Você está na página 1de 4

1.

CALOR E MUDANÇA DE ESTADO

Toda matéria, dependendo da temperatura, pode se apresentar em três


estados: sólido, líquido e gasoso.
As possíveis mudanças de estado, quando uma substância recebe ou
cede calor, estão esquematizadas na figura abaixo:

Quando, à pressão
constante, uma
substância recebe
(absorve) calor
sensível, sua temperatura aumenta: se o calor é latente, ocorre mudança
de estado, mantendo-se a mesma temperatura.

O gráfico ilustra a variação da temperatura de uma substância em função


do calor absorvido pela mesma.
Importante:

1) O termo subli mação é usado para designar a mudança sóli do Û


gasoso. Alguns autores classificam a passagem sólido è gasoso como
sublimação direta ou 1ª sublimação, e a passagem gasoso è sóli do como
sublimação inversa ou 2ª sublimação.

Na CNTP o melhor exemplo de sublimação é o da naftalina, que passa


do estado sólido diretamente para o gasoso.
2)A mudança líquido è gasoso, que chamamos vaporização , deve ser
subdivi dida em:

a) Evaporação : é um processo espontâneo e lento, que se verifica a


uma temperatura qualquer e depende da área de contato.
Na evaporação, quanto maior a área de contato mais rapidamente se
processa a passagem do estado líquido para o gasoso.
b) Ebulição : é um processo que se verifica a uma determinada
temperatura (a pressão tem infl uênci a sobre a temperatura, veremos
posteriormente). Logo é um processo forçado. É mais rápido que a
evaporação.
c) Calefação : ocorre quando uma massa de líquido cai sobre uma
superfície aquecida a uma temperatura superior a temperatura de
ebuli ção do líquido.
A calefação é um processo quase instantâneo. Ao observarmos gotas
d’água caírem sobre uma chapa bem que nte, notamos que as gotas
vaporizam rapidamente emitindo um chiado característico.

2. CALOR LATENTE

Calor latente de mudança de estado L é a quantidade de calor, por


unidade de massa, que é necessário fornecer ou retirar de um dado
corpo, a uma certa pressão, para que ocorra a mudança de estado, sem
variação de temperatura.
Matematicamente:

Da definição de calor latente resulta sua unidade de medi da: cal/g , J/g ,
KJ/kg, BTU/lb, etc.
A quantidade de calor envolvi da na mudança de estado decorre da
definição de calor latente.

Q = m.L

Importante:

À pressão constante, toda substância sofre mudança de


estado a uma determinada temperatura.
À pressão constante, durante a mudança de estado a
temperatura se mantém constante.
Nas mesmas condições, a quantidade de cal or recebida
(absorvida) ou cedida (l iberada) por uma dada substância,
durante a mudança de estado, é, em valor absoluto, igual
para a unidade de sua massa.

Exemplo:

calor latente de fusão do gelo: LF = 80cal/g


calor latente de solidificação da água: LS = - 80 cal/g
O sinal    (+) refere-se à quantidade de calor recebida (absorvida) pela
substância, e o si nal (-) à quantidade de calor cedida (liberada) pela
mesma.

3. INFLUÊNCIA DA PRESSÃO

A pressão influi sobre as temperaturas em que ocorrem as mudanças de


estado físico.
3.1 INFLUÊNCIA NA FUSÃO

Quase todas as substâncias, ao fundirem, au mentam de volume. No


entanto existem algumas exceções, como a água, a prata, o
antimônio, o bismuto, que diminuem de volume ao fundirem.

A pressão influencia a temperatura de fusão desses dois grupos de


maneira distinta, vejamos.

Tudo o que foi dito sobre a temperatura de fusão também é válido


para a temperatu ra de solidificação.

3.2 INFLUÊNCIA NA EBULIÇÃO

A influência da pressão sobre a ebulição é muito mais si mples que sobre


a fusão, pois a regra agora é única:

Você também pode gostar