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Prólogo
Os Srs.Black-Potter se orgulhavam de ser uma família nada convencional, eles junto de
seus amigos eram a família bruxa mais feliz que se pode imaginar.
Acho que devo começar do começo e contar como o casamento aconteceu, não..
Agora sim!
Sírius Black— Um maroto famosíssimo — tinha um irmão mais novo e obviamente, com o
passar do tempo, sua vez de ir à Hogwarts finalmente havia chegado.
Régulos Black não era assim tão mais novo que Sírius .
Já na seleção das casas, Régulos usou o que aprendera sendo um Black, mascarar sua
emoções.
Ele nunca contaria à ninguém mas, achou indubitavelmente difícil esconder a agitação que
sentiu em sua barriga, quando olhou para um garoto engraçado pertencente à Grifinória.
O garoto em questão era James Potter, coisa que ele só descobriria alguns dias depois.
James era um menino de feições travessas e desafiadoras, cercado por outros três garotos,
entre eles seu irmão, Sírius.
Régulos não suspeitou na época, mas passou mais tempo que o necessário olhando para
James e seu cabelo mais que selvagem.
Fora selecionado para a Sonserina, é claro, coisa que só o afastou de seu irmão e
consequentemente, de James
James também havia notado Régulos, um fato que ele gosta de contar sempre que tem
chance.
A primeira coisa que fizera antes de sequer saber quem era aquele garotinho de olhos
negros como carvão e cabelo escuro como as penas de um corvo, foi reparar em sua
beleza, até aí é algo que ele normalmente faria com qualquer um, mas ele não observou só
isso, também tinha reparado na postura do garoto que, de alguma forma, parecia impor
mais respeito que alguém com o dobro da idade dele.
Eram como cão e gato. Se implicavam e brigavam como se não houvesse amanhã.
Régulos se manteve sob os caprichos da família enquanto mantinha-se longe de Sírius, que
fora deserdado. Essa situação irritava profundamente todos os envolvidos.
James implicava mais ainda com Régulos e sempre tentava levá-lo ao limite.
Régulos por sua vez, ficava cada vez mais impaciente, estava triste por ter que ser assim
com seu irmão e tremendamente irritado com James.
Só em seu sexto ano em Hogwarts Régulos tomou coragem de se declarar para James,
não que eu possa chamar aquilo de declaração.
Está mais para deslize, na verdade. O que aconteceu foi que em uma das inúmeras
discussões que teve com James, ele acabou soltando que não aguentava mais fingir que o
odiava.
Um ano se passou enquanto namoravam em segredo, infelizmente, mas foi algo preciso
para protege-los da inflexível família Black que nunca aceitaria seu relacionamento.
Posso afirmar que foi um tremendo choque, tanto que apareceu no jornal.
James ajudou Régulos a fazer às pazes com Sírius e depois de muito esporro por parte do
Black mais velho, finalmente conseguiu sua benção.
Régulos não podia estar mais feliz, tinha seu namorado, seu irmão, e seu amigo.
Foi uma prova de lealdade da parte de Severo manter a amizade que tinham, Régulos não
duvidava que era torturante para ele ter de passar os feriados na companhia dos marotos,
mas agradecia o sacrifício do amigo.
Quatro anos depois quando todos de seu círculo já tinham se casado, James cansou de
esperar.
Sírius tinha finalmente se declarado para Lupin, a propósito, James teve que pagar 20
galeões para Régulos quando perdeu a aposta que fizeram quando perceberam o interesse
do Black pelo lobo.
Régulos apostou que eles começariam a namorar um ano depois de Lily Evans e Levanna
Lovegood. James apostou que seria dois anos depois disso.
Sírius e Lupin se casaram após seis meses de namoro. Lily e Levanna foram as próximas
com 2 anos.
James nem percebeu que dia era e por isso ficou extremamente confuso quando Régulos e
todos os seus amigos começaram a rir loucamente.
Acontece que metade achou que era uma brincadeira e metade percebeu que era verdade
mas achou hilário a conhecidência.
Régulos teve de perguntar três vezes se James falava sério e só caiu a ficha quando
perguntou a Lupin se ele falava sério mesmo.
Ele aceitou obviamente, e alguns meses depois estavam casados e morando ao lado de
seus amigos.
Com apenas um ano de casamento eles decidiram ter um filho, coisa que era possível
graças a magia .
Eles foram junto à Lily e Levanna, que também queriam tentar engravidar.
O procedimento foi feito no Brasil já que na época a poção era feita apenas com
ingredientes nativos de lá.
Levaram uma poção extra cada e, quando voltaram seguiram todas as instruções.
Sírius também queria filhos mas Lupin negou dizendo que era cruel ter uma criança com
seu "Problema Peludo".
Sírius foi bem irresponsável quando fez o que fez. Roubou ou, como preferia dizer, pegou
emprestado a poção extra de Lily e tomou sem contar ao Lupin
A escolha de Sírius o fez ser quase expulso de casa, Lupin o fez dormir na sala por um mês
antes de se acertarem.
Aquele lobo é muito bom para ficar emburrado por tanto tempo .
Esse ano foi muito feliz para eles, apesar de terem que lidar com um James emburrado, um
Sírius dramátio e uma Lily raivosa .
O casal de gêmeos era simplesmente lindo, os dois tinham cabelos platinados e pele pálida,
luna tinha olhos azuis cintilantes e Aster olhos verdes misteriosos.
O filho de Sírius e Lupin tinha tudo dos Black, os tons escuros e a pele pálida. Órion era o
xodó dos pais e fora apadrinhado por Lily e Levanna.
Capítulo 1
Morgana...
Nunca entendi o porquê desse nome estranho, na verdade eu nunca entendi o porquê de
nada em minha curta vida.
Aos onze anos eu já sei que estão me escondendo algo, talvez tenha haver com meus pais
ou a ausência deles.
Desde pequena eu sabia que faltava algo na minha vida, algo tão importante que deixou
uma lacuna gigantesca em minha mente. Como se tivessem arrancado um pedaço da
minha memória.
Eu moro atualmente em um orfanato em Londres e não sei muito sobre mim ou minha
família.
Só sei na verdade que meu pai se chamava James Potter mas não sei nada sobre minha
mãe.
Quando fui deixada nesse orfanato eu não estava sozinha, na verdade estava junto a outras
duas crianças
(Aster,Morgana e Orion. Luna está com a mãe- a única que sobreviveu e está em um
estado perturbado e sendo cuidada pelo irmão)
O curioso disto é que não estávamos apenas juntos na porta do orfanato, mas na mesma
cesta.
Como se nossos pais tivessem nos deixado para sermos criados juntos. Nós não somos
irmãos, por mais que eu me ache muito parecida com Órion.
No começo, tentamos socializar com as outras crianças, oque não deu muito certo ja que
elas ou nos odiavam ou tinham medo de nós.
Então você pergunta "por quê teriam medo?", porque coisas estranhas aconteceram, e
ainda acontecem.
Coisas essas como empurrar um vaso de flores sem nem olhar para ele, ou dar um beliscão
em uma das freiras sem ter a tocado.
Por esse motivo nós três ficamos juntos, nós éramos estranhos e anormais mas, por algum
milagre, podemos ser assim juntos.
Enquanto me levantava pude sentir uma das molas rangerem por baixo do colchão gasto, o
barulho irritante acordou Órion que dormia na cama ao lado da porta .
Ele estava na beirada da cama e, como sempre, despertou no susto depois de cair no chão
enroscado na coberta.
Não foi muito difícil alcançar a pia para lavar o rosto e escovar os dentes, finalmente tinha a
altura adequada para fazer aquilo sem um banquinho.
Cuspi o resto de pasta na pia e enxaguei a boca, separei a parte de cima do meu cabelo e
fiz uma trança amarrando com um pequeno elástico, depois levei o cabelo a um rabo de
galo e amarrei com uma xuxinha.
Troquei o pijama velho que não passava de uma camisa que estava longe de ser do meu
tamanho, por uma jardineira marrom e blusa preta.
Voltei ao quarto esperando ver todos acordados mas só encontrei Aster sentado no sofá da
janela e Órion dormindo de novo em uma posição desajeitada.
Como chaqualha-lo não funcionou tive que recorrer a única coisa que nunca falhava
Ele olhou em volta do quarto depois para cama e então para mim.
—Tá legal rainha do drama, agora vai se aprontar! Pode tentar se vingar mais tarde.
Ele fez bico mas arrumou a cama e saiu do quarto, não antes de me mostrar a língua.
Revirei os olhos e me sentei na cama com Aster, trançar seus cachos platinados sempre é
uma terapia mas hoje eu só vou amarrá-los
{…}
O dia hoje teria sido relativamente bom se não tivéssemos sido chamados, todos os três,
até a sala da diretora.
Aquela parte do orfanato nunca fica fácil de encarar. As paredes excessivamente brancas e
os quadros medonhos eram nauseantes de olhar.
Órion foi o primeiro a entrar na armadilha pra rato que era aquela sala. Aster entrou em
segundo e por último eu.
A Sra.Colun — uma senhora bipolar que odiava crianças — estava em sua abtual cadeira
nós olhando com um interesse anormal.
Um Homem diferente de qualquer outro que já tenha visto estava sentado a sua frente. Sua
barba grisalha raspava em seu cinto, óculos meia lua adoravam seus olhos e seu sorriso
beirava o parental.
Ao seu lado estava um homem de porte alto e relativamente esguio. Seu cabelo negro
escorria até seus ombros e seus olhos cansados combinavam perfeitamente com sua
aparência pálida .
—Oh olá crianças _ aquele velho barbudo começou o que parecia ser o início de um
discurso chato_ eu sou Dumbledore e acho que não devem saber porque eu estou aqui,
não é?
Ninguém respondeu a pergunta retórica, a única reação visível era o bocejo do moreno à
minha esquerda e tô óbvio desinteresse do platinado à minha direita.
Sra.Culun notou que era o momento de nós deixar a sós e saiu corredor
á dentro com um sorriso presunçoso
Dumbledore suspirou concerto alívio e se virou para o homem sentado ao seu lado
O velho lançou um olhar cortante para Severo que apenas revirou os olhos finalmente
olhou para nós três.
Severo bufou e falou a contragosto, com a voz mansa e baixa causando o surpreende feito
de prender a atenção de Órion e Aster ao mesmo tempo. Inclusive a minha, não dá pra
negar.
Ele parou parecendo esperar por uma interrupção que nunca veio
—Vocês tem uma vaga nesta escola. Começam suas aulas em setembro.
Aster ergueu uma das sombrancelhas e tentou em vão esconder o sarcasmo em sua voz
—Então...somos bruxos?
Severo confirmou com a cabeça muito desinteressado. Revirei os olhos e soltei meu cabelo
enfiando a mãos no couro cabeludo para bagunçá-lo um pouco .
Minha voz foi ouvida pela primeira vez alí e saiu mais fria doque eu planejei. Os meninos
olharam para mim imediatamente.
Aster achou convincente pois se voltou para o velho esperando o resto da conversa.
Dumbledore pareceu meio animado meio insegura com a total e repentina atenção que
estávamos dando a ele.
—É.. vocês vão comprar seus materiais no sábado e depois Severo vai levá-los até a
estação para embarcar no expresso de Hogwarts.
Naquela noite não conseguimos dormir tentando achar um boa explicação para tudo que
aconteceu
Aquela maldita lacuna repentinamente ficou sufocante e parecia ... não,com certeza estáva
ligada ao nosso passado e nossas famílias.
Capítulo 2