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Departamento de Estatística – IMECC – UNICAMP

ME 414 B – Estatística para Experimentalistas – Prof. Amorim


RESOLUÇÃO DA LISTA 1

-Rhyan Henrique Stolze: ra_186592


-Lívia Prado: ra_260568
-Filipe Constantino: ra_167579
-Felipe Gonçalves: ra_187054

1. Uma moeda é arremessada 1000 vezes. Seja X a contagem do total de Caras. Quando
necessário, use o Excel para fazer os cálculos:
a. Qual o valor mais provável de X?

Resposta: Utilizando o Excel para criar um gráfico a partir de uma coluna A contendo
os números de 0 a 1000 e uma segunda coluna B, contendo a função de distribuição de
probabilidades P{X=x} = Cnxpx(1-p)n-x, em que o número n de eventos são os 1000
arremessos da moeda, a probabilidade p é 0,5 (ou é cara ou é coroa) e a contagem x é
o número de vezes que deu cara (sucesso); vemos que o valor mais provável de X é
500.

Gráfico 1: Curva de verossimilhança para o experimento de arremessar 1000 vezes uma moeda em que
o resultado deu cara.

b. P{X<100}

Fazendo a soma dos resultados de P{1 ≤ X < 100} (somando cada célula no excel; vide
o arquivo de planilha eletrônica anexada) temos que a probabilidade é de 7,4*10^(-
163), ou seja, a probabilidade de dar cara para menos de 100 arremessos é
praticamente nula.

c. P{450 ≤ X ≤ 550}

Com o mesmo procedimento do item (b), temos P{450 ≤ X ≤ 550} = 0,9986.

d. P{ xmax – a ≤ X ≤ xmax + a } ≥ 0,95. Qual o menor valor inteiro possível para a?


Na planilha eletrônica, somando as células que contém desde X = 469 a X = 531 temos
um resultado de 0,9537 ≥ 0,95. Portanto, a = 31.
2. Usando o gerador de números aleatórios com distribuição U(0, 1) do Excel, 400 números
foram gerados e gravados em fichas individuais, com 9 casas
decimais. A figura ao lado ilustra a ideia. Essas fichas são
empilhadas, embaralhadas e separadas, ao acaso, em dois
lotes de 200; os dois lotes são colocados sobre a mesa, faces
voltadas para baixo, um à esquerda e outro à direita. Em
seguida as cartas vão sendo retirada de cada lote, uma a
uma, e emparelhadas, e seus respectivos números
comparados. Ao final, seja X o número de vezes em que o
número na ficha da direita superou o da ficha da esquerda.
Calcule:

a. P{ X=100}

Ao revelarmos os números de ambas as fichas, existe a possibilidade muito pequena


de que todas as vezes a ficha da direita tenha um número maior do que a ficha da
esquerda (n = 200) ou que nenhuma vez seja maior (n = 0). Veja a aba “questão_2”
na planilha eletrônica que enviamos.

No Excel, elaborando uma coluna contendo todo o espaço amostral n e outra coluna
contendo a fundação de distribuição de probabilidades P{X} = C200x0,5x(1-0,5)200-x, em
que os números possíveis de x estão na primeira coluna citada, temos que para
P{X=100} = 0,0563
b. P{ 80<X<120}

Na planilha, somando as probabilidades encontradas no intervalo pedido, verificamos


que P{ 80 < X < 120} = 0,9943.
c. Se você tivesse que prever X através de um intervalo de valores no qual você depusesse
95% de confiança, que intervalo você escolheria?

Com o mesmo procedimento do item anterior, vemos que a soma de P{X) entre 86 ≤ X
≤ 114 dá 0,9600. Logo, escolheríamos o intervalo entre 86 e 114.
d. Qual seria sua reação se o experimento terminasse com X<60? (resposta com, no
máximo 100 palavras.)
Seria de espanto, pois pela somatória das probabilidades desde X = 0 até X = 59 temos
o valor 0,000000003153990863; o que improvável, mas não impossível.

3. Use o Teorema Central do Limite para fazer os cálculos. Seja Bp um experimento binário,
com p=0,4 (mas você não sabe disso) com n = 1.000.000. Se ^p = (x/n) a proporção
observada de Sucessos e você vai usar ^p como estimativa de p. Qual a probabilidade você
cometer um erro absoluto E = |^p−p| maior do que 0,002?

Veja a resolução abaixo.


4. Você tem um amigo horticultor e ele preparou uma solução de nutrientes que – ele acredita
– adicionada à água de irrigação na concentração de 5mg/litro estimula a produção de
tomates bem mais vistosos e mais saborosos. Você vai ajudá-lo a testar a solução maravilha.
No Faculdade de Engenharia Agrícola há uma estufa disponível e vocês preparam 400 mudas
da variedade escolhida; as mudas são separadas aleatoriamente em dois lotes de 200. Os
lotes são, por sua vez, enfileirados, do 1 ao 200, também aleatoriamente dois grupos de 200
e aleatoriamente ordenam os grupos, e plantam em posições emparelhadas
Em cada par sorteou-se uma (A ou B) para ser Tratamento ou Controle. Ao cabo da fase de
crescimento (na qual em cada par, a muda escolhida para Tratamento recebia a água
enriquecida, enquanto a outra recebia água potável comum, um avaliador “cego” decidia,
de cada para qual a que produzira frutos mais vistosos. Sua tabela foi em seguida

confrontada com o mapa TxC.


a. Decifrado os dados, verificou-se que o T venceu o confronto 138 vezes. Qual sua
conclusão sobre a eficácia da solução na melhoria do visual do produto?
Tivemos grande eficácia, pois 138 está 18 acima de 120
b. Como você faria para testar também a eficácia do tratamento na promoção do
sabor?
c. Após teste (também cego, claro!!) de sabor, o grupo T venceu 145 vezes. Analise os
resultados e formule conclusões.
d. Na combinação de resultados de Sabor de Visual, os resultados para o grupo T são
sumarizados abaixo. Analise e formule conclusões, sabendo que na célula ( + + ) a
contagem foi 112.
Utilizando os mesmos procedimentos nas questões anteriores, em que usamos a função
de distribuição de probabilidades no excel, porém nesse caso, associamos o número de
vezes que T teve sucesso no Visual e Sabor com uma função aleatória que nos permitiu
embaralhar os dados do Sabor para checarmos quantas veze o Sabor e Visual deram
sucesso concomitantemente.

Vemos que o número de vezes que o Visual e Sabor tiveram sucesso concomitante
está entre 100 e 112. O que nos permite dizer que produto melhorou tanto o visual
quanto o sabor.
Sabor

– + Total

– 62

Visual + 138

Total 55 145 200

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