Olá, hoje venho apresentar um tema de Manuel da Fonseca.
Manuel da Fonseca foi um escritor português que se destacou no Neorrealismo. Nasceu a 15 de outubro de 1911, em Santiago do Cacém, e morreu a 11 de março de 1993 com 81 anos, em Lisboa. Cerromaior (1943), O Fogo e as Cinzas (1951) e Seara de Vento (1958) são algumas das suas obras mais conhecidas. O tema que eu vou apresentar deste escritor chama-se: “O vagabundo do mar”. Este poema tem apenas uma estrofe e o assunto que se encontra nela é uma situação em que o autor fala na primeira pessoa e se diz um vagabundo do mar. Esta expressão (vagabundo do mar), pode referir-se a marinheiro, que viaja livremente pelos mares, pois ele diz que não tem escala nem hora para chegar e que se deixa levar pela maré e pelo vento. Diz também depois que muitas vezes acontece perder o rumo para onde ia, por causa do vento, da maré, e que não encontra um sítio onde ficar. Diz ainda em relação a este assunto que também se pode perder pela sua vontade de marinheiro, pois um marinheiro gosta de ficar no mar. De seguida diz, numa forma um pouco resumida daquilo que diz no resto do poema, pois ele diz que não tem rota marcada e que anda ao sabor da maré e que esta paixão, o alto mar é aquilo que ele gosta, por isso ele diz que foi aí que a tempestade da Vida o apanhou aí. Por último, refere que pode ir ao fundo, mas que não se importa, pois essas coisas acontecem aos marinheiros.
Quanto à sua forma, o poema está dividido numa única estrofe com 28 versos.
Nascimento: 15 de outubro de 1911 (Santiago do Cacém)
Morte: 11 de março de 1993 (Lisboa, aos 81 anos)
“O vagabundo do mar”, Manuel da Fonseca .Sou barco de vela e remo sou vagabundo do mar. .Não tenho escala marcada nem hora para chegar: .é tudo conforme o vento, .tudo conforme a maré… Muitas vezes acontece .largar o rumo tomado da praia para onde ia… Foi o vento que virou? foi o mar que enraiveceu .e não há porto de abrigo? .ou foi a minha vontade .de vagabundo do mar? Sei lá. Fosse o que fosse .não tenho rota marcada .ando ao sabor da maré. É por isso, meus amigos, .que a tempestade da Vida me apanhou no alto mar. E agora queira, ou não queira .cara alegre e braço forte: estou no meu posto a lutar! Se for ao fundo acabou-se. .Estas coisas acontecem aos vagabundos do mar. Apresentações orais - Poesia
1- Apresentação breve do autor do poema.
2- Identificação do tema.
3- Análise do assunto do poema (estrofe a estrofe).
4- Identificação de recursos expressivos.
5- Análise da forma: estrofes, esquema rimático, rima, métrica.