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Saúde Mental, Coaching e Capelania Cristã

CNPJ. 21.312.906/0001-11 / INSC. EST. nº 0770062200190

Manual de Boas Práticas na Enfermagem

POP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

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Setor de Mansões Abraão I; BR 040; KM 6,5 - CHÁCARA 19


Santa Maria- DF; CEP: 72.579-595
TEL (61) 3703-3733 / (61) 3710-3733
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Brasília, abril de 2020.

Assinam :

Diretor (a) geral da Clínica:

Responsável Técnico (a) da Enfermagem

___________________________________________________________________

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(Procedimentos Operacional Padrão de Enfermagem na Clínica Khenosis)

Site: www.clínicakhenosis.com.br

Endereço: Setor de Mansões Abrão I, BR 040, KM 6,5 Chácara 19. Santa Maria –
Brasília - DF

CEP: 72.579-595

Telefones: (61) 3710-3733 e (61) 3703-3733

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Reelaboração e Revisão Enfermeira Responsável Técnica

Jéssica Sousa Silva Coren – DF 598.354 – ENF

Sumário
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................................................................6
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................7
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO.................................... 8
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES:..................................................................8
SERVIÇOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS..........................................................11
1.Higienização simples das mãos...............................................................................12
2.Calçar luvas de procedimento..................................................................................14
3.Administração segura de medicações..................................................................... 16
4.Medicação Intramuscular......................................................................................... 20
5.Medicação Intravenosa............................................................................................ 24
6.Medicação Via Oral.................................................................................................. 27
7.Medicação Sublingual.............................................................................................. 32
8.Medicação Via Nasal................................................................................................36
9.Medicação via Retal.................................................................................................39
10.Medicação Via Vaginal...........................................................................................42
11.Pequenos Curativos............................................................................................... 45
12.Aferição da Pressão Arterial...................................................................................47
13.Aferição da Temperatura Corporal.........................................................................49
14.Aferição da Glicemia.............................................................................................. 51
15.Verificação do pulso............................................................................................... 53

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16.Verificação da Frequência Respiratória.................................................................55


17.Monitorização de Oximetria de Pulso.................................................................... 57
18.Administração de Oxigênio por Cateter de Oxigênio.............................................58
19.Oxigeno terapia por máscara facial....................................................................... 60
20.Aplicação de compressas Mornas......................................................................... 62
21.Aplicação de Compressas fria............................................................................... 65
22.Administração de Dieta Via Oral com Auxílio........................................................ 68
23.Contenção do Paciente no Leito – MMSS, Tórax e MMII......................................70
24.Realização de Higiene Oral com escova e creme dental com auxílio ...................73
25.Realização de Higiene Ocular................................................................................76
26.Higienização do Couro Cabeludo.......................................................................... 78
27.Banho de Aspersão Assistido.................................................................................80
28.Banho no leito........................................................................................................ 82
29.Tricotomia...............................................................................................................85
30.Cuidados com Pacientes Acamados..................................................................... 87
31.Arrumação do Leito................................................................................................90
32.Anotação de Enfermagem..................................................................................... 93
33.Assistência de Enfermagem na Alta do Paciente.................................................. 96
34.Encaminhamento de pertences de valores do paciente ........................................97
35.Teste do Desfibrilador............................................................................................ 98
36.Teste do Laringoscópio e Lâminas...................................................................... 100
37.Assistência de Enfermagem na Ressuscitação Cardio Pulmonar (RCP) ...........102
38.Administração de nutrição enteral....................................................................... 105
39.Administração de medicamentos via subcutânea ..............................................107
40.Prevenção de quedas .........................................................................................101
41.Mensuração de peso ..........................................................................................112
42.Mensuração de altura .........................................................................................114
43.Checagem de enfermagem na prescrição médica e de enfermagem ................117

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Nome Fantasia: Khenosis


Nome/Razão social: Clínica Khenosis – Saúde Mental, Coaching e Capelania Cristã
Endereço: Setor de Mansões Abrãao I, BR 040 KM 6,5 – Chácara 19
Bairro: Santa Maria –
Cidade: Brasília-DF
CEP: 72-579-595
Telefone: 3703-3733 ou 3710-3733
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APRESENTAÇÃO

Quem Somos:

Apresentado como um diferencial inexistente no país o Projeto KHENOSIS


oferece uma nova proposta, com foco em um tratamento realmente integral, onde o
modelo de atenção psíquica contempla, além de vários elementos práticos e
tradicionais, também os referenciais da bioética, princípios de capelania hospitalar,
estratégias de programas de saúde coletiva, algoritmos de medicina preventiva e
ferramentas de coaching.

Nossa Missão:

Promover equilíbrio psíquico de pessoas na busca pela sua plenitude.

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Nossa Visão:

Tornar-se ícone de excelência em Saúde Mental pela destacada resolubilidade e


vanguarda científica. Para isso nutre valores como o reconhecimento do capital
humano, ética profissional, integridade e plenitude familiar, inovação acadêmica e
espiritualidade com racionalidade.

OBJETIVO DO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Este manual tem como finalidade básica garantir aos usuários a padronização da
Assistência de Enfermagem e normatizar o funcionamento da enfermagem da
Clínica Khenosis tendo por base as Boas Práticas de Enfermagem, o intuito é de
promover o correto atendimento ao paciente, de forma a assegurar a manutenção da
qualidade e segurança dos serviços por nós prestados nesta clínica, com o fim de
contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos pacientes internados.

RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES:

As atribuições e responsabilidades individuais estão formalmente descritas e


perfeitamente compreendidas pelos envolvidos, que possuem autoridade suficiente
para desempenhá-las.

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Enfermeira– Responsável Técnica.

É responsável pela supervisão. São inerentes a profissional enfermagem as


seguintes atribuições:
Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação
pertinente;
Realizar Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE);
Avaliar a prescrição médica;
Assegurar condições adequadas de trabalho;
Providenciar treinamento contínuo dos funcionários para a adequação da
execução de suas atividades;
Organizar e operacionalizar as atividades de enfermagem da Clínica Khenosis;
Supervisionar e promover auto inspeções periódicas;
Participar de reuniões de equipe para discussões pertinentes ao serviço como
funcionamento, rotinas, metas planejamento e outros;
Participar de reuniões com equipe multiprofissional para discussão de caso;
Supervisionar e coordenar a equipe de enfermagem;
Fazer escala mensal e diária de enfermagem;
Avaliar o paciente em situação de crise e prescrever se necessário, contenção
física ou mecânica conforme resolução do COFEN nº 427/2012, mediante aplicação
do Processo de Enfermagem previsto na resolução do COFEN nº 358/2009;
Realizar ou participar de procedimento de procedimento de contenção química
ou física, sendo que a contenção química necessita de prescrição médica;
Participar da técnica de contenção mecânica, quando outras intervenções não
obtiverem êxito diante do risco do paciente causar danos a si ou a terceiros, diante
de prescrição de enfermagem ou médica, sendo que prescrição de enfermagem
deve considerar o disposto na resolução COFEN nº 427/2012;

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Assistir o paciente durante o procedimento de contenção, conforme resolução do


COFEN nº 427/2012;
Realizar ou participar da confecção de POPs (Procedimento Operacional
Padrão);
Realizar ou participar de educação continuada, também quando realizada por
outros profissionais (Terapeuta Ocupacional, Psicólogo, Médico).

Enfermeiros

Deve organizar e dirigir os serviços de enfermagem e supervisionar as atividades


de técnicos;

Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar o paciente como um todo;

Planejar, organizar, executar e avaliar os serviços de enfermagem prestados.

Deve atuar na prevenção e no controle de danos que possam ser causados


durante o atendimento;

Realizar a auditoria das prescrições médicas e enviá-las para o faturamento;

Administrar medicações conforme prescrição médica;

Supervisionar se o paciente está realmente tomando a medicação quando for via


oral;

Registrar – checar na prescrição médica todas as medicações administradas;

Realizar Sistematização de Enfermagem;

Conferir todas as medicações que foram retiradas pelo técnico de enfermagem a


fim de evitar erros de dispensação.

Técnicos de Enfermagem
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Administrar medicações conforme prescrição médica;

Supervisionar se o paciente está realmente tomando a medicação quando for via


oral;

Aferir sinais vitais e/ou glicemia conforme prescrição médica ou necessidade;

Supervisionar todos os pacientes. Aqueles que estão agitados necessitam de


uma vigilância mais rigorosa;

Realizar troca de fraldas;

Realizar e/ou encaminhar paciente para banho de aspersão.

SERVIÇOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS

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A enfermagem Wanda Horta é: A ciência é a arte de assistir o ser humano


em suas necessidades básicas e torná-lo independente destas necessidades
quando for possível através do auto cuidado.

Desenvolvemos as seguintes Assistências de Enfermagem: abordagem ao


paciente, consulta de Enfermagem, administração de medicação via oral,
intramuscular, endovenosa, subcutânea, curativos, administração de oxigênio,
mudança de decúbito, auxílio em dietas, aferição de sinais vitais, arrumação de
cama, higiene pessoal, troca de fraldas, apoio psicológico, auxilio em oficinas
terapêuticas assim como contenção de usuário em surto.

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1. Higienização simples das mãos

Executantes: Enfermeiros e técnicos de enfermagem

Material necessário: Água e sabão líquido.

Descrição dos passos:

Molhe as mãos com água;

Aplique sabão;

Esfregue as palmas das mãos;

Esfregue a palma da mão sobre o dorso da mão oposta com os dedos entrelaçados;

Esfregue as palmas das mãos com os dedos entrelaçados;

Esfregue o dorso dos dedos virados para a palma da mão oposta;

Envolva o polegar esquerdo com a palma e os dedos da mão direita, realize


movimentos circulares e vice-versa;

Esfregue as polpas digitais e unhas contra a palma da mão oposta, com movimentos
circulares;

Friccione os punhos com movimentos circulares;

Enxágue com água;

Seque as mãos com papel-toalha descartável e use o papel para fechar a torneira.
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Manuseio do material:
Antes de contato com o paciente;

Antes da realização de procedimentos asséptico;

Após risco de exposição a fluídos corporais;

Após contato com o paciente;

Após contato com as aéreas próximas ao paciente.

Resultados esperados:

Remover a microbiota transitória das mãos;

Prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.

Ações de caso de não conformidades:


Em casos de contaminação, repetir procedimento.

Referências Bibliográficas:
COREN-SP. Programa Segurança do Paciente: Recomendações para Boas
Práticas. Disponível em: < htt//www.inter.coren-sp.gov.br >. Acesso em: 08 de
janeiro 19.

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2. Calçar luvas de procedimento

Executantes: Enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Material necessário: Luvas de látex não estéril.

Descrição dos passos:

Reunir o material;

Escolher as luvas de acordo com a numeração que corresponda ao tamanho da sua


mão;

Higienizar as mãos;

Unir os dedos da mão direita com a palma na mão voltada para cima;

Unir os dedos da mão direita com a palma na mão voltada para cima e introduzir a
mão direita na abertura da luva, tracionando-a para calça-lá;

Colocar os dedos da mão dominante na dobra da mão oposta, expondo a sua


abertura;

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Unir os dedos da mão oposta a dominante com a palma da mão voltada para cima e
introduzi-la até calça-lá totalmente, inclusive o punho;

Ajustar as luvas.

Manuseio do material

Higienizar as mãos a cada troca de luvas;

As luvas de látex devem ser usadas sempre que houver a possibilidade de contato
com sangue, secreções e outros fluidos corpóreos;

Em sítios contaminados, realizar a troca de luvas sempre que houver a mudança de


local de procedimento.

Resultados esperados
Manter a segurança do profissional quanto ao risco de contaminação.

Ações de caso de não conformidades:

Em caso de ruptura do látex, efetue a troca da luva. Faça a anotação dos gastos e
comunique ao enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente
em Serviços de Saúde – Higienização das Mãos. Brasília: Anvisa; 2009.

BRASIL. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boletim informativo de


tecnovigilância: LuvasCirúrgicas e Luvas de Procedimentos: Considerações sobre o
seu uso. Brasília: Anvisa; 2011.

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SANTOS, D. O.; MARQUES, E. C. M. Precauções-Padrão. In: Técnicas básicas de


enfermagem. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo: Ed. Martinari,
2009. P. 105-115.

3. Administração segura de medicações

Executantes: Enfermeiros e∕ou técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, caneta, bandeja contendo materiais


conferir via de administração, medicação prescrita.

Descrição dos passos:

Implementar a prática dos “11 certos” da terapia medicamentosa:

1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de


administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a

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diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o


paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;
4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
de uso;
8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de
ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.
Higienizar as mãos;
Reunir o material necessário;
Em casos de administração de medicações E.V lenta identifica-lá com os seguintes

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dados: nome do paciente, do medicamento, dose, via de administração,


gotejamento, hora de administração e nome do profissional;
Preparar o medicamento conforme a via de administração;
Colocar o medicamento na bandeja e levar próximo ao paciente;
Higienizar as mãos;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Realizar o medicamento conforme a via de administração;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Realizar desinfecção da bandeja utilizada;
Higienizar as mãos;
Checar o horário da medicação, com sua rubrica e carimbo na prescrição médica;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar anotações de enfermagem no prontuário do paciente.

Manuseio do Material
Seguir corretamente os passos de administração segura.

Resultados esperados:
Promover práticas seguras na administração de medicamentos.

Ação em caso de não conformidades:

Todos os incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas,


comunique o enfermeiro e ao médico plantonista. Faça o registro no prontuário do
paciente e em livro de enfermagem;
Em casos de dúvidas na administração dos medicamentos estas devem ser

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esclarecidas com o enfermeiro, médico prescritor ou farmacêutico previamente à


execução da mesma.
Na recusa do medicamento,“bolar” o item na prescrição médica, registrar na
anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro e médico;
Quando encontrar prescrição médica sem a identificação completa do paciente,
ilegível, sem data, assinatura e carimbo do medico, rasurada e/ou vencida,
comunicar o enfermeiro ou o prescritor;
Na ausência do medicamento prescrito no estoque da farmácia, “bolar” o item
na prescrição médica, realizar anotação de enfermagem e comunicar o
enfermeiro ou o médico prescritor;
Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via
de administração comunicar o enfermeiro ou o médico prescritor;
Em caso de medicamento fora do prazo de validade, não administrá-lo e comunicar
o enfermeiro;

Em caso de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração


inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de
posologia e medicação inadequada para a condição clínica, comunicar o enfermeiro
ou acionar o médico prescritor.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos
Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 3: Protocolo de segurança da prescrição,
uso e administração de medicamentos. Brasília: 2013.

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN 311/2007.


Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio
de Janeiro: 2007.

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REBRAENSP (Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente).


Estratégias 6: Administração segura de medicamentos. In: ___. Estratégias para
segurança do paciente – Manual para profissionais de saúde. Porto Alegre:
EdiPUCRS, 2013.

SANTOS, L; TORRIANI, M. S; BARROS E. Erros na administração de


medicamentos. In: TORRIANI, M. S; ECHER, I. C; BARROS E. Organizadores.
Medicamentos de A a Z: enfermagem: 2011 – 2012. Porto Alegre, RS: ARTMED;
2011. p. 61-64.

VOLPATO, A. C. B; LORENCINI, F. Administração de medicamentos. In: Técnicas


básicas de enfermagem. OLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo: Ed.
Martinari, 2009. P. 251-284.

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CNPJ. 21.312.906/0001-11 / INSC. EST. nº 0770062200190

4. Medicação Intramuscular

Executantes: Enfermeiros e ∕ ou técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, caneta, bandeja contendo materiais


conforme a via de administração.

Descrição dos passos:

Implementar a prática dos “11 certos” da terapia medicamentosa:

1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de


administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a
diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o
paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;
4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
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de uso;
8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de
ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.
Higienizar as mãos;

Fazer a desinfecção da ampola/frasco com algodão com bola de algodão embebida


em solução alcoólica a 70%;

Aspirar à dose de medicação com agulha 40x12;

Trocar a agulha 40x12 por 25x7;

Levar o medicamento até o leito do paciente na bandeja;

Identifica-se para o paciente;

Explicar o procedimento ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Escolher o local de aplicação;

Realizar a antissepsia da pele com a bola de algodão embebida em solução


alcoólica a 70%, com movimentos circulares de fora para dentro;

Segurar a seringa com a mão dominante;


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Fixar o músculo com a mão não dominante e introduzir a agulha com segurança no
ângulo de 90º;

Soltar o músculo e aspirar para verificar algum vaso foi atingido;

Injetar a solução;

Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão sobre o local;

Desprezar o material utilizado em local próprio;

Retirar luvas de procedimento;

Higienizar as mãos.

Resultados esperados:

Promover a segurança do paciente durante a administração de medicamentos.

Ação em caso de não conformidades:

Em casos de dúvidas na administração dos medicamentos estas devem ser


esclarecidas com o enfermeiro, prescritor ou farmacêutico previamente à execução
da mesma;

Na recusa do medicamento,“bolar” o item na prescrição médica, registrar na


anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro e médico;

Quando encontrar prescrição médica sem a identificação completa do paciente,


ilegível, sem data, assinatura e carimbo do médico, rasurada e/ou vencida,
comunicar o enfermeiro ou o prescritor;

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Na ausência do medicamento prescrito no estoque da farmácia, “bolar” o item na


prescrição médica, realizar anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro ou o
médico prescritor;

Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via


de administração comunicar o enfermeiro ou o médico prescritor;

Em caso de medicamento fora do prazo de validade, não administrá-lo e comunicar


o enfermeiro;

Em caso de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração


inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de
posologia e medicação inadequada para a condição clínica, comunicar o enfermeiro
ou acionar o médico prescritor;

Em caso de retorno sanguíneo à aspiração, não injete o medicamento, retire a


agulha e comprima o local;

Troque o material e escolha novo local de aplicação. Em caso de soluções densas,


utilizar a agulha 30x8 para aplicação.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança
do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo

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Protocolo de segurança da prescrição, uso e administração de medicamentos.


Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

VOLPATO, A. C. B; LORENCINI, F. Administração de medicamentos. In: Técnicas


básicas de enfermagem. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo:
Ed. Martinari, 2009.

5. Medicação Intravenosa

Consiste na administração de medicamentos líquidos e estéreis por via intravenosa.

Executantes: Enfermeiros e∕ ou técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, bandeja, algodão, luvas de procedimento,


polifix, jelco ou scalpe e garrote.

Descrição dos passos:

Ler a prescrição do paciente;


Realizar higienização simples das mãos;
Reunir materiais para o procedimento;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
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Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento;


Calçar as luvas;
Realizar desinfecção, com álcool a 70%, do injetor lateral ou uma das vias do polifix,
onde será administrada a medicação;
Introduzir o conjunto de infusão no injetor lateral ou uma das vias do polifix;
Aspirar o líquido para certificar-se da presença de refluxo no acesso venoso;
Administrar o medicamento conforme indicações da prescrição médica;
Interromper a infusão imediatamente diante de reações adversas graves (ex:
alergias);
Irrigar a via utilizada ao final da administração com 5 a 10 ml de solução fisiológica a
0,9 %; Retirar o conjunto de infusão, ao término da administração, descartando no
recipiente apropriado; Retirar as luvas de procedimento;
Realizar higienização simples das mãos;
Deixar o paciente confortável;
Manter a organização da unidade do paciente;
Realizar as anotações necessárias, incluindo o medicamento administrado, a dose,
a via (o local de administração), a data, o horário administrado, intercorrências e
reações adversas e assinatura (carimbo c/COREN) do responsável pela execução
do procedimento.

Resultados esperados:

Promover a segurança do paciente durante a administração de medicamentos.

Ação em caso de não conformidades:


Em casos de dúvidas na administração dos medicamentos estas devem ser
esclarecidas com o enfermeiro, prescritor ou farmacêutico previamente à execução
da mesma;

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Em casos de incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas,


comunique o enfermeiro e médico;
Na recusa do medicamento,“bolar” o item na prescrição médica, registrar na
anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro e médico;
Quando encontrar prescrição médica sem a identificação completa do paciente,
ilegível, sem data, assinatura e carimbo do médico, rasurada e/ou vencida,
comunicar o enfermeiro ou o prescritor;
Na ausência do medicamento prescrito no estoque da farmácia, “bolar” o item na
prescrição médica, realizar anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro ou o
médico prescritor;
Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via
de administração comunicar o enfermeiro ou o médico prescritor;
Em caso de medicamento fora do prazo de validade, não administrá-lo e comunicar
o enfermeiro;
Em caso de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de
posologia e medicação inadequada para a condição clínica, comunicar o enfermeiro
ou acionar o médico prescritor;
Em caso de soluções irritantes a pele, diluir a medicação em SF 0,9%, no mínimo
100ml, e mantenha gotejamento lento;
Em caso de resistência/dor/sinais flogisticos local, pare a infusão do medicamento e
comunique o enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 4.COSTA, Camila E. C.; SANTOS, Roseli
S. Assistência de Enfermagem aos Pacientes Portadores de Estomias Intestinais.
Batatais, 2006

BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança
do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 3: Protocolo de segurança da prescrição,
uso e administração de medicamentos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 311/2007. Aprova a


Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro:
2007.

Administração segura de medicamentos. In: ___. Estratégias para segurança do


paciente – Manual para profissionais de saúde. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2013.

6. Medicação Via Oral

Executantes: Enfermeiros e∕ou técnico de enfermagem

Material necessário: Bandeja, copinho descartável, rótulo de identificação,


medicamento prescrito, seringa se necessário (s/n), conta gotas s/n, triturador de
comprimidos s/n, espátula s/n, canudinho s/n, copo com água s/n.

Descrição dos passos:


Realizar a higienização das mãos;

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Separar a medicação conforme a prescrição médica;

Implementar a prática dos onze certos da terapia medicamentosa, antes de iniciar o


procedimento:

1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de


administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a
diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o
paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;
4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
de uso;
8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de
ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
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medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.

Reunir o material a ser utilizado na bandeja;

Realizar a higienização das mãos;

Conferir o rótulo com os dados do paciente;

Entregar o copinho com o medicamento e o copo com água ao paciente;

Certificar-se da ingesta medicamentosa;

Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;

Desprezar os resíduos;

Realizar a higienização das mãos;

Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica;

Fazer anotação de enfermagem, se houver intercorrências.

Cuidados Relacionados:
Caso o paciente esteja impossibilitado, colocar o medicamento direto em sua boca
(necessidade do uso da luva de procedimento) e verificar sua efetiva deglutição;

Nunca deixar o medicamento sobre a mesa;

Verificar se o paciente ingeriu a medicação;

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Essa via é contra indicada em pacientes com dificuldade de deglutição e naqueles


que apresentam náuseas e vômitos;

Checar o medicamento após a sua administração e se não foi administrado circular


o horário e anotar o motivo;

Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de


administração e anotar o motivo;

Todos os incidentes na administração de medicamentos, comunique o


enfermeiro.Em casos de dúvidas na administração dos medicamentos estas devem
ser esclarecidas com o enfermeiro, prescritor ou farmacêutico previamente à
execução da mesma;

Na recusa do medicamento,“bolar” o item na prescrição médica, registrar na


anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro e médico;

Quando encontrar prescrição médica sem a identificação completa do paciente,


ilegível, sem data, assinatura e carimbo do medico, rasurada e/ou vencida,
comunicar o enfermeiro ou o prescritor;

Na ausência do medicamento prescrito no estoque da farmácia, “bolar” o item na


prescrição médica, realizar anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro ou o
médico prescritor;

Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via


de administração comunicar o enfermeiro ou o médico prescritor;

Em caso de medicamento fora do prazo de validade, não administrá-lo e comunicar


o enfermeiro; Em caso de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de
administração inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem
complemento de posologia e medicação inadequada para a condição clínica,
comunicar o enfermeiro ou acionar o médico prescritor.
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Resultados esperados:

Promover a segurança do paciente durante a administração de medicamentos.

Ação em caso de não conformidades:


Todos os incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas,
comunique o enfermeiro;

Em casos de dúvidas na administração dos medicamentos estas devem ser


esclarecidas com o enfermeiro, prescritor ou farmacêutico previamente à execução
da mesma;

Na recusa do medicamento,“bolar” o item na prescrição médica, registrar na


anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro e médico;

Quando encontrar prescrição médica sem a identificação completa do paciente,


ilegível, sem data, assinatura e carimbo do medico, rasurada e/ou vencida,
comunicar o enfermeiro ou o prescritor;

Na ausência do medicamento prescrito no estoque da farmácia, “bolar” o item na


prescrição médica, realizar anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro ou o
médico prescritor;

Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via


de administração comunicar o enfermeiro ou o médico prescritor;

Em caso de medicamento fora do prazo de validade, não administrá-lo e comunicar


o enfermeiro;

Em caso de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração


inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de

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posologia e medicação inadequada para a condição clínica, comunicar o enfermeiro


ou acionar o médico prescritor.

Referências Bibliográficas:
SANTOS, L; TORRIANI, M. S; BARROS E. Erros na administração de
medicamentos. In: TORRIANI, M. S; ECHER, I. C; BARROS E. Organizadores.
Medicamentos de A a Z: enfermagem: 2011 – 2012. Porto Alegre, RS: ARTMED;
2011.

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básicas de enfermagem. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo:
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7. Medicação Sublingual

Executantes: Enfermeiros e∕ou técnico de enfermagem

Material necessário: Bandeja, medicamento prescrito, copinho plástico descartável,


rótulo de identificação.

Descrição dos passos:


Realizar a higienização das mãos;

Separar a medicação conforme a prescrição médica;

Implementar a prática dos onze certos da terapia medicamentosa, antes de iniciar o


procedimento:

1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de


administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a
diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o
paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
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escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;


4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
de uso;
8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de
ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.

Levar o medicamento até o leito do paciente na bandeja;

Explicar o procedimento ao paciente;

Solicitar que o paciente abra a boca e repouse a língua no palato;

Colocar o medicamento sob a língua do paciente;

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Solicitar que o paciente permaneça com o medicamento sob a língua até a sua
completa absorção;

Checar se o procedimento foi efetivo;

Recolher o material utilizado, deixar a unidade em ordem;

Desprezar os resíduos;

Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica;

Fazer anotação de enfermagem, se houver intercorrências;

Registrar em evolução de enfermagem quaisquer intercorrências.

Resultados esperados:

Promover a segurança do paciente durante a administração de medicamentos.

Ação em caso de não conformidades:


Todos os incidentes na administração de medicamentos e/ou reações adversas,
comunique o enfermeiro;
Em casos de dúvidas na administração dos medicamentos estas devem ser
esclarecidas com o enfermeiro, prescritor ou farmacêutico previamente à execução
da mesma;
Na recusa do medicamento,“bolar” o item na prescrição médica, registrar na
anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro e médico;
Quando encontrar prescrição médica sem a identificação completa do paciente,
ilegível, sem data, assinatura e carimbo do médico, rasurada e/ou vencida,
comunicar o enfermeiro ou o prescritor;
Na ausência do medicamento prescrito no estoque da farmácia, “bolar” o item na
prescrição médica, realizar anotação de enfermagem e comunicar o enfermeiro ou o
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Na ausência do nome do medicamento, volume, dosagem, tempo de infusão e via


de administração comunicar o enfermeiro ou o médico prescritor;
Em caso de medicamento fora do prazo de validade, não administrá-lo e comunicar
o enfermeiro;
Em caso de duplicidade do item prescrito, doses excessivas, via de administração
inadequada, medicamentos incompatíveis, infusão venosa sem complemento de
posologia e medicação inadequada para a condição clínica, comunicar o enfermeiro
ou acionar o médico prescritor.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança
do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 3: Protocolo de segurança da prescrição,
uso e administração de medicamentos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 311/2007. Aprova a


Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro:
2007.

Erros na administração de medicamentos. In: TORRIANI, M. S; ECHER, I. C;


BARROS E. Organizadores. Medicamentos de A a Z: enfermagem: 2011 – 2012.
Porto Alegre, RS: ARTMED; 2011.

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CNPJ. 21.312.906/0001-11 / INSC. EST. nº 0770062200190

8. Medicação Via Nasal

Executantes: Enfermeiros e∕ ou técnico de enfermagem

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Material necessário: Lenço de papel ou gaze, conta-gotas, medicamento prescrito,


bandeja.

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos
Separar a medicação conforme a prescrição médica.
Implementar a prática dos onze certos da terapia medicamentosa, antes de iniciar o
procedimento:
1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de
administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a
diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o
paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;
4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
de uso;
8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de
ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
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9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta


sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.
Higienizar as mãos;
Levar o medicamento até o leito do paciente na bandeja;
Higienizar as mãos;
Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante;
Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
Limpar a narina com papel toalha ou gazes não estéreis;
Inclinar a cabeça do paciente para trás;
Pingar a quantidade de gotas prescritas, sem tocar as narinas;
Manter a cabeça inclinada por alguns minutos;
Segurar a gaze de encontro a narina;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Checar a medicação com sua rubrica na prescrição médica;
Anotar no relatório de enfermagem as intercorrências relacionadas à administração
dos medicamentos.

Objetivos:
Auxiliar no tratamento de doenças inflamatórias e/ou infecciosas do trato aéreo
superior;

Servir de meio de administração medicamentoso com absorção sistêmica.

Aliviar a congestão nasal.

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Cuidados Relacionados:
Checar o medicamento após a sua administração e se não foi administrado circular
o horário e anotar o motivo;

Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de


administração e anotar o motivo;

Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a
medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;

Referências Bibliográficas:
SANTOS, L; TORRIANI, M. S; BARROS E. Erros na administração de
medicamentos. In: TORRIANI, M. S; ECHER, I. C; BARROS E. Organizadores.
Medicamentos de A a Z: enfermagem: 2011 – 2012. Porto Alegre, RS: ARTMED;
2011.

VOLPATO, A. C. B; LORENCINI, F. Administração de medicamentos. In: Técnicas


básicas de enfermagem. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo:
Ed. Martinari, 2009.

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9. Medicação via Retal

Executantes: Enfermeiros e∕ ou técnico de enfermagem.

Material necessário: Bandeja, luvas de procedimento, máscara, óculos de


proteção, solução com medicamento prescrito, sonda retal, soro, biombo, forro
impermeável, comadre, toalha, gaze, comadre, gel anestésico (não havendo, poderá
ser utilizado vaselina).

Descrição dos passos:


Supositórios

Realizar a higienização das mãos.;

Conferir os certos da enfermagem;

Reunir o material a ser utilizado na bandeja;

Realizar a higienização das mãos;

Informar o procedimento ao paciente;

Isolar o leito com um biombo;

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Calçar as luvas;

Colocar o paciente em posição de Sims;

Colocar forro impermeável sob o paciente;

Colocar uma toalha sobre o paciente, expondo-o o mínimo necessário;

Preservar a intimidade do paciente;

Lubrificar a cânula de aplicação com gel;

Introduzir a cânula do aplicador no reto;

Administrar a medicação conforme prescrição;

Retirar a cânula do reto;

Solicitar que o paciente aguarde o máximo de tempo que conseguir sem evacuar;

Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser


absorvido;

Recolher o material utilizado, deixando a unidade em ordem;

Desprezar os resíduos;

Realizar a higienização das mãos;

Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica;

Fazer anotação de enfermagem, se houver intercorrências;

Cuidados Relacionados:
Checar o medicamento após a sua administração e se não foi administrado circular
o horário e anotar o motivo;
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Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de


administração e anotar o motivo;

Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a
medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;

Verificar a característica das eliminações e registrar.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança
do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 3: Protocolo de segurança da prescrição,
uso e administração de medicamentos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 311/2007. Aprova a


Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro:
2007.

REBRAENSP (Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente).


Estratégias 6: Administração segura de medicamentos. In: ___. Estratégias para
segurança do paciente – Manual para profissionais de saúde. Porto Alegre:
EdiPUCRS, 2013.

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SANTOS, L; TORRIANI, M. S; BARROS E. Erros na administração de


medicamentos. In: TORRIANI, M. S; ECHER, I. C; BARROS E. Organizadores.
Medicamentos de A a Z: enfermagem: 2011 – 2012. Porto Alegre, RS: ARTMED;
2011.

VOLPATO, A. C. B; LORENCINI, F. Administração de medicamentos. In: Técnicas


básicas de enfermagem. VOLPATO, A. C. B; PASSOS, V. C. S. 3º ed. São Paulo:
Ed. Martinari, 2009.

10. Medicação Via Vaginal

Executantes: Enfermeiros e∕ou técnico de enfermagem

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Material necessário: Bandeja, medicamento prescrito, luvas de procedimento,


traçado, aplicador vaginal e comadre.

Descrição dos passos:


Se possível, a paciente deverá fazer a auto aplicação. Caso haja impossibilidade,
seguir a descrição;

Realizar a higienização das mãos;

1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de


administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a
diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o
paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;
4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
de uso;

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8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de


ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.

Reunir o material a ser utilizado na bandeja;

Informar o procedimento a paciente;

Isolar o leito com um biombo;

Solicitar que a paciente esvazie a bexiga, se possível;

Realizar a higienização das mãos;

Solicitar para a paciente realizar a higiene íntima e, na impossibilidade, realizar pela


paciente;

Calçar as luvas;

Colocar um traçado sobre a paciente, expondo-a o mínimo necessário;

Colocar a paciente em posição ginecológica;

Preservar a intimidade da paciente;

Introduzir a medicação com o aplicador na paciente;

Solicitar que a paciente aguarde 15 minutos antes de levantar;


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Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;

Desprezar os resíduos em lixeira apropriadas;

Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e higienizá-la com
álcool a 70%;

Realizar a higienização das mãos;

Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica;

Cuidados Relacionados:
Checar o medicamento após a sua administração e se não foi administrado circular
o horário e anotar o motivo;

Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de


administração e anotar o motivo;

Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a
medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;

O aplicador é de uso individual.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança
do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo

Protocolo de segurança da prescrição, uso e administração de medicamentos.


Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

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11. Pequenos Curativos

Executantes: Enfermeiros e∕ ou técnico de enfermagem.

Material necessário: Bandeja, medicamento prescrito, luvas de procedimento, luva


estéril, traçado, aplicador vaginal e comadre.

Descrição dos passos:


Realizar a assepsia das mãos;
Preparar o ambiente de forma organizada;
Preparar o material esterilizado, colocando-o em um campo estéril;
Colocar o paciente em posição adequada e expor a região;
Retirar o curativo anterior, se houver; se estiver aderido à pele, molhar a gaze com
solução salina estéril;
Com a mão enluvada, estéril, não contaminada, fazer a inspeção da lesão;
Desprezar a luva contaminada e colocar outro par estéril;
Pegar a pinça e a gaze elevando a extremidade a ser pega por baixo do pacote com
as mãos limpas, evitando contaminação do material;
Limpar a lesão com S.F. 0,9%, da área menos contaminada para a mais

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contaminada. OBS.: Não cruzar o material nem conversar sobre a lesão durante o
procedimento, usar os lados limpos da gaze. Fazer movimentos circulares na
limpeza da ferida. Ocluir o local conforme característica da lesão e solução tópica
prescrita. Sempre que possível cobrir a ferida apenas com microporo após a
utilização da solução tópica;
Desprezar as luvas usadas e o material contaminado (atadura, esparadrapo e/ou
micropore e gazes) em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo
biológico e a pinça utilizada em solução desinfetante por 30 minutos;
Lavar as mãos;Fazer anotação de enfermagem, se houver intercorrências.

Referências Bibliográficas:
KAWAMOTO, Emilia E.; FORTES, Julia I. Fundamentos de enfermagem. 2. ed.
São Paulo: EPU.

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12. Aferição da Pressão Arterial

Executantes: Enfermeiros e∕ ou técnico de enfermagem

Material necessário: Monitor de pressão arterial analógico ou semi-automático.

Descrição dos passos:


Realizar a assepsia das mãos;

Explicar o procedimento ao paciente;

Selecionar o manguito de acordo com o tamanho braço;


Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital e centralizar
o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
Orientar o paciente para não conversar durante a medida;
Estimar o nível da PAS (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu
desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida);
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Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem


compressão excessiva, nflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mm Hg o nível
estimado da pressão sistólica (obtido pela palpação);
Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mm Hg/s);
Determinar a PAS na ausculta do primeiro som, que é um som fraco (fase I de
Korotkoff) seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade
de deflação;
Determinar a PAD no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff);
Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Se os batimentos
persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de
Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas;
Informar os valores de pressões arteriais para o paciente;
Fazer a desinfecção do material com solução alcoólica a 70% e guardá-lo em local
apropriado;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão
arterial foi medida no impresso próprio;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Ação em caso de não conformidades:


Se a pressão arterial estiver alterada, repita o procedimento e comunique o
enfermeiro, caso persista a alteração;
Caso o aparelho esteja descalibrado, providenciar a substituição do mesmo;
Caso não haja possibilidade de verificação nos MMSS, adaptar a técnica para os
MMII.

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Referências Bibliográficas:
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2009. p. 1976.

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem


médico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

ANDRADE, P. J. et al. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivo Brasileiro de


Cardiologia. V 95, Supl.1, p. 1-51. 2010.

SEABRA, A. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da


UFMG. Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

13. Aferição da Temperatura Corporal

Explicar o procedimento ao paciente;


Ligar o Termômetro Clínico Digital pressionando o botão Liga/Desliga localizado ao
lado do visor de cristal líquido;
Um curto sinal sonoro será ouvido indicando que o termômetro está ligado;

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O termômetro realiza então um pequeno teste de funcionamento;


Se a temperatura ambiente for inferior a 32°C, aparecerão um «L» e um «°C»
intermitentes, na parte superior direita do visor;
O Termômetro Clínico Digital pode agora ser utilizado;
OBS.: Durante a medição, a temperatura verificada aparece continuamente no visor
e a letra «°C» aparece piscando;
Colocar o sensor do termômetro na região axilar do paciente, debaixo do braço, no
centro da axila;
Aguardar o sinal sonoro que indica que a medição terminou;
Retirar o termômetro da axila do paciente e proceder a leitura da temperatura;
Se a temperatura axilar encontrar-se entre 35,5 ºC e 37 ºC, a temperatura é normal,
entre 37 ºC e 37,5 ºC, a febre é baixa, entre 37,5 ºC e 38,5 ºC, febre moderada e
acima de 38,5 ºC, febre alta;
Se o paciente apresentar temperatura acima de 37 ºC, deve ser passado ao médico
presente;
Ápos cada uso o termômetro deverá ser desinfetado com álcool;
Registrar a temperatura na folha de SSVV que ficam disponibilizadas no prontuário
do paciente.

Referências Bibliográficas:
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 542-584.

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem


médicocirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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14. Aferição da Glicemia

Objetivos

Padronizar o procedimento de aferição da glicemia. Para controle e avaliação

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em pacientes diabéticos e para atender imediatamente os quadros clínicos cuja


sintomatologia seja sugestiva de hipo e hiperglicemia em pacientes suspeitos e
diagnosticados com diabetes. A aferição é realizada com a solicitação médica.

Responsabilidades: Técnicos de Enfermagem.

Material necessário: Cuba rim, luva de Procedimentos, lanceta específica ou


Agulha 13X 4,5, em caso de absoluta inexistência da lanceta, dispositivo de leitura
glicêmica, fita reagente para glicose e bolas de algodão.

Procedimento:
Confirmar a indicação do exame em prescrição médica;
Higienizar as mãos;
Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
Calçar luvas de procedimentos;
Conferir o código da fita com o do aparelho;
Ligar o glicosímetro seguindo as orientações do fabricante;
Acoplar a tira teste ao aparelho;
Realizar o rodízio dos locais de punção;
Realizar a antissepsia da polpa digital escolhida com bola de algodão embebida em
solução alcoólica a 70% e deixe secar;
Puncionar na área da extremidade lateral da falange (polpa) com a lanceta obtendo
uma gota de sangue suficiente para o preenchimento da tira-teste;
Comprimir o local puncionado com a bola de algodão;
Aguardar o resultado do teste, cerca de 20 segundos ou de acordo com o fabricante;
Informar o resultado do teste ao paciente;
Recolher o material, descartando- o em local apropriado;

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Desprezar o material utilizado em local próprio;


Retirar as luvas de procedimento;
Registrar a taxa de glicemia capilar do paciente em impresso próprio;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica;
Checar o procedimento em prescrição médica.

Referências Bibliográficas:

GROSSI, S. A. A.; PASCALI, P. M. et al. Departamento de Enfermagem da


Sociedade Brasileira de Diabetes. Manual de Cuidados de Enfermagem em
Diabetes Mellitus. São Paulo, 2009. p. 42-53.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diabetes Mellitus. Brasília: MS, 2006. P.64.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERAL. Protocolos


de Enfermagem sob consulta pública - Manual de Procedimentos em Enfermagem
(Abril/Maio). Brasília, DF: COREN – DF; 2012.

15. Verificação do pulso

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

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Material necessário: Relógio de pulso com ponteiros de segundos.

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos
Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Deixar o paciente deitado ou sentado;
Iniciar a escolha da artéria pela radial, braquial, carotídeo e femoral;
Colocar o dedo médio e o indicador sobre a artéria escolhida, comprimindo-a
levemente;
Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;
Contar os batimentos durante 1 (um) minuto;
Observar tensão e ritmo do pulso;
Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser
confundida com a do paciente;
Não fazer pressão forte sobre a artéria, o que poderá impedir a percepção dos
batimentos.
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações na folha de sinais vitais;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem;
Se pulso < 60 ou > 100 comunicar o enfermeiro;
Em caso de dúvidas quanto a verificação, repita o procedimento.

Referências Bibliográficas:
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p.1930.

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SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem


médico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LE MONE, P. Fundamentos de enfermagem: A arte e a


Ciência do cuidado de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 1592.

16. Verificação da Frequência Respiratória

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Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Relógio de pulso com ponteiros de segundos.

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material e levar próximo ao paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Colocar o paciente sentado ou deitado;
Simular que está verificando o pulso e observar os movimentos do tórax ou abdome,
durante 01 minuto;
Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo,
profundidade e frequência da respiração;
Deixar o paciente confortável ;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no impresso próprio;
Valores diferentes da referência e alterações do padrão respiratório, comunicar o
Enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem


médico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LE MONE, P. Fundamentos de enfermagem: A arte e a


Ciência do cuidado de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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SEABRA, A. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG.


Belo Horizonte: Editora Nescon, 201

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17. Monitorização de Oximetria de Pulso

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Oxímetro e luva de procedimento

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Explicar o procedimento ao paciente;
Calçar luva de procedimento;
Retirar o esmalte das unhas da paciente com a bola de algodão embebida em
acetona, se a mesma tiver com esmalte;
Ligar o monitor;
Adaptar o cabo com sensor de oxímetro ao dedo do paciente;
Ajustar alarmes e parâmetros do monitor;
Observar, no monitor, a onda e a porcentagem da saturação de oxigênio;
Acionar alarme sonoro;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente;

Referências Bibliográficas:
KNOBEL, E. Terapia Intensiva enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2006. 2. CINTIA,
E. A. Assistência de Enfermagem ao Paciente gravemente enfermo. 2ª ed. Atheneu:
São Paulo, 2008.

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18. Administração de Oxigênio por Cateter de Oxigênio

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, luvas de procedimento, fonte de O2,


cateter nasal, 250 ml água destilada, fluxômetro, umidificador, extensão de latex e
gaze.

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material necessário;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Testar a fonte de oxigênio;
Montar o umidificador, colocando água destilada no umidificador observando o nível
entre o mínimo e o máximo e conectar o cateter ao extensor de PVC com
umidificador;
Conectar o umidificador à rede de oxigênio através do fluxômetro;
Calçar luvas de procedimento;
Colocar o cateter nasal nas narinas do paciente, ajustar a faixa elástica/ cordão em
torno da cabeça para prender o cateter firmemente, mas de maneira confortável;
Proteger a região auricular com gazes na região lateral da face;
Permanecer junto ao paciente, enquanto se adapta ao tratamento, observando suas
reações;
Retirar luvas de procedimento;
Deixar paciente confortável no leito;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Manter o ambiente em ordem;
Higienizar as mãos;
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Realizar anotações de enfermagem no prontuário do paciente com horário, data e


volume por minuto de oxigênio;
Manuseio do Material:

A equipe de enfermagem deve observar os seguintes sinais em pacientes que estão


recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequência respiratória e cardíaca,
alterações de pressão sanguínea, alteração mental e rebaixamento do nível de
consciência;
O oxigênio deve ser administrado sempre umidificado, para prevenir o ressecamento
das vias aéreas e das secreções;
Os umidificadores deverão ser trocados a cada 24 horas obrigatoriamente;
A água destilada para umidificação deverá ser troca na sua totalidade e não apenas
ser completada.

Resultados Esperados:
Fornecer aporte de oxigênio para melhorar o padrão respiratório do paciente.

Ações no caso de não conformidades:


Na ausência de água destilada, utilizar água filtrada no umidificador.

Referências Bibliográficas:
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem


médico-cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LE MONE, P. Fundamentos de enfermagem: A arte e a


Ciência do cuidado de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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19. Oxigeno terapia por máscara facial

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, luvas de procedimento, soro fisiológico,


aparelho de nebulização.

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Fazer etiqueta para identificação da inalação que será preparada/administrada com
os seguintes dados: nome do paciente, do medicamento, dose, hora de
administração e nome do profissional;
Conferir a solução a ser preparada com a prescrição médica;
Preparar a inalação de acordo com a prescrição médica;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Colocar o paciente sentado;
Calçar luvas de procedimento;
Ligar nebulizador com inalação preparada;
Observar o funcionamento do inalador pela névoa que se forma;
Adaptar a máscara do inalador ao paciente;
Manter a inalação durante o tempo indicado, observando o paciente;
Orientar o paciente (se colaborativo) para que respire lenta e profundamente;
Orientar o paciente (se colaborativo) para que permaneça com os olhos fechados

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em quanto durar a nebulização;


Desligar o nebulizador quando a névoa parar de sair;
Retirar luvas de procedimento;
Deixar paciente confortável;
Desprezar o material utilizado em local próprio e manter o ambiente em ordem;
Higienizar as mãos;
Checar o horário da medicação, com carimbo, rubrica, na prescrição médica;
Realizar anotações de enfermagem no prontuário do paciente.

Manuseio do Material:
Certificar-se que a montagem do kit de nebulizador ficou estávelO kit nebulização é
de uso individual.

Resultados Esperados:
Fluidificar secreções de via aérea, melhorando assim as trocas gasosas e padrão
respiratório.

Ações em caso de não conformidades:


Interromper a medicação se ocorrer reações ao medicamento e comunicar
imediatamente o enfermeiro/médico responsável.

Referências Bibliográficas:
CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 4.COSTA, Camila E. C.; SANTOS, Roseli
S. Assistência de Enfermagem aos Pacientes Portadores de Estomias Intestinais.
Batatais, 2006

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20. Aplicação de compressas Mornas

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Recipiente com água quente, bolsa, toalha, compressas ou


fronha.

Descrição dos passos:


Confirmar na prescrição médica e/ou de enfermagem o procedimento;
Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Segurar a bolsa na posição vertical, enchendo-a com água quente em
aproximadamente 50º, até 1/3 para abdome e até 2/3 de sua capacidade para pés,
mãos ou outro local;
Retirar o ar da bolsa, colocando-a em posição horizontal sobre uma superfície plana,
de modo que a água flua para a abertura;
Fechar e enxugar a bolsa verificando vazamentos;
Envolver a bolsa em uma toalha e testar sua temperatura em seu próprio antebraço;
Levar o material próximo ao paciente;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Certificar se o local que será colocado a bolsa não possui lesões abertas;
Calçar luvas de procedimento;
Aplicar no local desejado por 20 a 30 minutos;
Observar frequentemente a pele do paciente sob a aplicação do calor;

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Substituir a água da bolsa quando necessário;


Retirar a bolsa após o término da aplicação;
Esvaziar a bolsa;
Lavar a bolsa, externamente, com água e sabão, deixá-la secar;
Encher a bolsa de ar;
Realizar a desinfeção da bolsa com solução alcoólica a 70%;
Guardar a bolsa em local adequado;
Deixar o paciente confortável;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimentos;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica ou de enfermagem.

Manuseio do Material:
Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão
excessiva da mesma, pois resulta em vazamento, e queimaduras ao paciente;
Deve-se ter cautela com as áreas que apresentam maior sensibilidade como tecido
cicatricial e estomas;
O calor direto deve ser aplicado com cautela em pacientes pediátricos, idosos,
diabéticos, desnutridos, inconscientes e naqueles que apresentam
comprometimento de sensibilidade.

Resultados Esperados:
Promover uma melhor circulação por meio da vasodilatação;
Reduzir a dor e o edema local;
Aumentar a temperatura corporal;

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Facilitar a flexão de articulação e músculos contraídos.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em caso de intumescimento ou vermelhidão excessiva, maceração, palidez ou se o
paciente relatar desconforto ou forem observados sinais de queimadura, retire
imediatamente a bolsa e comunique o enfermeiro;
Em casos de queimadura ou presença de bolhas, comunique o enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
Instruções de Trabalho de Enfermagem. Hospital das Clínicas da UFMG. Belo
Horizonte, 2011.

LYNN, P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clinica de Taylor. Artmed. Porto


Alegre, 2012.

Manual de Procedimentos de Enfermagem. Secretaria de Estado da Saúde do


Distrito Federal. Brasília, 2012.

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21. Aplicação de Compressas fria

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Bacia, par Luva de procedimento, água fria, compressas e


gelo picado.

Descrição dos Passos:


Confirmar na prescrição médica e/ou de enfermagem o procedimento;
Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Colocar o gelo e a água fria na bacia;
Colocar as compressas dentro da bacia;
Levar o material próximo ao paciente;
Idenficar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Colocar o paciente em posição confortável;
Certificar se o local que será colocado a bolsa não possui lesões abertas;
Calçar luvas de procedimento;
Verifique a temperatura corporal do paciente e anote em impresso de sinais vitais;
Retirar o excesso de água das compressas, torcendo-as;
Aplicar as compressas em regiões axilar, inguinal, frontal e posterior do pescoço por
20 a 30 minutos;
Trocar as compressas quando estiverem secas;

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Substituir a água quando necessário;


Secar o paciente ao término da aplicação;
Trocar lençóis se necessário;
Deixar o paciente confortável no leito;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimentos;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Verifique a temperatura corporal do paciente e anote em impresso de sinais vitais;
Realizar anotação de enfermagem no prontuário do paciente;
Checar o procedimento em prescrição médica ou de enfermagem;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica ou de enfermagem.

Manuseio do material:
Nunca realize a aplicação de compressas frias por mais de 30 minutos devido ao
risco de causar necrose.

Resultados Esperados:
Promover a constrição dos vasos sanguíneos;
Diminuir sangramento, dor e edema no local de aplicação;
Reduzir a temperatura corporal.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em caso de intumescimento ou vermelhidão excessiva, maceração, palidez ou se o
paciente relatar desconforto ou forem observados sinais de queimadura, retire
imediatamente as compressas e comunique o enfermeiro;
Em casos de queimadura, comunique o enfermeiro.

Referências Bibliográficas:

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Instruções de Trabalho de Enfermagem. Hospital das Clínicas da UFMG. Belo


Horizonte, 2011.

LYNN, P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clinica de Taylor. Artmed. Porto


Alegre, 2012.

Manual de Procedimentos de Enfermagem. Secretaria de Estado da Saúde do


Distrito Federal. Brasília, 2012

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22. Administração de Dieta Via Oral com Auxílio

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Dieta prescrita, par Luva de procedimento, bandeja, papel


toalha e talheres.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Idenficar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Conferir a dieta prescrita com a fornecida pelo serviço de nutrição;
Estimular sempre que possível ao paciente a alimentar-se com a dieta oral sentado
em uma cadeira;
Higienizar as mãos;
Calçar as luvas de procedimentos;
Abrir o lacre da embalagem dos talheres, colocando-os no suporte para alimentação;
Oferecer a dieta com o auxílio de um talher adequado, em pequenas porções, se
necessário utilize o garfo e faca para cortar os alimentos maiores;
Orientar o paciente a mastigar de forma lenta todo o alimento;
Manter o paciente em decúbito elevado do paciente por 40 minutos após
alimentação;

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Realizar higiene oral;


Deixar o paciente confortável;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.
Resultados Esperados:
Fornecer nutrientes para a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.

Ações em Caso de não Conformidades:


Em caso de distúrbios ou intolerância alimentar, comunique o enfermeiro;
Em casos de náusea e/ou vômitos, comunique o enfermeiro e diga a prescrição de
anti-emético prescrito.

Referências Bibliográficas:
PO BARE, B.G,; SUDDARTH, D.S. BRUNNER - Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

BOWDEN V.R. Procedimentos de enfermagem pediátrica [tradução de Mariângela


Vidal Sampaio Fernandes et al.]3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
p.247-253.

DOCHTERMAN J. M., BULECHEK G. M. Classificação das intervenções de


enfermagem (NIC). [tradução Regina machado Garcez] 4ªed. Porto Alegre: Artmed,
2008. p.313-314.

POTTER, P.A.; PERRY,A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo:


Elsevier, 2009.

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23. Contenção do Paciente no Leito – MMSS, Tórax e MMII

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, ataduras associadas com algodão


ortopédico, lençóis e loção hidratante.

Descrição dos Passos:


Confirmar o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem;
Avaliar a necessidade de contenção do paciente;
Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Retirar adornos e roupas do paciente;
Inspecionar local a ser restrito;
Hidratar a pele do paciente, se necessário;
Realizar a restrição no leito dos segmentos corporais na seguinte ordem: ombros,
pulsos, tornozelos e joelhos. Ombros: lençol em diagonal pelas costas, axilas e
ombros, cruzando-as na região cervical e amarrar no leito (parte da cabeceira);
Pulso e tornozelos: proteger com algodão ortopédico, com a atadura de crepe fazer

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movimento circular e amarrar no leito (parte lateral); Joelhos: 02 lençóis - Passar


uma ponta do 1º lençol sobre o joelho direito e sob o esquerdo, e a ponta do 2º
lençol sobre o joelho esquerdo e sob o direito, e amarrar no leito (parte lateral);
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Checar o procedimento com carimbo e rúbrica na prescrição médica e de
enfermagem;
Observar os locais da contenção quanto ao formigamento, extremidades pálidas,
ausência de pulso e edema a cada 15 minutos – conforme prescrição de
enfermagem;
Anotar no prontuário do paciente o motivo da restrição, horário e tipo de restrição,
reações do paciente, cuidados com as restrições e os membros restritos;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Manuseio do Material:
Só utilizar a contenção após frustradas as tentativas menos restritivas;
Liberar o usuário da contenção o quanto antes, não ultrapassando 15 minutos. Se
necessária nova contenção, a contagem do tempo de duração deverá ser reiniciada;
Observar todo e qualquer sinal fisiológico que indique a necessidade de interrupção
do procedimento, vermelhidão, edema ou cianose nas áreas de contensão,
alteração do ritmo respiratório e/ou cardíaco.
Deve-se evitar o garroteamento dos membros.

Resultados Esperados:
Proteger o paciente, com alterações de comportamento, contra lesões e traumas.

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Ações em Casos de não Conformidades:


Em caso de edema, lesão e palidez, afrouxar a restrição e comunicar o enfermeiro;
Em casos de contenção prolongada o enfermeiro deverá avaliar, criteriosamente, a
necessidade da mesma;
A contenção física deve ser feita idealmente por uma equipe de cinco pessoas, cada
uma se ocupa de um membro específico, previamente combinado, enquanto a
quinta pessoa se encarrega de realizar o diálogo e, se necessário, segurar a cabeça;
Avaliar o paciente periodicamente a cada 15 minutos quanto ao seu
comportamento, SSVV, eficácia da restrição, presença de complicações e
necessidade de manutenção ou associação de outras medidas terapêuticas;
Avaliar as restrições no mínimo 1x/plantão e trocá-las 1x/dia, após o banho ou se
estiver suja;
Ajudar o paciente em relação às suas necessidades de nutrição, excreção,
hidratação, higiene e outros;
Monitorar as condições da pele e circulação nos locais e membros contidos;
Retirar as restrições do paciente assim que possível;
Manter tronco e cabeça levemente elevada;
As restrições nunca devem ter caráter punitivo para o paciente ou de comodidade
para a equipe de saúde e familiares;
As restrições nunca devem ultrapassar o período de 1h;

Referências Bibliográficas:
CFM. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº1952/2010. Adota as
diretrizes para um modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil e
modifica a Resolução CFM nº 1.598, de 9 de agosto de 2000.Brasília: 2010.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN Nº427/2012.


Normatiza os procedimentos da enfermagem no emprego de contenção mecânica

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de pacientes. Brasília: 2012.

VOLPATO, A. C. B; SANTOS, D. O; MARQUES, E. C. M. Segurança do cliente,


técnica terapêutica e conforto. In: Técnicas básicas de enfermagem. VOLPATO, A.
C. B; PASSOS, V. C. S. 3ª. ed. São Paulo: Ed. Martinari, 2009. P. 73-103.

24. Realização de Higiene Oral com escova e creme dental com


auxílio

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Luvas de procedimento, máscara descartável, creme dental,


escova de dente com cerdas moles , toalha de papel/rosto, cuba rim, bandeja.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
Posicionar o paciente em posição de Fowler ou semi Fowler(30º a 45º), a menos que
seja contra indicado;
Colocar máscara descartável;
Calçar as luvas de procedimento;
Orientar o paciente a não morder;
Colocar a toalha no tórax do paciente;
Inspecionar a cavidade oral quanto à presença de próteses, procedendo suas
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remoções antes de iniciar a higienização bucal e quanto à presença de lesões,


sangramentos, edema labial entre outros. Adaptar a cuba rim próxima ao queixo do
paciente;
Colocar o creme dental na escova de dente;
Posicionar suavemente a cabeça da escova, na região de gengiva livre e o dente, de
maneira que forme um ângulo de 45° com o longo eixo do paciente;
Iniciar movimentos vibratórios brandos, pressione levemente a cerdas de encontro a
gengiva, fazendo com que penetre no sulco gengival e abracem todo o contorno do
dente
Iniciar movimentos de varredura no sentido da gengiva para o dente, de forma suave
e repetida, por pelo menos 5 vezes, envolvendo 2 ou 3 dentes;
Escovar os dentes do paciente com movimentos circulares de frente para trás num
ângulo de 45° e de cima para baixo;
Escovar a língua delicadamente;
Limpar a mucosa das bochechas e o palato;
Oferecer água para que o paciente enxague a boca por completo e cuspa na cuba
rim;
Deixar o paciente confortável no leito;
Higienizar a escova dental em água corrente, secá-la e guardá-la em recipiente
fechado;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Retirar máscara descartável;
Higienizar as mãos;
Realizar as anotações no prontuário do paciente;
Repetir o procedimento conforme prescrição de enfermagem.

Manuseio do Material:

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As próteses dentárias devem ser higienizadas em água corrente e escovadas pelo


menos duas vezes ao dia e devem ser recolocadas no paciente;
Remover a dentadura à noite e embebê-la em água ou em um produto para
dentadura (nunca coloque em água quente);
Substituir a escova de dente no primeiro sinal de desgaste.

Resultados Esperados:
Motivar a formação de hábitos de higiene bucal e remoção de alimentos.
Prevenir halitose, cáries dentárias e infecções.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em casos de sangramentos, lesões, dor ou inflamação na cavidade oral, comunique
o enfermeiro.
Observar queixas de Odontalgia.

Referências Bibliográficas:
PORTAL EDUCAÇÃO E SITES ASSOCIADOS. Programa de Educação Continuada
a Distância. Curso de Semiotécnica aplicada à Enfermagem. Módulo I. 2013.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed., Rio de Janeiro:


Elsevier, 2009. Pag. 886 - 887.

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica 10° ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Pag. 1017.

Departamento de Odontologia e Departamento de Enfermagem da Associação de


Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Procedimento Operacional Padrão-POP AMIB-
Depto. Odontologia e Depto. Enfermagem. São Paulo, abril de 2014.

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25. Realização de Higiene Ocular

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Água, gazes não estéreis e par luvas de procedimento.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
Calçar luvas de procedimento;
Umedecer gazes não estéreis com a mão em água;
Separar as pálpebras com os dedos polegar e indicador da mão esquerda;
Remover delicadamente a secreção ocular, partindo da parte interna para externa do
olho;
Repetir o procedimento até remover completamente a secreção;

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Recolher os resíduos e desprezá-los em local adequado;


Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.

Resultados Esperados:
Manter a higiene dos olhos, evitando o acúmulo de secreção.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em casos alteração no globo ocular como: hiperemia, secreção ou prurido,
comunique o médico.

Referências Bibliográficas:
SILVA, M. T.; SILVA, S. R. T. Manual de procedimentos para estágio em
enfermagem. 3º ed. São Paulo: Martinari. Cap 18, p. 163-171. 2010;

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26. Higienização do Couro Cabeludo

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Luvas de procedimento, shampoo e creme para cabelo, pente,


bolas de algodão e toalha.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Retirar as roupas do paciente;
Proteger os ouvidos do paciente com bolas de algodão, visando evitar a entrada de
água.

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Verificar a temperatura da água (teste na região medial do antebraço);


Ensaboar o couro cabeludo, realizando movimentos de fricção para estimular a
circulação.
Enxaguar com água morna até a remoção dos resíduos de shampoo e enxugar
delicadamente o couro cabeludo;
Pentear os cabelos;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.

Resultados Esperados:
Proporcionar conforto e segurança.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em casos alteração no couro cabeludo como: lesões, presença de parasitas,
hiperemias, úlceras por pressão, comunique o enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
SILVA, M. T.; SILVA, S. R. T. Manual de procedimentos para estágio em
enfermagem. 3º ed. São Paulo: Martinari. Cap 18, p. 163-171. 2010.

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27. Banho de Aspersão Assistido

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Luvas de procedimento, cadeira higiênica, sabonete, toalha,


shampoo/condicionador, fralda descartável S/N, pente ou escova.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;
Colocar o paciente em cadeira higiênica e acompanhá-lo até o chuveiro;
Verificar a temperatura da água (teste na região medial do antebraço);

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Retirar as roupas do paciente;


Ensaboar o couro cabeludo, o rosto, corpo e por último a região íntima;
Avaliar integridade da pele do paciente;
Enxaguar o corpo do paciente;
Auxiliar o paciente a enxugar-se com uma toalha;
Auxiliar o paciente a vestir-se e a pentear-se. Se necessário, colocar a fralda
descartável;
Encaminhar o paciente ao leito e acomoda- ló, deixando-o confortável;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Deixar o paciente confortável no leito;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.
Manuseio do Material:
Verificar a temperatura da água do chuveiro antes de iniciar o banho.

Resultados Esperados:
Proporcionar higiene e conforto ao paciente.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em caso de quedas, comunique o enfermeiro e faça a anotação detalhando o
ocorrido
Em caso de hipotermia finalizar o banho, aquecer o paciente imediatamente e
avaliar continuamente a temperatura corpórea até normalização do evento
O banheiro deverá ser higienizado após o procedimento.

Referências Bibliográficas:
SILVA, M. T.; SILVA, S. R. T. Manual de procedimentos para estágio em

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enfermagem. 3º ed. São Paulo: Martinari. Cap 18, p. 163-171. 2010.

POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e


prática. 7ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009.

TIMBY, B.K.; Atendimento de Enfermagem: conceitos e habilidades fundamentais. 6ª


edição. Porto Alegre: ARTMED, 2007.

28. Banho no leito

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Bacia/jarra com água morna, hamper, biombo, luvas de


procedimento, sabonete, toalha, shampoo/Condicionador, rouparia do paciente,
fralda descartável S/N, compressas não estéreis, pente ou escova, roupa de cama e
solução alcoólica a 70%.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;

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Manter a privacidade do paciente com biombo;


Calçar luvas de procedimento;
Posicionar paciente em posição dorsal, abaixar as grades e desprender a lençóis da
cama e retirar os travesseiros;
Retirar as roupas do paciente e proteger a região do tronco com lençol ou toalha;
Lavar, enxaguar e secar o rosto, pescoço e orelhas;
Lavar, enxaguar e secar o braço e a mão, repetir o procedimento no outro membro;
Lavar, enxaguar e secar o tórax e abdômen com movimentos circulares;
Cobrir a região do tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso até a genital;
Lavar, enxaguar e secar a perna, do tornozelo até a raiz da coxa repetir o
procedimento no outro membro;
Colocar um dos pés do paciente na bacia;
Lavar, enxaguar e secar o pé, principalmente nos Inter dígitos, repetir o
procedimento no outro pé;
Lateralizar o paciente;
Lavar, enxaguar e secar, massageando as costas, nádegas e coxas do paciente;
Encaixar a comadre e virar o paciente em decúbito dorsal (em cima da comadre) e
fazer asseio perianal;
Retirar a comadre e deixá-la ao lado do leito;
Colocar o paciente em decúbito lateral, empurrar a roupa úmida para o meio do leito
enxugando o colchão e fazer a desinfecção do colchão com solução alcoólica a
70%;
Trocar as luvas de procedimento e proceder a arrumação do leito com o paciente em
decúbito lateral;
Solicitar a outro profissional com luvas, para colocar a roupa suja no hamper. e após
trocar as luvas posicionar o paciente no leito;
Utilizar travesseiros para deixar o paciente mais confortável;
Desprezar o material utilizado em local próprio;

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Retirar luvas de procedimento;


Deixar o paciente confortável no leito;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.

Manuseio do Material:
É muito importante verificar a temperatura da água para não provocar acidentes em
pacientes

Resultados Esperados:
Proporcionar higiene e conforto ao paciente.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em caso de hipotermia finalizar o banho, aquecer o paciente imediatamente e
avaliar continuamente a temperatura corpórea até normalização do evento.
Em caso lesões de pele e/ou quedas, comunique o enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
SILVA, M. T.; SILVA, S. R. T. Manual de procedimentos para estágio em
enfermagem. 3º ed. São Paulo: Martinari. Cap 18, p. 163-171. 2010.

POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e


prática. 7ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009.

TIMBY, B.K.; Atendimento de Enfermagem: conceitos e habilidades fundamentais. 6ª


edição. Porto Alegre: ARTMED, 2007.

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29. Tricotomia

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Luva de procedimento, tesoura, lamina ou gilete nova,


recipiente com água, cuba rim sabonete líquido, gaze estéril , biombo e toalha.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Reunir o material;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Calçar luvas de procedimento;

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Colocar o sabão líquido na cuba rim;


Orientar o paciente a assumir uma posição confortável e adequada ao preparo da
pele;
Expor somente a área a ser tricotomizada;
Cortar os pelos longos com a tesoura, se necessário, e desprezá-los no saco de lixo;
Umedecer uma gaze no sabão líquido e ensaboar, fazendo movimentos circulares;
Esticar a pele com uma tração suave em direção oposta à raspagem, e com a outra
mão, raspar os pelos ensaboados, no sentido de sua inserção, com movimentos
firmes e regulares;
Observar para que todos os pelos sejam removidos;
Encaminhar paciente para o banho de aspersão ou banho no leito;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Deixar o paciente confortável no leito;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;

Realizar as anotações no prontuário do paciente.

Manuseio do Material:
Deve-se utilizar o aparelho de barbear com lâmina nova a cada tricotomia. Ao
realizar a tricotomia deve-se iniciar em direção ao crescimento dos pelos.

Resultados Esperados:
Promover a higienização do paciente e melhora da autoestima.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em caso de lesão, limpar imediatamente com uma gaze, comprimir o local,

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comunicar com ao enfermeiro, trocar a lâmina, aumentar a quantidade de espuma


sobre a pele;
Em caso de recusa do paciente, comunicar ao enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica 10° ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SOUZA, V.H.S. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 8°Edição. Curitiba.


Editora Manual Real Ltda, 2007,816.

PORTAL EDUCAÇÃO E SITES ASSOCIADOS. Programa de Educação Continuada


a Distância. Curso de Semiotécnica aplicada à Enfermagem. Módulo I. 2013.

30. Cuidados com Pacientes Acamados

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Lençol móvel, relógio de mudança de decúbito, coxins, ácido


graxo essencial e prescrição de enfermagem.

Descrição dos Passos:


Avaliar o paciente na admissão (atentar para alterações na integridade cutânea e
existência de úlcera por pressão);

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Monitorar a condição do paciente no ato da admissão;


Instalar colchão casca de ovo no leito do paciente;
Manter grades do leito elevadas;
Manter rodas da cama travadas;
Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas ou conforme prescrição de
enfermagem;
Utilizar lençol móvel para movimentação do paciente no leito;
Movimentar o paciente sempre em bloco e em movimento coordenado de esforços;
Utilizar travesseiros e coxins para reposicionar paciente e aliviar e/ou redistribuir a
pressão;
Higienizar a pele com água morna e sabão neutro para reduzir irritação e
ressecamento;
Hidratar as proeminências ósseas do paciente com ácido graxo essencial (AGE),
movimentos suaves e circulares;
Manter o lençol do leito limpo, seco, esticado, sem rugas, livre de farelos, restos
alimentares e qualquer objeto;
Avaliar diariamente para alterações na pele, da cabeça aos pés, inspecionando as
áreas de maior risco: joelhos, região sacra, trocanter, tuberosidade isquiática,
cotovelos, região occipital e temporal, calcanhares, ombros e artelhos, região
escapular;
Manter cabeceira do leito elevada a 30ºC, salvo contraindicações médicas;
Evitar posturas que aumentem a pressão nas regiões sacrais e coccígea, tais como
Fowler acima dos 30ºC, posição deitado de lado a 90ºC ou a posição de semi
deitado;
Utilizar a almofada ou travesseiro abaixo das pernas para elevar os calcâneos e
mantê-los flutuantes; o joelho deve ter ligeira flexão;
Realizar troca frequente de fraldas conforme presença de eliminações fisiológicas,
mantendo o paciente sempre seco;

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Oferecer comadre e papagaio para pacientes com controle das eliminações


fisiológicas e auxiliando-os.

Resultados Esperados:
Assistência segura e eficiente ao paciente acamado.

Ações em Casos de não Conformidades:


Em casos de presença de lesões de pele (úlcera por pressão) e/ou quedas observar
características.
Referências Bibliográficas:
REBRAENSP (Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente).
Estratégias 4: Prevenção de quedas. In: ___. Estratégias para segurança do
paciente – Manual para profissionais de saúde. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 1: Protocolo para prevenção de quedas.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 2: Protocolo para prevenção de úlcera
por pressão. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e


prática. 7ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009. 5. TIMBY, B.K.; Atendimento de
Enfermagem: conceitos e habilidades fundamentais. 6ª edição. Porto Alegre:
ARTMED, 2007.

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31. Arrumação do Leito

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Lençóis, travesseiro, solução alcoólica a 70% , impermeável


S/N, cobertor traçado (lençol móvel) S/N, luvas de procedimentos e fronha.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
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Reunir o material;
Ordenar a roupa de cama – lençol, impermeável, traçado, fronha e travesseiro,
lençol e cobertor;
Esticar o lençol de baixo sobre a outra parte da cama envolvendo as pontas do
lençol nas extremidades do colchão;
Esticar juntos o impermeável e o traçado no centro da cama até as laterais
prendendo os juntos Esticar o lençol de cima sobre as roupas de cama já colocadas;
Esticar o cobertor sobre o lençol;
Desfazer rugosidades;
Colocar a fronha no travesseiro e posiciona-lo na cabeceira da cama já pronta;
Levar o hamper até o expurgo de roupas;
Retirar as luvas de procedimentos;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem.

Manuseio do Material:
Utilizar lençóis limpos e secos;
Não sacudir a roupa de cama;
Não arrastar as roupas de cama pelo chão;
Observar o estado de conservação das roupas de cama e travesseiros.
Resultados Esperados:
Proporcionar repouso, conforto e segurança ao paciente.

Ações em Casos de não Conformidades:


Na falta de lençóis, solicitar reposição a lavanderia.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;

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Separar e organizar o material;


Colocar as luvas de procedimento;
Colocar as luvas de borracha;
Colocar água nos dois recipientes, um com água e o outro com água e detergente
neutro;
Retirar os objetos que estiverem sobre o a superfície;
Retirar a excesso de sujidades com pano úmido;
Umedecer outro pano com a solução de água e detergente neutro, passar por toda a
superfície e bordas;
Usar movimentos unidirecionais, se necessário esfregar com a escova;
Retirar o detergente de toda a superfície e bordas com o pano umedecido com água;
Secar toda a superfície com um pano limpo e seco;
Realizar a fricção em toda a superfície e bordas, em movimentos unidirecionais com
compressa embebida em solução alcoólica 70%;
Esperar secar espontaneamente;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de borracha;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem.
Resultados Esperados:
Manter as superfícies limpas minimizando os riscos de contaminação e infecção.

Ações em Caso de não Conformidades:


Para a limpeza de superfície que acomodem equipamentos elétricos, atentar que
antes da limpeza destas, retirar os mesmos da tomada, e após secagem e
desinfecção com álcool, religa-los a rede elétrica.

Referências Bibliográficas:

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PERRY, Potter. Fundamentos de Enfermagem, tradução da 7° Edição, Editora


Mosby Elsevier, 2009.

Manual de Gerenciamento da Rotina. Clinica Médica II, Hospital Universitário de


Santa Maria-RS, 2009.

TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMAGEM. Disponível em:


HTTP://enfermagempresente.no.comunidades.net/tecnicas-basicas-em-
enfermagem. Acesso em 11 de Janeiro de 2016.

32. Anotação de Enfermagem

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Impresso com os dados do paciente, caneta cor


AZUL/VERMELHA.

Descrição dos Passos:

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Verificar o impresso para anotação de enfermagem está preenchido com os dados


do paciente certo;
Utilizar caneta de acordo com o turno de trabalho: caneta cor azul - período diurno e
caneta cor vermelha- período noturno;
Seguir o seguinte roteiro para a anotação de enfermagem:
1. Data e hora - Nível de consciência: se o paciente esta alerta em tempo e espaço,
torporoso, apático ou com sedação;
2. Dieta: tipo de dieta (livre, branda, para diabéticos/hipertenso), aceitação ou
recusa, necessidade de auxílio e jejum;
3. Higiene pessoal e oral;
4. Curativos: tipo (oclusivo, aberto simples, compressivo), sinais e sintomas
observados no local, produto utilizado e identificação do curativo com data e, hora e
nome do profissional;
5. Dor: localização, intensidade, providências adotadas (comunicado ao enfermeiro,
feito medicação);
6. Mudança de decúbito: posição (dorsal, ventral, lateral direito/esquerdo), hora,
medidas de proteção ( uso de coxins) e sinais e sintomas observados;
7. Diurese: ausência/presença de diurese, característica;
8. Evacuação: número de episódios, quantidade, consistência, via de eliminação e
características;
9. Intercorrências: hora e descrição dos fatos, sinais e sintomas observados e
condutas tomadas;
10. Transferência para unidade/setor: motivo de transferência, setor destino e meio
de transporte, condições atuais do paciente, procedimentos realizados;
11. Alta: data e hora, condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas),
procedimentos realizados no momento da alta e orientações ao paciente e/ou
responsável;
12. Finalizar o registro com a assinatura e carimbo ou da seguinte forma: NOME DO

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PROFISSIONAL-CORE-DF-Nº- CATEGORIA, utilizar as seguintes abreviaturas ENF


– para Enfermeiros, TEC – para Técnicos de Enfermagem;
13. Repetir o procedimento a cada procedimento de enfermagem, alteração do
paciente ou nova conduta médica.

Manuseio do Material:
O registro de enfermagem deve seguir as seguintes regras:
1. Ser pontual e cronológico, legível, completo, claro, conciso, só usar abreviaturas
padronizadas ex. VO, IM;
2. Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
3. Conter observações efetuadas e cuidados prestados conforme prescrição do
enfermeiro;
4. Priorizar a descrição de características;
5. Não conter termos com conotação de valores (bem, mal, muito, pouco, etc.);
6. Ser referente aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento
científico. Não é correto, por exemplo, o técnico de enfermagem anotar dados
referentes ao exame físico do paciente, como abdome distendido, timpânico, pupilas
isocóricas, etc... visto que, para a obtenção destes dados, é necessário ter realizado
o exame físico prévio, que constitui uma ação privativa do enfermeiro.

Resultados Esperados:
Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma
clara, objetiva e completa;

Ações em Caso de não Conformidades:


Quando houver erro na frase deverá colocar a palavra entre parênteses, escrever
“SEM EFEITO” ou “DIGO”, colocar vírgula e recomeçar a anotação correta.

Referências Bibliográficas:

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CANAVEZI, C. M.; BARBA L. D.; FERNANDES, R. Manual de anotação de


enfermagem. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo –
COREN/SP. São Paulo: 2009.

COFEN. Resolução nº 358 de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a


Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Brasília, 2009.

COFEN. Resolução nº 372 de outubro de 2010. Aprova e adota o Manual de


Procedimentos Administrativos para Registro e Inscrição dos Profissionais de
Enfermagem e dá outras providências. Brasília, 2010.

COFEN. Resolução nº 311 de 08 de fevereiro de 2007. Aprova a Reformulação do


Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem. Rio de Janeiro, 2007.

BRASIL. Código de Processo Civil. Lei nº 5.869 de 11 de janeiro de 1973 Artigo 368:
As declarações constantes do documento particular, escrito e assinado, ou somente
assinado, presumem-se verdadeiras em relação ao signatário. Brasília: 1973.

33. Assistência de Enfermagem na Alta do Paciente

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Prontuário, receituário médico e presença do responsável.

Descrição dos Passos:

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Higienizar as mãos;
Identificar o paciente de alta da clínica;
Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
Avaliar as habilidades do paciente para o auto-cuidado;
Obter assinatura de quem recebeu as orientações pós alta;
Recolher pertences pessoais do paciente;
Evoluir a alta do paciente em prontuário;

Manuseio do Material:
Redigir de forma clara e objetiva as orientações do plano de alta;
As orientações do plano de alta devem ser individualizadas e elaboradas pelo o
enfermeiro, de acordo com as necessidades de cada paciente.

Resultados Esperados:
Otimizar a alta do paciente sistematizando o atendimento.

Referências Bibliográficas:
HOSPITAL SÃO PAULO.PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Registro da
Orientação para Alta Hospitalar.[2012]. Disponível em: . Acesso em: 09 jan. 2019.

34. Encaminhamento de pertences de valores do paciente

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Lista de pertences de valores.

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Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
Identificar os pertences de valores encontrados com o nome completo do paciente;
Preencher a lista de rol de valores do paciente;
Solicitar assinatura do paciente, quando possível, ou de outro profissional;
Encaminhar os pertences de valores ao setor responsável pela guarda dos mesmos;
Solicitar a assinatura do responsável pelo recebimento;
Arquivar a via assinada;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.

Resultados Esperados:
Guardar os pertences de valores do paciente internado.

Referências Bibliográficas:
HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. Protocolos do serviço de
Enfermagem - Manual de Procedimentos em Enfermagem . São josé do Rio Preto,
SP: 2014.

35. Teste do Desfibrilador

Executantes: Enfermeiro.

Material necessário: Desfibrilador, caneta e fonte de energia.

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Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Verifique se o cabo de energia está ligado na tomada 220 v;
Desligue o cabo de energia e verificar o acionamento da bateria;
Ligue o desfibrilador deslocando o botão de Ligar /Desligar;
Retirar pás nos encaixes próprios;
Selecionar uma carga de 50J, clicando o botão de Seleção de cargas;
Dar a carga, pressionando o botão Carga;
Esperar o sinal sonoro para efetuar o disparo;
Encostar as pás no metal próprio para teste;
Disparar a carga pressionando os botões vermelhos presentes nas pás,
simultaneamente;
Perceber sinal sonoro indicando o disparo da carga;
Verificar se a carga foi disparada, observando o desaparecimento do sinal luminoso
do desfibrilador;
Recoloque as pás nos locais de encaixe;
Registrar o controle check list com data, a hora e assinatura do responsável pelo
teste;
Manter o desfibrilador ligado na corrente elétrica;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Repetir o procedimento a cada troca de plantão.

Resultados Esperados:
Confirmar o funcionamento correto do desfibrilador.

Ações em Caso de não Conformidades:


Se apresentar algum problema durante o teste de funcionamento do desfibrilador,

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encaminhe-o para conserto e providencie a sua troca imediatamente.

Referências Bibliográficas:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Hospital São Paulo. SPDM-
Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina. Hospital Universitário da
UNIFESP. POP: Teste do Desfibrilador. Julho/2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Hospital das Clínicas. Vice-


Diretoria Técnica de Enfermagem. Regimento Interno. Belo Horizonte, 2011.

FORNAZIER, C.; MELCHIOR, S. C.; BUSS, G. Abordagem de Vigilância Sanitária de


Produtos para Saúde Comercializados no Brasil: Desfibrilador Externo. Boletim
Informativo de Tecnovigilância. nº01, jan/fev/mar. Brasília, 2011.

36. Teste do Laringoscópio e Lâminas

Executantes: Enfermeiro.

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Material necessário: Lâminas, caneta, cabo do laringoscópio, duas pilhas médias.

Descrição dos passos:


Higienizar as mãos;
Calçar luvas de procedimento;
Verificar a presença de duas peças do laringoscópio (lâminas e cabos);
Certificar o correto posicionamento das pilhas no compartimento do cabo do
laringoscópio;
Encaixar firmemente a lâmina do laringoscópio ao cabo;
Conectar cada lâmina ao cabo e deixando-a “aberta”;
Certificar se a luz que está na lâmina acenda ao encaixá-la no cabo;
Observar a intensidade da luz emitida pela lâmpada da lâmina, a mesma deve ser
forte intensidade;
Retirar as luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Registrar o controle check list com data, a hora e assinatura do responsável pelo
test;
Manter o ambiente em ordem;
Repetir o procedimento a cada troca de plantão.

Resultados Esperados:
Assegurar o correto funcionamento do laringoscópio.

Ações em Caso de não Conformidades:


Durante o teste de funcionamento do laringoscópio, se a luz não acender ou estiver
fraca, confira o contato e/ou troque as pilhas do cabo, se o problema persistir,
encaminhe-o para conserto e providencie a sua troca.

Referências Bibliográficas:

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Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina. Hospital Universitário da
UNIFESP. POP: Teste do laringoscópio. Julho/2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Hospital das Clínicas. Vice-


Diretoria Técnica de Enfermagem. Regimento Interno. Belo Horizonte, 2011.

37. Assistência de Enfermagem na Ressuscitação Cardio Pulmonar


(RCP)

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Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Carrinho de emergência, desfibrilador, luvas de procedimento,


biombo, máscara descartável, oxímetro.

Descrição dos Passos:


Solicitar ajuda ao encontrar um paciente que não responde – o atendimento será
realizar por, no mínimo 4 profissionais;
1º PROFISSIONAL – Verificar a presença de respiração e, em seguida, pulso
central, se ausente, inicie a RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) com compressões
torácicas
Colocar máscara descartável;
Calçar luvas de procedimento todos os profissionais;
2º PROFISSIONAL – Levar o carrinho de emergência para próximo ao paciente
Iniciar ventilação positiva a bolsa de ventilação com pressão positiva com
reservatório de O2 e máscara de silicone, com reservatório de O2; para pacientes
sem via aérea avançada na proporção de 30:2 e sincronizadas; para os com via
aérea avançada, de forma contínua, na proporção de 1 ventilação a cada 6
segundos (10 ventilações por minuto);
3º PROFISSIONAL – Monitorizar o paciente
Checar ritmo, se for ritmo CHOCÁVEL (FV/TV), coloque gel nas pás e carregue o
desfibrilador conforme solicitação médica e proceda a desfibrilação;
Checar ritmo, se for ritmo NÃO CHOCÁVEL (ASSISTOLIA/AESP), realize a
checagem dos CABOS do monitor/desfibrilador; aumente o GANHO (amplitude da
onda) e mude a DERIVAÇÃO no monitor, com o intuito de confirmar se realmente é
um ritmo não chocável;
Colocar biombo;
Checar permeabilidade do acesso venoso, caso negativo puncionar novo acesso;

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Administrar medicações conforme solicitação médica e após a mesma faça um flush


de S.F 0,9%;
20 ml e eleve o membro do acesso venoso;
Manter seringas com as medicações identificadas;
Cronometrar o intervalo de administração das drogas (adrenalina) a cada 3 minutos
e avisar ao médico e/ou ao líder do grupo;
Manter o rodízio entre os profissionais, que ficaram nas compressões torácicas e
ventilações, a cada 2 minutos;
Manter manobras de RCP, enquanto houver indicação médica, avaliando a cada 2
minutos o ritmo e o pulso carotídeo ou femoral;
Manter compressões torácicas;
Minimizar a frequência e a duração das interrupções das compressões torácicas;
Preparar material de intubação orotraqueal – via aérea avançada;
4º PROFISSIONAL – Manter dispositivo de feedback audiovisual para assistência
em RCP;
Realizar cuidados pós – RCP;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Retirar máscara descartável;
Higienizar as mãos;
Realizar as anotações no prontuário do paciente.

Manuseio do Material:
Manter os equipamentos e materiais necessários para o atendimento de RCP
sempre testados, em boas condições de uso e em número adequado.

Resultados Esperados:
Atendimento eficaz e organizado durante a RCP.

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Ações em Caso de não Conformidades:


Em casos de falhas dos equipamentos e/ou materiais providencie a troca dos
mesmos, imediatamente;
Em casos de excesso de profissionais durante o atendimento de RCP, o enfermeiro
deverá solicitar a organização da equipe de atendimento;
Discutir com a equipe, após o término do atendimento, as intervenções relacionadas
ao protocolo assistencial.

Referências Bibliográficas:
DALRI, Maria C. B. et al. Novas diretrizes da ressuscitação cardiopulmonar.
Revista Latino-am Enfermagem. v. 16, n. 6, p. 1060-1062. jan/2017.

38. Administração de Nutrição Enteral

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TEL (61) 3703-3733 / (61) 3710-3733
Saúde Mental, Coaching e Capelania Cristã
CNPJ. 21.312.906/0001-11 / INSC. EST. nº 0770062200190

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Luvas de procedimento, equipo de alimentação, frasco de


alimentação enteral e/ou seringa 20ml.

Descrição dos Passos:


Realizar higiene das mãos;
Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado;
Observar no rótulo do litro da NE: integridade da embalagem, composição, prazo de
validade, volume total da NE e informações especifícas. Caso haja algum
comprometimento de algum item, não instalar a dieta;
Verificar a localização e posicionamento do cateter;
Manter a permeabilidade do cateter através da lavagem da SNE, com 20ml de água
filtrada;
Adaptar o equipo no frasco de NE, em seguida na saída da SNE. Programar as
gotas por minuto de acordo com a prescrição médica;
Posicionar o paciente em semi-fowler (45º), para diminuir o risco de
broncoaspiração;
Anotar no registro de enfermagem o horário de início da administração da dieta;
Registrar saída de gastos de materiais em timbrado apropriado;
Caso o paciente apresente cianose, tosse contínua ou dispneia interrompa
imediatamente administração da dieta e avalie o posicionamento da SNE.

Resultados Esperados:
Alimentação adequada e balanceada ao cliente em uso de nutrição enteral;
Nutrição adequada ao paciente incapacitado de fazê-lo de forma ideal.

Referências Bibliográficas:

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CNPJ. 21.312.906/0001-11 / INSC. EST. nº 0770062200190

BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.13 Ed. Rio de


Janeiro; Guanabara Koogan, 2015.

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39 . Administração de medicação via sub cutânea

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Medicação prescrita, bandeja, seringa de 1 ml, bola de


algodão, luvas de procedimento; agulha 13x4,5.

Descrição dos Passos: Implementar a prática dos “11 certos” da terapia


medicamentosa:

1º Paciente Certo: Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de


administrar o medicamento. Verificar se o paciente corresponde ao nome
identificado no prontuário junto à prescrição medica;
2º Medicamento Certo: Conferir o nome do medicamento, o aprazamento, a
diluição e o tempo de infusão de acordo com a prescrição médica. Conferir se o
paciente é alérgico ao medicamento;
3º Dose Certa: Conferir a dose prescrita para cada medicamento. Doses
escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada;
4º Aspecto da medicação Certa: Observar o aspecto da medicação,
coloração, precipitação e violação da embalagem;
5º Validade Certa: Conferir data de validade de cada medicação a ser
administrada;
6º Via Certa: Identificar e confirmar se a via de administração prescrita é
tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento;
7º Hora Certa: Preparar a medicação de modo a garantir que sua administração
seja feita sempre no horário correto para garantir adequada resposta
terapêutica. Atentá-se para os termos: “ACM”, “se necessário” e “agora” e
quando prescritos deverão ser acompanhados da dose, posologia e condições
de uso;

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8º Compatibilidade medicamentosa Certa: Observar a possibilidade de


ocorrer interação medicamentosa e/ou alimentar entre as drogas administradas;
9º Orientação Certa: Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento esta
sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperando e aqueles
que necessitam de acompanhamento e monitorização;
10º Direito de recusa de medicação: O paciente tem o direito de recusar o uso da
medicação;
11º Registro Certo: Checar na prescrição médica o horário da administração de
cada dose e relatar, na anotação de enfermagem o padrão de aceita
medicamentosa, cancelamentos e eventos adversos apresentados.
Higienizar as mãos;
Levar o medicamento até o leito do paciente na bandeja;
Explicar o procedimento ao paciente;
Calçar luvas de procedimento ;
Escolher o local de aplicação;
Realizar a antissepsia da pele com a bola de algodão embebida em solução
alcoólica a 70%, com movimentos circulares de fora para dentro;
Colocar o algodão entre os dedos mínimo e anular da mão não dominante;
Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão não dominante;
Introduzir a agulha no ângulo de 90º;
Soltar a prega, realizar aspiração para verificar algum vaso foi atingido;
Injetar lentamente a solução;
Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão sobre o local;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Retirar luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Checar a medicação com sua rubrica na prescrição médica;

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Anotar no relatório de enfermagem as intercorrências relacionadas à administração


dos medicamentos.

Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. RDC ANVISA 36/2013 – Institui ações para segurança
do paciente em serviços de saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos
Básicos de Segurança do Paciente. Anexo

Protocolo de segurança da prescrição, uso e administração de medicamentos.


Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

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40. Prevenção de quedas

Executantes: Enfermeiro.

Material necessário: Grades de proteção, placa de identificação de risco,


acomodações de acordo com faixa etária,.

Descrição dos Passos:


Higienizar as mãos;
Idenficar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Avaliar, no momento da admissão, o risco de queda do paciente;
Orientar pacientes sobre as medidas preventivas individuais;
Colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar toda
equipe de cuidado;
Implementar medidas específicas para a prevenção de queda;
Prescrever os cuidados de enfermagem para o paciente prevenção de quedas;
Deixar o paciente confortável;
Higienizar as mãos;
Manter o ambiente em ordem;
Reavaliar o risco de queda diariamente, e também sempre que houver quadro
clínico, episódio de queda durante a internação; ajustando as medidas preventivas
implantadas;
Prestar pronto atendimento ao paciente sempre que este solicitar ou necessitar;
Avaliar e tratar pacientes que sofreram queda e investigar o evento;
Registrar todas as avaliações no prontuário do paciente.

Resultados esperados:
Reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos ambientes de assistência e o dano
decorrente dela.

Referências Bibliográficas:
REBRAENSP (Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente).
Estratégias 4: Prevenção de quedas. In: ___. Estratégias para segurança do
paciente – Manual para profissionais de saúde. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2013.

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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS 2.095/2013 – Aprova os Protocolos


Básicos de Segurança do Paciente. Anexo1: Protocolo para prevenção de quedas.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN 311/2007.


Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio
de Janeiro, RJ: COFEN; 2007.

Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Protocolos, Guias e


Manuais voltados à Segurança do Paciente. São Paulo: Hospital Albert Einstein,
2012.

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41. Mensuração do peso

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Balança manual ou digital; papel toalha.

Descrição dos Passos:


Confirmar o procedimento na prescrição de enfermagem ou médica;
Higienizar as mãos;
Reunir o material e levar ao quarto - próximo ao paciente;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Avaliar as condições clínicas do paciente quanto sua locomoção até a balança ou
encaminhar o equipamento próximo ao leito;
Realizar a desinfecção da balança com solução alcoólica a 70%;
Certificar se a balança está em piso plano e seco;
Proteger a balança com papel toalha;
Auxiliar o paciente a subir na balança, colocando-o ereto no centro da mesma, com
os pés unidos, os braços soltos ao longo do corpo e de costas;
Obter o valor destravando o pino da balança, colocando o contrapeso de quilos no
valor correspondente ao peso estimado (perguntar ao paciente) e o contrapeso de
gramas até ocorrer o equilíbrio do fiel;
Ler o valor obtido no visor da balança digital;
Auxiliar o paciente a descer da balança;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Encaminhar o paciente ao quarto;

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Realizar a desinfecção da balança com solução alcoólica a 70%.;


Manter o ambiente em ordem;
Higienizar as mãos;
Anotar o valor mensurado no impresso próprio;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Manuseio do Material:
Se a balança for digital deve-se zerar a mesma; caso seja mecânica deve-se tarar o
fiel com os contrapesos na posição zero.

Resultados Esperados:
Obter o valor exato do peso do paciente.

Ações em Caso de não Conformidades:


Em caso de adultos impossibilitados de manter-se em pé, estimar o peso
aproximado do mesmo.

Referências Bibliográficas:
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 542-584. CONSELHO
REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERAL. Protocolos de
Enfermagem sob consulta pública - Manual de Procedimentos em Enfermagem
(Abril/Maio). Brasília, DF: COREN – DF; 2012

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42. Mensuração da altura

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Balança antropométrica ou fita métrica.

Descrição dos Passos:


Confirmar a indicação do procedimento em prescrição médica e de enfermagem;
Higienizar as mãos;
Avaliar as condições clínicas quanto à locomoção do paciente, caso utilize balança
antropométrica; Reunir o material e levar próximo ao paciente;
Identificar-se para o paciente;
Explicar o procedimento ao paciente;
Orientar o paciente para retirar os sapatos ou chinelos;
Posicionar o paciente descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do
equipamento, mantê-lo em pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo,
com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
Manter a cabeça do paciente posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da
abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em
uma mesma linha horizontal); Manter as pernas paralelas, mas não é necessário
que as partes internas das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um
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ângulo reto com as pernas;


Orientar o paciente encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as
escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou
parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos, devem-se posicionar
no mínimo três deles;
Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo;
Retirar o paciente, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu;
Realizar as anotações no impresso próprio;
Realizar a leitura da estatura em centímetros, sem soltar a parte móvel do
equipamento;
Fazer desinfecção do aparelho ou da fita após o uso com solução alcoólica a 70%;
Higienizar as mãos;
Deixar o paciente confortável no leito;
Desprezar o material utilizado em local próprio;
Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Manuseio do Material:
Para a mensuração da estatura será utilizado o estadiômetro portátil ou balança
antropométrica para pacientes que possam permanecer em pé e para acamados e
crianças que não ficam em pé a fita métrica.

Resultados Esperados:
Mensurar os valores exatos da altura do paciente.

Ações em Caso de não Conformidades:


Na impossibilidade do paciente em permanecer em pé, utilizar fita métrica e
comunicar o enfermeiro.

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Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados
antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional - SISVAN / Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76.

ANDRADE, P. J. et al. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivo Brasileiro de


Cardiologia. V 95, Supl.1, p. 1-51. 2010.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e


prática. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 542-584.

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43. Checagem de enfermagem na prescrição médica e de


enfermagem

Executantes: Enfermeiro e técnico de enfermagem.

Material necessário: Prescrição médica, prescrição de enfermagem, caneta


esferográfica azul ou vermelha.

Descrição dos Passos:


Checar os procedimentos, imediatamente após realização;
Os procedimentos realizados por ordem verbal em situações de urgência deverão
ser checados em momento posterior após prescrição médica;
A padronização do símbolo de checagem (V) deverá ser respeitada,
preferencialmente registrando o primeiro nome do profissional junto ao símbolo de
checagem;
A equipe de enfermagem deverá carimbar e assinar ao final da coluna diária de cada
prescrição;
Os itens que forem suspensos deverão ter os horários circulados (bolados) e realizar
justificativa na evolução de enfermagem;
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Registrar na evolução de enfermagem todos os procedimentos realizados, por


horário;
Verificar se os horários dos procedimentos foram devidamente cumpridos e
checados;

Manuseio do Material: A checagem deverá ser realizada pelo profissional que


realizou o procedimento, com caneta azul, para período compreendido das 07h00m
às 19h00m e vermelha das 19h00 às 07h00m;

Resultados Esperados:
Manter registrado as administrações e/ou bolagens de medicações conforme
prescrição médica, assim como as prescrições de enfermagem.

Ações em Caso de não Conformidades:


Não checar os procedimentos antes de realiza-los;
Não acumular as checagens para o final do plantão;
Não permitir que outro profissional cheque o procedimento e nem checar
procedimentos realizados por outro profissional;
No caso de ausência de checagem, o enfermeiro deverá conferir a causa e orientar
a equipe;
Em caso de dúvida, comunicar ao enfermeiro.

Referências Bibliográficas:
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Protocolos, Guias e
Manuais voltados à Segurança do Paciente. São Paulo: Hospital Albert Einstein,
2012.

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