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KANGENDÔ - ESCOLABRASILEIRA DE TERAPIAS

JAPONESAS

REIKI II

www.kangendo.com.br

© - TODOS OS DIREITOS DA OBRA SÃO DE PROPRIEDADE DE VALÉRIO LIMA - ESCOLA KANGENDÔ. A


REPRODUZAO SÓ É PERMITIDA AOS MES.TRES FORMADOS PELA ESCOLA ATRAVES DE
AUTORIZAÇAO EXPRESSA.
OKUDEN
Segundo Nível

el Maestro Usui durante un curso en la ciudad de Sizuoka.


Arriba los principios del Reiki de su puño y letra.

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No reiki tradicional japonês, o segundo nível é conhecido por Okuden ou segundos
ensinamentos. Este nível de reiki abre um novo portal para os iniciantes e
proporciona uma nova sintonização com a energia Rei e com a frequência
vibracional d três dos quatro símbolos criados pelo Dr. Usui. (símbolos de cura e,
em simultâneo, instrumentos para a expansão da consciência).

Neste nível, os praticantes têm acesso a uma das técnicas que caracteriza o reiki,
a transmissão da energia reiki à distância, através da utilização de um dos três
símbolos do reiki, que permite cortar o tempo e espaço. Também, uma série de
técnicas redescobertas recentemente no Japão, que remontam ao tempo de Mikao
Usui, vai ajudar o praticante do Nível II a transcender às mãos utilizando outras
partes do corpo para enviar energia, como, por exemplo, através dos olhos, bem
como desenvolver a intuição e detectar as áreas desarmônicas, através de métodos
desenvolvidos pelo Sensei Usui.

Por outro lado, a sintonização neste nível favorece transformações internas, já que
os símbolos do Okuden podem mostrar ao praticante de reiki aspectos que
necessitam ser trabalhados internamente, para sua cura e evolução como ser
humano. Diferente do primeiro nível, que trabalha sobre tudo no corpo físico, este
atua mais fortemente nos aspectos emocionais e mentais, muitas vezes arraigados
ao lingo da existência.

Outro fator que caracteriza este nível é possibilidade de tratar hábitos indesejáveis
em si mesmo e em outras pessoas, como dependência química, álcool, cigarro e
manias exageradas.

Este pequeno degrau chama-nos ainda a atenção para o dever de assumir inteira
responsabilidade em relação ao nosso despertar individual, como parte importante
de um despertar da humanidade.

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Despertarmos cada vez mais para o fato de que, ao nos curarmos, ao vivermos num
estado de harmonia constante, estamos espalhando cura e harmonia ao nosso
redor.

Viver os segundos ensinamentos é espreitar a ligação entre nós (microcosmo) e o


universo (macrocosmo), lapidando cada vez mais o brilhante diamante que existe
dentro de cada um de nós.

OS SÍMBOLOS DO REIKI

Os símbolos do reiki são elementos auxiliares, inseridos dentro do sistema de reiki


pelo Sensei Mikao Usui, com o objetivo de auxiliar os alunos na sua prática do reiki.
Tanto a origem quanto os significados e formas destes símbolos ganharam as mais
variadas versões, principalmente quando foram inseridos no ocidente, pela senhora
Hawaio Takata. Ao ensinar os símbolos no ocidente, a senhora Takata os revestiu
por um enorme secretismo, afirmando serem eles secretos e sagrados.

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Segundo ela, os símbolos não deveriam ser mostrados a pessoas não iniciadas no
reiki. Durante seus seminários, Takata demonstrava os símbolos para os alunos e
ao final do seminário pedia que eles queimassem os desenhos que haviam feito.
Isto, ao longo dos anos, gerou alterações marcantes na forma dos símbolos, pois
nem todo os alunos desenhavam os símbolos da mesma forma como Takata havia
ensinado. Na verdade, não existem evidências que o Dr. Usui considerava os
símbolos como sendo secretos e sagrados. Eles foram os últimos elementos
introduzidos pelo Dr. Usui no sistema de reiki.

Na percepção dos símbolos pelos japoneses, temos algumas diferenças marcantes


quanto à compreensão e aplicação, em relação à percepção ocidental.

Para os japoneses os símbolos não são a parte mais importante do reiki e sim
ferramentas auxiliares, assim como rodas adicionais de uma bicicleta, usadas
quando se está aprendendo a andar. Ao percebermos que é necessário existir um
equilíbrio, quem tem que haver uma sintonia perfeita entre o indivíduo e a própria
bicicleta, então pode-se retirar as rodas adicionais.

De qualquer forma a utilização dos símbolos no ocidente ainda é primordial, até


aprimorarmos melhor nossa sensibilidade, mente e intuição. Por enquanto devemos
seguir um dos conselhos do Sensei Usui:

Usem bem os símbolos.

Usem-nos mais e mais, e descobrir-se-ão num estágio onde já não precisarão


deles.

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A mente humana consegue alcançar qualquer ponto do universo imediatamente.
Precisam crescer de forma a não precisarem mais dos símbolos.

Consequentemente surgiu uma verdadeira concorrência entre diversas escolas de


Reiki que se diziam detentoras da “correta versão” dos símbolos. Contudo, todos
que receberam a sintonização possuem símbolos que funcionam. O poder dos
símbolos não vem do fato de desenhá-los perfeitamente e sim da ligação que é
estabelecida entre o símbolo que o aluno aprende na aula e as energias da
sintonização que o aluno recebe durante a sintonização Reiki. A maneira correta de
se desenhar os símbolos corresponde ao modo pelo qual o desenhou para o aluno
e os utilizou durante sua sintonização. O poder dos símbolos reside na ligação entre
eles e a energia Reiki que ocorre durante a sintonização.

Embora pequenas mudanças em algumas das linhas dos símbolos possam criar
diferenças entre as diversas escolas de Reiki, os símbolos que os alunos receberam
do seu Mestre são, para eles, os símbolos certos, mesmo que eles sejam diferentes
dos que outros estejam usando. É possível, ainda, receber versões adicionais dos
símbolos de mestres diferentes e, contanto que a sintonização seja dada, ser capaz
de usar os diversos modos ensinados ao desenhá-los, obtendo os efeitos
desejados.

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Surgiram também especulações relativas à origem e ao número dos símbolos.
Segundo a mestra Diane Stein, havia, em épocas passadas, cerca de 300 símbolos
de Reiki, dos quais 22 eram comumente utilizados. Hoje são utilizados apenas
quatro num sistema unificado, que compõem os níveis II e III do Reiki, reconhecidos
pelos mestres da escola tradicional. Segundo a versão tibetana, são reconhecidos
e ensinados seis símbolos.

Os símbolos foram, na verdade, criados a partir do kanji japonês, o que significa


que eles são simplesmente palavras da língua japonesa cujos nomes podem ser
encontrados em um dicionário japonês/inglês. Podem, ainda, ser formados por uma
combinação de sânscrito e kanji japonês, prática comum dos budistas japoneses,
às vezes utilizada nas suas escrituras e símbolos sagrados.

Os símbolos da distância e do Mestre do Reiki Usui derivam do kanji japonês, tanto


no nome quanto no modo como eles são desenhados. Seus caracteres também
podem ser encontrados no dicionário japonês/inglês. Além disto, todos os símbolos
tradicionais derivam de outras formas da cultura japonesa. Podem ser encontrados
tanto em seus livros espirituais como em seus templos, sem possuir, contudo, a
capacidade de conexão com as energias individuais que adquirem quando
evocados. É interessante observar que o nome do símbolo Mestre de Usui, que nos
coloca em contato direto com a verdadeira fonte do reiki, pode ser encontrado na
“Enciclopédia da Filosofia e Religião Oriental”, sendo traduzido como “casa do
tesouro da intensa luz resplandecente”, constituindo também um símbolo poderoso
do zen budismo.

Podemos perceber que os símbolos Reiki de Usui não são exclusivos para o Reiki
de Usui. Segundo o sensei Hiroshi Dói, eles já existiam antes do Dr. Usui os utilizar.
Além disso, por serem japoneses, não é provável que ele os tenha descoberto em
um sutra sânscrito como alguns afirmavam e outros continuam afirmando. É muito
mais provável que o Dr. Usui tenha recebido os símbolos durante a sua experiência
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mística no Monte Kurama ou que ele tivesse um conhecimento prévio sobre eles a
partir dos zen budistas ou de outros grupos religiosos com os quais ele estudou.
Uma vez que os símbolos são japoneses e que o símbolo Mestre é oriundo do zen
budismo, talvez a origem dos símbolos tenha sido um sutra zen budista, em vez de
um sutra sânscrito.

Três conceitos sobre os símbolos do Reiki

1 – Yantra (símbolo)

Yantras – são formas geométricas utilizadas para a prática da reintegração do


homem consigo mesmo. São instrumentos para concentrar foras psíquicas, para
focalizar, como um microscópio. É uma máquina para estimular a visão. O Yantra é
utilizado em muitas tradições espirituais, sobretudo nos ramos do budismo esotérico
e tântrico, os quais utilizam símbolos com o objetivo de gerar determinado tipo de
energia, seja de amor, compaixão ou cura.

*Simboliza ou representa uma espécie de energia.

*Possui uma forma determinada e um nome.

2 – Kanji

Os Kanjis são caracteres chineses, importados pelos japoneses, compostos por


imagens e figuras. Eles não são sons como as letras do nosso alfabeto, mas figuras
simbólicas e representativas. O fato de os japoneses utilizarem esse tipo de
linguagem e escrita demonstra que eles pensam de uma forma mais abstrata.

Vejamos alguns Kanjis como: “Yama” (montanha) e “Kawa” (rio).

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O kanji e o símbolo muitas vezes se mesclam no sistema do reiki. O hon sha ze sho
nen é parcialmente um kanji. O choku rei e o sei heki não são kanji, são símbolos.

3 – Mantra

O mantra é a própria razão de muitas práticas tântricas. A palavra mantra origina-


se de uma antiga raiz sânscrita, man, que significa pensar, e o sufixo tra, que
significa instrumento. O mantra é um conjunto de sons ou palavras com efeitos
vibratórios, psíquicos e espirituais, quando devidamente pronunciados. Segundo o
tantra, cada coisa, seja qual for sua constituição, nada mais é que uma
concentração de energia, uma vibração. De uma maneira geral os símbolos do reiki
fazem parte de uma mistura de yantra, mantra e Kanji. O hon sha ze sho nen é
originado de cinco kanjis. O sei heki é originado de uma letra semente do sânscrito.

FORMA JAPONESA DE TRABALHO COM OS SÍMBOLOS

A forma com que os japoneses trabalham com os símbolos é bem mais prática e
desmistificada, bem diferente a forma como encaramos e utilizamos símbolos do
reiki no ocidente.

CHOKU REI (SÍMBOLO DO PODER)

Este símbolo representa a frequência vibracional do poder do reiki. Sua atuação


centra-se no corpo físico, na solidez, possuindo também uma estreita relação com
os ritmos da terra e com o enraizamento do ser humano.

O choku-rei representa o poder de religar os seres vivos à consciência e aos ritmos


naturais da terra para que recuperem o seu próprio equilíbrio e para que assim, a
energia Rei, possa voltar a fluir no seu sistema energético com naturalidade.

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Parece que o símbolo do choku rei não tem uma origem bem definida. Segundo
Reiki Master Arjava este símbolo tem ligação com o movimento da energia,
especialmente com o poder da Kundalini que é expresso por essa espécie de espiral
semelhante à do choku rei.

A espiral é uma forma gráfica que tem uma forte representação no budismo mikkyo*
japonês, sistema que recebeu forte influência do tantra hindu. No que diz respeito à
componente gráfica sabe-se que as espirais têm uma forte representação dentro
deste ramo do Budismo Esotérico Japonês, escola de onde provavelmente o Sensei
Usui teria recebido influência para criação do yantra do símbolo do poder.

Já o kanji da palavra choku rei pode ser traduzido por ordem ou decreto imperial,
algo no sentido de imposição, não como algo obrigado, mas sim como um dever
que deve ser aceito, pois em outras palavras a voz do imperador é a voz de Deus.

O choku rei não é uma palavra secreta, inclusive dentro da religião tradicional do
Japão, o xintoísmo, a afirmação da palavra correspondente a choku ei é o Kanji nao
hi, que provêm do xintoísmo antigo (koshinto) e significa em direção ao espírito ou
espírito direto (puro). Normalmente é utilizado no xintoísmo como um comando. Por
exemplo: olhando para o céu e pronunciando o choku rei com a intenção que as
nuvens se dispersem. Os xintoístas usam essa expressão quando pretendem que
algo aconteça, por exemplo, quando colocam a chave na fechadura e a porta não
abre, dizem: choku rei abra a porta! Segundo os xintoístas essa palavra deve ser
dita com convicção como se fosse uma ordem.

*Palavra que designa o budismo esotérico presente no Japão a partir da criação de


duas grandes escolas: o Shigon e a Tendai.

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FORMA DE UTILIZAÇÃO TRADICIONAL

No sistema japonês, diferente do ocidental, desenhamos o símbolo, mas não


pronunciamos seu nome como mantra. Basicamente desenhamos e inserimos o
símbolo com a ajuda da respiração. Utilizamos o choku rei em dois casos: na técnica
conhecida por ketsuki kokan e durante a aplicação do reiki. Quando sentimos o
Byosen entrar no seu pico desenhamos no local para que o Byosen diminua seu
pico.
FORMA DE UTILIZAÇÃO OCIDENTAL

Na forma ocidental utilizamos o choku rei em várias ocasiões e com os mais


variados objetivos. Vejamos:

- Par a proteção psíquica, em si mesmo, em outras pessoas e em objetos;


- Na purificação de ambientes e objetos energeticamente carregados;
- Intensificando a energia do reiki em uma aplicação;
- Na purificação dos alimentos, na potencialização dos nutrientes e para
intensificação do poder de cura dos medicamentos.
Existem outras tantas formas criadas no ocidente, mas estas são as principais.

SEI HEKI (SÍMBOLO DA HARMONIA)

Este símbolo representa a frequência vibracional da Harmonia do reiki. Sua atuação


centra-se nas emoções, possuindo também uma estreita relação com os ritmos da
lua e a harmonia emocional do ser humano. No Ocidente o sei heki ficou conhecido
como símbolo mental/emocional, pois atua exatamente sobre os desequilíbrios
emocionais e mentais embutidos no inconsciente do ser humano, como traumas,
manias e hábitos indesejáveis.
Assim como o choku rei, o sei heki também não é kanji. E conforme o dicionário
japonês esta palavra significa: <estado natural> ou <disposição natural>. Este
conceito também está ligado a sexualidade indevida. Daí o fato de os japoneses
apenas desenharem o símbolo e não o pronunciarem.
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A origem do yantra do sei heki está ligada a uma sílaba semente* em sânscrito
conhecida por hrih, palavra que foi importada da Índia para a China e desta para o
Japão através do budismo esotérico. Em japonês esta sílaba é conhecida por kiriku
e pode ser encontrada pregada em templos budistas no Japão, pois representa e
simboliza uma divindade budista, o Buda amida. Segundo uma lenda budista foi
através de uma lágrima que o amida Buda ou amithaba (sânscrito), como é
conhecido na China, gerou senju kanon (Japão) e kwan Yin (China). Ambas as
divindades estão ligadas a compaixão. O kiliku também pode ser encontrado no
lugar de origem do reiki, o monte Kurama. Nele o conhecimento deste símbolo está
ligado tanto ao budismo tendai [1] existente anteriormente neste local, como
atualmente dentro da seita kurama• kokyo.

* sílaba de onde outras palavras provêm

1 - Escola da Plataforma Celestial (jap. Tendai) com base nos ensinamentos da escola T'ien-t'ai chinesa.
O monge japonês Saichô (ou Dengyô Daishi, “grande mestre da propagação buddhista", 767-822) foi
para a China e estudou os ensinamentos das escolas T'ien-t'ai, Hua-yen, Mi-tsung e Ch'an. Retornou ao
seu país em 805 e pouco tempo depois estabeleceu formalmente sua escola no Japão.

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Segundo Frank Arjava Petter, quando utilizamos (desenhamos) o sei heki
convidamos o Buda amida Nyorai[2] para fazer o tratamento. Em outras palavras
emprestamos as nossas mãos para que ele faça a cura. Neste momento nos
tornamos canal para que a alma de quem está sendo tratado possa ser curada.
2 - Conhecido como Buda da luz infinita, ele personifica a sabedoria primordial e transmuta o veneno
do desejo e do apego.

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FORMA DE UTILIZAÇÃO TRADICIONAL (JAPÃO)

A utilização do sei heki é quase a mesma no sistema tradicional e no ocidental. O


que muda é a não utilização do mantra, devido às questões já mencionadas
anteriormente. Mas a técnica é a mesma, com pequenas alterações. Na principal
técnica japonesa de utilização deste símbolo, conhecida por sei heki chiryo -ho,
acrescentamos a pronúncia dos cinco princípios em japonês para uma
transformação mental, devido a força gerada pelos princípios do reiki no processo
de transformação do estado mental.
No reiki tradicional japonês usamos este símbolo par a cura mental das inclinações
e tendências negativas, como os maus hábitos.

FORMA DE UTILIZAÇÃO OCIDENTAL

- Também utilizado na cura dos maus hábitos.


- No tratamento de problemas de cunho emocional.

SEI HEK I CHIRYO-HO

Significa tratamento do estado natural. É um tratamento focado na cura dos hábitos


indesejáveis e procede-se da seguinte forma:
Insere-se o sei heki na cabeça do receptor, na região do chakra coronário,
conectando-se alguns segundos com o receptor. Em seguida, a mão dominante vai
para a região occipital e a não dominante repousa sobre a região frontal da testa. A
partir desta posição faz-se afirmações ou entoa os cinco princípios de forma audível,
de preferência durante três minutos, quantas vezes quiser, aplicando reiki durante
três minutos. Depois tira- se a mão da fronte e continua a aplicação na região
occipital durante mais alguns minutos. Sensei Usui também ensinava a seus alunos
a técnica nentatsu, onde nen significa pensamento e tatsu significa atingir.
Hiroshi Doi denomina esta técnica, ensinada por Sensei Usui no segundo nível
(Okuden), de Seiheki-chiryo-ho. Ela visa eliminar os pensamentos negativos, uma
vez que ele considerava que nossos males não vêm de fora e sim se originam da
mente.

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JACKI KIRI JOKA-HO

Esta é uma das técnicas tradicionais ensinadas pelo Sensei Usui, utilizada para
purificar a energia negativa de pequenos objetos. Jacki kiri joka-ho significa: método
para cortar ou neutralizar energia negativa. Sua origem remonta as artes marciais.
Para utilizar esta técnica basta se conectar com a energia do reiki, segurar o objeto
na mão não dominante, inspirar a energia do reiki, segurar o ar e fazer três cortes
em cima do objeto com a mão dominante, soltando o ar no último movimento.
Depois pode traçar o símbolo do poder e energizar o objeto por alguns segundos.

HON SHA ZE SHO NEN (SÍMBOLO DA DISTÂNCIA E DA COMPAIXÃO)

Este símbolo representa a frequência vibracional da compaixão do reiki e possui


uma estreita ligação com o Sol. Tal como o Sol representa uma energia de vida
incondicional, o reiki representa uma energia de amor incondicional. O Hon sha ze
sho nen facilita a religação dos seres vivos à consciência incondicional do sol,
através da expansão das frequências vibracionais da compaixão nos seres
humanos. Este símbolo possui uma ligação com o Buda da Compaixão, que
personifica o amor e a compaixão divina com poder e capacidades ilimitadas.
Apesar de este símbolo assemelhar -se a um kanji aos olhos de leigos da língua
japonesa, ele na verdade é parcialmente um kanji. Este símbolo faz parte da
aglutinação e mistura de cinco kanjis sobrepostos. Com o objetivo de dar poder a
palavra, criando-se um mantra, o resultado deste mantra é a conexão com a outra
pessoa.
Segundo Arjava, esta parece ser uma prática comum no budismo esotérico japonês,
em especial no sistema shingon[3] tendo aparecido pela primeira vez no budismo
Nichiren.

3 - Escola da palavra verdadeira fundada pelo monge japonês Kukai (ou Kôbô Daishi, grande mestre
da difusão do darma", 774- 835) que estudou na China na escola mi-tsung. Ao voltar ao Japão fundou
sua escola. 4 - Caminho de oito vias preconizado pelo Buda Histórico para se alcançar a iluminação
e a libertação (moksha). [1] Forma pela qual os Japoneses compreendem a ligação entre coração e
mente, como sendo unos.

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No ocidente ele é conhecido como Símbolo da Distância, um dos significados
atribuídos a este símbolo seria: sem passado, presente ou futuro, ou ainda, o deus
que está em mim saúda o deus que está em ti. Este significado assemelha-se ao
namastê da tradição do yoga.

Já segundo Frank A. Petter, na língua japonesa, a expressão hon sha ze sho nen
significa: apenas o que é verdadeiro é real. Já a última parte do kanji, o nen, que
por sinal teve um traço desmembrado do original, nas versões do ocidente, seu
significado é ainda mais profundo. Refere-se ao homem original, algo no sentido da
famosa citação bíblica "o homem imagem e semelhança de Deus".

Outro significado plausível vem do mestre de reiki japonês ligado a gakkai, o sensei
Hiroshi Dói, que propõe o seguinte significado: a consciência correta é a raiz para
tudo. Este significado lembra uma das principais virtudes do caminho óctuplo [4] do
Buda, a mente correta é uma das vias para iluminação. Além de ser o símbolo que
facilita a transmissão do reiki à distância, ele trabalha diretamente na nossa mente
consciente, tornando mente e coração um só (kokoro [5]).

No Japão, a mente e o coração devem atuar em conjunto, para assim acessarmos


de forma consciente a realidade que nos cerca. Pois um caminho espiritual
consciente e saudável só se torna possível a partir do momento em que o coração
volta a assumir o controle, o lugar que lhe pertence. Um caminho espiritual sob o
comando da mente torna-se mecânico, insípido, frio, uma ilusão.

4 – Caminho de oito vias preconizado pelo Buda Histórico para se alcançar a iluminação e a
libertação (moksha).

[5] Forma pela qual os Japoneses compreendem a ligação entre cor ação e mente, com o sendo
unos.

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HON SHA ZE SHO NEN – KANJI ORIGINAL E O SÍMBOLO DO REIKI

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FORMA OCIDENTAL DE UTILIZAÇÃO

Dentro dos sistemas de reiki ocidentais, sua principal utilização é a cura à distância,
através da técnica da redução, do substituto e da técnica do caderno de reiki, que
serve para energizar metas e tratar várias pessoas ao mesmo tempo, colocando o
nome da pessoa enferma e da meta desejada. Algumas escolas ocidentais afirmam
que este símbolo também tem a capacidade de curar os laços kármicos, pois a
vibração do hon sha ze sho nen facilita o acesso aos registros akásticos [5].

FORMA TRADICIONAL DE UTILIZAÇÃO

Enkaku chiryo-ho (técnica de reiki à distância).


Enkaku significa: distância, chiryo: tratamento e ho: técnica.
Esta técnica também era conhecida por shanshin (foto) chiryo, pois a principal forma
de transmissão de reiki à distância utilizada pelo sensei era através da técnica da
foto. Segundo alunos da reiki ryoho gakkai esta técnica se tornou famosa na época
do devastador terremoto kanto, que assolou o Japão. Segundo informações, o
sensei Usui utilizou, juntamente com seus alunos, este método para tratar as
inúmeras pessoas feridas no terremoto em todo Japão.

Técnica da foto: para realizarmos esta técnica, primeiramente devemos colocar no


verso da foto os seguintes dados: nome, endereço, data de nascimento e sexo.
Quanto mais informação tiver sobre a pessoa, melhor. Após as informações,
desenhamos o terceiro símbolo do reiki e pronunciamos três vezes seu nome, para
assim nos conectarmos com a pessoa a quem iremos transmitir o reiki. Então
aplicamos reiki por 15 a 30 min ou pelo tempo que acharmos necessário.

5 - Akasha é um termo sânscrito que designa: a substância primordial, sobre a qual ficam registradas
todas as nossas experiências de todas as vidas.

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Técnica da coxa: neste método utilizamos a nossa própria coxa como representação
da pessoa que desejamos mandar o reiki. Esta técnica é mais indicada quando já
conhecemos a pessoa a quem transmitiremos o reiki. Pode ser feita da seguinte
forma: escolhemos uma das nossas coxas e visualizamos o corpo da pessoa como
se fosse nossa coxa, dividindo- a em três partes. O joelho ser ia a cabeça. Abaixo
do joelho até a metade da coxa seria a parte superior do corpo, seja ventral ou
dorsal. A parte inferior da coxa compreenderia da cintura para baixo. Uma outra
forma de se aplicar é determinar uma das coxas para ser a parte frontal do corpo e
a outra coxa para ser a parte dorsal.

Obs.: nesta técnica também podemos fazer o tratamento mental à distância, da


seguinte forma: desenhamos o hon sha ze sho nen para nos conectarmos com o
cliente.

Usamos o joelho como sendo a cabeça do cliente. Desenhamos o sei heki e


fazemos as afirmações ou os cinco princípios durante 10, 15 ou 30 min. Obs.: neste
método não imaginamos o cliente onde ele possa estar e sim o trazemos para nossa
coxa através do hon sha ze sho nen.

Técnica do dedo: esta técnica é a mais simples. Utiliza o dedo como sendo o corpo
da pessoa, com os mesmos procedimentos das técnicas anteriores.

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Byosen

O Byosen é uma das técnicas do reiki que diferencia nitidamente o sistema japonês
do sistema ocidental de reiki. Segundo o sistema ocidental, o reiki é uma energia
inteligente que percorre o corpo enfermo em busca das áreas doentes do corpo.
Esta teoria tem seu fundo de verdade, mas vale ressaltar que não pode ser aplicada
de forma mais profunda, no que diz respeito a um tratamento de reiki, pois
dependendo do caso e do grau da enfermidade deve-se focar com mais atenção e
dedicação as zonas mais enfermas do corpo para que o tratamento alcance um
resultado mais satisfatório.

Para o sistema japonês de reiki, é necessário perceber o Byosen, ou seja, a linha


doente do corpo. Byo significa: doente e sen significa: acumulação ou
protuberância. A teoria do Byosen consiste em detectar através das mãos os vários
níveis de tensão que se desenvolvem na região doente, localizada no corpo do
cliente. Esta prática era considerada uns dos principais requisitos para o estudante
dentro da gakkai passar para o segundo nível do reiki, o okuden.

A ideia do byosen é que o corpo acumula toxinas sejam elas físicas, devido uma
alimentação desequilibrada, ou mesmo mentais e emocionais geradas por
pensamentos obsessivos e negativos como também por emoções reprimidas ou
mal resolvidas. As toxinas geralmente se acumulam nas regiões de articulações,
nos nós linfáticos e em volta de todos os grandes órgãos como: coração, pulmão,
intestino e principalmente na área dos rins e do fígado, pois estes estão ligados
diretamente na eliminação de toxinas.

Em alguns casos o byosen não deve ser considerado uma reação negativa do
corpo, como em pessoas muito doentes ou com doenças terminais, pois o fato de
sentirmos o byosen significa que o corpo está reagindo, ou seja, levando as toxinas
para fora dele. Isto demonstra que o corpo está se curando. Caso a pessoa esteja
muito doente e não sentirmos o byosen, significa que ela não está reagindo.

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Estágios do Byosen

Segundo Frank Arjava Petter, existem 5 níveis que compreendem o byosen. Nestes
níveis podemos ter sensações variadas nas mãos.

1º) Onentsu - calor


Neste estágio sentimos uma sensação térmica de calor nas palmas das mãos. Esta
normalmente é uma das sensações mais comuns ao transmitirmos reiki.

2°) Atsui Onnetsu - calor intenso (muito quente)


Neste estágio fica evidente que esta região está necessitando de energia. Obs.:
calor quente significa excesso de energia no local e calor frio, falta de energia no
local. Apesar de paradoxal esta é uma forma dos japoneses classificarem este tipo
de byosen.

3°) Piri Piri - formigamento ou comichões


Às vezes sentimos este tipo de byosen como uma formiga andando pelas nossas
mãos.

Obs.: esta linha separa o limite entre a saúde e a doença.


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4°) Hibiki - pulsação ou choques
A sensação de pulsação pode ser rápida ou lenta.

5°) ltami - dor


Este tipo de sensação pode se estender da mão até o ombro. Pessoas muito
sensíveis, às vezes sentem esta dor ou incômodo em outras partes do corpo. Na
maioria das vezes, esta sensação é referente à parte enferma do cliente, por isso
vale a pena checar. Com relação à sensação de dor, não devemos nos preocupar,
pois ela não quer dizer que é uma energia negativa, mas um aviso do corpo do
cliente para o terapeuta, demonstrando que aquela área está problemática. E basta
tirarmos as mãos do cliente, que essa sensação aos poucos vai desaparecendo,
pois nos desconectamos do cliente.

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Obs.: vale ressaltar que os três primeiros estágios não são sérios e podem ser
referentes à toxicidade do corpo ou tensão. Já os dois últimos, podem representar
um caso mais sério ou uma patologia. E o quinto pode ser considerado algo mais
delicado que deve ser tratado com mais cuidado e atenção, pois pode representar
algo agudo ou crônico.

Segundo Tadao Yamaguchi*, o byosen se move como ondas, dando um intervalo


entre um pico e outro, por isso devemos permanecer algum tempo na região afetada
para assim percebermos sua transição, pelo menos 10 a 15 min na mesma posição.
O ideal quando tratamos uma pessoa doente é permanecermos maior tempo no
local enfermo até diminuir a sensação nas mãos.

O byosen se move como ondas e de mais ou menos 15 em 15 min podemos sentir


os seus picos.

Na medida em que aplicamos reiki na região tensa ou intoxicada, os picos vão


diminuindo.

Obs.: a quantidade de sessões e o tempo de aplicação de reiki devem ser


determinados a partir de uma observação minuciosa das variações do byosen. Um
dos métodos utilizados pelos japoneses para trabalhar com o byosen é colocar um
choku rei no momento em que o byosen atinge seu pico. Desta forma, os picos vão
se tornando cada vez menores.

No sistema japonês, existem três formas de se trabalhar com o byosen.

A primeira é quando já se tem um diagnóstico prévio, ou seja, o cliente já relata o


que tem. Então, já se trata a área referente ao problema apresentado. Através do
nível do byosen apresentado e o tempo em que foi necessário ficar na região, já se
aproxima quanto tempo e quantas sessões serão necessárias para o tratamento e
mostrará também a gravidade do problema.

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A segunda forma compreende o que chamamos de scaneamento. Nesta técnica,
utilizamos uma ou as duas mãos, a dominante ou a não dominante, dependendo da
sensibilidade do terapeuta em cada mão. Neste método scaneamos o cliente
passando a mão alguns centímetros do seu corpo para percebermos as zonas
problemáticas do corpo. Com esta técnica podemos tratar o cliente à medida que
sentimos o byosen, aplicando reiki. Ou de uma forma mais sistemática, scaneando
todo corpo e memorizando as principais regiões e depois as tratando com o reiki.
A terceira forma é feita quando geralmente não se têm informações sobre o cliente
nem tempo para se fazer o scaneamento. Utiliza-se então o Reiji-ho.

REIJI-HO - INDICAÇÃO DO ESPÍRITO OU DA ENERGIA UNIVERSAL

Esta técnica parece ser a marca registrada do reiki tradicional japonês, pois a
intuição e o desenvolvimento do aluno são pré-requisitos para que avance no seu
treinamento de reiki. Este método é simples, mas muito eficaz. Seu principal
objetivo é encontrar as áreas problemáticas do corpo do cliente, em especial quando
se tem poucas informações a respeito da pessoa que será tratada.
Para utilizarmos o reiji-ho devemos primeiramente fazer uma breve meditação
gassho para serenar a mente e nos conectarmos com a energia do reiki. Após
gassho fazemos uma oração pedindo pela cura (física, mental, emocional e
espiritual) do nosso cliente. Depois elevamos nossas mãos na posição de gassho
até a altura da nossa fronte e tocamos com os dedos médios a região onde reside
a nossa intuição, chamada pelos indianos de terceira visão (ajna) e pedimos que a
energia do reiki guie as nossas mãos para as regiões mais necessitadas.

GYOSHI-HO

Gyoshi-ho significa: método do olhar fixo. Esta é uma técnica bastante utilizada
dentro do sistema tradicional japonês de reiki. E está descrita dentro do manual de
reiki escrito pelo sensei Usui (Usui Reiki Ryoho Hikkei).
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No meio popular conhecemos o mau olhado, famoso por sugar e desequilibrar a
energia da pessoa olhada. Já o Gyoshi-ho, é o que poderíamos chamar de bom
olhado, pois imbuído e envolvido pela harmonia, amor e compaixão do reiki,
equilibra e harmoniza aquele que recebe tal olhar. Para utilizarmos este método,
devemos primeiro nos conectarmos com a energia do reiki. Depois, fixamos o olhar
na pessoa ou na região intuída, de modo que os olhos fiquem relaxados e
desfocados, permitindo que a imagem venha até você. Em alguns casos é preferível
que focalize o olhar na região da fronte (Ajna) para evitar criar julgamentos e
imagens mentais. Os olhos devem ficar parados evitando o constante piscar, pois
várias atividades mentais estão ligadas ao piscar dos olhos. Através dos olhos
podemos enviar uma grande quantidade de energia, harmonizando nossos
semelhantes.

HATSUREI-HO

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A expressão japonesa Hatsurei-ho pode ser traduzida como método para gerar
energia vital universal.

Hatsu significa gerar; rei significa energia universal e ho, método ou técnica. Esta
técnica é uma das mais completas do sistema reiki. Faz parte dos ensinamentos
originais do Dr. Usui. Sua origem remonta os exercícios de Chikung praticados pelo
Sensei Usui. Foi criada para ajudar o desenvolvimento espiritual e humano do
praticante, assim como para fortalecer a sua capacidade de transmitir o reiki. A
meditação Hatsurei-ho é considerada um dos pilares do reiki e ainda hoje é
praticada na Usui Reiki Ryoho Gakkai. Ela é composta por várias fases:

1º) Kenyoku - limpeza energética;


2°) Joshin-Kokyuu-ho - exercício respiratório de purificação e concentração da
energia;
3°) Meditação Gassho - conjunta com os cinco princípios do reiki.

Normalmente, antes de um atendimento, existe uma preparação do terapeuta,


utilizando Hatsurei-ho, que é um conjunto das técnicas de limpeza energética
(Kenyoku), respiração (Joshin- Kokiuu-Ho), meditação (Gassho) e Reiji-Ho.

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