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OUT 1997 NBR 13987


Cabos pára-raios com fibras ópticas
para linhas aéreas de transmissão
ABNT-Associação
Brasileira de
(OPGW) - Torção - Método de ensaio
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 03:086.02-070:1997


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:086.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio para Cabos e
Fibras Ópticas
NBR 13987 - Composite overhead ground wire with optical fibers (OPGW) -
Method of torsion test
Copyright © 1997,
Descriptors: OPGW. Optical fiber. Torsion testing
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 01.12.1997
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cabo OPGW. Fibra óptica. Torção 5 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 1.2 O objetivo deste ensaio é verificar o comportamento


Prefácio óptico e mecânico do cabo, quando submetido aos es-
1 Objetivo forços de torção.
2 Referências normativas
3 Definições 2 Referências normativas
4 Aparelhagem
5 Método de ensaio
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
6 Resultados
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
ANEXOS
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
A Esquema de montagem para o ensaio de torção
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
B Fluxograma para o ensaio de torção
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
Prefácio usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o em um dado momento.
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Termino-
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo logia
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros NBR 13486:1995 - Fibras ópticas - Terminologia
(universidades, laboratórios e outros).
NBR 13520:1995 - Fibras ópticas - Variação de ate-
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
nuação óptica - Método de ensaio
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
3 Definições
O anexo A tem caráter normativo e o anexo B tem caráter
informativo. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
contidas nas NBR 5471 e NBR 13486, bem como a se-
1 Objetivo
guinte.
1.1 Esta Norma prescreve o método de ensaio de torção
em cabos pára-raios com fibras ópticas para linhas aéreas 3.1 ciclo de torção: Torção do cabo da posição inicial, no
de transmissão (OPGW). sentido do passo de encordoamento externo, até atingir
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2 NBR 13987:1997

o ângulo de torção, retornando à posição inicial e repe- 5.4.2 Tracionar o corpo-de-prova com uma força igual a
tindo-se o mesmo procedimento em sentido inverso. 20% da RMC (resistência mecânica calculada) do cabo,
sem permitir a rotação dos terminais.
4 Aparelhagem
5.4.3 Registrar os valores dos sinais ópticos para re-
ferência.
Máquina de tração com dispositivo de torção, capaz de
manter a tração de ensaio dentro de uma tolerância de
± 5%. Demais equipamentos, conforme a NBR 13520. 5.4.4 Caso não especificado diferentemente na especifi-
cação do cabo, aplicar dois ciclos de torção (ver seção 3)
no corpo-de-prova, conforme descrito a seguir:
5 Método de ensaio
a) ângulo de torção 900°;
5.1 Corpo-de-prova
b) velocidade de torção compreendida entre 90o/min
Todo ou parte do cabo suficiente para a execução do e 720o/min;
ensaio e obtenção dos resultados.
c) monitorar continuamente o sinal óptico.
5.2 Condições ambientais
5.4.5 Registrar a atenuação máxima obtida até o final dos
5.2.1 Os equipamentos de medição óptica devem estar ciclos de torção com carga.
condicionados em ambientes cuja temperatura não varie
mais de 2°C durante a execução do ensaio, dentro da 5.4.6 Reduzir a tração no corpo-de-prova para 2% da RMC
faixa de temperatura de operação dos equipamentos. do cabo.

5.2.2 A região de ensaio e os demais equipamentos podem 5.4.7 Repetir os passos descritos em 5.4.2, 5.4.3 e 5.4.4.
estar à temperatura ambiente.
5.4.8 Completado o total de ciclos de torção, verificar vi-
5.2.3 A variação da temperatura ambiente não deve pro-
sualmente a existência de danos estruturais nos ele-
vocar variação da atenuação nas emendas ópticas. mentos do cabo.

5.4.9 Calcular as variações de atenuações ópticas, nas


5.3 Montagem para o ensaio
duas fases do procedimento, determinadas conforme a
NBR 13520.
5.3.1 O esquema de montagem para o ensaio de torção
deve estar de acordo com o mostrado no anexo A. 6 Resultados

5.3.2 Preparar o corpo-de-prova, com um comprimento 6.1 Relatório de ensaio


suficiente para execução das emendas ópticas e fixação
ao equipamento de torção. Os resultados obtidos devem ser apresentados em um
relatório contendo as seguintes informações:
5.3.3 Conectar entre si todas as fibras ópticas do cabo,
por meio de emendas por fusão, para formar um enlace a) título do ensaio;
óptico contínuo. As emendas não podem ficar sujeitas
aos esforços dinâmicos do ensaio. b) dados:

5.3.4 Montar o corpo-de-prova no equipamento de torção, - data do ensaio;


usando terminais apropriados para obter a vinculação
de todos os elementos do cabo, sendo que a distância - características específicas do cabo OPGW;
entre fixações deve ser de 10 m.
- comprimento do corpo-de-prova;
5.3.5 Caso não especificado diferentemente na especi-
ficação do cabo, o comprimento de onda nominal da fonte - carga de tração aplicada;
de luz deve ser de 1 300 nm para fibras multimodo e de
1 550 nm para fibras monomodo.
- condições adotadas para o ensaio (conforme
especificação do produto);
5.3.6 Conectar as fibras ópticas do corpo-de-prova aos
equipamentos ópticos conforme indicado na NBR 13520, - equipamentos utilizados para o ensaio, incluindo
utilizando o método de ensaio para medida de referência. número patrimonial ou de série, tipo, modelo e
validade da calibração;
5.4 Procedimento
- atenuações ópticas registradas;
5.4.1 A seqüência do ensaio é mostrada no anexo B e
descrita em 5.4.2 a 5.4.9. - danos estruturais verificados;
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- resultados obtidos, como cálculo da variação da 6.3 Considerações finais


atenuação;

- identificação e qualificação do corpo técnico. Deve ser apresentada uma comparação dos resultados
obtidos com os valores definidos na especificação, bem
6.2 Tabelas e gráficos como comentários relativos ao tipo e local de falha e/ou
outras ocorrências relevantes durante o ensaio.
Anexar ao relatório de ensaio tabelas e/ou gráficos, con-
tendo os resultados obtidos em todos os passos definidos
pelo procedimento de ensaio.

/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Esquema de montagem para o ensaio de torção

NBR 13987:1997
/ANEXO B
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Anexo B (informativo)
Fluxograma para o ensaio de torção

Início

Preparar o corpo-de-prova

Fixar o corpo-de-prova na máquina


de torção

Montagem para o
ensaio

Conectar os equipamentos ópticos

Tracionar o corpo-de-prova a 20%


da RMC

Registrar a medida da atenuação


para referência

Aplicar os ciclos de torção,


monitorando a atenuação óptica

Registrar a medida de atenuação


após os ciclos de torção

Procedimento de
ensaio
Reduzir a tração no corpo-de-prova
para 2% da RMC

Aplicar os ciclos de torção, Registrar a medida de atenuação


monitorando a atenuação óptica para referência

Registrar a medida da atenuação


após os ciclos de torção

Verificar a existência de danos Calcular as variações de atenuação


Emitir o relatório de ensaio
estruturais nos elementos do cabo óptica

Fim

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