráveis e
desfavoráveis que demandem providências administrativas.
§ 1º A comunicação mencionada no caput ocorrerá, por meio eletrônico, no prazo de até cinco dias do recebimento das
respectivas intimações.
§ 2º Na elaboração do parecer de força executória deverão ser observados os procedimentos previstos no Decreto n.º 2.839,
de 06 de novembro de 1998, e na Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2008.
§ 3º O parecer de força executória deverá conter ainda: (Incluído pela Portaria PGF nº 993, de 28 de novembro de 2014)
I - o nome e demais elementos constantes no processo judicial que permitam a identificação do beneficiário; (Incluído pela
Portaria PGF nº 993, de 28 de novembro de 2014)
II - o objeto da decisão a ser cumprida; (Incluído pela Portaria PGF nº 993, de 28 de novembro de 2014)
III - o termo inicial a ser observado; e (Incluído pela Portaria PGF nº 993, de 28 de novembro de 2014)
IV - o termo final, se for o caso. (Incluído pela Portaria PGF nº 993, de 28 de novembro de 2014)
Art. 2º A competência para a elaboração do parecer de força executória e para a comunicação de decisões judiciais favoráveis
ou desfavoráveis que envolvam providências administrativas é:
Art. 2º A competência para a elaboração do parecer de força é: (Alterado pela Portaria PGF nº 336, de 24 de maio de 2013)
I - da Adjuntoria de Contencioso, nas causas de competência originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores
e da Turma Nacional de Uniformização;
II - das Procuradorias Regionais Federais, nas causas de competência originária dos Tribunais Regionais Federais, das Turmas
Recursais, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais de Justiça situados nos municípios de sua competência
territorial, nos termos dos Anexos I a XXVII da Portaria PGF n.º 765, de 14 de agosto de 2008;
III - das Procuradorias Federais nos Estados, nas causas de competência originária das Turmas Recursais, dos Tribunais
Regionais do Trabalho e Tribunais de Justiça situados nos municípios de sua competência territorial, nos termos dos Anexos I
a XXVII da Portaria PGF n.º 765, de 14 de agosto de 2008;
IV - do órgão de execução da PGF atuante em primeiro grau de jurisdição, nos demais casos.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto a autarquia ou fundação
pública federal que ainda detenha a representação judicial de autarquia ou fundação pública federal.
Art. 2º-A Caberá ao órgão de execução da PGF com representação judicial da respectiva autarquia ou fundação pública federal
a elaboração do parecer de força executória mesmo quando a entidade for intimada de decisão em processo judicial no qual
não seja parte, observado o disposto nos arts. 1º e 2º desta Portaria. (Incluído pela Portaria PGF nº 773, de 13 de setembro de
2011)
Parágrafo único. Fica dispensada a elaboração de parecer de força executória das decisões que ordenem o desconto em folha
para o pagamento de prestações de caráter alimentício, nos termos da Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, e demais hipóteses
legais. (Incluído pela Portaria PGF nº 773, de 13 de setembro de 2011)
Art. 3º Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, a Procuradoria Federal, especializada ou não, junto a autarquia ou
fundação pública federal, poderá ser comunicada das decisões favoráveis de interesse da respectiva entidade pelos órgãos
previstos nos incisos I a IV do artigo anterior ainda que estas não demandem providências administrativas diretas, apenas para
conhecimento.
§ 1º A Adjuntoria de Contencioso e a Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal
definirão, em ato conjunto, os tipos de decisão que serão encaminhadas e a periodicidade da comunicação.
§ 2º A Adjuntoria de Contencioso divulgará, no Portal da PGF, os atos celebrados na forma do parágrafo anterior.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 142


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017.

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e


da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações judiciais que versem sobre
matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

A PROCURADORA–GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei 10.480/2002,
bem como considerando o disposto na Lei 10.260/2001, nas Portarias Normativas MEC 08/2015 e 13/2015 e no Processo
Administrativo 23000.018879/2016-17, resolvem:
Considerando as atribuições do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação previstas na Lei
nº 10.260/2001 e nas Portarias MEC 08/2015, 13/2015 e 9/2016;
Considerando que, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.260/2001, a União e o FNDE são gestores do programa Fundo de
Financiamento Estudantil - FIES;
Considerando a necessidade de racionalizar a atuação das Unidades da PGU e da PGF nas ações judiciais referentes ao FIES,
levando-se em conta suas atribuições na gestão do programa, conforme explanado na Nota Técnica
272/2016/CGRAG/DIPE/SESU-MEC;
Art. 1º. Compete à Procuradoria-Geral da União – PGU, por meio das Procuradorias da União, a atuação, em defesa da União,
nas ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES:
I – a defesa em tese dos normativos pertinentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
II – a adesão e proposta de oferta de cursos e vagas nos processos seletivos do Fies pelas entidades mantenedoras de
instituições privadas de educação superior mediante preenchimento e emissão dos Termos de Participação, a partir do 2º
(segundo) semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente
regulamentam referidos processos.
III – a seleção dos cursos e vagas ofertadas nos processos seletivos do Fies a partir do 2º (segundo) semestre de 2015, nos
termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam referidos processos.
IV – a inscrição, classificação e eventual pré-seleção de estudantes nos processos seletivos do Fies, a partir do 2º (segundo)
semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam
referidos processos.
V – aos processos de supervisão de entidades mantenedoras de instituições de educação superior privadas que participem do
Fies.
VI – a modificação dos dados preenchidos pelos estudantes na inscrição dos processos seletivos do Fies e que não podem ser
alterados na fase de inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados no Sistema Informatizado do Fies
(Sisfies).
Art. 2º. Compete à Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, a atuação, em defesa do FNDE, nas
ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES:
I – a inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo Ministério
da Educação, nos termos da Portaria Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
II – a validação de inscrição pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), nos termos da
Portaria Normativa MEC n° 01, de 22.01.2010.
III – a contratação do financiamento estudantil nos agentes financeiros credenciados a operar com Fies, nos termos da Portaria
Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
IV – a aditamento de contrato de financiamento pelo Fies, envolvendo a renovação do financiamento, a transferência de curso
e instituição de ensino e a dilatação e suspensão do período de utilização do financiamento, nos termos das Portarias
Normativas MEC n° 15, de 2011, n° 23, de 2011, n° 16, de 2012 e n° 28, de 2012.
V – a encerramento de contrato de financiamento e a alongamento de prazo de amortização, nos termos da Portaria Normativa
MEC nº 19/2012 e da Resolução FNDE nº 3/2010.
VI – a gestão de contratos de financiamento do FIES por intermédio dos agentes financeiros do Fundo, excetuando-se ações
judiciais envolvendo cobrança de dívidas contratuais.
VII – a adesão de entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior ao FIES, nos termos da Portaria
Normativa MEC nº 01/2010.
VIII - ao repasse de títulos às entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior, nos termos do art. 9º da
Lei nº 10.260/2001.
IX - a recompra de Certificados de títulos da dívida pública no âmbito do Fies, nos termos do art. 13 da Lei nº 10.260/2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, deverá permanecer na lide ou
requerer o seu ingresso nas ações sempre que a situação judicializada envolver erros ou óbices operacionais por parte da

Atos Normativos do DEPCONT 143


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Instituição de Ensino, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC
n° 01, de 2010.
Art. 3º. Havendo demanda em que a União e o FNDE têm interesse, mas apenas um dos entes for efetivamente parte no
processo, ao outro caberá a intervenção no feito na qualidade de assistente.
§ 1º. Caberá ao órgão de representação que está atuando no feito comunicar a unidade local que representa o outro ente
sobre o possível interesse no feito.
§ 2º. Havendo divergência entre as unidades da PGU e da PGF quanto ao interesse, deverão ser instadas a Consultoria Jurídica
do Ministério da Educação e a Procuradoria Federal junto ao FNDE, respectivamente, através do Sistema Sapiens e por meio
de mensagem eletrônica aos endereços cgac.conjur@mec.gov.br e subsidiofies@fnde.gov.br.
§ 3º. Recebida a comunicação pela Consultoria Jurídica do Ministério da Educação e pela Procuradoria Federal junto ao FNDE,
a questão será debatida e, eventualmente, decidida em conjunto com as áreas técnicas respectivas.
§ 4º. Caso a divergência persista, a questão deverá ser submetida à apreciação do órgão competente da AGU para dirimi-la.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABEL VINCHON NOGUEIRA ANDRADE


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 144


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 02, DE 12 DE MARÇO DE 2010

Dispõe sobre a competência da Adjuntoria de Contencioso na elaboração de


parecer de força executória.

A ADJUNTA DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada pelo Procurador-
Geral Federal, nos termos da Portaria nº 696, de 23 de julho de 2009,
Considerando o disposto nos artigos 6º e 7º da Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2008 e artigo 1º da Portaria PGF
nº 1.108, de 4 de novembro de 2008,
Considerando, ainda, os fundamentos expostos no Parecer PGF/CONTENCIOSO nº 08/2010, resolve:
Art. 1º. Aos Procuradores Federais oficiantes perante a Adjuntoria de Contencioso compete a elaboração de parecer de força
executória referente, unicamente, às causas de competência originária do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores
e da Turma Nacional de Uniformização.
§ 1º. Quando houver reversão do julgado recorrido no âmbito desses tribunais favoravelmente à entidade pública
representada, os Procuradores Federais que receberem o feito para análise devem comunicar tal fato, imediatamente, ao
órgão da Procuradoria-Geral Federal que esteja vinculado ao processo em primeiro grau, para que este possa tomar as
providências necessárias, se houver.
§ 2º. Nas hipóteses que implicarem a supressão das verbas percebidas por força de provimento judicial anterior, os órgãos de
execução que tenham a atribuição para elaborar o parecer de força executória devem observar o disposto no Memorando-
Circular nº 024/ADCONT/PGF/AGU, de 09 de outubro de 2009, salvo se houver disposição expressa em sentido contrário.
§ 3º. As comunicações de que tratam o § 1º devem ser efetuadas por memorando eletrônico.
Art. 2º. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANA HOFF

Atos Normativos do DEPCONT 145


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ANÁLISE PRECATÓRIOS

PORTARIA Nº 558, DE 11 DE AGOSTO DE 2016

Disciplina os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da


Procuradoria-Geral Federal quando da expedição de precatórios ou
requisições de pequeno valor.

O PROCURADORGERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Disciplinar os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ¿ PGF
responsáveis pela representação judicial de autarquia ou fundação pública federal quando da expedição de precatórios ou
requisições de pequeno valor.
Parágrafo único. Os órgãos de execução da PGF referidos no caput deverão acompanhar os atos e os procedimentos de
formação e de expedição dos ofícios requisitórios dos precatórios por parte do juízo da execução, verificando se houve o
trânsito em julgado da decisão judicial e se os valores requisitados estão em conformidade com o título executivo.
Art. 2º Recebida a intimação da expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, o setor de apoio do órgão de execução
da PGF competente abrirá tarefa no dossiê do processo judicial já existente no SAPIENS e procederá a distribuição ao
Procurador Federal responsável pela realização da respectiva análise legitimatória, conforme a organização interna do
respectivo órgão.
Parágrafo único. Nas hipóteses em que ainda não haja processo judicial pertinente ao precatório ou requisição de pequeno
valor cadastrado no SAPIENS, deverá o setor de apoio providenciar, previamente, seu cadastramento utilizando-se da
integração com o processo judicial pertinente já cadastrado no SICAU.
Parágrafo único. Nas hipóteses em que ainda não haja dossiê judicial pertinente ao precatório ou requisição de pequeno valor
cadastrado no SAPIENS, deverá o setor de apoio providenciar, previamente, seu cadastramento utilizando-se da integração
com o processo judicial pertinente já cadastrado no SICAU. (Alterada pela Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)
Art. 3º Ao Procurador Federal responsável pela análise legitimatória de precatório incumbirá a elaboração do respectivo
parecer, o qual deverá ser juntado ao SAPIENS, determinando ao setor de apoio do órgão de execução da PGF que junte os
documentos necessários à compreensão da lide, tais como cópia da petição inicial, contestação, decisões de mérito, laudos
periciais e peças principais da execução, se houver.
§ 1º Quando se tratar de processo judicial eletrônico com acesso público, é facultativa a juntada ao SAPIENS de documentos
contidos nos autos judiciais, podendo ser substituída pela indicação da chave de acesso público e da localização nos autos
judiciais dos documentos relevantes, hipótese na qual somente necessitam ser juntados o parecer de análise legitimatória e
os documentos internos da PGF ou da Advocacia-Geral da União AGU e da entidade representada que não tenham sido
juntados aos autos judiciais.
§ 2º Cópia de eventual medida judicial sobre o mesmo litígio que estiver sob apreciação em autos apartados deverá ser anexada
ao dossiê principal pelo setor de apoio do órgão de execução da PGF, com a consequente distribuição ao Procurador Federal
responsável pelo precatório ou requisição de pequeno valor pertinente para análise jurídica, especialmente quanto ao impacto
daquela medida judicial sobre o precatório ou requisição de pequeno valor.
§ 3º O registro da análise legitimatória referente a Requisições de Pequeno Valor (RPV) e a precatórios de valor inferior a 60
salários mínimos seguirá procedimento simplificado, consistindo no lançamento direto da atividade no SAPIENS, sem
necessidade de elaboração de parecer, cabendo ao Procurador Federal apenas atestar a regularidade do pagamento e, quando
necessário, registrar em nota os esclarecimentos imprescindíveis à compreensão da atuação.
§ 4º Na hipótese do § 3º, é dispensada a juntada de documentos para instrução de dossiê, devendo-se, porém, juntar ao
SAPIENS eventual petição de impugnação da RPV e a planilha de cálculos produzida pelo órgão de execução da PGF ou da AGU,
se houver.
§ 5º O Departamento de Contencioso da PGF poderá emitir orientações complementares acerca da operacionalização e do
registro de pagamentos judiciais no SAPIENS.
§ 6º Tratando-se de precatório com valor inferior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), decorrente de homologação judicial
de cálculo apresentado pelos órgãos de execução da PGF em execução invertida, após a análise jurídica do precatório pelo
Procurador Federal responsável observados os parâmetros do art. 5º, não sendo detectada irregularidade no precatório e não
havendo atividade judicial a desempenhar, a realização da atividade determinada no caput limitar-se-á ao registro da
regularidade do precatório no SAPIENS com a juntada da planilha de cálculos produzida pelo órgão de execução da PGF ou da
AGU por ocasião da execução invertida, se esta providência não houver sido realizada anteriormente, e por ocasião da
verificação da atualização judicial do precatório, se for o caso.

Atos Normativos do DEPCONT 146


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 6º Tratando-se de precatório com valor individual inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), decorrente de
homologação judicial de cálculo apresentado pelos órgãos de execução da PGF em execução invertida, após a análise jurídica
do precatório pelo Procurador Federal responsável observados os parâmetros do art. 5º, não sendo detectada irregularidade
no precatório e não havendo atividade judicial a desempenhar, a realização da atividade determinada no caput limitar-se-á ao
registro da regularidade do precatório no SAPIENS com a juntada da planilha de cálculos produzida pelo órgão de execução da
PGF ou da AGU por ocasião da execução invertida, se esta providência não houver sido realizada anteriormente, e por ocasião
da verificação da atualização judicial do precatório, se for o caso. (Alterada pela Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)
Art. 4º Depois de efetuada a análise legitimatória do precatório quanto ao aspecto jurídico da demanda, o Procurador Federal
despachará o dossiê à área técnica de cálculos e perícias, para a elaboração de manifestação conclusiva acerca da correção do
valor requisitado.
§ 1º A critério do Procurador Federal oficiante, a providência do caput pode ser dispensada nos processos judiciais em que
houver execução invertida realizada pelos órgãos de execução da PGF e a diferença de valores entre o precatório e o cálculo
apresentado na execução invertida for igual ou inferior a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no art. 8º da
Portaria AGU 377, de 25/08/2011, desde que seja verificado que não houve pagamento anterior sob o mesmo título.
§ 2º Para fins deste artigo, o Procurador Federal deverá utilizar, quando disponibilizado, formulário padrão fornecido pela área
técnica de cálculos e perícias.
§ 3º Compete ao Procurador Federal responsável pela análise legitimatória, quando necessária, a fixação dos parâmetros para
elaboração dos cálculos.
Art. 5º Quando da análise legitimatória, o Procurador Federal deverá verificar:
I o trânsito em julgado¿
II o esgotamento das instâncias judiciais ordinárias e extraordinárias¿
III a regularidade do trâmite processual, inclusive quanto à existência de litispendência ou coisa julgada¿
IV o cabimento ou não de ação rescisória¿
V a ocorrência ou não de prescrição da pretensão executiva¿
VI existência ou não de ação ou medida judicial impeditiva do pagamento requisitado¿
VII a legitimidade do(s) autor(es) para recebimento do valor requisitado¿
VIII se já houve pagamento sob mesmo título ao interessado¿
IX se os parâmetros utilizados para cumprimento do julgado estão de acordo com a decisão judicial, especialmente em relação:
a) ao tipo de benefício, vantagem ou reajuste concedido;
b) ao período de abrangência de condenação (início e término da conta);
c) à taxa e ao período de incidência dos juros de mora;
d) à forma e aos índices de correção monetária fixados pela decisão¿ e e) ao percentual e termo final dos honorários
advocatícios.
§ 1º O Procurador Federal utilizará todas as medidas ordinárias ou excepcionais cabíveis com a finalidade de corrigir o erro e
desconstituir a decisão judicial que deu causa à expedição do precatório ou requisição de pequeno valor cujo valor tenha sido
considerado dúplice ou superestimado, observado o disposto no art. 1º-E da Lei 9.494/1997, ou, excepcionalmente, justificará
a não adoção de qualquer medida.
§ 2º Quando o pagamento individual ultrapassar o valor total de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a análise jurídica será
submetida à aprovação do Procurador-Chefe do órgão de execução da PGF responsável pela atuação no processo.
§ 3º Quando o pagamento requisitado, acrescido de honorários e de verbas acessórias, ultrapassar o valor total de R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais), ou quando o valor global do pagamento ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de
reais), o órgão da PGF atuante no feito encaminhará a sua manifestação e documentos pertinentes ao Departamento de
Contencioso, para conhecimento e análise.
§ 4º O envio ao Departamento de Contencioso da análise legitimatória realizada pelo órgão da PGF atuante no feito, na forma
do § 3º, não afasta a necessidade de a unidade de origem adotar todas as medidas processuais necessárias à impugnação do
pagamento, se for esse o caso, nem implica na suspensão do pagamento judicial, se a unidade atuante no processo entender
que o mesmo é regular.
§ 5º A comunicação a que se refere o § 3º deve ser feita pelo SAPIENS no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da
expedição do precatório e após a adoção das medidas de que trata o § 1º.
§ 6º Considera-se valor individual, para os fins deste artigo, o valor a ser pago a cada um dos beneficiários ou substituídos.
§ 7º Fica dispensada a adoção das medidas desconstitutivas previstas no § 1º quando a diferença de valores for igual ou inferior
a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, desde que seja verificado
que não houve pagamento anterior sob o mesmo título.
§ 8º Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela parte autora ou pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, se a diferença entre o cálculo judicial e o
cálculo elaborado pelo órgão de execução da PGF for igual ou inferior a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no
art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011.

Atos Normativos do DEPCONT 147


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 9º Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, quando verificar que estão de acordo com os parâmetros fixados
na sentença e o valor da conta não exceder o limite de 60 (sessenta) salários mínimos.
Art. 5º Quando da análise legitimatória, o Procurador Federal deverá verificar, indicando as páginas correspondentes no dossiê
judicial:
I - o trânsito em julgado;
II - o esgotamento das instâncias judiciais ordinárias e extraordinárias;
III - a regularidade do trâmite processual, inclusive quanto à existência de litispendência ou coisa julgada;
IV - o cabimento ou não de ação rescisória;
V - a ocorrência ou não de prescrição da pretensão executiva;
VI - existência ou não de ação ou medida judicial impeditiva do pagamento requisitado;
VII - a legitimidade do(s) autor(es) para recebimento do valor requisitado;
VIII - se já houve pagamento sob mesmo título ao interessado;
IX se os parâmetros utilizados para cumprimento do julgado estão de acordo com a decisão judicial, especialmente em relação:
a) ao tipo de benefício, vantagem ou reajuste concedido;
b) ao período de abrangência de condenação (início e término da conta);
c) à taxa e ao período de incidência dos juros de mora;
d) à forma e aos índices de correção monetária fixados pela decisão; e
e) ao percentual e termo final dos honorários advocatícios.
§ 1º O Procurador Federal utilizará todas as medidas ordinárias ou excepcionais cabíveis com a finalidade de corrigir o erro e
desconstituir a decisão judicial que deu causa à expedição do precatório ou requisição de pequeno valor cujo valor tenha sido
considerado dúplice ou superestimado, observado o disposto no art. 1º-E da Lei 9.494/1997, ou, excepcionalmente, justificará
a não adoção de qualquer medida.
§ 2º Quando o valor individual da requisição de pagamento ultrapassar o valor total de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a
análise jurídica será submetida à aprovação do Procurador-Chefe do órgão de execução da PGF responsável pela atuação no
processo.
§ 3º Quando o valor individual da requisição de pagamento ultrapassar o valor total de R$5.000.000,00 (cinco milhões de
reais), ou quando, nos pagamentos em que houver mais de um beneficiário ou substituído, o valor global da requisição
ultrapassar R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), o Procurador Federal oficiante, após aprovação do respectivo
Procurador-Chefe, abrirá tarefa para a Procuradoria-Regional Federal respectiva, para conhecimento e análise em juízo de
revisão.
§ 4º As Procuradorias Regionais Federais poderão delegar o juízo de revisão previsto no §3º às Procuradorias Federais nos
Estados em relação às análises legitimatórias de processos judiciais acompanhados pelas Procuradorias-Secionais Federias
localizadas na respectiva unidade federativa.
§ 5º Quando o valor individual da requisição de pagamento, ultrapassar o valor total de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de
reais), ou quando, nos pagamentos em que houver mais de um beneficiário ou substituído, o valor global da requisição
ultrapassar R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), o Procurador Federal oficiante, após aprovação do respectivo
Procurador-Chefe, abrirá tarefa diretamente ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, para
conhecimento e análise em juízo de revisão.
§ 6º O envio à respectiva Procuradoria-Regional Federal e ao Departamento de Contencioso da análise legitimatória realizada
pelo órgão da PGF atuante no feito, na forma do § 3º e do § 5º, não afasta a necessidade de a unidade de origem adotar todas
as medidas processuais necessárias à impugnação do pagamento, se for esse o caso, nem implica na suspensão do pagamento
judicial, se a unidade atuante no processo entender que o mesmo é regular.
§ 7º As comunicações a que se referem o § 3º e o § 5º devem ser feitas pelo SAPIENS no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da expedição do precatório e após a adoção das medidas de que trata o § 1º.
§ 8º Considera-se valor individual, para os fins deste artigo, o valor a ser pago a cada um dos beneficiários ou substituídos.
§ 9º Fica dispensada a adoção das medidas desconstitutivas previstas no § 1º quando a diferença de valores for igual ou inferior
a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, alterada pela Portaria AGU
349, de 04/11/2018, desde que seja verificado que não houve pagamento anterior sob o mesmo título.
§ 10 Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela parte autora ou pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, se a diferença entre o cálculo judicial e o
cálculo elaborado pelo órgão de execução da PGF for igual ou inferior a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no
art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, alterada pela Portaria AGU 349, de 04/11/2018.
§ 11 Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, quando verificar que estão de acordo com os parâmetros fixados
na sentença e o valor da conta não exceder o limite de 60 (sessenta) salários mínimos. (Alterada pela Portaria n° 107, de 05
de fevereiro de 2019)

Atos Normativos do DEPCONT 148


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 6º Eventuais consultas ou dúvidas que envolvam a análise legitimatória de que trata esta portaria deverão ser objeto de
manifestação prévia conclusiva do órgão de execução responsável, antes de seu encaminhamento ao respectivo órgão
superior de execução da PGF, para solução da questão suscitada.
Art. 6º Quando a expedição do precatório decorrer de ação de desapropriação, a análise sobre os aspectos relativos à
legitimidade dos interessados para o recebimento do valor a ser requisitado deverá abordar, no mínimo, o seguinte:
I – a indicação da área, a denominação e o município de localização do imóvel;
II - a legitimidade das transmissões imobiliárias (cadeia dominial), bem como o destaque regular do patrimônio público para o
privado;
III - se há informação de eventual existência de procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas que possa
repercutir na área objeto da desapropriação;
IV - se a área está inserida em faixa de fronteira, parques nacionais ou unidades de conservação;
V - se a área pertence, ou poder vir a pertencer, por qualquer título, ao patrimônio da União ou de outra entidade de direito
público;
VI - se há informações da existência de outra demanda judicial cujo objeto seja o domínio da área; e
VII - a indicação do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) dos
beneficiários.
§ 1º A análise da legitimidade dos interessados para recebimento do valor a ser requisitado será realizada a partir da seguinte
documentação, que deverá ser anexada ao dossiê:
I - certidão imobiliária contendo a cadeia dominial sucessória de domínio do imóvel e pareceres sobre a legitimidade do
domínio privado, extraídos do processo administrativo de desapropriação, se houver;
II - petição inicial;
III - comprovantes de depósito do preço ofertado em dinheiro e da emissão inicial de Títulos da Dívida Agrária;
IV - auto de imissão na posse;
V - laudo pericial acolhido no processo;
VI - inteiro teor das decisões proferidas no processo, inclusive as emitidas por diferentes juízos e instâncias, conforme o caso,
de modo a possibilitar a verificação do exato alcance do título executivo;
VII - recursos interpostos pela Autarquia;
VIII - certidão de trânsito em julgado;
IX - petição de início da execução, instruída com memória discriminada de cálculos;
X - embargos à execução opostos pela Autarquia, se houver, instruídos com a memória discriminada de cálculos elaborada pela
Autarquia, ou petição de concordância com os valores, se for o caso;
XI - cálculos judiciais, se houver;
XII - decisão que homologar os cálculos, e inteiro teor do acórdão, no caso de ter havido recurso, com a respectiva certidão de
trânsito em julgado;
XIII - petição de agravo de instrumento interposto em face de decisão homologatória de cálculos, se houver, com respectiva
decisão de indeferimento de pedido de efeito suspensivo;
XIV - decisão que determinar a requisição do precatório e comprovante de intimação, se houver;
XV - petição de agravo de instrumento e respectivas decisões, se houver.
§ 2° Se não houver no processo judicial os dados necessários à conclusão da análise jurídica e caso haja necessidade de
quaisquer esclarecimentos quanto à legitimidade do pagamento, poderão ser solicitados subsídios de fato ou de direito à
unidade local da Procuradoria Federal junto à Autarquia ou Fundação Pública federal.
§ 3º Os subsídios a serem prestados referir-se-ão a esclarecimentos fáticos e jurídicos necessários à correta análise jurídica da
decisão judicial e ao fornecimento dos documentos constantes dos processos administrativos.
§ 4º Nos pagamentos relativos às ações de desapropriações, o Procurador Federal oficiante poderá solicitar, ainda, o
pronunciamento do Setor de Cálculos junto à Autarquia ou Fundação Pública federal, se houver, no que se refere aos
parâmetros de cálculos.
§ 5º Caso não seja possível atender à solicitação dos órgãos de execução da PGF, deverá ser elaborada manifestação justificada.
(Alterada pela Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)
Art. 7º Constatado pelo Procurador Federal oficiante que o pagamento do precatório ou da requisição de pequeno valor
decorre de responsabilidade de terceiro e não da entidade representada, tal como condenação por responsabilidade
subsidiária e fraude contra a Administração Pública, caberá ao órgão de execução da PGF informar a expedição do precatório
ou RPV à entidade representada para a adoção das providências administrativas de ressarcimento ao Erário.
Art. 7º Cabe ao Procurador responsável pela análise legitimatória abrir tarefa no SAPIENS à Procuradoria Federal junto
à Autarquia ou Fundação Pública federal para solicitação de subsídios.
Parágrafo único. Eventuais consultas realizadas pelo órgão da PGF responsável pela análise do precatório a outros órgãos, com
vistas a complementar a análise legitimatória, não afastam a necessidade de a unidade de origem adotar todas as medidas
processuais necessárias à impugnação do pagamento, se for esse o caso, nem implicam na suspensão do pagamento judicial, se
a unidade atuante no processo entender que o mesmo é regular. (Alterada pela Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)
Atos Normativos do DEPCONT 149
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 8º O Departamento de Contencioso da PGF poderá, de ofício, avocar precatórios para análise do esgotamento das
instâncias ordinárias e extraordinárias e da qualidade da defesa empreendida nos autos principais da ação ou determinar a
adoção de medidas judiciais, quando for o caso.
Parágrafo único. A medida prevista no caput não elide a responsabilidade do órgão de execução da PGF responsável pelo
processo, quanto à sua análise jurídica e adoção de providências judiciais, tal como disposto no § 1º do art. 5º, quando for o
caso.
Art. 8º As consultas ou dúvidas que envolvam a análise legitimatória de que trata esta portaria deverão ser objeto de
manifestação prévia conclusiva do órgão de execução responsável, antes de seu encaminhamento ao respectivo órgão superior
de execução da PGF, para solução da questão suscitada, sob pena de devolução.
Parágrafo único. O processo que não estiver devidamente instruído, considerando os termos desta portaria, também estará
sujeito a devolução à Unidade de origem para diligências. (Alterada pela Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9° Constatado pelo Procurador Federal oficiante que o pagamento do precatório ou da requisição de pequeno valor
decorre de responsabilidade de terceiro e não da entidade representada, tal como condenação por responsabilidade
subsidiária e fraude contra a Administração Pública, caberá ao órgão de execução da PGF informar a expedição do precatório
ou RPV à entidade representada para a adoção das providências administrativas de ressarcimento ao Erário. (Alterada pela
Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)
Art. 10. Fica revogada a Portaria PGF nº 861, de 27 de outubro de 2010.
Art. 10 O Departamento de Contencioso da PGF poderá, de ofício, avocar precatórios para análise do esgotamento das
instâncias ordinárias e extraordinárias e da qualidade da defesa empreendida nos autos principais da ação ou determinar a
adoção de medidas judiciais, quando for o caso.
Parágrafo único. A medida prevista no caput não elide a responsabilidade do órgão de execução da PGF responsável pelo
processo, quanto à sua análise jurídica e adoção de providências judiciais, tal como disposto no § 1º do art. 5º, quando for o
caso. (Alterada pela Portaria n° 107, de 05 de fevereiro de 2019)

RONALDO GUIMARÃES GALLO

Atos Normativos do DEPCONT 150


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA N° 107, DE 05 DE FEVEREIRO DE 2019.

Altera a Portaria PGF nº 558, de 11 de agosto de 2016, para revisar os


valores de alçada estabelecidos para submissão da análise legitimatória à
chefia imediata, além de incluir as Procuradorias Regionais Federais na
escala dos órgãos responsáveis pelo juízo de revisão da respectiva análise,
e promover adequações às inovações legislativas promovidas pela Lei nº
13.465/2017.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e considerando o disposto no processo administrativo n. 00407.050111/2017-41, resolve:
Art. 1º A Portaria n.558, de 11 de agosto de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º ...............................................................................
Parágrafo único. Nas hipóteses em que ainda não haja dossiê judicial pertinente ao precatório ou requisição de pequeno valor
cadastrado no SAPIENS, deverá o setor de apoio providenciar, previamente, seu cadastramento utilizando-se da integração
com o processo judicial pertinente já cadastrado no SICAU."
"Art. 3º ...............................................................................
§ 6º Tratando-se de precatório com valor individual inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), decorrente de
homologação judicial de cálculo apresentado pelos órgãos de execução da PGF em execução invertida, após a análise jurídica
do precatório pelo Procurador Federal responsável observados os parâmetros do art. 5º, não sendo detectada irregularidade
no precatório e não havendo atividade judicial a desempenhar, a realização da atividade determinada no caput limitar-se-á ao
registro da regularidade do precatório no SAPIENS com a juntada da planilha de cálculos produzida pelo órgão de execução da
PGF ou da AGU por ocasião da execução invertida, se esta providência não houver sido realizada anteriormente, e por ocasião
da verificação da atualização judicial do precatório, se for o caso."
"Art. 5º Quando da análise legitimatória, o Procurador Federal deverá verificar, indicando as páginas correspondentes no
dossiê judicial:
I - o trânsito em julgado;
II - o esgotamento das instâncias judiciais ordinárias e extraordinárias;
III - a regularidade do trâmite processual, inclusive quanto à existência de litispendência ou coisa julgada;
IV - o cabimento ou não de ação rescisória;
V - a ocorrência ou não de prescrição da pretensão executiva;
VI - existência ou não de ação ou medida judicial impeditiva do pagamento requisitado;
VII - a legitimidade do(s) autor(es) para recebimento do valor requisitado;
VIII - se já houve pagamento sob mesmo título ao interessado;
IX se os parâmetros utilizados para cumprimento do julgado estão de acordo com a decisão judicial, especialmente em relação:
a) ao tipo de benefício, vantagem ou reajuste concedido;
b) ao período de abrangência de condenação (início e término da conta);
c) à taxa e ao período de incidência dos juros de mora;
d) à forma e aos índices de correção monetária fixados pela decisão; e
e) ao percentual e termo final dos honorários advocatícios.
§ 1º O Procurador Federal utilizará todas as medidas ordinárias ou excepcionais cabíveis com a finalidade de corrigir o erro e
desconstituir a decisão judicial que deu causa à expedição do precatório ou requisição de pequeno valor cujo valor tenha sido
considerado dúplice ou superestimado, observado o disposto no art. 1º-E da Lei 9.494/1997, ou, excepcionalmente, justificará
a não adoção de qualquer medida.
§ 2º Quando o valor individual da requisição de pagamento ultrapassar o valor total de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a
análise jurídica será submetida à aprovação do Procurador-Chefe do órgão de execução da PGF responsável pela atuação no
processo.
§ 3º Quando o valor individual da requisição de pagamento ultrapassar o valor total de R$5.000.000,00 (cinco milhões de
reais), ou quando, nos pagamentos em que houver mais de um beneficiário ou substituído, o valor global da requisição
ultrapassar R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), o Procurador Federal oficiante, após aprovação do respectivo
Procurador-Chefe, abrirá tarefa para a Procuradoria-Regional Federal respectiva, para conhecimento e análise em juízo de
revisão.
§ 4º As Procuradorias Regionais Federais poderão delegar o juízo de revisão previsto no §3º às Procuradorias Federais nos
Estados em relação às análises legitimatórias de processos judiciais acompanhados pelas Procuradorias-Secionais Federias
localizadas na respectiva unidade federativa.

Atos Normativos do DEPCONT 151


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 5º Quando o valor individual da requisição de pagamento, ultrapassar o valor total de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de
reais), ou quando, nos pagamentos em que houver mais de um beneficiário ou substituído, o valor global da requisição
ultrapassar R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), o Procurador Federal oficiante, após aprovação do respectivo
Procurador-Chefe, abrirá tarefa diretamente ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, para
conhecimento e análise em juízo de revisão.
§ 6º O envio à respectiva Procuradoria-Regional Federal e ao Departamento de Contencioso da análise legitimatória realizada
pelo órgão da PGF atuante no feito, na forma do § 3º e do § 5º, não afasta a necessidade de a unidade de origem adotar todas
as medidas processuais necessárias à impugnação do pagamento, se for esse o caso, nem implica na suspensão do pagamento
judicial, se a unidade atuante no processo entender que o mesmo é regular.
§ 7º As comunicações a que se referem o § 3º e o § 5º devem ser feitas pelo SAPIENS no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da expedição do precatório e após a adoção das medidas de que trata o § 1º.
§ 8º Considera-se valor individual, para os fins deste artigo, o valor a ser pago a cada um dos beneficiários ou substituídos.
§ 9º Fica dispensada a adoção das medidas desconstitutivas previstas no § 1º quando a diferença de valores for igual ou inferior
a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, alterada pela Portaria AGU
349, de 04/11/2018, desde que seja verificado que não houve pagamento anterior sob o mesmo título.
§ 10 Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela parte autora ou pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, se a diferença entre o cálculo judicial e o
cálculo elaborado pelo órgão de execução da PGF for igual ou inferior a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no
art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, alterada pela Portaria AGU 349, de 04/11/2018.
§ 11 Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, quando verificar que estão de acordo com os parâmetros fixados
na sentença e o valor da conta não exceder o limite de 60 (sessenta) salários mínimos."
"Art. 6o. Quando a expedição do precatório decorrer de ação de desapropriação, a análise sobre os aspectos relativos à
legitimidade dos interessados para o recebimento do valor a ser requisitado deverá abordar, no mínimo, o seguinte:
I – a indicação da área, a denominação e o município de localização do imóvel;
II - a legitimidade das transmissões imobiliárias (cadeia dominial), bem como o destaque regular do patrimônio público para o
privado;
III - se há informação de eventual existência de procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas que possa
repercutir na área objeto da desapropriação;
IV - se a área está inserida em faixa de fronteira, parques nacionais ou unidades de conservação;
V - se a área pertence, ou poder vir a pertencer, por qualquer título, ao patrimônio da União ou de outra entidade de direito
público;
VI - se há informações da existência de outra demanda judicial cujo objeto seja o domínio da área; e
VII - a indicação do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) dos
beneficiários.
§ 1º A análise da legitimidade dos interessados para recebimento do valor a ser requisitado será realizada a partir da seguinte
documentação, que deverá ser anexada ao dossiê:
I - certidão imobiliária contendo a cadeia dominial sucessória de domínio do imóvel e pareceres sobre a legitimidade do
domínio privado, extraídos do processo administrativo de desapropriação, se houver;
II - petição inicial;
III - comprovantes de depósito do preço ofertado em dinheiro e da emissão inicial de Títulos da Dívida Agrária;
IV - auto de imissão na posse;
V - laudo pericial acolhido no processo;
VI - inteiro teor das decisões proferidas no processo, inclusive as emitidas por diferentes juízos e instâncias, conforme o caso,
de modo a possibilitar a verificação do exato alcance do título executivo;
VII - recursos interpostos pela Autarquia;
VIII - certidão de trânsito em julgado;
IX - petição de início da execução, instruída com memória discriminada de cálculos;
X - embargos à execução opostos pela Autarquia, se houver, instruídos com a memória discriminada de cálculos elaborada pela
Autarquia, ou petição de concordância com os valores, se for o caso;
XI - cálculos judiciais, se houver;
XII - decisão que homologar os cálculos, e inteiro teor do acórdão, no caso de ter havido recurso, com a respectiva certidão de
trânsito em julgado;
XIII - petição de agravo de instrumento interposto em face de decisão homologatória de cálculos, se houver, com respectiva
decisão de indeferimento de pedido de efeito suspensivo;
XIV - decisão que determinar a requisição do precatório e comprovante de intimação, se houver;
XV - petição de agravo de instrumento e respectivas decisões, se houver.

Atos Normativos do DEPCONT 152


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2° Se não houver no processo judicial os dados necessários à conclusão da análise jurídica e caso haja necessidade de
quaisquer esclarecimentos quanto à legitimidade do pagamento, poderão ser solicitados subsídios de fato ou de direito à
unidade local da Procuradoria Federal junto à Autarquia ou Fundação Pública federal.
§ 3º Os subsídios a serem prestados referir-se-ão a esclarecimentos fáticos e jurídicos necessários à correta análise jurídica da
decisão judicial e ao fornecimento dos documentos constantes dos processos administrativos.
§ 4º Nos pagamentos relativos às ações de desapropriações, o Procurador Federal oficiante poderá solicitar, ainda, o
pronunciamento do Setor de Cálculos junto à Autarquia ou Fundação Pública federal, se houver, no que se refere aos
parâmetros de cálculos.
§ 5º Caso não seja possível atender à solicitação dos órgãos de execução da PGF, deverá ser elaborada manifestação
justificada."
"Art. 7º Cabe ao Procurador responsável pela análise legitimatória abrir tarefa no SAPIENS à Procuradoria Federal junto
à Autarquia ou Fundação Pública federal para solicitação de subsídios.
Parágrafo único. Eventuais consultas realizadas pelo órgão da PGF responsável pela análise do precatório a outros órgãos, com
vistas a complementar a análise legitimatória, não afastam a necessidade de a unidade de origem adotar todas as medidas
processuais necessárias à impugnação do pagamento, se for esse o caso, nem implicam na suspensão do pagamento judicial, se
a unidade atuante no processo entender que o mesmo é regular."
"Art. 8º As consultas ou dúvidas que envolvam a análise legitimatória de que trata esta portaria deverão ser objeto de
manifestação prévia conclusiva do órgão de execução responsável, antes de seu encaminhamento ao respectivo órgão superior
de execução da PGF, para solução da questão suscitada, sob pena de devolução.
Parágrafo único. O processo que não estiver devidamente instruído, considerando os termos desta portaria, também estará
sujeito a devolução à Unidade de origem para diligências."
"Art. 9° Constatado pelo Procurador Federal oficiante que o pagamento do precatório ou da requisição de pequeno valor
decorre de responsabilidade de terceiro e não da entidade representada, tal como condenação por responsabilidade
subsidiária e fraude contra a Administração Pública, caberá ao órgão de execução da PGF informar a expedição do precatório
ou RPV à entidade representada para a adoção das providências administrativas de ressarcimento ao Erário."
"Art. 10 O Departamento de Contencioso da PGF poderá, de ofício, avocar precatórios para análise do esgotamento das
instâncias ordinárias e extraordinárias e da qualidade da defesa empreendida nos autos principais da ação ou determinar a
adoção de medidas judiciais, quando for o caso.
Parágrafo único. A medida prevista no caput não elide a responsabilidade do órgão de execução da PGF responsável pelo
processo, quanto à sua análise jurídica e adoção de providências judiciais, tal como disposto no § 1º do art. 5º, quando for o
caso."
"Art. 11 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e aplica-se imediatamente aos processos sob análise dos órgão
de contencioso da Procuradoria-Geral Federal."
"Art. 12 Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador-Geral Federal."
"Art. 13. Fica revogada a Portaria PGF nº 861, de 27 de outubro de 2010."
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 153


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ANEXO

Redação consolidada da Portaria n. 558, de 11/08/16, com as alterações da Portaria n. 109, de 05/02/19

PORTARIA N. 558, DE 11 DE AGOSTO DE 2016

Disciplina os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de


execução da Procuradoria-Geral Federal quando da expedição de
precatórios ou requisições de pequeno valor.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Disciplinar os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal - PGF
responsáveis pela representação judicial de autarquia ou fundação pública federal quando da expedição de precatórios ou
requisições de pequeno valor.
Parágrafo único. Os órgãos de execução da PGF referidos no caput deverão acompanhar os atos e os procedimentos de
formação e de expedição dos ofícios requisitórios dos precatórios por parte do juízo da execução, verificando se houve o
trânsito em julgado da decisão judicial e se os valores requisitados estão em conformidade com o título executivo.
Art. 2º Recebida a intimação da expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, o setor de apoio do órgão de execução
da PGF competente abrirá tarefa no dossiê do processo judicial já existente no SAPIENS e procederá a distribuição ao
Procurador Federal responsável pela realização da respectiva análise legitimatória, conforme a organização interna do
respectivo órgão.
Parágrafo único. Nas hipóteses em que ainda não haja dossiê judicial pertinente ao precatório ou requisição de pequeno valor
cadastrado no SAPIENS, deverá o setor de apoio providenciar, previamente, seu cadastramento utilizando-se da integração
com o processo judicial pertinente já cadastrado no SICAU.
Art. 3º Ao Procurador Federal responsável pela análise legitimatória de precatório incumbirá a elaboração do respectivo
parecer, o qual deverá ser juntado ao SAPIENS, determinando ao setor de apoio do órgão de execução da PGF que junte os
documentos necessários à compreensão da lide, tais como cópia da petição inicial, contestação, decisões de mérito, laudos
periciais e peças principais da execução, se houver.
§ 1º Quando se tratar de processo judicial eletrônico com acesso público, é facultativa a juntada ao SAPIENS de documentos
contidos nos autos judiciais, podendo ser substituída pela indicação da chave de acesso público e da localização nos autos
judiciais dos documentos relevantes, hipótese na qual somente necessitam ser juntados o parecer de análise legitimatória e
os documentos internos da PGF ou da Advocacia-Geral da União AGU e da entidade representada que não tenham sido
juntados aos autos judiciais.
§ 2º Cópia de eventual medida judicial sobre o mesmo litígio que estiver sob apreciação em autos apartados deverá ser anexada
ao dossiê principal pelo setor de apoio do órgão de execução da PGF, com a consequente distribuição ao Procurador Federal
responsável pelo precatório ou requisição de pequeno valor pertinente para análise jurídica, especialmente quanto ao impacto
daquela medida judicial sobre o precatório ou requisição de pequeno valor.
§ 3º O registro da análise legitimatória referente a Requisições de Pequeno Valor (RPV) e a precatórios de valor inferior a 60
salários mínimos seguirá procedimento simplificado, consistindo no lançamento direto da atividade no SAPIENS, sem
necessidade de elaboração de parecer, cabendo ao Procurador Federal apenas atestar a regularidade do pagamento e, quando
necessário, registrar em nota os esclarecimentos imprescindíveis à compreensão da atuação.
§ 4º Na hipótese do § 3º, é dispensada a juntada de documentos para instrução de dossiê, devendo-se, porém, juntar ao
SAPIENS eventual petição de impugnação da RPV e a planilha de cálculos produzida pelo órgão de execução da PGF ou da AGU,
se houver.
§ 5º O Departamento de Contencioso da PGF poderá emitir orientações complementares acerca da operacionalização e do
registro de pagamentos judiciais no SAPIENS.
§ 6º Tratando-se de precatório com valor individual inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), decorrente de
homologação judicial de cálculo apresentado pelos órgãos de execução da PGF em execução invertida, após a análise jurídica
do precatório pelo Procurador Federal responsável observados os parâmetros do art. 5º, não sendo detectada irregularidade
no precatório e não havendo atividade judicial a desempenhar, a realização da atividade determinada no caput limitar-se-á ao
registro da regularidade do precatório no SAPIENS com a juntada da planilha de cálculos produzida pelo órgão de execução da
PGF ou da AGU por ocasião da execução invertida, se esta providência não houver sido realizada anteriormente, e por ocasião
da verificação da atualização judicial do precatório, se for o caso.
Art. 4º Depois de efetuada a análise legitimatória do precatório quanto ao aspecto jurídico da demanda, o Procurador Federal
despachará o dossiê à área técnica de cálculos e perícias, para a elaboração de manifestação conclusiva acerca da correção do
valor requisitado.

Atos Normativos do DEPCONT 154


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º A critério do Procurador Federal oficiante, a providência do caput pode ser dispensada nos processos judiciais em que
houver execução invertida realizada pelos órgãos de execução da PGF e a diferença de valores entre o precatório e o cálculo
apresentado na execução invertida for igual ou inferior a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no art. 8º da
Portaria AGU 377, de 25/08/2011, desde que seja verificado que não houve pagamento anterior sob o mesmo título.
§ 2º Para fins deste artigo, o Procurador Federal deverá utilizar, quando disponível, formulário padrão fornecido pela área
técnica de cálculos e perícias.
§ 3º Compete ao Procurador Federal responsável pela análise legitimatória, quando necessária, a fixação dos parâmetros para
elaboração dos cálculos.
Art. 5º Quando da análise legitimatória, o Procurador Federal deverá verificar, indicando as páginas correspondentes no dossiê
judicial:
I - o trânsito em julgado;
II - o esgotamento das instâncias judiciais ordinárias e extraordinárias;
III - a regularidade do trâmite processual, inclusive quanto à existência de litispendência ou coisa julgada;
IV - o cabimento ou não de ação rescisória;
V - a ocorrência ou não de prescrição da pretensão executiva;
VI - existência ou não de ação ou medida judicial impeditiva do pagamento requisitado;
VII - a legitimidade do(s) autor(es) para recebimento do valor requisitado;
VIII - se já houve pagamento sob mesmo título ao interessado;
IX se os parâmetros utilizados para cumprimento do julgado estão de acordo com a decisão judicial, especialmente em relação:
a) ao tipo de benefício, vantagem ou reajuste concedido;
b) ao período de abrangência de condenação (início e término da conta);
c) à taxa e ao período de incidência dos juros de mora;
d) à forma e aos índices de correção monetária fixados pela decisão; e
e) ao percentual e termo final dos honorários advocatícios.
§ 1º O Procurador Federal utilizará todas as medidas ordinárias ou excepcionais cabíveis com a finalidade de corrigir o erro e
desconstituir a decisão judicial que deu causa à expedição do precatório ou requisição de pequeno valor cujo valor tenha sido
considerado dúplice ou superestimado, observado o disposto no art. 1º-E da Lei 9.494/1997, ou, excepcionalmente, justificará
a não adoção de qualquer medida.
§ 2º Quando o valor individual da requisição de pagamento ultrapassar o valor total de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a
análise jurídica será submetida à aprovação do Procurador-Chefe do órgão de execução da PGF responsável pela atuação no
processo.
§ 3º Quando o valor individual da requisição de pagamento ultrapassar o valor total de R$5.000.000,00 (cinco milhões de
reais), ou quando, nos pagamentos em que houver mais de um beneficiário ou substituído, o valor global da requisição
ultrapassar R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), o Procurador Federal oficiante, após aprovação do respectivo
Procurador-Chefe, abrirá tarefa para a Procuradoria Regional Federal respectiva, para conhecimento e análise em juízo de
revisão.
§ 4º As Procuradorias Regionais Federais poderão delegar o juízo de revisão previsto no §3º às Procuradorias Federais nos
Estados em relação às análises legitimatórias de processos judiciais acompanhados pelas Procuradorias-Secionais Federias
localizadas na respectiva unidade federativa.
§ 5º Quando o valor individual da requisição de pagamento, ultrapassar o valor total de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de
reais), ou quando, nos pagamentos em que houver mais de um beneficiário ou substituído, o valor global da requisição
ultrapassar R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), o Procurador Federal oficiante, após aprovação do respectivo
Procurador-Chefe, abrirá tarefa para o Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, para conhecimento e
análise em juízo de revisão.
§ 6º O envio à respectiva Procuradoria-Regional Federal e ao Departamento de Contencioso da análise legitimatória realizada
pelo órgão da PGF atuante no feito, na forma do § 3º e do § 5º, não afasta a necessidade de a unidade de origem adotar todas
as medidas processuais necessárias à impugnação do pagamento, se for esse o caso, nem implica na suspensão do pagamento
judicial, se a unidade atuante no processo entender que o mesmo é regular.
§ 7º As comunicações a que se referem o § 3º e o § 5º devem ser feitas pelo SAPIENS no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da expedição do precatório e após a adoção das medidas de que trata o § 1º.
§ 8º Considera-se valor individual, para os fins deste artigo, o valor a ser pago a cada um dos beneficiários ou substituídos.
§ 9º Fica dispensada a adoção das medidas desconstitutivas previstas no § 1º quando a diferença de valores for igual ou inferior
a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, alterada pela Portaria AGU
349, de 04/11/2018, desde que seja verificado que não houve pagamento anterior sob o mesmo título.
§ 10 Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela parte autora ou pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, se a diferença entre o cálculo judicial e o
cálculo elaborado pelo órgão de execução da PGF for igual ou inferior a 10% (dez por cento), observados os limites fixados no
art. 8º da Portaria AGU 377, de 25/08/2011, alterada pela Portaria AGU 349, de 04/11/2018.
Atos Normativos do DEPCONT 155
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 11 Em qualquer fase do processo judicial, o órgão de contencioso da PGF poderá concordar com os cálculos apresentados
pela contadoria judicial para o pagamento de quantia certa, quando verificar que estão de acordo com os parâmetros fixados
na sentença e o valor da conta não exceder o limite de 60 (sessenta) salários mínimos.
Art. 6o Quando a expedição do precatório decorrer de ação de desapropriação, a análise sobre os aspectos relativos à
legitimidade dos interessados para o recebimento do valor a ser requisitado deverá abordar, no mínimo, o seguinte:
I – a indicação da área, a denominação e o município de localização do imóvel;
II - a legitimidade das transmissões imobiliárias (cadeia dominial), bem como o destaque regular do patrimônio público para o
privado;
III - se há informação de eventual existência de procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas que possa
repercutir na área objeto da desapropriação;
IV - se a área está inserida em faixa de fronteira, parques nacionais ou unidades de conservação;
V - se a área pertence, ou poder vir a pertencer, por qualquer título, ao patrimônio da União ou de outra entidade de direito
público;
VI - se há informações da existência de outra demanda judicial cujo objeto seja o domínio da área; e
VII - a indicação do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) dos
beneficiários.
§ 1º A análise da legitimidade dos interessados para recebimento do valor a ser requisitado será realizada a partir da seguinte
documentação, que deverá ser anexada ao dossiê:
I - certidão imobiliária contendo a cadeia dominial sucessória de domínio do imóvel e pareceres sobre a legitimidade do
domínio privado, extraídos do processo administrativo de desapropriação, se houver;
II - petição inicial;
III - comprovantes de depósito do preço ofertado em dinheiro e da emissão inicial de Títulos da Dívida Agrária;
IV - auto de imissão na posse;
V - laudo pericial acolhido no processo;
VI - inteiro teor das decisões proferidas no processo, inclusive as emitidas por diferentes juízos e instâncias, conforme o caso,
de modo a possibilitar a verificação do exato alcance do título executivo;
VII - recursos interpostos pela Autarquia;
VIII - certidão de trânsito em julgado;
IX - petição de início da execução, instruída com memória discriminada de cálculos;
X - embargos à execução opostos pela Autarquia, se houver, instruídos com a memória discriminada de cálculos elaborada pela
Autarquia, ou petição de concordância com os valores, se for o caso;
XI - cálculos judiciais, se houver;
XII - decisão que homologar os cálculos, e inteiro teor do acórdão, no caso de ter havido recurso, com a respectiva certidão de
trânsito em julgado;
XIII - petição de agravo de instrumento interposto em face de decisão homologatória de cálculos, se houver, com respectiva
decisão de indeferimento de pedido de efeito suspensivo;
XIV - decisão que determinar a requisição do precatório e comprovante de intimação, se houver;
XV - petição de agravo de instrumento e respectivas decisões, se houver.
§ 2° Se não houver no processo judicial os dados necessários à conclusão da análise jurídica e caso haja necessidade de
quaisquer esclarecimentos quanto à legitimidade do pagamento, poderão ser solicitados subsídios de fato ou de direito à
unidade local da Procuradoria Federal junto à Autarquia ou Fundação Pública federal.
§ 3º Os subsídios a serem prestados referir-se-ão a esclarecimentos fáticos e jurídicos necessários à correta análise jurídica da
decisão judicial e ao fornecimento dos documentos constantes dos processos administrativos.
§ 4º Nos pagamentos relativos às ações de desapropriações, o Procurador Federal oficiante poderá solicitar, ainda, o
pronunciamento do Setor de Cálculos junto à Autarquia ou Fundação Pública federal, se houver, no que se refere aos
parâmetros de cálculos.
§ 5º Caso não seja possível atender à solicitação dos órgãos de execução da PGF, deverá ser elaborada manifestação justificada.
Art. 7º Cabe ao Procurador responsável pela análise legitimatória abrir tarefa no SAPIENS à Procuradoria Federal junto
à Autarquia ou Fundação Pública federal para solicitação de subsídios.
Parágrafo único. Eventuais consultas realizadas pelo órgão da PGF responsável pela análise do precatório a outros órgãos, com
vistas a complementar a análise legitimatória, não afastam a necessidade de a unidade de origem adotar todas as medidas
processuais necessárias à impugnação do pagamento, se for esse o caso, nem implicam na suspensão do pagamento judicial, se
a unidade atuante no processo entender que o mesmo é regular.
Art. 8º As consultas ou dúvidas que envolvam a análise legitimatória de que trata esta portaria deverão ser objeto de
manifestação prévia conclusiva do órgão de execução responsável, antes de seu encaminhamento ao respectivo órgão superior
de execução da PGF, para solução da questão suscitada, sob pena de devolução.
Parágrafo único. O processo que não estiver devidamente instruído, considerando os termos desta portaria, também estará
sujeito a devolução à Unidade de origem para diligências.
Atos Normativos do DEPCONT 156
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 9° Constatado pelo Procurador Federal oficiante que o pagamento do precatório ou da requisição de pequeno valor
decorre de responsabilidade de terceiro e não da entidade representada, tal como condenação por responsabilidade
subsidiária e fraude contra a Administração Pública, caberá ao órgão de execução da PGF informar a expedição do precatório
ou RPV à entidade representada para a adoção das providências administrativas de ressarcimento ao Erário.
Art. 10 O Departamento de Contencioso da PGF poderá, de ofício, avocar precatórios para análise do esgotamento das
instâncias ordinárias e extraordinárias e da qualidade da defesa empreendida nos autos principais da ação ou determinar a
adoção de medidas judiciais, quando for o caso.
Parágrafo único. A medida prevista no caput não elide a responsabilidade do órgão de execução da PGF responsável pelo
processo, quanto à sua análise jurídica e adoção de providências judiciais, tal como disposto no § 1º do art. 5º, quando for o
caso.
Art. 11 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e aplica-se imediatamente aos processos sob análise dos órgão
de contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 12 Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 13 Fica revogada a Portaria PGF nº 861, de 27 de outubro de 2010.

Atos Normativos do DEPCONT 157


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA

PORTARIA CONJUNTA Nº 21, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2013

Disciplina os procedimentos a serem adotados pelos órgãos de execução da


Procuradoria-Geral Federal quando da análise jurídica da decisão judicial
que determina a emissão ou o cancelamento dos Títulos da Dívida Agrária
complementares.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e o PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, no uso das
atribuições que lhe conferem o inciso VII do art. 21, da Estrutura Regimental aprovada pelo Decreto nº 6.812, de 3 de abril de
2009, e o inciso VII, do art. 122, do Regimento Interno, aprovado pela Portaria/MDA/Nº 20, de 8 de abril de 2009, do Ministro
de Estado do Desenvolvimento Agrário, resolvem:
CAPÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1° Esta Portaria disciplina os procedimentos de análise jurídica da decisão judicial que determina a emissão ou o
cancelamento de Títulos da Dívida Agrária complementares ao pagamento de indenização.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 2º Compete aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal - PGF responsáveis pela representação judicial do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, nos termos do art. 2º da Portaria PGF nº 603, de 2 de agosto de
2010, a elaboração de parecer de força executória da decisão judicial que determina a emissão ou o cancelamento de Títulos
da Dívida Agrária complementares ao pagamento de indenização.
Parágrafo único. As unidades da Procuradoria Federal Especializada junto ao INCRA - PFE/INCRA que, excepcionalmente, ainda
exercem a representação judicial da Autarquia manterão a competência para a elaboração do parecer de força executória a
que se refere o caput deste artigo enquanto persistir aquela atribuição.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PARA EMISSÃO DOS TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA COMPLEMENTAR
Seção I
Da instrução processual
Art. 3° Após receber a intimação da decisão judicial determinando a complementação do valor da indenização, o processo
administrativo para emissão de Títulos da Dívida Agrária complementares será imediatamente instaurado e formalizado pelo
procurador federal que oficiar no feito.
§ 1º A instauração e a formalização do processo administrativo de que trata o caput poderão ser antecipadas, a critério do
procurador que oficiar no feito, a fim de conferir maior celeridade ao procedimento.
§ 2º O processo administrativo tramitará em caráter de urgência, com a respectiva indicação expressa na capa dos autos.
§ 3º Em caso de fixação de multa por eventual atraso na emissão dos títulos, o procurador deverá fazer constar a expressão
"com multa" na capa dos autos.
Art. 4° Para a instrução do processo administrativo deverão ser juntadas aos autos as cópias das peças processuais suficientes
e necessárias à elaboração de parecer de força executória, sendo imprescindíveis as seguintes:
a) certidão imobiliária contendo a cadeia dominial sucessória de domínio do imóvel e pareceres sobre a legitimidade do
domínio privado, extraídos do processo administrativo de desapropriação, se houver;
b) petição inicial;
c) comprovantes de depósito do preço ofertado em dinheiro e da emissão inicial de Títulos da Dívida Agrária;
d) auto de imissão na posse;
e) laudo pericial acolhido no processo;
f) inteiro teor das decisões proferidas no processo, inclusive as emitidas por diferentes juízos e instâncias, conforme o caso, de
modo a possibilitar a verificação do exato alcance do título executivo;
g) recursos interpostos pela Autarquia;
h) certidão de trânsito em julgado;
i) petição de início da execução, instruída com memória discriminada de cálculos;
j) embargos à execução opostos pelo INCRA, se houver, instruídos com a memória discriminada de cálculos elaborada pela
Autarquia, ou petição de concordância com os valores, se for o caso;
l) cálculos judiciais, se houver;

Atos Normativos do DEPCONT 158


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

m) decisão que homologar os cálculos, e inteiro teor do acórdão, no caso de ter havido recurso, com a respectiva certidão de
trânsito em julgado;
n) petição de agravo de instrumento interposto em face de decisão homologatória de cálculos, se houver, com respectiva
decisão de indeferimento de pedido de efeito suspensivo;
o) decisão que determinar a emissão dos títulos da dívida agrária complementar e comprovante de intimação, se houver; e
p) petição de agravo de instrumento e respectivas decisões, se houver.
Seção II Do procedimento
Art. 5° Instruídos os autos, o procurador federal preencherá o relatório de parametrização dos cálculos, constante do Anexo
desta Portaria, indicando o alcance do título executivo judicial, e, em seguida, os encaminhará à área técnica de cálculos e
perícias competente para manifestação, solicitando a análise quanto aos seguintes pontos:
I - consonância entre o valor da emissão e o título executivo;
II - quantidade de Títulos da Dívida Agrária complementares a ser emitida;
III - dedução dos juros e da correção monetária dos títulos, nos casos de emissão de Títulos da Dívida Agrária complementares
com prazo de resgate retroativo, em observância ao limite constitucional de 20 (vinte) anos; e
IV - outros temas pertinentes para aferir a correção do valor requisitado.
Parágrafo único. A solicitação de que trata este artigo será encaminhada na forma de quesitos.
Art. 6° Após a elaboração dos cálculos, os autos deverão retornar ao procurador que oficiar no feito para a emissão de parecer
conclusivo, observando-se os parâmetros estabelecidos na Seção III deste Capítulo.
Parágrafo único. Em caso de não concordância com a forma de elaboração dos cálculos ou com a interpretação conferida à
decisão judicial, o procurador devolverá os autos à área técnica de cálculos e perícias, com despacho fundamentado, para
retificação da conta.
Art. 7º Após a conclusão do parecer de força executória, o procurador que oficiar no feito submeterá o parecer conclusivo ao
Procurador-Chefe do respectivo órgão de execução da PGF ou seu substituto, para aprovação.
Art. 8º Aprovado o parecer de força executória relativo à emissão de Títulos da Dívida Agrária complementares com valor
inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), os autos serão encaminhados à unidade regional da PFE/INCRA responsável pela
localidade, que os remeterá diretamente à Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do
INCRA para a adoção das providências cabíveis.
Art. 9º Aprovado o parecer de força executória relativo à emissão de Títulos da Dívida Agrária complementares com valor igual
ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), os autos serão encaminhados à direção nacional da PFE/INCRA para análise.
§ 1º No âmbito da PFE/INCRA, o procurador federal responsável verificará a correta instrução processual e conferirá a análise
jurídica realizada pelo órgão de execução da PGF.
§ 2º Após a análise jurídica prevista no parágrafo anterior, o procurador submeterá o parecer ao Procurador-Chefe da
PFE/INCRA ou seu substituto, para aprovação.
§ 3º Aprovado o parecer relativo à emissão dos Títulos da Dívida Agrária complementares pelo Procurador-Chefe da PFE/INCRA
ou seu substituto, os autos serão encaminhados:
I - ao Departamento de Contencioso da PGF, para análise jurídica e orientação de atividades de contencioso, nos termos incisos
II e III do art. 3º da Portaria PGF nº 865, de 2012, nas seguintes hipóteses:
a) emissão de Títulos de Dívida Agrária complementares com valor igual ou superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhão de reais)
e igual ou inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) quando o valor da condenação judicial relativo à indenização do
imóvel rural for pelo menos 50% (cinquenta por cento) superior à avaliação elaborada pelo INCRA; e
b) emissão de Títulos de Dívida Agrária complementares com valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).
II - nos demais casos, à Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do INCRA, para a adoção
das providências cabíveis.
§ 4º Para fins de apuração do percentual previsto na alínea "a" do inciso I, do § 3º deste artigo, serão excluídos os valores
referentes aos juros moratórios e compensatórios e aos honorários periciais e advocatícios presentes no cálculo judicial.
§ 5º Após o término da análise jurídica pelo Departamento de Contencioso da PGF os autos serão devolvidos à direção nacional
da PFE/INCRA para a adoção das providências cabíveis.
Seção III Do parecer de força executória
Art. 10 O parecer de força executória deverá, dentre outros temas que se mostrarem necessários ao cumprimento da decisão
judicial e à legitimação dos valores, informar e abordar aspectos relativos ao processo judicial, à legitimidade dos interessados
para o recebimento do valor a ser lançado e à forma de emissão dos Títulos da Dívida Agrária complementares.
§ 1° Os aspectos relativos ao processo judicial deverão, no mínimo, ser os seguintes:
I - o número da ação originária;
II - a área, a denominação e o município de localização do imóvel rural;
III - a regularidade do trâmite processual, com último andamento atualizado;
IV - a adequação do valor requisitado aos limites objetivos da coisa julgada e aos pagamentos já realizados;
V - a exigibilidade do título executivo;
VI - o trânsito em julgado da decisão judicial;
Atos Normativos do DEPCONT 159
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VII - o cabimento ou não de ação rescisória ou de outras medidas judiciais que possam impedir o pagamento de valores
indevidamente requisitados, com a comunicação imediata, em autos apartados, ao órgão de execução da PGF responsável
pelo ajuizamento da ação ou medida judiciais cabíveis;
VIII - a existência de recursos ou embargos ainda pendentes de julgamento; e
IX - a data da intimação da decisão judicial que determina a emissão dos títulos da dívida agrária complementar e o prazo para
o seu cumprimento.
§ 2° Os aspectos relativos à legitimidade dos interessados para o recebimento do valor a ser lançado deverão, no mínimo, ser
os seguintes:
I - a legitimidade das transmissões imobiliárias, bem como o destaque regular do patrimônio público para o privado;
II - se há informação de eventual existência de procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas que possa
repercutir na área objeto da desapropriação;
III - se a área está inserida em faixa de fronteira, parques nacionais ou unidades de conservação;
IV - se a área pertence, ou poder vir a pertencer, por qualquer título, ao patrimônio da União ou de outra entidade de direito
público;
V - se há informações da existência de outra demanda judicial cujo objeto seja o domínio da área; e
VI - a indicação do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) dos
beneficiários.
§ 3° Os aspectos relativos à forma de emissão dos Títulos da Dívida Agrária complementares deverão, no mínimo, ser os
seguintes:
I - o prazo de resgate e o percentual dos juros que remuneram os títulos;
II - a quantidade de Títulos da Dívida Agrária complementares a ser emitida; e
III - a data-base para o lançamento.
§ 4° Se não houver no processo judicial os dados necessários à conclusão da análise jurídica quanto ao § 2º deste artigo, o
procurador federal poderá solicitar subsídios de fato ou de direito à unidade regional da PFE/INCRA de origem do imóvel.
§ 5º Os subsídios a serem prestados pela unidade regional da PFE/INCRA referir-se-ão aos esclarecimentos fáticos necessários
à correta análise jurídica da decisão judicial e ao fornecimento dos documentos constantes dos processos administrativos.
§ 6º Caso não seja possível atender à solicitação dos órgãos de execução da PGF, a unidade regional da PFE/INCRA elaborará
manifestação justificada.
Art. 11 Na hipótese de incorreção nos cálculos ou verificação de quaisquer irregularidades, o órgão de execução da PGF que
estiver elaborando o parecer de força executória adotará as medidas administrativas e judiciais cabíveis para evitar o
pagamento indevido, ou, ausente competência para tanto, determinará ou sugerirá ao órgão de execução da PGF responsável
a sua efetiva adoção.
CAPÍTULO IV
DO PROCEDIMETO DE CANCELAMENTO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA
Art. 12 Compete aos órgãos de execução da PGF responsáveis pela representação judicial do INCRA, nos termos do art. 2º da
Portaria PGF nº 603, de 2010, a elaboração de parecer de força executória de decisão de cancelamento de Títulos da Dívida
Agrária complementares.
Parágrafo único. As unidades da PFE/INCRA que, excepcionalmente, ainda exercem a representação judicial da Autarquia
manterão a competência para a elaboração do parecer de força executória a que se refere o caput deste artigo enquanto
persistir aquela atribuição.
Art. 13 Após receber a intimação da decisão judicial determinando o cancelamento do valor da indenização, o processo
administrativo será imediatamente instaurado e formalizado pelo procurador federal que oficiar no feito.
Art. 14 Para a instrução do processo administrativo devem ser juntadas aos autos as cópias das peças processuais suficientes
e necessárias à realização da análise jurídica, em especial o demonstrativo de lançamento dos Títulos da Dívida Agrária
complementares a serem cancelados.
Art. 15 O procurador analisará o processo, certificando-se da inexistência de óbice judicial que impeça o INCRA de promover o
cancelamento dos títulos.
Art. 16 Concluída a análise, os autos serão encaminhados à unidade da PFE/INCRA responsável pela localidade, que os remeterá
diretamente à Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do INCRA para a adoção das
providências administrativas cabíveis.
Art. 17 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS


CARLOS MÁRIO GUEDES DE GUEDES

Atos Normativos do DEPCONT 160


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

NORMA DE EXECUÇÃO INCRA Nº 75, DE 25 DE JUNHO DE 2008

Dispõe sobre a análise jurídica do procedimento para lançamento de Títulos


da Dívida Agrária (TDA) complementares e seu cancelamento, em
decorrência de decisões judiciais.

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA DO INCRA, no uso da atribuição prevista nos arts. 49 e
113 do Regimento Interno desta autarquia, aprovado pela Portaria/MDA/nº 69, de 19 de outubro de 2006, resolve:
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO E DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 1º Regulamentar a análise jurídica do procedimento para lançamento de Títulos da Dívida Agrária (TDA) complementares
e seu cancelamento, com fundamento legal nas seguintes normas:
I - Constituição da República Federativa do Brasil;
II - art. 105, da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964;
III - art. 5º, da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991;
IV - art. 5º, da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993;
V - Medida Provisória nº 2.183-56/2001;
V - Decreto nº 579, de 24 de junho de 1992;
VI - Instrução Normativa Conjunta Incra/STN nº 01, de 7 de julho de 1995;
VII - Resolução nº 21, de 22 de agosto de 2002, do Conselho Diretor;
VIII - Portaria nº 203, de 25 de fevereiro de 2008, da Procuradoria-Geral Federal, e
IX - Manual de Procedimentos para análise legitimatória de pagamento judiciais da Procuradoria-Geral Federal.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE DO PROCEDIMENTO DE LANÇAMENTO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA (TDA)
COMPLEMENTARES
Art. 2º A análise jurídica do procedimento de lançamento de Títulos da Dívida Agrária (TDA) complementares é de atribuição
das Procuradorias Regionais.
§ 1º Nos casos em que a complementação de TDA for de até R$ 100.000,00 (cem mil reais), a análise conclusiva é de
competência das Procuradorias Regionais.
§ 2º Nos casos em que a complementação de TDA for igual ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), a análise realizada
pelas Procuradorias Regionais deve ser submetida à Coordenação-Geral Agrária e aprovada pelo Procurador-Chefe.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PARA LANÇAMENTO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA (TDA) COMPLEMENTARES
Seção I
Da instrução do processo
Art. 3º O processo para lançamento de TDA complementares deve ser formalizado quando da intimação da decisão judicial
que determina a complementação do valor da condenação.
Parágrafo único. O momento do início do processo pode ser antecipado, a critério da Procuradoria Regional, a fim de conferir
maior celeridade ao procedimento.
Art. 4º O processo deve tramitar em caráter de urgência, com indicação expressa na capa dos autos.
Parágrafo único. Em caso de imposição de multa em razão do atraso na complementação dos TDA, o Procurador Federal
deve fazer constar a expressão "com multa" na capa dos autos.
Art. 5º Para a instrução do processo administrativo deverão ser juntadas aos autos as cópias das peças processuais
suficientes e necessárias à realização da análise jurídica, sendo imprescindíveis as seguintes:
a) certidão imobiliária contendo a cadeia sucessória de domínio do imóvel e pareceres sobre a legitimidade do domínio
privado, extraídos do processo administrativo de desapropriação, se houver;
b) petição inicial;
c) comprovantes de depósito do preço ofertado em dinheiro e do lançamento inicial de Títulos da Dívida Agrária;
d) auto de imissão na posse;
e) laudo pericial acolhido no processo;
f) inteiro teor das decisões proferidas no processo (título executivo judicial - sentença, acórdãos) dos Juízes Federais de 1ª
Instância, dos Tribunais Regionais Federais, do extinto Tribunal Federal de Recursos, Superior Tribunal de Justiça e do
Supremo Tribunal Federal, conforme o caso;
g) recursos interpostos pela Autarquia;
h) certidão de trânsito em julgado;
i) petição de início da execução, instruída com memória discriminada de cálculos;

Atos Normativos do DEPCONT 161


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

j) embargos à execução opostos pelo Incra, instruídos com a memória discriminada de cálculos elaborada pela Autarquia, ou
petição de concordância com os valores;
l) cálculos judiciais, se houver;
m) decisão que homologar os cálculos (e inteiro teor do acórdão, no caso de ter havido recurso), com a respectiva certidão
de trânsito em julgado, e
n) petição de agravo de instrumento interposto em face de decisão homologatória de cálculos, se houver, com respectiva
decisão de indeferimento de pedido de efeito suspensivo.
Parágrafo único. Nos casos de interposição de agravo de instrumento em face da decisão judicial de lançamento de TDA
complementares, a Procuradoria Regional deverá aguardar a decisão do Relator sobre o efeito suspensivo para conclusão da
análise jurídica.
Seção II
Do procedimento
Art. 6º Instruídos os autos, o Procurador Federal lotado na Procuradoria Regional deve emitir parecer acerca da
interpretação do comando judicial, com indicação do alcance do título executivo, e encaminhar os autos ao Setor de Cálculos.
Art. 7º O Setor de Cálculos deve indicar em sua análise:
I - se o valor do lançamento está em consonância com o título executivo;
II - a quantidade de TDA a ser lançada;
III - se foram deduzidos os juros e a correção monetária dos títulos, nos casos de lançamento de TDA com prazo de resgate
retroativo, em observância ao limite constitucional de 20 (vinte) anos, e
IV - outros temas pertinentes para aferir a correção do valor requisitado.
Art. 8º Após a elaboração dos cálculos, os autos devem retornar ao Procurador Federal responsável para análise jurídica.
Art. 9º Em caso de discordância na forma de efetivação dos cálculos ou na interpretação dada à decisão judicial, o Procurador
Federal deve devolver os autos ao Setor de Cálculos com despacho fundamentado, para retificação da conta.
Art. 10. Cumpre a Procuradoria Regional elaborar, obrigatoriamente, parecer sobre o processo judicial, a correção dos
valores requisitados judicialmente, bem como a legitimidade do domínio do imóvel em nome do expropriado, concluindo,
com manifestação expressa, sobre a regularidade de lançamento dos títulos.
Art. 11. Nas hipóteses que envolvem valores de até R$ 100.000,00 (cem mil reais), feita a análise jurídica pela regularidade do
lançamento dos TDA, com atenção aos parâmetros definidos na Seção III deste Capítulo, os autos devem ser encaminhados
diretamente à Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento (DT).
Art. 12. Nos casos em que os valores envolvidos forem superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), as Procuradorias Regionais
devem encaminhar os autos à Coordenação-Geral Agrária (CGA).
Art. 13. Na Coordenação-Geral Agrária, o Procurador Federal responsável pela análise deve verificar a correta instrução do
processo e, em seguida, encaminhar os autos à Divisão de Cálculos Judiciais (DCJ).
Art. 14. Após a elaboração dos cálculos, os autos devem retornar à Coordenação-Geral Agrária, para análise jurídica,
observando os parâmetros estabelecidos na Seção III deste Capítulo.
Parágrafo único. Em caso de discordância na forma de efetivação dos cálculos ou na interpretação dada à decisão judicial, o
Procurador Federal deve devolver, com despacho fundamentado, os autos à DCJ.
Art. 15. Feita a análise jurídica, por meio de informação fundamentada e conclusiva, os autos devem ser submetidos ao
Coordenador-Geral Agrário e ao Procurador-Chefe.
Art. 16. Aprovado o lançamento de TDA, os autos devem ser encaminhados à Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação
de Projetos de Assentamento (DT), para as providências administrativas.
Seção III
Da análise jurídica
Art. 17. A análise jurídica deve informar e abordar, dentre outros temas que se mostrem necessários:
I - Aspectos relativos ao processo judicial:
a) o número da ação originária;
b) a área, a denominação e o Município de localização do imóvel rural;
c) a regularidade do trâmite processual, com último andamento atualizado;
d) a adequação do valor requisitado aos limites objetivos da coisa julgada e com os pagamentos já realizados;
e) a exigibilidade do título executivo;
f) o trânsito em julgado da decisão judicial, e
g) o cabimento ou não de ação rescisória ou de outras espécies de medidas judiciais que possam impedir o pagamento dos
valores requisitados.
II - Aspectos relativos à legitimidade do(s) interessado(s) para recebimento do valor a ser lançado:
a) a legitimidade das transmissões imobiliárias, bem como o destaque regular do patrimônio público para o privado, e
b) a indicação do número do cadastro de pessoas físicas (CPF) do(s) beneficiário(s).
III - Aspectos relativos à forma de lançamento dos TODA complementares:
a) a regularidade do processo de lançamento de TDA;
Atos Normativos do DEPCONT 162
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

b) o prazo de resgate e o percentual dos juros que remuneram os títulos;


c) em caso de determinação para lançamento de TDA com prazo de resgate retroativo, informar quais as medidas judiciais
adotadas para evitar o pagamento em duplicidade dos juros e correção monetária já existentes nos títulos;
§ 1º A impossibilidade de comprovação do destaque da área do patrimônio público para o privado por meio dos registros
imobiliários deve ser justificada pela Procuradoria Regional, procedendo-se à consulta ao Órgão de Terras do respectivo
Estado, a fim de se garantir a autenticidade e legitimidade do título de domínio ostentado e dos atos registrais praticados
relativamente ao imóvel sob análise.
§ 2º Existindo lei estadual que regulamente a aquisição das terras públicas rurais, a Procuradoria Regional analisará sua
aplicação à luz da Constituição Federal vigente à época da aquisição originária do imóvel, levando em consideração a
dimensão da sua área e a regularidade do destaque do patrimônio público para o particular, bem como se a área, à época da
publicação da lei, pertencia de direito ao estado-membro.
§ 3º Caso o estudo da cadeia dominial até a origem ou a justificativa de sua impossibilidade já tenham sido feitos em outro
processo, o Procurador Federal deve fazer referência, juntando cópia dos pareceres.
Art. 18. Na hipótese de incorreção nos cálculos ou verificação de quaisquer irregularidades, a Procuradoria Regional deve
adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis para evitar o pagamento indevido.
Parágrafo único. Na eventualidade de a irregularidade ou o erro material nas contas ser constatado na Coordenação-Geral
Agrária, o Procurador Federal responsável deve orientar a Procuradoria Regional sobre as medidas judiciais e administrativas
que devem ser adotadas para a correção do equívoco.
Art. 19. Fica dispensada a adoção das medidas previstas no artigo anterior quando a diferença requisitada em detrimento do
erário for inferior a R$ 1.000,00 (mil reais), salvo na hipótese de irregularidade do título de domínio.
CAPÍTULO IV
DO PROCEDIMENTO PARA CANCELAMENTO DE TÍTULOS DA DÍVIDA AGRÁRIA (TDA)
Art. 20. A análise jurídica do procedimento de cancelamento de TDA é de atribuição das Procuradorias Regionais.
Art. 21. O processo deverá ser formalizado quando da intimação da decisão que determina o cancelamento dos TDA.
Art. 22. Para a instrução do processo administrativo devem ser juntadas aos autos as cópias das peças processuais suficientes
e necessárias à realização da análise jurídica, bem como o demonstrativo de lançamento dos TDA.
Art. 23. Cumpre a Procuradoria Regional analisar o processo judicial, certificando-se da inexistência de óbice judicial que
impeça o Incra de promover o cancelamento dos títulos.
Art. 24. Concluída a análise jurídica, os autos devem ser encaminhados diretamente à Diretoria de Obtenção de Terras e
Implantação de Projetos de Assentamento (DT), para as providências administrativas necessárias ao cancelamento dos
títulos.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Os casos omissos serão dirimidos pela Coordenação-Geral Agrária.
Art. 26. Esta Norma de Execução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário,
especialmente a Norma de Execução nº 14, de 31 de maio de 2001.

GILDA DINIZ DOS SANTOS

Atos Normativos do DEPCONT 163


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ACORDOS EM PROCESSOS JUDICIAIS

PORTARIA AGU Nº 109, DE 30 DE JANEIRO DE 2007

Dispõe sobre autorização para transigir, deixar de recorrer, desistir de


recursos interpostos ou concordar com a desistência do pedido no âmbito
dos Juizados Especiais Federais.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e o art. 2° do Decreto n° 4.250, de 27 de maio de 2002, considerando a necessidade de orientar a atuação
dos órgãos da Advocacia-Geral da União e dos órgãos jurídicos a ela vinculados, nas causas de competência dos Juizados
Especiais Federais, de que trata a Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001, resolve:
Art. 1º Nas causas de competência dos Juizados Especiais Federais a União será representada pelas Procuradorias da União e,
nas causas previstas no inciso V e parágrafo único do art. 12 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, pelas
Procuradorias da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. A representação das autarquias e fundações federais incumbe à Procuradoria-Geral Federal e à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil nas respectivas áreas de competência.
Art. 2º Estão autorizados a transigir, deixar de recorrer, desistir de recursos interpostos ou concordar com a desistência do
pedido, no âmbito dos Juizados Especiais Federais, os representantes judiciais da União e das autarquias e fundações em
exercício nos órgãos mencionados no art. 1º.
Art. 3° A transação ou a não interposição ou desistência de recurso poderá ocorrer quando:
I - houver erro administrativo reconhecido pela autoridade competente ou, quando verificável pela simples análise das provas
e dos documentos que instruem a ação, pelo advogado ou procurador que atua no feito, mediante motivação adequada; e
II - inexistir controvérsia quanto ao fato e ao direito aplicado.
§ 1° A inexistência de controvérsia quanto ao fato deve ser verificável pelo advogado ou procurador que atua no feito pela
simples análise das provas e dos documentos que instruem a ação, e a inexistência de controvérsia quanto ao direito aplicado
deve ser reconhecida pelo órgão consultivo competente, mediante motivação adequada em qualquer das situações.
§ 2° Os valores envolvidos nas conciliações e transações não poderão exceder ao teto previsto no art. 3°, § 2º, da Lei n° 10.259,
de 12 de julho de 2001, observado o disposto no art. 260 do Código de Processo Civil.
§ 3° Não serão objeto de acordo:
I - as hipóteses em que se discute penalidade aplicada a servidor;
II - os casos de dano moral, salvo se o agente causador do dano for entidade credenciada, contratada ou delegada de órgão de
Administração Pública Federal e assuma, em juízo, a responsabilidade pelo pagamento acordado; e
III - o litígio que estiver fundado exclusivamente em matéria de direito e houver a respeito enunciado da Súmula da AGU,
parecer aprovado na forma do art. 40 da Lei Complementar 73, de 1993 ou orientação interna adotada pelo Advogado-Geral
da União contrários à pretensão.
§ 4° Os acordos conterão obrigatoriamente cláusula de renúncia a eventuais direitos decorrentes do mesmo fato ou
fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
§ 5° Na ausência de prévio requerimento administrativo objetivando a concessão de benefícios previdenciários ou outros
direitos, o advogado ou procurador poderá solicitar ao juízo a suspensão da ação pelo prazo necessário para a administração
analisar o pedido, o qual, se deferido, deve ser comunicado ao Poder Judiciário.
Art. 4° Os representantes judiciais da União, autarquias e fundações públicas federais deverão, em três dias, a contar da citação
recebida, solicitar aos órgãos da administração pública federal informações e documentos necessários ao deslinde da causa,
fixando o prazo máximo de dez dias para resposta.
§ 1° A resposta deverá vir acompanhada dos documentos necessários à instrução da causa, inclusive planilha de cálculos que
identifique o valor da pretensão do autor da ação.
§ 2° Nos processos em que a União figure como ré, tais solicitações deverão ser encaminhadas às Consultorias Jurídicas dos
Ministérios a que se referirem às causas.
§ 3° As informações previstas no caput, sempre que possível, deverão ser solicitadas e respondidas por meio eletrônico.
Art. 5° Os dados relativos aos acordos firmados pelos órgãos jurídicos da União, autarquias e fundações públicas deverão ser
informados, por meio eletrônico, aos órgãos centrais da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil, conforme o caso, para
sistematização e divulgação.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Atos Normativos do DEPCONT 164


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 7° Fica revogada a Portaria/AGU nº 505, de 19 de junho de 2002, publicada no Diário Oficial da União de 24 de junho de
2002.

ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA

Atos Normativos do DEPCONT 165


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 990, DE 16 DE JULHO DE 2009

Delega a competência prevista no art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de


1997, ao Advogado-Geral da União Substituto, ao Secretário-Geral de
Contencioso, ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal,
na forma que especifica e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI, XIII e XVIII do art. 4° da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no § 3º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho
de 1997, resolve:
Art. 1º Ficam delegadas ao Advogado-Geral da União Substituto e ao Secretário-Geral de Contencioso as competências
previstas no caput e no § 1º do art. 1º da Lei n° 9.469, de 10 de julho de 1997, para autorizar a celebração de acordos ou
transações, em juízo, para terminar o litígio, nas ações ou recursos perante o Supremo Tribunal Federal.
Art. 1º Ficam delegadas ao Advogado-Geral da União Substituto e ao Secretário-Geral de Contencioso as competências
previstas no caput e no § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, para autorizar a celebração de acordos ou
transações, em juízo, para terminar o litígio, nas ações ou recursos perante o Supremo Tribunal Federal. (Alterado pela Portaria
nº 309, de 25 de agosto de 2017)
§ 1º A delegação de que trata o caput poderá ser exercida em conjunto ou isoladamente.
§ 2º Ficam delegadas ao Advogado-Geral da União Substituto as competências previstas no caput e no § 1º do art. 1º da Lei n°
9.469, de 10 de julho de 1997, para autorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio,
relativamente às empresas públicas federais dependentes, nas ações ou recursos que não se enquadrarem na hipótese do
caput. (Revogado pela Portaria nº 309, de 25 de agosto de 2017)
Art. 2º Ficam delegadas ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal as competências de que tratam o caput
e o § 1º do artigo 1º da Lei n° 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, autorizar a celebração de acordos ou
transações, em juízo, para terminar o litígio.
Art. 2º Ficam delegadas ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal as competências de que tratam o caput
e o § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, autorizar a celebração de acordos ou
transações, em juízo, para terminar o litígio. (Alterado pela Portaria nº 309, de 25 de agosto de 2017)
§ 1º O Procurador-Geral da União e o Procurador-Geral Federal regulamentarão os procedimentos para a execução dos acordos
e transações judiciais de que trata o caput.
§ 1º Ficam delegadas ao Procurador-Geral da União as competências previstas no § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 1997, para
autorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio, relativamente às empresas públicas federais
dependentes, nas ações ou recursos que não se enquadrarem na hipótese do caput do art. 1º. (Alterado pela Portaria nº 309,
de 25 de agosto de 2017)
§ 2º A competência prevista no caput poderá ser subdelegada.
§ 2º O Procurador-Geral da União e o Procurador-Geral Federal regulamentarão os procedimentos para a execução dos acordos
e transações judiciais de que trata o caput. (Alterado pela Portaria nº 309, de 25 de agosto de 2017)
§ 3º As competências previstas no caput e § 1º poderão ser subdelegadas. (Incluído pela Portaria nº 309, de 25 de agosto de
2017)
Art. 2º A. Fica delegada ao Procurador-Geral Federal a competência prevista no art. 1º-A da Lei n° 9.469, de 10 de julho de
1997, para, no âmbito de suas atribuições, dispensar a inscrição de crédito, autorizar o não ajuizamento de ações e a não-
interposição de recursos, assim como o requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência dos respectivos
recursos judiciais, para cobrança de créditos das autarquias e fundações públicas federais, observados os critérios de custos
de administração e cobrança. (Incluído pela Portaria nº 1.156, de 20 de agosto de 2009) (Revogado pela Portaria nº 377, de 25
de agosto de 2011)
Art. 3º O Procurador-Geral Federal regulamentará o disposto no art. 7º-A da Lei nº 9.469, de 1997, no âmbito de suas
atribuições.
Art. 4º Será dada ciência à Corregedoria-Geral da Advocacia da União dos acordos ou transações efetivadas na forma prevista
nesta Portaria.
Art. 5º Fica delegada ao Advogado-Geral da União Substituto a competência prevista no art. 10 da Portaria nº 1.281, de 27 de
setembro de 2007.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogados o art. 2º da Instrução Normativa AGU nº 01, de 14 de fevereiro de 2008, e o art. 2º da Instrução
Normativa AGU nº 3, de 25 de junho de 1997.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 166


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 1.156, DE 20 DE AGOSTO DE 2009

Altera a Portaria AGU n. º 990, de 16 de julho de 2009.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI, XIII e XVIII do art. 4° da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º A Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009, passa a vigorar com a seguinte alteração:
Art. 2º A. Fica delegada ao Procurador-Geral Federal a competência prevista no art. 1º-A da Lei n° 9.469, de 10 de julho de
1997, para, no âmbito de suas atribuições, dispensar a inscrição de crédito, autorizar o não ajuizamento de ações e a não-
interposição de recursos, assim como o requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência dos respectivos
recursos judiciais, para cobrança de créditos das autarquias e fundações públicas federais, observados os critérios de custos
de administração e cobrança. (Revogado pela Portaria nº 377, de 25 de agosto de 2011)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 167


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 247, DE 14 DE JULHO DE 2014

Regulamenta o parcelamento extraordinário de que trata o art. 65 da Lei nº


12.249, de 11 de junho de 2010, em virtude da edição da Lei nº 12.996, de
18 de junho de 2014, e da Medida Provisória n.º 651, de 9 de julho de 2014,
e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XVIII do art. 4º da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando o disposto no art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, com as
alterações promovidas pelo art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e pelo art. 34 da Medida Provisória n.º 651, de 9
de julho de 2014, resolve:
Art. 1° Os créditos administrados pelas autarquias e fundações públicas federais, de qualquer natureza, tributários ou não
tributários, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, com exigibilidade suspensa ou não, vencidos até 31 de
dezembro de 2013, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma:
I - à vista, com redução de 100% (cem por cento) das multas de mora e de ofício, de 40% (quarenta por cento) das isoladas, de
45% (quarenta e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal;
II - parceladas em até 30 (trinta) prestações mensais, com redução de 90% (noventa por cento) das multas de mora e de ofício,
35% (trinta e cinco por cento) das isoladas, de 40% (quarenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre
o valor do encargo legal;
III - parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, com redução de 80% (oitenta por cento) das multas de mora e de
ofício, de 30% (trinta por cento) das isoladas, de 35% (trinta e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento)
sobre o valor do encargo legal;
IV - parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações mensais, com redução de 70% (setenta por cento) das multas de mora e
de ofício, de 25% (vinte e cinco por cento) das isoladas, de 30% (trinta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento)
sobre o valor do encargo legal; ou
V - parcelados em até 180 (cento e oitenta) prestações mensais, com redução de 60% (sessenta por cento) das multas de mora
e de ofício, de 20% (vinte por cento) das isoladas, de 25 % (vinte e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por
cento) sobre o valor do encargo legal.
§ 1° Entende-se por créditos constituídos aqueles apurados e consolidados por meio de regular processo administrativo em
que não seja mais cabível qualquer recurso administrativo, e por créditos não constituídos aqueles que ainda no curso do
processo administrativo já tenham a definição do fundamento legal e do sujeito passivo, bem como a apuração do montante
devido.
§ 2° Entende-se por multa isolada aquela aplicada em razão de descumprimento de obrigação acessória prevista em norma
tributária ou em razão de atos de evasão ou lesão tributária previstos na norma legal, configurando-se como penalidade,
relacionando-se diretamente a ilícito de direito tributário administrativo, independendo de obrigação tributária principal ou
de crédito tributário em face do sujeito passivo.
§ 3° Entende-se por multa de ofício aquela aplicada em razão de incorreções na identificação do fato gerador em sua
integridade e recolhimento do valor devido, sendo relacionada à não declaração ou declaração incorreta de crédito,
abrangendo falta de pagamento ou recolhimento, falta de declaração ou declaração inexata, sendo passível de imposição por
meio de lançamento de ofício.
§ 4° Entende-se por multa de mora aquela aplicada em razão do descumprimento do prazo de pagamento previsto em
legislação específica do crédito tributário ou não tributário.
Art. 2° Os critérios de atualização dos créditos das autarquias e fundações públicas federais, tributários ou não tributários,
serão, a partir da publicação da Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.941, de 27 de
maio de 2009, os aplicáveis aos tributos federais, nos termos dos arts. 37-A e 37-B da Lei n° 10.522, de 19 de julho de 2002.
§ 1º Os critérios de atualização dos créditos não tributários das autarquias e fundações públicas federais, no período anterior
à vigência da Medida Provisória nº 449, de 2008, serão definidos de acordo com o montante total de correção e juros
estabelecidos na legislação aplicável a cada tipo de crédito objeto de pagamento ou parcelamento.
§ 2° O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que
o pagamento estiver sendo efetuado.
§ 3º Os créditos do Banco Central do Brasil, inscritos ou passíveis de inscrição como Dívida Ativa e não pagos nos prazos
previstos serão, a partir da publicação da Lei n. 12.548, de 15 de dezembro de 2011, acrescidos de juros e multa de mora, nos
termos do art. 37 da Lei nº 10.522, de 2002, observado o disposto nos incisos I a V do art. 1º desta Portaria, no que lhes for
aplicável.

Atos Normativos do DEPCONT 168


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º Para efeito do pagamento ou do parcelamento de que trata esta Portaria, considerar-se-ão juros de mora, em relação aos
créditos do Banco Central do Brasil, o montante total de correção e juros estabelecidos na legislação aplicável a cada tipo de
crédito, observado o disposto no § 3º deste artigo sempre que cabível.
Art. 3º A opção de pagamento ou parcelamento de que trata esta Portaria não se aplica aos créditos que já tenham sido
parcelados nos termos dos art. 1º a 13 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, ou do art. 65 da Lei n.º 12.249, de 11 de junho
de 2010.
Art. 4° O pagamento ou o parcelamento dos créditos inscritos em dívida ativa deverá ser requerido pelo interessado, com
indicação pormenorizada dos créditos que serão nele incluídos, perante as Procuradorias Regionais, Procuradorias nos Estados,
Procuradorias Seccionais ou Escritórios de Representação da Procuradoria-Geral Federal ou da Procuradoria-Geral do Banco
Central, conforme o caso, que ficarão responsáveis por sua concessão e manutenção, ressalvada a existência de atos
específicos dos respectivos Procuradores-Gerais em sentido contrário.
Parágrafo único. Compete aos serviços de cobrança e recuperação de créditos das unidades e dos órgãos mencionados no
caput processarem os pedidos de parcelamento, observado o disposto no art. 8° desta Portaria.
Art. 5° Em relação aos créditos não inscritos em dívida ativa, constituídos ou não, o pagamento ou o parcelamento deverá ser
requerido pelo interessado às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais,
ou à Procuradoria-Geral do Banco Central, conforme o caso, em suas unidades e seus órgãos nacionais ou locais, que ficarão
responsáveis por sua concessão e manutenção, ressalvada a existência de atos específicos dos respectivos Procuradores-Gerais
em sentido contrário, observado ainda o disposto no art. 8° desta Portaria.
Parágrafo único. O requerimento de pagamento ou parcelamento dos créditos não inscritos em dívida ativa, constituídos ou
não, previsto neste artigo, deverá ser individualizado para cada autarquia e fundação pública federal credora.
Art. 6° Os pedidos de parcelamento de que trata esta Portaria deverão ser instruídos com os seguintes documentos:
I - pedido de parcelamento, conforme modelo constante do Anexo I;
II - termo de parcelamento de dívida ativa, conforme modelo constante do Anexo III;
III - declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos, ou, na existência desses, de sua
desistência e da renúncia do direito, devidamente comprovadas por meio de cópia da petição protocolizada em cartório
judicial, e no caso de créditos não constituídos, declaração de inexistência de recurso ou impugnação administrativa
contestando o crédito, ou, na existência desses, de sua desistência e da renúncia do direito, devidamente comprovadas por
meio de cópia da petição protocolizada no âmbito administrativo.
IV - cópia do contrato social, estatuto ou ata e eventual alteração que identifiquem os atuais representantes legais do
requerente, no caso de pessoa jurídica;
V - cópia do documento de identidade, do CPF e do comprovante de residência, no caso de pessoa física;
VI - comprovante do pagamento da antecipação de que tratam os incisos I a IV do art. 9º, conforme o caso, ou de sua primeira
parcela, na hipótese de se ter optado por parcelar a antecipação, nos termos do §2º do art. 9º desta Portaria.
Parágrafo único. Caso o interessado se faça representar por mandatário, deverá este apresentar procuração com poderes
específicos para praticar todos os atos necessários à formalização do parcelamento de que trata esta Portaria.
Art. 7° Os parcelamentos requeridos na forma e nas condições de que trata esta Portaria:
I - não dependerão de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando já houver penhora em execução
fiscal ajuizada; e
II - abrangerão, no caso de débito inscrito em dívida ativa, os encargos legais que forem devidos, sem prejuízo da dispensa
prevista no art. 1º desta Portaria.
Art. 8° Observado o disposto nos arts. 4º e 5º, os parcelamentos previstos nesta Portaria serão realizados de acordo com os
seguintes limites de alçada, considerando o valor consolidado dos débitos após as reduções:
I - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), pelos Procuradores Federais ou Procuradores do Banco Central do Brasil que atuem
diretamente no processo judicial ou, na sua ausência, no processo administrativo;
II - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização do Procurador-Chefe da unidade local da
Procuradoria ou Chefe do Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal ou do Procurador-Regional ou
Procurador-Chefe nos Estados dos órgãos da Procuradoria-Geral do Banco Central;
III - até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), mediante prévia e expressa autorização pelos Procuradores Regionais Federais,
Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais dos Estados, Procuradores-Chefes das unidades nacionais das Procuradorias
Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações, ou pelo Procurador-Chefe da Coordenação-Geral de
Processos da Dívida Ativa e Execução Fiscal, na Procuradoria-Geral do Banco Central.
V - cópia do documento de identidade, do CPF e do comprovante de residência, no caso de pessoa física;
VI - comprovante do pagamento da antecipação de que tratam os incisos I a IV do art. 9º, conforme o caso, ou de sua primeira
parcela, na hipótese de se ter optado por parcelar a antecipação, nos termos do §2º do art. 9º desta Portaria.
Parágrafo único. Caso o interessado se faça representar por mandatário, deverá este apresentar procuração com poderes
específicos para praticar todos os atos necessários à formalização do parcelamento de que trata esta Portaria.
Art. 7° Os parcelamentos requeridos na forma e nas condições de que trata esta Portaria:

Atos Normativos do DEPCONT 169


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - não dependerão de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando já houver penhora em execução
fiscal ajuizada; e
II - abrangerão, no caso de débito inscrito em dívida ativa, os encargos legais que forem devidos, sem prejuízo da dispensa
prevista no art. 1º desta Portaria.
Art. 8° Observado o disposto nos arts. 4º e 5º, os parcelamentos previstos nesta Portaria serão realizados de acordo com os
seguintes limites de alçada, considerando o valor consolidado dos débitos após as reduções:
I - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), pelos Procuradores Federais ou Procuradores do Banco Central do Brasil que atuem
diretamente no processo judicial ou, na sua ausência, no processo administrativo;
II - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização do Procurador-Chefe da unidade local da
Procuradoria ou Chefe do Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal ou do Procurador-Regional ou
Procurador-Chefe nos Estados dos órgãos da Procuradoria-Geral do Banco Central;
III - até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), mediante prévia e expressa autorização pelos Procuradores Regionais Federais,
Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais dos Estados, Procuradores-Chefes das unidades nacionais das Procuradorias
Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações, ou pelo Procurador-Chefe da Coordenação-Geral de
Processos da Dívida Ativa e Execução Fiscal, na Procuradoria-Geral do Banco Central.
§ 1º Nos pedidos de parcelamento referentes a créditos consolidados de valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais), caberá ao chefe da unidade ou do órgão em que foi requerido o parcelamento solicitar, mediante manifestação
conclusiva, a autorização do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal ou do
Subprocurador-Geral do Banco Central do Brasil titular da Câmara de Contencioso Judicial e Execução Fiscal, conforme o caso.
§ 2º As autorizações de que tratam o caput e o § 1º deste artigo poderão ser concedidas diretamente pelo Procurador-Geral
Federal e pelo Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, no âmbito de suas atribuições.
Art. 9º. A opção pela modalidade de parcelamento prevista no art. 65 da Lei no- 12.249, de 2010, dar-se-á mediante:
I - antecipação de cinco por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadas as reduções, na hipótese de
o valor total da dívida ser menor ou igual a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
II - antecipação de dez por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadas as reduções, na hipótese de
o valor total da dívida ser maior que R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e menor ou igual a R$ 10.000.000,00 (dez milhões
de reais);
III - antecipação de quinze por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadas as reduções, na hipótese
de o valor total da dívida ser maior que R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e menor ou igual a R$ 20.000.000,00 (vinte
milhões de reais); e
IV - antecipação de vinte por cento do montante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadas as reduções, na hipótese
de o valor total da dívida ser maior que R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
§ 1º Para fins de enquadramento nos incisos I a IV, considera-se o valor total da dívida na data do pedido, sem as reduções.
§ 2º As antecipações a que se referem os incisos I a IV poderão ser pagas em até cinco parcelas iguais e sucessivas, a partir do
mês do pedido de parcelamento.
§ 3º O não pagamento de qualquer das parcelas de que trata o §2º, no prazo de seu respectivo vencimento, importa em
indeferimento do pedido de que trata o artigo 6º, não sendo admitido o pagamento de parcela em atraso.
§ 4º Após o pagamento das antecipações e enquanto não consolidada a dívida, o interessado deve calcular e recolher
mensalmente parcela equivalente ao maior valor entre:
I - o montante dos débitos objeto do parcelamento dividido pelo número de prestações pretendidas, descontadas as
antecipações; e II - os valores constantes no § 6o- do art. 65 da Lei no- 12.249, de 2010.
§ 5º Por ocasião da consolidação, será exigida a regularidade de todas as prestações devidas desde o mês do pedido de adesão
até o mês anterior ao da conclusão da consolidação dos débitos parcelados nos termos do disposto nesta Portaria, inclusive as
parcelas a que aludem os §§ 2º e 4º, se for o caso.
Art. 10. Os créditos objeto de parcelamento serão consolidados na data do requerimento e, após a dedução do montante
relativo à antecipação na forma prevista no art. 9º desta Portaria, serão divididos pelo número de parcelas indicadas pelo
requerente, não podendo cada parcela mensal ser inferior a:
I - R$ 100,00 (cem reais), para pessoas jurídicas;
II - R$ 50,00 (cinquenta reais), para pessoas físicas.
Art. 11. A falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de menos de 3 (três) parcelas, estando pagas todas
as demais, implicará, após comunicação ao sujeito passivo, a imediata rescisão do parcelamento e o prosseguimento da
cobrança.
§ 1º As prestações mensais do parcelamento pagas com até 30 (trinta) dias de atraso não configurarão inadimplência para os
fins previstos no caput deste artigo.
§ 2º A comunicação de que trata o caput poderá ser feita por meio de publicação no Diário Oficial da União e de divulgação
mensal no sítio oficial da Advocacia-Geral da União (www.agu.gov.br) da lista de todos os devedores cujo pagamento esteja
em atraso em relação a mais de duas parcelas, ou em relação à última parcela, bem como da lista dos parcelamentos
rescindidos, organizados em ordem alfabética.
Atos Normativos do DEPCONT 170
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 12. Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos benefícios concedidos:
I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos legais, até a data da rescisão; e
II - serão deduzidos do valor referido no inciso I deste artigo as parcelas pagas, com acréscimos legais até a data da rescisão.
Art. 13. A pessoa física que solicitar o parcelamento passará a ser solidariamente responsável pelo não pagamento ou
recolhimento de tributos devidos pela pessoa jurídica.
§ 1º Além dos documentos exigidos no art. 6°, o pedido de parcelamento deverá ser instruído com a anuência da pessoa
jurídica, conforme modelo constante no Anexo II.
§ 2º Na hipótese de rescisão do parcelamento solicitado pela pessoa física, a pessoa jurídica será intimada a pagar o saldo
remanescente, calculado na forma do art. 12 desta Portaria.
§ 3° Na hipótese de créditos tributários não inscritos em dívida ativa devidos pela pessoa jurídica, a pessoa física
responsabilizada pelo não pagamento poderá promover o adimplemento ou parcelamento total ou parcial dos débitos.
§ 4º Na situação de que trata o § 3° deste artigo, o deferimento do pedido de parcelamento implicará a suspensão do
julgamento na esfera administrativa.
Art. 14. As pessoas que se mantiverem ativas no parcelamento poderão amortizar seu saldo devedor, na forma prevista no art.
65, §§ 19, 20 e 21 da Lei n° 12.249, de 2010.
Art. 15. Nos casos em que houver depósitos existentes, em espécie ou em instrumentos da dívida pública federal, exceto
precatórios, vinculados aos débitos a serem pagos ou parcelados após aplicação das reduções previstas nos art. 1° desta
Portaria:
I - o valor será automaticamente convertido em renda das respectivas autarquias e fundações;
II - o remanescente do saldo que exceder ao valor do débito será levantado pelo sujeito passivo caso não haja contra si outro
crédito tributário ou não tributário vencido e exigível.
§ 1º Na hipótese do inciso I deste artigo, a entidade credora recepcionará os depósitos ou garantias dos instrumentos de dívida
ativa pelo valor reconhecido por ela como representativo de seu valor real ou pelo valor por ela aceito como garantia,
adotando-se o critério de valoração mais favorável ao Erário.
§ 2º No cálculo dos saldos em espécie, existentes na data do pedido de adesão ao pagamento ou parcelamento, serão excluídos
os juros remuneratórios sobre débitos cuja exigibilidade tenha sido suspensa por meio do referido depósito e que não tenham
incidência de multa ou juros de mora.
§ 3º Se o sujeito passivo tiver efetivado tempestivamente apenas o depósito do principal, dever-se-á, para fins de determinação
de eventual saldo remanescente, deduzir do débito consolidado o valor principal acrescido de multas e juros de mora que
seriam decorrentes da não realização do depósito, observada a aplicação das reduções e dos demais benefícios previstos nesta
Portaria.
§ 4º Aos pagamentos e parcelamentos de que trata esta Portaria não se aplicam os §§ 6º a 15 do art. 17 da Lei nº 12.865, de 9
de outubro de 2013.
Art. 16. A opção pelo pagamento ou parcelamento de débitos de que trata esta Portaria deverá ser efetivada até o dia 25 de
agosto de 2014.
Parágrafo único. O pedido de parcelamento de que trata esta Portaria importa em confissão irrevogável e irretratável dos
débitos em nome do sujeito passivo, nos termos do § 16 do art. 65 da Lei n° 12.249, de 2010.
Art. 17. As unidades da Procuradoria-Geral Federal deverão comunicar mensalmente à Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos, da forma por esta estipulada, a relação de parcelamentos concedidos, para fins de consolidação,
controle e divulgação.
Parágrafo único. Os órgãos da Procuradoria-Geral do Banco Central deverão comunicar mensalmente ao Subprocurador-Geral
titular da Câmara de Contencioso Judicial e Execução Fiscal a relação de parcelamentos concedidos, para fins de consolidação,
controle e divulgação, por meio do endereço eletrônico cc2pg.pgbcb@bcb.gov.br.
Art. 18. Ficam o Procurador-Geral Federal e o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil, no âmbito de suas atribuições,
autorizados a expedir os atos complementares julgados necessários ao cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 19. O disposto nesta Portaria não se aplica ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e ao Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
Art. 20. Os atos normativos da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco
Central anteriormente editados continuam aplicáveis aos parcelamentos concedidos com fundamento no art. 65 da Lei nº
12.249, de 2010, no art. 17 da Lei nº 12.865, de2013 e no art. 93 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.
Art. 21. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 171


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 309, DE 25 DE AGOSTO DE 2017

Revoga o § 2º do art. 1º e altera os arts. 1º, caput, e 2º da Portaria nº 990,


de 16 de julho de 2009, que delega a competência prevista no art. 1º da Lei
nº 9.469, de 10 de julho de 1997, ao Advogado-Geral da União Substituto,
ao Secretário-Geral de Contencioso, ao Procurador-Geral da União e ao
Procurador-Geral Federal, na forma que especifica e dá outras providências.

A ADVOGADA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e considerando
o conflito negativo de atribuições que consta no Processo 00000.001423/1992-94, resolve:
Art. 1º Os arts. 1º, caput, e 2º da Portaria nº 990, de 16 de julho de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º Ficam delegadas ao Advogado-Geral da União Substituto e ao Secretário-Geral de Contencioso as competências
previstas no caput e no § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, para autorizar a celebração de acordos ou
transações, em juízo, para terminar o litígio, nas ações ou recursos perante o Supremo Tribunal Federal." (NR)
"Art. 2º Ficam delegadas ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal as competências de que tratam o caput
e o § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, autorizar a celebração de acordos ou
transações, em juízo, para terminar o litígio.
§ 1º Ficam delegadas ao Procurador-Geral da União as competências previstas no § 4º do art. 1º da Lei nº 9.469, de 1997, para
autorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio, relativamente às empresas públicas federais
dependentes, nas ações ou recursos que não se enquadrarem na hipótese do caput do art. 1º.
§ 2º O Procurador-Geral da União e o Procurador-Geral Federal regulamentarão os procedimentos para a execução dos acordos
e transações judiciais de que trata o caput.
§ 3º As competências previstas no caput e § 1º poderão ser subdelegadas." (NR)
Art. 2º Fica revogado o § 2º do art. 1º da Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GRACE MARIA FERNANDES MENDONÇA

Atos Normativos do DEPCONT 172


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 06, DE 6 DE JANEIRO DE 2011

Dispõe sobre a realização de acordos ou transações nas ações regressivas


acidentárias no âmbito da Procuradoria-Geral Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto na Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o que
consta no processo nº 00407.006429/2010-18;
Considerando a iniciativa institucional da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal no sentido de viabilizar a
redução de demandas judiciais;
Considerando que as ações regressivas acidentárias demandam uma ampla instrução probatória em juízo, não havendo título
executivo que possa ser diretamente executado judicialmente;
Considerando a necessidade de disciplinar os procedimentos específicos para a realização de acordos ou transações nas ações
regressivas acidentárias, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a realizar acordos ou transações nas ações
regressivas acidentárias, para terminar o litígio, nos casos cuja expectativa de ressarcimento seja de até R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais), observados os limites de alçada estabelecidos na Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009.
§ 1º Para os fins do disposto no caput, a expectativa de ressarcimento resulta da multiplicação do valor da renda mensal do
benefício previdenciário pelo número estimado de prestações, acrescido das parcelas de abono anual, consideradas a
estimativa de vida e projeção estabelecidas na Tábua de Mortalidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE.
§ 2º Havendo rateio do benefício entre mais de um dependente, será considerado para a realização do acordo ou transação o
valor total da prestação e o termo final estimado para a cessação do benefício, na forma do § 1º.
§ 3º Nos casos de valor superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), o acordo ou a transação, sob pena de nulidade,
dependerá ainda de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado da Previdência Social, ou, ainda, daquele a quem tiver
sido delegada esta competência.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o Procurador Federal responsável pela ação regressiva deverá instruir o procedimento
de autorização prévia com:
I - cópia dos documentos mais relevantes juntados na ação regressiva acidentária;
II - minuta da proposta do acordo ou transação;
III - manifestação jurídica acerca da conveniência e oportunidade do acordo ou transação, elaborada pelo Procurador
responsável pela ação regressiva acidentária e aprovada por sua chefia imediata;
§ 5º Fica delegada ao Procurador-Geral Federal a competência para autorizar a realização dos acordos ou transações previstas
nesta portaria.
§ 6º A competência prevista no § 5º pode ser subdelegada pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 2º O termo de acordo ou transação nas ações regressivas acidentárias poderá dispor sobre o ressarcimento das parcelas
vencidas e vincendas, juros, correção monetária, multa e honorários sucumbências.
Parágrafo único. Também poderão ser objeto do acordo ou transação obrigações acessórias relacionadas a medidas de saúde
e segurança do trabalho que previnam futuros acidentes, observadas as formalidades previstas no art. 4º-A da Lei nº 9.469, de
10 de julho de 1997.
Art. 3º Nas hipóteses de corresponsabilidade ou litisconsórcio passivo, o acordo ou transação somente poderá ser Informativo
Tributário 1-2011 efetivado se contar com a participação de todos os corresponsáveis ou litisconsortes que responderão
solidariamente pelos seus termos.
Art. 4º Para as hipóteses de pagamento à vista, o acordo ou a transação poderá consistir na redução da pretensão de
ressarcimento, observados os seguintes critérios:
I - será de no máximo 20% (vinte por cento) nos acordos ou transações celebrados até a contestação;
II - será de no máximo 15% (quinze por cento) nos acordos ou transações celebrados até a publicação da sentença;
III - será de no máximo 10% (dez por cento) nos acordos ou transações celebradas até o julgamento em segunda instância.
Art. 5º O interessado poderá optar pelo pagamento à vista das parcelas vencidas e o recolhimento mensal das vincendas,
ocasião em que fará jus à redução prevista no art. 4º apenas com relação às vencidas.
Parágrafo único. Na hipótese de o interessado optar pelo recolhimento mensal das parcelas vincendas, deverá ser prestada
caução real ou fidejussória, em valor que garanta o exercício de direito de regresso do Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, observados os critérios do art. 1º.
Art. 6º O valor do acordo ou transação poderá ser objeto de parcelamento, nos termos do art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de
julho de 2002.
§ 1º O descumprimento do acordo ou transação acarretará a rescisão do parcelamento, com a perda da redução concedida.
§ 2º Rescindido o parcelamento, fica permitido o reparcelamento do acordo ou transação no valor integral.

Atos Normativos do DEPCONT 173


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 7º Para conferir eficácia de título executivo, o acordo ou transação celebrado nas ações regressivas acidentárias deverá
ser submetido à homologação judicial.
Art. 8º Os acordos ou transações celebradas nos termos da presente portaria serão informados mensalmente ao Tribunal de
Contas da União.
Art. 9º A presente portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 174


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 915, DE 16 DE SETEMBRO DE 2009

Subdelega as competências de que trata a Portaria AGU nº 990, de 16 de


julho de 2009, autoriza a realização de acordos no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal, estabelece seus limites de valor e dá outras providências para
a aplicação da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002, e a Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a realizar acordos ou transações, em juízo, para
terminar o litígio, nas causas de valor até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), observados os seguintes limites de alçada:
I - até 60 (sessenta) salários mínimos, pelos Procuradores Federais que atuam diretamente na causa;
II - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores Seccionais e dos Chefes de
Escritório de Representação;
III - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores-Chefes das
Procuradorias Federais nos Estados;
IV - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores Regionais Federais.
§ 1º Nas causas de valor superior ao limite estabelecido no caput, caberá ao Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral
Federal autorizar prévia e expressamente a celebração do acordo ou transação.
§ 2º Nas causas de valor superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), o acordo ou a transação, sob pena de nulidade,
dependerá ainda de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado ou do titular da Secretaria da Presidência da República
a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou, ainda, daquele a quem tiver sido delegada esta competência.
§ 3º Havendo litisconsórcio ativo, bem como substituição processual, considerar-se-á o valor global da causa para fins de
aplicação dos limites de que trata este artigo.
§ 3º Nas hipóteses de litisconsórcio ativo ou de substituição processual em execuções plúrimas desmembradas de ações
coletivas, será considerado o valor cobrado por autor ou exequente para fins de aplicação dos limites de que trata este artigo.
(Alterado pela Portaria nº 134, de 21 de fevereiro de 2018)
§ 4º Considera-se, para fins de fixação da alçada de que trata este artigo, o valor do acordo ou da transação.
§ 5º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais que,
excepcionalmente, ainda detiverem a representação judicial ordinária da entidade observarão, no que couber, os parâmetros
estabelecidos neste artigo, cabendo ao respectivo Procurador-Chefe, quando for o caso, fixar os cargos equivalentes aos
previstos no caput dentro da estrutura organizacional correspondente.
§ 6º Observar-se-á o disposto no caput e § 1º do art. 1º, da Portaria PGF nº 520, de 27 de maio de 2009, em relação aos limites
definidos nos incisos II a IV.
§ 7º Ficam concorrentemente ressalvadas as competências específicas eventualmente existentes na legislação em vigor em
relação às autarquias e fundações públicas federais, conforme explicitado em ato específico do Procurador-Geral Federal e nos
termos da Portaria MDA/AGU nº 1, de 12 de março de 2009, em relação ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
- INCRA, e da Portaria MMA/AGU nº 90, de 17 de março de 2009, quanto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.
§ 7º Ficam concorrentemente ressalvadas as competências específicas eventualmente existentes na legislação em vigor em
relação às autarquias e fundações públicas federais, conforme explicitado em ato específico do Procurador-Geral Federal e nos
termos da Portaria Conjunta MDA/AGU nº 1, de 12 de março de 2009, em relação ao Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA, da Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90, de 17 de março de 2009, quanto ao Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
ICMBio, e da Portaria Conjunta MT/AGU nº 19, de 4 de setembro de 2013, em relação ao Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes - DNIT. (Alterado pela Portaria nº 583, de 13 de setembro de 2013)
§ 9º A delegação de competências prevista na Portaria Conjunta MT/AGU nº 19, de 4 de setembro de 2013, refere-se,
exclusivamente, aos acordos ou transações nas ações de desapropriação ajuizadas para implementar, no âmbito de atuação
do DNIT, a política formulada para a administração da infraestrutura do Sistema Federal da Viação, nos termos dos arts. 80 e
81 da Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, que envolvam os valores mencionados no art. 1º, caput, e seu § 1º, da Lei nº Lei 9.469,
de 1997" (NR) (Incluído pela Portaria nº 583, de 13 de setembro de 2013)
Art. 2° A transação ou acordo judicial deverá observar, inclusive nos processos que tramitam sob o rito ordinário ou outros
ritos especiais, as condições estabelecidas nos incisos I e II do caput, bem como nos §§ 1º, 3º e 5º do art. 3º da Portaria AGU
nº 109, de 30 de janeiro de 2007, aplicando-se o seu inteiro teor nos Juizados Especiais Federais.
§ 1º Poderão ser realizados acordos com a finalidade de dar efetividade às Súmulas da Advocacia-Geral da União, notadamente
quando a discussão de questões acessórias impeça a extinção dos processos.

Atos Normativos do DEPCONT 175


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º Para os fins do disposto no § 1º do art. 3º da Portaria AGU nº 109, de 2007, e em relação à atividade fim das entidades,
consideram-se órgãos consultivos competentes para decidir sobre a inexistência de controvérsia quanto ao direito aplicado os
órgãos centrais das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
§ 3º A existência de ato normativo da autarquia ou fundação pública federal que regulamente o exercício de direito no âmbito
administrativo, cuja edição tenha sido precedida de análise jurídica de seu órgão consultivo competente, supre a necessidade
de manifestação expressa deste em relação ao mesmo direito que seja objeto de litígio judicial.
§ 4º Além do disposto no § 3º do art. 3º da Portaria AGU nº 109, de 2007, não será objeto de transação ou acordo o litígio que
estiver fundado exclusivamente em matéria de direito e houver a respeito súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal,
bem como parecer ou qualquer outra orientação proveniente das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às
autarquias e fundações públicas federais, das Adjuntorias da Procuradoria-Geral Federal ou da Coordenação-Geral de Cobrança
e Recuperação de Créditos contrários à pretensão.
§ 5° As transações ou acordos conterão obrigatoriamente cláusula de renúncia a eventuais direitos decorrentes do mesmo fato
ou fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
Art. 3º Na cobrança de créditos das autarquias e das fundações públicas federais, ficam os Procuradores Federais dispensados
de efetuar a inscrição em dívida ativa, do ajuizamento de ações e da interposição de recursos, bem como da solicitação de
autorização para requerimento de extinção da ação ou de desistência dos respectivos recursos judiciais, quando o valor
atualizado do crédito for inferior ou igual a R$ 1.000,00 (mil reais), ressalvados os casos relativos a créditos originados de
multas aplicadas em decorrência do exercício do poder de polícia, hipótese na qual o limite referido fica reduzido para R$
500,00 (quinhentos reais). (Sem efeito pelo art. 13 da Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011)
§ 1º Os créditos das autarquias e das fundações públicas federais relacionadas no anexo a esta portaria poderão ser inscritos
em dívida ativa quando o valor atualizado do crédito for igual ou superior a R$ 100,00 (cem reais). (Sem efeito pelo art. 13 da
Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011)
§ 2º Verificada a prescrição do crédito, o Procurador Federal, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe da
respectiva Unidade, não efetivará a inscrição em dívida ativa, não procederá ao ajuizamento, desistirá das ações propostas,
não recorrerá e desistirá dos recursos já interpostos. (Sem efeito pelo art. 13 da Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011)
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica à representação da União delegada à Procuradoria-Geral Federal nos termos do
inciso II do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, caso em que será observado o disposto na Portaria MF nº
283, de 1º de dezembro de 2008. (Sem efeito pelo art. 13 da Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011)
§ 4º Fica também autorizada a não interposição de recursos ou a desistência daqueles já interpostos cujo objeto seja apenas a
cobrança ou o não pagamento de diferenças não superiores aos valores previstos no caput e no § 1º deste artigo. (Sem efeito
pelo art. 13 da Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011)
Art. 4º. Nas ações que tenham por objeto matéria com entendimento pacificado em Súmula com efeito vinculante aprovada
pelo Supremo Tribunal Federal ou Súmula da Advocacia Geral da União, ficam autorizadas, para lhes garantir eficácia, a não
propositura e a desistência das ações, bem como a não interposição e a desistência dos recursos judiciais já interpostos, mesmo
que os referidos entendimentos contrariem a pretensão formulada nos autos judiciais pelas autarquias e fundações públicas
federais.
Art. 5° Fica autorizada a realização de acordos, homologáveis pelo juízo, nos autos do processo judicial, para o recebimento de
créditos de valores não superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), incluídos honorários advocatícios, em parcelas mensais e
sucessivas até o máximo de 30 (trinta), observados os seguintes limites de alçada:
I - até R$ 10.000,00 (dez mil reais), pelos Procuradores Federais que atuam diretamente na causa;
II - acima de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos
Procuradores Seccionais ou dos Chefes de Escritório de Representação;
III - acima de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e até R$ 100.000,00 (cem mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos
Procuradores Regionais Federais ou dos Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados.
§ 1º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subseqüente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de um por cento relativamente ao mês em que o
pagamento estiver sendo efetuado.
§ 2º Em nenhuma hipótese o valor das parcelas mensais poderá ser inferior a R$ 200,00 (duzentos reais).
§ 3º Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, ao parcelamento de que trata
este artigo.
§ 4º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais que,
excepcionalmente, ainda detiverem a representação judicial ordinária da entidade observarão os parâmetros estabelecidos
neste artigo. (Revogado pela Portaria nº 419, de 10 de julho de 2013)
Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 176


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ANEXO
I - Agência Nacional de Aviação Civil - - ANAC
II - Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS
III - Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL
IV - Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
V - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
VI - Agência Nacional do Petróleo - ANP
VII - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT
VIII - Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM
IX - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO

Atos Normativos do DEPCONT 177


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 58, DE 25 DE JANEIRO DE 2011

Subdelega as competências de que trata a Portaria AGU nº 06, de 06 de


janeiro de 2011, e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002, e o § 6º do art. 1º da Portaria AGU nº 06, de 06 de janeiro de 2011, resolve:
Art. 1º Fica subdelegada a competência prevista no § 5º do art. 1º da Portaria AGU nº 06, de 06 de janeiro de 2011, para a
realização de acordos ou transações nas ações regressivas acidentárias, para terminar o litígio, nas causas cuja expectativa de
ressarcimento seja de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), ao titular da Procuradoria Regional Federal ou da Procuradoria
Federal no Estado sediada na unidade da Federação em que tramita o feito.
§ 1º Nas causas de valor superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), o acordo ou a transação, sob pena de nulidade,
dependerá ainda de prévia e expressa autorização do Procurador-Geral Federal e do Ministro de Estado da Previdência Social,
ou, ainda, daquele a quem tiver sido delegada esta competência.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o Procurador Federal responsável pela ação regressiva acidentária deverá instruir o
procedimento de autorização prévia com:
I - cópia da petição inicial e dos documentos que comprovem a culpabilidade do(s) réu(s) pelo acidente do trabalho, bem como
do cálculo atualizado da expectativa de ressarcimento;
II - minuta da proposta do acordo ou transação;
III - manifestação jurídica e de conveniência e oportunidade do acordo ou transação, elaborada pelo Procurador responsável
pela ação regressiva acidentária e aprovada pelo chefe da sua unidade e pelo Procurador Regional Federal.
§ 3º Cumprido o disposto no § 2º, o Procurador Regional Federal encaminhará os autos à Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, para submissão do mesmo ao Procurador-Geral Federal e,
posteriormente, ao Ministro de Estado da Previdência Social, ou, ainda, àquele a quem tiver sido delegada esta competência.
Art. 2º Para fins de informação mensal ao Tribunal de Contas da União, a celebração dos acordos ou transações nas ações
regressivas acidentárias deverá ser imediatamente comunicada à Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos
da Procuradoria-Geral Federal, por intermédio de memorando eletrônico a ser encaminhado ao endereço eletrônico
digetrab.cgcob@agu.gov.br.
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 178


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 419, DE 10 DE JULHO DE 2013

Regulamenta o parcelamento extrajudicial de que trata o art. 37-B da Lei nº


10.522, de 2002, e a possibilidade de realização de acordo, em juízo, para
terminar litígios que envolvam o recebimento de créditos das autarquias e
fundações públicas federais, nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei 9.469, de
1997.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002 e o art. 2º da Portaria do Advogado-Geral da União nº 990, de 16 de julho de 2009, e considerando o
disposto no §18 do art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, e o art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A presente portaria regulamenta o parcelamento extrajudicial de que trata o art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho
de 2002, e a possibilidade de realização de acordo, em juízo, para terminar litígios que envolvam o recebimento de créditos
das autarquias e fundações públicas federais, nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei 9.469, de 10 de julho de 1997.
Parágrafo único. Para fins da presente portaria, entende-se por acordo estritamente a possibilidade de efetuar parcelamento
judicial, não estando compreendida nessa expressão qualquer transação judicial que represente renúncia total ou parcial ao
crédito das autarquias e fundações públicas federais, bem como ao crédito atinente aos honorários advocatícios e encargos
legais, ressalvada a possibilidade de reconhecimento da decadência ou prescrição, atendidas as exigências previstas em atos
próprios da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º Os créditos de qualquer natureza, inscritos em dívida ativa, das autarquias e fundações públicas federais representadas
pela Procuradoria-Geral Federal (PGF), centralizados nas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação poderão ser objeto de parcelamento extrajudicial em até 60
(sessenta) prestações mensais.
Art. 3º Fica também autorizada a realização de parcelamentos, homologáveis em juízo, nos autos de processo judicial, para o
recebimento de créditos de valores não superiores a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), incluídos os honorários advocatícios,
em parcelas mensais e sucessivas até o máximo de 60 (sessenta).
§ 1º O disposto neste artigo se aplica também às hipóteses de créditos decorrentes exclusivamente de honorários advocatícios.
§ 2º Para as causas nas quais o valor do crédito das autarquias e fundações públicas for superior ao teto previsto no caput,
deverão ser observadas a Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009, e a Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DO PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL
Art. 4º O pedido de parcelamento extrajudicial deverá ser requerido pelo interessado perante as Procuradorias Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação e deverá ser
instruído com os seguintes documentos:
I - Pedido de Parcelamento, de acordo com o modelo constante do Anexo I;
II - Declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos, conforme Anexo II, ou, na
existência desses, de desistência e renúncia, devidamente comprovados por meio de cópia da petição protocolizada no
respectivo Cartório Judicial;
III - Cópia do Contrato Social, Estatuto ou Ata e eventual alteração, que identifique os atuais representantes legais do
requerente, no caso de pessoa jurídica, bem como da Carteira de Identidade e CPF do representante legal da empresa e do
procurador, quando for o caso;
IV - Cópia da Carteira de Identidade, do respectivo CPF e do comprovante de residência, no caso de pessoa física;
§ 1º Caso o interessado se faça representar por mandatário, deverá este apresentar procuração com poderes específicos para
praticar todos os atos necessários à formalização do parcelamento de que trata esta portaria, em especial os poderes para
renunciar a qualquer contestação quanto ao valor e à procedência da dívida.
§ 2º Após o pagamento da primeira prestação, as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação deverão preencher o Termo de Parcelamento em conjunto
com o requerente, conforme modelo constante do Anexo III.
Art. 5º Os procedimentos de parcelamento extrajudicial deverão ser acautelados e fiscalizados pela Procuradoria responsável
pela inscrição em dívida ativa, na hipótese de ainda não ter sido ajuizada a execução fiscal.
§ 1º Caso a ação executiva fiscal já tenha sido ajuizada, a atribuição mencionada no caput incumbirá à Procuradoria com
competência territorial para atuação na execução fiscal.

Atos Normativos do DEPCONT 179


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º A cada procedimento de parcelamento extrajudicial, que poderá compreender mais de um débito, deverá ser atribuído
um Número Único de Processos e Documentos - NUP, o qual deverá ser vinculado, no Sistema Integrado de Controle das Ações
da União - SICAU, ao número da execução fiscal ou ao número do processo administrativo, na hipótese de ainda não ter sido
ajuizada aquela demanda.
§ 3º Compete ao Chefe do Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos deferir os pedidos de parcelamento.
§ 4º Na hipótese de o devedor protocolar pedido de parcelamento extrajudicial em unidade de representação da PGF a qual
não detenha competência territorial para atuar no juízo onde tramita a execução fiscal, incumbirá àquela Procuradoria receber
os documentos, colher a assinatura do devedor no termo de parcelamento e, após a adoção da providência do §2º, encaminhar
os autos imediatamente à Procuradoria responsável pela atuação na execução fiscal, para que esta aprecie o pedido e adote
os demais procedimentos previstos na presente portaria.
Art. 6º Compete aos Núcleos de Cobrança e Recuperação de Créditos das unidades mencionadas no caput do art. 4º
processarem os pedidos de parcelamentos.
Parágrafo único. Considera-se automaticamente deferido o pedido de parcelamento extrajudicial se não houver manifestação
expressa da autoridade competente no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da protocolização do pedido.
Art. 7º No caso das entidades relacionadas no anexo da Portaria PGF nº 709, de 27 de julho de 2009, caberá às respectivas
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, a informação quanto ao valor
atualizado da dívida, a emissão das guias para pagamento, o acompanhamento da regularidade do parcelamento, bem como
a comunicação de eventual hipótese de rescisão às unidades previstas no caput do artigo 4º desta Portaria, com o auxílio da
Procuradoria local em caso de necessidade de tramitação de documentos do interessado.
Parágrafo único. A análise dos documentos para fins de deferimento e rescisão do parcelamento compete às Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação.
SEÇÃO II
DO PARCELAMENTO JUDICIAL
Art. 8º Após a manifestação de interesse do devedor em parcelar seu débito nos autos judiciais, a petição com a proposta de
parcelamento judicial subscrita pelo Procurador Federal oficiante deverá conter todas as condições para a formalização da
avença (arts. 11 e 12), devendo-se verificar a existência nos autos dos seguintes documentos:
I - Declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos, ou, na existência desses, de
desistência e renúncia, devidamente comprovados por meio de cópia da petição protocolizada no respectivo Cartório Judicial;
II - Cópia do Contrato Social, Estatuto ou Ata e eventual alteração, que identifique os atuais representantes legais do
requerente, no caso de pessoa jurídica, bem como da Carteira de Identidade e CPF do representante legal da empresa e do
procurador, quando for o caso.
§ 1º A declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos referida no inciso I poderá
ser firmada pelo procurador do devedor devidamente constituído nos autos da execução fiscal, mediante petição autônoma
ou por meio de declaração reduzida a termo.
§ 2º Deverá constar da procuração subscrita pelo devedor a concessão de poderes específicos ao advogado para praticar todos
os atos necessários à formalização do parcelamento de que trata esta portaria, em especial os poderes para renunciar a
qualquer contestação quanto ao valor e à procedência da dívida.
Art. 9º Deferido o parcelamento judicial, incumbirá ao órgão de execução da PGF responsável fazer os devidos registros no
SICAU e acompanhar o pagamento das parcelas mensais.
SEÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS PARCELAMENTOS
JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 10 Enquanto não for deferido o parcelamento, o requerente deverá recolher, a cada mês, o valor correspondente a uma
prestação, sob pena de indeferimento.
§ 1º O débito será consolidado na data do pedido.
§ 2º O valor mínimo de cada prestação será de R$ 200,00 (duzentos reais) para pessoas jurídicas, e de R$ 50,00 (cinquenta
reais) para pessoas físicas, respeitado o limite máximo de 60 (sessenta) prestações mensais.
§ 3º Se o pedido for protocolizado antes do ajuizamento da ação executiva fiscal, o valor do encargo legal será de 10% (dez por
cento).
§ 4º No caso de pedido de parcelamento extrajudicial protocolizado após o ajuizamento da ação executiva fiscal, ou em se
tratando de parcelamento judicial, o valor do encargo legal será de 20% (vinte por cento).
§ 5º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que
o pagamento estiver sendo efetuado, sendo que estes critérios poderão ser alterados de acordo com a legislação
superveniente.
§ 6º Caberá ao devedor solicitar mensalmente a emissão das guias referentes às parcelas junto à unidade da PGF em que foi
formalizado o parcelamento.
Atos Normativos do DEPCONT 180
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 7º Na hipótese de o sistema informatizado da entidade disponibilizar acesso ao devedor para emissão das guias, a ele
incumbirá o controle e emissão de tal documento.
Art. 11 A falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de uma ou duas parcelas, estando pagas todas as
demais, implicará a imediata rescisão do parcelamento e o prosseguimento da cobrança.
Parágrafo único. No caso de parcelamento judicial, a comprovação do cumprimento da obrigação nos autos judiciais deve dar-
se trimestralmente, sob pena de rescisão.
Art. 12 Para os fins do disposto no artigo 4º, incisos III e IV, e artigo 9º, inciso II, será admitida também cópia da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) quando haja informações a respeito da Carteira de Identidade e CPF do interessado.
Art. 13 Será admitido o reparcelamento, seja ele judicial ou extrajudicial, dos débitos constantes de parcelamento em
andamento ou rescindido, desde que, na formalização do pedido de reparcelamento, seja comprovado o recolhimento da
primeira parcela, em valor correspondente a 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados ou, caso haja débito com
histórico de reparcelamento anterior, de 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, observadas as demais
condições previstas nesta Portaria.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14 O anexo da Portaria PGF nº 709/2009 passa a vigorar com a seguinte redação:
"ANEXO
I - Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS
II - Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
III - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
IV - Agência Nacional do Cinema - ANCINE
V - Agência Nacional do Petróleo - ANP
VI - Comissão de Valores Mobiliários - CVM
VII - Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM
VIII - Fundação Nacional de Saúde - FUNASA
IX - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA
X - Superintendência de Seguros Privados - SUSEP"
Art. 15 O artigo 4º da Portaria PGF nº 916, de 31 de outubro de 2011 passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:
"Art. 4º (...)
Parágrafo único. Para os fins do monitoramento a que se refere o caput deste artigo, caberá à entidade credora o
reconhecimento da prescrição, ressalvado o caso em que haja dúvida jurídica, a qual poderá ser encaminhada ao órgão de
execução da PGF que seria competente para inscrição em dívida ativa para análise."(Revogado pela Portaria nº 276, de 19 de
março de 2019)

Art. 16 Revogam-se o artigo 5º da Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009, e a Portaria PGF nº 954, de 23 de setembro
de 2009.
Art. 17 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO I

PEDIDO DE PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL DE CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
PÚBLICAS FEDERAIS
À ___(Unidade da PGF)________(Nome do Devedor)_____, RG (se houver) _____,CPF/CNPJ _____, residente e
domiciliada/com sede ____(endereço)____,
neste ato representada por _____(nome)_____,_____(representação a que título - procurador/sócio-
administrador/etc.)_____, RG_____, CPF______, residente e domiciliado _____(endereço)_____, requer, com fundamento no
artigo 37-B da
Lei n.º 10.522, de 19 de julho de 2002, incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, o Parcelamento de sua dívida
constituída dos débitos abaixo discriminados, em __(Nº de parcelas)_____ (por extenso)______ prestações mensais.
NÚMERO DE CADASTRO - NATUREZA DO CRÉDITO - PERÍODO
O (A) requerente, ciente de que o deferimento do pedido ficará condicionado ao pagamento da primeira parcela antecipada e
à assinatura do Termo de Parcelamento de Créditos Inscritos em Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas Federais,
requer a emissão de guia referente à parcela antecipada para pagamento no prazo de 05 (cinco) dias a contar do seu
recebimento. Declara-se, também, ciente de que o indeferimento do pedido, pelos motivos citados, ocorrerá
independentemente de qualquer comunicação, ocasionando o prosseguimento da cobrança imediata da dívida.
NOME E TELEFONE PARA CONTATO: ___________
Atos Normativos do DEPCONT 181
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

LOCAL E DATA ___________________________


ASSINATURA DO REQUERENTE
ANEXO II

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE AÇÃO JUDICIAL OU EMBARGOS (PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL)


Nome / razão social CPF/CNPJ
Eu, ___ (nome do devedor ou do representante legal) __,residente _________ (endereço)__________portador do documento
oficial de identificação RG n°____ (se houver) _____, CPF/CNPJ n° _________ DECLARO a inexistência de ação judicial
contestando o crédito ou de embargos opostos com este fim, referente a dívida que se visa parcelar, constituída dos débitos
abaixo discriminados:
NÚMERO DE CADASTRO
NATUREZA DO
CRÉDITO
PERÍODO
LOCAL E DATA
________________________________________________________
(ASSINATURA DO DEVEDOR OU DO REPRESENTANTE LEGAL)

ANEXO III

TERMO DE PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL DE CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
PÚBLICAS FEDERAIS
A _____(unidade da PGF - PRF/PF/PSF)______, com sede _____(endereço)_____, neste ato representada por _____(Nome do
Procurador Federal competente nos termos de Portaria PGF)_____, _____(cargo)_____, Matrícula n.º ______, CPF _____,
doravante denominada simplesmente _____(sigla da unidade)____ e _____(Nome do Devedor)_____, RG (se houver) _____,
CPF/CNPJ _____, residente e domiciliada/com sede ____(endereço)____, neste ato representada por _____(nome)_____,
_____(representação a que título - procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____, CPF______, residente e domiciliado
_____(endereço)_____, doravante denominado DEVEDOR, resolvem celebrar o presente Termo de Parcelamento, nos termos
das cláusulas a seguir.
Cláusula Primeira. O Devedor, renunciando expressamente a qualquer contestação quanto ao valor e à procedência da dívida,
assume integral responsabilidade pela sua exatidão, ficando, entretanto, ressalvado à(s) autarquia(s) e/ou fundação(ões)
pública(s) federal(ais), representadas pela Procuradoria-Geral Federal, o direito de apurar, a qualquer tempo, a existência de
outras importâncias devidas e não incluídas neste termo, ainda que relativas ao mesmo período.
Cláusula Segunda. A dívida constante deste instrumento é definitiva e irretratável, sendo ressalvado aos órgãos de execução
da Procuradoria-Geral Federal o direito de sua cobrança na hipótese de descumprimento das obrigações assumidas pelo
DEVEDOR.
Cláusula Terceira. Tendo o DEVEDOR requerido o pagamento parcelado da dívida especificada na Cláusula Quinta, com
fundamento no artigo 37-B da Lei n.º 10.522, de 19 de julho de 2002, incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, este
lhe é deferido pela _____(sigla da unidade da PGF)_____, em __(Nº de parcelas)__(___por extenso___)__ prestações mensais
e sucessivas.
Cláusula Quarta. No acordo de parcelamento formalizado mediante o presente Termo encontra-se parcelada a dívida
discriminada conforme o seguinte quadro:
NÚMERO DE CADASTRO - NATUREZA DO CRÉDITO - PERÍODO
Cláusula Quinta. A Dívida objeto do presente Termo de Parcelamento foi consolidada em __/__/__, perfazendo o montante
total de R$ __(expressão numérica)__ (__por extenso__), sendo que o valor básico inicial da prestação do parcelamento
concedido e aqui acertado fica definido conforme o quadro abaixo:
Principal................................R$________________________
SELIC....................................R$_______________________
Multa.....................................R$________________________
Encargo/ Honorários............. R$_______________________
Total...................................... R$_______________________
Cláusula Sexta. O vencimento de cada parcela será no último dia útil de cada mês.
Cláusula Sétima. Caberá ao devedor solicitar mensalmente a emissão das guias referentes às parcelas junto à unidade da PGF
em que foi formalizado o parcelamento, sendo que, na hipótese de o sistema informatizado da entidade disponibilizar acesso
ao devedor para emissão das guias, a ele incumbirá o controle e emissão de tal documento.
Cláusula Oitava. O DEVEDOR compromete-se a efetuar o pagamento das parcelas nas datas de vencimento, por meio de Guia
de Recolhimento da União - GRU.

Atos Normativos do DEPCONT 182


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Cláusula Nona. No caso de não pagamento ou de insuficiência financeira na data do vencimento da prestação, o DEVEDOR
poderá solicitar à ___(unidade da PGF)___ a emissão de nova guia para quitação da parcela, com os acréscimos legais
incidentes no período.
Cláusula Décima. O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à Taxa
Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia ¿ SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a
partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao
mês em que o pagamento estiver sendo efetuado, sendo que estes critérios poderão ser alterados de acordo com a legislação
superveniente.
Cláusula Décima Primeira. O DEVEDOR declara-se ciente de que, para efeito de parcelamento, os débitos nele incluídos foram
atualizados mediante a incidência dos demais acréscimos legais devidos até a data da consolidação, anuindo com o montante
apurado.
Cláusula Décima Segunda. Constitui motivo para a rescisão deste acordo, independentemente de qualquer intimação,
notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial: Infração de qualquer das cláusulas deste instrumento; Falta de pagamento
de três parcelas, consecutivas ou não, ou de uma ou duas parcelas, estando pagas todas as demais; e Insolvência ou falência
do DEVEDOR.
Cláusula Décima Terceira. O DEVEDOR poderá, a qualquer tempo, durante o período ajustado para a quitação da dívida,
solicitar o pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte, do saldo devedor.
Cláusula Décima Quarta. Havendo a solicitação por parte do devedor, do pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte,
somente poderá ser utilizado para a quitação de parcelas na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que for devida no
mês de competência em curso.
Cláusula Décima Quinta. O DEVEDOR se compromete a informar eventual alteração de seu endereço à __(sigla da unidade da
PGF)__ reputando-se válidas as notificações encaminhadas para o último endereço por ele declinado.
E, por estarem assim acertados e de acordo, firmam o presente Termo de Parcelamento, em 02 (duas) vias de igual teor e
forma, todas assinadas e rubricadas, para um só efeito, na presença das testemunhas abaixo.

____LOCAL E DATA____

ASSINATURA DO PROCURADOR FEDERAL

ASSINATURA DO DEVEDOR

ASSINATURA DA 1ª TESTEMUNHA

ASSINATURA DA 2ª TESTEMUNHA

Dados das Testemunhas:

Nome:

RG:

CPF:

Endereço:

Nome:

RG:

CPF:

Endereço:

Atos Normativos do DEPCONT 183


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 487, DE 27 DE JULHO DE 2016

Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da


procedência do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência
de recurso e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o artigo 4º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e Considerando
os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº 052/2009/CNJ, de 9 de junho de 2009, celebrado entre a Advocacia Geral da
União - AGU e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ; Considerando os termos da Portaria Interministerial nº 1.186, de 2 de julho
de 2014, subscrita pelo Advogado-Geral da União, pelo Ministro de Estado da Justiça, pelo Ministro de Estado da Previdência
Social e pelo Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando que, com o advento do novo CPC, Lei
Federal nº 13.105/2015, que inaugurou uma inovadora sistemática de precedentes vinculantes e técnicas de julgamento de
casos repetitivos na ordem processual civil brasileira, revela-se necessária a atualização da redação das Portarias nºs 171/2011,
260/2012, 227/2014, 380/2014, 534/2015 e 60/2016, que dispõem sobre abstenção de contestação e de recurso e desistência
de recurso, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos Advogados da União para reconhecimento da
procedência do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência de recurso já interposto, nos casos em que
especifica.
Art. 2º Os Advogados da União ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, a abster-se de contestar e de recorrer
e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovado nos termos dos artigos 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de controle concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de recurso extraordinário repetitivo, processado nos termos do artigo
1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de recurso extraordinário em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; e
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ou súmula do Supremo Tribunal
Federal, desde que observados os parâmetros estabelecidos em orientações específicas, aprovadas pela Secretaria-Geral de
Contencioso, referentes a cada objeto de direito material.
Parágrafo único. A Secretaria-Geral de Contencioso dará imediata ciência aos Advogados da União da publicação de súmula ou
de acórdão do Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo da expedição de orientações sobre o seu alcance e parâmetros, quando
necessário.
Art. 3º Os Advogados da União ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, a abster-se de contestar e de recorrer
e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:
I - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial repetitivo,
processado nos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial em incidente de
resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça;
V - súmula do Superior Tribunal de Justiça;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista repetitivo,
processado nos termos do art. 896-C da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC, conforme o artigo 8º da Instrução
Normativa nº 39/2016, aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do TST;
VIII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC, conforme o artigo 3º, XXV, da Instrução Normativa nº 39/2016,
aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
IX - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
X - súmula do Tribunal Superior do Trabalho; ou

Atos Normativos do DEPCONT 184


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - acórdão transitado em julgado, proferido pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais em sede
de incidente repetitivo, processado nos termos do art. 17º, VII, a, do Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização,
nos processos que tramitam nos Juizados Especiais Federais.
§ 1º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Advogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos em
pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada objeto de direito material de
acórdão ou de súmula.
§ 2º. Na elaboração do parecer referencial de que trata o § 1º deste artigo, deverá ser considerada a probabilidade de reversão
da respectiva tese pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser
ouvida a Secretaria-Geral de Contencioso.
§ 3º. Aplica-se o caput do presente artigo às súmulas editadas pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais em matéria infraconstitucional, desde que demonstrada a ausência de probabilidade de reversão da respectiva tese
pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser ouvida a Secretaria-
Geral de Contencioso.
Art. 4º - Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso extraordinário e do agravo para destrancar o recurso
extraordinário, previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, no
Superior Tribunal de Justiça, nos Tribunais Regionais Federais, nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de Uniformização,
na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais
Regionais do Trabalho, nas seguintes hipóteses:
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos das Súmulas nºs 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nos termos da Súmula nº 279 do Supremo Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário, nos termos da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada ou outra deficiência na fundamentação do agravo,
nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;
V - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula nº 283
do Supremo Tribunal Federal;
VI - entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal acerca da natureza infraconstitucional ou da constitucionalidade
reflexa da matéria, desde que tenha sido interposto recurso especial na origem, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação
do artigo 1.033 do CPC;
VII - negativa de repercussão geral quanto à questão jurídica versada no recurso extraordinário, nos termos do artigo 1.035 do
Código de Processo Civil, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação do artigo 1.033 do CPC, nos casos em que o Supremo
Tribunal Federal declarar a inexistência de repercussão geral sob o fundamento de que a matéria debatida é
infraconstitucional; ou
VIII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Supremo Tribunal Federal, desde que observados os parâmetros
estabelecidos em orientações específicas referentes a cada objeto de direito material, expedidas pela Secretaria-Geral de
Contencioso.
§ 1º. Para efeito do disposto nos incisos I a VII do caput deste artigo, os Advogados da União devem observar as orientações
da Secretaria-Geral de Contencioso, quando houver.
§ 2º. Os Advogados da União, observados os termos do § 1º deste artigo, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito
dos órgãos judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VI, VII e VIII do
caput deste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e VIII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso extraordinário
interposto pela União, ou quando incidir qualquer das hipóteses previstas no artigo 2º desta portaria.
Art. 5º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso especial e do agravo para destrancar o recurso especial,
previsto no art. 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitam no Superior Tribunal de Justiça e nos Tribunais Regionais
Federais, nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal ou da Súmula 211 do Superior
Tribunal de Justiça;
II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula 283
do Supremo Tribunal Federal;
V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só,
para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso extraordinário, nos termos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisão agravada, nos termos da Súmula 182 do Superior Tribunal de Justiça;
VII - entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça acerca da natureza constitucional da matéria, desde que tenha
sido interposto recurso extraordinário na origem, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação do artigo 1.032 do CPC; ou
Atos Normativos do DEPCONT 185
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VIII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Superior Tribunal de Justiça, desde que observados os parâmetros
estabelecidos em pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada objeto de
direito material.
§ 1º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Advogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos em
pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada uma das hipóteses previstas
nos incisos I a VII deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União, observados os termos do § 1º deste artigo, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito
dos órgãos judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VII e VIII do caput deste
artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso especial interposto
pela União, ou quando incidir qualquer das hipóteses previstas no artigo 3º desta portaria.
Art. 6º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso de revista e do agravo de instrumento do artigo 897,
"b", da CLT, interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho,
bem como dos embargos do artigo 894 da CLT interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, nas
seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297 do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na forma da Súmula nº 126 do Tribunal Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal na fase de execução, na forma da Súmula
nº 266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula nº 422 do Tribunal Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do
recurso de revista, a teor do artigo 896, § 1º-A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada, da contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional, a teor do artigo 896, §1º-A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão
recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte, a teor do artigo 896, § 1º-A, III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termos da Súmula nº 296 do Tribunal Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT, das Súmulas 337 e 433 do
Tribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma da Súmula nº 218 do Tribunal
Superior do Trabalho; ou
XII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Tribunal Superior do Trabalho, desde que observados os
parâmetros estabelecidos em pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada
objeto de direito material.
§ 1º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Advogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos em
pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada uma das hipóteses previstas
nos incisos I a XI deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos órgãos judiciários indicados no caput
deste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses previstas nos seguintes incisos: a) I, II, XI e XII;
b) III e IV, desde que inexistente afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
c) IX, desde que inexistente divergência jurisprudencial específica, nos termos da Súmula nº 296 do TST; e
d) X, desde que inexistente divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT e das Súmulas 337 e 433 do Tribunal
Superior do Trabalho;
II - agravo do artigo de instrumento do artigo 897, "b", da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso de revista
interposto pela União;
III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar conhecimento ou provimento ao recurso de revista ou ao
agravo de instrumento em recurso de revista interposto pela União.
Art. 7º A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria Geral da União poderão, fundamentadamente, conforme o caso,
dispensar o trânsito em julgado dos acórdãos a que se referem o artigo 2º, III, IV, V, VI e VII, e o artigo 3º, I, II, III, IV, VI, VII, VIII,
IX e XI.

Atos Normativos do DEPCONT 186


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 8º. A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria Geral da União, conforme o caso, poderão autorizar os Advogados
da União a se abster de interpor e a desistir de recurso interposto, em casos específicos e concretos, desde que demonstrada,
conjunta ou isoladamente, a inexistência de probabilidade de êxito da tese da União, o prejuízo à estratégia de atuação
específica para a tese discutida ou que o valor em discussão não compensa o custo da tramitação do processo ou pode ser
substancialmente majorado em razão da sucumbência recursal prevista no art. 85, §§ 1º e 11 do CPC.
Parágrafo único. A competência prevista no caput deste artigo poderá ser delegada, conforme o caso, para os titulares dos
departamentos da Secretaria-Geral do Contencioso ou para os titulares dos departamentos e dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral da União.
Art. 9º. Em se tratando de matéria comum à União, suas autarquias e fundações públicas, as orientações previstas nesta
portaria serão editadas após a concordância entre a Secretaria-Geral do Contencioso, se se tratar de matéria constitucional,
ou a Procuradoria Geral da União, se se tratar de matéria infraconstitucional, e a Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único.
Ao elaborar proposta de orientação sobre matéria comum, a Secretaria-Geral do Contencioso ou a Procuradoria-Geral da
União, conforme o caso, darão ciência dos seus termos à Procuradoria-Geral Federal, que, em concordando, responderá ao
órgão que a cientificou e elaborará orientação no mesmo sentido.
Art. 10. Na hipótese de abstenção de contestação, os Advogados da União deverão peticionar no feito no prazo da defesa, seja
para reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar a abstenção de contestação, com fulcro nos termos desta
portaria.
Art. 11. Na hipótese de abstenção de apelação, de recurso ordinário ou recurso inominado nos termos desta portaria, os
Advogados da União deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse recursal da União, inclusive para os fins previstos
no artigo 496, § 4º, do CPC.
Art. 12. As desistências previstas nesta portaria poderão ser efetivadas mediante a realização de mutirões, desde que
observada, se for o caso, as respectivas orientações da Secretaria-Geral do Contencioso ou da Procuradoria-Geral da União.
Art. 13. A caracterização das hipóteses previstas nesta portaria não afasta o dever de contestar, recorrer ou impugnar
especificamente nos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no artigo 337 do CPC;
II - prescrição ou decadência;
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuais que possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concreto que possam modificar ou extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentados pela parte ou pelo juízo, observadas as regulamentações internas
já existentes a respeito da abstenção ou desistência de recurso acerca do tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinada nos precedentes dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional
de Uniformização que imponham solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais referidos nesta portaria por decisão judicial posterior, hipótese em que deverão ser
consideradas as especificidades dos §§ 3º 4º do artigo 927 do CPC, ou por alteração legislativa que altere total ou parcialmente
o ato normativo objeto da interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de Uniformização.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso X deste artigo, observado o disposto no artigo 9º desta portaria, a Secretaria-Geral do
Contencioso ou a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, emitirão orientação sobre o alcance da revisão de tese ou da
alteração legislativa.
Art. 14. Os Advogados da União deverão justificar o reconhecimento da procedência do pedido e a abstenção de contestação
e de recurso e a desistência de recurso previstos nesta portaria no sistema interno de controle de processos, no qual esteja
cadastrado o processo judicial objeto da justificativa, sem a necessidade de autorização da chefia imediata, indicando, como
fundamentos, conforme o caso:
I - o artigo e o inciso desta portaria;
II - a súmula da Advocacia-Geral da União ou o parecer aprovado nos termos dos artigos 40 ou 41 da Lei Complementar nº
73/1993; ou
III - a súmula vinculante, o acórdão ou a súmula do Supremo Tribunal Federal; ou
IV - o acórdão ou a súmula do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho ou da Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais; e
V - o ato de orientação da Secretaria-Geral do Contencioso ou da Procuradoria-Geral da União, nas hipóteses previstas por esta
portaria.
Art. 15. Imediatamente após expedir orientação para o reconhecimento da procedência do pedido ou abstenção de
contestação ou de recurso ou a desistência de recurso com fundamento no artigo 2º, no artigo 3º, no artigo 4º, VIII, desta
portaria, a Secretaria-Geral de Contencioso e a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, darão início ao processo
administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. A regra disposta no caput deste artigo não se aplica à hipótese prevista no artigo 2º, I, desta portaria.
Atos Normativos do DEPCONT 187
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 16. Ficam revogadas a Portaria nº 171, de 29 de março de 2011, a Portaria nº 260, de 22 de junho 2012, a Portaria nº 227,
de 3 de julho de 2014, a Portaria nº 380, de 15 de outubro de 2014, a Portaria nº 534, de 22 de dezembro de 2015, e a Portaria
nº 60, de 4 de fevereiro de 2016.
Art. 17. Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.

FÁBIO MEDINA OSÓRIO

Atos Normativos do DEPCONT 188


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 488, DE 27 DE JULHO DE 2016

Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da


procedência do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência
de recurso e dá outras providências no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o artigo 4º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº 052/2009/CNJ, de 9 de junho de 2009, celebrado entre a
AdvocaciaGeral da União - AGU e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ;
Considerando os termos da Portaria Interinstitucional nº 1.186, de 2 de julho de 2014, subscrita pelo Advogado-Geral da União,
pelo Ministro de Estado da Justiça, pelo Ministro de Estado da Previdência Social e pelo Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público;
Considerando que, com o advento do novo Código de Processo Civil, Lei Federal nº 13.105/2015 (CPC), que inaugurou uma
inovadora sistemática de precedentes vinculantes e técnicas de julgamento de casos repetitivos na ordem processual civil
brasileira, revela-se necessária a atualização da redação das Portarias nº s 171/2011, 260/2012, 227/2014, 380/2014, 534/2015
e 60/2016, que dispõem sobre abstenção de contestação e de recurso e desistência de recurso, resolve:
Art. 1º - Estabelecer os procedimentos a serem observados pelos Procuradores Federais para reconhecimento da procedência
do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência de recurso já interposto, nos casos em que especifica.
Art. 2º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, a abster-se de contestar e de
recorrer e a desistir dos recursos já interpostos quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovado nos termos dos artigos 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de controle concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de recurso extraordinário representativo de controvérsia, processado
nos termos do artigo 1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de recurso extraordinário em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; e
VII - acórdão transitado em julgado proferido pelo plenário e súmula do Supremo Tribunal Federal, caso a controvérsia sobre
matéria constitucional seja atual.
§ 1º - A Secretaria-Geral de Contencioso, no caso de súmulas vinculantes e matérias comuns à União e suas autarquias e
fundações públicas federais, e a Procuradoria-Geral Federal darão imediata ciência aos Procuradores Federais da publicação
da súmula vinculante ou do acórdão do Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo da expedição de orientações sobre o seu
alcance e parâmetros, quando necessário.
§ 2º - Em se tratando da hipótese prevista no inciso VII do caput deste artigo, o reconhecimento da procedência do pedido, a
abstenção de contestação e de recurso e a desistência de recurso já interposto somente podem ser efetivadas se observados
os parâmetros estabelecidos em orientações específicas para cada objeto de direito material aprovadas pela Secretaria-Geral
de Contencioso, no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais, ou pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 3º - A Procuradoria-Geral Federal poderá orientar os Procuradores Federais a reconhecer a procedência do pedido, a
abster-se de contestar e de recorrer e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial
estiver de acordo com:
I - acórdão transitado em julgado proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial representativo de
controvérsia, processado nos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial em incidente de
resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - acórdão transitado em julgado proferido pela Corte Especial e súmula do Superior Tribunal de Justiça, caso a controvérsia
sobre matéria infraconstitucional seja atual;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista representativo
de controvérsia, processado nos termos do art. 896-C da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);

Atos Normativos do DEPCONT 189


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC, conforme o artigo 8º da Instrução
Normativa nº 39/2016, aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do TST;
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC, conforme o artigo 3º, XXV, da Instrução Normativa nº 39/2016,
aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
VIII - acórdão transitado em julgado proferido pelo Pleno e súmula do Tribunal Superior do Trabalho, caso a controvérsia sobre
matéria infraconstitucional seja atual;
IX - acórdão transitado em julgado, proferido pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais em sede
de incidente representativo de controvérsia, processado nos termos do art. 7º, VII, a, do Regimento Interno da Turma Nacional
de Uniformização, nos processos que tramitam nos Juizados Especiais Federais.
Parágrafo único - Na elaboração da orientação de que trata o caput deste artigo, deverá ser considerada a probabilidade de
reversão da respectiva tese pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última
hipótese, ser ouvida a Secretaria-Geral de Contencioso, quando a matéria for comum à União e às autarquias e fundações
públicas federais.
Art. 4º - Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusive mediante a realização de mutirões, a desistir do recurso
extraordinário e do agravo para destrancar o recurso extraordinário, previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos processos
que tramitam no Supremo Tribunal Federal, no Superior Tribunal de Justiça, nos Tribunais Regionais Federais e nos Tribunais
de Justiça, bem como nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de Uniformização e na Turma Nacional de Uniformização
dos Juizados Especiais Federais, no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, nas seguintes
hipóteses:
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos das Súmulas nº s 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nos termos da Súmula nº 279 do Supremo Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário, nos termos da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada ou outra deficiência na fundamentação do agravo,
nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;
V - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula nº 283
do Supremo Tribunal Federal;
VI - decisão impugnada de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal firmado em regime de repercussão geral
ou em julgamento de recursos repetitivos, nos termos dos artigos 1035 e 1036 do CPC;
VII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Supremo Tribunal Federal, desde que observe os parâmetros
estabelecidos em orientações específicas para cada objeto de direito material, expedidas pela Secretaria-Geral de Contencioso,
no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais, ou pela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Procuradores Federais devem observar, conforme o caso, as orientações
da Secretaria-Geral de Contencioso, no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais, e da
Procuradoria-Geral Federal, quando houver.
§ 2º - Os Procuradores Federais, observados os termos do § 1º, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos órgãos
judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VI e VII do caput
deste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI e VII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso extraordinário ou quando
a decisão de inadmissão do recurso estiver fundada em entendimento firmado em súmula vinculante, regime de repercussão
geral, julgamento de casos repetitivos, julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas, julgamento de incidente
de assunção de competência ou, observado o § 2º do art. 2º desta portaria, julgamento do plenário ou súmulas comuns em
matéria constitucional.
Art. 5º - Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusive mediante a realização de mutirões, a desistir do recurso especial
e do agravo para destrancar o recurso especial, previsto no art. 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitam no
Superior Tribunal de Justiça, nos Tribunais Regionais Federais e nos Tribunais de Justiça, nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal ou da Súmula 211 do Superior
Tribunal de Justiça;
II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula 283
do Supremo Tribunal Federal;
V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só,
para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso extraordinário, nos termos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisão agravada, nos termos da Súmula 182 do Superior Tribunal de Justiça;
Atos Normativos do DEPCONT 190
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VII - decisão impugnada de acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça firmado em julgamento de recursos
repetitivos, nos termos do art. 1036 do CPC;
VIII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Superior Tribunal de Justiça, desde que seja observada
orientação específica referente a cada objeto de direito material expedida pela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Procuradores Federais devem observar as orientações específicas
expedidas pela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das hipóteses previstas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º - Os Procuradores Federais, observados os termos dos § 1º, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos
órgãos judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VII e VIII do caput deste
artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso especial ou quando a
decisão de inadmissão do recurso estiver fundada em entendimento firmado em julgamento de casos repetitivos, em
julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas, em julgamento de incidente de assunção de competência ou
em súmulas comuns em matéria infraconstitucional. .
Art. 6º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a desistir do recurso de revista e do agravo de instrumento do artigo 897,
"b", da CLT, interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho,
bem como dos embargos do artigo 894 da CLT interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, nas
seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297 do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na forma da Súmula nº 126 do Tribunal Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal na fase de execução, na forma da Súmula
nº 266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula nº 422 do Tribunal Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do
recurso de revista, a teor do artigo 896, § 1º -A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada, da contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional, a teor do artigo 896, § 1º -A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão
recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte, a teor do artigo 896, § 1º -A, III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termos da Súmula nº 296 do Tribunal Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT, das Súmulas 337 e 433 do
Tribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma da Súmula nº 218 do Tribunal
Superior do Trabalho; ou
XII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Tribunal Superior do Trabalho, desde que seja observada
orientação específica referente a cada objeto de direito material expedida pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Procuradores Federais devem observar as orientações específicas
expedidas pela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das hipóteses previstas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos órgãos judiciários indicados no caput
deste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência de qualquer das seguintes hipóteses:
a) incisos I, II, XI e XII;
b) incisos III e IV, desde que inexistente afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
c) inciso IX, desde que inexistente divergência jurisprudencial específica, nos termos da Súmula nº 296 do TST; e
d) inciso X, desde que inexistente divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT e das Súmulas 337 e 433 do
Tribunal Superior do Trabalho;
II - agravo de instrumento do artigo 897, "b", da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em
qualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso de revista;
III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar conhecimento ou provimento ao recurso de revista ou ao
agravo de instrumento em recurso de revista.
Art. 7º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a não recorrer ou desistir do recurso de que trata o art. 14 da lei
10.259/2001, e do agravo para destrancar pedido de uniformização de interpretação de lei federal, quando não houver decisão
divergente proferida por outra Turma Recursal ou pelas Turmas Regional ou Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais

Atos Normativos do DEPCONT 191


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Federais ou pelo Superior Tribunal de Justiça sobre questão de direito material idêntica ou semelhante àquela objeto da
controvérsia judicial.
Art. 8º - A Procuradoria-Geral Federal, ouvida a Secretaria-Geral do Contencioso quando a matéria constitucional em
julgamento no Supremo Tribunal Federal for comum à União e suas autarquias e fundações públicas federais, poderá,
fundamentadamente, dispensar que se aguarde a publicação dos acórdãos a que se referem o artigo 2º, III, IV, V, VI e VII, e o
artigo 3º para emitir as orientações de que trata esta portaria aos seus órgãos de execução.
Art. 9º - Os Procuradores Federais poderão abster-se de interpor e a desistir de recurso interposto, em casos específicos e
concretos, desde que demonstrado, conjunta ou isoladamente, o prejuízo à estratégia recursal definida pela Procuradoria-
Geral Federal para a tese discutida ou que o valor em discussão não compensa o custo da tramitação do processo ou que a
condenação da entidade representada pode ser substancialmente majorada em razão da sucumbência recursal prevista no
art. 85, §§ 1º e 11 do CPC.
§ 1º - A caracterização das hipóteses previstas no caput não afasta o dever de recorrer e manter a irresignação recursal quando
o objeto da demanda tenha potencial para gerar relevante multiplicação de processos judiciais idênticos ou semelhantes que
prejudique a análise individual da relação entre o valor em discussão e o custo da tramitação do processo e a majoração da
condenação da entidade representada em razão da sucumbência recursal.
§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, os Procuradores Federais devem observar as orientações específicas expedidas pela
Procuradoria-Geral Federal para cada uma das hipóteses previstas no caput, quando houver.
§ 3º - Para os fins do disposto no § 2º, os Procuradores Federais atuantes no processo judicial, bem como os órgãos de execução
da Procuradoria-Geral Federal, inclusive as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, deverão informar ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal quando verificarem
prejuízo à estratégia recursal definida pela Procuradoria-Geral Federal para a tese discutida e quando se depararem com casos
em que seja necessária a aplicação do § 1º deste artigo.
Art. 10 - Em se tratando de processo judicial no Supremo Tribunal Federal com matéria constitucional comum à União, suas
autarquias e fundações públicas, as orientações previstas nesta Portaria serão editadas após a concordância entre a Secretaria-
Geral do Contencioso e a Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único - Aquele que primeiro elaborar a proposta de orientação sobre matéria comum dará ciência dos seus termos
ao outro, que, em concordando, responderá àquele que o cientificou e elaborará orientação no mesmo sentido.
Art. 11 - Na hipótese de abstenção de contestação, os Procuradores Federais deverão peticionar no feito no prazo da defesa,
seja para reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar a abstenção de contestação, com fulcro nos termos desta
portaria.
Art. 12 - A caracterização das hipóteses previstas nesta portaria não afasta o dever de contestar, recorrer ou impugnar
especificamente nos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no art. 337 do CPC;
II - prescrição ou decadência
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuais que possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concreto que possam modificar ou extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentados pela parte ou pelo juízo, observadas as regulamentações internas
já existentes a respeito da não interposição de recursos ou desistência daqueles já interpostos nesse tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinada nos precedentes dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional
de Uniformização que imponha solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais fixados nesta portaria ou por decisão judicial posterior, hipótese em que deverão ser
consideradas as especificidades dos parágrafos 3º e 4º do art. 927 do CPC, ou por alteração legislativa que modifique total ou
parcialmente o ato normativo objeto da interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de
Uniformização.
Parágrafo único - Na hipótese dos incisos IX e X, a Secretaria-Geral do Contencioso, nos casos do art. 9º, ou a Procuradoria-
Geral Federal emitirão orientação sobre o alcance e impacto da revisão de tese ou da alteração legislativa na aplicação desta
portaria.
Art. 13 - Os Procuradores Federais deverão justificar o reconhecimento da procedência do pedido e a abstenção de contestação
e de recurso e a desistência de recurso previstos nesta portaria no sistema interno de controle de processos, no qual esteja
cadastrado o processo judicial objeto da justificativa, sem a necessidade de autorização da chefia imediata, indicando como
fundamento a aplicação do artigo e do inciso desta portaria ao caso concreto sobre sua responsabilidade.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto no caput deste artigo em processos judiciais com valor de condenação de até 60
(sessenta) salários mínimos.
Art. 14 - Imediatamente após expedirem orientação para o reconhecimento da procedência do pedido ou abstenção de
contestação ou de recurso ou a desistência de recurso com fundamento no artigo 2º, no artigo 3º, no artigo 4º, VII, no artigo
Atos Normativos do DEPCONT 192
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

5º, VIII, ou no artigo 6º, XII, desta Portaria, a Secretaria-Geral de Contencioso, nos termos do art. 9º, e a Procuradoria-Geral
Federal, darão início ao processo administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União, salvo na hipótese prevista
no artigo 2º, I, desta portaria.
Art. 15 - Esta portaria não afasta a aplicação da Portaria AGU nº 109, de 30/01/2007, da Portaria AGU nº 377, de 25/08/2011,
da Portaria nº 46, de 13/02/2013 e da Portaria nº 98, de 09/04/2013.
Art. 16 - Ficam delegadas ao Procurador-Geral Federal as competências de que tratam o caput e o § 4º do artigo 1º da Lei nº
9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, normatizar e autorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo,
para prevenir ou terminar o litígio.
Art. 17 - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

FÁBIO MEDINA OSÓRIO

Atos Normativos do DEPCONT 193


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 218, DE 4 DE ABRIL DE 2019

Dispõe sobre a realização de acordos ou transações nas ações regressivas


previdenciárias no âmbito da Procuradoria-Geral Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:

Art. 1º - Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal (PGF) e a Equipe de Trabalho Remoto de Ações Regressivas
Previdenciárias (ETR-Regressivas) ficam autorizados a realizar acordo ou transação nas ações regressivas previdenciárias nos
termos desta Portaria.
§ 1º - O acordo ou transação poderá ser efetivado antes ou após a propositura da ação regressiva previdenciária.
§ 2º - O acordo ou transação poderá dispor sobre:
I - desconto sobre o valor do ressarcimento das parcelas vencidas, incluídos juros e correção monetária, e das parcelas
vincendas;
II - parcelamento do valor total da dívida.
§ 3º - Havendo rateio do benefício entre mais de um dependente, será considerado para a realização do acordo ou transação
o valor total arcado pela Previdência Social.
Art. 2º - Devem ser obedecidos os seguintes limites de alçada, concernentes ao valor das parcelas vencidas, incluídos juros e
correção monetária, e das parcelas vincendas, sobre as quais poderão ser aplicados descontos:
I - até R$ 100.000,00 (cem mil reais) a análise caberá exclusivamente aos Procuradores Federais responsáveis pela causa,
integrantes ou não da ETR-Regressivas;
II - acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais) até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a análise será conjunta dos Procuradores
Federais responsáveis pela causa com as chefias das respectivas unidades ou, no caso da ETR-Regressivas, dos Procuradores
Federais responsáveis pela causa com o Procurador Responsável pela coordenação da Equipe;
III - acima de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) a análise será conjunta dos
Procuradores Federais responsáveis pela causa com as chefias das respectivas unidades seccionais, estaduais e regionais ou,
no caso da ETR-Regressivas, dos Procuradores Federais responsáveis pela causa com o Procurador Responsável pela
Coordenação da Equipe e com o Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF;
IV - acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), a análise conjunta será realizada pelas autoridades previstas no inc. III e
dependerá ainda de prévia e expressa autorização do Procurador-Geral Federal, observado o disposto no § 4º do art. 1º da Lei
nº 9.469, de 10 de julho de 1997.
Parágrafo único - Nas hipóteses dos incisos II a IV o processo administrativo deverá ser instruído com:
I - cópia dos documentos mais relevantes juntados na ação regressiva previdenciária;
II - minuta da proposta do acordo ou transação;
III - manifestação jurídica elaborada pelo Procurador Federal responsável pela causa acerca da conveniência e oportunidade
do acordo ou transação.
Art. 3º - Nas hipóteses de co-responsabilidade ou litisconsórcio passivo, o acordo ou transação poderá ser efetivado com a
participação de quaisquer dos devedores, desde que se obrigue pela totalidade da dívida.
Parágrafo único - O acordo firmado nos termos do caput não afasta a solidariedade dos devedores.
Art. 4º - Para as parcelas vencidas, acrescidas de juros e correção monetária, aplicam-se os seguintes descontos (ANEXO I):
I - até 20% (vinte por cento) nos acordos ou transações celebrados antes do ajuizamento;
II - até 15% (quinze por cento) nos acordos ou transações celebradas antes da apresentação da contestação;
III - até 10% (dez por cento) nos acordos ou transações celebrados antes da publicação da sentença;
IV - até 5% (cinco por cento) nos acordos ou transações celebrados antes do julgamento em segunda instância.
Art. 5º - Para as parcelas vincendas aplicam-se os seguintes descontos (ANEXO II):
I - até 25% (vinte e cinco por cento) nos acordos ou transações celebrados antes do ajuizamento;
II - até 20% (vinte por cento) nos acordos ou transações celebrados antes da apresentação da contestação;
III - até 15% (quinze por cento) nos acordos ou transações celebrados antes da publicação da sentença;
IV - até 10% (dez por cento) nos acordos ou transações celebradas antes do julgamento em segunda instância.
Art. 6º - É possível a concessão concomitante de descontos e de parcelamento, hipótese na qual os percentuais previstos nos
arts. 5º e 6º serão reduzidos em:
I - 2,5% (dois e meio por cento) se o valor for pago em até 18 (dezoito) prestações mensais;
II - 5% (cinco por cento) se o valor for pago em até 36 (trinta e seis) prestações mensais;
III - 7,5% (sete e meio por cento) se o valor for pago em até 48 (quarenta e oito) prestações mensais.
IV - 10% (dez por cento) se o valor for pago em até 60 (sessenta) prestações mensais.
Atos Normativos do DEPCONT 194
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 7º - O parcelamento das parcelas vincendas, caso possível fixar a data de cessação do benefício, não poderá ultrapassar
esta data.
Art. 8º - A realização do acordo ou transação implica em confissão irrevogável e irretratável dos débitos por eles abrangidos,
nos termos dos arts. 289 e 395 do Código de Processo Civil.
Art. 9º - É cláusula essencial ao acordo ou transação a previsão de rescisão automática do parcelamento caso haja o
inadimplemento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não.
Parágrafo único - Deverá constar do termo firmado entre as partes que a rescisão acarreta a perda do desconto anteriormente
concedido, devendo a cobrança continuar pelo valor original, acrescido de juros e correção monetária, abatidos os valores já
pagos.
Art. 10 - Fica permitido o reparcelamento da dívida por apenas mais uma vez, hipótese em que não haverá aplicação de
qualquer desconto.
Art. 11 - Os acordos ou transações celebrados nos termos desta Portaria devem ser informados à Coordenação-Geral de
Cobrança e Recuperação de Créditos e os respectivos termos devem constar dos sistemas informatizados utilizados pela
Procuradoria-Geral Federal.
Art. 12 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13 - Fica revogada a Portaria AGU nº 6, de 6 de janeiro de 2011.
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA

ANEXO I
ATÉ ATÉ ATÉ ATÉ NA
AJUIZAMENTO CONTESTAÇÃO SENTENÇA ACÓRDÃO EXECUÇÃO
À VISTA 20% 15% 10% 5% -
18 VEZES 17,5% 12,5% 7,5% 2,5% -
36 VEZES 15% 10% 5% - -
48 VEZES 12,5% 7,5% 2,5% - -
60 VEZES 10% 5% - - -
ANEXO II
ATÉ ATÉ ATÉ ATÉ NA
AJUIZAMENTO CONTESTAÇÃO SENTENÇA ACÓRDÃO EXECUÇÃO
À VISTA 25% 20% 15% 10% -
18 VEZES 22,5% 17,5% 12,5% 7,5% -
36 VEZES 20% 15% 10% 5% -
48 VEZES 17,5% 12,5% 7,5% 2,5% -
60 VEZES 15% 10% 5% - -

Atos Normativos do DEPCONT 195


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA Nº 1, DE 12 DE MARÇO DE 2009

O MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO e o ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhes
foi delegada pelo § 1º do art. 1º da Lei 9.469/97, de 10 de julho de 1997, com a redação dada pelo art. 30 da Medida Provisória
nº 449, de 3 de dezembro de 2008, resolvem:
Art. 1º Delegar competência ao Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA para autorizar a
realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio.
§ 1º O Presidente do INCRA poderá subdelegar a atribuição prevista no caput deste artigo, aos órgãos colegiados que compõem
a Estrutura Regimental da Autarquia.
§ 2º Ficam convalidados os acordos e transações judiciais praticados pela Autarquia de que trata o caput, após a edição da
Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, desde que tenham sido respeitadas as normas internas pertinentes.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GUILHERME CASSEL
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 196


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA Nº 90, DE 17 DE MARÇO DE 2009

O MINISTRO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE e o ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência que lhes foi delegada
pelo § 1º do art. 1º da Lei nº 9.469/97, de 10 de julho de 1997, com a redação dada pelo art. 30 da Medida Provisória nº 449,
de 3 dezembro de 2008, resolvem:
Art. 1º Delegar competência ao Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA e ao Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes para autorizarem
a realização de acordos ou transações, em juízo, visando terminar os litígios.
§ 1º Os dirigentes máximos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ¿ Instituto Chico Mendes poderão subdelegar a atribuição prevista no caput
deste artigo, em situações específicas, comunicando-se à AGU e ao Ministério do Meio Ambiente.
§ 2º Ficam convalidados os acordos e transações judiciais praticados pelas Autarquias de que trata o caput, após a edição da
Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, desde que tenham sido respeitadas as normas internas pertinentes.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS MINC
JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 197


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DECRETO Nº 10.201, DE 15 DE JANEIRO DE 2020

Regulamenta o § 4º do art. 1º e o art. 2º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de


1997, para fixar os valores de alçada para a autorização de acordos ou
transações celebradas por pessoa jurídica de direito público federal e por
empresas públicas federais, para prevenir ou terminar litígios, inclusive os
judiciais.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista
o disposto nos art. 1º, § 4º, e art. 2º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto regulamenta o § 4º do art. 1º e o art. 2º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, para fixar os valores de
alçada para a autorização de acordos ou transações celebrados por pessoa jurídica de direito público federal e por empresas
públicas federais, para prevenir ou terminar litígios, inclusive os judiciais.
Parágrafo único. O disposto neste Decreto não se aplica às empresas públicas federais não dependentes de recursos do Tesouro
Nacional para o custeio de despesas de pessoal ou para o custeio em geral.
Art. 2º O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das empresas públicas
federais, em conjunto com o dirigente estatutário da área à qual estiver afeto o assunto, poderão autorizar a realização de
acordos ou transações para prevenir ou terminar litígios, inclusive os judiciais, que envolvam, respectivamente, a União e
empresa pública federal.
§ 1º A realização de acordos ou transações que envolvam créditos ou débitos com valor igual ou superior a R$ 50.000.000,00
(cinquenta milhões de reais) dependerá de prévia e expressa autorização do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado
a cuja área de competência estiver afeto o assunto.
§ 2º Na hipótese de interesse dos órgãos do Poder Legislativo ou Judiciário, do Tribunal de Contas da União, do Ministério
Público da União ou da Defensoria Pública da União, a autorização prévia e expressa de acordos e transações, inclusive os
judiciais, que envolvam créditos ou débitos com valores iguais ou superiores aos referidos no § 1º será concedida, em conjunto
com o Advogado-Geral da União, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Tribunal de Contas da
União, de Tribunal ou de Conselho, pelo Procurador-Geral da República ou pelo Defensor Público-Geral Federal, no âmbito de
suas competências.
§ 3º As empresas públicas federais deverão observar as suas respectivas regras sobre autorização de acordos judiciais e
extrajudiciais estabelecidas em normativos internos aprovados pelo conselho de administração, se houver, ou pela assembleia
geral, observado o disposto no Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
§ 4º No caso de empresa pública federal, os acordos ou as transações que envolvam créditos ou débitos com valores iguais ou
superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) deverão se submeter à autorização prévia e expressa, na seguinte ordem:
I - do dirigente máximo da empresa pública federal em conjunto com o dirigente estatutário da área à qual estiver afeto o
assunto;
II - do Ministro de Estado titular da Pasta à qual estiver vinculada a empresa; e
III - do Advogado-Geral da União.
Art. 3º O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral Federal e o Procurador-Geral do Banco Central poderão autorizar,
diretamente ou mediante delegação, a realização de acordos para prevenir ou terminar, judicial ou extrajudicialmente, litígio
que envolver valores de até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).
Art. 4º No caso das empresas públicas federais, os seus dirigentes máximos, em conjunto com o dirigente estatutário da área
à qual estiver afeto o assunto, poderão autorizar, diretamente ou mediante delegação a realização dos acordos para prevenir
ou terminar, judicial ou extrajudicialmente, litígio que envolver valores de até R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, a delegação é restrita a órgão colegiado formalmente constituído, composto
por pelo menos um dirigente estatutário.
Art. 5º Os acordos de que tratam o art. 3º e o art. 4º poderão consistir no pagamento do débito em parcelas mensais e
sucessivas até o limite máximo de sessenta parcelas.
§ 1º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos federais, acumulado mensalmente, calculado a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de um por cento relativamente ao mês em que o
pagamento for efetuado.
§ 2º Inadimplida qualquer parcela, após trinta dias, será instaurado processo de execução ou nele se prosseguirá pelo saldo.

Atos Normativos do DEPCONT 198


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 6º A realização de acordos referentes aos créditos e débitos das autarquias e fundações públicas federais observará o
disposto neste Decreto, exceto quando legislação específica dispuser em contrário.
Art. 7º No caso das empresas públicas federais classificadas como empresa estatal de menor porte, definida conforme o
disposto no art. 51 do Decreto nº 8.945, de 2016, o limite estabelecido:
I - no § 4º do art. 2º será de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais); e
II - no art. 4º será de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Art. 8º Fica revogado o Capítulo II do Decreto nº 2.346, de 10 de outubro de 1997.
Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 15 de janeiro de 2020; 199º da Independência e 132º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


RENATO DE LIMA FRANÇA

Atos Normativos do DEPCONT 199


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MEMORANDO-CIRCULAR Nº 03/2013/ AGU/PGF/PFE/IBAMA-SEDE/COJUD

Brasília, 28 novembro de 2013.

Da: Coordenação Nacional de Contencioso Judicial do IBAMA – COJUD


Para: Procuradorias Federais Especializadas do IBAMA – PFEs/IBAMA, Procuradorias Regionais Federais – PRFs, Procuradorias
Federais – PFs, Procuradorias Seccionais Federais – PSFs, Escritórios de Representação.
Assunto: Realização de Acordos em Juízo

Senhores Procuradores-Chefe,

Apraz-nos cumprimentá-los, ao tempo em que encaminhamos o presente documento a fim de esclarecer a normativa
pertinente à realização de acordos em juízo pelo IBAMA.

Como é cediço, a realização de acordos judiciais no âmbito da Advocacia-Geral da União é regida pelo art. 4º, inciso
VI, da Lei Complementar n. 73/93, que define como atribuições do Advogado Geral da União, dentre outras, “desistir, transigir,
acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, nos termos da legislação vigente”. A Lei n. 9.469/97,
regulamentou o disposto no inciso VI do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e previu a possibilidade
de delegação, pelo Advogado Geral da União, da competência para autorizar a realização de acordos ou transações em juízo.
Inicialmente, deve-se registrar que, no que se refere à competência do IBAMA, os acordos que tratam de matéria
relacionada às atividades “meio” têm procedimento diverso dos acordos que veiculam matérias relativas às atividades “fim”
desta entidade.

Genericamente falando, os acordos relativos à atividade “meio” são os que versam sobre cobrança de créditos
(multas, por exemplo), contratos, recuperação de danos ao erário, servidores, etc. Já os acordos referentes às atividades “fim”
são, em regra, os relativos à reparação de danos ambientais, recuperação de áreas degradadas, licenciamento, fiscalização e
demais assuntos que podem ser discutidos através de ação civil pública.

Assim, por meio da Portaria Conjunta MMA/AGU n. 90, de 17/03/2009, o Ministro de Estado do Meio Ambiente e o Advogado
Geral da União delegaram, ao Presidente do IBAMA a competência para autorizar a realização de acordos e transações quanto
à matéria finalística daquele instituto, quaisquer que sejam os valores – consoante consignou o Despacho n.
100/2013/NOEJ/DEPCONT/PGF/AGU, ratificado pelo Procurador Geral Federal e pelo Advogado Geral da União.

Posteriormente, por meio da Portaria AGU n. 990, de 16/07/2009 o Advogado Geral da União delegou, ao Procurador-Geral
Federal, as competências de que tratam o caput e o § 1º do artigo 1º da Lei n° 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas
atribuições, autorizar a celebração de acordos ou transações. Esta competência foi subdelegada às autoridades arroladas na
Portaria PGF n. 915/2009, ressalvadas as competências já previstas na Portaria Conjunta MMA/AGU n. 90, de 17/03/2009. A
Portaria PGF n. 915/2009 se aplica, pois, aos acordos que versem sobre matérias da “área meio” do IBAMA. Assim, no que
concerne às matérias da “área meio” do IBAMA, o acordo deve ser firmado respeitando-se os limites de alçada abaixo
discriminados:

- Nas causas até 60 salários mínimos, o Procurador Federal que atua diretamente na causa está autorizado a realizar o acordo
em juízo.

- Nas causas até cem mil reais, é necessária prévia e expressa autorização dos Procuradores Seccionais e dos Chefes de
Escritório e Representação.

- Nas causas até quinhentos mil reais, é necessária prévia e expressa autorização do Procurador-Chefe das Procuradorias
Federais nos Estados.

- Nas causas de valor entre quinhentos mil reais e um milhão de reais é necessária prévia e expressa autorização do Procurador
Regional Federal, além de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado ou titular da Secretaria da Presidência da
República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou, ainda, daquele a quem tiver sido delegada a competência.

- Nas causas de valor superior a um milhão, mediante prévia e expressa autorização do Diretor do Departamento de
Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, além de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado ou titular da
Secretaria da Presidência da República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou, ainda, daquele a quem tiver
sido delegada a competência.
Atos Normativos do DEPCONT 200
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Os valores a serem considerados para a definição das alçadas acima são os do acordo ou da transação, consoante preconiza o
§4° do art. 1° da Portaria PGF n. 915/2009 e o Despacho n. 100/2013/NOEJ/DEPCONT/PGF/AGU, ratificado pelo Procurador
Geral Federal e pelo Advogado Geral da União.

Nas ações de competência do Juizado Especial Federal deve ser observada, ainda, a Portaria AGU n. 109, de 30/01/2007.

De outro lado, nas hipóteses em que o IBAMA figurar como credor, fica autorizada a realização de acordos, estritamente para
possibilitar o parcelamento judicial, não sendo permitida qualquer transação judicial que represente renúncia total ou parcial
ao crédito das autarquias e fundações públicas federais, ou ao crédito atinente aos honorários advocatícios e encargos legais,
ressalvada a possibilidade de reconhecimento da decadência ou prescrição, atendidas as exigências previstas em atos próprios
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, nos termos do parágrafo único do art. 1º da Portaria PGF nº 419,
de 10 de julho de 2013, que revogou o art. 5º da Portaria PGF nº 915/09.

Por fim, cumpre destacar que, no que concerne aos acordos relativos a matéria finalística do IBAMA, tem-se que geralmente
ela é discutida judicialmente por meio de ação civil pública, sendo o Termo de Ajustamento de Conduta o instrumento mais
comumente utilizado para pôr termo à lide.

Nesta senda, registra-se que a celebração de Termos de Ajustamento de Condutas em que o IBAMA e as demais autarquias e
fundações públicas federais figurem como compromissários é regida pela Portaria AGU n. 690, de 20/05/2009, e pela Portaria
PGF n. 201, de 28/03/2013, dependendo de prévia autorização do Advogado-Geral da União, salvo quando assumirem
compromissos tomados por órgãos da administração direta federal ou por outras autarquias e fundações públicas federais.

Assim, no que toca especificamente aos Termos de Ajustamento de Conduta em que o IBAMA figurar como compromissário,
assumindo obrigações cujo inadimplemento possa implicar ônus aos cofres públicos, o início das tratativas deve ser
comunicado, no prazo de 5 dias, à PFE/IBAMA/SEDE, por meio de relatório circunstanciado, o qual deve trazer os elementos
de fato e de direito. Em sequência, a PFE/IBAMA/SEDE irá encaminhar a documentação por e-mail ao Departamento de
Contencioso da PGF para ciência.

Observe-se que as tratativas em si independem de autorização do Presidente do IBAMA ou do Advogado Geral da União,
bastando a mera comunicação do fato (possibilidade de -TAC).

Continuadas as tratativas pelo representante judicial do IBAMA, uma vez aventada a minuta de TAC, a versão final do
documento deve ser submetida à PFE/IBAMA/SEDE (inclusive o arquivo eletrônico), antes de sua assinatura. Neste ponto deve-
se esclarecer que em hipótese alguma o TAC em que o IBAMA figura como compromissário perante órgãos estranhos ao Poder
Executivo Federal, incluído o MPF, pode ser firmado sem prévia e expressa autorização do Presidente do IBAMA e do Advogado-
Geral da União.

A PFE/IBAMA/SEDE se encarregará de encaminhar o documento ao Departamento de Contencioso da PGF, por meio do e-mail
pgf.contencioso@agu.gov.br), para ciência e solicitação de autorização ao Advogado Geral da União.

A minuta do Termo de Ajustamento de Conduta obrigatoriamente deverá conter:

- Descrição das obrigações a serem assumidas;

- Prazo e o modo para o cumprimento das obrigações;

- A forma de fiscalização de sua observância;

- Fundamentos de fato e de direito.

Além da minuta da versão final do documento, inclusive arquivo eletrônico, devem ser encaminhadas à PFE/IBAMA/SEDE:

- Manifestação de interesse do Superintendente do IBAMA na celebração do Termo de Ajustamento de Conduta, contendo


análise expressa a respeito da viabilidade técnica, operacional e financeira das obrigações a serem assumidas;

- Parecer técnico conclusivo da unidade de cálculos e perícias, quando for o caso;

Atos Normativos do DEPCONT 201


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

- Parecer conclusivo da Procuradoria Federal Especializada junto ao IBAMA local sobre a viabilidade jurídica do Termo de
Ajustamento de Conduta, contendo análise pormenorizada da minuta proposta;

- Manifestação do órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial do IBAMA acerca
da viabilidade do ajuste e indicando o termo final do prazo para apreciação do pedido de autorização, se for o caso,
acompanhada de cópia das principais peças do processo judicial (inicial, contestação, ata de audiência, decisão liminar, outros);

- Cópia de outros documentos que possam auxiliar no exame da questão;

- Preenchimento do formulário anexo, que integra a Portaria n. 201, de 28/03/2013.

A manifestação de interesse do Presidente do IBAMA na celebração do Termo de Ajustamento de Conduta será providenciada
pela PFE/IBAMA/SEDE.

Firmado o Termo de Ajustamento de Conduta em juízo, o fato deve ser comunicado à PFE/IBAMA/SEDE para que seja dada
ciência, por meio eletrônico, ao Departamento de Contencioso da PGF.

Discricionariamente, pode a PGF acompanhar/efetuar diretamente as tratativas jurídicas em curso, passando a ser
responsáveis ou corresponsáveis pela sua condução.

Já os Termos de Ajustamento de Conduta firmados entre o IBAMA e entidades da Administração Pública Federal (direta ou
indireta) ou em que o IBAMA figure apenas como compromitente, independem de prévia autorização do Advogado Geral da
União sendo, necessária, apenas, autorização do Presidente do IBAMA. Nesta hipótese, o pedido de autorização para firmar
Termo de Ajustamento de conduta, a ser encaminhado à PFE/IBAMA/SEDE, deve ser instruído com:

- Minuta da versão final do Termo de Ajustamento de Conduta, devendo ser encaminhado inclusive o arquivo eletrônico, a
qual deve conter, nos termos do art. 4°- A, da Lei n. 9473/97:
a) a descrição das obrigações assumidas;
b) o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações;
c) a forma de fiscalização da sua observância;
d) os fundamentos de fato e de direito; e
e) a previsão de multa ou de sanção administrativa, no caso de seu descumprimento.
- Manifestação de interesse do Superintendente do IBAMA na celebração do Termo de Ajustamento de Conduta, contendo
análise expressa a respeito da suficiência e da viabilidade técnica e operacional das obrigações a serem tomadas;
- Parecer conclusivo da Procuradoria Federal Especializada junto ao IBAMA local sobre a viabilidade jurídica do Termo de
Ajustamento de Conduta, contendo análise pormenorizada da minuta proposta e indicação do termo final do prazo para
apreciação do pedido de autorização;
- Cópia das principais peças do processo judicial (inicial, contestação, ata de audiência, decisão liminar, outros), assim como de
outros documentos que possam auxiliar no exame da questão.
Somente após autorização expressa do Presidente do IBAMA o Termo de Ajustamento de Conduta poderá ser firmado.
Tendo em vista que a obtenção de autorização do Presidente do IBAMA e do Advogado Geral da União, quando for o
caso, depende do envio dos autos do processo administrativo para Brasília e de nova análise jurídica pela Sede, recomenda-se
que os órgãos de execução solicitem a dilação do prazo judicial para manifestação acerca do interesse em firmar a avença, na
hipótese corriqueira deste ser insuficiente.
Permanecemos à disposição, caso persista alguma dúvida sobre o assunto.

Atenciosamente,

JOSÉ CARVALHO DOS ANJOS


Coordenador Nacional do Contencioso Judicial
PFE/IBAMA/COJUD

DÍCSON AMORIM OLIVEIRA


Procurador-Chefe Nacional Substituto
PFE/IBAMA

Atos Normativos do DEPCONT 202


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DESPACHO Nº 100/2013/NOEJ/DEPCONT/PGF/AGU

Processo: 02001.002498/2010-41 (00407.000460/2011-26)

Sr. Diretor do DEPCONT/PGF,

Deixo de manifestar anuência com o PARECER DEPCONT PGF/AGU Nº 19/2011, por entender que o opinativo não
respondeu a consulta formulada pela PFE/IBAMA, bem como por não concordar com as conclusões nele lançadas, razão pela
qual teço as seguintes considerações a serem submetidas à elevada consideração dessa Diretoria.

2. A questão da celebração de acordos ou transações em juízo, que visem pôr fim ao litígio em benefício da otimização
do desempenho das funções dos órgãos jurídicos federais e, ao mesmo tempo, salvaguardar o interesse público tutelado pela
Administração, foi tratada, inicialmente, pela Lei Complementar nº 73/93, que dispõe em seu art. 4º, inciso VI da seguinte
forma:
Art. 4º - São atribuições do Advogado-Geral da União:
(...)
VI - desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, nos termos da
legislação vigente;

3. De sua feita, a Lei nº 9.469/97 disciplinou a possibilidade de delegação de competência em matéria de realização de
acordos e transações judiciais, nos seguintes termos:

Art. 1o O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das


empresas públicas federais poderão autorizar a realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar
o litígio, nas causas de valor até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)
§ 1o Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste artigo, o acordo ou a transação, sob
pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização do Advogado-Geral da União e do Ministro de
Estado ou do titular da Secretaria da Presidência da República a cuja área de competência estiver afeto o
assunto, ou ainda do Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Tribunal de Contas da
União, de Tribunal ou Conselho, ou do Procurador-Geral da República, no caso de interesse dos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, ou do Ministério Público da União, excluídas as empresas públicas federais
não dependentes, que necessitarão apenas de prévia e expressa autorização de seu dirigente máximo.
(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo às causas relativas ao patrimônio imobiliário da União. (Revogado
pela Medida Provisória nº 496, de 2010).
§ 3o As competências previstas neste artigo podem ser delegadas. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

4. Note-se que a competência fixada no caput do art. 1º da Lei nº 9.469/97 para as causas de valor até R$ 500.000,00 é
atribuída ao Advogado-Geral da União, isoladamente. Já para a causa que envolver valores superiores ao limite fixado neste
artigo, ou seja, maiores que R$ 5000.000,00, faz-se necessária a anuência conjunta do Advogado-Geral da União e do Ministro
de Estado da área a que se referir a ação judicial.

5. A possibilidade de delegação prevista no §3º do art. 1º da Lei nº 9.469/97 foi exercitada por meio de Portaria. Interessa
para a presente Consulta a Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90, de 17 de março de 2009, subscrita pelo Advogado-Geral da
União e pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, que delegaram ao Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e ao Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio a competência para autorizarem a realização de acordos ou transações judiciais. 2 Perceba-se que as autoridades que
realizaram a delegação por meio da Portaria Conjunta se enquadram no §1º do art. 1º da Lei nº 9.469/97, o que sugere tratar-
se, em princípio, e enquanto permanecer válida tal delegação, de competência para autorização de realização de acordos de
qualquer valor, inclusive acima de R$ 500.000,00.

6. Paralelo a isso, foi editada a Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009, que assim dispôs em seus artigos 2º a 4º:

Art. 2º Ficam delegadas ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal as competências de


que tratam o caput e o § 1º do artigo 1º da Lei n° 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições,
autorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio.

2 De modo semelhante, por meio da Portaria Conjunta MDA/AGU nº 01, de 12 de Março de 2009, foi delegada a competência para a
autorização de realização de acordos e transações judiciais ao Presidente do INCRA.
Atos Normativos do DEPCONT 203
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º O Procurador-Geral da União e o Procurador-Geral Federal regulamentarão os procedimentos para a


execução dos acordos e transações judiciais de que trata o caput.
§ 2º A competência prevista no caput poderá ser subdelegada.
Art. 3º O Procurador-Geral Federal regulamentará o disposto no art. 7º-A da Lei nº 9.469, de 1997, no
âmbito de suas atribuições.
Art. 4º Será dada ciência à Corregedoria-Geral da Advocacia da União dos acordos ou transações efetivados
na forma prevista nesta Portaria.

7. Em atendimento ao disposto no §1º da Portaria AGU Nº 990/2009, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal foi
editada a Portaria PGF nº 915/2009, que regulamentou a autorização para realização de acordos ou transações em juízo pelos
órgãos de atuação contenciosa da PGF, estabelecendo os limites de alçada elencados no art. 1º, verbis:

Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a realizar acordos ou


transações, em juízo, para terminar o litígio, nas causas de valor até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais),
observados os seguintes limites de alçada:
I - até 60 (sessenta) salários mínimos, pelos Procuradores Federais que atuam diretamente na causa;
II - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores Seccionais e
dos Chefes de Escritório de Representação;
III - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores-
Chefes das Procuradorias Federais nos Estados;
IV - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores
Regionais Federais.
§ 1º Nas causas de valor superior ao limite estabelecido no caput, caberá ao Adjunto de Contencioso da
Procuradoria-Geral Federal autorizar prévia e expressamente a celebração do acordo ou transação.
§ 2º Nas causas de valor superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), o acordo ou a transação, sob pena
de nulidade, dependerá ainda de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado ou do titular da
Secretaria da Presidência da República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou, ainda, daquele
a quem tiver sido delegada esta competência.

8. De relevo destacar o disposto no §2º do art. 1º da Portaria PGF nº 915/2009, que ao condicionar a validade do acordo
ou transação com valor superior a R$ 500.000,00 à autorização prévia do Ministro de Estado ou titular da Secretaria da
Presidência da República da respectiva área, harmonizou esse ato normativo infra legal à Lei nº 9.469/97, no que tange ao
disposto em seu art. 1º, §1º.

9. Dando sequência à análise, interessa registrar que o §7º da Portaria PGF nº 915/2009 ressalvou as competências
específicas sobre a matéria conferidas pela legislação em vigor às autarquias e fundações públicas federais, citando, inclusive,
a Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90, de 17 de março de 2009, aplicável ao IBAMA e ao ICMBio:

§ 7º Ficam concorrentemente ressalvadas as competências específicas eventualmente existentes na


legislação em vigor em relação às autarquias e fundações públicas federais, conforme explicitado em ato
específico do Procurador-Geral Federal e nos termos da Portaria MDA/AGU nº 1, de 12 de março de 2009, em
relação ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, e da Portaria MMA/AGU nº 90, de
17 de março de 2009, quanto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.

10. Anote-se que referido dispositivo está em harmonia com o contido no art. 7º-A, da Lei nº 9.469/97, que possui a
seguinte redação:

Art. 7o-A. As competências previstas nesta Lei aplicam-se concorrentemente àquelas específicas existentes
na legislação em vigor em relação às autarquias, às fundações e às empresas públicas federais não
dependentes.

11. É nesse contexto normativo que deve ser analisada a Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009, abaixo transcrita:

PORTARIA CONJUNTA Nº 90, DE 17 DE MARÇO DE 2009


O MINISTRO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE e o ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência
que lhes foi delegada pelo § 1º do art. 1º da Lei nº 9.469/97, de 10 de julho de 1997, com a redação dada
pelo art. 30 da Medida Provisória nº 449, de 3 dezembro de 2008, resolvem:
Art. 1º Delegar competência ao Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA e ao Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
Instituto Chico Mendes para autorizarem a realização de acordos ou transações, em juízo, visando terminar
os litígios.

Atos Normativos do DEPCONT 204


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º Os dirigentes máximos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes poderão
subdelegar a atribuição prevista no caput deste artigo, em situações específicas, comunicando-se à AGU e
ao Ministério do Meio Ambiente.
§ 2º Ficam convalidados os acordos e transações judiciais praticados pelas Autarquias de que trata o caput,
após a edição da Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, desde que tenham sido respeitadas
as normas internas pertinentes.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS MINC
Ministro de Estado do Meio Ambiente
JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI
Advogado-Geral da União

12. De início, verifica-se a possibilidade jurídica da coexistência de dois ou mais atos normativos infra legais que versam
sobre competência para celebração de acordos ou transações em juízo com incidência sobre as unidades jurídicas da
Procuradoria-Geral Federal, com supedâneo no §3º do art. 1º e no art. 7º-A, ambos da Lei nº 9.469/97, no art. 3º da Portaria
AGU nº 990/2009 e no §7º do art. 1º da Portaria PGF nº 915/2009, todos citados acima.

13. Nos termos do art. 1º da Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009, foi delegada aos Presidentes do IBAMA e do ICMBio
a competência para a realização de acordos e transações em juízo. Em princípio, todo e qualquer acordo, independentemente
do valor, deveria passar pelo crivo do Presidente do IBAMA, segundo uma interpretação literal dos citados atos normativos.
Contudo, tenho que a matéria demanda o emprego das técnicas de interpretação sistemática e teleológica.

14. Assim, para conceber uma coexistência harmônica desses normativos, é necessário realizar uma leitura dos mesmos
à luz das normas que estruturaram a Procuradoria-Geral Federal, de forma a identificar a finalidade de cada ato nesse
microssistema jurídico. Despontam o art. 10 da Lei nº 10.480/2002 e a Portaria PGF nº 530/2007, que veiculam disposições no
sentido da atuação das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais
dizerem respeito à atividade fim das respectivas entidades, reservando-se aos demais órgãos de execução da PGF a atividade
contenciosa referente às matérias comuns, também conhecidas como da “área meio”, tais como os temas afetos à área de
pessoal, e também o que refere à matéria processual. A bem da verdade, mesmo as ações judiciais que versem sobre matéria
finalística de determinada entidade devem ser atribuídas aos demais órgãos de execução da PGF – Procuradorias Regionais,
Procuradorias nos Estados, Procuradorias Seccionais e Escritórios de Representação -, mantendo-se a coordenação e a
orientação técnica a cargo das Procuradorias Federais especializadas ou não junto às autarquias e fundações, conforme
disposto no art. 2º da Portaria PGF nº 530/2007. Nessa senda, é razoável concluir que a Portaria Conjunta MMA/AGU nº
90/2009 – da mesma forma que a Portaria Conjunta MDA/AGU nº 01, de 12 de março de 2009, que trata de tema análogo –
foi editada para atender a então atual necessidade de controle dos acordos referentes à matéria finalística do IBAMA, que
reclamam tal medida diante de sua especificidade. As demais entidades representadas pela Procuradoria-Geral Federal que
não foram alcançadas por ato normativo específico submetem-se exclusivamente ao regramento da Portaria PGF nº 915/2009,
inclusive quanto a matéria finalística.

15. Assim, entendo que a aplicação da Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009 restringe-se às ações judiciais que tenham
por objeto matéria finalística do IBAMA, devendo ser aplicada às matérias da “área meio” as disposições veiculadas na Portaria
PGF nº 915/2009.

16. Nessa conjuntura normativa, em resposta às alíneas “a” e “b” do item 3 do Despacho do Procurador-Chefe
Nacional/PFE/IBAMA nº 056/2011, é razoável concluir que nas causas que versem sobre matéria finalística da Autarquia
ambiental, as propostas de celebração de acordo devem ser submetidas ao crivo do Presidente do IBAMA, ainda que inferiores
a R$ 500.000,00. Tal decorre da Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009 não ter estabelecido outras alçadas de competência
para valores intermediários, conforme o fez a Portaria PGF nº 915/2009.

17. Registra-se, por oportuno, que a Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009 deriva da própria Lei nº 9.469/97,
especificamente de seu art. 1º, §3º, enquanto que a Portaria PGF nº 915/2009 retira seu suporte normativo da Portaria AGU
nº 990/2009, sendo esse o ato normativo que advém diretamente da Lei em comento. Como a Portaria AGU nº 990/2009 foi
editada apenas pelo Advogado-Geral da União, conclui-se que tal delegação corresponde ao limite previsto no caput do art. 1º
da Lei nº 9.469/97, qual seja, R$ 500.000,00, daí a necessidade da ressalva do §2º do art. 1º da Portaria PGF nº 915/2009. Por
sua vez, a Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009 foi editada pelo Advogado-Geral da União em conjunto com o Ministro de
Estado do Meio Ambiente, alinhando-se ao comando do §1º do art. 1º da Lei nº 9.469/97.

Atos Normativos do DEPCONT 205


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

18. O questionamento veiculado na alínea “c” do item 3 do Despacho do Procurador-Chefe Nacional/PFE/IBAMA nº


056/2011 pode ser respondido fazendo-se menção ao PARECER PGF CONTENCIOSO Nº 03/2010, no qual se concluiu que, para
fins de autorização, deve ser considerado o valor do acordo para verificação da alçada.

19. Por fim, no que tange à competência para a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, objeto do
questionamento da alínea “d” do item 3 do Despacho do Procurador-Chefe Nacional/PFE/IBAMA nº 056/2011, cumpre trazer
à baila o Despacho nº 044/2011/STF/CGU/AGU, aprovado pelo Advogado-Geral da União em 26 de junho de 2011, que
apreciou controvérsia jurídica entre a PGU e a PGF, de um lado, e a PGFN de outro, envolvendo a aplicação do art. 4º-A da Lei
nº 9.469/97, sendo relevante transcrever as seguintes conclusões:

h) O parágrafo único do art. 4º-A da Lei nº 9.469/97 e o art. 36, inciso XIV do Decreto nº 7.392/2010 põem
por terra qualquer argumento que tente afastar a legitimidade da Advocacia-Gral da União e seus órgãos
vinculados na formalização do TAC em nome da União, suas autarquias e fundações, bem como a competência
do Advogado-Geral da União em decidir por sua celebração, o que inclui a sua assinatura;
i) A decisão final quanto à celebração do TAC caberá ao Advogado-Geral da União, ou, em caso de delegação,
a outra autoridade da instituição, não havendo necessidade de assinatura conjunta com o da pasta respectiva,
ou, no caso das autarquias e fundações públicas federais, com o seu chefe maior.

20. Ocorre que o Departamento de Consultoria da PGF, incitado pelas consultas dirigidas pelas procuradorias federais que
funcionam junto às entidades da Administração Indireta, verificou que a possibilidade da exigência de anuência prévia do
Advogado-Geral da União em todos os TACs firmados pela Administração inviabilizaria a própria celebração dos mesmos, em
especial nos casos em que tais ajustes são celebrados por entidades com atribuição de regulação, como se verifica nos
seguintes itens do Parecer nº 07/2012/DEPCONSU/PGF/AGU:

25. Atualmente na Administração Indireta a maior parte dos TACs celebrados ocorre no âmbito
extrajudicial, sendo instrumento muito utilizado pelos órgãos reguladores como, por exemplo, o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica – CADE e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, que firmam Termo
de Compromisso (espécie de TAC) para julgamento de processos administrativos, sendo que a
regulamentação conferida ao instituto é feita pelos próprios órgãos, determinando o procedimento de
aplicação do Termo, conforme Resolução nº 46, de 2007, do CADE (que altera o regimento do Conselho e
regulamenta o artigo 53 da Lei nº 8.884, de 1994, com redação dada pelo artigo 16 da Lei nº 11.482, de 2007),
e Deliberação CVM nº 390, 2001 (fundada na Lei nº 6.385, de 1976).
26. A consequência da celebração do Termo de Compromisso pelo CADE e CVM, por exemplo, é a
suspensão dos processos administrativos em curso e caso sejam cumpridas as disposições do acordo, o
processo é definitivamente arquivado ou na hipótese contrária é retomado o seu curso no estágio em que se
encontrava. Importante ainda considerar que a celebração do Termo importa, necessariamente, na cessação
da atividade considerada ilegal e na reparação de eventuais danos causados a terceiros.
27. Dessa forma, verifica-se que a participação (decisão quanto à celebração de TAC) obrigatória do
Advogado-Geral da União na celebração de TAC pela Administração, nas hipóteses em que se está tomando
compromisso, não traz qualquer benefício ou ganho no que tange a proteção do interesse público, podendo
ainda ocasionar problemas e prejuízos tais como:
a) Retardar a tramitação dos processos em que a Administração Indireta pretenda figurar como
compromitente de Termo de Ajustamento de Conduta, inviabilizando acordos que poderiam ser
importantes para a Administração Pública;
b) Reduzir a efetividade das decisões administrativas, aumentando o quantitativo de litígios judiciais;
c) Retirar dos dirigentes responsáveis a deliberação quanto à oportunidade e a conveniência na
celebração dos TACs e a possibilidade de assinatura;
d) Retirar da Procuradoria junto ao órgão a assessoria jurídica pertinente;
e) Interferir no trabalho desenvolvido pelos órgãos reguladores que possuem regulamentação própria
sobre o assunto, tal como o CADE e CVM, retardando a cessação da atividade ilegal ou a reparação de
eventuais danos causados a terceiros, etc.

21. Nesse contexto, tem-se que o Despacho nº 044/2011/STF/CGU/AGU foi suspenso pelo Despacho do Advogado-Geral
da União s/n° proferido nos autos do processo nº 00407.007554/2011-26, em razão de provocação da PGF, por meio do Parecer
nº 07/2012/DEPCONSU/PGF/AGU, em que se veiculou o entendimento de que se poderia dispensar a anuência do Advogado-
Geral da União nos casos em que os Termos de Ajustamento de Conduta fossem firmados entre entidades da Administração
Pública Federal, ou ainda, na hipótese em que a Administração figure como compromitente. É dizer, a necessidade de
autorização e da própria assinatura do TAC pelo Advogado-Geral da União se restringiria aos casos em que a Administração
assuma compromissos específicos, ou seja, figure na condição de compromissária.

22. O entendimento foi corroborado com a edição da Portaria PGF nº 201, de 28 de março de 2013, que regulamentou os
procedimentos a serem observados pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal para solicitação de autorização
Atos Normativos do DEPCONT 206
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ao Advogado-Geral da União para a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, judicial ou extrajudicial, em que
as autarquias e fundações públicas federais figurem como compromissárias. Impende ressaltar que o normativo em tela,
conforme o disposto no parágrafo único do seu art. 1º, não se aplica aos casos em que as entidades representadas pela PGF
figurem apenas como compromitentes ou quando assumirem compromissos tomados por órgãos da administração direta
federal ou por outras autarquias e fundações públicas federais, bem como aos demais acordos ou transações judiciais
disciplinados pela Portaria PGF nº 915, que independem de prévia autorização do Advogado-Geral da União.

23. Em síntese, diante dos dispositivos legais e regulamentares em vigor, notadamente o art. 4º-A da Lei nº 9.469/97², o
art. 36, inciso XIV do Decreto nº 7.392/2010³ e a Portaria PGF nº 201, de 28 de março de 2013, remanesce a necessidade de
submeter ao Advogado-Geral da União os Termos de Ajuste de Conduta que as entidades públicas representadas pela PGF
pretendam celebrar na condição de compromissária.

24. Ante o exposto, entendo salutar submeter o resultado dessa análise da Portaria Conjunta MMA/AGU nº 90/2009 e
dos atos normativos que cuidam do Termo de Ajuste de Conduta ao crivo do Exmo. Sr. Advogado-Geral da União, posto que
cabe àquela autoridade, nos termos do art. 4º da Lei Complementar nº 73/93, fixar a interpretação da Constituição, das leis,
dos tratados e demais atos normativos, a ser uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da Administração Federal, bem
como em razão do dirigente máximo da AGU ser o subscritor da citada Portaria Conjunta.

25. Com essas considerações, submeto o feito à apreciação da Direção do DEPCONT/PGF.


________________________________________
2 Art. 4o-A. O termo de ajustamento de conduta, para prevenir ou terminar litígios, nas hipóteses que envolvam interesse público da União,
suas autarquias e fundações, firmado pela Advocacia-Geral da União, deverá conter: (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
I - a descrição das obrigações assumidas; (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
II - o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
III - a forma de fiscalização da sua observância; (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
IV - os fundamentos de fato e de direito; e (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
V - a previsão de multa ou de sanção administrativa, no caso de seu descumprimento. (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
Parágrafo único. A Advocacia-Geral da União poderá solicitar aos órgãos e entidades públicas federais manifestação sobre a viabilidade
técnica, operacional e financeira das obrigações a serem assumidas em termo de ajustamento de conduta, cabendo ao Advogado-Geral da
União a decisão final quanto à sua celebração. (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
3 Art. 36. São atribuições do Advogado-Geral da União, órgão mais elevado de assessoramento jurídico do Poder Executivo:

(...)
XIV - autorizar a assinatura de termo de ajustamento de conduta pela Administração Pública Federal.
Brasília-DF, 4 de abril de 2013.

RODRIGO MATOS RORIZ


Procurador Federal
Responsável pelo Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais
Matrícula Siape nº 1538151

Estou de acordo com o DESPACHO Nº 100/2013/NOEJ/DEPCONT/PGF/AGU.

2. Encaminhe-se o feito ao Sr. Procurador-Geral Federal para, em caso de aprovação, decidir sobre a submissão do
presente ao crivo do Exmo. Sr. Advogado-Geral da União, conforme sugerido.

Brasília-DF, 08 de abril de 2013.

HÉLIO PINTO RIBEIRO DE CARVALHO JÚNIOR


Diretor do Departamento de Contencioso da PGF
Matrícula Siape nº 1263142 / OAB-DF 13.138

Atos Normativos do DEPCONT 207


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 13, DE 09 DE OUTUBRO DE 2009

O PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 2º, da Portaria nº 990, de 16 de julho de
2009, e o art. 3º, incisos I e III, do Ato Regimental nº 5, de 19 de junho de 2002, ambos da Advocacia-Geral da União, e tendo
em vista o disposto na Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União (PGU) ficam autorizados a realizar acordos ou transações, em
juízo, para terminar o litígio, nas causas de valor até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), relativamente a créditos e débitos
da União, observados os seguintes limites de alçada:
I - até 60 (sessenta) salários mínimos, pelos Advogados da União que atuam diretamente na causa;
II - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores Seccionais ou dos Chefes de
Escritório de Representação;
III - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização dos Procuradores Regionais da União ou
dos Procuradores Chefes das Procuradorias da União nos Estados.
§ 1º Nas causas de valor superior ao limite estabelecido no caput, caberá ao Procurador-Geral da União autorizar prévia e
expressamente a celebração do acordo ou transação.
§ 2º Quando a causa envolver valor superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), o acordo ou a transação dependerá de
prévia e expressa autorização do Procurador-Geral da União e do Ministro de Estado ou do titular da Secretaria da Presidência
da República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou ainda do Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, do Tribunal de Contas da União, de Tribunal ou Conselho, ou do Procurador-Geral da República, no caso de interesse,
respectivamente, dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, ou do Ministério Público da União.
§ 3º Havendo litisconsórcio ativo, bem como substituição processual, considerar-se-á o valor global da causa para fins de
aplicação dos limites de que trata este artigo.
§ 4º Para fixação da alçada de que trata este artigo, será observado o conteúdo econômico da lide.
§ 5º Quando o Procurador Regional, Procurador Chefe, Procurador Seccional ou Chefe de Escritório de Representação da União
estiver em estágio confirmatório, a atribuição de autorizar a realização de acordo ou transação será exercida, respectivamente,
pelo Procurador-Geral, Procurador Regional, ou Procurador Chefe da União.
§ 6º Os Procuradores Regionais e Procuradores Chefes da União disporão sobre os requisitos e matérias passíveis de acordos
ou transações de que trata o inciso I do art. 1º.
Art. 2º Não se aplica esta Ordem de Serviço na celebração de termo de ajustamento de conduta, exceto quando importar em
efeitos financeiros diretos.
Art. 3º Os acordos e transações em juízo, para terminar o litígio, não poderão ser autorizados nas seguintes hipóteses:
I - relativa à alienação do patrimônio imobiliário da União; (Revogado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
II - em que se discute a penalidade aplicada a agente público;
III - em que se discute dano moral; e
III - em que se discute dano moral; (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
IV - fundada exclusivamente em matéria de direito e houver súmula da Advocacia-Geral da União, parecer aprovado na forma
do art. 40 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, orientação
interna adotada pelo Advogado-Geral da União, orientação proveniente da Procuradoria-Geral da União, Procuradorias
Regionais, Procuradorias da União nos Estados ou Procuradorias Seccionais, ou parecer da Consultoria-Geral da União ou das
Consultorias Jurídicas dos Ministérios contrários à pretensão.
IV - fundada exclusivamente em matéria de direito e houver súmula da Advocacia-Geral da União, parecer aprovado na forma
do art. 40 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, orientação
interna adotada pelo Advogado-Geral da União, orientação proveniente da Procuradoria-Geral da União, Procuradorias
Regionais, Procuradorias da União nos Estados ou Procuradorias Seccionais, ou parecer da Consultoria-Geral da União ou das
Consultorias Jurídicas dos Ministérios contrários à pretensão; ou (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de
2011)
V - quando o pedido ou a condenação forem ilíquidos e não for possível a elaboração dos cálculos pela Advocacia-Geral da
União ou pela Administração Pública Federal. (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
Parágrafo único. Poderão ser realizados acordos com a finalidade de dar efetividade às súmulas da Advocacia-Geral da União,
notadamente quando a discussão de questões acessórias impeça a extinção dos processos.
Art. 4º Serão observadas as seguintes regras para ser firmado acordo ou transação:
I - somente pode ser objeto o direito pleiteado não prescrito ou que não possam ser arguidas matérias processuais e outras de
ordem pública para fulminar a pretensão;
I - somente pode ser objeto o direito pleiteado não prescrito ou que não comporte arguição de matérias processuais, erro
material e outras matérias de ordem pública capazes de fulminar a pretensão, assim consideradas mediante juízo devidamente
motivado que envolva a análise dos parâmetros definidos no § 2º; (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro
de 2011)

Atos Normativos do DEPCONT 208


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - no caso de débitos da União, haver redução de, no mínimo, 10% (dez por cento) do valor estimado da condenação e se o
autor da ação se responsabilizar pelos honorários de seu advogado e eventuais custas judiciais, aceitando ainda a incidência
de juros de mora desde a citação válida no percentual máximo de 0,5% (meio por cento) ao mês, bem como o desconto dos
impostos e das contribuições respectivas;
II - no caso de débitos da União, haver redução do valor estimado do pedido ou da condenação conforme juízo de probabilidade
de êxito da União na demanda, de forma a demonstrar efetiva economicidade e redução de custos para o Erário, e aceitação,
para fins de atualização monetária, de incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração
básica e juros aplicados na forma do artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/1997, bem como do desconto dos impostos e das contribuições
respectivas; (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
III - no caso de créditos da União, a redução levará em conta os critérios de administração e de cobrança, bem como a exigência
de que o réu da ação se responsabilize pelos honorários de seu advogado e eventuais custas judiciais;
III - no caso de créditos da União, para pagamentos à vista, mediante redução de até 10% do valor estimado do crédito, limitado
o desconto ao valor definido em ato próprio do Advogado-Geral da União para dispensa de propositura e seguimento de ações
e recursos, conforme os critérios de administração e da respectiva cobrança; (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de
dezembro de 2011)
IV - conter o termo de acordo ou transação cláusula de renúncia a direitos decorrentes do mesmo fato ou fundamento jurídico
que deu origem à ação judicial.
V - no caso de créditos da União não superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), o pagamento poderá se dar a prazo, em
parcelas mensais e sucessivas, até o máximo de 30 (trinta). (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
§ 1º Não configura hipótese de acordo ou transação, para os fins deste artigo, os casos em que o autor-exequente concorde
com os cálculos de liquidação da sentença exequenda, apresentados pela União e renuncie expressa e unilateralmente a
eventuais diferenças a maior. (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
§ 2º Para fins do inciso II do caput, aplicar-se-á uma redução sobre o valor estimado do pedido ou da condenação, de acordo
com a análise de probabilidade de êxito da tese de defesa da União no processo, mediante a avaliação do melhor e do pior
cenário possível, ponderando-se cumulativamente os seguintes critérios: (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de
dezembro de 2011)
I - perspectivas do caso concreto, das decisões judiciais e da fase processual em que se encontra a demanda; (Incluído pela
Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
II - as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal em controle de constitucionalidade, que detenham efeitos erga
omnes; (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
III - as Súmulas e Orientações Jurisprudenciais dos Tribunais Superiores; (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de
dezembro de 2011)
IV - a jurisprudência iterativa dos Tribunais da respectiva Região e dos Tribunais Superiores e do Supremo Tribunal Federal;
(Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
V - os Pareceres, as Súmulas e as Orientações Normativas do Advogado-Geral da União. (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18,
de 7 de dezembro de 2011)
§ 3º A análise sobre a viabilidade do acordo levará em conta ainda, quando possível: (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de
7 de dezembro de 2011)
I - a perspectiva média de duração do processo até que haja uma decisão definitiva de mérito, bem como de sua execução;
(Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
II - o custo de manutenção do processo judicial para a União, definido em ato próprio; (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18,
de 7 de dezembro de 2011)
§ 4º A motivação de que trata o inciso I poderá ser simplificada se já houver precedentes de acordo ou transação em situações
análogas, as quais deverão ser mencionadas. (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
Art. 5° A transação ou acordo judicial deverá observar, inclusive nos processos que tramitam sob o rito ordinário ou outros
ritos especiais, as condições estabelecidas nos incisos I e II, e nos §§ 1º, 3º e 5º do art. 3º da Portaria AGU nº 109, de 30 de
janeiro de 2007, aplicando-se o seu inteiro teor nos Juizados Especiais Federais.
Art. 6º Na consulta dirigida ao Procurador-Geral, Procurador Regional, Procurador Chefe, Procurador Seccional, ou Chefe do
Escritório de Representação da União, o Advogado da União deverá emitir parecer motivado e conclusivo sobre todos os
aspectos da proposta de acordo ou transação, fundamentando o interesse público envolvido.
Art. 6º Nas hipóteses do art. 1º, II, III e § 5º, a consulta dirigida pelo Advogado da União ao Chefe do Escritório de
Representação, ao Procurador Seccional, ao Procurador Chefe, ao Procurador Regional ou ao Procurador-Geral da União,
deverá conter manifestação jurídica do tipo Parecer, motivado e conclusivo sobre todos os aspectos da proposta de acordo ou
transação, fundamentando o interesse público na forma do art. 4º. (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro
de 2011)
§ 1º Na consulta referente a proposta de acordo ou transação com repercussão financeira deverá constar avaliação sobre a
vantagem econômica para o erário federal.
§ 2º O acordo ou transação não poderá desrespeitar a ordem de pagamento de precatórios.
Atos Normativos do DEPCONT 209
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º O acordo ou transação não poderá desrespeitar a ordem de pagamento de precatórios, bem como deverá observar a
compensação de que trata o art. 100, § 9º, da CF/88. (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
§ 3º Na hipótese de acordo celebrado na forma do art. 1º, inciso I, desta Portaria, o Advogado que atua diretamente na causa
deverá firmar manifestação motivada e conclusiva sobre todos os aspectos da proposta de acordo ou transação,
fundamentando o interesse público envolvido e avaliação sobre a vantagem econômica para o erário federal.
§ 3º Na hipótese de acordo celebrado na forma do art. 1º, inciso I, desta Portaria, o Advogado que atua diretamente na causa
deverá firmar manifestação motivada e conclusiva sobre todos os aspectos da proposta de acordo ou transação,
fundamentando o interesse público na forma do § 1º e do art. 4º. (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro
de 2011)
Art. 7º A consulta ou manifestação para a celebração de acordo ou transação deverá ser instruída com as seguintes peças:
I - documentação comprobatória das alegações;
II - parecer técnico conclusivo do Núcleo Executivo de Cálculos e Perícias do órgão, se necessário;
III - cópias das peças principais dos autos da ação judicial;
IV - parecer técnico dos Ministérios e demais órgãos públicos relacionados com o interesse público envolvido, se necessário;
V - indicação do termo final do prazo para manifestação, se o caso; e
VI - cópia de outros documentos que possam auxiliar no exame.
§ 1º A consulta ou manifestação sobre o acordo ou transação e as peças de que tratam o caput e incisos, bem como a
autorização das chefias e respectiva homologação judicial, deverão ser digitalizadas e anexadas no sistema informatizado
interno de controle de processos, de forma a garantir a permanente consulta pelos Órgãos de Direção Superior. (Incluído pela
Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
§ 2º Fica dispensada a anexação dos documentos referidos no parágrafo anterior para os acordos e transações objeto do art.
1º, I. (Incluído pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
Art. 8º Em caso de dúvida a respeito da celebração do acordo ou transação, os Procuradores Regionais e os Procuradores
Chefes da União deverão encaminhar o processo administrativo à decisão, respectivamente, do Procurador-Geral da União ou
dos Procuradores Regionais, com parecer fundamentado e conclusivo, instruído com a documentação indicada no art. 7º desta
Ordem de Serviço.
Art. 9º O acordo ou transação, se autorizado, deverá ter seus termos firmados:
Art. 9º O acordo ou transação deverá ter seus termos firmados: (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de
2011)
I - na hipótese do art. 1º, inciso I, pelo Advogado da União que atua diretamente na causa;
I - na hipótese do art. 1º, inciso I, pelo Advogado da União que atua diretamente na causa; (Alterado pela Ordem de Serviço nº
18, de 7 de dezembro de 2011)
II - na hipótese do art. 1º, inciso II, pelo Advogado da União que atua diretamente na causa e pelo Procurador Seccional ou
Chefe do Escritório de Representação; ou
II - na hipótese do art. 1º, inciso II, se autorizado, pelo Advogado da União que atua diretamente na causa e pelo Procurador
Seccional ou Chefe do Escritório de Representação; ou (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
III - na hipótese do art. 1º, inciso III, pelo Advogado da União que atua diretamente na causa e pelo Procurador Regional da
União ou Procurador Chefe da Procuradoria da União no Estado.
III - na hipótese do art. 1º, inciso III, se autorizado, pelo Advogado da União que atua diretamente na causa e pelo Procurador
Regional da União ou Procurador Chefe da Procuradoria da União no Estado. (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de
dezembro de 2011)
§ 1º O termo de acordo ou transação também deverá ser assinado pelo representante da parte contrária, detentor de poderes
para o ato.
§ 2º O termo de acordo ou transação devidamente firmado pelos representantes das partes deverá ser submetido à
homologação judicial.
§ 2º O termo de acordo ou transação devidamente firmado pelos representantes das partes deverá ser submetido à
homologação judicial, juntamente com pedido de compensação de que trata o art. 100, § 9º, da CF/88, quando houver créditos
da União a serem compensados. (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
Art. 10 Firmado o acordo ou transação, o Procurador Regional, Procurador Chefe, Procurador Seccional ou Chefe do Escritório
de Representação da União deverá comunicar o Corregedor-Geral da Advocacia da União. (Revogado pela Ordem de Serviço
nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
Art. 11 Fica sujeita à expressa autorização do Procurador-Geral da União a celebração de acordo ou transação quando o
interesse da União debatido referir-se à área de municípios ou estados-membros vinculados a mais de uma Procuradoria-
Regional ou quando figurarem como parte os seguintes agentes públicos, relativos a atos praticados no exercício de suas
funções, ainda que tenham deixado os respectivos cargos:
I - o Presidente da República e o Vice-Presidente da República;
II - os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores da União e os membros do Conselho Nacional de
Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público;
Atos Normativos do DEPCONT 210
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - o Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça Militar e o Procurador-


Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
IV - os membros do Congresso Nacional e os Ministros do Tribunal de Contas da União;
V - os Ministros de Estado e as autoridades com prerrogativas, garantias, vantagens e direitos equivalentes aos Ministros de
Estado;
VI - os Governadores dos Estados-Membros e do Distrito Federal, os Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados-Membros
e do Distrito Federal e os Presidentes das Assembleias Legislativas dos Estados-Membros e da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
VII - os Comandantes das Forças Armadas; e
VIII - os ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS 5, 6 e de Natureza Especial ¿
NES.
Art. 12 Cabe ao órgão de execução da Procuradoria-Geral da União instituir, em seu âmbito, mecanismos de controle das
obrigações assumidas nos acordos ou transações firmadas, juntando os comprovantes de seus atendimentos ao processo
administrativo.
Art. 12 Cabe ao órgão de execução da Procuradoria-Geral da União instituir, em seu âmbito, mecanismos de controle das
obrigações assumidas nos acordos ou transações firmados, juntando os comprovantes de seu atendimento ao dossiê
eletrônico, na forma do art. 7º, § 1º. (Alterado pela Ordem de Serviço nº 18, de 7 de dezembro de 2011)
Art. 13 É vedada a juntada de cópia ou de informações aos autos judiciais, bem como a reprodução do conteúdo das notas,
pareceres e despachos proferidos em processos administrativos que analisaram o interesse da União na celebração do acordo
ou transação.
Art. 14 Esta Ordem de Serviço entrará em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO LUIZ ALBUQUERQUE FARIA


PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO

Atos Normativos do DEPCONT 211


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MANUAL DE CONCILIAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (PGF)

MANUAL DE CONCILIAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (PGF)

Atos Normativos do DEPCONT 212


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

AUTORIZAÇÕES PARA DESISTÊNCIA E NÃO INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS, NÃO


AJUIZAMENTO DE EXECUÇÃO ATÉ R$5.000,00 E AUTORIZAÇÃO PARA NÃO CONTESTAR

PORTARIA Nº 487, DE 27 DE JULHO DE 2016

Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da


procedência do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência
de recurso e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o artigo 4º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e Considerando
os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº 052/2009/CNJ, de 9 de junho de 2009, celebrado entre a Advocacia Geral da
União - AGU e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ; Considerando os termos da Portaria Interministerial nº 1.186, de 2 de julho
de 2014, subscrita pelo Advogado-Geral da União, pelo Ministro de Estado da Justiça, pelo Ministro de Estado da Previdência
Social e pelo Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando que, com o advento do novo CPC, Lei
Federal nº 13.105/2015, que inaugurou uma inovadora sistemática de precedentes vinculantes e técnicas de julgamento de
casos repetitivos na ordem processual civil brasileira, revela-se necessária a atualização da redação das Portarias nºs 171/2011,
260/2012, 227/2014, 380/2014, 534/2015 e 60/2016, que dispõem sobre abstenção de contestação e de recurso e desistência
de recurso, resolve:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos Advogados da União para reconhecimento da
procedência do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência de recurso já interposto, nos casos em que
especifica.
Art. 2º Os Advogados da União ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, a abster-se de contestar e de recorrer
e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovado nos termos dos artigos 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de controle concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de recurso extraordinário repetitivo, processado nos termos do artigo
1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de recurso extraordinário em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; e
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ou súmula do Supremo Tribunal
Federal, desde que observados os parâmetros estabelecidos em orientações específicas, aprovadas pela Secretaria-Geral de
Contencioso, referentes a cada objeto de direito material.
Parágrafo único. A Secretaria-Geral de Contencioso dará imediata ciência aos Advogados da União da publicação de súmula ou
de acórdão do Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo da expedição de orientações sobre o seu alcance e parâmetros, quando
necessário.
Art. 3º Os Advogados da União ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, a abster-se de contestar e de recorrer
e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:
I - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial repetitivo,
processado nos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial em incidente de
resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça;
V - súmula do Superior Tribunal de Justiça;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista repetitivo,
processado nos termos do art. 896-C da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC, conforme o artigo 8º da Instrução
Normativa nº 39/2016, aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do TST;

Atos Normativos do DEPCONT 213


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VIII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC, conforme o artigo 3º, XXV, da Instrução Normativa nº 39/2016,
aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
IX - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
X - súmula do Tribunal Superior do Trabalho; ou
XI - acórdão transitado em julgado, proferido pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais em sede
de incidente repetitivo, processado nos termos do art. 17º, VII, a, do Regimento Interno da Turma Nacional de Uniformização,
nos processos que tramitam nos Juizados Especiais Federais.
§ 1º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Advogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos em
pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada objeto de direito material de
acórdão ou de súmula.
§ 2º. Na elaboração do parecer referencial de que trata o § 1º deste artigo, deverá ser considerada a probabilidade de reversão
da respectiva tese pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser
ouvida a Secretaria-Geral de Contencioso.
§ 3º. Aplica-se o caput do presente artigo às súmulas editadas pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais em matéria infraconstitucional, desde que demonstrada a ausência de probabilidade de reversão da respectiva tese
pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última hipótese, ser ouvida a Secretaria-
Geral de Contencioso.
Art. 4º - Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso extraordinário e do agravo para destrancar o recurso
extraordinário, previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, no
Superior Tribunal de Justiça, nos Tribunais Regionais Federais, nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de Uniformização,
na Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais
Regionais do Trabalho, nas seguintes hipóteses:
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos das Súmulas nºs 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nos termos da Súmula nº 279 do Supremo Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário, nos termos da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada ou outra deficiência na fundamentação do agravo,
nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;
V - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula nº 283
do Supremo Tribunal Federal;
VI - entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal acerca da natureza infraconstitucional ou da constitucionalidade
reflexa da matéria, desde que tenha sido interposto recurso especial na origem, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação
do artigo 1.033 do CPC;
VII - negativa de repercussão geral quanto à questão jurídica versada no recurso extraordinário, nos termos do artigo 1.035 do
Código de Processo Civil, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação do artigo 1.033 do CPC, nos casos em que o Supremo
Tribunal Federal declarar a inexistência de repercussão geral sob o fundamento de que a matéria debatida é
infraconstitucional; ou
VIII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Supremo Tribunal Federal, desde que observados os parâmetros
estabelecidos em orientações específicas referentes a cada objeto de direito material, expedidas pela Secretaria-Geral de
Contencioso.
§ 1º. Para efeito do disposto nos incisos I a VII do caput deste artigo, os Advogados da União devem observar as orientações
da Secretaria-Geral de Contencioso, quando houver.
§ 2º. Os Advogados da União, observados os termos do § 1º deste artigo, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito
dos órgãos judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VI, VII e VIII do
caput deste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI, VII e VIII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso extraordinário
interposto pela União, ou quando incidir qualquer das hipóteses previstas no artigo 2º desta portaria.
Art. 5º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso especial e do agravo para destrancar o recurso especial,
previsto no art. 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitam no Superior Tribunal de Justiça e nos Tribunais Regionais
Federais, nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal ou da Súmula 211 do Superior
Tribunal de Justiça;
II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula 283
do Supremo Tribunal Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 214
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só,
para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso extraordinário, nos termos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisão agravada, nos termos da Súmula 182 do Superior Tribunal de Justiça;
VII - entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça acerca da natureza constitucional da matéria, desde que tenha
sido interposto recurso extraordinário na origem, ficando ressalvada a possibilidade de aplicação do artigo 1.032 do CPC; ou
VIII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Superior Tribunal de Justiça, desde que observados os parâmetros
estabelecidos em pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada objeto de
direito material.
§ 1º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Advogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos em
pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada uma das hipóteses previstas
nos incisos I a VII deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União, observados os termos do § 1º deste artigo, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito
dos órgãos judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VII e VIII do caput deste
artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso especial interposto
pela União, ou quando incidir qualquer das hipóteses previstas no artigo 3º desta portaria.
Art. 6º. Os Advogados da União ficam autorizados a desistir de recurso de revista e do agravo de instrumento do artigo 897,
"b", da CLT, interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho,
bem como dos embargos do artigo 894 da CLT interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, nas
seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297 do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na forma da Súmula nº 126 do Tribunal Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal na fase de execução, na forma da Súmula
nº 266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula nº 422 do Tribunal Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do
recurso de revista, a teor do artigo 896, § 1º-A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada, da contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional, a teor do artigo 896, §1º-A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão
recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte, a teor do artigo 896, § 1º-A, III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termos da Súmula nº 296 do Tribunal Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT, das Súmulas 337 e 433 do
Tribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma da Súmula nº 218 do Tribunal
Superior do Trabalho; ou
XII - jurisprudência uniforme, estável, íntegra e coerente do Tribunal Superior do Trabalho, desde que observados os
parâmetros estabelecidos em pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada
objeto de direito material.
§ 1º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Advogados da União devem observar os parâmetros estabelecidos em
pareceres referenciais específicos, aprovados pelo Procurador-Geral da União, referentes a cada uma das hipóteses previstas
nos incisos I a XI deste artigo.
§ 2º. Os Advogados da União ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos órgãos judiciários indicados no caput
deste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses previstas nos seguintes incisos: a) I, II, XI e XII;
b) III e IV, desde que inexistente afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
c) IX, desde que inexistente divergência jurisprudencial específica, nos termos da Súmula nº 296 do TST; e
d) X, desde que inexistente divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT e das Súmulas 337 e 433 do Tribunal
Superior do Trabalho;
II - agravo do artigo de instrumento do artigo 897, "b", da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com
fundamento em qualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso de revista
interposto pela União;

Atos Normativos do DEPCONT 215


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar conhecimento ou provimento ao recurso de revista ou ao
agravo de instrumento em recurso de revista interposto pela União.
Art. 7º A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria Geral da União poderão, fundamentadamente, conforme o caso,
dispensar o trânsito em julgado dos acórdãos a que se referem o artigo 2º, III, IV, V, VI e VII, e o artigo 3º, I, II, III, IV, VI, VII, VIII,
IX e XI.
Art. 8º. A Secretaria-Geral do Contencioso e a Procuradoria Geral da União, conforme o caso, poderão autorizar os Advogados
da União a se abster de interpor e a desistir de recurso interposto, em casos específicos e concretos, desde que demonstrada,
conjunta ou isoladamente, a inexistência de probabilidade de êxito da tese da União, o prejuízo à estratégia de atuação
específica para a tese discutida ou que o valor em discussão não compensa o custo da tramitação do processo ou pode ser
substancialmente majorado em razão da sucumbência recursal prevista no art. 85, §§ 1º e 11 do CPC.
Parágrafo único. A competência prevista no caput deste artigo poderá ser delegada, conforme o caso, para os titulares dos
departamentos da Secretaria-Geral do Contencioso ou para os titulares dos departamentos e dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral da União.
Art. 9º. Em se tratando de matéria comum à União, suas autarquias e fundações públicas, as orientações previstas nesta
portaria serão editadas após a concordância entre a Secretaria-Geral do Contencioso, se se tratar de matéria constitucional,
ou a Procuradoria Geral da União, se se tratar de matéria infraconstitucional, e a Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único.
Ao elaborar proposta de orientação sobre matéria comum, a Secretaria-Geral do Contencioso ou a Procuradoria-Geral da
União, conforme o caso, darão ciência dos seus termos à Procuradoria-Geral Federal, que, em concordando, responderá ao
órgão que a cientificou e elaborará orientação no mesmo sentido.
Art. 10. Na hipótese de abstenção de contestação, os Advogados da União deverão peticionar no feito no prazo da defesa, seja
para reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar a abstenção de contestação, com fulcro nos termos desta
portaria.
Art. 11. Na hipótese de abstenção de apelação, de recurso ordinário ou recurso inominado nos termos desta portaria, os
Advogados da União deverão manifestar ao Juízo do feito a falta de interesse recursal da União, inclusive para os fins previstos
no artigo 496, § 4º, do CPC.
Art. 12. As desistências previstas nesta portaria poderão ser efetivadas mediante a realização de mutirões, desde que
observada, se for o caso, as respectivas orientações da Secretaria-Geral do Contencioso ou da Procuradoria-Geral da União.
Art. 13. A caracterização das hipóteses previstas nesta portaria não afasta o dever de contestar, recorrer ou impugnar
especificamente nos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no artigo 337 do CPC;
II - prescrição ou decadência;
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuais que possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concreto que possam modificar ou extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentados pela parte ou pelo juízo, observadas as regulamentações internas
já existentes a respeito da abstenção ou desistência de recurso acerca do tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinada nos precedentes dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional
de Uniformização que imponham solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais referidos nesta portaria por decisão judicial posterior, hipótese em que deverão ser
consideradas as especificidades dos §§ 3º 4º do artigo 927 do CPC, ou por alteração legislativa que altere total ou parcialmente
o ato normativo objeto da interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de Uniformização.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso X deste artigo, observado o disposto no artigo 9º desta portaria, a Secretaria-Geral do
Contencioso ou a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, emitirão orientação sobre o alcance da revisão de tese ou da
alteração legislativa.
Art. 14. Os Advogados da União deverão justificar o reconhecimento da procedência do pedido e a abstenção de contestação
e de recurso e a desistência de recurso previstos nesta portaria no sistema interno de controle de processos, no qual esteja
cadastrado o processo judicial objeto da justificativa, sem a necessidade de autorização da chefia imediata, indicando, como
fundamentos, conforme o caso:
I - o artigo e o inciso desta portaria;
II - a súmula da Advocacia-Geral da União ou o parecer aprovado nos termos dos artigos 40 ou 41 da Lei Complementar nº
73/1993; ou
III - a súmula vinculante, o acórdão ou a súmula do Supremo Tribunal Federal; ou
IV - o acórdão ou a súmula do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho ou da Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais; e

Atos Normativos do DEPCONT 216


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - o ato de orientação da Secretaria-Geral do Contencioso ou da Procuradoria-Geral da União, nas hipóteses previstas por esta
portaria.
Art. 15. Imediatamente após expedir orientação para o reconhecimento da procedência do pedido ou abstenção de
contestação ou de recurso ou a desistência de recurso com fundamento no artigo 2º, no artigo 3º, no artigo 4º, VIII, desta
portaria, a Secretaria-Geral de Contencioso e a Procuradoria-Geral da União, conforme o caso, darão início ao processo
administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União.
Parágrafo único. A regra disposta no caput deste artigo não se aplica à hipótese prevista no artigo 2º, I, desta portaria.
Art. 16. Ficam revogadas a Portaria nº 171, de 29 de março de 2011, a Portaria nº 260, de 22 de junho 2012, a Portaria nº 227,
de 3 de julho de 2014, a Portaria nº 380, de 15 de outubro de 2014, a Portaria nº 534, de 22 de dezembro de 2015, e a Portaria
nº 60, de 4 de fevereiro de 2016.
Art. 17. Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.

FÁBIO MEDINA OSÓRIO

Atos Normativos do DEPCONT 217


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 488, DE 27 DE JULHO DE 2016

Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de reconhecimento da


procedência do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência
de recurso e dá outras providências no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII artigo 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, bem como o artigo 4º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº 052/2009/CNJ, de 9 de junho de 2009, celebrado entre a
Advocacia-Geral da União - AGU e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ;
Considerando os termos da Portaria Interinstitucional nº 1.186, de 2 de julho de 2014, subscrita pelo Advogado-Geral da União,
pelo Ministro de Estado da Justiça, pelo Ministro de Estado da Previdência Social e pelo Presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público;
Considerando que, com o advento do novo Código de Processo Civil, Lei Federal nº 13.105/2015 (CPC), que inaugurou uma
inovadora sistemática de precedentes vinculantes e técnicas de julgamento de casos repetitivos na ordem processual civil
brasileira, revela-se necessária a atualização da redação das Portarias nº s 171/2011, 260/2012, 227/2014, 380/2014, 534/2015
e 60/2016, que dispõem sobre abstenção de contestação e de recurso e desistência de recurso, resolve:
Art. 1º - Estabelecer os procedimentos a serem observados pelos Procuradores Federais para reconhecimento da procedência
do pedido, abstenção de contestação e de recurso e desistência de recurso já interposto, nos casos em que especifica.
Art. 2º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a reconhecer a procedência do pedido, a abster-se de contestar e de
recorrer e a desistir dos recursos já interpostos quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial estiver de acordo com:
I - súmula da Advocacia-Geral da União ou parecer aprovado nos termos dos artigos 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
III - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de controle concentrado de constitucionalidade;
IV - acórdão transitado em julgado, proferido em sede de recurso extraordinário representativo de controvérsia, processado
nos termos do artigo 1.036 do CPC;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de recurso extraordinário em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Supremo Tribunal Federal em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC; e
VII - acórdão transitado em julgado proferido pelo plenário e súmula do Supremo Tribunal Federal, caso a controvérsia sobre
matéria constitucional seja atual.
§ 1º - A Secretaria-Geral de Contencioso, no caso de súmulas vinculantes e matérias comuns à União e suas autarquias e
fundações públicas federais, e a Procuradoria-Geral Federal darão imediata ciência aos Procuradores Federais da publicação
da súmula vinculante ou do acórdão do Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo da expedição de orientações sobre o seu
alcance e parâmetros, quando necessário.
§ 2º - Em se tratando da hipótese prevista no inciso VII do caput deste artigo, o reconhecimento da procedência do pedido, a
abstenção de contestação e de recurso e a desistência de recurso já interposto somente podem ser efetivadas se observados
os parâmetros estabelecidos em orientações específicas para cada objeto de direito material aprovadas pela Secretaria-Geral
de Contencioso, no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais, ou pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 3º - A Procuradoria-Geral Federal poderá orientar os Procuradores Federais a reconhecer a procedência do pedido, a
abster-se de contestar e de recorrer e a desistir dos recursos já interpostos, quando a pretensão deduzida ou a decisão judicial
estiver de acordo com:
I - acórdão transitado em julgado proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial representativo de
controvérsia, processado nos termos do artigo 1.036 do CPC;
II - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial em incidente de
resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC;
III - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC;
IV - acórdão transitado em julgado proferido pela Corte Especial e súmula do Superior Tribunal de Justiça, caso a controvérsia
sobre matéria infraconstitucional seja atual;
V - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista representativo
de controvérsia, processado nos termos do art. 896-C da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);

Atos Normativos do DEPCONT 218


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VI - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de recurso de revista em incidente
de resolução de demandas repetitivas, processado nos termos do artigo 987 do CPC, conforme o artigo 8º da Instrução
Normativa nº 39/2016, aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do TST;
VII - acórdão transitado em julgado, proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho em sede de incidente de assunção de
competência, processado nos termos do artigo 947 do CPC, conforme o artigo 3º, XXV, da Instrução Normativa nº 39/2016,
aprovada pela Resolução nº 203, de 15 de março de 2016, do Pleno do Tribunal Superior do Trabalho;
VIII - acórdão transitado em julgado proferido pelo Pleno e súmula do Tribunal Superior do Trabalho, caso a controvérsia sobre
matéria infraconstitucional seja atual;
IX - acórdão transitado em julgado, proferido pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais em sede
de incidente representativo de controvérsia, processado nos termos do art. 7º, VII, a, do Regimento Interno da Turma Nacional
de Uniformização, nos processos que tramitam nos Juizados Especiais Federais.
Parágrafo único - Na elaboração da orientação de que trata o caput deste artigo, deverá ser considerada a probabilidade de
reversão da respectiva tese pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal, devendo, nesta última
hipótese, ser ouvida a Secretaria-Geral de Contencioso, quando a matéria for comum à União e às autarquias e fundações
públicas federais.
Art. 4º - Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusive mediante a realização de mutirões, a desistir do recurso
extraordinário e do agravo para destrancar o recurso extraordinário, previsto no artigo 1.042 do CPC, interpostos nos processos
que tramitam no Supremo Tribunal Federal, no Superior Tribunal de Justiça, nos Tribunais Regionais Federais e nos Tribunais
de Justiça, bem como nas Turmas Recursais, nas Turmas Regionais de Uniformização e na Turma Nacional de Uniformização
dos Juizados Especiais Federais, no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, nas seguintes
hipóteses:
I - matéria constitucional não prequestionada, nos termos das Súmulas nº s 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, nos termos da Súmula nº 279 do Supremo Tribunal Federal;
III - deficiência na fundamentação do recurso extraordinário, nos termos da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - falta de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada ou outra deficiência na fundamentação do agravo,
nos termos da Súmula nº 287 do Supremo Tribunal Federal;
V - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula nº 283
do Supremo Tribunal Federal;
VI - decisão impugnada de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal firmado em regime de repercussão geral
ou em julgamento de recursos repetitivos, nos termos dos artigos 1035 e 1036 do CPC;
VII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Supremo Tribunal Federal, desde que observe os parâmetros
estabelecidos em orientações específicas para cada objeto de direito material, expedidas pela Secretaria-Geral de Contencioso,
no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais, ou pela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Procuradores Federais devem observar, conforme o caso, as orientações
da Secretaria-Geral de Contencioso, no caso de matérias comuns à União e suas autarquias e fundações públicas federais, e da
Procuradoria-Geral Federal, quando houver.
§ 2º - Os Procuradores Federais, observados os termos do § 1º, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos órgãos
judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso extraordinário, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VI e VII do caput
deste artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, V, VI e VII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso extraordinário ou quando
a decisão de inadmissão do recurso estiver fundada em entendimento firmado em súmula vinculante, regime de repercussão
geral, julgamento de casos repetitivos, julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas, julgamento de incidente
de assunção de competência ou, observado o § 2º do art. 2º desta portaria, julgamento do plenário ou súmulas comuns em
matéria constitucional.
Art. 5º - Os Procuradores Federais ficam autorizados, inclusive mediante a realização de mutirões, a desistir do recurso especial
e do agravo para destrancar o recurso especial, previsto no art. 1.042 do CPC, interpostos nos processos que tramitam no
Superior Tribunal de Justiça, nos Tribunais Regionais Federais e nos Tribunais de Justiça, nas seguintes hipóteses:
I - matéria não prequestionada, nos termos das Súmulas 282 ou 356 do Supremo Tribunal Federal ou da Súmula 211 do Superior
Tribunal de Justiça;
II - pretensão de simples reexame de prova, nos termos da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça;
III - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal;
IV - mais de um fundamento suficiente na decisão recorrida e o recurso não abranger todos eles, nos termos da Súmula 283
do Supremo Tribunal Federal;
V - o acordão recorrido se assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só,
para mantê-lo, e não tiver sido interposto recurso extraordinário, nos termos da Súmula 126 do Superior Tribunal de Justiça;
VI - falta de ataque específico dos fundamentos da decisão agravada, nos termos da Súmula 182 do Superior Tribunal de Justiça;
Atos Normativos do DEPCONT 219
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VII - decisão impugnada de acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça firmado em julgamento de recursos
repetitivos, nos termos do art. 1036 do CPC;
VIII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Superior Tribunal de Justiça, desde que seja observada
orientação específica referente a cada objeto de direito material expedida pela Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Procuradores Federais devem observar as orientações específicas
expedidas pela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das hipóteses previstas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º - Os Procuradores Federais, observados os termos dos § 1º, ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos
órgãos judiciários indicados no caput deste artigo:
I - recurso especial, quando verificada a ocorrência de qualquer das hipóteses descritas nos incisos I, II, VII e VIII do caput deste
artigo;
II - agravo do artigo 1.042 do CPC, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I, II, III, IV, V, VII e VIII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso especial ou quando a
decisão de inadmissão do recurso estiver fundada em entendimento firmado em julgamento de casos repetitivos, em
julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas, em julgamento de incidente de assunção de competência ou
em súmulas comuns em matéria infraconstitucional. .
Art. 6º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a desistir do recurso de revista e do agravo de instrumento do artigo 897,
"b", da CLT, interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho,
bem como dos embargos do artigo 894 da CLT interpostos nos processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, nas
seguintes hipóteses:
I - questão não prequestionada, na forma da Súmula nº 297 do Tribunal Superior do Trabalho;
II - pretensão de simples reexame de fatos e provas, na forma da Súmula nº 126 do Tribunal Superior do Trabalho;
III - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
IV - inexistência de demonstração de afronta direta à lei ou à Constituição Federal na fase de execução, na forma da Súmula
nº 266 do Tribunal Superior do Trabalho;
V - deficiência na fundamentação do recurso, nos termos da Súmula nº 422 do Tribunal Superior do Trabalho;
VI - ausência de indicação do trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do
recurso de revista, a teor do artigo 896, § 1º -A, I, CLT;
VII - ausência de indicação, de forma explícita e fundamentada, da contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional, a teor do artigo 896, § 1º -A, II, CLT;
VIII - ausência de exposição das razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão
recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte, a teor do artigo 896, § 1º -A, III, CLT;
IX - divergência jurisprudencial não específica, nos termos da Súmula nº 296 do Tribunal Superior do Trabalho;
X - ausência de demonstração da divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT, das Súmulas 337 e 433 do
Tribunal Superior do Trabalho;
XI - recurso de revista contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma da Súmula nº 218 do Tribunal
Superior do Trabalho; ou
XII - jurisprudência uniformizada, estável, íntegra e coerente do Tribunal Superior do Trabalho, desde que seja observada
orientação específica referente a cada objeto de direito material expedida pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, os Procuradores Federais devem observar as orientações específicas
expedidas pela Procuradoria-Geral Federal para cada uma das hipóteses previstas nos respectivos incisos, quando houver.
§ 2º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a se abster de interpor, no âmbito dos órgãos judiciários indicados no caput
deste artigo:
I - recurso de revista, quando verificada a ocorrência de qualquer das seguintes hipóteses:
a) incisos I, II, XI e XII;
b) incisos III e IV, desde que inexistente afronta direta à lei ou à Constituição Federal;
c) inciso IX, desde que inexistente divergência jurisprudencial específica, nos termos da Súmula nº 296 do TST; e
d) inciso X, desde que inexistente divergência jurisprudencial, na forma do artigo 896, § 8º, CLT e das Súmulas 337 e 433 do
Tribunal Superior do Trabalho;
II - agravo de instrumento do artigo 897, "b", da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em
qualquer das hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar seguimento a recurso de revista;
III - embargos do artigo 894 da CLT, quando verificado o acerto da decisão judicial que, com fundamento em qualquer das
hipóteses descritas nos incisos I a XII do caput deste artigo, negar conhecimento ou provimento ao recurso de revista ou ao
agravo de instrumento em recurso de revista.
Art. 7º - Os Procuradores Federais ficam autorizados a não recorrer ou desistir do recurso de que trata o art. 14 da lei
10.259/2001, e do agravo para destrancar pedido de uniformização de interpretação de lei federal, quando não houver decisão
divergente proferida por outra Turma Recursal ou pelas Turmas Regional ou Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais

Atos Normativos do DEPCONT 220


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Federais ou pelo Superior Tribunal de Justiça sobre questão de direito material idêntica ou semelhante àquela objeto da
controvérsia judicial.
Art. 8º - A Procuradoria-Geral Federal, ouvida a Secretaria-Geral do Contencioso quando a matéria constitucional em
julgamento no Supremo Tribunal Federal for comum à União e suas autarquias e fundações públicas federais, poderá,
fundamentadamente, dispensar que se aguarde a publicação dos acórdãos a que se referem o artigo 2º, III, IV, V, VI e VII, e o
artigo 3º para emitir as orientações de que trata esta portaria aos seus órgãos de execução.
Art. 9º - Os Procuradores Federais poderão abster-se de interpor e a desistir de recurso interposto, em casos específicos e
concretos, desde que demonstrado, conjunta ou isoladamente, o prejuízo à estratégia recursal definida pela Procuradoria-
Geral Federal para a tese discutida ou que o valor em discussão não compensa o custo da tramitação do processo ou que a
condenação da entidade representada pode ser substancialmente majorada em razão da sucumbência recursal prevista no
art. 85, §§ 1º e 11 do CPC.
§ 1º - A caracterização das hipóteses previstas no caput não afasta o dever de recorrer e manter a irresignação recursal quando
o objeto da demanda tenha potencial para gerar relevante multiplicação de processos judiciais idênticos ou semelhantes que
prejudique a análise individual da relação entre o valor em discussão e o custo da tramitação do processo e a majoração da
condenação da entidade representada em razão da sucumbência recursal.
§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, os Procuradores Federais devem observar as orientações específicas expedidas pela
Procuradoria-Geral Federal para cada uma das hipóteses previstas no caput, quando houver.
§ 3º - Para os fins do disposto no § 2º, os Procuradores Federais atuantes no processo judicial, bem como os órgãos de execução
da Procuradoria-Geral Federal, inclusive as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, deverão informar ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal quando verificarem
prejuízo à estratégia recursal definida pela Procuradoria-Geral Federal para a tese discutida e quando se depararem com casos
em que seja necessária a aplicação do § 1º deste artigo.
Art. 10 - Em se tratando de processo judicial no Supremo Tribunal Federal com matéria constitucional comum à União, suas
autarquias e fundações públicas, as orientações previstas nesta Portaria serão editadas após a concordância entre a Secretaria-
Geral do Contencioso e a Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único - Aquele que primeiro elaborar a proposta de orientação sobre matéria comum dará ciência dos seus termos
ao outro, que, em concordando, responderá àquele que o cientificou e elaborará orientação no mesmo sentido.
Art. 11 - Na hipótese de abstenção de contestação, os Procuradores Federais deverão peticionar no feito no prazo da defesa,
seja para reconhecer a procedência do pedido, seja para justificar a abstenção de contestação, com fulcro nos termos desta
portaria.
Art. 12 - A caracterização das hipóteses previstas nesta portaria não afasta o dever de contestar, recorrer ou impugnar
especificamente nos seguintes casos:
I - incidência de qualquer das hipóteses elencadas no art. 337 do CPC;
II - prescrição ou decadência
III - existência de controvérsia acerca da matéria de fato;
IV - ocorrência de pagamento administrativo;
V - verificação de outras questões ou incidentes processuais que possam implicar a extinção da ação;
VI - existência de acordo entre as partes, judicial ou extrajudicial;
VII - verificação de circunstâncias específicas do caso concreto que possam modificar ou extinguir a pretensão da parte adversa;
VIII - discordância quanto a valores ou cálculos apresentados pela parte ou pelo juízo, observadas as regulamentações internas
já existentes a respeito da não interposição de recursos ou desistência daqueles já interpostos nesse tema;
IX - situação fática distinta ou questão jurídica não examinada nos precedentes dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional
de Uniformização que imponha solução jurídica diversa;
X - superação dos precedentes judiciais fixados nesta portaria ou por decisão judicial posterior, hipótese em que deverão ser
consideradas as especificidades dos parágrafos 3º e 4º do art. 927 do CPC, ou por alteração legislativa que modifique total ou
parcialmente o ato normativo objeto da interpretação fixada pelos Tribunais Superiores e pela Turma Nacional de
Uniformização.
Parágrafo único - Na hipótese dos incisos IX e X, a Secretaria-Geral do Contencioso, nos casos do art. 9º, ou a Procuradoria-
Geral Federal emitirão orientação sobre o alcance e impacto da revisão de tese ou da alteração legislativa na aplicação desta
portaria.
Art. 13 - Os Procuradores Federais deverão justificar o reconhecimento da procedência do pedido e a abstenção de contestação
e de recurso e a desistência de recurso previstos nesta portaria no sistema interno de controle de processos, no qual esteja
cadastrado o processo judicial objeto da justificativa, sem a necessidade de autorização da chefia imediata, indicando como
fundamento a aplicação do artigo e do inciso desta portaria ao caso concreto sobre sua responsabilidade.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto no caput deste artigo em processos judiciais com valor de condenação de até 60
(sessenta) salários mínimos.
Art. 14 - Imediatamente após expedirem orientação para o reconhecimento da procedência do pedido ou abstenção de
contestação ou de recurso ou a desistência de recurso com fundamento no artigo 2º, no artigo 3º, no artigo 4º, VII, no artigo
Atos Normativos do DEPCONT 221
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

5º, VIII, ou no artigo 6º, XII, desta Portaria, a Secretaria-Geral de Contencioso, nos termos do art. 9º, e a Procuradoria-Geral
Federal, darão início ao processo administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União, salvo na hipótese prevista
no artigo 2º, I, desta portaria.
Art. 15 - Esta portaria não afasta a aplicação da Portaria AGU nº 109, de 30/01/2007, da Portaria AGU nº 377, de 25/08/2011,
da Portaria nº 46, de 13/02/2013 e da Portaria nº 98, de 09/04/2013.
Art. 16 - Ficam delegadas ao Procurador-Geral Federal as competências de que tratam o caput e o § 4º do artigo 1º da Lei nº
9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, normatizar e autorizar a celebração de acordos ou transações, em juízo,
para prevenir ou terminar o litígio.
Art. 17 - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

FÁBIO MEDINA OSÓRIO

Atos Normativos do DEPCONT 222


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA AGU Nº 109, DE 30 DE JANEIRO DE 2007

Dispõe sobre autorização para transigir, deixar de recorrer, desistir de


recursos interpostos ou concordar com a desistência do pedido no âmbito
dos Juizados Especiais Federais.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4° da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, e o art. 2° do Decreto n° 4.250, de 27 de maio de 2002, considerando a necessidade de orientar a atuação
dos órgãos da Advocacia-Geral da União e dos órgãos jurídicos a ela vinculados, nas causas de competência dos Juizados
Especiais Federais, de que trata a Lei n° 10.259, de 12 de julho de 2001, resolve:
Art. 1º Nas causas de competência dos Juizados Especiais Federais a União será representada pelas Procuradorias da União e,
nas causas previstas no inciso V e parágrafo único do art. 12 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, pelas
Procuradorias da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. A representação das autarquias e fundações federais incumbe à Procuradoria-Geral Federal e à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil nas respectivas áreas de competência.
Art. 2º Estão autorizados a transigir, deixar de recorrer, desistir de recursos interpostos ou concordar com a desistência do
pedido, no âmbito dos Juizados Especiais Federais, os representantes judiciais da União e das autarquias e fundações em
exercício nos órgãos mencionados no art. 1º.
Art. 3° A transação ou a não interposição ou desistência de recurso poderá ocorrer quando:
I - houver erro administrativo reconhecido pela autoridade competente ou, quando verificável pela simples análise das provas
e dos documentos que instruem a ação, pelo advogado ou procurador que atua no feito, mediante motivação adequada; e
II - inexistir controvérsia quanto ao fato e ao direito aplicado.
§ 1° A inexistência de controvérsia quanto ao fato deve ser verificável pelo advogado ou procurador que atua no feito pela
simples análise das provas e dos documentos que instruem a ação, e a inexistência de controvérsia quanto ao direito aplicado
deve ser reconhecida pelo órgão consultivo competente, mediante motivação adequada em qualquer das situações.
§ 2° Os valores envolvidos nas conciliações e transações não poderão exceder ao teto previsto no art. 3°, § 2º, da Lei n° 10.259,
de 12 de julho de 2001, observado o disposto no art. 260 do Código de Processo Civil.
§ 3° Não serão objeto de acordo:
I - as hipóteses em que se discute penalidade aplicada a servidor;
II - os casos de dano moral, salvo se o agente causador do dano for entidade credenciada, contratada ou delegada de órgão de
Administração Pública Federal e assuma, em juízo, a responsabilidade pelo pagamento acordado; e
III - o litígio que estiver fundado exclusivamente em matéria de direito e houver a respeito enunciado da Súmula da AGU,
parecer aprovado na forma do art. 40 da Lei Complementar 73, de 1993 ou orientação interna adotada pelo Advogado-Geral
da União contrários à pretensão.
§ 4° Os acordos conterão obrigatoriamente cláusula de renúncia a eventuais direitos decorrentes do mesmo fato ou
fundamento jurídico que deu origem à ação judicial.
§ 5° Na ausência de prévio requerimento administrativo objetivando a concessão de benefícios previdenciários ou outros
direitos, o advogado ou procurador poderá solicitar ao juízo a suspensão da ação pelo prazo necessário para a administração
analisar o pedido, o qual, se deferido, deve ser comunicado ao Poder Judiciário.
Art. 4° Os representantes judiciais da União, autarquias e fundações públicas federais deverão, em três dias, a contar da citação
recebida, solicitar aos órgãos da administração pública federal informações e documentos necessários ao deslinde da causa,
fixando o prazo máximo de dez dias para resposta.
§ 1° A resposta deverá vir acompanhada dos documentos necessários à instrução da causa, inclusive planilha de cálculos que
identifique o valor da pretensão do autor da ação.
§ 2° Nos processos em que a União figure como ré, tais solicitações deverão ser encaminhadas às Consultorias Jurídicas dos
Ministérios a que se referirem às causas.
§ 3° As informações previstas no caput, sempre que possível, deverão ser solicitadas e respondidas por meio eletrônico.
Art. 5° Os dados relativos aos acordos firmados pelos órgãos jurídicos da União, autarquias e fundações públicas deverão ser
informados, por meio eletrônico, aos órgãos centrais da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil, conforme o caso, para
sistematização e divulgação.
Art. 6° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7° Fica revogada a Portaria/AGU nº 505, de 19 de junho de 2002, publicada no Diário Oficial da União de 24 de junho de
2002.

ALVARO AUGUSTO RIBEIRO COSTA

Atos Normativos do DEPCONT 223


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA AGU Nº 377, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

Regulamenta o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 (incluído


pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009), e determina outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos I e XIII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e observado o que disposto na Súmula nº 452
do Superior Tribunal de Justiça, resolve:
Art. 1º. A presente Portaria regulamenta o disposto no art. 1º- A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, estabelecendo
prerrogativas a serem exercidas pelos órgãos de representação judicial da União e de suas autarquias e fundações públicas.
Art. 2º. Os órgãos da Procuradoria-Geral da União ficam autorizados a não propor ações, a não interpor recursos, assim como
a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de créditos da União, relativos a um mesmo
devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Parágrafo único. A autorização prevista no caput não se aplica aos créditos originados de multas decorrentes do exercício de
poder de polícia pelos órgãos da União ou originados de multas aplicadas pelo Tribunal de Contas da União, hipóteses nas
quais o limite referido será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Art. 3º. Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não efetuar a inscrição em dívida ativa, a não propor
ações, a não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de
créditos das autarquias e fundações públicas federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais).
Art. 3º Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não efetuar a inscrição em dívida ativa, a não propor ações,
a não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de créditos
das autarquias e fundações públicas federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais),
exceto em relação aos créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de polícia, hipóteses nas quais o limite
será de R$ 1.000,00 (mil reais). (Alterado pela Portaria nº 349, de 04 de novembro de 2018)
§ 1º. A autorização prevista no caput não se aplica aos créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de
polícia, hipóteses nas quais o limite referido será de R$ 500,00 (quinhentos reais). (Revogado pela Portaria AGU nº 349, de 4
de dezembro de 2018)
§ 2º. A exceção prevista no § 1º somente se aplicará enquanto a Procuradoria-Geral Federal não tiver concluído a implantação
de outros procedimentos e diligências extrajudiciais destinados à cobrança e recuperação do crédito, nos termos de
regulamentação própria. (Revogado pela Portaria AGU nº 349, de 4 de dezembro de 2018)
§ 3º. Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos abaixo dos limites previstos no caput e, enquanto
aplicável, no § 1º.
§ 3º. Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos abaixo dos limites previstos no caput. (Alterado
pela Portaria AGU nº 349, de 4 de dezembro de 2018)
§ 4º. Para fins de cálculo dos limites estabelecidos no caput e no § 1º, incluem-se os valores devidos a título de encargos legais.
§ 4º Para fins de cálculo dos limites estabelecidos no caput, incluem-se os valores devidos a título de encargos legais. (Alterado
pela Portaria nº 349, de 04 de novembro de 2018)
§ 5º. O disposto neste artigo não se aplica à representação da União delegada à Procuradoria-Geral Federal nos termos do
inciso II do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, caso em que será observado o disposto em ato próprio
do Ministro da Fazenda.
Art. 3º-A. Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não propor ações, a não interpor recursos, assim como
a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado do crédito decorrente do pagamento indevido
de benefícios previdenciários ou assistenciais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil
reais). (Incluído pela Portaria AGU nº 193, de 10 de junho de 2014)
Art. 4º. No caso de reunião de ações ajuizadas em relação a um mesmo devedor, para os fins dos limites indicados nos artigos
2º ou 3º, deve ser considerada a soma dos respectivos créditos consolidados.
Art. 5º. Os processos arquivados em razão da aplicação das disposições desta Portaria deverão ter seguimento quando os
respectivos créditos ultrapassarem os limites indicados nos artigos 2º ou 3º, desde que não verificada a ocorrência de
prescrição.
Parágrafo único. Nestes casos, quando verificada, de modo inequívoco, a situação jurídica de prescrição da dívida:
I - o Advogado da União, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe do respectivo órgão de execução, ou outra
autoridade com poderes delegados, não procederá ao ajuizamento, desistirá das ações propostas, não recorrerá ou desistirá
dos recursos já interpostos.
II - o Procurador Federal, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe da respectiva Unidade, não efetivará a
inscrição em dívida ativa, não procederá ao ajuizamento, desistirá das ações propostas, não recorrerá e desistirá dos recursos
já interpostos.

Atos Normativos do DEPCONT 224


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 6º. Em caso de litisconsórcio passivo relativo a devedores não solidários, serão considerados, como limites, os valores
referidos nos artigos 2º ou 3º, conforme o caso, multiplicados pelo número de litisconsortes, desde que nenhum dos créditos,
individualmente considerados, supere os referidos valores.
Art. 7º. As disposições desta Portaria não acarretam dispensa da adoção de procedimentos e diligências extrajudiciais
destinados à cobrança e recuperação dos respectivos créditos.
Art. 8º. Fica também autorizada a não interposição de recursos, bem como a desistência daqueles já interpostos, cujo objeto
seja apenas a cobrança ou o não pagamento de diferenças de cálculos iguais ou inferiores a 10% (dez por cento) do valor
apurado pelos órgãos de representação judicial da União e de suas autarquias e fundações públicas, até os limites previstos
nos arts. 2º ou 3º, conforme o caso.
Art. 9º. Os atos decorrentes das previsões dos artigos 2º, 3º e 8º desta Portaria devem ser obrigatoriamente lançados no
Sistema Integrado de Controle das Ações da União - SICAU, mediante registro específico.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 10. O Departamento de Tecnologia da Informação providenciará a criação de atividades no SICAU que permitam o registro
específico da não propositura da ação, da desistência da ação, da não interposição do recurso e da desistência do recurso,
quando fundamentados nas disposições desta Portaria.
Art. 11. A desistência da ação ou do recurso não se aplica aos processos atualmente em curso nos quais já se tenha identificado
bens e direitos aptos à satisfação, ainda que parcial, dos créditos da União e de suas autarquias e fundações públicas federais.
Art. 12. A Procuradoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal poderão editar regramentos internos para fins de
cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 13. Ficam sem efeito o art. 1º da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 3, de 25 de junho de 1997, o art. 1º
da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 1, de 14 de fevereiro de 2008, e o art. 3º da Portaria do Procurador-
Geral Federal nº 915, de 16 de setembro de 2009.
Art. 14. Fica revogado o art. 2º-A da Portaria do Advogado-Geral da União nº 990, de 16 de julho de 2009.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 225


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 916, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011

Disciplina a Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011, no âmbito da


Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 12 da Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011, resolve:
Art. 1º O presente ato normativo disciplina os procedimentos a serem observados pelos Procuradores Federais para a aplicação
da Portaria AGU nº 377, de 25 de agosto de 2011.
Art. 2º A autorização prevista no artigo 3º, caput e parágrafo primeiro da Portaria AGU nº 377, de 2011, não se aplica aos
créditos que tenham por objeto ressarcimento ao erário decorrente de ato ilícito.
Art. 2º A autorização prevista no artigo 3º, caput, da Portaria AGU nº 377, de 2011, com a nova redação estabelecida pela
Portaria AGU nº 349, de 4 de novembro de 2018, não se aplica aos créditos que tenham por objeto ressarcimento ao erário
decorrente de ato ilícito, ressalvadas as ações regressivas previdenciárias que se submeterão ao limite nele previsto. (NR)
(Alterado pela Portaria nº 276, de 19 de março de 2019)
§ 1º Na hipótese da cobrança objeto de protesto de certidões de dívida ativa - CDAs, para a inscrição em dívida ativa não se
aplicará os limites previstos no artigo 3º caput e parágrafo primeiro da Portaria AGU nº 377, de 2011.
§ 2º A autorização prevista no artigo 3º da Portaria AGU nº 377, de 2011, aplica-se à hipótese de cobrança exclusiva de
honorários advocatícios.
§ 3º Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos quando o valor da causa for inferior aos limites
previstos no artigo 3º da Portaria AGU 377, de 25 agosto de 2011, com a nova redação estabelecida pela Portaria AGU nº 349,
de 4 de novembro de 2018. (NR) (Alterado pela Portaria nº 276, de 19 de março de 2019)
Art. 3º A verificação do patamar mínimo para a propositura da ação prevista no artigo 3º, caput e parágrafo primeiro da Portaria
AGU nº 377, de 2011, deve ser realizada por meio de consulta aos sistemas informatizados da entidade credora, se existentes,
ou no Sistema Único de Dívida Ativa da PGF (SISDAT), quando possível, a partir do número relativo ao Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou ao Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF).
Art. 3º A verificação do patamar mínimo para a propositura da ação prevista no artigo 3º, caput, da Portaria AGU nº 377, de
2011, com a nova redação estabelecida pela Portaria AGU nº 349, de 4 de novembro de 2018, deve ser realizada por meio de
consulta aos sistemas informatizados da entidade credora, se existentes, ou no sistema Sapiens Dívida da PGF, quando possível,
a partir do número relativo ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou ao Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF)."
(NR) (Alterado pela Portaria nº 276, de 19 de março de 2019)
Parágrafo Único. Na hipótese de a entidade credora não possuir sistema informatizado, a análise do procurador federal deve
se restringir aos processos que porventura se encontrem no órgão de execução local.
Art. 4º Verificado pelo procurador federal que o crédito não deve ser inscrito em dívida ativa, por força do artigo 3º da Portaria
AGU nº 377, de 2011, o processo deve ser devolvido à entidade credora, para que esta acompanhe a evolução do respectivo
crédito ou junte a ele eventual novo débito do mesmo devedor, ressalvada a ocorrência de prescrição.
Parágrafo único. Para os fins do monitoramento a que se refere o caput deste artigo, caberá à entidade credora o
reconhecimento da prescrição, ressalvado o caso em que haja dúvida jurídica, a qual poderá ser encaminhada ao órgão de
execução da PGF que seria competente para inscrição em dívida ativa para análise.(Inserido pela Portaria PGF nº 419, de 10 de
julho de 2013)(Revogado pela Portaria nº 276, de 19 de março de 2019)
Art. 5º O disposto no art. 8º da Portaria AGU nº 377, de 2011, aplica-se às hipóteses em que as autarquias e fundações públicas
federais figuram tanto no polo ativo como no passivo de ações judiciais.
Art.6º Na fase de conhecimento, o disposto no art. 8º da Portaria AGU nº 377, de 2011, somente é aplicável na hipótese de
sentença líquida.
Art. 7º O art. 8º da Portaria AGU nº 377, de 2011, não dispensa:
I - a apresentação de contestação e demais incidentes processuais;
II - a juntada aos autos de elementos fáticos;
III - o ajuizamento de embargos à execução; e
IV - a interposição de recurso nas ações que tenham por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou de prestações de
trato sucessivo.
Art. 8º A autorização de que trata o art. 8º da Portaria AGU nº 377, de 2011, não se aplica às ações judiciais que, mesmo sendo
de pequena repercussão financeira, veiculem tese classificada como relevante pela Procuradoria-Geral Federal - PGF.
Parágrafo único. O Departamento de Contencioso da PGF poderá emitir orientações para o cumprimento do presente artigo.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 226


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 46, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2013

Dispõe sobre a desistência e a não interposição de recursos em trâmite na


Justiça do Trabalho em que a Procuradoria-Geral Federal atua em razão da
competência prevista no art. 16, §3º, II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de
2007.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, VI, XIII e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto na Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e
Considerando os termos do Acordo de Cooperação Técnica nº 052/2009/CNJ, celebrado entre a Advocacia-Geral da União e o
Conselho Nacional de Justiça;
Considerando os termos do 2º Pacto Republicano de Estado por um Sistema de Justiça mais Acessível, Ágil e Efetivo, assinado
no dia 13 de abril de 2009 pelos Chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário;
Considerando que o desnecessário prolongamento de milhares de processos na Justiça do Trabalho acarreta prejuízos para a
Administração Federal e para o Poder Judiciário;
Considerando, ainda, que a Instrução Normativa AGU nº 4, de 19 de julho de 2004, autoriza a não-interposição ou desistência
de recurso extraordinário de decisão que negar seguimento a recurso trabalhista exclusivamente por inobservância de
pressupostos processuais de sua admissibilidade;
Considerando os termos da Portaria MF 435, de 08 de setembro de 2011, que autoriza a dispensa de manifestação dos
procuradores federais nos feitos trabalhistas em que se discute a execução de ofício das contribuições sociais nos acordos ou
condenações inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) de contribuição;
Considerando que a desistência de recursos sem viabilidade permitirá uma melhor identificação e atuação acerca das teses e
processos relevantes, bem como a racionalização da atividade de representação judicial, resolve:
Art. 1º Os Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, nas
Procuradorias Regionais Federais, nas Procuradorias Federais nos Estados, nas Procuradorias Seccionais Federais e nos
Escritórios de Representação ficam autorizados a não interpor ou desistir de recursos já interpostos pela União nos processos
em trâmite na Justiça do Trabalho que se refiram à competência delegada de que trata o art. 16, §3º, II, da Lei nº 11.457, de
16 de março de 2007 e Portaria PGF/PGFN nº 433, de 25 de abril de 2007, quando houver:
I - enunciado de súmula da Advocacia-Geral da União, na forma do Ato Regimental AGU nº 1, de 2 de julho de 2008;
II - súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal - STF contrária à tese da União;
III - questão não prequestionada na forma da Súmula nº 297 do TST;
IV - deficiência de traslado em agravo de instrumento, segundo as regras da Instrução Normativa TST nº 16, de 15 de maio de
2003;
V - recurso de revista ou recurso de embargos com objetivo de reexame de fatos e provas, na forma da Súmula nº 126 do TST;
VI - recurso de revista que não demonstre violação direta à lei ou à Constituição Federal;
VII - recurso de revista interposto contra acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo
incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, sem que tenha sido abordada violação direta à Constituição Federal,
na forma da Súmula nº 266 do TST;
VIII - recurso de revista interposto contra acórdão regional proferido em agravo de instrumento, na forma da Súmula nº 218
do TST;
IX - parecer aprovado nos termos dos arts. 40 ou 41 da Lei Complementar nº 73, de 1993, e no qual se determine
expressamente a incidência dos efeitos previstos nos §§ 1º e 2º do art. 40 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
X - parecer aprovado pelo Ministro de Estado da Fazenda, na forma do art. 42 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
XI - ato declaratório do Procurador-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pelo Ministro de Estado da Fazenda, elaborado na
forma do inciso II do art. 19 da Lei nº 10.522, de 2002, e seu regulamento;
XII - Súmula do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aprovada pelo Ministro de Estado da Fazenda;
XIII - acórdão transitado em julgado proferido em sede de ação direta de inconstitucionalidade, de ação declaratória de
constitucionalidade ou de arguição de descumprimento de preceito fundamental contrário à tese da União;
XIV - acórdão transitado em julgado em sede de recurso extraordinário processado na forma do art. 543-B do Código de
Processo Civil - CPC (Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973) contrário à tese da União; ou
XV - acórdão do STF transitado em julgado em sede de recurso extraordinário que recusou a repercussão geral de determinada
matéria pela manifestação de dois terços de seus membros, na forma do §3º do art. 102 da Constituição Federal, e,
concomitantemente, houver súmula ou orientação jurisprudencial do TST contrária à tese da União.
Art. 2º Os Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, nas
Procuradorias Regionais Federais, nas Procuradorias Federais nos Estados, nas Procuradorias Seccionais Federais e nos
Escritórios de Representação ficam autorizados a não interpor ou desistir de recursos já interpostos pela União, em trâmite no
âmbito da Justiça do Trabalho, que se enquadrem nos termos previstos na Portaria MF 435, de 08 de setembro de 2011.

Atos Normativos do DEPCONT 227


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 3º Os Procuradores Federais deverão justificar a não interposição e a desistência de recurso previstas nesta Portaria por
meio de manifestação simplificada, registrada no Sistema Integrado de Controle de Ações da União - SICAU.
Art. 4º O disposto na presente Portaria não se aplica às ações consideradas relevantes, nos termos da Portaria AGU nº 87, de
17 de fevereiro de 2003.
Art. 5º Fica revogada a Portaria AGU nº 1.642, de 17 de novembro de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 18 de
novembro de 2010, Seção 1, página 1
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 228


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 98, DE 9 DE ABRIL DE 2013

Delega a competência prevista no caput do art. 3º da Lei nº 9.469, de 10 de


julho de 1997, ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal,
na forma que especifica e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI, XIII e XVIII do art. 4° da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no caput do art. 3º da Lei nº 9.469, de 10 de
julho de 1997, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Procurador-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal a competência de que trata o caput do art.
3º da Lei n° 9.469, de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, concordar com pedido de desistência da ação, nas causas de
quaisquer valores, desde que o autor renuncie expressamente ao direito sobre que se funda a ação (art. 269, inciso V, do
Código de Processo Civil).
Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser subdelegada.
Art. 2º Os órgãos de execução da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal deverão anexar no sistema interno
de controle processual os documentos pertinentes, em especial os relacionados à concordância com pedido de desistência da
ação, de forma a garantir a permanente consulta pelos Órgãos de Direção Superior da Advocacia-Geral da União.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 229


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 305, DE 15 DE MAIO DE 2013

Subdelega a competência prevista no art. 1º da Portaria AGU nº 98, de 9 de


abril de 2013, e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002, e a Portaria AGU nº 98, de 9 de abril de 2013, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios
de Representação da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a concordar com pedido de desistência de ação, nas causas
de valor até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), desde que o autor renuncie expressamente ao direito sobre o qual se funda
a ação (art. 269, inciso V, do Código de Processo Civil), observados os seguintes limites de alçada:
I - até R$ 100.000,00 (cem mil reais), mediante prévia e expressa autorização do Procurador Seccional Federal ou do
Responsável pelo Escritório de Representação;
II - até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), mediante prévia e expressa autorização do Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal no Estado;
III - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), mediante prévia e expressa autorização do Procurador Regional Federal.
§ 1º Nas ações judiciais em trâmite no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e na Turma Nacional de
Uniformização do JEF, caberá ao Diretor do Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal autorizar prévia e
expressamente a concordância com pedido de desistência da ação.
§ 2º Para fins de fixação da alçada de que trata o caput deste artigo, considera-se valor da ação aquele atribuído à causa, ou o
estimado ou o da liquidação, o que for maior.
§ 3º Não se concordará com pedido de desistência de ação nos casos em que haja orientação técnico-jurídica que disponha
em sentido contrário.
§ 4º Caberá ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal
que, excepcionalmente, detiver a representação judicial da entidade autorizar a concordância com pedido de desistência da
ação judicial, desde que o autor renuncie expressamente ao direito sobre o qual se funda a ação (art. 269, inciso V, do Código
de Processo Civil).
§ 5º As subdelegações previstas nesta Portaria não abrangem as ações judiciais classificadas como relevantes, nos termos da
Portaria AGU nº 87, de 2003.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 230


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

PORTARIA Nº 530, DE 13 DE JULHO DE 2007

Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas


federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Compete aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais listadas, por órgão de vinculação, no Anexo desta Portaria.
Parágrafo Único - A Procuradoria-Geral Federal é composta pelos seguintes órgãos de execução:
I - Procuradorias-Regionais Federais;
II - Procuradorias Federais nos Estados;
III - Procuradorias-Seccionais Federais;
IV - Escritórios de Representação; e,
V - Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
Art. 2º A representação judicial das autarquias e fundações públicas federais que já tenha sido ou venha a ser atribuída às
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação será exercida sob a coordenação e a orientação técnica das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto
a essas entidades, e da Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às
autarquias e fundações públicas federais, compreendem:
I - a definição das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver matéria
específica de atividade fim da entidade;
II - a disponibilização dos elementos de fato, de direito e outros necessários à defesa judicial da entidade, incluindo a
designação de prepostos;
III - a decisão acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de
improbidade administrativa, ou de intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;
IV - a decisão acerca da representação judicial de autoridades e servidores da entidade, observado o disposto no art. 22 da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis à entidade;
VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de jurisprudência contrária à entidade firmada pelo Supremo Tribunal
Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais; e,
VII - a capacitação e o treinamento dos Procuradores Federais que atuam na representação judicial da respectiva entidade,
inclusive dos que estejam em exercício nos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, se oferecidos pelas
autarquias e fundações públicas federais.
§ 2º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pela Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal
compreendem:
I - a definição, se necessário, das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial
não envolver matéria específica de atividade fim da entidade;
II - a proposição, em colaboração com as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, de teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver
matéria específica de atividade fim das entidades;
III - a orientação de todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de
admissibilidade dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, e das ações de sua competência originária;
IV - a sugestão, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, acerca do
ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa,
ou de intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;
V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis às autarquias e fundações públicas federais;
VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de jurisprudência contrária às autarquias e fundações públicas federais
firmada pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais; e,
VII - a apresentação de proposta, a ser submetida à Escola da Advocacia-Geral da União, de capacitação e treinamento dos
Procuradores Federais que atuam na representação judicial das autarquias e fundações públicas federais.
Atos Normativos do DEPCONT 231
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 3º A coordenação e a orientação técnica a que se refere este artigo não poderão contrariar as do Advogado-Geral da União
e do Procurador-Geral Federal.
§ 4º A decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal para intervenção nas ações a
que se refere o § 1º, III, deste artigo, deverá ser precedida de autorização do dirigente máximo da entidade exclusivamente
quando essa possuir ato normativo próprio que contenha tal exigência. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de
2016)
§ 5º Fica dispensada a decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal a que se refere
o § 1º, III, deste artigo, quando a ação de improbidade administrativa tiver como causa de pedir unicamente a omissão no
dever legal de prestar contas ou a demissão de servidor público, destituição de cargo comissionado ou cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, resultante de processo administrativo disciplinar. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de
setembro de 2016)
§ 6º Nas demais hipóteses, realizada a consulta pelo órgão de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal para
decisão nos termos do § 1º, III, deste artigo, o Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
terá o prazo de 60 (sessenta) dias para manifestação, contados do recebimento da consulta. (Incluído pela Portaria nº 684, de
26 de setembro de 2016)
§ 7º Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta) dias previsto no § 6º sem que haja negativa devidamente fundamentada, a decisão
sobre o ajuizamento ou intervenção em ação de improbidade administrativa caberá ao Procurador Federal com atuação na
unidade de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
Art. 3º. A Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias
Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Representação poderão requisitar, quando
necessário, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, os elementos
de fato, de direito e outros necessários à atuação em juízo, incluindo a designação de prepostos.
§ 1º As requisições objeto deste artigo terão tratamento preferencial e serão atendidas no prazo nelas assinalado.
§ 2º A responsabilidade pela inobservância do disposto neste artigo será apurada na forma da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990.
§ 3º Havendo necessidade de cumprimento de decisão judicial, ou nova decisão em juízo que importe a revisão de ato
administrativo anteriormente praticado para cumprir determinação judicial, a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-
Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais
Federais e os Escritórios de Representação, observadas as suas respectivas competências, deverão encaminhar à Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à respectiva autarquia ou fundação pública federal, pedido para que estas solicitem à
entidade a adoção das providências necessárias.
§ 4º No caso de conversão de depósito judicial de qualquer natureza em favor das autarquias e fundações públicas federais, a
Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Representação comunicarão o fato à Procuradoria Federal,
especializada ou não, junto à respectiva entidade.
§ 5º As Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os
Escritórios de Representação também poderão divulgar quaisquer decisões, sentenças ou acórdãos favoráveis às autarquias e
fundações públicas federais.
Art. 4º. As informações em mandado de segurança e habeas data impetrados contra autoridades das autarquias e fundações
públicas federais representadas pelas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-
Seccionais Federais e Escritórios de Representação serão prestadas pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
responsável pelas suas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos.
Parágrafo Único - De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, quando o órgão de execução
responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos da autoridade for Procuradoria Federal, especializada
ou não, junto a autarquia ou fundação pública federal, esta poderá solicitar, à Procuradoria-Regional Federal, Procuradoria
Federal no Estado, Procuradoria-Seccional Federal ou Escritório de Representação do local do feito, a adoção de qualquer
providência localmente necessária, como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de julgamento, ou
despacho pessoal com o magistrado.
Art. 5º. As intimações para a apresentação de contra-razões em agravos de instrumento devem ser encaminhadas para a
Procuradoria ou Escritório responsável pela representação judicial da entidade em 1ª instância, se for o caso, a quem competirá
a elaboração da petição respectiva, bem como o seu protocolo descentralizado ou, na impossibilidade deste, sua remessa à
Procuradoria intimada.
Art. 6º Os responsáveis, em âmbito nacional, pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais, poderão definir os casos em que, a despeito da transferência da representação judicial para as
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação, a atuação, extraordinariamente, dar-se-á diretamente pelos órgãos de execução junto às entidades, ou, ainda,
conjuntamente com as Procuradorias ou Escritórios de Representação.

Atos Normativos do DEPCONT 232


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º O disposto no caput se aplica aos casos definidos, pelo responsável de cada Procuradoria, a seu critério, como relevantes,
urgentes ou sigilosos, ressalvada determinação expressa da Procuradoria-Geral Federal em sentido contrário.
§ 2º Os casos definidos nos termos do § 1º deverão ser comunicados à Procuradoria-Geral Federal ou, quando específicos, à
Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º deverá ser feita, preferencialmente, previamente ao recebimento de citação,
intimação ou notificação pela Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito,
ou no menor prazo possível, de forma a evitar a duplicidade de peticionamentos em juízo.
§ 4º Feita a comunicação, toda e qualquer citação, intimação ou notificação recebida pelas Procuradorias ou Escritórios de
Representação ordinariamente competentes para atuar em caso nela definido deverão ser imediatamente informadas à
Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal respectiva.
§ 5º Os atos processuais efetivamente praticados pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais, nos termos deste artigo, deverão ser posteriormente comunicados à Procuradoria Federal ou
Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no caso.
§ 6º De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, a Procuradoria Federal, especializada ou não,
junto à autarquia ou fundação pública federal, a despeito do previsto neste artigo, poderá solicitar, à Procuradoria ou Escritório
de Representação ordinariamente competente para atuar no feito, a adoção de qualquer providência localmente necessária,
como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de julgamento, ou despacho pessoal com o magistrado,
quando não possuir unidade própria na localidade.
Art. 7º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, poderão,
extraordinariamente, atuar em colaboração com a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, nos processos de
competência do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.
Art. 8º Eventuais divergências havidas entre as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável pela representação judicial
da entidade, deverão ser comunicadas ao Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, que submeterá proposta de
decisão da divergência à apreciação do Procurador-Geral Federal.
§ 1º A comunicação da divergência não exime o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável
pela representação judicial da entidade de seguir, enquanto não houver determinação em sentido contrário da autoridade
competente, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação
pública federal.
§ 2º No caso de conflito positivo ou negativo de atribuições, a sua comunicação não exime o órgão de execução da
Procuradoria-Geral Federal citado, intimado ou notificado judicialmente de responder a citação, intimação ou notificação
enquanto não houver decisão do Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
§ 3º O disposto neste artigo também se aplica às divergências eventualmente havidas entre as Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações púbicas federais, e o Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral
Federal, que encaminharão, separadamente ou em conjunto, a divergência à deliberação do Procurador-Geral Federal.
Art. 9º Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre entidades da Administração indireta, ou entre tais entes e a União,
a adoção de qualquer providência em juízo deve ser precedida de consulta à Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo Único - Autorizada a adoção das providências de que trata o caput, a defesa de cada entidade representada pela
Procuradoria-Geral Federal deverá ser realizada por procuradores federais distintos, designados pela chefia imediata.
Art. 10. As comunicações previstas nesta Portaria devem adotar o meio mais célere possível, de forma a garantir o
cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, dando-se preferência aos meios eletrônicos.
Parágrafo Único - Excepcionalmente, de forma a garantir o cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, as comunicações
da Procuradoria ou Escritório de Representação competente para atuar no feito poderão dar-se diretamente com a
Administração da entidade representada.
Art. 10-A. Salvo determinação judicial em contrário, as solicitações às Procuradorias Federais junto às autarquias ou fundações
públicas federais, acerca da intervenção ou não das entidades nas ações que tratam o artigo 2º, § 1º, III, desta Portaria, devem
ser atendidas em até 30 (trinta) dias. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
§ 1º Ultrapassado o prazo a que se refere o caput, o Procurador Federal responsável pelo feito manifestar-se-á nos autos,
comunicando que está aguardando a manifestação da entidade e que tão logo essa se manifeste seu posicionamento será
imediatamente apresentado nos autos. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
§ 2º A intervenção nas ações de improbidade administrativa observará ao disposto no artigo 2º, §§ 4º a 7º, desta Portaria.
(Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
Art. 11. O disposto nesta Portaria não se aplica à representação judicial de autarquias e fundações públicas federais exercida
pelas Procuradorias da União, nos termos dos artigos 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 1995, nem àquela exercida pelas
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, até que venham a ser
atribuídas à Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal e a cada uma das Procuradorias-Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-
Atos Normativos do DEPCONT 233
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Seccionais Federais e Escritórios de Representação.


Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO

(Portaria PGF nº 701, de 16/11/2017)

Lista, por Órgão de Vinculação, de Autarquias e Fundações Públicas Federais Representadas Judicialmente pela
Procuradoria-Geral Federal

I - CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


1. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
2. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI

II - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES:


3. Agência Espacial Brasileira – AEB
4. Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL
5. Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
6. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

III - MINISTÉRIO DA CULTURA:


7. Agência Nacional do Cinema – ANCINE
8. Fundação Biblioteca Nacional – FBN
9. Fundação Casa de Rui Barbosa – FCRB
10. Fundação Cultural Palmares – FCP
11. Fundação Nacional de Artes – FUNARTE
12. Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM
13. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

IV - MINISTÉRIO DA DEFESA:
a) Vinculada ao Ministério por meio do Comando da Aeronáutica
14. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica – CFIA
b) Vinculada ao Ministério por meio do Comando do Exército
15. Fundação Osório - FO
c) Vinculada ao Ministério por meio do Comando da Marinha
16. Caixa de Construção de Casas para o Pessoal da Marinha – CCCPM

V - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO:
17. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ
18. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG
19. Colégio Pedro II – CPII
20. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
21. Fundação Joaquim Nabuco – FUNDAJ
22. Fundação Universidade do Amazonas – UFAM
23. Fundação Universidade de Brasília – UNB
24. Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC
25. Fundação Universidade Federal do Acre – UFAC
Atos Normativos do DEPCONT 234
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

26. Fundação Universidade Federal do Amapá – UFAP


27. Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/RS – UFCSPA
28. Fundação Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
29. Fundação Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD
30. Fundação Universidade Federal do Maranhão – UFMA
31. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
32. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
33. Fundação Universidade Federal de Ouro Preto/MG – UFOP
34. Fundação Universidade Federal do Pampa/RS – UNIPAMPA
35. Fundação Universidade Federal de Pelotas/RS – UFPEL
36. Fundação Universidade Federal do Piauí – UFPI
37. Fundação Universidade Federal do Rio Grande/RS – UFRG
38. Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR
39. Fundação Universidade Federal de Roraima – UFRR
40. Fundação Universidade Federal de São Carlos/SP – UFSCAR
41. Fundação Universidade Federal de São João Del Rei/MG – UFSJ
42. Fundação Universidade Federal de Sergipe – UFSE
43. Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT
44. Fundação Universidade Federal de Uberlândia/MG – UFU
45. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF
46. Fundação Universidade Federal de Viçosa/MG – UFV
47. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
48. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC
49. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas – IFAL
50. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP
51. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM
52. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA
53. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IFBAIANO
54. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília – IFB
55. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – IFC
56. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE
57. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – IFES
58. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/RS – IFFARROUPILHA
59. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IFF
60. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – IFGOIANO
61. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG
62. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA
63. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT
64. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul – IFMS
65. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG
66. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – IFNMG
67. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA
68. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB
69. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – IFPR
70. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE
71. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI
72. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ
73. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN
74. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS
Atos Normativos do DEPCONT 235
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

75. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO


76. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – IFRR
77. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – IFSC
78. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP
79. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – IFSE
80. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – IF Sertão-PE
81. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – IF SUDESTE MG
82. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS
83. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – IFSUL
84. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO
85. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
86. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
87. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB
88. Universidade Federal de Alagoas – UFAL
89. Universidade Federal de Alfenas/MG – UNIFAL
90. Universidade Federal da Bahia – UFBA
91. Universidade Federal de Campina Grande/PB – UFCG
92. Universidade Federal do Cariri/CE – UFCA
93. Universidade Federal do Ceará – UFC
94. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
95. Universidade Federal Fluminense – UFF
96. Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
97. Universidade Federal de Goiás – UFG
98. Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
99. Universidade Federal de Itajubá/MG – UNIFEI
100. Universidade Federal de Juiz de Fora/MG – UFJF
101. Universidade Federal de Lavras/MG – UFLA
102. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
103. Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB
104. Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA
105. Universidade Federal do Pará – UFPA
106. Universidade Federal da Paraíba – UFPB
107. Universidade Federal do Paraná – UFPR
108. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
109. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
110. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
111. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
112. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
113. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
114. Universidade Federal de Santa Maria/RS – UFSM
115. Universidade Federal de São Paulo – UFSP
116. Universidade Federal do Sul da Bahia – UFESB
117. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
118. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM
119. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
120. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
121. Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
122. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
123. Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
Atos Normativos do DEPCONT 236
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

124. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

VI - MINISTÉRIO DA FAZENDA:
125. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
126. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
127. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC

VII - MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS:


128. Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI
129. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO
130. Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA

VIII - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL:


131. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS
132. Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – SUDECO
133. Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM
134. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE

IX - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA:


135. Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE
136. Fundação Nacional do Índio – FUNAI

X - MINISTÉRIO DA SAÚDE:
137. Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS
138. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
139. Fundação Nacional de Saúde – FUNASA
140. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

XI - MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES:


141. Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG

XII - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA:


142. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
143. Agência Nacional de Mineração – ANMi
144. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

XIII - MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL:


145. Instituto Nacional do Seguro Social – INSS

XIV - MINISTÉRIO DO ESPORTE:


146. Autoridade de Governança do Legado Olímpico – AGLO

XV - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


147. Agência Nacional de Águas – ANA
148. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
149. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
150. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ

XVI - MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO:


Atos Normativos do DEPCONT 237
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

151. Fundação Escola Nacional de Administração Pública – ENAP


152. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
153. Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA

XVII - MINISTÉRIO DO TRABALHO:


154. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO

XVIII - MINISTÉRIO DO TURISMO:


155. Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR

XIX - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL:


156. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC
157. Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ
158. Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
159. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT

1 A ANM foi criada pela Medida Provisória n° 791/2017, mas se encontra pendente de instalação para início das
suas atividades, conforme estabelece o art. 34 do referido diploma legal. O DNPM continua exercendo
normalmente as suas funções institucionais, valendo-se de sua Estrutura Regimental e Organizacional atual,
conforme prevê o art. 35 da Medida Provisória n° 791/2017. A ANM somente iniciará as suas atividades com a
entrada em vigor do decreto presidencial que aprovar a sua estrutura regimental, quando o DNPM restará
definitivamente extinto.
(Parecer n. 00233/2017/PF-DNPM-SEDE/PGF/AGU, de 4/8/2017)

Atos Normativos do DEPCONT 238


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 701, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017

Dispõe sobre a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007,


para incluir as entidades que especifica.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2° do art. 11 da Lei n° 10.480,
de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o contido na Medida Provisória nº 791, de 25 de julho de 2017, na Lei nº 13.474, de 23
de agosto de 2017, na Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, e no Decreto nº 8.872, de 10 de outubro de 2016, resolve:
Art. 1º Promover a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, para adequá-lo à organização básica dos
órgãos da Presidência da República e dos Ministérios e incluir a Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO, em
substituição à Autoridade Pública Olímpica - APO, e a Agência Nacional de Mineração - ANM, em substituição ao Departamento
Nacional de Produção Mineral - DNPM.
Art. 2º O Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com a redação constante no Anexo desta Portaria,
que será publicado exclusivamente no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 239


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 401, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a


representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das suas atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 02 de julho de 2002, e considerando o que consta do Processo nº 00407.054417/2017-76, resolve:
Art. 1º Esta Portaria altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º A Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 2º ....................................................................................................................
............................................................................................................................................
§ 8º A decisão acerca do ajuizamento de ações de improbidade administrativa decorrentes das informações e documentos
obtidos pelo Estado a partir dos acordos de leniência celebrados pela Advocacia-Geral da União (AGU), em parceria com a
Controladoria-Geral da União (CGU), nos termos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo Decreto nº
8.420,de 18 de março de 2015, e a Portaria Interministerial nº 2.278, 15 de dezembro de 2015, caberá, exclusivamente, ao
Procurador-Geral Federal." (NR)
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 240


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 953, DE 23 DE SETEMBRO DE 2009

Regulamenta a orientação técnica em tese a ser exercida pelas


Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais nos termos do art. 2º da Portaria PGF nº 530,
de 13 de julho de 2007.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 2º da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais exercerão a
orientação técnica em tese da representação judicial das respectivas entidades, definindo as teses jurídicas e estratégias
processuais a serem observadas quando o contencioso judicial envolver matéria específica de atividade fim da entidade.
Parágrafo único. A orientação técnica em tese de que trata o caput deverá contemplar, ainda, a divulgação de quaisquer
acórdãos e decisões favoráveis à entidade, bem como, sempre que possível, a definição de critérios gerais para o ajuizamento
de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares.
Art. 2º As orientações técnicas em tese de que trata esta portaria deverão ser formalizadas em atos próprios, que serão
encaminhados à Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal para divulgação junto às Procuradorias Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e respectivos Escritórios de Representação, e
disponibilização no portal da Procuradoria-Geral Federal na Rede AGU.
Parágrafo único. Será expedida orientação técnica conjunta entre a Adjuntoria de Contencioso da PGF e a Procuradoria Federal,
especializada ou não, junto à entidade, quando não for possível dissociar o direito material de questão processual.
Art. 3º A Adjuntoria de Contencioso da PGF disponibilizará a consolidação dos atos referidos no artigo anterior por meio do
sítio da Advocacia-Geral da União, comunicando sua edição e eventuais alterações pelo sistema AGUcorreio.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 241


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias


Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados, das
Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais
nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais.
CAPÍTULO I DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as
Procuradorias Seccionais Federais. Seção I Das Procuradorias Regionais Federais
Art. 3º As Procuradorias Regionais Federais, localizadas nas cidades sede dos Tribunais Regionais Federais, subordinam-se
diretamente à Procuradoria-Geral Federal e são dirigidas pelos Procuradores Regionais Federais.
Art. 4º Compete às Procuradorias Regionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no
Distrito Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, na defesa dos direitos individuais
e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
V - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VI - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados localizados na respectiva Região, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados na
respectiva Região;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito da sua Região, em articulação com os órgãos
de direção da Procuradoria-Geral Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
XII- estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da União
e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for
o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada
de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação, nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Regionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 242


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º As Procuradorias Regionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos
seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências
relativas à matéria de cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela
Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
b) Subnúcleo de Meio Ambiente;
c) Subnúcleo de Infraestrutura;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas;
f) Subnúcleo de Desenvolvimento Econômico;
g) Subnúcleo de Saúde.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
Atos Normativos do DEPCONT 243
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum 1º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto
Juizados Especiais Federais;
b) Subnúcleo de Contencioso Comum 2º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no segundo grau da Justiça Federal e do Trabalho, exceto Turmas
Recursais dos Juizados Especiais Federais;
c) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
d) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias
de previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
f) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
V - Núcleo de Gerenciamento da Atuação Prioritária, órgão de coordenação da Procuradoria Regional Federal, ao qual compete
o gerenciamento, a coordenação e o acompanhamento da atuação em processos judiciais e extrajudiciais considerados
prioritários, relevantes ou estratégicos da respectiva Região, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. O Procurador Regional Federal poderá criar, no âmbito dos Subnúcleos de Matéria Finalística previstos no
inciso III, grupos específicos de Atuação Prioritária, para atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de contencioso de massa,
além daqueles previstos no art. 5º, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los,
de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no artigo 5º, com o objetivo de
aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 7º Também devem integrar as Procuradorias Regionais Federais:
I - Gabinete da Procuradoria Regional Federal, órgão de assessoramento, diretamente subordinado ao Procurador Regional
Federal, ao qual compete assessorar o Procurador Regional Federal e o Procurador Regional Federal Substituto;
II - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar as atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Regional Federal, assessorar o Gabinete da Procuradoria Regional Federal em suas
competências administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o
controle e racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados,
o controle patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação,
quando for o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-
Gerais de Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
III - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador Regional Federal poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, o Núcleo de
Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Regional Federal atendam demandas
das demais unidades vinculadas.
Art. 8º Aos Procuradores Regionais Federais compete: I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Regional Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 244


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria- Geral Federal;
IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria
Regional Federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
V - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da
respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação;
VI - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida por Procurador-Chefe de Procuradoria Federal no Estado ou por responsável por Procuradoria Seccional
Federal diretamente subordinada, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de
abril de 1995;
VII - remeter ao Procurador-Geral Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-
lhe subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
X - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Regional Federal;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Regional Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
XIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIV - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
XV - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando uniformidade
na atuação jurídica;
XVI - propor ao Procurador-Geral Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XVII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Regional Federal;
XVIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos
casos em que os membros sofram, no âmbito de sua Região, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais
ou institucionais no exercício do cargo;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - garantir a estrutura e o apoio necessários ao funcionamento das Comissões Permanentes Processantes, bem como
viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - designar Procurador Federal para o encargo de responsável pelos Núcleos de Procuradoria Regional Federal e de
Procuradoria Federal nos Estados previstos nos artigos 5º e 12 desta Portaria, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada
no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XXV - designar Procurador Federal para participação em mutirões de trabalho, no âmbito da sua região, por meio de Ordem
de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a qual deverá conter a informação sobre o
objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso, dados sobre o convite para participação no
evento;

Atos Normativos do DEPCONT 245


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXVI - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Regional Federal em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXVII - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Regional Federal do exercício anterior;
XXVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal;
XXIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XXXI - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos no âmbito regional.
§ 1º Os Procuradores Regionais Federais podem atuar perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito
da sua Região.
§ 2º A competência prevista no inciso XIV, em relação às ações rescisórias, pode ser objeto de delegação do Procurador
Regional Federal.
Art. 9º Ao Procurador Regional Federal Substituto compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Regional Federal e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Geral Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador Regional Federal. Seção II Das
Procuradorias Federais nos Estados
Art. 10 As Procuradorias Federais nos Estados, localizadas nas capitais dos Estados que não sejam sede de Tribunal Regional
Federal, subordinam-se às respectivas Procuradorias Regionais Federais e são dirigidas pelos Procuradores-Chefes.
Art. 11 Compete às Procuradorias Federais nos Estados, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida
em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos
indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados, localizados no respectivo Estado, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados no
respectivo Estado;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 246


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XII - estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da
União e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como,
quando for o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Federais nos Estados nos termos e limites definidos em atos próprios
do Procurador-Geral Federal.
Art. 12 As Procuradorias Federais nos Estados deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal;
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de

Atos Normativos do DEPCONT 247


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20
de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações; b) Subnúcleo de Meio Ambiente; c) Subnúcleo de Infraestrutura,
Desenvolvimento Econômico e Saúde;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto Juizados Especiais
Federais;
b) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
c) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
d) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de
contencioso de massa, além daqueles previstos no art. 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou,
excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no
artigo 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à
demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 14 Também devem integrar as Procuradorias Federais nos Estados:
I - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar das atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Federal no Estado, assessorar o Procurador-Chefe em suas competências
administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o controle e
racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados, o controle
patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação, quando for
o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-Gerais de
Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o
objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento
e Gestão, o Núcleo de Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Federal no Estado
atendam demandas das demais unidades vinculadas no âmbito do Estado.
Art. 15 Aos Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida em ato
do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 248
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria


Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
V - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
VI - submeter ao Procurador Regional Federal as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de
resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae;
VII - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
VIII - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
IX - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida pelo responsável por Procuradoria Seccional Federal que não acolher o pedido de representação de que trata
o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
X - remeter ao Procurador Regional Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - assistir o Procurador-Geral Federal e o Procurador Regional Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações
públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais,
extrajudiciais ou administrativos;
XII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal no Estado;
XIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de seu Estado, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XIV - oferecer ao Procurador Regional Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XV - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Federal no Estado;
XVI - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-
Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XVIII - propor ao Procurador Regional Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Federal no Estado em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXV - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Federal no Estado do exercício anterior;
XXVI - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal e pela Procuradoria Regional Federal;
XXVII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXVIII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 249
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXIX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar de
procedimentos no âmbito do Estado. Parágrafo único. O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado pode atuar
perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito do seu Estado.
Art. 16 Ao Procurador-Chefe Substituto da Procuradoria Federal no Estado compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Federal no Estado e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador-Chefe. Seção III Das Procuradorias
Seccionais Federais
Art. 17 As Procuradorias Seccionais Federais subordinam-se às Procuradorias Federais nos Estados ou às Procuradorias
Regionais Federais, quando localizadas nos Estados sede de Tribunal Regional Federal, e serão são dirigidas pelo responsável
pela Procuradoria Seccional Federal, designado para o encargo pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 18 Compete às Procuradorias Seccionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda
instância, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU
nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas;
VII - estabelecer, junto aos escritórios avançados vinculados, uniformidade de procedimentos nos processos relacionados nos
incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos escritórios avançados vinculados;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal ou Procuradoria Federal no Estado;
X - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Seccionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.
Art. 19 As Procuradorias Seccionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação, sempre que possível:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, exceto
aquelas atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e
fundações públicas federais, e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser
realizados pela respectiva Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado;
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de honorários, excetuadas as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser realizados pela respectiva

Atos Normativos do DEPCONT 250


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de
2018)
II - Núcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e outras atividades que não
envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de cobrança e recuperação de
seus créditos;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de
cobrança e recuperação de créditos; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
matérias de previdência e assistência social.
Art. 20 O responsável pela Procurador Seccional Federal poderá criar Subnúcleos no âmbito dos Núcleos previstos no art. 19,
com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundir os Núcleos previstos de modo a
adequar-se à demanda local.
Art. 21. Também devem integrar as Procuradorias Seccionais Federais, quando possível: I - Núcleo de Administração,
Planejamento e Gestão; II - Núcleo de Apoio Processual. Parágrafo único. O responsável pela Procurador Seccional Federal
poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das
atividades administrativas da unidade.
Art. 22 Aos responsáveis pelas Procuradores Seccionais Federais compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Seccional Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, observada a
circunscrição da Procuradoria Seccional Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal;
IV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
V - submeter ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Regional Federal, quando for o caso,
as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial
equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas
na qualidade de amicus curiae;
VI - decidir, ouvida Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o artigo 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
VII - remeter ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de decisão
proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal, o Procurador Regional Federal e o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no
Estado nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua
atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - assegurar o alcance de objetivos e metas da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da
Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
X - oferecer ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Seccional Federal;
XII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado, pelo Procurador
Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações
formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
Atos Normativos do DEPCONT 251
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - propor ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado a criação ou a extinção
de escritórios avançados subordinados;
XVI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XVII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal, pela Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado;
XVIII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional e sua competência territorial;
XIX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições. Art. 23 Ao responsável substituto por Procuradoria Seccional
Federal compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução subordinados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Seccional Federal e dos eventuais escritórios avançados vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado
ou ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelas responsável pela Procuradoria Seccional Federal.
Art. 24 A Procuradoria-Geral Federal poderá criar escritórios avançados para atendimento das demandas existentes em
municípios que não sejam sede de Procuradoria Seccional Federal.
§ 1º Os escritórios avançados integram a organização administrativa do órgão de execução ao qual estejam vinculados.
§ 2º Os Procuradores Federal em exercício nos escritórios avançados atuarão sob coordenação técnica e administrativa do
órgão de execução ao qual estejam vinculados. Seção IV Das Disposições Gerais
Art. 25 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Finalística e ao Núcleo de Matéria Previdenciária das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais correspondentes, respeitada orientação do
Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 26 As atividades relativas ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica da Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação do Procurador-Geral
Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 27 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Administrativa das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, bem como as matérias não afetas às atividades finalísticas das
autarquias e fundações públicas federais, matéria de ordem processual e de orientação e estratégia recursal estarão sujeitas à
orientação técnica dos Departamentos de Contencioso e de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação
do Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 28 As divergências e controvérsias existentes entre as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados e Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
serão submetidas ao órgão de direção competente da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. A existência da divergência não exime a as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados e as Procuradorias Seccionais Federais de seguirem, enquanto não houver orientação em sentido contrário da
Procuradoria-Geral Federal, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública
federal.
CAPÍTULO II DA CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICOS
Seção I Das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
Art. 29 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídicos às
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, que
são dirigidas por Procuradores-Chefes. Art. 30 Compete às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais:
I - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da autarquia ou fundação pública federal;
II - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em
suas áreas de atuação e coordenação, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral
Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 252
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - assistir a autoridade assessorada no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ela praticados ou
já efetivados e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua coordenação jurídica;
IV - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito de suas atribuições:
a) minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos congêneres;
b) minutas de contratos e de seus termos aditivos;
c) atos de dispensa e inexigibilidade de licitação;
d) minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos;
e) minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres;
f) demais atos que demandem análise jurídica, conforme estabelecido em legislações específicas, decretos, atos normativos
editados pelas próprias autarquias e fundações públicas federais assessoradas, neste caso com prévia anuência da
Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública, ou em outros atos normativos aplicáveis.
V - exercer a orientação técnica das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados e das
Procuradorias Seccionais Federais, observadas as normas estabelecidas em ato do Procurador-Geral Federal, quanto à
representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal, quando envolver matéria específica de
atividade fim da entidade, em articulação com os Departamentos de Contencioso e de Consultaria da Procuradoria-Geral
Federal, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
VI - definir as teses jurídicas a serem observadas pelas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e
Procuradorias Seccionais Federais quanto à representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal,
quando envolver matéria específica de atividade fim da entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico
diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
VII - disponibilizar os elementos de fato, de direito e outros necessários à representação judicial e extrajudicial da entidade,
incluindo a designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso;
VIII - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade;
IX - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
X - manifestar-se, quando instado por Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais, sobre o pedido de representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo da respectiva autarquia ou
fundação pública federal, conforme art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - promover a atualização e o treinamento dos Procuradores Federais em exercício nas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, sempre que possível, nos temas relacionados à
matéria específica de atividade fim da entidade;
XII - auxiliar os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na apuração da liquidez e certeza dos créditos, de
qualquer natureza, inerentes às atividades da autarquia ou fundação pública federal, para inscrição em dívida ativa e respectiva
cobrança amigável ou judicial;
XIII - coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as respectivas unidades descentralizadas;
XIV - identificar e dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal;
XV - fixar a orientação jurídica para a autarquia ou fundação pública federal, quando não houver orientação do Advogado-
Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
XVI - auxiliar na elaboração e edição de atos normativos e interpretativos das autarquias e fundações públicas federais, em
articulação com os órgãos competentes da entidade, observadas orientações e entendimentos jurídicos firmados pelo
Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XVII - assessorar gestores e autoridades nos procedimentos instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União, auxiliado
pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, sempre que os atos objeto de controle não conflitarem com
orientação do Advogado-Geral da União, do Procurador-Geral Federal ou da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública;
XVIII - encaminhar à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por seus respectivos membros;
XIX - integrar os Colégios de Consultoria no âmbito dos Estados, por meio de suas unidades descentralizadas estaduais ou
diretamente, quando for o caso;
XX - zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados pelos poderes públicos, sob a orientação normativa
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal; Parágrafo único. As divergências e controvérsias existentes entre
as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais ou entre estas e os órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal serão dirimidas pelo Procurador-Geral Federal. Art. 31 São atribuições dos Procuradores-Chefes
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 253


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-


Geral Federal;
III - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
IV - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da autarquia ou fundação pública federal, sem prejuízo
da competência do Procurador-Geral Federal;
V - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
VIII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Federal;
IX - dirigir, controlar e coordenar seus órgãos setoriais, bem como gerir os recursos humanos, materiais e tecnológicos à
disposição da Procuradoria Federal;
X - orientar tecnicamente e supervisionar suas unidades descentralizadas;
XI - dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria Federal junto à
autarquia ou fundação pública federal;
XII - informar aos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal as ações tidas por relevantes ou prioritárias
para fins de acompanhamento especial;
XIII - manter estreita articulação com os órgãos da Advocacia- Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando a
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o parágrafo único do art. 29;
XV - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal;
XVI - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de sua atuação, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XVII - integrar os Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
das matérias com pertinência temática ao seu âmbito de atuação;
XVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal;
XIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial e a lista de unidades descentralizadas, com
a respectiva competência;
XX - editar os atos normativos inerentes a suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação e
uniformização de procedimentos no âmbito da Procuradoria Federal.
Art. 32 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único. As atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Seccionais Federais que ainda estejam sendo desenvolvidas,
excepcionalmente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais na data da publicação desta
Portaria, permanecerão nessa condição até ato específico do Procurador-Geral Federal.
Art. 33 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão adequar-se aos termos desta Portaria no prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 34 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 254


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 255


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 256
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 257


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 258
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 259
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 260


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 255, DE 02 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e


orientação jurídicas e de comunicação do Departamento de Contencioso da
PGF.

O PROCURADORGERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002,
Considerando a edição da Portaria n.º 1.399, de 05 de outubro de 2009 e da Portaria n.º 488, de 27 de julho de 2016, do
Advogado-Geral da União, da Portaria n.º 338, de 12 de maio de 2016, da Portaria n.º 172, de 21 de março de 2016 e da Portaria
n.º 530, de 13 de julho de 2007, do Procurador-Geral Federal, bem como a adequação aos Princípios Constitucionais da
Eficiência, da Segurança Jurídica e da Publicidade;
Considerando a necessidade de padronização e aperfeiçoamento das manifestações jurídicas deste Departamento de
Contencioso, resolve:
Art. 1.º Disciplinar a elaboração e a divulgação de atos de manifestação e orientação jurídicas e de comunicação pelo
Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2.º As manifestações jurídicas exaradas pelo DEPCONT/PGF, bem como as respectivas apreciações, serão formalizadas, em
regra, por meio de:
I - Parecer Referencial;
II - Parecer;
III - Nota;
IV - Cota;
VI – Orientação Judicial;
VII - Despacho;
Art. 3.º Os atos de comunicação exarados pelo DEPCONT/PGF serão formalizados, em regra, por meio de:
I - Memorando;
II – Memorando-Circular;
III - Ofício;
IV – Dicas de Contencioso.
Art.4.º As manifestações jurídicas deverão:
I – ter parágrafos numerados;
II – inserir nota de rodapé com tradução de trecho em língua estrangeira, salvo quando se tratar de palavra ou breve expressão
de uso corrente;
III – conter conclusão com resumo objetivo da opinião ou decisão e os respectivos encaminhamentos; e
IV – registrar local, data e assinatura do subscritor, ou dos subscritores, respectivos nomes completos e cargos, bem como o
encaminhamento à apreciação do superior hierárquico, quando for o caso.
Art. 5.º A manifestação jurídica indicará, expressamente, os atos e as manifestações anteriores que sejam, por meio dela,
alterados ou revisados.
Art. 6.º Os documentos em que se baseiam as manifestações deverão ser referenciados por sua localização no respectivo
processo administrativo.
Art. 7.º As minutas de normas eventualmente propostas em razão da manifestação jurídica deverão constar em anexo a esta.
Art. 8.º As manifestações jurídicas deverão ter numeração sequencial e única, reiniciada a cada ano.
Do Parecer Referencial
Art. 9.º Considera-se parecer referencial aquele que fixa orientações relacionadas às teses jurídicas e estratégias processuais a
serem observadas por todos os órgãos de execução da PGF, para uniformização de entendimentos.
§1.º Deve o procurador oficiante certificar-se de que todas as questões jurídicas do processo judicial estejam abrangidas pelo
Parecer Referencial.
§2.º O Parecer Referencial é vinculante para os órgãos de execução de contencioso judicial da Procuradoria-Geral Federal.
§3.º Imediatamente após expedir o Parecer Referencial, a Procuradoria-Geral Federal, conforme o caso, dará início ao processo
administrativo para edição de súmula da Advocacia-Geral da União.
Art. 10. Devem nortear a elaboração de parecer referencial:
I – o volume de processos em matérias idênticas e recorrentes que acarrete sobrecarga de trabalho que venha a impactar,
justificadamente, a atuação do órgão contencioso ou a celeridade dos processos judiciais; ou
II – a jurisprudência consolidada dos Tribunais Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização; ou
III – a uniformização, em âmbito nacional, da atuação dos órgãos de execução de contencioso judicial; ou
IV – a necessidade de orientação jurídica aos demais órgãos de execução de contencioso judicial.

Atos Normativos do DEPCONT 261


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 11. Os Pareceres Referenciais, após a aprovação do Procurador-Geral Federal, terão numeração sequencial e exclusiva,
deverão ser disponibilizados no Sapiens, divulgados e posteriormente incluídos na página do DEPCONT/PGF, no sítio eletrônico
da Advocacia-Geral da União.
Art. 12. Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram o Parecer Referencial, inclusive mudança na
legislação pertinente ou na jurisprudência dos Tribunais Superiores ou da Turma Nacional de Uniformização, deverá o
Departamento de Contencioso promover a sua adequação.
Art. 13. A existência de Parecer Referencial não exime o procurador federal de analisar os aspectos jurídicos não abarcados na
orientação expedida pelo DEPCONT/PGF.
Art. 14. O Parecer Referencial deverá conter:
I - ementa, com finalidade de sumariar a questão e a opinião ou decisão apresentadas;
II – relatório circunstanciado do caso, com os posicionamentos técnicos e jurídicos dos órgãos envolvidos, dos interessados e,
se for o caso, identificadas eventuais divergências, com indicação precisa do ponto a ser objeto de opinião ou de decisão; e
III – conclusão em tópico apartado.
Do Parecer
Art.15. O parecer deverá ser elaborado como resultado de estudos e análises jurídicas de natureza original ou complexa, que
requeiram aprofundamento, também para responder consultas, bem como analisar a força executória de decisões judiciais ou
propor a adoção de medidas relevantes, devendo refletir a demonstração do raciocínio técnico e o seu desenvolvimento.
§1.º Os pareceres deverão conter:
I - ementa, com finalidade de sumariar a questão e a opinião ou decisão apresentada;
II – relatório circunstanciado do caso, com os posicionamentos técnicos e jurídicos dos órgãos envolvidos, dos interessados e,
se for o caso, identificadas eventuais divergências, com indicação precisa do ponto a ser objeto de opinião ou de decisão;
III – conclusão em tópico apartado;
IV descrição pormenorizada da consulta, do histórico dos fatos, dos andamentos processuais antecedentes, das questões a
elucidar e a demonstração do raciocínio desenvolvido.
§2.º A ementa deverá conter as seguintes referências: origem, natureza do processo, natureza do fato, fundamentos jurídicos
e conclusão.
§3.º Na conclusão deverão ser indicadas as providências ou encaminhamentos necessários aos andamentos do feito, de forma
clara e objetiva, a fim de viabilizar a precisa execução das medidas a serem empreendidas.
Da nota
Art. 16. A manifestação jurídica será elaborada sob a forma de nota quando se tratar de hipótese anteriormente examinada e
nos casos de menor complexidade jurídica, admitindo pronunciamento simplificado.
§1.º A nota dispensa a descrição da consulta, o histórico dos fatos, o sumário das questões a elucidar e a demonstração do
raciocínio jurídico desenvolvido.
§2.º Do embasamento jurídico da nota deverá constar simples referência aos dispositivos de legislação aplicável, ao parecer
respectivo, à obra doutrinária consultada e à fonte jurisprudencial.
Da cota
Art. 17. Quando se tratar de resposta a diligência ou a requisição que não exija fundamentação jurídica expressa, ou de
complementação da instrução de processo, será cabível a adoção da cota.
Da Orientação Técnico-Jurídica
Art. 18. Instrumento pelo qual o Diretor do DEPCONT/PGF dispõe sobre a atuação jurídica que mereça uniformidade de
procedimentos no âmbito do DEPCONT/PGF e na esfera de atuação dos demais órgãos de execução da PGF.
Art. 19. As Orientações Técnico-Jurídicas, após a aprovação do Diretor do DEPCONT/PGF, terão numeração sequencial e
exclusiva, serão disponibilizadas no Sapiens, divulgadas e posteriormente incluídas na página do DEPCONT/PGF, no sítio
eletrônico da Advocacia-Geral da União.
Art. 20. Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram a Orientação Técnico-Jurídica, inclusive
mudança na legislação pertinente ou na jurisprudência dos Tribunais, deverá o DEPCONT/PGF promover a sua adequação.
Art. 21. A existência de Orientação Técnico-Jurídica não exime o procurador federal de analisar os aspectos jurídicos não
abarcados na referida orientação.
Do Despacho
Art. 22. O Parecer Referencial, o parecer, a nota e a Orientação Técnico-Jurídica deverão ser submetidos ao superior
hierárquico do subscritor para apreciação, a qual se formalizará mediante despacho e, somente após aprovados, assumirão o
caráter de manifestação jurídica do DEPCONT/PGF.
Parágrafo único. O último superior hierárquico a apreciar a manifestação técnica apõe, em seu despacho, o APROVO, e os
anteriores, apõem ACOLHO ou DE ACORDO.
Art. 23. O despacho será lançado sequencialmente à manifestação jurídica, devendo ser numerado, apresentando o seguinte
conteúdo:
I – aprovação ou acolhimento, quando a manifestação jurídica for aprovada na sua totalidade, podendo acrescer informações
pertinentes ao conteúdo relevante da manifestação;
Atos Normativos do DEPCONT 262
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II – aprovação ou acolhimento parcial, quando o responsável pelo despacho discordar de parte da manifestação jurídica, caso
em que deverá indica-la expressamente e resolver a questão jurídica objeto da divergência, por sua redação ou pela
complementação de manifestação jurídica exarada por novo subscritor; e
III – não aprovação ou acolhimento, quando o responsável pelo despacho entender que a manifestação jurídica não está apta
a prevalecer, caso em que este deverá providenciar nova apreciação da questão jurídica rejeitada, por sua redação ou mediante
manifestação jurídica exarada por novo subscritor.
Parágrafo único. O despacho poderá conter, ainda, informações complementares ao parecer, à nota, à Orientação Técnico-
Jurídica, inclusive, com as instruções sobre o encaminhamento do assunto, bem como a revisão ou a menção a manifestações
anteriores.
DAS MANIFESTAÇÕES JURÍDICAS NÃO APROVADAS
Art. 24. Caso o superior hierárquico não aprove a manifestação jurídica emitida, poderá solicitar o seu reexame pelo subscritor
ou emitir manifestação própria.
§1.º Quando, após o reexame, for constatada a permanência de insuficiência da manifestação jurídica suplementar, a matéria
poderá ser redistribuída a outro procurador da unidade hierarquicamente subordinada à autoridade.
§2.º Considera-se insuficiente a manifestação jurídica que:
I – não aborde integralmente o tema objeto da consulta;
II – careça de fundamentação jurídica bastante a respaldar as suas conclusões;
III – apresente incongruência entre as conclusões e os fundamentos jurídicos manejados; e
IV – contenha obscuridades, omissões, contradições ou dúvidas que impeçam a sua perfeita compreensão.
Art. 25. A manifestação jurídica não aprovada integrará os autos, mediante a consignação da sua não aprovação.
Do Memorando
Art. 26. Será utilizado o memorando para comunicação interna entre as unidades da Advocacia-Geral da União,
independentemente da hierarquia.
Do Memorando Circular
Art. 27. Obedece aos mesmos critérios e padrões do memorando. Deverá ser utilizado quando um mesmo assunto é
transmitido simultaneamente para vários destinatários.
Do ofício
Art. 28. Trata-se de correspondência externa entre órgãos da Administração Pública ou entre estes e particulares, utilizada
pelas autoridades públicas para tratar de assuntos oficiais.
Dicas de Contencioso
Art.29. Trata-se de meio de comunicação ágil, contendo exposição abreviada de informações relevantes de contencioso
judicial.
DAS CÂMARAS DE ORIENTAÇÃO JUDICIAL
Art. 30. O Diretor do DEPCONT/PGF poderá, por Ordem de Serviço, criar Câmaras Provisórias ou Permanentes de orientação
judicial, para discutir questões jurídicas relevantes específicas relacionadas às atividades de contencioso.
Art. 31. Compete às Câmaras:
I – identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, com vistas
à expedição de orientação das atividades de contencioso;
II – promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, e
III – submeter à consideração do Diretor do DEPCONT/PGF a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação pelo
Procurador-Geral Federal.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32. Os processos e expedientes enviados ao Advogado-Geral da União e à Consultoria-Geral da União, com solicitação de
exame, devem estar instruídos com as manifestações jurídicas dos órgãos ou entidades solicitantes, inclusive daqueles
divergentes quando for o caso.
Art. 33. As manifestações jurídicas deverão ser classificadas em graus de reserva quando o interesse público assim o exigir,
com estrita observância das normas constitucionais, legais e regulamentares.
Art. 34. O DEPCONT/PGF deve editar ementário anual dos respectivos pareceres e Orientações
Técnico-Jurídicas exarados, bem como manter arquivos das manifestações jurídicas elencadas nesta Portaria.
Art. 35. Por ocasião de eventual e superveniente edição de ato normativo ou manual de redação por parte do Advogado-Geral
da União, esta Portaria deverá ser adequada, se necessário.
Art. 36. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONT/PGF.
Art. 37. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 263


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017.

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e


da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações judiciais que versem sobre
matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

A PROCURADORA–GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei 10.480/2002,
bem como considerando o disposto na Lei 10.260/2001, nas Portarias Normativas MEC 08/2015 e 13/2015 e no Processo
Administrativo 23000.018879/2016-17, resolvem:
Considerando as atribuições do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação previstas na Lei
nº 10.260/2001 e nas Portarias MEC 08/2015, 13/2015 e 9/2016;
Considerando que, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.260/2001, a União e o FNDE são gestores do programa Fundo de
Financiamento Estudantil - FIES;
Considerando a necessidade de racionalizar a atuação das Unidades da PGU e da PGF nas ações judiciais referentes ao FIES,
levando-se em conta suas atribuições na gestão do programa, conforme explanado na Nota Técnica
272/2016/CGRAG/DIPE/SESU-MEC;
Art. 1º. Compete à Procuradoria-Geral da União – PGU, por meio das Procuradorias da União, a atuação, em defesa da União,
nas ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES:
I – a defesa em tese dos normativos pertinentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
II – a adesão e proposta de oferta de cursos e vagas nos processos seletivos do Fies pelas entidades mantenedoras de
instituições privadas de educação superior mediante preenchimento e emissão dos Termos de Participação, a partir do 2º
(segundo) semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente
regulamentam referidos processos.
III – a seleção dos cursos e vagas ofertadas nos processos seletivos do Fies a partir do 2º (segundo) semestre de 2015, nos
termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam referidos processos.
IV – a inscrição, classificação e eventual pré-seleção de estudantes nos processos seletivos do Fies, a partir do 2º (segundo)
semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam
referidos processos.
V – aos processos de supervisão de entidades mantenedoras de instituições de educação superior privadas que participem do
Fies.
VI – a modificação dos dados preenchidos pelos estudantes na inscrição dos processos seletivos do Fies e que não podem ser
alterados na fase de inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados no Sistema Informatizado do Fies
(Sisfies).
Art. 2º. Compete à Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, a atuação, em defesa do FNDE, nas
ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES:
I – a inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo Ministério
da Educação, nos termos da Portaria Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
II – a validação de inscrição pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), nos termos da
Portaria Normativa MEC n° 01, de 22.01.2010.
III – a contratação do financiamento estudantil nos agentes financeiros credenciados a operar com Fies, nos termos da Portaria
Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
IV – a aditamento de contrato de financiamento pelo Fies, envolvendo a renovação do financiamento, a transferência de curso
e instituição de ensino e a dilatação e suspensão do período de utilização do financiamento, nos termos das Portarias
Normativas MEC n° 15, de 2011, n° 23, de 2011, n° 16, de 2012 e n° 28, de 2012.
V – a encerramento de contrato de financiamento e a alongamento de prazo de amortização, nos termos da Portaria Normativa
MEC nº 19/2012 e da Resolução FNDE nº 3/2010.
VI – a gestão de contratos de financiamento do FIES por intermédio dos agentes financeiros do Fundo, excetuando-se ações
judiciais envolvendo cobrança de dívidas contratuais.
VII – a adesão de entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior ao FIES, nos termos da Portaria
Normativa MEC nº 01/2010.
VIII - ao repasse de títulos às entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior, nos termos do art. 9º da
Lei nº 10.260/2001.
IX - a recompra de Certificados de títulos da dívida pública no âmbito do Fies, nos termos do art. 13 da Lei nº 10.260/2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, deverá permanecer na lide ou
requerer o seu ingresso nas ações sempre que a situação judicializada envolver erros ou óbices operacionais por parte da

Atos Normativos do DEPCONT 264


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Instituição de Ensino, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC
n° 01, de 2010.
Art. 3º. Havendo demanda em que a União e o FNDE têm interesse, mas apenas um dos entes for efetivamente parte no
processo, ao outro caberá a intervenção no feito na qualidade de assistente.
§ 1º. Caberá ao órgão de representação que está atuando no feito comunicar a unidade local que representa o outro ente
sobre o possível interesse no feito.
§ 2º. Havendo divergência entre as unidades da PGU e da PGF quanto ao interesse, deverão ser instadas a Consultoria Jurídica
do Ministério da Educação e a Procuradoria Federal junto ao FNDE, respectivamente, através do Sistema Sapiens e por meio
de mensagem eletrônica aos endereços cgac.conjur@mec.gov.br e subsidiofies@fnde.gov.br.
§ 3º. Recebida a comunicação pela Consultoria Jurídica do Ministério da Educação e pela Procuradoria Federal junto ao FNDE,
a questão será debatida e, eventualmente, decidida em conjunto com as áreas técnicas respectivas.
§ 4º. Caso a divergência persista, a questão deverá ser submetida à apreciação do órgão competente da AGU para dirimi-la.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABEL VINCHON NOGUEIRA ANDRADE


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 265


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DEFESAS MÍNIMAS

PORTARIA Nº 931, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011

Dispõe sobre a elaboração, atualização, divulgação e utilização de teses de


defesa mínima a serem utilizadas na defesa das autarquias e fundações
públicas federais e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002,
Considerando o disposto no art. 2º, § 1º, incisos I e II, e § 2º, I, da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007,
Considerando a necessidade de subsidiar os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal - PGF em sua atuação judicial,
Considerando a necessidade de uniformizar e qualificar a defesa das autarquias e fundações públicas federais,
Considerando a necessidade de racionalizar e agilizar o acesso à informação pelos órgãos da Procuradoria-Geral Federal,
resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece procedimentos para elaboração, atualização, divulgação e utilização de teses de defesa mínima
a serem utilizadas na defesa das autarquias e fundações públicas federais nas questões de direito recorrentes.
Art. 2º Incumbem às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, a
elaboração e a atualização das teses de defesa mínima a serem utilizadas na defesa das respectivas entidades em questões de
direito relativas às matérias de sua atividade finalística.
§ 1º A elaboração e a atualização das teses de defesa mínima em matéria não finalística cabem ao Departamento de
Contencioso da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONT/PGF.
§ 2º Quando a tese de defesa mínima versar sobre matéria relacionada à cobrança e recuperação de créditos, a Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal se manifestará antes da sua divulgação.
§ 3º Os órgãos de execução da Procuradoria Geral Federal - PGF poderão sugerir, fundamentadamente, aos órgãos
mencionados no caput e no § 1º a modificação ou a exclusão de tese de defesa mínima, nas hipóteses de desatualização ou de
qualquer outra necessidade de reavaliação da tese disponibilizada.
§ 4º As teses de defesa mínima serão enviadas, por meio eletrônico, ao DEPCONT/PGF, para divulgação e disponibilização no
portal da PGF na intranet.
Art. 3º As teses de defesa mínima serão elaboradas em situações de possíveis litígios judiciais com dimensões consideráveis
ou que apresentem significativo potencial multiplicador.
Parágrafo único. Os órgãos de execução da PGF, ao detectarem as situações descritas neste artigo, poderão comunicá-las ao
órgão da PGF competente pela elaboração da pertinente tese de defesa mínima.
Art. 4º As teses de defesa mínima são de utilização obrigatória pelos órgãos de execução da PGF, respeitadas as
particularidades do caso concreto, não eximindo o procurador federal oficiante de apresentar em juízo os elementos de fato
pertinentes e eventuais outros fundamentos jurídicos necessários à adequada defesa judicial.
§ 1º O procurador federal oficiante no feito pode aventar outros argumentos aplicáveis à defesa da entidade representada que
não constem da tese de defesa mínima, desde que não contrariem a orientação nela exposta.
§ 2º Nas hipóteses previstas no § 3º do art. 2º ou no caso de alguma peculiaridade da causa, o procurador federal oficiante
poderá, desde que fundamentadamente, solicitar à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação
pública federal outros elementos de direito necessários à defesa da respectiva entidade, conforme o art. 3º da Portaria PGF nº
530, de 2007.
§ 3º Ressalvado o parágrafo anterior, as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, ao receberem solicitação de elementos de direito necessários à defesa das respectivas entidades, indicarão
ao solicitante, se for o caso, a existência de tese de defesa mínima sobre o tema no portal da PGF na intranet.
Art. 5º As teses de defesa mínima conterão obrigatoriamente, conforme exemplo no Anexo:
I - folha de rosto, com as seguintes informações:
a) nome da autarquia ou fundação pública federal a que se refere a tese, no caso de matéria finalística;
b) título da tese;
c) mês e ano da elaboração, ou da última atualização;
d) número do processo administrativo onde a questão é analisada, se houver;
e) tipo de ação judicial em que será utilizada;
f) síntese dos pedidos a serem impugnados;
g) situações abrangidas;
h) elementos de fato necessários e onde podem ser obtidos;
i) indicação de incidência de prescrição e decadência, se cabíveis as alegações;
Atos Normativos do DEPCONT 266
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

j) prequestionamento; e,
k) demais observações.
II - tese propriamente dita, com os elementos seguintes:
a) preliminares necessárias, articuladas em itens;
b) mérito da defesa;
c) prequestionamento de questões constitucionais e legais, exposto de forma explícita, inclusive com fundamentação
específica acerca da existência de repercussão geral, se for o caso de matéria constitucional; e,
d) conclusão.
§ 1º A tese deve obedecer à seguinte forma de apresentação:
I - fonte do tipo:
a) EcoFont de tamanho 12 no cabeçalho e nos títulos, 10 no texto em geral, 9 nas citações e 8 nas notas de rodapé; ou,
b) Times New Roman de tamanho 14 no cabeçalho e nos títulos,
12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé;
II - recuo de 2,5 cm no início de cada parágrafo;
III - margens de 4 cm à esquerda, 2 cm à direita, 4cm acima e 2,5 cm abaixo.
IV - espaçamento de 1,5 entre as linhas no texto principal, simples nas citações e 6 pontos depois.
§ 2º Os nomes dos arquivos devem conter o nome da entidade, se for o caso, e o nome da tese.
Art. 6º Fica sem efeito a Instrução Normativa nº 1, de 18 de dezembro de 2007, publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-
Geral da União nº 61, de 21 de dezembro de 2007.
Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO

(Exemplo de folha de rosto)


PROCURADORIA GERAL FEDERAL
DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO
(NUP: 00407.004324/2011-13)
CONTRATO TEMPORÁRIO - ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE
Agosto de 2011
AÇÕES: Ações e recursos no âmbito da Justiça do Trabalho (em que deve ser invocada a preliminar de incompetência absoluta)
ou na Justiça Federal.
SÍNTESE DO PEDIDO: Ações propostas por servidoras temporárias que se encontram grávidas no momento do encerramento
do contrato de trabalho e pleiteiam a estabilidade provisória prevista no artigo 10, II, "b" do ADCT, com a prorrogação
automática do contrato até o quinto mês posterior ao parto.
SITUAÇÕES ABRANGIDAS: Ações e recursos no âmbito da Justiça do Trabalho ou na Justiça Comum Federal onde se discute a
aplicabilidade do disposto no artigo 10, II, "b" do ADCT para as servidoras gestantes que possuem contrato de trabalho por
tempo determinado.
PREQUESTIONAMENTO: alínea "b" do inciso II do artigo 10 do ADCT; art. 37, IX; inciso I do art. 109 e art. 114, todos da CRFB/88
(competência da justiça comum federal), e artigos, 1º, 4º, 12 da Lei 8.745/93.
OBSERVAÇÕES: Além da tese de defesa aqui apresentada, em razão do princípio da eventualidade da defesa, deverá o
Procurador oficiante observar as peculiaridades do caso e impugnar o mérito dos pedidos da autora/reclamante.
Deverá o Procurador oficiante, ainda, juntar aos autos o contrato temporário da servidora autora/reclamante, com as datas
de início e de fim de sua vigência.
TESE DE DEFESA
(Exemplo com os itens da tese de defesa mínima propriamente dita)
1) DA INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
(...)
2) DA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
(...)
3) DA IMPOSSIBILIDADE DE SE CONFEIRIR ESTABILIDADE PROVISÓRIA À GESTANTE NA HIPÓTESE DE CONTRATO TEMPORÁRIO
(...)
4) DO PREQUESTIONAMENTO
(OBSERVAÇÃO: Necessário inserir o prequestionamento de questões constitucionais e legais, de forma explícita e articulada,
inclusive com fundamentação específica acerca da existência de repercussão geral, se for o caso de matéria constitucional.
Quando a tese for empregada na elaboração de Recurso Extraordinário, a questão da repercussão geral deverá vir exposta na
forma de preliminar, nos termos do art. 543-A, §2º, do CPC)
Atos Normativos do DEPCONT 267
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

(...)
5) CONCLUSÃO
De todo o exposto, conclui-se que a estabilidade provisória é inaplicável aos contratos temporários, uma vez que:
a) (...)
b) (...)
c) (...)

Atos Normativos do DEPCONT 268


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias


Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados, das
Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais
nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais.
CAPÍTULO I DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as
Procuradorias Seccionais Federais. Seção I Das Procuradorias Regionais Federais
Art. 3º As Procuradorias Regionais Federais, localizadas nas cidades sede dos Tribunais Regionais Federais, subordinam-se
diretamente à Procuradoria-Geral Federal e são dirigidas pelos Procuradores Regionais Federais.
Art. 4º Compete às Procuradorias Regionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no
Distrito Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, na defesa dos direitos individuais
e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
V - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VI - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados localizados na respectiva Região, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados na
respectiva Região;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito da sua Região, em articulação com os órgãos
de direção da Procuradoria-Geral Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
XII- estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da União
e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for
o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada
de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação, nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Regionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 269


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º As Procuradorias Regionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos
seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências
relativas à matéria de cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela
Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
b) Subnúcleo de Meio Ambiente;
c) Subnúcleo de Infraestrutura;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas;
f) Subnúcleo de Desenvolvimento Econômico;
g) Subnúcleo de Saúde.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
Atos Normativos do DEPCONT 270
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum 1º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto
Juizados Especiais Federais;
b) Subnúcleo de Contencioso Comum 2º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no segundo grau da Justiça Federal e do Trabalho, exceto Turmas
Recursais dos Juizados Especiais Federais;
c) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
d) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias
de previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
f) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
V - Núcleo de Gerenciamento da Atuação Prioritária, órgão de coordenação da Procuradoria Regional Federal, ao qual compete
o gerenciamento, a coordenação e o acompanhamento da atuação em processos judiciais e extrajudiciais considerados
prioritários, relevantes ou estratégicos da respectiva Região, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. O Procurador Regional Federal poderá criar, no âmbito dos Subnúcleos de Matéria Finalística previstos no
inciso III, grupos específicos de Atuação Prioritária, para atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de contencioso de massa,
além daqueles previstos no art. 5º, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los,
de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no artigo 5º, com o objetivo de
aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 7º Também devem integrar as Procuradorias Regionais Federais:
I - Gabinete da Procuradoria Regional Federal, órgão de assessoramento, diretamente subordinado ao Procurador Regional
Federal, ao qual compete assessorar o Procurador Regional Federal e o Procurador Regional Federal Substituto;
II - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar as atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Regional Federal, assessorar o Gabinete da Procuradoria Regional Federal em suas
competências administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o
controle e racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados,
o controle patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação,
quando for o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-
Gerais de Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
III - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador Regional Federal poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, o Núcleo de
Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Regional Federal atendam demandas
das demais unidades vinculadas.
Art. 8º Aos Procuradores Regionais Federais compete: I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Regional Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 271


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria- Geral Federal;
IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria
Regional Federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
V - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da
respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação;
VI - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida por Procurador-Chefe de Procuradoria Federal no Estado ou por responsável por Procuradoria Seccional
Federal diretamente subordinada, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de
abril de 1995;
VII - remeter ao Procurador-Geral Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-
lhe subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
X - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Regional Federal;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Regional Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
XIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIV - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
XV - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando uniformidade
na atuação jurídica;
XVI - propor ao Procurador-Geral Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XVII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Regional Federal;
XVIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos
casos em que os membros sofram, no âmbito de sua Região, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais
ou institucionais no exercício do cargo;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - garantir a estrutura e o apoio necessários ao funcionamento das Comissões Permanentes Processantes, bem como
viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - designar Procurador Federal para o encargo de responsável pelos Núcleos de Procuradoria Regional Federal e de
Procuradoria Federal nos Estados previstos nos artigos 5º e 12 desta Portaria, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada
no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XXV - designar Procurador Federal para participação em mutirões de trabalho, no âmbito da sua região, por meio de Ordem
de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a qual deverá conter a informação sobre o
objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso, dados sobre o convite para participação no
evento;

Atos Normativos do DEPCONT 272


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXVI - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Regional Federal em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXVII - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Regional Federal do exercício anterior;
XXVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal;
XXIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XXXI - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos no âmbito regional.
§ 1º Os Procuradores Regionais Federais podem atuar perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito
da sua Região.
§ 2º A competência prevista no inciso XIV, em relação às ações rescisórias, pode ser objeto de delegação do Procurador
Regional Federal.
Art. 9º Ao Procurador Regional Federal Substituto compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Regional Federal e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Geral Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador Regional Federal. Seção II Das
Procuradorias Federais nos Estados
Art. 10 As Procuradorias Federais nos Estados, localizadas nas capitais dos Estados que não sejam sede de Tribunal Regional
Federal, subordinam-se às respectivas Procuradorias Regionais Federais e são dirigidas pelos Procuradores-Chefes.
Art. 11 Compete às Procuradorias Federais nos Estados, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida
em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos
indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados, localizados no respectivo Estado, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados no
respectivo Estado;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 273


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XII - estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da
União e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como,
quando for o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Federais nos Estados nos termos e limites definidos em atos próprios
do Procurador-Geral Federal.
Art. 12 As Procuradorias Federais nos Estados deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal;
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de

Atos Normativos do DEPCONT 274


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20
de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações; b) Subnúcleo de Meio Ambiente; c) Subnúcleo de Infraestrutura,
Desenvolvimento Econômico e Saúde;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto Juizados Especiais
Federais;
b) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
c) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
d) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de
contencioso de massa, além daqueles previstos no art. 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou,
excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no
artigo 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à
demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 14 Também devem integrar as Procuradorias Federais nos Estados:
I - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar das atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Federal no Estado, assessorar o Procurador-Chefe em suas competências
administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o controle e
racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados, o controle
patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação, quando for
o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-Gerais de
Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o
objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento
e Gestão, o Núcleo de Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Federal no Estado
atendam demandas das demais unidades vinculadas no âmbito do Estado.
Art. 15 Aos Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida em ato
do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 275
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria


Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
V - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
VI - submeter ao Procurador Regional Federal as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de
resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae;
VII - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
VIII - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
IX - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida pelo responsável por Procuradoria Seccional Federal que não acolher o pedido de representação de que trata
o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
X - remeter ao Procurador Regional Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - assistir o Procurador-Geral Federal e o Procurador Regional Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações
públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais,
extrajudiciais ou administrativos;
XII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal no Estado;
XIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de seu Estado, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XIV - oferecer ao Procurador Regional Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XV - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Federal no Estado;
XVI - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-
Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XVIII - propor ao Procurador Regional Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Federal no Estado em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXV - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Federal no Estado do exercício anterior;
XXVI - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal e pela Procuradoria Regional Federal;
XXVII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXVIII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 276
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXIX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar de
procedimentos no âmbito do Estado. Parágrafo único. O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado pode atuar
perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito do seu Estado.
Art. 16 Ao Procurador-Chefe Substituto da Procuradoria Federal no Estado compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Federal no Estado e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador-Chefe. Seção III Das Procuradorias
Seccionais Federais
Art. 17 As Procuradorias Seccionais Federais subordinam-se às Procuradorias Federais nos Estados ou às Procuradorias
Regionais Federais, quando localizadas nos Estados sede de Tribunal Regional Federal, e serão são dirigidas pelo responsável
pela Procuradoria Seccional Federal, designado para o encargo pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 18 Compete às Procuradorias Seccionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda
instância, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU
nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas;
VII - estabelecer, junto aos escritórios avançados vinculados, uniformidade de procedimentos nos processos relacionados nos
incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos escritórios avançados vinculados;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal ou Procuradoria Federal no Estado;
X - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Seccionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.
Art. 19 As Procuradorias Seccionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação, sempre que possível:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, exceto
aquelas atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e
fundações públicas federais, e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser
realizados pela respectiva Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado;
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de honorários, excetuadas as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser realizados pela respectiva

Atos Normativos do DEPCONT 277


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de
2018)
II - Núcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e outras atividades que não
envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de cobrança e recuperação de
seus créditos;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de
cobrança e recuperação de créditos; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
matérias de previdência e assistência social.
Art. 20 O responsável pela Procurador Seccional Federal poderá criar Subnúcleos no âmbito dos Núcleos previstos no art. 19,
com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundir os Núcleos previstos de modo a
adequar-se à demanda local.
Art. 21. Também devem integrar as Procuradorias Seccionais Federais, quando possível: I - Núcleo de Administração,
Planejamento e Gestão; II - Núcleo de Apoio Processual. Parágrafo único. O responsável pela Procurador Seccional Federal
poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das
atividades administrativas da unidade.
Art. 22 Aos responsáveis pelas Procuradores Seccionais Federais compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Seccional Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, observada a
circunscrição da Procuradoria Seccional Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal;
IV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
V - submeter ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Regional Federal, quando for o caso,
as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial
equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas
na qualidade de amicus curiae;
VI - decidir, ouvida Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o artigo 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
VII - remeter ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de decisão
proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal, o Procurador Regional Federal e o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no
Estado nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua
atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - assegurar o alcance de objetivos e metas da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da
Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
X - oferecer ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Seccional Federal;
XII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado, pelo Procurador
Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações
formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
Atos Normativos do DEPCONT 278
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - propor ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado a criação ou a extinção
de escritórios avançados subordinados;
XVI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XVII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal, pela Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado;
XVIII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional e sua competência territorial;
XIX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições. Art. 23 Ao responsável substituto por Procuradoria Seccional
Federal compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução subordinados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Seccional Federal e dos eventuais escritórios avançados vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado
ou ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelas responsável pela Procuradoria Seccional Federal.
Art. 24 A Procuradoria-Geral Federal poderá criar escritórios avançados para atendimento das demandas existentes em
municípios que não sejam sede de Procuradoria Seccional Federal.
§ 1º Os escritórios avançados integram a organização administrativa do órgão de execução ao qual estejam vinculados.
§ 2º Os Procuradores Federal em exercício nos escritórios avançados atuarão sob coordenação técnica e administrativa do
órgão de execução ao qual estejam vinculados. Seção IV Das Disposições Gerais
Art. 25 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Finalística e ao Núcleo de Matéria Previdenciária das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais correspondentes, respeitada orientação do
Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 26 As atividades relativas ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica da Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação do Procurador-Geral
Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 27 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Administrativa das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, bem como as matérias não afetas às atividades finalísticas das
autarquias e fundações públicas federais, matéria de ordem processual e de orientação e estratégia recursal estarão sujeitas à
orientação técnica dos Departamentos de Contencioso e de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação
do Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 28 As divergências e controvérsias existentes entre as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados e Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
serão submetidas ao órgão de direção competente da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. A existência da divergência não exime a as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados e as Procuradorias Seccionais Federais de seguirem, enquanto não houver orientação em sentido contrário da
Procuradoria-Geral Federal, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública
federal.
CAPÍTULO II DA CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICOS
Seção I Das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
Art. 29 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídicos às
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, que
são dirigidas por Procuradores-Chefes. Art. 30 Compete às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais:
I - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da autarquia ou fundação pública federal;
II - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em
suas áreas de atuação e coordenação, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral
Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 279
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - assistir a autoridade assessorada no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ela praticados ou
já efetivados e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua coordenação jurídica;
IV - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito de suas atribuições:
a) minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos congêneres;
b) minutas de contratos e de seus termos aditivos;
c) atos de dispensa e inexigibilidade de licitação;
d) minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos;
e) minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres;
f) demais atos que demandem análise jurídica, conforme estabelecido em legislações específicas, decretos, atos normativos
editados pelas próprias autarquias e fundações públicas federais assessoradas, neste caso com prévia anuência da
Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública, ou em outros atos normativos aplicáveis.
V - exercer a orientação técnica das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados e das
Procuradorias Seccionais Federais, observadas as normas estabelecidas em ato do Procurador-Geral Federal, quanto à
representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal, quando envolver matéria específica de
atividade fim da entidade, em articulação com os Departamentos de Contencioso e de Consultaria da Procuradoria-Geral
Federal, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
VI - definir as teses jurídicas a serem observadas pelas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e
Procuradorias Seccionais Federais quanto à representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal,
quando envolver matéria específica de atividade fim da entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico
diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
VII - disponibilizar os elementos de fato, de direito e outros necessários à representação judicial e extrajudicial da entidade,
incluindo a designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso;
VIII - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade;
IX - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
X - manifestar-se, quando instado por Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais, sobre o pedido de representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo da respectiva autarquia ou
fundação pública federal, conforme art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - promover a atualização e o treinamento dos Procuradores Federais em exercício nas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, sempre que possível, nos temas relacionados à
matéria específica de atividade fim da entidade;
XII - auxiliar os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na apuração da liquidez e certeza dos créditos, de
qualquer natureza, inerentes às atividades da autarquia ou fundação pública federal, para inscrição em dívida ativa e respectiva
cobrança amigável ou judicial;
XIII - coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as respectivas unidades descentralizadas;
XIV - identificar e dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal;
XV - fixar a orientação jurídica para a autarquia ou fundação pública federal, quando não houver orientação do Advogado-
Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
XVI - auxiliar na elaboração e edição de atos normativos e interpretativos das autarquias e fundações públicas federais, em
articulação com os órgãos competentes da entidade, observadas orientações e entendimentos jurídicos firmados pelo
Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XVII - assessorar gestores e autoridades nos procedimentos instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União, auxiliado
pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, sempre que os atos objeto de controle não conflitarem com
orientação do Advogado-Geral da União, do Procurador-Geral Federal ou da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública;
XVIII - encaminhar à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por seus respectivos membros;
XIX - integrar os Colégios de Consultoria no âmbito dos Estados, por meio de suas unidades descentralizadas estaduais ou
diretamente, quando for o caso;
XX - zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados pelos poderes públicos, sob a orientação normativa
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal; Parágrafo único. As divergências e controvérsias existentes entre
as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais ou entre estas e os órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal serão dirimidas pelo Procurador-Geral Federal. Art. 31 São atribuições dos Procuradores-Chefes
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 280


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-


Geral Federal;
III - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
IV - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da autarquia ou fundação pública federal, sem prejuízo
da competência do Procurador-Geral Federal;
V - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
VIII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Federal;
IX - dirigir, controlar e coordenar seus órgãos setoriais, bem como gerir os recursos humanos, materiais e tecnológicos à
disposição da Procuradoria Federal;
X - orientar tecnicamente e supervisionar suas unidades descentralizadas;
XI - dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria Federal junto à
autarquia ou fundação pública federal;
XII - informar aos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal as ações tidas por relevantes ou prioritárias
para fins de acompanhamento especial;
XIII - manter estreita articulação com os órgãos da Advocacia- Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando a
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o parágrafo único do art. 29;
XV - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal;
XVI - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de sua atuação, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XVII - integrar os Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
das matérias com pertinência temática ao seu âmbito de atuação;
XVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal;
XIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial e a lista de unidades descentralizadas, com
a respectiva competência;
XX - editar os atos normativos inerentes a suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação e
uniformização de procedimentos no âmbito da Procuradoria Federal.
Art. 32 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único. As atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Seccionais Federais que ainda estejam sendo desenvolvidas,
excepcionalmente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais na data da publicação desta
Portaria, permanecerão nessa condição até ato específico do Procurador-Geral Federal.
Art. 33 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão adequar-se aos termos desta Portaria no prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 34 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 281


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 282


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 283
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 284


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 285
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 286
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 287


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DIVERGÊNCIAS ENTRE ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO / CONCILIAÇÃO CONTROVÉRSIAS DE


NATUREZA JURÍDICA

PORTARIA Nº 1.281, DE 27 DE SETEMBRO DE 2007

Dispõe sobre o deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de


natureza jurídica entre órgãos e entidades da Administração Federal, no
âmbito da Advocacia-Geral da União.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4°, incisos I, X, XI, XIII, XVIII e §
2°da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, no art. 8°-C da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, e no art. 11 da
Medida Provisória n° 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:
Art. 1º O deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica entre órgãos e entidades da Administração
Federal, por meio de conciliação ou arbitramento, no âmbito da Advocacia-Geral da União, far-se-á nos termos desta Portaria.
Art. 2º Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre órgãos e entidades da Administração
Federal, poderá ser solicitado seu deslinde por meio de conciliação a ser realizada:
I - pela Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal - CCAF;
II - pelos Núcleos de Assessoramento Jurídico quando determinado pelo Consultor-Geral da União;
III - por outros órgãos da Advocacia-Geral da União quando determinado pelo Advogado-Geral da União.
Parágrafo único. Na hipótese dos incisos II e III do caput, as atividades conciliatórias serão supervisionadas pela CCAF.
Art. 3° A solicitação poderá ser apresentada pelas seguintes autoridades:
I - Ministros de Estado,
II - dirigentes de entidades da Administração Federal indireta,
III - Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Procurador-Geral Federal e
Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria.
Art. 4º A solicitação deverá ser instruída com os seguintes elementos:
I - indicação de representante(s) para participar de reuniões e trabalhos;
II - entendimento jurídico do órgão ou entidade, com a análise dos pontos controvertidos; e
III - cópia dos documentos necessários ao deslinde da controvérsia.
Art. 5º Recebida a solicitação pela CCAF, será designado conciliador para atuar no feito.
Art. 6° O conciliador procederá ao exame preliminar da solicitação.
Parágrafo único. Na hipótese de cabimento, será dada ciência da controvérsia ao órgão ou entidade apontado pelo solicitante,
para que apresente os elementos constantes do art. 4º.
Art. 7º Instruído o procedimento, o conciliador manifestar-se-á sobre a possibilidade de conciliação.
Parágrafo único. Aprovada a manifestação, o conciliador, se for o caso, designará data para o início das atividades conciliatórias,
cientificando os representantes indicados.
Art. 8º O conciliador poderá, em qualquer fase do procedimento:
I - solicitar informações ou documentos complementares necessários ao esclarecimento da controvérsia;
II - solicitar a participação de representantes de outros órgãos ou entidades interessadas;
III - sugerir que as atividades conciliatórias sejam realizadas por Núcleo de Assessoramento Jurídico ou por outros órgãos da
Advocacia-Geral da União.
Art. 9º O conciliador e os representantes dos órgãos e entidades em conflito deverão, utilizando-se dos meios legais e
observados os princípios da Administração Pública, envidar esforços para que a conciliação se realize.
Art. 10. Havendo a conciliação, será lavrado o respectivo termo, que será submetido à homologação do
Advogado-Geral da União.
Parágrafo Único. O termo de conciliação lavrado pelos órgãos referidos nos incisos II e III do art. 1º e homologado pelo
Advogado-Geral da União será encaminhado à CCAF.
Art. 11. A Consultoria-Geral da União, quando cabível, elaborará parecer para dirimir a controvérsia, submetendo-o ao
Advogado-Geral da União nos termos dos arts. 40 e 41 da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993.
Art. 11. Não havendo a conciliação da controvérsia jurídica, aplicar-se-á o disposto no § 1º do art. 36 da Lei nº 13.140, de 26
de junho de 2015.
§ 1º Determinado o encerramento das tratativas no procedimento de conciliação pela CCAF, caberá ao Consultor-Geral da
União distribuir internamente o processo administrativo para o fim de elaborar o parecer para dirimir a controvérsia jurídica,
o qual será submetido ao Advogado-Geral da União e vinculará os órgãos e entidades em conflito.

Atos Normativos do DEPCONT 288


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º Previamente à elaboração do parecer de que trata o § 1º, a Consultoria-Geral da União solicitará manifestação jurídica
aos órgãos e entidades em conflito.
§ 3º Na hipótese prevista no § 2º do art. 36 da Lei nº 13.140, de 2015, o Advogado-Geral da União dará conhecimento do
Parecer ao Ministro de Estado da Economia." (NR)

"Art. 11-A. A suspensão da prescrição de que trata o art. 34 da Lei nº 13.140, de 2015, inicia-se com a instauração do
procedimento administrativo e finda na data da manifestação do Advogado-Geral da União de que trata o § 1º do art. 11."
(NR) (Alterado pela Portaria nº 576, de 16 de dezembro de 2019)
Art. 12. A Escola da Advocacia-Geral da União promoverá cursos objetivando capacitar integrantes da
Instituição e de seus órgãos vinculados a participarem de atividades conciliatórias.
Art. 13. Poderão ser designados conciliadores:
I - os integrantes da Consultoria-Geral da União, por ato do Consultor-Geral da União;
II - os integrantes da Advocacia-Geral da União, por ato do Advogado-Geral da União.
Art. 14. O Consultor-Geral da União poderá expedir normas complementares para o desempenho das atividades conciliatórias.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 16. Fica revogada a Portaria nº 118, de 1º de fevereiro de 2007.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 289


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 1.099, DE 28 DE JULHO DE 2008

Dispõe sobre a conciliação, em sede administrativa e no âmbito da


Advocacia-Geral da União, das controvérsias de natureza jurídica entre a
Administração Pública Federal e a Administração Pública dos Estados ou do
Distrito Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4°, incisos I, VI, X, XI, XIII, XVIII
e § 2° da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art. 8°-C da Lei n° 9.028, de 12 de abril de 1995, resolve:
Art. 1° O deslinde, em sede administrativa, de controvérsias de natureza jurídica entre a Administração Pública Federal e a
Administração Pública dos Estados ou do Distrito Federal, por meio de conciliação, no âmbito da Advocacia-Geral da União,
far-se-á nos termos desta Portaria.
Art. 2° O pedido de atuação da Advocacia-Geral da União, para início das atividades conciliatórias, poderá ser apresentado ao
Advogado-Geral da União pelas seguintes autoridades:
I - Ministros de Estado;
II - dirigentes de entidades da Administração Federal Indireta;
III - Consultor-Geral da União, Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Procurador-Geral Federal e
Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria;
IV - Governadores ou Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal.
Art. 3° A solicitação deverá ser instruída com os seguintes elementos:
I - indicação de representante(s) para participar de reuniões e trabalhos;
II - entendimento jurídico do órgão ou entidade, com a análise dos pontos controvertidos, e
III - cópia dos documentos necessários ao deslinde da controvérsia.
Art. 4° O Advogado-Geral da União poderá determinar, excepcionalmente, que a atividade conciliatória seja promovida por
órgão da Advocacia-Geral da União ou vinculado, cuja chefia designará o conciliador.
Art. 5° Quando couber o procedimento conciliatório, o conciliador dará ciência da controvérsia ao órgão ou entidade apontado
pelo solicitante para que apresente os elementos constantes do art. 3°.
Art. 6° Instruído o procedimento e confirmada a possibilidade de conciliação, o conciliador designará reunião, cientificando os
representantes indicados.
Art. 7° O conciliador poderá, em qualquer fase do procedimento:
I - solicitar informações ou documentos complementares necessários ao esclarecimento da controvérsia;
II - solicitar a participação de representantes de outros órgãos ou entidades interessadas;
III - sugerir que as atividades conciliatórias sejam realizadas por outros órgãos da Advocacia-Geral da União.
Art. 8° O conciliador e os representantes dos órgãos e entidades em conflito deverão, utilizando-se dos meios legais e
observados os princípios da Administração Pública, envidar esforços para que a conciliação se realize.
Art. 9° Ultimada a conciliação, será elaborado termo subscrito pelo Advogado-Geral da União e pelos representantes jurídicos
máximos dos entes federados envolvidos.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 290


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 530, DE 13 DE JULHO DE 2007

Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas


federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Compete aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a representação judicial das autarquias e fundações
públicas federais listadas, por órgão de vinculação, no Anexo desta Portaria.
Parágrafo Único - A Procuradoria-Geral Federal é composta pelos seguintes órgãos de execução:
I - Procuradorias-Regionais Federais;
II - Procuradorias Federais nos Estados;
III - Procuradorias-Seccionais Federais;
IV - Escritórios de Representação; e,
V - Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
Art. 2º A representação judicial das autarquias e fundações públicas federais que já tenha sido ou venha a ser atribuída às
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação será exercida sob a coordenação e a orientação técnica das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto
a essas entidades, e da Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às
autarquias e fundações públicas federais, compreendem:
I - a definição das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver matéria
específica de atividade fim da entidade;
II - a disponibilização dos elementos de fato, de direito e outros necessários à defesa judicial da entidade, incluindo a
designação de prepostos;
III - a decisão acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de
improbidade administrativa, ou de intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;
IV - a decisão acerca da representação judicial de autoridades e servidores da entidade, observado o disposto no art. 22 da Lei
nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis à entidade;
VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de jurisprudência contrária à entidade firmada pelo Supremo Tribunal
Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais; e,
VII - a capacitação e o treinamento dos Procuradores Federais que atuam na representação judicial da respectiva entidade,
inclusive dos que estejam em exercício nos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, se oferecidos pelas
autarquias e fundações públicas federais.
§ 2º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pela Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal
compreendem:
I - a definição, se necessário, das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial
não envolver matéria específica de atividade fim da entidade;
II - a proposição, em colaboração com as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, de teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver
matéria específica de atividade fim das entidades;
III - a orientação de todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de
admissibilidade dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, e das ações de sua competência originária;
IV - a sugestão, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, acerca do
ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa,
ou de intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;
V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis às autarquias e fundações públicas federais;
VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de jurisprudência contrária às autarquias e fundações públicas federais
firmada pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais; e,
VII - a apresentação de proposta, a ser submetida à Escola da Advocacia-Geral da União, de capacitação e treinamento dos
Procuradores Federais que atuam na representação judicial das autarquias e fundações públicas federais.
§ 3º A coordenação e a orientação técnica a que se refere este artigo não poderão contrariar as do Advogado-Geral da União
e do Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 291


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º A decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal para intervenção nas ações a
que se refere o § 1º, III, deste artigo, deverá ser precedida de autorização do dirigente máximo da entidade exclusivamente
quando essa possuir ato normativo próprio que contenha tal exigência. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de
2016)
§ 5º Fica dispensada a decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal a que se refere
o § 1º, III, deste artigo, quando a ação de improbidade administrativa tiver como causa de pedir unicamente a omissão no
dever legal de prestar contas ou a demissão de servidor público, destituição de cargo comissionado ou cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, resultante de processo administrativo disciplinar. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de
setembro de 2016)
§ 6º Nas demais hipóteses, realizada a consulta pelo órgão de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal para
decisão nos termos do § 1º, III, deste artigo, o Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
terá o prazo de 60 (sessenta) dias para manifestação, contados do recebimento da consulta. (Incluído pela Portaria nº 684, de
26 de setembro de 2016)
§ 7º Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta) dias previsto no § 6º sem que haja negativa devidamente fundamentada, a decisão
sobre o ajuizamento ou intervenção em ação de improbidade administrativa caberá ao Procurador Federal com atuação na
unidade de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
Art. 3º. A Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias
Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Representação poderão requisitar, quando
necessário, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, os elementos
de fato, de direito e outros necessários à atuação em juízo, incluindo a designação de prepostos.
§ 1º As requisições objeto deste artigo terão tratamento preferencial e serão atendidas no prazo nelas assinalado.
§ 2º A responsabilidade pela inobservância do disposto neste artigo será apurada na forma da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990.
§ 3º Havendo necessidade de cumprimento de decisão judicial, ou nova decisão em juízo que importe a revisão de ato
administrativo anteriormente praticado para cumprir determinação judicial, a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-
Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais
Federais e os Escritórios de Representação, observadas as suas respectivas competências, deverão encaminhar à Procuradoria
Federal, especializada ou não, junto à respectiva autarquia ou fundação pública federal, pedido para que estas solicitem à
entidade a adoção das providências necessárias.
§ 4º No caso de conversão de depósito judicial de qualquer natureza em favor das autarquias e fundações públicas federais, a
Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Representação comunicarão o fato à Procuradoria Federal,
especializada ou não, junto à respectiva entidade.
§ 5º As Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os
Escritórios de Representação também poderão divulgar quaisquer decisões, sentenças ou acórdãos favoráveis às autarquias e
fundações públicas federais.
Art. 4º. As informações em mandado de segurança e habeas data impetrados contra autoridades das autarquias e fundações
públicas federais representadas pelas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-
Seccionais Federais e Escritórios de Representação serão prestadas pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal
responsável pelas suas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos.
Parágrafo Único - De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, quando o órgão de execução
responsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos da autoridade for Procuradoria Federal, especializada
ou não, junto a autarquia ou fundação pública federal, esta poderá solicitar, à Procuradoria-Regional Federal, Procuradoria
Federal no Estado, Procuradoria-Seccional Federal ou Escritório de Representação do local do feito, a adoção de qualquer
providência localmente necessária, como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de julgamento, ou
despacho pessoal com o magistrado.
Art. 5º. As intimações para a apresentação de contra-razões em agravos de instrumento devem ser encaminhadas para a
Procuradoria ou Escritório responsável pela representação judicial da entidade em 1ª instância, se for o caso, a quem competirá
a elaboração da petição respectiva, bem como o seu protocolo descentralizado ou, na impossibilidade deste, sua remessa à
Procuradoria intimada.
Art. 6º Os responsáveis, em âmbito nacional, pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais, poderão definir os casos em que, a despeito da transferência da representação judicial para as
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação, a atuação, extraordinariamente, dar-se-á diretamente pelos órgãos de execução junto às entidades, ou, ainda,
conjuntamente com as Procuradorias ou Escritórios de Representação.
§ 1º O disposto no caput se aplica aos casos definidos, pelo responsável de cada Procuradoria, a seu critério, como relevantes,
urgentes ou sigilosos, ressalvada determinação expressa da Procuradoria-Geral Federal em sentido contrário.

Atos Normativos do DEPCONT 292


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º Os casos definidos nos termos do § 1º deverão ser comunicados à Procuradoria-Geral Federal ou, quando específicos, à
Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º deverá ser feita, preferencialmente, previamente ao recebimento de citação,
intimação ou notificação pela Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito,
ou no menor prazo possível, de forma a evitar a duplicidade de peticionamentos em juízo.
§ 4º Feita a comunicação, toda e qualquer citação, intimação ou notificação recebida pelas Procuradorias ou Escritórios de
Representação ordinariamente competentes para atuar em caso nela definido deverão ser imediatamente informadas à
Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal respectiva.
§ 5º Os atos processuais efetivamente praticados pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e
fundações públicas federais, nos termos deste artigo, deverão ser posteriormente comunicados à Procuradoria Federal ou
Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no caso.
§ 6º De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, a Procuradoria Federal, especializada ou não,
junto à autarquia ou fundação pública federal, a despeito do previsto neste artigo, poderá solicitar, à Procuradoria ou Escritório
de Representação ordinariamente competente para atuar no feito, a adoção de qualquer providência localmente necessária,
como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de julgamento, ou despacho pessoal com o magistrado,
quando não possuir unidade própria na localidade.
Art. 7º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, poderão,
extraordinariamente, atuar em colaboração com a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, nos processos de
competência do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.
Art. 8º Eventuais divergências havidas entre as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações
públicas federais, e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável pela representação judicial
da entidade, deverão ser comunicadas ao Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, que submeterá proposta de
decisão da divergência à apreciação do Procurador-Geral Federal.
§ 1º A comunicação da divergência não exime o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável
pela representação judicial da entidade de seguir, enquanto não houver determinação em sentido contrário da autoridade
competente, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação
pública federal.
§ 2º No caso de conflito positivo ou negativo de atribuições, a sua comunicação não exime o órgão de execução da
Procuradoria-Geral Federal citado, intimado ou notificado judicialmente de responder a citação, intimação ou notificação
enquanto não houver decisão do Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.
§ 3º O disposto neste artigo também se aplica às divergências eventualmente havidas entre as Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações púbicas federais, e o Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral
Federal, que encaminharão, separadamente ou em conjunto, a divergência à deliberação do Procurador-Geral Federal.
Art. 9º Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre entidades da Administração indireta, ou entre tais entes e a União,
a adoção de qualquer providência em juízo deve ser precedida de consulta à Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo Único - Autorizada a adoção das providências de que trata o caput, a defesa de cada entidade representada pela
Procuradoria-Geral Federal deverá ser realizada por procuradores federais distintos, designados pela chefia imediata.
Art. 10. As comunicações previstas nesta Portaria devem adotar o meio mais célere possível, de forma a garantir o
cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, dando-se preferência aos meios eletrônicos.
Parágrafo Único - Excepcionalmente, de forma a garantir o cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, as comunicações
da Procuradoria ou Escritório de Representação competente para atuar no feito poderão dar-se diretamente com a
Administração da entidade representada.
Art. 10-A. Salvo determinação judicial em contrário, as solicitações às Procuradorias Federais junto às autarquias ou fundações
públicas federais, acerca da intervenção ou não das entidades nas ações que tratam o artigo 2º, § 1º, III, desta Portaria, devem
ser atendidas em até 30 (trinta) dias. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
§ 1º Ultrapassado o prazo a que se refere o caput, o Procurador Federal responsável pelo feito manifestar-se-á nos autos,
comunicando que está aguardando a manifestação da entidade e que tão logo essa se manifeste seu posicionamento será
imediatamente apresentado nos autos. (Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
§ 2º A intervenção nas ações de improbidade administrativa observará ao disposto no artigo 2º, §§ 4º a 7º, desta Portaria.
(Incluído pela Portaria nº 684, de 26 de setembro de 2016)
Art. 11. O disposto nesta Portaria não se aplica à representação judicial de autarquias e fundações públicas federais exercida
pelas Procuradorias da União, nos termos dos artigos 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 1995, nem àquela exercida pelas
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, até que venham a ser
atribuídas à Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal e a cada uma das Procuradorias-Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-
Seccionais Federais e Escritórios de Representação.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Atos Normativos do DEPCONT 293
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO
(Portaria PGF nº 701, de 16/11/2017)

Lista, por Órgão de Vinculação, de Autarquias e Fundações Públicas Federais Representadas Judicialmente pela
Procuradoria-Geral Federal

I - CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


1. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
2. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI

II - MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES:


3. Agência Espacial Brasileira – AEB
4. Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL
5. Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN
6. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

III - MINISTÉRIO DA CULTURA:


7. Agência Nacional do Cinema – ANCINE
8. Fundação Biblioteca Nacional – FBN
9. Fundação Casa de Rui Barbosa – FCRB
10. Fundação Cultural Palmares – FCP
11. Fundação Nacional de Artes – FUNARTE
12. Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM
13. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

IV - MINISTÉRIO DA DEFESA:
a) Vinculada ao Ministério por meio do Comando da Aeronáutica
14. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica – CFIA
b) Vinculada ao Ministério por meio do Comando do Exército
15. Fundação Osório - FO
c) Vinculada ao Ministério por meio do Comando da Marinha
16. Caixa de Construção de Casas para o Pessoal da Marinha – CCCPM

V - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO:
17. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ
18. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG
19. Colégio Pedro II – CPII
20. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
21. Fundação Joaquim Nabuco – FUNDAJ
22. Fundação Universidade do Amazonas – UFAM
23. Fundação Universidade de Brasília – UNB
24. Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC
25. Fundação Universidade Federal do Acre – UFAC
26. Fundação Universidade Federal do Amapá – UFAP
27. Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre/RS – UFCSPA
28. Fundação Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
29. Fundação Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD

Atos Normativos do DEPCONT 294


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

30. Fundação Universidade Federal do Maranhão – UFMA


31. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
32. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
33. Fundação Universidade Federal de Ouro Preto/MG – UFOP
34. Fundação Universidade Federal do Pampa/RS – UNIPAMPA
35. Fundação Universidade Federal de Pelotas/RS – UFPEL
36. Fundação Universidade Federal do Piauí – UFPI
37. Fundação Universidade Federal do Rio Grande/RS – UFRG
38. Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR
39. Fundação Universidade Federal de Roraima – UFRR
40. Fundação Universidade Federal de São Carlos/SP – UFSCAR
41. Fundação Universidade Federal de São João Del Rei/MG – UFSJ
42. Fundação Universidade Federal de Sergipe – UFSE
43. Fundação Universidade Federal do Tocantins – UFT
44. Fundação Universidade Federal de Uberlândia/MG – UFU
45. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF
46. Fundação Universidade Federal de Viçosa/MG – UFV
47. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE
48. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC
49. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas – IFAL
50. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP
51. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM
52. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA
53. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IFBAIANO
54. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília – IFB
55. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – IFC
56. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE
57. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – IFES
58. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha/RS – IFFARROUPILHA
59. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IFF
60. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – IFGOIANO
61. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG
62. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA
63. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT
64. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul – IFMS
65. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG
66. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – IFNMG
67. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA
68. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB
69. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – IFPR
70. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE
71. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI
72. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ
73. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN
74. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS
75. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO
76. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – IFRR
77. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – IFSC
78. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP
Atos Normativos do DEPCONT 295
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

79. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – IFSE


80. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – IF Sertão-PE
81. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – IF SUDESTE MG
82. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS
83. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – IFSUL
84. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO
85. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
86. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP
87. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB
88. Universidade Federal de Alagoas – UFAL
89. Universidade Federal de Alfenas/MG – UNIFAL
90. Universidade Federal da Bahia – UFBA
91. Universidade Federal de Campina Grande/PB – UFCG
92. Universidade Federal do Cariri/CE – UFCA
93. Universidade Federal do Ceará – UFC
94. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
95. Universidade Federal Fluminense – UFF
96. Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
97. Universidade Federal de Goiás – UFG
98. Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA
99. Universidade Federal de Itajubá/MG – UNIFEI
100. Universidade Federal de Juiz de Fora/MG – UFJF
101. Universidade Federal de Lavras/MG – UFLA
102. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
103. Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB
104. Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA
105. Universidade Federal do Pará – UFPA
106. Universidade Federal da Paraíba – UFPB
107. Universidade Federal do Paraná – UFPR
108. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
109. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
110. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
111. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
112. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
113. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
114. Universidade Federal de Santa Maria/RS – UFSM
115. Universidade Federal de São Paulo – UFSP
116. Universidade Federal do Sul da Bahia – UFESB
117. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
118. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM
119. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM
120. Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
121. Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE
122. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
123. Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
124. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

VI - MINISTÉRIO DA FAZENDA:
125. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Atos Normativos do DEPCONT 296
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

126. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP


127. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC

VII - MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS:


128. Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI
129. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO
130. Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA

VIII - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL:


131. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS
132. Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste – SUDECO
133. Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM
134. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE

IX - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA:


135. Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE
136. Fundação Nacional do Índio – FUNAI

X - MINISTÉRIO DA SAÚDE:
137. Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS
138. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
139. Fundação Nacional de Saúde – FUNASA
140. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz

XI - MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES:


141. Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG

XII - MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA:


142. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
143. Agência Nacional de Mineração – ANMi
144. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

XIII - MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL:


145. Instituto Nacional do Seguro Social – INSS

XIV - MINISTÉRIO DO ESPORTE:


146. Autoridade de Governança do Legado Olímpico – AGLO

XV - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


147. Agência Nacional de Águas – ANA
148. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA
149. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio
150. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ

XVI - MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO:


151. Fundação Escola Nacional de Administração Pública – ENAP
152. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
153. Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA

Atos Normativos do DEPCONT 297


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XVII - MINISTÉRIO DO TRABALHO:


154. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO

XVIII - MINISTÉRIO DO TURISMO:


155. Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR

XIX - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL:


156. Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC
157. Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ
158. Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
159. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT

1 A ANM foi criada pela Medida Provisória n° 791/2017, mas se encontra pendente de instalação para início das
suas atividades, conforme estabelece o art. 34 do referido diploma legal. O DNPM continua exercendo
normalmente as suas funções institucionais, valendo-se de sua Estrutura Regimental e Organizacional atual,
conforme prevê o art. 35 da Medida Provisória n° 791/2017. A ANM somente iniciará as suas atividades com a
entrada em vigor do decreto presidencial que aprovar a sua estrutura regimental, quando o DNPM restará
definitivamente extinto.
(Parecer n. 00233/2017/PF-DNPM-SEDE/PGF/AGU, de 4/8/2017)

Atos Normativos do DEPCONT 298


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 701, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017

Dispõe sobre a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007,


para incluir as entidades que especifica.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2° do art. 11 da Lei n° 10.480,
de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o contido na Medida Provisória nº 791, de 25 de julho de 2017, na Lei nº 13.474, de 23
de agosto de 2017, na Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, e no Decreto nº 8.872, de 10 de outubro de 2016, resolve:
Art. 1º Promover a revisão do Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, para adequá-lo à organização básica dos
órgãos da Presidência da República e dos Ministérios e incluir a Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO, em
substituição à Autoridade Pública Olímpica - APO, e a Agência Nacional de Mineração - ANM, em substituição ao Departamento
Nacional de Produção Mineral - DNPM.
Art. 2º O Anexo da Portaria nº 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com a redação constante no Anexo desta Portaria,
que será publicado exclusivamente no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 299


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 401, DE 30 DE ABRIL DE 2019

Altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a


representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das suas atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 02 de julho de 2002, e considerando o que consta do Processo nº 00407.054417/2017-76, resolve:
Art. 1º Esta Portaria altera a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, que regulamenta a representação judicial das
autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º A Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 2º ....................................................................................................................
............................................................................................................................................
§ 8º A decisão acerca do ajuizamento de ações de improbidade administrativa decorrentes das informações e documentos
obtidos pelo Estado a partir dos acordos de leniência celebrados pela Advocacia-Geral da União (AGU), em parceria com a
Controladoria-Geral da União (CGU), nos termos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo Decreto nº
8.420,de 18 de março de 2015, e a Portaria Interministerial nº 2.278, 15 de dezembro de 2015, caberá, exclusivamente, ao
Procurador-Geral Federal." (NR)
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 300


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias


Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados, das
Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais
nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais.
CAPÍTULO I DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as
Procuradorias Seccionais Federais. Seção I Das Procuradorias Regionais Federais
Art. 3º As Procuradorias Regionais Federais, localizadas nas cidades sede dos Tribunais Regionais Federais, subordinam-se
diretamente à Procuradoria-Geral Federal e são dirigidas pelos Procuradores Regionais Federais.
Art. 4º Compete às Procuradorias Regionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no
Distrito Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, na defesa dos direitos individuais
e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
V - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VI - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados localizados na respectiva Região, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados na
respectiva Região;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito da sua Região, em articulação com os órgãos
de direção da Procuradoria-Geral Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
XII- estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da União
e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for
o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada
de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação, nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Regionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 301


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º As Procuradorias Regionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos
seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências
relativas à matéria de cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela
Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
b) Subnúcleo de Meio Ambiente;
c) Subnúcleo de Infraestrutura;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas;
f) Subnúcleo de Desenvolvimento Econômico;
g) Subnúcleo de Saúde.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
Atos Normativos do DEPCONT 302
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum 1º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto
Juizados Especiais Federais;
b) Subnúcleo de Contencioso Comum 2º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no segundo grau da Justiça Federal e do Trabalho, exceto Turmas
Recursais dos Juizados Especiais Federais;
c) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
d) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias
de previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
f) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
V - Núcleo de Gerenciamento da Atuação Prioritária, órgão de coordenação da Procuradoria Regional Federal, ao qual compete
o gerenciamento, a coordenação e o acompanhamento da atuação em processos judiciais e extrajudiciais considerados
prioritários, relevantes ou estratégicos da respectiva Região, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. O Procurador Regional Federal poderá criar, no âmbito dos Subnúcleos de Matéria Finalística previstos no
inciso III, grupos específicos de Atuação Prioritária, para atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de contencioso de massa,
além daqueles previstos no art. 5º, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los,
de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no artigo 5º, com o objetivo de
aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 7º Também devem integrar as Procuradorias Regionais Federais:
I - Gabinete da Procuradoria Regional Federal, órgão de assessoramento, diretamente subordinado ao Procurador Regional
Federal, ao qual compete assessorar o Procurador Regional Federal e o Procurador Regional Federal Substituto;
II - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar as atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Regional Federal, assessorar o Gabinete da Procuradoria Regional Federal em suas
competências administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o
controle e racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados,
o controle patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação,
quando for o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-
Gerais de Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
III - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador Regional Federal poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, o Núcleo de
Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Regional Federal atendam demandas
das demais unidades vinculadas.
Art. 8º Aos Procuradores Regionais Federais compete: I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Regional Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 303


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria- Geral Federal;
IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria
Regional Federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
V - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da
respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação;
VI - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida por Procurador-Chefe de Procuradoria Federal no Estado ou por responsável por Procuradoria Seccional
Federal diretamente subordinada, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de
abril de 1995;
VII - remeter ao Procurador-Geral Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-
lhe subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
X - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Regional Federal;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Regional Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
XIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIV - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
XV - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando uniformidade
na atuação jurídica;
XVI - propor ao Procurador-Geral Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XVII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Regional Federal;
XVIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos
casos em que os membros sofram, no âmbito de sua Região, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais
ou institucionais no exercício do cargo;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - garantir a estrutura e o apoio necessários ao funcionamento das Comissões Permanentes Processantes, bem como
viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - designar Procurador Federal para o encargo de responsável pelos Núcleos de Procuradoria Regional Federal e de
Procuradoria Federal nos Estados previstos nos artigos 5º e 12 desta Portaria, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada
no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XXV - designar Procurador Federal para participação em mutirões de trabalho, no âmbito da sua região, por meio de Ordem
de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a qual deverá conter a informação sobre o
objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso, dados sobre o convite para participação no
evento;

Atos Normativos do DEPCONT 304


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXVI - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Regional Federal em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXVII - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Regional Federal do exercício anterior;
XXVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal;
XXIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XXXI - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos no âmbito regional.
§ 1º Os Procuradores Regionais Federais podem atuar perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito
da sua Região.
§ 2º A competência prevista no inciso XIV, em relação às ações rescisórias, pode ser objeto de delegação do Procurador
Regional Federal.
Art. 9º Ao Procurador Regional Federal Substituto compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Regional Federal e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Geral Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador Regional Federal. Seção II Das
Procuradorias Federais nos Estados
Art. 10 As Procuradorias Federais nos Estados, localizadas nas capitais dos Estados que não sejam sede de Tribunal Regional
Federal, subordinam-se às respectivas Procuradorias Regionais Federais e são dirigidas pelos Procuradores-Chefes.
Art. 11 Compete às Procuradorias Federais nos Estados, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida
em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos
indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados, localizados no respectivo Estado, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados no
respectivo Estado;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 305


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XII - estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da
União e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como,
quando for o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Federais nos Estados nos termos e limites definidos em atos próprios
do Procurador-Geral Federal.
Art. 12 As Procuradorias Federais nos Estados deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal;
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de

Atos Normativos do DEPCONT 306


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20
de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações; b) Subnúcleo de Meio Ambiente; c) Subnúcleo de Infraestrutura,
Desenvolvimento Econômico e Saúde;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto Juizados Especiais
Federais;
b) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
c) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
d) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de
contencioso de massa, além daqueles previstos no art. 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou,
excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no
artigo 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à
demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 14 Também devem integrar as Procuradorias Federais nos Estados:
I - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar das atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Federal no Estado, assessorar o Procurador-Chefe em suas competências
administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o controle e
racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados, o controle
patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação, quando for
o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-Gerais de
Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o
objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento
e Gestão, o Núcleo de Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Federal no Estado
atendam demandas das demais unidades vinculadas no âmbito do Estado.
Art. 15 Aos Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida em ato
do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 307
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria


Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
V - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
VI - submeter ao Procurador Regional Federal as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de
resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae;
VII - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
VIII - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
IX - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida pelo responsável por Procuradoria Seccional Federal que não acolher o pedido de representação de que trata
o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
X - remeter ao Procurador Regional Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - assistir o Procurador-Geral Federal e o Procurador Regional Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações
públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais,
extrajudiciais ou administrativos;
XII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal no Estado;
XIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de seu Estado, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XIV - oferecer ao Procurador Regional Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XV - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Federal no Estado;
XVI - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-
Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XVIII - propor ao Procurador Regional Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Federal no Estado em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXV - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Federal no Estado do exercício anterior;
XXVI - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal e pela Procuradoria Regional Federal;
XXVII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXVIII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 308
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXIX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar de
procedimentos no âmbito do Estado. Parágrafo único. O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado pode atuar
perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito do seu Estado.
Art. 16 Ao Procurador-Chefe Substituto da Procuradoria Federal no Estado compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Federal no Estado e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador-Chefe. Seção III Das Procuradorias
Seccionais Federais
Art. 17 As Procuradorias Seccionais Federais subordinam-se às Procuradorias Federais nos Estados ou às Procuradorias
Regionais Federais, quando localizadas nos Estados sede de Tribunal Regional Federal, e serão são dirigidas pelo responsável
pela Procuradoria Seccional Federal, designado para o encargo pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 18 Compete às Procuradorias Seccionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda
instância, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU
nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas;
VII - estabelecer, junto aos escritórios avançados vinculados, uniformidade de procedimentos nos processos relacionados nos
incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos escritórios avançados vinculados;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal ou Procuradoria Federal no Estado;
X - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Seccionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.
Art. 19 As Procuradorias Seccionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação, sempre que possível:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, exceto
aquelas atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e
fundações públicas federais, e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser
realizados pela respectiva Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado;
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de honorários, excetuadas as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser realizados pela respectiva

Atos Normativos do DEPCONT 309


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de
2018)
II - Núcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e outras atividades que não
envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de cobrança e recuperação de
seus créditos;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de
cobrança e recuperação de créditos; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
matérias de previdência e assistência social.
Art. 20 O responsável pela Procurador Seccional Federal poderá criar Subnúcleos no âmbito dos Núcleos previstos no art. 19,
com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundir os Núcleos previstos de modo a
adequar-se à demanda local.
Art. 21. Também devem integrar as Procuradorias Seccionais Federais, quando possível: I - Núcleo de Administração,
Planejamento e Gestão; II - Núcleo de Apoio Processual. Parágrafo único. O responsável pela Procurador Seccional Federal
poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das
atividades administrativas da unidade.
Art. 22 Aos responsáveis pelas Procuradores Seccionais Federais compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Seccional Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, observada a
circunscrição da Procuradoria Seccional Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal;
IV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
V - submeter ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Regional Federal, quando for o caso,
as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial
equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas
na qualidade de amicus curiae;
VI - decidir, ouvida Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o artigo 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
VII - remeter ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de decisão
proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal, o Procurador Regional Federal e o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no
Estado nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua
atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - assegurar o alcance de objetivos e metas da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da
Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
X - oferecer ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Seccional Federal;
XII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado, pelo Procurador
Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações
formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
Atos Normativos do DEPCONT 310
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - propor ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado a criação ou a extinção
de escritórios avançados subordinados;
XVI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XVII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal, pela Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado;
XVIII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional e sua competência territorial;
XIX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições. Art. 23 Ao responsável substituto por Procuradoria Seccional
Federal compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução subordinados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Seccional Federal e dos eventuais escritórios avançados vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado
ou ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelas responsável pela Procuradoria Seccional Federal.
Art. 24 A Procuradoria-Geral Federal poderá criar escritórios avançados para atendimento das demandas existentes em
municípios que não sejam sede de Procuradoria Seccional Federal.
§ 1º Os escritórios avançados integram a organização administrativa do órgão de execução ao qual estejam vinculados.
§ 2º Os Procuradores Federal em exercício nos escritórios avançados atuarão sob coordenação técnica e administrativa do
órgão de execução ao qual estejam vinculados. Seção IV Das Disposições Gerais
Art. 25 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Finalística e ao Núcleo de Matéria Previdenciária das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais correspondentes, respeitada orientação do
Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 26 As atividades relativas ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica da Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação do Procurador-Geral
Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 27 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Administrativa das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, bem como as matérias não afetas às atividades finalísticas das
autarquias e fundações públicas federais, matéria de ordem processual e de orientação e estratégia recursal estarão sujeitas à
orientação técnica dos Departamentos de Contencioso e de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação
do Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 28 As divergências e controvérsias existentes entre as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados e Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
serão submetidas ao órgão de direção competente da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. A existência da divergência não exime a as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados e as Procuradorias Seccionais Federais de seguirem, enquanto não houver orientação em sentido contrário da
Procuradoria-Geral Federal, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública
federal.
CAPÍTULO II DA CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICOS
Seção I Das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
Art. 29 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídicos às
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, que
são dirigidas por Procuradores-Chefes. Art. 30 Compete às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais:
I - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da autarquia ou fundação pública federal;
II - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em
suas áreas de atuação e coordenação, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral
Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 311
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - assistir a autoridade assessorada no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ela praticados ou
já efetivados e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua coordenação jurídica;
IV - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito de suas atribuições:
a) minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos congêneres;
b) minutas de contratos e de seus termos aditivos;
c) atos de dispensa e inexigibilidade de licitação;
d) minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos;
e) minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres;
f) demais atos que demandem análise jurídica, conforme estabelecido em legislações específicas, decretos, atos normativos
editados pelas próprias autarquias e fundações públicas federais assessoradas, neste caso com prévia anuência da
Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública, ou em outros atos normativos aplicáveis.
V - exercer a orientação técnica das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados e das
Procuradorias Seccionais Federais, observadas as normas estabelecidas em ato do Procurador-Geral Federal, quanto à
representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal, quando envolver matéria específica de
atividade fim da entidade, em articulação com os Departamentos de Contencioso e de Consultaria da Procuradoria-Geral
Federal, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
VI - definir as teses jurídicas a serem observadas pelas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e
Procuradorias Seccionais Federais quanto à representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal,
quando envolver matéria específica de atividade fim da entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico
diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
VII - disponibilizar os elementos de fato, de direito e outros necessários à representação judicial e extrajudicial da entidade,
incluindo a designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso;
VIII - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade;
IX - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
X - manifestar-se, quando instado por Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais, sobre o pedido de representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo da respectiva autarquia ou
fundação pública federal, conforme art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - promover a atualização e o treinamento dos Procuradores Federais em exercício nas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, sempre que possível, nos temas relacionados à
matéria específica de atividade fim da entidade;
XII - auxiliar os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na apuração da liquidez e certeza dos créditos, de
qualquer natureza, inerentes às atividades da autarquia ou fundação pública federal, para inscrição em dívida ativa e respectiva
cobrança amigável ou judicial;
XIII - coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as respectivas unidades descentralizadas;
XIV - identificar e dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal;
XV - fixar a orientação jurídica para a autarquia ou fundação pública federal, quando não houver orientação do Advogado-
Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
XVI - auxiliar na elaboração e edição de atos normativos e interpretativos das autarquias e fundações públicas federais, em
articulação com os órgãos competentes da entidade, observadas orientações e entendimentos jurídicos firmados pelo
Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XVII - assessorar gestores e autoridades nos procedimentos instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União, auxiliado
pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, sempre que os atos objeto de controle não conflitarem com
orientação do Advogado-Geral da União, do Procurador-Geral Federal ou da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública;
XVIII - encaminhar à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por seus respectivos membros;
XIX - integrar os Colégios de Consultoria no âmbito dos Estados, por meio de suas unidades descentralizadas estaduais ou
diretamente, quando for o caso;
XX - zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados pelos poderes públicos, sob a orientação normativa
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal; Parágrafo único. As divergências e controvérsias existentes entre
as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais ou entre estas e os órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal serão dirimidas pelo Procurador-Geral Federal. Art. 31 São atribuições dos Procuradores-Chefes
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 312


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-


Geral Federal;
III - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
IV - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da autarquia ou fundação pública federal, sem prejuízo
da competência do Procurador-Geral Federal;
V - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
VIII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Federal;
IX - dirigir, controlar e coordenar seus órgãos setoriais, bem como gerir os recursos humanos, materiais e tecnológicos à
disposição da Procuradoria Federal;
X - orientar tecnicamente e supervisionar suas unidades descentralizadas;
XI - dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria Federal junto à
autarquia ou fundação pública federal;
XII - informar aos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal as ações tidas por relevantes ou prioritárias
para fins de acompanhamento especial;
XIII - manter estreita articulação com os órgãos da Advocacia- Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando a
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o parágrafo único do art. 29;
XV - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal;
XVI - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de sua atuação, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XVII - integrar os Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
das matérias com pertinência temática ao seu âmbito de atuação;
XVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal;
XIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial e a lista de unidades descentralizadas, com
a respectiva competência;
XX - editar os atos normativos inerentes a suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação e
uniformização de procedimentos no âmbito da Procuradoria Federal.
Art. 32 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único. As atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Seccionais Federais que ainda estejam sendo desenvolvidas,
excepcionalmente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais na data da publicação desta
Portaria, permanecerão nessa condição até ato específico do Procurador-Geral Federal.
Art. 33 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão adequar-se aos termos desta Portaria no prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 34 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 313


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 314


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 315
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 316


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 317
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 318
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 319


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 41, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2016

Delega competências ao Consultor-Geralda União Substituto, aos Diretores


dos Departamentos e da Câmara Nacional de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal, aos Consultores da União responsáveis pelos
Núcleos da Consultoria-Geral da União e ao Chefe de Gabinete da
Consultoria-Geral da União e dá outras providências.

O CONSULTOR-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 10 da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993, o art. 5º, inciso I, do Ato Regimental nº 5/AGU, de 27 de setembro de 2007, e o art. 39, inciso I, do Anexo I
do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010, e considerando o disposto nos arts. 11 e 12 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de
fevereiro de 1967, nos arts. 11 a 14 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e no Decreto nº 83.937, de 6 de setembro de
1979, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Consultor-Geral da União Substituto competência para orientar, coordenar e apreciar, em caráter
conclusivo, as manifestações jurídicas e as atividades das seguintes unidades da Consultoria-Geral da União:
I - Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos (DECOR/CGU/AGU); II - Departamento de Análise de Atos
Normativos (DENOR/CGU/AGU); e III - Núcleo de Informações Presidenciais (NUINP/CGU/AGU). Parágrafo único. As
manifestações jurídicas que demandem a aprovação superior do Advogado-Geral da União serão submetidas pelo Consultor-
Geral da União.
Art. 2º Ficam delegadas aos Diretores dos Departamentos e da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal,
aos Consultores da União responsáveis pelos Núcleos da Consultoria-Geral da União e ao Chefe de Gabinete da Consultoria-
Geral da União as seguintes competências: I - ao Diretor do Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos
(DECOR/CGU/AGU):
a) orientar as Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios ou órgãos equivalentes e as Consultorias Jurídicas da União nos
Estados sobre questões jurídicas já apreciadas pela Consultoria-Geral da União, salvo nos casos de solicitação de reexame; e
b) analisar as manifestações jurídicas relacionadas às matérias de competência do DECOR/CGU/AGU encaminhadas pelos
órgãos jurídicos consultivos para ciência da Consultoria-Geral da União, salvo quando houver necessidade de prática de ato
pelo Consultor-Geral da União;
II - ao Diretor do Departamento de Análise de Atos Normativos (DENOR/CGU/AGU):
a) aprovar as manifestações jurídicas relativas a projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo e projetos de lei de conversão
encaminhados à sanção presidencial que não tenham sofrido em sua tramitação no Congresso Nacional alterações de mérito
ou que tenham guardado pertinência temática com a proposta original e submetê-las diretamente
ao Advogado-Geral da União;
b) aprovar as manifestações jurídicas relativas a projetos de lei encaminhados à sanção presidencial que disponham sobre
instituição de datas comemorativas, denominação de rodovias e monumentos públicos, inscrição no Livro dos Heróis da Pátria,
alteração de divisão judiciária e criação de cargos públicos e funções comissionadas, que não
contenham questões jurídicas controvertidas, e submetê-las diretamente ao Advogado-Geral da União; e
c) encaminhar ao arquivo projetos de lei que estejam sendo acompanhados em seu trâmite no Congresso Nacional e que
tenham sido remetidos para arquivamento nas Casas Legislativas;
III - ao Diretor do Departamento de Assuntos Extrajudiciais (DEAEX/CGU/AGU):
a) encaminhar processos relativos aos acórdãos do Tribunal de Contas da União cujo mérito esteja afeto à Procuradoria-Geral
da União, à Procuradoria-Geral Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, à Procuradoria-Geral do Banco Central do
Brasil, à Secretaria-Geral de Contencioso, à Secretaria-Geral de Consultoria, à Corregedoria-Geral da Advocacia da União e à
Secretaria-Geral de Administração da Advocacia-Geral da União;
b) solicitar diretamente às Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios ou órgãos equivalentes e às Consultorias Jurídicas da
União nos Estados as informações necessárias para instruir processos em trâmite no DEAEX/CGU/AGU, principalmente as
relativas aos acórdãos do Tribunal de Contas da União e a Termos de Compromisso de Ajustamento de
Conduta; e
c) planejar, supervisionar, coordenar, orientar e atuar nas representações extrajudiciais da União perante o Tribunal de Contas
da União, o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil, bem como os demais órgãos ou entidades federais;
IV- ao Diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF/CGU/AGU):
a) realizar o juízo de admissibilidade dos pedidos de resolução administrativa de controvérsias;
b) decidir a respeito da submissão de procedimento conciliatório às Consultorias Jurídicas da União nos Estados, quando a
questão controvertida for eminentemente local e não tiver repercussão nacional; e
c) arquivar os processos de composição extrajudicial quando não for possível dirimir o conflito;

Atos Normativos do DEPCONT 320


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - ao Diretor do Departamento de Informações Jurídico-Estratégicas (DEINF/CGU/AGU):


a) coordenação do planejamento e gestão, inclusive estratégica;
b) definição de procedimentos para o tratamento das informações jurídicas e gerenciais;
c) execução dos planos de capacitação e de comunicação da Consultoria-Geral da União; e
d) gestão da força de trabalho jurídico;
VI - ao Consultor da União responsável pelo Núcleo de Informações Presidenciais (NUINP/CGU/AGU):
a) solicitação de subsídios dos órgãos e entidades da Administração Pública para elaboração de informações presidenciais nas
ações constitucionais em tramitação no Supremo Tribunal Federal; e
b) realização dos atos preparatórios referentes às informações presidenciais de que trata a alínea anterior e, quando couber,
seu encaminhamento ao Gabinete do Advogado-Geral da União e à Casa Civil da Presidência da República;
VII - ao Consultor da União responsável pelo Núcleo de Assuntos Militares (NAMI/CGU/AGU) a aprovação, em caráter
conclusivo, de procedimentos de licitação e demais formas de contratação até o montante de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão
de reais); e
VIII - ao Chefe de Gabinete da Consultoria-Geral da União:
a) realizar a distribuição de procedimentos administrativos oriundos do Gabinete para os Consultores da União, Núcleos,
Departamentos e demais unidades administrativas no âmbito da Consultoria-Geral da União (CGU/AGU); e
b) coordenar, orientar e apreciar, em caráter conclusivo, as manifestações administrativas elaboradas no âmbito da
Consultoria-Geral da União relativas à matéria de pessoal de servidores da Advocacia-Geral da União, incluindo-se as referentes
a cessão, remoção, lotação, requisição e designação para exercício de cargos ou funções comissionadas.
§ 1º As competências exercidas com base na delegação de que trata este artigo poderão ser objeto de subdelegação aos
membros das respectivas unidades e Núcleos.
§ 2º O Diretor do DEAEX/CGU/AGU poderá, de forma fundamentada, nas hipóteses de grande relevância ao interesse público
e impacto para a União, submeter suas manifestações à aprovação do Consultor-Geral da União.
§ 3º O Diretor do DEINF/CGU/AGU submeterá ao crivo do Consultor-Geral da União as matérias que necessitem de aprovação
do Advogado-Geral da União.
Art. 3º Fica delegada competência aos Diretores dos Departamentos e da Câmara de Conciliação e Arbitragem da
Administração Federal, aos Consultores da União e ao Chefe de Gabinete da Consultoria-Geral da União para encaminhar aos
órgãos e às entidades a que se destinam as matérias que não sejam da competência da Consultoria-Geral da União.
Art. 4º Os recursos interpostos na forma da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, em face de decisão proferida com base na
delegação de que trata esta Portaria serão apreciados, preliminarmente, pelo respectivo Diretor ou Consultor da União
responsável por Núcleo.
Parágrafo único. O recurso será apreciado pelo Consultor-Geral da União caso a decisão recorrida seja mantida pelo respectivo
Diretor ou Consultor da União responsável por Núcleo.
Art. 5º As decisões adotadas em virtude da competência delegada de que trata esta Portaria poderão ser reexaminadas pelo
Consultor-Geral da União, quando solicitadas.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Ficam revogadas:
I - a Portaria nº 7/CGU/AGU, de 5 de junho de 2009, publicada no Diário Oficial da União nº 107, Seção 2, do dia 8 seguinte, p.
2;
II - a Portaria nº 8/CGU/AGU, de 5 de junho de 2009, publicada no Diário Oficial da União nº 107, Seção 2, do dia 8 seguinte, p.
2;
III - a Portaria nº 5/CGU/AGU, de 16 de março de 2010, publicada no Diário Oficial da União nº 52, Seção 1, do dia 18 seguinte,
p. 2;
IV - a Portaria nº 16/CGU/AGU, de 9 de junho de 2016, publicada no Suplemento B do Boletim de Serviço Extraordinário nº 23,
do dia seguinte, p. 5; e
V - a Portaria nº 17/CGU/AGU, de 9 de junho de 2016, publicada no Suplemento B do Boletim de Serviço Extraordinário nº 23,
do dia seguinte, p. 5; e
VI - a Portaria nº 18/CGU/AGU, de 13 de junho de 2016, publicada no Boletim de Serviço Extraordinário nº 24, do dia 15
seguinte, p. 6.

MARCELO AUGUSTO CARMO DE VASCONCELLOS


CONSULTOR-GERAL DA UNIÃO

Atos Normativos do DEPCONT 321


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ORDEM DE SERVIÇO Nº 01, DE 04 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre o modo de formulação de consultas e pedidos de orientação


jurídica ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal –
DEPCONT.

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi
delegada pelo Procurador-Geral Federal, nos termos da Portaria PGF nº 865, de 01 de novembro de 2012, e da Portaria PGF nº
338, de 12 de maio de 2016.
Considerando o disposto nos artigos 10 e 11, § 2º, da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, no artigo 3º, II e III, da Portaria PGF
nº 865, de 01 de novembro de 2012, a Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, e a Portaria PGF nº 338, de 12 de maio de
2016, resolve:
Art. 1º Compete aos órgãos de execução da PGF, por meio de suas chefias, encaminhar suas consultas e pedidos de orientação
jurídica ao Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal-DEPCONT.
Parágrafo único. As consultas encaminhadas terão sua admissibilidade examinada pelo (a) Diretor (a) do Departamento ou,
ainda, pelo (a) Diretor (a) Substituto (a).
Art. 2° As consultas e os pedidos de orientação jurídica deverão ser instruídas com:
I - relato pormenorizado das questões de fato e de direito com a demonstração inequívoca dos requisitos para a admissibilidade
da consulta;
II - manifestação jurídica prévia fundamentada e conclusiva acerca do mérito da consulta;
III - indicação dos atos e diplomas legais aplicáveis à espécie;
IV - menção às opiniões contrárias que evidenciam a dúvida jurídica suscitada, quando for o caso;
V - demais documentos que facilitem a compreensão e o exame da matéria;
VI - análise motivada da manifestação jurídica pela Procuradoria Regional Federal da respectiva Região.
§ 1º As consultas e pedidos de que trata este artigo deverão indicar o assunto a que se referem no campo “título” do sistema
AGU de Inteligência Jurídica (Sistema SAPIENS), nos seguintes termos:
- COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO JUDICIAL DE ATIVIDADES DE CONTENCIOSO;
- DIVERGÊNCIA, ACORDOS, PAGAMENTOS E PEDIDOS DE REPRESENTAÇÃO;
- ATUAÇÃO NOS TRIBUNAIS SUPERIORES;
- ASSUNTOS ESTRATÉGICOS;
- OUTROS.
§ 2° As consultas e pedidos de orientação jurídica devem ser realizados exclusivamente por meio do sistema AGU de
Inteligência Jurídica (Sistema SAPIENS).
§ 3° Os processos com instrução parcial ou insuficiente serão devolvidos à origem.
Art. 3º Proposta de orientação judicial oriunda de Procurador Federal em exercício no Departamento de Contencioso da PGF
deverá ser fundamentada e realizada por meio do sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sistema SAPIENS).
Art. 4º As consultas e pedidos de orientação jurídica de interesse das Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias
Seccionais Federais deverão ser necessariamente encaminhados previamente às Procuradorias Regionais Federais de sua
respectiva região, as quais deverão emitir pronunciamento conclusivo sobre o objeto da consulta ou do pedido de orientação
antes de encaminhá-los ao Departamento de Contencioso, podendo, eventualmente, responder a solicitação, nos limites de
sua competência, nos termos da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 5º As comunicações e informações ao Núcleo de Assuntos Estratégicos, relacionadas aos projetos estratégicos
acompanhados pelo Departamento de Contencioso, deverão ser encaminhadas, por qualquer órgão da Procuradoria-Geral
Federal, diretamente ao endereço eletrônico pgf.contencioso@agu.gov.br, indicando como assunto o projeto estratégico a
que se refere, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores.
Parágrafo único. As comunicações sobre novas ações relacionadas aos projetos estratégicos devem atender ao disposto na OS
nº 13/2008 – DEPCONT/PGF, fazendo-se a devida adequação ao projeto objeto da comunicação, e a Portaria/PGF nº
1071/2011.
Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONT/PGF.
Art. 7º Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º Fica revogada a Ordem de Serviço nº 1, de 06 de fevereiro de 2009.

CAROLINA SABOIA FONTENELE DE ARAUJO

Atos Normativos do DEPCONT 322


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

CARTILHA DA CÂMARA DE CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

CARTILHA DA CÂMARA DE CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

Atos Normativos do DEPCONT 323


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) - PROCEDIMENTOS

PORTARIA Nº 690, DE 20 DE MAIO DE 2009

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos órgãos da


Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal na elaboração e
celebração de Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei Complementar
nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e
Considerando a necessidade de controle das obrigações assumidas nos Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta,
que possuem eficácia de título executivo extrajudicial, cujo descumprimento pode implicar ônus aos cofres públicos, resolve:
Art. 1º Determinar aos órgãos de execução da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal que informem ao
respectivo órgão de direção superior, no prazo máximo de cinco dias úteis, contado do início de quaisquer tratativas que visem
à formalização de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), os elementos de fato e de direito relacionados
com o respectivo tema, por meio de relatório circunstanciado.
Art. 2º Os órgãos de execução de que trata o art. 1º desta Portaria deverão encaminhar aos respectivos órgãos de direção
superior, em até cinco dias úteis antes da assinatura, o texto final do TAC que estiver para ser formalizado.
Art. 3º Os Gabinetes do Procurador-Geral da União, do Consultor-Geral da União, do Procurador-Geral da Fazenda Nacional e
do Procurador-Geral Federal deverão encaminhar, trimestralmente, ao Gabinete do Advogado-Geral da União relatório
resumido de todos os procedimentos em trâmite em suas respectivas áreas de competência, para fins de acompanhamento.
Art. 4º O Procurador-Geral da União, o Consultor-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e o Procurador-
Geral Federal, em suas respectivas áreas de competência poderão, de acordo com o juízo de oportunidade e conveniência,
acompanhar ou efetuar as tratativas jurídicas que estiverem em curso, passando a ser responsáveis ou co-responsáveis pela
sua condução.
Art. 5º O Procurador-Geral da União, o Consultor-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e o Procurador-
Geral Federal, em suas respectivas áreas de competência, deverão disciplinar os procedimentos internos para o fiel
cumprimento desta Portaria no prazo de quinze dias contado da data de sua publicação.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 324


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 201, DE 28 DE MARÇO DE 2013

Dispõe sobre o pedido de autorização necessário para a celebração de


Termo de Ajustamento de Conduta em que as autarquias e fundações
públicas federais figurem como compromissárias.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, tendo em vista o disposto no artigo 5º da Portaria AGU nº 690, de 20 de maio de 2009, no artigo 4º - A
da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, no § 6º do artigo 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, e considerando o
estabelecido no Parecer JT-04, no Despacho nº 044/2011/SFT/CGU/AGU, no Parecer nº 07/2012/DEPCONSU/PGF/AGU e no
Despacho do Advogado-Geral da União (s/nº) proferido nos autos do processo nº 00407.007554/2011-26, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para solicitação de autorização ao Advogado-Geral da União para a
celebração de Termo de Ajustamento de Conduta, judicial ou extrajudicial, em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias.
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a solicitação de autorização para a celebração de Termo de Ajustamento
de Conduta, judicial ou extrajudicial, em que as autarquias e fundações públicas federais figurem como parte. (Alterado pela
Portaria nº 24, de 17 de janeiro de 2020)
Parágrafo único. Os procedimentos regulados por esta Portaria não se aplicam:
I - aos Termos de Ajustamento de Conduta em que as autarquias e fundações públicas federais figurem apenas como
compromitentes ou quando assumirem compromissos tomados por órgãos da administração direta federal ou por outras
autarquias e fundações públicas federais, que poderão ser celebrados independente de prévia autorização do Advogado-Geral
da União; (Revogado pela Portaria nº 640, de 16 de julho de 2019)
II - aos demais acordos ou transações judiciais disciplinados pela Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009.
Art. 1º-A A competência para autorizar a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, judicial ou extrajudicial, em
que as autarquias e fundações públicas federais figurem como tomadoras do compromisso (compromitentes), fica subdelegada
aos Procuradores Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Portaria nº 24, de
17 de janeiro de 2020)
Art. 2º Sem prejuízo da necessidade de formalização do pedido de autorização conforme previsto no artigo 3º desta Portaria,
as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais deverão manter informado
o órgão competente da Procuradoria-Geral Federal acerca de tratativas que visem à formalização de Termo de Ajustamento
de Conduta.
§ 1º A informação prevista no caput deste artigo será encaminhada juntamente com os elementos de fato e de direito
preliminares que se relacionem com as tratativas para a formalização do Termo de Ajustamento de Conduta, no prazo máximo
de cinco dias úteis a contar do seu conhecimento, ao:
I - Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, quando se tratar de Termo de Ajustamento de Conduta
extrajudicial;
II - Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, quando se tratar de Termo de Ajustamento de Conduta que
se refira a processo judicial em andamento.
§ 2º O encaminhamento dos documentos e informações ao Departamento de Consultoria e ao Departamento de Contencioso
da Procuradoria-Geral Federal deverá ser realizado utilizando-se, respectivamente, os endereços eletrônicos
consultoria.pgf@agu.gov.br e pgf.contencioso@agu.gov.br.
Art. 3º O pedido de autorização para a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta deverá ser encaminhado pelas
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais ao órgão competente da
Procuradoria-Geral Federal, conforme competência prevista no § 1º do artigo 2º desta Portaria, instruído com os seguintes
documentos e informações:
Art. 3º O pedido de autorização para a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta deverá ser instruído com os seguintes
documentos e informações: (Alterado pela Portaria nº 24, de 17 de janeiro de 2020)
I - manifestação de interesse do dirigente máximo da autarquia ou fundação pública federal na celebração do Termo de
Ajustamento de Conduta, contendo análise expressa do órgão competente sobre a viabilidade técnica, operacional e financeira
das obrigações a serem assumidas;
II - parecer técnico conclusivo da unidade de Cálculos e Perícias, quando for o caso;
III - parecer conclusivo da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal sobre a
viabilidade jurídica do Termo de Ajustamento de Conduta, contendo a análise da minuta proposta;
IV - manifestação do órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial da autarquia
ou fundação pública federal, quando se tratar de Termo de Ajustamento de Conduta que se refira a processo judicial em
andamento, acompanhada de cópia das principais peças do processo judicial;

Atos Normativos do DEPCONT 325


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - cópia da minuta do Termo de Ajustamento de Conduta, contendo as alterações decorrentes da análise técnica e jurídica
previstas nos incisos I, II e III deste artigo;
VI - indicação do termo final do prazo para apreciação do pedido de autorização, se for o caso;
VII - cópia de outros documentos que possam auxiliar no exame da questão; e
VIII - preenchimento do formulário anexo a esta Portaria.
Parágrafo único. A minuta de Termo de Ajustamento de Conduta, prevista no inciso V do caput deste artigo, deverá conter:
I - a descrição das obrigações a serem assumidas;
II - o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações;
III - a forma de fiscalização da sua observância; e
IV - os fundamentos de fato e de direito.
Art. 4º Firmado o Termo de Ajustamento de Conduta, a Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou
fundação pública federal deverá comunicar o fato, por meio eletrônico, ao órgão competente da Procuradoria-Geral Federal,
conforme competência prevista no § 1º do artigo 2º desta Portaria.
Art. 4º Firmado o Termo de Ajustamento de Conduta, a Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou
fundação pública federal deverá comunicar o fato ao Departamento de Consultoria, se extrajudicial, ou ao Departamento de
Contencioso, se judicial. (Alterado pela Portaria nº 24, de 17 de janeiro de 2020)
Art. 5º O Termo de Ajustamento de Conduta que se refira a processo judicial em andamento deverá ser submetido à
homologação do juízo competente pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação
judicial da autarquia ou fundação pública federal.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FRETIAS

ANEXO

LISTA DE CHECAGEM DE DOCUMENTOS


Documentos enviados em meio físico
Art 3º da Portaria Indicação de página
I - manifestação de interesse do dirigente máximo da autarquia ou fundação pública federal na celebração do Termo de
Ajustamento de Conduta, contendo análise expressa do órgão competente sobre a viabilidade técnica, operacional e financeira
das obrigações a serem assumidas. (fls. _____ )
II - parecer técnico conclusivo da unidade de Cálculos e Perícias, quando for o caso. (fls. _____ )
III - parecer conclusivo da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal sobre a
viabilidade jurídica do Termo de Ajustamento de Conduta, contendo a análise da minuta proposta. (fls. _____ )
IV - manifestação do órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial da autarquia
ou fundação pública federal, quando se tratar de Termo de Ajustamento de Conduta que se refira a processo judicial em
andamento, acompanhada de cópia das principais peças do processo judicial.
(fls. _____ )
V - cópia da minuta do Termo de Ajustamento de Conduta, contendo as alterações decorrentes da análise técnica e jurídica
previstas nos incisos I, II e III desta lista de checagem. (fls. _____ )
VI - indicação do termo final do prazo para apreciação do pedido de autorização, se for o caso. Data: ____/____/____
(fls. _____ )
VII - cópia de outros documentos que possam auxiliar no exame da questão. (fls. _____ )

Atos Normativos do DEPCONT 326


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 12, DE 16 DE JANEIRO DE 2020

Delega a competência prevista no prevista no art. 4º-A da Lei nº 9.469, de


10 de julho de 1997, ao Consultor-Geral da União e ao Procurador-Geral
Federal, na forma que especifica e dá outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o inciso XVII do art. 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, tendo em
vista o disposto no art. 4º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, no art. 16, inc. IV, do Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro
de 2010, e de acordo com o estabelecido no Parecer nº 56/2018/DECOR-CGU/AGU e no PARECER nº
00025/2019/DEPCONSU/PGF/AGU, resolve:
Art. 1º Fica delegada ao Consultor-Geral da União e ao Procurador-Geral Federal a competência de que trata o art. 4º-A da Lei
nº 9.469, de 10 de julho de 1997, para, no âmbito de suas atribuições, autorizar a celebração de termo de ajustamento de
conduta.
Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser subdelegada.
Art. 2º O Consultor-Geral da União e o Procurador-Geral Federal poderão editar regulamento complementar a esta Portaria
para reger a sua atuação na matéria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RENATO DE LIMA FRANÇA

Atos Normativos do DEPCONT 327


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 30 DE MAIO DE 2017

O MINISTRO DE ESTADO DA TRANSPARÊNCIA, FISCALIZAÇÃO E CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que
lhe conferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e o art. 4º, incisos I e II, do Decreto nº 5.480, de 30
de junho de 2005, e tendo em vista o disposto no art. 14 do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 2º, caput,
e parágrafo único, incisos VI, VIII e IX, da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, resolve:
Art. 1º Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal poderão celebrar, nos casos de infração disciplinar de menor
potencial ofensivo, Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, desde que atendidos os requisitos previstos nesta instrução
normativa.
Parágrafo único. Para os fins desta instrução normativa, considera- se infração disciplinar de menor potencial ofensivo a
conduta punível com advertência, nos termos do art. 129 da Lei nº 8.112, de
11 de dezembro de 1990, ou com penalidade similar, prevista em lei ou regulamento interno.
Art. 2º Por meio do TAC o agente público interessado assume a responsabilidade pela irregularidade a que deu causa e
compromete- se a ajustar sua conduta e a observar os deveres e proibições previstos na legislação vigente.
Art. 3° A celebração do TAC será realizada pela autoridade competente para instauração do respectivo procedimento
disciplinar.
Parágrafo único. O TAC deverá ser homologado pela autoridade competente para aplicação da penalidade de advertência.
Art. 4º Não poderá ser celebrado TAC nas hipóteses em que haja indício de:
I - prejuízo ao erário;
II - circunstância prevista no art. 128 da Lei nº 8.112, de 1990, que justifique a majoração da penalidade; ou
III - crime ou improbidade administrativa.
§1º Nos termos da IN/CGU nº 04, de 17 de fevereiro de 2009, em caso de extravio ou dano a bem público, a apuração será
realizada por meio de Termo Circunstanciado Administrativo - TCA.
§2º Quando o prejuízo ao erário for de valor igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitação dispensável, nos termos
do art. 24, inciso II, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e não sendo aplicável o § 1º deste artigo, poderá ser celebrado
TAC, desde que promovido o ressarcimento pelo agente responsável.
§3º Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal poderão regulamentar outras restrições à celebração de TAC,
relacionadas à natureza de suas atividades.
Art. 5° Não poderá ser firmado TAC com o agente público que, nos últimos dois anos, tenha gozado do benefício estabelecido
por este normativo ou possua registro válido de penalidade disciplinar em seus assentamentos funcionais.
Art. 6º A proposta para celebração de TAC poderá ser feita de ofício ou a pedido do interessado.
§ 1º Em procedimentos disciplinares em curso, o pedido de TAC poderá ser feito pelo interessado à autoridade instauradora
até cinco dias após o recebimento da notificação de sua condição de acusado.
§ 2º O pedido de celebração de TAC feito pelo interessado poderá ser indeferido com base em juízo de admissibilidade anterior
que tenha concluído pelo não cabimento de TAC em relação à irregularidade a ser apurada.
Art. 7º O TAC deverá conter:
I - a qualificação do agente público envolvido;
II - os fundamentos de fato e de direito para sua celebração;
III - a descrição das obrigações assumidas;
IV - o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; e
V - a forma de fiscalização das obrigações assumidas.
Parágrafo Único. O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser superior a 2 (dois) anos.
Art. 8º A celebração do TAC será comunicada à chefia imediata do agente público, com o envio de cópia do termo, para
acompanhamento do seu efetivo cumprimento.
Art. 9° O TAC será registrado nos assentamentos funcionais do agente público e, após o decurso de dois anos a partir da data
estabelecida para o término de sua vigência, terá seu registro cancelado.
§ 1º Declarado o cumprimento das condições do TAC pela chefia imediata do agente público, não será instaurado procedimento
disciplinar pelos mesmos fatos objeto do ajuste.
§ 2º No caso de descumprimento do TAC, a chefia adotará imediatamente as providências necessárias à instauração ou
continuidade do respectivo procedimento disciplinar, sem prejuízo da apuração relativa à inobservância das obrigações
previstas no ajustamento de conduta.
Art. 10. O TAC deverá ser registrado no CGU-PAD no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua celebração.
Parágrafo único. Compete aos órgãos e entidades manter registro atualizado sobre o cumprimento das condições estabelecidas
no TAC.
Art. 11. O TAC firmado sem os requisitos do presente normativo será declarado nulo.

Atos Normativos do DEPCONT 328


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Parágrafo Único. A autoridade que conceder irregularmente o benefício desta instrução normativa poderá ser responsabilizada
na forma do Capítulo IV, do Título IV, da Lei n° 8.112, de 1990.
Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

TORQUATO JARDIM

Atos Normativos do DEPCONT 329


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

REPRESENTAÇÃO DE SERVIDOR

PORTARIA Nº 408, DE 23 DE MARÇO DE 2009

Disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes


públicos de que trata o art. 22 da Lei no 9.028, de 12 de abril de 1995, pela
Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral Federal.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhes conferem os incisos I, XIII e XVIII do art. 4º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Esta Portaria disciplina os procedimentos relativos à representação judicial dos agentes públicos de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, pela Advocacia-Geral da
União - AGU e Procuradoria-Geral Federal - PGF.
Art. 2º A representação de agentes públicos somente ocorrerá por solicitação do interessado e desde que o ato pelo qual esteja
sendo demandado em juízo tenha sido praticado no exercício de suas atribuições constitucionais, legais ou regulamentares, na
defesa do interesse público, especialmente da União, suas respectivas autarquias e fundações, ou das Instituições mencionadas
no art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995.
Parágrafo único. O pedido de representação judicial pode ser formulado antes ou durante o transcurso do inquérito ou do
processo judicial.
Art. 3º A AGU e a PGF poderão representar em juízo, observadas suas competências e o disposto no art. 4º, os agentes públicos
a seguir relacionados:
I - o Presidente da República;
II - o Vice-Presidente da República;
III - os Membros dos Poderes Judiciário e Legislativo da União;
IV - os Ministros de Estado;
V - os Membros do Ministério Público da União;
VI - os Membros da Advocacia-Geral da União;
VII - os Membros da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - os Membros da Defensoria Pública da União;
IX - os titulares dos Órgãos da Presidência da República;
X - os titulares de autarquias e fundações federais;
XI - os titulares de cargos de natureza especial da Administração Federal;
XII - os titulares de cargos em comissão de direção e assessoramento superiores da Administração Federal;
XIII - os titulares de cargos efetivos da Administração Federal;
XIV - os designados para a execução dos regimes especiais previstos na Lei no 6.024, de 13 de março de 1974, nos Decretos-
Lei nos73, de 21 de novembro de 1966, e 2.321, de 25 de fevereiro de 1987;
XV - os militares das Forças Armadas e os integrantes do órgão de segurança do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, quando, em decorrência do cumprimento de dever constitucional, legal ou regulamentar,
responderem a inquérito policial ou a processo judicial;
XVI - os policiais militares mobilizados para operações da Força Nacional de Segurança; e
XVII - os ex-titulares dos cargos e funções referidos nos incisos anteriores.
Art. 4º Os pedidos de representação serão dirigidos:
I - quando se tratar de agentes da Administração Federal direta:
a) ao Secretário-Geral do Contencioso, quando a demanda seja ou deva ser processada originariamente perante o Supremo
Tribunal Federal;
b) ao Procurador-Geral da União, quando a demanda seja ou deva ser processada originariamente perante os Tribunais
Superiores ou nas hipóteses que envolver as autoridades previstas no § 1º deste artigo, respeitados, neste último caso, o
disposto na alínea “a” deste inciso;
c) ao Procurador Regional da União, quando a demanda seja ou deva ser processada por Tribunal
Regional da respectiva Região ou no Juízo de primeira instância de sua localidade;
d) ao Procurador-Chefe da União ou ao Procurador Seccional da União, quando a demanda seja ou deva ser processada no
Juízo de primeira instância de sua área de atuação;
II - quando se tratar de agentes de autarquias e fundações federais, exceto o Banco Central do
Brasil:
a) ao Procurador-Geral Federal, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Supremo
Tribunal Federal ou Tribunal Superior;
Atos Normativos do DEPCONT 330
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

b) ao Procurador Regional Federal, quando a demanda seja ou deva ser processada por Tribunal
Regional da respectiva Região ou no Juízo de primeira instância de sua localidade;
c) ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Seccional Federal, quando a demanda seja ou
deva ser processada no Juízo de primeira instância de sua área de atuação;
d) ao Chefe de Procuradoria Federal, especializada ou não, junto a autarquia ou fundação que, excepcionalmente, ainda
detenha representação judicial no Tribunal ou Juízo em que a demanda seja ou deva ser processada.
§ 1º As solicitações do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores da União, dos membros do
Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, do Procurador-Geral da República, do Procurador-
Geral do Trabalho, do Procurador-Geral da Justiça Militar, do Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios, dos membros do Congresso Nacional, dos Ministros de Estado, dos Ministros do Tribunal de Contas da
União e dos Comandantes das Forças Armadas, bem como dos ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores - DAS níveis 5, 6 e de
Natureza Especial - NES da Administração Federal direta, ou equivalentes, para representá-los em qualquer juízo ou tribunal
devem ser dirigidas ao Secretário-Geral do Contencioso ou ao Procurador-Geral da União, observado o disposto no inciso I,
alíneas “a” e “b”, deste artigo.
§ 2º Caso não seja acolhido pedido de representação judicial do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, dos
Senadores e Deputados Federais, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas
da União, do Procurador-Geral da República, dos Ministros de Estado e do Defensor-Geral da União, os autos do processo
administrativo devem ser remetidos para o Gabinete do Advogado-Geral da União para conhecimento.
§ 3º A decisão sobre a assunção da representação judicial de que trata esta Portaria compete às autoridades indicadas no
caput, observado o disposto no § 1o.
§ 4º A decisão quanto à representação judicial do agente público deve conter, no mínimo, o exame expresso dos seguintes
pontos:
I - enquadramento funcional do agente público nas situações previstas no art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995;
II - natureza estritamente funcional do ato impugnado;
III - existência de interesse público na defesa da legitimidade do ato impugnado;
IV - existência ou não de prévia manifestação de órgão da AGU ou da PGF responsável pela consultoria e assessoramento da
autarquia ou fundação pública federal sobre o ato impugnado;
V - consonância ou não do ato impugnado com a orientação jurídica definida pelo Advogado-Geral da União, pelo Procurador-
Geral Federal ou pelo órgão de execução da AGU ou da PGF; e
VI - narrativa sobre o mérito e pronunciamento sobre o atendimento aos princípios que norteiam a Administração Pública.
§ 5º Quando houver sindicância ou processo administrativo disciplinar acerca do mesmo fato, a manifestação a que se refere
o §3º deste artigo conterá descrição a respeito do seu objeto, andamento e eventuais conclusões.
§ 6º O requerimento de representação deverá ser encaminhado à AGU ou PGF no prazo máximo de três dias a contar do
recebimento do mandado, intimação ou notificação, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, devidamente justificado.
§ 7º No caso de haver a necessidade de prática de ato judicial em prazo menor ou igual ao previsto no § 6o, o requerimento
de representação deverá ser feito em até vinte e quatro horas do recebimento do mandado, intimação ou notificação.
Art. 5º O agente que solicitar a representação de que trata esta Portaria deverá fornecer ao órgão jurídico competente todos
os documentos e informações necessários à defesa, bem como a indicação de testemunhas, quando necessário, tais como:
I - nome completo e qualificação do requerente, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada;
II - descrição pormenorizada dos fatos;
III - citação da legislação constitucional e infraconstitucional, inclusive atos regulamentares e administrativos, explicitando as
atribuições de sua função e o interesse público envolvido;
IV - justificativa do ato ou fato relevante à defesa do interesse público;
V - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VI - cópias reprográficas de todos os documentos que fundamentam ou provam as alegações;
VII - cópias reprográficas integrais do processo ou do inquérito correspondente;
VIII - indicação de eventuais testemunhas, com respectivas residências; e
IX - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato.
§ 1º Para fins de ajuizamento de ação penal privada, o requerimento deve contemplar expressa autorização, inclusive com a
menção do fato criminoso e a indicação de seu autor.
§ 2º Os documentos em poder da Administração Pública Federal que não forem franqueados ao requerente, comprovada a
recusa administrativa, e reputados imprescindíveis à causa, podem ser requisitados pelo órgão competente da AGU ou da PGF,
nos termos do art. 4o da Lei nº 9.028, de 1995, ou do art. 37, § 3º, da Medida Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de
2001.
§ 3º A AGU e a PGF manifestar-se-ão sobre a aceitação de pedido de representação judicial no prazo de três dias úteis, salvo
em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de vinte e quatro horas.
Atos Normativos do DEPCONT 331
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º Na tramitação do requerimento de representação judicial, os servidores e todos quantos tiverem acesso a ele devem
guardar sigilo sobre a sua existência e conteúdo.
Art. 6º Não cabe a representação judicial do agente público quando se observar:
I - não terem sido os atos praticados no estrito exercício das atribuições constitucionais, legais ou regulamentares;
II - não ter havido a prévia análise do órgão de consultoria e assessoramento jurídico competente, nas hipóteses em que a
legislação assim o exige;
III - ter sido o ato impugnado praticado em dissonância com a orientação, se existente, do órgão de consultoria e
assessoramento jurídico competente, que tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo
se possuir outro fundamento jurídico razoável e legítimo;
IV - incompatibilidade com o interesse público no caso concreto;
V - conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, improbidade ou imoralidade administrativa, especialmente se
comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou correição;
VI - que a autoria, materialidade ou responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;
VII - ter sido levado a juízo por requerimento da União, autarquia ou fundação pública federal, inclusive por força de
intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VIII - que se trata de pedido de representação, como parte autora, em ações de indenizações por danos materiais ou morais,
em proveito próprio do requerente;
IX - não ter o requerimento atendido os requisitos mínimos exigidos pelo art. 4º; ou
X - o patrocínio concomitante por advogado privado.
Art. 7º Da decisão sobre o pedido de representação judicial, será dada ciência imediata ao requerente.
§ 1º Acolhido o pedido de representação judicial, cabe ao chefe da respectiva unidade designar um advogado ou procurador
para representar judicialmente o requerente.
§ 2º Do indeferimento do pedido de representação judicial cabe recurso à autoridade imediatamente superior.
§ 3º O recurso será dirigido à autoridade que indeferiu o pedido, a qual, se não a reconsiderar em vinte e quatro horas, o
encaminhará à autoridade superior.
Art. 8º Verificadas, no transcurso do processo ou inquérito, quaisquer das hipóteses previstas no art. 6º, o advogado ou o
procurador responsável suscitará incidente de impugnação sobre a legitimidade da representação judicial à autoridade
competente, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§ 1º Aplica-se ao incidente de que trata o caput, o disposto no art. 7º, caput e § 2º.
§ 2º Acolhido o incidente de impugnação, a notificação do requerente equivale à cientificação de renúncia do mandato, bem
como ordem para constituir outro patrono para a causa, mantida a representação pelo prazo que a lei processual fixar, desde
que necessário para lhe evitar prejuízo.
Art. 9º Caso a ação judicial seja proposta apenas em face do requerente e o pedido de sua representação judicial seja acolhido,
o órgão competente da AGU ou da PGF requererá o ingresso da União ou da autarquia ou fundação pública federal, conforme
o caso, na qualidade de assistente simples, salvo vedação legal ou avaliação técnica sobre a inconveniência da referida
intervenção.
Art. 10. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 332


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias


Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados, das
Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais
nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais.
CAPÍTULO I DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as
Procuradorias Seccionais Federais. Seção I Das Procuradorias Regionais Federais
Art. 3º As Procuradorias Regionais Federais, localizadas nas cidades sede dos Tribunais Regionais Federais, subordinam-se
diretamente à Procuradoria-Geral Federal e são dirigidas pelos Procuradores Regionais Federais.
Art. 4º Compete às Procuradorias Regionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no
Distrito Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, na defesa dos direitos individuais
e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
V - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VI - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados localizados na respectiva Região, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados na
respectiva Região;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito da sua Região, em articulação com os órgãos
de direção da Procuradoria-Geral Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
XII- estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da União
e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for
o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada
de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação, nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Regionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 333


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º As Procuradorias Regionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos
seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências
relativas à matéria de cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela
Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
b) Subnúcleo de Meio Ambiente;
c) Subnúcleo de Infraestrutura;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas;
f) Subnúcleo de Desenvolvimento Econômico;
g) Subnúcleo de Saúde.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
Atos Normativos do DEPCONT 334
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum 1º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto
Juizados Especiais Federais;
b) Subnúcleo de Contencioso Comum 2º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no segundo grau da Justiça Federal e do Trabalho, exceto Turmas
Recursais dos Juizados Especiais Federais;
c) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
d) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias
de previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
f) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
V - Núcleo de Gerenciamento da Atuação Prioritária, órgão de coordenação da Procuradoria Regional Federal, ao qual compete
o gerenciamento, a coordenação e o acompanhamento da atuação em processos judiciais e extrajudiciais considerados
prioritários, relevantes ou estratégicos da respectiva Região, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. O Procurador Regional Federal poderá criar, no âmbito dos Subnúcleos de Matéria Finalística previstos no
inciso III, grupos específicos de Atuação Prioritária, para atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de contencioso de massa,
além daqueles previstos no art. 5º, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los,
de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no artigo 5º, com o objetivo de
aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 7º Também devem integrar as Procuradorias Regionais Federais:
I - Gabinete da Procuradoria Regional Federal, órgão de assessoramento, diretamente subordinado ao Procurador Regional
Federal, ao qual compete assessorar o Procurador Regional Federal e o Procurador Regional Federal Substituto;
II - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar as atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Regional Federal, assessorar o Gabinete da Procuradoria Regional Federal em suas
competências administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o
controle e racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados,
o controle patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação,
quando for o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-
Gerais de Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
III - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador Regional Federal poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, o Núcleo de
Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Regional Federal atendam demandas
das demais unidades vinculadas.
Art. 8º Aos Procuradores Regionais Federais compete: I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Regional Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 335


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria- Geral Federal;
IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria
Regional Federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
V - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da
respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação;
VI - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida por Procurador-Chefe de Procuradoria Federal no Estado ou por responsável por Procuradoria Seccional
Federal diretamente subordinada, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de
abril de 1995;
VII - remeter ao Procurador-Geral Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-
lhe subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
X - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Regional Federal;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Regional Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
XIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIV - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
XV - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando uniformidade
na atuação jurídica;
XVI - propor ao Procurador-Geral Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XVII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Regional Federal;
XVIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos
casos em que os membros sofram, no âmbito de sua Região, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais
ou institucionais no exercício do cargo;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - garantir a estrutura e o apoio necessários ao funcionamento das Comissões Permanentes Processantes, bem como
viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - designar Procurador Federal para o encargo de responsável pelos Núcleos de Procuradoria Regional Federal e de
Procuradoria Federal nos Estados previstos nos artigos 5º e 12 desta Portaria, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada
no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XXV - designar Procurador Federal para participação em mutirões de trabalho, no âmbito da sua região, por meio de Ordem
de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a qual deverá conter a informação sobre o
objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso, dados sobre o convite para participação no
evento;

Atos Normativos do DEPCONT 336


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXVI - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Regional Federal em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXVII - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Regional Federal do exercício anterior;
XXVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal;
XXIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XXXI - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos no âmbito regional.
§ 1º Os Procuradores Regionais Federais podem atuar perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito
da sua Região.
§ 2º A competência prevista no inciso XIV, em relação às ações rescisórias, pode ser objeto de delegação do Procurador
Regional Federal.
Art. 9º Ao Procurador Regional Federal Substituto compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Regional Federal e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Geral Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador Regional Federal. Seção II Das
Procuradorias Federais nos Estados
Art. 10 As Procuradorias Federais nos Estados, localizadas nas capitais dos Estados que não sejam sede de Tribunal Regional
Federal, subordinam-se às respectivas Procuradorias Regionais Federais e são dirigidas pelos Procuradores-Chefes.
Art. 11 Compete às Procuradorias Federais nos Estados, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida
em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos
indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados, localizados no respectivo Estado, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados no
respectivo Estado;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 337


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XII - estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da
União e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como,
quando for o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Federais nos Estados nos termos e limites definidos em atos próprios
do Procurador-Geral Federal.
Art. 12 As Procuradorias Federais nos Estados deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal;
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de

Atos Normativos do DEPCONT 338


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20
de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações; b) Subnúcleo de Meio Ambiente; c) Subnúcleo de Infraestrutura,
Desenvolvimento Econômico e Saúde;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto Juizados Especiais
Federais;
b) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
c) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
d) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de
contencioso de massa, além daqueles previstos no art. 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou,
excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no
artigo 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à
demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 14 Também devem integrar as Procuradorias Federais nos Estados:
I - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar das atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Federal no Estado, assessorar o Procurador-Chefe em suas competências
administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o controle e
racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados, o controle
patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação, quando for
o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-Gerais de
Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o
objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento
e Gestão, o Núcleo de Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Federal no Estado
atendam demandas das demais unidades vinculadas no âmbito do Estado.
Art. 15 Aos Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida em ato
do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 339
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria


Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
V - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
VI - submeter ao Procurador Regional Federal as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de
resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae;
VII - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
VIII - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
IX - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida pelo responsável por Procuradoria Seccional Federal que não acolher o pedido de representação de que trata
o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
X - remeter ao Procurador Regional Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - assistir o Procurador-Geral Federal e o Procurador Regional Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações
públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais,
extrajudiciais ou administrativos;
XII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal no Estado;
XIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de seu Estado, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XIV - oferecer ao Procurador Regional Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XV - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Federal no Estado;
XVI - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-
Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XVIII - propor ao Procurador Regional Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Federal no Estado em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXV - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Federal no Estado do exercício anterior;
XXVI - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal e pela Procuradoria Regional Federal;
XXVII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXVIII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 340
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXIX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar de
procedimentos no âmbito do Estado. Parágrafo único. O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado pode atuar
perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito do seu Estado.
Art. 16 Ao Procurador-Chefe Substituto da Procuradoria Federal no Estado compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Federal no Estado e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador-Chefe. Seção III Das Procuradorias
Seccionais Federais
Art. 17 As Procuradorias Seccionais Federais subordinam-se às Procuradorias Federais nos Estados ou às Procuradorias
Regionais Federais, quando localizadas nos Estados sede de Tribunal Regional Federal, e serão são dirigidas pelo responsável
pela Procuradoria Seccional Federal, designado para o encargo pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 18 Compete às Procuradorias Seccionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda
instância, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU
nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas;
VII - estabelecer, junto aos escritórios avançados vinculados, uniformidade de procedimentos nos processos relacionados nos
incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos escritórios avançados vinculados;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal ou Procuradoria Federal no Estado;
X - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Seccionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.
Art. 19 As Procuradorias Seccionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação, sempre que possível:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, exceto
aquelas atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e
fundações públicas federais, e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser
realizados pela respectiva Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado;
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de honorários, excetuadas as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser realizados pela respectiva

Atos Normativos do DEPCONT 341


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de
2018)
II - Núcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e outras atividades que não
envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de cobrança e recuperação de
seus créditos;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de
cobrança e recuperação de créditos; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
matérias de previdência e assistência social.
Art. 20 O responsável pela Procurador Seccional Federal poderá criar Subnúcleos no âmbito dos Núcleos previstos no art. 19,
com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundir os Núcleos previstos de modo a
adequar-se à demanda local.
Art. 21. Também devem integrar as Procuradorias Seccionais Federais, quando possível: I - Núcleo de Administração,
Planejamento e Gestão; II - Núcleo de Apoio Processual. Parágrafo único. O responsável pela Procurador Seccional Federal
poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das
atividades administrativas da unidade.
Art. 22 Aos responsáveis pelas Procuradores Seccionais Federais compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Seccional Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, observada a
circunscrição da Procuradoria Seccional Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal;
IV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
V - submeter ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Regional Federal, quando for o caso,
as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial
equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas
na qualidade de amicus curiae;
VI - decidir, ouvida Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o artigo 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
VII - remeter ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de decisão
proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal, o Procurador Regional Federal e o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no
Estado nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua
atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - assegurar o alcance de objetivos e metas da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da
Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
X - oferecer ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Seccional Federal;
XII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado, pelo Procurador
Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações
formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
Atos Normativos do DEPCONT 342
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - propor ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado a criação ou a extinção
de escritórios avançados subordinados;
XVI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XVII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal, pela Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado;
XVIII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional e sua competência territorial;
XIX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições. Art. 23 Ao responsável substituto por Procuradoria Seccional
Federal compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução subordinados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Seccional Federal e dos eventuais escritórios avançados vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado
ou ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelas responsável pela Procuradoria Seccional Federal.
Art. 24 A Procuradoria-Geral Federal poderá criar escritórios avançados para atendimento das demandas existentes em
municípios que não sejam sede de Procuradoria Seccional Federal.
§ 1º Os escritórios avançados integram a organização administrativa do órgão de execução ao qual estejam vinculados.
§ 2º Os Procuradores Federal em exercício nos escritórios avançados atuarão sob coordenação técnica e administrativa do
órgão de execução ao qual estejam vinculados. Seção IV Das Disposições Gerais
Art. 25 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Finalística e ao Núcleo de Matéria Previdenciária das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais correspondentes, respeitada orientação do
Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 26 As atividades relativas ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica da Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação do Procurador-Geral
Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 27 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Administrativa das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, bem como as matérias não afetas às atividades finalísticas das
autarquias e fundações públicas federais, matéria de ordem processual e de orientação e estratégia recursal estarão sujeitas à
orientação técnica dos Departamentos de Contencioso e de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação
do Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 28 As divergências e controvérsias existentes entre as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados e Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
serão submetidas ao órgão de direção competente da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. A existência da divergência não exime a as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados e as Procuradorias Seccionais Federais de seguirem, enquanto não houver orientação em sentido contrário da
Procuradoria-Geral Federal, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública
federal.
CAPÍTULO II DA CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICOS
Seção I Das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
Art. 29 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídicos às
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, que
são dirigidas por Procuradores-Chefes. Art. 30 Compete às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais:
I - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da autarquia ou fundação pública federal;
II - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em
suas áreas de atuação e coordenação, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral
Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 343
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - assistir a autoridade assessorada no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ela praticados ou
já efetivados e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua coordenação jurídica;
IV - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito de suas atribuições:
a) minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos congêneres;
b) minutas de contratos e de seus termos aditivos;
c) atos de dispensa e inexigibilidade de licitação;
d) minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos;
e) minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres;
f) demais atos que demandem análise jurídica, conforme estabelecido em legislações específicas, decretos, atos normativos
editados pelas próprias autarquias e fundações públicas federais assessoradas, neste caso com prévia anuência da
Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública, ou em outros atos normativos aplicáveis.
V - exercer a orientação técnica das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados e das
Procuradorias Seccionais Federais, observadas as normas estabelecidas em ato do Procurador-Geral Federal, quanto à
representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal, quando envolver matéria específica de
atividade fim da entidade, em articulação com os Departamentos de Contencioso e de Consultaria da Procuradoria-Geral
Federal, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
VI - definir as teses jurídicas a serem observadas pelas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e
Procuradorias Seccionais Federais quanto à representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal,
quando envolver matéria específica de atividade fim da entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico
diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
VII - disponibilizar os elementos de fato, de direito e outros necessários à representação judicial e extrajudicial da entidade,
incluindo a designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso;
VIII - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade;
IX - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
X - manifestar-se, quando instado por Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais, sobre o pedido de representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo da respectiva autarquia ou
fundação pública federal, conforme art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - promover a atualização e o treinamento dos Procuradores Federais em exercício nas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, sempre que possível, nos temas relacionados à
matéria específica de atividade fim da entidade;
XII - auxiliar os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na apuração da liquidez e certeza dos créditos, de
qualquer natureza, inerentes às atividades da autarquia ou fundação pública federal, para inscrição em dívida ativa e respectiva
cobrança amigável ou judicial;
XIII - coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as respectivas unidades descentralizadas;
XIV - identificar e dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal;
XV - fixar a orientação jurídica para a autarquia ou fundação pública federal, quando não houver orientação do Advogado-
Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
XVI - auxiliar na elaboração e edição de atos normativos e interpretativos das autarquias e fundações públicas federais, em
articulação com os órgãos competentes da entidade, observadas orientações e entendimentos jurídicos firmados pelo
Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XVII - assessorar gestores e autoridades nos procedimentos instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União, auxiliado
pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, sempre que os atos objeto de controle não conflitarem com
orientação do Advogado-Geral da União, do Procurador-Geral Federal ou da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública;
XVIII - encaminhar à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por seus respectivos membros;
XIX - integrar os Colégios de Consultoria no âmbito dos Estados, por meio de suas unidades descentralizadas estaduais ou
diretamente, quando for o caso;
XX - zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados pelos poderes públicos, sob a orientação normativa
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal; Parágrafo único. As divergências e controvérsias existentes entre
as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais ou entre estas e os órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal serão dirimidas pelo Procurador-Geral Federal. Art. 31 São atribuições dos Procuradores-Chefes
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 344


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-


Geral Federal;
III - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
IV - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da autarquia ou fundação pública federal, sem prejuízo
da competência do Procurador-Geral Federal;
V - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
VIII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Federal;
IX - dirigir, controlar e coordenar seus órgãos setoriais, bem como gerir os recursos humanos, materiais e tecnológicos à
disposição da Procuradoria Federal;
X - orientar tecnicamente e supervisionar suas unidades descentralizadas;
XI - dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria Federal junto à
autarquia ou fundação pública federal;
XII - informar aos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal as ações tidas por relevantes ou prioritárias
para fins de acompanhamento especial;
XIII - manter estreita articulação com os órgãos da Advocacia- Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando a
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o parágrafo único do art. 29;
XV - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal;
XVI - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de sua atuação, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XVII - integrar os Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
das matérias com pertinência temática ao seu âmbito de atuação;
XVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal;
XIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial e a lista de unidades descentralizadas, com
a respectiva competência;
XX - editar os atos normativos inerentes a suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação e
uniformização de procedimentos no âmbito da Procuradoria Federal.
Art. 32 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único. As atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Seccionais Federais que ainda estejam sendo desenvolvidas,
excepcionalmente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais na data da publicação desta
Portaria, permanecerão nessa condição até ato específico do Procurador-Geral Federal.
Art. 33 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão adequar-se aos termos desta Portaria no prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 34 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 345


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 346


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 347
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 348


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 349
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 350
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 351


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

CARTILHA DE DEFESADAS PRERROGATIVAS DA CARREIRA DE PROCURADOR FEDERAL

CARTILHA DE DEFESADAS PRERROGATIVAS DA CARREIRA DE PROCURADOR FEDERAL

Atos Normativos do DEPCONT 352


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DEFESA INDÍGENA

PORTARIA N° 839, DE 18 DE JUNHO DE 2010

Disciplina e estabelece critérios para a atuação dos órgãos da Procuradoria-


Geral Federal na defesa de direitos indígenas.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da competência de que trata o art. 4º, I, XIII e XVIII da Lei Complementar nº 73, de 10
de fevereiro de 1993, e o art. 14 da Lei 10.480, de 2 de julho de 2002;
Considerando o disposto nos arts. 11-B, § 6º, da Lei 9.028, de 12 de abril de 1995, e 10, § 2º, da Lei 10.480, de 2 de julho de
2002, os quais reafirmam a atribuição dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal para a defesa judicial e extrajudicial de direitos
e interesses individuais e coletivos indígenas;
Considerando a necessidade de disciplinar e estabelecer critérios na atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal, com
vistas à racionalização dos recursos humanos disponíveis e a efetiva defesa dos legítimos direitos e interesses indígenas em
todo o território nacional, resolve:
Art. 1º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as
Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a Procuradoria Federal Especializada junto à Fundação
Nacional do Índio - PFE/FUNAI atuarão, obrigatoriamente, na orientação jurídica e na defesa judicial de todos os direitos e
interesses coletivos indígenas, entre os quais:
I - patrimônio cultural e religioso, costumes, línguas, crenças e tradições;
II - questões fundiárias;
III - meio ambiente;
IV - educação;
V - saúde;
VI - direitos da criança e adolescente, inclusive destituição do poder familiar, guarda e adoção;
VII - direitos humanos;
VIII - bens e renda do patrimônio indígena (Título IV da Lei nº 6.001/73);
IX - registros públicos e emissão de documentos de identificação.
Parágrafo único. Os direitos e interesses que afetem, ainda que de forma reflexa, direitos coletivos indígenas, terão
obrigatoriamente a atuação da Procuradoria Geral Federal e seus órgãos de execução.
Art. 2º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as
Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a PFE/FUNAI atuarão, obrigatoriamente, na orientação
jurídica e na defesa judicial dos direitos e interesses individuais indígenas, sempre que a compreensão da ocupação territorial,
da organização social, dos costumes, das línguas, das crenças e das tradições for necessária ao deslinde da controvérsia jurídica.
Art. 3º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as
Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a PFE/FUNAI atuarão nas ações cíveis, criminais,
trabalhistas, eleitorais e previdenciárias em que estejam presentes os direitos e interesses elencados nos arts. 1º e 2º.
Art. 4º A Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as
Procuradorias Seccionais Federais, os Escritórios de Representação e a PFE/FUNAI não devem atuar na assistência, consultoria
e defesa judicial às organizações indígenas.
Parágrafo único. Quando houver interesse da FUNAI em lide em que seja parte organização indígena, o Procurador-Chefe
Nacional da PFE/FUNAI poderá solicitar ao órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal competente para atuar na ação
que providencie a intervenção da FUNAI no feito na qualidade de assistente.
Art. 5º A atuação na defesa de direitos e interesses individuais e coletivos de índios isolados e de recente contato será ampla
e irrestrita, não se aplicando o disposto nos artigos anteriores.
Art. 6º O Procurador oficiante ao analisar o caso concreto e verificar que não há incidência do disposto no art. 2º, se entender
pela não atuação na defesa do direito individual do indígena, deverá elaborar justificativa no prazo de 15 dias que conterá:
I - exposição dos fatos e do direito que envolvem a questão;
II - razões fundamentadas e conclusivas do Procurador oficiante dos motivos pelos quais entende que a defesa não é caso de
atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
§ 1º A justificativa deverá ser aprovada pela chefia imediata.
§ 2º Em caso de dúvida ou controvérsia sobre a atuação no caso em análise a chefia imediata deverá expor as razões da dúvida
ou controvérsia de forma conclusiva e encaminhar ao Procurador-Chefe Nacional da PFE/FUNAI, que decidirá a questão.
§ 3º Nos casos em que houver risco de perda de prazo ou necessidade de defesa imediata em questões criminais, até que se
resolva a dúvida ou controvérsia, o Procurador oficiante deverá atuar em favor do indígena até que se decida a questão.

Atos Normativos do DEPCONT 353


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º As justificativas e os casos de dúvida ou controvérsias que não contenham a análise da chefia ou que não tenham
elementos suficientes à compreensão da questão serão devolvidos à origem para regularização.
Art. 7º Nas hipóteses de não-atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal, o indígena deverá ser encaminhado à
Defensoria Pública da União ou dos Estados.
§ 1º Sempre que houver tratamento diferenciado na legislação, o Procurador Federal deve, no documento de
encaminhamento, explicitar as peculiaridades e os dispositivos legais aplicáveis ao caso.
§ 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão buscar firmar acordos de cooperação com as unidades da
Defensoria Pública da União e das Defensorias Públicas Estaduais, com vistas à adequação da orientação jurídica e da defesa
judicial dos indígenas ao seu contexto cultural e social.
Art. 8º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal não atuarão na defesa dos interesses e direitos nos casos em que
os indígenas, ou suas comunidades, constituírem advogados privados, no exercício do direito previsto no art. 232 da
Constituição Federal, observado o disposto no parágrafo único do art. 4º.
Art. 9º Nos casos em que houver interesses de indígenas ou de suas comunidades em promover ações judiciais em face da
FUNAI, a questão deverá ser submetida previamente ao Procurador-Chefe Nacional da PFE/FUNAI, que buscará, inicialmente,
solução administrativa para a controvérsia.
Parágrafo único. Caso não seja possível dirimir na esfera administrativa o conflito, a questão será encaminhada à Procuradoria-
Geral Federal, que adotará as medidas necessárias à defesa dos interesses indígenas.
Art. 10º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 354


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

AUDIÊNCIAS PARTICULARES NO ÂMBITO DA AGU

PORTARIA Nº 910, DE 4 DE JULHO DE 2008

Estabelece procedimentos para a concessão de audiências a particulares no


âmbito da Advocacia-Geral da União e dos órgãos a ela vinculados.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da
Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 4.334, de 12 de agosto de 2002, resolve:
Art. 1º Esta Portaria disciplina as audiências concedidas a particulares por agentes públicos em exercício na Advocacia-Geral
da União e nos órgãos a ela vinculados previstos no art. 17 da Lei Complementar nº
73, de 10 de fevereiro de 1993.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, considera-se:
I - agente público todo aquele que, por força de lei, contratou ato jurídico, detenha atribuição de se manifestar ou decidir sobre
ato ou fato sujeito a sua área de atuação; e
II - particular todo aquele que, mesmo ocupante de cargo ou função pública, solicita audiência para tratar de interesse privado
seu ou de terceiros.
Art. 2º O pedido de audiência será dirigido ao agente público competente, por telefone ou por escrito, por meio do serviço de
protocolo, de fac-símile, de e-mail, indicando:
I - a qualificação do requerente;
II - o endereço, o e-mail e o número de telefone e do facsímile do requerente;
III - data e hora em que pretende ser ouvido e, quando for o caso, as razões da urgência;
IV - o assunto a ser abordado;
V - o interesse do requerente em relação ao assunto a ser abordado;
VI - o número dos autos do processo administrativo ou judicial relacionado ao assunto a ser abordado, se for o caso; e
VIII - a qualificação de acompanhantes e o interesse destes no assunto.
§1º O representante de terceiro deve instruir a solicitação e comparecer à audiência com a respectiva procuração;
§ 2º A audiência deve tratar de assunto relacionado a competência ou atribuição institucional da unidade.
§ 3º O pedido de audiência para fins jornalísticos deve ser dirigido à Assessoria de Comunicação Social.
Art. 3º A audiência, sempre com caráter oficial, deve atendera os seguintes requisitos:
I - realizar-se preferencialmente na sede do órgão público;
II - realizar-se em dia útil, no horário normal de funcionamento do órgão público, podendo ser concluída após esse horários e,
a critério do agente público, o adiamento for prejudicial ao seu curso regular ou causar dano ao interessado ou à Administração
Pública;
III - o órgão público deve manter registro específico de cada audiência, com cópia da solicitação, relação das pessoas presentes
e relatório dos assuntos tratados;
IV - o agente público deve estar acompanhado de, no mínimo, outro agente público.
Parágrafo único. Na audiência realizada fora do órgão público, o agente público pode dispensar o acompanhamento de outro
agente público, sempre que entender desnecessário em função do assunto a ser tratado.
Art. 4º A observância pelo particular do estabelecido nesta Portaria não gera direito a audiência.
Art. 5º Esta Portaria não se aplica:
I - à Ouvidoria-Geral da AGU, em razão de suas atribuições institucionais; e
II - às hipóteses de atendimento direto ao público.
Art. 6º Fica aprovado o anexo a esta Portaria, contendo o formulário que servirá como referência no preenchimento das
informações necessárias aos pedidos de audiência.
Art. 7º Fica revogada a Portaria/AGU nº 637, de 27 de agosto de 2002.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

FORMULÁRIO PARA SOLICITAR AUDIÊNCIA

1. QUALIFICAÇÃO DO AGENTE PÚBLICO (com quem se solicita a audiência)


1.1 Nome:_______________________________________________________________
1.2 Cargo ou função pública: ________________________________________________
1.3 Departamento:_________________________________________________________
Atos Normativos do DEPCONT 355
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

1.4 Telefone (trabalho): ____________________________________________________


2. QUALIFICAÇÃO DO PARTICULAR (requerente da audiência)
2.1 Nome:_______________________________________________________________
2.2 RG: ___________________________ 2.3 CPF: ______________________________
2.4 Endereço: ____________________________________________________________
2.5 Telefone (residência): _______________ 2.6 Telefone (celular): _________________
2.7 Telefone (trabalho): _________________ 2.8 E-mail: _________________________
3. QUALIFICAÇÃO DO REPRESENTADO (caso o particular solicite audiência no interesse de terceiro)
3.1 Nome:_______________________________________________________________
3.2 RG: ___________________________ 3.3 CPF: ______________________________
3.4 Endereço: ____________________________________________________________
3.5 Telefone (residência): _______________ 3.6 Telefone (celular): ________________
3.7 Telefone (trabalho): _________________ 3.8 E-mail: _________________________
4. QUALIFICAÇÃO DO ACOMPANHANTE
4.1 Nome:_______________________________________________________________
4.2 RG: ___________________________ 4.3 CPF: ______________________________
4.4 Endereço: ____________________________________________________________
4.5 Telefone (residência): _______________ 4.6 Telefone (celular): ________________
4.7 Telefone (trabalho): _________________ 4.8 E-mail: _________________________
4.9 Interesse do acompanhante no assunto: _____________________________________
______________________________________________________________________
5. AUDIÊNCIA
5.1 Assunto:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5.2 Interesse do particular ou do representado em relação ao assunto:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5.3 Número dos autos do processo administrativo ou judicial relacionado ao assunto, se existente:
______________________________________________________________________
5.4 Data e horário em que pretende ser recebido em audiência: _______________________
5.5. Razões do pedido de urgência na designação da audiência (se for o caso):
______________________________________________________________________
_______________,_________________ ___________________________
(local) (data) assinatura do particular

Atos Normativos do DEPCONT 356


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

LEI Nº 13.327, DE 29 DE JULHO DE 2016 (art. 38)

LEI Nº 13.327, DE 29 DE JULHO DE 2016

Art. 38. São prerrogativas dos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo, sem prejuízo daquelas previstas em outras
normas:
I - receber intimação pessoalmente, mediante carga ou remessa dos autos, em qualquer processo e grau de jurisdição, nos
feitos em que tiver que oficiar, admitido o encaminhamento eletrônico na forma de lei;
II - requisitar às autoridades de segurança auxílio para sua própria proteção e para a proteção de testemunhas, de
patrimônio e de instalações federais, no exercício de suas funções, sempre que caracterizada ameaça, na forma estabelecida
em portaria do Advogado-Geral da União;
III - não ser preso ou responsabilizado pelo descumprimento de determinação judicial no exercício de suas funções;
IV - somente ser preso ou detido por ordem escrita do juízo criminal competente, ou em flagrante de crime inafiançável, caso
em que a autoridade policial lavrará o auto respectivo e fará imediata comunicação ao juízo competente e ao Advogado-
Geral da União, sob pena de nulidade;
V - ser recolhido a prisão especial ou a sala especial de Estado Maior, com direito a privacidade, e ser recolhido em
dependência separada em estabelecimento de cumprimento de pena após sentença condenatória transitada em julgado;
VI - ser ouvido, como testemunha, em dia, hora e local previamente ajustados com o magistrado ou a autoridade
competente;
VII - ter o mesmo tratamento protocolar reservado aos magistrados e aos demais titulares dos cargos das funções essenciais
à justiça;
VIII - ter ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em qualquer recinto ou órgão público, sendo-lhe exigida somente a
apresentação da carteira de identidade funcional;
IX - usar as insígnias privativas do cargo.
§ 1° No curso de investigação policial, quando houver indício de prática de infração penal pelos ocupantes dos cargos de que
trata este Capítulo, a autoridade policial, civil ou militar, comunicará imediatamente o fato ao Advogado-Geral da União.
§ 2° No exercício de suas funções, os ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo não serão responsabilizados, exceto
pelos respectivos órgãos correicionais ou disciplinares, ressalvadas as hipóteses de dolo ou de fraude.
§ 3° A apuração de falta disciplinar dos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo compete exclusivamente aos
respectivos órgãos correicionais ou disciplinares.
§ 4° Respeitadas as atribuições de cada um dos cargos mencionados neste Capítulo, a advocacia institucional pode ser
exercida em processo judicial ou administrativo, em qualquer localidade ou unidade da Federação, observada a designação
pela autoridade competente.
§ 5° A carteira de identidade funcional dos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo é válida como documento de
identidade para todos os fins legais e tem fé pública em todo o território nacional.

Atos Normativos do DEPCONT 357


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

COBRANÇA E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS

PORTARIA CONJUNTA Nº 433, DE 25 DE ABRIL DE 2007

Delega à Procuradoria-Geral Federal - PGF a representação judicial e


extrajudicial da União nos processos perante a Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e de imposto
de renda retido na fonte.

O PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL E O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em


vista o disposto no art. 16, § 3º, II e § 4º da Lei nº. 11.457, de 16 de março de 2007, resolvem:
Art. 1º Fica delegada à Procuradoria-Geral Federal - PGF a representação judicial e extrajudicial da União nos processos perante
a Justiça do Trabalho relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e de imposto de renda retido na fonte.
Art. 2º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN e a Procuradoria-Geral Federal - PGF editarão os atos normativos
relativos à representação judicial e extrajudicial da União nas matérias de que trata o art. 1º.
Parágrafo único. Permanecem em vigor os atos normativos editados pela Procuradoria-Geral Federal - PGF, ou de observância
por este órgão, relativos à representação judicial e extrajudicial da União e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS nas
matérias de que trata o art. 1º desta portaria, até a edição dos atos de que trata o caput.
Art. 3º A delegação referida no art. 1º será comunicada aos órgãos judiciários pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS


JOÃO ERNESTO ARAGONÉS VIANNA

Atos Normativos do DEPCONT 358


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 338, DE 12 DE MAIO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições dos órgãos de


direção da Procuradoria-Geral Federal e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal:
I - o Gabinete do Procurador-Geral Federal;
II - o Departamento de Contencioso - DEPCONT;
III - o Departamento de Consultoria - DEPCONSU;
IV - a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB;
V - a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão - CGPG;
VI - a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos - CGPAE; e
VII - a Coordenação-Geral de Pessoal - CGPES.
CAPÍTULO I
DO GABINETE DO PROCURADOR-GERAL FEDERAL
Art. 2º Ao Gabinete do Procurador-Geral Federal, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal e o Subprocurador-Geral Federal em suas representações políticas e administrativas;
II - ocupar-se das relações institucionais do Gabinete da Procuradoria-Geral Federal e do preparo e despacho do expediente
do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal;
III - acompanhar a tramitação de projetos de lei e demais atos normativos de interesse da Procuradoria-Geral Federal;
IV - providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Poder Legislativo, Tribunal de Contas da
União, Presidência da República, Ministérios, Secretarias, Comandos Militares, Controladoria-Geral da União, Poder Judiciário,
Ministério Público da União e demais órgãos de controle internos e externos;
V - exercer o controle dos expedientes e atos, normativos ou não, editados pela Procuradoria-Geral Federal;
VI - providenciar a publicação oficial e a divulgação dos atos da Procuradoria-Geral Federal;
VII - supervisionar, em articulação com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União, a política de
comunicação social interna e externa da Procuradoria Geral Federal;
VIII - supervisionar as atividades dos órgãos e servidores vinculados ao Gabinete da Procuradoria-Geral Federal, e suas relações
com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e da Advocacia-Geral da União;
IX- organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal;
X - supervisionar as atividades de concessão de diárias e passagens na Procuradoria-Geral Federal;
XI - supervisionar a divulgação de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução; e
XII - cuidar da correspondência do Procurador-Geral Federal e do Subprocurador-Geral Federal.
§ 1º O Gabinete do Procurador-Geral Federal é chefiado pelo Chefe de Gabinete.
§ 2º Integram o Gabinete do Procurador-Geral Federal:
I - a Divisão de Apoio ao Gabinete, à qual compete:
a) assistir a Chefia de Gabinete no preparo do expediente e despacho junto ao Procurador-Geral Federal;
b) receber, registrar, controlar, providenciar o encaminhamento e acompanhar o trâmite da documentação recebida e
expedida pelo Gabinete;
c) executar as atividades de redação e revisão de documentos, obedecendo aos padrões oficiais; e
d) desempenhar outras atribuições determinadas pela Chefia de Gabinete.
II - o Serviço de Apoio, ao qual compete auxiliar o Chefe da Divisão de Apoio ao Gabinete nas atribuições previstas no inciso
anterior;
III - o Serviço de Diárias e Passagens, ao qual incumbe auxiliar o Chefe de Gabinete nas atividades de concessão de diárias e
passagens dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
IV - o Serviço de Protocolo, ao qual compete o recebimento e controle do trâmite de documentos e autos de processos
expedidos ou recebidos pela Procuradoria-Geral Federal;
V - o Serviço de Publicação e Controle de Atos, ao qual compete efetuar o controle, providenciar, acompanhar e divulgar as
publicações e arquivamento dos atos, normativos ou não, da Procuradoria-Geral Federal; e
VI - o Núcleo de Divulgação Institucional e Transparência, ao qual incumbe:
a) executar a articulação com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União voltada à divulgação externa
de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução.
b) executar a divulgação interna de informações institucionais da Procuradoria-Geral Federal e dos seus órgãos de execução;

Atos Normativos do DEPCONT 359


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

c) atender as demandas da Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União, em articulação com os demais órgãos da direção da
Procuradoria-Geral Federal e de seus órgãos de execução;
d) gerenciar as solicitações de informações de agentes externos à Procuradoria-Geral Federal; e
e) gerenciar o sítio eletrônico da Procuradoria-Geral Federal.
Seção I
Divisão de Defesa das Prerrogativas
Art. 3° À Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal - DDP, órgão de coordenação e assessoramento
da Procuradoria-Geral Federal diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - orientar a atuação dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal nos casos em que os membros da Carreira de
Procurador Federal sofram ameaça ou efetiva violação às prerrogativas funcionais no exercício das atribuições legais do cargo;
II - apreciar denúncias, representações ou queixas referentes à ameaça ou efetiva violação às prerrogativas funcionais dos
membros da Carreira de Procurador Federal no exercício das atribuições legais do cargo;
III - executar as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias à manutenção ou ao restabelecimento da prerrogativa funcional
ameaçada ou efetivamente violada, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e da Advocacia-Geral da União;
IV - apresentar representação disciplinar junto aos órgãos correcionais e disciplinares competentes de órgãos e entidades
públicas em caso de ameaça ou violação às prerrogativas funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
V - realizar estudos, elaborar teses de defesa mínima, formular e implementar estratégias e mecanismos para o
desenvolvimento e o fortalecimento das prerrogativas funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
VI - propor, em conjunto com os órgãos competentes, a edição de atos normativos, internos ou não, relativos às prerrogativas
funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal;
VII - promover a interlocução com órgãos e entidades externas à Advocacia-Geral da União na defesa das prerrogativas
funcionais dos membros da Carreira de Procurador Federal; e
VIII - atuar na defesa das competências e das prerrogativas institucionais da própria Procuradoria-Geral Federal e de seus
dirigentes.
Parágrafo único. A Divisão de Defesa das Prerrogativas é chefiada pelo respectivo Chefe de Divisão.
Art. 4º A Divisão de Defesa das Prerrogativas será composta ainda por um representante estadual indicado por cada uma das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Regionais Federais.
Parágrafo único. Os representantes estaduais da Divisão de Defesa das Prerrogativas são responsáveis pela apreciação dos
fatos que possam configurar ameaça ou violação às prerrogativas dos membros da Carreira de Procurador Federal e executar
as medidas necessárias ao seu restabelecimento, sob a orientação do Chefe de Divisão.
Seção II
Divisão de Assuntos Disciplinares
Art. 5º À Divisão de Assuntos Disciplinares - DAD, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal
diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete proferir manifestação jurídica em processos de natureza
disciplinar, seja em fase de admissibilidade, instrução ou julgamento, ou ainda, em resposta a consultas ou pedidos de
orientações sobre o tema.
Parágrafo único. A Divisão de Assuntos Disciplinares é chefiada pelo respectivo Chefe de Divisão.
Art. 6º A DAD é composta pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade;
II - Núcleo de Instrução;
III - Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas;
IV - Núcleo de Informações; e
V - Secretaria.
Art. 7º Ao Chefe da DAD compete:
I - coordenar e orientar as atividades relacionadas a procedimentos de caráter disciplinar no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
II - coordenar atividades dos Núcleos de que trata o art. 6º, bem como designar seus respectivos responsáveis e membros;
III - participar como membro das reuniões dos Núcleos previstos nos incisos I a IV do art. 6º;
IV - determinar o encaminhamento das diligências de instrução preliminar aos Presidentes das Comissões Permanentes
Processantes - CPPs;
V - fixar os critérios e parâmetros para distribuição e gerenciamento de processos no âmbito da DAD;
VI - promover a articulação institucional com outras autoridades afetas às atividades de persecução disciplinar;
VII - propor ao Procurador-Geral Federal a realização de intercâmbio institucional com órgãos de controle interno e externo
dos Poderes da União, de modo a aperfeiçoar e concretizar o exercício de suas competências;
VIII - indicar ao Procurador-Geral Federal os Presidentes das CPPs;
IX - instar o presidente de comissão disciplinar para apresentação de proposta de cronograma de conclusão do apuratório nas
hipóteses previstas no inciso IX do artigo 20;
Atos Normativos do DEPCONT 360
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

X - instar o Procurador Federal oficiante na DAD para apresentar justificativa e previsão de finalização da análise do feito nas
hipóteses previstas no inciso VII do artigo 20;
XI - prestar as informações referentes à matéria disciplinar requeridas por unidades da Procuradoria-Geral Federal, da
Advocacia-Geral da União ou por órgãos externos;
XII - autorizar a participação de Procuradores Federais em comissões disciplinares a serem instauradas em outros órgãos da
Administração Pública Federal, desde que não haja prejuízo às atribuições ordinárias do Procurador Federal indicado;
XIII - propor ao Procurador-Geral Federal calendário de eventos relacionados aos assuntos de natureza disciplinar;
XIV - atestar, de acordo com os dados apresentados pelo Núcleo de Informações, a existência de procedimento prévio,
processo ou sindicância disciplinar instaurada, em curso ou encerrada, contra membro da carreira de Procurador Federal;
XV - regulamentar por ordem de serviço procedimentos e rotinas internas da DAD; e
XVI - realizar outras atividades determinadas pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção I
Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade
Art. 8º O Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade é composto pelos Procuradores Federais e pelo responsável pelo
Núcleo, todos designados pelo Chefe da DAD, que também o comporá como membro.
§ 1º O Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade exercerá suas competências por intermédio de análise conjunta de
seus membros, coordenadas pelo respectivo responsável.
§ 2º Os demais aspectos do funcionamento do Núcleo Assessoramento para Admissibilidade serão regulamentados por ordem
de serviço do Chefe da DAD.
Art. 9º Compete ao Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade o exame jurídico dos processos administrativos
distribuídos no âmbito da DAD, excetuados aqueles de competência do Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e
Consultas, especificamente:
I - analisar e emitir manifestação jurídica sobre a existência de indícios da prática de ilícitos administrativos que autorizam a
apuração de denúncias em representações relativas à atuação dos membros da carreira de Procurador Federal e dos servidores
que ocupam ou ocuparam função ou cargo em comissão de natureza jurídica vinculada aos órgãos da Procuradoria-Geral
Federal;
II - requerer ao Núcleo de Informações, após análise preliminar do processo, informações relacionadas aos representados e
aos procedimentos administrativos em que estejam atuando, conforme modelo indicado pelo Chefe da DAD;
III - instaurar, por solicitação ou de ofício, instrução preliminar, nos termos da Portaria PGF nº 400, de 2011;
IV - sugerir ao Procurador-Geral Federal, por solicitação ou de ofício, a instauração de sindicância investigativa, punitiva ou
patrimonial e de processo administrativo disciplinar;
V - requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desempenho de suas atividades; e
VI - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo responsável pelo Núcleo, pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-
Geral Federal.
Parágrafo único. Também compete ao Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade a prestação de subsídios para defesa
judicial e a análise de pedidos de reconsideração e de recursos referentes aos atos de procedimentos disciplinares praticados
em fases processuais anteriores ao julgamento.
Art. 10 Compete ao responsável pelo Núcleo de Assessoramento para Admissibilidade:
I - coordenar e participar, como membro, das reuniões do Núcleo;
II - supervisionar o cumprimento das diligências de instrução preliminar enviadas aos Presidentes das CPPs, inclusive
acompanhando o prazo de devolução do processo;
III - coordenar a distribuição dos processos aos Procuradores Federais em exercício no Núcleo;
IV - manter relatório gerencial de atividades, que deverá englobar especialmente informações sobre as instruções preliminares
concluídas, prazos para a finalização da análise de admissibilidade, além de quaisquer outras informações relevantes indicadas
pelo Chefe da DAD;
V - enviar cópia do relatório gerencial mensal das atividades ao responsável pelo Núcleo de Informações;
VI - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VII - realizar outras atividades determinadas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção II
Núcleo de Instrução
Art. 11 O Núcleo de Instrução é formando pelo responsável, pelos Presidentes das Comissões Permanentes Processantes - CPPs
e pelos Procuradores Federais que compõem cada CPP.
Parágrafo único. O funcionamento do Núcleo de Instrução será regulamentado por ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 12 Compete ao responsável pelo Núcleo de Instrução:
I - coordenar as atividades dos Presidentes das CPPs, mantendo relatório gerencial atualizado por região de competência;
II - supervisionar a remessa dos autos de procedimentos disciplinares e das respectivas manifestações jurídicas conclusivas
aprovadas pelo Procurador-Geral Federal aos Presidentes das CPPs para indicação da comissão, nos termos do art. 11, incisos
III e IV;
Atos Normativos do DEPCONT 361
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - providenciar, após a assinatura do Procurador-Geral Federal, a publicação das portarias de instauração, prorrogação e
recondução das comissões disciplinares, inclusive no caso de portarias conjuntas, mantendo arquivo atualizado das portarias
publicadas;
IV - providenciar o envio de cópia das portarias de instauração, prorrogação e recondução das comissões disciplinares ao
Presidente da CPP correspondente e aos membros da comissão;
V - requisitar informações e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
VI - manter controle atualizado dos procedimentos disciplinares;
VII - receber os processos contendo o Relatório Final das apurações e encaminhá-los ao responsável pelo Núcleo de
Assessoramento para Julgamentos e Consultas;
VIII - coordenar as atividades disponibilizadas de capacitação e de treinamento dos membros das comissões disciplinares;
IX - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
X - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 13 Compete aos Presidentes das CPPs no âmbito da respectiva região:
I - chefiar a respectiva Comissão Permanente Processante;
II - providenciar o cumprimento das diligências de instrução preliminar no âmbito das respectivas regiões e, tão logo cumpridas,
providenciar o retorno do processo à Secretaria da DAD, que deverá cientificar o Responsável pelo Núcleo de Assessoramento
para Admissibilidade;
III - indicar ao responsável pelo Núcleo de Instrução os membros para compor as comissões de sindicância e de processo
administrativo disciplinar na respectiva área de atuação;
IV - elaborar as minutas de portaria de designação das comissões e enviá-las ao responsável pelo Núcleo, para providências de
publicação;
V - manter arquivo atualizado com as informações de contato dos membros das comissões;
VI - encaminhar os autos do processo ao presidente da comissão disciplinar, após recebida a cópia de publicação da portaria
de designação da comissão;
VII - manifestar-se quanto aos pedidos de substituição de membros, recondução ou prorrogação das comissões em curso,
revisar as respectivas minutas de portarias elaboradas pelos presidentes das comissões e enviá-las ao responsável pelo Núcleo,
para providências de publicação;
VIII - encaminhar cópia de publicação das portarias de recondução ou prorrogação das comissões em curso ao presidente da
comissão;
IX - manifestar-se quanto ao pedido de diárias e passagens apresentado pelo presidente da comissão e encaminhar o pedido
ao Procurador Regional Federal correspondente;
X - sistematizar e orientar as atividades das comissões disciplinares, mantendo informações atualizadas quanto ao andamento
e aos resultados dos trabalhos das comissões disciplinares nos sistemas oficiais;
XI - manter atualizado controle dos procedimentos disciplinares;
XII - providenciar o encaminhamento do Relatório Final e a devolução dos respectivos autos ao responsável pelo Núcleo após
a conclusão dos trabalhos, acompanhados da Tabela de Dados dos Procedimentos Disciplinares preenchida;
XIII - providenciar junto às autoridades responsáveis a disponibilização de infraestrutura adequada para o funcionamento das
comissões disciplinares da Procuradoria-Geral Federal;
XIV - providenciar junto aos titulares dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal a disponibilização de apoio local à
realização das diligências instrutórias requeridas pelas comissões disciplinares;
XV - requisitar informações e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
XVI - promover contato com outros órgãos da Administração Pública objetivando o cumprimento das atribuições da DAD;
XVII - propor ao responsável pelo Núcleo capacitações e treinamentos para os membros de comissões de processo
administrativo disciplinar;
XVIII - auxiliar nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD;
XIX - administrar a infraestrutura material e de pessoal disponível na respectiva CPP, inclusive para o eventual suporte das
comissões instaladas na respectiva região de competência; e
XX - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo responsável pelo Núcleo, pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-
Geral Federal.
Parágrafo único. Os chefes das unidades demandadas pelos Presidentes das Comissões Permanentes Processantes deverão
providenciar o apoio local às atividades instrutórias das Comissões, nos termos do requerimento previsto no inciso XIV.
Art. 14 Além das atribuições legais referentes à condução do processo disciplinar, compete aos Presidentes das Comissões:
I - adotar as providências necessárias ao início dos trabalhos de apuração, imediatamente após ao recebimento de cópia da
portaria de designação dos membros da Comissão e dos autos do processo.
II - enviar ao Presidente da CPP correspondente o cronograma de planejamento de atividades, conforme modelo e prazo
indicados pelo Chefe da DAD em normativo próprio;
III - elaborar as minutas de portaria de substituição de membro, recondução ou prorrogação da comissão e enviá-las ao
Presidente da CPP correspondente acompanhadas de justificativa fundamentada do pedido;
Atos Normativos do DEPCONT 362
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - informar ao Presidente da CPP correspondente qualquer alteração nas informações de contato dos membros da comissão;
V - manter atualizadas as informações da Tabela de Dados dos Procedimentos Disciplinares, conforme modelo indicado pelo
Chefe da DAD;
VI - informar ao Presidente da CPP correspondente qualquer nova informação inserida na Tabela de Dados dos Procedimentos
Disciplinares de que trata o inciso anterior;
VII - elaborar pedido de diárias e passagens, quando necessário o deslocamento da comissão para prática de atos processuais,
e enviá-lo ao Presidente da CPP correspondente acompanhado de justificativa fundamentada do requerimento, indicando,
inclusive, os atos que serão praticados pela Comissão e as respectivas datas; e
VIII - remeter o processo ao Presidente da CPP correspondente, logo após a sua conclusão e assinatura do relatório final pelos
membros.
§ 1º O membro da comissão que, injustificadamente, deixar de dar andamento aos trabalhos da comissão estará sujeito a
responsabilização funcional, nos termos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
§ 2º Os trabalhos de apuração não serão paralisados em razão do pedido de substituição de membro até que seja publicada a
portaria modificativa, salvo nas hipóteses previstas nos artigos 18 a 21 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
§ 3º As diárias solicitadas deverão observar o prazo estritamente necessário para a realização dos atos a serem praticados pela
comissão, com o imediato retorno dos membros à sede na qual se encontram em exercício, após a sua conclusão, devendo-se
favorecer o uso de videoconferências, especialmente para oitiva de testemunhas.
Art. 15 A chefia imediata, quando necessário, deverá adequar o volume de trabalho dos Procuradores Federais integrantes de
comissões disciplinares, de forma a possibilitar a eficiente condução dos trabalhos.
Subseção III
Núcleo de Assessoramento para Julgamento e Consultas
Art. 16 O Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas é formado pelos Procuradores Federais e pelo responsável
pelo Núcleo, todos designados pelo Chefe da DAD, que também o comporá como membro.
§ 1º O Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas exercerá suas competências por intermédio de análise
conjunta de seus membros, coordenadas pelo respectivo responsável.
§ 2º Os demais aspectos do funcionamento do Núcleo Assessoramento para Julgamentos e Consultas será regulamentado por
ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 17 Ao Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas compete o exame jurídico das sindicâncias punitivas e dos
processos administrativos disciplinares em fase de julgamento, dos respectivos pedidos de reconsideração, dos recursos e das
consultas em matéria disciplinar, especialmente:
I - analisar e emitir manifestação jurídica sobre os relatórios finais elaborados pelas comissões de processo disciplinar e de
sindicância punitiva, para subsidiar o julgamento pela autoridade competente;
II - analisar e emitir manifestação jurídica sobre pedidos de reconsideração apresentados contra os julgamentos proferidos
pela autoridade competente;
III - analisar e emitir manifestação jurídica sobre recursos hierárquicos apresentados contra os julgamentos proferidos pelo
Procurador-Geral Federal;
IV - analisar e emitir manifestação jurídica sobre consultas e pedidos de orientação cujos objetos tenham natureza disciplinar
ou congênere;
V - requerer ao Núcleo de Informações, após análise preliminar do processo, informações relacionadas aos representados e
aos procedimentos administrativos em que estejam atuando, conforme modelo indicado pelo Chefe da DAD;
VI - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VII - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Parágrafo único. Também compete ao Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas a prestação de subsídios para
defesa judicial dos atos de procedimentos disciplinares praticados nas fases processuais indicadas nos incisos I a III.
Art. 18 Compete ao Responsável pelo Núcleo de Assessoramento para Julgamentos e Consultas:
I - coordenar e participar, como membro, das reuniões do Núcleo;
II - coordenar a distribuição de processos aos Procuradores Federais em exercício no Núcleo;
III - manter relatório gerencial de atividades, que englobará informações sobre prazos para a finalização da análise de
julgamento, sanções aplicadas, sanções não aplicadas em virtude de prescrição, recursos providos e não providos, além de
quaisquer outras informações relevantes indicadas pelo Chefe da DAD;
IV - enviar, mensalmente, cópia atualizada do relatório gerencial das atividades ao responsável pelo Núcleo de Informações;
V - auxiliar o Chefe da DAD nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
VI - realizar outras atividades determinadas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Subseção IV
Núcleo de Informações
Art. 19 O Núcleo de Informações é composto pelos Procuradores Federais e pelo responsável pelo Núcleo, todos designados
pelo Chefe da DAD.

Atos Normativos do DEPCONT 363


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Parágrafo único. O funcionamento do Núcleo de Informações, que possuirá um Subnúcleo de Gestão de Informações, será
regulamentado por ordem de serviço do Chefe da DAD.
Art. 20 Compete ao responsável pelo Núcleo de Informações:
I - elaborar as informações referentes à matéria disciplinar requeridas pelas unidades da Procuradoria-Geral Federal;
II - requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desempenho de suas atividades;
III - gerenciar os sistemas de controle dos processos da DAD;
IV - gerenciar as informações recebidas referentes aos processos em análise de admissibilidade, instrução ou julgamento;
V - coordenar, orientar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelo Subnúcleo de Gestão de Informações;
VI - elaborar indicadores de desempenho de todos os Núcleos e atividades da DAD;
VII - comunicar diretamente ao Chefe da DAD sempre que um processo permaneça pendente de análise por qualquer
Procurador Federal em exercício na DAD por mais de 30 (trinta) dias de atraso;
VIII - comunicar diretamente ao Procurador-Geral Federal sempre que um processo permaneça pendente de análise por
qualquer Procurador Federal em exercício na DAD por mais de 60 (sessenta) dias de atraso;
IX - comunicar diretamente ao Chefe da DAD sempre que um procedimento administrativo disciplinar instaurado ultrapassar
o prazo legal de finalização;
X - auxiliar nos trabalhos e projetos institucionais desenvolvidos no âmbito da DAD; e
XI - realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Chefe da DAD ou pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 21 Compete ao Subnúcleo de Gestão de Informação:
I - auxiliar o responsável pelo Núcleo e os Procuradores Federais oficiantes na DAD no desempenho de suas atribuições;
II - alimentar os sistemas de controle dos processos da DAD;
III - prestar as informações requeridas pelos Procuradores Federais oficiantes na DAD, relacionadas aos procedimentos
administrativos em que estejam atuando;
IV - elaborar autorizações a serem emitidas pelo Chefe da DAD, quando da indicação de Procuradores Federais para
participação em Comissões Disciplinares estranhas à PGF;
V - identificar a existência de procedimento prévio, processo ou sindicância disciplinar instaurada, em curso ou encerrada,
contra membro da carreira de Procurador Federal e informar ao Chefe da DAD; e
VI - praticar demais atos solicitados pelo responsável pelo Núcleo de Informações, pelo Chefe da DAD e pelo Procurador-Geral
Federal.
Subseção V
Secretaria
Art. 22 À Secretaria compete coordenar e executar todas as atividades administrativas no âmbito da DAD, nos termos de Ordem
de Serviço do Chefe da DAD.
Art. 23 O Chefe da DAD poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Núcleos e Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
especialização e a racionalização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Art. 24 À Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão - CGPG, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-
Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - coordenar e orientar as atividades de administração, gestão, orçamento e planejamento no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal;
I - coordenar e orientar as atividades de gestão, organização e funcionamento das unidades no âmbito da Procuradoria-Geral
Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
II - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto aos
órgãos da Advocacia-Geral da União, bem como junto aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas
eletrônicos à Procuradoria-Geral Federal;
II - elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à criação, extinção, estruturação, localização e
âmbito de atuação das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais
Federais e das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04
de abril de 2018)
III - gerenciar o uso de sistemas de informática de interesse da Procuradoria-Geral Federal, ressalvada a competência da
Coordenação- Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
III – elaborar estudos, examinar, acompanhar e executar iniciativas relativas à otimização de processos de trabalho e a
racionalização de métodos, atribuições, procedimentos e rotinas a serem implantados, buscando eficiência nos resultados e a
distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
IV - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário, serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 364


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV – analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto e de Equipes
Nacionais, Regionais ou Estaduais de atuação, e desenvolver instrumentos que permitam o seu monitoramento no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
V - gerenciar a organização e o funcionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, demandando aos órgãos
da Advocacia-Geral da União competentes a alocação de infraestrutura necessária ao desempenho das suas atividades,
atuando, sempre que necessário, em coordenação com os demais órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
V - manifestar-se quanto a colaborações entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, quando houver
controvérsias entre os órgãos envolvidos, observados os atos específicos; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VI - examinar, acompanhar o desenvolvimento e aprovar os projetos de instalação, reinstalação e extinção das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais;
VI - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VII - divulgar relatórios periódicos de produtividade e indicadores de desempenho dos órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal;
VII - coordenar e gerenciar as questões relativas à tecnologia da informação no âmbito da Procuradoria-Geral Federal junto
aos órgãos da Advocacia-Geral da União, e aos demais órgãos públicos que disponibilizem acesso de sistemas eletrônicos à
Procuradoria-Geral Federal, observadas as competências da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
(Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VIII - gerenciar os dados dos principais sistemas informatizados em uso pela Procuradoria-Geral Federal e divulgar as
informações obtidas com o objetivo de orientar, coordenar e planejar as atividades das unidades, além de subsidiar as decisões
dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - atuar junto à Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da União quanto ao encaminhamento das questões relacionadas à
estrutura, mobiliário e serviços das unidades da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
IX - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação;
IX - analisar as propostas de criação, alteração e extinção dos grupos virtuais de discussão temática, e zelar pela observância
das normas pertinentes quanto ao seu uso, mantendo-lhes atualizados, com as inclusões e exclusões pertinentes; (Alterado
pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
X - fornecer os dados necessários para aferir a meta institucional da Procuradoria-Geral Federal na Avaliação de Desempenho
da AGU;
X - analisar e dar encaminhamento às recomendações das correições realizadas nas unidades da Procuradoria-Geral Federal
relacionadas à sua área de atuação; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XI - consolidar as informações relativas à Procuradoria-Geral Federal para compor o Relatório Anual de Gestão da AGU;
XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XII - realizar o monitoramento da execução do Plano Plurianual no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, bem como consolidar
as informações para compor o Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU;
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal. (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º A Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planejamento e Gestão. (Incluído
pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 2º Integra a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão o Serviço de Gestão de Procuradorias.” (NR) (Incluído pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIII - atualizar o Manual de Gestão e Orientação da Procuradoria-Geral Federal em conjunto com os demais órgãos de direção
da Procuradoria-Geral Federal;
XIV - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e
XV - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A CGPG é dirigida pelo Coordenador-Geral de Planeamento e Gestão.
§ 2º Integra a CGPG a Divisão de Planejamento e Gestão, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução e o Núcleo
de Acompanhamento de Sistemas Informatizados, que prestará auxílio na área de tecnologia da informação.
CAPÍTULO III
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PROJETOS E ASSUNTOS
ESTRATÉGICOS

Atos Normativos do DEPCONT 365


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 25 À Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos - CGPAE, órgão de coordenação e assessoramento da


Procuradoria-Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Procuradoria-
Geral Federal, e proceder ao desdobramento do planejamento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas;
I - assessorar o Procurador-Geral Federal na elaboração e acompanhamento do planejamento estratégico da Advocacia-Geral
da União e proceder ao seu desdobramento em programas, iniciativas, projetos e ações estratégicas no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
II - coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica no âmbito da
Procuradoria-Geral Federal;
II – propor, coordenar e supervisionar a implementação dos programas, projetos e ações de natureza estratégica da
Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
III - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional;
III - promover a melhoria contínua da gestão de projetos da Procuradoria-Geral Federal; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04
de abril de 2018)
IV - propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, supervisionando
constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal para minimizar os seus efeitos;
IV - propor a criação de indicadores de desempenho que subsidiem a avaliação do planejamento estratégico e das metas de
desempenho institucional; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
V - elaborar estudos e coordenar projetos relativos à criação, extinção, estruturação e localização das unidades, bem como
sobre a otimização de processos de trabalho e a racionalização de métodos, procedimentos e rotinas a serem implantados,
buscando eficiência nos resultados e a distribuição equitativa da força de trabalho entre as diversas unidades da Procuradoria-
Geral Federal;
V - elaborar relatórios de gestão da Procuradoria-Geral Federal e prestar informações necessárias à Avaliação de Desempenho
da AGU e à elaboração do Relatório Anual de Gestão da AGU, do Relatório de Monitoramento do Plano Plurianual da AGU e
da Mensagem Presidencial, e à Avaliação de Desempenho da AGU, e outros assemelhados; (Alterado pela Portaria nº 96, de
04 de abril de 2018)
VI - realizar estudo para redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, com a apresentação de
proposta de fixação da lotação ideal de Procuradores Federais;
VI - mapear processos de trabalho e propor a criação e atualização de matriz de riscos institucionais no âmbito da Procuradoria-
Geral Federal, supervisionando constantemente a sua eventual ocorrência e indicando medidas ao Procurador-Geral Federal
para minimizar os seus efeitos; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VII - planejar, orientar, coordenar e propor ao Procurador-Geral Federal o conjunto de atribuições e o âmbito de atuação
territorial das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e das
Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
VII - propor diretrizes para a reorganização e o redimensionamento dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
inclusive das equipes de trabalho remoto, a partir do acompanhamento permanente das evoluções tecnológicas e inovações
que possam impactá-los; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
VIII - participar da organização do curso de formação de Procuradores Federais;
VIII - propor projetos e iniciativas relativas à prevenção e redução de litígios; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
IX - coordenar os grupos virtuais de discussão temática, inclusive a análise das propostas de criação, alteração e extinção;
IX - identificar, em articulação com os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, oportunidades de
aperfeiçoamento da legislação com vistas à prevenção e solução de litígios, e propor medidas cabíveis; (Alterado pela Portaria
nº 96, de 04 de abril de 2018)
X - coordenar a criação, funcionamento e gestão dos fóruns temáticos de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais
junto às autarquias e fundações públicas federais;
X – centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União, e incentivar iniciativas de qualificação profissional; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de
2018)
XI - centralizar, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, as demandas de cursos de treinamento e aperfeiçoamento dos seus
membros e dos servidores administrativos em exercício na Procuradoria-Geral Federal, para encaminhamento à Escola da
Advocacia-Geral da União;
XI - manifestar-se quanto a solicitações de colaboração entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
XI - representar a Procuradoria-Geral Federal junto aos órgãos colegiados da Advocacia-Geral da União no âmbito da sua área
de atuação, bem como manter alinhamento e integração de suas atividades com os demais órgãos da Advocacia-Geral da
União; e (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
Atos Normativos do DEPCONT 366
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XVII - analisar, de ofício ou por provocação, a viabilidade de criação ou extinção de Equipes de Trabalho Remoto, bem como
acompanhar e monitorar o seu funcionamento no âmbito da Procuradoria-Geral Federal; e
XII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º A Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos
Estratégicos. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 2º Integram a Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos, a Divisão de Gestão Estratégica, o Setor Escritório de
Inovação e Núcleo de Capacitações. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§3º As atribuições e o funcionamento do Escritório de Inovação, bem como o procedimento de seleção de Gerentes de Projetos
que o integrarão, serão definidos por ato do Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos. (Incluído pela Portaria nº
96, de 04 de abril de 2018)
§4º Poderão ser designados como Gerentes de Projetos do Escritório de Inovação até cinco membros da Procuradoria-Geral
Federal.” (NR) (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIII - demais atribuições conferidas pelo Procurador-Geral Federal.
§ 1º A CGPAE é dirigida pelo Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
§ 2º Integra a CGPAE a Divisão de Projetos, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução.
CAPÍTULO V
DA COORDENAÇÃO-GERAL DE PESSOAL
Art. 26 À Coordenação-Geral de Pessoal - CGPES, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - coordenar e administrar a Carreira de Procurador Federal, cabendo-lhe:
a) organizar e manter atualizado cadastro de lotação e de exercício dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
b) manter registro atualizado de ocupantes de cargos em provimento em comissão e funções comissionadas nos órgãos da
Procuradoria-Geral Federal;
c) coordenar e executar atividades relacionadas a lotação, promoções, remoções, cessão, exercício, licenças e afastamentos
dos membros da Carreira de Procurador Federal nos órgãos da Procuradoria-Geral Federal;
d) coordenar e executar atividades relacionadas aos pedidos de licenças para tratar de assuntos particulares, acompanhamento
de cônjuge e afastamentos decorrentes de mandato eletivo e classista dos membros da Carreira de Procurador Federal;
e) assessorar o Procurador-Geral Federal e o Subprocurador- Geral Federal nos assuntos relacionados a ingresso na carreira,
lotação, promoção, remoção, requisição, exercício dos membros da Carreira de Procurador Federal;
f) adotar providências relativas à proposição e homologação de concurso público para provimento de cargos efetivo de
Procurador Federal;
g) orientar as unidades com relação a avaliação de estágio probatório de seus membros, bem como controlar, acompanhar,
instruir e analisar os processos relativos a avaliações de estágio probatório dos membros da Carreira de Procurador Federal;
h) adotar providências para a instauração de comissão de estágio probatório, prestando apoio à Comissão e acompanhando
os seus trabalhos;
i) adotar providências para a abertura dos concursos de remoção instituídos a critério do Procurador-Geral Federal e
acompanhar junto aos setores competentes da Advocacia-Geral da União a sua realização;
j) adotar providências para a abertura de concurso de promoção, prestar apoio às Comissões de Promoção e acompanhar junto
aos setores competentes da Advocacia-Geral da União a sua realização;
k) analisar previamente pedidos de reconsideração e recursos relativos a concurso de remoção dos membros da Carreira de
Procurador Federal e submetê-los à decisão da autoridade competente;
II - orientar as unidades da Procuradoria-Geral Federal quanto ao encaminhamento e à necessária instrução de solicitações de
cessão ou requisição de servidores ou empregados a serem formalizadas pela Advocacia-Geral da União perante a autoridade
competente;
III - controlar a frequência de servidores no âmbito da sede da Procuradoria-Geral Federal e emitir o respectivo Boletim Mensal
de Frequência; e
IV - prestar, quando demandada, subsídios de fato e de direito aos órgãos de representação judicial da Procuradoria-Geral
Federal e da Advocacia-Geral da União, com relação aos assuntos abrangidos pela competência da Coordenação-Geral de
Pessoal que sejam objeto de ação judicial.
Parágrafo único. A CGPES é dirigida pelo Coordenador-Geral de Pessoal.
Art. 27 Integram a CGPES, na qualidade de órgão de assessoramento e de execução:
I - a Divisão de Pessoal;
II - o Serviço de Assessoria Técnica;
III - a Seção de Concursos e Estágio Probatório;
IV - a Seção de Apoio de Pessoal; e
V - o Setor de Pessoal.
Parágrafo único. O funcionamento da CGPES será regulamentado por ordem de serviço do Coordenador-Geral de Pessoal.
CAPÍTULO VI
Atos Normativos do DEPCONT 367
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DA COORDENAÇÃO-GERAL DE COBRANÇA
E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 28 À Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB, órgão de coordenação e assessoramento da
Procuradoria-Geral Federal, diretamente subordinada ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - planejar, orientar, coordenar e supervisionar a apuração da liquidez e certeza dos créditos de qualquer natureza das
autarquias e fundações públicas federais, bem como a sua inscrição em dívida ativa e a sua cobrança amigável, judicial e
extrajudicial;
II - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial, incluídos inquéritos e ações penais, relativas às
atividades de cobrança e recuperação de créditos, inclusive no âmbito dos Juizados Especiais Federais;
III - realizar estudos de temas jurídicos específicos relacionados à matéria de cobrança, recuperação judicial e extrajudicial de
créditos e defesa da probidade;
IV - planejar e orientar ações visando à recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não sujeitos à
inscrição em Dívida Ativa, bem como à responsabilização de terceiros por prejuízos causados a essas entidades;
V - definir, planejar, coordenar e orientar as atividades de acompanhamento de ações prioritárias relacionadas com à matéria
de cobrança, recuperação de créditos e defesa da probidade;
VI - gerenciar, em conjunto com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão da Procuradoria-Geral Federal, e em
articulação com o Departamento de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União, os sistemas de execução e
controle das atividades relacionadas às competências definidas neste artigo;
VII - promover a uniformização e melhoria das ações empreendidas em juízo relacionadas à recuperação de créditos e à defesa
da probidade;
VIII - planejar, coordenar e orientar ações para a localização de devedores e de bens penhoráveis;
IX - planejar, coordenar e orientar a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, nos termos da delegação
firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
X - planejar, coordenar e orientar a recuperação judicial de outros ativos definidos em lei;
XI - supervisionar tecnicamente as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e de contencioso exercidas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no que se refere às competências definidas neste artigo;
XII - assistir ao Procurador-Geral Federal no controle prévio da legalidade dos atos, mediante o exame de propostas,
anteprojetos, projetos e minutas de atos normativos relativos à matéria de recuperação de créditos e defesa da probidade de
iniciativa dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou dos dirigentes máximos das autarquias e fundações
públicas federais, quando solicitado pelo Procurador-Geral Federal;
XIII - solucionar divergências havidas entre as Procuradorias Regionais Federais, entre as Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, ou entre estas e aquelas, quando relacionada à atividade de recuperação de créditos
e defesa da probidade;
XIV - expedir orientações jurídicas relacionadas à atividade de recuperação de créditos e defesa da probidade, aprovadas pelo
Procurador-Geral Federal, a serem seguidas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal;
XV - editar os atos normativos inerentes às suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação de
procedimentos administrativos da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
XVI - sugerir ao Procurador-Geral Federal representantes para integrar grupos de trabalho ou forças-tarefa da Advocacia-Geral
da União ou da Procuradoria-Geral Federal destinados à recuperação de créditos e defesa da probidade;
XVII - planejar, coordenar e orientar as atividades do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores das Autarquias e Fundações
Públicas Federais; e
XVIII - sugerir ao Procurador-Geral Federal a criação de Equipes de Trabalho Remoto de âmbito nacional relacionadas à
Cobrança e Recuperação de Créditos.
Parágrafo único. A CGCOB é dirigida pelo Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 29 Integram a Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos os seguintes órgãos setoriais:
I - a Divisão de Defesa da Probidade, à qual compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar as ações de
ressarcimento ao erário decorrentes de Tomadas de Contas Especiais, as ações de improbidade administrativa e os seus
respectivos procedimentos criminais e as execuções de decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União;
II - a Divisão de Ações Prioritárias, à qual compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar as ações relativas à
cobrança e recuperação de créditos definidas em ato pelo Procurador-Geral Federal como de acompanhamento prioritário,
ressalvada a competência da Divisão de Defesa da Probidade, as ações de cobrança de créditos decorrentes de execuções
fiscais trabalhistas e as atividades do Grupo de Cobrança dos Grandes Devedores das Autarquias e Fundações Públicas Federais;
III - a Divisão de Dívida Ativa, à qual compete gerenciar todos os dados relacionados à arrecadação dos créditos das Autarquias
e Fundações Públicas Federais inscritos em dívida ativa, seja por meio de cobrança judicial ou extrajudicial, bem como planejar,
supervisionar, orientar e gerenciar, em articulação com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão da Procuradoria-Geral
Federal e com o Departamento de Tecnologia da Informação da Advocacia-Geral da União ou, ainda, com as Procuradorias
Atos Normativos do DEPCONT 368
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais, com o apoio da respectiva área de tecnologia, os sistemas de
execução e controle das atividades de cobrança e recuperação de créditos, protesto eletrônico e de localização de devedores
e bens;
IV - a Divisão de Uniformização e Solução de Controvérsias, à compete coordenar, planejar, supervisionar, orientar e gerenciar
grupos de estudos jurídicos sobre temas específicos relacionados à recuperação de créditos das autarquias e fundações
públicas federais, bem como dirimir controvérsias jurídicas existentes entre os órgãos de execução da PGF, a fim de uniformizar
entendimentos, quando a matéria discutida estiver relacionada com a cobrança e a recuperação desses créditos, ressalvadas
as competências das outras divisões;
§ 1º Integram a estrutura da CGCOB os Grupos de Cobrança dos Grandes Devedores das autarquias e fundações públicas
federais instituídos em todas as Procuradorias Regionais Federais.
§ 2º Ao Serviço de Apoio Administrativo, órgão de assessoramento e execução da CGCOB, compete assessorar o Coordenador-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos nas atividades afetas às suas competências, controlar o protocolo,
movimentação processual, guarda do expediente e dos atos de competência da Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos.
§ 3º Ao Serviço de Apoio aos Sistemas de Cobrança, órgão de assessoramento e execução da Coordenação-Geral de Cobrança,
compete assessorar a Divisão de Dívida Ativa nas atividades afetas às suas competências e atender as demandas de sistemas
de cobrança encaminhadas diretamente ao Serviço.
CAPÍTULO VII
DO DEPARTAMENTO DE CONTENCIOSO
Art. 30 Ao Departamento de Contencioso - DEPCONT, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos
Juizados Especiais Federais, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respectivas comunidades junto ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, na defesa dos direitos
individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - exercer a representação de autoridades e titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, nos termos o art. 22 da Lei n º 9.028, de 12 de abril de 1995;
V - exercer, extraordinariamente, a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas
causas de qualquer natureza, incluída a execução de dívida, junto a qualquer outro juízo ou tribunal;
VI - realizar despachos com magistrados e ministros de tribunais em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para o cumprimento da decisão;
VIII - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, ressalvados as atribuições das Procuradorias Federais
junto às autarquias e fundações públicas federais;
IX - desenvolver, no âmbito de sua atuação, e coordenar e orientar, em relação aos demais órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal, programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de
controvérsias judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, nos termos dos atos do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral Federal;
X - propor ao Procurador-Geral Federal a fixação de orientação relacionada às teses jurídicas e estratégias processuais a serem
observadas por todos os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, para uniformização de entendimentos;
XI - divulgar as orientações técnicas e as teses de defesa mínima elaboradas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais, quando o contencioso judicial envolve matéria específica de atividade fim da entidade
representada;
XII - elaborar, atualizar e divulgar as teses de defesa mínima em matéria comum;
XIII - orientar os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de admissibilidade
dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais, e das ações de sua competência originária;
XIV - apresentar às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais sugestão quanto ao ajuizamento
de ações referentes à atividade fim das entidades representadas, de ações civis públicas e de ações de improbidade
administrativa, ou de intervenção das entidades nas mesmas, ou em ações populares;
Atos Normativos do DEPCONT 369
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - analisar precatórios e títulos da dívida agrária de elevado impacto financeiro, conforme valor definido pelo Procurador-
Geral Federal, bem como orientar as demais unidades da Procuradoria-Geral Federal sobre o tema;
XVI - manifestar-se sobre acordos e transações judiciais de elevado impacto financeiro, conforme valor definido pelo
Procurador-Geral Federal, bem como orientar as demais unidades da Procuradoria-Geral Federal sobre o tema;
XVII - manifestar-se sobre divergências havidas entre as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pela representação judicial da entidade;
XVIII - manifestar-se, depois de ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o
caso, sobre o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou
titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada prante o
Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais;
XIX - manifestar-se sobre recurso interposto ao Procurador-Geral Federal, pela autoridade ou titular de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, em face de decisão que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XX - acompanhar ações judiciais e definir a estratégia processual relativa a projetos estratégicos realizados pelas autarquias e
fundações públicas federais, quando assim definido pelo Procurador-Geral Federal;
XXI - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas quando assim
definido pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XXII - estabelecer intercâmbio de informações com outros órgãos da Advocacia-Geral a União e com órgãos e instituições da
Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for o caso, de Estados e Municípios;
e
XIII - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e do
Procurador-Geral Federal.
Art. 31 O Departamento de Contencioso será composto pela Divisão de Gestão Judicial e pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Orientação e Estudos Judiciais, ao qual compete coordenar e orientar as atividades de representação judicial dos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal quando não envolver matéria específica da atividade fim das autarquias e
fundações públicas federais e da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Assuntos Estratégicos, ao qual compete acompanhar os programas, projetos e processos judiciais considerados
estratégicos pela Procuradoria-Geral Federal, podendo, para tanto, elaborar análises de riscos referentes à atuação
contenciosa dos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal, bem como exercer, extraordinariamente, a
representação judicial das autarquias e fundações públicas federais junto a qualquer juízo ou tribunal com relação aos
processos considerados estratégicos; e
III - Núcleo de Tribunais Superiores, ao qual compete exercer a representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais junto ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.
§ 1º O Núcleo de Tribunais Superiores deverá ser composto pelos seguintes Subnúcleos de atuação:
I - Subnúcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - Subnúcleo de Matéria Administrativa;
III - Subnúcleo de Matéria Finalística; e
IV - Subnúcleo de Matéria Previdenciária.
§ 2º O Subnúcleo de Matéria Finalística do Núcleo de Tribunais Superiores deverá ser composto pelas seguintes áreas
temáticas:
I - Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
II - Meio Ambiente;
III - Infraestrutura;
IV - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Assuntos Indígenas;
VI - Desenvolvimento Econômico; e
VII - Saúde.
§ 3º O Diretor do DEPCONT poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
§ 4º Comporá o Núcleo de Assuntos Estratégicos a Equipe de Pontos Focais, com atribuições definidas por Ordem de Serviço
do Diretor do DEPCONT.
§ 5º O Diretor do DEPCONT poderá definir e subdelegar outras atribuições para a Divisão de Gestão Judicial e para os Núcleos
que compõem o DEPCONT.
Art. 32 Ao Diretor do DEPCONT compete:
I - dirigir e representar o DEPCONT;

Atos Normativos do DEPCONT 370


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais,
conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - representar, extraordinariamente, as autarquias e fundações públicas federais junto a qualquer outro juízo ou tribunal;
IV - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal relativamente à atuação contenciosa;
V - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, zelando pela
qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito do DEPCONT e no âmbito de atuação dos demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal;
VIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
IX - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou
de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações, de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curie, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, podendo, para tanto, disciplinar a respeito
do encaminhamento de subsídios pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
X - aprovar pareceres relacionados à análise de precatórios e de títulos da dívida agrária de elevado impacto financeiro,
conforme valor definido pelo Procurador-Geral Federal;
XI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à celebração de acordos e transações e outras
situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do Procurador-Geral Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal, nos demais casos, manifestação conclusiva sobre acordos e transações judiciais de
elevado impacto financeiro;
XIII - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre divergências havidas entre as Procuradorias
Federais junto às autarquias e fundações públicas federais e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável
pela representação judicial da entidade;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre o pedido de representação de que trata o art. 22
da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal,
quando a demanda seja ou deva ser processada prante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional
de Uniformização dos Juizados Especiais Federais;
XV - submeter ao Procurador-Geral Federal manifestação conclusiva sobre recurso interposto pela autoridade ou titular de
cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, em face de decisão dos Procuradores-Regionais Federais que não
acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XVI - submeter ao Procurador-Geral Federal proposta de avocação de processos de responsabilidade das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídico-contenciosa;
XVIII - manter com o Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
XIX - designar Procurador Federal, dentre aqueles em exercício no DEPCONT, para os encargos de responsável pelos Núcleos
previstos no artigo anterior, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XX - designar Procurador Federal, dentre aqueles em exercício no Departamento de Contencioso, para participação em
mutirões de trabalho, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a
qual deverá conter a informação sobre o objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso,
dados sobre o convite para participação no evento;
XXI - manter atualizadas as páginas da unidade na internet com os dados e contatos dos Procuradores Federais da unidade,
seu endereço, sua estrutura organizacional, o rol de entidades representadas, além de manter atualizadas, na intranet, as
orientações técnicas relativas à atividade contenciosa e as teses de defesa mínima;
XXII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores da unidade, e ao Gabinete da Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal; e
XXIII - editar atos normativos para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos.

Atos Normativos do DEPCONT 371


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Parágrafo único. As competências atribuídas ao Diretor do Departamento de Contencioso podem ser subdelegadas, por Ordem
de Serviço, aos Procuradores Federais em exercício no Departamento de Contencioso.
CAPÍTULO VIII
DO DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA
Art. 33 Ao Departamento de Consultoria - DEPCONSU, órgão de coordenação e assessoramento da Procuradoria-Geral Federal,
diretamente subordinado ao Procurador-Geral Federal, compete:
I - exercer a coordenação e a orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal;
II - assistir o Procurador-Geral Federal em matéria consultiva;
III - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva, por solicitação do Procurador-Geral Federal;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal manifestações jurídicas decorrentes de consultas
encaminhadas pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações
públicas federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
V - identificar e propor ao Procurador-Geral Federal orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva, inclusive
aqueles destinados a uniformizar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
VI - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
VII - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais submetidas à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia-Geral da União;
IX - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias;
X - supervisionar, coordenar e orientar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, no tocante à projetos estratégicos previamente definidos pelo Procurador-
Geral Federal e na representação extrajudicial de autarquias fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da
União;
X - acompanhar e monitorar a implementação de projetos estratégicos relativos às atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos prestadas pelos órgãos de execução da PGF; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XI - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e
XI - coordenar e orientar os órgãos de execução da PGF na representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas
federais perante o Tribunal de Contas da União; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XII - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
XII- exercer a coordenação geral dos Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais; (Alterado pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares.
XIII - supervisionar e orientar as atividades desenvolvidas no âmbito dos Colégios de Consultoria estaduais; e (Incluído pela
Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
XIV - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido;
(Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
§ 1º No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, ao Departamento de Consultoria aplica-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993. (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de
abril de 2018)
§ 2º No exercício das competências previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às
competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão
de Assuntos Disciplinares." (NR) (Incluído pela Portaria nº 96, de 04 de abril de 2018)
Art. 34 Compete ao DEPCONSU acompanhar o exercício das atividades ordinárias de consultoria e assessoramento jurídicos
prestadas pela respectiva Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, cabendo-lhe:
I - participar, quando for o caso, de discussões prévias a decisões administrativas a serem tomadas pelas autarquias e fundações
públicas federais; e

Atos Normativos do DEPCONT 372


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - coordenar a troca de informações com outros órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou com outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, quando necessário.
§ 1º O acompanhamento referido neste artigo não afasta a competência originária das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais, para firmar entendimento sobre questões jurídicas relacionadas aos projetos
estratégicos.
§ 2º Eventual solicitação de manifestação formal do DEPCONSU acerca de questões jurídicas que se relacionem com os projetos
estratégicos deverá ser feita nos termos deste Capítulo.
Art. 35 O DEPCONSU será composto pelos seguintes Núcleos:
I - Núcleo de Ambiental, Indígena e Agrário;
II - Núcleo de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico;
III - Núcleo de Saúde, Previdência e Assistência Social;
IV - Núcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
V - Núcleo de Matéria Administrativa;
VI - Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União; e
VII - Núcleo de Gestão das Atividades Consultivas.
§ 1º Compete ao Núcleos do DEPCONSU previstos nos incisos I a V as seguintes atribuições:
I - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva;
II - elaborar e submeter à aprovação do Diretor do DEPCONSU manifestações jurídicas decorrentes de consultas encaminhadas
pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas
federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
III - identificar e propor ao Diretor do DEPCONSU orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva;
IV - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
V - propor ao Diretor do DEPCONSU solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal
e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
VI - assistir o Diretor do DEPCONSU no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais;
VII - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias; e
VIII - executar a interlocução com as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, buscando
identificar preventivamente potenciais conflitos em matéria consultiva, com a sistematização do conhecimento produzido.
§ 2º Compete ao Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União planejar, supervisionar, coordenar e orientar as
atividades das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da União,
por determinação do Procurador-Geral Federal, podendo para tanto:
I - solicitar ao órgão de execução solicitante os elementos de fato e de direito complementares, necessários ao desempenho
de suas atividades;
II - assessorar a atuação do órgão de execução solicitante nos processos, mediante o acompanhamento em audiências,
auxiliando nas sustentações orais, na elaboração de petições, recursos, memoriais e demais peças processuais pertinentes;
III - requerer, sempre que necessário, a convocação de representantes do órgão de execução solicitante, da área técnica da
entidade ou de outros órgãos diretamente relacionadas com o objeto do processo, para subsidiar sua atuação; e
IV - adotar as medidas julgadas cabíveis para defender os interesses das autarquias e fundações públicas federais, nos casos
de urgência, devidamente justificada.
§ 3º Compete ao Núcleo de Gestão das Atividades Consultivas as seguintes atribuições:
I - assistir o Diretor do DEPCONSU no planejamento e gestão da atuação finalística;
II - registrar, classificar, processar e tratar tecnicamente as manifestações jurídicas produzidas;
III - supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades de planejamento estratégico;
IV - organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas produzidas;
V - estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, visando à gestão da informação; e
VI - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos órgãos e Procuradores Federais integrantes do DEPCONSU.
§ 4º O Diretor do DEPCONT poderá, por Ordem de Serviço, criar outros Núcleos, com o objetivo de aumentar a especialização
da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda existente.
Art. 36 Integrará o DEPCONSU as seguintes Câmaras Permanentes:
I - Câmara Permanente de Convênios e demais ajustes congêneres;
II - Câmara Permanente de Licitações e Contratos Administrativos; e
III - Câmara Permanente de matérias interesse das Instituições Federais de Ensino.

Atos Normativos do DEPCONT 373


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º As Câmaras Permanentes têm o objetivo de aperfeiçoar as teses jurídicas relacionadas às atividades de consultoria e
assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais, bem como discutir questões jurídicas relevantes afetas
à referidas atividades, competindo-lhes, no âmbito de sua atuação temática, devendo para tanto:
I - identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, nas
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos às autarquias e fundações públicas federais;
II - promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal; e
III - submeter à consideração do Diretor do Departamento de Consultoria a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação
pelo Procurador-Geral Federal.
§ 2º A composição e o funcionamento das Câmaras Permanentes serão regulados por Ordem de Serviço do Diretor do
DEPCONSU, observando-se as seguintes diretrizes:
I - na composição das Câmaras Permanentes, será priorizada a participação direta de Procuradores Federais que estejam no
exercício de atividade de consultoria e assessoramento jurídico relacionado com a pertinente temática;
II - será oportunizada prévia participação de todos os Procuradores Federais em exercício nos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal:
a) na identificação de questões jurídicas relevantes; e
b) no encaminhamento de subsídios;
§ 3º Os entendimentos firmados pelas Câmaras Permanentes somente vincularão os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal após aprovação da manifestação jurídica pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 37 O Diretor do DEPCONSU poderá, por Ordem de Serviço, criar Câmaras Provisórias, com os mesmos objetivos e diretrizes
das Câmaras Permanentes, para discutir questões jurídicas relevantes específicas relacionadas às atividades de consultoria e
assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais.
Art. 38 A manifestação jurídica aprovada pelo Procurador-Geral Federal no âmbito das Câmaras Permanentes ou Provisórias
será encaminhada à Consultoria-Geral da União para conhecimento.
Art. 39 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão suscitar, por meio do respectivo Procurador-Chefe,
consulta ao DEPCONSU, desde que:
I - haja controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou entre estes e outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, que demande uniformização;
II - entenda necessária revisão de entendimento firmado em orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal; ou
III - tenha por objeto questão de alta relevância.
§ 1º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia
ou fundação pública federal, deverá ser resolvida pelo respectivo Procurador-Chefe.
§ 2º O encaminhamento de consultas pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais será regulado em
ato normativo próprio.
Art. 40 As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão, obedecidas as
orientações do Advogado-Geral da União, ser adotadas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal.
§ 1º A manifestação firmada pelo DEPCONSU e aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral
da União, nos termos dos incisos IV e V do artigo 12 do Anexo I ao Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010,
respectivamente, quando:
I - divergir de orientação normativa editada pelo órgão central competente da Administração Pública Federal; ou
II - mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União.
§ 2º Na situação prevista no inciso I do § 1º deste artigo, a orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal deverá ser adotada pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal enquanto não
sobrevier eventual orientação diversa do Advogado-Geral da União.
§ 3º Na situação prevista no inciso II do § 1º deste artigo, a adoção, pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
das orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverá ser imediata e subsistirá
enquanto não sobrevier eventual orientação diversa adotada por órgão competente.
Art. 41 As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal poderão ser revistas:
I - de ofício, em razão de reanálise da matéria sugerida pelos Procuradores Federais em exercício no DEPCONSU, por seu Diretor
ou pelo Procurador-Geral Federal; ou
II - por solicitação de órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, por meio de seu respectivo Procurador-Chefe, que
demonstre a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que justifiquem a revisão.
Parágrafo único. A revisão de orientação jurídica será expressa e motivada.
Art. 42 O disposto neste Capítulo não afasta a possibilidade de ser avocada, pelo Procurador-Geral Federal, a competência para
rever, de ofício, entendimento firmado pelo órgão de execução originariamente competente, nos termos do Capítulo VI da Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002.
Atos Normativos do DEPCONT 374
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 43 Ao Diretor do DEPCONSU compete:


I - exercer a coordenação e orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal, dirigindo e representando o DEPCONSU;
II - examinar a admissibilidade das consultas encaminhadas ao DEPCONSU;
III - apreciar, previamente, as manifestações exaradas pelos órgãos do Departamento de Consultoria, emitir o competente
despacho e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal;
IV - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
V - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais;
VI - indicar Procurador Federal para participar das atividades de conciliação de conflitos entre entidades da Administração
Indireta, quando assim determinado pelo Procurador-Geral Federal;
VII - articular-se com o Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
VIII - constituir Grupos Temáticos, definindo suas diretrizes e competências; e
IX - editar Ordem de Serviço para regulamentar as atribuições e o funcionamento de seus órgãos e dos projetos estratégicos,
especialmente no tocante:
a) à designação dos Procuradores Federais responsáveis pelo exercício das atribuições em cada órgão, inclusive a sua
coordenação;
b) à forma de tramitação de documentos e processos administrativos;
c) ao prazo para elaboração da manifestação jurídica e à forma de controle quanto ao seu atendimento;
d) à forma de registro da participação dos Procuradores Federais em reuniões internas e externas; e
e) ao tratamento das manifestações jurídicas e demais documentos produzidos.
X - designar, para cada projeto estratégico definido, os Procuradores Federais responsáveis diretamente pelo seu
acompanhamento; e
XI - editar atos normativos para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar procedimentos.
Art. 44 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
direção da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 45 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 375


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 376


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 377
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 378


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 379
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 380
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 381


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 988, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014

Dispõe sobre procedimentos para defesa da probidade e ressarcimento ao


erário no âmbito das Autarquias e Fundações Públicas Federais.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e considerando o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho criado pela Portaria PGF nº 474, de 30 de
julho de 2013, conforme consignado no Processo Administrativo nº 00407.005783/2013-78, resolve:
Art. 1º - As Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais deverão orientar as corregedorias das
respectivas entidades para que, após o julgamento final dos processos administrativos disciplinares, quando constatada
atuação dolosa ou culposa grave de servidor que cause prejuízo ao erário, ou de terceiro de que trata o art. 3º da Lei nº 8.429,
de 2 de junho de 1992, adotem as seguintes providências:
I - remessa à Procuradoria Federal junto à entidade, para fins de análise e, se for o caso, encaminhamento ao núcleo de atuação
prioritária (NAP) de cobrança competente, previsto no artigo 2º da Portaria PGF nº 14, de 12 de janeiro de 2010, para fins de
ajuizamento da ação de improbidade administrativa;
II - conferir tratamento prioritário à análise e julgamento do processo administrativo disciplinar, quando constatada a
existência de prejuízos que superem R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
III - comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inelegibilidade do servidor, nos casos em que for aplicada a penalidade de
demissão, nos termos do art. 1º, inciso I, alínea "o" da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990;
IV - encaminhar cópia do relatório final do parecer de julgamento e da Portaria com a aplicação de penalidade disciplinar ao
setor competente da Autarquia ou Fundação Pública Federal interessada, com sugestão de instauração de procedimento de
Tomada de Contas Especial, quando for comprovado prejuízo ao erário.
§ 1º - A remessa a que se refere o artigo 1º, inciso I, deste artigo, será acompanhada de expressa decisão quanto ao ajuizamento
da ação de improbidade, nos termos da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007.
§ 2º - As Corregedorias deverão ser orientadas pelas Procuradorias Federais junto às respectivas autarquias e fundações
públicas federais, a analisar no parecer do julgamento do processo administrativo disciplinar, mesmo quando constatada a
prescrição da pretensão da punição de natureza disciplinar, a existência de danos ao erário, sua quantificação, se possível, bem
como a eventual imputação a servidor ou a terceiro de que trata o art. 3º da Lei nº 8.429, de 1992, da responsabilidade pelo
ressarcimento dos prejuízos causados.
Art. 2º - Os responsáveis pelos NAPs, quando do recebimento de informações do Departamento de Polícia Federal que
envolverem condutas praticadas por servidores integrantes dos quadros das autarquias ou fundações públicas federais, ou de
terceiro de que trata o art. 3º da Lei nº 8.429, de 1992, nos termos da Orientação Normativa nº 45-Coger/DPF, de 25 de julho
de 2011, ou outra que vier a substituí-la, deverão encaminhar imediatamente cópia da documentação recebida à Procuradoria
Federal junto à entidade interessada, para fins de comunicação à Corregedoria da respectiva entidade.
Parágrafo único - A medida a que se refere o caput será adotada sem prejuízo da adoção, pelos NAPs, das providências judiciais
de ressarcimento ao erário, quando for o caso.
Art. 3º - As Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais deverão orientar as Corregedorias das
respectivas entidades quanto ao disposto nos artigos 5º e 6º, V, da Portaria AGU nº 22, de 12 de janeiro de 2012.
§ 1º - A orientação a que se refere o caput também deve abranger a necessidade de que as Comissões Disciplinares, quando
tiverem conhecimento de ajuizamento de ação penal sobre os mesmos fatos sob apuração, comuniquem imediatamente, por
intermédio da Procuradoria Federal junto à entidade, os dados do processo ao NAP competente para atuação na jurisdição
correspondente, para conhecimento da ação e adoção das medidas cabíveis ao caso.
§ 2º - Caberá à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando do encaminhamento a que se
refere o § 1º, analisar o interesse de ingresso da entidade no feito como assistente de acusação.
§ 3º - Aplica-se ao procedimento previsto no § 2º deste artigo o disposto no artigo 8º da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho
de 2007.
Art. 4º - As Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais deverão diligenciar junto às Corregedorias
das respectivas entidades para que cópias dos autos de sindicância patrimonial lhes sejam remetidas, quando for constatada,
em procedimento de sindicância patrimonial, evolução patrimonial de servidor incompatível com seus rendimentos, havendo
ou não indícios de desvio de recursos públicos, sem prejuízo das providências de natureza disciplinar.
Art. 5º - O disposto nesta Portaria aplica-se, no que couber, aos procedimentos administrativos disciplinares instaurados pela
Divisão de Assuntos Disciplinares da PGF.
Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 382


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 419, DE 10 DE JULHO DE 2013

Regulamenta o parcelamento extrajudicial de que trata o art. 37-B da Lei nº


10.522, de 2002, e a possibilidade de realização de acordo, em juízo, para
terminar litígios que envolvam o recebimento de créditos das autarquias e
fundações públicas federais, nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei 9.469, de
1997.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002 e o art. 2º da Portaria do Advogado-Geral da União nº 990, de 16 de julho de 2009, e considerando o
disposto no §18 do art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, e o art. 1º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A presente portaria regulamenta o parcelamento extrajudicial de que trata o art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho
de 2002, e a possibilidade de realização de acordo, em juízo, para terminar litígios que envolvam o recebimento de créditos
das autarquias e fundações públicas federais, nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei 9.469, de 10 de julho de 1997.
Parágrafo único. Para fins da presente portaria, entende-se por acordo estritamente a possibilidade de efetuar parcelamento
judicial, não estando compreendida nessa expressão qualquer transação judicial que represente renúncia total ou parcial ao
crédito das autarquias e fundações públicas federais, bem como ao crédito atinente aos honorários advocatícios e encargos
legais, ressalvada a possibilidade de reconhecimento da decadência ou prescrição, atendidas as exigências previstas em atos
próprios da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 2º Os créditos de qualquer natureza, inscritos em dívida ativa, das autarquias e fundações públicas federais representadas
pela Procuradoria-Geral Federal (PGF), centralizados nas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação poderão ser objeto de parcelamento extrajudicial em até 60
(sessenta) prestações mensais.
Art. 3º Fica também autorizada a realização de parcelamentos, homologáveis em juízo, nos autos de processo judicial, para o
recebimento de créditos de valores não superiores a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), incluídos os honorários advocatícios,
em parcelas mensais e sucessivas até o máximo de 60 (sessenta).
§ 1º O disposto neste artigo se aplica também às hipóteses de créditos decorrentes exclusivamente de honorários advocatícios.
§ 2º Para as causas nas quais o valor do crédito das autarquias e fundações públicas for superior ao teto previsto no caput,
deverão ser observadas a Portaria AGU nº 990, de 16 de julho de 2009, e a Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DO PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL
Art. 4º O pedido de parcelamento extrajudicial deverá ser requerido pelo interessado perante as Procuradorias Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação e deverá ser
instruído com os seguintes documentos:
I - Pedido de Parcelamento, de acordo com o modelo constante do Anexo I;
II - Declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos, conforme Anexo II, ou, na
existência desses, de desistência e renúncia, devidamente comprovados por meio de cópia da petição protocolizada no
respectivo Cartório Judicial;
III - Cópia do Contrato Social, Estatuto ou Ata e eventual alteração, que identifique os atuais representantes legais do
requerente, no caso de pessoa jurídica, bem como da Carteira de Identidade e CPF do representante legal da empresa e do
procurador, quando for o caso;
IV - Cópia da Carteira de Identidade, do respectivo CPF e do comprovante de residência, no caso de pessoa física;
§ 1º Caso o interessado se faça representar por mandatário, deverá este apresentar procuração com poderes específicos para
praticar todos os atos necessários à formalização do parcelamento de que trata esta portaria, em especial os poderes para
renunciar a qualquer contestação quanto ao valor e à procedência da dívida.
§ 2º Após o pagamento da primeira prestação, as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados,
Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação deverão preencher o Termo de Parcelamento em conjunto
com o requerente, conforme modelo constante do Anexo III.
Art. 5º Os procedimentos de parcelamento extrajudicial deverão ser acautelados e fiscalizados pela Procuradoria responsável
pela inscrição em dívida ativa, na hipótese de ainda não ter sido ajuizada a execução fiscal.
§ 1º Caso a ação executiva fiscal já tenha sido ajuizada, a atribuição mencionada no caput incumbirá à Procuradoria com
competência territorial para atuação na execução fiscal.

Atos Normativos do DEPCONT 383


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º A cada procedimento de parcelamento extrajudicial, que poderá compreender mais de um débito, deverá ser atribuído
um Número Único de Processos e Documentos - NUP, o qual deverá ser vinculado, no Sistema Integrado de Controle das Ações
da União - SICAU, ao número da execução fiscal ou ao número do processo administrativo, na hipótese de ainda não ter sido
ajuizada aquela demanda.
§ 3º Compete ao Chefe do Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos deferir os pedidos de parcelamento.
§ 4º Na hipótese de o devedor protocolar pedido de parcelamento extrajudicial em unidade de representação da PGF a qual
não detenha competência territorial para atuar no juízo onde tramita a execução fiscal, incumbirá àquela Procuradoria receber
os documentos, colher a assinatura do devedor no termo de parcelamento e, após a adoção da providência do §2º, encaminhar
os autos imediatamente à Procuradoria responsável pela atuação na execução fiscal, para que esta aprecie o pedido e adote
os demais procedimentos previstos na presente portaria.
Art. 6º Compete aos Núcleos de Cobrança e Recuperação de Créditos das unidades mencionadas no caput do art. 4º
processarem os pedidos de parcelamentos.
Parágrafo único. Considera-se automaticamente deferido o pedido de parcelamento extrajudicial se não houver manifestação
expressa da autoridade competente no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da protocolização do pedido.
Art. 7º No caso das entidades relacionadas no anexo da Portaria PGF nº 709, de 27 de julho de 2009, caberá às respectivas
Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, a informação quanto ao valor
atualizado da dívida, a emissão das guias para pagamento, o acompanhamento da regularidade do parcelamento, bem como
a comunicação de eventual hipótese de rescisão às unidades previstas no caput do artigo 4º desta Portaria, com o auxílio da
Procuradoria local em caso de necessidade de tramitação de documentos do interessado.
Parágrafo único. A análise dos documentos para fins de deferimento e rescisão do parcelamento compete às Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e Escritórios de Representação.
SEÇÃO II
DO PARCELAMENTO JUDICIAL
Art. 8º Após a manifestação de interesse do devedor em parcelar seu débito nos autos judiciais, a petição com a proposta de
parcelamento judicial subscrita pelo Procurador Federal oficiante deverá conter todas as condições para a formalização da
avença (arts. 11 e 12), devendo-se verificar a existência nos autos dos seguintes documentos:
I - Declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos, ou, na existência desses, de
desistência e renúncia, devidamente comprovados por meio de cópia da petição protocolizada no respectivo Cartório Judicial;
II - Cópia do Contrato Social, Estatuto ou Ata e eventual alteração, que identifique os atuais representantes legais do
requerente, no caso de pessoa jurídica, bem como da Carteira de Identidade e CPF do representante legal da empresa e do
procurador, quando for o caso.
§ 1º A declaração de inexistência de ação judicial contestando o crédito ou de embargos opostos referida no inciso I poderá
ser firmada pelo procurador do devedor devidamente constituído nos autos da execução fiscal, mediante petição autônoma
ou por meio de declaração reduzida a termo.
§ 2º Deverá constar da procuração subscrita pelo devedor a concessão de poderes específicos ao advogado para praticar todos
os atos necessários à formalização do parcelamento de que trata esta portaria, em especial os poderes para renunciar a
qualquer contestação quanto ao valor e à procedência da dívida.
Art. 9º Deferido o parcelamento judicial, incumbirá ao órgão de execução da PGF responsável fazer os devidos registros no
SICAU e acompanhar o pagamento das parcelas mensais.
SEÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS PARCELAMENTOS
JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 10 Enquanto não for deferido o parcelamento, o requerente deverá recolher, a cada mês, o valor correspondente a uma
prestação, sob pena de indeferimento.
§ 1º O débito será consolidado na data do pedido.
§ 2º O valor mínimo de cada prestação será de R$ 200,00 (duzentos reais) para pessoas jurídicas, e de R$ 50,00 (cinquenta
reais) para pessoas físicas, respeitado o limite máximo de 60 (sessenta) prestações mensais.
§ 3º Se o pedido for protocolizado antes do ajuizamento da ação executiva fiscal, o valor do encargo legal será de 10% (dez por
cento).
§ 4º No caso de pedido de parcelamento extrajudicial protocolizado após o ajuizamento da ação executiva fiscal, ou em se
tratando de parcelamento judicial, o valor do encargo legal será de 20% (vinte por cento).
§ 5º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que
o pagamento estiver sendo efetuado, sendo que estes critérios poderão ser alterados de acordo com a legislação
superveniente.
§ 6º Caberá ao devedor solicitar mensalmente a emissão das guias referentes às parcelas junto à unidade da PGF em que foi
formalizado o parcelamento.
Atos Normativos do DEPCONT 384
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 7º Na hipótese de o sistema informatizado da entidade disponibilizar acesso ao devedor para emissão das guias, a ele
incumbirá o controle e emissão de tal documento.
Art. 11 A falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou de uma ou duas parcelas, estando pagas todas as
demais, implicará a imediata rescisão do parcelamento e o prosseguimento da cobrança.
Parágrafo único. No caso de parcelamento judicial, a comprovação do cumprimento da obrigação nos autos judiciais deve dar-
se trimestralmente, sob pena de rescisão.
Art. 12 Para os fins do disposto no artigo 4º, incisos III e IV, e artigo 9º, inciso II, será admitida também cópia da Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) quando haja informações a respeito da Carteira de Identidade e CPF do interessado.
Art. 13 Será admitido o reparcelamento, seja ele judicial ou extrajudicial, dos débitos constantes de parcelamento em
andamento ou rescindido, desde que, na formalização do pedido de reparcelamento, seja comprovado o recolhimento da
primeira parcela, em valor correspondente a 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados ou, caso haja débito com
histórico de reparcelamento anterior, de 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, observadas as demais
condições previstas nesta Portaria.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14 O anexo da Portaria PGF nº 709/2009 passa a vigorar com a seguinte redação:
"ANEXO
I - Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS
II - Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT
III - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
IV - Agência Nacional do Cinema - ANCINE
V - Agência Nacional do Petróleo - ANP
VI - Comissão de Valores Mobiliários - CVM
VII - Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM
VIII - Fundação Nacional de Saúde - FUNASA
IX - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA
X - Superintendência de Seguros Privados - SUSEP"
Art. 15 O artigo 4º da Portaria PGF nº 916, de 31 de outubro de 2011 passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:
"Art. 4º (...)
Parágrafo único. Para os fins do monitoramento a que se refere o caput deste artigo, caberá à entidade credora o
reconhecimento da prescrição, ressalvado o caso em que haja dúvida jurídica, a qual poderá ser encaminhada ao órgão de
execução da PGF que seria competente para inscrição em dívida ativa para análise." (Revogado pela Portaria nº 276, de 19 de
março de 2019)

Art. 16 Revogam-se o artigo 5º da Portaria PGF nº 915, de 16 de setembro de 2009, e a Portaria PGF nº 954, de 23 de setembro
de 2009.
Art. 17 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO I
PEDIDO DE PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL DE CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
PÚBLICAS FEDERAIS
À ___(Unidade da PGF)________(Nome do Devedor)_____, RG (se houver) _____,CPF/CNPJ _____, residente e
domiciliada/com sede ____(endereço)____,
neste ato representada por _____(nome)_____,_____(representação a que título - procurador/sócio-
administrador/etc.)_____, RG_____, CPF______, residente e domiciliado _____(endereço)_____, requer, com fundamento no
artigo 37-B da
Lei n.º 10.522, de 19 de julho de 2002, incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, o Parcelamento de sua dívida
constituída dos débitos abaixo discriminados, em __(Nº de parcelas)_____ (por extenso)______ prestações mensais.
NÚMERO DE CADASTRO - NATUREZA DO CRÉDITO - PERÍODO
O (A) requerente, ciente de que o deferimento do pedido ficará condicionado ao pagamento da primeira parcela antecipada e
à assinatura do Termo de Parcelamento de Créditos Inscritos em Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas Federais,
requer a emissão de guia referente à parcela antecipada para pagamento no prazo de 05 (cinco) dias a contar do seu
recebimento. Declara-se, também, ciente de que o indeferimento do pedido, pelos motivos citados, ocorrerá
independentemente de qualquer comunicação, ocasionando o prosseguimento da cobrança imediata da dívida.
NOME E TELEFONE PARA CONTATO: ___________
LOCAL E DATA ___________________________
Atos Normativos do DEPCONT 385
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ASSINATURA DO REQUERENTE

ANEXO II
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE AÇÃO JUDICIAL OU EMBARGOS (PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL)
Nome / razão social CPF/CNPJ
Eu, ___ (nome do devedor ou do representante legal) __,residente _________ (endereço)__________portador do documento
oficial de identificação RG n°____ (se houver) _____, CPF/CNPJ n° _________ DECLARO a inexistência de ação judicial
contestando o crédito ou de embargos opostos com este fim, referente a dívida que se visa parcelar, constituída dos débitos
abaixo discriminados:
NÚMERO DE CADASTRO
NATUREZA DO
CRÉDITO
PERÍODO
LOCAL E DATA
________________________________________________________
(ASSINATURA DO DEVEDOR OU DO REPRESENTANTE LEGAL)

ANEXO III
TERMO DE PARCELAMENTO EXTRAJUDICIAL DE CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
PÚBLICAS FEDERAIS
A _____(unidade da PGF - PRF/PF/PSF)______, com sede _____(endereço)_____, neste ato representada por _____(Nome do
Procurador Federal competente nos termos de Portaria PGF)_____, _____(cargo)_____, Matrícula n.º ______, CPF _____,
doravante denominada simplesmente _____(sigla da unidade)____ e _____(Nome do Devedor)_____, RG (se houver) _____,
CPF/CNPJ _____, residente e domiciliada/com sede ____(endereço)____, neste ato representada por _____(nome)_____,
_____(representação a que título - procurador/sócio-administrador/etc.)_____, RG_____, CPF______, residente e domiciliado
_____(endereço)_____, doravante denominado DEVEDOR, resolvem celebrar o presente Termo de Parcelamento, nos termos
das cláusulas a seguir.
Cláusula Primeira. O Devedor, renunciando expressamente a qualquer contestação quanto ao valor e à procedência da dívida,
assume integral responsabilidade pela sua exatidão, ficando, entretanto, ressalvado à(s) autarquia(s) e/ou fundação(ões)
pública(s) federal(ais), representadas pela Procuradoria-Geral Federal, o direito de apurar, a qualquer tempo, a existência de
outras importâncias devidas e não incluídas neste termo, ainda que relativas ao mesmo período.
Cláusula Segunda. A dívida constante deste instrumento é definitiva e irretratável, sendo ressalvado aos órgãos de execução
da Procuradoria-Geral Federal o direito de sua cobrança na hipótese de descumprimento das obrigações assumidas pelo
DEVEDOR.
Cláusula Terceira. Tendo o DEVEDOR requerido o pagamento parcelado da dívida especificada na Cláusula Quinta, com
fundamento no artigo 37-B da Lei n.º 10.522, de 19 de julho de 2002, incluído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, este
lhe é deferido pela _____(sigla da unidade da PGF)_____, em __(Nº de parcelas)__(___por extenso___)__ prestações mensais
e sucessivas.
Cláusula Quarta. No acordo de parcelamento formalizado mediante o presente Termo encontra-se parcelada a dívida
discriminada conforme o seguinte quadro:
NÚMERO DE CADASTRO - NATUREZA DO CRÉDITO - PERÍODO
Cláusula Quinta. A Dívida objeto do presente Termo de Parcelamento foi consolidada em __/__/__, perfazendo o montante
total de R$ __(expressão numérica)__ (__por extenso__), sendo que o valor básico inicial da prestação do parcelamento
concedido e aqui acertado fica definido conforme o quadro abaixo:
Principal................................R$________________________
SELIC....................................R$_______________________
Multa.....................................R$________________________
Encargo/ Honorários............. R$_______________________
Total...................................... R$_______________________
Cláusula Sexta. O vencimento de cada parcela será no último dia útil de cada mês.
Cláusula Sétima. Caberá ao devedor solicitar mensalmente a emissão das guias referentes às parcelas junto à unidade da PGF
em que foi formalizado o parcelamento, sendo que, na hipótese de o sistema informatizado da entidade disponibilizar acesso
ao devedor para emissão das guias, a ele incumbirá o controle e emissão de tal documento.
Cláusula Oitava. O DEVEDOR compromete-se a efetuar o pagamento das parcelas nas datas de vencimento, por meio de Guia
de Recolhimento da União - GRU.
Cláusula Nona. No caso de não pagamento ou de insuficiência financeira na data do vencimento da prestação, o DEVEDOR
poderá solicitar à ___(unidade da PGF)___ a emissão de nova guia para quitação da parcela, com os acréscimos legais
incidentes no período.
Atos Normativos do DEPCONT 386
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Cláusula Décima. O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à Taxa
Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia ¿ SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a
partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao
mês em que o pagamento estiver sendo efetuado, sendo que estes critérios poderão ser alterados de acordo com a legislação
superveniente.
Cláusula Décima Primeira. O DEVEDOR declara-se ciente de que, para efeito de parcelamento, os débitos nele incluídos foram
atualizados mediante a incidência dos demais acréscimos legais devidos até a data da consolidação, anuindo com o montante
apurado.
Cláusula Décima Segunda. Constitui motivo para a rescisão deste acordo, independentemente de qualquer intimação,
notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial: Infração de qualquer das cláusulas deste instrumento; Falta de pagamento
de três parcelas, consecutivas ou não, ou de uma ou duas parcelas, estando pagas todas as demais; e Insolvência ou falência
do DEVEDOR.
Cláusula Décima Terceira. O DEVEDOR poderá, a qualquer tempo, durante o período ajustado para a quitação da dívida,
solicitar o pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte, do saldo devedor.
Cláusula Décima Quarta. Havendo a solicitação por parte do devedor, do pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte,
somente poderá ser utilizado para a quitação de parcelas na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que for devida no
mês de competência em curso.
Cláusula Décima Quinta. O DEVEDOR se compromete a informar eventual alteração de seu endereço à __(sigla da unidade da
PGF)__ reputando-se válidas as notificações encaminhadas para o último endereço por ele declinado.
E, por estarem assim acertados e de acordo, firmam o presente Termo de Parcelamento, em 02 (duas) vias de igual teor e
forma, todas assinadas e rubricadas, para um só efeito, na presença das testemunhas abaixo.
____LOCAL E DATA____
ASSINATURA DO PROCURADOR FEDERAL
ASSINATURA DO DEVEDOR
ASSINATURA DA 1ª TESTEMUNHA
ASSINATURA DA 2ª TESTEMUNHA
Dados das Testemunhas:
Nome:
RG:
CPF:
Endereço:
Nome:
RG:
CPF:
Endereço:

Atos Normativos do DEPCONT 387


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 14, DE 12 DE JANEIRO DE 2010

Dispõe sobre o acompanhamento prioritário de ações relativas à cobrança


e recuperação de créditos pelas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e
Escritórios de Representação.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, e considerando o disposto na Portaria AGU nº 87, de 17 de fevereiro de 2003, resolve:
Art. 1º As Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e os
Escritórios de Representação darão acompanhamento prioritário às seguintes ações judiciais relativas à cobrança e
recuperação de créditos:
I - execuções de decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União;
II - ações regressivas acidentárias;
III - ações de ressarcimento ao erário;
IV - ações decorrentes de tomadas de contas especiais, ações de improbidade administrativa, e seus respectivos procedimentos
criminais;
e
V - ações de cobrança e recuperação de créditos consolidados de valores iguais ou superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais).
Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais e Procuradorias Federais nos Estados deverão designar ao menos um Procurador
Federal para atuação exclusiva nas ações de que trata esta Portaria, de acordo com a necessidade local de cada unidade.
§ 1º A designação de que trata o caput e suas alterações deverão ser comunicadas à Coordenação-Geral de Cobrança e
Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal.
§ 2º A atuação exclusiva de que trata o caput, no caso de sua impossibilidade em alguma Procuradoria Federal nos Estados,
poderá ser dispensada pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos, mediante solicitação fundamentada
do respectivo responsável.
Art. 3º O acompanhamento prioritário de que trata esta Portaria consistirá ao menos na verificação semanal do andamento
processual, e, sempre que necessário, na adoção de medidas que visem a uma rápida e eficaz recuperação do crédito, incluindo
o ajuizamento de ações cautelares.
Parágrafo único. As Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais
e os Escritórios de Representação encaminharão semestralmente, nos meses de junho e novembro, relatório circunstanciado
quanto ao acompanhamento prioritário de que trata esta Portaria.
Art. 4º As ações judiciais relacionadas no art. 1º serão cadastradas com prioridade no Sistema Integrado de Cadastramento das
Ações da União - SICAU, de acordo com as orientações expedidas pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos da Procuradoria Geral Federal.
Parágrafo único. Será formado dossiê das ações de que trata esta Portaria, preferencialmente digital, contendo, no mínimo, os
seguintes documentos:
I - petição inicial;
II - cópia integral das peças processuais protocoladas pela unidade responsável pelo acompanhamento da demanda;
III - sentença, acórdãos e decisões monocráticas concessórias ou denegatórias de medida liminar ou antecipação de tutela;
IV - peças relativas às diligências realizadas para localização de bens assim como identificação dos bens localizados ou
constringidos;
e
V - outros documentos relevantes para a perfeita compreensão da lide.
Art. 5° O ajuizamento das ações mencionadas no art. 1º desta Portaria, as decisões de natureza cautelar ou antecipatórias de
tutela, as sentenças e os acórdãos a elas referentes deverão ser imediatamente comunicados à Coordenação-Geral de
Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, preferencialmente através do correio eletrônico
digeap.cgcob@agu.gov.br.
Art. 6° Ficam mantidas, em relação às ações previstas nesta Portaria, as competências previstas na Portaria PGF nº 530, de 13
de julho de 2007, em especial as que constam nos §§ 1º e 2º do seu art. 2º, passando a ser exercidas pela Coordenação-Geral
de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, em conjunto com a Adjuntoria de Contencioso, aquelas
de que tratam os incisos I, II e IV a VII do referido § 2º do art. 2º.
Art. 7° Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 388


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA AGU Nº 377, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

Regulamenta o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997 (incluído


pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009), e determina outras providências.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º, incisos I e XIII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 1º-A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e observado o que disposto na Súmula nº 452
do Superior Tribunal de Justiça, resolve:
Art. 1º. A presente Portaria regulamenta o disposto no art. 1º- A da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, estabelecendo
prerrogativas a serem exercidas pelos órgãos de representação judicial da União e de suas autarquias e fundações públicas.
Art. 2º. Os órgãos da Procuradoria-Geral da União ficam autorizados a não propor ações, a não interpor recursos, assim como
a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de créditos da União, relativos a um mesmo
devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Parágrafo único. A autorização prevista no caput não se aplica aos créditos originados de multas decorrentes do exercício de
poder de polícia pelos órgãos da União ou originados de multas aplicadas pelo Tribunal de Contas da União, hipóteses nas
quais o limite referido será de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Art. 3º. Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não efetuar a inscrição em dívida ativa, a não propor
ações, a não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de
créditos das autarquias e fundações públicas federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais).
Art. 3º Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não efetuar a inscrição em dívida ativa, a não propor ações,
a não interpor recursos, assim como a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de créditos
das autarquias e fundações públicas federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais),
exceto em relação aos créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de polícia, hipóteses nas quais o limite
será de R$ 1.000,00 (mil reais). (Alterado pela Portaria nº 349, de 04 de novembro de 2018)
§ 1º. A autorização prevista no caput não se aplica aos créditos originados de multas decorrentes do exercício do poder de
polícia, hipóteses nas quais o limite referido será de R$ 500,00 (quinhentos reais). (Revogado pela Portaria AGU nº 349, de 4
de dezembro de 2018)
§ 2º. A exceção prevista no § 1º somente se aplicará enquanto a Procuradoria-Geral Federal não tiver concluído a implantação
de outros procedimentos e diligências extrajudiciais destinados à cobrança e recuperação do crédito, nos termos de
regulamentação própria. (Revogado pela Portaria AGU nº 349, de 4 de dezembro de 2018)
§ 3º. Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos abaixo dos limites previstos no caput e, enquanto
aplicável, no § 1º.
§ 3º. Não deverão ser ajuizadas execuções fiscais para cobrança de créditos abaixo dos limites previstos no caput. (Alterado
pela Portaria AGU nº 349, de 4 de dezembro de 2018)
§ 4º. Para fins de cálculo dos limites estabelecidos no caput e no § 1º, incluem-se os valores devidos a título de encargos legais.
§ 4º Para fins de cálculo dos limites estabelecidos no caput, incluem-se os valores devidos a título de encargos legais. (Alterado
pela Portaria nº 349, de 04 de novembro de 2018)
§ 5º. O disposto neste artigo não se aplica à representação da União delegada à Procuradoria-Geral Federal nos termos do
inciso II do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, caso em que será observado o disposto em ato próprio
do Ministro da Fazenda.
Art. 3º-A. Os órgãos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não propor ações, a não interpor recursos, assim como
a desistir das ações e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado do crédito decorrente do pagamento indevido
de benefícios previdenciários ou assistenciais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil
reais). (Incluído pela Portaria AGU nº 193, de 10 de junho de 2014)
Art. 4º. No caso de reunião de ações ajuizadas em relação a um mesmo devedor, para os fins dos limites indicados nos artigos
2º ou 3º, deve ser considerada a soma dos respectivos créditos consolidados.
Art. 5º. Os processos arquivados em razão da aplicação das disposições desta Portaria deverão ter seguimento quando os
respectivos créditos ultrapassarem os limites indicados nos artigos 2º ou 3º, desde que não verificada a ocorrência de
prescrição.
Parágrafo único. Nestes casos, quando verificada, de modo inequívoco, a situação jurídica de prescrição da dívida:
I - o Advogado da União, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe do respectivo órgão de execução, ou outra
autoridade com poderes delegados, não procederá ao ajuizamento, desistirá das ações propostas, não recorrerá ou desistirá
dos recursos já interpostos.
II - o Procurador Federal, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe da respectiva Unidade, não efetivará a
inscrição em dívida ativa, não procederá ao ajuizamento, desistirá das ações propostas, não recorrerá e desistirá dos recursos
já interpostos.

Atos Normativos do DEPCONT 389


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 6º. Em caso de litisconsórcio passivo relativo a devedores não solidários, serão considerados, como limites, os valores
referidos nos artigos 2º ou 3º, conforme o caso, multiplicados pelo número de litisconsortes, desde que nenhum dos créditos,
individualmente considerados, supere os referidos valores.
Art. 7º. As disposições desta Portaria não acarretam dispensa da adoção de procedimentos e diligências extrajudiciais
destinados à cobrança e recuperação dos respectivos créditos.
Art. 8º. Fica também autorizada a não interposição de recursos, bem como a desistência daqueles já interpostos, cujo objeto
seja apenas a cobrança ou o não pagamento de diferenças de cálculos iguais ou inferiores a 10% (dez por cento) do valor
apurado pelos órgãos de representação judicial da União e de suas autarquias e fundações públicas, até os limites previstos
nos arts. 2º ou 3º, conforme o caso.
Art. 9º. Os atos decorrentes das previsões dos artigos 2º, 3º e 8º desta Portaria devem ser obrigatoriamente lançados no
Sistema Integrado de Controle das Ações da União - SICAU, mediante registro específico.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 10. O Departamento de Tecnologia da Informação providenciará a criação de atividades no SICAU que permitam o registro
específico da não propositura da ação, da desistência da ação, da não interposição do recurso e da desistência do recurso,
quando fundamentados nas disposições desta Portaria.
Art. 11. A desistência da ação ou do recurso não se aplica aos processos atualmente em curso nos quais já se tenha identificado
bens e direitos aptos à satisfação, ainda que parcial, dos créditos da União e de suas autarquias e fundações públicas federais.
Art. 12. A Procuradoria-Geral da União e a Procuradoria-Geral Federal poderão editar regramentos internos para fins de
cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 13. Ficam sem efeito o art. 1º da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 3, de 25 de junho de 1997, o art. 1º
da Instrução Normativa do Advogado-Geral da União nº 1, de 14 de fevereiro de 2008, e o art. 3º da Portaria do Procurador-
Geral Federal nº 915, de 16 de setembro de 2009.
Art. 14. Fica revogado o art. 2º-A da Portaria do Advogado-Geral da União nº 990, de 16 de julho de 2009.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

Atos Normativos do DEPCONT 390


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA Nº 06, DE 18 DE JANEIRO DE 2013

Dispõe sobre as ações regressivas previdenciárias.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que trata os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480, de
2 de julho de 2002 e o PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO AO INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 27 do anexo I do Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de
2011, e tendo em vista o disposto nos artigos 1º, III, 3º, I, 5º, 6º, 7º, XXVIII, 194 ao 196 da Constituição Federal, nos artigos 186
e 927 do Código Civil, nos artigos 120 e 121 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e as disposições do Código de Trânsito
Brasileiro e do Código Penal, resolve:
Art. 1º Disciplinar critérios e procedimentos relativos ao ajuizamento de ações regressivas previdenciárias pela Procuradoria-
Geral Federal - PGF no exercício da representação do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
Capítulo I
Das Disposições Preliminares
Art. 2º Considera-se ação regressiva previdenciária para os efeitos desta portaria conjunta a ação que tenha por objeto o
ressarcimento ao INSS de despesas previdenciárias determinadas pela ocorrência de atos ilícitos.
Art. 3º Consideram-se despesas previdenciárias ressarcíveis as relativas ao pagamento, pelo INSS, de pensão por morte e de
benefícios por incapacidade, bem como aquelas decorrentes do custeio do programa de reabilitação profissional.
Art. 4º Compreendem-se por atos ilícitos suscetíveis ao ajuizamento de ação regressiva os seguintes:
I - o descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho que resultar em acidente de trabalho;
II - o cometimento de crimes de trânsito na forma do Código de Trânsito Brasileiro;
III - o cometimento de ilícitos penais dolosos que resultarem em lesão corporal, morte ou perturbação funcional;
Parágrafo único. Consideram-se normas de saúde e segurança do trabalho, dentre outras, aquelas assim definidas na
Consolidação das Leis do Trabalho, as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, normas de segurança
afetas à atividade econômica, normas de segurança relativas à produção e utilização de máquinas, equipamentos e produtos,
além de outras que forem determinadas por autoridades locais ou que decorrerem de acordos ou convenções coletivas de
trabalho.
Art. 5º Do exame concreto de fatos e dos correspondentes argumentos jurídicos, outras hipóteses de responsabilização,
incluindo crimes na modalidade culposa, poderão dar ensejo ao ajuizamento de ação regressiva.
Parágrafo único. O ajuizamento de ação regressiva nos casos de que trata este artigo dependerá de manifestação do respectivo
órgão de execução da - PGF, que emitirá nota conclusiva e submeterá o caso à prévia avaliação da Coordenação-Geral de
Cobrança e Recuperação de Créditos - CGCOB, estando ainda condicionado o ajuizamento à concordância da PFE-INSS.
Capítulo II
Do Procedimento de Instrução Prévia - PIP
Art. 6º O procedimento de instrução prévia - PIP compreende o levantamento das informações, documentos previdenciários
e constituição de prova da ocorrência dos ilícitos tratados nesta portaria, com vistas ao eventual ajuizamento da ação
regressiva.
Art. 7º O PIP será instaurado pelos órgãos de execução da PGF:
I - de ofício, em razão do conhecimento direto do caso;
II - mediante provocação interna, através de expedientes encaminhados pela CGCOB;
III - mediante provocação externa, decorrente do recebimento de representações e documentos provenientes de particulares
ou órgãos públicos.
Art. 8º Cabe ao órgão de execução da PGF do local dos fatos instaurar e concluir o PIP.
Art. 9º A instauração ocorrerá por meio de portaria interna e a finalização por meio de nota, que deverá concluir pelo:
I - ajuizamento da ação regressiva; ou
II - não ajuizamento da ação regressiva, que se dará nos casos de:
a) não comprovação ou ausência de ato ilícito;
b) não comprovação ou ausência de dolo ou culpa;
c) não existência de nexo de causalidade entre a ação ou omissão ilícita e o evento que gerou a concessão de benefício
previdenciário; ou
d) não concessão de benefício.
§ 1º Concluído o PIP sem o ajuizamento de ação regressiva em função da não concessão de benefício, o procurador federal
responsável deverá solicitar ao INSS que realize marcação nos cadastros da vítima em sistemas específicos, para efeito de
posterior informação ao órgão de execução da PGF a respeito de eventual concessão de benefício, fato que determinará a
reabertura do procedimento.
§ 2º Estando pendente a concessão de benefício, inclusive nos casos de indeferimento discutido em instâncias recursais
administrativas ou em instâncias judiciais, o PIP será sobrestado após a conclusão da instrução relativamente à conduta ilícita.

Atos Normativos do DEPCONT 391


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 3º Quando necessário e sem prejuízo do imediato ajuizamento da ação regressiva, o procurador federal responsável solicitará
ao INSS, por meio eletrônico, a correção da espécie do benefício concedido, anexando-se a respectiva cópia ao PIP.
Art. 10. O PIP será formalizado com registro de Número Único de Protocolo - NUP e cadastramento no Sistema Integrado de
Controle das Ações da União - SICAU.
Art. 11. Os órgãos de execução da PGF terão o prazo de 30 dias para instaurar o procedimento a partir do conhecimento dos
fatos ou recebimento de provocação interna ou externa, e até 180 dias para conclusão após a instauração.
Parágrafo único. Os prazos fixados no caput poderão ser prorrogados, justificadamente e por meio de cota, mediante
solicitação ao núcleo de cobrança da respectiva Procuradoria Federal no Estado ou Procuradoria Regional Federal.
Art. 12. Serão priorizados os PIP´s na ordem abaixo:
I - Quanto ao evento:
a) acidentes de trabalho;
b) acidente de trânsito;
c) demais fatos.
II - Quanto às consequências:
a) morte;
b) invalidez;
c) incapacidade decorrente de lesão ou doença envolvendo mais de uma vítima;
d) incapacidade decorrente de lesão ou doença de natureza grave.
Art. 13. As informações previdenciárias deverão ser obtidas mediante acesso aos sistemas previdenciários, e os documentos
não disponíveis nos sistemas deverão ser solicitados diretamente ao INSS.
§ 1º Dos sistemas previdenciários, além dos dados básicos de concessão, de manutenção e histórico de créditos pelos valores
brutos, deverão ser extraídas as seguintes informações:
I - no caso de pensão por morte: qualificação do segurado instituidor, dos dependentes e dados de eventual desdobramento
do benefício;
II - no caso de benefício por incapacidade: qualificação do segurado, histórico médico e, no caso de acidente de trabalho,
extrato da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT.
§ 2º Na hipótese de reabilitação profissional, deverão ser comprovadas as despesas realizadas mediante cópias dos
procedimentos de aquisição de bens e serviços, e documentos de disponibilização ao segurado, bem como avaliada a
expectativa de despesas futuras.
Art. 14. As provas da ocorrência do ato ilícito poderão ser obtidas, sem prejuízo de outros modos determinados pelas
circunstâncias dos fatos, da seguinte forma:
I - no caso de acidente de trabalho, preferencialmente:
a) por encaminhamento espontâneo, ou mediante solicitação, de laudo de análise de acidente à Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego da localidade;
b) por solicitação aos órgãos do Ministério Público Estadual ou do Distrito Federal e Territórios, Ministério Público do Trabalho,
Polícia Civil, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Saúde e Segurança do Trabalho - FUNDACENTRO, Sindicatos e outras
entidades que porventura disponham de elementos probatórios;
c) por meio de pesquisas e requerimentos aos órgãos jurisdicionais da Justiça dos Estados ou Distrito Federal e Territórios, ou
da Justiça do Trabalho a respeito de eventuais ações de indenização;
II - nos casos de crimes de trânsito, preferencialmente:
a) por encaminhamento espontâneo, ou mediante solicitação, de denúncias ao Ministério Público dos Estados ou do Distrito
Federal e Territórios;
b) por encaminhamento espontâneo, ou mediante solicitação, de laudos e documentos aos órgãos responsáveis pela
regulamentação e fiscalização do trânsito, bem como a polícia civil;
c) por meio de pesquisas e requerimentos aos órgãos jurisdicionais a respeito de eventuais ações de indenização;
III - nos demais casos, preferencialmente:
a) por encaminhamento espontâneo, ou mediante solicitação, de denúncias ao Ministério Público dos Estados ou do Distrito
Federal e Territórios;
b) por meio de pesquisas e requerimentos aos órgãos jurisdicionais a respeito de eventuais ações de indenização;
Parágrafo único. Relativamente ao inciso I, os procuradores federais oficiantes na execução fiscal trabalhista deverão
encaminhar aos órgãos responsáveis pelas ações regressivas previdenciárias as decisões judiciais de que tomarem
conhecimento quando estas resultarem em condenação por descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho.
Capítulo III
Do Ajuizamento
Art. 15. A ação regressiva será proposta quando estiverem presentes os elementos suficientes de prova da ocorrência do ato
ilícito, da culpabilidade, do nexo causal e da realização de despesas previdenciárias.
Art. 16. A ação será ajuizada perante a Justiça Federal no foro do domicílio do réu.

Atos Normativos do DEPCONT 392


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 1º Quando o réu for pessoa jurídica e possuir estabelecimentos em lugares diferentes, o ajuizamento deverá ser realizado
no foro do domicílio do estabelecimento onde tiver ocorrido o ato ilícito.
§ 2º Quando houver vários réus, será ajuizada a ação no foro do local do ilícito.
§ 3º Quando houver vários réus sem que nenhum deles tenha domicílio no local do ilícito, deverá será ajuizada a ação,
preferencialmente, perante o foro daquele que tiver o domicílio mais próximo.
Art. 17. O órgão de execução do local do ajuizamento será responsável pela elaboração da petição inicial.
§ 1º No caso de o órgão de execução da PGF responsável pelo ajuizamento entender pela necessidade de complementação do
procedimento, deverá encaminhá-lo à origem para adequação.
§ 2º Não havendo concordância quanto ao pedido de complementação de instrução, o processo deverá ser encaminhado ao
núcleo de cobrança da respectiva PF ou PRF, com manifestação fundamentada, que decidirá a divergência.
§ 3º Na hipótese de o procurador federal responsável concluir pelo não ajuizamento, a nota conclusiva será submetida à
aprovação de sua chefia imediata. No caso de não aprovação, o caso será submetido ao núcleo de cobrança da Procuradoria
Federal-PF ou Procuradoria-Regional Federal-PRF respectiva, que decidirá a divergência.
§ 4º Na hipótese de o órgão de execução da PGF responsável pelo ajuizamento discordar da conclusão do procedimento do
órgão de origem, deverá submeter o caso à decisão da respectiva PF ou PRF, com manifestação fundamentada.
§ 5º Os conflitos entre órgãos de execução subordinados a Procuradorias Regionais Federais distintas serão dirimidos pela
CGCOB.
Art. 18. Havendo mais de um responsável pelo ato ilícito, o pólo passivo da ação regressiva será composto em litisconsórcio,
formulando-se pretensão expressa no sentido da condenação solidária dos autores do dano.
Parágrafo único. A definição dos responsáveis deverá levar em conta as condutas imputadas a empregadores, tomadores de
serviço, contratantes e cedentes de mão-de-obra e órgãos públicos para os quais, direta ou indiretamente, o segurado
trabalhava.
Art. 19. A petição inicial deverá detalhar minuciosamente o ato ilícito, a culpabilidade, o nexo causal, e o dano, este
caracterizado pelas despesas previdenciárias ocorridas e por ocorrer.
§ 1º Deverão ser enfatizadas as conclusões técnicas acerca do ato ilícito, com detalhamento das normas de saúde e segurança
do trabalho, normas do código de trânsito, dispositivos do Código Penal, dentre outras, evitando-se meras remissões a
documentos anexos.
§ 2º Não havendo a exata dimensão das despesas a serem realizadas com eventual processo de reabilitação profissional, far-
seá uso da possibilidade de elaboração de pedido genérico nos termos do inciso II do art. 286 do CPC.
Art. 20. O pedido de reparação deve ser integral, compreendendo:
I - prestações vencidas, atualizadas mediante a utilização dos valores brutos das mensalidades, empregando-se a taxa do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, pela variação a partir do mês do pagamento;
II - prestações vincendas a serem pagas mensalmente ou de forma integral.
III - verbas sucumbenciais.
Parágrafo único. No caso de pagamento de prestações vincendas, deverá ser requerida a garantia de caução real ou
fidejussória.
Art. 21. O valor da causa deverá corresponder ao total das despesas realizadas até o ajuizamento e o correspondente a uma
prestação anual, que compreende a 12 parcelas mensais e ao abono anual.
Art. 22. Após ajuizamento a ação regressiva deverá ser cadastrada no SICAU, observados os parâmetros definidos pela CGCOB.
Art. 23. As importâncias recebidas por meio das ações regressivas deverão ser recolhidas por meio de guia de arrecadação com
códigos específicos.
Disposições Gerais
Art. 24. Incumbe à PFE-INSS e à CGCOB:
I - providenciar o acesso a todos os procuradores federais responsáveis pelas ações regressivas aos sistemas PLENUS, CNIS e
SUIBE do INSS, ao sistema INFORMAR da Secretaria da Receita Federal, e ao sistema INFOSEG do Ministério da Justiça, a fim
de viabilizar a realização de pesquisas estratégicas e estatísticas para subsidiar as atividades tratadas nesta portaria; e,
II - realizar levantamento semestral de benefícios oriundos de acidentes de trabalho, observada a ordem de prioridades
estabelecida no art. 12.
Parágrafo único. O resultado dos levantamentos do inciso II serão encaminhados à CGCOB, que procederá à distribuição das
atividades pelos respectivos núcleos de cobrança de cada PRF.
Art. 25. A CGCOB procederá à orientação técnica dos órgãos de execução da PGF no que se refere às ações regressivas, em
articulação com o Departamento de Contencioso e com a PFE/INSS.
Art. 26. No prazo de 30 dias da publicação desta portaria será constituído Núcleo de Estudos de Ações Regressivas
Previdenciárias - NEARP, composto por quatro membros designados pela PFE-INSS e outros quatro pela CGCOB, destinado à
realização de estudos estatísticos, ao desenvolvimento de teses e rotinas, monitoramento de acordos de cooperação técnica
e acompanhamento de resultados.
§ 1º O NEARP será coordenado pelo Chefe da Divisão de Gerenciamento de Execuções Fiscais Trabalhistas e Ações Regressivas
- DIGETRAB da CGCOB.
Atos Normativos do DEPCONT 393
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º A composição do núcleo será formalizada em ato conjunto da PFE-INSS e da CGCOB.


Art. 27. Os órgãos de execução da PGF designarão, sempre que possível, procuradores federais para atuar especificamente na
instrução e ajuizamento das ações regressivas previdenciárias.
Parágrafo único. A PFE-INSS poderá indicar procuradores federais em exercício em suas unidades para colaborar com os demais
órgãos de execução da PGF responsáveis pelas ações regressivas previdenciárias, sob a coordenação destes.
Art. 28. Os órgãos de execução da PGF deverão comunicar mensalmente à CGCOB, por meio eletrônico, o ajuizamento de ações
regressivas, o respectivo trâmite atualizado, as decisões de natureza cautelar, sentenças, recursos e acórdãos.
Art. 29. Os recursos terão acompanhamento prioritário junto aos Tribunais Regionais e Superiores mediante comunicação do
órgão de origem.
Art. 30. Os órgãos de execução da PGF adotarão as medidas necessárias à celebração de acordos de cooperação técnica perante
os órgãos do Ministério Público Estadual ou do Distrito Federal e Territórios e do Trabalho, Superintendências Regionais do
Trabalho e Emprego, Tribunais Regionais do Trabalho, e outros órgãos de âmbito regional ou local, com o objetivo de viabilizar
as atividades previstas nesta portaria.
Art. 31. A CGCOB divulgará semestralmente as estatísticas relativas aos procedimentos de instrução prévia e às ações
regressivas.
Art. 32. No que se refere a eventuais acordos a serem realizados às ações regressivas, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes:
I - aplica-se o art. 37-B da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002 ao parcelamento do crédito pretendido por meio das ações
regressivas;
II - aplicam-se os limites de alçada constantes da Portaria PGF que regulamenta a realização de acordos em processo judiciais;
III - os honorários advocatícios poderão ser objeto de parcelamento;
IV - havendo opção pelo recolhimento mensal das parcelas vincendas, deverá ser exigida adequada garantia, real ou
fidejussória;
V - parcelas vencidas e vincendas deverão ser atualizadas pela SELIC, devendo ser avaliado o interesse em eventual recurso
quando decisão judicial vier a fixar critério diverso;
Art. 33. Ficam revogadas a Portaria Conjunta PFE-INSS e CGCOB nº 1, de 20 de janeiro de 2009 e a Orientação Interna Conjunta
PFE-INSS e CGCOB nº 1, de 9 de fevereiro de 2009.
Art. 34. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS


ALESSANDRO A. STEFANUTTO

Atos Normativos do DEPCONT 394


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA Nº 1, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014

Dispõe sobre a atuação das Procuradorias da União e das Procuradorias


Federais na representação judicial da União e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação-FNDE nas ações referentes à malversação
dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação-FUNDEB e do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério-FUNDEF.

O PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhes conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto nº 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480/2002 e no Processo Administrativo nº 00405.000166/2006-77;
Considerando o teor do Despacho do Consultor-Geral da União nº 100/2010, de 3 de fevereiro de 2010, aprovado por Despacho
do Advogado-Geral da União, que concluiu haver interesse da União nas causas referentes à malversação dos recursos do
FUNDEB e pela competência da PGU e de suas unidades na representação da União, salvo nas questões que digam respeito às
competências específicas do FNDE relacionadas ao FUNDEB, caso em que a competência será da PGF e de suas unidades;
Considerando o disposto no Parecer AGU/AG-17/2010, de 22 de novembro de 2010, da Consultoria-Geral da União, que,
ratificando o entendimento esposado no Despacho do Consultor-Geral da União nº 100/2010, entendeu que não se pode negar
o interesse da União nas causas referentes à malversação dos recursos do FUNDEB, que transcende para os interesses da
sociedade;
Considerando o disposto no Parecer nº 115/2011/DECOR/CGU/AGU, de 4 de outubro de 2011, que, também, reconheceu a
presença de interesse da União nas causas envolvendo a malversação dos recursos do FUNDEB, bem como que o interesse da
União independe da ocorrência de complementação na forma do inciso V do art. 60 do ADCT da Constituição e dos arts. 4º a
7º da Lei n.º 11.494/2007;
Considerando a necessidade de estabelecer mecanismos e rotinas a serem observados pela Procuradoria-Geral da União ¿ PGU
e pela Procuradoria-Geral Federal a respeito do ajuizamento de ações referentes à malversação dos recursos do FUNDEB e do
FUNDEF;
Considerando o disposto no § 1º do art. 29 da Lei 11.494/2007, nos artigos 3º e 6º do Código de Processo Civil, no caput do
art. 131 da Constituição Federal, no art. 1º da LC 73/93, art. 13 do Decreto nº 7.691/2012 e Portaria MEC nº 852/2009,
resolvem:
Art. 1º Compete à Procuradoria-Geral da União - PGU, por meio das Procuradorias da União, o ajuizamento das ações civis de
improbidade administrativa referentes à malversação dos recursos do FUNDEB e do FUNDEF, quando houver ofensa à
implementação da política pública educacional nacional e indícios suficientes de ato de improbidade administrativa.
§ 1º Após o ajuizamento das ações referidas no caput, as Procuradorias da União deverão informar à Procuradoria Federal
junto ao FNDE, para que esse órgão avalie o interesse em ingressar na lide.
§ 2º Nas ações de improbidade administrativas ajuizadas pelo Ministério Público Federal, a UNIÃO, por meio da Procuradoria-
Geral da União, poderá intervir quando tiver interesse específico, assim considerado aquele que, objetivamente demonstrado,
agregue alguma utilidade à solução jurisdicional pleiteada.
Art. 2º Compete à Procuradoria-Geral Federal, por meio da Procuradoria Federal junto ao FNDE, prestar auxílio às unidades da
PGU e da PGF, quando necessário, no que diz respeito às ações de monitoramento e operacionalização do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação - FUNDEB.
Art. 3º Não compete à União ou ao FNDE propor ação de execução relacionada aos acórdãos do Tribunal de Contas da União
ou outras ações visando, especificamente, o ressarcimento de valores à conta do FUNDEB/FUNDEF, tendo em vista a
titularidade do crédito (que é do Município/Estado) e o disposto no art. 6º do CPC, no caput do art. 131 da Constituição Federal
e no art. 1º da LC 73/93.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO HENRIQUE KUHN


MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 395


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA PGF Nº 684, DE 26 DE SETEMBRO DE 2016

Altera a Portaria PGF n, 530, de 13 de julho de 2007, que trata das regra de
Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas
federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002 e considerando a criação da Equipe de Trabalho Remoto de Ações de Improbidade Administrativa no
âmbito da Procuradoria-Geral Federal (PGF) pela Portaria PGF nº 156, de 08 de março de 2016, bem como o disposto no
processo administrativo nº 00407.005783/2013-78, resolve:
Art. 1º A PGF n. 530, de 13 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 2º...........................................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................................................
§ 4º A decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal para intervenção nas ações a
que se refere o § 1º, III, deste artigo, deverá ser precedida de autorização do dirigente máximo da entidade exclusivamente
quando essa possuir ato normativo próprio que contenha tal exigência.
§ 5º Fica dispensada a decisão do Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal a que se refere
o § 1º, III, deste artigo, quando a ação de improbidade administrativa tiver como causa de pedir unicamente a omissão no
dever legal de prestar contas ou a demissão de servidor público, destituição de cargo comissionado ou cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, resultante de processo administrativo disciplinar.
§ 6º Nas demais hipóteses, realizada a consulta pelo órgão de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal para
decisão nos termos do § 1º, III, deste artigo, o Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
terá o prazo de 60 (sessenta) dias para manifestação, contados do recebimento da consulta.
§ 7º Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta) dias previsto no § 6º sem que haja negativa devidamente fundamentada, a decisão
sobre o ajuizamento ou intervenção em ação de improbidade administrativa caberá ao Procurador Federal com atuação na
unidade de representação judicial da Procuradoria-Geral Federal.
........................................................................................................................................................................................................
.........................................................................................................................................................................................................
Art. 10-A. Salvo determinação judicial em contrário, as solicitações às Procuradorias Federais junto às autarquias ou fundações
públicas federais, acerca da intervenção ou não das entidades nas ações que tratam o artigo 2º, § 1º, III, desta Portaria, devem
ser atendidas em até 30 (trinta) dias.
§ 1º Ultrapassado o prazo a que se refere o caput, o Procurador Federal responsável pelo feito manifestar-se-á nos autos,
comunicando que está aguardando a manifestação da entidade e que tão logo essa se manifeste seu posicionamento será
imediatamente apresentado nos autos.
§ 2º A intervenção nas ações de improbidade administrativa observará ao disposto no artigo 2º, §§ 4º a 7º, desta Portaria."
Art. 2º O artigo 9º da Portaria PGF n. 156, de 08 de março de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 9º O PIP será instaurado e instruído conforme orientações a serem expedidas em ato da Coordenação-Geral de Cobrança
e Recuperação de Créditos, devendo tramitar no sistema SAPIENS."
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RONALDO GUIMARÃES GALLO

Atos Normativos do DEPCONT 396


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA PGF Nº 686, DE 26 DE SETEMBRO DE 2016

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002 e considerando a criação da Equipe de Trabalho Remoto de Ações de Improbidade Administrativa no
âmbito da Procuradoria-Geral Federal (PGF) pela Portaria PGF nº 156, de 08 de março de 2016, conforme consignado no
processo administrativo nº 00407.003547/2016-60, bem como a existência do NUP 00407.005783/2013-78, que dispõe sobre
a Portaria nº 998, de 28 de novembro de 2014, resolve:
Art. 1º. A Portaria PGF nº 998, de 28 de novembro de 2014, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 1º As Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais deverão orientar os órgãos competentes
das respectivas entidades para que, após o julgamento final dos processos administrativos disciplinares ou após a emissão de
relatório do tomador de contas em Tomadas de Contas Especiais, nos termos do início I do artigo 10 da Instrução Normativa -
TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, adotem as seguintes providências quando constatada atuação dolosa ou culposa grave
de agente público ou de terceiro de que trata o art. 3º da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992:
I - remessa, no prazo de 30 dias, à Procuradoria Federal junto à entidade, para fins de análise e, se for o caso, encaminhamento
à Equipe de Trabalho Remoto de Ações de Improbidade Administrativa - ETR-Probidade, prevista na Portaria PGF nº 156, de
08 de março de 2016, para fins de ajuizamento da ação de improbidade administrativa;
II - Revogado
III - comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inelegibilidade do servidor, nos casos em que for aplicada a penalidade de
demissão, nos termos do art. 1º, inciso I, alínea "o" da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990;
IV - encaminhar cópia do relatório final do parecer de julgamento e da Portaria com a aplicação de penalidade disciplinar ao
setor competente da Autarquia ou Fundação Pública Federal interessada, com sugestão de instauração de procedimento de
Tomada de Contas Especial, quando for comprovado prejuízo ao erário;
§ 1º A remessa de que trata o inciso I do caput será acompanhada de expressa decisão quanto ao ajuizamento da ação de
improbidade, nos termos da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, quando for o caso.
§ 2º As Procuradorias Federais junto às respectivas autarquias e fundações públicas federais deverão orientar as respectivas
Corregedorias a analisar, no parecer do julgamento do processo administrativo disciplinar, mesmo quando constatada a
prescrição da pretensão da punição de natureza disciplinar:
I - a existência de danos ao erário e sua quantificação, quando possível;
II - a imputação da responsabilidade pelo ressarcimento dos prejuízos causados por servidor ou por terceiro de que trata o art.
3º da Lei nº 8.429, de 1992, mediante a expressa informação do respectivo número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
- CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
§ 3º As Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais deverão orientar os órgãos competentes das
respectivas entidades para que, antes dos marcos temporais estabelecidos no caput, adotem as seguintes medidas:
I - conferir tratamento prioritário à análise, instrução e julgamento do processo administrativo disciplinar, quando constatada
a existência de prejuízos que superem R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);
II - conferir tratamento prioritário à análise e emissão de relatório do tomador de contas em casos apurados em Tomada de
Contas Especiais, quando constatada a existência de prejuízos que superem R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);
III - comunicar, inclusive com a remessa de cópia dos elementos probatórios já produzidos, à Procuradoria Federal junto à
entidade, a existência de apuração de irregularidades cujos danos ao erário ultrapassem R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de
reais), para encaminhamento à ETR-Probidade para análise e adoção das providências cabíveis;
IV - enviar à Procuradoria Federal junto à entidade, sem prejuízo de outras medidas administrativas cabíveis, os casos que
demandem tutelas de urgência de indisponibilidade e sequestro de bens previstas nos artigos 7º e 16 da Lei nº 8.429, de 1992.
§ 4º Nos casos do inciso IV do § 3º deste artigo, as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
deverão remeter os expedientes à ETR-Probidade, no prazo 48 horas, salvo a necessidade de autorização na forma do artigo
2º, §1º, inciso III, da Portaria PGF nº 530, de 13 de julho de 2007, quando a remessa ocorrerá no prazo máximo de 10 dias."
Art. 2º Os membros da ETR-Probidade e dos Núcleos de Ações Prioritárias - NAPs, quando do recebimento de informações do
Departamento de Polícia Federal - DPF que envolvam condutas praticadas por servidor de autarquia ou fundação pública
federal, ou de terceiro de que trata o art. 3º da Lei nº 8.429, de 1992, deverão encaminhar imediatamente cópia da
documentação recebida à Procuradoria Federal junto à entidade interessada, para fins de comunicação à Corregedoria da
respectiva entidade.
Parágrafo único. A medida a que se refere o caput será adotada sem prejuízo das providências quanto ao ajuizamento da ação
de improbidade administrativa e ao ressarcimento ao erário, quando for o caso.
Art. 3º...........................................................................................................................................................................................
§ 1º A orientação a que se refere o caput também deve abranger a necessidade de que as Comissões Disciplinares, quando
tiverem conhecimento de ajuizamento de ação penal sobre os mesmos fatos sob apuração, informem imediatamente, por
intermédio da Procuradoria Federal junto à entidade, os dados do processo à ETR-Probidade para análise quanto à

Atos Normativos do DEPCONT 397


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

possibilidade de ajuizamento de ação de improbidade administrativa e ao NAP para conhecimento da ação criminal e adoção
das medidas cabíveis."
Art. 4º Fica revogado o inciso II do artigo 1º da Portaria PGF nº 998, de 28 de novembro de 2014.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RONALDO GUIMARÃES GALLO

Atos Normativos do DEPCONT 398


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA PGF Nº 283, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2008

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, § único, inciso II, da Constituição
Federal, e tendo em vista o que dispõem o art. 54 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e os arts. 832, § 7º e 879, § 5º do
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho), resolve:
Art. 1º O Órgão Jurídico da União responsável pelo acompanhamento da execução de ofício das contribuições sociais perante
a Justiça do Trabalho poderá deixar de se manifestar quando:
I - o valor do acordo, na fase de conhecimento, for inferior ao valor teto de contribuição; e
II - o valor total das parcelas que integram o salário de contribuição constantes do cálculo de liquidação de sentença for inferior
ao valor teto de contribuição.
Art. 2º Verificado decréscimo na arrecadação das contribuições sociais perante a Justiça do Trabalho, fica delegada, ao
Procurador-Geral da Fazenda Nacional e ao Procurador-Geral Federal, competência para reduzir, em ato conjunto, o piso de
atuação previsto no art. 1º, para até R$ 1.000,00 (mil reais).
Parágrafo único.
A redução prevista no caput poderá ter efeitos nacionais, regionais, locais ou, ainda, limitar-se a varas determinadas.
Art. 3º O disposto nesta Portaria se aplica aos processos em curso.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GUIDO MANTEGA

Atos Normativos do DEPCONT 399


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

NSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2008

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e XIII e o caput do art. 4º da Lei
Complementar n.º 73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto nos arts. 1º e 2º da Lei nº. 9.469, de 10 de julho
de 1997, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a não propor ações e a desistir daquelas em
curso, ou dos respectivos recursos, quando o crédito atualizado for de valor igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais),
ressalvada a existência de norma específica de cada autarquia ou fundação pública federal em sentido contrário.
Parágrafo único. O Procurador-Geral Federal poderá fixar limites inferiores ao previsto no caput para a cobrança de créditos,
tributários ou não, das autarquias e fundações públicas federais nos casos em que recomendar o interesse público.
Art. 2º Fica autorizado o parcelamento de débitos oriundos, exclusivamente, de honorários de sucumbência em parcelas
mensais e sucessivas até o máximo de 30 (trinta), nos termos do art. 2º, caput, da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997,
observados os seguintes limites:
I - até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) cabe ao Procurador Chefe do órgão local de execução da Procuradoria-Geral Federal
autorizar o parcelamento;
II - até R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) cabe ao Procurador-Geral Federal autorizar o parcelamento;
III - acima de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), o parcelamento dependerá de prévia e expressa autorização do Advogado-
Geral da União.
Parágrafo único. Em nenhuma hipótese o valor das parcelas mensais poderá ser inferior a R$ 200,00 (duzentos reais).
Art. 3º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 400


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ATO REGIMENTAL Nº 02, DE 12 DE JUNHO DE 2007

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, inciso I da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993, e 14 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº
6.119, de 25 de maio de 2007, resolve:
Editar o presente Ato Regimental, dispondo sobre a alteração da competência, estrutura e funcionamento da Procuradoria-
Geral Federal no que se refere às atribuições definidas pela Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA
Art. 1º A Procuradoria-Geral Federal, para cumprimento das disposições da Lei nº 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e da Lei nº
11.457, de 16 de março de 2007, e considerando o disposto no Decreto nº 5.255, de 27 de outubro de 2004, com as alterações
promovidas pelo Decreto nº 6.119, de 25 de maio de 2007, terá a seguinte estrutura:
I - Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos -CGCOB, código DAS 101.4;
II - Divisão de Gerenciamento da Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas - DIGEVAT, código DAS 101.2;
III - Divisão de Gerenciamento de Ações Prioritárias -DIGEAP, código DAS 101.2;
IV - Divisão de Gerenciamento de Execução Fiscal Trabalhista - DIGETRAB, código DAS 101.2;
V - Divisão de Consultoria em Cobrança e Recuperação de Créditos - DICON , código DAS 101.2;
VI - Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, código DAS 101.1, em número de cinco, nas
Procuradorias-Regionais Federais;
VII - Serviços, código DAS 101.1, em número de quatorze, nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados ou Procuradorias-Seccionais Federais;
VIII - Seções, código FG-1, em número de cento e dezesseis, nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação;
e
IX - Setores, código FG-2, em número de cento e setenta e seis, vinculados nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 2º À Procuradoria-Geral Federal, para cumprimento das disposições da Lei nº 11.098, de 2005, e da Lei nº 11.457, de 2007,
e considerando o disposto no Decreto nº 6.119, de 2007, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial;
II - a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho relacionados com a cobrança de
contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, mediante delegação da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional;
III - coordenar, controlar, supervisionar e fiscalizar seus órgãos de execução responsáveis pela cobrança e recuperação de
créditos das autarquias e fundações públicas federais;
IV - a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei;
V - alterar em ato próprio a sede e abrangência dos Escritórios de Representação das Procuradorias-Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias-Seccionais Federais;
VI - gerir, em articulação com a Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a cobrança
amigável ou judicial das contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, observadas as competências
definidas no art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 3º À Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal no âmbito das competências definidas neste Ato Regimental;
II - planejar, orientar, coordenar e supervisionar a apuração da liquidez e certeza dos créditos de qualquer natureza das
autarquias e fundações públicas federais, bem como a inscrição em dívida ativa e sua cobrança amigável e judicial;
III - realizar estudos de temas jurídicos específicos relacionados à matéria de cobrança e recuperação de créditos;
IV - planejar e orientar ações visando a recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não inscritos em
Dívida Ativa, bem como a responsabilização de terceiros por prejuízos causados a essas entidades;
V - definir, planejar e orientar as atividades de acompanhamento de ações prioritárias relacionadas com a cobrança e
recuperação de créditos;
VI - gerenciar, em articulação com a Coordenação-Geral de Recursos Tecnológicos e Informação - CGRTI da Advocacia-Geral da
União, os sistemas de execução e controle das atividades de cobrança e recuperação de créditos;
VII - supervisionar tecnicamente as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e contencioso exercidas pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal, no que se refere às competências definidas neste Ato Regimental;
Atos Normativos do DEPCONT 401
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VIII - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial, incluídos inquéritos e ações penais, relativas
às competências previstas neste Ato Regimental, inclusive nos Juizados Especiais;
IX - promover a uniformização e melhoria das ações empreendidas em juízo relacionadas à cobrança e à recuperação de
créditos;
X - planejar, coordenar e orientar ações para a localização de devedores e de bens penhoráveis;
XI - planejar, coordenar e orientar a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, nos termos da delegação
firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
XII - planejar, coordenar e orientar a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei.
Art. 4º À Divisão de Gerenciamento da Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas compete gerenciar as ações de
cobrança da dívida ativa dessas entidades e o respectivo contencioso.
Art. 5º À Divisão de Gerenciamento de Ações Prioritárias compete gerenciar as ações prioritárias definidas em ato do
Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 6º À Divisão de Gerenciamento da Execução Fiscal Trabalhista compete gerenciar a cobrança junto à Justiça do Trabalho
das contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, e os respectivos contenciosos, nos termos da
delegação de competência firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Art. 7º À Divisão de Consultoria em Cobrança e Recuperação de Créditos compete exercer as atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, e, quando for o caso, submetê-las à aprovação do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação
de Créditos.
Art. 8º Aos Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, integrantes da estrutura das Procuradorias-
Regionais Federais, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais relativa às competências definidas neste
Ato Regimental no âmbito do Tribunal Regional Federal, do Tribunal Regional do Trabalho, do Tribunal de Justiça, das Turmas
Recursais e de Uniformização Regional dos Juizados Especiais Federais, na unidade da federação em que se localizarem,
conforme atos próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
II - estabelecer uniformidade, nas unidades localizadas em sua Região, de procedimentos nos processos relacionados no inciso
I que tramitem em grau de recurso perante os referidos órgãos colegiados;
III - promover a cobrança amigável ou judicial dos créditos da União reconhecidos nos processos em trâmite na Justiça do
Trabalho, nos termos da delegação firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, perante os referidos órgãos
colegiados.
Parágrafo único. Onde não houver Serviço de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, as competências previstas
nos incisos I, II e III serão exercidas pelo Serviço ou Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos da localidade.
Art. 9º Aos Serviços e Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos, integrantes da estrutura das Procuradorias-Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, relativa às competências definidas
neste Ato Regimental, conforme atos próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
II - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativas às competências definidas neste Ato Regimental,
aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993, conforme atos próprios de delegação
de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
III - promover a cobrança amigável ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa, bem como dos créditos da União
reconhecidos nos processos em trâmite na Justiça do Trabalho, nos termos da delegação firmada pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional;
IV - propor ações visando a recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não inscritos em Dívida Ativa
e a responsabilização de terceiros por prejuízos causados às entidades cuja representação lhes caiba, nos termos deste Ato
Regimental;
V - executar os honorários advocatícios decorrentes da atuação dos órgãos de execução direta da Procuradoria-Geral Federal
e realizar a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei;
VI - acompanhar as ações prioritárias definidas em ato do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos,
mediante atuação específica de grupo de Procuradores Federais e servidores designados para desempenho dessa atividade;
VII - acompanhar os mecanismos de processamento das informações do contencioso judicial, da dívida ativa e da cobrança
judicial sob sua responsabilidade; e
VIII - apresentar contra-razões aos agravos de instrumento interpostos em processos originários de sua respectiva área de
abrangência e de sua competência, mediante comunicação da unidade que efetivamente acompanha o Tribunal, caso não haja
intimação direta à origem.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, os Serviços e Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos serão
coordenados e supervisionados tecnicamente pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos e suas
respectivas Divisões.

Atos Normativos do DEPCONT 402


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 10. Às Seções e Setores de Dívida Ativa de Autarquias e Fundações Públicas, vinculadas aos Serviços ou Seções de Cobrança
e Recuperação de Créditos, compete executar a cobrança amigável ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa dessas
entidades, conforme atos próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 11. Às Seções e Setores de Execução Fiscal Trabalhista, vinculadas aos Serviços ou Seções de Cobrança e Recuperação de
Créditos, compete executar a cobrança junto à Justiça do Trabalho das contribuições previdenciárias e do imposto de renda
retido na fonte, e os respectivos contenciosos, nos termos da delegação de competência firmada pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 12. Aos Chefes dos Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais e aos Chefes dos Serviços e Seções
de Cobrança e Recuperação de Créditos, subordinados administrativamente aos Procuradores-Regionais Federais, aos
Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados, aos Procuradores-Seccionais Federais ou aos Chefes dos
Escritórios de Representação, incumbe:
I - receber citações, notificações e intimações nos procedimentos e ações judiciais de sua competência;
II - cumprir e fazer cumprir as normas e diretrizes técnicas emanadas da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 13. Aos demais Chefes de Seção e de Setor incumbe auxiliar o Chefe de Serviço de Cobrança e Recuperação de Créditos
junto a Tribunais, ou o Chefe de Serviço ou Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos, no âmbito de suas competências e
no que mais for solicitado, determinando aos Procuradores Federais e demais servidores a eles subordinados a adoção das
medidas necessárias à consecução de seus fins.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 14. Os Serviços, Seções e Setores de que trata este Ato Regimental passam a integrar as respectivas Procuradorias-
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e seus Escritórios de Representação,
cabendo à Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos a orientação técnica de sua atuação.
Parágrafo único - Na localidade em que inexistir sede de Procuradoria Federal ou Procuradoria-Seccional Federal, o Serviço ou
Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos passa a funcionar como Escritório de Representação da respectiva Procuradoria-
Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado ou Procuradoria-Seccional Federal.
Art. 15. Em cumprimento ao contido no inciso V, do art. 8º da Lei nº 11.098, de 2005, a Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União providenciará, junto à Diretoria de Recursos Humanos do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, a relação nominal
completa dos servidores administrativos em exercício em todas as unidades vinculadas à área de cobrança de dívida ativa e
contencioso fiscal da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, ou nas unidades do Órgão de Arrecadação da
Procuradoria-Geral Federal, com os respectivos cargos e funções ocupados.
Art. 16. É extinto o Órgão de Arrecadação da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º Os procuradores federais lotados nas unidades do Órgão de Arrecadação da Procuradoria-Geral Federal ficam lotados nas
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação respectivos.
§ 2º As alterações introduzidas por este Ato Regimental não implicam a alteração da localidade de lotação de Procurador
Federal.
Art. 17. A Procuradoria-Geral Federal estabelecerá, em ato próprio, a assunção gradativa das atividades relacionadas à
execução da dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais, conforme previsto no art. 22 da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 18. Compete à Procuradoria-Geral Federal, no prazo a que alude o § 1º do art. 16 da Lei n° 11.457, de 2007:
I - a representação judicial e extrajudicial relacionada ao contencioso fiscal e à execução da Dívida Ativa do INSS relativa às
contribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c", do parágrafo único, do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,
às contribuições instituídas a título de substituição a essas e às devidas a terceiros;
II - exercer, em conjunto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos relativas às competências tributárias de que trata o § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007, aplicando-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
III - coordenar e orientar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativas às competências previstas nas Leis
nº 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 11.457, de 16 de março de 2007, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da
Lei Complementar nº 73, de 1993;
IV - exclusivamente em relação aos créditos inscritos na Dívida Ativa de natureza tributária do INSS e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE, e até que haja sua transferência à União:
a) exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativos às competências tributárias de que trata o inciso I
do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de
1993;
b) aprovar pareceres em matéria tributária, visando fixar a orientação jurídica da Dívida Ativa do INSS;

Atos Normativos do DEPCONT 403


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

c) orientar a Secretaria da Receita Federal do Brasil sobre o cumprimento de sentenças e ordens judiciais relativas à sua área
de atuação.
Art. 19. São extintas as Divisões de Cobrança de Grandes Devedores, ficando as atividades até então desenvolvidas sob a
responsabilidade dos Serviços ou Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 20. Os cargos em comissão e as funções gratificadas de que tratam o inciso VI do art. 2º do Decreto nº 5.255, de 2004, com
a redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 6.119, de 2007, serão ocupados, mediante indicação do Procurador-Geral Federal,
por membros da carreira de Procurador Federal ou, excepcionalmente, por servidores administrativos.
Parágrafo único. Os cargos em comissão e as funções gratificadas não previstas neste Ato Regimental ficam remanejados para
a Direção Central da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 21. Face os princípios da continuidade e eficiência dos serviços públicos, em caráter provisório e até a aprovação da
Estrutura Organizacional e do Quadro Demonstrativo dos cargos em comissão e funções gratificadas da Procuradoria-Geral
Federal, ficam mantidas a representação, a vigência dos atos normativos e convalidados os atos da Procuradoria Federal
Especializada junto ao INSS relativos à área da competência tributária referentes às contribuições sociais, à dívida ativa e ao
contencioso fiscal.
Art. 22. O presente Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Ato Regimental nº 01, de 17
de dezembro de 2004.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 404


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA (DEPCONSU-PGF)

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17, DE 31 DE AGOSTO DE 2016

Dispõe sobre o funcionamento e disciplina as atividades no âmbito do


Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que trata


o art. 43 da Portaria nº 338, de 12 de maio de 2016, e no intuito de disciplinar as atividades no âmbito do Departamento de
Consultoria, resolve:
Capítulo I
Das consultas ao Departamento de Consultoria
Art. 1° As consultas encaminhadas ao Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal – DEPCONSU pelas chefias
dos órgãos de execução da PGF terão sua admissibilidade examinada pelo Diretor do Departamento, desde que:
I – haja controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou entre estes e outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, que demande uniformização;
II – entenda necessária a revisão de entendimento firmado em orientação normativa editada pelo órgão central competente
da Administração Pública Federal, ou
III – tenha por objeto questão de alta relevância.
§ 1° A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia
ou fundação pública federal deverá ser resolvida pelo respectivo Procurador-Chefe.
§ 2° O encaminhamento de consultas pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais deve obedecer o
disposto na Portaria/PGF n.º 526, de 2013.
§ 3º Para os fins das consultas previstas neste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias atribuídas às competências
do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito e da Divisão de Assuntos
Disciplinares.
Art. 2° As consultas deverão ser instruídas com:
I – relato pormenorizado da questão com a demonstração inequívoca dos requisitos para a admissibilidade da consulta;
II – manifestação jurídica prévia fundamentada e conclusiva acerca do mérito da questão;
III – indicação dos atos e diplomas legais aplicáveis à espécie;
IV – menção às opiniões contrárias que evidenciam a dúvida jurídica suscitada, quando for o caso, e
V – demais documentos que facilitem a compreensão e o exame da matéria.
§ 1° Exceto mediante autorização do Procurador-Geral Federal ou do Diretor do DEPCONSU, não serão conhecidos os pedidos
formulados por qualquer meio informal de encaminhamento.
§ 2° Os processos com instrução parcial ou insuficiente serão devolvidos à origem.
Art. 3º As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão, obedecidas as
orientações do Advogado-Geral da União, ser adotadas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal.
§ 1º A manifestação firmada pelo DEPCONSU e aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral
da União, nos termos dos incisos IV e V do artigo 12 do Anexo I ao Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010,
respectivamente, quando:
I – divergir de orientação normativa editada pelo órgão central competente da Administração Pública Federal, ou
II – mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União.
§ 2º Na situação prevista no inciso I do § 1º deste artigo, a orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal deverá ser adotada pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal enquanto não sobrevier eventual orientação diversa do Advogado-Geral da União.
§ 3º Na situação prevista no inciso II do § 1º deste artigo, a adoção, pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,
das orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverá ser imediata e subsistirá
enquanto não sobrevier eventual orientação diversa adotada por órgão competente.
Art. 4º As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal poderão ser revistas:
I – de ofício, em razão de reanálise da matéria sugerida pelos Procuradores Federais em exercício no
DEPCONSU, por seu Diretor ou pelo Procurador-Geral Federal, ou
II – por solicitação de órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, por meio de seu respectivo Procurador-Chefe, que
demonstre a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes que justifiquem a revisão.
Parágrafo único. A revisão de orientação jurídica será expressa e motivada.
Capítulo II
Atos Normativos do DEPCONT 405
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Da distribuição de processos e demais atividades no âmbito do Departamento


Art. 5º A distribuição de processos aos Procuradores Federais integrantes do Departamento de
Consultoria dar-se-á, prioritariamente, guardando pertinência da questão controvertida a ser analisada com o respectivo
Núcleo Temático em que se encontram, podendo ocorrer de modo diverso, a critério do Diretor do DEPCONSU, diante da
necessidade de equilibrar as cargas individuais de trabalho.
Art. 6º Estão compreendidas nas atribuições dos Procuradores Federais integrantes dos correspondentes Núcleos Temáticos a
participação nas atividades do Departamento, tais como reuniões, composição de Câmaras Provisórias, participação em
eventos da AGU, bem como demais atividades solicitadas pelo Diretor do DEPCONSU, independentemente da distribuição de
processo para análise.
Parágrafo único. O agendamento de férias, recessos e outros afastamentos, quando couber, deverá observar a necessidade de
continuidade do exercício das atribuições previstas neste Capítulo.
Capítulo III
Dos Projetos Estratégicos
Art. 7º São projetos estratégicos no âmbito do Departamento de Consultoria aqueles assim definidos pelo Procurador-Geral
Federal, por ato de ofício ou mediante indicação das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas.
Art. 8º O Diretor do DEPCONSU deverá designar, para cada projeto estratégico, os Procuradores Federais responsáveis
diretamente pelo seu acompanhamento.
Art. 9º O acompanhamento regulado por este Capítulo não afasta a competência originária das Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, para firmar entendimento sobre questões jurídicas
relacionadas aos projetos estratégicos.
Parágrafo único. Eventual solicitação de manifestação formal dirigida ao DEPCONSU acerca de questões jurídicas que se
relacionem com os projetos estratégicos deverá ser feita nos termos do Capítulo I desta Ordem de Serviço.
Art. 10 Cabe à Procuradoria Federal junto às autarquias e fundações públicas federais, com competência originária para prestar
atividades de consultoria e assessoramento jurídico no tocante aos projetos estratégicos:
I – identificar questões jurídicas relevantes, a serem submetidas ao DEPCONSU;
II – solicitar ao DEPCONSU a presença em reunião, sempre que entender necessária ou relevante a sua participação, e
III – informar o número do processo administrativo em trâmite na autarquia ou fundação pública federal, que se relacione com
o projeto estratégico, para fins de criação de dossiê eletrônico.
Art. 11 Cabe aos Procuradores Federais designados pelo Diretor do DEPCONSU:
I – participar de discussões prévias a decisões administrativas a serem tomadas pelas autarquias e fundações públicas federais;
II – coordenar a troca de informações com outros órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou com outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, quando necessário, e
III - registrar, em processo administrativo próprio, no Sistema SAPIENS:
1. a participação em reuniões, juntamente com um relato sobre as questões debatidas;
2. documentos e informações recebidos e encaminhados, inclusive por mensagem eletrônica;
3. outros documentos e informações que considere relevantes.
Parágrafo único. Cabe aos Procuradores Federais designados, manter o Diretor do DEPCONSU informado acerca do
acompanhamento de cada projeto estratégico, incluindo participação em reuniões, recebimento e encaminhamento de
documentos e informações.
Capítulo IV
Das Câmaras Permanentes
Art. 12 Compete às Câmaras Permanentes que integram o DEPCONSU, nos termos do art. 36 da
Portaria PGF nº 338, de 2016:
I – identificar questões jurídicas relevantes que são comuns aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, nas
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos às autarquias e fundações públicas federais;
II – promover a discussão das questões jurídicas identificadas, buscando solucioná-las e uniformizar o entendimento a ser
seguido pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal, e
III – submeter à consideração do Diretor do Departamento de Consultoria a conclusão dos trabalhos, para posterior aprovação
pelo Procurador-Geral Federal.
Seção I
Da Composição
Art. 13 Os membros titulares e suplentes das Câmaras Permanentes serão designados por ato próprio do Diretor do
Departamento de Consultoria.
§ 1° O Diretor do Departamento de Consultoria encaminhará, anualmente ou por provocação dos Coordenadores das Câmaras
Permanentes, memorando-circular eletrônico aos Procuradores Federais, solicitando manifestação de interesse quanto à
participação nas Câmaras Permanentes.

Atos Normativos do DEPCONT 406


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2º Na composição das Câmaras Permanentes, limitada a 9 (nove) membros, incluindo o Coordenador, será priorizada a
participação direta de Procuradores Federais que estejam no exercício de atividade de consultoria e assessoramento jurídico
relacionado com a pertinente temática.
§ 3° Os Coordenadores das Câmaras Permanentes serão designados entre os respectivos membros, sendo facultada a
designação de Procurador Federal em exercício no Departamento de Consultoria.
§ 4° As solicitações de alteração da composição das Câmaras Permanentes serão analisadas pelo Diretor do Departamento de
Consultoria.
§ 5º A limitação do quantitativo de membros prevista no § 2º deste artigo deverá ocorrer até o dia 31 de dezembro de 2016.
Seção II
Das reuniões
Art. 14 As atividades das Câmaras Permanentes serão realizadas mediante reuniões presenciais ou por videoconferência,
mensalmente, sem prejuízo da possibilidade de troca de informações e deliberações em lista eletrônica institucional específica.
§ 1° O calendário das reuniões presenciais ou por videoconferência será definido e divulgado semestralmente pelos
Coordenadores das Câmaras Permanentes.
§ 2° O disposto no parágrafo anterior não afasta a possibilidade de convocação extraordinária de reunião presencial ou por
videoconferência pelos Coordenadores das Câmaras Permanentes.
§ 3° As reuniões presenciais ou por videoconferência somente serão instaladas com a participação mínima de 2/3(dois terços)
de seus respectivos membros.
§ 4º Os membros das Câmaras Permanentes deverão comunicar eventual impossibilidade de participação com ao menos 5
(cinco) dias de antecedência, limitada, de todo modo, a duas faltas anuais.
§ 5° Para fins de participação nas reuniões presenciais, os membros que não estejam em exercício no local de sua realização
deverão providenciar a emissão de diárias e passagens junto às autarquias e fundações nas quais prestem consultoria e
assessoramento jurídico ou, na impossibilidade do referido custeio, encaminhar solicitação para a referida emissão, em
formulário próprio, aos Coordenadores das Câmaras Permanentes, no prazo mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência da
data prevista para a respectiva reunião, os quais a enviarão ao Chefe de Gabinete do Procurador-Geral Federal para adoção
das providências decorrentes.
§ 6° A possibilidade de participação de outros membros da Advocacia-Geral da União nas reuniões das Câmaras Permanentes
será submetida à prévia análise do Diretor do Departamento de Consultoria.
Seção III
Da indicação e identificação de questões jurídicas relevantes
Art. 15 Os Coordenadores das Câmaras Permanentes encaminharão, semestralmente, memorando-circular à lista eletrônica
institucional dos Procuradores Federais, solicitando indicação de questões jurídicas relevantes que se relacionem com o
respectivo tema.
§ 1° Os membros das Câmaras Permanentes também poderão indicar as questões jurídicas relevantes a serem discutidas em
cada reunião.
§ 2° Compete ao Procurador-Geral Federal ou ao Diretor do Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal
estabelecer prioridade na análise de questões jurídicas relevantes, quando necessário, incluindo aquelas que tenham sido
objeto de prévia consulta formal, nos termos do Capítulo I desta Ordem de Serviço.
Seção IV
Da elaboração e deliberação da manifestação
Art. 16 Após identificada a questão jurídica relevante, o Coordenador da Câmara Permanente deverá adotar os seguintes
procedimentos:
I – proceder à distribuição dos temas observando a ordem alfabética dos membros para fins de designação do relator, a quem
competirá compartilhar no sistema SAPIENS uma minuta de manifestação para análise dos demais membros da Câmara
Permanente, no prazo máximo de 21 (vinte e um) dias a contar da distribuição; e
II - encaminhar, no prazo de 2 (dois) dias úteis a contar da respectiva reunião, um memorando-circular à lista eletrônica
institucional dos Procuradores Federais solicitando encaminhamento de subsídios no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar
de sua expedição.
§ 1° A designação de que trata o inciso I do caput deste artigo deverá ser feita de forma equitativa, cabendo a cada membro
relatar ao menos 2 (dois) temas por ano.
§ 2° Excepcionalmente, o Coordenador poderá sugerir ao Diretor do Departamento a adoção de sistemática diversa da prevista
neste artigo de modo a atender as peculiaridades da Câmara que coordena.
Art. 17 Será facultado ao membro relator alterar a minuta de manifestação compartilhada no sistema SAPIENS, desde que
comunicado aos demais membros por meio de lista eletrônica institucional específica e observado o prazo mínimo de 5 (cinco)
dias de antecedência da data prevista para a reunião seguinte.
§ 1° A minuta de manifestação elaborada pelo membro relator poderá ser deliberada na reunião em que apresentada ou
mediante manifestação dos membros da Câmara Permanente, na lista eletrônica institucional específica.

Atos Normativos do DEPCONT 407


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 2° Em sendo propostos ajustes à minuta de manifestação na reunião prevista para a sua deliberação ou nas discussões
realizadas na lista eletrônica institucional específica, deverá o membro relator submeter redação final da minuta, observado o
prazo mínimo de 5 (cinco) dias de antecedência da data prevista para a reunião seguinte.
§ 3° A alteração posterior de manifestação deliberada pela Câmara Permanente, antes de sua aprovação pelo Procurador-Geral
Federal, deverá ser consignada na ata da reunião seguinte à referida alteração.
§ 4° A adoção de sistemática diversa de que trata o § 2º do art. 17 deverá respeitar o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a
contar da distribuição, para a deliberação conclusiva da manifestação pela Câmara Permanente.
Art. 18 As deliberações das Câmaras Permanentes serão tomadas pela maioria dos membros, sendo facultado ao membro
vencido optar por elaborar manifestação divergente ou somente consignar em ata a divergência.
§ 1° Todas as manifestações produzidas, inclusive as manifestações divergentes, deverão ser encaminhadas pelos
Coordenadores das Câmaras Permanentes para análise do Diretor do Departamento de Consultoria, a quem competirá a sua
submissão ao Procurador-Geral Federal.
§ 2° As manifestações aprovadas pelo Procurador-Geral Federal serão divulgadas a todos os Procuradores Federais por meio
de memorando-circular eletrônico encaminhado pelo Diretor do Departamento de Consultoria.
Art. 19 Os entendimentos firmados pelas Câmaras Permanentes somente vincularão os Órgãos de Execução da Procuradoria-
Geral Federal após aprovação da manifestação jurídica pelo Procurador-Geral Federal.
Parágrafo único. A manifestação jurídica de que trata o caput deste artigo poderá ser revista, nos termos do art. 4º desta
Ordem de Serviço.
Art. 20 Os prazos de que tratam os artigos 16 e 17 desta Ordem de Serviço poderão ser revistos, excepcionalmente, a critério
dos Coordenadores das Câmaras Permanentes.
Art. 21 As Câmaras Permanentes contarão com o apoio logístico do Núcleo de Gestão Estratégica – NGE, do Departamento de
Consultoria.
§ 1° As manifestações produzidas no âmbito de cada Câmara Permanente, incluindo as manifestações de divergência, as atas
das reuniões e outros documentos considerados relevantes pelo respectivo Coordenador serão arquivados em processo
administrativo eletrônico específico no sistema SAPIENS.
§ 2° O processo administrativo de que trata o parágrafo anterior será autuado, com Número Único de Processos e Documentos
(NUP) diverso, a cada início de ano.
Art. 22 Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Departamento de Consultoria da PGF, após oitiva do Coordenador
da respectiva Câmara Permanente.
Parágrafo único. As Câmaras Permanentes promoverão revisão anual de suas manifestações, podendo propor alterações em
suas conclusões, para mantê-las atualizadas.
Capítulo V
Das Câmaras Provisórias
Art. 23 – As Câmaras Provisórias criadas no âmbito do DEPCONSU deverão ser integradas por órgãos de execução da
Procuradoria-Geral Federal competentes para a consultoria e o assessoramento jurídicos das autarquias e fundações públicas
federais, representados por membros designados pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF, observados os
dispositivos deste Capítulo.
Art. 24 Estão inseridas nas atividades das Câmaras Provisórias:
I – matérias que decorram das competências finalísticas das autarquias e fundações públicas federais assessoradas pelos
órgãos participantes, e
II – matérias administrativas de interesse comum dos órgãos participantes.
Art. 25 Ficam ressalvadas as matérias pertinentes às competências previstas no § 3º do art. 1º desta Ordem de Serviço.
Art. 26 São diretrizes estabelecidas para as Câmaras Provisórias:
I – promover a integração dos órgãos participantes;
II – promover a articulação entre os órgãos participantes e outros órgãos de consultoria e assessoramento jurídicos da
Procuradoria-Geral Federal ou do Poder Executivo da União;
III – uniformizar rotinas, procedimentos e entendimentos jurídicos, observando-se as peculiaridades de cada autarquia ou
fundação pública federal;
IV – aprimorar o exercício da atividade de assessoramento jurídico pelo órgão de execução competente,
e
V – viabilizar a concretização da política pública com eficiência e segurança jurídica, evitando a judicialização e fortalecendo
eventual atividade contenciosa decorrente de sua execução.
Art. 27 Compete às Câmaras Provisórias, no âmbito das matérias previstas no artigo 24 supra, observando-se as diretrizes
previstas no artigo 26 desta Ordem de Serviço:
I – identificar e debater questões jurídicas, rotinas e procedimentos que demandem uniformização;
II – elaborar conclusões, sem caráter vinculativo:
a) recomendando a uniformização de entendimentos jurídicos, rotinas e procedimentos a serem adotados pelos órgãos
participantes;
Atos Normativos do DEPCONT 408
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

b) sugerindo rotinas, procedimentos e outras providências a serem recomendadas para adoção pelos dirigentes máximos das
autarquias e fundações públicas federais assessoradas pelos órgãos participantes;
III – elaborar manifestações, propondo ao Procurador-Geral Federal:
a) a fixação de entendimento, quando se tratar de questão jurídica de alta relevância ou de controvérsia jurídica entre os
órgãos participantes ou entre estes e outros órgãos de consultoria e assessoramento jurídicos da Procuradoria-Geral Federal
ou do Poder Executivo da União;
b) a revisão de entendimento jurídico firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
c) a edição, revisão ou revogação de leis, decretos e outros atos normativos;
d) a revisão de orientações normativas editadas por órgão central competente da Administração Pública Federal.
Parágrafo único. No exercício das competências previstas neste artigo, poderá ser proposta a articulação com outros órgãos
de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal e com outros órgãos de consultoria e assessoramento jurídicos do
Poder Executivo da União, na forma deste Capítulo.
Art. 28 As manifestações jurídicas que venham a ser elaboradas pelas Câmaras Provisórias somente vincularão os órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal, após a sua aprovação pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 29 As Câmaras Provisórias poderão apresentar proposta de revisão de manifestações jurídicas aprovadas pelo Procurador-
Geral Federal, nas hipóteses e na forma previstas no artigo 4º desta Ordem de Serviço.
Seção I
Da indicação e designação dos membros das Câmaras Provisórias
Art. 30 As Câmaras Provisórias constituídas no âmbito do Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal serão
compostas pelos seguintes membros titulares:
I – Procurador-Chefe ou outro Procurador Federal, por ele indicado, em exercício nos órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal, competentes para a consultoria e o assessoramento jurídicos das autarquias e fundações públicas federais,
integrantes da respectiva Câmara Provisória, e
II – Um Procurador Federal responsável direto pelo Núcleo Temático pertinente, em exercício no DEPCONSU.
§ 1° Cada Câmara Provisória poderá contar com um membro suplente indicado pelo respectivo Procurador-Chefe.
§ 2° Os membros titulares e suplentes serão designados por ato próprio do Diretor do DEPCONSU.
§ 3° O Diretor do DEPCONSU poderá convidar para compor as Câmaras Provisórias outros membros das carreiras que integram
a Advocacia-Geral da União, por intermédio da respectiva chefia imediata.
Seção II
Das reuniões e do coordenador
Art. 31 As atividades das Câmaras Provisórias serão realizadas mediante reuniões presenciais ou por videoconferência, sem
prejuízo da possibilidade de troca de informações e deliberações em lista eletrônica institucional específica.
§ 1º As datas das reuniões serão definidas e divulgadas pelos Coordenadores das Câmaras Provisórias, sem prejuízo de
convocações extraordinárias.
§ 2° Para fins de participação nas reuniões presenciais, os membros que não estejam em exercício em Brasília deverão
providenciar, junto à autarquia ou fundação pública assessorada, o custeio das diárias e passagens.
§ 3° A possibilidade de participação eventual de outros órgãos de consultoria e assessoramento jurídicos do Poder Executivo
da União nas reuniões das Câmaras Provisórias será submetida à prévia análise do seu Coordenador, e está condicionada ao
cumprimento de uma finalidade específica.
§ 4° Quando necessário, a Câmara Provisória, mediante requerimento de qualquer dos seus membros, poderá deliberar pela
participação de especialistas em áreas relacionadas ao tema discutido.
Art. 32 O Coordenador será escolhido em reunião ordinária da Câmara Provisória, entre os respectivos membros, e designado
pelo Diretor do DEPCONSU.
Parágrafo único. Compete ao Coordenador dirigir os trabalhos da respectiva Câmara Provisória, mantendo registro dos
entendimentos e manifestações, inclusive as eventuais divergências, de modo a garantir o atendimento das diretrizes
estabelecidas nesta Ordem de Serviço.
Art. 33 As Câmaras Provisórias poderão contar com o apoio logístico do Núcleo de Gestão Estratégica – NGE/DEPCONSU.
Art. 34 Os entendimentos firmados e as manifestações produzidas no âmbito de cada Câmara Provisória, incluindo as
divergentes, as atas das reuniões e outros documentos considerados relevantes pelo respectivo Coordenador serão arquivados
em processo administrativo eletrônico específico no Sistema SAPIENS.
Parágrafo único O processo administrativo de que trata o artigo anterior será autuado, com Número Único de Processos e
Documentos (NUP).
Art. 35 O acesso às informações relativas às discussões e documentos preparatórios somente será possível na hipótese de
edição de entendimento ou manifestação da Câmara Provisória, em conformidade com o disposto no art. 20 do Decreto nº
7.724, de 16 de maio de 2012.
Capítulo VI
Do Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União

Atos Normativos do DEPCONT 409


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 36 Compete ao Núcleo de Atuação junto ao Tribunal de Contas da União planejar, supervisionar, coordenar e orientar as
atividades das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais perante o Tribunal de Contas da União,
por determinação do Procurador-Geral Federal, podendo para tanto:
I – solicitar ao órgão de execução solicitante os elementos de fato e de direito complementares, necessários ao desempenho
de suas atividades;
II – assessorar a atuação do órgão de execução solicitante nos processos, mediante o acompanhamento em audiências,
auxiliando nas sustentações orais, na elaboração de petições, recursos, memoriais e demais peças processuais pertinentes;
III – requerer, sempre que necessário, a convocação de representantes do órgão de execução solicitante, da área técnica da
entidade ou de outros órgãos diretamente relacionadas com o objeto do processo, para subsidiar sua atuação, e
IV – adotar as medidas julgadas cabíveis para defender os interesses das autarquias e fundações públicas federais, nos casos
de urgência, devidamente justificada.
Capítulo VII
Do Núcleo de Gestão Estratégica
Art. 37 Compete ao Núcleo de Gestão de Gestão Estratégica as seguintes atribuições:
I – assistir o Diretor do DEPCONSU no planejamento e gestão da atuação finalística;
II – registrar, classificar, processar e tratar tecnicamente as manifestações jurídicas produzidas;
III – supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades de planejamento estratégico;
IV – organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas produzidas;
V – estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, visando à gestão da informação, e
VI – prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos órgãos e Procuradores Federais integrantes do DEPCONSU.
Art. 38 Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de DEPCONSU.

ANTONIO CARLOS SOARES MARTINS

Atos Normativos do DEPCONT 410


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 424, DE 16 DE JULHO DE 2013

Disciplina o encaminhamento de consulta ao Departamento de Consultoria


da Procuradoria-Geral Federal e revoga a Portaria PGF nº 158, de 09 de
março de 2010.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do parágrafo 2º do artigo 11 da
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal poderão suscitar, por meio de suas chefias, consulta ao
Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONSU/PGF, desde que:
I - haja controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou entre estes e outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, que demande uniformização;
II - entenda necessária revisão de entendimento firmado em orientação normativa editada pelo órgão central competente da
Administração Pública Federal; ou,
III - tenha por objeto questão de alta relevância.
§ 1º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal, especializada ou não, junto a uma
determinada autarquia ou fundação pública federal, deverá ser resolvida pelo respectivo Procurador-Chefe.
§ 2º O encaminhamento de consultas pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas federais será regulado em
ato normativo próprio.
Art. 2º As consultas deverão ser instruídas com:
I - relato pormenorizado da questão com a demonstração inequívoca dos requisitos para a admissibilidade da consulta;
II - manifestação jurídica prévia fundamentada e conclusiva acerca do mérito da questão;
III - indicação dos atos e diplomas legais aplicáveis à espécie;
IV - menção às opiniões contrárias que evidenciam a dúvida jurídica suscitada, quando for o caso; e
V - demais documentos que facilitem a compreensão e o exame da matéria.
§ 1º Exceto mediante autorização do Procurador-Geral Federal ou do Diretor do DEPCONSU/PGF, não serão conhecidos os
pedidos formulados através de correio eletrônico, telefone, fax, ou qualquer outro meio informal de encaminhamento.
§ 2º Os processos com instrução parcial ou insuficiente serão devolvidos à origem.
§ 3º Fica delegado ao Diretor do DEPCONSU/PGF o exame de admissibilidade das consultas.
Art. 3º As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU/PGF e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão, obedecidas
as orientações do Advogado-Geral da União, ser adotadas de modo uniforme por todos os órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal.
§ 1º A manifestação firmada pelo DEPCONSU/PGF e aprovada pelo Procurador-Geral Federal será submetida à Consultoria-
Geral da União, nos termos dos incisos IV e V do artigo 12 do Anexo I ao Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010,
respectivamente, quando:
I - divergir de orientação normativa editada pelo órgão central competente da Administração Pública Federal; ou,
II - mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União.
§ 2º Na situação prevista no inciso I do parágrafo 1º deste artigo, a orientação normativa editada pelo órgão central
competente da Administração Pública Federal deverá ser adotada pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal
enquanto não sobrevier eventual orientação diversa do Advogado-Geral da União.
§ 3º Na situação prevista no inciso II do parágrafo 1º deste artigo, a adoção, pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal, das orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU/PGF e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverá ser
imediata e subsistirá enquanto não sobrevier eventual orientação diversa adotada por órgão competente.
Art. 4º As orientações jurídicas firmadas pelo DEPCONSU/PGF e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal poderão ser revistas:
I - de ofício, em razão de reanálise da matéria sugerida pelos Procuradores Federais em exercício no DEPCONSU/PGF, por seu
Diretor ou pelo Procurador-Geral Federal; ou,
II - por solicitação de órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, por meio de sua chefia, que demonstre a presença de
elementos fáticos ou jurídicos relevantes que justifiquem a revisão.
Parágrafo único. A revisão de orientação jurídica será feita expressa e motivadamente.
Art. 5º O disposto nesta Portaria não afasta a possibilidade de ser avocada, pelo Procurador-Geral Federal, a competência para
rever, de ofício, entendimento firmado pelo órgão de execução originariamente competente, nos termos do Capítulo VI da Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002.
Art. 6º Fica revogada a Portaria PGF nº 158, de 09 de março de 2010.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 411


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 423, DE 16 DE JULHO DE 2013

Disciplina as atividades do Departamento de Consultoria da Procuradoria-


Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do parágrafo 2º do artigo 11 da
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Compete ao Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONSU/PGF exercer a coordenação e
orientação das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e
assistir o Procurador-Geral Federal em matéria consultiva, cabendo-lhe:
I - elaborar estudos e preparar informações em matéria consultiva, por solicitação do Procurador-Geral Federal;
II - elaborar e submeter à aprovação do Procurador-Geral Federal manifestações jurídicas decorrentes de consultas
encaminhadas pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e pelos dirigentes máximos de autarquias e fundações
públicas federais, que se refiram às atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;
III - identificar e propor ao Procurador-Geral Federal orientações jurídicas e atos normativos em matéria consultiva, inclusive
aqueles destinados a uniformizar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal;
IV - solicitar, quando necessário, informações junto aos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal e demais órgãos e
entidades para subsidiar sua atuação;
V - propor ao Procurador-Geral Federal solução de controvérsia jurídica entre órgãos de execução da Procuradoria-Geral
Federal e entre estes e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, no tocante às
atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal no tocante à análise de controvérsias jurídicas que envolvam autarquias e fundações
públicas federais submetidas à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Advocacia-Geral da União;
VII - analisar proposta de Termo de Ajustamento de Conduta extrajudicial em que as autarquias e fundações públicas federais
figurem como compromissárias;
VIII - articular-se com o Departamento de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal para a uniformização e consolidação das
teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa;
IX - supervisionar, coordenar e orientar o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pelos
órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no tocante a projetos estratégicos previamente definidos pelo Procurador-
Geral Federal;
X - editar atos normativos internos.
Parágrafo único. No exercício das competências previstas no caput deste artigo ficam ressalvadas, no que couber, as matérias
atribuídas às competências do Departamento de Contencioso, da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Crédito
e da Divisão de Assuntos Disciplinares.
Art. 2º A competência prevista no artigo 1º desta Portaria será subdividida nos seguintes núcleos temáticos:
I - matérias administrativas, de interesse comum das autarquias e fundações públicas federais:
a) Licitações e Contratos administrativos;
b) Convênios e instrumentos congêneres;
c) Servidores Públicos e diversos;
II - matérias que decorram das competências finalísticas das autarquias e fundações públicas federais:
a) Ambiental, Indígena e Agrário;
b) Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico;
c) Saúde, Previdência e Assistência Social;
d) Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia.
Art. 3º Caberá ao Diretor do DEPCONSU/PGF editar Ordem de Serviço para regulamentar o exercício das atribuições previstas
nesta Portaria, especialmente no tocante:
I - à designação dos Procuradores Federais responsáveis diretamente pelo exercício das atribuições em cada núcleo temático;
II - à forma de tramitação de documentos e processos administrativos;
III - ao prazo para elaboração da manifestação jurídica e à forma de controle quanto ao seu atendimento;
IV - à forma de registro da participação dos Procuradores Federais em reuniões internas e externas;
V - à forma de registro das manifestações jurídicas e demais documentos produzidos.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 412


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 526, DE 26 DE AGOSTO DE 2013

Estabelece diretrizes gerais para o exercício das atividades de consultoria e


assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas
federais.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, considerando a necessidade de aperfeiçoar e uniformizar as atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais, resolve:
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece diretrizes gerais para o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos
prestadas às autarquias e fundações públicas federais, sendo regidas por atos próprios as atividades referentes:
I - à matéria disciplinar;
II - à cobrança e recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais, bem como as atividades de consultoria
e assessoramento jurídicos delas derivadas;
III - ao encaminhamento de elementos de fato e de direito ao órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal - PGF com
competência para a representação judicial da entidade assessorada;
IV - ao assessoramento prestado às autoridades das autarquias e fundações públicas federais na elaboração de informações
em mandado de segurança e em habeas data;
V - ao encaminhamento de subsídios e informações aos demais órgãos de consultoria e assessoramento jurídicos do Poder
Executivo da União;
VI - ao encaminhamento de informações solicitadas com fundamento na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e em
outros atos normativos aplicáveis.
Seção II
Das definições
Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, consideram-se:
I - atividades de consultoria jurídica aquelas prestadas quando formalmente solicitadas pelo órgão competente, nos termos do
Capítulo II desta Portaria;
II - atividades de assessoramento jurídico aquelas que decorram do exercício das atribuições da PGF e que não se enquadrem
no inciso I deste artigo, tais quais participação em reuniões, troca de mensagens eletrônicas e utilização de outros meios de
comunicação, disciplinadas no Capítulo III desta Portaria.
Parágrafo único. As atividades de consultoria e assessoramento jurídicos previstas nesta Portaria não afastam a possibilidade
de serem recomendadas de ofício, pelos órgãos de execução da PGF competentes, providências de natureza jurídica a serem
adotadas em atendimento ao interesse público e às normas vigentes, mediante elaboração de manifestação jurídica própria
ou pelo exercício de atividades decorrentes do assessoramento jurídico.
Seção III
Do órgão de execução competente
Art. 3º As atividades de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais serão
exercidas, com exclusividade:
I - pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, previstas em sua respectiva estrutura regimental;
II - por demais órgãos de execução da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
Parágrafo único. A competência prevista neste artigo não afasta as atribuições do Procurador-Geral Federal e do Departamento
de Consultoria da PGF - DEPCONSU/PGF, conforme procedimentos previstos no artigo 16 desta Portaria e em atos normativos
específicos.
Seção IV
Da competência para solicitação
Art. 4º O encaminhamento de consulta jurídica ou a solicitação de assessoramento jurídico deverá ser feito por órgão da
autarquia ou da fundação pública federal que detenha competência para exarar manifestação ou para proferir decisão acerca
da matéria em relação a qual haja dúvida jurídica a ser dirimida.
Parágrafo único. Observado o disposto no caput deste artigo, a definição da autoridade ou dos servidores competentes para
encaminhamento de consulta jurídica ou para a solicitação de assessoramento jurídico decorrerá das atribuições previstas no
regimento interno ou em ato normativo próprio da autarquia ou da fundação pública federal.

Atos Normativos do DEPCONT 413


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º Não são competentes para solicitar o exercício de atividade de consultoria e assessoramento jurídicos diretamente ao
órgão de execução da PGF pessoas físicas ou jurídicas, incluindo órgãos ou entidades públicos diversos da respectiva autarquia
ou fundação pública federal assessorada.
CAPÍTULO II
Da Consulta Jurídica
Seção I
Do objeto
Art. 6º Serão objeto de análise jurídica prévia e conclusiva:
I - minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos congêneres;
II - minutas de contratos e de seus termos aditivos;
III - atos de dispensa e inexigibilidade de licitação, inclusive quando se tratar das situações previstas nos incisos I e II do artigo
24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993;
IV - minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos;
V - minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não afasta a obrigatoriedade de análise jurídica prévia estabelecida em
legislações específicas, decretos, atos normativos editados pelas próprias autarquias e fundações públicas federais
assessoradas, neste caso com prévia anuência do órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal que detenha a competência
prevista no artigo 3º desta Portaria, ou em outros atos normativos aplicáveis.
Art. 7º Os órgãos de execução indicados no artigo 3º desta Portaria deverão recomendar aos órgãos máximos das autarquias
e fundações públicas federais assessoradas que submetam para análise jurídica prévia, mediante solicitação de consulta
jurídica:
I - minutas de editais de concurso público ou de processo seletivo;
II - processos administrativos de arbitragem;
III - minutas de atos normativos que estabeleçam direitos e obrigações de forma genérica e abstrata;
IV - processos administrativos referentes à aplicação de sanções administrativas, observadas as formas e eventuais ressalvas
previstas em ato normativo próprio de cada autarquia ou fundação pública federal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta a possibilidade de ser recomendada a análise jurídica prévia de outros
documentos pelos órgãos de execução da PGF indicados no artigo 3º desta Portaria.
Art. 8º O encaminhamento de consulta jurídica também ocorrerá quando houver dúvida jurídica a ser dirimida formalmente
pelos órgãos de execução da PGF, que se relacione com as competências institucionais da autarquia ou da fundação pública
federal respectiva.
Seção II
Das formas de encaminhamento
Art. 9º A consulta jurídica deverá ser encaminhada formalmente, com prévia autuação física dos documentos, observando-se
as normas aplicáveis sobre comunicações administrativas.
§ 1º Será admitido o encaminhamento de consulta jurídica por correio eletrônico, para o endereço previamente divulgado:
I - quando se tratar de solicitação a ser atendida em caráter de urgência;
II - quando o órgão de execução da PGF que detenha a competência prevista no artigo 3º desta Portaria não estiver localizado
junto ao órgão consulente.
§ 2º A possibilidade de encaminhamento de consulta jurídica por correio eletrônico não afasta a necessidade de prévia
autuação física dos documentos, nos termos do caput deste artigo.
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de processo administrativo eletrônico.
Art. 10. Os autos administrativos deverão ser instruídos com prévia manifestação do órgão consulente e demais órgãos
competentes para se pronunciar sobre o objeto da consulta, além de outros documentos necessários à elucidação da questão
jurídica suscitada.
Art. 11. Caberá ao órgão de execução da PGF competente recomendar ao órgão máximo da autarquia ou fundação pública
federal que a consulta jurídica de que trata o artigo 8º desta Portaria seja encaminhada, preferencialmente, com formulação
de quesitos que se relacionem com situações concretas, seguindo o modelo de formulário constante no Anexo desta Portaria.
Seção III
Da manifestação jurídica
Art. 12. A consulta jurídica será respondida com manifestação exarada pelo órgão de execução da PGF competente,
observando-se as modalidades e demais procedimentos previstos na Portaria AGU nº 1.399, de 05 de outubro de 2009.
§ 1º Quando se tratar de consulta formulada nos termos dos artigos 6º e 7º desta Portaria, deverá ser exarada manifestação
específica para cada processo submetido à apreciação.
§ 2º Quando se tratar de consulta formulada nos termos do artigo 8º desta Portaria, a manifestação deverá analisar de forma
específica os quesitos submetidos à análise jurídica.
§ 3º Na elaboração da manifestação jurídica, deverão ser observados os entendimentos firmados pelo Procurador-Geral
Federal e pelo Advogado-Geral da União.
Atos Normativos do DEPCONT 414
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§ 4º Deverá ser consignada expressamente na manifestação jurídica eventual análise em regime de urgência ou prioridade,
solicitada pelo órgão competente nos termos do artigo 4º desta Portaria.
Art. 13. A eficácia da manifestação jurídica fica condicionada à sua aprovação pelo chefe do órgão de execução da PGF
competente, nos termos do artigo 3º desta Portaria, admitindo-se ato de delegação de competência conforme dispositivos
previstos no Capítulo VI da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
Art. 14. A manifestação jurídica será encaminhada fisicamente, nos próprios autos administrativos em que submetida a
consulta, ou eletronicamente nas situações previstas nos §§ 1º e 3º do artigo 9º desta Portaria.
Parágrafo único. Na hipótese de que trata o § 1º do artigo 9º desta Portaria, as mensagens eletrônicas referentes à solicitação
de consulta e ao encaminhamento da manifestação jurídica deverão ser impressas e juntadas aos autos físicos.
Art. 15. Os entendimentos firmados na manifestação jurídica poderão ser revistos pelo órgão de execução da PGF que detenha
a competência prevista no artigo 3º desta Portaria, de ofício ou a pedido do órgão que detenha a competência prevista no
artigo 4º desta Portaria:
I - nos mesmos autos administrativos em que proferida a manifestação jurídica;
II - em autos administrativos diversos, quando se tratar de questão similar submetida à nova análise jurídica.
§ 1º Na solicitação de revisão de manifestação, deverá ser demonstrada a presença de elementos fáticos ou jurídicos relevantes
que não tenham sido anteriormente apreciados.
§ 2º A revisão de entendimento jurídico anteriormente firmado deverá ser feita expressa e motivadamente.
Art. 16. Não sendo acolhido o pedido de revisão de que trata o artigo 15 desta Portaria, a matéria poderá ser submetida ao
Procurador-Geral Federal pelo órgão máximo da autarquia ou fundação pública federal, desde que observadas as hipóteses
previstas no artigo 1º da Portaria PGF nº 424, de 23 de julho de 2013.
Parágrafo único. Na análise da consulta de que trata este artigo poderá ser solicitada nova manifestação do órgão de execução
da PGF que detenha a competência prevista no artigo 3º desta Portaria.
CAPÍTULO III
Do Assessoramento Jurídico
Art. 17. O órgão da autarquia ou fundação pública federal que detenha a competência prevista no artigo 4º desta Portaria
poderá solicitar assessoramento jurídico, mediante comunicação verbal, eletrônica ou por outro meio, quando se tratar, dentre
outros:
I - de dúvidas jurídicas sem complexidade, que possam ser dirimidas sem necessidade de elaboração de manifestação jurídica
própria, quando não aplicável o disposto no Capítulo II desta Portaria;
II - de fases iniciais de discussão interna sobre atos administrativos que venham a ser posteriormente encaminhados para
apreciação na forma de consulta jurídica, quando necessária ou recomendável a participação prévia do órgão de execução da
PGF competente;
III - de acompanhamento de servidores em reuniões internas ou externas;
IV - de acompanhamento de trabalhos desenvolvidos por grupos de servidores previamente constituídos.
Parágrafo único. Na prestação do assessoramento jurídico, o órgão assessorado deverá ser orientado quanto à necessidade de
serem observadas as normas previstas no Decreto nº 4.334, de 12 de agosto de 2002, que dispõe sobre as audiências
concedidas a particulares por agentes públicos em exercício na Administração Pública Federal direta, nas autarquias e
fundações públicas federais.
CAPÍTULO IV
Das Disposições Finais
Art. 18. As diretrizes gerais estabelecidas nesta Portaria poderão ser objeto de detalhamento em ato normativo editado pelo
órgão máximo da autarquia ou da fundação pública federal, atendendo às peculiaridades de cada entidade, com prévia
manifestação do chefe do órgão de execução da PGF competente para o exercício das atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos.
Parágrafo único. O órgão máximo da autarquia ou da fundação pública federal poderá delegar a atribuição prevista no caput
deste artigo para o chefe do respectivo órgão de execução da PGF competente.
Art. 19. Os órgãos de execução da PGF que detenham a competência prevista no artigo 3º desta Portaria deverão editar ato
normativo próprio, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicação desta Portaria, para regular internamente o exercício
das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, especialmente no tocante:
I - às atribuições de cada coordenação, divisão ou núcleo, quando cabível;
II - ao(s) endereço(s) eletrônico(s) utilizado(s) para encaminhamento de consulta, quando cabível, ou de solicitação de
assessoramento jurídico;
III - à forma de tramitação de documentos e processos administrativos;
IV - ao critério de distribuição das atividades entre os Procuradores Federais em exercício na respectiva unidade, quando
cabível;
V - ao prazo para elaboração e aprovação da manifestação jurídica e à forma de controle quanto ao seu atendimento,
considerando a complexidade da questão a ser analisada em cada caso;
VI - à forma de registro da participação dos Procuradores Federais em reuniões internas e externas;
Atos Normativos do DEPCONT 415
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VII - à forma de registro das manifestações jurídicas e demais documentos produzidos, inclusive no âmbito do assessoramento
jurídico de que trata o Capítulo III desta Portaria.
Parágrafo único. Na elaboração do ato normativo próprio de que trata este artigo, deverão ser observados os atos normativos
vigentes e, sempre que possível, as orientações contidas no Manual de Boas Práticas Consultivas, aprovado pela Portaria
Conjunta CGU/PGF/CGAU n° 01, de 23 de outubro de 2012, permitindo-se a identificação de outra medida de gestão que
garanta o melhor atendimento ao interesse público.
Art. 20. O ato normativo de que trata o artigo 19 desta Portaria, e suas alterações, deverá:
I - ser publicado no Boletim de Serviço da respectiva autarquia ou fundação pública federal;
II - ser encaminhado para conhecimento da PGF, no prazo de 20 (vinte) dias a contar da sua publicação;
III - estar disponível na Rede AGU, na página respectiva do órgão de execução da PGF que detenha competência para a sua
edição.
Art. 21. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO
Formulário modelo de consulta
Número do Processo:
Assunto:
Interessado:
Órgão assessorado:
Relato dos fatos:
Fundamentação:
Quesitos de consulta:

Atos Normativos do DEPCONT 416


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 425, DE 16 DE JULHO DE 2013

Disciplina o acompanhamento, pelo Departamento de Consultoria da


Procuradoria-Geral Federal, das atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos prestadas às autarquias e fundações públicas federais, no tocante
a projetos estratégicos.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para o acompanhamento pelo Departamento de Consultoria da
Procuradoria-Geral Federal - DEPCONSU/PGF de projetos estratégicos realizados pelas autarquias e fundações públicas
federais, considerando-se como tais aqueles assim definidos pelo Procurador-Geral Federal, por ato de ofício ou mediante
indicação das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas.
Art. 2º Definido um projeto estratégico pelo Procurador-Geral Federal, competirá ao DEPCONSU/PGF acompanhar o exercício
das atividades ordinárias de consultoria e assessoramento jurídicos prestadas pela respectiva Procuradoria Federal,
especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal, cabendo ao Departamento:
I - participar de discussões prévias a decisões administrativas a serem tomadas pelas autarquias e fundações públicas federais;
e,
II - coordenar a troca de informações com outros órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal ou com outro órgão de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, quando necessário.
Art. 3º O Diretor do DEPCONSU/PGF deverá designar, para cada projeto estratégico definido nos termos desta portaria, os
Procuradores Federais responsáveis diretamente pelo seu acompanhamento.
Parágrafo único. Os Procuradores Federais designados deverão manter o registro documental de todos os atos e comunicações
a que tiverem acesso, bem como das reuniões de que participarem, na forma a ser definida pelo Diretor do DEPCONSU/PGF.
Art. 4º O acompanhamento regulado por esta Portaria não afasta a competência originária das Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, para firmar entendimento sobre questões jurídicas
relacionadas aos projetos estratégicos.
§ 1º Eventual solicitação de manifestação formal do DEPCONSU/PGF acerca de questões jurídicas que se relacionem com os
projetos estratégicos deverá ser feita nos termos da Portaria PGF nº 424, de 16 de julho de 2013.
§ 2º O disposto no caput deste artigo não afasta a possibilidade de ser avocada, pelo Procurador-Geral Federal, a competência
para rever, de ofício, entendimento firmado pelo órgão de execução originariamente competente, nos termos do Capítulo VI
da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e no artigo 11 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002.
Art. 5º Os artigos 1º, 2º e 8º da Portaria PGF nº 1.071, de 02 de dezembro de 2011, passam a vigorar com as seguintes redações:
"Art. 1° Esta Portaria estabelece os procedimentos para o acompanhamento pelo Departamento de Contencioso da PGF -
DEPCONT/PGF de projetos estratégicos realizados pelas autarquias e fundações públicas federais, considerando-se como tais
aqueles assim definidos pelo Procurador-Geral Federal, por ato de ofício ou mediante indicação das Procuradorias Federais,
especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.
Parágrafo único. Será regulado em ato próprio o acompanhamento de projetos estratégicos em âmbito consultivo, pelo
Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU/PGF."
"Art. 2° Para os fins desta Portaria, as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas
federais, encaminharão ao DEPCONT/PGF informações referentes às realizações de eventos relativos aos projetos estratégicos,
com antecedência mínima de 45 dias de suas realizações."
"Art. 8º O Diretor do DEPCONT/PGF poderá emitir orientações necessárias ao cumprimento desta Portaria."
Art. 6º O Diretor do DEPCONSU/PGF poderá emitir orientações necessárias ao cumprimento desta Portaria.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

Atos Normativos do DEPCONT 417


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 261, DE 5 DE MAIO DE 2017

Disciplina o fluxo da atividade de consultoria e assessoramento jurídicos nos


órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do parágrafo 2º do artigo 11 da
Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º Os órgãos consultivos de execução da Procuradoria-Geral Federal - PGF terão seus fluxos de atividade de consultoria e
assessoramento jurídicos regulados por esta Portaria.
Parágrafo único. Os fluxos de atividade a que se refere o caput desenvolvem-se em ambiente de estrutura organizada de órgão
consultivo.
CAPÍTULO I
Do fluxo consultivo
Art. 2º O fluxo consultivo constitui a sequência de atos que envolve a entrada, a distribuição, a apreciação e a saída de
expedientes, consultas ou processos administrativos encaminhados pelas autarquias e fundações públicas federais para as
respectivas Procuradorias Federais e decorre da consultoria e assessoramento jurídicos prestados:
I - em consultas jurídicas diversas de áreas finalísticas ou administrativas encaminhadas pelas áreas competentes da entidade
assessorada;
II -no encaminhamento de elementos de fato e de direito ao órgão de execução da PGF com competência específica da
autarquia ou fundação: à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação;
III - às autoridades das autarquias e fundações públicas federais na elaboração de informações em mandado de segurança e
em habeas data impetrados contra autoridades das autarquias e fundações públicas federais.
IV - no encaminhamento de subsídios e informações aos demais órgãos de consultoria e assessoramento jurídicos do Poder
Executivo da União;
V - em matéria de cobrança e recuperação de créditos;
VI - em matéria disciplinar; e
VII - em matérias específicas, como no caso de fornecimento de informações, nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro
de 2011.
Parágrafo único. O exercício da consultoria jurídica compreende as atividades formalmente solicitadas pelo órgão competente
e objeto de elaboração de manifestação jurídica, nos termos da regulamentação específica.
CAPÍTULO II
Da gestão documental
Art. 3º A gestão documental, que compreende o monitoramento da entrada, processamento, saída, assim como eventual
acompanhamento dos expedientes, consultas e processos recebidos, físicos ou eletrônicos será realizada pelo serviço de
protocolo ou apoio do órgão consultivo.
§ 1º Os atos relativos à gestão documental deverão ser realizados no Sistema Sapiens, mediante o preenchimento dos dados
necessários, nos campos existentes.
§ 2º Caberá ao chefe do órgão consultivo o gerenciamento de toda a movimentação dos processos, desde a entrada até a saída
definitiva, mediante o uso dos relatórios e ferramentas disponíveis no Sistema Sapiens.
§ 3º No caso de expediente ou processo recebido por meio físico, este deverá ser digitalizado, cadastrado e inserido no Sistema
Sapiens, com a abertura de tarefa, realizando-se, por ocasião da saída do processo, a juntada de cópia da manifestação
produzida.
§ 4º A cada novo ingresso do expediente ou processo recebido por meio físico no órgão consultivo, serão digitalizadas e
inseridas no Sistema Sapiens todas as folhas posteriores à última manifestação do órgão consultivo, realizando-se, por ocasião
da saída do processo, a juntada de cópia da manifestação.
§ 5º Na hipótese de impossibilidade de realização da digitalização da integralidade do processo, referida no parágrafo anterior,
essa deverá ocorrer em relação às principais peças do processo, conforme orientação da chefia da unidade.
§ 6º As manifestações jurídicas produzidas até a efetiva implantação do Sistema Sapiens deverão ser disponibilizadas em banco
de dados na rede interna do órgão consultivo, a fim de permitir a pesquisa, o compartilhamento institucional e o controle de
uniformização.
§ 7º Periodicamente, serão elaborados relatórios e estatísticas das atividades desenvolvidas no órgão consultivo, a fim de
subsidiar a distribuição e garantir a transparência no gerenciamento da unidade.
CAPÍTULO III
Da Distribuição
Seção I
Dos aspectos Gerais

Atos Normativos do DEPCONT 418


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 4º A distribuição do processo será realizada logo após a chegada e análise preliminar dos autos, mediante o uso do Sistema
Sapiens, pelo titular do órgão consultivo, ou mediante delegação expressa.
§ 1º Tratando-se de processo cujo prazo deva seguir os termos do art. 42 da Lei nº 9.784, de 1999, a distribuição será realizada
logo após a chegada dos autos na procuradoria.
§ 2º O destinatário da tarefa tem o dever de verificar no sistema institucional os trabalhos que lhe foram distribuídos e observar
os prazos definidos.
§ 3º A distribuição poderá ser objeto de comunicação, mediante e-mail institucional ou outro meio hábil.
§ 4º O titular do órgão consultivo poderá estabelecer regras de distribuição automática para as unidades descentralizadas que
não disponham de chefia local, observados parâmetros objetivos, transparentes e impessoais, que privilegiem a divisão
equitativa da carga de trabalho para cada Procurador.
Art. 5º Devem ser imediatamente distribuídos, com a respectiva sinalização no Sistema Sapiens, os seguintes processos:
I - urgentes, assim entendidos os processos que reclamem atenção imediata em razão da existência de prazos exíguos;
II - prioritários, assim entendidos aqueles definidos por critérios objetivos elencados em norma específica;
III - relevantes, assim entendidos aqueles que apresentem repercussão na política pública executada pela entidade
representada e identificados como tal pelo chefe da unidade.
Parágrafo único. Caso não tenha sido detectadas a urgência, a prioridade ou a relevância no ato de distribuição, o Procurador
que as perceber deverá comunicar o fato ao chefe da unidade, a quem competirá rever a marcação correspondente.
Art. 6º Caberá ao Procurador diligenciar junto ao respectivo serviço de apoio, na primeira oportunidade, na hipótese em que
verificar erro ou inconsistência na distribuição, comunicando à chefia imediata, se necessário.
Art. 7º Com a abertura de tarefa de distribuição no Sistema Sapiens, encerra-se o ciclo ordinário de distribuição e, a partir desta
data, considera-se o Procurador instado a elaborar a manifestação jurídica.
Art. 8º Distribuído o processo ao procurador, este permanece responsável pela sua condução até a emissão do pronunciamento
definitivo, cabendo-lhe requerer as diligências indispensáveis à instrução processual.
Seção II
Dos critérios de distribuição
Art. 9º A distribuição dos processos recebidos no órgão consultivo deverá observar parâmetros objetivos, transparentes e
impessoais, que privilegiem a divisão equitativa da carga de trabalho para cada Procurador.
§ 1º A distribuição deverá ser realizada de modo sequencial, de forma que todos recebam processos, por meio do revezamento
permanente entre procuradores, preservando-se a equanimidade como atributo principal da distribuição.
§ 2º A divisão equitativa pressupõe a distribuição igualitária de processos com semelhante grau de dificuldade e, quando
ausente esta similitude, a utilização de critérios compensatórios, que deverão levar em conta o grau de complexidade
envolvido na análise demandada em cada processo.
§ 3º O uso de critérios compensatórios de que trata o parágrafo anterior poderá ser feito por meio do uso de tabelas nas quais
os processos recebam pontuações conforme natureza e complexidade, mantendo-se a igualdade de pontuação entre os
procuradores, a fim de que, independentemente do quantitativo de processos recebidos, todos recebam semelhante carga de
trabalho em termos de complexidade.
§ 4º Deverão ser realizados, com a antecedência necessária, os devidos ajustes e compensações na distribuição, em razão de
afastamentos legais de procuradores, conforme previsto no Capítulo VI desta Portaria.
§ 5º A distribuição de processos nos termos deste artigo não afasta a possibilidade de análise e emissão da manifestação
jurídica cabível pelo titular da procuradoria federal, sem prejuízo da adequada gestão e gerenciamento da unidade.
Art. 10. Poderá ser efetuada a distribuição por prevenção quando o Procurador já tenha atuado no processo ou quando houver
prestado assessoramento jurídico sobre o assunto objeto da consulta.
Parágrafo único. Os casos de prevenção serão distribuídos ao Procurador vinculado e serão computados para fins de
redistribuição de novo processo.
Art. 11. Será efetuada distribuição por retorno:
I - quando o processo regressar após manifestação jurídica que solicitou diligências necessárias à instrução dos autos; ou
II - em razão da chegada de consulta complementar contendo dúvidas ou questões suscitadas em face de manifestação
anteriormente emitida.
Parágrafo único. Os processos distribuídos por retorno não integrarão a distribuição geral e, após seu registro como simples
retorno, serão vinculados diretamente ao Procurador responsável, nos termos do art. 4º desta Portaria.
Art. 12. Na hipótese dos arts. 10 e 11 desta Portaria, havendo o afastamento legal do Procurador, os processos que seriam a
ele destinados serão distribuídos a outro Procurador, caso não haja condições, pelo prazo processual, de que os autos
aguardem o retorno do afastado, de acordo com o juízo da chefia.
Art. 13. Quando a distribuição por retorno ou prevenção, por alguma razão, deixar de observada no ato, cumpre ao Procurador
que receber o processo comunicar e restituir os autos à chefia, no prazo de três dias contínuos do recebimento, hipótese em
que ficará dispensado da emissão da manifestação jurídica cabível.
CAPÍTULO IV
Do gerenciamento de prazos
Atos Normativos do DEPCONT 419
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 14. Os Órgãos de execução da PGF deverão estabelecer, na forma do art. 19, inciso V, da Portaria PGF nº 526, de 2013, os
prazos de elaboração e aprovação das manifestações jurídicas cabíveis em processos onde a consulta formulada não se faz
obrigatória por disposição de lei ou de regulamento.
§ 1º Sempre que a oitiva do órgão consultivo for obrigatória, será observado o disposto no art. 42 da Lei nº 9.784, de 29 de
janeiro de 1999, devendo a manifestação jurídica cabível, neste caso, salvo comprovada necessidade de maior prazo, ser
emitida no prazo máximo de doze dias, contados a partir da data de recebimento, físico ou eletrônico, do processo
administrativo, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 2º Havendo a necessidade de dilação dos prazos referidos neste artigo, deverão ser considerados a complexidade jurídica da
matéria, a frequência com que o tema é analisado, os valores envolvidos e a quantidade de documentos sob análise.
Art. 15. Na hipótese do § 1º do art. 14, as manifestações jurídicas serão submetidas à chefia, para apreciação, que se
formalizará mediante Despacho, no prazo máximo de três dias.
Parágrafo único. Na hipótese de o procurador ao qual foi distribuído o processo reputar indispensável, previamente à análise
jurídica cabível, a realização de diligências, deverá propô-las no prazo de três dias do recebimento dos autos, por meio de Cota.
Art. 16. Em situações excepcionais, quando não for possível o cumprimento dos prazos acima referidos, o Procurador deverá
indicar, no início de sua manifestação jurídica, os motivos que levaram à necessidade de extrapolação do prazo na sua
manifestação jurídica.
Art. 17. No caso de manifestação jurídica insuficiente, o titular da unidade poderá:
I - solicitar o seu reexame, indicando quais pontos deixaram de ser apreciados ou de sofrer análise conclusiva;
II - determinar a redistribuição dos autos a outro Procurador, estabelecendo prazo específico para a nova manifestação jurídica;
III - emitir manifestação própria.
Parágrafo único. Considera-se insuficiente a manifestação jurídica que:
I - não aborde integralmente o tema objeto da consulta;
II - careça de fundamentação jurídica bastante a respaldar as suas conclusões;
III - apresente incongruência entre as conclusões e os fundamentos jurídicos manejados;
IV - contenha obscuridades que impeçam a sua perfeita compreensão;
V - não seja conclusiva.
Art. 18. A pedido da autoridade máxima do Órgão assessorado ou de dirigente formalmente designado, formulado por escrito,
e desde que presentes razões de urgência ou prioridade, o titular da unidade poderá priorizar a consultoria jurídica
relativamente a determinado processo, fixando prazo específico inferior ao previsto no art. 14 desta Portaria ou reduzindo-o,
caso o prazo já esteja em curso.
Parágrafo único. Na hipótese em que se verificar que não será possível concluir a manifestação no prazo estipulado, o
Procurador responsável pela manifestação deverá solicitar, com a antecedência devida e de forma motivada, a sua dilação.
Art.19. Os registros de tramitação de processos e respectivas manifestações jurídicas, especialmente quanto ao cumprimento
de prazos acima previstos devem estar apontados adequadamente no Sistema Sapiens.
Art. 20. O gerenciamento adequado do cumprimento de prazos deverá ser observado, devendo o titular da unidade adotar
medidas para a garantia do cumprimento dos prazos existentes.
Parágrafo único. Em caso de descumprimento de prazo, sem prejuízo das medidas cabíveis, o titular da unidade deverá notificar
formalmente dessa ocorrência o responsável pela elaboração de manifestação jurídica.
CAPÍTULO V
Da redistribuição
Art. 21. A redistribuição de processos ocorrerá:
I - quando o Procurador for afastado da distribuição nas hipóteses previstas nos arts. 24 e 25 desta Portaria;
II - quando o processo versar sobre matéria identificada como sujeita à especialização existente na unidade e esta não houver
sido observada na distribuição;
III - quando a manifestação jurídica não for aprovada e houver necessidade de a matéria ser reexaminada por outro Procurador,
nos termos da regulamentação vigente;
IV - por motivo de impedimento ou suspeição, nos termos da regulamentação vigente;
V - por motivo de afastamento decorrente de caso fortuito ou força maior; e
VI - em face de situações excepcionais definidas pela chefia.
Art. 22. Sempre que possível, a redistribuição concederá ao Procurador o prazo previsto no art. 14 desta Portaria para elaborar
a sua manifestação.
CAPÍTULO VI
Do afastamento de procuradores e da repercussão na distribuição de processos
Art. 23. A distribuição de processos ficará temporariamente suspensa em relação ao Procurador que se achar em gozo de
férias, de licença ou outros afastamentos, concedidos nos termos da legislação vigente.
Art. 24. A distribuição será reduzida, a critério da chefia, quando o Procurador for designado para:
I - atender processos de alta complexidade que exijam maior dedicação;
II - elaborar, temporariamente, minutas de editais e contratos;
Atos Normativos do DEPCONT 420
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - ministrar cursos ou treinamentos destinados aos órgãos assessorados;


IV - representar a chefia em eventos determinados, nos impedimentos do substituto da chefia; e
V - desempenhar outras tarefas que contribuam para o desenvolvimento da instituição, como a composição de grupos de
trabalho específicos.
Art. 25. A distribuição de processos ao Procurador será suspensa nos dias imediatamente anteriores ao início das férias, com a
finalidade de lhe conceder um período dentro do qual possa finalizar a análise dos feitos sob sua responsabilidade.
§ 1º O prazo de suspensão previsto no caput será de:
I - dois dias úteis, quando o período de gozo for igual ou inferior a dez dias;
II - três dias úteis, quando o período de gozo for de onze a vinte dias; e
III - quatro dias úteis, quando o período de gozo de vinte e um a trinta dias.
§ 2º Nenhum Procurador poderá iniciar o período de férias quando possuir processos urgentes ou com prazo a vencer durante
as férias.
§ 3º Cabe ao Procurador efetuar, conforme o caso, o registro do período em que deverá ocorrer a suspensão da distribuição,
na opção denominada "pré-férias", no Sistema Sapiens.
§ 4º O período de suspensão de distribuição será concedido exclusivamente nos dias úteis que antecedem o início das férias,
não podendo ser objeto de ajustes ou transferido para outra data.
§ 5º Poderá haver, a critério da chefia, a suspensão do prazo de análise na hipótese de o Procurador Federal ingressar em seu
período de férias e tiver em seu acervo processos que não sejam urgentes, ou de oitiva consultiva obrigatória, ou que não
contenham prazos da Administração a vencer.
§ 6º A suspensão de que trata o parágrafo anterior não poderá importar em prejuízo ao tempo de apreciação disponível à
Administração para análises a seu cargo.
§ 7º O órgão consultivo poderá disciplinar diferentemente a suspensão de processos previamente a férias, desde que as
peculiaridades o permitam e seja editada e publicada norma interna específica.
CAPÍTULO VII
Do encerramento do ciclo consultivo
Art. 26. O órgão consultivo deve assegurar que as manifestações jurídicas produzidas integrem a base de dados do Sistema
Sapiens, de modo a permitir que os trabalhos produzidos sejam compartilhados na instituição.
Art.27. Após a aprovação da manifestação jurídica, o Apoio Administrativo deverá promover os encaminhamentos nela
previstos e restituir a consulta ao órgão assessorado, encerrando-se o ciclo consultivo.
CAPÍTULO VIII
Dos limites da atividade consultiva
Art. 28. A manifestação do órgão consultivo tem por finalidade verificar a viabilidade legal da consulta formulada pelo órgão
assessorado e deverá abordar todas as dúvidas jurídicas trazidas, mencionar os fatos envolvidos, além de indicar os
fundamentos jurídicos que sustentam o posicionamento adotado.
Parágrafo único. A manifestação não abrangerá a análise de conteúdo técnico de documentos do processo.
Art. 29. Sempre que for relevante para o efetivo esclarecimento sobre o tema sob consulta, o Procurador deverá citar as fontes
jurídicas em que se baseia, evitando-se longas transcrições, de maneira a prestigiar a objetividade e a concisão.
Art. 30. A manifestação do órgão consultivo deve ser proferida de forma a apontar o esclarecimento ou a solução jurídica para
o objetivo do órgão assessorado, ou, se detectada a inviabilidade do objetivo administrativo, indicar as adequações do formato
jurídico proposto ou a inteira reformulação do procedimento.
Art. 31. Todas as diligências relacionadas ao saneamento do processo em análise devem ser solicitadas na mesma
oportunidade, de forma motivada, buscando-se a respectiva agilização, sempre que possível, por meio de contato pessoal,
comunicação telefônica, mensagem eletrônica ou outros meios disponíveis.
CAPÍTULO IX
Do Assessoramento Jurídico
Art. 32. O exercício do assessoramento jurídico compreende as atividades que decorram das atribuições do cargo e que não se
enquadrem como consultoria jurídica estrito senso, tais como participações em reuniões, envio e recebimento de mensagens
eletrônicas, utilização de outros meios de comunicação, promoção de capacitações, participações em grupos de trabalho,
visitas ao órgão assessorado, conforme regulamentação específica.
Art. 33. A interlocução entre o órgão consultivo e respectivo órgão assessorado é fundamental para uma atuação jurídica
eficiente e deve ser promovida por meio dos mecanismos institucionais disponíveis, envolvendo, sempre que possível, a
totalidade dos Procuradores nele lotados.
Art. 34. O órgão consultivo programará, assim que possível, a realização de um ciclo de visitas ao órgão assessorado, com a
participação de todos os Procuradores ali lotados, com o objetivo de:
I - apresentar a equipe de Procuradores lotados no órgão consultivo;
II - passar orientações preventivas sobre temas novos ou em que sejam constatados vícios comumente praticados; e
III - permitir que os Procuradores conheçam pessoalmente as instalações, condições de trabalho, equipe de servidores e
clientela atendida pelo órgão assessorado, a fim de compreender a realidade que cerca as análises administrativas.
Atos Normativos do DEPCONT 421
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 35. O órgão consultivo, isoladamente ou em conjunto com outras unidades da Advocacia-Geral da União, buscará realizar
palestras, cursos e treinamentos aos órgãos assessorados sobre temas recorrentes no cotidiano da atividade de consultoria
jurídica.
Art. 36. Os pedidos de reunião por parte dos órgãos assessorados, sempre que possível, devem ser encaminhados por escrito,
com a devida antecedência, preferencialmente pelo e-mail da unidade, contendo as seguintes informações:
I - número do processo (se houver);
II - assunto e identificação da manifestação jurídica (se houver); e
III - questões de fato e de direito que caracterizam a dúvida objeto da demanda de reunião.
Parágrafo único. As reuniões deverão ser oportunamente registradas no Sistema Sapiens.
Art. 37. A designação de Procuradores para participação em reuniões é ato discricionário da chefia, observada, quando for o
caso, a prevenção prevista no art. 10 desta Portaria, quando já se conhece com clareza o tema da reunião.
Art. 38. A reunião deve ser planejada, conforme a complexidade do assunto a ser tratado, o número de interlocutores e
participantes e a respectiva finalidade, mediante a divulgação prévia da pauta com previsão de horários de início e fim.
Art. 39. O registro de reunião, a ser inserido no Sistema Sapiens, deverá ser feito por meio de ata ou relatório, onde serão
registrados os debates, as deliberações e as providências futuras, com a indicação dos prazos e dos responsáveis.
Art. 40. As consultas avulsas, por telefone ou por e-mail, desde que tenham um mínimo de relevância temática ou
administrativa, devem ser objeto de registro no Sistema Sapiens.
CAPÍTULO X
Das disposições finais
Art. 41. Os casos imprevistos, as divergências e as dúvidas que vierem a surgir em relação ao fluxo consultivo deverão ser
dirimidas pelos titulares dos órgãos consultivos, sem prejuízo de redirecionamento da consulta à Procuradoria-Geral Federal.
Art. 42. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 422


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 262, DE 5 DE MAIO DE 2017

Dispõe sobre a elaboração e a divulgação de manifestação jurídica


referencial pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no
desempenho das atividades de consultoria jurídica.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480,
de 02 de julho de 2002,
Considerando a edição da Orientação Normativa nº 55, de 23 de maio de 2014, do Advogado-Geral da União, e o disposto no
Acórdão nº 2.674, de 2014, do Plenário do Tribunal de Contas da União, bem como os princípios constitucionais da eficiência,
da segurança jurídica e da publicidade, resolve:
Art. 1º Disciplinar a elaboração e a divulgação de manifestação jurídica referencial pelos órgãos de execução da Procuradoria-
Geral Federal - PGF no desempenho das atividades de consultoria jurídica.
Parágrafo único. Considera-se manifestação jurídica referencial aquela que analisa todas as questões jurídicas que envolvam
matérias idênticas e recorrentes, dispensando a obrigatoriedade legal de elaboração de parecer individualizado para os
respectivos casos concretos.
Art. 2º São requisitos para a elaboração de manifestação jurídica referencial:
I - o volume de processos em matérias idênticas e recorrentes que acarrete sobrecarga de trabalho devidamente comprovada
e venha a impactar, justificadamente, a atuação do órgão consultivo ou a celeridade dos serviços administrativos; e
II - a atividade jurídica exercida se restringir à verificação do atendimento das exigências legais a partir da simples conferência
de documentos.
§ 1º As Orientações Normativas editadas pelo Advogado-Geral da União e as orientações jurídicas firmadas pelo Departamento
de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal - DEPCONSU e aprovadas pelo Procurador-Geral Federal deverão ser observadas
previamente à elaboração da manifestação jurídica referencial.
§ 2º As Câmaras Permanentes e Provisórias auxiliarão o DEPCONSU na elaboração de suas orientações jurídicas a respeito de
manifestações jurídicas referenciais.
§ 3º A manifestação jurídica referencial deverá conter capítulo específico destinado à demonstração dos requisitos enunciados
no caput.
Art. 3º Os órgãos de execução da PGF competentes para realizar atividades de consultoria jurídica, nos termos do art. 3º da
Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, deverão priorizar a avaliação da possibilidade de elaboração de manifestações
jurídicas referenciais.
§ 1º A eficácia da manifestação jurídica fica condicionada à sua aprovação pelo chefe do órgão de execução da PGF competente,
nos termos do artigo 13 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, admitindo-se ato de delegação de competência
conforme dispositivos previstos no Capítulo VI da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
§ 2º Os processos que sejam objeto de manifestação jurídica referencial estão dispensados de análise individualizada pelos
órgãos consultivos, desde que a área técnica ateste, de forma expressa, que o caso concreto se amolda aos termos da citada
manifestação.
§3º A controvérsia jurídica entre unidades que integrem a mesma Procuradoria Federal junto a uma determinada autarquia
ou fundação pública federal e demais órgãos de execução que lhes prestem atividades de consultoria, deverá ser resolvida
pelo respectivo Procurador-Chefe.
Art. 4º As manifestações jurídicas referenciais aprovadas pelo chefe do órgão de execução da PGF deverão ser:
I - disponibilizadas na página do órgão de execução da PGF no sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União; e
II - encaminhadas à autoridade assessorada para que possa utilizá-las nos termos do § 2º do art. 3º desta Portaria.
II - encaminhadas à autoridade assessorada para que possa utilizá-las nos termos do § 2º do art. 3º desta Portaria e ao
Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal. (NR) (Alterado pela Portaria nº 338, de 04 de abril de 2019)
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo às manifestações jurídicas referenciais já existentes.
§ 2º As orientações jurídicas a respeito de manifestações jurídicas referenciais elaboradas pelo DEPCONSU serão
disponibilizadas em sua página no sítio eletrônico da Advocacia-Geral da União e divulgadas para conhecimento de todos os
integrantes da carreira de Procurador Federal.
Art. 5º Sempre que houver alteração nos fundamentos jurídicos que embasaram a manifestação jurídica referencial, inclusive
mudança na legislação pertinente, deverá o chefe do órgão de execução da PGF referido no art. 3º, § 1º, desta Portaria,
promover a sua adequação.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput às orientações jurídicas a respeito de manifestações jurídicas referenciais
elaboradas pelo DEPCONSU, cabendo à Câmara Permanente que a exarou a responsabilidade por sua adequação.
Art. 6º A existência de manifestação jurídica referencial não prejudica a atuação consultiva, de ofício ou por provocação em
processos que tratem de matéria por ela abrangida.

Atos Normativos do DEPCONT 423


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 7º Compete ao DEPCONSU resolver controvérsia jurídica entre os órgãos de execução da PGF relativamente a
manifestações jurídicas referenciais.
Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor do DEPCONSU.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 424


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA CONJUNTA PGU/PGF Nº 01, DE 09 DE MAIO DE 2017.

Dispõe sobre a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União - PGU e


da Procuradoria-Geral Federal - PGF nas ações judiciais que versem sobre
matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES.

A PROCURADORA–GERAL DA UNIÃO e o PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem,
respectivamente, os incisos II e III do art. 41 do Decreto 7.392/2010, nos incisos I e VIII do § 2º do artigo 11 da Lei 10.480/2002,
bem como considerando o disposto na Lei 10.260/2001, nas Portarias Normativas MEC 08/2015 e 13/2015 e no Processo
Administrativo 23000.018879/2016-17, resolvem:
Considerando as atribuições do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação previstas na Lei
nº 10.260/2001 e nas Portarias MEC 08/2015, 13/2015 e 9/2016;
Considerando que, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.260/2001, a União e o FNDE são gestores do programa Fundo de
Financiamento Estudantil - FIES;
Considerando a necessidade de racionalizar a atuação das Unidades da PGU e da PGF nas ações judiciais referentes ao FIES,
levando-se em conta suas atribuições na gestão do programa, conforme explanado na Nota Técnica
272/2016/CGRAG/DIPE/SESU-MEC;
Art. 1º. Compete à Procuradoria-Geral da União – PGU, por meio das Procuradorias da União, a atuação, em defesa da União,
nas ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES:
I – a defesa em tese dos normativos pertinentes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
II – a adesão e proposta de oferta de cursos e vagas nos processos seletivos do Fies pelas entidades mantenedoras de
instituições privadas de educação superior mediante preenchimento e emissão dos Termos de Participação, a partir do 2º
(segundo) semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente
regulamentam referidos processos.
III – a seleção dos cursos e vagas ofertadas nos processos seletivos do Fies a partir do 2º (segundo) semestre de 2015, nos
termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam referidos processos.
IV – a inscrição, classificação e eventual pré-seleção de estudantes nos processos seletivos do Fies, a partir do 2º (segundo)
semestre de 2015, nos termos das Portarias Normativas do Ministério da Educação que semestralmente regulamentam
referidos processos.
V – aos processos de supervisão de entidades mantenedoras de instituições de educação superior privadas que participem do
Fies.
VI – a modificação dos dados preenchidos pelos estudantes na inscrição dos processos seletivos do Fies e que não podem ser
alterados na fase de inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados no Sistema Informatizado do Fies
(Sisfies).
Art. 2º. Compete à Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, a atuação, em defesa do FNDE, nas
ações judiciais que versem sobre as seguintes matérias afetas ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES:
I – a inscrição ao financiamento estudantil de estudantes pré-selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo Ministério
da Educação, nos termos da Portaria Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
II – a validação de inscrição pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento do Fies (CPSA), nos termos da
Portaria Normativa MEC n° 01, de 22.01.2010.
III – a contratação do financiamento estudantil nos agentes financeiros credenciados a operar com Fies, nos termos da Portaria
Normativa MEC n° 10, de 30.04.2010.
IV – a aditamento de contrato de financiamento pelo Fies, envolvendo a renovação do financiamento, a transferência de curso
e instituição de ensino e a dilatação e suspensão do período de utilização do financiamento, nos termos das Portarias
Normativas MEC n° 15, de 2011, n° 23, de 2011, n° 16, de 2012 e n° 28, de 2012.
V – a encerramento de contrato de financiamento e a alongamento de prazo de amortização, nos termos da Portaria Normativa
MEC nº 19/2012 e da Resolução FNDE nº 3/2010.
VI – a gestão de contratos de financiamento do FIES por intermédio dos agentes financeiros do Fundo, excetuando-se ações
judiciais envolvendo cobrança de dívidas contratuais.
VII – a adesão de entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior ao FIES, nos termos da Portaria
Normativa MEC nº 01/2010.
VIII - ao repasse de títulos às entidades mantenedoras de instituições privadas de educação superior, nos termos do art. 9º da
Lei nº 10.260/2001.
IX - a recompra de Certificados de títulos da dívida pública no âmbito do Fies, nos termos do art. 13 da Lei nº 10.260/2001.
Parágrafo Único. A Procuradoria-Geral Federal – PGF, por meio das Procuradorias Federais, deverá permanecer na lide ou
requerer o seu ingresso nas ações sempre que a situação judicializada envolver erros ou óbices operacionais por parte da

Atos Normativos do DEPCONT 425


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Instituição de Ensino, da CPSA, do agente financeiro ou dos gestores do Fies, nos termos do art. 25 da Portaria Normativa MEC
n° 01, de 2010.
Art. 3º. Havendo demanda em que a União e o FNDE têm interesse, mas apenas um dos entes for efetivamente parte no
processo, ao outro caberá a intervenção no feito na qualidade de assistente.
§ 1º. Caberá ao órgão de representação que está atuando no feito comunicar a unidade local que representa o outro ente
sobre o possível interesse no feito.
§ 2º. Havendo divergência entre as unidades da PGU e da PGF quanto ao interesse, deverão ser instadas a Consultoria Jurídica
do Ministério da Educação e a Procuradoria Federal junto ao FNDE, respectivamente, através do Sistema Sapiens e por meio
de mensagem eletrônica aos endereços cgac.conjur@mec.gov.br e subsidiofies@fnde.gov.br.
§ 3º. Recebida a comunicação pela Consultoria Jurídica do Ministério da Educação e pela Procuradoria Federal junto ao FNDE,
a questão será debatida e, eventualmente, decidida em conjunto com as áreas técnicas respectivas.
§ 4º. Caso a divergência persista, a questão deverá ser submetida à apreciação do órgão competente da AGU para dirimi-la.
Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABEL VINCHON NOGUEIRA ANDRADE


CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO

Atos Normativos do DEPCONT 426


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO EM CASO DE CITAÇÕES,


INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES JUDICIAIS EFETIVADAS EQUIVOCADAMENTE

PORTARIA Nº 213, DE 29 DE MARÇO DE 2019

Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações,


intimações e notificações efetivadas em desacordo com o disposto nos arts.
35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º, inciso XVIII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e notificações judiciais
efetivadas em desacordo com o disposto nos artigos 35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art. 16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Art. 2º Verificada a ocorrência de erro de citação, intimação ou notificação por inobservância das competências estabelecidas
na legislação mencionada no art. 1º, o Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal oficiante
que a tenha recebido tomará as providências cabíveis para a transferência da representação no prazo de três dias úteis.
§ 1º Quando o equívoco no endereçamento for constatado antes de seu recebimento pela Secretaria-Geral de Contencioso e
pelos órgãos da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal,
estes indicarão o órgão competente ao próprio serventuário da Justiça.
§ 2º Nos casos considerados urgentes as providências de que trata o caput deverão ser adotadas imediatamente.
§ 3º Consideram-se urgentes os casos cujo prazo fixado for igual ou inferior a 5 dias, bem como aqueles que, a critério do
Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal oficiante, demandem a adoção de medidas
imediatas por parte dos órgãos administrativos.
Art. 3º Para a transferência da representação, o Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal
oficiante, deverá se manifestar nos autos judiciais, requerendo, justificadamente, nova citação, intimação ou notificação,
indicando a autoridade competente para recebê-la e o respectivo embasamento legal.
§ 1º Caso a manifestação não seja acolhida pelo Poder Judiciário ou nos casos urgentes, caberá ao responsável designado para
atuar no feito, sem prejuízo de eventual interposição de recurso, comunicar imediatamente o fato à Procuradoria tida por
responsável pela atuação.
§ 2º A comunicação deverá ser feita por meio do sistema Sapiens - Sistema AGU de Inteligência Jurídica, ofício ou e-mail, com
o envio de cópia da contrafé e documentos, se houver, ou indicação do número do processo eletrônico a ser acessado.
§ 3º Recebida a comunicação, a Procuradoria destinatária ficará incumbida de acompanhar o feito, cabendo ao membro
responsável analisar a pertinência do comparecimento espontâneo nos autos, especialmente para a prática de atos reputados
urgentes.
Art. 4º Divergindo da transferência, aquele que houver recebido nova citação, intimação ou notificação decorrente do
acolhimento da manifestação de declínio, ou a comunicação de que trata o § 2º do art. 3º, após se certificar de que não há
orientação superior acerca da representação judicial para a situação em debate, deverá:
I - comunicar o conflito negativo de competência ao órgão que recebeu a primeira citação, intimação ou notificação; e
II - encaminhar o assunto, pela via hierárquica, ao respectivo órgão de direção superior, solicitando a adoção de providências
para solução do conflito.
§ 1º Na hipótese do caput, enquanto não solucionado o conflito, a responsabilidade pelo acompanhamento do feito competirá
àquele que recebeu a última citação, intimação ou notificação, salvo estipulação diversa dos órgãos de execução envolvidos
no conflito negativo de competência.
§ 2º Recebido o pedido de solução do conflito de que trata o inciso II do caput, os órgãos de direção superior envolvidos na
divergência deverão decidir, por consenso, no prazo máximo de dez dias.
§ 3º Na hipótese de não haver decisão consensual, o caso será submetido ao Advogado-Geral da União, especialmente quando
se tratar de demandas de massa.
§ 4º Ocorrendo o previsto no § 3º, o Advogado-Geral da União, caso considere necessário, ouvirá a Consultoria-Geral da União
sobre a controvérsia jurídica acerca do conflito de competência, devendo esta se manifestar no prazo de até trinta dias.
§ 5º Havendo decisão do Advogado-Geral da União que conclua pela incompetência para recebimento do mandado ou para
representação judicial da União daquele que vinha atuando no feito, o Advogado da União, o Procurador da Fazenda Nacional
ou o Procurador Federal competente para exercer a representação judicial deverá peticionar nos autos do processo para
ratificar os atos processuais já praticados, apresentar eventuais esclarecimentos sobre a mudança de órgão de representação
e requerer as alterações necessárias nos registros processuais pertinentes.
Atos Normativos do DEPCONT 427
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º Na solução de conflitos acerca da competência para representação judicial da União em causas que envolvam a
cumulação de pedidos de natureza fiscal e não fiscal, será observada, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - a preponderância e a acessoriedade entre os pedidos;
II - a admissibilidade da cumulação de pedidos em razão da competência do juízo;
III - a pacificação da jurisprudência;
IV - a existência de defesa padronizada ou de matéria unicamente de direito;
V - as manifestações anteriores relativas a casos similares; e
VI - a eficiência.
§ 1º Nos casos dos incisos I a IV, a representação judicial da União deverá ser atribuída ao órgão competente em relação ao
pedido preponderante, admissível, não pacificado na jurisprudência, sem defesa padronizada ou que envolva matéria fática.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:
I - preponderante, o pedido principal ou a questão cuja definição reflita no julgamento dos demais pedidos; e
II - acessório, o pedido subsidiário ou a questão cuja definição decorra do julgamento de outro pedido, ou, ainda, corresponda
a parte mínima da pretensão da parte adversa.
§ 3º Os critérios estabelecidos neste artigo poderão ser aplicados isolada ou conjuntamente e não impedem a adoção de outra
solução mais adequada ao caso concreto.
Art. 6º A Secretaria-Geral de Contencioso e os órgãos da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, quando necessário, deverão articular-se para assegurar o regular, efetivo e oportuno
acompanhamento do feito, inclusive mediante o fornecimento recíproco de subsídios de fato e de direito.
§ 1º Quando a demanda judicial versar sobre crédito não tributário e não for possível verificar sua inscrição em Dívida Ativa da
União - DAU por meio de sistema eletrônico, os órgãos da Procuradoria-Geral da União solicitarão as informações necessárias
diretamente ao órgão responsável pela constituição do crédito.
§ 2º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional concederá acesso específico aos órgãos listados no caput, mediante assinatura
de termo de compromisso, para efetuar consulta às inscrições em Dívida Ativa da União.
Art. 7º Para os fins do art. 6º, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e da Procuradoria-Geral Federal poderão editar atos normativos conjuntos, de âmbito seccional, estadual ou regional,
disciplinando o fluxo do procedimento de acordo com as peculiaridades locais.
Art. 8º Os conflitos de competência deverão ser dirimidos no âmbito da Advocacia-Geral da União na forma estabelecida nesta
Portaria, vedadas manifestações colidentes em juízo sobre o órgão de representação judicial competente.
Art. 9º A presente Portaria não se aplica aos casos de divergência entre a União, suas autarquias e fundações acerca da
legitimidade processual da parte, matéria a ser decidida pelo juízo.
Art. 10. No prazo de trinta dias após a entrada em vigor desta Portaria, a Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal divulgarão, nos respectivos sítios eletrônicos na internet, a abrangência
territorial, para fins de representação judicial, de todos os seus órgãos de execução.
Art. 11. A Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal manterão,
em seus sítios eletrônicos na intranet, acesso ao conteúdo das decisões que definirem as competências dos órgãos de
representação judicial da União, a fim de que sejam conhecidas e observadas pelos Advogados da União, Procuradores da
Fazenda Nacional e Procuradores Federais, em caso de idêntica controvérsia.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA

Atos Normativos do DEPCONT 428


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

LEIS E ATOS NORMATIVOS RELACIONADOS À ATIVIDADE DA PGF

LEI COMPLEMENTAR N° 73, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1993

Institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União e dá outras providências.


LEI COMPLEMENTAR N° 73, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1993

LEI N° 9.028, DE 12 DE ABRIL DE 1995

Dispõe sobre o exercício das atribuições institucionais da Advocacia-Geral da União, em caráter emergencial e provisório, e dá
outras providências.
LEI N° 9.028, DE 12 DE ABRIL DE 1995

LEI N° 9.469, DE 10 DE JULHO DE 1997

Regulamenta o disposto no inciso VI do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993; dispõe sobre a
intervenção da União nas causas em que figurarem, como autores ou réus, entes da administração indireta; regula os
pagamentos devidos pela Fazenda Pública em virtude de sentença judiciária; revoga a Lei nº 8.197, de 27 de junho de 1991, e
a Lei nº 9.081, de 19 de julho de 1995, e dá outras providências.
LEI N° 9.469, DE 10 DE JULHO DE 1997

LEI N° 10.480, DE 2 DE JULHO DE 2002

Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da União, a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade de
Apoio Técnico-Administrativo na AGU – GDAA, cria a Procuradoria-Geral Federal, e dá outras providências.
LEI N° 10.480, DE 2 DE JULHO DE 2002

LEI N° 10.910, DE 15 DE JULHO DE 2004

Reestrutura a remuneração dos cargos das carreiras de Auditoria da Receita Federal, Auditoria-Fiscal da Previdência Social,
Auditoria-Fiscal do Trabalho, altera o pró-labore, devido aos ocupantes dos cargos efetivos da carreira de Procurador da
Fazenda Nacional, e a Gratificação de Desempenho de Atividade Jurídica – GDAJ, devida aos ocupantes dos cargos efetivos das
carreiras de Advogados da União, de Procuradores Federais, de Procuradores do Banco Central do Brasil, de Defensores
Públicos da União e aos integrantes dos quadros suplementares de que trata o art. 46 da Medida Provisória no 2.229-43, de 6
de setembro de 2001, e dá outras providências.
LEI N° 10.910, DE 15 DE JULHO DE 2004

LEI N° 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007

Dispõe sobre a Administração Tributária Federal; altera as Leis nos 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.683, de 28 de maio
de 2003, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, o Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e o
Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.593, de 6 de
dezembro de 2002, 10.910, de 15 de julho de 2004, 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 9.317, de 5 de dezembro de 1996; e
dá outras providências.
LEI N° 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007

Atos Normativos do DEPCONT 429


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MEDIDA PROVISÓRIA N° 2.229-43, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001

Dispõe sobre a criação, reestruturação e organização de carreiras, cargos e funções comissionadas técnicas no âmbito da
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e dá outras providências.
MEDIDA PROVISÓRIA N° 2.229-43, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001

Atos Normativos do DEPCONT 430


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ATO REGIMENTAL Nº 2, DE 12 DE JUNHO DE 2007

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 4º, inciso I da Lei Complementar nº 73, de
10 de fevereiro de 1993, e 14 da Lei nº 10.480, de 02 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº
6.119, de 25 de maio de 2007, resolve:
Editar o presente Ato Regimental, dispondo sobre a alteração da competência, estrutura e funcionamento da Procuradoria-
Geral Federal no que se refere às atribuições definidas pela Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA
Art. 1º A Procuradoria-Geral Federal, para cumprimento das disposições da Lei nº 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e da Lei nº
11.457, de 16 de março de 2007, e considerando o disposto no Decreto nº 5.255, de 27 de outubro de 2004, com as alterações
promovidas pelo Decreto nº 6.119, de 25 de maio de 2007, terá a seguinte estrutura:
I - Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos -CGCOB, código DAS 101.4;
II - Divisão de Gerenciamento da Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas - DIGEVAT, código DAS 101.2;
III - Divisão de Gerenciamento de Ações Prioritárias -DIGEAP, código DAS 101.2;
IV - Divisão de Gerenciamento de Execução Fiscal Trabalhista - DIGETRAB, código DAS 101.2;
V - Divisão de Consultoria em Cobrança e Recuperação de Créditos - DICON , código DAS 101.2;
VI - Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, código DAS 101.1, em número de cinco, nas
Procuradorias-Regionais Federais;
VII - Serviços, código DAS 101.1, em número de quatorze, nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados ou Procuradorias-Seccionais Federais;
VIII - Seções, código FG-1, em número de cento e dezesseis, nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação;
e
IX - Setores, código FG-2, em número de cento e setenta e seis, vinculados nas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 2º À Procuradoria-Geral Federal, para cumprimento das disposições da Lei nº 11.098, de 2005, e da Lei nº 11.457, de 2007,
e considerando o disposto no Decreto nº 6.119, de 2007, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria
e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades,
inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial;
II - a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho relacionados com a cobrança de
contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, mediante delegação da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional;
III - coordenar, controlar, supervisionar e fiscalizar seus órgãos de execução responsáveis pela cobrança e recuperação de
créditos das autarquias e fundações públicas federais;
IV - a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei;
V - alterar em ato próprio a sede e abrangência dos Escritórios de Representação das Procuradorias-Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias-Seccionais Federais;
VI - gerir, em articulação com a Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a cobrança
amigável ou judicial das contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, observadas as competências
definidas no art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 3º À Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos compete:
I - assessorar o Procurador-Geral Federal no âmbito das competências definidas neste Ato Regimental;
II - planejar, orientar, coordenar e supervisionar a apuração da liquidez e certeza dos créditos de qualquer natureza das
autarquias e fundações públicas federais, bem como a inscrição em dívida ativa e sua cobrança amigável e judicial;
III - realizar estudos de temas jurídicos específicos relacionados à matéria de cobrança e recuperação de créditos;
IV - planejar e orientar ações visando a recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não inscritos em
Dívida Ativa, bem como a responsabilização de terceiros por prejuízos causados a essas entidades;
V - definir, planejar e orientar as atividades de acompanhamento de ações prioritárias relacionadas com a cobrança e
recuperação de créditos;
VI - gerenciar, em articulação com a Coordenação-Geral de Recursos Tecnológicos e Informação - CGRTI da Advocacia-Geral da
União, os sistemas de execução e controle das atividades de cobrança e recuperação de créditos;
VII - supervisionar tecnicamente as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos e contencioso exercidas pelos órgãos
de execução da Procuradoria-Geral Federal, no que se refere às competências definidas neste Ato Regimental;
Atos Normativos do DEPCONT 431
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

VIII - coordenar e orientar as atividades de representação judicial e extrajudicial, incluídos inquéritos e ações penais, relativas
às competências previstas neste Ato Regimental, inclusive nos Juizados Especiais;
IX - promover a uniformização e melhoria das ações empreendidas em juízo relacionadas à cobrança e à recuperação de
créditos;
X - planejar, coordenar e orientar ações para a localização de devedores e de bens penhoráveis;
XI - planejar, coordenar e orientar a representação judicial e extrajudicial da União, nos processos da Justiça do Trabalho
relacionados com a cobrança de contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, nos termos da delegação
firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
XII - planejar, coordenar e orientar a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei.
Art. 4º À Divisão de Gerenciamento da Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas compete gerenciar as ações de
cobrança da dívida ativa dessas entidades e o respectivo contencioso.
Art. 5º À Divisão de Gerenciamento de Ações Prioritárias compete gerenciar as ações prioritárias definidas em ato do
Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 6º À Divisão de Gerenciamento da Execução Fiscal Trabalhista compete gerenciar a cobrança junto à Justiça do Trabalho
das contribuições previdenciárias e do imposto de renda retido na fonte, e os respectivos contenciosos, nos termos da
delegação de competência firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Art. 7º À Divisão de Consultoria em Cobrança e Recuperação de Créditos compete exercer as atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, e, quando for o caso, submetê-las à aprovação do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação
de Créditos.
Art. 8º Aos Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, integrantes da estrutura das Procuradorias-
Regionais Federais, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais relativa às competências definidas neste
Ato Regimental no âmbito do Tribunal Regional Federal, do Tribunal Regional do Trabalho, do Tribunal de Justiça, das Turmas
Recursais e de Uniformização Regional dos Juizados Especiais Federais, na unidade da federação em que se localizarem,
conforme atos próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
II - estabelecer uniformidade, nas unidades localizadas em sua Região, de procedimentos nos processos relacionados no inciso
I que tramitem em grau de recurso perante os referidos órgãos colegiados;
III - promover a cobrança amigável ou judicial dos créditos da União reconhecidos nos processos em trâmite na Justiça do
Trabalho, nos termos da delegação firmada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, perante os referidos órgãos
colegiados.
Parágrafo único. Onde não houver Serviço de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais, as competências previstas
nos incisos I, II e III serão exercidas pelo Serviço ou Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos da localidade.
Art. 9º Aos Serviços e Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos, integrantes da estrutura das Procuradorias-Regionais
Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais ou Escritórios de Representação, compete:
I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, relativa às competências definidas
neste Ato Regimental, conforme atos próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
II - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativas às competências definidas neste Ato Regimental,
aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993, conforme atos próprios de delegação
de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal;
III - promover a cobrança amigável ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa, bem como dos créditos da União
reconhecidos nos processos em trâmite na Justiça do Trabalho, nos termos da delegação firmada pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional;
IV - propor ações visando a recuperação de créditos das autarquias e fundações públicas federais não inscritos em Dívida Ativa
e a responsabilização de terceiros por prejuízos causados às entidades cuja representação lhes caiba, nos termos deste Ato
Regimental;
V - executar os honorários advocatícios decorrentes da atuação dos órgãos de execução direta da Procuradoria-Geral Federal
e realizar a cobrança judicial de outros créditos definidos em lei;
VI - acompanhar as ações prioritárias definidas em ato do Coordenador-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos,
mediante atuação específica de grupo de Procuradores Federais e servidores designados para desempenho dessa atividade;
VII - acompanhar os mecanismos de processamento das informações do contencioso judicial, da dívida ativa e da cobrança
judicial sob sua responsabilidade; e
VIII - apresentar contra-razões aos agravos de instrumento interpostos em processos originários de sua respectiva área de
abrangência e de sua competência, mediante comunicação da unidade que efetivamente acompanha o Tribunal, caso não haja
intimação direta à origem.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, os Serviços e Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos serão
coordenados e supervisionados tecnicamente pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos e suas
respectivas Divisões.

Atos Normativos do DEPCONT 432


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 10. Às Seções e Setores de Dívida Ativa de Autarquias e Fundações Públicas, vinculadas aos Serviços ou Seções de Cobrança
e Recuperação de Créditos, compete executar a cobrança amigável ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa dessas
entidades, conforme atos próprios de delegação de competência a serem editados pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 11. Às Seções e Setores de Execução Fiscal Trabalhista, vinculadas aos Serviços ou Seções de Cobrança e Recuperação de
Créditos, compete executar a cobrança junto à Justiça do Trabalho das contribuições previdenciárias e do imposto de renda
retido na fonte, e os respectivos contenciosos, nos termos da delegação de competência firmada pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 12. Aos Chefes dos Serviços de Cobrança e Recuperação de Créditos junto a Tribunais e aos Chefes dos Serviços e Seções
de Cobrança e Recuperação de Créditos, subordinados administrativamente aos Procuradores-Regionais Federais, aos
Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados, aos Procuradores-Seccionais Federais ou aos Chefes dos
Escritórios de Representação, incumbe:
I - receber citações, notificações e intimações nos procedimentos e ações judiciais de sua competência;
II - cumprir e fazer cumprir as normas e diretrizes técnicas emanadas da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 13. Aos demais Chefes de Seção e de Setor incumbe auxiliar o Chefe de Serviço de Cobrança e Recuperação de Créditos
junto a Tribunais, ou o Chefe de Serviço ou Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos, no âmbito de suas competências e
no que mais for solicitado, determinando aos Procuradores Federais e demais servidores a eles subordinados a adoção das
medidas necessárias à consecução de seus fins.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 14. Os Serviços, Seções e Setores de que trata este Ato Regimental passam a integrar as respectivas Procuradorias-
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e seus Escritórios de Representação,
cabendo à Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos a orientação técnica de sua atuação.
Parágrafo único - Na localidade em que inexistir sede de Procuradoria Federal ou Procuradoria-Seccional Federal, o Serviço ou
Seção de Cobrança e Recuperação de Créditos passa a funcionar como Escritório de Representação da respectiva Procuradoria-
Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado ou Procuradoria-Seccional Federal.
Art. 15. Em cumprimento ao contido no inciso V, do art. 8º da Lei nº 11.098, de 2005, a Secretaria-Geral da Advocacia-Geral da
União providenciará, junto à Diretoria de Recursos Humanos do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, a relação nominal
completa dos servidores administrativos em exercício em todas as unidades vinculadas à área de cobrança de dívida ativa e
contencioso fiscal da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, ou nas unidades do Órgão de Arrecadação da
Procuradoria-Geral Federal, com os respectivos cargos e funções ocupados.
Art. 16. É extinto o Órgão de Arrecadação da Procuradoria-Geral Federal.
§ 1º Os procuradores federais lotados nas unidades do Órgão de Arrecadação da Procuradoria-Geral Federal ficam lotados nas
Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de
Representação respectivos.
§ 2º As alterações introduzidas por este Ato Regimental não implicam a alteração da localidade de lotação de Procurador
Federal.
Art. 17. A Procuradoria-Geral Federal estabelecerá, em ato próprio, a assunção gradativa das atividades relacionadas à
execução da dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais, conforme previsto no art. 22 da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 18. Compete à Procuradoria-Geral Federal, no prazo a que alude o § 1º do art. 16 da Lei n° 11.457, de 2007:
I - a representação judicial e extrajudicial relacionada ao contencioso fiscal e à execução da Dívida Ativa do INSS relativa às
contribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c", do parágrafo único, do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991,
às contribuições instituídas a título de substituição a essas e às devidas a terceiros;
II - exercer, em conjunto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídicos relativas às competências tributárias de que trata o § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007, aplicando-se, no que
couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993;
III - coordenar e orientar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativas às competências previstas nas Leis
nº 11.098, de 13 de janeiro de 2005, e 11.457, de 16 de março de 2007, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da
Lei Complementar nº 73, de 1993;
IV - exclusivamente em relação aos créditos inscritos na Dívida Ativa de natureza tributária do INSS e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE, e até que haja sua transferência à União:
a) exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos relativos às competências tributárias de que trata o inciso I
do § 3º do art. 16 da Lei nº 11.457, de 2007, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de
1993;
b) aprovar pareceres em matéria tributária, visando fixar a orientação jurídica da Dívida Ativa do INSS;

Atos Normativos do DEPCONT 433


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

c) orientar a Secretaria da Receita Federal do Brasil sobre o cumprimento de sentenças e ordens judiciais relativas à sua área
de atuação.
Art. 19. São extintas as Divisões de Cobrança de Grandes Devedores, ficando as atividades até então desenvolvidas sob a
responsabilidade dos Serviços ou Seções de Cobrança e Recuperação de Créditos.
Art. 20. Os cargos em comissão e as funções gratificadas de que tratam o inciso VI do art. 2º do Decreto nº 5.255, de 2004, com
a redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 6.119, de 2007, serão ocupados, mediante indicação do Procurador-Geral Federal,
por membros da carreira de Procurador Federal ou, excepcionalmente, por servidores administrativos.
Parágrafo único. Os cargos em comissão e as funções gratificadas não previstas neste Ato Regimental ficam remanejados para
a Direção Central da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 21. Face os princípios da continuidade e eficiência dos serviços públicos, em caráter provisório e até a aprovação da
Estrutura Organizacional e do Quadro Demonstrativo dos cargos em comissão e funções gratificadas da Procuradoria-Geral
Federal, ficam mantidas a representação, a vigência dos atos normativos e convalidados os atos da Procuradoria Federal
Especializada junto ao INSS relativos à área da competência tributária referentes às contribuições sociais, à dívida ativa e ao
contencioso fiscal.
Art. 22. O presente Ato Regimental entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Ato Regimental nº 01, de 17
de dezembro de 2004.

JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI

Atos Normativos do DEPCONT 434


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 172, DE 21 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a estrutura, a organização e as atribuições das Procuradorias


Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados, das
Procuradorias Seccionais Federais, das Procuradorias Federais junto às
autarquias e fundações públicas federais e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso da competência de que tratam os incisos I, IV, V e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº
10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:
Art. 1º São órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais
nos Estados, as Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais.
CAPÍTULO I DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Art. 2º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as
Procuradorias Seccionais Federais. Seção I Das Procuradorias Regionais Federais
Art. 3º As Procuradorias Regionais Federais, localizadas nas cidades sede dos Tribunais Regionais Federais, subordinam-se
diretamente à Procuradoria-Geral Federal e são dirigidas pelos Procuradores Regionais Federais.
Art. 4º Compete às Procuradorias Regionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no
Distrito Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, na defesa dos direitos individuais
e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
V - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VI - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados localizados na respectiva Região, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados na
respectiva Região;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito da sua Região, em articulação com os órgãos
de direção da Procuradoria-Geral Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;
XII- estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da União
e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como, quando for
o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada
de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação, nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Regionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.

Atos Normativos do DEPCONT 435


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 5º As Procuradorias Regionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal,
diretamente vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades
de representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos
seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente vinculado
ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da
pretensão, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências
relativas à matéria de cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela
Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações;
b) Subnúcleo de Meio Ambiente;
c) Subnúcleo de Infraestrutura;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas;
f) Subnúcleo de Desenvolvimento Econômico;
g) Subnúcleo de Saúde.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Regional Federal, diretamente
vinculado ao Procurador Regional Federal, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
Atos Normativos do DEPCONT 436
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum 1º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto
Juizados Especiais Federais;
b) Subnúcleo de Contencioso Comum 2º Grau, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às
matérias de previdência e assistência social em trâmite no segundo grau da Justiça Federal e do Trabalho, exceto Turmas
Recursais dos Juizados Especiais Federais;
c) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
d) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias
de previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
f) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
V - Núcleo de Gerenciamento da Atuação Prioritária, órgão de coordenação da Procuradoria Regional Federal, ao qual compete
o gerenciamento, a coordenação e o acompanhamento da atuação em processos judiciais e extrajudiciais considerados
prioritários, relevantes ou estratégicos da respectiva Região, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-
Geral da União e pela Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. O Procurador Regional Federal poderá criar, no âmbito dos Subnúcleos de Matéria Finalística previstos no
inciso III, grupos específicos de Atuação Prioritária, para atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral da União e pela Procuradoria-
Geral Federal.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de contencioso de massa,
além daqueles previstos no art. 5º, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los,
de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 6º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no artigo 5º, com o objetivo de
aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 7º Também devem integrar as Procuradorias Regionais Federais:
I - Gabinete da Procuradoria Regional Federal, órgão de assessoramento, diretamente subordinado ao Procurador Regional
Federal, ao qual compete assessorar o Procurador Regional Federal e o Procurador Regional Federal Substituto;
II - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar as atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Regional Federal, assessorar o Gabinete da Procuradoria Regional Federal em suas
competências administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o
controle e racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados,
o controle patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação,
quando for o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-
Gerais de Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
III - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador Regional Federal poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a
racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador Regional Federal poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, o Núcleo de
Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Regional Federal atendam demandas
das demais unidades vinculadas.
Art. 8º Aos Procuradores Regionais Federais compete: I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Regional Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 437


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância nos Estados de sua sede ou no Distrito Federal, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da
Procuradoria- Geral Federal;
IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria
Regional Federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
V - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada perante o Tribunal Regional da
respectiva Região ou na Justiça comum ou especializada de primeira instância da localidade sede de sua área de atuação;
VI - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida por Procurador-Chefe de Procuradoria Federal no Estado ou por responsável por Procuradoria Seccional
Federal diretamente subordinada, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de
abril de 1995;
VII - remeter ao Procurador-Geral Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-
lhe subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
X - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Regional Federal;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Regional Federal;
XII - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
XIII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda,
serem consideradas as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIV - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
XV - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando uniformidade
na atuação jurídica;
XVI - propor ao Procurador-Geral Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XVII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Regional Federal;
XVIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos
casos em que os membros sofram, no âmbito de sua Região, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais
ou institucionais no exercício do cargo;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - garantir a estrutura e o apoio necessários ao funcionamento das Comissões Permanentes Processantes, bem como
viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - designar Procurador Federal para o encargo de responsável pelos Núcleos de Procuradoria Regional Federal e de
Procuradoria Federal nos Estados previstos nos artigos 5º e 12 desta Portaria, por meio de Ordem de Serviço a ser publicada
no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União;
XXV - designar Procurador Federal para participação em mutirões de trabalho, no âmbito da sua região, por meio de Ordem
de Serviço a ser publicada no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União, a qual deverá conter a informação sobre o
objeto, as datas, o local de realização do respectivo mutirão e, quando for o caso, dados sobre o convite para participação no
evento;

Atos Normativos do DEPCONT 438


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXVI - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Regional Federal em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXVII - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Regional Federal do exercício anterior;
XXVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal;
XXIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XXXI - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar
procedimentos no âmbito regional.
§ 1º Os Procuradores Regionais Federais podem atuar perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito
da sua Região.
§ 2º A competência prevista no inciso XIV, em relação às ações rescisórias, pode ser objeto de delegação do Procurador
Regional Federal.
Art. 9º Ao Procurador Regional Federal Substituto compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Regional Federal e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Geral Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador Regional Federal. Seção II Das
Procuradorias Federais nos Estados
Art. 10 As Procuradorias Federais nos Estados, localizadas nas capitais dos Estados que não sejam sede de Tribunal Regional
Federal, subordinam-se às respectivas Procuradorias Regionais Federais e são dirigidas pelos Procuradores-Chefes.
Art. 11 Compete às Procuradorias Federais nos Estados, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida
em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada de primeira e segunda instância no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos
indígenas, nos termos da Portaria AGU nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas
federais;
VII - estabelecer, no âmbito dos órgãos de execução vinculados, localizados no respectivo Estado, uniformidade de
procedimentos nos processos relacionados nos incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos órgãos de execução vinculados localizados no
respectivo Estado;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal;
X - coordenar, orientar e supervisionar, técnica e administrativamente, os órgãos de execução vinculados, promovendo a
solução de eventuais divergências e controvérsias, no que lhes competir;
XI - atuar junto às Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado de sua sede e fornecer subsídios
à atuação dos órgãos de direção da Procuradoria-Geral Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 439


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XII - estabelecer intercâmbio de informações, no âmbito do Estado de sua sede, com outros órgãos da Advocacia-Geral da
União e com órgãos e instituições da Administração Pública Direta e Indireta e dos demais Poderes da União, bem como,
quando for o caso, do Estado e Municípios;
XIII - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XIV - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Federais nos Estados nos termos e limites definidos em atos próprios
do Procurador-Geral Federal.
Art. 12 As Procuradorias Federais nos Estados deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive quando o objeto da ação versar exclusivamente sobre vícios do título, nulidade do processo
administrativo de constituição, prescrição e decadência, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado,
diretamente vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar nas atividades de
representação judicial e extrajudicial relativas à cobrança, defesa da probidade, recuperação de créditos das entidades
representadas, inclusive ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de
honorários, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Inscrição em Dívida Ativa e Atuação Extrajudicial, ao qual compete operacionalizar e executar as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, protesto extrajudicial, parcelamento e demais atos
relacionados à recuperação extrajudicial do crédito e elaborar as petições iniciais de execução fiscal;
b) Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções, ao qual compete triar e atuar nos processos judiciais de execução de
qualquer natureza que objetivem o impulso da cobrança judicial em favor das autarquias e fundações públicas federais;
c) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais que demandem a defesa,
a instrução e a manutenção dos créditos objeto de cobrança, inscritos ou não em dívida ativa, ressalvadas as atribuições do
Subnúcleo de Acompanhamento de Execuções e do Subnúcleo de Atuação Prioritária;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de cobrança e recuperação de créditos, respeitadas as normas sobre o assunto editadas
pela Advocacia- Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
II - Núcleo de Matéria Administrativa, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e
outras atividades que não envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de
cobrança e recuperação de seus créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Matéria de Pessoal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às questões de
pessoal;
b) Subnúcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relacionados às demais
atividades meio das entidades representadas, exceto em matéria de pessoal, tais como questões de patrimônio, licitação,
contratos administrativos e convênios;
c) Subnúcleo de Ações Trabalhistas, ao qual compete acompanhar e atuar nas ações que tramitam perante a Justiça do
Trabalho;
d) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria administrativa, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela Advocacia-Geral
da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal;
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos:
III - Núcleo de Matéria Finalística, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente vinculado
ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa
às atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de

Atos Normativos do DEPCONT 440


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

cobrança e recuperação de créditos, podendo ser composto pelos seguintes Subnúcleos: (Alterada pela Portaria nº 860, de 20
de novembro de 2018)
a) Subnúcleo de Desenvolvimento Agrário e Desapropriações; b) Subnúcleo de Meio Ambiente; c) Subnúcleo de Infraestrutura,
Desenvolvimento Econômico e Saúde;
d) Subnúcleo de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia;
e) Subnúcleo de Assuntos Indígenas.
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, órgão de coordenação e execução da Procuradoria Federal no Estado, diretamente
vinculado ao Procurador-Chefe, ao qual compete gerenciar, coordenar, orientar e atuar na representação judicial e
extrajudicial relativa às matérias finalísticas do Instituto Nacional do Seguro Social, podendo ser composto pelos seguintes
Subnúcleos:
a) Subnúcleo de Contencioso Comum, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite no primeiro grau da Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, exceto Juizados Especiais
Federais;
b) Subnúcleo de Ações Acidentárias, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos acidentários em trâmite no Juízo
Estadual e no Tribunal de Justiça do respectivo Estado;
c) Subnúcleo de Juizado Especial Federal, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nos Juizados Especiais Federais;
d) Subnúcleo de Turmas Recursais, ao qual compete acompanhar e atuar nos processos judiciais relativos às matérias de
previdência e assistência social em trâmite nas Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais;
e) Subnúcleo de Atuação Prioritária, ao qual compete atuar nos processos judiciais e extrajudiciais considerados prioritários,
relevantes ou estratégicos em matéria de previdência e assistência social, respeitadas as normas sobre o assunto editadas pela
Advocacia-Geral da União, pela Procuradoria-Geral Federal e pela respectiva Procuradoria Regional Federal.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, inclusive de gerenciamento de
contencioso de massa, além daqueles previstos no art. 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou,
excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à demanda local.
§ 1º Considera-se gerenciamento de demandas de massa as atividades realizadas de forma coordenada e concentrada, com
adequação e otimização dos fluxos e dos processos internos de trabalho, relativamente a atos processuais de menor
complexidade.
§ 2º Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação diversa ou residual.
Art. 13 O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Subnúcleos, além daqueles previstos no
artigo 12, com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundi-los, de modo a adequar-se à
demanda local.
Parágrafo único. Não poderão ser instituídos Núcleos ou Subnúcleos de atuação residual. (NR) (Alterado pela Portaria nº 936,
de 18 de dezembro de 2018)
Art. 14 Também devem integrar as Procuradorias Federais nos Estados:
I - Núcleo de Administração, Planejamento e Gestão, ao qual compete gerenciar, controlar e supervisionar das atividades
administrativas e de gestão da Procuradoria Federal no Estado, assessorar o Procurador-Chefe em suas competências
administrativas, controlar e tramitar documentos expedidos ou recebidos, gerenciar o suprimento de fundos, o controle e
racionalização da utilização dos veículos oficiais, a fiscalização dos contratos de prestação de serviços terceirizados, o controle
patrimonial, realizar atividades inerentes a recursos humanos e outras atividades administrativas, em articulação, quando for
o caso, com a respectiva Superintendência de Administração da Advocacia-Geral da União e com as Coordenações-Gerais de
Pessoal, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - Núcleo de Apoio Processual, ao qual compete realizar as atividades de triagem, cadastramento e distribuição de processos,
utilizando o Sistema Integrado de Controle das Ações da União ¿ SICAU ou o Sistema AGU de Inteligência Jurídica - SAPIENS,
realização de carga e devolução de autos judiciais, protocolização de petições, controle do arquivo, físico e digital, e demais
atividades relacionadas ao apoio processual da unidade.
§ 1º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o
objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das atividades administrativas da unidade.
§ 2º O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado poderá determinar que o Núcleo de Administração, Planejamento
e Gestão, o Núcleo de Apoio Processual e demais Núcleos ou Subnúcleos criados no âmbito da Procuradoria Federal no Estado
atendam demandas das demais unidades vinculadas no âmbito do Estado.
Art. 15 Aos Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais nos Estados compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira e segunda instância no Estado de sua sede, conforme atribuição definida em ato
do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implementar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria Regional Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 441
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria


Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
V - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
VI - submeter ao Procurador Regional Federal as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de
provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de
resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae;
VII - examinar, solicitar a elaboração e autorizar o ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar
ou de medidas de eficácia judicial equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas
repetitivas, ou de ingresso nestas na qualidade de amicus curiae, no seu âmbito de competência;
VIII - decidir, ouvida a Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
IX - julgar recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de
decisão proferida pelo responsável por Procuradoria Seccional Federal que não acolher o pedido de representação de que trata
o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
X - remeter ao Procurador Regional Federal recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou
fundação pública federal em face de decisão proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que
trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - assistir o Procurador-Geral Federal e o Procurador Regional Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações
públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais,
extrajudiciais ou administrativos;
XII - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal no Estado;
XIII - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de seu Estado, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XIV - oferecer ao Procurador Regional Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XV - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Federal no Estado;
XVI - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-
Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e
fundações públicas federais;
XVII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XVIII - propor ao Procurador Regional Federal a criação ou a extinção de Procuradorias Seccionais Federais e de escritórios
avançados vinculados;
XIX - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XX - zelar pelo efetivo funcionamento dos Comitês Estaduais de Gestão e dos Colégios de Consultoria no âmbito do seu Estado;
XXI - viabilizar o funcionamento das Equipes de Trabalho Remoto no âmbito do seu Estado, além de propor ao Procurador-
Geral Federal a criação de novas Equipes;
XXII - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
XXIII - regulamentar a colaboração entre os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal no seu âmbito de atuação;
XXIV - editar, anualmente, o plano de ação da Procuradoria Federal no Estado em consonância com o plano de ação anual da
Procuradoria-Geral Federal;
XXV - publicar, anualmente, o balanço da execução do plano de ação da Procuradoria Federal no Estado do exercício anterior;
XXVI - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal e pela Procuradoria Regional Federal;
XXVII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial, o rol de entidades representadas e a lista
de unidades estaduais e seccionais vinculadas, com a respectiva competência;
XXVIII - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no
exercício de suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 442
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XXIX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições e com o objetivo de regulamentar e uniformizar de
procedimentos no âmbito do Estado. Parágrafo único. O Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado pode atuar
perante os juízos de primeira instância e quaisquer tribunais no âmbito do seu Estado.
Art. 16 Ao Procurador-Chefe Substituto da Procuradoria Federal no Estado compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução vinculados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Federal no Estado e de seus órgãos de execução vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelo Procurador-Chefe. Seção III Das Procuradorias
Seccionais Federais
Art. 17 As Procuradorias Seccionais Federais subordinam-se às Procuradorias Federais nos Estados ou às Procuradorias
Regionais Federais, quando localizadas nos Estados sede de Tribunal Regional Federal, e serão são dirigidas pelo responsável
pela Procuradoria Seccional Federal, designado para o encargo pelo Procurador-Geral Federal.
Art. 18 Compete às Procuradorias Seccionais Federais, no âmbito de sua atuação:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza
junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, conforme
atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
II - exercer a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais na execução de sua dívida ativa
de qualquer natureza junto à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda
instância, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - exercer a orientação jurídica e a defesa judicial de indígenas e de suas respetivas comunidades junto à Justiça comum e
especializada no âmbito da sua atuação, na defesa dos direitos individuais e coletivos indígenas, nos termos da Portaria AGU
nº 839, de 18 de junho de 2010;
IV - interpretar as decisões judiciais no seu âmbito de atuação, especificando a força executória do julgado e fixando para a
respectiva autarquia ou fundação pública federal os parâmetros para cumprimento da decisão;
V - desenvolver programas e atividades de negociação, mediação e conciliação para a resolução e prevenção de controvérsias
judiciais e extrajudiciais e diminuição da litigiosidade, no âmbito da sua atuação, nos termos dos atos do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral Federal;
VI - realizar despachos com magistrados e desembargadores em assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas;
VII - estabelecer, junto aos escritórios avançados vinculados, uniformidade de procedimentos nos processos relacionados nos
incisos I, II e III deste artigo;
VIII - coordenar, orientar, acompanhar e supervisionar a atuação processual dos escritórios avançados vinculados;
IX - promover o acompanhamento especial e prioritário de ações consideradas relevantes ou estratégicas, desenvolvendo
estudos para definição de estratégias e ações a serem implementadas no âmbito do Estado, em articulação com a respectiva
Procuradoria Regional Federal ou Procuradoria Federal no Estado;
X - atuar na representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal, quando a
demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de primeira instância de sua área de atuação, nos
termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - zelar pela observância das orientações e diretrizes emanadas dos órgãos de direção da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso.
Parágrafo único. As atividades referentes à consultoria e ao assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas
federais somente serão realizadas pelas Procuradorias Seccionais Federais nos termos e limites definidos em atos próprios do
Procurador-Geral Federal.
Art. 19 As Procuradorias Seccionais Federais deverão ser compostas pelos seguintes Núcleos de atuação, sempre que possível:
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, exceto
aquelas atividades de apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e
fundações públicas federais, e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser
realizados pela respectiva Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado;
I - Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial
relativas às atividades de cobrança, defesa da probidade e recuperação de créditos das entidades representadas, inclusive
ações anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução fiscal e cobrança de honorários, excetuadas as atividades de
apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, de titularidade das autarquias e fundações públicas federais,
e a sua inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, que deverão ser realizados pela respectiva

Atos Normativos do DEPCONT 443


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Procuradoria Regional Federal ou pela Procuradoria Federal no Estado; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de
2018)
II - Núcleo de Matéria Administrativa, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades de pessoal, patrimônio, licitação, contratos, convênios, tributos devidos pela entidade e outras atividades que não
envolverem matéria específica de atividade fim de autarquia ou fundação pública federal ou de cobrança e recuperação de
seus créditos;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras;
III - Núcleo de Matéria Finalística, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
atividades finalísticas das entidades representadas, independentemente da forma de veiculação da pretensão, inclusive ações
anulatórias, declaratórias, ordinárias, embargos à execução e outras, excetuadas as competências relativas à matéria de
cobrança e recuperação de créditos; (Alterada pela Portaria nº 860, de 20 de novembro de 2018)
IV - Núcleo de Matéria Previdenciária, ao qual compete gerenciar e atuar na representação judicial e extrajudicial relativa às
matérias de previdência e assistência social.
Art. 20 O responsável pela Procurador Seccional Federal poderá criar Subnúcleos no âmbito dos Núcleos previstos no art. 19,
com o objetivo de aumentar a especialização da atuação, ou, excepcionalmente, fundir os Núcleos previstos de modo a
adequar-se à demanda local.
Art. 21. Também devem integrar as Procuradorias Seccionais Federais, quando possível: I - Núcleo de Administração,
Planejamento e Gestão; II - Núcleo de Apoio Processual. Parágrafo único. O responsável pela Procurador Seccional Federal
poderá criar outros Núcleos e subdividi-los em Subnúcleos, com o objetivo de aumentar a racionalização e a produtividade das
atividades administrativas da unidade.
Art. 22 Aos responsáveis pelas Procuradores Seccionais Federais compete:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Seccional Federal;
II - representar judicial e extrajudicialmente as autarquias e fundações públicas federais nas causas de qualquer natureza junto
à Justiça comum e especializada de primeira instância e, quando for o caso, também de segunda instância, observada a
circunscrição da Procuradoria Seccional Federal, conforme atribuição definida em ato do Procurador-Geral Federal;
III - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-
Geral Federal;
IV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o art. 28;
V - submeter ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado ou ao Procurador Regional Federal, quando for o caso,
as propostas de ajuizamento de pedidos de suspensão de execução de provimento liminar ou de medidas de eficácia judicial
equivalente, de ações rescisórias, de reclamações e de incidentes de resolução de demandas repetitivas, ou de ingresso nestas
na qualidade de amicus curiae;
VI - decidir, ouvida Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal quando for o caso, sobre o pedido de
representação de que trata o artigo 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995, das autoridades ou titulares de cargo efetivo de
autarquia ou fundação pública federal, quando a demanda seja ou deva ser processada na Justiça comum ou especializada de
primeira instância de sua área de atuação;
VII - remeter ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
recurso interposto pela autoridade ou titular de cargo efetivo de autarquia ou fundação pública federal em face de decisão
proferida em seu âmbito, que não acolher o pedido de representação de que trata o art. 22 da lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;
VIII - assistir o Procurador-Geral Federal, o Procurador Regional Federal e o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no
Estado nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhes subsídios necessários à sua
atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
IX - assegurar o alcance de objetivos e metas da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria Regional Federal e da
Procuradoria Federal no Estado, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito institucional;
X - oferecer ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador Chefe da Procuradoria Federal no Estado, quando for o caso,
subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
XI - dirigir, controlar e coordenar os órgãos setoriais subordinados, bem como gerir os recursos humanos, materiais e
tecnológicos à disposição da Procuradoria Seccional Federal;
XII - definir as ações tidas como relevantes ou prioritárias, para fins de acompanhamento especial ou estratégico, sem prejuízo
dos atos editados ou orientações expedidas pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado, pelo Procurador
Regional Federal, pelo Procurador-Geral Federal e pelo Advogado-Geral da União, devendo, ainda, considerar as solicitações
formuladas pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais;
XIII - manter articulação com os órgãos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - viabilizar a execução das atividades das Comissões de Processos Administrativos Disciplinares no seu âmbito de atuação;
Atos Normativos do DEPCONT 444
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XV - propor ao Procurador Regional Federal ou ao Procurador- Chefe da Procuradoria Federal no Estado a criação ou a extinção
de escritórios avançados subordinados;
XVI - aprovar pareceres e notas, observados os valores de alçada, relacionados à análise legitimatória de precatórios,
autorização para celebração de acordos e transações e outras situações previstas em ato do Advogado-Geral da União ou do
Procurador-Geral Federal;
XVII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal, pela Procuradoria Regional Federal e da Procuradoria Federal no Estado;
XVIII - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional e sua competência territorial;
XIX - encaminhar à Advocacia-Geral da União pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas atribuições,
por servidores das unidades, e à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de
suas atribuições, pelos membros da carreira de Procurador Federal;
XX - editar Ordens de Serviço para o exercício de suas atribuições. Art. 23 Ao responsável substituto por Procuradoria Seccional
Federal compete:
I - assistir e auxiliar o titular na coordenação e supervisão das atividades dos órgãos de execução subordinados;
II - assistir o titular em suas representações políticas e administrativas, na definição de diretrizes e na implementação das ações
das diversas áreas de competência do órgão de execução;
III - sem prejuízo das competências do titular, coordenar e supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa da Procuradoria Seccional Federal e dos eventuais escritórios avançados vinculados;
IV - assistir o titular nos estudos e procedimentos de levantamento de riscos relacionados à atuação, propondo a fixação de
orientações normativas, bem como outros atos a serem submetidos ao Procurador-Chefe da Procuradoria Federal no Estado
ou ao Procurador Regional Federal;
V - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas e conferidas pelas responsável pela Procuradoria Seccional Federal.
Art. 24 A Procuradoria-Geral Federal poderá criar escritórios avançados para atendimento das demandas existentes em
municípios que não sejam sede de Procuradoria Seccional Federal.
§ 1º Os escritórios avançados integram a organização administrativa do órgão de execução ao qual estejam vinculados.
§ 2º Os Procuradores Federal em exercício nos escritórios avançados atuarão sob coordenação técnica e administrativa do
órgão de execução ao qual estejam vinculados. Seção IV Das Disposições Gerais
Art. 25 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Finalística e ao Núcleo de Matéria Previdenciária das Procuradorias
Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais correspondentes, respeitada orientação do
Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 26 As atividades relativas ao Núcleo de Cobrança e Recuperação de Créditos das Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais estão sujeitas à orientação técnica da Coordenação-
Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação do Procurador-Geral
Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 27 As atividades relativas ao Núcleo de Matéria Administrativa das Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias
Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, bem como as matérias não afetas às atividades finalísticas das
autarquias e fundações públicas federais, matéria de ordem processual e de orientação e estratégia recursal estarão sujeitas à
orientação técnica dos Departamentos de Contencioso e de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, respeitada orientação
do Procurador-Geral Federal ou do Advogado-Geral da União.
Art. 28 As divergências e controvérsias existentes entre as Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos
Estados e Procuradorias Seccionais Federais e as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
serão submetidas ao órgão de direção competente da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. A existência da divergência não exime a as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos
Estados e as Procuradorias Seccionais Federais de seguirem, enquanto não houver orientação em sentido contrário da
Procuradoria-Geral Federal, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública
federal.
CAPÍTULO II DA CONSULTORIA E ASSESSORAMENTO JURÍDICOS
Seção I Das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
Art. 29 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídicos às
autarquias e fundações públicas federais são as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, que
são dirigidas por Procuradores-Chefes. Art. 30 Compete às Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas
federais:
I - exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito da autarquia ou fundação pública federal;
II - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente seguida em
suas áreas de atuação e coordenação, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral
Federal;
Atos Normativos do DEPCONT 445
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - assistir a autoridade assessorada no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ela praticados ou
já efetivados e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua coordenação jurídica;
IV - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito de suas atribuições:
a) minutas de editais de licitação, de chamamento público e instrumentos congêneres;
b) minutas de contratos e de seus termos aditivos;
c) atos de dispensa e inexigibilidade de licitação;
d) minutas de convênios, instrumentos congêneres e de seus termos aditivos;
e) minutas de termos de ajustamento de conduta, de termos de compromisso e instrumentos congêneres;
f) demais atos que demandem análise jurídica, conforme estabelecido em legislações específicas, decretos, atos normativos
editados pelas próprias autarquias e fundações públicas federais assessoradas, neste caso com prévia anuência da
Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública, ou em outros atos normativos aplicáveis.
V - exercer a orientação técnica das Procuradorias Regionais Federais, das Procuradorias Federais nos Estados e das
Procuradorias Seccionais Federais, observadas as normas estabelecidas em ato do Procurador-Geral Federal, quanto à
representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal, quando envolver matéria específica de
atividade fim da entidade, em articulação com os Departamentos de Contencioso e de Consultaria da Procuradoria-Geral
Federal, quando não houver orientação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
VI - definir as teses jurídicas a serem observadas pelas Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e
Procuradorias Seccionais Federais quanto à representação judicial e extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal,
quando envolver matéria específica de atividade fim da entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico
diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
VII - disponibilizar os elementos de fato, de direito e outros necessários à representação judicial e extrajudicial da entidade,
incluindo a designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso;
VIII - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade;
IX - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
X - manifestar-se, quando instado por Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias
Seccionais Federais, sobre o pedido de representação de autoridades ou titulares de cargo efetivo da respectiva autarquia ou
fundação pública federal, conforme art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;
XI - promover a atualização e o treinamento dos Procuradores Federais em exercício nas Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais, sempre que possível, nos temas relacionados à
matéria específica de atividade fim da entidade;
XII - auxiliar os demais órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal na apuração da liquidez e certeza dos créditos, de
qualquer natureza, inerentes às atividades da autarquia ou fundação pública federal, para inscrição em dívida ativa e respectiva
cobrança amigável ou judicial;
XIII - coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as respectivas unidades descentralizadas;
XIV - identificar e dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal;
XV - fixar a orientação jurídica para a autarquia ou fundação pública federal, quando não houver orientação do Advogado-
Geral da União e do Procurador-Geral Federal sobre o assunto;
XVI - auxiliar na elaboração e edição de atos normativos e interpretativos das autarquias e fundações públicas federais, em
articulação com os órgãos competentes da entidade, observadas orientações e entendimentos jurídicos firmados pelo
Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União;
XVII - assessorar gestores e autoridades nos procedimentos instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União, auxiliado
pelo Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal, sempre que os atos objeto de controle não conflitarem com
orientação do Advogado-Geral da União, do Procurador-Geral Federal ou da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública;
XVIII - encaminhar à Procuradoria-Geral Federal pedido de apuração de falta funcional praticada, no exercício de suas
atribuições, por seus respectivos membros;
XIX - integrar os Colégios de Consultoria no âmbito dos Estados, por meio de suas unidades descentralizadas estaduais ou
diretamente, quando for o caso;
XX - zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados pelos poderes públicos, sob a orientação normativa
da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal; Parágrafo único. As divergências e controvérsias existentes entre
as Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais ou entre estas e os órgãos de direção da
Procuradoria-Geral Federal serão dirimidas pelo Procurador-Geral Federal. Art. 31 São atribuições dos Procuradores-Chefes
das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais:
I - dirigir e representar a respectiva Procuradoria Federal;

Atos Normativos do DEPCONT 446


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

II - desenvolver, implantar e acompanhar as políticas e estratégias específicas da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-


Geral Federal;
III - assegurar o alcance de objetivos e metas da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral Federal e Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, zelando pela qualidade dos serviços desenvolvidos no âmbito
institucional;
IV - definir acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da autarquia ou fundação pública federal, sem prejuízo
da competência do Procurador-Geral Federal;
V - manifestar-se previamente acerca do ajuizamento de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de
intervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares, observadas as diretrizes fixadas pela direção da autarquia ou
fundação;
VI - assistir o Procurador-Geral Federal nos assuntos de interesse das autarquias e fundações públicas federais, fornecendo-lhe
subsídios necessários à sua atuação e eventual intervenção em processos judiciais, extrajudiciais ou administrativos;
VII - oferecer ao Procurador-Geral Federal subsídios para a formulação de políticas e diretrizes da Instituição;
VIII - determinar o desenvolvimento de estudos técnicos, aprovar notas técnicas e expedir orientações técnico-jurídicas no
âmbito da Procuradoria Federal;
IX - dirigir, controlar e coordenar seus órgãos setoriais, bem como gerir os recursos humanos, materiais e tecnológicos à
disposição da Procuradoria Federal;
X - orientar tecnicamente e supervisionar suas unidades descentralizadas;
XI - dirimir divergências e controvérsias existentes entre unidades descentralizadas da respectiva Procuradoria Federal junto à
autarquia ou fundação pública federal;
XII - informar aos órgãos de direção e de execução da Procuradoria-Geral Federal as ações tidas por relevantes ou prioritárias
para fins de acompanhamento especial;
XIII - manter estreita articulação com os órgãos da Advocacia- Geral da União e da Procuradoria-Geral Federal, objetivando a
uniformidade na atuação jurídica;
XIV - submeter ao Procurador-Geral Federal as divergências e controvérsias de que trata o parágrafo único do art. 29;
XV - articular com a Assessoria de Comunicação Social da Advocacia-Geral da União a execução da política de divulgação
institucional da Procuradoria Federal;
XVI - orientar a atuação, em articulação com a Divisão de Defesa das Prerrogativas da Carreira de Procurador Federal, nos casos
em que os membros sofram, no âmbito de sua atuação, ameaça ou efetiva violação aos direitos e prerrogativas funcionais ou
institucionais no exercício do cargo;
XVII - integrar os Fóruns de Procuradores-Chefes das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais
das matérias com pertinência temática ao seu âmbito de atuação;
XVIII - atender, no prazo estipulado, os pedidos de informação e relatórios solicitados pelos órgãos de direção da Procuradoria-
Geral Federal;
XIX - manter atualizadas as páginas da unidade na internet e na intranet com os dados e contatos dos Procuradores Federais
da unidade, seu endereço, sua estrutura organizacional, sua competência territorial e a lista de unidades descentralizadas, com
a respectiva competência;
XX - editar os atos normativos inerentes a suas atribuições, bem como aqueles internos visando à regulamentação e
uniformização de procedimentos no âmbito da Procuradoria Federal.
Art. 32 Ato especifico do Procurador-Geral Federal poderá, excepcionalmente, conferir outras atribuições aos órgãos de
execução da Procuradoria-Geral Federal. Parágrafo único. As atribuições das Procuradorias Regionais Federais, das
Procuradorias Federais nos Estados e das Procuradorias Seccionais Federais que ainda estejam sendo desenvolvidas,
excepcionalmente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais na data da publicação desta
Portaria, permanecerão nessa condição até ato específico do Procurador-Geral Federal.
Art. 33 Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal deverão adequar-se aos termos desta Portaria no prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 34 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

RENATO RODRIGUES VIEIRA

Atos Normativos do DEPCONT 447


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a representação


extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais e de seus
dirigentes e servidores.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem o `caput- do artigo 10 e os incisos I e VIII do § 2º
do artigo 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, o inciso I do artigo 17 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, e o inciso XVII do artigo 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.153, de
9 de abril de 2010, na Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010 e na Portaria CGU nº 42, de 25 de outubro de 2018,
resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da aplicabilidade
Art. 1º Esta Portaria estabelece os procedimentos para a representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas
federais e de seus dirigentes e servidores perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas.
§1º Não são abrangidos pela presente portaria:
I - a representação judicial de autarquias e fundações públicas federais e de seus dirigentes e servidores, observado o disposto
no §2º deste artigo;
II - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais exercida perante juízos e tribunais, sob a
orientação do Departamento de Contencioso;
III - a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais relativa às atividades de cobrança, defesa da
probidade e recuperação de créditos, sob a orientação da Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos; e
IV - a representação das autarquias e fundações públicas federais no âmbito de procedimentos de arbitragem, mediação e
conciliação.
§3º É vedada a representação extrajudicial de servidores públicos em processos administrativos de natureza correicional ou
disciplinar por Procuradores Federais, ressalvada a hipótese do §2º do artigo 164 da Lei nº 8.112/90" (NR). (Incluído pela
Portaria nº 609, de 04 de julho de 2019)
§2º Aplica-se, no que couber, o procedimento previsto nesta Portaria à representação extrajudicial de autarquias e fundações
públicas federais e de seus dirigentes e servidores perante o Ministério Público e demais órgãos com competência investigativa,
ressalvada a adoção de medidas preparatórias ao exercício da representação judicial.
Art. 2º A representação extrajudicial prevista nesta Portaria engloba atos de defesa e recursos previstos no regimento interno
do órgão ou entidade pública perante o qual é exercida, sem prejuízo da prática de atos de assessoramento jurídico e de
eventual elaboração de manifestação jurídica consultiva no âmbito da autarquia ou fundação pública federal diretamente
interessada.
Art. 3º As normas previstas nesta Portaria para dirigentes e servidores se aplicam a ex-titulares de cargos ou funções públicas
exercidas no âmbito de autarquias e fundações públicas federais quando o ato comissivo ou omissivo imputado tenha sido
praticado no exercício do respectivo cargo ou função pública.
Seção II
Da competência
Art. 4º A representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores,
será exercida:
I - ordinariamente, pelas Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais, admitido o exercício em
regime de colaboração com outros órgãos de execução da PGF;
II - extraordinariamente, pelos demais órgãos da PGF previamente designados em ato do Procurador-Geral Federal.
§ 1º À chefia do órgão de execução da PGF competente caberá avaliar a necessidade de indicação de um procurador específico
para o exercício da atribuição.
§2º Fica preservada a possibilidade de avocação e de delegação de competência, observando-se as condições impostas na Lei
nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive quanto aos processos em que declarado expressamente o interesse da União, nos
termos do Decreto nº 7.153, de 09 de abril de 2010, e da Portaria AGU nº 1.016, de 30 de junho de 2010.
Art. 5º O órgão competente para o exercício da representação extrajudicial poderá solicitar que a representação extrajudicial
das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus dirigentes e servidores, seja exercida em regime de
colaboração com o Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU quando demonstrada a relevância da questão
controvertida e/ou nos casos de capacidade de multiplicação ou transversalidade do conflito jurídico eventualmente
estabelecido.

Atos Normativos do DEPCONT 448


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

§1º A solicitação de colaboração deverá ser formalizada no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) e será instruída com
a análise do feito pelo órgão de execução da PGF indicando as razões da relevância, capacidade de multiplicação ou
transversalidade que justifiquem a demanda.
§2º O requerimento de colaboração deverá ser realizado com a antecedência necessária para viabilizar a atuação estratégica
na representação extrajudicial do ente público ou servidor interessado e deverá preceder, sempre que possível, a inclusão do
processo correspondente na pauta de julgamento do órgão público perante o qual é exercida.
§3º A colaboração do DEPCONSU poderá ser promovida em articulação com as Câmaras Permanentes ou Provisórias e com os
Fóruns de Procuradores-Chefes, no âmbito de sua atuação temática, bem como com outros órgãos de direção da PGF ou da
AGU envolvidos.
§4º Compete à Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos de representação em regime de
colaboração com o DEPCONSU, obter e disponibilizar os elementos de fato e de direito necessários à representação
extrajudicial, além de definir as teses jurídicas a serem observadas quando envolver matéria específica de atividade fim da
entidade, salvo quando houver orientação ou entendimento jurídico diverso firmado pelo Procurador-Geral Federal ou pelo
Advogado-Geral da União.
Art. 6º Nos processos em que presentes interesses contrapostos entre duas ou mais autarquias e fundações públicas federais,
ou entre autarquia ou fundação pública federal e outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da
União, a questão jurídica controvertida deverá ser encaminhada para análise do DEPCONSU, que submeterá ao Procurador-
Geral Federal manifestação jurídica com proposta de uniformização.
§ 1º Mantida controvérsia jurídica com outro órgão de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo da União, a
manifestação aprovada pelo Procurador-Geral Federal será encaminhada à Consultoria-Geral da União.
§ 2º Fica possibilitado o exercício da representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal e de seus dirigentes
e servidores, enquanto não haja entendimento jurídico diverso pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO
Seção I
Da iniciativa e do cabimento
Art. 7º A representação extrajudicial da autarquia ou fundação pública federal poderá ser solicitada formalmente pelo órgão
ou dirigente máximo da entidade representada diretamente à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo.
Parágrafo único. O órgão ou dirigente máximo da entidade poderá delegar a solicitação de representação extrajudicial ao órgão
que detenha competência para exarar manifestação ou proferir decisão acerca da matéria envolvida no processo objeto de
representação.
Art. 8º A representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais observará as seguintes diretrizes:
I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem prejuízo de outros
princípios e garantias aplicáveis ao caso concreto, considerando, porém, as consequências práticas da decisão ou do ato
administrativo;
II - o funcionamento harmônico e independente dos Poderes;
III - a promoção da segurança jurídica na concretização das políticas públicas, inclusive em face de orientações gerais existentes;
IV - a defesa do erário federal;
V - as circunstâncias do caso concreto, incluindo os obstáculos e dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados; e
VI - a relevância da controvérsia objeto de instância extrajudicial e sua capacidade de multiplicação e transversalidade.
Parágrafo único. Para a avaliação da representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, poderá ser
considerada eventual responsabilização do dirigente ou servidor pela prática do ato, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no artigo 9º desta Portaria.
Art. 9º A representação extrajudicial de dirigentes e servidores deverá ser requerida pelo interessado quando os atos tenham
sido praticados dentro das atribuições constitucionais, legais e regulamentares, não sendo admitida quando:
I - o ato praticado não tenha sido precedido de manifestação jurídica pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal -
PGF competente, nas hipóteses em que a legislação a exige;
II - o ato praticado contrarie entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício
do assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da
União, inclusive na situação disciplinada nos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526, de 26 de agosto de 2013, desde que a
orientação tenha apontado expressamente a inconstitucionalidade ou ilegalidade do ato, salvo se possuir outro fundamento
jurídico razoável e legítimo;
III - houver incompatibilidade com o interesse geral no caso concreto;
IV - restar configurada a prática de conduta com abuso ou desvio de poder, ilegalidade, conflito de interesses, improbidade ou
imoralidade administrativa, especialmente se comprovados e reconhecidos administrativamente por órgão de auditoria ou
correição;
Atos Normativos do DEPCONT 449
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

V - a responsabilidade do requerente tenha feito coisa julgada na esfera cível ou penal;


VI - o ato praticado esteja sendo impugnado judicialmente, por ação de iniciativa da União, autarquia ou fundação pública
federal, inclusive por força de intervenção de terceiros ou litisconsórcio necessário;
VII - o agente público tenha sido sancionado, ainda que por decisão recorrível, em processo disciplinar ou de controle interno
que tenha por objeto os mesmos atos praticados;
VIII - o requerimento não atender os requisitos mínimos exigidos pelo artigo 13 desta Portaria, mesmo após diligência do órgão
competente da PGF para o exercício da representação extrajudicial;
IX - houver patrocínio concomitante por advogado privado.
§1º. Ficam afastados os requisitos de admissibilidade previstos nos incisos I, V e VII quando o ato praticado esteja em
conformidade com entendimento jurídico firmado pelo órgão de execução da PGF com competência para o exercício do
assessoramento e da consultoria jurídica, e, quando cabível, pelo Procurador-Geral Federal ou pelo Advogado-Geral da União.
§2º. Na hipótese de processo disciplinar ou de controle em curso, o agente deverá informar expressamente essa situação
quando do pedido de representação, autorizando o acesso ao processo pelo titular do órgão da PGF competente para análise
da admissibilidade da representação extrajudicial.
Art. 10. Na avaliação da compatibilidade do ato praticado com as atribuições institucionais e com as normas constitucionais,
legais e regulamentares, devem ser consideradas as disposições contidas nos artigos 20 e seguintes do Decreto-Lei nº 4.657,
de 04 de setembro de 1942 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), incluindo a consequência prática de
sua eventual revisão ou anulação.
Art. 11. Ressalvada a situação prevista no inciso VI do artigo 9º desta Portaria, a representação extrajudicial não será obstada
em razão de estar em curso processo judicial com o mesmo objeto.
Parágrafo único. Nas situações em que a matéria envolvida no processo objeto de representação esteja sendo questionada
judicialmente, o órgão de execução da PGF com competência para a representação judicial deverá ser informado sobre a
existência e sobre as deliberações pertinentes ao processo administrativo objeto de representação extrajudicial.
Seção II
Da instrução
Art. 12. Para fins de subsidiar a representação extrajudicial de autarquias e fundações públicas federais, a entidade interessada
deverá encaminhar à Procuradoria Federal junto ao ente respectivo:
I - a descrição pormenorizada dos fatos;
II - a citação de normas constitucionais, legais e regulamentares que considere aplicáveis;
III - manifestações técnicas e/ou jurídicas, ou orientações que tenham respaldado a prática do ato;
IV - providências porventura já adotadas e providências a serem adotadas, com previsão da cronologia da sua adoção;
V - pontos de discordância com eventuais afirmações, orientações ou determinações do órgão perante o qual será
representado;
VI - indicação de outros processos, judiciais ou administrativos, ou inquéritos que mantenham relação com a questão debatida;
VII - fundamento para eventual pedido de urgência; e
VIII - designação de prepostos e assistentes técnicos, quando for o caso.
Art. 13. Em se tratando de dirigentes e servidores, a solicitação de representação extrajudicial deve conter as informações
referidas no artigo anterior, e ainda:
I - nome completo e qualificação do interessado, indicando, sobretudo, o cargo ou função ocupada, bem como as atribuições
dele decorrentes;
II - indicação de meio eletrônico, endereço e telefone para contato;
III - indicação de eventuais testemunhas, com endereços completos e meios para contato;
IV - indicação de procedimentos disciplinares ou de controle em curso, bem como outros processos de responsabilização,
juntamente com autorização de acesso aos autos pelo órgão da PGF competente para a representação extrajudicial.
Art. 14. O requerimento de representação extrajudicial deverá ser preferencialmente formulado no prazo de 3 (três) dias a
contar do recebimento, pelo interessado, do mandado, intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 1º No caso de haver a necessidade de prática de ato em prazo menor ou igual ao previsto no "caput", o requerimento de
representação extrajudicial deverá ser feito, preferencialmente, em até 24 (vinte e quatro) horas do recebimento do mandado,
intimação, notificação ou ato equivalente.
§ 2º O encaminhamento de requerimento de representação extrajudicial fora dos prazos fixados neste artigo não impede o
exercício da representação pelo órgão de execução da PGF competente, devendo o requerente ser alertado sobre os atos de
defesa ainda cabíveis, conforme regimento interno do órgão público perante o qual é exercida.
§3º Colhidas as informações previstas nesta Seção, o órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
deverá instaurar autos no Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens) juntando cópias reprográficas ou eletrônicas de todos
os documentos que fundamentam ou provam as alegações.
Seção III
Da análise de admissibilidade

Atos Normativos do DEPCONT 450


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Art. 15. O requerimento de representação extrajudicial apresentado pela autarquia ou fundação pública federal ou pelo
dirigente ou servidor interessado deverá ser analisado pela Procuradoria Federal junto ao ente respectivo, no prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no
qual o prazo será de 24 (vinte e quatro) horas.
§1º Será dada ciência imediata ao requerente quanto à admissibilidade, total ou parcial, do pedido de representação
extrajudicial, bem como de eventual necessidade de realização de diligências complementares para uma completa instrução
dos autos.
§2º A decisão de indeferimento prevista no `caput- deste artigo deverá considerar entendimentos jurídicos alternativos ao
adotado, desde que plausíveis e sustentáveis, bem como a consequência prática de eventual revisão ou anulação do ato
praticado, objeto do processo, conforme previsto nos artigos 20 e seguintes da LINDB.
Seção IV
Do recurso administrativo
Art. 16. Caberá recurso administrativo contra a inadmissibilidade da representação extrajudicial, dirigido ao Procurador-Chefe
da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal, nos casos em que a decisão recorrida não houver sido
por ele aprovada.
§1º O recurso administrativo será interposto pelo requerente no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão que
inadmitiu a representação extrajudicial.
§2º Na hipótese de interposição de recurso administrativo, o Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal decidirá a respeito da admissibilidade ou não da representação extrajudicial no prazo de 5 (cinco)
dias.
§3º Provido o recurso administrativo, a representação extrajudicial poderá ser avocada pelo Procurador- Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal ou redistribuída a outro Procurador Federal em exercício na unidade.
Seção V
Do pedido de revisão de tese jurídica
Art. 17. Na hipótese de o requerimento de representação extrajudicial ou o recurso administrativo envolver pedido de revisão
de tese jurídica pelo interessado, e sendo mantida a decisão pela inadmissão da representação extrajudicial, a questão jurídica
controvertida será encaminhada pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou fundação pública federal
ao DEPCONSU, desde que:
I - a negativa de admissibilidade da representação extrajudicial esteja fundamentada na incompatibilidade com as atribuições
institucionais e com os princípios e regras constitucionais, legais e regulamentares; e
II - o pedido de revisão tenha sido originalmente apresentado ou seja posteriormente ratificado pelo dirigente máximo da
autarquia ou fundação pública federal, ainda que tenha por objeto a representação de dirigente ou servidor diverso, devendo
ser demonstrada a relevância da questão jurídica envolvida.
§1º O DEPCONSU analisará o pedido no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, salvo em caso urgente de que
possa resultar lesão grave e irreparável ao requerente, no qual o prazo será de 3 (três) dias.
§ 2º Reconhecida a plausibilidade do fundamento jurídico em que embasado o pedido, o DEPCONSU exercerá cautelarmente
a representação extrajudicial do interessado e promoverá a formalização de processo de revisão de entendimento jurídico, na
forma dos artigos 15 e 16 da Portaria PGF nº 526/2013, submetendo a aprovação da manifestação jurídica ao Procurador-Geral
Federal.
§3º Deferido o pedido de revisão de tese jurídica pelo Procurador-Geral Federal, os autos retornarão ao órgão de execução da
PGF competente para o exercício da representação extrajudicial.
§4º Na hipótese de indeferimento do pedido pelo DEPCONSU, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VI
Da hipótese de dúvida fundamentada sobre a admissibilidade da representação
Art. 18 Havendo dúvida jurídica fundamentada a respeito da admissibilidade da representação extrajudicial, o Procurador-
Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia e fundação pública federal poderá encaminhar a questão jurídica
controvertida ao DEPCONSU, sem prejuízo do patrocínio até a decisão administrativa final.
§1º. Na hipótese do "caput", o DEPCONSU submeterá o seu posicionamento jurídico a respeito da admissibilidade da
representação, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual período, à aprovação do Procurador-Geral Federal.
§2º Caso o Procurador-Geral Federal entenda pela admissibilidade do requerimento, os autos retornarão ao órgão de execução
da PGF competente para o regular exercício da representação extrajudicial.
§3º Na hipótese de inadmissibilidade da representação, será dada ciência imediata ao Procurador-Chefe da Procuradoria
Federal junto à autarquia ou fundação pública federal e ao requerente.
Seção VII
Da extinção da representação extrajudicial
Art. 19. A representação extrajudicial poderá ser extinta pelo Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à autarquia ou
fundação pública federal, sem prejuízo de manter a defesa do ato até decisão final, quando:
Atos Normativos do DEPCONT 451
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

I - na representação extrajudicial das autarquias ou fundações públicas federais:


a) houver solicitação do órgão máximo do ente respectivo; ou
b) em decorrência de reavaliação das diretrizes previstas no artigo 8º desta Portaria;
II - na representação extrajudicial de dirigentes e servidores:
a) houver solicitação do requerente; ou
b) restar verificada uma das hipóteses impeditivas previstas no art. 9º desta Portaria.
Art. 20. O requerente deverá ser notificado da decisão pela extinção da representação extrajudicial, cabendo pedido de revisão
ao DEPCONSU nos termos do procedimento previsto no artigo 17 desta Portaria.
CAPÍTULO III
DOS ATOS DE DEFESA PRESENCIAIS
Art. 21. Poderá ser solicitada, no exercício da representação extrajudicial, a colaboração do DEPCONSU na realização de atos
de defesa presenciais perante órgãos e entidades públicas localizados no Distrito Federal, nos casos que envolverem questão
relevante, preferencialmente quando a autarquia ou fundação pública federal estiver sediada em local diverso.
§1º. A solicitação de colaboração para o exercício de atos de defesa presenciais deverá ser requerida pelo órgão de execução
da PGF competente para a representação extrajudicial, sempre que possível, antes da divulgação da data do julgamento do
processo respectivo, observando-se, em qualquer situação, o prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas que anteceda o
julgamento.
§ 2º Na situação prevista neste artigo, caberá ao órgão de execução da PGF competente para a representação extrajudicial
acompanhar a divulgação da data do julgamento do processo respectivo, bem como encaminhar memoriais com a indicação
das questões jurídicas relevantes ao DEPCONSU para viabilizar a prática dos atos de defesa presenciais.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. O processo de interesse de autarquia ou fundação pública federal em que ausente a representação extrajudicial pela
Procuradoria-Geral Federal continuará integralmente sob a responsabilidade do órgão regimentalmente competente no
âmbito do ente respectivo.
§1º Em se tratando de processo de interesse de dirigente ou servidor, na decisão de extinção da representação extrajudicial,
o requerente deverá ser orientado quanto à eventual constituição de outro patrono para a causa, mantida a representação
pelo prazo de 10 (dez) dias, desde que necessária para lhe evitar prejuízo.
§2º O órgão de execução da PGF competente deverá encaminhar ao DEPCONSU, semestralmente, a relação de casos em que
houve atuação em instâncias extrajudiciais, para que o Departamento possa exercer sua competência de coordenação prevista
no inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016.
Art. 23. A representação extrajudicial de que trata esta Portaria não dispensa os agentes públicos de prestarem as informações
solicitadas pelo órgão ou entidade perante o qual é exercida no prazo assinalado.
Parágrafo único. Cópia das informações prestadas ou peças protocoladas devem ser encaminhadas ao órgão de execução da
PGF competente para a representação extrajudicial, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 24. Aplicam-se ao exercício da representação extrajudicial prevista nesta Portaria as competências e prerrogativas
previstas nos artigos 37 e 38 da Lei nº 13.327, de 2016, quando cabíveis, devendo ser informado qualquer obstáculo que
prejudique o seu exercício ao DEPCONSU e à Divisão de Prerrogativas da PGF nas situações dispostas no artigo 3º da Portaria
PGF nº 338, de 12 de maio de 2016.
Parágrafo único. Caberá ao órgão de execução da PGF competente e ao DEPCONSU requisitar as informações ou documentos
em poder de órgãos ou entidades públicas, desde que comprovada a recusa administrativa e que o objeto da requisição seja
reputado imprescindível à representação extrajudicial.
Art. 25 Na tramitação do pedido de representação extrajudicial, os membros e servidores da AGU devem restringir o acesso às
informações contidas nos autos respectivos até pronunciamento de decisão final pela sua admissibilidade ou pela negativa,
observando-se as demais disposições contidas no art. 7º, § 3º, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 26. O artigo 2º da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º As Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais são
os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal responsáveis pela representação judicial e extrajudicial das autarquias e
fundações públicas federais perante juízo ou tribunal, ressalvadas as atribuições das Procuradorias Federais junto às autarquias
e fundações públicas federais".
Art. 27. Fica revogado o inciso XI do artigo 4º da Portaria PGF nº 172, de 21 de março de 2016.
Art. 28. O inciso XVII do artigo 30 da Portaria PGF nº 172, de 2016, passa a vigorar coma seguinte redação:
"Art. 30 ..................:
XVII - assessorar e representar extrajudicialmente o ente respectivo e seus dirigentes e servidores nos procedimentos
instaurados no âmbito do Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, inclusive no tocante ao
cumprimento de suas decisões, ressalvadas as competências dos demais órgãos de execução e de direção da PGF;"
Art. 29. O inciso XI do artigo 33 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 33...................
Atos Normativos do DEPCONT 452
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

XI - coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, bem como de seus
dirigentes e servidores, perante o Tribunal de Contas da União e perante outros órgãos e entidades públicas, consoante
diretrizes e procedimento previstos em ato normativo específico;
Art. 30. O § 2º do artigo 35 da Portaria PGF nº 338, de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 35......................
§ 2º Compete ao Núcleo de Assessoramento da Atuação junto ao Tribunal de Contas da União o exercício da atribuição prevista
no inciso XI do artigo 33 desta Portaria, observando-se as diretrizes e o procedimento definidos em ato normativo específico."
Art. 31. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor do Departamento de Consultoria da PGF - DEPCONSU.
Art. 32. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LEONARDO SILVA LIMA FERNANDES

Atos Normativos do DEPCONT 453


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 228, DE 05 DE ABRIL DE 2018

Estabelece o Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal


e institui o Prêmio de Excelência em Governança da Procuradoria-Geral
Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL, no uso de suas atribuições contidas no artigo 11, §2º, incisos I e VIII, da Lei n.10.480, de 2
de julho de 2002, observado o disposto nos processos eletrônicos n. 00400.000031/2018-95 e n. 00407.051690/2017-49, e
Considerando os termos da Resolução n. 01, de 16 de fevereiro de 2017, do Comitê Estratégico da Advocacia-Geral da
União, que estabelece as diretrizes, os objetivos, os indicadores de desempenho, os programas e os projetos estratégicos da
AGU para o quadriênio 2016-2019; e
Considerando as Diretrizes Estratégicas da Procuradoria-Geral Federal, que contemplam sua Missão, Visão, Valores, Objetivos
Estratégicos e Setoriais, Macroações e Projetos, bem como seus Planos de Ação;
Resolve:
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Estabelecer o Modelo de Governança Setorial e as Metas Setoriais da Procuradoria-Geral Federal.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, consideram-se:
I - Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal: conjunto de programas e projetos estratégicos, de processos
de trabalho e atividades exercidos pelos órgãos da Procuradoria-Geral Federal com foco no cumprimento dos objetivos
estratégicos e no alcance das metas estratégicas da Advocacia-Geral da União;
II - Planos de Ação Setoriais da Procuradoria-Geral Federal: instrumentos que congregam as atividades, os responsáveis, as
metas e os prazos voltados à implementação do Modelo de Governança Setorial da Procuradoria-Geral Federal;
III - Metas Setoriais: valores numéricos indicativos do patamar almejado pela Procuradoria-Geral Federal para os indicadores
estratégicos; e
IV - Atividades Finalísticas da Procuradoria-Geral Federal: a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos
créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inclusive a inscrição em dívida ativa, para fins de cobrança
amigável ou judicial.
CAPÍTULO II - DOS MODELOS DE GOVERNANÇA SETORIAL
Art. 2º Ficam estabelecidos, no âmbito da Procuradoria-Geral Federal, os seguintes Modelos de Governança Setorial:
I - Modelo de Governança Setorial em Cobrança, composto pelo conjunto de programas e projetos estratégicos e de processos
de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da atividade de cobrança e recuperação de créditos exercida pela
Procuradoria-Geral Federal, detalhado na forma do anexo I;
II - Modelo de Governança Setorial em Consultoria, composto pelo conjunto de programas e projetos estratégicos e de
processos de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da atividade de consultoria e assessoramento jurídico exercida
pela Procuradoria-Geral Federal, detalhado na forma do anexo II; e
III - Modelo de Governança Setorial em Contencioso, composto pelo conjunto de programas e projetos estratégicos e de
processos de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da atividade de representação judicial exercida pela Procuradoria-
Geral Federal, detalhado na forma do anexo III.
Parágrafo único. Integram os Modelos de Governança Setorial da PGF os programas e os projetos estratégicos integrantes do
portfólio de projetos do Programa Permanente de Inovação para Solução de Conflitos (PGF - INOVA), de que trata a Portaria
n. 375, de 06 de julho de 2017, relativos às respectivas áreas temáticas.
Art. 3º As metas anuais para os indicadores estratégicos relativos às atividades finalísticas da Procuradoria-Geral Federal são
definidas nos anexos IV e VI.
§1º A fórmula de cálculo dos indicadores e suas descrições são aquelas estabelecidas pelo Comitê de Governança da AGU.
§2º Sem prejuízo das metas definidas nos anexos IV e VI, as unidades poderão estabelecer metas e indicadores próprios,
considerada a singularidade da sua área de atuação e as peculiaridades locais.
CAPÍTULO III - DOS COMITÊS SETORIAIS DE GOVERNANÇA
Art. 4º Ficam instituídos os seguintes Comitês Setoriais de Governança da Procuradoria-Geral Federal:
I - Comitê Setorial de Governança em Cobrança (C-COB), integrado pela Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de
Créditos, pelo responsável pela Coordenação da Equipe Nacional de Cobrança, pelos Procuradores Regionais Federais e pelas
Coordenações-Gerais de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos;
II - Comitê Setorial de Governança em Consultoria (C–CONSU), integrado pelo Departamento de Consultoria, pelos
Coordenadores dos Fóruns de Procuradores-Chefes de que trata a Portaria n. 870, de 14 de dezembro de 2016, e pelas
Coordenações-Gerais de Cobrança e Recuperação de Créditos, de Planejamento e Gestão e de Projetos e Assuntos
Estratégicos; e

Atos Normativos do DEPCONT 454


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - Comitê Setorial de Governança em Contencioso (C– CONT), integrado pelo Departamento de Contencioso, pelas
Procuradorias Regionais Federais e pelas Coordenações-Gerais de Cobrança e Recuperação de Créditos, de Planejamento e
Gestão e de Projetos e Assuntos Estratégicos.
§1º Os coordenadores dos Fóruns de Procuradores-Chefes serão convidados a participar das reuniões do C-COB, podendo
designar, como representantes, membros de suas áreas de cobrança.
§2º As reuniões dos Comitês Setoriais poderão ser realizadas conjuntamente, mediante convocação da Coordenação-Geral de
Projetos e Assuntos Estratégicos
Art. 5º Compete aos Comitês Setoriais de Governança da Procuradoria-Geral Federal:
I - acompanhar o desempenho dos órgãos da Procuradoria-Geral Federal no alcance das metas anuais para os indicadores
estratégicos relativos às atividades finalísticas Procuradoria-Geral Federal;
II - sugerir ações corretivas para os problemas eventualmente detectados que comprometam o alcance das metas estratégicas;
III - acompanhar os projetos e atividades que integram o PGF Inova pertinentes às respectivas áreas temáticas; e
IV - estabelecer metas específicas para os órgãos da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 6º Compete à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos exercer a coordenação de cada um dos comitês,
bem como atuar junto às unidades da Procuradoria-Geral Federal, em articulação com o Departamento ou Coordenação-Geral
finalística correspondente, com vistas à implementação efetiva dos Modelos de Governança Setorial e dos Planos de Ações
Setoriais.
CAPÍTULO IV - DOS PLANOS DE AÇÃO SETORIAIS
Art. 7º Os órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal estabelecerão, anualmente, Planos de Ação Setoriais, com o
objetivo de implementar os respectivos Modelos de Governança.
Parágrafo único. Os Planos de Ação Setoriais serão juntados nos NUPs indicados nos anexos VII e VIII, onde também deverão
ser registradas as informações relativas ao seu monitoramento.
Art. 8º Os Planos de Ação Setoriais devem contemplar as seguintes atividades:
I - a implementação dos programas e projetos estratégicos da Procuradoria-Geral Federal;
II - a definição de ações específicas para o atingimento das metas e para o aperfeiçoamento das atividades finalísticas;
III - a institucionalização de rotina de acompanhamento do painel de indicadores estratégicos;
IV - as iniciativas de estímulo à participação e engajamento de seus integrantes; e
V - as iniciativas focadas no aumento da produtividade, no aprimoramento do assessoramento jurídico, na prevenção e na
redução de demandas.
Parágrafo único. Os programas e projetos estratégicos da Procuradoria-Geral Federal, de que trata o inciso I, são de
implementação obrigatória quando assim previsto no seu ato de instituição ou em atos posteriores.
Art. 9º As iniciativas focadas no aumento da produtividade dos órgãos devem constar obrigatoriamente dos Planos de Ação
Setoriais de Consultoria e de Cobrança, e prever metas específicas de produtividade para o respectivo órgão e seus integrantes.
Art. 10. As iniciativas focadas no assessoramento jurídico devem constar obrigatoriamente dos Planos de Ação Setoriais de
Consultoria e prever metas específicas para o respectivo órgão e seus integrantes.
Art. 11. As iniciativas focadas na prevenção e na redução de demandas devem constar obrigatoriamente dos Planos de Ação
Setoriais de Contencioso e prever metas específicas para ações de prevenção e redução de demandas para o órgão e seus
integrantes, em especial:
I - a integração com as Procuradorias Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais e com as próprias entidades
representadas;
II - a uniformidade da atuação, inclusive no uso das ferramentas pertinentes que integram o Sistema AGU de Inteligência
Jurídica (SAPIENS), a troca de experiências e a divulgação de orientações; e
III - o aperfeiçoamento das rotinas junto ao Poder Judiciário, em especial por meio da implementação das recomendações
conjuntas expedidas pela Advocacia-Geral da União e o Conselho Nacional de Justiça; e
Art. 12. As iniciativas de incentivo à participação e engajamento de seus integrantes de que trata o inciso IV do art. 8º, de
implementação obrigatória, devem visar à valorização daqueles que demonstram proatividade e participação nas atividades
da unidade, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:
I - assunção de encargos de coordenação ou de gerência;
II - supervisão e orientação de servidores, de estagiários ou de colaboradores;
III – elaboração ou atualização de peças jurídicas referenciais, de modelos ou de outros documentos passíveis de uso pelos
demais integrantes da unidade;
IV - elaboração, divulgação ou colaboração direta em iniciativas de capacitação; e
V - desenvolvimento de ferramentas ou tecnologias que auxiliem no desempenho das atividades da unidade.
Art. 13. As regras de valorização pelo desempenho de encargos de gestão podem prever como incentivos, além de outros que
possam ser implementados localmente, ouvido o respectivo Comitê de Gestão, os seguintes:
I - preferência na escolha de núcleo nas movimentações internas;
II - preferência na participação em eventos de capacitação, inclusive gozo de licença capacitação e afastamentos para estudos;
III - preferência na substituição de tecnologia, de equipamentos e de mobiliário em geral;
Atos Normativos do DEPCONT 455
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

IV - preferência na marcação de férias;


V - direito de uso de vagas em garagem;
VI - regime mais favorável na distribuição de processos; e
VII - ampliação do período sem distribuição de processos antes de afastamentos legais, para cumprimento dos prazos
pendentes.
CAPÍTULO V - DO PRÊMIO DE EXCELÊNCIA EM GOVERNANÇA
Art. 14. Fica instituído o Prêmio de Excelência em Governança, a ser concedido na semana de celebração do aniversário de
criação da Procuradoria-Geral Federal aos órgãos ou equipes da Procuradoria-Geral Federal que se destaquem na
implementação dos Modelos de Governança Setoriais e no alcance das metas estratégicas da Advocacia-Geral da União.
Art. 15. O Prêmio de Excelência em Governança tem por objetivo estimular o desempenho profissional e a cultura da gestão
estratégica nos órgãos e equipes da Procuradoria-Geral Federal.
Art. 16. Serão premiados:
I - 09 (nove) órgãos ou equipes que exerçam atividade prioritariamente de consultoria, que se destaquem no alcance das
metas estratégicas “Tempo de Atendimento a Demandas Consultivas”, “Taxa de Satisfação dos Órgãos Assessorados” e “Índice
de Uniformização Jurídica”, sendo três por indicador;
II - 08 (oito) órgãos ou equipes que exerçam atividade prioritariamente de contencioso, que se destaquem no alcance da meta
estratégica “Taxa de Sucesso Judicial”, sendo três premiações nacionais, observadas as três unidades de maior destaque do
país, e cinco premiações regionais, observadas as unidades de maior destaque nas regiões, limitada a uma por região; e
III - 04 (quatro) órgãos ou equipes que exerçam atividade prioritariamente de cobrança, que se destaquem no alcance das
metas estratégicas “Taxa de Crescimento de Inscrição ou Validação de Créditos” e “Taxa de Crescimento da Arrecadação”,
sendo o máximo de duas por indicador.
§ 1º A premiação será precedida de análise de conformidade no uso do Sapiens, por amostragem.
§ 2º Caberá à Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos regulamentar o disposto neste Capítulo.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17. Os Planos de Ação Setoriais serão publicados exclusivamente no Boletim de Serviço da Advocacia-Geral da União.
Art. 18. A Procuradoria-Geral Federal divulgará manual relativo aos indicadores e metas estratégicas, orientando a elaboração
dos Planos de Ação Setoriais.
Art. 19. Os pedidos relativos a colaboração, nomeação, designação, lotação ou exercício de Procuradores Federais deverão ser
instruídos pela unidade solicitante com as informações de que trata esta Portaria.
Parágrafo único. A análise do pedido levará em consideração os dados e as informações do Sapiens.
Art. 20. Ficam revogados a Portaria nº 553, de 12 de setembro de 2017, e os arts. 4º e 5º da Portaria nº 375, de 06 de julho de
2017.
Art. 21. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLESO JOSÉ DA FONSECA FILHO


PROCURADOR-GERAL FEDERAL

ANEXO I

Programas e projetos estratégicos que integram o Modelo de Governança Setorial de Cobrança

I - Implementação do Sistema Único de Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas


e das regras de transição e de interoperabilidade de que trata o Decreto n. 9.194, de 7 de novembro de 2017.
Responsáveis: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF e Procuradorias Federais junto às Autarquias
e Fundações Públicas Federais.
II - Centralização do Contencioso em Matéria de Cobrança, de que trata a Portaria n. 30, de 18 de janeiro de 2018.
Responsáveis: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF, Procuradorias Regionais Federais e
Procuradorias Federais nos Estados.
III - Implementação do Gerenciamento de Contencioso de Massa, de que tratam a Portaria n. 688, de 28 de setembro de 2016,
e a Portaria n. 571, de 20 de setembro de 2017.
Responsáveis: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF, Procuradorias Regionais Federais,
Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais.
IV - Aperfeiçoamento da Cobrança Extrajudicial, de que trata a Portaria n. 15, de 23 de maio de 2017, do Comitê de Gestão
Estratégica da AGU.
Responsável: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF.
V – Consolidar a Equipe Nacional de Cobrança – ENAC, de que trata a Portaria PGF nº 614, de 31 de agosto de 2016.

Atos Normativos do DEPCONT 456


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Responsável: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF e PGF e Procuradorias Federais junto às
Autarquias e Fundações Públicas Federais.
VI - Consolidar a Equipe de Trabalho Remoto de Ações de Improbidade Administrativa, de que trata a Portaria PGF nº 156, de
08 de março de 2016.
Responsável: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF.
VII - Consolidar a Equipe de Trabalho Remoto de Ações Regressivas Previdenciárias, de que trata a Portaria PGF nº 157, de 08
de março de 2016.
Responsável: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF.

Observações:
1. Os projetos ou programas “Gerenciamento do Contencioso do Massa”, “Equipes de Trabalho Remoto”, “Centralização
do Contencioso em Matéria de Cobrança” e “Aperfeiçoamento da Cobrança Extrajudicial” também integram o
Modelo de Governança Setorial de Contencioso da PGF (Anexo III), por envolver a participação dos órgãos e equipes
de contencioso.
2. O Projeto “Implementação do Sistema Único de Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas” também integra o
Modelo de Governança Setorial de Consultoria da PGF (Anexo II), por envolver a participação dos órgãos e equipes de
consultoria.

ANEXO II

Programas e projetos estratégicos que integram o Modelo de Governança Setorial de Consultoria

I - Equipe Nacional de Licitações e Contratos, com o propósito de atender as demandas das autarquias e fundações
representadas pela PGF com máxima agilidade.
Responsável: Departamento de Consultoria da PGF.
II - Projeto Fluxo Consultivo, com o propósito de uniformizar os procedimentos relativos à consultoria exercida pelas
Procuradorias Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais.
Responsáveis: Procuradorias Federais junto às Autarquias e Fundações Públicas Federais.
III - Planejamento de Capacitações, de que trata a Portaria n. 539, de 08 de setembro de 2017.
Responsáveis: Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais.
IV - Implementação do Sistema Único de Dívida Ativa das Autarquias e Fundações Públicas e das regras de transição e de
interoperabilidade de que trata o Decreto n. 9.194, de 7 de novembro de 2017.
Responsáveis: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF e Procuradorias Federais junto às Autarquias
e Fundações Públicas Federais.
V - Projeto Novos Métodos, com o propósito de acompanhar a normatização dos outros meios adequados à solução de
conflitos, em especial a Mediação, a Negociação e a Conciliação, estudar e analisar a viabilidade de sua implementação ou
aperfeiçoamento no âmbito da PGF.
Responsável: Departamento de Consultoria da PGF.
VI - Projeto Advocacia Preventiva, com o propósito estimular o papel dos Procuradores Federais no auxílio ao gerenciamento
de riscos jurídicos no âmbito das autarquias valendo-se da expertise contenciosa e consultiva da Procuradoria-Geral Federal e
sua capilaridade como indutores do autocuidado dos clientes e do uso de informações dos processos judiciais e consultivos
como advocacia preventiva.
Responsável: Departamento de Consultoria da PGF.
VII - Projeto Redução de Litígios, aprovado pela Resolução n. 01, de 16 de fevereiro de 2017, do Comitê Estratégico da AGU.
Responsáveis: Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais.
VIII - Projeto Adequação, com o propósito de assegurar a uniformidade da atuação dos órgãos da AGU e da administração
diante dos entendimentos consolidados em juízo por meio da revisão das regras vigentes que disciplinam a matéria no âmbito
da AGU e propor aperfeiçoamentos nos procedimentos de forma a estimular a elaboração de orientações, súmulas e pareceres
vinculantes.
Responsável: Departamento de Contencioso da PGF.
IX - Projeto Lege Ferenda, com o propósito de analisar e propor soluções legislativas aos órgãos competentes nos casos em
que for identificado que a solução definitiva de determinadas divergências jurídicas ou a preservação de determinada política
pública depende de alteração da legislação vigente.
Responsável: Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.

Atos Normativos do DEPCONT 457


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Observações:
1. Os Projetos “Novos Métodos”, “Advocacia Preventiva”, “Redução de Litígios”, “Adequação” e “Lege Ferenda” são
integrantes do portfólio de projetos do Programa Permanente de Inovação para Solução de Conflitos (PGF - INOVA),
de que trata a Portaria n. 375, de 06 de julho de 2017.
2. Os Projetos “Redução de Litígios”, “Adequação” e “Lege Ferenda” também integram o Modelo de Governança Setorial
de Contencioso da PGF (Anexo III), por envolverem a participação dos órgãos e equipes de contencioso.

ANEXO III

Programas e projetos estratégicos que integram o Modelo de Governança Setorial de Contencioso

I - Gerenciamento do Contencioso do Massa, de que trata a Portaria n. 688, de 28 de setembro de 2016, e a Portaria n. 571, de
20 de setembro de 2017.
Responsáveis: Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias Seccionais Federais e
Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos;
II - Planejamento de Capacitações, de que trata a Portaria n. 539, de 08 de setembro de 2017.
Responsáveis: Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais.
III - Reestruturação da Atividade de Cálculos Previdenciários, de que trata a Portaria Conjunta PGF/PFEINSS n. 3, de 06 de
fevereiro de 2018.
Responsáveis: Procuradorias Regionais Federais e Procuradorias Federais nos Estados.
IV - Equipes de Trabalho Remoto, de que tratam as Portarias n. 978 e n. 979, ambas de 24 de dezembro de 2015.
Responsável: Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
V - Redução de Litígios, aprovado pela Resolução n. 01, de 16 de fevereiro de 2017, do Comitê Estratégico da AGU.
Responsáveis: Procuradorias Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias Seccionais Federais.
VI - Projeto Solução Imediata, com o propósito desenvolver estratégia de atuação nas ações que envolvam benefícios
previdenciários, em especial os de natureza temporária, que permita, por meio do reconhecimento imediato do direito da
parte em determinadas hipóteses, reduzir o tempo de manutenção do benefício e o pagamento de valores indevidos.
Responsável: Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
VII - Projeto Adequação, com o propósito de assegurar a uniformidade da atuação dos órgãos da AGU e da administração
diante dos entendimentos consolidados em juízo por meio da revisão das regras vigentes que disciplinam a matéria no âmbito
da AGU e propor aperfeiçoamentos nos procedimentos de forma a estimular a elaboração de orientações, súmulas e pareceres
vinculantes.
Responsável: Departamento de Contencioso da PGF.
VIII - Projeto Recurso Excepcional, como propósito de analisar a viabilidade da redução da quantidade de recursos interpostos
junto aos tribunais superiores por meio do estabelecimento de regras e orientações de atuação que estabeleçam a
excepcionalidade de interposição desses recursos quando não houver orientação em sentido contrário ou outras hipóteses,
justificadamente.
Responsável: Departamento de Contencioso da PGF.
IX - Projeto Lege Ferenda, com o propósito de analisar e propor soluções legislativas aos órgãos competentes nos casos em
que for identificado que a solução definitiva de determinadas divergências jurídicas ou a preservação de determinada política
pública depende de alteração da legislação vigente.
Responsável: Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos.
X - Centralização do Contencioso em Matéria de Cobrança, de que trata a Portaria n. 30, de 18 de janeiro de 2018.
Responsáveis: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF, Procuradorias Regionais Federais e
Procuradorias Federais nos Estados.
XI - Aperfeiçoamento da Cobrança Extrajudicial, de que trata a Portaria n. 15, de 23 de maio de 2017, do Comitê de Gestão
Estratégica da AGU.
Responsável: Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF.

Observações:
1. Os Projetos “Novos Métodos”, “Advocacia Preventiva”, “Redução de Litígios”, “Adequação” e “Lege Ferenda” são
integrantes do portfólio de projetos do Programa Permanente de Inovação para Solução de Conflitos (PGF - INOVA),
de que trata a Portaria n. 375, de 06 de julho de 2017.
2. Os projetos ou programas “Redução de Litígios”, “Adequação” e “Lege Ferenda” também integram o Modelo de
Governança Setorial de Consultoria da PGF (Anexo II), por envolverem a participação dos órgãos e equipes de
consultoria.

Atos Normativos do DEPCONT 458


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

3. Os projetos ou programas “Gerenciamento do Contencioso do Massa”, “Equipes de Trabalho Remoto”, “Centralização


do Contencioso em Matéria de Cobrança” e “Aperfeiçoamento da Cobrança Extrajudicial” também integram o Modelo
de Governança Setorial de Cobrança da PGF (Anexo I), por envolverem a participação dos órgãos e equipes de
cobrança.

ANEXO IV

METAS DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Planejamento Estratégico - Quadriênio 2016 - 2019

Indicador Taxa de Sucesso Judicial

ANO 2016 2017 2018 2019

META * 50,10% 56% 57%

RESULTADO N/D 55,99%

Indicador Tempo de Atendimento a Demandas Consultivas

ANO 2016 2017 2018 2019

META * 99 dias 89 dias 79 dias

RESULTADO 127 dias 116 dias

Indicador Taxa de Satisfação dos Órgãos Assessorados

ANO 2016 2017 2018 2019

META * * *

RESULTADO N/D N/D

Indicador Índice de Uniformização Jurídica

ANO 2016 2017 2018 2019

META * * *

RESULTADO N/D N/D

Indicador Taxa de Crescimento de Inscrição ou Validação de Créditos

ANO 2016 2017 2018 2019

META * * *

RESULTADO N/D N/D

Atos Normativos do DEPCONT 459


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

Indicador Taxa de Crescimento da Arrecadação

ANO 2016 2017 2018 2019

META * * *

RESULTADO N/D N/D


* Indicador e linha de base ainda em desenvolvimento no âmbito do Departamento de Gestão Estratégica
(DGE/AGU). Tao logo sejam definidos, a PGF definirá as respectivas metas.

ANEXO V

METAS DAS PROCURADORIAS REGIONAIS FEDERAIS

Planejamento Estratégico - Quadriênio 2016 - 2019

Indicador: Taxa de Sucesso Judicial

Unidade Procuradoria Regional Federal da 1ª Região

ANO 2017 2018 2019

META 50,10% 52% 53%

RESULTADO 51,17%

Unidade Procuradoria Regional Federal da 2ª Região

ANO 2017 2018 2019

META 50,10% 56,34% 57%

RESULTADO 56,34%

Unidade Procuradoria Regional Federal da 3ª Região

ANO 2017 2018 2019

META 50,10% 58,15% 58,15%

RESULTADO 58,15%

Unidade Procuradoria Regional Federal da 4ª Região

ANO 2017 2018 2019

META 50,10% 53,5% 54%

RESULTADO 53,09%

Unidade Procuradoria Regional Federal da 5ª Região

ANO 2017 2018 2019

META 50,10% 58,51% 58,51%

RESULTADO 58,51%

Atos Normativos do DEPCONT 460


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

ANEXO VI

METAS DOS FÓRUNS DE PROCURADORIAS FEDERAIS JUNTO ÀS AUTARQUIAS E


FUNDAÇÕES

Planejamento Estratégico - Quadriênio 2016 - 2019

Indicador: Tempo de Atendimento a Demandas Consultivas

Fórum Educação

ANO 2017 2018 2019

META 99 dias 66

RESULTADO 83 dias

Fórum Regulação

ANO 2017 2018 2019

META 99 dias 49

RESULTADO 55 dias

Fórum Ambiental, Social, Fundiário e Indígena

ANO 2017 2018 2019

META 99 dias 99

RESULTADO 192 dias

Fórum Cultura

ANO 2017 2018 2019

META 99 dias 99

RESULTADO 213 dias

Fórum Ciência, Tecnologia e Inovação

ANO 2017 2018 2019

META 99 dias 57

RESULTADO 67 dias

ANEXO VII
Lista de NUPs – Modelo de Governança Setorial de Consultoria

NUP Órgão de Execução da PGF

Fórum das Procuradorias Federais junto às Instituições Federais de Ensino

Atos Normativos do DEPCONT 461


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051588/2017-43 1. Universidade Federal de Alagoas – PF/UFAL

00407.051589/2017-98 2. Universidade Federal de Alfenas/MG – PF/UNIFAL

00407.051613/2017-99 3. Universidade Federal do Amapá – PF/UFAP

00407.051549/2017-46 4. Universidade Federal do Amazonas – PF/UFAM

00407.051582/2017-76 5. Universidade Federal da Bahia – PF/UFBA

00407.051590/2017-12 6. Universidade Federal de Campina Grande/PB – PF/UFCG

00407.051548/2017-00 7. Universidade Federal do Cariri – PF/UFCA

00407.051547/2017-57 8. Universidade Federal do Ceará – PF/UFC

00407.051591/2017-67 9. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – PF/UFCSPA

00407.051546/2017-11 10. Universidade Federal do Espírito Santo – PF/UFES

00407.051545/2017-68 11. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – PF/UNIRIO

00407.051500/2017-93 12. Universidade Federal Fluminense – PF/UFF

00407.051583/2017-11 13. Universidade Federal da Fronteira Sul – PF/UFFS

00407.051592/2017-10 14. Universidade Federal de Goiás – PF/UFG

00407.051584/2017-65 15. Universidade Federal da Grande Dourados/MS – PF/UFGD

00407.051585/2017-18 16. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira – PF/UNILAB

00407.051586/2017-54 17. Universidade Federal da Integração Latino-Americana – PF/UNILA

00407.051593/2017-56 18. Universidade Federal de Itajubá– PF/UNIFEI

00407.051594/2017-09 19. Universidade Federal de Juiz de Fora– PF/UFJF

00407.051595/2017-45 20. Universidade Federal de Lavras– PF/UFLA

00407.051597/2017-34 21. Universidade Federal de Mato Grosso – PF/UFMT

00407.051598/2017-89 22. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – PF/UFMS

00407.051599/2017-23 23. Universidade Federal de Minas Gerais – PF/UFMG

00407.051543/2017-79 24. Universidade Federal do Oeste da Bahia – PF/UFOB

00407.051544/2017-13 25. Universidade Federal do Oeste do Pará – PF/UFOPA

00407.051600/2017-10 26. Universidade Federal de Ouro Preto– PF/UFOP

00407.051540/2017-35 27. Universidade Federal do Pampa – PF/UNIPAMPA

00407.051538/2017-66 28. Universidade Federal do Pará – PF/UFPA

00407.051587/2017-07 29. Universidade Federal da Paraíba – PF/UFPB

00407.051536/2017-77 30. Universidade Federal do Paraná – PF/UFPR

00407.051601/2017-64 31. Universidade Federal de Pelotas – PF/UFPEL

00407.051602/2017-17 32. Universidade Federal de Pernambuco – PF/UFPE

Atos Normativos do DEPCONT 462


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051529/2017-75 33. Universidade Federal do Piauí – PF/UFPI

00407.051525/2017-97 34. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – PF/UFRB

00407.051523/2017-06 35. Universidade Federal do Rio de Janeiro – PF/UFRJ

00407.051521/2017-17 36. Universidade Federal do Rio Grande – PF/FURG

00407.051520/2017-64 37. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – PF/UFRN

00407.051518/2017-95 38. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PF/UFRGS

00407.051603/2017-53 39. Universidade Federal de Roraima – PF/UFRR

00407.051499/2017-05 40. Universidade Federal Rural da Amazônia – PF/UFRA

00407.051494/2017-74 41. Universidade Federal Rural de Pernambuco – PF/UFRPE

00407.051491/2017-31 42. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – PF/UFRRJ

00407.051485/2017-83 43. Universidade Federal Rural do Semiárido- PF/UFERSA

00407.051604/2017-06 44. Universidade Federal de Santa Catarina – PF/UFSC

00407.051606/2017-97 45. Universidade Federal de Santa Maria/RS – PF/UFSM

00407.051607/2017-31 46. Universidade Federal de São João Del Rei – PF/UFSJ

00407.051608/2017-86 47. Universidade Federal de São Paulo – PF/UFSP

00407.051609/2017-21 48. Universidade Federal de Sergipe – PF/UFSE

00407.051509/2017-02 49. Universidade Federal do Sul da Bahia - PF/UFESB

00407.051506/2017-61 50. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – PF/UNIFESSPA

00407.051610/2017-55 51. Universidade Federal de Tocantins – PF/UFT

00407.051503/2017-27 52. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – PF/UFTM

00407.051611/2017-08 53. Universidade Federal de Uberlândia – PF/UFU

00407.051501/2017-38 54. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – PF/UFVJM

00407.051612/2017-44 55. Universidade Federal de Viçosa – PF/UFV

00407.051482/2017-40 56. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – PF/UTFPR

00407.051464/2017-68 57. Fundação Universidade de Brasília - PF/UNB

00407.051467/2017-00 58. Fundação Universidade Federal do ABC – PF/UFABC

00407.051468/2017-46 59. Fundação Universidade Federal do Acre – PF/UFAC

00407.051469/2017-91 60. Fundação Universidade Federal do Maranhão – PF/UFMA

00407.051465/2017-11 61. Fundação Universidade Federal de Rondônia – PF/UNIR

00407.051466/2017-57 62. Fundação Universidade Federal de São Carlos –PF/UFSCAR

00407.051470/2017-15 63. Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco – PF/UNIVASF

Atos Normativos do DEPCONT 463


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051510/2017-29 64. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – PF/IFAC

00407.051486/2017-28 65. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas –PF/IFAL

00407.051511/2017-73 66. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – PF/IFAP

00407.051512/2017-18 67. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – PF/IFAM

00407.051483/2017-94 68. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – PF/IFBA

00407.051480/2017-51 69. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – PF/IFBAIANO

00407.051487/2017-72 70. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília – PF/IFB

00407.051481/2017-03 71. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – PF/IFC

00407.051513/2017-62 72. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – PF/IFCE

00407.051514/2017-15 73. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espirito Santo – PF/IFES

00407.051488/2017-17 74. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Farroupilha –


PF/IFFARROUPILHA

00407.051532/2017-99 75. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - PF/IFF

00407.051533/2017-33 76. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano - PF/IFGOIANO

00407.051489/2017-61 77. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – PF/IFG

00407.051515/2017-51 78. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – PF/IFMA

00407.051490/2017-96 79. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – PF/IFMT

00407.051492/2017-85 80. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul – PF/IFMS

00407.051493/2017-20 81. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – PF/IFMG

Atos Normativos do DEPCONT 464


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051516/2017-04 82. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas – PF/IFNMG

00407.051517/2017-41 83. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – PF/IFPA

00407.051484/2017-39 84. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – PF/IFPB

00407.051519/2017-30 85. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – PF/IFPR

00407.051495/2017-19 86. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE

00407.051522/2017-53 87. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – PF/IFPI

00407.051526/2017-31 88. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – PF/IFRN

00407.051527/2017-86 89. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – PF/IFRS

00407.051524/2017-42 90. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – PF/IFRJ

00407.051496/2017-63 91. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – PF/IFRO

00407.051498/2017-52 92. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – PF/IFRR

00407.051502/2017-82 93. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – PF/IFSC

00407.051504/2017-71 94. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – PF/IFSP

00407.051505/2017-16 95. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – PF/IFSE

00407.051528/2017-21 96. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano PF/IF
Sertão – PE

00407.051415/2017-25 97. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas –


PF/IFSUDESTEMG

00407.051530/2017-08 98. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas PF/IFSULDEMINAS

00407.051534/2017-88 99. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul Rio-Grandense – PF/IFSUL

Atos Normativos do DEPCONT 465


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051508/2017-50 100. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins – PF/IFTO

00407.051531/2017-44 101. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro – PF/IFTM

00407.051405/2017-90 102. Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – PF/CEFET- RJ

00407.051406/2017-34 103. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – PF/CEFET- MG

00407.051407/2017-89 104. Colégio Pedro II – PF/CPII

Fórum das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais que atuam na regulação da atividade
econômica

00407.051367/2017-75 1. Agência Espacial Brasileira - PF/AEB

00407.051370/2017-99 2. Agência Nacional de Águas - PF/ANA

00407.051374/2017-77 3. Agência Nacional de Aviação Civil - PF/ANAC

00407.051382/2017-13 4. Agência Nacional de Telecomunicações - PFE/ANATEL

00407.051391/2017-12 5. Agência Nacional do Cinema - PF/ANCINE

00407.051376/2017-66 6. Agência Nacional de Energia Elétrica - PF/ANEEL

00407.051393/2017-01 7. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - PF/ANP

00407.051378/2017-55 8. Agência Nacional de Saúde Suplementar - PF/ANS

00407.051384/2017-11 9. Agência Nacional de Transportes Aquaviários - PF/ANTAQ

00407.051385/2017-57 10. Agência Nacional de Transportes Terrestres - PF/ANTT

00407.051389/2017-35 11. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - PF/ANVISA

00407.051410/2017-01 12. Conselho Administrativo de Defesa Econômica - PFE/CADE

00407.051409/2017-78 13. Comissão Nacional de Energia Nuclear - PF/CNEN

00407.051408/2017-23 14. Comissão de Valores Mobiliários - PFE/CVM -

00407.051414/2017-81 15. Departamento Nacional de Produção Mineral - PF/DNPM

00407.051581/2017-21 16. Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PF/PREVIC

00407.051577/2017-63 17. Superintendência de Seguros Privados - PF/SUSEP

Fórum das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais que atuam em questões
fundiárias, indígenas, ambientais e outras de interesse social

00407.051393/2017-01 1. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - PF/ANP

00407.051409/2017-78 2. Comissão Nacional de Energia Nuclear – PF/CNEN

00407.051431/2017-18 3. Fundação Cultural Palmares – PF/FCP

Atos Normativos do DEPCONT 466


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051479/2017-26 4. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – PF/IPHAN

00407.051535/2017-22 5. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – PFE/INCRA

00407.051578/2017-16 6. Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – PF/SUDAM

00407.051580/2017-87 7. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – PF/SUDENE

00407.051413/2017-36 8. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – PF/DNOCS

00407.051579/2017-52 9. Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste – PF/SUDECO

00407.051461/2017-24 10. Fundação Nacional do Índio – PFE/FUNAI

00407.051370/2017-99 11. Agência Nacional de Águas – PF/ANA

00407.051474/2017-01 12. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
PFE/IBAMA

00407.051476/2017-92 13. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – PFE/ICMBIO

00407.051376/2017-66 14. Agência Nacional de Energia Elétrica – PF/ANEEL

00407.051414/2017-81 15. Departamento Nacional de Produção Mineral – PF/DNPM

00407.051384/2017-11 16. Agência Nacional de Transportes Aquaviários – PF/ANTAQ

00407.051385/2017-57 17. Agência Nacional de Transportes Terrestres – PF/ANTT

00407.051412/2017-91 18. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – PFE/DNIT

00407.051575/2017-74 19. Instituto Nacional do Seguro Social – PFE/INSS

00407.051400/2017-67 20. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica – PF/CFIAE

00407.051398/2017-26 21. Caixa de Construção de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha – PF/CCCPM

00407.051462/2017-79 22. Fundação Osório – PF/FO

00407.051454/2017-22 23. Fundação Nacional de Saúde – PF/FUNASA

Fórum das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais que atuam na área temática
da cultura

00407.051391/2017-12 1. Agência Nacional do Cinema - PF/ANCINE

00407.051426/2017-13 2. Fundação Biblioteca Nacional - PF/FBN

00407.051431/2017-18 3. Fundação Cultural Palmares - PF/FCP

00407.051428/2017-02 4. Fundação Casa de Rui Barbosa - PF/FCRB

00407.051424/2017-16 5. Fundação Alexandre de Gusmão - PF/FUNAG

00407.051441/2017-53 6. Fundação Nacional de Artes - PF/FUNARTE

00407.051438/2017-30 7. Fundação Joaquim Nabuco - PF/FUNDAJ

00407.051473/2017-59 8. Instituto Brasileiro de Museus - PF/IBRAM

00407.051479/2017-26 9. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - PF/IPHAN

Atos Normativos do DEPCONT 467


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

00407.051395/2017-92 10. Autoridade de Governança do Legado Olímpico - PF/AGLO

00407.051475/2017-48 11. Instituto Brasileiro do Turismo – PF/EMBRATUR

Fórum das Procuradorias Federais junto às autarquias e fundações públicas federais que atuam na área temática
da pesquisa, ciência, tecnologia e inovação

00407.051367/2017-75 1. Agência Espacial Brasileira - PF/AEB

00407.051430/2017-73 2. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - PF/CAPES

00407.051411/2017-47 3. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - PF/CNPQ

00407.051436/2017-41 4. Fundação Escola Nacional de Administração Pública - PF/ENAP

00407.051463/2017-13 5. Fundação Oswaldo Cruz - PF/FIOCRUZ

00407.051471/2017-60 6. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - PF/FNDE

00407.051439/2017-84 7. Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho -


PF/FUNDACENTRO

00407.051472/2017-12 8. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - PF/IBGE

00407.051537/2017-11 9. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - PF/INEP

00407.051571/2017-96 10. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia -PF/INMETRO

00407.051572/2017-31 11. Instituto Nacional de Propriedade Industrial - PFE/INPI

00407.051477/2017-37 12. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - PF/IPEA

00407.051478/2017-81 13. Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro - PF/IPJB

00407.051573/2017-85 14. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - PFE/ITI

00407.051576/2017-19 15. Superintendência da Zona Franca de Manaus – PF/SUFRAMA

ANEXO VIII
Lista de NUPs – Modelo de Governança Setorial de Contencioso

Unidades de contencioso da Procuradoria-Geral Federal

Região UF NUP Unidade

1ª Região DF 00407.007053/2018-16 Procuradoria Regional Federal da 1ª Região

1ª Região AC 00407.007054/2018-61 Procuradoria Federal no Estado do Acre

1ª Região AP 00407.007055/2018-13 Procuradoria Federal no Estado do Amapá

1ª Região AM 00407.007056/2018-50 Procuradoria Federal no Estado do Amazonas

1ª Região BA 00407.007057/2018-02 Procuradoria Federal no Estado da Bahia

Atos Normativos do DEPCONT 468


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

1ª Região BA 00407.007058/2018-49 Procuradoria Seccional Federal em Barreiras/BA

1ª Região BA 00407.007059/2018-93 Procuradoria Seccional Federal em Feira de Santana/BA

1ª Região BA 00407.007060/2018-18 Procuradoria Seccional Federal em Ilhéus/BA

1ª Região BA 00407.007061/2018-62 Procuradoria Seccional Federal em Vitória da Conquista/BA

1ª Região GO 00407.007062/2018-15 Procuradoria Federal no Estado de Goiás

1ª Região MA 00407.007063/2018-51 Procuradoria Federal no Estado do Maranhão

1ª Região MT 00407.007064/2018-04 Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso

1ª Região MG 00407.007065/2018-41 Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais

1ª Região MG 00407.007067/2018-30 Procuradoria Seccional Federal em Divinópolis/MG

1ª Região MG 00407.007069/2018-29 Procuradoria Seccional Federal em Governador Valadares/MG

1ª Região MG 00407.007070/2018-53 Procuradoria Seccional Federal em Juiz de Fora/MG

1ª Região MG 00407.007071/2018-06 Procuradoria Seccional Federal em Montes Claros/MG

1ª Região MG 00407.007072/2018-42 Procuradoria Seccional Federal em Poços de Caldas/MG

1ª Região MG 00407.007074/2018-31 Procuradoria Seccional Federal em Uberaba/MG

1ª Região MG 00407.007075/2018-86 Procuradoria Seccional Federal em Uberlândia/MG

1ª Região MG 00407.007076/2018-21 Procuradoria Seccional Federal em Varginha/MG

1ª Região PA 00407.007348/2018-92 Procuradoria Federal no Estado do Pará

1ª Região PA 00407.007349/2018-37 Procuradoria Seccional Federal em Marabá/PA

1ª Região PA 00407.007350/2018-61 Procuradoria Seccional Federal em Santarém/PA

1ª Região PI 00407.007351/2018-14 Procuradoria Federal no Estado do Piauí

1ª Região RO 00407.007352/2018-51 Procuradoria Federal no Estado de Rondônia

1ª Região RO 00407.007353/2018-03 Procuradoria Seccional Federal em Ji-Paraná/RO

1ª Região RR 00407.007354/2018-40 Procuradoria Federal no Estado de Roraima

1ª Região TO 00407.007355/2018-94 Procuradoria Federal no Estado do Tocantins

2ª Região RJ 00407.007357/2018-83 Procuradoria Regional Federal da 2ª Região

2ª Região RJ 00407.007358/2018-28 Procuradoria Seccional Federal em Campos dos Goytacazes/RJ

2ª Região RJ 00407.007359/2018-72 Procuradoria Seccional Federal em Duque de Caxias/RJ

2ª Região RJ 00407.007360/2018-05 Procuradoria Seccional Federal em Niterói/RJ

2ª Região RJ 00407.007361/2018-41 Procuradoria Seccional Federal em Petrópolis/RJ

2ª Região RJ 00407.007362/2018-96 Procuradoria Seccional Federal em Volta Redonda/RJ

2ª Região ES 00407.007364/2018-85 Procuradoria Federal no Estado do Espírito Santo

3ª Região SP 00407.007365/2018-20 Procuradoria Regional Federal da 3ª Região

Atos Normativos do DEPCONT 469


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

3ª Região SP 00407.007366/2018-74 Procuradoria Seccional Federal em Araçatuba/SP

3ª Região SP 00407.007367/2018-19 Procuradoria Seccional Federal em Araraquara/SP

3ª Região SP 00407.007368/2018-63 Procuradoria Seccional Federal em Bauru/SP

3ª Região SP 00407.007370/2018-32 Procuradoria Seccional Federal em Botucatu/SP

3ª Região SP 00407.007371/2018-87 Procuradoria Seccional Federal em Campinas/SP

3ª Região SP 00407.007372/2018-21 Procuradoria Seccional Federal em Franca/SP

3ª Região SP 00407.007373/2018-76 Procuradoria Seccional Federal em Guarulhos/SP

3ª Região SP 00407.007374/2018-11 Procuradoria Seccional Federal em Jundiaí/SP

3ª Região SP 00407.007376/2018-18 Procuradoria Seccional Federal em Marília/SP

3ª Região SP 00407.007378/2018-07 Procuradoria Seccional Federal em Mogi das Cruzes/SP

3ª Região SP 00407.007379/2018-43 Procuradoria Seccional Federal em Osasco/SP

3ª Região SP 00407.007381/2018-12 Procuradoria Seccional Federal em Piracicaba/SP

3ª Região SP 00407.007382/2018-67 Procuradoria Seccional Federal em Presidente Prudente/SP

3ª Região SP 00407.007383/2018-10 Procuradoria Seccional Federal em Ribeirão Preto/SP

3ª Região SP 00407.007384/2018-56 Procuradoria Seccional Federal em Santos/SP

3ª Região SP 00407.007386/2018-45 Procuradoria Seccional Federal em São Bernardo do Campo/SP

3ª Região SP 00407.007387/2018-90 Procuradoria Seccional Federal em São João da Boa Vista/SP

3ª Região SP 00407.007388/2018-34 Procuradoria Seccional Federal em São José do Rio Preto/SP

3ª Região SP 00407.007389/2018-89 Procuradoria Seccional Federal em São José dos Campos/SP

3ª Região SP 00407.007391/2018-58 Procuradoria Seccional Federal em Sorocaba/SP

3ª Região SP 00407.007392/2018-01 Procuradoria Seccional Federal em Taubaté/SP

3ª Região MS 00407.007393/2018-47 Procuradoria Federal no Estado de Mato Grosso do Sul

4ª Região RS 00407.007394/2018-91 Procuradoria Regional Federal da 4ª Região

4ª Região RS 00407.007395/2018-36 Procuradoria Seccional Federal em Caxias do Sul/RS

4ª Região RS 00407.007396/2018-81 Procuradoria Seccional Federal em Novo Hamburgo/RS

4ª Região RS 00407.007397/2018-25 Procuradoria Seccional Federal em Passo Fundo/RS

4ª Região RS 00407.007398/2018-70 Procuradoria Seccional Federal em Pelotas/RS

4ª Região RS 00407.007399/2018-14 Procuradoria Seccional Federal em Rio Grande/RS

4ª Região RS 00407.007400/2018-19 Procuradoria Seccional Federal em Santa Cruz do Sul/RS

4ª Região RS 00407.007401/2018-55 Procuradoria Seccional Federal em Santa Maria/RS

4ª Região RS 00407.007402/2018-08 Procuradoria Seccional Federal em Santo Ângelo/RS

4ª Região RS 00407.007404/2018-99 Procuradoria Seccional Federal em Uruguaiana/RS

4ª Região PR 00407.007405/2018-33 Procuradoria Federal no Estado do Paraná

Atos Normativos do DEPCONT 470


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

4ª Região PR 00407.007538/2018-18 Procuradoria Seccional Federal em Cascavel/PR

4ª Região PR 00407.007539/2018-54 Procuradoria Seccional Federal em Londrina/PR

4ª Região PR 00407.007540/2018-89 Procuradoria Seccional Federal em Maringá/PR

4ª Região PR 00407.007541/2018-23 Procuradoria Seccional Federal em Ponta Grossa/PR

4ª Região SC 00407.007551/2018-69 Procuradoria Federal no Estado de Santa Catarina

4ª Região SC 00407.007553/2018-58 Procuradoria Seccional Federal em Blumenau/SC

4ª Região SC 00407.007556/2018-91 Procuradoria Seccional Federal em Chapecó/SC

4ª Região SC 00407.007557/2018-36 Procuradoria Seccional Federal em Criciúma/SC

4ª Região SC 00407.007558/2018-81 Procuradoria Seccional Federal em Joinville/SC

5ª Região PE 00407.007563/2018-93 Procuradoria Regional Federal da 5ª Região

5ª Região PE 00407.007567/2018-71 Procuradoria Seccional Federal em Caruaru/PE

5ª Região PE 00407.007570/2018-95 Procuradoria Seccional Federal em Serra Talhada/PE

5ª Região PE 00407.007572/2018-84 Procuradoria Seccional Federal do Vale do São Francisco/PE

5ª Região AL 00407.007580/2018-21 Procuradoria Federal no Estado de Alagoas

5ª Região CE 00407.007581/2018-75 Procuradoria Federal no Estado do Ceará

5ª Região CE 00407.007582/2018-10 Procuradoria Seccional Federal em Sobral/CE

5ª Região CE 00407.007583/2018-64 Procuradoria Seccional Federal em Juazeiro do Norte/CE

5ª Região PB 00407.007585/2018-53 Procuradoria Federal no Estado da Paraíba

5ª Região PB 00407.007587/2018-42 Procuradoria Seccional Federal em Campina Grande/PB

5ª Região RN 00407.007592/2018-55 Procuradoria Federal no Estado do Rio Grande do Norte

5ª Região RN 00407.007593/2018-08 Procuradoria Seccional Federal em Mossoró/RN

5ª Região SE 00407.007594/2018-44 Procuradoria Federal no Estado de Sergipe

Atos Normativos do DEPCONT 471


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

PORTARIA Nº 213, DE 29 DE MARÇO DE 2019

Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações,


intimações e notificações efetivadas em desacordo com o disposto nos arts.
35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no art.
16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 4º, inciso XVIII, da Lei Complementar nº 73,
de 10 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de citações, intimações e notificações judiciais
efetivadas em desacordo com o disposto nos artigos 35, 36 e 38 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e no
art. 16, § 3º, inciso II, da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Art. 2º Verificada a ocorrência de erro de citação, intimação ou notificação por inobservância das competências estabelecidas
na legislação mencionada no art. 1º, o Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal oficiante
que a tenha recebido tomará as providências cabíveis para a transferência da representação no prazo de três dias úteis.
§ 1º Quando o equívoco no endereçamento for constatado antes de seu recebimento pela Secretaria-Geral de Contencioso e
pelos órgãos da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Procuradoria-Geral Federal,
estes indicarão o órgão competente ao próprio serventuário da Justiça.
§ 2º Nos casos considerados urgentes as providências de que trata o caput deverão ser adotadas imediatamente.
§ 3º Consideram-se urgentes os casos cujo prazo fixado for igual ou inferior a 5 dias, bem como aqueles que, a critério do
Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal oficiante, demandem a adoção de medidas
imediatas por parte dos órgãos administrativos.
Art. 3º Para a transferência da representação, o Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional ou Procurador Federal
oficiante, deverá se manifestar nos autos judiciais, requerendo, justificadamente, nova citação, intimação ou notificação,
indicando a autoridade competente para recebê-la e o respectivo embasamento legal.
§ 1º Caso a manifestação não seja acolhida pelo Poder Judiciário ou nos casos urgentes, caberá ao responsável designado para
atuar no feito, sem prejuízo de eventual interposição de recurso, comunicar imediatamente o fato à Procuradoria tida por
responsável pela atuação.
§ 2º A comunicação deverá ser feita por meio do sistema Sapiens - Sistema AGU de Inteligência Jurídica, ofício ou e-mail, com
o envio de cópia da contrafé e documentos, se houver, ou indicação do número do processo eletrônico a ser acessado.
§ 3º Recebida a comunicação, a Procuradoria destinatária ficará incumbida de acompanhar o feito, cabendo ao membro
responsável analisar a pertinência do comparecimento espontâneo nos autos, especialmente para a prática de atos reputados
urgentes.
Art. 4º Divergindo da transferência, aquele que houver recebido nova citação, intimação ou notificação decorrente do
acolhimento da manifestação de declínio, ou a comunicação de que trata o § 2º do art. 3º, após se certificar de que não há
orientação superior acerca da representação judicial para a situação em debate, deverá:
I - comunicar o conflito negativo de competência ao órgão que recebeu a primeira citação, intimação ou notificação; e
II - encaminhar o assunto, pela via hierárquica, ao respectivo órgão de direção superior, solicitando a adoção de providências
para solução do conflito.
§ 1º Na hipótese do caput, enquanto não solucionado o conflito, a responsabilidade pelo acompanhamento do feito competirá
àquele que recebeu a última citação, intimação ou notificação, salvo estipulação diversa dos órgãos de execução envolvidos
no conflito negativo de competência.
§ 2º Recebido o pedido de solução do conflito de que trata o inciso II do caput, os órgãos de direção superior envolvidos na
divergência deverão decidir, por consenso, no prazo máximo de dez dias.
§ 3º Na hipótese de não haver decisão consensual, o caso será submetido ao Advogado-Geral da União, especialmente quando
se tratar de demandas de massa.
§ 4º Ocorrendo o previsto no § 3º, o Advogado-Geral da União, caso considere necessário, ouvirá a Consultoria-Geral da União
sobre a controvérsia jurídica acerca do conflito de competência, devendo esta se manifestar no prazo de até trinta dias.
§ 5º Havendo decisão do Advogado-Geral da União que conclua pela incompetência para recebimento do mandado ou para
representação judicial da União daquele que vinha atuando no feito, o Advogado da União, o Procurador da Fazenda Nacional
ou o Procurador Federal competente para exercer a representação judicial deverá peticionar nos autos do processo para
ratificar os atos processuais já praticados, apresentar eventuais esclarecimentos sobre a mudança de órgão de representação
e requerer as alterações necessárias nos registros processuais pertinentes.
Art. 5º Na solução de conflitos acerca da competência para representação judicial da União em causas que envolvam a
cumulação de pedidos de natureza fiscal e não fiscal, será observada, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - a preponderância e a acessoriedade entre os pedidos;
II - a admissibilidade da cumulação de pedidos em razão da competência do juízo;
Atos Normativos do DEPCONT 472
Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

III - a pacificação da jurisprudência;


IV - a existência de defesa padronizada ou de matéria unicamente de direito;
V - as manifestações anteriores relativas a casos similares; e
VI - a eficiência.
§ 1º Nos casos dos incisos I a IV, a representação judicial da União deverá ser atribuída ao órgão competente em relação ao
pedido preponderante, admissível, não pacificado na jurisprudência, sem defesa padronizada ou que envolva matéria fática.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:
I - preponderante, o pedido principal ou a questão cuja definição reflita no julgamento dos demais pedidos; e
II - acessório, o pedido subsidiário ou a questão cuja definição decorra do julgamento de outro pedido, ou, ainda, corresponda
a parte mínima da pretensão da parte adversa.
§ 3º Os critérios estabelecidos neste artigo poderão ser aplicados isolada ou conjuntamente e não impedem a adoção de outra
solução mais adequada ao caso concreto.
Art. 6º A Secretaria-Geral de Contencioso e os órgãos da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e da Procuradoria-Geral Federal, quando necessário, deverão articular-se para assegurar o regular, efetivo e oportuno
acompanhamento do feito, inclusive mediante o fornecimento recíproco de subsídios de fato e de direito.
§ 1º Quando a demanda judicial versar sobre crédito não tributário e não for possível verificar sua inscrição em Dívida Ativa da
União - DAU por meio de sistema eletrônico, os órgãos da Procuradoria-Geral da União solicitarão as informações necessárias
diretamente ao órgão responsável pela constituição do crédito.
§ 2º A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional concederá acesso específico aos órgãos listados no caput, mediante assinatura
de termo de compromisso, para efetuar consulta às inscrições em Dívida Ativa da União.
Art. 7º Para os fins do art. 6º, os órgãos de execução da Procuradoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e da Procuradoria-Geral Federal poderão editar atos normativos conjuntos, de âmbito seccional, estadual ou regional,
disciplinando o fluxo do procedimento de acordo com as peculiaridades locais.
Art. 8º Os conflitos de competência deverão ser dirimidos no âmbito da Advocacia-Geral da União na forma estabelecida nesta
Portaria, vedadas manifestações colidentes em juízo sobre o órgão de representação judicial competente.
Art. 9º A presente Portaria não se aplica aos casos de divergência entre a União, suas autarquias e fundações acerca da
legitimidade processual da parte, matéria a ser decidida pelo juízo.
Art. 10. No prazo de trinta dias após a entrada em vigor desta Portaria, a Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal divulgarão, nos respectivos sítios eletrônicos na internet, a abrangência
territorial, para fins de representação judicial, de todos os seus órgãos de execução.
Art. 11. A Procuradoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal manterão,
em seus sítios eletrônicos na intranet, acesso ao conteúdo das decisões que definirem as competências dos órgãos de
representação judicial da União, a fim de que sejam conhecidas e observadas pelos Advogados da União, Procuradores da
Fazenda Nacional e Procuradores Federais, em caso de idêntica controvérsia.
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA

Atos Normativos do DEPCONT 473


Departamento de Contencioso – DEPCONT
Procuradoria-Geral Federal – PGF
Advocacia-Geral da União – AGU

MANUAL DE AMBIENTAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (PGF)

MANUAL DE AMBIENTAÇÃO DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL (PGF)

Atos Normativos do DEPCONT 474

Você também pode gostar