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Steam Master Equipamentos Térmicos Ltda

MANUAL
VMFI/VMICR REV. 17
1.0 -NOÇÕES DE GRANDEZAS FISICAS E UNIDADES

1.1-Pressão

Pressão é a grandeza escalar P definida pela razão entre intensidade F da força normal que
comprime uma superfície e a área A:

P= F
S

Onde;
P = pressão
F = força peso
S = área de superfície

1.1.1-Pressão Atmosférica

Como acontece com qualquer corpo submetido ao campo gravitacional da Terra, as moléculas
do ar também são atraídas por ela. Conseqüentemente, a grande massa gasosa que envolve a
terra, denominada atmosfera, comprime os corpos imersos nela, exercendo peles uma pressão
que recebe o nome de pressão atmosférica. Na superfície da terra, como veremos, essa pressão
é aproximadamente igual a 100.000 N/m2 ou 1 kgf/cm2.

E útil saber que é insignificante o que existe de atmosfera acima de 40 km de altitude.

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1.1.2-Pressão Interna de um Vaso

1.1.3 – Pressão Manométrica, Pressão Relativa e Pressão Absoluta.

 Pressão Manométrica ou Pressão Relativa – é aquela que toma como referência (zero)
a pressão atmosférica, portanto, é a pressão que indica no manômetro
 Pressão Absoluta – é aquela que toma como referência (zero) o vácuo absoluto, ou
seja, é a pressão atmosférica mais a pressão manométrica.
Ex: Em muitos casos, como na calibração de um pneu, estamos interessados apenas na
diferença entre a pressão interna de um reservatório (o pneu) e a pressão externa (o ar, que
está na pressão atmosférica local). A essa diferença chamamos pressão manométrica, e os
aparelhos que a medem chamamos de manômetros.

1.1.4 – Unidades de pressão

As unidades de pressão mais utilizadas são:


Kgf/cm2 = quilograma força por centímetro quadrado
psi = lb/pol2 = lb/in2 = libra por polegada quadrada
N/m2 = Pascal (Pa)
MmHg = milímetro de mercúrio
m.c.a = metros de coluna de água

1.2 – Calor e Temperatura

1.2.1 – O que é Calor?

Quando colocamos em contato térmico dois corpos de temperatura diferentes, notamos que
esses buscam uma situação de equilíbrio térmico, no qual as temperaturas tornam-se iguais.
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Para que isso aconteça, o corpo de maior temperatura fornece, ao de menor temperatura, certa
quantidade de energia térmica. Isso provoca uma diminuição em sua temperatura e um
aumento na temperatura do corpo inicialmente mais frio, até que se estabeleça o equilíbrio
térmico.
Essa energia térmica, quando e apenas enquanto está em trânsito, é denominada calor.

Calor é a energia térmica em trânsito de um corpo para outro ou de uma parte de um corpo
para outra parte desse corpo, esse trânsito é provocado por uma diferença de temperatura.

1.2.2 – O que é Temperatura

Temperatura é uma grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de
um corpo, caracterizando o seu estado térmico.
É comum percebermos o estado térmico de um corpo através da sensação de quente ou frio
que sentimos ao tocá-los, mas será que podemos confiar nessas sensações? A sensação de
quente ou frio é particular, quantas pessoas estão no mesmo ambiente, mas experimentando
sensações térmicas diferentes.
Agora dentro da física, como avaliar as sensações térmicas?
Imagine um balão de borracha, fechado, com ar em seu interior. O ar, como sabemos, é
constituído de pequenas partículas que se movimentam em todas as direções. Aquecendo esse
ar, o que acontece? O balão estufa e aumenta de tamanho. O que provocou o aumento de
tamanho do balão? Foi o ar em seu interior, que, ao ser aquecido, empurrou mais fortemente
as paredes elásticas, aumentando o volume do balão.
A Temperatura está relacionada com o estado de movimento ou de agitação das partículas de
um corpo. Assim, numa primeira idéia, podemos dizer que a Temperatura é um valor
numérico associado a um determinado estado de agitação ou movimentação das partículas de
um corpo, umas em relação às outras.
Temperatura é a grandeza que, associada a um sistema, caracteriza seu estado térmico

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1.2.3 – Modos de Transferência de Calor

Quando dois ou mais corpos com temperaturas diferentes são colocados próximos ou
em contato um com o outro, eles trocam calor, ou seja, o mais quente cede calor ao mais frio.
A transmissão de calor entre locais diferentes, situados no mesmo meio ou não, é um dos
fenômenos físicos mais comuns. Basicamente, ela acontece em três modos distintos:

• Condução: ocorre no interior do meio. O calor passa de um ponto para outro sem
movimentação desse meio. É o caso comum da transmissão através de sólidos. A transmissão
de calor é passada de partícula para partícula. Uma partícula com temperatura maior (mais
agitada) transfere energia para a partícula vizinha que passa a vibrar mais intensamente; esta
energia para outra partícula, que transfere para outra, e assim sucessivamente. A condução de
calor exige um meio material, logo, não pode ser no vácuo
Ex.: aquecimento de uma colher de metal.

• Convecção: o calor se transmite por partículas do meio, que se movimentam de um local


para outro. Ocorre com líquidos e gases. A convecção se dá através de movimentação de
massa fluida. Não é possível ocorrer convecção no vácuo. Pode ocorrer com líquidos e gases.

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Convecção natural (ou convecção livre) é a que acontece sem ação de agentes externos. O
movimento se dá pela diferença de temperatura entre partículas. Na convecção forçada o
movimento é provocado predominantemente pela ação de agentes externos como
ventiladores.
Ex.: aquecimento de água.

• Radiação: a transmissão ocorre sem contado físico entre os corpos, através de ondas
eletromagnéticas. È O Processo de transmissão de calor através ondas eletromagnéticas
(ondas de calor). Trata-se da única forma de propagação de calor que pode ocorrer tanto no
vácuo quanto em outros meios. Alguns materiais não permitem propagação de calor, os
chamados atérmicos (parede de tijolo). Já os meios que permitem a radiação são chamados
diatérmicos.
Ex.: energia solar, que se propaga no vácuo até atingir a atmosfera e chegar até nós.

Exemplo com as três transferências de calor - Garrafa Térmica

A tampa impede a convecção. A parede dupla de vidro impede a condução (o vidro é mal
condutor) e a convecção. O vácuo entre as paredes de vidro impede a condução. O vidro
espelhado impede a radiação.

1.3 – Calor Específico, Calor Sensível e Calor Latente.

1.3.1 – Calor Específico

Cada substância necessita de uma quantidade de calor diferente para que a unidade de
massa eleve sua temperatura em 1ºC.
A tabela a seguir apresenta o calor específico médio de algumas substâncias, válido
entre as temperaturas de 0ºC e 100ºC.

Substância Calor específico (cal/g ºC)


Chumbo 0,030
Mercúrio 0,033
Prata 0,056
Cobre 0,092
Latão 0,094
Ferro 0,114
Alumínio 0,217
Ar 0,240
Gelo 0,550
Água 1,000

1.3.2 – Calor Sensível e Calor Latente

Um corpo, ao receber ou ceder calor, pode variar sua temperatura e mudar de estado
físico.
a) Se um pedaço de ferro for colocado na chama de um fogareiro ela sofre um
aquecimento, isto é, um aumento de temperatura.

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b) Um pedaço de gelo contido num recipiente colocado sobre o fogareiro absorve calor
sem aumentar de temperatura, até ficar completamente derretido, quando então a água
de fusão se aquece.
A quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo ao sofrer uma variação de
temperatura sem que haja mudança de estado físico é denominada calor sensível.
Se o corpo sofrer apenas mudança de estado físico sem haver variação de temperatura, o
calor é chamado latente.
Nos exemplos, o calor recebido pelo ferro é sensível e o recebido pelo gelo é latente.

1.3.3 – Transferência de calor e temperatura constante

Se adicionarmos 99,1 Kcal a 1 quilo de água à temperatura de 0ºC, sua temperatura


subirá a 100ºC. Se esta água estiver à pressão atmosférica, esta será a temperatura (100ºC) na
qual ela entrará em ebulição e para qualquer outra adição de calor não haverá aumento de
temperatura, havendo sim uma mudança de estado, de água para vapor.
A fim de separar as moléculas de água em sua forma líquida, separando-as como um
gás e transformar todo quilograma de água em vapor, deverão ser adicionados 539,4 Kcal.
Este acréscimo de calor não é percebido pelos nossos sentidos como aumento de temperatura.
Ele permanece escondido no vapor e é chamado de calor latente.
Em conseqüência, para se transformar 1 quilo de água em 1 quilo de vapor, é
necessário adicionar tanto o calor sensível como o calor latente. OU SEJA

ENTALPIA DA ÁGUA ( CALOR DO LÍQUIDO)


È o número de Kcal requerido para elevar a temperatura da água de 0ºc ao ponto de ebulição
(ferver).

ENTALPIA DE EVAPORAÇÃO ( OU CALOR DE EVAPORAÇÃO)


È o número de Kcal requerido para converter 1 kg de água à temperatura de ebulição em 1
Kg de vapor saturado, seco, à mesma temperatura.

ENTALPIA DE VAPOR SATURADO ( OU CALOR TOTAL DO VAPOR


SUPERAQUECIDO)
È o número de Kcal requerido para converter 1 kg de água a 0 ºC em 1 Kg de vapor saturado
seco, à mesma temperatura. É pois a soma do número de Kcal requerido para elevar a
temperatura da de 0ºC ao ponto de ebulição acrescido do número de Kcal requerido para
converter do ponto de ebulição ao estado de vapor saturado seco, à mesma temperatura.

1.3.4 – Vapor Saturado e Vapor Superaquecido

Quando um vapor à pressão p tem também a correspondente temperatura t de


ebulição, diz-se que é um vapor saturado. Consequentemente, o vapor saturado tem a mesma
temperatura da água da qual tem-se originado; qualquer redução de temperatura condensa-o
parcialmente, reduzindo a pressão. Os valores p e t, designam-se respectivamente como
pressão e temperatura de saturação.
Quando o vapor saturado não contém água em suspensão, em forma de umidade ou de
partículas de água, denomina-se vapor saturado seco.
Caso contrário, quando está em contato, ou contém parte de água em suspensão, diz-se
que é saturado úmido.

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Todo vapor que possua uma temperatura superior à respectiva de ebulição
correspondente à sua pressão, denomina-se de superaquecido.
As propriedades físicas do vapor de água diferem conforme o seu estado: saturado ou
superaquecido. O primeiro está em equilíbrio instável, sendo suficiente um pequeno aumento
de pressão ou diminuição de temperatura para que, parte dele, se transforme em água.
O vapor superaquecido pode ser comprimido ou resfriado dentro de determinados
limites sem por isso atingir o estado líquido; comporta-se em forma similar aos gases quanto
mais afastado do seu ponto de saturação.

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1.3.5 – Tabela de Vapor Saturado

TEMPERA PRESSÃO CALOR ENERGIA


TURA DE DO DO LATENTE TOTAL DO DO DO
SATURAÇ VAPOR LÍQUIDO INTERNO EXTERNO VAPORIZA VAPOR LÍQUIDO VAPOR
ÃO (absoluta) ÇÃO
ºC Kgf/cm2 Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg

0 0,0062 0 564,9 30,11 595,0 595,0 0 564,9


5 0,0089 5,00 561,6 30,65 592,3 597,3 5,00 566,6
10 0,0125 10,0 558,4 31,20 589,6 599,6 10,0 568,4
15 0,0174 15,0 555,3 31,74 587,0 602,0 15,0 570,3
20 0,0238 20,0 552,0 32,29 584,3 604,3 20,0 572,0

25 0,0323 25,0 548,8 32,83 581,6 606,6 25,0 573,8


30 0,0433 30,0 545,5 33,37 578,9 608,9 30,0 575,5
35 0,0573 35,0 542,3 33,91 576,2 611,2 35,0 577,3
40 0,0752 40,0 539,1 34,44 573,5 613,5 40,0 579,1
45 0,0977 45,0 535,7 34,98 570,7 615,7 45,0 580,7

50 0,1258 50,0 532,5 35,50 568,0 618,0 50,0 582,5


55 0,1605 55,0 529,2 36,03 565,2 620,0 55,0 584,2
60 0,2031 60,0 525,9 36,55 562,5 622,5 60,0 585,9
65 0,2550 65,0 522,6 37,07 559,7 624,7 65,0 587,6
70 0,3177 70,0 519,2 37,58 556,8 626,8 70,0 589,2

75 0,3930 75,0 515,9 38,09 554,0 629,0 75,0 590,9


80 0,4830 80,0 512,6 38,59 551,2 631,1 80,0 592,6
85 0,590 85,0 509,1 39,08 548,2 633,2 85,0 594,1
90 0,715 90,0 505,7 39,57 545,3 635,3 90,0 595,7
95 0,862 95,0 502,4 40,04 542,4 637,4 95,0 597,4

100 1,033 100,0 498,9 40,51 539,4 639,4 100,0 598,9


105 1,232 105,1 495,2 40,97 536,3 641,3 105,1 600,3
110 1,461 110,1 491,7 41,42 533,1 643,3 110,1 601,8
115 1,724 115,2 488,1 41,87 530,0 645,2 115,2 603,8
120 2,025 120,3 484,4 42,29 526,7 647,0 120,2 604,7

125 2,367 125,4 480,4 42,71 523,5 648,8 125,3 606,1


130 3,755 130,5 477,0 43,11 520,1 650,6 130,4 607,4
135 3,192 135,6 473,2 43,51 516,7 652,3 135,5 608,7
140 3,685 140,7 469,3 43,88 513,2 653,9 140,6 610,0
145 4,238 145,9 465,4 44,24 509,6 655,5 145,8 611,2

150 4,855 151,0 461,4 44,59 506,0 657,0 150,9 612,3


155 5,512 156,2 457,4 44,92 502,3 658,5 156,1 613,4
160 6,303 161,4 453,2 45,23 498,5 659,9 161,2 614,5
165 7,147 166,6 449,1 45,53 494,6 661,2 166,4 615,5
170 8,080 171,8 444,8 45,79 490,6 662,4 171,6 616,4

TEMPERA PRESSÃO CALOR ENERGIA


TURA DE DO DO LATENTE TOTAL DO DO DO
SATURAÇ VAPOR LÍQUIDO INTERNO EXTERNO VAPORIZA VAPOR LÍQUIDO VAPOR
ÃO (absoluta) ÇÃO
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ºC Kgf/cm2 Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg Kcal/Kg
180 10,23 182,3 436,0 46,27 482,3 664,6 182,0 618,0
185 11,45 187,6 433,5 46,48 477,9 665,5 187,3 618,7
190 12,80 192,9 426,8 46,66 473,5 666,4 192,5 619,4
195 14,26 198,2 422,1 46,81 468,5 667,1 197,8 619,9

200 15,85 203,5 417,3 46,93 464,2 667,1 203,1 620,4


205 17,58 208,9 412,3 47,02 459,3 668,2 208,4 620,7
210 19,55 214,3 407,3 47,08 454,4 668,6 213,8 621,1
215 21,48 219,7 402,1 47,11 449,2 668,9 219,1 621,2
220 23,66 225,1 396,8 47,11 443,9 669,0 224,5 621,2

225 26,00 230,6 391,3 47,07 438,4 669,0 239,9 619,0


230 28,53 236,1 385,7 46,99 432,7 668,8 235,3 618,1
235 31,23 241,6 380,0 46,86 426,8 668,4 240,7 617,1
240 34,13 247,1 374,1 46,71 420,8 668,0 246,2 615,9
245 37,24 252,7 368,0 46,51 414,5 667,3 251,6 614,7

250 40,55 258,3 361,8 46,26 408,1 666,4 257,1 613,2


255 44,08 264,0 355,5 45,96 401,4 665,4 262,7 611,5
260 47,85 269,6 348,9 45,62 394,5 664,2 268,2 609,8
265 51,86 275,3 342,3 45,24 387,4 662,7 273,8 607,7
270 56,11 281,1 335,3 44,77 380,1 661,2 279,4 605,5

275 60,63 286,9 328,2 44,27 372,5 659,4 285,0 603,3


280 65,42 292,7 320,9 43,73 364,6 657,3 290,6 600,5
285 70,49 298,5 313,5 43,09 356,5 655,1 296,3 597,7
290 75,88 304,4 305,7 42,42 348,1 652,6 302,0 594,7
295 81,58 310,4 297,8 41,67 339,5 649,8 307,7 591,6

1.4 – Combustível e princípios da combustão.

1.41 – Combustíveis
Combustível é todo e qualquer material, natural ou artificial capaz de reagir com o
oxigênio do ar, liberando calor e luz. Abaixo dois exemplos de combustíveis sólidos.

Bagaço
O bagaço de cana é um combustível resultante do beneficiamento da cana-de-açúcar,
ou seja é um material residual.
A composição média do bagaço é:
Carbono ( C ) 47%
Hidrogênio ( H ) 6,5%
Oxigênio ( O ) 44%
Cinzas 2,5%
Umidade 45 a 52%
O poder calorífico inferior a 50% de umidade é de aproximadamente 1800 Kcal/Kg.
O peso do bagaço sem prensar é de 150 Kg/m3.

Lenha

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A lenha é um combustível sólido natural de mais fácil utilização, sendo a principal a
lenha de eucalipto.
A análise média de seus componentes são:
Carbono ( C ) 47,5%
Hidrogênio ( H ) 6,0%
Oxigênio ( O ) 44%
Nitrogênio ( N ) 1%
Cinzas 1%%
O poder calorífico inferior a 40% de umidade é de aproximadamente 2423 Kcal/Kg.

1.42 – Poder Calorífico


É a quantidade de calor liberada pela combustível
Poder calorífico superior – com o vapor d’água
Poder calorífico inferior – sem vapor d’água (é utilizado para cálculos de consumo).

1.43 – Reações de Combustão

Como se pode inferir das reações antes anunciadas, a combustão não deixa de ser um
fenômeno químico de oxidação.
Evidentemente, se o combustível apresenta em sua constituição apenas o elemento
carbono, o produto final seria apenas o CO2. Como foi salientado, formam outros
componentes: H2O, CO, etc. Em realidade o CO2 constitui a etapa final da combustão e da
sua porcentagem nos gases que se dirigem á chaminé depende da eficiência da operação.

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Entretanto, este teor de CO2 depende da quantidade de ar admitido nas fornalhas para
que as reações se realizem. Quando esta quantidade de ar é insuficiente, o CO2 será alto,
porém, quando a quantidade de ar é muito grande o CO2 será baixo.

Fatores que influenciam a combustão


 Tamanho das partículas de bagaço: quanto menor for as partículas, melhor ela se
mistura e se combina com o ar.
 Umidade do bagaço: parte do calor gasto na combustão é gasto para evaporar a água
no combustível, sobrando menos calor e diminuindo a combustão. Quanto maior for à
umidade, menos vapor será gerado por Kg de bagaço queimado.
 Quantidade de ar: para se queimar todo o bagaço é necessário combinar todos os seus
elementos com o oxigênio do ar, para tanto faz-se necessário a análise e ajuste da
combustão.
 Temperatura do ar: para quebrar as moléculas do combustível é necessário calor,
portanto, quanto maior for à temperatura do ar, melhor será a combustão.

1.5 - Caldeiras – Considerações Gerais

Caldeira é um trocador de calor complexo que produz vapor de água sob pressões superiores á
atmosférica a partir da energia térmica de um combustível e de um elemento comburente (ar),
estando constituído por diversos equipamentos associados e perfeitamente integrados para
permitir a obtenção do maior rendimento térmico possível. Sua finalidade em usinas de açúcar
e álcool é produzir vapor para

NR-13 – INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS A VAPOR

13.2.1 – A autoria do “Projeto de Instalação” de caldeiras a vapor, no que se concerne ao


atendimento desta NR, é de responsabilidade de “Profissional Habilitado” e deve obedecer
aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras,
convenções e disposições legais aplicáveis,

13.2.2 – As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em “Casa de


Caldeiras” ou em local específico para tal fim, denominado “Área de Caldeiras”.

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13.2.3 – Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto , a “Área de Caldeira” dever
satisfazer os seguintes requisitos:
a) estar afastada de , no mínimo 3 (três ) metros de:
- outras instalações de estabelecimento;
- de depósitos de combustíveis, excetuando–se reservatórios para partida com até 2000
(dois mil) litros de capacidade;
- do limite de propriedades de terceiros;
- do limite com as vias públicas.
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas
em direções distintas
c) Dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e a manutenção da caldeira, sendo
que, para guarda- corpos vazados, os vãos devem Ter dimensões que impeçam a queda de
pessoas;
d) Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da
combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes;
e) Ter sistema de iluminação de emergência , caso operar a noite;
f) Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes.
g)

13.2.4 – Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado , a “Casa de Caldeiras”


deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) Constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo Ter apenas
uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com as outras
paredes afastadas de, no mínimo 3 (três) metros de outras instalações, do limite com as
vias públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida
com até 2000 (dois mil) litros de capacidade;
b) dispor de pelo menos , 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas
em direções distintas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamentos de gás quando se tratar de caldeira a
combustível gasoso;
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo
que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem Ter dimensões que impeçam a queda de
pessoas;
g) Ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da
combustão, para fora da área de operação, atendendo as normas ambientais vigentes;
h) Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e Ter sistema de iluminação de
emergência.

13.2.5 – Constitui risco grave e iminente o não atendimento aos seguintes requisitos:
a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas “ b ”, “ d ” e “ f ” do
subitem 13.2.3 desta NR;
b) para as caldeiras da categoria “A “ ( Pressão de operação igual ou superior a 19 Kgf/cm2)
instaladas em ambientes confinados , as alíneas ä”, “b”, “c”, “d”, ” e”, “g”, e “h” do
subitem 13.2.4 desta NR;
c) para caldeiras das categorias “C” ”( pressão de operação igual ou superior a 5.99
Kgf/cm2) e “B” (são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias “Ä ”e “C”)

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instaladas em ambientes confinados, as alíneas “b”, “c”, “d” , ”e”, “g”, e “h” do subitem
13.2.4 desta NR;

13.2.6 – Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou
13.2.4 deverá ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação”, com medidas
complementares de segurança que permitam a atenuação dos riscos.
13.2.6.1 – O “ Projeto Alternativo de Instalação” deve ser apresentado pelo proprietário da
caldeira para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento.

13.2.6.2 – Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a


intermediação do órgão regional do MTB, poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e
, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.2.7 – As caldeiras classificadas na categoria “A “ deverão possuir painel de instrumentos


instalados em sala de controle, construída segundo o que estabelecem as Normas
Regulamentadora aplicáveis.

Nota: -Toda caldeira deve ter iluminação de emergência conforme NR-13 ( é aconselhável
todo operador da caldeira possuir, na casa de Caldeiras, uma lanterna com as pilhas em bom
estado.

2.0 - INSTALAÇÃO

13
Ficando a caldeira desativada por algum tempo, deverá ficar cheia de água evitando corrosão.

2.1– Casa de caldeira


Toda casa de caldeiras deve ser ampla, bem iluminada e arejada, respeitando a norma NR-13
item 13.2 – Instalação de Caldeiras a Vapor . É necessário o projeto e supervisão de um
técnico especializado.
Nota: O desenho de casa de caldeira enviado pela Steammaster é apenas de referencia
(sugestivo)

2.2 - Fixação nas Bases


A caldeira não necessita ser chumbada na base apenas apoiada, caso seja necessário
chumbadores tecbolt em componentes da caldeira como ventiladores, exaustores,
Multiciclone, lavadores de gases, chaminés, pré ar etc não é de fornecimento da
Steammaster.

2.3 - Rede de Alimentação d’água


Composta válvulas de bloqueio , válvula de retenção e de uma ou duas bombas, dependendo
da capacidade da caldeira e condições de operação.

Capacidade reservatório de água


 Caldeiras de água quente onde o circuito de água é fechado, logo não há consumo de
água a capacidade da caixa d’água pode ser de 50% da capacidade equivalente em
vapor da caldeira. Ex: Caldeira 8000 kg vapor/hora = reservatório de 4000 litros
 Caldeiras a vapor de combustíveis sólidos , reservatório deve ser de uma vez e meia a
capacidade da caldeira. Ex: Caldeira 8000 kg vapor/hora = reservatório de 12000
litros
 O tubo de interligação entre a caixa d’água e a sucção da bomba deve ser
dimensionada pelo engenheiro responsável da obra, pois depende da perda de carga
calculada no local.

Nível reservatório de água fria: a altura da caixa d’água deve estar preferencialmente com
seu nível máximo nivelado com o nível normal de operação da caldeira .
14
Nível reservatório de Condensado: a parte inferior da caixa d’água deve estar acima da
base da bomba, a altura ideal depende da temperatura da água.

TEMPERATURA DIMENSÃO A
CONDENSADO - ºC mm
60 4000
85 4500
100 5000
105 6000

IMPORTANTE; o reservatório de água da caldeira deve ser exclusivo a ela.

Linha do injetor (quando aplicável)


A entrada de água para o injetor deve ser com tubulação independente da rede de água e ter
diâmetro igual ou maior que o diâmetro do injetor.
Importante: o injetor não opera com água quente .

2.4 – Ar comprimido
O ar comprimido necessário a quaisquer válvulas pneumáticas não é de fornecimento da
Steammaster. O ar comprimido deverá ser isento de água, a água poderá ocasionar danos nas
válvulas pneumáticas perdendo assim a garantias das mesmas.

2.5 – Chaminé
A chaminé é fornecida no tamanho necessário para uma boa tiragem (modelos com exaustor,
a chaminé não tem efeito de tiragem).
Quando não se tratar de uma chaminé auto-portante a mesma deve ser estaiada com cabos de
aço 1/4” de modo a formar um ângulo de 45 graus com o eixo ou conforme desenho enviado.
15
O exaustor torna a tiragem dos gases combustos mais eficientes, desde que a caldeira tenha
sido projetada para o seu uso.

2.6– Válvulas e instrumentos em geral


Caso as válvulas ou instrumentos tenham sido despachadas separados da caldeira é necessário
ter em mãos o fluxograma da caldeira (enviado juntamente com o desenho de casa de caldeira
) para montagem. Observe muito bem os modelos de todos os instrumentos e válvulas para
que não sejam montados erroneamente.

2.7– Saída principal de vapor


- Via de regra, as caldeiras Steam Master saem da fábrica equipadas com uma válvula
principal de vapor (permite a vazão de todo o vapor produzido pela caldeira) já devidamente
instalada. Recomendamos que a mesma seja interligada a um coletor de onde sairão às
derivações para fábrica.
Nota: O comprimento da linha, o número de curvas e o diâmetro mal dimensionados podem
causar perdas de cargas e condensação na rede.A tubulação de vapor é dimensionada em
função de pressão e velocidade, a tubulação deve ser feita com diâmetro maior ou igual à
bitola da válvula de saída.

Nota: Toda válvula na linha de vapor deve ser aberta e fechada lentamente.

2.8- Rede elétrica e instrumentação


- Para se interligar a rede elétrica aconselhamos a instalação de uma chave geral fora do
painel da caldeira, porém próximo ao painel de comando, objetivando maior agilidade em
situações de emergência.
- Verifique a rotação dos motores elétricos (indicada por uma seta nos mesmos) antes de fazer
a ligações
- Recomendamos que o chassi da caldeira seja ligado a um terra eficiente. Cuide para que na
rede elétrica onde esteja ligada, a caldeira não sofra alterações na tensão.
- A interligação dos cabos de instrumentos analógicos devem ser feitas isoladamente, jamais
devem ser passados juntos com outros cabos principalmente cabos de inversores de
freqüência ou que tenham cargas elevadas de corrente. Recomendamos que sejam feitos
tubulações independentes para os cabos analógicos e nunca sejam feitas paralelas a tubulações
de força.

- As Caldeiras são dotadas de instrumentos e controladores que usam sinais analógicos, é


necessário usar para interligação do sinal analógico, cabos shielded (brindados). Para
caldeiras com painéis fora da base possuindo ou não caixa de passagem não é permitido
nenhum tipo de emendas nestes cabos.
- Não recomendamos usar a malha blindada do cabo shielded para terra.
- Recomendamos que seja passado um cabo terra independente conforme borne existente nos
mesmos (transmissores de pressão diferenciais ou manométricos e servos motores (quando
aplicável).
- Recomendamos que os cabos de força para os inversores, sejam blindados ou passados por
tubos galvanizados.

Painel elétrico
- Deve ser feita uma base de alvenaria para evitar acumulo de água abaixo do painel.

16
- Quando as interligações dos cabos forem feitas pela parte inferior do painel, deve ser
construído uma caixa de alvenaria com o fundo contendo uma camada de areia limpa e outra
de pedra brita.
- O Painel deve ser aterrado conforme norma vigente.
- Os painéis que contenham instrumentos eletrônicos do tipo inversores / PLC, devem ser
instalados em uma sala livre de qualquer impurezas e climatizada para não haver danos
futuros.
- A instalação tanto dos painéis que possuem barramento na parte traseira ou não deve prever
espaço suficiente para uma boa manutenção

Nota: os geradores podem operar a 220V, 380V ou 440V, conforme pedido, o comando tem
como padrão 220V (110 V quando solicitado pelo cliente) .

Especificações dos cabos de interligações

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO DO CABOS
COMANDOS 220 V
VÁLVULAS
TRAFO IGNIÇÃO 2 x 1,0 mm² + Terra
PRESSOSTATOS
CONTROLE DE NÍVEL 4 x 1,0 mm²
Considerar uma queda de 2% da tensão nominal e
SERVOS MOTORES 3 x 1,0 mm² + Shield fator de potência de 0.8 . Distancia máxima 30m
TRANSMISSORES
2 x 1,0 mm² + Shield
DETECTOR
DE GÁS AMBIENTE
MOTORES 220 V 380 V 440 V
0.25
0.5
1
1.5 mm2
1.5 1.5 mm²
2
3
4
2.5 mm2
5
7.5 4 mm²
2.5 mm²
10
6 mm²
12.5
20 6 mm2
16 mm² 6 mm²
25
10 mm²
30 25 mm² 10 mm²
40 35 mm² 16 mm²
16 mm²
50 50 mm² 25 mm²
60 70 mm² 25 mm²
35 mm²
75 95 mm² 35 mm²
100 150 mm² + blindado 70 mm² + blindado 50 mm² + blindado
125 185 mm² + blindado 70 mm² + blindado
95 mm² + blindado
150 240 mm² + blindado 95 mm²2 + blindado
200 300 mm² + blindado 150 mm² + blindado 120 mm² + blindado
300 2 x 300 mm² + blindado 2 x 120 mm² + blindado 2 x 95 mm² + blindado
400 3 x 300 mm² + blindado 2 x 185 mm² + blindado 2 x 150 mm² + blindado

Alimentação do painel – KVA


Para bitola dos cabos de alimentação do painel consultar folha do projeto elétrico - Diagrama
Trifilar de Entrada de Energia

2.9 – Válvula de Segurança


O tubo de descarga da válvula de segurança deve ter diâmetro igual à saída da válvula. Deve
ser ligado diretamente ao lado externo da casa da caldeira. A curva deve ser o mais suave
possível. No local da descarga do vapor, observar com cuidado se não há possibilidade de
acidentes
18
2.10 – INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Uma inspeção inicial deverá ser realizada com teste hidrostático após toda a instalação e por
um profissional habilitado, conforme NR-13.

2.11 – Descarga coluna de nível


A rede da descarga de nível pode ser ligada à rede de descarga de fundo. A água da descarga
da torneira de prova e coluna de nível não pode ser utilizada novamente na caldeira por conter
muita lama. A tubulação deve ter o mínimo de curvas possíveis e ser bem fixada dentro de
canaletas, caso a tubulação se solte durante a descarga pode ocorrer graves acidentes. A
tubulação para canalização da descarga de fundo deve ser no mínimo de tubo SCH 40
material SA106B.

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2.12– Descarga de fundos
A rede de descarga de fundos não deve ser ligada diretamente à rede de esgoto, para isto é
necessário à instalação de um aparelho Blowdown que possibilita a descarga de água fria e
com baixa pressão na rede de esgoto.
A tubulação deve ter o mínimo de curvas possíveis e ser bem fixada dentro de canaletas, caso
a tubulação de solte durante a descarga pode ocorrer graves acidentes. A tubulação para
canalização da descarga de fundo deve ser no mínimo de tubo SCH 40 material SA106B.
Obs.: Normalmente a válvula instalada no casco e fornalha que acompanha a caldeira serve
para fechar e abrir a linha de descarga de fundo, sendo necessária a instalação da válvula de
descarga.
A água das descargas não deve ser reaproveitada para o gerador de vapor, pois estarão com
alta concentração de impurezas.

Tabelas de Vazões da descarga de Fundo de acordo com a diâmetro e Pressão

Diâmetro: 1.1/4in
Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s) Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s)
4 17,10 18,5 39,70
4,5 18,28 19 40,28
5 19,40 19,5 40,85
5,5 20,45 20 41,42
6 21,47 20,5 41,98
6,5 22,44 21 42,54
7 23,37 21,5 43,09
7,5 24,28 22 43,63
8 25,15 22,5 44,17
8,5 26,00 23 44,70
9 26,82 23,5 45,23
9,5 27,62 24 45,76
10 28,41 24,5 46,27
10,5 29,17 25 46,79
11 29,92 25,5 47,30
11,5 30,65 26 47,81
12 31,37 26,5 48,31
12,5 32,07 27 48,81
13 32,77 27,5 49,31
13,5 33,44 28 49,80
14 34,11 28,5 50,28
14,5 34,77 29 50,77
15 35,41 Diâmetro: 1.1/2in29,5 51,25
Pressão
15,5(Kgf/cm²) Vazão
36,05(L/s) Pressão30(Kgf/cm²) Vazão (L/s)
51,72
16 4 22,84
36,68 18,5
30,5 53,59
52,20
16,54,5 24,46
37,30 19
31 54,38
52,67
17 5 25,98
37,91 19,5
31,5 55,16
53,13
17,55,5 27,43
38,51 20
32 55,93
53,60
18 6 28,81
39,11 20,5 56,69
6,5 30,14 21 57,45
7 31,41 21,5 58,19
7,5 32,64 22 58,93
8 33,83 22,5 59,66
8,5 34,98 23 60,38
9 36,10 23,5 61,10
9,5 37,20 24 61,81
10 38,26 24,5 62,51
20 10,5 39,30 25 63,21
11 40,32 25,5 63,90
11,5 41,31 26 64,59
12 42,29 26,5 65,27
12,5 43,24 27 65,95
13 44,18 27,5 66,62
13,5 45,11 28 67,29
Diâmetro: 2in
Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s) Pressão (Kgf/cm²) Vazão (L/s)
4 37,22 18,5 89,23
4,5 39,99 19 90,56
5 42,59 19,5 91,87
5,5 45,06 20 93,17
6 47,41 20,5 94,44
6,5 49,66 21 95,71
7 51,82 21,5 96,96
7,5 53,91 22 98,20
8 55,92 22,5 99,43
8,5 57,87 23 100,64
9 59,77 23,5 101,84
9,5 61,61 24 103,03
10 63,41 24,5 104,22
10,5 65,17 25 105,39
11 66,88 25,5 106,55
11,5 68,56 26 107,70
12 70,21 26,5 108,85
12,5 71,82 27 109,99
13 73,40 27,5 111,11
13,5 74,95 28 112,23
14 76,48 28,5 113,34
14,5 77,98 29 114,44
15 79,46 29,5 115,53
15,5 80,91 30 116,61
16 82,35 30,5 117,69
3. 0–
16,5
CALDEIRA E SEUS83,76
PERTENCES31 E COMPONENTES 118,76
17 85,16 31,5 119,82
Caldeira é um trocador
17,5 de calor complexo
86,53 que produz 32vapor de água sob pressões
120,88
18
superiores á atmosférica a partir da87,89
energia térmica de um combustível e de um
elemento comburente (ar), estando constituído por diversos equipamentos associados e
perfeitamente integrados para permitir a obtenção do maior rendimento térmico
possível. Sua finalidade em usinas de açúcar e álcool é produzir vapor para

3.1– Termômetros/Termoresistência
- Podem vir localizados na caixa de fumaça, antes e após o Pré-ar e tem a função de indicar a
temperatura dos gases .

21
3.2– Pressostato
São controladores da pressão interna do gerador.
- Pressostato de pressão máxima: desliga o circuito automaticamente quando atinge a pressão
indicada e torna a religar o circuito quando a pressão cai, conforme a regulagem.
- Pressostato de modulação : funciona invertendo a posição dos contatos ou auxiliando um
relê na inversão, quando atinge a pressão em que foi regulado e vice versa.
- Nota: Pressostato de modulação é aplicável somente pra caldeiras dotadas de queimadores
dois estágios deslizante.

3.3- Transmissor de pressão manométrica da caldeira.


Localizado no coletor de instrumentos sua função é enviar ao PLC um sinal de 4 a 20 ma
proporcional em relação à pressão da caldeira para ajustar a vazão de ar primário, controlando
a velocidade do ventilador insuflador através do inversor de freqüência, otimizando a
performace da caldeira

-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-

3.5 - Transmissor de pressão manométrico da fornalha.


Localizada na fornalha sua função é de enviar ao PLC ou controlador um sinal proporcional
de 4 a 20 ma em relação à pressão da fornalha, para ajustar a pressão negativa, garantindo
uma tiragem forçada e controlando a velocidade do exaustor através de inversor de freqüência
estipulado no Set Point desejado (ar secundário).

22
-
-
-
3.6 - Transmissor de pressão diferencial do nível.
A função deste instrumento e enviar ao PLC ou controlador um sinal proporcional do nível da
caldeira, garantindo uma alimentação constante de água conforme consumo de vapor.
Este controle manipula a velocidade da bomba de água através de inversor de freqüência ou
de abertura de uma válvula de proporcionadora pneumática estipulado no Set Point desejado.
O nível trabalha com atuação de controle reversa. Proporção água x vapor = 1litro de água
para um kg de vapor

3.7 – Manômetros
Localizado no coletor de instrumentos indica a pressão interna da caldeira em duas escalas:
em libras/pol2 e Kgf/cm2.
3.8– Válvulas de retenção da linha de alimentação d’água
Tem a função de impedir retorno da água quente para bomba.

3.9– Válvulas de bloqueio da linha de alimentação d’água


Tem a função de abrir e fechar a linha de alimentação .

Nota: Algumas caldeiras podem ser fornecidas com válvulas de bloqueio dotadas de retenção
incorporada

23
3.10– Válvula de segurança
Sua função é de promover o escape do excesso do vapor. Quando uma caldeira possui duas
válvulas de segurança, uma delas deve abrir com 3% acima da pressão máxima de trabalho
permitida e a outra com 5%. A válvula de segurança deve ser regulada por pessoa autorizada
(geralmente sai regulada da fábrica).
- “Atenção”: Nunca faça alterações na válvula de segurança.

3.11– Motor modulador


Sua função é de modular o damper da saída gás comandado pelo pressostato de Modulação.
OBS: aplicável somente em caldeiras que os ventiladores e exaustores não são modulados por
inversores.

3.12– Injetor
Sua função é de injetar água na falta da bomba. Este necessita de pressão em torno de 50
libras para seu fornecimento.
Nota: Não é fornecido para caldeiras com pressão superior a 10 kgf/cm2, pois o mesmo não
opera com pressões acima de 10 bar .

3.13– Bomba d’água


As bombas instaladas nas caldeiras Steammaster são do tipo centrífuga muti-estágio. Devendo
operar sempre com a chave de comando no painel na posição automático. Mantenha sempre
no automático, porém quando necessário pode ser operada manualmente.

3.17 - Distribuidor de água


Sua função é fazer com que a água de alimentação entre na caldeira de forma a não causar
choques térmicos.

24
3.14– Válvulas de controle

São equipamentos que atuam automaticamente comandados por instrumentos


eletrônicos e destinam-se ao controle de fluxos.

Estas válvulas são utilizadas no controle de nível das caldeiras, redutoras de vapor, águas
condensadas e de reposição, descargas de fundo, abertura de vapor e dreno de condensado de
sopradores de fuligem e etc.

3.15– Válvulas manuais

As válvulas manuais podem ser de bloqueio como as gaveta e as macho, ou de


regulagem como as globo, agulha, angulares, borboleta e diafragma.
A utilização de cada tipo de válvula depende das condições de trabalho a que serão
submetidas.

25
3.16 – Visor de nível
São elementos acoplados a um corpo cilíndrico, denominado garrafa, que permitem a
observação do nível de água existente no interior da caldeira, sendo este exigido por norma e
indispensável à operação da caldeira. Podem ser fornecidos de vidro transparente refletivo ou
magnético.

3.18 - Separadores de vapor.


Sua função é separar as gotículas de água que são arrastadas pelo vapor. Na parte inferior
existem tubos de drenagem da água que foi separada do vapor que descarregam abaixo do
nível de água da caldeira.

3.19 - Esteira de alimentação de lenhas em toras.

Sua função é alimentar a caldeira com lenhas em toras. Com a porta de alimentação fechada
carrega-se a esteira, quando há necessidade de combustível abre-se a porta e movimenta-se a
esteira através das botoeiras ou IHM no painel de comando.
Para caldeiras de maiores capacidades, têm-se duas esteiras em linha (silo e alimentação)
onde a de alimentação fica quase que continuamente ligada e a de silo abastece a de
alimentação. A esteira de alimentação possui controle de nível que quando acionado desliga a
esteira silo.

Com a esteira semi-automática:


26
 Reduz-se mão de obra e se ganha agilidade na alimentação.
 Tem-se períodos mais longos sem alimentar a caldeira e de abertura da porta de
alimentação evitando assim a entrada de ar falso e com isto melhorando o rendimento
da caldeira.
 No caso da esteira silo e esteira alimentação, onde a alimentação de combustível é
quase contínua, a entrada de ar falso é controlada por uma porta dupla onde a primeira
é corta chama e a segunda basculante .
 Os operadores não ficam expostos à radiação e caloria da fornalha.

Tipos de esteira e suas capacidades:


 Esteiras curta: 3,2 m³ de lenhas.
 Esteira longa: 5,4 m³ de lenhas.
 Esteira dupla: 6,48 m³ de lenhas.
 Duas esteiras em linha (silo e alimentação): podendo chegar a 142 m3 de lenha

Intertravamento -A esteira de alimentação só é ligada se o sensor indutivo ou fim de curso


estiver acionado indicando que a porta esta aberta

3.20 - Porta de alimentação de lenhas.

Porta simples - A porta semi-automática tem como finalidade formar um conjunto de


melhoria com a esteira semi-automática, muitas das vantagens da esteira abrangem a porta de
alimentação.
Simples e funcional é comandada pelo operador através de botoeiras ou IHM localizados no
painel de comando e facilita operação.
 Intertravamento da porta de alimentação através de fins de curso:
Chave fim de curso porta aberta: Desliga-se o ventilador Under-fire (ar primário) e Ventilador
Over-fire ficando apenas o Exaustor ar secundário ligado, evitando que o fogo saia pela porta.
Chave fim de curso porta fechada: Liga-se o ventilador under-fire e Over-fire liberando para o
controle para atender a demanda.
Nota: Os fins de cursos estão localizados na parte lateral da porta de alimentação.

 Intertravamento -A esteira de alimentação só é ligada se o sensor indutivo ou fim de


curso estiver acionado indicando que a porta esta aberta

27
Porta dupla - Para de maiores capacidades é utilizado à porta dupla, corta chamas e
basculante. A porta corta chamas somente é fechada na falta de energia elétrica e quando a
caldeira é desligada. A porta basculante diminui a entrada de ar falso.

IMPORTANTE; A agua de refrigeração não deve faltar numca, caso ocorra a porta será
danificada e a garantia não irá cobrir a troca ou restauração da mesma. É de inteira
responsabilidde do operador o fornecimento continua da agua de refrigeração.

3.21 - Espargidor
A alimentação de combustível é sempre por projeção, permitindo a queima de combustível
finos em suspensão e queimas das partes maiores sob o suporte No caso do bagaço de cana
triturado, a queima praticamente se efetua em suspensão, muito pouco restando para a grelha.

28
3.22 – Válvulas dosadoras
Utilizada para queima de sabugo de milho e outras biomassas em geral. Sua função é de dosar
a quantidade de combustível a ser queimada.

3.23– Sopradores de fuligem

São elementos instalados nas caldeiras para efetuar a remoção, durante o


funcionamento, dos resíduos da combustão depositados sobre os tubos vaporizadores e
superaquecedores. A remoção destes resíduos é necessária porque diminui a transmissão de
calor do combustível para a água da caldeira e conseqüentemente sua eficiência térmica.
Os sopradores de fuligem existentes são do tipo rotativo fixo, ou seja, é uma máquina
constituída de elementos que quando girados, manualmente ou eletricamente, fazem abrir um
obturador, liberando vapor saturado para uma lança que possui vários bocais por onde é feito
a sopragem.

29
3.24– Válvula Rotativa (Selo)
Utilizada para queima de palha e outras biomassas em geral. Sua função é de selar, evitando a
combustão no alimentador de combustível.

São executadas em diversos materiais: O corpo pode ser em aço carbono, ferro fundido, aço
inoxidável, etc., conforme necessidade do cliente.
Os rotores são projetados para descarga e como dosadores com até seis palhetas.
As palhetas dos rotores são disponíveis em: aço carbono, aço inoxidável, borracha, teflon,
etc.. ou ainda o rotor pode ser com palhetas fixas soldadas ou fundidas. O rotor é acionado por
um conjunto motor-redutor que a cada rotação faz a descarga do produto.

3.25 - Ventilador Under-fire


Sua função é de proporcionar ar para combustão insuflando embaixo das grelhas, aumentando
a eficiência da queima e ganhando rendimento.

3.26 -Ventilador Over-Fire

30
Sua função é de insuflar ar acima da camada de combustível pra queima do CO.

3.27 - Exaustor
Sua função é de fazer a tiragem dos gases da combustão.

3.28 - Desaerador
O desaerador térmico é empregado para tratamento de água para alimentação de
caldeiras seu principal objetivo é eliminar os gases dissolvidos (O2, N2, CO2) na água de
alimentação que são principais causadores da corrosão.
Nos desaeradores térmicos elevamos a temperatura da água até sua temperatura de
saturação, os gases dissolvidos, e portanto o oxigênio, passa automaticamente à atmosfera de
vapor de saturação assim criada.
É possível se constatar facilmente este efeito, bastando para isto que observe uma
panela ao fogo com um pouco de água limpa, as bolhas de gases se formando após o inicio do
aquecimento são no principio os gases se desprendendo da água.
Um volume igual ao volume dos gases retirado da água é arrastado para a atmosfera, e
essa mistura gás-vapor se evacua de forma contínua para o exterior do sistema, essa
evacuação se dá de forma natural, desde que o sistema esteja a uma pressão superior à da
atmosférica.

3.29 - Multiciclone
Função: Reter o material particulado dos gases de combustão.
Os gases, ao entrarem no filtro, obedecem a uma trajetória helicoidal, em função do
posicionamento dos tubos de saída por onde são aspirados. Essa forma de trajetória, pelo
princípio da força centrífuga, obriga as partículas de pó mais pesadas, a se dirigirem à
periferia (paredes dos ciclones) e, por gravidade, se depositarem na parte inferior do filtro,
onde esta localizada uma válvula rotativa e são recolhidos em recipientes (este recipiente não
faz parte do escopo de fornecimento).
Nota: Multiciclone de grandes capacidades são providos de rosca extratora e válvula rotativa.

31
3.30 -Lavador de Gases
Cilíndrico, construído em aço carbono ou inoxidável, com a entrada de gases na parte inferior
tangencialmente. O lavador possui internamente inversores de rotação dos gases que
combinados com duas linhas de Spray-ball distribuídas, eliminam o material particulado no
circuito de forma eficiente. A saída dos gases se dá no topo do corpo do lavador.

3.31 - Pré aquecedor de ar


Energia útil, pois a parcela de calor que seria necessário para o aquecimento do ar é
aproveitada para vaporização da água contida no bagaço.
Um dos problemas dos pré-aquecedores é a corrosão dos tubos que acabam furando,
sendo necessária a sua substituição. O ponto de maior incidência de corrosão é à entrada de ar
frio, pois o gás apresenta baixa temperatura, facilitando a condensação de materiais
sulfurosos, que são muito agressivos ao aço carbono, além de umidade externa ao tubo.

3.32 – Economizador
Os gases da combustão que deixam a superfície de convecção da caldeira possuem
uma considerável energia calorífica com uma temperatura maior que a do vapor saturado, e
esta energia além de ser aproveitada pelo Pré-ar, é aproveitada também pelo economizador.
O economizador é uma caixa com serpentinas, onde os gases passando sobre a
superfície destes tubos, aquecem a água de alimentação da caldeira que flui pelo interior dos
tubos.
32
3.33 – Superaquecedor
Os Superaquecedores são sempre serpentinas, dependentes ou fazem parte da própria
caldeira, tubos lisos ou tubos aletados muitos raros.
Superaquecedores que operam praticamente dentro da fornalha sem proteção são os
Irradiantes. Os Irradiantes são mais difíceis de projetar e de serem conduzidos, outra
característica dos irradiantes é que a temperatura do superaquecimento cai quando aumenta a
produção de vapor (a irradiação é praticamente a mesma tanto em fogo alto quanto baixo).
Os que operam apenas por convecção são aqueles não expostos à luz da chama, são,
portanto os superaquecedores por Convecção, neste predomina a transferência de calor por
convecção a temperatura do vapor aumenta com o acréscimo da demanda.

Já os chamados Mixtos são os que ficam praticamente dentro da fornalha, porém com
proteção parcial da radiação.
Os superaquecedores tem ainda outra classificação que é quanto ao fluxo dos gases
quentes, que podem ser paralelos ao fluxo do vapor ou cruzado.
Como é conveniente manter uma velocidade alta do vapor no interior do
Superaquecedor para assegurar que o vapor vai refrigerar todo o Superaquecedor, é comum se
encontrar diferenças de pressão entre o tambor da caldeira e a saída dos Superaquecedores da
ordem de 1 a 3 kgf/cm2, em casos especiais podem chegar até 4 kgf/cm2.
Os tubos são geralmente de 1” de diâmetro ou pouco mais, máximo de 2”.
O vapor superaquecido não se presta para aquecimento porque é como um gás e,
portanto mal condutor de calor depois de saturado fica normal.
O superaquecimento do vapor tem por objetivo aumentar a eficiência da caldeira e
eliminar a possibilidade de formação de um elevado teor de umidade nos últimos estágios das
turbinas, fator que causa erosão nas palhetas.

3.34 – Válvula Vent


Localizada na saída do Superaquecedor sua função é de protege-lo, mantendo sempre um
fluxo no seu interior.

33
3.35 – Dessuperaquecedor
A Obtenção de temperatura de vapor superaquecido estável e constante é
praticamente impossível. A própria oscilação na demanda de vapor, interfere nas condições
do processo provocando afastamentos sensíveis da temperatura de cálculo. É, portanto de
norma, o fabricante estabelecer o valor deste afastamento, geralmente da ordem de +-30ºC.
Quando a temperatura de saída de Superaquecedor dispõe de controle de temperatura os
valores se aproximam mais daquele estabelecido pelo projeto, variando apenas alguns graus
centígrados da ordem de +-15ºC

4.0 – PREPARAÇÃO PARA START-UP

4.1 – O preparo preliminar da caldeira para início de operação, constitui em uma inspeção
geral realizada pelo técnico da Steammaster que deverá verificar:

 Dutos de gases e ar
 Linha de vapor, coluna de nível, água de alimentação e descarga,
 Pré secagem de refratário,
 Lavagem química (opcional),
 Teste hidrostático

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 Configuração dos instrumentos,
 Todos os componentes auxiliares a caldeira (Pré-ar, Multiciclone, exaustor,
alimentadores, lavador de gás, economizadores e etc),
 Check list do painel de comando e força.
 Reapertos nas guarnições, portas, bocas de visitas , bocas de inspeção, conexões e
flanges. Nota: após a caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos
vazamento de vapor sendo necessário reapertos de parafusos ou conexões. Juntas e
cordões não estão incluídos na garantia do equipamento.
 Secagem dos materiais refratários

4.2 - Verificar se o depósito de água ou tanque de condensado está cheio e pronto para
operação.

4.3 - Verificar o suprimento de ar para instrumentos, drenar toda linha para eliminar
condensado.

4.4 - Verifica se o Desaerador ou tanque de condensado está no nível normal de operação.

4.5 - Enchendo a caldeira de água


Estando a caldeira devidamente instalada com a chave geral desligada, ligue a chave geral e a
bomba será acionada e permanecerá assim até atingir o nível normal de operação. O alarme
por falta de água soara, acione o cala alarme no painel e ficará apenas o alarme visual em
funcionamento. Logo que a água atingir o nível normal o alarme desligará (no prontuário da
caldeira tem-se o projeto elétrico).

4.6 - O nível de água deverá estar visível no indicador de nível para posteriormente acender o
fogo.

4.7 - Válvulas que devem ficar fechadas


 Válvula geral de vapor até atingir pressão de trabalho.
 Válvula de descarga da coluna de nível.
 Válvula de descarga do fundo da caldeira.
 Válvula de alimentação de água fria do injetor.

4.8 - Válvulas que devem ficar abertas


 Válvula Vent do balão até começar a sair vapor, depois mantenha-a fechada.
 Válvula Vent do Superaquecedor até que se tenha um bom fluxo de vapor no super.
 Válvula de entrada geral de alimentação d’água.
 Válvula de saída de água do Desaerador ou tanque condensado ou tanque de água.
 válvula da sucção e recalque da bomba da caldeira.

4.9 - Certifique-se que o registro da caixa de fumaça está totalmente aberto. Este registro tem
a função de regular a tiragem / combustão, ou seja, registro todo aberto máxima combustão, à
medida que se fecha a combustão vai diminuindo, com o registro totalmente fechado o fogo
se apaga.
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Nota: este registro é inexistente em caldeiras dotadas de inversores de frequência nos
ventiladores e exaustor.

4.10 – Nas guarnições, portas, bocas de visitas, bocas de inspeção, conexões e flanges. Após a
caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos vazamento de vapor sendo necessário
novos reapertos.
No flange do queimador e da pedra refratário (quando aplicável) do mesmo após o
funcionamento pode ocorrer pequenos vazamentos de gás sendo necessários pequenos
reapertos.
Nota: Juntas e cordões não estão incluídos na garantia do equipamento.

4.11 - Teste do Controle de nível


Controle de nível Intermitente: é importante que se proceda não só na partida mas diariamente
a descarga da coluna de nível, mantendo assim os eletrodos sempre limpos. Para isto abra
totalmente o registro de descarga da coluna por aproximadamente 05 segundos com isto a
bomba será acionada e o alarme soará, e em seguida feche imediatamente o registro.
Controle de nível Contínuo; no caso do nível continuo a bomba já esta ligada, logo quando
der descarga na coluna à bomba irá para 100% da carga, isto prova que o transmissor
instalado na coluna assim como todo o sistema de controle estão funcionando
satisfatoriamente.

4.12 - SECAGEM DO REFRATÁRIO E DA ALVENARIA

A secagem de uma unidade não deve ser iniciada antes de certificar que foram
tomadas todas as precauções de segurança.

Existe numa caldeira, grande quantidade de material de alvenaria, na forma de tijolos,


chicanas, concreto refratário e argamassa para altas temperaturas.

Logo após seu assentamento, esta alvenaria é umedecida e tem dimensões um pouco
maiores do que quando completamente seca. Via de regra, uma caldeira recém construída
contém refratário “verde”, o qual deve ser “curado” convenientemente antes de ser submetido
a elevadas temperaturas.

Após um prolongado período de “secagem ao ar”, reduz-se o teor de umidade do


refratário, entretanto, em vista da composição química dos tijolos e material concretável, a
remoção completa da umidade pode ser realizada através de aplicação lenta e controlada de
calor. Há necessidade de um calor maior do que o disponível na atmosfera. A quantidade de
calor necessária dependerá da quantidade e tipo de refratário, da quantidade empregada de
materiais concretáveis, do teor de umidade contido e do tempo transcorrido, desde o término
da construção, até a data da entrada em operação.

Quanto mais longo o período de secagem, melhor. Se o assentamento for aquecido


com muita rapidez, a camada externa do refratário seca primeiro e contrai-se do resto,
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provocando rachaduras. Também com o aquecimento rápido, o vapor formado no refratário,
especialmente em tijolo de muita espessura, poderá não ser capaz de se infiltrar através do
material, sem criar pressão. Durante o período de secagem, a eliminação da umidade é
acompanhada de uma contração do refratário. Seguindo um plano de secagem lenta, a
estrutura do refratário terá uma “cura” permanente.

A caldeira deverá ser cheia ao nível normal de trabalho, com água limpa, filtrada,
contendo os elementos para lavagem química (ver nota a seguir), ou água de alimentação
normalmente tratada.

Geralmente, deve ser usado fogo baixo para a secagem. O fogo deve ser iniciado no
centro do piso da fornalha e mantido neste local para evitar aquecimento excessivo de
quaisquer seções do refratário.

Após acender o fogo, mantenha-o baixo, até os tijolos refratários e a alvenaria secarem
completamente. O fogo deve ser suficiente para manter a temperatura da água de forma a não
provocar a vaporização da água da caldeira ou seja com temperatura entre 80 e 90 °C.

Ao término da secagem, e/ou lavagem química combinada (ver nota a seguir), a


unidade poderá ser esvaziada enquanto ainda houver uma quantidade moderada de calor no
refratário. O refratário seco não deve ser esfriado com demasiada rapidez, portanto, as portas
de acesso e inspeção devem ser mantidas fechadas até quando se desejar entrar na unidade. Se
for possível o equipamento deve ser examinados, após o período de secagem, para ver se não
há rachaduras ou contrações excessivas. Todas as rachaduras deverão ser preenchidas com
cimento refratário de boa qualidade.

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Nota: A lavagem química é recomendável em caldeiras novas ou após reformas, com o
objetivo de eliminar resíduos de óleo e graxas, em situações na qual o cliente utilize “vapor
vivo” diretamente no processo.
Deverá ser contratada empresa especializada em lavagem química de caldeiras, a qual
considerará os materiais de construção da caldeira e componentes, para evitar ataques
químicos indevidos passíveis de danificação dos materiais.

5.0 – SEQUÊNCIA ACENDIMENTO A FRIO

Objetivo – aquecimento uniforme da parte sob pressão e refratária, é considerado


acendimento a fria estando à caldeira com pressão menor que 7 kgf/cm2

5.1 - Verifique se o Desaerador ou Tanque de Condensado está no nível normal de operação

5.2 – Energizar painel.

5.3 - Teste o controle de nível, para isto abra totalmente o registro de descarga por
aproximadamente 05 segundos com isto a bomba será acionada e o alarme soará, e em
seguida feche imediatamente o registro.

5.4 – O nível de água da Caldeira deverá estar visível no indicador de nível para
posteriormente acender o fogo.

5.5 – Verifique se a bomba de alimentação está na posição automático.

5.6 - Válvulas que devem ficar fechadas


 Válvula geral de vapor até atingir pressão de trabalho.
 Válvula de descarga da coluna de nível.
 Válvula de descarga do fundo da caldeira.
 Válvula de alimentação de água fria do injetor.

5.7 - Válvulas que devem ficar abertas


 Válvula Vent do balão até começar a sair vapor, depois mantenha-a fechada.
 Válvula Vent do Superaquecedor até que se tenha um bom fluxo de vapor no super.
 Válvula de entrada geral de alimentação d’água.
 Válvula de saída de água do Desaerador ou tanque condensado ou tanque de água.
 Válvula da sucção e recalque da bomba da caldeira.

5.8 - Certifique-se que o registro da caixa de fumaça está totalmente aberto. Este registro tem
a função de regular a tiragem / combustão, ou seja, registro todo aberto máxima combustão, à
medida que se fecha a combustão vai diminuindo, com o registro totalmente fechado o fogo
se apaga.
Nota: este registro é inexistente em caldeiras dotadas de inversores de frequência nos
ventiladores e exaustor.

5.9 – Abasteça o sistema de alimentação de combustível

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5.10 - Verifique o suprimento de ar para instrumentos, drenar toda linha para eliminar
condensado.

5.11 - Verificar se a válvula do Vent do corpo de vapor está aberta (operação manual).

5.12 – Verificar se a válvula Vent do Superaquecedor está aberta, a não abertura da válvula pode
danificar o Superaquecedor.

5.13 - Verificar se o Vent do Superaquecedor estão abertos, para gerador de vapor, com
Superaquecedor (operação manual).

5.14 - Abra a porta de alimentação através do botão manual no painel ou IHM (quando
aplicável).

5.15 – Acione o sistema de alimentação de combustível tempo suficiente para encobrir toda a
grelha e em seguida desligue.

5.16 – Pela porta de inspeção coloque chumaços de estopas embebidas com diesel em
diversos pontos pela grelha.

5.17 - Coloque fogo;

5.18 – Ligue a Grelha Reciprogrelha (quando aplicável) e todos os equipamentos periféricos


( válvula rotativa e rosca do Multiciclone, válvula rotativa e rosca do Pré-ar, extrator de cinza
via úmido ou seco e a bomba do lavador de gases).

5.19 - Nas primeiras 02 horas


Manter o ventilador de ar primário e exaustor ligados no mínimo por 15 minutos e 15 minutos
desligados até atingir 01 kgf/cm2

Abasteça a fornalha quantas vezes se fizerem necessário com combustível suficiente para
a continuidade da combustão e dos trabalhos.

5.20 - Na pressão de 01 a 07 kgf/cm2 manter o ventilador primário e exaustor ligados por 30


minutos e desligados por 15 minutos e assim consequentemente a te atingir a pressão de 07
kgf/cm2.

5.21 – Observe sempre o fluxo na válvula Vent do Superaquecedor, se não houver fluxo ou se
a válvula estiver fechada pode danificar o Superaquecedor

5.22 - Na pressão de 07 a PMTO (Pressão Máxima de Operação), manter o ventilador de ar


primário no mínimo e exaustor no automático até atingir a PMTO, após atingir ligue o
Ventilador de ar secundário e alinha a caldeira no automático.

5.23 - Após haver um fluxo continuo na Vent do Superaquecedor a carga pode ser elevada de
maneira lentamente, controle com a colocação de combustível

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5.24 - Estando a caldeira na pressão desejada e temperatura do vapor desejada, a mesma pode
ser alinhada para o processo, fechando a Vent e abrindo para o processo gradativamente.

Observações:
 Estando a caldeira em torno de 50 libras, regule o injetor (quando aplicável). Não
conseguindo injetar, repita a operação, antes, porém, deixe o registro da água aberto
por uns instantes a fim de resfriá-lo (o injetor não funciona com água quente e com
pressão acima de 10,5 kgf/cm2).
 É importante sempre a verificação do nível de água da caldeira pelo operador, mesmo
que este sistema seja totalmente automatizado não exime o operador da constante
verificação visual.
 Para o start fique sempre atende ao Superaquecedor, temperaturas além do permitido
420 Cº podem danificá-lo.
 Após a caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos vazamento de vapor em
guarnições, sendo necessário reapertos de parafusos ou conexões.
Nota: Juntas e cordões não estão incluídos na garantia do equipamento.
 Lenha - A colocação do combustível na fornalha é importante para um bom
rendimento. Para iniciar procure colocar lenha mais seca e de menor diâmetro para
depois passar para as toras maiores.
“Importante”: mantenha sempre as grelhas cobertas evitando a entrada de ar falso,
nunca deixe a porta aberta além do necessário para colocação da lenha. Sempre que
necessário movimente a lenha para que as cinzas possam cair.
 IMPORTANTE: A não ser que o equipamento tenha sido especificado para queima de
combustível com grande grau de umidade e mesmo nestes casos utilize sempre
combustível com menos umidade possível. Lembre-se que se é possível estocar e secar
o combustível pelo tempo não o faça no interior da fornalha, porque dentro da fornalha
você estará queimando combustível (dinheiro). Para evaporar a água, e naturalmente
não há este consumo, além do que com um combustível mais seco com 30, 50 dias de
pátio sua caldeira pátio sua caldeira economizará até mais de 20% e funcionará com
maior eficiência e com resposta rápidas

6.0 - SEQUÊNCIA ACENDIMENTO A QUENTE

Caldeira pressurizada em regime de operação com pressão superior a 7 kgf/cm2.


 Basta apenas alimentar a fornalha com combustível e acender o fogo deixando a
caldeira no modo automático.
 È importante sempre a verificação do nível de água da caldeira pelo operador, mesmo
que este sistema seja totalmente automatizado não exime o operador da constante
verificação visual do nível.

7.0 - PARADA NORMAL DA UNIDADE

 Desligue o alimentador de combustível.


Nota: Para parar no fim do expediente programe para deixar de colocar combustível
com o tempo suficiente para que acabe juntamente com o expediente.

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 Após toda a queima do combustível, desligue grelha a Reciprogrelha (quando
aplicável);
 Desligue o ar secundário e em seguida o ar primário
 Quando a temperatura dos gases (antes do pré) estiver com um valor menor que 150º
desligue o exaustor;
 Desligue o extrator de cinza da grelha, Multiciclone, Pré-ar e demais periféricos
Nota: No caso de extrator de cinza tipo rosca, o mesmo só pode ser desligado após a
saída de toda a brasa.
 Deixa a bomba no automático
 Fecha a válvula saída de vapor.
Observação: Para se desligar a caldeira a mesma deve estar fria, do contrário mantenha o
painel energizado e na posição automático

8.0 – OPERAÇÃO ROTINEIRA

A automatização da caldeira e seus componentes não exime o operador de


responsabilidade em falhas durante a operação, seja ela no nível, combustão ou
qualquer outra malha de controle do sistema. A função do operador e estar sempre de
olhos abertos a qualquer alteração anormal ao sistema.
Conforme NR-13 item 13.3.4 - Toda Caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob
operação e controle de operador de caldeiras, sendo que o não atendimento a esta
exigência caracteriza condição de risco grave e eminente.

No dia a dia de uma casa de caldeiras, as mesmas tarefas são executadas inúmeras vezes.
A operação segura e sem falhas depende em grande parte da habilidade e atenção do
operador.

8.2 - Um bom operador deve:


 Receber treinamento satisfatório (NR-13);
 Ter bom conhecimento dos fundamentos do equipamento;
 Estar familiarizado com o equipamento;
 Ser capaz de executar tarefas rotineiras com eficiência;
Também é muito importante que a manutenção preventiva esteja em dia .

8.2- Cuidados com a casa de caldeiras:


 Conheça seu equipamento, deve existir à disposição material de consulta (prontuário e
manual). Mantenha este material sempre na casa de caldeiras e treine seu pessoal para
consultá-los, sempre que necessário.
 Mantenha registros completos, cada componente deve ser listado em cartão com índice
ou no banco de dados do computador, respeitando o seguinte modelo, número de série e
data de instalação, mantenha sempre um mesmo número de suprimentos vindo do seu
representante autorizado.
 Estabeleça um calendário de inspeções regulares, este calendário deve incluir inspeções
diárias, semanais, mensais, semianuais ou anuais.

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 Estabeleça e mantenha procedimentos operacionais atualizados, o momento ideal para
iniciar os procedimentos é quando a mesma é colocada em uso. Um detalhado
procedimento de START-UP é essencial para normalizar a rotina da casa de caldeiras.
Tornar pessoal habituado às rotinas operacionais dos equipamentos e ajudar os
inexperientes a se encaixarem na rotina, familiarizando-os com os processos.
 Uma boa e constante limpeza e organização da casa de caldeiras é fator determinante
para manutenção da qualidade do ambiente na casa de caldeiras.
 Mantenha limpos os equipamentos elétricos. A causa mais comum de problemas nos
sistemas elétricos de controle, é a falha na manutenção das condições gerais.
 Mantenha um suprimento de ar fresco adequado, a combustão e a operação do
queimador pois requerem isto. Os filtros devem sempre estar limpos.
 Mantenha corretos registros de consumo de combustíveis. Um sistema de registro de
consumo de combustível deve mantê-lo informado sobre qualquer demanda anormal de
combustível, permitindo-nos ir direto ao ponto exato do problema, evitando
desperdícios.

8.3 - Volume dos gases da combustão e ar teórico para 1 kg de lenha

8.4 - A colocação do combustível na fornalha é importante para um bom rendimento. Para


caldeiras a lenha procure iniciar colocando combustível mais seco e de menor diâmetro para
depois passar para as toras maiores.
“Importante”:
 Mantenha sempre as grelhas cobertas evitando a entrada de ar falso.
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 Nunca deixe a porta aberta além do necessário para colocação de combustíveis.
Nota: não é aplicável para caldeira com porta basculante e porta corta chama.

IMPORTANTE: A não ser que o equipamento tenha sido especificado para queima de
combustível com grande grau de umidade e mesmo nestes casos utilize sempre combustível
com nenos umidade possível. Lembre-se que se é possível estocar e secar o combustível no
tempo não o faça no interior da fornalha, pois gastará para evapora a água. Com um
combustível mais seco com 30, 50 dias de pátio sua caldeira funcionará com maior eficiência
e com resposta rápidas.

8.5 - GRELHA FIXAS COM TERMINAIS BASCULANTES


O terminal basculante localizado na parte posterior a grelha inclinada, foi projetado para
descarregar sólidos residuais, que se formam quando da combustão do bagaço. Com isto,
evita-se interromper o funcionamento da caldeira para limpeza das grelhas,e , por este motivo,
torna-se mais viável utilizar a grelha fixa com terminais basculante para queima de bagaço.

UTILIZAÇÃO
Bagaço de cana
Lenha picotada
Lenha em tora, desde que, não seja acionado seu terminal basculante quando carregado.

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Rosca sem fim

LIMPEZA NAS GRELHA FIXAS COM TERMINAL BASCULANTE


Programar limpeza periódica, através de observações executadas no grelhado com referência
às cinzas e resíduos resultantes de queima. Para limpeza diária, acionar quantas vezes for
necessário, desde que tome as seguintes precauções
1) Cortar totalmente a alimentação tanto manual quanto automática para evitar queda de
combustíveis não queimados sobre a grelha basculante,
2) Deixar que o combustível queime totalmente, cortar a exaustão e insuflamento de ar e,
só então, acionar o terminal basculante,.

OBSERVAÇÃO: No caso do combustível ser lenha em toras e esta estiver sobre o terminal
basculante, o mesmo não deverá ser acionado por dois motivos:
a) o combustível estando incandescente, poderá cair no cinzeiro ocasionando danos na
estrutura
b) o combustível poderá ficar preso entre as grelhas, não permitindo o retorno das mesmas em
sua posição inicial, após fazer a descarga de cinzas. Como consequência, haveria interrupção
de operação, além de alta exposição de calor irradiante para o eixo.
3) O tempo para basculamento deve ser apenas o suficiente para queda de cinzas,
4) Retornar à posição normal, para evitar que o eixo fique muito exposto ao calor
irradiado,
5) Ligar novamente a exaustão e insuflamento de ar,
6) Recomeçar a alimentação normal de combustível.

4.7.12 - Grelha Mecânica

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Os quadros móveis (parte inicial da grelha) recebem o combustível e, através de seu
movimento associado à inclinação da grelha, distribui o combustível na superfície da mesma
permitindo a pré secagem do combustível, que lhe confere uma combustão eficiente.
Com vantagens na combustão e facilidades para retirada de cinzas, a grelha mecânica,
utiliza o processo de queima do combustível com insuflamento.
As cinzas resultantes da combustão são arremessadas no final da grelha por queda
livre, ou basculada para um Redler de retirada de cinzas ou rosca instalado no final da grelha,
que conduz as cinzas para fora do prédio.
O curso do avanço dos quadros e sua velocidade serão regulados de acordo com a
características do combustível, ou seja, o tempo que este necessita para atingir a temperatura
de ignição.

UTILIZAÇÃO:
Projetada para queima de carvão mineral, lenha picotada e lenha em toras, sabugo desde que
seja regulado o curso e velocidades dos quadros, de acordo com as condições do combustível
utilizado.

FORMA CONSTRUTIVA:
O grelhado pode ser fabricado segundo sua superfície com um única inclinação (15º)
ou dupla inclinação ( 15 e 20º), em ambos os casos com sustentação estrutural de vigas na
parte inferior .
O elemento grelha, fundida em peças pequenas e de fácil substituição, é apoiado por
meio de um eixo redondo, suportado nas extremidades por meio de mancais.
Quando a grelha mecânica for dotada de terminal basculante, o operador só poderá
bascular quando verificar que sobre este terminal estão somente cinzas.
No caso de queima do carvão mineral, o sistema de retirada de cinzas automático
torna-se indispensável, devido ao alto teor de cinzas deste combustível, Deverá ainda, ser
instalado
triturador de cinzas para reduzir sua granulometria e facilitar sua retirada.

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A caldeira pode ser alimentada por: silo alimentador hidráulico, silo de rosca e espargidor.
Tanto o carvão com a lenha picotada (cavaco), deve ser alimentado através de dosadores de
combustível.

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Se ocorrer a quebra de algum elemento, todo conjunto deverá ser desligado para que
seja removida a peça danificada. Com isto, evita-se o travamento total dos quadros móveis,
que poderia , inclusive, afetar o acionamento devido à sobrecarga.

LIMPEZA:
Devido a sua mecanização, a grelha mecânica, possibilita fácil limpeza. Recomenda-se
efetuar observações para determinação das condições do grelhado e freqüência de limpeza no
mesmo.
Os tipos de limpeza mais freqüentes são efetuadas nas aletas do elemento grelha, que,
dependendo do combustível queimado, sofre mais entupimento que com o tempo, impedem a
passagem de ar e reduz a eficiência de combustão.
Quanto as cinzas, estas são arremessadas no final da grelha por queda livre, ou
basculada (quando aplicavel) para um rele de retirada de cinzas (instalado no final da grelha),
o qual faz retirada das mesmas para fora do prédio.

O sistema é dotado de uma unidade hidráulica com refrigeração e duas bombas


hidráulicas (quando aplicavel) sendo uma stand-by da outra (quando aplicavel).
Para que o sistema entre em operação ligue inicialmente a refrigeração da unidade
hidráulica e em seguida a bomba hidráulica. Após um tempo de estabilização da unidade
Hidráulica, tempo ajustado via IHM, o sistema verifica se os cilindros estão na posição para inicio
do ciclo de funcionamento, caso não estejam, o sistema aciona-os colocando-os em condição de
inicio.
Posição inicial dos níveis da Recipogrelha para inicio:
 GRELHA SUPERIOR – RECUADA
 GRELHA INTERMEDIARIA – RECUADA
 GRELHA INFERIOR – RECUADA
O sistema poderá ser operado em modo automático ou manual. Em modo manual é possível
operar o sistema através de teclas na IHM para realizar o avanço e recuo dos cilindros da
Recipogrelha. A troca do modo de operação também é realizado via IHM. Tanto em automático,
quanto manual o avanço e recuo dos cilindros são limitados por sensores indutivos e
temporizadores de segurança.

Ao avançar ou recuar qualquer cilindro um temporizador é ativado passando a monitorar o


tempo gasto para ir de recuado à avançado e vice versa. Caso algum dos sensores não acuse a
posição inicial ou final do cilindro, ao final do tempo de segurança a ação que estava sendo
realizada é interrompida e é executado ação contraria. Caso alguma das grelhas venha a parar
pelo tempo de segurança por varias tentativas de avanço e recuo durante o ciclo de
funcionamento, o ciclo é interrompido alarmando por motivo de travamentos. Para que o
sistema volte a operar após regularizar sua situação pressione o botão reset de falhas.

GRELHA MECÂNICA UTILIZANDO LENHA PICOTADA


Na queima de lenha picotada em grelha mecânica, será utilizado um terminal basculante, para
maior aproveitamento do combustível não queimado. O operador só poderá bascular quando
verificar que sobre este terminal estão somente cinzas.

GRELHA MECÂNICA UTILIZANDO CARVÃO MINERAL

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No caso de queima do carvão mineral, o sistema de retirada de cinzas automático torna-se
indispensável, devido ao alto teor de cinzas deste combustível, Deverá ainda, ser instalado m
triturador de cinzas para reduzir sua granulometria e facilitar sua retirada.

LIMPEZA:
Devido a sua mecanização, a grelha mecânica, possibilita fácil limpeza.
Recomenda-se efetuar observações para determinação das condições do grelhado e freqüência
de limpeza no mesmo.
Os tipos de limpeza mais freqüentes são efetuadas nas aletas do elemento grelha, que,
dependendo do combustível queimado, sofre mais entupimento que com o tempo, impedem a
passagem de ar e reduz a eficiência de combustão.
Quanto as cinzas, estas são arremessadas no final da grelha por queda livre, ou basculada
para um rele de retirada de cinzas (instalado no final da grelha), o qual faz retirada das
mesmas para fora do prédio.

8.7 - GRELHA PIN HOLE

UTILIZAÇÃO:
Projetada para queima lenha picotada, lenha em toras, bagaço.

FORMA CONSTRUTIVA:
Combustão sobre grelhas em elementos de aço fundido ASTM A319 Tipo D classe 3 com 0,5
% de cobre fixada à tubulação refrigerada com água. A grelha possui uma inclinação para
proporcionar melhor limpeza e circulação de água, esta concepção traz excelente rendimento
e durabilidade; Outra peculiaridade importante da grelha é o fato de seu piso ser resfriado pela
água da caldeira, resfriando assim a face superior das placas aderentes.

46
A queima de biomassa se caracteriza pela diversidade na apresentação do combustível, temos
extremos no que se refere à forma do combustível e à sua umidade. Desta forma o sistema de
queima através de grelhas tipo Pin Hole, apresenta vantagens em função desta diversidade do
combustível.

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A caldeira pode ser alimentada por: silo alimentador hidráulico, esteira semi-automática e
espargidor. Tanto o bagaço como a lenha picotada em geram devem ser alimentados através
de dosadores de combustível.

8.8 - GRELHA REFRIGERADA INCLINADA


UTILIZAÇÃO:
Projetada para queima lenha picotada e lenha em toras e cavaco.

FORMA CONSTRUTIVA:
Combustão sobre grelhas refrigerada , consta de um plano inclinado constituído pelos
próprios tubos ASTM 178 de circulação de água da caldeira. Estes tubos são afastados um do
outro por aletas que permitem a entrada de ar para combustão.

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A caldeira pode ser alimentada por: silo alimentador hidráulico, esteiras e roscas.

8.9 – DEPÓSITOS DE CINZAS


É impossível, manter as paredes de uma fornalha livres de formação de cinzas, Desde que a
espessura destas formações não sejam considerável, não causam problemas.
As camadas de cinzas diminuem a absorção calorífica dos tubos, alterando a circulação
apropriada e ocasionando superaquecimento nas partes limpas dos tubos. Deste modo,
recomenda-se não deixar acumular cinzas por muito tempo.

8.10 – ROSCA EXTRATORA DE CINZA - GRELHA

47
MODO DE FUNCIONAMENTO

A – Grelha inclinada
B – Fornalha
C - Terminal da Grelha
D - Pós Combustão
E - Soprador
F – Rosca extratora de cinza
G = Válvula selo
H – Dispositivo de retirada da cinza pelo cliente (rosca, tambor ou outro)

O sistema de extração de cinza funciona por jato de vapor pulsante (E) que conduz a cinzas
mais carvão pra a rosca extratora (F) que retira este material do interior da fornalha
Na saía da rosca (F) esta instalada uma válvula selo (G) com a finalidade de evitar a entrada
de ar falso para o interior da rosca (F) o que caso aconteça leva a combustão do carvão
remanescente e a deteriorização da rosca (F) . O Sistema de retirada de cinza pode ser um
tambor, esteira ou uma rosca transportadora ( H) e é de fornecimento do cliente

OPERAÇÃO
 Os pulsos de sopragem de vapor (E) devem ser regulados com intervalo de sopragem em
torno de 2 em 2 horas com pulsos não maiores que 3 segundos;
 A rosca (F) deve permanecer ligada interruptamente, e jamais pode ter uma carga superior
a 25% com exceção do momento de sopragem por período não superior a 1 minuto;
 Na rosca (D) existe uma porta para inspeção que nunca deve ficar aberta, pois entraria ar
causando a combustão e danificando totalmente o sistema;

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 O dispositivo de retirada de cinza após a válvula selo (G) não pode prejudicar o fluxo do
material de forma alguma, caso isto ocorra todo o sistema irá ser danificado de forma
grave.
 Caso a rosca (F), a válvula selo (G) ou o dispositivo (H) trave, o soprador (E) e o
alimentador de combustível devem ser desligados imediatamente assim com todo a
equipamento até que o problema seja solucionado.
 A rosca deverá permanecer ligada até que todo o combustível seja queimado
após o desligamento da caldeira. O desligamento antecipado da rosca pode
causar danos irreversíveis na mesma.

8.11 – LAVADOR DE GASES


FUNCIONAMENTO
Todas as etapas de lavagem no interior do aparelho se baseiam nas forças de:
CAMPO: -Gravidade
MOVIMENTO: -desaceleração das partículas
FLUÍDO SOBRE PARTÍCULAS: -absorção de água pelas partículas com aumento de peso
-arraste das partículas pela corrente de água.
O Lavador é composto de um corpo cilíndrico reforçado, onde em seu interior se encontram
inversores de rotação que tem como princípio baixar a velocidade dos gases. Com isto as
partículas com velocidade baixa, ao encontrar os leques de água formados pelos Spray ball, as
partículas são umedecidas, aumentando seu peso, e são arrastadas pela corrente descendente
de água. Na parte superior do corpo do lavador, após o último anel de Spray-ball, há um
separador de gotas. Os gases são direcionados à chaminé.

Nota: antes de partir a caldeira abrir as válvulas de bloqueio de alimentação de água


ajustando a quantidade de água dos spray e dos bicos para limpeza dos cones.
Deve-se observar que a tubulação de descarga de água / fuligem esteja sempre
desobstruída.

8.12 - DESAERADOR
Nos desaeradores térmicos elevamos a temperatura da água até sua temperatura de saturação,
os gases dissolvidos, e portanto o oxigênio, passa automaticamente à atmosfera de vapor de
saturação assim criada.
É possível se constatar facilmente este efeito, bastando para isto que observe uma panela ao
fogo com um pouco de água limpa, as bolhas de gases se formando após o inicio do
aquecimento são no principio os gases se desprendendo da água.
Um volume igual ao volume dos gases retirado da água é arrastado para a atmosfera, e essa
mistura gás-vapor se evacua de forma contínua para o exterior do sistema, essa evacuação se
dá de forma natural, desde que o sistema esteja a uma pressão superior à da atmosférica.

8.13– VÁLVULAS DE SEGURANÇA


Outro detalhe extremamente importante no que diz respeito à segurança que deve ser checado
são todas as válvulas de alívio e de segurança, sobre a freqüência destas inspeções e testes,
trata-se de um assunto cheio de controvérsias. Muitos concordam que as válvulas de alívio e

49
de segurança devem ser checadas ou testadas periodicamente, porém existe muita
discordância com relação à freqüência que devem ser testadas.
No ASME em “Normas recomendadas para cuidado e operação de caldeiras de aquecimento”
Seção VI, o estado que a válvula de segurança ou de alívio se encontram na caldeira de vapor
ou água quente devem ser testadas a cada 30 dias. A alavanca de teste das válvulas devem ser
ensaiadas a cada 30 dias de operação da caldeira ou antes de qualquer partida, após qualquer
período de inatividade. Com a caldeira abaixo de 5 PSI de pressão, deixe a alavanca de
acionamento das válvulas completamente aberta e permita uma descarga por 5 ou 10
segundos. Retire a alavanca de teste e considere posição fechado somente quando sentir o
travamento da mola.
Um método opcional que pode ser preferido pelo dono ou operador consiste num aumento
lento da pressão na caldeira até o ponto de “detonação”(descarga) ou quando as válvulas
forem acionadas. Tão logo a válvulas entrem em operação, mas isto deve ser feito apenas por
recomendação por escrito pelo inspetor da caldeira ou pelo próprio inspetor.
A primeira válvula á abrir ,quando a pressão de vapor estiver alta, deve ser a do
superaquecedor, pois caso contrário poderá ocasionar a queima deste equipamento por alta
temperatura.

8.14 – DESCARGA DE FUNDO


O número de descarga de fundo e a duração desta deve ser o indicado por empresa
especializada após análise químico-física da água de alimentação.
O uso da válvula de descarga de fundo deverá ser restringido aos períodos de taxa de
vaporização moderada e nível estável, e será executada sempre que necessitar eliminar
sedimentos depositados.
As válvulas de bloqueio da descarga de fundo deverão permanecer constantemente abertas
para que se possa operar as válvulas automáticas. Nunca faça descargas tão longas a ponto de
se perder a visibilidade da água no visor.
Se a água de alimentação tiver alto teor de sólidos, há perigo de arraste durante a operação
com carga elevada ou repentina mudança de carga.
Se houver um dos problemas acima, o número de descargas da caldeira deve ser aumentado,
controlando deste modo a concentração de sólidos suspensos e dissolvidos, fazendo com que
os valores fiquem dentro do recomendado.
A descarga contínua proporciona melhor meio para o controle da concentração de sais
dissolvidos na água da caldeira, porque mantém uma concentração relativamente constante, e,
portanto deve ser feito por ela o controle dos sólidos.

8.15- As bombas instaladas nas caldeiras Steammaster são do tipo centrifuga muti-estágio.
Normalmente ela funciona com a chave de comando no painel na posição automático
(mantenha sempre no automático), porém quando necessário pode ser operada manualmente.

8.16- Para se verificar a pressão interna da caldeira, tem-se o manômetro em duas escalas:
libras/pol2 e kgf/cm2. Tenha em mente a pressão máxima de trabalho permitida de projeto
para o equipamento que esta operando, e cuide para que este se mantenha abaixo deste limite.

8.17– O Termômetro instalado na caixa de fumaça indica a temperatura dos gases após
passarem pela área de aquecimento da caldeira. A temperatura ideal em uma caldeira com
MPTA de 08 kgf/cm2 é em torno de 230ºC.
Se a temperatura estiver acima de 230 graus, faça o seguinte:
- regule o registro da caixa de fumaça.
Obs.: Temperatura alta na chaminé pode ser sinal de tubulação suja.
50
Em momentos de pico no consumo não há problema em manter-se a temperatura mais alta,
bem como temperatura mais baixa em momentos de pouca demanda de calor.

8.18 - Nível d’água baixo:


As estatísticas mostram que um número muito grande de acidentes previsíveis envolve o
superaquecimento da caldeira, e a maioria das ocorrências são por baixo níveis de água.
Existem várias condições em que o baixo nível de água pode ser checado. O método mais
recomendado e quando a caldeira está em operação, abra totalmente o registro de descarga
da coluna de nível por aproximadamente 05 segundos com isto a bomba será acionada a 60
Hz e o alarme soará, e em seguida feche imediatamente (proceda diariamente a descarga da
coluna de nível) .
O nível de água deverá baixar até cair ao ponto onde o mecanismo de desligamento deverá
atuar a bomba e desligar o queimador. O operador deve observar cuidadosamente o
movimento da água no vidro, o nível deve retornar prontamente. Se a obstrução aparente não
pode ser limpa com uma descarga, a caldeira deve ser desligada e esfriada deste modo coluna
de água pode ser aberta e inspecionada. Se existir algum lodo, escamas ou sedimento
depositado, deverão ser removidos completamente. O indicador de nível com flutuador e
todas as conexões e eletrodos, devem ser examinadas na sua totalidade para que seja feito um
bom trabalho. Todas as conexões de tubos e canos devem ser inspecionadas e se necessário
removidas para remoção de qualquer obstrução.
Se a caldeira possuir sistema de nível automático e caso ocorra falta de água no equipamento,
por qualquer motivo seja ele falha no sistema automático do nível ou não, o operador deverá
ser responsabilizado. A mais importante tarefa do operador e manter os olhos no visor de
nível e caso haja alguma falha, o operador deve injetar água no sistema através da opção
manual ou através do injetor ou outro dispositivo de emergência.

8.19 - SISTEMA DE TIRAGEM COM VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DO MOTOR


DO EXAUSTOR DE AR SECUNDÁRIO

Este é o mais moderno sistema de tiragem forçada em caldeiras flamotubulares com fornalhas
aquatubulares fabricadas pela Steammaster: a variação da freqüência (rotação) do exaustor,
que elimina a parte mecânica de damper.
Este sistema mantém sempre o exaustor ligado, variando a rotação do exaustor, controlado
por um Micro Controlador Processado (PID) que recebe um sinal de corrente de 4a20ma de
um Transmissor de Pressão Manométrico na fornalha ( para caldeiras com ventilador Under-
Fire - ar primário) mantendo uma pressão negativa evitando a saída de gases na porta de
alimentação da caldeira, mas por outro lado quando não existe ventilador o exaustor é
controlado pela pressão da caldeira .

8.20 - MICRO CONTROLADOR PROCESSADO UNIVERSAL


Este instrumento tem como função manter um bom desempenho, versatilidade e precisão no
processo de combustão e sistema de alarme (AL1) com objetivo de manter um set point e uma
segurança a mais.
Possui indicação através de dois display de 4 dígitos PV (variável do processo) SV (set point
controle) .

8.21 - SISTEMA DE INSUFLADOR COM VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DO


MOTOR VENTILADOR AR PRIMÁRIO
Quando temos um processo com lenhas ou biomassa, para uma melhor combustão utilizamos
processo de ar primário, este insufla na parte inferior de toda grelha (pode ser usado
51
nos vários modelos de grelhas fabricadas pela Steammaster em Caldeiras VMFI) ar forçado
aumentando a quantidade de oxigênio e obtendo um melhor rendimento no consumo de
combustível.

8.22 - PARCERIA PERFEITA


Como já foi citado quando unimos ar primário controlado pela pressão negativa da fornalha
com ar secundário controlado pela pressão de vapor da caldeira obtemos o melhor processo
estável em caldeiras satisfazendo as diversas indústrias que utilizam as combustíveis lenhas
em toras ou biomassa.

8.23 – PRÉ AQUECEDOR DE AR


As superfícies de troca de calor devem ser conservadas limpas.
A temperatura de saída do gás aumentará com o aumento da carga e reduzirá com o
decréscimo. Em condições normais de carga, o operador deverá estar capacitado para
reconhecer qualquer aumento ou diminuição anormal na temperatura de saída dos gases.
No caso da temperatura do gás de saída do pré-aquecedor de ar ser muito baixa em relação à
carga da caldeira, verificar os seguintes itens:

a) Alta porcentagem de excesso de ar (grande quantidade de O2);


b) Vazamento de ar nos dutos ou pré-aquecedor.

No caso da temperatura dos gases na saída do pré-aquecedor de ar ser muito elevada com
relação a carga da caldeira, verificar se ocorre:
Falta de ar (O2) ;
Acúmulo de sujeira nas superfícies de aquecimento;
Combustão secundária
Combustão de resíduos não queimados dentro do pré-aquecededor de ar;
Queda das chicanas ou vazamentos das mesmas.
Nota: Pré aquecedor de alta capacidade são providos de rosca extratora de cinza

8.24– ECONOMIZADOR
Drenar os coletores periodicamente a fim de se evitar depósitos residuais
As superfícies de troca de calor devem ser conservadas limpas.
Deverá ser feito um acompanhamento periódico das temperaturas de água e gás, a fim
de se detectar possíveis incrustações que possam vir a ocorrer.
Havendo queda da temperatura da água na saída, provavelmente, isto justifica a
existência de incrustações interna nas serpentinas, as quais somente poderão ser removidas
por meios mecânicos ou químicos. O processo de limpeza química somente será executado
sob responsabilidade e orientação de equipe especializada e experiente em tal processo.
No caso da temperatura do gás de saída do Economizador ser muito baixa em relação à
carga da caldeira, verificar os seguintes itens:
a) Baixa porcentagem de excesso de ar (pouca quantidade de O2);
b) Entrada de ar falso nos dutos.
c) Vazamento de água nas serpentinas.

No caso da temperatura dos gases na saída do Economizador ser muito elevada com
relação à carga da caldeira, verificar se ocorre:
a) Excesso de ar elevado;
52
b) Acúmulo de sujeira nas superfícies de aquecimento;
c) Combustão secundária;
d) Combustão no Economizador de resíduos de combustível não queimado.

Nota: Para evitar problemas de corrosão interna dos tubos, a água de alimentação deve
possuir um pH acima de 8, e para prevenir a corrosão externa, a água deve passar pelo
desaerador afim de que sua temperatura na entrada do economizador seja superior a
100ºC evitando o resfriamento dos gases da caldeira, que possui resíduos corrosivos,
até a temperatura de ponto de orvalho.

8.25– SUPERAQUECEDOR
Drenar o coletor periodicamente a fim de se evitar depósitos residuais.
As superfícies de troca devem ser conservadas limpas.
Deverá ser feito um acompanhamento periódico da temperatura do vapor, a fim de se
detectar possíveis incrustações que possam vir a ocorrer.

Caso ocorra queda da temperatura do vapor na saída, isto provavelmente justifica a


existência de incrustações interna e/ou externa nas serpentinas, as quais somente poderão ser
removidas por meios mecânicos ou químicos. O processo de limpeza química somente será
executado sob responsabilidade e orientação de equipe especializada e experiente em tal
processo.
Antes de acender a fornalha abra a descarga do superaquecedor para a atmosfera, e
mantenha o fogo mínimo até verificar em bom fluxo de vapor nesta saída.
Para parar deixe acabar o combustível sólido ou desligue os queimadores (quando
aplicável), depois deixe a vapor fluir por um tempo pelo superaquecedor.
Deve-se ter presente que a temperatura dos tubos do superaquecedor, na face externa,
exibe valores acima da temperatura do vapor Tp = tv + 50ºC
O superaquecedor é dimensionado para operar entre 80000 a 100000 horas . Neste
período mesmo com operação normalmente conduzida, os diâmetros dos tubos crescem com
o percorrer do tempo diminuindo progressivamente a espessura de sua parede e se racham ,
portanto devem ser substituídos quando o aumento do diâmetro atingir aproximadamente 20%
o que ocorre em aproximadamente 4 ou 5 anos.
Mesmo estando a caldeira quente e pressurizada a pressão deve ser elevada lentamente
e o fluxo no superaquecedor deve ser verificado através da Vent.

Válvula de segurança - A primeira válvula á abrir ,quando a pressão de vapor estiver


alta, deve ser a do superaquecedor, pois caso contrário poderá ocasionar a queima deste
equipamento por alta temperatura

ARRASTE DE ÁGUA E CONDENSADO NO SUPERAQUECEDOR

Se houver arraste de água durante operação da caldeira proceda:


 Cortar alimentação de combustível;
 Parar caldeira para evitar danos no superaquecedor e turbinas (se existente)
 Eliminar a água
 Colocar novamente a caldeira em funcionamento

53
Se na eventualidade houver condensação no superaquecedor, tomar providências necessárias
para drenar o condensado que não puder evitar que a caldeira volte a produzir vapor.

8.26 - DESSUPERAQUECEDOR - CONTROLE DA TEMPERATURA DO VAPOR


SUPERAQUECIDO
A Obtenção de temperatura de vapor superaquecido estável e constante é praticamente
impossível.
A Steammaster para controlar a temperatura do vapor para que se mantenha dentro da
desejada em qualquer carga, utiliza o método mais comum que é injetar água no vapor após
sair do superaquecedor.
Utilizamos um termopar PT-100 0 a 500 ºC que envia um sinal de 4 a 20 mA ao
controlador no painel ou CLP no painel de comando e este aciona a válvula controladora que
injeta ou não água conforme a temperatura do vapor desejada setada.
. Qualquer descontrole de temperatura, provoca rápida ruptura do material (tubos).
Os superaquecedores podem ser dotados de um ou dois dessupers. O água do dessuper
vem de uma rede auxiliar no recalque da bomba principal (A), a bomba principal permanece
em operação a 60 Hz.
A pressão de operação do dessuper é maior que a pressão de saída de vapor a ser
dessuperaquecido. Esta pressão é controlada por uma válvula de controle (B) que recebe sinal
de um transmissor de pressão ( C ) localizado a jusante da mesma.
Nota: Qualidade da água do dessuper deve ser desmineralizada

FATORES QUE INTERVEM NO CONTROLE DE TEMPERATURA:


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 Variação das características do combustível
 Variação na carga do gerador
 Variação no excesso de ar de combustão
 Variação na temperatura da água de alimentação
 Descarga da Caldeira
 Eventual abertura da válvula de segurança
 Limpeza com sopradores de fuligem

QUANTIDADE DE ÁGUA A SER ADICIONADA AO VAPOR SUPERAQUECIDO

Para injeção de água a fórmula é:


X = quantidade água a ser adicionada ao superaquecido em kg por kg.
ix = calor disponível na água de injeção.
i 1 = Entalpia vapor superaquecido
i2 = Entalpia do superaquecido após a adição da água
x = i1 - i2 = Kg água /Kg superaquecido
i2 - ix

Ex: Vapor na pressão 80 atm., abaixar a temperatura do vapor de 520ºC para 500ºC
adicionando água a 100ºC

x = i1 - i2 = = 823,4 – 811,6 = 0,0175 Kg / Kg


i2 - ix 811,6 - 100

X= 0,0175 Kg / Kg

Logo 1 kg de vapor superaquecido + 0,0175 kg de água = 1,0175


Teremos então 1,0175 kg de vapor superaquecido em vez de 1 kg

8.27 -– FORNALHA
Sendo o coeficiente global de transmissão térmica da parede de água da fornalha
elevado e considerando-se que a mesma é exposta a altas temperaturas, é importante precaver-
se quanto ao aparecimento de incrustações.
O tratamento da água de alimentação, bem como as condições da água da caldeira,
devem ser tais que não permitam essas incrustações.
Se os valores limites recomendados ou se o tratamento for inadequado, poderão surgir
incrustações, que mesmo em finas camadas, provocarão o aumento da temperatura na parede
dos tubos, o que poderá provocar até a sua ruptura.
A inspeção periódica e o controle da água são importantes para evitar acidentes.
Por outro lado, havendo formações de crostas na tubulação, o processo para remoção a
fim de evitar a ruptura é a lavagem ácida apropriada, que somente será efetuada sob
responsabilidade e orientação de equipe especializada e experiente em tal processo.

8.29 - TRATAMENTO DE ÁGUA

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Um laboratório de análise química pode fornecer informações sobre as necessidades e o tipo
de tratamento adequado a ser aplicado. Nunca faça tratamentos na água sem orientação de
uma empresa ou profissional habilitado.

QUALIDADE DA ÁGUA
A água de alimentação da caldeira deverá atender às recomendações da ABMA-American
Boiler Manufactures Association, que são dadas a seguir, em função da pressão de operação
da caldeira.

PRESSÃO DE OPERAÇÃO
Abaixo de 600 psig De 600 a 1000 psig Acima de 1000 psig
Dureza total (ppm 0 0 0
Ferro (ppm) 0,1 0,05 0,01
Cobre (ppm) 0,05 0,03 0,005
Oxigênio (ppm) 0,007 0,007
Óleo e orgânicos 0 0 0
Ph 7,0-9,5 8,0-90,5 8,5+9,5
Si 02 (ppm) - - 0,07-0,25
Problemas em água de Geradores de Vapor Caldeiras

INSCRUSTAÇÃO
CAUSA EFEITO
Dureza total elevada Incrustação Calcária
Cálcio + Magnésio Incrustação Silicatos
Com este problema haverá incrustação, com conseqüente diminuição de troca térmica da
caldeira e riscos de estufamento – laranja.

CORROSÃO
CAUSA EFEITO
PH baixo Corrosão ácida
Oxigênio dissolvido Corrosão localizada - Pitting
PH acima de 11.5 Corrosão Cáustica
Diferença de metais aço / cobre Corrosão Galvânica
Com este problema virá a corrosão com conseqüente diminuição da vida útil do equipamento
e riscos de acidentes, sendo o mais comum à explosão da caldeira.

ESCORVAMENTO OU ARRATE
CAUSA EFEITO
Aumento de sólidos totais dissolvidos Escorvamento
PH alto demais Arraste / espuma
Cloreto muito alto Contaminação do vapor
Com este problema haverá formação de espuma, contaminação do vapor e corrosão nas linhas
de vapor.

8.30 - Para se desligar a caldeira a mesma deve estar fria, do contrário mantenha o painel
energizado e na posição automático. Para parar no fim do expediente programe para deixar
de colocar lenha com o tempo suficiente para que acabe juntamente com o expediente.

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8.31 – REGISTROS DE SEGURANÇA DA CALDEIRA
- Durante a operação, existem certos procedimentos que devem se efetuados por pessoal
operacional.
A melhor maneira de se manter os procedimentos e a capacidade de reparos eficientes
imediatos, é a manutenção de um livro de registro de segurança, para o registro ser realmente
eficiente, é necessário a constante atualização dos dados referentes à operação e manutenção
da caldeira bem como o relato de qualquer anomalia. O número e a freqüência de verificações
a serem executadas, dependem do tipo de instalações que se tem. O inspetor da caldeira deve
sugerir os pontos a serem verificados e anotados com freqüência:
No livro da caldeira “Registro de Segurança” deve ser anotado sobre o seu funcionamento e
toda ocorrências relevantes.

8.32 – SISTEMA DE REGISTRO A DISPOSIÇÃO DO OPERADOR


a) Cópia do Prontuário.
b) O nome, marca, endereço do representante autorizado, seu inspetor de garantia da fabrica,
inspetor da caldeira, companhia de tratamento de água e qualquer outro que deva ser
contratado em caso de emergência.
c) Dados do fabricante;
d) Dados sobre Start-up;
e) Cópia do manual de operação;
f) Suprimento de combustível;
g) Cópia de toda literatura pertinente;
h) Operação do livro diário;
i) Operação de procedimentos;

9.0 - PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNICIA

Neste item, vamos mencionar alguns dos procedimentos que o operador de caldeiras deverá
executar em situações de emergência . É interessante que o usuário adapte os procedimentos a
realidade de sua caldeira.

9.1 - NÍVEL DE ÁGUA ABAIXO DO LIMITE MÍNIMO

Causas
 Defeito(s) no sistema de controle automático de nível;
 Válvula de retenção do sistema de alimentação de água está com defeito;
 Falta água no reservatório (caixa de água ou tanque de condensado);
 Descuido do Operador (Caldeiras manuais);
 Defeito elétrico e/ou mecânico na bomba de alimentação;
 Filtro da linha de sucção da bomba entupido;
 Aquecimento excessivo da água de alimentação, prejudicando o funcionamento da
bomba.

Como evitar
 Drenar o visor de nível e a garrafa que contém os eletrodos ou bóia;

57
 Verificar constantemente o reservatório de água (caixa d’água e/ou tanque de
condensado);
 Maior atenção do operador (no caso de controle visual em caldeiras manuais);
 Realização de manutenção preventiva e/ou corretiva do sistema de alimentação de
água;
 Quando você for realizar a descarga de fundo, jamais deixe a água desaparecer do
visor de nível;
 Manutenção preventiva e/ou corretiva do sistema elétrico.

Como proceder
 Coloque a chave do queimador (quando aplicado) na posição desligado;
 Procure abafar o fogo com areia ou terra, nunca jogue água (quando possível).
 Feche imediatamente a válvula de saída de vapor da caldeira (evitando-se assim que o
vapor saia e diminua ainda mais o nível de água);
 Se a água é ainda visível no nível de vidro (visor), acione controle manual da bomba
fazendo com que se restabeleça o nível normal; se a bomba não funcionar utilize a
bomba de alimentação a diesel ou o injetor;
 Se a água não é visível no nível de vidro (visor), não reponha água, alivie a pressão
usando a válvula de segurança; deixe a caldeira esfriar, pois do contrário a água pode
causar sérios danos à caldeira (choque térmico, explosões);
 No caso anterior e após o resfriamento da caldeira, deve-se realizar uma inspeção
minuciosa a fim de que se possa identificar os danos causados. O motivo que
ocasionou a falta de água deverá ser identificado e corrigido antes de voltar a
completar o nível da água;
 Verificar o sistema de instrumentação elétrica.

9.2 - NÍVEL DE ÁGUA ACIMA DO LIMITE MÁXIMO.

Causas
 Defeito (s) no sistema de controle automático de nível;
 Descuido do operador;
Nota: È importante sempre a verificação do nível de água da caldeira pelo operador,
mesmo que este sistema seja totalmente automatizado não exime o operador da
constante verificação visual.
 Defeito elétrico ou mecânico na bomba de alimentação.

Como evitar

 Drenar (purgar) o sistema de controle de nível pelo menos uma vez por dia;
 Maior atenção do operador (caldeiras manuais);
 Manutenção preventiva e/ou corretiva freqüente do sistema elétrico da bomba.

Como proceder
 Desligar (ou interromper) imediatamente a alimentação de água;
 Certificar-se de que o nível está alto, muita caldeiras foram perdidas devido a esse
engano.
 Efetuar a descarga de fundo, até que o nível normal seja restabelecido;

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 Informar imediatamente ao departamento de manutenção o fato ocorrido.

9.3 - FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA.

Causas
 Queda (interrupção de fornecimento de energia elétrica).

Como proceder
 Fechar imediatamente a válvula principal de saída de vapor;
 Observar a pressão indicada no manômetro da caldeira, verificando se as válvulas de
segurança abrem na pressão máxima de segurança;
 Enquanto a caldeira estiver parada, não se deve realizar a purga de fundo;
 Se a caldeira possuir dispositivos tais como injetor ou bomba de alimentação de água a
diesel, a mesma poderá ser alimentada manualmente (não se esqueça de observar o
nível d’água)

Nota: -Toda caldeira deve ter iluminação de emergência conforme NR-13 ( é aconselhável
todo operador da caldeira possuir, na casa de Caldeiras, uma lanterna com as pilhas em bom
estado.

10.0– MANUTENÇÃO

No dia a dia de uma casa de caldeiras, as mesmas tarefas são executadas inúmeras vezes.
A operação segura e sem falhas depende em grande parte da habilidade e atenção do
operador.

10.1 - Um bom operador deve:

 Receber treinamento satisfatório (NR-13);


 Ter bom conhecimento dos fundamentos do equipamento;
 Estar familiarizado com o equipamento;
 Ser capaz de executar tarefas rotineiras com eficiência;

Também é muito importante que a manutenção preventiva esteja em dia com o cronograma.
As seguintes recomendações bem como sugestões adicionais ajudam a manter as condições da
caldeira e seus equipamentos em alto nível de segurança e eficiência.

10.2 Cuidados com a casa de caldeiras:


 Conheça seu equipamento, deve existir à disposição material de consulta (prontuário),
bem como suprimentos atualizados, vindos do fabricante (representante) desenhos,
esquemas, emergência, etc., tanto da caldeira como dos equipamentos. Mantenha este
material sempre na casa de caldeiras e treine seu pessoal para consultá-los, sempre que
necessário.
 Mantenha registros completos, cada componente deve ser listado em cartão com índice
ou no banco de dados do computador, respeitando o seguinte modelo, número de série
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e data de instalação, mantenha sempre um mesmo número de suprimentos vindo do
seu representante autorizado.
 Estabeleça um calendário de inspeções regulares, este calendário deve incluir inspeções
diárias, semanais, mensais, semi-anuais ou anuais.
 Estabeleça e mantenha procedimentos operacionais atualizados, o momento ideal para
iniciar os procedimentos é quando a mesma é colocada em uso. Um detalhado
procedimento de START-UP é essencial para normalizar a rotina da casa de caldeiras.
Tornar pessoal habituado as rotinas operacionais dos equipamentos e ajudar os
inexperientes a se encaixarem na rotina, familiarizando-os com os processos.
 Uma boa e constante limpeza e organização da casa de caldeiras é fator determinante
para manutenção da qualidade do ambiente na casa de caldeiras.
 Mantenha limpos os equipamentos elétricos. A causa mais comum de problemas nos
sistemas elétricos de controle é a falha na manutenção das condições gerais.
 Mantenha um suprimento de ar fresco adequado, a combustão e a operação do
queimador, pois requerem isto. Os filtros devem sempre estar limpos.
 Mantenha corretos registros de consumo de combustíveis. Um sistema de registro de
consumo de combustível deve mantê-lo informado sobre qualquer demanda anormal
de combustível, permitindo-nos ir direto ao ponto exato do problema, evitando
desperdícios.

10.3 - Sistema de registro a disposição do operador e inspetor:


j) Cópia do Prontuário.
k) Cópia do manual de operação;
l) Registro de segurança;
m) O nome marca endereço do representante autorizado, inspetor da caldeira, companhia de
tratamento de água e qualquer outro que deva ser contactado em caso de emergência.
n) Dados do fabricante;
o) Dados sobre Start-up;
p) Listas de peças;
q) Suprimento de combustível;
r) Cópia de toda literatura pertinente;

10.4 - Manutenção diária


 Cheque de nível de água.
 Um nível instável de água pode indicar sérios problemas como resíduos sólidos ou
tratamento de água, contaminações provenientes do óleo, sobrecarga ou mau
funcionamento. Assegure-se ao ver o nível de água toda vez que entrar na casa de
caldeiras. Faça o teste da falta d’água indicado descrito na manutenção anual.
 O número de descargas de fundo da caldeira deve estar em acordo com as
recomendações do seu consultor de alimentação de água. A qualidade da água e o
tratamento químico podem diminuir a freqüência da descarga de fundo.
Contudo na falta temporária desta informação recomendamos cinco descarga por
dia da seguinte forma: abra rapidamente o registro, conte 10 segundos e feche a
válvula lentamente.
 Cheque visual de combustão - Olhe sempre a chama para se habituar ao seu
aspecto normal, desta forma, mudanças poderão ser uma indicação que algum
problema está se desenvolvendo.
60
 O tratamento de água - De acordo com o estabelecido no programa, adicione
produtos químicos e faça testes como foi orientado por seu consultor de
alimentação de água.
 Registre a pressão ou a temperatura da caldeira - A Temperatura excessiva do
vapor ou da água alertará, cobre uma possível sobrecarga na caldeira.
 Registre a pressão e temperatura da alimentação de água - Uma mudança na
pressão e na temperatura pode indicar um problema em desenvolvimento com sua
bomba de alimentação, ou sistema de alimentação.
 Registros da temperatura da chaminé - Mudanças na temperatura da chaminé
podem indicar tubulação suja ou problemas com vedações.
 Nas caldeiras água quente, registre a temperatura da água de retorno para detectar
mudanças do sistema
 Água de Make up - O excesso de água de make up podem indicar problemas tanto
no vapor quanto na água quente.
 Checando equipamentos auxiliares - Existe uma grande diferença entre o que esta
operando e o que esta operando corretamente, não façam nada por suposição,
equipamentos auxiliares podem parar sua operação.

10.5 - Manutenção Semanal


 Operação dos controles de nível de água - Acione a descarga da coluna de nível e
verifique se a parada de segurança se inicia.
 Verifique ruído, vibração, condições anormais, conferindo estes itens você pode evitar o
agravamento dos sinais acima citados que certamente irão culminar em graves
problemas.
 Verifique todos os motores através de uma rotina bem desenvolvida, qualquer mudança
na operação ou no comportamento da temperatura, serão normalmente percebidos à
tempo de evitar um problema maior.
 Verifique o visor de chama quando existir. Assegure-se de que o visor da câmara esta
seco e limpo.
 Verifique se as válvulas estão abrindo normalmente e obedecendo a pressão de abertura
para qual foram calibradas (na válvula existe uma placa indicando a pressão de abertura
e também no prontuário da caldeira consta a pressão de abertura).

10.6 - Manutenção Mensal


 Reveja a válvula de descarga - Para verificar se não está ocorrendo vazamento de água
tratada, verifique o tratamento de água e teste os procedimentos com os alimentadores
de água.
 Verifique vedações, vibrações, aquecimento e componentes elétricos
 Verifique as entradas de ar dentro da sala de caldeiras, assegure que o suprimento de
ar esta garantido
 Verifique todos os elementos filtrantes quando existentes - Limpe ou substitua como
necessário, nos filtros auto limpantes, tenha certeza que as impurezas estão sendo
eliminadas ou descartadas através do corpo dos filtros.
 Verifique os transportadores, espargidores e demais componentes. - Verifique todas as
correias, se estão bem tencionadas e se as polias estão em boas condições.
 Verifique se todas as partes móveis estão devidamente lubrificadas-

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 Verifique eletrodos de nível - Antes de retirar os eletrodos para exames e limpeza,
descarregue toda a pressão da caldeira, sem deixar faltar água no vidro indicador de
nível. Retira os eletrodos e limpar fixa fina ou palha de aço e montar novamente,
devendo-se tomar cuidado na colocação dos terminais para manter a posição original.
Verifique se todas as partes móveis estão devidamente lubrificadas

10.7 - Manutenção Anual


 Nota: A manutenção anual deve ser concatenada com a inspeção anual, feita por
engenheiro habilitado. Como assunto de rotina, estabeleça práticas seguras de
manutenção sempre que uma caldeira estiver parada. Desconecte toda a alimentação
de energia elétrica e mantenha todos os disjuntores, chaves, etc... na posição
“OFF”/Desligado sempre que houver mais de uma caldeira trabalhando em série
conectadas em uma rede comum, estabeleça a rotina de fechamento das válvulas de
manobra para isolar a caldeira ou qualquer outra unidade que necessite ser
inspecionada ou limpa.

 Mantenha limpa a casa da caldeira.


 A finalidade da válvula de segurança é a proteção de vidas humanas e dos
equipamentos, evitando aumento de pressão a limites perigosos, necessitando,
portanto de manuseio e instalação com o máximo de cuidado. Retire e recondicione as
válvulas de segurança, recondicione com suprimentos de autorizadas, as válvulas de
segurança são dispositivos de muita importância, porém recebem menos atenção que
os outros dispositivos, sempre sobre a supervisão do engenheiro responsável que
deverá estar presente.
 Inspecione os pressostatos, transmissores e todos os instrumentos.
 Limpe as superfícies internas de contato com o fogo usando escova ou com potentes
aspiradores de pó para remover fuligem. Após o processo de limpeza e se a caldeira
permanecer aberta é aconselhável borrifar algum produto anticorrosão por toda a
tubulação.
 Limpe escovando, inspecione e remova qualquer fuligem da chaminé.
 Limpe as superfícies de contato com a água, remova toda sujeira com as mãos e limpe
também as janelas de inspeção, verifique as conexões das tubulações de água (TES) e
cruzamentos, lave completamente as superfícies de contato com a água.
 Cheque o nível de fluído em todas as válvulas hidráulicas, se qualquer vazamento é
aparente, faça a imediata correção.
 Estude a necessidade de substituição do vidro visor da coluna de nível, se existe
alguma trinca, substitua o conjunto (no caso de quebra do vidro em caldeiras que estão
em plena atividade, o mesma deve ser substituído imediatamente).
 Os filtros das bombas de alimentação devem ser recondicionadas, os elementos
filtrantes devem ser substituído, também devem ser vistoriados os sistemas de retorno
de condensado e a alimentação química. As vezes falhas nestes sistemas são os
responsáveis pela vida curta das bombas.
 Os reservatórios de condensado devem estar completamente vazios e lavados
externamente, faça uma inspeção interna, se possível. Se a reservatória teve suas
válvulas reparada as mesmas devem também ser checadas para o funcionamento
correto.
 O sistema de alimentação química deve estar completamente vazios, enxutos e
recondicionados, válvulas e bombas devem ser recondicionadas nesta oportunidade.
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 Reaperte todos os terminais elétricos, todos devem ser checados (principalmente
starters e relés que disparam mecanismos de movimento).
 Verifique válvulas e conexões, atente para a substituição destas, podem ocasionar
vazamentos e inconstância de fluxo pelas conexões, isso pode resultar em outros
excesso dos níveis de ar durante o processo de combustão.
 Verifique sempre a temperatura dos gases na chaminé, para ter idéia do estado dos
tubos. Limpe periodicamente a tubulação da caldeira com escova de aço apropriada. O
tempo entre duas limpezas dependerá das características da lenha. Limpar quando:
A temperatura da chaminé estiver muito alta estando o registro regulado e não estando
a caldeira em horário de pico.
Rendimento está diminuindo e o consumo de combustível aumentando.
Obs.: Necessitando fazer uma lavagem química procure uma empresa especializada.
 A bomba de água que equipa as caldeiras Steam Master é do tipo centrífuga multi-
estágios, geralmente marca Schneider, Mark Grundfos ou KSB. Este tipo de bomba
tem assistência técnica em todo território nacional. Para manutenção procure a oficina
autorizada mais perto (maiores informações olhar catálogo da mesma no prontuário).
 Verifique todos os refratário. Caso haja e necessite de substituição deve ser feito por
pessoal qualificado. O concreto refratário possuem 50% de alumina.
 Pré aquecedor de ar - Uma temperatura dos “gases” na entrada do pré-aquecedor
acima de 220 ºC pode indicar que a caldeira está com deficiente troca de calor,
portanto, necessita limpeza e verificação das condições internas. Uma temperatura
dos “gases” na saída do pré-aquecedor acima de 180 ºC pode indicar deficiente trocas
de calor no pré-aquecedor, e, portanto necessita de limpeza.
 Fornalha - Deve ser feito limpeza em intervalos de tempo, conforme descrito neste
manual.
 Vidro do Visor de nível- Para substituir o vidro providencie anéis o-ring novos, corte
o vidro no tamanho ideal e substitua com a caldeira sem pressão.
Nota: Purgue o indicador de nível duas vezes ao dia, isto manterá a coluna de água
livre de sedimentos e resíduos que podem causar falhas nesse controle.
 As válvulas em geral da caldeira não necessitam de manutenção. No caso de
funcionamento anormal devem ser enviadas para a fábrica para serem reparadas ou
substituídas.
 Faça regularmente as descargas de fundo da caldeira em funcionamento, de acordo
com as necessidades determinadas pelo tratamento de água por empresa habilitada
(ver item 3.7 – operação).
 Retire o pó dos controles elétricos e verifique os contatos das chaves magnéticas, estas
devem ser mantidas limpas e as conexões apertadas. Verifique se a chave geral de
força esta desligada antes de fazer a limpeza. Mantenha sempre fechada a porta do
painel de comando.
 Faça anualmente a inspeção de segurança exigida pela norma regulamentadora NR-13
da portaria Ministerial de 27/12/94 do Departamento Nacional de Segurança e Higiene
do Trabalho
 Transmissor de Pressão manométrica da caldeira e fornalha e transmissores
diferencial de nível e vazão.
Verifique se no coletor instrumentos se encontra com água para selagem.
Calibração dos instrumentos.
Verificar possíveis vazamentos.
Limpeza do tubo interligação com a fornalha
Limpeza dos tubos e potes de selagem.
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 Multiciclone
Limpeza.
Verificação da válvula rotativa.
Troca das juntas. O rendimento do Multiciclone é afetado caso haja falha na vedação.
Verificação dos periféricos internos.
Verificar nível de óleo do redutor, caso haja na válvula
 Válvula rotativa,
Observar periodicamente a fim de verificar:
Vazamentos de ar na válvula.
Se os acoplamentos estão bem ajustados;
O aperto dos parafusos de fixação do redutor na base;
O aperto da base de sustentação do conjunto de acionamento;
O aperto das tampas laterais da válvula;
Verificar a lubrificação do redutor, completar conforme necessidade e Manual SEW.
O ajuste das palhetas do rotor caso haja muito vazamento.
Para a Troca e Alinhamento das Placas de Desgaste, chamar nosso técnico para os
devidos ajustes.
 Porta de alimentação
Devem ser lubrificados os mancais e roldanas
Os parafusos devem ser reapertados.
Avaliar o estado da corrente de tração da porta.
Verificar nível de óleo do redutor.
Verificar avarias nos cabos de aço.
Verificar os fins de cursos.
 Sistema de alimentação de combustíveis
Devem ser lubrificados os mancais e roldanas,
Os parafusos devem ser reapertados periodicamente,
Avaliar o estado das correntes transportador,
Verificar nível de óleo do redutor,
Verificar os fins de cursos.
 Ventiladores e Exaustor
Devem ser lubrificados os mancais.
Os parafusos devem ser reapertados
Avaliar o estado das correias
Avaliar balanceamento dinâmico, caso esteja fora dos padrões exigidos balancear.
 Registro de segurança da caldeira
Durante a operação, existem certos procedimentos que devem se efetuados por pessoal
operacional.
A melhor maneira de se manter os procedimentos e a capacidade de reparos eficientes
imediatos é a manutenção de um livro de registro de segurança, para o registro ser
realmente eficiente, é necessário a constante atualização dos dados referentes a
operação e manutenção da caldeira bem como o relato de qualquer anomalia. O
número e a freqüência de verificações a serem executadas, dependem do tipo de
instalações que se tem. O inspetor da caldeiras deve sugerir os pontos a serem
verificados e anotados com freqüência:
Registro de segurança de caldeiras de alta pressão, para unidades relativamente
pequenas que não tem funcionamento constante (Duas lidas diárias e verificações mais
constantes quando em operação).

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 Nível d’água baixo:
Os eletrodos de nível devem ser retirados para limpeza de aproximadamente 3 em 3
meses.
Nota: Antes de retirar os eletrodos de nível para exame e limpeza, descarregue toda a
pressão da caldeira, sem deixar faltar água no vidro indicador de nível. Retirar os
eletrodos e limpar com lixa fina ou palha de aço e montar novamente, devendo-se
tomar todo cuidado na colocação dos terminais para manter a posição original.
As estatísticas mostram que um número muito grande de acidentes previsíveis envolve
o superaquecimento da caldeira, e a maioria das ocorrências são por baixo níveis de
água.
Existem várias condições em que o baixo nível de água pode ser checado. O método
mais recomendado e quando a caldeira está em operação, abra totalmente o registro
de descarga da coluna de nível por aproximadamente 05 segundos com isto a bomba
será acionada e o alarme soará, e em seguida feche imediatamente (proceda
diariamente a descarga da coluna de nível).
O nível de água deverá baixar até cair ao ponto onde o mecanismo de desligamento
deverá atuar e desligar o exaustor e ventiladores. O sistema de proteção para água
baixa deve ser ativado antes de a água desaparecer completamente do vidro do visor
de nível ou da coluna, o operador deve observar cuidadosamente o movimento da água
no vidro, o nível deve retornar prontamente. Se a obstrução aparente não pode ser
limpa com uma descarga, a caldeira deve ser desligada e esfriada deste modo a coluna
de água, podem ser aberta e inspecionada. Se existir algum lodo, escamas ou
sedimento depositado deverão ser removidos completamente. O indicador de nível
com flutuador e todas as conexões e eletrodos, devem ser examinadas na sua
totalidade para que seja feito um bom trabalho. Todas as conexões de tubos e canos
devem ser inspecionadas e se necessário removidas para remoção de qualquer
obstrução.
OBS: No prontuário da caldeira contém o projeto elétrico.
 Válvula de Segurança e válvulas de alívio
Outro detalhe extremamente importante no que diz respeito a segurança que deve ser
checado são todas as válvulas de alívio e de segurança, sobre a freqüência destas
inspeções e testes, trata-se de um assunto cheio de controvérsias. Muitos concordam
que as válvulas de alívio e de segurança devem ser checadas ou testadas
periodicamente, porém existem muita discordância com relação a freqüência que
devem ser testadas.
No ASME em “Normas recomendadas para cuidado e operação de caldeiras de
aquecimento” Seção VI, o estado que a válvula de segurança ou de alívio se
encontram na caldeira de vapor ou água quente devem ser testadas a cada 30 dias. A
alavanca de teste das válvulas devem ser ensaiadas a cada 30 dias de operação da
caldeira ou antes de qualquer partida, após qualquer período de inatividade. Com a
caldeira abaixo de 5 PSI de pressão, deixe a alavanca de acionamento das válvulas
completamente aberta e permita uma descarga por 5 ou 10 segundos (nas caldeiras de
água quente, espere aberto por 5 segundos ou até o aparecimento de água limpa).
Retire a alavanca de teste e considere posição fechado somente quando sentir o
travamento da mola.
Um método opcional que pode ser preferido pelo dono ou operador consiste num
aumento lento da pressão na caldeira até o ponto de “detonação”(descarga) ou quando

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as válvulas forem acionadas. Tão logo a válvulas entrem em operação, mas isto deve
ser feito apenas por recomendação por escrito pelo inspetor da caldeira.

 Inspeção de seguranção anual

 Todas as caldeiras serão obrigatoriamente submetidas a inspeção completa de


segurança, nas seguintes oportunidades:
 Antes de entrarem em funcionamento, quando novas, no local de operação.
 Depois da reforma, modificação, conserto importante ou após terem sofrido qualquer
acidente.
 Periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, quando estiverem em serviço.
 Após intervalo de inatividade igual ou superior a 90 (noventa) dias consecutivos.
 A Inspeção completa de segurança da caldeira compreende:
 Exame do Prontuário e do Registro de Segurança
 Exame Externo
 Exame Interno (quando aplivavel)
 Verificação da PMTP,
 Prova de Pressão Hidrostática
 Prova de Suficiência das Válvulas
 Prova de Suficiência do Dispositivo de Alimentação
 Prova de Eficiência do dispositivo de "Segurança de Chama" e de "Segurança de Nível
Baixo e Falta de Líquido", quando a caldeira o possuir.
A Inspeção completa de segurança deve ser realizado por engenheiro habilitado,
devidamente registrado no CREA e inscrito no Orgão Regional do Ministério do Trabalho.
Durante a operação, existem certos procedimentos que devem se efetuados por pessoal
operacional.
A melhor maneira de se manter os procedimentos e a capacidade de reparos eficientes
imediatos é a manutenção de um livro de registro de segurança (ver item 10.1), para o registro
ser realmente eficiente, é necessário a constante atualização dos dados referentes a
operação e manutenção da caldeira bem como o relato de qualquer anomalia. O número e a
freqüência de verificações a serem executadas, dependem do tipo de instalações que se tem. O
inspetor da caldeiras deve sugerir os pontos a serem verificados e anotados com freqüência:

Teste Hidrostático – Caldeira


O Teste Hidrostático tem por finalidade comprovar se a caldeira poderá resistir
satisfatoriamente a pressão de trabalho e tem por objetivo também determinar o local onde
existem fugas na caldeira.
De acordo com o código ASME, BOILER AND PRESSURE VESSEL, SECTION I,
ITEM PG 90, todo tubulão soldado e outras partes soldadas, sujeita a pressão, devem ser
submetidos a teste hidrostático.

Este manual foi elaborado tendo em vista fornecer um material de consulta simples e de fácil
compreensão, com um vocabulário acessível.
Para sugestões e críticas, entre em contato com a fábrica e será bem atendido.

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A marca

É garantia de equipamentos confiáveis, eficientes e duráveis, sendo patenteada e de


propriedade do fabricante:

Steam Master Equipamentos Térmicos Ltda


Praça Takashi Nagashima, 1000 – Boa Vista
Varginha - MG - CEP: 37002-970
Pabx: 0 (XX) 35-3690-8000

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