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Temperatura
Temperatura é definido como o grau de agitação molecular de um corpo, ou seja, quanto maior a
agitação molecular, maior a temperatura do corpo.
Para converter graus Celsius em Fahrenheit, basta aplicar a seguinte fórmula: oF = (9/5 x oC) + 32
Para converter graus Fahrenheit em Celsius, aplica-se a seguinte fórmula: oC = 5/9 x (oF – 32)
Calor
Calor é uma forma de energia resultante da diferença de temperatura entre dois corpos, ou seja, calor
é a transmissão da energia térmica.
A intensidade dessa energia nos transmite as sensações de quente ou frio, em relação a temperatura
do corpo humano.
A unidade de medida mais tradicional para determinar a quantidade de calor é o BTU (British
Thermal Unit).
Essa unidade térmica inglesa representa a quantidade de calor necessária para aquecer um grau
Fahrenheit (1 oF), a quantidade equivalente a uma libra (454 g ) de água.
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Existe porém, uma tendência mundial em se utilizar o sistema internacional para medir a intensidade
de calor.
Por esse sistema, a unidade de medida do calor é a “Quilocaloria (Kcal)” que representa o calor
necessário para elevar um grau centígrado (1 oC) a temperatura de 1 Kg de água.
Conversão de Escalas:
1 Kcal = 3,968 BTU
1 BTU = 0,252 Kcal
Calor específico
Calor Sensível
Calor sensível é definido como a quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo, capaz de
provocar, neste corpo, uma variação de temperatura.
Calor Latente
É aquele que provoca mudança de fase sem que haja variação de temperatura.
Estados da matéria
Mudança de estado
A) Aumentando a temperatura
Para mudar a água do estado líquido para o gasoso (trecho AB da figura) podemos aumentar a
temperatura do meio em que a água se encontra. Assim estaremos proporcionando uma diferença de
temperatura entre a água líquida e o meio. Assim estamos transferindo calor para a água.
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Nesta condição, verificamos que a temperatura da água começará a subir, estaremos fornecendo
calor sensível. Para a temperatura de 100oC a água inicia o processo de ebulição ou evaporação.
Nota-se que a condição de diferença de temperatura entre o meio e a água deve continuar para que
continue a transferência de calor.
Durante o processo de ebulição, também conhecido como mudança de fase, estaremos fornecendo
calor latente. Este processo ocorre a temperatura constante, isto é, a água permanece a 100oC durante
toda a mudança de fase. Não confunda, continuamos a fornecer calor do meio para a água devido a
diferença de temperatura entre os dois, porém a temperatura não se eleva. Todo o calor fornecido é
utilizado para a mudança de fase.
Após toda a vaporização, a água estará no estado gasoso a 100 oC, e se houver diferença de
temperatura entre o meio e o vapor de água, haverá fornecimento de calor sensível e aumento da
temperatura do vapor de água, até o limite em que iguale a temperatura do meio e da água (vapor)
(Ponto B).
B) Abaixando a pressão
Mudança de estado (trecho AC da figura). Vamos supor que temos água líquida a T = 30 oC e
P=1Atm (ponto A). Se abaixarmos a pressão chegaremos ao ponto de verificarmos ebulição ou
mudança de fase da água líquida para vapor (Ponto C). Isto é em decorrência do estado em que um
corpo pode existir.
OBS: Cada elemento tem seu diagrama P x T mas nem todos os corpos mudam de estado devido a
pressão.
OBS: A figura anterior define os vários estados da água dada uma condição de temperatura e
pressão.
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CONDENSAÇÃO
Condensação, também conhecido como liquefação, é o processo em que uma substância passa do
estado de vapor para líquido. Este processo ocorre sempre que se retira calor da substância (calor
sensível e latente). (veja sentido BA da fig.) Nota-se que a condensação poderá também ocorrer pelo
aumento de pressão. (Sentido CA da figura).
EVAPORAÇÃO
UMIDADE
Quando colocamos água e gelo dentro de um copo, podemos notar que surgem gotas de água sobre a
superfície externa do copo.
Essas gotas de água vêm do ar ao redor do copo, portanto é o resultado do vapor de água que estava
contido no ar.
É a quantidade de água contida no ar, em relação à quantidade de água que o ar pode conter, a uma
determinada temperatura.
A U.R. é obtida através de divisão entre a quantidade real de água pela quantidade máxima de água
contida no ar
UMIDADE ABSOLUTA
PRESSÃO
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Dependendo do sistema de unidade de medida adotado, a pressão de um fluido pode ser expressa em
Kgf / cm2, bar, lb / pol2.
Conversão de unidades
1 kgf/cm2 = 14,23 PSI*
1 bar = 14,5 PSI*
1 atm = 1,033 kgf / cm2
1 bar = 1 kgf / cm2 (aproximadamente)
Lei de Charles
“Para cada temperatura existe uma pressão correspondente”.
Logo:
Quando a pressão é alta, o ponto de ebulição do líquido também se
torna alto.
Exemplo:
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Por essa razão, surgiu a panela de pressão. Com ela podemos elevar o ponto de ebulição e
consequentemente sua temperatura.
Tipos de pressão
Barômetro
É um instrumento que serve para medir a pressão atmosférica. Foi o físico Torricelli que o inventou
e foi o primeiro a conseguir medir a pressão atmosférica, para isso tomou um tubo de vidro com
cerca de 80 cm de comprimento e fechado numa extremidade. Encheu-o completamente com
mercúrio e, tampando com o polegar a extremidade do tubo, mergulhou-o num recipiente também
cheio de mercúrio.
Torricelli verificou que a coluna líquida desceu no tubo, estacionando à altura de 76 cm acima do
nível do mercúrio do recipiente. Dessa experiência, o físico italiano concluiu que o peso da coluna
de mercúrio equilibrava a pressão atmosférica exercida sob a superfície livre do mercúrio contido co
recipiente.
Quando a pressão sobre a superfície do mercúrio diminui, o seu nível dentro do tubo também
diminui.
Se removermos todo o ar que atua sobre a superfície do mercúrio, o seu nível, dentro do tubo se
igualaria a nível do recipiente.
Se aumentarmos a pressão sobre a superfície de mercúrio, este subirá pelo tubo e, ao atingir 760 mm
de altura, teremos 14,2 PSI ou 1 Kgf/cm2 de pressão.
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Manômetro
É um instrumento que serve para medir a pressão interna de líquidos e gases em recipientes
fechados, como é o caso dos circuitos de refrigeração e ar condicionado. Através dele é possível
saber o que está acontecendo dentro do sistema de refrigeração. Como verá também, com o auxílio
de uma tabela, é possível converter a pressão lida no manômetro em temperaturas e, assim, saber a
temperatura do fluido refrigerante.
Os manômetros utilizados na refrigeração são do tipo bourdom
Manômetro eletrônico
O manômetro eletrônico digital registra em um visor a pressão positiva ou negativa. Por se tratar de
um instrumento prático e preciso, a tendência é seu uso ampliar-se cada vez mais.
Monovacuômetro
O monovacuômetro tipo bourdon mede pressão positiva ou negativa. Vale lembrar que qualquer
pressão superior a 1 atm é chamada pressão manométrica, e só pode ser lida com manômetro. O
monovacuômetro pode medir com relativa precisão pressões negativas e positivas.
Vacuômetro
O vacuômetro é o instrumento próprio para medir pressões mais baixas que a pressão atmosférica e
sempre funciona em conexão com uma bomba de vácuo ou um compressor.
Vacuômetro tubo em U
O vacuômetro tubo em U, às vezes chamado também “manômetro tipo U”, consegue medir com
precisão até 759,5 mmHg de vácuo. É constituído com um tubo de vidro em forma de U, onde é
colocado mercúrio que sobe ou abaixa de nível de acordo com a pressão criada pela bomba de vácuo
ou pelo compressor.
É largamente usado em instalações fixas como laboratórios e oficinas. Por ser frágil e pouco prático
para transporte, não é recomendado para uso geral em refrigeração.
Vacuômetro eletrônico
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O vacuômetro eletrônico é empregado para medir com precisão pressões negativas, atingindo
praticamente o vácuo absoluto, ou seja, entre 759 e 760 mmHg.
REFRIGERANTES
Após nadarmos em um dia quente, nós sentimos uma sensação de frescor. Isto ocorre porque a água
retira calor do nosso corpo por evaporação. Pelo mesmo motivo, nós sentimos frescor quando
aplicamos álcool sobre nossos braços. O álcool retira o calor dos braços também por evaporação.
Podemos obter o resfriamento, utilizando este fenômeno natural ou retirando calor de uma
substância.
Logo todos os fluidos para se evaporarem necessitam ganhar calor, e para se liquefazerem, precisam
perder calor.
O termo refrigerante se refere ao fluido usado no sistema de ar condicionado para produzir “frio”
pela absorção de calor.
Em geral, um refrigerante é uma substância que circula através das partes do sistema para obtenção
do efeito refrescante, absorvendo calor através do processo de evaporação.
7.1. CARACTERÍSTICAS
Não ser inflamável ou explosivo como: Propano, Etano, Metano, Butano, NH3 em mistura de
16 a 25% em volume com o ar torna-se inflamável e explosivo (Raramente esta mistura ocorre);
Não deve ser tóxico: R 12 não tóxico em concentração até 20% em volume para um tempo de
exposição de menos de 2 horas. R 22, R 11, R 502 um pouco mais tóxico que o R 12. NH3 letal
para uma concentração de 1/2 a 1% em volume num período de exposição de 1/2 hora;
Não deve ter efeito prejudicial sobre os metais: NH3 em presença de água reage com cobre e
suas ligas; usa-se tubulações de aço ou ferro em instalações que tem amônia como fluido
refrigerante. Freons utilizados com cobre, formam ácido que atacam a maioria dos metais na
presença de água. Atacam também a borracha natural. Para contornar este problema podemos
usar selos de vedações sintéticos;
Não devem produzir danos aos produtos refrigerados caso ocorram fugas: (perigo NH3 vapor).
Os refrigerantes devem ser identificáveis em caso de fuga: ter odor forte e coloração é
interessante neste caso;
Possuir baixa viscosidade: para provocar pequena perda de carga no sistema;
Possuir boa condutividade térmica;
Possuir estabilidade química: não se decomporem em altas temperaturas; .Possuir baixo custo:
NH3 < R 12 < R 22; 7.3.
7.2. PROPRIEDADES
Pressões de trabalho não devem ser elevadas (evita-se assim tubulações com paredes espessas).
Pressões de trabalho superiores a pressão atmosférica evita penetração de ar e umidade no
sistema).
Temperatura de evaporação baixa.
Produzir o máximo possível de refrigeração para um dado volume de vapor movimentado.
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Temperatura de descarga não muito elevadas T NH3 > T R22 > T R12
Temperatura crítica bem acima temperatura de condensação
7.4 - REFRIGERANTE R-134a
Diante das características e propriedades descritas anteriormente, a industria automotiva elegeu o
fluido R-12 como fluido ideal para aplicações de ar condicionado. O R-12 é ideal para a
estabilidade, seja alta ou baixa temperatura de funcionamento, misturáveis com lubrificantes, inerte
a maioria dos metais. Ultimamente porém, não só o Freon 12 ou R-12, mas toda a família de
compostos químicos denominados clorofluorcarbonos (CFC), pelo seu conteúdo de cloro e pela sua
estabilidade, são classificados entre os responsáveis do fenômeno de empobrecimento da camada de
Ozônio que protege nosso planeta das radiações ultra violetas.
As propriedades e características dos HFC são similares àquelas dos CFC, e requerem pequenas
modificações nos sistemas que utilizam. O composto que se está impondo sobre os novos veículos
com o Condicionador de Ar é o Tetrafluoretano (CH2FCF2) denominado R-134a e representou a
alternativa ao Freon 12.
O R-134a trabalha a uma temperatura e pressão superior se comparada com o antigo R-12, motivos
pelos quais os sistemas novos são devidamente redimensionados (tubulações, superfícies de troca,
válvulas de expansão e fluido lubrificante).
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O compressor succiona o fluido refrigerante no estado gasoso (vapor super aquecido) e descarrega
em alta pressão para o condensador.
Ao entrar no condensador, o fluido refrigerante transforma-se do estado gasoso para o estado
líquido, devido ao fluxo de ar frontal e dos eletroventiladdores que auxiliam na dissipação do calor
absorvido pelo fluido refrigerante, o qual ao sair pelo condensador (líquido sub resfriado e ainda em
alta pressão), se armazena no filtro, mantendo uma reserva líquida, onde será absorvida impurezas e
umidade, provenientes do desgaste de componentes e exposição do sistema “em aberto”.
Seguindo ainda o circuito, o fluido refrigerante sai do filtro para a válvula de expansão, onde será
“pulverizado” em estado líquido e em baixa pressão no evaporador.
Através do fluxo de ar insuflado no evaporador , pelo ventilador da caixa distribuidora de ar, o
fluido refrigerante absorve o calor do habitáculo do veículo, transformando-se do estado líquido para
gasoso, passando pelo retorno da válvula de expansão e seguindo para a linha de sucção do
compressor, iniciando novamente o ciclo.
6. COMPONENTES DO SISTEMA
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Este tipo de compressor pode ter 03 ou 05 pistões, vale ainda acrescentar que estes pistões são
duplos, portanto:
O compressor de 03 pistões é chamado de 06 P.
O compressor de 05 pistões é chamado de 10 P.
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Embreagem eletromagnética
O compressor é acionado através da ligação do seu eixo com
a embreagem eletromagnética. Logo que se aciona a partida
do motor, a polia múltipla em “V” roda livremente no eixo
compressor. Quando se aciona o condicionador de ar, a
corrente elétrica passa pela bobina indutora (estator)
magnetizando-a, atraindo o prato de acionamento (rotor)
fixado ao eixo do compressor para a polia mútipla.
Assim a embreagem está acoplada e o compressor aumenta
sua velocidade conforme o número de rotações do motor.
Quando desligamos o condicionador de ar, a corrente elétrica
deixa de passar pela bobina indutora, o prato afasta-se da
polia múltipla. Este afastamento é também auxiliado por
molas de retorno.
Mecanismo de compressão
A rotação do motor é transmitida ao eixo do
compressor através da embreagem eletromagnética.
Essa rotação no eixo faz girar o disco inclinado, que
por sua vez, desloca os pistões no sentido longitudinal.
Ao mesmo tempo que o pistão de um lado está
admitindo o fluido refrigerante no estado gasoso, do
outro lado, está comprimindo o fluido refrigerante
ainda no estado gasoso aumentando sua pressão.
Funcionamento
Existem dois tipos de válvulas instaladas na placa. Uma é de sucção, instalada na parte interna,
outra de descarga, instalada na parte externa. Na parte externa existe também, o batente da válvula
de descarga, que limita o curso da mesma.
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Tempo de sucção
Enquanto o pistão se desloca para baixo, a válvula de descarga
permanece fechada.
Ao mesmo tempo, a válvula de sucção abre-se devido a ação do
pistão, permitindo a entrada degás.
Tempo de descarga
Enquanto o pistão estiver subindo, o gás é forçado a sair, através
da válvula de descarga, sob alta pressão e temperatura.
Em função da alta pressão, a válvula de sucção permanece
fechada.
6.2 - CONDENSADOR
Trata-se de um trocador de calor formado de tubos e aletas da mesma forma que o "Radiador" do
motor do automóvel. São localizados na frente do radiador de água e resfriados pelo ar dinâmico ou
forçado, através de um ventilador que é acionado pelo motor diesel.
O condensador é responsável pela mudança de fase, do estado de vapor para líquido do gás
refrigerante pela remoção de temperatura do mesmo. A troca de calor se dá por convecção, ou seja,
o gás refrigerante no estado de vapor entra no condensador a uma temperatura de 60 a 110°C, cede
calor para o meio ambiente (Ar externo com temperatura média de 25 oC), se liquefaz e o deixa a
uma temperatura em torno de 50°C.
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Funcionamento
O refrigerante líquido a alta pressão, passa do condensador
através do tubo de admissão (4) no filtro secador. No
processo um elemento secador extrai a umidade absorvida do
filtro e filtra as impurezas. O refrigerante passa por um tubo
de elevação (5) para o tubo de saída (2) e depois para a
válvula de expansão.
Normalmente o filtro secador possui um visor de inspeção que permite controlar o estado do
fluido refrigerante dentro do circuito de alta pressão.
Visor límpido significa que o fluido refrigerante está completamente no estado líquido. Situação
NORMAL
Visor com bolhas significam que a carga de gás refrigerante é insuficiente ou está ocorrendo
dificuldade de condensação.
OBS:
Um embaçamento ou o aparecimento de pequenas bolhas no início do funcionamento do sistema
é normal.
Como sua localização é no lado de alta pressão, se estiver frio indica que existe obstrução
(saturado). Substitua-o.
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Umidade no sistema
6.5. PRESSOSTATO
São interruptores elétricos comandados por pressão, responsáveis pela integridade do sistema e pela
manutenção de pressões constantes no circuito.
O interruptor de alta pressão está ligado em série com o interruptor de baixa pressão, na linha do
compressor e, está calibrado para desligar o circuito com pressões em média, entre 362 e 377PSI.
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OBS: A título de informação descreveremos o funcionamento destas válvula que são de aplicação
geral. porém se o leitor optar somente pela aplicação na linha automotiva, veja os sub – itens 6.6.1 e
6.6.4.
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Funcionamento:
6.7. EVAPORADOR
O evaporador é um trocador de calor (radiador), onde ocorre o resfriamento do ar na cabine.
O fluido refrigerante ao sair da válvula de expansão, entra no evaporador, ainda sob a forma líquida,
porém, sob baixa pressão. Ao circular através da tubulação do evaporador, absorve o calor do ar que
passa pelas aletas. Ao absorver esse calor, o fluido transforma-se em vapor sob baixa pressão, que
será succionado pelo compressor.
O evaporador encontra-se dentro da cabine.
Quando o ar se condensa em contato com as aletas do evaporador, produz certa quantidade de água
que precisa ser conduzida para o exterior da cabine. Isto é realizado de um tubo plástico ligado a
bandeja de dreno.
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6.9. TERMOSTATO
É o elemento responsável pelo controle interno de temperatura. Conforme variações de temperatura,
fecha ou abre contatos elétricos. Tem a função de evitar o acúmulo de gelo no evaporador. Os
termostatos, de acordo com o elemento de medição de temperatura podem ser: Bimetálico, bulbo
sensor de temperatura e resistência elétrica.
b) Termostato com bulbo sensor de temperatura: O bulbo sensor contém um gás ou um líquido que
quando a temperatura no bulbo aumenta, há também aumento de pressão no fluido que é
transmitido a membrana do termostato. O movimento do membrana, proporciona o fechamento
ou abertura dos contatos através do mecanismo de alavanca.
c) Termostato eletrônico: Composto por um termistor que é um resistor cuja resistência varia (de
forma não linear) com a temperatura. O termistor pode estar em contato com o ar ou a água. A
comutação dos contatos fica sendo em função da temperatura. Um aumento de temperatura
resultará na diminuição da resistência.
6.10 - TUBULAÇÃO
São os elementos responsáveis pelo deslocamento do fluido refrigerante de um equipamento para
outro no ciclo de refrigeração. Podem ser: Tubos flexíveis ou tubos rígidos.
6.12.1. MANÔMETROS
Manômetros são instrumentos de medida de pressão de fluidos (gasosos ou líquidos) em recipientes
fechados. Os mais comuns são os de tubo de Bourbon. Consistem de um tubo metálico curvado, em
forma elíptica que tende a se endireitar quando há aumento de pressão e a se contrair quando a
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É muito utilizado nos sistemas com R-12 e sua localização é junto ao filtro.
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Observações:
1. Pelo exemplo, concluímos que o sistema possui como causa provável problemas de
condensação.
Verificar sujeira, obstruções ou mesmo amassados no condensador que dificulte a troca de
calor.
2. Alertamos que a análise acima é apenas indicativa. Isto quer dizer que não estão sendo levadas
em conta todas as variáveis. Portanto não se deve ficar preso apenas a estas análises. Deve-se
analisar os dados para que possamos identificar com precisão onde está o problema e a origem
do defeito e para isto, as informações anteriores podem ser úteis.
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Nota. No sistema automotivo, não se aconselha a carga do sistema efetuada através de pressões
(convencional) pois não se sabe no momento que é aplicada a carga, a quantidade exata do fluído
refrigerante, podendo causar danos ao compressor (calço hidráulico), colocando o sistema do
condicionador de ar em risco.
Nos procedimentos que vamos seguir , a carga do sistema é feita com o compressor em repouso,
pois o fluído refrigerante será colocado no estado líquido.
Passo a passo
Recolha o fluído refrigerante até que as pressões estejam completamente "zeradas ", se estiver
utilizando um equipamento de recolhimento, aguarde 05 minutos e olhe se a pressão cresce
acima de zero. Se isto ocorrer, reinicie a operação. Repetir até que a pressão se mantenha em
zero por 02 minutos.
Quando recolhemos o fluído refrigerante, há tendência de arrastarmos o óleo do sistema, drene o
separador de óleo e anote a quantidade que foi retirada do sistema.
Obs: O óleo drenado não é recolocado no sistema e também não se pode jogá-lo ao meio ambiente.
Encaminhe a empresas que reaproveitam este tipo de óleo lubrificante.
Faça vácuo no mínimo 40 minutos, observando que a depressão deve estar entre 1.7 e 30
mmHg.
Lembre-se: Se o sistema permaneceu muito tempo aberto deve-se fazer uma Limpeza e aplicar
vácuo no mínimo de 02 horas.
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Após a carga, aguarde 05 minutos para a equalização das pressões e então funcione o sistema.
Diagnóstico de Vazamentos
Nitrogênio (N2)
Vácuo
Vale ainda ressaltar que quando utilizamos o nitrogênio para verificação de vazamentos, em um
sistema fechado, devemos pressurizar com pressões entre 150 à 200 psi, caso estas pressões atinjam
alores acima do recomendado, podem danificar alguns componentes como por exemplo o
evaporador do sistema. Em caso de necessidade de uma pressão elevada deve-se pressurizar cada
componente isoladamente.
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05 - Aguardar por 05 minutos, observar se não há alteração nos manômetros, devem permanecer em
vácuo.
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Testes de Rendimento
O teste aqui demonstrado se aplica a sistemas que possuem válvula de expansão e termostato, a fim
de demonstrar o diagnóstico de performance do condicionador de ar, não deve ser aplicado em
outros sistemas ( tubo orifício compressor variável) para estes sistemas devem ser aplicados testes
conforme o manual de reparações do fabricante.
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