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212561399-O-Livro-Tibetano-Dos-
Mortos.pdf
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Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do…
W. Y.Evans- Wentz
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C. G. Jung
Comentário Psicológico
EDITORA PENSAMENTO
Buscar
••
)
Outras obras de interesse: 1
I
o LIVRO EGIPCIO
DOS MORTPS,
E . A . W a llis B ud ge
I
/
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
A REENCARNAÇÃO, Doutrina Secret…
LouiseVonFranz… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
Papus
r
MORTE ... E DEPOI~?,
A n ni e B e sa n t
OS CICLOS
DE REENCARNAÇÃO,
Mona Rolfe
o LIVR
A REENCARNAÇÃO E A LEI
DO CARMA,
W. W. Atkinson
A REENCARNAÇÃO NA BffiLIA,
H erminio Mirando
TANTRA NO TIBETE,
Tsong-Ka-Pa
A TRANSIÇÃO CHAMADA
MORTE,
Charles Hampton
\
Capa: Re pr Od uç ão d e u m f 6l io d o
manuscrito do Bardo Thõdol.
••
o L IV R O T
D OS M
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Útil Não útil o
Experiências Pós-mort
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Compilação e
W. Y. EVAN
Estudos Int
c. G.
LAMA ANAGAR
SIR JOHN W
W. Y. EVAN
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
Tra
JESUALDO CORREIA
Revisão
VICENTE
~
EDITORA
Sã
••
EM M
M EU S FA LE
E ST E L IV RO
SECULARE
D A E UR OP
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Edição Ano
Direitos reservados
EDITORA PENSAMENTO
Rua Dr, Mário Vicente, 374 - 0 4270 São Paulo, SP - Fone: 63-3141
Marie H P Blavatsky - A
.. o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
SUM
SEÇÕES INTRODUTÓRIAS
AS OBEDrnNCIAS
INTRODUÇÃO
A transferência do princípio de c
A leitura deste Thodol
Aplicação prática deste Thodol p
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Parte I Par
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REAUDADE CHONY/D
CHAMADO DURANTE O TERCEIRO
BARDO, QUANDO ESTÁGIO
SURGEM DO BARDO,
APARIÇÕES O FECHAMENTO DA PORTA
Método para impedir DOnum
a entrada VENv
KÃRMICAS
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de
71 Primeiro método para fechar
Budismo tibetano LIVRO TIBETA a porta
A AURORA DAS DIVINDADES PACÍFICAS, DO PRIMEIRO AO Segundo método para fechar a porta
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
SÉTIMO DIA . 74 Terceiro método para fechar a porta
Primeiro dia 74 Quarto método para fechar a porta d
Segundo dia 76 Quinto método para fechar a porta d
Terceiro dia 86 A ESCOLHA DA PORTA DO VENTRE
Quarto di a 88 Visões premonitórias do lugar de rena
Quinto dia 89 Proteção contra as fúrias atormentado
Sexto di a 92 ESCOLHA ALTERNATIVA: NASCIM
Sétimo dia 97 NASCIMENTO NO VENTRE
A AURORA DAS DIVINDADES IRADAS, DO OITAVO AO DÉCIMO Nascimento sobrenatural por transferê
QUARTO DIA 1 1 Nascimento no ventre: retomo ao mu
Introdução 101 CONCLUSÃO GERAL
Oitavo dia 105
Nono dia 105
Décimo dia 106 AP~
Décimo primeiro dia 106
Décimo segundo dia 1 7
I. INVOCAÇÃO DOS BUDAS E
Décimo terceiro dia 1 8
11. O CAMINHO DOS BONS D
Décimo quarto dia PERIGOSA PASSAGEM ES
11
III. OS VERSOS FUNDAMENTAI
CONCLUSÃO, MOSTRANDO A IMPORTÁNCIA FUNDAMENTAL IV. O CAMINHO DOS BONS D
DOS ENSINAMENTOS DO BARDO 1 15
TEMOR NO BARDO
V. COLOFÃO
LIVRO 1 1
O S/DPA BARDO AD
..
PR
Resumo do prefá
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são clara. Ele é, por conseguinte, de in
A exploração do homem, o De
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científica e yógica, tal como este liv
tante que a exploração do espaço ex
a Vênus ou a qualquer outra das esfe
humano, mas apenas ao conhecimen
homem, ta l como os sábios a qui e ns
Atualment e, como a conteceu d
influências orienta is inspira ra m vário
(aos quais serão feitas referênci as ma
em se saber mais sobre a origem e o
certa vez, quando de minha estadia em
Mestre Bhagavã n Sri Rãmana Mahârsh
um de nós deveria se perguntar:
Quem ou o que sou eu? Po
destinado? Por que há o nascimento e
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de BudismoEssas
tibetano LIVRO TIBETA
são as indagações suprema
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação…
de respondê-Ias, este liDOS MORTOS
vro oferec e aju
mente reconhecida, não apenas por
católicos e protestantes, mas também
decano dos psicólogos, reconheceu
Comentário Psicológico ao mesmo, q
sito: Durante anos, desde que foi
Bardo Thodol tem sido meu compa
muitas idéias e descobertas estimulan
fundamen tais.
••
Espero que o livro siga atendendo às expe cta tiva s de se u tradut or e edit or, *
proporcionando não apenas uma melhor compreensão entre o Oriente e o Ocidente,
mas também corrigindo, especialmente no Ocidente, a falta de um Correto Conheci-
mento no que tange ao problema supremo da humanidade: o problema do nasci-
mento e da morte.
O editor aproveita a oportunidade para agradecer àqueles que mais recente-
mente expressaram seu apreço em relação a este livro, em revistas especializadas, PREFÁCIO
em conferências
o fizeram ou mesmo Graças
anteriormente. por carta, da mesma
a esses forma confere
jornal istas, como ncistas
agradece e àqueles
lei tores que
de
todas as partes do mundo, este livro fi cou marca do pelo sucesso que al canç ou.
Expressando meus melhores desejos a todos os que leram ou lerão este livro,
em particular os estudantes, o editor tem o alt o privil égio de solic ita r aqui a sua
atenção para as significativas palavra s cont idas nos e nsi nament os de despedida É com a consciê ncia da m
de Milarepa, um dos mais queridos gurus tibetanos: Não haveria maior honra a ser
Combina, num todo único, a meta da aspiração, a meditação e a prática, tibetano sobre a Ciência da M
e atinge a Compreensão pela Experimentação. pelo mais ilustre psi cólogo do O
Consi dera como únic a esta vida, a próxima e a que se interpõe entre elas, publica do pela prime ira vez na
no Bardo, e a cost uma-t e a el as como se fossem uma só. Rascher Verla g, Zurique , em 19
Com a aplicação prática desses ensinamentos, assim nos asseguram os gurus, dit a. E nenhuma outra exposiçã
o objetivo espiritual re velado por este li vro se rá al canç ado, como o foi para Mila- do Livro poderia ter sido escri
repa. no pre fácio i ntrodutório em ape
W. Y. E.-W. Lama Anagarika Govinda.
O editor e todos os que l
San Diego, Califômia, o Dr. Jung e o Lama Govinda , p
V er ão d e 1 95 9. e mais rica, assim como com o
alemão que fez do Comentár io
também à Fundação Bollingen,
Comentário Psicológico.
Para cada membro da Fa
planeta Terra, este livro traz a
aos povos do Ocidente uma Ciên
os povos do Oriente têm conhecid
Visto que toda a humanida
menta r a morte, é muití ssimo b
mente quando esta se aproximar.
anti gos mi sté rios e os Upanishad
morte após a outra incessantement
Este documento De é...
acordo com o Ava tãra
recordam suas inúmeras mortes
Útil Não útil
pelo qual todos aqueles que duv
Títulos relacionados de nascimentos e mortes podem
através da auto-realização.
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O argumento do homem n
já que não tem memória conscient
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crer na veracidade dos ensiname
da perce pção sensoria l do home m
* A palavra editor é usada neste li vro no sentido que t em n o inglês: o de organizador,
comentador , c omp ilador, preparador de um texto para publicação; no caso, W.Y.E.-W. estreitamente circunscrito e é ex
XII
--
não pode ver, sons que não pode ouvir, odores que não pode cheirar, gostos que Portanto, é de enorme imp
não pode degustar e sensações que não pode sentir. E, para além da sua consciência
trina da preexistência e do renas
do di a-a-dia, que ele assume como sua única, há outras consciências, das quais
os i ogues e sant os t êm c onhec ime nto e da s qua is os psi cólogos estão começa ndo a todas as époc as ensi naram c omo
obter alguma compreensão, ainda que bem pequena. Conforme Lama Govinda ob jet o de i nvestiga ção pel os noss
explica concisamente, existe um estado integral, numa consciência potencialmente tistatibetano
s pa rece m estar se aproxi ma
Marie
realizável, a memória H de Pum
Blavatsky -A o Livro
passado esquecido, no qualTibetano
cada um de nós, Guiaagora
Pratico de Budismo LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz…
encarnado, tem uma parte. Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… daquele
meditação… ponto em que -
DOS MORTOS assim
Em seu Comentário Psicológico, O Dr. Jung nos fa z ve r que , e mbora Freud Sábi os da Ási a muito a ntes do ap
sej a a prime ira te nta tiva fei ta no Ocide nte, no se ntido de i nvestiga r, como que a e o Oriente parecem destinados a s
partir de baixo, isto é, da esfera animal do instinto, o território psíquico que corres- Aparentemente, entretanto,
p onde, no Lama ísmo tânt rico, ao Sidpa Bardo , ou esta do de reenc arnaç ão, um
medo bastante justificável da meta física impediu-o de penetrar na esfera do ser alcançado, deverá haver, confo
'oculto '. Sob este aspecto, Freud foi tipicamente não-oriental e cerceado por filosófíca totalmente diferente d
suas próprias e auto-impostas limitações. Porém, tais limitações auto-impostas gicos ocidentais . Não pode acaso
da Ciência Ocidental, que são em larga medida idênticas àquelas que a teologia preparados para traçar uma nova
ocide ntal se i mpôs atra vés da recu sa de toma r em j ust a c onsidera ção o e sotéri co inadequados os métodos das técn
na tradição cristã, nem sempre conseguem deter a pesquisa psicológica. O próprio
referidos no prefácio do Lama G
Dr. Jung foi, na verdade, bem mais além dessas limitações de Freud, seu predeces-
sor. Portanto, não é possível , afirma Jung, a psicologia freudiana chegar a considerarão. De acordo com tal v
qualquer resultado além de uma avaliação essencialmente negativa do inconsciente , superior acerca da psique human
onde se alojam, aparentemente imperecíveis, como o próprio psicólogo de Zurique freudianos, atualmente em voga,
afirma, os registros completos do passado da humanidade. A uma conclusão análoga meditação e uma auto-análise in
a essa da ciência ocidental chegou Lama Govinda, através da ciência oriental. Buda prescreve. Ele acredita tamb
O Dr. Jung relata que, entre os psicanalistas, há quem afirme ter investigado tal e a oriental, finalmente, se conc
até as recordações de origem intra-uterina ; e que, sea psicanálise freudiana conse-
Então, quando essa tão esper
guisse seguir o curso das chamadas experiências intra-uterinas mais remotas, ela
dúvidas, nem argumentos falazes,
teria certamente desembocado para lá do Sidpa Bardo, e a seguir penetrado, a partir
da retaguarda, nos planos inferiores do Chonyid Bardo . Mas, 'segundo ele nos faz ficas do Conselho Eclesiástico, dir
e do renascimento, sobre a qual o
ver, com o equipamento de nossos atuais conhecimentos biológicos, tal aventura Pi tágora s, Pla tão e Pl oti no, os cri
não poderia ser coroada de êxito; seria necessária uma preparação filosófica total-
mente diferente daquela baseada nos pressupostos científicos correntes. Entretanto, pela de fesa da doutri na, ma s, i gu
se essa viagem regressiva houvesse sido realizada com sucesso, ela teria indubitavel- Egito, Gréci a, Roma e os druida s
mente conduzido à postulação de uma existência pré-uterina, uma verdadeira vida tará daquele torpor de ignorância
Bardo, ca so se pudesse encont rar pelo menos al gum vestí gio de um suje ito dessa equivocada ortodoxia. Ele saudará
experiência . há muito negligenciada pelos Sábio
Os psicólogos ocidentais, portanto, avançaram consideravelmente, em relação Conforme antecipei em meu
a Freud, no estudo da vida psí quica do homem. E avanç arão ainda ma is, quando in Celtic Countries, há 44 anos, o
já não estiverem tolhidos pelo medo freudiano da metafísica quanto à entrada bra ment o c ient ífi co e a corre ção
na área do oculto. Esta última observação encontra plena corroboração no seguinte
çã o. Apena s at ravessando o cic lo
pronunciamento de Jung:
por nossos venerados ancestrais -
Penso, ent ão, que podemos esta bele cer como t al o fa to de que , com a ajuda
da psicanálise, a mente racionalísta ocidental foi impelida para aquilo que podería- o home m a tinge, na esfera psíqu ic
mos ch ama r de neurot ismo do est ado do Sidpa (ou renascimento), e, aí, foi levada perfe içã o que todos os proc essos d
a uma ine vitá vel para lisaç ão pelo pressuposto ac ríti co segundo o qual tudo o que ciclos evolutivos, e da qual o ho
é psicólogico é subjetivo e pessoal. Mesmo assim, esse avanço foi uma gra nde con- Que esta terceira edição do
quista, posto que nos impossibilitou de dar mais um passo atrás em nossas vidas seja portadora das melhores aspira
conscientes. apena s aos que habi tam no di st ante
XIV ••
no mundo ocidental. E que possamos a tender à sole ne admoe st ação contida' neste
livro, no se ntido de não desperdiç armos, nas coisas triviais deste mundo, a oportu-
nidade suprema oferecida pelo nascimento, pois, caso contrário, partiremos desta
vida, espiritualmente, de mão vazias.
W . Y .E .-W .
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San Di ego Califómia,
Páscoa de 1955.
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S UJ
E M M EM Ó R IA D E S RI K.RISHNA
l
Muitasvidas, Arjuna, tu e eu vivemos; Buscar
Confo rme fo r o
Eu me lembro de todas, ma s tu não. como for o seu .desejo, a
s er ão o s s eu s at os; assim
Bhagavad-Gitã, IV , 5 bem o u mal.
Um homem age
morte, ele parte para o o
seus atos; e, ap ós o bter
ação. Assim sendo, aque
LIBER
XVI ••
PREFÁCIO
A M EN
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A arte d e sair do corpo , ou d
do p ós- morte, o u para qu alq uer out
como Pho-wa (ver W.Y. Evans-Went
Buscar
University Press, 1935, pp. 169-70, 2
2. Entre esses ilustres iniciados
ci as s em el ha nt es a o r it o d a m or te de
v el ad a q ue a d es te - p od em os m en ci
g re go ; P Ia tã o, d is cí pu lo d e P it ág or as;
Estado romano; Plotino, o neoplatôn
jando-se com sua iluminação adquiri
d o p or qu ê v iv em os , e n ão só e st am o
na morte. (De Legibus, Il, 1 4; trad .
e Londres, 1912, p. 194.) No mesm
en contrado nos dizeres de u m in icia
d o B em -a ve nt ur ad o; p ar a o s m or ta is
Plutarco, em A Imorta lid ade da Alm
e p ur if ie ad as e q ue se a pi nh a n o b ur a
t em or à m or te , s e a pe ga às su as d es g
p. 148 n. 111).
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina• •Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
o Livro Egípcio dos Mortos sugere - parece ter sido bem mais conhe ci da e ntre os uma ciê ncia médica materialisticam
antigos povos que ha bita vam os paíse s me dite rrâneos do que o é, hoje, pelos seus conseqüentemente, interferir no
descendentes na Europa e nas Américas. moribundo não é permitido morre
Para a quel es que p assa ram pela secreta experiência do morrer pré-morte, de tranqüilidade mental, mas col
morrer corretamente é iniciação, o que proporciona, como o faz o rito de morte provavelmente sob o efeito de a
iniciático, o poder de controlar conscientemente o processo da morte e da rege- estimulo de alguma droga injetada
neração. Durante a Idade Média, e durante o Renascimento que a sucedeu, a Europa desejo de ir contra a morte, é n
ainda conservava bastant e os e nsinament os d o mi st ério rel ati vo à morte, para mesma maneira como é indesejada
entender a suprema importância de saber como morrer; inúmeros tratados, Da mesma forma que o resultado
abortado, assim também pode ocorre
referidos
primitivas adiante, so bre
do Cristian ismo,a Arte
e m de Moialrrer,a ro
espec e ram
mana,corre
a ntes
grega,naa époc a. Vá rias
anglicana, Igre jas
a siríaca, Os sábios orientais acreditam
a arrnênia, a copt a, e out ras que d ata m da é poca da Re forma , incor poraram sabi a- que atualmente o acompanham
mente em seus rituais e observâncias muit os prin cípi os d essa Art e de Morre r pr é- que sua compreensão das coisas au
cristã. Hoje , em se us e sforç os no se ntido de aj udar a morre r, e ssas Igrej as se e ncon- mede milhões de anos-luz, há o
tram em flagrante contraste, cult ural e socio logic ament e, em re la ção à ciê nci a o Círc ulo da Existê nci a da ant iga
médica limitada à Terra, ciência que não tem nenhuma palavra orientadora que ele os reconhecerá como universai
leve à passagem para o outro plano, para o estado do pós-morte, mas sim, ao e todas as coisas vivas, retomam re
con trári o, a ume nta ma is do que re sol ve, a tra vés de suas prá tic as questi onáve is, e que c ada uma de ssa s vá rias mani f
os infundados temores e, freqüentemente, a extrema relutância em morrer dos Tibe te ch ama m de Bardo, estado
seus pacientes moribundos, aos quais provavelmente prescreverá drogas e injeções Se as sugestivas observa ções
entorpecentes. extraídas das doutrinas contidas no
Segundo ensina O Li vro Tibe tano dos Mort os, aque le que est á par a mo rrer o mínimo que seja, a de spe rta r a
de verá en frenta r a morte nã o só l úci da, ca lma e heroi ca ment e, mas com o in tel ect o ao qual ele se tem inclinado, em
corretamente treinado e dirigido, transcendendo mentalmente, se for necessário, ignorant e qua nto à Art e de Morre r
os sofrimentos e enfermidades do corpo, como se tivesse podido praticar eficiente- elas que esperam dissipar essas Trev
mente durante sua vida ativa a Arte de Viver, e, próximo dá morte, a Arte de envolve m o mundo. Conforme en
Morrer. Quando Milarepa, o santo mestre da Yoga do Tibete, estava se preparando Sup remos Gui as da Hu mani dade , é
para morrer, escol heu nã o a penas um lug ar apropr iado, na Caver na de Bri lc he, em - a verdadeira luz, que ilumina to
Chubar, no Tibete, mas também um estado interior de equilíbrio mental que o Trevas da Ignorância poderão ser dis
ma nti nha pr óximo do Nirvàna vindouro. Cont rola ndo c om firmez a o c orpo, que, O Livro Egípcio dos Mortos
have ndo si do e nvene nado por um inimigo, achava-se enfraquecido pela moléstia na ar te sagra da egíp cia de sa ir desta
e atacado pela dor, Milarepa deu asboas-vindas à morte com canções, encarando-a Egito, o Per em Hrus . Da mesma f
como natural e inevitável. Após se have r desinc umbi do de seus ensi name ntos tibetano, é o Bardo Thôaol, que s
testament ário s finais e d ado co nse lhos aos seus discí pulos re unidos, ele compôs, Pós-morte , e que implica um m
de improviso, um hino notável em grato louvor a seu guru Marpa, hi no e sse que para além do Ciclo do Nascimento
ainda se encontra em sua Biografia. Então, qu ando Mil are pa t ermi nou de cantar morte incute, através de seu métod
o hino, entrou ele no calmo estado de samàdhi e abandonou sua forma carnal. uma Nova Vida, porém de maneira
Assim Milarepa morreu triunfalmente, como o fazem os santos e sábios de todas que o faziam os trata dos da Europa
as crenças libertadoras em todas as épocas.f os quais encontra-se o Ars Moriendi
No Ocidente, onde a Arte de Mor rer é pouco conhecida e rarament e prati- típico e ilustrativo dessa contrastante
cada, há, pelo contrário, a comum relutância em morrer, a qual, conforme explica Ficou a fervorosa esperan ça d o
o ritual do Bardo, produz resultados desfavoráveis. e dos outros ilustres lamas que dirig
Tanto aqui como na América, todo o esforço costu ma ser feito, por meio de este também - compartilha - no s
Mistério e pelas próprias versõe s cri sti aniza das de muit os de seus princípios, o
Ocidente possa reformular e praticar uma Arte de Morrer, assim como uma Arte Buscar
de Viver. Para os povos do Ocidente, assim como o foi para os iniciados da Anti-
güidade e ainda o é para os povos do Oriente, a transição do plano humano da
consciência para o do processo chamado morte pode e deve ser acompanhada
de uma sol ene ale gri a. Finalmente, segundo declaram os mestres iogues, quando
a humani dade houver amadurecido e fortalecido espiritualmente, a morte será
vivida extaticamente, nesse estado conhecido pelos orientais como samãdhi. Atra-
vés da correta prática de uma fidedigna Arte de Morrer, a morte terá, então, perdido
o seu sentido negativo e redundará em vitória.
Est e prefáci o está sendo e scri to dura nte a Páscoa, na Califórnia. Conforme
o costume de tantas civilizações passadas, também aqui hoje, do alto das colinas,
com preces e alegres cantos, e st á sendo prestada reverência ao novo sol que surge
na aurora, em meio ao fresco e rel uzente verdor das fol has renascentes e da fra gâ n-
Mariecia das flores no esplendor da primavera.
H P Blavatsky - A Trata-se, naTibetano
o Livro verdade, da contínua
GuiaRessur-
Pratico de Budismo tibetano LIVRO
A C OR RE TA TIBETA
O RIE NT AÇ
reição, o devir para uma nova vida de coisas que haviam morrido; e, de maneira
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
semelhante, acontece com aqueles que adormeceram em Cristo para serem capazes
de se levantarem de seus túmulos. Por sobre a superfície da Mãe-terra, em pulsantes Tanto os budistas quan
vibrações, radiante e vigoroso, corre o eterno Fluxo da Vida; e quem quer que m en to que ocor re no m omento
n ação . Assim como o Bardo T
tenha o poder de enxergar corretamente verá que, para os seres não-emancipados, da Indía en sinaram que o pr
a morte não é senão o prel údio, necessário e verdadeiro, para a vida. deveria ser corretamente orien
h ou ve sse si do i ni ci ad a o u p si
W . Y . E .-W . em outras palavras, com o se
parente, na ciência da morte.
Sri Krishna, no Bhagavad
S a n D i eg o , Califôrnia, estado [d o ser] no qual se pe
Páscoa de 1948. estiver sempre absorto nesse pen
Nosso pensamento passa
pensamento atual determinará
ele pensa. Nas palavras do verso
é o resultado do que pensamos:
de pensamentos nossos.
O mesmo ensinaram os
O h om em é a qu il o q ue e le p en
..
P R EF Á C IO
••
Além disso, no maior de todos os débitos que o estudante sempre tem para
com o seu preceptor, reconheço minha dívida a cada um dos vários e bons amigos
e auxiliares que me ajudaram pessoalmente neste tra balho. Alguns deles pertencem
a determinadas crenças, outros a outras; alguns são de longe, do Japão, da China;
outros são de minha terra natal, a América; muitos vivem no Ceilão e na India,
uns poucos no Tibete.
Aqui na Inglaterra, penso em primeiro lugar no Dr. R. R. Marett, professor
de Antropologia Social na Univ ersidade de Oxford e Fe/low do Exe ter College, o
qual, desde minha pri mei ra ch egada a Oxford, em 1907, tem orientado fielmente
minhas pesquisas antropológicas. Sir John Woodroffe, ex-j uiz da Sup rema Cort e,
em Calcutá, atualmente professor de Di rei to India no na Un iversida de de Oxfo rd,
e a maior aut oridade oci dent al em maté ria de Tantras, leu do começo ao fi m a
nossa tradução, principalmente o aspecto da obra enquanto um ritual mais ou ••Alíja-te das paixões da
Da ignorância e da loucu
me nos tân tric o, e ofere ceu imp ortant es conselho s. Sou-lhe mui to grat o também Rompe asamarras; sóa
pelo Prefácio. Co m o M al. Livra-te da
A Sj. Atal Bi hari Ghosh, de Ca lcut á, sec retá rio co-hon orãrío de Sir John E morte, pois sabes o q
Woodroffe do Ãgamãnusandhãna Samiti, assim como a Sir E. Denison Ross, diretor Assim, liberta-te do des
da Escola de Estudos Orientais da London Institution e ao Dr. F. W. Thomas, E i rá s e m te u c am in ho c
bibliotecário do India Office, de Londres - a todos estes sinto-me grato por todas Buda
as críticas construtivas sobre o livro como um todo. Ao Major W. L. CampbelI,
representante político britânico no Tibete, em But ão e e m Si kkim, dura nte mi nha
estada em Gangtok, pelo seu grande estímulo e erudita ajuda, assim como pela
doa ção de duas val iosas tel as prepa rada s por sua orde m no moste iro princi pal de
Gyantse, no Tibete, para i lustra r o simboli smo do text o do Bardo Thodol: Ao seu
predecessor, a ssim como ao seu sucessor na quele mesmo po st o, Si r Charl es Bel I, M as a a ng ús ti a t om ou c
encontro-me também em débito por seus importantes conselhos no início de Enquanto eu meditava e
minhas pesquisas, em Darjeeling. A Mr. E. S. B ouchie r, M. A. (Univ. de Oxford), Aide mim . Como pude
F. R. Hist. S., autor de Syria asa Roman Province, A Short History of Antioch, etc., Sob o poder da Ansieda
C ur ta é a v id a q ue a in da
os meus mai s since ros agrade ciment os pe la assistê ncia que tã o amave lme nte me A velhice, as doenças am
p roporciona ram c om a lei tura de todo e st e livro, qua ndo a inda estav a em prova.s Em breve este corpo per
A Sardar Bahadur S. W. Laden La, chefe de polícia de Darjeeling, que me Hei de ser ligeiro; p oi s n
envi ou a Ga ngtok c om uma ca rta de recomendaç ão ao La ma Ka zi Dawa -Sa mdup, E, contemplando como
o tra dutor do Bardo Thodol; ao Dr. Johan van Manen, secretário da Asiatic Society, Os Agregados da Vida, q
Ergui -rne e fiquei com a
de C alcutá, que me emprestou livros tibetanos que foram de grande ajuda enquanto Par a m im, as palavras de
a tradução tomava forma e foi quem, posteriormente, contribuiria com observações
quanto à tradução; e ao Dr. Cassius A. Pereira, de Colombo, Ceilão, que criticou Este documento é...
partes da Introdução sob a luz do Budismo Theravâda - a todos estes devo também
os meus agradecimentos. Útil Não útil
TítulosAssim,
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sob os melhores auspícios, e st e li vro está se ndo envia do ao mundo,
com a esperança de que possa c ontri buir c om al go à soma tot al do Corre to Co nhe-
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cimento, e servir como mais um elo espiritual na cadeia da boa vontade e da paz
universal, unindo o Ocidente e o Oriente em mútuo respeito e compreensão, e co m
tal
amor que ultrapasse a ba rreira de credos, castas e raças.
W. Y. E.-W.
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Jesus College, Oxford,
Páscoade 1927.
, XXVI ••
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
I. A EF(GIE DO MORTO
Rep rod ução (lig eir amente r
impresso.
11 . O TRADUTOR E O EDITOR
D et al he d e u ma f ot og ra fi a d
d a e m G an gt ok , S ik ki m, n o a no d e 1
I II . F ÓL lO S 3 5A E 6 7 A D O M A NU
••
principal de Gyantse, Tibete, e sob as instruções do Major W. L. Campbe11, a fim de ilustrar a V. A GRANDE MANDALA DAS DIVINDADES IRADA
nossa tradução do Bardo Thodol (vej a p re fá cio à p . X XVI ). A s c or es, e mb le ma s e o ri en tações, DETENTORAS DO CONHECIMENTO
como nas iluminuras dos dois manuscritos descritos acima, estão de acordo com as estritas
convenções da arte religiosa do Tibete. As correlações, também , entre o tex to e as d ivindades Na parte mais interna do círculo: acima, no centr
pintadas, conforme ficou expresso na desc ri çã o d as d ua s i lu mi nu ra s d o m an uscrito, são igual-
com aspecto irado; mais abaixo, no centro (Centro), o
mente aplicáveis a estas duas pinturas mais elaboradas. Este documento é...
shakti (cf. p. 105); mais a ba ixo à esquerda (Leste), o V
(cf. p. 106); mais acima à esquerda (Sul), o Ratna He
O mais interno dos círcu los (representando o Centro da orie nt aç ão ) a pr ese nt a: a o
centro, Vairochana (b ra nc o) e s ua shakti, n o tr on o- le ão ( cf . p p. 7 4- 5) ; ac im a, Samanta-Bhadra
(azul) e sua shakti; no círculo inferior à esquerda, Chenrazee (acima), Manjuslui (embaixo, à Útil Não útil
106-07); na par te s up er io r d ir ei ta ( Oe st e), o P ad ma
shakti (cf. p. 107); mais abaixo, à direita (Norte), o
esquerda), Vajra-Pani (embaixo, à direita); no círculo inferior à d ir eit a, Tson Khapa, um shakti (cf. P: 10 7). Cada par d essas divin dades se enco
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famoso guru tibetano (acima), e seus do is pr incipais shishyas (ou discípulos), Gendundub
(embaixo, à esquerda) e Gy1tshabje (embaixo, à direita).
aureoladas por chamas de sabedoria e m an te nd o s ob o s
cuja existência, send o pur amente feno menal ou kârmica
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No círculo in ferior (Leste) : no cen tro Vajra-Sattva (azul), o reflex o d e Aksho bhy a e subjugação da existência sangsàrica (mundana). E mb ai x
sua shakti, n o t ro no-elefante; Pushpa (acima); Lãsyã (embaixo); e Boddhisattvas (à esquerda sangsaricos, simbolizadas por: (1 ) dois 0 11 1OS,( 2) du
e à direita). (Cf. pp . 76 e 85 .) coração (no centro) e (5) um nariz (acima do cor ação
Cír cu lo e sq ue rd o ( Su l) : n o c en tr o, Ratna-Sambhava (amarelo) e sua shakti. no trono-
cavalo: Dhúpa ( ac im a) ; M ãi ã ( em ba ix o) ; e B od dh is at tv as ( às e sq ue rd a e à direita). (Cf. pp.
Buscar
cheias de sangue, sustentadas por outras pequenas cavei
mundo.
86-7.) Segundo círculo: asOito Kerimas (cf. p. 109).
Círcu lo sup erior (Oeste): n o centro , Am itab ha (v ermelh o) e sua shakti, n o t ro no - Terceiro círculo: as Oito Htamenrnas (cf. p . 1 09 )
pavão; Áloka ( ac im a) ; G it ã ( ab ai xo ); B od dh is att va s ( à e sq ue rda e à direita). (Cf . p . 88 .) ( cf . p p. 1 10 -1 1). No mais extern o dos cír culos: as V
Cí rc ulo d ir ei to ( No rt e) : n o c en tr o, A mo gh a- Si dd hí (verde) e sua shakti n o t ro no - V ár ia s Ca beç as ( cf. p.ll1); quatro das quais são
harpia; Naidevya (acima); Gandha (embaixo); Boddhisattvas (à esqu erda e à direita). (Cf, 111).
pp.90-1.) E mb aix o, n o c en tr o ( Ce nt ro ), e nc on tr a-s e a Di
Oc up an do o s q ua tr o c an to s d o g ra nd e c ír cu lo , e nc on tr am -se o s q ua tr o-principais Guar- o S en ho r d o L ot o d a D an ça ( ve rm el ho, para as cin co co
diães da Porta (cf. p.93) da manda/a, cada par num lato aureolado de fogo como trono: cantos, suas quatro divindades acompanhantes: embaix
acima, à esquerda, Yamantaka (amarelo) e sua shakti, o s Guar diães da Po rta do Sul; acima à do Conh ecimento Habitan te d a Terr a (br anco) e su a sh
direita, Hayagriva (vermelho) e sua shakti, o s G ua rd iãe s d a P or ta d o O est e; embaixo à direita, D et en to r d o C on he ci me nt o C om P od er S ob re a D ur aç ão
Arnritâ-Dhâra (branco) e sua shakti, os Gu ardiães da Por ta d o Norte; embaix o à esquerda, acima, à direita (Oeste), a Divindade Detentora do Conh
Vijaya (verde) e sua shakti, o s G ua rd iãe s d a P or ta d o L es te . E mb ai xo , n o c en tr o, P ad ma S am - lho ) e sua shakti; mais abaixo, à direita (Norte), o Dete
bhava, o Grande Guru H um an o d a d ou tr in a d o Bardo Thõdol, em trajes reais e com o toucado v id o ( ve rd e) e s ua shakti. Cada casal de divindades desta
dos pânditas, segurando, à mão esquerda, uma caveira com sangue, símbolo de renúncia davida, d iá ri a ( en tr e a s mandalas das Divindades Pacíficas e as
e, à direita, um dorje, símbolo de domínio da vida. Sétimo Dia (cf. p p. 9 7- 8), p os su i a sp ec to p ac íf ic o, s ob
uma dança mística, tântrica.
Marie A seu s pés enco H P Blavatsky - A
ntram-se as dádiv as: (1) o Tri-Ratna o Livro Tibetano
o u T rê s T es ou ro s d a D ou tr inGuia Pratico de
a Budismo
No alto, aotibetano
centro, presidindo LIVRO TIBETA
o conjunto mai
Bu dista, (2 ) um par de pr esas de elef ante, e (3) um ramo de coral vermelho. À direita do
LouiseVonFranz…
Guru está o Buda do Loka Doutrina ( ou M un do ) HSecret…
um an o ( em a ma reDo lo ), Viver
Sh ak ya eMDo…un ,i segurando um Alquimia - Frate… Bhadra (azul-esc ur o) , o Buda-Âdi e su a shakti ( br an co ),
meditação… DOS
no trono lunar, aur eo lado nas cores d o arco-íris, com
MORTOS
báculo bhikkhu e lima tigela de pedinte; à d ir ei ta o B ud a d o Loka dos Brutos (azul), segurando latos e o Sol (ouro) à esquerda.
u m liv ro q ue simbo liza a ling uagem e a exp ressão, o u sab edor ia d iv ina, d a q ual car ecem as
criaturas brutas.
Nos q uatro cantos encon tram-se o s o utros q uatro Budas do s Seis Lokas ( cf. p. 94 ):
acima, à e sq ue rd a, o Bu da d o Deva-loka (branco) segurando um violão, simbolizando com isto vi . o nReproduçã
nzo o P ra nc ha S
f oto gr áfica ( cerca d e u m q uarto d o t
a m ae st ri a n as a rtes e ciências e a h armo nia d a existência no m und o d os devas (divindades); nástica em cores, sobre esp ess o te ci do d e a lg od ão , feito
acima, à direita, o Buda do Asura-loka o u mu nd o dos demô nios ( verd e), q ue se gu ra u ma Sikkirn, por um artista tibetano, Lharipa-Pernpa-Tendup-L
espada, simbolizando a natureza guerreira dos asuras; embaix o, à esqu erda, o Buda dó Preta- Ocupando a posição central está o Dharrna-Rája,
loka (vermelho), ·segu rand o uma caix a com todo s o s ob jetos que satisfazem o s an seias do s
da Verdade e da Justiça, t am bé m c ha ma do d e Y am a- R
aspecto irado de Chenrazee, o Protetor Divino Nacional
pretas; embaixo, à dir eita, o Bu da do Inf erno (d e co r enfu maçada), segu rand o o fog o para
olho do discernimento espiritual. E le s e e n co nt ra e nv ol to
a destruição e a água para a purificação. solar apoiado sobre um trono-lato, mantendo sob os p
Entre outros adornos acrescentados pelo artista, encontra-se um esp elho sagrado (sim- mà yà (isto é, ilusória) da exi st ên ci a h um an a. S eu t ou ca
bolizand o a for ma ou co rpo qu e ele reflete) pr óxim o às árv ores, à esquerda, assim co mo u ma e u ma s er pe nt e l he s er ve de c ol ar . S ua c ol ei ra é u ma p el
concha sagrada, que é a trombeta da vitória, simbolizando a vitória sobre o Sangsàra (símbolo de trás de seu lado d ireito, enquanto um pé e uma m ão
d o s om ); e entre os dois Budas de baixo, nas duas cavern as, os iogues ou homens sagrados, landa de cabeças human as e nv olve-lhe os quadris. Seu pa
na floresta virgem tibetana. adornadas com cav eiras, símb olos de morte. Su a espad
No alto, ao cen tr o, d om in an do t od a a mandala, o Buda Amitàbha (vermelho) sobre espelho em sua mão esq uerd a é o Espelho do karma, no
Um lato aureolado, e no trono lu nar, segu rand o um a tigela d e pedinte, com latos e a Lua
e maus (cf. p. 127), de cada u m dos mor tos que estão
(branco), à e sq ue rd a e la to s e o S ol, à direita. espelho encontra-se a inscrição em tibetano ; Hri , o b
XXX
••
Na frente do Dharma-Rája encontra-se o Cabeça-de-Macaco , Sp rehu-gochan (em Como no Inferno de Dante, outros pecadores, incapa ze s, c o
tibetano, Spre.hu.mgo·chan), também cham ado Shinje (cf. p. 24), o qual segura os pratos que sucumbem ao proc ess o ( cf. p. 127) , estão sendo cozidos
da balança, num dos quais está um monte de seixos negros, que representam as más ações esquerdo, mais abaixo, no quadro. Três figuras infernais (um
e no outro, seixos brancos, simbolizando as b oas açõ es. A e sq ue rd a d e S hi nj e a cha-se o Pe-
q~eno Deus Branco, despejando um saco de seixos brancos; do o utro lado, o Pequeno Deus azul, no original) são vistas segurando os la ço s com que arr
Negro, esvaziando um saco de seixo s n eg ro s ( cf . p . 1 27 ). dores que acabaram de ser lançados ao Inferno.
Guardando
mgo·chan ), segu ra nd a opesagem estão o Cabeça-de-Touro,
o ut ro espelho Wang-go chan ( em Dul-gochan
do karma, e o Cabeça-de-Serpente, tibetano, Glang-
(em com a NaLuaparte maisà alta
(branco) do quadro,
sua direita e o Solno(ouro)
centro, num lotopr
à esquerda,
tibetano, Sbrnl-mgo·chan), c om u m l át eg o e u m l aç o. (azul), o Guru Divino da E sc ola do Chapéu Vermelho de Pad
U ma d ivind ade amar ela, à direita d o Dhar ma-Rája, seg uran do u ma táb ua de escrever derado a Fonte Espiritual e Eterna de onde continuam a em
e uma p.luma, e uma divindade marrom, à e sq ue rd a, se gu ra nd o u ma e sp ad a e u m laço, são os Shakya Muni, todas as doutrinas csotéricas que formam o Ba
dois Advogados. O advogado amarelo é o defensor e o marrom é o advogado de acusação. às páginas 102 e 103 da presente tradução.Í
Seis divindades - cinco das quais têm cab eças d e an imais - sentad as na Corte do Juizo, três
de cada lado, como um júri de juízes subordinados, supervisionam os processos a fim de asse-
gurar regularid ad e e ju st iç a i mp ar cial (cf. pp. 24-5). A p ri me ir a d ela s, a ci ma à d ir ei ta , seg ur a o
espelho do karma e uma tigela-caveira de sangue; a segunda, u ma l an ça e u ma c av ei ra c he ia d e
sangue; a t er ce ir a, u m l aç o. A p ri me ir a, a ci ma à e sq ue rd a, s eg ur a u ma l an ça e u ma c av ei ra d e
sangue; a se gu nd a, u m p eq ue no v as o d e f lo re s e m su a m ã o d ir eit a; e a t er ce ir a, u mdorje e u ma
caveira de sangue.
Ju nt o a o p or tã o d a e sq ue rd a e d a d ir eit a a ch a- se u ma d as f úr ia s v in ga do ra s q ue a ge c om o SÍMBOLOS
sentinela. Há dez tibetanos no pátio da Corte aguardando julgamento. A qu el e c om u ma p eç a
cônica (em vermelho ) n a cab eça é um lama de go rro ver me lh o; o o ut ro , c om u ma p eç a r ed on da
( em a ma re lo ) n a c ab eç a é u m r ep re se nt an te d o g ov er no. Osdemais são pessoas comuns. Ostrês
portões, através dos q ua is o s c on de nado s en tram no Inf erno , abaixo , são g uard ado s p or três. 1. A RO DA I ND IA NA D A L EI (DHARMA·CHAKRA)
porteiros com cabeças de animais, cada qual segurando um laço.
Par ti nd o d a C or te , d e c ad a l ad o d o J ui z, e st ão o s S ei s C am in ho s k ár mi co s q ue c on du ze m De motivos esculpidos nos P ic os de Sanchi, datado d
o s S ei s B ud as d os Seis Lokas no s q uais o s caminh os ter minam; cad a cam inho d e cad a Bu da
está pintado em. cor própria (cf. p. 9 6 e ilustração I V.) Ao long o do s caminh os estão do ze
d os mo rtos r ecém-julg ado s. O que se encon tra mais ao alto, à esq uer da, no cam inho de luz
branca que dá acesso ao Buda do Deva-loka, é um lama d e g orro amarelo; próximo a ele 2. O DORJE CRUZADO LAMAICO
está um representante do governo, no cam inho de luz amarela qu e dá acesso ao Bu da d oLoka
Humano; na p arte mais alta, à direita, no caminho de luz verde que dá acesso ao Buda do Símbolo de equilíbrio, imutabilidade e poder onipresente
Asura-loka, e st á u m l ama de gorro vermelho.
No Mu ndo In ferior, na parte inferior da pintura, estão representadas as punições típicas
em vários Infernos; nenhuma delas, contudo, é eterna. A e sq ue rd a, n o c an to s up er io r, d oi s
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pecadores estão imersos numa região g la ci al, representando-se, ali, os Oito .Infernos Frios.
Pr óx im o à m ar gem da pintura, do lado o posto, um p ecado r em m eio às cham as sim boliza Útil Não útil
3. A RODA TIBETANA DA LEI
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Logo abaixo dos Infernos Fr ios ach a-se o In ferno d a Á rvore Espinhosa ou Monte co mp ost o d e t rês segmentos giratórios, simboliza - assim com
de Espinhos ( em t ibetano: Shal-ma-li), n o qu al um malfeitor foi esquartejado e seus pedaços da Roda Indiana da Lei - o Sangsãra, o incessante cambiar ou
afixados nos espinhos. Ao lado dele, a cargo de uma fúria infernal, está a Casa de Ferro sem
Portas (em tibetano Lachags-khang-sgo-med). Próximo a el a e nc on tr am -se q ua tr o l am as,
mantidos sob o peso das montanhas de um enorme livro sagrado tibetano; eles estão sendo
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1. Deve-se observar que cada mo rto possui um corpo
pu nid os po r se haverem, na vida terrena, apres sa do e o mi ti do p as sa ge ns n a l ei tu ra d e t ex to s ou ao inferno, em cujo karma se realiza o nascimento; e qu
sagrados. O t ri ângulo no qual um malfeitor está p reso simbo liza o terr ível I nfern o Avitclú, estados pós-morte humanos da existência, ocorre outra vez u
n o q ua l a culpa por um pecado abominável, tal com o o u so de br uxar ias para destruir inimigos jamento de um corpo (cf. pp. 119·22 e Livro 11passim). O
ou falhas deliberadas na prática de rituais tântricos, sofre punição du rante um período de de onde se pode renascer neste mundo num corpo humano, o
tempo imensurável. Próximo ao triângulo, uma fúria infernal está derramando colheradas f or ma d e u m c or po correspondente, o u n um dos reinos do par
de metal fervente sobre um a mu lher condenada por prostituição. A pessoa próxima a ela, corpo divin o, ou n o Asura-loka, num corpo asura, ou ainda nu
curvada sob o peso de uma pesada pedra amarrada às su as costas, está sendo punida dessa de suportar sofrimento e incapaz de morrer até que a purgação
forma por haver matado pequenos animais domésticos, como vermes o u o ut ros insetos. O no in ferno, ou em qualquer outro dos estados pós-morte hum
pecador que está sendo segurado por uma fúria infernal e estendido sobre um tabuleiro cer n a T er ra como um ser humano. A Verd adeira Meta, con
de ferro com cravos, enquanto que outro se prepara par a c or tá-lo em pedaços (cf. p. 127) Bardo Thõdol, encontra-se além de todos os estados de incorp
- esse pecador é culpado por um dos dez atos heréticos. Da mesma forma o foi a mulher nos, mundos e paraísos, além do Sangsàra e além da Natureza;
que está em vias de ser cortada verticalmente em duas metades; seu p ecado foi um assassinato. tibetanoMyang·hdas). Veja Adendo V, pp. 169·75.
XXXII ••
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P R EF Á CIO I NT R OD
L a m a A n a ga ri ka G
••
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subjugando os desejos egocêntricos e transcendendo as limitações auto-impostas.
De acordo com a tradição tibetana, o Bardo Thodol é uma dessas obra s
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ao Bon-pos; ele agiu perfeitamente de aco
ortodoxo, dentro do qual, em todos os paí
do Padma-Sambhava que foram seeretamente escondidas para serem preservadas sempre foram honradas e venera das c omo pro
para as futuras gerações, e que deveriam ser reveladas ao mundo quando os tempos tes versos pális ainda são recitados, durante o p
se mostrassem propícios para tal. Seja como for, o fato é que, durante a perseguição pe los seguido res do Bud ismo The ravã da, no
a o Budi smo p or Langd arma , no c omeç o do séc ulo IX da era c ristã, inúme ros l ivros bodja e em outros locais:
budistas do período mais antigo da penetração dessa religião no Tibete foram
Àkàsatthà ca bhummatthà, deva nãgã m
e sc ondidos sob roc has, em c ave rnas e outros luga res, pa ra evi tar sua destrui ção.
ciram rakkhantu sàsanam.
Posto que quase todos os membros da ordem budista e seus seguidores tenham
sido mortos ou ex pulsos do Tibe te, muit as dessa s escrit uras pe rmane cera m onde Esses versos podem ser vertidos da seguin
haviam sido guardadas. Muitas foram redescobertas durante os séculos posteriores
Que os seres do céu [ou do espaço] e d
e passaram a ser designadas como Termas, termo deri vado da pal avra ti beta na
e espíritos-serpentes] de grande poder,
Gter - pronuncia-se Ter - que significa tesouro . Os que descobriram esses
[deste pújã ] , protejam por longo tempo
tesouros espirituais e propagaram seus ensinamentos foram chamados Tertdns, do
.tibetano Gter-bston - que se pronuncia Tertôn - isto é, Revelador de Tesouros . Qualque r i nfluênc ia cul tura l, como a s q
Marie Esta me parece H Puma
Blavatsky
explicação - Abem mais o Livro Tibetano
razoável quanto à tradição Guia dosPratico de Budismo
Bonísmo, tibetano
semp re foi mais doLIVRO TIBETA
t ipo sent ido úni
T erto ns - a qual , Doutrina
LouiseVonFranz… muit o signi fic ati vame nte , éDo
Secret… mant ida na
Viver e sDo…
mai s an tiga s Alquimia
e sc ola s - Frate… meditação…
de DOS MORTOS
idéias. Isso porque o Bon-pos, que não
do Budismo tibetano, como a Nyingmapa e a Kargyütpa - do que as teorias conceitos e símbolos budistas em tão larga es
de certos críticos ocidentais, que acham que tais escrituras teriam sido falsifica- e uma iconografia de semelhanças tão grande
da s por p essoa s que desej avam impingi r suas própria s idé ias sob o pre text o de quase que indistinguíveis para o observador des
antigas revelações. Esses críticos subestimam a sinceridade religiosa e o respeito Há ta mbé m a a firma ção corre nte, t otal
profundo e m re laç ão à sa ntida de da t radiç ão espiri tual que e st á arrai gada em cada a influência Bón que encorajou a negligência
ti beta no, sej a le igo ou la ma . Acresce nta r ou omi tir uma únic a pa lavra ou le tra das budi st as e levou a um de clí nio geral d o padrão
Sagrada s Escrit uras foi se mpre vi sto pel os t ibe tanos c omo um p eca do at roz, que Que m que r que haj a t ido a oportuni dade de p
mesmo osmais ímpios temeriam cometer. espaço de tempo, num dos mosteiros Bón ex
Além di sso, esses mesmos crít icos subesti mam as di ficul dade s de forj ar e surpresa, que as regras do celibato e disciplina
editar tais escrituras, pois a falsificação exigiria um conhecimento técnico e crítico na ma ioria dos mostei ros bud istas ti bet anos.
de história e lingüística que não só não existia no Tibete como também exigiria t ente e ntre as e sc ritur as do Bon-pos e muit a
uma inteligência superior para ser aplicado. Se um gênio desse tipo tivesse existido do Budi smo de sse país. El es têm se us P r aj h àp à
no Tibete, ele não teria tido necessidade de recorrer ao subterfúgio da falsificação, (re present ado na Roda da Vi da por tre ze divi
pois poderia ter sido mais original, como fizeram muitos gênios eruditos que escre- divindades correspondentes mais ou menos aos
veram e ensinaram em seu próprio nome. Tampouco é provável que homens capazes e Dharmapãlas do Budismo.
de c riar e propa gar pensamentos profundos e idéi as subli mes, como a s conti das Pode parecer paradoxal, mas, na realida
nos Termas, se preocupassem com objetivos tão ínfimos como ludibriar seus seme- do Budismo t ibet ano, apesar da i ntole rânci a
lhantes. Quando percebemos que a literatura em questão não se compõe apenas romper com o poder do Bónísmo, foram co
de alguns poucos tratados isolados, mas de cerca de 100 grandes volumes (de vi gorosa das escola s re forma das, que rei ntro
aco rdo com a tradi ção, 108), que se de sdob ram em de ze nas de mil hares de fól ios, instituições do Bón-pos, a saber, os Oráculos
então a teoria da fraude deliberada resulta não só improvável, mas também absurda. nos mais importantes mosteiros da Seita Ama
Se c onsidera rmos as influ ênci as da reli giã o pré-budi st a do Tib ete sobre o Templos dos Orá culo s são e xclusi vame nte de
Bardo Thodol - ou seja, a do Bon-pos - deveremos levar em conta o fato de que seitas do Budismo, e em especial entre os Kar
todos aqueles Termas atribuídos ao Padma- Sambhava declaram, em termos preci- dos Orácu los. Isso mostra que a s Ant igas Esco
sos, sua ade sã o a el e, exa tament e a pe rsona gem que se op ôs e derro tou o Bon-pos. comumen te, estão menos sob a infl uênci a d o
Essas escrituras redescobertas não podem, por conseguinte, ser vistas como propa- das reformas dos Gelugpas e de sua disciplina m
gadoras das idéias do Bón. monástica mais estrita dos Gelugpas coloca-os
Ainda que Padma-Sambhava tenha incorporado ao sistema budista algumas mencionado puritanismo do Bón-pos.
das divindades locais tibetanas, para servirem de guardiãs da Fé, isso não significa, Devemos, portanto, estar atentos para
de modo algum, que ele tenha cedido um palmo sequer do fundamento budista pode ou nã o se r at ribuído à i nfluê ncia do B
L ..
está realmente morrendo, ele, ou ela, deve ser le mbrad o das e xperiências no mo- humano é um privilégio, de
mento da ini ciação, ou das palavras (ou mantra) do guru, em especial se a mente a rara oportunidade de liberta
do moribundo care cer de vi vaci dade nos mome ntos críticos; e (3) alguém que de uma reviravolta no mais
a inda este ja enc arnad o de ve te ntar cercar o moribundo, ou o recém-morto, com Lan kàv atàra Siara.
pensamentos amáveis e auxiliadores nos primeiros e st ágios do novo estado ou pós- Os Versos Bási cos dos
morte da existência, sem permitir que vínculos emociona is int erfira m ou dê em
Ú, agora, quando o Bard
margem
do Bardoa um esta doparece
Thóaol de mórbi
ser da
maisdepre
a dessãoajudar
mentaosl. que
Assim sendo,
foram uma daspara
deixados funções
trás, - Após abandonar a ind
- Que eu atentamente e
a fim de adotarem uma atitude correta em relação aos mortos e à morte mesma,
tação,
do que a de assistir o morto, que, de acordo com a crença budista, não se desviará
Daí então ... uma ve z obt
de seu próprio caminho kârmico.
Tempo algum seja perdido
Aplic ar os ensina ment os do Bardo Thó'dol é sempre uma questão de se
lembrar da coisa certa no momento certo. Mas, para que nos lembremos disso, A escuta, a reflexão e
precisamos preparar-nos mentalmente durante o período de vida; precisamos palavra tibetana para escuta
criar, c ulti var essas fa culda des que desej amos que seja m de influê ncia dec isiva na expressão Thodol (thos-grol
no momento da morte e do estado do pós-morte, para que nunca sejamos pegos cia sensorial da audi ção, como
de surpresa, mas possamos reagir espontaneamente, da mane ira cert a, quando o equivalente da palavra sânsc
o momento crítico da morte chegar. mente, ao discípulo pessoal de
Issoestá claramente expresso nos Versos Básicos do Bardo Thodol: mente, aconteceu de ouvir o
ca ptou o e nsi name nto em seu
[Õjtu que procrastinas, que não pensas na vinda da morte,
nesse caso, implica ouvir co
Dedicando-te às coisas inúteis da vida,
Esta representa o primeiro está
Impróvido és tu ao desperdiçares tua grande oportunidade;
intuitiva é t ransforma da e m c
Desenganado, com certeza, estará o teu propósito agora que retomas de terceiro, o sentimento intuitivo
mãos vazias [desta vida] .
são transformados em realidade
Poisque o Sagrado Dharma é tido como a tua verdadeira necessidade.
ção intelectual toma-se certeza
Não [te] devotarás ao Sagrado Dharma nem mesmo agora?
é o mesmo que o conhecido.
Um fato rec onheci do por todos os que estão fa mil ia riza dos c om a fi losofia Esse é o elevado estado e
budista é o de que o nascimento e a morte não são fenômenos que acontecem sos no Bardo Thddol. Deste mo
apenas uma vez numa vida humana; eles ocorrem ininterruptamente. A cada da mort e e, ent ão, estando em
momento, a lgo dent ro de nós morre e algo rena sc e. Por conseguint e, os diferentes fica livre do medo. Esse en god
Bardos re presenta m di ferent es e st ados de c onsc iênc ia e m nossa s vidas: o estado com a sua forma temporal e i
da consciência desperta, a consciência normal de um ser na sc ido em nosso mundo daí a errônea noção de que ex
humano, conh eci do no Tibe te como Skyes-nas bar-do; o estado de consciência Este documento é...e o medo de perdê-
indivíduo,
de sonho trmi-lam bar-do); o estado de dhyãna, ou de consci ênci a de t ranse, Bardo Thoâol ensina, a identi
em profunda meditação (bsam-gtan bar-do); o estado da experi ênci a da morte
ihchhi-kha bar-do); o estado da experiência da Realidade (chhos-nyid bar-do);
Útil Luz
Não do útil
Estado de Buda dentr
Como uma nuvem d iant e do So
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o estado da consciência do renascimento (sriâ-pa bar-do). ver, ouvir ou sentir na hora de
Tudo isso está claramente descrito nos Versos Básicos dos Seis Bardos, que, próprio conteúdo mental cons
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ao lado dos Caminhos dos Bons Desejos, formam o núcleo autêntico e original
do Bardo Thodol, em torno do qual as partes em prosa se cristalizaram como
comentários. Isso prova que o Bardo Thodol tem a ver com a própria vida, nãoBuscar
2. O Lama Kazi Dawa-Sarnd
sendo a penas a missa para o morto, a que foi reduzido nos últimos tempos.
tudo indica, seu manuscrito traz sky
O Bardo Thodol destina-se não apenas aos que percebem a aproximação O último significa, literalmente, te
do fim da existência física, ou que estejam muito próximos da mort e, mas também chamam de vida. Skyes-gnas refere
aos que ainda possuem anos de vida encarnada diante de si e que e ntendem, pela assunto do sexto verso, que trata d
prime ira ve z, o verdadeiro significado da existência humana. Nascer como ser ser explicado aqui, pois, caso contrár
T~nT
- ~
mente pode, então, exercer poder sobre ele, se ele conhece sua origem e é capaz sábios. Sabbadànam dhammadàna
Marie de reconhecê-Ia. As HPvisões
Blavatsky do Bardo
ilusórias - A variamTibetano
o Livro conforme as condições e os de
Guia Pratico dons.?
Budismo tibetano LIVRO TIBETA
elementos da tradição religiosa e cultural em que o indivíduo cresceu, mas s ua
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
força motriz é a mesma em todos os seres humanos. Assim é que a profunda psico-
logia expressa no Bardo Thodol cons tit ui uma import ant e contribuição pa ra o A M
conhecimento da mente humana e do caminho que conduz a ela. Sob a forma
de uma ciência da morte, o Bardo Tllo'dol revela o s egredo da vi da; e niss o res ide Na memória, todos os n
seu valor espiritual, bem como s eu interesse universal. Seus olhos. Nascido em t
O Bardo Thodol é um.t rat ado que exige mais que conhecimentos psicológicos mento presente, assim,
para a sua tradução e interpretação; ou seja, é necessário um profundo conheci- Ele conheceu todos os seu
ment
tenhao crescido
dos se us nessa
fundamentos
tradição t raoudi cionai
que sa etenha
da experiência
bebido dereligiosa
um gurudecompetente.
alguém que
No passado, não se considerava que um simples conhecimento da língua bastasse
para fazer de um homem um 'tradutor' no senti do s ério da palavra; ninguém
poderia e nca rregar-se de t ra duzir um texto s e não o tives se es tudado dura nte mui-
tos anos ao l ado de um tradi ciona l e autori zado expoente de s eus ensinamentos;
muito menos podi a ocorrer que alguém se consi deras se qualificado pa ra traduzi r
o texto de uma doutrina em cujos ensinamentos não-acreditasse .
Hoje, infeli zment e, noss a ati tude é totalmente inversa: um erudito é vis to
como muito mais competente ( academicamente ) quanto menos acredita nos
ensinamentos que se encarregou de interpretar. Os lamentáveis resultados disso
são demasiado evidentes, especialmente no campo da tibetologia, que esses eruditos
têm abordado com um ar de superioridade, des legiti mando, ass im, o propósito
mesmo de seus esforços.
O Lama Kazi Dawa-Samdup e o Dr. Evans- Wentz foram os primeiros a resta-
belecerem o antigo método de Lotsavas (como são chamados os tradutores de
textos sagrados no Tibete). Eles se acercaram de sua obra em espírito de verdadeira
devoção e humildade, como uma responsabilidade sagrada que Ihes chegou àsmãos
at ravés de gerações de inici ados , res ponsa bi lidade com que deveriam lidar com o
maior respeito pelos menores det alhes. Ao mesmo tempo, eles não consideravam
a sua versão como final ou infalível, mas antes como as traduções pioneiras da
Bíblia, i sto é, um ponto de pa rt ida para fut uras versões que poss am ser a inda ma is
profundas e perfeitas à medida que aumentar o nosso conhecimento das fontes
da tradição tibetana.
Ta l a titude não representa apenas o contraste entre entendimento espiritual
e verdadeira erudição, mas faz o leitor sentir que está pisando em solo sagrado.
Isso explica a profunda impress ão que O Livro Tibetano dos Mortos, assim como
outros volumes complementares da Série Tibetana da Oxford University
Press, tem exercido sobre os leitores sérios de todo o mundo. O sucesso extraor-
dinário desses trabalhos foi proporcionado pela seriedade e s inceridade de seus
objetivos. O mundo acha-se, de fato, em grande débito com esses dois devotados
Este documento é...
Útil Não útil
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A C
Buscar S
••
Este manual, comum em várias versões através do Tibete, pert ence a uma das a devoção e o conhecimento p
classes de escritos entre os quais o Dr. Evans-Wentz inclui O Livro Egípcio dos a ca usa da Libertação do ciclo
Mortos, um guia para o uso do Ka ou assi m cha mado Duplo , o De Arte Moriendi (ou Sangsãra). Liberdade é atingi
e outros tratados medievais similares sobre a arte de morrer, aos quais se pode e de outros nomes. Eles negam
acrescentar o manual órfico intitulado A Descida ao Hades (cf. Ele Desceu ao cada uma de suas unidades hum
Inferno ) e outros, como os livros-guias para uso dos mortos, o Pretakhanda a eternidade, entre os que estão
do hindu Garuda Pu ràn a, De Coelo et de Infe rno, de Swedenborg, De Inferno, de perdi dos no Inferno. Embora c
Rusca, e vária s outra s obras escatológicas antigas e modernas. O Garuda Puràna para o prazer ou para o sofrimen
trata de ritos usados para o moribundo no momento da morte, e das cerimônias ressuscitado, pois na morte o cor
fúnebres, da aquisição, por meio do rito Preta shràddha, de um novo corpo para A necessidade de um corp
o Preta ou falecido, em substituição àquele que foi consumido pelo fogo, do Juízo acredita numa Libertação (Muk
e, posteriormente (cap. V), dos vários estágios através dos quais o finado passa até religiões afirma que há um elem
renascer de novo na Terra. morte no corpo físico de carne
O texto original e a introdução do Dr. Evans-Wentz formam uma contri- Eu, como no caso do Ãtmã b
buição bastante valiosa para a Ciência da Morte, do ponto de vista do Budismo seja ele apenas um complexo de
Mahâyâ na t ibet ano, do assim cha mado t ipo t ântri co . O l ivro é be m-vindo não a vida como a sua função - um
a penas e m virt ude de seu assunt o e m parti cula r, mas porque as obras rituais de guinte, uma série de estados fís
qua lquer re ligi ão possi bili tam-nos compree nder mais ple nament e a filosofia e a mente um a partir do outro, u
psicologia do sistema a que elas pertencem. budistas. Assim sendo, para nen
O t exto tem trê s cara cterí st ica s. Em prime iro lugar, tra ta-se de uma obra porém, para todas elas, a morte
sobre a Arte de Morrer, pois a Morte, assim como a Vida, é uma Arte, apesar de físic o. Ela entra, depois, numa
ambas amiúde serem confundidas. Há um dito bengáli que afirma: Para que o seu princípio de animação
, dec
servem lapas e Tapas (duas formas de devoção), se não se sabe como morrer? Este documento
concisa: é...
a Morte de se ncarna o
Em segundo lugar, trata-se de um manual de terapia religiosa para os últimos mento o encarna. Em outras pal
momentos, e de uma psicocirurgia exorcizante, de uma instrução, c onsol ação e Útil Nãodeútil
forma vida além daquela cujo
fort ific ação, at ravés dos ri tuais fúnebre s, para quem e st á e m via s de passa r pa ra No que tange ao aspecto
Títulos
uma outrarelacionados
vida . Em t erce iro luga r, est e l ivro descreve as e xpe riênc ias do mort o para a notá vel aná lise fei ta, aqui,
dos porque é ne cessário que o m
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durante o período intermediário, e o instrui com respeito ao mesmo. Trata-se,
portanto, de uma espécie de Guia do Viajante para os Outros Mundos. para o momento fínal e de cisiv
a descrição de sons ouvidos com
A doutrina da reencarnação , por um lado, e a da ressurre ição , por
outro, constituem a principal diferença entre as quatro mais importantes religiões:
Buscar
resultantes psíquicos do proc
o Bramanismo, o Budismo, o Cristianismo e o Islamismo. O Cristianismo, em sua ruídos de coisas que se quebram,
forma ortodoxa, rej eita a t ão antiga e di fundidíssi ma crenç a do Kúklos geneseõn, após a morte, os quais, reconheci
ou Sangsãra, ou Reencarnação , e admite apenas um universo - este, primeiro riormente por outros autores, f
e último - assim como duas vidas: uma aqui, no corpo natural, e uma depois, do Dr. Collingues.
no corpo da Ressurreição. Contudo, diz-se que a ca
Tem-se dito, sucintamente, que, assim como a Met empsic ose faz c om uma rompida
no corpo com a morte, Ojáocultismo
de outro. que há
mesma alma, a Ressurreição faz com que um mesmo corpo sirva para mais de uma
vida. Mas a segunda doutrina limita as vidas do homem ao número de duas, das Corpo (Svechchhotkrãnti), poder
quais a primeira, ou presente, determina para sempre o caráter da segunda, ou versos 45-47 e 72-80), se consuma
futura. vital (ou Vãyu) nos trinta e oit
O Bramanismo e o Budismo admitem a doutrina de que conforme uma então, poderíamos perguntar, essa
árvore cai, assim ela permanecerá , mas negam que ela permane ça assim para
Mariesempre. Para os ade ptos
H P dessas
Blavatsky -A
duas crenças o Livro Tibetano
análogas, Guia
o presente universo nãoPratico
é o de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
primeiro e o último. Doutrina
LouiseVonFranz… É apenas um de uma sérieDo
Secret… infinita,
Viversem começo ou Alquimia
e Do… fim absolu- - Frate… meditação… 2. Cf. Tantraràja,
DOScapo XXVII,
MORTOS
editado por Arthur Avalon, Tantrik Tex
tos, embora cada universo da série apareça e desapareça. O Bramanismo e o Budis-
mo postula m ta mbém uma série de existências sucessivas, em que até a moralidade, 3. Cf. Tantrik Texts, V. VII, p. 2
~-------_. __ '.
carnação ? Ficaríamos satisfeitos se o Dr. Evans-Wentz tivesse elucidado est e te vital através do nervo (nãdi)
ponto. Em princípio, parece que, no caso da entrada num corpo não-nascido, são desvitalizadas, havendo um
ela poderia ser feita na Matriz, da mesma forma como se tivesse ocorrido após cerebral.
uma quebra de consciência na morte. Mas, no ca so da entrada em seres já nascidos, O exoterismo fala no Liv
a operação do poder, ou Siddhi, aparentemente seria através da forma de possessão do Livro da Memória. A leit
(Ãvesha), por uma consciência, da consciência e do corpo de um outro, diferindo lembrar-se de toda a sua vida pa
do caso mais comum pelo fato de que uma consciência possessora não retoma vital, finalmente, escapa do lug
ao seu corpo, que, ex hypothesi, está em vias de morrer quando a consciência sendo o pensamento e a respira
o deixa. randhra implica uma atividade p
Se a t ra nsferência de consciência é efetuada, não ocorre, naturalmente, o enquanto perdura a consci ência
Bardo, que pressupõe a quebra da consciência pela morte. Se não, o texto é lido. ritual, que é assim destinado a a
Então, quando a respiração está em vias de extinguir-se, é dada a instrução tarde), a consciência do nasciment
e as artérias são pressionadas. Isto se faz para manter a pe ssoa moribunda cons- No momento da morte, a
ciente, com a consciência corretamente dirigida. Pois a natureza da Consciência se perde. Ocorre o que popularm
da Morte determina o estado futuro do complexo da alma , sendo a existência tanto, o corolário da própria sup
a transformação contínua de um estado de consci ênc ia em outro. Tanto no ritual o de sfalec imento está na Consci
católico como no hindu, para o moribundo há constantes preces e repetição dos (Vijfiãna Skandhay: Essa consciên
nomes sagrados. Pura, que está sempre prestes a s
A pressão das artérias regula o caminho a ser tomado pela corrente vital Ia e poder para encontrá-Ia.
que sai (Prãna). O caminho próprio é o que passa através da Brãhrnarandhra ou Essa Luz clara, incolor, é u
Forame de Monro. Esta i déi a parece ter si do l arga ment e mantida (para c itar um da Luz do Sol, da Lua e do Fogo
exemplo) mesmo num lugar tão remoto e primitivo como São Cristóvão, nas e incolor, mas os corpos mãyik
Ilhas Salomão (ver Threshold of the Pacific, de C. E. Fax). A função de uma Pois cor implica e denota forma.
pedra perfurada num dólmen lá encontrado (reminiscente do dólmen à dalle percée físico é comum nos Tantras hind
comum no distrito de Mame, na Europa Ocidental, no sul da Rússia e no sul da
Índia) é permiti r a l ivre pa ssagem a o seu lugar natural, a cabeça, do adaro ou alguns sistemas místicos islâmicos.
O que é, então, esse Vazio
'duplo' do homem morto . Alógico, ao qual nenhuma catego
Segundo a crença hindu (ver Pretakhanda de Garuda Purãna) há nove abertu- cada. Mas tudo o que pode ser pos
ras no corpo que são os meios de experiência e que, sob o aspecto divino, são os diria que esse Ser ou est ado d
Senhores (Nãtha) ou Gurus. Uma boa saída é a que se e ncontra a cima do umbigo. vivido como é (asti). Desse po
Dessas saídas, a melhor é através ·da fissura no topo do crânio, chamada Bràhma- das as determinações, mas' não d
randhra. Esta se encont ra a cima do cerebrum físico e do centro de Yoga denomi- budista; contudo, ele não é nada
nado Loto das Mil Pétalas (Sahasrãra Padrna), onde o Espírito está mais mani - e, por conseguinte, para aqueles qu
festo, já que aí se e ncontra a base da Consci ência. Por causa disso, o hindu orto- nenhuma .
doxo usa uma mecha de cabelo (Shikhã) pendendo desse lugar; e isto não como Uma descrição dos ensiname
alguns absurdamente supuseram, para que por aí o indivíduo seja agarrado e condu- suscinta e clara que qualquer ou
zido ao Céu ou ao Inferno, mas sim porque o Shikhã é como que uma bande ira dos Bons Desejos de Samanta-Bha
e seu mastro, içada diante e em honra da residênci a do Senhor Supremo, que é a Textos Tântricos (p. XXI et seq. ) e
Consciência Pura. (A imagem fant ásti ca apre sentada num recente t rabalho de C. Tudo é ou Sangsãra ou Nirv
Lancelin, La Vie Posthume, p. 96, não mostra o orifício de saída, que é apresen- Mundos ou Lokas - palavra sâ
tado na lâmina 8 da segunda edição, p. 93, de Serpent Power, de Arthur Avalon.) (Lokyante). O segundo, ou Nirvà
Qualquer que seja a base para a crença e prática dos povos primitivos, de experiência, isto é, dos mundos d
acordo com a doutrina da Yoga, a cabeça é o centro principal da consciência ser
O Vazio não pode, tampouco,
e regula outros centros subordinados na coluna vertebral. Com a retirada da corren- Este documento é...
Útil Não útil
5. Essa como que revisão da vid
mente atestada por pessoas que começ
4. Cf. Tantrik Texts, A. Avalon, v.VIII, p. 2. e, então, ressuscitaram. (N. de W. Y.Eva
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é um termo relativo ao mundo, e o Vazio se encontra além de todas as relações. pa ra o mort o que n ão re conhe
Positivamente, e concomitantemente com essa libertação, ele é a Experiência tancialidade e abre através de
Perfeita que é o estado de Buda, o qual, também, a partir do aspecto cognitivo, no Bardo Thodol como um
é a Consciência desobscurecida pelas trevas da Inconsciência, ou seja, a Consciência pai sa gem i nfrnit amente vi bran
livre de qualquer limitação. Sob o aspecto emocional, é pura Bem-aventurança, não temente, uma expressão do
afe tada pe la afl içã o; e, sob o aspec to vol it ivo, é l ibe rdade de açã o e o nipot ênci a si m, uma t raduçã o e m t ermo s
(Amogha-Siddhi). A Experiência Perfeita é um estado eterno, ou, mais precisa- tíve l, experi ênc ia de al egria
mente falando, atemporal. A Expe riê ncia Imperfe ita é ta mbém e te rna no se ntido uma passagem de um estudo
de que a séri e de unive rsos à qual ela se submete é infinita. O problema religioso, estudioso chinês, que diz: O
ou sej a, prá ti co, é, en tão, de que modo passar da expe riênc ia i nferi or pa ra a quel a para fazer com que os morib
qu e é complet a, cha mada pelo s Upanishads de total ou Púma. Isso se consegue elespartam para os reinos pur
Marie por meio da remoção da obscuridade.
H P Blavatsky -A No fundo,Tibetano
o Livro as duas são uma
Guiacoisa só: ode
Pratico Budismo tibetano O moribundo
LIVROouTIBETA
morto
Vazio, não-criado, independente, não-composto, e que está além da mente e da tar-se. Se ele agir dessa form
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
linguagem. Se assim
libertado, mas ele nãonãosabe
fosse, a Libertação
disso. não seria
Quando percebe possível
isso, ele é. libertado.
O h omem Uma
é , degrande
fat o, libertação
porque a aquetra çãolhedaé tapresent
endê nci
sent enç a do t ext o bu dista Prainã-Pãramitã diz assim: Forma (Rüpa) é Vazio a present ada a Clar a Luz se cu
e Vazio é Forma . Perceber o Vazio é ser um Buda ou Conhecedor , e não mãyã ge ral. Se a ment e não e
percebê-lo é ser um s er i gnora nte no Sangsãra. Os dois caminhos são, portanto, ou Chikhai Bardo, que pode
C onheci me nto e Ig norânc ia. O pri me iro caminho c onduz ao Nirvãna - e como estalar de dedos (de acordo c
percepção real é o Nirvãna. O segundo ca min ho si gnifi ca c onti nuaçã o da vida No estágio seguinte (C
carnal como homem ou animal, ou como habitante dos outros quatro Lokas. da Morte de objetos. Num ce
A ignorância do invidíduo é, em seu aspecto cósmico, mãyã, que em tibetano trata-se de um redespertar.
(sGyuma) significa uma demonstração mágica. Em sua forma mais genérica, o havia antes da morte. O com
conhecimento· é o que produz a noção pragmática; mas, num sentido transcen- num estado semelhante ao d
dental, é a noção irreal do eu e do não-eu. Esta é a causa fundamental de erro c orpo ca rnal e, aí, rea lme nte
(seja em conhecimento, sentimento ou ação) e que se torna manifesta como os riência mundana é vida em tal
Seis Venenos (que os hindus chamam de Seis Inimigos ) dos Seis Lokas do Quando li pela primeira
Sangsãra (dos quais o texto apresenta apenas cinco): orgulho, inveja, indolência desfalecimento , acreditei tr
(o u ignorâ nci a), ranc or, a vare za e lu xúria . O t exto exo rta consta ntement e o mori- ciência limitada, análogo ao d
bundo ou o morto a re conhec er, na s apa riçõe s que está para ver ou vê , as cria -
ções de sua própria mente governada por màyà que lhe velam a Clara Luz do Norte e tâ
shuddhi seus Tantras,
ntri co um pro
e na Lãya ou
Vazio. Seassim fizer, ele selibertará de todos os estágios. detido, constatei que não era
Esse esquema filosófíco tem uma semelhança tão óbvia com o Vedãnta começa com a recuperação c
Mãyãvãda indiano que o Padma Puràna Vaishnava taxa esse sistema de escritura da Morte. A vida psíquica é
ruim e de budismo dissimulado (mãyãvãdam asachchãstram prachchhannam do estágio que precede imediat
bauddham). Entretanto, se u grande e sc olá st ico , o inc ompa rável Shangkarâ- após a morte é, de acordo co
chãryya , como Sir William Jones o chama, combateu os budistas em suas negações à vida que a precedeu e uma
de um Eu Permanente (Ãtmã), assim como o subjetivismo deles, ao mesmo tempo bor g e na re ce nte peç a t eat r
afirmando que a noção de um eu individual e a de um mundo de objetos eram que está morto . Swedenbor
apenas verdades pragmáticas, superadas assim que se obtém o estado de Libertação, diz que, à e xceç ão daque le s q
que tem muito pouco - se é que tem algo - que o distinga do Vazio budista. o Inferno, o primeiro estado
A diferença entre os dois sistemas, ainda que real, é menor do que geralmente mundo, pois ele não conhece
sesupõe. Entretanto, este é um assunto cujo estudo não caberia aqui. de estar morto.
Por mais que seja assim, as apar içõe s do pós-mort e são rea is o suficiente
LXIV ••
Dois exemplos podem ser dados da doutrina da continuidade e da similari- corpo de um Buda no Nirvàna .
dade da experiência antes e imediatamente após a morte. Na índia, por um lado,
há relatos de assombros causados por espíritos infelizes ou Pretas, que podem ser sutil (Rüpavãn),
diária que é visíve
do Dharma-Dhàtu, Nol
dissipados pela prá tica do ritual Preta Shrãddha na cidade sagrada de Gaya. Por de Bu da é exteriorizado em m
outro lado, ouvi dizer de um caso, na Inglaterra, em que uma assombração termi- conseguinte, é visível aos sen
nou assim que foi rezada uma missa de réquiem. Neste caso, supôs-se que uma que os Budas manifestados (p
alma católica, no Purgatório, sentiu necessidade de um rito que, em sua vida ter- um ou Gautama) têm aparecid
rena, tinha-lhe sido ensinado como capaz de proporcionar paz aos mortos. Um Primeiro Bardo, ele se liberta
espírito hindu exige um rito hindu, rito que lhe dá um novo c orpo e m substi tuição ocorre no Sambhogakãya (a p
ao destruído na pira funerária. Essas almas (sob o ponto de vista indiano) não eu, nã o pare ce estar em desac
deixam de ser hindus ou católicas, nem perdem suas respectivas crenças com a
é vivida no Nirmànakàya.
morte. Nem tampouco, de acordo com essa mesma visão, aque le que se guiu seu Este documentoDurante
é... o Segundo e Te
caminho necessária e imediatamente perde qualquer hábito, mesmo que seja o de Mayik (ou mundo das formas)
fumar ou o de beber. Mas, no estado do pós-morte, o uísque e os charutos que Útil Não útil
com a forma (Rúpavãn). Esta
conhecemos não são coisas grosseiras, materiais. Assim como os sonhos reproduzem a partir desse ponto, há uma
Títulos relacionados
experiências da vigília, da mesma forma no estado do pós-morte uma pessoa que meiro lugar, há uma linha nir
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estava acostumada a beber e a fumar crê que ainda o faz. Trata-se do uísque Sambhogakãya, simbolizado p
de sonho e de charutos de sonho , os quais, ainda que imaginários, são, para o des, pacíficas e iradas, que em
sonhador, tão reais quanto as substâncias que ele bebeu e fumou em seu estadoBuscar
de vígílía.
consiste de Seis Lokas. Estes ú
u ma a dulte raç ão do t exto, isto
Em segui da, o fale ci do torn a-se c ient e de que está morto . Mas, pelo fato Inferno com o Vajra-Sattva az
de levar consigo reminiscências de sua vida passada, eleainda pe nsa que te m o corp o nicas, mas com um matiz opac
físico de antes. Trata-se, na verda de, de um corpo de sonho, tal como o de pessoas ou seja, as características peca
vistas em sonho. Trata-se de um corpo imaginário, que , conforme o próprio texto é, então, instado, por um lado,
diz, não se reflete no espelho nem projeta sombra, e é capaz de proezas tais como diosa da linha nirvànica de Bu
passar através das montanhas, isso porque a imaginação é o maior dos mágicos. esq uivar do mundo pa rti cula r
Mesmo na vida terre na, um homem pode imagin ar que possui um membro, quando sua visão mental. Com esses Bu
de fato ele não o tem. Durante muito tempo depois que a perna de um homem foi (Relações Causais), Skandhas (F
a mput ada aci ma do joe lho, e le aind a pode sent ir os de dos do pé ou e st ar c onven- dos últimos. Este relato parec
cido de que a planta de seu pé, enterrada dias antes, ainda é sensível a cócegas. No sendo, os Nidãnas e Skandhas n
estado do pós-morte, o falecido imagina possuir um corpo físico, e mbora na reali- dha deveria ir primeiro com
dade tenha sido afastado do mesmo pela suprema cirurgia da morte. Num tal
Marie corpo, o falecido passa
H P Blavatsky
através das -experiências
A o Livro Tibetano
descritas adiante. Guia Pratico de BudismoApenas
tibetanoquatro dos cinco elemen
LIVRO TIBETA
estar a ssoci ado a Vairochana e
LouiseVonFranz…
No PrimeiroDoutrina
Bardo, o Secret…
falecido captaDo Viver
sinais daeClara
Do…Luz, como
Alquimia
o Dharma- - Frate… meditação…
com as apre se nta DOS
das MORTOS
nos Tant
kàya, ch ama do pelo profe ssor Sylva in Lé vy d e Corpo Essenc ial . Este, que se é atribuí da uma cor verde, apro
encon tra a lém da forma (Ampa), é o Dharma-Dhàtu ou Matrix da substância de ração hindu, que é verde-opaco.
Dharma, de onde todos os Bem-aventurados ou Tathãgatas procedem. Este é o ou seja, em prime iro l ugar, o
depois, os Lokas dos Espíritos
9. O ed ito r ou viu falar de um agricu lto r eu rop eu q ue, tend o mo rrido nas selvas de caract eriz ado pelo seu vene no
Malabar, no su do es te d a I ndía, havi a s id o se pu lt ad o a li m esm o pel o p ov o. 'Alguns anos depois, cinco são mencionados. O edi
um amigo do morto encontrou seu túm ulo r epleto de g arrafas d e uísque e cerve ja . P erplexo, alguns desses casos, e outras eu
sem entender tão insólito fato, pediu explicações, e disseram-lhe que o espírito do sahib morto Os Devatàs pacíficos segu
havia causado muitos problemas e q ue um v elho méd ico feiticeiro descobrira, por fim, que a
única maneira de apaziguar-lhe o espírito seria com uísque e cerveja, bebidas nas quais ele era
oitavo dia e nos subseqüentes.
viciado e haviam sido a verdadeira causa de sua sep ar aç ão d o c orp o c ar na l. O povo, ainda que ta nto dos Tantras Shàkta budi
religiosamente contrário ao álcool, começou a co mp ra r bebidas da mesma marca que o sahib Dakinis, Yoginis, e assim por
costumava tomar. A seguir, com rituais regulares p ar a o m or to, começou a despejar as bebidas na natureza das divindades e i
no túmulo. Ao descobrirem que o ritual man tinha o esp ír ito q uieto, eles mantiveram essa assim chamado poder destrutí
prática como autodefesa. (N. de W. Y. Evans- Wentz.)
LXVI ••
menores; embora, na verdade, Deus nunca destrua (n a d ev o n às ha kah kvachi t'i, . à Terra, pois só a li o novo Ka
mas aparta o Universo para Si. de seus pecados no Inferno,
Mas o Pode r que a ssim dissolve o mundo é sempre terrível para aqueles que cionado pelo seu Karma. Se
estão ape gados ao mundo. Toda má ação (Adh arma) é, também, destruidora; e, mento na Terra, ele tem visõ
de acordo com o texto, o mau karma do morto no Sangsãra se reflete na linha nesse estágio final rumo ao
nirvànica em suas formas como Divindades do Bardo Inferior, que deste modo rude, de carne e sangue. El
ame dront am o fale cido, de maneira que ele foge delas e, por conseguinte, afunda vez gozar a vida física no mun
mais e mais num estado tal que o levará fmal mente a na sc er num.ou noutro dos O psicanalista freudiano
Lokas. sustentar a sua teoria da av
Os Devatãs pacíficos - dizem - procedem do coração, enquanto os irados se o fa leci do vai nasc er ma ch
procedem da cabeça. Não creio, entretanto, que tal afirmação se ajuste necessaria- o conhecedor e ocorre um
mente à doutrina da Yoga do Poder da Serpente e dos Seis Centros, que o editor pela mãe, e vice-versa com
do livro colocou sumariamente na Parte 11do Adendo, afirmando (assunto do qual é uma a nt iga dout ri na budi st
não tenho conhecimento pessoal) que os tibetanos tanto praticam essa Yoga como La Vallée Poussin cita a segu
a ensinam em sua forma indiana. Penso que a referência ao coração e à cabeça il va au lieu de sa destinée. M
nã o se refere a e sses lugares como c entros de Yoga, mas possivelmente ao fato de l'acte, le lieu de sa naissance
que as Divindades Pacíficas refletem, como consta do texto, o amor do falecido pour Ia mêre quand il est m
que brota de seu coração. sement, haine (Bouddhisme:
Faço igualmente uma restrição no que tange questão das Mantras, abordada
â p. 25). [ O espí rito a tormenta
na Parte III do Adendo. Não há dúvida de que os tibe tanos usam as Mantras sânscrí- Mesmo muito afastado, el e v
tas, mas tais Mantras são freqüentemente encontradas numa forma infelizmente nascimento; vendo, ali, seu p
adulterada em seus livros - o que sugere que os tibetanos têm pouca estima pelo quando é macho, pelo pai q
susposto sólido valor das Mantras. Mas, se a teoria dos tibetanos sobre esse assunto citado também contém outros
é a mesma, em todos os aspectos, que a dos hindus, isso eu não posso dizer.'? A também, do mesmo autor, L a
teoria hindu, que tentei elucidar alhures (cf. G a rl an d o f L e tt er s), ainda permanece O falecido passa, por
obsc ura em vári os pont os; esse assunt o tal ve z seja o ma is difícil de todos no Hin- de came e sangue, saindo dali
duísmo. Embora o Budismo ti betano possa ter Mantra-Sàdhanà, sua representação terrena. Isto é o que se chama
provavelmente se distinga tanto quanto as características gerais dessas duas crenças. sânscrito é Sangsàra, isto é, n
Próximo ao dé cimo qui nt o dia, ocorre a passagem para o Terceiro Bardo, no do nascimento e morte. Nada
qua l o falec ido, se não foi previamente libertado, vai em busca de Renascimento . xo da alma nunca é o mesmo
Sua vida passada tomou-se agora obscura. A do futuro é indicada por certos sinais contínua mudança. Assim sen
premoni tórios que representa m os prime iros movimentos do dese jo no senti do qu
de certo modo, diferentes,
da realização. O complexo da alma assume a cor do Loka no qual ele e stá desti-
Este documento é...
visto que cada estado mome
nado a nascer. Se o Karma do fal ecido o conduz ao Inferno, para lá ele irá após os momentos passados,
todos útil
o Juízo, num corpo sutil que não pode ser ferido nem destruído, mas no qual
Útil
Não
transformações potencialmente
Títulos relacionados
pode sofrer dores atrozes. Ou ele pode ir para o mundo do Céu ou para outro Esse processo não é in
Loka, e retoma r, afinal, sempre j ã que nem a punição nem o mérito são eternos) Skandhas (ou. c onsti tuinte s d
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corpo rude, que foi aba ndona d
10. Da mesma forma que os tibetanos assimilaram o Tantrismo da Indía, como deixa
claro a conhecida Biography of Jetsún Milarepa (o mais famoso iogue e santo do Tibete), eles
Buscar Kesta
arm diferença:
a passado aacumulado
modificaçãoe
o qual é necessário um corpo
devem t am bém ter assimilado diversos sistemas de Yoga, inclusive a Laya ou Kundalini Yoga.
Embora seja indubitável que muitas mantras, também originárias da India, sofreram infeliz- estão de acordo ao afirmarem q
mente adulterações na língua tibetana, na prática da Laya ou Ku nd al in i Yoga pelos tibetanos esta última religião divirja das d
parece ter sido preservada com um considerável grau de pureza, principalmente através da à questão de se há mais de u
transmissão oral de guru a guru, mais que por meio de registros escritos, exceção feita para as consciência, mas uma contínua
terminologias tibetanizadas e os métodos de aplicação. Certos tratados tibetanos de Yoga que o
editor possui, tan to no original como em sua tradução inglesa. levam a pensar assim. (N. de de partida, seguido por outros
W. Y. Evans-Wentz.) por fim, um desejo, ou ação
---~---- .•-- -- _ _ •
L ------ .
-_ - - - - - ---~---------------
para mim uma tradução do Tantra Shrichkrasambhàra tibetano que publiquei Este documento é...
como o volume sétimo da série Tantrik Texts (pela Luzac & Co.). Posso, igual-
mente, com base em meu próprio conhecimento, concordar com o que diz o Dr. Útil Não útil
Evans- Wentz a respeito desse homem notável. Desejo que seu tra balho conjunto
Títulos
tenharelacionados
o sucesso que merece e, assim, encoraje o Dr. Evans- Wentz no sentido de
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publicar pelo menos alguns dos muitos outros textos que, segund o el e me di sse,
tem guardados.
Buscar
oxford ,
3 de outubro de 1925.
L A IMPORT
Como uma contribuição
do renascimento, O Livro Ti
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… 1. E st a i ntDOS
ro du çãMORTOS
o, e m su a
c at iv as q ue o f al ec id o L am a K az i
enq uan to a trad ução estava sendo
tr ad uç ão d o B ar do T hàdol não dev
tário exegét ic o a ce rc a d os p on to s m
tradução, mas também estari a d e a
respeito a todas as traduções em
feccionista na qual ele havia sido in
t ár io exegét ic o a o e di to r, Dr. Evan
transmitido ao Lama Kazi Dawa-Sa
A t arefa do editor, no sentid
a ele ditadas, co mo que incorpora
tomar endereçada.
mente essa exegese a in da m ai s i nt e
O t ra du to r s en ti u, d a m esm
cionam esta introdução, a tradução
interpretações e conseqüente mau
tendem a ser inimigos das d ou tr in as
do Norte. Ele está igualmente côn
crítica adversa, tal ve z p el o f at o d e
seja, o editor não pode fazer mais
objetivo, ta nt o a qui c om o n as n ot a
mentos relacionados com o Liv ro t
cados e q ue detêm o verdadeiro dire
Se for levantado pel os c rí tic
partir do ponto de vista do Budism
pOderia rejeitar, no mínimo, algum
para dar; para ele, não há razão pl
A antropologia refere-se às coisas t
Religião Comparada, q ua nd o d espro
a de acumular conhecimento científi
a verdade por si mesmas, a Verdade
m en te reconhecer a Essência d a Re li
T....Y~~TJ. •••
( Libertação pela Audição no Plano do Pós-Morte )? - é o único entre os livros medi eva l, mui tos símbolo s ori
sa grados do mund o. Enqua nto ~ma conc isa exposi ção da s doutri nas c arde ais da literaturas do Ocidente. Seja
Escola Mahâyâna, trata-se de um livro de grande importância, tanto religiosa e pensament o a nti go, ne m mesm
filosófica quanto histórica. Como um tratado baseado essencialmente em ciéncias do di a-a -dia ad equad a para ex
ocultas da filosofia Yoga, que eram fundamentais no currículo da grande Universi- trazer à tona o significado das m
da de Budista de Nã landa , a Oxford da Índia ant iga, este é t alv ez u m dos ma is notá - O ca rneir o, o dragã o (ou s
veis trabalhos que o Ocidente até hoje recebeu dos orientais. Enquanto manual do qual se encontra o olho qu
mí stic o pa ra ori ent açã o no Ou tro Mun do, de regi ões e ilusõe s vária s, e c ujas fron - símbo lo do pei xe sagra do, o fog
teiras são o nascimento e a morte, ele se assemelha aO Livro Egípcio dos Mortos o culo para a hóstia consagrada no
sufic ient e pa ra suge rir al guma re laç ão cul tural e ntre os doi s; contu do, sa bemos e a or ient aç ão da s igrej as e ca te
com ce rtez a some nte que o germe dos e nsinament os t em sido pre se rvado pa ra nós das vestes do padre , do bi spo e
por uma longa sucessão de santos e visionários da Terra Protegida por Deus das Cor- sobrevivéncía, nas modernas igr
dilheiras Nevadas, o Tibete. a interpretação do significado i
foi inconscientemente jogada f
ávi dos d e here si a, c onsi dera ndo
11 . O S IM B OL IS MO envolto de simbolismo, chamad
rada , repudiaram-no como sen
O Bardo Thõ'dol é único pelo fato de que se propõe a tratar racionalmente
de vista, ele era simplesmente eso
o ciclo completo da existência sangsàrica (isto é , fe nome nal) que inte rvém e ntre o
Da mesma forma, o Budism
nasci me nto e a morte , sendo a a nti ga do utrina do karma, ou conseqüências (chama-
tem sido condenado pelos budis
daispor
qu eEme
a fetrson
am de
a compensação), e do renascimento
nte men te, eaceita
ntre tantcomo asmais essenciais
dia de uma doutrina esotérica, t
le vida humana . Freqüe o, seus ensina men tos Este documento
nhecidos é...
iniciados, geração após
parecem ser a antítese do racional, já que grande número deles é formulado num
códi go oc ult o. O Dr. L. A. Waddell declarou, após minucioso exame, que os lamas Útil pelos
Não ensinamentos
útil
doutrinas que não
(como, por
estão de ac
possuem as chaves que podem desvendar o significado de grande parte da doutrina
Títulos
de Buda relacionados
que, até hoje, permaneceu inacessível aos europeus't.
Alguns dos mais sábios lamas, inclusive o falecido Lama Kazi Dawa-Samdup,
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4 . Há a lg um a e vi dê nc ia p la us
ac redit am que, desde os t empos mai s remotos, tem ha vido um c ódigo-sí mbol o c en te e m a lg um as d as Fábulas d e E
internacional, secreto, de uso comum entre os iniciados, código que ainda é zelosa- tantra e no Hitopadesha indianos) po
preservado pelas irmandades religiosas daÍndia , da China, da Mongólia e do
mente Buscar
e símbolos animais, que os eruditos c
Japão. de Jàtaka q ue r el at am o s v ár io s n as ci
bridge, 1895-1907). Da mesma form
Da 'mesma forma, os ocultistas ocidentais crêem que a escrita hieroglífica do
ximo àqu ele típ ico d as que ain da fl
a ntig o Egi to e do Méxi co pare cem ser, e m ce rta medida , a forma popul ari zada ou T ib et e e t er ri tó ri os v iz in ho s d o B ud is
e xoté rica origi nári a de uma li nguag em se cret a. El es a rgume ntam, ta mbé m, que t al ism o q ue t er ia a po rt ad o n a E ur op a
um código-símbolo foi, por vezes, usado por Platão e outros filósofos gregos, s.d.) . A a pa re nt e c an on iz aç ão r om ân i
estando relacionado com a sabedoria pitagórica e órfica. Através do mundo céltico, u m e xe mp lo a m ai s d e c om o a s c oi
Bara/âm and Yêwdsêf, o rg . E . A . W.
os druidas registraram simbolicamente todos os ensinamentos esotéricos que pos-
dmedieval
re s, 1 91De d o q ua l h á m ui(cf.
7) , Arte ta s The
v er sB
Moriendi
suíam. O uso das parábolas, como nos sermões de Buda e de Jesus, assim como de
outros Grandes Mestres, serve também como exemplo desse fato. européias, parece sugerir uma infiltra
Os ocultistas ocidentais argumentam, igualmente, que através de trabalhos existência pós-morte, tais como as i
como as Fábulas de Esopo e as peç as tea tra is mira cul osa s e mi st eri osa s da Europa Livro Egtpcio dos Mortos. A f im d e
algumas outras passagens notórias do
partes do Bardo Thõdol, f or am a di ci
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo
e suatibetano LIVRO
fon te é a excelen te edTIBETA
ição qu e
2. O Sr. Talbot Mundy, em seu interessante romance tibetano Om, ao fazer referência
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate…
a este título - O L iv ro T ib et an o d os Mo rt os - tomou-o p or u ma v er sã o b as ta nt e l iv re d o Bardo
meditação…Os Buddhist DOS MORTOS
and Christian Gos
paralelismo entre os tex tos do Nov
Thodol, C on tu do , t al n ão d ev er ia se r o c as o; e ss e t ít ul o f oi a do ta do p or qu e p ar ec eu s er o m ai s E dm un ds , su ge re i gu al me nt e q ue u m
apropriado para o leitor inglês entender o verdadeiro caráter do livro como um todo. com tais co rrespo ndên cias en tre o
3. L. A. Waddell, T he B ud dh is m o f T ib et o r.Làmaism. Londres, 1895, p. 17. li tera tura ocidentais.
2 ..
o Cânone Pálio Cont udo, ainda que o Budismo do Sul postule c omumente que não IH. O SIGNIFICADO E
pode haver senão uma interpretação literal dos ensinamentos de Buda, asescrituras
pá lis c ontêm inúmeras pará bolas e expressões meta fórica s, a lguma s da s quais os
lamas consideram simbólicas e confirmadoras de sua própria tradição esotérica, e Se atentarmos para o n
para as quais eles dizem ser detentores - talvez não sem uma boa razão - da chave estrut uralmente , no simbólic o
da iniciação. porque, de acordo com os ens
Os lamas afirmam que os Ti-Pitaka ( Três Pitakas ou Cestos [da Lei]) ao Hinduísmo Superior, e qu
são, segundo p ost ula o Budi smo do Sul , a pala vra (ou Doutri na) registra da pelos Gautama Buda, o Reformador
Antigos, isto é, pelos eles alegam que os não contêm toda a
Palavra, assim como nãoTheravàdas;
revelam muito dos ensinamentosPitakas
iogues de Buda, e que são Sagrado,
consti tuídonunca repudiou,
s c omo há
set e globos
principalmente esses ensinamentos que, em muitos casos, foram transmitidos esoteri- ciclos de evolução, perfazendo
c ame nte a té os dias at uais. O Bu dismo Esot éri co , c onforme vei o a ser cha mado no estado embrionário da esp
- cert a ou erronea ment e - pare ce de pender, em la rga medi da, das dout rinas desse estrutura orgânica desde a ameb
tipo sussurradas ao ouvido , transmitidas pelo guru ao shishya, e que se fazem de assi m ta mbém, no esta do do p
acordo com uma regra inviolável estabelecida há longo tempo': o Conhecedor ou princípio de
O Cânone Pá li regi stra que Buda nã o c onse rvou ne nhuma doutrina sec reta - rude , e xperimenta de forma
me nte e de manei ra me squi nha (cf. Mahà Parinibbãna S út ta nt a, D ig ha N ik ày a Il), palavras, em ambos os processo
isto é, não havia qualquer doutrina essencial que ele mantivesse desconhecida dos outro físico - as consecuções
membros do Saizgha (Clero), da mesma forma que nenhum guru esconde atual- 49 fases da existência, são ultrap
me nte, sej a de seu inic iado ou de seus di sc ípulos, qual quer dout rina nec essá ria à Do mesmo modo, os 49
iluminação espiritual dos mesmos. Isso, entretanto, está longe de implicar que todos renta e Nove Poderes do Misté
esses ensinamentos fossem suscetíveis de serem registrados de forma escrita para provém muito do simbolismo
os não-iniciados e para a multidão de leigos, ainda que tivessem sido registrados no Fogos e de seus 49 fogos ou asp
Cânone Pá li t al como de fa to ha viam sido tra nsmiti dos. O próprio Buda não e sc re- pelos signos da Svastika sobre a
veu nada de seus ensina ment os, e os discípul os que c ompil aram as e scrit uras após dos Mistérios budistas do Norte
a sua morte podem mui to bem não t ê -10 fei to exat ame nte de ac ordo com a ma neira cos, há sete z onas das expe riênc
pela qual o mestre ensinara. Se foi este o caso, e se há, como os lamas afirmam, erupç ão no Est ado Intermediá rio
certos ensinamentos de Buda que nunca foram registrados e que nunca haviam sido princí pio da c onsc iênc ia, da ndo
e nsi nados a os que não fa zia m parte do Sahgha, então existe, indubitavelmente, um fogos, ou ainda campos de manif
Budismo extracanônico ou esotérico. Um Budismo esotérico assim concebido não O número sete tem sido,
de ve, en tret anto, se r visto como al go di sc ordante com o Budismo e xotéri co, ma s out ras ra ças. Seu uso no Apocali
antes como uma complementação deste, da mesma forma que a matemática ção do sétimo dia é considerad
ava nçada está rela cion ada c om a ma temát ica ele me ntar, ou ai nda como o ápi ce da pe riodic idade e os fe nôme nos
pirâmide de todo o Budismo. químicos, na física do som e da
Resumindo, a evidência alegável proporciona um suporte bastante substancial sete vezes sete, que o B a rd o T h õ
ao argumento dos lamas de que há, como o B ar do T h od ol parece sugerir, um corpo
não-registrado das escrituras, de ensinamentos budístas ctransmitídos oralmente,
que são complementares do Budismo canõníco. 6. Mãyã, equivalente sânscrito
ç ão m ág ic a o u i lu só ria , r ef er ên ci a d
no Brahmanismo, refere-se à shakti d
5. Talvez não seja d esn ecessário q ue o editor lemb re a seus amigo s que pro fessam o 7 . O t er mo s ân sc ri to Sangsar
en al , c uj
oBud
bj etism
iv oo fTh
oi eravád
n ec es saa,ri am
daenEscola
te o ddo
e aSu
pr el,sentar
n o sentid
o Budo de
ismoq ue, aotirprep
a par d oarar
po ntoestade intro
vistadução, seu
pr in cipal- Este a o p ró pr io u ni ve rs o f en om
documento é...
além dos fenômenos (cf. pp. 45-6).
mente da Escola do Norte, e em particular tal como era concebido pela Seita Kargyütpa (veja-se 8 . No q ue d iz respeito ao s
p. 53) , pela qu al o Bardo Thodol é a ce it o c om o u m l iv ro sa gr ad o e à qual o tradutor pertenceu.
E mb or a o b ud is ta d o Su l p os sa n ão c on co rd ar c om o s e nsi na me nt os d o Bardo Thõdol em seu Útil comp
Não arar útil
co m H. P. Blavatsky , D
62 7 - 28. O falecid o Lama Kazi Daw
A
~ I R
Buscar
6 ..
As Cinco Sabedorias -
sejam as radiações que iluminem ou o que quer que asconsciências conheçam, tudo
é a forma (que é informe) do
são jogos ou ma nife st aç ões do Trikãya ou Princípio Triplo das Causas de Todas
Dharma-Dhàtu (em tibetano
as Causas, a Trindade Primordial. Impregnando tudo, encontra-se a Essência Todo-
impregnante de Espírito, que é a Mente. Ela é incriada, impessoal, auto-existente, Semente ou Potencialidade da
como a gloriosa luz azul do D
imaterial e indestrutível.
(Lama Kazi Dawa-Samdup.) Que em Formas
bolizado como o toma Visível
Agregado da
Assim sendo, o Trikàya simboliza a Trindade Esotérica do Budismo superior deste mundo, bem como de
da Escola do Norte, sendo a Trindade Exotérica, como na Escola do Sul, o Buda, a c ara cte rísti ca domina nte e a
o Dharma (ou Esc rit uras) e o Sahgha (ou Clero). Considerado deste modo - uma âmbitos do S an gs àr a - assim
doutri na tri nit ári a esoté ric a e out ra e xoté rica - há c orrespondê nci as di ret as ent re começa a operar - a Servidão,
as duas Trindades. Como os lamas ensinam, a compreensão detalhada e abrangente tomado tão perfeito quanto a
da Doutrina do Trikàya é privilégio dos iniciados, os únicos em condições de re za a nimal e a i lusão da form
captá-Ia e realizá-Ia. mento Correto, em Sabedoria D
O próprio tradutor observou que a Doutrina do Trikàya tem sido transmi- impregnante no Dharma-Dhàtu
tida por uma longa e ininterrupta linhagem de iniciados, alguns indianos, outros Como o Agregado da Mat
tibetanos, desde os tempos de Buda. Ele considerou que Buda, tendo redescoberto corpos físicos, assim também
essa ve rdade , foi ape nas se u Transmissor a p arti r dos B udas a nte riore s; isto é, ta l produz o fluxo da vida, o sangu
doutrina foi transmitida oralmente, deguru a guru, sendo que só em tempos rela- cia é o agregado, e estas, quand
tivamente recentes foi escrita, quando o Budismo começou a decair e quando já ao Espelho, personificada em
não havia mais um número suficiente de gurus vivos para transmiti-Ia na forma Dhyã ni B uda ~hobhy a), o T
a nti ga. A opini ão dos estudi osos oc ide nta is, segund o a q ual uma dout rina q ue nã o O Element o Terra do Te
possui registros antes de um certo tempo é, conseqüentemente, considerada como se sóli dos d a forma humana e de
não existisse anteriormente, era, para o tradutor, digna de riso. Quanto aos esforços mo, e o agregado é o Tato; est
fei tos pe los a polo gista s crist ãos n o se nti do de re ivi ndic ar uma ori gem c ristã p ara Sabedoria da Igualdade, personi
a Doutrina do Trikãya, ele os c onside rava tota lment e imp roce dent e. Ele hav ia o Embelezador.
sido um estudante atento e simpático ao Cristianismo; e, ainda jovem, fora com O Elemento Fogo do Qua
fre qüênc ia proc urado po r missi oná rios cri st ãos, que o vi am, por sua not áve l il us- humanos encarnados, dá lugar
tração e alta posição social, como alguém cuja conversa era objeto de interesse Sentimentos. Aqui a transmutaçã
incomum. Ele examinou detidamente essas teorias para então rejeitá-Ias, baseado a o de voto c onhe cer c ada c oisa
no fato de que, em sua opinião, o Cristianismo, tal como era apresentado por Este documento é...
só; personificado no Dhyãni B
aqueles missionários, não passava de um Budismo imperfeito, e que osmissionários ou Clareador.
budist as Asoka, ao se di rigi rem pa ra a Ási a Menor e Síria , bem como para a Al exa n- Útil NãoO útil
Elemento Ar, do Quinto
dri a,15 p rovave lment e atra vés d e rel aç ões t ai s c omo a s dos Essên ios, de vem te r paixões, no homem, é a Inveja o
Títulos relacionados
influenciado profundamente o Cristianismo. Ademais, para esse lama, se Jesus foi está na Sabedoria Todo-realizad
uma personagem histórica, sendo Ele - conforme o lama interpretou que o Jesus
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nas coisas espirituais, personific
do Novo Testamento deveria ser - um Boddhisattva (isto é, um Candidato ao poderoso , o Doador do Poder D
Estado de Buda), estava certamente bem familiarizado com a ética budista, e a Conforme já foi explicad
ensinava, como nano Sermão
Buscar
A Doutri dos Trê da Montanha.
s Corpo s tr az os en si nament os esoté rico s co ncemen tes produz a mente ou o Conheced
Intermediário, não se manifesta
ao caminho dos Mestres, a sua descida do Superior para o Inferior, do limiar do
Nirvàna para o Sangsàra; e a progressão do Inferior para o Superior, do Sangsãra Fac ulda de de Sabed oria da Co
para o Nirvàna, é simbolizada pelos Cinco Dhyàni Budas, cada qual personificando (ou bhódica) não foi desenvolv
um a tri buto divi no uni versal . Nos Ci nco Dhyani Buda s está o Ca min ho Sagra do - como consta do nosso text
que conduz à Harmonia no Dharmakãya, ao' e st ado de Bu da, à Perfe it a il umi na- Espelho e o Agregado de Sabed
ção, ao N ir và na - que é uma emancipação espiritual através do Não-desejo. ment e, si nônimo de Sama nta -B
e m Vai roch ana, o Pri ncip al dos
o Não-nascido, o Não-formado e
15 . C f. V . A . S mi th, Early History of India. O xf or d, 19 14, p . 184 .
••
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
consciência ; e que, mesmo qu
LouiseVonFranz… Doutrina
Quando o homem alc ançaSecret… DoDivino
a perfeiç ão do Viver eAgrega
Do…do do Corpo
Alquimia
, este se- Frate… meditação… DOS MORTOS
falecido ordinariamente não de
torna o Vajra-Sattva imutável, incambiável. Quando a perfeição do Divino Princípio humano até que o referido período
de Linguagem é a1cançada, com ela vem o poder da linguagem divina, simbolizado O hpho-bo, ao chegar, sent
por Ami tãbha . A perfeiç ão do Divi no Princípio do Pensamento traz infalibilidade Despacha todos os lamuriosos pa
divina, simbolizada por Vairochana. Por sua vez, a perfeição das Divinas Qualidades todas as suas portas e j anel as, a
de Bondade e Beleza é a realização de Ratna-Sambhava, que é quem as produz. de sempenho do serviço do hph
Com a perfeição das Divinas Ações vem a realização de Amogha-Siddhi, o Conquis- contém orientações para o espírito
tador Onipotente. do Paraíso Ocidental de Amitâbh
Como num drama simbólico de iniciação, o morto é apresentado a cada um i ndese jáve l Estado Intermediári o.
desses at ributos ou princ ípios di vinos i natos e m todo se r humano, para testá-Io o apego aos parentes vivos e aos
e procura r de scobri r se a lguma pa rte de sua nature za di vina (ou bhódica) se desen- cadáver à altura da sutura sagital,
vol veu ou não. O desenvolvimento pleno de t odos os poderes bhôdicos dos Cinco chamado de Abertura de Bralu
Dhyãni Buda s, que são as suas personific ações, leva à Libe rtaçã o, ao e st ado de mina r se o e spí rito part iu da li m
Buda. O desenvolvimento parcial leva ao nascimento num dos estados mais felizes: el e arranca a lguns fios de ca belo
o Deva-loka, o mundo dos devas ou dos deuses; o Asura-loka, mundo dos asuras razão qualquer, não houver cadáv
ou ti tãs; o Nara-loka, mundo dos homens. e, visualizando o seu corpo, i ma
Após o Quinto Dia, as visões do Bardo tornam-se cada vez menos divinas; o falecido, realiza a cerimônia, que
morto mergulha cada vez mais no marasmo das alucinações sangsãricas; as irradia- Enquanto isso, o tsi-pa, ou
çõe s da naturez a supe ri or se desva nece m na s luz es da nat ure za inferi or. Então, copo da morte, ba se ado no mom
terminando o sonho do pós-morte enquanto o Estado Intermediário seexaure para pessoas poderão a proxi mar-se e
o sujeito, e toda s a s formas-pensament o do seu conteúdo me ntal tendo-se-Ihe dele , o t empo e a forma do fune r
mostrado como espectros fantasmagóricos num pesadelo, ele passa do Estado Inter- benefício do fmado. O cadáver s
mediário ao igualmente ilusório estado chamado vigília ou vida, tanto no mundo àquel a em que foram enc ontrada
huma no como numa das ma nsõe s da existênc ia, por nasce r al i. E, a ssim, gira ndo a tumba s em vári as parte s do mund
Roda da Vida, até que aquele que está preso a ela rompa seus próprios limites bolo do nascimento fora desta vid
através da Iluminação, e daí ve m, conforme procla ma Buda, o Fi m da Dor. nado é depois colocado num do
Nas seções I a V, anteriores, procuramos expor brevemente os ensinamentos atribuído ao espírito maligno da c
ocult os mais proeminente s que emba sa m o B ar do T h óa o/. Nas seções VI a XII, Parentes e amigos, ao se inf
que seguem, serã o explic ados e i nterpret ados os princ ipais ri tos e c erimôni as, ali, serão alimentados e alojados
sua psicol ogia, e outra s dout rinas do Bardo. As últi mas se ções, XIII a XV, se rã o quanto à completa separação do
dedicadas a uma apreciação do nosso manuscrito, sua história, a origem dos textos de seu corpo, não deverá ocorrer
do B a rd o T h ô ao /, a nossa tradução e edição. a quatro após a morte. Enquanto
Além dessas quinze seções, estão incluídas, como Adendos (ver pp. 160-81), me nte nã o me nos que doi s, poré m
seis seções complementares, dirigidas principalmente ao estudioso, que, mais que do morto uma parte de toda a
o l eit or comum, estará int eressa do em al gumas das mais i ntrinc adas dout rinas e comida é colocada numa tigela
probl ema s que surgem de um e st udo met icul oso da tra dução e de suas anot ações. defunt o t er extraí do do a limento
fora. Após a remoção do cadáve
é coloc ada no ca nto da casa que
VI. AS CERIMÔNIAS FÚNEBRES continua a ser oferecida até expira
Enquanto os ritos fúnebres
Quando se compl eta m os sintoma s da morte, tai s c omo vêm descrit os nas sendo realizados, na casa do fal
cantam, reveza ndo-se durante tod
primeiras seções do nosso texto, coloca-se um pano branc o sobre a fa ce do cadá ver;
rito do falecido a alcançar o Para
e ninguém então toca o corpo, a fim de que não se criem obstáculos para o culmi-
nante processo da morte, que termina apena s a pós a c omplet a separa ção do corpo atambém
famíl ia pelo hpho-bo)
for abasta é chamad
da, out ro serv
do Bardo da sua contra parte do plano te rreno. Di z-se, c omument e, que esse pro- templo que o falecido costumava
cesso leva, em ge ral, de três dias e me io a qua tro, a não se r que sej a assi st ido por um monges.
sacerdote, chamado hpho-bo (pronuncia-se pho-o) ou extrato r do princípio da
11
_ _ _ _ _ _ _~ _ _ _ _ _~ L _ ~
Este documento é...
Após o funeral, os lamas que leram o Bardo Thôaol retomam c asa do â
morto uma vez por sema na, até que secumpra o quadragésimo nono dia do Estado Útil Não útil
Intermediário. Na-o é raro, entretanto, o fato de eles suspenderem um dia da
Títulos relacionados
primeira semana e de cada um dos períodos subseqüentes para abreviar o serviço,
de modo que retomam após seis, cinco, quatro, três, dois e um dia respectivamente,
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e, com isso, concluem a leitura em cerca de três semanas.
Do Primeiro ao Décimo Quarto Dia, conforme sugere a disposição do livro I
de nosso texto, deverá ser lido e relido o Chonyid Bardo e, a partir do Déci mo Buscar
Quinto Dia, o Sidpa Bardo. Nas famílias mais pobres, os ritos podem cessar depois
do Décimo Quarto Dia; para as família s em melhores condições, é comum, em
Sikkim, continuar os ritos pelo menos até expirar o Vigésimo Primeiro Di a e, às
vezes, durante todo o período dos Quarenta e Nove Dias do Bardo. No primeiro
dia dos ritos fúnebres, se o morto foi um homem de riqueza e ou de posição social,
até cem lamas podem assisti-Io ; no funeral de um pobre, apenas um ou dois lamas
costumam estar presentes. Após o Décimo Quarto Dia, como regra geral para todos,
somente um lama
A efígie do éc orpo
mantido para do
do faleci completar
é feita ca olocando-se
leitura. num esc abelo, num bloco
de ma deira ou em out ro obj eto apropriado, as roupas do morto; no lugar da face,
coloca-se um papel estampado, chamado mtshan-spyang ou spyang-pu (pronuncia-
se chang-ku], de que reproduzimos um modelo típico.16
Marie Nesse spyang-pu, a figura central
H P Blavatsky - A representa
o LivrooTibetano
falecido com aspernas unidas de
Guia Pratico Budismo tibetano LIVRO TIBETA
e em atitude de adoração, cercado por símbolos das cinco coisas excelentes aos
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
sentidos : (1) um espe lho (o pri meiro dos três objetos, à e squerda, de número 1),
símbolo do corpo, que reflet e t odos os fenômenos ou sensaç õe s assim como o da
visão; (2) uma concha (número 2) e uma lira (número 3), símbolos do som;
(3) um vaso de flores (número 4), símbolo do olfato; (4) bolos sagrados num
recipiente parecido com o usado na eucaristia católico-romana (número 5), símbolo
da essência de nutrição e do gosto; e l5) roupas de seda da figura central e balda-
quim real dependurado, símbolos da arte de vestir e ornamentar e do sentido do
tato. É diant e dessa figura de papel, inserida na efígie à guisa de cabeça e face, que
as ofe re nda s de a lime nt o para o espírito do morto continuam a s er feitas; e é para
ela, quando visualizada pelo lama como se fosse o morto em pessoa, que é feita a
i\,~iirlq i~
leit ura do Bardo Thôaol. J
Tendo começa do minhas pesquisas t ibeta na s logo após t rês anos de estudos '~ t2.1~N~
da tradiçã o fúnebre do Vale do Nilo, pude perceber, tão logo conheci os ritos
fúnebres tibetanos - que, em grande parte, são pr é-budístas - que a efígie do Q~I4~~..,J:4
morto, como a usada hoje no Tibete ou em Sikkim, é tã o se melhant e à efígie do ~l~~~CI.'I\~~
morto chamada estátua de Osíris (ou do falecido) que era usada nos ritos fúne-
bres do Egito a nt igo, a ponto de se pensar terem ambas a mesma origem. Além
disso, o spyang-pu em si, como peça para a cabeça da efígie, encontra paralelo
egípcio nas imagens feitas para o Ka ou espírito. Essas imagens eram, às vezes, sim- A
plesmente cabeças, completas, para substituir ou duplicar a cabeça da múmia e
(l. Espelho; 2. Concha; 3
dar mais assistência ao Ka quando este procurava - tal como o Conhecedor, no
16. Esta reprodução, feitacom permissão especiald adaao editor peloDr. L. A. Waddell,
é da p. XXI de G az et te er o f Sikkim, editada por H.H. Risley (Calcutá, 1894), seção sobre
Lamaism in Sikkim, de L. A. Waddell.
, 14
..
Bardo, procura - um corpo para repousar, ou aquilo que o nosso texto chama de espírito do falecido. Pel a c or da
uma escora para o corpo (veja-se p. 13 8). E, t al co mo os antigos egípcios liam para mina-se qual o destino pós-morte
a estátua de Osfris O L iv ro E gtpcio d os M ortos, a ssim os la ma s hoje lêe m pa ra a As cinzas do spyang-pu
efígie tibetana o Bardo Thõdol - tratados que nada mais são do que livros-guias misturadas com argila, sã o t rans
para oOs vi ajrituais
ant e nopreliminares
rei no do al ém-morte.
do funeral egípcio também se destinavam a conferir normalme nte em forma
tschha ,sagradas.
letras Uma dessas stupa
ao morto o poder mágico de elevar o corpo-espírito ou Ka, dotado de todos os é de posit ado num l ugar pro tegid
dons dos sentidos, cujo serviço consistia em abrir a boca e os olhos e na restau- geral me nte sob uma sa li ênc ia r
ração do uso de todas as demais partes do corpo. Da me sma forma, o ob jet ivo dos Com a queima do papel, o
lamas, no início, é restaurar a consciênci a comple ta do fa le cid o, de pois do esta do as roupas vão com os lamas, que
de d esfalecimento imediatamente após a morte, e acostum ã-Io ao ambien te nã o- com os luc ros como part e de se
familiar do Outro Mundo, considerando que ele seja, como a multidão dos homens, da morte, costuma-se dar uma f
algum não-iluminado e, deste modo, incapaz de emancipação imediata. Budas Médicos. Após isso, a
De acor do com nossa opi niã o, segundo a qual e ssa par te dos ri tua is fúne bres Há um ritual muito inter
tib eta nos, dire tament e rel aci onado s c om a efíg ie e o spyang-pu, veio até os nossos exemplo : q uando o la ma ofic ian
dias como herança de um período dos tempos pré-budistas, provavelmente bastante casa, el e prese nte ia o mesmo c o
antigos, o Dr. L. A. Waddell escreve o seguinte: Trata-se, essencialmente, de um aconselha-o a participar livreme
rito Bon, que é refe rido nas históri as do Guru Padma-Sambhava como sendo prati- mo rto e de que o se u e spí rit o nã
cado pelo Bon (a religiã o que prev ale ci a no Tibe te a nte s do adve nto do Bud ismo e , vivos, concluindo: Lembra-te
em seu t ransc ende ntal ismo, basta nte se me lha nte a o Taoí smo) e que inc orreu na [fulano de tal] e com a sua aju
aqui 23
desaprovação do Guru Padma-Sambhava, Este documento é...
A respe ito do spyang-pu, observa o fundador dol- Lamaísmo
Dr, Wa ddel sua i nsc. riç ão di z o segui n- Então, no momento em q
te [conforme nossa transcrição abaixo] :
E u, Aquele que parte do mundo ... (e aqui é introduzido o nome do fale-
Útil
tomaNão útil de um dos lados d
a ponta
ao cadáver - e começa a cantar
Títulos
cido), relacionados
adoro e busco refúgio no meu lama confessor, e em todas as outras divin- rim manual (do qual pendem c
dades, tanto as mansas [traduzido por nós como 'pacíficas'] como as iradas ; e enquanto o lama o gira, produze
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[que] o 'Grande Míserícordíoso'} perdoe os meus pecados acumulados e impure- humano. Quando há um certo n
zas das vidas anteriores e me mostre o caminho para o outro mundo bom 19 se aos de ma is, t oca uma si net a (
No ombro esquerdo da figura central do spyang-pu, segundo a nossa cópia, Buscar
bretões), e os outros acompanham
e às ve ze s no meio , embai xo, em out ras cópi as, estão inscritos símbolos fonéticos sopra, em in terv alos, a conc ha
referentes aos seis mundos da existência sangsãrica, traduzidos como segue: talvez, ainda um outro gira o t
S = Sura o u deus, re feren te ao mundo do deva De quando em qua ndo, o lama
A = Asura ou titã, referente ao mundo do asura a acompanha r o corp o e asse gurã
Na = Nara ou homem, referente ao mundo do humano que levam o cadáver, segue o gru
Tri = Trisan ou animal bruto, referente ao mundo do bruto cos (em parte, para serem lança
Pre = Preta ou espírito infeliz, referente ao mundo do preta em parte, para serem distribuídos
Marie H P Blavatsky
17. Das cem divindades superiores,- A
supõe-seoque
Livro Tibetano
quarenta e duas sejam Guia
mansasPratico
e cin- de Budismo tibetano LIVRO
21. No Ceilão, TIBETA
as festas fúneb
qüenta e oito de natureza irada. - L. A. Waddell. e um ano após a morte. Essas festas
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
18. Divindade aborígine ou chinesa, hoje identificada com Avalokita, com a qual mérito. Isto, sob certas circunstâncias,
ela tem muito em comum. - L. A. Waddell. - CassiusA. Pereira.
19. Nossa tradução está baseadana do Dr. Waddell. Cf. GazetteerofSikkim,pp. 387-88. 22. Cf. Waddell, Gazetteer af S
16
••
No Tibete mesmo, usam-se todos os métodos religiosos conhecidos para a devorem.P Esse procedimento,
remoção de um cadáver; mas, devido à falta de combustível para fins de crema- do que até mesmo o dos parse
ção, comumente o corpo, conduzido ao cimo de uma colina ou rocha, é cortado apenas à ação lenta de decompo
em pedaços e, segundo o costume parse na Pérsia e em Bombaim, é dado aos Num funeral tibetano c
pássa ros e a nimais c arní voros. Se o cadá ver for o de um nobre, cuja famí li a possa c adáve r. O corp o, após t er sido
custe ar uma pi ra funerá ria, el e p ode se r c remado. Em algu ns lu gares dista nte s, o e st endi do sobre uma a rma ção
normal é o ent erro, usa do comume nte sempre que a mo rte t enha si do causa da por estacas é, em se guida , c obert o
uma doença muito contagiosa e perigosa, como a varíola. Nos demais casos, os zindo suas cabeças entre as ex
tibetanos fazem objeção ao enterro, pois acreditam que, quando um cadáver é Sikkim, entretanto, o cadáver
e nterra do, o e spírit o do mort o, vendo i sso, tent a re ent rar ne le, e que, se a ten tat iva anteriormente.
for bem-sucedida, origina-se um vampiro, enquanto que a cremação ou outros Tanto em Sikkim como
métod os de di ssi par rapi dame nte os el ement os d o corpo morto impede m o varnp i- ac ordo com a s orie nta ções da d
ri smo. Às ve zes t ambém, c omo e ntre os hindus, os c adá veres sã o la nça dos nos rios qual enc ontra m-se i ndic açõe s q
ou em outros c ursos de água . No ca so do Da la i La ma e do Tashi Lama, assim c omo quem o c arreg ará e qua l a form
de algumas personalidades ou santos, usa-se o embalsamamento. Neste caso, o cadáver, O astrólogo declara, igua
de maneira semelhante à dos processos de embalsamamento praticados pelos egípcios, pois, segun do a c rença popul ar
é depositado numa caixa com sal por um período normalmente de três meses ou - nenhuma morte é natural,
corre spon dente ao t empo qu e o sal l eva pa ra absorve r toda a á gua c onti da no corpo. um dos inumeráveis demônios
Ent ão, bem c urti do, o cadá ver é e nvolt o numa substâ nci a semelh ante a o ciment o, nias são ne cessári as pa ra e xorc
feita de argila, madeira de sãndalo pulverizado, condimentos e remédios. Isso tudo os rituais especiais que devem
a dere e se soli dific a e , el iminada s com ela todas as pa rte s rugosas ou e ncova das do precauções necessárias para ass
c orpo - tai s como os olhos, boche chas e estômago - e ret oma ndo su as proporçõe s de família em que ocorrerá o re
naturais, resulta uma múmia semelhante às egípcias. Finalmente, ressecada de Em Sikkim, no espaço d
t odo e de pois cob erta com uma t int a fei ta de ouro di ssol vido, a múmia é dep osi tad a místico - símbolo do Reino
como uma imagem numa espécie de Westminster Abbey tibetana. da Felicidade (veja-se texto à
Em Shigatze, sede do Tashi Lama, há cinco templos fúnebres desses. Com co mpart iment os, sendo o seu
seus tetos duplos, resplandecentes de ouro, assemelham-se aos palácios ou capelas truída) dedicado ao Dhyãni Bu
reais da China. Esses templos diferem em tamanho e adorno, de acordo com a o la ma pri nci pal visual iza a pi
posiçã o e a riq ueza da s múmias que os oc upam, se ndo al guma s embu tida s e m ouro, co mo Amit ãbha , o qua l, con fo
outra s em pra ta.24 Rezam-se preces diante dessas múmias encerradas, queima-se Fogo. Então o cadáver, estira
incenso e realizam-se rituais, como nos cultos ancestrais dos chineses e japoneses: Amitãbha e seu coração como
Os quatro métodos dos budistas do Norte para dar fim a um cadáver corres- a cre sc er em volu me, óle os aro
pondem aos mencionados em vários livros sagrados dos hindus: um corpo humano, inc enso são lanç ados c omo sa c
diz-se, consiste de quatro elementos - terra, água, ar e fogo - e deve retomar a do fogo. Finalmente, terminand
esses elementos o mais rapidamente possível. A cremação é considerada como o
pideiras visualizam o espírito
melhor método a ser adotado. O enterro, como entre os cristãos, é o retorno do
cadáver ao elemento Terra; o funeral na água é o retorno do cadáver ao elemento
kármicos pelo fogo que é Amitã
Esse é , em re sumo, o m
Água; a disposição ao ar livre é o retorno ao elemento Ar - os pássaros que o
devoram são os habitantes do ar - enquanto que a cremação é o retorno do corpo o morto no lugar da cremação,
ao elemento Fogo. Em todas as outras form
infl uênc ia t ibet ana , re ali za -se
Quando se adota a entrega do cadáver ao elemento Ar, no Tibete, mes-
mo os seus ossos, após a carne ter sido devorada pelas aves, são reduzidos a Este documento
baseadoé...
nos mesmos rituais si
pedaços e postos nas pequenas cavidades das pedras do monte funerário e, província.
então, misturados com farinha, formam uma pasta, que é dada às aves para que a Útil Não útil
Títulos relacionados 25. Os homens que desem
24. Cf, Ekai Kawaguchi, Three Yearsin Tibet. Madras, 1909, p. 394. considerados impuros, sãoem gerale
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18
.• . Buscar
As visões do Bardo modificam-se, então, dia após dia, de acordo com a cabeças humanas.ê? Na versão
erupção das formas de pensamento do sujeito, até que as impetuosas forças kâ r- réu a fim de devorá-lo caso
os demônios esperam o malfeito
m icas se exaurem; ou, visto por outro ângulo, as formas-pensamento, nascidas de
a tabuleta com a qual Thoth
predileções habituais, sendo registros mentais como as já referidas imagens do cinema
do karma que porta o Dharm
quando o rolo termina, assim o pós-morte também acaba, e o Sonhador, saindo do
divindade do júri. Ademais, em
ventre, co meç a a vi ver de novo o fenô men o do mundo huma no. dirige pela primeira vez ao Juiz
A Bíblia dos cristãos, como o Corão dos muçulmanos, nunca parece conside- essa alegação parece ser aceita, s
rar que as e xperi ênc ia s espiri tua is em for ma de vi sões al uci nat ória s de profe tas ou do Dharma-Râja, ela é objeto d
devotos, registradas nesses livros, podem, em úl ti ma aná li se , não ser rea is. Mas o parece constituir um acréscimo
B ar do T h õa ol é t ão cont undent e em seu s p ost ula dos que dei xa o l eit or com a exa ta de onde surgiram as versões eg
impressão de que toda visão - sem qualquer exceção - em que apa rec em ent es PIat ão ta mbé m, ao abord
espirituais, deuses ou demônios, paraísos ou lugares de tormento e purgação, no no livro X da República, desc
Bardo ou em qualquer outro plano semelhante de sonho ou êxtase, é puramente juízes e tabuletas kármicas (afi
ilusória, pois está fundada nos fenômenos sangsàricos. bem, que leva ao Céu, outro pa
O objetivo precípuo do Bardo Thodol, conforme já foi dito de outra forma nios que esperam para levar a a
men te co mo no B a rd o T h ij d ol (v
em outra ocasião, é provocar o despertar do Sonhador para a Realidade, livre da
A doutrina do purgatório,
obscuridade das ilusões kármicas ou sangsãricas, num estado celestial ou nirvãnico,
nalmentePurgatório pagão de
pa ra alé m de t odos os para ísos fe nome nai s, c éus, infernos, purgatórios ou mundos
Out ro Mund o e do Ren asci men t
de encarnação. Desta forma, pois, ele é genuinamente budista e di fere nte de qual- fa das, assim como o co njunt o
quer outro livro não- budista do mundo, seja secular ou religioso. Livros Sa grados do mundo inte
e o Juizo, assim como na versã
c ristã e ju daic a da r essu rreiç ão,
IX. O JUÍZO constitui um testemunho das cre
provavelmente mais antigas que
A Cena do Juízo ou Juízo Final, tal como está descrita em nosso texto, é
muito parecida com a que encontramos em O L ivr o E gt pc io d os M or to s, em suas 2 9. E ssa s d iv in da de s c om c ab
sua maior parte, derivadas da religiã
partes essenciais, a ponto de nos sugerir uma origem comum, até hoje desconhecida,
à qual já fizemos referência. Na versão tibetana, Dharma-Râja (em tibetano, Shin-
Este documento
m en te , m é...
ui to a nt ig as. C om o se us p
m en os t ot êm ic as e , a tr av és d e s ua r
je-chho-gyal), o Rei dos Mortos (c omument e c onhe cido pe los the ravâ dístas como Útil
dosNão útildo antigo Egito e nas q
Mistérios
são símbo los de atr ibuto s específ ico
Yãma-Rãja), o Plutão budista e hindu, como um Juiz dos Mortos, corresponde encarnados - humanos, subumanos o
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a Osíris na versão egípcia. Em ambas as versões encontramos a pesagem simbólica:
3 0. Aqui, remetem os o leitor
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Dharma-Râja , i peito à versão cristã do Juízo contida
seix os pre tos e b ranco s, símbolos das más e das boas ações. Da mesma forma, of the Dying Creature.
diante de Osíris, o coração e a pluma (ou, em lugar da pluma, uma ima gem d aBuscar
31. E m m eu l iv ro
Fairy-Faith
Deusa da Verdade que e la Si mbol iza ) têm seus pe sos comparados, o coração repr e- bastante
místic as pprováve l qeuexi staiatm
ag ãs q ue ra diç
a ntãoer iodrm
o
sentando a conduta ou consciência do morto e a pluma, a retidão ou verdade.
lugar famoso de peregrinação católica
Em O Liv ro Egtpcio d os M o rt os , o morto, dirigindo-se ao seu coração, diz: origem à doutrina do Purgatório na I
Não te ergas contra mim. Não sejas meu adversário ou Círculo Divino; não per- por ord em d o g ov er no i ng lê s d a I rl an
mitas que haja queda na bala nça cont ra mim na pre se nça do grande deus, Senhor Além disso , os lu gar es su bterr
Mithras, e ainda preservados em paíse
de Amenta. Na Cena Egípcia do Juízo é Thoth Cabeça de Macaco (menos freqüen- purgatório irlandês - assim com o c
temente com cabeça de fbis), deus da sabedoria, que supervisiona a pesagem; célticos, como New Grange, na Irland
na Cena do Juizo tibetano, é o Shinje Cabeça de Macaco. Em ar nbas as cenas o ri ge m p ré-histór ic a c om um , e ss en ci
do Bardo e de seus habitantes.
há um júri de divindades que assiste, algumas com ca beça de animais, outras com
••
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia
o quadro da Cena do Juizo tibetano aqui reproduzido (ver p. 127) foi pi n-- Frate… meditação… DOS MORTOS
Em cada caso, o Rei Yam
tado de acordo com uma severa tradição monástica, em Gangtok, Sikkim, em rece be a se guin te respost a: Nã o
1919, pelo artista tibetano Lharipa-Pernpa-Tendup-Ia, que residia ali nessa época. e o signi fic ado da mensa gem. O
Um protótipo anterior dessa cena foi preservado, at é rece nte me nte , como um do s não havendo praticado bons ato
antigos afrescos da pintura da Roda da Vida no templo de Tashiding, em Sikkim, ao contrário, praticou o mal, e
descrita da seguinte maneira pelo Dr. L. A. Waddell: O Juizo é imposto, em isso, Yama pronuncia a sentença,
cada caso, pelo imparcial Shinje-chho-gyal ou 'Rei Religioso dos Mortos' (Dharma- bons atos, deverá sofrer as conseqü
Rãja), uma forma de Yama, deus hindu dos mortos que tem às mãos um espelho então, do morto e infligem-lhe
no qual está refletida uma alma desnuda, enquanto que seu criado, Shinje, pesa o sent enc ia do sofra dores insupo
na ba lan ça os a tos bons e os maus, os pri me iros repre se nta dos por se ixos branc os cla ro o Bardo Thodol.
edeosuma
segundos porViseixos
Ro da da negros.
da si mi
32 O Dr. Waddell investigou a origem da pintura
la r, c omument e conhe ci da, a inda que de ma nei ra inc or- Na versão do Anguttara Ni
idosa, homem ou mulher acomet
reta, como o Zodíaco , situada na entrada da caverna nQ XVII, de AjaJ].tã, na discurso da seguinte forma:
Índia (ver p. 38). Isso estabelece, por conseguinte, a antigüidade da Cena do Juízo, Aqueles que, avisados po
da q ual o nosso t ext o cont ém uma ve rsã o. à religião, sofrem longamente, ren
Na literatura canônica e apócrifa do Budismo do Norte acham-se numerosas Os virtuosos, avisados pel
outra s ve rsõe s. No C ânone Pál i do B udismo do Sul há ve rsõ es pa rale la s, por e xem- genciam em professar as doutrin
plo no Devadiaa Vagga do Anguttara Nikàya, assim como no Devaduta Süttam causa do nascimento e da morte,
do Majjhima Nikàya. A última versão pode ser resumida da seguinte forma: o tência, chegando a uma condiçã
Exaltado, Buda, quando de sua estada no Mosteiro de Jetavana, dirigiu-se aos pecados. 33 .
' lt:: ••
Este documento é...
foi o fim de minha vida; e, daí, renasci aqui - assim, sou capaz de recordar meus
vários estados temporários de existência nos dias idos' - nesse estado de auto-
Útil nenhuma
Não útilEscri tura é infal ível , e
de corrupção, seja ela páli, sânsc
Títulos relacionados
concentração, se a mente estiver fixada na obtenção de qualquer objetivo, esse A int erpret açã o exot éric a
objetivo será alcançado. da consci ênc ia, isto é, o fluxo
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Se ele deseja ver com visão pura e celestial, superior à dos homens, como me nte, reenc ama em cria turas
os seres saem de um estado de existência e tomam forma em outros - seres baixos formas humanas - é universalm
ou nobres, belos ou feios, felizes ou miseráveis, segundo o karma herda do - nesseBuscar Norte como do Sul, assim como
estado de autoconcentração, se a mente está fixada na obtenção de qualquer consideram-nas invariavelmente
objetivo, esse objetivo será alcançado. (Lonaphala Vagga,Anguttara Nikãya.) na autoridade do texto e nas t
Além d isso, no Bràhmana Vagga, Anguttara Nikàya, onde o mét odo yógico não são adeptos da Yoga e que
de rec uperaç ão do c onteúdo da subconsciê nci a (que - c onfirma ndo a psicol ogia mente como infalíveis, é consid
de Buda - a ciência ocidental provou agora que é a morada de tudo o que é ortodoxa.
latente 34) é igualmente descrito, encontramos ainda a seguinte passagem: Assim, Em contraposição à interp
e le tra z à mente as vári as aparê ncia s e formas de seus na sc imentos ant erio res. Este dúvida alguma, se entendido lite
é o primeiro estágio de seu conhecimento; sua ignorância [dos nascimentos anterio- ser explicada - de acordo com
res] dissipou-se, seu conhecimento (dos nascimentos anteriores) surgiu: a escuridão quem o editor recebeu instruções
d esapare ceu e a l uz chego u, c omo resulta do para quem vi ve e m medi taç ão, domi - A forma humana (mas nã
nando prontamente suas paixões.,,35 dire ta dos re inos subuma nos e e
Segundo estam os informados, não há em nenhum lugar, nos dias atuais guiada por um contí nuo fluxo
Marie - c onforme di sseraHmP have
Blavatsky
r existi do- Anos t empos
o Livrode Tibetano Guia Pratico
Buddhaghosa - iogues entre os de Budismo tibetano
Esse fluxo de vidaLIVRO
é, potTIBETA
enci alm
budistas do Sul que tenham exercido
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… essa prática de forma bem-sucedida. É
Alquimia - Frate… chamado
meditação… de semente da força
DOS MORTOS da
somente entre os budistas da Escola do Norte (asssim como entre os hindus) que sensível, sendo, em sua essência, p
esse tipo de Yoga, de acordo com o testemunho digno de confiança de indianos o princí pio de conti nuida de, ca
e tibetanos bem-informados, parece ser uma ciência praticada ainda em nossos sua própria natureza - princípio
dias, produzindo santos modernos, alguns dos quais dignos de serem considerados forma que a semente física de
perfeitos santos ou Arhants. semente do homem - pode, com
Como a questão: Qual a interpretação correta, ou errada, da Doutrina do espé cie , assim t ambé m ac ontec e
Rena sc imento? - nã o foi resolvi da pe los povos orient ais que cult ivam essa dou- de semente psíquica do fluxo vit
tri na, te mos de rec onhece r o proble ma como al tament e c ontrovert ido. Por c onse - se for de um ser humano, não po
guinte , ne st a seç ão do pre se nte estudo, va mos t enta r p onderar a s duas inte rpreta - mente a um c orpo estra nho à s su
ções cuida dosa ment e; e , se po ssíve l, c hegar a uma c onclusão pla usí vel, a fim de no Bardo ou em qua lquer rei no o
guiar o leitor corretamente para o mais fundamental da doutrina subjacente ao ra da uma le i nat ural que governa
Bardo Thodol. Assim sendo, seria interessante recorrermos à ciência ocidental, do karma, que a coloc a e m açã o.
cujas contribuições parecem ser diretamente aplicáveis: Pa ra um fluxo de vida hum
Quanto à interpretação esotérica, o editor descobriu que os iniciados que i nseto ou verme é t ão i nviáve l qu
se apói am nel a seguem inva riave lme nte os prece itos de Buda c ontidos no Ka/ama Mi chiga n para a depressão geogr
Sütta, Anguttara Nikàya, ou em qua lquer e quiva lent e hindu em obras sobre Yoga, ainda - como diriam os hindus
de não aceitar qualquer doutrina como verdadeira, até que seja testada e comprova- Indico.
da como le gíti ma , me smo que conste da s e sc ritura s . El es e ram da opi nião de que A degeneração de uma flor
num cereal ou num animal é, nat
ral; mas, nesse período de criaç
34. William James, Varieties of Retigious Experiences. N ov a Y or k, 1 90 2, p. 483. penetrar nessa questão - a flor n
35. ec. tradução de E.R. J. Gooneratne, Anguttara Nikaya, E ka Du ka a nd T ik a Ni pà ta . espécie de animal degenera em
Galle, Ceilão, 1913, pp. 188-9 e 273-4. Passagensparalelas estão contidas noKandaraka Süttanta outra coisa senão num selvagem
e Potaliya Suttanta do Majjhima Nikàya (ver traduções de Bhikkhus Narada e Mahinda em The tang e ao processo do fl uxo de vida
Blessing, Co lo mb o, Ce il ão , j an ei ro e f ev er ei ro d e 1 92 5, v ol. I , n 9s 1 e 2). Buddhaghosa, em seu
Vissuâhi Magga (isto é, Caminho da Pu reza ) , dá em maior es detalhes yôgicas semelhantes mentos esotéri cos coi ncide m com
métodos para recuperar (apartir do subconsciente) memórias de nascimentos passados. Como foi embaixo, assim será e
'-l1 .
-~------_....
lei kârmica harmo niosa que gove rna com just iça f irme e impa rci al a s op eraç ões pe ríodo de três mil a nos. De
visíveis e invisíveis da natureza. momento da morte, os constit
Daí advém o corolário, que os defensores orientais da interpretação esotérica transmigra ndo de um pa ra o ou
proclamam: a progressão e o retrocesso - nunca um estado neutro imutável de a alma reúne as pa rtí cula s i dê
ina tivi dade - sã o a s alt erna tiv as de ntro do Sangsãra; mas nenhuma delas pode, em transmigração e que constituíra
qua isquer das mansões da e xistê nci a, conduz ir o flux o da vid a pa ra o li mia r dessa mento da morte, e a partir del
mansão - nem o subumano para o humano, ou o humano para o subumano - a constrói o seu ninho - um n
não ser passo a passo . A prog ressã o e o ret rocesso são proc essos te mpora is: pa ssa- essa teoria, corrigida com algu
ram-se eras até que a bruma de fogo se tornasse um planeta solidificado; um pretação simbólica ou esotérica
Ilumina do é o fru to raro de mil hare s de enca rnaç ões e o h omem, o mais ava nça do Num outro exemplo, a
dos se res ani mai s, nã o pode torna r-se o mai s i nferio r de le s a ssim de repe nte, por repre se nta ntes dessa doutri na
mais hodiendos que possam haver sido os seus crimes. c orpo h uman o no momento d
Após eras de contínuo retrocesso, o fluxo vital, que hoje é humano, pode corporais. À me dida que o c or
deixar de sê-Io, devi do a que os se us con st itu inte s huma nos se at rofiam ou desa ti-
vam por falta de exercício, mais ou menos como a atrofia frustra a atividade do 3 6. C f. H er ód ot o; 1 1, 1 23 ;
órgão ou função de um corpo que não é utilizado. Por conseguinte, não sendo os filósofos e historiadores, Heródo
mais cinética, mas apenas potencialmente humano - assim como o cachorro, o mentos superiores ou esotéricos dos
cavalo e o elefante são potencial mas não cineticamente humanos - esse fluxo N es te l ag o [ de nt ro d o r ec in
vital pode e ordinariamente recairá nos reinos subumanos, de onde pode de a representação de suas aventuras
mo rte e regen eração de Osír is -
novo recomeçar a elevar-se ao estado humano ou continuar a retrogredir ainda Este documento é...
mais para baixo do mundo dos brutos. gliarizado
ar '] , q uecom
e le s os
c haseus
ma mpormenores,
M is té ri os . A
O Lama Kazi Dawa-Samdup, o tradutor, deixou registrada a sua própria Útil Assim
Nãotambém
útil com respeito aos m
os gregos chamam de 'Thesmoforias
opini ão c ompl eme nta r, da segui nte mane ira : Os Qua renta e Nove Dias doBardo
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simbolizam idades tanto de evolução como de degeneração. Os intelectos capazes n ar ei , a n ão se r q ue e u o f aç a se m c o
Ficou comprovado recenteme
de apreender a Verdade não caem em condições inferiores da existência.
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c on si st ia m e m e nc en aç õe s d ra má ti
A doutrina da transmigração do humano para o subumano pode ser apli- i ni ci aç ão , o q ue i lu st ra o s e ns in am
c ada so ment e a os c onst it uint es infe riore s ou c ompl eta me nte brut os do pri ncíp io m or te e d a r es su rr eiç ão ( ist o é , d o
humano da consciência; pois o Conhecedor não encarna nem reencarna - ele é
Buscar
hu man a n os corp os de an im ais -
( co mo o f oi p el os n ão -i ni ci ad os );
o Espectador.
que nos referiremos detalhadamente
No Bardo Thodol o morto é representado retrogredindo, passo a passo, Heródoto, na última passage
aos estados cada vez mais baixos de consciência. Cada passo para baixo é prece- o reto rno ao mu nd o hu mano d o re
dido de um desfa lec imento n a inc onsc iê ncia ; e , provav elment e, o que consti tui tu íram aqu ilo qu e pro vav elm ente
sua mentalidade nos níveis inferiores do Bardo é algum el emento menta l ou com- do renascimento. O m ai s a nt ig o p a
(Mandala X. Sukta 1 35 ), o nd e, c om
posto de elementos mentais que anteriormente foi parte de sua consciência no e xp li ca r, o m en in o m en ci on ad o é o
plano terreno, separado, durante o desfalecimento, dos elementos superiores foi ao reino de Yama, rei da morte
ou mais espiritualmente iluminados dessa consciência. Tal mentalidade não deveria O antigo Katha-Upanishad confirma
ser considerada no mesmo nível que a mentalidade humana; pois ela parece ser ricamente como ensinamento de um
um de sbo tado e inc oere nte refl exo da ment al idad e huma na do morto. É possível u sa da a li c om o u m v eí cu lo l it er ár io
r el ati vo s a o n as ci me nt o, à v id a e à
que seja uma coisa tal como a que encarna nos corpos animais subumanos - se VI,18.)
é que isso ocorre no sentido literal. U ma l en da m ui to s im il ar d o
Marie Essa teoria H P Blavatsky
vinda do tradutor- A é excepcionalmente
o Livro Tibetano Guiapois
interessante, Pratico
ele a de Budismoséculo
tibetano XIV, lendaLIVROna qual TIBETA
o Yaksha
LouiseVonFranz…
expressou quando Doutrina
ainda nãoSecret… Do Viver
estava bastante e Do…
inteirado Alquimiacom
da sua similaridade - Frate… meditação…
r ei no d e Ya ma p arDOS a v er MORTOS
o q ue e st á
a teoria defendida esotericamente pelos sacerdotes egípcios e registrada exoteri- e m t om o d es sa v er sã o, j á q ue e la r e
greg os e ro mano s - d os períod os
camente por Heródoto, o qual, aparentemente, tornou-se discípulo deles no colégio e s er es h um an os d ef ic ie nt es a nt es d
monástico de Heliópolis. Julgando a partir do que Heródoto e outros gregos antigos, O t ex to m en ci on a, i gu al me nte , q ue
bem como os romanos, escreveram a respeito disso, chegamos ao seguinte resumo: humana. (Cf. The Legend 01 Kuiiiara
a alma humana, acreditava-se, permanecia no estado do pós-morte durante um L.A. Thomas,'no lndian Antiquary,
30 ..
que ele se renova completamente a cada sete anos. Como os constituintes do ho- Por c onsegui nte, os eso
mem físico transmigram através de todos os reinos, orgânicos e inorgânicos, e a fluxo de vida humano ou pri
mente permanece incambiavelmente humana durante o breve ciclo de uma vida, ele uma criatura subumana duran
também, normalmente, permanece humano durante o ciclo evolutivo maior, istoé, e xtra ção d a forma humana, c
até alcançar o fim de toda a evolução sangsàrica, a saber, a iluminação Nirvãnica. mente essa doutrina do renasci
O ensin ame nto e so téri co re lat ivo a esse aspec to pode ser postula do l ite ral - rica ou literalmente.
mente: o que é comum aos mundos humano e subumano - a saber, a matéria
em se us aspe ctos vari ados - sóli do, l íqui do e gasoso - transmigra e te rnamente .
O que é especificamente humano e especificamente subumano permanece tal, abandonado
sentirá as dores poràsesses
quaiselementos
Yama o co pu
de acordo com a lei da natureza segundo a qual os iguais se atraem e produzem
T en do s up or ta do e sse s t or
out ro igua l, que toda s a s forç as semp re segue m a linh a da menor resist ênci a e qu e q ua se r em ov id a, e le o bt ém o ut ra v
esses compostos mentais, altamente desenvolvidos, como os associados ao complexo ção natural. (Tradução de Jones,
da consciência humana, não podem ser desintegrados instantaneamente, mas Após discorrer mais ainda
reque rem a de vida coope raçã o do te mpo para se dege nera rem e p ara a su a di ssol u- e racionais, Manu chega ao seguinte
ção e transmigração derradeíras.ê? A ss im se nd o, c on de sc en de n
n eg li ge nc ia nd o o c um pr im en to d
e xp ia çõ es, a ssu me m [ na f or ma d e
formas mais torpes.
37. O exame das L eis de Manu, cuja autoridade é considerada inquestionável pelos O uv i a go ra , n a í nt eg ra e p
h in du s o rt od ox os, p ar ec e c on fi rm ar a in te rp re ta çã o e so té ri ca , d e a co rd o c om a t ra du çã o d e S ir m un do e e m c on se qü ên ci a d os q
William Jones, revisada por G. C.Haughton ( in I ns titu te s o f H in du L aw a r T he O rd in an ce s o f 52-3.)
Manu, L on dr es, 1 82 5) e c om a G . Bü hl er (in The Sacred Books of The East, vol. XXV, Oxford, Manu, evidentemente, empe
1886). to do o livro dAs Leis suger e, em t
Man u estabelece, a prin cípio, as leis fun dam entais segu ndo as qu ais A ação q ue se p ess oa d e u m b râ ma ne é p ec ul ia rm
o rigina da m ente, da f ala e do corp o pr odu z resultado s tanto bo ns com o maus; d a a ção resul- a o p ec ad o d e m ata r u m b râ ma ne ,
tam as [v árias) cond ições d o hom em, as m ais altas, as méd ias o u as mais baixas ; e q ue [O q ue é u m s ac er do te to ma r b eb id as
homem]
ação verbobtémal em sua[os fala
resultados]
e [o de)de umauma ação[ação]física
mental
em seu boa coourpomá. em suaução
(Trad mente, de] xn,
[o hler,
de Bü uma o ur o. E m t od
observamos os e sse
acima, é sa edxee mp
q uelo s,o eb
3,8.) super iores d a con stitu ição co mple
M an u, a s eg ui r, c on ti nu a a m os tr ar c om o o h om em n ão é u m s er s im pl es , m as c om pl ex o: divina , sofre a penalidade da migra
E ssa sub stân cia, q ue dá po der d e mo vimen to ao co rpo , o s sábios a chamam dekshe- O assassino d e u m Bràhme
trajna [isto é, o c onhecedor do campo - trad. de Bühler] ou iivãtman, o e sp ír it o v it al ; e assassino de um Brãhmen) deve p
a e ss e c or po , q ue p or c on se gu in te o bt ém f un çõ es a ti va s, e le s c ha ma m d e bhiaatman, ou com- cacho rro , um varr ão, u m asno , u m
p o st o d e e le m en to s : pássaro, uma Chandala ou um Puc
O ut ro e sp ír it o i nt er no , c ha ma do mahat ou g r an d e a lm a , a co mp an ha o n as ci me nt o d e de Jones, XII, 55-7.)
to da s a s c ri at ur as e nc ar na da s e , p or ta nt o, e m t od as a s f or ma s m or ta is t ra ns mi te a p er ce pç ão N ess e se nt id o, é i nt er es sa nt e
de prazer ou dor. q ue o utr os c aso s d as Leis sugerem.
E sses dois - o espírito v ital e a alma r acional - estão in timamen te unid os ao s cinco n a tr ib o d os o ur iv es [ con sider ada
elementos, mas associados ao espírito supremo ou essência divina, que impregna todos osseres, hemacaras ou [azedores-de-ouro.
superiores ou inferiores. (Trad. de Jones, XII, 12-4.) u m m et al a ma re lo m ist o, n asc er á c
P el o q ue s eg ue , M an u p ar ec e q ue re r si gn if ic ar q ue é so me nt e e ss e e sp ír it o v it al ou como piava ou mergulhão ... Se r
alma animal que pode transmigrar em formas subumanas, e não a alma racional ou princípio ó le o, n as ce rá c om o u m blatta o u
superanimal: nascerá como rato almiscarado . (T
Quan do a alm a vital tiv er colhid o o f ruto d os p ecados, q ue ad vém d o amo r de p razer Entendendo Manu no sentid
a in te rp re ta çã o p op ul ar e l it er al d
sensual [isto é, animal o u br uto) , m as que deve p rod uzir so frimen to, e q uand o a sua m ácula
tiver sido removida, ela se aproxima novamente daquelas duas essências fulgentíssimas, a alma Este documento
pr óp rio é...
ben efício - segun do o s es
intelectual e o espírito divino: doutrinas do renascimento e do karm
O s d oi s, i nt im am en te u ni do s, e xa min am s em r em iss ão a s v ir tu de s e v íc io s d ess aalma
sensitiv a [o u animal] e, con form e essa u nião, ela obtém p razer o u do r n os m un dos pr esen te Útil NãoOútil
leitor deve observar que
nesta nota da tradução de Sir Will
e futuro. sobre Manu, especificamente as de
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S e o e sp ír ito v it al p ra ti co u m or me nt e v ir tu de s, e v íc io s e m m en or m ed id a, e le d esf ru ta nossas próprias interpolações. Com
o deleite nas mor adas celestiais v estid o co m um co rpo fo rmad o de partículas elem entares cad os mais o bscuro s das passagen
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[isto é, etéreas) puras; obstante a de Büh le r, m ai s li te ra l
M as , s e g er al me nt e s e d ed ic ou a o v íc io , e r ar am en te p ro cu ro u a v ir tu de , e ntã o e le s er á mesma.
?
Buscar
Os símbolos do renascimento do Bardo de viam agora se r conside rados a ment o, se l ido superfi cia lme n
part ir do pont o de vi st a da inte rpreta ção esotéri ca; e , para e luci dã-Ios, i números impossível imaginar que Pia
paralelos poderiam ser escolhidos de fontes bastante diferentes. Contudo, dada a Heródoto, nunc a se refe re
sua autoridade reconhecida, nenhum paral elo poderi a se r mai s a propriad o do que apenas de um modo figurat
o do livro X da República de Platão, que descre ve alguns d os herói s gre gos no pretendesse ser entendido pe
Sidpa Bardo preste s a escolhe rem os se us corpos pa ra as próximas enc arnações: é examinada mais detidamente
A legenda do Bardo, relatada na República, fa la de Er, o fil ho de Armê nio, para o subumano, ou více-v
panfílio de nascimento, que como Platão nos diz: f oi morto em batalha e, dez A referê ncia , por nós gri fada
di as ap ós, quando já e st avam se ndo recol hidos os corpos dos mort os já e m estado ve rdadei ro si gnific ado.TIBETA
A esc
Marie de putrefação, seu H Pcorpo
Blavatsky - A do o
foi enc ontra íntLivro
egro eTibetano
leva do para c asaGuiapara Pratico
ser se pul-de Budismo tibetano LIVRO
o havi am prec edido negl igenc
LouiseVonFranz…
tado. No décimoDoutrina
segundo Secret…
dia, quando jáDo Vivernae pira
estava Do…funerária,Alquimia - Frate…
ele retornou à meditação… DOSa MORTOS
pações , e Ulisses escolheu
vida e contou-lhes o que tinha visto no outro mundo. Disse que, quando sua alma Se considerarmos o ti
dei xou o corpo, ele partiu numa viagem com um grande grupo e chegaram a um
lugar misterioso no qual havia duas aberturas para a Terra; estas estavam próximas Ulisses,
cada um perceberemos
deles: que c
e ntre si e ac ima dela s havi a outra s duas abe rturas para o c éu. No e spa ço i nterme- Assi m, Orfeu, o fundad
diário, havia juizes que ordenavam aos justos, após terem julgado os mesmos e Apoio, deus do c anto e da m
profe rido sua s sent ença s diant e del es, a subirem pelo ca minho ce lesti al à di reit a; o maior harpista e o mais ilum
e, igualmente, aos injustos, para descerem pelo caminho inferior à esquerda; estes a vida de um cisne , pois,
também portavam os símbolos de seus atos, mas pregados às costas. ainda hoje - a canção e a m
Havendo, assim, descri to o Juiz o no outro mund o - mui tí ssimo semelha nte adequa dame nte , imp lic a que
ao Juízo descrito em nosso texto - Platão prossegue na descrição das almas o que seri a mai s do que nat ur
dos heróis gregos em seu SidpaBardo, preparando-se para as próximas encarnações: algué m c omo Orfeu pudesse
O espet ác ulo era curi osí ssimo - disse ele - trist e, risí vel e estra nho; pois a escolha indefensável.
das almas, na maioria dos casos, baseava-se nas suas próprias experiências da vida Da mesma forma Tâmi
anterior. Ali ele viu a alma que antes fora Orfeu a escolher a vida de um cisne, escolhe simbolicamente a vida
longe da inimizade da raça das mulheres, odiando ter nascido de uma mulher Ájax, herói homérico,
porque el as o havi am assassi nado; e le viu, ta mbé m, a al ma de Tâmira escolhe ndo escolhe muito adequadamente
a vida de um rouxinol; aves, por outro lado, como o cisne, e outros músicos, se sa be desde t empos i memor
esperando ser homens. A alma que obteve a vigésima sorte escolheu a vida de um cido por quase todas as nações
l eão - e ra a de Ája x, fil ho de Te lemão, que não queria mais ser homem, lembrando- Agamenão, o próximo
se da injustiça que sofrera no julgamento das armas. O próximo foi Agamenão, que heróis gregos, ele era o princ
tomou a vida de uma águia, pois, como Ájax, odiava a natureza humana devido Visto como uma encarnação
aos seus sofrimentos. Ma is ou me nos no mei o vinha a sort e de At ala nta , que, ve ndo atribuído o símbolo de Zeus, a
a gran de fa ma de um atl eta , não foi c apaz de resisti r à tentação: depois dela seguiu- Atalanta, a mais rápida
se a alma de Epeu, filho de Panopeu, que passou à natureza de uma mulher hábil com suas muitas seguidoras, r
nas artes. Mai s a diant e, e ent re os úl timos, a a lma do bufão Te rsi tes, que a ssumi u Platão não usa símbolos, nes
a forma de um mac aco. Veio também a a lma de Ulisses, tendo a inda que fa zer a sua Sua destreza na construção d
escolha, e sua sorte foi a última de todas. A lembrançados trabalhospassados o covardia mais tarde tornou-se
havia desencantado da ambição e ele partiu, por longo tempo, à procura de uma mulher hábil nas artes .
vida privada e sem preocupações; descobriu-a a custo , ali, em qualquer canto, Já o bufão Tersites, que
e desprezada pelos outros; ao vê-Ia, el e disse que, se houve sse sido o prime iro, Assim sendo, as express
te ria proc edido e xata ment e da me sma forma e tomou-a al egremente . E não ape nas mulher pare cem se r puramente
os homens passavam a formas animais, mas de vo dize r ta mbé m que ha via ani mai s o uso literário dos símbolos a
domésticos e selvagens que intercambiavam suas formas e passavam para naturezas de animais domésticos e sel
humanas correspondentes - o bom para o manso e o mau para o selvagem, em para naturezas humanas corre
todo tipo de combinações.
Como o Bardo Thodol, esse rela to de Pl atã o ac erca do proce sso do renasci - selvagem,em todo tipo de com
e outros músicos, que esperavam
34 ________ .• _
Mesmo a alma comum, a primeira que Er viu ao fazer a escolha - embora universal; mas se cortar os cab
ele
Ájaxnão - efosse uma possuindo
embora divindade umacomo mente
Orfeu caracterizada
ou Agamenão,pornem um heróisensuais,
tendências como casa pela vida sem lar, renunci
Arhant, um Buda perfeitamente
nã o é de stina da por Pl at ão, c onforme ac redi tari a um ade pto da doutri na do re nas- Alé m di sso, o J àtak a - da
cimento exotérico, a renascer em forma subumana. Também neste ca so, não se f ez e mi tol ogia popul are s re la tiva s
uso de um símbolo animal: em torno de Sua personalidade
Aquele que foi o primeiro a escolher avançou e logo escolheu a maior torno do rei Artur, durante o
ti rani a; seu espíri to, obscure ci do pel a lou cura e pe la se nsual ida de, não re flet iu muitos nascimentos anteriores
antes de escolher e não percebeu logo que estava fadado, entre outros males, a
devorar seus próprios filhos ... Ora, ele era um dos que haviam descido do céu e,
Este documento
admitisseé...que, em era s remota s
mente subumanas, ele daria à
n uma vida a nte rior, vi vera num Esta do bem orde nado , mas sua vir tude era ape nas
uma questão de hábito e ele não tinha uma filosofia.
Útil um
Não útil
si gnifi cado simbóli co, enq
todas elas literalmente.
Títulos Da relacionados
mesma forma como o Bardo Thodol ensina, com outra linguagem, insis- Em todo c aso, uma int erp
tindo na necessidade do Conhecimento Correto para o adepto que segue o Caminho com os esoteristas, essencialme
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Bódhico, Platão diz: ' parece ser mais plausível que a
Po is, se um home m, desde sua c hega da ne st e mundo, se houve sse dedi ca do Al ém disso, já que e xist e um
sempre à verdadeira filosofia, e tivesse sido moderadamente afortunado no número Buscar
símbolo animal, ou seja, o ele
da suam pa
vi age sorte,
ra a poderia,
outra vidacomo disse
e o ret orno o amensageiro,
esta , e m v ez ter
de acsido
ide feliz
nta dosaqui e também
e furt ivos, t eri sua
am um exemplo do uso do simbo
Budismo do Norte quanto ao
sido fáceis e celestiais . 38 interpretar senão simbolicamente
Com a ajuda de símbolos e metáforas, Píndaro, Empédocles, Pitágoras e Da mesma f orma , como
Sócrates, assim como Platão e os Mistérios Gregos, ensinaram a doutrina do renas- mentalmente o Játaka, ela pode
cimento. pois, como to dos o s tra ta dos q
Numa lápide funerária dourada, enterrada próximo a Sibáris, havia a seguinte em tempos muito remotos e, e
i nscriç ão: E a ssi m e scape i do ci clo, doloroso e ch eio de mi sé ria s.39 Isto, como gamar material congênito, da m
os ensina me ntos órfi cos que c onhec emos, é ge nuina me nte' budista ou hindu, e da Morte e do Re nasci me nto,
sugere que, na Grécia Antiga, a doutrina do renascimento era largamente difundida, não-escrita, como quase todos
pelo menos entre os gregos cultos iniciados nos mistérios. ou tibetano, sendo um produto
Simboli smo simila r ao de Pl at ão era u sa do pel os enca rrega dos de regi st rar desenvolver plenamente e ser
a
Marie s Esc rit uras Budi st as,H P
talBlavatsky
c omo, po r -eAxemplo,o noLivro rel ato da Esc ola do Guia
Tibetano No rte Pratico
sobre de Budismoperdi
tibetano
do al go deLIVRO TIBETA
sua purez a pr
o nascimento do próprio Buda. Este relato, do Vinàya Pitaka t ibet ano ou Dulva
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação…
o Bardo ThddolDOS teria'MORTOS
sido bas
(a mais fide digna e, prova vel me nte, a mais a nti ga pa rte do Bkah-hgyur), III, fólio exotérica; a nosso ver, ele de
45211da cópia que se encontra no East Indian Office, declara: impossível , ou seja , a ha rmon iz
ch egad Ora,
o, fe zoosfuturo
c inco Buda
exa meestava
s prelino Céus: depri
mi nare Tush
meíta
iro, e,dasabendo
fa míl ia que
ade sua
quadhora
a nahavia
qua l esoterismo original é ainda disc
os tro nos e m forma de an ima is
nasceria; segundo, do país; terceiro, do dia; quarto, da raça, e cinco, da mulher. os descreve, de acordo com a
E tendo decidido que Mahâmãyâ era a mãe certa, na vígflia da meia-noite ele associado a Vairochana; o tro
penetrou em seu ventre sob a forma de um elefante. Então, a rainha teve quatro Ratna-Sambhava; o trono-Pavão,
sonhos: no p rime iro, viu um el efa nte branc o c om sei s pre sas ent rar e m seu vent re; Ao interpretar os símbolos, p
no segundo, ela se movia no espaço do céu; no terceiro, subia numa grande mon- atributos de cada divindade: o
tanha rochosa; e, no quarto, uma grande multidão fazia-lhe reverências. o Elefante, imutabilidade; o Ca
Os adivinhos predisseram que ela poria no mundo um filho com os trinta
e dois sinais do grande homem. 'Se ele ficar em casa, tomar-se-a um monarca 40. Os theravãdistas, ao contr
que seusversos, mas não suaprosa, sã
38. Cf. B. Jowett, Dialogues of Plato. Oxford, 1892, III, pp. 336-37; Republic, X, pp. 41. Aqui, outra vez, em opo
614-20. que o Jàtaka, em seus versos, é a pa
39. Incr. sr . Sicil. et Ital. p. 641; cf', Waddell, The Buddhism of Tibet, p. 1092• maisao estudo pelos Boddhisattvas do
36
e poder de transmutação, pois, na crença popular, acredita-se que ele tenha o 2) O porco simboliza (c
poder de c ome r ve nenos e t ransforrnã -los na be le za de suas pena s; a Ha rpia, pode r dominada pela luxúria; assim
e conquista sobre todos os elementos. Também as divindades são, em última análise, existência mundana dominada
símbolos de atributos bódhicos particulares do Dharmakãya e das forças celestiais 3) A formi ga simb oliz a
da Ilu mina çã o qu e d ele s emana m e da s quai s o devot o po de de pende r pa ra guia r-se de bens mundanos. O formiguei
no Caminh o para o e st ado de Buda. 4) O inseto ou verme sim
Se ten tarmos uma i nterp reta çã o esoté rica dos sí mbol os ani ma is usad os n o a vida domi nada po r e ssa condi
Si dpa Bardo - interpretação que encontra o seu paralelo na interpretação esotérica 5) As formas do veado,
obviamente pretendida no episódio do Sidpa Bardo de Platão, bem como no relato texto, p. 136) simbolizam, da
do Dulva sobre o na sc imento de Buda - t ere mos sufic ient es sí mbol os de rena sc i- pondentes a esses animais e a
mento budistas cuja interpretação esotérica é claramente conhecida e geralmente todos os povos civilizados o fiz
aceita para guiar-nos. como a quel a na qual Esopo ba
O Dr. L. A. Wa ddell , conhe ci da a utori dade em La maí smo, em seu livro do profeta Esequiel e, no Nov
Lamaism in Sikkimt , refere-se ao simbolismo da famosa pintura mural, recente- como a si mbol ogia ani ma l a fet
mente estragada, do Si-pa- i-khor-Io ou Círculo de Existência , do mosteiro budistas e hindus devem reler
de Ta sh iding , e m Si kkim, da se guint e man eira : Essa pint ura é um dos mai s gen uí- e, talvez, sua oposição ao esoter
nos emblemas budistas que os lamas preservaram para nós. Foi através dessa pintura Por conseguinte, os símb
que pude restaurar o fragmento de um ciclo na entrada da Caverna n9 XVII de tes adulterações do texto e d
Aja ntã , at é hoje mal-i nte rpreta do e si mple smen te c onhec ido c omo 'o Zodí aco'. esses símbolos - deveriam, na
Al i estão re trat ados, de forma si mból ica e concr eta , os trê s peca dos ori gina is e as com o próprio karma, um pri n
reconhecidas causas de renascimento (Nidãnas) para que eles sejam percebidos a Libertação, continuará, sob a
com clareza e evitados; enquanto que os males da existência, em suas várias formas, que governa m a mai oria da h
e as t ortura s do répro bo serve m pa ra i nti mid ar os ma lfe ito res. Os três pecados período de criação, com os
origi nais sã o descri tos, ne ssa pint ura, como um porc o, um galo e uma cobra , cuj os animais. Sob condições kármic
significados esotéricos os explicam assim: O porco simboliza a ignorância da estupi- pode, por outro lado, c om o
dez; o galo, o desejo animal ou luxúria; e a cobra, o ódio .43 Nas ilustrações humana e cair de novo nos reino
simbóli cas que aco mpanh am as Doz e Nidãnas, somente a terceira é um animal, Conforme explicou o tr
sendo as outras símbolos humanos ou figurativos; no caso do animal, trata-se pa ra enco ntrar o home m-ti gre
de um macaco comendo frutas, simbolizando o conhecimento completo (em por co,lux urioso; o h
omem-rapo
tibetano, Nam-she; em sânscrito, Vijiíãna) dos frutos bons e dos maus, através Este documento
dor; o é...
homem-verme, a bjet o;
da degusta çã o de t odo fruto ou e xperi ênci a se nsual à mane ira de um e rrant e li ber- o homem-borbole ta , efê mero
tino não-guiado filosoficamente, gerando assim a conscíêncía/ Útil
Nãooútil
forte; homem-leão, destemi
Assim sendo, as f ormas a nimais e os meio s ambie nte s cit ados no Se gundo lidades de sair, pouco a pouco,
Títulos
Livrorelacionados
do Bardo Thodol (veja-se pp. 135-37, 140), enquanto possíveis formas possa se r - do q ue quai squer
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ambientes nas quais o princípio de consciência humano vai entrar ao renascer - tão comuns em terras budis
neste mundo, podem ser interpretadas da seguinte maneira: inevitavelmente, renascer com
I) A forma de cão (como a do galo na R oda da Vida ) simboliza a sexuali-Buscar
dade ou sensualidade excessivas. Na ciência tibetana popular, ela simboliza tam-
como um porco ou um cachor
como muitas outras crenças po
bém o ciúme. E o canil simboliza a residência ou o viver num estado de sensua- - algumas das q uais insinua ram
lidade. va me nte limit ada das inú mera s
santo para o criminoso, do rei
42. Gazetteer of Sikkim, org. por Risley, p. 266. o selvagem mais baixo.
De a cordo c om as nossa
43. Id., ibid., p. 267.
relativo ao renascimento - que
44. Ibid, p. 268.
às a lt eraç ões do tex to. Podem
45. Compare a seguinte passagem do Yoga Váshishtha (Nirvàna Prekarana, Sarga 28, influência de tendências inatas
versos78-9): Aqueles sábios pânditas, instruídos nos Shástras, devem ser considerados chacais
senãoabandonarem o desejo c o rancor.
da existência sangsàrica, c omo a
<li
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
dominada através do exercício da influência mais poderosa do Conhecimento cristã da Europa, instruídos
Correto, essa parte do princípio da consciência capaz de compreender o estado pelas nações céltícas. ?
de Buda triunfa e o falecido, ao invés de ser tomado por visões de terríveis espectros No livro The Fairy-Faith
alucinantes da sua na tureza i nfe rior ou animal, passa o inte rva lo e ntre a morte e o do renascimento, em sua for
renasci mento humano num dos reinos do paraíso, e não no Bardo. No caso de ciência psicológica do Ociden
alguém mais iluminado ser dotado de espiritualidade excepcionalmente desenvolvida, de todas as memórias latentes;
isto é, se for um grande santo yágico ; ele poderá alcançar o mais alto dos paraísos vida; que esses registros de
e renascer entre os homens sob o poder orientador dos' Senhores do Karma , baseada em fatos demonstráv
os quais, a inda que se ndo seres sangsãricos, são descrit os pelos lamas como i nco- psicológicas ocidentais no cam
mensuravel mente mai s evoluídos que o home m. Guiado, assim pelos Guardiães sentido de confirmar esse ponto
da Grande Lei , aquele que retoma à Terra é ti do como reenc arnado por c ompai- Quando escrevi The Fa
xão, para ajudar a espécie humana; ele vem como um mestre, um missionário defendia a teoria da reenca rna
divino, um Nirmànakàya encarnado. Normalmente, entretanto, o renascimento menos fisiológicos e biológico
é do tipo inferior ou comum e - devido à falta de iluminação de quem se sujeita dos maiores biólogos, coincide
a ele - desprovido da consciê ncia do processo. Da mesma forma que uma c riança destacados antropólogos mode
que não conhec e nada de ma temá tica supe ri or não pode medir a veloci dade da l uz, própria ciência ocidental, a in
a ssim t ambém o home m animal não pode tirar proveito da lei superior que governa do Renasci mento t al c omo é
o renascimento do homem divino. Bebendo do Rio do Esquecimento, ele entra registramos aqui como uma con
pela porta do ventre e renasce diretamente no mundo do desejo denominado As experiências cotidian
Bardo. Esse renascimento inferior, quase bruto, em muitos casos, já que é contro- sob o nome de he reditari edade.
lado principalmente pelos instintos animais comuns às criaturas humanas e subu- tesco, talvez das mais remotas
manas, difere entretanto daquele dos brutos propriamente dito, em virtude da das tendências para agir de cer
at ividade funcional do el emento pura mente huma no da c onsci ência, o qual está te mente ser reencontra do no
latente, e não ativo, em todas as criaturas subumanas; e, para esse elemento, Assim, podemos dizer, com jus
me smo na huma nidade ma is inferior, t ornar-se lat ente em ve z de at ivo, é preciso lectual de um homem - passa
que transcorra um pe rí odo de t empo t ão l ongo quantó o nece ssário à consciência e t ransmigra re alme nt e de ge r
subumana para desenvolver seu elemento humano latente em plena atividade linhagem permanece latente e
humana. O equívoco popular da Doutrina superior ou esotérica do Renascímen- cialidades. Mas, ai nda bem ce
to presenciou, ao que pa rece, o surgi mento da crença obvi amente irraci ona,l en- madura, elas se manifestam e
contrada e m quase t oda parte at ravés das Escrit uras do Budismo e do Hinduísmo, força, em vício ou virtude; e,
de que o princípio bruto da consciência em seu todo, como também o princípio outro caráter, se não por al gu
humano da consciência, podem trocar alternadamente de lugar um com o nações em novos corpos. Os f
outro. nido, de 'karma' ...
O Dr. E. B. Tylor, pai da moderna ciência, Antropologia, após minucioso Na teoria da evolução,
exame do mat erial existente, observou que a doutrina superior do renascimento acordo com certo tipo específi
é a mais razoável: todas as características do Phas
Assim, é possível que a idéia original da tra nsmi gra ção foi dire ta e razoável herdeiro e do último resultado
ao dizer que as a lmas humanas renascem e m novos corpos huma nos ... O animal ancestralidade que remonta a
é a própria encarnação das qualidades familiares do homem; e nomes como leão, sobre a Terra ...
urso, raposa, coruja, papagaio, víbora, verme, quando at ri buídos por nós como Como disse com acerto
epítetos aos homens, resumem, numa palavra, algum traço principal de uma vida p. 114), o copo-de-leite é co
hurnana.T'
Que essa
à Europa, pelosé ensinamentos
a verdadeira interpretação
dos druidas, está- confirmada,
sacerdotes no que
da religião diz respeito
científica pré-
47. Cf. César, De B. G., VI
De sit u Or bis, m, c. 2; Lucano, Ph
91; e W. Y. Evans-Wentz, The F
46. E. B. Tylor,Primitive Cu/ture. Londres, 1891,11, p. 17. XII.
I a
0 -
--- -------------~----
Este documento é...
Útil Não útil
resultado do karma de uma série ininterrupta de existências passadas.t'' No mesmo nível do reino
Títulos relacionados vivem as oito Deusas Mães (em
as Deusas Mães dos antigos hindu
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XI. A COSMOGRAFIA Dentro do próprio Monte
A cosmografia budista, tal como é entendida pelos lamas e à qual aludimos quatro reinos, um em cima do
continuamente através de nosso texto, em pa rtic ula r e m re laç ão c om a Doutri na
Buscar por vários tipos de gênios e, n
do Renascimento, é um assunto bastante vasto e complexo. Considerá-Ia aqui quais foram expelidos, como a
e m deta lhe s envol veri a a i nte rpret açã o, t ant o ex otéri ca como esoté ric a, de uma - habitam os Asuras, Espírito
e norme qua ntid ade de dout rina s, de orige m ma is o u me nos bramanist a, que di zem quais, como rebeldes, vivem e
r espeit o aos mui tos esta dos dos sere s sensí veis no Sangsàra ou cosmos - alguns A camada' mais interior d
pl anet ári os, c omo neste mundo, a lguns nos vários cé us e pa raí sos, e outros nos A camada seguinte, em direção a
numerosos estados de purgação chamados de inferno. Generalizando, poderíamos mais além é outro Oceano; e a
dizer que, quando se examina minuciosamente os ensinamentos bramanistas e sempre vindo após um ciclo de
budistas relativos à cosmogr afia , a pa rti r do ponto de vista do ini ci ado orie nta l que contém o Oceano mais exte
lites. A casca da cebola é uma par
edoutrinas
não do freqüentemente
parecem deixar preconceituoso
transparecer umponto de vista
profundo do filólogo cristão,
conhecimento, tais
transmitido Para além desse universo
desde os tempos antigos, de astronomia, da forma e do movimento dos corpos Cada universo, como um grand
cel este s, a ssim como da int erpen etra ção dos mundos e dos sist ema s de mundos, ferro em forma de concha que e
Mariealguns sólidos e visíveis
H P Blavatsky
(tal como são- Aconhecidos
o Livro Tibetano
pela GuiaePratico
Ciência Ocidental) outros de Budismo
e ssatibetano
que simbo lizLIVRO
a a e scTIBETA
uridã o
LouiseVonFranz…
etéreos e invisíveis, Doutrina Secret…
existindo naquilo Do Viver echamar
que poderíamos Do… de quarta Alquimia - Frate…
dimensão os universos estãoDOS
meditação… sujeitos à lei n
MORTOS
do espaço. no Budismo, n ão há nenhuma ne
Esotericamente falando, o Monte Mero (em tibetano, Ri-rab], isto é, a tência de um Deus Criador supre
montanh a c ent ral da cosmo grafia hi ndu e bu dista, em t omo da qua l o nosso c osmos completa de todos os fenômenos,
se a cha di spost o e m set e c írcu los de oce anos sepa rados por set e círc ulos conc ên- Cada universo, como o no
tric os de monta nhas dour adas, é o cubo unive rsa l, o suport e de t odos os mundos. é, de éter), simbolizada por dor
Poderemos, possivelmente, consíderã-lo como o Sol Ce ntral da ast ronomi a oc ide n- da s água s do Oc eano e xte rno. C
tal, como o centro gravitacional do universo conhecido. Fora dos sete círculos e cada uma das montanhas inter
de oceanos e dos sete círculos intermediários das montanhas douradas, encontra-se isto é, de substância material. O
o círculo dos continentes. representam o sutil e asmontanha
Por exe mplo : uma c ebola c om quinz e camada s pode ria rep resenta r, grosso Como os Setes Dias da versã
os lamas atribuem ao nosso unive
modo, a conc
essas quinz e cepçã o l ama
ama das, é oic Monte
a do nosso
Mero. uni verso.o, eOncont
Abaix centro,
ram-seao os
qualváriestão unidas
os infern os; sugestiva ou simbólica, e não lit
ac ima , suste nta do pel o Monte Mero, e st ão os cé us dos de use s, os ma is se nsua is, mi lha s de a lt ura ac ima do Oce ano
como os trinta céus onde reina Indra, e os que e st ão sob o p oder de Mã ra, d ispostos, superfície das águas à mesma dis
e m sua gra daç ão regu lar, so b os cé us me nos sensua is de Brãl una. Como um cimo, 80.000 milhas de profundidade
acha -se o céu final, chamado O Supremo (em tibetano, O g-min]. Sendo o Mo ntanh as Dourada s t em ape nas
último ponto do nosso universo, Og-min , como vestfbul o do Nirvàna, é o e st ado gu ra e pro fundida de, e o Oc ea no
de t ransiç ão que lev a do mundano ao di vino; e a ssi m, é presidi do pela infl uênc ia 40.000 de largura. Os círculos
divina de O Melhor de Todos (em tibetano, Kuntu-zang-po; em sânscrito, Montanhas Douradas e um Ocean
Samanta-Bhadra'y, personificação lamaica do Nirvàna. profund idade e al tura , se ndo re
1.250 e 625 milhas. Isso nos le v
48. T. H. Huxley, Evo/ution and Ethics. L on dr es , 1 89 4, p p. 6 1- 2 e 9 5. Wi ll ia m J am es,
conhecido psicológo norte-a me ri ca no , c he go u i nd ep en de nt em en te , n o e ss en cia ,l à mesma
con clusão qu e Hu xley , p ois, ap ós ex plicar sua in capacidad e de aceitar tan to o cristianismo
po pu lar como o teísmo esco lástíco , diz ele, não con heço o Budismo e talvez m e en gane, e 4 9. Se pu désse mo s t om ar a c onc
sim plesmente para d escr ever melho r m eu p onto de v ista; po rém, do mod o com o en tendo Cósmico,e a pluralidade de universos c
a dou trina bu dista d o Karma, c on co rd o e m p rin cí pi o c om e la (The Varieties of Religious u niv er so , p od er ía mo s e nt ão c or re la ci on
Experiences ; pp. 521-22). B rã hm an ism o, d e o nd e p ar ec e q ue e le
••
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gado, conforme o próprio nome do continente sugere. Seu diâmetro é de 8.000 5. Enquant o essa c ausa
milhas. ao nasc iment o e o nascime nt o
O continente do Norte é o Daminyan ou G r am i ny an i Sg ra m i-snyan'), o que
e qui vale, e m sânscrito, a Uttara Kuru, ou [raça] Kuru do Norte . Sua forma é
Buscar o sábio Sócrates;
6. A existência do pós
quadrada e sua cor verde. Seus habitantes têm asfaces igualmente quadradas como modificadas, de todos os fenô
as dos cavalos. As plantas fornecem tudo o de que necessitam como alimento e o - sendo ambos igualmente estad
Kuru, ao morrer, assombra as á rvore s como espírit o - da s á rvores. Est e é o maior
7. A natureza da e xist ên
dos continentes, tendo 10.000 milhas de diâmetro. neste ou em qualquer outro
Cada continente -satélite assemel ha -se ao conti ne nte a o qual e st á ligado e, 8. Encara da a pa rtir de
em tamanho, é a metade dele. O satélite esquerdo de nosso planeta (Jambuling), morte é a continuação de um
chamado Ngãyabling, é, por exemplo, o mundo dos Rãkshasas, para os quais como a quart a dimensão do esp
Padma Sambhava, o grande guru do Lamaísmo, é tido como o guru que para lá diretas do conteúdo mental da
partiu
rei. so a fim de ensinar aos Rãkshasas
. a bondade e a salvação e que lá ficou como karma for bom; miserável e infer
9. A menos que a Ilum
Subjacente a essa cosmologia lamaica, encontraremos, se o buscarmos, um humano, se ja di retamente a part
simbolismo elaborado. Tomemos como exemplo a descrição do Monte Meru ou inferno a o qual o karma o ten
Marie segundo o Dr. WaddeII:
H P Blavatsky
Sua fac-eAleste éode
Livro
prata,Tibetano Guia aPratico
a do sul é de jaspe, do oestede Budismo tibetano
10. A Ilumina LIVRO
ção TIBETA
é o resu
LouiseVonFranz…
de rubi e a doDoutrina
norte de Secret…
ouro. SI Isso Do Viver
ilustra e Do…
o uso de antigos Alquimia - Frate…
símbolos muito existência;
meditação… DOS MORTOS
semelhantes aos do Apocalipse de João. A expli cação raci onal complet a de todo 11. Tal percepção espiritua
o simbol ismo re lati vo à c osmografia hindu e, por outro la do, budista, não caberia momento da morte terrena, ou
Bardo, ou em certos outros reinos
12. A prática da Yoga -
50. Cf. Gazetterof Sikkim, pp. 320-23. propiciado pela concentração d
51. Cf. ibid, p. 322. Real - é esse nc ial;
••
13. Essa práti ca é rea liz ada da melhor maneira sob a orientação de umgwu ligada ao Mosteiro do Bhutia
humano, ou mestre; sido transmitido através de sua
14. O maior dos gurus conhecido pela humanidade neste ciclo em que de qualquer outro visto pelo
vivemos é o Gautama Buda; com pinturas coloridas dent ro
15. Sua doutri na não é única, mas é a mesma doutrina que tem sido propa- critos tibetanos ilustrados vist
lada no mundo humano para se alcançar a Salvação, para a Libertação do Ciclo ou sobre pedaços de tec ido de
de Renascimento e Morte, par a a Passa gem pelo Oce ano do Sangsãra, para a reali- foi cedido, estava desgastado e
zação do Nirvãna, desde tempos imemoriais, por uma longa e ilustre dinastia de da inserção de um mesmo tipo
Budas que foram os predecessores do Gautama; crito. Felizmente, todos os fó
16. Seres espiritualmente menos dotados, Boddhisattvas ou gurus, neste bom estado de conservação.
mundo ou em outros, ainda que não liberto s da R ede d as Il usões, podem, entre- substituído por uma cóp ia fie
tanto, conceder graça e poder divinos ao shishya (isto é, o cheia, ou discípulo) gráfica do B ar do 1 7t od ol que
qu e está me nos ad iant ado no Caminho do que e le s; Soc ie dade Asi át ica de Ca lcut
17. A Meta é e só pode ser a Emancipação do Sangsãra; referência a essa versão xilog
18. Essa Emancipação advém da Realização do N ir vã na ; Manen mostraram ser idênticos,
19. O Nirvàna é não-sangsãrico, estando além de todos os paraísos, céus, por palavra. Na grafia de algun
infernos e mundos; havia variações nas duas versõe
20. El e é o Fim do Sofri me nto; cri to é be m mais ve lho q ue a x
21. Ele é a Realidade. crito mais antigo.
Aque le que rea li zou e spi rit ual ment e o Nirvàna, o próprio Gautama Buda, O manuscrito não é datad
falou disso aos Seus discípulos nos seguintes termos: 200 anos. El e de ve ter presenc
Há um reino, ó discípulos, desprovido de terra e de água, de fogo e de ar. ve zes e m se rviç os fúne bres. S
Nã o é um espaç o i nfindo, nem um pe nsame nto i nfini to; nem o na da, ne m i déia s, - como podia parecer - critér
tampouco não-idéias. Não é nem este mundo nem aquele. Eu não chamo isso de lente, sobre papel comum usa d
uma chegada, nem de uma partida, e tampouco uma permanência; não se trata do Himalaia. Esse papel é feito
de morte, nem de nascimento. Trata-se de algo sem base, se m progre sso e sem conhecido também como Dap
parada; trata-se do fim do sofrimento. dão flores branco-víolãcea s e o
Para aquele que se apega a alguma coisa, há uma queda; mas para aquele la ma s que fabri ca m o papel no
que não seapega a nada nenhuma queda é possível. Ond e nã o há queda, há repouso, Hdal para o fabrico de cordas.
e onde há repouso não há ansiedade. Onde não há ansiedade, nada vem ou vai, O número total de fólios
e onde nada vem ou vai, não há morte nem na sciment o. Onde não há nascimento medindo cerca de 9 1/2 por 3
primeira metade do segundo,
nem morte, não há nem este mundo nem aquele, ou mesmo algum outro - é o
fim do sofrimento. via de regra, 8 1/4 por 2 1/4 p
Há, ó discípulos, um Não-tornado, Não-nascido, Não-criado e Não-for- de matéria, pouc os a presen tam
mado; senão houvesse esse Não-tornado, Não-nascido, Nã o-cri ado e Não-formado, espaço de 7 polegadas por 1;
não ha veri a u ma via de saí da para aque le q ue é tornado, nascido, criado e formado primeira página do segundo fóli
mas, já que existe um Não-tornado, Não-nascido, Não-criado e Não-formado, ocupan do u m espaço de 4 1/2
há uma saí da para aquele qu e é t ornado, nascid o, criado e forrnado. s2 tas, como a página-título, em o
As ilustrações aparecem em 14
Este documento
texto, deé...um dos lados do fó
XIII. O MANUSCRITO Útil Céu,
NãoNoútil fólio 18, Vairochana,
sentada sobre um trono-leão
A nossa cópia manuscrita do B a rd o T h od o l foi cedida ao editor em princípio
No fólio 20, Vajra-Sattva,
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1919, por um jovem lama da sei ta Kargyüt pa da Esc ola do Chapéu Vermelho,
por suas quatro divindades acom
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No fólio 23, Ratna-Sarnb
52. Udàna, VIII, 1,4,3; baseado numa tradução do original páli feita por F.l. Payne.
Chanrna ( A do Olho de Buda
Londres, Inglaterra. Buscar tes do Terceiro Dia;
L1 h ••
No fólio 26, Arnitâbha, abraçado pela sua shakti, a Mãe Gokarmo ( A de De acordo com a opinião
Roupa Branca ), cercados pelas quatro di vindades ac ompanhant es do Quint o Dia; provavelmente sua versão do Bard
No fólio 31, Arnogha-Síddhl, abraçado pela sua shakti, a Fiel Dolrna (ou, detalhes, mas não no essencial. A
em sãnscrito, 1ãrã), rodeados por suas quatro divindades acompanhantes do Quinto como a Escola do Chapéu Amarel
Dia; todas as referências a Padma-Sham
No fólio 35, as mandalas unidas das divindades que despontam no Sexto Dia; Chapéu Vermelho do Lamaísmo,
No fólio 44, a mandala das Dez Divindades Detentoras do Conhecimento do a essa escola.
MarieSétimo Dia; H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano
O Major W. L. LIVRO TIBETA
Campbell, rep
No fólio 55, o Buda Heruka e sua shakti do Oit avo Dia; minha e sta da ali, escreveu-me
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOSs de
No fól io 57, o Va jra He ruka e sua shakti do Nono Dia; e a propósit o das vária s versõe s
No fól io 58, o Ratna Heruka e sua shakti do Décimo Dia; possui seis versões, a Vermelha sete
No fól io 59, o Pa dma He ruka e sua shakti do Décimo Primeiro Dia; Nosso texto, sendo da Esco
No fólio 61, o Karma Heruka e sua shakti do Décimo Segundo Dia; at ribuído a o própri o Grande Gur
No fólio 64, as Oito Kerimas e as Oito Htamenrnas do Décimo Terceiro Dia; Tântrico no Tibe te, foi considerad
e asQuatro Fêmeas Guardiãs da Porta do Décimo Quarto Dia; sentativo da versão original, que
No fólío 67, a mandala das divi nda des com cabeç as de a nimai s do Déci mo nosso texto manuscrito, era prova
Quarto Dia. Conforme observamos em ou
Cada divi ndade é representa da de a cordo com a descriç ão da da no te xto, t ais como uma obra em duas partes o
como cor, posição, postura, mudrã e símbolos. como apêndices. A versão xilograf
Todas as ilustrações no manuscrito pertencem ao Chdnyid Bardo do Primeiro do a pêndice das prece s. Contudo,
Livro. Nossa tradução contém anotações abundantes que explicam o nome textual relato bastante importante sobre
de cada di vindade e o equival ente sânscri to, qua ndo há, como freqüe ntemente encontra em nosso manuscrito;
é o caso. segue.
Nenhuma tentativa foi feita no sentido de comparar o nosso texto com
outros manuscritos do mesmo texto, já que nenhum estava disponível. Não há
XIV. 'A ORIGE
dúvida de que tais manuscritos são numerosos no Tibete e a produção de um
texto padrão ou uni forme e xigiri a anos de cuidadoso t rabal ho. Trata -se de uma
Então, a patir da versão xil
tarefa para os pesquisadores do futuro. A única comparação levada a cabo foi a
sabemos que o Bardo Thodol orig
que fizemos
não tem maiscom que a 20
versão
ou 30xilogrãfíca do Dr. Van
anos. O tradutor disseManen, a qualinformações
que, pelas provavelmente
que no tempo de Pa dma-Sambha va, n
possuía, as versões xílogrãfícas do Bardo Thodol apareceram - pelo menos no
Sikkim e em Darjeeling - bem recentemente, não obstante no próprio Tibete VII. Salvação pelo Apego [com
essa técnica fosse conhe cida há bem mais t empo, isso porque na China a impressão da Doutrina Tahdol (verpp. 104 n. 166
em xílografia é praticada desde tempos bem remotos, daí ter sido levada ao Tibete, VIII. Prece para Proteger [-se] d
IX. Diagnóstico Aútolibertador
muito antes de a imprensa ter aparecido na Europa. S3
texto);
X. Confrontação chamada 'Vi
XI. Ensinamento Especial Mo
53. Essas xilografias são, nonnalrnente, compostas de tratados separados pertencentes no Sidpa Bardo, chamado 'A Autolibert
ao ci clo do Bardo Thodol. Uma delas - adquirida em Gyantse, no Tibete, em 1919, pelo XII. Adendo ['Ensinamento Es
Major W. L. Campbell, então representante político britânico no Tibete, Butão e Sikkim, e XIII. Prece à Linguagem [de Gu
presenteada ao editor - contém dezessete tratados, cujos títulos tibetanos foram traduzidos XIV. Resgate do Moribundo ;
pelo Lama Kazi Dawa-Samdup de forma ligeiramente abreviada, como segue: XV. Autolibertação chamada 'A
I. Claras Orientações Sobre o Divino Bardo, chamado 'Grande Libertação pela Audi- XVI. Tadhol dos 'Melhores Voto
ção', da 'Profunda Doutrina da Autolibertação Divina Pacífica e [Irada)'''; XVII. Ritual chamado 'A Autolib
11. Exposição do Aspecto Irado [ou Ativo 1 do Bardo ; Neste particular, ostratados nÇs
111. Bons Desejos [ou Preces1 Invocando o Auxílio de Budas e Boddhisattvas ; ramente diferentes - ao assunto cont
48 --- ---~ ~ ~ • ..
~ ~
quando os tempos estavam maduros para o seu aparecimento no mundo é que ele Durante sua permanência
veio à luz por Rigzin KarrnaLing-pa. É o seguinte o relato da versão xilografada: qüentes, Padma-Sambhava fez
Ele foi t razi do da Col ina de Gampodar (e m ti beta no, Gampo-dar) para as para o tibetano a partir dos ori
marge ns do Se rdan (e m tib eta no. Gser-ldan, que significa 'Que possui Ouro' ou va dos nos most eiros e oc ult os,
'Dourado') por Rigzin Karma Ling-pa (em tibetano, Rigs-hdzin-Kar-ma Gling-pa ). lugares secretos. Padma-Sarnbhav
Rigzin, tal como é citado, é um nome pessoal e Karma Ling-pa o nome de poder yógico de reencarnar no t
um lugar no Tibete, que significa Terra do Karma . O tradutor fez ver que Rigs para que recolhessem esses texto
é a grafia errada de Rig, isso porque, se Rigs fosse correto, o nome Rigzin significa-
Este documento
com elesé...
e outros requisitos nec
ri a De tent or da Casta (Rigs + hzin). O fato de que se trata de Rig - o que l eva, nos t extos. Esta é a tradi çã o ge
então, o nome a significar Detentor do Conhecimento (Rig + hdzin), designação
de uma c asta ou cl asse 54 - foi c onfirmado por uma pe quena seç ão d e um manus-
Útil
Não útil
Tertons devem ser vistos como
com uma estimativa feita por
Títulos
c rito relacionados
do Bardo Thodol que o tradutor possuía, no qual Rigzin Karma Líng-pa é Tertons a tra vés dos sé cul os fo r
t ambém c hamado de Terton (em tibetano, Gter-bston ) ou Extrator ou Exuma- xilografados, cada um contendo,
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dor de Tesouros . O Bardo Thodol é, por conseguinte, um dos Livros Tibetanos O nosso texto, o Bardo T
Perdido s rec upera do por Ri gzin do Karma Li ng-pa, que é considerado uma ema- bertos, deveria, por conseguinte
nação ou encarnação de Padma-Sarnbhava, o fundador do Lamaísmo. Buscar
e vidênc ia s i nte rnas sugerem que
Foi no século VIII d.C. 'que o Lamaísmo - que podemos definir como de uma tradução direta de qual
Budismo Tântrico - adquiriu raízes firmes no Tibete. Um século antes, sob o séculos do Lamaísmo, no temp
prime iro mo narca a rege r um Tibet e unifi ca do, o re i Srong- Tsa n - Gampo (mort o c aso - ou e ntã o logo de pois. S
em 650 d.C.), o Budismo faria sua entrada no Tibete por duas vias: pelo Nepal, c omo manua l de rit ual fúnebre
o país dos ancestrais de Buda, por ocasião do casamento do rei tibetano com variadas, não o apontariam co
uma filha da fa m ília real nepalesa, e pela China, também através de seu casamento bastante quanto à sua antigüida
- em 641 - com uma princesa da família imperial chinesa. Esse rei havia sido parcialmente, a origem Bó n que
criado sob a antiga fé Bon do Tibete, a qual, com a sua doutrina primitiva do ções feitas em relação aos Terton
renascimento, servia perfeitamente para uma aproximação com o Budismo. E o Estamos plenamente con
rei, sob a influência de suas duas esposas budistas, aceitou o Budismo, tornando-o europeus sobre a tradição dos
religião oficial. Contudo, o avanço do Budismo no Tibete seria pequeno, até um suspeitarmos que essa crítica eu
século mais tarde, quando seu poderoso sucessor, Thí-Srong-Detsan, subiu ao que a única atitude certa a ser
Marietrono, permanecendoH PaliBlavatsky - A Foi o
de 740 a 786. Livro Tibetanoque convidou
Thí-Srong-Detsan Guia Pratico
Padma- de Budismotermos
tibetano
a mente LIVRO TIBETA
alerta até que n
Sambhava (em tibetano Pêdme Jungnê,
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… isto é, Nascido do Lato ), mais conhecido
Alquimia - Frate… um juízo. AindaDOS
meditação… que MORTOS
essa tese d
pelos tibetanos como Guru Rin-po-ch e, ou Precioso Guru , para ir a o Ti bete . é que o Bardo Thodol é aceito
O famoso Guru era, por esse tempo, professor de Yoga na Grande Universidade um bom tempo, reci tad o dian t
Budista de Nâlanda, í ndia , e ba st ant e fa moso por se us conhec imentos de ciê nci as apenas a teoria relativa à compil
ocultas. Ele era natural de Udyãna ou Swat, hoje uma parte do Afeganistão. temente um ritual pr é-hístórico.
O Grande Guru v iu a e xce lent e oport unida de que o convi te do rei oferec ia Quanto às próprias fontes
e aceitou-o prontamente, passando através do Nepal e chegando a Samye (Sam- tradicionais convenientes que e
yas) , no Tibete, em 747. Em Samye, o rei o .convidou a exorcizar os demônios dos, fomos i nforma dos, por tra
da localidade, pois esse monarca edificara ali um mosteiro, mas tão logo suas na índia oito gurus, c ada um
paredes foram erguidas, foram destruídas por terremotos, cuja causa era atribuída tântricas.
aos demônios que se opunham ao Budismo. Quando o Grande Guru expurgou os Numa xil ografi a tib eta na,
demônios, os terremotos cessaram, pa ra admiraç ão do povo; e el e próp rio super- tratava do registro da história
visionou o término das obras do mosteiro real, aí estabelecendo, em 749, a primeira Orgyan -Padmas-mzad -pahi -bkah
comunidade de lamas budistas tibetanos. zad-pai-ba-thang-dü-pa), o que
Padma (ou pelo Ugyan Nasci
17 fólios, encontramos a seguin
54. Rig-hdzin, tradução tibetana do termo sânscrito Vidyà-Dhara, empregado, aqui, tiva à ori gem do te xto do Bardo
para designar uma pessoa instruída, tal como um pândita; denota igualmente uma classe de Veja A Décima Sexta
seressobrenaturais, como certas ordens de fadas. da Religião, é [assim]:
50 ___ .
•
No que tange às transliterações, os filólogos podem fazer objeções, e com Londres, em 1919. Além desses e
razão, quanto ao fato de não serem tão exatas como poderiam ser. O editor, entre- dade Asiática de Calcutá, o lama
tan to, prefe rind o preserv ar na ve rsão ing lesa as tra nsl it eraç ões mai s simple s, de ainda não publicadas, algumas d
acordo com um estilo à moda antiga - ao qual os leitores comuns ingleses estão Sir E. Denison Ross e com W. L. C
mai s ac ostumados - dei xou-as t ai s c omo ha viam si do dit ada s pel o tradu tor, sa lvo Que este li vro aj ude, a lé m
em alguns casos óbvios de erro. ciou os ensinamentos dos grand
O próprio e dito r nã o pode e spe rar, num l ivro desta na ture za, qu e suas i nte r- tradução do B ar do T hõ·do l aos pov
pretações sobre questões controvertidas tivessem aceitação universal. Tampouco
pretende ter escapado de erros. Ele confia, contudo, que os críticos, reconhecendo
o c arát er p ione iro desta obra, conc eda m, ta nto a o t radut or quant o ao e dit or, e ssa
medida de indulgência, que talvez, eles mereçam.
Um relato sucinto da carreira incomum do tradutor será, sem dúvida, de
interesse para todos aqueles que lerem este livro. O falecido Lama Kazi Dawa-
Samdup - o honorífico termo Kazi indi ca a sua a lta posiç ão soci al c omo memb ro
de uma famíli a de lat ifund iári os de ori gem ti beta na esta bel eci da no Sikki m - nas-
ceu a 17 de junho de 1868.
De dez embro de 1887 a té out ubro de 1893, c omo j ovem cuj os conhe ci men -
t os j á ha via m sido re conh eci dos pe la s aut orida des brit ânic as na Ín dia, tra bal hou
como intérprete do governo britânico em Buxaduar, Butão. (Anos mais tarde,
ta mbé m trab alha ria c omo i nté rpret e para o gove rno do Ti bete .) Foi e m Buxad uar
que el e e ncont rou pel a pri mei ra vez se u guru, co nhec ido al i c omo o Guru Eremita
Norbu (Slob-dpon-mtshams-pa-Norbu, que se pronuncia Lob-on-tsham-pa-Norbu),
h ome m de vast o c onhe ciment o e há bit os d e vida e strit ament e a sc éti cos, d o qual
o tradutor receberia, mais tarde, iniciação mística.
O La ma Ka zi Da wa -Samdup co nfiou-me ce rta vez que, por aque la é poca ,
el e ha via fei to t odos os prepa rati vos ne ce ssári os para , na c ondiç ão de shishya em
prova çã o, renu ncia r c omp let ament e ao mundo. Ma s, sendo chamado po r seu pa i,
então idoso, cedeu ante o seu pedido de que assumisse as obrigações habituais
de fi lho ma is v elho , que se casasse e p erpe tuasse a famíl ia . O filho não teve opção
e secasou, e nasceram-lhe dois filhos e uma filha.
Em 1906, o Maharãja de Sikkim nomeou-o Principal Mestre da Escola de
Gangtok, onde, no primeiro semestre de 1919, eu o conheci mediante uma carta
de apresentação do Sr. S. W. Laden La, Sardar Bahadur, chefe de Polícia em Darjee-
ling e conhecido estudioso do Budismo de linhagem tibetana. Cerca de um ano
mais tard e, depoi s q ue nossa obra c onjun ta e st ava t erminad a, o la ma foi nome ado
Lecturer de tibetano na Universidade de Calcutá. Porém, infelizmente, como é
c omum c om os povos habi tua dos à s alt as regi ões do Hi ma lai a, e le perde u comple -
tamente a saúde no clima tropical de Calcutá e partiu deste mundo a 22 de março
de 1922.
Como reg istro da prove cta e rudiç ão do la ma , há se u English- Tibetan Dictio-
nary,publicado pela Universidade de Calcutá em 1919, e sua edição doShrichakra-
Sambhàra Tantra, com tradução inglesa e texto tibetano publica da por Sir John
Woodroffe (pse udônimo: Arthu r Ava lon) c omo vol ume 1 1 d os Tantrik Texts, em
54 •••
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[O CHIKHAI BA
AQUI SE ENCONTRA A
ESTADO INTERMEDIÁRIO: A
PLANO DO PÓS-MORTE, DA
DA CONSCrnNCIA ATRAVÉS
PAcíFICAS E IRADAS _*
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
Verás o Dharmakaya de tua própria
mente; e, vendo-o, terás v isto o Tod o -
a V isã o I nf in it a, o C ic lo d e M or te e
Nascimento e o Estado de Libertação.
SEÇÕ
[
58 ••
e o Caminho dos Bons Desejos que Livra das Perigosas Ciladas do Bardo ••13 Eis a maneira da aplicação:
precisam ser lidos claramente e com entonação adequada. 14 O melhor seria se o guru,
Então, este Grande Thôaol deve ser lido sete ou três vezes, se gundo a orientação, estivesse presente; ma
ocasião. [Primeiro vem] a co nfronta ção [c om os si ntomas da mo rte] qua ndo eles de fé; ou, se isto também não for p
ocorrem durante os momentos da morte; [em segundo lugar] a aplicação da grande ou, se nã o se consegu ir nenhu m d
advertência vívida, a confrontação com a Realidade no Estado Intermediário; 'e claramente deve lê-Io várias vezes
e, em t erceiro lugar, os métodos de fechamento das portas do ventre, no Estado aquilo que [previamente] ouviu
MarieIntermediári o, durantHe PaBlavatsky -A o Livro Tibetano
busca de renascímento;
Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
Fundamental e obterá, sem dúvida,
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… Eis o tempo DOS
para aMORTOS
aplicação
Quando a expiração houver
da Sabedoria 19 e o Conhecedor ?
[PARTE I] Então, tendo a força vital22 sido
[O BARDO DOS MOMENTOS DA MORTE] dos nervos esquerdo e díreíto;
momentaneamente.
Essas [normas] devem ser ap
[INSTRUÇÕES SOBRE OS SINTOMAS DA MORTE OU O PRIMEIRO ESTÁGIO
esquerdo [depois de, primeiro,
DO CHIKHAI BARDO: A CLARA LUZ PRIMÁRIA VISTA NO MOMENTO
O t empo [norma lmente nec
DA MORTE]
enquanto durar a inspiração, ou
refeição.
Na primeira co nfronta ção com a Clar a Luz, dura nte o Est ado Inte rme diári o
dos Momentos da Morte, ocorre que:
Aqui [pode haver] aqueles que, não obstante tenham ouvido muito [as instru- o e st ad o d e Bu da , p od e se r a lc an ça da
ções religiosas], podem não reconhecê-Ia; e [alguns] que, embora reconhecendo-a, sem sofrer períodos mais longos no cam
acham-se pouco familiariza dos com el a. Porém, t odos os indi víduos que r ece bera m da existência sangsarica. E st a d ou tr in a
p as so p ar a o Ca mi nh o S ec re to . D ep oi
os ensinamentos práticos [chamados] G uia s'? - se isto for aplicado a eles - serão a Meta é alcançada, vem a Emancipação
postos em confrontação com a Clara Luz Fundamental; e, sem qualquer Estado ciência em Yoga, a ss im c om o d o m ér it
Inte rme diári o, obt erã o o Dharmakàya Nasci turo, a tra vés do Gra nde Ca minho Se o discípulo puder ser levado a ver
ele t iv er o p od er d e m or re r c on sc ie nt em
Perpendicular. 18 rec on he ce r a C la ra L uz q ue s ob re e le e
sangsàricos de ilusão serão rompidos im
13. Ver Apêndice, pp. 150-58, onde cada uma destas principais orações do Bardo simultaneamente com a poderosa conqu
(ou Caminhos dos Bons Desejos ) está traduzida.
19. Aqui, como em outros lug
14. Cf. as duas passagens seguintes, a primeira de The Boo k o fth e Cra ft of Dyin g, capo centro n er vo so p sí qu ic o. O c en tr o n er
VI, in manuscrito Bodleian.423 (circa século XV), ed . de Comp er, p . 39, e a segu nda de The (cf. pp. 164ss.).
Craft t o K no w W el l t o D ie (século XV), capo IV, ed. d e C om pe r, p . 7 4:
Po r ú ltimo, é p re ciso saber que a s o ra çõ es q ue s eg ue m p od em s er c on ve nientemente 20. Texto: Shespa [pronuncia-se
feitas para o homem enfermo que sof re com o seu fim. E s e s e t ra ta r d e p ess oa r el igiosa, então, suasfunções de conhecimento ou percep
quando o convento estiver reunido com pesar à mesa, se for costume, então será feita primeiro 21. Texto: Sprosbral (pronuncia-
a ladainha, com os salm os e oraçõ es q ue ele costumav a rezar co m os demais. Mais adiante, a mente em seu estado n atura l o u p ri m
se ele ainda estiver vivo, p ermite qu e algu m ho mem se acer que dele e pr ofira as o rações q ue do en ca ma da n um c or po h um an o, d ev
seguem, q uand o as circunstâncias forem para tal adequadas. E elas pod em ser repetidas a f im atividade de formação de pensamentos.
de estimular a devoção do enfermo - caso ele tenha razão e capacidade de compreensão. repouso, comparável, em sua condição,
E se o homem ou mulher enfer mo s n ão p od e r ec ita r a s o r aç õe s e p re ce s a ci ma mencio- ainda unida a um corpo humano. O
nadas, algu ns d os assistentes [isto é, circunstantes) devem recitá-Ias diante d ele em voz alta, estado extático de co nsciência tal com
substituindo as palavras onde f or n ecessário. Iluminação.
15. Cf. o seguinte trecho de Th e Cra ft to Kn ow Well to Die, capo IV, ed. de Comper, 22. Texto: rZung (pronuncia-se
p. 73: A pó s t odas estas coisas, ele [ o m or ib un do ) d ev er á p ro nu nciar três vezes, se puder,
as seguin tes p alavras. 23. Texto: rtsa-gyas-gyon (pron
e direito ; em sânscrito, Pingala- nad]: n
16. O primeiro Bardo é o Chikhai Bardo, o segundo o Chonyid Bardo, e o t er ceiro esquerdo (cf. p. 163).
o Sidpa Bardo.
24. Q ua nd o este tex to t om ou fo
17. Verp.59n.6. primitivo, sendo desconhecida a utiliza
18. No texto, Yar-gyi=zang-thal-chen-po, G ra nd e Ca mi nh o D ir et o para Cima . Uma similares ai nd a p revalecem em m ui tas
das doutrinas p eculiares do Budismo do Norte co nsid era qu e a emancipação espiritual, mesmo perío do d e v in te a t ri nta m in ut os de dur
62 -- - - - - -- - -----------------------------------------------------
64 ____________________ ~ I
Quando todos os sintomas [da morte] e stão prestes a serem completados, Mantendo-te ínseparável
inculca então [no moribundo] a seguinte inj unç ão, falada em tom de voz baixo prática devocional a que esta
no ouvido: vida.36
Ó nobre filho [ou, quando se tratar de um sacerdote: O venerável Senhor] Ao dizer isso, o leitor c
que a tua mente não se distraia. ou falecido] e repeti-lo-á de
Quando se tratar de um irmão [de fé] ou de alguma outra pessoa, chama-o de modo a impedir que sua m
então pelo nome, e [dize]assim: Quando a expiração h
Ó nobre filho, visto que isso que é c ha mado de mort e vem agora para ti , t oma o nervo do sono; e, quando
a seguinte resolução: O, esta é a hora da minha morte. Aproveitando-me desta mais elevada ou mais instruí
morte, assim agirei, pelo bem. de todos os sere s sensívei s que povoam a a mplidã o assim:
ilimitável dos céus, a fim de obter o Perfeito Estado de Buda, dedicando amor e Reverendo Senhor, ago
compaixão [aeles e dirigindo todos os meus esforços] à Única Perfeição. tenta permanecer nesse estado
Preparando assim os pensamentos, especi almente neste momento em que o E também no caso de
Dharmakàya da Clara Luz [no estado] do pós-morte pode ser compreendido tação, assim:
para benefí cio de t odos os seres sensíveis e animados, sa iba que te encontra s ne sse O nobre filho (fulano
estado; e [resolve-te no sentido de] que obterás o melhor proveito do Estado do da Clara Luz da Real idade
Grande Súnbolo.ê no qual estás, [como segue]: lecto,37 em sua real naturez
Mesmo que eu não possa compreendê-lo, não obstante conhecerei este cara cterí st icas ou cor, natur
Bardo, e, dominando o Grande Corpo de União no Bardo, aparecerei em qualquer bondoso.38
[forma que] beneficiará [todos os seres vivos] sejam eles quais foremr' Servirei Teu próprio intelecto,
todos os seres sensíveis infinitos em números como os limites do céu. como a vacuidade do nada,
brilhant e, vi bra nte e bem-ave
bondoso.t
36. Cf. a seguinte passagem
medida que eles ocorrerem), com as suas contrapartes simbólicas, sã o o s se gu in te s: 1 ) u ma Bodleian 423 tcirca século XV),
sensação física d e pressão, a terra desaparecendo na água ; 2) uma sensação física de frio morr e tiver muito tempo e cond
úmido, como se o corpo estivesse imerso na águ a, q ue gradu almen te entra nu m calor fervente,
pode- se l er à su a c ab ec ei ra , p el o
a água desaparecendo no fogo ; 3) um sentimento co mo se o co rpo estivesse ex plodind o em Este documento
oraçõesé...
com asquais ele mais se a
átomos, o fogo desap arecen do no ar . Cada s in to ma é ac om pa nh ad o p or v is ív eis mudanças 37. Texto: Shes-rig (pronu
externas no corpo, tais como perda de controle so br e o s m úscu lo s f ac iais, perda da audição,
da visão , a r es pi ração se torna convulsiva exat am en te a ntes da perda de consciência, com o
Útil
Não útil
conhecimento.
38. Texto: Chó's-nyid Kü
Títulos relacionados
qu e os lam as treinados na ciência d a mo rte detectam, um por um, os fenômenos psíquicos
interdependentes que culminam na libertação do corpo Bardo d e se u i nv ól uc ro d o p la no h u-
em sânscrito, Dharma-Dhàtu
estado da condição de Buda. A n
S
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mano. Para o tradutor, o Lama Kazi Dawa-Samdup, a c iê nc ia d a m or te , tal como vem exposta Zang-po ; que significa Pai To
neste tratad o, foi alcan ça da a tr avés da experiência real da morte por parte dos instruídos bondosa . De acordo com a Gra
l am as , o s q ua is, quando moribundos, explicaram aos seus discípulos o verdadeiro processo fenômenos, e a Mãe é a consciên
da morte, de maneira analítica e detalhada. (Veja-se p. 124 n. 24.) Buscar
que o compreende, a Mãe; o e sp
~o nosso texto, o intelecto é o P
34. Neste estado, a compreen são da Ver dade Su prema é possível , p ro po rcionando unportância de reco nhecer o in
suficiente avanço no Caminho feito pelo falecido an tes da morte. De o ut ro m od o, ele não vacuidad e) , i st o é , o P ri mo rd ia l n ã
pode beneficiar-se agora, e precisa errar em estágios cada v ez m ais baixos d o Bardo, conforme 39. Texto: Rig-pa, que
está determinado pelo karma, até o renascimento. (Ver p. 104 n. 164.) conhecimento por meio da qua
são normalmente sinônimos; con
35. O ti betano do texto é, aqui, insolitamente conciso. Literalmente, seria: aparecerei s~ refere à consciência em seu a
no que quer que submeterá [para fins benéficos Iquem quer que seja . Para submeter, neste ng à consciência nesse asp ecto m
sentido, qualquer ser sensível do mundo humano foi adotada uma forma que contém um mento dos fenômenos existe.
apelo religioso para esse ser. Assim sendo, para um devoto shivaíta, a forma de Shiva será ado- Nesta par te do Bardo Tho
tada; para u m b ud ista, a forma do Bu da Shakya Muni; para um cristão, a f or ma de Jesus; para mente intrincada. Onde quer que
um muçulmano, a forma do Profeta, e assim por diante para os outros dev oto s religiosos. E para ciência , e a palavra shes-rig po
os modos e condições da humanidade, u ma forma apropriada à ocasião, etc. Para as crianças como Consciência e shes-rig co
subjugadas, por exemplo, os pais, e vice-versa; para os shishyas, os gurus, e více-versa; para o 40. Texto: Kun-tu-bzans-so
homem comum, os reis e governantes; e para os reis, os ministros de Estado. pleto ) Bhadra ( Bondoso ou
Marie 6 6 H P Blavatsky
- -. -A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
Tua própria consciênci a, não-forma da de c oisa alguma, na realidade vazia, [INSTRUÇÕES SOBRE O
e o intelecto, brilhante e bem-aventurado - são duas coisas inseparávei s. A uni ão CLARA LUZ SECUNDÁRIA
deles é o Dh armakãya, o e st ado da lluminação Perfeita.
Tua própria consciência, brilhante, vazia e inseparável do Grande Corpo de Assim, a Clara Luz Prim
Esplendor, não tem nascimento nem morte: é a Luz Imutável - o Buda Amitàbha.t' se teme que a Clara Luz Primá
Conhecer isso é suficiente. Reconhecer o vazio de teu próprio inte lec to mar com c erte za que] estará s
como sendo o estado de Buda e consider ã-lo c omo sendo t ua própria consciência, dária, que surge num período
significa manter-te na [no Estado da] divina mente'f de Buda.44
após ter cessado a expiração.46
Repete isso distint a e clara ment e três ou [mesmo] se te ve zes. Poi s i sso t rará De acordo com o bom o
de novo à mente [do mori bundo] a confrontaçã o ante rior [isto é, de quando ele
era vivo] ensinada a ele pelo guru. Em segundo lugar, isso fará com que a cons- pelo nervo direito
[do corpoj. comovem
A seguir, pelou
ci ênci a nua sej a re conheci da c omo a Cl ara Luz; e, em terceiro lugar, reconhecendo Dizer que o estado [da
[assim] o [seu] verdadeiro eu, a pessoa se torna permanentemente unida com o refeição [dependerá] da boa
Dharmakàya e a Libertação será certa.
ou não prática anterior [na co
Quando o princípio de
mesmo]: Estou morto, ou n
vivenciad a são in separav elm en te um e o mesmo , como, p or ex emplo, o amarelo do ou ro não e circunstantes como os via a
po de ser separado do ouro , n em o salgad o do sal. Para o intelecto humano normal, esse estado
transcendental está além da compreensão. kármicas ainda não apareceram
riências causadas pelos Senhore
41. Da união d os do is estad os da mente o u con sciência, implicados pelos dois termos
rig-pa e shes-r i g ; e si mb ol iz ad os p elo Pa i T od o- bo nd oso e p ela M ãe T od o- bo nd osa ,
n asc e o
estad o d o Dharmakàya, o estado da lluminação Perfeita, o estado de Buda. Dharmakàya
( Corpo d a Verdade ) simbo liza o estado mais alto e puro d o ser, um estad o de consciência
espiritual, desprovido de quaisquer limitações ou obscuridades m en ta is q ue su rg em d o c on tat o de uma condição de estabilidade,
da consciência primordial com a matéria. com esse estado, que é um estado
42. Como o estado de Buda .Samanta-Bhadra é o estado do Todo-bondoso, do mesmo de consciência do ser humano m
mod o o estado d e Bu da Arnitãbha é o estado d e Lu z I nfinita; e, c on fo rm e o te xto d á a e nte n- kârmicas o bs cu re ce m o p ri nc íp io
der, ambos são, em última anál is e, o m es mo es tad o, só q ue o bse rv ad o d e p on to s d e v is ta d if e- individualizado, de d ual ism o e , p
rentes. No primeiro, enfatíza-se a mente do Todo-b on do so ; n o se gu nd o, o p od er Bodhiilumi- Clara Luz. ~ a ideação d o eg o, do
nador, simbolizado como Buda -Amitabha (personificação da faculdade da Sabedoria), Fonte chama dos anseios egoístas ); e, as
d e V id a e L uz. 46. I me di ata me nt e a pó s a
43. Texto: dgongs-pa (pronuncia-se gong-pa), pensamentos ou men te , e , e st an do encontra-se na Clara Luz, em
na forma honorífica, divina mente . E, se é in ca paz d e se m an ter n el a,
estágio infe ri or d o Bardo, no qua
4 4. R ea li za çã o d o Não-Sangsãra - que é o Vazio, o Não-tornado, o Não-nascido,
o Não-feito, o Não-formado - subentende o estado de Buda, a Iluminação Perfeita - o estado 47. a.p.:XXX.
da Divina Mente d e Bu da. Co mpare a seguinte passagem do Sutra do Diamante [ou Imutável], 48. Texto: shes-pa, aqui t
com o seu comentário chinês (trad. de W. Gemmel, Londres, 1912, p p. 1 7- 8): T od a f or ma o seguinte comentário: A fo rça v
o u q ua lidade dos fenômenos é transitória e ilusória. Quando a mente compreende que os fe- princípio de consciência, que pr
nômenos da vida não são fenô menos reais, o Senho r Buda po de então ser claramente perce- centro ner vo so p síq ui co d o c or
bido . (Anotação chinesa: O Buda espiritual dev e ser percebido na mente; do contrário, não mente através da Abertura de Bra
seria a verdadeira percepção do Buda. ) intensidade. O estágio seguinte
45. Se o mo ribundo estiver familiarizado com esse estado, em virtude de tr ein o espiritual experimenta-se a Clara Luz Primá
(ou yogico) anterior n o mu ndo h umano, e tiver o poder de alcançar o estado de Buda nesse bola que atinge o máximo da altu
momento que tudo define, a Roda do Renascimento é detidae a Libertação é instantaneamente e que, a cada nova batida, alcançar
alcançada, Porém, tal eficiência espiritual é tão rara que a condição mental normal do moribundo se passa com o pr in cípio de con
é inconstante para o supremo de se manter no estado no qual brilha a Clara Luz; daí segue pulo espiritual,
o próximo, semimediatamente
pre mais baixo. apA
uma progressiva descida aos estados cada vez mais inferiores da existência Bardo, e depois
para o renascimento. Uma agulha equilibrada por e posta a gir ar so br e u ma linha é usada como morte, o p rincípio de consciência
símile pelos lamas para explicar essa condição. Assim que a agulha consegue o seu equilíbrio renascimento neste mundo.
ela se manterá sobre a linha. Finalmente, porém, a lei da gravidade a afeta, e ela cai. Do mesmo 49. Texto: Gshin-rje (pron
modo, no âm bito da Clara Luz, a mente de uma pessoa moribunda desfruta momentaneamente
a forma plural, pref er ív el neste ca
68 . Este
. documento é...
____ ~~
70 ..
com o segundo, advém então o que se chama terceiro Bardo, ou Chányiâ Bardo. o pode r de permanec eres aqui. N
Ne ste tercei ro est ágio do Bardo, despontam as ilusões kdrmicas. I:. muito Sangsãra.67 Não te apegues [a este
i mport ante que esta Grande Confront ação do Chbnyid Bardo seja lida: e la t em
muito poder e pode fazer um grande bem.
Trindade.
6 nobre filho, qualquer qu
Mais ou menos nesse momento [o defunto] pode ver que a [sua] parte de Chonyid Bardo, não te esqueças d
a lime nt o vai sendo deixada de lado, que o corpo vai se ndo de spido de suas vest es no coração, segue adiante: nelas res
e que o lugar da mantra de dormir está limpo' ele pode ouvir todos os murmúrios
e lamentos de seus amigos e parentes e, embora possa vê-los e ouvir que o chamam, Ai de mim Quando a Ince
eles não podem ouvi-lo e, assim, ele parte desgostoso. Com todo pensamento de m
Nesse momento, sons, luzes e raios - todos os três - são percebidos. Eles fantasmais] afastado,
atemori zam, dão medo e terror e ca usam muita fadiga. Nesse instante , a confron- Que eu reconheça quaisquer
tação com o Bardo [durante a vivência] da Realidade deve ser aplicada. Chama o própria consciência;
falecido pelo nome e, de forma correta e inteligível, explica-lhe o seguinte: Que eu asreconheça como se
6 nobre filho, e scut a com toda a a tençã o, se m t e di stra íres. Há se is est ados Neste i mport antíssimo mome
de Bardo, a saber: o estado natural de Bardo, no ventre; o Bardo do estado de fim,
sonho;62 o Bardo do equilíbrio extático, em profunda meditação;63 o Bardo
Este documento é...nã o tema os bandos
Que eu
do momento da morter o Bardo [durante a experiênci a] da Re alída de : e o formas de pensamentos.
Bardo do processo inverso da existência sangsàrica.í Estes são os seis estados. Útil Não útil
Títulos 6[durant
nobre filho, vivenciarás três Bardos, o. Bardo do momento da
Bardorelacionados
e a experiênci a] da Reali dade e o Bardo quando da procura
morte, o
de renas-
Repete estes [versos] claram
que os repet ires, segue a diante [
cimento. Destes três, até ontem vivenciaste oBardo do momento da morte. Embora visões de t emor ou t error que apa
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a Clara Luz da Real idade tenha surgido sobre ti, foste incapaz de manter-t e assi m te esqueças desta secreta arte vital
e, por isso, diva ga s por aqui. Daqui por diante experime nt arás os [out ros] dois, o 6 nobre fil ho, qua ndo teu
Chonyid e o Sidpa Bardo. Buscar ter vivenciado o vislumbre da Ve
Presta toda a atenção a isto com o que vou colocar-te em confrontação, e gloriosa e radiosamente medonha,
mantém-te assim: paisagem na primavera, num contín
6 nobre filho, agora chegou o que se chama morte. Estás partindo deste nem te aterroriz es, nem te mas. T
mundo dos vivos, mas não és o único; [a morte] vem para todos. Não te apegues, natureza. Reconhece-a.
por gost o ou fraque za, a esta vi da. Mesmo que te apegues, por fraqueza , não te ns Do meio desse e sple ndor, v
como milhares de trovões soando
próprio e u verdadeiro. Não te as
6 0. A s r ef er ên cia s sã o: 1 ) à p or çã o d e a li me nt o q ue s e e s tá r ese rv an do p ar a o d ef un to O corpo que agora te ns ch
d ur an te o s r it os f ún eb re s; 2 ) a o se u c ad áv er , q ue e st á se nd o p re par ad o p ar a am or ta lh ar ; e 3 )
à cama ou aolugar onde ele dorme.
que não tens mais um corpo mater
61. Texto: Skyes-gnas Bardo (pronuncia-se Kye-nay Bardo): Estado Intermediário
ou Estado de Incerteza , do lugar de nascimento (ou quando no ventre). 67. Texto: Hkhor-va (pronuncia-
62. Texto: Rmi-lam Bardo (pron. Mi-lam Bardo); Estado Intermediário ou Estado coisa que gira ; sânscrito, Sangsara (ou
Mariede Incerteza [durante aHexperiência
P Blavatsky
Io es ta-doA d e s onohoLivro
. Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
6 8. I st o é o Buda, o Dharma, o S
LouiseVonFranz… DoutrinaBsam-gtam
63. Texto: Ting-nge-hzin Secret…BardoDo Viver
(pron. e Do…Sam-tam Alquimia
Tin-ge-zin Bardo); Es-- Frate… meditação… DOS MORTOS
69. A Realidade é vivenciada ou
tado Intermediário ou Estado de Incerteza [durante a experiência) doDhyãni (meditação) dor a vivencia através da contraparte B
em Samadhi (Equilíbrio Extático) . plano terrestr e e não através da con
64. Texto: Hchi-kh a hi B ard o (pron. Chi-khai Bardo), Estado Intermediário ou ~harmakãya puro, onde não pode ha
Estado de Incerteza, do momento de morrer (ou momento da morte) . Incerto ).
65. Texto: Chos-nyid Bardo (pron. Cho-n yi d B ard o) , Estado Intermediário ou 70. Texto: ranz-snans (pronuncia
Estado de Incerteza [durante a experiência) da Realidade . mento) próprias de uma pessoa .
66. Texto: Lugs-hbyung Srid-pahi Bardo (pron. Lu-jung Sid-pai Bardo), Es:ado 71. Texto: bag-chags yid-lús (pr
I nte rm ed iá ri o o u E st ad o d e I nc er te za , n o p ro ce ss o i nv er so d a e xp er iê nci a sangsarica ou corpo-pensamento ; bag-chags, h
(mundana) - estado em que o Conhecedor está buscando renascimento. ou mundana).
72
_________________ ~ 'b
luzes ou raios - os três não podem te fazer mal: és incapaz de morrer. E suficiente, de oito raios e abraçado pela M
para ti, saber que tais aparições são tuas próprias formas-pensamento. Reconhece Trata-se do agregado de ma
isso como sendo o Bardo. luz azul. ?
Ú nobre filho, se não reconheceres agora tuas próprias formas-pensamento, A Sabedoria do Dharma-Dh
por maior que seja a meditação ou devoção que tenhas praticado no mundo humano ofuscant e, saída do c oraçã o do
- se não receberes este presente ensinamento, as luzes te assustarão, os sons te ame- atingirá com uma luz tão radiante
drontarão e os raios te aterrorizarão. Se não conheceres esta importantíssima Com e la, bri lhará t ambém u
chave para os ensinamentos - não sendo capaz de reconhecer os sons, as luzes e atingirá na fronte.
os raios - terás que errar no Sangsãra. A segui r, devi do ao pode r d
Dharma-Dhàtu produzirá em ti
sentirás afeição pela luz branca, op
[A AURORA DAS DIVINDADES PACÍFICAS, DO PRIMEIRO AO StTIMO DIA] Nesse estágio, não deves fic
brilhante, ofuscante e gloriosa;
[Supondo-se que o defunto seja obrigado por seu Karma - co mo é oc as-o Tathâ gat a, ? chamada Luz da Sa
da maioria dos que partem - a atravessar os quarenta e nove dias da existência do nel a fi rmement e, ora para el a t end
Bardo, a despeito das freqüentes confrontações, as provações e os perigos com que do Bhagavãn Vairochana que vem
ele de ve depara r-se e que t ent ará venc er, durante os pri mei ros se te di as, quando Essa luz é a luz da graça de Vairoch
despontam as Divindades Pacíficas, tudo isso logo lhe será explicado em detalhe. Não te deixes afeiçoar pel
O primeiro di a, conforme di z o text o, cont a a parti r do mo ment o em que, normal- [a e la] ; nã o seja s fraco . Se te a pe
mente, ele despertaria para o fato de estar morto e de encontrar-se no caminho atra ído pe lo re moinho do s Seis Lo
do renascimento, ou seja, três dias e meio ou quatro dias após a morte.)
m en te , e m f or ma s q ue t om a v is ív el ;
A roda que ele segura simboliza poder
[PRIMEIRO DIA] divindades que serão citadas), que sign
ou O Vitorioso , qualifica-o co mo um
sobre a existência mundana ou sangsaric
Ú nobre fil ho, e st ive st e em e st ado de de smaio durante os úl timos t rês di as Sendo o Buda Dhyãni Central,
e meio. Tão logo te recuperes desse estado de desmaio, te ocorrerá pensar: O escola esotérica. Como um Sol Central,
que aconteceu? cardeais, que surgem nos quatro dias s
Age de modo a pode res reconhe cer o Bardo. Nesse mome nto, todo o Sangsãra s eu s q ua tr o c on st it ui nte s o u e le me nt os
ascoisas visíveise invisíveis têm sua con
estará em revolução. e as aparências fenomenais que então verás serão esplendores P ar a r ef er ên ci as g er ai s à s d iv in
e dívindades.P Todos os céus aparecerão profundamente azuis. Buddhism of Ti bet or
Lamaism L on dr e
Então, do Reino Central, chamado o Espalhador da Semente, o Bhagavân Oxford,1914.
Vaírochana, de cor branca e sentado sobre um trono-leão, segurando uma roda 76. Texto: Nam-mkh-ah-dvyings-k
kya-wang-chug-ma), S en ho ra S ob er a
A Mãe é a f êmea princip al do u niver s
7 2. I st o é, fenômenos ou experiências fenomenais vivenciados no mundo humano ocor- 77 . Aqu i, a xilogr aflad iz q ue:
r er ão d e m an ei ra b ast an te d iv er sa n o m un do Bardo, de tal for ma qu e para aq uele que acaba Este documento
pronuncia-se é...
Nam-par She-pay;.sânscrito
d e m or re r e le s a pa re ce rã o c om o c on fu sã o o u r ev ol uç ão ; d aí a a dv er tê nc ia a o d ef un to , q ue d ev e q ue é a l uz a zu l . N o n oss o m an us cr it o
acostumar-se ao estado do pós-morte como um bebê precisa acostumar-se, após o nascimento,
com o nosso mundo.
Útil Nãocom
em relação útilVajra-Sattva, no Segun
78. Aqui, como em passagens p
Títulos relacionados
73. A esta altura, quando asmaravilhosas visões do Bardo começam a surgir, o estudioso tanto o pr in cípio masculino com o o f
c ar ac te ri za do , c on fo rm e d iz o t ex to ,
que tentar racionalizá-Ias deve ter sempre presente que este tratado é essencialmente esotérico
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e que, especialmente daqui em diante, alegoriza e simboliza experiências psíquicas no estado do p on de nt e d o n os so m an usc ri to , c om o
pós-morte. ciliação divina).
74. Texto: Thiglé-Brdalva (pronuncia-se Thigle-Dalwa), qu e espalh a a Semen te [d e Buscar
todas ascoisas] . Esotericamente, é o Dharma-Dhatu.
79. Texto: De- bzhing-shegs-pa
qu e sign if ica [Aquele] qu e seg uiu o
75. Texto: Rnam-par-Snang-mzad (pronuncia-se Nam-par-Nang-zad); sânscrito, (Nirvãna) - um buda.
Vairochana, o Buda Dhyãni do Centro (ou do Reino Central). Vairochana significa, literal- 80. Texto: hphrang (pronuncia-se
•••
te no Caminho da Libertação. Não olhes para ela. Olha para a clara luz azul com
profunda fé . Põe teu i nte iro pe nsa me nto fe rvorosament e em Va iroc hana e re pete
comigo esta oração:
Orando assim, com intensa e humilde fé, [tu] submergirás, no halo de luz
arco-íris, no coração de Vairochana, e obterás o estado de Buda no Sambhoga-
kãya, no Reino Central do Densamente Acondícíonado.f
[SEGUNDO DIA}
81. Cf. as segu intes in str uções ao m orib und o e a pr ece d o The Craft to Know Well
to Die, capo IV, da edição de Comper (p. 73): Ele deve, em seguida, se puder, invocar os
santos anjos dizendo: Ó espíritos do Céu, GloriosÍssimos Anjos, vos suplico assistência [isto é,
que estejam presentes 1 para mim agora que começo minha partida e que me livreis das espreitas
e ardis de meus adv ersários; e q ue vo s agrad e receb er min ha alm a em vo ssa comp anh ia. O
principal, m eu g ui a e m eu a nj o d a g u ar da , q ue p el o S en ho r f os te i nc um bi do d e s er m eu g ua rd iã o O TRADUTOR (À ES
e z el ad or , r ez o a t i e p eç o- te q ue m e a ju de s e m e s oc or ra s.
82. Texto: Stug-po-bkod-pahi zhing-khams (pronuncia-se Tug-po-kod-pai shing-
kham): Reino Compactamente Formado ou Densamente Acondicionado , isto é, a semente de
todas asforças e coisas universais estão aí densamente reunidas; também chamado, em tibetano,
Ogmin : Iit. Não-queda, é o reino de onde não há queda, o estado que leva ao Nirvãna ;é,
preeminentemente, o reino dos Budas.
83. Texto:Rdorje-sems·dpah Mi-bskyod-pa (pronuncia-se Dorje-sems-pa Mi-kyod-
pa); sânscrito: Vajra-Sattva Akshobhya. Ak sh ob hy a ( o N ão -a gi ta do o u I mó ve l ) , o B ud a
Dhyán id a D ir eç ão L es te , a qu C c om o a tr av és d e t od o o t ex to , a pa re ce c om o E sp ír it o V aj ra -
Sa tt va ( o E sp ír it o H er ói co D iv in o o u I nd es tr ut ív el ) , se u Sambhogakãya, o u r ef le xo a ti vo
adornado. Vajra-Dhar a ( o Deten tor Firme o u I ndestru t ív el [ver p . 9 ]) é, t am bé m, u m
r ef le xo d e Aksbobhya: e am bos o s r eflexos são div indad es muito im po rtantes d a Escola
Esotérica.
84. O dorje é o cetro /amaico, um tipo de raio de Indra (Júpiter).
U
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Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
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Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
(descrito nas
A GRANDE MANDALA DAS DIVINDADES IRADAS E DETENTORAS DO
CONHECIMENTO
(descrita nas pp. XXXI, 98-9,164-66)
80 ••
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A RO DA I ND IA NA D A L EI
Marie H P Blavatsky -(descrita
A na p. XXXIII)
o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
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que existem quatro Devis, a saber: R
86. Texto: Sahi-snying-po
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Ventre (ou Matriz) da Terra .
87. Texto: Byams-pa (pron
vindouro, que reformará a humanid
88. Lasema e Pushpema sã
manuscrito. Seus equivalentes tibe
o DORJE, CETRO LAMAICO q ue s ig ni fi ca B ela o u Va id os a
(descrito na p. XXXN) (ou porta) Flores . Pushpã, r ep re s
do fIorescimento. Làsyà, a Bela, re
nifica a beleza.
89. Texto: Rnampar-shes-pah
a gr eg ad o d o p rin cí pi o d e c on sc i
Gzugs-kyi-phung-po (pronuncia-se
corpóreo .
9 0. V eja -se p. 7 5 n . 7 8.
Marie H P Blavatsky - A o Livro Tibetano Guia Pratico de Budismo tibetano LIVRO
91. Os raios TIBETA
da graça divin
afastá-Ios dos perigos do Bardo. Ãs
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação…
assim co mo cada DOS MORTOS
raio que emana d
d ev ot o é r ep re se nt ad o, n os a nt ig os
forma, o cristão pensa na salvadora
84 •••
caindo ali , terás que sofrer i nsuportável pena, não havendo tempo ce rt o para dali
saíres. Como se trata de uma interrupção para obstruir-te no Caminho da Liber- por dois Boddhisattvas fêmeas,
tação, não olhes para ela; e evita o rancor. 92 Não te deixes atrair por ela; não sejas bó dhicas - virão do meio de um h
fraco. Acredita na ofuscante e brilhante luz branca; [e] pondo todo o teu coração gado do tato em sua forma primitiv
fervorosamente no Bhagavãn Vajra-Sattva, reza assim: deslumbrantemente amarela, glorif
dor tão claro e brilhante que os o
Ai de mim Quando perambular pelo Sangsãra devido ao poder do rancor
violento, com ela, a opaca luz amarelo-azul
coração, juntamente com a luz da
No radiante caminho de luz da Sabedoria Semelhante ao Espelho,
Logo após, devido ao pode
Que [eu] seja guiado pelo Bhagavãn Vajra-Sattva, luz amarela e [desejarás] fugir [ás]
Que a Divina Mãe Mârnakí seja a [minha] retaguarda;
arnarelo-azulada do mundo humano
Que [eu] seja guiado com segurança através da terrível emboscada doBardo;
Nesse momento, não tem
E que [eu] seja post o no estado do Todo - perfei to Buda.
e transparente, mas saibas que ela
Orando assim, com intensa e humilde fé, submergirás, na luz arco-íris, resignada, confia nela fervorosa e
no coração do Bhagavãn Vajra-Sattva e obterás o estado de Buda no Sambhoga- a radiância de teu próprio intele
kàya, no Rei no Oriental chamado Reino da Felicidade Suprema. humildade, fé e coração - o Corp
mente e obterá s o e sta do de Buda.
[TERCEIRO DIA] Se não reconheceres o esp
É esplendor da graça do Bhaga
Contudo, mesmo quando postas em confrontação dessa forma, algumas ora. Ela é gancho dos raios de gr
pessoas, devido aos obscurecimentos do mau kanna e ao orgulho, não obst ante Não te deixes afeiçoar por e
o gancho dos raios de graç a (avanc e sobre elas], fogem dele. (Se se tratar de uma no. Trata-se do caminho de tuas
dessas pessoas], então, no Terceiro Dia, o Bhagavãn Ratna-Sambhava' e suas que ve m para t e rec eber. Se te de
divindades acompanhantes, bem ao longo do caminho de luz vindo do mundo e terás de sofrer nascimento, ida
humano, virão para recebê-Ia simultaneamente. de escapar dos l oda çais da existên
Mais uma vez, c hamando o fa leci do pelo nome, a confrontação é feita assim: obstruir o t eu c aminho da Li bert
Ó nobre filho, escuta atentamente. No Terceiro Dia, a forma primitiva do egoísmo, abandona as inclinações
elemento-terra irradiará como que uma luz amarela. Nesse momento, do Reino Age de modo a confia r nessa luz
Sul Dotado de Glória, o Bhagavãn Ratna-Sambhava, de cor amarela, levando uma mais fervoroso, concentrando-o u
jóia em sua mão, sentado sobre um trono-cavalo e abraçado pela Divina Mãe assim:
Sangyay -Chanma, 94 brilhará so bre ti.
Os dois Boddhisattvas, Ãkãsha-Garbha95 e Samanta-Bhadra acompanhados Ai de mim Quando peram
egoísmo,
92. Aqui o falecido é considerado talvez como capaz de ver sua gente n a Terra e,possi- No radiante caminho de luz d
velmente, rancoroso ao vê-los disputar a divisão de sua propriedade ou percebendo avareza no
comportamento do lama q ue dirige os rituais fúnebres. Mas a proibição com respeito aorancor
Que [eu]seja guiado pelo Bha
é essencialmente yôgica, à m ed id a q ue os yogis de todas as religiões reconhecem que o rancor Que a Mãe Divina, Aquela do
impede o prog resso espiritual. Isso corresponde aos ensinamentos morais contra o deixar-se Que [eu] seja guiado com se
levar pelo'rancor, contidos nos antigos Preceitos de Ptah-hotep ; do Egito. E que [eu] seja posto no estad
93. Texto: Rinchen-hbyung-Idan (pronuncia-se Rinchen-Jung-dan); sânscrito: Ratna-
Sambhava, isto é, Nascido de uma Jóia . Ele é o Embelezador, de onde procede tudo o que é Orando assim, com profund
precioso; um atribu to p ersonificado do Buda,
Bhagav ãn Ratna-Sambhava, o Div
94. Texto:
[ou Olhos] de Bu daSangs-rgyas-spyan-ma
. (pronuncia-se Sang-yay Chan-ma): Aquela do Olho o est ado de Buda no Sambhogakàya,
- 95. Texto: Nam-mkhahi-snying-po
Akãsha-Carbha, Ventre (o u Matriz) do Céu .
(pronuncia-se Nam-khai-nying-po); sânscrito: Este documento é...
97. Texto: Mahlaima, Aquela q
96. Texto: Kuntu-bzang-po (pronuncia-se Küntu-zang-pov; sânscrito: Samanta-Bhadra,
Todo-bon doso . Não se trata do Ãdi-Buda Samanta-Blzadra (cf. p. 67 n. 38), mas do filho espi-
Útil Não(ouútil
que Porta lev a) o I ncenso . Trata-se
sendo os equivalentes sânscritos Mãlã
ritual do Buda Dhyân iVairochana. (pronuncia-se Phreng-ba-ma) e Bdug-sp
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o. : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~~ - - -- -
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[QUARTO DIA) Juntamente com ela, uma op
lado com a Luz da Sabedoria, tam
Sendo assim posto em confrontação, não obstante quão fracas possam ser as afeiçoares a ela. Abandona a afetivid
faculdades mentais, não há dúvida quanto à pessoa ga nhar a Libe rta ção . Cont udo, Nesse momento, devido à inf
embora tão freqüentemente postas em confrontação, há certos tipos de pessoas riz ado pe la d eslumbrant e luz ve rm
que, tendo criado um karma mui to mau, ou por tere m fa lhado no cumprimento afeição por essa opaca luz vermelha
de votos, ou cuja sorte [para o desenvolvimento superior] foi totalmente escassa, Nesse momento, não tenhas
são incapazes de rec onhecer: sua s obscuri dades e o mau karma causado pela cobiça vermelha. Reconhecendo-a como S
e pela avareza causam-lhes espanto pelos sons e pelo esplendor, e elas fogem. de resignação, te fundirás [nela]
[Se o defunto for uma dessas pessoas], então, no Quarto Dia, o Bhagavãn Ami- Se nã o a reco nhec eres, p ensa:
tâbha' e suas divindades acompanhantes juntamente com o Caminho de luz do e nela buscarei refúgio ; e, confian
MariePreta-/oka, procedente
H PdaBlavatsky -A o Livro Tibetano Guia Pratico de
avareza e da afetividade, virão para recebê-lo simultanea-
Budismo tibetano LIVRO TIBETA
gancho dos raios da graça do Bh
LouiseVonFranz…
mente. Doutrina Secret… Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação…
não fujas. Mesmo se DOS MORTOS
fugires, ela te
Uma vez mais, chamado o falecido pelo nome, a confrontação é feita assim: Não a temas. Não te deixes atrair
O nobre filho, escuta atentamente. No Quarto Dia a luz vermelha, que é a caminh o de l uz proc eden te das ac
forma primitiva do elemento fogo, brilhará. Nesse momento, do Reino Oeste tência sangsãrica] q ue ve m pa ra re
Vermelho da Felicidade, o Bhagavãn Buda Amitãbha, de cor vermelha, levando um dos Espíritos Infelizes e sofrerás
loto em sua mão, sentado sobre um trono-pavão e abraçado pela Divina Mãe cha nce de ga nhar a Libe rta ção [a li
Gokarmo, b rilha rá sobre t i, [juntament e com] o s Boddh isat tvas Che nraz ee 'P? e para ob st ruir-t e no Ca mi nho d a Li
Jampal.l?' acompanhados pelos Boddhisattvas fêmeas Ghirdhima e Àloke.102 dona tuas inclinações habituais. Nã
Os se is corpos da Il umi naç ão br ilha rão sobre ti do me io de u m ha lo de luz ar co-Íri s. luz vermelha. Põe tua confiança
A forma primiti va do agre gado de sen sa çõe s repre se nta do pela luz vermel ha Mãe, e ora assim:
da Sabedoria Onidiscemente, cintilantemente vermelha, glorificada com astros e
astros satélites, luminosa, transparente, gloriosa e deslumbrante, vinda do coração Ai de mim Qua ndo pe ram
d o Di vino Pai-Mãe Amitãbha, atingirá teu coração [tão radi ant eme nte ] que mal afetividade,
poderás mirá-Ia. Não a temas. No radiante Caminho de luz d
. Que [eu]seja guiado pelo Bha
9 8. T ex to: Snang- wa·mthah -yas (pronuncia-seNang-wa-tha-yay); sânscrito: Amitàbha, Que a Divina Mãe, Aquela de
L uz I nf mi ta ( ou I nc om preen sí ve l) . Co mo en ca rn aç ão d e u m d os a tr ib ut os o u S ab ed or ia s d e Que [eu] seja guiado com seg
?3uda. a Sabedoria Arnitãbh a personifica a vida eterna. E que [e u] seja posto no e stad
99. Gos-dhar-mo (pronuncia-se Go-kar-mo), A qu el a e m T rajes Brancos .
Orando assim, humilde e fer
100. Texto: Spyan-ras-gzigs (pronuncia-se Chen-rà-zi); sânscrito: Avalokiteshvara,
Aquele que Olha para Baixo , encarnação da m isericórdia ou compaixão. Os Dalai Lamas são
Pai-Mãe, o Bhagavãn Amitãbha, n
considerados como as suas encarnações; Amitábha, com que ele desponta aqui, é o p ai e sp ir i- Buda no Sambhogakãya, no Reino O
tual, cujos representantes encarnados são os Tashi Lamas. Ele é amiúde representado com
onze cabeças e m il b raços; cada um com um olho na palma da mão - como O Grande Piedo-
so - seus mil braços e olhos apropriadamente representam-no como estando sempre atento para [
descobrir o sofrimento e socorrer os aflitos. Na China, Avalokiteshvara transforma-se na Grande
Deusa da Misericórdia, Kwanyin, representada por u ma f igura feminina, segu ra nd o u ma c riança
nos braços. É impossí vel qu e o morto nã
101. Texto: Hgam-dpal (pronuncia-seJam-pal);sânscrito:Manjushri, De Glória Gentil . assim em confrontação, há seres se
Uma forma tibetana mais completa é Hgam-dpal-dvyangs (pronuncia-se Jam-paI- yang); as suas propensões, são incapazes de
sânscrito, Maifjughosha, O de Voz Gentil Gloriosa . Ele é o Deus da Sabedoria Mística , sentem medo e terror dos sons e e
o Apoio budista, comumente representado com uma espada flamejante de luz, no alto, à mão - e eles erram até entrarem no Qui
direita e, sobre um loto, o Livro da Sabedoria, o Praiãa-Pàramita, na mão esquerda.
_ 102. Texto: Ghir-dhi-rna e Áloke, formas adulteradas do sânscrito Gita, Canção ,
e Aloka, Luz ; tibetano, Glu-ma (pronuncia-se Lu-ma) e Snang-gsal-ma (pronuncia-se Nang- 103. Literalmente: Da Libertação
sal-ma). Gitã, ou comumente representada segurando uma lira, personifica (ou simboliza) um preta ou espírito infeliz, a obtenção
a música e a c anção, e Àlo ka segurando uma lâmpad a, personifica (ou simboliza) a luz. Rela- vel. Ele deverá, então, esperar p el a o p
ciona da s c om o elemento fogo , conforme esta passagem, sua cor é o vermelho. humano, quando a sua existência no Pre
ma is uma vez o Bhaga vãn Amogha-Siddhí,'?' com as suas divindades acompa- A forma primit iva do agreg
nhantes e a luz eproduzida
do Asura-/oka, os raios depela
sua paixão
graça, virá para receb
maléfica ê-lo. Uma
da inveja, viráluztambém
procedente
para Sabedoria Todo-realizadora, desl
gl oriosa e ate rroriza dora, e mbel e
recebê-lo. de esplendor, emanando do cora
A confrontação, nesse momento, é feita chamando o morto pelo nome, assim: verde, atingirá o teu coração [tã
Ó nobre filho, escuta atentamente. No Quinto Dia, aluzverde daforma primor- mirá-Ia. Não li te ma s. Trat a-se do
dial do elemento ar brilhará sobre ti. Nesse moment o, do R eino Norte Ver de do lecto. Fica no estado de grande res
Cumprimento Be m-suce dido das Mel hores Ações, o B uda Bhag avãn Amogha- Juntamente com ela [isto
Sidd hi, de c or v.erd e, portan do um dorje cruzado na mão,los sentado sobre um uma luz de cor verde opaca do As
trono-harpia cruza-céu.l' abraçado pela Mãe Divina, a Fiel Dêilma107 brilhará vindo lado a lado com os Raios
sobre ti, com seus acompanhantes - os dois Boddhisattvas Chag-na-Dorje'P e Dib- com imparcialidade - sem repuls
panamsel'P' - acompanhados por dois Boddhisattvas fêmeas, Gandhema '? e Este documento é... capacidade mental,
setiveres pouca
Nidhema. II1 Essas seis formas bádhicas, do meio de um h alo de l uz arco-í ris, vi rão Mai sútil
uma vez, de vido à infl
para brilhar. Útil Não
za do no de slumbra nte espl endor
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glorio sa e tra nsparent e, ra diant e
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nesse estado, faz com que teu
104. Texto: Don-yod-grub-pa (pronuncia-se Don-yod-rub-par; sânscrito: Amogha-
[pensa]: É o gancho de raios da
Siddhi: Conquistador Todo-poderoso .
1 05 . I st o é, um dorje co m qu atr o cab eças co nfo rme está repr esen tado na cap a do
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a Sabedoria Todo-realizadora . Cr
Mesmo que fugires dela, ela
volume da edição inglesa. Ele simboliza equilíbrio, imutabilidade e força onipotente.
Não te deixes afeiçoar por essa o
106. Texto: shang-shang, referente a uma espécie de criatura como asfabulosas harpias
kármico 'da in tensa invej a a dquiri d
da mitologia clássica, que possuíam forma .h uman a do p eito p ara cim a, e d e p ássaro do peito
para baixo. Mas,enquanto o pássaro mitológico grego era do sexo feminino, estas são de ambos por e la, cairás no Asura-loka e ter
os sex os. Entre o s tibetano s oco rre a cren ça pop ular de q ue este p ássaro existe em alg um de rixas e guerras.l' [Essa é uma]
lugar do mundo. tação. Não te deixes atrair por e
107. Texto: Sgrol-ma (pronuncia-se Dol-rnav; Dolma (sânscrito: Tõrõ)
Salvadora . Con fia no e spl endor ve rde e de slu
Ela é a d iv ina con so rte da Avalokiteshvara, Agora existem duas formas reconhecidas dessa centrando-o, no Divino Pai-Mãe, o
d eu sa : a D ol ma V er de , a do ra da n o T ib et e, e a D ol ma Br an ca , a do ra da n a Ch in a e n a M on gó li a.
A p ri nc esa r ea l n ep al es a q ue se t om ou a e sp osa d o p ri me ir o r ei b ud is ta d o T ib et e é tida como Ai de mim Quando pera
Ji un a e nc am aç ão d a D ol ma V er de , e s ua e sp osa , d a Ca sa I mp er ia l d a C hi na , é c on si de ra da u ma intensa,
encarnação da Dolma Branca (veja-se p. 50). O falecido Lama Kazi Dawa-Samdup contou-me No radiante caminho de luz d
q ue , d ev id o a o f at o d e o s t ib et an os t er em v is to a f ig ur a d a r ain ha V it ór ia n as m oe da s i ng le sa s Que [eu] seja guiado pelo Bha
Marie a ter em r eco nh ecid o HcoPmoBlavatsky
e sen do a de- Dõ A lma, dissemin
o Livroou-se por todo o Tibete,
Tibetano Guia durante
Pratico a de Budismo tibetano
Que a Divina LIVRO TIBETA
Mãe, a Fiel Târâ
e ra v it or ia na , a c re nç a se gu nd o a q ua l D olm a h av ia v ol ta do a n asc er o ut ra v ez p ar a g ov er na r
LouiseVonFranz…
o mundo na pessoa daDoutrina Grande Rainha Secret…
da Inglaterra.Do PorViver e Do…
isso, aliás,os Alquimia
representantes britânicos- Frate… meditação…Que [eu] sejaDOS MORTOS
guiado com se
da Coroa encontravam uma receptividade amigável incomum em suasnegociações com Lhassa, E que [e u] se ja posto no estad
embora provavelmente não soubessem a origem dessa amabilidade.
Ora ndo assim com int ensa fé
108. Texto: Phyag-na-rdorje (pron. Chag-na-dorje), Levando o dorje n a m ão ; sâ ns-
crito: Vajra-PlnJi. Pai-Mãe, o Bhagavân Amogha-Siddh
de Buda no Sambhogakàya no
109. Texto: Sgrib-pa-mam-sel (pron. Dib-pa-nam-sel): Clareador de Escuridões ;
sânscrito:Dipani, também Dipikà.
110. Texto híb ri do d e s ân sc ri to e t ib et an o: ti be ta no ,Dri-chha-ma, e sânscrito Gandha, 112. Aqu i, com o n o p arágr afo
A quela q ue Asp erge Perfu me , u ma das oito deusas mães Mátrs do panteão hind u. E la é nações kârmicas da inv eja existente c
ciên cia) d o mor to, e, irrom pend o nes
representada segurando um vaso-concha de perfume (dri).
alucinações astrais correspondentes.
111. Texto hfbrido de sânscrito e tib etan o: tibetano , Zhal-zas-ma (pron. Shal-za-ma),
113. A s r ix as e a s g ue rr as s ão a
A qu ela l ev a o s D oc es . N ão o bst an te , uma deusa como Gandhema ou Nidhema (sânscrito: no Asura-loka,
Naivedya) n ão p od e s er i nc lu íd a n a l ist a f or ma l d as o ito Mãtris, já mencionadas em nosso texto.
114. A xilografia diz Reino d
Ambas as deusas são de co r v erd e, cor d a Sabedoria Todo-realizadora.
Correta.
_ _ _ _ _ 1
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tração (sânscrito: ekagrata). No p rim ei ro e st ág io d e dhyana, o devoto se pergunta: O que é 123. Zhags-pa-ma (pron. Zha
este corpo? Ele é duradouro? ~ uma coisa que deve ser salva? E decide que é indesejável apegar- o Laço , a shakti de Yamãntaka.
se a u ma f or ma c or po ra l i mp er rn an en te , c or ru ptí vel c om o e ssa , q ue e le a cab a d e r ec on hec er .
D o m es mo m od o, t en do a lc an ça do c on he ci me nt o d a n at ur ez a d a Fo rm a, e le a na li sa e r ef le teBuscar
124. Texto: Lghas-sgrog-ma (p
que Seguraa Corrente , a shakti de Ha
so br e o T at o, o S en tim en to , a V on ta de , a Co gn iç ão e o D ese jo ; e , v en do q ue a M en te é a r ea li -
dade aparente, chega à concentração normal. 125. Texto: Dril-bu-ma (pron
N o se gu nd o e st ág io d e dhyana, usa-se apenas a reflexão; em outras palavras, a reflexão Segurao Sino , a shakti de Amrita-Dhar
T od os o s G ua rd iã es d e Po rt as e
transcende o processo mental inferior chamado análise. N o t er ce ir o e stá gi o, a r ef le xã o c ed e às q ua tr o d ir eç õe s e à mandala (ou
te rr en o a u m es ta do f el iz d e c on sc iê nc ia; e e ssa f el ici da de , q ue a p ri nc íp io d á a im pr ess ão d e divindades tântricas guardadoras da f
uma sensação física, funde-se em pur o êx tase no q uarto estág io. No quinto estágio, a sensação I am c om o s Bo dd his at tv as. Si mb ol iza
de êxtase, embora sempre presente numa condição refreada ou secundária, cede terreno à com- empregados pelos Seres Divinos para a
pleta concentração. (Lama Kazi Dawa-Sarndup.) é a m ai s a lt a) e q ue s ão : a Co mp ai xã o,
,, , . _ .•_ _.
dos devas, chamado O do Poder Supremo.P? o Buda dos Asuras, chamado de Ú nobre filho, dos corações
Marie[O da] Text ura Fort
H e,'?
P Blavatsky
o Buda -daA huma o Livro
nida de, Tibetano Guia
cha ma do Leã o dos Pratico
Shãkya s, de Budismo tibetano LIVRO TIBETA
rai os de l uz da s Quat ro Sa bedori a
LouiseVonFranz… Doutrina
o Buda do reino bruto, Secret…
chamado Do Vivero eBuda
Leão Inabalável, Do… Alquimia
dos Pretas, chamado - Frate… meditação…
rai os do Sol escorriDOS
dos eMORTOS
m fios, vi
O da B oca Fla me jant e, e o Buda do Mundo I nferior , chamado Re i da Verda de P - Nesse caminho de re spl endor
[esses], os Oito Pai-Mães Guardiães de Porta e os Seis Mestres, os Vitoriosos - emiti ndo rai os, a [própri a] Sabedo
virão brilhar [sobre ti], também. taç a de t urque sa i nvert ida , c erc ad
O Pai Todo-bondoso e a Mãe Todo-bondosa.P? os Grandes Ancestrais riosos e deslumbrantes, radiantes e
de t odos os Buda s: Samant a-Bha dra [e Sa ma nta-B hadra ], o Di vino Pai e a Di vina astros [sa tél ite s] menores, ci rcun
Mãe - essesdois, também virão brilhar [sobre ti]. natureza, não deixando o centro
Essas quarenta e duas divindades perfeitamente dotadas, emanando de dentro magnificência dos astros e seus [sa
de teu coração e sendo o produto de teu próprio amor puro, virão brilhar. Conhece-as. Do coração de Vajra-Sattva,
.Ú nobre filho, esses reinos não vieram de um ponto exterior [a ti]. Eles lhante ao Espelho, branca e tran
vêm de de ntro das quat ro divi sõe s do t eu co raçã o, as quai s, inc lusive o se u c entr o, aterrorizante, tornada ainda mais
compõem as cinco direções. Eles emanam dali de dentro e brilham sobre ti. As re s de luz tra nsp arent e e radi ante ,
divindades também não vêm de um ponto exterior: elas existem desde eternamente brilhar.
nas faculdades de teu próprio íntelecto.P? Reconhece-as como sendo dessa natureza. Do coração de Ratna-Sambha
Ú nobre filho, o tamanho de todas essas divindades não é grande, nem Igualdade, [glorificada] com astros
pequeno, [mas] proporcional. [Elas têm] seus ornamentos, suas cores, suas posturas taça de ouro invertida, circundado
no sentar, seus tronos e seus próprios emblemas. menores, virá brilhar.
Essas divindades são formadas em grupos de cinco pares, cada grupo de cinco Do coração de Amitâbha, o
se ndo ce rcad o por um cí rcul o quí ntupl o de espl endore s, com os Boddhi sa tt vas da Sabedoria Discernente, no qual
machos codividindo a natureza dos Divinos Pais e os Boddhisattvas fêmeas codivi- raios de Sabedoria, extremamente
di ndo a nat urez a das Di vina s Mã es. Todos e sses c oncl aves divi nos virão bri lhar com cinco astros [satélites] da m
sobre ti num conclave cornpleto.P' Elas são tuas próprias divindades tutelares. 132 bordas [do caminho de luz vermelh
Conhece-as como tais. menores - virá bilhar.
Elas virão brilhar sobre o teu
Ú nobre fi lho, to das e las sã
fícios ; 126. Texto:Shata-Kratu,
sânscrito: Dvang-po-rgya-byin (pron.
um nome de lndra Wang-po·gya-jin),
[O de] Supremo P od er.os o d os Ce m S ac ri -
Poder Ela s n ão vêm de nenh um outro lu
não te aterrorizes; mas fica em e
127. Texto: Thag-bzang-ris (pron. Thag-zang-ree): [O de] Forte Textura (sânscrito: estado, todas as formas e resplendo
Virachàra, nome referente tanto à força física como à couraça de malha usada pelo Senhor do
Asura-loka, o mundo onde a guerra é apaixão predominante da existência. alcançado.
128. Texto: Chàs-kyi-rgyal-po (pron. Chà-kyi-gyal-po); sânscrito: Dharma-Raia. O c aminho de l uz verde da S
129. Texto: Küntu-bzang-mo (pron. Kiintu-bzang-mo), Mãe Todo-bondosa ; sâns- pois a Faculdade da Sabedoria de
crito: Samanta-Bhadra. A E sc ol a T ân tr ic a c rê q ue c ad a d iv in da de , m es mo a S up re ma , t em s ua Ú nobre filho, essas são cham
shakti. Entretanto, algumas poucas divindades são representadas comumente sem s ha kt i - por o nde proc ede e sse] que se chama
e xe mp lo , M ai ij us hr i, o u M ai iju gh os ha ( ve r p . 8 8 n . 1 01 ); nã o o bst an te , p od e se r, c om o n o c as o
da Praitia-Pàramita (freqüentemente chamada de Mãe) que essadivindade possui alguma repre-
s en ta çã o si mb ól ic a d e u ma shakti, Aparentemente, trata-se de uma doutrina de dualismo 133. Cada um desses esplendores
universal. E m ú lt im a a ná lis e, e nt re ta nt o, s en do t od os o s p ar es d e o po st os v is to s c om o t en do Sab edo ria do Buda, de ond e ela resplan
uma Origem Única - no Vazio do D ha rma ka ya - o a pa re nt e d ua li sm o s e t or na m on ism o. v or n a d es cr iç ão p oé ti ca d os c am in ho s
13 0. De aco rdo com o eso terism o do Budismo do No rte, o h omem é, no sen tido im pli- da linguagem original, esboçou diversas v
cado nas ftlosofias místicas do Egito e da Grécia antigos, o microcosmo do macrocosmo. 1 34 . O es ta do d e n ão -f or ma çã o
131. Texto: dkyil-hkhor (pron. kyil-khor); sânscrito: mandala, isto é, cón clave de d o, c on si de ra do o e st ad o p ri mo rd ia l d
divindades. homem bóia passivamente nas águas de
t en ta r a ga rr ar u m o bj eto f ix ad o n a á gu
132. AsDivindades Tutelares, em última análise, também são visualizações da pessoa que
m es mo m od o, a f or ma çã o d e u m p en sa m
acredita
ta m a s d inelas.
ve rs asOc oiThe
sa s Demchok Tantra
q ue o co rr em dizmique
n o Ca nh o,ost aiDevatas
s c om o osão apenas
s i mp ul so ssímbolos
d e a ju da que
e o srepr~s~n-
e st ag ío s 1 35 . N o e st ad o t ra ns ce nd en ta i d
a lc an ça do s p or se us m ei os , e q ue , e m c aso d e su rg ir em d úv id as q ua nt o à d iv in da de d es se s Interior, ou Secreto, em Vajra-Sattva,
Devatãs, deve-se dizer: dàkini é ap enas um a lembr ança do corp o' e lemb rar q ue as div in- Iradas da mandala m aior descrita no n
dades constituem o Caminho (cf. A. Avalon, Tantrik Texts. Londres 1919, VII, 41). d o c or aç ão , 1 0 n o c en tr o d a g ar ga nt a e 5
Ne sse mome nto, prec isas l embrar-te dos ensina me ntos d a c onfronta çã o Ai d e mim Quando pera mbul
ar pel o S
que recebeste de teu guru. Se t e ho uveres lembrado do signifi ca do da confron - Este documento é...
venenos vírulentos.P
tação, terás reconhecido todas essas luzes que brilharam sobre ti como sendo No caminho de resplendor brilhante das Q
um reflexo de tua própria luz interior, e, tendo-as reconhecido como a amigos
ínt imos, ac redi tará s nel as e c ompre enderá s [a e las no] e ncont ro, como um filho
Útil Que
Que [eu] Não útilpelos Cinco Vitoriosos
seja guiado
as Cinco Ordens das Divinas Mães seja
Que [eu]seja resgatado dos caminhos de lu
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compreende a sua mãe.
E, ac redi tand o na i mut ável n ature za da Verda de pura e sagrad a, t erá s produ-
E, sendo salvo das emboscadas do terrível B
Que [eu]seja posto dentro dos cinco Reino
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zido em ti o tranqüilo fluxo do samàdhi; e, tendo-t e fundi do no co rpo do i nte lec to
perfeitamente evoluído, terás alcançado o estado de Buda no Sambhogakàya, Com essa prece, a pessoa pode reconhecer
de
onde não há retorno.
Ú nobre filho, juntamente com os esplendores da Sabedoria, asimpuras luzes
Buscar do -se n ela , em ha rmoni a, alc anç ará o est ado de
de fé humilde, vem a conhecer a si mesmo e
ilusórias dos Seis Lokas [ou mundos] também virão brilhar. Se se perguntasse: O inferior, graças ao poder da oração pura, pode
que são? ; [elas são] uma opaca luz branca dos devas, u ma opac a luz ve rde dos compreendendo o verdadeiro significado das Q
asuras, uma opaca luz a ma rela dos se res huma nos; uma opac a luz a zul dos brutos, Estado de Buda pela via vazia através da Vajra-Sa
uma opaca luz avermelhada dos pretas e uma opaca luz cor de fumaça do In- Sendo assim posto em confrontação dessa
ferno.P Essas seis luzes virão então brilhar juntamente com osseis esplendores da destinados a se libertarem virão a reconhecer [
Sa bedori a; porta nto, nã o te nhas me do ne m te de ixe s atra ir por ne nhuma [de las], alcançarão
Os pior a libertação.
es, [a quele s] d e um gra ve mau kar
mas procura permanecer em estado de não-pensamento.
ção por qualquer r el ig iã o - e alguns que romper
Se. fi care s espa ntado pe los re splend ores puros da Sabe doria e fores a tra ído poder das ilusões kármicas, não reconhecendo,
pel as luze s impuras dos Seis Lokas, assumirás então um corpo em qualquer um [com a Verdade], errarão caminho abaixo.
dos Seis Lokas e sofrerás penas sangsãricas; e j amais t e e manc ipa rás do Oc eano d e
Sangsara, onde rodopiarás continuamente e provarás os sofrimentos dali. [S~TIMO DIA
Ó nobre filho, se fores aquele que não obteve as seletas palavras do guru,
terás medo dos resplendores puros da Sabedoria e das divindades dali. Estando No Sétimo Dia, as Divindades Detentoras
sagrado s rei nos do pa raíso, vi rão r ece ber a pes
Marieassim espantado, H P Blavatsky - A
serás atraído pelos objetos o Livro Tibetano
sangsàricos impuros. Não ajas Guia Pratico de
[assim]. pa Budismo
ra o mundo tibetanobrut o, produz idoLIVRO pel a pa TIBETA
ixão o b
Confi a humil demente no s re splend ores da Sabedor ia. Confor ma tua me nte na fé , e
LouiseVonFranz… Doutrina Secret… Do Viver e Do…
pensa: Os esplendores compassivos da Sabedoria das Cinco Ordens de Buda137 che-
Alquimia - Frate… parameditação…
recebê-la.P Nesse momento, DOS a MORTOS
confrontaçã
nome, assim:
garam para pegar-me por compaixão; refugio-me nelas.
Não entregando-te à atração das luzes ilusórias dos Seis Lokas, mas devo-
138. Oscinco venenos virulentos que, como asd
.zando toda a tua mente unicamente aos Divinos Pai e Mãe, os Budas das Cinco d ad e a os s of rim en to s d a e xis tê nc ia d en tr o d os l im it es
Ordens, ora assim: estupidez, o orgulho ou egoísmo, e a inveja.
.•. 139. Texto: rang ( pessoal ) + sNang ( lu z'') ,
idéias que aparecem no esplendor do princípio de cons
p ós -m or te q ue se gu e a o e st ad o d e v ig fli a o u d e v iv o s o
n os sa I ntr od uç ão ( pp . 2 0ss ). O o bj eti vo b ási co d e e n
o S on ha do r p ar a a R ea li da de - p ar a u m e st ad o s up ra mu
laçao de todos os liames da existência sangsarica para
. 140. Vajra-Sattva, como uma divindade simbólic
nos ntuais ocultos tíbetanos, como sendo internamente
1 36. En tre a cóp ia xilog râflca (25 b) e o no sso manu scr ito existem dif erenças in con - a cujo respeito existem vários tratados com elaborados
ciliáveis no tocante às cores atribuídas a esses caminhos de luz. A cópia xilogrãfica descreve-as A tr av és d e V aj ra -Sa tt va s e e nc on tr a u m c er to c am in ho
çao de tod as as 110 div in dad es q ue constituem a ma
da seguinte forma: branco, dos devas; vermelho, dos asuras; azul, dos seres humanos; verde, dos n. 135). Para trilhar este caminho com sucesso, o neóf
brutos; amarelo, dos pretas; cor de f umaça, do I nfer no. De acor do co m o tr adu to r, as co res
d ev em c or re sp on de r à c or d o B ud a d e c ad a loka, do seguinte modo: deva, branco; asura, verde; 141. E st a V er da de s ig ni fi ca q ue n ão h á r ea li da
p~ano do Bardo, salvo asilusões armazenadas na mente
humano, amarelo; bruto, azul; preta, v er me lh o; I nf er no , c or d e f um aç a o u p re to . Po rt an to , eras sangsãricas. O Reconhecer isto leva automaticamente
a xilografia está errada em todas, salvo na primeira e na última; enquanto o manuscrito
está er rado em atribuir o azul o paco ao mu ndo hu mano e o preto ou cor d e fu maça ao mu nd o 1 42. Assim como os áto mos f ísico s bru tos ou
V d a gradualmente se separam e vão aos seus devidos lu
a ni ma l. N o f ól io 2 3, o m an us cr it o a tr ib ui c or re ta me nt e o a ma re lo a o c am in ho d e l uz d o m un do h ~u id os e o ut ro s c om o só li do s - d o m es mo m od o, n o
humano. Na tradução, as necessárias correções foram feitas nesta parte e nas correspondentes d isp ersãc do s átom os p síq uicos ou men tais do co rpo
passagens do fól io 4 6, q ue se s eg ue . Cada propensão ou inclinação, dirigida por afinidade
137. Texto: Bde- varogshegs- pa (pron. De- war· sheg-pa); sânscrito: Sugata, que significa nien te par a ela. Daí, co nfo rme sug ere o n osso texto,
natu ral tend ência a grav itar p ara o r eino b ru to e en cam
literalmente Aqueles que entraram na Felicidade (ou alcançaram oNirvãna) - isto é, os Budas, mentalidade do defunto. (Veja-se pp. 30ss.)
96
-- .
Ó nobre filho, escuta atentamente. No Sétimo Dia, o esplendor multicolorido meio sorridente, abraçada pela Dàkini Verde, a [
das inclinações purificadas virão brilhar. Simultaneamente, as Divindades Deten- faca crescente e uma caveira [cheia] de sangue,
toras do Conhecímento.l' dos sagrados reinos do paraíso, virão para receber-te. fascinação, [com a mão direita mantida] no alto, v
Do centro do Círculo [ou manda/a], aureolada em esplendores de luz arco- No Círculo Exteri or, em t orno de sses Dete
íris, a suprema [Divindade] Detentora do Conhecimento, o Loto Senhor da Dança, ráveis bandos de dàki ni s - dàkini s dos oito lugares
o Supremo Detentor do Conhecimento Que Colhe os Frutos Kármicos, radiante classes, dàkinis das três moradas, dàkinis dos trin
com todas as ci nco cores, abraçado pe la [Divi na] Mãe, a I)ãkini l44 Vermelha, [ele] quatro lugares de peregrinação148 - heróis, heroínas
segura ndo uma fa ca crescent e e uma c aveira [chei a] de sangue,145 dançando e fa- protetoras da fé, masculinas e femininas, cada
zendo o mudrà da fascinação.l'' [com a mão direita mantida] no alto, virá brilhar. mentos de osso, portando tambores e trombetas
No leste desse Círculo, a divindade chamada Detentora do Conhecimento Per- estandartes de gigantescas peles [semelhantes às]
manente na Terra, de cor branca, com um sorriso ra diante no se mblant e, abraçada humana, emblemas de pele humana, fumos de i
pela Dàkini Branca, a [Divina] Mãe, [ele] segurando uma faca crescente e uma meráveis [outros] tipos de instrumentos musicais,
ca ve ira [chei a] de sa ngue , danç ando e fazendo o mudrã da fasc inaçã o [com a mão t odos os sistemas do mundo e faz endo-os vibrar,
direita mantida] no alto, virá brilhar. modo poderosos a confundir o cérebro da pesso
No sul desse Círculo, aDi vindade Dete ntora do Conhec ime nt o, cha mada de _ virão recebe r o fiel e puni r o i nfIe .l150
[Aquele] Que tem o Poder Sobre a Duração da Vida, de cor amarela, sorridente e Ó nobre filho, esplendores de cinco cores,
radiante, abraçada pela Dàkini Ama re la, a Divina Mã e, [el e] segurando uma faca mente, que são as inclinações purífícadas, vib
crescent e e uma c aveira [chei a] de sa ngue, da nçando e fa zendo o mudrà da fasci- coloridos, lampejantes, radiantes e transparentes,
nação, [com a sua mão direita mantida] no alto, virá brilhar. emanarão dos corações das cinco principais Divin
No oeste desse Círculo, a chamada Divindade Detentora do Conhecimento to e atingirão o teu coração, de forma tão brilha
do Grande Súnbolo.l' de cor vermelha sorridente e radiante, abraçada pela mirá-Ias.
Dàkini Vermelha, a [Divina] Mãe, [ele] segurando uma faca crescente e uma caveira
[cheia ] de sangue, dançando e faz endo o mudrã da fascinação, [com a mão direita
mantida] no alto, virá brilhar.
Do nort e desse Cí rculo, a di vi ndade chamada Det entora do Conhecimento Este documento
1 48. As qãkinis s ãoé...
, a qu i, r ep re se nta das c om o
fadas, algumas habitando num lugar, outras em outro. O
Auto-evol uí do, de cor verde , c om uma expressão semi -irada, sembl ante ra diante
ooÚtil
d o c ér eb ro
ito c on he ci do s d a m it ol og ia h in du ; a s t r ês m or ad as sã o
, o s qNão
ua is, e soútil
te ri ca me nt e f al an do , s ão d ir i
nificações de forças psíquicas residentes em cada centro)
Títulos143.
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Texto: Rig-hdzin (pron. Rig-zin), qu e possu em ou detêm o Con hecimento . dirigem os lugares sagrados ou locais de peregrinação.
-Essas divindades são genuinamente tântricas. (Veja-se p. 50 n. 54.) 149. Isto é, peles de rakshasas, uma o rdem de
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humana e que possuem certos sidâhis (isto é, poderes sobr
144. As l)ãkinis (tibetano: Mkhah-hgro-ma) [o u Andad ores do céu ], d iv indades
semelhantes a fadas que possuem poderes ocultos tanto para o bem como para o mal, são 1 50 . O s la ma s t ib et an os , a o c an ta re m se us r it ua is
n o se rv iç o d a m
tamb
ém genuinamen te tântricas; com o tal, elas são invocadas n a maioria d os p rincipais
rituais do Budismo do Norte. (Veja-se p. 94 n. 132.)
Buscar(mcoenmoto s ams susinicetaaiss: ugsaradas
nd es t am bo res , c ím ba lo s ( em g er al
is sa c ri st ã) , a du
assemelha ao das cornamusas escocesas), grandes trombet
1 45 . E so te ri ca me nt e, a c av ei ra ( qu e é h um an a) c om s an gu e ( ta mb ém h um an o) d en tr o
m an os. E mb or a a c om bi naç ão d os s on s d es se s in st ru men
sigrúfica, em certo sentido, renúncia à v id a h um an a, a ba nd on o d o Sangsara, auto-imolação
la ma s a fi rm am q ue e le s, p si qu ic am en te , p ro du ze m n o
na cruz do mundo, e, no ritual do ofício do Lama ísm o , há semelhanças entre o sangue
( simbo lizado p or u m líq uido vermelho ) na cav eir a, e o v inho (como o sangue) no cálice da raaçoão
uv ire qf é,ua dndesode't ap
que são oas
am os s ocontrapartes
uv id os p ar a odos
s sosons natura
ns e xt er io
Comunhão cristã.
mos um som surdo, semelhante à b atida de um gr an de
146. O mudra é um gesto místico feito pela p ostu ra da mão e dos dedos ou do corpo . q uê d e cí mb al os; u m s om su ss ur ra do , c om o o d o v en to
Alguns mudras são usados como sinais de reconhecimento por membros de irmandades ocultis- de um sop ro numa concha, um repique, co mo o d os sino
tas, à m an ei ra d o a pe rt o d e m ão d os m aç on s. J á o ut ro s mudras, principalmente alguns usados um som lamurioso, como o de uma clarineta; um ou
pelos yogis, co mo p os tu ra s d o c or po , c ur to-circuito e outros, mudam as correntes magnéticas trombeta feita de fêmur.
do corpo. Colocando a ponta de um dedo contra a ponta de outro em mudra, controla-se, Isso é interessante, não apenas como teoria da mús
ig ualmente, as f orças do co rpo o u co rrentes d a vid a. O mudra da fascinação pertence a este bém a chave para a interpretação esotérica dos sons natu
último tipo, sen do f eito (com a mão d ir eita) por meio do segun do d edo tocand o o po leg ar, faz referência no segundo parágrafo que segue, e em outr
m an te nd o- se o in di ca do r e o d ed o m ín im o le van tad os , e nq ua nt o q ue o t er ce ir o d ed o é d ob ra do d o d iz em , sã o p ro du to - o u p ro ce de m - d as f ac uld ad es i
na palma da mão. 151. Isto é, a Sa bed or ia q ue n as ce s im ul ta ne am e
1 47 . ( Vej a- se p . 1 04 n . 1 64 ). mento: A Sabedoria Nascida Simultaneamente.
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98
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Doutrina Do Viver e Do… Alquimia - Frate… meditação… DOS MORTOS
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