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as
bodas
de
fígaro Wolfgang Amadeus Mozart
Opera buffa em quatro atos (KV 492)
as
Libreto de Lorenzo da Ponte, baseado na peça
La Folle journêe ou Le mariage de Figaro,
de Pierre-Augustin Caron Beaumarchais
(1784, Paris)
bod
Ocupação Lírica de Teatro Itinerante
Direção artística: Felipe Venâncio
Direção artística
Angelo José Fernandes
Direção musical
Cinthia Aliretti
fíga
Direção cênica e cenografia
Felipe Venâncio
Figaro
Luis Felipe Sousa, baixo
das
Conde de Almaviva
Daniel Luiz, barítono
Condessa de Almaviva
Juliana Kreling, soprano
Rafaela Duria, soprano
de
Marcellina, governanta de Bartolo
Érica Moreira, soprano
aro
Basílio, professor de música
Clóvis Português, tenor
uma pequena
introdução
Angelo J. Fernandes,
direção geral
As Bodas
de Fígaro:
N
essas linhas deveriam ser encontra- para conseguir sobreviver fui obrigado a usar
das belas palavras sobre o processo mais ciência e mais cálculo do que os usados
criativo que resultou no espetáculo para o governo de todas as Espanhas nos
que vocês assistem dentro de poucos instantes, últimos cem anos…
mas este diretor que vos fala prefere dar voz Como eu gostaria de pegar um des-
a Beumarchais, dramaturgo francês cuja ses poderosos de ocasião, que pouco ligam
obra inspirou o libretista Lorenzo da Ponte para o mal que fazem, na hora em que uma
a escrever uma ópera homônima à sua obra boa desgraça tivesse dobrado o seu orgulho!
“Um Dia Muito Louco ou As bodas de Fígaro”. Eu ia dizer a ele… que as bobagens impres-
Deixo abaixo um trecho da cena 3 do quinto sas só tem importância nos lugares onde
ato da peça, um monólogo na qual Figaro con- proíbem a sua circulação, que, sem a liberda-
ta um pouco de sua história, trechos que não de de acusar, nenhum elogio vale; e que só os
foram transpostos para a ópera por medo da homens pequenos têm medo dos pequenos
censura. escritos. (Senta-se).
“Ah, não, senhor conde, não vai Que estranha série de aconteci-
conseguiro que quer… não vai mesmo. Só mentos! Como é que isso foi acontecer
porque é um grande fidalgo acha que é um comigo? Por que essas coisas e não outras?
grande gênio!... Nobreza, fortuna, posição, Quem fixou esse destino para mim? Forçado a
vários cargos… isso estimula a vaidade! Mas seguir pelo caminho que tomei sem saber,
o que foi que Vossa Excelência precisou fazer e como vou ter que sair dele contra a minha
para conseguir tanta coisa? Só teve o traba- vontade, espalhei por ele todas as flores que
lho de nascer, e mais nada. De resto, é um a minha alegria de viver permitiu. E digo a
homem bastante medíocre! Já eu, santo Deus! minha alegria sem saber se ela é mais minha
Perdido no meio da multidão sem nome, só que o resto, e sem saber nem mesmo o que é
Foto por Wesley Pribadi via Unsplash.
do teatro
à ópera
Felipe Venâncio,
direção cênica
As Bodas
de Fígaro:
A
no de 2022, um ano marcado pelo dos imbróglios de um casamento que está
“diminuendo” da pandemia da CO- prestes a acontecer e de um outro já em ple-
VID-19 e pela contínua potencia- na navegação, a ópera mostra os encaixes e
lização das vozes individuais no ambiente li- desencaixes da sociedade, trazidos às luzes
mitado das telas e ilimitado das redes sociais. pelos ideais da, então aguardada, Revolução
A realização de uma ópera, tal como “As Bo- Francesa, apontando para discursos que es-
das de Fígaro”, no contexto atual, nada mais cutamos com frequência hoje em dia.
é do que uma metáfora destes momentos, Contradições sociais permeiam a tra-
onde diversas vozes jovens e potentes atra- ma através dos personagens, promovendo ques-
vessam os limites dos palcos para preencher tionamentos sobre classes e gênero. Por exem-
os espaços cruzados das arquibancadas, as- plo, a amizade entre a condessa e sua dama de
sim como se dá a comunicação atual. companhia, Susanna, duas mulheres de classes
Esta obra também se distingue por diferentes, faz referência não apenas à disso-
seu curioso histórico internacional, tendo o lução da ideia de supremacia social, mostrada
texto inicial nascido nas mãos do escritor fran- no dueto onde Susanna escreve em nome da
cês Beaumarchais, sendo transformado em condessa, como também ao ideal da fraterni-
libreto pelo italiano Lorenzo da Ponte e mu- dade, apenas masculina, na maçonaria. Em
sicado por Mozart, um compositor austríaco. caráter de zombaria, Mozart também escreveu
E não podemos nos esquecer de que a trama uma ária em ritmo de minueto para o emprega-
se passa em Sevilha, na Espanha, e está sen- do Figaro, lembrando que esta era uma dança
do trazida para Campinas, no Brasil. reservada aos membros da aristocracia.
Tradição versus inovação, músi- No entanto, ainda que a ópera sugi-
ca e sociedade em constante trânsito: essa é ra fortes críticas sociais, teria sido imprová-
a ideia contida nas “Bodas de Fígaro”. Além vel que Mozart tivesse escrito uma obra com
Foto por Ton Torres CIDDIC/Unicamp.
internacionalismo
e sociedade
Cinthia Alireti,
direção musical
ATO I ATO II
A N
história se passa no dia do casa- os aposentos da Condessa, ela
mento de Fígaro e Susanna, em- e Susanna falam da infidelida-
pregados do Conde e Condessa de dos homens quando Fíga-
de Almaviva. Fígaro mede o espaço das ro propõe um plano para desmascarar o
dependências da casa que lhes servirá de Conde. Mandam uma carta avisando-o
quarto quando se casarem. Susanna não que a Condessa iria se encontrar com um
acha o local adequado e revela que o Con- amante. Susanna marcara um encontro
de a assedia o tempo todo. O Conde tem com o Conde, mas decide mandar Cheru-
interesse em Susanna e pretende fazer va- bino vestido de mulher em seu lugar. Ela
ler o “direito so senhor”, uma prática que e Condessa vestem Cherubino quando
lhe permitiria ter a primeira noite de ca- chega o Conde e bate à porta. Susanna e
sada com a bela empregada. O velho Dr. o rapaz escondem-se. O Conde desconfia
Bartolo odeia Fígaro e com a ajuda de e tenta arrombar o armário onde imagina
Marcellina, sua governanta, deseja atra- estar o amante da Condessa. Cherubino
palhar seu casamento. Cherubino, um pa- consegue fugir e o Conde encontra ape-
jem adolescente e namorador, envolveu-se nas Susanna escondida. Entram Antônio,
com Barbarina, filha do jardineiro Antônio que encontrou as credenciais de Cherubi-
e pede a ajuda de Susanna para não ser no no jardim, perdidas enquanto ele pu-
demitido pela Condessa. Ouve-se, então, lava a janela fugindo, e Fígaro, dizendo
a voz do Conde que se aproxima e Che- que as credenciais estavam com ele, mas
rubino esconde-se rapidamente. Uma vez o Conde não acredita. Marcellina, Bartolo
em cena, Almaviva corteja Susanna, mas e Basílio entram contando que Fígaro de-
a repentina chegada do professor de mú- veria se casar com a governanta em troca
sica Basílio, interrompe seus propósitos, de uma dívida que ele tinha com ela. O ato
fazendo o Conde também se esconder. Ba- termina com essa nova confusão.
sílio faz alusão à atração que Cherubino
sente pela Condessa e o Conde, irado, se
revela e descobre que Cherubino também
estava escondido e o expulsa do palácio.
O aparecimento súbito de Fígaro quebra a
tensão e, junto com Susanna, pede perdão
de Cherubino, que é exonerado das suas
culpas a troco da sua imediata incorpo-
ração no regimento de Almaviva.
ATO III ATO IV
O D
Conde cheio de dúvidas a res- urante a festa do casamento, cria-
peito de tudo o que aconteceu, -se uma nova confusão com Su-
escuta de Susanna a promessa sanna e Condessa invertendo os
de com ele encontrar-se como vingança papéis para cumprir o convite que o Conde
contra Fígaro. Ela, na verdade, seguindo havia feito à criada. Assim, a Condessa po-
o plano, combinara com a Condessa que deria pegar o marido em flagrante. Sem sa-
esta iria em seu lugar. Marcellina, Barto- ber o plano, Fígaro está disposto a se vin-
lo e D. Curzio, encontram-se com Fígaro gar de Susanna e conta à Condessa (que,
dispostos a obrigá-lo a se casar com Mar- na verdade, é Susanna disfarçada) que
cellina, a quem supostamente prometera seu marido irá encontrar-se com a criada.
casamento. Fígaro diz que não pode se ca- Quando Fígaro descobre o disfarce de Su-
sar sem que seus pais autorizem e ele não sanna, finge pensar ainda que ela é a Con-
os conhece. Descobre-se, por causa de um dessa e a corteja para causar ciúmes em sua
sinal de nascença, que Fígaro é o filho de esposa, mas eles acabam se reconciliando.
Marcellina e Bartolo que o perderam quan- O Conde, que observava a cena pensa que
do pequeno e o abraçam comovidos. Outra a Condessa (Susanna) o está traindo com
confusão, já que Susanna vê a cena e pensa Fígaro e tenta desmascarar o casal fazendo
que seu futuro marido a está traindo, mas um escândalo. Mas, nesta hora, toda a far-
tudo é esclarecido. Entre os preparativos sa é revelada e ele acaba se surpreendendo
para o casamento, Cherubino, novamen- ao descobrir que sua esposa, a Condessa,
te vestido de mulher, é descoberto pelo já sabia das intenções dele em relação à
pai de Barbarina. Antes que seja expulso Susanna. No final, a Condessa perdoa o
pelo Conde, Barbarina pede ao nobre que marido e os equívocos são desfeitos.
perdoe o rapaz e autorize seu casamen-
to. Casam-se Fígaro e Susanna. Durante
a cerimônia, Susanna entrega um bilhete
ao Conde marcando um encontro.
Mozart - Le nozze di Figaro - Marriage of Figaro and Susanna - Internet Archive Book Images
Angelo J.
Fernandes
Direção artística
A
ngelo J. Fernandes tem se desta-
cado com grande sucesso por sua
dedicação à música vocal e à pe-
dagogia do canto. Músico de diversas pos-
sibilidades vem desenvolvendo uma ampla
atividade como cantor, pianista, regente coral
e professor de canto. É docente do Depar-
tamento de Música do Instituto de Artes da
UNICAMP onde leciona Canto, Ópera Studio,
Música de Câmara, Técnica Vocal e Dicção.
Doutor (2009) e Mestre (2004) em
Música pela UNICAMP, Especialista em Re-
gência Coral (2001) e Bacharel em Música
com habilitação em piano (1994) pela Escola
de Música da UFMG. Como pesquisador, foi
bolsista de Pós-Doutorado do CNPq e tem se
dedicado intensamente ao estudo da técnica
vocal nos diversos períodos históricos e esti-
Diretores
montagem de diversas óperas com elencos de
cantores jovens ligados ao Curso de Música da
UNICAMP em parceria com a Orquestra Sinfô-
nica desta universidade. Seu trabalho de maior
destaque, contudo, é sua atuação como regente
Direção artística: Angelo J. Fernandes à frente do Coro Contemporâneo de Campinas,
Direção musical e regência: Cinthia Alireti tendo já se apresentado em diversas cidades bra-
Direção de cena: Felipe Venâncio sileiras e também no exterior, sempre levando
um repertório de alto nível técnico e artístico.
Cinthia Felipe
Alireti Venâncio
Direção musical Direção cênica
C F
inthia Alireti é a regente titular e co- elipe Venâncio atua profissionalmente
-diretora artística da Orquestra Sin- como ator, diretor, produtor e cenógrafo.
fônica da Unicamp (OSU). Tem se É bacharel em Artes Cênicas e Mestran-
destacado como diretora musical de diversas do em Artes da Cena pela Universidade Estadu-
produções de óperas, tais como, O Morcego, al de Campinas (UNICAMP), sendo orientado
de J. Strauss, La Traviata, de G. Verdi, A Flauta pelo Prof. Dr. Matteo Bonfitto, com um projeto
Mágica, de W.A. Mozart, O Elixir do Amor, de intitulado “Fronteiras em Operação”.
G. Donizetti, Tigrane, de A. Scarlatti, realiza- Entre seus trabalhos como diretor te-
da com instrumentos originais, e a ópera mul- atral está a intervenção urbana “Somos Todos
timodal Descobertas de J. Manzolli. Petroleiros”, iniciando com 5 mil pessoas na
Sob sua direção, constam inúmeras es- Avenida Paulista em São Paulo e que depois
treias de obras sinfônicas e vocais, a realização circulando pelo sudeste. É um dos fundadores,
de projetos multidisciplinares, performances diretor cênico e produtor artístico da Ocupa-
historicamente informadas, juntamente com ção Lírica de Teatro Itinerante, coletivo que
clássicos da literatura sinfônica. Paralelamente realiza e circula produções líricas pelo inte-
à direção artística da OSU, atua como regente rior paulista, que desde 2017 produz gran-
convidada no Brasil e no exterior, na Alema- des títulos da ópera mundial, dentre eles “A
nha, França, Equador e Estados Unidos. Flauta Mágica”, “La Traviata”, “O Morcego”,
Foi a idealizadora e coordenadora “Gianni Schicchi” e “La Serva Padrona”.
do fórum “Gestão Orquestral e Compromisso Já trabalhou no “Festival Amazo-
Social” e da ação cultural “Identidade, Músi- nas de Ópera” (Manaus), “Opera al Parque”
ca e Arquitetura”, em parceria com o Instituto (Bogotá, Colômbia), “Oficina de Música de
dos Arquitetos do Brasil (IAB), e do simpó- Curitiba”, “Fringe” (Curitiba), “Feveresti-
sio “Identidade Brasileira da Música de Con- val” (Campinas), “Fitub” (Blumenau), “ETU”
certo.” É bacharel em Composição Musical (Campinas/São Paulo), “Festival de Teatro
(USP) e Publicidade e Propaganda (FAAP), Cacilda Becker” (Pirassununga), “Mostra
mestre em Musicologia (Université de Paris Experimento Tusp” (São Paulo), entre ou-
IV, Sorbonne, e Universität des Saarlandes, tros. Hoje tem sua pesquisa voltada no pro-
Saarbrücken) e doutora em Regência (In- cesso facilitador da construção psicofísica de
diana University, Bloomington, EUA). personagens para cantores iniciantes.
O Luíza
Campagnolo
soprano
Katherine Marília
Vitória Carvalho
soprano soprano
Iniciou seus estudos em 2009, no polo regional Integrou o Coro Juvenil da OSESP sob re-
do Projeto Guri. Em 2014 participou do GR gência de Paulo Moura e Marcos Thadeu.
Lorena, também pelo Projeto Guri, onde atuou Foi aluna de Albert Andrade e, desde o ano
no musical “Lendas Amazônicas”, gravado em de 2020, estuda sob orientação do Prof. Dr.
2015 no Teatro São Pedro e apresentado na Angelo Fernandes, no curso de Bacharelado
Sala São Paulo em prol do projeto TUCCA. em Música, com habilitação em Voz da UNI-
Em 2018 entrou no Coro Jovem Sinfônico CAMP. É membro do Coro Contemporâneo
de SJC sob regência do Maestro Sergio Wer- de Campinas e do Ópera Estúdio da UNI-
nec, onde teve aulas de canto com a profes- CAMP, nos quais atuou como solista do Stabat
sora Lidia Schäffer. Cursa música na Unicamp Mater de Pergolesi e na ópera A Moreninha
e integra o naipe de sopranos do Coro Con- de E. Mahle, no papel de Dona Ana.
temporâneo de Campinas desde 2021.
Luis Felipe Juliana
Souza Kreling
baixo soprano
Bacharel em Música com habilitação em Can- Atualmente aluna da classe de canto do Prof.
to pela USP, é mestrando em Música na área de Dr. Angelo Fernandes no curso de Bachare-
performance pela UNICAMP, sob orientação lado em Música com habilitação em Voz da
do Prof. Dr. Paulo Kühl e co-orientação do Prof. UNICAMP já estudou no Conservatório Leo
Dr. Angelo Fernandes de quem é aluno de can- Kestenberg (Alemanha) e nos EUA com Car-
to. Integra a Cia. Minaz de Ribeirão Preto, do los Montané (Jacobs School of Music). Já
Coro Contemporâneo de Campinas e do Ópera participou de diversas montagens operísticas
Estúdio UNICAMP, nos quais vem desenvol- do Lyric Opera Studio Weimar (Alemanha),
vendo ampla atividade como coralista e solista. Theatro da Paz de Belém (Pará) e da recen-
Foi 2º lugar no Concurso Internacional Linus te montagem de A Moreninha de E. Mahle
Lerner (2020), 1º no Concurso Carlos Gomes do Ópera Estúdio UNICAMP. Foi finalista
(2021) e 1º no Concurso Natércia Lopes (2022). no Concurso de Canto Natércia Lopes.
Daniel Rafaela
Luiz Duria
barítono mezzosoprano
Bacharel em Música com habilitação em Vio- Foi aluna da Escola Municipal de Mú-
lão Clássico pela UNICAMP, cursa habilitação sica H. Villa Lobos. É bacharelanda em
Voz, sendo aluno da classe de canto do Prof. Música com habilitação em canto lí-
Dr. Angelo Fernandes. Estudou na EMESP de rico pela Unicamp. Integra o Coro In-
2014 a 2016. Integra o Coro Contemporâneo de Cantus desde sua fundação. Integra o
Campinas e o Ópera Estúdio UNICAMP desde Ópera Estúdio Unicamp e o Coro Con-
2018 como coralista e solista, tendo participado temporâneo de Campinas desde 2018
de diversas montagens operísticas como Gian- compondo o naipe de contraltos e atuan-
ni Schicchi de G. Puccini (2018), O Morcego do como solista em obras com Réquiem
de J. Strauss (2019) e A Moreninha de E. Mah- Mozart e Stabat Mater de Pergolesi.
le (2022). Recentemente foi premiado com o 3º
lugar no Concurso de Canto Natércia Lopes.
Karen Weverton
Santos Silva
soprano barítono
Natural de Vinhedo/SP, estudou sob orientação Barítono, cursa Bacharelado em Música com
de Carolina Galdames e Tiago Bezerra. Em habilitação em canto lírico pela UNICAMP,
2019, tendo ingressado no curso de Bacharela- na classe do Prof. Dr. Angelo Fernandes, e
do em Música com habilitação em Voz da UNI- habilitação em Regência com o Prof.
CAMP, passou a integrar a classe do Prof. Dr. Dr. Carlos Fiorini. Estudou canto lírico
Angelo Fernandes. Desde então, participa como com o baixo-barítono Leandro Cavini, e
coralista e solista do Coro Contemporâneo de com o baixo Raphael Domeniche. É membro
Campinas e do Ópera Estúdio UNICAMP. do Coral Unicamp “Zíper na Boca” e do Coro
Destaca-se sua recente atuação como Carolina Contemporâneo de Campinas. Atuou no
na ópera A Moreninha de E. Mahle. coro de diversas montagens do Ópera Estúdio
Unicamp, onde atualmente atua como solis-
ta.
Érica Clóvis
Moreira Português
soprano tenor
Licenciado em Música pela UFSCar é, atual- Iniciou seus estudos de música em 2015
mente, mestrando em Música do Programa de no Conservatório de Tatuí/SP. Atualmente,
Pós-Graduação em Música da UNICAMP, na cursa o Bacharelado em Música, com habi-
área de práticas interpretativas, sob orientação litação em Voz da UNICAMP. É integrante
do Pq. Dr. Tadeu Taffarello e coorientação do do Duo Cantarsi (canto e cordas dedilha-
Prof. Dr. Angelo Fernandes, de quem é alu- das), cujo repertório é formado por obras
no de canto. Integra o Coro Contemporâneo da Idade Média ao século XX. Integra tam-
de Campinas e o Ópera Estúdio UNICAMP, bém o Coro Contemporâneo de Campinas
tendo atuado como Augusto na montagem e o Ópera Estúdio UNICAMP como co-
de A Moreninha de E. Mahle. Junto ao Coral ralista e solista. Recentemente participou
da USP de São Carlos foi solista do Orató- da ópera A Moreninha de E. Mahle.
rio de Natal de Camille Saint-Saëns.
André Thaís
Hernandes Costalonga
barítono soprano
Bacharelando em Música com habilitação em Estudou canto sob orientação das professoras
Voz pela UNICAMP desde 2020, integra a Ciça Baradel e Vanessa Spíndola e do pro-
classe de canto do Prof. Angelo Fernandes, o fessor Marconi Araújo. Foi, ainda, aluna do
Coro Contemporâneo de Campinas, o Madri- Conservatório de Tatuí. Desde 2012 é aluna de
gal Baobá e o Ópera Estúdio UNICAMP. Em Bacharelado de Música na UNICAMP, tendo
2019 interpretou Vlad em Anastasia, produ- já se graduado na habilitação Regência. Atu-
zido pelo Conservatório Campinas. De 2017 almente cursa a habilitação Voz, sendo aluna
a 2019, participou das montagens realizadas de canto da classe do Prof. Angelo Fernandes.
pelo Coral Unicamp Zíper na Boca, tendo É regente assistente do Coral MECCA e mem-
ainda integrado o coro das óperas A Flau- bro do Coro Contemporâneo de Campinas e do
ta Mágica de Mozart, La Traviata de Verdi Ópera Estúdio UNICAMP. Recentemente foi
e O Morcego de J. Strauss. Recentemente, premiada como melhor intérprete de ópera de
atuou na ópera A Moreninha de E. Mahle. Carlos Gomes no Concurso Carlos Gomes.
Sopranos
Ana Cecilia Oliveira
Coro Beatriz Fernandes
Contemporâneo Giovanna Balasso
de Campinas Giulia Franco
Helen Ribeiro
Criado em 2009 por seu regente e diretor Joseane Porfirio
artístico Angelo José Fernandes, incentivado Joyce Martins
por um grupo de alunos dos cursos de Re- Juliana Kreling
gência, Composição e Canto do Bacharelado Karen Santos
em Música da UNICAMP cujo desejo era o Katherine Vitória
de disseminar a música a capella composta Letícia Vilela
originalmente para coro, em especial as Luíza Campagnolo Tenores
obras de compositores modernos e contem- Marília Carvalho Clóvis Português
porâneos. Guto Paganotti
Altos Leonardo Leite
Ao longo dos seus 10 anos, o Coro Con- Ana Carolina Sacco Lucas Uriarte
temporâneo de Campinas adquiriu grande Ana Nobre Mateus Santin
destaque, sendo hoje conhecido regional e Fernanda Helena Maurício Valer
nacionalmente, além de ter atingido certa Gabriela Pereira Renato Fontebasso
visibilidade e reconhecimento internacional Giovana Maria Samuel Valli
através de suas participações e premiações Heloísa Duria Sérgio Cardonha
em eventos de relevância na cena coral. Júlia Toledo
Karen Comanduli Baixos
Karine Franklin Alexandre Longobardi
Lívia Ramos André Hernandes
Luíza Freitas Daniel Luiz
Mariana von Zuben Edson Colacioppo
Rafaela Duria Gustavo Bianchi
Thaís Costalonga Leandro Cavini
Leonardo Paz
Luís Vilalva
Luís Felipe Sousa
Rafael Gelfuso
Tales Lacerda
Vitor Roveri
Weverton Silva
Violinos Oboés
Artur Huf João C. Goehring
Orquestra Alexandre Chagas Martin Lazarov
Sinfônica da Ana Eleonor Ramalho
Unicamp Eduardo Semencio Clarinetes
Everton Amorim Cleyton Tomazela
Desde 1982, ano de sua fundação, a Orques- Ivenise Nitchepurenco Eduardo Freitas
tra Sinfônica da Unicamp (OSU) tem como Julio Cesar Daolio
um de seus principais objetivos projetar Maurizio Maggio Fagotes
e realizar performances artísticas que vão Paulo Brito Alexandre Abreu
desde concertos a espetáculos multimídia, Paulo Martins Lima Francisco Amstalden
de óperas a gravações, com importante e Renato de Almeida
significativo destaque aos programas de Vanessa Barbosa ** Trompetes
edução e formação de público. De forma pa- Oscarindo R. Filho
ralela às suas atividades, a OSU ainda atua Violas Samuel Brizolla
como laboratório de pesquisa em criação e José Eduardo D’Almeida
performance musical. Frederico Magalhães Trompas
Ivana Paris Orsi Bruno Demarque
Atualmente a Sinfônica da Unicamp é es- Marcos Rontani * Silvio Batista
truturada e composta por um corpo artístico
formado por músicos profissionais vincula- Violoncelos Trombones
do ao Centro de Integração, Documentação Lara Z. Monteiro Fernando Hehl
e Difusão Cultural (CIDDIC), Unidade Daniel Lessa João José Leite
mantida pela Universidade Estadual de Érico Amaral Jr.
Campinas (UNICAMP). Meila Tomé Tuba
Paulo César da Silva
Contrabaixos
Sergio Pinto Percussão
Walter Valentini Fernanda Vieira
Orival Boreli
Flautas
João B. de Lira Regente titular e
Rogério Peruchi diretora artística
Cinthia Alireti
Cinegrafista
Marcel Della Vecchia
Operador de Corte
Gabriella Perissinotto