Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL
VMFI/VMICR REV. 17
1.0 -NOÇÕES DE GRANDEZAS FISICAS E UNIDADES
1.1-Pressão
Pressão é a grandeza escalar P definida pela razão entre intensidade F da força normal que
comprime uma superfície e a área A:
P= F
S
Onde;
P = pressão
F = força peso
S = área de superfície
1.1.1-Pressão Atmosférica
Como acontece com qualquer corpo submetido ao campo gravitacional da Terra, as moléculas
do ar também são atraídas por ela. Conseqüentemente, a grande massa gasosa que envolve a
terra, denominada atmosfera, comprime os corpos imersos nela, exercendo peles uma pressão
que recebe o nome de pressão atmosférica. Na superfície da terra, como veremos, essa pressão
é aproximadamente igual a 100.000 N/m2 ou 1 kgf/cm2.
2
1.1.2-Pressão Interna de um Vaso
Pressão Manométrica ou Pressão Relativa – é aquela que toma como referência (zero)
a pressão atmosférica, portanto, é a pressão que indica no manômetro
Pressão Absoluta – é aquela que toma como referência (zero) o vácuo absoluto, ou
seja, é a pressão atmosférica mais a pressão manométrica.
Ex: Em muitos casos, como na calibração de um pneu, estamos interessados apenas na
diferença entre a pressão interna de um reservatório (o pneu) e a pressão externa (o ar, que
está na pressão atmosférica local). A essa diferença chamamos pressão manométrica, e os
aparelhos que a medem chamamos de manômetros.
Quando colocamos em contato térmico dois corpos de temperatura diferentes, notamos que
esses buscam uma situação de equilíbrio térmico, no qual as temperaturas tornam-se iguais.
3
Para que isso aconteça, o corpo de maior temperatura fornece, ao de menor temperatura, certa
quantidade de energia térmica. Isso provoca uma diminuição em sua temperatura e um
aumento na temperatura do corpo inicialmente mais frio, até que se estabeleça o equilíbrio
térmico.
Essa energia térmica, quando e apenas enquanto está em trânsito, é denominada calor.
Calor é a energia térmica em trânsito de um corpo para outro ou de uma parte de um corpo
para outra parte desse corpo, esse trânsito é provocado por uma diferença de temperatura.
Temperatura é uma grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de
um corpo, caracterizando o seu estado térmico.
É comum percebermos o estado térmico de um corpo através da sensação de quente ou frio
que sentimos ao tocá-los, mas será que podemos confiar nessas sensações? A sensação de
quente ou frio é particular, quantas pessoas estão no mesmo ambiente, mas experimentando
sensações térmicas diferentes.
Agora dentro da física, como avaliar as sensações térmicas?
Imagine um balão de borracha, fechado, com ar em seu interior. O ar, como sabemos, é
constituído de pequenas partículas que se movimentam em todas as direções. Aquecendo esse
ar, o que acontece? O balão estufa e aumenta de tamanho. O que provocou o aumento de
tamanho do balão? Foi o ar em seu interior, que, ao ser aquecido, empurrou mais fortemente
as paredes elásticas, aumentando o volume do balão.
A Temperatura está relacionada com o estado de movimento ou de agitação das partículas de
um corpo. Assim, numa primeira idéia, podemos dizer que a Temperatura é um valor
numérico associado a um determinado estado de agitação ou movimentação das partículas de
um corpo, umas em relação às outras.
Temperatura é a grandeza que, associada a um sistema, caracteriza seu estado térmico
.
1.2.3 – Modos de Transferência de Calor
Quando dois ou mais corpos com temperaturas diferentes são colocados próximos ou
em contato um com o outro, eles trocam calor, ou seja, o mais quente cede calor ao mais frio.
A transmissão de calor entre locais diferentes, situados no mesmo meio ou não, é um dos
fenômenos físicos mais comuns. Basicamente, ela acontece em três modos distintos:
• Condução: ocorre no interior do meio. O calor passa de um ponto para outro sem
movimentação desse meio. É o caso comum da transmissão através de sólidos. A transmissão
de calor é passada de partícula para partícula. Uma partícula com temperatura maior (mais
agitada) transfere energia para a partícula vizinha que passa a vibrar mais intensamente; esta
energia para outra partícula, que transfere para outra, e assim sucessivamente. A condução de
calor exige um meio material, logo, não pode ser no vácuo
Ex.: aquecimento de uma colher de metal.
4
Convecção natural (ou convecção livre) é a que acontece sem ação de agentes externos. O
movimento se dá pela diferença de temperatura entre partículas. Na convecção forçada o
movimento é provocado predominantemente pela ação de agentes externos como
ventiladores.
Ex.: aquecimento de água.
• Radiação: a transmissão ocorre sem contado físico entre os corpos, através de ondas
eletromagnéticas. È O Processo de transmissão de calor através ondas eletromagnéticas
(ondas de calor). Trata-se da única forma de propagação de calor que pode ocorrer tanto no
vácuo quanto em outros meios. Alguns materiais não permitem propagação de calor, os
chamados atérmicos (parede de tijolo). Já os meios que permitem a radiação são chamados
diatérmicos.
Ex.: energia solar, que se propaga no vácuo até atingir a atmosfera e chegar até nós.
A tampa impede a convecção. A parede dupla de vidro impede a condução (o vidro é mal
condutor) e a convecção. O vácuo entre as paredes de vidro impede a condução. O vidro
espelhado impede a radiação.
Cada substância necessita de uma quantidade de calor diferente para que a unidade de
massa eleve sua temperatura em 1ºC.
A tabela a seguir apresenta o calor específico médio de algumas substâncias, válido
entre as temperaturas de 0ºC e 100ºC.
Um corpo, ao receber ou ceder calor, pode variar sua temperatura e mudar de estado
físico.
a) Se um pedaço de ferro for colocado na chama de um fogareiro ela sofre um
aquecimento, isto é, um aumento de temperatura.
5
b) Um pedaço de gelo contido num recipiente colocado sobre o fogareiro absorve calor
sem aumentar de temperatura, até ficar completamente derretido, quando então a água
de fusão se aquece.
A quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo ao sofrer uma variação de
temperatura sem que haja mudança de estado físico é denominada calor sensível.
Se o corpo sofrer apenas mudança de estado físico sem haver variação de temperatura, o
calor é chamado latente.
Nos exemplos, o calor recebido pelo ferro é sensível e o recebido pelo gelo é latente.
6
Todo vapor que possua uma temperatura superior à respectiva de ebulição
correspondente à sua pressão, denomina-se de superaquecido.
As propriedades físicas do vapor de água diferem conforme o seu estado: saturado ou
superaquecido. O primeiro está em equilíbrio instável, sendo suficiente um pequeno aumento
de pressão ou diminuição de temperatura para que, parte dele, se transforme em água.
O vapor superaquecido pode ser comprimido ou resfriado dentro de determinados
limites sem por isso atingir o estado líquido; comporta-se em forma similar aos gases quanto
mais afastado do seu ponto de saturação.
7
1.3.5 – Tabela de Vapor Saturado
1.41 – Combustíveis
Combustível é todo e qualquer material, natural ou artificial capaz de reagir com o
oxigênio do ar, liberando calor e luz. Abaixo dois exemplos de combustíveis sólidos.
Bagaço
O bagaço de cana é um combustível resultante do beneficiamento da cana-de-açúcar,
ou seja é um material residual.
A composição média do bagaço é:
Carbono ( C ) 47%
Hidrogênio ( H ) 6,5%
Oxigênio ( O ) 44%
Cinzas 2,5%
Umidade 45 a 52%
O poder calorífico inferior a 50% de umidade é de aproximadamente 1800 Kcal/Kg.
O peso do bagaço sem prensar é de 150 Kg/m3.
Lenha
9
A lenha é um combustível sólido natural de mais fácil utilização, sendo a principal a
lenha de eucalipto.
A análise média de seus componentes são:
Carbono ( C ) 47,5%
Hidrogênio ( H ) 6,0%
Oxigênio ( O ) 44%
Nitrogênio ( N ) 1%
Cinzas 1%%
O poder calorífico inferior a 40% de umidade é de aproximadamente 2423 Kcal/Kg.
Como se pode inferir das reações antes anunciadas, a combustão não deixa de ser um
fenômeno químico de oxidação.
Evidentemente, se o combustível apresenta em sua constituição apenas o elemento
carbono, o produto final seria apenas o CO2. Como foi salientado, formam outros
componentes: H2O, CO, etc. Em realidade o CO2 constitui a etapa final da combustão e da
sua porcentagem nos gases que se dirigem á chaminé depende da eficiência da operação.
10
Entretanto, este teor de CO2 depende da quantidade de ar admitido nas fornalhas para
que as reações se realizem. Quando esta quantidade de ar é insuficiente, o CO2 será alto,
porém, quando a quantidade de ar é muito grande o CO2 será baixo.
Caldeira é um trocador de calor complexo que produz vapor de água sob pressões superiores á
atmosférica a partir da energia térmica de um combustível e de um elemento comburente (ar),
estando constituído por diversos equipamentos associados e perfeitamente integrados para
permitir a obtenção do maior rendimento térmico possível. Sua finalidade em usinas de açúcar
e álcool é produzir vapor para
11
13.2.3 – Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto , a “Área de Caldeira” dever
satisfazer os seguintes requisitos:
a) estar afastada de , no mínimo 3 (três ) metros de:
- outras instalações de estabelecimento;
- de depósitos de combustíveis, excetuando–se reservatórios para partida com até 2000
(dois mil) litros de capacidade;
- do limite de propriedades de terceiros;
- do limite com as vias públicas.
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas
em direções distintas
c) Dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e a manutenção da caldeira, sendo
que, para guarda- corpos vazados, os vãos devem Ter dimensões que impeçam a queda de
pessoas;
d) Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da
combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes;
e) Ter sistema de iluminação de emergência , caso operar a noite;
f) Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes.
g)
13.2.5 – Constitui risco grave e iminente o não atendimento aos seguintes requisitos:
a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas “ b ”, “ d ” e “ f ” do
subitem 13.2.3 desta NR;
b) para as caldeiras da categoria “A “ ( Pressão de operação igual ou superior a 19 Kgf/cm2)
instaladas em ambientes confinados , as alíneas ä”, “b”, “c”, “d”, ” e”, “g”, e “h” do
subitem 13.2.4 desta NR;
c) para caldeiras das categorias “C” ”( pressão de operação igual ou superior a 5.99
Kgf/cm2) e “B” (são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias “Ä ”e “C”)
12
instaladas em ambientes confinados, as alíneas “b”, “c”, “d” , ”e”, “g”, e “h” do subitem
13.2.4 desta NR;
13.2.6 – Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou
13.2.4 deverá ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação”, com medidas
complementares de segurança que permitam a atenuação dos riscos.
13.2.6.1 – O “ Projeto Alternativo de Instalação” deve ser apresentado pelo proprietário da
caldeira para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento.
Nota: -Toda caldeira deve ter iluminação de emergência conforme NR-13 ( é aconselhável
todo operador da caldeira possuir, na casa de Caldeiras, uma lanterna com as pilhas em bom
estado.
2.0 - INSTALAÇÃO
13
Ficando a caldeira desativada por algum tempo, deverá ficar cheia de água evitando corrosão.
Nível reservatório de água fria: a altura da caixa d’água deve estar preferencialmente com
seu nível máximo nivelado com o nível normal de operação da caldeira .
14
Nível reservatório de Condensado: a parte inferior da caixa d’água deve estar acima da
base da bomba, a altura ideal depende da temperatura da água.
TEMPERATURA DIMENSÃO A
CONDENSADO - ºC mm
60 4000
85 4500
100 5000
105 6000
2.4 – Ar comprimido
O ar comprimido necessário a quaisquer válvulas pneumáticas não é de fornecimento da
Steammaster. O ar comprimido deverá ser isento de água, a água poderá ocasionar danos nas
válvulas pneumáticas perdendo assim a garantias das mesmas.
2.5 – Chaminé
A chaminé é fornecida no tamanho necessário para uma boa tiragem (modelos com exaustor,
a chaminé não tem efeito de tiragem).
Quando não se tratar de uma chaminé auto-portante a mesma deve ser estaiada com cabos de
aço 1/4” de modo a formar um ângulo de 45 graus com o eixo ou conforme desenho enviado.
15
O exaustor torna a tiragem dos gases combustos mais eficientes, desde que a caldeira tenha
sido projetada para o seu uso.
Nota: Toda válvula na linha de vapor deve ser aberta e fechada lentamente.
Painel elétrico
- Deve ser feita uma base de alvenaria para evitar acumulo de água abaixo do painel.
16
- Quando as interligações dos cabos forem feitas pela parte inferior do painel, deve ser
construído uma caixa de alvenaria com o fundo contendo uma camada de areia limpa e outra
de pedra brita.
- O Painel deve ser aterrado conforme norma vigente.
- Os painéis que contenham instrumentos eletrônicos do tipo inversores / PLC, devem ser
instalados em uma sala livre de qualquer impurezas e climatizada para não haver danos
futuros.
- A instalação tanto dos painéis que possuem barramento na parte traseira ou não deve prever
espaço suficiente para uma boa manutenção
Nota: os geradores podem operar a 220V, 380V ou 440V, conforme pedido, o comando tem
como padrão 220V (110 V quando solicitado pelo cliente) .
17
DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO DO CABOS
COMANDOS 220 V
VÁLVULAS
TRAFO IGNIÇÃO 2 x 1,0 mm² + Terra
PRESSOSTATOS
CONTROLE DE NÍVEL 4 x 1,0 mm²
Considerar uma queda de 2% da tensão nominal e
SERVOS MOTORES 3 x 1,0 mm² + Shield fator de potência de 0.8 . Distancia máxima 30m
TRANSMISSORES
2 x 1,0 mm² + Shield
DETECTOR
DE GÁS AMBIENTE
MOTORES 220 V 380 V 440 V
0.25
0.5
1
1.5 mm2
1.5 1.5 mm²
2
3
4
2.5 mm2
5
7.5 4 mm²
2.5 mm²
10
6 mm²
12.5
20 6 mm2
16 mm² 6 mm²
25
10 mm²
30 25 mm² 10 mm²
40 35 mm² 16 mm²
16 mm²
50 50 mm² 25 mm²
60 70 mm² 25 mm²
35 mm²
75 95 mm² 35 mm²
100 150 mm² + blindado 70 mm² + blindado 50 mm² + blindado
125 185 mm² + blindado 70 mm² + blindado
95 mm² + blindado
150 240 mm² + blindado 95 mm²2 + blindado
200 300 mm² + blindado 150 mm² + blindado 120 mm² + blindado
300 2 x 300 mm² + blindado 2 x 120 mm² + blindado 2 x 95 mm² + blindado
400 3 x 300 mm² + blindado 2 x 185 mm² + blindado 2 x 150 mm² + blindado
19
2.12– Descarga de fundos
A rede de descarga de fundos não deve ser ligada diretamente à rede de esgoto, para isto é
necessário à instalação de um aparelho Blowdown que possibilita a descarga de água fria e
com baixa pressão na rede de esgoto.
A tubulação deve ter o mínimo de curvas possíveis e ser bem fixada dentro de canaletas, caso
a tubulação de solte durante a descarga pode ocorrer graves acidentes. A tubulação para
canalização da descarga de fundo deve ser no mínimo de tubo SCH 40 material SA106B.
Obs.: Normalmente a válvula instalada no casco e fornalha que acompanha a caldeira serve
para fechar e abrir a linha de descarga de fundo, sendo necessária a instalação da válvula de
descarga.
A água das descargas não deve ser reaproveitada para o gerador de vapor, pois estarão com
alta concentração de impurezas.
Diâmetro: 1.1/4in
Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s) Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s)
4 17,10 18,5 39,70
4,5 18,28 19 40,28
5 19,40 19,5 40,85
5,5 20,45 20 41,42
6 21,47 20,5 41,98
6,5 22,44 21 42,54
7 23,37 21,5 43,09
7,5 24,28 22 43,63
8 25,15 22,5 44,17
8,5 26,00 23 44,70
9 26,82 23,5 45,23
9,5 27,62 24 45,76
10 28,41 24,5 46,27
10,5 29,17 25 46,79
11 29,92 25,5 47,30
11,5 30,65 26 47,81
12 31,37 26,5 48,31
12,5 32,07 27 48,81
13 32,77 27,5 49,31
13,5 33,44 28 49,80
14 34,11 28,5 50,28
14,5 34,77 29 50,77
15 35,41 Diâmetro: 1.1/2in29,5 51,25
Pressão
15,5(Kgf/cm²) Vazão
36,05(L/s) Pressão30(Kgf/cm²) Vazão (L/s)
51,72
16 4 22,84
36,68 18,5
30,5 53,59
52,20
16,54,5 24,46
37,30 19
31 54,38
52,67
17 5 25,98
37,91 19,5
31,5 55,16
53,13
17,55,5 27,43
38,51 20
32 55,93
53,60
18 6 28,81
39,11 20,5 56,69
6,5 30,14 21 57,45
7 31,41 21,5 58,19
7,5 32,64 22 58,93
8 33,83 22,5 59,66
8,5 34,98 23 60,38
9 36,10 23,5 61,10
9,5 37,20 24 61,81
10 38,26 24,5 62,51
20 10,5 39,30 25 63,21
11 40,32 25,5 63,90
11,5 41,31 26 64,59
12 42,29 26,5 65,27
12,5 43,24 27 65,95
13 44,18 27,5 66,62
13,5 45,11 28 67,29
Diâmetro: 2in
Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s) Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s)
4 37,22 18,5 89,23
4,5 39,99 19 90,56
5 42,59 19,5 91,87
5,5 45,06 20 93,17
6 47,41 20,5 94,44
6,5 49,66 21 95,71
7 51,82 21,5 96,96
7,5 53,91 22 98,20
8 55,92 22,5 99,43
8,5 57,87 23 100,64
9 59,77 23,5 101,84
9,5 61,61 24 103,03
10 63,41 24,5 104,22
10,5 65,17 25 105,39
11 66,88 25,5 106,55
11,5 68,56 26 107,70
12 70,21 26,5 108,85
12,5 71,82 27 109,99
13 73,40 27,5 111,11
13,5 74,95 28 112,23
14 76,48 28,5 113,34
14,5 77,98 29 114,44
15 79,46 29,5 115,53
15,5 80,91 30 116,61
16 82,35 30,5 117,69
3. 0–
16,5
CALDEIRA E SEUS83,76
PERTENCES31 E COMPONENTES 118,76
17 85,16 31,5 119,82
Caldeira é um trocador
17,5 de calor complexo
86,53 que produz 32vapor de água sob pressões
120,88
18
superiores á atmosférica a partir da87,89
energia térmica de um combustível e de um
elemento comburente (ar), estando constituído por diversos equipamentos associados e
perfeitamente integrados para permitir a obtenção do maior rendimento térmico
possível. Sua finalidade em usinas de açúcar e álcool é produzir vapor para
3.1– Termômetros/Termoresistência
- Podem vir localizados na caixa de fumaça, antes e após o Pré-ar e tem a função de indicar a
temperatura dos gases .
21
3.2– Pressostato
São controladores da pressão interna do gerador.
- Pressostato de pressão máxima: desliga o circuito automaticamente quando atinge a pressão
indicada e torna a religar o circuito quando a pressão cai, conforme a regulagem.
- Pressostato de modulação : funciona invertendo a posição dos contatos ou auxiliando um
relê na inversão, quando atinge a pressão em que foi regulado e vice versa.
- Nota: Pressostato de modulação é aplicável somente pra caldeiras dotadas de queimadores
dois estágios deslizante.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22
-
-
-
3.6 - Transmissor de pressão diferencial do nível.
A função deste instrumento e enviar ao PLC ou controlador um sinal proporcional do nível da
caldeira, garantindo uma alimentação constante de água conforme consumo de vapor.
Este controle manipula a velocidade da bomba de água através de inversor de freqüência ou
de abertura de uma válvula de proporcionadora pneumática estipulado no Set Point desejado.
O nível trabalha com atuação de controle reversa. Proporção água x vapor = 1litro de água
para um kg de vapor
3.7 – Manômetros
Localizado no coletor de instrumentos indica a pressão interna da caldeira em duas escalas:
em libras/pol2 e Kgf/cm2.
3.8– Válvulas de retenção da linha de alimentação d’água
Tem a função de impedir retorno da água quente para bomba.
Nota: Algumas caldeiras podem ser fornecidas com válvulas de bloqueio dotadas de retenção
incorporada
23
3.10– Válvula de segurança
Sua função é de promover o escape do excesso do vapor. Quando uma caldeira possui duas
válvulas de segurança, uma delas deve abrir com 3% acima da pressão máxima de trabalho
permitida e a outra com 5%. A válvula de segurança deve ser regulada por pessoa autorizada
(geralmente sai regulada da fábrica).
- “Atenção”: Nunca faça alterações na válvula de segurança.
3.12– Injetor
Sua função é de injetar água na falta da bomba. Este necessita de pressão em torno de 50
libras para seu fornecimento.
Nota: Não é fornecido para caldeiras com pressão superior a 10 kgf/cm2, pois o mesmo não
opera com pressões acima de 10 bar .
24
3.14– Válvulas de controle
Estas válvulas são utilizadas no controle de nível das caldeiras, redutoras de vapor, águas
condensadas e de reposição, descargas de fundo, abertura de vapor e dreno de condensado de
sopradores de fuligem e etc.
25
3.16 – Visor de nível
São elementos acoplados a um corpo cilíndrico, denominado garrafa, que permitem a
observação do nível de água existente no interior da caldeira, sendo este exigido por norma e
indispensável à operação da caldeira. Podem ser fornecidos de vidro transparente refletivo ou
magnético.
Sua função é alimentar a caldeira com lenhas em toras. Com a porta de alimentação fechada
carrega-se a esteira, quando há necessidade de combustível abre-se a porta e movimenta-se a
esteira através das botoeiras ou IHM no painel de comando.
Para caldeiras de maiores capacidades, têm-se duas esteiras em linha (silo e alimentação)
onde a de alimentação fica quase que continuamente ligada e a de silo abastece a de
alimentação. A esteira de alimentação possui controle de nível que quando acionado desliga a
esteira silo.
27
Porta dupla - Para de maiores capacidades é utilizado à porta dupla, corta chamas e
basculante. A porta corta chamas somente é fechada na falta de energia elétrica e quando a
caldeira é desligada. A porta basculante diminui a entrada de ar falso.
IMPORTANTE; A agua de refrigeração não deve faltar numca, caso ocorra a porta será
danificada e a garantia não irá cobrir a troca ou restauração da mesma. É de inteira
responsabilidde do operador o fornecimento continua da agua de refrigeração.
3.21 - Espargidor
A alimentação de combustível é sempre por projeção, permitindo a queima de combustível
finos em suspensão e queimas das partes maiores sob o suporte No caso do bagaço de cana
triturado, a queima praticamente se efetua em suspensão, muito pouco restando para a grelha.
28
3.22 – Válvulas dosadoras
Utilizada para queima de sabugo de milho e outras biomassas em geral. Sua função é de dosar
a quantidade de combustível a ser queimada.
29
3.24– Válvula Rotativa (Selo)
Utilizada para queima de palha e outras biomassas em geral. Sua função é de selar, evitando a
combustão no alimentador de combustível.
São executadas em diversos materiais: O corpo pode ser em aço carbono, ferro fundido, aço
inoxidável, etc., conforme necessidade do cliente.
Os rotores são projetados para descarga e como dosadores com até seis palhetas.
As palhetas dos rotores são disponíveis em: aço carbono, aço inoxidável, borracha, teflon,
etc.. ou ainda o rotor pode ser com palhetas fixas soldadas ou fundidas. O rotor é acionado por
um conjunto motor-redutor que a cada rotação faz a descarga do produto.
30
Sua função é de insuflar ar acima da camada de combustível pra queima do CO.
3.27 - Exaustor
Sua função é de fazer a tiragem dos gases da combustão.
3.28 - Desaerador
O desaerador térmico é empregado para tratamento de água para alimentação de
caldeiras seu principal objetivo é eliminar os gases dissolvidos (O2, N2, CO2) na água de
alimentação que são principais causadores da corrosão.
Nos desaeradores térmicos elevamos a temperatura da água até sua temperatura de
saturação, os gases dissolvidos, e portanto o oxigênio, passa automaticamente à atmosfera de
vapor de saturação assim criada.
É possível se constatar facilmente este efeito, bastando para isto que observe uma
panela ao fogo com um pouco de água limpa, as bolhas de gases se formando após o inicio do
aquecimento são no principio os gases se desprendendo da água.
Um volume igual ao volume dos gases retirado da água é arrastado para a atmosfera, e
essa mistura gás-vapor se evacua de forma contínua para o exterior do sistema, essa
evacuação se dá de forma natural, desde que o sistema esteja a uma pressão superior à da
atmosférica.
3.29 - Multiciclone
Função: Reter o material particulado dos gases de combustão.
Os gases, ao entrarem no filtro, obedecem a uma trajetória helicoidal, em função do
posicionamento dos tubos de saída por onde são aspirados. Essa forma de trajetória, pelo
princípio da força centrífuga, obriga as partículas de pó mais pesadas, a se dirigirem à
periferia (paredes dos ciclones) e, por gravidade, se depositarem na parte inferior do filtro,
onde esta localizada uma válvula rotativa e são recolhidos em recipientes (este recipiente não
faz parte do escopo de fornecimento).
Nota: Multiciclone de grandes capacidades são providos de rosca extratora e válvula rotativa.
31
3.30 -Lavador de Gases
Cilíndrico, construído em aço carbono ou inoxidável, com a entrada de gases na parte inferior
tangencialmente. O lavador possui internamente inversores de rotação dos gases que
combinados com duas linhas de Spray-ball distribuídas, eliminam o material particulado no
circuito de forma eficiente. A saída dos gases se dá no topo do corpo do lavador.
3.32 – Economizador
Os gases da combustão que deixam a superfície de convecção da caldeira possuem
uma considerável energia calorífica com uma temperatura maior que a do vapor saturado, e
esta energia além de ser aproveitada pelo Pré-ar, é aproveitada também pelo economizador.
O economizador é uma caixa com serpentinas, onde os gases passando sobre a
superfície destes tubos, aquecem a água de alimentação da caldeira que flui pelo interior dos
tubos.
32
3.33 – Superaquecedor
Os Superaquecedores são sempre serpentinas, dependentes ou fazem parte da própria
caldeira, tubos lisos ou tubos aletados muitos raros.
Superaquecedores que operam praticamente dentro da fornalha sem proteção são os
Irradiantes. Os Irradiantes são mais difíceis de projetar e de serem conduzidos, outra
característica dos irradiantes é que a temperatura do superaquecimento cai quando aumenta a
produção de vapor (a irradiação é praticamente a mesma tanto em fogo alto quanto baixo).
Os que operam apenas por convecção são aqueles não expostos à luz da chama, são,
portanto os superaquecedores por Convecção, neste predomina a transferência de calor por
convecção a temperatura do vapor aumenta com o acréscimo da demanda.
Já os chamados Mixtos são os que ficam praticamente dentro da fornalha, porém com
proteção parcial da radiação.
Os superaquecedores tem ainda outra classificação que é quanto ao fluxo dos gases
quentes, que podem ser paralelos ao fluxo do vapor ou cruzado.
Como é conveniente manter uma velocidade alta do vapor no interior do
Superaquecedor para assegurar que o vapor vai refrigerar todo o Superaquecedor, é comum se
encontrar diferenças de pressão entre o tambor da caldeira e a saída dos Superaquecedores da
ordem de 1 a 3 kgf/cm2, em casos especiais podem chegar até 4 kgf/cm2.
Os tubos são geralmente de 1” de diâmetro ou pouco mais, máximo de 2”.
O vapor superaquecido não se presta para aquecimento porque é como um gás e,
portanto mal condutor de calor depois de saturado fica normal.
O superaquecimento do vapor tem por objetivo aumentar a eficiência da caldeira e
eliminar a possibilidade de formação de um elevado teor de umidade nos últimos estágios das
turbinas, fator que causa erosão nas palhetas.
33
3.35 – Dessuperaquecedor
A Obtenção de temperatura de vapor superaquecido estável e constante é
praticamente impossível. A própria oscilação na demanda de vapor, interfere nas condições
do processo provocando afastamentos sensíveis da temperatura de cálculo. É, portanto de
norma, o fabricante estabelecer o valor deste afastamento, geralmente da ordem de +-30ºC.
Quando a temperatura de saída de Superaquecedor dispõe de controle de temperatura os
valores se aproximam mais daquele estabelecido pelo projeto, variando apenas alguns graus
centígrados da ordem de +-15ºC
4.1 – O preparo preliminar da caldeira para início de operação, constitui em uma inspeção
geral realizada pelo técnico da Steammaster que deverá verificar:
Dutos de gases e ar
Linha de vapor, coluna de nível, água de alimentação e descarga,
Pré secagem de refratário,
Lavagem química (opcional),
Teste hidrostático
34
Configuração dos instrumentos,
Todos os componentes auxiliares a caldeira (Pré-ar, Multiciclone, exaustor,
alimentadores, lavador de gás, economizadores e etc),
Check list do painel de comando e força.
Reapertos nas guarnições, portas, bocas de visitas , bocas de inspeção, conexões e
flanges. Nota: após a caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos
vazamento de vapor sendo necessário reapertos de parafusos ou conexões. Juntas e
cordões não estão incluídos na garantia do equipamento.
Secagem dos materiais refratários
4.2 - Verificar se o depósito de água ou tanque de condensado está cheio e pronto para
operação.
4.3 - Verificar o suprimento de ar para instrumentos, drenar toda linha para eliminar
condensado.
4.6 - O nível de água deverá estar visível no indicador de nível para posteriormente acender o
fogo.
4.9 - Certifique-se que o registro da caixa de fumaça está totalmente aberto. Este registro tem
a função de regular a tiragem / combustão, ou seja, registro todo aberto máxima combustão, à
medida que se fecha a combustão vai diminuindo, com o registro totalmente fechado o fogo
se apaga.
35
Nota: este registro é inexistente em caldeiras dotadas de inversores de frequência nos
ventiladores e exaustor.
4.10 – Nas guarnições, portas, bocas de visitas, bocas de inspeção, conexões e flanges. Após a
caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos vazamento de vapor sendo necessário
novos reapertos.
No flange do queimador e da pedra refratário (quando aplicável) do mesmo após o
funcionamento pode ocorrer pequenos vazamentos de gás sendo necessários pequenos
reapertos.
Nota: Juntas e cordões não estão incluídos na garantia do equipamento.
A secagem de uma unidade não deve ser iniciada antes de certificar que foram
tomadas todas as precauções de segurança.
Logo após seu assentamento, esta alvenaria é umedecida e tem dimensões um pouco
maiores do que quando completamente seca. Via de regra, uma caldeira recém construída
contém refratário “verde”, o qual deve ser “curado” convenientemente antes de ser submetido
a elevadas temperaturas.
A caldeira deverá ser cheia ao nível normal de trabalho, com água limpa, filtrada,
contendo os elementos para lavagem química (ver nota a seguir), ou água de alimentação
normalmente tratada.
Geralmente, deve ser usado fogo baixo para a secagem. O fogo deve ser iniciado no
centro do piso da fornalha e mantido neste local para evitar aquecimento excessivo de
quaisquer seções do refratário.
Após acender o fogo, mantenha-o baixo, até os tijolos refratários e a alvenaria secarem
completamente. O fogo deve ser suficiente para manter a temperatura da água de forma a não
provocar a vaporização da água da caldeira ou seja com temperatura entre 80 e 90 °C.
37
Nota: A lavagem química é recomendável em caldeiras novas ou após reformas, com o
objetivo de eliminar resíduos de óleo e graxas, em situações na qual o cliente utilize “vapor
vivo” diretamente no processo.
Deverá ser contratada empresa especializada em lavagem química de caldeiras, a qual
considerará os materiais de construção da caldeira e componentes, para evitar ataques
químicos indevidos passíveis de danificação dos materiais.
5.3 - Teste o controle de nível, para isto abra totalmente o registro de descarga por
aproximadamente 05 segundos com isto a bomba será acionada e o alarme soará, e em
seguida feche imediatamente o registro.
5.4 – O nível de água da Caldeira deverá estar visível no indicador de nível para
posteriormente acender o fogo.
5.8 - Certifique-se que o registro da caixa de fumaça está totalmente aberto. Este registro tem
a função de regular a tiragem / combustão, ou seja, registro todo aberto máxima combustão, à
medida que se fecha a combustão vai diminuindo, com o registro totalmente fechado o fogo
se apaga.
Nota: este registro é inexistente em caldeiras dotadas de inversores de frequência nos
ventiladores e exaustor.
38
5.10 - Verifique o suprimento de ar para instrumentos, drenar toda linha para eliminar
condensado.
5.11 - Verificar se a válvula do Vent do corpo de vapor está aberta (operação manual).
5.12 – Verificar se a válvula Vent do Superaquecedor está aberta, a não abertura da válvula pode
danificar o Superaquecedor.
5.13 - Verificar se o Vent do Superaquecedor estão abertos, para gerador de vapor, com
Superaquecedor (operação manual).
5.14 - Abra a porta de alimentação através do botão manual no painel ou IHM (quando
aplicável).
5.15 – Acione o sistema de alimentação de combustível tempo suficiente para encobrir toda a
grelha e em seguida desligue.
5.16 – Pela porta de inspeção coloque chumaços de estopas embebidas com diesel em
diversos pontos pela grelha.
Abasteça a fornalha quantas vezes se fizerem necessário com combustível suficiente para
a continuidade da combustão e dos trabalhos.
5.21 – Observe sempre o fluxo na válvula Vent do Superaquecedor, se não houver fluxo ou se
a válvula estiver fechada pode danificar o Superaquecedor
5.23 - Após haver um fluxo continuo na Vent do Superaquecedor a carga pode ser elevada de
maneira lentamente, controle com a colocação de combustível
39
5.24 - Estando a caldeira na pressão desejada e temperatura do vapor desejada, a mesma pode
ser alinhada para o processo, fechando a Vent e abrindo para o processo gradativamente.
Observações:
Estando a caldeira em torno de 50 libras, regule o injetor (quando aplicável). Não
conseguindo injetar, repita a operação, antes, porém, deixe o registro da água aberto
por uns instantes a fim de resfriá-lo (o injetor não funciona com água quente e com
pressão acima de 10,5 kgf/cm2).
É importante sempre a verificação do nível de água da caldeira pelo operador, mesmo
que este sistema seja totalmente automatizado não exime o operador da constante
verificação visual.
Para o start fique sempre atende ao Superaquecedor, temperaturas além do permitido
420 Cº podem danificá-lo.
Após a caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos vazamento de vapor em
guarnições, sendo necessário reapertos de parafusos ou conexões.
Nota: Juntas e cordões não estão incluídos na garantia do equipamento.
Lenha - A colocação do combustível na fornalha é importante para um bom
rendimento. Para iniciar procure colocar lenha mais seca e de menor diâmetro para
depois passar para as toras maiores.
“Importante”: mantenha sempre as grelhas cobertas evitando a entrada de ar falso,
nunca deixe a porta aberta além do necessário para colocação da lenha. Sempre que
necessário movimente a lenha para que as cinzas possam cair.
IMPORTANTE: A não ser que o equipamento tenha sido especificado para queima de
combustível com grande grau de umidade e mesmo nestes casos utilize sempre
combustível com menos umidade possível. Lembre-se que se é possível estocar e secar
o combustível pelo tempo não o faça no interior da fornalha, porque dentro da fornalha
você estará queimando combustível (dinheiro). Para evaporar a água, e naturalmente
não há este consumo, além do que com um combustível mais seco com 30, 50 dias de
pátio sua caldeira pátio sua caldeira economizará até mais de 20% e funcionará com
maior eficiência e com resposta rápidas
40
Após toda a queima do combustível, desligue grelha a Reciprogrelha (quando
aplicável);
Desligue o ar secundário e em seguida o ar primário
Quando a temperatura dos gases (antes do pré) estiver com um valor menor que 150º
desligue o exaustor;
Desligue o extrator de cinza da grelha, Multiciclone, Pré-ar e demais periféricos
Nota: No caso de extrator de cinza tipo rosca, o mesmo só pode ser desligado após a
saída de toda a brasa.
Deixa a bomba no automático
Fecha a válvula saída de vapor.
Observação: Para se desligar a caldeira a mesma deve estar fria, do contrário mantenha o
painel energizado e na posição automático
No dia a dia de uma casa de caldeiras, as mesmas tarefas são executadas inúmeras vezes.
A operação segura e sem falhas depende em grande parte da habilidade e atenção do
operador.
41
Estabeleça e mantenha procedimentos operacionais atualizados, o momento ideal para
iniciar os procedimentos é quando a mesma é colocada em uso. Um detalhado
procedimento de START-UP é essencial para normalizar a rotina da casa de caldeiras.
Tornar pessoal habituado às rotinas operacionais dos equipamentos e ajudar os
inexperientes a se encaixarem na rotina, familiarizando-os com os processos.
Uma boa e constante limpeza e organização da casa de caldeiras é fator determinante
para manutenção da qualidade do ambiente na casa de caldeiras.
Mantenha limpos os equipamentos elétricos. A causa mais comum de problemas nos
sistemas elétricos de controle, é a falha na manutenção das condições gerais.
Mantenha um suprimento de ar fresco adequado, a combustão e a operação do
queimador pois requerem isto. Os filtros devem sempre estar limpos.
Mantenha corretos registros de consumo de combustíveis. Um sistema de registro de
consumo de combustível deve mantê-lo informado sobre qualquer demanda anormal de
combustível, permitindo-nos ir direto ao ponto exato do problema, evitando
desperdícios.
IMPORTANTE: A não ser que o equipamento tenha sido especificado para queima de
combustível com grande grau de umidade e mesmo nestes casos utilize sempre combustível
com nenos umidade possível. Lembre-se que se é possível estocar e secar o combustível no
tempo não o faça no interior da fornalha, pois gastará para evapora a água. Com um
combustível mais seco com 30, 50 dias de pátio sua caldeira funcionará com maior eficiência
e com resposta rápidas.
UTILIZAÇÃO
Bagaço de cana
Lenha picotada
Lenha em tora, desde que, não seja acionado seu terminal basculante quando carregado.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Rosca sem fim
OBSERVAÇÃO: No caso do combustível ser lenha em toras e esta estiver sobre o terminal
basculante, o mesmo não deverá ser acionado por dois motivos:
a) o combustível estando incandescente, poderá cair no cinzeiro ocasionando danos na
estrutura
b) o combustível poderá ficar preso entre as grelhas, não permitindo o retorno das mesmas em
sua posição inicial, após fazer a descarga de cinzas. Como consequência, haveria interrupção
de operação, além de alta exposição de calor irradiante para o eixo.
3) O tempo para basculamento deve ser apenas o suficiente para queda de cinzas,
4) Retornar à posição normal, para evitar que o eixo fique muito exposto ao calor
irradiado,
5) Ligar novamente a exaustão e insuflamento de ar,
6) Recomeçar a alimentação normal de combustível.
43
Os quadros móveis (parte inicial da grelha) recebem o combustível e, através de seu
movimento associado à inclinação da grelha, distribui o combustível na superfície da mesma
permitindo a pré secagem do combustível, que lhe confere uma combustão eficiente.
Com vantagens na combustão e facilidades para retirada de cinzas, a grelha mecânica,
utiliza o processo de queima do combustível com insuflamento.
As cinzas resultantes da combustão são arremessadas no final da grelha por queda
livre, ou basculada para um Redler de retirada de cinzas ou rosca instalado no final da grelha,
que conduz as cinzas para fora do prédio.
O curso do avanço dos quadros e sua velocidade serão regulados de acordo com a
características do combustível, ou seja, o tempo que este necessita para atingir a temperatura
de ignição.
UTILIZAÇÃO:
Projetada para queima de carvão mineral, lenha picotada e lenha em toras, sabugo desde que
seja regulado o curso e velocidades dos quadros, de acordo com as condições do combustível
utilizado.
FORMA CONSTRUTIVA:
O grelhado pode ser fabricado segundo sua superfície com um única inclinação (15º)
ou dupla inclinação ( 15 e 20º), em ambos os casos com sustentação estrutural de vigas na
parte inferior .
O elemento grelha, fundida em peças pequenas e de fácil substituição, é apoiado por
meio de um eixo redondo, suportado nas extremidades por meio de mancais.
Quando a grelha mecânica for dotada de terminal basculante, o operador só poderá
bascular quando verificar que sobre este terminal estão somente cinzas.
No caso de queima do carvão mineral, o sistema de retirada de cinzas automático
torna-se indispensável, devido ao alto teor de cinzas deste combustível, Deverá ainda, ser
instalado
triturador de cinzas para reduzir sua granulometria e facilitar sua retirada.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A caldeira pode ser alimentada por: silo alimentador hidráulico, silo de rosca e espargidor.
Tanto o carvão com a lenha picotada (cavaco), deve ser alimentado através de dosadores de
combustível.
44
Se ocorrer a quebra de algum elemento, todo conjunto deverá ser desligado para que
seja removida a peça danificada. Com isto, evita-se o travamento total dos quadros móveis,
que poderia , inclusive, afetar o acionamento devido à sobrecarga.
LIMPEZA:
Devido a sua mecanização, a grelha mecânica, possibilita fácil limpeza. Recomenda-se
efetuar observações para determinação das condições do grelhado e freqüência de limpeza no
mesmo.
Os tipos de limpeza mais freqüentes são efetuadas nas aletas do elemento grelha, que,
dependendo do combustível queimado, sofre mais entupimento que com o tempo, impedem a
passagem de ar e reduz a eficiência de combustão.
Quanto as cinzas, estas são arremessadas no final da grelha por queda livre, ou
basculada (quando aplicavel) para um rele de retirada de cinzas (instalado no final da grelha),
o qual faz retirada das mesmas para fora do prédio.
45
No caso de queima do carvão mineral, o sistema de retirada de cinzas automático torna-se
indispensável, devido ao alto teor de cinzas deste combustível, Deverá ainda, ser instalado m
triturador de cinzas para reduzir sua granulometria e facilitar sua retirada.
LIMPEZA:
Devido a sua mecanização, a grelha mecânica, possibilita fácil limpeza.
Recomenda-se efetuar observações para determinação das condições do grelhado e freqüência
de limpeza no mesmo.
Os tipos de limpeza mais freqüentes são efetuadas nas aletas do elemento grelha, que,
dependendo do combustível queimado, sofre mais entupimento que com o tempo, impedem a
passagem de ar e reduz a eficiência de combustão.
Quanto as cinzas, estas são arremessadas no final da grelha por queda livre, ou basculada
para um rele de retirada de cinzas (instalado no final da grelha), o qual faz retirada das
mesmas para fora do prédio.
UTILIZAÇÃO:
Projetada para queima lenha picotada, lenha em toras, bagaço.
FORMA CONSTRUTIVA:
Combustão sobre grelhas em elementos de aço fundido ASTM A319 Tipo D classe 3 com 0,5
% de cobre fixada à tubulação refrigerada com água. A grelha possui uma inclinação para
proporcionar melhor limpeza e circulação de água, esta concepção traz excelente rendimento
e durabilidade; Outra peculiaridade importante da grelha é o fato de seu piso ser resfriado pela
água da caldeira, resfriando assim a face superior das placas aderentes.
46
A queima de biomassa se caracteriza pela diversidade na apresentação do combustível, temos
extremos no que se refere à forma do combustível e à sua umidade. Desta forma o sistema de
queima através de grelhas tipo Pin Hole, apresenta vantagens em função desta diversidade do
combustível.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A caldeira pode ser alimentada por: silo alimentador hidráulico, esteira semi-automática e
espargidor. Tanto o bagaço como a lenha picotada em geram devem ser alimentados através
de dosadores de combustível.
FORMA CONSTRUTIVA:
Combustão sobre grelhas refrigerada , consta de um plano inclinado constituído pelos
próprios tubos ASTM 178 de circulação de água da caldeira. Estes tubos são afastados um do
outro por aletas que permitem a entrada de ar para combustão.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A caldeira pode ser alimentada por: silo alimentador hidráulico, esteiras e roscas.
47
MODO DE FUNCIONAMENTO
A – Grelha inclinada
B – Fornalha
C - Terminal da Grelha
D - Pós Combustão
E - Soprador
F – Rosca extratora de cinza
G = Válvula selo
H – Dispositivo de retirada da cinza pelo cliente (rosca, tambor ou outro)
O sistema de extração de cinza funciona por jato de vapor pulsante (E) que conduz a cinzas
mais carvão pra a rosca extratora (F) que retira este material do interior da fornalha
Na saía da rosca (F) esta instalada uma válvula selo (G) com a finalidade de evitar a entrada
de ar falso para o interior da rosca (F) o que caso aconteça leva a combustão do carvão
remanescente e a deteriorização da rosca (F) . O Sistema de retirada de cinza pode ser um
tambor, esteira ou uma rosca transportadora ( H) e é de fornecimento do cliente
OPERAÇÃO
Os pulsos de sopragem de vapor (E) devem ser regulados com intervalo de sopragem em
torno de 2 em 2 horas com pulsos não maiores que 3 segundos;
A rosca (F) deve permanecer ligada interruptamente, e jamais pode ter uma carga superior
a 25% com exceção do momento de sopragem por período não superior a 1 minuto;
Na rosca (D) existe uma porta para inspeção que nunca deve ficar aberta, pois entraria ar
causando a combustão e danificando totalmente o sistema;
48
O dispositivo de retirada de cinza após a válvula selo (G) não pode prejudicar o fluxo do
material de forma alguma, caso isto ocorra todo o sistema irá ser danificado de forma
grave.
Caso a rosca (F), a válvula selo (G) ou o dispositivo (H) trave, o soprador (E) e o
alimentador de combustível devem ser desligados imediatamente assim com todo a
equipamento até que o problema seja solucionado.
A rosca deverá permanecer ligada até que todo o combustível seja queimado
após o desligamento da caldeira. O desligamento antecipado da rosca pode
causar danos irreversíveis na mesma.
8.12 - DESAERADOR
Nos desaeradores térmicos elevamos a temperatura da água até sua temperatura de saturação,
os gases dissolvidos, e portanto o oxigênio, passa automaticamente à atmosfera de vapor de
saturação assim criada.
É possível se constatar facilmente este efeito, bastando para isto que observe uma panela ao
fogo com um pouco de água limpa, as bolhas de gases se formando após o inicio do
aquecimento são no principio os gases se desprendendo da água.
Um volume igual ao volume dos gases retirado da água é arrastado para a atmosfera, e essa
mistura gás-vapor se evacua de forma contínua para o exterior do sistema, essa evacuação se
dá de forma natural, desde que o sistema esteja a uma pressão superior à da atmosférica.
49
de segurança devem ser checadas ou testadas periodicamente, porém existe muita
discordância com relação à freqüência que devem ser testadas.
No ASME em “Normas recomendadas para cuidado e operação de caldeiras de aquecimento”
Seção VI, o estado que a válvula de segurança ou de alívio se encontram na caldeira de vapor
ou água quente devem ser testadas a cada 30 dias. A alavanca de teste das válvulas devem ser
ensaiadas a cada 30 dias de operação da caldeira ou antes de qualquer partida, após qualquer
período de inatividade. Com a caldeira abaixo de 5 PSI de pressão, deixe a alavanca de
acionamento das válvulas completamente aberta e permita uma descarga por 5 ou 10
segundos. Retire a alavanca de teste e considere posição fechado somente quando sentir o
travamento da mola.
Um método opcional que pode ser preferido pelo dono ou operador consiste num aumento
lento da pressão na caldeira até o ponto de “detonação”(descarga) ou quando as válvulas
forem acionadas. Tão logo a válvulas entrem em operação, mas isto deve ser feito apenas por
recomendação por escrito pelo inspetor da caldeira ou pelo próprio inspetor.
A primeira válvula á abrir ,quando a pressão de vapor estiver alta, deve ser a do
superaquecedor, pois caso contrário poderá ocasionar a queima deste equipamento por alta
temperatura.
8.15- As bombas instaladas nas caldeiras Steammaster são do tipo centrifuga muti-estágio.
Normalmente ela funciona com a chave de comando no painel na posição automático
(mantenha sempre no automático), porém quando necessário pode ser operada manualmente.
8.16- Para se verificar a pressão interna da caldeira, tem-se o manômetro em duas escalas:
libras/pol2 e kgf/cm2. Tenha em mente a pressão máxima de trabalho permitida de projeto
para o equipamento que esta operando, e cuide para que este se mantenha abaixo deste limite.
8.17– O Termômetro instalado na caixa de fumaça indica a temperatura dos gases após
passarem pela área de aquecimento da caldeira. A temperatura ideal em uma caldeira com
MPTA de 08 kgf/cm2 é em torno de 230ºC.
Se a temperatura estiver acima de 230 graus, faça o seguinte:
- regule o registro da caixa de fumaça.
Obs.: Temperatura alta na chaminé pode ser sinal de tubulação suja.
50
Em momentos de pico no consumo não há problema em manter-se a temperatura mais alta,
bem como temperatura mais baixa em momentos de pouca demanda de calor.
Este é o mais moderno sistema de tiragem forçada em caldeiras flamotubulares com fornalhas
aquatubulares fabricadas pela Steammaster: a variação da freqüência (rotação) do exaustor,
que elimina a parte mecânica de damper.
Este sistema mantém sempre o exaustor ligado, variando a rotação do exaustor, controlado
por um Micro Controlador Processado (PID) que recebe um sinal de corrente de 4a20ma de
um Transmissor de Pressão Manométrico na fornalha ( para caldeiras com ventilador Under-
Fire - ar primário) mantendo uma pressão negativa evitando a saída de gases na porta de
alimentação da caldeira, mas por outro lado quando não existe ventilador o exaustor é
controlado pela pressão da caldeira .
No caso da temperatura dos gases na saída do pré-aquecedor de ar ser muito elevada com
relação a carga da caldeira, verificar se ocorre:
Falta de ar (O2) ;
Acúmulo de sujeira nas superfícies de aquecimento;
Combustão secundária
Combustão de resíduos não queimados dentro do pré-aquecededor de ar;
Queda das chicanas ou vazamentos das mesmas.
Nota: Pré aquecedor de alta capacidade são providos de rosca extratora de cinza
8.24– ECONOMIZADOR
Drenar os coletores periodicamente a fim de se evitar depósitos residuais
As superfícies de troca de calor devem ser conservadas limpas.
Deverá ser feito um acompanhamento periódico das temperaturas de água e gás, a fim
de se detectar possíveis incrustações que possam vir a ocorrer.
Havendo queda da temperatura da água na saída, provavelmente, isto justifica a
existência de incrustações interna nas serpentinas, as quais somente poderão ser removidas
por meios mecânicos ou químicos. O processo de limpeza química somente será executado
sob responsabilidade e orientação de equipe especializada e experiente em tal processo.
No caso da temperatura do gás de saída do Economizador ser muito baixa em relação à
carga da caldeira, verificar os seguintes itens:
a) Baixa porcentagem de excesso de ar (pouca quantidade de O2);
b) Entrada de ar falso nos dutos.
c) Vazamento de água nas serpentinas.
No caso da temperatura dos gases na saída do Economizador ser muito elevada com
relação à carga da caldeira, verificar se ocorre:
a) Excesso de ar elevado;
52
b) Acúmulo de sujeira nas superfícies de aquecimento;
c) Combustão secundária;
d) Combustão no Economizador de resíduos de combustível não queimado.
Nota: Para evitar problemas de corrosão interna dos tubos, a água de alimentação deve
possuir um pH acima de 8, e para prevenir a corrosão externa, a água deve passar pelo
desaerador afim de que sua temperatura na entrada do economizador seja superior a
100ºC evitando o resfriamento dos gases da caldeira, que possui resíduos corrosivos,
até a temperatura de ponto de orvalho.
8.25– SUPERAQUECEDOR
Drenar o coletor periodicamente a fim de se evitar depósitos residuais.
As superfícies de troca devem ser conservadas limpas.
Deverá ser feito um acompanhamento periódico da temperatura do vapor, a fim de se
detectar possíveis incrustações que possam vir a ocorrer.
53
Se na eventualidade houver condensação no superaquecedor, tomar providências necessárias
para drenar o condensado que não puder evitar que a caldeira volte a produzir vapor.
Ex: Vapor na pressão 80 atm., abaixar a temperatura do vapor de 520ºC para 500ºC
adicionando água a 100ºC
X= 0,0175 Kg / Kg
8.27 -– FORNALHA
Sendo o coeficiente global de transmissão térmica da parede de água da fornalha
elevado e considerando-se que a mesma é exposta a altas temperaturas, é importante precaver-
se quanto ao aparecimento de incrustações.
O tratamento da água de alimentação, bem como as condições da água da caldeira,
devem ser tais que não permitam essas incrustações.
Se os valores limites recomendados ou se o tratamento for inadequado, poderão surgir
incrustações, que mesmo em finas camadas, provocarão o aumento da temperatura na parede
dos tubos, o que poderá provocar até a sua ruptura.
A inspeção periódica e o controle da água são importantes para evitar acidentes.
Por outro lado, havendo formações de crostas na tubulação, o processo para remoção a
fim de evitar a ruptura é a lavagem ácida apropriada, que somente será efetuada sob
responsabilidade e orientação de equipe especializada e experiente em tal processo.
55
Um laboratório de análise química pode fornecer informações sobre as necessidades e o tipo
de tratamento adequado a ser aplicado. Nunca faça tratamentos na água sem orientação de
uma empresa ou profissional habilitado.
QUALIDADE DA ÁGUA
A água de alimentação da caldeira deverá atender às recomendações da ABMA-American
Boiler Manufactures Association, que são dadas a seguir, em função da pressão de operação
da caldeira.
PRESSÃO DE OPERAÇÃO
Abaixo de 600 psig De 600 a 1000 psig Acima de 1000 psig
Dureza total (ppm 0 0 0
Ferro (ppm) 0,1 0,05 0,01
Cobre (ppm) 0,05 0,03 0,005
Oxigênio (ppm) 0,007 0,007
Óleo e orgânicos 0 0 0
Ph 7,0-9,5 8,0-90,5 8,5+9,5
Si 02 (ppm) - - 0,07-0,25
Problemas em água de Geradores de Vapor Caldeiras
INSCRUSTAÇÃO
CAUSA EFEITO
Dureza total elevada Incrustação Calcária
Cálcio + Magnésio Incrustação Silicatos
Com este problema haverá incrustação, com conseqüente diminuição de troca térmica da
caldeira e riscos de estufamento – laranja.
CORROSÃO
CAUSA EFEITO
PH baixo Corrosão ácida
Oxigênio dissolvido Corrosão localizada - Pitting
PH acima de 11.5 Corrosão Cáustica
Diferença de metais aço / cobre Corrosão Galvânica
Com este problema virá a corrosão com conseqüente diminuição da vida útil do equipamento
e riscos de acidentes, sendo o mais comum à explosão da caldeira.
ESCORVAMENTO OU ARRATE
CAUSA EFEITO
Aumento de sólidos totais dissolvidos Escorvamento
PH alto demais Arraste / espuma
Cloreto muito alto Contaminação do vapor
Com este problema haverá formação de espuma, contaminação do vapor e corrosão nas linhas
de vapor.
8.30 - Para se desligar a caldeira a mesma deve estar fria, do contrário mantenha o painel
energizado e na posição automático. Para parar no fim do expediente programe para deixar
de colocar lenha com o tempo suficiente para que acabe juntamente com o expediente.
56
8.31 – REGISTROS DE SEGURANÇA DA CALDEIRA
- Durante a operação, existem certos procedimentos que devem se efetuados por pessoal
operacional.
A melhor maneira de se manter os procedimentos e a capacidade de reparos eficientes
imediatos, é a manutenção de um livro de registro de segurança, para o registro ser realmente
eficiente, é necessário a constante atualização dos dados referentes à operação e manutenção
da caldeira bem como o relato de qualquer anomalia. O número e a freqüência de verificações
a serem executadas, dependem do tipo de instalações que se tem. O inspetor da caldeira deve
sugerir os pontos a serem verificados e anotados com freqüência:
No livro da caldeira “Registro de Segurança” deve ser anotado sobre o seu funcionamento e
toda ocorrências relevantes.
Neste item, vamos mencionar alguns dos procedimentos que o operador de caldeiras deverá
executar em situações de emergência . É interessante que o usuário adapte os procedimentos a
realidade de sua caldeira.
Causas
Defeito(s) no sistema de controle automático de nível;
Válvula de retenção do sistema de alimentação de água está com defeito;
Falta água no reservatório (caixa de água ou tanque de condensado);
Descuido do Operador (Caldeiras manuais);
Defeito elétrico e/ou mecânico na bomba de alimentação;
Filtro da linha de sucção da bomba entupido;
Aquecimento excessivo da água de alimentação, prejudicando o funcionamento da
bomba.
Como evitar
Drenar o visor de nível e a garrafa que contém os eletrodos ou bóia;
57
Verificar constantemente o reservatório de água (caixa d’água e/ou tanque de
condensado);
Maior atenção do operador (no caso de controle visual em caldeiras manuais);
Realização de manutenção preventiva e/ou corretiva do sistema de alimentação de
água;
Quando você for realizar a descarga de fundo, jamais deixe a água desaparecer do
visor de nível;
Manutenção preventiva e/ou corretiva do sistema elétrico.
Como proceder
Coloque a chave do queimador (quando aplicado) na posição desligado;
Procure abafar o fogo com areia ou terra, nunca jogue água (quando possível).
Feche imediatamente a válvula de saída de vapor da caldeira (evitando-se assim que o
vapor saia e diminua ainda mais o nível de água);
Se a água é ainda visível no nível de vidro (visor), acione controle manual da bomba
fazendo com que se restabeleça o nível normal; se a bomba não funcionar utilize a
bomba de alimentação a diesel ou o injetor;
Se a água não é visível no nível de vidro (visor), não reponha água, alivie a pressão
usando a válvula de segurança; deixe a caldeira esfriar, pois do contrário a água pode
causar sérios danos à caldeira (choque térmico, explosões);
No caso anterior e após o resfriamento da caldeira, deve-se realizar uma inspeção
minuciosa a fim de que se possa identificar os danos causados. O motivo que
ocasionou a falta de água deverá ser identificado e corrigido antes de voltar a
completar o nível da água;
Verificar o sistema de instrumentação elétrica.
Causas
Defeito (s) no sistema de controle automático de nível;
Descuido do operador;
Nota: È importante sempre a verificação do nível de água da caldeira pelo operador,
mesmo que este sistema seja totalmente automatizado não exime o operador da
constante verificação visual.
Defeito elétrico ou mecânico na bomba de alimentação.
Como evitar
Drenar (purgar) o sistema de controle de nível pelo menos uma vez por dia;
Maior atenção do operador (caldeiras manuais);
Manutenção preventiva e/ou corretiva freqüente do sistema elétrico da bomba.
Como proceder
Desligar (ou interromper) imediatamente a alimentação de água;
Certificar-se de que o nível está alto, muita caldeiras foram perdidas devido a esse
engano.
Efetuar a descarga de fundo, até que o nível normal seja restabelecido;
58
Informar imediatamente ao departamento de manutenção o fato ocorrido.
Causas
Queda (interrupção de fornecimento de energia elétrica).
Como proceder
Fechar imediatamente a válvula principal de saída de vapor;
Observar a pressão indicada no manômetro da caldeira, verificando se as válvulas de
segurança abrem na pressão máxima de segurança;
Enquanto a caldeira estiver parada, não se deve realizar a purga de fundo;
Se a caldeira possuir dispositivos tais como injetor ou bomba de alimentação de água a
diesel, a mesma poderá ser alimentada manualmente (não se esqueça de observar o
nível d’água)
Nota: -Toda caldeira deve ter iluminação de emergência conforme NR-13 ( é aconselhável
todo operador da caldeira possuir, na casa de Caldeiras, uma lanterna com as pilhas em bom
estado.
10.0– MANUTENÇÃO
No dia a dia de uma casa de caldeiras, as mesmas tarefas são executadas inúmeras vezes.
A operação segura e sem falhas depende em grande parte da habilidade e atenção do
operador.
Também é muito importante que a manutenção preventiva esteja em dia com o cronograma.
As seguintes recomendações bem como sugestões adicionais ajudam a manter as condições da
caldeira e seus equipamentos em alto nível de segurança e eficiência.
61
Verifique eletrodos de nível - Antes de retirar os eletrodos para exames e limpeza,
descarregue toda a pressão da caldeira, sem deixar faltar água no vidro indicador de
nível. Retira os eletrodos e limpar fixa fina ou palha de aço e montar novamente,
devendo-se tomar cuidado na colocação dos terminais para manter a posição original.
Verifique se todas as partes móveis estão devidamente lubrificadas
64
Nível d’água baixo:
Os eletrodos de nível devem ser retirados para limpeza de aproximadamente 3 em 3
meses.
Nota: Antes de retirar os eletrodos de nível para exame e limpeza, descarregue toda a
pressão da caldeira, sem deixar faltar água no vidro indicador de nível. Retirar os
eletrodos e limpar com lixa fina ou palha de aço e montar novamente, devendo-se
tomar todo cuidado na colocação dos terminais para manter a posição original.
As estatísticas mostram que um número muito grande de acidentes previsíveis envolve
o superaquecimento da caldeira, e a maioria das ocorrências são por baixo níveis de
água.
Existem várias condições em que o baixo nível de água pode ser checado. O método
mais recomendado e quando a caldeira está em operação, abra totalmente o registro
de descarga da coluna de nível por aproximadamente 05 segundos com isto a bomba
será acionada e o alarme soará, e em seguida feche imediatamente (proceda
diariamente a descarga da coluna de nível).
O nível de água deverá baixar até cair ao ponto onde o mecanismo de desligamento
deverá atuar e desligar o exaustor e ventiladores. O sistema de proteção para água
baixa deve ser ativado antes de a água desaparecer completamente do vidro do visor
de nível ou da coluna, o operador deve observar cuidadosamente o movimento da água
no vidro, o nível deve retornar prontamente. Se a obstrução aparente não pode ser
limpa com uma descarga, a caldeira deve ser desligada e esfriada deste modo a coluna
de água, podem ser aberta e inspecionada. Se existir algum lodo, escamas ou
sedimento depositado deverão ser removidos completamente. O indicador de nível
com flutuador e todas as conexões e eletrodos, devem ser examinadas na sua
totalidade para que seja feito um bom trabalho. Todas as conexões de tubos e canos
devem ser inspecionadas e se necessário removidas para remoção de qualquer
obstrução.
OBS: No prontuário da caldeira contém o projeto elétrico.
Válvula de Segurança e válvulas de alívio
Outro detalhe extremamente importante no que diz respeito a segurança que deve ser
checado são todas as válvulas de alívio e de segurança, sobre a freqüência destas
inspeções e testes, trata-se de um assunto cheio de controvérsias. Muitos concordam
que as válvulas de alívio e de segurança devem ser checadas ou testadas
periodicamente, porém existem muita discordância com relação a freqüência que
devem ser testadas.
No ASME em “Normas recomendadas para cuidado e operação de caldeiras de
aquecimento” Seção VI, o estado que a válvula de segurança ou de alívio se
encontram na caldeira de vapor ou água quente devem ser testadas a cada 30 dias. A
alavanca de teste das válvulas devem ser ensaiadas a cada 30 dias de operação da
caldeira ou antes de qualquer partida, após qualquer período de inatividade. Com a
caldeira abaixo de 5 PSI de pressão, deixe a alavanca de acionamento das válvulas
completamente aberta e permita uma descarga por 5 ou 10 segundos (nas caldeiras de
água quente, espere aberto por 5 segundos ou até o aparecimento de água limpa).
Retire a alavanca de teste e considere posição fechado somente quando sentir o
travamento da mola.
Um método opcional que pode ser preferido pelo dono ou operador consiste num
aumento lento da pressão na caldeira até o ponto de “detonação”(descarga) ou quando
65
as válvulas forem acionadas. Tão logo a válvulas entrem em operação, mas isto deve
ser feito apenas por recomendação por escrito pelo inspetor da caldeira.
Este manual foi elaborado tendo em vista fornecer um material de consulta simples e de fácil
compreensão, com um vocabulário acessível.
Para sugestões e críticas, entre em contato com a fábrica e será bem atendido.
66
A marca
67