O Deus da verdade

Isaías 65:16

“Aquele que se abençoar na terra se abençoará pelo Deus da

verdade, e aquele que jurar na terra jurará pelo Deus da verdade.”

Averdade é vital para nossas vidas. Se as pessoas em uma

determinada cultura não estiverem amplamente comprometidas em
dizer a verdade e honrar os compromissos, todo o tecido da
sociedade se desintegrará. Se nossa ciência e tecnologia não se
basearem no que é verdade sobre o mundo, as consequências
seriam mortais. Nossos veículos provavelmente não teriam freios
funcionais porque ignoramos as leis da física, podemos ingerir
venenos pensando que são seguros porque as empresas químicas
não se preocupam em nos dar avisos ou não testam a segurança
de seus produtos primeiro, e assim por diante.

As Escrituras, é claro, colocam muito de sua ênfase no fato de que

Deus é um Deus de verdade. Assim como com Seus outros
atributos, quando a Palavra de Deus nos diz que Ele é o “Deus da
verdade”, como em Isaías 65:16 e em muitas outras passagens,
isso não significa simplesmente que o Senhor possui a verdade. Em
vez disso, significa que Deus é a própria verdade. A verdade não é
algo que o Senhor poderia ter ou não ter e ainda continuar sendo
Deus. É essencial à Sua própria existência. Jesus, que é Deus
encarnado, nos ajuda a entender isso quando diz: “Eu sou . . . a
verdade” ( João 14:6-7 ).

De muitas maneiras, a verdade caiu em tempos difíceis em nossos

dias. Muitas pessoas abraçaram um subjetivismo feroz que fala de
“minha verdade” e “sua verdade”, especialmente no que diz respeito
a questões religiosas e morais. A ideia é que algo pode ser verdade
para uma pessoa em questões éticas e espirituais, mas não é
verdade para outra, e que o importante é que cada indivíduo viva de
acordo com seu próprio sistema de crenças. Os cristãos nunca
devem ter tal visão da verdade. As Escrituras e os grandes
pensadores cristãos ao longo da história afirmam a teoria da
correspondência da verdade, que diz que a verdade corresponde à
realidade, que algo só é verdadeiro se corresponder à maneira
como as coisas realmente são, como Deus as estabeleceu.
Podemos ver a teoria da correspondência da verdade refletida em
coisas como a insistência do apóstolo Paulo de que se Jesus não
ressuscitou dos mortos,1 Cor. 15:12-18 ). Seu ponto é que, se a
ressurreição corporal de Jesus não aconteceu na realidade,
acreditar que aconteceu não nos fará bem. Acreditar sinceramente
no que não corresponde à realidade não nos traz nenhum benefício
final.

Por esta razão e muitas outras, a Palavra de Deus deve estar livre
de erros em tudo o que ensina e afirma. Em outras palavras, a
Escritura deve ser inerrante. Defendemos a inerrância bíblica
porque a verdade da Palavra de Deus é essencial para nossa
salvação.

Não estamos imunes às pressões do subjetivismo radical que nos

tenta a acreditar que o que é verdade para uma pessoa pode ser
falso para outra, ou pelo menos silenciar sobre o fato de que as
Escrituras revelam verdades que correspondem à realidade e que
todas as pessoas são ordenadas afirmar. Oremos para que não
sucumbamos a essas tentações e nos reunamos regularmente com
aqueles que afirmam as verdades bíblicas para que sejamos
encorajados a apegar-nos a elas.