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Livro

Bom, preciso começar dizendo que é difícil resenhar um livro que a gente tenha a
impressão que todo mundo conhece, mas vamos lá rs. O livro começa com os Dursley na
verdade. Eles são os tios de Harry, que abominavam Lilian e Tiago, por eles serem
bruxos. E com essa família de trouxas – como são conhecidos os não bruxos -, que o
Harry vai acabar morando depois da morte dos pais.

E é claro que eles escondem do pobre Harry a sua origem. Durante 11 anos, eles
trataram mal o menino, faziam com que ele morasse debaixo da escada, deixavam o
filho atormentar o primo. Basicamente, era uma tortura psicológica das brabas. Mas
isso está prestes a mudar, afinal, Harry já vai completar 11 anos e é chegada a
hora dele ir para o colégio ao qual pertence desde que nasceu.

– […] Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje
ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre
Harry. Todas as crianças no nosso mundo irão conhecer o nome dele!

Harry começa a receber cartas e mais cartas da Escola de Magia e Bruxaria de


Hogwarts. Mas Válter Dusley não esta disposto a deixá-lo ler nenhuma dessas cartas
e, em uma atitude extrema, leva todos para o meio do nada. Mas, Rúbeo Hagrid
consegue chegar até Harry e dá a notícia que irá mudar a vida do menino: ele é um
bruxo! E assim, eles partem para o Beco Diagonal, fazer as compras dos materiais
que Harry irá precisar durante o ano letivo.

Quando enfim chega a escola, Harry já fez amizade com Rony Weasley e seus irmãos.
Afinal, foi a família Weasley que o ajudou a chegar ao trem que precisava e foi com
Rony que ele dividiu a cabine. Mas, também logo encontra Draco Malfoy – um bruxinho
nariz em pé, assim como todos em sua família. Ainda temos Hermione Granger e
Neville Longbottom, que se tornarão amigos de Harry e importantes no decorrer da
história.

– Um bruxo, é claro – repetiu Hagrid, recostando-se no sofá, que gemeu e afundou


ainda mais -, e um bruxo de primeira, eu diria, depois que receber um pequeno
treino. Com uma mãe e um pai como os seus, o que mais você poderia esperar? E acho
que já está na hora de ler a sua carta.

Hermione se tornará amiga dos meninos na noite do Dia das Bruxas, quando eles a
salvam de um trasgo. A partir daí começa de verdade a primeira das muitas aventuras
que eles irão viver juntos. E o primeiro desafio dos três amigos é descobrir o
mistério por trás da Pedra Filosofal, até descobrir qual o interesse de Lord
Voldemort – o responsável pela cicatriz de Harry e pela morte de seus pais -,
nisso.

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Eu dei uma resumida no livro, até porque ele é o menor de todos, pouco mais de 200
páginas, e porque acho que essa é uma história bastante conhecida. Vou falar um
pouco dos personagens e então, comparar com o filme.

– […] Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se.

Eu gosto muito do Harry nesse primeiro livro, afinal ele é um criança que sofreu
tanto e agora está descobrindo um mundo, que mesmo com problemas que ele tenha que
enfrentar, é ótimo para o que ele vivia. Ele passa a ter carinho, amigos, diversão.
Vira apanhador do time de Quadribol muito rápido, é determinado, esperto, amigo.
Mas, ao mesmo tempo, ele ainda vai ser o menino solitário que nunca conheceu os
pais.
Rony é o amigo divertido. Ele esta sempre do lado do Harry, é um tanto quanto
atrapalhado, mas tem bom coração, assim como todos da sua família. Ele vai se
tornar quase um irmão para o Harry, companheiro de aventuras. No primeiro livro, a
importância do Rony fica mais explícita no final, devido a ele saber jogar xadrez
de bruxo, o que é bem legal. Mostra que uma coisa que seria simples, pode ser
importante em um momento crucial.

– Harry, você é um grande bruxo, sabe?


– Não sou tão bom quanto você – disse Harry, muito sem graça, quando ela o largou.
– Eu! Livros! E inteligência! Há coisas mais importantes, amizade e bravura, ah,
Harry, tenha cuidado!

A outra ponta desse trio de amigos é composta por Hermione, também conhecida como
minha personagem preferida rs. Ela também se torna muito amiga do Harry e toma
conta dele e do Rony, afinal, os meninos se metem em muitos problemas. Ela é
extremamente inteligente e isso pode ser um pouco irritante, mas é graças a isso
que ela consegue salvar Harry no jogo de Quabribol, ajuda Rony nas provas e ela que
ajuda eles a passarem pelo visgo do diabo e pela charada de porções, quado eles
estão indo salvar a Pedra Filosofal.

Na parte dos professores, temos três destaque. Alvo Dumbledore, que é o diretor da
escola e que vai ser uma peça importante durante toda a série, principalmente em
relação ao Harry. Temos também a professora Minerva McGonagall, que lecionada
transfiguração e era a Diretora da Casa Grifinória. E o outro professor é Severo
Snape, professor de Porções, muita ranzinza e que implicava demais com Harry e seus
amigos e que era diretor da Casa Sonserina. Sobre as casas, Hogwarts tem quatro:
Grifinória, Lufa Lufa, Corvinal e Sonserina. A pessoa que escreve essa resenha é
Lufana, com muito amor e orgulho.

– É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia
para defendermos os nossos amigos.

Quero falar um pouco da diagramação do livro. Como disse lá em cima, eu estou lendo
os livros que são do Box com a lombada de Hogwarts. Ele é bem bonito, a capa é soft
touch, com uma ilustração linda da capa, o título é mais brilhante e em relevo. Por
dentro, que eu já achei um problema. O livro não tem orelha, o que acaba fazendo
com que ele fique um pouco mole, com mais facilidade para dar aqueles amassadinhos,
sabe? Minha impressão é que é um livro frágil. As folhas são amareladas, mas um
pouco finas demais, e dependendo da luz, a gente enxerga do outro lado. Mas, cada
abertura de capítulo tem uma ilustração condizente e fica muito fofo! Não comentei
ainda, mas a narrativa do livro é em terceira pessoa.

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Outra coisa que me incomoda, mas isso são em todas as edições que já peguei, são
algumas das traduções que eles fizerem. Plataforma 9 ³/4 virou Plataforma 9/2,
James Potter virou Tiago Potter, Vernon Dursley virou Válter Dursley, Serevus se
tornou Severo, Albus virou Alvo, os sobrenomes dos fundadores das casas de Hogwarts
foram traduzidos, não digo nem para nomear a casa, mas ao apresentar os fundadores:
Godric Gryffinfor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin. Claro
que quando conheci e não tinha ideia da versão em inglês, eu não liguei. Mas depois
de saber como era e bons anos de curso, me pergunto ‘por que, Deus, eles traduziram
nomes próprios?’. É algo que não me entra na cabeça rs.

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