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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 2001/2002)

PRESIDENTE AÉCIO NEVES - PSDB - MG

1~ VICE·PRESIDENTE EFRAIM MORAIS - PFL - PB

2~ VICE·PRESIDENTE BARBOSA NETO - PMDB - GO

í~ SECRETÁRIO SEVERINO CAVALCANTI - PPB - PE

2!! SECRETÁRIO MILTOM CAPIXABA - PTB - RO

3!l SECRETÁRIO PAULO ROCHA - PT - PA

4$! SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA - PFL - PI

1!! SUPLENTE DE SECRETÁRIO PEDRO VALADARES - PSB - SE

2 2 SUPLENTE DE SECRETÁRIO SALATIEL CARVALHO - PMDB - PE

32 SUPLENTE DE SECRETARIO ENIO BACCI - PDT- RS

4$! SUPLENTE DE SECRETÁRIO WILSON SANTOS - PMDB - MT


CONGRESSO NACIONAL
Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Ramez Tebet, Presidente do Senado Federal,
nos termos do art. 48, item 28, do Regimento Interno, promulgo o seguinte:

DECRETO LEGISLATIVO N2 33, DE 2002(*)

Aprova o texto do Protocolo Adicional ao Acordo para a Conservação da Fau-


na Aquática nos Cursos dos rios Limítrofes, celebrado entre o Governo da República
Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai, em Brasília, em 19 de maio
de 1999.
o Congresso Nacional decreta:
Art. 1 0 Fica aprovado o texto do Protocolo Adicional ao Acordo para a Conservação da Fauna
Aquática nos Cursos dos rios Limítrofes, celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-
verno da República do Paraguai, em Brasília, em 19 de maio de 1999.
Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam re-
sultar em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que acarretem encargos
ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal.
Art. 2 0 Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, 10 de abril de 2002. - Senador Ramez Tebet, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto do Protocolo acima citado está publicado no DSF, de 6-6-2000.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

-----------SUMÁRIO

1 - ATA DA 61" SESSÃO DA CÃMARA Assessoramento Superiores (DAS), dos Cargos


DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA de Direção (CO), e das Funções Gratificadas
4" SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA (FG) das Instituições Federais de Ensino, e dá
51" LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2002 outras providencias" (Projeto de Lei n° 6.530/02,
1- Abertura da sessão na Câmara dos Deputados)................................... 15167
li - Leitura e assinatura da ata da ses- W 250/02 - Do Poder Executivo, subme-
são anterior
tendo à consideração dos membros do Con-
111- Leitura do expediente gresso Nacional o texto do Acordo entre o Go-
MENSAGENS verno da República Federativa do Brasil e o Go-
W 232/02 - Do Poder Executivo, subme- verno da Ucrânia sobre Salvaguardas Tecnoló-
tendo à deliberação dos membros do Congresso gicas Relacionadas à Participação da Ucrânia
Nacional o texto do projeto de lei que "Dispõe so- em Lançamentos a partir do Centro de Lança-
bre a remuneração dos Cargos em Comissão de mento de Alcântara, celebrado em Kiev, em 16
Natureza Especial (NES), e do Grupo-Direção e dejaneirode2002 15171
I:; 1:;0 QUillla-lcira II DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
OFíCIOS ND 230/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
N° 77/02 - Do Excelentíssimo Senhor Almir pes, Presidente da Comissão de Constituição e
Gabriel, Governador do Estado do Pará, solicitan- Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
do cópia do Relatório Final da Comissão Parla- de Decreto Legislativo n° 912/01, apreciado pelo
mentar de Inquérito destinada a investigar a ocu- referido Ó r g ã o . . . . . . . . . . . . ........ ..... 15199
pação de terras públicas na região amazônica . 15178 N° 231/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
N° 36/02 - do Senhor Guido Maltagliati, pes, Presidente da Comissão de Constituição e
presidente da Associação Paulista de Cirurgiões Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
Dentistas, exprimindo o repúdio da categoria pro- de Decreto Legislativo n° 919/01, apreciado pelo
fissional ao Projeto de Lei n° 5.479/01 . 15179 referido Órgão . 15199
N° 90/02 - Do Senador Ramez Tebet, Pre- N° 232/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
sidente do Senado Federal, comunicando a reali- pes, Presidente da Comissão de Constituição e
zação da leitura do Projeto de Lei n.ll 7/02-CN na- Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
quela Casa . 15179 de Decreto Legislativo n° 920/01, apreciado pelo
N° 384/02 - Do Senhor Deputado Aécio referido Órgão... .. .. 15199
Neves, Presidente da Câmara dos Deputados, N° 233/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
devolvendo a Proposta de Emenda Constitucio- pes, Presidente da Comissão de Constituição e
nal n° 514/02, à Senhora Deputada Vanessa Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
Grazziotin, de autoria desta .. 15180 de Decreto Legislativo n° 930/01, apreciado pelo
N° 443/02 - Do Senhor Deputado Jutahy referido Órgão . 15199
Júnior, Líder do PSDB, solicitando a substituição N° 234/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
da Deputada Lídia Quinan pelo Deputado Ronal- pes, Presidente da Comissão de Constituição e
do César Coelho na composição da Comissão Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
Parlamentar de Inquérito "destinada a investigar de Decreto Legislativo n° 933/01, apreciado pelo
a apropriação indébita de contribuições previden- referido Órgão . 15200
ciárias dos trabalhadores do setor privado, e as
N° 235/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
eliminações, exclusões, quitações e parcelamen-
tos de débitos, bem como emissões de certidões pes, Presidente da Comissão de Constituição e
negativas de débito realizadas pelo INSS"....... Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
15198
de Decreto Legislativo n° 958/01, apreciado pelo
N° 126/02 - Do Senhor Deputado Valde- referido Órgão . 15200
mar Costa Neto, Líder do Bloco Parlamentar
PUPSL, indicando o Deputado Mário Assad para N° 237/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
a suplência da Comissão de Constituição e Justi- pes, Presidente da Comissão de Constituição e
ça e de Redação . 15198 Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
de Decreto Legislativo n° 989/01, apreciado pelo
N° 51/02 - Do Senhor Deputado Haroldo referido Órgão... . . 15200
Lima, Líder do Bloco PSB/PCdoB, indicando a
Deputada Miriam Reid para a composição da Co- N° 238/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
missão de Educação, Cultura e Desporto, em pes, Presidente da Comissão de Constituição e
substituição à Deputada Alcione Athayde . 15198 Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
de Decreto Legislativo nO 1.008/01, apreciado
NJI 52/02 - Do Senhor Deputado Haroldo
pelo referido Órgão .. 15200
Lima, Líder do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB,
indicando o Deputado Beto Albuquerque para a N° 240/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
composição da Comissão de Desenvolvimento pes, Presidente da Comissão de Constituição e
Urbano e Interior . 15198 Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
de Decreto Legislativo n° 1.019/01, apreciado
ND 224/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
pelo referido Órgão .. 15200
pes, Presidente da Comissão de Constituição e
Justiça e de Redação, encaminhando a Proposta N° 241/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
de Emenda à Constituição nO 113/99, apreciada pes, Presidente da Comissão de Constituição e
pelo referido Órgão . 15198 Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
de Decreto Legislativo nO 1.024/01, apreciado
N° 225/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
pelo referido Órgão . 15200
pes, Presidente da Comissão de Constituição e
Justiça e de Redação, encaminhando a Proposta N° 242(02 - Do Senhor Deputado Ney Lo-
de Emenda a Constituição n° 238/00, apreciada pes, Presidente da Comissão de Constituição e
pelo referido Órgão...... .. 18199 Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
Abril de 2002 DL\RIO DA (':\MAIU DOS DEPlJTAJ)OS Quinta-feira 1I 15151
Q
de Decreto Legislativo n 1.047/01, apreciado Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
pelo referido Órgão........ 15201 de Decreto Legislativo n° 1.420/01, apreciado
W 246/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- pelo referido Órgão....... 15203
pes, Presidente da Comissão de Constituição e N° 239/02 - Do Senhor Deputado Jaime Mar-
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto tins, Presidente em exercício da Comissão de Cons-
de Decreto Legislativo n° 1.055/01, apreciado tituição e Justiça e de Redação, encaminhando o
pelo referido Órgão '" 15201 Projeto de Decreto Legislativo n° 1.011/01, aprecia-
N0 247/02 _ Do Senhor Deputado Ney Lo- do pelo referido Órgão. 15203
pes, Presidente da Comissão de Constituição e N° 255/02 - Do Senhor Deputado Jaime
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto Martins, Presidente da Comissão de Constituição
de Decreto Legislativo n° 1.069/01, apreciado e Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
pelo referido Órgão............. 15201 de Decreto Legislativo n° 1.168/01, apreciado
N0 248/02 _ Do Senhor Deputado Ney Lo- pelo referido Órgão " 15203
pes, Presidente da Comissão de Constituição e N° 259/02 - Do Senhor Deputado Jaime
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto Martins, Presidente da Comissão de Constituição
de Decreto Legislativo n° 1.107/01, apreciado e Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto
pelo referido Órgão. 15201 de Decreto Legislativo n° 1.186/01, apreciado
N0 249/02 _ Do Senhor Deputado Ney Lo- pelo referido Órgão....... 15203
pes, Presidente da Comissão de Constituição e N° 261/02 - Do Senhor Deputado Jaime
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto Martins, Presidente da Constituição e Justiça e
de Decreto Legislativo n° 1.112/01, apreciado de Redação, encaminhando o Projeto Legislativo
pelo referido Órgão... 15201 n° 1.198/01, apreciado pelo referido Órgão. 15204
N° 250/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- N° 264/02 - Do Senhor Deputado Jaime
pes, Presidente da Comissão de Constituição e Martins, Presidente da Constituição e Justiça e
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto de Redação, encaminhando o Projeto Legislativo
de Decreto Legislativo n° 1.119/01, apreciado n° 1.208/01, apreciado pelo referido Órgão 15204
pelo referido Órgão............. 15202 N° 284/02 - Do Senhor Deputado Ney Lopes,
W 253/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- Presidente da Constituição e Justiça e de Redação,
pes, Presidente da Comissão de Constituição e encaminhando o Projeto Legislativo nO 1282/01,
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto apreciado pelo referido Órgão '" 15204
de Decreto Legislativo n° 1.164/01, apreciado N° 289102 - Do Senhor Deputado Jaime
pelo referido Órgão............. 15202 Martins, Presidente da Constituição e Justiça e
N° 267/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- de Redação, encaminhando o Projeto Legislativo
pes, Presidente da Comissão de Constituição e n° 1292/01, apreciado pelo referido Órgão..... ..... 15204
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto N° 28/02 - Do Senhor Deputado Benito
de Decreto Legislativo n° 1.221/01, apreciado Gama, Presidente da Comissão de Finanças
pelo referido Órgão.. 15202 e Tributação, encaminhando o Projeto de Lei
N° 293/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- n° 2.183-A/99, apreciado pelo referido Órgão. ... 15204
pes, Presidente da Comissão de Constituição e N° 29/02 - Do Senhor Deputado Benito
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto Gama, Presidente da Comissão de Finanças
de Decreto Legislativo n° 1.303/01, apreciado e Tributação, encaminhando o Projeto de Lei
pelo referido Órgão. 15202 n° 3.890-A/89, apreciado pelo referido Órgão 15205
N° 299/02 - Do Senhor Deputado Ney Lopes, NQ 140/02 - Do Senhor Deputado Rommel
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Feijó, Presidente da Comissão de Seguridade
de Redação, encaminhando o Projeto de Decreto Le- Social e Família, solicitando a reconstituição do
gislativo n° 1.356/01, apreciado pelo referido Órgão. 15202 Projeto de Lei nJl 329/99. 15205
N° 300/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- W 598/02 - Do Senhor Deputado Augusto
pes, Presidente da Comissão de Constituição e Nardes, solicitando a retirada do Projeto de Lei
Justiça e de Redação, encaminhando o Projeto n° 5.524/01, de sua autoria. .. 15205
de Decreto Legislativo n° 1.405/01, apreciado REQUERIMENTOS
pelo referido Órgão. 15203 _ Do Senhor Deputado Cabo Júlio, Líder
N° 301/02 - Do Senhor Deputado Ney Lo- do PST, requerendo a tramitação do Projeto de
pes, Presidente da Comissão de Constituição e Lei n° 4.209/01, pela Comissão de Segurança
15152 Quillta-kira 11 ])IARIO DA CAM.\RA DOS DEPUTADOS Abril ti.: 2002
Pública e Combate ao Crime Organizado, Violên- - TVR n° 1.748/02 - Portaria n° 10, de 11
cia e Narcotráfico......... 15205 de janeiro de 2002 - Associação Comunitária
Surubinense de Radiodifusão, na cidade de Su-
- Do Senhor Deputado Divaldo Suruagy,
rubim - PE; .. 15210
requerendo providências no sentido da abertura
de seu sigilo bancário e fiscal. . 15206 - TVR n° 1.749/02 - Portaria n° 11, de 11
de janeiro de 2002 - Associação de Desenvolvi-
- Do Senhor Deputado José Carlos Cou-
mento Artístico, Cultural e Social, na cidade de
tinho, requerendo a retirada do Projeto de Lei
Palmeira D'Oeste - SP;......... . .. 15210
n06.173/02 .. 15206
- TVR na 1.750/02 - Portaria nO 14, de 11
- Da Senhora Deputada Kátia Abreu, soli-
de janeiro de 2002 - Associação Comunitária
citando a retirada do Projeto de Lei n° 4.312/01 ... 15206 Igualense Novo Milênio, na cidade de Iguaí - BA; 15210
- Do Senhor Deputado Luciano Zica, solici-
- TVR n° 1.751/02 - Portaria n° 15, de 11
tando a retirada do Requerimento de informação
de janeiro de 2002 - Associação Família Fonte
nO 4.290/02 . 15206 de Vida, na cidade de Guanambi - BA; .. 15210
- Do Senhor Deputado Mauro Benevides,
- TVR n° 1.752/02 - Portaria n° 19, de 11
requerendo voto de pesar pelo falecimento do
de janeiro de 2002 - Associação Comunitária do
ex-Senador Josaphat Marinho . 15207 Paranoá, na cidade do Paranoá - DF; . 15210
- Do Senhor Deputado Pedro Celso, reque-
- TVR n° 1.753/02 - Portaria n° 20, de 11
rendo a prorrogação da sessão da Câmara dos
de janeiro de 2002 - Associação Pantaneira de
Deputados para homenagear a Empresa Brasilei-
Comunicação e Cultura - APCC, na cidade de
ra de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA . 15207 Corumbá - MS; e .. 15210
COMUNICAÇÃO
- TVR na 1.754/02 - Portaria n° 25, de 11
- Do Senhor Deputado Cabo Júlio, reque- de janeiro de 2002 - Associação Movimento Co-
rendo a adoção de providências cabíveis, junto a munitário Rádio Alternativa FM, na cidade de
quem de direito, no sentido de resguardar a inte- Brejo da Madre de Deus - PE .. 15210
gridade física de seus familiares . 15207
Medida Provisória nO 35, de 2002 (Do Po-
TELEGRAMA der Executivo) - Mensagem n° 198/02 Dispõe so-
- Do Senhor Deputado Themistocles Sam- bre o salário mínimo a partir de 1° de abril de
paio, requerendo à Presidência da Câmara dos 2002, e dá outras providências .. 15217
Deputados a adoção das medidas cabíveis, junto
Projeto de Lei nll. 5.997, de 2001 (Da Sr"
a quem de direito, com vistas ao esclarecimento
Lúcia Vânia) - Destina parte do valor arrecadado
das circunstâncias envolvendo o atentado ocorri-
com as multas de trânsito a instituições que cui-
do à sua residência em Esperantina (PI), em 27
dam das vítimas de acidentes de trânsito e dá
de março de 2002............... . .. . 15208
outras providências : . 15231
Mensagem n° 172, de 2002 (Do Poder
Projeto de Lei n° 6.046, de 2002 (Do Sr.
Executivo) - submete a apreciação do Congres-
Alberto Fraga) - Estabelece normas gerais de
so Nacional autorizações para executar, pelo pra-
aproveitamento do efetivo inativo por deficiência
zo de três anos, sem direito de exclusividade,
física das polícias militares e corpos de bombei-
serviços de radiodifusão comunitária, conforme
ros militares e dá outras providências . 15232
os seguintes atos e entidades: . 15210
- TVR n° 1.745/02 - Portaria na 747, de 6 de Projeto de Lei nO 6.150, de 2002 (Do Sr.
Marcelo Barbieri) - Institui a Semana de Óptica
dezembro de 2001 - Associação e Movimento Rá-
de São Carlos ..... 15232
dio Alternativa FM, na cidade de Agrestina - PE; .... 15210
Projeto de Lei n° 6.183, de 2002 (Do Sr. Jo-
- TVR na 1.746/02 - Portaria na 749, de 6
sué Bengtson) - Introduz § 2°, no artigo 37 da
de dezembro de 2001 - Associação Luverdense
Lei nO 8.245, de 18 de outubro de 1991 .... 15233
de Radiodifusão Comunitária, na cidade de Lu-
cas do Rio Verde - MT; . 15210 Projeto de Lei na 6.274, de 2002 (Do Sr
- TVR n° 1747/02 - Portaria na 757, de 6 José Carlos Coutinho) - Suprime dispositivos do
Código de Propriedade Industrial.. .. .. 15234
de dezembro de 2001 - Associação Comunitá-
ria dos Pequenos Produtores Agrícolas do Mé- Projeto de Lei n° 6.285, de 2002 (Do Sr
dio Nordeste Goiano, na cidade de Alvorada do José Carlos Coutinho) - Desobriga os aposenta-
Norte - GO; . 15210 dos e pensionistas que percebam até 2 (dois) sa-
Abril de 2002 DL\RIO DA ('AM\!C\ DOS DEPUTADOS Quinta-feira 11 l'i I '13
lários mínimos a pagarem as contribuições previ- no capacete de segurança para motocicleta e
denciárias. 15235 afins...................................................................... 15265
Projeto de Lei na 6.291, de 2002 (Do Sr. Projeto de Lei na 6.377, de 2002 (Da Sra.
Chico da Princesa) - Fica o Poder Executivo au- Nair Xavier Lobo) - Altera a Lei n° 7.357, de 2 de
torizado a criar o Fundo da Reserva contra riscos setembro de 1985, que "Dispõe sobre o cheque
e danos causados por poluição genética ambien- e dá outras providências". 15266
tai, riscos a saúde humana causadas por orga- Projeto de Lei na 6.381, de 2002 (Do Sr.
nismos vivos geneticamente modificados, os cha- Airton Dipp) - Acrescenta o § 6 0 ao artigo YO da
mados alimentos trangênicos, às contaminações Lei na 8.631, de 4 de março de 1993.... 15267
químicas e por agrotóxicos. 15236
Projeto de Lei na 6.390, de 2002 (Do Sena-
Projeto de Lei na 6299, de 2002 (Do Se- do Federal) - Altera os arts. 126, 129 e 130 da
nado Federal) - PLS n° 256/1999 - Altera os Lei n.Q 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de
arts. 3° e 90 da Lei na 7.802, de 11 de julho de Execução Penal - para permitir a remição de
1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experi- pena por meio do estudo.... 15273
mentação, a produção, a embalagem e rotula-
Projeto de Lei na 6.393, de 2002 (Da Sra.
gem, o transporte, o armazenamento, a comer-
Tânia Soares) - Altera a Lei na 9.503, de 23 de
cialização, a propaganda comercial, a utilização,
setembro de 1997, dispondo sobre a obtenção
a importação, a exportação, o destino final dos
gratuita da habitação para candidatos comprova-
resíduos de embalagens, o registro, a classifica-
damente carentes. 15277
ção, o controle, a inspeção e a fiscalização de
agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá ou- Projeto de Lei na 6.395, de 2002 (Do Sr.
tras providências. 15236 Bispo Wanderval) - Dispõe sobre cursos de qua-
lificação profissional civil para cabos e soldados
Projeto de Lei na 6.312, de 2002 (Do Sr.
das Forças Armadas.......................................... 15278
Alberto Fraga) - Estabelece normas gerais de or-
ganização, efetivos, material bélico, garantias, Projeto de Lei na 6.396, de 2002 (Do Sr.
convocação e mobilização das polícias civis, mili- Wolney Queiroz) - Introduz o art. 296-A ao códi-
tares e corpos de bombeiros militares dos esta- go de Processo Civil - Lei nO 5.869, de 11 de ja-
dos, do Distrito Federal e dos territórios, e dá ou- neiro de 1973 - estabelecendo a oportunidade
tras providências.......................... 15241 de conciliação, no procedimento ordinário, antes
do oferecimento da contestação. 15279
Projeto de Lei na 6.334, de 2002 (Do Sr.
José Carlos Coutinho) - Dispõe sobre condições Projeto de Lei na 6.397, de 2002 (Do Sr.
de realização de competições e praticas esporti- Flávio Arns) -Institui a data de 16 de novembro,
vas e dá outras providências. 15259 como o "Dia Nacional dos Ostomizados". 15281
Projeto de Lei na 6.399, de 2002 (Do Sr.
Projeto de Lei n° 6.361, de 2002 (Do Sr.
José Carlos Coutinho) - Estabelece o exercício Damião Feliciano) - Reserva 15% das vagas nos
da profissão de taxista, e dá outras providências. . 15259 cursos de graduação das instituições de ensino
superior para população afrodescendente. .......... 15284
Projeto de Lei na 6.367, de 2002 (Dos Srs.
Projeto de Lei n° 6.401, de 2002 (Do Sr.
Orlando Desconsi e Orlando Fantazzini) - Esta-
Rubens Bueno) - altera o art. 6'" da Lei na 8.989,
belece procedimento para coibir a cobrança de
de 24 de fevereiro de 1995, prevendo um prazo
prestadores de serviços de saúde diretamente
de 2 (dois) anos contando da data de sua aquisi-
aos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS
ção para alienação do veículo. 15286
ou aos seus responsáveis. 15260
Projeto de Lei IrQ 6.405, de 2002 (Do Sena-
Projeto de Lei na 6.370, de 2002 (Do Sr Aldir
do Federal) - PLS na 294/2001 - Regula a profis-
Cabriil) - Acrescenta ao artigo à Lei na 6.015, de
são de árbitro de futebol e dá outras providênci-
31 de dezembro de 1973 - Lei de Registros PÚ-
as.......... 15289
blicos, criando a certidão de divórcio.................... 15262
PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO
Projeto de Lei na 6.373, de 2002 (Do Sr.
Projeto de Decreto Legislativo rfL 1.627,
Roberto Argenta) - Dispõe sobre a regulamenta-
de 2002 (Da Comissão de Ciência e
ção da profissão de empregado chacareiro. ......... 15263
Tecnologia, Comunicação e Informática) -
Projeto de Lei na 6.374, de 2002 (Do Sr. Jo- TVR n.ll 403/2000 - Aprova o ato que renova
vair Arantes) - Acrescenta artigo ao Código de concessão outorgada a Rádio e Televisão
Trânsito Brasileiro tornando obrigatório a grava- Bandeirantes do Rio de Janeiro LIda., para
ção do nome e do tipo sanguíneo do proprietário, explorar serviço de radiodifusão sonora em
I:; 1:;4 Qlllllta-lé.lIra II DL\' R 10 DA l'AMAR. \ DOS J)]<J'l1L\ DOS Abril de 2002
onda média, na cidade do Rio de Janeiro, ato que renova a concessão outorgada à Rádio
Estado do Rio de Janeiro. 15292 Princesa do Oeste Ltda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em onda média, na cidade
Projeto Decreto Legislativo nO 1.628, de
de Xanxerê, Estado de Santa Catarina .. 15312
2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática) - TVR n° 576/2000 Projeto de Decreto Legislativo n° 1.634, de
- Mensagem n° 1.710/2000 Aprova o ato que 2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
autoriza a Associação de Desenvolvimento municação e Informática) - TVR n° 1.113/2001 -
Comunitário de Carnaúba dos Dantas a executar, Mensagem nO 993/2001 - Aprova o ato que ou-
pelo prazo de três anos, sem direito de torga permissão a Studio G Comunicação e Mar-
exclusividade serviço de radiodifusão keting Ltda., para explorar serviço de radiodifu-
comunitária, na cidade de Carnaúba dos Dantas, são sonora em freqüência modulada, na cidade
Estado do Rio Grande do Norte . 15296 de Jataí, Estado de Goiás. .. . 15317
Projeto de Decreto Legislativo n° 1.629, Projeto de Decreto Legislativo n° 1.635, de
de 2002 (Da Comissão de Ciência e 2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
Tecnologia, Comunicação e Informática) - TVR municação e Informática) - TVR nO 1.129/2001 -
n° 708/2001 - Mensagem n° 305/2001 - Mensagem n° 994/2001 - Aprova o ato que auto-
Aprova o ato que renova concessão outorgada riza a Associação Cultural Rádio Comunitária FM
à Empresa Jornalística Noroeste Ltda., para de Santo Augusto a executar, pelo prazo de três
explorar serviço de radiodifusão sonora em anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-
onda média, na cidade de Santa Rosa, Estado diodifusão comunitária na cidade de Santo Au-
do Rio Grande do Sul. 15299 gusto, Estado do Rio Grande do Sul. ........ ....... 15320

Projeto de Decreto Legislativo n° 1.630, de Projeto de Decreto Legislativo n° 1.636, de


2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, 2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
Comunicação e Informática) - TVR n° 831/2001 municação e Informática) - TVR nO 1.139/2001 -
- Mensagem n.ll 625/2001 Aprova o ato que Mensagem n° 995/2001 - Aprova o ato que auto-
renova permissão outorgada à Fundação Padre riza a Associação Loyola de Radiodifusão Comu-
Anchieta - Centro Paulista de Rádio e TV nitária a executar, pelo prazo de três anos, sem
Educativas, a partir de 1° de maio de 1994, para direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
explorar serviço de radiodifusão sonora em comunitária na cidade de Belo Horizonte, Estado
de Minas Gerais........ . 15322
freqüência modulada, na cidade de São Paulo,
Estado de São Paulo. . ......... ......... 15300 Projeto de Decreto Legislativo n° 1.637, de
2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
Projeto de Decreto Legislativo n° 1.631,
municação e Informática) - TVR n° 1.141/2001 -
de 2002 (Da Comissão de Ciência e
Mensagem n° 995/2001 - Aprova o ato que auto-
Tecnologia, Comunicação e Informática) -
riza a Sociedade Educadora Patuense a execu-
TVR n° 972/2001 - Mensagem n° 740/2001 -
tar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclu-
Aprova o ato que autoriza a Associação de
sividade, serviço de radiodifusão comunitária na
desenvolvimento Comunitário de Várzea Nova
cidade de Patú, Estado do Rio Grande do Norte.. 15325
a executar, pelo prazo de três anos, sem
direito de exclusividade, serviço de IV - Homenagem
radiodifusão comunitária na cidade de Várzea Transcurso do 42° aniversário de fundação
Nova, Estado da Bahia............................... 15306 de Brasília, Distrito Federal, e do centenário de
nascimento do urbanista Lúcio Costa. 15328
Projeto de Decreto Legislativo n° 1.632, de
2002 - (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, PRESIDENTE (Severino Cavalcanti)
Comunicação e Informática) - TVR nO 1.037/2001 Convite à filha do urbanista Lúcio Costa, arquite-
- Mensagem nO 752/2001 - Aprova o ato que ta Maria Elisa Costa, e ao Secretário de Turismo
outorga permissão à Rádio Difusora Clareira na do Distrito Federal, Carlos Edil Fortes, represen-
Mata FM Ltda., para explorar serviço de tante do Governador do Distrito Federal, para
radiodifusão sonora em freqüência modulada, composição da Mesa Diretora dos trabalhos. Sau-
na cidade de Caçapava do Sul, Estado do Rio dação aos convidados. Transcurso do 42 U aniver-
Grande do Sul. . 15309 sário de fundação de Brasília, Distrito Federal, e
do centenário de nascimento do urbanista Lúcio
Projeto de Decreto Legislativo nO 1.633, de
Co~a. 15328
2002 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática) TVR n° PAULO OCTÁVIO (PFL - DF) - Transcurso
1.068/2001- Mensagem n° 862/2001 - Aprova o do 42° aniversário de fundação de Brasilia, Distri-
,I,

.\bril de 2002 DI.\RIO 1),\ C:\MARA DOS DFPlHAIJOS ()uinta-Ieíra lI l'il'i'i


to Federal, e do centenário de nascimento do ur- GILMAR MACHADO (PT - MG) - Balanço
banista Lúcio Costa....... 15329 dos trabalhos realizados pela Embaixadora Dulce
Maria Pereira na Comunidade dos Países de Lín-
PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) -
gua Portuguesa . 15356
Convite à neta do ex-Presidente da República
Juscelino Kubitschek de Oliveira, Anna Christina LUIZ ALBERTO (PT - BA) - Posse das
Kubitschek, Barbará Alves Pereira, para composi- Praias Petronilha Beatriz e Francisca Novantino
ção da Mesa Diretora dos trabalhos . 15333 Pinto de Ângelo no Conselho Nacional de Educa-
EDUARDO CAMPOS (Bloco/PSB - PE), ção. Participação de Deputados e de autoridades
MARIA ABADIA (PSDB DF), TADEU municipais do Estado da Bahia em ato contra a
FILlPPELLI (PMDB - DF), GERALDO MAGELA violência no Município de Entre Rios. Anúncio de
(PT - DF), JOFRAN FREJAT (PPB - DF) - realização, no Município de Carinhanha, de ato
Transcurso do 42° aniversário de fundação de contra violência a membros do Partido dos Tra-
Brasília, Distrito Federal, e do centenário de nas- balhadores. Denúncia de crime racial praticado
cimento do urbanista Lúcio Costa . pela empresa Águia Branca contra o cidadão Ivo-
15333
nei Pires, na Estação Rodoviária de Salvador,
PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Agrade- Estado da Bahia . 15358
cimento aos Parlamentares e convidados pre-
sentes .. 15340 DIVALDO SURUAGY (PST - AL) - Delesa
V - Encerramento de criação do Imposto Único Federal. . 15359
2 - ATA DA 62 a SESSÃO DA CÃMARA JOSÉ ROCHA (PFL - SA) - Improcedên-
DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA DA 4a cia de críticas do Deputado Walter fJinheiro con-
SESSÃO LEGISLATIVA ORDlÁRIA, DA 51 a tra a administração do Preleito Sebastião Nunes,
LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2002 do Municipio de Macaúbas, Estado da Bahia....... 15362
I - Abertura da sessão
NELSON PELLEGRINO (PT - BA. Pela
11 - Leitura e assinatura da ata da ses- ordem.) - Réplica ao pronunciamento do Depu-
são anterior
tado Claudio Cajado sobre desconhecimento,
111- Leitura do expediente pela Justiça Eleitoral, do pedido do Partido dos
IV - Pequeno Expediente Trabalhadores para anulação do pleito eleitoral
LAEL VARELLA (PFL - MG) - Invasão, por realizado no Município de Dias D'ávila, Estado
integrantes do Movimento dos Trabalhadores Ru- da Bahia .. 15363
rais Sem Terra, da Fazenda Córrego da Ponte,
JOÃO COSER (PT - ES) - Pedido do Sin-
de propriedade da família do Presidente Fernan-
dicato dos Trabalhadores em Educação Pública
do Henrique Cardoso. Documentos consubstan-
no Espírito Santo para intervenção lederal no
ciadores da linha de atuação do movimento. Ne-
Estado por descumprimento de dispositivo cons-
cessidade de coibição das ações do MST. Urgen-
titucional concernente à aplicação dos recursos
te implantação da política agrícola brasileira . 15350
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
JOSÉ GENOíNO (PT - SP) - Contrarieda- Ensino Fundamental e de Valorização do Magis-
de à aprovação da Medida Provisória nO 14, de tério. Matérias intituladas "Procuradoria recebe
2001, sobre a expansão da alerta de energia pedido de intervenção", de Márcio Castilho, e
emergencial. Matéria intitulada "Uma ajuda bilio- "Pedida intervenção lederal no Estado", de Lucia-
nária", de Isabel Clemente, publicada pelo Jornal na Lima, publicadas no jornal O Grande Vitória.. 15364
do Brasil. .. 15352
MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ) - Ações
MAURO BENEVIDES (PMDB - CE) - Soli- do Governo Anthony Garotinho para desenvolvi-
citação à Casa de votação dos projetos de inte- mento socioeconômico do interior do Estado do
resse dos servidores do Ministério Público da Rio de Janeiro. Conliança na eleição de Anthony
União e da Justiça Federal. .. .. 15355 Garotinho para a Presidência da República . 15368
TARCISIO ZIMMERMANN (PT - RS) -
MARCOS AFONSO (PT - AC) - Implanta-
Atuação do orador à frente da Secretaria do Tra-
ção do Programa Pró-Florestania no Estado do
balho, Cidadania e Assistência Social do Estado
kre . 15369
do Rio Grande do Sul. Reassunção, pelo orador,
do mandato Parlamentar. Inauguração da Univer- DR. EVILÁSIO (Bloco/PSB - SP) - Exce-
sidade Estadual do Rio Grande do Sul. Conclu- lência do trabalho desenvolvido pelo Centro Co-
são do processo de reordenamento da Fundação munitário Maranata de São Paulo, Estado de São
Estadual do Bem-Estar do Menor na Unidade Fe- Paulo. Desempenho do Padre Antônio Marcos
derativa .. 15355 Girardi à Irente da instituição .. 15370
I:' 1:'6 Quinla-lCira 11 I)IA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
IVAN PAIXÃO (Bloco/PPS - SE) - Criação GEOVAN FREITAS (PMDB - GO) - Neces-
do Plano Nacional de Saúde no Sistema Peniten- sidade de recuperação da malha rodoviária do
ciário. Adoção, pelo Governo Federal, de critérios Estado de Goiás. Precariedade do serviço públi-
políticos para repasse de recursos à saúde públi- co de saúde. .. 15386
ca. Gastos publicitários do Ministério da Saúde. ... 15371
WILSON CIGNACHI (PMDB - RS) - Reali-
ADÃO PRETIO (PT - RS) - Apoio à pro- zação da Movelsul Brasil 2002, no Município de
posta de emenda à Constituição sobre desapro- Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul.
priação, para fins de reforma agrária, de latifúndi- Importância do evento para o setor moveleiro....... 15387
os cultivadores de plantas transgênicas. Relatório
WELLlNGTON DIAS (PT - PI) - Conve-
sobre a situação de lavouras de soja da região
niência de rejeição da Medida Provisória n° 33,
de Palmeiras das Missões, Estado do Rio Gran-
de 2002, acerca de extinção da Fundação Nacio-
de do Sul. .. .. 15374 nal e Saúde e criação da Agência Federal de
JOÃO MAGNO (pT - MG) - Omissão do Prevenção e Controle de Doenças. Contrarieda-
Governo Fernando Henrique Cardoso quanto a de à aprovação da Medida Provisória n° 14, de
medidas adotadas pelo Governo norte-america- 2001, sobre repasse aos consumidores de parte
no contra a importação de produtos brasileiros, dos custos operacionais da produção de energia
especialmente com relação ao aço. Demissão do elétrica .. 15388
Embaixador José Maurício Bustani do cargo de
SIMÃO SESSIM (PPB - RJ) - Nomeação
Diretor-Geral da Organização das Nações Uni-
de novos membros do Governo do Estado do Rio
das para a Proibição de Armas Químicas em
de Janeiro .. 15389
face de pressões exercidas pelo Governo dos
Estados Unidos da América . 15382 ROBÉRIO ARAÚJO (Bloco/PL - RR) -
Excelência do trabalho realizado pela Empresa
RICARDO FERRAÇO (Bloco/PPS - ES) -
Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Estado
Aprovação, pela Comissão Mista de Segurança
de Roraima . 15390
Pública, do parecer da Relatora, Deputada Zulaiê
Cobra, à proposta de unificação das Polícias Civil DR. HELENO (PSDB - RJ) - Mudanças
e Militar. .. 15383 nas relações internacionais após os atentados de
11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos da
JOÃO GRANDÃO (PT - MS) - Desenvolvi-
América. Vocação natural do Brasil como abrigo
mento da suinocultura no Estado de Mato Grosso
de etnias . 15390
do Sul. Aplicação, pelo Governo do Estado, de
recursos na construção da Santa Casa de Dou- PAULO PAIM (PT - RS) - Defesa do ensi-
1'ados. Necessidade de aparelhamento da institui- no público gratuito. Necessidade de reformulação
ção . 15383 de práticas educacionais inadequadas com a re-
alidade nacional e mundial. .. 15391
NILSON MOURÃO (PT - AC) - Responsa-
bilidade do Governo Federal pela epidemia de RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB -
dengue no País . 15384 CE) - Elogio à Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil pelo lançamento da Campanha da Fra-
EDINHO BEZ (PMDB - SC) - Prejuízos
ternidade de 2002, sobre o tema "Fraternidade e
causados pela estiagem à pecuária e à avicultura
Povos Indígenas" e com o lema "Por uma Terra
no Estado de Santa Catarina. Solicitação ao Go-
Sem Males". Excelência dos documentos "Elei-
verno Federal de assistência aos setores ........ 15384
ções 2002 - Propostas para Reflexão" e "Brasil:
REGINALDO GERMANO (PFL - BA) - Apreensões e Esperanças - Declaração da
Adesão de ex-militares das Forças Armadas ao CNBB sobre o momento atual do País"..... 15392
narcotráfico no Estado do Rio de Janeiro. Conve-
CUNHA BUENO (PPB - SP) - Atuação de
niência de transferência de militares de cidades
organizações criminosas nos presídios brasilei-
litorâneas para as regiões de fronteira. Importân-
ros. Expansão de atividades criminosas em peni-
cia de utilização da Polícia Federal no combate
tenciárias com o uso de telefones celulares
ao contrabando de armas. Descontentamento
pré-pagos . 15394
com substituições de titulares de Secretarias,
efetuadas pela Governadora Benedita da Silva, RUBEM MEDINA (PFL - RJ) - Estabeleci-
do Estado do Rio de Janeiro .. 15385 mento de parceria entre os Governos do Municí-
pio e do Estado do Rio de Janeiro na área de se-
MAR CUS VICENTE (PPB - ES) - Neces-
sidade de esclarecimento à sociedade brasileira gurança pública. . . 15395
sobre os efeitos dos alimentos geneticamente FERNANDO GONÇALVES (PTB - RJ) -
modificados . 15386 Regozijo com o acordo firmado entre as Lideran-
Abnl de 2002 DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira li 1'\1'\7

ças para votação de matérias de interesse do FLÁVIO ARNS (PT - PR) - Transcurso do
País....... 15396 50° aniversário da Paróquia Nossa Senhora do
Rocio, em Curitiba, Estado do Paraná . 15404
MARÇAL FILHO (PMDB - MS) - Importân-
cia da decisão do Supremo Tribunal Federal so- RUBENS BUENO (Bloco/PPS - PR) - Per-
bre obrigatoriedade de pagamento, pelo Governo fil geopolítico da região litorânea do Estado do
do Estado de Mato Grosso do Sul, de exame de Paraná, segundo a pesquisa "Fala Litoral'" reali-
DNA a pessoas com direito a justiça gratuita . 15396 zada pelo Partido Popular Socialista. .. . 15405
PAULO FEIJÓ (PSDB - RJ) - Críticas ao LUIZ CARLOS HAULY (PSDB - PR) - Te-
posicionamento de setores do Partido da Frente mas debatidos na la Reunião Plenária do Fórum
Liberal quanto à obstrução da pauta de votação Interparlamentar das Américas, realizada na ci-
do Congresso Nacional por questões judiciais en- dade do México, México, e na Reunião Inaugural
volvendo a ex-Governadora Roseana Sarney, do do Fórum Interparlamentar das Américas, em
Estado do Maranhão . 15397 Ottawa, Canadá. Participação do orador nos
eventos. Excelência da atuação do Ministro da
BEN-HUR FERREIRA (PT - MS) - Cresci-
Educação, Paulo Renato Souza. Avanços do se-
mento da adesão popular à candidatura de Luiz
tor educacional. . 15405
Inácio Lula da Silva à Presidência da República,
segundo o Instituto de Pesquisas DataFolha. FRANCISCO RODRIGUES (PFL - RR) -
Importância da formação de aliança política para Incremento do intercâmbio comercial entre o Bra-
o sucesso do candidato petista no pleito eleitoral. 15398 sil e a República da Polônia . 15410
MÁRIO NEGROMONTE (PPB - BA) - Ho- JOÃO TOTA (PPB - AC) - Anúncio da pos-
menagem póstuma ao ex-Deputado Federal João se do Prefeito Isnard Leite, do Município de Rio
Gonçalves de Carvalho Sá. 15398 Branco, Estado do Acre. Lançamento, pelo Movi-
JORGE KHOURY (PFL - BA) - Anúncio de mento Democrático Acreano, da candidatura de
candidaturas de membros do Partido da Frente Flaviano Melo ao Governo Estadual........... 15410
Liberal do Estado da Bahia a cargos eletivos. JAOUES WAGNER (PT - BA) - Protesto
Discurso proferido pelo ex-Senador Antonio Car- contra a suspensão do fornecimento de merenda
los Magalhães por ocasião da transmissão do escolar em Municípios do Estado da Bahia.
cargo pelo Governador César Borges. 15399 Assassinato, pelo tráfico internacional de órgãos,
PAULO ROCHA (PT - PA) - Conveniência de crianças brasileiras adotadas irregularmente.
de rejeição da Medida Provisória n° 14, sobre ex- Aliciamento de mulheres brasileiras por redes de
pansão da oferta de energia elétrica emergencial prostituição européias. 15412
com repasse de gastos ao consumidor. .. 15401 CARLOS SANTANA (PT - RJ) - Necessi-
MARCELO BARBIERI (PMDB - SP) - De- dade de gestão e distribuição adequada dos re-
fesa de apresentação, pelo Partido do Movimento cursos provenientes da Contribuição de Interven-
Democrático Brasileiro, de candidatura própria à ção no Domínio Econômico para o desenvolvi-
Presidência da República. Competência de Ores- mento e a manutenção da infra-estrutura nacio-
tes Ouércia para assunção do Governo do Esta- nal de transportes. 15414
do de São Paulo. 15402 INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB - CE) -
ROBERTO ARGENTA (PHS - RS) - Reali- Transcurso do 93° aniversário natalício do poeta
zação, pelo Ministério da Previdência e Assistên- popular Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa
cia Social, da Oficina Técnica de Elaboração de do Assaré. Solicitação à Presidência de conces-
Projetos, nos Municípios de Novo Hamburgo e são da Medalha do Mérito Legislativo ao nonage-
Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. 15403 nário.. 15414
NELSON MAROUEZELLI (PTB - SP) - GILBERTO KASSAB (PFL - SP) - Conve-
Desempenho do Ministro-Chefe do Gabinete de niência de flexibilização da Consolidação das
Segurança Institucional da Presidência da Repú- Leis do Trabalho. 15416
blica, general Alberto Cardoso. Natureza eleitore- ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP) -
ira de críticas formuladas contra a Agência Brasi- Transcurso do 9° aniversário de fundação da
leira de Inteligência........... 15403 Associação dos Aposentados e Pensionistas dos
ARNON BEZERRA (PSDB - CE) - Anún- Correios e Telégrafos do Estado de São Paulo -
cio da posse de Paulo Rubens Fontenele Albu- 5 de abril................................................................ 15417
querque na Secretaria de Infra-Estrutura do Esta- MAGNO MALTA (Bloco/PL - ES) -
do do Ceará. 15404 Necrológio do Pastor Antônio Veiga da Silva, da
1515R Quinta-temi II mARIO DA ('AMARA DOS DFPLJTADOS Abril ,i<: 2002
Igreja Assembléia de Deus, de Barra de São lho aos empresários Aline Teles Chaves e Fran-
Francisco, Estado do Espírito Santo..................... 15417 cisco Cavalcante Dias. 15442
JOSÉ DIRCEU (PT - SP) - Capacidade de IÉDIO ROSA (PFL - RJ. Pela ordem.) -
mobilização social do Partido dos Trabalhadores. Artigo "O nosso petróleo", de autoria do Diploma-
Expectativa de vitória do candidato petista nas ta Luis Fernando Panelli César, publicado no jor-
eleições presidenciais " 15418 nal O Estado de S. Paulo. 15442
EUNíCIO OLIVEIRA (PMDB - CE) - JoAo MENDES (PFL - RJ. Pela ordem.)
Realização do 20 Encontro Nacional de Convivência - Defesa de convocação do jogador Romário
com o Semi-Árido do Nordeste Brasileiro, em de Souza Farias para a Seleção Brasileira de
Caucaia, Estado do Ceará. Potencial econômico do Futebol " ,""... 15444
semi-árido nordestino. 15418
ANDRÉ BENASSI (PSDB - SP. Pela or-
NELO RODOLFO (PMDB - SP) -
dem,) - Expectativa de cumprimento de acordo
Congratulação ao Presidente da UNIFMU, Prol.
para desobstrução da pauta de votação da Casa, 15445
Edevaldo Alves da Silva, pelo alto índice de
aprovação de Bacharéis em Direito no 1140 TELMA DE SOUZA (PT - SP. Pela ordem.)
Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. 15420 - Realização de audiência pública pela Comis-
são de Viação e Transportes para debate sobre a
V - Grande Expediente
regionalização do Porto de Santos, no Estado de
JORGE ALBERTO (PMDB - SE) - Inércia
São Paulo, , ""...... 15446
na condução dos trabalhos parlamentares.
Descrédito da sociedade brasileira na atuação do FEU ROSA (PSDB - ES, Pela ordem.) -
Congresso Nacional. Importância de aprovação Excelência do desempenho da empresa Aracruz
da medida provisória sobre renegociação de Celulose, com base operacional no Estado do
dívidas dos agricultores. Urgente necessidade de Espirito Santo "" " " " " .. ", ,...... 15446
inclusão na pauta de projetos relativos à área MARIA DO CARMO LARA (pT - MG, Pela
social e das propostas de reforma tributária e ordem.) - Transcurso do Dia Mundial da Água -
politica. Apoio à iniciativa do Tribunal Superior 22 de março .... "" ......... "",,"" .. ,,' 15447
Eleitoral referente à decisão sobre verticalização
das coligações partidárias....... 15421 JOSÉ CARLOS COUTINHO (Bloco/PFL -
RJ. Pela ordem,) - Urgência do término do confli-
ALDO ARANTES (Bloco/PCdoB - GO. to entre palestinos e judeus no Oriente Médio, .. ". 15449
Pela ordem.) - Apoio ao projeto de decreto legis-
lativo destinado à sustação de decisão do Tribu- EXPEDITO JÚNIOR (PSDB - RO. Pela or-
nal Superior Eleitoral sobre verticalização de coli- dem.) - Êxito da gestão do ex-Ministro da Saúde
gações partidárias. .. 15425 José Serra "" """ ".,,",, """".,, 15449
ROBERTO ARGENTA (PHS - RS, Pela or-
DR. HÉLIO (Bloco/PDT - SP. Pela ordem.)
dem.) - Realização, pelo Ministério da Previdên-
- Apresentação de projeto de lei sobre obrigatori-
cia e Assistência Social, da Oficina Técnica de
edade de inserção em cláusula de contrato mú-
Elaboração de Projetos, nos Municípios de Novo
tuo, ou contratos de financiamento firmado junto
a instituição financeira, de dispositivo para garan- Hamburgo e Caxias do Sul, Estado do Rio Gran-
de do Sul. .. "" ... " .. " ...... "" .. , ..... " ...... "" ...... ,,' 15450
tia da liquidação antecipada de débito com redu-
ção proporcional de juros e outros encargos. LUCIANO ZICA (PT - SP. Pela ordem,) -
Encaminhamento de requerimento de informa- Lançamento de livro sobre a história do Muni-
ções ao Ministério das Comunicações sobre o cípio de Campinas, Estado de São Paulo, de
sistema de segurança de quiosques eletrônicos. .. 15426 autoria do ex-Prefeito Municipal Antônio da
Costa Santos, no Espaço Cultural Zumbi dos
ALMERINDA DE CARVALHO (PPB - RJ) -
Palmares ... " .... " ....... """" ..... ",,.. 15450
Complexidade das causas do quadro de
insegurança e violência reinante no Pais. JOSÉ DE ABREU (PTN - SP, Como Lider.)
Fenômenos envolvidos na problemática e - Balanço das atividades do Partido Trabalhista
necessidade de encaminhamento de soluções. 15427 Nacional. Lançamento das candidaturas de Mar-
cos Arruda, ao Governo do Distrito Federal, e de
VI - Ordem do Dia
Enéas Camargo e Milton Cintra, ao Senado Fe-
MAURO BENEVIDES (PMDB - CE. Pela
deral, , ,."" , ,"" '" ,.'" ., ., .. ,,. ,. ,. ,. ,.. , ,' '" 15451
ordem.) - Transcurso do 1360 aniversário da
Associação Comercial do Ceará. Outorga do Tro- ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP Pela
féu Carnaúba ao empresário José Abrahão ordem.) - Protesto contra funcionamento das Co-
Otoch e da Medalha José Gentil Alves de Carva- missões simultaneamente com a Ordem do Dia... 15451
.\bnl de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA ])OS ]WJ>l! 1\I)OS (}uinla-kira 11 I.' 1.'0
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Determina- PAULO DELGADO (PT - MG. Pela ordem.)
ção de imediato encerramento dos trabalhos das - Assinatura de tratado de paz entre a União Na-
Comissões. 15451 cional para a Independência Total de Angola e o
Movimento Popular de Libertação de Angola, na
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Discussão,
África. Artigo "Itamaraty tem vergonha do seu
em turno único, da Medida Provisória n° 14, de
êxito em Angola", de jornalista Elio Gaspari, pu-
2001, que dispõe sobre a expansão da oferta de
blicado no jornal O Globo. 15455
energia emergencial e dá outras providências. ..... 15451
JOSÉ DIRCEU (PT - SP. Pela ordem.) -
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
Repúdio do Partido dos Trabalhadores às ações
mento de retirada da medida provisória de pauta. 15451 de Israel contra o povo palestino. Discordância
Usaram da palavra para encaminhamento do partido com a realização de manifestações
da votação os Srs. Deputados ALOIZIO anti-semitistas.... 15457
MERCADANTE (PT - SP), ARNALDO FARIA DE ROBERTO BALESTRA (PPB - GO. Pela or-
SÁ (PTB - SP). 15451 dem.) - Solicitação à Presidência de realização
Usou da palavra pela ordem o Sr. Depu- de gestões junto ao Ministério da Fazenda para li-
tado PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP). 15452 beração de recursos de emendas orçamentárias. .. 15457

Usaram da palavra para orientação das res- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Resposta
pectivas bancadas os Srs. Deputados FERNANDO ao Deputado Roberto Balestra. 15457
FERRO (PT - PE), SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. Pela
- CE), BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ), ordem.) - Defesa de restabelecimento da paz no
RICARDO FERRAÇO (Bloco/PPS ES), Oriente Médio. Condenação às ações empreen-
FERNANDO GONÇALVES (PTB - RJ), ODELMO didas pelo exército israelense em território pales-
LEÃO (PPB - MG), WAGNER ROSSI (PMDB - tino. Conivência dos Estados Unidos da América
SP), MARCIO FORTES (PSDB RJ), com a política belicista do Governo de Israel. ....... 15457
PAUDERNEY AVELlNO (PFL - AM), ARNALDO
EURípEDES MIRANDA (Bloco/PDT - RO.
MADEIRA (PSDB - SP). 15452
Pela ordem.) - Apoio aos projetos de lei de inte-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Rejeição do resse dos servidores do Ministério Público Federal
requerimento....... 15453 e do Poder Judiciário. 15458
PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP Pela or- ENI VOLTOLlNI (PPB - SC Pela ordem.) -
dem.) - Pedido de verificação de votação. 15454 Posicionamento do Partido Progressista Brasilei-
ro com relação à Medida Provisória n° 14, de
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deferimen- 2002, sobre expansão da oferta de energia elétri-
to da solicitação do Deputado Professor Luizinho. 15454 ca emergencial. 15458
Usaram da palavra para orientação das res- LUIZ SÉRGIO (PT - RJ. Pela ordem.) -
pectivas bancadas os Srs. Deputados PROFESSOR Repúdio à proposta de aumento de tarifas de
LUIZINHO (PT - SP), SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB energia elétrica sob pretexto de ressarcimento de
- CE), BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ), prejuízos sofridos por empresas do setor em de-
ODELMO LEÃO (PPB - MG), DR. HÉLIO (Blo- corrência das medidas de racionamento de ener-
co/PDT - SP), HENRIQUE FONTANA (PT - RS). 15454 gia implantadas pelo Governo Federal. 15458
GUSTAVO FRUET (PMDB - PR - Pela or- DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS Pela
dem) - Fase dos trabalhos da Comissão Parla- ordem.) - Solicitação aos parlamentares de com-
mentar de Inquérito destinada à investigação das parecimento ao plenário para apreciação da
relações do Banco Central do Brasil com o siste- Ordem do Dia. 15459
ma financeiro privado. Solicitação à Presidência
NEIVA MOREIRA (Bloco/PDT - MA. Pela
de convocação de Líderes e dos membros da
ordem.) - Apresentação de projetos de lei sobre
CPI para comparecimento às reuniões do órgão.. 15455
alteração do Código de Defesa do Consumidor e
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Resposta sobre obrigatoriedade de inserção de alerta aos
ao Deputado Gustavo Fruet............... 15455 consumidores em embalagens de alimentos ge-
neticamente modificados. Encaminhamento de
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado
requerimento de informações ao Banco Nacional
DARCislO PERONDI (PMDB - RS). ... 15455
de Desenvolvimento Econômico e Social sobre a
Usou da palavra para orientação da res- aplicação, no Fundo de Desenvolvimento Regio-
pectiva bancada o Sr. Deputado WELLlNGTON nal, de recursos oriundos da privatização de em-
DIAS (PT - PI). 15455 presas estatais no Estado do Maranhão. .. 15459
I 'i 160 Quillta-Ieira 11 DIARIO DA ('/\MARA DOS IWl'lJl ADOS Abril de 2002
MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ. Pela or- MARCOS ROLlM (PT - RS. Pela ordem.)-
dem) - Apoio às reivindicações dos servidores da Considerações acerca da apreciação, pela Casa,
Justiça Federal e do Ministério Público Federal. .... 15459 de mensagem presidencial referente à nova lei
HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. Pela antidrogas....... 15464
ordem.) - Solicitação à Presidência de esclareci- FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or-
mento sobre o tempo estabelecido para votação dem.) - Apoio ao Ministro Miguel Reale Júnior,
de matérias constantes da Ordem do Dia . 15459 da Justiça, peia provocação do debate sobre li-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Resposta beralização do uso de maconha no País. Posicio-
ao Deputado Haroldo Lima . namento, do orador, contrário à liberalização ....... 15465
15460
MAGNO MALTA (Bloco/PL - ES. Pela or- Usou da palavra para orientação da res-
dem.) - Repúdio ao posicionamento do Ministro pectiva bancada o Sr. Deputado LUIS CARLOS
da Justiça, Miguel Reale Júnior, favorável à lega- HEINZE (PPB - RS). .. . 15465
lização de drogas no País . 15460 JOÃO EDUARDO DADO (Bloco/PDT - SP
Usaram da palavra para orientação das Pela ordem) - Defesa de inclusão na pauta da
respectivas bancadas os Srs. Deputados Medida Provisória n° 2.175-29, de 2001, referen-
PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP), RICARDO te à reestruturação da Carreira Auditoria do Te-
FERRAÇO (Bloco/PPS - ES), BISPO RODRIGUES souro Nacional e à organização da Carreira Audi-
(Bloco/PL - RJ) .. 15460 toria-Fiscai da Previdência Social e da Carreira
WILSON SANTOS (PSDB - MT. Pela Auditoria-Fiscal do Trabalho .. 15465
ordem) - Balanço dos sete anos do Governo PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP Pela or-
Fernando Henrique Cardoso . 15460 dem.) - Justificativa da ausência dos Deputados
Usou da palavra para orientação da res- Nilmário Miranda e Walter Pinheiro da presente
pectiva bancada o Sr. Deputado HAROLDO LIMA sessão . 15465
(Bloco/PCdoB - BA) . 15461 PRESIDENTE (Aécio Neves) - Encerra-
MAURO LOPES (PMDB - MG. Pela or- mento da votação. Rejeição do requerimento ....... 15466
dem.) - Visita, à Casa, de Vereadores de Campo Usaram da palavra pela ordem, para regis-
Belo, Estado de Minas Gerais . 15461 tro de voto, os Srs. Deputados BABÁ (PT - PA),
PAUDERNEY AVELlNO (PFL - AM. Pela CUNHA BUENO (PPB - SP), ALDO REBELO
ordem.) - Elogio ao Governador Amazonino (Bloco/PCdoB - SP), CONFÚCIO MOURA
Mendes, do Estado do Amazonas, pela decisão (PMDB- RO). . . 15476
de permanência no cargo. .. .. 15461
Usou da palavra para proferir parecer à
FERNANDO GABEIRA (PT - RJ. Pela or- medida provisória, em substituição à Comissão
dem.) - Réplica ao pronunciamento do Deputado Mista do Congresso Nacional, o Sr. Deputado
Magno Malta sobre a entrevista do Ministro da JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL - BA) . 15476
Justiça ao jornal O Globo . 15462
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
CARLlTO MERSS (PT - SC. Pela ordem) - mento de adiamento da discussão do Medida
Apresentação de projeto de lei sobre instituição do Provisória n° 14, de 2001 , por duas sessões ........ 15490
Programa de Desenvolvimento da Região do
Contestado . Usou da palavra pela ordem, para regis-
15462
tro de voto, o Sr. Deputado JOÃO MAGNO (PT
MARCELO TEIXEIRA (PMDB - CE. Pela -MG). 15490
ordem) - Transcurso do 276 0 aniversário de fun-
dação de Fortaleza, Estado do Ceará 15463 FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or-
dem) - Solicitação à Presidência de distribuição
POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT - RS.
de cópias do relatório aos parlamentares. 15490
Pela ordem.) - Criticas a declaração do Ministro
Miguel Reale Júnior, da Justiça, favorável à libe- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deferimen-
ração do uso de maconha no País . 15463 to do pedido do Deputado FERNANDO FERRO
(PT - P E ) . . . . . . 15490
MAGNO MALTA (Bloco/PL - ES. Pela or-
dem.) - Réplica ao pronunciamento do Deputado Usaram da palavra pela ordem, para regis-
Fernando Gabeira..... . . 15464 tro de voto, os Srs. Deputados ESTHER GROSSI
(PT - RS), ROBÉRIO ARAÚJO (Bloco/PL - RR) .. 15490
BETa ALBUQUERQUE (Bloco/PSB - RS.
Pela ordem.) - Defesa de retirada de pauta da Usou da palavra para encaminhamento da
Medida Provisória n° 14, de 2001, referente à ex- votação o Sr Deputado FERNANDO FERRO (PT
pansão da oferta de energia emergencial. .. 15464 - PE).......... .. .. 15490
:\bnl (k 2002 mARIO DA CAMAR.\ DOS DI;PUL\DOS QUllIla-/clra 11 15161
Usaram da palavra para orientação das res- Usaram da palavra para discussão da ma-
pectivas bancadas os Srs. Deputados PROFESSOR téria os Srs. Deputados RODRIGO MAIA (PFL -
LUIZINHO (PT - SP), HAROLDO LIMA (Blo- RJ), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP) .. '" 15499
co/PCdoB - BA), MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT - RJ), PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
BISPO RODRIGUES (BlocolPL - RJ), FERNANDO menta para encerramento da discussão da Medi-
GONÇALVES (PTB - RJ). 15491 da Provisória n° 14, de 2001 . 15500
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Rejeição do
Usou da palavra para encaminhamento da
requerimento.......... 15492
votação o Sr. Deputado LUCIANO ZICA (PT -
Usaram da palavra pela ordem, para registro SP) . 15500
de voto, os Srs. Deputados AUGUSTO FARIAS
Usaram da palavra para orientação das
(PPB - AL), ANIVALDO VALE (PSDB - PAi, PAULO
respectivas bancadas os Srs. Deputados DR.
OCTÁVIO (PFL - DF), AUGUSTO NARDES (PPB
HÉLIO (Bloco/PDT - SP), HAROLDO LIMA -
-RS) . 15492
HENRIQUE FONTANA. .. 15500
Usou da palavra para discussão da matéria
o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (Blo- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aprovação
co/PDT - SC) . do requerimento. Encerramento da discussão. 15502
15493
Usaram da palavra pela ordem, para regis- PRESIDENTE (Aécio Neves)
tro de voto, os Srs. Deputados JOSÉ CARLOS Requerimento de adiamento da votação da
COUTINHO (Bloco/PFL - RJ), ROMEL ANIZIO Medida Provisória n° 14, de 2001, por duas
(PPB - MG), FETTER JÚNIOR (PPB - RS), sessões. 15502
JOÃO MAGNO (pT - MG)................................... 15494 Usaram da palavra para encaminhamento
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado da votação os Srs. Deputados AVENZOAR
FERNANDO FERRO (PT - PElo 15494 ARRUDA (PT - PB), ARNALDO FARIA DE SÁ
(PTB - SP). 15502
Usou da palavra para discussão da matéria
o Sr. Deputado MARCIO FORTES (PSDB - RJ).. 15494 PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do
requerimento......................................................... 15503
Usou da palavra pela ordem, para pedido
de registro de voto, o Sr. Deputado ADÃO PRETIO Usaram da palavra para orientação das
(PT - RS)... 15495 respectivas bancadas os Srs. Deputados JORGE
Usou da palavra para discussão da matéria BITIAR (PT - RJ), DR. HÉLIO (Bloco/PDT - SP). 15503
o Sr. Deputado SÉRGIO MIRANDA (Blo- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Rejeição do
co/PCdoB - MG). 15495 requerimento.......................... 15504
Usaram da palavra pela ordem os Srs. De- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
putados VIVALDO BARBOSA (Bloco/PDT - RJ), mento de preferência para votação da Medida
ODELMO LEÃO (PPB - MG).... 15495 Provisória n° 14, de 2001, em face de seu projeto
Usou da palavra o Sr. Deputado JOSÉ de lei de conversão. 15504
CARLOS ALELUIA (PFL - BA), Relator da ma- FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT - SC.
téria. 15496 Pela ordem.) - Retirada do requerimento............ 15504
Usou da palavra pela ordem, para registro de Usou da palavra para encaminhamento da
voto, o Sr. Deputado HERCULANO ANGHINETII votação da matéria o Sr. Deputado FERNANDO
(PPB - MG). 15496 CORUJA (Bloco/PDT - SC). 15504
Usaram da palavra para discussão da ma- Usaram da palavra pela ordem, para regis-
téria os Srs. Deputados LUIZ CARLOS HAULY tro de voto, os Srs. Deputados LAURA
(PSDB - PR), FERNANDO FERRO (PT - PE)..... 15496 CARNEIRO (PFL - RJ), JOÃO MAGALHÃES
Usou da palavra pela ordem, para registro (PMDB - MG). 15505
de voto, o Sr. Deputado PINHEIRO LANDIM Usaram da palavra para encaminhamento
(PMDB - CE)............. 15498 da votação da matéria os Srs. Deputados
Usou da palavra para discussão da matéria RODRIGO MAIA (PFL - RJ), JOÃO PAULO (PT
o Sr. Deputado POMPEO DE MATIOS (Blo- - SP), LUIZ CARLOS HAULY (PSDB - PR). 15505
co/PDT - RS). 15498
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do
ALBERTO GOLDMAN (PSDB - SP. Pela Projeto de Lei de Conversão oferecido pelo Rela-
ordem.) - Réplica ao pronunciamento do Depu- tor, incluindo a alteração do artigo 4°, § 1°, res-
tado Pompeo de Matos. 15499 salvados os destaques. 15509
15162 Quinta-feira II DI:\f{[O DA ('AMARA DOS DFPU \AD()S Abril <I.: 2002
Usaram da palavra para orientação das Usou da palavra para orientação da res-
respectivas bancadas os Srs. Deputados pectiva bancada o Sr. Deputado ODELMO LEÃO
HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA), MIRO (PPB - MG). 15526
TEIXEIRA (Bloco/PDT - RJ), ROBERTO
Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-
JEFFERSON (PTB - RJ), BISPO RODRIGUES
putados ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP),
(Bloco/PL - RJ), ODELMO LEÃO (PPB - MG),
PAULO GOUVÊA (PFL - SC) . 15526
JORGE BITIAR (PT - RJ), WAGNER ROSSI
(PMDB - SP), MARCIO FORTES (PSDB - RJ), Usou da palavra pela ordem, para registro
INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE), ARNALDO de voto, o Sr. Deputado MARCELO CASTRO
MADEIRA (PSDB - SP). 15521 (PMDB - PI) . 15527
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aprovação Usou da palavra para orientação da res-
do projeto de lei de conversão (MPV n° 14/01)..... 15523 pectiva bancada o Sr. Deputado IVAN PAIXÃO
(Bloco/PPS - SE) . 15527
PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela
ordem.) - Pedido de verificação de votação .. 15523 Usou da palavra pela ordem a Sr" Deputada
SOCORRO GOMES (Bloco/PCdoB - PA) .. 15527
PRESIDENTE (Aécio Neves)
Deferimento do pedido do Deputado Professor Usaram da palavra pela ordem, para
Luizinho. .. . 15523 registro de voto, os Srs. Deputados JOÃO
GRANDÃO (PT - MS), ANGELA GUADAGNIN
Usaram da palavra para orientação das (PT - SP), TELMA DE SOUZA (PT - SP),
respectivas bancadas os Srs. Deputados CARLOS BATATA (PSDB - PE), RENATO
ODELMO LEÃO (PPB - MG), JOSÉ ANTONIO
VIANNA (PMDB - SC) .. 15527
ALMEIDA (Bloco/PSB - MA), MARCIO FORTES
(PSDB - RJ), FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT PRESIDENTE (Aécio Neves) - Encerra-
-SC) .. 15524 mento da votação. .. .. 15527
Usou da palavra pela ordem, para registro Aprovação do projeto de lei de conversão,
de voto, o Sr. Deputado L1NCOLN PORTELA ressalvados os destaques .. 15528
(Bloco/PSL - MG). . 15524 Apresentação de proposlçoes:
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aviso ao ALOíZIO MECADANTE E PAULO DELGADO,
Plenário sobre o horário de início da Ordem do OSMAR SERRAGLlO, MARCOS AFONSO,
Dia da sessão extraordinária prevista para o dia RONALDO VASCONCELLOS, CUNHA
11 de abril de 2002. Importância do BUENO, DR. HÉLIO, SILAS CÃMARA, CHICO
comparecimento dos deputados à sessão . 15524 DA PRINCESA, BISPO RODRIGUES,
ROBERTO ARGENTA, BISPO RODRIGUES,
Usou da palavra pela ordem, para registro
REMI TRINTA, PIMENTEL GOMES, JOSÉ
de voto, o Sr. Deputado LAíRE ROSADO (PMDB
-RN). . PRIANTE, JAIR MENEGUELLI E OUTROS,
15524
JOSÉ CARLOS COUTINHO E OUTROS, JOSÉ
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado CARLOS COUTINHO, LUIZ SÉRGIO,
L1NCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG) .. 15524 ORLANDO FANTAZZINI, UNO ROSSI,
Usou da palavra para orientação da res- MAGNO MALTA, LUIZ RIBEIRO, NEIVA
pectiva bancada o Sr. Deputado HENRIQUE MOREIRA, CARLlTO MERSS, IRIS SIMÕES,
FONTANA (PT - RS). . 15524 DR. EVILÁSIO, MOREIRA FERREIRA E
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado OUTROS, DR. EVILÁSIO, JOSÉ PRIANTE,
RUBENS BUENO (Bloco/PPS - PR) .. INÁCIO ARRUDA, FERNANDO GABEIRA,
15525
JOÃO SAMPAIO, MARCELO BARBIERI,
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aviso ao TELMO KIRST, JOSÉ PIMENTEL, MARÇAL
Plenário sobre encerramento da sessão após o FILHO, MARCOS ROLlM, RENATO ViANA . 15537
término da presente votação e convocação de
sessão extraordinária para a presente data. ....... 15525 VII - Encerramento
3 - ATA DA 63" SESSÃO DA CÃMARA DOS
Usaram da palavra para orientação das DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA
respectivas bancadas os Srs. Deputados 4" SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 51"
PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP), HAROLDO LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2002
LIMA (Bloco/PCdoB - BA) .. 15525 I - Abertura da sessão
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado 11 - Leitura e assinatura da ata da ses-
MARCIO FORTES (PSDB - RJ) . 15525 são anterior
Aoril d~ 2002 DL\RI<) IH ('AM.\RA DOS IWPlJT\()OS QUlIIla-kira 11 1:'\1(,3

111 - Leitura do expediente parado do art. 4°; e em segundo lugar, o DVS do


GERSON PERES (PPB - PA. Pela ordem.) PT ao art. 4° . 15565
- Solicitação ao Relator da Medida Provisória n° Usaram da palavra pela ordem, para regis-
14, de 2001, de esclarecimentos sobre os índi- tro de voto, os Srs. Deputados FERNANDO
ces de recomposição tarifária extraordinária de GABEIRA (PT - RJ), JOAO MENDES (PFL -
energia aplicados no Estado do Pará . 15556 RJ) . 15565
BABÁ (PT - PA. Pela ordem.) - Protesto Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado
contra a aprovação da medida provisória sobre PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP) .. 15565
repasse dos custos operacionais da produção de PRESIDENTE (Aécio Neves) - Rejeição do
energia elétrica emergencial aos consumidores. 15556 requerimento . 15565
MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ. Pela or- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Declaração
dem.) - Repúdio à aprovação da Medida Provi- de prejudicialidade de requerimento do Deputado
sória n° 14, de 2001. Responsabilidade do Go- Sérgio Novais, de igual teor. 15565
verno Federal pela falta de investimentos no se-
tor de energia elétrica. 15557 PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
mento para votação em globo dos destaques
GERSON GABRIELLI (PFL - BA. Pela or- simples. 15566
dem.) - Registro de voto proferido na sessão an-
Usou da palavra para encaminhamento da
terior....... . 15557
votação o Sr. Deputado HENRIQUE FONTANA
DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Pela (PT - RS). 15566
ordem.) - Retificação de informação dada por
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aprovação
deputado petista sobre o valor de aluguel de má-
do requerimento....... 15566
quinas pago pela empresa Ceará Geradora de
Energia. Conveniência de aprovação da medida PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação e
provisória sobre produção de energia elétrica rejeição dos destaques simples........ 15566
emergencial. . .. 15557 PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
FRANCISCO RODRIGUES (PFL - RR. mento de Destaque para votação em separado
Pela ordem.) - Registro de voto proferido na ses- do art. 1° do projeto de lei de conversão à Medi-
são anterior. 15557 da Provisória n° 14, de 2001, com vistas à sua
supressão. 15567
CARLOS SANTANA (PT - RJ. Pela or-
dem.) - Repúdio à aprovação da Medida Provi- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do
sória n° 14, de 2001. . 15557 dispositivo destacado. .. 15567

LUIZ EDUARDO GREENHALGH (PT - SP. Usou da palavra para encaminhamento da


Pela ordem.) - Registro de voto proferido na ses- votação o Sr. Deputado FERNANDO FERRO (PT
são anterior. 15558 - PE).... 15568

IV - Ordem do Dia Usaram da palavra para orientação das


respectivas bancadas os Srs. Deputados PEDRO
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Continua-
EUGÊNIO {pT - PE), WAGNER ROSSI (PMDB -
ção da votação, em turno único, da Medida Provi-
SP), INOCENCIO OLIVEIRA (PFL - PE).... 15569
sória n° 14, de 2001, que dispõe sobre a expan-
são da oferta de energia emergencial e dá outras PRESIDENTE (Aécio Neves) - Manuten-
providências.......... 15565 ção do dispositivo destacado... 15569
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri- PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
mento de adiamento da votação da medida provi- mento de destaque para votação em separado
sória 15565 das expressões: "80 kWh/mês ou cujo consumo
situe-se entre 80 e"; e "neste caso, desde que
Indeferimento do requerimento do Deputado
observe o máximo regional compreendido na fai-
Arnaldo Faria de Sá.............. 15565
xa e não seja excluído da subclasse por outros
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado critérios de enquadramento a serem definidos
ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP). 15565 pela Aneel", constantes do § 1° do art. 1° do Pro-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri- jeto de Lei de Conversão......................... 15569
mento de preferência para votação, em primeiro Usaram da palavra para encaminhamento
lugar, de todos os destaques simples e de ban- da votação os Srs. Deputados SÉRGIO
cada, na seqüência estabelecida pela Mesa Dire- MIRANDA (Bloco/PCdoB - MG), SÉRGIO
tora, à exceção do destaque para votação em se- NOVAIS (Bloco/PSB - CE). ... ...... ...... ...... .... 15569
I 'i 164 QuiJlta-l<:ira II J)f:\RIO IH ('AMARA DOS J)EPUL\J)OS Abril de 2002
Usou da palavra para orientaçao da co/PDT - SP), ROBERTO JEFFERSON (PTB -
respectiva bancada o Sr. Deputado RJ), ODELMO LEÃO (pPB - MG), LUIZ SÉRGIO
PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP)...................... 15570 (PT - RJ), WAGNER ROSSI (PMDB - SP),
PRESIDENTE (Aécio Neves) _ Votaçao MARCIO FORTES (PSDB - RJ), INOCÊNCIO
das expressões destacadas. 15570 OLIVEIRA (PFL - PE), ARNALDO MADEIRA
(PSDB - SP)... .. 15776
PRESIDENTE (Aécio Neves)
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Manuten-
Manutenção das expressões destacadas . 15570
ção do dispositivo destacado . 15577
Usou da palavra pela ordem, para registro
PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP Pela or-
de voto, a Sr" Deputada MIRIAM REID (Blo-
dem.) - Pedido de verificação de votação . 15577
co/PSB - RJ) . 15570
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deferimen-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri-
to do pedido de verificação de votação ... 15577
mento de Destaque para votação em separado,
com vistas à supressão do art. 2° do Projeto de Usaram da palavra para orientação das
Lei de Conversão à Medida Provisória n° 14, de respectivas bancadas os Srs. Deputados
2001, que dispõe sobre a expansão da oferta de FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT - SC), BETO
energia emergencial e dá outras providências. 15570 ALBUQUERQUE (Bloco/PSB - RS), MARCIO
FORTES (PSDB - RJ) . 15577
Usou da palavra para encaminhamento da
votação o SI. Deputado HENRIQUE FONTANA Usou da palavra pela ordem a Sr" Deputa-
(PT - RS).......................... . . 15571 da MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ) . 15577
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado Usaram da palavra pela ordem, para regis-
FERNANDO FERRO (PT - PElo 15571 tro de voto, os Srs. Deputados JOSÉ JANENE
(PPB - PR), JORGE WILSON (PSDB - RJ)...... 15578
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do
dispositivo destacado. . 15571 Usou da palavra pela ordem o SI. Deputado
RICARDO BARROS (PPB - PR). 15578
Usaram da palavra pela ordem os Srs.
Deputados INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE), PRESIDENTE (Aécio Neves) - Relevância
GILMAR MACHADO (PT - MG)............................ 15572 das matérias constantes da Ordem do Dia da
sessão extraordinária de 11 de abril de 2002.... .... 15578
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Manuten-
ção do dispositivo destacado. . 15572 LUCI CHOINACKI (PT - SC. Pela ordem.)
- Registro de voto. Contradição entre a celerida-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri- de do Partido da Frente Liberal no apoio à apro-
mento de destaque para votação em separado, vação da Medida Provisória nU 14, de 2001, e
com vistas à supressão do art. 4° do Projeto de sua morosidade na adesão à proposta de rene-
Lei de Conversão à Medida Provisória n° 14, de gociação da dívida do setor rural. 15578
2001 , que dispõe sobre a expansão da oferta de
energia emergencial e dá outras providências. ..... 15572 Usaram da palavra para orientação das
respectivas bancadas os Srs. Deputados LUIZ
Usou da palavra para encaminhamento da SÉRGIO (PT - RJ), SÉRGIO NOVAIS (Blo-
votação o Sr. Deputado LUCIANO ZICA (PT - co/PSB - CE), FERNANDO CORUJA (Blo-
SP)...... 15572 co/PDT - SC). . 15578
Usou da palavra para orientação da res- Usaram da palavra pela ordem, para regis-
pectiva bancada o SI. Deputado JOÃO MAGNO tro de voto, os Srs. Deputados RAFAEL
(PT - MG). 15773 GUERRA (PSDB - MG), DOMICIANO CABRAL
Usou da palavra pela ordem o Sr. DR. HÉ- (PSDB - PB), WIGBERTO TARTUCE (PPB -
LIO. 15573 DF).......... 15579
Usou da palavra para encaminhamento da Usou da palavra para orientação da res-
votação o Sr. Deputado DARCíSIO PERONDI pectiva bancada o Sr. Deputado FERNANDO
(PMDB - RS)............ 15573 FERRO (PT - PElo 15579
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do ALEX CANZIANI (PSDB - PRo Pela ordem.)
dispositivo destacado. 15574 - Presença de técnicos do Ministério da Justiça
em Londrina, Estado do Paraná, para explanação
Usaram da palavra para orientação das
do Plano Nacional de Segurança Pública. ..... ..... 15579
respectivas bancadas os Srs. Deputados BETO
ALBUQUERQUE (Bloco/PSB - RS), L1NCOLN Usou da palavra pela ordem o SI. Deputado
PORTELA (Bloco/PSL - MG), DR. HÉLIO (Blo- FERNANDO GABEIRA (PT - RJ). 15579
,\hril ti.: 2002 mARIO DA CAMARA DOS Dm'lITADOS 0uinta-leira 1I 15165
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Encerra- mentar de Inquérito para investigação de desvio
mento da votação. 15579 de recursos na extinta Superintendência de De-
- d o d'ISpOSllVO
M anutençao 't' des taca d o......... 15579 senvolvimento da Amazônia .. 15602

PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri- DAMIÃO FELlCIANO (PMDB - PB. Pela or-
mento de Destaque para votação em separado dem.) - Criação da Universidade Federal de
do inciso I, § 1°, do art. 4° do projeto de lei de Campina Grande, Estado da Paraíba . 15602
conversão à Medida Provisória n° 14, de 2001 . .... 15588 Usaram da palavra pela ordem, para regis-
Usou da palavra para encaminhamento da tro de voto, os Srs. Deputados MARCOS DE
votação o Sr Deputado CLEMENTINO COELHO JESUS (Bloco/PL - PE), NICIAS RIBEIRO
(PSDB - PA), FRANCISCO COELHO (PFL -
..
(Bloco/PPS - PElo .. . 15588
MA), PAULO OCTÁVIO (PFL - DF), NARCIO
Usaram da palavra pela ordem, para regis- RODRIGUES (PSDB MG), OSMAR
tro de voto, os Srs. Deputados OLlMPIO PIRES SERRAGLlO (PMDB - PR) .. 15602
(Bloco/PDT - MG), ROBERTO PESSOA (PFL -
JAIME MARTINS (PFL - MG. Pela ordem.)
CE), MARIA LÚCIA (PMDB - MG), MUSSA
DEMES (PFL - PI). 15588 - Manifestação de pesar pelo falecimento ex-Di-
retor Administrativo da TV Minas, Anderson Gio-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do vani Pereira. Escalada da violência no País .. 15603
dispositivo destacado. 15589
Usou da palavra pela ordem, para registro
Manutenção do dispositivo.......... 15589 de voto, o Sr. Deputado PAULO FEIJÓ (PSDB -
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Requeri- RJ) .. 15604
mento de destaque para votação em separado V - Encerramento
do art. 10 do Projeto de Lei de Conversão à Me- 4 - ATOS DO PRESIDENTE
dida Provisória nO 14, de 2001 15589
a) Exoneração: Marcelo Henrique Alves,
Usou da palavra para encaminhamento da Virgínia Maria de Moraes Mesquita . 15642
votação o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA
b) Nomeação: Dulce Ana Cavalcante Melo
(Bloco/PDT - SC)................................... ..... 15589 Bernardi, Leonardo Brandão Santos, Virgínia Ma-
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação do ria de Moraes Mesquita .. 15643
dispositivo destacado .. 15590 COMISSÕES
Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado 5 - ATAS DAS COMISSÕES
FERNANDO FERRO (PT - PElo . 15590 a) Comissão de Constituição e Justiça e de
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Manuten- Redação, 1a Reunião (Instalação e Eleição de
ção do dispositivo destacado . 15590 Presidente e Vice-Presidentes) - em 6-3-02; 2a
ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP) - Reunião (Ordinária), em 6-3-02; 3a Reunião
Questão de ordem sobre impossibilidade de vo- (Ordinária), em 7-3-02; 4a Reuníão (Ordinária),
tação da redação final da matéria .. em 12-3-02; 5a Reunião (Ordinária), em 13-3-02;
15590
6 a Reunião (Ordinária), em 19-3-02; 7a Reunião
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Indeferi- (Ordinária), em 20-3-02; Termo de Reunião, em
mento da questão de ordem do Deputado Arnal- 21-8-02; 8a Reunião (Ordinária), em 21-3-02; 9a
do Faria de Sá. .. 15590 Reunião (Ordinária), em 2-4-02; 10" Reunião
ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP. Pela (Ordinária), em 3-4-02; 11" Reunião (Ordinária),
ordem.) - Encaminhamento, à Comissão de em 4-4-02 . 15645
Constituição e Justiça e de Redação, de recurso b) Comissão de Fiscalização Financeira e
contra a decisão da Presidência. .. 15591 Controle, * 4" Reunião (Ordinária), em 21-3-02,
PRESIDENTE (Aécio Neves) - Votação e Termo de Reunião, em 27-3-02 e 5" Reunião
aprovação da redação final. .. 15591 (Ordinária), em 3-4-02 . 15762
Encaminhamento da matéria ao Senado c) Comissão Especial destinada a proferir
Federal..... .. . 15602 parecer ao PL n° 4.874/01 (Estatuto do Despor-
to), * 5" Reunião em 27-11-01, 6" Reunião, em
HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Peja or-
28-11-01, 7" reunião, em 4-12-01, 8" reunião, em
dem.) - Necessidade de esclarecimento, pelo
11-12-01 e 9" Reunião, em 12-12-01 . 15776
Partido da Frente Liberal, de irregularidades en-
volvendo a empresa Lunus, pertencente à ex-Go- * Atas com notas taquigráficas
vernadora do Estado do Maranhão Roseana Sar- 6 - PARECERES - Proposta de Emenda à
ney. Defesa de instalação de Comissão Parla- Constituição nOs 113-A/99, 238-A/,00; Projetos de
I 'i 166 Quinla-Ieíra 1I DI:\RIO DA C\MARA DOS DI'PU lADOS Ahril de 2002
Lei nOs 3.890-8/89, 2.183-8/99; Projetos de De- a) Comissão de Economia,lndústria e Co-
eretos Legislativos nOs 989-N01, 912-N01, mércio, em 9-4-02 e 10-4-02. 15897
919-N01, 920-N01, 930-N01, 933-N01,
8 - REDISTRIBUiÇÃO DE PROJETO
958-N01, 989-N01, 1.008-N01, 1.011-N01,
1.019-N01, 1.024-N01, 1.047-N01, 1.055-N01, a) Comissão de Educação, Cultura e Des-
1.069-N01, 1.107-N01, 1.112-N01, 1.119-N01, porto, n° 1-4-02, em 2-4-02 .. 15898
1.164-N01, 1.168-N01, 1 .186-N01, 1 .198-N01,
9- MESA
1 .208-N01, 1.221-N01, 1 .282-N01, 1 .292-N01,
1.303-N01, 1.356-N01, 1.405-N01 e 10 - LíDERES E VICE-LíDERES
1 .420-N01 . 15842 11 - DEPUTADOS EM EXERCíCIO
7 - DESIGNAÇÕES 12 - COMISSÕES
Ahnl de 2002 DI.\RIO DA CArvL\R.\ DOS DI;l'lJ1ADOS QlIillla-kira II 1:'167

Ata da 61 a Sessão, Solene, Matuti na,


em 10 de abril de 2002
Presidência dos Srs.: Severino Cavalcanti, 1° Secretário Paulo Octávio,
§ 2° do artigo 18 do Regimento Interno

I - ABERTURA DA SESSÃO EM n° 107/MP


(Às 10 horas e 19 minutos) Brasília, 5 de abril de 2002
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú-
Declaro aberta a sessão. blica,
Sob a proteção de Deus e em nome do povo
Submeto à superior deliberação de Vossa
brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
Excelência a anexa proposta de Projeto de Lei que
O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da dispõe sobre a remuneração dos Cargos em Comis-
sessão anterior. são de Natureza Especial - NES e do Grupo-Dire-
ção e Assessoramento Superiores - DAS, dos Car-
11 - LEITURA DA ATA gos de Direção - CD e das Funções Gratificadas-
FG das Instituições Federais de Ensino, no âmbito
da Administração Pública Federal.
O SR. EDUARDO CAMPOS, servindo como 2. A presente proposta visa à melhoria de re-
2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão muneração de servidores que integram o grupo de-
antecedente, a qual é, sem observações, aprova- cisório e de assessoria que faz frente ao grande de-
da. safio de transformar a administração pública brasile-
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - ira, de forma que esta possa cumprir o seu papel de
Passa-se à leitura do expediente. atender a sociedade em suas demandas, gerencian-
do atividades de relevante interesse, pela natureza,
O SR. COSTA FERREIRA, servindo como 1° grau de responsabilidade e complexidade, notada-
Secretário, procede à leitura do seguinte mente as referentes ao desenvolvimento de progra-
mas e projetos decorrentes do Plano Plurianual -
PPA 2000-2003, principal instrumento de planeja-
111 - EXPEDIENTE
mento de médio prazo das ações do Governo, com
Do Poder Executivo, nos seguintes termos: mudanças de grande impacto no sistema de plane-
jamento e orçamento federais.
MENSAGEM N° 232
3. O Projeto de Lei em pauta, tal como está
Senhores Membros do Congresso Nacional, sendo proposto, insere-se em um contexto amplo
Nos termos do art. 61 da Constituição Federal, de implementação de uma política de recursos hu-
submeto à elevada deliberação de Vossas Excelên- manos, iniciada em 1995, tendo como escopo a
cias, acompanhado de Exposição de Motivos do Se- valorização do servidor público, com reflexos no
nhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamen- sistema de remuneração e nos processos de re-
to e Gestão, o texto do projeto de lei que "Dispõe crutamento e seleção, qualificação e desenvolvi-
sobre a remuneração dos Cargos em Comissão de mento profissional.
Natureza Especial - NES e do Grupo-Direção e 4. Nesse sentido, foi feita a revisão de diversas
Assessoramento Superiores - DAS, dos Cargos de estruturas remuneratórias, abrangendo a quase to-
Direção - CD e das Funções Gratificadas - FG das talidade dos servidores pertencentes às carreiras or-
Instituições Federais de Ensino, e dá. outras provi- ganizadas, com a introdução e a consolidação de
dências".
parcelas variáveis vinculadas ao desempenho insti-
Brasília, 5 de abril de 2002. - Fernando Hen- tucional e individual, que permitem o reconhecimen-
rique Cardoso. to das competências profissionais e a retribuição
l'í 16X Quinta-leira II DI:\RIO DA CAMARA DOS IWPlJIADOS Abril de 2002
proporcional à contribuição do servidor para o atingi- reza Especial - NES, dezessete mil novecentos e
mento dos objetivos organizacionais. quarenta e oito do Grupo-Direção e Assessoramen-
5. Dando continuidade ao ciclo de revisão to Superiores - DAS, três mil e quarenta Cargos de
das estruturas salariais dos servidores públicos, o Direção - CO e seis mil trezentos e doze Funções
que se propõe é que sejam alterados os valores Gratificadas - FG das Instituições Federais de Ensi-
da remuneração dos ocupantes dos Cargos em no, além de novecentos e doze Cargos Comissiona-
Comissão de Natureza Especial - NES, do Gru- dos das Agências Reguladoras.
po-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e 10. Faz parte ainda deste Projeto de Lei a pro-
dos Cargos de Direção - CO e Funções Gratifica- posta de alteração do art. 93 da Lei n° 8.112, de 11
das - FG das Instituições Federais de Ensino, de dezembro de 1990, com vistas a ampliar as pos-
bem como o percentual de opção a que fazem jus sibilidades de cessão quando se tratar de emprega-
os servidores detentores de cargos efetivos, com dos de empresa pública ou de sociedade de econo-
extensão para os Cargos Comissionados gerenci- mia mista, que receba recursos do Tesouro Nacio-
ais e de assessoria das Agências Reguladoras, nal para o custeio total ou parcial da sua folha de
adotando-se um mesmo percentual para cargos pagamento de pessoal.
de mesma natureza e nível.
11. Estas, Senhor Presidente, são as razões
6. Cumpre ressaltar que a retribuição dos car- que me levam a submeter à elevada apreciação
gos comissionados foi fixada por intermédio da Lei de Vossa Excelência a anexa proposta de Projeto
n° 9.030, de 13 de março de 1995, sem qualquer de Lei.
atualização posterior, o que acabou por aumentar
consideravelmente a diferença já existente entre a Respeitosamente, - Guilherme Gomes Dias,
remuneração dos cargos de direção estratégica na Ministro de Estado do Planejamento do Orçamento
Administração Pública e a de seus pares na iniciati- e Gestão.
va privada, tornando os primeiros pouco competiti- PROJETO DE LEI N° 6.530, DE 2002
vos e conseqüentemente levando à perda de profis-
sionais altamente qualificados. Dispõe sobre a remuneração dos
Cargos em Comissão de Natureza Espe-
7. Quanto ao disposto nos arts. 16 e 17 da Lei
Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, pode cial - NES e do Grupo-Direção e Asses-
soramento Superiores - DAS, dos Car-
ser considerado plenamente atendido, uma vez
gos de Direção - CO e das Funções Gra-
que as despesas relativas à medida em pauta em
2002, da ordem de R$60,4 milhões, encontram-se tificadas - FG das Instituições Federais
de Ensino, e dá outras providências.
previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual,
com recursos alocados em funcional especifica jun-
to ao Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, sendo absorvidas pela margem líquida de O Congresso Nacional decreta:
expansão para despesas de caráter continuado
calculada e demonstrada no anexo à Lei de Diretri- Art. 1° As remunerações dos Cargos em Co-
zes Orçamentárias para 2002. missão de Natureza Especial - NES e do Grupo-Di-
reção e Assessoramento Superiores - DAS, e dos
8. Nos exercícios de 2003 e subseqüentes, a Cargos de Direção - CO das Instituições Federais
despesa estimada em R$69, 7 milhões representará de Ensino, constituídas de parcela única, passam a
um acréscimo de R$9,3 milhões em relação a ser as constantes do Anexo a esta lei.
2002, montante que reduzirá a margem líquida de
expansão para despesas de caráter continuado da- § 1° O servidor ocupante de cargo efetivo ou
queles exercícios, o que se mostra compatível com emprego permanente na Administração Pública Fe-
o aumento de receita decorrente do crescimento deral direta ou indireta, investido nos cargos a que
real da economia previsto, conforme demonstra a se refere o caput deste artigo, poderá optar por
série histórica relativa à ampliação da base de arre- uma das remunerações a seguir discriminadas, obe-
cadação nos últimos anos. decidos os limites fixados pela Lei n° 8.852, de 4 de
fevereiro de 1994:
9. Serão abrangidos por esta medida vinte e
sete mil trezentos e quarenta servidores ocupantes I - a remuneração do Cargo em Comissão,
de Cargos em Comissão, sendo quarenta de Natu- acrescida dos anuênios;
.\hnl de 2002 mARIO DA ('A.MARA DOS DFPIJTADOS Quinta-feira li I ~ 169
II - a diferença entre a remuneração do Cargo 9.986, de 18 de julho de 2000, passam a vigorar com
em Comissão e a remuneração do cargo efetivo ou a seguinte redação:
emprego; ou
111 - a remuneração do cargo efetivo ou empre- "11 - quarenta por cento da remunera-
go, acrescida dos seguintes percentuais da remune- ção do cargo exercido na Agência Regula-
ração do respectivo Cargo em Comissão: dora, para os Cargos Comissionados de Di-
a) sessenta e cinco por cento da remuneração reção, de Gerência Executiva e de Assesso-
dos Cargos em Comissão do Grupo DAS, níveis 1 e 2; ria nos níveis CA I e 11, e sessenta e cinco
por cento da remuneração dos Cargos Co-
b) setenta e cinco por cento da remuneração
missionados de Assessoria no nível 111 e dos
dos Cargos em Comissão do Grupo DAS, nível 3; e
de Assistência." (NR)
c) quarenta por cento da remuneração dos Car-
gos em Comissão de Natureza Especial, do Grupo
Art. 5° O art. 93 da Lei n° 8.112, de 11 de dezem-
DAS, níveis 4, 5 e 6 e dos CD, níveis 1, 2, 3 e 4.
bro de 1990,passa a vigorar com as seguintes altera-
§ 2° O docente da carreira de Magistério, inte-
ções:
grante do Plano Único de Classificação e Retribuição
de Cargos e Empregos, a que se refere a Lei n° 7.596, "Art. 93 .
de 10 de abril de 1987, submetido ao Regime de Dedi-
cação Exclusiva, poderá ocupar Cargo de Direção -
CD ou Função Gratificada - FG, nas Instituições Fede- § 5° Aplica-se à União, em se tratando
rais de Ensino, sendo-lhe facultado optar nos termos de empregado ou servidor por ela requis~ado,
da alínea b do inciso 111 do § 1° do art 1° desta Lei. as disposições dos §§ 1° e 2° deste artigo.
§ 3° O docente a que se refere o § 2° cedido § 6° As cessões de empregados de
para órgãos e entidades da Administração Pública empresa pública ou de sociedade de eco-
Federal direta, autárquica e fundacional, para o nomia mista, que receba recursos de T e-
exercício de Cargo em Comissão de Natureza Espe- souro Nacional para o custeio total ou
cial ou de Direção e Assessoramento Superiores, de parcial da sua folha de pagamento de
níveis DAS 4, DAS 5 ou DAS 6, ou equivalentes, pessoal, independem das disposições
quando optante pela remuneração do cargo efetivo, contidas nos incisos I e II e §§ 1° e 2°
perceberá o vencimento acrescido da vantagem re- deste artigo, ficando o exercício do em-
lativa ao Regime de Dedicação Exclusiva. pregado cedido condicionado a autoriza-
ção específica do Ministério do Planeja-
§ 4° O acréscimo previsto no § 3° poderá ser
mento, Orçamento e Gestão, exceto nos
percebido, no caso de docente cedido para o Minis-
casos de ocupação de cargo em comis-
tério da Educação, para o exercício de Cargo em
são ou função gratificada.
Comissão nível DAS 3.
§ 7° O Ministério do Planejamento,
Art. 2° Os valores do Adicional de Gestão Edu-
Orçamento e Gestão, com a finalidade de
cacional, a que se refere o art. 7° da Lei nO 9.640, de
promover a composição da força de tra-
25 de maio de 1998, relativos as Funções Gratifica-
balho dos órgãos e entidades da Adminis-
das - FG, níveis 1, 2 e 3, das Instituições Federais
tração Pública Federal, poderá determi-
de Ensino, passam a ser R$ 344,16, R$194,19 e
nar a lotação ou o exercício de emprega-
R$154,33, respectivamente.
do ou servidor, independentemente da
Art. 3° É de responsabilidade do órgão cessio- observância do constante no inciso I e
nário o pagamento da remuneração integral dos ser- nos §§ 1° e 2° deste artigo." (N R)
vidores da Administração Pública Federal cedidos, na
forma da Lei, para Estados e Municípios para o exer- Art. 6° Esta Lei entra em vigor na data de sua
cício de cargos equivalentes aos de Natureza Especi- publicação, com efeitos financeiros a partir de 12 de
al- NES e de DAS, de níveis 5 e 6, inclusive as parce- março de 2002.
las relativas às gratificações de desempenho ou de
produtividade, calculadas em seu valor maximo. Art. 7° Ficam revogados o art. 68 e o Anexo
Art.4° O inciso 11 dob art.73 da Lei n° 10.233, de XVI da Medida Provisória nO 2.229-43, de 6 de se-
5 de junho de 2001, e o inciso 11 do art. 17 da Lei nO tembro de 2001.
Brasília,
15170 Quinta- leira 1 I ])]ARIO DA CAM.....RA DOS DEl'lJTADOS Abril de 2002

ANEXO

TABELA DE VENCIMENTOS DOS CARGOS COMISSIONADOS DE NATUREZA


ESPECIAL - NES E 00 GRUPO-DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIORES - DAS E
DOS CARGOS DE DIREÇÃO DAS INSTITIJIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

a) CARGOS DE NAlUREZA ESPECIAL - NES

VALOR UNITARlO
DENOMINAÇÃO
(EM REAIS)
Secretário Especial de Desenvolvimento Urbano 8.280.00
Secretário de Estado de Assistência Social 8.000,00
Secretário de Estado dos Direitos Humanos 8.000,00
Secretário de Estado de Comunicação do Governo 8.000,00
Comandante da Marinha 8.000,00
Comandante do Exército 8.000,00
Comandante da Aeronáutica 8·090,00
Secretári~C~~deComenciooo 8.000,00
Secretário-Geral de Consultoria 8.000,00
Subdefensor Público Geral da União 7.500,00
Presidente da A2ência Espacial Brasileira 7.500,00
Demais cargos de natureza especial da estrutura da 8.000,00
Presidência da República e dos Ministérios

b) GRUPO~DIREÇÃOE ASSESSORAMENTO SUPERIORES - DAS

VALOR UNITARfO (EM


CARGO
REAIS)
DAS 101.6 e 102.6 7.500,00
DAS 101.5 e 102.5 6.300,00
DAS 101.4 e 102.4 4.85000
DAS 1O!.3 e 102.3 1.560,00
DAS 101.2 e 102.2 1.390,00
DAS 101.1 e 102.1 1.220,00

c) CARGOS DE DIREÇÃO DAS INSTRJlÇÕES FEDERAIS DE ENSINO - CD

CARGO VALOR UNITARfO (EM


REAIS)
CO-I 6.400,00
CD-2 5.3sn,OO
CO-3 4.20,',00
CD-4 3.050,00
:\bnl de 2002 DI.\RIOD.\cAM.\R.\DOSD};PlJL\J)OS (JuiJlta-kJra II 1."171

Aviso n° 250 -C.Civil próxima à linha do Equador, permite que lançamen-


tos sejam efetuados com menor dispêndio de com-
Brasília, 5 de abril de 2002
bustível e, conseqüentemente, tenham seus custos
A Sua Excelência o Senhor substancialmente reduzidos em relação a outros cen-
Deputado Severino Cavalcanti tros em latitudes mais altas. A possibilidade de lança-
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados mento sobre o mar em azimutes de Norte a leste faci-
Brasília-DF lita as operações de colocação de satélites em distin-
tas órbitas, desde as polares até as equatoriais.
Senhor Primeiro-Secretário,
3. No mercado mundial de lançamentos comer-
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do ciais de satélites, os centros de outros países estão
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, re- mais distantes da Linha do Equador (Vanderberg e
lativa ao projeto de lei que "Dispõe sobre a remunera- Kennedy, nos EUA Baikonur, no Casaquistão). O Cen-
ção dos Cargos em Comissão de Natureza Especial - tro Espacial da Guiana, mais próximo àquela Linha,
NES e do Grupo-Direção e Assessoramento Superio- está dedicado exclusivamente aos lançadores Ariane
res - DAS, dos Cargos de Direção - CD e das Fun- 4 e 5, da Agência Espacial Européia.
ções Gratificadas - FO das Instituições Federais de
4. Existe, desse modo, uma demanda reprimida
Ensino, e dá outras providências".
de acesso aos centros de lançamento, a qual poderá
Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
ser parcialmente satisfeita pelo ClA. As operações de
Casa Civil da Presidência da República.
lançamento no ClA terão considerável impacto sobre
MENSAGEM N° 250 a economia do Estado do Maranhão, já que atrairão
investimentos em diferentes áreas.
Senhores Membros do Congresso Nacional,
Nos termos do disposto no art. 49, inciso I. com- 5. A utilização do ClA em bases comerciais vem
binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Fe- beneficiar o Programa Nacional de Atividades Espaci-
deral, submeto à elevada consideração de Vossas ais não só pelo retorno financeiro que advém das ope-
Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos rações de lançamento como também por possibilitar a
dos Senhores Ministros de Estado das Relações freqüente operacionalização do Centro, o que contribui
Exteriores, da Ciência e Tecnologia e da Defesa, o para a manutenção de seus equipamentos e para ele-
texto do Acordo entre o Governo da República Fede- var a capacitação técnica do seu pessoal. A ociosidade
rativa do Brasil e o Governo da Ucrânia sobre Salva- do ClA teria efeitos negativos sobre o próprio desen-
guardas Tecnológicas Relacionadas à Participação volvimento do Programa Espacial Brasileiro.
da Ucrânia em lançamentos a partir do Centro de 6. O presente Acordo tem, ainda, relevante sig-
lançamento de Alcântara, celebrado em Kiev, em 16 nificado político. Por meio dele, o Brasil e a Ucrânia re-
de janeiro de 2002. iteram o seu comprometimento com os objetivos da
Brasília, 10 de Abril de 2002. - Fernando Hen- não proliferação e do controle de exportações previs-
rique Cardoso. tos nas Diretrizes do Regime de Controle de Tecnolo-
gia de Mísseis (MTCR).
EM INTERMINISTERIAl N° 92/MRE/MCT/MD.
7. E praxe internacional que lançamentos de sa-
Brasília, 13 de março de 2002 télites em bases comerciais sejam amparados por
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, acordos de salvaguardas tecnológicas. Tais instru-
Temos a honra de encaminhar a Vossa Excelên- mentos estabelecem uma série de mecanismos que
cia, em anexo, o texto do "Acordo entre o Governo da visam a atender às preocupações dos dois países no
República Federativa do Brasil e o Governo da Ucrâ- tocante à proteção da propriedade industrial e à proli-
nia sobre Salvaguardas Tecnológicas Relacionadas à feração de tecnologias sensíveis. Acordo nessa linha,
Participação da Ucrânia em lançamentos a partir do como também é do conhecimento de Vossa Excelên-
Centro de lançamento de Alcântara", celebrado em cia, foi celebrado entre Brasil e Estados Unidos em 18
Kiev, no dia 16 de janeiro de 2002. O presente Acordo de abril de 2000.
representa mais um importante passo para tornar viá- 8. A propósito da cooperação do Brasil com a
vel a comercialização dos serviços de lançamento a Ucrânia, segunda potência espacial no âmbito da
partir do Centro de lançamento de Alcântara (ClA). ex-URSS, caberia salientar que mesma tem sido es-
2. Como já é do conhecimento de Vossa Exce- sencialmente motivada pela possibilidade de partici-
lência, a privilegiada localização geográfica do ClA, pação de empresas ucranianas em consórcios para
15172 Quiuta-feira Ii DL\RIO DA CAM.\RA DOS IWPlJTAI)OS ,\bril de 2002
lançamentos a partir do CLA, utilizando os lançado- volver ainda mais a cooperação científica e tecnológi-
res Cyclon-IV. ca e das suas respectivas empresas do setor.
9. O interesse brasileiro no estreitamento das Acordam o seguinte:
relações com a Ucrânia no setor espacial fundamen-
ARTIGO I
ta-se, em suma, no reconhecimento da excelência
Objetivo
dos produtos de sua indústria, da expertise" ucrania-
na no setor e da possibilidade de intercâmbios em Este Acordo tem como objetivo evitar o acesso
área de tecnologias de ponta, o que contribuiria para não autorizado de tecnologias relacionadas com o
o progresso do Programa Espacial Brasileiro. lançamento de Veículos de Lançamento, de Espaço-
1O.Uma vez que a ratificação do presente Acor- naves, por meio de Veículos de Lançamento Espacia-
do depende da prévia autorização do Congresso Na- is ou Veículos de Lançamento, e Cargas Úteis por
ciona, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constitu- meio de Veículos de Lançamento a partir do Centro
ição Federal, submetemos à alta apreciação de Vos- de Lançamento de Alcântara e a transferência não
sa Excelência o anexo projeto de Mensagem Presi- autorizada dessas tecnologias.
dencial, para encaminhamento do referido Acordo à ARTIGO 11
apreciação do Poder Legislativo. Definições
Respeitosamente, Celso Lafer, Ministro de
Para fins deste Acordo se aplicarão as seguin-
Estado das Relações Exteriores, Ronaldo Mota Sar-
tes definições:
denberg, Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia,
Geraldo Magela da Cruz Quintão, Ministro de Esta- 1. "Espaçonaves" - quaisquer espaçonaves,
do de Defesa. grupos de espaçonaves, sistemas ou subsistemas de
espaçonaves, componentes de espaçonaves (inclusi-
ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA ve satélites, grupos de satélites, sistemas ou subsis-
FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA temas de satélites e/ou componentes de satélites)
UCRÂNIA SOBRE SALVAGUARDAS e/ou motores de transferência orbital autorizados
TECNOLÓGICAS RELACIONADAS À para exportação que tenha sido autorizada pelo Go-
PARTICIPAÇÃO DA UCRÂNIA EM verno da Ucrânia e sejam utilizados para executar Ati-
LANÇAMENTOS A PARTIR DO CENTRO DE vidades de Lançamento.
LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA
2. "Veículos de Lançamento" - quaisquer Veícu-
O Governo da República Federativa do Brasil los de Lançamento, propulsores, adaptadores com
e sistemas de separação, coifas para carga útil, compo-
nentes e peças sobressalentes de um Veículo de Lan-
O Governo da Ucrânia
çamento referido no Anexo do MTCR relativo a Equi-
(doravante denominados "as Partes?) pamento e Tecnologia" e/ou respectivos componen-
Tendo presentes os termos do Acordo-Quadro tes, cuja exportação tenha sido autorizada pelo Go-
entre o Governo da República Federativa do Brasil e o verno da Ucrânia e sejam utilizados para realizar Ati-
Governo da Ucrânia sobre Cooperação nos Usos Pa- vidades de Lançamento.
cíficos do Espaço Exterior, assinado em 18 de no- 3. "Cargas Úteis" - quaisquer espaçonaves, gru-
vembro de 1999; pos de espaçonaves, sistemas ou subsistemas de es-
Levando em conta a política estabelecida pelo paço naves, componentes de espaçonaves (inclusive
Governo da República Federativa do Brasil de promo- satélites, grupos de satélites, sistemas ou subsiste-
ver o uso comercial do Centro de Lançamento de mas de satélites e/ou componentes de satélite) e/ou
Alcântara; motores de transferência orbital autorizados a serem
Comprometidos com os objetivos da não-proli- exportados para a República Federativa do Brasil por
feração e do controle de exportações, como previsto outro governo que não o Governo da Ucrânia, para
nas Diretrizes do Regime de Controle de Tecnologia lançamento em Veículos de Lançamento a partir do
de Mísseis (MTCR), e Centro de Lançamento de Alcântara.
Confiantes em que a colaboração continuada na 4. "Veículos de Lançamento Espacial" - quais-
promoção de seus interesses mútuos concernentes à quer Veículos de Lançamento, .propulsores, adapta-
proteção de tecnologias avançadas poderia servir dores com sistemas de separação, coifas para carga
como uma reafirmação do desejo comum de desen- útil elou respectivos componentes que tenham sido
,',

,\Ixil de 2002 DIARIO DA ('AM:\RA DOS IWPlJL\DOS Quinta-feira II 15173


autorizados para exportação para a República Fede- Lançamento, Equipamentos da Plataforma de Lança-
rativa do Brasil por um governo que não o Governo da mentos, Espaçonaves ou Equipamentos Afins no ter-
Ucrânia para lançamentos a partir do Centro de Lan- ritório da República Federativa do Brasil, e que esta-
çamento de Alcântara. beleçam as medidas de segurança a serem imple-
5. "Equipamentos da Plataforma de Lançamen- mentadas durante as Atividades de Lançamento, in-
tos" - equipamentos de uma plataforma de lançamen- clusive em situações de emergência.
tos e do complexo de lançamento, licenciados para ex- 10. "Participante Ucraniano" - qualquer contra-
portação da Ucrânia, utilizados para lançamentos a tado ucraniano, subcontratado, empregado, ou agen-
partir do Centro de Lançamento de Alcântara. te, quer seja nacional da Ucrânia, funcionário, empre-
6. "Equipamentos Afins" - equipamentos de gado ou qualquer representante do Governo da Ucrâ-
apoio, itens subsidiários, respectivos componentes e nia que, em função da expedição de uma licença de
peças sobressalentes que tenham sido autorizados exportação ucraniana, participe de Atividades de
para exportação pelo Governo da Ucrânia e que se- Lançamento, e que esteja sujeito á jurisdição e/ou ao
jam necessários para realizar Atividades de Lança- controle da Ucrânia.
mento.
11. "Representante Brasileiro" - qualquer pes-
7. "Dados Técnicos" - informação, sob qualquer soa, que não um Participante Ucraniano, seja nacio-
forma, a verbal, inclusive, que não esteja publicamen- nal da República Federativa do Brasil, seja urna outra
te disponível e que seja exigida para o projeto, a en- pessoa que tenha ou possa ter acesso ao Veículo de
genharia, o desenvolvimento, a produção, o proces- Lançamento. Equipamentos da Plataforma de Lança-
samento, a fabricação, o uso, a operação, a vistoria, o mentos, Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou Da-
reparo, a manutenção, a modificação, o aprimora- dos Técnicos e que esteja sujeito a jurisdiçâo e/ou ao
mento ou a modernização de Veículos de Lançamen- controle da República Federativa do Brasil.
to, Equipamentos da Plataforma de Lançamentos,
12. "Licenciado Ucraniano" - qualquer pessoa
Espaçonaves, Cargas Úteis e/ou Equipamentos
em favor da qual tenha(m) sido emitida(s) Iicença(s)
Afins. Tal informação inclui, entre outras, informação
no formato de plantas, desenhos, fotografias, materi- de exportação, de acordo com a legislação nacional
ais de vídeo, planos, instruções, programas de com- da Ucrânia para exportar Veículos de Lançamento,
putador e documentação. Equipamentos da Plataforma de Lançamentos, Espa-
çonaves, Equipamentos Afins e/ou Dados Técnicos.
8. "Atividades de Lançamento" - todas as
ações relacionadas com o lançamento de Espaço- 13. "Licenciado Brasileiro" - qualquer pessoa
naves por meio de Veículos de Lançamento ou Veí- que seja identificada nas pertinentes licenças de ex-
culos de Lançamento Espacial e o lançamento de portação emitidas pela Ucrânia e que seja licenciada,
Cargas Úteis por meio de Veiculos de Lançamento, de conformidade com as leis e regulamentos da Re-
desde as discussões técnicas iniciais até a monta- pública Federativa do Brasil, a levar a cabo Atividades
gem, o teste e lançamento ou retomo dos Equipa- de Lançamento.
mentos Afins e dos Dados Técnicos, da República 14. "Licença de Exportação" - Licença para ex-
Federativa do Brasil para a licrânia ou para outro lo- portar bens sujeitos ao controle de exportação estatal.
caI aprovado pelo Governo da Ucrânia e, na eventu-
ARTIGO 111
alidade de cancelamento ou falha do lançamento, o
Dispositivos Gerais
retomo dos Veículos de Lançamento, dos Equipa-
mentos da Plataforma de Lançamentos, Espaçona- 1. A República Federativa do Brasil deverá:
ves, Equipamentos Afins, Dados Técnicos, compo- A. Em seguimento à notificação encaminhada
nentes e/ou destroços, recuperados e identificados, por escrito pelo Governo da Ucrânia ao Governo da
do Veículo de Lançamento, dos Equipamentos da República Federativa do Brasil sobre transferências a
Plataforma de Lançamentos, Espaçonave e/ou Equi- um Licenciado Brasileiro no contexto das Atividades
pamentos Afins para a Ucrânia ou para outro local de Lançamento, de Veículos de Lançamento, Equipa-
apro,vado pelo Governo da Ucrânia. mentos da Plataforma de Lançamentos, Espaçona-
9. "Plano de Controle de Tecnologias" - qual- ves, Equipamentos Afins e/ou Dados Técnicos e após
quer plano aprovado pelos órgãos competentes do o momento da sua chegada à República Federativa
Governo da República Federativa do Brasil e do Go- do Brasil, tomar as medidas apropriadas para asse-
verno da Ucrânia, antes da entrega de Veículos de gurar que:
I 'i 174 Quillla-kira II DL\RIO IH (''\.MARA DOS IWl'lJIAJ)( lS .\bril de 2002
a) Os Veículos de Lançamento, Equi- to, Equipamentos da Plataforma de Lançamentos,
pamentos da Plataforma de Lançamentos, Espaçonaves, Equipamentos Afins, Dados Técnicos
Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou Da- e às áreas em que se encontrem tais itens no Centro
dos Técnicos serão usados apenas no âm- de Lançamento de Alcântara. Este Acordo se aplicará
bito das Atividades de Lançamento, a me- a todas as fases das Atividades de Lançamento, in-
nos que o Governo da Ucrânia manifeste, clusive as atividades desenvolvidas em todas as ins-
por escrito, seu prévio consentimento para a talações de qualquer Licenciado Ucraniano, as ativi-
utilização dos referidos Veículos de Lança- dades em todas as instalações sob jurisdição e/ou
mento, Equipamentos da Plataforma de controle da República Federativa do Brasil, b .m como
Lançamentos, Espaçonaves, Equipamentos as atividades dos Representantes Brasileiros e de
Afins e/ou Dados Técnicos para outros pro- qualquer Participante Ucraniano. Este Acordo tam-
pósitos (que serão identificados pelo. Go- bém se aplicará a todas as fases de transporte de Veí-
verno da Ucrânia com o propósito de prepa- culos de Lançamento, Equipamentos da Plataforma
rar e conduzir os lançamentos). de Lançamentos, Espaçonaves, Equipamentos Afins
b) Veículos de Lançamento, Equipa- e Dados Técnicos.
mentos da Plataforma de Lançamentos,
2. Com exceção do previsto no Artigo VI e no
Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou Da-
Artigo VIII (3) deste Acordo, ou do que de outro modo
dos Técnicos não serão modificados ou re-
venha a ser autorizado por meio de licenças de expor-
produzidos sem um prévio consentimento
tação emitidas pelo Governo da Ucrânia, o Governo
por escrito do Governo da Ucrânia.
da RepúbLica Federativa do Brasil envidará seus me-
c) Toda e qualquer reprodução de Veí- lhores esforços para evitar qualquer acesso desa-
culos de Lançamento, Equipamentos da
companhado ou não monitorado - inclusive o uso de
Plataforma de Lançamentos, Espaçonaves,
quaisquer instrumentos técnicos - de Representan-
Equipamentos Afins e/ou Dados Técnicos,
tes Brasileiros a Veículos de Lançamento, Equipa-
ou materiais originados de tais reproduções,
mentos da Plataforma de Lançamentos, Espaçona-
não serão repassados a terceiros sem o
ves, Equipamentos Afins, Dados Técnicos e/ou ás
prévio consentimento por escrito do Gover-
áreas reservadas, mencionadas no parágrafo 3 deste
no da Ucrânia.
Artigo.
d) Assegurar que nenhum Represen-
tante Brasileiro se apodere de qualquer 3. Para quaisquer Atividades de Lançamento, as
equipamento ou tecnologia importados para Panes envidarão seus melhores esforços para asse-
dar suporte as Atividades de Lançamento, gurar que os Participantes Ucranianos mantenham o
com exceção daqueles especificados pelo controle sobre os Veículos de Lançamento, Equipa-
Governo da Ucrânia. mentos da Plataforma de Lançamentos, Espaçona-
ves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos, a menos
2. Será a intenção do Governo da Ucrânia, que venha a ser autorizado de outra maneira pelo Go-
atuando em consonância com as leis e os dispositi- verno da Ucrânia. Para tal fim, o Governo da Repúbli-
vos deste Acordo, aprovar as licenças de exporta- ca Federativa do Brasil disponibilizará, no Centro de
ção necessárias á condução das Atividades de Lan- Lançamento de Alcântara, áreas para o processa-
çamento. Entretanto, nada neste Acordo restringirá mento, montagem, conexão e lançamento de Veícu-
a autoridade do Governo da Ucrânia para tomar los de Lançamento e Espaçonaves pelos Licenciados
qualquer iniciativa em relação ao licenciamento de Ucranianos e permitirá que pessoas autorizadas pelo
exportação que esteja em conformidade com a le- Governo da Ucrânia controlem o acesso a essas áre-
gislação nacional da Ucrânia. as. Os limites dessas áreas deverão ser claramente
ARTIGO IV definidos.
Controle de Veículos de Lançamento, Equipa- 4. Cada Parte assegurará que todas as pessoas
mentos da Plataforma de Lançamentos, Espaço- sob a sua jurisdição e/ou controle, que participem das
naves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos Atividades de Lançamento ou de outra maneira te-
1. Este Acordo especifica os procedimentos de nham acesso a elas, observarão os procedimentos
salvaguardas tecnológicas a serem seguidos para especificados neste Acordo.
Atividades de Lançamento, inclusive os procedimen- 5. O Governo da Ucrânia exigirá que os licenci-
tos para controlar o acesso a Veículos de Lançamen- ados Ucranianos, envolvidos com as Atividades de
,I,

.\lxil d..: 2002 DIARIO DA. CAM.\R,\ DOS DH!) I.\DOS QUlllw-telra 1I 1'117'1
Lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara, ARTIGO V
elaborem um Plano de Controle de Tecnologias, que Dados Técnicos Autorizados para Repasse
inclua elementos pertinentes deste Acordo. O Gover-
1.Este Acordo não permite e o Governo da
no da República Federativa do Brasil assegurará que
Ucrânia proibirá que os Participantes Ucranianos
os Representantes Brasileiros cumpram com as suas
prestem qualquer assistência aos Representantes
obrigações, conforme venha a ser estabelecido nos
Brasileiros no concernente ao projeto e desenvolvi-
Planos de Controle de Tecnologias. O Governo da
mento de Veículos de Lançamento, Equipamentos da
Ucrânia assegurará que os Participantes Ucranianos
Plataforma de Lançamentos. Espaçonaves e/ou Equi-
cumpram também com as suas obrigações, conforme
pamentos Afins, a menos que tal assistência seja au-
venha a ser estabelecido nos Planos de Controle de
torizada pelo Governo da Ucrânia.
Tecnologias. Em caso de conflito entre os dispositivos
deste Acordo e os dispositivos de qualquer Plano de 2. O Governo da República Federativa do Brasil
Controle de Tecnologias, prevalecerão os dispositivos não repassará e proibirá o repasse por Representan-
deste Acordo. tes Brasileiros de quaisquer dados concernentes a
Veículos de Lançamento, Equipamentos da Platafor-
6. As Partes envidarão seus melhores esforços
ma de Lançamentos, Espaçonaves, Equipamentos
para assegurar o recebimento tempestivo da(s)
Afins e/ou Dados Técnicos sem a prévia autorização
sua(s) respectiva(s) licença(s) para a conclusão das
por escrito do Governo da Ucrânia.
Atividades de Lançamento. Caso o Governo da Ucrâ-
nia chegue à conclusão de que qualquer dos disposi- 3. O Governo da Ucrânia envidará seus melho-
tivos deste Acordo ou dos Planos de Controle de Tec- res esforços para assegurar que os Licenciados Ucra-
nologias para quaisquer Atividades de Lançamento nianos forneçam aos Licenciados Brasileiros a infor-
tenha sido infringido, poderá suspender ou revogar mação necessária relacionada à licença ucraniana
qualquer (quaisquer) licença(s) de exportação relaci- e/ou á autorização de repasse, inclusive informação
onada(s) aos referidos lançamentos. Caso o Governo sobre os itens repassados de acordo com tal licença
da República Federativa do Brasil chegue à conclu- ou autorização. O Governo da República Federativa
são de que qualquer dos dispositivos deste Acordo ou do Brasil envidará seus melhores esforços para asse-
dos Planos de Controle de Tecnologias para quais- gurar que os Licenciados Brasileiros forneçam ao Go-
quer Atividades de Lançamento tenha sido infringido, verno da República Federativa do Brasil a informação
poderá suspender ou revogar qualquer (quaisquer) li- acima mencionada.
cenças) de exportação relacionada(s) aos referidos ARTIGO VI
lançamentos. Controles de Acesso

a) No caso de qualquer dessa(s) licen- 1. Para qualquer lançamento regulado por este
ça(s) ou de a(s) licença(s) de exportação Acordo, o Governo da Ucrânia e o .Governo da Repú-
ser(em) suspensa(s) ou revogada(s), a Par- blica Federativa do Brasil supervisionarão e acompa-
te que. procedeu à suspensão ou revogação nharão a implementação dos Planos de Controle de
deverá prontamente notificar a outra Parte e Tecnologias apropriados. O Governo da República
explicar as razões de sua decisão. Federativa do Brasil permitirá e facilitará a supervisão
b) Caso uma licença de exportação e o acompanhamento de todas as Atividades de Lan-
seja revogada pelo Governo da Ucrânia , o çamento pelo Governo da Ucrânia.
Governo da República Federativa do Brasil 2. As Partes assegurarão que somente Partici-
não se poderá opor á decisão e, se neces- pantes Ucranianos, cujos procedimentos de seguran-
sário, deverá facilitar o retorno expedito à ça tenham sido aprovados pelo Governo da Ucrânia
Ucrânia, ou a outro local aprovado pelo Go- controlarão o acesso a Veículos de Lançamento,
verno da Ucrânia, de conformidade com o Equipamentos da Plataforma de Lançamentos, Espa-
estabelecido na licença de exportação emiti- çonaves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos
da pelo Governo da Ucrânia, de um Veículo ucranianos. Apenas aos mencionados Participantes
de Lançamento, Equipamentos da Platafor- Ucranianos será permitido controlar o acesso durante
ma de Lançamentos, Espaçonaves, Equipa- a preparação dos lançamentos, transportes de um
mentos Afins e/ou Dados Técnicos que te- Veiculo de Lançamento, Equipamentos da Plataforma
nham sido trazidos para o território da Re- de Lançamentos, Espaçonaves e Equipamentos
pública Federativa do Brasil. Afins, conexão/desconexão da Espaçonave com o
15176 Quinla-Jeira II DI..... RIO DA CAMARA DOS DEPUI ADOS Ahril de 2(J(J2
Veículo de Lançamento e o retorno dos Equipamen- ARTIGO VII
tos da Plataforma de Lançamentos e dos Equipamen- Procedimentos para Processamento
tos Afins, bem como Dados Técnicos ucranianos à 1. Transporte de Veículos de Lançamento, Equi-
Ucrânia. pamentos da Plataforma de Lançamentos, Espaço-
3. O Governo da Ucrânia terá o direito de, para naves, Equipamentos Afins, Dados Técnicos, inclusi-
qualquer lançamento regulado por este Acordo, ins- ve procedimentos alfandegários.
pecionar e controlar, inclusive eletronicamente, por a) Todo o transporte de Veículos de
meio de sistemas de circuitos fechados de televisão e Lançamento, Equipamentos da Plataforma
outros meios eletrônicos compatíveis com operações de Lançamentos, Espaçonaves, Equipa-
de lançamento e segurança de lançamento, todas as mentos Afins e Dados Técnicos para o terri-
áreas definidas pelas Partes, onde estejam armaze- tório da República Federativa do Brasil, ou
nados os Equipamentos da Plataforma de Lançamen- dele proveniente, será autorizado previa-
tos, Equipamentos Afins e Dados Técnicos dos Licen- mente pelo Governo da Ucrânia e tais itens
ciados Ucranianos, bem como o itinerário pelo qual poderão, a critério do Governo da Ucrânia,
poderão seguir a Espaçonave já montada ou as Car- ser acompanhados por agentes autorizados
gas Úteis já montadas até a Plataforma de Lança- pelo Governo da Ucrânia. O transporte de
equipamentos e tecnologias relacionados as
mento. O Governo da Ucrânia envidará esforços para
Atividades de Lançamento através da fron-
notificar tempestivamente o Governo da República
teira alfandegária ucraniana será levado a
Federativa do Brasil ou os Representantes Brasileiros
cabo de conformidade com as leis e regula-
dessas inspeções ou verificações. Tais inspeções e mentos da Ucrânia
verificações, no entanto, poderão ocorrer sem prévia b) Quaisquer Veículos de Lançamento,
notificação ao Governo da República Federativa do Equipamentos da Plataforma de Lançamen-
Brasil ou aos Representantes Brasileiros. O Governo tos, Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou
da Ucrânia coordenará, juntamente corn o Governo Dados Técnicos transportados para o terri-
da República Federativa do Brasil, as especificações tório da República Federativa do Brasil, ou
e características técnicas de quaisquer equipamen- dele provenientes, relacionados a atividades
tos de monitoramento eletrônico. de lançamento, serão acondicionados em
containeres devidamente lacrados, transpor-
4. O Governo da República Federativa do Brasil
tados, de maneira expedita, através do terri-
dará, tempestivamente, informação ao Governo da Ucrâ-
tório brasileiro e só serão abertos em áreas
nia sobre quaisquer ações que possam criar um conflito
apropriadas, definidas no Centro de Lança-
entre o controle de acesso e os requisitos de monitora-
mento de Alcântara. As autoridades brasilei-
mento especificados pelas Partes, de modo que entendi-
ras competentes receberão do Governo da
mentos adequados possarn ser acordados para salva-
Ucrânia uma declaração por escrito do con-
guardar Veículos de Lançamento, Espaçonaves, Equipa-
teúdo dos referidos containeres lacrados.
mentos da Plataforma de Lançamentos, Espaçonaves,
c) O Governo da Ucrânia exigirá dos
Equipamentos Afins e/ou Dados Técnicos.
Licenciados Ucranianos que forneçam ga-
5. Será solicitado a todas as pessoas portarem, de rantias por escrito de que os containeres la-
forma visível, crachás de identificação, enquanto estive- crados referidos no parágrafo 1.B deste Arti-
rem executando atribuições relacionadas corn Atividades go não contenham nenhuma carga ou equi-
de Lançamento. O acesso às instalações e ás áreas que pamento não relacionados as Atividades de
tenham sido especialmente preservadas para o trabalho Lançamento.
com Veículos de Lançamento e Espaçonaves previsto d) Os Participantes Ucranianos se
neste Acordo, será controlado, exclusivamente, pelo Go- submeterão ao controle de irnigração e al-
verno da Ucrânia ou pelos Licenciados Ucranianos, devi- fândega na República Federativa do Brasil,
damente autorizados pela(s) Licença(s) de Exportação. de acordo com os procedimentos estabele-
Tais crachás que exibirão, nos idiomas português e in- cidos pelas leis e regulamentos brasileiros.
glês, o nome e a fotografia do portador e a autorização e) O Governo da República Federativa
para entrada nas instalações, serão emitidos unicamente do Brasil envidará seus. melhores esforços
pelo Governo da Ucrânia ou pelo Licenciado Ucraniano, para facilitar a entrada, no território da Re-
se autorizado pelo Governo da Ucrânia. pública Federativa do Brasil, de Participan-
,',

.\hnl de 2002 DL\.RIO 1>:\ ('AMARA DOS DI :l'lJL\DOS Quinta-feira 11 15177


tes Ucranianos para as Atividades de Lan- Lançamentos, Espaçonaves e/ou Equipa-
çamentos. mentos Afins, em todos os sítios dos aci-
2. Aos Representantes Brasileiros será permitido dentes em localidades sujeitas à jurisdição
descarregar veículos transportando Veículos de Lan- ou controle da República Federativa do
çamento, Equipamentos da Plataforma de Lançamen- Brasil. O Governo da República Federativa
tos, Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou Dados do Brasil assegurará que agentes de inves-
Técnicos abrangidos por este Acordo e entregar con - tigação do Governo da Ucrânia tenham
taineres lacrados nas áreas de preparação de Veículos acesso ao local do acidente. Um sítio de
de Lançamento ou Espaçonaves, somente se estive- recuperação de destroços de Veículos de
rem sob a supervisão de Participantes Ucranianos. Lançamento e Espaçonaves, sob o contro-
Aos Representantes Brasileiros, será permitido, medi- le da Ucrânia, deverá ser estabelecido no
ante aprovação especial do Governo da Ucrânia, o Centro de Lançamento de Alcântara e/ou
acesso às áreas de preparação dos Veículos de Lan- em outra localidade definida pelas Partes.
çamento ou das Espaçonaves. Os Representantes O acesso a tal sítio será controlado, confor-
Brasileiros serão, igualmente, admitidos nas áreas de me o estipulado no Artigo VI deste Acordo.
preparação, se estiverem acompanhados todo o tem- O Governo da República Federativa do
po de Participantes Ucranianos. Brasil restituirá, imediatamente, aos Partici-
3. Procedimentos Pós-lançamento As Partes pantes Ucranianos todos os itens associa-
assegurarão que os Equipamentos da Plataforma de dos ao Veículo de Lançamento ou Espaço-
Lançamentos, Equipamentos Afins, juntamente com naves recuperados por Representantes
os Dados Técnicos, retornarão a locais aprovados Brasileiros, sem examiná-los ou fotogra-
pelo Governo da Ucrânia, a menos que, de outra ma- fá-los de nenhuma maneira. Se houver ra-
neira, venha a ser acordado pelas Partes. zão para crer que a busca e a recuperação
de componentes e/ou destroços de Veículo
ARTIGO VIII de Lançamento, Espaçonaves e/ou Equipa-
Atraso, Cancelamento ou Falha de Lançamento mentos Afins afetarão interesses de um ter-
1. Atraso de Lançamento ceiro Estado, as Partes consultarão imedia-
Na eventualidade de atraso em um lançamento, tamente o governo daquele Estado, no que
as Partes assegurarão que o acesso a Veículos de concerne à coordenação de procedimentos
Lançamento, Equipamentos da Plataforma de Lança- para realizar as operações de busca, sem
mentos, Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou Da- prejuízo dos direitos e obrigações de todos
dos Técnicos seja monitorado por Participantes Ucra- os Estados envolvidos, de conformidade
nianos. Os dispositivos do Artigo VII deste Acordo se- com o Direito Internacional, inclusive com o
rão aplicados a quaisquer Atividades de Lançamento disposto no Acordo sobre o Salvamento de
subseqüentes. Astronautas e Restituição de Astronautas e
2. Cancelamento de Lançamento de Objetos Lançados no Espaço Exterior,
Na eventualidade de cancelamento de um lan- datado de 22 de abril de 1968.
çamento, as Partes assegurarão que aos Participan- b) O Governo da República Federati-
tes Ucranianos será permitido monitorar o acesso aos va do Brasil e o Governo da Ucrânia acor-
Veículos de Lançamento, Equipamentos da platafor- dam em autorizar os Licenciados Brasilei-
ma de Lançamentos, Espaçonaves, Equipamentos ros e Ucranianos, respectivamente, por
Afins e/ou Dados Técnicos, enquanto estiverem meio de licenças ou permissões, a propor-
aguardando retorno para a Ucrânia ou para outro lo- cionar, na medida em que os interesses na-
cai aprovado pelo Governo da Ucrânia. cionais de segurança e de política externa
3. Falha de Lançamento dos respectivos Estados o permitam, as in-
formações necessárias para determinar a
a) Na eventualidade de falha do lan-
causa do acidente.
çamento, o Governo da República Federa-
tiva do Brasil permitirá que Participantes ARTIGO IX
Ucranianos, auxiliem na busca e recupera- Implementação
ção de qualquer ou de todos os componen- 1. As Partes, anualmente, realizarão consultas
tes e/ou destroços de Veículos de Lança- para avaliar a implementação deste Acordo, com par-
mento, Equipamentos da Plataforma de ticular ênfase na identificação de qualquer ajuste que
I:' In Quinta-lima II DIA.RIO IH CAMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
possa ser necessário para manter a efetividade dos
controles sobre transferência de tecnologia.

~~
2. Qualquer controvérsia entre as Partes, con-
cernente a interpretação e à implementação deste
Acordo, será dirimida por consultas por meio dos ca- FEDERATIVA DO

nais diplomáticos.
ARTIGO X
Dispositivos Finais
1. Este Acordo entrará em vigor mediante troca de Aviso n° 272 - C. Civil.
notas entre as Partes, confirmando que todos os proce- Em 10 de abril de 2002
dimentos e requisitos internos pertinentes para que este
Acordo entre em vigor tenham sido cumpridos. A Sua Excelência o Senhor
2. Este Acordo poderá ser emendado por meio Deputado Severino Cavalcanti
de acordo, por escrito, entre as Partes. Quaisquer Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
emendas acordadas entrarão em vigor mediante tro- Brasília-DF
ca de notas entre as Partes, confirmando que todos
os procedimentos e requisitos pertinentes à sua en- Senhor Primeiro-Secretário,
trada em vigor tenham sido cumpridos. Encaminho a essa Secretaria Mensagem do
3. Este Acordo poderá deixar de vigorar por inici- Excelentíssimo Senhor Presidente da República rela-
ativa de qualquer uma das Partes, após o decurso do tiva ao texto do Acordo entre o Governo da República
prazo de um ano a partir da data da respectiva denún- Federativa do Brasil e o Governo da Ucrânia em lan-
cia, encaminhada por escrito a outra Parte. çamentos a partir do Centro de Lançamento de
4. As obrigações das Partes, estabelecidas neste Alcântara, celebrado em Kiev, 16 de janeiro de 2002.
Acordo, concernentes à segurança, repasse e uso da Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
informação, e à restituição à Ucrânia ou a outro local Casa Civil da Presidência da República.
aprovado pelo Governo da Ucrânia, de Veículos de Do Sr. Almir Gabril, Governador do Estado
Lançamento, Equipamentos da Plataforma de Lança- do Pará, nos seguintes termos:
mentos, Espaçonaves, Equipamentos Afins e/ou Da-
Ofício n° 77/02-GG
dos Técnicos em decorrência de atraso ou cancela-
Belém, 27 de março de 2002
mento de lançamento, ou componentes e/ou destro-
ços de Veículos de Lançamento, Equipamentos da Excelentíssimo Senhor
Plataforma de Lançamentos, Espaçonaves e/ou Equi- Aécio Neves
pamentos Afins, resultante de falha de lançamento, Presidente da Câmara dos Deputados
continuarão a vigorar após a expiração ou término des- Brasília - DF
te Acordo.
5. O Governo da República Federativa do Brasil Senhor Presidente,
autoriza a Agência Espacial Brasileira (AEB) a su-
Com atenciosos cumprimentos agradeço a
pervisionar a implementação deste Acordo. O Go-
gentileza de Vossa Excelência em remeter-me cópia
verno da Ucrânia autoriza a Agência Nacional Espa-
do Relatório Final da Comissão Parlamentar de
cial da Ucrânia a supervisionar a implementação
Inquérito destinada a investigar a ocupação de
deste Acordo.
terras públicas na Região Amazônica, capeada pelo
Em testemunho do que, os abaixo assinados, Ofício SGM/P n° 84, de 4 de mês corrente.
devidamente autorizados pelos seus respectivos Go-
vernos, firmaram este Acordo. Atenciosamente, Almir Gabriel, Governador.
Feito em Kiev, em 16 de janeiro de 2002, em
três exemplares originais, respectivamente nos idio-
mas português, ucraniano e inglês, sendo os três Ciente. Publique-se e, após, arqUi-
textos igualmente autênticos. Em caso de qualquer ve-se
divergência de interpretação, a versão em inglês pre- Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi-
valecerá. dente.
Abril de 2002 DL\RIO DA ('AMARA DOS DFPlJL\l)OS <.)lJlllla-kira 11
Do Sr. Guido Maltagliati, Presidente da profissionais a cada ano, ao mercado de trabalho
Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, (dados de 2001).
nos seguintes termos: Neste contexto, o referido Projeto de lei so-
Of.APCD/DIR/036-02 mente viria a agravar, e muito, a situação existente.
Por todos esses motivos, e falando em nome de
São Paulo, 21 de março de 2002 seus milhares de associados. a Diretoria da APCD
aprovou o envio de solicitação a V. Ex a para que torne
Exmo Sr.
público aos integrantes dessa Casa o teor desse
Dr. Aécio Neves
ofício, onde fica expresso o repúdio à medida
DD. Presidente da Câmara Federal
proposta, por não atender aos interesses da maioria
Brasilia-DF
dos cirurgiões dentistas e da população paulista e
Senhor Presidente, brasileira.
De nossa parte permaneceremos atentos e
É com extrema preocupação que nós dirigentes
vigilantes em defesa dos interesses de nossos
da APCD - Associação Paulista de Cirurgiões Den-
associados e de toda a classe odontológica, no
tistas - entidade que congrega mais de 40.000 cirur-
sentido de tentar coibir iniciativas dessa natureza que
giões dentistas no Estado de São Paulo, vimos à pre-
em nada contribuem para a melhoria da saúde bucal.
sença de V. Exa. para alertá-lo sobre os graves pre-
Aproveitamos o ensejo para apresentar a V. Ex a o
juízos que o Projeto de Lei n° 5479/01, ora em trami-
penhor de nossa elevada estima e consideração, com
tação por essa Casa, poderá causar, se aprovado, à
calorosos votos de profícua gestão na condução
classe odontológica, que atualmente enfrenta uma
dessa augusta Casa de Leis.
das mais graves crises em sua sobrevivência profis-
sional. Atenciosamente, Guido Maltagliati,
Presidente.
Para surpresa de todos nós o referido projeto
de autoria do deputado Adriano Osório(PFLlDF) À Comissão de Seguridade Social e
visa proibir que cirurgiões dentistas legalmente Família, nos termos do art. 254 do RICD.
graduados, possam exercer a ortodontia, numa Oficie-se e, após, publique-se.
absurda contestação à formação profissional obti- Em 10-4-02 - Aécio Neves, Presi-
da nas faculdades, formação esta indispensável, dente.
necessária e também suficiente para o exercício Do Sr. Senador Ramez Tebet, Presidente do
da profissão. Senado Federal, nos seguintes termos:
Como não consta ser o nobre deputado, autor Of. N° 90/2002-CN
do projeto, um profissional da área odontológica,
não atinamos com as motivações ou possíveis Brasília, 3 de abril de 2002
o
razões da formulação de proposta neste teor, que Exm Sr.
restringe o exercício profissional de uma grande Deputado Aécio Neves
maioria da classe. Presidente da Câmara dos Deputados
Caberia indagar se tal projeto em realidade não Nesta
contemplaria somente interesses alheios à maioria da
classe, ou seja, de empresários da educação, Senhor Presidente,
caracterizando o que se poderia chamar de reserva de Comunico a V. Exa e, por seu alto intermédio, à
mercado. Câmara dos Deputados, que foi lido na sessão do
No caso da eventual aprovação por esse Senado Federal realizada nesta data, às quatorze
Legislativo, por certo essa injustíssima lei viria a horas e trinta minutos, o Projeto de Lei n° 7, de 2002.
causar ainda maior dano a uma classe profissional já do Congresso Nacional, que "Abre ao Orçamento de
duramente penalizada por inúmeros fatores. Investimento, para 2002, em favor da empresa Boa
Importante destacar que o quadro atual da Vista Energia S.A - BOVESA, crédito suplementar
odontologia brasileira é sombrio. Além do mercado no valor de R$ 6.610.000,00, para os fins que
saturado, da redução de poder aquisitivo da especifica", e foi despachado à Comissão Mista de
população, da proliferação de planos e convênios Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.
odontológicos, da carência de programas públicos Em anexo, encaminho a V. Ex a calendário para
de saúde bucal, soma-se o afluxo da 12.000 novos a tramitação do projeto.
151XO Quinta-feira 11 DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS .\bril de 2002
a
Aproveito a oportunidade para renovar a V. Ex novos Estados ou Territórios Federais após
protestos de estima e consideração. divulgação dos estudos de Viabilidade Esta-
Senador Ramez Tebet, Presidente do Senado dual ou Territorial, mediante aprovação da
Federal. população diretamente interessada, através
de plebiscito e do Congresso Nacional, por
Publique-se. Arquive-se. lei complementar". (NR)
Em 10-04-02. - Aécio Neves, Presi-
Art. 2° Esta Emenda Constitucional entra em
dente.
vigor na de sua publicação.
Do Sr. Deputado Aécio Neves, Presidente
da Câmara dos Deputados, nos seguintes ter-
mos: Justificação
SGM/P n° 384 Propomos nova redação ao parágrafo 3° do
art. 18 da Constituição Federal para evitar uma ava-
Brasília, 11 de abril de 2002.
lanche de proposituras visando a criação de novos
Excelentíssima Senhora Estados ou Territórios, sem qualquer estudo ou ava-
Deputada Vanessa Grazziotin 1iação técnica que indique a viabilidade de tais des-
Gabinete 735 - Anexo 4 membramentos.
Nesta Merece ser destacado também o fato de que
Emenda Constitucional com o mesmo objetivo foi
Senhora Deputada, aprovada no ano de 1996, em que se inseriu a ne-
Faço retornar às mãos da eminente colega a cessidade da elaboração de estudos de viabilidade
Proposta de Emenda à Constituição de autoria de quando da criação de novos municípios.
Vossa Excelência, que "Dá nova redação ao § 3° do Tais estudos, ao nosso ver, devem ser exigi-
art. 18 da Constituição Federal", por não conter nú- dos também quando se tratar de proposta para in-
mero mínimo de assinaturas indicado no inciso I do corporação, subdivisão ou desmembramento de
artigo 60, da Constituição Federal, combinado com Unidades da Federação para formação de novos
o inciso I do artigo 201, do Regimento Interno da Estados ou Territórios.
Câmara dos Deputados. proposição. Sala das Sessões, 04 de abril de 2002. - Depu-
No caso de complementação do número das tada Vanessa Grazziotin - PC do B/AM.
assinaturas, nova deverá ser apresentada direta-
mente em sessão plenária. Ofício n.o 44/2002
Aproveito a oportunidade para renovar mani- Brasília, 9 de abril de 2002
festação de apreço. - Aécio Neves, Presidente.
A Sua Senhoria o Senhor
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO Dr. Mozart Vianna de Paiva
N° 514, DE 2002 Secretário-Geral da Mesa
(Da Sra. Vanessa Grazziotin) Nesta

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 Senhor Secretário-Geral,


da Constituição Federal. Comunico a Vossa Senhoria que a Proposta
de Emenda à Constituição da Sra. Deputada Vanes-
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-
sa Grazziotin e outros, que "Dá nova redação ao §
nado Federal, nos termos do art. 60, § 3° da Consti-
3° do art. 18 da Constituição Federal", não contém
tuição Federal, promulgam a seguinte emenda ao
número suficiente de signatários, constando a referi-
texto constitucional:
da proposição de:
Art. 1° O § 3° do art. 18, da Constituição Fede-
161 assinaturas confirmadas;
ral, passa a vigorar com a seguinte redação:
12 assinaturas não confirmadas;
"Artigo 18 ..
§ 3° Os Estados podem incorporar-se 3 deputados licenciados.
entre si, subdividir-se ou desmembrar-se Atenciosamente, - Cláudia Neves C. de Sou-
para se anexarem a outros, ou formarem za, Chefe.
Abril <1<: 2002 DI.\RIO DA CAMAR.\ DOS Dl;PlJ lADOS Quinla- kira I I 151 R1

Assinaturas Confirmadas
1 AGNElO QUEIROZ PCdoB DF
2 AIRTON CASCAVEL PPS RR
3 AIRTON DIPP PDT RS
4 ALCESTE ALMEIDA PL RR
5 ALCEU COLLARES PDT RS
6 ALDIR CABRAL PFL RJ
7 ALDO ARANTES PCdoB GO
8 ALDO REBELO PCdoB SP
9 ALEXANDRE CARDOSO PSB RJ
10 ALMERINDA DE CARVALHO PPB RJ
11 ANACORSO PT RS
12 ANDRÉ BENASSI PSDB SP
13 ANGELA GUADAGNIN PT SP
14 ANIVALDO VALE PSDB PA
15 ANTÓNIO CARLOS KONDER REIS PFL SC
16 ANTÓNIO DO VALLE PMDB MG
17 ANTONIO FEIJÃO PSDB AP
18 ANTONIO JORGE PTB TO
19 ARLINDO CHINAGLlA PT SP
20 ÁTILA LINS PFL AM
21 AVENZOAR ARRUDA PT PB
22 BABÁ PT PA
23 BADU PICANÇO PL AP
24 BISPO RODRIGUES PL RJ
25 BISPO WANDERVAL PL SP
26 CARLOS MOSCONI PSDB MG
27 CARLOS SANTANA PT RJ
1:'IX2 QUillta-kira I1 D1AR10 IH CAMARA DOS DFPlJL\DOS .\bril de 2002

28 CELCITA PINHEIRO PFL MT


29 CLEMENTINO COELHO PPS PE
30 DE VELASCO PSL SP
31 DJALMA PAES PSB PE
32 DR EVILÁSIO PSB SP
33 OR HÉLIO POT SP
34 OR ROSINHA PT PR
35 EDIR OLIVEIRA PTB RS
36 EDUARDO CAMPOS PSB PE
37 ELCIONE BARBALHO PMDB PA
38 EMERSON KAPAZ PPS SP
39 ENI VOLTOLlNI PPB SC
40 ENIO BACCI POT RS
41 ESTHER GROSSI PT RS
42 EVANDRO MILHOMEN PSB AP
43 EXPEDITO JÚNIOR PSDB RO
44 FÁTIMA PELAES PSDB AP
45 FERNANDO CORUJA PDT SC
46 FERNANDO FERRO PT PE
47 FERNANDO GABE IRA PT RJ
48 FERNANDO ZUPPO PSOC SP
49 FRANCISCO GARCIA PFL AM
50 GASTA0 VIEIRA PMDB MA
51 GERALDO MAGELA PT DF
52 GILBERTO KASSAB PFL SP
53 GIVALDO CARIMBA0 PSB AL
54 GONZAGA PATRIOTA PSB PE
55 HAROLDO BEZERRA PSDB PA
56 HAROLDO LIMA PCdoB BA
57 HÉLIO COSTA PMDB MG
58 HENRIQUE FONTANA PT RS
59 IARA BERNARDI PT SP
60 IÉDIO ROSA PFL RJ
61 IGOR AVELlNO PMDB TO
62 INÁCIO ARRUDA PCdoB CE
63 IVAN PAIXÃO PPS SE
64 JAIR MENEGUELLI PT SP
65 JAQUES WAGNER PT BA
66 JOÃO ALMEIDA PSDB BA
67 JOÃO COSER PT ES
68 JOÃO EDUARDO DADO POT SP
69 JOÃO GRANDÃO PT MS
70 JOÃO HERRMANN NETO PPS SP
71 JOÃO MAGNO PT MG
72 JOÃO PAULO PT SP
73 JORGE ALBERTO PMDB SE
74 JORGEBITIAR PT RJ
75 JORGE PINHEIRO PMDB DF
,I,

Ahnl de 2002 DL\RIO IH ('AMARA DOS DFPlJL\DOS Quinla-tCira Ii l'iIX1

76 JOSÉ ANTONIO ALMEIDA PSB MA


77 JOSÉ CARLOS FONSECA JR. PFL ES
78 JOSÉ GENOíNO PT SP
79 JOSÉ UNHARES PPB CE
80 JOSÉ MILITA0 PTB MG
81 JOSÉ MÚCIO MONTEIRO PSDB PE
82 JOSÉ ROBERTO BATOCHIO PDT SP
83 JOSÉ THOMAZ NONÓ PFL AL
84 JUQUINHA PL GO
85 LAURA CARNEIRO PFL RJ
86 LAVOISIER MAIA PFL RN
87 L1DIA QUINAN PSDB GO
88 L1NCOLN PORTELA PSL MG
89 LUCI CHOINACKI PT SC
90 LUCIANO ZICA PT SP
91 LUIZ ALBERTO PT BA
92 LUIZ ANTONIO FLEURY PTB SP
93 LUIZ PIAUHYUNO PSDB PE
94 LUIZ SÉRGIO PT RJ
95 LUIZA ERUNDINA PSB SP
96 MARÇAL FILHO PMDB MS
97 MÁRCIO BITIAR PPS AC
98 MÁRCIO REINALDO MOREIRA PPB MG
99 MARCOS AFONSO PT AC
100 MARIA DO CARMO LARA PT MG
101 MARIA LÚCIA PMDB MG
102 MÁRIO ASSAD JÚNIOR PL MG
103 MARISA SERRANO PSDB MS
104 MAURO BENEVIDES PMDB CE
105 MAURO FECURY PFL MA
106 MAX MAURO PTB ES
107 MILTON TEMER PT RJ
108 MIRIAM REID PSB RJ
109 MÚCIOSÁ PTB RN
110 NEIVA MOREIRA PDT MA
111 NELSON OTOCH PSDB eE
112 NELSON PELLEGRINO PT BA
113 NELSON TRAD PTB MS
114 NILMÁRIO MIRANDA PT MG
115 NILSON MOURÃO PT AC
116 PAUDERNEY AVELlNO PFL AM
117 PAULO FEIJÓ PSDB RJ
118 PAUlOGOUV~ PFL se
119 PAULO MAGALHÃES PFL BA
120 PAULO PAIM PT RS
121 PAULO ROCHA PT PA
122 PEDRO EUGENIO PT PE
123 PEDRO FERNANDES PFL MA
151X4 Quillt<J-teira I I /)1.\RIO DA CAMARA DOS DEPlJL\/)()S Abril de 2002

124 PEDRO VALADARES PSB SE


125 PIMENTEL GOMES PPS CE
126 POMPEO DE MAnOS PDT RS
127 PROFESSOR LUIZINHO PT SP
128 RAFAEL GUERRA PSOB MG
129 REGIS CAVALCANTE PPS AL
130 RENATO VIANNA PMDB SC
131 RICARDO BERZOINI PT SP
132 RICARDO FIUZA PPB PE
133 RICARTE DE FREITAS PSDB MT
134 RITA CAMATA PMDS ES
135 ROBÉRIO ARAÚJO PL RR
136 ROBERTO ARGENTA PHS RS
137 RUBENS BUENO PPS PR
138 RUBENS FURLAN PPS SP
139 SALOMÃO CRUZ PFL RR
140 SAULO PEDROSA PSDB BA
141 SÉRGIO BARCELLOS PFL AP
142 SÉRGIO BARROS PSDB AC
143 SÉRGIO CARVALHO PSDB RO
144 SÉRGIO NOVAIS PSB CE
145 SOCORRO GOMES PCdeB PA
146 TÂNIA SOARES PCdeS SE
147 TELMA DE SOUZA PT SP
148 TETÊ BEZERRA PMDB MT
149 THEMíSTOCLES SAMPAIO PMOB PI
150 URSICINO QUEIROZ PFL BA
151 VANESSA GRAZZIOTIN pedeB AM
152 VICENTE CAROPRESO PSDB SC
153 VIRGíLIO GUIMARÃES PT MG
154 VIVALDO BARBOSA POT RJ
155 WALDIR PIRES PT BA
156 WALFRIDO MARES GUIA PTB MG
157 WALTER PINHEIRO PT BA
158 WANDERLEY MARTINS PSB RJ
159 WERNER WANDERER PFL PR
160 YEOA CRUSIUS PSDB RS
161 ZILA BEZERRA PTB AC
,I,

Abril til: 2002 DIARIO DA ('AMA,RA DOS DFl'llTADOS (,)uinla-fl:ira II I'i I X'i

Assinaturas que Não Conferem


1
ARNALDO FARIA DE sÁ PTB SP
'2
OR. HELENO PSDB RJ
3 EDMUNDO GALDINO PSOB TO
4 EZIDIO PINHEIRO PSB RS
5 JURANOIL JUAREZ PMDB AP
6 KÁTIAABREU PFl TO
7 LUIZ RIBEIRO PSDB RJ
8 RAFAEL GRECA PFL PR
9 ROBSON TUMA PFL SP
10 SÉRGIO MIRANDA PCdoB MG
11 SILAS CÂMARA PTB AM
12 WELLlNGTON DIAS PT PI

Assinaturas de Deputados(as) fora do Exercício


1 KINCAS MATTOS PSB SP
2 REINALDO GRIPP PL RJ
3 SAULO COELHO PSDB MG
I 'il86 <.)uinla-lCira I I DI.\.RIO DA CAM:\RA DOS DEPUTADOS Aoril de 2002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

Nome Parlamentar Partido UF ASSINATURA


ABELARDO LUPION PFl PR
ADAO PRETTO PT RS
ADAUTO PEREIRA PFL PB
ADOLFO MARINHO PSDS CE
AÉCIO NEVES PSDB MG
AFFONSO CAMARGO
:-::-:=--:::---+=----+-------------------
PSDB PR'I.
f--~-=G:-:-N-A.-,-L-=-D'-.::-O-=M.=-:-U-N--:.I-=Z-=..:'---------Fp-p.::...:S=--tRO ~ n ;,~ r

~LO QUEIROZ PCdoB DF W (v,. ~ F"--U1~ ~


AIRTON CASCAVEL PPS RR ':...rn ~M/'-" "
'I -I+- te-
AIRTON DIPP PDT RS ~ ,.Ir. y ~) cf.",.. .c;;;;.--
I--:-A~IR:-::Tcc:O-,-N:-::Rc-:O~V-:-::Ec::-D-A-------+-:-P~TB P=R=--t--/----Ar~""''-'''/~:.p,.''-:-~'r---\--'-/~...::-+t1/I/f---+=:..-......--
rA-L-=-BTER:-c,-:-CO~F-,-IL-:-H-O---------t-P-MÓB MA "'./ C><' 1/ I
~~BERTO FRAGA _PM
__D _B-+D-,F_+- ---,I'iO" _

ALBERTO GOLDMAN PSDB SP yI '\ ~f\' ,+::::;::,\.

ALC\ONE ATHAYDE PSB RJ" r't./r"f'':;Y~-<.r ) Cf I \


i-A-L-:-D-:-'R-C-A-B-R-A-L---------+pFL RJJ.--2'1I»-" ,\, "'/\ _ JiI' -
ALDO ARANTES
r:-:-=--=-==---=---------+
PCdoB G-'Y" 1..1 ~ - _O~ /-i e:::::::::...--
A_L_:_D-O-R-E-B-E-LO--------+PCdoB "SP .V)J'-LÁF A ... UÚ,-;j~~.-
__-c_,...,. _
ALEX CANZIANI PSDB PR / 7 / . 4/ / ~
ALEXANDRE CARDOSO PSB RJ n/--->F-~ /' b.7j-,---~-"------.(,C_
...---------~
ALEXANDRE SANTOS PSDB RJ '/ // ;/
ALMEIDA DE JESUS PL CF n ~ J-
rA'"'L--M=E-::-R'C:-IN-=D-=A-D=-E:=-:cC...,.A-R-,V-Ac-LH-O-c------+.=-PP--B--+RJ ~ Q Ái, ..., I ~:::-,-------~----
ALMIR SA
.-----~--1
PPB RR J
/ I
ALOIZIO MERCADANTE PT SP / /
--------.-----------1-
ANA CATARINA PMD8 RN IJ /' r,
ANA CORSO PT RS I /A/.À._ . I~ (I
ANDRE BENASSI ~ PSDB SP ./'ltJ {\ - li M .V'4 .c., --=---- 1:!::.-
e::::::-::
.<- I •

ANGRA GUADAGNIN PT SP / "I 'WV~YlJ'rlíllll"\ ' "'J!..


ANíBAL GOMES PMD8 CEj ~J/ AJf ,''-;71í ..--; -1.._
ANIVALDO VALE PSDB PI/. rI '1I1! NI ! _ / / /~
ANTÓNIO CARLOS KONDER REIS PFL 'st; v ' r v ~s:n,--;/" / ~ "--'"'""
ANTOtIJlO CARLOS PANNUNZIO PSDB S~ rr- -:
'AN1:ÓNI0 DO VALLE PMDB MG .f:t ~ n \ e::::::---
tNTONIO FEIJÃO
ANTONIO JOAQUIM ARAUJO
PSD_~ AP
PPB MA
\
J.\..
~ À\.

\I
/I\.~C
~ -
-
~·~TO--r\J10 JORGE PTS-'TO //L"."I /lll.... (!~ I c::
r _ .
~
NTONIO KANDIR PSDB SP / 7
ARACELY DE PAULA PFL MG
,\!)fil de 20112 m\RIO IH CAMARA DOS DFl'lJ lADOS Quinta-kira 1I 151X7

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

f'...
ARMANDO ABíLlO PSDB PB \j ,
ARMANDO MONTEIRO PMDB PE ~
ARNALDO FARIA DE SA PTB SP \ ~ /'} ........-
ARNALDO MADEIRA PSDB SP
~
7J
ARNON BEZERRA PSDB CE
AROLDE DE OLIVEIRA PFL RJ
ARTHUR VIRGíLIO PSDB AM ~
--
ARY KARA PTB SP :\ f\
ASDRUBAL BENTES PMDB PA I \
ÁTILA UNS PFL AM .c-...J u.JL......A ~ t:::.......-
ÁTILA LIRA PSDB PI
AUGUSTO FARIAS PPB AL / ....
.-
AUGUSTO FRANCO PSDB
-
SE / / \
AUGUSTO NARDES PPB RS //7 r I .......J"'-
AVENZOAR ARRUDA PT PB L .... c---
B. SÁ PSDB PI ,/'/'f/ -
BABÁ PT PA ' I.-? /]- "W~\~ , 1-~
BADU PICANÇO PL AP r
-"IL-"(/. -....... -----rC............ \l
BARBOSA NETO PMDB GO ~/ /'J
BASILIO VILLANI PSDB Pij/'" / ' ~ .
BENITO GAMA PMDB 1éA- J ."

r-
BISPO RODRIGUES
BISPO WANDERVAL
BONIFÁCIO DE ANDRADA
CABO JÚLIO
PL
PL
PSDB
PST
RJ

MG ---~
MG
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SP { I\n
I /

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'j / \-oi-::.--.. "- "'-
'---J
~
r'
-
CANDINHO MATTOS PSDB RJ
CARUTO MERSS PT SC
CARLOS ALBERTO ROSADO PFL RN
~':lLOS BATATA

--
PSDB PE
CARLOS DUNGA PTB PB --...:.
.-----.
MG , / : - -

-
V".-
CARLOS MOSCONI PSDB
RV
'V~
-
CARLOS NADER PFL ~~ -----/ / .
CARLOS SANTANA
-- PT / , RJ ...., )} n ..:;:4 / ' ~ 4 .-'"

CELCITA PINHEIRO PFL '-- 1\ifT l J.1LA Jl . . 'J- ~ ~


CELSO RUSSOMANNO PPB SP
CESAR BANDEIRA PFL MA
CEZAR SCHIRMER PMDB RS "
CHICO DA PRINCESA PSDB PR
CHICO SARDELLI PFL SP
CHIQUINHO FEITOSA PSDB CE
f-------
CIRO NOGUEIRA PFL Pl
CLAUDIO CAJADO PFl BA / ' /r- "'-
" -.
CLEMENTINO COELHO PPS PE (
--
"'\--- ~ - ~ ~
I 'i IXX Quillta- feira II DL\ RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

CLEONÂNCIO FONSECA PPB SE


CLEUBER CARNEIRO PFL MG
CLOVIS ILGENFRITZ PT RS
CLOVIS VOLPI PV SP
CONFÚCIO MOURA PMDB RO Ck
CORAUCI SOBRINHO PFL SP
CORIOLANO SALES PMDB BA ()I<
CORNÉLlO RIBEIRO PL RJ
COSTA FERREIRA PFL
.,
MA
CUNHA BUENO PPB
-~-~
SP '1
CUSTÓDIO MATTOS PSDB MG ~.
/I
DA-MiA0 FELlCIANO PMDB ._--- -PB
. h /I
DANILO DE CASTRO PSDB MG f I
I
DARCISIO PERONDI PMDB RS I A II
!~
f---.-----
DE VELASCO
~,--~.,
PSL SP Xl CtU.-·U.tJ-,~.
DELFIM NETTO PPB SP I
-
DEUSDETH PANTOJA
._,--~~--~~~-
PFL
IpPB
PA o<
DILCEU SPERAFICO PR. lk,
DINO FERNANDES
~~-----
PPB RJ F~
DIVALDO SURUAGY PST AL ~,"
" l,,/-
i---------------~---
DJALMA PAES
f------.
PSB PE ~ \ \..Ll>:. :,-~

QOLORES NUNES PFL TO J7 \ '


DOMICIANO CABRAL ,PSDB PB .-....... -;
I \
DR. ANTONIO CRUZ PMDB MS j ,,.-., "-.
DR. BENEDITO DIAS PPB ---~
AP ,lI' ~~'Y"
DR. HELENO PSDB RJ lf'r-'I --- /
~/>
~ILIÕ PDT SP I A"...r&L-- --/~~
.'".~~
,/ v~
DR. ROSINHA PT ._-- PR
v
DUILlO PISANESCHI
_.------._-- PTB SP
EBER SILVA
--------_. ,
PST RJ -
EDINHO BEZ PMDB
.. __ SC i!Y<:' ~ L2 )

-.
, :..~

EDIR OLIVEIRA PTB RS / 5~ f...~

----
~
EDISON ANDRINO PMDB SC /'
EDMAR MOREIRA PPB MG / )
EDMUNDO GALDINO PSDB TO J.../t. I",-·J\.. f .A.. // 1'./
EDUARDO BARBOSA PSÕ~ MG .-
L./
J
EDUARDO CAMPOS PSB PF A!J j I..<A jLp/ / ./"'o...---------.~
EDUARDO SEABRA PTB AP V/J I
.'_., ..- --
""
-- -
EFRAIM MORAIS PFL PB /1 1/ /}/ /l/J
ELCIONE BARBALHO PMDB PA '1 -iA / l .-v<.JA/ ArA> ._V b ~ ..-, r
-----
ELIAS MURAD PSDB
--
MG ~

\
ELlSEU MOURA PPB MA /
.~Ic=J:MG
"
ELlSEU
_._-
RESENDE
Abnl <k 2002 \)!AR!O IH C.\.M.\R.-\ DOS I)]:PlJL\IJOS Quinta-feira J I 151 Hl)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição FederaLV /

EMERSON KAPAZ PPS SP


,.I.~ /1 I V jI ~/v
/D~' ~/ ~
ENI VOLTOLlNI PPB SC \..A. I:)'. <'r / ' ,,/ ~ /
ENIO BACCl PDT RS /"-7A '-J '\'\--1 ,( I .~/ : ; , . , -
~-------....- - - - - - .-- - - ----- ----t--------t\:-----.::'--""'==~"t7~H'------ ----
ENIVALDO RIBEIRO PPB PB \ ~ ~(
~_-+..\-\;t---X-n.A---'
I-=Ec:.::Sc:.::TH:...:..E-C:.R=-=G--'RO.,:.=SS=.I-'-=-------+P-=-=T=---+R=-=S=---t----rJ ~

EUJÁCIO SIMOES PL BA •
EULER MORAIS PMDB GO
EULER RIBEIRO PFL AM
EUNíCIO OLIVEIRA PMDB CE
EURICO MIRANDA PPB f-R;..::J_+-_ _~".k::..,.,..,-li'lf--_-_----------
EURípEDES MIRANDA PDT RO C'k /'ldil
--+----t-......,.'""""~ ....'H__--------._-=-----..,.=---'-----
EVANDRO MILHOMEN PSB AP -~/1
EXPEDITO JUNIOR PSDB RO f ~~ (
EZIDIO PINHEIRO PSB RS v . . . . . ~ :/
FATIMA PELAES PSDB AP =--1~1.. ..<..;
FÉLIX MENDONÇA PTB BA .---,., '\
FERNANDO CORUJA PDT SC (f:'/-z /
FERNANDO DINIZ PMDB MG Dk _~ ---- /
FEc:.Rc'-'N··A'c--N-=D-=O'F=-E:-R=-R-=O,--------+::-pT=--=---+::-P-=:E--1',,--=-~-=----;;4~<~a:--~..,---''-'
~--:C--------

FERNANDO GABEIRA PT=--__J~R~J__JI~


-'l..~~~~I.~~(t,q~
~J!II~","~~CtI"~=- _
FERNANDO GONÇALVES PT-::-B=----1I--R:...:..J--1r--t-' -:--:=-:..,-- _
FERNANDO ZUPPO PSDC SP / / A. .~ -.. ••. ~

FETTER JUNIOR PPB RS L--.. '\


FEU ROSA PSDB ES ---..
FIORAVANTE PT RS
FLÁVIO ARNS PT P-=R-+-------+----- ... - - - - - - - - - - - - -
FRANCISCO COELHO PFL MA (
FRANCISCO GARCIA PFL AM \ / ~
-----+----"~--<---'---_f_---'=-----------

FRAI')lCISCO RODRIGUES PFL RR -


FRÀNCISTi:YNIO PINTO PFL BA
FREIRE JUNIOR PMÕST()=-+--r)-Ik . . ' . - - - - - - - - - _ _ . - - - - - - - -
GASTA0 VIEIRA PMDB MA ~-.! ~ r:~ ~
GEDD:-::E::-L-:V·-::I:::E~I:-::R-=A_-:_L-=,_M~:-:-A~~~~~~~~~~~:P~M~D~B~:~B~A~~:~"7J.~r-'/~._'1'--=-=-~~:~~\;~~~~~:~~~~~~~~~~~~~~~~~~-=
GEOVAN FREITAS PMDB GO I ) ._
GERALDO MAGELA PT;::---t.D:;-;F::--t---(ryt:;7"A~~~;:=;"':?1~~_~:-:-~-=-~-AC)----=- ....,-r=-~-----
..(...
GERMANO AIGOTTO PMDB RS::---+-i\'-,(7~/""'=r/---=-""-=c.'f-\-----'=='---------
GERSON GABRIELLI PFL BA 'tI--/ \
GERSON PERES PPB PA )
GERVASIO SILVA PFL SC , ~ _~
GILBERTO KASSAB PFL SP (.lM~yt r",,- ~.
GILMAR MACHADO PT MG fi
G-'-O-V-AN-N-IÓUEIROZ PDT -~ P~A·-+--4------.___-_/-------·_---------

G1VÃLDO CARIMBA0 PSB AL 0 ~


1St <)0 Quinta-tÇira II mARIO DA (','\MARA DOS DEPUTADOS .\briJ de 2002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 ~a Constituição Federal.


/' I I
/ I lL
GLYCON TERRA PINTO PMDB MG / 11 /\ " ,j \7,.----
GONZAGA PATRIOTA PSB PE,/ /I/IIJ( (/ ( I/I! jV'-----'""v'-/'"-~-
GUSTAVO FRUET PMDB ~ , / ~ ~
HAROLDO BEZERRA PSDB PA /./ ..... ,.v ~ ....-"'~-
/-"L-;/'I-"-----

HAROLDO LIMA PCdoB B.4.... ...1 ../1 A /~ .?0~ / '~----. c;....;


HELENILDO RIBEIRO PSDB AL I '/ IP ( ./'"
~~--,-'~~--r-;-::;/.--:::-.L-_-------
Ha:-10,-C-=-0.:-..,:-ST:::"A-----'-------+P'--M'--D=-=B=--+M:--::-G-+-'-.-......,\-\.-+'ILXc:-----c:l
'HENR-'QUE FO-c-Nc=Tc:-A'--=-N:-A,--------+P--T RS ""'-'.,J\ \ \., ./"

HERÁCLITO FORTES PFL PI - \ -


f-'-H'C'E':-::'R-=-C.,.c.U-LA---=N-=-O-A'--N--=-G-=-'H-"-:'CN:-E,-:TT:::",----tP'--P.,.c.B'-----r-M:---:-G-+---
HERMES PARCIANELLO PMDB PR
HUGO BIEHL PPB SC ,?' '!
/-------.:::..:::.,--=..=~---------+-~-_*~-b'-h.,r-r,---~r::-----,----r+--7'~=------
IARA BERNARDI PT 'ISP ~~ .y)~0-.c... A ,e..."...--
~RÊ FERREIRA PTB RN
IBRAHIM ABI-ACKEL PPB MG "YJ
J-~D_IO_~OSA PFL RJ -+'--cI'l---I\~.JVfP.~~~Y=tf:::::.J=--"'7"C?~:O-- _
IGOR AVELlNO
-~~-- -
PMDB TO U.1.1
viu. J .::...:;......-
ILDEFONÇO CORDEIRO PSOB AC .\
INACIO ARRUDA P;;(C~d\;:;o~Bilc~E:-r-JJ:rc'
t'~~=:Z:A:t~:=:.-t':<:_~~iri:::~~~;:;'·-;::--------
INALOO LEITÃO PSOB IPB' .
INOCÊNCIO OLIVEIRA PFL PE
IRIS SIMÕES PTB PR
ITAMAR SERPA PSOB RJ r-.
IVAN PAIXAO PPS SE H I.J ().N'..\ ' \ ~')I!. ;;.. 't...l' ~
:IVAN VALENTE PT S=-P--+-(+------"'-=-=-~=---'-------------

IVAN 10 GUERRA PFL PR


JAIME FERNANDES PFL BA
~f.~M_E_~~RTINS P:..,.F=..L_-+M~_G"---f -;--------Afr,- _
JAIR, BOLSONARO PPB RJ O": / #
JAIR MENEGUELLI PT SP ~ //h?rV'd.utP'PC - __
JAIRO CARNEIRO PFL BA"//~ "~/ _
JANDIRA FEGHALI PCdoB RJ 1.1 í\
JAQUES WAGNER PT BAI' r )f1LJ,...~ --..( ~
JARBAS LIMA PPB RS / 'I I
/l J -.,~ I h /,'A1A C---
---
JoÃO ALMEIDA PSOB BA /
JOÃO CALDAS PL AL .I J /
=----+---==--,A--.L.....,L---~-------------
JOAO CARLOS BACELAR PFL BA I / / '
JOAO CASTELO PSDB MA"'-~

JOÃO COLAÇO
i--=--..--:-=-==~C-.-------_+=_=-~ PSDS PE i:/;f/~.::::~::r_-~:;;;,iii;.~... -~...r -'-------
JOÃO COSER PT ES '/"1. ~1 ~ / / /

JOÃO EDUARDO DADO PDT SP ílU /7 '-ú-/ -


JOÃÓ-GRANDAO PT MS ~ .1)/,0, flJJA1 'J'Ic.~-J-.., " '~'
JOAO HENRIQUE
'-----------------'---._-
PMDB PI- ( .~
\J
:\bril de 2002 m\RIO IH ('AMAR,\ DOS D!:PlJL\I)OS <.,,)uinla-iCira II 151'JI

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e }'útros)
/ f'
Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da ConstituiçãO Flederal.
" 1
i,l'

I' .,';

1/_ -
JOÃO HERRMANN NETO
JOÃO LEAO
JOÃO MAGALHAES
PPS
PPB
PMD8
SP
BA
MG
'-
j -
:
/"
~
/~~

JOÃO MAGNO PT MG /li/i/A ;1~ / i f~'


JOÃO MATOS PMD8 SC /1-
JOÃO MENDES PFL RJ .'\' -\ / ~-

JOÃO PAULO PT SP ~v.~->/ /


JOAO PIZZOLATTI PPB SC
JOÃO SAMPAIO PDT RJ
JOÃO TOTA PPB AC
JOAQUIM FRANCISCO PFL PE
JOEL DE HOLLANDA PFL PE
JONIVAL LUCAS JUNIOR PMDB BA ~ ,] /} I y' 7'-
JORGE ALBERTO PMDB SE 9f<. Ik1Mk~L ......,
JORGE BITTAR PT RJ !
/l W\...~-r .v/~\.,). , t;;'
I L \ /
"
JORGE KHOURY PFL BA ;.../

JORGE PINHEIRO PMDB DF


Y--" "--'-- \ '\.'\ \? ~"-"'-\;../
JORGE TADEU MUDALEN PMD8 SP ~
f--' --
JORGE WILSON PMDB RJ
JOSE ALEKSANDRO PSL AC I
JOSE ANíBAL PSDB SP ~ ~ J
JOSÉ ANTONIO ALMEIDA PSB MA " ~ )l,.
~"-- v '-""
JOSÉ BORBA
JOSÉ CARLOS ALELUIA
JOSE CARLOS ELIAS
PMD8
PFL
PTB
PR (
BA
ES
-- J
l \, " "
I

JOSE CARLOS FONSECA JR. PFL ES "-J ~ . <.,..r'


JOSE CARLOS MARTINEZ PTB PR
JOSÉ CHAVES PMDB PE
-
JOSÉ DE ABREU PTN SP
JOSE DIRCEU PT SP oh:
JOSE EGYDIO PFL RJ IJ lI, '-:::/...
JOSÊ GENOíNO PT SP ~Y.-Á Á/t/ ~
JOSÉ fNDío PMDB SP
JOSÉ JANENE PPB PR í .v, ,L
JOSÉ L1NHARES PPB -~
CE I........ .~
JOSÉ LOURENÇO PMDB BA \ \' ~ r
JOSÉ MENDONÇA BEZERRA PFL PE /'lli. \ \
JOSÉ MILITA0 PTB
.- MG }'t..X\' ~'( 1.-1 .......-....-
JOSÉ MUCIO MONTEIRO PSDB PE I Fi<' -..\4. ~-"-fJ~
JOSÉ PIMENTEL
~,
PT CE \../
\ \1
JOSE PRIANTE PMDS PA .~'
JOSÉ ROBERTO BATO CHIO PDT ~r

BA............
'" II.'~
/
~
I" ______ . .-.----
JOSEROCHA PFl "-- \. .

~ '- ,)
l'i 1<)2 Quinta- temi II ))1.\ RIO DA CAMARA DOS DEPUL\DOS Abril d~ 2002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

JOSÉ TELES PSDB SE ~ / ---- ~ )


JOSE THOMAZ NONÓ ~~
PFL AL ............... I -
~-B-=E~N~G-=TS-O'-N-':"':''---------f-P~T=-B--+--PA~-H'-!---:-'(f---,_-40--t-l:-,---FL-------

JOVAIR ARANTES PSDB GO I.->~ f'''-'' r~ .A ,., ....


JULIO SEMEGHINI PSDB J,S1" .t -" ~ \" //1 J ~
JUQUINHA PL / G=-0·-:::--7f--jf--7;'~ ~~=:;;~~----;. .=-.,..-------
---------c,,·-,..,.-'/..L.m,.i-v------V''-A.-r---'-.t-:
J"""'U:-::-R-"-A-:-:N-D::-'-IL-J-U--A---=R-=E~Z----------+-PM~
AP ../ 1/ -r w/ _/
JUTAHY JUNIOR
KATIA ABREU
KINCAS MATTOS
1----
PSDB' BA
PFL
PSB SP
_.~--j---
\. ~ I
TO \ [ J I trr-J':..I
"I". ( .JII t I lJ
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-~ I,
=---+-""""-
17/IJ _
LAEL VARELLA PFL MG ""- ~ I
--c..-,.--,.--+::---t--,,---"O:"'ç----------+------- _
LAIRE ROSADO PMDB RN ._____ '--/../''1
~--~--- -'-.C...-------=-=-=-:---------1~:.::...=---+__=__=___+-----==~==?T___:_:_-------".-____;;>'.L....C.
LAMARTINE POSELLA
LAURA CARNEIRO
PMDB SP / I'
P_..:,F-=L~-+:R_=J~r,.l_'fl/_H~'---<-""·J_n:;.;_-.Q..._-:::;;"'-...
~-+-----
----L .___/../ /. /'
:;;:-'--""ii',.=_,.....~==j-V-iZ-._~~ __
~ . _- -
-=---------:;;_
.
LAVOISIER MAIA PFL RN "- '--J---- r\ é7( (çz::..LC>.--\;_~ Q..-..;. ~
LÉO ALCÂNTARA PSDB CE
f---,~~:-=--::..:..:...:....:.:.::..:.------____j.:...=;=-=-__+~__+-----------'----------
l
LEUR LOMANTO PMDB BA ----...--?
L1DIA QUINAN PSD-B -=-G-o.::.--+--.L.7U~--.JV~.· - " 7f/:" 7~~,.I-.l-----"/'-:7=/7//~_~~..-----::;;..,..---

UNCOLN PORTELA PSL MG / / ~ /


UNO ROSSI PSDB MT I .' / .// ' L
LUCI CHOINACKI P~T_.:c_~S~~C,-+-
\'::l~1'~ =-..::-7:::::::::-J,.~·../2;:2-.-r-~7""7ll.'·1IIOIlI!!,.,~-
l'A':t...:c..::::.....~/72--r-.~/~~;/:::::.
LÚCIA VÂNIA PSDB GO t'..A!:/ / /
LUCIANO BIVAR PSL PE
LUCIANO CASTRO PFL RR
LUCIANO PIZZATTO P~F...:L=__-jsPRpl--=-;::::;~:=r;::==:;--_==~""'=~~:--~~tt~::;;;
LUCIANO ZICA PT SP -____. /' c ~.,/, .-

LUIS BARBOSA PFL AR---t---'oÍloub.."..' _


~S CARLOS HEINZE PPB AS ...
LUISINHO
r-----"---_____.--------f-- - - PPB RJ /I
-f------r'-f-----4--#-~~~..--~t"--------
d...." .....

LUIZ ALBERTO PT BA~f-:.'/L"'";~alill!/~.:-Á~~~- ~~~=<:-;"~~-~---_--


LUIZ ANTONIO FLEURY PTB~ SP ~~.#/'~~ / ~
LUIZ BITTENCOURT PMDB _ _--'/.:,r,Y~-.-.-.:.'·~
GO=--f----t:/' _
LUIZ CARLOS HAULY PSOB PR
-:----+----------~-
LUIZ DANT AS PTB AL
1---'-_._--'=-::=-:--:-:-:-,.--,-::-,-,----+=-=:=:.---+=-=:--+-------------------
.!:l}g_ED;:U=::.:A~R.D=:O~G::.:..R:::::E=EN:..:.H:...:.A:...:.L::.:G:::H~-___+:P:_:::Tc=_-F.S~P._::__l__-- _
LUIZ FERNANDO PPB AM
LUIZ MOREIRA PFL BA J A!./1 _01----
LUIZ PIAUHYLlNO PSOS- PE -/-I) J Á)~/ I./V '~
LUIZ RIBEIRO
f------,-.-....::.---------+~
PS~ RJ (L/~,... I ',-Y 1 /.1/ . . . /
LUIZ SERGIO PT RJ / ~'- _ x. e--
LUIZA ERUNDINA PSB SP - ' ' V & ' / .;:........ J~ ~
-...:::'I--=~--------
-r
MAGNO =-=M:-:-A-=L-=r-A--=-------------+-'pL-- ES _ _._~J_-
...-' _

~OEL SAlVIANO PSDB CE


DL\RIO DA ('!\MAR.\ DOS DHU1ADOS QUíll\<J-feir<J 11 1:; 19~
.\bnl d~ 2002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

r
MANOEL VITORIO PT MS r· "
r

MARÇAL FILHO PMDB MS 17) J-JJA ~....::;' I ~


MARCELO BARBIERI PMD8 SP ~

MARCELO CASTRO PMD8 PI (y.::,


MARCELO TEIXEIRA
MÁRCIO BITTAR
PMDB
PPS
CE
AC //_J
/
./
'"')~
.....,
MARCIa FORTES PSDB RJ
MARCia MATOS PTB PR d2 /1/\
MARCia REINALDO MOREIRA PPB MG l.-. :Y:.c0t-(.W iJ\o-..\A...ó ~ . ..,.,.
MARCONDES GADELHA
MARCOS AFONSO
PFL
PT
PB l-ák[
AC I
'{'
.1 )-;;r>-~~ 'S< ~ / 4 '--'
(
~"
- --'

MARCOS CINTRA PFL SP l ./ .- I v

1vIARCOS DE JESUS PL PE
MARCOS LIMA PMDB MG ' ~.

MARCOS ROLlM PT RS
MAR CUS VICENTE PPB ES ,n \
rV\,;CLA:L'-'r-< w-- (,o ~
MARIA DO CARMO LARA
MARIA ELVIRA
MARIA LUCIA
PT
PMDB
PMDB
MG
MG
MG

11. 1\
\ . ~
MARINHA RAUPP PMDB RO I / ;7
MÁRIO ASSAD JUNIOR PL MG ( ~.::;v.; o r A/"-1. ~ ---4. '.-.-
MÁRIO DE OLIVEIRA PST MG V ~ /'
MÁRIO NEGROMONTE PPB BA ~
MARISA SERRANO PSDB MS iH /-.lP ~.Il.ri
- ,
~
MAURILlO FERREIRA LIMA PMDB PE /J
MAURO BENEVIDES PMDB
-
CE I I<J''a.J.N ~.J L1 -~c..J-;){
MAURO FECURY PFL MA ~ "I -~c;.--
-
MAURO LOPES PMD8 MG I I
MAX,MAURO PTB ES M-1tUt.uJCi> I "'--~

MAX ROSENMANN PMDB


--
PR
MEDEIROS PL SP c1<__
MENDES RIBEIRO FILHO PMDB RS
MICHEL TEMER PMDB
.-
SP
MILTON BARBOSA PFL BA
--
MILTON MONTI PMDB SP d I C ') /~ )) /" )
MILTON TEMER PT RJ 1]0 l f,.-;z"" r f.4tJ ... J"1 {\ -í A, I JfVI /~1.--(..-,::,,-
_
MIRIAM
.. REID PSB RJ
-- fY \ íJI rJJ ~rrÚ\1;\)..(! Jtf'tJ c
MIRO TEIXEIRA PDT RJ \ 1--
MOACIR MICHELETTO PMDB
...
PR bl<- /
MOREIRA FERREIRA PFL SP /
MORONI TORGAN PFL CE ~ e-,-
MÚCIO SA PTB RN \ \~
MURILO DOMINGOS PTB MT

..
15194 <)uÍllta-lcira 11 DIARIO DA ('AMARA DOS D);PlJL\DOS ,\bnl de 2()()2

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

~-
MUSSA DEMES PFL PI
NAIR XAVIER LOBO PMDB GO
NARCIO RODRIGUES PSDB MG .... \
NEIVA MOREIRA PDT MA , - j ~~d.-t2f~~
...,..,
SP
NELO RODOLFO
NELSON MARCHEZAN
PMDB
PSDB RS
,
NELSON MARQUEZELLI PTB SP
----
NELSON MEURER PPB PR ( .\
NELSON OTOCH PSDB CE f\ (-iL{~"··I·", í Y
NELSON PELLEGRINO
\-. --
PT BA ~k--'i.lt.;-:J' '- "-V-, ç......-
NELSON PROENÇA PPS RS \ \ I
NELSON TRAD
NEUTON LIMA
NEY LOPES
PTB
PFL
PFL
--
,MS
SP
RN
1 ~...--
'--- -, HY

NICE LOBAO PFL MA I / , A


,
NICIAS RIBEIRO PSDB PA / • 1I fr \ ~ \
NILMÁRIO MIRANDA PT MG II If\ 1\ YY y) (/\ I\!V\) 1VV\/\ VVV'Jli.. C
NILO COELHO PSDB BA Iv
NILSON MOURÃO
~----
PT AC /f/frJ {/
NILTON CAPIXABA PTa RO 1/ I
>----
NORBERTO TEIXEIRA
--~-
PMDB GO
~MOLEÃO PPB MG
. ODILlO BALBINOTTI PSDB PR
,-- -
OLAVO CALHEIROS PMDB AL
OLlMPIO PIRES PDT MG
--
OLIVEIRA FILHO PL PR
ORLANDO DESCONSI PT RS
ORLANDO FANTAZZINI PT SP--- ..
OSC[\R ANDRADE PL RO
OSMANIO PEREIRA PSDB
-----
MG
OSMAR SERRAGLlO PMDB PR
OSMAR TERRA PMDB RS
1-------
OSÓRIO ADRIANO PFL DF
OSVALDO BIOLCHI PMDB RS
OSVALDO COELHO PFL PE
OSVALDO REIS PMDB __ TO
PADRE ROQUE PT PR çf)/r
PAES LANDIM PFL PI ----.:~~ ~-
PAUDERNEY AVELlNO
_ _ o PFL AM ~--:.-.
'-'
- ~
PAULO BALTAZAR ,- ~.-
_PSB
..
RJ
PAULO BRAGA PFL BA c;,-
PAULO DE ALMEIDA PFL RJ
--"-
PAULO DELGADO PT MG
Abnl <1<: 2002 DI.\RIO DA ('AM,\RA DOS lWl'lJ lADOS Quinta-reir,. II I" 19:'

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.

PAULO FEIJO PSDB RJ


PAULO GOUVEA PFl SC
PAULO JOSÉ GOUVÊA PL RS

PAULO MARINHO PFL __ ~~A~ _ _ -'''_'L-_'C.....L...f -'/::....- _


PAULO MOURÃO PSDB TO
PAULO OCTÁVIO PFL DF '....---
-- -
PAULO PAIM PT RS ~. ;7j ')
PAULO ROCHA PT PA..,-.. /-'-- ./-E: a.«: J
PEDRO BITTENCOURT PFL SC /r------.. '
--+--:c=--::c---t-:~"+-----'...-------------'------------
I
PEDRO CANEDO PSDB G0'. f - - - - - - - . - e . \ i - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PEDRO CELSO PT ~.
PEDRO CHAVES PMDB GO
PEDRO CORRÊA PPB PE ,/"')
PEDRO EUGÊNIO PT pE ~Ot ()
PEDRO FERNANDES PFL I~ / \\JJúJd,Ç"
PEDRO HENRY PPB MT-r--- "/ "-
PEDRO (RUJO PFL BA
PEDRO NOVAIS PMDB MA
~-=-----+.~-+--------------------
PEDRO PEDROSSIAN PPB MS
PEDRO VALADARES PSB SE -;r ~ ~ J--7
PHILEMON RODRIGUES PL MG ~ _-y//
PIMENTEL GOMES PPS CE '7 ). /T X '~:_ __
A

POMPEO DE MATTOS PDT RS '--'\~,~ L-- ,.t/


PROFESSOR LUIZINHO PT SP \ ../; li r'\.'-- -<-:;,.,.....-
RAFAEL GUERRA PSDa MG /~ (J t... ••k", ~ A i1 ~ ..
RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDa CE/·::----·~r ( ----"._
RAIMUNDO SANTOS PL PA~ / v \ ~
REGINALDO GERMANO PFL BA / ,1 / /
REGIS CAVALCANTE PPS AL flfj ...J/I Ç/~. 4// J/ /. ..'f---"'..:.".r
REINALDO GRIPP PL RJ ~ ,/i) ,'JJ.V _
REMI TRINTA PL MA jl, f)' f J--IJ J'I
-+-~-.j,J.+-_Ffi'-iHf-~+_-~=rt"~-------
RENATO VIANNA PMDB sc -1 I .J--.'<4
f(, I I

RENILDO LEAL PTS PA / ( ) \ __


RICARDO BARROS PPB PR '--./ \..// J ' \ 1 /
RICARDO BERZOINI PT SP '-"-- / c::;.;;.-
RICARDO FERRAÇO P!,~ ES /.~ / -----;
RICARDO FIUZA PPB PE -t----/----"(-r-(+""-/-r---/--:,,7"7('/'-:;,H-d.-/----7',~ -=-----
RICARDO IZAR PTB SP,-I--/-r----r-(-"/~~/~:::::7r-------
151 <)6 Quinta-kira I I mARIO DA ('AMARA nos nU'lJL\f)OS l\bnl de 2002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 3° do art. 18 da Constituição Federal.


'~
...
AICAATE DE FREITAS PSDB MT ll.-:c:..~..f<. ~~.

AlTA CAMATA PMDB ES ~ /í-Y y c.-


ROBÉRIO ARAÚJO
~.

ROBERTO ARGENT A
PL
PHS
RR
RS /7///
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\ ( Á\ 'w..J.

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X\ ...f>'9.'
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ROBERTO BALESTRA PPB GO
ROBERTO JEFFERSON PTB RJ
ROBERTO PESSOA PFL
,---
CE J
ROBERTO ROCHA PSDB MA /f,t I ~
ROBSON TU MA PFL SP ..- rc~~ A./íC
RODRIGO MAIA PFL RJ
ROLAND LAVIGNE PMDB BA
ROMEL ANIZIO PPB MG
ROMEU QUEIROZ PTB
-.--- MG
ROMMEL FEIJO PSDB CE
RONALDO CAIADO PFL
..-
GO

:~º~
RONALDO SANTOS RJ
RONALDO VASCONCELLOS MG
ROSE DE FREITAS --_.- ES
PSDB \\
RUBEM MEDINA
._-_. PFL RJ \\ ~
RUBENS BUENO
-.
PPS PR \ \\ .1\ 1\-,->- ~t!
RUBENS FURLAN PPS SP Jll"' C--'
SALATIEL CARVALHO PMDB PE Ir-- /I
SALOMÃO CRUZ PFL RR ,(VVJ 4' 1(,-
SALOMAO GURGEL
1--."
PDT RN '-- ,.I
SALVADOR ZIMBALDI PSDB SP
I-----._-~- - - - --
SAMPAIO DORIA PSDB SP
SANTOS FILHO PFL PR
~ARAIV A FELIPE PMDB MG
SAULO COELHO
.-_.-

PSDB MG .s.~,- v/
SAULO
1-------
PEDROSA PSDB BA "-.7 / r-,..- ......
SEBASTIÃO MADEIAA
- -----~~---
PSDB
_.----~~
MA
/
/'
SEAAFIM VENZON PDT SC ~ ,~

SÉRGIO BARCELLOS PFL AI? / " l "'df~.-' ,..~ J .~.


/
SÉRGIO BARROS PSDB
_._~
AC'v / L /... ~/- f/.. , !,-;"""-'

S{RGIOCARVALHO PSDB RO'( C/Á' .. /_Y!'!x'K~ - r


._:T
. _---=---
SERGIO MIRANDA PCdoB MG
--
l
/ .....L1J. lI' a,)Z.., /nL,((~L .d.J2..
S€RGIÕ-r:.iov AIS PSB CE .' ,~""'i'Y ~,.,..
SÉRGIO REIS PTB SE
~
.-
SEVERINO CAVALCANTI PPB PE
SILAS
--
BRASILEIRO PMDB MG ..
. _.-
SILAS CÂMARA
1-------- .....
PTB
-----
AM e\.. "... . --.....> <:os À/ /.'....._
SILVIO TORRES PSDB SP ... -J
SIMÃO SESSIM PPB- RJ
Abril de 2002 mARIO DA ('AM:\RA UOS DFl'lJIAI)()S <.)uinla-fcira 11 151')7

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO


(Da Senhora Deputada Vanessa Grazziotin e outros)

Dá nova redação ao § 30 do art. 18 da Constituição Federal.

SOCORRO GOMES PCdoB PA ( ....., CrtA{, j, O".


TANIA SOARES PCdoB SE 'J n. \ l..nl u \r\r~ -.J"
TELMA DE SOUZA PT SP ./1\ rJ -.-'
TELMO KIRST PPB RS .- /./
TETÉ BEZERRA PMDB MT 1/ ê1. J'Y"T"l'~,., C- ~ /
THEMíSTOCLES SAMPAIO PMDB PI 111...... ;/o~J2ry, t\~ ~ ...-...", - f '-M clJ-t~~
TILDEN SANTIAGO PT MG 'f},/ ----/
URSICINO QUEIROZ PFL BA .1 '1'\\ J\./x(' \.,.) c.-
VADAO GOMES PPB SP 'fJ \ v / ,
VALDECI PAIV A PSL RJ I \j I '
VALDEMAR COSTA NETO PL SP I
~SSA GRAZZIOTIN PCdoB AM I
VIC PIRES FRANCO PFL PA L
VICENTE ARRUDA PSDB CE r ~ Á 1\ r:
~V=IC~E~N=TE:::CA=R=O~P~R:E=SO=====::::::::::::::::~::::PS~D:B::::::::~S_-=-C~--+-t-,~~(!)v..A."'-=--t:f'},,",,-,~~lJv--l<._~l<'-j.\JV'-1,,---t-"p,-,--"",,\.A=.:J.j::J=-tI\~J.--~
_ _c.;;;'
__
VILMAA ROCHA PFL GO /\
VIRGíLIO GUIMARÃES PT MG t?~d'.dú J -~~ _'>.......
VITTORIO MEDIOU PSDB MG : o I
~LDO BARBOSA PDT RJ \/I.m Á ~ ,~~~ ~
WAGNER ROSSI PMDB SP
WAGNER SALUSTIANO PPB SP
WALDEMIR MOKA
~W--A-l--'-D-IR'-:::-PI:-=R-E--'-S-----------j-PT
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PMDB MS
BA
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WALFRIDO MARES GUIA PTB MG .:! . 1 cÁJ\ N , l...1 .LJ. I....... I'~
WALTER PINHEIRO PT BA
'wANDERLEY MARTINS PSB RJ ......... j l V \J~ \.h I "(,/"
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WELlNTON FAGUNDES PL MT ~_ I J
WELLlNGTON DIAS PT PI • / I, ,>7--.- ) )/1 J
f-:-W:--CE=-=R--:-N-EC::R-:W-:-:-:-A-N-:-D-E-R~ER=-------+P-FL PR v.) 1lfJI') ,~, ~
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WIGBERTO T ARTUCE PPB DF
WILSON BRAGA PFL PB
WILSON SANTOS PSDB MT
f~,TOLNEY QUEIROZ PDT PE
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XICO GRAZIANO PSDB SP
YEDA CRUSIUS PSDB RS
YVONILTON GONÇALVES PFL BA
ZE GOMES DA ROCHA PMDB GO •
ZENA----=L-D':-:O~Cc::-=O-U-=T-IN-=H-:-:O=-------+:-P-=-S~D~B--jf=P-=-A--Ir-------------------

ZEZE PERRELLA PFL MG


ZILA BEZERRA PT8 AC
ZULAIÊ COBRA PSDB SP
i) R.. f3VIed.!;'IO P5P-. ~p
I 'i IlJ8 QU11lta-lcíra II DIA RIO 1);\ ('AMARA DOS DFPlIL\DOS Abril de 2002
Do Sr. Deputado Jutahy Júnior, Líder do Do Sr. Deputado Haroldo Lima, Líder do
PSDB, nos seguintes termos: Bloco Parlamentar PSB/PCdoB, nos seguintes
Termos:
OF.PSDB/I/N° 443/2002
Of. W 51/02
Brasília, 10 de abril de 2002
Brasília, 9 de abril de 2002
A Sua Excelência o Senhor Excelentíssimo Senhor
Deputado Aécio Neves Deputado Aécio Neves
Presidente da Câmara dos Deputados Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta Nesta
Senhor Presidente, Senhor Presidente,
Venho solicitar a Vossa Excelência determinar a Indico, nos termos regimentais, a Deputada
substituição da Deputada Lídia Quinan pelo Deputa- Miriam Reid (PSB) com membro titular da Comissão
do Ronaldo César Coelho, como membro titular, na Permanente de Educação, Cultura e Desporto, em
substituição à Deputada Alcione Athayde (PPB).
Comissão Parlamentar de Inquérito "destinada a in-
Ao ensejo renovo a Vossa Excelência protestos
vestigar a apropriação indébita de contribuições pre-
de elevada estima. - Deputado Haroldo Lima, Líder
videnciárias dos trabalhadores do setor privado, e as
do Bloco PcdoB/PSB.
eliminações, exclusões, quitações e parcelamentos
de débitos, bem como emissões de débito realizadas Defiro. Publique-se.
pelo INSS". Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
Atenciosamente, - Deputado Jutahy Júnior, Lí- Of. W 52/02
der do PSDB. Brasília, 9 de abril de 2002
Defiro. Publique-se Excelentíssimo Senhor
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presiden- Deputado Aécio Neves
te. Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta
Do Sr. Deputado Valdemar Costa Neto Líder
Senhor Presidente,
do Bloco Parlamentar PUPSL, nos seguintes
Indico, nos termos regimentais, o Deputado Beto
Termos: Albuquerque (PSB) como membro suplente da
Comissão Permanente de Desenvolvimento Urbano e
Interior.
Of. n° 126/02 - BP Ao ensejo renovo a Vossa Excelência protestos
Brasília, 9 de abril de 2002 de elevada estima. - Deputado Haroldo Lima, Líder
do Bloco PcdoB/PSB.
Exmo Sr.
Defiro. Publique-se.
Deputado Aécio Neves Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
DD.Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta Do Sr. Deputado Ney Lopes, Presidente da
Comissão de Constituição e Justiça e de Reda-
Senhor Presidente, ção, nos seguintes termos:
Tenho a honra de comunicar a V. Ex a que o Bloco OF. W 224-P/2001 - CCJR
PUPSL indica o Deputado Mário Assad (PUMG) para Brasília, 21 de março de 2002
a suplência da Comissão de Constituição de Justiça e
A Sua Excelência o Senhor
de Redação.
Deputado Aécio Neves
Sendo o que se apresenta para o momento, rei-
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
tero ao ilustre Presidente meus protestos de elevado
Nesta
apreço e distinta consideração. - Deputado Valdemar
Senhor Presidente,
Costa Neto, Líder do Bloco PUPSL.
Encaminho a Vossa Excelência, para as Provi-
Defiro. Publique-se. dências regimentais cabíveis, a Proposta de Emenda
Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi- à Constituição n° 113/99, apreciada por este Órgão
dente. Técnico, em 20 de março do corrente.
Abril de 2002 J)L\RIO IM ('AMARA J)OS IWPlJL\J)OS QUlllta-klra 11 ])1<)<)

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- OF. N° 231-P/2002 - CCJR


lência protestos de elevada estima e distinta conside- Brasília, 3 de abril de 2002
ração. - Deputado Ney Lopes, presidente.
A Sua Excelência o Senhor
Publique-se. Deputado Aécio Neves
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- DD. Presidente da Câmara dos Deputados
de~e. Ne~a
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA Senhor Presidente,
E DE REDAÇÃO Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto cje Decreto
OF. N° 225-P/2001 - CCJR Legislativo nO 919/01, apreciado por este Orgão Téc-
Brasília, 21 de março de 2002 nico, no dia 2 de abril do corrente.
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
A Sua Excelência o Senhor lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Deputado Aécio Neves ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
Publique-se.
Nesta
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
Senhor Presidente, OF. N° 232-P/2002 - CCJR
Encaminho a Vossa Excelência, para as Brasília, 3 de abril de 2002
providências regimentais cabíveis, a Proposta de A Sua Excelência o Senhor
Emenda à Constituição n° 238/00, apreciada por Deputado Aécio Neves
este Órgão Técnico, em 20 de março do corrente. DD. Presidente da Câmara dos Deputados
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Nesta
Excelência protestos de elevada estima e distinta Senhor Presidente,
consideração. - Deputado Ney Lopes, Presidente. Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto ,Decreto Le-
Publique-se. gislativo nO 920/01, apreciado por este Orgão Técni-
Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi- co, no dia 2 de abril do corrente.
dente. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO lência protestos de elevada estima e distinta conside-
E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Publique-se.
OF. N° 230-P/2002 - CCJR Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
Brasília, 3 de abril de 2002
E DE REDAÇÃO
A Sua Excelência o Senhor
OF. N° 233-P/2002 - CCJR
Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Brasília, 3 de abril de 2002
Nesta A Sua Excelência o Senhor
Deputado Aécio Neves
Senhor Presidente, DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Encaminho a Vossa Excelência, para as Nesta
providências regimentais cabíveis, o Projeto de Senhor Presidente,
Decreto Legislativo n° 912/01, apreciado por este Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
Órgão Técnico, no dia 2 de abril do corrente. dências regimentais cabíveis, o Projeto cje Decreto
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Legislativo nO 930/01, apreciado por este Orgão Téc-
nico, no dia 2 de abril do corrente.
Excelência protestos de elevada estima e distinta
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
consideração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Publique-se. ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Publique-se.
dente. Em 10.4.02. - Aécio Neves, Presidente.
15200 Quinta-Ieira 11 DL\RIO IH C\M,\RA DOS I>HPUIADOS Abril d0 2002
OF. N° 234-P/2002 - CCJR Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
Brasília, 03 de abril de 2002 lência protestos de elevada estima e distinta conside-
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
A Sua Excelência o Senhor
Deputado Aécio Neves Publique-se.
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
Nesta OF. N° 238-P/2002 - CCJR
Senhor Presidente, Brasília, 3 de abril de 2002
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
A Sua Excelência o Senhor
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Deputado Aécio Neves
Legislativo n° 933/01, apreciado por este Órgão Téc-
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
nico, no dia 2 de abril do corrente.
Nesta
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Senhor Presidente,
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
Publique-se. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Em 10-04-02. - Aécio Neves, Presi- Legislativo n° 1.008/01, apreciado por este Órgão
dente. Técnico, em 2 de abril do corrente.
OF. N° 235-P/2002 - CCJR Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Brasília, 3 de abril de 2002
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
A Sua Excelência o Senhor
Publique-se.
Deputado Aécio Neves
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta OF. N° 240-P/2002 - CCJR
Brasília, 3 de abril de 2002
Senhor Presidente,
A Sua Excelência o Senhor
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- Deputado Aécio Neves
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Legislativo n° 958/01, apreciado por este Órgão Téc-
Nesta
nico, no dia 2 de abril do corrente.
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- Senhor Presidente,
1ência protestos de elevada estima e distinta conside- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Publique-se. Legislativo n° 1.019/01, apreciado por este Órgão
Em 10.04.02. - Aécio Neves, Presi- Técnico, em 2 de abril do corrente.
dente. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
E DE REDAÇÃO
Publique-se.
OF. N° 237-P/2002 - CCJR
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
Brasília, 3 de abril de 2002
OF. N° 241-P/2002 - CCJR
A Sua Excelência o Senhor
Brasília, 3 de abril de 2002
Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados A Sua Excelência o Senhor
Nesta Deputado Aécio Neves
Senhor Presidente, DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- Nesta
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Senhor Presidente,
Legislativo n° 989/01, apreciado por este Órgão Téc- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
nico, em 2 de abril do corrente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Ahnl de 2002 mARIO DA (',\.M.\RA DOS Dt:PUTADOS QUlllta-fcira II 15201
Legislativo na 1.024/01, apreciado por este Órgão COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
Técnico, em 2 de abril do corrente. E DE REDAÇÃO
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- OF. N° 247-P/2002 - CCJR
lência protestos de elevada estima e distinta consi-
Brasília, 3 de abril de 2002
deração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
A Sua Excelência o Senhor
Publique-se.
Deputado Aécio Neves
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
dente.
Nesta
OF. N° 242-P/2002 - CCJR
Brasília, 3 de abril de 2002 Senhor Presidente,
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
A Sua Excelência o Senhor dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Deputado Aécio Neves Legislativo na 1.069/01, apreciado por este Órgão
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Técnico, em 2 de abril do corrente.
Nesta Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Senhor Presidente, ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- Publique-se.
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Legislativo na 1.047/01, apreciado por este Órgão dente.
Técnico, em 2 de abril do corrente.
OF. N° 248-P/2002 - CCJR
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
1ência protestos de elevada estima e distinta consi- Brasília, 3 de abril de 2002
deração. - Deputado Jaime Martins, Presidente em A Sua Excelência o Senhor
exercício. Deputado Aécio Neves
Publique-se. DD. Presidente da Câmara dos Deputados
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Nesta
dente.
Senhor Presidente,
OF. N° 246-P/2002 - CCJR
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
Brasília, 3 de abril de 2002 dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Legislativo na 1.107/01, apreciado por este Órgão
A Sua Excelência o Senhor
Técnico, em 2 de abril do corrente.
Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
Nesta lência protestos de elevada estima e distinta conside-
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Senhor Presidente, Publique-se.
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto dente.
Legislativo na 1.055/01, apreciado por este Órgão OF. W 249-P/2002 - CCJR
Técnico, em 2 de abril do corrente.
Brasília, 3 de abril de 2002
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta consi- A Sua Excelência o Senhor
deração. - Deputado Ney Lopes, Presidente. Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Nesta
Publique-se. Senhor Presidente,
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
15202 QUllIta-lcira II m<\RIO DA ('AMARA DOS DliPUTAf)OS AbrIl de 20()2
Legislativo n° 1.112/01, apreciado por este Órgão OF. N° 267-P/2002 - CCJR
Técnico, em 2 de abril do corrente. Brasília, 3 de abril de 2002
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside- A Sua Excelência o Senhor
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente. Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Publique-se. Nesta
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dente. Senhor Presidente,
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
OF. N° 250-P/2002 - CCJR dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Legislativo n° 1.221/01, apreciado por este Órgão
Brasília, 3 de abril de 2002 Técnico, em 2 de abril do corrente.
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
A Sua Excelência o Senhor
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Publique-se.
Nesta Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dente.
Senhor Presidente, COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- E DE REDAÇÃO
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
OF. N° 293-P/2002 - CCJR
Legislativo n° 1.119/01, apreciado por este Órgão
Técnico, em 2 de abril do corrente. Brasília, 3 de abril de 2002
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- A Sua Excelência o Senhor
lência protestos de elevada estima e distinta conside- Deputado Aécio Neves
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente. DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Publique-se. Nesta
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dente. Senhor Presidente,
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
OF. N° 253-P/2002 - CCJR
Legislativo n° 1.303/01, apreciado por este Órgão
Técnico, em 2 de abril do corrente.
Brasília, 3 de abril de 2002 Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
A Sua Excelência o Senhor lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Deputado Aécio Neves ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Publique-se
Nesta Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dente.
Senhor Presidente,
OF. ND 299-/2002 - CCJR
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Brasília, 3 de abril de 2002
Legislativo n° 1.164/01, apreciado por este Órgão A Sua Excelência o Senhor
Técnico, em 2 de abril do corrente. Deputado Aécio Neves
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- DO. Presidente da Câmara dos Deputados
lência protestos de elevada estima e distinta conside- Nesta
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Publique-se. Senhor Presidente,
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
,\hnl (k 2002 DL\RIO IH ('.\MARA DOS I>HIJT.\I>OS QUllIta-felra II 1'i201
Legislativo n° 1.356/01, apreciado por este Órgão Do Sr. Deputado Jaime Martins, Presidente
Técnico, em 2 de abril do corrente. em exercício da Comissão de Constituição e
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- Justiça e de Redação, nos seguintes termos:
lência protestos de elevada estima e distinta conside- OF. N° 239-P/2002 - CCJR
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Brasília, 3 de abril de 2002
Publique-se.
A Sua Excelência o Senhor
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Deputado Aécio Neves
dente.
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
OF. N° 300-P/2002 - CCJR Nesta
Brasília, 3 de abril de 2002 Senhor Presidente,
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
A Sua Excelência o Senhor dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Deputado Aécio Neves Legislativo n° 1.011/01, apreciado por este órgão téc-
DO. Presidente da Câmara dos Deputados nico, em 2 de abril do corrente.
Nesta Aprove~o o ensejo para reiterar a Vossa Excelên-
cia protestos de elevada estima e distinta consideração.
Senhor Presidente, - Deputado Jaime Martins, Presidente em exercício.
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- Publique-se.
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Legislativo n° 1.405/01, apreciado por este Órgão dente.
Técnico, em 2 de abril do corrente.
OF. N° 255-P/2002 - CCJR
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
1ência protestos de elevada estima e distinta consi- Brasília, 3 de abril de 2002
deração. - Deputado Ney Lopes, Presidente. A Sua Excelência o Senhor
Publique-se. Deputado Aécio Neves
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Nesta
dente.
Senhor Presidente,
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
E DE REDAÇÃO dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
OF. N° 301-P/2002 - CCJR Legislativo n° 1.168/01 , apreciado por este órgão téc-
nico, em 2 de abril do corrente.
Brasília, 3 de abril de 2002 Aprove~o o ensejo para reiterar a Vossa Excelên-

A Sua Excelência o Senhor cia protestos de elevada estima e distinta consideração.


Deputado Aécio Neves - Deputado Jaime Martins, Presidente em exercício.
DO. Presidente da Câmara dos Deputados Publique-se.
Nesta Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
Senhor Presidente,
E DE REDAÇÃO
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto OF. N° 259-P/2002 - CCJR
Legislativo n° 1.420/01, apreciado por este órgão téc- Brasília, 3 de abril de 2002
nico, em 2 de abril do corrente.
A Sua Excelência o Senhor
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
Deputado Aécio Neves
1ência protestos de elevada estima e distinta conside-
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
ração. - Deputado Ney Lopes, Presidente.
Nesta
Publique-se. Senhor Presidente,
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
15204 QUlIlla-kira 11 DL\RJO DA C\MARA DOS IWl'lJL\D()S Abril de 2002
Legislativo na 1.186/01, apreciado por este órgão téc- COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
nico, em 2 de abril do corrente. E DE REDAÇÃO
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- OF. N° 284-P/2002 - CCJR
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
Brasília, 3 de abril de 2002
ração. - Deputado Jaime Martins, Presidente em
exercício. A Sua Excelência o Senhor
Deputado Aécio Neves
Publique-se.
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Nesta
dente.
Senhor Presidente,
OF. N° 261-P/2002 - CCJR Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Brasília, 3 de abril de 2002 Legislativo na 1.282/01, apreciado por este Órgão
Técnico, em 2 de abril do corrente.
A Sua Excelência o Senhor
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
Deputado Aécio Neves lência protestos de elevada estima e distinta conside-
DD. Presidente da Câmara dos Deputados ração. - Deputado Jaime Martins, Presidente em
Nesta exercício.
Publique-se.
Senhor Presidente,
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dente.
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
Legislativo na 1.198/01, apreciado por este órgão téc- OF. N° 289-P/2002 - CCJR
nico, em 2 de abril do corrente. Brasília, 3 de abril de 2002
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
A Sua Excelência o Senhor
1ência protestos de elevada estima e distinta conside-
Deputado Aécio Neves
ração. - Deputado Jaime Martins, Presidente em
DD. Presidente da Câmara dos Deputados
exercício.
Nesta
Publique-se. Senhor Presidente,
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de D~creto
Legislativo na 1.292/01, apreciado por este Orgão
OF. N° 264-P/2002 - CCJR Técnico, em 2 de abril do corrente.
Brasília, 3 de abril de 2002 Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce-
lência protestos de elevada estima e distinta conside-
A Sua Excelência o Senhor ração. - Deputado Jaime Martins, Presidente em
Deputado Aécio Neves exercício.
DD. Presidente da Câmara dos Deputados Publique-se.
Nesta Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dente.
Senhor Presidente,
Do Sr. Deputado Benito Gama, Presidente
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- da Comissão de Finanças e Tributação, nos se-
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Decreto
guintes termos:
Legislativo n° 1.208/01, apreciado por este órgão téc-
nico, em 2 de abril do corrente. Of. P N° 28/2002
Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Exce- Brasília, 3 de abril de 2002
lência protestos de elevada estima e distinta conside- A Sua Excelência o Senhor
ração. - Deputado Jaime Martins, Presidente em Deputado Aécio Neves
exercício. Presidente da Câmara dos Deputados
Publique-se. Senhor Presidente,
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-
dente. dências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei n°
.\bríl <I.: 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS ))ll'lJL\()OS Quinta-lCml II 15205
2. 183-A/99, apreciado, nesta data, por este Órgão Respeitosamente, - Deputado Rommel Feijó,
Técnico. Presidente.
No ensejo, remeto a Vossa Excelência a deci- Defiro. Publique-se.
são quanto à apreciação da matéria pelo Plenário da Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
Casa, dada a divergência de pareceres oferecidos dente.
pelas comissões incumbidas da análise do mérito da
referida proposição, nos termos do art. 24, 11, g, do Do Sr. Deputado Augusto Nardes, nos se-
Regimento Interno. guintes termos:
Cordiais Saudações, - Deputado Benito Gama, Of. Gan/n° 598/02
Presidente. Brasília, 26 de março de 2002
Publique-se. Ao Excelentíssimo Senhor
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Deputado Aécio Neves
dente. Presidente da Câmara dos Deputados
Of. P - na 29/2002 Nesta
Brasília, 3 de abril de 2002
Senhor Presidente,
A Sua Excelência o Senhor Ao cumprimentá-lo cordialmente, vimos à pre-
Deputado Aécio Neves sença de Vossa Excelência, com intuito de solicitar a
Presidente da Câmara dos Deputados retirada do Projeto de Lei na 5.524 de 2001 , de minha
Nesta autoria, que está tramitando nesta Casa.
Limitados ao exposto e convictos da atenção de
Senhor Presidente, Vossa excelência, dada a importância do supracitado,
Encaminho a Vossa Excelência, para as provi- aproveitamos a oportunidade que se apresenta para
dências regimentais cabíveis, o Projeto de Lei na manifestar nosso apreço e distinta consideração.
3.890-A/89, apreciado, nesta data, por este Órgão
Atenciosamente, - Deputado Federal Augusto
Técnico. Nardes, PPB/RS.
Cordiais Saudações, - Deputado Benito Gama,
Presidente. Defiro. Publique-se.
Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi-
Publique-se. dente.
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
dente. Do Senhor Deputado Cabo Júlio, Líder do
PST, nos seguintes termos:
Do Sr. Deputado Romel Feijó, Presidente da
Comissão de Seguridade Social e Família, nos REQUERIMENTO N° /2002
seguintes termos: Requer a tramitação pela Comissão
Ofício na 140/2002-P de Segurança Pública e Combate ao Cri-
me Organizado, Violência e Narcotráfico
Brasília, 3 de abril de 2002
do Projeto de Lei n° 4.209/01.
A Sua Excelência o Senhor
Senhor Presidente,
Deputado Aécio Neves
Presidente da Câmara dos Deputados Requeiro nos termos regimentais que o PL na
Nesta 4.209/01, que altera o Código de Processo Penal na
parte referente à polícia judiciária, seja apreciado
pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao
Senhor Presidente,
Crime Organizado, Violência e Narcotráfico, confor-
Solicito a Vossa Excelência, nos termos do art.
me preceitua a alínea f do inciso XVIII, do art. 32, do
106 do Regimento Interno, a reconstituição do Projeto
Regimento Interno desta Casa.
de Lei na 329, de 1999, do Sr. Dr. Hélio, que "Dispõe
sobre a obrigatoriedade da realização de marcadores Sala das Sessões, 27 de março de 2002. - Depu-
biológicos pela rede de unidades integrantes do Sis- tado Cabo Júlio, Líder do PST.
tema Único de Saúde - SUS, como procedimento au- Indefiro, tendo em vista que a proposi-
xiliar no atendimento integral da mulher portadora de ção foi distribuída nos termos regimentais
câncer de mama". (art. 139 do RICO), uma vez que a matéria
1';206 Quinla-li.ma I I DI.\RIO DA ('AMARA DOS lJEl'lJTADOS Abril de 2002
não está inserida no campo temático da Co- bre o ensino superior em estabelecimento públicos e
missão referida, Oficie-se e, após, publi- dá outras providências." Que será apreciado pela mi-
que-se, nha assessoria e reapresentado posteriormente.
Em 10-4-02, - Aécio Neves, Presi- Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Deputa-
dente. do José Carlos Coutinho, PFL-RJ.
Do Sr. Deputado Divaldo Suruagy, nos Se- Defiro. Publique-se.
guintes termos: Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi-
REQUERIMENTO N° 92/02 dente.
(Do Sr. Divaldo Suruagy) Da Sra. Deputada Kátia Abreu, nos seguin-
Requer providências para abertura testermos:
de sigilo bancário e fiscal. REQUERIMENTO
Senhor Presidente Aécio Neves, (Da sa Kátia Abreu)
Requeiro a Vossa Excelência as providências Solicita a retirada do Projeto de Lei
possíveis no sentido de intervir junto à Justiça Federal n° 4.312, de 2001.
com intuito de possibilitar a abertura do meu sigilo
bancário e fiscal, informando a esta augusta Casa os Senhor Presidente,
dados encontrados. Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do
Faço a presente solicitação, pois entendo que a art. 104, caput, a retirada do Projeto de Lei na 4.312,
abertura do meu sigilo bancário e fiscal se faz neces- de 2001, de minha autoria, que "institui o Programa
sária para que não haja dúvidas sobre a dignidade de Recuperação de Contribuições Previdenciárias do
com que tenho conduzido minha vida pública e meu Produtor Rural e dá outras providências."
mandato. Sala das Sessões, 4 de abril de 2002. - Deputa-
Entendo que qualquer ofensa infundada a mim da Kátia Abreu.
também é uma ofensa a esta instituição que tanto res-
Defiro. Publique-se.
peito e que Vossa Excelência tão bem administra.
Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi-
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Deputa-
dente.
do Divaldo Suruagy
Do Sr. Deputado Luciano Zica, nos seguin-
Indefiro o pedido, considerando que
testermos:
compete ao requerente, sem intervenção
desta Casa, promover a abertura de suas REQUERIMENTO N° 100, DE 2002
informações protegidas em lei, devendo se (Do Sr. Luciano Zica)
dirigir diretamente aos entes detentores das
Solicita a retirada do Requerimento
respectivas informações para autorizar que
sejam fornecidas a quem indicar. Oficie-se de Informação n° 4.290/2002.
ao requerente, publique-se e, após, arqui- Senhor Presidente,
ve-se. Com fundamento no Art. 104, do Regimento
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Interno da Câmara dos Deputados, solicito à Vossa
dente. Excelência a retirada de Requerimento de Informa-
Do Sr. Deputado José Carlos Coutinho, nos ção na 4.290/2002, de minha autoria, que "solicita in-
seguintes termos: formações ao Senhor Ministro da Agricultura e do
Abastecimento sobre processo de autorização, pelo
REQUERIMENTO INCRA, de parcelamento de áreas para fins de explo-
(Do Sr. José Carlos Coutinho) ração agrícola e pecuária e sobre acompanhamento
"Solicita a retirada do Projeto de Lei e fiscalização da utilização dessas áreas".
n. 6.173/2002."
O
Sala das Sessões, 3 de abril de 2002. - Deputa-
do Luciano Zica, PT/SP.
Senhor Presidente:
Requeiro a V. Ex a , nos termos do art. 104, ca- Defiro. Publique-se.
put, do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Em 10-4-2002. - Aécio Neves, Presi-
Lei na 6.173/2002, de minha autoria, que "Dispõe so- dente.
,I'

Abril de 2002 DI.\f.UO DA C\M.\R/\ DOS DEPUTA])OS ()lllllld-lélra II 15207


Do Sr. Deputado Mauro Benevides, nos se- produtivo, tornando a região responsável por 40% da
guintes termos: produção brasileira de grãos; a adaptação da soja às
condições brasileiras, elevando o Brasil à condições
REQUERIMENTO DE VOTO DE PESAR de segundo maior produtor mundial; o incremento da
(Do Deputado Mauro Benevides) oferta de carne bovina e suína (em 3 vezes), a de
frango (10 vezes), bem como o aumento significativo
Senhor Presidente,
da produção de leite e hortaliças. Além disso, progra-
Nos termos do art. 117, inciso XVIII e § 1° do Re- mas de pesquisa específicos voltados para a agricul-
gimento Interno solicito a aprovação de voto de pesar tura familiar são responsáveis pelo aumento da efi-
pelo falecimento do ex-Senador Josaphat Marinho. ciência do setor, bem como pela incorporação de pe-
Sala das sessões, 1° de Abril de 2002. - Depu- quenos produtores ao agronegócio, garantindo-lhes
tado Mauro Benevides. melhoria de renda.
Do exposto, e na certeza da importância de esta
Submeta-se ao Plenário (RICO, art. Casa prestar homenagem à Empresa Brasileira de Pes-
117, XVIII, § 1°). quisa Agropecuária - EMBRAPA, solicitamos a aprova-
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- ção, nos termos regimentais, deste requerimento.
dente. Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Pedro
Do Sr. Deputado Pedro Celso, nos seguin- Celso, PT - DF
tes termos: Defiro. Publique-se.
REQUERIMENTO N° 59, DE 2002 Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presidente.
(Do Sr. Pedro Celso)
Do Sr. Deputado Cabo Júlio, nos seguintes
Requer prorrogação da Sessão da
termos:
Câmara dos Deputados para homenage-
O SR. CABO JÚLIO - Sr. Presidente, peço a pa-
ar a Empresa Brasileira de Pesquisa
lavra para uma Comunicação de Liderança, pelo PST
Agropecuária - EMBRAPA, criada em 26
de abril de 1973. O SR. PRESIDENTE (Pedro Valadares) - Tem
V. Exa. a palavra.
Senhor Presidente, O SR. CABO JÚLIO (PST - MG. Como Líder.
Nos termos do art. 68 do Regimento Interno Sem revisão do orador.) - Sr. President, gostaria que
desta Casa, requeremos a Vossa Excelência prorro- V. Exa. desse atenção ao que vou dizer, pois pedirei
gação da sessão ordinária da Câmara dos Deputa- providências à Mesa.
dos, em 26 de abril de 2002, para homenagear a
Há cerca de quinze dias, foi preso pela Polícia
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -
Militar, no meu Estado, Minas Gerais, um rapaz que
EMBRAPA, criada em 26 de abril de 1973.
portava um fuzil e uma pistola automática - meu pai
Justificação tem setenta anos de idade, e esse rapaz foi preso pró-
ximo a sua sua casa. A Polícia Civil começou a inves-
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária tigá-Ia e chegou à informação de que o rapaz, chama-
- EMBRAPA, vinculada ao Ministério da Agricultura, do Alexandre, pertence a uma quadrilha de roubo de
Pecuária e Abastecimento, desde a sua criação, em cargas em Minas Gerais. A quadrilha rouba cargas e
26 de abril de 1973, tem sido responsável pela gera- as leva para o Estado do Paraná. Lá, a carga é troca-
ção, adaptação e transferência de conhecimentos e da por carros importados, que vêm para meu Estado.
tecnologias de indiscutível importância para o desen- Pelo que sabemos, em apenas cinco meses, essas
volvimento sustentável do agronegócio brasileiro e, quatro pessoas, que não tinham nada, já compraram
conseqüentemente, para a sociedade brasileira. cinco carros importados. Chegou-nos a informação
Presente em quase todos os Estados da Fede- de que a quadrilha tentaria resgatá-lo da cadeia em
ração, a Embrapa possui 37 Centros de Pesquisa, 3 que estava preso, por isso a Polícia Civil o transferiu
Serviços e 15 Unidades Centrais, constituindo-se em para uma mais segura. Por duas vezes, fomos infor-
uma das maiores instituições de pesquisa do mundo mados de que a quadrilha seqüestraria o meu pai, em
tropical, e conta com 8.530 empregados, dos quais Belo Horizonte, no meu Estado.
2.045 são pesquisadores (47% com mestrado e 49% Sr. Presidente, já tomei minhas providências, vi-
com doutorado). sando à segurança da minha família, porque inicial-
As tecnologias geradas pelo SNPA mudaram a mente diziam que tentariam seqüestrar o me filho, de
agricultura brasileira, podendo-se citar, a título de 11 anos. Já solicitei à Secretaria de Segurança Públi-
exemplo, a incorporação dos cerrados no sistema ca que este cidadão seja ouvido em uma delegacia
1520X Quínla-l~ira lI DIAKIO DA C;\M.\RA DOS D!·:l'lJL\I)OS Abril de 2002
especializada do Estado de Minas Gerais para confir- Gerais e verifique se tem cabimento as informações
mar ou não estas informações. que recebemos de "n" informantes.
Como participei da CPI do Roubo de Cargas, em PRESIDENTE (Pedro Valadares) - Nobre De-
Uberlândia, onde prendemos o maior receptador da putado Cabo Júlio, Líder do PST, solicitaremos as no-
tas taquigráficas para que a direção da Casa tome as
regão, slicito à Mesa Diretora que interceda junto ao providências necessárias.
Ministro da Justiça para que este rapaz seja ouvido na
Política Federal, a fim de verificar se é verdadeira ou Oficie-se ao Ministro de Estado da Jus-
não a informação do seqüestro e se há alguma relaçao tiça remetendo-lhe cópia do pronunciamento
entre a minha participação na CPI Mista do Roubo de do deputado, para que adote as providências
que entender cabíveis, ressaltando o temor
Cargas e os resultados a que ela chegou em Uberlân-
manifestado pelo parlamentar em relação à
dia. Há certas coisas que acreditamos que só aconte-
integridade física de seus familiares. Oficie-se
cem com outras pessoas, menos com a nossa família. ao requerente e, após, publique-se.
Faço este apelo a V. Exa e à Mesa Diretora para Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi-
que a Polícia Federal interrogue o rapaz em Minas dente.

L)o S.-. I )cpulado ·rhc..~lllisloC'h:s


Sampaio, nos seguinh."s lenuos:

rEL.EaBAMA
~~NTX&SIMO seNHOR AECZO NEVES
PR~aIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS
AN~XO_I PREBIDENCIA DA CAMARA DOS DEPUTADOS
ES__ ANA'>A DOS MINT9TERIDa
70160·~qr:>o
. _.,~ ..
--.' -;-,-- ~.. -
9R'A5:J.J, TA.·OF

COMUNJ:CO A VOSSA EXCE'-..E:NCIA 9UE: NO DIA 27 PRDXXP'IO PAasAX)O~ ENQUANTO


ENCONTRAVA-f"lE: NA MXI'4HA FAZeNDA NO INTERIOR DA GI:DAll6: DE ESPERANTINA,
POR VOLTA DAS 2U13<O. MX ......A- CABA AES:rDENCIAL. SITUADA e ... ESPERANTXNA-
PI ~O:I ARRO,..JilADA POR "' FEITOReS GUE: ADENTRARAM PELO TETO. ATeANDO
FOSO EM ROUPAS", MOVE:rS E OUTRoa OIElJETOS~ COM o OBJET1VO DE ATr~JR
os BCrrrJOES O~ "'AS E:9TRAT'i:GICA...ENTE ESPALHADOS DENTRO ~A c:~aA.
FELl:ZMEN-rE., ~ FIi.J-lO. MARI._LOS> SAMPAIU", VlCE~PREFEl.TO DA CIDAOE
. ~--"DO :.l;;.1'lI .t;;ASA. "F'€RCE:DEU 'AI_13O ESTRANHO E l.MEDl.ATf'.~"'E, .q-I..-:JU A
PCII...ICJA M[L ITAR. b/Uli' o A.JUOOLJ A CQM9ATER I.J .I NCENDIO. ASSIM, SOL.ICI'TO
A VOSSA NO QUE COUBER.
E)('C~LENCIA, nTB"""'-SE: LEVAR TA~B F"A-rOG AO
CONHEC.IMENTO
DA POLICIA FEDERA/.._ BRASIL.IA E NO ESTADO DO pl:AUr, EM
GOMO eUA E){CELENCIA o
'l-Af'f8e;H A MINISTRO DA JUs.-rCA ALOYSIO NUNES SR.
rERREIRA PARA QUE sE F-ROCEDA A l:NVEETIaACAO RIGOROSA DEBSE: A-rO,
PROVAVELMENTE INTrl"llDA-TOR.O, PARA APUA:ACAO DO RESPON5AVEL. ou
RESPONSAVE:I8 POR TAL VZL~ENCJA. JAH CUE ESTE PARL.AMENTAR E SUA
FAHrL.IA ENCONTRAM-SE ,gMEROSOS E DESPROVIDOS DE SEGURANCA EM GEU
~ROPRIO DUM1CILJO. ATENCXOS~NTE.
_JI-fti:J"I.J:8TOCLES SA_A."o--OEPUTADO_EE:DERAL/~JB<.--PX_

.--- TfõLEGRAM'" FONADf) ~ OAOO-5:50.13=- - EFYCYENC:I:A AO SEU Al"-CA-NCE

oi"
L?&.'" ",'r~T~'" ~ ......
SV:LI c00ê -~~ cO
.\l)fil de 2002 mARIO D;\ ('AMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira II 1520<)

Precisamos agilizar a aprovação dos projetos teto o mais rápido possível. Graças a Deus, salva-
relativos à segurança, pois, enquanto ficamos amar- mo-nos daquela drástica situação.
rados nas malhas da burocracia, os bandidos aperfei- Comuniquei o fato ao Presidente da Câmara
çoam seu modus operandi. Assaltantes mineiros e dos Deputados, ao Ministro da Justiça, ao Superin-
paulistas já estão agindo de forma integrada, a fim de tendente da Polícia Federal, à Secretaria de Seguran-
se protegerem. ça e a polícia local.
Os bandidos passam suas informações para os Sr. Presidente, os Parlamentares não têm mais
colegas de fora e, por causa disso, assaltantes paulis- garantias. Não sabemos o que fazer. Aqueles bandi-
tas estão indo atuar em Minas e os mineiros estão dos subiram no telhado, arrancaram telhas, cortaram
indo para São Paulo. ripas e atearam fogo no interior da casa. Incendiaram
O Delegado da Divisão de Investigações Crimi- mesas, cadeiras e roupas. Se meu filho não tivesse
nais de Rio Claro vinha investigando a atuação de chegado a tempo, toda ela ia pelos ares.
duas quadrilhas paulistas e, atualmente, está lidando Trata-se de algo extremamente grave que pode
também com alguns assaltantes mineiros. Na sema- acontecer com qualquer um de nós. Não sei o que fiz
na passada houve uma união de integrantes de fac- de mal. Não agrido companheiros desta Casa nem
ções das duas grandes quadrilhas paulistas com o instituições.
objetivo de realizar um dos maiores assaltos a bancos Solicito ao Presidente Aécio Neves providências
em Minas. legais urgentes. O Parlamentar não tem garantias
Essa "superquadrilha" seqüestrou as famílias nem imunidade. Ninguém o respeita. Será que vão
do gerente e do tesoureiro de uma agência do Banco continuar incendiando nossas casas, sem que nada
Itaú Personnalité. O resultado desse assalto foi: um aconteça!
assaltante morto, um preso e outro foragido, e a morte Estamos passando mais vexames do que os de-
de um cabo da Polícia Militar. mais cidadãos. Estão arrombando e incendiando nos-
As quadrilhas já estão fazendo intercâmbio para sas casas.
realizar operações criminosas cada vez mais ousa- Muito obrigado.
das, pois para eles não há limites burocráticos e lega- O SR. PRESIDENTE (Dr. Hélio) - Deputado The-
is para se aperfeiçoarem. Precisamos agir rápido, místocles Sampaio, esta Mesa solidariza-se com V. Ex"
pois a luta contra a violência é urgente e apartidária. e lamenta o episódio de violência de que foi vítima.
Era o que tinha a dizer. Obrigado. O SR. MANOEL VITORIO (PT - MS. Sem revi-
O SR. PRESIDENTE (Dr. Hélio) - A Mesa acata são do orador.) - Sr. Presidente, peço-lhe considerar
o pronunciamento de V.Exa. como lido pronunciamento originado de conversa
com vários aposentados no Mato Grosso do Sul.
O SR. THEMíSTOCLES SAMPAIO (PMDB - PI.
A Constituição em vigor preconiza que todos os
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs.
cidadãos são iguais perante a lei. Na prática, porém, a
Deputados, preferiria não assomar à tribuna para tra-
história é diferente: o preconceito racial, por exemplo,
tar de tão grave assunto. A Semana Santa para mim,
é evidente.
infelizmente, foi angustiante.
Os idosos e aposentados da Previdência Social
As 4h da madrugada de quarta-feira passada,
são tratados pelo País como verdadeiro lixo humano,
cheguei a Esperantina, minha terra natal, depois de
à mercê da própria sorte. Felizes daqueles que po-
ter cumprido meus compromissos de Parlamentar
dem contar com os filhos para ampará-los na velhice.
nesta Casa. Às 8h da manhã fui com minha família
Suas condições de vida sofrem terrível queda de qua-
para o interior do Município, onde tenho fazenda. Na
lidade no crepúsculo de suas existências.
quinta-feira, logo cedo, meu filho, que havia ficado na
E o que é pior: as indústrias farmacêuticas ja-
cidade, telefonou-me dizendo que nossa casa quase
mais tiveram negados os seus pedidos de reajuste.
tinha ido pelos ares. Parte dela foi incendiada, mas
não houve roubo. O vigia escutou barulho, achou es- O SR. PRESIDENTE (Dr. Hélio) - A Mesa rece-
tranho, mas verificou as portas e elas estavam todas be o pronunciamento de V.Exa.
fechadas. Tão logo meu filho entrou, viu fogo ao redor. O SR. MANOEL VITORIO (PT - MS. Pronuncia
Imediatamente, chamou a polícia, que apagou o in- o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. De-
cêndio, antes que o pior acontecesse. putados, a Constituição em vigor em nosso País
Aqueles malfeitores haviam colocado botijões Oficie-se, conforme requerido, ao Sr.
de gás sobre a geladeira para o incêndio chegar ao Ministro Estado da Justiça e ao interessado,
15210 Quinla-Ieira II DI.\RIO DA CA.MARA DOS DI;PlJT.\!)OS Abril de 2002
dando-lhe ciência do encaminhamento em - TVR n° 1.754/02 - Portaria n° 25,
apreço. Publique-se. de 11 de janeiro de 2002 - Associação
Em 10-4-02. - Aécio Neves, Presi- Movimento Comunitário Rádio Alternati-
dente. va FM, na cidade de Brejo da Madre de
Deus - PE
MENSAGEM N° 172, DE 2002
(As Comissões de Ciência e Tegnolo-
(Do Poder Executivo)
gia, Comunicação e Informática e de Consti-
Submete à apreciação do Congres- tuição e Justiça e de Redação (art. 54))
so Nacional autorizações para executar,
MENSAGEM N° 172
pelo prazo de três anos, sem direito de
exclusividade, serviços de radiodifusão Senhores Membros do Congresso Nacional,
comunitária conforme os seguintes atos Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
e entidades: com o § 3° do art. 223, da Constituição Federal, sub-
- TVR n° 1.745/02 - Portaria n° 747, meto à apreciação de Vossas Excelências, acompa-
de 6 de dezembro de 2001 - Associação nhadas de Exposições de Motivos do Senhor Ministro
e Movimento Rádio Alternativa FM, na ci- de Estado das Comunicações, autorizações para
dade de Agrestina - PE; executar, pelo prazo de três anos, sem direito de ex-
- TVR nO 1.746/02 - Portaria n° 749, clusividade, serviços de radiodifusão comunitária,
de 6 de dezembro de 2001 - Associação conforme os seguintes atos e entidades:
Luverdense de Radiodifusão Comunitá- 1 - Portaria n° 747, de 6 de dezembro de 2001 -
ria, na cidade de Lucas do Rio Verde - Associação e Movimento Comunitário Rádio Alterna-
MT; tiva FM, na cidade de Agrestina - PE;
- TVR n° 1.747/02 - Portaria n° 757, 2 - Portaria n° 749, de 6 de dezembro de 2001 -
de 6 de dezembro de 2001 - Associação Associação Luverdense de Radiodifusão Comunitá-
Comunitária dos Pequenos Produtores ria, na cidade de Lucas do Rio Verde - MT;
Agrícolas do Médio Nordeste Goiano, na 3 - Portaria n° 757, de 6 de dezembro de 2001 -
cidade de Alvorada do Norte - GO; Associação Comunitária dos Pequenos Produtores
- TVR n° 1.748/02 - Portaria n° 10, Agricolas do Médio Nordeste Goiano, na cidade de
de 11 de janeiro de 2002 - Associação Alvorada do Norte - GO;
Comunitária Surubinense de Radiodifu- 4- Portaria n° 10, de 11 de janeiro de 2002 -
são, na cidade de Surubim - PE; Associação Comunitária Surubinense de Radiodifu-
- TVR n° 1.749/02 - Portaria n° 11, são, na cidade de Surubim - PE;
de 11 de janeiro de 2002 - Associação de 5 - Portaria nO 11 , de 11 de janeiro de 2002 -
Desenvolvimento Artístico, Cultural e So- Associação de Desenvolvimento Artistico, Cultural e
cial, na cidade de Palmeira D'Oeste- SP; Social, na cidade de Palmeira O' Oeste - SP;
- TVR n° 1.750/02 - Portaria n° 14, 6- Portaria nO 14, de 11 de janeiro de 2002 -
de 11 de janeiro de 2002 - Associação Associação Comunitária Iguaíense Novo Milênio, na
Comunitária Iguajense Novo Milênio, na cidade de 19uaí - BA;
cidade de Iguaí - BA; 7 - Portaria nO 15, de 11 de janeiro de 2002 -
- TVR n° 1.751/02 - Portaria n° 15, Associação Família Fonte de Vida, na cidade de Gua-
de 11 de janeiro de 2002 - Associação nambi- BA;
Família Fonte de Vida, na cidade de Gua- 8 - Portaria n° 19, de 11 de janeiro de 2002 -
nambi - BA; Associação Comunitária do Paranoá, na cidade do
- TVR n° 1.752/02 - Portaria n° 19, Paranoá - DF;
de 11 de janeiro de 2002 - Associação 9 - Portaria nO 20, de 11 de janeiro de 2002 -
Comunitária do Paranoá, na cidade do Associação Pantaneira de Comunicação e Cultura -
Paranoá - DF; APCC, na cidade de Corumbá - MS; e
- TVR nO 1.753/02 - Portaria n° 20, FI.2 da Mensagem n° 172, de 19.3.02
de 11 de janeiro de 2002 - Associação
Pantaneira de Comunicação e Cultura - 10- Portaria n° 25, de 11 de janeiro de 2002
APCC, na cidade de Corumbá - MS; e - Associação Movimento Comunitário Rádio
.\01"11 de 2002 Dl.\RIO IH ('AMARA DOS DFPUL\D()S VUlllla-teira II 1:'211
Alternativa FM, na cidade de Brejo da Madre de Art. 1° Autorizar a Associação e Movimento Co-
Deus - PE. munitário Rádio Alternativa FM, com sede na Rua
Brasília, 19 de março de 2002. - Marco Maciel. Cel. Manoel Alves, n° 126, 1° andar - Centro, na cida-
de de Agrestina, Estado de Pornambuco, a executar
MC 37 EM
serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de
Brasilia, 23 de janeiro de 2002 três anos, sem direito de exclusividade.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
torga de autorização e respectiva documentação seus regulamentos e normas complementares.
para que a entidade Associação e Movimento Comu- Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
nitário Rádio Alternativa FM, na cidade de Agrestina, sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
Estado de Pernambuco, explore o serviço de radiodi- gráficas com latitude em 08°27'27"S e longitude em
fusão comunitária. em conformidade com ocaput do 35°56'56"W, utilizando a freqüência do 104,9 MHz.
art. 223, da Constituição e a Lei n° 9.612, de 19 de fe- Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos lega-
vereiro de 1998. is após deliberação do Congresso Nacional, nos ter-
2. A referida entidade requereu ao Ministério mos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a
das Comunicações sua inscrição para prestar o ser- entidade iniciar a execução do serviço no prazo do
viço, cuja documentação inclui manifestação de apo- seis meses a contar da data do publicação do ato do
io da comunidade, numa demonstração de receptivi- deliberação.
dade da filosofia de criação desse braço da radiodi- Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data do
fusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sua publicação. - Pimenta da Veiga.
sedimentação da cultura geral das localidades pos- MC36 EM
tulantes.
Brasília, 23 de janeiro de 2002
3. Como se depreende da importância da inicia-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
com a comunidade, auxiliando não só no processo torga de autorização e respectiva documentação para
educacional, social e cultural mas, também, servem que a entidade Associação Luverdense de Radiodifu-
de elo à integração de informações benéficas em to- são Comunitária, na cidade de Lucas do Rio Verde,
dos os seguimentos, e a todos esses núcleos popula- Estado de Mato Grosso, explore o serviço de radiodi-
cionais. fusão comunitária, em conformidade com o caput do
4. Sobre o caso em espécie, determinei análises art. 223, da Constituição e a Lei n° 9.612, de 19 de fe-
técnica e jurídica da petição apresentada, constatan- vereiro de 1998.
do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, 2. A referida entidade requereu ao Ministério das
o que se conclui da documentação de origem, con- Comunicações sua inscrição para prestar o serviço,
substanciada nos autos do Processo Administrativo cuja documentação inclui manifestação de apoio da
n° 53103.000588/98, que ora faço acompanhar, com comunidade, numa demonstração de receptividade da
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. filosofia de criação desse braço da radiodifusão de ma-
5. Em conformidade com os preceitos educacio- neira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação
nais e legais, a outorga de autorização, objeto do pre- da cultura geral das localidades postulantes.
sente processo, passará a produzir efeitos legais so- 3. Como se depreende da importância da inicia-
mente após deliberação do Congresso Nacional, a tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
teor do § 30, do art. 223, da Constituição Federal. permitem que as entidades trabalhem em conjunto
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Ministro com a comunidade, auxiliando não só no processo
de Estado das Comunicações. educacional, social e cultural mas, também, servem
de elo à integração de informações benéficas em to-
PORTARIA N° 747, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2001 dos os seguimentos, e a todos esses núcleos popula-
O Ministro de Estado das Comunicações, no cionais.
uso do suas atribuições, considerando o disposto nos 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
artigos 10 e 19 do Decreto nO 2.615, de 3 do junho do técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
1998, e tendo em vista o que consta do Processo do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
Administrativo nO 53 103.000588/98, resolve: o que se conclui da documentação de origem, con-
1<;212 QUÍnla-leira lI mARIO DA CAM.\RA DOS IWPlFL\I)OS Abril de 2002
substanciada nos autos do Processo Administrativo 2. A referida entidade requer ao Ministério das
n° 53690.000805/98, que ora faço acompanhar, com Comunicações sua inscrição para prestar o serviço,
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. cuja documentação inclui manifestação de apoio da
5. Em conformidade com os preceitos educacio- comunidade, numa demonstração de receptividade da
nais e legais, a outorga de autorização objeto do pre- filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de
sente processo, passará a produzir efeitos legais so- maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta-
mente após deliberação do Congresso Nacional a ção da cultura geral das localidades postulantes.
teor do § 3°, do art. 223, da Constituição Federal. 3. Como se depreende da importância da inicia-
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Ministro tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
de Estado das Comunicações. permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não é no processo
PORTARIA W 749, educacional, social e cultural mas, também, servem
DE 6 DE DEZEMBRO DE 2001 de elo à integração de informações benéficas em to-
o Ministro de Estado das Comunicações, no uso dos os seguimentos, e a todos esses núcleos popula-
de suas atribuições, considerando o disposto 1105 cionais.
artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, do 3 de junho do 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
1998, o tendo em vista o que consta do Processo técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
Administrativo n° 53690.000805/98, resolve: do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
o que se conclui da documentação de origem, con-
Art. 1° Autorizar a Associação Luverdonse do
substanciada nos autos do Processo Administrativo
Radiodifusão Comunitária, com sede na Avenida Pa-
nO 53670.000290/99, que ora faz acompanhar, com a
raná, n° 182 - Centro, na cidade do Lucas do Rio Ver-
finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
de, Estado do Mato Grosso, a executar serviço de ra-
5. Em conformidade com os preceitos educacio-
diodifusão comunitária, pelo prazo do três anos, sem
direito do exclusividade. nais e legais, a outorga de autorização, objeto do pre-
sente processo, passará a produzir efeitos legais so-
Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
mente após deliberação do Congresso Nacional, a
9.612, de 19 de fevereiro do 1998, leis subseqüentes,
teor do § 3°, do art. 223, da Constituição Federal.
seus regulamentos e normas complementares.
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Minis-
Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o tro de Estado das Comunicações.
sintoma irradiante localizado nas coordenadas geo-
gráficas com latitude em 18°03'41"S e longitude em PORTARIA N° 757, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2001
55°55'17"W, utilizando a freqüência do 104,9 MHz. O Ministro de Estado das Comunicações, no
Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais uso de suas atribuições, considerando o disposto nos
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, do 3 de junho do
do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade 1998, o tendo em vista o que consta do Processo
iniciar a execução do serviço no prazo do seis meses a Administrativo n° 53670.000290/99, resolve:
contar da data da publicação do ato do deliberação. Art. 1° Autorizar a Associação Comunitária dos
Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de Pequenos Produtores Agrícolas do Médio Nordeste
sua publicação. - Pimenta da Veiga. Goiano, com sede na Rua 04, Quadra 17, Loteamen-
to 10 - Nova Vila, na cidade do Alvorada do Norte,
MC51 EM Estado do Goiás, a executar serviço do radiodifusão
Brasília, 25 de janeiro de 2002 comunitária, pelo prazo do três anos, sem direito do
exclusividade.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- 9.612, do 19 do fevereiro de 1998, leis sub sequentes,
torga de autorização e respectiva documentação para seus regulamentos o normas complementares.
que a entidade Associação Comunitária dos Peque- Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
nos Produtores Agrícolas do Médio Nordeste Goiano, sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
na cidade de Alvorada do Norte, Estado de Goiás, ex- gráficas com latitude em 14°29'02"S e longitude em
plore o serviço de radiodifusão comunitária, em con- 14°29'22"S, utilizando a freqüência do 87,9 MHz.
formidade com ocaput do art. 223, da Constituição e Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais
a Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. após deliberação do Congresso Nacional, nos ter-
Abril d" 2002 mARIO DA L\M.\R.\ DOS Di':I'UL\DOS Quin\a-Icíra 11 15213
mos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
entidade iniciar a execução do serviço no prazo do Administrativo n° 53 103.000087/99, resolve:
seis meses a contar da data da pub1 icação do ate do Art. 1° Autorizar a Associação Comunitária Su-
deliberação. rubinense de Radiodifusão, com sede na Rua Perpe-
Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data do digna de Souza Barbosa, n° 80 - Centro, na cidade do
sua publicação. - Pimenta da Veiga. Surubim, Estado do Pernambuco, a executar serviço
MC 189 EM de radiodifusão comunitária, pelo prazo de três anos,
sem direito de exclusividade.
Brasília, 28 de fevereiro de 2002
Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 9.612, de 19 do fevereiro do 1998, leis subseqüentes,
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- seus regulamentos e normas complementares.
torga de autorização e respectiva documentação Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
para que a entidade Associação Comunitária Surubi- sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
nense de Radiodifusão, na cidade do Surubim, Esta- gráficas com latitude em OJ052'45"S o longitude em
do de Pernambuco, explore o serviço de radiodifu- 35°44'4TW, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.
são comunitária, em conformidade com o caput do Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais
art. 223, da Constituição e a Lei n° 9.612, de 19 de fe- após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
vereiro de 1998. do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
2. Referida entidade requereu ao Ministério das iniciar a execução do serviço no prazo do seis meses a
Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, contar da data de publicação do ato de deliberação.
cuja documentação inclui manifestação do apoio da Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de
comunidade, numa demonstração de receptividade da sua publicação. - Pimenta da Veiga.
filosofia da criação desse braço da radiodifusão, do
maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta- MC 190 EM
ção da cultura geral das localidades postulantes. Brasília, 28 do fevereiro do 2002
3. Como se depreende da importância da inicia-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
permitem que as entidades trabalhem em conjunto Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
com a comunidade, auxiliando não é no processo torga de autorização e respectiva documentação para
educacional, social e cultural mas, também, servem que a entidade Associação do Desenvolvimen-
de elo a integração de informações benéficas em to- to-Artístico, Cultural e Social, na cidade do Palmeira
dos os seguimentos, e a todos esses núcleos popula- D'Oeste, Estado de São Paulo, explore o serviço de
cionais. radiodifusão comunitária, em conformidade com o ca-
4. Sobre o caso em espécie, determinei análises put do art. 223, da Constituição e a Lei n° 9.612, de 19
técnica e jurídica da petição apresentada, constatan- do fevereiro do 1998.
do a inexistência do óbice legal e normativo ao pleito, 2. Referida entidade requereu ao Ministério das
o que se conclui da documentação de origem, con- Comunicações sua inscrição para prestar o serviço,
substanciada nos autos do Processo Administrativo cuja documentação inclui manifestação do apoio da
n° 53103.000087/99, que ora faço acompanhar, com comunidade, numa demonstração de receptividade da
a finalidade do subsidiar os trabalhos finais. filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de
5. Em conformidade com os preceitos educacio- maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta-
nais e legais, a outorga da autorização, objeto do pre- ção da cultura geral das localidades postulantes.
sente processo, passará a produzir efeitos legais so- 3. Como se depreende da importância da iniciati-
mente após deliberação do Congresso Nacional, a va comandada por Vossa Excelência, essas ações
teor do § 3°, do art. 223, da Constituição Federal. permitem que as entidades trabalham em conjunto
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Minis- com a comunidade, auxiliando não só no processo
tro do Estado das Comunicações. educacional, social e cultural mas, também, servem do
elo a integração de informação benéficas em todos os
PORTARIA N° 10, DE 11 DE JANEIRO DE 2002 seguimentos, e a todos esses núcleos populacionais.
O Ministro de Estado das Comunicações, no 4. Sobre o caso em espécie, determinei analises
uso de suas atribuições, considerando o disposto nos técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, do 3 de junho do do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
15214 QUlllta-lCml 1I DIA RIO IH ('AMARA DOS DEPUL\DOS Abril de 2()()2
o que se conclui da documentação de origem, con- cuja documentação inclui manifestação do apelo da
substanciada nos autos do Processo Administrativo comunidade, numa demonstração do receptividade
na 53830.001877/98, que ora faço acompanhar, com da filosofia de criação desse bravo da radiodifusão, de
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta-
5. Em conformidade com os preceitos educacio- ção da cultura geral das localidades postulantes.
nais e legais, a outorga de autorização, objeto do pre- 3. Como se depreende da importância da iniciati-
sente processo, passará a produzir efeitos legais so- va comandada por Vossa Excelência, essas ações
mente após deliberação do Congresso Nacional, a permitem que as entidades trabalhem em conjunto
teor do § 3 0, do art. 223, da Constituição Federal. com a comunidade, auxiliando não só no processo
Respeitosamente, - PIMENTA DA VEIGA, Mi- educacional, social o cultural mas, também, servem de
nistro do Estado das Comunicações. elo à integração de informações benéficas em todos os
seguimentos, e a todos esses núcleos populacionais.
PORTARIA N° 11, DE 11 DE JANEIRO DE 2002 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
o Ministro de Estado das Comunicações, no técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
uso do suas atribuições, considerando o disposto nos do a inexistência do óbice legal e normativo ao ple~o,
artigos 10 e 19 do Decreto na 2.615, do 3 do junho de o que se conclui da documentação de origem, con-
1998, e tendo em vista o que consta do Processo substanciada nos autos do Processo Administrativo
Administrativo na 53830.001877198, resolve: na 53640.00 1205/98, que ora faço acompanhar, com
Art. 10 Autorizar a Associação do Desenvolvi- a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
mento Artístico, Cultural e Social, com sede na Rua 5. Em conformidade com os preceitos educacio-
Brasil, na 68.1 09-Fundos, Jardim dos Pioneiros, na ci- nais e legais, a outorga de autorização, objeto do pre-
dade do Palmeira D'Oeste, Estado de São Paulo, a sente processo, passara a produzir efeitos legais so-
executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo mente após deliberação do Congresso Nacional, a
prazo de três anos, sem direito de exclusividade. teor do § 3 0, do art. 223, da Constituição Federal.
Art. 20 Esta autorização reger-se-á pela Lei na Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Ministro
do Estado das Comunicações.
9.612, de 19 de fevereiro do 1998, leis subseqüentes,
seus regulamentos e normas complementares. PORTARIA N° 14, DE 11 DEZEMBRO DE 2002
Art. 3 0A entidade fica autorizada a operar com o
O Ministro de Estado das Comunicações, no
sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
uso de suas atribuições, considerando o disposto nos
gráficas com latitude em 20 24'14"S e longitude em
0

artigos 10 e 19 do Decreto na 2.615, do 3 do junho do


50 45'25''W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.
0

1998, e tendo em vista o que consta do Processo


Art. 40 Este ato somente produzirá efeitos legais Administrativo na 53640.001205/98, resolve:
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos Art. 1° Autorizar a Associação Comunitária Igua-
do § 3 0 do art. 223 da Constituição, devendo a entidade íense Novo Milênio, com sede na Praça Manoel Nova-
iniciar a execução do serviço no prazo do seis meses a is, sin°, na cidade do Iguaí, Estado da Bahia, a execu-
contar da data de publicação do ato do deliberação. tar serviço do radiodifusão comunitária, pelo prazo do
Art. 50 Esta Portaria entra em vigor na data do três anos, sem direito do exclusividade.
sua publicação. - Pimenta da Veiga. Art. 20 Esta autorização reger-se-á pela Lei na
9.612, do 19 do fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
MC 192 EM
seus regulamentos e normas complementares.
Brasília, 28 de fevereiro do 2002 Art. 3 0 A entidade fica autorizada a operar com o
sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
gráficas com latitude em 14°44'03"S e longitude em
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
40006'16"W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.
torga de autorização e respectiva documentação para
Art. 4 0 Este ato somente produzirá efeitos lega-
que a entidade Associação Comunitária Iguaíense is após deliberação do Congresso Nacional, nos ter-
Novo Milênio, na cidade do Iguaí, Estado da Bahia, mos do § 30 do art. 223 da Constituição, devendo a
explore o serviço de radiodifusão comunitária, em entidade iniciar a execução do serviço no prazo do
conformidade com o caput do art. 223, da Constitui- seis meses a contar da data de publicação do ato de
ção da Lei na 9.612, de 19 de fevereiro do 1998. deliberação.
2. Referida entidade requereu ao Ministério das Art. 50 Esta Portaria entra em vigor na data do
Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, sua publicação. - Pimenta da Veiga.
Abril de 2002 DI:\RIO IH ('.\.MAR.\ DOS 1>Fl'lJI AD()S Quinta-feira lI I ~21 'i
MC 193 EM Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Brasília, 28 de fevereiro de 2002
seus regulamentos e normas complementares.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
torga de autorização e respectiva documentação para gráficas com latitude em 14°13'17"S e longitude em
que a entidade Associação Família Fonte de Vida, na 42°46'44"W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.
cidade de Guanambi, Estado da Bahia, explore o ser- Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos lega-
viço de radiodifusão comunitária, em conformidade is após deliberação do Congresso Nacional, nos ter-
com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei n° mos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a
9.612, de 19 de fevereiro de 1998. entidade iniciar a execução do serviço no prazo de
2. Referida entidade requereu ao Ministério das seis meses a contar da data de publicação do ato de
Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, deliberação.
cuja documentação inclui manifestação de apoio da Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de
comunidade, numa demonstração de receptividade da sua publicação. - Pimenta da Veiga.
filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de
maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta- MC 197 EM
ção da cultura geral das localidades postulantes. Brasília, 28 de fevereiro de 2002
3. Como se depreende da importância da inici-
ativa comandada por Vossa Excelência, essas Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
ações permitem que as entidades trabalhem em Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
conjunto com a comunidade, auxiliando não só no torga de autorização e respectiva documentação para
processo educacional, social e cultural mas, tam- que a entidade Associação Comunitária do Paranoá,
bém, servem de elo à integração de informações be- na cidade do Paranoá, Distrito Federal, explore o ser-
néficas em todos os seguimentos, e a todos esses viço de radiodifusão comunitária, em conformidade
núcleos populacionais. com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei n°
4. Sobre o caso em espécie, determinei análises 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
técnica e jurídica da petição apresentada, constatan- 2. Referida entidade requereu ao Ministério das
do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, Comunicações sua inscrição para prestar o serviço,
o que se conclui da documentação de origem, con- cuja documentação inclui manifestação de apoio da
substanciada nos autos do Processo Administrativo comunidade, numa demonstração de receptividade da
n° 53640.001145/98, que ora faço acompanhar, com filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta-
5. Em conformidade com os preceitos educacio- ção da cultura geral das localidades postulantes.
nais e legais, a outorga de autorização, objeto do pre- 3. Como se depreende da importância da inici-
sente processo, passará a produzir efeitos legais so- ativa comandada por Vossa Excelência, essas
mente após deliberação do Congresso Nacional, a ações permitem que as entidades trabalhem em
teor do § 3°, do art. 223, da Constituição Federal. conjunto com a comunidade, auxiliando não só no
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Ministro processo educacional, social e cultural mas, tam-
de Estado das Comunicações. bém, servem de elo à integração de informações be-
néficas em todos os seguimentos, e a todos esses
PORTARIA W 15, DE 11 DE JANEIRO DE 2002 núcleos populacionais.
O Ministro de Estado das Comunicações, no 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
uso de suas atribuições, considerando o disposto nos técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
arts. 10 e 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
1998, e tendo em vista o que consta do Processo o que se conclui da documentação de origem, con-
Administrativo nO 53640.001145/98, resolve: substanciada nos autos do Processo Administrativo
Art. 1° Autorizar a Associação Família Fonte de nO 53000.004127/98, que ora faço acompanhar, com
Vida, com sede na Praça Getúlio Vargas, nO 260-B a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
Centro, na cidade de Guanambi, Estado da Bahia, a 5. Em conformidade com os preceitos educacio-
executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo nais e legais, a outorga de autorização, objeto do pre-
prazo de três anos, sem direito de exclusividade. sente processo, passará a produzir efeitos legais so-
1.:'\ 216 ()ullIla-leira J I mARIO IH ('.\MARA DOS ])]!PlJTADOS Abril de 2002
mente após deliberação do Congresso Nacional, a 3. Como se depreende da importância da inicia-
teor do § 3 D , do art. 223, da Constituição Federal. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Ministro permitem que as entidades trabalhem em conjunto
de Estado das Comunicações. com a comunidade, auxiliando não só no processo
educacional, social e cultural mas, também, servem
PORTARIA N° 19, DE 11 DE JANEIRO DE 2002 de elo à integração de informações benéficas em to-
O Ministro de Estado das Comunicações, no dos os seguimentos, e a todos esses núcleos popula-
uso de suas atribuições, considerando o disposto nos cionais.
arts. 10 e 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
1998, e tendo em vista o que consta do Processo técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
Administrativo n° 53000.004127/98, resolve: do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
Art. 1° Autorizar a Associação Comunitária do o que se conclui da documentação de origem, con-
Paranoá, com sede na Quadra n° 34, conjunto "E", substanciada nos autos do Processo Administrativo
lote 11 - Setor de Oficinas, na cidade do Paranoá, n° 53700.001273/98, que ora faço acompanhar, com
Distrito Federal, a executar serviço de radiodifusão a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
comunitária, pelo prazo de três anos, sem direito de 5. Em conformidade com os preceitos educa-
exclusividade. cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do
Art. 20 Esta autorização reger-se-á pela Lei n° presente processo, passará a produzir efeitos lega-
9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, is somente após deliberação do Congresso Nacio-
seus regulamentos e normas complementares. nal, a teor do § 30, do art. 223, da Constituição Fede-
Art. 30 A entidade fica autorizada a operar com o ral.
sistema irradiante localizado nas coordenadas geo- Respeitosamente, - Pimenta da Veiga, Ministro
gráficas com latitude em 15°45'32"S e longitude em de Estado das Comunicações.
4J046'45"W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.
PORTARIA W 20, DE 11 DE JANEIRO DE 2002
Art. 40 Este ato somente produzirá efeitos lega-
is após deliberação do Congresso Nacional, nos ter- O Ministro de Estado das Comunicações, no
mos do § 30 do art. 223 da Constituição, devendo a uso da suas atribuições, considerando o disposto nos
entidade iniciar a execução do serviço no prazo de arts. 10 e 19 do Decreto nO 2.615, do 3 de junho de
seis meses a contar da data de publicação do ato de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
deliberação. Administrativo n° 53700.001273/98, resolve:
Art. 50 Esta Portaria entra em vigor na data de Art. 1° Autorizar a Associação Pantaneira do Co-
sua publicação. - Pimenta da Veiga. municação e Cultura - APCC, com sede na Rua Dom
Aquino, n° 2.758, Bairro Dom Bosco, na cidade do Co-
MC 198 EM
rumbá, Estado do Mato Grosso do Sul, a executar
Brasília, 28 de fevereiro de 2002 serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo do
três anos, sem direito do exclusividade.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Q
Art. 2 Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
9.612, do 19 do fevereiro do 1998, leis subseqüentes,
torga de autorização e respectiva documentação para
seus regulamentos o normas complementares.
que a entidade Associação Pantaneira de Comunica-
ção e Cultura - APCC, na cidade de Corumbá, Esta- Art. 30 A entidade fica autorizada a operar com o
do de Mato Grosso do Sul, explore o serviço de radio- sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
gráficas latitude em 19°00'21 lOS e longitude em
difusão comunitária, em conformidade com o caput
do art. 223, da Constituição e a Lei nO 9.612, de 19 de 5J040'04"W utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
fevereiro de 1998. Art. 4 0 Este ato somente produzirá efeitos lega-
2. Referida entidade requereu ao Ministério das is após deliberação do Congresso Nacional, nos ter-
Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, mos do § 30 do art. 223 da Constituição, devendo a
cuja documentação inclui manifestação de apoio da entidade iniciar a execução do serviço no prazo do
comunidade, numa demonstração de receptividade da seis meses a contar da data do publicação do ato do
filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de deliberação.
maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta- Art. 50 Esta portaria entra em vigor na data da
ção da cultura geral das localidades postulantes. sua publicação. - Pimenta da Veiga.
,I,

.\Iml de 2002 DIARJO IH CA.MARA DOS IWPlJT.\DOS QUlIlta-feira II J:;2 J7

MC 200 EM Art. 20 Esta autorização reger-se-á pela Lei n°


9.612, do 19 do fevereiro do 1998, leis subseqüentes,
Brasília, 28 do fevereiro do 2002
seus regulamentos e normas complementares.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Art. 30 A entidade fica autorizada a operar com o
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
torga de autorização o respectiva documentação para gráficas com latitude em OS01 0'15 "s o longitude em
que a entidade Associação Movimento Comunitário 36° 11 '29" W, utilizando a freqüência do 104,9 MHz.
Rádio Alternativa FM, na cidade do Brejo da Madre de Art. 40 Este ato somente produzirá efeitos legais
Deus, Estado do Pernambuco, explore o serviço do após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
radiodifusão comunitária, em conformidade com o ca- do § 30 do art. 223 da Constituição, devendo a entidade
put do art. 223, da Constituição e a Lei n° 9.612, do 19 iniciar a execução do serviço no prazo de seis meses a
do fevereiro do 1998. contar da data da publicação do ato da deliberação.
2. Referida entidade requereu ao Ministério das Art. 50 Esta Portaria entra em vigor na data de
Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, sua publicação. - Pimenta da Veiga.
cuja documentação inclui manifestação de apoio da
comunidade, numa demonstração de receptividade da Aviso n° 197 -C.Civil
filosofia da criação desse braço da radiodifusão, de Brasília, 19 do março de 2002
maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimenta-
ção da cultura geral das localidades postulantes. A Sua Excelência o Senhor
Deputado Severino Cavalcanti
3. Como se depreendo da importância da iniciati-
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
va comandada por Vossa Excelência, essas ações per-
Brasília - DF
mitem que as entidades trabalhem em conjunto com a
comunidade, auxiliando não só no processo educacio- Senhor Primeiro-Secretário,
nal, social e cultural mas, também, servem do elo à inte- Encaminho a vossa Secretaria Mensagem do
gração das informações benéficas em todos os segui- Excelentíssimo Senhor Vice-Presidente da República,
mentos, e a todos esses núcleos populacionais. no exercício do cargo do Presidente da República, na
4. Sobre o caso em espécie, determinei análises qual submete A apreciação do Congresso Nacional os
técnica o jurídica da petição apresentada, constatan- atos que autorizam a execução de serviços de radiodi-
do a inexistência do óbice legal o normativo ao pleito, fusão comunitária, constantes das Portarias nOs 747,
o que se conclui da documentação de origem, con- 749 e 757, do 2001; 10, 11, 14, 15, 19,20 e 25, do
substanciada nos autos do Processo Administrativo 2002. Atenciosamente, - Silvano Gianni, Chefe da
nO 53103.000587/98, que ora faço acompanhar, com Casa Civil da Presidência da República, Interino.
a finalidade do subsidiar os trabalhos finais. MEDIDA PROVISÓRIA N° 35, DE 2002
5. Em conformidade com os preceitos educacio- (Do Poder Executivo)
nais o legais somente após deliberação do Congres- MENSAGEM N° 198/02
so Nacional, a teor do § 30, do art. 223, da Constitui-
ção Federal. Dispõe sobre o salário mlnlmo a
partir do 10 de abril do 2002, e dá outras
Respeitosamente, - Pimenta Da Veiga, Minis-
providências.
tro do Estado das Comunicações.
(Publique-se. Submeta-se ao Plenário.)
PORTARIA N° 25, DE 11 DE JANEIRO DE 2002
O Presidente Da República, no uso da atribui-
O Ministro de Estado das Comunicações, no ção que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota
uso da suas atribuições, considerando o disposto nos a seguinte Medida Provisória, com força da lei:
artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho do Art. 1° A partir do 1° do abril do 2002, após a
1998, e tendo em vista o que consta do Processo aplicação dos percentuais do nove inteiros e quarenta
Administrativo n° 53103.000587/98, resolve: o sete centésimos por conto, a titulo do reajuste, e um
Art. 1° Autorizar a Associação Movimento Comuni- inteiro e cinqüenta centésimos por conto, a titulo do
tário Rádio Alternativa FM, com sede na Avenida Poeta aumento real, sobre o valor do R$1S0,00 (cento e oi-
Carlos Pena Filho, n° 310 - Centro - Fazenda Nova, na tenta reais), o salário mínimo será do R$200,00 (du-
cidade do Brejo da Madre de Deus, Estado do Pernam- zentos reais).
buco, a executar serviço de radiodifusão comunitária, Parágrafo único. Em virtude do disposto no ca-
pelo prazo do três anos, sem direito de exclusividade. put, o valor diário do salário mínimo corresponderia a
1521 X QUlIlta-Icira 1I [)]ARIO DA CAMARA DOS DI'PUTAIJOS Abnl (I<; 2()()2
R$6,67 (seis reais e sessenta o sete centavos) e o rio direito estima-se que existam 2,5 indiretos, a medi-
seu valor horário a R$0,91 (noventa e um centavos). da acarretará ganhos para um contingente do 47,4
Art. 20 Esta Medida Provisória entra em vigor na milhões pessoas. No âmbito dos programas atinentes
data de sua publicação. à proteção e à assistência ao trabalhador, o aumento
Brasília, 27 do marco do 2002; 181 ° da Indepen- ora proposto tem um impacto positivo direto para cer-
dência e 1140 da República. - Fernando Henrique ca do cinco milhões dos benefícios do seguro-desem-
Cardoso. prego e do aproximadamente seis milhões dos bene-
ficiários do abono salarial, totalizando onze milhões
MENSAGEM N° 198 dos beneficiários diretos desses programas.
Senhores Membros do Congresso Nacional. 5. Em suma, a aumento do poder do compra as-
Nos termos do artigo 62 da Constituição Fede- segurado ao salário mínimo, no governo da Vossa
ral, submeto à elevada deliberação de Vossas Exce- Excelência, o mais expressivo dos últimos quarenta
lências o texto da Medida Provisória na 35, do 27 de anos no Brasil, o contribuiu, juntamente com a queda
março do 2002, que "Dispõe sobre o salário mínimo a da inflação e a fim do imposto inflacionária para que,
partirdo la de abril do 2002, e dá outras providências". nesse período, o corresse significativa redução do nÚ-
mero de pobres na população brasileira. Conforme
Brasília, 27 de março de 2002. - Fernando
estudos do Instituto da Pesquisa Econômica Aplicada
Henrique Cardoso.
-IPEA; entre 1993 e 1999, o nível da pobreza da po-
EM Interministerial na 00011 pulação caiu do 41,7% pares 34%. Caso fossem ex-
cluídas as transferências de recursos feitas por inter-
Brasília, 26 do março do 2002.
médio do sistema previdenciária o assistencial, o ní-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, vel da pobreza em 1999 seria do 45,3%. Ou seja, 18
Submetemos à consideração de Vossa Exce- milhões de pessoas vivem atualmente acima da linha
lência a presente proposta de Medida Provisória, ele- da pobreza graças às políticas públicas de previdên-
vando o salário mínimo para R$200,00, a partir do 10 cia e assistência social.
do abril de 2002. 6. Por outro lado, do notório que alterações do
2. Como e do conhecimento da Vossa Excelên- salário mínimo têm repercussões importantes sobre
cia, essa medida é resultado de acordo entre o Po- as contas públicas. Conforme a art. 17 da Lei da Res-
der Executivo o Congresso Nacional, estabelecido ponsabilidade Fiscal - LRF, a elevação real do salário
durante o processo da tramitação do projeto da Lei mínima caracteriza-se coma elevação de despesa
Orçamentária Anual do 2002 - LOA/2002. Os efeitos obrigatória do caráter continuado, que deve ser com-
fiscais desta medida já estão, pois, incorporados na pensada para aumenta permanente do receita ou re-
referida Lei. dução também permanente da despesa. Ressalte-se,
3. O aumento ora proposto para o salário míni- a propósito, que a § 10 , 111, art. 24 dessa lei dispensa
mo deverá representar um acréscimo nominal do da mencionada compensação a parcela do aumenta
11,11 %, sondo 1,50% a titulo de ganho real no poder do benefício correspondente à preservação do seu
do compra dos trabalhadores e dos aposentados do valor real. No que se refere à parcela do aumento real,
INSS que têm seus benefícios a ele vinculados, uma a compensação já ocorreu em face d correspondente
vez que a estimativa para a variação do índice Nacio- corte das despesas, quando da aprovação da
nal de Preços ao Consumidor - INPC, no período do LOA/2002.
abrill2001 a março/2002, é de 9,47%, levando-se em 7. Assim, Senhor Presidente, asseguradas as
conta uma projeção de 0,39% para o mês do mar- compensações determinadas pela lei de Responsabi-
ço/2002. Na verdade, se tomarmos como base de lidade Fiscal, submetemos à apreciação da Vossa
comparação o ano do 1994, a implementação da pre- Excelência a presente Medida Provisória, que ao au-
sente medida concretizou um ganho do poder de mentar o salário mínimo para R$200,00, dar o ensejo
compra do salário mínimo, nos últimos oito anos, da a mais um passa importante na redução da pobreza o
ordem do 42,37% em relação ao INPC. da desigualdade social em nosso País, objetivo maior
4. Somente no âmbito da previdência a assis- o permanente do governo da Vossa Excelência.
tência social, este aumento beneficiará, diretamente, 8. É de se lembrar, por fim, que permanece em vi-
13,6 milhões das pessoas: 11,5 milhões dos benefi- gor a lei complementar na 103, do 14 do julho do 2000,
ciários da previdência social e 2.,1 milhões da assis- proposta pelo Poder Executivo e aprovada pelo Con-
tência social. Tendo em vista que para cada beneficiá- gresso Nacional, a qual permite aos Estados e ao Distri-
Ahril de 2002 Dl.\RIO IM (·.\MAR.\ DOS DEPlJI.\D( >S QUlllta-fcira II 15219
to Federal instituir a piso salarial a que se refere o inciso Respeitosamente, Pedro Malan, Ministro do
V do art. 7 da Constituição Federal de 1988, por aplica- Estado da Fazenda - Francisco Dornelles, Ministro
ção do disposto no parágrafo único do seu art. 22. do Estado do Trabalho e Emprego - Martus Tava-
Estas são, Senhor Presidente, as razões que res, Ministro do Estado do Planejamento, Orçamen-
submetemos a Vossa Excelência para propor a Medi- to e Gestão - José Cechin, Ministro Interino do
da Provisória que eleva a salário mínimo para Estado da Providência e Assistência Social.
R$200,00, a partir do 1° do abril do 2002.

CN MPV 00035/2002 de 28/03/2002

Id21ltlflcaçào Número na origem: MSG 00198 2002 (em: 27/03/2002)


Órgão de origem: PRESIDENCIA DA REPUBUCA
Outros NÚllleros CN MCN 52/2002
Autor EXTERNO - PresidênCia da República
Fmenta Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 10 de abril de 2002, e dá outras providências.
Observação (GOVERNO FHC). (A PARTIR DE la DE ABRIL DE 2002, O SALÁRIO MÍNIMO SERÁ DE R$ 200,00 . DUZENTOS
REAIS).
[ndexaçao REAJUSTE, AUMENTO, SALÁRIO MÍNIMO, BENEFícIO PREVIDENCIÁRIO.
Encaminhado a SGM • SECRETARIA GERAL DA MESA
Ultima Açao
CN MPV 00035/2002
Data: 08/04/2002
Local: SACM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MrSTAS
Situação: AGUARDANDO INSTALAÇÃO DA COMISSÃO
Texto: À Consultoria Legislativa

Inverter ordenaçao de tramitações (Data ascendente)


CN MPV 00035/2002
10/04/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Ofício na 100 (CN) , 10.04.02, encaminhando o Processado da referida Medida
ao Presidente da Câmara dos Deputados, conforme o art. 62 da Constituição
Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nO 32.
10/04/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgão às 19;20 hs.
10/04/2002 SSCLCN - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO CONGRESSO
À Subsecretaria de Expediente com destino à Câmara dos Deputados (§ 80, do
art. 62 da Constituição Federal) tendo em vista o termino do prazo na Comissão
Mista.
10/04/2002 SSCLCN - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO CONGRESSO
Anexadas fls. nOs 21 a 25, referentes à Mensagem nO 52/2002-CN.
10/04/2002 SACM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
Encaminhada à SSCLCN paras as devidas providências.
10/04/2002 SACM . SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
Convocada a Reunião para Instalação da Comissão, a mesma deixou de realizar-
se por falta de Quórum. Anexo Lista de Presença. (às f1s.19 a 20)
10/04/2002 SACM - SERViÇO DE APOlO COMISSÕES MISTAS
OFÍCIO PSDB/I/No 460/2002, indicando o Deputado JOVAIR ARANTES, como
titular, e Deputado ADOLFO MARINHO, como suplente, para integrarem a
Comissão em substituiÇão aos anteriormente indicados, a partir de 10/04/2002.
(às fls. 18)
10/04/2002 SAeM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
OFÍCIO/ BLOCO/N° 021/2002 da Liderança do Bloco Parlamentar PDT/PPS,
indicando o Deputado AIRTON CASCAVEL, como titular, para integrar a
Comissão em substitUição ao anteriormente indicado, a partir de 10/04/2002.
(às fls. 17)
10/04/2002 SAeM· SERViÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
Oficio/GAB/I/No 159 da liderança do PMOB, indicando o Deputado CORIOLANO
SALES, corno titular, e LAIRE ROSADO, como suplente, para integrarem a
Comissão em substituição aos anteriormente Indicados, a partir de
09/0/04/2002. (às fls. 16).
10/04/2002 SACM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
I 'i220 Quinta-lCira I 1 DL\RIO IH CAMARA DOS DFPlJL\I)OS Abril de 2002

Ofício nO 0298-L-PFLl2002 da Liderança do PFL, indicando o Deputado ROBSON


TU MA, como titular, e KÁTIA ABREU, como suplente, para integrarem a
Comissão em substituição aos anteriormente indicados, a partir de 09/04/2002.
(às fls. 15).
08/04/2002 SACM - SERVIÇO DE: APOIO COMISSÕES MISTAS
Situação: AGUARDANDO INSTALAÇÃO DA COMISSÃO
À Consultaria legislativa
08/04/2002 SAeM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
Ofício da Liderança do BLOCO PSDB/PPB, indicando os Senadores ARI STADLER,
como titular, e LUCIO ALCÂNTARA, como suplente, para integrarem a Comissão
em substituição aos anteriormente indicados, a partir de 03/04/2002. (às fls.
14).
Publicação em 04/04/2002 no DSf páginas: 3639 ( Ver diário)
03/04/2002 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Nesta data foram encaminhadas à SEEP, às Emendas nOs 01 a 06, para
confecção dos respectiivos avulsos. Publicadas no DSf, de 04/04/2002. À SACM.
03/04/2002 SACM - SERVIÇO DE APOIO COMISSÕES MISTAS
No prazo regimental foram oferecidas (06) seis emendas à Medida Provisória de
autorias dos Senhores Deputados AVENZOAR ARRUDA (002, 004 e 005);
HAROLDO LIMA (003), MIRO TEIXEIRA (006) e RICARDO FERRAÇO (001):
Encaminhada uma cópia à SSATA para confecção dos avulsos e publicação. (às
fls. 05 a 13).
Publicação em 04/04/2002 no DSF páginas: 3721 - 3729 ( Ver diário)
01/04/2002 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
A Presidência comunica ao Plenário adoção da referida medida, em 27 de março
de 2002, e publicação no dia subseqüente. De acordo com as indicações das
Lideranças, fica assim constituída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer
sobre a matéria: Senadores Titulares: PMDB Renan Calheiros, Nat>or Júnior; PFL
José Agripino, Francelino Pereira; Bloco (PSDB/PPB) Geraldo Melo; Bloco
Oposição (PT/PDT/PPS) Eduardo Suplicy; PSB Ademir Andrade; PTB Carlos
Patrocínio. Senadores Suplentes: PMDB Gilvam Borges, Juvêncio da Fonseca;
PFL Romeu Tuma, Leomar Quintanilha; Bloco (PSDB/ PPB) Freitas Neto; Bloco
Oposição (PT/PDT/PPS) Emília Fernandes; PSB Paulo Hartung, PTS Arlindo Porto.
Deputados Titulares: PFL Inocêncio Oliveira; PSDB Jutahy Junior; PMDB Geddel
Vieira Lima; PT João Paulo; PPB Odelmo Leão; PTB Roberto Jefferson; Bloco
(PDT/PPS) João Hermann Neto; Bloco (PSB/PCdoB) Haroldo Lima. Deputados
Suplentes: PFL Aberlardo Lupion; PSDB Custodio Mattos; PMDB Albérico Filho;
PT Adão Pretto; PPB Gerson Peres; PTB Fernando Gonçalves; Bloco (PDT/PPS)
Alceu Collares; Bloco (PSB/PCdoB) José Antonio Almeida. Estabelecimento de
calendário para tramitação da matéria, anexado ao processado. À SACM.
Publicação em 02/04/2002 no DSF páginas: 3263 - 3264 ( Ver diário)
01/04/2002 SSCLCN - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO CONGRESSO
Ao Plenário para designação da Comissão e estabelecimento do calendário para
tramitação da matéria.
01/04/2002 PLEG - PROTOCOLO LEGISLATIVO
Este processo contém 02 (duas) folhas numeradas e rubricadas. À SSCLCN.
Publicação em 28/03/2002 no DOU páginas: I

Fonte: Secretaria-Geral da Mesa


Dúvidas, reclamações e informações: SSINf - Subsecretaria de Informações
(311-3325,311-3572)
Abril d~ 2()()2 DL-\RIO DA ('AMARA DOS DEPlITADOS Quillta-tCira 11 1522 J

Aviso n° 221 -C-Civil. Presidente da Câmara dos Deputados


Brasília, 27 de março de 2002 Nesta
A Sua Excelência o Senhor
Senador Carlos Wilson Senhor Presidente,
Primeiro Secretário do Senado Federal Encaminho a Vossa Excelência, nos termos do
Brasília - DF § 8° do art. 62 da Constituição Federal, com a redação
Senhor Primeiro Secretário_ dada pela Emenda Constitucional, com a redação
Encaminho a essa Secretaria Mensagem a qual o dada pela Emenda Constitucional n° 32, o processa-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub- do da Medida Provisória n° 35, de 2002, que "dispõe
mete à deliberação do Congresso Nacional o texto da sobre o salário mínimo a partir de 1° de abril de 2002,
Medida PrCNisória n° 35, de 27 de março de 2002. e dá outras providências".
Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
Informo, por oportuno, que à Medida foram ofe-
Casa Civil da Presidência da República.
recidas 6 (seis) emendas e que a Comissão Mista de-
Ofício n° 100 (CN) signada não se instalou.
Brasília, em 10 de abril de 2002 Atenciosamente, - Senador Ramez Tebet, Pre-
A Sua Excelência o Senhor sidente do Senado Federal.
Deputado Aécio Neves

CONGRESSO NACIONAL
SECRETARIA-GERAL DA MESA
SUBSECRETARIA DE COMISSÕES
SERViÇO DE APOIO ÀS COMISSÕES MISTAS

EMENDAS APRESENTADAS PERANTE A COMISSÃO


MISTA, DESTINADA A EXAMINAR E EMITIR PARECER SOBRE
A MEDIDA PROVISÓRIA N° 035, ADOTADA, EM 27 DE MARÇO
DE 2002 E PUBLICADA NO DIA 28 DO MESMO MtS E ANO,
QUE "DISPOE SOBRE O SALÁRIO MiNIMO A PARTIR DE 1°
DE ABRIL DE 2002, E DÁ OUTRAS PROVlDtNCIAS."

CONGRESSISTAS

Deputado AVENZOAR ARRUDA 002;004 e


005

Deputado HAROLDO LIMA 003

Deputado MIRO TEIXEIRA 006

Deputado RICARDO FERRAÇO 001

SAeM

TOTAL DE EMENDAS - 006


15222 QUlllta-lcira 11 mARIO DA CAMARA DOS JWPIJTA.DoS Abril de 2002

r MP 035

[D2ffi4/200~
DATA
APRESENTAÇÃO DE EMENDAS

I' MEDIDA
______ PROPOSIÇAo

PROV1SÓRI~ N". 35, DE 2002.


l 000001

I
-,--- AUTOR N." PRONTt.:ÁRlü
4

1
l -
RICARDO FERRAÇO
. - -
I r-
' L_ _]
r;---------------- TIPO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
1 D· SUPRlóSSiVA 20· SUBSTITUTIVA 3D· MODIFICATIVA -lO, ADITIVA lJD· SUBStiTUTIVO GLOBAL

PÁGL"'A
L I i ~ ~

C=========='---'=============================================::;
ARTIGO PARAGRAFO INCiSO ALÍNEA

Dê-se ao Art. 1º, da Medida Provisória n.º 35, de 2002, a seguinte redação:

.. Art. 1º A partir de 1º de abril de 2002, após a aplicação dos percentuais de nove inteiros e
quarenta e sete centésimos por cento, a título de reajuste, e vinte e seis Inteiros e oitenta e sete
centéSimos por cento, a título de aumento real. sobre o valor de R$ 180,00 (cento e oitenta reais), o
salário mínimo será de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais)
Parágrafo único. Em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário minlmo
corresponderá a R$ 8,30 (oito reais e trinta centavos) e o seu valor horário a RS i, 1 (um real e dez
centavos)". .
°
JUSTIFICATIVA

Em 27 de março de 2002 fOI publicada no Diário Oficial da União Medida ProviSÓria n.~ 35
que fixa o novo piso salarial do país em R$ 200,00 (Duzentos reais). Segundo a MP, nenhum trabalhador
brasileiro poderá receber menos que R$ 0.91 (Noventa e um centavos) pela hora trabalhada. Em dólares.
o novo salário-mínimo vale US$ 85,38 (Oitenta e cinco dólares e trinta e oito centavos), longe da proposta
Jo presidente Fernando Henrique Cardoso de terminar o mandato com o salário valendo US$ 100,00
(Cem dólares).
O piso proposto pela MP é um dos mais baixos entre os países da América do Sul. Os
trabalhadores argentinos, por exemplo, antes da desvalorizaçáo do peso, recebiam US$ 200,00
(Duzentos dólares). No MéxICO, o salário-mínimo é de US$ 127,00 (Cento e vinte e sete dólares), no
Paraguai US$ 145,00 (Cento e quarenta e cinco dólares), e, no Uruguai, US$ 160,00 (Cento e sessenta
dólares). Nos países mais desenvolvidos a media salarial chega a US$ 700,00 (Setecentos dólares). Nos
Estados Unidos, o piso salarial é de USS 680,00 (Seiscentos e oitenta dólares), na França US$ 1.000,00
(Mil dólares), e na Espanha, US$ 590.00 (Quinhentos e noventa dólares).
Neste sen_t~
a presente. propost~~~~
trazer a realidade o valor do salário mínimo
fixando-o em R$ 250,00 (DuZrn:l.tos e clnquen reais).\ aprOXimadamente US$ 108,00 (Cento e alto
dólares). Este reajuste, além de m'eJhorar asa.ção d.a asse trabalhadora brasileira, vai beneficiar 14J
milhões de aposentados e pensior stas Previdência ocial que recebem o piso salarial e servirá
também como parâmetro para pro am e aSSistênCia so ial e pagamento do salário-desemprego.

10
.\bril de 2002 I )/\RIO IH ('AMA,RA DOS f)J.:Il{ J L\f)( lS QUlllla-kira I I I :'i 223

MEDIDA PROVISÓRIA N° 35, MEDIDA PROVISÓRIA N° 35, DE 27 DE MARÇO


DE 27 DE MARÇO DE 2002 Dispõe sobre o salário mínimo, de 1°
de abril de 2002, e da outras providências.
EMENDA MODIFICATIVA EMENDA MODIFICATIVA N°
Dê-se ao Art. 1° da Medida Provisória a seguinte
Dê-se ao art. 10 da Medida Provisória a seguinte
redação:
redação:
Art. 10 A partir de 10 de abril de 2002, após a
aplicação dos percentuais de nove inteiros e qua-
"Art. 10 A partir de 10 de abril de 2002, após a renta e sete centésimos por cento, a título de reajus-
aplicação dos percentuais de nove inteiros e qua-
te, e onze inteiros e sessenta e cinco centésimos
renta e sete centésimos por cento, a título de reajus- por cento, a título de aumento real, sobre o valor de
te, e vinte inteiros e cinco décimos por cento, a título
R$180,OO (cento e oitenta reais), o salário mínimo
de aumento real, sobre o valor de R$180,OO (cento será de R$220,OO (duzentos e vinte reais).
e oitenta reais),o salário mínimo será de R$241,00
(duzentos e quarenta e um reais). Parágrafo único. Em virtude do disposto no ca-
put deste artigo, o valor diário do salário mínimo
Parágrafo único. Em virtude do disposto no ca- corresponderá a R$7,33 (sete reais e trinta e três
put, o valor diário do salário mínimo corresponderá centavos) e o seu valor horário a R$1 ,00 (um real).
a R$8,04 (oito reais e quatro centavos) e o seu valor
horário a R$1, 1O (um real e dez centavos).
Justificação
A Emenda Modificativa que oferecemos ao
Justificação
exame desta Casa e da sociedade brasileira visa es-
tabelecer o salário mínimo de 220 reais a partir de 10
A fixação do salário mínimo, a partir de 10 de de abril de 2002, mantendo o seu valor próximo à
abril, em R$ 200,00, embora represente algum ga- meta de 100 dólares já intentada quando da fixação
nho para cerca de 14 milhões de segurados da pre- do atual salário mínimo em vigor.
vidência social e cerca de 15% da População Eco-
nomicamente Ativa remunerados pelo salário míni-
mo, não é suficiente para atender ao art. r, VI da
Constituição.
;r,UC r

A luta por um salário mínimo ajustado às de- ,,,·1


terminações constitucionais é antiga, e a meta de fi-
'~N I
xar-se, pelo menos, o salário mínimo de 100 dóla-
res, não deve ser abandonada em função das ale-
gadas "dificuldades" do Governo, nas suas três es-
feras. Com efeito, se no Paraguai o salário mínimo é
de US$145, no México R$127, na Argentina, antes
da desvalorização, US$200, e nos países desenvol-
vidos, ern média, US$700, não pode o Brasil, uma
das 10 maiores economias do mundo, conviver com
esse irrisório salário minimo que chega a apenas
US$82,00, ao câmbio de R$2,41 por dólar, vigente
em fins de março.
O gráfico acima mostra a evolução do salário
A presente emenda visa, portanto, reabrir essa mínimo em dólares desde junho de 1994, data de
discussão, colocando em debate o salário mínimo início do Real, e admitindo que a cotação média do
de 100 dólares, valor que tinha em 1995, quando tal dólar, em 2002, esteja em R$2,40, como estabelece
debate foi, pela última vez, conduzido pelo Congres- o Anexo de Metas Fiscais da LDO 2002, de acordo
so Nacional. com a redação dada pela MP n° 2.211, de 29 de
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Avenzo- agosto de 2001. Vê-se, no gráfico, a enorme corro-
ar Arruda, PT/PB. são que sofreu o valor do salário mínimo em dólares
I 'i224 Quinta-lima 11 DIA.RIO DA CAM.\RA DOS IWPUTA])OS Abril de 2002
a partir do primeiro trimestre de 1999, devendo atin- Parágrafo único. Além do percentual de reajus-
gir' ao final de 2001, apenas US$75; um valor inferi- te decorrente do disposto no caput, será estendido
or ao vigente no início do Plano Real, quando era de aos benefícios concedidos pela Previdência Social
US$78,25. até 31 de maio de 2001 percentual de aumento real
A proposta da Bancada do PCdoB, contida em concedido ao salário mínimo nos termos do art. 1°
projeto de lei (PL n° 5.607/2001) apresentado à desta lei."
Casa, é de fixar o salário mínimo em 240 reais, o
que atenderia, ao nosso ver, minimamente, a expec- Justificação
tativa de toda a sociedade brasileira de elevar pro-
gressivamente o valor real dessa remuneração, ta-
A reposição do poder de compra dos benefíci-
refa a que esta Casa não pode se furtar. No entan-
os previdenciários, prevista para ocorrer em junho
to, estamos propondo o valor de R$220,00, no intui-
de 2002, não pode limitar-se ao reajuste com base
to de viabilizar a aprovação da presente emenda,
em índices inflacionários, que, contudo, não assegu-
considerando, inclusive, que esse valor foi o referen-
ram a reposição das perdas reais.
cial mínimo aceitável pela oposição quando se apre-
ciou o Orçamento para 2002. Esse reajuste do salá- Ao aumentar-se o salário mínimo, seja para
rio mínimo resultará em um adequado incentivo da R$200,00, seja para valor superior, e fundamental
demanda agregada, suficiente para gerar um cresci- assegurar aos aposentados e pensionistas o mes-
mento real da produção e das receitas públicas ca- mo reajuste, a fim de que não haja o aprofundamen-
pazes de contrabalançarem o seu impacto fiscal. to dessas perdas, que já superam 75% desde 1991.
Corno a Previdência Social constitui-se também no Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Aven-
maior e mais eficiente programa de distribuição de zoar Arruda, PT/PB.
renda às populações de pequenos municípios - fato
amplamente atestado por estudos do IPEA - tal rea-
juste teria urna natureza de desconcentração da ri- MEDIDA PROVISÓRIA ND 35,
queza e de consumo extremamente benéfica para DE 27 DE MARÇO DE 2002
esse contingente populacional corno para a própria
economia das pequenas edilidades e até para a pe- EMENDA ADITIVA
riferia dos grandes centros. Esse efeito benéfico
com certeza compensará em muito o ônus do novo
salário mínimo sobre os orçamentos municipais. Inclua-se, onde couber, o seguinte artigo:
Outrossim, urna fonte adicional de recurso po- "Art..... O art. 11 da Lei n° 9.711, de
deria ser conseguida pela adoção do Imposto Sobre 20 de novembro de 1998, passa a vigorar
Grandes Fortunas, transferindo o Tesouro Nacional com a seguinte redação:
toda sua arrecadação para o INSS bem corno a par- 'Art. 11. Os benefícios mantidos pela
cela do orçamento fiscal prevista pela Constituição Previdência Social serão reajustados, a par-
Federal, devida e nunca cumprida. tir de 2001, inclusive, em 1° de maio de
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Haroldo cada ano.'''
Lima, Líder do Bloco PSB/PcdoB.
MEDIDA PROVISÓRIA N° 35, DE Justificação
27 DE MARÇO DE 2002
A alteração da data-base dos reajustes previ-
EMENDA ADITIVA denciários para junho de cada ano implicou na sepa-
ração entre as datas de reajuste de benefícios, em
função do seu valor. Isso além de prejudicar as reivin-
Inclua-se na Medida Provisória o seguinte artigo: dicações dos aposentados e pensionistas, também
"Art. 2°. Os benefícios mantidos pela Previdên- causa dificuldades na avaliação e aplicação dos rea-
cia social serão reajustados, 1° de junho de 2002, justes devidos. A nossa proposta, portanto, é de que a
com base na variação acumulada do IGP-DI desde data-base retorne ao mês de maio de cada ano.
o último reajuste ou desde a data da concessão do Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Avenzo-
benefício. ar Arruda, PT/PB.
AbrIl de 2002 DIA. RIO DA C1\M.\RA DOS DFl'lJlADOS QlIllltil-kira II 15225

MP 035
000006

APRESENTACAO DE EMENDAS
Data: 02/04/02 IProposição: Medida Provisória n° 35
Autor: Dep. Miro Teixeira IProntuário N°: 317
1. Supressiva 2. Substitutiva 3. Modificativa 4. Aditiva 5. Substitutiva
Global
X
Página: Artigo: 1 ° Parágrafo: Inciso: Alínea:

Dê-se a Medida Provisória n° 35 a seguinte redação:

"Art. 1 A partir de 1" de abril de 2002, após a aplicação dos percentuais de nove inteiros
0

e quarenta e sete centésimos por cento, a título de reajuste, e dezesseis inteiros e


setenta e dois centésimos por cento, a título de aumento real, sobre o valor de
R$ 180,00 (cento e oitenta reais), o salário mínimo será de R$ 230,00 (duzentos e trinta
reais).

Parágrafo único. Em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo


corresponderá a R$ 7,67 (sete reais e sessenta e sete centavos) e o seu valor horário a
R$ 0,96 (noventa e seis centavos).

Art. 2° Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação."

JUSTIFICATIVA

o Partido Democrático Trabalhista tem como princípio programático e ético um salário


mínimo digno e suficiente para atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e
de sua família, nos termos estatuídos no art. ]O, IV, da Constituição Federal.

o aviltamento do salário pelos últimos governos torna distante, em curto prazo, o


atendimento integral desses ideais. Não obstante, não devemos descurar para o
atingimento desse objetivo. Nesse sentido, propusemos a correção do salário mínimo
para R$ 230,00 (duzentos e trinta reais), o equivalente a aproximadamente US$ 100,00.
Para isso, propusemos as fontes de custeio para o financiamento dessa despesa. Nossa
proposta não encontrou acolhida na base do governista no Congresso Nacional. Esta é
a legítima razão que nos motivou à obstrução parlamentar da votação da proposta
orçamentária para 2002.

Registramos, finalmente, que a margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de


Caráter Continuado. de que trata a Lei Complementar 101, de 04/05/2000, é de R$ 5,45
bilhões, conforme quadro V da Lei n° 10.407, de 10/01/2002, que estima a receita e fixa
1';226 QUlllta-tCira lI ])IARIO IH ('AMAR \ ])OS ])FPUI :\])OS ,\bril d" 2002

APRESENTACAO DE EMENDAS
Data: 02/04/02 IPropo$ição: Medida Provisória n° 35
Autor: Dep. Miro Teixeira I Prontuário N°: 317

1. Supressiva 2. Substitutiva 3. Modificativa 4. Aditiva 5. Substitutiva


Global
X
Página: Artigo:1° Paráarafo: Inciso: Alínea:

a despesa da União para o exercício de 2002. Essa atualização, em atendimento ao art.


8 u , § 11, da Lei nU 10.266, de 24/07/2001 , já contempla o percentual de 1,50% do
reajuste a título de aumento real de que;trata a MP nU 35, de 2002 .
Abril <fé 2002 l>/.\RIO DA C\M:\RA. DOS DI·:PUT.\{)OS QUIIJ(a-f~lra II 15227
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA Art. 62. Em caso de relevância e urgência, a Pre-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLA TI VOS - sidente da República poderá adotar medidas provisó-
CeDI rias, com força de lei, devendo submetê-Ias de imedi-
ato ao Congresso Nacional.
CONSTITUiÇÃO DA " Artigo caput com redação dada pela emenda constitucio-
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASil nal na 32, 11.09.2001.
§ 1° É vedada a edição de medidas provisórias
sobre matéria:
TíTULO 11 " § 1° acrescido pela Emenda Constitucional nU 32,
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 11-9-2001
I - relativa a:
*Inciso I com redação da pela Emenda Constitu-
CAPíTULO 11 cional N° 32, 11-9-2001
Dos Direitos Sociais a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos,
partidos políticos e direito eleitoral;
"Alínea a, com redação da pela Emenda Constitucional na
Art r São direitos dos trabalhadores urbanos e 32, 11-9-2001
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua b) direito penal, processual penal e processual
condição social: civil;
"Alínea b, com redação da pela Emenda Constitucional na
V - piso salarial proporcional à extensão e à 32, 11-9-.2001

complexidade do trabalho; C) organização do Poder Judiciário e do Ministé-


rio Público, a carreira e a garantia dos seus membros;
"Alinea c, com redação da pela Emenda Constitucional na
TíTULO 111 32, 11-9-2001
Da Organização do Estado d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,
orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado a previsto no art. 167, § 3°;
CAPíTULO II "Alínea d, com redação da pela Emenda ConstitucIOnal na
32, 11-9-2001
Da União
11 - que vise a detenção ou seqüestro de bens,
de poupança popular ou qualquer outro ativo financei-
Art. 22. Compete privativamente à União legislar ro;
sobre: 'Inciso /I com redação da pela Emenda ConstitucIOnal na
32, 11-9-2001
111 - reservada a lei complementar;
Parágrafo único. lei complementar poderá auto- "Inciso 11I com redação da pela Emenda Constitucional nO
rizar os Estados a legislar sobre questões específicas 32, 11-9-2001
das matérias relacionadas neste artigo. IV - Já disciplinada em projeto de lei aprovado
pelo Congresso Nacional o pendente de sanção ou
veto do Presidente da República.
TíTULO IV "Inciso IV com redação da pela Emenda Constitucional na
Da Organização dos Poderes 32, 11-9-2001

CAPíTULO I § 2° Modifica provisória que implique instituição


Do Poder Legislativo ou majoração de impostos, exceto os previstos nos
arts. 153, I, 11, IV, V, e 154, 11, só produzirá efeitos no
exercício financeiro seguinte se houver sido converti-
SEÇÃO VIII da em lei até o último dia daquele em que foi editada.
" § 2 0 acrescido pela Emenda Constitucional n° 32,
Do Processo Legislativo 11-9-2001
§ 3° As medidas provisórias, ressalvado a dis-
posto nos §§ 11 e 12 poderão eficácia, desde a edi-
SUBSEÇÃO 111
ção, se não forem convertidas em lei no prazo do ses-
Das Leis
senta dias, prorrogável, nos termos do § 7°, uma vez
por igual período, devendo o Congresso Nacional dis-
I 'i22X QUínla-lcira 11 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DEPUI ADOS Abril de 2002
ciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas * § 11 acrescido pela Emenda Constitucional na 32,
delas decorrentes. 11-9-2001.
* § 3 0 acrescido pela Emenda Constitucional na 32, § 12. Aprovada projeto de lei de conversão alte-
11-9-2001 rando o texto original da medida provisória, esta man-
§ 40 O prazo a que se refere a § 30 contar-se-á ter-se-á integralmente em vigor até que seja sancio-
da publicação da medida provisória, suspendendo-se nado ou vetado o projeto."(NR)
durante os períodos de recesso do Congresso Nacio- * § 12 acrescido pela Emenda Constitucional na 32,
nal. 11-9-2001.
* § 4 0 acrescido pela Emenda Constitucional na 32,
11-9-2001.
§ 50 A deliberação de cada uma das Casas do
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
Congresso Nacional sobre o mérito das medidas pro-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS -
visórias dependerá de juízo prévio sobre o atendi-
CeDI
mento de seus pressupostos constitucionais.
* § 50 acrescido pela Emenda Constitucional na 32, lEI COMPLEMENTAR W 101, DE 4
11-9-2001.
DE MAIO DE 2000
§ 6 0 Se a medida provisória não for apreciada
em até quarenta e cinco dias contados de sua publi- Estabelece normas de finanças pú-
cação, entrará em regime de urgência, subseqüente- blicas voltadas para a responsabilidade
mente, em cada uma das Casas do Congresso Nacio- na gestão fiscal e dá outras providências.
nal, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação,
todas as demais deliberações legislativas da Casa
em que estiver tramitando.
* § 6° acrescido pela Emenda ConstItucional na 32,
CAPíTULO IV
11-9-2001 Da Despesa Pública
§ 70 Prorrogar-se-á uma única vez por igual pe-
ríodo a vigência de medida provisória que, no prazo
do sessenta dias, contado de sua publicação, não ti- SEÇÃO I
ver a sua votação encerrada nas duas Casas do Con- Da Geração da Despesa
gresso Nacional. SUBSEÇÃO I
* § r acrescido pela Emenda Constitucional na 32,
Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado
11-9-2001.
§ 80 As medidas provisórias terão sua votação Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter con-
iniciada na Câmara dos Deputados. tinuado a despesa corrente derivada de lei, medida
* § 8 0 acrescido pela Emenda Constitucional na 32, provisória ou ato administrativo normativo que fixem
11-9-2001. para o ente a obrigação legal de sua execução por um
§ 90 Caberá à comissão mista de Deputados e período superior a dois exercícios.
Senadores examinar as medidas provisórias e sobre § 1° Os atos que criarem ou aumentarem des-
elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em pesa de que trata a caput deverão ser instruídos com
sessão separada. pelo plenário de cada uma das Ca- a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demons-
sas do Congresso Nacional. trar a origem dos recursos para seu custeio.
* § 9 0 acrescido pela Emenda Constitucional na 32,
11-9-2001 § 20 Para efeito do atendimento do § 10 , o ato
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão le- será acompanhado de comprovação de que a despe-
gislativa, de medida provisória que tenha sido rejeita- sa criada ou aumentada não afetara as metas de re-
sultados fiscais previstas no anexo referido no § 1° do
da ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de
art. 4 0 , devendo seus efeitos financeiros, nos períodos
prazo.
* § 10 acrescido pela Emenda Constitucional na 32, seguintes, ser compensados pelo aumento perma-
11-9-2001. nente de receita ou pela redução permanente de des-
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se pesa.
refere o § 30 até sessenta dias após a rejeição ou per- § 30 Para efeito do § 20. considera-se aumento
da de eficácia de medida provisória, as relações jurí- permanente de receita o proveniente da elevação de
dicas canstituídas e decorrentes de atos praticados alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração
durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. ou criação de tributo ou contribuição.
.\Iml de 2002 mARIO IH ('.\MARA DOS lWPUL\DOS Quinta-feira 11 I 'i 22'.)

§ 4° A comprovação referida no § 2°, apresentada § 1° É dispensada da compensação referida no


pelo proponente, conterá as premissas e metodologia art. 17 o aumento de despesa decorrente de:
de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compa- I - concessão de benefício a quem satisfaça as
tibilidade da despesa com as demais normas do plano condições de habilitação prevista na legislação perti-
plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias. nente;
§ 5° A despesa de que trata este artigo não será 11 - expansão quantitativa do atendimento e dos
executada antes da implementação das medidas re- serviços prestados;
feridas no § 2°, as quais integrarão o instrumento que 111 - reajustamento de valor do benefício ou ser-
a criar ou aumentar. viço, a fim de preservar o seu valor real.
§ 6° O disposto no § 1° não se aplica às despe- § 2° O disposto neste artigo aplica-se a benefí-
sas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajusta- cio ou serviço de saúde, previdência e assistência so-
mento de remuneração de pessoal de que trata o inci- cial, inclusive os destinados aos servidores públicos e
so X do art. 37 da Constituição. militares, ativos e inativos, e aos pensionistas.
§ ]O Considera-se aumento de despesa a pror- CAPíTULO V
rogação daquela criada por prazo determinado. Das Transferências Voluntárias
SEÇÃO 11 Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, en-
Das Despesas com Pessoal tende-se por transferência voluntária a entrega de re-
SUBSEÇÃO I cursos correntes ou de capital a outro ente da Federa-
Definições e Limites ção, a título de cooperação, auxílio ou assistência fi-
nanceira, que não decorra de determinação constitu-
Art. 18. Para os efeitos desta lei Complementar, cional, legal ou os destinados ao Sistema Único de
entende-se como despesa total com pessoal: o soma- Saúde.
tório dos gastos do ente da Federação com os ativos, § 1° São exigências para a realização de trans-
os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos ferência voluntária, além das estabelecidas na lei de
eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares diretrizes orçamentárias:
e de membros de Poder, com quaisquer espécies re- I - existência de dotação específica.
muneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fi- 11 - (Vetado)
xas e variáveis, subsídios, proventos da aposentado-
111 - observância do disposto no inciso X do art.
ria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratifi-
167 da Constituição,
cações, horas extras e vantagens pessoais de qual-
quer natureza, bem como encargos sociais e contri- IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:
buições recolhidas pelo ente às entidades de previ- a) que se acha em dia quanto ao pagamento de
dência. tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao
ente transferidor, bem como quanto à prestação de
§ 1° Os valores dos contratos de terceirização
contas de recursos anteriormente dele recebidos;
de mão-de-obra que se referem à substituição de ser-
vidores e empregados públicos serão contabilizados b) cumprimento dos limites constitucionais rela-
como Outras Despesas de Pessoal". tivos à educação e à saúde;
§ 2° A despesa total com pessoal será apurada c) observância dos limites das dívidas consoli-
somando-se a realizada no mês em referência com dada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive
as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o por antecipação de receita, de inscrição em Restos a
regime de competência. Pagar e de despesa total com pessoal;
d) previsão orçamentária de contrapartida.
§ 2° É vedada a utilização de recursos transferi-
SEÇÃO 111 dos em finalidade diversa da pactuada.
Das Despesas com a Seguridade Social
§ 3° Para fins da aplicação das sanções de sus-
Art. 24. Nenhum benefício ou serviço relativo à pensão de transferências voluntárias constantes des-
seguridade social poderá ser criado, majorado ou es- ta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas
tendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos a ações de educação, saúde e assistência social.
termos do § 5° do art. 195 da Constituição, atendidas
ainda as exigências do art. 17.
1520,0 Quinta-feira 11 DlA\{!O DA ('AMARA DOS DEPUTADOS .\bnl de 2002
LEI COMPLEMENTAR N° 103, § 1° A Comissão Mista será integrada por sete
DE 14 DE JULHO DE 2000 Senadores e sete Deputados e igual número de su-
Autoriza os Estados e o Distrito Fe- plentes, indicados pelos respectivos líderes, obedeci-
deral a instituir o piso salarial a que se da, tanto quanto possível, a proporcionalidade parti-
refere o inciso v do art 7' da Constituição dária ou de blocos parlamentares.
Federal, por aplicação do disposto no pa- * § 1° com redação dada pela Resolução do Congresso
Nacional nO 2, de 4-5-1989.
rágrafo único do seu art. 22. § 2° Ao aplicar-se o critério da proporcionalida-
O Presidente da República faço saber que o de partidária prevista no parágrafo anterior, obser-
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguin- var-se-á a sistemática de rodízio para as representa-
te Lei Complementar: ções não contempladas, de tal forma que todos os
Art. 1° Os Estados e o Distrito Federal ficam au- partidos políticos ou blocos parlamentares possam se
torizados a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder fazer representar nas Comissões Mistas previstas
Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do art. nesta resolução.
YO da Constituição Federal para os empregados que § 3° A indicação pelos líideres deverá ser enca-
não tenham piso salarial definido em lei federal, con- minhada à Presidência do Congresso Nacional até as
venção ou acordo coletivo de trabalho. doze horas do dia seguinte ao da publicação da Medi-
§ 1° A autorização de que trata este artigo não da Provisória.
poderá ser exercida: § 4° Esgotado o prazo estabelecido no parágra-
1- no segundo semestre do ano em que se veri- fo anterior, sem a indicação, o Presidente do Con-
ficar eleição para os cargos de Governador dos Esta- gresso Nacional fará a designação dos integrantes do
dos e do Distrito Federal e de Deputados Estaduais e respectivo partido.
Distritais; § 5° A Constituição da Comissão Mista e a fixa-
11- em relação à remuneração de servidores pú- ção do calendário de tramitação da matéria poderão
blicos municipais. ser comunicadas em sessão do Senado ou conjunta
§ 2° O piso salarial a que se refere o caputpode- do Congresso Nacional, sendo, no primeiro caso,
rá ser estendido aos empregados domésticos. dado conhecimento à Câmara dos Deputados, por
Art. 2° Esta Lei Complementar entra em vigor na ofício, ao seu Presidente.
data de sua publicação. § 6° O Congresso Nacional estará automatica-
Brasília, 14 de julho de 2000; 179° da Indepen- mente convocado se estiver em recesso quando da
dência e 112° da República. - FERNANDO edição de Medida Provisória, cabendo ao seu Presi-
HENRIQUE CARDOSO - Pedro Malan - Francisco dente marcar sessão a realizar-se no prazo de cinco
Dornelles - Waldeck Ornelas - Martus Tavares. dias, contado da publicação da mesma no Diário Ofi-
ciai da União.
RESOLUÇÃO CONGRESSO NACIONAL N° 1,
DE 2 MAIO DE 1989 Art. 7° Admitida a Medida Provisória, o parecer
Dispõe sobre a apreciação, pelo da Comissão, a ser encaminhado à Presidência do
Congresso Nacional, das medidas provi- Congresso Nacional no prazo máximo de quinze dias,
sórias a que se refere o art. 62 da Consti- contado de sua publicação no Diário Oficial da
tuição Federal. União, deverá examinar a matéria quanto aos aspec-
Art. 1° O exame e a votação, pelo Congresso tos constitucional e de mérito.
Nacional, de Medidas Provisórias adotadas pelo Pre- § 1° A Comissão poderá emitir parecer pela
sidente da República, com força de lei, nos termos do aprovação total ou parcial ou alteração da Medida
art. 62 da Constituição Federal, será feita com a ob- Provisória ou pela sua rejeição; e, ainda, pela aprova-
servância das normas contidas na presente resolu- ção ou rejeição de emenda a ela apresentada, deven-
ção. do concluir quando resolver por qualquer alteração de
Art. 2° Nas quarenta e oito horas que se segui- seu texto:
rem à publicação, no Diário Oficial da União, de Medi- I - pela apresentação de projeto de lei de con-
da Provisória adotada pelo Presidente da República, versão relativo à matéria:
a Presidência do Congresso Nacional fará publicar e 11 - pela apresentação de projeto de decreto le-
distribuir avulsos da matéria, e designará Comissão gislativo, disciplinando as relações jurídicas decor-
Mista para seu estudo e parecer. rentes da vigência dos textos suprimidos ou altera-
.\bnl de 2002 DL\RIO IH <'.\M.\RA DOS DFPlJT.\DOS <)uinla-kira II 1)231
dos, O qual terá sua tramitação iniciada na Câmara Art. 2° As infrações de trânsito de natureza leve,
dos Deputados. média ou grave poderão, a critério do infrator multado,
§ 2° Aprovado o projeto de lei de conversão será ser convertidas em prestação de serviços à comuni-
ele enviado á sanção do Presidente da República. dade.
§ 1° A prestação de serviços referida no caput
desse artigo deverá estar ligada à área de trânsito.
Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, § 2° No caso de reversão da muita para presta-
e eu, Antonio Carlos Magalhães, Presidente do Sena- ção de serviços à comunidade, deverá reduzir-se em
do Federal, nos termos do parágrafo único, do art. 52 20 % (vinte por cento) a pontuação da Carteira Nacio-
do Regimento Interno, promulgo a seguinte: nal de Habilitação do infrator, desde que tenha havido
o adimplemento total da obrigação de prestação de
RESOLUÇÃO N° 2, DE 2000-CN serviços à comunidade.
Dispõe sobre a participação das § 3° O Caso não haja o adimplemento completo
bancadas minoritarias na composição da obrigação de prestação de serviços à comu-
das Comissões Mistas. nidade, o auto de infração será considerado válido,
O Congresso Nacional, resolve: assim como a multa dele decorrente, que deverá ser
cobrada com juros e correção monetária cabíveis.
Art. 1° A fim de atender ao disposto no § 1° do
art. 58, da Constituição Federal, é acrescentado à Re- § 4° O Cabe ao órgão emissor do auto de infra-
solução n° 11, de 1970-CN - Regimento Comum, o ção a conversão da multa em prestação de serviços à
seguinte artigo: comunidade, mediante requisição do autor da infração.
Art. 3° Esta lei entra em vigor no prazo de 90 (no-
"Art. 10-A. O número de membros das venta) dias contados da data de sua publicação.
comissões mistas estabelecido neste Regi-
Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.
mento, nas resoluções que o integram e no
respectivo ato de criação é acrescido de Justificação
mais urna vaga na composição destinada a
O Código Nacional de Trânsito diz claramente,
cada uma das Casas do Congresso Nacio-
em eu art. 74, que a educação para o trânsito é direito
nal, que será preenchida em rodízio, exclu-
de todos e constitui dever prioritário para os compo-
sivamente, pelas bancadas minoritárias que
nentes do Sistema Nacional de Trânsito@. Porém ela-
não alcancem, no cálculo da proporcionali-
borar projetos e programas educacionais de trânsito,
dade partidária, número suficiente para par-
promovendo sua implementação, constitui em um de-
ticipar das referidas comissões."
safio para os governantes e a sociedade.
Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de Transitar nunca foi tarefa fácil. A história mostra
sua publicação. que, desde os tempos mais remotos, as pessoas en-
Senado Federal, 16 de junho de 2000. - Anto- frentaram grandes desafios e dificuldades para atingir
nio Carlos Magalhães, Presidente. o objetivo de locomover-se.
O crescimento desordenado das cidades, o
PROJETO DE LEI N° 5.997, DE 2001
substancial aumento da população e da frota veicular,
(Da Sra. Lúcia Vânia)
associados a fatores econômicos, familiares, profissi-
Destina parte do valor arrecadado onais etc., fizeram com que a locomoção se tornasse
com as multas de trânsito a instituições uma tarefa difícil. Assim, comportamentos agressivos
que cuidam das vitimas de acidentes de e violentos vêm tomando proporções enormes.
trânsito, e dá outras providências. A necessidade da aquisição de valores éticos e
(Apense-se ao PL -5789/2001.) de cidadania no trânsito, para a existência de cidades
O Congresso Nacional decreta: sustentáveis, requer a adoção de medidas mais edu-
Art. 1° É facultado aos condutores de veículos cativas que punitivas, ao contrário do que vem ocor-
automotores, multados em virtude de infrações de rendo na atualidade.
trânsito, destinarem até 30 % (trinta por cento) dos va- Sendo assim, o trânsito, entendido como neces-
lores de seus pagamentos a hospitais filantrópicos ou sidade de locomoção inerente a todas as pessoas,
estatais que se dediquem ao tratamento das vitimas precisa estar ancorado em valores de cooperação, de
de acidentes de trânsito. solidariedade e de civilidade.
I 'í2~2 QUlIIla-lclra 11 !)IARIO IH L\MARA DOS DEPUrA!)( JS .\bril de 2002
Nesse sentido, esse Projeto de lei pretende di- sível e de acordo com a lei estadual em ativida-
fu.ndi~ uma. nova dim~nsão conceit~al sob~e multas d~ des-meio das respectivas corporações. '
transito, criando medld.as que auxll~e~ açoes educatl- Parágrafo único. No aproveitamento profissional
vas e dando uma maior transparencla ao montante d Tt d . b '
arrecadado com as multas de trânsito, já que, atual- ~ss~~ mil ar~s e.st~ uals uscar~se-~ ~ re.cupera-
mente, etas tem sido vistas pela população como ver- çao flslca e pSlcologlca dos profissionais inativos.
dadeiros "caça-níqueis". Art. 2° O exercício dessas atividades será volun-
Por fim, o Projeto de lei atual visa incentivar tária e, a critério do estado-membro, poderá ser remu-
ações ligadas ao trabalho voluntário, que além de be- nerada, não incidindo sobre os valores pagos quais-
neficiar a sociedade com prestações de serviços (tais quer encargos previdenciários.
com? aulas .sobre a~ n,?rmas d.~ tr,ânsi.t?, conserto~ Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
gerais nas vias de transito, auxIlio as Vitimas de aCI- bli -
dentes de trânsito, etc.), fazem com que o próprio in- caça0.
frator concientize-se, deixando de desobedecer às Justificação
leis de trânsito.
Sala das Sessões, de 2001. - Lucia Vânia, O objetivo da presente proposta é dar oportuni-
dade para que o militar estadual inativado por defi-
PSDB/GO.
ciência física possa ser reaproveitado em ativida-
lEI N° 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 de-meio da respectiva corporação.
Institui o Código de Trânsito Brasi- O exercício de tais atividades mostra-se muito
leiro. eficiente C nas poucas experiências que existem C
para a sua recuperação física e psicológica, já que a
sua aposentadoria dá-se de forma traumática e
CAPíTULO VI prematuramente. O projeto de lei estabelece normas
Da Educação para o Trânsito gerais para que os estados possam implementar
esse serviço.
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de
Essas, enfim, são as razões pelas quais peço o
todos e constitui dever prioritário para os componen-
aperfeiçoamento e a aprovação de presente proposta.
tes do Sistema Nacional de Trânsito.
Brasília, 18 de fevereiro de 2002.
§ 1° É obrigatória a existência de coordenação
educacional em cada órgão ou entidade componente PROJETO DE LEI N° 6.150, DE 2002
do Sistema Nacional de Trânsito. (Do Sr. Marcelo Barbieri)
§ 2° Os órgãos ou entidades executivos de Institui a Semana de Óptica de São
trânsito deverão promover, dentro de sua estrutura Carlos.
organizacional ou mediante convênio, o funciona- (Devolva-se a proposição, nos termos
mento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes do artigo 137, § 1°, alínea "A" do RI)
e padrões estabelecidos pelo Contran.
O Congresso Nacional decreta:
PROJETO DE LEI N° 6.046, DE 2002
(Do Sr. Alberto Fraga) Art. 1° Esta lei institui a Semana de Óptica de
São Carlos.
Estabelece normas gerais de apro- Art. 2° Fica instituída a Semana de Óptica de
veitamento do efetivo inativo por defi- São Carlos, a ser comemorada anualmente na quarta
ciência física das polícias militares e cor- semana do mês de agosto, sob a organização do
pos de bombeiros militares, e dá outras Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Car-
providênc ias. los-SP da Universidade de São Paulo Campus I.
(Devolva-se a proposição, nos termos
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
do artigo 42, combinado com o artigo 142, §
blicação.
3° da Constituição Federal, de conformidade
com o disposto no artigo 137, § 1°, inciso 11, Justificação
alínea "A" do RI)
O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São
O Congresso Nacional decreta: Carlos-SP da Universidade de São Paulo Campus I
Art. 1° Os militares estaduais inativados por defi- realiza um excelente trabalho, colocando-o como re-
ciência fisica poderão ser aproveitados, quando pos- ferência científica nacional.
Abril d.: 2002 Dt\RIO DA ('AMARA DOS DFl'l JlADOS ({uillla-kira 11 I:'i2B
Nos últimos seis anos o Grupo de Óptica tem obrigar pessoa, não beneficiária direta de obrigação,
promovido, na cidade de São Carlos - SP, a Semana a sofrer ônus pelo qual não é o direto causador. Do
de Óptica de São Carlos, que tem sido um excelente lado oposto advogam os doutrinadores a utilidade do
meio para a divulgação dos progressos científicos re- instituto; argumentam principalmente que as entida-
alizados por aquela unidade universitária. des de pequena capacidade e potencial econômico
Dentre os desenvolvimentos já realizados pode- não teriam facilidade para se desenvolver, obter crédi-
mos citar a construção do primeiro relógio atômico bra- tos, se não existisse esse instituto; contribui ele, as-
sieiro e o tratamento de alguns tipos de câncer com a sim, marcadamente, para o desenvolvimento da eco-
utilização de laser, dispensando a intervenção cirúrgica. nomia e circulação de riquezas.
Assim, entendemos que a oficialização da insti- Em que pese os benefícios que o uso da fiança
tuição, por lei federal, da Semana de Óptica de São trás aos comerciantes, locatários, consumidoras, etc.,
Carlos, servirá de estímulo às atividades do Grupo de não há dúvida que certas correções deverão serem
Óptica do Instituto de Física de São Carlos-SP da feitas em algumas modalidades de aplicação do
Universidade de São Paulo C Campus 1, o que contri- instituto.
buirá para novos desenvolvimentos em benefício da Referimo-nos à garantia dos aluguéis na lei do
população brasileira. inquilinato. É comum observamos que pessoas, até
Por estes motivos esperamos contar com o apo- de posses limitadas, em atenção ao sentimento de
io de todos os Senhores Parlamentares para a apro- solidariedade de que são portadoras, prestam fiança
vação do nosso projeto. na locação do imóvel residencial. O prazo
Sala das Sessões, de de 2002. - Marcelo Bar- inicialmente previsto, na prática, é de um ano.
bieri. Transcorrido esse período ocorrem sucessivas
prorrogações e o aluguel passa a ser por prazo
PROJETO DE LEI N.o 6.183, DE 2002
indeterminado. O fiador à revelia de sua vontade,
(Do Sr. Josué Bengtson)
continua a prestar a garantia: tempos depois, por falta
Introduz § 2°, no artigo 37, da Lei n° de pagamento do locatário, vê-se às voltas com
8.245, de 18 de outubro de 1991. débitos inesperados. A questão ganha contornos
(Devolva-se a proposição, nos termos mais graves quando o locatário utiliza medidas
do art. 137, § 1°, inciso 11, alínea "C" judiciais e recursos para adiar sua saída do imóvel,
do RI, sugerindo-lhe a reapresentação da maté- ainda mais levando-se em conta que o art. 39 da lei
ria após a devida correção.) 8.245/91, estabelece que as garantias pela locação
O Congresso Nacional decreta: subsistem até a efetiva devolução do imóvel.
Art. 1° O artigo 37, de lei nO 8.245, de 18 de outu- Daí a modificação que pretendemos; através
bro de 1991, passa a vigorar acrescido de um § 2° dela o fiador poderá acompanhar o prazo durante o
com a seguinte redação: qual presta sua garantia.
São as razões que alicerçam nosso Pl, para o
Art. 37 . qual pedimos total apoio dos nobres colegas.
Sala das Sessões, de 2002. -Josué Bengtson.
§ 2° No caso de prorrogação da loca-
ção para prazo indeterminado, o locador, lEI N° 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991
sob pena de nulidade da garantia a partir de
prorrogação, deverá notificar por escrito ao Dispõe sobre as locações dos imó-
fiador desta circunstância e da continuidade veis urbanos e os procedimentos a elas
de fiança. pertinentes.
Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua
publicação. TíTULO I
Da Locação
Justificação
CAPíTULO I
A fiança locatária, sabemos, é contrato pelo
Disposições Gerais
qual o coobrigado se obriga a pagar o valor do alu-
guei, caso o locatário não o faça.
Vários autores insurgem contra tal modalidade SEÇÃO VII
de garantia, achando-a injusta por ser ela possível de Das Garantias Locatícias
15214 Quinla-It:ira 11 D[ARIO IH ('AMARA DOS [)]il'll I.\DOS .\bril de 2002
Art. 37. No contrato de locação, pode o locador O Congresso Nacional decreta:
exigir do locatário as seguintes modalidades de ga- Art. 1° Ficam eliminadas as alíneas b, c, d e f do
rantia: art. 9° da Lei nO 5.772, de 21 de dezembro de 1971,
1- caução; que instruiu o Código de Propriedade Industrial.
11- fiança; Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua
111 - seguro de fiança locatícia. pub1 icação.
Parágrafo único. É vedada, sob pena de nulida- Art. 3° Revogam-se todas as disposições em
de, mais de uma das modalidades de garantia num contrário.
mesmo contrato de locação. Justificação
Art. 38. A caução poderá ser em bens móveis ou
imóveis. O objetivo é modernizar o Código de Proprieda-
de Industrial, suprimindo alíneas burocráticas injustifi-
§ 1° A caução em bens móveis deverá ser regis-
cáveis e que entravam o desenvolvimento industrial.
trada em Cartório de Títulos e Documentos; a em
bens imóveis deverá ser averbada à margem da res- No Brasil, o Código de Propriedade Industrial
pectiva matrícula. confere privilégios temporários e estabelece direito
de patentes. Porém, no anos de 1969, nega-se essa
§ 2° A caução em dinheiro, que não poderá ex-
proteção a alguns setores industriais, surgindo con-
ceder o equivalente a três meses de aluguel, será de-
seqüências muito negativas de interpretação, que
positada em caderneta de poupança, autorizada pelo
prejudicam o progresso obviamente objetivado, redu-
Poder Público e por ele regulamentada, revertendo
zindo-se o mercado de trabalho, prejudicando os téc-
em beneficio do locatário todas as vantagens dela de-
nicos interessados em aplicar seus conhecimentos
correntes por ocasião do levantamento da soma res-
através de estudos e pesquisas de novas descober-
pectiva.
tas, gerando maior prejuízo sobre a população impos-
§ 3° A caução em títulos e ações deverá ser subs- sibilitada de receber produtos de melhor qualidade.
tituída, no prazo de trinta dias, em caso de concordata,
Torna-se necessário a apreciação da legislação
falência ou liquidação das sociedades emissoras.
pertinente ao reconhecimento do direito de patentes
Art. 39. Salvo disposição contratual em contrá- a certos setores da indústria, a fim de adequá-Ias às
rio, qualquer das garantias da locação se estende até novas necessidades que se impõem.
a efetiva devolução do imóvel.
Em se tratando de medida de justiça, espero o
Art. 40. O locador poderá exigir novo fiador ou a acolhimento dos Ilustres Colegas.
substituição da modalidade de garantia, nos seguin-
tes casos: Sala da Sessões, 12 de março de 2002. - Depu-
I - morte do fiador; tado José Carlos Coutinho, PFURJ.
11 - ausência, interdição, falência ou insolvência LEI N° 5.772, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1971
do fiador, declaradas judicialmente; (Revogada pela Lei n° 9.279, de 15-5-/96)
111 - alienação ou gravação de todos os bens
imóveis do fiador ou sua mudança de residência sem Institui o Código da Propriedade
comunicação ao locador; Industrial, e dá outras providências.
IV - exoneração do fiador; O Presidente da República, faço saber que o
V - prorrogação da locação por prazo indetermi- Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguin-
nado, sendo a fiança ajustada por prazo certo; te lei:
VI - desaparecimento dos bens móveis; Art. 10 É instituído o Código da Propriedade
VII- desapropriação ou alienação do imóvel. Industrial, de acordo com o estabelecido nesta lei.

CAPíTULO 11
PROJETO DE LEI W 6.274, DE 2002 Das Invenções Não Privilegiáveis
(Do Sr. José Carlos Coutinho) Art. 9° Não são privilegiáveis:
Suprime dispositivos do Códido de a) as invenções de finalidade contrária às leis, à
Propriedade Industrial. moral, à saúde, à segurança pública, aos cultos religi-
(Devolva-se a proposição, nos termos osos e aos sentimentos dignos de respeito e venera-
do artigo 137, § 1° inciso I do RI.) ção;
.\Iml de 2002 DL\R]O IH CAM.\RA DOS IWPIJT.\])OS QuíJlta-klra ]] 152J5
b) as substâncias, matérias ou produtos obtidos .
por meios ou processos químicos, ressalvando-se, .
porém, a privilegiabiJidade dos respectivos processos lEI N0 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996
de obtenção ou modificação;
c) as substâncias, matérias, misturas ou prod u- Regula direitos e obrigações relati-
tos alimentícios, químico-farmacêuticos e medica- vos à propriedade industrial.
mentos, de qualquer espécie, bem como os respecti- Art. 1° Esta lei regula direitos e obrigações relati-
vos processos de obtenção ou modificação; vos à propriedade industrial.
d) as misturas e ligas metálicas em geral, .
ressalvando-se, porém, as que, não compreendidas na TíTULO VIII
alínea anterior, apresentarem qualidades intrínsecas Das Disposições Transitórias e Finais
específicas, precisamente caracterizadas pela sua ..
composição qualitativa, definida quantitativamente, ou Art. 244. Revogam-se a lei n° 5.772, de 21 de
por tratamento especial a que tenham sido submetidas; dezembro de 1971, a lei n° 6.348, de 7 de julho de
e) as justaposições de processos, meios ou ór- 1976, os artigos 187 a 196 do Decreto-lei n° 2.848,
gãos conhecidos, a simples mudança de forma, pro - de 7 de dezembro de 1940, os artigos 169 a 189 do
porções, dimensões ou de materiais, salvo se dai re- Decreto-lei n° 7.903, de 27 de agosto de 1945, e as
sultar, no conjunto, um efeito técnico novo ou diferen- demais disposições em contrário.
te, não compreendido nas proibições deste artigo; PROJETO DE LEI W 6.285, DE 2002
f) os usos ou empregos relacionados com des- (Do Sr. José Carlos Coutinho)
cobertas, inclusive de variedades ou espécies de mi- .
Desobriga os aposentados e pensl-
croorganismo, para fim determinado; onistas que percebam até 2 (dois) salári-
g) as técnicas operatórias ou cirúrgicas ou de os mínimos a pagarem as contribuições
terapêutica, não incluídos os dispositivos, aparelhos previdenciárias.
ou máquinas; (Às Comissões de Trabalho, de Admi-
h) os sistemas e programações, os planos ou os nistração e Serviço Público; de Seguridade
esquemas de escrituração comercial, de cálculos, de Social e Família; de Finanças e Tributação
financiamento, de crédtto, de sorteios, de especula- (Art. 54); e de Constituição e Justiça e de
ção ou de propaganda; Redação (Art. 54) - Art. 24, fI.)
i) as concepções puramente teóricas; O Congresso Nacional decreta:
j) as substâncias, matérias, misturas, elementos Art. 1° Ficam isentos das contribuições previ-
ou produtos de qualquer espécie, bem como a modifi- denciárias os aposentados e pensionistas que perce-
cação de suas propriedades físico-químicas e seus bam até 2( dois) salários mínimos.
respectivos processos de obtenção ou modificação, Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
quando resultantes de transformação do núcleo atô- blicação.
mico. Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
CAPíTULO 111 Justificação
De Modelo de Utilidade e do Modelo Os trabalhadores com grande sacrifício, pas-
e do Desenho Industrial
sam toda uma existência contribuindo para terem di-
SEÇÃO I
reito à aposentadoria. E quando se aposentam, ainda
Dos Modelos e dos Desenhos Privilegiáveis
são obrigados a continuar contribuindo. Esta exigên-
Art. 10. Para os efeitos deste Código, conside- cia é muito injusta.
ra-se modelo de utilidade toda disposição ou forma E enquanto não podemos eliminar da legislação
nova obtida ou introduzida em objetos conhecidos, previdenciária tal situação, procuremos ao menos
desde que se prestem a um trabalho ou uso prático. amenizar esta situação dos aposentados.
§ 1° A expressão objeto compreende ferramen- A mesma vantagem objetivo estender aos pen-
tas, instrumentos de trabalho ou utensílios. sionistas da Previdência Social, por ser de justiça.
§ 2° A proteção é concedida somente à forma ou Percebendo apenas o equivalente ao valor de 2 (dois)
à disposição nova que traga melhor utilização à fun- salários mínimos, pesa-lhe demais o recolhimento
ção a que o objeto ou parte de máquina se destina. das contribuições a que estão sujeitos.
I 'i21ó Quinta-letra LL DI.\RIO LM ('AMARA DOS 1>F,l'lJT,\DOS :\hri! d~ 2002
A procedência desta iniciativa me parece digna Art 6° Esta lei entra em vigor na data de sua
do apoio dos Nobres Pares. publicação.
Sala das Sessão, 13 de março de 2002. - Depu- Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
tado José Carlos Coutinho, PFURJ. Sala das Sessões, de de 2002. - Deputado
PROJETO DE LEI N° 6.291, DE 2002 Chico da Princesa.
(Do Sr. Chico da Princesa) PROJETO DE LEI N.o 6.299, DE 2002
(Do Senado Federal)
Fica o Poder Executivo autorizado a PLS n° 526/1999
criar o Fundo de Reserva contra riscos e
danos causados por poluição genética Altera os arts. 3° e 9° da Lei nO 7.802,
ambiental, riscos a saúde humana causa- de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre
dos por organismos vivos geneticamente a pesquisa, a experimentação, a
modificados, os chamados alimentos produção, a embalagem e rotulagem, o
transgênicos, às contaminações quími- transporte, o armazenamento, a
cas e por agrotóxicos. comercialização, a propaganda
(Às Comissões de Defesa do Consu- comercial, a utilização, a importação, a
midor, Meio Ambiente e Minorias, de Econo- exportação, o destino final dos resíduos
mia, Indústria e Comércio; de Finanças e e embalagens, o registro, a classificação,
Tributação; e de Constituição e Justiça e de o controle, a inspeção e a fiscalização de
Redação (Art. 54) - Art. 24,11.) agrotóxicos, seus componentes e afins,
e dá outras providências.
o Congresso Nacional decreta: (Às Comissões de Defesa do Consu-
Art. 1° Fica criado o Fundo de Reserva contra
riscos de poluição genética ambiental e à saúde midor, Meio Ambiente e Minorias, de Seguri-
humana, causados por organismos vivos geneticamente dade Social e Família, de Agricultura e Polí-
modificados os chamados alimentos transgênicos, tica Rural; e de Constituição e Justiça e de
contaminações químicas e por agrotóxicos. Redação (Art. 54) - Art. 24, 11. Apense-se a
Art. 2° Este Fundo tem por finalidade captar este o PL. n° 2.495/00; e seu apensado.)
recursos destinados a financiar e dar assistência O Congresso Nacional decreta:
médico hospitalar a população ou pessoas afetadas
Art. 1° O art. 3° da Lei n° 7.802, de 11 de julho de
por agrotóxicos, a recuperação do meio ambiente,
1989, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7°.
indenizar por malefícios causados por poluição
genética ou por organismos vivos geneticamente "Art. 3° ..
modificados e por contaminações quimicas.
Art. 3° Os recursos do Fundo de Reserva devem
§ 7° o registro prévio a que se refere o
ser empregados para assegurar e dar suporte
financeiro, na recuperação do meio ambiente, ao caput será o do princípio ativo, reconhecida a
agricultor prejudicado e dar assistência médico similaridade quando se tratar de produto
hospitalar à população ou pessoas afetadas ou substancialmente equivalente com suas
contaminadas em algum acidente ou sinistro gerados características físicas, químicas e
pela poluição genética, ambiental e malefícios a toxicológicas." (NR)
saúde humana, contaminação química e por Art. 2° O inciso I do art. 9° da Lei n° 7.802. de 11
agrotóxicos. de julho de 1989, passa a vigorar com a seguinte
Art. 4° Os recursos destinados ao Fundo de redação:
Reserva contra riscos de poluição genética ambiental
serão recolhidos das empresas transacionais "Art. 9° ..
obtentoras das patentes de agrotóxicos, sementes e I - legislar sobre a produção, registro,
produtos geneticamente modificados, através do comércio interestadual, exportação, importa-
recolhimento mensal de 3 a 5% do seu faturamento ção, transporte, destruição de embalagens,
líquido no Brasil. classificação e controle tecnológico e toxico-
Art. 5° Após a publicação desta lei as empresas lógico;
transacionais definidas pelo artigo 4° terão um prazo .................................................. " (NR)
de 90 (noventa) dias para o recolhimento do referido
Senado Federal, 12 de março de 2002. -
numerário.
Senador Ramez Tebet, Presidente do Senado
Federal.
Ahnl d.., 2002 D(.\RIO IH ('AMAR,\ DOS DHlJTADOS <..,htinla-leira li 1:'237

Sf PLS 00526/1999 de 31/08/1999

Autor SENADOR - 81a;ro Magg,


Ementa Altera êl Lei nO 7802, de 11 de julho de 1999, que "dispõe sobre a pesquisa, a ex.perimentação, a produção, a
embalagllom e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comerciai, a
utilização, a importação, o destino, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxIcos, seus
componentes e afins, .. dá outnlS providêncills."
Indexação ALTERAÇÃO, DSPOSrnVos, LEI FEDERAL, NORMAS, AGROTÓXICO. OBRIGATOR.IEDADE, ÓRGÃO EXEC1mVO,
REGISTRO, UTIUZAÇÃO, REFERÊNOA, RECONHECIMENTO, CORRELAÇÃO, EQUIVALÊNCIA,
CARACTERIZAÇÃO, SUBSTÂNCIA, SIMILARIDADE, FÍSICA, PRODUTO, INDÚSTRIA QUÍMICA, RESíDUOS
PERIGOSOS, ESTUDO PRÉVIo, ANÁUSE, (RIMA).
Despacho Inictal Sf CAS COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
l ""alização atual SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
la Ação
SF PLS 00526/1999
Data: 06/03/2002
Local: ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Situação: APROVADA A MATÉRIA (DECISÃO TERMINATIVA)
Texto: A Presidência comunica ao Plenário o término do prazo ontem, sem que tenha sido interposto recurso,
no sentido da apreciação da matéria pelo Plenário. Tendo sido aprovado termlnativamente pela CAS À Csmara
dos Deputados. À SSEXP.
Relatores CAS Antero Paes de Bllrros
CAS Antero Paes de Barros
CAS Antero Pees de Barros
CAS Jonas PinheIro
CAS Jonas Pinheiro

Tramitações Inverter ordenação de tramltaç9~ ilscendente)


Sf PLS 00526/1999
12/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgão devidamente assinado.
08/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgão às 17:00 hs. Encaminhados expedientes à SGM para
colher assinaturas.
08/03/2002. SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Procedida a revisão dos autógrafos de fls. 42. À Subsecretaria de Expediente.
D8/03/2002 SSCLSf - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Procedida a revisão dos autógrafos (fls. 42). À SSEXP.
07/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
À SSCLSf para revisão dos autógrafos (fls, 42).
07/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgão às 16:50 hs.
07/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Procedida a revisio do texto final (fls. 40 e 41). À SSEXP.
07/03/2002 SSEXP - SUBSeCRETAPlA DE EXPEDIENTE
À SSCLSF para revisão do texto final.
07/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTI::
Recebido neste órgão às 09:40 hs.

06/03/2002 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO


SitUllÇiio: APROVADA A MATÉRIA (DECISÃO TERMINATl\IA)
A PreSidência comunica ao Plenário o ténnino do prazo ontem, sem que tenha
1'1238 Quinta-tCira 11 ])JARIO DA (},MARA DOS m:PlJTADOS Ahril d0 2002
sido interposto recurso, no sentido da apreciação da matéria pelo Plenário
Tendo sido aprovado terminativamente pela CAS À Câmara dos Deputad~
SSEXP.
Publicação em 07/03/2002 no DSF páginas: 1742 (.Y-CUl.üui9-)
05/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADD
Encaminhado 110 PlenÍlrio pllrll comunicação do termino do prazo de
apresentllçílo de recurso.
26/02/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação: AGUARDANDO INTERPOSJÇÃO DE RECURSO
Prazo para interposição de recurso: 27.02 a 05.03.2002.
25/02/2002 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Leitura do Parecer nO 37/2002 - CAS, Relator: Senador Jonas Pinheiro, favorável
à Emenda nO 1 - CAS (SubstItutivo), nos termos da Subemenda nO 1 . CAS. É
lido o Ofício nO 104/2001, do Presidente da CAS, comunicando a aprovação, em
decisão terminativa, do Substitutivo à matéria, com a Subemenda nO 1-CAS, e
prejudicou o PLS 538/99, que tramita em conjunto, em reunião realizada no dia
12/12/2001. Abertura de prazo de cinco dias úteis (art. 91, §§ 30 a 5 D do RlSF)
para interposição de recurso, por um décimo da composição da Casa, para que o
projeto continue a sua tramitação. ASSCLSF.
Publicação em 26/02/2002 no DSF páginas: 782 - 791 LVm.dü.r.i~J
Publicação em 26/02/2002 no DSF páginas: 803 ( Ver diário)
18/12/2001 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação: AGUARDANDO LEITURA PARECER (ES)
Aguardando leitura de parecer. Anexada legislação citada no parecer da CAS, de
fls. nO 37.
12/1212001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: APROVADO PARECER NA COMISSÃO
A Comissão aprova a Emenda n° l·CAS (SubstitutiVO), com a Subemenda nO 1 •
CAS. Anexo Parecer da emenda, lista de votação nominal, redação final e oficio
ao Presidente do Senado. (fls. nO 26 a 36). À SSCLSf.
05/1112001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: PRONTO PARA A PAUTA NA COMISSÃO
Devolvido pelo Relator Senador Jonas Pinheiro, com minuta de Parecer acatando
parcialmente a emenda da Seno Marlna Silva, na forma de subemenda.
15/08/2001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
SItuação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Reunida a Comissão, a Senadora Marlna Silva apresenta emenda ao Substitutivo
(fls. 25),aprovado em 20.06.01. A matérta retoma ao Reletor Senador lonas
Pinheiro, para se pronunciar sobre a mesmil.
20/06/2001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: APROVADO PARECER NA COMISSÃO
A Comissão reunida na data de hoje, aprova o Projeto, nos termos da Emenda
nO 1 - CAS (Substitutivo) a matéri" vai a Turno Suplementar, arts. 92 e 282
RISF. ( fls. 17 a 24)
08/05/2001 CAoS· COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: PRONTO pARA A PAUTA NA COMISSÃO
Devolvido pelo Relator Senador Jonas Pinheiro, com minut<J de Parecer
condulndo pela aprovação do Projeto, nos tennos do substitutivo que apresenta,
• pela prejudiciillidade do PLS 538/99, que tramita conjuntamente.
17/04/2001 CAS • COMISSÃO DE ASSUNTOS SOC1AIS
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Ao Senhor Senador Jonas Pinheiro para relatar a presente matéria, que tramita
em conjunto com o Pl5 538/99.
15102/2001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR
Devolvido pelo Senador Antero Paes de BIlrr05, para redistribuição.
15/02/2001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR
Anexei, fls. 17 11 18, Nota Técnica nO 858/2000, solicitada pelo Senador Antero
Paes de Barros.
15102/2001 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR
Anexei, fls. 12 a 16, Minuta de Parecer, conforme BAL nO 0018.

10/08/2000 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOClAIS


Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
,\bnl de 2002 ])L\RIO D.\ CAMAR.\ DOS DFPll lADOS Quinta-klra 11 1:"23')
Ao Senhor Senador Antero Paes de Barros, para reexame da matéria.
0210812000 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: PRONTO PARA A PAUTA NA COMISSÃO
Devolvido pelo Relator Senador Antero Paes de Barros, com minuta de Parecer
concluindo pela aprovação do Projeto, nos termos do Substitutivo que
apresenta, e pela prejudicialidade do PLS 538/99 que tramita conjuntamente.
10105/2000 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Reunida a Comissão, a matéria é retirada de pauta a pedido do relator Senador
Antero Paes de Barros, para reexame.
18/04/2000 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: PRONTO PARA A PAUTA NA COMISSÃO
Devolvido pelo Relator Senildor Antero Piles de Bilrros, com minuta de Parecer
concluindo pela rejeição do Projeto, e pela aprovação na forma do Substitutivo
que apresenta ao PLS n° 538/99, que tamita em conjunto. (fls. 6 a 11)
18/11/1999 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Ao Senhor Sanador Antero Paes de Barros, para refatar a presente matéria, que
tramita em conjunto com o PLS 538/99.
17111/1999 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Aprovado o RQS nO 635, de 1999. A matéria passa a tramitar com o Projeto de
Lei do Senado nO 538, de 1999. À Comissão de Assuntos Sociais, em decisão
terminativa.
Publicação em 18/11/1999 no DSF páginas: 31165
12/11/1999 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA 00 SENADO
Incluído em Ordem do Dia da sessão deliberativa ordinária de 17/11/99.
Votação, em turno único, do Requerimento nO 635, de 1999.
12/11/1999 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
De acordo com a fala da Presidência, de fls nO 5, apreciação da matéria passa
para o dia 17/11/99.
27/10/1999 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Agendado para o dia 16.11.99.
20/10/1999 SGM - SECRETARIA GERAL DA MESA
Aguardando inclusâo em Ordem do Dia do Requerimento nO 635, de 1999, de
tramitação conjunta com o PLS nO 538, de 1999.
19/10/1999 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PlENÁRIO
É lido o Requerimento nO 635/99, do Sr. Osmar Dias, solicitando a tramitação
conjunta da matéria com o PLS nO 538/99. À SSCLS para inclusão em Ordem
Dia oportunamente.
07/10/1999 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Encaminhado ao PlenáriO para leitura de requerimento de tramitação conjunta.
07/10/1999 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
A SSCLSF, para atender leitura de requerimento de tramitação conjunta.
07/10/1999 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
Devolvido pelo Senador Antero Paes de Barros.
10/09/1999 CAS - CDMISSÃO DE ASSUNTOS SOOAlS
Ao Senador Antero Paes de Barros para relatar a presente matéria.
10/09/1999 CAS - COMISSÃO DE ASSUNTOS SOOAlS
No prazo regimental, 09/09/99, não foi oferecide emendll à presente matéria.
01/09/1999 SSCOM - SUBSECRETARIA DE COMISSÕES
À CAS, PARA EXAME DA MATÉRIA.
31/08/1999 ATA-Pl..EN - SUBSECRETARIA DE ATA - PlENÁRIO
Leitura. À Comissão de Assuntos Sociais, em decisão terminativa onde poderá
receber emendas por um perlodo de cinco dias úteis, apos sua publicação e
distribuição em avulsos, Ao PLEG com destino à SSCOM.
Publicação em 01/09/1999 no DSF páginas: 22756 - 22757
31/08/1999 PLEG - PROTOCOLO LEGISLATIVO
Este processo contém 03 ( três) folhas numeradas e rubricadas. À SSCOM.

Anexadas SE PlS 005381999


1'i240 QUIllta-feira 11 DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Ofício n° 127 (SF) lEI N° 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989
Brasília, 12 de março de 2002 Dispõe sobre a pesquisa, a experi-
À Sua Excelência o Senhor mentação, a produção, a embalagem e
Deputado Severino Cavalcanti rotulagem, o transporte, o armazenamen-
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados to, a comercialização, a propaganda co-
merciai, a utilização, a importação, a ex-
Senhor Primeiro-Secretário,
Encaminho a Vossa Excelência, a fim de ser portação, o destino final dos resíduos e
submetido à revisão da Câmara dos Deputados, nos embalagens, o registro, a classificação, o
termos do art. 65 da Constituição Federal, o Projeto controle, a inspeção e a fiscalização de
de lei do Senado n° 526, de 1999, constante dos au- agrotóxicos, seus componentes e afins,
tógrafos em anexo, que "altera os arts. 3° e 9° da lei e dá outras providências.
nO 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a
pesquisa, a experimentação, a produção, a embala-
gem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a Art. 3° Os agrotóxicos, seus componentes e
comercialização, a propaganda comercial, a utiliza- afins, de acordo com definição do art. 2° desta lei, só
ção, a importação, a exportação, o destino final dos poderão ser produzidos, exportados, importados, co-
resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o mercializados e utilizados, se previamente registra-
controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos. dos em órgão federal, de acordo com as diretrizes e
seus componentes e afins, e dá outras providências".
exigências dos órgãos federais responsáveis pelos
Atenciosamente, - Senador Mozarildo Caval- setores da saúde, do meio ambiente e da agricultura.
canti, Quarto Secretário, no exercício da Primeira Se-
§ 1° Fica criado o registro especial temporário
cretaria.
para agrotóxicos, seus componentes e afins, quando
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA se destinarem à pesquisa e à experimentação.
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLA TI VOS - § 2° Os registrantes e titulares de registro forne-
CeDI cerão, obrigatoriamente, à União, as inovações con-
cernentes aos dados fornecidos para o registro de
CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA
seus produtos.
DO BRASil
§ 3° Entidades públicas e privadas de ensino,
assistência técnica e pesquisa poderão realizar expe-
TíTULO IV rimentação e pesquisas, e poderão fornecer laudos
Da Organização Dos Poderes no campo da agronomia, toxicologia, resíduos, quími-
ca e meio ambiente.
CAPíTULO I § 4° Quando organizações internacionais res-
Do Poder Legislativo ponsáveis pela saúde, alimentação ou meio ambiente,
das quais o Brasil seja membro integrante ou signatá-
rio de acordos e convênios, alertarem para riscos ou
SEÇÃO VIII desaconselharem o uso de agrotóxicos, seus compo-
Do Processo Legislativo nentes e afins, caberá à autoridade competente tomar
imediatas providências, sob pena de responsabilidade.
§ 5° O registro para novo produto agrotóxico,
SUBSEÇÃO 111 seus componentes e afins, será concedido se a sua
Das Leis ação tóxica sobre o ser humano e o meio ambiente for
comprovadamente igualou menor do que a daqueles
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa já registrados, para o mesmo fim, segundo os parâ-
será revisto pela outra, em um só turno de discussão metros fixados na regulamentação desta lei.
e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a § 6° Fica proibido o registro de agrotóxicos, seus
Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. componentes e afins:
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, a) para os quais o Brasil não disponha de métodos
voltará à Casa iniciadora. para desativação de seus componentes, de modo a
impedir que os seus resíduos remanescentes
provoquem riscos ao meio ambiente e à saúde pública;
.\l)fil de 2002 ])L\R10]}\ CAM.\R.\ DOS DEPlJl.\])US Quillla-lCira 11 15241

b) para os quais não haja antídoto ou tratamento PROJETO DE LEI N° 6.312, DE 2002
eficaz no Brasil; (Do Sr. Alberto Fraga)
c) que revelem características teratogênicas,
carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo com os re- Estabelece normas gerais de organi-
sultados atualizados de experiências da comunidade zação, efetivos, material bélico, garantias,
científica; convocação e mobilização das polícias ci-
vis, militares e corpos de bombeiros mili-
d) que provoquem distúrbios hormonais, danos
ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimen-
tares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios, e dá outras providências.
tos e experiências atualizadas na comunidade cientí-
fica; (Às Comissões de Trabalho, de Admi-
e) que se revelem mais perigosos para o ho- nistração e Serviço Público; de Segurança
Pública e Combate ao Crime Organizado,
mem do que os testes de laboratório, com animais, te-
Violência e Narcotráfico; e de Constituição e
nham podido demonstrar, segundo critérios técnicos
Justiça e de Redação (Art. 54) - Art. 24, 11.)
e científicos atualizados;
f) cujas características causem danos ao meio
O Congresso Nacional decreta:
ambiente.
Art. 4° As pessoas físicas e jurídicas que sejam Art. 1° Esta lei estabelece as normas gerais de
prestadoras de serviços na aplicação de agrotóxicos, organização, efetivos, material bélico, garantias, con-
seus componentes e afins, ou que os produzam, im- vocação e mobilização das polícias civis, polícias mili-
portem, exportem ou comercializem, ficam obrigadas tares e dos corpos de bombeiros militares dos Esta-
a promover os seus registros nos órgãos competen- dos, do Distrito Federal e dos Territórios.
tes, do Estado ou do Município, atendidas as diretri- CAPíTULO I
zes e exigências dos órgãos federais responsáveis Das Disposições Fundamentais
que atuam nas áreas da saúde, do meio ambiente e Art. 2° A organização, efetivo, material bélico,
da agricultura. garantias, convocação e mobilização das policias ci-
Parágrafo único. São prestadoras de serviços as vis, das polícias militares e dos corpos de bombeiros
pessoas físicas e jurídicas que executam trabalhos de militares, forças públicas dos Estados, do Distrito Fe-
prevenção, destruição e controle de seres vivos, con- deral e dos Territórios, instituições organizadas com
siderados nocivos, aplicando agrotóxicos, seus com- base na hierarquia e na disciplina, obedecerão as
ponentes e afins. normas gerais estabelecidas nesta lei.
Art. 3° Às polícias civis incumbem a polícia judi-
Art. 9° No exercício de sua competência, a ciária e a apuração das infrações penais; as polícias
União adotará as seguintes providências: militares incumbem a polícia ostensiva e a preserva-
I - legislar sobre a produção, registro, comércio ção da ordem pública e aos corpos de bombeiros mili-
interestadual, exportação, importação, transporte, tares a coordenação e a execução de atividades de
classificação e controle tecnológico e toxicológico; defesa civil no âmbito de sua competência; além de
11 - controlar e fiscalizar os estabelecimentos de outras atribuições previstas em lei.
produção, importação e exportação; Art. 4° São princípios básicos das polícias civis,
111- analisar os produtos agrotóxicos, seus com- polícias militares e dos corpos de bombeiros milita-
ponentes e afins, nacionais e importados; res:
IV - controlar e fiscalizar a produção, a exporta- I - hierarquia;
ção e a importação. 11 - disciplina;
Art. 10. Compete aos Estados e ao Distrito Fe-
111- respeito aos direitos e à dignidade humana;
deral, nos termos dos artigos 23 e 24 da Constituição
e
Federal, legislar sobre o uso, a produção, o consumo,
o comércio e o armazenamento dos agrotóxicos, IV - participação comunitária.
seus componentes e afins, bem como fiscalizar o uso, Art. 5° O exercício da polícia judiciária e da apu-
o consumo, o comércio, o armazenamento e o trans- ração de infrações penais pelas polícias civis compre-
porte interno. ende, dentre outras atribuições:
I - planejar, coordenar, dirigir e executar as
ações de polícia judiciária;
15242 Quillta-lCira 11 DIARIO DA ('AMAR_"- DOS IWI'U [ADOS Abril de 2002
11.- ~x:cutar, res,s~lvados nos crimes militares e IV - atuar de maneira preventiva, como força de
n~s atnbUl~oes da policia federal, a apuração de infra - dissuasão, em locais ou áreas específicas onde se
çoes penais; presuma ser possível a perturbação da ordem pública;
111- realizar a repressão mediata dos ilícitos pe- V - atuar de maneira repressiva, como força de
nais; contenção, em locais ou áreas específicas onde ocor-
IV - lavrar termo circunstanciado nas infrações ra a perturbação da ordem pública;
penais de menor potencial ofensivo; VI - executar o policiamento ostensivo de trânsi-
V - realizar coleta, busca e análise de dados so- to urbano e rodoviário e, concomitantemente, a fisca-
bre a criminalidade de interesse policial, destinados a lização nas vias municipais e federais, além de outras
orientar o planejamento e a execução de suas atribui- ações destinadas ao cumprimento da legislação de
ções; trânsito, remetendo o auto de infração para o ente es-
tatal com circunscrição sobre a via;
VI - realizar ações de inteligência destinadas à
instrumentar o exercício da polícia judiciária e da apu- VII - executar o policiamento ostensivo ambien-
ração de infrações penais, na esfera de sua compe- tai e outras ações previstas em lei, em combinação
tência, observado os direitos e garantias individuais; com os demais órgãos ambientais;
VII- realizar correições e inspeções, em caráter VIII - cooperar com as guardas municipais, no
permanente ou extraordinário, na esfera de sua com- planejamento, nas comunicações e nas ações des-
petência; tas, de forma a combinar a proteção dos bens, servi-
ços e instalações dos municípios com o policiamento
VIII - realizar pesquisas técnico-científicas, es-
ostensivo;
tatísticas e exames técnicos relacionados com as ati-
vidades de polícia judiciária; IX - participar das ações destinadas à garantia
dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e à de-
IX - ter acesso aos bancos de dados existentes
fesa territorial, quando convocada ou mobilizada pela
nos órgãos de segurança pública, relativos identifica-
União;
ção civil, criminal, armas, veículos e objetos, bem
como prontuários de pessoas, observado o disposto X - proceder, nos termos da lei, à apuração das
no inciso X, do art. 5°, da Constituição FederaL infrações penais militares que envolvam seus mem-
bros;
Parágrafo único_ Para o desempenho das fun-
ções a que se refere o inciso I e 11, a Polícia Civil requi- XI - lavrar termo circunstanciado nas infrações
sitará exames periciais e adotará providências caute- penais de menor potencial ofensivo;
lares destinadas a colher e resguardar indícios ou XII - realizar coleta, busca e análise de dados
provas das ocorrências de infrações penais, sem pre- sobre a criminalidade e infrações administrativas de
juízo da competência dos demais órgãos policiais. interesse policial, destinados a orientar o planeja-
Art. 6° O exercício da polícia ostensiva e da pre- mento e a execução de suas atribuições;
servação da ordem pública pelas polícias militares XIII- realizar ações de inteligência destinadas à
compreende, dentre outras atribuições: prevenção criminal e a instrumentar o exercício da po-
I - planejar, coordenar, dirigir e executar as lícia ostensiva e da preservação da ordem pública, na
esfera de sua competência, observado os direitos e
ações de polícia ostensiva e de preservação da or-
garantias individuais;
dem pública;
XIV - realizar correições e inspeções, em cará-
11 - executar, com exclusividade, ressalvadas as
ter permanente ou extraordinário, na esfera de sua
missões peculiares das Forças Armadas, o policia-
competência;
mento ostensivo fardado, o qual deve ser desenvolvi-
do prioritariamente para assegurar a defesa das pes- XV - receber o prévio aviso da realização de re-
soas e do patrimônio, o cumprimento da lei, a preser- união em local aberto ao público, para fins de planeja-
vação da ordem pública e o exercício dos poderes mento e execução das ações de polícia ostensiva e
constitucionais; de preservação da ordem pública;
111 - realizar a prevenção e repressão imediata XVI - emitir normas, pareceres e relatórios téc-
ostensiva dos ilícitos penais e infrações administrati- nicos, relativos à polícia ostensiva, à ordem pública e
vas definidas em lei; bem como as ações necessárias às situações de pânico;
ao pronto restabelecimento da ordem pública, quan- XVII - fiscalizar o cumprimento dos dispositivos
do da ocorrência de tais ilícitos ou infrações; legais e normativos atinentes à polícia ostensiva, à 01'-
Abril li.: 2002 DI.\RIO IH C.\M.\R.\ DOS DHPIJlAUOS QUllIta-kira 1I I :'i24j
dem pública e pânico a esta pertinente, aplicando as X - realizar correições e inspeções, em caráter
sanções previstas na legislação específica; permanente ou extraordinário, na esfera de sua com-
XVIII - realizar pesquisas técnico-científicas, petência;
estatísticas e exames técnicos relacionados com as XI - realizar pesquisas técnico-científicas, tes-
atividades de polícia ostensiva, de ordem pública e tes e exames técnicos relacionados com as ativida-
pânico a este pertinente; des de segurança contra incêndio e pânico a este per-
XIX - supervisionar e fiscalizar, concorrente- tinente;
mente e sem prejuízo da competência da União, o XII O fiscalizar o cumprimento dos dispositivos
cumprimento das normas reguladoras dos serviços legais e normativos atinentes à segurança contra in-
de vigilância patrimonial, aplicando as sanções pre- cêndio e pânico a este pertinente, aplicando as san-
vistas em lei; e ções previstas na legislação específica; e
XX -ter acesso aos bancos de dados existentes XIII- realizar ações de inteligência destinadas a
nos órgãos de segurança pública, relativos identifica- instrumentar o exercício da atividade de prevenção e
ção civil, criminal, armas, veículos e objetos, bem extinção de incêndios e pânico a este pertinente, na
como prontuários de pessoas, observado o disposto esfera de sua competência.
no inciso X, do art. 5°, da Constituição Federal. Parágrafo único. Aplicam-se as disposições
Art. ]O O exercício das atribuições dos corpos de deste artigo aos corpos de bombeiros integrados às
bombeiros militares, além de atividades de defesa ci- polícias militares, respeitada a competência destas,
vil, compreende: decorrente de sua estrutura organizacional.
I - planejar, coordenar, dirigir e executar os ser- Art. 8° As polícias civis, as polícias militares e os
viços de prevenção e extinção de incêndios, de busca corpos de bombeiros militares subordinam-se aos go-
e salvamento, de resgate e atendimento pré-hospita- vernadores dos estados, do Distrito Federal e dos ter-
lar de urgência e emergência, no âmbito de sua com- ritórios e atuarão de forma integrada com os demais
petência; órgãos públicos e com a comunidade, de maneira a
11 - realizar perícias de incêndios relacionadas garantir a eficiência de suas atividades.
com sua competência; Parágrafo único. As polícias civis, militares e os
li' - exercer a supervisão, a fiscalização e a ori- corpos_de bombeiros ~.i1itares deve~ão pr~mov~r a i~-
entação das brigadas de bombeiros municipais e vo- tegraçao de suas atividades mediante Intercamblo
luntários' nas áreas de ensino, informações e conhecimentos
' .. d - d . d' . técnicos.
IV - participar as açoes estlna as a garantia o ' . .. _ .
dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e à de- Art. 9 No e.x~rclclo. de atnbUlç~e~ legal.s, os
fesa territorial quando convocada ou mobilizada pela membros das poliCias CIVIS e das poliCias militares
União' ' são autoridades policiais e os membros dos corpos
,v d di' , - d de bombeiros militares exercem o poder de pol ícia ad-
. _ - proce. er, ~.os termos a el, a apuraçao as ministrativa.
Infraçoes penais militares que envolvam seus mem-
bros' Art. 10. As policias militares e corpos de bombei-
' . .... ros militares poderão cooperar no treinamento ou su-
VI. - analisar e aprovar projetos e re~liz~r vlst.?r~- pervisão das guardas municipais, das brigadas de
as de slstema~ de segurança contra IncendlO e panl- bombeiros municipais e voluntários e dos serviços de
co a este pertinente', guard ' das municipais.
a-vI ...
VII- proteger o meio ambiente mediante a reali-
zação de atividades de prevenção, extinção e perícia CAPíTULO II
de incêndio florestal; Da Organização
VIII - emitir normas, pareceres e relatórios téc- Art. 11. A organização das polícias civis, das po-
nicos, relativos à segurança contra incêndio e pânico lícias militares e dos corpos de bombeiros militares
a este pertinente; dos estados é fixada em lei, de iniciativa privativa do
IX - credenciar e fiscalizar as empresas de fabri- respectivo Governador.
cação e comercialização de produtos e de prestação Parágrafo único. A organização das polícias ci-
de serviços relativos à segurança contra incêndio e vis, das policias militares e dos corpos de bombeiros
pânico a este pertinente, bem como os bombeiros militares do Distrito Federal e dos territórios é fixada
particulares e brigadas de incêndio; em lei federal.
1<;244 QUlIlta-lClnl 11 DIA RI< ) IH (':\MAR,\ DOS DEPUL\])()S !\bril d.: 2002
Art. 12. A organização das polícias civis, das po- 111 - Praças:
Iícias militares e dos corpos de bombeiros militares § 1° A todos os postos e graduações de que tra-
deve observar a seguinte estrutura básica ta este artigo é acrescida a designação PM, no caso
I - Órgãos de Direção; das polícias militares, ou BM, no caso dos bombeiros
111 - Órgãos de Apoio; militares.
111 - O Órgãos de Execução. Art. 15. As polícias militares e os corpos de bom-
§ 1° Os Órgãos de Direção compreendem: beiros militares constituir-se-ão, dentre outros, dos
I - os Órgãos de Direção-Geral, destinados a: seguintes quadros básicos:
a) efetuar a Direção geral, o planejamento estra- I - O Quadro de Oficiais Policiais Militares
tégico e a administração superior da Instituição; e (QOPM) e Quadro de Oficiais Bombeiros Militares
b) exercer as funções de corregedoria geral, (QOBM), destinados ao exercício, dentre outras, das
atuando na fiscalização da atuação dos membros da funções de comando, chefia, direção e administração
Instituição e zelando pela correção de suas condutas. dos diversos órgãos da instituição e integrados por
11- os Órgãos de Direção Setorial, destinados a oficiais possuidores do respectivo curso de formação
realizar a administração setorial das atividades de re- de oficiais, em nível de graduação, realizado em esta-
cursos humanos, saúde, ensino, logística e gestão fi- belecimento de ensino próprio ou de polícia militar ou
nanceira e orçamentária, dentre outras. corpo de bombeiros militar de outra unidade federada
§ 2° Os Órgãos de Apoio destinam-se ao atendi- ou Território;
mento das necessidades de recursos humanos, saú- 11 _ O Quadro de Oficiais de Administração
de, ensi~o, logística.egestão fin~nceira e .or~~m~ntá- (QOA), destinado ao exercício de atividades subsidiá-
na, reallzand~ as_ atlvldades-me~o da I~stltulçao: rias àquelas previstas para os quadros do
§ 3° Os Orgaos de Execuçao destinam-se a rea- ,. " , , . .
· - d as atlvl
IIzaçao ' 'd ad es- f'Im d a .InSt't' - e que, de
I ulçao inCISO antenor
. e Integrado. por
. _ oficiaiS possUldo-
,
acordo com as pecu Ilan a es 'd d da unl'dade federada res do respectivo curso de habllltaçao; , , .
ou Território. 111 - O Quadro Complementar de OfiCiaiS
§ 4° As policias civis, as policias militares e os (~CO), destin~do a~ de,se,m?enh~.de determina~as
corpos de bombeiros militares poderão, ainda, contar ~tlvldades-melod~~ mstltUlç.oes militares estaduaiS e
com órgãos especializados de execução, para mis- Integrado por ofiCiaiS. possUidores de .c~r~s de g~a-
sões específicas, com responsabilidade sobre toda a duação em áreas de Interesse da InstltUlçao, que, In-
área da unidade federada ou Território. dependentemente do posto, serão empregados, ex-
clusivamente, nas suas especialidades;
CAPíTULO 111
Dos Efetivos IV - O Quadro de Oficiais de Saúde (OOS), des-
tinado ao desempenho de atividades de saúde das
Art. 13, Os efetivos das polícias civis, das políci- instituições militares estaduais e integrado por oficiais
as militares e corpos de bombeiros militares são fixa- possuidores de cursos de graduação na área de inte-
dos em lei, de conformidade com a extensão da área resse da Instituição, que, independentemente do pos-
territorial, a população, os índices de criminalidade e
to, serão empregados, exclusivamente, nas suas es-
as condições sócio-econômicas da unidade federada.
pecialidades; e
Parágrafo único As unidades federadas e os
V - O Quadro de Praças Policiais Militares
Territórios deverão manter cadastro atualizado, junto
à União, dos efetivos das polícias civis, das polícias (QPPM) e Quadro de Praças Bombeiros Militares
militares e dos corpos de bombeiros militares. (QPBM), destinados à execução das atividades dos
diversos órgãos da instituição e integrados por pra-
SEÇÃO I ças, possuidoras do respectivo curso de formação, re-
Da Hierarquia nas Polícias Militares e alizado em estabelecimento de ensino próprio ou de
Corpos de Bombeiros Militares policia militar ou corpo de bombeiros militar de outra
Art. 14. A hierarquia nas polícias militares e nos unidade federada ou Território.
corpos de bombeiros militares deve observar a se- Parágrafo único. O acesso ao primeiro posto do
guinte estrutura básica: Quadro Auxiliar dar-se-á mediante aprovação em pro-
f - Oficiais: cesso seletivo interno e após conclusão com aprovei-
11 - Praças Especiais: tamento do respectivo curso de habilitação,
.'\hril de 2()()2 DL\RIO DA C.\M.\RA DOS I>HPlJL\J)OS ()uillla-lelf<l I I 1)24)

Art. 16. As instituições militares estaduais man- 11 - as de instrutor ou aluno de estabelecimento


terão cursos, em nível de pós-graduação, como requi- de ensino das Forças Armadas ou de outra instituição
sito para a promoção aos postos de: policial civil, policial militar ou de bombeiro militar no
I - Major: Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais país ou no exterior;
(CAO); III - as exercidas junto a outras polícias civis, po-
11 - Coronel: Curso de Estudos Estratégicos licias militares ou bombeiros militares;
(CEE). IV - as de treinamento e supervisão das guar-
§ 1° Atendidos os requisitos estabelecidos na das municipais e dos corpos de bombeiros municipais
lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os e voluntários e dos serviços de guarda-vidas munici-
cursos de que trata este artigo serão equivalentes pais;
aos cursos de pós-graduação. V - as de interesse da segurança pública, exer-
§ 2° O CEE será requisito para o exercício de cidas no Governo Federal, junto à Presidência da Re-
funções de comando, chefia e direção, nos termos da pública; e
regulamentação do Comando Geral. VI - as exercidas em órgãos federais ou estadu-
SEÇÃO 11 ais incumbidos de regular, supervisionar ou coorde-
Da Hierarquia nas Polícias Civis nar ações relacionadas com as competências das po-
lícias civis, polícias militares e dos corpos de bombei-
Art. 17. A hierarquia nas polícias civis, organiza- ros militares.
da em carreira única, deverá observar a seguinte es-
trutura básica: CAPíTULO IV
I - Delegado de Polícia; Do Material Bélico
II - O Investigador de Policia; e Art. 20. O material bélico das polícias civis e das
,/I - Escrivão de Polícia. polícias militares, constituir-se-á de:
§ 1° A lei poderá criar carreiras de apoio às ativi- I - armas de porte ou portáteis;
dades das policiais civis para atender as peculiarida- 11- armas não portáteis;
des locais.
111 - petrechos e munições;
§ 2° A perícia que integrar a organização da poli-
cia civil, deverá ser estruturada com quadro e dotação
IV - veículos com blindagem; e
orçamentária própria. V - outros materiais bélicos;
.. Art. 18. As polícias civis manterão cursos, em ní- § 1° As policiais civis, as polícias militares e os
vel de pós-graduação, como requisito para a promo- corpos de bombeiros militares terão armas de porte,
ção aos cargos de: munições e equipamentos de proteção individual
I - Chefia: Curso de Aperfeiçoamento de Dele- para suprir a totalidade de seus efetivos, bem como
gados (CAD); armas portáteis e não portáteis, e outros materiais
11 - Direção: Curso de Estudos Estratégicos bélicos, para atender às necessidades operacionais.
(CEE). § 2° As quantidades e especificações do materi-
§ 1° Atendidos os requisitos estabelecidos na al bélico de dotação serão estabelecidas pelo órgão
lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, os federal competente, que poderá, ainda, prever uma
cursos de que trata este artigo serão equivalentes reserva técnica de vinte por cento para as armas de
aos cursos de pós-graduação. porte.
§ 2° O CEE será requisito para o exercício de § 3° As aquisições de material bélico, armas e
funções de direção, nos termos da regulamentação munições obedecerão as normas especificadas, e te-
do Delegado Geral. rão isenção fiscal.

SEÇÃO 111 CAPíTULO V


Das funções Das Garantias
Art. 19. São considerados no exercício de fun- Art. 21. São garantias das policias civis, das po-
ção policial civil, de policial militar ou de bombeiro mi- lícias militares e dos corpos de bombeiros militares,
litar, o exercício das seguintes atividades: entre outras:
I - as especificadas nos quadros de organiza- I - o uso, por seus membros, dos títulos e desig-
ção da instituição que integram; nações hierárquicas;
15246 Quin\a-kira II DL\Rlü DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril <I" 2002
II - O uso privativo, por seus membros, dos uni- nal de Justiça da unidade federada, em tempo de paz,
formes, insígnias e distintivos das respectivas institui- ou de tribunal especial, em tempo de guerra;
ções; XXIII- para os militares, o processo e julgamen-
IV - o exercício de cargo, função ou comissão, to de seus membros, nos crimes militares definidos
por seus membros, correspondente ao respectivo em lei, pela Justiça Militar; ressalvados os crimes do-
grau hierárquico; losos contra a vida praticados contra civil;
V - o documento de identidade funcional para Art. 22. O exercício da função policial civil, polici-
seus membros, com fé pública em todo o território na- ai militar e de bombeiro militar sujeita o ocupante do
cional; cargo a regime de dedicação integral e prestação mí-
VI - a prisão de seus membros, antes de deci- nima de quarenta horas semanais.
são com trânsito em julgado, em unidade da institui- Art. 23. A lei disporá sobre o estatuto especial
ção, à disposição de autoridade judiciária; dos policiais civis, dos polícias militares e dos bombe-
VII - o cumprimento de pena privativa de liber- iros militares, seus direitos, deveres, proibições, prer-
dade, de seus membros, em unidade prisional espe- rogativas funcionais, sem prejuízo das disposições
cial, separado dos demais presos; desta lei.
VIII - ter a assistência de superior hierárquico,
CAPíTULO VI
no caso de prisão em flagrante, para a lavratura do
Da Convocação e da Mobilização das Polícias
auto respectivo;
Militares e Corpos de Bombeiros Militares
IX - permanecer na repartição policial, quando
preso em flagrante, apenas o tempo necessário para Art. 24. As polícias militares e os corpos de bom-
a lavratura do auto respectivo, sendo imediatamente beiros militares poderão ser convocados pela União,
transferido para estabelecimento a que se refere o in- além de outras hipóteses previstas em lei federal, nos
ciso VI deste artigo; casos de:
X - o porte de arma aos seus membros, em todo I - decretação de Estado de Defesa ou de Esta-
o território nacional, observadas as normas da res- do de Sitio;
pectiva instituição; li - intervenção federal nos Estados e no Distrito
XI-livre acesso de seus membros, em razão do Federal;
serviço, aos locais sujeitos a fiscalização policial; e li I - emprego das Forças Armadas na garantia
XII - a assistência jurídica da procuradoria do da lei e da ordem, nos termos do art. 15, '20, da lei
estado, perante qualquer Juízo ou Tribunal, quando Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999.
acusado de pratica de infração penal ou civil, decor- Art. 25. As policias militares e os corpos de bom-
rente do exercício da função ou em razão dela; beiros militares poderão ser mobilizados pela União
XIII- a assistência a saúde integral, quando viti- no caso de guerra externa.
mado no exercício da função ou em razão dela; Art. 26. Nos casos de convocação ou mobiliza-
XIV - seguro de vida e de acidentes, quando vi- ção previstos neste Capítulo, as polícias militares e os
timado no exercício da função ou em razão dela; corpos de bombeiros militares ficarão subordinados
XV - assistência médica e odontológica para si ao comando da força terrestre designado, que delimi-
e para os seus dependentes; tará os aspectos operacionais e táticos do seu empre-
XIX - auxílio periculosidade. go, obedecida as sua missões específicas.
XX - para os membros das instituições milita- Parágrafo único, O ato de convocação ou mobili-
res, regime disciplinar militar, tendo como parâmetro zação fixará o prazo e as condições que deverão ser
o militar federal, observadas as peculiaridades da seguidas para sua execução.
respectiva instituição;
CAPíTULO VII
XXI - para os militares, a patente, em toda a sua
Das Disposições Finais
plenitude, aos oficiais, com as vantagens, prerrogati-
vas, direitos e deveres a ela inerentes, na ativa, na re- Art. 27. A função policial civil, policial militar e de
serva ou na condição de reformado; bombeiro militar é considerada perigosa e de nature-
XXII - para os militares, a perda do posto e da za eminentemente técnico-especializada, para todos
patente pelo oficial somente se for julgado indigno do os efeitos legais, aplicando-se aos seus membros o
oficialato ou com ele incompatível por decisão do Tri- previsto no inciso XVI do art. 37 da Constituição Fede-
bunal de Justiça Militar, onde este existir, ou do Tribu- ral.
Abril ,h; 2002 DI.\RIO 1>:\ (':\M.\RA DOS DEPUI ADOS Quinta-feira 11 1"247
Art. 28. Os Delegados-Gerais das policias civis 1.406, de 24 de junho de 1975; 2.010 de 12 de janeiro
serão nomeados por ato do Governador, preferencial- de 1983 e 2.1 06, de 6 de fevereiro de 1984; e o art. 23
mente, dentre os delegados do último nível. da lei n° 9.503,de 23 de setembro de 1997.
§ 1° O Poder Executivo estadual e o federal, para Art. 34. Esta lei entra em vigor na data de sua
o Distrito Federal, definirá a competência dos Delega- publicação.
dos-Gerais para a criação, a denominação, a localiza-
ção e a definição das atribuições das organizações in- Justificação
tegrantes das estruturas das suas instituições As Instituições policiais civis, militares e corpos
§ 2° Compete aos Delegados-Gerais apresentar de bombeiros militares, há muito ressentem-se de
ao Governador do Estado a Lista de Escolha, elabo- uma legislação moderna, pois em muitos estados da
rada na forma da lei, para a promoção aos cargos de federação elas inexistem, gerando um verdadeiro
delegados do último nível, e indicá-los para a nomea- caos no sistema de segurança pública.
ção às funções que lhes são privativas. Neste sentido, faz-se necessário a edição de
Art. 29. Os Comandantes-Gerais das polícias uma lei que trate as normas gerais, prevendo um pa-
militares e dos corpos de bombeiros militares serão drão mínimo nacional e dando liberdade para que os
nomeados por ato do Governador, dentre os oficiais estados legislem segundo as suas realidades, porém
da ativa do último posto dos quadros a que se refere o garantindo-se também o mínimo de direitos para o
inciso 1 do artigo 15. exercício das funções desse profissional tão sacrifica-
§ 1° O oficial indicado para o cargo de Coman- do e poucas vezes reconhecido.
dante Geral, será transferido para a reserva remune- Temos assistido nesta Casa de leis, inúmeras
rada, na forma da lei estadual especifica, quando em- tentativas de regulamentação dessas instituições, po-
possado no cargo. rém por luta corporativistas os processos ficam emper-
§ 2° São asseguradas aos Comandantes Gerais rados, as instituições sem leis e o povo a mercê da ine-
todas as prerrogativas, direitos e deveres do serviço ficiência operacional do aparato de segurança pública.
ativo, inclusive com a contagem de tempo de serviço, Todos os seguimentos sociais clamam por uma
enquanto estiverem em exercício. integração dos órgãos responsáveis pela segurança
§ 3° O Poder Executivo estadual e o federal, para pública, e sem sombra de dúvidas, a melhor maneira
o Distrito Federal, definirá a competência dos Coman- de integrá-los é a edição de uma lei única, com dispo-
dantes Gerais para a criação, a denominação, a locali- sitivos comuns, respeitadas as peculiaridades de
zação e a definição das atribuições das organizações cada instituição.
integrantes das estruturas das suas instituições. Tenho a certeza que este projeto será aperfeiço-
§ 4° Compete aos Comandantes Gerais apre- ado na tramitação na Câmara dos Deputados e a sua
sentar ao Governador do Estado a Lista de Escolha, aprovação irá contribuir em muito para a segurança
elaborada na forma da lei, para a promoção aos pos- dos profissionais de segurança pública e de toda a
tos de coronéis e indicá-los para a nomeação aos car- população do Brasil.
gos que lhes são privativos. Sala das Comissões, 15 de março de 2002. -
Art. 30. Aplica-se aos militares estaduais, da ati- Deputado Alberto Fraga.
va e da reserva, os mesmo critérios previstos em lei
CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA
para os militares federais para efeito de precedência e
DO BRASIL
sinais de respeito.
Art, 31. Para os fins previstos no art. 15 desta
lei, consideram-se equivalentes ao Curso de Estu- TíTULO 11
dos Estratégicos (CEE) os atuais Curso Superior de Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Polícia (CSP) e Curso Superior de Bombeiro Militar
(CSBM). CAPíTULO I
Art. 32. Aplica-se aos militares estaduais que ti- Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
verem decretada a perda do posto ou patente, se ofi- Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distin-
ciai, ou a perda do cargo ou expulsão, se for praça, o ção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasilei-
inciso VII do art. 20. ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabili-
Art. 33. Fica revogado o Decreto-lei n° 667, de 2 dade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à se-
de julho de 1969, alterado pelos Decretos-lei n° gurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I:"248 Quinta-feira II DL\RIO IH CÂMARA DOS J))//'lJTADOS Abril (k 2002
I - homens e mulheres são iguais em direitos e XVI - todos podem reunir-se pacificamente,
obrigações, nos termos desta Constituição; sem armas, em locais abertos ao público, indepen-
li - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de dentemente de autorização, desde que não frustrem
fazer alguma coisa senão em virtude de lei; outra reunião anteriormente convocada para o mes-
111- ninguém será submetido a tortura nem a tra- mo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autori-
tamento desumano ou degradante; dade competente;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sen- XVII - é plena a liberdade de associação para
do vedado o anonimato; fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
V - é assegurado o direito de resposta, proporci- XVIII - a criação de associações e, na forma da
onal ao agravo, além da indenização por dano materi- lei, a de cooperativas independem de autorização,
ai, moral ou à imagem; sendo vedada a interferência estatal em seu funcio-
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de namento;
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos XIX - as associações só poderão ser compuIso-
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos riamente dissolvidas ou ter suas atividades suspen-
locais de culto e a suas liturgias; sas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro
VII - é assegurada, nos termos da lei, a presta- caso, o trânsito em julgado;
ção de assistência religiosa nas entidades civis e mili- XX - ninguém poderá ser compelido a associ-
tares de internação coletiva; ar-se ou a permanecer associado;
VIII- ninguém será privado de direitos por moti- XXI - as entidades associativas, quando ex-
vo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou pressamente autorizadas, têm legitimidade para re-
política, salvo se as invocar para eximir-se de obriga- presentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
ção legal a todos imposta e recusar-se a cumprir XXII - é garantido o direito de propriedade;
prestação alternativa, fixada em lei;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função so-
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, cial;
artística, científica e de comunicação, independente-
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para
mente de censura ou licença;
desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada,
ou por interesse social, mediante justa e prévia inde-
a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direi-
nização em dinheiro, ressalvados os casos previstos
to a indenização pelo dano material ou moral decor- nesta Constituição;
rente de sua violação;
XXV - no caso de iminente perigo público, a au-
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, nin-
toridade competente poderá usar de propriedade par-
guém nela podendo penetrar sem consentimento do
ticular, assegurada ao proprietário indenização ulteri-
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desas-
or, se houver dano;
tre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por de-
terminação judicial; XXVI - a pequena propriedade rural, assim defi-
nida em lei, desde que trabalhada pela família, não
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e
será objeto de penhora para pagamento de débitos
das comunicações telegráficas, de dados e das co-
decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei
municações telefônicas, salvo, no último caso, por or-
sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
dem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei esta-
belecer para fins de investigação criminal ou instru- XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo
ção processual penal; de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a
XIII- é livre o exercício de qualquer trabalho, ofí-
lei fixar;
cio ou profissão, atendidas as qualificações profissio-
nais que a lei estabelecer; XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
XIV - é assegurado a todos o acesso à informa- a) a proteção às participações individuais em
ção e resguardado o sigilo da fonte, quando necessá- obras coletivas e à reprodução da imagem e voz hu-
rio ao exercício profissional; manas, inclusive nas atividades desportivas;
XV - é livre a locomoção no território nacional b) o direito de fiscalização do aproveitamento
em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos ter- econômico das obras que criarem ou de que partici-
mos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com parem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas
seus bens; representações sindicais e associativas.
.\01";1 de 2002 DIA/{]O IH C-\M.\RA DOS DEI'IJTADOS (,)uinta-féJnI I I I.'i24Y
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e
industriais privilégio temporário para sua utilização, insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura,
bem como proteção às criações industriais, à proprie- o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o ter-
dade das marcas, aos nomes de empresas e a outros rorismo e os definidos como crimes hediondos, por
signos distintivos, tendo em vista o interesse social e eles respondendo os mandantes, os executores e os
o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; que, podendo evitá-los, se omitirem;
XXX - é garantido o direito de herança; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescrití-
XXXI- a sucessão de bens de estrangeiros situ- vel a ação de grupos armados, civis ou militares, con-
ados no País será regulada pela lei brasileira em be - tra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
nefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre XLV - nenhuma pena passará da pessoa do con-
que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de denado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
cujus; decretação do perdimento de bens ser, nos termos da
XXXII- o Estado promoverá, na forma da lei, a lei, estendidas aos sucessores e contra eles executa-
defesa do consumidor; das, até o limite do valor do patrimônio transferido;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos XLVI - a lei regulará a individualização da pena
públicos informações de seu interesse particular, ou e adotará, entre outras, as seguintes:
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no a) privação ou restrição da liberdade;
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalva- b) perda de bens;
das aquelas cujo sigilo seja imprescindível à seguran- c) multa;
ça da sociedade e do Estado;
d) prestação social alternativa;
XXXIV - são a todos assegurados, independen-
temente do pagamento de taxas: e) suspensão ou interdição de direitos.
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em XLVII - não haverá penas:
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,
poder; nos termos do art. 84, XIX;
b) a obtenção de certidões em repartições públi- b) de caráter perpétuo;
cas, para defesa de direitos e esclarecimento de situ- c) de trabalhos forçados;
ações de interesse pessoal. d) de banimento;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Po- e) cruéis.
der Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XLVIII - a pena será cumprida em estabeleci-
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, mentos distintos, de acordo com a natureza do delito,
o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; a idade e o sexo do apenado;
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exce- XLIX _ é assegurado aos presos o respeito à in-
ção; tegridade física e moral;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri,
L - às presidiárias serão asseguradas condi-
com a organização que lhe der a lei, assegurados:
ções para que possam permanecer com seus filhos
a) a plenitude de defesa; durante o período de amamentação;
b) o sigilo das votaçôes; LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o
c) a soberania dos veredictos; naturalizado, em caso de crime comum, praticado an-
d) a competência para o julgamento dos crimes tes da naturalização, ou de comprovado envolvimento
dolosos contra a vida. em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o de- forma da lei;
fina, nem pena sem prévia cominação legal; L11 - não será concedida extradição de estran-
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para bene- geiro por crime político ou de opinião;
ficiar o réu; L111- ninguém sem processado nem sentencia-
XLI- a lei punirá qualquer discriminação atenta- do senão pela autoridade competente;
tória dos direitos e liberdades fundamentais; L1V - ninguém será privado da liberdade ou de
XLII - a prática do racismo constitui crime inafi- seus bens sem o devido processo legal;
ançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, LV - aos litigantes, em processo judicial ou ad-
nos termos da lei; ministrativo, e aos acusados em geral são assegura-
15250 Quinta-feira II DL\\{IO DA CAMARA DOS DF\'UTADOS Abril ti.: 2002
dos O contraditório e ampla defesa, com os meios e a) partido político com representação no Con-
recursos a ela inerentes; gresso Nacional;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas b) organização sindical, entidade de classe ou
obtidas por meios ilícitos; associação legalmente constituída e em funciona-
LVII - ninguém será considerado culpado até o mento há pelo menos um ano, em defesa dos interes-
trânsito em julgado de sentença penal condenatória; ses de seus membros ou associados.
LVIII- o civilmente identificado não será subme- LXXI - conceder-se-á mandado de injunção
tido a identificação criminal, salvo nas hipóteses pre- sempre que a falta de norma regulamentadora torne
vistas em lei; inviável o exercício dos direitos e liberdades constitu-
cionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade,
L1X - será admitida ação privada nos crimes de
ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
à soberania e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á habeas data:
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos
atos processuais quando a defesa da intimidade ou o a) para assegurar o conhecimento de informa-
interesse social o exigirem; ções relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades governa-
LXI - ninguém será preso senão em flagrante
mentais ou de caráter público;
delito ou por ordem escrita e fundamentada de autori-
dade judiciária competente, salvo nos casos de trans- b) para a retificação de dados, quando não se
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou admi-
gressão militar ou crime propriamente militar, defini-
nistrativo;
dos em lei;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local
propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
onde se encontre serão comunicados imediatamente
patrimônio público ou de entidade de que o Estado
ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambi-
por ele indicada;
ente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o au-
LXIII- o preso será informado de seus direitos, tor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judicia-
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe as- is e do ônus da sucumbência;
segurada a assistência da família e de advogado;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica
LXIV - o preso tem direito à identificação dos integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência
responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório de recursos;
policial; LXXV - o Estado indenizará o condenado por
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxa- erro judiciário, assim como o que ficar preso além do
da pela autoridade judiciária; tempo fixado na sentença;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela LXXVI- são gratuitos para os reconhecidamen-
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, te pobres, na forma da lei:
com ou sem fiança; a) o registro civil de nascimento;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo b) a certidão de óbito.
a do responsável pelo inadimplemento voluntário e LXXVII - são gratuitas as ações de habeas cor-
inescusável de obrigação alimentícia e a do depositá- pus e habeas data, e, na forma da lei, os atos neces-
rio infiel; sários ao exercício da cidadania.
LXVIII- conceder-se-á habeas corpus sempre § 1° As normas definidoras dos direitos e garan-
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer vi- tias fundamentais têm aplicação imediata.
olência ou coação em sua liberdade de locomoção, § 2° Os direitos e garantias expressos nesta
por ilegalidade ou abuso de poder; Constituição não excluem outros decorrentes do regi-
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança me e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
para proteger direito líquido e certo, não amparado internacionais em que a República Federativa do Bra-
por habeas corpus ou habeas data, quando o res- sil seja parte.
ponsável pela ilegalidade ou abuso de poder for auto-
ridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercí-
cio de atribuições do Poder Público; TíTULO 111
Da Organização do Estado
LXX - o mandado de segurança coletivo pode
ser impetrado por:
.\Ixil de 2002 D!.\K!O DA ('AMARA DOS IWPlJI.\DOS QUlllla-feira 11 1<;251

CAPíTULO VII IX - a lei estabelecerá os casos de contratação


Da Administração Pública por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;
SEÇÃO I
X - a remuneração dos servidores públicos e o
Disposições Gerais
subsidio de que trata o § 4° do art. 39 somente pode-
Art. 37. A administração pública direta e indireta rão ser fixados ou alterados por lei específica, obser-
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do vada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos prin- revisão geral anual, sempre na mesma data e sem
cípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, pu- distinção de índices;
blicidade e eficiência e, também, ao seguinte: • Inciso X com redação dada pela Emenda Constitucional
• Artigo, caput com redação dada pela Emenda Constituci- nO 19, de 4-6/-98.
onal n° 19, de 4-6-998 XI- a remuneração e o subsidio dos ocupantes
I - os cargos, empregos e funções públicas são de cargos, funções e empregos públicos da adminis-
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisi- tração direta, autárquica e fundacional, dos membros
tos estabelecidos em lei, assim como aos estrangei- de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
ros, na forma da lei; Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
• Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os
n° 19, de 4-6-98 proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
11 - a investidura em cargo ou emprego público percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
depende de aprovação prévia em concurso público vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza,
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a na- não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie,
tureza e a complexidade do cargo ou emprego, na for- dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;
ma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para • inciso XI com redação dada pela Emenda Constitucional
cargo em Comissão declarado em lei de livre nomea- n° 19, de 4-6-98
ção e exoneração; XII- os vencimentos dos cargos do Poder legis-
• Inciso 11 com redação dada pela Emenda Constitucional lativo e do Poder Judiciário não poderão ser superio-
n° 19, de 4-6-98 res aos pagos pelo Poder Executivo;
111 - O prazo de validade do concurso público
XIII- é vedada a vinculação ou equiparação de
será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
período; remuneração de pessoal do serviço público;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no • Inciso XIII com redação dada pela Emenda ConstitUCIO-
edital de convocação, aquele aprovado em concurso nal nO 19, de 4-6-98.
público de provas ou de provas e títulos será convoca- XIV - OS acréscimos pecuniários percebidos por
do com prioridade sobre novos concursados para as- servidor público não serão computados nem acumula-
sumir cargo ou emprego, na carreira; dos para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
• Inciso XIV com redação dada pela Emenda Constitucio-
V - as funções de confiança, exercidas exclusi- nal nO 19, de 4-6-98.
vamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e
XV - O subsídio e os vencimentos dos ocupan-
os cargos em comissão, a serem preenchidos por
tes de cargos e empregos públicos são irredutíveis,
servidores de carreira nos casos, condições e per-
ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste arti-
centuais mínimos previstos em lei, destinam-se ape-
go e nos arts. 39, § 4°,150,11, 153,III,e 153, § 2°,1,
nas às atribuições de direção, chefia e assessora- • Inciso XV com redação dada pela Emenda Constitucional
mento; n° 19, de 4-6-98.
• Inciso V com redação dada pela Emenda Constitucional
XVI- é vedada a acumulação remunerada de
n° 19, de 4-6-98.
cargos públicos, exceto, quando houver compatibili-
VI - é garantido ao servidor público civil o direito
dade de horários, observado em qualquer caso o dis-
à livre associação sindical,
posto no inciso XI:
VII - o direito de greve será exercido nos termos
a) a de dois cargos de professor;
e nos limites definidos em lei específica;
• Inciso VII com redação dada pela Emenda Constitucional b) a de um cargo de professor com outro, técni-
n° 19, de 4-6-98. co ou científico;
VIII- a lei reservará percentual dos cargos e em- c) a de dois cargos ou empregos privativos de
pregos públicos para as pessoas portadoras de defi- profissionais de saúde, com profissões regulamenta-
ciência e definirá os critérios de sua admissão; das;
15252 Quinta-feira 11 DIAIUO DA ('AMARA DOS lWPlllADOS Ahril li.: 2002
• Alinea c com redação dada pela Emenda Constitucional 11 - O acesso dos usuários a registros adminis-
na 34, de 13-12-01. trativos e a informações sobre atos de governo, ob-
XVII - a proibição de acumular estende-se a servado o disposto no art. 5, X e XXXIII;
empregos e funções e abrange autarquias, funda- • Inciso li acrescido pela Emenda Constitucional nU 19, de
ções, empresas públicas, sociedades de economia 4-6-98.
mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, 111- a disciplina da representação contra o exer-
direta e indiretamente, pelo poder público; cício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou fun-
• Inciso XVII com redação dada pela Emenda Constitucio- ção na administração pública.
0
nal n 19 de 4-6-98. • Inciso 11/ acrescido pela Emenda Constitucional nU 19,
XVIII- a administração fazendária e seus servi- 4-6-98.
dores fiscais terão, dentro de suas áreas de compe- § 4° Os atos de improbidade administrativa im-
tência e jurisdição, precedência sobre os demais se- portarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
tores administrativos, na forma da lei; da função pública, a indisponibilidade dos bens e o
XIX - somente por lei específica poderá ser cria- ressarcimento ao erário, na forma e gradação previs-
da autarquia e autorizada a instituição de empresa tas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
pública, de sociedade de economia mista e de funda- § 5° A lei estabelecerá os prazos de prescrição
ção, cabendo à lei complementar, neste último caso, para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
definir as áreas de sua atuação; ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas
• Inciso XIX com redação dada pela Emenda Constitucio- as respectivas ações de ressarcimento.
nal na 19, de 4-6-98.
XX - depende de autorização legislativa, em § 6° As pessoas jurídicas de direito público e as de
cada caso, a criação de subsidiárias das entidades direito privado prestadoras de serviços públicos respon-
mencionadas no inciso anterior, assim corno a partici- derão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
pação de qualquer delas em empresa privada; causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
XXI - ressalvados os casos especificados na le- contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
gislação, as obras, serviços, compras e alienações se- § 7° A lei disporá sobre os requisitos e as restri-
rão contratados mediante processo de licitação pública ções ao ocupante de cargo ou emprego da adminis-
que assegure igualdade de condições a todos os con- tração direta e indireta que possibilite o acesso a in-
correntes, com cláusulas que estabeleçam obrigações formações privilegiadas.
0
de pagamento, mantidas as condições efetivas da pro- • § 7 acrescido pela Emenda Constitucional na 19, de
4-6-98.
posta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as
§ 8° A autonomia gerencial, orçamentária e fi-
exigências de qualificação técnica e econômica indis-
pensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. nanceira dos órgãos e entidades da administração di-
reta e indireta poderá ser ampliada mediante contra-
§ 1° A publicidade dos atos, programas, obras,
to, a ser firmado entre seus administradores e o poder
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
público, que tenha por objeto a fixação de metas de
caráter educativo, informativo ou de orientação social,
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei
dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima-
dispor sobre:
gens que caracterizem promoção pessoal de autori- • § 80 acrescido pela Emenda Constitucional na 19, de
dades ou servidores públicos. 4-6-98.
§ 2° A não-observância do disposto nos incisos 1- o prazo de duração do contrato;
11 e 111 implicará a nulidade do ato e a punição da auto- • Inciso I acrescido pela Emenda Constitucional n 0
19, de
ridade responsável, nos termos da lei. 4-6-98.
§ 3° A lei disciplinará as formas de participação 11 - os controles e critérios de avaliação de de-
do usuário na administração pública direta e indireta, sempenho, direitos, obrigações e responsabilidade
regulando especialmente: dos dirigentes;
• § 3° com redação dada pela Emenda Constitucional na • Inciso li acrescido pela Emenda Constitucional na 19, de
19, de 4-6-98. 4-6-98.
I - as reclamações relativas à prestação dos 111 - a remuneração do pessoal.
serviços públicos em geral, asseguradas a manuten- • Inciso 1/1 acrescido pela Emenda Constitucional na 19, de
4-6-98.
ção de serviços de atendimento ao usuário e a avalia-
ção periódica, externa e interna, da qualidade dos § 9° O disposto no inciso XI aplica-se às empre-
serviços; sas públicas e às sociedades de economia mista, e
• Inciso I acrescido pela Emenda Constitucional na 19, de suas subsidiárias, que receberem recursos da União,
4-6-98. dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios
.\bril li.: 2002 ])L\RIO DA ('AMARA DOS ])n'lJL\DOS Quinta-kira II 1';253
para pagamento de despesas de pessoal ou de cus- dio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do
teio em geral. Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.
* § 9° acrescido pela Emenda Constitucional nO 19, de § 2° A atuação das Forças Armadas, na garantia
4-6-98., _ . _ da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos po-
§ 10. E vedada a percepçao slmultanea de pro- deres constitucionais, ocorrerá de acordo com as di-
ventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou retrizes baixadas em ato do Presidente da República,
dos arts. 42 e ~42 ?0':l a remuneração de cargo, em- após esgotados os instrumentos destinados à preser-
prego ou funçao publica, ress~lv~~os os cargos ac~- vação da ordem pública e da incolumidade das pes-
muláveis na forma desta .Co_nstltUlçao, os cargo~ elet~- soas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da
vos e os cargos em comlssao declarados em lei de 11- Constituição Federal.
vre nomeação e exoneração.
§ 10 acrescido pela Emenda Constitucional n° 20. de CAPíTULO VI
15-12-98. Das Disposições Complementares
Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribui-
ção subsidiária geral, cooperar com o desenvolvi-
"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA mento nacional e a defesa civil, na forma determinada
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLA TlVOS - pelo Presidente da República.
CeDI"
lEI COMPLEMENTAR N° 97,
DE 9 DE JUNHO DE 1999 DECRETO-lEI N° 667, DE 2 DE JULHO DE 1969
Reorganiza as Polícias Militares e
Dispõe Sobre as Normas Gerais os Corpos de Bombeiros Militares dos
para a Organização, o Preparo e o Estados, dos Territórios e do Distrito Fe-
Emprego das Forças Armadas. deral, e da outras providências.
Art. 1° As Polícias Militares consideradas forças
CAPíTULO V auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na
Do Emprego conformidade deste Decreto-lei.
Art. 15. O emprego das Forças Armadas na de- Parágrafo único. O Ministério do Exército exerce
fesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucio- o controle e a coordenação das Polícias Militares, su-
nais, da lei e da ordem, e na participação em opera- cessivamente através dos seguintes órgãos, confor-
ções de paz, é de responsabilidade do Presidente da me se dispuser em regulamento:
República, que determinará ao Ministro de Estado da a) Estado-Maior do Exército em todo o território
Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada nacional;
a seguinte forma de subordinação: b) Exércitos e Comandos Militares de Áreas nas
I - diretamente ao Comandante Supremo, no respectivas jurisdições;
caso de Comandos Combinados, compostos por mei- c) Regiões Militares nos territórios regionais.
os adjudicados pelas Forças Armadas e, quando ne- Art. 20 A Inspetoria-Geral das Polícias Militares,
cessário, por outros órgãos; que passa a integrar, organicamente, o Estado-Maior
11 - diretamente ao Ministro de Estado da Defe- do Exército, incumbe-se dos estudos, da coleta e re-
sa, para fim de adestramento, em operações combi- gistro de dados, bem como do assessoramento refe-
nadas, ou quando da participação brasileira em ope- rente ao controle e coordenação, no nível federal, dos
rações de paz; dispositivos do presente Decreto-lei.
111- diretamente ao respectivo Comandante da Parágrafo único. O cargo de Inspetor-Geral das
Força, respeitada a direção superior do Ministro de Policias Militares será exercido por um Gene-
Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de ral-de-Brigada da ativa.
meios de uma única Força.
CAPíTULO I
§ 1° Compete ao Presidente da República a de-
Definição e Competência
cisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa
própria ou em atendimento a pedido manifestado por Art. 30 Instituídas para a manutenção da ordem
quaisquer dos poderes constitucionais, por intermé- pública e segurança interna nos Estados, nos Territó-
1:'\2:'\4 Quínla-Ieira I I DJARIO DA ('AMARA DOS DEPlJL\DOS .\hril de 2002
rios e n? Di~trito Federal, com~ete ~s .Polí':.ias Milita- Art. 4° As Polícias Militares, integradas nas ativi-
res, no amblto de suas respectivas jUnSdlçoes: dades de segurança pública dos Estados e Territórios
a) executar com exclusividade, ressalvadas as e do Distrito Federal, para fins de emprego nas ações
missões peculiares das Forças Armadas, o policia- de manutenção da ordem pública, ficam sujeitas à
mento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade vinculação, orientação, planejamento e controle ope-
competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, racional do órgão responsável pela Segurança Públi-
a manutenção da ordem pública e o exercício dos po- ca, sem prejuízo da subordinação administrativa ao
deres constituídos; respectivo Governador.
. . 'Artigo com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.010 de
b) at uar de maneira preventiva, como força de 12-1-1983 '
dissuasão, em locais ou áreas especificas, onde se .
CAPíTULO 11
presuma ser possível a perturbação da ordem;
Estrutura e Organização
c) atuar de maneira repressiva, em caso de per-
turbação da ordem, precedendo o eventual emprego Art. 5° As Polícias Militares serão estruturadas
das Forças Armadas; em órgão de Direção, de Execução e de Apoio, de
acordo com as finalidades essenciais do serviço polici-
d) atender à convocação, inclusive mobilização,
ai e as necessidades de cada Unidade da Federação.
do Governo Federal em caso de guerra externa ou
para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem § 1° Consideradas as finalidades essenciais e o
ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à Força imperativo de sua articulação pelo território de sua juris-
Terrestre para emprego em suas atribuições específi- dição, as Polícias Militares deverão estruturar-se em
cas de Polícia Militar e como participante da defeSíi grupos policiais. Sendo essas frações os menores ele-
interna e da defesa territorial; mentos de ação autônoma, deverão dispor de um chefe
e de um número de componentes habilitados, indispen-
e) além dos casos previstos na letra anterior, a
sáveis ao atendimento das missões básicas de polícia.
Polícia Militar poderá ser convocada, em seu conjun-
to, a fim de assegurar à Corporação o nível necessá-
§ 2° De acordo com a importância da região, o
interesse administrativo e facilidades de comando, os
rio de adestramento e disciplina ou ainda para garan-
tir o cumprimento das disposições deste Decreto-Lei, grupos de que trata o parágrafo anterior poderão ser
na forma que dispuser o regulamento específico. reunidos, constituindo-se em Pelotões, Companhias
• Artigo, caput, com redação dada pelo Decreto-Lei na e Batalhões ou em Esquadrões e Regimento, quando
2.010, de 12-1-1983. se tratar de unidades montadas.
§ 1° A convocação, de conformidade com a letra § 3° Os efetivos das Polícias Militares serão fixa-
e deste artigo, será efetuada sem prejuízo da compe- dos de conformidade com critérios a serem estabele-
tência normal da Polícia Militar de manutenção da or- cidos em Regulamento deste Decreto-Lei.
dem pública e de apoio às autoridades federais nas • § 3 0 acrescido pelo Decreto-Lei na 2.010, de 12-1-1983.
missões de defesa interna, na forma que dispuser re- Art. 6° O Comando das Polícias Militares será
gulamento específico. exercido, em princípio, por oficial da ativa, do último
• § 10 Com redação dada pelo Decreto-Lei na 2.010, ele posto, da própria Corporação.
12-1-1983. • Artigo, caput, com redação dada pejo Decreto-Lei n°
2.010, de 12-1-1983.
§ 2° No caso de convocação de acordo com o dis-
posto na letra e deste artigo, a Polícia Militar ficará sob a § 1° O provimento do cargo de Comandante
supervisão direta do Estado-Maior do Exército, por in- será feito por ato dos Governadores de Estado e de
termédio da Inspetoria-Geral das Polícias Militares, e Território e do Distrito Federal, após ser o nome indi-
seu Comandante será nomeado pelo Governo Federal. cado, aprovado pelo Ministro de Estado do Exército,
• § 2 0 Com redação dada pelo Decreto-Lei na 2.010, ele observada a formação profissional do oficial para o
12-1-1983. exercício de Comando.
§ 3° Durante a convocação a que se refere a le- • § 1 0 com redaçâo dada pelo Decreto-Lei na 2.010, de
12-1-1983.
tra e deste artigo, que não poderá exceder o prazo
máximo de 1 (um) ano, a remuneração dos integran- § 2° O Comando das Polícias Militares poderá,
tes da Polícia Militar e as despesas com a sua admi- também, ser exercido por General-de-Brigada da Ativa
do Exército ou por oficial superior combatente da ativa,
nistração continuarão a cargo do respectivo Esta-
preferentemente do posto de Tenente-Coronel ou Co-
do-Membro.
• § 3 0 com redação dada pelo Decreto-Lei na 2.010, de ronel, proposto ao Ministro do Exército pelos Governa-
12-1-1983. dores de Estado e de Territórios e do Distrito Federal.
Abril de 2002 Ui.\RIO IH ('AMAR.' DOS UEI'UL\])OS Quillla-I'cira II 1)2))
• § 2° com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.010, de Governo Federal, para exercerem cargos ou funções
12-1-1983. em órgãos federais, indicados em Regulamento deste
§ 3° Oficial de Exército será nomeado para o Decreto-Lei.
cargo de Comandante da Polícia Militar, por ato do • § 10 acrescido pelo Decreto-Lei nO 2.010, de 12-1-1983.
Governador da Unidade Federativa, após ser desig- § 11. São ainda considerados no exercício de
nado por decreto do Poder Executivo, ficando à dispo- função de natureza policial-militar ou de interesse po-
sição do referido Governo. licial-militar, os policiais-militares nomeados ou desig-
• § 3° com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.010, de nados para:
12-1-1983.
§ 4° O Oficial do Exército, nomeado para o Co- a) Casa Militar de Governador;
mando da Polícia Militar, na forma do parágrafo ante- b) Gabinete do Vice-Governador;
rior, será comissionado no mais alto posto da Corpo- c) Órgãos da Justiça Militar Estadual.
ração, se sua patente for inferior a esse posto. • § 11 acrescido pelo Decreto-Lei nO 2.010, de 12-1-1983.
• § 4° Com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.010, de § 12. O período passado pelo policial-militar em
12-1-1983. cargo ou função de natureza civil temporário somente
§ 5° O cargo de Comandante de Polícia Militar é poderá ser computado como tempo de serviço para
considerado cargo de natureza militar, quando exerci- promoção por antiguidade e transferência para a ina-
do por Oficial do Exército, equivalendo, para Coronéis tividade.
e Tenente-Coronéis, como Comando de Corpo de • § 12 acrescido pelo Decreto-Lei nO 2.010, de 12-1-1983.
Tropa do Exército. § 13. O período a que se refere o parágrafo ante-
• § 5° Com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.010, de rior não poderá ser computado como tempo de servi-
12-1-1983. ço arregimentado.
§ 6° O oficial nomeado nos termos do § 3° co- • § 13 acrescido pelo Decreto-Lei n° 2.010, de 12-1-1983.
missionado ou não, terá precedência hierárquica so- Art. 7° Os Oficiais do Exército, da ativa, poderão
bre os oficiais de igual posto da Corporação. servir, se o Comandante for Oficial do Exército, no
• § 6° com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.010, de Estado-Maior das Polícias Militares ou como instruto-
12-1-1983. res das referidas PM, aplicando-se-Ihes as prescri-
§ 7° O Comandante da Polícia Militar, quando ções dos §§ 3° e 7° do artigo anterior.
Oficial do Exército, não poderá desempenhar outras • Artigo, caput, com redação dada pelo Decreto-Lei n°
funções no âmbito estadual, ainda que cumulativa- 2.010, de 12-1-1983.
mente com suas funções de comandante, por prazo Parágrafo único. O Oficial do Exército servindo
superior a 30 (trinta) dias. em Estado-Maior das Polícias Militares ou como ins-
• § 7" com redação dada pelo Decreto-Lei n° 2.010, de trutor das referidas PM é considerado em cargo de
12-1-1983. natureza militar.
§ 8° São considerados no exercício de função • Parágrafo acrescido pelo Decreto-Lei nO 2.010, de
policial-militar os policiais-militares ocupantes dos se- 12-1-1983.
guintes cargos:
CAPíTULO 111
a) os especificados no Quadro de Organização Do Pessoal das Polícias Militares
ou de lotação da Corporação na que pertencem;
Art. 8° A hierarquia nas Polícias Militares é a se-
b) os de instrutor ou aluno de estabelecimento
guinte:
de ensino das Forças Armadas ou de outra Corpora-
ção Policial-Militar, no País ou no exterior; e a) Oficiais de Polícia:
c) os de instrutor ou aluno de estabelecimentos - Coronel
oficiais federais e, particularmente, os de interesse - Tenente-Coronel
para as Polícias Militares, na forma prevista em Regu- - Major - Capitão
lamento deste Decreto-lei. _1° Tenente
• § 8° acrescido pelo Decreto-Lei n° 2. O10, de 12-1-1983. - 2° Tenente
§ 9° São considerados também no exercício de
b) Praças Especiais de Polícia:
função policial-militar os policiais-militares colocados
- Aspirante-a-Oficial
à disposição de outra Corporação Policial-Militar.
• § 9° acrescido pelo Decreto-Lei n° 2.010, de 12-1-1983. - Alunos da Escola de Formação de Oficiais da
§ 10. São considerados no exercício da função Polícia.
de natureza policial-militar ou de interesse policiai-mi- c) Praças de Polícia:
litar, os policiais-militares colocados à disposição do - Graduados:
15256 Quinta-kira II DIARIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS '\bril d~ 2002
Subtenente a) para a promoção ao posto de Major: curso de
1° Sargento aperfeiçoamento feito na própria corporação ou em
2° Sargento Força Policial de outro Estado;
3° Sargento b) para a promoção ao posto de Coronel: curso
Cabo superior de Polícia, desde que haja o curso na Corpo-
Soldado. ração.
§ 1° A todos os postos e graduações de que tra- CAPíTULO IV
ta este artigo será acrescida a designação "PM" (Polí- Instrução e Armamento
cia Militar).
§ 2° Os Estados, Territórios e o Distrito Federal Art. 13. A instrução das Polícias Militares será
poderão, se convier às respectivas Polícias Militares: orientada, fiscalizada e controlada pelo Ministério do
Exército, através do Estado-Maior do Exército, na for-
a) admitir o ingresso de pessoal feminino em
ma deste Decreto-lei.
seus efetivos de oficiais e praças, para atender ne-
cessidades da respectiva Corporação em atividades Art. 14. O armamento das Polícias Militares limi-
especificas, mediante prévia autorização do Ministé- tar-se-á a engenhos e armas de uso individual, inclu-
rio do Exército; sive automáticas, e a um reduzido número de armas
b) suprimir na escala hierárquica um ou mais automáticas coletivas e lança-rojões leves para em-
postos ou graduações das previstas neste artigo; e prego na defesa de suas instalações fixas, na defesa
de pontos sensíveis e execução de ações preventivas
e) subdividir a graduação de soldado em clas-
e repressivas, nas missões de Segurança Interna e
ses, até o máximo de 3 (três).
• § 2° com redação dada pelo Decreto-Lei nO 2.106, de Defesa Territorial .
6-2-1984. Art. 15. aquisição de veículos sobre rodas com
Art. 9° O ingresso no quadro de oficiais será feito blindagem leve e equipados com armamento nas
através de cursos de formação de oficiais da própria mesmas especificações do artigo anterior poderá ser
Polícia Militar ou de outro Estado. autorizada, desde que julgada conveniente pelo Mi-
Parágrafo único. Poderão, também, ingressar nistério do Exército.
nos quadros de oficiais das Policias Militares, se con- Art. 16. É vedada a aquisição de engenhos, veí-
vier a estas, Tenentes da Reserva de 2a Classe das culos, armamentos e aeronaves, fora das especifica-
Forças Armadas, com autorização do Ministério cor- ções estabelecidas.
respondente.
Art. 17. As aquisições de armamento e munição
Art. 10. Os efetivos em oficiais médicos, dentis- dependerão de autorização do Ministério do Exército e
tas, farmacêuticos e veterinários, ouvido o Esta- obedecerão ás normas previstas pelo Serviço de Fis-
do-Maior do Exército, serão providos mediante con- calização de Importação, Depósito e Tráfego de Produ-
curso e acesso gradual, conforme estiver previsto na tos Controlados pelo Ministério do Exército (SFIDT).
legislação de cada Unidade Federativa.
Parágrafo único. A assistência médica às Políci- CAPíTULO V
as Militares poderá também ser prestada por profissi- Justiça e Disciplina
onais civis, de preferência oficial da reserva, ou medi-
Art. 18. As Polícias Militares serão regidas por
ante contratação ou celebração de convênio com en- Regulamento Disciplinar redigido à semelhança do
tidades públicas e privadas existentes na comunida-
Regulamento Disciplinar do Exército e adaptado às
de, se assim convier à Unidade Federativa. condições especiais de cada Corporação.
Art. 11. O recrutamento de praças para as Políci-
Art. 19. A organização e funcionamento da Justi-
as Militares obedecerá ao voluntariado, de acordo
ça Militar Estadual serão regulados em lei especial.
com legislação própria de cada Unidade da Federa-
ção, respeitadas as prescrições da lei do Serviço Mi- Parágrafo único. O foro militar é competente
litar e seu regulamento. para processar e julgar o pessoal das Polícias Milita-
Art. 12. O acesso na escala hierárquica, tanto de res nos crimes definidos em lei como militares.
oficiais corno de praças, será gradual e sucessivo, por Art. 20. A Justiça Militar Estadual de primeira ins-
promoção, de acordo com legislação peculiar a cada tância é constituída pelos Conselhos de Justiça previs-
Unidade da Federação, exigidos os seguintes requisi- tos no Código de Justiça Militar. A de segunda instân-
tos básicos: cia será um Tribunal Especial, ou o Tribunal de Justiça.
.
Abril d~ 2002 DL\RIO D.\ CAMARA DOS IWl'lJ lADOS Quima-leíra 11 l'i2'i7
CAPíTULO VI b) as disposições constitucionais relativas às
Da Competência do Estado-Maior do Exército, garantias, vantagens, prerrogativas e deveres, bem
através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares como todas as restrições ali expressas, ressalvado o
exercício de cargos de interesse policial assim defini-
Art. 21. Compete ao Estado-Maior do Exército,
dos em legislação própria.
através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares:
Art. 26. Competirá ao Poder Executivo, median-
a) centralizar todos os assuntos da alçada do
te proposta do Ministério do Exército, declarar a con-
Ministério do Exército relativos às Polícias Militares,
dição de "militar" e, assim, considerá-los reservas do
com vistas ao estabelecimento da política convenien-
Exército, aos Corpos de Bombeiros do Estados, Mu-
te e à adoção das providências adequadas;
nicípios, Territórios e Distrito Federal.
b) promover as inspeções das Polícias Milit.a~es,
Parágrafo único. Aos Corpos de Bombeiros Mili-
tendo em vista o fiel cumprimento das prescnçoes
tares aplicar-se-ão as disposições contidas neste De-
deste Decreto-lei;
creto-lei.
c) proceder ao controle da organização, .da i~~­
* Parágrafo com redação dada pelo Decreto-lei
trução, dos efetivos, do armamento e do matenal bell-
n° 1.406, de 24-6-1975
co das Policias Militares;
Art. 27. Em igualdade de posto e graduação, os
d) baixar as normas e diretrizes para a fiscaliza-
militares das Forças Armadas em serviço ativo e da
ção da instrução das Policias Militares;
reserva remunerada têm precedência hierárquica so-
e) apreciar os quadros de mobilização para_as bre o pessoal das Polícias Militares.
Polícias Militares de cada Unidade da Federaçao,
Art. 28. Os oficiais integrantes dos quadros, em
com vistas ao emprego em suas missões específicas
extinção, de oficiais médicos, dentistas, farmacêuti-
e como participantes da Defesa Territorial;
cos e veterinários, nas Polícias Militares, poderão op-
f) cooperar no estabelecimento da legislação tar pelo seu aproveitamento nos efetivos a que se re-
básica relativa às Policias Militares. fere o art. 10 deste Decreto-lei.
CAPíTULO VII Art. 29. O Poder Executivo regulamentará o pre-
Prescrições Diversas sente Decreto-lei no prazo de 90 (noventa) dias, a
contar da data de sua publicação.
Art. 22. Ao pessoal das Polícias Militares, em
Art. 30. Este Decreto-lei entrará em vigor na
serviço ativo, é vedado fazer parte de firmas comerci-
data de sua publicação, ficando revogados o Decre-
ais, de empresas industriais de qualquer natureza ou
to-lei n° 317, de 13 de março de 1967 e demais dis-
nelas exercer função ou emprego remunerados.
posições em contrário.
Art. 23. É expressamente proibido a elementos
das Polícias Militares o comparecimento fardado, ex- lEI N° 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997
ceto em serviço, em manifestações de caráter políti-
Institui o Código de Trânsito Brasi-
co-partidário.
leiro.
Art. 24. Os direitos, vencimentos, vantagens e
regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inativida-
de das Polícias Militares constarão de legislação es-
pe~ial de cada Unidade da Federação, não sendo CAPíTULO 11
permitidas condições superiores às que, por lei ou re- Do Sistema Nacional de Trânsito
gulamento, forem atribuídos ao pessoal das Forças
Armadas. No tocante a cabos e soldados, será a per-
mitida exceção no que se refere a vencimentos e van- SEÇÃO 11
tagens, bem como à idade-limite para permanência Da Composição e da Competência do
no serviço ativo. Sistema Nacional de Trânsito

Art. 25. Aplicam-se ao pessoal das Polícias Mili-


tares: Art. 23. Compete às Policias Militares dos Esta-
a) as disposições constitucionais relativas ao dos e do Distrito Federal:
alistamento eleitoral e condições de elegibilidade dos 1- (Vetado)
militares; ,,- (Vetado)
1525X Quinta-lima 11 DIARlü DA ('.\MARA DOS Dt:I'l JL\DüS Abnl d~ 2002
111 - executar a fiscalização de trânsito, quando e XI - arrecadar valores provenientes de estada
conforme convênio firmado, como agente do órgão ou e remoção de veículos e objetos, e escolta de veícu-
entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviá- los de cargas superdimensionadas ou perigosas;
rios, concomitantemente com os demais agentes cre- XI: - credenciar os serviços de escolta, fiscali-
denciados; zar e adotar medidas de segurança relativas aos ser-
IV - (Vetado) viços de remoção de veículos, escolta e transporte de
V - (Vetado) carga indivisível;
XIII- integrar-se a outros órgãos e entidades do
VI- (Vetado)
Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecada-
VII - (Vetado)
ção e compensação de multas impostas na área de
Parágrafo único. (Vetado) sua competência, com vistas .à unificação do licenci-
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades execu- amento, à simplificação e à celeridade das transferên-
tivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua cir- cias de veículos e de prontuários dos condutores de
cunscrição: uma para outra unidade da Federação;
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as nor- XIV - implantar as medidas da Política Nacional
mas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
li - planejar, projetar, regulamentar e operar o XV - promover e participar de projetos e progra-
trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e pro- mas de educação e segurança de trânsito de acordo
mover o desenvolvimento da circulação e da seguran- com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
ça de ciclistas; XVI - planejar e implantar medidas para redu-
ção da circulação de veículos e reorientação do tráfe-
111 - implantar, manter e operar o sistema de
sinalização, os dispositivos e os equipamentos de go, com o objetivo de diminuir a emissão global de po-
controle viário; luentes;
XVII - registrar e licenciar, na forma da legisla-
IV - coletar dados estatísticos e elaborar estu- ção, ciclomotores, veículos de tração e propulsão hu-
dos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; mana e de tração animal, fiscalizando, autuando, apli-
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos cando penalidades e arrecadando multas decorren-
de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o tes de infrações;
policiamento ostensivo de trânsito; XVIII - conceder autorização para conduzir veí-
culos de propulsão humana e de tração animal;
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar
XIX - articular-se com os demais órgãos do Sis-
e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por
tema Nacional de Trânsito no Estado, sob coordena-
infrações de circulação, estacionamento e parada
ção do respectivo CETRAN;
previstas neste Código, no exercício regular do Po-
XX - fiscalizar o nível de emissão de
der de Polícia de Trânsito;
poluentes e ruído produzidos pelos veículos
VII - aplicar as penalidades de advertência por automotores ou pela sua carga, de acordo com o
escrito e multa, por infrações de circulação, estacio- estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações
namento e parada previstas neste Código, notifican- específicas de órgão ambiental local, quando
do os infratores e arrecadando as multas que apli- solicitado;
car; XXI - vistoriar veículos que necessitem de auto-
VIII- fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades rização especial para transitar e estabelecer os requi-
e medidas administrativas cabíveis relativas a infra- sitos técnicos a serem observados para a circulação
ções por excesso de peso, dimensões li lotação dos desses veículos.
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas § 10 As competências relativas a órgão ou
que aplicar; entidade municipal serão exercidas no Distrito
Federal por seu órgão ou entidade executivos de
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida
trânsito.
no art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando
§ 20 Para exercer as competências estabeleci-
as multas nele previstas;
das neste artigo, os Municípios deverão integrar-se
X - implantar, manter e operar sistema de es- ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto
tacionamento rotativo pago nas vias; no art. 333 deste Código.
Abril d0 2002 Df.\RIO DA (·.\MARA DOS DFPlIT.\DoS ()uiula-kira 11 15259
PROJETO DE LEI N° 6.334, DE 2002 ainda é quando nos deparamos com a invariável ver-
(Do Sr. Jose Carlos Coutinho) dade: a tragédia não teria ocorrido se os responsáveis
Dispõe sobre condições de realiza- pelo espetáculo esportivo não tivessem se omitido ou
ção de competições e práticas esporti- desrespeitado, criminosamente, as normas de segu-
vas e dá outras providências. rança.
É possível impor sanção a esse tipo de delito,
(Apense-se ao PL-451/1995.) através de princípios genéricos da Parte Geral do Có-
O Congresso Nacional decreta: digo Penal e do enquadramento do resultado nos ti-
Art. 1° A competição e a prática desportiva só pos criminais de perigo para a vida, homicídio culposo
poderão ser realizadas em instalações e locais sub- e lesão corporal culposa. Não obstante, a experiência
metidos a inspeções de segurança pelos órgãos comprova que a falta de um tipo criminal específico
competentes, nas condições previstas em lei. concorre para a impunidade.
Art. 2° Se, durante o inquérito policial sobre óbi- Esta proposição tem por objetivo tomar mais de-
to ocorrido em competições ou práticas esportivas, finida a responsabilidade criminal daqueles que, por
surgirem indícios ou evidencias de que as condições ação ou omissão, criarem o risco ou derem causa a
da instalação ou do local deram causa à morte, esses acidentes em competições ou práticas esportivas, e a
locais deverão ser interditados para a atividade es- concorres para a melhoria das condições de seguran-
portiva, no todo ou em parte mediante decisão judicial ça das instalações e locais onde se realizam essas
provocada por requerimento fundamentado da autori- atividades.
dade policial. Diante disso, peço a aprovação do presente
Parágrafo único. A decisão judicial de que trata o projeto pelos Ilustres Colegas.
caput deste artigo será proferido no prazo de 24 (vinte Sala das Sessões, 19 de março de 2002. -
e quatro) horas, contadas a partir da formulação ver- Deputado José Carlos Coutinho, PFL-RJ.
balou da entrega do requerimento.
PROJETO DE LEI N° 6.361, DE 2002
Art. 3° Constituí crime fazer, realizar competi-
(Do Sr. José Carlos Coutinho)
ções ou práticas esportivas em instalações ou locais
não submetidos a inspeções de segurança ou sobre Estabelece o exercício da profissão
os quais haja laudo técnico ou decisão de autoridade de taxistas e dá outras providências.
competente contrário à utilização desses locais para (Apense-se ao PL n° 1903/1999.)
a realização daquelas atividades.
O Congresso Nacional decreta:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a Art. 1° as atividades dos taxistas reguladas pe-
1(um) ano. los preceitos desta Lei, sem prejuízo das normas es-
§ 1° Se da inobservância resultar morte: tabelecidas na Consolidação da Leis do Trabalho,
Pena - detenção, de 1(um) ano a 3 aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° maio de
(três) anos. 1943, no que lhes for aplicável.
§ 2° Se o agente é funcionário público Parágrafo único. Considera-se taxista para os
aumenta-se à pena de 1/3 (um terço). efeitos desta Lei, o trabalhador habilitado para dirigir,
§ 30 Se o crime é praticado com fim de profissionalmente, veículo automotor destinado ao
obter lucro, além da pena privativa de liber- transporte individual, de pequenos grupos de passa-
dade será aplicada multa. geiros, ou de bens, com permissão concedida pelos
Art. 4° Esta lei entra em vigor na data Municípios para esse transporte.
de sua publicação. Art. 2° Ao taxista empregado são assegurados
Art. 50 Revogam-se as disposições em os seguintes direitos:
contrário. I - remuneração mínima mensal não inferior a 3
(três) salários mínimos;
Justificação
11 - comissão ajustada, não incluída no cálculo
O objetivo da presente proposição é reverte um da remuneração mínima, incidente sobre os serviços
quadro extremamente agravante em nosso País. realizados e nunca inferior a 3%(três por cento) do va-
Os rompimentos de alambrados em estádios e lor das tarifas auferidas durante o seu trabalho.
acidentes em provas esportivas causam mortes des- 111 - repouso semanal remunerado com, no mí-
necessárias a esportivas e a torcedores. Mas grave nimo, 36(trinta e seis) horas de duração;
1'1260 QUÍnta-teira 11 mARIO DA ('AMARA DOS DFI'U lADOS i\bril de 2002
IV - em caso de compensação da jornada, re- uma categoria fundamental para o desenvolvimento
pouso compensatório durante tempo equivalente ao econômico e social do País.
dobro do período da jornada de trabalho em que ficar Sala das Sessões, 20 de março de 2002.
à disposição do empregador. Deputado José Carlos Coutinho, PFI-RJ.
Art. 3° Aos taxistas autônomos são assegura-
dos os direitos previstos no artigo anterior, sempre DECRETO-LEI N°, DE 1° DE MAIO 1943
que, organizados em sindicatos, cooperativas ou as- Aprova a Consolidação das Leis do
sociações, firmarem contrato coletivo de trabalho
com proprietários de veículos. CONSOLIDAÇÃO DAS lEIS DO TRABALHO
§ 1° O sindicato, cooperativa ou associação de
Art. 1° Fica aprovada a Consolidação das leis
taxistas autônomos contratará seguro coletivo con-
do Trabalho, que a este Decreto-lei acompanha, com
tra acidentes de trabalho, realizará os recolhimen-
as alterações por ela introduzidas na legislação vi-
tos previdenciários e organizará a distribuição das
gente.
comissões.
§ 2° Os estatutos dos sindicatos, cooperativas Parágrafo único. O disposto no caput não se
ou associações de taxistas autônomos poderão pre- aplica à União, aos Estados, ao Distrito Federal,
ver hipóteses de exclusão de sindicalizados, coopera- aos Municípios e as suas autarquias e fundações
dos ou associados que não cumprirem normas bási- públicas.
cas de trânsito segurança, saúde, moral ou ética. Art. 2° O presente decreto-lei entrará em vigor
Art. 4° É vedado o desconto, do salário ou da em 10 de novembro de 1943.
remuneração dos taxistas empregados ou autôno- TíTULO I
mos, de quaisquer despesas realizadas com o veí- Introdução
cuo ou de prejuízos decorrentes da inadimplência
de clientes. Art. 1° Esta Consolidação estatui as normas que
Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua pu- regulam as relações individuais e coletivas de traba-
blicação. lho nela previstas.
Art. 2° Considera-se empregador a empresa in-
Justificação dividuai ou coletiva, que, assumindo os riscos de ativi-
O exercício da profissão de taxista deve, mere- dade econômica, admite, assalaria e dirige a presta-
cer uma regulamentação mínima. E certo que há uma ção pessoal de serviços.
tendência atual de adoção de normas flexíveis no Di- § 1° Equiparam-se ao empregador, para os di-
reito do Trabalho, mas essa flexibilidade não pode reitos exclusivos da relação de emprego, os profis-
atingir profissões ligadas à saúde, educação e segu- sionais liberais, as instituições de beneficência, as
rança. associações recreativas ou outras instituições sem
Acredito que a regulamentação da profissão de fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como
taxista dará substrato legal para essa atividade de- empregados.
senvolvida por classe numerosa, que se caracteriza § 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo,
pela união entre seus pares e que merece a confiança embora, cada uma delas, personalidade jurídica pró-
das comunidades nas quais trabalham. pria, estiverem sob a direção, controle ou administra-
Listo nesta proposta, um mínimo de direitos: sa- ção de outra, constituindo grupo industrial, comercial
lário mínimo profissional, repouso semanal remune- ou de qualquer outra atividade econômica, serão,
rado, comissões e compensação de jornadas. para os efeitos da relação de emprego, solidariamen-
Para que as entidades criadas pelos taxistas te responsáveis a empresa principal e cada uma das
possam disciplinar o exercício profissional, estou pro- subordinadas.
pondo, também, norma que permite a exclusão dos
quadros daqueles trabalhadores autônomos que não
obedecerem à legislação do trânsito e às normas mí- PROJETO DE LEI N° 6.367, DE 2002
nimas de segurança, de prevenção da saúde, de mo- (Dos Srs. Orlando Desconsi e Orlando Fantazzini)
rai ou ética.
Portanto, espero contar com o apoio dos Ilustres Estabelece procedimentos para
Pares a aprovação da presente medida, pois com coibir a cobrança de prestadores de
esta iniciativa acredito estar fazendo justiça para com serviços de saúde diretamente aos
AhriJ li.: 2002 DL\RIO DA ('AMARA DOS lWPUTADOS <.)uinla-kira II 15261

usuários do Sistema único de Saúde - Art. 8° No caso de reincidência, aplicar-se-á a


SUS ou aos seus responsáveis. penalidade de multa de vinte e cinco vezes o valor do
(Apense-se ao PLn o 94/1999.) montante cobrado indevidamente do usuário ou de
seu responsável.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 9° O procedimento administrativo para apu-
Art. 10 O prestador de serviços de saúde do Sis-
ração da existência ou não da cobrança indevida de-
tema Único de Saúde-SUS, que cobrar diretamente
verá manter a característica da celeridade e do respe-
dos usuários ou de seus responsáveis por serviços
ito a ampla defesa e do contraditório, não ultrapas-
prestados, ressarcirá o valor cobrado aos mesmos,
sando o período de 30 (trinta) dias, podendo ser pror-
imediatamente após comprovação do feito pelo servi-
rogado, por igual período, mediante solicitação moti-
ço de controle, avaliação e auditoria do Sistema Muni-
vada e fundamentada, ao Gestor Municipal do SUS.
cipal de Saúde, independentemente das sanções pe-
nais e administrativas cabíveis. Art. 10. O procedimento administrativo de exe-
cução das penalidades deverá ser concluído no prazo
§ 10 Entende-se por cobrança direta aos usuári-
de 30(trinta) dias, respeitados o direito a ampla defe-
os do SUS ou a seus responsáveis, quaisquer valores
sa e do contraditório.
cobrados, por pessoa física ou jurídica, por atendi-
mentos de saúde, incluindo gastos com insumos, me- Art. 11. Esta Lei será regulamentada pelo Poder
dicamentos, exames, transporte e outros procedi- Executivo no que couber.
mentos de apoio ao diagnóstico e à terapia, assim Art. 12. Esta lei entrará em vigor na data de sua
como, serviços profissionais e hotelaria, ressalvada a publicação.
opção formal dos mesmos por atendimento em condi-
Justificação
ções particulares, de caráter privado.
Art. 30 As infrações de ameaçar a cobrança ou A gratuidade do atendimento no Sistema Úni-
cobrar dos usuários ou de seus responsáveis pela uti- co de Saúde é um comando da lei. Nenhuma institu-
lização dos serviços de saúde no Sistema Único de ição de saúde contratada ou conveniada pelo SUS,
Saúde serão punidas, sem prejuízo das sanções pe- independentemente de sua natureza jurídica, pode,
nais cabíveis, com as seguintes penalidades: sob qualquer título, efetuar cobrança do usuário no
sistema.
I - Advertência;
11- Multa; O tema das cobranças indevidas, tidas como ir-
regulares e ilegais, no Sistema Único de Saúde é um
111- Suspensão temporária ou definitiva de pres-
desafio antigo. Esta prática criminosa vem crescen-
tar serviços de saúde ao SUS.
do dia-a-dia, tendo como causas, dentre outras, a in-
Art. 50 Para fins de aplicação das penalidades
cipiente ação dos gestores, instrumentos pouco áge-
descritas nos incisos I, /I e 111 do artigo anterior será
is e de pouca eficácia, estruturas deficientes dos ser-
considerado:
viços de controle, avaliação e auditoria, basicamente
§ 10 A infração de ameaçar de cobrança ao a existência de auditoria médica e não de sistema,
usuário ou de seu responsável nos serviços de saúde cultura da inferioridade e fragilidade na relação
do Sistema Único de Saúde. usuário-médico, dificuldade de constituir prova do
Pena: Advertência e multa de um salário mínimo crime, etc.
regional. Atualmente, existem várias portas de entradas
§ 2° As infrações de cobrança do usuário ou de de queixas, reclamações e denúncias de cobranças
seu responsável nos serviços de saúde do Sistema indevidas, entre elas: Secretarias Municipais de Saú-
Único de Saúde. de, Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Sa-
Pena: Multa de dez vezes o valor cobrado inde- úde, Delegacias de Polícia, Conselhos de Saúde, Mi-
vidamente. nistério Público Estadual, Ministério Público Federal.
Art. 6° Os valores arrecadados com as penalida- Há diferentes procedimentos e instrumentos de apu-
des previstas no artigo 5° desta Lei serão depositados ração e responsabilização na esfera administrativa,
no Fundo Municipal de Saúde. que acabam desembocando num longo processo ad-
Art. 7° A responsabilidade objetiva decorrente ministrativo que gera um sentimento no usuário de
de infração disposta nessa lei quando ocorrida no impotência e de perda da confiança no SUS.
âmbito de uma instituição caracterizada como pessoa Na esfera penal, os processos judiciais se ar-
jurídica, prestadora de serviços de saúde ao Sistema rastam por anos e, na maioria, tem seu desfecho
Único de Saúde, será da instituição. sem haver responsabilização, o que leva a engrossar
1.:'262 QUllIla-tcira I1 mARIO DA ('AMARA DOS DI~PlJTADOS Abril de 2002
O tom da impotência, da descrença e da ineficácia do dos recursos, contamos com a aprovação dos nobres
sistema. pares para a aprovação desse projeto de lei.
Cabe ainda ressaltar, que a sociedade, como Sala das Sessões, 20 de março de 2002. -
também o Ministério Público Federal e o Ministério Orlando Fantazzini - PT/SP
Público Estadual, permanentemente vem discutindo
PROJETO DE LEI N° 6.370, DE 2002
o tema e apontando a necessidade do Poder Público,
(Do Sr. Aldir Cabral)
nas diferentes esferas, adotar medidas administrati-
vas que tendem a prevenir, apurar e responsabilizar Acrescenta artigo à Lei n° 6.015, de
pessoas físicas e jurídicas, que atuam no SUS, e ado- 31 de dezembro de 1973 - Lei de Regis-
tam o procedimento da cobrança indevida ao usuário tros Públicos, criando a certidâo de di-
do SUS ou ao seu responsável. Não há nenhuma dú- vórcio.
vida que a tendente judicialização da saúde (os pro- (À Comissão de Constituição e Justiça
blemas de saúde se resolve na justiça) está levando a e de Redação - Art. 24, 11.)
desconstituição dos princípios do Sistema Único de
O Congresso Nacional decreta:
Saúde. A incompreensão do Poder Judiciário dos
Art. 1° Esta lei cria a certidão de dívórcio.
princípios da universalidade, eqüidade, gratuidade,
Art. 2° A Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de
integralidade e da participação popular no SUS, como
1973 - Lei de Registros Públicos, passa a vigorar com
ainda, da tutela coletiva sobre a individual, tem contri-
o acréscimo do seguinte artigo:
buído para o descrédito no sistema.
"Art. 101-A. Após a averbação da sentença de
Enfim, diante disso, e na tentativa de reverter divórcio, o oficial do cartório poderá, a pedido do inte-
este quadro, impõe-se ao Sistema Único de Saúde e, ressado, expedir uma certidão de divórcio.
ao controle social estabelecer, na esfera administrati-
Parágrafo único. A certidão de divórcio conterá
va, que está sob sua governabilidade, mecanismos e
os mesmos dados da certidão de nascimento, com
instrumentos de efetiva resolubilidade e que enfren-
menção expressa, e em letras destacadas, do Estado
tam a temática das cobranças indevidas no sistema,
de divorciado, não se mencionará o nome do ex-côn-
garantindo os direitos da população ao atendimento
juge."
gratuito, universal e integral.
Art. 3° Esta lei entra em vigor após decorridos
Este Projeto constitui-se em mais um instru- 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.
mento de garantia dos direitos fundamentais dos ci-
dadãos, enquanto usuários dos serviços de saúde Justificação
públicos ou privados, do Sistema Único de Saúde do Após a decretação do divórcio, a pessoa divorci-
país e tem por finalidade ressarcir os usuários do ada passa a portar a sua certidão de casamento com
SUS ou seus responsáveis, que forem alvo de co- a averbação aposta no lugar pertinente.
branças indevidas, quando da utilização dos serviços Ocorre que, muitas vezes, o simples fato de
de saúde. apresentar esta certidão a outrem causa-lhe cons-
Logo após a comprovação do crime, o Municí- trangimentos os mais variados.
pio, por meio do serviço de Controle, Avaliação e Au- Pessoas há que, além dos constrangimentos,
ditoria, ordena o ressarcimento ao usuário ou seu res- ainda sofrem discriminação por ostentarem em sua
ponsável lesado e, ainda, aplica as penalidades pre- certidão de casamento o nome de seu ex-cônjuge.
vistas. A qualquer momento, aquela certidão faz reviver
Cabe ressaltar, que a relação do Sistema Muni- toda a saga, toda a história, freqüentemente trágica,
cipal de Saúde, nos casos previstos neste projeto de que redundou no rompimento dos laços matrimoniais.
lei, será sempre com a pessoa física ou jurídica com a A expedição da certidão de divórcio, nos mesmo
qual houver sido firmada relação de prestação de ser- moldes da certidão de nascimento, evitará, indubita-
viços ao SUS, e não com os profissionais de saúde. velmente, todos os inconvenientes que atualmente
Ou seja, com a pessoa física ou jurídica, cuja relação traz a certidão de casamento com as averbações.
foi estabelecida quando da contratação do serviço Não se diga que esta certidão de divórcio pode-
pelo SUS. rá engendrar fraudes, principalmente, quando o divor-
Na certeza da qualificação do serviço público de ciado for casar-se novamente, uma vez que é requisi-
saúde para todos os usuários do SUS, do controle so- to da habilitação para o matrimônio a prova da inexis-
cial dos recursos públicos e para a correta aplicação tência de impedimentos.
.\bril de 2002 I>l.\RIO IH CAM.\R.\ J)OS IWPUT.\J)()S (luillla-feira II 1,,261
Deste modo, nossa população será beneficiada com a área superficial de até quarenta hectares, de-
com a aprovação desta proposta, e para ela conta- vendo parte dessa área ser destinada à preservação
mos com o apoio dos ilustres pares. ambiental.
Sala das Sessões, 20 de março de 2002. - Art. 2° Mediante acordo entre as partes e duran-
Deputado Aldir Cabral. te O período contratual, o empregado chacareiro e
sua família poderão residir na propriedade e cultivar a
LEI N° 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973
terra para alimentação própria, de sua família e do
Dispõe sobre os Registros Públicos empregador.
e dá outras Providências
Art. 3° O empregado chacareiro é equiparado ao
empregado doméstico, aplicando-se todos os direitos
e obrigações de que trata a legislação própria, em es-
TíTULO 11
pecial a lei n° 5.859, de 11 de dezembro de 1972, e
Do Registro Civil das Pessoas Naturais
lei n° 10.208, de 23 de março de 2001, e demais le-
gislação pertinente ao empregado doméstico.
CAPíTULO XII Art. 4° Esta lei entrará em vigor na data de sua
Da Averbação publicação, revogadas as disposições em contrário.

Justificação
Art. 101. Será também averbado, com as mes-
A regulamentação da profissão de chacareiro
mas indicações e efeitos, o ato de restabelecimento
vem suprir uma lacuna importante na busca contí-
de sociedade conjugal.
nua que movemos no que se refere à criação de em-
Art. 102. No livro de nascimento serão averba-
pregos.
dos:
1) as sentenças que julgarem ilegítimos os filhos Um país como o Brasil, com imenso potencial
concebidos na constância do casamento; agrícola, necessita de mecanismos que contribuam
2) as sentenças que declararem legítima a filia- para diminuição do êxodo rural. A criação de novos
ção; postos de trabalho e a conseqüente criação de rique-
zas é fundamental para o País.
3) as escrituras de adoção e os atos que a dis-
solverem; A regulamentação da profissão de chacareiro
4) o reconhecimento judicial ou voluntário dos fi- vem neste intuito. Sabe-se que em todo país existem
lhos ilegítimos; milhares de chácaras de lazer. Segundo dados da
5) a perda de nacionalidade brasileira, quando CNA, temos hoje, no campo, três milhões de casas
comunicada pelo Ministério da Justiça; inabitadas e sem uma ocupação funcional, pois os
6) a perda e a suspensão do pátrio poder. proprietários têm medo de contratar.
'/tem acrescentado pela Lei n° 8.069, de 13 de Os benefícios que este projeto trará são inúme-
julho de 1990. ros: a criação de milhares de emprego, a fixação do
homem no campo, bem como a possibilidade de que
famílias, hoje em situação de miséria urbana, possam
ir para o campo, obtendo uma inquestionável melho-
PROJETO DE LEI N° 6.373, DE 2002 ria em sua qualidade de vida.
(Do Sr. Roberto Argenta)
No que se refere à geração de empregos, se con-
Dispõe sobre a regulamentação da siderarmos que no Brasil temos aproximadamente
profissão de empregado chacareiro. 5500 municípios e que, com esta regulamentação, se-
(Às Comissões de Trabalho, de Admi- jam contratados, em média, 100 novos chacareiros por
nistração e Serviço Público; e de Constitui- município, teremos um total de 550.000 novos postos
ção e Justiça e de Redação (Art. 54) - Art. de trabalho. Contratando-se, sob o mesmo raciocínio,
24,11.) um casal, teremos 1.100.000 novos empregos.
O Congresso Nacional decreta: É importante salientar que, para a geração des-
Art. 1° Empregado chacareiro é a pessoa que tes novos 1.100.000 postos de trabalho, não são ne-
presta serviço de natureza contínua à pessoa ou a fa- cessários nenhum tipo de novos recursos financeiros,
mília de proprietário de chácara de recreio ou lazer, pois a infra-estrutura existe.
I 'i264 Quinta-leira II mARIO DA CAM_\RA DOS DEI'IJlADOS Abril de 2002

Eis por que espero contar com o apoio dos no- Trabalho e Previdência Social, até o limite de 3 (três)
bres Pares, inclusive para aperfeiçoá-lo eventualmen- salários minimos regionais.
te, a uma medida necessária de criação de emprego, *§ 1° acrescido pela Lei n° 6.887, de 10-12-1980.
renda e qualidade de vida. § 2° A falta de recolhimento, na época própria,
Sala das Sessões, 20 de março de 2002. - das contribuições previstas neste artigo sujeitará o
Deputado Roberto Argenta. responsável ao pagamento do juro moratório de 1%
(um por cento), ao mês, além da multa variável de
LEI N° 5.859, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1972
10% (dez por cento) a 50% (cinqüenta por cento) do
Dispõe sobre a Profissão de Em- valor do débito.
pregado Doméstico, e dá Outras Provi- *§ 2° acrescido pela Lei nO 6.887. de 10-12-1980.
dências.
Art. 6° Não serão devidas quaisquer das contri-
Art. 1° Ao empregado doméstico, assim consi- buições discriminadas nos itens 11 a VII da Tabela
derado aquele que presta serviços de natureza contí- constante do art. 3 do Decreto n° 60.466, de 14 de
nua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à famí- março de 1967.
lia, no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto Art. 6°-A. O empregado doméstico que for dis-
nesta lei. pensado sem justa causa fará jus ao beneficio do se-
Art. 2° Para admissão ao emprego deverá o em- guro-desemprego, de que trata a Lei n° 7.998, de 11
de janeiro de 1990, no valor de um salário mínimo, por
pregado doméstico apresentar:
um período máximo de três meses, de forma contínua
I - Carteira de Trabalho e Previdência Social; ou alternada.
11 - Atestado de boa conduta; § 1° O beneficio será concedido ao empregado
111 - Atestado de saúde, a critério do emprega- inscrito no FGTS que tiver trabalhado como domésti-
dor. co por um período mínimo de quinze meses nos últi-
Art. 3° O empregado doméstico terá direito a fé- mos vinte e quatro meses contados da dispensa sem
rias anuais remuneradas de 20 (vinte) dias úteis, após justa causa.
cada período de 12 (doze) meses de trabalho, presta- § 2° Considera-se justa causa para os efeitos
do à mesma pessoa ou família. desta Lei as hipóteses previstas no art. 482, com ex-
ceção das alíneas c" e "g" e do seu parágrafo único,
Art. 3°-A. É facultada a inclusão do empregado
da Consolidação das Leis do Trabalho.
doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Servi-
ço - FGTS, de que trata a Lei n° 8.036, de 11 de maio *Artigo acrescido pela Lei n° 10.208, de 23-3-2001.
de 1990, mediante requerimento do empregador, na Art. 6°-B. Para se habilitar ao benefício, o traba-
forma do regulamento. lhador deverá apresentar ao órgão competente do Mi-
*Artigo acrescido pela Lei n° 10.208, de 23-3-200 1. nistérío do Trabalho e Emprego:
Art 4° Aos empregados domésticos são assegu- I - Carteira de Trabalho e Previdência Social, na
rados os benefícios e serviços da Lei Orgânica da qual deverão constar a anotação do contrato de traba-
Previdência Social, na qualidade de segurados obri- lho doméstico e a data da dispensa, de modo a com-
gatórios. provar o vinculo empregatício, como empregado do-
méstico, durante pelo menos quinze meses nos últi-
Art. 5° Os recursos para o custeio do plano de
prestações provirão das contribuições abaixo, a se- mos vinte e quatro meses;
rem recolhidas pelo empregador até o último dia do " - termo de rescisão do contrato de trabalho
mês seguinte àquele a que se referirem e incidentes atestando a dispensa sem justa causa;
sobre o valor do salário mínimo da região: 111 - comprovantes do recolhimento da contribu-
I - 8% (oito por cento) do empregador; ição previdenciária e do FGTS, durante o período re-
" - 8% (oito por cento) do empregado domés- ferido no inciso 1, na condição de empregado domés-
tico. tico;
§ 1° O salário-de-contribuição para o emprega- IV - declaração de que não está em gozo de ne-
do doméstico que receber salário superior ao mínimo nhum beneficio de prestação continuada da Previ-
vigente incidirá sobre a remuneração constante do dência Social, exceto auxílio-acidente e pensão por
contrato de trabalho registrado em sua Carteira de morte; e
_\bril de 2002 DIARIO IM C\MAln DOS D):l'lJlAD()S QUJllta-kira II 15265

v - declaração de que não possui renda própria rança em questão: assaltos por motoqueiros e aci-
de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e dente de trânsito em que o condutor fique desacor-
de sua família. dado.
'Artigo acrescido pela Lei n° 10.208, de 23-3-200 1. No primeiro, se o motociclista for preso, por
Art. 6°-C. O seguro-desemprego deverá ser re- exemplo, em uma batida policial, será possível confir-
mar a origem do veículo com muito mais rapidez e efi-
querido de sete a noventa dias contados da data da
ciência comparando o nome da pessoa constante da
dispensa.
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o nome gra-
*Artigo acrescido pela Lei n° 10.208, de 23-3-2001.
vado no capacete do condutor.
Art. 6°-0. Novo seguro-desemprego só poderá
No segundo, se o motociclista sofrer um grave
ser requerido a cada período de dezesseis meses
decorridos da dispensa que originou o beneficio an- acidente e ficar desacordado durante muito tempo, a
terior. gravação do nome etipo sangüíneo pode ser útil para
a prestação do socorro.
'Artigo acrescido pela Lei nO 10.208. de 23-3-2001.
Assim, pelos motivos expostos e para aprimorar
Art. ]O Esta Lei será regulamentada no prazo de
cada vez mais o Código de Trânsito Brasileiro, espe-
90 (noventa) dias vigorando 30 (trinta) dias após a pu-
ramos contar com o apoio dos eminentes Pares para
blicação do seu regulamento.
a aprovação deste projeto de lei.
Art. 8° Revogam-se as disposições em con-
trário. Sala das Sessões de 20 março de 2002. -
Deputado Jovair Arantes.
PROJETO DE LEI N° 6.374, DE 2002
(Do Sr. Jovair Arantes) LEI W 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997
Acrescenta artigo ao Código de Institui o Código de Transito Brasi
Trânsito Brasileiro tomando obrigatório a leiro.
gravação do nome e do tipo sangüíneo
do proprietário, no capacete de seguran-
ça para motociclistas e afins. CAPITULO 111
(As Comissões de Viação e Das Normas Gerais de Circulação e Conduta
Transportes; e de Constituição e Justiça e
de Redação (Art. 54) - Art. 24, 11.)
Art. 55. Os passageiros de motocicletas, moto-
O Congresso Nacional decreta: netas e ciclomotores só poderão ser transportados:
Art. 1° A Lei n° 9.503, de 23 de setembro de I - utilizando capacete de segurança;
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, pas-
11 - em carro lateral acoplado aos veículos ou
sa a vigorar acrescida do seguinte artigo:
em assento suplementar atrás do condutor;
.. "Art. 55-A. Os capacetes de segurança de que
111 - usando vestuário de proteção, de acordo
tratam o inciso I do art. 54 e o inciso I do art. 55 deve-
com as especificações do CONTRAN.
rão conter a gravação do nome e tipo sangüíneo do
proprietário, de acordo com as especificações do Art. 56. (VETADO).
Contran:' Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos
Art. 2° Esta lei entra em vigor após decorridos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente
90 (noventa) dias da data de sua publicação. no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da
pista sempre que não houver acostamento ou faixa
Justificação própria a eles destinada, proibida a sua circulação
O capacete de segurança utilizado pelos moto- nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das
ciclistas é um equipamento de grande eficácia para a vias urbanas.
proteção da cabeça do condutor na hipótese de um Parágrafo único. Quando uma via comportar
acidente de tráfego. Por isso o Código de Trânsito duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for desti-
Brasileiro exige o uso desse equipamento tanto para nada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ci-
o condutor, como para o passageiro de motocicletas, clomotores deverão circular pela faixa adjacente à da
motonetas e ciclomotores. direita.
No entanto, é importante considerar dois as-
pectos referentes ao uso do equipamento de segu-
15266 Quinla-kira 1I DIARIO DA ('AMARA DOS !>l'l'lJTA.DOS .\bril de 2002
PROJETO DE LEI N° 6.377, DE 2002 lojista que recebe cheques em pagamento de suas
(Da Sra Nair Xavier lobo) mercadorias ou serviços. A utilização de ficha cadas-
Altera a Lei n° 7.357, de 02 de Stt- trai se mostra apropriada para a finalidade desejada,
tembro de 1985, que "dispõe sobre o além de permitir que o cliente possa se recusar ao
cheque e dá outras providências". seu preenchimento, baseado no bom histórico de cré-
dito que já mantém na praça ou em outras informa-
(Apense-se ao Pl. n° 1.029/19991.) ções fornecidas por intermédio de SPC, SERASA ou
O Congresso Nacional decreta: centrais similares.
A lei n07.357, de 2 de setembro de 1985, passa Desse modo, acreditamos estar aperfeiçoando
a viger acrescida do seguinte artigo: a lei do Cheque e preenchendo uma lacuna na legis-
"Art. 4°-A. Não vale como cheque o título que lação que está prejudicando as relações comerciais
contenha, no seu verso ou anverso, qualquer endere- entre os lojistas e os comerciantes.
ço, número de telefone ou referência pessoal do emi- Sala das Sessões, 21 de março de 2002. -
tente:' Deputada Nair Xavier Lobo.
Art. 2° Poderá o estabelecimento comercial be-
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
neficiário de cheque elaborar ficha cadastral de emi-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
tente de cheque, com o propósito específico de obter
LEGISLA TI VOS - CeDI
maior segurança na eventual devolução do título por
motivo de falta de provisão de fundos ou por erro de lEI N° 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985
preenchimento no ato da emissão. Dispõe sobre o cheque e dá outras
Parágrafo único. Ninguém poderá ser compelido providências.
a preencher ficha cadastral nos termos previstos no
caput deste artigo, sob pena de incorrer no crime ca-
pitulado no art. 71 da lei n° 8.078, de 11 de setembro CAPíTULO I
de 2002, que "dispõe sobre a proteção do consumidor Da Emissão e da Forma do Cheque
e dá outras providências".
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
blicação. Art. 4° O emitente deve ter fundos disponíveis
em poder do sacado e estar autorizado a sobre eles
Justificação emitir cheque, em virtude de contrato expresso ou tá-
cito. A infração desses preceitos não prejudica a vali-
O consumidor, ao emitir um cheque, não pode
continuar tendo sua vida pessoal devassada por esta- dade do título como cheque.
belecimentos comerciais ou por escritórios de co- § 1° A existência de fundos disponíveis é verifi-
brança em todo o Pais, evidenciando uma situação in- cada no momento da apresentação do cheque para
suportável e absolutamente contrária aos princípios pagamento.
que norteiam o Código de Proteção e defesa do Con- § 2° Consideram-se fundos disponíveis:
sumidor (lei n° 8.078, de 11 de setembro de 2002). a) os créditos constantes de conta corrente ban-
Vem se tornando prática usual de lojistas a exi- cária não subordinados a termo;
gência de preenchimento dos dados pessoais do emi- b) o saldo exigível de conta corrente contratual;
tente de cheque no verso do documento. No dia-a-dia c) a soma proveniente de abertura de crédito.
das transações comerciais, os lojistas apõem um ca- A~. 5° (Vetado).
rimbo no verso do cheque, exigindo do seu cliente o
preenchimento do endereço, telefone e algumas refe-
rências pessoais.
Ora, sem prejuízo da cautela que o lojista ou be- LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
neficiário do cheque devam ter para assegurar-se do COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
recebimento de seus créditos, mostra-se absoluta- LEGISLA TI VOS - CeDI
mente inadequado transformar o cheque em uma fi- lEI N° 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990
cha cadastral.
Nossa proposição, além de proteger os interes- Dispõe sobre a proteção do consu-
ses do consumidor, visa oferecer os mecanismos midor e dá outras providências.
adequados e corretos para a garantia e segurança do
Abril de 2002 DI:\RIO IH CA.MAR.\ DOS Dl~PlJT.\f)OS Quinla-ti:ira 11 15267
TíTULO 11 cípios, que tiveram reduzidos seus saldos credores
Das Infrações Penais na Conta de Resultados a Compensar - CRC -, em
razão das alterações introduzidas pela Lei n° 8.724,
de 28 de outubro de 1993 e fundamentalmente resta-
Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas; de
belecer a justiça de tratamento isonômico e igualitário
ameaça; coação, constrangimento físico ou moral,
de todas as concessionárias de energia elétrica do
afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de
país, reiterando-se o respeito aos princípios do pacto
qualquer outro procedimento que exponha o consu-
federativo constitucional, de que, nenhuma lei de apli-
midor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com
cação imperativa à toda a Nação, resulte em exce-
seu trabalho, descanso ou lazer:
ções e ou discriminações a qualquer Estado da Fede-
Pena - Detenção de 03 (três) meses a 01 (um)
ração.
ano e multa.
Assim sendo, o Projeto de lei, objetiva acres-
Art. 72. Impedir ou dificultar o acesso do consu-
centar o § 6°, "dispondo, que o redutor de 25% (vinte e
midor às informações que sobre ele constem em ca-
cinco por cento) sobre o saldo da CRC, será aplicado
dastros' banco de dados, fichas e registros:
somente após efetivadas as quitações e compensa-
Pena - Detenção de 06 (seis) meses a 01 (um)
ções autorizadas por esta Lei, limitando-se, a redu-
ano ou multa. ção, ao montante do saldo credor remanescente em
favor do concéssionário", afim de evitar a perpetua-
ção de prejuízos significativos às concessionárias e
PROJETO DE LEI N° 6.381, DE 2002 aos consumidores de energia elétrica dos Estados
(Do Sr. Airton Dipp) de, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Alagoas.
A inserção do parágrafo 6° à Lei n° 8.631/93, é a
Acrescenta o § 6 0 ao artigo -r da Lei
única forma de se estabelecer um tratamento isonô-
n° 8.631, de 04 de março de 1993
mico e igualitário de todas as concessionárias de
(Às Comissões de Minas e Energia; de
energia elétrica do país, como já foi ressaltado. Com a
Finanças e Tributação (Art. 54); e de Consti-
aprovação do Pl, fica assegurado as concessionári-
tuição e Justiça e de Redação (Art. 54) -
as cujo valor da CRC não foi suficiente para a com-
Art. 24, 11.)
pensação dos seus débitos, idêntico tratamento as
O Congresso Nacional decreta: demais, cuja CRC superou tais valores, por uma sim-
Art. 1° O artigo 7° da Lei n° 8.631, de 04 de março ples e justa razão, qual seja, pela evidência que nes-
de 1993, passa a ter o § 6° com a seguinte redação: sas concessionárias, a compressão tarifária, origem
"§ 6° O disposto do parágrafo anterior de toda a CRC, lhes foi menos prejudicial. Portanto, a
aplicação de um redutor linear sem levar em conside-
aplicar-se-á somente após efetivadas as
quitações e compensações autorizadas por ração tais fatos, e peculiaridades do mercado de cada
esta lei, limitando-se, a redução, ao montan- concessionária, é, sem dúvida nenhuma, prejudicar
te do saldo credor que remanescer em favor duplamente as concessionárias dos Estados de, São
do Concessionário." Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Alagoas.
Tal dispositivo, assegura os direitos das concessi-
Art. 2° O disposto no § 6° deste artigo apli-
onárias - CESP ( Companhia Energética de São Paulo)
ca-se às empresas concessionárias de energia elé-
, CELG ( Companhia Energética de Goiás) CEEE
trica sob controle direto ou indireto da União, Esta-
(Companhia Estadual de Energia Elétrica) e CEAL
dos e Municípios."
(Companhia Energética de Alagoas) - os quais não te-
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua riam reduzidos os seus saldos credores da CRC no
publicação. montante estimado em US$ 643 milhões e o Tesouro
Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário. Nacional manteria seus ganhos em patamares bem ele-
vados, ou seja, superiores a US$ 10,5 bilhões.
Justificação
As perdas destas concessionárias foram de
A redação proposta no § 6° do artigo ]O da Lei n° grande monta e são resultantes da aplicação do re-
8.631, de 04 de março de 1993, visa exclusivamente dutor de 25% sobre os saldos credores da Conta de
recuperar, parcialmente, o equilíbrio econômico-fi- Resultados a Compensar - CRC -, antes de procedi-
nanceiro das concessionárias de energia elétrica sob das as quitações e compensações autorizadas pela
controle direto ou indireto da União, Estados e Muni- Lei n° 8.631/93, caracterizando tratamento discrimi-
I :'i26X Quinta-feira J 1 Dl.\' RIO IH ('AMARA DOS J)};l'U 1AnOS Abril de 2002
natório e prejudicial a essas concessionárias em re- Além disso, o presente PL, produz um resgate
lação às demais, cujos saldos credores da CRC fo- histórico da aprovação por unanimidade pelo Con-
ram superiores aos montantes dos seus débitos pas~ gresso Nacional do Projeto de Lei de conversão n°
síveis de liquidação no encontro de contas estabele- 22/93, da Medida Provisória n° 355, de 27 de setem~
cido pela lei supra citada. bro de 1993, que teve o § 6° vetado quando da sua
A permanecer tal situação, estará consolidan- sanção, dando origem a Lei n° 8.724/93, contrariando
do~se prejuízos injustificáveis as concessionárias dos neste ponto o amplo acordo nacional realizado entre
Estados de São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e o Governo Federal, Estados, concessionárias e enti-
Alagoas, que além de contabilizarem perdas signifi- dades representativas da sociedade quando da cons-
cativas ao longo de 20 (vinte) anos de contenção tari- trução do citado Projeto de Lei de Conversão. Tam-
fária, ou seja, tarifas abaixo dos custos de serviço, de-
bém, objetiva não só restabelecer os créditos de CRC
verão essas empresas ter, ainda, seus saldos credo-
das concessionárias, modificando urna situação que
res na Conta de Resultados a Compensar, passíveis
de compensação e quitação de dívidas perante a trouxe prejuízos sérios aos Estados de, São Paulo,
União, serem reduzidos de forma brutal, penalizando Goiás, Rio Grande do Sul e Alagoas, às suas empre-
assim, a população desses Estados da Federação. A sas, acionistas e, principalmente, em última instância
necessidade de pagamento das mencionadas dívi- os próprios consumidores de energia elétrica, mas
das, não obstante a existência de recursos que, in fundamentalmente fazer justiça e corrigir um erro gra-
casu, foram confiscados com o referido redutor, im- ve e histórico, de uma matéria já aprovada por esta
possibilita a redução dos níveis tarifários para os con- Casa, dando legalidade a uma situação que, há mui-
sumidores de energia elétrica desses Estados. to, já merecia ser reparada.
Convém destacar que, se o presente Projeto de É, neste contexto, que este projeto de lei busca,
Lei merecer a aprovação dos nobres Parlamentares, não só recompor com equidade o patrimônio das con~
a repercussão para o Tesouro Nacional será. inex- cessionárias que foram prejudicadas com as altera~
pressiva, uma vez que restabelecerá créditos que so- ções introduzidas no projeto de lei original da lei nO
mente poderão ser utilizados na compensação de dé- 8.631/93, e pela modificação imposta pela Lei n0
bitos já refinanciados em 20 (vinte) anos pela União
8.729/93, mas também resgatar e preservar toda a
Federal. Urge, ainda mencionar que com as altera-
ções promovidas na legislação, o Tesouro Nacional contextualização de uma negociação ampla, demo-
teve beneficios de cerca de US$ 11,6 bilhões, os qua- crática e participativada sociedade brasileira em que,
is foram quase que integralmente suportados pelas a consensualidade entre os diversos segmentos foi a
concessionárias, mediante redução nos seus créditos pauta aprovada pelo Congresso Nacional sem que
da CRC. houvesse qualquer prejuízo discriminatório à União,
A compensação, ora defendida, permitirá que Estados e Municípios.
as concessionárias CESP (Companhia Energética de Cabe ressaltar que o processo de privatização
São Paulo), CELG (Companhia Energética de Goiás) do setor elétrico brasileiro iniciado em 1995 e intensi-
CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica - ficado nos anos de 1997 a 1999, resultou na transfe~
RS) e CEAL (Companhia Energética de Alagoas) re- rência da maioria das concessionárias de energia
cuperem perdas históricas, e se recomponha a equi- elétrica estaduais para a iniciativa privada. Neste con-
dade de tratamento que deva manter o Poder Conce- texto o Projeto de Lei, mais do que justo, estabelece
dente - ANEEL para com as concessionárias de no seu Art. 2° o seguinte: "O disposto no parágrafo 6°
energia elétrica de todo o país. deste artigo, só se aplica as empresas concessionári~
A repercussão da redução, reafirmamos, será as de energia elétrica, sob controle direto ou indíreto
insignificante para o Tesouro Nacional, posto que da União, Estados e Municípios".
dar~se~á em 20 (vinte) anos, à razão de 1/20 ao ano,
ou seja, menos do que 0,05% do total do orçamento O fato relevante é que o Projeto de Lei desta for~
anual da União. Esta baixa consequência decorre úni~ ma, reduz significativamente o impacto sobre o Te-
ca forma de utilização destes créditos, qual seja medi- souro Nacional, sendo que se estima US$300 mi-
ante compensação com dívidas já refinanciadas pelo Ihões a diminuição da CRC das empresas concessio-
Tesouro Nacional ao abrigo da Lei nO 7.976/89 e seus nárias do Estado de São Paulo, em razão da privatiza~
sucedâneos. ção da maioria das suas concessionárias.
Abril de 2002 DIARIO DA CAMAR.\ DoS DEPUTADOS Quinta-feira 1 J 15269

Outro aspecto a salientar é a participação acio- VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural,
nária da ELETROBRÁS na CEAl ( Al) com 75% do artístico, turístico e paisagístico;
capital social e CEEE (RS) 32%, ou seja, a recompo- VIII - responsabilidade por dano ao meio ambi-
sição dos saldos credores da CRC dessas concessio- ente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artísti-
nárias, além de restabelecer a justiça de tratamento co, estético, histórico, turístico e paisagístico;
eqüânime entre as concessionárias de energia elétri- IX - educação, cultura, ensino e desporto;
ca do país, contribui significativamente para a recupe- X - criação, funcionamento e processo do juiza-
ração do equilíbrio econômico-financeiro dessas em- do de pequenas causas;
presas, exigido por lei, revertendo numa futura valori- XI - procedimentos em matéria processual;
zação de suas ações e, consequentemente resultan- XII - previdência social, proteção e defesa da
do em beneficios para os acionistas e consumidores. saúde;
Por fim, volto a enfatizar que se aprovado o Pl e XIII - assistência jurídica e defensoria pública;
transformado em lei, implicará numa repercussão ín- XIV - proteção e integração social das pessoas
fima para o Tesouro Nacional, em razão de que não portadoras de deficiência;
ocorrerá nenhum desencaixe em moeda corrente, XV - proteção à infância e à juventude;
pois, as compensações serão efetivadas na forma da XVI - organização, garantias, direitos e deveres
Lei n° 8.631, mediante encontro de contas com dívi- das polícias civis.
das junto ao Sistema ELETROBRÁS e a União Fede- § 1° No âmbito da legislação concorrente, a
ral. Como os créditos das concessionárias, somente competência da União limitar-se-á a estabelecer nor-
serão utilizados na compensação de débitos já refi- mas gerais.
nanciados em 20 anos pela União. § 2° A competência da União para legislar sobre
normas gerais não exclui a competência suplementar
Sala das Sessões, em 21 de março de 2002. -
dos Estados.
Deputado Airton Dipp.
§ 3° Inexistindo lei federal sobre normas gerais,
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA os Estados exercerão a competência legislativa ple-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS na, para atender a suas peculiaridades.
LEGISLA TI VOS - CeDI" § 4° A superveniência de lei federal sobre nor-
CONSTITUiÇÃO DA mas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no
que lhe for contrário.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988
CAPíTULO 111
Dos Estados Federados
TíTULO 111
Da Organização Do Estado Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se
pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
CAPITULO li § 1° São reservadas aos Estados as competênci-
Da União as que não lhes sejam vedadas por esta Const~uição.
§ 2° Cabe aos Estados explorar diretamente, ou
mediante concessão, os serviços locais de gás cana-
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Dis- lizado, na forma da lei, vedada a edição de medida
trito Federal legislar concorrentemente sobre: provisória para a sua regulamentação.
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, * § 2 0 com redação dada pela Emenda Constitu-
econômico e urbanístico; cional nOS, de 15-8-1995.
11 - orçamento; § 3° Os Estados poderão, mediante lei comple-
111 - juntas comerciais; mentar, instituir regiões metropolitanas, aglomera-
IV - custas dos serviços forenses; ções urbanas e microrregiões, constituídas por agru-
V - produção e consumo; pamentos de Municípios limítrofes, para integrar a or-
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação ganização, o planejamento e a execução de funções
da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, públicas de interesse comum.
proteção do meio ambiente e controle da poluição;
15270 Quinta-Ieira 11 DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abnl de 2002
TíTULO IV § 1° É incompatível com o decoro parlamentar,
Da Organização dos Poderes além dos casos definidos no regimento interno, o abu-
CAPíTULO I so das prerrogativas asseguradas a membro do Con-
Do Poder Legislativo gresso Nacional ou a percepção de vantagens indevi-
das.
§ 2° Nos casos dos incisos 1,11 e VI, a perda do
SEÇÃO V mandato será decidida pela Câmara dos Deputados
Dos Deputados e dos Senadores ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria
absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa
ou de partido político representado no Congresso Na-
Art. 54. Os Deputados e Senadores não pode-
cional, assegurada ampla defesa.
rão:
§ 3° Nos casos previstos nos incisos III a V, a
I - desde a expedição do diploma:
perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva,
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de oficio ou mediante provocação de qualquer de
de direito público, autarquia, empresa pública, socie-
seus membros, ou de partido político representado no
dade de economia mista ou empresa concessionária
Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
de serviço público, salvo quando o contrato obedecer
a cláusulas uniformes; § 4° A renúncia de parlamentar submetido a pro-
cesso que vise ou possa levar à perda do mandato,
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego
nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos
remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis
até as deliberações finais de que tratam os parágrafos
"ad nutum", nas entidades constantes da alínea ante-
rior; 2° e 3°.

11 - desde a posse: *§ 4° acrescentado pela Emenda Constitucional


de Revisão nO 6, de 7-6-1994.
a) ser proprietários, controladores ou diretores
de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada; LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
b) ocupar cargo ou função de que sejam demis- COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
síveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso LEGISLATIVOS - CEDI
lEI W 8.631, DE 4 DE MARÇO DE 1993
c) patrocinar causa em que seja interessada
qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
Dispõe sobre a Fixação dos Níveis
das Tarifas para o Serviço Público de
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato Energia Elétrica, extingue o Regime de
público eletivo. Remuneração Garantida e dá outras pro-
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Se- vidências.
nador:
O Presidente da República,
I - que infringir qualquer das proibições estabe-
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
lecidas no artigo anterior;
eu sanciono a seguinte lei:
11 - cujo procedimento for declarado incompatí-
Art. 1° Os níveis das tarifas de fornecimento de
ve com o decoro parlamentar;
energia elétrica a serem cobradas de consumidores
111 - que deixar de comparecer, em cada sessão finais serão propostos pelo concessionário, ao Poder
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Concedente, que os homologará, observado o dis-
Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por posto nesta lei.
esta autorizada; § 1° A ausência de manifestação de inconformi-
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos dade do Poder Concedente, no prazo de quinze dias
políticos; após a apresentação da proposta pelo concessioná-
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos rio, representará a homologação da mesma.
casos previstos nesta Constituição; § 2° Os níveis das tarifas a que se refere o caput
VI - que sofrer condenação criminal em senten- deste artigo corresponderão aos valores necessários
ça transitada em julgado; para a cobertura do custo do serviço de cada conces-
.\hnl de 2UU2 I>I.\RIO IH ('>\MAR.\ DOS DEPUTADOS Quinta-temI I1 15271
sionário distribuidor, segundo súas características es- § 2° Até 30 de junho de 1993, os concessionári-
pecíficas, de modo a garantir a prestação dos servi- os que já tiverem firmado o contrato de suprimento, a
ços adequados. que se refere o art. 3° desta lei, poderão transferir
§ 3° No custo do serviço mencionado no pará- para outros concessionários e para Itaipu Binacional
grafo anterior, além dos custos específicos dos con- parcelas dos seus saldos credores nas CRC, acumu-
cessionários públicos e privados, serão obrigatoria- lados até a data da publicação do decreto de regula-
mente incluídos os valores relativos aos preços da mentação desta lei, excluídos os efeitos da correção
energia elétrica comprada aos concessionários supri- monetária especial a que se refere o art. 2° da Lei n°
dores, inclusive o transporte da energia gerada pela 8.200, de 28 de junho de 1991.
Itaipu Binacional, os relativos às quotas anuais da Re- § 3° As parcelas dos saldos credores das CRC,
serva Global de Reversão (RGR) ao rateio do custo referidas no parágrafo anterior, serão destinadas à
de combustíveis e às compensações financeiras pela quitação, mediante encontro de contas de débitos
utilização de recursos hidrícos devidos por usinas vencidos até 31 de dezembro de 1992, obedecida a
próprias. seguinte ordem:
§ 4° Respeitado o valor médio das tarifas de for- a) relativos ao suprimento e ao transporte de
necimento, devidamente homologadas na forma do energia elétrica gerada por Itaipu Binacional;
disposto neste artigo, fica facultado ao concessioná- b) relativos ao suprimento de energia elétrica
rio distribuidor promover alterações compensatórias gerada por outros concessionários supridores;
entre os níveis das tarifas de fornecimento relativos a c) remanescentes da Rencor;
cada classe de consumidor final. d) relativos aos suprimentos de combustíveis
Art. 2° Os níveis das tarifas a serem praticadas fósseis.
no suprimen~o ~e. ener~ia elétrica serão propostos § 4° Após o encontro de contas efetuado na for-
pelo concesslonano supr~do~ e homologados pelo Po- ma do parágrafo anterior, os detentores de créditos
der Concedente, como dlspoe esta leI. da CRC poderão compensá-los com os seguintes ati-
§ 1° A ausência de manifestação de inconformi- vos da União existentes em 31 de dezembro de 1992:
da~e do Poder Co~cedente, no prazo de quinze. di~s a) créditos a receber de compromissos internos
apos a apresentaçao da proposta pelo concesslona- e externos cujas garantias foram adimplidas pela
rio, representará a homologação da mesma. União;
§ 2° Os níveis das tarifas a que se refere o caput b) créditos a receber relativos a impostos fede-
deste artigo corresponderão aos valores necessários rais;
para cobertura do custo do serviço de cada concessi- c) créditos a receber relativos à RGR; e
onário supridor, segundo suas características especí-
ficas, de modo a garantir a prestação dos serviços
d) outros ativos a critério do Ministério da Fa-
adequados. zenda.
§ 3° No custo do serviço mencionado no pará- § 5° A Eletrobrás receberá créditos de CRC, de
grafo anterior, serão obrigatoriamente incluídos os que sejam titulares concessionários de distribuição
valores relativos às quotas anuais da Reserva Global de energia elétrica, para compensação de débitos
de Reversão (RGR) e às compensações financeiras vencidos relativos a contratos de financiamentos com
pela utilização de recursos hidricos. ela celebrados, podendo utilizar tais ativos para os
§ 4° As tarifas de suprimento terão vigência so- efeitos do que estabelecem as alíneas a, b e d do pa-
bre os consumos e demandas ocorridos a partir da rágrafo anterior.
data de sua homologação pelo Poder Concedente. § 6° Os eventuais saldos de CRC, remanescen-
tes em 30 de junho de 1993, após as compensações
Art. ]O O regime de remuneração garantida e, em autorizadas por esta lei, poderão ser utilizados, du-
conseqüência, a Conta de Resultados a Compensar rante o período da respectiva concessão ou em seu
(CRC) e a Reserva Nacional de Compensação de Re- término, na forma e para os fins estabelecidos pelo
muneração (Rencor), ficarão extintos na data da publi- Ministério da Fazenda, ouvido o Ministério de Minas
cação do decreto regulamentador desta lei. e Energia.
§ 1° A extinção da CRC e da Rencor não exime §]O (VETADO.)
os concessionários inadimplentes de quitar os res- § 8° Os lançamentos contábeis efetuados com
pectivos débitos. valores da CRC, decorrentes da aplicação do previsto
15272 Quillla-/eira 11 D/ARIO DA ('AMARA DOS IWPLJTADOS Abril de 2002
nesta lei, serão considerados para efeito da tributa- c) outros ativos, a critério do Ministério da Fa-
ção pelo Imposto zenda, vedada compensação de tributos e contribui-
ções federais.
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS § 5° Sobre o total dos créditos de CRC será con-
LEGISLATIVOS - CeDI siderado um redutor de 25% (vinte e cinco por cento),
aplicado quando de sua efetiva utilização, incidindo
Sobre a Renda da pessoa jurídica ti- tão somente sobre a CRC formada em cada conces-
tular da conta conforme as alíquotas vi- sionário, devidamente reconhecida pelo DNAEE.
gentes às épocas de formação dos sal- § 6° (Vetado)
dos, podendo de o débito fiscal corres-
§ 7° A Eletrobrás receberá créditos de CRC de
pondente ser pago com os próprios cré-
que sejam titulares concessionários de energia elétri-
ditos de CRC.
ca, para compensação de débitos vencidos relativos
'Vide Lei n° 8. 724, de 28 de outubro de 1993. a contratos de financiamentos com ela celebrados,
podendo utilizar tais ativos para os efeitos do que es-
tabelecem as alíneas a e c do § 4° e para outras com-
pensações em condições e critérios a serem estabe-
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA lecidos pelo Ministério da Fazenda, ouvido o Ministé-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS rio de Minas e Energia.
LEGISLATIVOS - CeDI § 8° Os saldos de CRC após as compensações
LEI N° 8. 724, DE 28 DE OUTUBRO DE 1993 previstas nos §§ 3° e 4° poderão ser utilizados para
quitação de débitos existentes até 31 de maio de
Altera a Lei n° 8.631, de 04 de março 1993, relativos ao suprimento e ao transporte de
de 1993, estabelecendo novos procedi- energia elétrica gerada por Itaipu Binacional e ao su-
mentos nas compensações de CRC das primento de eletricidade gerada por outros concessi-
Concessionárias de Serviços Públicos de onários superiores.
Eletricidade. § 9° Os eventuais saldos remanescentes de
CRC, após compensações autorizadas por esta lei,
O Presidente da República,
ou aqueles existentes em virtude de não opção nos
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e termos dos parágrafos anteriores, poderão ser utiliza-
eu sanciono a seguinte lei: dos durante o período da respectiva concessão, com
Art. 1° O art. 7° da Lei n° 8.631, de 04 de março a redução prevista no § 5°, na forma e para os fins es-
de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação: tabelecidos pelo Ministério da Fazenda, por proposta
"Art. r . do Ministério de Minas e Energia, ou liquidados inte-
gralmente, ao término da concessão, de acordo com
§ 2° Os concessionários que já tiverem firmado, a legislação vigente.
até 30 de junho de 1993, o contrato de suprimento, a § 10. O Ministério da Fazenda fica autorizado a
que se refere o art. 3° desta lei, poderão transferir, à sua securitizar o saldo remanescente de CRC, exclusiva-
opção, para outros concessionários e para a Itaipu Bi- mente após realizadas as compensações previstas
nacional, parcelas dos seus saldos credores de CRC, nesta lei, ou quando não houver débitos compensá-
acumulados até 18 de março de 1993, excluídos os efe- veis, por solicitação expressa do concessionário e
itos da correção monetária especial a que se refere o com anuência prévia do Departamento Nacional de
art. 2° da Lei n° 8.200, de 28 de junho de 1991. Águas e Energia Elétrica (DNAEE), para utilização
em condições e finalidades a serem estabelecidas
§ 4° Após o encontro de contas efetuado na for- por esse Ministério.
ma do parágrafo anterior, os detentores de créditos § 11. Os créditos de CRC, decorrentes das com-
de CRC poderão compensá-los com os seguintes ati- pensações realizadas na forma desta lei, serão regis-
vos da União, existentes em 31 de dezembro de 1992: trados no patrimônio líquido como subvenção para in-
a) créditos a receber de compromissos internos vestimento à conta de "Reserva de Capital".
e externos cujas garantias foram adimplidas pela § 12. Os lançamentos efetuados com valores de
União; CRC decorrentes da aplicação do disposto nesta lei
b) créditos a receber relativos à RGR; e não serão considerados para efeitos de tributação do
.\bl"ll li.: 20()2 UI.\RIO IH ('AMARA U( lS U];PUL\U( lS Quinta-lCira II ]';273
imposto sobre a renda da pessoa jurídica titular da cada exercício civil, das entidades referidas no artigo
conta e demais tributos e contribuições. anterior, contratada até 31 de dezembro de 1988,
§ 13. As utilizações dos eventuais saldos de com a garantia do Tesouro Nacional e prazo superior
CRC existentes após as compensações previstas a 360 (trezentos e sessenta) dias.
nesta lei terão o mesmo tratamento econômico, fiscal Parágrafo único. O prazo máximo de vigência
e contábil quando de sua utilização, observado o que dos contratos a serem celebrados com base nas dis-
dispõe o § 9°. posições deste artigo não poderá ser superior ao pra-
§ 14. As empresas obrigadas a avaliar seus in- zo verificado entre a data da respectiva assinatura e o
vestimentos em sociedades controladas ou coligadas termo final de vigência dos contratos de que trata o
pelo valor do patrimônio líquido deverão reconhecer Art. 1° desta lei.
contabilmente os efeitos decorrentes das compensa-
ções de CRC registradas nas concessionárias como
subvenção para investimento, em conta de "Reserva
de Capital". PROJETO DE LEI N.o 6.390, DE 2002
§ 15. A redução definida no § 5° será contabili- (Do Senado Federal)
zada na conta de CRC constante do sistema extrapa- PLS n° 409/1999
trimonial do concessionário." Altera os arts. 126, 129 e 130 da Lei
Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua pu- n° 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de
blicação. Execução Penal - para permitir a
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrá- remição de pena por meio do estudo.
no. (Às Comissões de Segurança Pública
Brasilia, 28 de outubro de 1993; 172° da e Combate ao Crime Organizado, Violência
Independência e 105° da República. - Itamar Franco e Narcotráfico; e de Constituição e Justiça e
- Fernando Henrique Cardoso. de Redação, apense-se a este o PL n°
37/99, e seus apensados.)
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
O Congresso Nacional decreta:
LEGISLATIVOS -CeDI
Art. 1° Os arts. 126, 129 e 130 da Lei n° 7.210,
LEI N° 7.976, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1989 de 11 de julho de 1984, passam a vigorar com a se-
guinte redação:
Dispõe sobre o refinanciamento
pela União da dívida externa de respon- "Art. 126. Ressalvados os casos de cumprimen-
sabilidade dos Estados, do Distrito Fede- to integral de pena em regime fechado, por prática de
ral e dos Municípios, inclusive suas enti- crimes hediondos, prática de tortura, tráfico ilícito de
dades da administração indireta, e dá ou- entorpecentes e drogas afins e terrorismo, o conde-
tras providências. nado que cumpre pena em regime fechado ou
semi-aberto poderá remir, pelo trabalho ou pelo estu-
Art. 1° O Poder Executivo refinanciará, no prazo do, parte do tempo de execução da pena.
de 20 (vinte) anos, em prestações semestrais, as dívi-
das de entidades da Administração Direta e Indireta, § 1° A contagem do tempo para o fim deste artigo
Estadual e Municipal, derivadas de empréstimos que será feita à razão de 1 (um) dia de pena por 3 (três) de
lhes tenham sido concedidos pela União, com a finali- trabalho, ou de 1 (um) dia de pena por 2 (dois) de estudo.
dade de honrar compromissos financeiros decorren- § 2° O preso impossibilitado de prosseguir no
tes de operações de crédito externo, garantidas pelo trabalho ou no estudo, por acidente, continuará a be-
Tesouro Nacional. neficiar-se com a remição.
Parágrafo único. Em relação a cada entidade, o § 3° _ .
valor do refinanciamento de que trata o caput deste § 4° A remição por estudo somente será conce-
artigo será limitado ao montante correspondente ao dida ao condenado regularmente matriculado em es-
saldo da dívida existente em 1° de janeiro de 1990. tabelecimento de ensino fundamental, ensino médio,
Art. 2° Observados os limites fixados nos res- educação profissional ou de educação superior.
pectivos Orçamentos da União, será objeto de finan- § 5° O tempo de estudo de um período escolar
ciamento, a partir de 1990, nas condições previstas não será computado para fins de remição se o conde-
neste lei, o montante da dívida externa, vencível em nado não lograr aprovação nesse período.
1."274 QUÍlHa-feira If mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS l\lml <10 2002
0
§ 6 A remição por trabalho e a remição por es- "Art. 130. Constitui o crime do art. 299 do Código
tudo são independentes e podem ser realizadas si- Penal declarar ou atestar falsamente prestação de
multaneamente." serviços ou situação escolar de condenado para o fim
............ ..... ... .... (NR) de instruir pedido de remição."
"Art. 129. A autoridade administrativa encami- (NR)
nhará mensalmente ao Juízo da Execução cópia do Art. 20 Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
registro de todos os condenados que estejam traba-
blicação.
lhando ou estudando e dos dias de trabalho ou estudo
Senado Federal, em 25 de março de 2002. -
de cada um deles.
Senador Edison Lobão, Primeiro Vice-Presidente
"(NR) do Senado Federal, no exercício da Presidência.
SF PlS 00409/1999 de 10/06/1999

Ault SENAOOR - Mdglllto Vllela


~rn(~nid AItE"ra 05 arts. ) 26, 12q e 110 da lei (10 7210, de 11 de julhO de 1984 Lei de txecuçào Penal ,para permitir
a remh;êlo de pe-na por melO de e~tuul.)
llvj,';'MÇ.ÓG ALTERAÇÃO, LEI DE EXECUÇ$.O PENAL, INCLUSÃO, ESTUDO, fORMA., REMiÇÃO. TEMPO, PENA DE
DE1FNÇAO, COMPENSAÇÃO, QUANnOADE, HORA, AuLA, REDUÇÃO, PENA DE RECLUSÃO, REV1SÃO,
CÁLCULO, PERíODO, TRABALHO, HIPOTE5E, CONDENADO, PUNIÇÃO, FALTA GRAVE, OUM[:, UfTLAKAC;ÃO
FALSA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, MANU1ENÇÃO, C:ON1AGt:M, PRAZO, ANTERIORIDADE, INFRAÇÃO,
OBRIGATORIEDADE, AUTORIDADE AO"lINI5TRATJVA, ENCAMlNHAMENTO, H.E1AIOíUO, VARA DE EXEcuçÕeS
UUMINAlS
l;~'..p"c:ho 1;1 •.:.:1<11 Sf- CCJ ComIssão de Constituu;ão, Justiça e Cidadania
ItlLdll:di.;i;:(j dtLJrol SSEXP - SUBSI:::CI{ETARIA DE EXPEDIENTE
Ultlm,) A.,;i'JC
SI" PLS UlFkl'J/ ~ 999
Data: 21/03/200.2
Local: A rA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA. - PLENARIO
Sltuaçáo: APROVADA A ~ATÉR[A {DECISÃO TERMINATIVA)
{exto: A Presldê.fK.\i5 comunIca ao Plenário que se eS90tol.l ul"\tem () pri:!oID pre...,stu no art. 91, § :lo do R15F,
sem que tenha sido Interposto recurso no sentido da apreciação da matéria pelo PlenallQ. Tendu Sido
aprovada termlnatlvamente pela CorntSS~o de Con5tltUlção, Justiça e CIdadanIa, <lo maténa vai à CAmara dos
Deputedos. À SSEXP.
CO Ins Rel~(lde

CO Sebastião Rochd

Inverter ordel1a~o de tri:lmitaçôes {Dati ascendente)

5f PlS 00409/1999
22/03/2002 SSEXp· SUaSECRETARIA. DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgêio ~s 10:00 hs.
21/03/2002 SSCI SF - SIJRSf'C. COQllOENAÇÃO LEGISLATIVA 00 SFNADO
Procedida a revisão dos autós;Jrafos de f/s. 23 e 24. À Subsecretana de
E:Kpedlcnte.
21/03/200J. 5SeXp - SUBSECRt:.TARIA DE:. EXPEDiEt-41 E
À SSCLSF p4!ora revisão dos autógrafos (fts:. 23 ).
21/03/2002 SSEXP - SuBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Recebido neste óry!o ~ 1 J; 30 hs
21/03/2002 SSCLSf - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEG15LAnVA DO SENADO
Pnx:edld~ li reVIsão do texto rln,ol (fi". 21 e 2.2.). À S5EXP.
21/0:3/2002 SSl:XP - SUUSl:CRl:lA.UA DL f:Xl-'l.DIENTl;
A SSCLSf ~ra rc\/isio do texto finei I
21/03/2002 SSEXP - SUeSECRETARIA DE EXPEDIENTE
Recebido Ileste órgào às 14:05 hs,
21/03/2002 ATA-PlLN - SUBSECRETARIA DE ATA· PLENARIO
Situ",30: APROVADA A MATÉRIA (DECISÃO TERMINATIVA)
A Presidência comun\Ca ao Plenírlo Que se esgotou ontem o prazo previsto no
art. 91, § 30 do Rt5f, sem q\Je tenha Sido Interposto recurso no sentIdo da
apreci.ac;ào do matene pelo Plenâno. Tendo sido epro\/ada termmatlvamente pela
Cornl~são de Constltuiça,a, Justk;a e CIdadania. a matéria vaI à Câmaril dos
Deputados. À SSEXP,
10/03/2002 SSCLSF • SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Encammhado ao PlenMlo para c.omlJNCdç;§O do término do prazo de
apresentação de recurso,

13/03/2002 SSCLSF ~ SUaSEc. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SfNADO


Situaçiw: AGUARDANDO lNTERPOSIÇÃO DE RECURSO
Prazo para interpOSição de recurso 14 a 20.03.2002
12/03/2002 ATA·PI FN SURSFCRFTARIA DE ATA PLENÁRIO
Leitura do Pareçer nO 117/2002· CC). Relator Senador Sebastião Rocha,
favorável ao projeto nos termos. das tmendas nOs 1 e 2-CCJ, consolidadas; no
texto final aprovado pela Comissão. ~ Mo o Of'íclo nO 7/2002, do PreSidente oa
Comissão de Consmulção, Justiça e Cldadama, comunicando a aprovação do
projeto, em rf'unlâo rei:lliz<:td" em 7.11.2001. Abertura de prazo de 5 dias úteis
parti InterpOSIção de recurso, por um dklmo da composlçiío de Cosa, parll que II
ma(~na seja apreciada pelo Pienarlo. A S5ClSF.
Publicação em 13/03/2002 no D5F paginas: 2055 - 2060 : Vu diário)
pt..:trlcdÇ~O em 13/03/200;2 no DSf páglfldS: 2064 - 2065 ( Ver diâno ~
11/03/2002SSClSF sueSte. COOfWENAÇÃO LEGISLATIVA DO SfNADO
5ltuaçao: AGUARDANOO LEITURA PAAECER (ES)
Aguardando leItura de parecer. aneX'~l ~ f L 18 (legIslação cItada) no Parecer
08/03/.200l S5CL5F - SUt3SEC. COOH.DENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Recebido na SSCLSf, nesta delta, 08/03/2002.
c\bril de 2002 J)I.\RIO DA CAM.\RA J)OS J)FPlIL\J)OS Quinta-fcml II 1"27"
28/02/2002 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Anexado o Texto Final (fls. 13 e 14), o Ofício nO 007/02 Presidência/CCJ (fi. 15)
e trecho das Notas Taquigráflcas (fls. 16 e 17) referente à matéria. À SSCLSf
20/12/2001 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Devolvido pelo Relator para prosseguimento de sua tramitação.
08/11/2001 CC) - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação:.·MATÉRIA COM A RELATORIA
Encaminhado ao gabinete do Relator para a formalização da Emenda nO 2-CCJ.
07/11/2001 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: APROVADO PARECER NA COMISSÃO
Reunida a Comissão, nesta data, durante a discussão da matéria, o Relator,
Senador Sebastião Rocha, acolhe a Emenda nO 1 (de autoria do Senador José
Eduardo Dutra) e apresenta a Emenda nO 2 (de sua autoria). O Projeto é
aprovado com as Emendas nOs 1-CCJ e 2-CCJ, por unanimidade, relatado pelo
Senador Sebastião Rocha.
07/11/2001 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: PRONTO PARA A PAUTA NA COMISSÃO
Devolvido pelo relator, Senador Sebastião Rocha, para prosseguimento de sua
tramitação. Matéria pronta para Pauta na Comissão ..
29/10/2001 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação; MATÉRIA COM A RELATORIA
Ao gabinete do Relator, Senador Sebastião Rocha, para exame da Emenda nO 1,
de iniciativa do Senador José Eduardo Dutra.
24/10/2001 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Devolvido pelo Senador José Eduardo Dutra, Que apresenta a Emenda nO 1.
17/10/2001 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação; PEDIDO DE VISTA CONCEDIDO
Reunida a Comissão, nesta data, a Presidência concede vista ao Senador José
Eduardo Dutra, nos termos regimentais. Ao Gabinete do Senador José Eduardo
Dutra.
29/05/2001 CC) - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: PRONTO PARA A PAUTA NA COMISSÃO
Recebido o relatório do Senador Sebastião Rocha (anexei às flsA a 6). Matéria
pronta para a Pauta na Comissão.
02/04/2001 CC) - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Redistribuído ao Senador Sebastião Rocha, para emitir relatório.
29/12/2000 CC) - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR
Devolvido pelo Senador Iris Rezende. Matéria aguardando redistribuição.
02/07/1999 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Distribuído ao Seno Ins Rezende para relatar.
10/06/1999 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Recebido na CC] nesta data.

10/06/1999 SSCOM - SUBSECRETARIA DE COMISSÕES


Situação: EM TRAMITAÇÃO NAS COMISSÕES
A CO p/exame da matéria.
10/06/1999 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Situação: AGUARDANDO RECEBIMENTO DE EMENDAS
10:00 - Leitura. À CCJ, em decisão terminativa onde poderá receber emendas
pelo prazo de CinCO dias úteis, após publicado e distribuído em avulsos. AO PLEG
COM DESTINO À SSCOM.
Publicação em 11/06/1999 no OSf páginas: 14993 - 14994
10/06/1999 PLEG - PROTOCOLO LEGISLATIVO
Situação: AGUARDANDO LEITURA
Este processo contém 03 (três) folhas numeradas e rubricadas. À SSCOM.
15276 Quin\a-lCira 11 DIARIO DA (''\M.\RA D( lS DFPIJlADOS Abril d0 2002
Ofício n0167 (SF) LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
Brasília, 25 de março de 2002 LEGISLA TIVOS - CeDI

A sua Excelência o senhor lEI N° 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984


Deputado Severino Cavalcanti Institui a Lei de Execução Penal.
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados

Senhor Primeiro-Secretário, TíTULO V


Da Execução das Penas em Espécie
Encaminho a Vossa Excelência, a fim de ser
submetido à revisão da Câmara dos Deputados, nos CAPíTULO I
termos do art. 65 da Constituição Federal, o Projeto Das Penas Privativas de Liberdade
de lei do Senado n° 409, de 1999, constante dos au-
tógrafos em anexo, que "altera os arts. 126, 129 e 130
da lei nO 7.210, de 11 de julho de 1984 - lei de Exe- SEÇÃO IV
cução Penal - para permitir a remição de pena por Da Remição
meio do estudo". Art. 126. O condenado que cumpre a pena em
Atenciosamente, Senador Mozarildo regime fechado ou semi-aberto poderá remir, pelo tra-
balho, parte do tempo de execução da pena.
Cavalcanti, Quarto Secretário, no exercício da
Primeira Secretaria. § 1° A contagem do tempo para o fim deste arti-
go será feita à razão de 1 (um) dia de pena por 3 (três)
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA de trabalho.
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS § 2° O preso impossibilitado de prosseguir no
LEGISLA TI VOS - CeDI trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com
a remição.
CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASil 1988
§ 3° A remição será declarada pelo juiz da exe-
cução, ouvido o Ministério Público.
Art. 127. O condenado que for punido por falta
TíTULO IV grave perderá o direito ao tempo remido, começando
Da Organização dos Poderes o novo período a partir da data da infração disciplinar.
Art. 128. O tempo remido será computado para
CAPíTULO I a concessão de livramento condicional e indulto.
Do Poder Legislativo Art. 129. A autoridade administrativa encami-
nhará mensalmente ao Juízo da Execução cópia do
registro de todos os condenados que estejam traba-
SEÇÃO VIII lhando e dos dias de trabalho de cada um deles.
Do Processo Legislativo Parágrafo único. Ao condenado dar-se-á rela-
ção de seus dias remidos.
Art. 130. Constitui o crime do art. 299 do Código
SUBSEÇÃO 111
Penal declarar ou atestar falsamente prestação de
Das Leis
serviço para fim de instruir pedido de remição.
SEÇÃO V
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa Do Livramento Condicional
será revisto pela outra, em um só turno de discussão
Art. 131. O livramento condicional poderá ser
e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a
concedido pelo juiz da execução, presentes os requi-
Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
sitos do art. 83, incisos e parágrafo único, do Código
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, Penal, ouvidos o Ministério Público e o Conselho Pe-
voltará à Casa iniciadora. nitenciário.
Abnl d.: 2002 DL\ RIo IH CAMARA DOS DEl'l JTADOS Quinta-tl:ira 11 1",277

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA Constituição e Justiça e de Redação (art.


COORDENAÇÃO DE ESTUDOS 54) - art.24, li.)
.. LEGISLA TI VOS - CeDI
O Congresso Nacional decreta:
DECRETO-lEI W 2.848,
Art 1° Esta lei acrescenta um parágrafo ao art.
DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
159 da lei na 9.503, de 23 de setembro de 1997, esta-
Código Penal. belecendo a obtenção gratuita da habilitação para
candidatos situados na faixa de renda familiar de até
seis salários mínimos.
Parte Especial Art. 2 Acrescente-se ao art. 159 da lei na
0

9.503, de 23 de setembro de 1997, o seguinte § 12:


"Art. 159 .
TíTULO X
Dos Crimes Contra a Fé Pública § 12. A obtenção da Carteira Nacional de Habili-
tação será gratuita para os candidatos situados na fai-
xa de renda familiar de até seis salários mínimos,
CAPíTULO 111 obrigando a criação pelos órgãos de trânsito dos es-
Da Falsidade Documental tados e dos municípios, de condições para formação
de condutores, como exige a lei, em parceria com as
- Falsidade ideológica demais áreas de governo."
Art. 299. Omitir, em documento público ou parti- 0
Art 3 Esta lei entra em vigor após decorridos
cular, declaração que dele devia constar, ou nele in- trezentos e sessenta dias de sua publicação oficial.
serir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da
que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, Justificação
criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridi- O Custo médio para obtenção da Carteira Naci-
camente relevante: onal de Habilitação - CNH - situa-se em torno de
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e R$300,00 (trezentos reais). Trata-se de um valor ele-
multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) vado, que se mostra impeditivo àquela parcela da po-
a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular. pulação situada nas classes de renda mais inferiores.
Parágrafo único. Se o agente é funcionário públi- Obrigada a custear as despesas básicas com mora-
co, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se dia, alimentação, vestuário, transporte e educação,
a falsificação ou alteração é de assentamento de re- nada lhe sobra para gastos extras, o que torna a ob-
gistro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. tenção da CNH uma barreira intransponível.
No entanto, este documento representa para
- Falso reconhecimento de firma ou letra
muitas pessoas a condição de acesso ao mercado de
Art. 300. Reconhecer, como verdadeira, no exer- trabalho ou a possibilidade de crescimento pessoal e
cício de função pública, firma ou letra que o não seja: profissional.
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e A preocupação com a equanimidade social, me-
multa, se o documento é público; e de 1 (um) a 3 (três) diantes ajustes e compensações passíveis de realiza-
anos, e multa, se o documento é particular. ção com o apoio governamental, norteou a elabora-
ção do projeto de lei em apresentação. Nesse sentido,
a proposta estabelece que este benefício será viabili-
zado pelos órgãos de trânsitos dos estados e dos mu-
PROJETO DE LEI N° 6.393, DE 2002 nicípios em parceria com as demais áreas de gover-
(Da Sr". Tânia Soares) no.
Altera a Lei na 9.503, de 23 de se- Trata-se de medida justa e exeqüível, de signifi-
tembro de 1997, dispondo sobre a obten- cativa repercussão social, razões pelas quais conto
ção gratuita da habilitação para candida- com o apoio dos nobres colegas parlamentares para
tos comprovadamente carentes. sua aprovação.
(Às Comissões de Viação e Transpor- Sala das sessões, 26 de março de 2002. -
tes; De Finanças E Tributação (art. 54); e de Tânia Soares, Deputada Federal.
l52n Quinta-Ieira 11 DlARlO IH ('.'\MARA DOS DIJ'lJL\D()S Abril de 2002
lEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA Art. 160. O condutor condenado por delito de
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS trânsito deverá ser submetido a novos exames para
lEGISLATIVOS - CeDI que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas
estabelecidas pelo CONTRAN, independentemente
lEI N° 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997
do reconhecimento da prescrição, em face da pena
Institui o Código de Trânsito Brasi- concretizada na sentença.
leiro. § 1° Em caso de acidente grave, o condutor nele
envolvido poderá ser submetido aos exames exigidos
neste artigo, a juízo da autoridade executiva estadual
CAPíTULO XIV de trânsito, assegurada ampla defesa ao condutor.
Da Habilitação § 2° No caso do parágrafo anterior, a autoridade
executiva estadual de trânsito poderá apreender o do-
Art.159. A Carteira Nacional de Habilitação, ex- cumento de habilitação do condutor até a sua aprova-
pedida em modelo único e de acordo com as especifi- ção nos exames realizados.
cações do CONTRAN, atendidos os pré-requisitos
estabelecidos neste Código, conterá fotografia, identi-
ficação e CPF do condutor, terá fé pública e equivale-
PROJETO DE LEI N° 6.395, DE 2002
rá a documento de identidade em todo o território na-
(Do Sr. Bispo Wanderval)
cional.
§ 1° É obrigatório o porte da Permissão para Di- Dispõe sobre cursos de qualificação
rigir ou da Carteira Nacional de Habilitação quando o profissional civil para cabos e soldados
condutor estiver à direção do veículo. das Forças Armadas.
§ 2° (VETADO) (Às Comissões de Educação, Cultura
§ 3° A emissão de nova via da Carteira Nacional e Desporto; de Relações Exteriores e de
de Habilitação será regulamentada pelo CONTRAN. Defesa Nacional; e de Constituição e Justi-
§ 4° (VETADO) ça e de Redação (Art. 54) - Art. 24, 11.)
§ 5° A Carteira Nacional de Habilitação e a Per- O Congresso Nacional decreta:
missão para Dirigir somente terão validade para a Art. 10 Os cabos e soldados engajados nos qua-
condução de veículo quando apresentada em origi- dros de efetivos das Forças Armadas serão submeti-
naI. dos, previamente ao ato de baixa do serviço ativo, a
§ 6° A identificação da Carteira Nacional de Ha- cursos de qualificação em atividades profissionais
bilitação expedida e a da autoridade expedidora se- com aplicação no mercado de mão-de-obra civil.
rão registradas no RANACH. § 10 Os cursos terão duração mínima de cento e
§ ]O A cada condutor corresponderá um único oitenta horas-aula, incluindo sessões para a exposi-
registro no RENACH, agregando-se neste todas as ção de fundamentos teóricos e atividades de treina-
informações. mento prático.
§ 8° A renovação da validade da Carteira Nacio- § 2° A implementação da estrutura necessária
nal de Habilitação ou a emissão de uma nova via so- ao funcionamento dos cursos utilizará os recursos
mente será realizada após quitação de débitos cons- materiais e humanos disponíveis nas respectivas for-
tantes do prontuário do condutor. ças singulares.
§ 9° (VETADO) § 3° Sempre que for viável, os cursos deverão
§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habili- ser centralizados por região, em organizações milita-
tação está condicionada ao prazo de vigência do exa- res pertencentes a quaisquer das forças singulares,
me de aptidão física e mental. cujas características peculiares assegurem a maior
*§ 10 acrescido pela Lei n° 9.602, de 21-01-1998. eficácia e economicidade de seu funcionamento.
§ 11. A Carteira Nacional de Habilitação, expe- § 40 Quando considerado conveniente pela res-
dida na vigência do Código anterior, será substituída pectiva Força, a realização dos cursos poderá ser ter-
por ocasião do vencimento do prazo para revalidação ceirizada para a iniciativa privada ou para o Serviço
do exame de aptidão física e mental, ressalvados os Nacional de Aprendizagem.
casos especiais previstos nesta lei. Art. 20 Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
*§ 11 acrescido pela Leino9.602, de21-01-1998. blicação.
.\bril de 2002 DL\RIO DA ('AM.\R,\ DOS ml'l JL\DOS ()uinta-felra 1I 1<;279
Justificação Na convicção de que nossa proposição se cons-
tituí em aperfeiçoamento conveniente e oportuno
No sistema de serviço militar vigente no País,
cabos e soldados das Forças Armadas são adestra- para o ordenamento jurídico federal, esperamos po-
dos a cada ano nas técnicas e táticas de combate in- der contar com o valioso apoio dos nobres Pares em
dividuai e no manuseio de armas de alto poder ofensi- favor de sua aprovação nesta Casa.
vo, aí incluídas as armas automáticas, os explosivos e Sala das Sessões, 26 de março de 2002. -
as granadas de que se serve o crime organizado para Deputado Bispo Wanderval.
perpetrar suas ações contra a sociedade e contra o
PROJETO DE LEI N° 6.396, DE 2002
Estado.
(Do Sr. Wolney Queiroz)
É sabido que as Forças Armadas selecionam,
ao fim da prestação do serviço militar obrigatório, os Introduz o art. 296-A ao Código de
recrutas mais aptos para prosseguirem temporaria- Processo Civil - Lei n° 5.869, de 11 de ja-
mente nas fileiras na condição de praças engajadas, neiro de 1973 -, estabelecendo a oportu-
dando-lhes acesso, nessa condição, ao aperfeiçoa- nidade de conciliação, no procedimento
mento dos conhecimentos adquiridos e colocando-os ordinário, antes do oferecimento da con-
assim a meio caminho do estágio de preparação pro- testação.
fissional que caracteriza os militares de carreira. (À Comissão de Constituição e Justiça
Ocorre que, decorridos apenas uns poucos e de Redação - Art. 24, 11.)
anos, essas praças são dispensadas do serviço mili-
tar ativo, passando para reserva mobilizável não-re- O Congresso Nacional decreta:
munerada. Esses jovens retornam então para a socie- Art. 1° Acrescente-se o seguinte art. 296-A ao
dade civil carregando consigo uma considerável ba- Código de Processo Civil- Lei n° 5.869, de 11 de ja-
gagem de conhecimentos militares e praticamente neiro de 1973:
nenhuma capacitação profissional que os habilite a
Art. 296. Antes de determinar a citação, o Juiz
desempenhar uma atividade profissional produtiva no designará, nos termos do art. 277, §§ 10, 20 e 30, au-
mercado de trabalho civil, necessária à própria sub- diência de conciliação.
sistência e à da família que, via de regra, já está cons-
Art. 20 Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
tituída.
blicação.
As conseqüências são previsíveis.
Justificação
Privados de competirem no mercado de
mão-de-obra formal, por falta de capacitação profissi- Com a presente proposta buscamos contribuir
onal adequada, avalia-se que os dois mil cabos e sol- para o deslinde das questões processuais já no nas-
dados engajados, que são dispensados a cada ano, cedouro da relação processual, isto é, antes da cita-
são assediados para colocarem o seu capital intelec- ção para a apresentação da contestação, o réu deve-
tual a serviço do crime. Há registro de que um desses rá ser chamado para participar de uma audiência de
rapazes, de apenas 27 anos, recebeu uma proposta conciliação, como hoje já ocorre no procedimento su-
para fazer a manutenção das armas de traficantes mário e nos juizados especiais.
numa favela da zona norte do Rio de Janeiro, median- O objetivo é oferecer mais uma oportunidade
te o salário irrecusável de três mil reais. para que as partes acertem um entendimento, que é
Entendemos que uma tal situação não pode sempre melhor do que esperar, por longos anos, a
composição do litígio, enfrentando as agruras ofereci-
persistir, em face dos danos potenciais para a socie-
das àqueles que recorrem ao Judiciário.
dade e para o Estado, razão pela qual nos decidimos
pela apresentação desta nossa iniciativa legislativa Com a nova sistemática o Juiz poderá se valer
que assegura aos cabos e soldados engajados, pres- de conciliadores, reservando-se a tarefa final da ho-
tes a darem baixa do serviço ativo, a formação profis- mologação do acordo.
sional que os capacite a enfrentar a competição do Nesse sentido, esperamos contar com o apoio
mercado de mão-de-obra na sociedade civil, preve- dos demais parlamentares.
nindo-os assim de sucumbirem aos apelos da crimi- Sala das Sessões, 26 de março de 2002. -
nalidade. Deputado Wolney Queiroz.
I 'i2HO yuinta-Icira 11 DIARIO IH ('AMARA DOS DEPlJL\DOS AhrIl de 2002
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA caso, a conversão do procedimento sumário em ordi-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS nário.
LEGISLA TI VOS - CeDI *§ 4 0acrescido pela Lei nO 9.245, de 26-12-1995
lEI N° 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 § 5° A conversão também ocorrerá quando hou-
ver necessidade de prova técnica de maior complexi-
CÓDIGO DE PROCESSO CIVil
dade.
Institui o Código de Processo Civil. *§ 50 acrescido pela Lei nO 9.245, de 26-12-1995
Art. 278. Não obtida a conciliação, oferecerá o
réu, na própria audiência, resposta escrita ou oral,
LIVRO I acompanhada de documentos e rol de testemunhas
Do Processo de Conhecimento e, se requerer perícia, formulará seus quesitos desde
logo, podendo indicar assistente técnico.
* Artigo, caput, com redação dada pela Lei nO
TíTULO VII
9.245, de 26-12-1995
Do Processo e do Procedimento
§ 1° É lícito ao réu, na contestação, formular pe-
dido em seu favor, desde que fundado nos mesmos
CAPíTULO 111 fatos referidos na inicial.
Do Procedimento Sumário * § 1° com redação dada pela Lei n° 9.245, de
26-12-1995
*Capítulo nominado pela Lei n° 9.245, de
26-12-1995 § 20 Havendo necessidade de produção de pro-
va oral e não ocorrendo qualquer das hipóteses pre-
vistas nos artigos 329 e 330, I e 11, será designada au-
Art. 277. O juiz designará a audiência de con-
diência de instrução e julgamento para data próxima,
ciliação a ser realizada no prazo de trinta dias, ci-
não excedente de trinta dias, salvo se houver determi-
tando-se o réu com a antecedência mínima de dez
nação de perícia.
dias e sob a advertência prevista no § 2 0 deste arti-
go, determinando o comparecimento das partes. *§ 2 0 com redação dada pela Lei n° 9.245, de
Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos con- 26-12-1995
tar-se-ão em dobro.
'Artigo, caput, com redação dada pela Lei n° TíTULO VIII
9.245, de 26-12-1995 Do Procedimento Ordinário
§ 1° A conciliação será reduzida a termo e ho- CAPíTULO I
mologada por sentença, podendo o juiz ser auxiliado Da Petição Inicial
por conciliador.
* § 1° acrescido pela Lei n° 9.245, de 26-12-1995
§ 2 Deixando injustificadamente o réu de com-
0 SEÇÃO 111
parecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fa- Do Indeferimento da Petição Inicial
tos alegados na petição inicial (art. 319), salvo se o
contrário resultar da prova dos autos, proferindo o Art. 296. Indeferida a petição inicial, o autor po-
juiz, desde logo, a sentença. derá apelar, facultado ao juiz, no prazo de quarenta e
'§ 2 0acrescido pela Lei n° 9.245, de 26-12-1995 oito horas, reformar sua decisão.
§ 3° As partes comparecerão pessoalmente à *Artigo, caput, com redação dada pela Lei n°
audiência, podendo fazer-se representar por prepos- 8.952, de 13-12-1994
to com poderes para transigir. Parágrafo único. Não sendo reformada a deci-
*§ 3 D acrescido pela Lei n° 9.245, de 26-12-1995 são, os autos serão imediatamente encaminhados ao
§ 4 0 O juiz, na audiência, decidirá de plano a tribunal competente.
impugnação ao valor da causa ou a controvérsia so- 'Parágrafo único com redação dada pela Lei n°
bre a natureza da demanda, determinando, se for o 8.952, de 13-12-1994
,\Iml de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DFI'LJL\DOS Quinla-tCira II I:;2g I

CAPíTULO 11 aprovado pelas associações existentes na época:


Da Resposta do Réu Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Ceará e
o Rio Grande do Sul, integrando-se ao movimento
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais nacional pela plena participação e igualdade de opor-
tunidades.
Art. 297. O réu poderá oferecer, no prazo de 15
Paralelamente ao movimento de auto-ajuda, e
(quinze) dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da
como conseqüência de suas reivindicações, o gover-
causa, contestação, exceção e reconvenção.
no começou a se estruturar visando criar uma política
em favor das pessoas portadoras de deficiência, in-
clusive as ostomizadas. Em 1987, o então Presidente
PROJETO DE LEI N° 6.397, DE 2002 criou por decreto aCORDE - Coordenadoria Nacio-
(Do Sr. Flávio Arns) nal para a Integração das Pessoas Portadoras de De-
ficiência fato posteriormente pelo Congresso Nacio-
Institui a data de 16 de novembro, nal em outubro de 1989 por meio da lei n° 7.853.
como "Dia Nacional dos Ostomizados".
Esta lei não só aborda a questão dos direitos da
(Às Comissões de Seguridade Social e
pessoa portadora de deficiência como define como
Família; de Educação, Cultura e Desporto; e
crime a discriminação.
de Constituição e Justiça e de Redação (Art.
54) - Art. 24, fi.) O trabalho das lideranças das associações de os-
tomizados foi decisivo para uma das principais etapas
O Congresso Nacional decreta: desta luta travada nos anos 80: uma mudança de postu-
Art. 1° Fica instituído o dia 16 de novembro de ra em relação às pessoas portadoras de Ostomia.
cada ano como o Dia Nacional dos Ostomizados.
Superando obstáculos, foram sendo criadas as
Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
associações estaduais e a idéia da Jornada Brasileira
blicação.
de Ostomizados criou credibilidade entre profissiona-
Justificação is de saúde, ostomizados, familiares e laboratórios.
Realizada a cada dois anos, fez crescer o número de
Até meados dos anos 70, a questão da Pessoa
associações e núcleos pelo País.
Portadora de Ostomia no Brasil era encaminhada
apenas pelos médicos ou profissionais considerados A caminhada de luta pela cidadania plena levou à
"especialistas" na área. Em 1979, devido ao processo criação do Dia Mundial dos Ostomizados (I0A), come-
de organização mundial detonado pela ONU, ao insti- morado a cada três anos, a partir de 1993. Diversas as-
tuir 1981 como o ano Internacional da Pessoa Porta- sociações estaduais possuem por meio de leis estadua-
dora de Deficiência (AIPD), alguns grupos organiza- is o Dia do Ostomizado, dia este dedicado a divulgar en-
dos dirigidos por Portadores de Deficiência das várias tre profissionais e sociedade a sua realidade.
áreas começaram a se reunir para também participar Passo a passo, a organização dos ostomizados
diretamente deste processo. foi criando força e dando visibilidade às suas ações.
A principal característica do movimento que sur- Em 99 de setembro de 1993, o Ministério da Saúde
gia era a representação dos casos pelas próprias pes- publica a Portaria n° 116, que garante o atendimento
soas portadoras de deficiência e não mais pelos espe- com o fornecimento de equipamentos aos ostomiza-
cialistas. Toda a estrutura foi organizada e gerida pelas dos e, em seguida, no dia 14 outubro de 1993, publica
próprias pessoas portadoras de deficiência sob o lema a Portaria 146, que estabelece a rotina do atendimen-
"Plena Participação e Igualdade" - lançando no Brasil to aos ostomizados no serviço público, incluindo as
o movimento de auto-ajuda em torno de um grupo até bolsas coletoras na tabela de Órteses e Próteses do
então tutelado pelo Estado e pelas instituições assis- SUS (Sistema Único de Saúde).
tenciais. Percebe-se que, cada vez mais as autoridades
Em 1985, foi fundada a Sociedade Brasileira e profissionais de saúde estão se sensibilizando para
dos Ostomizados no dia 16 de novembro, no auditório a construção de políticas públicas que incorporem as
C do Maksound Plaza Hotel, São Paulo, durante a re- pessoas ostomizadas.
alização do 35° Congresso Brasileiro de Coloprocto- Por tudo isso, nada mais oportuno que escolher
logia no então chamado "Fórum dos Ostomizados", uma data mediante a adoção de um dia dedicado a
15282 Quinta-h:ira lI [)lARIO DA ('AMARA DOS DEI'UI:\DOS Abril de 2002
homenagear o relevante trabalho desenvolvido pela vidência social, ao amparo à infância e à maternida-
Sociedade Brasileira dos Ostomizados e, nesse sen- de, e de outros que, decorrentes da Constituição e
tido, elegemos a data de 16 de novembro, como o Dia das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e
Nacional dos Ostomizados. econômico.
Por tudo isso, solicito aos meus nobres Pares o Parágrafo único. Para o fim estabelecido no ca-
decidido apoio a esta iniciativa. put deste artigo, os órgãos e entidades da Adminis-
Sala das Sessões, 26 de março de 2002. - tração Direta e Indireta devem dispensar, no âmbito
Deputado Flávio Arns. de sua competência e finalidade, aos assuntos obje-
to desta lei, tratamento prioritário e adequado, ten-
dente a viabilizar, sem prejuízo de outra, as seguin-
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
tes medidas:
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
LEGISLA TI VOS - CeDI I - na área da educação:
a) a inclusão, no sistema educacional, da Edu-
LEI N° 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989 cação Especial como modalidade educativa que
abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1° e
Dispõe sobre o apoio às pessoas 2° Graus, a supletiva, a habilitação e a reabilitação
portadoras de deficiência, sua integração profissionais, com currículos, etapas e exigências de
social, sobre a Coordenadoria Nacional diplomação próprios;
para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência CORDE, -institui a Tutela Ju- b) a inserção, no referido sistema educacional,
risdicional de Interesses Coletivos e Di- das escolas especiais, privadas e públicas;
fusos dessas Pessoas, disciplina a Atua- c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação
ção do Ministério Público, define Crimes, Especial em estabelecimentos públicos de ensino;
e dá outras providências.
d) o oferecimento obrigatório de programas de
O Presidente da República, faço saber que o Educação Especial a nível pré-escolar e escolar, em
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se- unidades hospitalares e congêneres nas quais este-
guinte lei: jam internados, por prazo igualou superior a 1 (um)
Art. 1° Ficam estabelecidas normas gerais que ano, educandos portadores de deficiência;
asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e e) o acesso de alunos portadores de deficiência
sociais das pessoas portadoras de deficiência, e sua aos benefícios conferidos aos demais educandos, in-
efetiva integração social, nos termos desta lei. clusive material escolar, merenda escolar e bolsas de
§ 1° Na aplicação e interpretação desta lei, se- estudo;
rão considerados os valores básicos da igualdade de f) a matrícula compulsória em cursos regulares
tratamento e oportunidade, da justiça social, do res- de estabelecimentos públicos e particulares de pes-
peito à dignidade da pessoa humana, do bem-estar, e soas portadoras de deficiência capazes de se integra-
outros, indicados na Constituição ou justificados pe- rem no sistema regular de ensino.
los princípios gerais de direito.
11 - na área da saúde:
§ 2° As normas desta lei visam garantir às pes-
soas portadoras de deficiência as ações governa- a) a promoção de ações preventivas, como as
mentais necessárias ao seu cumprimento e das de- referentes ao planejamento familiar, ao aconselha-
mais disposições constitucionais e legais que lhes mento genético, ao acompanhamento da gravidez, do
concernem, afastadas as discriminações e os pre- parto e do puerpério, à nutrição da mulher e da crian-
conceitos de qualquer espécie, e entendida a matéria ça, à identificação e ao controle da gestante e do feto
como obrigação nacional a cargo do Poder Público e de alto risco, a imunização, às doenças do metabolis-
da sociedade. mo e seu diagnóstico e ao encaminhamento precoce
Art. 2° Ao Poder Público e seus Órgãos cabe as- de outras doenças causadoras de deficiência;
segurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno b) o desenvolvimento de programas especiais
exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direi- de prevenção de acidentes do trabalho e de trânsito, e
tos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à pre- de tratamento adequado a suas vítimas;
Abril de 2002 \)J.\RIO DA ('AMARA DOS DPl'lJL\DOS ("lulllla-t<:lr<I 11 I :'i2X3

c) a criação de uma rede de serviços especiali- a) adoção e a efetiva execução de normas que
zados em reabilitação e habilitação; garantam a funcionalidade das edificações e vias pú-
d) a garantia de acesso das pessoas portadoras blicas, que evitem ou removam os óbices às pessoas
de deficiência aos estabelecimentos de saúde públicos portadoras de deficiência, permitam o acesso destas
e privados, e de seu adequado tratamento neles, sob a edifícios, a logradouros e a meios de transporte.
normas técnicas e padrões de conduta apropriados;
e) a garantia de atendimento domiciliar de saú-
de ao deficiente grave não internado; LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
f) o desenvolvimento de programas de saúde COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
voltados para as pessoas portadoras de deficiência, LEGISLATIVOS - CeDI
desenvolvidos com a participação da sociedade e
Ministério da Saúde
que lhes ensejem a integração social.
111 - na área da formação profissional e do tra- PORTARIA N° 116, DE 9 DE SETEMBRO DE 1993
balho:
O Secretário de Assistência à Saúde, no uso
a) o apoio governamental à formação profissio- de suas atribuições e, Considerando a integralidade
nal, à orientação profissional, e a garantia de acesso
da assistência, estabelecida na Constituição Federal
aos serviços concernentes, inclusive aos cursos re- e na Lei Orgânica de Saúde (Lei n° 8.080 de
gulares voltados à formação profissional; 16-9-90);
b) o empenho do Poder Público quanto ao surgi- Considerando que o atendimento integral à saú-
mento e à manutenção de empregos, inclusive de de é um direito da cidadania e abrange a atenção pri-
tempo parcial, destinados às pessoas portadoras de mária, secundária e terciária, com garantia de forne-
deficiência que não tenham acesso aos empregos co- cimento de equipamentos necessários para a promo-
muns; ção, prevenção, assistência e reabilitação;
c) a promoção de ações eficazes que propiciem Considerando que o fornecimento de órteses e
a inserção, nos setores público e privado, de pessoas próteses ambulatoriais aos usuários do sistema con-
portadoras de deficiência; tribui para melhorar suas condições de vida, sua inte-
d) a adoção de legislação específica que disci- gração social, minorando a dependência e ampliando
pline a reserva de mercado de trabalho, em favor das suas potencialidades laborativas e as atividades de
pessoas portadoras de deficiência, nas entidades da vida diária;
Administração Pública e do setor privado, e que regu- Considerando a autorização estabelecida pela
lamente a organização de oficinas e congêneres inte- RS n° 79 de 2-9-93 do Conselho Nacional de Saúde,
gradas ao mercado de trabalho, e a situação, nelas, resolve:
das pessoas portadoras de deficiência.
Art. 1° Incluir no Sistema de Informações Ambu-
IV - na área de recursos humanos: latoriais do Sistema Único de Saúde - SIA/SUS a
a) a formação de professores de nível médio concessão dos equipamentos de órteses, próteses e
para a Educação Especial, de técnicos de nível médio bolsas de colostomia constantes do Anexo Único.
especializados na habilitação e reabilitação, e de ins- Art. 2° A concessão das órteses e próteses am-
trutores para formação profissional; bulatoriais, bem como a adaptação e treinamento do
b) a formação e qualificação de recursos hu- paciente será realizada, obrigatoriamente, pelas uni-
manos que, nas diversas áreas de conhecimento, dades públicas de saúde designadas pela Comissão
inclusive de nível superior, atendam à demanda e Bipartite. Excepcionalmente, a referida comissão po-
às necessidades reais das pessoas portadoras de derá designar instituições da rede complementar pre-
deficiência; ferencialmente entidades universitárias e filantrópi-
c) o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento cas para realizar estas atividades.
tecnológico em todas as áreas do conhecimento rela- Art. 3° Caberá ao gestor estadual/municipal, de
cionadas com a pessoa portadora de deficiência. conformidade com o Ministério da Saúde, definir crité-
V - na área das edificações: rios e estabelecer fluxos para concessão e forneci-
1"284 Quillta-tCira II nL\RIO DA CAM.\RA DOS DFl'lJT.\D()S Ahnl de 2002
mento de órteses e próteses, objetivando as necessi- c - fixar a programação físico-orçamentária
dades do usuário. para a concessão dos equipamentos constantes da
Art. 4° O fornecimento de equipamentos deve se referida portaria.
restringir aos usuários do Sistema Único de Saúde d - constituir comissão técnica nas unidades
que estejam sendo atendidos pelos serviços públicos cadastradas para apreciação, autorização, forneci-
e/ou conveniados dentro da área de abrangência de mento, treinamento e controle das próteses e órte-
cada regional de saúde. ses.
Art. 5° Fica estabelecido que a partir da compe- 4° Somente deverão ser cadastradas para con-
tência setembro/93, o Recurso para Cobertura Ambu- cessão de próteses e órteses, as unidades públicas,
latorial - RCA será acrescido de 2,5%, destinado ao observados os níveis da hierarquia previstos na por-
taria n° 116, de 9-9-93.
pagamento das órteses e próteses fornecidas aos
usuários. 4.1 - Excepcionalmente, a Comissão Bipartite
poderá designar instituições da rede complementar
Art. 6° Os valores das órteses e próteses descri-
para realizar estas atividades.
tas no Anexo Único serão divulgados quando da pu-
blicação da tabela de Valores dos Procedimentos do 5° A indicação das próteses e órteses poderá
Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema ser efetuada por qualquer profissional médico da es-
Único de Saúde - SIAlSUS. pecialidade relativa ao equipamento e encaminhada
à comissão técnica da unidade cadastrada, para
Art. ]O Esta Portaria entrará em vigor na data de apreciação, de acordo com os critérios fixados pela
sua publicação com efeitos financeiros a partir de 1° Secretaria Estadual/Municipal de Saúde.
de setembro de 1993. - Carlos Eduardo Venturelli
6° Após o fornecimento das próteses e órte-
Mosconi.
ses, a unidade deverá preencher o boletim de Pro-
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA dução Ambulatorial para fins de processamento do
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS pagamento, por meio do Sistema de Informação
LEGISLA TI VOS - CeDI Ambulatorial do Sistema Único de Saúde -
SIAlSUS;
PORTARIA W 146,
DE 14 DE OUTUBRO DE 1993 7° Deverá ser estabelecido o cadastro dos
usuários atendidos nas unidades, os equipamentos
O Secretário de Assistência à Saúde, no uso cedidos, a data do fornecimento e a entidade forne-
de suas atribuições legais e, Considerando o dis- cedora, para fins de controle e avaliação e acompa-
posto na Portaria n° 116, de 9 de setembro de 1993, nhamento.
resolve: 8° A aquisição de próteses e órteses deverá
1° Estabelecer diretrizes gerais para a conces- obedecer a disposição legal em vigor que regula-
são de Próteses e Órteses por meio da Assistência menta as licitações.
Ambulatorial. 9° O processo de licitação contendo o pedido
do equipamento, o parecer da comissão técnica, re-
2° A coordenação, supervisão, controle, avalia- cibo do usuário e as notas fiscais de compra, deverá
ção e aquisição das próteses e órteses, constantes ser arquivado durante 5 (cinco) anos de modo a per-
da referida portaria, ficará sob a responsabilidade mitir exame/auditagem a qualquer tempo.
das Secretarias Estaduais/Municipais de Saúde, por
10° Esta portaria entrará em vigor na data de
meio de coordenação técnica designada pelo gestor
sua publicação. - Carlos Eduardo Venturelli.
local.
PROJETO DE LEI N° 6.399, DE 2002
3° O Secretário Estadual/Municipal de Saúde
(Do Sr. Damião Feliciano)
deverá:
Reserva 15% das vagas nos
a - estabelecer critérios e fluxo para a conces- cursos de graduação das instituições
são das próteses e órteses; de ensino superior para população
afro-descendente.
b - cadastrar as unidades públicas, que conte-
(Apense-se ao PL n° 1.643/1999.)
nham as especialidades médicas, específicas para
cada tipo de próteses e órteses; O Congresso Nacional decreta:
Abril de 2002 UIARIO IH ('AMARA DOS IWPUL\I)OS (luinla-lClra li 152X5
Art 1° As instituições públicas de ensino supe- brancas - fica profundamente comprometida e, com
rior reservarão, no mínimo, quinze por cento das va- isso, mais difícil a superação da mentalidade racista
gas de seus cursos de graduação para a população em nossa sociedade,
Afro-descendente. Mudar esta tendência exige um esforço muito
Parágrafo único. Compete a cada instituição grande de todos nós, construindo políticas que in-
estabelecer, em seus processos seletivos, os critéri- terfiram de modo efetivo na distribuição da renda e
os admissão e de acompanhamento dos ingressan- das oportunidades educacionais que terão conse-
tes de modo a possibilitar bom nível de rendimento qüências diretas e imediatas na estrutura social de
acadêmico. nosso País.
Art. 2° Esta lei entra em vigor no ano letivo Uma destas ações é o estabelecimento de cotas
subseqüente ao de sua publicação. nos cursos de graduação das instituições públicas
para candidatos negros e pardos.
Justificação
Sabemos que a educação não resolve tudo,
Na Conferência Mundial contra o Racismo, mas é um passo significativo. Não se trata de fazer
realizada em Durban, na África do Sul, em agosto nova forma de discriminação, mas de atenuar, em pe-
de 2001, o Brasil foi considerado um País precon- quena parte, os preconceitos que têm levado à severa
ceituoso e que discrimina a sua população negra e exclusão daqueles grupos populacionais. Trata-se de
parda. combinar mérito com a ação afirmativa de estimular
A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domi- os negros e os pardos a buscarem formação profissi-
cílio, de 1999, mostra a situação da população negra onal em nível superior.
e parda no País com muita clareza e, infelizmente, Nos Estados Unidos, onde a política de cotas
justifica aquela constatação. para educação superior existe desde a década de 60,
A concentração de renda é muito alta em nosso O racismo e o preconceito não desapareceram, mas a
País, mas os negros e pardos brasileiros estão situa- mobilidade social dos negros tornou-se mais dinâmi-
dos na base da pirâmide social e sobem mais lenta- ca. O número de homens negros em profissões quali-
mente do que os brancos. Enquanto cerca de 85 por ficadas passou de 5 para 22 por cento em um interva-
cento dos negros e pardos possuem padrão de renda lo do 30 anos. Entre as mulheres negras, o salto foi de
média e inferior, estão nesta categoria cerca de 60 6 para 36 por cento, no mesmo período de tempo.
por cento dos brancos. Enquanto 9 por cento dos
brancos estão no nível mais alto da pirâmide de ren- Em nosso País, precisamos, sem dúvida,
da, apenas 2 por cento dos negros e pardos integram melhorar a qualidade da educação, em todos os
este grupo. níveis, para que todos os cidadãos possam competir
À distância entre os grupos raciais em nosso em igualdade de condições. Quando isto chegar a
País é acentuada por preconceitos e entraves, um acontecer não precisaremos mais de políticas
dos quais, senão o mais sério, é o acesso à educa- afirmativas como a de cotas.
ção. A pesquisa citada nos mostra que 62 por cento
da população negra e parda tem menos de três Até lá, é necessário intervir de forma positiva
anos de escolaridade, enquanto a população bran- também na ponta mais alta do sistema educacional
ca tem quase dobro. Essa grande desvantagem ini- para que o processo de segregação comece a ser
ciai ~e estende por toda a estrutura social e nos ní- revertido. Este é o caminho que a destinação de
veis de escolaridade. cotas para a população afro-descendente na
educação superior nos aponta.
Por conseqüência, são poucos os cidadãos e as
cidadãs negros e pardos que concluem cursos de nível Nossa proposta é que cada instituição estabele-
superior, criando um terrível círculo vicioso na ça seus critérios de operacionalização da proposta,
auto-imagem das crianças deste grupo populacional. definindo, por exemplo, um ponto de corte ou pontua-
A imagem do sucesso e das carreiras prestigia- ção mínima. É conveniente, também, que a instituição
das está associada à imagem de pessoa branca. Na possa oferecer apoio acadêmico de modo que o in-
escola, no posto de saúde, na magistratura e mesmo gressante pelo sistema de cotas possa rapidamente
no Congresso Nacional há uma predominância de superar alguma eventual dificuldade.
pessoas brancas, o que não corresponde ao perfil ra- Por estas razões, considerando a importância e
cial da população brasileira. A autoimagem de nossas a urgência da matéria conclamo a meus Pares a pres-
crianças - tanto das negras e pardas quanto das tar seu apoio para a aprovação desta proposição.
15286 QUlllta-fçira li DI.\IUO DA l 'AMARA DOS IWPlHADOS .\hril de 2002
Sala das Sessões, 26 de março de 2002. - categoria dos taxistas renovem sua frota e conse-
Deputado Damião Feliciano. qüentemente ofereçam um serviço de boa qualidade
à população.
PROJETO DE LEI N° 6.401, DE 2002 Deste modo, atento às condições de trabalho
(Do Sr. Rubens Bueno) dos taxistas do Paraná (a Federação dos Taxistas e
Altera o art. 6° da Lei n° 8.989, de 24 Transportadores Autônomos de Passageiros, o Sindi-
de fevereiro de 1995, prevendo um prazo cato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de
de 2 (dois) anos contados da data de SUil Veículos Rodoviários no Estado do Paraná e a Asso-
aquisição para alienação do veículo. ciação das Centrais de Rádio Táxi) e de todo o Brasil,
(Apense-se ao PL n° 3.882/1997.) proponho o presente projeto de lei que prevê um pra-
zo de 2 (dois) anos, contados da data de aquisição do
O Congresso Nacional decreta:
veículo para sua alienação.
Art. 1° Esta lei altera o artigo 6° da Lei n° 8.989
de 24 de fevereiro de 1995, que "dispõe sobre isen- Pela justeza da proposta, esperamos contar
ção do Imposto sobre Produtos Industrializados com o apoio de nossos eminentes pares.
(IPI) na aquisição de automóveis para a utilização Sala das Sessões, 26 de março de 2002. -
no transporte autônomo de passageiros, bem como Deputado Rubens Bueno, PPS/PR
por pessoas portadoras de deficiência física e aos LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
destinados ao transporte escolar, e dá outras provi- COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
dências", prevendo um prazo de 2 (dois) anos con- LEGISLA TIVOS - CeDI
tados da data de sua aquisição para alienação do
veículo. LEI N° 8.989, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1995
Art. 2° O artigo 6° da Lei n° 8.989 de 24 de fe- Dispõe sobre isenção do Imposto
vereiro de 1995, passa a vigorar com a seguinte re- sobre Produtos Industrializados (IPI), na
dação: aquisição de automóveis para utilização
"Art. 6° A alienação do veículo, adquirido nos no transporte autônomo de passageiros,
termos desta lei ou nas Leis nos 8.199, de 28 de junho bem como por pessoas portadoras de
de 1991, e 8.843, de 10 de janeiro de 1994, antes de deficiência física e aos destinados ao
dois anos contados da data de sua aquisição, as pes- transporte escolar, e dá outras providên-
soas que não satisfaçam às condições e aos requisi- cias.
tos estabelecidos nos referidos diplomas legais, acar-
retará o pagamento pelo alienante do tributo dispen- Art. 6° A alienação do veículo,
sado, atualizado na forma da legislação tributária." adquirido nos termos desta Lei ou das Leis
(NR) nos 8.199, de 28 de junho de 1991, e 8.843,
de 10 de janeiro de 1994, antes de três
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
anos contados da data de sua aquisição, as
blicação. pessoas que não satisfaçam às condições e
Justificação aos requisitos estabelecidos nos referidos
diplomas legais, acarretará o pagamento
A categoria dos taxistas está isenta do recolhi-
pelo alienante do tributo dispensado,
mento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializa-
atualizado na forma da legislação tributária.
dos) na compra de veículos, para efetiva utilização
na atividade de transporte individual de passageiros, Parágrafo único. A inobservância do disposto
na categoria de aluguel (táxi). neste artigo sujeita ainda o alienante ao pagamento
Atualmente o benefício pode ser utilizado uma de multa e juros moratórios previstos na legislação
em vigor para a hipótese de fraude ou falta de paga-
única vez, exceto se o veículo tiver sido adquirido
há mais de três anos, caso em que será permitida mento do imposto devido.
uma segunda utilização do benefício. Art. 7° No caso de falecimento ou incapacita-
Ocorre que este período de três anos para a ção do motorista profissional alcançado pelos inci-
nova utilização do benefício é excessivo, uma vez que sos I e 11 do art. 1° desta lei, sem que tenha efetiva-
utilizando o veículo durante três anos consecutivos o mente adquirido veículo profissional, o direito será
bem apresenta depreciação e a correspondente dimi- transferido ao cônjuge, ou ao herdeiro designado
nuição de seu preço de mercado. Isso impede que a por esse ou pelo juízo, desde que seja motorista
Abril de 2002 DIA.RIO DA C.\M,\RA DOS DFl'lJl.'\\)OS QUlllta-kira lI I:i2X7
profissional habilitado e destine o veículo ao serviço Parágrafo único. A exigência para aquisição
de táxi. de automóvel de quatro portas e de até 127 HP de
potência bruta (SAE) não se aplica aos deficientes
* A Lei n° 10.182, de 12-2-2001 (DOU de
tísicos de que trata o inciso IV do caput deste arti-
14-2-2001 - em vigor desde a publicação), restau-
go." (NR)
rou a vigência desta lei, estabelecendo que no pe-
ríodo de 1°-10-1999 a 31-12-1999 observará as Art. 3° A Lei n° 9.660, de 1998, passa a vigorar
prescrições contidas no art. 2° da Lei n° 9.660, de com as seguintes alterações:
16-6-1998. "Art.1° .

§ 2° Excluem-se da obrigatoriedade prevista


LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA neste artigo os veículos componentes da frota das
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS Forças Armadas, os de representação dos titulares
LEGISLA TI VOS - CeDI dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fe-
LEI N° 10.182, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2001 deral e dos Municípios e, conforme dispuser regula-
mento, aqueles destinados à prestação de serviços
Restaura a Vigência da Lei N° 8.989, públicos em faixas de fronteira e localidades despro-
de 24 de Fevereiro de 1995, Que Dispõe vidas de abastecimento com combustíveis renová-
Sobre a Isenção do Imposto Sobre Pro- veis." (NR)
dutos Industrializados (IPI) na Aquisição "Art. 2° .
de Automóveis Destinados ao Transporte
Autônomo de Passageiros e ao uso de
Portadores de Deficiência Física, Reduz § 3° Fica excluído da obrigatoriedade prevista
o Imposto de Importação Para os Produ- no caput deste artigo o veículo nacional destinado
tos que Especifica, e dá Outras Providên- ao integrante de missões diplomáticas, de reparti-
cias. ções consulares de carreira e de delegações especi-
ais acreditadas junto ao Governo brasileiro, bem as-
Art.1° É restaurada a vigência da Lei n° 8.989, sim ao funcionário, perito, técnico ou consultor de
de 24 de fevereiro de 1995, que, com as alterações representações de organismos internacionais ou re-
determinadas pelo art. 29 da Lei n° 9.317, de 5 de de- gionais de caráter permanente, dos quais o Brasil
zembro de 1996, passa a vigorar até 31 de dezembro seja membro, ou amparado por acordos internacio-
de 2003. nais celebrados pelo Brasil, observado o princípio
da reciprocidade quando cabível, desde que de na-
§ 1° No período de 1° de outubro a 31 de dezem- cionalidade estrangeira e não possua residência
bro de 1999, a vigência da Lei n° 8.989, de 1995, ob- permanente no Brasil." (NR)
servará as prescrições contidas no art. 2° da Lei n°
Art. 4° O disposto no art. 2° desta lei somente se
9.660, de 16 de junho de 1998.
aplica a partir de 1° de janeiro de 2000.
§ 2° É mantida a isenção fiscal aos portadores Art. 5° Fica reduzido em quarenta por cento o
de deficiência física na forma do art. 1°, inciso IV, da
imposto de importação incidente na importação de
Lei n° 8.989, de 1995, para aquisição de veículos mo-
partes, peças, componentes, conjuntos e subconjun-
vidos a qualquer combustível. tos, acabados e semi-acabados, e pneumáticos.
Art. 2° O art. 1° da Lei n° 8.989, de 1995, alterado § 1° O disposto no caput aplica-se exclusiva-
pelo art. 29 da Lei nO 9.317, de 5 de dezembro de 1996, mente às importações destinadas aos processos
passa a vigorar com as seguintes alterações: produtivos das empresas montadoras e dos fabri-
"Art. 1° Ficam isentos do Imposto sobre Produ- cantes de:
tos Industrializados (IPI) os automóveis de passagei- I - veículos leves: automóveis e comerciais le-
ros de fabricação nacional de até 127 HP de potência ves;
bruta (SAE), de no mínimo quatro portas, inclusive a II - ônibus;
de acesso ao bagageiro, movidos a combustíveis de III - caminhões;
origem renovável, quando adquiridos por IV - reboques e semi-reboques;
V - chassis com motor;
15288 Quinta-Ieira lI mARIO DA ('AMARA DOS DEPlJlADOS Abril de 2(J(J2
VI - carrocerias; cial somente poderá ser realizada por unidades movi-
VII - tratores rodoviários para semi-reboques; das a combustíveis renováveis.
VIII - tratores agrícolas e colheitadeiras;
IX - máquinas rodoviárias; e § 1° O prazo para a substituição integral da frota
X - autopeças, componentes, conjuntos e sub- oficial de veículos leves por veículos movidos a com-
conjuntos necessários à produção dos veículos lista- bustíveis renováveis é de cinco anos.
dos nos incisos I a IX, incluídos os destinados ao mer- § 2° Excluem-se da obrigatoriedade prevista nes-
cado de reposição. te artigo os veículos componentes da frota das Forças
§ 2° O disposto nos arts. 17 e 18 do Decreto-Lei Armadas, os de representação dos titulares dos Pode-
n° 37, de 18 de novembro de 1966, e no Decreto-Lei res da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
n° 666, de 2 de julho de 1969, não se aplica aos pro- nicípios e, conforme dispuser regulamento, aqueles
dutos importados nos termos deste artigo, objeto de destinados à prestação de serviços públicos em faixas
declarações de importações registradas a partir de 7
de fronteira e localidades desprovidas de abastecimen-
de janeiro de 2000.
to com combustíveis renováveis.
Art. 6° A fruição da redução do imposto de im-
portação de que trata esta lei depende de habilitação *§ 2° com redação dada pela Lei n° 10.182, de
específica no Sistema Integrado de Comércio Exteri- 12-2-2001.
or - SISCOMEX. Art. 2° Todos os veículos leves com capacidade de
Parágrafo único. A solicitação de habilitação motorização superior a um mil centímetros cúbicos ad-
será feita mediante petição dirigida à Secretaria de quiridos por pessoas físicas com incentivos fiscais ou
Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
qualquer outro tipo de subvenção econômica deverão
Indústria e Comércio Exterior, contendo:
ser movidos a combustíveis renováveis.
I - comprovação de regularidade com o paga-
mento de todos os tributos e contribuições sociais fe- § 1° A aquisição de veículos movidos a combus-
tíveis renováveis por meio de financiamento ou con-
derais;
sórcio terá prazo superior em, no mínimo, cinqüenta
11 - cópia autenticada do cartão de inscrição no por cento dos prazos estabelecidos para a aquisição
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; de seus equivalentes movidos a combustíveis líqui-
111 - comprovação, exclusivamente para as em- dos não-renováveis.
presas fabricantes dos produtos relacionados no inci- § 2° Excluem-se da obrigatoriedade prevista no
so X do § 1° do artigo anterior, de que mais de cin- caput deste artigo os veículos destinados a portado-
qüenta por cento do seu faturamento líquido anual é res de deficiências físicas.
decorrente da venda desses produtos, destinados à
§ 3° Fica excluído da obrigatoriedade prevista
montagem e fabricação dos produtos relacionados
no caput deste artigo o veículo nacional destinado ao
nos incisos I a X do citado § 1° e ao mercado de repo-
integrante de missões diplomáticas, de repartições
sição.
consulares de carreira e de delegações especiais
Art. r Ficam convalidados os atos praticados
acreditadas junto ao Governo brasileiro, bem assim
com base na Medida Provisória nO 2.068-37, de 27 de
ao funcionário, perito, técnico ou consultor de repre-
dezembro de 2000.
sentações de organismos internacionais ou regionais
Art. 8° Esta lei entra em vigor na data de sua pu- de caráter permanente, dos quais o Brasil seja mem-
blicação. bro, ou amparado por acordos internacionais celebra-
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA dos pelo Brasil, observado o princípio da reciprocida-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS de quando cabível, desde que de nacionalidade es-
LEGISLA TI VOS - CeDI trangeira e não possua residência permanente no
Brasil.
LEI N° 9.660, DE 16 DE JUNHO DE 1998
*§ 3° acrescido pela Lei nO 10.182, de
Dispõe Sobre a Substituição Gradual 12-2-2001.
da Frota Oficial de Veículos e dá outras
Art. 3° (VETADO)
Providências.
Art. 4° (VETADO)
Art. 1° Qualquer aquisição ou substituição de
veículos leves para compor a frota oficial, ou locação Art. 5° (VETADO)
de veículos de propriedades de terceiros para uso ofi- Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário.
_\bril de 2002 DIA RIO DA ('AMARA DOS DEI'lJL\\)OS Quinta-feira II 1<;289
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA LEI N° 8.843, DE 10 DE JANEIRO DE 1994
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS (Revogada pela Lei n° 8_989,
LEGISLA TI VOS - CeDI de 24 de fevereiro de 1995.)
LEI N° 8.199, DE 28 DE JUNHO DE 1991 Revigora a Lei N° 8.199, de 1991
(Revogada pela Lei n° 8.989, O Presidente da República
de 24 de fevereiro de 1995) Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
Concede Isenção do Imposto sobre eu sanciono a seguinte-lei:
Produtos Industrializados (IPI) na Aquisi- Art. 1° É revigorada até 31 de dezembro de 1994
ção de Automóveis para Utilização no a Lei n° 8.199, de 28 de junho de 1991.
Transporte Autônomo de Passageiros, Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
bem como por pessoas Portadoras de De-
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.
ficiência Física e aos destinados ao trans-
Brasília, 10 de janeiro de 1994; 173° da Inde-
porte escolar, e dá outras Providências
pendência e 106° da República. - Itamar Franco, Fer-
O Presidente da República nando Henrique Cardoso.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e PROJETO DE LEI N° 6.405, DE 2002
eu sanciono a seguinte lei: (Do Senado Federal)
ArL 1° Ficam isentos do Imposto sobre Produtos PLS N° 294/2001
Industrializados (IPI) os automóveis de passageiros Regula a profissão de árbitro de fu-
de fabricação nacional de até 127 HP de potência tebol, e dá outras providências.
bruta (SAE) quando adquiridos por: (Às Comissões de Educação, Cultura e
Desporto; de Trabalho, de Administração e
I - motoristas profissionais que, na data da
Serviço Público; e de Constituição e Justiça e
publicação desta lei, exerçam comprovadamente em
de Redação (art. 54»
veiculo de sua propriedade a atividade de condutor
autônomo de passageiros, na condição de titular de O Congresso Nacional decreta:
autorização, permissão ou concessão do poder Art. 1° A profissão de árbitro de futebol é
concedente e que destinem o automóvel à utilização reconhecida e regulada por esta lei, sem preJulzo
na categoria de aluguel (táxi); das disposições não-colidentes contidas na
II - motoristas profissionais autônomos titulares legislação vigente.
de autorização, permissão ou concessão para Art. 2° O árbitro de futebol exercerá atribuições
exploração do serviço de transporte individual de relacionadas às atividades esportivas disciplinadas
passageiros (táxi), impedidos de continuar exercendo pela Lei n° 9.615, de 24 de março de 1998,
essa atividade em virtude de destruição completa, destacando-se aquelas inerentes ao árbitro de
furto ou roubo do veículo, desde que destinem o partidas de futebol e as de seus auxiliares.
veículo adquirido à utilização na categoria de aluguel Art. 3° A habilitação e os requisitos necessários
(táxi); para o exercício da profissão de árbitro de futebol
III - cooperativas de trabalho que sejam permis- serão definidas em regulamento próprio.
sionárias ou concessionárias de transporte público de Art. 4° É facultado aos árbitros de futebol
passageiros, na categoria de aluguel (táxi), desde organizar-se em associações profissionais e
que tais veículos se destinem à utilização nessa ativi- sindicatos.
dade;
Art. 5° É facultado aos árbitros de futebol prestar
IV - (Vetado)_ serviços às entidades de administração, às ligas e às
Parágrafo único. (Vetado)_ entidades de prática da modalidade desportiva
Art_ 2° O benefício previsto no artigo precedente futebol.
somente poderá ser utilizado uma única vez_ Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
Senado Federal, 26 de março de 2002. -
Senador Edison Lobão, Primeiro Vice-Presidente do
Senado Federal, no exercício da Presidência.
152\!O Quinla- feira li DI.Á.RIO DA ('AMARA DOS IWPlHAl)OS Abril de 2()()2
SF PLS 00294/2001 de 28/12/2001

Autor COMISSÃO - Comissão Parlamentar de Inquérito - 'Futebol'


[rnentd Regulamenta a profissão de árbitro de futebol e dâ outras providências.
IndexJÇ.:do FIXAÇÃO, NORMAS, DISPOSITIVOS, REQUISITOS, CRITERIOS, REGULAMENTAÇÃO, EXERCícIO, PROFISSÃO,
ARBITRO,)UIZ, FUTEBOL, RECONHECIMENTO, (M_EC), PROFISSIONALISMO, COMPROVAÇÃO, REGISTRO,
FEOERAÇAO, REVALIOAÇAO, ACORDO, LEGISLAÇAO NACIONAL.
ll~SÇclCho 1[ll:::lal SF MESA Mesa Dtretora do Senado fe:Jeral
Localllaçao dtUdl SSEXP - SUBSECRETARIA DE EXPEDIENTE
lJJll!lld A(TdU
SI'" /-lI:" 00294/LOOl
Data: 21/03/2002
Local: ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Situação: APROVADA
Texto: Aprovado, sem debate. À CDIR para redação final. Leitura do Parecer nO 166/2002-CDIR, Relator
Senador Mozaritdo Cavalcanti, otereccndo a redação final da matéria. Aprovada a redaçao tlnal, nos termos do
Requerimento nO 10912002. À Câmara dos Deputados. À SSCLSF com destino á SSEXP.

I rarnltaçóC's Inverter ordenaçao de tramitações (Data ascendente)

Sf PlS 00294/2001
25/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARI... DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgão às 15:00 hs.
25/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Procedida a revisão dos autógrafos de fls. 12. À Subsecretaria de Expediente.
22/03/2002 SSEXP - SUBSECRETARI... DE EXPEDIENTE
Á SSCLSF para revlsao dos autógrafos (fls. 12 l.
21/03/2002 SSEXP - SUBSECRET...RIA DE EXPEDIENTE
Recebido neste órgão às 19:25 hs.
21/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Procedida a revlsíio da redação final (fls. 10 ). À SSEXP.
21/03/2002 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
Situação: APROVADA
Aprovado, sem debate. À COJR para redação final LeitUra do Parecer nO
166/2002-COIR, Relator Senador Mozarlldo Cavalcanti, oferecendo a redação
nnal da matéria. Aprovada a redação final, nos termos do Requerimento nO
109/2002. À Câmara dos DeputadoS. Ã SSCLSF com destino 11 SSEXP,
20/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação: INCLUIDO EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DELIBERATIVA
Agendamento transferido para o dia 21.03.2002. lncluldo em Ordem do Dia da
sessão deliberativa ordinária de 21.3.2002. Discussão, em turno único.

14/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO


Situação: INCLUIDO EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DELIBERATIVA
Apreciação adiada em Virtude de obstrução dos Lideres do PMDB, Bloco
(PSOB/PPB), PFL e PTB. Incluldo em Ordem do Dia da sessão deliberativa
ordinária de 20.3.2002. Discussão, em turno único.
13/03/2002 SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Apreciação adl.da em Virtude de obstrução dos Lideres do PMDB, B'OCO
(PSDB/PPB), PFL e PTS. Incluldo em Ordem do Dia da sessão deliberativa
ordinária de 19.03.2002. Discussão, em turnO único.
11/03/2002 SSCLSF - SUB5EC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação: INCLUIDO EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DELIBERATIVA
Incluido em Ordem do Dia da Sessão Deliberativa Ordinária do dia 14/3/2001.
Dlscuss30 em turno único.

01/03/2002 SSCLSF - SUBSEC COORDENAÇÃO l.EGISLATIVA DO SENADO


Situação: AGENDADO PARA ORDEM DO DIA
AgendadO para a Sessão Deliberativa Ordinária do dia 14/3/2001. (14 dias)
25/02/2002 5SCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação: AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA
Aguardando inClusão em Ordem do Dia.
25/02/2002 ATA-PLEN - SUBSECRET -'RIA DE ATA - PLENÁRIO
A Presidência comunica ao PlenáriO que encerrou o prazo na última sexta-feira.
sem apresentaçào de emendlJ5. A matéria será IncluidlJ em Ordem dO Dia,
oportunamente. À SSCL5F.
Publicação em 26/02/2002 no OSF páOlnas: 813 ( Ver diário i
25/02/2002 SSCL5f - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Encaminhado ao Plenário (ATA-PLEN).
J 5/02/2002 SGM - SECRETARlA GERAL DA MESA
SItuação: AGUARDANDO RECEBIMENTO DE EMENDAS PERANTE A MESA
Prazo para recebimento de emendas: 18 a 22.02.2002.
28/12/2001 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
leitura. À SGM, onde poderá receber emendas pelo prazo de cinco dias uteis,
após publicado e dlstribuido em avulsos, nos termos do art. 235, UI "d", do
RegImento Interno. Ao PLEG com deSllnO á SGM.
Publicação em 29/12/2001 no D5F páginas: 32512 ( Ver diário 1
Publicação em 29/12/2001 no DSF páginas: 32516 ( Ver diário)
28/12/2001 PLEG • PROTOCOLO LEG[SLATlVO
Este processo contém 6 (seis) folhas numeradas. e rubrit.adas. À SGM.
.\bril de 2002 DIARIO IH ('''\'MAR.\ DOS ])EPlJT.\])OS Quinta-feira II I )2'.1 I

Ofício n° 200 (SF) LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
Brasília, 26 de março de 2002 LEGISLA TI VOS - CeDI
lEI N° 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998
A Sua Excelência o Senhor
Deputado Severino Cavalcanti Institui normas gerais sobre Des-
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados porto, e dá outras providências.
CAPíTULO I
Senhor Primeiro-Secretário, Disposições Iniciais
Encaminho a Vossa Excelência, a fim de ser
Art. 10 O desporto brasileiro abrange práticas
submetido à revisão da Câmara dos Deputados, nos
formais e não-formais e obedece às normas gerais
termos do art. 65 da Constituição Federal, o Projeto
desta lei, inspirado nos fundamentos constitucionais
de lei do Senado n° 294, de 2001 , constante dos au-
do Estado Democrático de Direito.
tógrafos em anexo, que "Regula a profissão de árbitro
§ 1° A prática desportiva formal é regulada por
de futebol, e dá outras providências".
normas nacionais e internacionais e pelas regras de
Atenciosamente, Senador Mozarildo prática desportiva de cada modalidade, aceitas pelas
Cavalcanti, Quarto-Secretário, no exercício da respectivas entidades nacionais de administração do
Primeira-Secretaria. desporto.
§ 2° A prática desportiva não-formal é caracteri-
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA zada pela liberdade lúdica de seus praticantes.
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS CAPíTULO II
LEGISLA TI VOS - CeDI Dos Princípios Fundamentais
Art. 2° O desporto, como direito individual, tem
CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA como base os princípios:
FEDERATIVA DO BRASil 1988 I - da soberania, caracterizado pela supremacia
nacional na organização da prática desportiva;
11 - da autonomia, definido pela faculdade e li-
berdade de pessoas físicas e jurídicas organiza-
TíTULO IV rem-se para a prática desportiva;
Da Organização dos Poderes 111- da democratização, garantido em condições
CAPíTULO I de acesso às atividades desportivas sem quaisquer
Do Poder legislativo distinções ou formas de discriminação;
IV - da liberdade, expresso pela livre prática do
desporto, de acordo com a capacidade e interesse de
SEÇÃO VIII cada um, associando-se ou não a entidade do setor;
Do Processo legislativo V - do direito social, caracterizado pelo dever do
Estado em fomentar as práticas desportivas formais e
não-formais;
SUBSEÇÃO 111 VI- da diferenciação, consubstanciado no trata-
Das leis mento específico dado ao desporto profissional e
não-profissional;
VII - da identidade nacional, refletido na prote-
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa
ção e incentivo às manifestações desportivas de cria-
será revisto pela outra, em um só turno de discussão ção nacional;
e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a
VIII - da educação, voltado para o desenvolvi-
Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
mento integral do homem como ser autônomo e parti-
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, cipante, e fomentado por meio da prioridade dos re-
voltará à Casa iniciadora. cursos públicos ao desporto educacional;
IX - da qualidade, assegurado pela valorização
dos resultados desportivos, educativos e dos relacio-
I'i2<J2 Quint<l-Jeíra 11 ))!.\RIO DA CAMARA DOS IWI'UL\])OS Abril de 2002
nados à cidadania e ao desenvolvimento físico e mo- direito de exclusividade, serviço de
rai; radiodifusão sonora em onda média na
X - da descentralização, consubstanciado na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio
organização e funcionamento harmônicos de siste- de Janeiro.
mas desportivos diferenciados e autônomos para os (Às Comissões de Ciência e
níveis federal, estadual, distrital e municipal; Tecnologia Comunicação e Informática; e
XI - da segurança, propiciado ao praticante de de Constituição e Justiça e de Redação (art.
qualquer modalidade desportiva, quanto a sua inte- 54))
gridade física, mental ou sensorial;
Senhores Membros do Congresso Nacional,
XII - da eficiência, obtido por meio do estímulo à
Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
competência desportiva e administrativa.
com o § 3° do art. 223, da Constituição Federal, sub-
meto à apreciação de Vossas Excelências, acompa-
nhado de exposição de motivos do Senhor Ministro
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO de Estado das Comunicações, o ato constante do De-
W 1.627, DE 2002 creto de 13 de outubro de 2000, que "Renova conces-
(Da Comissão de Ciência Tecnologia, são das entidades que menciona, para explorar servi-
Comunicação e Informática) ços de radiodifusão, e dá outras providências". As en-
TVR N° 403/2000 tidades mencionadas são as seguintes:
1 - Rádio Assunção Cearense Ltda., a partir de
Aprova o ato que renova a conces~
1° de novembro de 1993, na cidade de Fortaleza - CE
são outorgada à Rádio e Televisão Ban-
(onda média);
deirantes do Rio de Janeiro Ltda., para
explorar serviço de radiodifusão sonora 2 - Rádio Cultura de Foz do Iguaçu Ltda., a par-
em onda média, na cidade do Rio de Ja- tir de 1° de maio de 1994, na cidade de Foz do Iguaçu
neiro, Estado do Rio de Janeiro. - PR (onda média);
(À Comissão de Constituição e Justiça 3 - Frequencial- Empreendimentos de Comu-
e de Redação.) nicação Ltda., originariamente Rádio Jornal de Marin-
gá Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de
O Congresso Nacional decreta: Maringá - PR (onda média).
Art. 1° É aprovado o ato constante do Decreto 4 - Rádio Sociedade Nova Esperança Ltda., a
de 13 de outubro de 2000, que renova, a partir de 1° partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Nova
de novembro de 1993, a concessão outorgada à Rá- Esperança - PR (onda média);
dio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janeiro Ltda., 5 - Rádio Paranavaí Ltda., a partir de 1° de maio
para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de de 1994, na cidade de Paranavaí - PR (onda média);
exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em
6 - Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de
onda média, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do
Janeiro Ltda., a partir de 1° de novembro de 1993, na
Rio de Janeiro.
cidade do Rio de Janeiro - RJ (onda média);
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
7 - Rádio Pitangueira Ltda., a partir de 5 de ou-
data de sua publicação.
tubro de 1998, na cidade de Itaqui - RS (onda média);
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. -
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente. 8 - Rádio Auri Verde de Bauru Ltda., a partir de
1° de maio de 1994, na cidade de Bauru - SP (onda
TVR N° 403, DE 2000 média);
(Do Poder Executivo) 9 - Rádio Clube de Marília Ltda., a partir de 1°
MENSAGEM N° 1.503/00 de novembro de 1993, na cidade de Marília - SP
Submete à apreciação ao (onda média):
Congresso Nacional o ato constante do 10- Rede Associada de Difusão Ltda., originari-
Decreto de 13 de outubro de 2000, que amente Rádio e Televisão Campestre Ltda., a partir
renova a concessão da Rádio e Televisão de 30 de janeiro de 1994, na cidade de Santa Isabel-
Bandeirantes do Rio de Janeiro Ltda. SP (onda média);
para explorar, pelo prazo de dez anos, a 11 - Fundação Padre Anchieta - Centro Paulis-
partir de 1° de novembro de 1993, sem ta de Rádio e TV Educativas, a partir de 1° de novem-
.\hnl de: 2()()2 DIA RIO IH ('.Á..MAR.\ DOS lWPlJTADOS Quinla-lCira II 1:\2')1
bro de 1993, na cidade de São Paulo - SP (onda mé- • concessionana de serviço de radiodifusão
dia); sonora em onda média. na cidade do Rio de
12 - Fundação Espírita André Luiz, originaria- Janeiro. Estado do Rio de Janeiro (Processo
mente Rádio Clube de Sorocaba Ltda., a partir de 1° na 53770.000259193);
de novembro de 1993, na cidade de Sorocaba - SP • Rádio Pitangueira Ltda., concessionária de
(onda média); serviço de radiodifusão sonora em onda mé-
13 - Fundação Padre Anchieta - Centro Paulis- dia, na cidade de Itaqui, Estado do Rio
ta de Rádio e TV Educativas, a partir de 1° de novem- Grande do Sul (Processo na
bro de 1993, na cidade de São Paulo - SP (onda cur- 53790.000864/98);
ta); e • Rádio Auri Verde De Bauru Ltda., concessio-
14 - Televisão Tuiuti SIA, a partir de 10 de outu- nária de serviço de radiodifusão sonora em
bro de 1999, na cidade de Pelotas - RS (sons e ima- onda média, na cidade de Bauru, Estado de
gens), São Paulo (processo n° 50830.001529/9);
Brasília, 24 de outubro de 2000. - Fernando • Rádio Clube de Marília Ltda., concessionária
Henrique Cardoso. de serviço de radiodifusão sonora em onda
média, na cidade de Marília, Estado de São
EM n° 447/MC
Paulo (Processo n0 50830.000983'93);
Brasília, 4 de outubro de 2000 • Rede Associada de Difusão Ltda., concessi-
Excelentíssimo Senhor onária de serviço de radiodifusão sonora em
Presidente da República, onda média, na cidade de Santa Isabel,
Estado de São Paulo (Processo nO
Submeto à consideração de Vossa Excelência o 50830.001253/93);
incluso projeto de decreto que trata da renovação de
• Fundação Padre Anchieta - Centro Paulis-
concessões. outorgadas ás entidades abaixo
ta de Rádio e TV Educativas, concessionária
relacionadas, para explorar serviço de radiodifusão,
de serviço de radiodifusão sonora em onda
nas localidades e Unidades da Federação indicadas:
média, na cidade de São Paulo, Estado de
• Rádio Assunção Cearense LIda., concessio- são Paulo (Processo na 50830.000856/93);
nária de serviço de radiodifusão sonora em • Fundação Espírita André Luiz, concessioná-
onda média, na cidade de Fortaleza, Estado ria de serviço de radiodifusão sonora em
do Ceará, (Processo n° 29650.000748/93); onda média, na cidade de Sorocaba, Estado
• Rádio Cultura de Foz do Iguaçu Ltda., con- de Paulo (Processo na 50830.000977193);
cessionária de serviço de radiodifusão sono- • Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio
ra em onda média, na cidade de Foz do e TV Educativas, concessionária de serviço
Iguaçu, Estado do Paraná. (Processo na de radiodifusão sonora em onda curta, na ci-
53740.000408/93); dade de São Paulo, Estado de São Paulo
• Freqüencial - Empreendimentos de Comu- (Processo na 50830.000857/93);
nicação LIda., concessionária de serviço de • Televisão Tututi SIA, concessionária de ser-
radiodifusão sonora em onda média. na ci- viço de radiodifusão de sons e imagens (te-
dade de Maringá Estado do Paraná (Proces- levisão), na cidade de Pelotas, Estado do
so na 53740.000004/94); Rio Grande do Sul (Processo na
• Rádio Sociedade Nova Esperanca Ltda., 53790.000398/99).
concessionária de serviço de radiodifusão 2. Observo que a renovação do prazo de vigência
sonora em onda média, na cidade de Nova das outorgas para explorar serviços de radiodifusão e
Esperança Estado do Paraná (Processo n° regida pelas disposições contidas na Lei na 5.785, de
53740.000085/94); 23 de junho de 1972, e no Decreto na 88.066, de 26 de
• Rádio Paranavaí Ltda., concessionária de janeiro de 1983, que a regulamentou.
serviço de radiodifusão sonora em onda 3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram anali-
média na cidade de Paranavaí, Estado do sados pelos órgãos técnicos deste Ministério e consi-
Paraná (Processo na 53740.000048/94); derados de acordo com os dispositivos legais aplicá-
• Rádio E Televisão Bandeirantes Do Rio De veis, demonstrando possuir as entidades as qualifica-
Janeiro Ltda., ções necessárias a renovação da concessão.
15294 Quinta-letra 11 mARIO DA CAM.\RA DOS IJFPlJL\DOS Abril de 2002
4. Nessa conformidade, e em observância ao pelo Decreto n° 90.278, de 3 de outubro de 1984 (Pro-
que dispõem a Lei n° 5.785, de 1972. e seu Regula- cesso n° 53740.000085/94);
mento. Decreto nO 88.066, de 1983, submeto o as- V - Rádio Paranavaí Ltda., a partir de 1° de maio
sunto à superior consideração de Vossa Excelência de 1994 na cidade de Paranavaí, Estado do Paraná,
para decisão e submissão da matéria ao Congresso outorgada pela Portaria MVOP nO 623, de 12 de julho
Nacional, em cumprimento ao § 3° do art 223 da de 1954, e renovada pelo Decreto nO 626, de 8 de
Constituição. maio de 1984 (Processo n° 53740000048/94);
Respeitosamente, Pimenta da Veiga, Ministro VI - Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de
de Estado das Comunicações. Janeiro Ltda., a partir de 1° de novembro de 1993, na
DECRETO DE 13 DE OUTUBRO, DE 2000 cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro,
outorgada pelo Decreto n° 1.235, de 25 de junho de
Renova concessão das entidades 1962, e renovada pelo Decreto n° 89.356, de 7 de fe-
que menciona, para explorar serviços de vereiro de (ilegível) (Processo n° 53770.000259/93);
radiodifusão, e dá outras providências. VII - Rádio Pitangueira Ltda., a partir de 5 de
O Presidente da República, no uso das atribui- outubro de 1998, na cidade Itaqui, Estado do Rio
ções que lhe conferem os arts. 84, inciso IV, e 223, ca- Grande do Sul, outorgada pelo Decreto n° 96.850. de
put, da Constituição. 33, § 3°, da Lei n° 4.117, de 27 28 de setembro de 19 (Processo n°
de agosto de 1962, e 6° da Lei n° 5.785, de 23 de ju- 53790.000864/98) ;
nho de 1972, e tendo em vista o disposto no art. 62, VIII - Rádio Auri Verde De Bauru Ltda., a partir
inciso I, do Decreto n° 88.066, de 26 de janeiro de de 12 de maio de 1994, cidade de Bauru, Estado de
1983. São Paulo, outorgada pela Portaria MVOP n° 478. de
Decreta: 6 de outubro de 1960 renovada pelo Decreto n°
Art 1° Fica renovada a concessão das entida- 89.426, de 8 de março de 1984 (Processo n°
des abaixo mencionadas, para explorar, sem dire~o 50830.001529/93);
de exclusividade, pelo prazo de dez anos, serviço de IX - Rádio Clube de Marília Ltda., a partir de 1°
radiodifusão sonora em onda media: de novembro de 1993, na cidade de Marília, Estado
I - Rádio Assunção Cearense Uda., a partir de de São Paulo, outorgada pelo Decreto n° 731, de 3 de
1° de novembro de 1993, na cidade de Fortaleza. abril de 1936, e renovado pelo Decreto n° 91.493, de
Estado do Ceará, outorgada pelo Decreto n° 38.719, 29 de julho de 1985 (Processo n° 50830.000983/93);
de 30 de janeiro de 1956, e renovada pelo Decreto nO X - Rede Associada de Difusão Ltda., a partir
90.578, de 28 de novembro de 1984 (Processo n° de 30 de janeiro de 1994, na cidade de Santa Isabel,
29650.000748/93); Estado de São Paulo, originariamente outorgada à
11 - Rádio Cultura de Foz do Iguaçu Ltda., a par- Rádio e Televisão Campestre Ltda., pelo Decreto n°
tir de 1° de maio de 1994, na cidade de Foz do Iguaçu, 89.089, de 2 de dezembro de 1983, e transferida para
Estado Paraná, outorgada pela Portaria MVOP n° a concessionária de que trata este inciso conforme
455, de 6 de maio de 1955, e renovada pelo Decreto Decreto de 2 de agosto de 1999 (Processo n°
n° 92.670, de 16 de maio de 1986 (Processo nO 53740 50830.001255/93);
000408/93); XI - Fundação Padre Anchieta - Centro Paulis-
111 - Freqüencial - Empreendimentos de Comu- ta de Rádio e TV Educativas, a partir de 1° de novem-
nicação Ltda., a partir de 1° de maio de 1904. na cida- bro de 1993, na cidade de São Paulo, Estado de São
de de Maringá. Estado do Paraná, outorgada origina- Paulo outorgada pelo Decreto n° 899, de 12 de junho
riamente a Rádio Jornal de Maringá Ltda., conforme de 1936, e renovada pelo Decreto n° 90.418, de 8 de
Portaria MVOP n° 208, de 6 de abril de 1956, renova- novembro de 1984 (Processo nO 50830.000856/93);
da pelo Decreto n° 89.409, de 29 de fevereiro de XII - Fundação Espírita André Luiz, a partir de
1984, e transferida para a concessionária de que trata 12 de novembro de 1993, na cidade de Sorocaba,
este inciso pelo Decreto de 22 de janeiro de 1997 Estado de São Paulo, outorgada originariamente à
(Processo n° 53740 000004/94); Rádio Clube de Sorocaba Ltda., renovada peio De-
IV - Rádio Sociedade Nova Esperança Ltda., a creto n° 90.255., de 2 de outubro de 1984., e transferi-
partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Nova da para a concessionária de que trata este inciso con-
Esperança. Estado do Paraná., outorgada pela Porta- forme Decreto de 16 de dezembro de 1997 (Processo
ria MVOP n° 552, de 18 de junho de 1954, e renovada n° 50830.000977/93);
Abril de 2002 \)1.\ RIO IH ('AMAR,\ DOS DEPU I ,\DOS QUlIlta-l\ma 11 152'J5

Art 2° Fica renovada, por dez anos, a partir de COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
12 de novembro de 1993, a concessão para explorar, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
I - Relatório
sonora em onda curta, na cidade de São Pau\o, Esta-
do de São Paulo, outorgada á Fundação Padre De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-
Anchieta - Centro Paulista de Rádio e TV Educativas, binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede-
pela Portaria CTR n° 102, de 23 de fevereiro de 1940, ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República
e pelos Decretos n° 31,199, de 23 de julho de 1952 e submete à apreciação do Congresso Nacional o ato
32,156, de 23 de janeiro de 1953, e renovada pelo que renova a concessão outorgada á Rádio e Televi-
Decreto n° 91,566, de 23 de agosto de 1985 (Proces- são Bandeirantes do Rio de Janeiro Ltda., para explo-
so nO 50830.000857/93). rar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-
Art. 3° Fica renovada, por quinze anos, a partir dade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.
de 10 de outubro de 1999, a concessão para explorar, Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati-
de sons e imagens (televisão), na cidade de Pelotas, vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so-
Estado do Rio Grande do Sul, outorgada ã Televisão mente produzirá efeitos após a deliberação do Con-
Tujuti SIA, pelo Decreto n° 64,927, de 5 de agosto de gresso Nacional.
1969, e renovada pelo Decreto n° 90.769, de 28 de Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec-
dezembro de 1984 (Processo n° 53790.000398/99). tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa-
Art. 4° A exploração do serviço de radiodifusão, me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h,
cujas concessões são renovadas por este Decreto, do art. 32 do Regimento Interno.
reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunica-
\I - Voto do Relator
ções, leis subseqüentes e seus regulamentos.
Art. 5° A renovação da concessão somente pro- O processo de renovação de outorga requerida
duzirá efeitos legais apos deliberação do Congresso pela Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janei-
Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constitui- ro Ltda., executante de serviço de radiodifusão sono-
ção. ra em onda média, encontra-se de acordo com a prá-
Art, 6° Este Decreto entra em vigor na data de tica legal e documental atinente ao processo renova-
sua publicação. tório e os documentos juntados aos autos indicam a
regularidade na execução dos serviços de radiodifu-
Brasília. 13 de outubro de 2000; 179° da
são.
Independência e 112° da República. - Fernando
Henrique Cardoso, Pimenta da veiga, Juares A análise deste processo deve basear-se no Ato
Normativo n° 1, de 1999, desta Comissão. Verificada
Nacimento
a documentação, constatamos que foram atendidos
Aviso n° 1.825 - C,Civil. todos os critérios exigidos por este diploma regula-
mentar.
Em 24 de outubro de 2000
O ato de renovação de outorga obedece aos
A Sua Excelência o Senhor princípios de constitucionalidade, especialmente no
Deputado Ubiratan Aguiar que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição
Federal, e atende ás formalidades legais, motivos pe-
Primeiro Secretario da Câmara dos Deputados
los quais somos pela homologação do ato do Poder
Brasília-DF Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo
Senhor Primeiro Secretário, que ora apresentamos.
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Sala da Comissão, 13 de dezembro, de 2001. -
Excelentíssimo Senhor Presidente da República na Deputado José Rocha, Relator.
qual submete à apreciação do Congresso Nacional o
ato constante Decreto de 13 de outubro de 2000, que PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
"Renova concessão das entidades que menciona, N° 1627, DE 2001
para explorar serviços de radiodifusão, e dá outras Aprova o ato que renova a conces-
providências." são outorgada à Rádio e Televisão Ban-
Atenciosamente. - Pedro Parente, Chefe da deirantes do Rio de Janeiro Ltda., para
Casa Civil, da Presidência da República. explorar serviço de radiodifusão sonora
152lJ6 <)Uillla-Ieira l1 DI:\RJO DA ('AMA.RA DOS JWPUL\I)OS Abril d<: 2002
em onda média, na cidade do Rio de Ja- executar, pelo prazo de três anos, sem
neiro, Estado do Rio de Janeiro. direito de exclusividade, serviço de
O Congresso Nacional decreta: radiodifusão comunitária na cidade de
Art. 1° É aprovado o ato constante do Decreto Carnaúba dos Dantas. Estado do Rio
Grande do Norte.
de 13 de outubro de 2000, que renova, a partir de 1° (À Comissão de Constituição e Justiça
de novembro de 1993, a concessão outorgada à Rá-
dio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janeiro Ltda., e de Redação)
para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de O Congresso Nacional decreta:
exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°
onda média, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do 563, de 18 de setembro de 2000, que autoriza a Asso-
Rio de Janeiro. ciação de Desenvolvimento Comunitário de Carnaú-
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na ba dos Dantas a executar, pelo prazo de três anos,
data de sua publicação. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001. - comunitária na cidade de Carnaúba dos Dantas,
Deputado José Rocha, Relator. Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
111- Parecer da Comissão data de sua publicação. - Deputado Narcio
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Rodrigues, Presidente.
e Informática, em reunião ordinária realizada hoje,
TVR N° 575. DE 2000
aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator,
(Do Poder Executivo)
Deputado José Rocha, à TVR n° 403/00, nos termos do
MENSAGEM N° 1.710/00
Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Submete à apreciação do
Narcio Rodrigues - Presidente - João Castelo - Congresso Nacional o ato constante da
Vice-presidente - Aírton Cascavel - Alberto Goldman - Portaria nO 563, de 18 de setembro de
Alexandre Santos - Arolde de Oliveira - Augusto Franco 2000. que autoriza a Associação de
- Bispo Wanderval - César Bandeira - Dr. Hélio - Desenvolvimento Comunitário de
Eunício Oliveira - Gilberto Kassab - Haroldo Bezerra - Carnaúba dos Dantas a executar, pelo
Hermes Parcianello - íris Simões - João Caldas - Jorge prazo de três anos, sem direito de
Bittar - Jorge Pinheiro - Jorge Tadeu Mudalen - José exclusividade, serviço de radiodifusão
Rocha - Júlio Semeghini - Luiz Moreira - Luiz Piauhylino comunitária na cidade de Carnaúba dos
- Luíza Erundina - Magno Malta - Marçal Filho - Marcos Dantas, Estado do Rio Grande do Norte.
Afonso - Mário Assad Júnior - Pedro Canedo - Pedro (Às Comissões de Ciência e Tecnologia,
Irujo - Ricardo Izar - Santos Filho - Saulo Coelho - Comunicação e Informática; e de Constituição
Valdeci Paiva - Vic Pires Franco - Wálter Pinheiro - Ana e Justiça e de Redação (Art. 54))
Corso - Eni Voltolíni - Femando Ferro - Francistônio
Senhores Membros do Congresso Nacional,
Pinto - Josué Bengtson - Marcelo Barbieri - Marcus
Nos termos do artigo 4° inciso XII. combinado
Vicente - Neuton Lima - Olímpio Pires - Pinheiro
com o § 3° do artigo 223, da Constituição Federal,
Landim - Raimundo Santos - Salvador Zimbaldi e
submeto à apreciação de Vossas Excelências, acom-
Wagner Rossi.
panhadas de Exposição de Motivos do Senhor Minis-
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. - tro de Estado das Comunicações, autorizações para
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente. executar, pelo prazo de três anos, sem direito de ex-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO clusividade, serviços de radiodifusão comunitária,
W 1.628, DE 2002 conforme os seguintes atos e entidades:
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, 1 - Portaria n° 553, de 14 de setembro de 2000
Comunicação e Informática) - Associação Comunitária "Nossa Senhora da Pieda-
TVR 576/2000 de", na cidade de Coroatá - MA;
MENSAGEM N° 1.710/2000 2 - Portaria n° 557, de 14 de setembro de 2000
Aprova o ato que autoriza a - ACVOLCAJA - Associação Comunitária de Volun-
Associação de Desenvolvimento tários e Casais de Jardinópolis, na cidade de Jardinó-
Comunitário de Carnaúba dos Dantas a polis-SP;
Abril d.: 2002 DI.\RIO DA C.\MARA DOS DEPlJL\J)OS QUllIla-l'<:tra II \:'297
3 - Portaria n° 558, de 14 de setembro de 2000 fusão comunitária, em conformidade com o caput do
- Associação da Cidadania e dos Direitos Humanos art. 223, da Constituição e a Lei n° 9.612, de 19 de fe-
- ACDH, na cidade de Paraíso do Tocantins - TO; vereiro de 1998.
4 - Portaria n° 559, de 14 de setembro de 2000 2. Referida entidade requereu ao Ministério das
- Associação Comunitária Rádio FM de Nova Olím - Comunicações sua inscrição para prestar o serviço,
pia, na cidade de Nova Olímpia - MT; cuia documentação inclui manifestação de apoio da
5 - Portaria n° 560, de 14 de setembro de 2000 comunidade, numa demonstração de receptividade
- Associação Comunitária de Notícias e Radiodifusão da filosofia de criação desse braço da radiodifusão,
de Altos, na cidade de Altos - PI; de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedi-
6 - Portaria n° 561, de 14 de setembro de 2000 mentação da cultura geral das localidades postulan-
- Associação Comunitária e Escola- de Rádio São teso
José do Vale do Rio Preto (ACERSJ), na cidade de 3. Como se depreende da importância da inicia-
São José do Vale do Rio Preto - RJ; tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
7 - Portaria n° 562, de 14 de setembro de 2000 permitem que as entidades trabalhem em conjunto
- Associação Comunitária da Vila Santa Rita de Cás- com a comunidade, auxiliando não só no processo
sia, na cidade de Pelotas - RS; educacional, social e cultural mas, também, servem
8 - Portaria n° 563, de 18 de setembro de 2000 de elo à integração de informações benéficas em to-
- Associação de Desenvolvimento Comunitário de dos os segmentos, e a todos esses núcleos populaci-
Carnaúba dos Dantas, na cidade de Carnaúba dos onais.
Dantas - RN; 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
9 - Portaria n° 564, de 18 de setembro de 2000 técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
- Associação Cultural de Santa Mariana, na cidade do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
de Santa Mariana - PR; o que se conclui da documentação de origem, con-
10 - Portaria n° 565, de 18 de setembro de substanciada nos autos do Processo Administrativo
2000 - Associação Comunitária "São Francisco Pa- n° 53780.000218198, que ora faço acompanhar, com
droeiro", na cidade Poço Dantas - PB; a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
FL. 2 da Mensagem n° 1.710, de 16 de 2000 5. Em conformidade com os preceitos constituci-
11 - Portaria n° 566. de 18 de setembro de 2000 onais e legais, a outorga de autorização, objeto do
- Associação Beneficente Filantrópica Nossa Senho- presente processo, passará a produzir efeitos legais
ra de Fátima. na cidade de Piquet Carneiro-CE: somente após deliberação do Congresso Nacional, a
12 - Portaria n° 567, de 18 de setembro de teor do § 3° do art. 223, da Constituição Federal.
2000 - Associação de Radiodifusão Comunitária Ria- Respeitosamente, Pimenta da Veiga
cho do Cadoz - ARC Riacho do Cadoz, na cidade de Ministro de Estado das Comunicações.
Palmeirais - PI; e
13 - Portaria nO 569, de 18 de setembro de PORTARIA N° 563, DE 18 DE
2000 - Associação de Difusão Comunitária de Sena- SETEMBRO DE 2000
dor Canedo - GO, na cidade de Senador Canedo - O Ministro de Estado das Comunicações, no
GO. uso de suas atribuições, considerando o disposto nos
Brasília, 16 de novembro de 2000. - Fernando artigos 10 e 19 do Decreto nO 2.615, de 3 de junho de
Henrique Cardoso 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
Administrativo n° 53780.000218198, resolve:
EM nO 585/MC
Art. 1° Autorizar a Associação de Desenvolvi-
Brasília, 25 de Outubro de 2001 mento Comunitário de Carnaúba dos Dantas, com
Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli- sede na Rua Juvenal Lamartine, n° 225, Bairro Cen-
ca. tro, na cidade de Carnaúba dos Dantas, Estado do
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- Rio Grande do Norte, a executar serviço de radiodifu-
torga de autorização e respectiva documentação para são comunitária, pelo prazo de três anos, sem direito
que a entidade denominada Associação de Desen- de exclusividade.
volvimento Comunitário de Carnaúba dos Dantas, Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
com sede na cidade de Carnaúba dos Dantas. Estado 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
do Rio Grande do Norte, explore o serviço de radiodi- seus regulamentos e normas complementares.
1<;2'>1\ Quinta-ICira II DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPUI AD( lS Abnl d.: 2002
Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h,
sistema irradiante localizado nas coordenadas geo- do art. 32 do Regimento Interno.
gráficas com latitude em 06°33'21"S e longitude em
36°35'30"W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz. 11 - Voto do Relator
Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais A autorização do Poder Público para a execução
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos de serviço de radiodifusão comunitária é regulada
do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entida- pela Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No pro-
de iniciar a execução do serviço no prazo de seis me- cesso em questão, a Associação de Desenvolvimento
ses a contar da data de publicação do ato de delibera- Comunitário de Carnaúba dos Dantas atendeu aos
ção. requisitos da legislação específica e recebeu autori-
Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de zação para executar serviço de radiodifusão comuni-
sua publicação. - Pimenta da Veiga. tária.
A análise deste processo deve basear-se no Ato
Aviso nO 2.054 - C. Civil
Normativo n° 1, de 1999, desta Comissão. Verificada
Brasília, 16 de novembro de a documentação, constatamos que foram atendidos
A Sua Excelência o Senhor todos os critérios exigidos por este diploma regula-
Deputado Ubiratan Aguiar mentar.
Primeiro Secretario da Câmara dos Deputados O ato de outorga obedece aos princípios de
Brasília - DF. constitucionalidade, especialmente no que se refere
aos arts. 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às
Senhor Primeiro Secretário,
formalidades legais, motivos pelos quais somos pela
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do
homologação do ato do Poder Executivo, na forma do
Excelentíssimo Senhor Presidente República na qual
projeto de decreto legislativo que ora apresentamos.
submete à apreciação do Congresso Nacional os
atos que autorizam a execução de serviços de radio- Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001 . -
difusão comunitária, veio prazo de três anos, sem di- Deputado Pedro Canedo, Relator.
reito de exclusividade constantes das Portarias n° PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
553, 557 a 562, de 14 de setembro de 2000, 563 a N° 1.628, DE 2001
567 e 569, de 18 de setembro de 2000.
Atenciosamente. Pedro Parente - Chefe da Aprova o ato que autoriza a Associ-
Casa Civil da Presidência da República. ação de Desenvolvimento Comunitário
de Carnaúba dos Dantas a executar, pelo
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, prazo de três anos, sem direito de exclu-
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA sividade, serviço de radiodifusão comu-
nitária na cidade de Carnaúba dos Dan-
I - Relatório
tas, Estado do Rio Grande do Norte.
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-
binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede- O Congresso Nacional decreta:
ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°
submete à consideração do Congresso Nacional, 563, de 18 de setembro de 2000, que autoriza a Asso-
acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor ciação de Desenvolvimento Comunitário de Carnaú-
Ministro de Estado das Comunicações, o ato que au- ba dos Dantas a executar, pelo prazo de três anos,
toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
de Carnaúba dos Dantas a executar, pelo prazo de comunitária na cidade de Carnaúba dos Dantas,
três anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- Estado do Rio Grande do Norte.
diodifusão comunitária. Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da data de sua publicação.
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati- Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001. -
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so- Deputado Pedro Canedo, Relator.
mente produzirá efeitos após a deliberação do Con-
111 - Parecer da Comissão
gresso Nacional.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec- A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa- cação e Informática, em reunião ordinária realizada
.\hnJ de 2002 D\.\RIO IH CAMARA DOS DFPU lADOS QUlnta-teml 11

hoje aprovou, contra os votos dos Deputados Walter TVR N° 708, DE 2001
Pinheiro, Fernando Ferro e Jorge Bittar, o parecer fa- (Do Poder Executivo)
vorável do relator, Deputado Pedro Canedo, à TVR n° MENSAGEM W 305/01
576/00, nos termos do projeto de decreto legislativo
que apresenta. Submete à apreciação do Congresso
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Nacional o ato constante do Decreto de 26
Narcio Rodrigues, Presidente; João Castelo, de março de 2001, que renova a
Vice-Presidente; Aírton Cascavel, Alberto Goldman, concessão da Empresa Jornalística
Alexandre Santos, Arolde de Oliveira, Augusto Franco, Noroeste Ltda., para explorar, sem direito
Bispo Wanderval, César Bandeira, Dr. Hélio, Eunício de exclusividade, pelo prazo de dez anos,
Oliveira, Gilberto Kassab, Haroldo Bezerra, Hermes a partir de 1° de maio de 1994, serviços de
Parcianello, íris Simões, João Caldas, Jorge Bittar, radiodifusão sonora em onda média, na
Jorge Pinheiro, Jorge Tadeu Mudalen, José Rocha, cidade de Santa Rosa, Estado do Rio
Júlio Semeghini, Luiz Moreira, Luiz Piauhylino, Luíza Grande do Sul.
Erundina, Magno Malta, Marçal Filho, Marcos Afonso, (Às Comissões de Ciência e Tecnologia,
Mário Assad Júnior, Pedro Canedo, Pedro Irujo, Comunicação e Informática; e de Constituição
Ricardo Izar, Santos Filho, Saulo Coelho, Valdeci e Justiça e de Redação (art. 54))
Paiva, Vic Pires Franco, Walter Pinheiro, Ana Corso,
Eni Voltolini, Fernando Ferro, Francistônio Pinto, Josué Senhores Membros do Congresso Nacional,
Bengtson, Marcelo Barbieri, Marcus Vicente, Neuton Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
Lima, Olímpio Pires, Pinheiro Landim, Raimundo com o § 3° do art. 223, da Constituição Federal, sub-
Santos, Salvador Zimbaldi e Wagner Rossi. meto à apreciação de Vossas Excelências, acompa-
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. - nhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente. de Estado das Comunicações, o ato constante do De-
creto de 26 de março de 2001 , que "Renova conces-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO são das entidades que menciona, para explorar servi-
N° 1.629, DE 2002 ços de radiodifusão, e dá outras providências". As en-
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- tidades mencionadas são as seguintes:
ção e Informática)
1 - AM Cidade de Fortaleza Ltda., originaria-
TVR N° 708/2001
mente Rádio Cidade de Fortaleza Ltda., a partir de 1°
MENSAGEM N° 305/2001
de maio de 1994, na cidade de Maracanaú - CE
Aprova o ato que renova a (onda média);
concessão outorgada à Empresa 2 - Fundação Padre Pelágio - Rádio Xavantes
Jornalística Noroeste Ltda., para explorar de Ipameri, a partir de 10 de novembro de 1993, na ci-
serviço de radiodifusão sonora em onda dade de Ipameri - GO (onda média);
média, na cidade de Santa Rosa, Estado 3 - Rádio Alvorada de Rialma Ltda., a partir de
do Rio Grande do Sul. 1° de maio de 1994, na cidade de Rialma - GO (onda
(À Comissão de Constituição e Justiça média);
e de Redação)
4 - Rádio Independência de Goiânia Ltda., a
O Congresso Nacional decreta: partir de 10 de maio de 1994, na cidade de Goiânia-
Art. 10 É aprovado o ato constante do Decreto GO (onda média);
de 26 de março de 2001 , que renova, a partir de 10 de 5 - Sociedade Rádio Difusora de Campo Gran-
maio de 1994, a concessão outorgada à Empresa de Ltda., a partir de 10 de maio de 1994, na cidade de
Jornalística Noroeste Ltda., para explorar, pelo prazo Campo Grande - MS (onda média);
de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de 6 - Fundação Expansão Cultural, originaria-
radiodifusão sonora em onda média, na cidade de mente Rádio Sociedade de Manhuaçu Ltda., a partir
Santa Rosa, Estado do Rio Grande do Sul. 1° de maio de 1994, na cidade de Manhuaçu - MG
Art. 2 0 Este decreto legislativo entra em vigor na (onda média);
data de sua publicação. 7 - Rádio Clube de Curvelo Ltda., a partir de 10
Sala da Comissão, 13 março de 2002. - de maio de 1994, na cidade de Curvelo - MG (onda
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente. média);
15300 Quinta-ICira 11 DI.\RIO DA ('AMARA DOS DFI'UIADOS Abnl d~ 2002
8 - ITA - Negócios e Participações Ltda., a partir • Fundação Padre Pelágio - Rádio Xavantes
de 4 de maio de 1994, na cidade de Itaituba - PA de Ipameri, concessionária de servíço de ra-
(onda média); diodifusão sonora em onda média, na cidade
9 - Rádio Oriente de Redenção Ltda., a partir de de Ipameri, Estado de Goiás (Processo n°
16 de abril de 1994, na cidade de Redenção - PA 53670.000109/94);
(onda média); • Rádio Alvorada de Rialma Ltda., concessio-
10- Rádio Bitury Ltda., a partir de 1° de maio de nária de serviço de radiodifusão sonora em
1994, na cidade de Belo Jardim - PE (onda média); onda média, na cidade de Rialma, Estado de
11 - Rádio Cultura do Nordeste S/A, a partir de Goiás (Processo nO 29670.000453/93);
1° de maio de 1994, na cidade de Caruaru - PE (onda • Rádio Independência de Goiânia Ltda., con-
média); cessionária de serviço de radiodifusão sono-
12 - Fundação Cultural Senhor Bom Jesus dos ra em onda média, na cidade de Goiânia,
Remédios, originariamente Rádio Pajeú de Educação Estado de Goiás (Processo n°
Popular Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cida- 29670.000357/93);
de de Afogados da Ingazeira - PE (onda média); • Sociedade Rádio Difusora de Campo Gran-
13 - Rádio Três Rios Ltda., a partir de 1° de maio de Ltda., concessionária de serviço de radio-
de 1994, na cidade de Três Rios - RJ (onda média); difusão sonora em onda média, na cidade
14 - Empresa Jornalística Noroeste Ltda., a de Campo Grande, Estado do Mato Grosso
partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Santa do Sul (Processo n° 53700.000108/94);
Rosa - RS (onda média); • Fundação Expansão Cultural, concessioná-
15 - Rádio Sociedade Rondônia Ltda., a partir ria de serviço de radiodifusão sonora em
de 28 de maio de 1991, na cidade de Cacoal _ RO onda média, na cidade de Manhuaçu, Esta-
(onda média); do de Minas Gerais (Processo n°
16 - XVI - Rádio Cultura de Campos Novos 50710.000140/94);
Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de • Rádio Clube de Curvelo Ltda., concessioná-
Campos Novos _ SC (onda média); ria de serviço de radiodifusão sonora em
onda média, na cidade de Curvelo, Estado
17 - Rádio Difusora São Joaquim Ltda., a partir de Minas Gerais (Processo n°
de 1° de maio de 1994, na cidade de São Joaquim - 50710.000136/94);
SC (onda média);
• Ita - Negócios e Participações Ltda., con-
18 - Rádio Atalaia de Sergipe Ltda., a partir de cessionária de serviço de radiodifusão sono-
11 de fevereiro de 1995, na cidade de Simão Dias - ra em onda média, na cidade de Itaituba,
SE (onda média); Estado do Pará (Processo n°
19 - TV Oeste do Paraná Ltda., originariamente 53720.000175/94);
TV Carimã Ltda., a partir de 24 de dezembro de 1999, • Rádio Oriente de Redenção Ltda., concessi-
na cidade de Cascavel- PR (sons e imagens). onária de serviço de radiodifusão sonora em
Brasília, 2 de abril de 2001. - Fernando onda média, na cidade de Redenção, Esta-
Henrique Cardoso. do do Pará (Processo n° 53720.000387/94);
MC n° 17 EM • Rádio Bitury Ltda., concessionária de servi-
ço de radiodifusão sonora em média, na ci-
Brasília, 22 de fevereiro de 2001
dade de Belo Jardim, Estado de Pernambu-
Excelentíssirno Senhor Presidente da República, co (Processo n° 53103.000307/94);
Submeto à consideração de Vossa Excelência o • Rádio Cultura do Nordeste S/A, concessio-
incluso projeto de decreto que trata da renovação de nária de serviço de radiodifusão sonora em
concessões, outorgadas as entidades abaixo onda média, na cidade de Caruaru, Estado
relacionadas, para explorar serviço de radiodifusão de Pernambuco (Processo nO
nas localidades e unidades da Federação indicadas: 53103.000175/94);
• AM Cidade de Fortaleza Ltda., concessio- • Fundação Cultural Senhor Bom Jesus dos
nária de serviço de radiodifusão sonora em Remédios, concessionária de serviço de ra-
onda média, na cidade de Maracanaú, Esta- diodifusão sonora em onda média, na cidade
do do Ceará (Processo n° de Afogados da Ingazeira, Estado de Per-
53650.000204/94); nambuco (Processo n° 53103.000103/94);
.\bril de 2002 D(.\RIO IH ('.\M.\RA DOS DEPIJli\DOS <iuinla-feira 11 1'i101
• Rádio Três Rios Ltda., concessionária de DECRETO DE 26 DE MARÇO DE 2001
serviço de radiodifusão sonora em onda mé-
dia, na cidade de Três Rios, Estado do Rio Renova concessão das entidades
de Janeiro (Processo n° 53770.000262/94); que menciona, para explorar serviços de
radiodifusão, e dá outras providências.
• Empresa Jornalística Noroeste Ltda., con-
cessionária de serviço de radiodifusão sono- O Presidente da República, no uso das atribui-
ra em onda média, na cidade de Santa ções que lhe conferem os arts. (ininteligíveL) inciso IV,
Rosa, Estado do Rio Grande do Sul (Proces- e 223, caput, da Constituição, 33, § 3°, da Lei n°
so n° 53790.000086/94); 4.117, de 27 de agosto de 1962, e 6° da Lei 5.785, de
• Rádio Sociedade Rondônia Ltda., concessi- 23 de junho de 1972, e tendo em vista o disposto no
onária de serviço de radiodifusão sonora em art. 6°, inciso I, do Decreto n° 88.066, de janeiro de
onda média, na cidade de Cacoal, Estado de 1983, decreta:
Rondônia (Processo n° 29000.002858/91); Art. 1° Fica renovada a concessão das entida-
• Rádio Cultura de Campos Novos Ltda., con- des abaixo mencionadas, para explorar, sem direito
cessionária de serviço de radiodifusão sono- de exclusividade, pelo prazo de dez anos, serviço de
ra em onda média, na cidade de Campos radiodifusão sonora em onda média:
Novos, Estado de Santa Catarina (Processo 1- AM Cidade de Fortaleza Ltda., a partir de 1°
n° 50820.000061/94); de maio de 1994, na cidade de Maracanaú, Estado do
• Rádio Difusora São Joaquim Ltda., conces- Ceará, outorgada originariamente à Rádio Cidade de
sionária de serviço de radiodifusão sonora Fortaleza Uda., na cidade de Maranguape, Estado do
em onda média, na cidade de São Joaquim, Ceará pela Portaria MVOP n° 738, de 6 de setembro
Estado de Santa Catarina (processo n° de 1955, renovada pelo Decreto n° 91.012, de 27 de
50820.000059/94); fevereiro de 1985, autorizada a transferir sua outorga
• Rádio Atalaia de Sergipe Uda., concessionária para a localidade de que trata este inciso, conforme
de serviço de radiodifusão sonora em onda Decreto n° 96.571, de 24 de agosto de 1988, e autori-
média, na cidade de Simão Dias, Estado de zada a mudar sua denominação social para a atual
Sergipe (Processo n° 53840.000229/94); pela Portaria n° 205, de 8 de julho de 1992, do Secre-
• Tv Oeste do Paraná Ltda., concessionária tário Nacional de Comunicações (Processo n°
de serviço de radiodifusão de sons e ima- 53650.000204/94);
gens (televisão) na cidade de Cascavel, 11 - Fundação Padre Pelágio - Rádio Xavantes
Estado do Paraná (Processo n° de Ipameri, a partir de 1° de novembro de 1993, na ci-
53740.000797/99). dade de Ipameri, Estado de Goiás, outorgada pelo
2. Observo que a renovação do prazo de vigência Decreto n° 25.838, de 16 de novembro de 1948, e re-
das outorgas para explorar serviços de radiodifusão é novada pelo Decreto n° 92.088, de 9 de dezembro de
regida pelas disposições contidas na Lei n° 5.785, de 23 1985 (Processo n° 53670.000109/94);
de junho de 1972; e no Decreto n° 88.066, de 26 de III - Rádio Alvorada de Rialma Ltda., a partir de
janeiro de 1983, que a regulamentou. 1° de maio de 1994, na cidade de Rialma, Estado de
3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram Goiás, outorgada pela Portaria MVOP n° 540, de 16
analisados pelos órgãos técnicos deste Ministério, de novembro de 1960, renovada pelo Decreto n°
considerados de acordo com os dispositivos legais 90.084, de 20 de agosto de 1984 (Processo n°
aplicáveis, demonstrando possuir as entidades as 29670.000453/93);
qualificações necessárias à renovação da IV - Rádio Independência de Goiânia Ltda., a
concessão. partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Goiânia,
4. Nesta conformidade, e em observância ao que Estado de Goiás, outorgada pela Portaria MVOP n°
dispõe a Lei n° 5.785, de 1972. Regulamento. Decreto n° 368, de 12 de agosto de 1960, e renovada pelo De-
88.066, de 1983, submeto o assunto a superior creto n° 91.571, de 23 de agosto de 1985 (Processo
consideração de Vossa Excelência para decisão e n° 29670.000357/93);
submissão da matéria ao Congresso Nacional, em V - Sociedade Rádio Difusora de Campo Gran-
cumprimento ao § 3° do art. 223 da Constituição Federal. de Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de
Respeitosamente, Pimenta da Veiga, Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, ou-
Ministro de Estado das Comunicações. torgada pela Portaria MVOP n° 268, de 5 de junho de
15302 QUlllta-kira II DIÁRIO DA ('ÁMARA DOS DEl'lJL\])OS Abril de 2002
1939, e renovada pelo Decreto nO 90.348, de 23 de 758, de 19 de agosto de 1946, e renovada pelo De-
outubro de 1984 (Processo n° 53700.000108/94); creto n° 89.631, de 8 de maio de 1984 (Processo n°
VI- Fundação Expansão Cultural, a partir de 1° 53770.000262/94);
de maio de 1994, na cidade de Manhuaçu, Estado de XIV - Empresa Jornalística Noroeste Ltda., a
Minas Gerais, outorgada originariamente à Rádio So- partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Santa
ciedade de Manhuaçu Ltda., conforme Portaria Rosa, Estado do Rio Grande do Sul, outorgada pela
MVOP n° 324, de 11 de abril de 1950, renovada pelo Portaria MJNI nO 303-B, de 18 de junho de 1962, reno-
Decreto nO 89.382, de 15 de fevereiro de 1984, e vada pelo Decreto nO 89.629, de 8 de maio de 1984
transferida pelo Decreto n° 92.567, de 17 de abril de (Processo n° 53790.000086/94);
1936, para a concessionária de que trata este inciso XV - Rádio Sociedade Rondônia Ltda., a partir
(Processo n° 50710.000140/94); de 28 de maio de 1991, na cidade de Cacoal, Estado
VII- Rádio Clube de Curvelo Ltda., a partir de 1° de Rondônia, outorgada pelo Decreto n° 85.905, de
de maio de 1994, na cidade de Curvelo, Estado de Mi- 14 de abril de 1981 (Processo n° 29000.002858/91);
nas Gerais, outorgada pela Portaria MVOP n° 810, de XVI- Rádio Cultura de Campos Novos Ltda., a
27 de setembro de 1955, renovada pelo Decreto n° partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Campos
91.495, de 29 de julho de 1985 (Processo n° Novos, Estado de Santa Catarina, outorgada pela
50710.000136/94); Portaria MVOP n° 250, de 2 de abril de 1958, e reno-
VIII - ITA - Negócios e Participações Ltda., a vada pelo Decreto n° 89.426, de 8 de março de 1984
partir de 4 de maio de 1994, na cidade de Itaituba, (Processo n° 50820.000061/94);
Estado do Pará, outorgada pelo Decreto n° 89.508, de XVII- Rádio Difusora São Joaquim Ltda., a par-
3 de abril de 1984 (Processo n° 53720.000175/94); tir de 1° de maio de 1994, na cidade de São Joaquim,
IX - Rádio Oriente de Redenção Ltda., a partir Estado de Santa Catarina, outorgada pela Portaria
de 16 de abril de 1994, na cidade de Redenção, MJNI n° 301-B, de 18 de junho de 1962, e renovada
Estado do Pará, outorgada pelo Decreto n° 89.475, pelo Decreto n° 91.012, de 27 de fevereiro de 1985
de 23 de março de 1984 (Processo n° (Processo n° 50820.000059/94);
53720.000387/94); XVIII - Rádio Atalaia de Sergipe Ltda., a partir
X - Rádio Bitury Ltda., a partir de 1° de maio de 11 de fevereiro de 1995, na cidade de Simão Dias,
de 1994, na cidade de Belo Jardim, Estado de Per- Estado de Sergipe, outorgada pelo Decreto n°
nambuco, outorgada pela Portaria MVOP n° 372, de 90.647, de 10 de dezembro de 1984 (Processo n°
4 de junho de 1958, e renovada pelo Decreto n° 53840.000229/94).
Art. 2° Fica renovada, por quinze anos, a partir
92.671, de 16 de maio de 1986 (Processo n°
de 24 de dezembro de 1999, a concessão para
53103.000307/94); explorar, sem direito de exclusividade, serviço de
XI - Rádio Cultura do Nordeste SI A, a partir de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade
1° de maio de 1994, na cidade de Caruaru, Estado de Cascavel, Estado do Paraná, originariamente
de Pernambuco, outorgada pela Portaria MVOP n° outorgada à TV Carimã Ltda., conforme Decreto n°
492, de 6 de agosto de 1958, renovada pelo Decre- 90.609, de 4 de dezembro de 1984, e transferida para
to nO 96.829, de 28 de setembro de 1988 (Processo a TV Oeste do Paraná Ltda., pelo Decreto de 7 de
n° 53103.000175/94); agosto de 2000 (Processo n° 53740.000797/99).
Art. 3° A exploração do serviço de radiodifusão,
XII - Fundação Cultural Senhor Bom Jesus cujas concessões são renovadas por este decreto,
dos Remédios, a partir de 1° de maio de 1994, na ci- reger-se-á pelo Código Brasileiro de
dade de Afogados da Ingazeira, Estado de Pernam- Telecomunicações, leis subseqüentes e seus
buco, outorgada originariamente à Rádio Pajeú de regulamentos.
Educação Popular Ltda., conforme Portaria MVOP Art. 4° A renovação da concessão somente pro-
n° 441, de 2 de outubro de 1959, renovada pelo De- duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso
creto nO 90.348, de 23 de outubro de 1984, e trans- Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constitui-
ferida pelo Decreto de 7 de agosto de 2000, para a ção.
concessionária de que trata este inciso (processo n° Art. 5° Este decreto entra em vigor na data de
53103.000103/94); sua publicação.
XIII - Rádio Três Rios Ltda., a partir de 1° de Brasília, 26 de março de 2001; 180° da
maio de 1994, na cidade de Três Rios, Estado do Independência e 113° da República. - Fernando
Rio de Janeiro, outorgada pela Portaria MVOP n° Henrique Cardoso.
Abril de 2002 DL\RIO IH (·.\MARA ()OS DFI'UJ A()OS glllllla-Jelfa JI 15101
Aviso n° 331 Casa Civil. todos os critérios exigidos por este diploma regula-
mentar.
Em 2 de abril de 2001
O ato de renovação de outorga obedece aos
À Sua Excelência o Senhor princípios de constitucionalidade, especialmente no
Deputado Severino Cavalcanti que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição
Primeiro Secretario da Câmara dos Deputados Federal, e atende às formalidades legais, motivos pe-
Brasília-DF. los quais somos pela homologação do ato do Poder
Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo
Senhor Primeiro Secretário, que ora apresentamos.
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001, -
Excelentíssimo Senhor Presidente da República na Deputado Pedro Canedo, Relator.
qual submete à apreciação do Congresso Nacional
os ato constante do Decreto de 26 de março de 2001. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
que "Renova concessão das entidades que mencio- N° 1.629, DE 2001
na, para explorar serviços de radiodifusão. e dá outras Aprova o ato que renova a conces-
providências". são outorgada à Empresa Jornalística
Atenciosamente. - Pedro Parente Chefe da Noroeste Ltda. para explorar serviço de
Casa Civil da Presidência da República. radiodifusão sonora em onda média, na
cidade de Santa Rosa, Estado do Rio
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
Grande do Sul.
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
O Congresso Nacional decreta:
I - Relatório
Art. 1° E aprovado o ato constante do Decreto
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com- de 26 de março de 2001 , que renova, a partir de 1° de
binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede- maio de 1994, a concessão outorgada à Empresa
ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Jornalística Noroeste Ltda. para explorar, pelo prazo
submete á apreciação do Congresso Nacional o ato de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de
que renova a concessão outorgada à Empresa Jorna- radiodifusão sonora em onda média, na cidade de
lística Noroeste Ltda. para explorar, pelo prazo de dez Santa Rosa, Estado do Rio Grande do Sul.
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi- Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
fusão sonora em onda média. data de sua publicação.
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001, -
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati- Deputado Pedro Canedo, Relator.
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so-
mente produzirá efeitos após a deliberação do Con- 111 - Parecer da Comissão
gresso Nacional. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec- cação e Informática, em reunião ordinária realizada
tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa- hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do
me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h, Relator, Deputado Pedro Canedo, à TVR n° 708/01,
do art. 32 do Regimento Interno. nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que
apresenta.
11 - Voto do Relator
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
O processo de renovação de outorga requerida Nárcio Rodrigues - Presidente; João Castelo -
pela Empresa Jornalística Noroeste Ltda., executante Vice-presidente - Aírton Cascavel- Alberto Goldman
de serviço de radiodifusão sonora em onda média, - Alexandre Santos - Arolde de Oliveira - Augusto
encontra-se de acordo com a prática legal e docu- Franco - Bispo Wanderval - César Bandeira - Dr. Hé-
mentaI atinente ao processo renovatório e os docu- lio - Eunício Oliveira - Gilberto Kassab - Haroldo Be-
mentos juntados aos autos indicam a regularidade na zerra - Hermes Parcianello - Iris Simões - João Cal-
execução dos serviços de radiodifusão. das - Jorge Bittar- Jorge Pinheiro - Jorge Tadeu Mu-
A análise deste processo deve basear-se no Ato dalen - José Rocha - Júlio Semeghini - Luiz Moreira
Normativo n° 1, de 1999, desta Comissão. Verificada - Luiz Piauhylino - Luíza Erundina - Magno Malta -
a documentação, constatamos que foram atendidos Marçal Filho - Marcos Afonso - Mário Assad Júnior-
15104 (,!uiuta-lCira II UL\RIO IH ('AMARA 1)OS 1)EPIJl.\1)OS Abril de 2002
Pedro Canedo - Pedro Irujo - Ricardo Izar - Santos freqüência modulada, na cidade de São
Filho - Saulo Coelho - Valdeci Paiva - Vic Pires Fran- Paulo, Estado de São Paulo.
co - Wálter Pinheiro - Ana Corso - Eni Voltolini - Fer- (Às Comissões de Ciência e Tecnologia,
nando Ferro - Francistônio Pinto - Josué Bengtson - Comunicação e Informática; e de Const~uição
Marcelo Barbieri - Marcus Vicente - Neuton Lima - e Justiça e de Redação (Art. 54))
Olímpio Pires - Pinheiro Landim - Raimundo Santos
Senhores Membros do Congresso Nacional,
- Salvador Zimbaldi e Wagner Rossi.
Nos termos do artigo 49, inciso XII, combinado
Sala da Comissão, 13 de março de 2002, -
com o § 3° do artigo 223, da Constituição Federal,
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente.
submeto à apreciação de Vossas Excelências, acom-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO panhadas de Exposições de Motivos do Senhor Mi-
N° 1.630, DE 2002 nistro de Estado das Comunicações, renovações de
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, permissões para explorar, por dez anos, sem direito
Comunicação e Informática) de exclusividade, serviços de radiodifusão sonora em
TVR 831/2001 freqüência modulada, conforme os seguintes atos e
MENSAGEM N° 625/2001 entidades:
1 - Portaria n° 420, de 31 de julho de 2000 -
Aprova o ato que renova a
Sociedade de Radiodifusão Diário Serrano Ltda., a
permissão outorgada à Fundação Padre
partir de 11 de agosto de 1996, na cidade de Cruz
Anchieta - Centro Paulista de Rádio e
Alta-RS;
TV Educativas, a partir de 1° de maio de
1994, para explorar serviço de 2 - Portaria n° 537, de 14 de setembro de 2000
radiodifusão sonora em freqüência - Rádio Marano Ltda., a partir de 30 de setembro de
modulada, na cidade de São Paulo, 1993, na cidade de Garanhuns-PE;
Estado de São Paulo. 3 - Portaria nO 13, de 8 de fevereiro de 2001 -
(À Comissão de Constituição e Justiça Prefeitura do Município de Piracicaba, a partir de 18
e de Redação.) de junho de 1997, na cidade de Piracicaba-SP;
4 - Portaria n° 28, de 22 de fevereiro de 2001 -
O Congresso Nacional decreta:
Rádio Som Juventude Ltda., a partir de 15 de março
Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°
de 1995, na cidade de Araguaína-TO;
127, de 14 março de 2001, que renova, a partir de 1°
5 - Portaria n° 31, de 22 de fevereiro de 2001 -
de maio de 1994, a permissão outorgada à Fundação
Sociedade Montense de Radiodifusão Ltda .. a partir
Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio e TV Edu-
de 28 de julho de 1997, na cidade de Santo Antônio
cativas para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-
do Monte-MG;
reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora
em freqüência modulada, na cidade de São Paulo, 6 - Portaria n° 121, de 14 de março de 2001 -
Estado de São Paulo. Empreendimentos Radiofônicos Sulminas Ltda., a
partir de 6 de fevereiro de 1995, na cidade de Itaju-
Art. 2°. Este decreto Legislativo entra em vigor
bá-MG; e
na data de sua publicação.
7 - Portaria n° 127, de 14 de março de 2001 -
Sala da Comissão, 13 de março de 2002,-
Fundação Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio
Deputado Narcio Rodrigues Presidente
e TV Educativas, a partir de 12 de maio de 1994, na
TVR N° 831, DE 2001 cidade de São Paulo-SP
(Do Poder Executivo) Brasília, 22 de junho de 2001. - Marcos
MENSAGEM NO 625/01 Nacimento.
Submete à apreciação do MC 00173 EM
Congresso Nacional o ato constante da
Brasília, 27 de março de 2001
Portaria n° 127, de 14 de março de 2001,
que renova permissão a Fundação Padre Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Anchieta - Centro Paulista de Rádio e Submeto à apreciação de Vossa Excelência a
TV Educativas, a partir de 1° de maio de inclusa Portaria n° 127, de 14 de março de 2001 , pela
1994, para explorar pelo prazo de dez qual renovei a permissão outorgada à Fundação
anos, sem direito de exclusividade, Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio e TV
serviço de radiodifusão sonora em Educativas, pela Portaria MVOP n° 699. de 12 de
AIXlI de 2002 DL\R!O D;\ «\MARA DOS !Wl'lJIA])OS QUJIlta-kira 11 !:;~()'i

outubro de 1947. e renovada pela Portaria n° 94. de ca, no exercício do cargo de Presidente da República.
30 de abril de 1984, publicada no Diário Oficial da na qual submete à apreciação do Congresso Nacio-
União em 2 de maio seguinte, para explorar serviço nal os atos que renovam permissões para explorar
de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na serviços de radiodifusão sonora em freqüência modu-
cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. lada, constantes das Portarias n° 420, de 31 de julho
2. Os órgãos competentes deste Ministério ma - de 2000; 537, de 14 de setembro de 2000: 13. de 8 de
nifestaram-se sobre o pedido, considerando-o instruí- fevereiro de 2001; 28 e 31, de 22 de fevereiro de 2001;
do de acordo com a legislação aplicável, o que me le- 121 e 127, de 14 de março de 2001.
vou a deferir o requerimento de renovação. Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
3. Esclareço que, nos termos do § 3° do art. 223 da Casa Civil da Presidência da República.
Constituição, o ato de renovação somente produzirá
efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
para onde solicito seja encaminhado o referido ato, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
acompanhado do Processo n° 50830.000041/94, que
lhe deu origem. I - Relatório
Respeitosamente, - Pimenta da Veiga Ministro De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-
de Estado das Comunicações. binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede-
PORTARIA N° 127 ,DE 14 DE MARÇO DE 2001 ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República
O Ministro de Estado das Comunicações, no submete à apreciação do Congresso Nacional o ato
uso de suas atribuições, conforme o disposto no art. que renova a permissão outorgada à Fundação Padre
6°, inciso 11, do Decreto n° 88.066, de 26 de janeiro de Anchieta - Centro Paulista de Rádio e TV Educativas,
1983, e tendo em vista o que consta do Processo n° a partir de 1° de maio de 1994, para explorar, pelo pra-
50830.000041/94, resolve: zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço
Art. 1° Renovar, de acordo com o art. 33, § 3°, da de radiodifusão sonora em freqüência modulada.
Lei n° 4.117, de 27 de agosto de 1962, por dez anos, a Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da
partir de 1° de maio de 1994, a permissão outorgada Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati-
à Fundação Padre Anchieta - Centro Paulista de
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so-
Ràdio e TV Educativas, pela Portaria MVOP n° 699,
mente produzirá efeitos após a deliberação do Con-
de 1° de outubro de 1947, renovada pela Portaria n°
94, de 30 de abril de 1984, publicada no Diário Oficial gresso Nacional.
da União em 2 de maio seguinte, para explorar, sem Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec-
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa-
sonora em freqüência modulada, na cidade de São me desta Comissão, nos termos do inciso 11 alínea
Paulo, Estado de São Paulo. "h", do art. 32 do Regimento Interno.
Art. 2° A exploração do serviço de radiodifusão,
cuja outorga é renovada por esta Portaria, reger-se-á 11 - Voto do Relator
pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis O processo de renovação de outorga requerida
subseqüentes e seus regulamentos. pela Fundação Padre Anchieta - Centro Paulista de
Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais Rádio e TV Educativas, executante de serviço de radi-
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos odifusão sonora em freqüência modulada, encon-
do § 3°, do art. 223 da Constituição. tra-se de acordo com a prática legal e documental ati-
Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de nente ao processo renovatório e os documentos jun-
sua publicação. - Pimenta Veiga tados aos autos indicam a regularidade na execução
Aviso n° 685 - C. Civil. dos serviços de radiodifusão.

Brasília, 22 de junho de 2001 Todas as exigências do Ato Normativo n° 01 , de


1999, desta Comissão, foram atendidas e os docu-
" Excelência o Senhor
A Sua mentos juntados aos autos indicam a regularidade na
Deputado Severino Cavalcanti execução dos serviços.
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
O ato de renovação de outorga obedece aos
Brasília-DF.
princípios de constitucionalidade, especialmente no
Senhor Primeiro Secretário, que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Federal, e atende ás formalidades legais, motivos pe-
Excelentíssimo Senhor Vice-Presidente da Repúbli- los quais somos pela homologação do ato do Poder
I 'i306 VUlIlta-leira 11 UL\RIO IH ('AMARA DOS Dj:!'lJL\DOS Abril ti..., 2002
Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo Sala da Comissão 13 de março de 2002. -
que ora apresentamos. Deputado Narcio Rodrigues, Presidente.
Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001.-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
Deputado Pimentel Gomes, Relator.
N° 1.631, DE 2002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
N° 1.630 DE 2001 Comunicação e Informática)
Aprova o ato que renova a permis- TVR 972/2001
MENSAGEM N° 740/2001
são outorgada à Fundação Padre Anchi4;t-
ta - Centro Paulista de Rádio e TV EdU- Aprova o ato que autoriza a
cativas, a partir de 1° de maio de 1994, Associação de Desenvolvimento
para explorar serviço de radiodifusão so- Comunitário de Várzea Nova a executar,
nora em freqüência modulada, na cidade pelo prazo de três anos, sem direito de
de São Paulo, Estado de São Paulo. exclusividade, serviço de radiodifusão
O Congresso Nacional decreta: comunitária na cidade de Várzea Nova,
Art. 1° E aprovado o ato constante da Portaria n° Estado da Bahia.
127, de 14 de março de 2001 , que renova, a partir de (A Comissao de Constituição e Justiça
1° de maio de 1994, a permissão outorgada à Funda- e de Redação.)
ção Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio e IV O Congresso Nacional decreta:
Educativas para explorar, pelo prazo de dez anos, Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão 81, de 22 de fevereiro de 2001, que autoriza a Associ-
sonora em freqüência modulada, na cidade de São ação de Desenvolvimento Comunitário de Várzea
Paulo, Estado de São Paulo. Nova a executar, pelo prazo de três anos, sem direito
Art. 2 0 Este decreto legislativo entra em vigor na de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária
data de sua publicação. na cidade de Várzea Nova, Estado da Bahia.
Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001. - Art. 2 0 Este decreto legislativo entra em vigor na
Deputado Pimentel Gomes, Relator. data de sua publicação.
111 - Parecer da Comissão Sala da Comissão, 13 de março de 2002. -
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
cação e Informática, em reunião ordinária realizada TVR N° 972. DE 2001
hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do (Do Poder Executivo)
Relator, Deputado Pimentel Gomes, à TVR n° 831/01, MENSAGEM N° 740101
nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que Submete à apreciação do
apresenta. Congresso Nacional o ato constante da
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Portaria n° 81, de 22 de fevereiro de 2001,
Narcio Rodrigues - Presidente - João Castelo - que autoriza a Associação de
Vice-Presidente - Aírton Cascavel - Alberto Golde- Desenvolvimento Comunitário de Várzea
man - Alexandre Santos - Arolde de Oliveira - Au- Nova a executar, pelo prazo de três anos,
gusto Franco - Bispo Wanderval - César Bandeira - sem direito de exclusividade, serviço de
Dr. Hélio - Eunicio de Oliveira - Gilberto Kassab - Ha- radiodifusão comunitária na cidade de
roldo Bezerra - Hermes Parcianello - íris Simões - Várzea Nova, Estado da Bahia.
João Caldas - Jorge Bitar - Jorge Pinheiro - Jorge (As Comissões de Ciência e Tecnologia,
Tadeu Mudalen - José Rocha - Julio Semeghini - Comunicação e Informática; e de Constituição
Luiz Moreira - Luiz Piauhylino - Luiza Erundina - e Justiça e de Redação (Art. 54))
Magno Malta - Marçal Filho - Marcos Afonso - Mario
Assad Junior - Pedro Canedo - Pedro Irujo - Ricardo Senhores Membros do Congresso Nacional,
Izar - santos Filho - Saulo Coelho - Valdeci Paiva - Nos termos do artigo 49, inciso XII, combinado
Vic. pires Franco - Walter Pinheiro - Ana Corso - Eni com o § 30 do artigo 223, da Constituição Federal.
Voltolini - Fernando Fero - Francistoni Pinto - Josué submeto à apreciação de Vossas Excelências, acom-
Bengtson - Marcelo Santos - Salvador Zimbaldi e panhadas de Exposições de Motivos do Senhor Mi-
Wagner Rossi. nistro de Estado das Comunicações, autorizações
·\bríl <1-: 2002 I)L\RIO IH (·.\MARA 1)( lS Dl'l'lJ lADOS S,hllllta-kíra II I S:'\07

para executar, pelo prazo de três anos, sem direito de dade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei
exclusividade, serviços de radiodifusão comunitária, nO 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
conforme os seguintes atos e entidades: 2. Referida entidade requereu ao Ministério das
1 - Portaria n° 45, de 22 de fevereiro de 2001 - Comunicações sua inscrição para prestar o serviço,
Associação Comunitária Cidadania, Comunicação e cuja documentação inclui manifestação de apoio da
Cultura de Matinha - MA, na cidade de Matinha - MA; comunidade, numa demonstração de receptividade
2 - Portaria n° 48, de 22 de fevereiro de 2001 - da filosofia de criação desse braço da radiodifusão,
Associação Comunitária Beneficente. Cultural e Soci- de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedi-
al Borboremense, na cidade de Borborema - SP; mentação da cultura geral das localidades postulan-
3 - Portaria n° 50, de 22 de fevereiro de 2001 - tes.
Associação Comunitária Radiovida de Botuporã, na 3. Como se depreende da importância da inicia-
cidade de Botuporã - BA; tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
4 - Portaria n° 52, de 22 de fevereiro de 2001 -
com a comunidade, auxiliando não só no processo
Associação Cultural e Desportiva de São Bento, na ci-
educacional, social e cultural mas, também, servem
dade de São Bento - MA;
de elo à integração de informações benéficas em to-
5 - Portaria n° 59, de 22 de fevereiro de 2001 -
dos os segmentos, e a todos esses núcleos populaci-
Associação Comunitária Pró Vida de Sobradinho, na onais.
cidade de Sobradinho - DF;
4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
6 - Portaria n° 61, de 22 de fevereiro de 2001 - técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
Associação Comunitária Tancredo Neves
do a inexistência de óbice legal e normativo ao ple~o,
ACOMTANE, na cidade de Cajazeiras - PB; o que se conclui da documentação de origem, con-
7 - Portaria nO 63. de 22 de fevereiro de 2001 - substanciada nos autos do Processo Administrativo
Associação Comunitária "São Francisco de Assis", na n° 53640.000256/99, que ora faço acompanhar, com
cidade de Porto Franco - MA; a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
8 - Portaria n° 69. de 22 de fevereiro de 2001 - 5. Em conformidade com os preceitos constituci-
Associação Comunitária Cidadã de Promoção Edu- onais e legais, a outorga de autorização, objeto do
cacional. Cultural. Artística. Esportiva e Comunicação presente processo, passará a produzir efeitos legais
Social "Nossa Senhora Aparecida" de Teodoro Sam- somente após deliberação do Congresso Nacional, a
paio - SP, na cidade de Teodoro Sampaio - SP; teor do § 3° do art. 223, da Constituição Federal.
9 - Portaria n° 81 , de 22 de fevereiro de 2001 - Respeitosamente, Pimenta da Veiga,
Associação de Desenvolvimento Comunitário de Vár- Ministro de Estado das Comunicações.
zea Nova, na cidade de Várzea Nova
10 - Portaria n° 109, de 6 de março de 2001 - PORTARIA N" 81 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2001
Associação Comunitária de Prado, na cidade de Pra- O Ministro de Estado das Comunicações, no
do - BA; e uso de suas atribuições, considerando o disposto nos
11 - Portaria n° 118, de 6 de março de 2001 - artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de
Associação Comunitária Monte SinaL ACMS. na cida- 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
de de Itaocara - RJ. Administrativo nO 53640.000256/99, resolve:
Brasília. 12 de julho de 2001. - Fernando Art. 1° Autorizar a Associação de Desenvolvi-
Henrique Cardoso. mento Comunitário de Várzea Nova, com sede na
Praça Gilberto Miranda, sin°, Centro, na cidade de
MC 00139 EM Várzea Nova, Estado da Bahia, a executar serviço de
Brasília, 26 de março de 200 radiodifusão comunitária, pelo prazo de três anos,
sem direito de exclusividade.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
torga de autorização e respectiva documentação para seus regulamentos e normas complementares.
que a entidade denominada Associação de Desen- Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
volvimento Comunitário de Várzea Nova, com sede sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
na cidade de Várzea Nova, Estado da Bahia, explore gráficas com latitude em 11°15'40"S e longitude em
o serviço de radiodifusão comunitária, em conformi- 40 0 56'42"W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
I 'i.10H QUlnta-lei!"a 11 IJI.\RIO DA ('A.MARA I)OS DEPlJTADOS Abnl <I.: 2002
Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos em questão, a Associação de Desenvolvimento
do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade Comunitário de Várzea Nova atendeu aos requisitos
iniciar a execução do serviço no prazo de seis meses a da legislação específica e recebeu autorização para
contar da data de publicação do ato de deliberação. executar serviço de radiodifusão comunitária.
Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de A análise deste processo deve basear-se no
sua publicação. - Pimenta da Veiga. Ato Normativo n° 01, de 1999, desta Comissão. Ve-
Aviso nO 805 - C. Civil. rificada a documentação, constatamos que foram
atendidos todos os critérios exigidos por este diplo-
Brasília, 12 de julho de 2001 ma regulamentar.
A Sua Excelência o Senhor O ato de outorga obedece aos princípios de
Deputado Severino Cavalcanti constitucionalidade, especialmente no que se refere
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e
Brasília-DF. atende às formalidades legais, motivos pelos quais
Senhor Primeiro Secretario, somos pela homologação do ato do Poder Executi-
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do vo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que
Excelentíssimo Senhor Presidente da República na ora apresentamos.
qual submete à apreciação do Congresso Nacional Sala da Comissão, 13 de deslembro de 2001,-
os atos que autorizam a execução de serviços de Deputado Marçal Filho, Relator
radiodifusão comunitária constantes das Portarias nO
45,48, 50, 52, 59, 61,63, 69 e 81, de 22 de fevereiro PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
de 2001; 109 e 118, de 6 de março de 2001 . N° 1.631 DE 2001

Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da Aprova o ato que autoriza a Assocí-


Casa Civil da Presidência da República ação de Desenvolvimento Comunitário
de Várzea Nova a executar, pelo prazo de
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, três anos, sem direito de exclusividade,
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA serviço de radiodifusão comunitária na
I - Relatório cidade de Várzea Nova, Estado da Bahia.

De conformidade com o art. 49, inciso XII, O Congresso Nacional decreta:


combinado com o § 1° do art. 223, da Constituição Art. 1° E aprovado o ato constante da Portaria n°
Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Re- 81, de 22 de fevereiro de 2001 que autoriza a Associ-
pública submete à consideração do Congresso Na- ação de Desenvolvimento Comunitário de Várzea
cional, acompanhado da Exposição de Motivos do Nova a executar, pelo prazo de três anos, sem direito
Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária
que autoriza a Associação de Desenvolvimento Co- na cidade de Várzea Nova, Estado da Bahia.
munitário de Várzea Nova a executar, pelo prazo de Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
três anos, sem direito de exclusividade, serviço de data de sua publicação.
radiodifusão comunitária. Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001,-
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da Deputado Marçal Filho, Relator.
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder
111 - Parecer da Comissão
Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o
ato somente produzirá efeitos após a deliberação do A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
Congresso Nacional. cação e Informática, em reunião ordinária realizada
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os hoje aprovou, contra os votos dos Deputados Walter
aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao Pinheiro, Fernando Ferro e Jorge Bittar, o parecer fa-
exame desta Comissão, nos termos do inciso H, vorável do Relator, Deputado Marçal Filho, à TVR n°
alínea "h", do art. 32 do Regimento Interno. 972/01, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo
que apresenta.
11 - Voto do Relator Estiveram presentes os Senhores Deputados:
A autorização do Poder Público para a execução Narcio Rodrigues - Presidente - João Castelo -
de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Vice-presidente - Aírton Cascavel- Alberto Goldman
Abril de 2002 DIA RIO IH c.\MARA DOS D!;PlJL\I)OS QUlIlla-felnl 11 1510<)

- Alexandre Santos - Arolde de Oliveira - Augusto que outorga permissão à Rádio Difusora
Franco - Bispo Wanderval- César Bandeira - Dr. Hé- Clareira na Mata FM Ltda. para explorar,
lio - Eunício Oliveira - Gilberto Kassab - Haroldo Be- pelo prazo de dez anos, sem direito de
zerra - Hermes Parcianello - íris Simões - João Cal- exclusividade, serviço de radiodifusão
das - Jorge Bittar - Jorge Pinheiro - Jorge Tadeu Mu- sonora em freqüência modulada, na
dalen - José Rocha - Júlio Semeghini - Luiz Moreira cidade de Caçapava do Sul, Estado do
- Luiz Piauhylino - luíza Erundina - Magno Malta - Rio Grande do Sul.
Marçal Filho - Marcos Afonso - Mário Assad Júnior - (Às Comissões de Ciência e Tecnologia,
Pedro Canedo - Pedro Irujo - Ricardo Izar - Santos Comunicação e Informática; e de Constituição
Filho - Saulo Coelho - Valdeci Paiva - Vic Pires Fran- e Justiça e de Redação (Art. 54»
co - Walter Pinheiro - Ana Corso - Eni Voltolini - Fer-
nando Ferro - Francistônio Pinto - Josué Bengtson - Senhores membros do Congresso Nacional.
Marcelo Barbieri - Marcus Vicente - Neuton lima - Nos termos do artigo 49. inciso XII. combinado
Olímpio Pires - Pinheiro Landim - Raimundo Santos com o § 3 0 do artigo 223, da Constituição Federal
- Salvador Zimbaldi e Wagner Rossi. submeto a apreciacão de Vossas Excelencias. acom-
Sala da Comissão, 13 de março de 2002,- panhadas de Exposições de Motivos do Senhor Mi-
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente. nistro de Estado das Comunicações. permissões para
explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO clusividade, serviços de radiodifusão sonora em fre-
N° 1.632, DE 2002 quência modulada. conforme os seguintes atos e enti-
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, dades:
Comunicação e Informática)
1 - Portaria na 248. de 16 de maio de 2001 - Rá-
TVR 1.037/2001
dio Serrana EM Ltda., na cidade de Jacobina-BA.
MENSAGEM N° 752/2001
2 - Portaria na 249, de 16 de maio de 2001 - Rá-
Aprova o ato que outorga dio Serrana EM Lida., ná cidade de Cachoeira-BA.
permissão à Rádio Difusora Clareira na 3 - Portaria na 261 . de 16 de maio de 2001 - Sis-
Mata FM Ltda., para explorar serviço de tema Integrado de Rádio Ltda... na cidade de Brejo
radiodifusão sonora em freqüência Santo-CE.
modulada, na cidade de Caçapava do
4 - Portaria na 262. de 16 de maio de 2001 -
Sul, Estado do Rio Grande do Sul.
Rede Fortal de Comunicações Ltda.. na cidade de
(À Comissão de Constituição e Justiça Cedro-CE.
e de Redação.)
5 - Portaria na 263. de 16 de maio de 2001 - Rá-
O Congresso Nacional decreta: dio Jardim EM Ltda., na cidade de Jardim-CE.
Art. 10 É aprovado o ato constante da Portaria 6 - Portaria na 264. de 16 de maio de 2001 - Rá-
na 276, de 16 de maio de 2001, que outorga dio EM Vitória de Gandu Ltda.. na cidade de Gan-
permissão à Rádio Difusora Clareira na Mata FM du-BA.
Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem 7 - Portaria na 265. de 16 de maio de 2001 - Sis-
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão tema Associado de Comunicação Ltda.. na cidade de
sonora em freqüência modulada, na cidade de Natal-RN,
Caçapava do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. 8 - Portaria na 267, de 16 de maio de 2001 - Sis-
0
Art. 2 Este decreto legislativo entra em vigor tema Integrado de Rádio Ltda., na cidade de Espe-
na data de sua publicação. rantma-PI;
Sala da Comissão, 13 de março de 2002,- 9 - Portaria na 269, de 16 de maio de 2001 - Sis-
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente tema Integrado de Rádio Ltda.. na cidade de Quixa-
dá-CE;
TVR N° 1.037, DE 2001 10 - Portaria na 270, de 16 de maio de 2001 -
(Do Poder Executivo)
Sistema Integrado de Rádio Ltda., na cidade de
MENSAGEM N° 752101 Camocim-CE
Submete à apreciação do 11 - Portaria na 271, de 16 de maio de 2001 -
Congresso Nacional o ato constante da Rádio Liberdade de Paranaíba Ltda., na cidade de
Portaria n° 276, de 16 de maio de 2001 Paranaiba-MS;
I'i3IO QUÍnta-lCira lI DI:\RIO DA C\MARA DOS DEPIJTADOS Abril de 2002
12 - Portaria n° 272, de 16 de maio de 2001 - 3. Esclareço que, de acordo com o § 3° do art.
Empresa de Radiodifusão Dinâmica EM Ltda., na ci- 223 da Constituição, o ato de outorga somente produ-
dade de Dourados-MS; zirá efeitos legais após deliberação do Congresso Na-
13 - Portaria nO 273, de 16 de maio de 2001 - cional, para onde solicito seja encaminhado o referido
Gomes Comunicações Ltda., na cidade de Três Lago- ato.
as-MS; Respeitosamente, Pimenta da Veiga,
14 - Portaria n° 274, de 16 de maio de 2001 - Ministro de Estado das Comunicações.
Rede União de Rádio e Televisão Ltda., na cidade de
PORTARIA N° 276, DE 16 DE MAIO DE 2001
Rio Branco-AC;
15 - Portaria n° 275, de 16 de maio de 2001 - O Ministro de Estado das Comunicações, no
Rádio Médio Uruguai Ltda., na cidade de Rodeio 80- uso de suas atribuições, em conformidade com o art.
nito-RS; 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão,
aprovado pelo Decreto n° 52.795, de 31 de outubro de
16 - Portaria n° 276, de 16 de maio de 2001 -
1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto n°
Rádio Difusora Clareira na Mata EM Ltda., na cidade
1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o
de Caçapava do Sul-RS;
que consta do Processo n° 53790.000688/97, Con-
17 - Portaria. n° 277, de 16 de maio de 2001 - corrência n° 080/97-SFO/MC, resolve:
Rádio Cruzeiro EM Ltda., na cidade de Cruzeiro 00
Art. 1° Outorgar permissão à Rádio Difusora
Sul-RS;
Clareira na Mata FM Ltda. para explorar, pelo prazo
18 - Portaria n° 278, de 16 de maio de 2001 - de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de
Rádio Cruzeiro EM Ltda., na cidade de Glorinha-RS; e radiodifusão sonora em freqüência modulada, na ci-
19 - Portaria n° 279, de 16 de maio de 2001 - dade de Caçapava do Sul, Estado do Rio Grande do
Rádio Ciranda de Chiapetta Ltda., na cidade de Chia- Sul.
petta-RS. Parágrafo único. A permissão ora outorgada re-
Brasília, 19 de julho de 2001. - Fernando ger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunica-
Henrique Cardoso. ções, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações
assumidas pela outorgada em suas propostas.
MC 336 EM
Art. 2° Este ato somente produzirá efeitos legais
Brasília, 26 de junho de 2001. após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
do art. 223, § 3°, da Constituição.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Art. 3° O contrato de adesão decorrente desta
De conformidade com as atribuições legais e re- permissão deverá ser assinado dentro de sessenta
gulamentares cometidas a este Ministério, determi- dias, a contar da data de publicação da deliberação
nou-se a publicação da Concorrência n° de que trata o artigo anterior, sob pena de tomar-se
080/97-SFO/MC, com vistas á implantação de uma nulo, de pleno direito, o ato de outorga.
estação de radiodifusão sonora em freqüência modu- Art. 4° Esta portaria entra em vigor na data de
lada, na cidade de Caçapava do Sul, Estado do Rio sua publicação. - Pimenta da Veiga.
Grande do Sul.
2. A Comissão Especial de Âmbito Nacional, cri- Aviso n° 818 - C. Civil
ada pela Portaria n° 63, de 5 de fevereiro de 1997, al- Em 19 de julho de 2001
terada pela Portaria n° 795. de 17 de dezembro de
1997, depois de analisar a documentação de habilita- A Sua Excelência o Senhor
ção e as propostas técnica e de preço pela outorga Deputado Severino Cavalcanti
das entidades proponentes, com observância da Lei Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados
n° 8.666, de 21 de junho de 1993, e a legislação espe- Brasília - DF
cífica de radiodifusão, concluiu que a Rádio Difusora Senhor Primeiro Secretário,
Clareira na Mata FM Ltda. obteve a maior pontuação Encaminho a essa Secretaria Mensagem do
do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República na
Edital, tomando-se assim a vencedora da Concorrên- qual submete à apreciação do Congresso Nacional
cia, conforme ato da mesma Comissão, que homolo- os atos que outorgam permissões para explorar pelo
guei, havendo por bem outorgar a permissão, na for- prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-
ma da Portaria inclusa. viços de radiodifusão sonora em freqüência modula-
.\brtl de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DFPlJ1ADOS Quinta-remI 11 1":-11
da constantes das Portarias nOs 248,249,261 a 265, ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-
267 e 269 a 279, de 16 de maio de 2001. sentamos.
Atenciosamente, Silvano Gianni, Chefe da Sala da Comissão, 25 de outubro de 2001. -
Casa Civil da Presidência da República Interino. Deputado José Rocha, Relator

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO


COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA N° 1.632, DE 2001

I - Relatório Aprova o ato que outorga permis-


são à Rádio Difusora Clareira na Mata FM
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com- Ltda., para explorar serviço de radiodifu-
binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Federal são sonora em freqüência modulada, na
o Excelentíssimo Senhor Presidente da República cidade de Caçapava do Sul Estado do
submete à consideração do Congresso Nacional, Rio Grande do Sul.
acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor
Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou- O Congresso Nacional decreta:
torga permissão à Rádio Difusora Clareira na Mata Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria
FM Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem n° 276, de 16 de maio de 2001 , que outorga permis-
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão so- são à Rádio Difusora Clareira na Mata FM Ltda. para
nora em freqüência modulada. explorar, pelo prazo de dez anos sem direito de exclu-
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da sividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüên-
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati- cia modulada, na cidade de Caçapava do Sul, Estado
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so- do Rio Grande do Sul.
mente produzirá efeitos após a deliberação do Con- Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
gresso Nacional. data de sua publicação.
Cumpre-nos contrário, opinar sobre os aspectos Sala da Comissão, 25 de outubro de 2001. -
técnicos e formais da matéria submetida ao exame Deputado José Rocha, Relator.
desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h, do 111 - Parecer da Comissão
art. 32 do Regimento Interno.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
U - Voto do Relator cação e Informática, em reunião ordinária realizada
A outorga do Poder Públicos para a execução de hoje aprovou, contra os votos dos Deputados Walter
Pinheiro, Fernando Ferro e Jorge Bittar, o parecer fa-
serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto n°
vorável do Relator, Deputado José Rocha, à TVR n°
52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do
1.037/01, nos termos do Projeto de Decreto Legislati-
Decreto nO 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No
vo que apresenta.
processo em questão, a Rádio Difusora Clareira na
Mata FM Ltda., atendeu aos requisitos da legislação Estiveram presentes os Senhores Deputados:
específica e obteve a maior pontuação do valor pon- Nárcio Rodrigues, Presidente; João Castelo,
derado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornan- Vice-presidente; Aírton Cascavel, Alberto Goldman,
do-se a vencedora da concorrência para exploração Alexandre Santos, Arolde de Oliveira, Augusto Fran-
do serviço de radiodifusão sonora em freqüência mo- co, Bispo Wanderval, César Bandeira, Dr. Hélio, Euní-
dulada. cio Oliveira, Gilberto Kassab, Haroldo Bezerra, Her-
mes Parcianello, Iris Simões, João Caldas, Jorge Bit-
A análise deste processo deve basear-se no Ato
tar, Jorge Pinheiro, Jorge Tadeu Mudalen, José Ro-
Normativo n° 1, de 1999, desta Comissão. Verificada cha, Júlio Semeghini, Luiz Moreira, Luiz Piauhylino,
a documentação, constatamos que foram atendidos Luíza Erundina, Magno Malta, Marçal Filho, Marcos
todos os critérios exigidos por este diploma regula- Afonso, Mário Assad Júnior, Pedro Canedo, Pedro
mentar. Irujo, Ricardo Izar, Santos Filho, Saulo Coelho, Valde-
O ato de outorga obedece aos princípios de ci Paiva, Vic Pires Franco, Walter Pinheiro, Ana Corso,
constitucionalidade, especialmente no que se refere Eni Voltolini, Fernando Ferro, Francistônio Pinto, Jo-
aos arts. 220 e 223 da Constituição Federal, e atende sué Bengtson, Marcelo Barbieri, Marcus Vicente, Ne-
às formalidades legais, motivos pelos quais somos uton Lima, Olímpio Pires, Pinheiro Landim, Raimundo
pela homologação do ato do Poder Executivo, na for- Santos, Salvador Zimbaldi e Wagner Rossi.
15312 Quinta-lCira lI mARIO IH CAM.\RA DOS IWPlJL\J)OS Abril ti.: 20lJ2
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. - ereto de 14 de agosto de 2001, que, "Renova conces-
Deputado Nárcio Rodrigues, Presidente. são das entidades que menciona, para explorar servi-
ços de radiodifusão, e dá outras providências". As en-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
tidades mencionadas são as seguintes:
N° 1.633, DE 2002
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, 1 - Fundação Evangelli Nuntiandi, originaria-
Comunicação e Informática) mente Rádio Alvorada de Parintins Ltda., a partir de
TVR N° 1.068/2001 16 de julho de 1995, na cidade de Parintins - AM
(onda média);
MENSAGEM N° 862/2001
2 - Rádio Barra do Mendes Ltda., a partir de 30
Aprova o ato que renova a
de abril de 1996, na cidade de Barra do Mendes - BA
concessão outorgada à Rádio Princesa
(onda média):
do Oeste Ltda., para explorar serviço de
3 - Radiosul Emissoras Integradas Ltda., a par-
radiodifusão sonora em onda média, na
tir de 27 de fevereiro de 1996, na cidade de Campo
cidade de Xanxerê, Estado de Santa
Grande - MS (onda média);
Catarina.
(À Comissão de Constituição e Justiça 4 - Empresa de Radiodifusão Sete Cidades de
e de Redação.) Piracuruca Ltda., a partir de 17 de dezembro de 1995,
na cidade de Piracuruca - PI (onda média);
O Congresso Nacional decreta:
5 - Alagamar Rádio Sociedade Ltda., a partir de
Art. 1° É aprovado o ato constante do decreto de
10 de abril de 1996, na cidade de Macau - RN (onda
14 de agosto de 2001, que renova, a partir de 19 de
média);
fevereiro de 1995, a concessão outorgada à Rádio
Princesa do Oeste Uda., para explorar, pelo prazo de 6 - Sociedade Rádio Difusora de Rancharia
dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de
diodifusão sonora em onda média, na cidade de Xan- Rancharia - SP (onda média);
xerê, Estado de Santa Catarina. 7 - Rádio Araranguá Ltda., a partir de 1° de
Art. 2 0 Este decreto legislativo entra em vigor na maio de 1994, na cidade de Araranguá - SC (onda
data de sua publicação. média);
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. - 8 - Rádio Globo Catarinense Ltda., originaria-
Deputado Nárcio Rodrigues, Presidente. mente Sociedade Rádio Difusora Vale do Itajaí Ltda.,
a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Blume-
TVR W 1.068, DE 2001 nau - SC (onda média);
(Do Poder Executivo) 9 - Rádio Nereu Ramos Ltda., originariamente
MENSAGEM N° 862/01 Rádio Estadual Ltda., a partir de 10, de maio de 1994,
Submete à apreciação do na cidade de Blumenau - SC (onda média);
Congresso Nacional o ato constante do 10 - Sociedade Rádio Araguaia de Brusque
decreto de 14 de agosto de 2001, que Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de
renova concessão à Rádio Princesa do Brusque - SC (onda média);
Oeste Ltda., a partir de 19 de fevereiro de 11 - Diário da Manhã Ltda., a partir de 1° de
1995, para explorar, pelo prazo de dez maio de 1994, na cidade de Florianópolis - SC (onda
anos, sem direito de exclusividade, média);
serviço de radiodifusão sonora em onda
12 - Rádio Canoinhas Ltda., a partir de 18 de fe-
média, na cidade de Xanxerê, Estado de
vereiro de 1985, na cidade de Florianópolis - SC
Santa Catarina.
(onda média);
(Ás Comissões de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática; e de Constituição 13 - Rádio Difusora Itajaí Ltda., a partir de 1° de
e Justiça e de Redação (art. 54)) maio de 1994, na cidade de Itajaí - SC (onda média);
Senhores Membros do Congresso Nacional, 14 - Rádio Sociedade Catarinense Ltda., a par-
Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado tir de 1° de maio de 1994, na cidade de Joaçaba - SC
com o § 30 do art. 223, da Constituição Federal, sub- (onda média);
meto à apreciação de Vossas Excelências, acompa- 15 - Rádio Princesa Ltda., a partir de 20 de
nhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro agosto de 1994, na cidade de Lajes - SC (onda mé-
de Estado das Comunicações, o ato constante do de- dia);
,\bnl de 2002 DIARIO )H CAM.\RA DOS IWPlJL\lJOS Quinta-temI I I t5313
16 - Rádio Clube de São João Batista Ltda., a • Alagamar Rádio Sociedade Ltda., concessi-
partir de 1° de maio de 1994, na cidade de São João onária de serviço de radiodifusão sonora em
Batista - SC (onda média); onda média, na cidade de Macau, Estado do
17 - Rádio Jornal A Verdade Ltda., a partir de 1° Rio Grande do Norte (Processo na
de maio de 1994, na cidade de São José - SC (onda 53780.000210/95;
média); • Sociedade Rádio Difusora De Rancharia
18 - JK Santa Catarina Empresa de Comunica- Ltda., concessionária de serviço de radiodi-
ções Ltda, , originariamente Rádio Canoinhas Ltda, , a fusão sonora em onda média, na cidade de
partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Tubarão - Rancharia, Estado de São Paulo (Processo
SC onda média): na 50830.000312/94);
19 - Rádio Princesa do Oeste Ltda., a partir de • Rádio Araranguá Ltda., concessionária de
19 de fevereiro de 1995, na cidade de Xanxerê - SC serviço de radiodifusão sonora em onda mé-
(onda média); dia, na cidade de Araranguá, Estado de
20 - Televisão Cidade Modelo Ltda., a partir de Santa Catarina (Processo na
30 de setembro de 1995, na cidade de Dourados - 53820.000208/94) ;
MS (sons e imagens); e • Rádio Globo Catarinense Ltda., concessio-
21 - Firenze Comunicação e Produção Ltda., nária de serviço de radiodifusão sonora em
originariamente IV Barriga Verde Ltda., a partir de 6 onda média, na cidade de Blumenau, Estado
de junho de 1994, na cidade Florianópolis - SC (sons de Santa Catarina (Processo na
e imagens). 50820.000057/94);
Brasília, 21 de agosto de 2001. - Fernando • Rádio Nereu Ramos Ltda., concessionária
Henrique Cardoso. de serviço de radiodifusão sonora em onda
média, na cidade de Blumenau, Estado de
MC na 325 EM Santa Catarina (Processo na
Brasília, 25 de junho de 2001 53820.000241/94);
• Sociedade Rádio Araguaia de Brusque
Excefentíssimo Senhor Presidente da República, Ltda., concessionária serviço de radiodifu-
Submeto a consideração de Vossa Excelência o são sonora em onda média, na cidade de
incluso projeto de decreto que trata da renovação de Brusque, Estado de Santa Catarina (Proces-
concessões, autorizadas às entidades abaixo so na 53820.000212/94);
relacionadas, para explorar serviço de radiodifusão, • Diário da Manhã Ltda., concessionária de
nas localidades e Unidades da Federação indicadas: serviço de radiodifusão sonora em onda média,
• Fundação Evangelli Nuntiandi, concessio- na cidade de Florianópolis, Estado de Santa
nária de serviço de radiodifusão sonora em Catarina (Processo na 53820.000191/94);
onda média, na cidade de Parintins, Estado • Rádio Canoinhas Ltda., concessionária de
do Amazonas (Processo na
serviço de radiodifusão sonora em onda mé-
53630.000063195); dia, na cidade de Florianópolis, Estado de
• Rádio Barra do Mendes Ltda., concessioná- Santa Catarina (Processo na
ria de serviço de radiodifusão sonora em 53820.000951/94);
onda média, na cidade de Barra do Mendes, • Rádio Difusora Itajaí Ltda., concessionária
Estado da Bahia (Processo na de serviço de radiodifusão sonora em onda
53640.000882/95); média, na cidade de Itajaí, Estado de Santa
Radiosul Emissoras Integradas Ltda .. con- Catarina (Processo na 53820.000235/94);
cessionária de serviço de radiodifusão sono- • Rádio Sociedade Catarinense Ltda., conces-
ra em onda média, na cidade de Campo sionária de serviço de radiodifusão sonora
Grande, Estado de Mato Grosso do Sul em onda média, na cidade de Joaçaba,
(Processo na 53700.001495/95); Estado de Santa Catarina (Processo na
• Empresa de Radiodifusão Sete Cidades de 50820.000060/94) ;
Piracuruca Ltda., concessionária de serviço • Rádio Princesa Ltda., concessionária de
de radiodifusão sonora em onda média, na serviço de radiodifusão sonora em onda mé-
cidade de Piracuruca, Estado do Piauí (Pro- dia, na cidade de Lages, Estado de Santa
cesso na 53760.000239/95): Catarina (Processo na 53820.000454/94);
I <;314 Quil\la-l~ira lI mARIO DA ('AMARA DOS DEPUI ADOS .\bríl de 2002
•Rádio Clube de São João Batista Ltda., O Presidente da República, no uso das atribui-
concessionária de serviço de radiodifusão ções que lhe conferem os arts. 84 inciso IV, e 223, ca-
sonora em onda média, na cidade de São put, da Constituição, 33, § 3°, da Lei n° 4.117, de 27
João Batista, Estado de Santa Catarina de agosto de 1962, e 6° da Lei n° 5.785, de 22 de ju-
(Processo n° 53820.000358/94); nho de 1972, e tendo em vista o disposto no art. 6°, in-
• Rádio Jornal A Verdade Ltda., concessioná- ciso I, do Decreto n° 88.066, de 26 de janeiro de 1983,
ria de serviço de radiodifusão sonora em decreta:
onda média, na cidade de São José, Estado Art. 1° Fica renovada a concessão das entida-
de Santa Catarina (Processo n° des abaixo mencionadas, para explorar, sem direito
53820.000233/94); de exclusividade, pelo prazo de dez anos, serviço de
• JK Santa Catarina Empresa de Comunica- radiodifusão sonora em onda média:
ções Ltda., concessionária de serviço de ra - I - Fundação Evangelli Nuntiandi, a partir de 16
diodifusão sonora em onda média, na cidade de julho de 1995, na cidade de Parintins, Estado do
de Tubarão, Estado de Santa Catarina (Pro- Amazonas, outorgada originariamente à Rádio Alvo-
cesso nO 53820.000219/94); rada de Parintins Ltda., conforme Decreto n° 55.931,
• Rádio Princesa do Oeste Ltda., concessio- de 19 de abril de 1965, renovada pelo Decreto nO
nária de serviço de radiodifusão sonora em 91.437, de 15 de julho de 1985, e transferida pelo De-
onda média, na cidade de Xanxerê, Estado creto de 15 de julho de 1996, para a concessionária
de Santa Catarina (Processo n° de que trata este inciso (Processo nO
53820.000919/94); 53630.000063/95);
• Televisão Cidade Modelo Ltda., concessio- II - Rádio Barra do Mendes Ltda., a partir de 30
nária de serviço de radiodifusão de sons e de abril de 1996, na cidade de Barra do Mendes,
imagens (televisão), na cidade de Dourados, Estado da Bahia, outorgada pelo Decreto n° 92.485,
Estado de Mato Grosso do Sul (Processo n° de 21 de março de 1986 (processo n°
53700.000336/95); 53640.000882/95);
• Firenze Comunicação E Produção Ltda., 111 - Radiosul Emissoras Integradas Ltda., a
concessionária de serviço de radiodifusão partir de 27 de fevereiro de 1996, na cidade de Cam-
de sons e imagens (televisão), na cidade de po Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, outorgada
Florianópolis, Estado de Santa Catarina pelo Decreto n° 92.235, de 27 de janeiro de 1986
(Processo nO 53820.000230/94). (Processo nO 53700.001495/95);
2. Observo que a renovação do prazo de vigência IV _ Empresa de Radiodifusão Sete Cidades de
das outorgas para explorar serviços de radiodifusão é Piracuruca Ltda., a partir de 17 de dezembro de 1995,
regida pelas disposições contidas na Lei n° 5.785, de na cidade de Piracuruca, Estado do Piauí, outorgada
23 de junho de 1972, e no Decreto n° 88.066, de 26 de
janeiro de 1983, que a regulamentou. pelo Decreto n° 91.865, de 1° de novembro de 1985
3. Cumpre ressaltar que os pedidos foram (Processo nO 53760.000239/95);
analisados pelos órgãos técnicos deste Ministério V - Alagamar Rádio Sociedade Ltda., a partir
considerados de acordo com os dispositivos legais de 10 de abril de 1996, na cidade de Macau, Estado
aplicáveis, demonstrando possuir as entidades do Rio Grande do Norte, outorgada pelo Decreto n°
qualificações necessárias à renovação da concessão. 92.412, de 20 de fevereiro de 1986 (Processo n°
4. Nessa conformidade, e em observância ao 53780.000210/95);
que dispõem a Lei nO 5.785, de 1972, e seu VI _ Sociedade Rádio Difusora de Rancharia
Regulamento, Decreto n° 88.066, de 1983, submeto o Uda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de
~:~~~~c~~~:r~~~~~;~~r~~ã~~~~~S:~~~~~I:: Rancharia, Estado de São Paulo, outorgada pela Por-
Nacional, em cumprimento ao § 3° do art. 223 da taria MVOP n° 1.064, de 9 de dezembro de 1948, re-
Constituição. novada pela Portaria nO 252, de 9 de outubro de 1985,
Respeitosamente, Pimenta da Veiga, e autorizada a passar à condição de concessionária
Ministro de Estado das Comunicações. em virtude de aumento de potência de sua estação
transmissora, conforme Exposição de Motivos n° 112,
DECRETO DE 14 DE AGOSTO DE 2001 de 15 de setembro de 1994, do Ministério das Comu-
Renova concessão das entidades nicações (Processo n° 0830.000312/94);
que menciona, para explorar serviços de VII - Rádio Araranguá Ltda., a partir de 1° de
radiodifusão, e dá outras providências. maio de 1994, na cidade Araranguá, Estado de Santa
.\bril de 2002 D!.\RIOlH('.\MAR,\I)OSDEPIJT.\I)OS ()lIll1ta-leira 11 1:'11:'
Catarina, outorgada pela Portaria n° 142, de 11 de fe- da pelo Decreto n° 89.409, de 29 de fevereiro de 1984
vereiro de 1948, renovada pelo Decreto n° 89.591, de (Processo n° 50820.000060/94);
27 de abril de 1984 (Processo n° 53320.000208/94); XV - Rádio Princesa Ltda., a partir de 20 de
VIII - Rádio Globo Catarinense Ltda., a partir de agosto de 1994, na cidade de Lages, Estado de Santa
1° de maio de 1994, na cidade de Blumenau, Estado Catarina, outorgada pelo Decreto n° 54.063, de 30 de
de Santa Catarina, outorgada originariamente à Soci- julho de 1964, e renovada pelo Decreto n° 91.561, de
edade Rádio Difusora Vale do Itajaí Ltda., pela Porta- 23 de agosto de 1985 (processo n°
ria MVOP n° 393, de 3 de maio de 1957, transferida 53820.000454/94);
para a Empresa Rádio Difusora Cidade Jardim Ltda., XVI - Rádio Clube de São João Batista Ltda., a
pela Portaria MC n° 62, de 23 de abril de 1981, reno- partir de 1° de maio de 1994, na cidade de São João
vada pelo Decreto nO 89.591, de 27 de abril de 1984, e Batista, Estado de Santa Catarina, outorgada pela
transferida para a entidade de que trata este inciso, Portaria MJNI n° 341-B, de 28 de novembro de 1961,
pelo Decreto de 6 de outubro de 1997 (Processo n° renovada pelo Decreto n° 39.627, de 8 de maio de
50820.000057/94); 1984 (Processo n° 53820.000358/94);
IX - Rádio Nereu Ramos Ltda., a partir de 1° de XVII - Rádio Jornal A Verdade Ltda., a partir de
maio de 1994, na cidade de Blumenau, Estado de 1° de maio de 1994, na cidade São José, Estado de
Santa Catarina, outorgada originariamente à Rádio Santa Catarina, outorgada pela Portaria MVOP n°
Estadual Ltda., conforme Portaria MVOP n° 226, de 887, de 23 de novembro 1957, e renovada pelo De-
25 de março de 1958, transferida pela Portaria n° ereto n° 90.099, de 23 de agosto de 1984 (Processo
1.282, de 5 de dezembro de 1978, para a concessio- n° 53820.000233/94);
nária de que trata este inciso, e renovada pelo Decre- XVIII - JK Santa Catarina Empresa de Comuni-
to n° 91.012, de 27 de fevereiro de 1985 (processo n° cações Ltda., a partir 1° de maio de 1994, na cidade
53320.00024194); de Tubarão, Estado de Santa Catarina, outorgada ori-
X - Sociedade Rádio Araguaia de Brusque ginariamente à Rádio Canoinhas Ltda., conforme
Ltda., a partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Portaria MVOP n0452-C, de 22 de junho de 1961,
Brusque, Estado de Santa Catarina, outorgada pela transferida pela Portaria MC n° 225, de 31 de outubro
Portaria MVOP n° 177, de 19 de fevereiro de 1948, e de 1984, para a concessionária de que trata este inci-
renovada pelo Decreto n° 89.591, de 27 de abril de so, e renovada pelo Decreto n° 91.571, de 23 de
1984 (Processo n° 53320.000212/94); agosto de 1985 (Processo n° 53820.000219/94);
XI - Diário da Manhã Ltda., a partir de 1° de XIX -Rádio Princesa do Oeste Ltda., a partir de
19 de fevereiro de 1995, na cidade de Xanxerê, Esta-
maio de 1994, na cidade de Florianópolis, Estado de
Santa Catarina, outorgada pela Portaria MVOP n0 do de Santa Catarina, outorgada pelo Decreto n°
663, de 21 de julho de 1954, e renovada pelo Decreto 55.093, de 1° de dezembro de 1964, e renovada pelo
n0 39.409, de 29 de fevereiro de 1984 (Processo nO Decreto n° 90.768, de 28 de dezembro de 1984 (Pro-
53820.000191/94); cesso n° 53820.000919/94).
Art. 2° Fica renovada a concessão das entida-
XII - Rádio Canoinhas Ltda., a partir de 18 de des abaixo mencionadas, para explorar sem direito
fevereiro de 1985, na cidade de Florianópolis, Estado de exclusividade, pelo prazo de quinze anos, serviço
de Santa Catarina, outorgada meio Decreto n° de radiodifusão de sons e imagens (televisão):
55.094, de 1° de dezembro de 1964, e renovada pelo 1_ Televisão Cidade Modelo Ltda., a partir de 30
~:~;~t~on;398~~~0~~e5~~9~~; dezembro de 1984 (Pro- de setembro de 1995, na cidade de Dourados, Estado
de Mato Grosso do Sul, outorgada pelo Decreto n°
XI/I - Rádio Difusora Itajaí Ltda., a partir de 1° 85.063, de 25 de agosto de 1980 (Processo n°
de maio de 1994, na cidade de Itajaí, Estado de Santa 53700.000336/95);
Catarina, outorgada pela Portaria MVOP n° 770, de 1/ - Firenze Comunicação e Produção Ltda., a
21 de setembro de 1945, e renovada pelo Decreto n° partir de 6 de junho de 1994, na cidade de Florianópo-
89.426, de 8 de março de 1984 (Processo n° lis, Estado de Santa Catarina, outorgada originaria-
53820.000235/94); mente à TV Barriga Verde Ltda., pelo Decreto n°
XIV - Rádio Sociedade Catarinense Ltda., a 83.310, de 4 de abril de 1979, autorizada a mudar sua
partir de 1° de maio de 1994, na cidade de Joaçaba, denominação social para a atual, conforme Portaria
Estado de Santa Catarina, outorgada pela Portaria n° 37, de 8 de julho de 1994 (Processo n°
MVOP nO 945, de 13 de novembro de 1945, e renova- 53820.000230/94).
1-'\316 Quinta-leira J I I)[/\RIO IH CAMARA DOS 1)l!I'!JL\I)OS .\bril de 2002
Art. 3° A exploração do serviço de radiodifusão, " - Voto do Relator
cujas concessões são renovadas por este decreto, re-
O processo de renovação de outorga requerida
ger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunica-
pela Rádio Princesa do Oeste Ltda., executante de
ções, leis subseqüentes e seus regulamentos.
serviço de radiodifusão sonora em onda média, en-
Art. 4° A renovação da concessão somente pro- contra-se de acordo com a prática legal e documental
duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso atinente ao processo renovatório e os documentos
Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constitui- juntados aos autos indicam a regularidade na execu-
ção. ção dos serviços de radiodifusão.
Art. 5° Este decreto entra em vigor na data de A análise deste processo deve basear-se no Ato
sua publicação. Normativo n° 1, de 1999, desta Comissão. Verificada
Brasília, 14 de agosto de 2001; 180° da Inde- a documentação, constatamos que foram atendidos
pendência e 113° da República. - Fernando Henri- todos os critérios exigidos por este diploma regula-
que Cardoso. mentar.
Aviso n° 948 - C. Civil O ato de renovação de outorga obedece aos
princípios de constitucionalidade, especialmente no
Em 5 de agosto de 2001
que se refere aos arts. 220 a 223 da Constituição Fe-
A Sua Excelência o Senhor deral, e atende às formalidades legais, motivos pelos
Deputado Severino Cavalcanti quais somos pela homologação do ato do Poder Exe-
Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados cutivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que
Brasília - DF ora apresentamos.
Senhor Primeiro-Secretário, Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001. -
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Deputado José Rocha, Relator.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República na
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
qual submete à apreciação do Congresso Nacional o
N° 1.633, DE 2001
ato constante do Decreto de 14 de agosto de 2001 ,
que "Renova concessão das entidades que mencio- Aprova o ato que renova a conces-
na, para explorar serviços de radiodifusão, e dá ou- são outorgada à Rádio Princesa do Oeste
tras providências:' ltda., para explorar serviço de radiodifu-
Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da são sonora em onda média, na cidade de
Casa Civil da Presidência da República. Xanxerê, Estado de Santa Catarina.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, O Congresso Nacional decreta:


COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Art. 1° É aprovado o ato constante do Decreto
de 14 de agosto de 2001, que renova, a partir de 19
I - Relatório de fevereiro de 1995, a concessão outorgada à Rádio
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com- Princesa do Oeste Ltda. para explorar, pelo prazo de
binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede- dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-
ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República diodifusão sonora em onda média, na cidade de Xan-
submete à apreciação do Congresso Nacional o ato xerê, Estado de Santa Catarina.
que renova a concessão outorgada à Rádio Princesa Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
do Oeste Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, data de sua publicação.
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001. -
sonora em onda média. Deputado José Rocha, Relator.
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati- '" - Parecer da Comissão
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so- A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
mente produzirá efeitos após à deliberação do Con- cação e Informática, em reunião ordinária realizada
gresso Nacional. hoje aprovou, contra os votos dos Deputados Walter
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec- Pinheiro, Fernando Ferro e Jorge Bittar, o parecer fa-
tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa- vorável do Relator, Deputado José Rocha, à lVR nO
me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h, 1.068/01, nos termos do Projeto de Decreto Legislati-
do art. 32 do Regimento Interno. vo que apresenta.
Alml de 2002 DL\RIO D.\ ( 'AMARA DOS DEPUrADOS Quinta-feira I J 15317
Estiveram presentes os Senhores Deputados: ga permissão à Studio G Comunicação e
Nárcio Rodrigues, Presidente; João Castelo, Marketing Ltda., para explorar, pelo pra-
Vice-Presidente; Airton Cascavel, Alberto Goldman, zo de dez anos, sem direito de exclusivi-
Alexandre Santos, Arolde de Oliveira, Augusto dade, serviço de radiodifusão sonora em
Franco, Bispo Wanderval, César Bandeira, Dr. Hélio, freqüência modulada, na cidade de Jatai,
Eunício Oliveira, Gilberto Kassab, Haroldo Bezerra, Estado de Goiás.
Hermes Parcianello, íris Simões, João Caldas, Jorge (Às Comissões de Ciência e Tecnolo-
Bittar, Jorge Pinheiro, Jorge Tadeu Mudalen, José gia, Comunicação e Informática; e de Cons-
Rocha, Júlio Semeghini, Luiz Moreira, Luiz tituição e Justiça e de Redação (Art. 54))
Piauhylino, Luíza Erundina, Magno Malta, Marçal S h M b d C N' I
'lh M A M" A d J" P d en ores em ros o ongresso aCiona,
FI o, arcos fonso, ano ssa unlor, e ro N d ' XII
. . . 9"
os termos o artigo 4 ,inCISO ,com Inad o
b'
Canedo, Ped ro IruJo, Ricardo Izar, Santos Filho, § 30 d rt' 223 d C .. - F d I
Sau/b Coelho Valdeci Paiva Vic Pires Franco com o o algo , a onstltUlçao e era,
. .' ,. . . 'submeto à apreciação de Vossas Excelências, acom-
Walter Pinheiro, Ana Corso, Em Voltohm, Fernando h d dE' - d M' d S h M'
. ~ . P' . B M pan a as e xposlçoes e OtlVOS o en or 1-
Ferro, FranclstonlO Into, Josue engtson, arcelo . t d E d d C . - . -
· . M V' t N t L' OI" nls ro e sta o as omumcaçoes, permlssoes
Barb len, arcus Icen e, eu on Ima, Implo . .
·
PIres, P' h' L d' R' d S t S I d para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de
In elro an Im, almun o an os, a va or I "d d . d d' d'f -
ZI'mbald'l e Wag R s . exc USIVI a e, serviços e ra 10 I usao sonora em
ner o SI. f .. , . d I d f .
. - 13 d d 2002 requencla mo u a a, con orme os seguintes atos e
Sa Ia da Comlssao, e março e . - t'd d
· . R d .
Oeputad o Narclo P'd en I a es:
o ngues, resl ente. 1 P . ° d . Ih
- ortana n 360, e 5 de JU o de 2001 - Stu-
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO dio G Comunicação e Marketing Ltda., na cidade de
N° 1.634, DE 2002 Jataí - GO.;
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, 2 - Portaria na 361, de 5 de julho de 2001 - Stu-
Comunicação e Informática) dio G Comunicação e Marketing Ltda., na cidade de
TVR N° 1.113/2001 Jaraguá - GO.;
MENSAGEM N° 993/2001 3 - Portaria na 362, de 5 de julho de 2001 - Rá-
Aprova o ato que outorga permis- dio Pontal do Sudoeste Goiano FM. Ltda., na cidade
são à Studio G Comunicação e Marketing de Acreúna - GO.;
Ltda., para explorar serviço de radiodifu- 4 - Portaria na 364, de 5 de julho de 2001 - Rá-
são sonora em freqüência modulada, na dio JK. FM. Ltda., na cidade de Taguatinga - DF.;
cidade de Jataí, Estado de Goiás. 5 - Portaria na 365, de 5 de julho de 2001 - Sis-
(À Comissão de Constituição e Justiça tema Lageado de Comunicação Ltda., na cidade de
e de Redação.) Goiânia-GO. ;
O Congresso Nacional decreta: 6 - Portaria na 370, de 5 de julho de 2001 - Rá-
Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria na dio Serrana FM. Ltda., na cidade de Dias D'Ávila -
360, de 5 de julho de 2001, que outorga permissão à BA.;
Studio G Comunicação e Marketing Ltda., para explo- 7 - Portaria na 422, de 7 de agosto de 2001 -
rar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi- Sistema Interativo de Comunicação Ltda., na cidade
dade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência de Araranguá - SC.;
modulada, na cidade de Jataí, Estado de Goiás. 8 - Portaria na 428, de 7 de agosto de 2001 -
Art. 2° Este decreto legislativo, entra em vigor na Sociedade Econômica de Comunicação Ltda., na ci-
data de sua publicação. dade de Blumenau - SC.;
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. - De- 9 - Portaria na 430, de 7 de agosto de 2001 -
putado Narcio Rodrigues, Presidente. SM. Comunicações Ltda., na cidade de Pedro Caná-
rio - ES.;
TVR N° 1.113, DE 2001 10 - Portaria na 431, de 7 de agosto de 2001 -
(Do Poder Executivo) SM. Comunicações Ltda., na cidade de Pinheiros-
MENSAGEM N° 993/01 ES.;
Submete à apreciação do Congres- 11 - Portaria na 432, de 7 de agosto de 2001 -
so Nacional o ato constante da Portaria Empresa de Comunicação Internacional Ltda., na ci-
n° 360, de 5 de julho de 2001, que outor- dade de Itajaí - SC.;
1531 S QUlllla-teira 11 DIA RIO DA ('AMARA DOS J)j'l'lJlADOS Abril de 2002
12 - Portaria n° 437, de 7 de agosto de 2001 - nou-se a publicação da Concorrência n°
RB - Rádio e Televisão Ltda., na cidade de Ecoporan- 131/97-SSR/MC., com vistas à implantação de uma
ga - ES.; estação de radiodifusão sonora em freqüência modu-
13 - Portaria n° 438, de 7 de agosto de 2001 - lada, na cidade de Jataí, Estado de Goiás.
Rede Vitória Régia de Rádio Ltda., na cidade de Porto 2. A Comissão Especial de Âmbito Nacional, cri-
Velho - RO.; ada pela Portaria n° 63, de 5 de fevereiro de 1997, al-
14 - Portaria n° 448, de 7 de agosto de 2001 - terada pela Portaria n° 795, de 17 de dezembro de
SM. Comunicações Ltda., na cidade de Anchieta - 1997, depois de analisar a documentação de habilita-
ES.; e ção e as propostas técnica e de preço pela outorga
15 - Portaria n° 450, de 7 de agosto de 2001 - das entidades proponentes, com observância da Lei
CV - Rádio e Televisão Ltda., na cidade de Joinvil- n° 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação es-
le-SC. pecífica de radiodifusão, concluiu que a Studio G Co-
Brasília, 17 de setembro de 2001. - Fernando municação e Marketing Ltda. obteve a maior pontua-
Henrique Cardoso. ção do valor ponderado, nos termos estabelecidos
pelo Edital, tornando-se assim a vencedora da Con-
PORTARIA W 360, DE 5 DE JULHO DE 2001 corrência, conforme ato da mesma Comissão, que
o Ministro de Estado das Comunicações, no homologuei, havendo por bem outorgar a permissão,
uso de suas atribuições, em conformidade com o na forma da portaria inclusa.
art. 32 do Regulamento dos Serviços de 3. Esclareço que, de acordo com o § 3° do art.
Radiodifusão, aprovado pelo Decreto n° 52.795, de 223 da Constituição, o ato de outorga somente produ-
31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi zirá efeitos legais após deliberação do Congresso Na-
dada pelo Decreto n° 1.720, de 28 de novembro de cional, para onde solicito seja encaminhado o referido
1995, e tendo em vista o que consta do Processo n° ato.
53670.000078/98, Concorrência n° Respeitosamente, Pimenta da Veiga,
131/97-SSR/MC., resolve: Ministro de Estado das Comunicações.
Art. 1° Outorgar permissão à Studio G Aviso n° 1.082 - C. Civil
Comunicação e Marketing Ltda. para explorar, pelo
Em 17 de setembro de 2001
prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão sonora em freqüência A Sua Excelência o Senhor
modulada, na cidade de Jataí, Estado de Goiás. Deputado Severino Cavalcanti
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
Parágrafo único. A permissão ora outorgada
Brasília-DF
reger-se-á pelo Código Brasileiro de
Telecomunicações, leis subseqüentes, Senhor Primeiro Secretário,
regulamentos e obrigações assumidas pela Encaminho a essa Secretaria Mensagem do
outorgada em suas propostas. Excelentíssimo Senhor Presidente da República na
Art. 2° Este ato somente produzirá efeitos qual submete à apreciação do Congresso Nacional
legais após deliberação do Congresso Nacional nos os atos que outorgam permissões para explorar, pelo
termos do artigo 223, § 3°, da Constituição. prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-
viços de radiodifusão sonora em freqüência modula-
Art. 3° O contrato de adesão decorrente desta
da, constantes das Portarias nO 360, 361, 362, 364,
permissão deverá ser assinado dentro de sessenta
dias, a contar da data de publicação da deliberação 365 e 370, de 5 de julho de 2001 ; 422, 428,430, 431,
432,437,438,448 e 450, de 7 agosto de 2001.
de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se
nulo, de pleno direito, o ato de outorga. Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
Art. 4° Esta portaria entra em vigor na data de Casa Civil da Presidência da República.
sua publicação. - Pimenta da Veiga. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
MC 428/EM COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
Brasília, 15 de agosto de 2001 I - Relatório
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-
De conformidade com as atribuições legais e re- binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede-
gulamentares cometidas a este Ministério, determi- ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República
.\brll ti.: 2()()2 DI:\RIO 1),\ ('.\MAR.·\ DOS IWPlJL\[)OS QUlllta-lCira II 151 I l)

submete à consideração do Congresso Nacional, Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°


acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor 360, de 5 de julho de 2001, que outorga permissão à
Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou- Studio G Comunicação e Marketing Ltda., para explo-
torga permissão à Studio G Comunicação e Marke- rar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-
ting Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem dade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão so- modulada, na cidade de Jataí, Estado de Goiás.
nora em freqüência modulada. Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da data de sua publicação.
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati- Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001. -
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so- Deputado José Rocha, Relator.
mente produzirá efeitos após a deliberação do Con-
gresso Nacional. 111 - Parecer da Comissão
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec- A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa- cação e Informática, em reunião ordinária realizada
me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h, hoje aprovou, contra os votos dos Deputados Walter
do art. 32 do Regimento Interno. Pinheiro, Fernando Ferro e Jorge Bittar, o parecer fa-
vorável do Relator, Deputado José Rocha, à TVR n°
11 - Voto do Relator
1.113/01, nos termos do Projeto de Decreto Legislati-
A outorga do Poder Público para a execução de vo que apresenta.
serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto n°
Estiveram presentes os Senhores
52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do
Deputados: Nárcio Rodrigues, Presidente; João
Decreto n° 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No
Castelo, Vice-Presidente; Airton Cascavel,
processo em questão, a Studio G Comunicação e
Alberto Goldman, Alexandre Santos, Arolde de
Marketing Ltda., atendeu aos requisitos da legislação
Oliveira, Augusto Franco, Bispo Wanderval,
específica e obteve a maior pontuação do valor pon-
César Bandeira, Dr. Hélio, Eunício Oliveira,
derado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornan-
Gilberto Kassab, Haroldo Bezerra, Hermes
do-se a vencedora da concorrência para exploração
Parcianello, íris Simões, João Caldas, Jorge
do serviço de radiodifusão sonora em freqüência mo-
Bittar, Jorge Pinheiro, Jorge Tadeu Mudalen,
dulada.
José Rocha, Júlio Semeghini, Luiz Moreira, Luiz
A análise deste processo deve basear-se no Ato Piauhylino, Luíza Erundina, Magno Malta, Marçal
Normativo n° 1, de 1999, desta Comissão. Verificada Filho, Marcos Afonso, Mário Assad Júnior, Pedro
a documentação, constatamos que foram atendidos Canedo, Pedro Irujo, Ricardo Izar, Santos Filho,
todos os critérios exigidos por este diploma regula-
Saulo Coelho, Valdeci Paiva, Vic Pires Franco,
mentar. Walter Pinheiro, Ana Corso, Eni Voltolini,
O ato de outorga obedece aos princípios de Fernando Ferro, Francistônio Pinto, Josué
constitucionalidade, especialmente no que se refere Bengtson, Marcelo Barbieri, Marcus Vicente,
aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e aten- Neuton Lima, Olímpio Pires, Pinheiro Landim,
de às formalidades legais, motivos pelos quais somos Raimundo Santos, Salvador Zimbaldi e Wagner
pela homologação do ato do Poder Executivo, na for- Rossi.
ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre- Sala da Comissão, 13 de março de 2002. -
sentamos.
Deputado Nárcio Rodrigues, Presidente.
Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001. -
Deputado José Rocha, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
N° 1.635, DE 2002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (Da Comissão de Ciência e Tecnololgia,
N° 1.634, DE 2001 Comunicação e Informática)
Aprova o ato que outorga permis- TVR. N° 1.129/2001
são à Studio G Comunicação e Marketing MENSAGEM N° 994/2001
Ltda., para explorar serviço de radiodifu-
Aprova o ato que autoriza a
são sonora em freqüência modulada, na
Associação Cultural Rádio Comunitária
cidade de Jataí, Estado de Goiás.
Pérola FM. de Santo Augusto a executar,
O Congresso Nacional decreta: pelo prazo de três anos, sem direito de
1).120 Quínla-Ieíra II DIA RIO DA ('AMARA DOS DI'I'IJT,\DOS Abril de 2002
exclusividade, serviço de radiodifusão 3 _ Portaria n° 312, de 25 de maio de 2001 -
comunitária na cidade de Santo Augusto, Associação Comunitária de Comunicação e Cultura
Estado do Rio Grande do Sul. de Feira Nova, na cidade de Feira Nova _ PE.;
(À Comissão de Constituição e Justiça
4 ~ Portaria nO 314, de 25 de maio de 2001 -
e de Redação.)
Associação e Movimento Comunitário Rádio Paz
O Congresso Nacional decreta: Serrana FM., na cidade de Lages-SC.;
Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n° 5 ~ Portaria n° 315, de 25 de maio de 2001 -
310, de 25 de maio de 2001, que autoriza a Associa-
Fundação Assistencial Lar da Paz -FALP, na
ção Cultural Rádio Comunitária Pérola FM. de Santo cidade de Dores do indaiá _ MG.;
Augusto a executar, pelo prazo de três anos, sem di-
reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu- 6 _ Portaria n° 317, de 25 de maio de 2001 -
nitária na cidade de Santo Augusto, Estado do Rio Associação Comunitária Bom Retiro da Esperança,
Grande do Sul. na cidade de Angatuba _ SP.;
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na 7 _ Portaria n° 319, de 25 de maio de 2001 -
data de sua publicação. Associação Tapirense de Assistência Social ATAS,
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. _ na cidade de Tapira _ MG.;
Deputado Nárcio Rodrigues, Presidente. 8 _ Portaria n° 375, de 11 de julho de 2001 -
TVR N° 1.129, DE 2001 Fundação Deputado Walfrido Monteiro, na cidade
(Do Poder Executivo) de Icá _ CE.;
MENSAGEM N° 994/01 9 _ Portaria n° 376, de 11 de julho de 2001 -
Submete à apreciação do Associação de Radiodifusão Comunitária Bem
Congresso Nacional o ato constante da Aventurado José de Anchieta, na cidade de
Portaria n° 310, de 25 de maio de 2001, Aracaju _ SE.;
que autoriza a Associação Cultural Rádio 10 _ Portaria n° 377, de 11 de julho de 2001 -
Comunitária Pérola FM. de Santo Associação Cultural Comunitária de Pedreiras, na
Augusto a executar, pelo prazo de três cidade de Pedreiras _ MA.; e
anos, sem direito de exclusividade,
11 _ Portaria n° 378, de 11 de julho de 2001 -
serviço de radiodifusão comunitária na
Associação Comunitária dos Moradores de Santa
cidade de Santo Augusto, Estado do Rio
Bárbara do Tugúrio, na cidade de Santa Bárbara do
Grande do Sul.
Tugúrio _ MG.
(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática; e de Constituição Brasília, 17 de setembro de 2001. - Fernando
e Justiça e de Redação (Art. 54)) Henrique Cardoso.
Senhores Membros do Congresso Nacional, PORTARIA N° 310, DE 25 DE MAIO DE 2001
Nos termos do artigo 49, inciso XII, combi- O Ministro de Estado das Comunicações, no
nado com o § 3° do artigo 223, da Constituição uso de suas atribuições, considerando o disposto nos
Federal, submeto à apreciação de Vossas Exce- artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de
lências, acompanhadas de Exposições de Motivos 1998, e tendo em vista o que consta do Processo
do Senhor Ministro de Estado das Comunica- Administrativo n° 53790001425/98, resolve:
ções, autorizações para executar serviços de ra- Art. 1° Autorizar a Associação Cultural Rádio
diodifusão comunitária, pelo prazo de três anos, Comunitária Pérola FM. de Santo Augusto, com sede
sem direito de exclusividade, conforme os se- na Rua Rio Branco, n° 543, na cidade de Santo Au-
guintes atos e entidades: gusto, Estado do Rio Grande do Sul, a executar servi-
1 _ Portaria n° 305, de 16 de maio de 2001 - ço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de três
Fundação Cultural e Comunitária Luminense - anos, sem direito de exclusividade.
FUNCCOL, na cidade de Paço do Lumiar _ MA.: Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
2 _ Portaria n° 310, de 25 de maio de 2001 - 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Associação Cultural Rádio Comunitária Pérola FM. seus regulamentos e normas complementares.
de Santo Augusto, na cidade de Santo Augusto Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
-RS.; sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
Abril de 2002 DL\RIO DA ('.\.M.\RA DOS DF!'l lL\DOS Quinta-tCira 11 1<;321

gráficas com latitude em 27% 1'21 lOS e longitude em Em 17 de setembro de 2001


53°46160!W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz. A Sua Excelência o Senhor
Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais Deputado Severino Cavalcanti
após deliberação do Congresso Nacional, nos termos Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
do § 3° do art. 223 da Constituição. Brasília-DF
Art. 5° Esta portaria entra em vigor na data de
Senhor Primeiro Secretário,
sua publicação. - Pimenta da Veiga.
Encaminho a essa Secretaria Mensagem do
MC 443 EM Excelentíssimo Senhor Presidente da República na
qual submete à apreciação do Congresso Nacional
Brasília, 16 de agosto de 2001
os atos que autorizam a execução de serviços de ra-
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, diodifusão comunitária, pelo prazo de três anos, sem
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou- direito de exclusividade, constantes das Portarias n°
torga de autorização e respectiva documentação para 305,310,312,314,315,317,319,375,376,377 e
que a entidade denominada Associação Cultural Rá- 378, de 2001.
dio Comunitária Pérola FM de Santo Augusto. com Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
sede na cidade de Santo Augusto. Estado do Rio Casa Civil, da Presidência da República.
Grande do Sul, explore o serviço de radiodifusão co-
munitária, em conformidade com o caput do art. 223, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
da Constituição e a Lei nO 9.612, de 19 de fevereiro de COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA '
1998. I - Relatório
2. A referida entidade requereu ao Ministério
das Comunicações sua inscrição para prestar o servi- De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-
ço, cuja documentação inclui manifestação de apoio binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede-
da comunidade, numa demonstração de receptivida- ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República
de da filosofia de criação desse braço da radiodifu- submete à consideração do Congresso Nacional,
são, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor
sedimentação da cultura geral das localidades postu- Ministro de Estado das Comunicações, o ato que au-
lantes. toriza a Associação Cultural Rádio Comunitária Péro-
la FM de Santo Augusto a executar, pelo prazo de três
3. Como se depreende da importância da inicia-
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-
tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
fusão comunitária.
permitem que as entidades trabalhem em conjunto
com a comunidade, auxiliando não só no processo Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da
educacional, social e cultural mas, também, servem Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati-
de elo à integração de informações benéficas em to- vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so-
dos os segmentos, e a todos esses núcleos populaci- mente produzirá efeitos após a deliberação do Con-
onais. gresso Nacional.
4. Sobre o caso em espécie, determinei análises Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec-
técnica e jurídica da petição apresentada, constatan- tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa-
do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h,
do art. 32 do Regimento Interno.
o que se conclui da documentação de origem, con-
substanciada nos autos do Processo Administrativo 11 - Voto do Relator
n° 53790.001425/98, que ora faço acompanhar, com
a finalidade de subsidiar os trabalhos finais. A autorização do Poder Público para a execução
de serviço de radiodifusão comunitária é regulada
5. Em conformidade com os preceitos constituci-
pela Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No pro-
onais e legais, a outorga de autorização, objeto do
cesso em questão, a Associação Cultural Rádio Co-
presente processo, passará a produzir efeitos legais
munitária Pérola FM de Santo Augusto atendeu aos
somente após deliberação do Congresso Nacional, a
requisitos da legislação específica e recebeu autori-
teor do § 3° do art. 223 da Constituição Federal.
zação para executar serviço de radiodifusão comuni-
Respeitosamente, Pimenta da Veiga, tária.
Ministro de Estado das Comunicações.
A análise deste processo deve basear-se no Ato
Aviso n° 1.083 C. Civil. Normativo nO 1, de 1999, desta Comissão. Verificada
15322 Quinta-feira I I mARIO D:\ CAMARA DOS DEPUTADOS Abril d-: 2002
a documentação, constatamos que foram atendidos Piauhylino, Luíza Erundina, Magno Malta, Marçal
todos os critérios exigidos por este diploma regula- Filho, Marcos Afonso, Mário Assad Júnior, Pedro
mentar. Canedo, Pedro Irujo, Ricardo Izar, Santos Filho,
O ato de outorga obedece aos princípios de Saulo Coelho, Valdeci Paiva, Vic Pires Franco,
constitucionalidade, especialmente no que se refere Walter Pinheiro, Ana Corso, Eni Voltolini, Fernando
aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e aten- Ferro, Francistônio Pinto, Josué Bengtson, Marcelo
de às formalidades legais, motivos pelos quais somos Barbieri, Marcus Vicente, Neuton Lima, Olímpio
pela homologação do ato do Poder Executivo, na for- Pires, Pinheiro Landim, Raimundo Santos, Salvador
ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre- Zimbaldi e Wagner Rossi.
sentamos. Sala da Comissão, 13 de março de 2002. _
Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001. _ Deputado Narcio Rodrigues, Presidente.
Deputado José Rocha, Relator.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.636, DE 2002
N° 1.635, DE 2001 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática)
Aprova o ato que autoriza a Associ- TVR N° 1.139/2001
ação Cultural Rádio Comunitária Pérola MENSAGEM N° 995/2001
FM de Santo Augusto a executar, pelo
prazo de três anos, sem direito de exclu- Aprova o ato que autoriza a
sividade, serviço de radiodifusão comu- Associação Loyola de Radiodifusão
nitária na cidade de Santo Augusto, Esta- Comunitária a executar, pelo prazo de
do do Rio Grande do Sul. três anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão comunitária na
O Congresso Nacional decreta:
cidade de Belo Horizonte, Estado de
Art. 1° E aprovado o ato constante da Portaria n° Minas Gerais.
310, de 25 de maio de 2001, que autoriza a Associa-
(À Comissão de Constituição e Justiça
ção Cultural Rádio Comunitária Pérola FM de Santo e de Redação.)
Augusto a executar, pelo prazo de três anos, sem di-
reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu- O Congresso Nacional decreta:
nitária na cidade de Santo Augusto, Estado do Rio Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°
Grande do Sul. 332, de 25 de junho de 2001 , que autoriza a Associa-
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na ção Loyola de Radiodifusão Comunitária a executar,
data de sua publicação. pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão comunitária na cidade de
Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001. _
Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.
Deputado José Rocha, Relator.
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
111 Parecer da Comissão data de sua publicação.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni- Sala da Comissão, em 13 de março de 2002. __
cação e Informática, em reunião ordinária realizada Deputado Narcio Rodrigues, Presidente.
hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do TVR N° 1.139, DE 2001
Relator, Deputado José Rocha, à TVR n° 1.129/01, (Do Poder Executivo
nos termos Projeto de Decreto Legislativo que apre- MENSAGEM N° 995/01
senta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados: Submete à apreciação do
Narcio Rodrigues, Presidente; João Castelo, Congresso Nacional o ato constante da
Vice-Presidente; Airton Cascavel, Alberto Goldman, Portaria n° 332, de 25 de junho de 2001,
Alexandre Santos, Arolde de Oliveira, Augusto que autoriza a Associação Loyola de
Franco, Bispo Wanderval, César Bandeira, Dr. Hélio, Radiodifusão Comunitária a executar,
Eunício Oliveira, Gilberto Kassab, Haroldo Bezerra, pelo prazo de três anos, sem direito de
Hermes Parcianello, íris Simões, João Caldas, Jorge exclusividade, serviço de radiodifusão
Bittar, Jorge Pinheiro, Jorge Tadeu Mudalen, José comunitária na cidade de Belo Horizonte,
Rocha, Júlio Semeghini, Luiz Moreira, Luiz Estado de Minas Gerais.
Abril de 2002 I>1.\RIO IH ('\M,\RA DOS DFPll lADOS Quinta-feira II I 'Q21

(Às Comissões de Ciência e Tecnologia, radiodifusão comunitária, pelo prazo de três anos,
Comunicação e Informática; e de Constituição sem direito de exclusividade.
e Justiça e de Redação (ART. 54») Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei n°
9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes,
Senhores Membros do Congresso Nacional, seus regulamentos e normas complementares.
Nos termos do artigo 49, inciso XII, combinado Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com o
com o § 3° do artigo 223, da Constituição Federal, sistema irradiante localizado nas coordenadas geo-
submeto à apreciação de Vossas Excelências, acom- gráficas com latitude em 19°56'06"S e longitude me
panhadas de Exposições de Motivos do Senhor Mi- 43°57'10"W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.
nistro de Estado das Comunicações, autorizações Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos legais
para executar serviços de radiodifusão comunitária, após deliberação do Congresso Nacional, nos termos
pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entida-
conforme os seguintes atos e entidades: de iniciar a execução do serviço no prazo de seis me-
1 - Portaria n° 332, de 25 de junho de 2001 - ses a contar da data de publicação do respectivo De-
Associação Loyola de Radiodifusão Comunitária, na creto Legislativo.
cidade de Belo Horizonte - MG; Art. 5° Esta portaria entra em vigor na data de
2 - Portaria n° 334, de 25 de junho de 2001 - sua publicação. - Pimenta da Veiga.
Centro Social e Comunitário dos Moradores de
MC 00453 EM
Pastos Bons, na cidade de Pastos Bons - MA;
Brasília, 16 de agosto de 2001
3 - Portaria n° 335, de 25 de junho de 2001 -
Sociedade Educadora Patuense, na cidade de Patú - Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
RN; Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
4 - Portaria n° 336, de 25 de junho de 2001 - torga de autorização e respectiva documentação para
Associação Comunitária de Radiodifusão Cultural que a entidade denominada Associação Loyola de
Educativa e Artística de Rio Manso, na cidade de Rio Radiodifusão Comunitária, com sede na cidade de
Manso- MG; Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, explore o
5 - Portaria nO 337, de 25 de junho de 2001 - serviço de radiodifusão comunitária, em conformida-
Associação dos Moradores do Bairro do Pombalzinho de com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei n°
(ASMOP), na cidade de Coremas - PB; 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.
6 - Portaria n° 338, de 25 de junho de 2001 - 2. A referida entidade requereu ao Ministério
Associação Movimento Comunitário Com Rádio das Comunicações sua inscrição para prestar o servi-
ço, cuja documentação inclui manifestação de apoio
Local Alternativa FM, na cidade de Sumé-PB;
da comunidade, numa demonstração de receptivida-
7 - Portaria n° 341, de 28 de junho de 2001 -
de da filosofia de criação desse braço da radiodifu-
Associação e Movimento Comunitário Rádio
são, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a
Libermann FM, na cidade de Goiabeira _ MG; e
sedimentação da cultura geral das localidades postu-
8 - Portaria n° 342, de 28 de junho de 2001 - lantes.
Sociedade Sol e Vida - Lago Sul, na cidade de
3. Como se depreende da importância da inicia-
Brasília DF. tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações
Brasília, 17 de setembro de 2001. - Fernando permitem que as entidades trabalhem em conjunto
Henrique Cardoso. com a comunidade, auxiliando não só no processo
PORTARIA N° 332, DE 25 DE JUNHO DE 2001 educacional, social e cultural mas, também, servem
de elo à integração de informações benéficas em to-
O Ministro de Estado das Comunicações, no dos os segmentos, e a todos esses núcleos populaci-
uso de suas atribuições, considerando o disposto nos onais.
artigos 10 e 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de 4. Sobre o caso em espécie, determinei análises
1998, e tendo em vista o que consta do Processo técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-
Administrativo n° 53710.000648/99, resolve: do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito,
Art. 1° Autorizar a Associação Loyola de Radio- o que se conclui da documentação de origem, con-
difusão Comunitária, com sede na Rua Josefá Belo, substanciada nos autos do Processo Administrativo
n° 374, Bairro Cidade Jardim, na cidade de Belo Hori- nO 5371 0.000648/99, que ora faço acompanhar, com
zonte, Estado de Minas Gerais, a executar serviço de a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.
1<;324 Quinla-tlma 11 DIA. RIO DA ('AMARA DOS IWPlJTADOS Abril de 2002

5. Em conformidade com os preceitos constituci- pela Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No pro-
onais e legais, a outorga de autorização, objeto do cesso em questão, a Associação Loyola de Radiodifu-
presente processo, passará a produzir efeitos legais são Comunitária atendeu aos requisitos da legislação
somente após deliberação do Congresso Nacional, a específica e recebeu autorização para executar servi-
teor do § 3° do art. 223, da Constituição Federal. ço de radiodifusão comunitária.
Respeitosamente, Pimenta da Veiga, A análise deste processo deve basear-se no Ato
Ministro de Estado das Comunicações. Normativo n° 1 de 1999, desta Comissão. Verificada a
Aviso nO 1.084 _ C. Civil. documentação, constatamos que foram atendidos to-
dos os critérios exigidos por este diploma regulamen-
Em 17 de setembro de 2001 tar.
A Sua Excelência o Senhor O ato de outorga obedece aos princípios de
Deputado Severino Cavalcanti constitucionalidade, especialmente no que se refere
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e aten-
Brasília-DF de às formalidades legais, motivos pelos quais somos
pela homologação do ato do Poder Executivo, na for-
Senhor Primeiro-Secretário,
ma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apre-
Encaminho a essa Secretaria mensagem do sentamos.
Excelentíssimo senhor Presidente da República na
Sala da Comissão, 6 de janeiro de 2001. -
qual submete à apreciação do Congresso Nacional
Deputada Ana Corso, Relatora.
os atos que autorizam a execução de serviços de ra-
diodifusão comunitária, pelo prazo de três anos, sem PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
direito de exclusividade, constantes das Portarias n° N° 1.636,DE 2001
332,334,335,336,337,338,341 e 342, de 2001.
Aprova o ato que autoriza a Associ-
Atenciosamente, - Pedro Parente Chefe da
ação Loyola de Radiodifusão Comunitá-
Casa Civil da Presidência da República.
ria a executar, pelo prazo de três anos,
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, sem direito de exclusividade, serviço de
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA radiodifusão comunitária na cidade de
Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.
I - Relatório
O Congresso Nacional decreta:
De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-
binado com o § 1° do art. 223, da Constituição Fede- Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria
ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República n° 332, de 25 de junho de 2001, que autoriza a
Associação Loyola de Radiodifusão Comunitária a
submete à consideração do Congresso Nacional,
acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor executar, pelo prazo de três anos, sem direito de
Ministro de Estado das Comunicações, o ato que au- exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária
toriza a Associação Loyola de Radiodifusão Comuni- na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas
tária a executar, pelo prazo de três anos, sem direito Gerais.
de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitá- Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na
na. data de sua publicação.
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da Sala da Comissão, 6 de dezembro de 2001. -
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislati- Deputada Ana Corso, Relatora.
vo para a devida apreciação, uma vez que o ato so- m- Parecer da Comissão
mente produzirá efeitos após a deliberação do Con-
gresso Nacional. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspec- e Infonnática, em reunião ordinária realizada hoje,
aprovou unanimemente o parecer favorável da Relatora,
tos técnicos e formais da matéria submetida ao exa-
me desta Comissão, nos termos do inciso 11, alínea h, Deputada Ana Corso, à TVR n° 1.139/01, nos termos do
do art. 32 do Regimento Interno. Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
11 - Voto do Relator Narcio Rodrigues, Presidente; João Castelo,
A autorização do Poder Público para a execução Vice-presidente; Aírton Cascavel, Alberto Goldman,
de serviço de radiodifusão comunitária é regulada Alexandre Santos, Arolde de Oliveira, Augusto Franco,
Abril de 2()()2 mARIO 1).\ C.\MAR.\ DOS l>HUTAl>OS Quinta-feira 11 1:'\325

Bispo Wanderval, César Bandeira, Dr. Hélio, Eunício cidade de Patú, Estado do Rio Grande do
Oliveira, Gilberto Kassab, Haroldo Bezerra, Hermes Norte.
Parcianello, Iris Simões, João Caldas, Jorge Bittar, (Às Comissões de Ciência e
Jorge Pinheiro, Jorge Tadeu Mudalen, José Rocha, Tecnologia, Comunicação e Informática; e
Júlio Semeghini, Luiz Moreira, Luiz Piauhylino, Luíza de Constituição e Justiça e de Redação
Erundína, Magno Malta, Marçal Filho, Marcos Afonso, (ART. 54))
Mário Assad Júnior, Pedro Canedo, Pedro Irujo,
Ricardo Izar, Santos Filho, Saulo Coelho, Valdeci Senhores Membros do Congresso Nacional,
Paiva, Vic Pires Franco, Wá~er Pinheiro, Ana Corso,
Eni Voltolini, Fernando Ferro, Francistônio Pinto, Nos termos do artigo 49, inciso XII, combinado
Josué Bengtson, Marcelo Barbieri, Marcus Vicente, com o § 3° do artigo 223, da Constituição Federal,
Neuton Lirna, Olímpio Pires, Pinheiro Landim, submeto à apreciação de Vossas Excelências,
Raimundo Santos, Salvador Zimbaldi e Wagner Rossi. acompanhadas de Exposições de Motivos do Se-
nhor Ministro de Estado das Comunicações, autori-
Sala da Comissão, 13 de março de 2002. _ zações para executar serviços de radiodifusão co-
Deputado Narcio Rodrigues, Presidente. munitária, pelo prazo de três anos, sem direito de
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO exclusividade, conforme os seguintes atos e entida-
N.o 1.637, DE 2002 des:
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, 1 - Portaria n° 332, de 25 de junho de 2001 -
Comunicação e Informática) Associação Loyola de Radiodifusão Comunitária, na
TVR N° 1.141/2001 cidade de Belo Horizonte-MG;
MENSAGEM N° 995/2001
2 - Portaria n° 334, de 25 de junho de 2001 -
Aprova o ato que autoriza a Centro Social e Comunitário dos Moradores de
Sociedade Educadora Patuense a Pastos Bons, na cidade de Pastos Bons-MA;
executar, pelo prazo de três anos, sem
3 - Portaria n° 335, de 25 de junho de 2001 -
direito de exclusividade, serviço de
Sociedade Educadora Patuense, na cidade de
radiodifusão comunitária na cidade de
Patú-RN;
Patú, Estado do Rio Grande do Norte.
(À Comissão de Constituição e Justiça 4 - Portaria nO 336, de 25 de junho de 2001 -
e de Redação.) Associação Comunitária de Radiodifusão Cultural
O Congresso Nacional decreta: Educativa e Artística de Rio Manso, na cidade de
Rio Manso-MO;
Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria n°
335, de 25 de junho de 2001, que autoriza a Socieda- 5 - Portaria n° 337, de 25 de junho de 2001
de Educadora Patuense a executar, pelo prazo de três - Associação dos Moradores do Bairro do
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi- Pombalzinho (ASMOP), na cidade de
fusão comunitária na cidade de Patú, Estado do Rio Coremas-PB;
Grande do Norte. 6 - Portaria n° 338, de 25 de junho de 2001 -
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na Associação Movimento Comunitário Com Rádio
data de sua publicação. Local Alternativa FM, na cidade de Sumé-PB;
Sala da Comissão, em 13 de março de 2002. _
7 - Portaria n° 341, de 28 de junho de 2001 -
Deputado Nárcio Rodrigues, Presidente.
Associação e Movimento Comunitário Rádio
TVR W 1.141, DE 2001 Libermann FM, na cidade de Goiabeira-MG; e
(Do Poder Executivo) 8 - Portaria n° 342, de 28 de junho de 2001 -
MENSAGEM N° 995/01 Sociedade Sol e Vida - Lago Sul, na cidade de
Submete à apreciação do Brasília-DF.
Congresso Nacional o ato constante da Brasília, 17 de setembro de 2001 . - Fernando
Portaria nO 335, de 25 de junho de 2001, Henrique Cardoso.
que autoriza a Sociedade Educadora
" Patuense a executar, pelo prazo de três PORTARIA N°335, DE 25 DE JUNHO DE 2001
anos, sem direito de exclusividade, O Ministro de Estado das Comunicações, no
serviço de radiodifusão comunitária na uso de suas atribuições, considerando o disposto
1:'326 QUlI1ta-leira II I)L\RIO DA ('AMARA DOS m;I'UL\I)OS ,\bril de 2002
nos artigos 10 e 19 do Decreto nO 2.615, de 3 de néficas em todos os segmentos, e a todos esses nú-
junho de 1998, e tendo em vista o que consta do cleos populacionais.
Processo Administrativo nO 53780000095/99, 4. Sobre o caso em espécie, determinei análi-
resolve: ses técnica e jurídica da petição apresentada, cons-
Art. 1° Autorizar a Sociedade Educadora tatando a inexistência de óbice legal e normativo ao
Patuense, com sede na Rua Capitão José Severino pleito, o que se conclui da documentação de ori-
n° 185 - Centro, na cidade de Patú, Estado do Rio gem, consubstanciada nos autos do Processo Admi-
Grande do Norte, a executar serviço de radiodifusão nistrativo n° 53780.000095/99, que ora faço acom-
comunitária, pelo prazo de três anos, sem direito de panhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos
exclusividade. finais.
Art. 2° Esta autorização reger-se-á pela Lei 5. Em conformidade com os preceitos
n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis constitucionais e legais, a outorga de autorização,
subseqüentes, seus regulamentos e normas objeto do presente processo, passará a produzir
complementares. efeitos legais somente após deliberação do
Congresso Nacional, a teor do § 3° do art. 223, da
Art. 3° A entidade fica autorizada a operar com
Constituição Federal.
o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-
ográficas com latitude em 06°05'08"s e longitude em Respeitosamente, Pimenta da Veiga,
37°38'05"W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz. Ministro de Estado das Comunicações.
Art. 4° Este ato somente produzirá efeitos lega- Aviso n° 1.084 - C. Civil
is após deliberação do Congresso Nacional, nos ter-
mos do § 3° do art. 223 da Constituição. Em 17 de setembro de 2001
Art. 5° Esta portaria entra em vigor na data de A Sua Excelência o Senhor
sua publicação. - Pimenta da Veiga Deputado Severino Cavalcanti
MC N° 452 EM Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados

Brasília, 16 de agosto de 2001


Senhor Primeiro-Secretário,
Encamilho a essa Secretária mensagem do
Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúblicq, Excelentíssimo
Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-
Senhor Presidente da República na qual
torga de autorização e respectiva documentação para
submete à apreciação do Congresso Nacional os
que a entidade denominada Sociedade Educadora
atos que autorizam a execução de serviços de
Patuense, com sede na cidade de Patú, Estado do
radiodifusão comunitária, pelo prazo de três anos,
Rio Grande do Norte, explore o serviço de radiodifu-
sem direito de exclusividade, constantes das
são comunitária, em conformidade com o caput do
Portarias nOs 332, 334, 335, 336, 337, 338, 341 e
art. 223, da Constituição e a Lei nO 9.612, de 19 de fe-
342, de 2001.
vereiro de 1998.
Atenciosamente, - Pedro Parente, Chefe da
2. A referida entidade requereu ao Ministério Casa Civil da Presidência da República.
das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-
viço, cuja documentação inclui manifestação de COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,
apoio da comunidade, numa demonstração de re- COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
ceptividade da filosofia de criação desse braço da
radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvi- I - Relatório
mento e a sedimentação da cultura geral das locali-
dades postulantes. De conformidade com o art. 49, inciso XII,
combinado com o § 1° do art. 223, da Constituição
3. Como se depreende da importância da inici-
Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da
ativa comandada por Vossa Excelência, essas
ações permitem que as entidades trabalhem em República submete à consideração do Congresso
conjunto com a comunidade, auxiliando não só no Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos
processo educacional, social e cultural mas, tam- do Senhor Ministro de Estado das Comunicações,
bém, servem de elo à integração de informações be- o ato que autoriza a Sociedade Educadora
.\bnl de 2002 DI:\R10 IH C\M.\RA DOS Dj]'UI.\J)OS l.)lIilll'I-lcira II 15327

Patuense a executar, pelo prazo de três anos, direito de exclusividade, serviço de


sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de
radiodifusão comunitária. Patú, Estado do Rio Grande do Norte.
O Congresso Nacional decreta:
Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da
Art. 1° É aprovado o ato constante da Portaria
Constituição, a matéria foi enviada ao Poder
n° 335, de 25 de junho de 2001, que autoriza a
Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o
Sociedade Educadora Patuense a executar, pelo
ato somente produzirá efeitos após a deliberação do
prazo de três anos, sem direito de exclusividade,
Congresso Nacional.
serviço de radiodifusão comunitária na cidade de
Patú, Estado do Rio Grande do Norte.
Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os
aspectos técnicos e formais da matéria submetida
Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor
ao exame desta Comissão, nos termos do inciso 11,
na data de sua publicação.
alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

Sala da Comissão, 7 de dezembro de 2001. -


11 - Voto do Relator Deputado Saulo Coelho, Relator.

A autorização do Poder Público para a 111 - Parecer da Comissão


execução de serviço de radiodifusão comunitária é A Comissão de Ciência e Tecnologia,
regulada pela Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de Comunicação e Informática, em reunião ordinária
1998. No processo em questão, a Sociedade realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer
Educadora Patuense atendeu aos requisitos da favorável do Relator, Deputado Saulo Coelho, à
legislação específica e recebeu autorização para TVR n° 1.141/01, nos termos do Projeto de Decreto
executar serviço de radiodifusão comunitária. Legislativo que apresenta.

A análise deste processo deve basear-se no Estiveram presentes os Senhores


Ato Normativo nO 1, de 1999, desta Comissão. Deputados: Narcio Rodrigues, Presidente; João
Verificada a documentação, constatamos que foram Castelo, Vice-presidente; Aírton Cascavel, Alberto
atendidos todos os critérios exigidos por este Goldman, Alexandre Santos, Arolde de Oliveira,
diploma regulamentar. Augusto Franco, Bispo Wanderval, César
Bandeira, Dr. Hélio, Eunício Oliveira, Gilberto
o ato de outorga obedece aos princípios de Kassab, Haroldo Bezerra, Hermes Parcianello, íris
constitucionalidade, especialmente no que se refere Simões, João Caldas, Jorge Bittar, Jorge Pinheiro,
aos arts. 220 a 223 da Constituição Federal, e Jorge Tadeu Mudalen, José Rocha, Júlio
atende às formalidades legais, motivos pelos quais Semeghini, Luiz Moreira, Luiz Piauhylino, Luíza
somos pela homologação do ato do Poder Erundina, Magno Malta, Marçal Filho, Marcos
Executivo, na forma do Projeto de Decreto Afonso, Mário Assad Júnior, Pedro Canedo, Pedro
Legislativo que ora apresentamos. Irujo, Ricardo Izar, Santos Filho, Saulo Coelho,
Sala da Comissão, 7 de dezembro de 2001. - Valdeci Paiva, Vic Pires Franco, Wálter Pinheiro,
Deputado Saulo Coelho, Relator. Ana Corso, Eni Voltolini, Fernando Ferro,
Francistônio Pinto, Josué Bengtson, Marcelo
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
Barbieri, Marcus Vicente, Neuton Lima, Olímpio
N° 1.637, DE 2001
Pires, Pinheiro Landim, Raimundo Santos,
Aprova o ato que autoriza a Salvador Zimbaldi e Wagner Rossi.
Sociedade Educadora Patuense a Sala da Comissão, 13 de março de 2002. -
executar, pelo prazo de três anos, sem Deputado Narcio Rodrigues, Presidente.
I:'i}2X Q\\inta-kira 11 DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUL\DOS Abril de 2002
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - profunda e definitivamente ligados. (Palmas.) Uma
Finda a leitura do expediente, passa-se à não se pode enaltecer sem a lembrança do outro, um
dos raros urbanistas contemporâneos, a quem se deu
IV - HOMENAGEM
o privilégio de planejar uma metrópole onde antes só
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - havia o ermo, imerso em silêncio e solidão.
Esta sessão solene destina-se a homenagear o 42° É, pois, com muita honra que homenageamos
aniversário de Brasília e o centenário do Arquiteto e duas das maiores expressões da inteligência nacio-
Urbanista de Brasília, Lúcio Costa. nal: Brasília, obra de arte que envaidece os brasileiros
Convido para tomar assento à Mesa, represen- e encanta o mundo; e Lúcio Costa, que dignificou o
tando Lúcio Costa, sua filha, Maria Elisa Costa (Pal- seu País e fez mais belo o tempo em que viveu.
mas). Nesta sessão requerida pelos nobres Deputa-
Convido o Sr. Secretário de Turismo do Distrito dos Paulo Octávio e Eduardo Campos, não podería-
Federal, Presidente do DETUR, representando o Go- mos deixar de lembrar outro centenário que engran-
vernador Joaquim Roriz, Dr. Carlos Edil Fortes. (Pal- dece a cidade, o de Juscelino Kubitschek, seu criador
mas.) primeiro, razão da própria existência da Capital. (Pal-
Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacio- mas.)
nal, a ser executado pela banda do Corpo de Bombei- Cabe lembrar e homenagear não só o fundador,
ros de Brasília. Música de Francisco Manuel da Silva mas todos os que o seguiram na missão de consolidar
e letra de Joaquim Osório Duque Estrada. Brasília como cidade e como Capital, os que para cá
(É executado o Hino Nacional. Palmas.) vieram, no primeiro momento, para sua construção e
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - inauguração - muitos dos quais nos honram agora
Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino de Brasília. com sua presença - , e a própria família Kubitschek,
Letra de Geir Campos e música de Neusa Pinho nas saudosas figuras de dona Sara e Márcia. Esta, de
França Almeida. O hino será executado pela banda especial lembrança para a Casa, que a acolheu em
do Corpo de Bombeiros de Brasília. mandato de Deputada Federal, abrilhantou sobrema-
neira os trabalhos da Assembléia Nacional Constituin-
(É executado o Hino de Brasília. Palmas.)
te, sempre defendendo os interesses de Brasília, so-
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - bretudo os referentes à participação política da cida-
Ouviremos também a música "Peixe Vivo", executada de e sua representação parlamentar. Márcia Kubits-
pela Banda do Corpo de Bombeiros de Brasília. chek também é uma grata lembrança a todos que
(Apresentação musical.) acompanharam o seu trabalho no Executivo brasilien-
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - se, quando dignificou a cidade com o mandato de
Esta Presidência convida todos a assistirem à apre- Vice-Governadora.
sentação de vídeo em homenagem a Brasília e a Jus- Ao mencionar os pioneiros construtores de Bra-
celino Kubitschek. sília, havemos de lembrar também as personalidades
(Exibição de vídeo. Palmas.) políticas da época que conheceram a cidade na sua
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - gênese, entre os quais o então Ministro da Cultura da
Com grande satisfação, registramos a presença do França, que se impressionou com o projeto que vinha
Exmo. Sr. Martin Greene, Embaixador da Irlanda; da sendo concretizado.
Exma. Sra. Colette Lambin, Embaixadora da Repúbli- No admirável discurso que proferiu em 1959,
ca da Costa do Marfim; do Sr. José Toral Goyanes, quando visitou o canteiro de obras onde trabalhava
Adido Civil, representando a Embaixada da Espanha; uma legião de candangos, André Malraux como-
e do Sr. Marcos Bretón, Ministro Conselheiro da veu-se ante o espetáculo grandioso:
Embaixada da República da Argentina.
"Esta Brasília sobre o seu gigantesco
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - planalto é, de certo modo, a Acrópole sobre
Ao homenagear a cidade de Brasília, pelos 42 anos o seu rochedo ... Salve, capital intrépida, que
de sua fundação, e o urbanista Lúcio Costa, pelo recordas ao mundo estarem os teus monu-
centenário de seu nascimento, esta sessão solene mentos a serviço do espírito!".
avulta como das mais felizes entre as realizadas na
Câmara dos Deputados, porque não podemos fazer o Este era o ideal de Juscelino Kubitschek, de Lú-
louvor da Capital do Brasil sem evocar o nome de cio Costa, de Oscar Niemeyer, de Bernardo Sayão, de
quem a projetou: Brasília e Lúcio Costa estão Israel Pinheiro e de tantos outros pioneiros de Brasí-
.\Ixíl de 2002 ])1.\RIO DA CAMARA DOS IWl'lJTADOS Quinta-feira II 15329
lia: torná-Ia grande não apenas pelo arrojo urbanístico ce de ofertar aos seus filhos quase dez milhões de
e pela beleza arquitetônica, mas também pela rique- moradias. Esse texto, vindo de um arquiteto, mostra a
za humana, pela importância cultural, pelo valor soci- importância de buscarmos nos avanços tecnológicos
al. Assim, a nova Capital da República simbolizaria o o resgate social para nosso País.
que somos e o que poderemos ser como povo capaz Meu caro Presidente, Deputado Severino Ca-
de construir um futuro melhor, economicamente mais valcanti, meu caro co-autor desta sessão, Deputado
próspero e socialmente mais justo para todos os bra- Eduardo Campos; Sr. Carlos Edil Fortes, represen-
sileiros. tando o Governador Joaquim Roriz; Sra. Maria Elisa
É assim que Lúcio Costa continuará vivo para Costa, filha do urbanista hoje aqui homenageado,
todo o sempre: pela relevância das suas idéias e pelo quero cumprimentar os meus nobres colegas Parla-
primor de suas criações. Urbanista famoso, intelectu- mentares de Brasília, Maria Abadia, Tadeu Filippelli e
al brilhante, sabia que nada importa se não estiver em Jofran Frejat, que retornam a esta Casa justamente
função do homem, da dignidade e do respeito que se no momento em que iniciamos essa homenagem a
devem a todo ser humano. (Palmas.) Brasília, eles, que são brilhantes Parlamentares, bem
Assim o lembraremos, como o criador que fez como o Senador Valmir Amaral.
de Brasília a Capital da Esperança, na bela expres- Também peço licença aos presidentes de enti-
são de André Malraux. dades de classe aqui presentes, Sr. Carlos Magno
Nesta sessão solene, que festeja o 42° aniver- Melo, da Federação das Associações Comerciais do
sário de Brasília e o centenário de nascimento de Lú- DF; Sr. Paulo Peres de Almeida, da ASBRACO; Sr.
cio Costa, renovamos a profissão de fé que nos legou Adelmir Santana, da Federação do Comércio do Dis-
o Presidente Juscelino Kubitschek. Passados 42 trito Federal, e Sr. Luiz Carlos Attié, do Conselho Re-
anos, o futuro grandioso entrevisto pelo Brasileiro do gional de Corretores de Imóveis, para, em seus no-
Século é a realidade que testemunhamos orgulhosos, mes, homenagear um empresário que está aqui co-
como a alvorada que prenuncia o desenvolvimento nosco, Nenê Constantino, que muito nos orgulha, por-
econômico e a justiça social com que o Brasil desem- que fundou em Brasília uma empresa que certamente
penhará o papel que lhe cumpre no pódio das gran- será a maior empresa área do País, a GOL Transpor-
des nações. tes Aéreos. (Palmas.)
Em nome da Câmara dos Deputados, saúdo, Cumprimento os Embaixadores aqui presentes,
portanto, todos os pioneiros e seus descendentes, to- os presidentes de entidades de classe, os dirigentes
dos os que, de algum modo, deram continuidade ao partidários, os Deputados Distritais Jorge Cauhy e
sonho de D. Bosco e ao projeto de Juscelino Kubits- Rodrigo Rollemberg, que muito nos dignificam com
chek, Lúcio Costa e Niemeyer e continuam moldando suas presenças, e de modo especial todos os pionei-
uma cidade ímpar no Brasil e no mundo, nascida que ros que estão aqui conosco, a começar pelo meu pai,
foi de uma visão mística, mas erigida graças à visão além daqueles mais jovens, pois somos todos pionei-
objetiva do talvez maior estadista brasileiro do nosso ros e co-fundadores, assim como Lúcio Costa e Jus-
século. celino Kubitschek - não é mesmo, D. Palmerinda Do-
Nós, brasileiros, nos orgulhamos de Brasília, nato?
como certamente nos orgulhamos de ter como con- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Brasília,
terrâneos homens da fibra de Juscelino Kubitschek e 42 anos. O sonho ganhou forma, em concreto e ferro,
de Lúcio Costa, cujos centenários temos o prazer e a espantou o mundo e modificou a geografia econômi-
honra de celebrar. (Palmas.) ca brasileira. As linhas curvas de Niemeyer e o urba-
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - nismo de Lúcio Costa fizeram e fazem sucesso nas
Concedo a palavra ao nobre Deputado Paulo Octávio, principais capitais do planeta.
autor do requerimento para a realização desta ses- Recentemente, estive em viagem à China
são. (Palmas.) acompanhando o Governador Joaquim Roriz, junto
O SR. PAULO OCTÁVIO (PFL-DF. Sem revisão com o Deputado Tadeu Filippelli. Impressionou-nos
do orador.) - "Dar moradia a todos é o desafio da era ver o carinho que os chineses têm para com Brasília,
tecnológica", texto inédito do arquiteto Lúcio Costa, pelos questionamentos que fizeram acerca do projeto
escrito em 1981 pelos 60 anos do Instituto dos Arqui- da cidade e dos conceitos que nortearam a criação da
tetos do Brasil e que se encontra no jornal do CREA, nossa encantadora Brasília.
que acaba de chegar às minhas mãos. O que vejo é O Sr. Mauro Benevides - Nobre Deputado Pa-
um texto atualizado com o Brasil, que ainda hoje care- ulo Octávio, V. Exa. me permite um aparte?
15:BO (,luinta-l~ira lI DIARIO DAC.Á.MAR.\ DOS DI:!'UTADOS Abril de 2002
. O SR. PAULO OCTÁVIO - Deputado Mauro Be- eu faça esta brevíssima rememoração - , diante das
nevldes, na semana passada, V. Exa. prestou um opções a mim oferecidas como Parlamentar escolhi
grande serviço .a Brasíli~. Portanto, tem o direito de participar da Comissão do Distrito Federal. E por
usar quantos minutos qUiser. quê? Já naquela época teria eu amor assim tão entra-
Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Be- nhado à Capital da República? Talvez sim, mas a ra-
nevides. zão maior era o fato de que, naquele momento, os ce-
O Sr. Mauro Benevides - Nobre Deputado, arenses, meus conterrâneos, os candangos que vie-
quero saudar a Mesa, na pessoa do Presidente Seve- ram ajudar na construção de Brasília, representavam
rino Cavalcanti, figura extraordinária que Pernambu- o segundo segmento demográfico do Distrito Federal.
co enviou para dignificar ainda mais a vida pública Esse fato era bastante para que eu optasse pela Co-
brasileira, o Sr. Secretário de Turismo, que, neste mo- missão do Distrito Federal. Nessa Comissão, eu dis-
mento, representa o Governador de Brasília, Joaquim cutia os problemas de Brasília, sabatinava os indica-
Roriz, cujo primeiro Governo acompanhei muito de dos para Governador - naquela época, anterior à au-
perto, podendo, portanto, testemunhar o que S.Exa. tonomia, eram indicados nomes para o cargo de Go-
realizou naquela ocasião e continua realizando. vernador de Brasília. Acompanhei de perto o primeiro
O SR. PAULO OCTÁVIO - Deputado Mauro Be- Gove~n?.d~ Joaquim Roriz, daí por que sempre apoiei
nevides, peço licença para solicitar ao Deputado Jor- suas iniCiativas, todas marcadas pelo desejo de con-
ge Cauhy que encaminhe à Câmara, em nome de to- tribuir para que Brasília se tornasse o que é hoje: o
dos os pioneiros de Brasília, o pedido de concessão monumento que todos reverenciamos. Foi exatamen-
do título de Cidadão Honorário de Brasília a V.Exa., te em Brasília, onde meus filhos foram educados, que
Senador que comandou esta cidade por tanto tempo. se abriram para mim as oportunidades de ocupar os
(Palmas.) cargos de Presidente da Comissão do Distrito Fede-
O Sr. Mauro Benevides - Agradeço a V.Exa. Na ral e, depois, d~ Presid.ente do Senado Federal e do
verdade, nobre Deputado Paulo Octávio, desejo dizer Congresso Nacional. ~a ~o.uco re.lembrava eu um fato
a este Plenário, em que tomam assento o Senador com os Deputados Dlstntals aqUi presentes. Deputa-
Valmir Amaral, o ex-Senador Paiva, os nossos cole- do Paulo Octávio, no dia 1° de janeiro de 1991, num
gas da atuante bancada de Brasília, que agora, pos- dos momento~ de rara feli~i~ade de min~a vida públi-
tulantes que são à reeleição, retornam à Casa para ca, coube a mim, que presidia a Comlssao do Dlstnto
dar seqüência ao trabalho que vêm realizando em fa _ Federal, passar o bastão do comando legislativo da
vor desta cidade, os ex-Secretários do Governo Joa- Capital da República a seus legítimos representantes:
quim Roriz, sobretudo todos os convidados que hoje os Deputados Distritais. Experimentei aquele desejo
praticamente lotam o plenário da Câmara dos Depu- arraigado de afirmação da democracia ao transferir
tados, que me sinto honrado de participar da home- ao legítimo representante do povo o debate das ques-
nagem à grande figura que foi Lúcio Costa, represen- tões intrinsecamente vinculadas ao desenvolvimento
tado por sua filha Maria Elisa Costa, e também à me- da Capital da República. (Palmas.) Se me alonguei
mória imperecível do grande Juscelino Kubitschek. nestas referências, foi por ver neste plenário o Reitor
Convivi com Juscelino e lembro-me sobretudo daque- João Herculino de Souza Lopes, que pontificou na tri-
le momento histórico para o Ceará, quando S. Exa., vi- buna desta Casa como um dos grandes representan-
sitando o Município de Orós, diante da hecatombe tes do povo de Minas Gerais, e tantos outros amigos
que foi o arrombamento do açude, dizia ao Dire- que aqui se encontram, os quais me permitem ter a
tor-Geral do DNOCS que queria a reconstrução no consciência plena de que Brasília passou a ser minha
menor espaço de tempo possível, pois ela represen- terra adotiva, sobretudo quando recebi as honrarias a
taria seu arrojo e seu desejo de garantir suporte hídri- mim prestadas ao longo do mandato, que me trouxe-
co para aquela importante região no Estado do Cea- ram a obrigação de defender neste plenário todas as
rá. Se homenageamos Lúcio Costa, homenageamos causas que tivessem vinculação direta com o povo
Juscelino Kubitschek. Sinto-me no dever, Sr. Presi- brasiliense. Portanto, associo-me a V.Exa. nesta ho-
dente, Deputado Severino Cavalcanti, de relembrar a menagem a Lúcio Costa, a Juscelino Kubitschek, ao
V.Exa. que, como Constituinte, partilhei das grandes povo de Brasília e ao Governador Joaquim Roriz, ho-
emoções que caracterizaram o processo de obtenção mem combativo e disposto a lutar. Se S.Exa. tem ad-
de autonomia política por Brasília. Antes, quando che- versários, esses integram o contexto do confronto
guei ao Senado da República, em meu primeiro man- que a própria democracia oferece. Como está S.Exa.
dato - o nobre Deputado Paulo Octávio permitirá que à frente dos destinos da Capital da República, home-
Abril <I.., 2002 DL\RIO D.\ (·.\M.\RA DOS IWl'lIT.\D( lS QUlllla-kira I I I ~.B I

nageio-o também neste instante, transmitindo-lhe guio. Dizem que a tragédia do óbvio é não ser percebi-
meu estímulo para que continue a trabalhar em favor do. Não pretendo incorrer nesse erro.
do Distrito Federal. (Palmas.) Estamos hoje reunidos, Sr. Presidente, neste
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - belo plenário, projeto de Oscar Niemeyer, local que,
Deputado Paulo Octávio, o tempo de VExa. esgo- há pouco mais de quarenta anos, era mato. Inacessí-
tou-se em razão do brilhante aparte do nobre Deputa- vel, longínquo, deserto de homens, área ideal para
do cearense. Porém, mesmo infringindo o Regimento, boas caçadas. Poucos brasileiros viviam nesta área,
garantirei a V.Exa. a manutenção da palavra para que número ainda menor conseguia aqui chegar.
profira seu discurso, abrilhantado pela participação O Brasil cresceu e alcançou o Centro-Oeste.
do nobre Deputado Mauro Benevides. (Palmas.) Fica Brasília abriu os caminhos para Goiás, Mato Grosso,
assegurado a VExa. o tempo de dez minutos. Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre. Os pioneiros
O SR. PAULO OCTÁVIO - Obrigado, Sr. Presi- devem a Bernardo Sayão o caminho que uniu Belém
do Pará ao sul por via rodoviária.
dente.
Como seria nosso País se a Capital continuasse
É um grande prazer ouvir o nobre Deputado
a ser o Rio de Janeiro? Esta é a pergunta que poucos
Mauro Benevides, embaixador dos cearenses na Ca-
fazem. É bom lembrar que, por volta de 1957, os bra-
pital da República. S.Exa., como Presidente da Co-
sileiros somavam algo em tomo de cinqüenta milhões
missão do Distrito Federal e do Senado Federal, por
de pessoas.
muito tempo ajudou na consolidação da autonomia
política de Brasília. Certamente, o primeiro contingen- Hoje, o Brasil tem 170 milhões de habitantes es-
te de brasileiros em Brasília é o dos cearenses. Em to- palhados por todo seu imenso território. Na época,
dos os cantos da cidade, em todo o quadrilátero do contudo, o Brasil era um País litorâneo. As capitais si-
DF, encontramos cearenses, Deputado Mauro Bene- tuadas à beira-mar já constituíam grandes cidades. O
interior era desconhecido. Para quem morava no Rio
vides. Eles são sempre carinhosos, amáveis e muito
trabalhadores. Parabéns. de Janeiro, o País terminava pouco depois de Petró-
polis. A única estrada asfaltada chegava a Juiz de
Brasília, 42 anos. O sonho ganhou forma, em Fora. A outra ligava a antiga Capital a São Paulo. Os
concreto e ferro, espantou o mundo e modificou a ge-
brasileiros não conheciam nada de seu próprio País.
ografia econômica. As linhas curvas de Niemeyer e o
Se Brasilia não tivesse sido construída, cidades
urbanismo de Lúcio Costa fizeram e fazem sucesso
como Rio de Janeiro e São Paulo seriam, atualmente,
nas principais capitais do planeta. O modernismo ger-
muito maiores do que são. Provavelmente estariam
minou, nasceu e se desenvolveu no Planalto Central.
unidas numa megalópole de centenas de quilôme-
Subdesenvolvimento não é destino, provou o Presi-
tros, englobando Municípios e Estados. O panorama
dente Juscelino, é escolha.
urbanístico brasileiro, que não é bom, seria pior. A
Nelson Rodrigues afirmou em alguma de suas construção da nova Capital reorientou o fluxo migra-
magníficas crônicas que "subdesenvolvimento não se tório interno. Taguatinga, por exemplo, foi criada para
improvisa. É obra de séculos". Há muita ironia na fra- atender a retirantes nordestinos, muitos deles, cea-
se. Mas ali existe também um forte ingrediente de ver- renses, que fugiam da grande seca de 1959.
dade e experiência. Os brasileiros precisavam sen-
Brasília recebeu os candangos, que a construi-
tir-se cidadãos de segunda classe para poderem con-
ramo Tomou-se o eldorado a ser alcançado por aque-
viver sem culpa com o atraso na infra-estrutura, na
les que precisavam sair da região da seca. Mas abriu
educação, no sistema portuário e na malha rodoviá-
as perspectivas para a redescoberta do País. Goiânia
ria.
era uma cidade isolada. Os belos campos de Goiás
Subdesenvolvimento começa, portanto, como pouco produziam, e os de Mato Grosso não eram
uma postura diante da vida. É uma visão da realidade. acessíveis. O brasileiro passou a dispor de alternati-
Trata-se de uma admissão prévia do fracasso ou de vas para viver e plantar. Um novo país, em verdade,
um tipo de determinismo histórico que conduz à ina- emergiu depois da transferência da Capital.
ção' à depressão e à baixa auto-estima. O Presidente A obra da cidade é uma epopéia à parte. Ela
Juscelino Kubitschek abriu uma janela e permitiu que contém todos os simbolos do Brasil moderno. Mas as
o brasileiro percebesse suas potencialidades. conseqüências da transferência da Capital se proje-
Vale a pena lembrá-lo neste ano de 2002, quan- tam na história deste País. A marcha para o interior,
do se completam cem anos de seu nascimento. Gos- que na época parecia ser um simples jogo de pala-
taria de enxergar o grande Presidente sob outro ân- vras, transformou-se numa luminosa realidade. O ca-
15:'12 QlIÍuta-leÍra 1I DL\,R]O IH ('AMARA DOS DFI'UT:\DOS .\bril de 20()2
rioca, que mal passava de Petrópolis, de repente pas- quitetura de nosso País. Em 1938, projetou junto com
sou a dispor de uma estrada asfaltada que o conduzia Niemeyer o pavilhão brasileiro na Feira Mundial de
a Belo Horizonte e ao Planalto Central. E daqui ele po- Nova Iorque.
deria ir até Belém do Pará. O País continental mos- Lúcio Costa teve todos os títulos e comendas.
trou-se por inteiro a seus habitantes. E a indústria au- Recebeu a Legião de Honra da França, o titulo de
tomobilística entregou os veículos necessários para a Professor Honoris Causa de Harvard, chefiou a equi-
realização do sonho brasileiro. pe que recuperou a cidade de Florença, afetada por
O Brasil deixou de ser um país de segunda cate- uma inundação, ganhou o concurso para elaboração
goria. E o brasileiro nunca mais seria considerado um do Plano Piloto de Brasília, fez o projeto urbanístico
povo indolente, avesso ao trabalho e às responsabili- da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, enfim, desen-
dades. (Palmas.) Ao contrário, a formidável epopéia volveu dezenas de projetos. Foi um homem realizado
de construção e transferência da Capital em menos em sua profissão. Morreu em 1997, em seu aparta-
de três anos revelam dedicação, empenho, capacida- mento no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
de de tomar decisões e muita criatividade. Essa at-
Nunca enriqueceu na profissão. Viveu seus últi-
mosfera positiva, o clima de trabalho e ordem, o ambi-
mos anos com a aposentadoria de 1.400 reais, que
ente de amplas franquias democráticas devemse ao
recebia como funcionário público. Dr. Lúcio foi homem
excepcional talento do Presidente Juscelino Kubits-
modesto, discreto, objetivo, econômico nas palavras e
chek de Oliveira. (Palmas.)
nos gestos, um sonhador e poeta de extraordinária
Aproveito para render nossas homenagens à sensibilidade. A apresentação do projeto de Brasília é
Presidenta do Memorial JK, Sra. Anna Christina Ku- um momento mágico. O projeto, descreve ele, deriva
bitschek, que representa sua família neste momento. do gesto simples de quem assinala um ponto ou faz o
(Palmas.) sinal da cruz. Era o Plano Piloto com as duas Asas se
O escritor Ronaldo Costa Couto sintetizou este cruzando na Estação Rodoviária. (Palmas.)
sentimento no título do importante livro que lançou
E nós hoje, Sra. Maria Elisa, desfrutamos todos
sobre a Capital da República. "Brasília Kubitschek de
os dias desses traços geniais, que nos proporcionam
Oliveira" é uma homenagem justa e sincera. O Presi-
a melhor qualidade de vida de nosso País.
dente projeta sua obsessão por um novo país na sua
meta síntese: a transferência da capital. Impossível Ouço, com prazer, o nobre Deputado Costa Fer-
saudar os 42 anos de Brasília sem lembrar de seu cri- reira.
ador. A criatura entra na maturidade, porque houve o Sr. Costa Ferreira - Sr. Deputado Paulo
muita transpiração e inspiração no ato de criar e de Octávio, juntamo-nos a V. Exa. na homenagem a esse
construir esta que é a nossa cidade. homem extraordinário, que dignifica o povo desta ci-
A epopéia da concepção e construção de Brasí- dade por seu heroísmo, tenacidade e garra. Gostaría-
lia revelou gênios e trabalhadores incansáveis. São mos de destacar o papel do grande brasileiro Jusceli-
muitos nomes a serem lembrados. Israel Pinheiro, por no Kubitschek. Até o presidente norte-americano
exemplo, é exemplo de dedicação integral e honesti- Dwight Einsenhower, em vinda ao Brasil, ficou mara-
dade absoluta. Mas JK se cercou de gênios. Pessoas vilhado com a coragem daquele Presidente, que,
diferentes, criativas, profundas, comprometidas com além de construir, teve também o entusiasmo de
seu tempo. Niemeyer, o inimigo do ângulo reto, as- transferir a Capital do Brasil. Durante esses 42 anos,
sombrou o mundo com as colunas do Palácio da Alvo- o Brasil teve oportunidade de contemplar, de pé, a
rada. Mas a mente brilhante que estava atrás das cor- grandiosidade e a coragem do Presidente Juscelino
tinas era a do tranqüilo Prof. Lúcio Marçal Ferreira Ri- Kubitschek. Parece-me que V. Exa. nesta Casa encar-
beiro de Lima e Costa, conhecido simplesmente por na também esse entusiasmo, porque, além de lutar
Lúcio Costa. pela consolidação de Brasília, quer que todos os ór-
Lúcio Costa tinha de ser Lúcio Costa. Estava es- gãos que compõem o Governo Federal se desloquem
crito. Ele nasceu em Toulon, na França, em fevereiro e estacionem nesta cidade. (Palmas.) Temos acom-
de 1902, filho de um engenheiro naval. Mudouse para panhado, com entusiasmo e admiração, o papel que
o Brasil em 1917. Em 1930, foi nomeado Diretor da V.Exa. exerce como representante de Brasília na Câ-
Escola Nacional de Belas Artes. Em 1936, consegue mara Federal. Realmente, o pronunciamento de
convencer Le Corbusier a vir ao Brasil avaliar o proje- V. Exa. deve ser inserido nos Anais da Casa, a fim de
to para o edifíciosede do Ministério da Educação, no que, na posteridade, seja lembrado e analisado, para
Rio de Janeiro, o marco inicial do modernismo na ar- que todos tenham a consciência de que V.Exa. é um
.\hnl de 2002 mARIO IH c.\MARA DOS IWI'U1ADOS QUlllta-fcira l1 15:B3

grande continuador da obra de Juscelino Kubitschek. Falar de personalidades ilustres é uma home-
Parabéns. (Palmas.) nagem especial. O Brasil tem passado e tem futuro.
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - Quando se olha para JK e Lúcio Costa, é fácil perce-
Nobre Deputado Paulo Octávio, o tempo de V.Exa. já ber que os brasileiros saberão ultrapassar as armadi-
está esgotado. lhas do futuro e construir um país melhor, mais justo,
mais equilibrado e vocacionado para o desenvolvi-
Sabemos da importância de seu pronunciamen-
mento.
to, mas ainda há muitos oradores para falar, prova evi-
Que Deus nos acompanhe e nos ilumine a fim
dente do acerto de V.Exa.
de que possamos construir esta grande Nação, que
Concederei mais um minuto a V.Exa para que
tem homens inspirados, como JK e Lúcio Costa!
conclua seu pronunciamento.
Muito obrigado, Sr. Presidente, pela deferência
O SR. PAULO OCTÁVIO - É mais do que sufici- em conceder-me tempo. (Palmas prolongadas.)
ente, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) -
Cumprimento o nobre Parlamentar Costa Ferre- Convido a Sra. Anna Christina Kubitschek Barbará
ira, que tão bem representa o povo do Maranhão. Alves Pereira para compor a Mesa. (Palmas.)
Aproveito a oportunidade para lembrar que, dentro de
Convido o nobre Deputado Paulo Octávio para
sessenta a novena dias, este Plenário votará o Fundo
assumir a presidência dos trabalhos. (Pausa.)
de Participação do Distrito Federal, fundamental para
nossa consolidação e nosso futuro. Desde já, na fren- O Sr. Severino Cavalcanti, 1° Secretá-
te de todo o povo candango, peço aos maranhenses rio, deixa a cadeira da presidência, que é
que nos apóiem nessa votação. (Palmas.) ocupada pelo Sr. Paulo Octávio, § 2° do art.
Dr. Lúcio conta sua história: "Na criação da cida- 18 do Regimento Interno.
de, comecei pelo princípio. A Capital são os três Po- O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) -
deres". De modo que essa cidade teria de ser caracte- Concedo a palavra ao nobre Deputado Eduardo
rizada de nascença por essas circunstâncias, por ser Campos, co-autor da proposição.
a Capital da República. E hoje todo o mundo conhece O SR. EDUARDO CAMPOS (Bloco/PSB-PE.
a Praça dos Três Poderes, formada por um triângulo Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, De-
equilátero, equivalente, porque os Poderes são inde- putado Paulo Octávio; Sras. e Srs. Parlamentares;
pendentes e, teoricamente, autônomos. Então, a Pra- Sra. Maria Elisa Costa, que representa, in memori-
ça dos Três Poderes foi o ponto de partida. am, seu pai, Lúcio Costa; Sr. Carlos Edil Fortes, Dire-
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos tor-Presidente da Agência de Desenvolvimento do
reunidos graças a essa concepção maravilhosa de Turismo do Distrito Federal; Sra. Anna Christina Ku-
Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. bitschek; Srs. Parlamentes do Distrito Federal; Sena-
Lúcio Costa é uma lenda. Instruiu e inspirou ge- dor Valmir Amaral; minhas senhoras e meus senho-
rações de arquitetos e urbanistas. A ele se deve esta res, como Deputado Federal pelo Estado de Pernam-
cidade de generosos espaços abertos, com muito buco e Presidente da Frente Parlamentar em Defesa
verde e as superquadras, que, na época de sua cria- do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro,
ção, revolucionaram o estilo de moradia dos brasilei- sinto-me na obrigação de, nesta sessão solene, ho-
ros. Brasília lançou moda. O mesmo Dr. Lúcio levou menagear uma das figuras mais ilustres de nossa his-
para o carioca da Barra da Tijuca conceito semelhan- tória. Neste ano, se vivo estivesse, estaria completan-
te ao de superquadra. do cem anos de existência. Trata-se do arquiteto e ur-
É um privilégio utilizar a tribuna da Câmara para banista e grande brasileiro Lúcio Costa.
saudar Brasília, nos 42 anos, e lembrar o centenário O nome de Lúcio Costa está indelevelmente as-
de nascimento de dois ilustres brasileiros, JK e Lúcio sociado ao Plano Urbanístico de Brasília, juntamente
Costa. Os dois, juntos, modificaram o Brasil. O Presi- com as concepções arquitetônicas arrojadas de
dente recriou o País e entregou a seus nacionais nova Oscar Niemeyer e a decisão política do grande Presi-
e melhor perspectiva de vida. Lúcio Costa, com seu dente Juscelino Kubitschek. No entanto, por ocasião
jeito tranqüilo, mostrou que era possível refazer as ci- das comemorações dos 42 anos de Brasília, Patrimô-
dades e torná-Ias menos agressivas. A nova Capital nio Cultural da Humanidade, queremos mostrar o
ultrapassou todas as crises políticas. Consolidou-se quanto Lúcio Costa foi importante para o Brasil, não
como centro do poder e como cidade que oferece su- somente como arquiteto, mas como homem público,
perior qualidade de vida a seus habitantes. na verdadeira acepção da palavra.
15334 QUlIl1<J-kir<J II DL\RIO IH ('AMARA DOS IWPIJTAUOS Abril de 2002
Nascido na França, no ano de 1902, foi registra- A projeção internacional de Lúcio Costa deu-se
do por seus pais na Embaixada brasileira. Com pou- em 1939, quando obteve o primeiro lugar no concurso
cos meses de idade, veio com os pais para o Rio de para o pavilhão do Brasil na Feira Internacional de
Janeiro, mas retornou à Europa, onde fez seus estu- Nova Iorque, que contou com a colaboração de Oscar
dos básicos. Niemeyer. Ao lado do pavilhão sueco, seu projeto foi
De volta ao Brasil, em 1917, ingressou na Esco- considerado o melhor de toda a Feira.
la Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro, onde se De 1952 a 1953 integrou, ao lado de outros ar-
diplomou em 1924. Neste mesmo ano, ocorre o que quitetos, entre eles Le Corbusier, a chamada "Comis-
se convencionou chamar de "A Redescoberta do Bar- são dos Cinco", encarregada de opinar sobre o proje-
roco", quando, em viagem de estudo à cidade mineira to para a sede da UNESCO, em Paris.
de Diamantina, tomou contato ao vivo com a arquite- Mas o destino reservava-lhe um grande desafio,
tura autêntica do período colonial. que resultou na sua maior obra.
Daí nasce seu interesse pela necessidade de Em 1957, venceu o concurso nacional para a
se formular uma política de preservação dos núcleos construção do Plano Piloto de Brasília (palmas.), com
e sítios históricos brasileiros, o que se fará, a partir de um projeto inovador e audacioso. Construída a nova
1937, com a criação do Serviço do Patrimônio Históri- Capital três anos depois, Lúcio Costa continuou a se
co e Artístico Nacional - SPHAN, instituição da qual interessar pelos destinos de sua obra-prima, seus
será um dos maiores colaboradores. problemas urbanísticos, defendendo seu projeto inici-
ai da especulação imobiliária.
Em 1930, no bojo do processo de moderniza-
Tanto é assim que, em 1987, lançou "Brasília
ção pretendido pelo Governo Vargas, Lúcio Costa,
Revisitada", trabalho no qual pede que se respeitem
com apenas 28 anos de idade, é nomeado Diretor da
as quatro escalas que estiveram presentes na con-
Escola Nacional de Belas Artes, com a responsabili-
cepção da cidade: monumental, residencial, gregária
dade de reformular o ensino de Artes no Brasil. Orga-
e bucólica.
niza, então, o 1° Salão Oficial de Belas Artes, onde
Sobre Brasília, seu inventor deixou estas pala-
expõem os artistas plásticos de vanguarda, como
vras, citadas por sua filha Elisa Costa no livro por ela
Cândido Portinari, o pernambucano Cícero Dias, Di
organizado para homenagear seu pai, intitulado "Com
Cavalcanti, entre outros modernistas.
a Palavra, Lúcio Costa".
Mas o marco da arquitetura moderna no Brasil Dizia Lúcio Costa:
ainda estaria por vir. Ocorreu quando o então Ministro
"Brasília é, portanto, uma síntese do Brasil com
de Educação e Saúde Pública do Governo Vargas, o
seus aspectos positivos e negativos, mas é também
grande brasileiro Gustavo Capanema, contratou, em
um testemunho de nossa força viva latente. Do ponto
1936, o escritório de Lúcio Costa para desenvolver
de vista do tesoureiro, do ministro da Fazenda, a
um projeto arquitetônico arrojado. Tratava-se da cons-
construção da cidade pode ter sido mesmo uma in-
trução do edifício-sede desse Ministério na então Ca-
sensatez, mas do ponto de vista do estadista, foi um
pital Federal da República, a cidade do Rio de Janei-
gesto de lúcida coragem e confiança no Brasil definiti-
ro. Esse prédio, atualmente denominado Palácio da
vo.
Cultura, é hoje um verdadeiro icone da arquitetura
E a autonomia e não vassalagem de seu urba-
moderna do País.
nismo e de sua arquitetura, como mundialmente reco-
No final de 1937, foi admitido no SPHAN, onde nheceu a UNESCO ao transformar tão jovem cidade
assumiu a direção da Divisão de Estudos de Tomba- em Patrimônio da Humanidade, é a prova de que tri-
mento. Sua atuação nessa divisão foi decisiva na defi- lhamos o caminho certo".
nição dos critérios para a seleção dos monumentos Nos últimos anos de sua vida, mesmo com a sa-
históricos e artísticos a serem legalmente preserva- úde debilitada, Lúcio Costa ainda encontrou forças
dos por aquela instituição. para lutar contra o desrespeito ao patrimônio arquite-
Seu primeiro trabalho nesse órgão estatal foi tônico deste País e contra a demolição da casa de
nas missões jesuíticas, localizadas no Sul do País, e seu amigo Oscar Niemeyer, no Bairro de Botafogo.
dele resultou o projeto de um pequeno museu, inova- Infelizmente, a casa não existe mais. Foi demolida
dor no conceito e na forma. Nesse cargo, publicou di- para a construção de um prédio de apartamentos, o
versas obras. Sua colaboração no SPHAN, tendo à que revela o descaso do Poder Público e da socieda-
frente Rodrigo Melo Franco de Andrade, perdurou até de em geral com a preservação da memória urbana
sua aposentadoria, em 1975. em nosso País.
.\bnl de 2()()2 DIA RIO D.\ ('AMARA DOS lWl'llL\DOS Quinta-kira II I:=i:n'i
Lúcio Costa veio a falecer em 13 de junho de de quem tenho tantas saudades, Márcia Kubitschek
1998, na cidade do Rio de Janeiro. (Palmas.),
Concluo esta justa homenagem a um brasileiro Sras. e Srs. Deputados, pioneiros presentes, au-
que não teve ainda o reconhecimento deste País pela toridades diplomáticas, militares, religiosas, empre-
sua presença na vida pública, pelo quanto essa obra sariais, civis e todas as pessoas mencionadas pelo
idealizada por ele tocou, num determinado momento nosso Presidente, Deputado Paulo Octávio, meus
da vida brasileira, a auto-estima do nosso povo, que cumprimentos.
precisa ser elevada para que possamos vencer as di- Meus amigos, Brasília, 42 anos, quem diria!
ficuldades e construir a Nação que este País está a Mais uma vez, temos o privilégio de participar das co-
esperar. Essa auto-estima, sem sombra de dúvida, é memorações, das homenagens ao aniversário da
um dos elementos fundamentais na construção do fu- nossa querida cidade, Brasília, Capital de todos os
turo brasileiro. brasileiros; Brasília, Patrimônio Cultural da Humani-
Finalizo estas breves palavras citando o arquite- dade.
to Lauro Cavalcanti, herdeiro da tradição modernista A história de Brasília é parte da história do Bra-
e atual Diretor do Paço Imperial, que dizia sobre Lúcio sil, é a história da construção de uma nova sociedade,
Costa: sendo a cidade seu monumento maior e sua gente
"Raras figuras alteraram tão positiva- seu patrimônio melhor. Os personagens de Brasília
mente a face do país quanto Lúcio Costa. O são personagens do Brasil - Juscelino Kubitschek,
seu pensamento próprio, livre e autônomo Bernardo Sayão, Israel Pinheiro, Lúcio Costa, Oscar
ajudou os modernos a conquistarem a inve- Niemeyer, Athos Bulcão, dentre outros tantos.
jável posição de biógrafos e videntes da arte Brasília nasceu de uma profecia de D. Bosco.
e arquitetura no Brasil". Ninguém melhor do que um poeta para falar sobre
esta profecia. Recorro ao texto do nosso poeta brasili-
O Nordeste brasileiro, de onde venho, tem mui-
ense Tetê Catalão para retratar a alma da nossa cida-
to orgulho da história, da vida e da obra de Lúcio Cos-
de, quando escreve:
ta.
Muito obrigado. (Palmas.) "Habitar uma profecia não é muito sim-
O SR. PRESIDENTE (paulo Octávio) - Quero, ples. Brasília nasceu de uma profecia, de
neste momento, cumprimentar o arquiteto Carlos Ma- um gesto primário" - de Lúcio Costa -, "de
galhães, que nos prestigia, representando em Brasí- quem toma posse. De quem decide assumir
lia o arquiteto Oscar Niemeyer; o nosso jurista Paulo uma ousadia". Quem vive em Brasília é ou-
Castelo Branco; o Dr. Octávio Elísio, Secretário do Pa- sado. "Desse sinal da cruz ela dramatiza a
trimônio, que aqui está representando o Ministro da própria encruzilhada nacional: brasa entre
Cultura; Dr. Carlos Henrique Reck, Presidente do os Brasis".
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- "Descentralizou para o centro como
IPHAN, que também nos honra com sua presença; o adorável contradição, entre tantas. A cidade
Dr. Gustavo Ribeiro, Presidente do PSDB e Secretá- fascina e apavora. Nela, o alto-mar tem poe-
rio de Ação Social do Governo do Distrito Federal; ira e chão. Retinas feridas por tantas retas e
nosso nobre Reitor João Herculino, do UNICEUB, planas. Nela, os lábios racham para melhor
grande pioneiro, que tanto prestigia esta Casa; e o Dr. saborear o batom de cacau.
Fernando Godoy, novo administrador de Brasília. O controle fica cada vez mais remoto.
O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Convi- O mar saudoso, a montanha imaginária, a
do a fazer uso da palavra a nobre Deputada Maria floresta, uma lembrança.
Abadia, pelo PSDB do Distrito Federal. (Palmas.) Uma cidade com sintonias finas, elites
A SRA. MARIA ABADIA (PSDB-DF. Pronuncia satélites, alarmes discretos, satélites sitiada
o seguinte discurso.) - Exmo. Sr. Presidente, em minutos, aberta em segundos, plena de
companheiro Paulo Octávio, que preside esta sessão saídas secretas para a natureza tão presen-
histórica; Exmo. Secretário de Turismo, Dr. Carlos te.
Edil, representante do Exmo. Governador Joaquim Hospedeira de silêncios e distâncias.
Roriz; lima. Maria Elisa, filha do nosso querido Lúcio Auto-emotiva. Às vezes, flutua, às vezes,
Costa, Anna Christina, a quem presto especial pesa, outras afunda, muitas navega. Mas a
homenagem em nome da minha amiga de coração, cidade segue..."
I 'i.1V, Quinta-leíra I1 DL\RIO DA (·.\MARA DOS IWPlJL\DOS Abril de 2002
É verdade, a cidade segue. Uma cidade é uma voto e não é à toa que governa essa cidade no tercei-
obra inacabada, e o nosso dever é fazer a nossa ro mandato. (Palmas.)
parte, trabalhando, construindo. É nosso dever dei- Quero homenagear todos aqui presentes, meus
xar a nossa marca, porque Brasília tem a marca do amigos. Brasília é especial, é uma boa semente e
encanto, da modernidade, da beleza, da unidade, dará sempre bons frutos.JK escolheu a terra mais fér-
da sedução, da convergência, das mãos dadas. til, e nós, brasilienses, aprendemos a cuidar bem de
(Palmas.) tudo que aqui foi plantado. Todos nos orgulhamos de
Brasília tem o desafio de pensar o novo. É uma você. Nos seus 42 anos, Brasília continua sendo a
cidade que antecipa a nossa época. Aqui se tem a no- Capital da esperança, a alvorada.
ção do futuro. É única. Parabéns, Brasília! Parabéns, JK! Parabéns a
Yuri Gagarin, quando visitou nossa cidade, con- todos vocês!
templando Brasília, disse: Muito obrigada. (Palmas.)
"A idéia que tenho é a de que estou O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Antes
desembarcando num planeta diferente que de conceder a palavra ao nobre Deputado Tadeu Fi-
não a Terra". lippelli, pelo PMDB do Distrito Federal, a Presidência
aproveita a oportunidade para cumprimentar sua se-
E o poeta Ferreira Gullar completa: nhora, D. Célia Filippelli, que nos honra com sua pre-
"Brasília pôs em ação novas forças sença, e também D. Vilma Pereira, D. Cláudia, o De-
materiais e espirituais, novas idéias e aspi- putado Ricardo Noronha, o Bispo Robson Rodovalho,
rações. Reacendeu em nosso espírito a ne- o Sr. João Jacques Cavalcanti, Ouvidor-Geral do DF,
cessidade de mudança. E, na beleza de seu o Dr. Afrânio Rodrigues da Cunha, Diretor dos Correi-
cenário arquitetônico, continua a exigir que os e Telégrafos, o Sr. Jarbas Silva Marques, Diretor do
a nossa vida, a nossa pátria, a nossa cidade Patrimônio Histórico e Artístico, o Deputado Joãozi-
seja melhor do que é". nho Araújo, do PFL, o Dr. Heitor Reis, Presidente do
Instituto Tancredo Neves, e o Sr. Jota Alcides, Diretor
O PSDB junta-se a todos os partidos para pres- do jornal Fatorama.
tar a mais justa homenagem neste dia em que come- O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Com a
moramos seus 42 anos. Homenageamos D. Bosco, o palavra o nobre Deputado Tadeu Filippelli, que estréia
profeta; Tiradentes, o inconfidente, que, enlouquecido nesta tribuna ao retornar à Casa depois dos ótimos
de esperança, foi o primeiro a falar na interiorização serviços prestados a Brasília na Secretaria de Obras
de uma nova capital para o Brasil; JK, que sonhou, de- da Capital da República, e que falará pelo PMDB.
terminou e construiu nossa Brasília; e, nos seus 100
O SR. TADEU FILlPPELLI (PMDB-DF. Sem re-
anos, fazemos a homenagem emocionada de todos
visão do orador.) - Muito obrigado, Exmo. Deputado
nós, brasilienses. Homenageamos, igualmente, Ber-
Paulo Octávio, nosso companheiro de lutas políticas
nardo Sayão, o que abriu picadas para o Brasil desen-
que preside esta sessão. Parabenizo V. Exa. e o Depu-
volver; Israel Pinheiro, o engenheiro, o mes-
tado Eduardo Campos pela iniciativa de tão justa ho-
tre-de-obras; Oscar Niemeyer, pelo traço leve e belo
menagem.
de suas linhas; Lúcio Costa, o urbanista, a sua filha
Maria Elisa, que, ao revisitar Brasília, disse: 'A reali- Cara Anna Christina Kubitschek, que nos traz a
dade é muito maior do que o sonho"; homenageamos memória do maior estadista brasileiro, nosso grande
os candangos, os operários, os pioneiros, todos vo- fundador e inspirador de Brasília, caro Secretário
cês, pelo suor, pelo trabalho, homens e mulheres que Carlos Edil Fortes, que representa nesta cerimônia o
acreditaram num sonho e não tiveram medo do desa- nosso Governador Joaquim Roriz, cara Maria Elisa
fio; homenageamos todos que ajudaram a construir Costa, filha do urbanista Lúcio Costa, nosso homena-
nossa cidade; homenageamos o Governador Joa- geado nesta sessão, Sras. e Srs. Deputados, demais
quim Roriz pelo seu compromisso de continuar reina- presentes, sinto-me profundamente emocionado nes-
ugurando Brasília a cada dia, partindo e repartindo o te momento em que, pela primeira vez, subo à tribuna
pão com os que têm fome, cuidando de todos e reali- desta Casa.
zando obras que o mundo inteiro acompanha, como o Não acho dispensável justificar minha ausência
projeto dos viadutos, a terceira ponte, o Projeto Monu- ao longo desse tempo. Estava licenciado desta Casa
menta, o Projeto Orla, dentre tantos. Receba nossa para desempenhar a função de Secretário de
homenagem, Governador, o senhor honra o nosso Infra-Estrutura e Obras do Governo Roriz, função de
.\Iml de 2002 I)IARIO 1):\ (·:\M.\R.\ DOS [)FPIJTAI)OS Quinta-klra II 15337
que muito me orgulho e que muito me honrou, princi- Cumpriu sua missão primeira de se tornar o pólo
palmente por ter a convicção de acreditar em Roriz de desenvolvimento para toda a Região do Cen-
como homem público e ter a certeza de contribuir tro-Oeste brasileiro.
para a consolidação desta cidade que tanto amamos. Para sermos sinceros, Brasília traz em sua áu-
(Palmas.) rea a feliz coincidência de diversos fatores. Foi cons-
Minha estréia não poderia ser mais oportuna ao truída graças ao espírito empreendedor e à dinâmica
falar de dois temas tão caros a todos nós, moradores de homens como Juscelino Kubitschek e Israel Pinhe-
do Distrito Fede~al: Lúcio Costa, o criador, e Brasília, iro. Teve, na sua concepção, o talento e a genialidade
a obra de arte. E, para nós, motivo sempre de multo de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Cresceu na efer-
orgulho e plena satisfação falar desses dois temas. vescência dos anos 60 e, durante os tristes anos da
Lúcio Costa teria feito 100 anos no último dia 27 ditadura militar, viveu sua adolescência sonhando
de fevereiro e Brasília completará 42 anos no próximo com as liberdades democráticas e eleições diretas
2~ de abril. Um século para o art,i~ta e meno~ de meio em todos os níveis, inclusive para eleger seus repre-
seculo para a obra de arte. Braslha segue pUjante sua sentantes no Executivo e no Legislativo.
história, sua missão de alargar as fronteiras de um H . f d It B T' I't
país que, em plena efervescência dos anos 60, volta- o}e, em sua ase a ~~, rasl la .vlve a p em u-
·
va-se exc IuSlvamen t e para o l'ltora.I O a rqul'teto Lu'c'lo de das liberdades democratlcas,
. convive com seus
COSla, que nos elxou no d'la 13 d e Jun
J" d . . ho d e 1998,se - erros. e seus acertos,
. . discute o seu. papel dentro da
gue em nossa memória, perpetuado pela sua geniali- socledad.e brasileira ~ os seus ca.ml~hos p.ar~ ? futu-
dade e pela sensibilidade do seu espírito criador. ro. Tudo ISSO sob o titulo de Patnmomo Hlstonco da
O que falar de Lúcio Costa sem ser repetitivo? E ~umanid~de, recebido da UNESC,? aos ~7 anos ~e
· d Brasíll'a sem cair na pieguice de defen- Idade. Tres anos depOIS, a balzaqUiana Cidade sena
o que d Izer e b d I M" ., d C I E "
der a cidade que amamos e adotamos como nossa e tom a a pe o In~steno a u tura. ra m~lto J?vem
pela qual lutamos no nosso dia-a-dia, seja no traba- para tantas ho~ranas e es~ava sendo agraCIada Justa-
lho, nas escolas ou mesmo nos locais de diversão? mente por aqUilo que ela tinha de novo, a sua moder-
Ou melhor: como falar de Lúcio Costa sem relacio- nidade.
ná-Io a Brasília? Ou como homenagear a Capital da Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senho-
República sem estabelecer vínculos aos traços e ao res pioneiros e todos os que nos honram com suas
traçado do genial urbanista? presenças aqui, Brasília, tão jovem, às vésperas de
A verdade é que se Lúcio Costa não se tivesse fazer 42 anos de sua fundação, já carrega consigo
dedicado ao projeto urbanístico de Brasília, mesmo uma história invejável e digna da mais profunda admi-
assim ele estaria no rol dos maiores arquitetos brasi- ração. A cidade deve muito de tudo isso a Lúcio Cos-
leiros, pelo conjunto da sua obra e pelo talento de- ta, ao talento e à sensibilidade que ele depositou em
monstrado em todos os projetos dos quais participou. seu projeto urbanístico. O arquiteto, ao imaginar duas
Difícil é imaginar como seria Brasília sem que ela ti- linhas se encontrando na imensidão do Planalto Cen-
vesse sido projetada a partir de "dois eixos cruzan- trai do Brasil, na realidade, estava prevendo o encon-
do-se em ângulo reto". tro de ideais e a realização de um futuro, mesmo que,
Só a imaginação genial de um artista poderia, em sua modéstia e simplicidade, tivesse escrito que
num gesto simples de duas linhas, estabelecer a seu projeto "nasceu do gesto primário de quem assí-
grandeza e o futuro de uma cidade. Aqui viriam se en- nala um lugar ou dele toma posse".
contrar e s~ cruzar os son~o~ e as ~speranças de mi- Era muito mais que um gesto primário, e hoje
Ihares e milhares de braSileiros, Vindos de todos os todos nós sabemos disso. Na verdade temos muito
re~antos, em.ba!ados pelos mesmos .i?eais de cons- que agradecer a Lúcio Costa e precisa~os fazer mui-
trUlr o seu propno futuro, de suas famlllas e desta Na- to mais ainda por Brasília
ção brasileira. .
Brasília, com a grandeza de seus eixos, a am- Muito obrigado. (Palmas.)
plidão de suas áreas e a beleza das cores, foi-se O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Cum-
construindo e se constituindo em um símbolo brasilei- primento os pioneiros Marcos Arruda, o jornalista e
ro, em uma fonte de esperança e de sonhos para to- escritor Pedro Rogério, o ex-Senador Meira Filho, o
dos os migrantes e para as gerações que aqui foram pioneiro Geraldo Vasconcelos, o escritor Adirson Vas-
surgindo durante os 42 anos de sua existência. (Pal- concelos, nosso companheiro Abner Dutra e o empre-
mas.) sário Marcos Lombardi.
15338 QUlllta-teira 11 mARIO 1>:\ cAM.'\.R.\ I>OS 1>t:l'lll AI>OS Abril d-: 2002
O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - muito mais aguda e sensível, se lançaram à suprema
Convido para fazer uso da palavra o nobre Deputado aventura de desbravar o interior deste País, com a pe-
Geraldo Magela, pelo PT do Distrito Federal. culiaridade de fazer uso do espaço por meio da forma
O SR. GERALDO MAGELA (PT-DF. Sem revi- e de edificações que hoje são marcas registradas do
são do orador.) - Saúdo o Exrno. Sr. Deputado Paulo País em todo o mundo. (Palmas.) Tive a honra de ofe-
Octávio, autor do requerimento desta homenagem a recer sessão solene, que se converteu em entrega de
nossa cidade, a D. Anna Christina, a Maria Elisa, o Dr. medalha de honra ao mérito, ao arquiteto Oscar Nie-
Carlos Edil, representando o Exrno. Sr. Governador, meyer, com quem Lúcio Costa fez dobradinha: en-
as autoridades presentes, o Senador Valmir Amaral, quanto um pensava o espaço e a construção, o outro
meus colegas que retornam a esta Casa, aos quais pensava o urbanismo em geral. Com tal efusão admi-
dou as boas-vindas - Deputada Maria Abadia e De- ro esses senhores - em especial Lúcio Costa, embo-
putados Tadeu Filippelli e Jofran Frejat -, o sempre ra pretenda homenagear em sessão solene Oscar Ni-
Deputado Ricardo Noronha, os Deputados Distritais e emeyer -, pois meu filho mais velho não cursa outra
as autoridades que nos honram com suas presenças faculdade senão a de arquitetura. Para finalizar, regis-
nesta comemoração. tro o respeito às figuras citadas. Estou no meu segun-
Creio que pode não restar mais nada a acres- do mandato, e alguns dos presentes, que são brasili-
centar ao que já foi dito pelos Parlamentares que nos enses, talvez não saibam que fui Prefeita de Santos
antecederam. De forma brilhante e competente, os de 1989 a 1992 e que tenho pai e mãe políticos. Meu
Deputados Eduardo Campos, Paulo Octávio, Maria pai era do PSD de Juscelino, considerado seu grande
Abadia e Tadeu Filippelli expuseram suas visões e guru, a pessoa que ele admirava e com a qual aprendi
suas opiniões sobre Lúcio Costa, Brasília e Juscelino. a conviver. Juscelino inovava com simplicidade, atri-
Não tenho a ousadia de repetir ou até acrescen- buto até convertido em música por Juca Chaves, tão
tar, mas devo dizer que Brasília é um dos produtos plural foi esse nosso Presidente. Hoje estamos aqui
mais nobres da coragem e da competência de ho- para celebrar Lúcio Costa. Fui criada numa família
mens e mulheres que construíram esta cidade, da que me mostrou as riquezas que, além dos partidos,
sensibilidade de Juscelino Kubitschek de perceber têm as pessoas que passam por este País. Deputado
que o Brasil precisava desenvolver-se para o centro e, Geraldo Magela, VExa., que nos vai representar na
em um momento difícil pelo qual o mundo passava, disputa para Governador do Distrito Federal, tem a
afirmar que construiria, em cinco anos, uma Capital jóia da coroa O cerrado, para quem é do litoral, corno
cuja construção poderia levar cinqüenta anos. (Pal- eu, significa muito. Significa outra concepção de es-
mas.) Juscelino teve a ousada capacidade de convi- paços, outra ação da natureza e principalmente outra
dar pessoas do brilhantismo de Lúcio Costa para diri- visão de introjeção de todas as áreas do País no cen-
gir esse processo. tro, no planalto e principalmente da energia que esta
Não tenho dúvida de que Brasília é um dos mais terra tem e distribui a todos. Agradeço a V.Exa. a opor-
importantes monumentos da humanidade, em pé de tunidade de expressar-me. Celebro sua disposição de
igualdade às outras grandes obras arquitetônicas. falar em nome do nosso partido nesta sessão solene
Respeitando o momento histórico em que cada uma de iniciativa do Deputado Paulo Octávio. Homens
foi construída, Brasília tem para a humanidade a mes- como Lúcio Costa, corno aqueles que construíram
ma importância que os grandes monumentos do Egi- esta Capital e os que foram elencados por VExa., são
to e da China. Brasília marca a arquitetura mundial dignos de recordação, a fim de seguirmos seus exem-
graças ao trabalho de Lúcio Costa e de Juscelino Ku- pios e suas trilhas. Parabéns a V.Exa., ao Deputado
bitschek, que tiveram a coragem de fazer esta cidade Paulo Octávio e à comunidade brasiliense. Muito obri-
no coração do Brasil. gada. (Palmas.)
Ouço, com prazer, a nobre Deputada Teima de
Souza. O SR. GERALDO MAGELA - Muito obrigado,
A Sra. Teima de Souza _ Nobre Deputado Ge- Deputada Teima de Souza. Peço que as palavras de
VExa. sejam incorporadas ao nosso pronunciamento.
raldo Magela, quero, antes de mais nada, parabeni-
zar, de público, a iniciativa do Deputado Paulo Octá- Sr. Presidente, nossa homenagem é a todos
vio, nosso companheiro de plenário, a quem já para- aqueles que construíram esta cidade. Vejo aqui, como
benizei em particular. Ressalte-se, entretanto, que os VExa. fez questão de citar, homens e mulheres que
parabéns não são para nós, figuras do presente, mas vieram dos mais diversos Estados, construíram esta
para pessoas que, muito antes de nós e de maneira cidade e a assumiram como sua.
.\bfll ,k 2002 DI.\RIO I)A C.\M.\R\ DOS DEPlJl.\DOS Quillla-kira II I 'i 1:1')
Hoje, todos temos a referência de nossos Esta- ritos Papiloscopistas, que nos honra com sua presen-
dos, de nossas origens, mas fazemos sempre ques- ça; Sra. Elizabeth Cupertino, empresária, diretora cul-
tão de reafirmar, e com orgulho, que nossa cidade tural; Sr. Gilberto Amaral, jornalista, e tantos outros pi-
agora é Brasília. oneiros que estão aqui conosco.
Por isso, Deputado Paulo Octávio e Maria Elisa, O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Conce-
temos compromisso com essa obra que não é apenas do a palavra ao nobre Deputado Jofran Frejat, pelo
uma cidade, não é apenas a Capital da esperança. PPB. S. Exa também retoma hoje a esta Casa, justa-
Temos compromisso com a preservação desse patri- mente no dia da homenagem a nossa Capital e ao
mônio cultural da humanidade, construído graças à centenário de Lúcio Costa. Meus cumprimentos e os
coragem de Juscelino e imaginado pela genialidade votos de boas-vindas.
de Lúcio Costa e de Oscar Niemeyer. Sem dúvida al- O SR. JOFRAN FREJAT (PPB-DF. Sem revisão
guma, está em nossas mãos preservá-lo, mantê-lo e do orador.) - Muito obrigado, Sr. Presidente, ilustre
dar ao mundo a oportunidade de ter por muitos e mui- Deputado Paulo Octávio, que hoje dirige esta sessão.
tos anos, muitos e muitos séculos esta preciosidade Associo-me a V.Exa. e ao Deputado Eduardo Cam-
que é Brasília, minha cidade, nossa cidade, a cidade pos pela iniciativa de prestar homenagem aos 42
da esperança e - quem sabe? - da felicidade do nos- anos da nossa cidade, Brasília, conseqüentemente
so povo. ao seu fundador Juscelino Kubitschek e a esse gran-
Muito obrigado. (Palmas.) de brasileiro que foi Lúcio Costa. Cumprimento tam-
O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) _ Antes bé~.sua esposa, Anna Christi~a Kubit~chek, herdeira
de conceder a palavra ao próximo orador, cumpri- legitima de ~~ngue ?e J~scel~no Kubltsch.ek, fu~d~-
mento o Dr. Sully Alves de Souza, pioneiro; o jornalis- dor de Braslha;. Mana Ehsa, fll~a do arquiteto Luclo
ta Oséias Cardoso, Deputado Federal por muito tem- Costa, que mUito nos honr~. Nao vou repetir os no-
po nesta Casa; o companheiro Roosevelt Dias Bel- mes de to.das as pessoas la citadas, porque perderia
trão, Presidente do Clube dos Pioneiros; o companhe- a oportunidade de usar o tempo par~ falar desta cida-
iro Zequinha, Presidente do Sindicato dos Corretores de, de seu fundador e de seu urbanista.
de Imóveis de Brasília; Rangel, Presidente da 13a Zo- Já se disse aqui quase tudo sobre a epopéia da
nal em Samambaia; Dorivaldo Câmara Leão, Presi- construção de Brasília, sua arquitetura e fundação.
dente da zonal do PFL na Ceilândia; Sra. Valéria Ca- Embora tenha trazido um discurso pronto, ele seria
mello, Secretária interina de Desenvolvimento Urba- apenas a repetição dos fatos históricos que marca-
no e Habitação; Sra. Grace Elizabeth, Coordenadora ram a construção desta cidade e dos elementos fun-
de Difusão do IPHAN; Sra. Lenir de Moraes, da Corre- damentais que consagraram a vida de brasileiros
gedoria-Geral da União; Sra. Diana Meirelles da como Juscelino Kubitschek e Lúcio Costa.
Mota, Coordenadora-Geral de Política Urbana do A construção de Brasília foi um marco na histó-
IPEA; Sra. Suzana Dieckmann, Assessora do Ministro ria do Brasil. No tocante à participação de Lúcio Cos-
do Esporte e Turismo; Pastor Antônio Domingos, Pre- ta, basta resumi-Ia no fato de ser o único conjunto ar-
sidente do Núcleo COPEV do Guará; Dr. Flávio Cury, quitetônico moderno tombado pela UNESCO como
Secretário-Geral do PFL do Distrito Federal; Dr. André Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, entre
Gustavo Stumpf Alves de Souza, Diretor da TV Brasí- 691 monumentos tombados em 122 países. Basta
lia; Dra. Águeda Lúcia Avelar Pires, representando o isso para dizer quem foi Lúcio Costa.
Presidente do Conselho Federal de Engenharia, Mas o que nos traz de importante esta cidade?
Arquitetura e Agronomia, CONFEA; arquiteto Carlos Sua beleza? Sim. Sua capacidade de absorver dificul-
Henrique Laranjeira, representando a diretoria do dades de outras cidades brasileiras? Sim. Mas esta
Instituto de Arquitetos do Brasil, IAB; Sr. Alfred Gass- cidade, nossa síntese, trouxe de mais importante a
ner, pioneiro de Brasília e amigo pessoal do Presiden- quebra da secularidade das famílias que dominavam
te Juscelino Kubitschek; Sra. Cristiane Brasil Espín- o País até então. Eles não vieram para Brasília. Esta
doIa, Presidente do Núcleo PFL Mulher, Lago Norte; cidade deu oportunidade a que pessoas desconheci-
D. Palmerina Donato, Presidente da Academia Inter- das de todos os rincões do País, sem nenhuma tradi-
nacional de Cultura; Dra. Francisca Veloso, Presiden- ção familiar, aqui se estabelecessem e mostrassem
te do PFL Mulher, do DF; Dr. Célio Menezes, Presi- ser tão competentes quanto aquelas que tinham seus
dente da Casa do Maranhão; Dra. Maria Dolores da brasões familiares de tantos anos.
Costa ~un~s, Presidente do ~Iu~e da M.elhor Idade; Brasília é a síntese disso. Brasília é a saga.
Sr. Jose LUIZ Lopes, da Assoclaçao Braslhense de Pe- Juscelino Kubitschek representou a ousadia, a cora-
1:'140 Quillta-lCira 11 DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUI AD()S AbnJ d~ 2002
gem e a perseverança não só por criar uma Capital O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Antes
diferente, mas, principalmente, por trazer para cá de encerrar esta sessão, agradeço a presença a to-
aqueles brasileiros que não tiveram oportunidade de dos os pioneiros, brasilienses e candangos. Cada um
mostrar seu talento nas tradicionais cidades brasilei- dos senhores e das senhoras representa um pedaço
raso O mérito da beleza da metrópole todos conhe- de Brasília, uma cidade, uma família, seja do Nordes-
cemos. Se para cá viemos em busca de ver também te ou do Sul, seja do Centro-Oeste.
esta beleza, trouxemos também o talento daqueles O plenário é pequeno para abrigar os 2 milhões
que formaram e construíram esta cidade desde seu de habitantes que hoje vivem nesta maravilhosa cida-
começo. de, mas tenho certeza de que hoje, nesta sessão, ho-
menageamos Lúcio Costa, arquiteto símbolo, lenda
Tive a felicidade de conhecer Juscelino Ku-
do nosso País, um homem que deve ter seus passos
bitschek pessoalmente. Era jovem, estudante de
seguidos por milhares de jovens que hoje cursam ar-
medicina no Rio de Janeiro e fui o escolhido para
quitetura nas universidades brasileiras. Maria Elisa
saudá-lo no sesquicentenário da Faculdade Nacio-
Costa, que esses jovens se inspirem no exemplo de
nal de Medicina do Rio de Janeiro. Juscelino, com
seu pai.
aquela simplicidade, colocou a mão em meu ombro
e disse: "Gostaria de ouvir falar mais de seu nome." Esta homenagem é muito tocante, porque, ao
comemorarmos no Congresso Nacional, na Casa do
É uma pena que Juscelino não viu que um povo, com apoio de todos os partidos políticos, o cen-
candango aqui chegado, médico corno ele, partici- tenário de nascimento de Lúcio Costa, estamos dan-
pou da construção desta Capital que ele tanto do esperança ao povo brasileiro, estamos mostrando
amou; é uma pena que Juscelino não teve oportuni- que este é um País de gênios, de pessoas competen-
dade de ver o desenvolvimento da cidade que, com tes, é um País que deve levantar sua auto-estima.
tanto amor e ousadia, foi capaz de criar e para a (Palmas.)
qual Lúcio Costa deu todo esse tom, toda essa har-
Por isso, esta sessão solene, que tem o dom
monia, juntamente com o arquiteto Oscar Niemeyer.
de homenagear o centenário do grande Lúcio Costa
O mais importante de Brasília não é apenas e, ao mesmo tempo, os 42 anos de Brasília, obra
sua beleza, mas seu povo (palmas), aqueles que maior, obra síntese de seu avô, Anna Christina Ku-
para cá vieram e souberam respeitar o trabalho de bitschek, que nos deu esta maravilhosa cidade, te-
Juscelino Kubitschek, que não pensava apenas na nho certeza de que está homenageando o povo bra-
beleza, mas também em trazer para cá pessoas que sieiro.
fossem construir uma sociedade diferente, mais jus- Esses homens são os melhores exemplos do
ta e igualitária e que fossem capazes de, embora que somos capazes, do que podemos fazer. Brasília
sem oportunidade nos grandes centros, mostrar seu é importantíssimo marco, é a grande obra do século
talento em Brasília, a nova Capital da República. passado, é motivo de orgulho do País. E como Ca-
pital símbolo do País, tem de nos motivar, tem esse
Por isso, é tão fácil homenagear Juscelino Ku-
dom de nos levar a acreditar que tudo é possível.
bitschek, o fundador de Brasília. Tenho particular or-
gulho pelo fato de JK também ter sido médico como Encerrarei esta sessão agradecendo a pre-
eu e certeza de que, nessa profissão, não desmere- sença a todos os que aqui representam o povo de
ci aquilo que ele esperava de mim quando colocou a Brasília e o povo do nosso País.
mão em meu ombro, ainda na Faculdade de Medici- Parabéns, Brasília!
na do Rio de Janeiro. E também estou certo de que Parabéns, Lúcio Costa!
aqueles que vieram para construir Brasília não des- Que Deus nos acompanhe! (Palmas.)
mereceram a expectativa de Juscelino Kubitschek.
Os Parlamentares, o Governador do DF, que traba- V - ENCERRAMENTO
lha para terminar a construção desta cidade, não O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Nada
desapontaram JK. Se vivo fosse, estaria dizendo: a mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.
esses jovens que aqui chegaram, que aqui cresce-
O SR. PRESIDENTE (Paulo Octávio) - Está
ram e deram continuidade ao meu trabalho, minha
encerrada a sessão.
homenagem, a homenagem de Juscelino a todos
aqueles que continuam a construir Brasília. (Encerra-se a sessão às 12 horas e 16
Muito obrigado. (Palmas.) minutos.)
.\hril de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DI:PlJL\DOS Quinta-rem! 11 15.141

Ata da 62 8 Sessão, em 10 de abril de 2002


Presidência dos Srs Aécio Neves, Presidente:
Pedro Valadares, 1° Suplente de Secretário Marçal Filho e Themístocles Sampaio,
§ 2° do artigo 18 do Regimento Interno.

ÀS 14 HORAS COMPARECEM OS SENHORES: Paulo Rocha


Aécio Neves Ciro Nogueira
Efraim Morais Pedro Valadares
Barbosa Neto Salatiel Carvalho
Severino Cavalcanti Enio Bacci
Nilton Capixaba Wilson Santos
Roraima
AlCESTE ALMEIDA Pl
FRANCISCO RODI~IGUES PFL
LUCIANO CASTRO PFL
lUIS BAR~OSA PFl
ROBERIO ARAÚJO Pl
Presentes de Roraima: 5
Amapá
ANTONIO FEIJAO PSDB
BADU PICANÇO Pl
DR BENCDITO DIAS PPB
EDUAf<DO SEABRA PTB
EVANDRO MllHOMEN PSB
JURANDIL JUAREZ PMDB
SERGIO BARCELLOS PFL
Presentes de Amapá: 7
Pará
ANIVALOO VALE PSDEJ
ASDHUOAl BENTES PMDB
BABA PT
DEUSDETH PANTOJA PFl
ELCIONE aARBAlHO PMDB
GERSON PEf<ES PP8
GIOVANNI QUICIROZ POT
JOSE PRIANTE PMDB
JOSUE BENGTSON PTB
NICIAS RIBEIRO PSDB
NILSON PINTO PSDB
RAIMUNDO SANTOS PL
RENIWOlEAL PTB
SOCORRO GOMES PCdoB
VIC PIRES FRANCO PFL
ZENALDO COUTINHO PSDB
Presentes de Pará: 16
Amazonas
ÁmALlNS PFL
FRANCISCO GARCIA PFL
LUIZ FERNANDO PPB
PAUDERNEY AVELlNO PFL
SILAS CAMARA PTB
VANESSA GRAZZIOTIN PCdoB
Presentes de Amazonas: 6
Rondonia
AGNALDO MUNIZ PPS
CONFÚCIO MOURA PMDB
EURlpEDES MIRANDA PDT
EXPEDITO JUNIOR PSDEJ
15342 Quinla-Icira lI DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
MARINHA RAUPP PMDS
OSCAR ANDRADE PL
SÉRGIO CARVALHO PSDB
Presentes de Rondonia: 7
Acre
ILDEFONÇO CORDEIRO PSDB
JOÃO TOTA PPB
MARCIO BITTAR PPS
MARCOS AFONSO PT
NILSON MOURÃO PT
SÉRGIO BARROS PSDB
Presentes de Acre: 6
Tocantins
ANTONIO JORGE PTB
DARCI COELHO PFL
OSVALDO REIS PMDB
PAULO MOURÃO PSDS
Presentes de TociUltins: 4
Maranhão
ALBÉRICO FILHO PMDB
CESAR BANDEIRA PFL
COSTA FERREIRA PFL
FRANCISCO COELHO PFL
GASTA0 VIEIRA PMDB
JOSÉ ANTONIO ALMEIDA PSB
NEIVA MOREIRA PDT
NICE LOBÃO PFl
PEDRO FERNANDES PFL
PEDRO NOVAIS PMDB
REMI TRINTA PL
SEBASTIÃO MADEIRA PSDB
Presentes de Maranhão: 12
Ceará
ADOLFO MARINHO PSDS
AN\BAL GOMES PMDB
EUNíCIO OLIVEIRA PMOB
INÁCIO ARRUDA pedoS
JOSÉ UNHARES PPB
JOSÉ PIMENTEL PT
LÉO ALCANTARA PSDB
MARCELO TEIXEIRA PMDB
MAURO BENEVIDES PMDB
MORONI TORGAN PFL
NELSON OTOCH PSDB
PIMENTEL GOMES PPS
PINHEIRO LANDIM PMDB
RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB
ROBERTO PESSOA PFL
Abril de 2002 I>I.\RIO 1>,\ (':\MARA I>OS I>Fl'lJL\I>OS {Jllinla-Ilma II I 'i343
ROMMEL FEIJO PSDB
SÉRGIO NOVAIS PSB
VICENTE ARRUDA PSDB
Presentes de Ceará: 18
Piauí
ÁTILA LIRA PSD8
B. SÁ PSDB
GES$IVALDO ISAIAS PMDB
HERÁCLITO FORTES PFL
MARCELO CASTRO PMDB
MUSSA DEMES PFL
PAES LANDIM PFL
THEMíSTOCLES SAMPAIO PMDB
WELLlNGTON DIAS PT
Presentes de Piauí: 9
Río Grande do Norte
CARLOS ALBERTO ROSADO PFL
HENRIQUE EDUARDO ALVES PMDB
IBER~ FERREIRA PTB
LAIRE ROSADO PMDB
LAVOISIER MAIA PFL
Presentes de Rio Grande do Norte: 5
Paraíba
ADAUTO PEREIRA PFL
ARMANDO AB[L10 PSDB
AVENZOAR ARRUDA PT
CARLOS DUNGA PTS
DAMIÃO FELlCIANO PMDS
DOMICIANO CABRAL PSDB
ENIVALDO RIBEIRO PPS
RICARDO RIQUE PSOS
WILSON BRAGA PFL
Presentes de Paraíba: 9
Pernambuco
ARMANDO MONTEIRO PMDB
CARLOS BATATA PSDS
CLEMENTINO COELHO PPS
DJALMA PAES PSB
EDUARDO CAMPOS PSB
FERNANDO FERRO PT
INOCt::NCIO OLIVEIRA PFL
JOÃOCOLAÇO PSOB
JOEL DE HOLLANDA PFL
JOSÉ MÚCIO MONTEIRO PSDS
LUIZ PIAUHYLlNO PSDB
MARCOS DE JESUS PL
MAURILlO FERREIRA LIMA PMOB
OSVALDO COELHO PFL
1';344 ()uinla-leira l1 mARIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
PEDRO CORR~A PPB
PEDRO EUG~NIO PT
Presentes de Pernambuco: 16
Alagoas
AUGUSTO FARIAS PPB
DIVALDO SURUAGY PST
GIVALDO CARIMBÃO PSB
HELENILDO RIBEIRO PSOS
JOÃO CALDAS PL
JOSÉ THOMAZ NONO PFL
REGIS CAVALCANTE PPS
Presentes de Alagoas: 7
Sergipe
CLEONÂNCIO FONSECA PPB
IVAN PAIXÃO PPS
JORGE ALBERTO PMDB
Presentes de Sergipe: 3
Bahia
AROLDO CEDRAZ PFL
BENITO GAMA PMDB
CLAUDIO CAJADO PFL
CORIOLANO SALES PMDB
ERALDO TINOCO PFL
EUJÀCIO SIMÓES PL
FÉLIX MENDONÇA PTB
FRANCISTONIO PINTO PFL
GEDDEL VIEIRA LIMA PMDB
GERSON GABRIELLI PFL
HAROLDO LIMA PCdoB
JAQUES WAGNER PT
JOÃO ALMEIDA PSDB
JOÃO LEÃO PPR
JONIVAL LUCAS JUNIOR PMDB
JORGE KHOURY PFL
JOSÉ CARLOS ALELUIA PFL
JOSÉ ROCHA PFL
LEUR LOMANTO PMDB
LUIZ ALBERTO PT
LUIZ MOREIRA PFL
MÁRIO NEGROMONTE PPB
NELSON PELLEGRINO PT
NILO COELHO PSDS
PAULO MAGALHÃES PFL
REGINALDO GERMANO PFL
ROLAND LAVIGNE PMDB
SAULO PEDROSA PSDS
URSICINO QUEIROZ PFL
WALDIR PIRES PT
Abril ti.: 2002 DI:\RIO DA ('AMARA DOS IJI'PIJL\I)OS Quillla-I'.:ira 11 15345
Presuntus de Bahia: 30
Minas Gerais
ANTÓNIO DO VALLE PMDB
BONIFÁCIO DE ANDRADA PSOB
CA80JÚLlO PST
CARLOS MOSCONI PSOB
CUSTÓDIO MATTOS PSDB
DANILO DE CASTRO PSOB
EDMAR MOREIRA PPB
ELlSEU RESENDE PFL
GENÉSIO BERNARDINO PMOB
GILMAR MACHADO PT
HERCULANO ANGHINETII PPB
IBRAHIM ABI-ACKEL PPB
JOÃO MAGALHÃES PMOB
JOÃO MAGNO PT
JOSÉ MILlTÃO PTB
LAEL VARELLA PFL
UNCOLN PORTELA PSL
MARCIO REINALDO MOREIRA PPB
MARCOS LIMA PMOB
MARIA DO CARMO LARA PT
MARIA LÚCIA PMOB
MARIO ASSAD JÚNIOR PL
MARIO DE OLIVEIRA PST
MAURO LOPES PMDB
NARCIO RODRIGUES PSOB
ODELMOLEAo PPB
OLlMPIO PIRES POT
OSMÀNIO PEREIRA PSOB
PAULO DELGADO PT
PIMENTA DA VEIGA PSOB
RAFAEL GUERRA PSOB
ROMEL ANIZIO PPB
ROMEU QUEIROZ PTB
RONALDO VASCONCELLOS PL
SARAIVA FELIPE PMOB
SILAS BRASILEIRO PMOB
TILDEN SANTIAGO PT
VIRGILlO GUIMARÃES PT
WALFRIDO MARES GUIA PTB
Presentes de Minas Gerais, 39
Espírito Santo
FEU ROSA PSOB
JOÃO COSER PT
JOSÉ CARLOS ELIAS PTB
JOSÉ CARLOS FONSECA JR PFL
MAR CUS V1CENTE PPB

..
l5346 (,luinla-Icíra 11 DL\RlO DA CAMARA DOS DEPU/ADOS .\bril de 2002
NILTON BAIANO PPB
RITA CAMATA PMDB
Presentes de Espírito Santo: 7
Rio de Janeiro
ALDIR CABRAL PFL
ALEXANDRE CARDOSO PSB
ALEXANDRE SANTOS PSDB
ALMERINDA DE CARVALHO PPB
AROLDE DE OLIVEIRA PFL
AYRTON XERt:Z PFL
CARLOS SANTANA PT
CORNÉLlO RIBEIRO PL
DINO FERNANDES PPB
DR. HELENO PSDB
EBERSILVA PST
EURICO MIRANDA PPB
FERNANDO GABEIRA PT
FERNANDO GONÇALVES PTB
tÉDIO ROSA PFL
ITAMAR SERPA PSOB
JAIR SOLSONARO PPB
JOÃO SAMPAIO PDT
JORGE BI1TAR PT
JORGE WILSON PSDB
JOSÉ CARLOS COUTINHO PFL
LUtSINHO PPB
LUIZ RIBEIRO PSDB
LUIZ SÉRGIO PT
MÁRCIO FORTES PSDB
MIRIAM RElD PSB
MIRO TEIXEIRA PDT
PAULO BALTAZAR PSB
PAULO FEIJO PSDB
RODRIGO MAIA PFL
RUBEM MEDINA PFL
SIMÃO SESSIM PPB
VALDECI PAIVA PSL
VIVALDO BARBOSA PDT
WANDERLEY MARTINS PSB
Presentes de Rio de Janeiro: 35
São Paulo
ALBERTO GOLDMAN PSDB
ALDO REBELO pedoB
ALOIZIO MERCADANTE PT
ALOYSIO NUNES FERREIRA PSDB
ANGELA GUADAGNIN PT
ANTONIO KANDIR PSDB
ARLINDO CHINAGLlA PT
·\hnl de 2002 DIARIO DA C.\MARA DOS DEl'lJl.\DOS ()uiula-feira II 15:\47
ARNALDO FARIA DE sA PTB
ARNALDO MADEIRA PSDB
BISPO WANDERVAL PL
CUNHA BUENO PPB
DE VELASCO PSL
DELFIM NETTO PPB
DR EVILÀSIO PSS
DR. HÉLIO PDT
DUILlO PISANESCHI PTS
EMERSON KAPAZ PPS
FERNANDO ZUPPO PSDC
GILBERTO KASSAB PFL
IARA BERNARDI PT
JAIR MENEGUELLI PT
JOÃO PAULO PT
JORGE TADEU MUDALEN PMDB
JOSt=.OIRCEU PT
JOSÉ GENOíNO PT
JOSÉ ROBERTO BATOCHIO PDT
JULIO SEMEGHINI PSDB
LUCIANO ZICA PT
LUIZ ANTONIO FLEURY PTB
LUIZ EDUARDO GREENHALGH PT
MARCELO BARBIERI PMDB
MARCOS CINTRA PFL
MEDEIROS PL
MOREIRA FERREIRA PFL
NELO RODOLFO PMDB
NELSON MARQUEZELLI PTS
NEUTON LIMA PFL
ORLANDO FANTAZZINI PT
PAULO KOBAYASH\ PSD8
PROFESSOR LUIZINHO PT
RICARDO BERZOINI PT
RICARDO IZAR PTB
RUBENS FURLAN PPS
SALVADOR ZIMBALDI PSDB
SAMPAIO DÓRIA PSDS
TELMA DE SOUZA PT
VAOAO GOMES PPB
WAGNER SALUSTIANO PPB
XICO GRAZIANO PSDB
ZÉ INDIO PMDS
ZULAIt: COBRA PSDB
Presentes de São Paulo: 51
Mato Grosso
CELCITA PINHEIRO PFL
1'i34X Quinta-I,:ira II DL\RIO DA CAMARA DOS JWPIJL\DOS Abril li..: 2002
MURILO DOMINGOS PTB
OSVALDO SOBRINHO PTB
PEDRO HENRY PPB
RICARTE DE FREITAS PSDB
TETt: BEZERRA PMDB
Presentes de Mato Grosso: 6
Distrito Federal
GERALDO MAGELA PT
JOFRAN FREJAT PPB
MARIA ABADIA PSDB
PAULO OCTÁVIO PFL
PEDRO CELSO PT
TADEU F1LlPPELLI PMDB
Presentes de Distrito Federal: 6
Goiás
ALDO ARANTES pedoB
EULER MORAIS PMDB
GEOVAN FREITAS PMOB
JOVAIR ARANTES PS08
JUQUINHA PL
L1DIA QUINAN PSD8
LUCIA VÂNIA PSD8
LUIZ BITTENCOURT PMD8
NAIR XAVIER LOBO PMDB
NORBERTO TEIXEIRA PMDB
PEDRO CHAVES PMDB
ROBERTO BALESTRA PP8
Presentes de Goiás: 12
Mato Grosso do Sul
DR ANTONIO CRUZ PMDB
JOÁO GRANDÃO PT
MARÇAL FILHO PMDB
MARISA SERRANO PSDB
NELSON TRAD PTB
WALDEMIR MOKA PMDB
Presentes de Mato Grosso do Sul: 6
Paraná
AFFONSO CAMARGO PS08
AIRTON ROVEDA PT8
ALEX CANZIANI PS08
CHICO DA PRINCESA PSDB
DILCEU SPERAFICO PP8
FLÁVIOARNS PT
GUSTAVO FRUET PMOB
HERMES PARCIANELLO PMOB
JOSÉ BORBA PM08
JOSÉJANENE PPB
LUCIANO PIZZATTO PFL
Abril de 2002 DIARIO)H ('AMARA DOS IWPlJTA])OS (Juínta-feíra 1I 1'i34Y
LUIZ CARLOS HAULY PSOB
MARCIO MATOS PTB
MAX ROSENMANN PMOB
MOACIR MICHELETTO PMOB
NELSON MEURER PPB
ODluo BALBINOTTI PSOB
OliVEIRA FILHO PL
OSMAR SERRAGUO PMOB
PADRE ROQUE PT
RAFAEL GRECA PFL
RICARDO BARROS PPB
RUBENS BUENO PPS
SANTOS FILHO PFL
WERNER WANDERER PFL
Presentes de Paraná: 25
Santa Catarina
CARUTO MERSS PT
EDINHO BEZ PMOB
EDISON ANDRINO PMOB
ENI VOLTOUNI PPB
FERNANDO CORUJA POT
GERVASIO SILVA PFL
JOÃO MATOS PMOB
JOÃO PIZZOLATTI PPB
LEODEGAR TISCOSKI PPB
PAULO GOuvÊA PFL
RENATO VIANNA PMOB
SERAFIM VENZON POT
VICENTE CAROPRESO PSOB
Presentes de Santa Catarina: 13
Rio Grande do Sul
AOÃOPRETIO PT
AIRTON DIPP POT
ALCEU COLLARES POT
ARY JOSÉ VANAZZI PT
AUGUSTO NARDES PPB
BETO ALBUQUERQUE PSB
CEZAR SCHIRMER PMOB
DARClslO PERONDI PMDB
EDIR OLIVEIRA PT8
ESTHER GROSSI PT
EZIDIO PINHEIRO PS8
FETTER JUNIOR PPB
FIORAVANTE PT
GERMANO RIGOTTO PMOB
HENRIQUE FONTANA PT
LUIS CARLOS HEINZE PPB
MARCOS ROUM PT
15350 QUlllta-tCira 11 mARIO DA ('ÂMARA DOS DEPlJTA])OS Abril de 2002

MENDES RIBEIRO FILHO PMOB


OSVALDO BIOLCHI PMDB
PAULO PAIM PT
ROBERTO ARGENTA PHS
TELMO KIRST PP8
WILSON CIGNACHI PMDB
YEDA CRUSIUS PSD8
Presentes de Rio Grande do Sul: 24

I - ABERTURA DA SESSÃO de centro. Até o quarto do casal foi motivo de


zombaria. Simbolicamente, o interior sagrado dos
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - A lista de
lares brasileiros foi devassado e posto à mercê de
presença registra na Casa o comparecimento de 390
vândalos e bandidos.
Srs. Deputados.
E não ficou nisso. Foram filmadas cenas de
Está aberta a sessão.
bebedeira, e durante toda a madrugada os sem-ter-
Sob a proteção de Deus e em nome do povo ra cantaram na varanda da fazenda, consumindo
brasileiro iniciamos nossos trabalhos. tudo o que havia no estoque de bebidas alcoólicas:
O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da uísque, cachaça, cerveja, vinho da melhor qualida-
sessão anterior. de, inclusive um Chateau Petrus avaliado em 6 mil
reais. No final do rega-bofe beberam até vinagre.
11- LEITURA DA ATA
A novidade não está no vandalismo nem no
O SR. JOSÉ ROCHA, servindo como 2° Secre- crime de esbulho do qual o MST já se tornou espe-
tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, cialista. A novidade está na audácia de atingir uma
a qual é, sem observações, aprovada. propriedade da família do Presidente e, de manei-
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Passa-se ra pública, transmitida para todo o Brasil. Eles não
à leitura do expediente. queriam terra, mas atingir a autoridade suprema
desta Nação. Como eles conseguiram isso?
11I - EXPEDIENTE
Já disse em muitas outras ocasiões desta tri-
buna e lamento ter de repetir: não fosse a fraqueza
Não há expediente a ser lido.
dessa mesma autoridade - por ocasião das primei-
ras invasões - , quando preferiu adotar a política
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Passa-se de concessões ao invés de tê-Ias enquadrado
ao como crime conforme manda a lei, certamente se
teria evitado os dissabores tanto públicos quanto
IV - PEQUENO EXPEDIENTE privados.
Concedendo ao subversivo MST o tratamento
Concedo a palavra ao Sr. Deputado Lael Varella. de movimento social e enchendo-o de dinheiro e re-
galias e cerrando as portas dos guichês oficiais para
O SR. LAEL VARELLA (PFL-MG. Pronuncia o os verdadeiros produtores rurais, no mais das vezes
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. tratados como sanguessugas do País, nossas autori-
Deputados, a Nação ainda está chocada com a dades não fizeram senão semear vento. Mais do que
invasão da Fazenda Córrego da Ponte, de normal, politicamente, que agora tenha colhido a tem-
propriedade da família do Presidente Fernando pestade.
Henrique. O impacto foi forte pelo seu simbolismo. Não considero, portanto - na ótica vesga da
Nas cenas transmitidas pelas TVs, na sala de estar, esquerda - , um erro político do MST dentro do pro-
líderes dos sem-terra, propositadamente sujos, cesso revolucionário global. Com efeito, sua inteli-
escarrapachados no sofá com os pés sobre a mesa gentzia sabe da necessidade de algumas tomadas
.\bnl do.: 2002 DL\RIO DA CAM.\RA DOS DI;l'llL\DOS Quinta-ICml II 1-'i3'i1
de posição radicais para que outros setores esquer- dustrial multinacional; o Governo Fernando Henri-
distas possam parecer moderados. A marcha pela que Cardoso e o modelo tecnológico.
destruição do sagrado direito de propriedade deu Diz um trecho do documento:
um grande passo. E da ordem constituída também. "Nessa luta temos inimigos poderosos
Sr. Presidente, para os grandes males, que estão tentando nos derrotar e nos des-
grandes remédios. E no mais das vezes, os médi- truir há muito tempo. Entre nós e eles há
cos especialistas recorrem às cirurgias. Como o uma verdadeira luta de classes permanente.
processo revolucionário, à maneira de um cân- Eles têm o projeto deles para a agricultura e
cer, encontra-se muito mais enraizado do que po- para o país. E nós temos o nosso. Então,
demos imaginar, só vejo uma solução: erradicar agora, é projeto contra projeto".
esse mal que vai gangrenando a sociedade.
Ouçamos, Sr. Presidente, a notícia sobre a "0 Movimento Camponês no Brasil e a Luta
educação ministrada pelo MST: pela Reforma Agrária", de janeiro de 1999, apre-
"Documentos internos do MST mos- senta quatro textos para debate: um do sociólogo
tram que o futuro do movimento tende a José de Souza Martins; outro do economista e in-
uma posição mais radical. Quatro eixos a tegrante da direção nacional João Pedro Stédile;
definem: enfrentar e derrotar diretamente o outro sobre os "Desafios Gerais do Movimento
Estado e o modelo econômico; deixar de ser Camponês Latino-americano" e mais um do ex-di-
apenas sem-terra para tornar-se 'lutador do rigente e agora apenas militante do MST baiano
povo'; ocupar novos espaços no cenário da Ademar Bogo, escritor, poeta e autor da letra do
luta de classes; fazer a reforma agrária não Hino do MST.
mais por razões econômicas, mas por ra-
zões políticas e ideológicas". O artigo de Bogo é o que mais avança em re-
Trechos da publicação "Pedagogia do MST: lação às propostas para o futuro. Chama-se "Lições
acompanhamento das escolas", de julho de 2001, de- históricas das lutas e dos movimentos pela reforma
finem seu perfil: agrária". Ele defende o seguinte: "Organizar traba-
lhadores excluídos apenas para ocupar a terra para
"0 MST é o grande educador dos trabalhar é uma relação já superada que não se
sem-terra, e o MST educa os sem-terra in- sustentará". Bogo "comprova" a superação dessa
serindo-os no movimento da história. É esse fase da luta com duas razões.
movimento que vem fazendo do trabalhador
sem-terra um lutador do povo. Primeira:
Ser sem-terra hoje é bem mais que ser
"A facilidade de ocupar latifúndios,
um trabalhador ou uma trabalhadora que
tendo em vista a queda do preço da terra
não tem terra ou mesmo que luta por ela.
Sem-terra é uma identidade historicamente (... ) Hoje qualquer liderança um pouco es-
construída. clarecida consegue liderar ocupações por
todo o país".
O que educa os sem-terra é o próprio
movimento da luta, em suas contradições, Segunda:
enfrentamentos, conquistas e derrotas. A
pedagogia da luta educa para uma postura '}\ disputa fundamental hoje não se dá entre
diante da vida que é fundamental para a os sem-terra e os fazendeiros, mas sim entre os
identidade de um lutador do povo. Nada é sem-terra e o Estado, pois na década de 90 inaugu-
impossível de mudar e quanto mais incon- ramos uma nova fase na luta de classes, que se ca-
formada com o atual estado de coisas, mais racteriza pela disputa de projetos políticos". (O Esta-
humana é a pessoa". do de S.Paulo, 7 de abril de 2002).
O documento "Levante-se, vamos à luta!", de
julho de 2000, define os principais inimigos que o Sr. Presidente, há cinco anos, li um comentário
MST precisa enfrentar e derrotar. São eles: o mode- sobre a situação do Oriente Médio a partir do que
lo econômico imposto ao País; os latifundiários e era ensinado nas escolas palestinas. As negocia-
grandes proprietários de terra; o complexo agroin- ções entre os líderes árabes e israelenses poderiam
1<;3<;2 Quinta-lcira 11 DI:\RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril d.: 2002
caminhar, mas o futuro apontava para o confronto, sumidor a compensação, via aumento de tarifa; alu-
uma vez que o ensino era baseado no ódio e na ga energia quando era mais barato investir na gera-
guerra. Se atitudes eficientes e eficazes não forem ção e na co-geração de energia e reestrutura a dívi-
tomadas contra o MST, a paz de nossa terra adora- da dessas empresas para que não possam correr
da estará comprometida. nenhum risco.

Delenda reforma agrária! É preciso acabar Quando o Governo privatizou o setor elétri-
com essa reforma agrária e implantar urgentemente co, dizia que era exatamente para submetê-lo às
uma política agrícola em nosso País. leis do mercado. Agora, para garantir a seguran-
ça dos lucros e evitar perdas das empresas, co-
o SR. JOSÉ GENOíNO (PT-SP. Sem revisão loca nas costas, no bolso e na garganta do con-
do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa- sumidor a conta completa dessa irresponsabilida-
dos, vivemos hoje na Casa uma experiência concre- de.
ta que merece avaliação sobre os resultados do ver-
dadeiro projeto de privatização do serviço público no Sr. Presidente, Deputado Marçal Filho, o setor
Brasil. Refiro-me à votação da Medida Provisória n° produtivo e os consumidores domésticos não tive-
14, que reorganiza e reestrutura o setor elétrico pri- ram o privilégio contido nessa medida. Depois da
vatizado. briga entre PFL e PSDB, entre Roseana Sarney e
José Serra, depois de o Presidente da Câmara dos
Já dissemos que, ao promover a privatiza- Deputados chamar os Deputados de gazeteiros, eis
ção, o Governo do PSDB transferiu o patrimônio que os interesses maiores do Estado e do patrimoni-
público para a iniciativa privada. E essa transfe- alismo brasileiro falam mais alto e Parlamentares fa-
rência passou pela reorganização estatal das em- zem acordo para votar a medida provisória na tarde
presas, que posteriormente foram privatizadas de hoje.
por um sistema de apoio via BNDES, por uma re-
lação não transparente com os fundos de pensão Ao aprovarmos esta medida provlsona, es-
e também por uma espécie de incentivos fiscais taremos implementando uma espécie de PROER
ao contrário: o ágio podia ser abatido no Imposto para o setor elétrico. Para as pequenas e médias
de Renda das empresas. empresas, para a indústria, para a agricultura,
para o setor de serviços isso sequer pode ser dis-
o que ocorre no momento? Novamente o Go- cutido, porque é paternalismo. Para os setores
verno, por intermédio de seu poder de legislar, fi- hegemônicos da economia brasileira, resultado
nanciar e transferir para o consumidor o ônus do de um projeto econômico, sob a liderança do
problema, baixa uma medida provisória para rees- PSDB, é necessário o Estado intervir e proteger.
truturar o setor elétrico, que dispõe sobre compra, Dessa forma, transfere para o bolso do consumi-
aluguel de energia e aumento de tarifa, com um dor o valor dessa conta.
custo de 24 bilhões de reais. Por isso, nós, do PT, estamos denunciando
Matéria publicada no caderno de economia esta medida provisória. Espero que a opinião pú-
do Jornal do Brasil, do domingo, dia 31 de março, blica acompanhe a votação de hoje à tarde, trans-
divulga dados, não criticados pelas autoridades mitida pela TV Câmara, para verem as divergênci-
governamentais: o Brasil vai pagar 8 bilhões de re- as e discrepâncias. Espero que o PFL mantenha
ais pelo custo do seguro-apagão, parcela que vai sua posição contrária à medida provisória. São
cobrir os custos das usinas emergenciais, mais 8 acomodados quando entram em jogo interesses
bilhões como custo adicional que o Governo se poderosos dos segmentos que têm lucrado com o
comprometeu a pagar e 8 bilhões que representam Governo Fernando Henrique Cardoso.
a estimativa de custo de compensação às empre- Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a
sas, nos próximos três anos, pelas perdas do raci- transcrição desta matéria do Jornal do Brasil nos
onamento. Anais da Casa e a sua divulgação pelos órgãos de co-
municação da Casa.
O Governo, pelos equívocos na reestruturação
do setor, pela omissão e irresponsabilidade, que
provocaram o famoso apagão, transfere para o con- MA TÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR
.\l)fil d", 2002 mARIO DA ('AMAR'\ DOS DEPlJT.\l)OS QUÍn!<J-l0ira II 15353
Uma ajuda bilionária
Governo cria um Proer para empresas de energia e manda o consumidor
pagar conta extra da RS 24 bllh08& pelo raclonamento

o governo federal dedotu dar


uma aluda bilIonária às
empresas elétncas Os
consumlOores ce eletncldade
serão oangados a pagar, pelOS
próximos três anos, uma (onta
extra de 8te R$ 24 bilhões as
companhIas distribuidoras
geradoras e energia

E um volume de dinheiro
quase igual ao que fOI
transfendo do T~souro Nac.IOnal
para o sistema rinanceiro, no
orograma d~ socorro aoS bancos conhecido como Proer. Pela contabIlIdade governamentai. o auxiliO
de capital GadO às casas bancártas durante o primeiro mandato do presidente Fernando HennQue,
tena custaDo RS 26 bilhões - ou seja, apenas R$ 2 bilhões a maIs do que essa COnta extra da
eletricidade, remetida dIretamente ao bolso dos consumidores.

Os brasileiros lá começaram a pagar a conta adicionai de energia, sob duas lustlficatlvCls. Uma é a
reposição oe peroas das empresas com o racionamento. Outra é o aluguel de energia emergencial -
uma espécie de seguro contra apagão.

Do dmhelra cobrado em caráter extraord,náno na conta de IUl. ate 2003, um terço (R$ 8 bilhões)
vai dIreto para o caixa das empresas d,stnbwdofz,S, fec~m-pnlJatizaaas, como compensação por
receitllo perdida na temporada de Oito meSes de ractonamento,

Os oulrcs doiS terços (Rs 16 bilhões) sed!lo usadas por uma estatal recém-criada, a Compradora
Brasileira de Energia (CBE), para pagar o aluguel da eletncidade emergencIal. Serão 59 mini-USinas
pnvaoas espalhadas pelo pais! boa parte no Nordeste, cula construç~o deve estllr concluída at~
Julho, conforme prevéem os contratos. Juntas. Oevem prOdUZir 2,1 mil megawatts de eletTlCldade,
energia sUf~c.lente para lIumlnar metade Oe um estaoa como o Paraná.

A conta Qessa energia extra, o seguro'apag30. começa em R$ B bilhões, apenas com o aluguel
dos equipamentos de geração de eJetncldade. As empresas contrataOas somente devem prodUZir
eletriCidade para o governo se houver rJsco real de blecaute. Se forem aCionadas, o Custo pode
subir para R$ 16 bilhões, calcula o engenheIro lida Sauer, professor de pós-graduação em energIa
da USP, autor de um extenso relatório entregue ao ministro de MInas e Energia, Pedro Parente,
dIas atrás.

Os gastos do programa emergenCial est~o detalhadas em 145 paginas e a conclusão é de que


houve :,upertaturamento na Quase totalidade dos contratos de aluguel feitos pelo governo.

Virou caso de policIa, com investlgaçao aberta pelo MInistério PúblICO Federal. Pelas contas de
Sauer, o custo do qUIlowatt Instalado nessas usinas vai ser de R$ 3,7 mil. É o triplo do preço (R$
1,2 mil) do qUIlowatt prodUZIdo em uma usina termlca Comum.

"É um escànddlo, aigo ~em precedentes", critica. "Isso vaI custar mais de R$ 16 bilhôe5. Sena
duas vez.es. e meIa maIs barato comora-Ias". Para ele, o gove:rno preocupou-se apenas em cnar
uma bhnOagem financeira para as empresas. "O ônus ncou para os consumidores", ac.rescenta.
Procurado, o ministro das t"unas e Energia. Pedra Parente, Ilao retomou aos telefonemas da
reportagem do Jorna& do Brasil.

"É. um aDsurdo", concorda outro especialista, o engennelrO James Correia, coordenador 00 curso
de mestraao em Regwaçào da lnáústna. de EnergIa na Unl\lersldade de Salvaoor. COr(eHI (OI um
dos artífices do piano de racionamento, Na sua avaliação, está~se cometendo um grande e
caríssImo equivoco: "Os consumidores estão pagando a conta pelos efTOS de aaminlstração do
setor eletnco, sem receOer nenhuma compensaçao", argumenta.

Ele vê contradh;õe5 na ajuda às empresas. Uma delas e a existência de 17 milhões de braSileiros


sem acesso à energlCl elétrica. As empresas dbtribuidoras de energia não (oram oOrlgadas sequer a
estender a prestação desSf! serviço a todos habitantes.
Outro problema, raciodna, é o governo considerar como fato uma alegação de desequlllbrto
financeIro das empresas, durllonte um perlodo de oito meses, Quando o contrato de concessao do
serviço público tem a duraç30 de 20 anos. Essa lógica levaria a uma contrapartida pela qual deveria
ser obrlgatól1o o desconto nas tarifas de eletrlddade quando as empresas registram lucro ou têm
ganhos eXc.epclonals.
I yti4 Quinta-letra 11 ])IAR[O ])A C\MARA ])OS ])J:PU lADOS Abnl de 2()()2
"O programa de energia emergencial só favorece a quem entrou no negócio", comenta LuIZ
Pinguelh Rosa, diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da
Universidade Federal dO Rio de Janelro (CoPPt!-RJ).

O pagamento da compensação dada pelo governo às empresas, por causa do racionamento,


começou em fevereiro. A conta de luz Já subiu 2,9% para consumIdores residenciais e 7,9 % para
indústria e comérciO.

O deputado federal José Carlos Aleluia (PFL/BA), relator da medida provisória que vai regular esse
aumento, estima que a transferência de recursos dos consumidores para o caixa das distribuidoras
e geradoras de energia deve vartar entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões. Isso é cobrado além do
realuste anual, baseado em um Indlce usado no mercado financeiro (o índice Geral de Preços do
Mercado, IGP-M), que sempre supera a medida oficiai da Inflação (o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo IPCA), usado pelo Banco Central.

Além disso, hâ outro tipo de gasto extra - e varlâvel - cobrado na conta de luz. Sllo mais R$ 2
bilhões anuais pagos pelos consumidores para tlnanciar a compra do óleo diesel da geração de
eletricidade por usinas térmicas que abastocem regiões Isoladas do sistema elébiço nacional. Se
concentram na reglllo Norte e, entre elas, destaca-se a cidade de Manaus. Trata-se de um subsidio
estatal, que existe desde 1993. Chama-se Conta Consumo de Combust[vels, a CCc. É cobrada das
distribuidoras, mas rateada entre todos con$llmldores.

A receita garantida
Apesar de terem um contrato de concessão de 20 anos, que não as obriga a expandir o serviço
nem a Investir em geração, as distribuidoras conseguiram mostrar deseqUilíbrio financejro em
apenas alto meses de racionamento. Os dados, na opinião dos especialistas lido Sauer, da USP, e
James Correia, da UniversIdade de Salvador l são contraditÓriOS.

nEssas são falhas absurdas dos contratos. Por Isso tenho muito receio dessa remodelação da setor
elétrico comandada pelo BNDES. Multas dos erros atuais do setor vêm de deformações dos
contratos", observa James Correia, Até O fechamento desta edição, o BNDES não haVia retomado
ao Jornal para comentar as criticas.
"O racloeinio sobre o prejulzo das distribuidoras que o governo aceitou é unilateral em favor das
e.m'Pn.~.sa.slt, d\z Sauer. I\s empresas reclam.m da e.nergla que deixou de ser consumIda por causa
da redução de conSumo obrigatória que vigorou entre Junho e fevereiro último. Ele calcula que os
26 milhões de megawatts-hora (MWh) que deixaram de ser consumidos levantariam algo como R$
3 bilhões em receita adicional, levando-se em conta uma tanfa média a R$ 120/MWh. Seguindo
essa lógica, o governo teria que Indenizar as empresas por toda a campanha contra o desperdício
de energia.
"Nesse imbrógllo todo, estão cobrando do consumidor a tarifa de um desejo", diz Sauer,
referindo~se à estimativa frustrada de crescimento de consuma de energia elétrIca em 2001. Na
época em que divulgou o acordo para ressarcir o setor elétnco, o governo argumentou que estava
concedendo menos da metade dos R$ lO bllhõei redamades pelas empresas.
URGENTE - As usinas emergendals, chamadas pelo governo de "seguro-apagão", tomaram-se
uma mina de ouro, na opinião de Sauer, que reclama uma revisão dos contratos. O dinheiro que vai
cobrir tal precaução Já começou a ser cobrado das contas de luz de março, sob a sigla ECE, ou
Encargo de Capacidade Emergencial. Esca~m da cobrança os consumidores que gastam até 350
kWh/mês.
Parte das usinas estarllo dlsponlvels até o fim de 2004 e outras, até 2005. Ao todo, 59 unidades,
movidas principalmente a motor a óleo, os mais baratos do mercado, segundo especialistas,
deverllo estar montadas até julho. Elas estão concentradas principalmente na região Nondeste. O
governo recebeu 124 propostas de usinas. ,,"s 59 selecionadas levaram em canta a menor preço, de
acondo com a Comerclallzadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), Foram contratados 2.153
MW para dar uma folga aos reservatórios das hidrelétricas.

A lógica das empresas


o deputado federal José Carlos AlelUia (PFl}BA) já termln~u o texto da Medida ProvisÓria (MP)
que vai regulamentar o tarifaço da energia. Na prática, diz, o aumento ficou sem prazo, apesar do
acerto de que valeria por três anos. Aleluia quer também definir como consumidor de baixa renda
os que gastam até 80 kWh/mês. "Tem dlstl1buldora quem considera 30 kWh/mês", diz.
O texto da MP, entregue às lideranças partidárias para ser votado na próxima semana na Câmara
dos Deputados, prevê ainda a proibição da cobrança para ligar novos consumidores na rede
elétrica, serviço cobrado hoje pelas distribuidoras. AlelUia Informa ainda que a MP prevê auditorias
nas contas d.!!Js distribuidoras, para detectar onde está o prejuízo alegado pelas empresas por causa
do racionamento.
O artigo mais polêmico, no entanto, é o que prevê a possibilidade de a Agência NaCional de
Energia Elétrica (Aneel) licitar novas conCl!ss6es de áreas que nllo estejam sendo atendidas pela
empresa local. Resta saber qual será o a~umento para convencer os Investidores da Viabilidade
econômica dIsso.
AbrIl d~ 2002 DI.\RIO D.\ (';\MAR.\ DOS J)\;PU lADOS QUlllta-feira II 1:"155
O SR. MAURO BENEVIDES (PMD8-CE. vertência nos dias 23 e 24, o que traria prejuízos ao
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, funcionamento dos Tribunais Superiores e até mes-
Sras. e Srs. Deputados, não é a primeira vez que mo de outras instâncias correlatas daquele Poder.
ocupo a tribuna da Câmara dos Deputados para Da mesma forma como o Congresso assumiu a
reportarme aos projetos de interesse dos servidores mediação entre as partes no caso das universidades,
da Justiça Federal e do Ministério Público da União, já tudo aconselha que também agora procedamos da
aprovados pelas Comissões respectivas e aptos a mesma maneira, ultrapassando os empecilhos que
serem votados por este Plenário desde a Sessão lamentavelmente ainda obstaculizam a indispensável
Legislativa passada. aquiescência governamental.
Cheguei mesmo, em pronunciamentos anterio- Fica, pois, meu novo e reiterado apelo, na certe-
res, a mencionar a exigência do art. 21 de Lei de Res- za de que a questão será deslindada sem mais prote-
ponsabilidade Fiscal, cuja cabal observância inadmi- lações, por ser do interesse geral do País.
te a ultrapassagem do prazo fatal de vigência, ou O SR. TARCISIO ZIMMERMANN (PT-RS. Sem
seja, o dia 30 de junho, com as duas leis publicadas revisão do orador) - Sr Presidente, companheiros
no DOU, a fim de que possam produzir, no presente Parlamentares, registro minha satisfação em assumir
exercício, os seus devidos e legais efeitos. uma cadeira no Parlamento depois de servir durante
Desde março, as duas categorias arregimen- três anos e três meses na Secretaria do Trabalho,
tamse para um trabalho de esclarecimento junto aos Cidadania e Assistência Social do Governo
Parlamentares, mostrando a inquestionável justeza Democrático e Popular do Rio Grande do Sul.
de que se revestem as duas postulações. Ao longo desse período, pude contribuir com o
Apesar da articulação levada a cabo no melhor Governador Olívio Dutra na formulação de políticas
estilo democrático, com visitas aos nossos gabinetes, públicas extremamente importantes na área do traba-
não conseguiram sensibilizar os membros desta lho, da cidadania e da assistência social e na inversão
Casa, embora os requerimentos de urgência hajam de uma lógica que até então orientava o Estado.
sido subscritos por todos os Líderes das várias ban- O Rio Grande do Sul, sob nosso Governo, sus-
cadas que aqui tomam assento. tou o processo de privatizações, de redução do Esta-
Diante disso, os membros do Ministério Público do. O resultado foi mu~o positivo. O Estado alcança
da União e da Justiça Federal cogitam paralisar suas índices de crescimento muito importantes e tem hoje
atividades, na expectativa de que o gesto, respeitosa- a menor taxa de desemprego do Brasil.
mente formalizado, contribua para motivar Deputados Sr Presidente, gostaria de fazer dois registros
e Senadores a uma deliberação conclusiva, ansiosa- importantes. O primeiro é sobre a aula inaugural, na
mente aguardada por toda a opinião pública do País. última segunda-feira, da Universidade Estadual do
Na edição de segundafeira, alguns veículos de Rio Grande do Sul. No momento em que se questio-
comunicação abriram espaços para noticiar o iminen- na, em âmbito nacional, a responsabilidade do Esta-
te estado de greve dos servidores, como desespera- do para com o ensino, o Governo democrático e po-
do esforço com vista a sensibilizar o próprio Presiden- pular reafirma seu compromisso com o ensino público
te da República, que já interveio pessoalmente, no gratuito, com o conhecimento, com a ciência e tecno-
ano passado, quando os previdenciários e o pessoal logia. É bom que se registre que essa universidade é
das universidades reivindicaram majoração salarial. resultado do profundo processo de participação da
Alegase que os beneficiários da reestruturação população, tendo sido a obra mais votada no Orça-
das carreiras encontramse, todos, pressurosos em ob- mento participativo de 2001 para ser aplicada, por-
ter o atendimento do que pleiteiam desde o ano 2000. tanto, em 2002.
A cessação de atividades gerará prejuízos inevi- O segundo registro diz respeito a projeto oriun-
táveis, sendo necessário que as autoridades supe- do da Secretaria que coordenávamos. Nossa Secre-
rem o impasse dentro de condições que não frustrem taria concluiu o processo de reordenamento da
as expectativas dos dois qualificados segmentos, os FEBEM, algo que julgamos de fundamental importân-
quais prestam relevantes serviços na esfera em que cia.
cumprem seus encargos funcionais. Na última segunda-feira, foi apresentado projeto
Em declarações à imprensa, o Coordenador da de lei resultante de amplo processo de discussão com
Federação Nacional dos Servidores do Judiciário e o Poder Judiciário, com os Conselhos de Assistência
Ministério Público da União, Adilson Rodrigues dos Social da Criança e do Adolescente, com os servido-
Santos, anuncia a possibilidade de uma greve de ad- res da área de atendimento à criança e ao adolescen-
I 'i3'i6 Quillta-Ieíra II DIA R[O DA ('AMARA DOS DI~PlJ lADOS .'\bril de 2002
te, extinguindo a FEBEM. Isso coloca o Estado do Rio Esta foi sem dúvida uma indicação honrosa.
Grande do Sul, não apenas do ponto de vista formal, Cumpriu parte da promessa do Presidente que afir-
mas também do ponto de vista da política de atendi- mou ser 2002 o ano da população negra brasileira.
mento ao adolescente autor de ato infracional e às cri- À frente do Secretariado Executivo da CPLp,
anças e adolescentes necessitados de proteção, rigo- esta competente mulher negra brasileira, de notável
rosamente em dia com o preconizado pelo Estatuto posição internacional, tornou-se, então, a primeira
da Criança e do Adolescente. Embaixadora negra do Brasil.
Quero registrar esse fato porque julgo-o muito Participando e promovendo ações internaciona-
importante. No momento em que cresce nesta Casa is, dando cumprimento às suas atribuições estatutári-
movimento para criminalizar os adolescentes em con- as, o Secretariado Executivo da CPLP demonstra as-
flito com a lei, no sentido de reduzir a idade de imputa- sim sua contribuição ativa no cenário internacional:
biidade penal, no Estado do Rio Grande do Sul nós - na Conferência Mundial das Nações Unidas
avançamos, não apenas com a troca do nome, mas, de Combate ao Racismo, Discriminação, Xenofobia e
sobretudo, com a consolidação de um conjunto de outras formas de Intolerância, realizada em Durban
medidas que recolocam o atendimento ao adolescen- na África do Sul, em setembro de 2001;
te autor de ato infracional na perspectiva da sua inser- - na sessão das assembléias dos países
ção social, da sua plena participação na sociedade. membros da Organização Mundial da Propriedade
Quero registrar esses dois eventos que, do nos- Industrial - OMPI, realizada em Genebra em 28 de
so ponto de vista, simbolizam o compromisso do Go- setembro de 2001, ocasião em que a CPLP foi aceita
verno democrático e popular do Rio Grande do Sul como observadora, logo após o português ter sido
com o conhecimento, com o direito à educação e tam- reconhecido como idioma de trabalho daquela
bém com o futuro das nossas crianças e dos nossos organização;
adolescentes e nos posicionam de forma afirmativa - na Assembléia Geral da Organização das
diante do Estatuto da Criança e do Adolescente e o Nações Unidas - ONU, realizada em Nova Iorque, em
preconizado pelas normativas internacionais dos di- novembro de 2001 ;
reitos humanos. assinando termos de colaboração
O SR. GILMAR MACHADO (PT-MG. Pronuncia CPLP-UNAIDS (organismo das Nações Unidas), que
o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. cria condições para o desenvolvimento de atividades
Deputados, a Comunidade dos Países de Língua de cooperação, inclusive intercâmbio de experiências
Portuguesa - CPLP, foi criada em julho de 1996, e entre as duas entidades na área do combate ao
tem como países membros: Angola, Brasil, Cabo HIV-SIDA;
Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal e São - na reunião dos secretários gerais das cinco
Tomé e Príncipe. Além do Timor Leste que é membro organizações ligadas a três espaços lingüísticos -
observador. lusofonia, hispanofonia e francofonia, onde foi
Seus principais objetivos são: acordada a cooperação entre estas organizações,
com vistas às justas pretensões dos países membros
1. A concertação político-diplomática entre os
de verem seus respectivos idiomas consagrados
seus membros em matéria de relações internaciona-
como línguas oficiais ou de trabalho nos diversos
is, nomeadamente para o reforço da sua presença
organismos internacionais, onde também se busca o
nos fóruns internacionais;
desenvolvimento de projetos nas áreas das novas
2. a cooperação, particularmente nos domínios tecnologias e da planificação e política lingüísticas;
econômico, social, cultural, jurídico e técnico-científi- - nas gestões feitas com vistas a obter apoio às
co; candidaturas de personalidades do Brasil,
3. a materialização de projetos de promoção e Moçambique e Portugal à Comissão de Direito
difusão da língua portuguesa. Internacional das Nações Unidas, tendo sido os três
O Presidente da República Federativa do Brasil, candidatos eleitos em novembro último;
S.Exa. o Sr. Fernando Henrique Cardoso, indicou e - no envio ao Timor Leste de missão, aliás,
nomeou, em julho de 2000, para dirigir enquanto Se- coroada de êxito, de observadores às eleições da
cretária Executiva desta importantíssima organiza- Assembléia Constituinte de 30 de agosto último.
ção internacional, que é a Comunidade dos Países de Lembro que o Timor Leste terá a sua ascensão à
Língua Portuguesa, a CPLp, a primeira Embaixadora, condição de Estado independente em 20 de maio de
mulher negra brasileira, Dulce Maria Pereira. 2002, e a CPLP está organizando evento cultural que
AbrIl de 2002 DL\RIO IH (',\MARA I lOS IWPLJI. \DOS Vuinla-feira I I 15357
motive a participação da população local timorense Na prom~ç~? e difusã~ da língua portug~esa
nas comemorações da independência do Timor ressalta-se o iniCIO do funcionamento do Instituto
Leste, que contará, dentre outras atividades, com a Internacional de Língua Portuguesa - IILP. _
presença de grandes nomes da música popular dos Em parceria com o Secretanado d~s Naçoes
países membros. Unidas, a CPLP vem desenvolvendo pr?Jetos para
t'
Conlnuan do'. maior difusão da língua portuguesa atraves
• da elabo-
ração da página da ONU em portugues.
- na parceria com a UNTAET, estabelecendo
contatos com os Chefes de Estado da CPLP para Tudo isso, e muitas outras ações, senhoras e se-
verificar a possibilidade da presença dos mesrnos em nhores, Deputadas e Deputados, demonstra a impor-
Díli - Capital do Timor Leste, na ocasião dos festejos tância desta organização internacional no desenvolvi-
comemorativos da independência. mento e na divulgação de políticas públicas dos seus
países membros em nível mundial.
A CPLP está atuando na área da saúde através
Permitam V.Exas, ressaltar mais uma vez que
do Programa de Apoio à Luta contra as
estamos falando do importante trabalho que vem exe-
DST/HIV/SIDA, e realizou em Brasília, de 10 a 12
cutando frente ao Secretariado Executivo da CPLP a
de dezembro último, a 111 Reunião de Coordenadores
Embaixadora Dulce Maria Pereira, mulher nobre, im-
Nacionais deste Programa.
pecável e correta em suas ações, que se fez gostar,
Cumprindo recomendações do Conselho de Mi- apesar das maldades de parte da imprensa, até pelas
nistros realizado em São Tomé e Príncipe, a CPLP pessoas comuns em Portugal.
criou o Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Gui-
Precisamos, portanto, apoiar a recondução de
né Bissau.
Dulce Maria Pereira ao cargo de Secretária Executiva
O Secretariado Executivo da CPLP tem incre- da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
mentado as relações de cooperação com organiza- Se o Brasil disser: Esta é nossa Ernbaixadora,
ções internacionais e agências especializadas das todos os países, inclusive Portugal, talvez até assu-
Nações Unidas tais como a UNESCO, a UNCTAD mindo uma postura de liderança, aplaudirão.
(Conferência das Nações Unidas para o Cornércio e o
Levanto algumas questões: A quem pode inte-
Desenvolvimento), a União Latina, o Alto Comissaria-
ressar a saída da Embaixadora Dulce Maria Pereira
do das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a
da CPLP?
FAO dentre outras.
Será coisa do Itamaraty, que, aliás, só tem a se
Outro importante setor de atuação da CPLP é a orgulhar da atuação da Secretária Executiva da
área da educação, onde vários encontros vêm sendo CPLP?
realizados e temas importantes para os países rnem-
Será o velho racismo que não admite tanta ca-
bros, tais como a necessidade de elaboração de um pacidade de gerência de conflitos por uma jovem ne-
projeto de avaliação multilateral em termos de refe-
gra?
rências comuns, são levantados.
Será para nós brasileiros um ato vergonhoso,
Várias reuniões abrangendo diferentes temas se, na busca de vaga para um Embaixador, jogarmos
da educação estão previstas para 2002. Os resulta- na fritura uma brasileira!!!
dos dos debates serão levados à reunião de Ministros
É hora do Brasil, por intermédio de seu Presi-
da área que acontecerá em Maputo, em novembro de
dente, mostrar que confirma e assume a genialidade,
2002.
o talento, a ponderação, a seriedade desta negra do
A CPLP realizou a provisão de livros de mate- interior de São Paulo, que dá banho de generosidade
mática para meninas da Zambézia, executa trabalhos e cornpetência, e que acima de tudo confia em seu
ern parceria com a Cooperativa de Ensino e Arte - País.
Escola Afro-Luso-Brasileira, ONGD sediada no Porto. Isto, sim, é valorizar a inteligência da mulher
No que diz respeito à cooperação na área da brasileira!
cultura, está sendo desenvolvido o Projeto Resgate, Não será indicando urn Embaixador grisalho
de recuperação do acervo histórico dos países mem- para tomar vinho em Lisboa que a CPLP mostrará o
bros da CPLP. melhor do Brasil.
O acervo do Brasil já foi microfilmado em projeto Em todos os países africanos, em Portugal e no
bilateral, Brasil-Portugal, que se tornou referência Brasil, sabemos que não se deve permitir que interes-
para esta ação da CPLP. ses menores se sobreponham à independência e à
15358 QUlllta-lcira 11 DIAIUO [H ('AMARA DOS DEPU L\DOS ,\bril de 2002
autonomia das organizações internacionais e que O Diretório Municipal do Partido dos Trabalha-
este é o momento para o Brasil, que já vem sendo dores, juntamente com outros partidos de oposição,
questionado por suas omissões em relação ao Emba- estavam distribuindo panfletos, fazendo críticas à ad-
ixador Bustani, na OPAQ, dar mostra de grandeza e ministração do truculento Prefeito que, como é do co-
dignidade. nhecimento geral no Estado e na região norte da Ba-
O fato do Presidente da República tê-Ia convida- hia, mandou seu pistoleiro atirar no companheiro Da-
do para assumir tarefa nacional é sem dúvida nobre, mião, Presidente do Diretório Municipal do PI.
mas não há por que sacrificar Dulce Pereira por seis No domingo passado promovemos ato contra a
meses de Governo. violência, e foi preciso mobilizar as Polícias Federal,
A Embaixadora Dulce Maria Pereira já demons- Militar e Civil para garantir a realização do evento na-
trou a que veio, sobretudo porque soube ultrapassar quela cidade, cujo Prefeito é conhecido pela sua tru-
severas dificuldades colocadas para a sua gestão. culência e responde a mais de vinte processos na
Podemos confiar-lhe a imagem de nosso País e, Justiça, com diversas acusações, até de tentativa de
sobretudo, contribuir para que a CPLp, que tanto tem homicídio.
a fazer pela consolidação da paz em Angola, para o A violência política na Bahia contra o PT não é
desenvolvimento da Guiné Bissau, pela consolidação só naquela região. Dia 15 próximo haverá ato público,
do Timor Leste, pelo avanço da cooperação comuni- na cidade de Carinhanha, contra a violência contra
tária e expansão da nossa língua portuguesa, tenha, Parlamentares e militantes do PI. O Vereador Álvaro
na continuidade de sua gestão, possibilidades de me- Ferraz, a ex-candidata a Vereadora Maria Luíza e o
lhor cumprimento de seus objetivos. Presidente Municipal do PT, Arnóbio Júnior, são ame-
Cabe ao Itamaraty mostrar ao mundo que as açados de morte, cotidianamente, por capangas do
ações no sentido de consolidar nossa política de par- Prefeito. No Município de Santa Bárbara, o Vereador
ticipação digna na CPLP é a materialização da vonta- Joilson, do PT, também é ameaçado de morte, inclu-
de da Nação brasileira. sive inviabilizando sua atuação como Parlamentar na
O SR. LUIZ ALBERTO (PT-BA. Sem revisão do Câmara Municipal de Santa Bárbara. No Município de
orador.) - Sr. Presidente, inicialmente quero registrar Pau Brasil, o Vereador Agnaldo Pataxó, do PT, tam-
dois importantes eventos realizados ontem: a posse bém, diariamente, é ameaçado de morte por prepos-
da Profa. Petronilha Beatriz, do Rio Grande do Sul, no tos do Prefeito do Município.
Conselho Nacional de Educação - aliás, é a primeira Uma coisa é comum nesses casos: todos esses
vez, na história do Conselho Nacional de Educação, Prefeitos estão vinculados ao ex-Senador Antonio
que uma mulher negra assume a condição de Conse- Carlos Magalhães ou são liderados por S.Sa., que de-
lheira na Câmara de Ensino Superior -, e da Profa. senvolve ações para impedir o livre exercício dos
Francisca Novantino Pinto de Ângelo, primeira indíge- mandatos Parlamentares conquistados pelo voto do
na, da etnia Pareci, de Mato Grosso, que assume o povo. Está ocorrendo violência política em vários Mu-
Conselho Nacional de Educação na Câmara de Ensi- nicípios do Estado da Bahia contra os militantes do
no Fundamental. PT.
Sr. Presidente, domingo passado na cidade de Há quinze dias foi inaugurado mais um dos inú-
Entre Rios, região norte da Bahia, eu e diversos De- meros colégios modelo no Estado da Bahia, que re-
putados Federais do PT - Waldir Pires, Jaques Wag- cebeu o nome de Luis Eduardo Magalhães. Os estu-
ner, Nelson Pellegrino -, Deputados Estaduais do dantes do Município de Camaçari, que protestavam
PT, Vereadores, o Prefeito de Alagoinhas, Joseildo contra a propaganda enganosa do colégio - aliás, de
Ramos, e o Vereador Clélio, participamos de ato con- belíssima arquitetura, mas que não funciona, como
tra violências praticadas pelo Prefeito Manoelito toda a educação no Estado da Bahia - foram espan-
Argolo. Além da truculência, S.Exa. quer ser o dono cados por seguranças do Prefeito de Camaçari, que
do Município: ele é o Prefeito, a esposa, Vice-Prefeita, impediram o acesso dos estudantes que queriam pro-
e o filho, Presidente da Câmara de Vereadores. Re- testar no dia da inauguração do colégio.
centemente, o Sr. Manoelito renunciou ao cargo de Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais
Prefeito para concorrer a uma eleição. A esposa tam- uma denúncia de racismo na Bahia. Desta vez foi a
bém renunciou para que seu filho, Presidente da Câ- empresa Águia Branca que, no último sábado à noite,
mara Municipal, assumisse a Prefeitura do Município, na sala VIP da Estação Rodoviária de Salvador, prati-
ou seja, um Município totalmente dominado pela fa- cou crime racial contra os direitos amparados por lei e
mília do Prefeito. pela Constituição Federal. O cidadão negro Ivonei Pi-
Abnl d.: 2002 DL\.RIO 1).\ ('AMARA DOS lWI'UT.\DOS
res, assessor parlamentar e militante do MNU da Ba- Deputados, a sociedade brasileira mostra sinais de
hia' foi ardilosamente ofendido, numa nefasta situa- profunda insatisfação com o seu sistema tributário. A
ção ainda presente nas relações sociais no Brasil: a atual estrutura de impostos no Brasil é uma das mais
prática do racismo contra o negro. complexas do mundo, tendo chegado a um estágio
A empresa Águia Branca, através de sua pre- avançado de deterioração, irracionalidade, ineficiên-
posta Débora, abordou, de forma discriminatória, o cia, e iniqüidade.
Sr. Ivonei, exigindo-lhe o bilhete de passagem para O caótico sistema tributário no Brasil contava,
que permanecesse na sala VIP da empresa. Este pro- em meados de 2001, com 55.767 artigos, 33.374 pa-
cedimento só foi utilizado com o Sr. Ivonei, já que na rágrafos, 23.497 incisos e 9.956 alíneas tratando so-
mesma sala estavam pelo menos vinte pessoas, coin- bre tributos. Essa miscelânea tributária está contida
cidentemente brancas, e que não sofreram tal cons- em 18.589 páginas de textos, decretos, códigos e
trangimento. portarias. Estes dados, no entanto, se desatualizam
Ao ser indagada sobre porque não abordou os diariamente. A cada ano são editadas cerca de 300
demais passageiros, a preposta informou que este novas normas sobre o assunto, algo em torno de 1,23
era o procedimento da empresa. O Sr. Ivonei então alterações por cada dia útil.
lhe pediu que exigisse os bilhetes dos outros passa- Essa parafernália tributária tem contribuído de-
geiros presentes. No entanto, a preposta saiu e nada cisivamente para os recordes de aumento da carga
fez. Tal fato consternou os presentes, inclusive o Sr. tributária verificados ano após ano.
Jorge Ribeiro, também passageiro, que, indignado, Existem teses defendendo que a carga de im-
escreveu no formulário de pesquisa de satisfação do postos em relação ao PIB no Brasil pode, e deve, ser
cliente que acabara de presenciar um caso de pre- mais alta, uma vez que vários países registram pro-
conceito racial. porções mais elevadas que a nossa. No entanto, esta
Daí em diante, o Sr. Ivonei sofreu por parte da afirmação não faz sentido se feita isoladamente, já
empresa toda a sorte de desprezo. O encarregado que a avaliação da carga tributária de um país só
tratou imediatamente de retirar a funcionária do local, pode ser feita em função do nível de renda per capita
uma vez que o Sr. Ivonei, pessoa que sabe dos seus e do padrão de desenvolvimento do país.
direitos, sabe que a prática do racismo é crime inafi- O Brasil é claramente um caso extravagante de
ançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão e supertributação. Como resultado da excessiva tribu-
que deve o autor do crime ser autuado em flagrante, tação, o consumidor brasileiro é onerado por elevada
exigiu a presença dos policiais para que fosse regis- carga de impostos indiretos, embutidos nos preços
trado o delito. Depois de muita insistência, através do dos produtos que adquire.
Posto Policial da Polícia Civil da rodoviária, foi feita a A conseqüência desta excessiva tributação é o
Ocorrência n° 06.0339/2002, pois o encarregado ape- baixo poder aquisitivo dos salários, bem como a per-
nas preocupava-se com a saída do ônibus que se da de competitividade dos produtos brasileiros nos
destinava para Itabuna e já contava com atraso de mercados externos. Importante observar que a maior
uma hora. parte dos tributos incidentes sobre a produção do-
O Sr. Ivonei já prestou queixa também na em- méstica não é desonerada no momento da exporta-
presa, procurou os advogados do escritório de Direi- ção, fazendo com que os bens e serviços exportados
tos Humanos - AGANJU, em Salvador, e vai proces- contenham elevada carga de impostos embutidos em
sar criminalmente a empresa Águia Branca pelo cri- seu preço.
me racial. Como defesa frente a esta abusiva carga de im-
No segundo maior País negro do mundo vê-se postos, o contribuinte vê na sonegação de impostos
que o racismo ainda é praticado a olhos vistos, e a um artifício para sobreviver. A sonegação é hoje a
maioria das pessoas ainda a entende como fato sem mais perversa característica do sistema tributário no
importância. Tal indiferença revela a complacência Brasil.
com que são tratados os crimes raciais no Brasil, tan- A sonegação, portanto, é hoje o tumor a ser ex-
to pelos poderes públicos quanto pela sociedade. tirpado do sistema tributário nacional. A predominân-
Combater o racismo não é uma tarefa só das vítimas, cia dessa anomalia causa injustiças tributárias pro-
mas de todos, e deve ser entendido como crime grave fundas na economia nacional.
que merece ser extirpado de nossa sociedade. A Receita Federal vem cruzando informações
O SR. DIVALDO SURUAGY (PST-AL. Pronun- sobre a movimentação financeira de declarantes do
cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Imposto de Renda. Os dados mostram que bilhões de
I'i160 Quinta-Icira II DL'\IUO DA ('AMARA DOS Dn'LJIAI)OS '\bril de 2002
reais circulam livremente na economia brasileira sem te-americano, quatro vezes mais que o japonês e
serem alcançados pelo Imposto de Renda. Em 1999, quinze vezes mais que o argentino.
os dados revelaram ainda que apenas 254 pessoas fí- Além de estimular a economia informal, este
sicas e jurídicas transacionaram o assombroso mon- fato é responsável pelas altas taxas de desemprego
tante de R$164, 1 bilhões sem serem alcançados pelo vigentes na economia brasileira. O alto custo de con-
Imposto de Renda. Em média, esses indivíduos movi- tratação e manutenção de funcionários é uma das
mentaram R$54 milhões por mês, declarando-se principais causas do crescimento da economia infor-
isentos, inativos, declarantes do Simples ou sendo mal. Metade dos trabalhadores brasileiros não tem
simplesmente omissos. Nem CPF esses milionários carteira assinada, fenômeno este que barateia os
possuem. custos para as empresas e desonera os salários rece-
O trabalho concluiu que 512.117 pessoas físi- bidos pelos empregados, que em muitos casos não
cas e jurídicas efetuaram, durante 1999, movimenta- declaram esses rendimentos.
ção financeira incompatível com a legislação do O movimento pelo Imposto Único Federal- IUF
Imposto de Renda no montante total de R$465 bi- busca saldar esta dívida do Governo com a socieda-
Ihões. de brasileira. Visa a implantar no Brasil uma nova e re-
Tal movimentação financeira deixa implícita a volucionária sistemática tributária.
existência de rendimentos não declarados, estimados Primeiramente, busca-se sua implementação
em cerca de 25% do PIB, ~ que passaram ao largo do apenas a nível federal. A proposta prevê inicialmente
Imposto de Renda brasileiro. a substituição de diversos tributos arrecadatórios de
O padrão de incidência tributária atual sobre a competência da União por apenas um imposto que in-
produção é tão caótico, imprevisível, devastador, a cidirá sobre as transações bancárias. Num segundo
ponto de poder quebrar uma empresa eficiente, que momento, a proposta prevê a realização de plebisci-
paga seus impostos, e de fazer sobreviver uma con - tos em todo País, para que os Estados e Municípios
corrente ineficiente, que sonega e saqueia seus com- interessados possam optar pela adesão a essa inova-
petidores no mercado. dora formatação tributária.
Ademais, a sonegação gera uma inevitável con- O IUF representa um sistema fiscal-tributário
seqüência, a corrupção. A evasão e a sonegação são inovador e revolucionário que irá proporcionar urna
aceitas com naturalidade, quando .não admira?as extrema simplificação na estrutura de impostos no
como evidência de coragem e ousadia empresanals. Brasil. Sua implementação acarretará acentuada
A conivência entre sonegadores e fiscais corr~ptos queda nos custos de arrecadação de impostos para o
vem causando forte deterioração dos padrões etlcos Poder Público e para os agentes privados. A sonega-
e morais da sociedade brasileira. ção, a evasão e a corrupção serão reduzidas signifi-
A forte sonegação de impostos e a necessidade cativamente, tornando o sistema mais justo e mais
de crescente arrecadação pública fizeram do assala- eficiente.
riado o sujeito passivo tributário mais fortement~ one- A idéia do IUF é simples: sobre as transações
rado. Impossibilitado de apelar para a sonegaçao e a efetuadas no sistema bancário incidirá uma alíquota
evasão, o assalariado com carteira assinada passou de 3,4%, dividida igualmente entre débito e crédito.
a sofrer forte tributação na fonte. AI~':l dos encargos Os tributos declaratórios convencionais serão
tributários incidentes sobre os salanos, .a Go~e~no extintos permanecendo em vigor apenas o IUF. A
aind~ sobrec~rreg?u.o empregador com Imposlçoes partilha da receita entre os níveis de Governo não so-
fiscais e prevl?enclanas extremamente elevadas. frerá alteração de critérios, e a distribuição ocorrerá
Os rendimentos do trabalho no ~rasll, ~ue re- de modo automático, através de softwares desenvol-
presentam apenas 26,8% da renda nacional, sao res- vidos especificamente para esse fim.
ponsáveis, direta e indiretamente, por cerca de 53,5% 'b d t" f d . - todos
- d' t P' I t d' m I Os tn utos arreca a onos e erals serao
da arrecadaçao e Impos os no ais. s o a u a c a- . (IRPF IRPJ CSSL IPI COFINS CPMF con-
ra indicação de como para compensar a perda de ar- extintos , '. " , ,
ad -o gerada p~la sonegação das empresas e tribuições previdenciánas ao I~S.S, IOF, ITR e reten-
rec aça .. - f t d I specle)
dos autônomos, o Governo transfere a carga tnbuta- çoes na on e e qua quer e . .
ria para os segmentos que têm mais dificuldade em Permanecerão apenas os Imp'0stos de .n.atureza
sonegar, como o trabalho assalariado. O contribuinte extr~fiscal (instrur:nento de regulaçao ~e polltlca eco-
brasileiro do Imposto de Renda pessoa física é onera- nômlca, como os Imp~stos sobr~ comercIo extenor) e
do no equivalente ao dobro que o contribuinte nor- as taxas pela prestaçao de serviços.
·\I)fil de 2002 DI.\RIO DA CAMARA DOS DH1JTAI)()S Quinta-feira 11 1)161
No mercado financeiro e de capitais a tributação ao passo que com o IVA de 17%, a carga de impostos
seria diferida, evitando-se a tributação sobre o giro fi- chega a 38% do preço final (arrecadando apenas R$
nanceiro. O montante do principal das aplicações 80 bilhões, menos da metade do IUF). Em outras pa-
será imune ao IUF enquanto permanecer no circu~o lavras, se arrecada mais tributando menos;
financeiro. b) O IUF implica variância de carga tributária por
O IUF irá redistribuir a carga tributária com mai- produto sensivelmente inferior ao IVA, o que invalida
or justiça social, aliviando a excessiva incidência so- o mito de que tributos cumulativos introduzem varia-
bre os assalariados, sobre a classe média e sobre as ções nos preços relativos mais intensas do que os
empresas organizadas, que hoje arcam com uma IVAs, sendo, portanto necessariamente ruins e inde-
abusiva carga de impostos no Brasil. sejáveis;
A meta do IUF é garantir a mesma arrecadação c) As alíquotas diferenciadas do IVA, como
atual, ou seja, cerca de R$ 180 bilhões na esfera fede- ocorre na prática a partir das escandalosas práticas
ral. A questão que se coloca então é: qual é o nível de de evasão e sonegação, implicam variância ainda
tributação de IUF que seria adequado para substituir maior de carga tributária setorial, distorcendo mais
os atuais impostos? fortemente os preços relativos na economia do que
Simulações mostram que uma alíquota de 3,4% ocorreria com o IUF.
(1 ,7% no débito e 1,7% no crédito de cada lançamen- Enquanto o salário é altamente onerado, o setor
to bancário) seria suficiente para gerar uma rece~a financeiro é um setor privilegiado no País, quando se
igual aos tributos a serem eliminados. trata de pagar imposto. Do total de imposto sobre a
A proposta do IUF é eliminar todos os tributos renda, em 1998, a tributação sobre o trabalho respon-
arrecadatórios. Esses impostos representam mais de deu por 32%, enquanto as instituições financeiras
70% da atual arrecadação federal. Obrigações extra- contribuíram apenas com 4%. As pessoas de baixa
fiscais, como o FGTS, o PIS/PASEP, tributos sobre o renda, que não possuem conta em banco, não serão
comércio exterior, a seguridade do servidor público, o atingidas diretamente pelo IUF Além disso, sabe-se
sistema "S", e a contribuição social do empregado, que o Governo poderá utilizar-se de subsídios, caso
permanecerão inalterados. deseje privilegiar um setor considerado prioritário.
As principais vantagens do IUF são: A proposta do IUF é justamente a de fortalecer a
• Baixa tributação; Federação, ao estimular repasses automáticos para
• Simplificação do atual sistema tributário; Estados e Municípios. Na atual proposta do IUF Esta-
• Redução dos custos da União, da Previdên- dos e Municípios não perderiam sua arrecadação atu-
cia, dos Estados e dos Municípios, com o en- aI.
xugamento de suas máquinas arrecadadoras O IUF não estimula a monetização da econo-
(fiscais); das empresas com a inexigibilidade mia, pois o custo de transação com moeda manual é
de escrituração fiscal, ações judiciais, e dis- superior à economia de impostos obtida. É mais se-
pensa de atividades de planejamento e as- guro, e muito mais barato, continuar a utilizar os ban-
sessoria tributária; cos do que carregar e fazer pagamentos com pa-
• Maior produtividade e lucro das empresas; pei-moeda. Para evitar que isso aconteça, haverá
uma sobretaxa para desestimular saques.
• Aumento de salários reais e nominais;
Na verdade, o IUF ocasionará uma redução de
• Redução do Custo Brasil;
custos para o consumidor, pois o produtor se sentirá
• Universalidade - ninguém sonegaria, nem es-
incentivado a reduzir os preços ao perceber que seus
taria isento do imposto;
custos tributários caíram.
• Transparência e impessoalidade;
O IUF poupará o produtor de uma série de arre-
• Eqüidade - tributo insonegável e proporcional cadações e contribuições que ele sofre hoje, como
aos ganhos de cada cidadão; PIS, COFINS, IR, INSS, permitindo uma maior efi-
• Fim da corrupção. ciência do parque industrial brasileiro e uma maior
Os críticos da proposta afirmam que o chamado competitividade de nossos produtos. Além disso, pro-
efeito cascata representa um grave defeito do Impos- põe-se a total desoneração das exportações median-
to Único Federal (IUF), e que a cumulatividade deve te cálculo de rebates fiscais calculados com o uso de
ser completamente abolida. Na verdade: matrizes insumo-produto da FIBGE.
a) A carga tributária do IUF atingiria um máximo No mercado de trabalho, o IUF estimularia a
de 14,88% (gerando arrecadação de R$ 180 bilhões), abertura de novas vagas e a contratação de
15362 Quinw-kira II mARIO D/\ ('AMARA DOS DEPUTADOS Alml de 2002
mão-de-obra, pois a folha de salários das empresas te a incorporação aos salários, ainda que parcial, das
seria desonerada. contribuições previdenciárias e das retenções na fon-
No mercado consumidor o IUF acarretaria que- te. E para o empresariado, permite redução de cus-
da nos preços em função da redução na carga tributá- tos, aumento de mercados e recomposição de mar-
ria (parte do Custo Brasil) incidente sobre o preço fi- gens. Apenas os sonegadores e a economia informal
nal do produto. Além disso, a desoneração dos salári- sairão perdendo. O que será um ato de justiça, ainda
os acarretaria aumento de poder de compra dos tra- que tardia.
balhadores. Nas empresas o IUF reduziria custos de A campanha pelo implantação do Imposto Úni-
produção, que estimularia as vendas e aumentariam co Federal envolve a conscientização dos diversos
os investimentos na geração de maior capacidade atores sociais sobre o nível de impostos praticado no
produtiva. Brasil, as deficiências e assimetrias do atual sistema
No Governo, o IUF estimularia a mudança da tributário e suas distorções.
ênfase da fiscalização tributária (que se tornaria des- O SR. JOSÉ ROCHA (PFL-BA. Sem revisão do
necessária para os contribuintes), para o monitora- orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, es-
mento das ações de fiscalização sobre o próprio setor tranha a atitude, para não dizer grosseira, do Deputa-
público, onde se originam os grandes escândalos, do Walter Pinheiro, ao ocupar esta tribuna para ofen-
ineficiência e focos de corrupção. der o Governo do Estado da Bahia e o Prefe~o de Ma-
Vale lembrar que o IUF, embora sendo um im- caúbas, Sr. Sebastião Nunes, a exemplo do que fez
posto em cascata, causaria menos distorções nos hoje o Deputado Luiz Alberto.
preços finais dos bens do que um imposto tipo IVA, Como poderia falar de indignação do povo de
como o ICMS ou o IPI. Macaúbas contra a administração do Município, uma
A análise do impacto nos preços de 42 setores vez que esse mesmo povo elegeu o Prefeito pela
da economia brasileira mostrou sensível redução de quinta vez consecutiva com uma esmagadora maioria
carga tributária e, conseqüentemente, de preços fina- de votos?
is dos produtos.
O Prefeito Sebastião Nunes merece o crédito de
A implantação do IUF implicará enorme econo- toda a Bahia, principalmente da região de Macaúbas,
mia de recursos hoje gastos nas despesas adminis- onde seu filho Robério Nunes, Deputado Estadual, foi
trativas das empresas. Também haverá redução da reeleito pela terceira vez nas últimas eleições, sendo
economia informal, diminuição sensível dos custos de o terceiro candidato mais bem votado do Estado.
fiscalização e arrecadação na máquina estatal. Cum-
O Deputado Walter Pinheiro vem recebendo in-
pre apontar ainda que a carga tributária do IUF nos
formações de pessoas sem nenhum compromisso
preços dos produtos atingiria um máximo de 14,88%,
com o Município. Mas isso tem acontecido com outros
ao passo que um IVA com alíquota de 17% arrecada-
Municípios, a exemplo de Carinhanha, como disse o
ria menos da metade que o IUF e poderia atingir até
Deputado Luiz Alberto. Não existe ameaça de morte a
38% de carga tributária embutida no preço final da
nenhum desses militantes do PT. O que há são essas
mercadoria.
pessoas querendo aparecer, convocando a Polícia
O IUF poderá ser a base para amplo acordo na-
Federal a pretexto de estarem sendo ameaçadas.
cional. Não é tarefa fácil acomodar os interesses dos
principais grupos sociais envolvidos em uma reforma Com relação à não-reeleição dos Vereadores de
tributária, como os trabalhadores, os empresários e o Macaúbas José Oséas, Genivaldo e outros, ficou cla-
Governo. Cada grupo visualiza a oportunidade de ro que se trata de uma decisão da cúpula do partido
ampliar seus espaços econômicos, configurando um deles, que não permitiu a coligação. Sabendo que
conflito de interesses impossível de ser superado por não se reelegeriam, em razão do péssimo mandato
urna reforma tributária convencional. que exerceram, eles persistiram em peitar a decisão a
fim de realmente não serem candidatos e encontra-
O IUF, ao permitir ganhos a todas as partes en-
ram essa desculpa esfarrapada como justificativa.
volvidas - setor público, assalariados e empresários
-, cria condições para o início de um diálogo que já Quanto ao débito do SAAE, este se refere à co-
tarda no País. Para o setor público, o IUF permite re- brança de ICMS, que atinge toda a Bahia. O problema
dução de custos, desburocratização, modernização já se encontra na Justiça para julgamento e decisão.
administrativa, recuperação de receitas. Facilita, en- O SAAE de Macaúbas faz excelente administra-
fim, o necessário ajuste fiscal. Para os trabalhadores ção da água do Município. Só não fez melhor porque
abre-se espaço para a recomposição salarial median- os denunciantes têm procurado tumultuar de todas as
.\bril de 2002 DIAIW) D.\ ('AMARA DOS D!;l'lJIADOS QlIIllla-kira II 15363

formas os serviços de abastecimento de água com a número de leitos. Os trabalhos estão em fase de con-
política de quanto pior para o povo, melhor para eles. clusão.
No que diz respeito às denúncias, o Prefeito Mesmo com o hospital em reforma e com todo
aguarda serenamente a decisão da Justiça, para co- esse transtorno, este foi o atendimento, em março úl-
brar também, por intermédio dela, o reparo de tantas timo, quando o Deputado denuncíou que nem sequer
calúnias. Os Vereadores informantes do Deputado curativo se fazia no hospital - consultas cirúrgicas,
Walter Pinheiro em Macaúbas não fazem outra coisa 198; consultas médicas, 2.741; pacientes que ficaram
senão denúncias e mais denúncias infundadas, uma em observação, 255; curativos, injeções e outros me-
vez que nada sabem ou se interessam por fazer em dicamentos, 8.756; exames de laboratório, 1.384; rai-
benefício do povo daquela terra. os X, 310; internamento, 144; partos normais, 69; par-
Sr. Presidente, nunca se gastou um centavo tos cesarianos, 11; médias cirurgias, 18; recebendo
com combustível para trator de esteira. O Município uma cota de AH de 160.
dispõe de três tratores agrícolas, sendo um utilizado Sr. Presidente, a Diretoria do Sindicato dos Tra-
na limpeza pública; uma patrol; uma pá carregadeira; balhadores Rurais de Macaúbas - entidade que faz
duas pick-ups Toyota; um automóvel Gol; duas vans; política para o Partido dos Trabalhadores nesse Muni-
três ambulâncias; duas viaturas policiais; além de cípio - não teve a coragem de prestar contas publica-
aproximadamente quarenta poços tubulares instala- mente, por intermédio da Câmara de Vereadores, de
dos com motores a diesel. grande soma de recursos que arrecada todo mês, e
A Prefeitura repassa mensalmente, sem ne- ninguém sabe em que estão sendo aplicados.
nhum atraso, o duodécimo à Câmara, em valores in- Demonstro ainda a popularidade do Prefeito e
tegrais; entretanto o Vereador falou em omissão, por- sua aprovação pela comunidade de Macaúbas. Com
que a própria Câmara é quem acompanha e fiscaliza relação à administração municipal, tem a aprovação
o repasse. de 84,1% da população; quanto à avaliação do hospi-
Sobre Nova Esperança, existem na comunidade tal municipal, 66%; e 72,5% de avaliação da adminis-
um prédio e uma sala com todas as instalações, cons- tração estadual. Portanto, trata-se de uma administra-
truídos pelo Prefeito Sebastião Nunes, que atende ção digna e séria.
tranqüilamente à comunidade escolar de 1a a 4 a séri- Era o que tinha a dizer.
es. Solicitada pela própria comunidade, está funcio-
O SR. NELSON PELLEGRINO Sr.
nando a escola de 1a a 8 a séries no prédio em salas Presidente, peço a palavra pela ordem.
improvisadas, pois não foi ainda possível ampliar o
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Tem
prédio para três ou quatro salas. Esse mesmo grupo
V.Exa. a palavra.
esteve no poder entre 1992 e 1996, inclusive o Prefei-
to, e não construiu uma única sala de aula no Municí- O SR. NELSON PELLEGRINO (PT-BA. Pela
pio. Durante os últimos cinco anos já se construíram ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
116 salas de aula, e ainda existem algumas escolas sessão de ontem, mais especificamente durante o
funcionando em salas improvisadas. período destinado às Comunicações Parlamentares,
O Município oferece transporte para todas as o Deputado Claudio Cajado proferiu acusações à
crianças que residem distante das escolas, inclusive minha pessoa. E, de acordo com o Regimento Inter-
em Nova Esperança; há transporte fornecido pela no, art. 74, inciso VII, quando um Deputado é citado,
Prefeitura tanto para os alunos que estudam na Esco- tem direito de usar a tribuna para fazer sua defesa.
la de Nova Esperança como para os de 2° grau, no O Deputado Claudio Cajado assumiu ontem a
Colégio Estadual, na sede do Município. tribuna para comentar matéria publicada no jornal A
No tocante ao Hospital de Macaúbas, é do Esta- Tarde - periódico de grande circulação no Estado da
do e funciona em parceria com o Município, onde a Bahia - , na última segunda-feira, dia 8 de abril de
Prefeitura investe aproximadamente 50 mil reais por 2002. O enunciado da matéria é o seguinte: 'Títulos
mês, a fim de oferecer o melhor atendimento a nossa achados são indícios de fraude". Como ilustração, o
população. jornal estampou foto minha e de diversos títulos elei-
Ultimamente, o Governo do Estado, numa de- torais.
monstração de respeito e preocupação com a saúde Na matéria denunciamos que, logo após o pleito
do povo de Macaúbas, vem investindo aproximada- eleitoral de 2000, foram encontrados mais de duzen-
mente 800 mil reais na recuperação e ampliação do tos títulos eleitorais nas ruas do Município de Dias
hospital, isto é, aumentou de trinta para cinqüenta o D'Ávila. Tal fato caracteriza indício de fraude no pro-
15364 Quinta-feira II DI.\RIO DA CAM.\RA DOS DFPtJTADOS Abril d.: 2002
cesso eleitoral daquela localidade. Os referidos títulos O SR. JOÃO COSER (PT-ES. Sem revisão do
foram encaminhados à Polícia Federal, que abriu in- orador.) Sr. Presidente, o Sindicato dos
quérito. Solicitamos a anulação do pleito, mas a Justi- Trabalhadores em Educação Pública no Espírito
ça Eleitoral considerou que o universo de títulos en- Santo SINDIUPES apresentou pedido de
contrados não representava número suficiente para a intervenção federal no Estado pela não-aplicação dos
anulação da eleição. Entretanto, foi determinada à Po- recursos do FUNDEF.
lícia Federal a apuração dos fatos e afastado o diretor Registramos o artigo publicado no jornal O
do Cartório Eleitoral. Grande Vitória, em que o Presidente do SINDIUPES
O Deputado Claudio Cajado usou ontem a tribu- pede a intervenção federal no Espírito Santo.
na desta Casa para dizer que o fato de a Justiça Elei- Sr. Presidente, solicito a V. Exa. a transcrição
toral não haver reconhecido o pedido do PT, que re- nos Anais da Câmara dos Deputados do pedido de in-
quereu a anulação do pleito, é motivo para dizer que tervenção federal e da matéria publicada no jornal O
não houve irregularidades no processo eleitoral ou Grande Vitória.
que esses títulos achados não representavam indíci- DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O
os de fraudes nesse processo. ORADOR
Quero registrar nesta Casa que há um inquérito Excelentíssimo Senhor Doutor Procurador Ge-
em curso na Polícia Federal apurando o destino des- ral da República - Geraldo Brindeiro,
ses títulos. E mais: na semana retrasada novos títulos Sindicato dos Trabalhadores em Educação PÚ-
foram entregues, o que mostra indício de fraude. blica no Espírito Santo - SINDIUPES, entidade sindi-
O que declarei nessa reportagem, no único mo- cal de classe profissional, devidamente constituída e
mento em que citei o Deputado Claudio Cajado, foi autorizada expressamente porforça estatutária, esta-
que, entre esses títulos, foi encontrado um porta-re- belecida sediada na Rua Wilson de Freitas, n° 196,
tratos de S.Exa. com o título atrás. Foi isso que me Centro, Vitória, ES, CEP: 29.010-120, por seu advo-
chamou a atenção. Por isso fiz essa declaração na re- gado in fine assinado, qualificado no instrumento pro-
portagem. curatório em anexo, e que recebe as intimações de
O Deputado Claudio Cajado disse que, se eu estilo no endereço acima sublinhado, vem respeitosa-
não me explicasse, iria me processar. Digo a S.Exa. mente perante esse Honrada Procuradoria da Repú-
que não tenho nenhuma preocupação quanto a isso, blica, propor o presente pedido de
que pode me processar. Tenho convicção da minha INTERVENÇÃO FEDERAL NO ESTADO DO
responsabilidade quando uso a tribuna desta Casa, EspíRITO SANTO
quando faço minhas denúncias não só no Parlamen-
to, mas em qualquer espaço público ou privado em pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
que me posiciono. Não tenho o hábito de me expres- I - Do Cabimento
sar de forma irresponsável, abusando das prerrogati-
vas de imunidade parlamentar e inviolabilidade de 1. A Constituição Federal de 1988 estipula as si-
atos e palavras. tuações em que poderá ocorrer a intervenção federal
da União nos estados. Nesse sentido, o art. 34 da
Disse ainda o Deputado em seu pronunciamen-
Carta Política de 1988 enuncia os casos em que será
to que eu passei dez anos na faculdade de Direito, o
aplicada a mencionada medida interventiva.
que não é verdade; passei o tempo necessário. Se
2. Dentre as diversas situações fáticas e de dire-
S. Exa. quiser comparar as notas dele na faculdade de
ito que poderão ocasionar a intervenção federal da
Direito com as minhas, estou à disposição.
União nos estados, esta a situação prevista no inciso
Sr. Presidente, quero informar que esses títulos VII do art. 34, a qual transcrevemos, in verbis:
que contêm documentos de identidade serão entre-
gues à Procuradoria da República, para que determi- Art. 34. A União não intervirá nos Esta-
ne apuração rigorosa sobre o motivo de eles haverem dos nem no Distrito Federal, exceto para:
sido encontrados após a eleição com documentos de ( ... )
identidade. Não tenho dúvida nenhuma de que houve
fraude na eleição de 2000 em Dias D' Ávila. Esses títu- VII - assegurar a observância dos se-
los agora encontrados são a prova cabal disso. guintes princípios constitucionais:
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Concedo e) aplicação de o mínimo exigido da
a palavra ao Sr. Deputado João Coser. receita resultante de impostos estaduais,
.\bnJ de 2002 DL\RJO DA (·AM.\RA DOS J)PPll L\J)OS Quinta-feira II 15365
compreendida a proveniente de transferên- ente de transferências, na manutenção e
cias, na manutenção e desenvolvimento do desenvolvimento do ensino.
ensino e nas ações e serviços públicos de
8. A partir daí, surge o problema de inegável ín-
saúde. dole constitucional, sobre o cumprimento de referido
3. Segundo o mestre José Afonso da Silva, em dispositivo, reproduzido ainda na Constituição capi-
sua obra Curso de Direito Constitucional Positivo, Edi- xaba, a qual transcrevemos o seu art. 178, in verbis:
tora Melhoramentos, 18a . Edição, páginas 487/488 "Art. 178 - O Estado e os Municípios
"Os pressupostos de fundo da intervenção federal aplicarão, anualmente, no mínimo, vinte e
nos Estados constituem situações críticas que põe cinco por cento da receita resultante de im-
em risco a segurança do Estado, o equilíbrio federati- postos, compreendida a proveniente de
vo, as finanças estaduais e a estabilidade da ordem transferências, na manutenção e desenvol-
constitucional. Trata-se de um instituto típico da estru- vimento do ensino, na forma do disposto no
tura do Estado Federal que tem por finalidade: ... art. 212 da Constituição Federal".
a defesa da ordem constitucional, quando o art.
9. Entretanto, quadra registrar que o Estado do
34 autoriza a intervenção:
Espírito Santo, tem utilizado metodologia de cálculo
.... no caso do inciso VII, para exigir a observân-
equivocada ao destinar os valores à Educação Públi-
cia dos seguintes princípios constitucionais: aplica-
ca, não cumprindo o percentual mínimo fixado pela
ção do mínimo exigido da receita resultante de impos-
Constituição Federal.
tos estaduais, compreendida a procedente de transfe-
10. Tal prática, tem causado prejuízo dos crédi-
rência de, na manutenção e desenvolvimento do ensi-
tos devidos à educação, vez que, o Estado do Espírito
no."
Santo tem a prática de "excluir" do cômputo geral dos
4. Nesse sentido, quadra registrar que, a inter-
impostos, dentre eles, o ICMS, os valores destinados
venção da União nos Estados-Membros consagra o ao sistema denominado Fundap.
sistema constitucional de emergência associado um-
11. Pela Lei Estadual n° 2.508/70, ficou o Poder
bilicalmente ao pacto federativo inerente à forma de
Executivo do Estado do Espírito Santo autorizado a
estado adotada no Brasil.
criar o denominado Fundo para o Desenvolvimento
11- Dos Fatos e do Direito das Atividades Portuárias - FUNDAP Este fundo es-
pecial teria por objetivo a promoção do incremento
5. O Estado do Espírito Santo tem-se destaca-
das exportações e importações por meio do Porto de
do à nível nacional no descumprimento da legisla- Vitória.
ção pátria pertinente à educação. A Constituição Fe-
deral de 1988 estabelece que, no mínimo, 25% (vin- 12. Entretanto, resta saber qual a natureza do
te e cinco por cento) da arrecadação de impostos, Fundap, e a que título as verbas são a eles carrea-
incluindo repasses, deve ser aplicado anualmente das, para a partir daí estabelecer a nítida distinção
na manutenção e desenvolvimento do ensino. entre verbas orçamentárias de um lado e, de outro,
quantias que inequivocamente não integram o orça-
6. A afetação de certo percentual mínimo da mento. Isso porque este é considerado como a base
receita orçamentária para fins de educação não é para a aplicação daquela percentagem constitucio-
novidade de nosso texto constitucional vigente. Na nal.
verdade, já era ela determinada, embora, é certo,
em proporção inferior, pela Constituição de 1934 em 13. Daí a necessidade de se estabelecer, para
seu art. 156, e pela Constituição de 1946, no art. fins de extração da dotação que será destinada à
169. educação, o que efetivamente integra verba orça-
mentária, e como tal disponível para o Estado.
7. Nesse sentido, quadra transcrever o disposi-
tivo constitucional 212 da Carta Política de 1988, in 14. Contudo, as quantias que o Fundap recebe
verbis: deve ser considerada como receita do Estado, nos
termos a seguir alinhavados.
"Art. 212. A União aplicará, anualmen- 15. Em síntese, o Fundap constitui-se em instru-
te, nunca menos de dezoito, e os Estados, o mento de captação de investimentos no Estado do
Distrito Federal e os Municípios vinte e cin- Espírito Santo, por meio de uma "retenção espontâ-
co por cento, no mínimo, da receita resul- nea" do ICMS devido, com o fito de constituir um fun-
tante de impostos, compreendida a proveni- do para o desenvolvimento das atividades portuárias.
15366 Quin\a-l~ira 11 DL'\RIO \H CAMAR.\ DOS DEPUL\DOS ,\bril de 2002
16. Ainda que seja desnecessário o comento, o 22. Os valores do Fundap são receitas públicas
ICMS é imposto de competência dos Estados, repre- oriundas do ICMS, posto que permanecem sendo
sentante de grande parte da receita própria dos mes- compulsórias. A afetação destas receitas a um fundo,
mos. Inegável, assim, a possibilidade de exoneração antes ou depois, do ingresso nos cofres públicos, em
deste tributo por Lei Estadual. No entanto, devemos nada lhes retira o caráter de tributo, e sua espécie de
observar além da legalidade, a moralidade. imposto, como prescreve o Código Tributário Nacio-
17. Acaso o Estado do Espírito Santo, realmente nal, Iitteris:
não quisesse ver o ICMS (ou parte deste) inserido "Art. 4° - A natureza jurídica específica
dentre as receitas que compõem os 25% (vinte e cin- do tributo é determinada pelo fato gerador
co por cento) de gastos com a educação, poderia lan- da respectiva obrigação, sendo irrelevantes
çar mão dos expedientes tributários hábeis à exclu- para qualificá-Ia:
são de receitas, ou à exoneração de pagamentos, tais
II - a destinação legal do produto da
como, isenção, anistia, remissão, redução de base de
sua arrecadação."
cálculo, etc ...
18. Que os parâmetros efetivos de repasse do 23. Sendo assim, resta patente que os valores
ICMS para o Fundef seguem o seguinte critério: devidos ao Fundap, devem ingressar nos cômputos
para a educação.
a) deduz-se do ICMS global recolhido mensal-
24. Denota-se, assim, que o Governo do Estado
mente, a parcela correspondente ao ICMS-Fundap,
do Espírito Santo tem utilizado as verbas públicas,
de cujo resultado são repassados os 15% (quinze por
destinadas à educação, ao arrepio das normas cons-
cento) para o Fundef;
titucionais, conforme comprovação do Tribunal de
b) acresce-se a estes 15% (quinze por cento) Contas do Estado do Espírito Santo, aferida por meio
anteriores, mais 15% (quinze por cento) da cota do de parecer, in verbis:
ICMS-Fundap mensal pertencente aos municípios;
"1995 - Segundo parecer prévio n°
c) até o final de cada Exercício Financeiro, é re-
236/1996, do Tribunal de Contas do Estado,
passado ao Fundef o montante acumulado relativo
o Estado do Espírito Santo aplicou apenas
aos 15% (quinze por cento) das cotas-parte do
21,10%, se computados os valores de Fun-
ICMS-Fundap pertencente ao Estado, bem como os
dap e Fumes. Contudo, excluindo-se tais
resultantes da incidência do percentual de 15% (quin-
valores, o Estado teria gastado 30,13%.
ze por cento) sobre as receitas dos leilões do Fundap,
sob o rótulo de "Resíduos do Fundap". 1996 - No ano de 1996, o Estado do
Espírito Santo aplicou apenas 20,99%, se
d) O depósito dos 15% (quinze por cento) da
computados o Fundap e Fumes. Contudo,
cota-parte estadual do ICMSFundap na conta Fundef
excluindo-se tais valores, o estado teria gas-
só é efetuada no final do Exercício Financeiro, devido
tado 26,23%.
às postergações de prazo de recolhimento do impos-
to, as quais impedem a existência de saldos positivos 1997 - No ano de 1997, o Estado do
equivalentes em determinados meses. Espírito Santo aplicou apenas 20,39%, se
19. Destaca-se que a situação que se apresenta computados o Fundap e Fumes. Contudo,
no caso concreto é controvertida no âmbito do Direito excluindo-se tais valores, o Estado teria
Tributário, pois, denota-se o uso de estruturas legais gastado 30,24%"
fictícias para a burla de obrigações. 25. Entretanto, mesmo diante das constata-
20. Neste sentido, verifica-se que o Poder Públi- ções de irregularidades na aplicação das verbas pú-
co vem tentando burlar sua obrigação, tendo em vis- blicas, o Tribunal de Contas Estadual vem aceitando
ta, que se o tributo ingressasse nos cofres públicos, a exclusão do Fundap dos valores destinadas à
estaria vinculado aos gastos com a educação, bem educação, caracterizando a violação literal de prece-
como, impedido de ser vinculado a fundos ou despe- ito constitucional.
sas. 26. Em recente inspeção nas contas do Fundef
21. Ocorre que o ICMS ingressa, mesmo com os do Estado do Espírito Santo, o Departamento de
valores do Fundap, na condição de receita orçamen- Acompanhamento do Fundef ligado à Secretaria de
tária, que após aderir aos orçamentos, é destinado Educação Fundamental - SEF do Ministério da Edu-
para o Fundo, também como receita orçamentária, cação e Cultura - MEC, assim se posicionou, in ver-
prevista anualmente no orçamento estadual. bis:
Abnl de 2002 DI.\RIO DA ('.\MARA DOS IWPlH.\DOS QUlllla-l<:ira II
"De acordo com o disposto na Emenda 11I - Da Exibição de Documentos
Constitucional n° 14/96 e na Lei n° 9.424/96,
30. Ante os poderes constitucionais garantidos
15% do ICMS, juntamente com outras recei-
a esta Instituição, requer que seja requisitado ao Mi-
tas, entram na formação do Fundo de Ma-
nistério da Educação e Cultura - MEC os documen-
nutenção e Desenvolvimento do Ensino
tos referente a apuração efetuada pelo Departamen-
Fundamental e de Valorização do Magisté-
to de Acompanhamento do Fundef ligado à Secreta-
rio - FUNDEF, sendo essa parcela originá-
ria de Educação Fundamental- SEF daquele Minis-
ria do ICMS, disponibilizada pelo Governo
tério, referente a não destinação pelo Governo do
Estadual, para crédito nas contas específi-
Estado do Espírito Santo, dos percentuais fixados
cas do Fundo, nas mesmas datas em que
na Emenda Constitucional n° 14/96 e na Lei n°
são disponibilizadas as transferências das
9.424/96 à formação do Fundo de Manutenção e
quotaspartes do valor principal desse im-
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valo-
posto, devidas aos municípios.
rização do Magistério - FUNDEF, conforme relatório
Ao final do exercício é realizado o fe- resumido anexado ao presente pedido interventivo.
chamento das contas, comparando-se o va-
Iar total do ICMS disponibilizado (recolhido) Requerimentos
'a conta do FUNDEF no decorrer do ano, Ante todo o exposto, é a presente para reque-
com o valor correspondente a 15% da arre- rer:
cadação total desse imposto, efetivamente
realizado no mesmo ano, de acordo com a) Seja recebido o presente pedido interventivo
conforme exposto em todos os termos e fundamen-
dados constante do Balanço Anual apresen-
tos constante da presente peça;
tado pelo Governo Estadual ao Ministério da
Fazenda. b) Espera o ora denunciante, ante os termos
constante da presente peça, seja deflagrado proces-
Verifica-se uma diferença de so para Intervenção Federal no Estado do Espírito
R$69.956,3 mil que deverá ser redistribuída Santo, por descumprimento dos repasses obrigatóri-
à conta do Fundef. ..." os da educação estadual, conforme previsão estatu-
ída no art. 34, VII, e, da Constituição Federal de
27. Os fatos narrados no presente pedido in- 1988.
terventivo demonstram ainda, indícios de inobser-
vância dos ditames básicos da Administração PÚ- c) Requer seja requisitado ao Ministério da
blica do Estado do Espírito Santo, possivelmente Educação e Cultura - MEC os documentos discrimi-
praticando atos em sua administração de improbi- nados no item 111 do presente pedido de intervenção;
dade administrativa, ensejadores de responsabili- d) Requer ainda, a juntada dos documentos
zação, vez que fere de morte os princípios consti- anexados à presente peça, bem como, a juntada de
tucionais da legalidade e da moralidade adminis- novos documentos, e de outros que se fizerem ne-
trativa, além de ferir os dispositivos constituciona- cessários para demonstrar o alegado.
is já citados na presente peça.
Nestes Termos, Pede Deferimento.
28. Assim, os fatos ora enunciados reclamam
a ação imediata dessa Honrada Procuradoria Geral Vitória, ES, 3 de abril de 2002. - Alexandre
da República, a fim de impedir que mais ilegalidades Zamprogno, Advogado OABIES 7.364.
sejam cometidas no resguardo do princípio da lega- Procuradoria recebe pedido de intervenção
lidade, do erário e da moralidade pública, sob pena
de ruptura da ordem legal, com graves prejuízos fi- Márcio Castilho
nanceiros e administrativos para o Estado do Espíri- O Sindicato dos Trabalhadores em Educação
to Santo e aos serviços educacionais prestados pelo Pública do Espírito Santo (Sindiupes) protocolou on-
Estado. tem o pedido de intervenção federal no Estado. A
denúncia teve como base um relatório do Ministério
29. O comando constitucional existe, e este da Educação(MEC), revelando que R$ 69,9 milhões
sendo efetivamente aplicado pelas autoridades não foram aplicados no Fundo de Manutenção e
competentes, reverterá em maiores somas para Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valori-
os fins educacionais do Estado do Espírito Santo. zação do Magistério (Fundef) em 2000.
I'i36R QuiJlta-ICira 11 DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS .'\hril de 2002
o Procurador da República do Espírito Santo, Trata-se do terceiro pedido de intervenção fe-
Edson Abdon Peixoto Filho, encaminha hoje um ofí- deral feito pelo mesmo motivo no Espírito Santo. O
cio, com a documentação apresentada pelo Sindiu- primeiro ocorreu em 1992, no Governo Albuíno Aze-
pes, para o procurador-geral da República, Geraldo redo, durante uma greve de professores. O outro foi
Brindeiro, em Brasília. feito no ano passado pelos partidos de oposição ao
Governo José Ignácio Ferreira, liderados pelo depu-
Descumprimento
tado federal Max Mauro.
"Se houver prova de infrigência à norma cons-
titucional, ele pode apresentar o pedido de interven-
Fundap
ção ao Supremo Tribunal Federal(STF). Não existe O presidente do Sindiupes, Arthur Viana Filho,
prazo", explicou Peixoto Filho. explicou que o Estado não repassa à educação a
Os recursos que não teriam sido repassados parte dos impostos de ICMS descontada das empre-
para a Educação são provenientes de uma parte de sas que fazem parte do Fundo de Desenvolvimento
impostos de ICMS descontada das empresas que das Atividades Portuárias(Fundap).
fazem parte do Fundo de Desenvolvimento das Ati- O Sindicato cita a Emenda Constitucional nú-
vidades Portuárias(Fundap). mero 14, que cria o Fundo de Manutenção e Desen-
De acordo com o Sindiupes, o Estado teria volvimento do Ensino Fundamental e Valorização do
descumprido o repasse obrigatório de 25% da recei- Magistério (Fundef) e estabelece a intervenção fe-
ta total resultante dos impostos, para a Educação."A deral, caso não seja cumprido o Artigo 34 da Consti-
Emenda 14 do artigo 34 da Constituiçaõ Federal tuição Federal. Este artigo prevê o repasse obrigató-
justifica a intervenção caso o Estado não aplique os rio de 25% da receita total resultante de impostos
percentuais mínimos", afirmou o presidente do Sín- para a Educação.
diupes, Arthur Viana Filho. "Do ICMS arrecadado através do Fundap, 25%
Ele esteve ontem na Secretaria de Estado da são repassados aos municípios e o restante retorna
Fazenda para concluir um parecer sobre as cotas de às empresas em forma de empréstimo. Não é feito
2001. Os dados serão apresentados hoje, durante a nenhum repasse para a Educação. O que temos
reunião do Conselho de Acompanhamento do Fun- agora é um documento de um órgão federal ates-
def,às 14 horas, na Secretaria de Estado da Educa- tando que esta distribuição é inconstitucional, pois
ção(Sedu). não comtempla a Educação", explicou Artur. O se-
cretário estadual de Educação, Stélio Dias, não foi
O Secretário de Educação, Stélio Dias, foi pro- encontrado pela reportagem para falar sobre o as-
curado durante toda a tarde de ontem pela reporta- sunto.
gem, mas não foi localizado. A assessoria de im-
prensa da Sedu também não soube informar onde A SRA. MIRIAM REID (Bloco/PSB-RJ. Sem
estava o secretário. revisão da oradora.) - Sr. Presidente, colegas
Deputados, sou do interior do Estado do Rio de
Pedida intervenção federal no Estado Janeiro e durante os meus vinte anos de vida
Luciana Lima pública, como Vereadora, com dois mandatos no
Município de Macaé, e como Deputada Estadual,
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação sempre denunciei o abandono, o descaso e a
Pública do Espírito Santo(Sindiupes)vai entrar com verdadeira retaliação sofrida pelo nosso povo.
um novo pedido de intervenção federal, alegando
que o Estado não repassa o percentual dos impos- Em 1975 houve a fusão do Estado da Guana-
tos, exigido por lei, para a Educação. O pedido será bara com o do Rio de Janeiro. Os Governadores,
entregue na Procuradoria da República no Espírito sempre atentos aos problemas do Grande Rio e da
Santo, às 16 horas de hoje. Capital, conseguiram impedir o desenvolvimento do
interior do Estado.
O Sindiupes se baseia em um relatório do Mi-
nistério da Educação (MEC), que consultou a Secre- Por essas razões, testemunho hoje, com muito
taria do Tesouro Nacional e verificou uma diferença orgulho, desta tribuna, que o Governador Anthony
entre o total repassado e o que deveria ter sido des- Garotinho conseguiu, em três anos e três meses à
tinado à Educação na ano de 2000. Esta diferença, frente do Governo do Estado do Rio de Janeiro,
segundo o relatório do MEC, é de R$69,9 milhões. acabar com esse problema. Foi o primeiro Governo
.\bril (k 2002 UI.\RIO DA CAM.\R.\ DOS DFl'lIL\DOS Quinta-feira II I 'i~6l)

que realmente trabalhou para os 92 Municípios do Sr. Presidente, promoveu-se igualmente a re-
Estado do Rio e consolidou a fusão. cuperação de áreas degradadas, como o Trevo das
Missões, em que eram comuns os barracos de pa-
O Governo Garotinho representou efetiva mu- pelão, e a Favela do Lixão. Foram construídas no-
dança para o Estado como um todo: ressuscitou o vecentas casas populares no Trevo das Missões e
interior, investindo nas vocações econômicas regio- outras seiscentas no Lixão, além de redes de água
nais, atraindo empreendimentos e gerando empre- e esgoto, creches e escolas. A Baixada ganhou ain-
gos, recuperando mais de 2.500 quilômetros de es- da o Hospital de Nilópolis, os restaurantes populares
tradas para o escoamento da produção agrícola e o de Duque de Caxias e Nova Iguaçu e a nova aduto-
desenvolvimento do turismo. Mais do que isso, ra que resolverá os problemas da falta de água na
transferiu recursos mediante convênios para mais região e quadruplicará o abastecimento, que passou
de quarenta Municípios, por meio do Programa de de 2 mil para 8 mil litros de água por segundo.
Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios do Interi-
or. Sr. Presidente, trata-se de um Governo que
não só investiu na recuperação da economia, mas,
Sr. Presidente, ressalto o investimento feito na acima de tudo, na qualidade de vida da população.
agricultura, que, pela primeira vez, passou a ser pri-
oridade no Governo Estadual, por meio do Progra- Por isso nós, do PSB, temos orgulho de apre-
ma Frutificar, para o desenvolvimento da fruticultura sentar ao País uma candidatura que responderá aos
irrigada, o que está mudando a paisagem do norte e grandes anseios da população. A vocação agrícola
do noroeste do Estado. do Brasil está completamente desprezada, a exem-
plo do que acontecia anteriormente no interior do
O Frutificar financia a produção com juros de Estado do Rio de Janeiro.
2% ao ano, a menor taxa do Brasil, e garante a
compra dos produtos. Hoje, a fruticultura irrigada Çom muito satisfação, mais uma vez, apresen-
está em franca evolução, porque emprega mais de tamos o testemunho vivo e real do que mudou no
18 mil pessoas, com quase 4 mil hectares cultiva- Estado e do que precisa mudar no Brasil.
dos, e torna-se rapidamente a principal atividade O SR. MARCOS AFONSO (PT-AC. Pronuncia
econômica da região. o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Parlamentares, venho a esta tribuna para divulgar
Por meio do Sistema Moeda Verde, o Governo
em todos os meios de comunicação desta Casa que
Estadual abriu linhas de crédito no Banco do Brasil,
a Secretaria de Produção do Acre - SEPRO se or-
implantando também os Programas Rio Café, Rio
ganiza para lançar o Pró-Florestania, conjunto de
Leite e Rio Cana, para desenvolvimento das tradici-
programas dirigidos para comunidades tradicionais
onais culturas no Estado.
e pequenos produtores.
A exemplo do que ocorreu no interior, o Gover-
Com recursos do Banco Interamericano de De-
no Anthony Garotinho também teve forte impacto na
senvolvimento - BID, o Pró-Florestania investirá, em
Baixada Fluminense, transformada em grande can-
cerca de quatro anos, 15,5 milhões de dólares no
teiro de obras. No total, cerca de um bilhão de reais
desenvolvimento dessas comunidades. Reunidos
está sendo investido na região em obras de sanea-
em associações ou cooperativas, os produtores te-
mento e infra-estrutura urbana, construção de hospi-
rão acesso a linhas de crédito para aquisição de
tais e restaurantes populares.
máquinas e equipamentos de uso mútuo.
O Governo Anthony Garotinho retomou o Pro-
Exemplifica o Secretário de Produção José
grama Nova Baixada, cujos investimentos são finan-
Rêgo:
ciados pelo BID e somam mais de 170 milhões de
dólares destinados à urbanização de seiscentas "Comunidades rurais organizadas em
ruas, incluindo drenagem e sistemas de água e es- associações, cooperativas e grupos de pro-
goto, nos Municípios de São João de Meriti, Belford dutores podem acessar os recursos para
Roxo, Duque de Caxias, Mesquita e Nova Iguaçu. desenvolver projetos produtivos, especial-
Tai medida beneficiará 800 mil pessoas. Os bairros mente de infra-estrutura produtiva. Por
ainda ganharam creches, postos de saúde, limpeza exemplo, aquisição de armazéns, projetos
urbana, além de programas de educação sanitária e de agroindústrias e agroflorestais, veículos
geração de renda. de transportes, viveiros de mudas, culturas
15370 QUlJlta-lCira II ])L\RIO IH CAMAR.\ DOS DH'lJT.\DOS .\bril d" 2002
permanentes, aqulslçao de pequenos ani- nagem. Refiro-me ao Centro Comunitário Maranata
mais e pequenos embarcadouros". de São Paulo.

o Projeto BID, segundo o Secretário, pretende Srs. Deputados, neste início de novo milênio,
contribuir de forma significativa para o desenvolvi- em que verificamos o processo de globalização to-
mento econômico e social do Estado, gerando empre- talmente excludente, que se constitui numa séria
gos, renda e melhoria da qualidade de vida para a po- ameaça ao horizonte da humanidade, é nossa obri-
pulação. Isso será possível por meio de investimentos gação valorizar as iniciativas das pessoas e entida-
em setores estratégicos que vão aumentar a qualida- des que, voluntariamente, prestam serviço social em
de e a produção agropecuária e florestal do Acre. O nosso País. E é exatamente com esse intento que
Banco também financiará outros programas, maiores uso a tribuna desta Casa para expressar o meu re-
que o Pró-Florestania, mas conectados à proposta de conhecimento a essa instituição que merece todo o
desenvolvimento sustentável. nosso respeito e admiração.
O Centro Comunitário Maranata de São Paulo
Numa primeira fase, prevista para se concreti-
nobres Deputados, é mantido pelo trabalho voluntá~
zar nos próximos meses, o BID investirá 108 mi-
rio da comunidade católica e visa a promover en-
lhões de dólares nos programas, projetos e subpro-
contros de casais, de jovens e de crianças, desen-
jetos, entre eles a implantação de quatro florestas
volvendo seu trabalho nas mais variadas situações,
públicas para gerar produtos madeireiros e não-ma-
na criação e no fortalecimento de vínculos, na pro-
deireiros. Sua exploração será realizada de forma
moção humana e na busca de soluções de proble-
sustentável, mediante autorização do Governo, por
mas de relacionamentos, de alcoolismo, de tóxico,
cooperativas, empresas madeireiras locais e indús-
de desamparo social e psicológico. E o faz prestan-
trias que se instalem no Acre. Tudo ocorrerá sob a
do atendimento através de uma creche e de um
fiscalização do Estado, que vai criar parques ecoló-
centro de juventude, que atendem diariamente 270
gicos e colaborar para que as instituições tenham
crianças e adolescentes em situação de risco social
condições de gerenciar, executar e fiscalizar os pro-
e suas famílias, beneficiárias de algum tipo de ação.
gramas e investimentos, que incluem também a es-
truturação do Instituto de Terras do Acre - Eis o poderoso tripé que serve de lema ao
ITERACRE e a regularização de 5,7 mil proprieda- Centro Comunitário Maranata:
des rurais nas regiões de Tarauacá e Vale do Juruá. "Sempre, e não apenas quando eu
No total, o BID aplicará 232 milhões de dólares no quero; imediatamente, porque quem precisa
Estado. não pode esperar; e com alegria, pois nin-
Sr. Presidente, era o que tínhamos a dizer so- guém gosta de ser servido de má vontade".
bre tão relevante tema. Sem dúvida nenhuma, isso representa resulta-
Aproveito a oportunidade para encaminhar à dos diários e visíveis para uma população de excluí-
Mesa requerimentos em que solicito informações dos da cidade de São Paulo, constituindo-se assim
aos Srs. Ministros do Meio Ambiente e da Saúde. num claro sinal de resistência e esperança de pes-
soas que, na sua luta pela sobrevivência, baseadas
Muito obrigado. na solidariedade e no trabalho voluntário, criam al-
O SA. DA. EVILÁSIO (Bloco/PSB-SP. Pronun- ternativas de resposta às suas necessidades.
cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Cen-
Srs. Deputados, o Papa João Paulo II disse, muito tro Comunitário Maranata de São Paulo, como des-
sabiamente, que o futuro da sociedade passa pela taquei no início de minha fala, tem como prioridade
família. a família como um todo. Procura, através dos seus
projetos, dar respostas a seus desafios e realizar
Com base nesse pensamento, existe na cida-
seus valores. Para isso atua em duas linhas bási-
de de São Paulo um movimento leigo de orientação
cas: o relacionamento interpessoal entre marido e
e apoio aos valores da família, com personalidade
mulher, pais e filhos, e o desenvolvimento das pes-
jurídica e sem fins lucrativos. Levar Cristo às famíli-
soas como indivíduos, atendendo às suas necessi-
as e as famílias a Cristo é a razão primordial de sua
dades físicas, espirituais e psicológicas.
existência, no pleno respeito à liberdade e à digni-
dade da pessoa humana. E é para esse movimento Para o primeiro ponto aqui destacado essa ins-
que presto a minha modesta, porém sincera, home- tituição realiza encontros para casais, jovens, ado-
Abril de 2002 DL\RIO 1>.\ c.\MAR.\ f)OS !JEPUL\f)OS (,!lIl111a-klra II 15.HI
lescentes e crianças, desenvolvendo a partir daí um O nome do Centro Comunitário Maranata foi
vasto programa de acompanhamento. Quanto à pro- inspirado na expressão bíblica Marana thá, de ori-
moção humana, essa valorosa entidade mantém gem aramaica, língua falada por Jesus Cristo, e que
uma creche que atende diariamente noventa crian- significa "Vinde, Senhor".
ças carentes de O a 6 anos de idade, que recebem, Desejo sinceramente, Srs. Deputados, que o
além de atendimento médico, psicológico, odontoló- espírito de Deus continue abençoando esse traba-
gico e fonoaudiológico, atendimento geral da melhor lho e, sobretudo, que eles sirvam de exemplo, para
qualidade. As crianças que saem da creche, por te- que cada um de nós, oxalá, se empenhe cada vez
rem alcançado a faixa etária limite, são absorvidas mais na construção de uma sociedade mais justa,
pelo Centro da Juventude, obra que funciona em mais pacífica e melhor para se viver.
parceria com a Sociedade Beneficente Santo Expe-
dito. Além de receber alimentação, essas crianças Sr Presidente, por tudo o que aqui expus, de-
são acompanhadas na realização de suas tarefas sejo que fique consignado nos Anais desta Casa o
escolares e encaminhadas para uma pré-profissio- reconhecimento deste Deputado, em nome do povo
nalização, incluindo-se noções de informática. Têm do Estado de São Paulo, ao Centro Comunitário
à sua disposição uma formação humana global, Maranata, à pessoa de seu ilustre presidente, Padre
através da qual são resgatados a consciência críti- Antônio Marcos Girardi, e à sua equipe.
ca, o ideal de cidadania e a ética em sua conduta O SR. IVAN PAIXÃO (Bloco/PPS-SE. Pronun-
diária, o que as torna co-responsáveis no processo cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e
do seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Srs. Deputados, os Ministros da Saúde, Barjas Ne-
"Quero ar novo". Essa frase, Srs. Deputados, gri, e da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, assinaram,
dita pelo Papa João XXIII ao abrir as janelas de sua na última quinta-feira, 4 de abril, portaria que cria o
sala de aula, tornou-se quase profética. A humanida- Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário.
de sempre precisa disso, não pode esquecer-se da
De acordo com o Ministério da Saúde, a medi-
necessidade do entusiasmo e da renovação. E com
da beneficiará cerca de duzentos mil presos, e tem
esse pensamento o Centro Comunitário Maranata de
como prioridades: a oferta de ações básicas de saú-
São Paulo não se acomoda. Atualmente, visando am-
de, a reforma de ambulatórios, a aquisição de equi-
pliar o seu atendimento, está construindo um novo re-
pamentos, o fornecimento de remédios, as imuniza-
feitório e mais uma nova sala de aula, cujas obras de-
ções e a coleta de exames laboratoriais.
verão ser entregues até o final deste mês, além de es-
tar programando a construção de um Centro-Dia, em Para garantir as ações, os Ministérios da Saú-
que receberá pessoas idosas carentes. de e da Justiça aplicarão 18 milhões de reais por
ano para expandir e melhorar a assistência e a saú-
Por último, não posso deixar de, publicamente,
expressar o meu orgulho por uma pessoa abnegada, de da população carcerária. São 12,9 milhões de re-
com incrível poder de realização, que pauta suas ais do Ministério da Saúde e 5,1 milhões de reais da
Pasta da Justiça.
ações diárias pelo seguinte pensamento:
Para atendimento dos presos, cada presídio
"Tudo o que contém nossa energia deverá contar com uma equipe integrada formada
deve estar sempre em movimento, nunca por um médico, um enfermeiro, um dentista, um psi-
esquecido num armário. É importante man- cólogo, um auxiliar de enfermagem, um auxiliar de
ter sempre a terra revolvida, a onda com es- consultório odontológico e um assistente social.
puma, a emoção em movimento. O universo Cada equipe de saúde será responsável por qui-
inteiro se move. Não podemos ficar para- nhentos presos. Agentes promotores de saúde, re-
dos". crutados entre pessoas presas, atuarão sob a su-
pervisão dessas equipes e terão direito à remissão
Refiro-me, Srs. Deputados, ao Padre Antônio de pena definida pelo juiz.
Marcos Girardi, que, na qualidade de presidente do Cada presídio contará com serviço médico in-
Centro Comunitário Maranata de São Paulo, junta- terno, disponibilizado pelo SUS, para tratamento
mente com a sua equipe, com garra, abnegação, dos detentos e prevenção de doenças. A população
bondade, seriedade e esmero, presta notável e fun- carcerária passará a ser vacinada regularmente
damentai trabalho educacional e social à cidade de contra doenças como a hepatite, influenza e tétano.
São Paulo. Serão desenvolvidas também ações para promoção
I -,0,72 QUlllta-l~ira 1I mARIo DA ('AMARA DOS DEPUl :\DOS ,\hril dI.: 2002
da saúde, em especial a manutenção de condições a Justiça financiava 100% das despesas com saúde
saudáveis de confinamento, cuidados com alimenta- dos presos.
ção e realização de atividades físicas. Ainda deverá Nesta linha de pensamento, outros setores,
ser organizado um sistema de informação com da- como educação, poderão pleitear recursos do SUS,
dos sobre a saúde da população penitenciária. considerando-se, por exemplo, a necessidade de
Além da verba inicialmente disponibilizada, o atendimento médico dos alunos enquanto presentes
Ministério da Justiça aplicará outros 6,2 milhões de nas escolas.
reais em reformas e aquisição de equipamentos e Em princípio não houve aporte extra de recur-
aparelhos de ambulatórios. O Ministério da Saúde sos para o desenvolvimento dessas ações, o que
fornecerá periodicamente para cada presídio um kit significa que alguns programas/atividades dirigidos
com os medicamentos básicos mais usados pelos à população não carcerária serão prejudicados.
pacientes em presídios.
A população confinada no Sistema Penitenciá-
Caberá aos Estados a contrapartida financeira rio Nacional está estimada em cerca de 216.780 in-
aos recursos do Governo Federal para a capacita- divíduos, sendo 146.564, distribuídos nos presídios
ção e pagamento das equipes de atenção básica das 26 Unidades Federadas e Distrito Federal, e
atuantes nos presídios, contratação e controle dos 31.285 jovens abrigados em regime fechado para
serviços de referência sob sua gestão, entre outras medidas socioeducativas. O Estado de São Paulo
despesas. As Secretarias de Saúde serão respon- possui a maior população presidiária do País, cerca
sáveis também pela gestão do Plano no Sistema de 57.022 indivíduos, seguido do Rio de Janeiro,
Penitenciário Estadual. Elas deverão, ainda, formu- com 17.037 e do Rio Grande do Sul, com 13.030.
lar com as Secretarias de Justiça um projeto estadu- Juntos, estes Estados concentram cerca de 59% do
al que apresentará as metas de atendimento e pro- total da população estimada. Mais uma vez, a aloca-
moção da saúde nos presídios. ção de recursos da esfera federal segue justamente
para os três Estados que já dispõem de maior per
Avaliação crítica.
capita para atenção no Sistema Único de Saúde:
A Portaria Interministerial n° 628, no art. 5°, São Paulo (per capita de R$79,98); Rio de Janeiro
cria o Incentivo para Atenção à Saúde no Sistema (per capita de R$104,46); e Rio Grande do Sul (per
Penitenciário no valor de R$105,00 per capita/ano, capita de R$103,93). Este fato acentua ainda mais
cabendo ao Ministério da Saúde financiar o corres- as diferenças estaduais e regionais de alocação de
pondente a R$75,00 per capita/ano e, ao Ministério recursos federais.
da Justiça, o correspondente a R$30,00 per capi- Acrescente-se também que é nas Regiões
ta/ano. Nordeste e Norte que se localiza a maior parcela da
O problema é que o total de recursos per capi- população que depende exclusivamente do SUS,
ta repassados pela esfera federal para atendimento enquanto nas demais, sobretudo, a Região Sudeste,
ambulatorial, emergencial e hospitalar do restante parcela considerável da população tem acesso alter-
da população é de apenas R$73,16 per capita/ano. nativo através do segmento de planos e seguro-saú-
Varia de R$104,46 - no Estado do Rio de Janeiro, de custeados, pelo menos parcialmente, por empre-
que tem o maior per capita do País - a R$47,39, sas empregadoras.
alocados para o Estado do Amazonas. Ainda que a eqüidade no atendimento esteja
implícita nas normas constitucionais quando se fala
O Incentivo para Atenção à Saúde no Sistema
em atendimento igualitário, o conceito e as conse-
Penitenciário destina-se apenas às ações de promo-
qüências de sua aplicação têm sido pouco discuti-
ção da saúde e de atenção no nível básico. No ano
dos. Hoje, diferentemente de um passado não muito
passado o valor do PAB-A para atender a um elen-
distante, em que as negociações sobre repasse de
co ampliado de procedimentos de atenção básica foi
recursos se faziam caso a caso, temos foros ade-
fixado em apenas R$10,50.
quados para estimular essa discussão (ClT, CNS,
Observa-se uma certa retração de recursos do CIB, CES, CONASS, CONASEMS etc.) Contudo,
Ministério da Justiça. Ou então, por que cabe ao Mi- estes fóruns muitas vezes não são ouvidos ou se-
nistério da Saúde financiar R$75,OO per capita/ano quer consultados. A Portaria Interministerial n.o 628
e ao Ministério da Justiça o correspondente a R$ estabelece no art. ]O que as Secretarias Estaduais
30,00 per capita/ano? Anteriormente, bem ou mal, de Saúde participarão do financiamento do Plano
Abril de 2002 m\RI() DA ('.\MARA DOS DHUT.\DOS Yllinla-l'eira II I )~73

Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, defi- Aedes aegypti não conhece fronteiras entre os Esta-
nindo as suas contrapartidas. Mas pelo menos este dos.
aspecto não foi discutido no CONASS, na ClT ou
A decisão foi tomada sem a participação dos
em qualquer outro fórum de negociação.
gestores estaduais e municipais do SUS, sem o co-
É difícil estimar, com precisão, o montante de nhecimento do Congresso Nacional, tampouco do
recursos adicionais que a aprovação da EC n° 29 Conselho Nacional de Saúde, órgão de controle so-
trará ao sistema público de saúde, uma vez que, em cial. Após assinar essa medida o Ministro da Saúde,
última instância, esses recursos dependerão da evo- desconsiderando a epidemia de dengue que se
lução das receitas públicas, no caso de Estados e alastra pelo País, afastou-se do cargo para candida-
Municípios, e do crescimento econômico, no caso tar-se às próximas eleições.
de recursos da União. Portarias como a Interministe-
rial n° 628 poderão desviar legalmente recursos da E, dessa forma, cada vez mais, a população é
saúde para outros órgãos e, ainda assim, estes re- convocada a colaborar para a solução dos proble-
cursos poderão ser considerados como gastos em mas do País. Nada mais natural e positivo, se não
saúde para efeito do cumprimento da EC nO 29. fosse o excesso de atribuições transferidas do Go-
verno. No caso da crise energética, por exemplo,
Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. além da obrigação de economizar energia, os con-
sumidores ainda terão de arcar com os prejuízos
Uma das caracteristicas dos países da Améri-
que as distribuidoras tiveram com o racionamento,
ca Latina é a associação entre extrema desigualda-
pagando tarifas mais altas.
de e intensa pobreza, aliada à incapacidade dos di-
versos modelos econômicos, historicamente adota- Agora, com a epidemia da dengue, as autori-
dos, em minorar essa condição. dades depositam grande parte da responsabilidade
As políticas de estabilidade econômica preco- pelo controle da doença na população. O povo tem
nizadas pelos organismos financeiros internacionais sido sempre cotado como principal agente solucio-
e adotadas no Brasil promoveram a estabilidade nador de problemas. Mas existem serviços que de-
monetária e, ao restringirem o crescimento econômi- veriam ser oferecidos pelo Governo.
co, intensificaram a situação preexistente de pobre- Uma das mais perversas conseqüências da
za e desigualdade. política adotada pelo Ministério da Saúde tem sido a
Tais políticas foram assentadas em concep- de desprezar uma série de profissionais com tradi-
ções que promoveram a instabilidade no emprego e ção no controle de doenças. Em nome da descen-
a diminuição da remuneração pelo trabalho. Em tralização, houve a destruição de uma série de insti-
conseqüência, o setor de saúde brasileiro está re- tuições básicas que garantiam continuidade e com-
pleto de bóias-frias, agentes de saúde que ainda promisso com as ações de saúde da população e
não têm sua profissão sequer regulamentada, rece- que não podem ser objeto de esquemas políticos.
bendo salários aviltantes e treinamento técnico insu-
A descentralização promovida pelo Governo
ficiente para as responsabilidades que lhes são atri-
Federal, em que pese os benefícios que gradual-
buídas.
mente estão sendo conquistados, está alicerçada
Os contratos de terceirização estão presentes em um poder local nacionalmente heterogêneo, c1i-
desde o alto nível salarial até os vencimentos mise- entelista e dependente político.
ráveis dos agentes de saúde, justificados por uma
Um plano elaborado pela equipe do Ministro
lógica de eficiência ou de impossibilidade de contra-
Jatene, para combate da dengue, envolvia oito Mi-
tos diretos.
nistérios e um investimento de 4,5 bilhões de reais
Nesta perspectiva o Ministério da Saúde publi- em três anos. O plano previa ações de saneamento,
cou no Diário Oficial da União, semana passada, a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras, amplia-
Medida Provisória nO 33 que, na prática, extingue a ção da estrutura para o controle da doença, entre
Fundação Nacional de Saúde - instituição federal outras atividades. Na ocasião, a dengue ainda podia
responsável pelo controle das doenças transmissí- ser controlada - o ano de 1996 terminou com 183
veis -, justamente no momento em que a epidemia mil casos notificados e a doença estava restrita a
de dengue exige articulação das três esferas de go- dois sorotipos: 1 e 2, concentrando-se em apenas
verno, sobretudo do nível federal, uma vez que o dezessete Estados.
15374 Quinta-li:ira Ii mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Faltavam recursos para investir no combate à 541,7 milhões de reais em verbas públicas que pre-
dengue e para dar sustentabilidade às ações de sa- cisam entrar em circulação até junho deste ano, se-
úde, alegava a maior parte daqueles envolvidos gundo o cronograma do Governo na conta Restos a
com a questão. "Como arrumar R$4,5 bilhões?", Pagar.
perguntou o Ministro José Serra. É o artifício contábil que permite ao Ministério
Como ex-Ministro da Fazenda, José Serra de- gastar até quinze meses depois o dinheiro previsto
veria saber que apenas no ano de 2001 a União no ano anterior. O prazo coincidirá com as visitas
gastou 52,8 bilhões de reais com juros e 54,6 bi- que o Senador José Serra fará aos Estados e Muni-
lhões de reais com amortização da dívida. Aliás, cípios. Ele deixou o Governo na semana passada,
este esforço também não parece ter sido muito pro- mas poderá participar da inauguração de obras,
dutivo, pois o valor da dívida consolidada da União como convidado, até junho, quando termina o prazo
permanece na casa de um trilhão de reais. De 31 de para o repasse de recursos federais. A partir daí,
dezembro de 1999 a 31 de dezembro de 2001, o qualquer liberação levanta a suspeita de uso da má-
crescimento da dívida consolidada foi de 352 bi- quina federal em benefício do candidato.
lhões de reais. Esse é um poderoso arsenal de marketing.
A análise da Comissão de Orçamento e Finan- Aliás, os gastos com propaganda do Governo Fede-
ciamento do Conselho Nacional de Saúde diz que: ral aumentaram 13,9% no ano passado em relação
"(...) nos dez primeiros meses de 2001 a 2000. O Ministério da Saúde ficou com a maior
parte do dinheiro gasto com propaganda em dezem-
foi pago de Encargos Financeiros da União
bro: 19,6 milhões de reais, ou 17,6% do total do
montante muito superior ao triplo do orça-
mento anual do Ministério da Saúde". mês. No orçamento de 2002, há uma verba de 147
milhões de reais para gastos com comunicação de
E a CPMF? Esse imposto infelizmente não sig- governo.
nificou aporte adicional de recursos para a saúde,
Mas agora, durante a epidemia de dengue que
conforme previsto durante a sua aprovação no Con-
se alastra por todo País e após a adoção de uma
gresso. Significou apenas uma fonte substitutiva, ou
série de medidas amargas, para conseguir o ajuste
seja, na medida em que o Governo arrecadava e re-
fiscal o Governo Federal anuncia uma série de inici-
passava para a saúde recursos da CPMF, retirava re-
ativas para beneficiar a população carente.
cursos da União, que deveria continuar aplicando. Ele
dava com uma mão e retirava com outra - conforme O programa "Vale-Voto", do Governo, inclui
ditado popular. Mas a população foi quem ficou até itens distintos como remédios grátis, redução do
hoje com o prejuízo de pagar mais imposto. preço da gasolina, aumento do salário mínimo, cor-
Apenas para dar uma noção da magnitude de reção da tabela do Imposto de Renda, auxílio-gás,
recursos arrecadados pela CPMF, o Presidente Fer- bolsa-escola, bolsa-alimentação, entre outros. Mui-
nando Henrique Cardoso, ao apresentar sua longa tas das medidas precisam ainda da aprovação do
lista de projetos para votação no Congresso Nacional, Congresso Nacional, mas conseguir apoio dos Par-
ainda em 2002, alertou: lamentares em medidas populares parece não ser
problema para o Governo.
"( ... ) medidas como a prorrogação da
CPMF, se não votadas, causam ao País" - Os métodos existentes para a extinção dos
uma vez que este imposto já não é aplicado agentes patogênicos ou seus vetores desconside-
mais integralmente apenas na saúde - "um ram as determinações sociais, políticas, econômi-
prejuízo de R$ 400 milhões semanais". cas, culturais e ambientais para o seu desenvolvi-
mento e elege as pragas como as causas das epi-
Como agravante, prejudicando os Governos demias' quando se sabe que são também conse-
Estaduais e Municipais na adoção de medidas para qüências.
o combate de uma série de patologias, o Governo
Que a população consiga perceber isso antes
Federal ainda utilizou a estratégia de reter recursos
das eleições.
para liberar na passagem do ano.
Nos últimos dias de 2001, o Ministério da Saú- Muito obrigado.
de assinou nada menos que 4.265 convênios com O SR. ADÃO PREITO (PT-RS. Sem revisão
Prefeituras, Governos Estaduais, universidades e do orador) - Sr. Presidente, prezados colegas, ve-
entidades filantrópicas. Esses convênios somam nho à tribuna, mais uma vez, falar sobre o plantio de
Ahril d\: 2002 DL\RIO DA (·.\M.\R.\ DOS DFPUL\DOS QUlllla-l\:ml II 1'517'5
produtos transgênicos, cuja liberação, hoje proibida Quero entregar a V.Exa., para que fique con-
no Brasil, é pleiteada por alguns produtores. signado nos Anais desta Casa, documento feito por
cientistas - um professor da Universidade de Santa
Registro que se encontra em tramitação na
Catarina e outro da Universidade de Nova Iorque -
Casa projeto de emenda à Constituição de minha
confirmando que a soja transgênica tem rendimento
autoria sobre o assunto. Nele estabeleço que a terra
menor do que a soja normal: ela é menos resistente
em que for plantado produto transgênico deve ser
à seca, é mais precoce. Há pragas que não atacam
desapropriada para fins de reforma agrária. A Cons-
a soja natural, mas atacam a transgênica. Portanto,
tituição Federal prevê que a terra em que forem cul-
economicamente, ela não é viável; e aqui está a
tivados produtos psicotrópicos, como maconha, po-
prova científica disso.
derá ser desapropriada, visto que o plantio desse
tipo de produto é proibido. Logo, quem planta produ- Sr. Presidente, era o que tinha a dizer e muito
tos transgênicos também deve perder o direito de obrigado.
posse da sua propriedade. DOCUMENTO A QUE SE REFERE O
Não somos contra a modernidade e o avanço ORADOR
da tecnologia. Queremos apenas ter a segurança de RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DE
que essa nova modalidade de grão não trará prejuí- LAVOURAS DE SOJA DA REGIÃO DE PALMEIRA
zo à saúde, à flora, enfim, ao meio ambiente. Precí- DAS MISSÕES, RS, SAFRA 2001/2002, CULTIVADAS
samos dessa garantia. Enquanto isso não for feito, COM CULTIVARES CONVENCIONAIS E COM
nosso Governo não pode, de maneira alguma, per- CULTIVARES TRANSGÊNICAS
mitir que esse produto seja plantado no País. Rubens Onofre Nodari, professor de Genética
Sr. Presidente, prezados colegas, países da e Melhoramento da Universidade Federal de Santa
Europa, tecnicamente muito mais avançados do que Catarina (nodari@mbox1 .ufsc.br) e Deonisio Des-
nós, estão comprando soja do Rio Grande do Sul, tro, professor de Genética e Melhoramento da Uni-
onde há uma área praticamente livre de transgêni- versidade Estadual de Londrina (ddestro@uel.br)
co, já que o Governo Estadual tem realizado grande Introdução
campanha contra seu plantio. Os europeus, princi- Este relatório está baseado nos levantamentos
palmente franceses, estão pagando até 50% a mais feitos em nove lavouras e nas informações coleta-
pelo produto, na certeza de estarem adquirindo soja das em uma reunião com agricultores, ambos reali-
orgânica, sem mistura transgêníca. Então, se os eu- zados no período de 5 a 6 de março de 2002, na re-
ropeus, tecnicamente mais desenvolvidos do que o gião de Palmeira das Missões, RS.
Brasil, preferem soja orgânica, certamente soja
O convite foi feito pelo Movimento dos
transgênica causa grande prejuízo à saúde humana.
Pequenos Agricultores -MPA- que tem o contato
Sabemos que as plantas, pelas leis da nature- com os pequenos agricultores da região, face ao
za, têm possibilidade de cruzamento. Por exemplo, fato de que ao semearem sementes de cultivares de
se plantarmos milho ou pipoca na mesma área e Soja, supostamente transgênicas, verificaram
que floresçam na mesma época, a própria natureza muitos problemas como baixa percentagem de
se encarrega de fazer o cruzamento. germinação, precocidade no florescimento e pouco
Se se plantar abóbora e melancia, juntas, nas desenvolvimento vegetativo e consequentemente,
proximidades, a natureza se encarregará de fazer o esperança de rendimento reduzido. A Organização
cruzamento das plantas. Agora, se plantarmos feijão Action Aid apoiou a iniciativa.
juntamente com mandioca, pelos métodos normais, Para avaliar estas questões, foi estabelecido
não haverá cruzamento. No laboratório, porém, isso de comum acordo a realização desta visita, com a fi-
é possível. Então, a nova planta vai cruzar-se com o nalidade de identificar as principais hipóteses sobre
quê? Os cientistas ainda não descobriram qual cru- as causas dos problemas identificados pelos agricul-
zamento pode ser feito, assim há o perigo da nossa tores.
flora ser contaminada, sem falar na saúde. Metodologia
Sr. Presidente, um dos argumentos dos defen- o trabalho foi dividido em duas partes. Inicial-
sores dos transgênicos é que ainda não temos cien- mente foi feito o levantamento de campo que consis-
tificamente nada que comprove a inviabilidade do tiu-se da visita a propriedades, entrevista com o pro-
produto. Mas agora temos. dutores, coleta de dados relacionados ao cultivo, re-
15~76 Quinta-feira Ii Dl.\RIO IH ('AMARA DOS IWPUTADOS Abril de 2002
gistro fotográfico e coleta de tecidos foliares. Os dados maior latitude, Argentina no caso. Assim, quando
coletados foram os seguintes: nome do Município, cultivadas em latitudes menores (neste caso, RS,
nome do produtor, nome da cultivar, região de origem mais ao norte), como o comprimento do dia no pe-
do cultivar, área cultivada, quantidade de semente uti- ríodo de cultivo é menor, as plantas respondem a
1izada' vendedor da semente, data da semeadura, este sinal e entram em floração mais precocemente
data do florescimento, distribuição das chuvas, aduba- do que se estivem sendo cultivadas em locais cuja
ção utilizada, número e época de aplicações e dose quantidade de horas de luz fosse maior (Argentina).
do herbicida Roundup, reação das plantas daninhas, Desta forma, seu desenvolvimento é reduzido e a
altura média das plantas de soja e outras informações produtividade baixa.
relacionadas ao cultivo e o motivo da escolha da culti- Além deste problema, em pelo menos duas la-
vartransgênica (Tabela 1, Anexo 1). vouras' o estande estava aquém do que normal-
A segunda parte consistiu numa reunião com mente é encontrado em lavouras de soja (Figuras 2
oito agricultores de diferentes comunidades, onde e 3). Este fato corrobora com a observação feita pe-
também foram coletadas informações relacionadas los agricultores de que houve falhas de germinação.
as questões acima levantadas. Sempre que possí- Isto se deve provavelmente a falta de observância
vel, Os mesmos dados acima mencionados foram o dos princípios técnicos de produção e armazena-
foco da reunião. mento de sementes. Pelo fato de serem transgêni-
Resultados cas, os cuidados podem não ter sido seguidos. Ou-
tra causa desta baixa taxa de germinação pode ser
Os nomes das cultivares encontradas decorrente do efeito do acúmulo de Roundup ou
Os nomes das cultivares supostamente trans- seus derivados nos grãos uma vez que muitos agri-
gênicas são na verdade nomes de fantasia. Assim, cultores pulverizam o produto duas vezes.
o nome de "Mercedes 70" foi dado em função de Contudo, o cultivar de soja transgênico, supos-
que um carregamento desta cultivar contrabandea- tamente "Maradona", levantado numa lavoura locali-
da da Argentina teria sido feito em um caminhão zada no distrito de Santa Rosa, nâo deve ser "Mara-
Mercedes, ano 70. Da mesma forma, a cultivar "Ma- dona" e sim um cultivar adaptado ao Estado do Pa-
radona", também chamada de "Ligeirinho", foi dado raná com o gene para resistência ao Roundup já in-
em função da alta precocidade, pois geralmente flo- corporado (transgênico). Isto é explicado pelo fato
resce 30 dias após a semeadura e apresenta baixa de que a altura média da planta alcançou 103 em.
estatura. Posteriormente, fomos informados por Sabe-se que a faixa de altura média da planta bem
agricultores de outras regiões de que o nome "Mara- adaptada varia de 70 a 100 centímetros. Desta for-
dona" se referia também ao "dogradito", pois a culti- ma, plantas de soja adaptadas ao Estado do Para-
var também estaria sendo drogada pelo herbicida. ná, quando são cultivadas no RGS devem apresen-
Duas cultivares chamaram a atenção, uma por tar maior porte.
ser chamada de "'FTS" (Figura 1), com aspecto dife- As razões da escolha de soja transgênica RR
rente das demais, mas de mesma adaptação e outra,
sem nome, de adaptação complemente diferentes A principal razão da escolha de cultivares
daquelas consideradas de procedência Argentina. transgênicas de soja RR deve-se ao fato da facilida-
de de manejo de áreas infestadas com plantas dani-
Adaptação das cultivares supostamente trans- nhas. E isto foi constatado em todas as proprieda-
gênicas des visitadas, pois em todas elas, o agricultor sem-
Os cultivares de soja transgênicos "Mercedes pre cultivou pelo menos uma parte de soja não
70", "Maradona" (ou Ligeirinho) e "FTS", desenvolvi- transgênica e a área destinada a semeadura com
dos na Argentina e avaliados em cinco lavouras soja RR era a mais infestada com plantas daninhas.
apresentam altura da plantas de aproximadamente A esperança de muitos deles é que com este
50 em. Isto evidencia que estes cultivares não são sistema ele consiga diminuir a infestação de plantas
adaptados ao Rio Grande do Sul. Portanto, o seu daninhas na área cultivada com soja RR.
cultivo acarreta enormes perdas de produtividade Contudo, em alguns casos, os agricultores con-
aos-produtores-rurais, por não serem adaptados as cluíram que o sistema com soja RR se tornaria mais
condições climáticas da região. barato que o convencional. Em outros, possivelmente
Esta baixa estatura é um indício de que de fato não haveria esta diferença em função das altas doses
se trata de cultivares desenvolvidas para regiões de necessárias e número de aplicações. A análise preli-
Abril de 2()()2 DL~\RIO DA ('AMARA DOS DEPU IAJ)OS <"hlillla-Ieim 1I 15.177
minar indica que estudos devem ser conduzidos para Em todas as lavouras visitadas foram necessári-
avaliar com maior profundidade esta questão dos as duas aplicações do herbicida Roundup. Na reunião
custos de produção. com os agricultores, eles mencionaram que são pou-
Efeitos pleiotrópicos cas as propriedades que uma aplicação consegue
controlar adequadamente a presença de plantas da-
Já na primeira propriedade visitada foi constata-
ninhas. Ou seja, é relativamente comum a necessida-
do que as plantas de soja da cultivar denominada de
de de duas aplicações de Roundup.
Mercedes 70 estavam com rachaduras no caule. A
A dose aplicada variou de 2,0 a 3 litros por hec-
penetrância era elevada e uma quantidade significati-
tare e duas formulações comerciais foram menciona-
va de plantas-apresentava o caule dobrado ou que-
das: uma, a convencional e a formulação granulada
brado (Figura 4). Estes sintomas também foram ob-
foi mencionada por um agricultor. Ele testemunhou de
servados em outras lavouras.
que foi informado que para a soja transgênica tinha
Um produtor testemunhou que quando da apli- que ser usado esta formulação, que custa o dobro da
cação do Roundup sobre a soja transgênica, as a ma- outra.
ioria das plantas que eram dobradas pelas rodas do O preço do herbicida variou de 8 a 10 reais o li-
trator acabam quebrando. Mas isto ele não constatou tro, enquanto a formulação granulada custava 17 rea-
quando as plantas eram de cultivares convencionais. is o litro.
Estes fatos corroboram com o que havia sido Desta forma, o custo para o controle de plantas
observado em lavouras nos Estados Unidos. Quando daninhas no sistema em que se utiliza a soja transgê-
a temperatura do solo atinge 45°C e na presença de nica é variável. Contudo, não é tão baixo como nor-
seca, os caules das plantas de cultivares RR racham malmente é noticiado pela imprensa. Considerando
com maior freqüência relativamente as cultivares con- que o custo da operação chega a 6 reais o hectare
vencionais. Isto se deve a maior presença de lignina (naquela região), o custo de duas aplicações de 2,5 Ii-
presente nas transgênicas RR. tros atingiria aproximadamente 35 reais sem conside-
A origem e o preço da semente rar o custo inicial antes da semeadura.
As principais formas de aquisição da semente Se for levado em conta que a aplicação de
idenkficadas foram: compra de um vendedor, troca ou Roundup causa a quebra de plantas, pelo menos das
compra com um vizinho. Os agricultores entrevista- cultivares mencionadas, o custo se torna ainda maior
dos mencionaram pelo menos o nome de dois vende- do que aquele mencionado devido a quebra do rendi-
dores na região; mas disseram também que existem mento.
vários. Contudo, a semente "cedida pelo vizinho", Contudo, em algumas propriedades, as doses
também é uma forma relevante de obtenção da se- aplicadas são maiores: 3 litros por hectare. A razão é
mente de cultivares transgênicas. que as populações de pelo menos três espécies já
não são tão susceptíveis a doses recomendadas de
O preço pago pelas sementes variou de R$0,50
Roundup. Assim, o custo pode facilmente superar 70
a R$4,00 o quilo. O preço das sementes das cultiva-
reais por hectare.
res Mercedes 70 e Maradona são as mais baratas,
provavelmente pela falta de adaptação, cuja produtivi- Eficiência do controle químico
dade é baixa. Contudo, na reunião que tivemos com No conjunto de propriedades visitadas pode se
os agricultores, foram mencionados preços pagos concluir que na região já existem populações de
que chegam a 200 reais o saco de 50 quilos. Contudo, pelo menos três espécies que de uma forma ou ou-
não tivemos acesso a esta lavoura, porque os donos tra já não são tão susceptíveis a doses comerciais
não concordariam com nossa visita. Neste caso, pode do Roundup. São elas: corda-deviola ou curriola
ser levantado a hipótese de que se trata de sementes (Ipomea purpurea), leiteira ou amendoim bravo
de uma cultivar adaptada, portanto, brasileira, de alta (Euphorbia heterophylla) e estrela africana (prova-
produtividade. velmente Cynodon plectostachys). Estas estão ilus-
Quantidade de herbicida e custos da aplicação tradas na Figura 5.
A maioria dos agricultores visitados utiliza o sis- Um agricultor nos afirmou que se não for utili-
tema de plantio direto. Assim, aplicam o herbicida zado pelo menos três litros em cada aplicação, um
Roundup, 2,5 a 3,0 litros por hectare, antes do plantio. número razoável de plantas destas espécies sobre-
Esta aplicação não esta incluída na análise deste re- vivem. Além disso, os agricultores também observa-
latório. ram que o herbicida Roundup faz pouco efeito na
15:\78 Quinta-feira 11 I)I.\Rl0 DA ('AMARA DOS I)EI'UT.\I)OS Abril de 2002
corda-de-viola quando ela tem mais do que seis fo- EMBRAPA. Ou seja, é possível que a transferência
lhas. Uma das lavouras que visitamos estava total- do gene de resistência do herbicida Roundup já es-
mente infestada de plantas daninhas, especialmente teja disseminado em milhares de plantas de cultiva-
corda-de-viola (Figura 6). Contudo, não encontra- res, que não eram transgênicas.
mos o proprietário para tomar as informações ne- Considerações finais
cessárias para identificar as prováveis causas. Em função das altas dosagens (acima de 3 li-
Emergência de doenças e pragas tros/ha por aplicação) e de pelo menos duas aplica-
Numa propriedade verificarmos a existência de ções para o controle da curriola (corda-de-viola),
uma infestação generalizada de Lagria villosa (Cole- dentre outras plantas daninhas, há necessidade de
optera: Lagriideae), um inseto denominado pelos rigorosos estudos de resíduos nos grãos antes da Ii-
agricultores de burrinho (Figura 7). Os adultos tem beração da soja transgênica.
corpo alongado, com 10 a 15 mm de comprimento, Necessita-se de estudos detalhados referentes
coloração metálica bronzeada. As larvas são do tipo aos efeitos da soja transgênica RR devido ao seu
elateriforme com 10 a 15 mm, de coloração escura e maior teor de lignina no caule, o que a torna raiz
com setas longas. Por se alimentar, provavelmente, quebradiça quando são feitas as aplicações de
de folhas mortas ou bordas de lesões nas folhas agrotóxicos com trator ou na presença de seca por
com tecido morto, este inseto não deveria causar período prolongado. As plantas tombadas não retor-
danos as lavouras de soja. Contudo, na reunião que nam a posição ereta.
tivemos com os agricuitores, fomos informados que São também necessários estudos relaciona-
isto está ocorrendo em várias propriedades, mas
dos a avaliar os demais impactos ambientais e só-
não em todas. Segundo os mesmos, até agora este
cio-econômicos do cultivo sucessivo da soja RR.
inseto não atacava plantas de soja. Os mesmo acre-
ditam que quando o efeito do herbicida é total, não As lavouras visitadas são de pequenos agricul-
restaria alimento de outras plantas e então este in- tores. Sabe-se que a soja em pequenas areas não é
seto passaria a se alimentar da soja. Combinado es- economicamente viável ou de economicidade vulne-
tas informações com de outros agricultores, não é rável. Caso persista esta situação, o indicativo é de
possível descartar a hipótese de que este inseto já que Os pequenos agricultores terão que vender
está atacando a soja, e que poderia se tornar uma suas propriedades por falta de lucratividade. O pre-
praga com possibilidade de causar dados econômi- juízo desta safra com plantas transgênicas serão de
cos consideráveis. fato muito grande.
Em duas propriedades, plantas de soja de culti-
vares supostamente transgênicas continham em Este fato se agrava quando se considera que os
suas raízes colônias de fungos, provavelmente do gê- pequenos agricultores desconhecem os efeitos do
nero Fusarium. Neste caso também a necessidade de plantio de cultivares não adaptadas a região, sendo
que se conheça cientificamente qual a dinâmica da um deles o menor desenvolvimento, que é marcante e
biota do solo sob o sistema soja RR comparativamen- generalizado nesta safra (Figura 10), o que proporcio-
te ao convencional. na um rendimento medíocre comparado ao potencial
das cultivares já desenvolvidas.
Transferência do transgene
Um outro aspecto que chama a atenção e a
Outras alternativas deverão ser buscadas vi-
proximidade de diferentes cultivares em cultivo
sando dar sustentabilidade as pequenas proprieda-
numa mesma propriedade. Na maioria dos casos,
des. A produção de grãos de forma agroecológica
verificarmos que a cultivar de soja transgênica resis-
se constitui numa alternativa de grande potencial.
tente ao herbicida Roundup estava sendo cultivada
Seja e outros grãos produzidos de forma orgânica
lado a lado ou a poucos metros de distância de vari-
podem contribuir para a melhoria da saúde do ambi-
edades convencionais (Figuras 8 e 9). Isto é sufici-
ente e saúde humana, além de possibilitar retorno
ente para que ocorram cruzamentos entre ambas,
econômico aos agricultores. A ampliação do projeto
pois a taxa de cruzamento entre variedades de soja
de frango orgânico pode ser uma alternativa viável
pode chegar a
para a inclusão de um maior número de pequenos
3%. Cruzamentos entre variedades transgêni- produtores, tendo em vista o uso da soja orgânica
cas e não transgênicas também já foram comprova- na alimentação dos frangos e o menor custo de pro-
das experimentalmente por pesquisadores da dução no sistema orgânico.
;...
[
r;-
Tabela 1. Resumo dos dados coletados nas propriedades visitadas
~
N
localidade Nome 1 origem da------n:>ata plantiol floraçãol Chuvas Número de Altura média d a s - iProdutividade esperada
cultivarl Quantidade e
preço da semente
Densidade de
semeadura
I aplicaçõ~ e
quantidade de
plantas 1adubação

l Roundu
Cerro Grande -=R:=R:-':M'"'"e-r-ce-d"'-e-s-::7:-::"O"""I---+---30-1-10-1-01--~
i Qut e nov- normal 2 x 2,51 (8,0011) 48 cm! 30 sacas / ha
Vendedor de Cruz Alta 1 _ 30/11/01 Corda-de-viola Sem adubação

Idem
2 sacos
Coodetec 2051 Copalmal 05/12101
8 sacos
... _~.

15/02/02
I Duas fracas em
,23/1212001 e
fesistente
84 cm 1 I
1 de esterco de peru: 1 seca
Pouca quebra devido a

I 110/2/2002 de 08-16-24 Isaco de


L I wme~
i Palmeira das RR Maradona? 1 15/11/01 -" I Bem distribuídas 2 x 3 f (R$ 9/1) 103 cm
Missões! Dislrilo Vizinhol
,I de Santa Rosa, 7 sacos de 60 kg
15/01/02
23 sementes por metro
I Esterco de peru 1(70
reais a t) e adubo 00-
....
~
;;;:
I Vila Azeredo I(R$30,OO) ._Une..ar 1 entre Iinhas:15cm I ~ 20-20 (500 reais/I) '-'
idem Coodetec 2011 15/11/2001 Bem distribuldas 86 cm Alta. Sem previsão de
l Própria 1 ?
1'

Idem quebra
'-'
;...
'"'
I 8 sacos GOkg 18 sementes por metro~ I >J
' linear ~
I São Pedro das 54 cm ;...
i Missões
RR FT - 8 ?I
Vendedor 1
20/11/2001' ._.
01/12/2001
nov - bom; dez - 1 x 2 I (R$6.50/l)
três chuvas; jan e I 1 x 2 I (R$17,00/l 250 kglha de 02-20-20 I
I Sislema radicular pouco
desenvolvido
;;;:
>-
I
20 sacos em 10 ha 25 sementes por metro fev - 2 a 3 mm;
linear 1entre Iinhas:36cm 05/0312002- 50mm
(granulado)
I xv;
'-'
lidem RR Mercades lO - 26/11/2001 nov - bom; dez - 1 K 2 I (R$6,5011) 53 cm . : Sistema radicular pouco
, Vendedor I ? três chuvas: ian e 1 x 21 (R$17.00/1 250 kglha de 02-20-20 desenvolvido: ~
I 10 sacos em 7 ha
(R$SO/50kg)
25 sementes por metro fev - 2 a 3 mm:
linear lenlre linhas: 36cm 05/03/2002- SOmm
I
(granulado)
I
Baixa aftura da planta e
baixa produtividade de ;...
I arãos x
l'dem RR Mercadas 70/ 20/12/2001 nov - bom; dez - 1 x 2 I (R$8.501l) 61 cm Sistema radicular pouco ~
I Vendedor f ? três chuvas; jan e 1 x 2 I (R$11.00/1 250 kg/hectare de 02- desenvolvido;
1 saco de 50 kg 1 fev - 2 a 3 mm; (granulado) 20-20 Baixa altura da planta e
I R$50,00 05/03/2002- 50mm baixa produtividade de
I arãos
RR Maradona ? i Baixa altura da planta e
!
I
I
Palmeira das
Missões / Distrito
de Santa
??
17 hectares
?
?
Pouca chuva
I ?

I Area infestada com


40 em
I baixa produtividade de
grãos
TereZínha corda-de-viola 1
Palmeira das I Fundacep 381 15112/2001 ··--~·-----j-:p::-o-u-c-a-c.,-h-u-va-;--+===-=-:.;.::.:::..---+-=7,-;4-c-m-------+i-=E;'x-ce-';--ente altura da
Missões f Distrito
de Sanla
I2Copalma
sacos
1 ?
20-22 sementes por
chuva boa em
0510212002 Capina manual
120 kg de orgânico 1 50
kg 02-20-20
I planta e
I aJla
produtividade de grãos
:::

7
Terezinha melro linear; / Total'" 250 kg ~'

-----.----.-1._. __ ..ntr..
1- .... - linh",,·.dl';
...... __ . • - _n.
f'm ! ._ _-'-1 _ ~.

',J.
'.-J
--J
-=
I ~~xo ()ulIlta-lélra 11 mARIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril d~ 2002
ANEXO 1 - Dados coletados nas propriedades Consideração so~re a adap~ação da soja con-
. 't d
VISI a as
vencional. Embora a sOJa convencionai_ (adaptada)
't' f te-
.
Lavoura 1 nha sofrido com a seca, as. perdas ,serao
. (_ o In
mUI d erro-
t
. , . Serro G ran d e, RS
Munlclplo: res) As observadas na sOJa trangemca nao a ap a-
d
Produtor: Agricultor A a .
Lavoura 3
Cultivar: Mercedes 70 (transgênica)
Município: Palmeira das Missões, RS, Distrito de
Região de origem do cultivar: Trouxe de Cruz
Santa Rosa, Vila Azeredo
Alta, RS
área cultivada: 2 sacos semeados com matraca Produtor: Agricultor B
Cultivar: Coodetec 201 (convencional)
Vendedor da semente: Comércio Local
Área cultivada: 8 sacos de sementes de 60 kg
Data da semeadura: Final de outubro de 2001
cada
(aproximadamente 30-10-2001)
Vendedor da semente: Semente própria (classi-
Florescimento: aproximadamente 30 dias após
ficada e armazenada em sacos plásticos)
à semeadura
Data da semeadura: 15-11-2001
Chuvas: Outubro e novembro - normal
Densidade de sementes na linha: 18 sementes
Sem adubação
por metro linear
Roundap: Não controlou curriola
Chuvas: bem distribuídas
(corda-de-viola) - subdosagem
Altura média das plantas = 97 + 58 + 96 + 83 +
Aplicou 5 litros de Roundap por dois sacos se-
97 = 86,2 cm
meados
Consideração sobre a adaptação do Cultivar
5 litros x 8,00 reais/litro = 40,00 reais (econômi-
Coodetec 201. A Altura media da planta está excelen-
co)
te, dentro do recomendado. A produtividade de grãos
Aplicação no final de novembro/2001: soja não deverá ser excelente.
sofreu
Lavoura 4
Altura media das plantas = 47 +47 + 53 + 50+45 Município: Palmeira das Missões, RS, Distrito de
= 48,4 cm
Santa Rosa, Vila Azeredo
Consideração sobre a adaptação da soja trans- Produtor: Agricultor B
gênica argentina: O cultivar Mercedes 70 apresent?u
Cultivar: Maradona? (Não deve ser Maradona)
baixa altura media das plantas (48,4 cm) em funçao
(transgênica)
da mesma não ser adaptada a região de Palmeira das
Área cultivada: 7 sacos de sementes de 60 kg
Missões, RS. A Produtividade de grãos desta lavoura
cada
deverão ser inferior a 30 sacos por alqueire (baixíssi-
ma). Vendedor da semente: Arrumou a semente com
o vizinho (30 reais por saco de 60 kg)
Lavoura 2
Data da semeadura: 15-11-2001
Produtor: Agricultor A
Densidade de sementes na linha: 23 sementes
Cultivar: Coodetec 205 (convencional)
por metro linear (adensado para crescer)
Região de origem do cultivar: Cooperativa (Co-
Espaçamento entre linhas: 45 cm
palma); Palmeira das Missões, RS
Chuvas: bem distribuídas
Área cultivada: 8 sacos
Adubação: esterco de peru / 70 reais a tonelada
Vendedor da semente: Comércio Local (ensacado); adubo 00-20-20 (500 reais/tonelada)
Data da semeadura: Início de dezembro de Uso de Roundap: 30 dias e 60 dias ap6s semea-
2001 (aproximadamente 05-12-2001 ) dura (antes do florescimento) 3litroslaplicação. Usou
Florescimento: aproximadamente 15-02-2002 6 litros no total x 9 reais I litro = 54 reais I hectare
Chuvas: chuvas fracas em 23-12-2001 e Comparativo com Septer (não usou): 250 reais /
10-2-2002 5 litros (por 3 ha); 1,4 litros / há.
Adubação: 1 de esterco de peru: 1 de 8-16-24 O Septer tem problema em controlar a folha lar-
Não incolante ga e sapeca a soja.
Não inseticida Altura media das plantas = 96 + 116 + 121 + 120
Altura media das plantas = 81 + 83 + 88 =84 cm + 90 = 102,8 cm
Abril ti.: 2002 mARIO DA ('AMARA DOS DFPUTADOS Quinta-Ieira II 151RI
Consideração sobre o uso de cultivar transgêni - "Bom para limpar lavouras e depois volta para o
co. O grande atrativo é a facilidade no controle das convencional"
plantas daninhas e o relativo baixo custo (hoje). Lavoura 6
o cultivar utilizado nesta lavoura, provavelmen- Município: São Pedro das Missões - RS
te, não o Ma~ad?na.. Pe~o fato de a lavoura ter n~ mídia Produtor: Agricultor C
102,8 cm, o Indicativo
. e de que esta lavoura fOI seme- Clt'
uivar: Merced es 70 (semead ura em novem-
ada com um cultivar recomendado para o Estado do b 12001) (t -')
' If " d . - ro ransgenlco
Parana, no qua OI Incorpora o o gene para reslsten- , .
cia ao Roundap. Em outras palavras, este cultivar Are~.cultlvada: 7 hectar~s (10 ~acos de se~en-
deve ser adaptado ao Estado do Paraná, mas trans- tes, adqulnda sem nota; provavel ongem: Argentma)
gênico. Isto é evidenciado pela altura de 102,8 cm. Vendedor da semente: Comércio Local
Lavoura 5 Data da semeadura: 28-11-2001
Município: São Pedro das Missões, RS .Chu.vas: novem?ro - bom; dezembro - três chu-
. A . lt C vas; Janeiro e fevereiro - 2 a 3 mm; 5 de março de
P ro d utor. gncu or 2002 ( 'd d . . )
· . FT ? (T - . peno o a nossa VIsita - 50 mm
C uItlvar. - 8. ransgenlco) PI ant'10 d'Ireto
,
Area cultivada:
· 'd 10 hectares
t (20 sacos de se- Uso d e Roun dap: 21'tI ros 1 h ectare d e roun dap f'1-
mentes , ad qUln a sem no a) .
qUldo antes da semeadura direta . .
(8,50 x 2 litros = 17
Data da semeadura: 20-11-2001 reais) + 2 litros 1 hectare de roundap granulado diluído
Florescimento: Aproximadamente 01-12-2001 na água 40 dias após à semeadura (17 x 2 litros = 34
Densidade de sementes na linha: 25 sementes reais). No total foram gastos 51 reais (17 antes da se-
por metro linear meadura + 34 na aplicação 40 dias à semeadura)
Espaçamento entre linhas: 36 cm Adubação: tradicional - 250 kg/hectare de
Chuvas: novembro - bom; dezembro - três chu- 2-20-20
vas; janeiro e fevereiro - 2 a 3 mm; 05 de março de Nodulação (1 inexistente a 5 excelente): 2,2 -
2002 (período da nossa visita) - 50 mm pouco desenvolvimento das raízes
Plantio direto A soja transgênica é rígida; passa o pneu do tra-
Adubação: tradicional - 250 kg/hectare de tor e a soja transgênica quebra. A soja convencional
2-20-20 não quebra e volta à posição ereta.
Uso de Roundap: 2 litros / hectare de roundap li- Dens~dade de sementes na linha: 25 sementes
quido antes da semeadura direta (8,50 x 2 por metro linear
litros = 17,00 reais) + 2 litros / hectare de roun- Espaçamento entre linhas: 36 cm
dap granulado diluído na Água 40 Altura média das plantas = 40 + 52 + 61 + 54 +
dias após A semeadura (17 x 2 litros = 34 reais). 59 = 53,1 cm
No total foram gastos 51 reais (17 Consideração sobre o uso de cultivar transgêni-
antes da semeadura + 34 na aplicação 40 dias A co Mercede~ 70. Baix~ ~ltura da planta e, conseqüen-
semeadura) temente, baixa produtividade de grãos.
Nodulação (1 inexistente a 5 excelente): 2,0 _ Lavoura 7
pouco desenvolvimento das raízes Município: São Pedro das Missões - RS
Safra 2000/2001 : cultivou o Maradona e foi pés- Produtor: Agricultor C
simo Cultivar: Mercedes 70 (semeadura em dezem-
A soja transgênica é rígida; passa o pneu do tra- bro/2001) (transgênico)
tor e a soja trasngênica quebra. A soja convencional Área cultivada: Um saco de sementes, adquirida
n&o quebra e volta A posição ereta, sem nota; provável origem: Argentina)
Altura media das plantas = 48 + 58 + 52 + 56 + Vendedor da semente: Comércio Local
54 53,6 cm Data da semeadura: 20-12-2001
Consideração sobre o uso de cultivar transgêni- Chuvas: novembro - bom; dezembro - três chu-
co. O grande atrativo é a facilidade no controle das vas; janeiro e fevereiro - 2 a 3 mm; 5 de março de
plantas daninhas e o relativo baixo custo (hoje). Se- 2002 (período da nossa visita) - 50 mm
gundo o Produtor Rural: Plantio direto
15382 Quinta-leira I j J>ji\RIO DA ('AMARA DOS IJFPUT.\J>OS Abril d.: 2002
Uso de Roundap: 2 litros / hectare de roundap lí- 20-22 sementes por metro linear; 0,45 m de es-
quido antes da semeadura direta (8,50 x 2 litros = 17 paçamento entre linhas
reais) + 2 litros / hectare de roundap granulado diluído Altura média das plantas = 62 + 82 + 76 + 80 +
na água 40 dias após à semeadura (17 x 2 litros = 34 70 = 74 cm
reais). No total foram gastos 51 reais (17 antes da se- Consideração sobre o uso deste cultivar con-
meadura + 34 na aplicação 40 dias à semeadura) vencionai e adaptado às condições do RGS. Excelen-
Adubação: tradicional - 250 kg/hectare de te altura da planta e, conseqüentemente, alta produti-
2-20-20 vidade de grãos.
A soja transgênica é rígida; passa o pneu do tra- O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Concedo
tor e a soja transgênica quebra. A soja convencional a palavra ao Sr. João Magno.
não quebra e volta à posição ereta.
O SR. JOÃO MAGNO (PT-MG. Pronuncia o se-
Densidade de sementes na linha: 25 sementes
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-
por metro linear
dos, mais uma vez, ocupo a tribuna desta Casa para
Espaçamento entre linhas: 36 cm cobrar do Itamaraty posicionamento mais firme e inci-
Altura média das plantas = 60 + 52 + 55 + 67 + sivo do Governo brasileiro em relação a medidas que
73 = 61,4 cm protegem o mercado nacional contra os produtos im-
Consideração sobre o uso de cultivar transgêni- portados. Esse posicionamento se faz ainda mais ne-
co Mercedes 70. Baixa altura da planta e, conseqüen- cessário depois que os Estados Unidos decidiram so-
temente, baixa produtividade de grãos. bretaxar o aço, como já fizeram com diversos outros
Lavoura 8 produtos, especialmente do setor agrícola.
Município: Palmeira das Missões - RS, Distrito Adotar ou não medidas protecionistas para o
de Santa Terezinha País? Recorrer ou não à Organização Mundial do
Produtor: Agricultor D Comércio? Retaliar ou não os Estados Unidos? O
Cultivar: Maradona? (transgênico) Governo Fernando Henrique Cardoso sobe no muro
Área cultivada: 17 hectares na hora de firmar rigoroso e contundente posiciona-
Vendedor da semente: Comprou em Palmeira mento político. Há mais de um mês, os Estados Uni-
das Missões - RS dos anunciaram novas taxas para a exportação do
Chuvas: Pouca chuva aço. Logo em seguida, a União Européia e o Japão
reagiram e também protegeram as suas indústrias,
Nodulação (1 inexistente a 5 excelente): 3,00
dificultando ainda mais o comércio exterior. O Go-
Esta lavoura está mu~o infestada com curriola
verno brasileiro, porém, segue se omitindo, à espera
(corda-de-viola) de negociação que parece longe de acontecer, dei-
Altura média das plantas = 38 + 35 + 38 + 47 + xando o setor siderúrgico aflito e aumentando a
40 = 39,6 cm ameaça de desemprego e recessão.
Consideração sobre o uso de cultivar transgêni-
co Maradona. Baixa altura da planta e, conseqüente- Sras. e Srs. Deputados, dia desses, pude ler
mente, baixa produtividade de grãos. na coluna "Desabafo" do Correio Braziliense a
comparação fe~a por um leitor no sentido de que o
Lavoura 9
Presidente Fernando Henrique Cardoso, em vez de
Município: Palmeira das Missões - RS, Distrito
tucano, mais se parece com cuco de relógio: só api-
de Santa Terezinha
ta quando está fora de casa.
Produtor: Agricultor E
Cultivar: Fundacep 38 (convencional) É uma imagem bem humorada para triste
Área cultivada: Semeadura de dois sacos constatação: FHC é o Presidente que mais viajou
pelo mundo durante seus sete anos de governo. E
Vendedor da semente: Comércio Local
S.Exa. projeta lá fora um Brasil muito diferente do
Data da semeadura: 15-12-2001
Brasil real, onde vive o povo sofrido do nosso País.
Chuvas: Pouca chuva; chuva boa em 5-2-2002 Aproveita S.Exa. os ares distantes para, sempre
Nodulação (1 inexistente a 5 excelente): 2,3 que possível, mandar recados, às vezes malcriados,
Capina manual para o Congresso Nacional, para os empresários e
Adubo juntos: 120 kg de orgânico / 50 kg para o povo em geral, por intermédio dos microfo-
2-20-20; Total = 250 kg nes de várias partes do mundo.
.\bril lk 2()()2 DI.i..RIO DA C;\M.\IL\ DOS DFI'lJ I ,\J)OS (JIIÍllla-kira II l,,-'~n

Quando está no exterior, o Presidente fala de vi- do saneamento das suas contas, do choque de mora-
olência, de desenvolvimento, de política e até da con- lidade pública e da política agregadora do Governa-
vocação de Romário para a Seleção. Mas, quando no dor José Orcírio Miranda dos Santos, nosso Zeca do
Brasil, vive se escondendo e não comenta, por exem- PT.
pio, o protecionismo norte-americano contra os pro- O Deputado Marçal Filho já faz menção à Santa
dutos agrícolas e industriais brasileiros. Casa de Dourados. Na verdade, Deputado, a Santa
Como numa partida de futebol, enquanto acena Casa não iniciou suas atividades porque houve des-
para a torcida indiferente do Primeiro Mundo, o "técni- vio de verba de 1 milhão e 700 mil reais, que o Gover-
co-presidente" FHC joga na retranca. Ao mesmo tem- no teve que repor para continuar as obras. Permito
po, enfraquece a defesa do Brasil, não valoriza os seu aparte, evidentemente.
seus principais craques e forma um time medíocre, O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Deputado
apenas obediente às regras do jogo da globalização. João Grandão, no Pequeno Expediente, não são
A postura vacilante do Governo brasileiro diante permitidos apartes, mas posteriormente, em meu
da guerra do aço e da fritura promovida contra o discurso, responderei a V. Exa.
Embaixador José Maurício Bustani à frente da Orga-
O SR. JOÃO GRANDÃO V.Exa.,
nização das Nações Unidas para a Proibição de
evidentemente, tem suas argumentações e ressalto
Armas Químicas é desclassificante. O curioso é que
aqui sua participação na liberação de recursos para a
essa mesma postura retranqueira é adotada contra a
Santa Casa, assim como eu também estou envolvido
fúria de um ataque aterrorizante dos Estados Unidos,
no processo. Mas não podemos deixar de destacar
que ultimamente agridem todas as nações que se
que o Governo repôs a verba de 1 milhão e 700 mil
opõem aos seus interesses, sejam eles bélicos, geo-
reais da Santa Casa que havia sido desviada para
políticos ou econômicos.
continuar as obras.
A omissão do Itamaraty praticamente já resul- Continuando, Sr. Presidente. Estudos da Fun-
tou na inédita destituição do Embaixador Bustani dação Cândido Rondon sobre a cadeia produtiva da
por ter contrariado os interesses estratégicos dos carne suína mostram que praticamente dobrou o nú-
Estados Unidos. Parece um caso isolado, mas não mero de suínos abatidos em Mato Grosso do Sul nos
é. O Congresso Nacional não pode permitir que, por últimos cinco anos, saltando de 389.291 cabeças,
desinteresse, submissão ou covardia, o Brasil passe em 1996, para 817.865, em 2001, representando um
ao mundo imagem frágil e humilhante. substancial acréscimo de 229,59 mil suínos comerci-
Nesse sentido, mais uma vez, quero concla- alizados. Essas informações foram prestadas aos
mar todos os Parlamentares para pressionar o Go- produtores rurais ontem, na Federação da Agricultu-
verno brasileiro a adotar medidas que defendam a ra e Pecuária de Mato Grosso do Sul, em Campo
nossa economia e a soberania do País Grande.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Em Mato Grosso do Sul, o quilo do suíno abati-
do é de 1 real e 20 centavos. Em Santa Catarina, por
O SR. RICARDO FERRAÇO (PPS-ES. Sem
exemplo, o quilo vale hoje 1 real e 10 centavos.
revisão do orador.) - Sr. Presidente, faço registro
acerca da votação e aprovação, na parte da manhã, Para incentivar mais ainda o setor, o Governo do
na Comissão Mista de Segurança Pública, do pare- Estado, que custeou os estudos da cadeia, pretende
cer da eminente Deputada Zulaiê Cobra, o qual uni- incrementar o Programa Leitão Vivo, que tem incenti-
fica as Polícias do Brasil e cria a Polícia Estadual, vo de 7% de redução do Imposto sobre Circulação de
respeitando as características específicas e culturais Mercadorias e Serviços, o ICMS, para abate interno e
de cada Polícia e preservando seus direitos estrutu- 12% para abate externo.
rais. O resultado, seguramente, será uma melhor É importante destacar que o estudo da cadeia
prestação de serviço à sociedade e ao contribuinte produtiva da carne suína visou identificar os principa-
brasileiro. is elos e os gargalos existentes a fim de serem ataca-
Muito obrigado. dos pela Secretaria Estadual de Produção.
O SR. JOÃO GRANDÃO (PT-MS. Sem revisão Pelos dados coletados, 75% do custo de produ-
do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta- ção de suínos são provenientes de insumos e medi-
res, venho à tribuna, mais uma vez, para falar das camentos, saindo ao produtor 93 reais, revendido
ações do Governo Popular de Mato Grosso do Sul. para abate ao preço de 123 reais, por animal de 100
Destaco o crescimento econômico do Estado, depois quilos, com margem de lucro de 30%.
J 'i1~4 Quínla-lcira 11 DL\RIO IH ('AMARA DOS IWPlJTADOS Abril <I.: 2002
A indústria revende o produto a 300 reais, com desgaste político, sem a preocupação com o bem-es-
margem de 43% no varejo, chegando ao consumidor tar da sociedade.
a 405 reais, numa margem de 35%. Os produtores, Ainda não tinha sido anunciado o fim do raciona-
~ontudo, afirmaram que a margem de lucro no varejo mento de energia, e o Brasil descobria que, por falta
e bem menor. de investimento no combate ao mosquito Aedes
Quanto à sugestão de intervenção por parte do aegypti, a epidemia de dengue está crescendo a cada
Estado, os produtores sugerem a definição de política dia nos Estados mais populosos do País. O jornal
de sanidade animal e de manejo ambiental, principal- Correio Braziliense denunciou, recentemente, que
mente em relação ao tratamento de dejetos. O setor as verbas para o combate à dengue vêm caindo des-
também reivindica a renovação do Programa Lertão de 1997. Naquele ano foram gastos R$ 248 milhões;
Vivo, que vencerá em 2003. no ano seguinte, em 1998, R$ 200 milhões; em 1999,
O estudo apontou ainda para a necessidade de foram liberados R$ 168 milhões; em 2001, apenas R$
criação de novas linhas de financiamento para produ- 73 milhões de reais foram aplicados na prevenção da
tores e indústrias e investimentos em melhorias das doença. Tantos cortes resultaram em quase 320 mil
matrizes genéticas. casos da doença neste ano, ou seja, 107,5% a mais
Sr. Presidente, em Mato Grosso do Sul, as do que os 153 mil registrados de janeiro a março do
ações têm princípio científico e são paulatinas e arti- ano passado, segundo dados da Folha de S.Paulo.
. It' lo Para se ter uma idéia da gravidade do avanço da do-
culadas . Esse ca so da sUlnocu ura e um exemp .
Não estamos satisfeitos em dobrar, em cinco anos, o ença, nos últimos onze anos, de 1990 a 2001, de
acordo com o relatório do Ministério da Saúde, a den-
número de abates de animais. Queremos mais, para
gue fez 75 vítimas fatais. Pelo seu levantamento, a
gerar divisas para o Estado e empregos para nosso
povo. Para isso, o Governo Popular norteia-se em Folha contabilizou 59 mortes por dengue, confirma-
das somente nos primeiros três meses de 2002, 47
pesquisas, discute as ações com toda a cadeia pro-
dutiva, enfim, exerce com muita competência o papel delas ocorridas no Estado do Rio de Janeiro. O Supe-
't t •. h rintendente de Saúde do Estado afirmou, em entre-
que Ih e c ab e, sempre com mUI a ransparencla, 0-
nestidade e responsabilidade. vista ao jornal Folha de S.Paulo, que a epidemia no
Rio é resultado da descontinuidade de ações antiden-
Sr. Presidente, no que se refere às argumenta- gue nos anos anteriores.
ções que VExa. possa usar em relação à questão da A epidemia que assusta o País custa milhões
Santa Casa inaugurada em Dourados, entendemos para ser combatida nas operações de emergência,
que ela realmente tem de ser aparelhada. V.Exa. par- quando deveria estar seguindo programa de erradica-
ticipou da inauguração e pôde constatar o compro- ção ao longo dos últimos anos, com menos esforços,
misso da bancada de proceder a esse objetivo, e nós, recursos e mais vidas preservadas. Como se não
com certeza, estaremos atentos. Evidentemente, de- bastasse a violência urbana, a notícia dos riscos de
vemos ressaltar que, se a Santa Casa foi inaugurada, se contrair a doença correu o mundo, afugentando tu-
o Governo de Mato Grosso do Sul teve papel impor- ristas e, com eles, as divisas de que o Brasil precisa
tante, porque teve de colocar nos cofres públicos do para manter milhares de empregos no setor. Mais
Estado 1 milhão e 700 mil, literalmente desviados no uma vez o Brasil é visto lá fora como uma república de
Governo anterior. bananas, por falta de planejamento e de investimento
Era o que tinha dizer. público nos setores básicos de saúde, segurança e
Muito obrigado. educação.
O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Pronuncia o Para que o número de casos da doença diminua
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- no próximo ano é necessário intensificar o combate
putados, a escola neoliberal seguida e defendida pelo em todos os Estados e aumentar recursos financeiros
Presidente FHC, no esvaziamento da função do Esta- e humanos, dando continuidade à ação contra o mos-
do, no corte de verbas para os principais setores, quito. É uma guerra relativamente fácil de ser vencida;
como segurança pública, educação e saúde, está le- só precisa de decisão política. E acho que não é espe-
vando o Brasil a constantemente correr atrás do pre- rar demais de um governo que tem como candidato à
juízo de crises sociais e de tragédias que podem ser Presidência da República o ex-Ministro da Saúde.
evitadas. O Governo não é capaz de se antecipar aos Era o que tinha a dizer.
problemas, de trabalhar com planejamento e preven- O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pronuncia o
ção. A cada novo desastre, um plano para minimizar o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
.\Ixil d<: 2002 mARIO DA C.\M.\RA DOS DFPIJL\D()S Quínla-lClr<J II I)3X5
Deputados, a seca no oeste catarinense somou mais nada menos que a total desorganização da se-
um prejuízo de 157,6 milhões de reais, segundo gurança pública.
levantamento realizado em março pela Empresa Há mais de dois anos, a CPI do Narcotráfico su-
de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de geriu à Presidência da República que transferisse
Santa Catarina - EPAGRI, e Instituto de para a fronteira seca os militares que hoje servem em
Planejamento e Economia Agrícola de Santa cidades litorâneas, a fim de que eles pudessem pres-
Catarina - ICEPA. O resultado é 12,5% superior tar o serviço para o qual foram treinados, ou seja, a
ao levantamento realizado em fevereiro, quando as guarda do território brasileiro. Ao contrário disso, es-
perdas somavam 140 milhões de reais. ses homens servem no Sul e no Sudeste do País. E,
Os maiores prejuízos são no setor agrícola, com depois de seis anos, quando o Exército já não precisa
143,2 milhões de reais. A cultura do milho foi a mais mais deles, são simplesmente dispensados. Boa par-
atingida, com quebra de 550 mil toneladas (105 mi- te dessas pessoas, qualificadas para o combate de
Ihões de reais), o que representa 14,7% da safra pre- guerrilha, está sendo aproveitada pelo narcotráfico.
vista. Somente na região oeste as perdas são de 47% Isso é uma vergonha e mostra o despreparo desse
na cultura. Outros grãos que tiveram suas culturas montão de gente que discute segurança pública no
atingidas foram o feijão, com perdas de 29 mil tonela- Governo Federal.
das (16,8 milhões de reais), e a soja, com quebra pre- Quando a CPI do Narcotráfico esteve no Mara-
vista de 8 milhões de toneladas (8 milhões de reais). nhão, fizemos a seguinte denúncia não só à Polícia
O fumo também teve perdas estimadas em 12 mi- Federal, mas também ao Governo brasileiro: não há
Ihões de reais. lugar mais fácil no Brasil para a entrada de armas es-
No setor de pecuária, a avicultura teve queda de peciais do que o Maranhão. É muito simples navegar
5 milhões de reais, com redução de produção e fecha - do Suriname até aquele Estado. São apenas cinco
mento de aviários por falta de água. No setor leiteiro o horas.
prejuízo acumulado é de 8 milhões de reais. Somente A Polícia Federal deveria ser utilizada no com-
o Município de Chapecó perdeu 29% dos 11 mil hec- bate a esse tráfico. Deveria montar aparatos de escu-
tares de milho da primeira safra e 14% dos 3,7 mil ta para averiguar como entram no País armas como
hectares de soja, segundo levantamento do Instituto os fuzis AR-15, as pistolas Glock e as pistolas Colt 45,
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. A previ- todas fabricadas fora do Brasil, em vez de ficar perse-
são dos órgãos de pesquisa é de que as perdas na fa- guindo políticos.
voura se estabilizem, embora possam ter acréscimo Mas outro assunto me traz à tribuna, Sr. Presi-
em produtos como o leite. dente. Eu gostaria de deixar um recado para a re-
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as preo- cém-empossada Governadora do Rio de Janeiro, a
cupantes perdas na lavoura e pecuária, anunciadas Sra. Benedita da Silva, que durante anos combateu a
acima, afetarão em muito a economia do meu Estado, discriminação racial, e agora, no momento de substi-
além, é claro, de estar afetando diretamente os agri- tuir seus auxiliares, não põe em prática o discurso.
cultores e pecuaristas. No secretariado tínhamos o Sr. Carlos Alberto
Peço ao Governo Federal sensibilidade, em espe- de Oliveira, o Caó, excelente Deputado Federal, autor
cial aos Ministérios da Agricultura e da Fazenda, para da Lei Caó, hoje referência no combate à discrimina-
ajudar na superação desse infortúnio da natureza. ção racial. Na batalha contra a marginalidade e o tráfi-
Era o que tinha a dizer. co de drogas, contávamos com o trabalho do coronel
O SR. REGINALDO GERMANO (PFL-BA. Sem Jorge da Silva, agora substituído por um sociólogo.
revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- Gostaria de saber que ações pode um sociólogo im-
putados, temos acompanhado com bastante interes- plementar pela segurança pública num Estado em
se a violência que se propaga no Rio de Janeiro. Os que a violência atinge níveis insuportáveis.
jornais do Estado têm noticiado que os bondes do Deixo, portanto, o meu repúdio. Não entendo a
mal, que circulam pela cidade de favela em favela, natureza dessas substituições na equipe do Governo
têm sido chefiados por ex-militares das Forças Arma- do Estado do Rio de Janeiro.
das, sargentos, cabos e soldados que, sem profissio- A Governadora poderia ter feito algo mais sim-
nalização adequada, não são mais aproveitados pelo pies, o arroz com feijão, nomeando para a Secretaria
Governo brasileiro. de Segurança Pública do Estado uma pessoa capaci-
A sociedade está pagando a formação e o ades- tada para o cargo, estudiosa e conhecedora do as-
tramento de traficantes de drogas. Ora, isso é nada sunto.
I 'i3X6 QUUlta-teíra 11 DI.\KIO IH CAMARA. DOS DEl'lHAJ)OS .\bríl de 2002
Muito obrigado. Enumero relevantes questionamentos que de-
O SR. MARCUS VICENTE (PPB-ES. Pronuncia vemos fazer no debate: o que são transgênicos?
o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Quem produz e detém a tecnologia desses alimen-
Deputados, a sociedade tem o direito de ser tos? Existem vantagens na produção de transgênicos
esclarecida, e o Estado o dever de estimular tais em relação aos alimentos convencionais? Existem
discussões. efeitos negativos na produção desses alimentos? Qu-
ais são tais efeitos para o organismo das pessoas e
A temática transgênicos, com freqüência, é des-
para o meio ambiente? Quem vai se responsabilizar
taque na mídia, focalizando-se algumas pesquisas de
por eventuais efeitos danosos ao organismo huma-
opinião ou resultados parciais de pesquisas científi-
no? Os genes modificados podem ser transmitidos
cas sobre a ação dos alimentos geneticamente modi-
espontânea ou acidentalmente para outros organis-
ficados na saúde das pessoas.
mos, incorporando a cadeia alimentar, como aconte-
Tais enfoques são importantes para despertar a ceu com o agente causador da doença da vaca louca
curiosidade da população. Porém, para a sensibiliza- ou como mostram filmes de ficção como "Parque dos
ção das pessoas e para a definição de posições dinossauros" e "A mosca"? A possibilidade de trans-
quanto a esse polêmico tema, urgem freqüentes de- missão de genes artificiais poderia desestabilizar o
bates. Somente assim, sociedade e homens públicos que a natureza levou anos experimentando e aperfei-
serão esclarecidos sobre o assunto e poderão adotar çoando? Poderia reduzir a diversidade gênica? Quais
posição a seu respeito. são os resultados das pesquisas sobre a ação dos
Há dúvida coletiva sobre o tema. Incluo-me no transgênicos nos ambientes agrícolas tropicais?
grupo das pessoas que buscam maiores informa- Devemos ainda perguntar, Sr. Presidente: quais
ções. Definir transgênicos simplesmente como ali- são os impactos para a economia brasileira, posto
mentos com alterações artificiais em seu DNA e quali- que as comunidades européia e nipônica - grandes
ficá-los como mais rentáveis e mais produtivos que OS consumidoras de nossos produtos alimentícios - são
alimentos comuns, para mim, não basta. restritivas aos alimentos transgênicos? Valeria a pena
A sociedade tem o direito de ser informada e es- perder mercados tão importantes? Se temos garanti-
clarecida, e o Estado, repito, o dever de estimular tais do mercado para os produtos orgânicos e os tradicio-
nais, por que devemos entrar numa corrida desenfre-
discussões, seja por meio de instituições públicas,
ada de domínio de tecnologia dos transgênicos? Não
seja por meio de instituições privadas ou de ONGs.
seria mais sensato e rentável investir na tecnologia e
Para a democratização desses conhecimentos, na produção de alimentos sem ou com baixo teor de
são fundamentais congressos científicos, maior em- defensivos, posto que sua comercialização é garanti-
prego de recursos em pesquisas científicas, debates da? Por que poderosas empresas estrangeiras que-
com a sociedade e mais discussões na imprensa. rem nos oferecer essa tecnologia?
A democratização das informações e do conhe- Portim, é oportuno lembrar da ultrapassada tec-
cimento é fundamental para que a sociedade tenha nologia nuclear que os alemães nos venderam. Hoje
participação ativa no setor. Não se pode impor nova e a Alemanha se impõe rígido cronograma de elimina-
polêmica tecnologia à população, quando existem ção da energia nuclear em seu território. Em contra-
tantas e controversas opiniões a seu respeito, inclusi- partida, as balzaquianas usinas nucleares de Angra
ve quanto a interferências ambientais e sociais. dos Reis não atingiram suas metas, ainda engati-
Qual é a ética de se cultivar, por exemplo, vege- nham.
tais cuja função reprodutiva é segredo salvaguardado O que é danoso à saúde da população dos paí-
por pequenos grupos? Trata-se de tecnologia pela ses desenvolvidos é tecnologia de ponta no Brasil?
qual os agricultores terão de pagar? E a sociedade, Portim, Sr. Presidente, peço a V.Exa. autorize a
de forma resignada devido à escassez de informação, divulgação deste pronunciamento nos órgãos de co-
simplesmente terá de se submeter a ela? municação da Casa.
Não adoto posição maniqueísta - radicalmente Muito obrigado.
contrária ou favorável aos transgênicos. Sou radical- O SR. GEOVAN FREITAS (PMDB-GO. Sem
mente contra, sim, a desinformação e os lobbies que revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
articulam liberações e facilitações para os transgêni- Deputados, venho à tribuna falar sobre a situação
cos no Brasil, mantendo a sociedade alheia às dis- caótica em que se encontram as estradas estaduais e
cussões, sem o esclarecimento vital à democracia. federais da região de Jataí, minha cidade natal, no
.\bril de 2002 I>l.\RIO IH CAM.\RA DOS DHl'lJI.\DOS Quinta-remi II I 'í3X7

sudoeste do Estado de Goiás, região celeiro do do Estado empurrando carroça com uma sacola mui-
Brasil, uma das maiores produtoras de grãos do País to grande repleta do que é gasto em publicidade. Com
e a maior produtora de safrinha. os pés, arrasta dois carrinhos com os gastos do Go-
O Governo de Goiás é responsável pela conser- verno em saúde e educação. Esta é a real situação do
vação de todas as estradas do Estado, e para isso Estado de Goiás.
pode montar parcerias com a União, como fazia o Go- Muito obrigado, Sr. Presidente.
verno anterior, ou com os Municípios, para manuten- O SR. WILSON CIGNACHI (PMDB-RS.
ção das vicinais. Não se encontrava um buraco nas Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
estradas durante os quatro anos da última administra- Sras. e Srs. Deputados, a cidade de Bento Gonçalves,
ção, mas os dois órgãos estaduais responsáveis por localizada na Serra Gaúcha, foi palco da Movelsul
esse setorforam extintos, num verdadeiro descaso do 2002, em sua décima terceira edição, no período de
Governo do Estado, que hoje ocupa espaço na mídia 11 a 15 de março.
para se desculpar. Tive a satisfação de visitar, levar meu apoio aos
Sr. Presidente, vi no sudoeste goiano, entre as organizadores e expositores do evento, além de cons-
cidades de Caçu, Itarumã e Itajá, empresas pagas tatar a sua real importância para o setor moveleiro da
pelo Governo de Goiás fazendo um trabalho de região e do país, e para a economia gaúcha e brasilei-
tapa-buracos inimaginável: estavam colocando terra ra.
dentro dos buracos, cascalho em cima do asfalto.
A Movelsul, hoje, é não apenas uma feira regio-
Nunca se viu uma coisa dessas. E o Governo de Go-
nal, mas o maior e mais importante fórum de cresci-
iás vai à imprensa dizer que o problema não é dele,
mento da cadeia moveleira nacional. É a mais impor-
porque a rodovia é federal. Ora, então o problema é
tante vitrina da pujança de empresas modernas, com-
do Governo Federal, que é do mesmo partido do Go-
petitivas, de produtos de alto padrão de qualidade,
vernador, o PSDB.
que vêm atraindo cada vez mais a atenção do merca-
Na minha região, colhem-se sessenta sacas de do nacional e internacional.
soja por alqueire plantado, um recorde fantástico,
Comprova-se esta afirmação pelo registro da
mas, quando a produção vai para a estrada, na hora
presença de 53 países importadores, interessados na
do escoamento, aí começa o prejuízo do agricultor: o
mostra dos produtos de 414 expositores de 12 Esta-
produto acaba encarecendo por causa da quebra de
dos brasileiros, num crescimento de 25% em relação
carretas.
à ultima edição.
Durante o Governo passado, várias indústrias
A feira também atraiu 32 mil e 500 profissionais
se instalaram no Estado. Na minha região, sudoeste
de Goiás, no Município de Rio Verde, foi instalada a do setor de todo o País, que puderam contar com uma
infra-estrutura moderna, pavilhões c1imatizados, nos
Perdigão, o que permitiu fantástico desenvolvimento
moldes das melhores feiras mundiais.
para a produção de suíno e aves e emprego para mi-
lhares e milhares de pessoas. Há poucos dias, na por- O evento contou com a apresentação dos tradi-
ta da indústria da Perdigão, uma carreta atolou em cionais Salão Design Movelsul e Projeto Comprador,
plena rodovia federal. e dos inéditos Vitrine do Futuro Movelsul e Salão Ven-
É uma vergonha. O que é gasto com publicida- de Design.
de, com certeza, daria para recapear todas as rodovi- Para melhor entender a importância da Movel-
as de Goiás. sul e do setor para a economia, apresento alguns nú-
Na área de saúde, nosso Estado enfrenta o meros.
caos. O Governo comprou dezenas e dezenas de am- Somente em Bento Gonçalves, o setor gera
bulâncias. No entanto, em Itarumã, Perolândia, Apa- 10.700 empregos diretos, há um faturamento anual
recida do Rio Doce, há hospitais construídos com re- de 409 milhões de dólares, e exporta em torno de 41
cursos do Estado, sem equipamento, o que não os milhões de dólares.
permite funcionar. O Rio Grande do Sul é o segundo maior Estado
Aquele é um Governo do faz-de-conta. Não pos- produtor de móveis, representando 20% da produção
so deixar de aproveitar este espaço para registrar a nacional e 32% da exportação do setor.
verdade sobre o que acontece em Goiás. Em âmbito nacional, o setor gerou, em 2001,
O Popular, jornal mais lido no Estado, veiculou, 250 mil empregos diretos, teve um faturamento de 9,7
semana passada, charge muito interessante, que foi bilhões de reais, conforme dados da Abimóvel (Asso-
bastante comentada. A charge mostra o Governador ciação Brasileira das Indústrias do Mobiliário).
153RR QUllIta-lcira II IJL.\RIO DA CAMARA DOS Dj:I'UlADOS Abril de 2002
De acordo com dados da SECEX, o volume de de agente social e amplia seu poder coercitivo regula-
exportações chegou a 509 milhões de dólares. dor que opera, não diretamente na sociedade, mas
Seguramente, analisando estes dados, consta- através de organismos com caráter privado. Isto faz
tamos que a Movelsul, nestes 25 anos de existência, com que a saúde se torne cada vez mais uma merca-
tem uma parcela destacada na construção de núme- doria de troca, substituindo, progressivamente, o seu
ros tão expressivos e que denotam a competência, a valor na qualidade do atendimento, pelo seu valor de
criatividade, o sucesso do setor moveleiro de Bento troca e lucro no mercado".
Gonçalves, um orgulho para todo o Brasil. Aos organi- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como se
zadores da Movelsul, aos expositores, ao setor move- pode depreender destas poucas afirmações de im-
leiro de Bento Gonçalves e região, meus cumprimen- portantes entidades representativas da sociedade ci-
tos por tão grande sucesso e principalmente por te- vil, o assunto é muito sério para ser tratado por meio
rem transformado a Movelsul em um evento de suces- de medida provisória, sem grandes debates e com
so internacional. características que podem trazer prejuízos ao País,
O SR. WELLlNGTON DIAS (PT-PI. Pronuncia o às comunidades indígenas e à saúde brasileira em
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- geral, já tão sofrida e carente de ações efetivas que a
putados, gostaríamos de chamar a atenção de todos transformem completamente.
para importante questão que está passando quase A verdade é que a extinção da FUNASA levanta
despercebida pelo povo brasileiro e até mesmo por sérias dúvidas quanto ao futuro da saúde indígena,
esta Casa. Refiro-me à edição da Medida Provisória provoca grande apreensão nas aldeias e também nos
n° 33, de 19 de fevereiro de 2002, que extingue a funcionários daquele órgão. Esperamos que, nas dis-
FUNASA - Fundação Nacional da Saúde e cria a cussões que terão lugar nesta Casa, possamos rejei-
APEC - Agência Federal de Prevenção e Controle de tar ou, se for o caso, corrigir os termos da Medida Pro-
Doenças. visória n° 33, em benefício da saúde brasileira.
Os representantes dos servidores públicos têm Não poderíamos igualmente, Sr. Presidente, de-
levantado uma série de reparos à criação de mais ixar de registrar desta tribuna nossa indignação tam-
uma agência federal, a exemplo da Confederação dos bém com a edição da Medida Provisória n° 14, a cha-
Trabalhadores no Serviço Público Federal - mada "MP do Apagão", num programa que está sen-
CONDSEF, que nos enviou cartilha contendo diver- do justamente denominado de "PROER do setor elé-
sos argumentos em defesa da FUNASA e sobre as trico".
razões que estariam por trás da criação de uma agên- A conta de eletricidade que os consumidores
cia nos moldes da APEC. estão sendo chamados a pagar pode chegar a R$ 24
Também o CIMl - Conselho Indigenista Missio- bilhões pelos próximos três anos. Se formos compa-
nário manifestou preocupação com a extinção da rar com a ajuda aos bancos promovida pelo Governo
FUNASA e alerta que é a segunda vez - a primeira foi Fernando Henrique Cardoso, veremos que a ajuda ao
no Governo Collor - que o atendimento aos povos in- setor da energia elétrica está custando quase um
dígenas foi descentralizado e muito se preocupa com novo PROER, que será lançado exclusivamente para
o futuro do atendimento de saúde às populações indí- ônus dos consumidores. Consideramos uma excres-
genas com a criação dessa Agência de Controle. cência que os consumidores, que nada têm a ver com
Sr. Presidente, as duas entidades alertam - e a irresponsabilidade do Governo Federal, que não fez
concordamos com isso - para o fato de que extinguir o dever de casa e não investiu como seria necessário
órgãos públicos e substituí-los por agências de con- no setor elétrico, sejam agora chamados a pagar a
trole faz parte da orientação neoliberal do Governo conta. O mais escandaloso é que reajustes adicionais
FHC. A criação de uma nova agência, para cuidar, en- já estão sendo lançados nas faturas desde o mês de
tre outras questões, de assunto tão importante quan- janeiro deste ano.
to a saúde indígena, meio que na surdina, sem qual- Sr. Presidente, ainda mais escandaloso é o fato
quer debate, no mínimo, causa estranheza e angústia de que, dos R$ 24 bilhões, quase R$ 8 bilhões vão di-
quanto ao futuro do atendimento e ao destino dos fun- retamente para o caixa das empresas distribuidoras
cionários do órgão antigo. de energia recém-privatizadas, como "compensa-
Além disso, diz a CONDSEF, com toda a razão, ção", entre aspas, pelo racionamento de energia
que, "apesar de não haver grandes diferenças entre ocorrido nos últimos meses. Isso significa que o Go-
as instituições (FUNASA e APEC), numa primeira verno Federal jamais e em hipótese alguma, poderia
avaliação, o ato, na verdade, retira do Estado o poder promover campanhas de economia de energia elétri-
AbrIl de 2002 DL\.RIO D.\. CAMARA DOS DEPU lADOS Quinta-teira II 15~X<)

ca, sob pena de ter de "compensar" as distribuidoras. cas e fluminenses, mas de todos os brasileiros, que
Ora, esse é um raciocínio torto, típico do capitalismo dormem e acordam diariamente sobressaltados com
sem risco praticado à larga no Brasil, onde o Estado a avassaladora onda de violência em curso.
serve unicamente para proteger, privilegiar e abrigar A Governadora Benedita da Silva foi muito feliz
os seus apaniguados. na escolha dos auxiliares responsáveis pelo combate
Outro aspecto intrigante é a questão dos gastos à criminalidade e à violência. Veio buscar em Brasília
previstos de R$ 8 bilhões, apenas para aluguel de o renomado Dr. Roberto Aguiar para a Pasta da Segu-
equipamentos, usinas ainda a serem construídas, em rança Pública, mesmo cargo que aqui ocupou durante
sua maioria no Nordeste, para estarem disponíveis o Governo Cristovam Buarque.
em caso de risco de apagão. Essas usinas somente O Dr. Aguiar assume o cargo no Rio de Janeiro
devem produzir em caso de risco de blecaute. Isso com a responsabilidade de implementar o Plano
significa que o Governo vai pagar o aluguel de usinas Emergencial de Segurança Pública. Trata-se de con-
paradas. Se o Governo for utilizar a energia dessas junto de medidas que vão desde ações imediatas de
usinas, o custo pode chegar a R$ 16 bilhões. reforço do policiamento em áreas de risco ao uso da
Há indícios de superfaturamento, seja do custo tecnologia, com utilização de barreiras eletrônicas e
do quilowatt, quase três vezes o valor do quilowatt geoprocessamento do crime, visando ao mapeamen-
produzido por uma termelétrica comum, seja do custo to digitalizado do Estado com as regiões marcadas
global da operação. Pelas contas do Prof. lido Sauer, pela incidência de crimes e horários em que mais são
da Universidade de São Paulo - USP, seria duas ve- praticados. O objetivo, como bem explicou o novo Se-
zes e meia mais barato comprar as usinas. Apenas cretário, é o de deflagrar ações com antecedência de
para exemplificar, o aluguel de uma usina em Cabo de até meia hora para evitar a ocorrência do crime. To-
Santo Agostinho (Pernambuco) foi fixado em R$ mara que dê certo!
139,6 mil por megawatt ao mês. Se essa usina ficar Todos sabemos que a questão da segurança
parada durante três anos e meio, custará aos cofres pública no Rio de Janeiro está centralizada no narco-
públicos R$ 281 milhões. Se fosse construir uma usi- tráfico, que passou a ser o câncer nacional e principal
na semelhante, o Governo gastaria no máximo R$ 80 responsável pelo recrudescimento dos índices de
milhões. Como se vê, o Governo FHC pouco ou nada roubo de carros, seqüestros relâmpagos e crimes de
se preocupou com os consumidores. Na ótica de morte, intimamente ligados na atual conjuntura. Rou-
FHC, estes devem pagar a conta sem quaisquer direi- ba-se para fazer capital que permita ao bandido ter
tos, um absurdo que não pode prosperar. acesso à droga. E é aí que a Governadora e seus au-
É por isso que o nosso partido, o PT, é radical- xiliares precisam investir - e muito - todos os recur-
mente contra esse conjunto de medidas. Somos con- sos possíveis e imagináveis, de forma a combater e
tra a lógica de imputar aos consumidores ônus adicio- inibir com firmeza essa prática criminosa que assusta
nais devido à incompetência do Governo Federal. Já e leva a população à paranóia da insegurança.
tramitam em todo o País ações judiciais contra os au- Quero aproveitar também a oportunidade para
mentos abusivos das tarifas de energia elétrica. felicitar o coronel Francisco José Braz, que, aos 54
Nesta Casa vamos envidar todos os esforços anos de idade, chega ao mais alto posto do Comando
para barrar essa verdadeira aberração, esse verdade- Geral da Polícia Militar. Trata-se de mais uma das ilus-
iro assalto ao bolso dos consumidores. tres figuras a assumir importante cargo no Rio de Ja-
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. neiro. Ele assume a responsabilidade de combater di-
Muito obrigado. retamente, no front, o crime organizado, ícone mais
O SR. SIMÃO SESSIM (PPB-RJ. Pronuncia o desgraçado da vida dos brasileiros na atualidade.
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- Felizmente, o coronel Braz, homem de rara cul-
putados, ontem usamos a tribuna para felicitar a nos- tura e destaque na profissão que escolheu, chega
sa querida ex-colega Benedita da Silva, que assumiu com bons propósitos, disposto a oferecer um pouco
o Governo do Estado do Rio de Janeiro. de tranqüilidade e de esperança ao povo fluminense.
Hoje, voltamos à tribuna desta Casa para pres- Assume disposto a mudar a mentalidade desgastada
tar singela homenagem aos ilustres Secretários que do policial, dando-lhe nova orientação no trato com o
estão assumindo a mais difícil e espinhosa missão do cidadão, de forma a evitar as lamentáveis tragédias
Governo Estadual. Refiro-me à preocupante questão que passaram a ser rotina na vida de cariocas e flumi-
da segurança pública, a mais desafiadora tarefa, repi- nenses em meio a balas perdidas e velórios de crian-
to, na atual conjuntura da vida, não apenas de cario- ças e jovens inocentes.
15)90 QUllIla-telfa II DL'\RIO DA CAMARA DOS IWPUTADOS Abril de 2002
o coronel Braz chega disposto a trabalhar de Sua contribuição, além de ser para o setor agro-
forma cautelosa, implantando na Polícia Militar do Rio pecuário produzir mais alimento destinado à popula-
de Janeiro o conceito da inteligência e não da trucu- ção, proporciona também segurança alimentar e for-
lência irresponsável que estamos habituados a ver di- nece matéria-prima para a indústria de transforma-
ariamente. Ele quer policiais cônscios de suas res- ção, o que movimenta a economia, gera bens para ex-
ponsabilidades, enérgicos, é evidente, no dever de portação e aumenta as divisas do País.
ofício, mas também respeitadores dos direitos indivi- As pesquisas da EMBRAPA têm-se preocupado
duais e coletivos. também em ajudar o setor rural a gerar mais empre-
Estendo ainda as minhas homenagens ao dig- gos e produzir renda nos Municípios, reduzindo o flu-
níssimo delegado Zaqueu Teixeira, que assumiu a xo migratório para as metrópoles.
Chefia da Polícia Civil, e ao seu colega Eduardo Ba- Podemos dizer que em tudo o que se relaciona à
tista, escolhido que foi para a comandar a Coordena- agropecuária nacional há a presença da EMBRAPA,
doria de Polícia da Área da Baixada Fluminense, re- como a agricultura familiar, a reforma agrária, o apoio
gião a que temos a honra de representar nesta Casa. comunitário, comunidades indígenas, educação e for-
Resta-nos torcer para que a escolha de nomes mação profissional externas, dentre outros.
tão ilustres e competentes também redunde em be- Muitos Estados encontraram seu desenvolvi-
nefícios para a sociedade fluminense, que clama por mento na agricultura graças à atuação da EMBRAPA.
dias melhores. Rogo ainda a Deus, nosso Pai E temos certeza de que este órgão poderá fazer mui-
Todo-Poderoso, que abençoe a Governadora Benedi- to mais, desde que o Governo reconheça o seu real
ta da Silva e sua equipe, dando-lhes tranqüilidade e valor, a dedicação e capacidade dos seus diretores e
capacidade suficiente para gerir com eficiência os funcionários.
destinos da população fluminense. Muito obrigado.
Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. DR. HELENO (PSDB-RJ. Pronuncia o se-
O SR. ROBÉRIO ARAÚJO (Bloco/PL-RR. Pro- guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e tados, liberdade, independência e respeito aos princí-
Srs. Deputados, é com satisfação que ocupo esta tri- pios das nações é o que esperamos de todos os políti-
buna para registrar mais um grande feito da cos do mundo, de todos aqueles que detêm o poder
EMBRAPA, órgão vinculado ao Ministério da Agricul- de definir o futuro das relações humanas, sejam elas
tura e que tem dado enormes subsídios no campo da nacionais, sejam elas internacionais.
pesquisa agropecuária, contribuindo para o desenvol- Estamos há quase seis meses do fato histórico
vimento do País nesse importante setor da economia mais marcante da atualidade: os ataques terroristas
brasileira. às torres gêmeas do World Trade Center e ao Pentá-
Em Roraima, os técnicos da EMBRAPA, com o gono, nos Estados Unidos.
apoio da Secretaria Estadual de Agricultura, iniciaram Ao promoverem esses atentados, os terroristas
esta semana a colheita das sementes dos grãos que atingiram muito mais do que bens materiais ou vidas
serão distribuídas para os agricultores. humanas, atingiram sentimentos que julgávamos ina-
Serão distribuídos 150 toneladas de milho, 60 tingíveis, não apenas quanto ao povo norte-america-
toneladas de arroz e 24 toneladas de feijão, o que no, mas também quanto a toda a cultura anglo-latina.
contribuirá de forma expressiva para que Roraima A nós, políticos, compete refletir sobre nosso
continue seu programa de desenvolvimento e expan- papel neste contexto conturbado e entender os rumos
são da agricultura. que serão traçados doravante. Estamos presencian-
O trabalho que a EMBRAPA realiza no Brasil é do a história do limiar do século XXI, uma história que
digno dos maiores elogios, pois conta com técnicos se vem repetindo ao longo dos tempos, uma história
da mais alta competência e diretores que primam de beligerância e de radicalismos, uma história de in-
pelo excelente trabalho há anos, contribuindo, de for- tolerância entre povos, de preconceitos, de divergên-
ma brilhante, para o aumento da produção de alimen- cias ancestrais não administradas e perpetuadas no
tos no País. comodismo dos que detêm a obrigação de oferecer a
Mesmo não tendo o devido reconhecimento do igualdade de oportunidades e de direitos.
Governo Federal, a EMBRAPA esmera-se em promo- Vivemos em um país que tem por destino abri-
ver a pesquisa em todas as regiões, dentro de suas gar as mais diversas raças, acomodando-as e dando
características. a todas um gosto de liberdade e de igualdade como
.\bríl d<: 2002 DL\RIO 1).\ CAMARA DOS Dl;PlJl.\DOS Qllillla-f<:ira 11 15.1'))
em nenhum outro lugar do mundo. Não importa se so- ao extremo da indignação, a ponto de acabar com vi-
mos descendentes de árabes, africanos, judeus, ja- das humanas, para chamar nossa atenção para pro-
poneses ou portugueses; somos todos brasileiros ra- blemas que deveríamos solucionar como meta de
dicados nesta terra tão abençoada, onde os nossos vida.
antepassados derramaram seu suor e suas lágrimas. Não é fácil exercer a política, portanto não se
Amargaram também a dor da saudade, mas acredita- atrevam aqueles que querem apenas "se dar bem",
ram que aqui sua descendência estaria em um lugar pois a vida, a liberdade e a independência são valio-
próspero, onde seria possível construir um futuro com sas demais para serem inescrupulosamente manipu-
paz e dignidade. ladas, e o preço que nos será cobrado é muito a~o.
Esta é, certamente, a maior lição que temos do Não há vida sem a liberdade e sem independên-
nosso País: uma terra de todas as gentes. Não é uma cia. É importante, também, não nos esquecermos de
perfeição, pois seria utópica, mas uma realidade que que a liberdade deve estar sempre de mãos dadas
podemos fazer. É neste cadinho de raças que está com a responsabilidade.
sendo forjado o futuro da humanidade. Creio nisto!
Era o que tinha a dizer.
E a nossa busca pelo equilíbrio, seja em que
O SR. PAULO PAIM (PT-RS. Pronuncia o se-
campo for, deve ser o norte da nossa existência e a
guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-
obrigação maior dos que desejam usar do poder para
tados, gostaríamos de expor, no pronunciamento do
comandar destinos.
dia de hoje, nosso pensamento a respeito de assunto
Hoje, talvez menos irados, podemos analisar
que consideramos ser essencial para a conquista da
com mais vagar e menor interferência emocional os
igualdade social, da justiça e da democracia: a educa-
fatos daquele fatídico 11 de setembro.
ção.
O ataque aos dois símbolos de poder do ociden-
te foi, na verdade, o estopim que deflagrou a maior Nunca nos esquecemos dos ensinamentos que
mudança nas relações internacionais de que se tem recebemos durante nosso período escolar. Nunca
conhecimento, pois um único ato, por mais violento nos esquecemos de nossos primeiros professores,
que tenha sido, provocou o questionamento de todo o da escola que freqüentamos, da educação que rece-
mundo sobre o respeito aos valores de cada nação, bemos.
de cada grupo étnico ou religioso. Daquele tempo até hoje, a sociedade sofreu
Não pode haver hegemonia plena. Não pode ha- profundas transformações. A escola deveria ter
ver supremacia sobre as consciências. O sagrado di- acompanhado este processo, pois estas mudanças
reito à liberdade deve ser protegido, sob pena de ver- repercutem diretamente na vida de cada profissional
mos repetidos atos de extrema violência. Isto, entre- da educação, na vida dos educandos, no processo
tanto, não deve preocupar apenas os que detêm po- ensino/aprendizagem e, principalmente, na realidade
der em âmbito mundial. Que essa preocupação co- em que vivemos.
mece aqui, na nossa Nação, em cada Município, em A sociedade de hoje não comporta mais aquela
cada Estado. escola onde o aluno era presença passiva, com a ca-
É de liberdade que a humanidade anda atrás há beça vazia para receber um conjunto de conhecimen-
milênios. Liberdade de pensar, de ser, de ter, de so- tos fatuais e habilidades intelectuais; onde estes co-
nhar, de buscar uma vida menos sofrida, menos ma- nhecimentos eram testados periodicamente através
nipulada, onde a vontade livre, a soberania, seja o de provas e exames. O novo paradigma educacional
grande passo para a realização plena do conceito de exige uma escola moderna, com a valorização de to-
democracia, sem a violência da imposição da vontade das as potencialidades do aluno, numa correlação en-
de quem quer que seja e sem manipulação. É o que tre o ser e o saber.
esperamos para nossa vida, e o que devemos, como Apesar de todos os esforços feitos pelos profis-
políticos, perseguir para nosso povo, nas nossas rela- sionais da educação, a escola que idealizamos está
ções com os demais povos. muito longe daquela que ternos. Na imensidão deste
De que nos adianta falar em bem-estar social, País encontramos os métodos mais antigos, as for-
se manipularmos ou nos omitirmos quanto ao mais mas mais rudes de concretizar o que chamamos de
sagrado, a independência e a liberdade do cidadão? processo ensino/aprendizagem.
Não podemos esperar que apareçam Bin La- Não queremos a educação onde a idéia orienta-
dens para nos abrir os olhos às cruéis condições das dora se concentre em "moldar" os alunos para um
nações. Não podemos aguardar que alguém chegue "suposto" mundo que os espera. Não queremos ape-
l S~<)2 Quinta-lCira Ii nLc\RIO DA C\MARA nos IWPUL\l)OS Abril d~ 2002
nas salas de aulas isoladas, limitadas em recursos; des Indígenas", será a prova concreta da adesão do
mesas e cadeiras dispostas em filas; o uso do famoso Congresso Nacional à Campanha da Fraternidade
quadro negro; o livro-texto como personagem princi- 2002, que adotou como tema central "Fraternidade e
pal. Não admitimos o currículo educacional através da os Povos Indígenas", e como lema "Por uma Terra
filosofia da separação, segundo a qual o conhecimen- sem Males". Defender o direito à terra é uma forma de
to humano é dividido em classificações e matérias es- resgatar a dívida social que temos para com os prime-
tanques, como matemática, história, português, biolo- iros habitantes de nosso País.
gia, química, etc. Nesta história o aluno se torna Outro momento de extrema importância foi o
agente passivo, um receptor de informações e um lançamento do Documento na 67: "Eleições 2002 -
mero reprodutor de conhecimentos. Propostas para reflexão". A iniciativa da Conferência
As constantes mudanças ocorridas na socieda- Nacional dos Bispos do Brasil foi extremamente opor-
de nos últimos vinte ou trinta anos, com o aumento da tuna para o aprimoramento do processo eleitoral bra-
complexidade em todos os setores da vida profissio- sileiro. O documento é urna seqüência da luta enca-
nal e pessoal de cada cidadão, urgem mudança pro- beçada pela CNBB nas eleições municipais de 2000 e
funda na forma de conduzir a escola. O novo paradig- que culminou com a aprovação da Lei na 9.840, de 28
ma educacional, hoje em desenvolvimento, sugere de setembro de 1999, de iniciativa popular, e cujo ob-
que a escola tem que ser, antes de tudo, um ambiente jetivo primeiro era o combate à corrupção eleitoral.
"inteligente", especialmente criado para a aprendiza- Aqui, a Igreja reafirmou a sua luta secular na defesa
gem; um lugar rico em recursos, onde o aluno possa do componente ético na política.
construir o conhecimento segundo o seu estilo indivi- O documento "Eleições 2002", elaborado e
duaI. aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB, é um
Além da reformulação de todo o sistema de edu- texto simples, de fácil leitura, porém rico de conteúdo
cação, acreditamos que para reverter este processo é como contribuição ao exercício do voto consciente e
imprescindível a valorização dos profissionais da responsável. Como diz o Secretário-Geral da CNBB,
educação. Hoje temos um professor mal pago que D. Raymundo Damasceno: "0 texto quer despertar a
não consegue sobreviver dignamente com o salário consciência de todos os cidadãos e cidadãs sobre o
que recebe e é obrigado a estender suas atividades importante momento, quando da eleição do Presiden-
para fora do ambiente escolar, trazendo profundas te da República, dos Governadores, dos Senadores e
deficiências ao ensino. Falta a motivação da remune- Deputados Federais e Estaduais".
ração justa, que possibilite a este profissional a exten- Didaticamente estruturado, o texto "Eleições
são de seus conhecimentos através da realização de 2002" faz, inicialmente, uma análise da conjuntura na-
cursos, da renovação periódica de habilidades, da cional e internacional, retomando os temas de impac-
avaliação permanente de seu trabalho. to: fome, má distribuição de renda, aprofundamento
Este não é um processo isolado. A escola do fu- das disparidades sociais e do fosso entre as elites e a
turo precisa de cada cidadão, de norte a sul do País, massa de marginalizados e excluídos, aumento da in-
agindo como ser transformador da sociedade em que segurança diante do recrudescimento da criminalida-
vivemos, lutando pela qualidade na educação, só de, dificuldades de encontrar emprego e medo de
conseguida através do ensino público gratuito. perdê-lo, morosidade do judiciário e crescimento da
Era este o nosso registro. impunidade, além das "perspectivas internacionais
O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS pouco alentadoras", agravadas pelos atos de terroris-
(PSDB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Pre- mo e pelas ações militares repressivas, ameaçadoras
sidente, Sras. e Srs. Deputados, parabenizo a Confe- das liberdades individuais e coletivas.
rência Nacional dos Bispos do Brasil, primeiramente Não obstante a existência de enorme fratura so-
pela demonstração de sensibilidade social na esc,olha cial, reconhece o Conselho Permanente da CNBB
do tema da Campanha da Fraternidade 2002. E um que algo de positivo vem sendo operado: o fortaleci-
momento de reflexão sobre as formas de exclusão mento dos movimentos sociais, que expressam a es-
que marcaram todo o relacionamento entre índios e perança dos excluídos, "abrem novos espaços para a
brancos no processo de colonização e, também, para solidariedade e promovem um clima de maior tolerân-
relembrar a história de luta e de resistência de toda a cia e de respeito aos diferentes"; a efetiva participa-
população indígena. ção da população nos Conselhos Municipais, que se
A aceleração da tramitação do Projeto de Lei na consolidam como eficaz instrumento de fiscalização
2.057, de 1991, que "institui o Estatuto das Socieda- da atuação do Poder Público; a afirmação do papel
Abril de 2002 DL\RIO I)A ('AMARA DOS DEPUTADOS Quillla-felw 11 15193
dos meios de comunicação no processo de democra- maciça de empregos, pela elevação da qua-
tização e na formação da consciência crítica da popu- lidade de vida da população. Este novo esti-
lação; a luta sem trégua contra a corrupção e pela lo de desenvolvimento, sem depredação do
moralização do processo eleitoral; o crescimento da meio ambiente, é o suporte de uma econo-
consciência dos direitos humanos; a luta contra qual- mia solidária e saudável, impregnada de va-
quer forma de discriminação; o reconhecimento do lores éticos em contrapartida ao consumis-
pluralismo ético e cultural; a declaração da legitimida- mo exacerbado sem compromisso com as
de da luta pelo respeito ao ecossistema e à vida. futuras gerações. Só através da implanta-
Diante das apreensões que vêm marcando a ção de um novo modelo de desenvolvimen-
convivência humana, a Igreja não se omite e nem se to, fundado na "cultura da simplicidade" e in-
faz de indiferente. Assume sua posição evangelizado- trinsecamente ligado à "cultura da solidarie-
ra e de promoção humana, reafirma sua posição no dade" é possível criar e distribuir riqueza de
campo político, dialoga com os excluídos, luta para forma eqüitativa.
que se processem transformações estruturais e, prin- A CNBB vem, portanto, chamar a atenção de
cipalmente, "não se furta à sua obrigação ética e toda a sociedade para a importância das eleições ge-
evangélica de formar as consciências" para o exercí- rais. Com o seu voto o eleitor poderá garantir a esco-
cio da cidadania. Iha de um Legislativo independente, revitalizado e for-
O documento "Eleições 2002 - Propostas para te, com visibilidade, transparência e respeitabilidade,
reflexão" não está restrito às próximas eleições. Quer fundamental para a consolidação do processo demo-
"abrir um espaço de diálogo - antes, durante e depois crático brasileiro.
das eleições - para que algo de novo possa efetiva- Restrições à imunidade parlamentar recente-
mente nascer, em nosso País, da atuação dos res- mente aprovadas no Congresso Nacional, através de
ponsáveis políticos que serão eleitos em 2002". Por emenda à Constituição, dão nova conotação à esco-
isso, sugere a CNBB três prioridades para a reflexão lha dos novos Parlamentares. A salutar pressão da
dos eleitores, dos partidos políticos e dos candidatos sociedade foi fundamental para impor limites à imuni-
a cargos eletivos: dade, que deixou de ser sinônimo de impunidade.
. - .erradi~~ção da fome, que i~c1u~ uma O lançamento do documento "Eleições 2002",
Justa dlstnb~'~ao de ren~a, a efetlvaça~ .da pela CNBB, é um chamamento à reflexão, é uma
reforma agrana, a adoça0 de uma polltlca grande oportunidade de repensar o Brasil, a partir do
agrícola que privilegie o pequeno produtor exercício do voto.
rural ~ .a imPElementa~ãOt de projedtods d~ rten- Para concluir, gostaria de citar outro documento
d a mlnlma. sse conJun o d e me I as In er- C f - N . I d B' d B '1
- d f '1" da on ederaçao aCiona os ISpOS o raSI,
rompe a rota d e d egradaçao as aml las d
aprova o na 39 a A bJ '" . Ih d
ssem ela, em JU o e 2001 -
que, expulsas do campo por falta de traba- "B'I A - E D I - da
. .. . rasl: preensoes esperanças - ec araçao
lho e terra, se alojam na penfena das clda- CNBB b t t 'd P . "A h
. - d .., I. d so re o momen o a ua o ais. o c amar a
des em sltuaçao e mlsena, a em e cessar, _ . _.
· t d d d - d d - atençao, neste documento, para a Importancla das
tam b em, a ro a e egra açao o pa rao I . - CNBB . f'
,. t d I - e elçoes, a assim a Irmou:
a Imen ar a popu açao;
- respeito aos direitos humanos, atra- "Urge eleger pessoas capazes de
vés da garantia ao direito do trabalho, de aglutinar a vontade política, de criar um con-
condições adequadas de saúde, educação, senso efetivo para concretizar as mudanças
habitação com saneamento básico, segu- necessárias e de implementar providências
rança, superação de todas as formas de dis- indispensáveis para colocar a ordem jurídi-
criminação, eliminação da violência e da im- ca, social, cultural, política e econômica
punidade. Para tanto, é fundamental o redi- sempre a serviço da vida e da dignidade
recionamento das prioridades no uso dos dos brasileiros. (...) É igualmente indispen-
recursos públicos para investimentos socia- sável expurgar as eleições de toda espécie
is, com precedência para a superação das de corrupção eleitoral, que instrumentaliza a
carências mais urgentes da população; pobreza do povo e usa o poder econômico e
- desenvolvimento sustentável, carac- a máquina administrativa para assegurar a
terizado pela ampliação do mercado interno, continuidade do poder político nas mãos de
pela retomada do crescimento, pela criação quem o exerce em proveito próprio, de gru-
15.194 Quiuta-kíra II IJIARIO DA CAMARA DOS IJEPUL\DOS Abnl de 2002
pos corporativos ou de organizações parti- tor de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Sér-
dárias". gio Christino, ao Jornal do Brasil. Como principal
responsável pelo processo instaurado contra os lí-
Para dar efetividade ao grito de alerta da CNBB,
deres do Primeiro Comando da Capital, em 2001,
reafirmo proposta já feita nas últimas eleições munici-
Christino falou sobre a organização, a maior em atu-
pais: "Criar, em cada Paróquia, com o incentivo e a
ação no sistema penitenciário paulista, e sobre as
coordenação da Igreja local, instâncias para acompa-
dificuldades encontradas pelo Poder Público para
nhamento e controle do processo eleitoral'~ É assim
vencer essa batalha.
que se fortalecem os grupos sociais e se democratiza
a sociedade. Sem essa mobilização, a Lei n° 9.840, Há vários aspectos na questão, segundo o pro-
de 28 de setembro de 1999, a grande conquista de motor. Há, naturalmente, grandes quantias de dinhei-
iniciativa popular, consolidada como instrumento de ro em circulação, obtidas por vários meios ilícitos. A
moralização do processo eleitoral, será letra morta. É organização interna desses comandos é extrema-
mente eficiente. Não obstante seja baseada nos mo-
fundamental esta mobilização para a pregação do re-
púdio ao populismo sedutor, a qualquer forma de cor- delos da máfia americana, italiana ou chinesa, que
possuem uma hierarquia rígida, permitindo, por
rupção eleitoral e aos métodos espúrios de compra
exemplo, a imediata substituição dos líderes, em caso
de voto e de manipulação política.
de morte, há uma capacidade muito grande de criar
Era o que tínhamos a dizer.
ou de se adaptar a novas situações. Esse fato, em es-
o SR. CUNHA BUENO (PPB-SP. Pronuncia pecial, é fundamental para se compreender o meca-
o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. nismo dessas organizações e depende, basicamente,
Deputados, há menos de um mês, ocorreu uma da facilidade de comunicação.
rebelião no Centro de Detenção Provisória de Aqui chegamos, Sr. Presidente, ao ponto chave
Osasco, na Grande São Paulo, na seqüência de da questão. Sem esquecer as demais falhas e imper-
uma tentativa frustrada de resgate de alguns feições de nosso sistema penitenciário - de fato inca-
presos. Os guardas do centro, suspeitando de pacitado para atender às suas funções -, o promotor
certa movimentação no lado de fora do presidio, atentou para o problema do uso de celulares pré-pa-
pediram reforço à Polícia Militar. Depois de um gos, responsáveis pelo sucesso quase que absoluto
tiroteio, os bandidos que tentavam o resgate do sistema de comunicação. Há uma verdadeira cen-
fugiram, mas, no interior da cadeia, quase trai telefônica em atuação, que viabiliza ou favorece a
simultaneamente, começava o motim. realização de várias ações criminosas, dentro ou fora
Novecentos e quarenta presidiários uniram-se dos presídios. Segundo o Promotor Christino, o PCC
sob o lema do Primeiro Comando da Capital: "Paz, teria sido influenciado pelo Comando Vermelho, do
justiça e liberdade". O saldo foi de seis presos assas- Rio de Janeiro, por ocasião do seqüestro do empresá-
sinados por companheiros e quatro feridos, além de rio Abílio Diniz, no sentido do estabelecimento de um
instalações completamente destruídas ou queima- forte sistema de comunicação.
das. Indagado sobre a possibilidade de extinção de
O episódio é exemplar: dá a exata medida do uma organização como o PCC, o promotor foi categó-
poder das organizações criminosas que atuam nos rico: "Será possível se, além, é claro, de promover al-
presídios brasileiros, especialmente no Rio de Jane- terações na estrutura carcerária, houver uma mudan-
iro e em São Paulo, as maiores cidades do País. De ça na legislação que envolve a telefonia celular, no
dentro para fora ou de fora para dentro, os bandidos que diz respeito à facilidade de aquisição de um
desenvolvem suas atividades à revelia das autorida- pré-pago no Brasil".
des carcerárias. É quase como se estivessem todos Parece simples, mas não é. A proibição ou mes-
soltos. Continuam corrompendo, traficando drogas, mo a restrição da comercialização de telefones desse
chantageando, assassinando membros de facções tipo esbarra em um interesse comercial da ordem de
rivais ou antigos companheiros, sob o pretexto de milhões de reais por ano. Cria-se, portanto, um verda-
"queima de arquivo". Participam, enfim, de uma rede deiro impasse entre os interesses da sociedade e os
extremamente bem articulada, cujo poder vem desa- interesses das empresas de telefonia celular, impas-
fiando, de forma cada vez contundente, a estrutura se este que tem de ser resolvido de forma racional
de segurança pública a cargo do Estado. pelo Poder Público federal.
A propósito desse mesmo episódio, vale a Estamos, pois, Sr. Presidente, diante de um pro-
pena mencionar a entrevista concedida pelo Promo- blema muito sério, que tende a se expandir para todos
.\l)[il d<: 2002 DL\RIO Il.\ C.\M.\R.\ DOS IWP{ JL\1l0S Quinta-leira II I'i.N'i

os Estados brasileiros. O crescimento das organiza- Grota Funda e na revitalização da Lagoa Rodrigo de
ções criminosas, estabelecendo urna rede de poder Freitas.
paralelo cada vez mais forte, é urna realidade nacio- Em relação à parceria na área de segurança pú-
nal que precisa ser combatida com firmeza e determi- blica, a idéia seria manter a Guarda Municipal no poli-
nação. ciamento diurno e os militares no policiamento notur-
Para tanto, e de modo a encontrar soluções defi- no, a partir de um contrato de meia jornada pela Pre-
nitivas, temos de enfrentar a urgente reforma do siste- feitura do Rio.
ma penitenciário, sem dúvida inadiável. Independen- De acordo com o comando da Guarda Munici-
temente dela, porém, podemos atuar de forma pontu- pal, poderiam ser contratados cerca de 2 mil policiais
ai, eliminando os caminhos que favorecem a crimina- militares, que, mesmo exercendo um trabalho volun-
lidade, a exemplo dos celulares pré-pagos. tário, seriam remunerados pelo Município. Os policia-
Na certeza de que esta Casa tem legitimidade is interessados se apresentariam no respectivo bata-
para empreender ações desse tipo, convocamos to- lhão em que se acharem vinculados e informariam os
dos para uma reflexão sobre o terna, de modo a ulti- horários em que estariam disponíveis para atuar no
mar as providências que se fizerem necessárias, ago- policiamento noturno.
ra e a longo prazo. Outro aspecto importante foi a disposição do
Muito obrigado. novo Governo do Estado de fortalecer a atuação do
O SR. RUBEM MEDINA (PFL-RJ. Pronuncia o Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. (GPAE), que já atua no Morro do Pavão-Pavãozinho.
Deputados, é extremamente positiva a parceria As áreas a serem priorizadas serão escolhidas de
proposta pelo Prefeito Cesar Maia com o novo acordo com índices de violência, impunidade, dificul-
Governo do Estado do Rio de Janeiro, dade de policiamento e insegurança da população.
particularmente em relação à segurança pública. Ao Além de dar uma nova dimensão ao policiamen-
visitar a Governadora Benedita da Silva esta semana, to ostensivo, o trabalho do GPAE é importante por va-
o Prefeito ofereceu o apoio do Município no lorizar a ética, combater a impunidade no seio da polí-
pagamento de policiais militares nos horários de folga cia e promover um serviço integrado na comunidade,
para que patrulhem, durante a noite, determinadas levando educação, cultura e lazer.
áreas da cidade definidas conjuntamente pelas duas Temos que louvar, portanto, a disposição e boa
administrações. vontade do Prefeito e da Governadora em buscarem
A idéia, bastante oportuna, seria municipalizar novas parcerias para enfrentar os graves problemas
as atividades que muitos policiais já exercem na práti- da cidade do Rio, particularmente na área de segu-
ca e informalmente nas horas de folga, o que contri- rança pública, que é uma das permanentes angústias
buiria para multiplicar o efetivo policial, reforçando a de toda a população.
segurança da população em áreas consideradas críti- Já era hora de os governantes entenderem que
cas, além de melhorar a imagem da cidade numa os interesses da cidade e de seus moradores estão
área que tem sido permanente motivo de desestímulo acima de paixões partidárias ou de caprichos pessoa-
ao turismo. is que tanto contribuíram para retardar o encaminha-
O Prefeito se inspirou no programa Serenazgo, mento de soluções para os graves problemas do Mu-
implementado com sucesso em Lima, no Peru. Ele já nicípio.
havia apresentado a mesma proposta ao Governo an- Ainda está na memória de todos os recentes de-
terior e resolveu retomar o assunto na visita que fez à sencontros entre as autoridades na questão do com-
Governadora. O importante é que a parceria proposta bate à dengue no Município e no Estado. Enquanto a
não se limita à área de segurança pública. população ficava aflita com os efeitos danosos da epi-
Cesar Maia se colocou à disposição também demia e os hospitais superlotados de pacientes em
para estreitar a parceria com o Estado na execução busca de socorro, as autoridades se digladiavam em
das obras do emissário submarino da Barra da Tijuca, acusações mútuas sobre a responsabilidade do
do saneamento básico na Baixada Fluminense e Ja- avanço da doença.
carepaguá, a urbanização do Morro Dona Marta, Entendo que com o gesto de boa vontade de-
além de uma ação conjunta para enfrentar o proble- monstrado na visita à Governadora, o Prefeito Cesar
ma dos menores de rua. O Município quer também a Maia dá um exemplo de corno devem se portar os ho-
parceria do Estado na construção do trecho do metrô mens públicos na busca de soluções para os proble-
entre a Barra e Madureira, na construção do túnel da mas que afligem a população brasileira.
I 'iVJ6 Quinta-li:ira 11 DI.\RIO IH (',\MARA DOS J)j:PlJIAJ)OS Abril d~ 2002
Nossa esperança é de que esse gesto mútuo de alteram a legislação penal para atribuir maior rigor
boa vontade resulte em ações concretas no futuro no combate à criminalidade,
para que a população do Rio possa, enfim, reconquis- O mandato parlamentar, para ser exercido em
tar a segurança e o bem-estar que sempre mereceu e toda a sua plenitude, não pode prescindir da presen-
que até então vê como um sonho distante, ça constante em plenário e durante as deliberações,
Muito obrigado, Se o Parlamento deixa de votar projetos de interesse
O SR. FERNANDO GONÇALVES (PTB-RJ, da sociedade, deixa de cumprir com o que mais o ca-
Pronuncia o seguinte discurso,) - Sr. Presidente, racteriza e lhe dá essência, porque frustra as expec-
Sras. e Srs. Deputados, depois de um longo período tativas e as esperanças da população,
de obstrução e adiamento de votações de matérias O Poder Legislativo precisa manter-se perma-
importantes e com grande interesse para a Nação, nentemente sintonizado com os interesses maiores
finalmente parece que a Casa e as lideranças da Nação, discutindo os seus problemas, fiscalizando
partidárias encontraram o caminho da retomada dos os atos do Executivo e votando leis que melhor orga-
trabalhos em plenário, nizem e equacionem medidas de solução para os
conflitos sociais.
O acordo celebrado ontem visando à votação
das medidas provisórias que integram a pauta da Saúdo, portanto, o acordo que finalmente põe
Ordem do Dia, graças aos esforços do Presidente Aé- um fim à paralisia dos trabalhadores neste plenário,
cio Neves, revela a volta do bom senso e do espírito ao tempo em que conclamo a todos no sentido de agi-
público em benefício da Nação e do povo brasileiro, lizarmos, ao máximo, em um grande esforço, as vota-
ções das proposições com tramitação concluída, de
Lamentavelmente, houve perdas muito signifi-
modo a dar respostas imediatas e concretas que os
cativas durante esse período de não definições em
brasileiros tanto esperam de todos nós,
decorrência da luta política travada entre correntes
Era o que tinha a dizer.
aliadas desde o início do atual Governo, mas que
romperam em face de questões de caráter tipicamen- Durante o discurso do Sr, Fernando
te eleitoral. Gonçalves, o Sr. Marçal Filho, § 2° do art.
18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da
O atraso na votação da CPMF, cuja prorroga-
presidência, que é ocupada pelo Sr. The-
ção deverá sofrer um intervalo em sua cobrança de
místocles Sampaio, § 2° do art. 18 do Regi-
cerca de sessenta dias, acabará por provocar prejuí-
mento Interno,
zos à receita da União em cifra superior a dois bi-
lhões de reais, comprometendo a execução de pro- O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)-
gramas sociais relevantes para os segmentos mais Concedo a palavra ao nobre Deputado Marçal Filho.
carentes da população. O SR. MARÇAL FILHO (PMDB-MS,
A opinião pública brasileira reage indignada a Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
essa postura de omissão do Poder Legislativo, exa- Sras, e Srs, Deputados, ocupo hoje a tribuna desta
tamente quando mais se agravavam os problemas Casa para parabenizar a Segunda Turma do
sociais e econômicos, como a violência e a insegu- Supremo Tribunal Federal pela decisão que definiu
rança em nossas cidades e os elevados índices de como obrigatório o pagamento do exame de DNA,
desemprego no País. por parte do Governo do Estado de Mato Grosso do
Sul, para pessoas que têm direito à justiça gratuita.
Quando faltam respostas objetivas para aten-
O Governo de Mato Grosso do Sul entrou com
der às expectativas e aos reclamos do povo, tor-
um recurso no Supremo Tribunal Federal, com o
na-se mais difícil a realização dos investimentos pri-
propósito de se eximir da responsabilidade de pagar
vados devido à desconfiança com que investidores
os custos do exame de DNA, mas é necessário lem-
nacionais e estrangeiros passam a considerar as
brar que é garantida justiça gratuita às pessoas que
possibilidades de um futuro melhor para o Brasil.
comprovam insuficiência de recursos, Nada mais
Por isso, assume vital importância o efetivo justo que o Governo forneça o exame àqueles ca-
cumprimento do acordo ontem firmado nesta Casa, sos que o requeiram,
mediante o qual, a partir da sessão de hoje, a Câ- Em alguns processos, como os de pensão ali-
mara dos Deputados retomará o processo de vota- mentícia, é extremamente necessário o exame de
ção da extensa pauta de matérias, desde as medi- DNA, para que com a comprovação ou não da pater-
das provisórias à PEC da CPMF e aos projetos que nidade os processos sejam decididos e os filhos pos-
Abril de 2002 DJ,\RIO IH C\M.\RA DOS DFl'lJ L\DOS Quinta-feira 11 1<'3')7

sam receber a pensão e outros benefícios que lhes fo- para a qual sempre ao lado, não somente do Gover-
rem de direito. no, mas de um projeto de desenvolvimento para o
É importante lembrar que em muitos desses ca- Brasil, no contexto da aliança que elegeu por dois
sos os pais têm consciência da paternidade, mas co- mandatos o Presidente Fernando Henrique Cardoso.
locam em dúvida tal fato com a certeza de que ganha- As explicações que a ex-Governadora Roseana
rão tempo e talvez nem venham a ser obrigados pela Sarney deve a respeito dos indícios de irregularida-
justiça a pagar o sustento de seus filhos por falta do des envolvendo a Lunus e empréstimos da SUDAM,
exame de DNA, que hoje tem quase 100% de acerto em levantamento feito pelo Ministério Público Fede-
em seus resultados. ral, têm que ser fornecidas por ela mesma à socieda-
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, gos- de brasileira. Não pode o PFL tentar desqualificar a
taria mais uma vez de parabenizar o Ministro Néri da necessidade imperiosa dessas explicações obstruin-
Silva pela sua salutar decisão, baseada no art. 5°, in- do a pauta do Congresso Nacional, tentando dar a
ciso LXXIV da Constituição Federal, não hesitando uma questão jurídica aspecto político, como uma qua-
em obrigar o Governo do Estado de Mato Grosso do se desculpa para um caso sequer transitado em julga-
Sul a pagar o exame de DNA, o que posso considerar do.
como mais uma vitória para todos os cidadãos Não podemos perder mais tempo e nos desgas-
mato-grossenses-do-sul. tar mais e mais, a cada dia, com este ambiente de in-
Muito obrigado. trigas, de disse-me-disse, de paranóia sobre perse-
O SR. PAULO FEIJÓ (PSDB-RJ. Pronuncia o guições e conspirações, com troca, parte a parte, de
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. ofensas e discussões emanadas no calor de debates
Deputados, é inaceitável o atual cenário político mais tocados por aspectos eleitoreiros do que políti-
brasileiro, em que presenciamos o desfraldar de cos.
questiúnculas personalistas que, ao travar a pauta do Ê preciso dar um basta a este tipo de atitude, Sr.
Congresso Nacional, desdobram-se em uma Presidente, porque o cidadão comum se decepciona
sucessão de obstáculos, na realidade, ao pleno quando vê que seu voto é empunhado não como
funcionamento das instituições brasileiras. arma em defesa da sociedade, mas como bandeira
Retorno a este assunto neste plenário, Sr. Presi- de negociação política, em casos como este que hoje
dente, por não admitir que o episódio envolvendo a proporciona ao País um panorama de absurda imobi-
ex-Governadora maranhense Roseana Sarney, seu lidade do Congresso Nacional, em face de uma con-
marido Jorge Murad e a empresa de sua propriedade, tenda entre partidos.
a Lunus, transforme-se de um caso específico e pes- Confiamos, nobres colegas de Parlamento, que
soal~ insisto, em uma questão nacional que envolva o bom senso prevalecerá na reunião de Lideranças
as ações encaminhadas nos últimos dias por setores hoje, a fim de que possamos, com um reposiciona-
do PFL. Tais setores pefelistas, ao assumirem as do- mento do PFL, restabelecer a normalidade nos traba-
res de uma liderança de seus quadros, optam, em lhos de apreciação e votação de matérias, a fim de
contrapartida, por colocar em risco os destinos do que sinalizemos para a sociedade brasileira que esta-
Brasil. mos todos dispostos a exercer o nosso papel e nos
Refiro-me a setores do PFL porque entendo que empenhar em prol do País.
o partido de forma orgânica, ou mesmo os seus 96 Como membro do Partido da Social Democracia
Parlamentares nesta nobre Casa de leis, não coadu- Brasileira exerço a defesa da prática política marcada
na com o pensamento paternalista que vem sendo pela ética e pelo respeito ao coletivo. Apesar das mi-
adotado no decorrer dos últimos acontecimentos pe- nhas ligações e compromissos partidários, conduzo o
los Lideres maiores da legenda. Para preservar a exercício de minha atividade parlamentar com o máxi-
imagem de sua pré-candidata à sucessão presidenci- mo de isenção possível, procurando distanciar-me do
al de possíveis danos em face dos recentes aconteci- assunto em análise, para que melhor possa emitir mi-
mentos, setores do PFL assumem a postura de afas- nha opinião a respeito.
tamento cínico dos compromissos para com a popu- Reiteramos, nesta oportunidade, o papel de ár-
lação nacional. bitro que assume o Presidente Fernando Henrique
Não me posso furtar de destacar que o PFL se Cardoso, que se apresenta como um estadista em re-
macula da mais descarada incoerência política quan- lação à celeuma envolvendo o PSDB e o PFL, bus-
do rompe com o Governo Federal, em atitude equivo- cando atingir um ponto em que se pacifiquem os âni-
cada e revanchista, e se distancia de uma realidade mos entre os dois partidos, em benefício do País e da
1';3')8 QUlIlla-kira I I J)L\RIO D\ ('AMARA DOS DFl'lIL\J)()S .\bril de 2002
seqüência de posicionamentos que nós, Deputados, Grosso do Sul e pode contribuir, na campanha para a
temos que assumir com urgência no encaminhamen- Presidência da República, com o exemplo de que a
to da votação das medidas provisórias, diversidade das Oposições potencializa nossos esfor-
No encerramento deste meu pronunciamento, ços comuns por uma sociedade mais justa e igualitá-
ponho-me à disposição do Presidente Fernando Hen- ria.
rique Cardoso para que neste insigne Parlamento, O SR. MÁRIO NEGROMONTE (PPB-BA.
junto com meus companheiros de Plenário, possa- Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
mos encaminhar a votação das matérias que são vita- Sras. e Srs. Deputados, existem pessoas a quem o
is não somente para o meu Estado, o Rio de Janeiro, destino deu a estrela, a faculdade de transformar as
como também para todo o Brasil. características e o panorama do meio onde vivem.
Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras, e É meu dever ocupar esta tribuna para enaltecer
Srs, Deputados, uma figura ímpar no cenário baiano, recentemente fa-
Durante o discurso do Sr, Paulo Feijó, lecida, em 10 de março de 2002, Trata-se do advoga-
o Sr, Themístocles Sampaio, § 2° do art, 18 do, magistrado, político e escritor João Gonçalves de
do Regimento Interno, deixa a cadeira da Carvalho Sá - Dr. Sá.
presidência, que é ocupada pelo Sr, Marçal Tive o prazer de privar de sua amizade, apre-
Filho, § 2° do art, 18 do Regimento Interno, sentado que fui ao Dr. Sá pelo meu cunhado, Dr. Ada-
uto Pereira de Souza, ex-Presidente do IAPSEB.
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Concedo
a palavra ao nobre Deputado Ben-Hur Ferreira, Nasceu em Jeremoabo, Bahia, em 9 de feverei-
ro de 1907. Era filho do coronel João Sá, destacado
O SR. BEN-HUR FERREIRA (PT-MS, político da região interiorana da Bahia. Foi por várias
Pronuncia o seguinte discurso,) - Sr. Presidente, vezes Deputado Estadual e Prefeito, além de coronel
Sras, e Srs, Deputados, gostaríamos de deixar da Guarda Nacional.
registrado o resultado da pesquisa sobre as
Como se não bastasse a excelente linhagem de
eleições presidenciais, realizada pelo Datafolha e
nascimento, o Dr. Sá estudou no Colégio Marista de
divulgada hoje, O crescimento do nome de Lula em
Salvador, ingressando daí na Faculdade Federal da
cinco pontos percentuais consolida a preferência do
Bahia, onde graduou-se como bacharel em Direito
eleitorado pela candidatura petista, inclusive nas
em 1929,
simulações de segundo turno feitas pelo instituto.
É com alegria que fazemos este registro. As Daí, lançou-se numa dinâmica carreira forense,
grandes transformações de que o Brasil tanto neces- como promotor, em Jeremoabo, em seguida na cida-
sita projetam-se em um horizonte concreto. O povo de de Castro Alves.
brasileiro quer mudanças, Ninguém agüenta mais vi- O Dr. Sá casou-se com Da. Hyldeth de Carvalho
ver em um país onde as instituições financeiras tripli- Sá, com quem teve cinco filhos: Antônio Carlos Costa
cam seus lucros, enquanto os trabalhadores vêem, de Carvalho Sá, bacharel em Direito; Maria Francisca
com desespero, decrescer o poder aquisitivo de seus Tereza, formada em Artes Teatrais e sócia-fundadora
salários. do Teatro Vila Velha; João José Costa de Carvalho
As chances de Lula chegar à Presidência au- Sá, engenheiro, diretor da Odebrecht e atual Presi-
mentam, e as resistências vão sendo vencidas por- dente da Associação Comercial da Bahia; Rosa Maria
que o povo brasileiro compreende que é possível mu- Sá Santocci, professora, casada com um capi-
dar e que a candidatura de Lula encarna um projeto tão-de-mar-e-guerra da Marinha do Brasil; e Evelina
de mudança que assegura vida digna para todos. de Carvalho Sá Hoisel, professora de Línguas da Uni-
O expressivo desempenho de Lula nas pesqui- versidade Federal da Bahia.
sas reativa também a busca de unidade no campo Em 1937, foi nomeado Promotor de Justiça do
das Oposições. Estamos convencidos de que a expe- Estado da Bahia e, posteriormente, Subprocurador
riência do Governo Popular de Mato Grosso do Sul da Fazenda Estadual.
deve estimular e referenciar, no plano nacional, a bus- Após sua nomeação como membro do Conse-
ca de um governo de coalizão. lho Administrativo do Estado da Bahia, foi nomeado
Durante minha gestão à frente da Secretaria de Procurador da Prefeitura de Salvador, onde se apo-
Governo pude compartilhar a experiência, extrema- sentou. Já aposentado, decidiu permanecer atuante,
mente fecunda, de um governo de coalizão. O Gover- sem descanso, buscando no trabalho a sua satisfa-
no Zeca está mudando a cultura política no Mato ção.
Abril de 2002 D1.\RIO D_\ C\MAR_\ DOS DEPUTA.DOS Quinta-feIra lI l5W'J
Foi Redator-Chefe do jornal Diário da Bahia e, O SR. JORGE KHOURY (PFL-BA. Pronuncia o
em 1948, foi convocado para a Câmara Federal, lá seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
permanecendo até 1949_ Deputados, a Bahia começou a escrever, na última
Na Câmara dos Deputados foi autor de uma sexta-feira, dia 5, a primeira página da história que
emenda, anexada ao Orçamento de 1948, que deter- marcará a primeira eleição geral do novo milênio_
minava a realização de estudos sobre açudagem e ir- O script - político - não foi muito diferente do
rigação nas margens do Rio Vaza-Barris e Várzeas que ocorreria no anúncio de um novo filme_ À frente
do Canché, em Jeremoabo_ Como conseqüência, ob- do elenco um ator experiente, competente, carismáti-
teve a vitória de incluir a primeira verba para constru- co e popular anunciou as principais estrelas.
ção do Açude de Cocorobó, hoje Canudos, magnífica O roteiro atual, o conteúdo contemporâneo e os
obra, de importância inconteste naquela região baia- resultados esperados ao gosto do público.
na. Grande platéia aplaudiu de pé o elenco. A partir
Como Deputado Estadual, foi Presidente da Co- daí começa a filmagem, cujo lançamento esta previs-
missão de Finanças e membro do Conselho Adminis- to para o primeiro domingo de outubro, em grande es-
trativo, em duas interventorias. tilo, mobilizando toda a comunidade.
Em Jeremoabo, Dr. Sá foi Prefeito em dois man- Pelo conhecimento que se tem dos atores, dire-
datos, dinamizando sensivelmente o seu Município tores e coadjuvantes, que vêm atuando de forma
com eletrificações, construção de escolas e hospitais, sempre exitosa há algumas décadas, já se prevê o re-
pavimentações, ajardinamentos e distribuição de me- sultado: sucesso de público e de urna, com aprova-
dicamentos às pessoas carentes. ção popular já na avant premiare, ou seja, no primei-
O Dr. Sá também levou o progresso a Jeremoa- ro turno.
bo ao implantar o serviço de telefonia naquela comu- Se estivéssemos em Hollywood, assim seria.
nidade - serviço esse oferecido pela TELEBAHIA, Mas estávamos na Bahia, e assim aconteceu: de for-
com sucesso. ma impecável, o ex-Presidente do Congresso Nacio-
Da mesma forma implantou o primeiro sinal da nal, Senador, Governador, Deputado Federal, Prefei-
TV Globo no Município, além de prover Jeremoabo to da Capital, Deputado Estadual, enfim o maior líder
de um Pelotão da Polícia Militar do Estado, de agênci- da Bahia, Antonio Carlos Magalhães, que será o ator
as bancárias do Banco do Brasil e do BANEB, além principal desse filme e também o autor desse livro, ini-
de outros melhoramentos na sede do Município. ciou a sua primeira página no último dia 5. Ele será
Como testemunho de sua honradez e lisura, re- escrito durante seis meses, estando pronto no início
cordo-me de que Dr. Sá deixou, ao findar seu último de outubro, tendo seu lançamento no dia 6 daquele
mandato como Prefeito, vultosa quantia em dinheiro mês.
nos cofres da Prefeitura de Jeremoabo, fato raro na ACM anunciou a composição da chapa que os
gestão pública. baianos terão para assegurar a continuidade de um
Escreveu um opúsculo intitulado "Casa da Tor- Estado equilibrado fiscalmente, capitalizado financei-
re", reminiscências da vida do famoso Garcia D'Ávila. ramente, justo socialmente, em desenvolvimento eco-
Na década de 90, já afastado da vida pública, nomicamente e comprometido com o bem-estar do
ainda assim doou 150 hectares de terra para a cons- seu povo.
trução de uma Escola Técnica. Trata-se dos nomes do Senador Paulo Souto,
Ao partir para o descanso eterno, em março Governador - "foi um grande Governador e um notá-
deste ano, deixou um imenso acervo de serviços vel Senador", conforme as palavras do líder ACM-,
prestados a Jeremoabo e ao Estado da Bahia. tendo como companheiro de chapa o Deputado Eral-
Ao findar, na justa alegria a tão insigne político do Tinoco (PFL-BA), "homem experimentado, da mi-
baiano, desejo declarar que a sua memória permane- nha confiança absoluta e da confiança de Paulo Sou-
ce e permanecerá sempre presente no seio de todos to", registrou ACM.
os baianos, gratos pela história de benfeitorias e ser- Para o Senado Federal assim anunciou ACM:
viços prestados pelo Dr. Sá "...a eleição certa de César Borges para o Senado,
Pedindo a Deus que lhe dê o merecido descan- com o consentimento de vocês, serei companheiro
so eterno, só nos resta agradecer-lhe por seus rele- dele para lutar sempre pela Bahia..."
vantes feitos. Além da chapa majoritária, previu o eminente
Era o que eu tinha a dizer. homem público a vitória de uma grande bancada fe-
15400 Quillt,t-teira II I)IAIUO I)A CAMARA DOS DFPUTADOS Abnl de 2002
deral (nesta Casa) e de igual forma na Casa do povo agradecendo a sua atuação, inclusive, que nos levara
baiano (Assembléia Legislativa). à grande vitória de 6 de outubro.
Esse feito coroou de êxito o ato da transmissão A Bahia é hoje um Estado privilegiado no Brasil.
de cargo do Governador César Borges (PFL-BA) para Nenhum estado realizou obra maior, em auxilio ou
o Governador Otto Alencar (PL-BA), cuja dimensão sem auxilio do Governo Federal, que nos impôs algu-
foi registrada com perfeição, nas palavras do grande mas retaliações. Mas pouco importa. Elas passam e a
líder. Bahia fica cada vez maior porque realiza aqui pelos
Pela importância daquele momento, venho a seus filhos, um grande trabalho.
esta tribuna não só para registrá-lo, mas também para O povo baiano é testemunha disso, e é testemu-
solicitar a VExa., Sr. Presidente, que sejam transcri- nha maior que aí Deus, meu caro Cardeal, tem sido
tas, juntamente com o meu pronunciamento, nos generoso comigo e tem também imposto os sofrimen-
Anais desta Casa, as palavras desse estadista. Após tos necessários para que eu possa conhecer melhor
ter-se notabilizado pelas brilhantes páginas escritas a vida e dar maior valor à vida dos baianos, principal-
durante várias décadas, no último século, Deus e o mente dos mais fracos.
povo baiano permitiram que ele continuasse escre- Sou feliz. A memória, a alma de Luis Eduardo
vendo novas páginas da nossa história, no início des- está também se regozijando pelo dia de hoje, da sai-
te novo milênio. da de seu amigo fraterno do Governo, tendo sido o
Era o que tinha a dizer. companheiro mais leal de toda a minha vida no exer-
cício do poder. Por isso mesmo, eu sei que qualquer
PRONUNCIAMENTO A QUE SE REFERE O
agradecimento meu ou de qualquer um de nos - for-
ORADOR
mamos uma família só - a César tem a justiça divina a
Transcrição do pronunciamento de Antonio Car- nos aplaudir.
los Magalhães. Quero dizer nessa hora, também, que todos os
"Vamos fazer o que a Bahia deseja" índices da Bahia vem melhorando mas melhorando
Governador Otto Alencar, Governador César bastante. Façam comparações com qualquer estado.
Borges, meu querido Cardeal Dom Geraldo Majella, Todos vivem as angustias de um Brasil desigual, de
Senhor Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, um Brasil que tem 50 milhões de quase indigentes.
Carlos Alberto Dultra Cintra, presidente da Assem- Por isso mesmo, fiz um projeto da erradicação da po-
bléia Legislativa, Reinaldo Braga (PFL), meus queri- breza, com a bolsa-escola, a bolsa-alimentação, que
dos Senadores, meu Prefeito notável que tem trans- o Governo Federal diz que é ele. Mas não, foi do Con-
formado essa terra em orgulho dos baianos. Imbas- gresso Nacional. Foi meu.
sahy, Prefeitos todos aqui presentes, ex-Prefeitos, Meus amigos que aqui estão, quero lhes dizer,
Deputados Estaduais e Federais, lideranças, Secre- nessa hora, em poucas palavras, - já se ouviu o bas-
tários de Estado, as minhas primeiras palavras serão tante o que César fez, o que OUo vai fazer. Quero lhes
de agradecimento ao Governador César Borges, por dizer que nós vamos ter a continuidade administrativa
min e por Luis Eduardo. a partir também de agora e de 10 de janeiro.
Ele honrou, como ninguém poderia fazê-lo de E, ai, peço licença ao nobre presidente do poder
modo mais eficiente, a memória de Luiz Eduardo, rea- judiciário e ao Cardeal para dois minutos apenas de
lizando um governo notável na Bahia, um governo política.
que marcará a sua historia, a sua vida e, sobretudo, Tenho dever de anunciar, nessa hora em que va-
será o orgulho dos seus pais, dos seus filhos, da sua mos indicar à convenção do partido, depois de ouvir os
esposa. Esteja extremamente tranqüilo, César, que correligionários todos, o nome de Paulo Souto para Go-
você deixa esse Governo no coração dos baianos, vernador. Paulo Souto foi um grande Governador e um
que certamente jamais esquecerão o seu trabalho e notável Senador, graças a minha iniciativa de fazer a
eu me retrato ao lugar que, por merecimento, você CPI do Judiciário. Abrimos o caminho para agilizar e lim-
chegará. par o Judiciário. Os Poderes Executivo e o Legislativo
OUo Alencar, que não é uma pessoa desconhe- também devem fazê-lo, aqueles que não são dignos re-
cida, ao contrario, é conhecida dos baianos pelo seu almente de militar nessas instituições.
trabalho notável, pela sua seriedade, pela sua com- Paulo Souto foi o relator. E, graças a isso, conse-
petência, pela sua lealdade e, sobretudo, pela sua co- guimos - ai eu praticamente posso dizer eu e ele - lu-
ragem de enfrentar os desafios; se agradeço a César, tar. Se o Judiciário quiser, tem uma Bíblia, na CPI do
tenho o dever de dizer que, no fim do ano, estarei Judiciário, para consertar o País.
Ahril de 2002 DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPUTA,DOS Quiuta-feira 11 1.'\40 I

Para companheiro de chapa, procuramos um A MP em questão traduz uma das iniciativas


homem experimentado, da minha confiança absoluta adotadas pelo Governo para enfrentar a crise de
e da confiança também de Paulo Souto, o Dr. Eraldo energia que o País viveu em 2001 e que ainda não foi
Tinoco. Eraldo Tinoco é um administrador comprova- superada. Uma crise anunciada desde o início do Go-
do, conhece todas as Secretarias de Estado, já traba- verno FHC, que no ano passado preferiu mostrar-se
Ihou com Paulo Souto e, conseqüentemente, era pes- surpreso com a iminência do racionamento, tentando
soa que eu deveria indicar nesse instante, sem demé- disfarçar a irresponsabilidade e o fracasso de sua ad-
rito de ninguém. Ao contrário, muitos poderiam ser ministração nesse setor.
tanto candidatos a Governador como a vice, porque a A crise é de uma transparência única. O Gover-
nossa equipe é uma equipe competente. Mas eu pre- no não investiu no setor, porque o acordo com o FMI,
feri estes dois, que serão consagrados, tenho certe- entre outras coisas, exigia a geração de superávits
za, na convenção de junho em nosso partido. primários, levando a administração a paralisar novos
E, para terminar a eleição certa de César Bor- investimentos, privatizar boa parte do setor e autori-
ges para o Senado. Com o consentimento de vocês, zar aumentos das tarifas ao consumidor em valores
serei companheiro dele para lutar sempre pela Bahia. que chegaram a ser até dez vezes maiores que a in-
Essa terra está no meu coração e eu no coração dos fiação acumulada entre 1995 e 2001.
baianos. Vamos eleger também uma grande bancada Frente ao quadro atual da produção e distribui-
de Deputados Federais e Estaduais para que possa- ção da energia elétrica no País, o que se vê é que o
mos, juntos, realizar o trabalho que o Brasil precisa e consumidor brasileiro tem a seu crédito o belo exem-
a Bahia necessita. pio de civilidade, por atender prontamente aos apelos
Temos que prosseguir, trazer novas indústrias. do Governo para aderir ao racionamento, além do que
Quando vejo o presidente da Ford, quero também feli- vem pagando há tempos uma tarifa majorada continu-
citá-lo. A Ford da Bahia é um trabalho notável do Dr. adamente e que traz embutida nos seus cálculos um
Maciel (Neto), que o destino me reservou. Além disso, porcentual destinado à amortização de investimentos
levo comigo outra convicção, que já foi dita aqui, que - que não foram realizados!
tenho interesse de formar os melhores homens públi- Pois bem. Frente a isso o Congresso está votan-
coso do agora uma medida provisória que dispõe sobre a
Os meus amigos são todos. Mas, governar sem- expansão da oferta de energia emergencial e que re-
pre com os melhores para que a Bahia cresça cada presenta um verdadeiro escárnio à sociedade brasile-
vez mais. ira, configurando um "novo PROER", na medida em
que prevê ajuda para empresas geradoras e distribui-
Essa é uma diretriz. Essa é uma realidade e, doras de energia, que receberão por um "suposto"
mais do que isso, temos que nos unir cada vez mais. prejuízo decorrente do não-faturamento estimado.
Até mesmo aqueles que não aceitam o progresso da Trocando em miúdos, trata-se de mais um avanço ao
Bahia, estamos prontos para recebê-los, porque que- bolso do consumidor, que, por ser o elo mais fraco
remos uma união cada vez maior dessa terra para dessa corrente perversa, é quem acaba pagando no-
que ela possa cada vez mais progredir. vos aumentos de tarifas.
Meus amigos, que vieram de longe para abraçar Segundo estudo realizado no setor de Pós-Gra-
César e Otto, e agora, Paulo Souto e Eraldo, tenho duação em Energia, da USP, desses 16 bilhões, me-
certeza: Nós vamos realizar, podem acreditar nisso, tade será gasta com aluguel de equipamentos; 6,8 bi-
um grande governo agora e em 2003. A Bahia merece lhões de reais, com combustíveis; e 1 bilhão e 200 mi-
e nós, por isso mesmo, vamos fazer o que a Bahia de- lhões de reais com manutenção de máquinas.
seja.
Por que é tão caro? Porque o Governo preferiu
Muito obrigado. contratar produtores independentes de energia elétri-
O SR. PAULO ROCHA (PT-PA. Pronuncia o ca a virar dono de usina emergencial. No caso de uma
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. usina perto de Recife, por exemplo, o aluguel de ener-
Deputados, a aprovação da Medida Provisória n° 14, gia por três anos e meio foi fixado em 280 milhões de
emitida pelo Governo Federal no final do ano reais, mesmo que ela permaneça parada. Para cons-
passado, poderá custar ao País até 16 bilhões de truir e equipar uma térmica igual a essa, o Governo
reais, com a contratação de 58 usinas móveis de gastaria no máximo 80 milhões.
energia elétrica sustentadas pelo chamado Qualquer inteligência mediana percebe o que
seguro-apagão. está propondo essa medida provisória: repassar ao
15402 Quillta-Ieíra II DIARIO ])A t 'AMARA DOS IWI'UI A 1)( lS Ahnl <I.: 2002
consumidor a conta do retumbante fracasso do mo- que abriu caminho para a derrocada final do regime
delo do setor elétrico brasileiro implantado pelo Go- autoritário dez anos depois.
verno FHC e ao mesmo tempo facilitar o desempenho Como Vice-Governador e, principalmente, Go-
financeiro das empresas concessionárias que têm na vernador do Estado, eleito em 1986, Orestes Ouércia
crise de energia elétrica uma fonte de lucros fabulo- pode revelar toda sua capacidade administrativa, pro-
sos. movendo um governo verdadeiramente revolucioná-
Era o que tinha a dizer. rio em São Paulo. As mudanças conquistadas no Go-
O SR. MARCELO BARBIERI (PMDB-SP. verno Ouércia são sentidas até hoje em nosso Estado
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, nas estradas que rasgam o território paulista, nas es-
Sras. e Srs. Deputados, a disputa eleitoral que se colas públicas, na rede oficial de saúde, na segurança
avizinha começa a ganhar contornos mais claros na pública, na política habitacional e nos programas so-
medida em que o tempo vai passando. Os partidos, ciais voltados para o menor e o adolescente.
quase todos, já escalaram seus candidatos para Não teve um único setor em que a ação do Go-
concorrer ao pleito presidencial e nos Estados as verno Ouércia não promovesse sensíveis modifica-
alianças e coligações já estão se concretizando. ções, o que é reconhecido até mesmo pelos seus ad-
versários políticos.
A realidade política, a cada dia que passa, reve-
Infelizmente, as medidas de desmonte do Esta-
la a nós, do PMDB, a necessidade inadiável de definir
do e das políticas públicas fizeram com que São Pau-
os rumos de uma legenda que deu contribuição deci-
lo, assim como muitas outras Unidades da Federa-
siva para a conquista das liberdades políticas e de-
mocráticas e que escreveu a Constituição mais avan- ção, perdesse importantes conquistas, vendo-se sub-
traído inclusive em seu patrimônio estratégico.
çada de nossa história.
Nesses últimos anos, acompanhamos de perto
Mais do que nunca, precisamos de uma candi-
a ação criminosa promovida pelo Governo Federal,
datura própria à Presidência da República. O fato de o
através do Banco Central, para privatizar o
PMDB ter ficado sem candidato no pleito presidencial
BANESPA, depois de uma campanha voraz, que con-
de 1998 fez com que colhêssemos resultados muito
tou com o apoio de setores da grande mídia, para
negativos no processo eleitoral, com a eleição de
desmoralizar o banco e seus ex-administradores.
bancadas federais e estaduais bastante reduzidas, se
Ouércia e o PMDB de São Paulo mobiliza-
comparadas às anteriores.
ram-se e foram à Justiça para impedir a consumação
Um corpo só é capaz de se desenvolver e pros- do golpe que acabou por ferir de morte uma institui-
perar se contar com a cabeça. Sem cabeça, ficamos ção que ao longo de toda sua história foi fundamental
sem norte e sem rumo - e foi precisamente isso que para assegurar o desenvolvimento econômico e soci-
ocorreu nas eleições presidenciais e nas disputas es- al do Estado.
taduais há quatro anos. Orestes Ouércia tem sido uma voz permanente
Não é por outro motivo que temos empreendido na luta contra as políticas de recessão e de desem-
todos os nossos esforços, ao lado de expressivas li- prego que atingiram o Brasil durante a tempestade tu-
deranças de nosso partido, para garantir a escolha, cana, sendo defensor intransigente da soberania na-
na convenção de junho próximo, de um candidato ca- cional e do desenvolvimento econômico.
paz de oferecer ao Brasil um projeto baseado no de- O ex-Governador credenciou-se também como
senvolvimento sustentado e soberano da economia, um dos principais porta-vozes da luta municipalista e
com justiça social. defensor intransigente da valorização do Município no
Em São Paulo, Estado que temos a honra de re- contexto da Federação, objetivo extremamente atual
presentar nesta Casa, o PMDB também se organiza pelos prejuízos incalculáveis que as políticas do Go-
para as eleições estaduais, tendo à frente uma gran- verno Federal têm causado aos Municípios brasileiros.
de liderança nacional, o ex-Governador Orestes Ou- Não é por outro motivo que Ouércia tem-se no-
ércia, que já ocupou quase todos as funções públicas tabilizado nesses últimos anos como uma das princi-
deste País. pais lideranças políticas de nosso partido e de nosso
Ouércia foi o homem que teve a coragem e a ou- País, pois é legítimo herdeiro do legado político deixa-
sadia de desafiar a ditadura, quando ainda Prefeito de do pelas duas maiores lideranças que o Brasil teve no
Campinas, dispondo-se a empalmar a legenda pee- último século: Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.
medebista na histórica eleição para o Senado Federal Essas são as razões que o fazem o candidato
de 1974. Foi precisamente o resultado daquele pleito natural do PMDB de São Paulo na disputa pelo Go-
Abril de 2002 DI.\RIO IH ('.\M:\RA DOS DFPUI ,\DOS QUinta-feIra 1I 1'-401
verno de nosso Estado este ano. As manifestações realização deste evento, como também a melhoria da
das lideranças peemedebistas, em todos os níveis, e qualidade técnica de suas administrações municipais.
de outros líderes da sociedade paulista respaldam, a A todos estes que trabalham e contribuem para um
cada dia, a decisão do PMDB de contar com Ouércia Rio Grande do Sul cada vez melhor, meu muito obri-
como seu candidato a Governador em São Paulo. gado.
Muitos são os motivos para que o ex-Governa- O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP.
dor seja o nosso candidato em São Paulo, pois em Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
nosso Estado o nome de Orestes Ouércia confun- Sras. e Srs. Deputados, gostaria de registrar minha
de-se com a idéia de desenvolvimento social e de admiração pelo trabalho realizado pelo
crescimento econômico. Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança
Com um candidato próprio à Presidência da Re- Institucional da Presidência da República, general
pública e Orestes Quércia à frente de nossa legenda Alberto Cardoso. Trata-se de um exemplo de
em São Paulo, podemos antever grandes possibilida- dedicação e de compromisso com os mais altos
des de vitória. Será a vitória de um povo que não acei- interesses nacionais.
ta mais que São Paulo, coração econômico do País, As críticas que têm sido feitas à ABIN - Agência
caminhe para trás, pois nossa vocação é o trabalho e Brasileira de Inteligência, subordinada ao general
o desenvolvimento. Cardoso, são infundadas e deixam no ar a suspeita
Muito obrigado. de que seu verdadeiro alvo seja o Presidente Fernan-
O SR. ROBERTO ARGENTA (PHS-RS. do Henrique, cuja liderança incomoda seus adversári-
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, os políticos,
Sras. e Srs. Deputados, venho aqui, hoje, parabenizar No contexto da campanha eleitoral que começa
o Ministério da Previdência e Assistência Social, na a entrar em sua fase decisiva, todo tipo de agressão à
figura de seu assessor técnico, Sr. Clealdo imagem do Presidente tem conseqüências diretas so-
Magalhães, que, a meu convite, nos honrou com sua bre o desempenho dos candidatos ao Palácio do Pla-
presença, por ocasião da Oficina Técnica de nalto. Os que se beneficiam do desgaste da figura do
Elaboração de Projetos, realizada nos dias 5 e 6 de Presidente tendem a amplificar qualquer fato que lhes
abril, nas cidades de Novo Hamburgo e Caxias do pareça promissor do ponto de vista da repercussão
Sul. na mídia. E foi isso exatamente o que aconteceu no
Ao realizar esta oficina, era meu objetivo, como caso das críticas à AB/N.
Parlamentar e representante dos Municípios gaúchos
Os fatos envolvendo a empresa Lunus Serviços
junto ao Governo Federal, promover o aprimoramento
e Participação, de propriedade da Governadora Ro-
técnico das administrações municipais, de forma a
seana Sarney, dizem respeito a questões legais que
possibilitar a elaboração de projetos tecnicamente
estão sendo investigadas pelas autoridades compe-
viáveis, propiciando às comunidades locais uma polí-
tentes. Se há irregularidades, elas serão apuradas e
tica mais efetiva, no que se refere ao importante cam-
esclarecidas. Mas a Agência Brasileira de Inteligência
po da assistência social.
nada tem a ver com isso.
Sem dúvida, um dos papéis de todos nós, ho-
As conseqüências das investigações sobre a
mens públicos, é auxiliar os gestores municipais, de
forma que estes possam promover a melhoria na campanha da Governadora do Maranhão são muito
grandes, e é natural que muitos interesses sejam afe-
prestação de serviços e na qualidade de vida da po-
pulação pela qual são responsáveis. tados por isso. Mas trata-se de pura fantasia, de calú-
nia irresponsável, atribuir a exposição dos problemas
Hoje, após a realização da Oficina, tenho o or-
da Lunus a ações da ABIN.
gulho de dizer que nosso objetivo foi alcançado e, por
isso, venho aqui reforçar meus agradecimentos à Uni- É importante sublinhar que o general Cardoso é
versidade de Caxias do Sul, pela concessão do espa- chefe de uma instituição que tem sido muitas vezes
ço destinado ao evento, ao Exmo. Sr. Ministro José utilizada como bode expiatório das mazelas políticas
Cechin, à Sra Vanda Engel Aduan, Secretária de nacionais. No entanto, nada foi provado a respeito das
Estado de Assistência Social, e ao Sr. Marcelo Gar- críticas e acusações que têm sido feitas.
cia, Secretário de Política de Assistência Social, pela A ABIN é uma instituição vinculada à Presidên-
disponibilização dos recursos humanos necessários cia da República, mas sobre ela é exercido controle
à realização do evento e, sobretudo, aos 179 repre- pela Câmara e pelo Senado, através de representan-
sentantes municipais que tornaram possível não só a tes parlamentares escolhidos para essa finalidade.
15404 Quinta-feira li DL\RIO DA ('AMARA ))OS DEPUTADOS Abril de 2002
A Agência de Inteligência não é mais um órgão O Porto do Pecém, o aeroporto internacional e
ligado à repressão política, como no passado. Os que as rodovias que acessam o litoral, alavancando o tu-
pretendem preservar essa imagem usam de má-fé e rismo, são alguns exemplos. A SINFRA também lide-
prejudicam a confiança dos cidadãos num órgão que ra projetos em que faz parceria com outra áreas,
assumiu um novo perfil, perfeitamente ajustado ao como os projetos de reforma agrária, considerados
ambiente democrático em que vivemos. pelo Governo Federal como exemplares na sua exe-
Os detratores da ABIN estão jogando lama so- cução e nos benefícios concretos.
bre uma instituição séria, servida por excelentes pro- Fontenele sucede outro gestor brilhante, Maia
fissionais, que, no entanto, estão impossibilitados de Júnior, que empreendeu todo o processo de dotação
se defender publicamente, em função das restrições de infra-estrutura em todas as regiões do Ceará. A
óbvias que lhes são impostas pela disciplina e pelos gestão correta da SINFRA permitiu os elogios que os
critérios que balizam a segurança do Presidente e da representantes do Banco Interamericano de Desen-
Nação como um todo. volvimento - BID proferiram à aplicação dos recursos
liberados por aquela instituição.
Na verdade, a ABIN foi reformulada pelo Gover-
Ao novo Secretário Paulo Fontenele desejamos
no Fernando Henrique, que tem entre seus grandes
o sucesso que certamente alcançará com sua capaci-
méritos justamente o de preservar e consolidar as
dade de gestão, sempre geradora de bons resulta-
conquistas democráticas no País. Hoje os cidadãos
dos.
gozam de ampla e inquestionável liberdade de orga-
Muito obrigado.
nização e de acesso à informação, e a estrutura da
administração pública nunca ofereceu tanta transpa- O SR. FLÁVIO ARNS (PT-PR. Pronuncia o
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
rência e tanta abertura a críticas construtivas.
Deputados, em 18 de fevereiro de 1952, decreto
O general Alberto Cardoso, através do comando assinado pelo Arcebispo Metropolitano de Curitiba, D.
que exerce sobre a ABIN, é um exemplo de honesti- Manuel da Silveira D'Elboux, criava a Paróquia de
dade e seriedade, que traz dignidade ao Governo bra- Nossa Senhora do Rocio. Nas palavras do próprio
sileiro. arcebispo, a nova Paróquia nascia "atendendo ao
Obrigado. maior proveito espiritual de uma porção do querido
O SR. ARNON BEZERRA (PSDB-CE. rebanho confiado à nossa paternal solicitude".
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Em 9 de março do mesmo ano, era nomeado
Sras. e Srs. Deputados, é com muita alegria que primeiro vigário da nova Paróquia o Pe. Luís Corso,
assinalamos a posse do economista Paulo Rubens que deu início aos trabalhos daquela que viria a se
Fontenele Albuquerque na Secretaria de tornar uma das mais ativas e promissoras paróquias
Infra-Estrutura do Estado do Ceará. de Curitiba.
Desde sua criação e motivada pelo trabalho e
Paulo Fontenele é executivo do setor público de
dedicação dos vigários que por ali passaram, a Paró-
alta estatura e competência. Seu último posto foi
quia de Nossa Senhora do Rocio iniciou uma trajetó-
como Secretário de Orçamento Federal, no Ministério
ria de agregação das famílias do bairro, que deram
do Planejamento, onde esteve desde novembro de
sustentação às diretrizes religiosas e administrativas
2000, realizando importante trabalho como integrante
traçadas por aqueles a quem estavam confiados os
da equipe do Ministro Martus Tavares.
trabalhos religiosos da comunidade local.
Antes ocupou uma série de postos no Governo Já nos primeiros anos de sua criação, funciona-
Federal, todos de muita relevância e de influência di- va junto à igreja uma fábrica de calçados e uma tipo-
reta nas grandes ações que vêm transformando este grafia, como forma de arrecadação de recursos e
País. Dessa série destacamos especialmente as fun- prestação de serviços à comunidade. Na continuida-
ções de Secretário de Planejamento do Ministério de, foi criada uma creche para atendimento aos filhos
dos Transportes e de Secretário-Executivo, também de famílias carentes e hoje mais de setenta crianças
do Ministério dos Transportes. passam o dia na creche, onde recebem atendimento
Paulo Fontenele possui, portanto, as qualidades de profissionais especializados, amor, muito carinho
e a experiência à altura da Pasta que agora assume e a orientação religiosa, que lhes servirá de funda-
no Governo do Ceará. A Secretaria de Infra-Estrutura mentação sólida por toda a vida.
é responsável por todas as áreas basilares da gestão Um dos grandes desafios enfrentados pelos pá-
governamental do nosso Estado. rocos e pelos paroquianos foi, sem dúvida nenhuma,
.\bnl .I.: 2002 DL\RIO D.\ CAMARA DOS DJ-:I'llL\DOS Quillta-kira II I'i40'i
a construção da nova igreja, projeto que durou aproxi- Essa diversidade, que engloba problemas os
madamente vinte anos, desde o lançamento da pedra mais variados, fez com que nosso Partido Popular So-
fundamental até a conclusão da obra, que foi iniciada cialista levasse a cabo pesquisa com moradores, tu-
em 1962. Há mu~o dos moradores do bairro na cons- ristas, empresários, ambientalistas, procurando tra-
trução da igreja; desde os vitrais coloridos que deco- çar o perfil de região assim tão diversificada, tão plural
ram as janelas aos bancos de madeira e altares doa- em seus problemas e interesses. Chamamos a pes-
dos por famílias que fizeram a história do Bairro Re- quisa de "Fala, litoral!"
bouças e deixaram a marca de suas vidas nesta igre- Os dados colhidos foram os mais interessantes
ja que tem um pouco de cada morador. e capazes de demonstrar que nossa cidadania está
Há catorze anos, a Paróquia de Nossa Senhora bem alertada para os problemas de seu cotidiano e
do Rocio tem como vigário o Pe. Ângelo Carlesso Pri- pode, por isso mesmo, exigir das autoridades locais,
mo. Amado e respeitado pelos seus paroquianos, o estaduais e federais providências, urgentes ou não,
Pe. Ângelo dirige com amor e sabedoria seu rebanho. para melhorar as condições de vida do litoral parana-
Passa-nos a impressão de que sempre viveu aqui, ense.
que nasceu nesta terra que ele tanto ama. Merecendo As cidades turísticas - é nosso primeiro exem-
o respeito e a admiração de seus paroquianos, Pe. plo - englobam população que talvez não chegue aos
Ângelo congrega à sua volta jovens, adultos e idosos. 300 mil viventes. Entretanto, no verão e nos grandes
É uma alegria participar das missas dominicais e ver feriados essa população ultrapassa 1 milhão de pes-
e ouvir o coro que enche de sons e melodia a bela soas, que vão em busca de lazer, mas que insistem
igreja. na necessidade de obras mais densas de infra-estru-
Nestes cinqüenta anos de criação, a Paróquia tura, além da segurança necessária para ali poderem
do RoGio é exemplo para a comunidade religiosa de passar uns dias sob o Sol, com tranqüilidade.
Curitiba. Operante, preocupada com os problemas re- Depois, o litoral paranaense tem aquela que é
ligiosos e comunitários, a paróquia tem sido o símbolo possivelmente a porção mais preservada da Mata
da integração dos moradores do bairro, que acorrem Atlântica, conhecida, não por acaso, como Muralha
voluntariamente a cada evento programado. Brasileira, em meio a qual, aliás, foi construída urna
Como paroquiano do Rocio, igreja que presenci- das mais lindas ferrovias do mundo, obra de engenha-
ou meu casamento, o batismo de meus filhos, Caroli- ria fantástica por seu pioneirismo, implantada ainda
ne e Oswaldo, o casamento de Caroline, acontecido no século XIX.
ao final do ano passado, sinto-me feliz em poder parti- Os duzentos mil habitantes de Paranaguá ocu-
cipar das comemorações dos 50 anos da Paróquia do pam cidade belíssima em seu centro histórico. E há
RoGio. Parabéns ao Pe. Ângelo e a todos aqueles que ainda mais: sendo como é, portal exportador das imen-
ajudaram a construir a história de nossa paróquia. sas áreas de produção agropecuária de nosso Cen-
tro-Oeste, o porto da cidade se vai expandindo em di-
O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS-PR. Pro-
reção a Antonina, em plena recuperação, e à Ponta do
nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e
Poço, dada a necessidade de ampliar o atendimento
Srs. Deputados, o litoral paranaense tem pouco mais
ao processo exportador que se amplia a cada dia.
de 60 quilômetros. Nada seria diante dos quase 7 mil
quilômetros da costa atlântica brasileira. Sucede, no Poderíamos, Sr. Presidente, mais e mais nos
entanto, que essa pequena extensão guarda diversi- estender. A pesquisa que realizamos permitiu, de
dade das mais ricas, seja por seu significado históri- forma muito precisa, conhecimento detalhado da-
co, seja pela expressão geográfica e, sobretudo, am- quela região, dos problemas de suas comunidades,
bientalista. os mais diversos, é certo, quando por nada pela in-
Podemos dividir o litoral do Paraná em três re- crível diversidade de situações com que nos depara-
giões as mais distintas: o sul é ocupado pela indústria mos e que, por isso mesmo, estão a exigir estudo e
do turismo, com o Pontal do Paraná, onde se situa a soluções diferenciadas. O PPS, assim, entendeu
belíssima Ilha do Mel, Matinhos e Guaratuba, com as que pesquisas dessa espécie devem ser ampliadas
praias de Caiobá e Coroados; depois, temos o con- e espalhadas por todo o Estado, seguramente um
junto portuário de Paranaguá e Antonina, possivel- dos mais ricos do País, única forma que nos parece
mente dos mais movimentados do País; e, por fim, as correta de conhecer, detalhadamente, os seus pro-
cidades históricas de Morretes, Antonina e Guara- blemas.
queçaba. Grato pela atenção.
1~406 (,!Uillla-lCira 11 mARIO DA CAMAHA DOS DEPUTADOS Ahrll de 2002
O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. O eixo comum dos cinco oradores foi a questão
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, da segurança hemisférica, presente na temática de
Sras. e Srs. Deputados, realizou-se, de 13 a 16 de três dos quatro grupos de trabalho incluídos no pro-
março do corrente ano, na cidade do México, a 1a grama oficial: Grupo I -Instrumentos Legais em Ma-
Reunião Plenária do Fórum Interparlamentar das téria de Segurança, Grupo 11 - O Problema do Crime
Américas - FIPA, que reuniu representantes de 23 Organizado e Grupo III - Migração e Fronteiras, indi-
países e na qual tive a honra de presidir a comitiva cando, no dizer de um observador, nítida tendência
brasileira, integrada também pelos eminentes da FIPA nessa direção ou delineando, talvez, o perfil e
Deputados Milton Temer, Sérgio Barros, Antonio a razão de ser desse fórum parlamentar.
Jorge e Juquinha e pelos insignes Senadores Contudo, foi o Grupo IV - Acordo de Livre Co-
Roberto Freire e José Fogaça. mércio das Américas - ALCA que acolheu o maior nú-
Na solenidade de abertura, o Parlamentar cana- mero de Parlamentares e a quase totalidade da dele-
dense e Presidente do FIPA, Bill Graham, realçou gação brasileira, deixando evidente a importância do
como objetivos do Fórum: tema, que comporá, aliás, o programa do Fórum Par-
estabelecer intercâmbio das práticas lamentar de Integração Continental, a ser realizado
parlamentares; em Brasília, em maio próximo, por iniciativa da Câma-
ra dos Deputados.
- valorizar a democracia, a estabilidade
econômica e a estabilidade hemisférica; O Grupo IV, presidido pela Senadora canaden-
_ aprofundar os laços interparlamentares; se Celine Hervieux-Payette, tratou da integração eco-
nômica do continente, destacando a necessidade de
- garantir a segurança hemisférica; uma ativa e eficaz participação dos legislativos no
- combater a criminalidade e organizar as processo de criação da ALCA. A delegação do Méxi-
fronteiras, principalmente após o 11 de setembro; co procedeu à leitura de um texto preliminar que se
- criar mecanismos de proteção às ameaças propõe a ser uma espécie de "modelo de lei" sobre o
externas e trabalhar contra o terrorismo. papel dos legislativos nas negociações comerciais.
É importante ressaltar que também estive, ain- No relatório final desse grupo de trabalho, os in-
da como Presidente da Comissão de Relações Exte- tegrantes enfatizaram estar conscientes de que a po-
riores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, breza e a iniqüidade limitam as possibilidades de inte-
na Reunião Inaugural do Fórum Interparlamentar das gração econômica das Américas, ao mesmo tempo
Américas, em março de 2001, em Ottawa, Canadá, em que afirmaram estar convencidos de que a inte-
quando estabelecemos as diretrizes da organização, gração continental não deve limitar-se exclusivamen-
seu estatuto prévio e as definições de uma ação con- te a aspectos comerciais. Recomendaram, ainda, que
tinental. o processo de formação da ALCA deve fazer parte de
Os demais oradores, Diego Fernándes Ceval- um esforço mais amplo para criar prosperidade e ex-
los, Presidente do Senado Americano; Silvia Hernan- pandir oportunidades econômicas e, ao mesmo tem-
dez, Deputada mexicana e presidente da reunião ple- po, fomentar a justiça social e a realização do potenci-
al humano.
nária; Vicente Fox Quesada, Presidente do México, e
César Gavíria, Secretário-Geral da Organização dos Foi também expressada preocupação do grupo
Estados Americanos, discorreram sobre os benefíci- com a crise econômica da Argentina e com os efeitos
os da integração parlamentar e hemisférica, a coope- que poderá ter sobre outras economias da região,
ração multilateral e entre os poderes, as questões de destacando-se a importância de facilitar a expansão
segurança (crime organizado, narcotráfico, lavagem das exportações argentinas, sentido em que enfatiza-
de dinheiro, terrorismo, migração, controle e vigilância ram que a supressão ou a atenuação de subsídios e
das fronteiras), o aumento dos níveis de vida, o incre- de taxações, cotas e restrições não tarifárias efetiva-
mento da ALCA, o envolvimento dos legislativos nas mente ajudariam aquele país e representariam um
negociações, maior valorização nos processos de avanço no processo de liberação do comércio.
produção das leis, a criação de um parlamento virtual Enfatizou-se a importância do papel dos legisla-
e a busca de canais eficientes de comunicação, que tivos nas negociações comerciais e a crucial respon-
devem integrar permanentemente a agenda da FIPA, sabilidade de ampliar seus conhecimentos sobre as
a fim de elevar qualitativamente os trabalhos em seu implicações da criação de uma Área de Livre Comér-
âmbito. cio das Américas, que deve ser introduzida com tema
Abril d.: 2002 I)\.\RIO IH C\MAR.\ I)OS lWPLJ[ .'\I)OS Qultlla-kira II 1."407

permanente de discussão - e matéria prioritária - em construção da ALCA, inclusive agregando-se meca-


todas as casas legislativas do continente. nismos de cooperação.
Os Parlamentares do grupo solicitam que seus Sabedores da vigência de numerosos tratados
respectivos governos evitem políticas ou medidas de livre comércio e das negociações em curso no
unilaterais que limitem o acesso aos mercados e que continente, assim como da necessidade de compati-
afetem adversamente o livre comércio e os investi- bilizá-los com as regras e mecanismos da OMC, os
mentos regionais, recomendando que o processo da Parlamentares das Américas solicitaram que seus
ALCA estabeleça regras claras, transparentes e efeti- governos evitem disposições inconsistentes ou confli-
vas para prevenir práticas protecionistas de comércio. tantes com as regras da OMC e assegurem que o
Quanto à Agricultura, recomendaram a elimina- eventual acordo da ALCA possa coexistir com os
ção de subsídios às exportações e outras práticas acordos bilaterais e sub-regionais.
restritivas ao comércio no continente, assim como Em relação à Conferência Internacional sobre o
que medidas sanitárias e fitossanitárias não sejam Financiamento para o Desenvolvimento (Monterrey,
aplicadas de modo a se constituir em meio de discri- México), a FIPA, por intermédio dos Parlamentares
minação arbitrária ou injustificável entre países, e que que compuseram o Grupo IV, respaldou os objetivos
as necessidades de desenvolvimento dos países se- da Conferência da ONU e propôs a criação de fundos
jam levadas em conta e façam parte integral das ne- que permitam estabelecer mecanismos destinados a
gociações da ALCA. combater as desigualdades entre as nações e asse-
Na área de investimentos, os Parlamentares do gurar a igualdade de oportunidades, como primeiro
Grupo ALCA consideram que o Estado de Direito é a passo para a integração continental das Américas.
melhor garantia para os investimentos estrangeiros De forma resumida, esse foi o relatório apresen-
diretos e, por essa razão, recomendaram que o pro- tado pelo Grupo da ALCA, que também foi aprovado
cesso da ALCA estabeleça condições transparentes, em sessão plenária de encerramento dos trabalhos
justas, estáveis e previsíveis. da FIPA, durante a qual a delegação de Parlamenta-
No tocante ao direito de propriedade intelectual, res brasileiros apresentou moção de protesto à re-
reconhecendo que a titularidade e as políticas sobre o cente decisão do Governo dos EUA de impor restri-
uso dos recursos naturais e culturais são parte dos di- ções ao comércio de aço, medida de afetou direta-
reitos soberanos de cada país do continente, reco- mente as exportações brasileiras. A referida moção,
mendaram que o processo da ALCA leve em conta to- embora não incorporada ao relatório do Grupo IV, foi
das as preocupações deles quanto à propriedade in- lida e aprovada em plenário, com o seguinte texto:
telectual, em especial no que se refere ao acesso aos
"Diálogo pelo Livre Comércio das
recursos genéticos e ao conhecimento tradicional e
Américas.
cultural.
Cientes da amplitude e complexidade dos dife- A recente decisão do governo dos
rentes setores abrangidos nas negociações comerci- Estados Unidos da América em impor restri-
ais sobre serviços, os Parlamentares recomendaram ções ao comércio do aço, afetando princi-
que o processo da ALCA leve em conta todas as pre- palmente o Brasil, demonstra a necessidade
ocupações dos países, em particular aquelas relacio- de estabelecermos parâmetros claros para
nadas com os serviços públicos, tais como saúde e nossas relações políticas, comerciais, socia-
educação, que se encontram intimamente ligadas à is e culturais.
cultura e à identidade nacional.
Conscientes das diferenças nos níveis de de- Somos entusiastas da integração dos
senvolvimento e tamanho das economias dos países povos americanos, mas não podemos es-
das Américas e dos desafios que um processo como quecer que o primeiro passo deve ser dado
a ALCA representa para todos os países participan- por aqueles que pedem a nossa participa-
tes, e acreditando que a integração econômica não ção na elaboração de uma Área de Livre
poderá ser alcançada sem regras de comércio justas, Comércio das Américas, mas não a tornam
que levem em conta o nível, as diferenças de desen- efetiva ou tomam iniciativas modernizadoras
volvimento e o tamanho das economias, os legislado- em nossas relações comerciais. A retórica
res recomendaram que essas recebam um tratamen- do protecionismo é franca e aberta. É tradu-
to condizente com a sua realidade, de modo a asse- zida por atos, tratados e legislação comple-
gurar sua plena participação nas negociações para a mentar que determina a proteção do merca-
1540X Quillta-tcira I t IJL\RIO IH ('AMARA DOS DI;PUTADOS Abril de 2002
do interno, sobrepujando a teoria do livre 89% das crianças dessa faixa de idade estavam nas
comércio. salas de aula.
De outro lado, estamos ficando acostu- - De 1997 para cá, o salário dos professores da
mados a perceber duas posturas diferentes, rede pública aumentou 29,5%.
mesmo quando nossos povos clamam pela - O número de matrículas no ensino médio
sua participação como parceiros econômi- cresceu 61,5% nos últimos seis anos.
cos, aliados incondicionais no combate à - Dos 3.998 professores envolvidos com
miséria e aos índices de desigualdade soci- educação indígena, mais de 3 mil são índios.
al. - No período 1995/2000, a matrícula nas
Como artífices do futuro Parlamento universidades públicas cresceu 33% na graduação,
das Américas, não podemos deixar de ma- 95% no mestrado e 146% no doutorado; no ensino
nifestar nossa inquietude pelas posições dú- superior, de modo geral, o aumento foi de 62%.
bias dos Estados Unidos da América, que - O número de titulados pela pós-graduação
pretendem, de um lado, fomentar a ALCA, e passou de 9.581, em 1994, para 23.918, em 2000.
de outro, seguir com suas regras protecio- - A partir de 1994, o aumento do número de
nistas, mas sempre a exigir o libelo dos paí- alunos que concluem a faculdade foi de 32% na
ses para acompanhar um receituário que graduação.
ele mesmo não segue ou implementa. - A taxa de analfabetismo entre brasileiros com
Caso não haja uma efetiva mudança nas posi- 15 anos ou mais caiu de 14,9%, em 1996, para
12,8%, em 2000,
ções adotadas pelos Estados Unidos da América nas
suas relações comerciais com os demais países do Quanto à universalização, foi decisiva a institui-
continente, dando novas e favoráveis soluções às ção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
controvérsias apontadas, o Brasil vê poucas chances Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério-
de concretizar uma Área de Livre Comércio das Amé- FUNDEF, que permitiu ao Ministério da Educação de-
ricas. Portanto, neste Foro, vota contrariamente a finir critérios justos, objetivos e transparentes de dis-
qualquer decisão que implique apoio à continuidade tribuição e utilização dos recursos, levando em conta
de ações que implementem a ALCA". o número de crianças matriculadas.
Ao fazer este registro, Sr. Presidente, Sras. e No ensino médio, o aumento da demanda exigiu
Srs. Deputados, sobre a Reunião Plenária da FIPA e a uma grande reforma, que respeitou os princípios da
atuação da delegação brasileira que nela se fez pre- universalização, da descentralização, da autonomia
sente, agradeço a seus membros a honra de haver dos sistemas e das escolas e da flexibilização dos
sido indicado para compor o Comitê Executivo do Fó- currículos, passando a preparar o jovem não apenas
rum, eleito para o período 2002/2003. para o ingresso na universidade, mas também para o
Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. mercado de trabalho e o exercício da cidadania.
Segundo palavras do Ministro Paulo Renato Souza, a Para que a avaliação e a pesquisa garantissem
maior realização do Ministério da Educação nos últi- a qualidade do ensino, o Ministro Paulo Renato refor-
mos sete anos foi a universalização do acesso à es- mulou o Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos
cola e, principalmente, o ingresso dos mais pobres: Educacionais - INEp, que passou a desenvolver um
hoje temos mais igualdade de oportunidades para as trabalho sério e intenso no sentido de produzir infor-
crianças e para os jovens brasileiros, mais cidadania, mação qualitativa e quantitativa de todo o sistema de
portanto. Cumpriu, assim, seu objetivo: por meio da ensino.
prioridade à educação, iniciar a transformação do Nessa área, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-
Brasil em um país mais justo - lema inscrito no pro- dos, merecem destaque:
grama de Governo do Presidente Fernando Henrique - O Censo Escolar, que agora é divulgado no
Cardoso. mesmo ano, permitindo aos profissionais da área a
Com efeito, nesse período ocorreu uma verda- realização de trabalhos e a elaboração de estratégias
deira revolução na área educacional brasileira, que muito mais próximas da realidade dos alunos e das
possibilitou a melhoria significativa de diversos indi- escolas.
cadores sociais: - O Sistema de Avaliação do Ensino Básico -
- Hoje, 97% dos brasileiros entre 7 e 14 anos SAEB, que hoje inclui o rendimento dos alunos, os
freqüentam a escola, enquanto, em 1995, apenas fatores associados à aprendizagem e as
Abril.. (k 2002 DI.\.RIO DA ('AM.\RA DOS D\PlJlADOS Quinta-kira II 1)40<)

características do trabalho do docente e da gestão da língüe, aliada ao respeito às tradições e aos costu-
escola. mes que lhes são próprios, com a participação efetiva
- O Provão, um dos sistemas de avaliação do das próprias comunidades no desenvolvimento dos
ensino superior, que, vitorioso, após as resistências projetos a elas dirigidos.
iniciais, se tornou um produto de exportação: Muitos outros avanços e conquistas, Sr. Presi-
Colômbia, Venezuela, Costa Rica, Argentina e dente, Sras. e Srs. Deputados, poderíamos listar nes-
Estados Unidos têm mostrado interesse no sistema. ta oportunidade, mas não devemos esquecer, pelo
- O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, menos, dos seguintes:
que, em 2001, em sua quarta edição, obteve o apoio - O Programa TV Escola, implantado em 1996,
de 230 instituições que o aceitaram como teste válido com o objetivo de capacitar, atualizar e valorizar os
para o acesso ao ensino superior, de modo isolado ou professores da rede pública de ensino fundamental e
combinado com o vestibular tradicional. médio, que hoje atinge cerca de 1 milhão de
Outro ponto de suma importância na gestão do professores e 28,9 milhões de alunos.
Ministro Paulo Renato foi a criação de programas que
- O Programa Nacional de Informática na
incentivassem os alunos a permanecerem em sala de
Educação - PROINFO, que visa ampliar o
aula, dando continuidade aos estudos.
conhecimento de professores e alunos da rede
Implantado em 2001, o Programa Bolsa-Escola pública para utilização das novas técnicas como
Federal tem dois objetivos principais: do ponto de vis- ferramenta de desenvolvimento curricular, de
ta da educação, diminuir a evasão e o abandono es- modernização e melhoria da qualidade de ensino,
colar, estimulando a permanência das crianças em que atende 1.025 Municípios e já formou 1.419
sala de aula e incentivando a continuidade dos estu- multiplicadores e implantou 256 Núcleos de
dos. O segundo objetivo é a distribuição de renda de Tecnologia Educacional em todo o País, nos quais
cima para baixo, com recursos da Contribuição Provi- foram capacitados 58.640 professores e beneficiados
sória sobre Movimentação Financeira - CPM F. 200 mil alunos das 2.477 escolas que receberam
O universo do programa é de 11 milhões de cri- computadores.
anças, pertencentes a 5,8 milhões de famílias distri-
- O Programa de Formação de Professores em
buídas nos 5.561 Municípios brasileiros De maio a
Exercício - PROFORMAÇÃO é um curso de nível
dezembro de 2001, o Bolsa-Escola beneficiou 4 mi-
médio, com habilitação em magistério, na modalidade
lhões de famílias. A expectativa é de que a iniciativa
de educação à distância, para formar professores que
estimule Estados e Municípios a criarem seus própri-
exercem a profissão sem a habilitação legal, que
os programas, em proveito da população de baixa
atende cerca de 30 mil matriculados.
renda e das regiões menos privilegiadas do País.
Outras importantes iniciativas foram tomadas, - O Programa Nacional do Livro Didático, cuja
como a ampliação do atendimento àqueles em situa- ampliação superou as expectativas, distribuiu 109
ções específicas, como os portadores de deficiênci- milhões de livros didáticos para 32,5 milhões de
as, passando a educação especial a ser de fato e de alunos, em 2000, incluídos, pela primeira vez, 20,2
direito uma parte integrante do sistema educacional milhões de dicionários para alunos e professores.
brasileiro, destacando-se ações nos campos da defi- - O Programa Nacional de Bibliotecas, que
ciência visual e da deficiência auditiva. surgiu para estimular o hábito da leitura, oferecendo
O Programa de Aceleração da Aprendizagem foi às escolas da rede pública um acervo com obras
implantado para corrigir as distorções entre idade e clássicas, modernas e de referência da literatura
série freqüentada pelo aluno, com a criação de clas- brasileira, além de livros infanto-juvenis, e foi
ses especiais, hoje freqüentadas por cerca de 1,2 mi- ampliado em 2000, com a inclusão de materiais
lhão de alunos, evitando a evasão e o abandono e pedagógicos e manuais de utilização.
permitindo rápido avanço nos estudos. Já o Programa - O Programa Dinheiro Direto na Escola,
Recomeço - Supletivo de Qualidade tem o objetivo implantado em 1995 para repassar recursos
de atender alunos com 15 anos ou mais, das Regiões financeiros, por intermédio do FNDE, às escolas
Norte e Nordeste, com resultados também muito po- municipais e estaduais de ensino fundamental e às
sitivos. escolas de educação especial, mantidas por ONGs,
Especial atenção foi dada às populações indíge- sem fins lucrativos, visando maior autonomia
nas do Brasil para garantir-lhes o direito a uma educa- gerencial e melhoria da infra-estrutura física e
ção escolar diferenciada, específica, intercultural e bi- pedagógica das unidades educacionais.
154lO QUlllla-li.lira II mARIO DA ('AMARA DOS DEP1JTA])()S Abril d" 20()2
- O Programa Nacional de Alimentação Escolar, pois tanto o Brasil quanto a Polônia possuem várias
que hoje atende, com pelo menos uma refeição por áreas de interesse recíproco.
dia, a 37 milhões de alunos da pré-escola e do ensino No último mês de fevereiro, na visita que o Presi-
fundamental, durante os duzentos dias do ano letivo, dente Fernando Henrique Cardoso fez à Polônia - e
marca que o levaram a ser o maior projeto de auxílio integrei a comitiva -, vários negócios importantes fo-
alimentar do mundo. ram iniciados, inclusive com a venda de aviões da
- O Programa Nacional de Saúde do Escolar, EMBRAER. Naquela ocasião foi efetuada também a
realizado em parceria com o Conselho Brasileiro de assinatura de memorando de intenções entre a Com-
Oftalmologia, a Fundação Otorrinolaringologia, o panhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Comexport, pelo
Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de lado brasileiro, e as siderúrgicas Huta Katowice e
Deficientes Visuais, que em 2000 atendeu cerca de 3 HTS, pelo lado polonês.
milhões de alunos que, em casos de necessidade, As duas siderúrgicas polonesas, Sr. Presidente,
receberam aparelhos auditivos e óculos. Sras. e Srs. Deputados, comprometeram-se a adquirir
- O Programa de Expansão da Educação pelo menos o equivalente a 2,5 milhões de toneladas
Profissional- PROEP, criado em face da separação de minério de ferro da Vale do Rio Doce no período de
do ensino regular, propedêutico, do ensino técnico dez anos.
profissional, que está construindo centenas de Somente com essa operação, já existe a previ-
escolas, modernizando e equipando as já existentes, são de um aumento de 25% das exportações brasilei-
criando centenas de milhares de vagas e captando ras para a Polônia, melhorando o saldo de nossa ba-
parceiros nas comunidades, com vistas a formar lança comercial na aquisição de dólares que permi-
profissionais voltados para o próprio mercado da tam equilíbrio no nosso balanço de pagamentos.
região. A Companhia Vale do Rio Doce vai construir ter-
Como se vê, nobres colegas, o brilhante desem- minal próprio no porto da cidade polonesa de
penho do Dr. Paulo Renato como titular da Pasta cre- Gdansk, que fica ao norte do país, um investimento
denciam-no a se consagrar como o melhor Ministro que está orçado na ordem de 400 milhões de dólares.
da Educação que o Brasil já teve, confirmando a com- Esse novo terminal, Sr. Presidente, Sras. e Srs.
petência, a lealdade, a dedicação à causa pública, a Deputados, permitirá a atracação de navios de até
seriedade de propósitos e a honestidade demonstra- 200 mil toneladas, aumentando em muito o potencial
dos no exercício dos cargos anteriormente assumi- daquele porto, cuja mais pesada embarcação recebi-
dos. da até agora tem obedecido ao limite de 60 mil tonela-
Demonstração desse reconhecimento foi dada das.
no dia 24 de abril de 2001, a primeira experiência do São iniciativas dessa natureza que devem ser
Dia Nacional da Família na Escola, com o compareci- tomadas, fazendo com que o Brasil amplie o seu po-
mento de 60% das famílias, demonstrando que se ali- tencial na área comercial e na geração de empregos
aram às autoridades educacionais, aos professores e que atendam à demanda demográfica.
diretores para dividir responsabilidades e somar es- Na condição de Presidente do Grupo Parlamen-
forços. tar de Amizade Brasil-Polônia, estive ontem em Foz
Muito obrigado. do Iguaçu, com os Presidentes Fernando Henrique
O SR. FRANCISCO RODRIGUES (PFL-RR. Cardoso e Aleksander Kwasniewski, por ocasião da
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, assinatura dos vários convênios.
Sras. e Srs. Deputados, o Presidente Fernando É alentador verificar a abertura de novos cami-
Henrique Cardoso assinou ontem à tarde, com o nhos e a busca de alternativas factíveis, concretizan-
Presidente da Polônia, Aleksander Kwasniewski, do o planejamento de criação de oportunidades para
acordos fito e zoossanitários, com o objetivo de as novas gerações.
permitir o aumento no intercâmbio comercial de A EMBRAER, por exemplo, pretende abrir um
carnes entre os dois países. escritório de manutenção em Varsóvia, com o objeti-
Como bem lembrou o Presidente da Polônia, há vo de ajudar a empresa a estender seus seNiços a
cerca de 20 anos o intercâmbio comercial daquele outros países europeus.
país com o Brasil movimentava soma calculada em São iniciativas como essas, Sr. Presidente,
800 milhões de dólares. É preciso que se realizem no- Sras. e Srs. Deputados, que devemos louvar e aplau-
vos intercâmbios numa aspirada integração conjunta, dir, tomando consciência plena de que o Brasil está
Abril de 2002 DI.\ l{IO DA CAM.\l{.\ DOS lWl'lJlADOS (lulllla-kira 11 1)411
no rumo certo, em busca de seu desenvolvimento co- TCE acreano, uma das construções mais bonitas e
merciai e do aprimoramento de suas instituições, dei- arrojadas do Estado.
xando promissor legado a todos que nos sucederem. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é até
O SR. JOÃO TOTA (PPB-AC. Pronuncia o mesmo com um certo orgulho e satisfação pessoal
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. que vejo um velho companheiro de partido e batalha-
Deputados, é com redobrado júbilo que venho ocupar dor dos interesses acreanos chegar a posto tão cobi-
esta tribuna para informar a meus pares que, a partir çado e, ao mesmo tempo, tão merecedor de suas
da data de hoje, a Capital do Estado do Acre, Rio qualidades e indiscutível competência.
Branco, será administrada por um membro do nosso Nós, do PPB, queremos expressar toda a nossa
partido, o PPB, fato que muito orgulho traz a nossa solidariedade e apoio a correligionário que sempre
agremiação partidária, assim como impõe uma série mostrou disposição e qualificação para trabalho que
de compromissos e responsabilidades ao novo compreenda interesse público e visão social, sem es-
administrador. E tenho a mais absoluta certeza que quecer do espírito empreendedor necessário para
ele saberá ultrapassar todos os obstáculos, bem qualquer gestor público que tenha toda uma máquina
como ainda dar à cidade o impulso pronta para funcionar em prol do clamor popular e dos
desenvolvimentista de que ela tanto precisa. legítimos interesses da sociedade.
O novo Prefeito de Rio Branco, Isnard Leite, Não obstante isso, Sr. Presidente, neste mo-
além de dileto amigo e companheiro de longas bata- mento queremos também chamar a atenção para o
lhas políticas, honra o partido e engrandece o Estado homem que, com extenso currículo político e indiscu-
pela longa folha de serviços prestados à comunidade tível carisma popular, deixa a Prefeitura de Rio Bran-
acreana. co para tentar voltar ao cargo máximo do Estado,
Deputado Estadual por seguidas legislaturas, onde já revelou em passado recente enorme capaci-
Isnard Leite sempre demonstrou forte conteúdo parti- dade administrativa aliada a espírito de mobilização
dário, foi sempre fiel às determinações da sigla, bem que soube tirar do funcionalismo do Estado o máximo
como amigo e companheiro de todos, detivessem ou em termos de presteza e colaboração, contribuindo
não mandato no partido. Sua carreira política é pontifi- para que em sua gestão o Acre experimentasse um
cada pela sincera preocupação social que norteia dos maiores, senão o maior, surto desenvolvimentista
suas decisões e posicionamentos. de sua história. É com Flaviano Melo, que agora se re-
Coerente com as linhas e posturas que determi- tira da Prefeitura para tentar uma vez mais governar o
naram sua linha de ação, seus colegas de partido e Estado do Acre, que o MDA (Movimento Democrático
de Assembléia sempre reservaram a ele respeito e Acreano) vai marchar junto para, com certeza, selar
mesmo admiração pela conduta postada no compro- mais uma vitória nas urnas.
misso com a população e a respeitabilidade de ho- Quero lembrar aos amigos do Parlamento brasi-
mem público voltado à realização de seus projetos e leiro que o MDA em nosso Estado foi fruto de delicada
programas. e decidida engenharia política que reuniu PPB, PFL e
Tenho a mais absoluta certeza de que, doravan- PMDB, agremiações tradicionais e com sólida expe-
te, Rio Branco só terá a ganhar com homem de tal en- riência administrativa que resolveram juntar forças
vergadura e reconhecida competência na administra- para formalizar coalizão que mostrou inquestionáveis
ção da coisa pública. A afirmação pode ser verificada resultados na administração da Capital e que agora
quando de sua passagem pela Presidência do Tribu- parte para governar o Acre. O que antes poderia pare-
nal de Contas do Estado, órgão vinculado à Assem- cer emaranhado de interesses contraditórios reve-
bléia Legislativa e responsável pela verificação de lou-se agrupamento consistente que soube dividir
contas administrativas das esferas municipais e esta- funções e mostrar competência na administração de
duais. uma Capital que centraliza todas as aspirações e ne-
Se no lado da competência profissional propria- cessidades do Estado.
mente dita como conselheiro, Isnard Leite sempre de- Sem dúvida alguma, Rio Branco pode ser consi-
monstrou a mais profunda isenção na apreciação das derada um microcosmo, uma demonstração reduzida
contas apresentadas, como Presidente do órgão re- do que é o próprio Estado do Acre em termos políticos
velou enorme capacidade administrativa, soube cati- e administrativos.
var a admiração dos inúmeros funcionários e ainda Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós, do
assegurou às administrações futuras o orçamento ne- MDA, vemos na figura de Flaviano Melo o político
cessário à construção do prédio onde hoje funciona o mais indicado, com o perfil mais completo para gover-
1:;412 Quillta-teira I I DIA RIO DA CÀMA.RA DOS DEPUTADOS .'\bril de 2(J02
nar O Estado do Acre. Seu próprio histórico já indica Central, Cipó, Conceição do Almeida, Conceição do
isso. Seu itinerário político se iniciou exatamente pela Jacuípe, Coração de Maria, Cruz das Almas, Dom
Capital acreana, onde realizou, repito, urna das admi- Macedo Costa, Esplanada, Gavião, Gongogi, Guaje-
nistrações mais profícuas que a população tem em ru, Ibiquera, Ibirapitanga, Ibirataia, Iguaí, Ipupiara,
memória. É de sua iniciativa a implementação do or- Irará, Itaguaçu da Bahia, Itapé, Ituaçu, Jeremoabo,
çamento participativo, prática democrática por exce- Jussara, Laje, Lajedão, Lamarão, Matina, Medeiros
lência que foi seguida literalmente por todas as admi- Neto, Monte Santo, Morro do Chapéu, Mortugaba,
nistrações que o sucederam. O próprio hábito de ad- Mundo Novo, Muniz Ferreira, Muritiba, Nova /tarana,
ministrar ouvindo lideranças de bairro, auscultando as Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Ourolândia,
aspirações populares e levando em conta as priorida- Palmeiras, Pé de Serra, Pilão Arcado, Pindobaçu,
des legítimas da população o consagrou corno lide- Planalto, Porto Seguro, Queimadas, Rio do Antônio,
rança nata e de notório apelo popular, o que redundou Ruy Barbosa, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa
em sua eleição folgada para o Governo do Estado. Cruz Cabrália, Santanópolis, São José da Vitória, Sa-
É necessário ainda lembrar que o seu Governo ubara, Saúde, Serrolândia, Sítio do Mato, Sítio do Qu-
foi sempre marcado por características francamente into, Teofilândia, Teolândia, Ubatã, Umburanas, Wag-
desenvolvimentistas, preocupado objetivamente com ner, Wanderley, Xique-Xique.
a geração de emprego e renda. Foi exatamente isso, Como meus nobres pares podem observar, são
aliás, que levou Flaviano Melo a reativa r um dos maio- Municípios carentes, com alunos da rede municipal
res setores de oferta de emprego: a construção civil. de ensino que necessitam da merenda escolar.
Foi quando o Estado, sem embargo, tornou-se um Deixar as crianças sem merenda escolar afron-
verdadeiro canteiro de obras, com a construção de ta o Estatuto da Criança e do Adolescente, afronta
inúmeros conjuntos habitacionais, o que veio a redu- qualquer noção de cidadania e, acima de tudo, é um
zir enormemente o déficit de moradias e dar a Flavia- crime cruel e hediondo.
no Melo sólida base eleitoral. Essa base o levou em O Poder Executivo precisa governar menos com
seguida ao Senado Federal, onde realizou trabalho números e com mais sensibilidade social.
memorável em termos de Estado e mesmo de Brasil. Senhores correspondentes estrangeiros, vejam
Por tudo isso, Sr. Presidente, tenho certeza de mais esse vergonhoso crime que se comete contra as
que é o nome mais que indicado para tirar o Acre do crianças de nosso País!
marasmo desenvolvimentista em que se encontra e Assim, desta tribuna, também faço um veemen-
dar perspectivas reais de desenvolvimento a uma po- te apelo ao Presidente da Câmara dos Deputados, no
pulação que anseia por melhores dias. sentido de que exija do Governo Federal, do MEC,
Muito obrigado. medidas alternativas que não unam as crianças ca-
O SR. JAQUES WAGNER (PT-BA. Pronuncia o rentes do meu Estado e do meu País.
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Para aquelas crianças, Sr. Presidente, a meren-
Deputados, oitenta Municípios do Estado da Bahia da escolar é vital e indispensável! Não pode ser obje-
ficarão sem merenda escolar. to de cortes sejam quais forem os motivos. O Governo
O Governo Federal assim decidiu. Porquanto, precisa se explicar, não há razão no mundo que justifi-
até o momento, as Prefeituras não prestaram conta que crueldade dessa envergadura.
da aplicação das verbas referentes ao ano passado. Aliás, o Governo brasileiro precisa também se
Desta feita, ao invés de punir oitenta Prefeitos, o explicar sobre a denúncia do jurista Damásio de Je-
Governo decidiu punir milhares de alunos da rede sus, veiculada pelo Jornal do Brasil. O referido juris-
municipal de ensino, porque são as crianças que fica- ta é relator do Colóquio Internacional sobre Tráfico de
rão sem a merenda escolar. Mulheres e Crianças, promovido pela Associação
Em todo o País são 809 Municípios em situação Internacional de Direito Penal, no Rio de Janeiro.
irregular, o que significa dizer que centenas de milha-
"Dos 4 mil brasileiros (leia-se crianças
res de crianças serão punidas, ficarão com fome pe-
brasileiras) irregularmente adotados por ca-
los erros de alguns Prefeitos.
sais italianos, entre 1988 e 2001 , apenas mil
Na Bahia, os Municípios, cujas crianças ficarão estão vivos".
sem a merenda escolar, são: Acajutíba, Alcobaça,
Andorinha, Angical, Aurelino Leal, Barra da Estiva, A Itália é um país sem problemas sanitários e
Bom Jesus da Serra, Cafarnaum, Cairu, Campo For- sem grau de violência que explique a morte de 75%
moso, Canarana, Cansanção, Caravelas, Casa Nova, das crianças adotadas num período de doze anos.
:\Ixil de 2002 DIARIO D.\ ('AMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feIra II 154!:'
A suspeita que paira sobre esse verdadeiro ge- A subcomissão já começou a trabalhar e, antes
nocídio é a do comércio de crianças para a venda de de qualquer tomada de decisão, queremos ouvir as
órgãos para transplantes, negócio que envolve a má - esferas governamentais, entidades representativas,
fia e tem ramificações no Brasil. As suspeitas é de que associações e outros, para definirmos um novo mo-
essas crianças são contrabandeadas para serem re- delo destinado à manutenção da infra-estrutura de
talhadas em clínicas clandestinas em países do Ori- transportes.
ente Médio e da Ásia. A feitura da lei específica para destinação dos
O Governo brasileiro precisa explicar que espé- recursos torna-se premente e urgente, uma vez que a
cie de acompanhamento ele faz dessas adoções. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO chegará a
Quantas crianças baianas foram adotadas por esta Casa no final deste mês. A peça orçamentária
casais estrangeiros nesse período (e foram muitas) e que destina os recursos para os diversos programas
quantas estão vivas é um questionamento que desta de investimentos e manutenção das várias esferas
tribuna faço ao Governo da Bahia. governamentais tem que chegar até 31 de agosto.
Ainda de acordo com denúncias do Colóquio, o Definir-se um novo modelo de distribuição não
mercado de seres humanos movimenta anualmente será complicado se todas as forças das duas Casas
mais de US$ 7 bilhões e alicia 2 milhões de mulheres unirem-se em prol do Parlamento.
e crianças em países pobres. Considera-se prioritário reconstruir e redirecio-
Cerca de 75 mil brasileiras foram aliciadas por nar um novo Sistema Nacional de Transportes, em
redes de prostituição em países europeus, onde vi- bases, admitindo-se que transporte é, antes de tudo,
vem em regime de semi-escravidão. uma atividade-meio, fator indispensável ao processo
Todos esses questionamentos que faço aguar - auto-sustentado de desenvolvimento econômico e
dam respostas urgentes dos governantes brasileiros. social, voltando-se ao atendimento das massas deste
Era o que tinha a dizer. País; que os transportes estão para uma cidade, re-
gião ou país, assim como a circulação sanguínea está
O SR. CARLOS SANTANA (PT-RJ. Pronuncia o para o corpo humano - se um pequeno vaso capilar
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. está com problemas pode comprometer irremediavel-
Deputados, quero fazer uma comunicação importante mente toda a saúde do corpo.
ao setor de transporte e à área de meio ambiente.
Entre os problemas que hoje vivenciamos, es-
A Lei n°. 10.336, de 2001, que instituiu a Contri-
tão principalmente alinhavados três macroproblemas:
buição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE
incidente sobre a importação e a comercialização de
petróleo e seus derivados, gás natural e seus deriva- a) degeneração acentuada da infra-estrutura
dos, e álcool etílico combustível e dá outras providên- existente, assim como dos veículos, embarcações e
cias, determina em seu bojo maior que: equipamentos sucateados por falta de manutenção
adequada, por saturação e por obsolescência de vári-
"O produto da arrecadação da CIDE os sistemas envolvidos;
será destinado, na forma da lei orçamentá- b) desequilíbrio da matriz unimodal criada pelo
ria, ao pagamento de subsídios a preços ou antigo FNR - Fundo Nacional Rodoviário, que tinha o
transporte de álcool combustível, de gás na- enfoque somente nas rodovias e com a sua extinção
tural e seus derivados e de derivados de pe- nem a manutenção deste sistema sobreviveu;
tróleo; financiamento de projetos ambientais
c) falta de condições econômico-financeiras
relacionados com a indústria do petróleo e
para atendimento às reais necessidades das novas
do gás; e ao financiamento de programas
regiões de fronteiras para o desenvolvimento agrícola
de infra-estrutura de transportes".
e extração das atividades minerais.
Meu dever como defensor da causa, juntamente A reconstrução de um novo suporte basilar para
com um dos mais abnegados defensores, Deputado infra-estrutura de transportes, já com a definição de
Eliseu Resende, é requerer à Comissão de Transpor- onde virão os recursos, antes de tudo, busca inter-
tes a criação de uma subcomissão para tratar da dis- romper um longo ciclo de sucateamento do sistema
tribuição dos recursos da contribuição de intervenção de transportes que atinge as ferroviárias, a navega-
de domínio econômico na área de combustíveis. ção, os portos e as rodovias.
A formação dessa subcomissão teve o total apo- A recuperação e o aprimoramento desses siste-
iamento da Comissão de Transportes. mas modais devem ser realizados por meio de um
I5414 yuinta-Icira I I DIA.RIO DA CAMARA DOS DEl'lJIADOS Abril de 2002
programa de regeneração do Sistema Nacional de formado com recursos vinculados, provenientes do
Transportes, ou da reconstrução de um novo fundo produto da arrecadação do Imposto Único sobre Lu-
que venha restabelecer o funcionamento dos trans- brificantes e Combustíveis Líquidos e Gasosos.
portes em regime de eficiência e em condições de se- Os recursos do FRN eram destinados à constru-
gurança para aqueles que deles se utilizam. ção, à conservação, ao melhoramento do Plano Ro-
Na conjugação de esforços que vão nortear os doviário Nacional e ao auxílio aos Estados, Territórios
pilares para distribuição desses recursos, as propos- e DF para execução dos sistemas rodoviários respec-
tas devem ser inúmeras, mas não devemos deixar de tivos. A implantação do fundo foi tão importante na-
levar em conta que há de imediato a revisão: quela época que, em menos de um ano, todos os
a) de eliminação de trechos saturados, assim Estados, que ainda não possuem um órgão de admi-
como pontos críticos, geradores de acidentes ou de nistração rodoviária, criaram-no. A formatação desse
gargalos no escoamento da produção, nos sistemas modelo deu a alavancagem que o sistema precisava.
rodoviário, ferroviário, hidroviário e portuário; Não cabe aqui, Sr. Presidente, buscar culpados.
b) a implantação e revisão de controles de verifi- A Casa cumpriu com o seu dever, após a luta de ab-
cação de excessos de peso por eixo dos veículos nas negados Parlamentares, que sempre buscaram o re-
rodovias, evitando-se o desgaste prematuro das vi- torno de vincular recursos para a área de transportes.
das, conjugando-se com a melhoria das ferrovias ain- Cabe agora unirmos esforços para determinar-
da administradas pelo Governo e das hidrovias, de mos como serão geridos os recursos oriundos da
modo a propiciar a transferência das cargas mais pe- CIDE, corno serão distribuídos na infra-estrutura de
sadas; manutenção dos transportes, como serão fiscaliza-
dos e como serão as diretrizes e o modelo de gestão.
c) a revitalização do sistema de transporte de
Temos pouco tempo para discussão de matéria
cabotagem para carga em geral, através de moder-
tão relevante. Por isso teremos de contar com o em-
nos métodos de unitização de mercadorias, atenden-
penho desta Casa, principalmente de V.Exa., Sr. Pre-
do à imensa maioria da população situada na costa
sidente, para a construção e votação da lei específica
brasileira, a menores custos, interligando esse mer-
que possa resgatar parte da filosofia abandonada no
cado de massas com as regiões internas do País,
Fundo Nacional Rodoviário.
principalmente através de ferrovias e vias navegáveis
interiores, alimentando a rede básica com a pereniza- É, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais
ção de uma malha vicinal. uma importante contribuição que esta Casa pode e
deve dar à população brasileira.
Hoje, a infra-estrutura ferroviária é caótica, o sis-
Portanto, gostaríamos de contar com o empe-
tema portuário está longe do aparato tecnológico. Os
nho de V.Exa., bem como de todos aqueles que quei-
desperdícios de transportes de cargas oneram bas-
ram contribuir com a subcomissão, que já começou a
tante o custo do frete nacional, conseqüentemente os
trabalhar e precisa estar com a lei pronta até a discus-
preços repassados ao consumidor final serão maio-
são da peça orçamentária, conforme prevê a lei que
res. O efeito do descaso é em cascata.
instituiu a CIDE.
No contexto macro de desenvolvimento e numa
O SR. INÁCIO ARRUDA (Bloco/PCdoB-CE.
visão estratégica de longo prazo, sempre reiniciou
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
neste País a incerteza, uma vez que não existe, na
Sras. e Srs. Deputados, 'FI minha rima faz parte das
verdade, nenhuma política nacional de desenvolvi-
obras da Criação", dizia Patativa do Assaré há pouco
mento voltada para a manutenção dos sistemas mo-
mais de dois decênios, quando tentava explicar a
dais de transportes existentes, o que inviabilizava
força natural dos poemas que escorriam dos seus
uma definição de metas a curto prazo.
lábios, seduzindo pela beleza e criatividade. Seus
A incerteza de onde viriam os recursos deixou o versos soam assim como se a natureza e a
sistema de manutenção de transportes desnudo, uma sociedade, dotadas de inspiração, transbordassem
vez que nunca se pode traçar um grande plano nacio- pelas páginas mais gratificantes da literatura popular.
nal estratégico de infra-estrutura de manutenção de Por isso, a compreensão da obra de Patativa do
transportes. Assaré pressupõe o resgate do seu vínculo profundo
Não cabe aqui correr atrás de quem foi o culpa- com a realidade de onde emergiu, da história da cul-
do por tudo. tura popular em sua fisionomia mais autêntica e, em
Sabe-se apenas que o Fundo Rodoviário Nacio- especial, da literatura de cordel e de sua importância
nal, criado em 1945, pelo Decreto-Lei nO 8.463, era na construção do saber popular - enquanto conjunto
Abril de 2002 IlL\RIO Il\ C\MARA 1l0S IlI;PlJT.\1l0S QUlIlla-1í:1n1 1I I ~41 ~

de narrativas que, chegando com os colonizadores, que vai de folhetos políticos a ecológicos, do gracejo
adaptou-se aos nossos códigos, ao nosso estilo pró- ao encantamento.
prio de fazer e contar nossos feitos. Filho de um agricultor da região do Cariri ficou
Conforme o professor Gilmar de Carvalho, a jun- órfão de pai aos 8 anos, passando a trabalhar no
ção entre o sabor da métrica e da musicalidade à ri- campo para ajudar sua mãe e sua família. Escolariza-
queza da oralidade, ao papel dos violeiros, da trans- do durante seis meses, quando tinha 12 anos, perce-
missão oral das estórias e das narrativas tradicionais, be que seu mestre, embora extremamente generoso
resultou nesse forte instrumento da literatura popular. e dedicado, era precariamente letrado e não sabia en-
E nele Patativa trafega como um conquistador, num sinar pontuação. É dessa forma que aprende a ler:
vivo momento culminante dessa história com antece- sem ponto e sem vírgula. A voz - pausada e rigorosa-
dentes que superam seus longos anos vividos ao lon- mente clara, bem explicada, repleta de volteios -
go de quase um século. dava o ritmo da poesia. E começa a fazer versos já por
O ano de 2001 foi marcado pelas comemora- volta dos 13 anos, 14 anos de idade.
ções relativas aos 100 anos da literatura de cordel. Aos 16 anos adquire uma viola de dez cordas e
Vale ressaltar que tais comemorações dizem respe~o começa a fazer ímprovísações. Cantar passa a ser
ao cordel que fala do cotidiano, nascido no alvorecer motivo de prazer e alegria. Aos 20 anos, numa vis~a
do processo de urbanização do País, resultando no ao Pará, conhece o escritor cearense José Carvalho
cordel-crônica. O folheto, segundo Câmara Cascudo, de Brito, que lhe consagrou um capítulo em seu livro
como produto de edição popular, surge nas últimas "0 matuto cearense e o caboclo do Pará". Além disso,
décadas do século XIX e início do século XX com Le- publica os primeiros textos de Antônio Gonçalves em
andro Gomes de Barros (1865/1918) quando escreve O Correio do Ceará, onde colaborava. Os textos
sobre a passagem do cometa de Halley ou sobre os eram acompanhados de um comentário em que José
problemas dos trens ingleses. Leandro é considerado Carvalho compara a poesia de Gonçalves ao canto
o primeiro a editar e comercializar o cordel, passando da patativa. Foi assim que nasceu o pseudônimo de
por João Martins de Athayde (1880/1959) e chegando Patativa que - para distingui-lo de outros improvisa-
a José Bernardo da Silva (1901/ 1972), fundador da dores que tínham o nome inspirado no mesmo pássa-
Tipografia São Francisco (1936). ro-foi acrescido do nome de sua terra natal: Assaré.
A função artístico-cultural do cordel possui um O poeta Patativa do Assaré canta a luta e a bele-
poder de encanto, de diversão, de informação que se za do povo da caatinga e do agreste, permitindo-lhes
alia à capacidade de instrumento de alfabetização do sonhar e se encantar. É autor de "Inspiração Nordesti-
povo nordestino. Muita gente se alfabetizou graças ao na", "Ispinho e fulô", "Cante Lá que eu Canto Cá",
cordel, lendo "Soldado Jogador", "Pavão Misterioso", "Balceiro", "Aqui tem coisa" e "Balceiro 2" - Patativa e
"Proezas de João Grilo", entre outros. Um exemplo é outros poetas de Assaré. Muitos escreveram sobre
o de minha mãe, Francisca Nunes de Arruda, que Patativa, a exemplo de cordéis e antologia poética. A
aprendeu o dom das letras mediante a leitura do cor- biografia do poeta popular está retratada em impor-
del nos sertões do Seridó, em Mossoró (RN), e que tantes títulos: "0 Poeta do povo - Vida e obra de Pata-
no dia 5 de março completou 67 anos. tiva do Assaré" e "Patativa do Assaré", entre outros.
O folheto impresso passou a circular entre as A vida e a obra do poeta popular é estudada por
pessoas como uma espécie de cartilha. Os textos intelectuais dentro e fora do País, com destaque pio-
passavam a ser familiarizados à medida que as pes- neiro para a Universidade de Sorbonne, em Paris
soas iam mantendo contato com a escrita e a leitura. (França). Somente depois despertou maior interesse
As leituras coletivas reproduziam no cenário nordesti- na Universidade Federal do Ceará - UFC e na Univer-
no as vigílias medievais, ressalta Gilmar de Carvalho, sidade de São Paulo - USP
proporcionando a possibilidade do sonho e do enredo O nordestino cantado por Patativa tem desejos,
de histórias. É nessa trajetória do saber popular que quer mudanças, tem graça e beleza, mesmo que es-
compreendemos Antônio Gonçalves da Silva - o Pa- tejam nos grotões do Nordeste ou espalhados pelos
tativa do Assaré, expoente vivo da construção do cor- quatro cantos do mundo, esquecidos pelas elites -
del nordestino. pelos donos do poder. Patativa retrata essa realidade
Nascido em 5 de março de 1909, na Serra de com a maestria de um "doutor sem canudo", de um
Santana, em Assaré, descobre a poesia por meio da roceiro analfabeto, órfão de liberdade e fraternidade,
leitura de um cordel, desenvolvendo uma rica obra em seu poema "Eu Quero" (ASSARÉ, Patativa - Can-
I 54l (, Quinta-feira II DIA.RIO DA ('AMARA DOS lWPlnADOS Abril de 2002
te Lá que eu Canto Cá, Ed. Vozes, Rio de Janeiro, do Cariri, Universidade Estadual do Ceará e Universi-
1998): dade Tiradentes de Sergipe no Livro de Registro das
"Quero um chefe brasileiro Formas de Expressão -, um dos quatro a compor o
Fiel, firme e justiceiro Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, ins-
Capaz de nos proteger tituído em agosto de 2000 pelo decreto presidencial
Que do campo até à rua de n° 3.551. Como diria Olga Paiva, do IPHAN, a re-
O povo todo possua gião do Cariri "é grande celeiro de manifestações cui-
a
direito de viver. turais imateriais das quais Patativa é a expressão má-
Quero paz e liberdade xima. O que o faz extraordinário é o fato de ser um la-
Sossego e fraternidade vrador que estudou apenas seis meses, mas conse-
Na nossa pátria natal gue expressar uma visão de mundo extraordinária
Desde a cidade ao deserto com a qual grande parcela da nossa população se
Quero o operário liberto identifica".
Da exploração patronal Por tudo isso, solicito à Mesa Diretora que lhe
Quero ver do Sul ao Norte seja concedida a Medalha do Mérito Legislativo. Con-
O nosso caboclo forte decorá-lo é um gesto de homenagem ao povo nor-
Trocar a casa de palha destino e aos seus cantadores, violeiros, cordelistas,
Por confortável guarida estudiosos e entusiastas do cordel, incentivando nas
Quero a terra dividida gerações de poetas populares, presentes e futuras, o
Para quem nela trabalha. direito de contar e recontar a nossa história, em verso
Eu quero o agregado isento e em prosa, em todos os lugares deste País.
Do terrível sofrimento Era o que tinha a dizer.
Do maldito cativeiro O SR. GILBERTO KASSAB (PFL-SP
Quero ver o meu país Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
Rico, ditoso e feliz Sras. e Srs. Deputados, entre os diversos temas que
Livre do julgo estrangeiro. têm ocupado o Congresso Nacional em período
A bem do nosso progresso recente está a proposta, relativamente tímida, de
Quero o apoio do Congresso abertura das relações contratuais de trabalho,
Sobre uma Reforma Agrária valorizando um pouco mais as negociações entre
Que venha por sua vez patrões e empregados e reduzindo a sufocante e
Libertar o camponês antiquada tutela que caracteriza a nossa legislação
Da situação precária. trabalhista. Uma tutela que, a pretexto de garantir
Finalmente, meus senhores, direitos, desestimula a criação de empregos e torna a
Quero ouvir entre os primores folha de pagamentos o alvo preferencial de
Debaixo do Céu de anil enxugamento de todas as empresas com alguma
As mais primorosas notas dificuldade.
Dos cantos dos patriotas É fato conhecido e sempre comentado que a
Cantando a paz do Brasi/". economia brasileira mantém-se em mais de 50% na
A poesia de Patativa nos aborda prenhe de atu- informalidade. Da mesma forma, estima-se que 60%
alidade. Nesta justa homenagem, seus versos nos in- da mãode-obra brasileira esteja alijada de toda e
vocam a cantar a realidade do povo brasileiro e nor- qualquer garantia, pois, no paraíso dos direitos traba-
destino. Ihistas, só lhes resta o mercado de trabalho ignorado
No dia 5 de março, Patativa do Assaré comple- pelas leis, onde obtêm a renda necessária às neces-
tou 93 anos de profícua existência, dos quais 80 dedi- sidades prementes do dia-a-dia.
cados à poesia. Ouviremos muitos argumentos enaltecendo a
Patativa do Assaré poderá se tornar oficialmen- informalidade como a solução criativa encontrada
te a primeira pessoa física a ser declarado patrimônio para a sobrevivência de empresas e empregados
do povo brasileiro, medida neste sentido foi adotada num ambiente hostil à iniciativa econômica. Ouvire-
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Naci- mos, também, outros tantos argumentos destacando
onal (IPHAN) - núcleo do Ceará, em seus trabalhos a precariedade indesejável dessa condição e o fato
destinados a inscrever o doutor honoris causa da Uni- de que significa evasão de impostos e de deveres so-
versidade Federal do Ceará, Universidade Regional ciais. Todos - pró e contra - são argumentos funda-
:\bril de 2002 D),\RIO DA CAMARA DOS D)'.PUIADOS Quinta-teira 11 15417
mentados e, como as duas faces de uma mesma rea- seria que as relações de trabalho fossem fáceis, tão
lidade, merecem uma compreensão que os unifique. simples quanto possível em cada situação, consenti-
É natural que o desejável, o correto, o melhor seria a das entre as partes, com baixo potencial de conflito, e
formalidade e o reconhecimento de pleno direito das auxiliassem, em vez de criar obstáculos, a inclusão
relações de trabalho, mas para isso seria necessário da grande massa de trabalhadores que hoje não tem
que elas fossem inteligentes, flexíveis e realistas. Que acesso ao mundo oficial do trabalho e a nenhum dos
não se constituíssem em uma barreira para a transfe- seus benefícios.
rência de renda. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP.
Quando o risco econômico e jurídico da relação Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
formal ultrapassa os riscos da condição irregular, não Sras. e Srs. Deputados, nesta oportunidade, não
há como evitar a situação perversa em que nos en- poderíamos deixar de expressar desta tribuna os
contramos. Hoje, ao tentar impedir a flexibilização da nossos sinceros cumprimentos à Associação dos
velha CLT, assistimos aos representantes dos "incluí- Aposentados e Pensionistas dos Correios e
dos" vedando qualquer acesso ao mercado formal de Telégrafos do Estado de São Paulo - AAPCTSP, pelo
trabalho por parte dos "excluídos". São 42 milhões de seu 9° aniversário de fundação, comemorado no dia 5
pessoas, entre prestadores autônomos de serviços, de abril próximo passado. Ao mesmo tempo,
vendedores informais, empregados sem registro, destacamos o trabalho dessa conceituada e atuante
operários da construção civil, domésticas e outros entidade em sua incansável luta em defesa dos
que não têm qualquer acesso a uma regularização de interesses da categoria - luta essa um tanto quanto
trabalho, em que o custo adicional de contratação vai injusta, porém travada com muita garra e disposição.
a 103,46% do salário. Como a lei exige, sem possibili- Pelo sério e competente trabalho que vem sen-
dade de negociação, que se tenha tudo, acaba não se do desempenhado, saudamos seu Presidente, Sr.
tendo nada. José Aparecido Bueno, toda a sua diretoria e, em es-
Outro efeito perverso da nossa herança fascista pecial, seus associados, com a certeza de continuar-
e tutelar no campo das relações de trabalho é a fábri- mos unindo nossas forças na defesa dos trabalhado-
ca de conflitos que a impossibilidade de negociar pro- res aposentados e pensionistas.
duz Como não há margem para a negociação e para Parabéns à Associação dos Aposentados e
pactuar contratos, somos recordistas mundiais de
Pensionistas dos Correios e Telégrafos do Estado de
ações trabalhistas, com milhões delas atulhando os São Paulo.
fóruns, desperdiçando verbas públicas e engordando
os bolsos dos que vivem do conflito. Temos ainda a Continuem contando conosco nessa incessante
peculiaridade de, não admitindo nada em matéria de luta, pois temos a convicção de que não será em vão!
negociação antes ou durante a vigência do contrato O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PL-ES.
de trabalho, permitir, no fim litigioso do mesmo, que Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
praticamente tudo seja negociado e acordado peran- Sras. e Srs. Deputados, é sempre muito penoso fazer
te o juiz, até mesmo aspectos derivados de direitos um necrológio. Primeiro, porque quem o faz está
invariavelmente tomado pela emoção da perda;
..
constitucionais .
segundo, porque o momento nos exige a lembrança
As propostas de flexibilização da CLT até agora
apresentadas são relativamente tímidas. Qualquer dos fatos e das virtudes indispensáveis à
mudança na relação trabalhista, na proposta apre- homenagem que queremos prestar - e é em ocasiões
sentada, depende da intermediação sindical em situ- assim que a memória costuma falhar, arriscando-nos
ações plenamente justificadas. De certa forma, é a imperdoáveis lapsos.
compreensível que assim o seja, tal a carga de tradi- Contudo, não havia de ser outra a missão que
ção tutelar que vigora entre nós, e alterações radicais aqui me traz hoje: que se registre nos Anais da Casa,
ou muito bruscas poderiam produzir sustos, abusos e Sr. Presidente, o passamento do Pro Antônio Veiga da
instabilidades. Mas é desejável que se tenha uma vi- Silva.
são crítica dessa questão, para que, no futuro, se pos- Lembrar dos inúmeros feitos que pontuaram a
sa progredir mais e tornar o ato de transferir renda em existência e a obra desse que foi um grande amigo e
troca de trabalho um gesto simples e predominante- meu conterrâneo, há pouco falecido, é particularmen-
mente formal, ao contrário do que é hoje. te difícil nesta hora, tal a intensidade com que viveu e
Só há vantagens na informalidade quando a es- trabalhou. Trata-se, no entanto, de dever do qual ja-
colha que se apresenta é entre ela e o nada. O ideal mais abdicaria.
1541 X <.{ullIta-leira II DIA RIO DA CAMARA DOS m;PlJL\J)OS .\bnl d~ 2002
o saudoso homenageado, Pro Antonio Veiga da a realizar uma campanha vitoriosa. Já temos nossas
Silva, foi membro destacado da Igreja Assembléia de diretrizes de programa de governo e começamos a
Deus, ultimamente exercendo suas funções em Barra detalhar nosso projeto nas diversas áreas, dando fei-
de São Francisco, no Estado do Espírito Santo. Antes ção concreta às bases sociais, nacionais e democráti-
de mais nada, era um amigo querido, como disse, indi- cas do nosso programa. Em todos os Estados, nos-
víduo amorável, uma dessas pessoas a quem, tão logo sas chapas de Deputados, Senadores e Governado-
encontramos, ficamos a dever o tributo da experiência res, nossas alianças eleitorais já começam a tomar
compartilhada, da conversa fácil, do exemplo profícuo. corpo e a colocar a campanha na rua. Vamos organi-
Sua dignidade, sua fé, seu devotamento, suas preocu- zar a campanha, lançar nossos candidatos nos Esta-
pações sociais fizeram dele figura de primeira linha, dos, consolidar as alianças e apresentar nossas pro-
quer como ser humano, quer como membro da igreja a postas ao País com nossos programas de rádio e TV
que serviu por muitos anos, quer ainda como cidadão. Ao mesmo tempo, a articulação de nossa ação
O Pro Antônio Veiga da Silva nasceu em 25 de ja- institucional e as lutas sociais conseguem vitórias im-
neiro de 1934, em Água Doce do Norte. Foi pastor du- portantes, corno a imposta ao Governo na questão da
rante cerca de trinta anos em Ipatinga, Minas Gerais, reforma da CLT, que, confrontado com a mobilização
onde presidiu a Missão Vale do Rio Doce. Veio a fale- comandada pela CUT e pela ação da Oposição no
cer no último dia 22, em Barra de São Francisco. Vi- Congresso, foi obrigado a retirar a urgência na trami-
veu seus 68 anos de vida regrada e discretamente, tação do projeto.
sempre a serviço do bem, ajudando o semelhante, Esse exemplo de mobilização articulada deve
deixando amigos por onde passou, ganhando admi- servir-nos de referência durante toda a campanha.
radores, pregando a divina Palavra. Nossa força eleitoral está assentada, de um lado, em
Dentro dos princípios cristãos que lhe nortea- nossa experiência vitoriosa no Legislativo e nos Go-
ram a vida, formou, com a Sra. Tereza Cordeiro da Sil- vernos de diversas cidades e Estados, mas também
va, bela e numerosa família: ao todo, onze filhos e em nossos vínculos indissolúveis com os movimentos
quinze netos, no meio dos quais fica, doravante, a sa- sociais. Por isso, entre os desafios que temos pela
udade mais profunda. frente, está a preparação de um 10 de maio combati-
Com efeito, Sr. Presidente, a morte de um ser vo, de massas, sintonizado com as principais bandei-
querido inevitavelmente deixa enorme vazio. Inútil ras da sociedade brasileira.
tentar preenchê-lo, senão pela reverência, pelas lem- Por outro lado, vemos nas ações do Governo
branças que o tempo torna cada vez mais doces, pe- Fernando Henrique e da candidatura José Serra o
las lições a cada dia revividas e, sobretudo, pela ora- descompromisso deles, das elites e de parte dos mei-
ção. os de comunicação com a democracia e com um prin-
Roguemos, portanto, ao Pai que acolha em Seu cípio legítimo de alternância de poder. A operação re-
regaço de bondade o espírito do Pro Antônio Veiga da alizada contra a candidatura de Roseana Sarney (ain-
Silva. da que a Governadora deva explicações ao País so-
Muito obrigado. bre o escândalo da SUDAM e sobre a origem do di-
O SR. JOSÉ DIRCEU (PT-SP. Pronuncia o nheiro encontrado em sua empresa, a Lunus), a invia-
seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. bilização da candidatura do Governador Itamar Fran-
Deputados, os filiados e filiadas do PT, mais do que co pela ala governista do PMDB e as tentativas fre-
escolher Luiz Inácio Lula da Silva como nosso qüentes de dividir as oposições confirmam o uso e o
candidato à Presidência da República por meio das abuso da máquina do Estado e o caráter antidemo-
prévias democráticas, deram uma resposta às crático de disputa do tucanato.
tentativas de desqualificar o PT como um partido Mas isso, o PT, com nossa tradição democráti-
preparado para vencer as eleições e governar o ca, de luta, com nosso programa de transformações,
Brasil. com nossa militância e com nosso amplo apoio social,
Cento e setenta mil, trezentos e dez filiados em não permitirá.
mais de 2.639 Municípios de todo o País participaram Lula é o líder nas pesquisas, é o que melhor co-
dessa inédita e corajosa experiência, atenderam ao nhece nosso País, é o que tem o melhor programa e
chamado do nosso XII Encontro Nacional e reafirma- está melhor preparado para governar o Brasil. É essa
ram a vocação inovadora do PT a mensagem que, a partir de agora, levaremos para
Depois de ter escolhido Lula candidato a Presi- todas as regiões do Pais, nas Capitais e no interior.
dente da República, o partido deve agora dedicar-se No campo, nas escolas, nos locais de trabalho e de la-
Abril de 2002 Dl.\I{IO IH CAMARA DOS DEPUTADOS QUlllla-ti:1f<1 II I'i419
zer, os petistas e os apoiadores da candidatura de Do ponto de vista climático, o semi-árido é ca-
Lula estarão presentes, atuando para que o País saia racterizado por secular balanço hídrico negativo, de-
da crise em que o projeto neoliberal nos meteu e que, corrente de precipitações médias anuais inferiores a
de acordo com o alto comissário da ONU, Jean Zigl- 800 milímetros, insolação média de 2000 milímetros
ler, em sua recente visita ao País, levou o Brasil a uma por ano; unidade relativa do ar média em torno de
verdadeira guerra social. Para o País alcançar a paz é 50%. O regime de chuvas na região é caraterizado
preciso justiça, é preciso um novo governo e uma por escassez, irregularidade e concentração das pre-
nova maioria parlamentar que faça as mudanças de- cipitações em curto período, que não chega a ser su-
mocrático-populares a partir de uma ampla coalizão perior a três meses em cada ano.
político-social que dê sustentação ao nosso progra- Vale registrar, porém, que o semi-árido apresen-
ma e ao Governo de Lula. ta potencial expresso por disponibilidade de forte in-
O SR. EUNíCIO OLIVEIRA (PMDB-CE. solação, que possibilita a produção de energia a partir
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, da radiação solar direta. Essa peculiaridade torna
Sras. e Srs. Deputados, o Ceará sediou recentemente possível a desidratação de produtos in natura e in-
o 2° Encontro Nacional de Convivência com o dustrializados e a obtenção de mais de uma colheita
Semi-árido do Nordeste brasileiro. agrícola/ano.
O importante evento contou com a participação Existem, ainda, na região, locais com ventos
de representações de todas as seccionais da Região constantes, possibilitando a produção de energia eóli-
Nordeste, de Minas Gerais, do Secretariado Nacional ca como base propulsora de bombeamento de água,
da Cáritas e de técnicos agrícolas e estudiosos da trituração de grãos, esmagamento de produtos para
problemática da seca. extração de óleos e sucos para exportação.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, diagnós-
Qual a convivência que queremos construir?
tico econômico do Nordeste feito por técnicos da ex-
Como a convivência com o semi-árido deve perpas-
tinta SUDENE, em 1995/96, concluiu que o semi-ári-
sar diferentes enfoques, como gênero, desenvolvi-
do conta com disponibilidade de solo e água para pro-
mento local, sustentabilidade, protagonismo dos gru-
dução, sob condições controladas, de frutas típicas e
pos, participação e valores culturais, que foram algu-
culturas nobres, voltadas para os mercados interno e
mas das questões amplamente discutidas no encon-
externo, podendo desenvolver atividade agroindustri-
tro realizado no auditório da Casa dos Padres Portu-
ais e de produtos alimentares.
gueses, na Praia da Tabuba, Caucaia, Município da
Região Metropolitana de Fortaleza, situado a dez qui- A flora e a fauna são ricas em espécies, com alto
lômetros da Capital do Estado? nível de adaptação ambiental e resistência às secas.
Acentuam os estudos feitos que, "quando cientifica-
Durante o encontro, a Cáritas Ceará apresentou
mente conhecidos e tecnologicamente manejadas,
a experiência bem-sucedida da rede Abelha Ceará.
essas espécies podem contribuir para aumentar a
Trata-se de uma cooperativa pioneira, criada ao final
oferta de alimentos e estimular o processo de desen-
do ano 2000 com o objetivo de organizar e assessorar
volvimento sub-regional".
grupo de pequenos agricultores, assistindo-os no cul-
E mais: "da parte do subsolo observa-se grande
tivo da terra no semi-árido.
diversidade de gemas e recursos minerais ferrosos.
Também foi mostrada a experiência da agroflo- Na superfície encontra-se grande quantidade de
resta, experiência igualmente pioneira, que vem sen- águas interiores armazenada em barragens e açu-
do realizada na Diocese do Crato, na região 5111 do des, as quais podem ser utilizadas para irrigação, pis-
Estado, reunindo os Municípios do chamado Vale do cicultura e carcinocultura",
Cariri.
Há a considerar, ainda, que a sub-região do
O semi-árido é a maior das sub-regiões nordes- semi-árido dispõe de uma rede de centros urbanos
tinas, com 900.500 quilômetros quadrados, o equiva- razoavelmente estruturada, na qual se encontram ci-
lente a 54% da área total do Nordeste brasileiro, com- dades de níveis hierárquicos elevados, dotadas de
preendendo 892 Municípios, distribuídos por nove boas condições de infra-estrutura e de promissora
dos dez Estados da área de atuação da extinta oferta de bens e serviços, em muitos casos com po-
SUDENE. tencialidade para o desenvolvimento industrial.
A sua população é de mais de dezessete mi- Dentre os serviços ofertados, encontram-se
lhões de habitantes, com uma densidade demográfi- centros de pesquisas, universidades e escolas técni-
ca de 19 habitantes por quilômetros quadrado. cas com recursos humanos capacitados para o de-
15420 Quinta-Ieira II Df.\RIO D\ ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
senvolvimento de tecnologias capazes de contribuir Tem sido lembrada também "a intensificação da
para a transformação econômica e social da região. criação de ovinos e caprinos, atividade já tradicional
Os estudos feitos sugerem para o semi-árido "a na área, e o cultivo de plantas resistentes à estiagem,
deflagração do processo de desenvolvimento sub-regi- que possam servir de alimento para os rebanhos. Ca-
onal, objetivando aumentar a renda familiar e o empre- beria ao Governo conceder linhas de crédito agrícola
go produtivo, reduzir as desigualdades na distribuição à infra-estrutura, que possibilitem inclusive o acesso
da renda, e ampliar a participação do PIB sub-regional ao mercado pelos pequenos proprietários. Por outro
do total do Nordeste. Dessa forma é possível manter o lado, a criação de gado bovino leiteiro poderá ser esti-
equilíbrio ambiental e priorizar o equipamento das re- mulada, inclusive sob forma de cooperativas. O de-
percussões negativas das estiagens sobre a população, senvolvimento da piscicultura, através de peixes con-
os setores produtivos e os ecossistemas". finados em reservatórios e canais, a partir de tecnolo-
gia apropriada, seria uma outra promissora alternati-
Lembram, porém, os técnicos que para isso é
va, como fonte de emprego e renda". Assim salienta o
necessário haver uma concentração de esforços na
informe do organismo de desenvolvimento regional.
implementação dos subsolos, com programas volta-
Essas estratégias de desenvolvimento foram
dos para: 1) recursos hídricos; 2) mineração; 3) agri-
minuciosamente discutidas pelos delegados no 2°
cultura e abastecimento alimentar; 4) agricultura irri-
Encontro Nacional de Convivência com o Semi-Árido,
gada; 5) agroindústrias; 6) industrialização; 7) in-
na cidade cearense de Caucaia.
fra-estrutura econômica; 8) infra-estrutura social; 9)
O reconhecimento, consensual, da importância
divulgação, marketing e reforma agrária.
do semi-árido para o desenvolvimento integrado e
No tocante a um melhor aproveitamento dos re- sustentável do Nordeste deve, agora, ser seguido de
cursos hídricos disponíveis no semi-árido, os estudos ações estratégicas consistentes, capazes de levar a
indicam "o desenvolvimento e implantação de solu- um melhor aproveitamento do potencial existente na-
ções que permitam atenuar os efeitos da seca através quela sub-região nordestina.
do melhor aproveitamento do armazenamento das O 2° Encontro Nacional de Convivência com o
águas de chuva. Sugere-se como soluções implanta- Semi-árido foi, sobretudo, conclusivo: nA sub-região é
ção de sistemas singelos de abastecimento; açudes, viável sob o ponto de vista econômico. O aproveita-
barragens, aguadas, cisternas comunitárias, e aduto- mento do seu considerável potencial de riqueza po-
ras, na conformidade ao que vem sendo proposto derá representar o advento de uma nova era de pros-
pelo Programa de Fortalecimento da Infra hídrica do peridade regional, de realizações fecundas, e de es-
Nordeste (PROHIDRO). Além disso, e de acordo com tabilidade social, com melhor distribuição de renda e
a CODEVASP, necessário se a faz a promoção do de- maiores oportunidades de emprego e trabalho".
senvolvimento sub-regional, a partir do aumento e re-
Vale, finalmente, ressaltar que os participantes do
gularização da disponibilidade hídrica, bem como do importante encontro decidiram promover, de forma con-
gerenciamento do Rio São Francisco". tinuada, um movimento nacional por ações estratégicas
Dispõe ainda o semi-árido de significativo po- para o semi-árido, capazes de por um fim definitivo aos
tencial em relação ao setor mineral. Os técnicos da ciclos de estagnação e pobreza que secularmente vêm
extinta SUDENE insistiam na necessidade de ser as- submetendo as comunidades dos sertões do Nordeste
segurado maior estímulo ao desenvolvimento das ati- brasileiro a toda sorte de provações.
vidades de exploração mineral da sub-região, haja Espera-se, doravante, que a Agência de Desen-
vista a vantagem competitiva no aproveitamento das volvimento Regional, criada para suceder a
reservas de granito, mármore e outras pedras orna- SUDENE, seja, realmente, um instrumento de mu-
mentais, além de furgistênio, buiso, urânio, ouro, entre danças profundas na região nordestina, através de
outros. Deve-se observar, entretanto, a carência de ações estratégicas destinadas a promover a reestru-
uma melhor infra-estrutura de transportes para o es- turação econômica e social de uma das áreas de mai-
coamento da produção mineral. or potencial econômico do País, em função de suas
Já no tocante à agricultura e ao abastecimento peculiares condições de clima, solo, densidade de-
alimentar, os estudos feitos vêm recomendando a es- mográfica, infra-estrutura, concentração econômica,
truturação de pequenas e médias propriedades, com rede urbana e posição geográfica frente aos merca-
o objetivo de promover o aumento da produção de ali- dos internacionais.
mentos básicos, além de contribuir para a redução de O SR. NELO ROOOLFO (PMDB-SP. Pronuncia
parte do desemprego estrutural do semi-árido. o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Abril ,I<: 2002 DI.\RIO DA ('AMARA DOS 1)I]'ln ,\DOS Quinta-kira 11 1'1421
Deputados, mais uma vez venho a esta tribuna para ano passado e hoje se encontra no Senado Federal.
cumprimentar o Prof. Edevaldo Alves da Silva, Independentemente do mérito da proposta, considero
Presidente da UNIFMU, uma das principais e mais a manifestação claro sinal dos tempos em que vive-
respeitadas instituições privadas de ensino superior mos.
do Estado de São Paulo. Esse é apenas mais um dos muitos sinais de in-
Na quinta-feira, dia 4 de abril, a UNIFMU publi- satisfação que o povo brasileiro nos tem dado nos últi-
cou em alguns jornais de São Paulo anúncio de um mos anos. Assim como a questão da CLT, outros pro-
quarto de página, por meio do qual ficamos sabendo blemas nacionais foram relegados a segundo plano,
que nada menos que 74,66% dos seus formandos em enquanto observamos atentos a guerra do outro lado
Direito foram aprovados no 1140 Exame da Ordem do mundo.
dos Advogados de São Paulo, realizado em 2001. Já iniciamos o último ano desta Legislatura e em
Tal índice de aprovação confirma o que há muito poucos meses estaremos mais uma vez envolvidos
já se sabia: o excelente nível de educação que a na corrida eleitoral. No entanto, parece-me que reali-
UNIFMU oferece aos seus alunos. zamos pouco nesse período. No ano de 1999, ocupei
Para que se tenha idéia do que representam esta tribuna para versar sobre pesquisa realizada na-
aqueles 74,66% de aprovação, basta lembrar que, em quele tempo pela revista Época, segundo a qual uma
2000,55,9% dos bacharéis em Direito foram reprova- das principais razões de insatisfação do povo brasilei-
dos nos exames da OAB. No Estado de São Paulo, tal ro era a morosidade das reformas políticas anuncia-
índice de reprovação beirou os 72%. De acordo com das há tantos anos. No quesito confiança, entre os
especialistas, o número absurdo de reprovados pela 1.628 entrevistados, todos eles eleitores, 8% classifi-
Ordem dos Advogados do Brasil - cuja aprovação é caram os políticos na categoria das coisas que eles
necessária para que os bacharéis em Direito possam menos gostam no País. Os itens que superam essa
atuar como advogados - é conseqüência da baixa escolha em porcentagem são a violência, a corrup-
qualidade de ensino ministrada em boa parte das ins- ção, o desemprego e a miséria. No que tange a esses
tituições de ensino superior. últimos itens, ao que parece, os problemas sofreram
sensível piora e, o que é mais alarmante, pouco foi fei-
O desempenho dos alunos da UNIFMU apenas
to para saná-los.
comprova que nada, absolutamente nada, resiste a
trabalho sério, competência e persistência - atributos Meus nobres colegas, à medida que os proble-
que sempre fizeram parte da trajetória profissional mas sociais do País crescem, minguam os ideais e os
acadêmica e de homem público do Prof. Edevaldo sonhos de nosso povo. Também cresce aos olhos dos
Alves da Silva. cidadãos a aura de descrédito que envolve esta Casa.
Por fim, Sr. Presidente, cumprimento os jovens Estou ciente de que nem todas as soluções para
advogados, pois, como se sabe, o trabalho dos mes- os problemas atuais repousam em nossas mãos,
tres só aparece quando os alunos estão prontos. mas, com certeza, podemos propiciar ao povo brasi-
leiro a solução de parte bastante significativa de suas
O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) - Passa-se
ansiedades. Basta que para isso coloquemos mais
ao
agilidade na apreciação de projetos importantes que
v- GRANDE EXPEDIENTE promovam mudanças que contribuirão para a melho-
ria da qualidade de vida do povo deste País. Não que-
Concedo a palavra ao Sr. Deputado Jorge ro desmerecer o que foi conquistado nesse período.
Alberto. Apenas desejo realçar que ainda há muito trabalho a
O SR. JORGE ALBERTO (PMDB-SE. Sem realizar antes que possamos considerar nossa mis-
revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. são cumprida.
Deputados, temos acompanhado na mídia em geral a A começar pela segurança pública. A situação
situação crítica que se desenrola entre Israel e nos grandes centros se encontra em estado caótico
Palestina. Só se fala nisso. Aqui mesmo na Câmara há algum tempo. As populações já se tornam reféns
dos Deputados o tema ocupou grande espaço. da criminalidade. Somos obrigados a nos cercar de
No entanto, pouco repercutiu o movimento do grades por todos os lados e a viver enjaulados como
dia 21 de março, data em que ocorreu a paralisação animais em zoológico, enquanto os criminosos circu-
nacional dos trabalhadores que contestavam a pro- lam livremente pelas ruas, gozando da autoconfiança
posta de modificações na Consolidação das Leis do propiciada pela impunidade e zombando da nossa
Trabalho, a CLT. O projeto foi apreciado nesta Casa no impotência e do nosso temor.
15422 (2uinta-teíra 11 [)IARIO DA CAMARA DOS /WPUL\DOS Alml de 2002
A situação atingiu o limite do insuportável. Se- colégios mais distantes. São coisas aparentemente
gundo o Jornal do Brasil, a violência nos grandes pequenas, mas que podem amenizar o dia-a-dia des-
centros tem feito maior número de vítimas fatais do ses profissionais e seus alunos.
que a guerra no Oriente Médio. Não podemos mais Ouço, com prazer, o Deputado Carlos Dunga.
conviver com isso. Quanto mais adiarmos a tomada O Sr. Carlos Dunga - Deputado Jorge Alberto,
de medidas que coíbam esse tipo de comportamento, quero parabenizá-lo pelo brilhante pronunciamento
mais difícil será reprimi-lo. que faz na tarde de hoje. Seu discurso aborda
Muitos se têm dedicado ao problema como assuntos do maior interesse para nossa Federação,
mera questão de desarmamento. Quem dera a solu- como segurança pública, desemprego e educação.
ção tivesse esse caráter tão simplista. A solução re- VExa. e eu somos de região pobre, onde os
pousa em iniciativas mais radicais. Precisamos de um problemas nessas áreas são cada vez mais
Código Penal mais moderno e de punições mais rígi- acentuados em razão do desequilíbrio social e
das. No entanto, o projeto passa por tramitação tão econômico que vivemos neste País.
longa que, a todo momento, é preciso atualizá-lo, sem O SR. JORGE ALBERTO - Agradeço o aparte
se chegar a uma conclusão. Precisamos ainda incre- ao Deputado Carlos Dunga, Parlamentar como eu
mentar os quadros funcionais das polícias, aumen- desde quando representávamos o povo nas
tando o número de profissionais e também lhes propí- Assembléias Legislativas dos Estados de Sergipe e
ciando melhores equipamentos e melhor treinamen- da Paraíba, respectivamente.
to. Prossigo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-
Não basta desarmar os cidadãos, nem dificultar dos. Em Sergipe, a questão educacional tem sido tra-
a aquisição de armas, munição e portes. Bandidos tada com a devida atenção. Novas escolas estão sen-
não compram armas em lojas, nem se dirigem à Polí- do inauguradas através do trabalho constante do Go-
cia Federal para registrá-Ias e conseguir porte de verno do Estado junto ao FNDE e de uso de recursos
arma. Portanto, somente proibir a venda de armas do Tesouro estadual.
não vai resolver o problema como um todo. Ao investirmos nessas questões, estaremos,
A segurança pública de qualidade passa por por conseqüência, investindo na formação e melhor
inúmeras mudanças que temos o poder de promover. capacitação de futuros trabalhadores. Terna que traz
Enquanto isso não acontecer, estaremos dando es- à tona outro grande problema vivido por nossa socie-
paço para o crescimento do crime nas ruas e nas nos- dade hoje: o desemprego. Posso dizer que, de cada
sas cidades, inclusive nas menores, que já começam dez cidadãos sergipanos que atendo em meu escritó-
a sofrer com a falta de segurança pública. rio em Sergipe, pelo menos sete estão à procura de
Outro problema que influencia diretamente os emprego. Isso tem-me assustado bastante e me dei-
índices de criminalidade é o da educação. Não é pos- xado numa situação de impotência.
sível assistirmos de braços cruzados à situação em Não bastasse o desemprego estrutural que as-
que se encontra o setor educacional no Brasil. A edu- sola o mundo devido à globalização da economia e à
cação não vai bem, e a prova disso está bem visível. automação dos meios de produção e outros efeitos
Basta observar o número de greves de professores inerentes à solução tecnológica, ainda ternos de lidar
deflagradas no nosso território nos últimos meses. com a falta de capacitação de muitos trabalhadores
Corno podemos querer dar às nossas crianças e para preencher os postos de trabalho existentes.
aos nossos jovens educação digna se não tratamos Sr. Presidente, abro um parêntese para comen-
com a devida dignidade seus mestres? E o problema tar sobre essa capacitação para assumir postos de
não é recente. Devemos nos perguntar o que podería- trabalho. Sabemos que cada vez mais devemos dar
mos ter feito para evitar que a situação chegasse ao nossa contribuição para a capacitação necessária do
ponto que chegou. É provável que encontremos em trabalhador brasileiro. Aquele que hoje não está intei-
nossas Comissões alguns projetos que poderiam ter rado com a informática praticamente está fora do mer-
amenizado o problema. Alguns de V.Exas. poderão cado de trabalho.
até argumentar que o Legislativo não pode legislar Também me preocupa a situação em que se en-
sobre aumento de despesa. É verdade. Mas o proble- contra a assistência à saúde do povo brasileiro. Se
ma não se restringe ao salário direto. Lidamos com formos avaliar pelo que a mídia nos informa, vamos
outras questões, como condições de trabalho, estado muito mal. Embora em Sergipe esse setor venha re-
precário de muitas escolas, falta de material adequa- cebendo atenção adequada, pois contamos hoje com
do, de merenda e até mesmo de transporte para os o Programa Saúde da Família, que abrange pratica-
,\bril dç 2()()2 mARIO)):\ ('AMARA DOS D/;PUL\DOS Quima-klra I I 1<;421

mente todos os Municípios sergipanos, assim como o de concurso, mais de duzentos servidores contratados
programa dos Agentes Comunitários de Saúde, boa para prestação de serviços terão de ser demitidos e
parte dos hospitais públicos brasileiros necessita de isso comprometeria inevitavelmente o funcionamento
melhorias em seu espaço físico, recursos humanos da instituição e o andamento dos cursos de Medicina,
qualificados e equipamentos adequados. Odontologia, Psicologia e Enfermagem.
As pessoas que dependem da rede pública têm Esse conjunto de fatores, associado às desi-
sido por demais sacrificadas, dadas as carências das gualdades sociais e à miséria que atinge mais de 40
instituições. milhões de brasileiros, forma um cenário bem pouco
Faço também um comentário do trabalho que promissor para o futuro desta Nação.
nós, da Comissão de Seguridade Social e Família, te- Precisamos valorizar nossas crianças e jovens,
mos desenvolvido, ao longo desses 36 meses, a bus- propiciar-lhes um futuro melhor. E isso conseguire-
ca dos recursos para custearmos a assistência atra- mos com mais educação, mais saúde, mais seguran-
vés do Sistema Único de Saúde. ça e menos desigualdade social.
Tivemos avanços, é bem verdade. Esta Casa Precisamos valorizar as pequenas e microem-
caminhou significativamente quando aprovamos presas, que são grandes aliadas na criação de postos
emenda constitucional que vincula recursos para a de trabalho, assim como as cooperativas.
saúde pública. Mas precisamos ir além e dar condi-
Precisamos valorizar o trabalho rural, motivando
ções aos hospitais públicos, à rede filantrópica e às
o trabalhador a manter seus vínculos com o campo.
santas casas para que atendam adequadamente à
população brasileira. A propósito, faço um comentário a respeito da
Nós que lidamos com os administradores muni- medida provisória sobre endividamento agrícola, que
cipais e com os conselhos municipais temos de cons- está em tramitação nesta Casa; passou pela primeira
cientizá-los da importância de que cada vez mais, não votação na Câmara, foi ao Senado Federal e retor-
só o Governo Federal também os Estados e Municípi- nou. É de fundamental importância que ratifiquemos o
os, contribuam para a assistência à saúde pública no texto aprovado no Senado da República. A matéria foi
nosso País. emendada pelo Senador sergipano Antônio Carlos
Nesse contexto, devemos lembrar ainda dos Valadares, que propõe o rebate para as dívidas dos
produtores rurais, fazendo com que aquele saldo con-
hospitais universitários brasileiros, que tantos servi-
ços têm prestado às populações carentes e há pouco tratual, hoje inchado pela inflação, com a correção da
tempo se viram obrigados a extinguir convênios por TJLP do Plano Real, venha a ser suprimido quando
falta de pessoal, pois há muito não realizam concur- do pagamento por parte daqueles produtores rurais
sos públicos para completar seus quadros funcionais. que porventura estejam adimplentes com as suas
prestações.
Esta semana tive a oportunidade de receber a
visita do Prol. José Fernandes de Lima, Reitor da Uni- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é preciso
versidade Federal de Sergipe, que me afirmou que as que criemos meios eficazes de crédito a esses seto-
soluções paliativas em Sergipe já estão se esgotando res. No entanto, o que criamos são tributos e mais tri-
e que, se não houver concurso público para contrata- butos.
ção de pessoal, o Hospital Universitário será obrigado Há a necessidade de uma reforma tributária cé-
a suspender suas atividades, prejudicando não so- lere. As leis que regem nossos tributos são irracionais
mente os usuários da instituição como também o fun- e excessivas, tanto que já começam a confundir-se
cionamento de cursos da área de saúde. entre si.
Temos consciência de que nesse encontro o Exemplo recente disso é a decisão da Receita
Reitor da Universidade Federal de Sergipe nos ace- Federal, apoiada na Instrução Normativa n° 110, de
nou com a possibilidade concreta da realização ainda 2001, de aplicar a obrigatoriedade de apresentação
neste semestre de concurso público para contratação da declaração de ajuste anual a cooperados, retroati-
de pessoal para o Hospital Universitário de Sergipe. va a cinco anos. Nada haveria de errado se tallnstru-
Nós, da bancada federal de Sergipe, e todos os ção especificasse essa obrigatoriedade, o que não
demais componentes desenvolvemos esse trabalho ocorre. Porém, a Receita, em uma interpretação equi-
no semestre passado, quando buscamos o apoiamen- vocada, que pode ser confirmada na seção de per-
to necessário do Ministério da Educação para atender guntas e respostas da declaração de pessoa física
as nossas reivindicações concernentes a esse pleito deste ano, está aplicando a regra às cooperativas,
do Hospital Universitário do Estado. Sem a realização que são protegidas por legislação específica.
15424 Quiuta-kira 11 DL\RIO IH ('AMA,RA DOS DEPUI ADOS Abril d.: 2002
Tal iniciativa não somente é equivocada, como viço à sociedade quando adiamos a apreciação de te-
também é arbitrária, pois o diploma legal que rege a mas tão importantes para a vida nacional.
questão não inclui os cooperados. Como resultado Temos o privilégio de viver em um país grandio-
dessa iniciativa, muitas cooperativas ficarão sem mei- so em dimensões e em potencial. Devemos valorizar
os de funcionar, tendo em vista que o ônus as deixará esse privilégio trabalhando pelo seu engrandecimen-
descapitalizadas. E as conseqüências são fáceis de to social e econômico.
adivinhar: mais desemprego, mais fome e mais misé- Vamos ter orgulho de ser brasileiros!
ria, sem falar na criminalidade, que também sofre au- Sr. Presidente, antes de encerrar as minhas pa-
mento quando o desemprego cresce. lavras, ouço o aparte do Deputado Dr. Hélio.
Mais uma questão que gostaria de abordar hoje O Sr. Or. Hélio - Deputado Jorge Alberto, em
é a reforma políticopartidária, que, em minha opinião, primeiro lugar, quero cumprimentá-lo pela exposição,
já foi por demais adiada. Depois de tanto tempo, cres- principalmente no que se refere ao aspecto mais
ce a minha preocupação em ver projeto de tal impor- enfatizado por VExa.: a participação desta Casa no
tância ser postergado em sua apreciação. processo político como um todo. A reforma política, sem
Cabe a nós, como legisladores, portadores da con- dúvida alguma, foi algo que faltou a esta 51 a Legislatura.
fiança de milhares de eleitores que confiaram em nós Nunca é demais recordar que o processo de pesquisas
para representar a sua vontade nesta Casa e traduzi-Ia eleitorais, por exemplo, que ocorre hoje no País abre a
em leis, mobilizar e agilizar a apreciação e a aprovação oportunidade de, por meio da sua utilização de forma
das mudanças necessárias à estabilidade política, ao distorcida pela mídia, produzir uma ferida na democracia
combate da micropulverização dos partidos políticos e à brasileira. Por certo, mediante reforma política
reconstrução de partidos fortes e operantes. consistente, estaríamos evitando uma série de fatores
Tivemos essa oportunidade, e quem veio regu- que hoje contribuem para a crise de representatividade
no Congresso Nacional, a exemplo da distorção das
lar em parte o assunto foi o Tribunal Superior Eleitoral,
porque nós adiamos demais essa tarefa. Porém, ain- pesquisas eleitorais, do abuso do poder econômico e de
outras práticas que maculam a democracia brasileira no
da há muito o que ser feito.
período das eleições. Infelizmente, quando elas ocorrem,
Não é segredo para ninguém que somente parti- "Inês é morta". Concordo com VExa. em que a reforma
dos fortes e com real representatividade nesta Casa te- política seria um passo muito importante. A democracia
rão poder de negociação para amenizar e, queira Deus, não pode ser tão cega e tão surda a ponto de permitir,
sanar todos essas questões pendentes que levam o por ausência de legislação específica, que pesquisa
povo brasileiro a trilhar caminho tão difícil e tortuoso. eleitoral seja usada de forma distorcida e o abuso
Podemos ver nos olhos de nossos compatriotas econômico ainda esteja presente nas eleições. Quero
que muitos já perderam a esperança de que suas vi- congratular-me com VExa. por essa exposição na
das possam melhorar e seguem em resignação e Câmara dos Deputados.
descrença, apenas porque têm de prosseguir. Nós, O SR. JORGE ALBERTO - Agradeço o aparte
legisladores, temos muitos meios de trazer essas mu- ao colega Deputado Dr. Hélio.
danças, de devolver a esperança ao povo brasileiro, Com essa decisão do Tribunal Superior Eleitoral, es-
de provar que eles se enganaram ao pensar que não tamos vivendo a verticalização. De certa forma, Deputado
havia mais jeito de mudar. Dr. Hélio, isso cria grande embaraço para a arrumação po-
Considerando essas questões, volto a insistir na lítica nos diversos Estados da Federação brasileira.
necessidade de modificação dos instrumentos legais Quando o Tribunal Superior Eleitoral respondeu
que regem a conduta político-partidária, pois os vigentes a consulta formulada pelo partido de VExa. por inter-
estão gastos, diria até que são obsoletos. Precisamos médio do Deputado Miro Teixeira, manifestei-me
modernizá-los, pois somente dessa forma poderemos como um dos Parlamentares que estariam solidários
fortalecer nossos partidos e a democracia, de modo a com aquele órgão, sob o ponto de vista de que ele
sermos mais operantes e mais eficazes no combate aos deu um pito no Congresso Nacional. Deveríamos ter
problemas enfrentados por nosso País. Não podemos feito evoluir, nesta Legislatura, a reforma política, para
permitir que mais uma vez o Tribunal Superior Eleitoral que não tivéssemos de passar pelas dificuldades por
venha legislar em nosso lugar. Vamos cumprir com a que estamos passando.
missão a nós confiada por tantos eleitores. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esses fo-
Já ocupei esta tribuna uma vez para dizer isso e ram alguns pontos estratégicos que trouxe na tarde
agora torno a repetir: estamos prestando um desser- de hoje, focando principalmente a reforma política.
Abril de 2002 DI.\RJO D. \ ('AM. \RA DOS JWl'lJTADOS QIIIl1ta-klra I J J:;425
Espero, ainda nesta Legislatura, ter o prazer de votar onalmente para as eleições presidenciais, o TSE introdu-
alguns itens dessa reforma tão importante para a con- ziu uma vedação jurídica que o Poder Legislativo jamais
solidação da democracia no nosso País. cogitou, constituindo-se verdadeira usurpação da com-
Muito obrigado. petência legislativa deste Poder.
Ourante o discurso do Sr. Jorge Alber- O Có~ig_o Eleit?ral atr~bui ao TSE a competênci~
to, o Sr. Marçal Filho, § 2° do art. 18 do Re- para expedlçao de I~struçoes .sobr~ o pro~e~s~ ele~-
gimento Interno, deixa a cadeira da presi- to~al, s~ndo que est~~ su~metld~s a C~nstltUlça~ e a
dência, que é ocupada pelo Sr. Themísto- le~, e nao sobre modlflcaç.ao, ou Inovaçao, da le~lsl~-
c/es Sampaio § 2° do art. 18 do Regimento çao, mesmo que tenha sido provocado. Ao vertlcali-
Interno. ' zar, através de instrução, as coligações partidárias, o
TSE abusa de seu poder e invade a competência le-
o SR. ALDO ARANTES - Sr. Presidente, peço gislativa privativa da União, que está prevista no inci-
a palavra pela ordem. so I do art. 22 da Constituição Federal, na medida em
O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)- que dispõe de matéria eleitoral. Já o art. 48 estabele-
Tem V.Exa. a palavra. ce que cabe ao Congresso Nacional, com a sanção
O SR. ALDO ARANTES (Bloco/PCdoB-GO. do Presidente da República, "dispor sobre todas as
Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. matérias de competência da União". Sendo assim, o
Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a discussão a Tribunal Superior Eleitoral não pode formular norma
respeito da decisão do TSE de verticalizar as que o Poder Legislativo não tenha estabelecido.
coligações para as eleições deste ano tomou novo O TSE não interpretou, mas inovou a legislação.
rumo nesta Casa e também no Senado. Nas eleições de 1998, a lei que normatizou as coliga-
No Senado Federal, foi aprovado projeto de de- ções é a mesma de hoje, e naquela eleição os parti-
creto legislativo (PDC n° 6/02), de autoria do senador dos tiveram total liberdade para se coligarem. Esta
Renan Calheiros, que susta a decisão do TSE sobre a inovação surgiu da nova interpretação que o TSE deu
verticalização das coligações. Esse projeto já foi envi- à palavra "circunscrição".
ado a esta Casa, para que possa ser votado. A interpretação sobre o que significa circunscri-
Também a Câmara dos Deputados deu mostras ção está na lei de forma bastante clara. Segundo Jairo
de seu inconformismo diante da decisão do TSE. Teve Nicolau, cientista político do IUPERJ, circunscrição,
julgamento favorável da Comissão de Constituição e na tradição do direito eleitoral brasileiro, designa o
Justiça e de Redação recurso sobre deliberação do que os cientistas políticos denominam distrito eleito-
Presidente Aécio Neves, que indeferiu minha questão ral, que é a unidade na qual os votos são transforma-
de ordem contestando a decisão da Presidência so- dos em cadeiras parlamentares.
bre projeto de decreto legislativo de autoria do Depu- A definição de circunscrição é clara em nosso
tado Inaldo Leitão. Esse projeto, que susta a interpre- Código Eleitoral, que no art. 86 estabelece que, "nas
tação abusiva dada pelo TSE à questão das coliga- eleições presidenciais, a circunscrição será o país;
ções partidárias, foi julgado como "evidentemente in- nas eleições federais e estaduais, o Estado; e nas
constitucional" pela Presidência desta Casa. municipais, o respectivo município".
A maioria da Comissão de Constituição e Justi- O art. 86 do Código Eleitoral, reproduzido aci-
ça, no entanto, seguiu o parecer do Relator, ilustre ad- ma, e o art. 6° da Lei n° 9.504/97, que trata das coliga-
vogado e Deputado José Roberto Batochio, que dava ções, deixam claro que a simetria das coligações par-
razão a minha questão de ordem. Em seu parecer, ele tidárias é exigida apenas para quando da celebração
deixa claro que não há qualquer inconstitucionalidade de coligações para as eleições majoritárias e propor-
no projeto de decreto legislativo em questão e deu cionais, dentro de uma mesma circunscrição, sendo a
seu voto para que o PDC nO 1.621/02 prossiga sua circunscrição uma entidade jurídica e não geográfica.
tramitação regular. A CCJR deu assim um importante Essa interpretação também é defendida pelo
passo para que esta Casa recupere suas prerrogati- Ministro Sepúlveda Pertence, que, em seu voto dado
vas e para que volte a se instalar a ordem no processo quando essa questão foi decidida pelo TSE, declarou
eleitoral deste ano. que "'circunscrição', aí, não é uma entidade geográfi-
É preciso primeiro esclarecer que a decisão da ver- ca: é jurídica. A cada esfera de eleição - e só para o
ticalização feita pelo TSE é abusiva e usurpa poderes do efeito - corresponde uma circunscrição".
Congresso Nacional. Ao determinar que as coligações A criação de uma nova norma por parte do TSE
nos Estados têm que ser as mesmas estabelecidas naci- fica clara também na declaração do Presidente Fernan-
15426 QULnl<l-lCira II DL\RIO DA ('AMARA DOS IWPlJ1A\)OS Abril de 2002
do Henrique, quando disse que "o TSE havia começado amplo leque de alianças e outros, um leque menor,
a fazer a reforma pol~ica". Não podemos aceitar que o por impedimento da legislação.
TSE se arvore a fazer a reforma política, pois o Congres~ Em artigo da última semana na revista Veja, o cien-
so é que tem poderes constitucionais para isso. tista político e articulista Sérgio Abranches destacou que
Além do mais, a Constituição determina que "agride a lógica do arcabouço jurídico-eleitoral do país,
qualquer mudança na legislação eleitoral só pode ser baseada no federalismo e na autonomia das distintas cir-
feita com pelo menos um ano de antecedência do ple- cunscrições, na liberdade de organização partidária e no
ito, o que não foi cumprido pelo TSE. Até mesmo o pluralismo político e nos dois turnos".
novo Ministro da Justiça, o Sr. Miguel Reale Jr., decla- Para ele essa decisão também pode ser consi-
rou que tal regra não poderia ter validade para essas derada um casuísmo, pois fortemente desestimula os
eleições, pois isso contraria o princípio da anualidade partidos a lançar candidatos à Presidência, em espe~
presente na Constituição. cial os pequenos e médios partidos e mesmo os parti-
Dessa forma, nada há no projeto de decreto le- dos grandes que não tenham no início da campanha
gislativo em pauta que autorize tachá-lo de "evidente- eleitoral um candidato tido como favorito.
mente inconstitucional". Na verdade, há vontade de Isso agride a lógica da eleição em dois turnos.
preservar as prerrogativas desta Casa, usurpadas No primeiro turno, admite-se a existência de um gran-
pela decisão do TSE. A interpretação de que cabe um de número de candidaturas, para que o eleitor possa
decreto legislativo sustando a decisão do TSE se ba- optar entre o maior número de candidaturas possível.
seia no art. 49, inciso XI, da Constituição, que diz ser Dessa forma, evidencia-se o pluralismo político. Já no
competência exclusiva do Congresso Nacional zelar segundo turno, os candidatos mais próximos política
pela preservação de sua competência legislativa, em e ideologicamente podem convergir para o apoio de
face da atribuição normativa de poderes. uma única candidatura que esteja mais afinada com
A Constituição é clara quando permite ao Legis- seus interesses.
lativo sustar atos do Executivo, para que não permita Ao criar dificuldades para o lançamento de candi-
que o Executivo usurpe os poderes constitucionais do daturas presidenciais, o TSE propicia urna polarização
Congresso. No entanto, zelar pelas suas prerrogati~ ainda no primeiro turno entre os candidatos mais fortes -
vas inclui defender os poderes do Legislativo contra no caso, entre Lula e Serra. Para os partidos menores ou
qualquer abuso ou usurpação, que, no caso concreto, que não tenham candidatos fortes, sobraria a estratégia
foi ocasionada pela ação do TSE. Se for negado ao de formar alianças estaduais que pudessem eleger a
Congresso sustar atos, como o do TSE, que flagran- maior bancada possível para o legislativo.
temente invadiu os poderes do Legislativo, estará
Dessa forma, peço a este Plenário que siga a deci-
quebrado o equilíbrio entre os Poderes, com a sobre-
são da CCJ e do Senado, bem como solicito que se dê
posição do Judiciário ao Legislativo.
tramitação ao projeto de decreto legislativo do Deputado
A decisão do TSE é casuística e visa a favorecer Inaldo Leitão. Espero também que o Supremo julgue a
a candidatura governista à Presidência da República. ADIN formulada pelos partidos de oposição o mais rápi-
Se ainda havia alguma dúvida a respeito dessa inten- do possível, pondo fim a esse casuísmo eleitoral.
ção, ela foi definitivamente esclarecida com a decisão
O SR. DA. HÉLIO - Sr. Presidente, peço a
na semana passada de permitir que os partidos que
palavra pela ordem.
não lançarem ou apoiarem candidatos a Presidente
ficarão completamente livres nos Estados para fazer O SA. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio) -
a coligação que bem entenderem. Tem V.Exa. a palavra.
Tal decisão contraria o principal argumento do O SR. DA. HÉLIO (Bloco/PDT-SP. Pela ordem.
Ministro Nelson Jobim, de que a verticalização foi fei- Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, encaminho
ta para "fortalecer os partidos" e dar a eles "o caráter à Mesa projeto de lei que dispõe sobre a
nacional". Nesse sentido, a emenda saiu pior do que o obrigatoriedade de se inserir em cláusula de contrato
soneto, pois agora partidos que não façam alianças mútuo, ou financiamento firmado junto a uma
nacionais podem ter um comportamento ainda mais instituição financeira, a garantia da liquidação
complicado para o eleitor, já que podem anunciar sirn~ antecipada de débito, total ou parcial, ao consumidor,
patia por qualquer candidato a Presidente, ao sabor mediante redução proporcional de juros e demais
dos interesses circunstanciais. acréscimos.
Representa também uma quebra de isonomia Encaminho ainda requerimento de informações
na aplicação da lei. Alguns partidos poderão ter um que faço ao Ministério das Comunicações com respe-
Abril d~ 2002 DI.\IW) \H (·.\MAR.\ DOS IWPlJT.\[)( lS QUlllla-leira II 1'1427
ito ao sistema de segurança dos quiosques eletrôni- A angústia é dupla. De um lado, não sabem se
coso Serão investidos cerca de 260 milhões de reais poderão se contrapor, apenas com o exemplo, às in-
para cumprir a meta de instalação de, aproximada- fluências deletérias que atuam sobre a formação da
mente, 6 mil quiosques eletrônicos no País. personalidade de suas crianças. De outro lado, não
Pergunto ao Ministério das Comunicações: que podem con~iar em que a sociedade preservará essas
sistema de segurança e privacidade será dado ao ci- cnanças, ainda que se mostrem capazes de bem for-
dadão brasileiro que deles se utilizará? má-Ias. Quanto.s jovens corretos e .trabalhad.ores não
. . perdem suas VIdas em balas perdidas ou VItimas de
MUito obngado. assalto de objetos de valor insignificante?
O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio) - Isso tem de parar! Temos de proteger o bem preci-
Continu~ndo o Grande Expediente, concedo a oso que é a vida e a integridade física e moral das cida-
palavra a nobre Deputada Almennda de Carvalho, do dãs e dos cidadãos brasileiros. Para tanto, devemos ter
PPB do Rio de Janeiro. S.Exa. dispõe de 25 minutos. clareza sobre o que está acontecendo entre nós.
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO Sempre que se fala em insegurança e violência
(PPB-RJ. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, no Brasil, vem à tona o embate entre duas teses. A
Sras. e Srs. Deputados, todos sentimos a gravidade primeira tese defende que todos os males, nessa
do problema da violência crescente em nosso País. área, decorrem das condições precárias de vida de
Por certo, todos percebemos que são complexas as nosso povo, impulsionando muitos, pela falta de em-
causas que nos levaram a essa situação. prego, de moradia digna e de condições de bem ali-
Tratarei, mais adiante, de alguns casos recentes mentar suas famílias, para o roubo, para a bebida,
que ilustram de forma ampla o grau de descalabro a p'ar~ a violência. A se~u~da tese defende que a ,vio-
que chegou o problema da insegurança entre nós e lencla de_corre d~. ausencla de ~utondade,_de p.oII.cla,
as dificuldades que teremos de enfrentar para rever-de pUnlçoes, facIlitando-se, aSSim, ~ atuaça? cnmlno-
ter o atual quadro negativo. Antes, porém, desejo re- sa dos maus elementos e o descaminho, ~te, dos que
gistrar o que me motiva vir a esta tribuna. gostanam de procurar outras formas de Vida, mas se
. . . . . vêem frente a uma situação em que os trabalhadores
Me,u de~lmento ~~stlna-se, pnontanamente, a sérios são vítimados e os criminosos, valorizados.
dar voz as maes de famlha que, como eu, sofrem an- , .
gustiadas a situação de insegurança em que vivem Sras. e Srs. Deputa~s, e preciso acentuar q~e se
seus filhos e demais familiares. Mas, ao tentar expres- tra~ de uma falsa ~Icotomla, porqu~, e.m nosso Pal~,. os
'mos não deixarei d chamar a atença-o dOIS fatores se conjugam. Se os propnos dados ofiCiaiS
sar o que sentI , e . da 00' d b h d b '1'
- 'I'
para pontos que merecem refi exao e ana Ise c u'ldadosa . afirmam
., que a ren m la .o tra aI a or rasl elro vem
Afinal, até a expressão de nossa angústia deve propor- caindo ha quatro anos segU?O~, ao me~mo tempo em
cionar-nos meios para a correta compreensão dos fenô- ~~e ,o.desemprego a/cara ~,ve's nunca vl~o~m nos~
menos envolvidos na problemática da violência e para o I,Istona, como negar a re açao enedtre eds~esD a utS e a VrtlD-
. ,. _ encla crescente em nossa SOCI a e. e o ra pa e,
encaminhamento de posslvels soluçoes. d'd I' - ' , . d f nd
. . _ UVI o que a guem possa, em sa conSClenCla, e e er
_ Qua~d? refletimos um po.uco ~obre a srtuaçao ~as que tenhamos uma política de segurança pública dotada
~es bra~llelras, percebemos I~edlatamente a eXI~ten- da firmeza necessária para coibir as práticas criminosas
cla de razoes para desespero. Nao apenas elas precisam e fomecer aos bons cidadãos a tranqüilidade de saber
arcar com a criação de filhas e filhos, como, muitas ve- que o crime não compensa.
zes, porque mães solteiras ou por culpa do desemprego Para dotarmos as cidades brasileiras de condi-
dos maridos, acabam P?r assumir toda a responsabilida- ções de segurança que permitam às pessoas viver,
de de prover as neceSSidades da casa. conviver e produzir com dignidade, há que se atacar
Quem as conhece nessa dura labuta sabe, Sras, nas duas frentes, criando empregos, prestando servi-
e Srs. Deputados, como se esforçam para criar um ços públicos decentes, mas também preparando uma
ambiente em que suas crianças possam crescer com Polícia e um Judiciário eficazes na captura e punição
segurança e dignidade. No entanto, mesmo se conse- de delinqüentes, uma Polícia e um Judiciário que
guem os recursos mínimos para a manutenção mate- dêem tranqüilidade a quem vai trabalhar e, em espe-
rial do lar, têm de conviver com a angústia de saber cial, às mães que precisam trabalhar, garantindo-lhes
que seus filhos dificilmente estarão, em suas comuni- segurança no trajeto de ida e volta para o emprego e,
dades, defendidos das piores influências, sejam as principalmente, segurança para as crianças que fi-
que vêm da rua, sejam as que vêm da televisão. cam em casa à mercê da própria sorte.
1542X (,lu illta-ICira II DIA RIO DA ('AMARA DOS )Wl'lJTAIJOS Abril de 2002
Não basta o cuidado com a segurança física. Vi- vem a questão dos carros roubados e do desmanche
vemos não apenas um quadro dramático de violência, de carros. Tudo isso, nobre Deputada, sem a
como uma situação de grave degradação moral. As participação da Polícia da nossa região. As
duas coisas, aliás, andam juntas. Ambas se manifes- providência vêm do DEIC, de São Paulo. Pois bem,
tam no consumismo, no desapego à dignidade huma- quero sugerir à Comissão de Segurança Pública
na, na falta de adesão a valores sólidos. Claro que em desta Casa que instale uma Comissão Permanente.
um mundo assim a violência acaba por ser uma bana- Há tempos a Câmara dos Deputados não tem uma
lidade a mais, valorizada como um meio de alcançar nova Comissão Permanente. É importante contarmos
bens, ou, pior ainda, valorizada por si mesma: a vio- com uma Comissão Permanente de Segurança
lência pelo prazer da violência. Pública para combater o crime organizado, o
Alguns casos recentes ajudam-nos a refletir so- narcotráfico e a violência urbana. Penso que é
bre o fenômeno. Recordamos, por exemplo, a morte fundamental, diante desses problemas todos de
de jovens nas mãos de um cirurgião plástico em Bra- dimensão nacional, que a Comissão Permanente aja
síia. Escandalizou a todos a irresponsabilidade do da mesma forma e com a mesma natureza com que
falso médico, pois é irremediavelmente falso um mé- agiu a CPI do Narcotráfico desta Casa, dando
dico que se aproveita da insegurança das pessoas à seguimento, com profundidade, ao diagnóstico dessa
procura de um suposto padrão de beleza física para situação. Quero lembrar, para finalizar, as palavras do
ganhar dinheiro fácil e perigoso. Quem não parou Prol. Rubem Alves, da UNICAMP, quando diz que
para pensar na degradação moral de uma sociedade estão aí pelas ruas jovens seqüestradores com
que expõe seus jovens à pressão de objetivos tão armas nas mãos matando; mas, certamente, nem
sem valor ou sentido? A violência nesse caso não co- seqüestradores, nem jovens vendem armas! Esta
meça com a morte das pacientes, mas com a perda reflexão é muito interessante. É importante ir à égide
de referências sólidas para suas vidas. do crime organizado, e, para isso, esta Casa tem o
Não é outra coisa aliás que leva à disseminação da compromisso, a partir da Comissão Permanente de
droga entre nós. Na maioria dos ambientes sociais há Segurança Pública, de levar a fundo esse diagnóstico
uma valorização do prazer fácil, de gozar a vida. E mu~os e atuar para benefício do povo brasileiro, em especial
só encontram um caminho para isso, que é participando para a tranqüilidade da nossa população de
da compra e venda ou uso de drogas. Que mãe não teme Campinas e região, que já não consegue mais sair às
que seus filhos sejam apanhados nessa armadilha? ruas depois das 20h30min. Muito obrigado. Parabéns
Que mãe não sabe o quanto eles estão expostos à a V. Exa. pela brilhante exposição que traz na tarde de
propaganda legal da vida fácil, que rádios, revistas e televi- hoje.
sões tentam com uma forma certa de viver, e a propagan- A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO -
da ilegal das drogas pesadas nas ruas e até nos colégios? Obrigada pelo aparte, nobre colega Dr. Hélio. Reforço
O Sr. Dr. Hélio - Nobre Deputada Almerinda de o pedido para que a CPI do Narcotráfico continue.
Carvalho, permite-me V.Exa. um aparte? Quero fazer uma reflexão: falamos tanto do crime
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO - Pois organizado, e os setores de segurança pública ainda
não, nobre Deputado, Dr. Hélio. não conseguiram se organizar.
O Sr. Dr. Hélio - Nobre Deputada Almerinda de Ouço, com prazer, o nobre colega Deputado lé-
Carvalho, quero aproveitar o tema que V.Exa. traz dio Rosa.
hoje à tribuna, extremamente importante, um dos O Sr. lédio Rosa - Deputada Almerinda de
prioritários para o povo brasileiro, que é a questão da Carvalho, acompanho o trabalho de V. Exa. nesta
segurança pública e da violência urbana, para fazer Casa há três anos e quero parabenizá-Ia, porque
uma rápida reflexão. A minha região de Campinas, V.Exa. sempre escolhe assuntos de grande
hoje, encontra-se citada nas páginas dos jornais em relevância para o desenvolvimento não só do Estado
âmbito nacional porque lá ocorre o maior desmanche do Rio, da Baixada Fluminense, especialmente São
João de Meriti, Nova Iguaçu, como para o País.
de carros roubados dos últimos tempos. E com uma
Acompanhei o aparte do Deputado Dr. Hélio e estou
relação flagrante com algo organizado, porque se acompanhando o tema desenvolvido por V.Exa. Faço
espalhou para outros Estados, outras capitais parte da Comissão Mista que avalia as causas da
brasileiras. Pois bem, Campinas foi conhecida, violência. Votamos hoje o sub-relatório da Deputada
durante a CPI do Narcotráfico, como centro de Zulaiê Cobra, que já prevê a unificação das Polícias.
lavagem de dinheiro e há pouco apareceu em Não haverá mais Polícia Militar e Polícia Civil, será
primeiro lugar no índice de seqüestros no País. Agora, Polícia Estadual, obviamente organizada. Há também
.\bnl de 2()()2 DL\RIO IH ('AM.\R.\ DOS IWI'UIADOS Químa-kíra 1I 1:'429
um projeto para se criar um fundo. Hoje, temos fundo O Sr. Mauro Benevides - Concede-me V.Exa.
para a educação, para a saúde e não temos para a um aparte?
segurança. Sem segurança, não há saúde nem
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO - Com
educação. Estamos prevendo também um convênio
entrli: a Polícia Federal e a Polícia Estadual no sentido todo o prazer, Deputado.
de que a Polícia Federal também realize um O Sr. Mauro Benevides - Antes de mais nada,
policiamento ostensivo, ajudando, assim, a Polícia quero saudar o retorno de VExa. à tribuna da Casa e
Estadual. O que mais me agradou no relatório que até à movimentação parlamentar, visto que VExa.
aprovamos e que vamos trazer ao Plenário foi a esteve momentaneamente afastada do desempenho
adoção de um sistema que estávamos queremos há do mandato e retoma trazendo a este plenário tema
muito tempo. Ele permite que a Guarda Municipal extremamente importante, sobretudo no instante em
formalize convênio com o Estado, sob a supervisão que focaliza a questão do menor. Eu me permitiria
do Estado, para que também possa fazer o lembrar a V.Exa. o seguinte: quando o Presidente
policiamento repressivo e ostensivo. Entendo que, Ulysses Guimarães, empalmando o primeiro
assim, teremos um órgão policial no Município, para exemplar da Carta, dizia que aquela era uma Carta
que, caso o Prefeito não consiga policiamento Cidadã, nós, Constituintes de 1987 e 1988, tivemos a
estadual, tenha supletivamente uma Polícia Municipal preocupação de situar entre as minorias vulneráveis
para proteger seu Município. Parabéns mais uma vez. exatamente a criança, o adolescente, o idoso, o
Muito obrigado pela oportunidade. deficiente, a mulher e o índio. Então, V.Exa. precisa
destacar que, naquele momento, já estávamos
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO -
Agradeço ao nobre colega o aparte. preocupados com a situação do menor, que se agrava
em razão de todos os fatos a que VExa. alude em
Sras. e Srs. Deputados, que mãe, por fim, confia primoroso discurso. Estamos solidários com suas
na existência de uma polícia isenta e preparada par~ alegações, e precisamos precautelar o menor
proteger suas crianças dos tentáculos desse polvo? E brasileiro de todas essas tentativas que procuram
preciso compreender bem a lógica social degradada deformar a respectiva personalidade. Muito obrigado.
a que estamos expondo nossos filhos, porque é dela
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO - Muito
que resultam os fatos que nos escandalizam.
obrigada, nobre colega.
Recordemos também a série de casos de pedo- O primeiro caso choca por se dar no recesso do
filia dos quais se acusa um renomado terapeuta, o pe- lar, no aconchego da família. Em Batatais, no interior
diatra Dr. Eugênio. Até essas situações monstruosas paulista, um jovem de 24 anos - junto com a namora-
não deixam de estar ligadas a uma certa lógica social da e com o concurso de um menor - matou, no dia 27
do prazer a qualquer custo e da deformação de valo- de março último, a mãe, o pai, duas irmãs, sendo uma
res - que se liga, sem dúvida, à exploração da sexua- grávida, e um irmão, ferindo, ainda, gravemente, duas
lidade infantil em negócios clandestinos e, explicita- crianças de sete e três anos.
mente, em programas e propagandas no rádio, na te- A frieza dos assassinos mostra a que ponto pode
levisão e, agora, na Internet. chegar o desatino moral dos seres humanos e, pior, a
Esse exemplo de violência desmesurada nos que ponto ele tem efetivamente chegado no País.
permite entrar em outra questão: a da falta de confian- Já o outro caso, ao contrário, choca pela ocupa-
ça nas instituições e nos mecanismos de controle in- ção do espaço público pela violência. No Rio de Jane-
terno do que fazem seus membros. Desvios como iro, em pleno bairro da Tijuca, na passagem de do-
esse se irradiam como uma sombra de desconfiança mingo para segunda, 1° de abril, explodiu um conflito
sobre toda a Medicina. Temos, assim, em um único armado com a dimensão de uma verdadeira guerra.
caso, três sérios problemas interrelacionados: a ba- Foram horas de tiroteio que terminaram com vários
nalização e a exploração da sexualidade infantil; a de- mortos e feridos. O desespero e o terror invadiram os
formação moral de uma pessoa a quem se confia o habitantes da minha cidade nesse momento.
cuidado de nossos jovens a inconsistência de institui- A todos esses fatos devemos acrescentar o aumen-
ções sociais relevantes. to desenfreado dos seqüestros e dos latrocínios em todo o
Há um conjunto de fatores que explodem em ca- País, que se transformam numa verdadeira barbárie; vidas
sos extremos de violência e desprezo pelo valor da e vidas são sacrificadas sem dó nem piedade.
vida humana. Vou recordar mais dois desses casos. Citamos corno exemplo os casos no Estado de
Espero, no entanto, que a radicalidade que encerram São Paulo, dos Prefeitos de Campinas e de Santo
não impeça que eles sejam entendidos como expres- André, e, mais apavorante ainda, o da dona de casa Ro-
sões extremas de uma violência que é cotidiana e, por sana Melotti, em Campinas, fuzilada em frente à sua
isso, mais perigosa. casa porque seus familiares não pagaram resgate,
15430 QUÍllla-leÍra 11 DIAR10 IH ('AMARA DOS DEPU lADOS Abril ,i<: 2002
numa verdadeira demonstração de que os delinqüentes ação de insegurança pública em São Paulo. Apesar
não temem e não respeitam nada nem ninguém. de tudo isso, como minha vinda à tribuna traz certo
Ouço o aparte da nobre Deputada Teima de depoimento pessoal, não posso deixar de ressaltar a
Souza. situação do Rio de Janeiro.
A Sra. Teima De Souza - Deputada Almerinda Sras. e Srs. Deputados, não me sinto tranqüila
de Carvalho, vim do gabinete com relativa pressa quando, a cada semana, deixo minha família para vir
porque ao ouvir suas palavras, eu as assino embaixo. a Brasília tratar de assuntos relevantes para o País. A
Em sua análise, a questão da violência é a verdade é que não deixo meus entes queridos em
conjugação não só de fatores sociais, de um modelo uma comunidade pacificada - e isso não pode ser ex-
econômico, mas principalmente da falta de uma cluído, sequer por um tempo, de minha mente.
polícia enérgica. Todos esses fatores se combinam O caso que acabei de citar, de fogo cruzado na Ti-
para, evidentemente, dar segurança à população. Na juca, não deve ser entendido, repito, como fato isolado.
semana passada, por coincidência, visitei a Casa de Se explosões de violência acontecessem de tempos
Cultura de São João do Meriti, obra onde a em tempos, em meio a uma vida cotidiana em geral pa-
intervenção da Prefeitura - e sabemos que o seu cífica, poderiam ser vistas como casos isolados e nos
marido é o Prefeito da cidade - demonstra que preocupariam menos. Porém isso não corresponde à
quando os esforços são conjugados entre as realidade, pois fatos da mesma espécie acontecem to-
organizações não-governamentais, entidades, corno dos os dias, mudando apenas o local ou a modalidade
as relacionadas à Igreja Católica, e também os empregada, deixando-nos a sensação de impotência
Poderes Públicos, o resultado é sempre bom. do Poder Público, para desespero do povo.
Confesso que fiquei encantada com o que vi. Quero O que mais nos angustia é o risco contínuo, é
cumprimentar a Prefeitura por disponibilizar saber que em cada esquina se esconde o perigo das
professoras para turmas de reforço, realizando uma armas, a atração pela droga, o abuso sexual. Não se
parceria e um casamento perfeito da boa vontade trata apenas de uma percepção subjetiva. O perigo é
com o esforço conjugado daqueles que querem uma repetidamente flagrado em pesquisas científicas, rea-
outra cidade, um outro Estado, um outro Brasil. Ao lizadas por organismos nacionais e internacionais
terminar, porque seu tempo também se esgota, idôneos. Consta da edição de 22 de março do Jornal
gostaria que V. Exa. tratasse não só o convênio, mas a do Brasil que um em cada dois brasileiros que mor-
Casa da Cultura com muita preciosidade, porque rem entre os 15 e 24 anos são vítimas de homicídio.
realmente é a vitrine de São João do Meriti, que tem Trata-se de índice exorbitante, mesmo para países
relações afetivas e políticas com V.Exa. considerados violentos. O pior é que, nos últimos vin-
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO - te anos, o perigo dobrou.
Obrigada, Deputada Teima de Souza. Agora fiquei Já em O Globo, edição de 24 de março, ficamos
sentida de não ter sabido de sua visita. Poderia tê-Ia sabendo que a UNESCO flagrou alarmantes indicado-
recebido com mais regalias e mostrado o nosso res de violência nas escolas brasileiras, inclusive com
trabalho em outros setores. proliferação de armas de fogo nos recintos escolares.
Ouço o nobre Deputado Eber Silva. Sras. e Srs. Deputados, a violência ganhou núme-
O Sr. Eber Silva - Deputada Almerinda de ros e padrões insustentáveis, merecendo a atenção de
Carvalho, quero parabenizá-Ia pelo pronunciamento todos os segmentos da sociedade, em especial das au-
que, de fato, retrata sua luta sincera como Deputada e toridades, para a gravidade da situação, e medidas con-
esposa de executivo em região tão difícil como a cretas para seu combate. Se a sociedade sentir que a
Baixada Fluminense, da qual sou originário, ainda decisão de resolver o problema da segurança é firme,
que atualmente esteja no norte do Estado. vai se juntar ao esforço do Estado. Sentimos todos que
Solidarizo-me com a causa de V.Exa. pela segurança não é possível viver assim, com a sombra da violência
social, principalmente das mulheres e das mães. permanentemente em nosso dia-a-dia.
A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO - Muito Ademais, a quem trabalha honestamente e pro-
obrigada, nobre Deputado Eber Silva. duz a riqueza que movimenta o País deve ser assegura-
Sei que o problema da violência se estende so- do o direito constitucional de ir e vir, com a certeza de
bre todo o País e que tem, até, forte componente in- que seus filhos, ao saírem de casa para trabalhar ou
ternacional. Recentemente, tive a oportunidade de para estudar, retornarão ao final da jornada com segu-
assistir, na televisão, a uma longa entrevista do rança e tranqüilidade. Assim, além de criarmos uma co-
ex-Governador Paulo Maluf, em que destacava a situ- munidade mais feliz, teremos mais entusiasmo e produ-
.\bríl de 2002 DIAR101H('.\M.\RAD()SDEP1Jl.\\>OS Quínla-lclra II 15431
tividade no trabalho e um futuro mais rico de dignidade cadeira da presidência, que é ocupada pelo
e, também, de comodidade material. Sr. Aécio Neves, Presidente.
VI - ORDEM DO DIA
Obrigada, Sr. Presidente.
PRESENTES OS SEGUINTES SENHORES
Durante o discurso da Sra. Almerinda DEPUTADOS:
°
de Carvalho, Sr. Themístocles Sampaio, § Partido Bloco
2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a
RORAIMA
Alceste Almeida PL PLlPSL
Luciano Castro PFL
Luis Barbosa PFL
Robério Araújo PL PUPSL
Presentes de Roraima : 4
AMAPÁ
Dr. Benedito Dias PPB
Eduardo Seabra PTB
Presentes de Amapá : 2
PARÁ
Anivaldo Vale PSDB
Asdrubal Bentes PMDB
Gerson Peres PPB
Giovanni Queiroz PDT PDT/PPS
Paulo Rocha PT
Renildo Leal PTB
Socorro Gomes PCdoB PSB/PCDOB
Zenaldo Coutinho PSDB
Presentes de Pará: 8
AMAZONAS
Átila Lins PFL
Francisco Garcia PFL
Pauderney Avelino PFL
Silas Cêmara PTB
Presentes de Amazonas : 4
15432 Qllinta-Ieira II mARIO DA ('AMARA DOS 1>1]'IJL\I>OS ,\bnI de 2002

Partido Bloco

RONDONIA
Confúcio Moura PMOB
Expedito Júnior PSOB
Sérgio Carvalho PSOB
Presentes de Rondonia :3
ACRE
IIdefonço Cordeiro PSDB
João Tota PPB
Márcio Bittar PPS POT/PPS
Marcos Afonso PT
Nilson Mourão PT
Sérgio Barros PSDB
Presentes de Acre ; 6
TOCANTINS
Darci Coelho PFL
Presentes de Tocantins : 1
MARANHÃO
Albérico Filho PMDB
Cesar Bandeira PFL
Gastão Vieira PMOB
João Castelo PSOB
José Antonio Almeida PSB PSB/PCDOB
Nice Lobão PFL
Remi Trinta PL PUPSL
Presentes de Maranhão :7
Abril d.: 2()()2 mARIO DA ('AMARA DOS DHLJT.\J)OS Quinta-lCira 11 I '4:n

Partido Bloco

CEARÁ
Aníbal Gomes PMDB
Eunício Oliveira PMDB
Inácio Arruda PCdoB PSB/PCDOB
José Unhares PPB
Léo Alcântara PSDB
Marcelo Teixeira PMDB
Mauro Benevides PMOB
Moroni Torgan PFL
Nelson Otoch PSDB
Pimentel Gomes PPS POT/PPS
Pinheiro Landim PMDB
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Rommel Feijó PSDB
Sérgio Novais PSB PSB/PCOOB
Vicente Arruda PSOB
Presentes de Ceará : 15
PIAuí
Atila Ura PSDB
B.Sá PSOB
Ciro Nogueira PFL
Themístocles Sampaio PMDB
Wellington Dias PT
Presentes de Piauí : 5
RIO GRANDE DO NORTE
Laire Rosado PMOB
Presentes de Rio Grande do Norte: 1
PARAíBA
Armando Abílio PSDB
Avenzoar Arruda PT
Carlos Dunga PTB
Damião Feliciano PMDB
Efraim Morais PFL
Enivaldo Ribeiro PPB
Inaldo Leitão PSDB
Presentes de Paraíba: 7
1:"434 Quiuta-kira )) DIÁRIO I)A (-AMARA DOS DEPU) ADOS Abril de 2002

Partido Bloco

PERNAMBUCO
Carlos Batata PSDB
Ojalma Paes PSB PSB/PCDOB
Fernando Ferro PT
Joel De Hollanda PFL
José Chaves PMDB
José Múcio Monteiro PSOB
Maurilio Ferreira Lima PMDB
Osvaldo Coelho PFL
Ricardo Fiuza PPB
Presentes de Pernambuco : 9
ALAGOAS
Divaldo Suruagy PST
Givaldo Carimbão PSB PSB/PCDOB
Regis Cavalcante PPS PDTJPPS
Presentes de Alagoas : 3
SERGIPE
Ivan Paixão PPS PDT/PPS
Jorge Alberto PMDB
Pedro Valadares PSB PSB/PCDOB
Presentes de Sergipe : 3
Abril de 2002 DL\RIO IH CAM.\JL\ DOS DEl'lJT.\DOS YUl1llil-feJril 11 15415

Partido Bloco
BAHIA
Benito Gama PMOB
Claudio Cajado PFL
Coriolano Sales PMOB
Haroldo Lima PCdoS PSS/PCOOB
Jaime Fernandes PFL
Jairo Carneiro PFL
Jaques Wagner PT
João Almeida PSOB
José Rocha PFL
Jutahy Junior PSOB
Leur Lomanto PMOB
Luiz Alberto PT
Luiz Moreira PFL
Nelson Pellegrino PT
Nilo Coelho PSOS
Roland Lavigne PMOS
Saulo Pedrosa PSOB
Ursicino Queiroz PFL
Presentes de Bahia: 18
15416 Quinta-feira II mARIO DA CAMARA DOS DLI'UL\DOS .'\bril de 2002

Partido Bloco

MINAS GERAIS
Aécio Neves PSDB
Antônio do Valle PMOB
Aracely de Paula PFL
Bonifácio de Andrada PSOB
Custódio Mattos PSDB
Oanilo de Castro PSOB
Edmar Moreira PPB
Fernando Diniz PMDB
Genésio Bernardino PMDB
Gilmar Machado PT
Glycon Terra Pinto PMOB
Herculano Anghinetti PPB
João Magalhães PMDB
Lael Varella PFL
Maria do Carmo Lara PT
Mário Assad Júnior PL PUPSL
Mauro Lopes PMDB
Ode/mo Leão PPB
Pimenta da Veiga PSDB
Rafael Guerra PSDB
Roberto Brant PFL
Romel Anizio PPB
Romeu Queiroz PTB
Ronaldo Vasconcellos PL PLlPSL
Saraiva Felipe PMDB
Silas Brasileiro PMOB
Presentes de Minas Gerais : 26
EspíRITO SANTO
Feu Rosa PSDS
João Coser PT
José Carlos Elias PTB
José Carlos Fonseca Jr. PFL
Marcus Vicente PPB
Nilton Baiano PPB
Ricardo Ferraço PPS PDT/PPS
Rita Camata PMOB
Presentes de Espírito Santo : 8
Abril de 2002 DIARIO DA ('AMAR.\ DOS DFPlJTADOS Quinta-feira 11 1:;437

Partido Bloco

RIO DE JANEIRO
Alexandre Cardoso PSB PSB/PCDOB
Almerinda de Carvalho PPB
Ayrton Xerêz PFL
Comélio Ribeiro Pl PUPSl
Dr. Heleno PSDB
Eber Silva PST
Eduardo Paes PFL
Fernando Gonçalves PTS
lédio Rosa PFl
Itamar Serpa PSOS
Jair Bo/sonaro PPS
João Mendes PFL
José Carlos Coutinho PFL
Márcio Fortes PSOS
Miriam Reid PSB PSB/PCOOB
Miro Teixeira POT POT/PPS
Paulo Baltazar PSB PSB/PCOOB
Paulo Feijó PSOB
Rodrigo Maia PFL
Ronaldo Cezar Coelho PSOB
Rubem Medina PFL
Simão Sessim PPB
..
Valdeci Paiva PSL PLlPSL
Wanderley Martins PSB PSB/PCOOB
Presentes de Rio de Janeiro :24
1543X Quinta-Ieira II UL\RIO UA CAMARA DOS lJl:I'IJL\UOS Abnl d0 2002

Partído Bloco

SÃO PAULO
Aldo Rebelo PCdoB PSB/PCOOB
Aloysio Nunes Ferreira PSDB
André Benassi . PSDB
Angela Guadagnin PT
Antonio Kandir PSDB
Chico Sardelli PFL
Cunha Bueno PPB
Delfim Netto PPB
Dr. Evilásio PSB PSB/PCOOB
Dr. Hélio PDT PDT/PPS
Emerson Kapaz PPS POT/PPS
Fernando Zuppo PSDC
Gilberto Kassab PFL
Iara Bernardi PT
Jair Meneguelli PT
João Eduardo Dado PDT PDT/PPS
José de Abreu PTN
José Dirceu PT
José Genoíno PT
Julio Semeghini PSOB
Luiz Eduardo Greenhalgh PT
Luiza Erundina PSB PSB/PCOOB
Marcelo Barbieri PMDB
Mendes Thame PSOB
Nelo Rodolfo PMDB
Nelson Marquezelli PTB
Neuton Lima PFL
Professor Luizinho PT
Ricardo Berzoini PT
Ricardo Izar PTS
Robson Tuma PFL
Rubens Furlan PPS POT/PPS
Sampaio Dória PSDB
Teima de Souza PT
Wagner Rossi PMDB
Xico Graziano PSOB
Zé India PMDB
Zulaiê Cobra PSOS
Presentes de São Paulo :38
AbrIl de 2002 UL\.KIO 1>.\ ('AM.\RA UOS Ul])lJl.\UOS Quinta-feira II 15410

Partido Bloco

MATO GROSSO
Celcita Pinheiro PFL
Uno Rossi PSDB
Murilo Domingos PTB
Presentes de Mato Grosso : 3
DISTRITO FEDERAL
Jofran Frejat PPB
Maria Abadia PSOB
Tadeu Filippelli PMDB
Presentes de Distrito Federal : 3
GOIÃS
Aldo Arantes PCdoB PSB/PCDOB
Barbosa Neto PMDB
Euler Morais PMOB
Geovan Freitas PMDB
Juquinha PL PLlPSL
Lidia Quinan PSDB
Lúcia Vânia PSDB
Norberto Teixeira PMDB
Pedro Chaves PMDB
Roberto Balestra PPB
Ronaldo Caiado PFL
Vi/mar Rocha PFL
Presentes de Goiás: 12
MATO GROSSO DO SUL
Dr. Antonio Cruz PMDB
João Grandão PT
Marçal Filho PMDB
Marisa Serrano PSDB
Waldemir Moka PMDB
Presentes de Mato Grosso do Sul : 5
15440 Quinta-leira II DIARIO IH ('i\M.\RA DOS DEPIJL\DOS ,\bril de 2002

Partido Bloco

PARANÁ
Airton Roveda PTB
Chico da Princesa PSDB
Dilceu Sperafico PPB
FlávioArns PT
Gustavo Fruet PMDB
Iris Simões PTB
José Borba PMDB
José Janene PPB
Luiz Carlos Hauly PSOB
Márcio Matos PTB
Moacir Micheletto PMDB
Nelson Meurer PPB
Odilio Balbinotti PSDB
Oliveira Filho PL PLlPSL
Osmar Serraglio PMOB
Rafael Greca PFL
Ricardo Barros PPB
Rubens Bueno PPS POT/PPS
Werner Wanderer PFL
Presentes de Paraná : 19
SANTA CATARINA
Carlito Merss PT
Edinho Bez PMDB
Edison Andrino PMDB
Eni Voltolini PPB
Fernando Coruja POT POT/PPS
João Pizzolatti PPB
Paulo Gouvêa PFL
Renato Vianna PMOB
Serafim Venzon POT POT/PPS
Vicente Caropreso PSDB
Presentes de Santa Catarina : 10
Abril d.: 2002 DlARlO DA ('AMARA DOS DFPU L\DOS Quinta-feira II 15441

Partido Bloco

RIO GRANDE DO SUL


Adão Pretto PT
Alceu Collares PDT PDT/PPS
Ary José Vanazzi PT
Augusto Nardes PPB
Beto Albuquerque PSB PSB/PCDOB
Darcísio Perondi PMDB
Edir Oliveira PTB
Ezidio Pinheiro PSB PSB/PCOOB
Fetter Junior PPB
Germano Rigotto PMDB
Henrique Fontana PT
Luis Carlos Heinze PPB
Osmar Terra PMDB
Osvaldo Biolchi PMDB
Paulo Paim PT
Roberto Argenta PHS
Tarcisio Zimmermann PT
Telmo Kirst PPB
Wilson Cignachi PMDB
Veda Crusius PSDB
Presentes de Rio Grande do Sul : 20
15442 (,)uinla-leira 1 I DIARIO DA CAMARA DOS IWPlJ lADOS Abnl li.: 2002
o
SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A lista de nha que espelha o nosso firme propósito de colaborar
presença registra o comparecimento de 264 Senho- para a correção das disparidades regionais, que sem-
res Deputados. pre nos distanciaram de outras áreas geográficas, es-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Srs. De- pecialmente o Sul e o Sudeste.
putados, antes de darmos início à deliberação da pa- Recorde-se, por outro lado, que a menção à car-
uta da Ordem do Dia, rapidamente, concederei a pa- naúba aponta para a necessidade de reabilitarmos
lavra aos Srs. Deputados apenas para dar como lido um produto que, anteriormente, com a extração da
os seus pronunciamentos. cera, sempre esteve posicionado como um dos mais
O SR. MAURO BENEVIDES - Sr. Presidente, importantes em nossa pauta de exportações, experi-
peço a palavra pela ordem. mentando, porém, nos últimos tempos, um processo
de subestimação, que já me trouxe a esta tribuna, re-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
centemente, para reclamar do Ministério da Agricultu-
VExa. a palavra.
ra um efetivo apoio e o seu oportuno soerguimento no
O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB - CE. Pela mercado internacional.
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que- Aliás, o Sindicato dos Produtores de Cera de
ro saudar V. Exa. pela pontualidade. Sinto que a minei-
Carnaúba, em longo expediente que me foi enviado,
ra é muito mais precisa do que a britânica. em março passado, reivindica uma atuação mais per-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Obrigado, sistente e constante da bancada cearense no Con-
Deputado. Agradeço-lhe a sua pontualidade também. gresso junto aos Ministros Pratini de Morais, da Agri-
O SR. MAURO BENEVIDES - Sr. Presidente, cultura, e Sérgio Amaral, do Desenvolvimento, a fim
Sras. e Srs. Deputados, para comemorar, festivamen- de que o Governo Federal predisponha-se a incenti-
te, o transcurso dos 136 anos de profícua existência, a var a cultura da cera, permitindo-lhe concorrer com
Associação Comercial do Ceará estará levando a efei- outras Nações, numa linha de competitividade que
to, amanhã, às 2üh, no Ideal Clube, um magno evento, haverá de contribuir para a captação de divisas e o
que, certamente, contará com a adesão de outras oferecimento, no Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí,
prestigiosas entidades, bem assim de expressivas li- de melhor absorção da mão-de-obra de nossos ho-
deranças empresariais, além da própria sociedade ci- mens do campo.
vil, por seus segmentos mais representativos. As láureas a serem conferidas amanhã trarão,
Naquela ocasião, o Presidente da ACC, Lava- igualmente, uma nova visão da importância da carnaú-
nery Sampaio Vanderley, conferirá o tradicional Tro- ba no contexto produtivo, a exemplo do que ocorria em
féu Carnaúba a José Abrahão Otoch, por sua pujante décadas passadas, quando nossas extensas delimita-
participação em nosso processo de desenvolvimen- ções geográficas espelhavam um cenário típico do
to, tendo a escolha repercutido, favoravelmente, na chamado Polígono das Secas, em que a carnaubeira
mídia e entre quantos conhecem a trajetória daquele era um símbolo de resistência com que a natureza
homem de negócios, cujo desempenho há sido assi- brindou numerosas faixas territoriais nordestinas.
nalado por expressivos empreendimentos que se di- Ao cumprimentar a diretoria da Associação Co-
recionam para a ampliação dos nossos índices de merciai do Ceará, veterano sodalício que congrega
emprego e renda, dentro de concepções moderniza- vultos exponenciais de nossos círculos econômico-fi-
doras, que sempre constituíram o timbre de todas as nanceiros na pessoa do Presidente Lananery Vander-
suas numerosas iniciativas. ley, bem assim dos homenageados José Abrahão
Na mesma ocasião e, naturalmente, sob aplau- Otoch, Aline Teles Chaves e Francisco Regis Caval-
sos dos presentes, ocorrerá a outorga da Medalha cante Dias, desejo associar-me ao imponente aconte-
José Gentil Alves de Carvalho aos agraciados Aline cimento, que merece, de fato, o realce que ao mesmo
Teles Chaves e Francisco Cavalcante Dias, que se im- quero emprestar, inserindo-o nos Anais desta Casa
puseram à admiração e ao respeito do povo cearense Legislativa, na qual tomam assento os representantes
pelo que lhes foi dado fazer, nas áreas em que atuam, do povo brasileiro.
revelando, ambos, extraordinária visão e identificação O SR. IÉDIO ROSA - Sr. Presidente, peço a pa-
perfeita com tudo quanto significa o crescimento eco- lavra pela ordem.
nômico e o bem-estar de nossos coestaduanos. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
Destaque-se que, anualmente, o Troféu Carna- V.Exa. a palavra.
úba é conferido a empresários que hão colaborado O SR. IÉDlO ROSA (PFL - RJ. Pela ordem. Pro-
para o progresso e desenvolvimento do País, numa li- nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e
.\bfll d~ 2002 DI.\RIO llA CAMAR.\ DOS ll];PlJl.\i)OS <jUBlla-relra II I'i443
Srs. Deputados, como Parlamentar representante do vos agentes econômicos: aumento extraordi-
Estado do Rio de Janeiro, tenho o privilégio de ser nário dos investimentos (mais de US$ 100
testemunha ocular das transformações socioeconô- bilhões previstos para esta década); amplia-
micas regionais proporcionadas pela exploração e ção da infra-estrutura específica (dutos, tan-
produção do petróleo, posto que a minha região de ques, terminais, refinarias, etc.); crescimento
nascimento e de residência, a nossa Região dos La- do parque industrial (navios, plataformas,
gos' faz parte da Bacia de Campos, maior área produ- válvulas, cabos, brocas, etc.); elevação da
tora do óleo no País. demanda de profissionais qualificados (enge-
Sem dúvida, foi espetacular o surto desenvolvi- nheiros, geólogos especializados, soldadores
mentista que sofreram os Municípios confrontantes e mergulhadores, entre outros).
com a área marítima produtora, progresso que se es- A retomada da indústria naval, por
tendeu - em menores proporções, infelizmente - exemplo, leva ao aumento das compras de
àqueles por onde passam as tubulações transporta- materiais e peças da indústria metalúrgica,
doras do "ouro negro". assim como à contratação de pessoal (pelo
Foi, em conseqüência, com alegria renovada e estaleiro e pela indústria metalúrgica). O
concordância textual, que me deparei, ontem, 9 de crescimento do emprego, por sua vez, gera
abril, com o artigo "O nosso petróleo", publicado no maior renda pessoal a ser usada em outros
jornal O Estado de S.Paulo - de autoria do diploma- gastos, num círculo virtuoso.
ta Superintendente de Gestão Interna da ANP e Di- Muito pouca gente se deu conta dessa
retor do Centro de Estudos Monteiro Lobato (CEML), "revolução", que começou com a quebra do
Luis Fernando Pane"i César e de Marcos Cintra, jor- monopólio em 1995. Depois veio a chamada
nalista, assessor da ANP e Coordenador do CEML Lei do Petróleo (n° 9.478), de 1997, que fle-
-, que retrata, com visão também futurista, a revolu- xibilizou, de direito e de fato, o monopólio da
ção que ocorreu no País com o crescimento da in- União para fins de exploração e produção,
dústria petrolífera. transporte, refino e comércio exterior de pe-
Concito todos os prezados colegas desta Casa tróleo e gás natural. Quebrou-se, ademais,
a tomarem conhecimento do seu conteúdo e solicito a rigidez de venda de combustíveis das dis-
ao Sr. Presidente aceitar a transcrição integral do seu tribuidoras aos postos revendedores, o que
texto. trouxe um benéfico aumento da concorrên-
"Monteiro Lobato, o controvertido pa- cia no setor varejista.
trono do petróleo brasileiro, teria hoje o que O economista Giovani Machado, da
comemorar. O esforço visionário de criar, Superintendência de Estudos Estratégicos
em 1931, a Companhia de Petróleo do Bra- da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em
sil e a primeira sonda de exploração petrolí- trabalho recente, avaliou a contribuição do
fera, a Araquá, foi recompensado. Imaginem setor petróleo (inclui comércio de combustí-
como reagiria o genial escritor de Reinações veis) ao PIB do Brasil no período 1997-2000.
de Narizinho ao saber que os EUA acabam Suas conclusões são reveladoras: a partir de
de incluir no seu planejamento estratégico informações do IBGE, estima-se que a con-
de longo prazo a importação de petróleo do tribuição do setor petróleo ao PIB tenha pas-
Brasil. O temor norte-americano seria a hi- sado de R$20,2 bilhões em 1997 para R$
perdependência do petróleo do Golfo, algo 52,6 bilhões em 2000. O setor, portanto,
que ocorreria no futuro próximo. mais que dobrou sua participação no PIB a
No que estarão apostando os nor- preços básicos, em quatro anos, passando
te-americanos? Seguramente, em nosso po- de 2,7% em 1997 para 5,4% em 2000.
tencial inexplorado. O Brasil é proprietário Esses números ganham dimensão se
de uma das maiores bacias sedimentares comparados com os do setor automobilísti-
do planeta (6,4 milhões de Km 2 ), 91 % ainda co, que representa 4,1% do PIB, e da meta-
não prospectados. lurgia, 2,5% (inclui comércio de seus res-
O petróleo e o gás vão-se estabelecen- pectivos produtos). Mais impressionante:
do como um dos pólos mais dinâmicos da projeções indicam auto-suficiência em 2005
economia brasileira. O setor consolida uma e a descoberta possível e provável de novas
trajetória ascendente com a chegada de no- jazidas nos leva a crer que muito em breve
1'\444 QUlJlla-tcira II DI.\RIO IH CAM.\RA DOS DEPUL\DOS Abnl de 2002
o setor petroleiro será maior que o automo- tróleo contribuindo para a superação das
bilístico e o siderúrgico juntos. desigualdades regionais e a geração de no-
Embora todos os segmentos do setor vos pólos de desenvolvimento.
petróleo tenham registrado crescimento, o O bom momento do petróleo no Brasil
de exploração e produção de petróleo e de mostra que Lobato estava certo: vale a pena
gás natural impressiona por sua magnitude: apostar e lutar pelo futuro. Apesar de ex-
de R$2,2 bilhões em 1998 para R$20,2 bi- pressivos, tais números ainda representam
lhões em 2000. pouco diante do que é possível alcançar. A
Todas essas mudanças são o resulta- busca da ANP será sempre avançar na
do visível de muito trabalho. Desde sua cria- construção de um ambiente institucional que
ção, a ANP já promoveu três rodadas de li- possibilite o bom funcionamento de um mer-
citação de blocos de exploração em bacias cado competitivo, a defesa dos interesses
sedimentares no Brasil, além da ratificação nacionais permanentes e a exploração raci-
das concessões dos blocos já em explora- onal de um patrimônio natural que poderá
ção (115). A rodada 4, prevista para junho, alavancar de forma decisiva o desenvolvi-
vai ofertar mais 54 blocos. mento da economia brasileira".
Era o que eu tinha a dizer.
Em virtude das concessões conferidas
Obrigado.
pela ANP, o número de agentes atuando em
atividades de exploração e produção de pe- O SR. JOÃO MENDES - Sr. Presidente, peço a
tróleo e gás natural no Brasil passou de palavra pela ordem.
uma única empresa - a Petrobrás - para 38 O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
grupos concessionários. VExa. a palavra.
Atualmente, há no País 45 campos O SR. JOÃO MENDES (PFL - RJ. Pela ordem.
em desenvolvimento e 242 em produção. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
Em 2001, as reservas totais de petróleo al- Sras. e Srs. Deputados, já às vésperas de mais uma
cançaram 13 bilhões de barris. No mesmo Copa do Mundo, justifica-se a crescente atenção em
ano, as reservas totais de gás natural atin- torno dos assuntos relacionados ao futebol, verdadei-
giram 360,8 bilhões m 3 , dos quais 221 bi- ra paixão nacional, motivo de grandes alegrias e or-
lhões m3 são de reservas provadas. E a gulho para um país que se tornou mundialmente res-
tendência é de crescimento, desde que su- peitado nessa área esportiva, graças, sobretudo, ao
peremos a escassez da prospecção, uma talento especial de nossos jogadores.
das nossas grandes debilidades - enquan- Convencido, pois, de que é preciso contar com o
to o Canadá perfura 16 mil poços num bom máximo dos recursos existentes para a formação da
ano, o Brasil furou, em 48 anos, pouco melhor seleção possível, associo-me aos que defen-
mais de 20 mil poços. dem a convocação de Romário.
Os benefícios do petróleo e do gás A favor de Romário está a imensa maioria da po-
não se limitam à indústria ou ao setor finan- pulação brasileira, compreendendo técnicos de fute-
ceiro. Também os governos, principalmente bol e jornalistas especializados, que, com razão, de-
os municípios, ganham. E muito: os montan- sejam vê-lo novamente na seleção.
tes de participações governamentais (royal- Romário é o melhor jogador brasileiro na sua
ties e participações especiais), pagos como posição, realmente insuperável na arte de fazer gol.
contrapartida à produção de petróleo e de Além dos diversos títulos nacionais e internacionais,
gás natural no território brasileiro, também incluindo o de campeão brasileiro de 2000, Romário
expressam as mudanças implementadas tem sido sucessivamente artilheiro das competições
pela ANP. Em 1997, no regime institucional que disputa, como no Campeonato Brasileiro do ano
anterior, pagaram-se R$190 milhões de par- passado. Seus números são incontestáveis. Sem dú-
ticipações governamentais (exclusivamente vida, é um vencedor.
royalties), enquanto no novo regime esta Contudo, no tocante à Seleção Brasileira, Ro-
soma se elevou para R$4 bilhões em 2001. mário tem sido vítima de uma série de injustiças e
Pagamentos que estimulam a economia na- preconceitos de pessoas que insistem em não levar
cional como um todo e as economias das em consideração os dados amplamente positivos do
regiões beneficiadas, em particular. É o pe- desempenho do artilheiro dentro de campo.
Abril d..: 2002 DIA. RIO IH (·A.MAR.\. DOS DLl'lJ !:\[)OS Quinta-kira II 15445
Vale lembrar que, em 1994, Romário quase fi- tempo, já driblando o zagueiro para finalizar com o to-
cou fora da Copa dos Estados Unidos. Ele só foi acei- que preciso e fatal. Tudo numa fração de segundos.
to no grupo de Carlos Alberto Parreira no último jogo Talvez ele faça menos do que fazia antes, mas, real-
das eliminatórias, quando a seleção, para se c1assifi- mente, ainda é mu~o. E, de fato, entre suas indiscutí-
car, dependia de uma vitória sobre o Uruguai, no Ma- veis habilidades, conserva a de partir no momento
racanã. Também naquela época se verificou no País exato, para receber a bola na frente e fazer o gol, pois,
um imenso clamor popular pela presença do atacante conforme assevera Tostão, Romário "se posiciona e
na seleção. Felizmente, o bom senso prevaleceu e finaliza melhor do que todos os outros centroavantes.
Romário foi o principal nome da campanha brasileira É o rei da área".
na conquista do tetra. Concluindo, ainda há tempo para reparar as in-
Quatro anos depois, no Mundial da França, o justiças ou erros já cometidos até aqui e convocar Ro-
Brasil não teve a mesma sorte. Evidentemente, teria mário, em atendimento aos apelos dos torcedores,
sido muito melhor para a Seleção se Romário estives- sem pretender, no entanto, que ele assuma sozinho a
se presente. responsabilidade sobre o rendimento da Seleção na
Sequer foram convincentes as justificativas e os Copa do Mundo. Pelo que tem mostrado em campo,
esclarecimentos apresentados em relação ao afasta- pode-se ter certeza que Romário fará a sua parte no
mento de Romário da Seleção em 1998. trabalho.
Da mesma forma, hoje, na falta de decisões cla- Para tanto, pede-se apenas o justo reconheci-
ras, surgem especulações. Fala-se, por exemplo, de mento à genialidade e à eficiência de Romário, um
um problema surgido entre Scolari e Romário antes centroavante notável, uma estrela da qual o time bra-
da Copa América 2001, quando o jogador teria pedi- sileiro não pode prescindir neste momento. Romário
do para não participar da competição na Colômbia deve ser convocado para fortalecer ainda mais a Se-
porque faria uma cirurgia no olho. Na mesma época leção Brasileira e, com os demais jogadores, ajudar o
do torneio, Romário viajou com o Vasco para jogar no Brasil a cumprir mais uma bela jornada na próxima
México, o que teria abalado a confiança do treinador Copa Mundial.
da Seleção Brasileira no atacante. Será que a respon- O SR. ANDRÉ BENASSI- Sr. Presidente, peço
sabilidade por esse fato pode ser atribuída exclusiva- a palavra pela ordem.
mente ao Romário? Será que Romário está sendo, de O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
alguma forma, punido? Será justa essa punição? V.Exa. a pa Iavra.
Principalmente, não se pode prejudicar os objetivos
da Seleção, de modo que, se existe algum problema O SR. ANDRÉ BENASSI (PSOB - SP Pela or-
entre o técnico e um jogador com a qualidade de Ro- demo Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presiden-
mário, é preciso, sim, resolvê-lo com urgência. te, Sras. e Srs. Deputados, retorno a esta tribuna para
Com referência às últimas listas de convocados reiterar um apelo a todos os ilustres pares desta
Casa, diante da situação de impasse político que pre-
por Luiz Felipe Scolari, Tostão, que é um dos melho-
valeceu nas últimas semanas, paralisando as delibe-
res comentaristas esportivos na atualidade, analisa rações em plenário, para decepção e frustração dos
com objetividade e franqueza a situação e acerta, brasileiros.
como é de seu costume, quando afirma que o técnico
privilegiou jogadores menos habilidosos. Não é possível, Sr. Presidente, que enquanto
Deve-se ressaltar, ainda a propósito dos comen- se verifica um agravamento de questões delicadas,
tários de Tostão, que Romário sempre foi econômico causando grandes preocupações e problemas à so-
no número de toques na bola. Por isso continua, aos ciedade, como é o caso da segurança pública, aqui
36 anos de idade, surpreendendo os zagueiros. não se cumprem os anunciados propósitos de se re-
Enquanto um jogador comum precisa tocar várias ve- formar com urgência a legislação penal, Código de
zes na bola para que ela o obedeça, Romário, apa- Processo Penal e outros instrumentos legais desti-
rentemente com o mínimo de esforço, deixa que a nados a inibir e punir os responsáveis pela onda de
bola, sua "amiga, cúmplice e companheira", corra li- violência.
vremente até chegar ao gol, o que acontece muitas Sei perfe~amente que as matérias sobre a área
vezes, provando, assim, que o futebol é mesmo uma penal, objetivando aumentar o rigor das penas, sobretu-
arte, a qual ele, Romário, domina com perfeição, inte- do nas ações do crime organizado, estão sendo exaus-
ligência e maestria. Ele é capaz de dominar a bola em tivamente examinadas pela Comissão Mista do Con-
pequenos espaços, girando o corpo e, ao mesmo gresso e pela Comissão de Segurança da Câmara.
1:'1446 Quinla-telnt I I DJARIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS .\bril d<: 2002
Isso, no entanto, não basta, Sr. Presidente, por- o passivo da CODESP, o destino dos funcionários e
que ainda não se atribuiu a devida urgência ao tema, outras questões de fundo.
como exige a opinião pública nacional, para atender Convido os nobres colegas a comparecerem
aos anseios da população brasileira, que espera ansi- amanhã, às 10h, ao Plenário 8, para participarem da
osamente por medidas enérgicas, imediatas e capa- audiência pública em que decidiremos sobre o convê-
zes de reprimir a criminal idade no País. nio e a regionalização do Porto de Santos.
Precisamos cumprir com rigor o Regimento Muito obrigada.
Interno da Casa, embora persista um grande impasse
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sras. e
de ordem política, que tem inviabilizado as atividades
Srs. Deputados, neste momento concederei a palavra
e arranhado a imagem deste Poder. aos que quiserem dar como lidos os seus pronuncia-
O acordo firmado ontem à tarde, com vistas à mentos. Estamos entrando na Ordem do Dia, de
desobstrução de pauta, surge como uma luz e uma modo que solicito a V.Exas. colaboração no sentido
esperança, depois de tantos prejuízos provocados à de não falarem de outros assuntos durante o proces-
Nação pela demora e o adiamento sucessivo de tan- so de votação nominal, como temos feito corriqueira-
tos projetos importantes e urgentes. As perdas com o mente, para que possamos avançar nos trabalhos.
atraso na votação da CPMF deverão chegar a mais Agora é o momento de os pronunciamentos serem
de dois bilhões de reais, algo injustificável quando se dados como lidos.
sabe do esforço do Governo em realizar o ajuste das O SR. FEU ROSA - Sr. Presidente, peço a pala-
contas públicas e em executar inúmeros programas vra pela ordem.
na área social.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
Por isso renovo o apelo para que seja realmente
VExa. a palavra.
observado o acordo de ontem e que se cumpra o
O SR. FEU ROSA (pSDB - ES. Pela ordem.
compromisso maior de nosso mandato, qual seja o de
Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,
votar sem delongas os projetos, em vez do tranca-
Sras. e Srs. Deputados, a Aracruz Celulose envi-
mento de pauta, da obstrução sistemática e do adia-
ou-nos vistoso material resumidor das atividades da
mento inconseqüente das decisões.
empresa no ano de 2001 .
O Legislativo precisa readquirir a confiança e o
Trata-se da maior produtora mundial de celulose
respeito do nosso povo. E só conseguirá obtê-los, Sr
branqueada de eucalipto. Suas operações florestais
Presidente, votando as matérias de interesse da po-
abrangem 170 mil hectares de plantios próprios de
pulação e do País.
eucalipto nos Estados do Espírito Santo e Bahia,
Muito obrigado. além de outros 87 mil hectares de reservas nativas,
A SRA. TELMA DE SOUZA - Sr. Presidente, de propriedade da empresa, mantidos intocados para
peço a palavra pela ordem. assegurar o equilíbrio do ecossistema.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem No Estado capixaba, a Aracruz opera a maior
VExa. a palavra. fábrica de produção de celulose do mundo, totalmen-
A SRA. TELMA DE SOUZA (PT - SP Pela or- te integrada aos plantios e a um porto privativo espe-
dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, venho cializado - o Portocel -, através do qual exporta-se
à tribuna fazer um importante convite. Amanhã será re- mais de 90% da produção.
alizada audiência pública que tratará da reestruturação O complexo industrial - em fase de expansão
do Porto de Santos, qual seja a sua regionalização. Fo- de 1,3 milhão de toneladas produzidas para 2 mi-
ram convidados vários debatedores: o ex-Secretário lhões - inclui três caldeiras de recuperação, quatro
de Transportes do Governo Montoro, Dr. Adriano Mur- linhas de branqueamento e secagem e instalações
gel Branco, que representará os operadores portuári- para recuperação de produtos químicos, tratamento
os; representantes do Ministério dos Transportes e da de água e geração de energia elétrica a partir de bio-
Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo; e o massa. O controle ambiental é assegurado por mo-
companheiro Cirino, representante da Intersindical dernos sistemas de tratamento de emissões, efluen-
Portuária de Santos. Eles trarão informações para que tes e resíduos sólidos.
possamos discutir a regionalização. Ao longo do último exercício, a Aracruz viu reno-
Sei que o Líder Arnaldo Madeira está extrema- vado o reconhecimento pelo seu brilhante desempe-
mente empenhado nessa questão. Trata-se de assun- nho, tendo em vista os diversos prêmios recebidos.
to de difícil análise e ainda há algumas dúvidas, como Entre eles, destacam-se o Prêmio Finep Inovação
.\hril de 2002 D!.\RIO DA ()..M,\R.\ DOS DEl'liT.\DOS Quinta-kira 11 15447
Tecnológica 2001, V Prêmio Desempenho Brasil de pessoas já sofrem com a falta desse bem essenci-
2001, Prêmio ABERJE 2001, Prêmio ABRASCA Re- ai à vida. Isso apesar de a Terra ser constituída de,
latório Anual 2001, Prêmio Excelência Empresarial, aproximadamente, 1 bilhão e 370 milhões de quilô-
Melhor Empresa do Setor de Papel e Celulose da Re- metros cúbicos de água, distribuídos em dois terços
vista Forbes Brasil e Empresa do Ano 2001. de sua superfície.
O lucro líquido consolidado, de acordo com a le- Com esse considerável volume, o nosso planeta
gislação societária brasileira, superou os 210 milhões poderia ser chamado de Planeta Água. Desse volume
de reais, sendo que o fluxo de caixa líquido foi de mais total, 97,5% compõem as águas dos mares e ocea-
de 15 milhões de reais. nos; portanto, são constituídos de águas salgadas,
Mediante a adequação dos estoques, voltou-se não adequadas ao consumo humano. As águas do-
a produzir no limite da capacidade da fábrica, atingin- ces correspondem a apenas 2,5% daquele total, sen-
do o volume de 1.271.600 toneladas, e o total de ven- do apenas estas adequadas ao consumo humano.
das bateu o recorde, com 1.301.300 toneladas. Ocorre, Sr. Presidente, que mesmo este peque-
Embora as expectativas no início de 2001 não no percentual de água doce (2,5%) ainda não está to-
fossem das mais otimistas, em face da desaceleração talmente disponível para consumo humano. Isso por-
econômica global, da queda na demanda por papel e que dois terços desse pequeno percentual de água
do conseqüente excesso de oferta do produto no final doce existente no planeta encontram-se localizados
do ano anterior, a Aracruz enfrentou com galhardia os nas calotas polares - portanto, água em estado sóli-
muitos obstáculos encontrados. do, em forma de gelo polar -, não havendo, no mo-
Acresçam-se ao quadro as dificuldades inter- ~ento, tecnologia disponível para ofertá-Ia às popula-
nas, como a crise de energia, o eco da crise econômi- ~oes. O restante, apenas um terço daqueles 2,5% das
ca argentina, a crise no Senado da República, o au- aguas d.o~~s, e, corresponden~e a m.enos .de 1% do
mento do Custo Brasil, a disparada do dólar e a afta volume Iniciai, e o vol~me de ~gua dl~ponlvel para o
dos juros. consumo da populaçao mundial, estimada hoje em
.. .. mais de 6 bilhões de pessoas.
Enfrentando as dificuldades conJunturaIs, a Ara- _., ..
cruz não descuidou de seu objetivo de se tornar um _ Em ~~zao dISS~, a agua ve~ recebe~d? a quallfl-
dos maiores fornecedores globais de celulose do caça0 de ouro azul e fala-se ate na possibilidade de,
mercado. num futuro próximo, haver guerras em busca de água
Éd . t S S D t d t potável. Portanto, há que se tomar consciência dessa
. - edreg/s·drar, d ras . e rs. . epuda os, que am- problemática, que tem a ver diretamente com a conti-
b em nao .escul ou o compromisso , e ser uma .em- nUl'd ad e da VI'da e sua qua I'd
I ade.
presa socialmente responsavel. Exemplo claro diSSO .? . . . .
é que na construção da terceira linha de produção _ a , E o B~asll ~ C.omo esta. sl;uado no que diZ .r~spel-
Fábrica C _ deu-se prioridade aos empresários e à to a ~uestao hldnca mundial. ~ara nosso alivIo, ~r.
mão-de-obra locais, envolvendo no projeto sessenta PreSI?ente, segundo dados do Jornal Folha do MeiO
empresas capixabas. Ambiente (março de 2001):
Portão grandioso destaque, desejo parabenizar "0 Brasil é um país privilegiado, pois
toda a Diretoria da Aracruz Celulose, bem como todo aqui estão 11,6% de toda a água doce do
o seu corpo funcional, por mais uma vez provarem planeta. Aqui também se encontram o maíor
que é possível acreditar no Brasil. rio do mundo - o Amazonas - e o maior re-
Era o que tinha a registrar. servatório de água subterrânea do planeta -
A SRA. MARIA DO CARMO LARA _ S P ._ o Sistema Aqüífero Guarani.
r. resl N t t ' , .'
dente peço a palavra pela ordem. o en an o, essa agua esta mal dlstn-
, . . buída: 70% das águas doces do Brasil estão
O SR. PRESIDENTE (Aeclo Neves) - Tem na Amazônia, onde vivem apenas 7% da
V. Exa
. a palavra . popu Iaçao.
- E ssa d"b' - 'Irregu Iar d'
Istn Ulçao elxa
A SRA. MARI~ DO CA~MOLARA (PT - MG. apenas 3% de água para o Nordeste. Essa
~ela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Pre- é a causa do problema de escassez de
sl.dente, Sras. e Srs Deputados, o mês d,e março é de- água verificado em alguns pontos do país.
d/cado, em tO?o o mundo: ao t.ema da agua, ,e 22 de Em Pernambuco existem apenas 1.320 lí-
março, especificamente, e o Dia Mundial da Agua. tros de água por ano por habitante e no Dis-
Iniciamos nossa reflexão sobre esse tema lem- trito Federal essa média é de 1 700 litros
brando que, em diversos lugares do planeta, milhares quando o recomendado são 2' mil litros:
1544S QuíJJta-lcíra II DL\RIO IH ('AMARA DOS DFPUTADOS Abril d~ 2()()2
Mas, ainda assim, não se chega nem próxi- menos exigente, como no caso da irrigação
mo à situação de países como Egito, África e uso industrial".
do Sul, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Haiti,
Turquia, Paquistão, Iraque e índia, onde os Um outro especialista no assunto, Sanderson
problemas com recursos hídricos já chegam Leitão, diz o seguinte:
a níveis críticos".
Para o Prof. Oscar Cordeiro Netto, um dos au- "Temos condições e tecnologias para
tores do livro "Gestão da Água no Brasil", em entre- resolver os problemas de água que existem
vista ao jornal Folha do Meio Ambiente (março de hoje no Brasil. Até para o Nordeste o Brasil
2002): tem solução para o problema da seca, que
poderá ser resolvido em 25 anos. Segundo
"A água é um problema seríssimo no a Organização das Nações Unidas - ONU,
mundo todo. No Brasil, se tem a falsa sen- 50% da taxa de doenças e morte nos países
sação de que é um país muito rico em água, em desenvolvimento ocorrem por falta de
mas na verdade nós temos uma falsa rique- água ou pela sua contaminação.
za, porque a abundância de água doce está Assim sendo, o rápido crescimento da
situada na Amazônia, longe do grande cen- população mundial e a crescente poluição,
tro produtor, consumidor e longe da grande causada também pela industrialização, tor-
concentração da população brasileira. No nam a água o recurso natural mais estraté-
semi-árido nordestino, no Sudeste e Sul o gico de qualquer país do mundo. Para cada
problema é sério. Há falta de água e há mui- 1.000 litros de água utilizados, outros 10 mil
ta poluição dos recursos hídricos. O próprio são poluídos. Segundo a ONU, parece estar
Centro-Oeste já tem problemas dessa natu- cada vez mais difícil se conseguir água para
reza. Às vezes a água está tão próxima, todos, principalmente nos países em desen-
mas ela é tão poluída que não pode ser volvimento.
aproveitada para usos mais importantes
como o abastecimento público das cidades. Dados do International Water Manage-
O caso clássico é o de São Paulo e do Rio ment Institute - IWMI mostram que, no ano
de 2025, 1,8 bilhão de pessoas de diversos
de Janeiro, cidades que sofrem, ao mesmo
tempo, com a falta de água e com as en- países deverão viver em absoluta falta de
água, o que equivale a mais de 30% da po-
chentes. Porque a água que inunda é tão
poluída que não pode ser aproveitada e a pulação mundial. Diante dessa constatação,
água que se bebe é buscada em locais mui- cabe lembrar que a água limpa e acessível
se constitui em um elemento indispensável
to distantes".
para a vida humana e que, para se tê-Ia no
E quais seriam as alternativas para enfrentar a futuro, é preciso protegê-Ia para evitar o fu-
crise da falta de água? O referido especialista nesse turo caótico previsto para a humanidade,
tema aponta o reuso da água como uma das alternati- quando homens de todos os continentes tra-
vas de solução do problema: varão guerras em busca de um elemento
':4 reutilização da água é uma das me- antes tão abundante: a água". (Folha do
didas' dentro da visão da gestão integrada e Meio Ambiente, março de 2001.)
racional, que é cada vez mais utilizada em
diversos países. O uso mais complexo da Por último, Sr. Presidente, aproveito a oportuni-
água é quando o tratamento de esgoto é dade para parabenizar o professor da UnS Oscar
bem feito e é reinserido no próprio sistema e Cordeiro Netto, um dos autores do livro "Gestão da
essa água pode ser reutilizada para abaste- Água no Brasil", por brindar-nos com esse trabalho
cer cidades. Outra forma de reuso que tem que procura conscientizar a sociedade brasileira da
sido muito usada em alguns países é quan- importância e urgência de buscarmos o desenvolvi-
do, primeiro, se garante a utilização mais mento sustentável dos recursos hídricos, que são li-
nobre e mais segura da água, basicamente mitados e têm um papel significativo no desenvolvi-
para o abastecimento humano e para o as- mento econômico e social de qualquer país do mun-
seio das pessoas. Essa água é coletada, do, especialmente o Brasil, ainda privilegiado por ter
tratada e depois é destinada para um uso um dos maiores mananciais de água doce do mundo.
\bnl de 2002 DI:\RIO IH ('AMARA DOS DEl'lJT.\DOS QUilHa-feira 11 1'i44'i
Requeiro por fim, Sr. Presidente, que este pro - eleitoral e, mais uma vez, esta Nação será chamada a
nunciamento seja publicado no Jornal da Câmara e escolher seu representante máximo. Para o bom ter-
divulgado no programa A Voz do Brasil. mo de momento histórico para a reafirmação do Esta-
Era o que o tinha a dizer. do democrático, já testemunhamos a movimentação
Muito obrigada. de diversas organizações partidárias em busca da vi-
O SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO - Sr. Presi- tória, não isolada, cremos, mas em nome do Brasil.
dente, peço a palavra pela ordem. Ao tempo em que deixa o cargo de Ministro da
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) _ Tem Saúde, cumprindo a legislação eleitoral relativa à de-
V.Ex~. a palavra. sincompatibilização, José Serra parte rumo à cam-
O SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO (Bloco/PFL panha presidencial com bagagem extremamente
louvável.
- RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
dente, Sras. e Srs. Deputados, como membro da Ainda que neste momento caiba discorrer sobre
Frente Parlamentar Brasil-Israel, não posso deixar de sua vida acadêmica e sua vasta experiência como ho-
me pronunciar sobre os conflitos que acontecem em mem público, desejamo-nos restringir aos seus últi-
Belém, Jerusalém, Cisjordânia e Galiléia. Mais do que mos anos de trabalho, quando esteve a serviço da
pontos pretos afixados em recantos remotos de um Pátria à frente do Ministério da Saúde.
mapa, ouvir pronunciados os nomes dessas quatro Às iniciais restrições que se fizeram ouvir por
localidades remete a referências bíblicas. Berço de ci- ocasião de sua nomeação o Senador José Serra res-
vilizações, o Oriente Médio deveria ostentar no século pondeu com trabalho, e de altíssimo quilate.
XXI o orgulho de ter os povos de espírito mais elevado Tanto é assim que o balanço de sua gestão, de
do planeta. 1998 a 2002, apresenta resultados capazes de en-
O banho de sangue e insensatez que inunda a cher a Nação de orgulho.
região onde Jesus C risto nasceu, pregou e morreu é Em sentido oposto, o eferto desses mesmos resul-
prova do primitivismo que assalta aquela região do tados sobre seu principal mentor é de humildade e de
mundo. louvável contato com a realidade: "Fa"a mais a fazer do
A humanidade não chegará a lugar algum se que já fizemos. Mas já fizemos muito e posso dizer, com
Ariel Sharon e Yasser Arafat seguirem como estão. segurança, que hoje a saúde está melhor do que ontem
Eles se deixaram bestializar pelos labirintos políticos e que amanhã estará melhor do que hoje".
construídos por si próprios em suas nações. Agom Uma das principais conquistas do órgão foi a
obrigam-nos a sofrer diariamente os solavancos que implantação dos medicamentos genéricos no País.
estão a provocar na história. São 30 laboratórios e 440 produtos registrados em
Enquanto o mundo assiste sem compreender 1.400 apresentações. O preço desse tipo de medica-
ao espetáculo que cassou a razão no Oriente, pas- mento é, em média, 45% menor, e sua venda cresce
sa-nos ao largo uma lição de civilidade que vem da 10% ao mês.
África. Refiro-me ao cessar-fogo acertado em Angola. Houve diminuição da incidência de impostos so-
Governo e guerrilha angolanos vão depor as armas e bre medicamentos, especialmente os de uso continu-
discutir, enfim, uma proposta de paz. ado, além da concorrente repressão aos abusos de
O que dizer de judeus e palestinos ao confrontar preços.
a rotina bestial de suas milícias com a bela estratégia A população de baixa renda foi alvo de várias e
de uma nação negra que vislumbrou no diálogo o úni- pertinentes ações, como a triplicação tanto da distri-
co caminho para a paz? buição gratuita de medicamentos - mediante a ado-
Que a paz seja alcançada com a graça de Deus ção dos programas Farmácia Básica, Farmácia Popu-
e de todos os povos. lar e Medicamentos de Alta Complexidade - quanto
Era o que tinha a dizer. do número de agentes comunitários de saúde.
O SR. EXPEDITO JÚNIOR - Sr. Presidente, As equipes de saúde da família, formadas por
peço a palavra pela ordem. um médico, uma enfermeira, duas auxiliares de enfer-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem magem e cinco agentes de saúde, totalizam 14 mil e
V. Exa. a palavra. continuam em curva ascendente.
O SR. EXPEDITO JÚNIOR (PSDB - RO. Pela Sras. e Srs. Deputados, houve a implantação de
ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi- alguns sistemas pelos quais a população brasileira
dente, Sras. e Srs. Deputados, aproxima-se o plerto não mais podia esperar: Sistema Nacional do Câncer
I S4S0 Quillla-lCira 11 mARIO DA CAMARA DOS lWPUTADOS Ahril d~ 2002
(rede nacional de assistência com 256 serviços de ção de Projetos, realizada nos dias 5 e 6 de abril pró-
oncologia); Sistema Nacional de Transplantes de ximo passado, nas cidades de Novo Hamburgo e Ca-
Órgãos (o Brasil é hoje o segundo país em número de xias do Sul.
cirurgias, depois dos Estados Unidos da América); Ao realizar essa oficina, era meu objetivo, como
Sistema Nacional de Atendimento em Urgência e Parlamentar e representante dos Municípios gaúchos
Emergência (criação de um fator de incentivo finance- junto ao Governo Federal, promover o aprimoramento
iro e elevação nos valores de remuneração do Siste- técnico das administrações municipais, de forma a
ma Único de Saúde, nas áreas de UTI, cirurgias neu- possibilitar a elaboração de projetos tecnicamente
rológicas e assistência aos grandes queimados); Sis- viáveis, propiciando às comunidades locais uma polí-
tema Nacional de Assistência à Pessoa Portadora de tica mais efetiva no que se refere ao importante cam-
Deficiência Física (ampliação do acesso e qualifica- po da assistência social.
ção da assistência em reabilitação).
Sem dúvida, um dos papéis de todos nós, ho-
Foi criada a Agência Nacional de Vigilância Sa- mens públicos, é auxiliar os gestores municipais de
nitária - ANVISA, a fim de controlar a qualidade de forma a que possam promover a melhoria na presta-
medicamentos e outros produtos e serviços relativos ção de serviços e na qualidade de vida da população
à saúde, como também a Agência Nacional de Saúde pela qual são responsáveis.
Suplementar, que objetiva fiscalizar e disciplinar os
Hoje, após a realização da Oficina, tenho o or-
planos de saúde.
gulho de dizer que nosso objetivo foi alcançado e, por
Faz-se oportuno lembrar o trabalho de convenci- isso, venho aqui reforçar meus agradecimentos à Uni-
mento que resultou na emenda constitucional garanti- versidade de Caxias do Sul, pela concessão do espa-
dora do crescimento de recursos orçamentários para a ço destinado ao evento; ao Exmo. Sr. Ministro José
saúde de 37 bilhões para 54 bilhões de reais, por ano, Cechin; à Sra. Vanda Engel Aduan, Secretária de
até 2004, incluindo União, Estados e Municípios. Estado de Assistência Social; ao Sr. Marcelo Garcia,
São de comemorar a queda do índice de morta- Secretário de Política de Assistência Social, pela dis-
lidade infantil, entre 1998 e 2001, a expansão da apli- ponibilização dos recursos humanos necessários
cação gratuita e da produção de vacinas, bem como a para a realização da Oficina, e, sobretudo, aos 179 re-
criação do programa Bolsa-Alimentação, objetivando presentantes municipais que tornaram possível não
reduzir a desnutrição e a mortalidade infantil. só a realização desse evento, como a melhoria da
Sr. Presidente, há muitas outras realizações que qualidade técnica de suas administrações municipais.
não nos é possível relatar, em face da exigüidade de A todos eles, que trabalham e contribuem para
tempo. um Rio Grande do Sul cada vez melhor, meu muito
Ao ex-Ministro José Serra dirigimos os mais efu- obrigado.
sivos cumprimentos pela magistral condução do Mi- O SR. LUCIANO ZICA - Sr. Presidente, peço a
nistério da Saúde no período 1998-2002. Que o tino palavra pela ordem.
administrativo e empreendedor de sua gestão conta-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
gie toda a administração pública brasileira!
V.Exa. a palavra.
Sr. Presidente, peço a V. Exa. que autorize a di-
O SR. LUCIANO ZICA (PT - SP. Pela ordem.
vulgação deste pronunciamento no programa A Voz
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
do Brasil.
Deputados, hoje completam-se sete meses do assas-
Muito obrigado. sinato do ex-Prefeito de Campinas Antônio da Costa
O SR. ROBERTO ARGENTA - Sr. Presidente, Santos. Estão nesta Casa, por minha iniciativa e da
peço a palavra pela ordem. Deputada Luiza Erundina, a viúva do falecido Prefei-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem to, Sra. Roseana Garcia, e a Prefeita de Campinas,
V.Exa. a palavra. Izalene Tiene, fazendo, no Espaço Cultural Zumbi dos
O SR. ROBERTO ARGENTA (PHS - RS. Pela Palmares, o lançamento de livro de autoria do profes-
ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi- sor, arquiteto e ex-Prefeito Antônio da Costa Santos,
dente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui hoje para sobre a história da cidade de Campinas e seu desen-
parabenizar o Ministério da Previdência e Assistência volvimento.
Social, na figura de seu assessor técnico, Sr. Clealdo Quero convidar todos os Deputados para o lan-
Magalhães, que, a meu convite, nos honrou com sua çamento do livro neste momento em que completa-
presença por ocasião da Oficina Técnica de Elabora- mos sete meses do assassinato do Prefeito Toninho.
.\hril do: 2()()2 I>\.\RIO I>A ('}"MAR.\ DOS m:I'lJl.\DOS Qninta-kíra 1I 15451

Muito obrigado. MEDIDA PROVISÓRIA N° 14, DE 2001


O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo (Do Poder Executivo)
a palavra ao nobre Deputado José de Abreu, para Discussão, em turno único, da Medi-
uma Comunicação de Liderança, pelo PTN. da Provisória nO 14, de 2001, que dispõe
O SR. JOSÉ DE ABREU (PTN - SP. Como Lí- sobre a expansão da oferta de energia
der. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e emergencial e dá outras providências.
Srs. Deputados, fui incumbido pelo Partido Trabalhis- Pendente de parecer da Comissão Mista
ta Nacional de apresentar a esta Casa um balanço do Congresso Nacional.
das nossas atividades. Prazo na Comissão Mista: 20-2-02
O PTN nasceu em 1947 e teve um grande líder, Prazo na Câmara: 6-3-02
o saudoso Presidente Jânio Quadros. Hoje faz seis Prazo para Sobrestar a Pauta: 24-3-02
anos que começou a reorganização do nosso parti- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
do. Podemos dizer que o PTN está instalado em todo mesa requerimento no seguinte teor:
o País e disputará a eleição em todos os Estados Senhor Presidente,
brasileiros.
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos
Aliás, ontem, em Brasília, tive oportunidade de regimentais, a retirada da MP nO 14/2001, constante
presidir uma reunião, juntamente com o nosso Presi- da pauta da presente Sessão.
dente Regional, que lançou a pré-candidatura ao Go- Sala das Sessões, 10 de Abril de 2002. - Pro-
verno do Distrito Federal do Sr. Marcos Arruda, bem
fessor Luizinho, Vice Líder do PT; João Paulo, Líder
como a do Sr. Enéas Camargo e do Sr. Milton Cintra
doPT.
ao Senado Federal.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en-
O Partido Trabalhista Nacional vem procurando
caminhar favoravelmente ao requerimento, concedo a
defender o trabalhismo e o nacionalismo. Sua propos-
palavra ao Deputado Aloizio Mercadante.
ta, que começou em 1947, nunca esteve tão presente
como nos dias atuais. Discurso do Sr. Aloizio Mercadante
que, entregue à revisão do Orador, será
Um forte abraço a todos os Srs. Deputados e o
posteriormente publicado.
meu muito obrigado.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en-
te, peço a palavra pela ordem. caminhar contrariamente ao requerimento, concedo a
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem palavra ao Deputado Arnaldo Faria de Sá.
V.Exa. a palavra. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP.
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP.
Parlamentares, o que pretende o requerimento?
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
Adiar a votação da matéria. No entanto, queremos
VExa. logicamente não tem pleno conhecimento do
votá-Ia logo.
que acontece nas várias Comissões. Mas eu mesmo
cheguei atrasado ao plenário porque estava numa Sr. Presidente, nossa intenção é derrubar a
Comissão. E, passando pelo corredor, vi várias Co- medida provisória que aumentará a conta de todas as
missões em funcionamento. atividades comerciais e industriais em 7,9%. Trata-se
de percentual maior do que a inflação do ano de 2001
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi-
e superior à inflação prevista e acordada com o FMI
dência determina às Comissões que encerrem imedi-
pelos mandantes da economia brasileira para 2002.
atamente os trabalhos, para que os Parlamentares
Pergunto: como poderemos de uma única
possam estar em plenário.
tacada aumentar em 7,9% a tarifa de energia elétrica
Peço que soem as campainhas e repito: qual- para o setor produtivo? Dessa forma, o setor pára de
quer decisão tomada, não apenas hoje, mas daqui produzir. Se não houver produção, não teremos a
por diante, após as 16h, em qualquer Comissão da possibilidade de reabsorver a grande massa de
Casa, não terá validade. desempregados que grassa por este Pais.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vai-se Por que temos de compensar esse prejuízo? As
passar à apreciação da matéria que está sobre a empresas de energia elétrica, quando participaram
mesa e da constante da Ordem do Dia. do processo de privatização, sabiam que estavam en-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Item 1: volvidas em um mercado de risco, mas agora não
15452 Quinta-lCira lI DIARIO DA ('AMA.RA DOS DEPUTADOS Abril de 2(J()2
a~e!tam as regra~ e exigem.aumento de 7,9% para as Somos contrários à aprovação do requerimento,
atividades produtivas e mais 2,9% para os consumi- Sr. Presidente.
dores residenciais que gastam acima de 300 quilo- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Em vota-
watts. ção o requerimento.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, será Ouço os Líderes que sobre ele quiserem mani-
que a medida provisória contempla alguma forma de festar-se.
recupe~ação para a atividade industrial que deixou de O SR. PROFESSOR lUIZINHO - S P 'd -
d f It d . ? L' . - r. resl en
pro uZlr por a a. e energia .. O,91CO que nao. Quan- te, peço a palavra pela ordem,
tos empregos d~lxaram de ~xlstlr durante o r~cio~a- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neve) _
mento
, . de energia? _Isso sera compensado? Nao ha a V.Exa. a pa Iavra. s Tem
mlnlma preocupaçao com esse aspecto.
'd' , ,. . O SR. PROFESSOR lUIZINHO (PT - SP Pela
S r. Presl ente, alem desse maqUlavellco , esdru- ord em. Sem revlsao
. - do orador.) - Sr Presl'd ente' ha-
xulo e vergonhoso aumento de 7,9% para o setor pro- ,. t - d b d?' ,
O , d h' ,,' vera onen açao e anca a
dut IVO, aln a a a hlstorla dos 12 bilhões de reais ou . ,.
16 bilhões de reais destinados às usinas reservas. O O .SR. PRESIDENTE (Aeclo Neves) - V. Exa.
. d' ., - . pode orientar a bancada do PT
pior e tudo e que, sendo utilizada ou nao a energia ' .
reservada, os atuais "contratados" - entre aspas _ re- O SR. PROFESSOR lUIZINHO - Sr. Preslden-
ceberão pagamento. te, o Deputado Fernando Ferro orientará a bancada
Hoje a ANEEL diz estar preocupada com a situ- do PT. , .
ação, porque, se tiver de rescindir os contratos firma- O SR. PRESIDENTE (Aeclo Neves) - Como
dos, pagará 5 bilhões de reais, Ora, Sr. Presidente, vota o PT, Deputado Fernando Ferro?
quem assinou o contrato na vigência da medida provi- O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or-
sória sabe que a matéria estaria sujeita à votação e demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a res-
eventual aprovação ou reprovação. Se a medida pro- pons~bilidade pela crise de energia no País é reco-
visória for rejeitada, todos os contratos estarão auto- nheclda como da alçada do Governo, das geradoras e
maticamente nulos, pois eles são apêndices da medi- das distribuidoras que não cumpriram os contratos e
da provisória, e, por isso, a ANEEL não terá de pagar as obrigações devidas ao setor.
5 bilhões de reais de multa para rescindi-los. Esse ar- Sabemos, por intermédio de informações do
gumento é mentiroso, é uma tentativa de intimidação. próprio Governo, que cerca de 25 milhões de mega-
Se a medida provisória cair, tudo o que foi feito wa~ts/hora foram ra~ionados no ano de 2001. É em re-
em decorrência dela também não será válido. E que- laça0 a ~sse dmhelro e a esse montante de energia
remos justamente que caia tudo. Queremos derrubar que as dlstnbUldoras requerem ressarcimento.
o pagamento dos 12 bilhões de reais ou dos 16 bi _ Compreendemos que a matéria não pode ser
Ihões de reais. A ANEEL afirma que está tentando fa- votada, porque não há conhecimento total do assun-
zer um acordo para reduzir o pagamento de 16 bi- to. O Governo deve fazer uma auditoria para levantar,
Ihões de reais para 12 bilhões de reais. O que é isso? de fato, qual foi o suposto prejuízo.
Fala-se de 16 bilhões de reais, de 12 bilhões de reais Sr. Presidente, se prevalecer a tese do prejuízo
como se fossem qualquer quantia. E, para completar, das empresas distribuidoras, as indústrias poderão
o montante será financiado pelo BNDES, que não tem usar o argumento de que foram prejudicadas pelo não
recursos para implementar atividades produtivas, cumprimento das suas funções por causa da falta de
mas os tem para financiar as especulativas. energia. Criaremos um precedente, e toda a socieda-
Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen- de irá pagar o prejuízo alegado pelas empresas.
tares, ainda que concorde no mérito com o requeri- Essa argumentação é questionada e não tem
mento do PT, sou contrário à sua aprovação, porque sustentação. Merece, inclusive, a auditoria de fontes
não quero derrotar essas empresas amanhã, mas independentes para verificar, inclusive, as supostas
hoje. Quero provocar um curto-circuito nos que já es- perdas das distribuidoras, que hoje cobram algo em
tão comemorando os nababescos contratos assina- torno de 8 milhões de reais. Não temos garantia de
dos e pensam que ganharam muito. Eles vão receber que é esse o valor real.
o que merecem, porque são desleais. Não estão pre- Portanto, votamos no escuro medida que pode-
ocupados com os consumidores, mas, sim, com 7,9% rá acarretar prejuízos para a população.
a mais na conta de energia para encher o bolso de to- Nesse sentido, o Partido dos Trabalhadores, ao
dos esses gringos. perceber a seriedade da decisão, requer auditoria e
AbrIl de 20m DI.\R[O DA ('AMARA DOS DEPUTADOS QUll1la-ICíra 1I 15453
conclama os Parlamentares desta Casa para que se está sendo pago. Por trás disso encontra-se escânda-
recusem a votar a matéria. lo maior que o da SUDAM e o da SUDENE, além de
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Qual é a outros acobertados.
orientação da Liderança do PT, Sr. Deputado? Nosso partido encaminha favoravelmente à
O SR. FERNANDO FERRO - Encaminhamos aprovação do requerimento, pois a população precisa
pelo adiamento da votação. saber que as irresponsabilidades do Governo são pa-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Nobre gas com o aumento dos impostos.
Deputado, V. Exa. vota favoravelmente ao requeri- O SR. RICARDO FERRAÇO (Bloco/PPS - ES.
mento? Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
O SR. FERNANDO FERRO - Favoravelmente segundo o PPS, o tema foi demasiadamente discuti-
ao requerimento para adiar a votação. O nosso argu- do. Vivemos numa conjuntura institucional em que a
mento é consistente. pauta precisa ser desobstruída.
Muito obrigado. O PPS entende que a matéria deve ser votada,
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Solicito por isso, vota contra o requerimento.
aos Srs. Líderes partidários que façam o encaminha- O SR. FERNANDO GONÇALVES (PTB - RJ.
mento o mais rapidamente possível, para que possa- Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
mos votar essa e outras matérias. o PTB é contra o requerimento de retirada de pauta.
Teremos uma longa noite, portanto, peço a cola- O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela ordem.
boração dos Líderes para que se atenham somente à Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPB enca-
orientação da bancada. minha contra o requerimento, por entender que esta
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Corno matéria já está implementada e precisamos votá-Ia.
vota o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB? O PPB vota contra.
O SR. SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB - CE. Pela O SR. WAGNER ROSSI (PMDB - SP Pela or-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, em demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
nome do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB, encami- PMDB vota "não", contra o requerimento.
nhamo~ ~oto fav?rável à aprovação do.r~querimento O SR. MARCIO FORTES (PSDB - RJ. Pela or-
. a retirada de_ pauta da materla.
que soliCita . d em. Sem revlsao . - d o orad oro) - S r. Presl'd en te, o
Ate o momento, nao chegou a esta Casa o nu - PSDB vota contra o requerimento.
mero rel~tivo ~o.prejuízo das empresa.s ?istribuidoras O SR. PAUDERNEY AVELlNO (PFL - AM. Pela
de energia eletrlca. Aventa-se a POSsibilidade de co- rd S . - d d ) S P'd p.
'f . .. o o em. em revlsao o ora or. - r. resl ente, o artl-
brança d e tarl a extraordlnarla, no percentual de 2,910 d d F t L'b I di'.
'd' . o . o a ren e I era enten e que o re atono apresenta-
para as resl enclas e de 7,910 para o setor produtiVO, d I R I t d .. D d J . C I AI
para período de até dez anos. E isso está sendo pro- ~ p~ o e a or. ~ matena, eputa o ose. ar os e-
'b t lUla, Incorporou Inumeros ganhos para a SOCiedade bra-
post o sem que o ParamenI t o sal a o quan o se per- ... _. _ . .
. t . t' f 't b sllelra. nao- Inclusao de consumidores de baIXa renda,
d eu. O ra, se ha se ores Insa IS elos com a co rança . _ .. _ .
d CPMF I I b t 'f t"t com o que m,lhoes de famlllas estarao Isentas do paga-
a . a' vase em tr~br ~u_e a an a propos a e mUI o mento do aumento da tarifa; redução de 16 bilhões de
supenor es a con n ulçao. _ BI P I reais. para 11 b'lh- d . d d' 'd'
I oes e reais o Ispen 10 de recursos
Por essas razoes, o oco' ar amentar
. h f d com o seguro-apaga0, a unlversa I'Izaçao
-. . - d a d'Istn'b'-
ulçao
PSB/PCdo B encamln a a avor .o. requenmento. de energia e tantos outros ganhos.
O SR. PRESIDENTE (Aeclo ?
Neves) - Como O Pa rt'd
I o da Fren t e L'b I ." - ".
I era votara nao a retlra-
.
vota o BIoco ParIamenta PUPSL
r. da da mat"ena d e paut a.
O SR. BISPO. F!0DRIGUES (Bloco/PL - RJ. O SR. ARNALDO MADEIRA (PSDB - SP. Pela
Pela ordem. Sem revlsao do orador.) - Sr. PreSidente, d S . - d d) S P 'd
. . or em. em revlsao o ora oro - r. resl ente o
quando a Enron faliu, o Governo norte-americano, G d" - " '
. 't d" h' _. I' overno recomen a o voto nao.
que pOSSUI mUI o In elro, nao cnou qua quer Imposto
para cobrir a irresponsabilidade e a corrupção daque- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aqueles
la empresa. No Brasil, todas as irresponsabilidades que forem favoráveis ao requerimento permaneçam
são lançadas ao povo, que sempre paga novas taxas como se acham.
e tarifas. Rejeitado.
Comecei a colher hoje as assinaturas necessá- O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden-
rias à criação de CPI para investigar o que de fato te, peço a palavra pela ordem.
15454 QUInta-feira lI DIARIO DA CAMARA DOS ]WPlITADOS AbnJ de 2002
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente,
VExa. a palavra. peço a palavra pela ordem.
O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, peço VExa. a palavra.
verificação de votação.
O SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Pela or-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Será feita dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gosta-
a verificação. ria de lembrar aos companheiros do PT que estamos
O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden- em obstrução. Aprovetlo a oportunidade para chamar
te, peço a palavra pela ordem. a atenção de todos, pois estamos iniciando e aprofun-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem dando o debate sobre o mérito da medida provisória
VExa. a palavra. em análise.
O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP Pela Em primeiro lugar, é preciso lembrarmos que
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nes- aconteceu o seguinte fenômeno no País. Há cinco
te momento, o PT entra em obstrução, pois é radical- anos, privatizou-se grande parte do setor elétrico bra-
mente contrário ao mérito. Quando se alcançar o sileiro. Quando foi feita a privatização, os concessio-
quorum, faremos o exercício do voto. nários, os que compraram a estrutura de geração ou
O SR. SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB - CE. Pela de distribuição de energia, sabiam que negócio esta-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o vam comprando e em que estavam entrando.
Bloco Parlamentar PSB/PCdoB também está em obs- Após a privatízação, começou a haver queda
trução. dos investimentos para manutenção do parque de ge-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi- ração energética e de distribuição de energia. Esta foi
dência solicita aos Srs. Deputados que tomem seus a causa fundamental que levou o País ao apagão e ao
lugares, a fim de ter início a votação pelo sistema ele- racionamento de energia. Ora, o povo brasileiro foi pu-
trônico. nido pelo racionamento gerado pela falta de investi-
Está iniciada a votação. mentos das empresas privadas, que assumiram parte
da estrutura energética brasileira.
Queiram seguir a orientação do visor de cada
posto. Qual foi a solução dada pelo Governo nesta medi-
da provisória? Ele premia as empresas privatizadas da
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi-
área de energia elétrica que não investiram de forma
dência apela para os Srs. Parlamentares que estive-
adequada - o que chamamos de o PROER da energia
rem nas outras dependências da Casa a fim de que
elétrica -, com empréstimo de 7 bilhões e 500 milhões
se dirijam ao plenário e nele permaneçam, pois tere-
de reais do BNDES, e nós, consumidores, industriais e
mos sucessivas votações de absoluta relevância para
residenciais, teremos aumento de tarifa.
esta Casa e para o País.
Quanto mais Srs. Parlamentares estiverem pre- As empresas deixaram faltar energia no País,
sentes no plenário, mais celeridade haverá nas vota- fomos obrigados a economizá-Ia, perdemos empre-
ções. gos, o PIB brasileiro se retraiu e, agora, seremos obri-
gados a pagar um tarifaço de energia elétrica com
O SR. BISPO RODRIGUES - Sr. Presidente, 7,9% de reajuste e mais 2,9% na residencial.
peço a palavra pela ordem.
Só isso não basta. Chamo a atenção dos cole-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem gas Deputados para o segundo escândalo desta me-
V.Exa. a palavra dida provisória. Estamos alugando equipamentos -
um tanto quanto arcaicos, mas não entrarei nesse de-
O SR. BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ.
bate - que podem potencialmente gerar 2.150 mega-
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden-
watts de energia, pagando 7,2 bilhões de reais de alu-
te, o PL declara-se em obstrução.
guei por 40 meses. Sabem qual o valor calculado para
O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela or- a compra dos equipamentos alugados? Os equipa-
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o mentos custariam 2,5 a 3 bilhões de reais. O Brasil
PPB encaminha o voto "não". pagará, se aprovada a medida provisória, duas vezes
O SR. DR. HÉLIO (Bloco/PDT - SP Pela ordem. e meia o valor do equipamento para alugá-los, quan-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PDT está do poderia, inclusive, comprar equipamentos mutlo
em obstrução. mais modernos.
.\Iml de 2()()2 Dl\RIO IH C.\M,\RA DOS DEPU lADOS yuinla-kira 11 15455
Iniciamos agora o debate. Espero, com outras zões. Se o Governo comprasse os equipamentos, o
intervenções, convencer outros Deputados de que prazo de implantação seria de, no mínimo, 20 meses;
não podemos aprovar esta medida provisória. contratando-os, levará menos de um ano. No contrato
Obrigado. e no aluguel, sessenta pessoas são necessárias.
O SR. GUSTAVO FRUET - Sr. Presidente, peço Mas, se o Governo fizesse a compra, precisaria de
a palavra pela ordem. mais de 2 mil pessoas. Contratos, nem se fala! Se o
Governo fosse contratar todas as empresas, precisa-
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem ria de mais de mil contratos e correria o risco da im-
VExa. a palavra.
plantação. Se o Governo fosse implantar, o risco seria
O SR. GUSTAVO FRUET (PMDB - PRo Pela or- apenas seu. Agora, o risco é de 24 empresas, que de-
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a CPI vem imobilizar ativos, mas o Governo não. E teremos,
do PROER está em sua fase final. Já terminamos a sim, plano emergencial energético, nos próximos dois
discussão. Agora, o Relator iria proceder a suas ob- anos, se houver crise de água neste País. Vamos ler
servações, mas, atendendo à determinação de melhor.
VExa., suspendemos hoje a discussão do programa
e do relatório, apresentado pelo Deputado Alberto O SR. WELLlNGTON DIAS - Sr. Presidente,
Goldman e que está em fase de julgamento. Marca- peço a palavra pela ordem.
mos para amanhã a continuação desta discussão e a O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
apresentação da réplica do Relator e, para a próxima VExa. a palavra.
semana, o início do processo de votação. O SR. WELLlNGTON DIAS (PT - PI. Pela or-
Sr. Presidente, apelo a VExa. no sentido de que demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gos-
solicite aos Líderes dos partidos e aos Parlamentares taria de aproveitar a réplica, utilizando exatamente
da CPI que compareçam às reuniões da Comissão, as palavras do Deputado Darcísio Perondi, e dizer
nesta fase final, para que a discussão e votação não que é verdadeira a declaração de que o Governo não
sejam prejudicadas, contudo, apesar do pouco tempo está imobilizando seus ativos. Mas o povo brasileiro,
estabelecido, a intenção é não atropelar os trabalhos, que sofreu com a restrição no consumo de energia e
tendo em vista a Ordem do Dia. pagou pelo aumento dos preços decorrente do re-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deputado passe das empresas em razão do apagão, é quem
Gustavo Fruet, farei por ofício, mas reitero, de público, está pagando essa conta. E agora é chamado a pa-
o apelo de VExa. para que os Líderes solicitem aos gar mais uma fatura.
Parlamentares indicados que participem das últimas Temos sim de questionar a operação feita pelo
sessões da CPI do PROER, que tem realizado, sob a Governo, que preferiu pagar aluguel a empresas mes-
presidência de VExa. - aproveito para cumprimen- mo sem ter garantido o fornecimento de energia, mes-
tá-Io -, trabalho de grande importância para o País e mo sem o equipamento ter entrado em funcionamento.
que muito honra esta Casa. Estamos abrindo um precedente perigoso, por-
O SR. DARCíSIO PERONDI - Sr. Presidente, que outros setores também tiveram prejuízo e podem
peço a palavra pela ordem. cobrar o mesmo tratamento. E vão cobrar de quem?
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem Da população.
V.Exa. a palavra. Sr. Presidente, não podemos jogar sobre as
O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Pela costas da sociedade brasileira o custo da irresponsa-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, em bilidade daqueles que ao longo dos últimos anos não
nome da Liderança, apelamos a todos os Deputados fizeram os investimentos adequados, preferindo em
para que venham ao plenário votar. vez disso apostar nas privatizações, enganando o
Fomos criticados, ano passado, porque o Go- povo com o discurso de que essa seria a solução para
verno não havia tomado medida, a longo prazo, para mais investimentos no setor. Onde é que estão os in-
estabelecer um sistema energético estável e seguro. vestimentos? É justamente a falta deles que causou
Agora, a Câmara Energética trabalha, ouve a toda essa situação.
sociedade, estabelece um plano, mas a Oposição Por essa razão, orientamos nossa bancada a
quer discutir mais. obstruir esta votação. Esperamos que não seja apro-
Acabei de ouvir o Deputado que me antecedeu vada a Medida Provisória n° 14.
e afirmo que será mais acessível e rápido o sistema O SR. PAULO DELGADO - Sr. Presidente,
emergencial, com o aluguel de usinas, por muitas ra- peço a palavra pela ordem.
15456 Quinta-feira 11 !)IAIUO IH (':\M,\RA DOS DEPUI ADOS Ahrll de 2()()2
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem Passados 27 anos desses episódios, cabe uma
V. Exa. a palavra. pergunta: e o que é que a gente tem a ver com isso?
O SR. PAULO DELGADO (PT - MG. Pela or- O seguinte: há 27 anos, a diplomacia brasileira
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Go- escreveu em Angola uma das páginas mais corajo-
verno de Angola comemora a assinatura de um acor- sas, criativas e competentes de sua história, Tomou
do de paz entre a UNITA e o MPLA. Depois de 27 um curso oposto à americana. Mostrou que estava
anos de guerra, é possível vislumbrar a paz em Ango- certa e, aos poucos, os próprios testemunhos dos
la, um dos mais importantes e ricos países da África, americanos demonstram isso, Os americanos estu-
dilacerado por uma guerra civil sem fim. dam e aprendem como perderam, enquanto os brasi-
Quero homenagear dois diplomatas brasileiros: leiros ignoram o próprio sucesso.
ítalo Zappa, Chefe do Departamento de África do Ita- Depois do desabamento da ditadura portugue-
maraty na época da independência de Angola, e Oví- sa em 1974, Angola tinha data marcada (11 de no-
dio de Andrade Mello, então Cônsul-Geral do Brasil vembro de 1975) para se tornar independente. Estava
em Luanda. Esses dois visionários, bem informados dividida em três facções. O MPLA tinha o apoio russo,
sobre a situação angolana, num gesto extremamente a FNLA era sustentada pela CIA e a Unita pela África
corajoso e preciso enfrentaram problemas internos do Sul. Dois diplomatas brasileiros, ítalos Zappa, che-
de oposição de grupos militares e sustentaram a im- fe do Departamento de África do Itamaraty, e Ovídio
portância de apoiar Angola na sua luta pela indepen- de Andrade Mello, cônsul-geral em Luanda, sustenta-
dência de Portugal. O Brasil foi o primeiro país a reco- vam que esses apoios eram construções geopolíticas
nhecer essa independência. pernósticas e que o MPLA haveria de prevalecer.
Sr. Presidente, quero consignar nos Anais da Eram dois tipos estranhos. Ovídio aceitara trocar o
Casa artigo do jornalista Elio Gaspari publicado no lugar de ministro-conselheiro em Londres pelo consula-
jornal O Globo, edição de 3 de abril do corrente ano. do em Luanda, onde faltava comida. (O mais famoso
Em livro recentemente publicado nos Estados Unidos caso de remoção com tamanha queda de qualidade de
pelo Prof. Piero Gleijeses, da Universidade de John vida deu-se com um embaixador de má conduta.) Zap-
Hopkins, intitulado "Missões conflitantes - Havana, pa viria a ser um embaixador que nunca serviu numa
Washington e África, 1959-1976", fica claro o reco- capital onde os supermercados vendiam creme de bar-
nhecimento da diplomacia americana de que o Presi- bear (Pequim, Maputo, Havana e Ho Chi Minh.)
dente Richard Nixon e seu Secretário Henry Kissin- Tiveram o apoio de um chanceler tenaz, o em-
ger estavam menos informados naquela ocasião do baixador Antonio Francisco Azeredo da Silveira, e de
que a diplomacia brasileira. um presidente capaz de se lixar para os americanos:
Sr. Presidente, é o registro que faço, em home- Ernesto Geisel.
nagem à diplomacia brasileira, que, de maneira pro- Em outubro de 1975 o professor Kissinger acha-
positiva e corajosa, informa corretamente ao Governo va que a fatura angolana estava resolvida. Com a sua
brasileiro sobre as decisões relativas a países em ajuda, a FNLA invadiria o país pelo Norte, enquanto a
área de conflito. Unita, apoiada por tropas sul-africanas, invadiria pelo
Obrigado. Sul. A ofensiva da Unita começou em outubro e pare-
cia um êxito. No dia 11 de novembro o MPLA seria ex-
ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR pulso de Luanda e o caso estaria encerrado. Na hora
ITAMARATY TEM VERGONHA da onça beber água, Fidel Castro meteu-se na briga,
DO SEU ÊXITO EM ANGOLA mandou tropas para Angola, pulverizou a ofensiva da
FNLA e rechaçou as tropas sul-africanas.
Elio Gaspari Ficou a impressão de que o Brasil se metera
Deu no The New York Times: documentos amerí- numa guerrilha cubana. De Luanda, Ovídio sustenta-
canos revelam que o presidente Richard Nixon e O se- va que a presença maciça de cubanos em Angola an-
cretário de Estado Henry Kissinger fizeram a patuléia tes do dia 11 de novembro era uma lorota. Tanto ele
de boba em 1975, quando denunciaram a intervenção quanto Zappa arriscavam dizer que a intervenção cu-
cubana em Angola nos meses anteriores à sua inde- bana se dera à revelia dos russos. Foram dados por
pendência. Eles já estavam intervindo na guerra civil doidos. Ovídio foi removido para a Tailândia e de lá
que se iniciara naquele país. E estavam intervindo sem para a Jamaica. Penou mais de 40 preterições.
qualquer relação com a atitude de Cuba. Mais ou me- Passou o tempo, e no final de 1999 o professor
nos como tinham feito no Congo anos antes. Henry Kissinger publicou o último volume de suas
Abril ,I<: 2002 \)1:\RIO DA C:\.MARA DOS DFPlII!\\)OS Quinta-feira II 1:"457
memórias reconhecendo que fez bobagem em Ango- Somos totalmente contrários aos atentados ter-
Ia. Apesar do mea-culpa, o professor insistiu em de - roristas que têm vitimado a população civil de Israel,
nunciar a ação cubana, ficando mais ou menos como mas não podemos nos calar diante da atual ofensiva
anjo em relação àquilo que aconteceu antes da che- do Exército israelense, que ocupou praticamente to-
gada das tropas de Fidel. dos os territórios sob a autoridade palestina. A ocupa-
Agora o professor Piero Gleijeses, da universi- ção é desnecessária, uma agressão sem preceden-
dade John Hopkins, acaba de publicar nos Estados tes, quase um genocídio. Temos de exigir que a ONU
Unidos o livro "Missões conflitantes - Havana, Was- constitua uma força de interposição para restabelecer
hington e Africa, 1959-1976", no qual, baseado em a paz na região.
documentação recentemente liberada, prova que os Por fim, Sr. Presidente, quero dizer a todos os
americanos começaram a intervir em Angola em ju- árabes e judeus que vivem no Brasil que o PT não to-
nho de 1975, quando fá não havia um só cubano. A lerará nenhuma manifestação de anti-semitismo,
versão de Kissinger foi desmontada, e quem diz isso como às vezes acontece quando se condena, e com
é um exdiretor de inteligência do Departamento de justiça, a política do Primeiro-Ministro israelense Ariel
Estado. Sharon, uma política intolerante, inaceitável, cri mino-
O êxito diplomático brasileiro em Angola é até sa. Não aceitaremos esse tipo de postura. Estaremos,
hoje mantido sob uma capa de constrangimento. como sempre, ao lado do povo palestino, da manuten-
Vão-se completar 30 anos e não se tem notícia de um ção do Estado de Israel e dos que lutam pela paz.
só grupo de trabalho montado no Itamaraty para estu- Obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)
darocaso. Mu~to ~enosde um r~conh~ci~ento públi- O SR. ROBERTO BALESTRA _ Sr. Presidente
co da competencla da dIplomacIa brasileira. I I d '
peço a pa avra pe a or em.
. Em tempo: em 1964, o embaixa?or am~r~cano O SR S . . _
Llncoln Gordon recebeu uma das mais prestIgiosas . PRE IDENTE (Aeclo Neves) Tem
medalhas do Departamento de Estado. Qualquer co- VExa. a palavra.
incidência com a derrubada de João Goulart é mera O SR. ROBERTO BALESTRA (PPB - GO. Pela
semelhança. ELlO GASPARI é colunista do GLOBO. ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, on-
O SR. JOSÉ DIRCEU - Sr. Presidente, peço a tem perguntei ao Presidente em exercício sobre as
palavra pela ordem. nossas emendas. Todos os Parlamentares tiveram
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) _ Tem emen~as aprovadas ~o Orçamento. <?s Prefeitos já
foram Informados e ate elaboraram proJetos. Gostana
V.Exa. a pa Iavra. VE I·
o que . xa. me exp Icasse por que todas as emendas
O ~~. JOSE DIRCEU (PT.- SP. Pela ordem. foram empenhadas, mas apenas as da Saúde foram
Semre.vls~o do ~rador.) - Sr. PresIdente, :m nome da pagas. Até hoje não temos sequer uma previsão do
Presldencla NaCional do PT e na condlçao de Depu- dia em que os Ministérios liberarão esses recursos.
tado Federal eleito por São Paulo, quero expressar VE f I d 51 D d .
publicamente a esta Câmara dos Deputados e ao .. . xa. a a em nome e 3 eputa os, ~~r ISSO
País nossa posição no que diz respeito aos conflitos ~hclto-Ih~ que, com.a .força dessa representat~vldade,
no Oriente Médio. Faz-se necessária esta manifesta- Interced~ Junt~ ao Ministro Pedro Malan - se e S.Exa.
ção em vista dos últimos acontecimentos. q~em ~':l0 esta repassando os recursos - para que os
Mlnlstenos efetuem o pagamento desses valores. Não
O PT defende historicamente a existência do suportamos mais a pressão dos Prefeitos.
Estado de Israel, com suas fronteiras delimitadas Muito obrigado, Sr. Presidente.
numa área de segurança, mas precisamos registrar
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Compre-
nosso repúdio à guerra que Israel, sob o comando
endo a justa preocupação de VExa., Deputado Ro-
de Ariel Sharon, vem travando contra o povo palesti-
berto Balestra, mas, mais do que o Presidente da Câ-
no.
mara dos Deputados, acredito que o Líder do Gover-
Não há saída para o Oriente Médio que não seja
no deve estar atento a esse problema. S.Exa. é quem
a pa.z, a ser firmada com base nas resoluções da
pode lhe dar a explicação apropriada.
ONU e nos acordos de Oslo. Pretender reduzir a Au-
toridade Nacional Palestina a um protetorado, com O SR. HAROLDO LIMA - Sr. Presidente, peço a
destruição da infra-estrutura do Estado palestino e palavra pela ordem.
sua redução a um campo de concentração só vai cau- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
sar mais violência. VExa. a palavra.
1545R QUll\la- kira II mARIO DA CAMARA DOS !lEPUL\l)OS :\bnl d.: 2002
o SR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. ção salarial compatível com a natureza e a complexi-
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, dade dos cargos do Judiciário e do Ministério Público
em nome do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB, reitero Federal.
nossa posição relativa ao conflito no Oriente Médio. Já afirmei, em outras oportunidades, que o Go-
Concordamos com o que acaba de ser dito pelo verno Federal tem agido com descaso com relação
Presidente Nacional do PT, Deputado José Dirceu. ao que se refere aos servidores públicos brasileiros.
Acrescentamos apenas que, além de termos vi- Já caminhamos para o final do segundo mandato de
são crítica e enérgica quanto a Israel, que está se Fernando Henrique Cardoso e este não fez outra co-
transformando em Estado terrorista, deveríamos tam- isa a não ser penalizar os trabalhadores do serviço
bém chamar a atenção para a responsabilidade do público.
Governo americano. Inequivocamente, o Governo de O Governo Federal parece que pretende defini-
Israel tem lançado contra o povo palestino política te(- tivamente desmontar o serviço público, pois além de
rorista porque conta com apoio dos Estados Unidos. não fazer nenhum investimento neste setor, os servi-
Depois da pressão do mundo inteiro, o Governo dores públicos estão sem reposição salarial para cor-
americano resolveu encaminhar para aquela região rigir as perdas com a inflação desde 1995.
seu Secretário de Estado, que, antes de ir para a re- Estou neste momento, mais uma vez, falando
gião de conflito, Oriente Médio, Israel e Jerusalém, re- em nome dos servidores do Ministério Público e do
solveu fazer uma turnê. Visita o Egito e a Arábia Sau- Poder Judiciário da União do Estado de Rondônia
dita. Aonde vai, os interlocutores lhe perguntam: "Se que clamam por justiça e respeito.
V. Exa. veio tentar barrar a guerra, por que veio para Dessa forma, não tenho dúvida de que os Parla-
cá? A guerra não está aqui, mas no Oriente Médio". mentares desta Casa estão prontos para votar esses
Isso mostra que o Secretário de Estado americano dá projetos que amenizam o sofrimento desses servido-
tempo ao Governo terrorista de Israel para que ani- res que tanto têm contribuído com seu trabalho em
quile o povo palestino. prol do povo brasileiro.
Reiteramos o ponto de vista expresso há pouco Era o que tinha a dizer.
pelo Deputado José Dirceu. Também somos contrá- Muito obrigado.
rios aos atos terroristas, que infelicitam e matam ci- O SR. ENI VOLTOLlNI - Sr. Presidente, peço a
vis israelenses. Evidentemente, entre atos terroris- palavra pela ordem.
tas e individualistas e o Estado terrorista que cria o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
pânico em toda a região, a responsabilidade princi- V.Exa. a palavra.
pal é do Estado terrorista. Sem a criação do Estado O SR. ENI VOLTOLlNI (PPB - SC. Pela ordem.
Palestino, sem a retirada das forças de ocupação is- Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
raelitas dos territórios palestinos, a paz naquela re- Deputados, o Partido Progressista Brasileiro reafirma
gião será muito difícil. seu desejo de discutir a matéria e repudia qualquer in-
Muito obrigado. tenção de procrastinar o assunto. As eventuais imper-
O SR. EURípEDES MIRANDA - Sr. Presidente, feições têm de ser corrigidas em plenário.
peço a palavra pela ordem. O Partido Progressista Brasileiro, que majorita-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem riamente está em plenário, pede aos seus represen-
V. Exa. a palavra. tantes que ainda não estão presentes que venham
O SR. EURípEDES MIRANDA (Bloco/PDT - discutir e votar a matéria.
RO. Pela ordem Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. O Partido Progressista Brasileiro diz "não" ao re-
Presidente, Sras. e Srs. Deputados, acontece nesta querimento de retirada de pauta da matéria. Quere-
tarde um movimento promovido pelos trabalhadores mos votar a Medida Provisória n° 14 e todas as dema-
do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da is necessárias ao País.
União com a finalidade de sensibilizar os Parlamenta- O SR. LUIZ SÉRGIO - Sr. Presidente, peço a
res para a necessidade da aprovação de projetos que palavra pela ordem.
tramitam nesta Casa. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
Como já afirmei anteriormente desta tribuna, V.Exa. a palavra.
esses projetos visam profíssionalizar e valorizar os O SR. LUIZ SÉRGIO (PT - RJ. Pela ordem. Sem
servidores, evitando a constante evasão dos quadros revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-
qualificados, ao mesmo tempo em que fixam retribui- putados, a população que assiste à TV Câmara preci-
:\bl'll li.: 2002 m\RIO IH C\M.\IL\ DOS DEI'UT.\l>OS QUilll<I-!círa 11 15459
sa compreender que não será votado nenhum progra- reitos respeitados no momento em que se sentir le-
ma para evitar apagões no futuro, mas aumento da sado pela má-fé ou outro tipo de desrespeito por par-
conta de luz do contribuinte, do pequeno e do médio te de qualquer empresa - trata-se de modificação do
empresário, para dar ajuda bilionária às empresas Código de Defesa do Consumidor. O outro sobre a
distribuidoras de energia, que reclamam de pequeno obrigatoriedade de inserção de alerta aos consumi-
faturamento. dores em embalagens de alimentos geneticamente
O Governo propõe novo capitalismo, sem riscos modificados.
para as empresas privatizadas. Isso é um absurdo. Por fim, Sr. Presidente, apresento requerimen-
A população brasileira, que colaborou com o ra- to de informações ao Banco Nacional de Desenvolvi-
cionamento de energia, desligando aparelhos do- mento Econômico e Social sobre a aplicação, no
mésticos, corre o risco, se aprovada a medida provi- Fundo de Desenvolvimento Regional, de recursos
sória, de ver majorada sua conta de energia elétrica, oriundos da desestatização no Maranhão. O assunto
para que o montante do recurso arrecadado seja doa- interessa muito ao Estado, particularmente à Capi-
do a empresas que alegam não ter ganho o suficiente. tal, São Luís.
No entanto, os balanços das empresas do setor elétri- Muito obrigado.
co demonstram que elas obtiveram lucro mesmo com A SRA. MIRIAM REID - Sr. Presidente, peço a
a crise energética. palavra pela ordem.
A Medida Provisória n° 14 é inaceitável. Medi- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
das como esta aumentam ainda mais o fosso que se- V.Exa. a palavra.
para a realidade dos que estão fora das decisões to- A SRA. MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ. Pela or-
madas nesta Casa.
dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Sras. e
O SR. DARCíSIO PERONDI - Sr. Presidente, Srs. Deputados, registro meu apoio aos funcionários da
peço a palavra pela ordem. Justiça Federal e do Ministério Público Federal, que, em
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem grande ato público, vieram à Câmara dos Deputados re-
V. Exa. a palavra. ivindicar a colocação em pauta do projeto de lei que tra-
O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Pela ta do seu Plano de Cargos e Salários.
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr. Presidente, requeiro à Mesa, especialmente
Sras. e Srs. Deputados, a Liderança convoca todos os a VExa., que coloque esse pleito na prioridade da
Parlamentes a comparecerem ao plenário, pois são Ordem do Dia, pois se trata de causa legítima. É uma
necessários 257 votos a favor da matéria. grande injustiça o que vem acontecendo neste País.
Aproveito a oportunidade para dizer ao teles- Há mais de sete anos os funcionários estão sem
pectador que votaremos relatório consistente, forte, aumento, portanto, a defasagem salarial de todas as
bem-feito e discutido. A medida provisória institui o categorias é muito grande.
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Em respeito à unidade do movimento, demons-
Energia Elétrica - PROINFA, idealizado para enfren- trada hoje em grande manifestação pública, é preciso
tar qualquer racionamento futuro, e também visa à sensibilidade desta Casa no sentido de imediatamen-
universalização da luz, por intermédio do Programa te atender a esse pleito, colocando em pauta a vota-
Pró-Luz e do Programa Nacional de Iluminação Públi- ção do projeto de lei, para aprovação do Plano de
ca Eficiente - Reluz, com o qual se pretende iluminar Cargos e Salários da Justiça Federal e do Ministério
2 milhões de casas nos próximos cinco anos. Público Federal.
Volto a convocar os Deputados da base de sus- O SR. HAROLDO LIMA - Sr. Presidente, peço a
tentação do Governo para comparecerem ao plená- palavra pela ordem.
rio, a fim de votar a matéria.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
O SR. NEIVA MOREIRA - Sr. Presidente, peço V.Exa. a palavra.
a palavra pela ordem. O SR. HAROLDO UMA (Bloco/PCdoS - BA.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden-
V.Exa. a palavra. te, há alguns dias, houve, na residência de V.Exa.,
O SR. NEIVA MOREIRA (Bloco/PDT - MA. reunião muito proveitosa com os Líderes a respeito
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presiden- do funcionamento da Casa. Diversos itens estão
te, apresentamos hoje dois projetos de lei. Um deles sendo postos em prática por V.Exa. a partir da deci-
beneficiará o consumidor brasileiro, que terá seus di- são tomada Mas lembro que um dos pontos levanta-
I 'i460 Ql1illta-teira II DIA RIO DA CAMARA DOS IWI'UL\DOS .\bril de 2002
dos naquela reunião - e parece-me que houve acor- As drogas traficadas deixarão de representar
do - é que a duração da votação deveria ser estabe- tráfico de drogas e os traficantes passarão a ser cida-
lecida em meia hora, a fim de permitir aos Parlamen- dãos de bem? Vamos permitir que se instalem fábri-
tares que viessem ao plenário. Estamos sabendo cas no País para industrializar a maconha, a cocaína
que alguns estão desconfiados de que a votação de- e todas as ramificações das drogas no País?
morará uma hora. Por isso não vieram ainda ao ple- Sr. Presidente, acho que a família desse Minis-
nário; estão nos gabinetes. tro da Justiça nunca foi atingida pelas drogas. Duvido
Sr. Presidente, V.Exa. poderia sinalizar a limita- que S.Exa. tenha convivido com o sofrimento de um
ção de tempo de votação para que os Deputados ve- usuário de drogas.
nham ao plenário, a fim de garantirmos o dinamismo Por isso, solicito às famílias que me vêem e
de que precisamos. àqueles que me mandaram e-mails o envio de mensa-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deputado gens ao Ministério da Justiça repudiando essa entre-
Haroldo Lima, reitero o apelo que V.Exa. faz para que vista repugnante de um Ministro que ofende e desme-
os Parlamentares venham ao plenário imediatamen- rece todo o trabalho feito pela Comissão Mista de Se-
te. No entanto, em relação a essa matéria especifica- gurança Pública instalada pelo Congresso Nacional.
mente, não houve acordo. O que houve foi um com- O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden-
promisso desta Presidência, sem abrir mão da prerro- te, peço a palavra pela ordem.
gativa de dar celeridade às votações. Não chegamos
a estabelecer um prazo fixo porque minha intenção O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
sempre tem sido, independentemente do mérito da V.Exa. a palavra.
matéria, permitir que oquorum para votação se apro- O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela
xime o máximo possível do número de Deputados na ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, ten-
Casa naquele instante, e isso é variável. Mas a Presi- do completado o quorum, informo que a bancada vai
dência está atenta para não permitir a procrastinação. votar "sim".
Apelo aos Parlamentares que se encontram nas O SR. RICARDO FERRAÇO (Bloco/PPS - ES.
demais dependências da Casa para que venham ime- Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
diatamente ao plenário votar. o PPS vota "não".
O SR. MAGNO MALTA - Sr. Presidente, peço a O SR. BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ.
palavra pela ordem. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem o PL encaminha o voto "sim".
V. Exa. a palavra. O SR. WILSON SANTOS - Sr. Presidente, peço
a palavra pela ordem.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PL - ES. Pela
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
minha fala vem atender ao apelo registrado em cen- V.Exa. a palavra.
tenas de e-mails que recebi em função da entrevis- O SR. WILSON SANTOS (PSDB - MT. Pela or-
ta do Ministro da Justiça concedida ao jornal O Glo- dem. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presiden-
bo, na qual S.Exa. defende posição não só antipáti- te, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil está vivendo os úl-
ca, como indecente em relação à sociedade que so- timos momentos da era FHC. Foram sete anos de
fre a ação de um Estado-bandido que se instalou no uma gestão de acertos, cujos resultados agora, mais
Estado de Direito. do que nunca, estão expostos às análises críticas da
Nessa entrevista, o Ministro da Justiça diz que é sociedade e servirão corno sinalizadores para a defi-
a favor da legalização não só da maconha - e fala da nição da próxima era política brasileira.
maconha como se fosse algo extremamente inofensi- A mídia tem propagado, há alguns meses, esta-
vo -, mas de todas as drogas. tísticas e mais estatísticas apontando os índices de
Pergunto a S.Exa. se, no momento em que lega- aceitação do atual Governo. Permitamme, nobres co-
lizarmos as drogas, legalizaremos também a ativida- legas, inicialmente, recordar com os senhores os re-
de de narcotraficante. Ele deixará de ser marginal? O sultados da pesquisa mais recente, realizada pelo
que faremos com as duras leis elaboradas contra o Datafolha. A conclusão a que se chegou foi a de que a
narcotráfico que venhamos a dar à sociedade brasile- grande maioria dos entrevistados avaliou FHC corno
ira corno instrumento contra a violência, que tem ori- um governante ótimo e apenas 29% considerou ruim
gem no tráfico? a sua gestão.
Abril d<: 2002 J)I.\RIO D.\ ('AMARA DOS DEPUTADOS QlIiJJta-t~ira J t t '\461
São dados, Sr. Presidente, que revelam a popu- Sendo assim, o que falta, Sr. Presidente, é am-
laridade e aceitação de FHC, mas que não permitem pliar o exercício da cidadania, voltando cada vez mais
deduzir que o quadro é peremptoriamente estável. o seu governo para uma crescente inclusão social, vi-
Temos que fazer justiça, nobres Parlamentares, e sando à redução da pobreza absoluta pela ampliação
exaltar os avanços obtidos na gestão FHC. Hoje há dos investimentos sociais nos orçamentos públicos e
mais justiça social, mais democracia, mais liberdade, por uma combinação da queda de preços com au-
mais participação popular e mais cidadania interativa mento do emprego e da renda real.
no Brasil. A Nação precisa avançar na construção desses
Vou citar apenas alguns exemplos. Em termos elos - sociais, econômicos e políticos. Muito já foi feito
de política externa, o Brasil cresceu e passou a ter e muito ainda será feito. As dificuldades à vista não
muito mais autoridade e importância para a comuni- serão maiores do que as já enfrentadas.
dade internacional. A inflação caiu e a economia atin- Mas ao atual Governo brasileiro cabe diferenci-
giu nível de estabilidade razoável. A produtividade da ar a compreensão do que falta priorizar, fixando as re-
Nação cresceu, o investimento dobrou e a exportação alizações nos reais interesses da população, no acer-
de manufaturados aumentou. O índice de desempre- to das diretrizes e na capacidade de implementálas.
go em 6,2% é menor que os índices da Espanha Sr. Presidente, o Ministro da Justiça, que ocupa
(13%), Itália (9%). Chile (9,1 %) e Alemanha (10%). O o cargo há pouco tempo, gosta de fazer barulho. Pare-
programa de reforma agrária desapropriou mais de ce até que foi indicado pela Oposição.
20 milhões de hectares de terra. Os investimentos na O SR. HAROLDO LIMA - Sr. Presidente, peço a
área social aumentaram. Hoje o Brasil gasta cerca de palavra pela ordem.
20% do PIB com o social e a reforma de certos pro- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
gramas sociais permitiram a diminuição considerável V. Exa. a palavra.
dos desperdícios, da ineficácia, da corrupção e da in - O SR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. Pela
termediação política associados aos gastos. Na saú- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, alcan-
de, os gastos chegaram a 17 bilhões de reais e, em çado o quorum, informo que votaremos "sim".
educação, o Brasil despende 5% do PIB, proporção O SR. MAURO LOPES - Sr. Presidente, peço a
semelhante à dos EUA e do Japão. Para este ano es- palavra pela ordem.
tão previstos gastos de até 30 milhões de reais em O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
programas sociais, entre eles Bolsa-Escola, Bol- V.Exa. a palavra.
sa-Alimentação e Auxílio-Gás. O SR. MAURO LOPES (PMDB - MG. Pela or-
Parece muito, mas não é, Sr. Presidente. A des- demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, regis-
peito de todas essas mudanças, a insegurança públi- tro a visita à Câmara dos Deputados dos Vereadores
ca ainda é latente e o desemprego, ainda que com ín- da cidade de Campo Belo. Acompanhados do Presi-
dice menor em relação a muitos países, lidera a lista dente Saulo Lasmar, S.Exas. visitaram todas as Co-
de preocupações do brasileiro. missões e voltam de Brasília entusiasmados com
É mister que o Governo, antes do término do seu este Parlamento.
mandato, implante rigorosos programas antiviolência e O SR. PAUDERNEY AVELlNO - Sr. Presidente,
devolva à cidadania o valor da democracia e da estabi - peço a palavra pela ordem.
Iidade. Além disso, é necessário aproveitar as boas O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
perspectivas econômicas no sentido de trazer novas V.Exa. a palavra.
esperanças de oferta e aumento de emprego. O SR. PAUDERNEY AVELlNO (PFL - AM. Pela
A condição indispensável, entretanto, para as- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que-
segurar a robustez e a sustentabibilidade da econo- ro falar da decisão do Governador do meu Estado,
mia brasileira é a continuidade das reformas, entre Amazonino Mendes, que poderia ocupar o cargo de
elas a previdenciária, a tributária e a fiscal, a criação Senador, de permanecer à frente do Governo do
de novas bases para o financiamento doméstico, a re- Amazonas para concluir seu projeto de governo.
qualificação do Estado, o aprímoramento da quafida- Cumprimento o Sr. Governador por essa forma
de e a eficiência do gasto público. Aliás, a melhoria na de administrar moderna, ágil, atuante, contemporâ-
eficiência do Estado é urgente para garantir a operân- nea com o dia de hoje, colocando o Amazonas entre
cia das políticas públicas fundamentais, inclusive os primeiros Estados brasileiros, seja no equilíbrio fis-
para a celeridade no sistema judiciário. cal, seja em matéria de investimentos.
1)462 QUlllliJ-leíra JI DIAJUO DA ('AMARA DOS DI!PlJL\DOS Abril de 2002
Portanto, fica registrada essa grande decisão de Na verdade, o Sr. Ministro da Justiça é um ho-
S.Exa., a qual, sem dúvida alguma, vai marcar a nos- mem lúcido e merece estar no seu posto por essa po-
sa história e mudar o rumo político do Estado do Ama- sição.
zonas. O SR. CARLlTO MERSS - Sr. Presidente, peço
O SR. FERNANDO GABEIRA - Sr. Presidente, a palavra pela ordem.
peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V. Exa. a palavra.
V. Exa. a palavra. O SR. CARLlTO MERSS (PT - SC. Pela ordem.
O SR. FERNANDO GABEIRA (PT - RJ. Pela or- Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras.
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero e Srs. Deputados, Santa Catarina é o menor Estado da
expressar minha palavra de defesa ao Ministro da Região Sul e sua população, de acordo com o Censo
Justiça em entrevista ao jornal O Globo na semana de 2000, realizado pelo IBGE, é de 5.333.284 habitan-
passada. teso Como foi colonizada por homens provenientes de
diferentes nacionalidades, especialmente italianos,
O Deputado Magno Malta atacou duramente o
· - t ro. O cen t roavan te ataca fazen do go,I e o
S r. MInIS alemães e portugueses, recebeu influências diversas.
A Capital, Florianópolis, e todo o litoral do Estado fo-
Deputado Magno Malta ataca criticando a posição do
ram colonizados por açorianos.
nosso Ministro. Disse que estava defendendo as famí-
lias. Hitler defendia muito as famílias, era católico e A base da economia catarinense está no setor
bem barbeado. No entanto, foi um desastre não só secundário, no qual se destaca a metalurgia mecâni-
para a Alemanha como para o mundo. ca, a indústria madeireira e a de produtos alimenta-
res, que juntos respondem pelo maior número de es-
Sr. Presidente, o Ministro da Justiça é um inte- tabelecimentos e pessoal ocupado. O setor primário
lectual sério e estudioso do assunto. S.Exa. foi cha- tem sua expressividade mais acentuada na avicultu-
mado pelo Presidente da República para opinar so- ra, suinocultura e no gado leiteiro.
bre a política de drogas no Brasil e apenas defen- O Vale do Iguaçu, ao norte, o Planalto das La-
deu algo que é consenso nacional: os usuários de ges, no centro-sul e todo o meio-oeste catarinense fo-
drogas não devem ser presos. Quem for contra essa ram o palco, no começo do século, de sangrenta con-
posição é porque não entende a realidade do Brasil. vulsão social armada. Esse movimento, mais tarde
chamado de "Contestado", era estruturado em volta
O Deputado Magno Malta fala de sofrimento. de uma legião de miseráveis que passaram a seguir
Se for a uma cadeia brasileira, verá o sofrimento de um andarilho fanático, mais tarde transformado em
milhares de jovens presos apenas porque fumaram monge, chamado José Maria, cujas palavras de espe-
um baseado. Sessenta por cento dos presos nas rança calaram fundo nos corações dos caboclos ex-
cadeias do Rio de Janeiro são jovens negros e po- cluídos da economia agropastorillocal. Entre eles en-
bres acusados de tráfico de drogas, quando, na ver- contravam-se agregados das fazendas dos coronéis,
dade, nada mais são do que usuários ou simples ex-posseiros expulsos de seus lotes, ervateiros alija-
funcionários do tráfico de drogas. dos da matéria-prima de seu trabalho, dezenas de pe-
Portanto, é fundamental neste momento eleito- quenos proprietários expulsos de seus pinheirais e
ral, em que as pessoas se arvoram defensoras da fa- ex-operários demitidos da Lumber Company, empre-
mília, que discutamos seriamente a questão das dro- sa estrangeira responsável pela construção de uma
gas. Não podemos discuti-Ia com o interesse de ga- estrada de ferro e por criminoso desmatamento na re-
nhar votos, mas, sim, de resolver problema funda- gião, para quem o Governo havia cedido grandes ex-
mentai para a humanidade. tensões de lerras.
Já temos muitos defensores da lei e da ordem. É O conflito foi brutalmente dissolvido pela força
necessário pensarmos que a política repressiva às de metralhadoras e balas do Exército nacional, com a
drogas defendida aqui é responsável por milhares de morte de milhares de camponeses. O trágico desfe-
mortes no mundo. Há cerca de um ano, nos Estados cho do movimento, sem acordos, sem tratados, sem
Unidos, quinhentos intelectuais do mundo inteiro as- ata de rendição, sem vitória e sem glórias, gerou um
sinaram manifesto dizendo que morrem muito mais sobrevivente aniquilado que ainda hoje povoa essas
pessoas vítimas da violência do tráfico de drogas do terras catarinenses. Terras essas, outrora cobertas
que de overdose. pela floresta de araucárias, dizimadas pelas empre-
Abril d.: 2002 [)!.\R!O DA C;\M.\RA DOS IWPUI ADOS <2ulllta-l~ira II 1:'46.,

sas extrativistas de madeira e pela construção da fer- Pela importância da proposição para o desen-
rovia. volvimento social e econômico da região do Contes-
A grande ação predatória dos pinheiros nativos, tado, contamos com o apoio dos nobres Deputados
que teve seu momento maior entre os anos de 1920 e para a sua aprovação.
1990, sustentou por décadas a economia regional e O SR. MARCELO TEIXEIRA - Sr. Presidente,
estadual. Além da madeira para as serrarias, forne- peço a palavra pela ordem.
ceu também lenha, erva-mate, carvão vegetal e nó de O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
pinho. No entanto, a ação humana concentrou-se V.Exa. a palavra.
principalmente na derrubada de árvores para a trans-
O SR. MARCELO TEIXEIRA (PMDB - CE. Pela
formação em tábuas.
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, mi-
O extrativismo madeireiro, assim, marcou eco- nha intervenção será muito rápida, apenas para fazer
nomicamente a história de Santa Catarina, em espe-
um registro.
cial da região do Contestado. Seus Municípios cres-
No próximo sábado, Fortaleza completará 276
ceram, estimulando o surgimento de empresas no
anos. O Prefeito Juraci Magalhães, que tão bem tem
ramo de beneficiamento, pasta mecânica, papel, pa-
administrado aquela cidade, fará certamente urna
peão, celulose, móveis, embalagens e outros produ-
festa muito bonita em Fortaleza.
tos originários da madeira. A partir da década de 70,
com a exaustão das reservas nativas, muitas empre- O SR. POMPEO DE MATTOS - Sr. Presidente,
sas foram desativadas, provocando sério impacto so- peço a palavra pela ordem.
cioeconômico na região. O reflorestamento com pi- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
nus, destinado basicamente à indústria da celulose, V. Exa. a palavra.
assinala uma nova fase da economia local. Encerrado O SR. POMPEO DE MATIOS (Bloco/PDT - RS.
o ciclo do pinho, a região busca hoje sua identidade Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
econômica em outras atividades, dentre as quais a in- diante da manifestação de S.Exa., o Ministro da Justi-
dústria do plástico se destaca. ça, a respeito da liberação da maconha, queremos fa-
A região é, até hoje, a com maior número de Mu- zer um registro
nicípios do Estado de Santa Catarina, registrando ta-
Sr. Presidente, é lamentável que o Ministro, mal
xas de crescimento populacional muito inferiores às
chegue ao Ministério, sem tomar pé da situação, sem
estaduais. É igualmente a mais carente, a de menor
conhecer a realidade das drogas, adote posição téc-
desenvolvimento. Apresenta sérios problemas de
nica sem conhecimento científico necessário.
crescimento urbano desordenado, fruto do êxodo ru-
ral e das altas taxas de desemprego. O mundo inteiro pensa diferentemente. Nós va-
mos ficar na contramão da história? A Holanda, que li-
A instituição do Programa de Desenvolvimento
berou a maconha, já está arrependida. No Brasil, a
da Região do Contestado, projeto de lei que estamos
maconha é a droga de iniciação do tráfico. Depois da
apresentando nesta data, será importante para a pro-
maconha vem a cocaína; depois da cocaína, o crack,
moção do desenvolvimento econômico e social, pela
a heroina, os cartéis do tráfico de drogas, do crime or-
atração de novos empreendimentos e do estímulo à
ganizado. Enfim, os bandidos buscam na droga a co-
reestruturação financeira e operacional das ativida-
ragem que não têm para cometer crimes.
des econômicas que já existem na região. O progra-
ma ensejará igualmente um melhor aproveitamento É preciso que vozes se levantem para contestar
sustentável dos recursos naturais locais e a união dos o Ministro Miguel Reale Júnior. S.Exa. é excelente ju-
esforços desenvolvimentistas dos governos com a rista, homem de postura adequada no que diz respei-
conservação ambiental. Os instrumentos, com os to ao conhecimento da legislação, mas a liberação da
quais a região passará a dispor, criarão oportunida- maconha abrange muito mais, tem alcance muito ma-
des de crescimento econômico de forma sustentável. ior do que o aspecto legal. Há o aspecto social e ético.
Ou seja, possibilitarão a harmonia entre desenvolvi- O Brasil não está preparado para um tipo de
mento e preservação. ação dessa natureza. Nossa formação educacional,
O projeto de lei propõe a concessão de benefíci- nossa formação cultural não recomenda tal posicio-
os fiscais, de linhas de crédito favorecidas e a criação namento vindo de autoridade da importância de um
de fundos de capitalização, como mecanismos de de- Ministro da Justiça.
senvolvimento econômico fundamentais para a viabi- Queremos contestar isso de forma veemente.
lização de projetos prioritários para a região. Nós, que integramos a CPI do Narcotráfico, sabemos
1:'\464 QUllIta-Jeira 1I DIA RIO DA ('AMARA DOS IWPlJTADOS .\bríl de 2()()2
como o crime se organizou no País e como está se O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
expandindo. V.Exa. a palavra.
Precisamos mais do que nunca aperfeiçoar a le- O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB -
gislação para combater os cartéis, o crime organiza- RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
do, o tráfico de drogas, inclusive da maconha, primei- dente, não quero me desfocar do tema principal em
ro passo para o tráfico da cocaína. exame e em discussão por este Plenário, mas penso
Esta Casa, juntamente com o Senado, designou que o povo brasileiro assiste preocupado à decisão
Comissão Especial para estudar o aperfeiçoamento que esta Casa poderá tomar hoje à tarde: a de chan-
do arcabouço jurídico para combater a criminalidade celar benesses ao setor privatizado da área de ener-
no País. E o Ministro, ao invés de nos ajudar nessa gia do País.
ação, quer liberar a maconha. Para onde vamos? Não Quando as companhias elétricas privatizadas
concordamos com isso. auferiram bilionários lucros, o povo não foi chamado
O SR. MAGNO MALTA - Sr. Presidente, peço a para deles usufruir. Agora, diante da iminente e inegá-
palavra pela ordem. vel realidade do capitalismo, das condições de mer-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem cado permanentemente disputadas e advogadas
VExa. a palavra. neste plenário, vamos repartir eventuais prejuízos re-
O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PL - ES. Pela or- passando ao povo - ao cidadão, às famílias, aos tra-
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, respei- balhadores, às empresas - os custos do caprtalismo
to o Deputado Fernando Gabeira, conheço sua posi- sem risco instaurado neste País a partir do processo
ção e tenho travado com S.Exa., com muito resperto, de privatização.
alguns debates pelo País. Chego a esta Casa e me sinto honrado por inte-
Relatei a questão narcotráfico, crime organiza- grar a bancada federal do Rio Grande do Sul. Vou vo-
do e lavagem de dinheiro na Comissão Mista do Con- tar "sim", pela retirada dessa MP de pauta, livrando o
gresso Nacional, que tem como Relator esse patrimô- povo desse tarifaço.
nio moral do Brasil, o Deputado Moroni Torgan. Estaremos construindo a imoralidade legal se
Tivemos o cuidado de criar uma figura no senti- repassarmos ao povo os prejuízos das empresas pri-
do de que pudéssemos desassociar o usuário do de- vatizadas.
pendente - tomando cuidados, repito. Muito obrigado.
Quando o Deputado Fernando Gabeira fala em O SR. MARCOS ROLlM - Sr. Presidente, peço
cuidado, quero dizer a S.Exa. que estou acostumado, a palavra pela ordem.
há vinte anos, a tirar da cadeia e levar para dentro da O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
minha casa dependentes e drogados, ou seja, o jovem V.Exa a palavra.
que está na cadeia por causa da maconha, que o levou O SR. MARCOS ROLlM (PT - RS. Pela ordem.
a roubar ou a matar - a novela O Clone, de Glória Pe- Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, para que o
res, aborda bem o tema e mostra à sociedade a meni- debate continue nesta Casa, é preciso que a Câmara
na que começou com a maconha, passou para o pó e dos Deputados tenha muito cuidado quando for apre-
agora está roubando. Então, não é só um discurso. ciar, possivelmente na próxima semana, a mensagem
Sei exatamente o que o Deputado Fernando do Governo Federal à nova Lei Antidrogas.
Gabeira não sabe, porque essas mães que choram Precisamos definitivamente separar o usuário
lágrimas quentes nas madrugadas, batem à minha daquele que eventualmente adquiriu dependência
porta e não na dele. química no uso de qualquer droga. Nesse sentido, é
Não aceito a citação do meu nome, uma vez que bom lembrar que os Estados Unidos, o país mais re-
estamos fazendo um trabalho sério, duro para dar um pressor e que aposta na guerra contra as drogas, se-
golpe no narcotráfico no Brasil. Acima de tudo, criar param penas por natureza e quantidade de droga
medidas, a chamada Justiça terapêutica, termo esse apreendida.
criado na Comissão para poder atender ao usuário e A experiência de toda a Comunidade Européia é
ao dependente. tolerante para com o consumo de drogas de menor
Por isso, rejeito essa posição e continuo na de- potencial ofensivo, especialmente a maconha. O Bra-
fesa das famílias. sil talvez seja um dos poucos países do mundo onde
O SR. BETO ALBUQUERQUE - Sr. Presidente, a apreensão de alguns gramas de maconha significa
peço a palavra pela ordem. a possibilidade de pena igual para aquele portador de
Ahríl dç 2002 DL\l{IO DA ('AMAIC\ DOS Dl:PIJ! ADOS QuilJ!<I-feira 11 15465
uma tonelada de cocaína, quantidade que se costu- É preciso coragem e dignidade para enfrentar
ma apreender com os grandes traficantes. esse debate. É um ato corajoso do Sr. Ministro da Jus-
O que significa essa política antidrogas no Bra- tiça colocar em tela este tema. S.Exa., ironicamente,
si/? Mandar para as prisões milhares de pessoas que tem o apoio da maioria dos Deputados da Oposição
são prestadoras de serviço ao tráfico e, via de regra, nesse sentido.
jamais apenar os donos desse negócio, os grandes O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi-
traficantes. dência indaga se há algum Sr. Parlamentar em plená-
Drogas lícitas, como álcool e tabaco, causam rio que ainda não votou. Se houver, qu~ o faça imedia-
malefícios reconhecidos mundialmente em todos os tamente, porque vou encerrar a votaçao.
países onde são largamente consumidas, inclusive O SR. LUIS CARLOS HEINZE - Sr. Presidente,
no Brasil. Mas nunca ocorreu a nenhum dos defenso- peço a palavra pela ordem.
res da lei e da ordem proibir a venda de álcool e cigar- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
ro no Brasil, porque, se assim fizéssemos, criaríamos VExa. a palavra.
o tráfico clandestino desses produtos. O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PPB - RS. Pela
Na verdade, o tráfico é resultado direto da políti- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, cole-
ca antidrogas praticada no mundo inteiro e que vem gas Parlamentares, a respeito da medida provisória
sendo derrotada. Isso precisa ser questionado. que estamos votando, quero chamar a atenção não
A declaração do Ministro da Justiça vem em boa apenas e_m relação às concession?rias, ~as ta~bém
hora para auxiliar o debate e abrir a discussão sem o em re~açao a u~ programa de e~tlmulo a geraçao de
preconceito com o qual o tema normalmente é tratado. ene~~la alternativa. Temos, no RIo Grande do Sul, es-
. peclflcamente, mediante uso da casca de arroz, a
O SR. FERNANDO FERRO - Sr. PreSidente, possibilidade da geração de 150 megawatts. Este ma-
peço a palavra pela ordem. terial utilizado, inclusive, é um problema ambiental.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem Da mesma forma, em outras regiões do País, temos
V.Exa. a palavra. também o bagaço da cana-de-açúcar. Nesta medida
O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or - provisória existem mecanismos de apoio e estímulo à
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, tam- geração de energia alternativa.
bém participei da CPI do Narcotráfico e pude conhe- Por isso, encaminhamos o voto "não", concor-
cer a realidade das drogas no País. Reconheço a ati- dando com essa medida provisória, especificamente.
tude corajosa do Ministro da Justiça de provocar a O SR. JOÃO EDUARDO DADO - Sr. Presiden-
discussão sobre o assunto. Esse tema é tabu, mas te- te, peço a palavra pela ordem.
mos de considerar a distância entre as intenções do O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
Governo e as ações nessa área. V.Exa. a palavra.
Tenho em mão matérias de jornais que comen- O SR. JOÃO EDUARDO DADO (Bloco/POT -
tam a atitude do ex-Ministro Raul Jungmann de rece- SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
ber, no sertão de Pernambuco, na região do Polígono dente, gostaria de registrar que nesta Casa, hoje, se
da Maconha, políticos que foram presos por ocasião encontra o movimento organizado da UNAFISCO Sin-
da Operação Mandacaru. dical, através do seu Presidente, Paulo Gil, que está lu-
Quero entender por que não há tratamento dife- tando pela inclusão em pauta da Medida Provisória na
renciado entre os que ganham com o tráfico e o usuá- 2.175.
rio dependente, um doente que merece acompanha- Peço a VExa. atenção e um carinho especial,
mento especial. Isso é um equívoco. A falta de debate porque esta medida promove reestruturação nas car-
e de coragem para enfrentar o tema termina provo- reiras da Receita Federal, da Previdência e do Traba-
cando a ampliação do uso da droga. lho, e vai ao encontro de interesses do Estado e da
Nós, Deputados de oposição, consideramos sociedade.
corajosa a atitude do Sr. Ministro da Justiça de colo- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou en-
car o tema em debate. Sou contra a liberalização da cerrar a votação.
maconha, mas temos de enfrentar o debate e dife- O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden-
renciar o dependente, o doente, dos traficantes, dos te, peço a palavra pela ordem.
que matam e ganham dinheiro com a venda de dro- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
ga no País. VExa. a palavra
1-"466 <.>uinta-teira lI DIA RIO DA CAMARA DOS DFPlJTAIJOS Abril de 2002
o SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT-SP. Pela or- VOTARAM:
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero Sim: 97
apenas justificar que o Deputado Nilmário Miranda
Não: 294
teve problema de doença na família e está em seu
Estado. O Deputado Walter Pinheiro está adoentado Abstenção: 05
e não pôde estar conosco. Total: 396
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Está en- É rejeitado o requerimento de retirada de pauta
cerrada a votação. A mesa vai anunciar o resultado: da Medida Provisória nO 14, de 2001.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV N° 1412001 - REQUERIMENTQ DE


RETIRADA DE PAUTA

Início Votação: 1010412002 16:32


Fim Votação: 1010412002 17:22 Presidiram a Votação: Aécio Neves -15:59

Resultado da Votação
Sim 97
Não 294 Orientação
Abstenção 5 PFL -Não
PSDB -Não
Total da Votação 396 PMDB· Não
PT -Sim
PPB- Não
PlB - Não
PDTIPPS - Não
Art. 17 1 PUPSL-$im
PSBIPCDOB - Sim
Total Quorum 397 GOV. -Não

Obstrução 6

Partido Bloco Voto


RORAIMA
A1ceste Almeida PL PUPSL Não
Francisco Rodrigues PFL Não
Luciano Castro PFL Não
Luis Barbosa PFL Não
Salomão Cruz PFL Não
Total Roraima: 5
AMAPÁ
Antonio Feijão PSDB Não
Badu Picanço PL PUPSL Nllo
Dr. Benedito Dias PPB Nao
Eduardo Seabra PTB Não
Evandro Milhomen PSB PSB/PCDOB Sim
Jurandil Juarez PMDB Não
Sérgio Barcellos PFL Não

Total Amapá: 7
AbrIl <I.: 2002 m\RIO 1>.\ C.\MARA DOS IWl'lJTA()OS l,lllíllta-feira 11 15467

Partido Bloco Voto

PARÁ
Asdrubal Bentes PMDB Não
Deusdeth Pantoja PFL Não
Elcione Barbalho PMDB Sim
Gerson Peres PPB Não
Giovanni Queiroz PDT PDT/PPS Não
José Priante PMDB Não
Josué 8engtson PT8 Sim
Nicias Ribeiro PSDB Não
Nilson Pinto PSD8 Não
Paulo Rocha PT Sim
Raimundo Santos PL PUPSL Não
Renildo Leal PTB Sim
Socorro Gomes PCdo8 PSB/PCDOB Sim
Vic Pires Franco PFL Não
Total Parã: 14
AMAZONAS
Arthur Virgílio PSDB Não
AtiJa Lins PFL Não
Francisco Garcia PFL Não
Pauderney Avelino PFL Não
Silas Câmara PT8 Não
Total Amazonas: 5
RONDONIA
Agnaldo Muniz PPS PDT/PPS Não
Euripedes Miranda PDT PDT/PPS Não
Expedito Júnior PSDB Não
Nilton Capixaba PTB Não
Oscar Andrade PL PUPSL Sim
Sérgio Carvalho PSDB Não
Total Rondonia: 6
ACRE
IIdefonço Cordeiro PSDB Não
João Tota PPB Não
Márcio Bittar PPS PDT/PPS Não
Marcos Afonso PT Sim
Nilson Mourão PT Sim
Sérgio Barros PSDS Não
Total Acre: 6
TOCANTINS
Antônio Jorge PTS Não
Darci Coelho PFL Não
Freire Júnior PMDB Não
João Ribeiro PFL Não
Osvaldo Reis PMDB Não
Pastor Amarildo PPB Não
Paulo Mourão PSDS Não
Total Tocantins: 7
I 546l\ Quinta-feira I1 mARIO IH (' ..\ M"\RA DOS IW\'U lADOS Abril de 2002

Partido Bloco Voto


MARANHÃO
Albérico Filho PMDB Não
Cesar Bandeira PFL Não
Costa Ferreira PFL Não
Francisco Coelho PFL Não
Gastão Vieira PMDB Não
João Castelo PSOB Não
José Antonio Almeida PSB PSB/PCOOB Não
Neiva Moreira POT POT/PPS Sim
Pedro Fernandes PFL Não
Pedro Novais PMDB Não
Remi Trinta PL PUPSL Não
Roberto Rocha PSDB Não
Sebastião Madeira PSOB Não
Total Maranhão: 13
CEARÁ
Adolfo Marinho PSDB Não
Aníbal Gomes PMDB Não
Arnon Bezerra PSDB Não
Inácio Arruda PCdoB PSB/PCDOB Sim
José Linhares PPB Não
José Pimentel PT Sim
Léo Alcântara PSOB Não
Marcelo Teixeira PMOB Não
Mauro Benevides PMDB Não
Moroni Torgan PFL Não
Nelson Otoch PSDB Não
Pimentel Gomes PPS PDT/PPS Não
Raimundo Gomes de Matos PSDB Não
Roberto Pessoa PFL Não
Rommel Feijó PSDB Não
Sérgio Novais PSB PSB/PCDOB Obstrução
Vicente Arruda PSDB Não
Total Ceará: 17
PIAuí
Átila Lira PSDB Não
B.Sá PSOB Não
Ciro Nogueira PFL Não
Gessivaldo Isaias PMDB Não
Mussa Demes PFL Não
Paes Landim PFL Não
Themístocles Sampaio PMDB Sim
Wellington Dias PT Sim

Total Piaui : 8
PARAíBA
Adauto Pereira PFL Não
Armando Abílio PSDB Não
Avenzoar Arruda PT Sim
Carlos Dunga PTB Não
Damião Feliciano PMDB Não
Domiciano Cabral PSDB Não
Ahrll de 2002 m\RIO IH (',\MARA DOS I )EI'UT.\DOS Quinta-feIra 11 1)469

Partido Bloco Voto


PARAíBA
Efraim Morais PFL Sim
Enivaldo Ribeiro PPB Não
Inaldo Leitão PSDS Não
Ricardo RíQue PSDS Não
Wilson Braga PFL Sim
Total Paraiba: 11
PERNAMBUCO
Armando Monteiro PMDB Não
Clementino Coelho PPS PDT/PPS Não
Dialma Paes PSB PSB/PCDOB Sim
Eduardo Campos PSB PSB/PCDOB Sim
.. Fernando Ferro
Inocêncio Oliveira
PT
PFL
Sim
Não
João Colaço PSDS Não
Joel De Hollanda PFL Não
José Múcio Monteiro PSDB Não
Luiz Piauhylíno PSDB Não
Marcos de Jesus PL PLlPSl Sim
Maurilio Ferreira Lima PMOB Não
Osvaldo Coelho PFl Não
Pedro Corrêa PPB Não
Pedro Eugênio PT Sim
Ricardo Fiuza PPB Não
Sérgio Guerra PSOB Não
Severino Cavalcanti PPB Não
Total Pernambuco: 18
ALAGOAS
Divaldo Suruagy PST Abstenção
Givaldo Carimbão PSB PSB/PCOOB Sim
Helenildo Ribeiro PSDB Não
João Caldas Pl PLlPSl Sim
Olavo Calheiros PMDB Não
Regis Cavalcante PPS POT/PPS Não
Total Alagoas: 6
SERGIPE
Cleonâncio Fonseca PPB Não
Ivan Paixão PPS PDT/PPS Não
Jorge Alberto PMOB Não
Pedro Valadares PSB PSB/PCDOB Sim
Tânia Soares PCdoB PSB/PCOOB Sim
Total Sergipe: 5
BAHIA
Aroldo Cedraz PFl Não
Benito Gama PMOB Não
Claudio Cajado PFL Não
Coriolano Sales PMDB Não
Eraldo Tinoco PFL Não
Eujácio Simões Pl PLlPSl Não
Félix Mendonça PTB Não
Francistônio Pinto PfL Não
15470 Quillla-tCira 1I DL.i.RIO IH CAMARA DOS IWPUTAIJOS .'\bril d.: 2002

Partido Bloco Voto


BAHIA
Geddel Vieira Lima PMDB Não
Gerson Gabrielli PFl Não
Haroldo Lima PCdoB PSB/PCDOB Sim
Jaime Fernandes PFl Não
Jairo Carneiro PFl Sim
Jaques Wagner PT Sim
João Almeida PSOB Não
João leão PPB Não
Jonival Lucas Junior PMDB Não
Jorge Khoury PFL Não
José Carlos Aleluia PFL Não
José Rocha PFL Não
Jutahy Junior PSDB Não
Leur Lomanto PMDB Não
Luiz Alberto PT Sim
Luiz Moreira PFL Não
Mário Negromonte PP8 Não
Nelson Pellegrino PT Sim
Paulo Magalhães PFL Não
Reginaldo Germano PFL Não
Saulo Pedrosa PSOB Não
Ursicino Queiroz PFL Não
Waldir Pires PT Sim
Total Bahia: 31
MINAS GERAIS
Aécio Neves PSDB Art. 17
Antônio do Valle PMDB Não
Aracely de Paula PFL Não
Bonifácio de Andrada PSDB Não
Cabo Júlio PST Não
Carlos Melles PFL Não
Carlos Mosconi PSDB Não
Cleuber Carneiro PFl Não
Custódio Mattos PSOB Não
Danilo de Castro PSOB Não
Edmar Moreira PPB Não
Eliseu Resende PFL Não
Fernando Diniz PMDB Não
Genésio Bernardino PMOB Não
Gilmar Machado PT Sim
Glycon Terra Pinto PMOB Não
Ibrahim Abi-Ackel PPB Não
Jaime Martins PFL Não
João Magno PT Obstrução
José Militão PTB Não
Lael Varella PFL Não
Márcio Reinaldo Moreira PPB Não
Marcos Lima PMDB Sim
Maria do Carmo Lara PT Sim
Mário Assad Júnior PL PLlPSL NãO
Mário de Oliveira PST NãO
Narcio Rodrigues PSDB Não
Abnl de 2002 DI.\KIO DA (':\M.\RA DOS DEPlII.\DOS ()uillla-kira 11 I'i471

Partido Bloco Voto


MINAS GERAIS
Odelmo Leão PPB Não
Olímpio Pires PDT PDT/PPS Sim
Osmânio Pereira PSDB Não
Paulo Delgado PT Sim
Pimenta da Veiga PSDB Não
Rafael Guerra PSDB Não
Roberto Brant PFL Não
Romeu Queiroz PTB Não
Ronaldo Vasconcellos PL PLlPSL Abstenção
Saraiva Felipe PMDB Não
Sérgio Miranda PCdoB PSB/PCDOB Sim
Silas Brasileiro PMDB Não
Tilden Santiago PT Sim
Virgilio Guimarães PT Sim
Walfrido Mares Guia PTB Não
Zezé Perrella PFL Não
Total Minas Gerais: 43
EspíRITO SANTO
Feu Rosa PSDB Não
João Coser PT Sim
José Carlos Elias PTB Não
José Carlos Fonseca Jr PFL Não
Magno Malta PL PLlPSL Sim
Marcus Vicente PPB Não
Nilton Baiano PPB Não
Ricardo Ferraço PPS PDT/PPS Não
Rita Camata PMDB Não
Total Espirito santo: 9
RIO DE JANEIRO
Aldir Cabral PFL Não
Alexandre Cardoso PSB PSB/PCDOB Sim
Alexandre Santos PSDB Não
AJmerinda de Carvalho PPB Não
Arolde de Oliveira PFL Não
Ayrton Xerêz PFL Não
Bispo Rodrigues PL PLlPSL Sim
Carlos Santana PT Sim
Comélio Ribeiro PL PLlPSL Obstrução
Dr. Helena PSDB Não
Eber Silva PST Sim
Eduardo Paes PFL Não
Eurico Miranda PPB Não
Fernando Gonçalves PTB Não
Francisco Silva PST Abstençtlo
Itamar Serpa PSDB Não
Jair Bolsonaro PPB Sim
João Mendes PFL Não
João Sampaio PDT PDT/PPS Sim
Jorge Bitlar PT Sim
Jorge Wilson PSDB Não
Luiz Ribeiro PSDB Não
15472 Quinta-teira 1I DIA RIO DA CAMARA. DOS IWPlJTA/)OS Abril dI.! 2002

Partido Bloco Voto


RIO DE JANEIRO
Luiz Sérgio PT Sim
Márcio Fortes PSDB Não
Miriam Reid PSB PSB/PCDOB Sim
Miro Teixeira PDT PDT/PPS Sim
Paulo Baltazar PSB PSB/PCDOB Obstrução
Paulo Feij6 PSDB Não
Rodrigo Maia PFL Não
Ronaldo Cezar Coelho PSDB Não
Rubem Medina PFL Não
Simão Sessim PPB Não
Valdeci Paiva PSL PUPSL Nl'lo
Vivaldo Barbosa PDT PDT/PPS Sim
Wanderley Martins PSB PSB/PCDOB Sim
Total Rio de Janeiro: 35
SÃO PAULO
Alberto Goldman PSDB Não
Aloizio Mercadante PT Sim
Aloysio Nunes Ferreira PSDB Não
André Benassi PSDB Não
Antonio Kandir PSDB Não
Arlindo Chinaglia PT Sim
Arnaldo Faria de Sá PTB Sim
Arnaldo Madeira PSDB Não
Bispo Wanderval PL PUPSL Sim
Celso Russomanno PPB Não
Chico Sardelfi PFL Não
Corauci Sobrinho PFL Sim
De Velasco PSL PLlPSL Sim
Delfim Netto PPB Não
Dr. Evilásio PSB PSB/PCDOB Sim
Dr. Hélio PDT PDT/PPS Sim
Duilio Pisaneschi PTS Não
Emerson Kapaz PPS PDT/PPS Não
Fernando Zuppo PSDC Não
Gilberto Kassab PFL Não
Iara Bernardi PT Sim
Jair Meneguelli PT Sim
João Eduardo Dado PDT PDT/PPS Sim
João Herrmann Neto PPS PDT/PPS Não
João Paulo PT Sim
Jorge Tadeu Mudalen PMDB Não
José Anibal PSDB NâO
José de Abreu PTN Não
José Dirceu PT Sim
José Genorno PT Sim
José Roberto Batochio PDT PDT/PPS Obstrução
Julio Semeghini PSDB Não
Luciano Zica PT Sim
Luiz Antonio Fleury PTB Náo
Luiz Eduardo Greenhalgh PT Sim
Luiza Erundina PSB PSB/PCDOB Sim
Marcelo Barbieri PMDB Sim
'\bril de 2002 mARIO D.\ CAMAI{A DOS DEPUTADOS Quinta-feira 11 1.'\473

Partido Bloco Voto


SÃO PAULO
Marcos Cintra PFL Não
Medeiros PL PUPSL Sim
Mendes Thame PSOB Não
Michel Temer PMOB Não
Milton Monti PMOB Não
Moreira Ferreira PFL Não
Nelo Rodolfo PMOB Sim
Nelson Marquezelli PTB Não
Neuton Lima PFL Não
Orlando Fantazzini PT Sim
Paulo Kobayashi PSOB Não
Professor Luizinho PT Sim
Ricardo Berzoini PT Sim
Ricardo Izar PTB Não
Robson Tuma PFL Não
Rubens Furlan PPS POT/PPS Não
Salvador Zimbaldi PSOB Não
Sampaio Oória PSOB Não
Valdemar Costa Neto PL PUPSL Sim
Wagner Rossi PMOB Não
Wagner Salustiano PPB Não
Xico Graziano PSOB Não
Zé índio PMOB Não
Zulaiê Cobra PSDB Não
Total São Paulo: 61
MATO GROSSO
Celcita Pinheiro PFL Não
Uno Rossi PSOB Não
Murifo Domingos PTB Não
Osvaldo Sobrinho PTB Não
Pedro Henry PPB Não
Ricarte de Freitas PSOB Não
Teté Bezerra PMOB Não
Wilson Santos PSDB Não
Total Mato Grosso: 8
DISTRITO FEDERAL
Geraldo Magela PT Sim
Jofran Frejat PPB Não
Maria Abadia PSOB Não
Tadeu Filippelli PMOB Não
Total Distrito Federal: 4
GOIÁS
Aldo Arantes PCdoB PSB/PCOOB Sim
Euler Morais PMOB Não
Geovan Freitas PMDB Não
Jovair Arantes PSOB Não
Juquinha PL PUPSL Não
Udia Quinan PSOB Não
Lúcia Vânia PSOB Não
Nair Xavier Lobo PMOB Não
15474 Quillta-tCira I1 DIÁRIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS A.bril de 2002

Partido Bloco Voto


GOIÁS
Norberto Teixeira PMDB Não
Pedro Canedo PSDB Não
Pedro Chaves PMDB Não
Roberto Balestra PPB Não
Vilmar Rocha PFL Não
Total Goiás: 13
MATO GROSSO DO SUL
Ben-Hur Ferreira PT Sim
Dr. Antonio Cruz PMDB Sim
Marçal Filho PMDB Não
Marisa Serrano PSDB Não
Nelson Trad PTB Não
Pedro Pedrossian PPB Não
Waldemir Moka PMDB Não
Total Mato Grosso do Sul: 7
PARANÁ
Abelardo Lupion PFL Não
Affonso Camargo PSDB Não
Airton Roveda PTB Não
Alex Canziani PSD8 Não
Chico da Princesa PSDB Não
Dilceu Sperafico PPB Não
Flávio Arns PT Sim
Gustavo Fruet PMDB Não
Hermes Parcianello PMDB Não
lris Simões PTB Não
José Carlos Martinez PTB Não
José Janene PPB Não
Luciano Pizzatto PFL Não
Luiz Carlos Hauly PSOB Não
Márcio Matos PTB Não
Max Rosenmann PMOB Não
Moacir Micheletto PMOB Não
Nelson Meurer PPB Não
Odílio Balbinotti PSDB Não
Oliveira Filho PL PL/PSL Sim
Osmar Serraglio PMOB Não
Padre Roque PT Sim
Rafael Greca PFL Não
Ricarda Barros PPB Não
Rubens Bueno PPS PDT/PPS Não
Santos Filho PFL Não
Werner Wanderer PFL Não
Total Paraná : 27
SANTA CATARINA
Antônio Carlos Konder Reis PFL Não
Carlito Merss PT Sim
Edinho Bez PMPB Não
Edison Andrino PMOB Não
Eni Voltolini PPB Não
Ahril de 2002 DI.\RIO DA ('AMAR.\ DOS DEPUTADOS QUinta-feIra II 15475

Partido Bloco Voto


SANTA CATARINA
Fernando Coruja PDT PDT/PPS Sim
Gervásio Silva PFL Não
João Matos PMDB Não
João Pizzolattí PPB Não
Leodegar Tiscoski PPB Não
Paulo Gouvêa PFL Não
Serafim Venzon PDT PDT/PPS Sim
Vicente Caropreso PSDB Não
Total Santa Catarina: 13
RIO GRANDE DO SUL
Adão Pretto PT Sim
Airton Dipp PDT PDT/PPS Sim
Alceu Col/ares PDT PDT/PPS Obstrução
Ary José Vanazzi PT Sim
Beto Albuquerque PSB PSB/PCDOB Sim
Cezar Schirmer PMOB Não
Darcisio Perondi PMOB Não
Edir Oliveira PTB Não
Ezidio Pinheiro PSB PSB/PCDOB Abstenção
Fioravante PT Sim
Germano Rigotto PMDB Não
Henrique Fontana PT Sim
Luis Carlos Heinze PPB Não
Marcos Rolim PT Sim
Mendes Ribeiro Filho PMDB Não
Osmar Terra PMDB Não
Osvaldo Biolchí PMDB Não
Paulo Paim PT Sim
Pompeo de Mattos PDT PDT/PPS Abstenção
Roberto Argenta PHS Não
Tarcisio Zimmermann PT Sim
Telmo Kirst PPB Não
Wilson Cignachi PMDB Não
Veda Crusius PSDB Não
Total Rio Grande do Sul: 24
15476 QUlIlta-leira I1 UI.\RIO DA CAMARA DOS IWPUT:\UOS AbrIl de 2002
o SR. BABÁ - Sr. Presidente, peço a palavra posta do Governo, dizendo "não" ao acordo e levando
pela ordem. instabilidade interna para o setor e gerando conflitos
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem nas áreas administrativa e jurídica, o que provocaria a
V. Exa. a palavra. paralisação dos investimentos setoriais, ou elaborar
O SR. BABÁ (PT-PA. Pela ordem. Sem revisão proposta alternativa.
do orador.) - Sr. Presidente, votei de acordo com a Recebi do meu Líder, Deputado Inocêncio Oli-
orientação da bancada. veira, a incumbência de elaborar um novo texto. Nós
O SR. CUNHA BUENO (PPB - SP. Pela ordem. optamos, nesta área do projeto, por trabalhar não
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, registrei para confrontar pura e simplesmente, mas para cons-
meu voto, entretanto, não apareceu no painel. Gosta- truir compensações aos consumidores.
ria que ficasse registrado o voto "não". O PFL, por intermédio do Relator, foi muito feliz
O SR. ALDO REBELO (Bloco/PCdoB - SP. Pela ao propor alternativas. Todos sabem que o Brasil ain-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na da é um dos países mais atrasados, pelo menos entre
votação anterior, segui a orientação de meu partido e os em desenvolvimento, no que se refere à eletrifica-
votei "sim". ção. Nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste,
O SR. CONFÚCIO MOURA (PMDB - RO. Pela por exemplo, mais de 30% das residências, rurais e
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na urbanas, ainda continuam sem energia elétrica.
votação anterior, votei de acordo com a orientação do O PFL optou por apresentar um projeto de uni-
PMDB. versalização que obriga, de imediato, as empresas a
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo atender, sem cobrança, todos os consumidores que
a palavra, para oferecer parecer à Medida Provisória, puderem ser abrangidos pela rede secundária, ainda
em substituição à Comissão Mista do Congresso Na- que haja necessidade de reforço da rede primária.
cional, ao Sr. Deputado José Carlos Aleluia. Estabeleceu também a construção de polígonos en-
O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL - BA. voltórios das redes, que devem crescer a cada ano,
Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) - Sr. Pre- definidos pela Agência reguladora, de modo a alcan-
sidente, Sras. e Srs. Deputados, analisamos hoje uma çar toda a área concedida.
das medidas provisórias mais complexas. Evidente- Procuramos, companheiros Parlamentares,
mente, não posso deixar de registrar a inconveniência acabar com o monopólio para não servir. No campo
de se legislar matéria tão complexa por meio de medi- da energia elétrica, no Brasil, até hoje, temos um mo-
da provisória. nopólio, o direito de não atender. Aqui há muitos juris-
Tentarei sintetizar a proposta do Governo. tas, como o Deputado Ibrahim Abi-Ackel, que deve fi-
Entendeu o Poder Executivo que, uma vez con- car pasmo com a idéia de que alguém detém o mono-
cluído o racionamento, haveria um conjunto de con- pólio para não servir. A empresa não atende nem per-
tenciosos entre as empresas de distribuição e as de mite que alguém o faça. Nós estamos rompendo com
produção, e entre essas empresas e o Governo. Esse essa prática.
contencioso geraria o que no linguajar econômico Ainda para compensar o aumento extraordiná-
normalmente se chama "esqueleto" e cujo valor é in- rio, o PFL construiu um verdadeiro programa de baixa
calculável - em minha opinião, muito superior a 15 bi- renda. Para que os companheiros e companheiras te-
lhões de reais. nham idéia, em Brasília, pelos critérios vigentes e na
O Poder Executivo resolveu, então, administrar forma estabelecida pela ANEEL, 45% dos usuários
as relações entre tais setores, procurando eliminar os residenciais são considerados de baixa renda. E no
conflitos do Anexo V. Dessa forma, foi firmado acordo Piauí, que não é a Suíça brasileira, mas é o Estado do
entre todos os agentes do setor elétrico. meu coração, menos de 1% dos consumidores resi-
Esse acordo redundou em que o consumidor denciais são considerados de baixa renda. No meu
seria responsável pelo pagamento parcelado dos pre- Estado, a Bahia, pelos critérios em vigor, 79 mil con-
juízos decorrentes do racionamento; resultou em um sumidores são de baixa renda. Pelos novos critérios
aumento - por tempo não determinado no texto origi- propostos pelo Relator, ouvidas as bancadas do PFL,
nai- de 2,9% na tarifa dos consumidores residenciais dos partidos da Oposição e do Governo, de 79 mil sal-
e rurais e de 7,9% na dos demais consumidores. taremos para mais de 1,3 milhão de consumidores re-
Para enfrentar a questão, nós do PFL tínhamos sidenciais de baixa renda. Além de não pagarem o
duas opções: pura e simplesmente confrontar a pro- aumento, eles terão redução na conta mensal de
.\bnl de 2002 DL\RI<) DA <'AM.\RA DOS 1)/;l'lJTADOS QUIIl(a-LCira II 15477
energia de mais de 50%. Referimo-nos a 5 milhões de ou o cidadão consumidor? Devemos optar pelo con-
residências pobres no Brasil. sumidor, porque ele também pode ajudar a reduzir os
E fizemos mais para melhorar o projeto. O Go- custos, poupando energia, a maior lição que extraí-
vemo fixou o aumento, mas disse que ele vigoraria mos do racionamento. A energia mais barata que se
pelo tempo necessário para cobrir as perdas, ainda pode ter no País é a que se poupa nos programas de
não calculadas pelas empresas. Negociamos um pra - racionamento.
zo, dilatado, mas explícito. Trata-se de um prazo mé- O Relator, orientado pelo seu partido, ampliou o
dio alto. Diferentemente dos três anos previstos inici- acanhado programa proposto na medida provisória
almente, serão necessários 72 meses, em média, para as fontes renováveis não-convencionais. Esta-
para cobrir as despesas. mos propondo - neste caso, tenho certeza de que
Exigimos também que, até agosto, a ANEEL pu- contarei com o apoio não só da base do Govemo,
blique o valor do ressarcimento de cada empresa e o mas também da Oposição - um programa de energi-
respectivo período. Essas são mudanças estruturais as alternativas baseado na biomassa, tão rica neste
para compensar o chamado aumento extraordinário. País, e na energia eólica, que beneficia basicamente
O outro bloco da medida provisória trata do pla- os Estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, do
no prioritário de térmicas, o que todos, nesta Casa e Pará, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do
na imprensa, estão chamando seguro-apagão. O que Paraná. No Brasil, com biomassa, com energia eólica
é esse seguro? Com atraso, somente em maio do ano e com pequenas centrais hidrelétricas, pode haver,
passado, o Governo percebeu que estava diante de meus companheiros, como prevê o projeto, em um
uma crise gerada pelo descompasso entre a possibili- prazo de vinte anos, uma participação de 10% desse
dade de oferta e a perspectiva de demanda. Por medi- tipo de energia na matriz energética.
da provisória, estabeleceu o chamado programa de Falo de modernidade no que se refere à produ-
racionamento, que incluiu as Regiões Sudeste, Nor- ção de eletricidade. Energia renovável e energia naci-
deste e Centro-Oeste. onal. Felizmente, o vento não é importado, nem a
Naquela oportunidade, muitas vozes vieram à água dos pequenos rios. Relativamente à biomassa,
tribuna e muitas pessoas foram à imprensa advogar a não há dúvida quanto à vocação nacional, não so-
contratação de energia emergencial. Recordo-me até mente no que se refere ao bagaço de cana, como
de sugestão para que se utilizassem submarinos e também a todo o resto.
navios a fim de produzir o milagre. Conhecedor da Foram muitas as melhorias a cada instante in-
história do setor, nunca fui entusiasta desses planos. troduzidas pelo PFL no texto original. Ainda hoje de
O Governo, felizmente, foi modesto na utilização da manhã, por exemplo, na reunião da Executiva Nacio-
energia emergencial, mas contratou-a por licitação. nal, o Prefeito Cesar Maia, do Rio de Janeiro, propôs
Não conheço nenhuma irregularidade comprovada que enquadrássemos entre os residenciais e rurais,
ou ilicitude levantada nos processos licitatórios. alterando de 7,9% para 2,9%, a iluminação pública, o
Hoje, acadêmicos respeitados, inclusive por que beneficiará mais de 5 mil Municípios.
mim, dizem que a energia é cara, e eu concordo. Sr. Presidente, Srs. Deputados, V. Exas. devem
Ora, ninguém compra energia emergencial ba - ter percebido que estamos discutindo projeto que tem
rata. Energia emergencial é cara por ser emergencial cerca de 150 dispositivos. O Relator distribuiu cópia
e provisória. Respeito, e muito, os partidos da Oposi- na quinta-feira e hoje promoveu pequenas alterações.
ção - na minha frente está o Deputado Sérgio Miran- Entre elas, faço questão de ressaltar algumas, não
da, um dos mais respeitados Deputados oposicionis- por serem relevantes, mas porque os companheiros
tas - que confrontam com razão a iniciativa governa- terão mais facilidade de analisá-Ias.
mental, pois defendem a idéia de que o Estado pode Na primeira página, no art. 1°, § 5°, estou fazen-
resolver a questão sozinho. Portanto, não tenho críti- do apenas uma mudança de redação, no sentido de
ca alguma ao comportamento das Oposições. No en- que não se excluam, enquanto não for feita a compe-
tanto, a posição do meu partido não pode ser contrá- tente definição, os consumidores de baixa renda que
ria à idéia de que o Governo deve comprar energia e consomem entre 80 quilowatts/hora e 220 quilo-
não máquinas, até porque se trata de máquinas ruins, watts/hora. Continuarão como de baixa renda até que
e a energia de origem fóssil devemos evitar. Mas não saia a nova regulamentação.
o fizemos porque fomos imprevidentes. Na página seguinte, ainda no art. 1°, procuro
O seguro-apagão é o preço da imprevidência. conceituar melhor a baixa renda na faixa de 80 quilo-
Quelil1 deve pagá-lo? Fica a pergunta. O contribuinte watts/hora a 220 quilowatts/hora e digo que aqueles
1547X (,)UllIla-tClra II Dlr\RIO DA C.\MARA DOS DEPUI AI)OS .\bril ti.: 2002
que consomem até 80 quilowattslhora, em média, Muito obrigado.
não podem, em doze meses consecutivos, ter dois PARECER ESCRITO ENCAMINHADO
consumos mensais superiores a 120 quilowatts/hora. À MESA
Isso é uma forma de proteção aos pobres e não con-
tra os veranistas. COMISSÃO MISTA
Ainda permito, no § 8°, e eu sei que as bancadas
MEDIDA PROVISÓRIA N° 14, DE 21/12/2001
dos Estados de Minas Gerais, da Bahia e do Mara-
(Mensagem n° 1.418/2001 )
nhão estão muito preocupadas, a possibilidade de se
dar tratamento distinto para as chamadas ferros-liga, Dispõe sabre a expansão da oferta
empresas importantes - o Deputado Eliseu Resende de energia emergencial e dá outras provi-
bem sabe disso - para a geração de emprego, para a dências.
geração de divisas e que podem ser fortemente preju- Autor: Poder Executivo
dicadas com o aumento de 7,9%.
Relator: Deputado José Cartos Aleluia
O nobre Presidente, Deputado Aécio Neves,
está me pedindo que acelere minha intervenção e vou I - Relatório
fazê-lo. Esta Medida Provisória, expedida pelo Sr. Presi-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Agradeço dente da República nos termos do artigo 62 da Cons-
a VExa., nobre Deputado José Carlos Aleluia. tituição Federal, trata de relevantes questões próprias
O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA - Mas não po- do Setor Elétrico Brasileiro e, em sua ementa, dispõe
deria deixar de fazer alguns registros. sobre a expansão da oferta de energia emercial". Foi
encaminhada ao Congresso Nacional pela Mensa-
Quando se começou a falar em energia eólica e
gem n° 1.418/2001, na origem, tendo tomado o núme-
eu publiquei o texto no meu relatório, duas empresas
ro 784/2001 no Congresso Nacional.
sozinhas registraram 90% dos pedidos de energia eó-
lica. Eu não podia apresentar um projeto que benefici- Não foram apresentadas emendas no prazo re-
gimental.
asse apenas duas empresas. Então, introduzi uma li-
mitação. Negociei com as bancadas do Ceará e do Ainda que a Ementa da Medida Provisória nO
Rio Grande do Norte para as empresas, na primeira 14/2001 não mencione, constam também do seu tex-
fase, terem participação de 50% no programa e, na to dispositivos referentes à recomposição tarifária ex-
segunda fase, depois de produzidos os primeiros traordinária, criação do Programa de Incentivo às
1.100 megawatts de energia eólica, passarem para Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA e
25%, a fim de dar oportunidade a outros empresários outros dispositivos pertinentes às fontes de financia-
e atores do processo da energia renovada no Brasil. mento do Setor Elétrico.
As mudanças são poucas daqui para frente. Fiz 11 - Voto do Relator
uma exclusão no § 16 do art. 4°, por solicitação do
PSDB, porque a norma apenava diretamente as em- Da Constitucionalidade
presas que fizeram contrato de operação. Sou contra A recente crise de oferta de energia elétrica no
os contratos de operação, mas entendo que a reivindi- Pais é, por si só, indicativo da relevância e urgência da
cação não é descabida, na medida em que, em outro matéria, segundo a art. 62 da Constituição Federal.
artigo, atribuo à ANEEL a responsabilidade de fazer a Assim, somos favoráveis à admissibilidade da
fiscalização. Reduzo de 16 bilhões para 11 bilhões - e Medida Provisória n° 14, de 21 de dezembro de 2001,
não 12 bilhões como estava previsto - a emissão de tí- por considerarmos que foram atendidas as pressu-
tulos para lastrear as transações da CVE postos constitucionais.
Com relação às mudanças, essas são as princi- No seu mérito, não canseguimos identificar ofen-
pais. Se algum companheiro quiser, além da cópia sas a dispositivos da Constituição Federal, pelo que
que entreguei à Mesa, há uma outra que indica as al- opinamos pela constitucionalidade da matéria abrangi-
terações entre este texto e o que distribuí na quin- da pela Medida Provisória n° 14, de 21-12-2001.
ta-feira.
Do Mérito
Sr. Presidente, mais uma vez peço desculpas a
V.Exa. O assunto é complexo, mas deixarei as outras Quanto ao mérito do conteúdo da Medida Provi-
explicações para o momento em que forem surgindo sória n° 14/2001, vale salientar que os dispositivos
as indagações. tratados buscam equacionar questões relevantes do
.\bríl d~ 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DFPU '-"DOS Quinta-feira II I :i47lJ
Setor Elétrico Brasileiro, encaminhando soluções que § 1° O rateio dos custos relativos à contratação
aprimoram o modelo setorial, na forma como vem de capacidade de geração ou patência (kW) referidos
sendo implementado no Pais. É bem verdade que al- no caput não se aplica ao consumidor integrante da
gumas outras questões, também relevantes e que Subclasse Residencial baixa renda, assim considera-
têm sido discutidas no Poder Legislativo, não foram do aquele que, atendido por circuito monofásico, te-
contempladas na MP, mas, por não poderem perma- nha consumo mensal inferior a 80 kWh/mês ou cujo
necer a margem, estão agora sendo incorporadas. consumo sftue-se entre 80 e 220kWh/mês, neste
Além do mais o texto da Medida Provisória nO caso desde que observe o máximo regional compre-
14/2001, exige vários ajustes de mérito, de técnica le- endido na faixa e não seja excluído da subclasse por
gislativa e, principalmente, ajustes para a incorpora- outros critérios de enquadramento a serem definidos
ção de comandos e diretrizes legais, já que o Poder pela ANEEL.
Executivo remeteu, no texto da MP, quase todas as § 2° O rateio dos custos relatives à aquisição de
questões para serem objeto de detalhamento por energia elétrica (kWh) referidos no caput não se apli-
seus orgãos administrativos. ca ao consumidor cujo consumo mensal seja inferior
Pelo exposto, somos pela aprovação da Medida a 350 kWh integrante da Classe Residencial e 700
Provisória n° 14, de 21 de dezembro de 2001 , na for- kWh integrante da Classe Rural.
ma do Projeto de Lei de Conversão em anexo. § 3° Os resultados financeiros obtidos pela
Sala de Sessões, 10 de Abril de 2002. _ Depu- CBEE serão destinados à redução dos custos a se-
rem rateados entre os consumidores.
tado José Carlos Aleluia, Relator.
§ 4° Até a efetiva liquidação das operações do
PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO N°...;DE... Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, fica
(Medida Provisória nO 14, autorizada a aquisição de energia elétrica e de rece-
de 21 de dezembro de 2001.) bíveis do MAE, bem como a contratação de capacida-
de pela CBEE, como instrumentos do Programa Prio-
Dispõe sobre a expansão da oferta ritário de Termeletricidade - PPT, na forma estabele-
de energia elétrica emergencial recompo- cida em ato do Poder Executivo.
sisão tafária extraordinária, cria o Pro- § 5° A regulamentação da ANEEL de que trata e
grama de incentivo Fontes Alternativas § 10, referente aos consumidores com faixa de consu-
de Energia Elétrica (PROINFA), a Conta mo mensal entre 80 e 220 kWh (oitenta e duzentos e
de Desenvolvimento Energético (COE), vinte quilowatthora), será publicada no prazo de até
dispõe sobre a universalização do servi- 180 dias e, uftrapassado este prazo sem regulamen-
ço público de energia elétrica, dá nova tação, será estendido a eles também o critério de en-
redação às Leis n~ 9.427, de 26 de de- quadramento baseado exclusivamente no consumo
zembro de 1996, nO 9.648, de 27 de maio mensal.
de 1998 n° 3.89D-A, de 25 de abril de
§ 6° Durante o prazo de que cuida O § 5°, fica
1961, n° 5.655, de 20 de maio de 197 n°
mantido o enquadramento eventualmente existente e
5.899, de 5 de julho de 1973, n° 9.991, de
aplicável, em cada Região ou Concessionária, aos
24 de julho de 2000 outras providências.
consumidores com faixa de consumo mensal entre 80
e 220 kWh.
O Congresso Nacional Decreta:
§ ]O Os consumidores com consumo médio
Art. 1° Os custos, inclusive de natureza opera- mensal inferior a 80 kWh que, em 12 (doze meses
cional, tributária e administrativa, relativos a aquisi- consecutivos, tiverem dois consumos mensais supe-
ção de energia elétrica (kWh) e a contratação de ca- riores a 120 kWh deverão observar as critério a serem
pacidade de geração ou potência (kWh)pela Comer- estabelecidos na regulamentação prevista no § 1°.
cializadora Brasileira de Energia Emergencial - § 8° A CBEE poderá celebrar contratos de op-
CBEE serão rateados entre todas as classes de ção de compra de energia elétrica com consumidores
consumidores finais atendidas pelo s sistema Elétri- industriais que, atendidos em tensão igualou superior
co Nacional Interligado, proporcionalmente ao con- a 138 kV (cento a trinta a oito quilovolt), se dispo-
sumo individual verificado, mediante adicional tarifá- nham, pelo preço variável que seria pago pela gera-
rio específico, segundo regulamentação a ser esta- ção das usinas térmica emergenciais que seriam des-
belecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica pachadas por comando do Operador Nacional do Sis-
-ANEEL. tema - ONS, a reduz seu consume de energia em
I.'í4XO ()ulI1ta-lcira I I DI.\RIO DA CAMARA DOS DEl'll!.\DOS Abril d~ 2002
cendições de montante e horários iguais, como opção tes do programa e a aquisição da energia sará feita
prioritária em relação operação das referidas usinas. pelo valor econômico correspendente a tecnologia
Art. 2° Parcela das despesas com a compra de específica de cada fonte, valor este a ser definido pelo
energia no âmbito do MAE, realizadas pelas conces- Poder Executivo, mas tendo como piso oitenta por
sionarias, permissionárias e autorizadas de geração cento da tarifa média nacional de fornecimento con-
e de distribuição até dezembro de 2002 decorrentes sumidor final;
da redução da geração de energia elétrica nas usinas c) o valor pago pela energia elétrica adquirida
participantes do Mecanismo de Realocação de Ener- segundo a alínea b e os custos administrativos incor-
gia - MRE e consideradas nos denominados centra- ridos pela Eletrobrás na contratação, serão rateados
tos iniciais e equivalentes, serão repassadas aos con- entre todas as classes consumidores finais atendidas
sumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Interliga- pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional, proporcio-
do Nacional, na forma estabelecida por resolução da nalmente ao consumidor individual verificado;
Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - d) a contratação das instalações de que trata
GCE ou, extinta esta, da ANEEL. este inciso I, far-se-á mediante Chama Pública para
§ 1° As despesas não alcançadas pelo disposto conhecimento dos interessados, considerando, no
no caput serão objeto de transação entre os signatári- conjunto de cada forma especifica primeiramente as
os dos denominados contratos iniciais a equivalentes, que já tiverem a Licença Ambiental de Instalações-
observada a disciplina constante de resolução da LI e posteriormente as que tiveram Licença Prévia
ANEEL. Ambiental- LP;
§ 2° Do valor global adquirido, a parcela a ser ra- e) no caso de existirem instalações com LI a LP
teada, mensalmente divulgada pela ANEEL, será cal- em número maior do que a disponibilidade da contra-
culada pela diferença entre a preço da energia no âm- tação pela Eletrobrás, serão contratadas aquelas cu-
bito do MAE a o valor de R$O,04926JkWh. jas licenças ambientais possui menores prazos da va-
§ 3° Orepasse será realizado sob a forma de ra- lidade remanescentes;
teio proporcional ao consumo individual verificado a f) será admitida a participação direta de fabri-
não se aplica aos consumidores integrantes da Sub- cantes de equipamentos da geração se controlada,
classe Residencial Baixa Renda, nem àqueles cujo coligada ou controladora na constituição do Produtor
consumo mensal seja inferior a 350 kWh da Classe Independente Autônomo, desde que o índice de naci-
Residencial e 700 kWh da Classe Rural. onalização dos equipamentos seja de, no mínimo,
Art. 3° Fica instituído o Programa de Incentivo as 50% (cinqüenta por cento) em valor
Fontes Alternativas de Energia Elétrica PROINFA, II - na segunda etapa do programa:
com o objetivo de aumentar a participação da energia a) atingida a meta de 3.300 MW, a desenvolvi-
elétrica produzida por empreendimentas de Produto- mento do Programa será realizado da forma que as
res Independentes Autônomos, cencebidos com base fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas a bio-
em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e bi- massa atendam a 10% (dez por cento) do consumo
omassa, no Sistema Elétrico Interligado Nacional me- anual a energia elétrica no País, objetivo a ser alcan-
diante os seguintes procedimentos: çado em até 20 (vinte) anos, ai incorporados a prazo a
1- na primeira etapa do programa: e os resultados da primeira etapa;
a) os contratos serão celebrados pela Centrais b) os contratos serão celebrados pela Eletro-
Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS em até 24 brás, com prazo de duração de 15 (quinze) anos a
(vinte a quatro) meses da publicação desta Lai, para a preço equivalente ao valor econômico corresponden-
implantação da 3.300 MW (três mil a trazentos mega- te à geração de energia competitiva, definida como o
watts) de capacidade, em instalação de produção custo médio ponderado de geração de novos aprovei-
com início de funcionamento previsto para até 30 da tamentos hidráulicos com potencia superior a 30.000
dezembro de 2006, assegurando a compra da ener- kW e centrais termoelétricas a gás natural, calculada
gia a ser produzida no prazo de quinze anos, a partir pelo Poder Executivo;
da data de entrada em operação definida no centrato, c) a aquisição se fará mediante programação
observando o valor piso definido na alínea "b"; anual de compra da energia elétrica de cada produtor,
b) a contratação a que se refere a alínea "a" de- de forma que as referidas fontes atendam o mínimo
verá ser distribuída igualmente, em termos de capaci- de 15% (quinze por cento) do incremento anual da
dade instalada, por cada uma das fontes participan- energia elétrica a ser fornecida ao mercado consumi-
Abril de 2002 ])/.\RIO DA ('AM.\RA ])()S IWPUTA])OS QUinta-feIra 11 1';481
dor nacional, compensando-se os desvios verificados outra sociedade controlada ou coligada com o contro-
entre o previsto e realizado de cada exercício, no sub- lador comum.
seqüente; § 2°. Poderá o Poder Executivo. autorizar á Ele-
d) o produtor de energia alternativa fará jus a um trobrás a realizar contratações com Produtores Inde-
credito complementar a ser mensalmente satisfeito pendentes que não atendam os requisitos do § 1°,
com recursos da Conta de Desenvolvimento Energé- desde que o total contratado não ultrapasse a 25%
tico - COE, calculando pela diferença entre o valor (vinte e cinco por cento) da programação anual e des-
econômico correspondente à tecnologia especifica sas contratações não resulte preterição de oferta do
de cada fonte, valor este a ser definido pelo Poder Produtor Independente Autônomo, observando-se,
Executivo, mas tendo como piso oitenta por cento da no caso de energia eólica, que na primeira etapa do
tarifa media nacional de fornecimento ao consumidor Programa o total das contratações pode alcançar até
final, e o valor recebido de Eletrobrás. 50% (cinqüenta por cento).
e) ate o dia 30 de janeiro de cada exercício, os Art. 4° A ANEEL procederá à recomposição tari-
produtores emitirão um Certificado de Energia Reno- faria extraordinária prevista no art. 28 da Medida Pro-
vável - CER, em que conste, no mínimo, a qualifica- visória n° 2.198-5, da 24 de agosto de 2001 , sem pre-
ção jurídica do agente produtor o tipo da fonte de juízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos
energia primaria utilizada e a qualidade de energia de concessão de serviços públicos de distribuição de
elétrica efetivamente comercializada no exercício an- energia elétrica.
terior, a ser apresentado a ANEEL para fiscalização e § 1° A recomposição tarifaria extraordinária de
controle das metas anuais; que trata o caput será implantada por meio de aplica-
f) o Poder Executivo regulamentara os procedi- ções tarifarias o for~e~imento de en~rgia elétrica,
mentos e a Eletrobrás diligenciara sentido de que a pelo pra~o ~ ~alor maxlmos a serem dlvulg~dos por
satisfação dos créditos complementares de que trata conc~sslonana, em ato da ANEEL a ser pubh~ad~ ate
a alínea d não ultrapasse (trinta) dias da requisição 30 (tnnta) de agosto de 2002, dos segUintes Indlces:
de pagamento feita pelo agente produtor. I - ate 2,9% (dois virgula nova por cento), para
g) na ordenação da contratação, que será pre- as consum~dor~s in~egra~t~s das Classes Residenci-
cedida de Chamada Pública para conhecimento dos ai, Rural e Ilumrnaçao Publica;
interessados, a EletrobrásS aplicara os critérios ,,- ate 7,9% (sete virgula nova por cento), para
constantes do inciso I, alínea d, e e observando, ain- os demais consumidores.
da, o prazo mínimo de 24 (Vinte quatro) meses entre § 2° Não se aplicam os índices previstos no pa-
a assinatura do Contrato e o início de funcionamento rágrafo anterior à tarifa de energia elétrica devida pe-
das instalações; los consumidores integrantes da Subclasse Residen-
h) a contratação devera ser distribuída igual- cial baixa renda.
mente, em termos de capacidade instalada, por cada § 3° A recomposição tarifária extraordinária será
uma das fontes participantes do programa, podendo aplicada tão-somente às áreas do Sistema Elétrico
o Poder Executivo, a cada 5 (cinco) anos de implanta- Interligado Nacional sujeita, por disposição expressa
ção dessa Segunda Etapa, transferir para as outras de resolução da GCE, ao Programa Emergencial de
fontes o saldo de capacidade de qualquer uma delas, Redução do Consumo de Energia Elétrica -
não contratada por motivo de falta de oferta dos agen- PERCEE, e aos seguintes períodos:
tes interessados; 1- desde 1° de junho de 2001 até 28 de fevereiro
i) o valor pago pela energia elétrica adquirida e de 2002, para os consumidores atendidos por meio
os custos administrativos incorridos pela Eletrobrás dos Sistemas Interligados das regiões Sudoeste,
na contratação, serão rateados entre todas as clas - Centro-Oeste e Noroeste; e
ses de consumidores finais atendidos pelo Sistema 11- desde 1° de julho de 2001 até 31 de dezem-
Elétrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao bro de 2001, para os consumidores e Estados do
consumo verificado. Para e do Tocantins a da parte do Estado do Mara-
§ 1° Produtor Independente Autônomo é aquele nhão atendida pelo Sistema Interligado Norte.
cuja sociedade não é controlada ou coligada de con- § 4° A recomposição tarifaria extraordinária vi-
cessionária de geração, transmissão ou distribuição gorara pelo período necessário à compensação do
de energia elétrica, nem de seus controladores ou de montante referido no § 9°, apurado pela ANEEL na
15482 Qllin\<l-telra II DL\RIO \)A ('AMARA DOS !WI'UTADOS ,\hril de 2002
forma da resolução da GCE, observados o prazo va- pela maioria qualificada das distribuidoras e gerado-
lor máximos fixados na forma do § 1° deste artigo. ras sujeitas aos contratos iniciais e equivalentes, nos
§ 5° A recomposição tarifaria extraordinária es- termos de resolução da ANEEL
tará sujeita á homologação pela ANEEL observara as § 6° Ficam as empresas públicas e as socieda-
seguintes regras: des da economia mistas federais autorizadas a cele-
I - a primeira parcela do montante a recompor brar transações e a promover as atas necessárias à
será homologada no prazo de quinze dias contados solução de controvérsias contratuais e normativas
do cumprimento do disposto nos incisos IV a VII, con- previstas no inciso V do 5° deste artigo, consideran-
siderando-se os meses afetivamente apurados; do-se disponíveis os direitos sobre os quais recairão.
II - a segunda parcela do montante a recompor § 7° Não verificada a homologação no prazo
será homologada no prazo de ate cento oitenta dias, previsto no § 5° deste artigo, a recomposição tarifaria
contados da extinção do PERCEE; extraordinária vigorara por doze meses e será abatida
111 - o detalhamento da metodologia, os prazos, integralmente no reajuste tarifário em subseqüente.
a forma, as condições e o procedimento de recompo- § 8° Os contratos iniciais e equivalentes, assim
sição tarifaria extraordinária, em especial os requisi- reconhecidos em Resolução da ANEEL serão adita-
tos para sua homologação, será estabelecidas em re- dos para contemplar uma formula compulsória de so-
solução da ANEEL; lução da controvérsias, para que a ANEL. instaure ex
IV - a homologação da recomposição tarifaria officio, caso as partes não o façam em prazo deter-
extraordinária será condicionada a pedido do interes- minado, os mecanismos da solução controvérsias
sado e á certeza, correção e consistência das infor- existentes, sem prejuízo de atuação subsidiaria da
mações a serem prestadas a ANEEL e por ela elen- ANEEL na arbitragem de controvérsias.
cadas e verificadas, inclusive as relativas a eventuais § 9° A GCE estabelecera os parâmetros gerais
reduções de custos durante o racionamento ou de- da metodologia de calculo do montar devido a cada
correntes da interpretação, explicitação e revisão de interessado a titulo de recomposição tarifaria extraor-
estipulações contratuais, que serão objeto de decla- dinária, bem como diretrizes para homologação da
rações, compromissos, termos aditivos a transações recomposição tarifaria extraordinária, vedada a esti-
entre as partes, em especial no que concerne à par- pulação de critérios ou parâmetros cujas efeitos se-
cela das despesas de que cuida o art. 2° não alcança- jam o de garantir receita bruta ou remuneração míni-
da por impasse aos consumidores e aos excedentes ma as concessionárias permissionárias.
dos contratos iniciais e equivalentes, nos termos de § 10. A recomposição tarifaria extraordinária
resolução da ANEEL, observadas as diretrizes pre- não constitui garantia da receita bruta nem remunera-
vistas no § 9°; ção mínima as concessionárias e permissionárias,
V - para atender aos fins previstos no inciso IV, devendo para tanto abater-se do montante recompor
a homologação da recomposição tarifaria extraordi- eventuais reduções de custos que, a critério da
nária estará condicionada, nos termos da resolução ANEEL, comprovadamente não se refiram ganhos de
da ANEEL, á solução de controvérsias contratuais e produtividade alheios ao PERCEE ou a eventuais
normativas e à eliminação e prevenção de eventuais postergações de custos em função e restrições finan-
litígios judiciais ou extrajudiciais, inclusive por meio da ceira advindas da redução de receita, bem como de-
arbitragem levada a efeito pela ANEEL; duzir ainda os efeitos estimados de expectativa da re-
VI - a homologação da recomposição tarifaria dução da atividade econômica sobre o consumo de
extraordinária estará condicionada à observância energia elétrica.
pelo interessado do disposto no parágrafo Único do § 11. O processo especial de recomposição tari-
art. 2° e no § 1° do art. 6°, bem como à renuncia ou de- faria extraordinária prevista neste artigo será realiza-
sistência pelo interessado de qualquer pleito, judicial do uma única vez, não constituindo, em hipótese al-
ou extrajudicial, junto ao poder concedente ou aos guma, instrumento permanente de alteração de tarifa
agentes do setor elétrico relativo a fatos a normas normal nem parcela componente das tarifas normais
concernentes ao PERCEE, á recomposição tarifaria para fins de futuros reajustes ou revisões tarifárias.
extraordinária de que cuida este artigo e ao disposto § 12. Não se aplicam aos §§ 1° a 3° do art. 2° da
nesta Lei; Lei n° 10.192, de 14 da fevereiro de 2001, e disposta
VII - a homologação da recomposição tarifaria neste artigo.
extraordinária estará condicionada à adesão aos § 13. A eficácia da recomposição tarífaria extra-
acordos firmados entre os agentes do setor elétrico, ordinária fica condicionada ao fie cumprimento pelos
Abril (I.; 2002 1)].\1<10 DA CAMAR.\ DOS DJ:l'lJL\I)OS Quinta-feira II 1)4ln
interessados, individualmente considerados, de to- cursos a ser recuperada por meio do disposto no art.
das as obrigações por eles assumidas nos termos 6°, do acordo com diretrizes fixadas em ato da GCE.
desta Lei a à ausência de sua impugnação judicial ou § 4° Fica autorizada a concessão de financia-
extrajudicial pelos mesmos interessados. mentos incluídos nos programas de que trata este ar-
§ 14. A pratica pelos interessados dos atos pre- tigo ou de acesso a operações de efeito financeiro
vistos neste artigo, em especial daqueles referidos equivalente a entidades cujo controle acionário per-
nos incisos IV a VII do § 5°, não acarretara ônus, en- tença a pessoas jurídicas de direito público interno ou
cargos, responsabilidades, desembolsos, pagamen- a suas subsidiárias ou controladas.
tos ou custas, de qualquer natureza, para o poder Art. 6° O mecanismo de que trata a Medida Provi-
concedente. sória n° 2.227, do 4 de setembro de 2001 deverá con-
§ 15. Fica autorizado o registro dos recebíveis ferir, mediante a incorporação dos efeitos financeiros,
da recomposição tarifaria extraordinária de que trata tratamento isonômico ás variações verificadas em
este artigo em sistema centralizado de Liquidação a todo o exercício de 2001, de valores de itens da "Par-
custodia autorizada pelo àrgão federal competente. cela A" previstos nos contratas de concessão de distri-
§ 16. Os prazos e os valores máximos por con- buição de energia elétrica, desconsiderando, para os
cessionária a serem divulgados nos termos do § 1°, fins deste artigo, variações daqueles itens eventual-
não podaria ser ampliados e a sua não divulgação im- mente ocorridas até 31 de dezembro de 2000.
plicará na imediata suspensão da cobrança de re- § 1° A aplicação do disposto no caput fica condi-
composição tarifaria, ato que se cumpra a estabeleci- cionada a pedido do interessado que será instruído
do no § 1°, devendo a media ponderada dos prazos re- com:
feridos não exceder a 72 meses. I - declaração de renúncia a qualquer direito,
§ 17. Sem prejuízo do disposto neste artigo, o pretensão, pleito judicial ou extrajudicial, bem coma a
Poder Executivo poderá ajustar a forma de incidência desistência de qualquer demanda administrativa ou
e cobrança da recomposição tarifaria extraordinária judicial em cursos relativos as variações dos valores
dos consumidores industriais que celebrarem os con- dos itens integrantes da "Parcela A" desde a data da
tratos de que trata a § 8°, do art. 1°, visando a manu- assinatura do respectivo contrato de concessão até a
tenção dos princípios e práticas concorrenciais. data de 26 de outubro de 2001 ;
Art. 5° Não se aplicam as vedações constantes 11- declaração do interessado de que não reivin-
do art. 39 da Lei n° 4.131 , do art. 39 da Lei n° 4.131 de dicará revisão tarifária extraordinária relativa a fatos
3 de setembro de 1962, às entidades oficiais de crédi- ocorridos desde a assinatura do contrato do conces-
to público da União na concessão de financiamentos são ate o dia 31 de dezembro de 2001;
destinado conforme as regras a serem fixadas pela III - assinatura pelo interessado dos atos, tran-
GCE, a suprir a insuficiência de recursos, objeto re- sações, renúncias, declarações a desistências referi-
composição tarifária extraordinária de que trata o art. dos no art. 4° e disciplinados em resolução da ANEEL
42 desta Lei, das concessionárias de serviço públi- § 2° A aplicação do disposto no caput está suje-
cos de distribuição de energia elétrica e das empre- ita ao principio da modicidade tarifária e será imple-
sas signatárias de contratos iniciais e equivalente as- mentada, após verificação dos documentos de instru-
sim reconhecidas em resolução da ANEEL ção do pedido homologação do montante pela
§ 1° O Banco Nacional de Desenvolvimento ANEEL, ao longo de período flexível.
Econômico e Social - BNDES, por solicitação GCE, § 3° O disposto no caput não se aplica, em hipó-
instituirá programa, com caráter emergencial e excep- tese alguma, a efeitos financeiros decorrentes de va-
cional, de apoio a concessionárias de serviço públi- riações de valores de itens da "Parcela A" acorridas
cos de distribuição, geração e produtores indepen- em exercícios anteriores a 2001.
dentes de energia elétrica, signatários dos contratos Art. ]O Fica a União autorizada a emitir títulos da
iniciais e equivalentes, assim reconhecidos em reso- Dívida Pública Federal, com característica a serem
lução da Aneel. definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda, direta-
§ 2° Caso instituída, o programa a que se refere mente á CBEE, para dar cumprimento a disposto no §
o § 1° observará as diretrizes fixadas pa GCE, sendo 5° do art. 1° da Medida Provisória n° 2.209, de 29 de
as demais condições estabelecidas pelo BNDES. agosto de 2001, os quais serão mantidos como ga-
§ 3° Fica autorizada a instituição do programa de rantia das operações que venham a ser contratadas
financiamento destinado a suprir insuficiência de re- por aquela Empresa.
1<;484 Quillta-teira II DIA RIO DA ('A.MARA DOS DEPUTADOS Abril de 2()()2
§ 1° Fica autorizada a CBEE a contratar a Caixa Art 12. O BNDES poderá recomprar da União, a
Econômica Federal - CAIXA como agente financeiro qualquer tempo, os créditos referidos no parágrafo
da operação. único do art. 11, admitindo-se a dação em pagamento
§ 2° Os títulos de que trata o caput deste artigo de bens e direitos de sua propriedade, a critério do
ficarão depositados em conta custódia na CAIXA. Ministro do Estado da Fazenda.
§ 3° O saldo das operações contratadas que po- Art. 13. Fica criada a Conta do Desenvolvimento
dem ser garantidas com títulos públicos federais, nos Energético - CDE, visando desenvolvimento energé-
termos do caput deste artigo, não poderá ultrapassar tico dos Estados a competitividade da energia produ-
o montante de R$1 1 .000.000.000,0 (onze bilhões de zida a partir de fontes eólica pequenas centrais hidre-
reais). létricas, biomassa, gás natural a carvão mineral naci-
Art 8° Honradas as garantias concedidas, a onal, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados
União se sub-rogará nos créditos junto a CBEE pelo a promover a universalização do serviço de energia
elétrica em todo território nacional, devendo seus re-
correspondente valor nominal dos títulos liberados.
cursos, observados as vinculações e limites a seguir
§ 1° O ressarcimento de que trata o caput deste prescritos, se destinarem as seguintes utilizações:
artigo deverá ser efetuado no prazo máximo de trinta I _ para a cobertura do custo de combustível de
dias a partir da liberação dos títulos e será atualizado empreendimentos termelétricos que utilizem apenas
pela taxa média ajustada dos financiamentos diários carvão mineral nacional, em operação ate 06 de feve-
apurados no Sistema Especial da Liqüidação a Custó- reiro de 1998, e de usinas enquadradas no §2° do art.
dia - SEUC, acrescidos de encargos de 0,5%.a.a.(zero 11 da Lei nO 9.648, de 27 de maio de 1998, situados
vírgula cinco por cento ao ano), dentre outras condições nas regiões abrangidas pelos sistemas elétricos inter-
a serem estabelecidas pelo Ministério da Fazenda. ligados a do custo das instalações de transporte de
§ 2° Em ressarcimento á garantia honrada pela gás natural a serem implantados para os Estados
União, podarão ser aceitos, a critério do Ministério da onde, ate o final de 2002, não exista o fornecimento
Fazenda, pelo valor econômico, créditos da proprie- de gás natural canalizado, observadas as seguintes
dade da CBEE. limitações:
Art 9° Fica a União autorizada a realizar aumen- a) no pagamento do custo das instalações de
to de capital social da CBEE, ate o valor de transporte de gás natural, devem ser deduzidos os
R$200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), me- valores que foram pagos a título de aplicação do § 7°
diante títulos da Dívida Pública Federal, com caracte- deste artigo;
rísticas a serem definidas pelo Ministro do Estado da b) para garantir 75% (setenta e cinco por cento)
Fazenda.
do valor do combustível ao seu correspondente pro-
Art. 10. Fica a União autorizada, a critério do Mi- dutor, mantida a abrigatoriedade da compra mínima
nistério da Fazenda, a prestar garantia nas operações do combustível estipulada nos contratos vigentes na
realizadas ao amparo do art. 49 da Medida Provisória data do publicação desta lei, a partir do 01 do janeiro
n° 2.181-45, de 24 de agosto do 2001, e nas opera- de 2004, destinado as usinas termelétricas á carvão
ções de permuta, aquisição ou venda de créditos que mineral nacional, desde que estas participem da oti-
vierem a ser celebradas entre a BNDES e as empre- mização dos sistemas elétricos interligados, compen-
sas estatais do setor elétrico, observado o disposto sando-se, os valores sarem recebidos a título da sis-
no art. 4°, § 1°, da Lei Complementar nO 101, de 4 de temática do rateio de ônus e vantagens para as usi-
maio de 2001 . nas termelétricas de que tratam os §§ 1° e 2° do art.
Art 11. Fica a União autorizada, até o limite de 11 da Lei nO 9.648, de 1998, podendo a ANEEL ajus-
R$7.500.000.000 (sete bilhões e quinhentos milhões tar o percentual de reembolso ao gerador, segundo
de reais), a emitir, sob a forma do colocação direta, critérios que considerem sua rentabilidade conpetiti-
em favor do BNDES, títulos da Dívida Pública Mobilia- va a preservem o Atual nível de produção da indústria
ria Federal, cujas características serão definidas pelo produtora de combustível;
Ministro de Estado da Fazenda. " - para pagamento ao agente produtor de
Parágrafo único. Em contrapartida aos titulas energia elétrica a partir de fontes eólica, térmicas a
emitidos na forma deste artigo, o BNDES poderá utili- gás natural, biamassa a pequenas centrais hidrelétri-
zar, a critério do Ministro do Estado da Fazenda e, pelo cas, cujas empreendimentos entram em operação a
valor presente, créditos detidos contra a BNDESPAR - partir da publicação desta Lei, da diferença entre o va-
BNDES Participações SA lor econômico correspondente a tecnologia específi-
Abril de 2002 mARIO IH (',\MAR,\ DOS ])Fl'lJT:\I>OS Quinta-feIra 11 1'i4~'i

ca de cada fonte e o valor econômico correspondente § 6° A COE terá a duração de 25 (vinte a cinco)
a energia competitiva, quando a compra e venda se fi- anos, será regulamentada pelo Poder Executivo e
zer com consumidor final; movimentada pela Eletrobrás,
111 - para pagamento de credito de que trata a , § ]O Para fins de d~finiçã~ d~s tar~as de uso d~s
alínea d do inciso" do art, 3°; sistemas de transmlssao a dlstnbUlçao de energia
, elétrica, considerar-se-á integrante da rede básica de
IV - até 15% (qUinze por cento) do montante t t rt 17 d L' ° 9 074 d 7 d J' Ih do
, § ° d d'f t que ra a o a, , a el n , ,e e u o
prevIsto no 2, , para pagamento .a I erença
_ en re a
, 1995 , as InS a Iaçoes
' t - d e t ranspo rt e d e gas
' nat uraI ne-
valor
, econômico
_ , correspondente
, a geraçao
.. termele- ,cessanas , ' ao supnmen' to d e cen trals ' t ermoe Ie't ncas
'
tnca
, a carvao
, mineral
_ nacional que utilize tecnologia
_ E t d d
nos s a os on e, a e Ina e t' f' I d 2002 - 't f
, nao eXls a orne-
limpa,
, de Instalaçoes que entrarem~ , em operaçao a,Clmen ' to d e gas ' nat uraI cana I'Izado, at'e o I'Iml't e do In-
'
partir do 2003, e o valor economlco correspondente a t' t b t ' "h d t ,-
, ,, ves Imen o em su s anclas a In as e ransmlssao
energia competitiva. equivalentes que seriam necessárias construir para
§ 1° Os recurso~ da C?OE serã~ provenientes transportar, do campo de produção de gás ou da tron-
dos pagamentos anuaIs realizados a tItulo de uso de teira internacional até a localização da central, a mes-
bem p~~lico: das mu~ta~ a~li~adas pel~ ANEEL ~ ma energia que ela é capaz de produzir no centro de
con~esslonanas, permlsslonanas e aut~nzados a, a carga, na forma da regulamentação da ANEEL.
partir do ano de 2003, das qU?t~s anuais p~gas por § 8°, Os recursos provenientes de pagamento
todos o~ ag~ntes que comercializem energia com o pelo uso de bem público e das multas impostas aos
consumIdor fInal. agentes do Setor, serão aplicados, prioritariamente,
§ 2° As quotas a que se refere o parágrafo ante- no desenvolvimento da universalização do serviço
rior terão valor idêntico aquelas estipuladas para o público de energia elétrica, na forma da regulamenta-
ano de 2001 mediante aplicação de mecanismo esta- ção e da ANEEL.
belecido no § 1° do art, 11, da Lei nO 9,648,de 1998, Art 14, No estabelecimento das metas de uni-
deduzidas ~m 200~, 2004 a ~005, ,dos valores ~ se - versalização e do uso da energia elétrica, a ANEEL fi-
~em recolhidos a titulo da ~Istematlca ~~ rateio de xará, para cada concessionária e permissionária de
onus e vant~_gens par~ as uSInas !ermeletnc~s .. slt~a- serviço público de distribuição de energia elétrica:
das nas regloes atendidas pelos sistemas eletncos In- 1_ áreas, progressivamente crescentes, em tor-
terllgadas, no das redes de distribuição, no interior das quais a li-
§ 3° As quotas de que trata o § 1° serão reajusta- gação ou aumento de carga de consumidores devem
das anualmente, a partir do ano 2002, na proporção ser atendida sem ônus de qualquer espécie para o
de crescimento de mercado de cada agente. até o li- solicitante;
mite que não cause incremento tarifário para o con - 11 _ áreas, progressivamente decrescentes, no
sumidor. interior das quais a ligação de novos consumidores
§ 4° A nenhuma das fontes eólica, biomassa, poderá ser diferida pela concessionária ou permissio-
pequenas centrais hidrelétricas, gás natural e carvão nária para horizontes temporais préestabelecidos
mineral nacional, poderão ser destinados anualmente pela ANEEL, quando os solicitantes do serviço serão
recursos cujo valor total ultrapasse a 30% (trinta por então atendidos sem ônus de qualquer espécie,
cento) do recolhimento anual da COE, condicionan- § 1° Na regulamentação deste artigo, a ANEEL
do-se a enquadramento do projetos e contratos á pré- levará em conta, dentre outros fatores, a taxa do aten-
via verificação, junto á Eletrobrás, de disponibilidade dimento da concessionária ou permissionária, consi-
de recursos. derada no global e desagregada por município, a ca-
§ 5° Os empreendimentos a gás natural refer;- pacidade técnica e econômica necessárias ao atendi-
dos no Inc. I e a partir de fontes eólica, pequenas cen- mento das metas de universalização, bem como au-
trais hidrelétricas e biomassa que iniciaram a opera- mento de carga de que trata o inciso I do caput, o pra-
ção comercial ate o final do 2006, podarão solicitar zo mínimo de contrato do fornecimento a ser celebra-
que as recursos de COE sejam antecipados para os do entre consumidor e concessionária.
cinco primeiros anos do funcionamento, observan- § 2° A ANEEL também estabelecerá procedi-
do-se que o atendimento do plano ficará condiciona- mentos para que o consumidor localizado nas áreas
do á existência de saldos positivos em cada exercicio referidas no inciso II possa antecipar seu atendimen-
da CDE e á não cumulatividade com os programas to, financiando, em parte ou no todo, as obras neces-
PROINFA a PPT. sárias, devendo esse valor lhe ser restituído pela con-
1.'i4X6 (;!uinta-telra 11 UI.Á.RIO DA ('AMARA DOS D!iPlJTADOS Abril ,k 2002
cessionana ou permissionana após a carência do integradas com as Agências de Serviços Públicos Esta-
prazo igual ao que seria necessário para obter sua li- duais conveniadas, promover ampla divulgação visando
gação sem ônus. o cadastramento de agentes interessados.
§ 3° O financiamento do que trata o parágrafo § 3° A permissionária será contratada para
anterior, quando realizado por órgãos públicos inclu- prestar serviço público de energia elétrica utilizan-
sive da administração indireta, para a expansão das do-se da forma convencional de distribuição poden-
redes visando a universalização do serviço, serão do, simultaneamente, também prestar o serviço me-
igualmente restituídos pala concessionária ou per- diante associação ou contratação com agentes de-
missionária, devendo a ANEEL disciplinar o prazo de tentores de tecnologia ou titulares de autorização
carência quando a expansão da rede incluir áreas para fontes solar, eólica, biomassa e pequenas cen-
com prazos do deferimento distintos. trais hidrelétricas.
§ 4° O cumprimento das metas de universaliza- § 4° A permissionária contratada na forma deste
ção será verificado pela ANEEL, em periodicidade no artigo é permitido realizar o fornecimento de energia
máximo igual ao estabelecido nos contratos de COI)- elétrica a todos os consumidores, ligados ou não, lo-
cessão para cada revisão tarifária devendo os desvi- calizados na área permitida independentemente de
os repercutir no resultado da revisão mediante meto- carga, tensão e dos prazos de carência previstos nos
dologia a ser publicada. arts. 15 e 16, da Lei n° 9.074, de 1995.
§ 5° A ANEEL tornará públicas, anualmente, as § 5° É vedado às concessionárias de serviços
metas de universalização do serviço público de ener- públicos de energia elétrica, suas controladas e seus
gia elétrica. controladores, em qualquer grau de descendência ou
§ 6°. Não fixadas as áreas referidas nos incisos I ascendência, bem como outras sociedades igual-
e 11 no prazo de um ano contado da publicação desta mente controladas ou coligadas, independente do
lei a ata que sejam fixadas, a obrigação das concessi- grau de colateralidade, participarem, das licitações de
onárias e permissionárias do serviço público do ener- que trata este artigo.
gia elétrica atenderem aos pedidos de ligação sem
§ 6° A permissão de serviço público de energia
qualquer espécie ou tipo do ônus para a solicitante,
elétrica contratada na forma deste artigo poderá pre-
aplicar-se-á à toda a área concedida ou permitida.
ver condições e formas de atendimento específicas,
§ ]O A partir de 31 do julho de 2002 e até que en- compatíveis com a tecnologia utilizada.
tre em vigor a sistemática de atendimento por área,
Art. 16. É vedado à concessionária de serviço pú-
as concessionárias e permissionárias de serviço pú-
blico federal de energia elétrica, bem como à sua con-
blico de energia elétrica atenderão, obrigatoriamente
troada ou coligada, controladora direta ou indireta e ou-
e sem qualquer ônus para o consumidor, ao pedido
tra sociedade igualmente controlada ou coligada ou co-
de ligação cujo fornecimento possa ser realizado me-
ligada da controladora comum, explorar o serviço públi-
diante a extensão de rede em tensão secundária de
co estadual de gás canalizado, salvo quando o controla-
distribuição, ainda que seja necessária realizar refor-
dor for pessoa jurídica de direito público intemo.
ço ou melhoramento da rede primária.
Art. 17. Os arts. 3°,13, 17 e 26 da Lei nO 9.427,
Art. 15. Visando a universalização do serviço pú-
de 26 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a
blico de energia elétrica, a ANEEL poderá promover li-
citações para outorga de permissões de serviço públi- seguinte redação:
co de energia elétrica, em áreas já concedidas cujos "Art.3° ..
contratos não contenham cláusula de exclusividade.
§ 1° As licitações poderão ser realizadas, por
delegação, pelas agências de Serviços Públicos
Estaduais conveniadas, mediante a utilização de edi- XI - estabelecer tarifas para o supri-
tais padronizados elaborados pela ANEEL, inclusive mento de energia elétrica realizado às con-
o contrato de adesão, com observância da Lei n° cessionárias e permissionárias de distribui-
8.987, do 1995, e demais dispositivos legais específi- ção, inclusive as Cooperativas do Eletrifica-
cos para o serviço público de energia elétrica, apli- ção Rural enquadradas como permissionári-
cando-se, no que couber e subsidiariamente, a Lei n° as, cujos mercados próprios sejam inferio-
8.666, do 21 de junho do 1993. res a 300 GWh/ano (trezentos gigawatthora
§ 2° É facuttado a ANEEL adotar a modalidade de por ano), a tarifas de fornecimento às Coo-
tomada de preço, devendo, neste caso, mediante ações perativas autorizadas, considerando parâ-
Abril de 2002 DI.\.RIO IH (',\M.\R\ J)OS J)"PlJl.\J)OS Quinta-feira II 154X7
metros técnicos, econômicos, operacionais aos consumidores, do uso da rede básica a
e a estrutura dos mercados atendidos; das instalações de conexão, bem como do
XII - estabelecer, para cumprimento recolhimento mensal dos encargos relativos
por parte de cada concessionária e permis- as quotas de Reserva Global de Reversão-
sionária do serviço público de distribuição RGR, à compensação financeira pela utiliza-
de energia elétrica, as metas a serem perio- ção de recursos hídricos; ao uso de bem pú-
dicamente alcançadas, visando a universali- blico, ao rateio da Conta do Consumo de
zação do uso de energia elétrica; Combustíveis - CCC, à Conta da Desenvol-
XIII - efetuar o controle prévio e a vimento Energético - CDE e à Taxa do Fis-
posteriori de atos e negócios jurídicos a calização dos Serviços do Energia Elétrica,
serem celebrados entre concessionárias, implicará a incidência do juros do mora de
permissionárias, autorizadas e seus contro- um por cento ao mês e multa de até cinco
ladores, suas sociedades controladas ou por cento, a ser fixada pela ANEEL, respei-
coligadas a outras sociedades controladas tado o limite máximo admitido pala legisla-
ou coligadas do controlador comum, im- ção em vigor."
pondo-lhes restrições à mutua constituição "Art. 26 .
de direitos e obrigações, especialmente co-
merciais e, no limite, a abstenção do pró-
prio ato ou contrato. v - os acréscimos de capacidade de
"Art.13 . geração, objetivando o aproveitamento óti-
mo do potencial hidráulico.
§ 2° ..
111 - Os recursos referidos neste artigo § 1° A ANEEL estipulará percentual de
poderão ser contratados diretamente com redução não inferior 50% (cinqüenta por
Estado Municípios, concessionárias a per- canto), a ser aplicado às tarifas de uso dos
missionárias do serviço público de energia sistemas elétricos do transmissão a distribu-
elétrica e agentes autorizados, assim como ição, incidindo da produção ao consumo da
Cooperativas de Eletrificação Rural, Coope- energia comercializada pelos aproveitamen-
rativas responsáveis pela implantação de in- tos de que trata o inciso I deste artigo e para
fra-estrutura em projetos de reforma agrária os empreendimentos a partir de fontes eóli-
e Consórcios Intermunicipais. (NR) ca e biomassa, assim como os de cogera-
ção qualificada, conforme regulamentação
da ANEEL, dentro dos limites de potências
v - As condições de financiamento estabelecidas no referido inciso I. (NR)
previstas no inciso anterior poderão ser es-
tendidas, a critério da ANEEL, aos recursos § 2° Ao aproveitamento referido neste
contratados na forma do inciso III - que se artigo que funcionar interligado e ou integra-
destinem a programa vinculados às metas e do ao sistema elétrico, é assegurada a parti-
universalização do serviço público de ener- cipação nas vantagens técnicas e econômi-
gia elétrica nas regiões mencionadas no in- cas da operação interligada, especialmente
ciso 11." em sistemática ou mecanismo de realoca-
"Art.17 . ção de energia entre usinas, destinado a mi-
§ 1° O Poder Público que receber a tigação dos riscos hidrológicos, devendo
comunicação adotará as providências admi- também se submeter ao rateio do ônus
nistrativas para preservar a população dos quando ocorrer. (NR)
efeitos da suspensão do fornecimento de
energia elétrica, inclusive dando publicidade § 5° O aproveitamento referido no inci-
à contingência, sem prejuízo das ações de so I e aqueles a partir de fonte eólica, bio-
responsabilização pela falta do pagamento massa solar poderá comercializar energia
que motivou a medida. (NR) elétrica com consumidor ou conjunto de
§ 2° Sem prejuízo do disposto nos consumidores reunido por comunhão de in-
contratos em vigor, o atraso do pagamento teresses do fato ou direito, cuja carga seja
de faturas de compra de energia elétrica a maior ou igual a SOO kw independentemente
das contas mensais do seu fornecimento dos prazos de carência constantes do art.
1'1488 QUilHa-feira II DI:\R10 IH ('AMARA DOS DjTUL\DOS Abril de 2002
15 da Lei n° 9.074, do 1999, observada a pelos sistemas elétricos interligados, em ope-
regulamentação da ANEEL. (NR) ração em 6 de fevereiro de 1998, na forma a
§ 6° Quando dos acréscimos de capa- ser regulamentada pela ANEEL, observan-
cidade de geração de que trata o inciso V do-se os seguintes prazos e demais condi-
deste artigo, potência final da central hidre- ções de transição: (NR)
létrica resultar superior a 30.000 kW, o auto- a) ..
rizado não fará mais jus ao enquadramento
de pequena central hidrelétrica. b) ..
§ 7° As autorizações e concessões que c) ..
venham a ter acréscimo de capacidade na
forma do inciso V deste artigo poderão ser § 3° É mantida, pelo prazo de vinte anos, a partir
prorrogadas por prazo suficiente à amortiza- da publicação desta lei, a aplicação sistemática do ra-
ção dos investimentos limitado a vinte anos. teio do custo de consumo de combustíveis para gera-
§ 8° Fica reduzido para 50 kW (cin- ção de energia elétrica nos sistemas isolados, esta-
qüenta quilowatt) o limite mínimo de carga belecida pela Lei n° 8.631, de 4 de março de 1993, na
estabelecido no § 5° deste artigo quando o forma a ser regulamentada pela ANEEL, a qual deve-
consumidor ou conjunto de consumidores rá conter mecanismos que induzam à eficiência eco-
se situar no âmbito dos sistemas elétricos nômica e energética, à valorização do meio ambiente
isolados." e à utilização de recursos energéticos locais, visando
Art. 18. Os arts., 1°, 8°, 10 a 11, da Lei atingir a sustentabilidade econômica da geração de
n° 9.648, de 1998, passam a vigorar com a energia elétrica nestes sistemas, ao término do prazo
seguinte redação: estabelecido. (NR)
"Art.1° .
§ 4° Respeitado o prazo máximo fixado no pará-
grafo anterior, sub-rogar-se-á no direito de usufruir da
"Art.24 .. sistemática ali referida, pelo prazo e forma a serem
regulamentados pela ANEEL, a titular de concessão
XXII - na contratação de fornecimento ou autorização para: (NR)
ou suprimento de energia elétrica e gás na- I - aproveitamento hidrelétrico de que trata o
tural com concessionário, permissionário ou inciso I, art. 26, da Lei n° 9.427, de 1996, ou a gera-
autorizado, segundo as normas da legisla- ção de energia elétrica a partir de fontes eólica, so-
ção específica. (NR) lar, biomassa e gás natural, que venha a ser implan-
tado em sistema elétrico isolado e substitua a gera-
"Art. 8° A quota anual da Reserva Glo- ção termelétrica que utilize derivado de petróleo ou
bal de Reversão - RGR, ficará extinta ao fi- desloque sua operação para atender ao incremento
nal do exercício de 2010, devendo a ANEEL do mercado;
proceder à revisão tarifária de modo a que
" - empreendimento que promova a redução do
os consumidores sejam beneficiados pela dispêndio atual ou futuro da conta de consumo de
extinção do encargo." (NR) combustíveis dos sistemas elétricos isolados.
"Art. 10 .
§ 5° O direito adquirido à sub-rogação indepen-
de das alterações futuras da configuração do sistema
§ 5° O disposto no caput não se aplica isolado, inclusive sua interligação a outros sistemas
ao suprimento de energia elétrica à concessi-
ou a decorrente de implantação de outras fontes de
onária e permissionária de serviço público
geração."
com mercado próprio inferior a 300 GWh/ano
(trezentos gigawatthora por ano), cujas con- Art. 19. O art. 4° da Lei nO 5.899, de 05 de julho
de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:
dições, prazos e tarifas continuarão a ser re-
gulamentadas pela ANEEL" "Art. 4° Fica designada a ELETROBRÁS para a
Art. 11. . .. aquisição da totalidade dos mencionados serviços de
§ 1° É mantida temporariamente a apli- eletricidade de ITAIPU.
cação da sistemática do rateio de ônus a van- Parágrafo único. A ELETROBRÁS será o Agen-
tagens referida neste artigo, para as usinas te Comercializador da Energia de ITAIPU, ficando en-
termelétricas situadas nas regiões abrangidas carregada de realizar a comercialização da totalidade
.\hríl d.: 2002 DI.\RIO DA ('AM,\R.\ DOS UF!'! IrAUOS Quillla-kira li 1~4R<)
dos mencionados serviços de eletricidade, nos ter- observado o disposto no art. 13 da Lei n°
mos da regulamentação da ANEEL." 9.427, de 26 de dezembro de 1996, destina-
Art. 20. Deverão ser sub-rogados à Eletrobras rá os recursos da RGR aos fins estipulados
os compromissos de aquisição e repasse às conces- neste artigo, inclusive à concessão de finan-
sionárias de distribuição dos serviços de eletricidade ciamento, mediante projetos específicos de
de Itaipu Binacional firmados por Furnas e Eletrosul, investimentos:
subsidiárias da Eletrobras, com as concessionárias a) às concessionárias, permissionárias
de distribuição de energia elétrica. e cooperativas de eletrificação rural, para
Art. 21. Parcela do resultado da comercialização expansão dos serviços de distribuição de
de energia de Itaipu será destinada mediante rateio energia elétrica especialmente em áreas ur-
proporcional ao consumo individual e crédito do "bô- banas e rurais de baixa renda e para o pro-
nus" nas contas de energia, aos consumidores do grama de combate ao desperdício de ener-
Sistema Elétrico Nacional Interligado integrantes das gia elétrica;
Classes Residencial e Rural, com o consumo mensal b) para instalações de produção a par-
inferior a 350 kWh, nos termos de regulamentação do tir de fontes eólica, solar, biomassa e pe-
Poder Executivo. quenas centrais hidrelétricas, assim como
Art. 22. O art. 15, da Lei n° 3.890-A, com a reda- termelétrica associada a pequenas centrais
ção dada pelo art. 16 da Lei n° 9.648, de 27 de maio hidrelétricas e conclusão de obras já inicia-
de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: das de geração termonuclear, limitado, nes-
.. te último caso, a 10% (dez por cento) dos
"Art. 15 , recursos disponíveis;
§ 1° A Eletrobras, diretamente ou por c) para estudos de inventário e viabili-
meio de suas subsidiárias ou controladas, dade de aproveitamentos de potenciais hi-
poderá associar-se, com aporte de recur- dráulicos mediante projetos específicos de
sos, para constituição de consórcios empre- investimento;
sariais ou participação em sociedades, sem
d) para implantação de centrais gera-
poder de controle, que se destinem à explo- doras de potência até 5.000 kW, destinadas
ração da produção ou transmissão de ener- exclusivamente ao serviço público em co-
gia elétrica sob regime de concessão ou au- munidades populacionais atendidas por sis-
torização." (NR) tema elétrico isolado;
§ 2° A aquisição de bens e a contrata- e) para o desenvolvimento e implanta-
ção de serviços pela Eletrobras e suas con-
ção de programas e projetos destinados ao
troladas Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletro- combate ao desperdício e uso eficiente da
sul e Eletronuclear, poderá se dar nas mo- energia elétrica, de acordo com as políticas
dalidades de consulta e pregão, observado,
e diretrizes estabelecidas para o Programa
no que for aplicável, o disposto nos arts. 55
Nacional de Conservação de Energia Elétri-
a 58 da Lei n° 9.472, de 1997, e nos termos
ca - PROCEL; (NR)
de regulamento próprio.
f) Para os fins deste artigo, a Eletro-
§ 3° O disposto no parágrafo anterior bras instituirá programa de fomento especí-
não se aplica às contratações referente a
fico par a utilização de equipamentos, de
obras e serviços de engenharia, cujos pro-
uso individual e coletivo, destinados à trans-
cedimentos deverão observar as normas
formação de energia solar em energia elétri-
gerais de licitação e contratação para a ca, empregando recursos da Reserva Glo-
Administração Pública.
bal de Reversão - RGR e contratados dire-
Art. 23. O art. 4°, da Lei nO 5.655, de 20 de tamente com as concessionárias e permis-
maio de 1971, com a redação dada pelo art. 13, da sionárias.
Lei n° 9.496, de 11 de novembro de 1997, passa a
vigorar com a seguinte redação: Art. 24. O art. 2° da Lei n° 9.991, de 24 de julho
"Art. 4° .. de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2° As concessionárias de geração
§ 4° A Eletrobras, condicionado a auto- e empresas autorizadas à produção inde-
rização de seu conselho de administração e pendente de energia elétrica ficam obriga-
I <;4<)() Quinta-\elTa II D\..\RIO \),\ ('AMARA DOS \)El'lJl:\\)OS Abnl de 2()()2
das a aplicar, anualmente, o montante de, operação comercial das usinas enquadradas no Pro-
no mínimo, um por cento de sua receita grama Prioritário de Termeletricidade.
operacional líquida em pesquisa e desenvol- Art. 30. Ficam convalidados os atos praticados
vimento do setor elétrico, excluindo-se, por com base na Medida Provisória nO 14, de 21 de de-
isenção, as empresas que gerem energia zembro de 2001.
exclusivamente a partir de instalações eóli- Art. 31 . O Poder Executivo, inclusive por meio da
ca, solar, biomassa, pequenas centrais hi- GCE, regulamentará o disposto nesta lei sem prejuí-
drelétricas e cogeração qualificada, obser- zo das competências específicas nela previstas.
vado o seguinte:
Art. 32. Esta lei entra em vigor na data de sua
..................................................." (NR)
publicação. - José Carlos Aleluia, Relator.
Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de a SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
energia elétrica, aplicáveis às unidades consumido- mesa requerimento no seguinte teor:
ras enquadradas na Classe Rural, inclusive Coope- Senhor Presidente,
rativas de Eletrificação Rural, serão concedidas ao Requeremos nos termos regimentais, o adianta-
consumo que se verifique na atividade de irrigação mento da discussão do MP n° 14/2001, constante da
desenvolvida no horário compreendido entre 21:30 pauta da presente Sessão por (2) sessões.
horas e 6:00 horas do dia seguinte. Sala das Sessões, 10 de abril de 2002. - Pro-
Art. 26. Fica a Petróleo Brasileiro S.A. - fessor Luizinho, Vice-Líder do PT - João Paulo, lí-
PETROBRÁS, sociedade de economia mista, criada der do PT - Fernando Ferro, Vice-Líder do PT.
pela Lei n° 2.004, de 3 de outubro de 1953, autorizada
a SR. JOÃO MAGNO - Sr. Presidente, peço a
a incluir no seu objeto social as atividades vinculadas
palavra pela ordem.
à energia.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V. Ex"
Art. 27. Nomínimo 50% (cinqüenta por cento) da
a palavra.
energia elétrica comercializada pelas concessionári-
as geradoras de serviço público sob controle federal, O SR. JOÃO MAGNO (PT-MG. Pela ordem.
inclusive o montante de energia elétrica, reduzido dos Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, para a vota-
contratos iniciais de que trata o inciso 11 do art. 10 da ção anterior, meu voto é "não".
Lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998, deverá ser nego- a SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
ciada em leilões públicos, conforme disciplina estabe- a palavra, pela ordem, ao Deputado Fernando Ferro.
lecida em resolução da Aneel. O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela
§ 1° A redução dos contratos iniciais de que trata ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
o caput não confere direito às concessionárias gera- solicito que sejam distribuídas cópias do relatório do
doras a qualquer garantia tarifária em relação ao Deputado José Carlos Aleluia, para que os Srs. De-
montante de energia liberada. putados tomem conhecimento da matéria.
§ 2° Os riscos hidrológicos ou de não-cumpri- a SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Está auto-
mento do contrato serão assumidos pela concessio- rizada a distribuição das cópias durante a discussão
nária geradora vendedora da energia elétrica. da matéria.
§ 3° disposto neste artigo não se aplica à Itaipu A SRA. ESTHER GRaSSI - Sr. Presidente,
Binacional e à Eletronuclear. peço a palavra pela ordem.
§ 4° A energia elétrica das concessionárias de O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
geração de serviço público sob controle societário V. Exa. a palavra.
dos Estados, será comercializada de forma a assegu- A SRA. ESTHER GROSSI (PT - RS. Pela or-
rar publicidade, transparência e igualdade de acesso dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, na
aos interessados. votação anterior, votei de acordo com o partido.
Art. 28. A parcela de energia elétrica que não for
vendida no leilão público de que trata artigo anterior a SR. ROBÉRla ARAÚJO (Bloco/PL - RR.
deverá ser, necessariamente, liquidada no mercado Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
de curto prazo do MAE. dente, na votação anterior, votei de acordo com o
Bloco Parlamentar PUPSL.
Art. 29. Fica prorrogado para 31 de dezembro de
2004 o prazo previsto no art. 2°, da Lei nO 10.274, de a SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Conce-
10 de setembro de 2001, para a efetiva entrada em do a palavra ao Deputado Fernando Ferro, para
:\bril de 2002 DIAJ<IO DA C:\.MAR:\ DOS lWPlJL\DOS Quinta-temi 1I 1'14'.1\
encaminhar a favor do requerimento de adiamento Isso é imoral sob todos os aspectos, é inaceitá-
da discussão. vel, uma irresponsabilidade sem tamanho! E, agora,
O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Sem revi- foi-nos apresentada nesta condição, sem sequer Ter
são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa- sido lida pelos Parlamentares.
dos, ouvi com atenção o pronunciamento do Deputa- Sr. Presidente, o Deputado José Carlos Aleluia
do José Carlos Aleluia e não deixo de sentir um certo é um conhecedor dessa matéria, mas eu gostaria de
constrangimento por apreciarmos matéria desse por- refrescar sua memória. Deputado José Carlos Alelu-
te com tal leviandade, porque foi afirmado, com todas ia, VExa. se lembra de que, em 1987, houve raciona-
as letras, pelo ilustre Deputado do PFL, que não sa - mento de energia e ninguém cobrou a energia racio-
bíamos das perdas embutidas nessa reivindicação nada? Naqueles anos, a população foi chamada a ra-
das empresas distribuidoras. cionar de 12% a 15% de energia e não houve nenhum
As perdas não foram calculadas. Inicialmente, tí- ressarcimento. Por que, agora, depois de as empre-
nhamos a previsão de que a tarifa na medida provisó- sas privatizadas, existe esse procedimento?
ria original do Governo seria cobrada por três anos; Está claro que os interesses privados estão di-
hoje, estão dizendo que será por seis anos. tando a política energética do Governo. É inaceitável,
Na verdade, não conhecemos a matéria. O Go- imoral e irresponsável a aprovação desta iniciativa.
verno não tem condições de calcular o montante das Eu apelo para a consciência das. Sras. Deputadas e
supostas perdas. Estamos discutindo uma ficção, de- dos Srs. Deputados.
b~te~do uma ilusã<:>. É im~r~~si~nante como a Casa é E diria à Liderança do Governo e ao Deputado
atingida por esse tipo de IniCiativa. José Carlos Aleluia: desafio os senhores a me darem
O Deputado José Carlos Aleluia afirmou, com os números necessários para esse ressarcimento.
todas as letras, que o preço da imprevidência deverá Na verdade se tivéssemos vontade de fazer a
ser pago pelo consumidor.. Ora, Sr. Deputado, Sras. e coisa com seriedade, iríamos fazer uma auditoria
Srs. Parlam.entare~, ~>n~e fica o ?om senso?O peso e nessas contas, chamar pessoas idôneas e responsá-
a culpa da ~mprevldencla deveriam se.r c~edltados ao veis para verificar as supostas perdas dessas empre-
Gove~no e as ~mpresas.geradorase dlstnb~ldoras de sas e, aí, poderia, sim, haver um ressarcimento, e se-
energia, q~e nao cu.mpnram sua parte. O discurso do ria dito o porquê desse ressarcimento. Nas condições
Gov~rno e .n~ s~ntldo de que o consumidor pague em que está a matéria, sua aprovação é uma imorali-
pela Imprevldencla. Tra~a-se d? completa falta deyu- dade, uma irresponsabilidade. A Casa não deve acei-
dor. Pelo amor de Deus.. Est~u a beira da Indlgn~9ao e tar esse tipo de procedimento. Não combina com um
me contr~lando para. ?IScutlr com cal~a m~tena de Estado Democrático e com a divisão de responsabili-
tamanha Irresponsabilidade. Estamos discutindo ma- dades de todos os que fazem o País. É inaceitável e
téri~s que podem atingir 26 bilhões de reais, num ano vergonhosa essa proposta.
eleltoroal. . d t t d G b O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Em vota-
uVlr e represen an es o overno so re a ur- - . t
- . d e se atend
gencla er 'as necessl'd ad es das empresas çao o requenmen o. .
distribuidoras é no mínimo suspeitoso. O SR. PROFESSO~ LUIZINHO - Sr. Preslden-
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se as te, peço a palavra para onentar a bancada.
empresas de distribuição têm autoridade para pedir O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Já houve
ressarcimento, o que vamos dizer para as indústrias orientação anterior, julguei que seria o mesmo enca-
que foram privadas de energia se agora elas pedirem minhamento. Tem V.Exa. a palavra para orientar a
isonomia porque não produziram em 2001 porfalta de bancada do PT. Os demais, se não quiserem, não pre-
energia? Elas poderão usar o mesmo argumento. O cisam fazer a orientação da bancada.
consumidor residencial ou o agricultor, que tiveram O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP Pela
seu projeto de irrigação prejudicado, poderão se valer ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que-
do mesmo procedimento. remos deixar clara nossa posição radicalmente con-
Então, estamos discutindo, na verdade, a priori- tra essa medida provisória que acaba com a idéia de
dade das empresas de distribuição e de uma parte risco. Trata-se de capitalismo sem risco implantado
das empresas de geração. O consumidor e a socieda- pelo Governo Fernando Henrique Cardoso. O povo já
de estão sendo chamados a pagar esse novo teve o ônus de ficar sem energia e, agora, tem de pa-
PROER, com o qual o Governo dá uma grande esmo- gar pela energia não vendida pelas empresas. Como
la com o dinheiro alheio. prêmio, criaram esse seguro. Ao não ser utilizada a
15492 Quinla-ICira I 1 DL\RIO DA C\MARA IX)S DEPUL\\)OS Abril de 2002
energia, o Governo dá de presente 8 bilhões; caso Cria-se estranha situação: o cidadão, que foi
seja utilizada, mais 8 bilhões. chamado a participar de programa de racionamento,
Essa medida é uma vergonha, é uma ofensa ao proibido de consumir como desejava e obrigado a pa-
povo brasileiro e uma afronta à economia popular. gar mais quando ultrapassava a cota, agora está sen-
Além disso, significa total desconhecimento da idéia do chamado a pagar, sob o título de tarifa extraordiná-
de mercado e dos riscos do capitalismo. ria, uma contribuição - e a tarifa não é remuneração
de atual prestação de serviço -, mas mesmo assim o
Queremos adiar a discussão para ver se o rea-
assunto é tratado por medida provisória. A Justiça e o
tamento do PFL com o PSDB, na tentativa de livrar
Ministério Público já começam a tomar suas respecti-
Roseana Sarney, não envolve o bolso do povo, a eco-
vas decisões.
nomia popular.
Lamento muito, mas vai acabar sendo aprova-
Votamos "sim" ao requerimento, Sr. Presidente.
da, contra o voto do PDT, medida provisória que pe-
O SR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. naliza a população.
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
Não tenho dúvidas de que, a exemplo do que
a intervenção feita há pouco pelo Deputado José Car-
ocorreu naquela velha contribuição de 11% dos apo-
los Aleluia demonstra que não podemos votar o proje-
sentados, serão muitos os pedidos de liminar, como já
to da forma como está sendo discutido.
começou a acontecer, e, dentro em breve, teremos
O texto original da medida tinha 14 artigos; o como atrair a discussão para o âmbito da constitucio-
substitutivo, de autoria do Deputado José Carlos Alelu- nalidade.
ia, tem 34 artigos; agora, S.Exa. apresenta modifica- O PDT vota "não" e faz um apelo aos Deputados
ções que sequer foram distribuídas para este Plenário. no sentido de que também votem "não".
Srs. Deputados, estão nos fazendo de palhaçosl
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Está em
Veja, Sr. Presidente: os 14 artigos da medida votação o requerimento, Deputado Miro Teixeira.
provisória original foram substituidos por 34 artigos, e
não se deu conhecimento ao Plenário, o texto foi mo- O SR. MIRO TEIXEIRA - Quanto ao requeri-
dificado na última hora - o próprio Deputado disse: mento, já anunciei que votaria "sim".
"modifiquei algumas coisas"-, mas não se mexeu em Votaremos "não" a essa medida provisória, por-
pontos essenciais. Disse ainda o Relator: "O PFL op- que é um ato contra o povo brasileiro.
tou por compensações", e fez toda uma dissertação Apelo para o PFL, que se tem marcado agora
sobre tais compensações. pelas novas posições, no sentido de que reflita sobre
O que estamos discutindo, nobres colegas, não isso e acompanhe a Oposição.
são as compensações, mas o escândalo, segundo o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - O PDT,
Jornal do Brasil, "urna ajuda bilionária". Ajuda bilioná- portanto, vota favoravelmente ao requerimento.
ria a favor de quem? Ajuda bilionária para as empresas O SR. BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ.
estrangeiras que controlam as nossas estatais. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
O Deputado José Carlos Aleluia, entretanto, não gostaria de saber o que o Governo está fazendo para
falou sobre a ajuda bilionária, núcleo da medida provi- as milhares de outras empresas que também tiveram
sória e da sua proposta, mas sobre as compensa- prejuízo.
ções. E vamos votar contra a medida provisória não É muito bom para o estrangeiro investir em nos-
pelas compensações, mas pelo seu núcleo: a ajuda so País. Eles compraram as empresas sob contrato
bilionária. de risco, portanto, sabiam que poderiam ganhar ou
O Bloco Parlamentar PSB/PCdoB vota "sim", Sr. perder. Isso faz parte do negócio. Mas, como perde-
Presidente. ram, vamos ter de socorrê-los. Eles que tragam o di-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Portanto, nheiro que têm no exterior para cobrir o prejuízo, mui-
favoravelmente ao requerimento. to embora acredite não tenham tido.
O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT - RJ. Pela O Brasil está cometendo um crime contra a eco-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, esta nomia popular. Essa medida é um absurdo. Ninguém
medida provisória é uma das mais estranhas que já sabe quanto renderá e quanto será pago. Nunca vi
tramitaram nesta Casa, porque trata como urgência a uma nação ser tão espoliada como estou vendo aqui
reposição de perdas passadas - o que não houve- hoje.
de empresas distribuidoras de energia. Encaminhamos o voto "sim", Sr. Presidente.
Abril dI) 2002 mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADoS (luinla-kira 11 1:'493
O SR. FERNANDO GONÇALVES (PTB - RJ. ta lista, mas socialista, onde as empresas, em tese,
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - O PTB vota são socializadas, e o Governo investe dinheiro para
contra o requerimento, Sr. Presidente. impedir que elas tenham prejuízo.
O SR. PRESIDENTE - Os Srs. Deputados que o Somos contrários, portanto, a essa idéia de que
aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) é o consumidor que tem de pagar o prejuízo.
Rejeitado. Admitamos, porém, que o consumidor vá pagar.
O SR. AUGUSTO FARIAS - Sr. Presidente, É preciso analisar o projeto em três pontos. O primei-
peço a palavra pela ordem. ro é o investimento que se faz com o chamado segu-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem ro-apagão, em que, obviamente, o Governo faz um
V.Exa. a palavra. negócio ruim. Todos os estudiosos dizem isso. Mas
O SR. AUGUSTO FARIAS (PPB - AL. Pela or- por que o Governo faz um mau negócio? Por que o
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na vo- Governo investe 7 bilhões, quando os técnicos mais
tação anterior, votei conforme a orientação do PPB. competentes do País dizem que devia investir 3 para
O SR. ANIVALDO VALE (PSDB - PA. Pela or- construir as termelétricas? Alguma coisa está errada.
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na vo- Os contratos assinados e publicados em 18 de
tação anterior, votei com o partido. fevereiro, quando o apagão já tinha passado, têm de
O SR. PAULO OCTÁVIO (PFL - DF. Pela ordem. ser analisados pelo Ministério Público e pelo Tribunal
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na votação de Contas da União, porque é muito dinheiro que vai
anterior, votei de acordo com o partido. sumir pelo ladrão. Alguma coisa está errada. Há algo
O SR. AUGUSTO NARDES (PPB - RS. Pela or- de podre no reino da Dinamarca.
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na vo- A segunda questão é esse tarifaço que se dá
tação anterior, votei com o partido. com a finalidade de suprir os tais lucros que as em-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Passa-se presas, em tese, não tiveram.
à discussão da matéria. Ora, primeiro, quanto aos empreendimentos, a
Apelo para os oradores no sentido de que se maioria das concessionárias teve lucro no ano passa-
mantenham dentro do tempo regimentalmente previs- do; segundo, obviamente, desses tais lucros de 3 bi-
to de cinco minutos, para que maior número de Parla- Ihões de reais que não tiveram, deveriam ser descon-
mentares possa discutir essa importante matéria. tados os impostos e o que pagariam aos produtores
Concedo a palavra ao primeiro inscrito para falar de outras cidades.
contrariamente à matéria, Deputado Fernando Coruja. Alérn do racionamento, está havendo lucro extra.
O SR. FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT - SC. Não é apenas um pagamento pelo lucro que não tive-
Sern revisão do orador.) - Sr. Presidente, essa é uma rarn. A capitalização das empresas comercializadoras
medida frankensteiniana. Obviamente, tem uma par- de energia elétrica - o projeto prevê recursos da or-
cela boa: a energia alternativa, o incentivo à energia dem de 16 bilhões de reais - tem claramente a finalida-
eólica, à biomassa e ao carvão. Aliás, o Deputado de de implementar um PROER para o setor elétrico, a
José Carlos Aleluia, em seu relatório, somente tratou fim de financiar as partes podres e, afinal, privatizar
da parte boa da medida provisória - da universaliza- esse setor no Brasil, entregando tudo para a iniciativa
ção, da alteração no sentido de isentar os consumido- privada, que não terá mais prejuízos. A continuar esta
res de baixa renda. S.Exa. não tratou da parte podre. política, podemos dizer: instale uma empresa elétrica e
O Relator não abordou justamente a parte que tenha prejuízo que o Governo garante.
precisava ser explicada, qual seja, esse investimento Por isso, Srs. Deputados, esse projeto, que ofe-
público de mais de 20 bilhões de reais para equacío- rece mais de 20 bilhões de reais para o setor privado
nar o apagão, o racionamento, o aluguel, o seguro. talvez seja o exemplo maior dos males da medida pro-
Primeiro, a questão filosófica. De pronto, somos visória para o País. Santa Catarina e Rio Grande do
contrários à idéia de que, se há prejuízos, quem tern Sul, que são beneficiados com o carvão e contribuem
de pagar é o consumidor. com boa parte para a produção de energia alternati-
Obviarnente, num país capitalista, regime tão va, não podem concordar com esse verdadeiro assal-
enaltecido pelo moderno liberalismo do PSDB, quem to contra o bolso do contribuinte.
deve pagar o prejuízo, quando o tem, é aquele que Dez por cento do Orçamento deste País vão
aufere os lucros, quando os tem. Se for um capitalís- para o ralo em apenas um projeto, e o Governo não
rno onde não há risco, estaremos num país não capi- presta nenhum esclarecimento a respeito.
1:'14<)4 Quillla-teira 11 DL·\RIO IH CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2()02
Como disse o meu amigo Deputado João Sam- posição tarifária, o tal seguro-apagão a que se refe-
paio, agora os aumentos são iguais aos das merceari- riu o Deputado Fernando Coruja, até com proprieda-
as e bazares: 2,9%, 7,9%. Tudo para disfarçar o au- de, como institui o PROINFA, que consta c1aramen-
mento real, que sempre recai sobre o consumidor. te da medida provisória como veio do Governo.
Vamos dizer "não" a essa medida provisória, Entretanto, a mera conversão da medida provi-
porque este é o momento de dizer "não" à medida sória, singela como é, em lei de conversão mos-
provisória e votar "sim" ao povo brasileiro. trou-se insuficiente no entender do Relator José Car-
O Sr. Aécio Neves, Presidente, deixa a los Aleluia. Isso apesar de incluir indiscutíveis méritos
cadeira da presidência, que é ocupada pelo na correção de defeitos encontrados - defeitos, sim-
Sr. Pedro Valadares, 10 Suplente de Secre- no sistema instituído para o complexo de energia elé-
tário. trica do País. Esses defeitos levaram o Governo a in-
tervir na contabilidade e na conceituação do então
o SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO - Sr. Presi- MAl, o que obrigou o Governo a instituir uma compa-
dente, peço a palavra pela ordem. nhia brasileira de energia elétrica emergencial com a
O SR. PRESIDENTE (Pedro Valadares) - Tem finalidade de adquirir e alienar energia elétrica nas di-
VExa. a palavra. versas variações de oferta de várias fontes, hídrica,
O SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO (Bloco/PFL térmica e tantas outras.
- RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi- Estudando há meses a questão e sendo Relator
dente, na votação anterior, acompanhei o partido. também do Projeto de Lei na 2.905, que abrange de
O SR. ROMEL ANIZIO (PPB - MG. Pela ordem. forma muito mais ampla o setor elétrico como um
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na votação todo, propõe o Relator que a lei de conversão também
anterior, acompanhei a bancada. trate de assuntos não abrangidos pela medida provi-
O SR. FETTER JÚNIOR (PPB - RS. Pela or- sória. Entre eles, a obrigação de universalizar o forne-
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na vo- cimento de energia elétrica nas várias regiões do
tação anterior, acompanhei o PPB. País, usando critérios modernos, rastreamento de
O SR. JOÃO MAGNO (PT - MG. Pela ordem. satélites e plotagem por GPS. Isso permitirá à ANEEL
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na votação elaborar poligonais nos vários Municípios, nos quais
anterior, votei de acordo com a bancada do PI. se tornará obrigatório, a ônus das distribuidoras, o for-
necimento de energia elétrica à totalidade dos consu-
O SR. FERNANDO FERRO - Sr. Presidente,
midores.
peço a palavra pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Pedro Valadares) - Tem Assim também ocorre com a clara e precisa de-
VExa. a palavra. finição do que significam as fontes alternativas, o trato
do carvão mineral nacional como fonte alternativa e
O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or- diversas outras questões que, abrangidas de forma
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gos- muito clara, embora extensa, no relatório, não deixam
taria de saber se já foi providenciada a distribuição margem à dúvida de que com isso os Srs. Deputados
das cópias requeridas pelo Deputado José Carlos terão a tranqüilidade de não precisar voltar ao assun-
Aleluia. to. E mais: a população pode ficar descansada, por-
O SR. PRESIDENTE (Pedro Valadares) - Estão que, por maiores e mais drásticas que sejam as varia-
chegando mais cópias para VExas. ções do regime hidrológico do País no futuro, a ener-
O SR. PRESIDENTE (Pedro Valadares) - Para gia emergencial, já contratada, estará disponível para
discutir a matéria, concedo a palavra ao Deputado acionamento quando necessário.
Mareio Fortes, que falará a favor. S. Exa. dispõe de até Entretanto, não fica por aí o projeto de lei de
cinco minutos. conversão. Ele vai além e regula o próprio mercado,
O SR. MARCIO FORTES (pSDB - RJ. Sem fixa valores, fixa prazos, fixa condições e induz varia-
revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. ções; estabelece até - palavra pouco usada - subsí-
Deputados, esse relatório, que inclui o projeto de lei dios para certos setores de atividades que, intensivos
de conversão relativo à Medida Provisória n° 14, es- em energia elétrica, ficariam vulneráveis se seus cus-
gota o assunto. Uma vez aprovado, provavelmente tos fossem onerados na medida necessária para a re-
não voltaremos ao tema nos próximos anos. Ele não composição tarifária e a restituição do tal seguro-apa-
apenas encampa e aperfeiçoa a Medida Provisória gão, ou o estabelecimento de fontes alternativas de
na 14 no que ela tem de essencial, ou seja, a recom- emergência.
.\hnl li.: 2002 DL\RIO IH C.\MARA DOS IWPlJL\DOS (,2l1ÍlIla-kira 1I 154'.>5
Há semanas um grupo de trabalho, composto tricas e de telecomunicações têm tarifas reajustadas
também por Deputados e Senadores da Oposição, automaticamente pelo IGP-DI, enquanto a inflação é
tem tomado conhecimento paulatino das várias eta- medida pelo IPCA. Comparem: os recursos destina-
pas da elaboração desse relatório, inclusive com o dos ao pagamento dos mencionados serviços públi-
uso de consultores externos à própria Câmara dos cos são cada vez maiores, prejudicando a economia
Deputados, para que não haja qualquer tipo de sur- como um todo. Tal privilégio se materializa no projeto
presa. Não é, portanto, cabível que se alegue desco- em exame.
nhecimento técnico da matéria e do texto para qual- O Governo usa o eufemismo de modo impressi-
quer adiamento, Sr. Presidente. onante: a ementa da matéria dispõe sobre a expan-
O Sr. Pedro Valadares, 1° Suplente de Secretá- são da oferta de energia emergencial. O Deputado
rio, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada José Carlos Aleluia, pelo menos, aperfeiçoou a ques-
pelo Sr. Aécio Neves, Presidente. tão. O cerne do projeto é o seguro-apagão.
O SR. ADÃO PRETTO - Sr. Presidente, pela or- O que ocorreu? As distribuidoras de energia elé-
dem. trica tinham pendência jurídica com as geradoras e
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem com o Governo em função do racionamento e da crise
V. Exa. a palavra. do modelo adotado pelo setor elétrico. O SEMAE não
O SR. ADÃO PRETTO (PT - RS. Pela ordem. cumpriu seu papel, ao contrário, revelou-se um antro
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, como vou de corrupção. Assim, está sendo processado pelo Mi-
ter uma audiência agora com representantes de qua- nistério Público por nepotismo e pelo pagamento de
tro Ministérios, junto com agricultores, quero deixar salários absurdos.
registrado que voto com a bancada do PT em relação O Governo tinha o direito de fazer um acordo e
a essa matéria. o fez. Ele que o pague. No entanto, joga o pagamen-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deputado to do acordo para o consumidor. Como foi dito, não
Adão Pretto, lamento, mas tenho a certeza de que se sabe quanto será o montante da dívida. Na práti-
V.Exa. também compreende que a prioridade do Par- ca, a medida cria mais um tributo. O que causa aba-
lamentar deve ser a votação em plenário. Trata-se, lo é a cara de pau dos Deputados que defendem a
obviamente, de decisão pessoal de V. Exa. Fica o re- reforma tributária nesta Casa e aceitam mais um tri-
gistro. buto. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para dis- Votamos contribuição que intervém no domínio
cutir a matéria, concedo a palavra ao Deputado Sér- econômico. Não é contra a prestação de serviço. É
gio Miranda. um determinado recurso negociado pelo Governo
O SR. SÉRGIO MIRANDA (Bloco/PCdoB - MG. com as empresas. O Governo, em vez de tirar recur-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é profunda- sos do caixa do Tesouro, tributou ainda mais o consu-
mente lamentável votarmos assim projeto dessa midor, tanto pessoa física como pessoa jurídica. Não
magnitude, com grande repercussão não apenas so- vamos computar isso como mais um tributo? É evi-
bre o consumidor, mas sobre o setor elétrico como um dente que sim. A medida em votação é um acinte!
todo, porque rediscute de forma abrangente temas Sr. Presidente, discute-se a reforma tributária.
novos que não estavam contidos na MP original, Indago: qual o custo disso?
como tarifação, energia extra de ltaipu e outros. O Relator aprimorou o projeto. Tratou dos temas
É lamentável a irresponsabilidade da Casa e de universalização e tarifas. Mas há determinada ques-
cada um dos Parlamentares de votar tal projeto sem tão inaceitável. O novo art. 27, referente à lei dos con-
conhecimento mínimo das mudanças feitas pelo Re- tratos, mal redigido, contém a seguinte frase: "... a
lator. Eu tinha apenas o projeto distribuído na semana energia elétrica comercializada pelas concessionári-
passada, sequer o que foi alterado na sexta-feira che- as geradoras de serviço público". Quero dizer ao no-
gou à mão das Lideranças. Votamos no escuro. bre Deputado José Carlos Aleluia que concessionária
E este é o protesto de alguém que estudou o não gera serviço público, mas energia elétrica.
tema e se surpreendeu com a forma como são discu- Além disso, há diferenciação entre empresas
tidas questões de profundo interesse nacional. públicas e privadas. Em certos contratos, a condição
Na economia brasileira há setores privilegiados. de venda da energia para Furnas é uma e para a em-
Além do financeiro, existe outro setor distinto: o das presa privada CEEE do Rio Grande do Sul, por exem-
concessionárias de serviço público. As atividades elé- pio, é outra. Isso é inconstitucional, é ilegal.
154% Quillta-li:ira 1I DL\RfO IH CAM,\RA DOS DEPUT.\J)OS Abril de 2002
Srs. Deputados, trata-se da aprovação de outro VExa. sobre se me é permitido fazer um apelo ao Re-
encargo para o consumidor brasileiro. Votem cientes lator neste momento.
de que aprovarão um privilégio para as concessioná- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - VExa. é
rias do setor elétrico, em prejuízo da economia brasi- Líder, pode usar a palavra em qualquer momento da
leira. sessão, Deputado.
O SR. VIVALDO BARBOSA - Sr. Presidente, O SR. ODELMO LEÃO - Aproveito, então, a
peço a palavra pela ordem. presença do Relator para propor - como já foi exposto
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem várias vezes, inclusive pelo próprio Governo - a inclu-
VExa. a palavra. são, no art. 4°, § 2°, da seguinte redação: "Até 2,9%
O SR. VIVALDO BARBOSA (Bloco/PDT - RJ. para os consumidores que celebraram contratos na
0 0
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, forma do § 8 do art. 1 ".
nos termos regimentais, VExa. convoca agora o O § 8° do art. 1° trata justamente das empresas
quarto orador inscrito para discussão da matéria, mas que trabalham com maior consumo de energia elétri-
a Mesa ainda não distribuiu o parecer do Relator. Ne- ca e não devem ser afetadas pelo desemprego.
nhuma cópia do parecer foi distribuída. Sr. Relator, conto com apoio do PMDB, do
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Lamento PSDB, do PFL e também dos partidos de Oposição
discordar de VExa., mas a informação que tenho é a no sentido de que se estabeleça a redução em bene-
de que a cópia já foi distribuída, Deputado Vivaldo fício da competitividade da indústria nacional e da
Barbosa. manutenção dos seus postos de trabalho.
O SR. VIVALDO BARBOSA - Sr. Presidente, o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Com a pa-
que eu e Parlamentares vizinhos recebemos foi um lavra o Relator.
documento apócrifo. Não sabemos se é o relatório do O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL - BA.
Deputado José Carlos Aleluia, porque dele não cons- Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, esclareço
ta nome, assinatura ou autoria. que a emenda beneficiará apenas as indústrias que
Repito: não sabemos o que recebemos. Temos reduzirem a produção de energia emergencial, ven-
apenas o material que o Relator ofereceu para deba- dendo sua energia em momentos de crise.
te, e V.Exa. convoca os oradores para a discussão, Sr. Portanto, não estão incluídas indústrias que po-
Presidente. Como dito pelo Deputado Sérgio Miran- deriam ser motivo de preocupação, como por exem-
da, o processo de votação contém os mesmos estar- pio as de alumínio. A medida trata basicamente das
recimentos que o conteúdo da matéria está a revelar. indústrias de ferro-liga - parte delas localizadas no
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deputado Estado que VExa. tão bem representa e outra parte
Vivado Barbosa, a informação de que disponho não no Maranhão. São importantes indústrias para gera-
confere com a que V.Exa. traz ao Plenário. Tenho em ção de emprego e manutenção de vidas.
mão as cópias do material distribuído em plenário, in- Informo ainda que em poucos minutos distribui-
c1usive com todas as folhas rubricadas pelo ilustre rei o texto redigido na forma apresentada pelo Líder
Relator. Obviamente, o que está sendo discutido... do PTB, que contempla a proposta aceita pelo PMDB,
O SR. VIVALDO BARBOSA - Sr. Presidente... pelo PFL e pelo PSDB.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - V.Exa. pode Portanto, concluo.
não ter a mesma cópia. Se V. Exa. quiser, pedirei que O SR. HERCULANO ANGHINETTI - Sr. Presi-
esta chegue à sua mão. Outros Parlamentares também dente, peço a palavra pela ordem.
confirmam o recebimento de cópias assinadas. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
O SR. VIVALDO BARBOSA- Sr. Presidente... V.Exa. a palavra.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A questão O SR. HERCULANO ANGHINETTI (PPB - MG.
já está respondida, Deputado Vivaldo Barbosa. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
O SR. ODELMO LEÃO - Sr. Presidente, peço a na votação anterior, votei "não".
palavra pela ordem. O SR. MARCIO FORTES - Sr. Presidente, peço
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem a palavra para uma Comunicação de Liderança.
VExa. a palavra. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deputado
O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela ordem. Mareio Fortes, neste momento os Srs. Líderes estão
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, consulto encaminhando a votação. Não é possível abortar
.\lxil de 2002 DL\RIO DA C\MARA DOS DEl'lJT:\DOS Quinta-feIra I1 l54 ')7

esse processo. Por isso, peço a compreensão de de reajuste de dez anos. É óbvio que, usando artifício
V.Exa., que já havia se manifestado anteriormente. contábil, se projeta lucro nas empresas.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) -Concedo Não gosto do que estou fazendo. Ninguém gos-
a palavra para discutir favoravelmente, ao Deputado ta de aumentar tarifas, impostos, mas há de haver
Luiz Carlos Hauly. uma solução. Se hoje a Câmara dos Deputados não
O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB - PRo Sem aprovar esta medida provisória, outra terá de ser
revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- aprovada. Essa é a questão central. Temos de prover
putados, no ano passado esta Casa viveu momentos recursos na ordem de 7 bilhões - mais ou menos 1,5
tensos, em decorrência da crise de energia elétrica. bilhão ao ano. Vamos tirar do Orçamento? Ninguém
Durante debates acalorados foram feitas críticas e quer fazer isso. Vamos aumentar os impostos? Nin-
ressaltada a imprudência do Governo. O próprio Pre- guém quer aumentá-los, porque isso atingiria 170 mi-
sidente da República assumiu sua parcela de respon- lhões de pessoas. Vamos aumentar a dívida? Não é
sabilidade pela situação vivida. recomendável. A solução é pontual: trata-se daquele
Em virtude da crise, foi criado um grupo gestor que é usuário de um bem, da energia elétrica. Os mui-
com a tarefa de gerenciar a situação e encontrar alter- to pobres não pagarão nada, porque 30% estarão
nativas para a escassez de energia - em grande par- isentos.
te, decorrente de problemas hidrológicos e da falta de
O Relator, muito apropriadamente, ampliou:
investimentos não apenas do Governo Federal, mas
30% dos consumidores mais pobres do País não te-
principalmente dos Governos Estaduais.
rão nenhum ônus direto. O ônus recairá sobre as clas-
Sou oriundo do Paraná, Estado que não passou ses média, média-média e média-alta, a indústria e o
por qualquer crise energética. Há mais de trinta anos comércio. Diferenciadamente, 2,9% recairão sobre os
todos os Governadores investem no setor. O atual
consumidores médios e 7,9%, sobre os outros consu-
Governador não pertence ao meu partido e eu nem
midores comerciais e industriais.
gosto de seu trabalho, mas não posso deixar de afir-
mar que S.Exa. investiu em energia elétrica. Então, Sr. Presidente, queremos deixar bem claro que
parte da culpa pela crise também é dos Estados, que a Companhia Brasileira de Energia Elétrica foi criada
deixaram de promover seus investimentos. para atender à crise. Não tinha dinheiro, porém. Seria
Atualmente, no Brasil, cerca de 30% das empre- desejável que investissem dinheiro nela. Como não
sas geradoras de energia são privatizadas, assim há dinheiro, estamos autorizando os títulos. Mas esse
como 60% das distribuidoras. título vai e vem, não vai dar prejuízo ao Tesouro.
Então, 70% da geração pertencem à União e Em síntese, somos favoráveis à aprovação des-
aos Estados e 40% das distribuidoras pertencem ao ta medida provisória, porque não temos outra alterna-
setor público brasileiro. Podemos dizer que hoje o se- tiva. É necessário dar uma resposta ao País. O Brasil
tor de energia está meio a meio entre o privado e o pú- precisa crescer. Para isso, necessita de energia. A so-
blico, grosso modo. lução encontrada pela base do Governo é esta medi-
No ano passado passamos por oito meses de da provisória.
crise de restrição ao consumo. Conseguimos incutir Apelamos aos Parlamentares de bom senso
no povo brasileiro o hábito salutar de economizar deste Congresso Nacional para que aprovem a medi-
energia elétrica, e isso também passou a ser obser- da provisória.
vado em outros itens da economia doméstica.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
Percebam bem: o faturamento do setor elétrico a palavra ao ilustre Deputado Fernando Ferro, para
seria de 41 bilhões, mas as empresas faturaram no discutir contrariamente à matéria.
ano passado 32 bilhões - 9 bilhões a menos, 23% a
menos de faturamento. É significativo ou não? Seja o SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Sem revi-
dono de pequeno negócio em que as vendas despen- são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-
quem 23% em apenas oito meses! É óbvio, é claro mentares, a leitura do relatório, pelo Deputado José
que houve impacto. O Governo pediu, a sociedade Carlos Aleluia, revelou-nos alguns pontos.
respondeu e economizou. Houve economia e diminui- O Deputado José Carlos Aleluia foi Relator do
ção no faturamento. Só os de má-fé afirmam que não Projeto de Lei n° 2.905, que trouxe todos os elemen-
houve prejuízo. Se quiserem fazer um debate, vamos tos para discutir fontes alternativas de energia. O Go-
fazê-lo. Houve lucro nas empresas? É claro, foi apro- verno nunca se interessou em debater tal matéria em
priado à receita de dez anos, com base em planilha plenário.
I 54'.Jg Quillla-lcira I I DI.\RIO DA CAMARA. DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Minha primeira preocupação é alertar os Depu- Estamos aqui discutindo uma ilusão que irá cus-
tados do PFL e da base do Governo, que estão sendo tar caro ao consumidor. O povo brasileiro precisa co-
chamados a aprovar esta medida, para o fato de que brar essa despesa no processo eleitoral.
o ônus da votação ficará para S.Exas., mas o dinheiro Isso é uma indignidade, uma indecência, um sa-
que resultará da votação irá para as empresas e para que aos interesses da população, sob a chancela do
o Governo. O ônus político de atacar direitos do con- Ministro de Minas e Energia, ardoroso defensor das
sumidor irá para os Srs. Deputados, que terão de res- distribuidoras de energia. S.Exa. sabe muito bem que
ponder por que estão promovendo esse tarifaço, au- essas empresas não investiram em expansão, sendo,
mentando a tarifa de energia e tirando dinheiro do bol- portanto, também responsáveis pela crise energética
so do consumidor para ajudar empresas privadas. e pelo racionamento. É lastimável e vergonhosa essa
É estranho que tal medida seja tomada nestecli- postura.
ma de disputa política e de destruição de algumas Sr. Presidente, somos contrários à aprovação
candidaturas presidenciáveis. dessa escandalosa medida provisória, que fere os in-
É estranho que o PFL, que conhece a matéria e teresses dos consumidores de energia.
a vinha debatendo, esteja tentando passar a idéia de
Era o que eu tinha a dizer.
que atenuou os prejuízos contidos na iniciativa. O De-
putado José Carlos Aleluia foi de uma generosidade O SR. PINHEIRO LANDIM - Sr. Presidente,
muito grande com o Governo. O período de manuten- peço a palavra pela ordem.
ção da política tarifária não será mais de três ou cinco O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
anos, mas se perderá no tempo, a partir de 20 de V.Exa. a palavra.
agosto de 2002, e vai ser definido pela ANEEL. O SR. PINHEIRO LANDIM (PMDB - CE. Pela
Ou o Governo assumiu de vez que perdeu as ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
eleições e deseja deixar essa bomba para o próximo, votação anterior, segui a orientação do partido.
ou estamos assistindo a uma grande operação finan- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para dis-
ceira que merece investigação criteriosa, porque es- cutir, concedo a palavra ao Deputado Pompeo de
tamos lidando com muito dinheiro a toque de caixa. Mattos.
Dizer que houve debate sobre esta matéria é uma la-
mentáve irresponsabilidade. Nós a recebemos agora.
O SR. POMPEO DE MAnos (Bloco/PDT - RS.
Evidentemente, alguma parte dela já constava de ou- Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há duas se-
tros projetos de lei em discussão nesta Casa manas inscrevi-me para falar favoravelmente à maté-
ria, porque, na minha opinião, esta medida provisória
Com os 26 milhões de megawatts/hora econo-
tem uma série de pontos importantes, que precisam
mizados com o racionamento de 2001, a uma tarifa
ser salientados. Não me intimidei a vir à tribuna enu-
média de 120 reais por megawatts/hora, daria algo
merar esses itens, apesar do alerta de lideranças do
em torno de 3,1 bilhões de reais.
meu Estado que defendem o cooperativismo, princi-
Talvez devêssemos começar a discutir a possi- palmente na área de geração de energia alternativa,
bilidade de ressarcimento desse dinheiro, mas a como é o caso do carvão mineral, claramente con-
energia que não foi consumida também não foi com-
templado.
prada pelas distribuidoras, portanto não pode ser
Há no bojo do projeto em discussão avanços im-
considerada gasto das empresas. Essa inclusão é
portantes não só para o meu Estado, como também
um absurdo contábil e uma agressão a nossa inteli-
para Santa Catarina.
gência.
Há outras maneiras de justificar o apoio deste Sr. Presidente, quero ser equilibrado. A bem da
Governo à iniciativa privada, a venda do nosso setor verdade - xingue quem quiser -, é preciso admitir que
elétrico, a entrega do dinheiro do consumidor às mul- a medida é boa no que diz respeito ao carvão natural
ti nacionais, que assumiram o controle de 80% das e significa um avanço para as cooperativas de eletrifi-
distribuidoras de energia neste País. Há outras for- cação rural e para a geração alternativa de energia. O
mas de dizer que este Governo é solidário ao capital que não podemos é esquecer o rombo que o Governo
privado internacional. Não podemos supor que esta- está deixando no bolso do contribuinte. É preciso so-
mos discutindo a reestruturação do setor elétrico, até pesar esses dois aspectos.
porque o próprio Governo fala em seguro-apagão e Se aprovarmos esta matéria, estaremos entre-
construção de 58 usinas a diesel, poluentes, das gando ao Governo 20 bilhões de reais tirados do bol-
quais 22 sequer saíram do papel. so do contribuinte, quantia que equivale à arrecada-
Abnl de 2002 DL\RIO IH C.\M,\RA DOS DEPlJl.\D()S (.!U1llta-felra II I 54l)l)

ção da CPMF. E para que vai servir esse dinheiro? O SR. ALBERTO GOLDMAN - Sr. Presidente,
Exatamente para o Governo tapar o furo do apagão. peço a palavra pela ordem.
A população economizou no consumo e as em- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
presas não puderam vender toda a energia que ti- V.Exa. a palavra.
nham disponível, toda a energia que imaginavam po- O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB - SP Pela
der vender. Via de conseqüência, não tiveram o lucro ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que-
com que contavam. Tiveram lucro sim, mas não nos ro apenas lembrar que o Deputado Pompeo de Mat-
percentuais que pretendiam. Agora quer o Governo tos foi consultado ao lado de V.Exa. Foi-lhe pergunta-
que o consumidor pague a mesma quantia que eco- do se ele iria votar a favor.
nomizou, para que as empresas recebam pela ener- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - É verda-
gia que não venderam. de. Obrigado, Deputado.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta me- O SR. ALBERTO GOLDMAN - Se isso não é
dida provisória acende uma vela para Deus e outra falta de decoro, é falta de vergonha.
para o diabo. Venho à tribuna esclarecer essa dicoto- O SR. POMPEO DE MAnos - E isso é falta de
mia. O Governo dá com uma mão e tira com a outra. respeito, Sr. Presidente. S.Exa. tem de me respeitar.
Isso é inadmissível. O Governo não pode ser tão in- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Só colo-
sensível a ponto de impor ao cidadão o pagamento do carei a matéria em votação depois que chegar à Pre-
lucro que as empresas não tiveram, isentando o capi- sidência a última correção do texto.
tal de qualquer risco. Este é o único país do mundo O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para dis-
em que o capital não corre nenhum risco. cutir a matéria, concedo a palavra ao Deputado Ro-
Sim, eu me inscrevi há duas semanas para falar drigo Maia.
a favor da matéria, e queria votar a favor. Mantive a O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Pela ordem.
inscrição por coerência, porque o projeto tem três Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
pontos positivos. Mas não posso votar a favor desse Deputados, venho a esta tribuna defender a Medida
tarifaço, desses 20 bilhões de reais que serão joga- Provisória n° 14, da qual era ferrenho crítico, pois não
dos fora. Tenho de seguir a orientação da minha ban- havia por parte do Governo os esclarecimentos sufici-
cada. entes para que pudéssemos votar favoravelmente à
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Eu gosta- matéria e explicar aos nossos eleitores decisão que,
ria de fazer um alerta ao Plenário, e conto com a cola- com certeza, não é simples e puniria os contribuintes
boração de todos. com mais uma tarifa.
A Mesa sempre franqueia a inscrição para dis- Ouvindo os técnicos do Governo e o Relator,
cussão e para encaminhamento de votação em duas Deputado José Carlos Aleluia, tive oportunidade de
listas: uma para os que falarão favoravelmente, outra aprender um pouco mais sobre o setor elétrico. Rece-
para os que falarão contrariamente à matéria. Todos bi dados importantes e espero conseguir explicar
sabem disso. meu ponto de vista.
Primeiro, o Relator apresentou pontos importan-
Não tenho como fazer uma censura prévia nos
tes, na visão do nosso partido. Tratou da questão da
pronunciamentos. Por isso, é preciso que haja com-
universalização dos serviços, regulamentou a ques-
preensão dos Deputados, que devem encaminhar e
tão da baixa renda, incluiu a iluminação pública das
discutir as matérias seguindo a inscrição que fizeram,
Prefeituras na tarifa de 2,9%, fundamental para todos
senão não estaremos sendo corretos com outros De-
os mais de 5 mil Prefeitos.
putados, que não terão a oportunidade de falar.
Sr. Presidente, o Governo apresentou o prejuí-
Deputado Pompeo de Mattos, falo com muita zo das concessionárias: 7,5 bilhões de reais. Segun-
franqueza, pelo respeito que tenho por VExa., que a do as concessionárias, o prejuízo chegou a 15 bilhões
mudança de direção usurpa a oportunidade de um de reais. O Governo negocia com as concessionárias
Deputado que realmente encaminharia favoravel- valor considerado, vamos diZer, menos pior do que o
mente. valor total.
Repito: não posso censurar previamente os dis- Lembro que todas as concessionárias tinham
cursos. Por isso, solicito de forma enfática a colabora- direito ao equilíbrio econômico e financeiro das suas
ção dos Srs. Deputados no sentido de que sejam fiéis concessões. E é importante que se diga que as con-
à inscrição feita. cessões públicas têm suas tarifas fixadas pelo Gover-
15500 QUlllta-lcira lI ])fARIO DA ('AMARA DOS D!'P{!TA])OS Abril de 2002
no. Não são empresas livres. Por isso existe o artigo mediante títulos da dívida pública federal. Fica a
que trata do equilíbrio econômico e financeiro das União autorizada, até o limite de 7,5 bilhões de reais,
concessões. a emitir títulos da dívida pública em favor do BNDES.
Quanto ao seguro, ele era de 16 bilhões de rea - Ora, basta somar: 11 bilhões de reais mais 7,5 bilhões
is. Nós, do PFL, por intermédio do nosso Relator, con- de reais. Lembro que o montante de 11 bilhões de re-
seguimos baixar o seguro para 11 bilhões de reais. ais foi reajustado agora, depois do esperneio, porque
Está em discussão se o Governo fez operação legal. eram 16 bilhões de reais.
Não houve da parte de ninguém qualquer contestação Na verdade, se há alegação de que a falta de
à legalidade das licitações. Futuramente, na ocorrên- chuvas permitiu o racionamento, a falta de vergonha
cia de falta de chuva no Brasil, o seguro se fará neces- permite votar esta medida provisória. É falta de vergo-
sário. nha! É urna excrescência! Se a inflação do ano não
Além disso, houve a inclusão de um prazo gran- vai chegar a 6%, como pode a conta de energia au-
de: 72 meses. Foi o possível, porque as concessioná- mentar 7,9%?
rias têm situações específicas. O retorno de empre- Pelos cálculos do Governo, não há outra saída,
sas de São Paulo, por exemplo, será em três anos, o aumento é preciso. Ora, criem vergonha, busquem
mas de empresas do Piauí, Estado pobre, será em alternativas, encontrem soluções. Se não há outra so-
dez anos. lução, não é o povo que vai ter de pagar a conta.
Sr. Presidente, o PFL votará a favor da medida As empresas que participaram da privatização
provisória. sabiam que estavam correndo risco. Agora, no Brasil,
Registro ainda que esta semana o Senador José não há risco: as empresas perderam dinheiro, mas o
Serra deu entrevista ao canal Globo News, propondo Governo vai devolvê-lo. E o dinheiro não sai do Orça-
de forma clara o fim do monopólio da PETROBRAS. mento, mas do desgraçado do consumidor, que já pa-
Entendo a emergência da medida provisória, mas é gou a conta do racionamento e agora vai pagá-Ia no-
preciso deixar claro que a PETROBRAS é um patrimô- vamente.
nio deste País. O Senador José Serra não tem o direITo Precisamos fazer como os Estados Unidos. As
de menosprezar uma empresa brasileira que tem ser- empresas daqui não são umas Enrons da vida? As
viços importantes prestados a todos os brasileiros. Enrons brasileiras também vão quebrar, se não tive-
Muito obrigado. rem dinheiro? Que quebrem! O povo não tem de ban-
car isso. Se não encontram dinheiro suficiente em seu
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para dis- Orçamento para cumprir as obrigações, o nome do ci-
~~t~á~oncedo a palavra ao Deputado Arnaldo Faria dadão vai para o protesto ou seus filhos ficam sem co-
mida. Por que para os bacanas tudo e para os trouxas
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP. nada?
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Sr. Presidente, encerro o encaminhamento con-
Parlamentares, o Deputado Rodrigo Maia disse que a tra a votação desta medida provisória da mesma for-
questão da iluminação pública está resolvida, o que ma que o iniciei: ontem faltou chuva para o raciona-
não é verdade. A iluminação pública só mudou de pa- mento, hoje faltará vergonha para votar esta medida
tamar. Os Prefeitos terão de pagar 2,9% de aumento provisória. (Palmas.)
de tarifa.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
Há pouco tempo, neste plenário, aprovamos
mesa requerimento no seguinte teor:
urna PEC para transferir o pagamento da iluminação
pública para os consumidores. Eu, a Deputada Luiza Senhor Presidente,
Erundina e alguns outros poucos fornos contra a pro- Requeremos, nos termos regimentais, o encer-
posta, e o Senado acabou derrubando a PECo Agora ramento da discussão da Medida Provisória na
os Srs. Prefeitos terão de pagar também 2,9% de au- 14/2001.
menta. Sala das Sessões, 10 de abril de 2001. - Arnal-
Autoriza-se a emissão de títulos da dívida públi- do Madeira, Líder do Governo - Odelmo Leão, Líder
ca de 11 bilhões de reais. Se a situação está tão difícil do PPB - Feu Rosa, Vice-Líder do PMDB - Geddel
para o Governo, como serão emitidos títulos no valor Vieira Lima, Líder do PMDB.
de 11 bilhões de reais? Está escrito na medida provi- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en-
sória que a União fica autorizada a realizar aumento caminhar contra o requerimento, concedo a palavra
de capital social até o valor de 200 milhões de reais, ao Deputado Luciano lica.
,\bril de 2002 mARIO DA C.\MAR:\ DOS DEPUTADOS (}uinla-fcira II 1550 l
O SR. LUCIANO ZICA (PT - SP. Sem revisão do Qual é a necessidade real de utilização da energia
orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sem emergencial contratada?
a menor sombra de dúvida, estamos discutindo um Sabemos que, se contratarmos essas máqui-
dos maiores escândalos do Governo Fernando Henri- nas, que gerarão muito dinheiro para esses investido-
que Cardoso: a matéria que impõe o seguro contra o res inescrupulosos que sequer conhecem a composi-
apagão, publicada no Diário Oficial na mesma sema- ção acionária do grupo a que vão pertencer, estare-
na em que o Governo anunciou o fim do racionamen- mos cometendo grande injustiça.
to. Esta Casa não pode aprovar medida provisória
E o Ministro Pedro Parente, em entrevista ao vivo como esta com discurso para enganar a bancada ga-
na televisão, disse que não usaríamos a energia con- úcha, dizendo que vão ser incluídos o carvão e a bio-
tratada. Mesmo assim o Governo contratou empresas massa, que atendem a importante setor. Esse debate
estrangeiras, que entraram com pouquinho capital, in- deveria ser feito em separado.
c1usive sem saber qual seria a composição acionária Sr. Presidente, a sensação que tenho é a de um
do grupo em que estavam entrando, como é o caso da cidadão que tem a casa invadida, a geladeira saquea-
Termocabo, que sabia que o lucro seria assustador, da, todos os pertences levados, a família violentada; e
conforme declarações do próprio investidor. o saqueador, na hora de sair, dá um pirulito ao filho
Assistimos agora à imposição aos consumido- pequeno, para que pare de chorar.
res do pagamento de R$4,92 de seguro involuntário Por isso, em nome da democracia e do respeito
para cada megawatt de energia consumida - valor es- ao consumidor brasileiro, peço que continuemos a
tipulado por tempo indeterminado para pagar contra- discussão para esclarecer esses pontos.
tos absurdos, como o da Ceará Geradora de Energia Muito obrigado.
S/A, que investiu 157 milhões de reais para geração
de 145 megawatts. Amanhã termina a conclusão da O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub-
obra e já foi assinado contrato de aluguel das máqui- meter a votos o requerimento de encerramento da
nas pela bagatela de 1 bilhão e 39 milhões de reais discussão.
por um período de 44 meses. Como votam os Srs. Líderes?
Sr. Presidente, seria a mesma coisa que um ci- O SR. DR. HÉLIO (Bloco/PDT - SP. Pela ordem.
dadão comprar um terreno, construir uma casa com Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Bloco Par-
investimento de 50 mil reais, alugá-Ia por 500 mil reais lamentar PDT/PPS vai assumir posição contrária ao
e receber um adiantamento de 150 mil reais. encerramento da discussão, por dois motivos princi-
De outro lado, assistimos à imposição de recom- pais.
posição tarifária, sob o pretexto de restituir o prejuízo Primeiro, o próprio Relator, quando se dirigiu a
que os investidores estrangeiros tiveram em conse- este Plenário, disse que o assunto é de extrema
qüência do racionamento. No entanto, a página do complexidade, que a medida provisória passou a
BNDES na Internet traz gráfico demonstrando que as exercer papel extremamente educativo para a popu-
empresas distribuidoras e geradoras de energia tive- lação brasileira, em relação à importância estratégi-
ram em 2001, ano do racionamento, lucro médio de ca da energia elétrica para o País. Contraditoriamen-
33% - maior que em 2000, ano sem racionamento. te, apresenta projeto de conversão baseado em seu
Na verdade, essa medida provisória impõe ao próprio Projeto de Lei n° 2.905/2000 - o mérito se-
consumidor que perdeu o emprego, que reduziu sua quer foi discutido na Comissão de Minas e Energia
atividade vital, que teve sua segurança diminuída e desta Casa. A complexidade deste assunto não justi-
pagou mais caro por isso o pagamento de indeniza- fica pararmos a discussão e deixarmos de dar à soci-
ção por lucro cessante, que claramente não existiu. edade explicações vitais. Não é mais possível a po-
E para dourar a pílula, Sr. Presidente, o Governo pulação brasileira pagar pela falta de previdência do
inclui na medida o Programa de Incentivo às Fontes Governo Federal.
Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, que de- Segundo, não podemos aceitar que o Executivo,
fendemos e queremos discutir. No entanto, a discus- que diz não ter dinheiro no Orçamento para melhorar o
são hoje, na linha de estímulo ao PROINFA, é apenas salário do trabalhador brasileiro, ponha na praça como
a cereja do bolo. Na verdade, temos a demonstração título da dívida pública cerca de 16 bilhões de reais.
clara de que há nessa medida provisória muitos pon- Portanto, o Bloco Parlamentar PDT/PPS enca-
tos a serem esclarecidos. Qual é o balanço verdadei- minha o voto "não" ao requerimento de encerramento
ro do prejuízo que essas empresas possam ter tido? da discussão.
1'1502 <.)uinta-kira lI IJIARIO DA (-AMARA DOS DEPlJT.\DOS AbrIl (k 2002
oSR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Eu ouço,
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Regimento é que não o permite, Deputado. Con-
conforme já havíamos expressado, somos contrários clua, por favor.
à medida provisória e ao substitutivo. O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente,
No caso específico, o que se está propondo é o nobres colegas, a quem me dirijo com o máximo de
encerramento de uma discussão absolutamente insu- respeito, o meu apelo é um só. Nem quero mais adiar
ficiente. Fizemos, até agora, abordagem inicial do a votação para amanhã. Só quero um acordo: mais
problema. Não podemos passar ao povo brasileiro a dez inscrições de cada lado, para que o povo possa
idéia de que queremos votar no escuro. Os fatos abor- ouvir um pouco mais sobre o escândalo e o rombo
dados aqui estão sendo considerados pelos diversos que alguns pretendem votar em poucos instantes.
Deputados como uma unidade. Tomamos conheci- Muito obrigado.
mento desse relatório há pouco. Ele chegou aqui O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - O PT vota
quente. São mais de trinta páginas, e não sabemos "não" ao requerimento.
do que tratam. A medida provisória tem 14 artigos, e o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aqueles
Deputado José Carlos Aleluia fez substitutivo com 34 que forem favoráveis permaneçam como se acham.
artigos. Portanto, o prosseguimento da discussão é (Pausa.)
para conhecermos um pouco mais aquilo que está
Aprovado.
sendo considerado por muitos como verdadeiro es-
Está encerrada a discussão.
cândalo nacional. Querem que votemos esse escân-
dalo sem conhecimento. Pelo menos vamos conhecer O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Há sobre
o escândalo. a mesa o seguinte requerimento:
Senhor Presidente,
Por isso, o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB vota
contra o encerramento da discussão. Requeremos, nos termos regimentais, o adia-
mento da votação da Medida Provisória n° 14, de
O SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Pela or-
2001, por duas sessões.
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gosta-
Sala das Sessões, 10 de abril de 2002. - Assi-
ria de lembrar frase que surgiu na era da prepotência.
nam: Professor Luizinho, Vice-Líder do PT; João Pau-
É a seguinte: "As conversas de apagão são discursos
lo, Líder do PT; e Fernando Ferro, Vice-Líder do PT.
ideológicos com objetivos eleitoreiros". Foi dita em
1998 pelo Ministro de Minas e Energia deste País, Sr. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en-
Raimundo Britto. caminhar favoravelmente à matéria, concedo a pala-
vra ao Deputado Fernando Ferro. (Pausa.)
Sr. Presidente, vamos abrir mais dez inscrições
de cada lado e debater a matéria pelo menos por Houve substituição. Portanto, concedo a palavra
mais cinqüenta minutos, para que o povo brasileiro ao Deputado Avenzoar Arruda.
saiba um pouco do que será votado. O SR. AVENZOAR ARRUDA (PT - PB. Sem re-
visão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-
Pergunto aos Líderes do PFL, do PSDB e do
mentares, há pelo menos três razões para fundamen-
PPB: será que V. Exas. têm vergonha de debater seus
tar o pedido de adiamento desta votação.
posicionamentos? Quem defende esta medida provi-
sória tem de ter pelo menos a dignidade de apresen- Claro que na argumentação anterior do meu
tar seus argumentos e debatê-los da tribuna. companheiro de bancada, Deputado Henrique Fonta-
na, já fundamentávamos a necessidade de melhor ex-
Sr. Presidente, está no Jornal do Brasil: uma
plicitar os argumentos, e que os Parlamentares pudes-
ajuda bilionária. Ouvi dizer que quando iniciassem
sem efetivamente apresentar seus argumentos favorá-
essa privatização viriam malas e malas de dinheiro
veis e contrários. Mas a primeira razão para o adia-
privado para garantir energia elétrica ao nosso País.
mento da votação é o fato de que as informações conti-
Onde estão essas malas de dinheiro?
das na medida provisória - evidentemente no projeto
Estamos aqui dando uma mala preta de dinheiro de conversão - são absolutamente suficientes para o
público para essas empresas privadas. Isso aqui, Pre- tamanho da tarifa que estão estabelecendo.
sidente... Não há como explicar como o Governo chegou
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como em 2,9% e 7,9%. Dá a impressão inclusive de que o
vota o PT? cálculo saiu perfeito. Por que não dois? Por que não
O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente, três? Exatamente 2,9% e 7,9%, que é para passar a
ouça-me sós mais trinta segundos. imagem de que o cálculo foi perfeito, de que não hou-
.'\hríl de 2002 DL\RIO DA c.\M.\RA DOS IWPUI.\DOS Quinta-lima II 1""03
ve um grande estrondo e de que precisamente se O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
chegou a esses números. a palavra ao nobre Deputado Arnaldo Faria de Sá,
Logo em seguida vem o argumento: quem vai para encaminhar contrariamente.
estabelecer o prazo é a ANEEL, o que demonstra fal- O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP.
sidade nesses números, engodo, um estilo de fazer a Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
política da enganação, de levantar um argumento téc- Deputados, é inevitável que na votação o Governo
nico para mascarar uma posição política. leve vantagem. Aliás, este Governo é o maior adepto
Como V. Exas. explicam 2,9 e 7,9? Alguém do da Lei de Gerson, pois só sabe levar vantagem. Não
Governo tem capacidade de vir aqui dizer que tem de há outra explicação. Precisavam de 16 bilhões e estão
ser esse número? Por quê? De onde alguém tirou aceitando 11 bilhões? Cinco bilhões a menos? Isso
esse argumento? De onde alguém tirou esse valor? não é nada, é um troquinho, pode tirar que será o nú-
Qual a razão? Sinceramente, está mais do que com- mero necessário para aprovar. Aleluia! Aleluia, se-
provado que não existe cálculo para se estabelecer nhores! Jogam-se 5 bilhões fora para aprovar a qual-
essa tarifa. Existe decisão política, sim, de dizer que é quer preço e a qualquer custo. Dezesseis bilhões era
preciso arrecadar, embutir um imposto, sob o argu- o número necessário para ontem. Hoje servem 11 bi-
mento de tarifa, para argumentar sobre um tal de apa- Ihões. Aleluia, senhores! Aleluia, pois está sendo ce-
gão, ou qualquer coisa para fazer caixa e o Governo lebrado aqui o PROEL. Aquele era o PROER dos ban-
justificar o empréstimo que o BNDES concedeu às coso Esse é o PROEL.
empresas. Essa é a questão fundamental. Não há ne- O PROEL que irá permitir que os 11 bilhões se-
nhum outro argumento. jam pagos a essas empresas, usem ou não usem
Ora, poderíamos questionar se houve ou não energia. Se não usarem, irão pagar o mesmo que se
prejuízo, se quem tem que pagar a conta é a maioria pagaria para usar. Não dá para entender; só dá para
da população ou não. Tudo isso seria mais um argu- explicar se se tratar de dinheiro de campanha política.
mento. Mas nunca estabelecer aumento de tarifa, que Essa é a única explicação.
tem uma conta já para o consumidor, porém que não Certamente, a Enron faliu porque ajudou o Go-
tem nenhuma conta de chegada, até porque o tama- vemo George Bush. Outras deverão quebrar porque
nho do prazo será estabelecido pela ANEEL. ajudarão não sei quem nessa eleição presidencial. É
Quem garante que essa tarifa depois, sob qual- absurdo que possamos apresentar como solução
quer pretexto, não será incorporada definitivamente para resolver o possível, imaginário, provável e even-
às contas de energia elétrica, porque neste País tudo tual racionamento que vier a ocorrer, o seguro-apa-
o que é provisório geralmente torna-se permanente? gão. E toda essa conta será transferida para o consu-
midor. Aleluia!
Estamos pedindo o adiamento da votação exa-
tamente para que se dê oportunidade de acabar com Aleluia, que nós estejamos neste momento,
o cinismo de que estamos resolvendo um problema como lembrou o Deputado Avenzoar Arruda, em que
de energia elétrica; para acabar com a desfaçatez de escolheram um número mágico: 7,9%. Por que não
que essa tarifa é para ressarcir prejuízo; para acabar 8%? Porque 8% é um número redondo. Eles preferem
com essa dissimulação de que há vontade de ajudar o o quebradinho, 7,9%. Aleluia! 2,9%, aleluia!
setor elétrico ou qualquer outro setor do País; para É isso que iremos fazer aqui hoje? Dar aleluia
sermos sinceros e dizer que, talvez, quem sabe, aqui para os áulicos e o inferno para o consumidor? Não.
esteja não uma pretensão política qualquer, mas uma O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou subme-
pretensão eleitoral. ter a votos o requerimento de adiamento da votação.
Ora, não há nenhuma razão nobre para se fixar Para orientar a bancada, concederei um minuto
essa tarifa nos percentuais estabelecidos, mas, quem a cada Líder, se assim desejar, porque não é automá-
sabe, há razão eleitoral por trás disso, não para ga- tica ou impositiva a orientação.
nhar voto, porque a medida é impopular, mas para ga- Como votam os Srs. Líderes?
nhar qualquer coisa que seja conversível em voto. Como vota o PT?
Esse é o problema, esse é o argumento que devemos O SR. JORGE BITIAR (PT - RJ. Pela ordem.
levantar aqui. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa-
Por isso, se alguém do Governo puder explicar dos, essa matéria está gerando grande impacto na
por que 2,9 e por que 7,9, evidentemente será muito sociedade brasileira. Isso está registrado nos princi-
bom para a população. pais meios de comunicação do País. Nós, Parlamen-
1:':'04 QUlIlla-lCira II mA.RIO DA ('AMARA DOS DFPUT\DOS Abril de 2002
tares, temos sido duramente indagados pelos repre- cia para votação da Medida Provisória n° 14, de 2001,
sentantes da população, entidades de defesa do con- em face de seu Projeto de Lei de Conversão.
sumidor, entidades representativas de trabalhadores Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Miro Tei-
do setor elétrico acerca das decisões do Governo, xeira, Bloco Parlamentar POT/PPS - Fernando Co-
que implicam ressarcir empresas de energia elétrica ruja, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PDT/PPS.
de supostas perdas durante o período de raciona- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Consulto
mento de energia no Brasil. Tanto a decisão básic~ o Deputado Fernando Coruja sobre se mantém o re-
fundamental de ressarcir quanto os valores en.vo!vl- querimento.
dos e as implicaç~es ~isso sobre o poder aqUlsrtl~o O SR. FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT _ SC.
de nossa populaçao sao extremamente graves. Tao Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
graves ?~ até_ mais graves do .que as me.didas com - eu retiro o requerimento.
pen~tonas_sao aquelas que dizem respeito ao segu- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) _ Está reti-
ro antlapagao. .
._ . rado o requenmento.
Assim .c~mo, em outras ocaSloes, esta Casa, dl- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) _ Passa-se
ante de declsoes extremamente graves para a popu- 't - d t' .
- .. a vo açao a ma ena.
lação brasileira, pode detalhadamente discutir, apro- . P 'd- . . f . h _
fundar o conhecimento sobre a matéria e encontrar a Esta resl encla In orma que e~camln ar~o
melhor solu ão, entendemos que, nesse momento, a dois Parlamen.tares fav?ravel~ente e dOIS, contrana-
Câmara do;Deputados ainda não está amadurecida ment~, ao pr~Jeto. E, ai, Sim, Iremos ao processo de
para tomar decisão tão grave quanto essa. votaçao em SI.
. . . O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en-
Por is~, pro~omos o adiamento da matena. caminhar contrariamente ao projeto de conversão,
Nosso voto e favoravel ao requenmento. concedo a palavra ao Deputado Fernando Coruja.
O SR. PRESIDENTE (A~cio Neves). - Co~cedo O SR. FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT - SC.
a palavra ao Deputado Dr. Helio, para onentaçao da Sem revisão do orador.) _ Sr. Presidente, o primeiro
bancada. dos grandes humanistas talvez tenha sido Petrarca.
O SR. DR. HÉLIO (Bloco/PDT - SP. Pela ordem. Era conhecido por fazer discursos nas cortes reais,
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, vamos ori- muitas vezes em grego, onde as pessoas não enten-
entar a bancada para votar a favor da continuidade diam o que era falado, mas mesmo assim aplaudiam
dessa discussão, porque a população merece expli- e não mudavam de opinião.
cações, dad~ a profun?i~ade e a gr~vid~d~ do signifi- Aqui temos vários discursos da Oposição que
cado de mais de 20 bllho~s d.e reais publlc~s s~rem lembram a preocupação humanista de um Petrarca,
usados para empresas pnvatlzadas. A Justiça Ja to- da mesma forma como nos discursos do Deputado
mou posicionamento na V~r~ F~~eral do Ri? de Jane- Sérgio Miranda e tantos outros desta Casa.
iro. A Ora. Germana de Oliveira Ja conseguIu u~a pn- Infelizmente o auditório aplaude, mas é surdo
meira liminar e essa V~I espa~har-se pelo BraSil todo para mudar de opinião. Percebemos que esta é uma
em defesa da populaçao braSileira. decisão já tomada e é muito provável que este Con-
Sr. Presidente, acredito que, mais cedo ou mais gresso aprove essa medida provisória. Mas estare-
tarde, talvez uma CPI possa passar a limpo essa si- mos aprovando o absurdo dos absurdos.
tuação. Ora, o que vai-se fazer neste instante com o di-
A nossa orientação é favorável à continuidade nheiro público, quando estamos aprovando a medida
da discussão. provisória? Se assim acontecer, será uma tragédia e
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aqueles uma vergonha,. como foi dito. _
que estiverem de acordo com o requerimento perma- Estamos Investindo recursos e nao sabe~~s de
neçam como se acham. que forma, porque não há u~ cálculo no relatono do
. . Deputado José Carlos Aleluia. O voto de S. Exa. tem
ReJeitado. 20 linhas e não explica nada. Ele apenas apresenta o
O SR. PRESIDENTE \Aécio Neves) - Sobre a substitutivo, mas não explica o porquê do tarifaço e de
mesa requerimento no segUinte teor: tantos recursos para o seguro. Por que ele simples-
Senhor Presidente, mente diminuiu de 16 para 11 bilhões, como se 5 bi-
Requeremos nos termos do art. 160 do Regi- Ihões fosse dinheiro que pudesse ser mu~a~o de uma
mento Interno da Câmara dos Deputados, preferên- hora para outra, sem nenhuma expllcaçao.
Abril de 20(j2 D1ARIO IH CAMARA DOS [WPlJL\J)()S Quinla-teira 11 15505

Ora, a partir da aprovação dessa medida provisó- O SR. JOÃO MAGALHÃES (PMDB - MG. Pela
ria, estaremos pegando o dinheiro não apenas do con- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
sumidor, mas de todos os contribuintes. Estamos fa- votação anterior, votei com o PMDB.
lando a respeito da emissão de títulos da dívida públi- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
ca, que garantirão a privatização do setor elétrico. a palavra ao Deputado Rodrigo Maia, para encami-
Além disso, se as empresas não derem lucro no futuro, nhar favoravelmente à matéria.
suas partes podres serão garantidas pelo Governo. O SR. RODRIGO MAIA (PFL - RJ. Sem revisão
O Deputado Pornpeo de Mattos disse que a rne- do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
dida provisória acendia uma vela para Deus e outra já estive anteriormente nesta tribuna defendendo a
para o diabo. Em minha opinião, S.Exa. disse que o Medida Provisória na 14.
projeto contém uma dicotomia, pois possui uma parte
Quero apenas fazer um registro e parabenizar o
ruim e outra boa, que é a do PROINFRA, energia al-
Líder do PFL, Deputado Inocêncio Oliveira. Hoje o
ternativa. Mas talvez fosse melhor S.Exa. dizer que
nosso Líder mostrou que o País, para ter estabilidade
não se trata de vela, mas de lâmpada, que é acesa,
econômica e política, dependerá sempre do Partido
uma para Deus e outra para o diabo. Afinal, essa me-
da Frente Liberal.
dida faz com que o capital internacional aplicado no
País não sofra prejuízos. Por isso, Sr. Presidente, sabendo da necessida-
de e da importância dessa medida provisória, enca-
A discussão poderia ser feita mesmo que tivés-
minho a favor da sua aprovação.
semos acesso a todos os dados, pois uns dizem que
houve e outros que não houve prejuízo. Como disse o Muito obrigado.
Deputado Luiz Carlos Hauly, talvez pudéssemos ar- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Com a pa-
gumentar que, no ano passado, houve prejuízo. Mas o lavra o Deputado João Paulo, para encaminhar con-
setor privado não pode sofrer prejuízos em determi- trariamente à matéria.
nado ano? Isso significa que queremos o capitalismo O SR. JOÃO PAULO (PT - SP. Sem revisão do
sem prejuízos? Ou que quando houver prejuízo, este orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pro-
deve ser repassado ao contribuinte ou ao consumi- positadamente, assomo a esta tribuna, neste momen-
dor? Isso não é possível! Deveríamos, ao menos, re- to, porque o projeto que vamos votar hoje não pode
ceber uma explicação por parte do Governo sobre ser dividido entre os partidos que apóiam o Governo e
como os 20 bilhões de reais vão parar nas mãos das os que lhe são de oposição.
concessionárias. Precisamos saber como estaremos Esta medida provisória que vamos votar hoje diz
investindo 20 bilhões de reais na iniciativa privada. respeito àqueles que estão do lado do Brasil e àque-
O povo precisa saber. Ninguém está compreen- les que não estão entendendo o momento que o País
dendo direito, porque não há números, não há informa- vive. Falo isso de forma muito tranqüila, e gostaria que
ção. É preciso avançar na discussão. É preciso que os Parlamentares fizessem uma reflexão um pouco
este Plenário reflita de que forma estamos investindo o mais profunda sobre o significado desta medida pro-
dinheiro público. De todas as medidas provisórias que visóría.
este Governo fez - e foram muitas-, esta é a mais per- Há alguns anos, o Brasil instalou o processo de
niciosa, é a farra do dinheiro público. E não está expli- privatização: privatizou várias empresas de energia
cado de que forma esse dinheiro será aplicado. elétrica. Todos os contratos foram estabelecidos com
Há fortes suspeitas - que não são levantadas base na Constituição, indicando que deveria ser por li-
por mim, porque eu não tenho informação sobre isso vre e espontânea vontade, e o risco era daquele que
- de que talvez nesse dinheiro estejam envolvidos re- estava adquirindo a sua operação.
cursos que possam ser destinados, quem sabe, até
Assim foi feito. Várias empresas passaram a
para campanhas políticas.
operar. De repente, veio o apagão, que não se deu
A SRA. LAURA CARNEIRO - Sr. Presidente, por obra de São Pedro, tampouco da natureza. O ra-
peço a palavra pela ordem. cionamento ocorreu em função da imprudência do
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem setor, daqueles que tinham a responsabilidade de
V. Exa. a palavra. gerar energia e promover sua correta distribuição. O
A SRA. LAURA CARNEIRO (PFL - RJ. Pela or- racionamento trouxe prejuízo não somente para as
dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, que- famílias, para os lares do Brasil afora, mas também
ro registrar que não pude votar na primeira votação, para a indústria brasileira. A economia, ano passa-
mas voto com o Partido da Frente Liberal. do, não apresentou crescimento favorável; o cresci-
15506 Quiula-li:ira 1I DL\RIO IH CAMARA DOS IWPlJlADOS Abril de 2002
mento foi pífio, impedindo de nos regozijarmos com esta Casa tivesse registrado que é muito mais lucrati-
ele. vo para o Brasil não votarmos nada nesta noite.
Repito: uma das razões do não-crescimento do Ontem, Sr. Presidente, juntamente com os De-
Brasil foi o racionamento. putados Jutahy Magalhães e Arnaldo Madeira, procu-
A Medida Provisória n° 14 veio em dezembro. rei V.Exa. e disse que o Presidente da República po-
Ela tem dois núcleos básicos. Desculpe-me, Deputa- deria chamar os Líderes do PT e de toda a Oposição,
do José Carlos Aleluia, não adianta atribuir o proble- pois vamos ao Planalto mostrar alternativa, e admiti-
ma à cereja, ele está no bolo. Topamos provar a cere- ríamos pagar presumíveis prejuízos. Não podemos
ja, mas o bolo não. O veneno está no bolo. O Deputa- pagar sem discutir e sem saber do que se trata. Nessa
do José Carlos Aleluia, na Relatoria, botou simples- o PT não entrará. Espero que o Congresso Nacional
mente uma cereja, mas é a receita do bolo que mostra nessa também não entre, pelo bem do Brasil e da
problemas. energia brasileira.
Sr. Presidente, as empresas apresentaram ba- Muito obrigado. (Palmas.)
lanços positivos, elas são superavitárias. Por que o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
povo brasileiro pagará um prejuízo presumível se a palavra ao nobre Deputado Luiz Carlos Hauly, para
nem a empresa apresentou qual era esse prejuízo? encaminhar favoravelmente à matéria.
O Deputado José Carlos Aleluia, em reunião a O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB - PRo Sem
que estive presente, perguntou ao Governo quais são revisão do orador.) - Sr. Presidente, falarei do lugar
as empresas, os valores e os prazos. E o Governo dis- de onde sempre falei.
se que não sabe. Não sabia, não sabe e não saberá. Ouvi com a maior atenção o Líder do maior par-
E é isso que vamos votar! tido de oposição do Brasil. Preocupa-me demais o fu-
Os Deputados desta Casa, não do PT, do turo deste País. A governabilidade e a responsabilida-
PCdoB, do PPB, vão liberar a pauta e mandar a conta de não são uma cobrança somente da Oposição. Não
para o povo. Liberaremos a pauta hoje, mas a conta se trata de simplesmente tacar pedras, mas de um
não irá para a nossa casa, e sim para a do povo brasi- discurso sobre a responsabilidade de quem tem que
leiro. abastecer de energia o País e manter a estabilidade
Sr. Presidente, o Governo destinará 7,5 bilhões econômica.
às empresas, dizendo que elas tiveram prejuízos. A Vejo que alguns Municípios de grande porte, di-
ANATEL está às voltas com processo semelhante em rigidos pela Oposição, acham que podem continuar
relação às empresas de telefonia, privatizadas, que levando na flauta a administração pública, sem fazer
estão dizendo que tiveram prejuízos. Elas venderam o ajustes, sem enfrentar problemas com trabalhadores
paraíso: disseram que o povo podia ter celular. Podia, e funcionários. Outro dia, um líder sindical de um Mu-
mas não consegue pagar a conta. Em pouco tempo, o nicípio disse: vocês tinham razão. Não há como o sis-
Governo enviará a esta Casa uma medida provisória tema previdenciário sobreviver se não cobrar um pou-
semelhante para tratar do setor de telefonia. co dos funcionários. Essas conclusões tardias só
Vamos pagar 7,5 bilhões. Só isso? Não. Esse aparecem quando assumem o poder.
valor virá com o aumento de 2,9% para as residências Tenham paciência! Não há alternativa para a re-
e 7,9% para o comércio e a indústria. Só isso? Não. solução do problema senão esta que está aqui. Se a
Pagaremos ainda o contrato de locação de máquinas Oposição fosse muito preparada teria apresentado
para gerar energia. O Governo inicialmente disse que um projeto alternativo para solucionar o problema. A
esse contrato seria de 36 meses, passou para 45, 60 medida provisória está aqui desde dezembro. Con-
e agora está falando em 72 meses. Se essas máqui- versa fiada. Todo esse trabalho para arrecadar 1,5 bi-
nas funcionarem, gastaremos mais 7 bilhões. Serão lhão das contas daqueles que têm mais poder aquisi-
14 bilhões! Como pagaremos essa conta? De um jeito tivo no País, porque os muito pobres não pagarão
simples: na conta de luz virá o encargo da energia nada.
elétrica. Cada um pagará na sua conta, para as em- A fatura de energia elétrica no Brasil era de 41
presas privadas. bilhões. Ano passado caiu para 32 bilhões, devido à
Sr. Presidente, sei que esse discurso, às vezes, economia que o povo brasileiro fez. Se para a Oposi-
pode parecer patético e que não podemos mudar o ção esse dado não é significativo e se não entende
voto de muita gente. Mas prefiro dizer: "Mundo mun- isso, não entende nada de economia, e não merece
do, vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria governar o País. É essa responsabilidade que precisa
uma rima, não seria uma solução... " Gostaria que ser exigida da Oposição no Brasil. Responsabilidade
Abnl de 2002 D/.\RIO IH C\MARA DOS J)j:PlJl.\J)OS QllIllta-felra 11 15507
sobre a governabilidade. Neste caso, não se trata do Sala das Sessões, 26 de março de 2002. -
PSDB e do Governo, mas da responsabilidade para Deputado Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco
com o País. Parlamentar PDT/PPS.
Tivemos uma crise. O Presidente assumiu sua DESTAQUE DA BANCADA DO
culpa na crise de energia. O que mais vocês querem? BLOCO PSB/PCdoB
Já aproveitaram, já tripudiaram. Aqui e agora é assu-
mir a responsabilidade para com o Pais. Votar a medi- Requeiro, nos termos do § 20 do art. 161 do Re-
da provisória é assumir a responsabilidade de gover- gimento Interno, destaque para votação em separado
das expressões: "80 kWh/mês ou cujo consumo si-
nar o País. É difícil? Então, não governem. Fiquem na
tue-se entre 80 e"; e "neste caso desde que observe o
Oposição. Quem tem responsabilidade para com o
máximo regional compreendido na faixa e não seja
País vota "sim" à medida provisória.
excluído da subclasse por outros critérios de enqua-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Há sobre dramento a serem definidos pela Aneel", constantes
a Mesa os seguintes Requerimentos de Destaque: do § 10 do art. 10 do PLV
Requerimento em destaque Sala das Sessões, 10 de abril de 2002. - Depu-
tado Haroldo Lima, Líder do Bloco Parlamentar
REQUERIMENTO DE DESTAQUE
(Bancada do PT) PSB/PcdoB.

Senhor Presidente, REQUERIMENTO DE DESTAQUE


(Bancada do PT)
Requeremos, nos termos do art. 161, inciso I e §
20 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, Senhor Presidente,
destaque para votação em separado, com vistas à su- Requeremos, nos termos do art. 161, inciso I e §
pressão do art. 10 , do Projeto de Lei de Conversão na 20 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados,
-, apresentado à Medida Provisória na 14, de 2002, destaque para votação em separado, com vistas à su-
que "Dispõe sobre a expansão da oferta de energia pressão do art. 20 , do Projeto de Lei de Conversão na
emergencial, e dá outras providências". -, apresentado à Medida Provisória na 14, de 2002,
Sala das Sessões, - Walter Pinheiro, Vice-Líder que "Dispõe sobre a expansão da oferta de energia
emergencial, e dá outras providências".
do PT; Luciano Zica, PT; Fernando Ferro, Vice-Líder
do PT; Professor Luizinho, Vice-Líder do PI. Sala das Sessões, - Walter Pinheiro Vice-Líder
do PT; Luciano Zica, PT; Professor Luizinho,
REQUERIMENTO DE DESTAQUE Vice-Líder do PT; Fernando Ferro, Vice-Líder do PI.
(Bancada do PT)
REQUERIMENTO DE DESTAQUE
Senhor Presidente, (Bancada do PT)
Requeremos, nos termos do art. 161, I, e § 20 do
Senhor Presidente,
Regimento Interno, destaque para a votação em se-
parado, com vistas à supressão, do art. 10 da Medida Requeremos, nos termos do artigo 161, I, e § 20
Provisória na 14, de 2001. do Regimento Interno, destaque para a votação em
separado, com vistas à supressão, do art. 20 da Medi-
Sala das Sessões, - Deputado João Paulo, Lí- da Provisória na 14, de 2001.
der do PT; Deputado Professor Luizinho, Vice-Líder
Sala das Sessões, - Deputado João Paulo, lí-
do PI.
der do PT; - Deputado Professor Luizinho, vice-lí-
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA der do PI.
VOTAÇÃO EM SEPARADO
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
(Do Deputado Fernando Coruja)
VOTAÇÃO EM SEPARADO
(simples)
(simples)
Senhor Presidente,
Sr. Presidente,
Requeremos, nos termos do art. 161, § 20 , do
Requeiro, nos termos do § 2° do art. 161 do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desta- Regimento Interno da Câmara dos Deputados, des-
que para votação em separado do art. 1° da Medida taque para votação em separado dos arts. 1° e 2 0 do
Provisória na 14, de 2001, com o objetivo de suprimi-lo. Projeto de Lei de Conversão à Medida Provisória na
I'i'iOX Quinta-feira 11 mARIO IH ('AMARA DOS DEPIJTADOS Abril de 2002
14, de 21 de dezembro de 2001, com o objetivo de que para votação em separado do art 4° da Medida
suprimi-los. Provisória n° ,de 14 de 2001 , com o objetivo de supri-
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Deputado mi-lo.
Fernando Coruja, vice-Líder do Bloco Parlamentar Sala das Sessões, 26 de março de 2002,-
PDT/PPS.
Deputado Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA Parlamentar PDT/PPS
VOTAÇÃO EM SEPARADO REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
(simples) VOTAÇÃO EM SEPARADO
Senhor Presidente, (simples)
Requeremos, nos do art. 161, § 2°, do Regimen- Senhor Presidente,
to Interno da Câmara dos Deputados, destaque para Requeremos, nos termos do art. 161, § 2°, do
votação em separado da expressão" com o objeti-
000
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desta-
vo de agregar ao Sistema Elétrico interligado Nacio- que para votação em separado do art 4° do Projeto de
nal, o montante de, no máximo, 3.300MW de potência Lei de Conversão da Medida Provisória nO, de 14, de
instalada.", constante do art. 3° da Medida Provisória 2001 , com o objetivo de suprimi-lo.
n° 14, de 2002, com o objetivo de suprimi-Ia.
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002,- Deputado
Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2002. -
Fernando Coruja, vice-Líder do Bloco Parlamentar Fernando Coruja Vice-Líder do Bloco Parlamentar
PDT/PPS. PDT/PPS.
DESTAQUE DE BANCADA
REQUERIMENTO DE DESTAQUE MP n° 1412001
(Bancada do PT) (Bancada do Bloco PDT/PPS)
Senhor Presidente, Requeiro, nos termos do art 161, inciso I do Re-
Requeremos, nos termos do artigo 161, inci- gimento Interno, destaque para votação em separado
so I e § 2° do Regimento Interno da Câmara dos do inciso I do § 1° do art. 4° do Substitutivo apresenta-
Deputados, destaque para votação em separado, do pelo relator, Dep. José Carlos Aleluia da Medida
com vistas à supressão do artigo 4°, do Projeto de Provisória n° 14/2001.
Lei de Conversão nO , apresentado à Medida Provi-
sória n° 14, de 2002, que "dispõe sobre a expan- Justificação
são da oferta de energia emergencial e da outras
providências" . Segundo fontes oficiais, os consumidores de
Sala das Sessões, - Luciano Zica - PT; Fer- energia elétrica da categoria residencial são respon-
nando Ferro, vice-Líder do PT; Walter Pinheiro, sáveis por cerca de 27% da demanda desse produto,
vice-Líder do PT. enquanto o restante refere-se ao consumidor industri-
al e comercial.
REQUERIMENTO DE DESTAQUE É sabido que o consumidor residencial vem sen-
(Bancada do PT) do onerado abusivamente pelas tarifas de energia
Senhor Presidente, elétrica. Desde 1995, segundo dados da Aneel, a tari-
Requeremos, nos termos do artigo 161, I, e § 2° fa aumentou em 130%. Além disso, o consumidor re-
do Regimento Interno, destaque para a votação em sidencial brasileiro paga pela energia adquirida um
separado, com vistas à supressão, do art. 4° da Medi- preço mais caro do que de muitos países, inclusive
da Provisória nO 14, de 2001. mais desenvolvidos.
Sala das Sessões, - Deputado João Paulo, lí- Além disso, se há necessidade de repor as perdas
der do PT; Deputado Professor Luizinho, vice-Líder que as empresas concessionárias do setor elétrico du-
do PI. rante o período de racionamento de 2001, que seja en-
tão onerado o setor industrial que responde pela grande
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA demanda de energia elétrica. É o caso, por exemplo, da
VOTAÇÃO EM SEPARADO indústria de alumínio, que gasta muita energia e recebe
(Do Sr. Fernando Coruja) subsídios governamentais significativos, o que já vem
(simples) amenizando as despesas extraordinárias, mantendo
Senhor Presidente, sua competitividade no cenário internacional.
Requeremos, nos termos do art. 161, § 2°, do Por isso, apresentamos o presente destaque,
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desta- desonerando os consumidores residenciais do paga-
.\bril de 2002 DL\RI() 1);\ (':\M,\IL\ D()S m:PUIADOS Quinta-kira 1I I 'i 'i 0<)

mento de tarifa extraordinária de 2,9% para a amorti- votação em separado do art. 10, da Medida Provisória
zação dos prejuízos das empresas elétricas durante o n° , 14 de 2002, com o objetivo de suprimi-lo.
racionamento de energia, tendo em vista as despe- Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2002. -
sas exorbitantes com que já são obrigados a arcar. Fernando Coruja Vice-Líder do Bloco Parlamentar
Brasília, 8 de abril de 2002. - Clementino Coe- PDT/PPS.
lho Bloco Parlamentar PDT/PPS - Ricardo Ferraço O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub-
Vice-Líder do Bloco Parlamentar PDT/PPS. meter a votos o Projeto de Lei de Conversão oferecido
pelo Relator da Comissão Mista do Congresso Nacio-
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
nal, incluindo a alteração ao art. 4°, § 1°, ressalvados
VOTAÇÃO EM SEPARADO
os destaques:
(Do Sr. Fernando Coruja)
(simples) PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO N°...DE...
(Medida Provisória n° 14 de
Senhor Presidente,
Requeremos, nos termos do art. 161, § 2°, do 21 de dezembro de 2001)
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desta- Dispõe sobre a expansão da oferta
que para votação em separado do art. 5° da Medida de energia elétrica emergencial, recom-
Provisória nO , 14, de 2001, com o objetivo de supri- posição tarifária extraordinária, cria o
mi-lo. Programa de Incentivo às Fontes Alterna-
Sala das Sessões, 26 de março de 2002.- tivas de Energia Elétrica (PROINFA), a
Deputado Fernando Coruja Vice-Líder do Bloco Conta de Desenvolvimento Energético
Parlamentar PDT/PPS.
(COE), dispõe sobre a universalização do
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA serviço público de energia elétrica, dá
VOTAÇÃO EM SEPARADO nova redação às Leis n° 9.427, de 26 de
(Do Sr. Fernando Coruja) dezembro de 1996, n° 9.648, de 27 de
" (simples) maio de 1998, n° 3.890-A, de 25 de abril
Senhor Presidente, de 1961, n° 5.655, de 20 de maio de 1971,
Requeremos, nos termos do art. 161, § 2°, do n° 5.899, de 5 de julho de 1973, n° 9.991,
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desta- de 24 de julho de 2000 e outras providên-
que para votação em separado do art. 6° da Medida cias.
Provisória n° , 14, de 2001, com o objetivo de supri-
mi-lo. o Congresso Nacional decreta:
Sala das Sessões, 26 de março de 2002,- Art. 1° Os custos, inclusive de natureza operaci-
Deputado Fernando Coruja Vice-Líder do Bloco onal, tributária e administrativa, relativos à aquisição
Parlamentar PDT/PPS. de energia elétrica (kWh) e à contratação de capaci-
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA dade de geração ou potência (kW) pela Comercializa-
VOTAÇÃO EM SEPARADO dora Brasileira de Energia Emergencial- CBEE serão
(Bancada do Bloco PDT/PPS) rateados entre todas as classes de consumidores fi-
nais atendidas pelo Sistema Elétrico Nacionallnterli-
Sr. Presidente,
gado, proporcionalmente ao consumo individual veri-
Requeiro, nos termos do art. 161 do Regimento
Interno da Câmara dos Deputados, destaque para vo- ficado, mediante adicional tarifário específico, segun-
taçâo em separado do art. 10 do Projeto de Lei Con- do regulamentação a ser estabelecida pela Agência
versão à Medida Provisória nO 14, de 21 de dezembro Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
de 2001, com o objetivo de suprimi-lo. § 1° O rateio dos custos relativos à contratação
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002,- Deputado de capacidade de geração ou potência (kW) referidos
Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parlamentar no caput não se aplica ao consumidor integrante da
PDT/PPS. Subclasse Residencial baixa renda, assim considera-
do aquele que, atendido por circuito monofásico, te-
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
nha consumo mensal inferior a 80 kWh/mês ou cujo
VOTAÇÃO EM SEPARADO
consumo situe-se entre 80 e 220kWh/mês, neste
(simples)
caso desde que observe o máximo regional compre-
Senhor Presidente, endido na faixa e não seja excluído da subclasse por
Requeremos, nos do art. 161, § 2°, do Regimen- outros critérios de enquadramento a serem definidos
to Interno da Câmara dos Deputados, destaque para pela ANEEL.
1:'i510 Vllinla-Ielra 11 mAR!<) DA CAMARA DOS m:l'lJI A()OS Abril ,I<: 2002
§ 2° O rateio dos custos relativos à aquisição de sumidores atendidos pelo Sistema Elétrico Interliga-
energia elétrica (kWh) referidos no caput não se apli- do Nacional, na forma estabelecida por resolução da
ca ao consumidor cujo consumo mensal seja inferior Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica -
a 350 kWh integrante da Classe Residencial e 700 GCE ou, extinta esta, da ANEEL.
kWh integrante da Classe Rural. § 1° As despesas não alcançadas pelo disposto
§ 3° Os resultados financeiros obtidos pela no caput serão objeto de transação entre os signatári-
CBEE serão destinados à redução dos custos a se- os dos denominados contratos iniciais e equivalentes,
rem rateados entre os consumidores. observada a disciplina constante de resolução da
§ 4° Até a efetiva liquidação das operações do ANEEL.
Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, fica § 2° Do valor global adquirido, a parcela a ser ra-
autorizada a aquisição de energia elétrica e de rece- teada, mensalmente divulgada pela ANEEL, será cal-
bíveis do MAE, bem como a contratação de capacida- culada pela diferença entre o preço da energia no âm-
de pela CBEE, como instrumentos do Programa Prio- bito do MAE e o valor de R$0,049261 kWh.
ritário de Termeletricidade - PPT, na forma estabele- § 3° O repasse será realizado sob a forma de ra-
cida em ato do Poder Executivo. teio proporcional ao consumo individual verificado e
§ 5° A regulamentação da ANEEL de que trata o não se aplica aos consumidores integrantes da Sub-
§ 1°, referente aos consumidores com faixa de consu- classe Residencial Baixa Renda, nem àqueles cujo
mo mensal entre 80 e 220 kWh (oitenta e duzentos e consumo mensal seja inferior a 350 kWh da Classe
vinte quilowatt hora), será publicada no prazo de até Residencial e 700 kWh da Classe Rural.
180 dias e, ultrapassado este prazo sem regulamen- Art. 3° Fica instituído o Programa de Incentivo ás
tação, será estendido a eles também o critério de en- Fontes Alternativas de Energia Elétrica. PROINFA,
quadramento baseado exclusivamente no consumo com o objetivo de aumentar a participação da energia
mensal. elétrica produzida por empreendimentos de Produto-
§ 6° Durante o prazo de que cuida o § 5°, fica res Independentes Autônomos, concebidos com base
mantido o enquadramento eventualmente já existente em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e bi-
e aplicável, em cada região ou Concessionária, aos omassa, no Sistema Elétrico Interligado Nacional,
consumidores corri faixa de consumo mensal entre mediante os seguintes procedimentos
80 e 220 kWh. 1- na primeira etapa do programa:
§ r Os consumidores com consumo médio men-
sal inferior a 80 kWh que, em 12 (doze) meses conse- a) os contratos serão celebrados pela Centrais
cutivos, tiverem dois consumos mensais superiores a Elétricas Brasileiras SA - ELETROBRÁS em até
120 kWh deverão observar os critérios a serem esta- 24 (vinte e quatro) meses da publicação desta Lei,
belecidos na regulamentação prevista no § 1°. para a implantação de 3.300 MW (três mil e trezen-
§ 8° A CBEE poderá celebrar contratos de op- tos megawatts) de capacidade, em instalações de
ção de compra de energia elétrica com consumidores produção com início de funcionamento previsto para
industriais que, atendidos em tensão igualou superior até 30 de dezembro de 2006, assegurando a com-
a 138 kV (cento e trinta e oito quilovolt), se dispo- pra da energia a ser produzida no prazo de quinze
nham, pelo preço variável que seria pago pela gera- anos, a partir da data de entrada em operação defi-
ção das usinas térmicas emergenciais que seriam nida no contrato, observando o valor piso definido
despachadas por comando do Operador Nacional do na alínea b;
Sistema - ONS, a reduzir seu consumo de energia b) a contratação a que se refere a alínea a deve-
em condições de montante e horários iguais, como rá ser distribuída igualmente, em termos de capacida-
opção prioritária em relação à operação das referidas de instalada, por cada uma das fontes participantes
usinas. do programa e a aquisição da energia será feita pelo
Art. 2° Parcela das despesas com a compra de valor econômico correspondente a tecnologia especí-
energia no âmbito do MAE, realizadas pelas conces- fica de cada fonte, valor este a ser definido pelo Poder
sionárias, permissionárias e autorizadas de geração Executivo, mas tendo como piso oitenta por cento da
e de distribuição até dezembro de 2002, decorrentes tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor
da redução da geração de energia elétrica nas usinas final;
participantes do Mecanismo de Realocação de Ener- c) o valor pago pela energia elétrica adquirida
gia - MRE e consideradas nos denominados contra- segundo a alínea b e os custos administrativos incor-
tos iniciais e equivalentes, serão repassadas aos con- ridos pela Eletrobrás na contratação, serão rateados
.\Ixil d.: 2002 LlI.\RIO IH CA.MAR.\ DOS D1:l'lJ lADOS ("luinta-kira II I 'i 'i 11
entre todas as classes de consumidores finais atendi- cutivo, mas tendo como piso oitenta por cento da tari-
das pelo Sistema Elétrico Interligado Nacional, pro- fa média nacional de fornecimento ao consumidor fi-
porcionalmente ao consumo individual verificado; nal, e o valor recebido da Eletrobrás.
d) a contratação das instalações de que trata e) até o dia 30 de janeiro de cada exercício, os
este inciso I, far-se-á mediante Chamada Pública produtores emitirão um Certificado de Energia Reno-
para conhecimento dos interessados, considerando, vável - CER, em que conste, no mínimo, a qualifica-
no conjunto de cada fonte específica, primeiramente ção jurídica do agente produtor, o tipo da fonte de
as que já tiverem a Licença Ambiental de Instalação- energia primária utilizada e a quantidade de energia
LI e posteriormente as que tiverem a Licença Prévia elétrica efetivamente comercializada no exercício an-
Ambiental - LP; terior, a ser apresentado à ANEEL para fiscalização e
e) no caso de existirem instalações com LI e LP controle das metas anuais;
em número maior do que a disponibilidade de contra- f) o Poder Executivo regulamentará os procedi-
tação pela Eletrobrás, serão contratadas aquelas cu- mentos e a Eletrobrás diligenciará no sentido de que
jas licenças ambientais possuam menores prazos de a satisfação dos créditos complementares de que tra-
validade remanescentes; ta a alínea d não ultrapasse 30 (trinta) dias da requisi-
f) será admitida a participação direta de fabri- ção de pagamento feita pelo agente produtor;
cantes de equipamentos de geração, sua controlada, g) na ordenação da contratação, que será pre-
coligada ou controladora na constituição do Produtor cedida de Chamada Pública para conhecimento dos
Independente Autônomo, desde que o índice de naci- interessados a Eletrobrás aplicará os critérios cons-
onalização dos equipamentos seja de, no mínimo, tantes do inciso I, alíneas d, e e f, observando, ainda,
50% (cinqüenta por cento) em valor; o prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses entre a
II - na segunda etapa do programa: assinatura do contrato e o início de funcionamento
das instalações;
a) atingida a meta de 3.300 MW, o desenvolvi-
mento do Programa será realizado de forma que as h) a contratação deverá ser distribuída igual-
fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e bio- mente, em termos de capacidade instalada, por
massa atendam a 10% (dez por cento) do consumo cada uma das fontes participantes do programa, po-
anual, de energia elétrica no País, objetivo a ser al- dendo o Poder Executivo, a cada 5 (cinco) anos de
cançado em até 20 (vinte) anos, aí incorporados o implantação dessa Segunda Etapa, transferir para
prazo e os resultados da primeira etapa; as outras fontes o saldo de capacidade de qualquer
b) os contratos serão celebrados pela Eletro- uma delas, não contratada por motivo de falta de
brás, com prazo de duração de 15 (quinze) anos e oferta dos agentes interessados;
preço equivalente ao valor econômico corresponden- i) o valor pago pela energia elétrica adquirida e
te a geração de energia competitiva, definida como o os custos administrativos incorridos pela Eletrobrás
custo médio ponderado de geração de novos aprovei- na contratação, serão rateados entre todas as clas-
tamentos hidráulicos com potência-superior-a ses de consumidores finais atendidos pelo Sistema
30.000 kW e centrais termelétricas a gás natural, cal- Elétrico Interligado Nacional, proporcionalmente ao
culado pelo Poder Executivo; consumo verificado.
c) a aquisição se fará mediante programação § 10 Produtor Independente Autônomo é aquele
anual de compra da energia elétrica de cada produtor, cuja sociedade não é controlada ou coligada de con-
de forma que as referidas fontes atendam o mínimo cessionária de geração, transmissão ou distribuição
de 15% (quinze por cento) do incremento anual da de energia elétrica, nem de seus controladores ou de
energia elétrica a ser fornecida ao mercado consumi- outra sociedade controlada ou coligada com o contro-
dor nacional, compensando-se os desvios verificados lador comum.
entre o previsto e realizado de cada exercício, no sub- § 20 Poderá o Poder Executivo autorizar à Ele-
seqüente; trobrás a realizar contratações com Produtores Inde-
d) o produtor de energia alternativa fará jus a um pendentes que não atendam os requisitos do § 10,
crédito complementar a ser mensalmente satisfeito desde que o total contratado não ultrapasse a 25%
com recursos da Conta de Desenvolvimento Energé- (vinte e cinco por cento) da programação anual e des-
tico - COE, calculado pela diferença entre o valor eco- sas contratações não resulte preterição de oferta de
nômico correspondente à tecnologia específica de Produtor Independente Autônomo, observando-se,
cada fonte, valor este a ser definido pelo Poder Exe- no caso de energia eólica, que na primeira etapa do
I 'i 'i 12 QuÍnla- ICira II DIA RIO DA ('AMARA DOS lWPlrI ADOS Abril de 2002
Programa o total das contratações pode alcançar até do cumprimento do disposto nos incisos IV a VII, con-
50% (cinqüenta por cento). siderando-se os meses efetivamente apurados;
Art. 4° A ANEEL procederá à recomposição tari- 11 - a segunda parcela do montante a recompor
fária extraordinária prevista no art. 28 da Medida Pro- será homologada no prazo de até cento e oitenta dias,
visória n° 2.198-5, de 24 de agosto de 2001, sem pre- contados da extinção do Percee;
juízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos 111 - o detalhamento da metodologia, os prazos,
de concessão de serviços públicos de distribuição de a forma, as condições e o procedimento da recompo-
energia elétrica. sição tarifária extraordinária, em especial os requisi-
§ 1° A recomposição tarifária extraordinária de tos para sua homologação, serão estabelecidos em
que trata o caput será implementada por meio de apli- resolução da Aneel;
cação às tarifas de fornecimento de energia elétrica, IV - a homologação da recomposição tarifária
pelo prazo e valor máximos a serem divulgados por extraordinária será condicionada a pedido do interes-
concessionária, em ato da ANEEL a ser publicado até sado e à certeza, correção e consistência das infor-
30 (trinta) de agosto de 2002, dos seguintes índices: mações a serem prestadas à Aneel e por ela elenca-
I - até 2,9% (dois vírgula nove por cento), para das e verificadas, inclusive as relativas a eventuais re-
os consumidores integrantes das Classes Residenci- duções de custos durante o racionamento ou decor-
al, Rural e iluminação pública; rentes de interpretação, explicitação e revisão de esti-
pulações contratuais, que serão objeto de declara-
11 - até 7,9% (sete vírgula nove por cento), para ções, compromissos, termos aditivos e transações
os demais consumidores. entre as partes, em especial no que concerne à par-
111- até 2,9% (dois vírgula nove por cento) para cela das despesas de que cuida o art. 2° não alcança-
os consumidores que celebrarem contratos na forma da por repasse aos consumidores e aos excedentes
prevista no § 8° do art. 10. dos contratos iniciais e equivalentes, nos termos de
§ 2° Não se aplicam os índices previstos no pa- resolução da Aneel, observadas as diretrizes previs-
rágrafo anterior à tarifa de energia elétrica devida pe- tas no § 9°;
los consumidores integrantes da Subclasse Residen- V - para atender aos fins previstos no inciso IV,
cial baixa renda. a homologação da recomposição tarifária extraordi-
§ 3° A recomposição tarifária extraordinária será nária estará condicionada, nos termos de resolução
aplicada tão-somente às áreas do Sistema Elétrico da Aneel, à solução de controvérsias contratuais e
Interligado Nacional sujeitas, por disposição expressa normativas e à eliminação e prevenção de eventuais
de resolução da. GCE, ao Programa Emergencial de litígios Judiciais ou extrajudiciais, inclusive por meio
Redução do Consumo de Energia Elétrica - de arbitragem levada a efeito pela Aneel;
PERCEE, e aos seguintes períodos: VI - a homologação da recomposição tarifária
I - desde 1° de junho de 2001 até 28 de fevereiro extraordinária estará condicionada à observância
de 2002, para os consumidores atendidos por meio pelo interessado do disposto no parágrafo único do
dos Sistemas Interligados das regiões Sudeste, Cen- art. 2° e no § 1° do art. 6°, bem como à renúncia ou de-
tro-Oeste e Nordeste; e sistência pelo interessado de qualquer pleito, judicial
ou extrajudicial, junto ao poder concedente ou aos
lI-desde1°dejulhode2001 até31 dedezem-
agentes do setor elétrico relativo a fatos e normas
bro de 2001, os consumidores dos Estados do Pará e
concernentes ao Percee, à recomposição tarifária ex-
do Tocantins e da parte do Estado do Maranhão aten-
traordinária de que cuida este artigo e ao disposto
dida pelo Sistema Interligado Norte.
nesta lei;
§ 4° A recomposição tarifária extraordinária vi- VII - a homologação da recomposição tarifária
gorará pelo período necessário à compensação do extraordinária estará condicionada à adesão aos
montante referido no § 9°, apurado pela Aneel na for- acordos firmados entre os agentes do setor elétrico,
ma de resolução da GCE, observados o prazo e valor pela maioria qualificada das distribuidoras e gerado-
máximos fixados na forma do § 1° deste artigo. ras sujeitas aos contratos iniciais e equivalentes, nos
§ 5° A recomposição tarifária extraordinária es- termos de resolução da Aneel
tará sujeita à homologação pela Aneel e observará as § 6° Ficam as empresas públicas e as socieda-
seguintes regras: des de economia mistas federais autorizadas a cele-
I - a primeíra parcela do montante a recompor brar transações e a promover os atos necessários à
será homologada no prazo de quinze dias contados solução de controvérsias contratuais e normativas
Abril d... 2002 DI.\R10 DA CAM:\RA DOS DI'I'IJL\DOS Quinta-feIra 1I I:;:; I~
prevista no inciso V do § 5° deste artigo, consideran- § 14. A prática pelos interessados dos atos pre-
do-se disponíveis os direitos sobre os quais recairão. vistos neste artigo, em especial daqueles referidos
§ r Não verificada a homologação no prazo nos incisos IV a VII do § 5°, não acarretará ônus, en-
previsto no § 5° deste artigo, a recomposição tarifá- cargos, responsabilidades, desembolsos, pagamen-
ria extraordinária vigorará por doze meses e será tos ou custos, de qualquer natureza, para o poder
abatida integralmente no reajuste tarifário anual sub- concedente.
seqüente. § 15. Fica autorizado o registro dos recebíveis
§ 8° Os contratos iniciais e equivalentes, assim da recomposição tarifária extraordinária de que trata
reconhecidos em resolução da Aneel, serão aditados este artigo em sistema centralizado de liquidação e
para contemplar uma fórmula compulsória de solução custódia autorizado pelo órgão federal competente.
de controvérsias, para que a Aneel instaure ex offi- § 16. Os prazos e os valores máximos por con-
cio, caso as partes não o façam em prazo determina- cessionária a serem divulgados nos termos do § 1°
do, os mecanismos de solução de controvérsias exis- não poderão ser ampliados e a sua não divulgação
tentes, sem prejuízo da atuação subsidiária da Aneel implicará na imediata suspensão da cobrança da re-
na arbitragem de controvérsias. composição tarifária, até que se cumpra o estabeleci-
§ 9° A GCE estabelecerá os parâmetros gerais do no § 1°, devendo a média ponderada dos prazos
da metodologia de cálculo do montante devido a cada referidos não exceder a 72 meses.
interessado a título de recomposição tarifária extraor - § 17. Sem prejuízo do disposto neste artigo, o
dinária, bem como diretrizes para a homologação da Poder Executivo poderá ajustar a forma de incidência
recomposição tarifária extraordinária, vedada a esti- e cobrança da recomposição tarifária extraordinária
pulação de critérios ou parâmetros cujos efeitos se- dos consumidores industriais que celebrarem os con-
jam o de garantir receita bruta ou remuneração míni- tratos de que trata o § 8°, do art. 1°, visando a manu-
ma às concessionárias e permissionárias. tenção dos princípios e práticas concorrenciais.
§ 10. A recomposição tarifária extraordinária
não constitui garantia de receita bruta nem de remu- Art. 5° Não se aplicam as vedações constantes
neração mínima às concessionárias e permissionári- do art. 39 da Lei n° 4.131, de 3 de setembro de
as, devendo para tanto abater-se do montante a re- 1962, às entidades oficiais de crédito público da
compor eventuais reduções de custos que, a critério União na concessão de financiamentos destinados,
da Aneel, comprovadamente não se refiram a ganhos conforme as regras a serem fixadas pela GCE, a su-
de produtividade alheios ao Percee ou a eventuais prir a insuficiência de recursos, objeto da recomposi-
postergações de custos em função de restrições fi- ção tarifária extraordinária de que trata o art. 4° des-
nanceira advindas da redução de receita, bem como ta lei, das concessionárias de serviços públicos de
deduzir ainda os efeitos estimados da expectativa de distribuição de energia elétrica e das empresas sig-
redução da atividade econômica sobre o consumo de natárias de contratos iniciais e equivalentes, assim
energia elétrica. reconhecidos em resolução da Aneel.
§ 11 . O processo especial da recomposição tari- § 1° O Banco Nacional de Desenvolvimento
fária extraordinária prevista neste artigo será realiza- Econômico e Social - BNDES, por solicitação da
do uma única vez, não constituindo, em hipótese al- GCE, instituirá programa, com caráter emergencial e
guma, instrumento permanente de alterações de tari- excepcional, de apoio a concessionárias de serviços
fa normal nem parcela componente das tarifas nor- públicos de distribuição, geração e produtores inde-
mais para fins de futuros reajustes ou revisões tarifári- pendentes de energia elétrica, signatários dos contra-
as. tos iniciais e equivalentes, assim reconhecidos em re-
§ 12. Não se aplicam os §§ 1° e 3° do art. 2° da solução da Aneel.
Lei nO 10.192, de 14 de fevereiro de 2001, ao disposto § 2° Caso instituído, o programa a que se refere
neste artigo. o § 1° observará as diretrizes fixadas pela GCE, sen-
§ 13. A eficácia da recomposição tarifária extra- do as demais condições estabelecidas pelo BNDES.
ordinária fica condicionada ao fiel cumprimento pelos § 3° Fica autorizada a instituição de programa
interessados, individualmente considerados, de to- de financiamento destinado a suprir insuficiência de
das as obrigações por eles assumidas nos termos recursos a ser recuperada por meio do disposto no
desta lei e à ausência de sua impugnação judicial ou art. 6°, de acordo com diretrizes fixadas em ato da
extrajudicial pelos mesmos interessados. GCE.
15514 QULllta-kira II DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS .\bnl de 2002
§ 4° Fica autorizada a concessão de financia- § 1° Fica autorizada a CBEE a contratar a Caixa
mentos incluídos nos programas de que trata este ar- Econômica Federal - CAIXA, como agente financeiro
tigo ou de acesso a operações de efeito financeiro da operação.
equivalente a entidades cujo controle acionário per- § 2° Os títulos de que trata o caput deste artigo
tença a pessoas jurídicas de direito público interno ou ficarão depositados em conta custódia na CAIXA.
a suas subsidiárias ou controladas.
§ 3° O saldo das operações contratadas que po-
Art. 6° O mecanismo de que trata a Medida Pro- dem ser garantidas com títulos públicos federais, nos
visória n° 2.227, de 4 de setembro de 2001, deverá termos do caput deste artigo, não poderá ultrapassar
conferir, mediante a incorporação dos efeitos finance- o montante de R$11.000.000.000,00 (onze bilhões de
iros, tratamento isonômico às variações, verificadas reais).
em todo o exercício de 2001, de valores de itens da Art. 8° Honradas as garantias concedidas, a
"Parcela A" previstos nos contratos de concessão de União se sub-rogará nos créditos junto à CBEE, pelo
distribuição de energia elétrica, desconsiderando, correspondente valor nominal dos títulos liberados.
para os fins deste artigo, variações daqueles itens
§ 1° O ressarcimento de que trata o caput deste
eventualmente ocorridas até 31 de dezembro de
artigo deverá ser efetuado no prazo máximo de trinta
2000.
dias a partir da liberação dos títulos e será atualizado
§ 1° A aplicação do disposto no caput fica con- pela taxa média ajustada dos financiamentos diários
dicionada a pedido do interessado que será instruído apurados no Sistema Especial de liquidação e Custó-
com: dia - SEUC, acrescidos de encargos de 0,5% a
I - declaração de renúncia a qualquer direito, a(zero vírgula cinco por cento ao ano), dentre outras
pretensão, pleito judicial ou extrajudicial, bem como a condições a serem estabelecidas pelo Ministério da
desistência de qualquer demanda administrativa ou Fazenda.
judicial em curso relativos às variações dos valores § 2° Em ressarcimento à garantia honrada pela
dos itens integrantes da "Parcela A" desde a data da União, poderão ser aceitos, a critério do Ministério da
assinatura do respectivo contrato de concessão até a Fazenda, pelo valor econômico, créditos de proprie-
data de 26 de outubro de 2001 ; dade da CBEE.
11 - declaração do interessado de que não reivin- Art. 9° Fica a União autorizada a realizar au-
dicará revisão tarifária extraordinária relativa a fatos mento de capital social da CBEE, até o valor de
ocorridos desde a assinatura do contrato de conces- R$200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), me-
são até o dia 31 de dezembro de 2001; diante títulos da Divida Pública Federal, com carac-
111- assinatura pelo interessado dos atos, tran- terísticas a serem definidas pelo Ministro de Estado
sações, renúncias, declarações e desistências referi- da Fazenda.
dos no art. 4° e disciplinados em resolução da Aneel.
Art. 10. Fica a União autorizada, a critério do
§ 2° A aplicação do disposto no caput está suje- Ministério da Fazenda, a prestar garantia nas opera-
ita ao princípio da modicidade tarifária e será imple- ções realizadas ao amparo do art. 49 da Medida
mentada, após verificação dos documentos de instru- Provisória n.o 2.18145, de 24 de agosto de 2001, e
ção do pedido e homologação do montante pela Ane- nas operações de permuta, aquisição ou venda de
el, ao longo de período flexível. créditos que vierem a ser celebradas entre o
§ ~ O disposto no caput não se aplica, em hipó- BNDES e as empresas estatais do setor elétrico, ob-
tese alguma, a efeitos financeiros decorrentes de va- servado o disposto no art. 40, § 1°, da Lei Comple-
riações de valores de itens da "Parcela A" ocorridos mentar n° 101, de 4 de maio de 2001.
em exercícios anteriores a 2001. Art. 11. Fica a União autorizada, até o limite de
Art. 7° Fica a União autorizada a emitir títulos da R$7.500.000.000 (sete bilhões e quinhentos milhões
Dívida Pública Federal, com características a serem de reais), a emitir, sob a forma de colocação direta,
definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda, direta- em favor do BNDES, títulos da Dívida Pública Mobiliá-
mente à CBEE, para dar cumprimento ao dispoto no § ria Federal, cujas características serão definidas pelo
5° do art. 1° da Medida Provisória n.o 2.209, de 29 de Ministro de Estado da Fazenda.
agosto de 2001, os quais serão mantidos como ga- Parágrafo único. Em contrapartida aos títulos
rantia das operações que venham a ser contratadas emitidos na forma deste artigo, o BNDES poderá utili-
por aquela Empresa. zar, a critério do Ministro de Estado da Fazenda e,
.\bril de 2002 nL\R)() !).\ (·.\MARA n()S n!;PIJL\n()S Qllillta-kJra lJ l'i'il'i
pelo valor presente, créditos detidos contra a cas, cujos empreendimentos entrem em operação a
BNDESPAR - BNDES Participações SA partir da publicação desta lei, da diferença entre o va-
Art. 12. O BNOES poderá recomprar da União, a lar econômico correspondente a tecnologia específi-
qualquer tempo, os créditos referidos no parágrafo ca de cada fonte e o valor econômico correspondente
único do art. 11, admitindo-se a dação em pagamento a energia competitiva, quando a compra e venda se fi-
de bens e direitos de sua propriedade, a critério do zer com consumidor final;
Ministro de Estado da Fazenda. 111 - para pagamento do crédito de que trata a
Art. 13. Fica criada a Conta de Desenvolvimento alínea d do inciso 11 do art. 3°;
Energético - COE, visando o desenvolvimento ener- IV - até 15% (quinze por cento) do montante
gético dos Estados e a competitividade da energia previsto no § 2°, para pagamento da diferença entre o
produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais valor econômico correspondente à geração termelé-
hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral trica a carvão mineral nacional que utilize tecnologia
nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interli- limpa, de instalações que entrarem em operação a
gados e promover a universalização do serviço de partir de 2003, e o valor econômico correspondente à
energia elétrica em todo território nacional, devendo energia competitiva.
seus recursos, observadas as vinculações e limites a § 1° Os recursos da COE serão provenientes
seguir prescritos, se destinarem às seguintes utiliza- dos pagamentos anuais realizados a título de uso de
ções: bem público, das multas aplicadas pela ANEEL a con-
I - para a cobertura do custo de combustível de cessionários, permissionários e autorizados e, a par-
empreendimentos termelétricos que utilizem apenas tir do ano de 2003, das quotas anuais pagas por todos
carvão mineral nacional, em operação até 6 de feve- os agentes que comercializem energia com o consu-
reiro de 1998, e de usinas enquadradas no § 2° do art. midor final.
11 da Lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998, situados § 2° As quotas a que se refere o parágrafo ante-
nas regiões abrangidas pelos sistemas elétricos inter- rior terão valor idêntico àquelas estipuladas para o
ligados e do custo das instalações de transporte de ano de 2001 mediante aplicação do mecanismo esta-
gás natural a serem implantados para os Estados belecido no § 1° do art. 11, da Lei n° 9.648,de 1998,
onde, até o final de 2002, não exista o fornecimento deduzidas em 2003, 2004 e 2005, dos valores a se-
de gás natural canalizado, observadas as seguintes rem recolhidos a título da sistemática de rateio de
limitações: ônus e vantagens para as usinas termelétricas, situa-
a) no pagamento do custo das instalações de das nas regiões atendidas pelos sistemas elétricos in-
transporte de gás natural, devem ser deduzidos os terligados.
valores que forem pagos a título de aplicação do § 7° § 3° As quotas de que trata o § 1 serão reajus-
0

deste artigo; tadas anualmente, a partir do ano 2002, na proporção


b) para garantir 75% (setenta e cinco por cento) do crescimento do mercado de cada agente, até o li-
do valor do combustível ao seu correspondente pro - mite que não cause incremento tarifário para o consu-
dutor, mantida a obrigatoriedade de compra mínima midor.
de combustível estipulada nos contratos vigentes na § 4° A nenhuma das fontes eólica, biomassa,
data de publicação desta lei, a partir de 1° de janeiro pequenas centrais hidrelétricas, gás natural e carvão
de 2004, destinado às usinas termelétricas a carvão mineral nacional, poderão ser destinados anualmente
mineral nacional, desde que estas participem da oti- recursos cujo valor total ultrapasse a 30% (trinta por
mização dos sistemas elétricos interligados, compen- cento) do recolhimento anual da CDE, condicionan-
sando-se, os valores serem recebidos a título da sis- do-se o enquadramento de projetos e contratos à pré-
temática de rateio de ônus e vantagens para as usi- via verificação, junto a Eletrobrás, de disponibilidade
nas termelétricas de que tratam os §§ 1° e 2° do art. de recursos.
11 da Lei n° 9.648, de 1998, podendo a ANEEL ajus- § 5° Os empreendimentos a gás natural referi-
tar o percentual do reembolso ao gerador, segundo dos no inciso I e a partir de fontes eólica, pequenas
critérios que considerem sua rentabilidade competiti- centrais hidrelétricas e biomassa que iniciarem a ope-
va e preservem o atual nível de produção da indústria ração comercial até o final de 2006, poderão solicitar
produtora do combustível; que os recursos do CDE sejam antecipados para os
11 - para pagamento ao agente produtor de cinco primeiros anos de funcionamento, observan-
energia elétrica a partir de fontes eólica, térmicas a do-se que o atendimento do pleito ficará condiciona-
gás natural, biomassa e pequenas centrais hidrelétri- do à existência de saldos positivos em cada exercício
15516 Quinta-klra II mARIO D:\ ('/\MARA DOS IWPUL\DOS Ahril d" 2()()2
da COE e à não cumulatividade com os programas to, financiando, em parte ou no todo, as obras neces-
PROINFA e PPT. sárias, devendo esse valor lhe ser restituído pela con-
§ 6° A COE terá a duração de 25 (vinte e cinco) cessionária ou permissionária após a carência de
anos, será regulamentada pelo Poder Executivo e prazo igual ao que seria necessário para obter sua li-
movimentada pela Eletrobrás. gação sem ônus.
§ 7° Para fins de definição das tarifas de uso dos § 3° O financiamento de que trata o parágrafo
sistemas de transmissão e distribuição de energia anterior, quando realizado por órgãos públicos, inclu-
elétrica, considerar-se-á integrante da rede básica de sive da administração indireta, para a expansão de re-
que trata o art. 17, da Lei n° 9.074, de 7 de julho de des visando a universalização do serviço, serão igual-
1995, as instalações de transporte de gás natural ne- mente restituídos pela concessionária ou permissio-
cessárias ao suprimento de centrais termelétricas nária, devendo a ANEEL disciplinar o prazo de carên-
nos Estados onde, até final de 2002, não exista forne- cia quando a expansão da rede incluir áreas com pra-
cimento de gás natural canalizado, até o limite do in- zos de diferimento distintos.
vestimento em substações e linhas de transmissão § 4° O cumprimento das metas de universaliza-
equivalentes que seriam necessárias construir para ção será verificado pela ANEEL, em periodicidade no
transportar, do campo de produção de gás ou da fron- máximo igual ao estabelecido nos contratos de con-
teira internacional até a localização da central, a mes- cessão para cada revisão tarifária, devendo os desvi-
ma energia que ela é capaz de produzir no centro de os repercutir no resultado da revisão mediante meto-
carga, na forma da regulamentação da ANEEL. dologia a ser publicada.
§ 8° Os recursos provenientes do pagamento
§ 5° A ANEEL tornará públicas, anualmente, as
pelo uso de bem público e das multas impostas aos
metas de universalização do serviço público de ener-
agentes do Setor, serão aplicados, prioritariamente,
gia elétrica.
no desenvolvimento da universalização do serviço
público de energia elétrica, na forma da regulamenta- § 6° Não fixadas as áreas referidas nos incisos I
ção da ANEEL e 11 no prazo de um ano contado da publicação desta
Art. 14. No estabelecimento das metas de uni- lei e até que sejam fixadas, a obrigação das concessi-
versalização do uso da energia elétrica, a ANEEL fi- onárias e permissionárias de serviço público de ener-
xará, para cada concessionária e permissionária de gia elétrica atenderem aos pedidos de ligação sem
serviço público de distribuição de energia elétrica: qualquer espécie ou tipo de ônus para o solicitante,
aplicar-se-á a toda a área concedida ou permitida.
I - áreas, progressivamente crescentes, em tor-
no das redes de distribuição, no interior das quais a li- §]o A partir de 31 de julho de 2002 e até que en-
gação ou aumento de carga de consumidores deverá tre em vigor a sistemática de atendimento por área,
ser atendida sem ônus de qualquer espécie para o as concessionárias e permissionárias de serviço pú-
solicitante; blico de energia elétrica atenderão, obrigatoriamente
11 - áreas, progressivamente decrescentes, no e sem qualquer ônus para o consumidor, ao pedido
interior das quais a ligação de novos consumidores de ligação cujo fornecimento possa ser realizado me-
poderá ser diferida pela concessionária ou perrnissio- diante a extensão de rede em tensão secundária de
nária para horizontes temporais pré-estabelecidos distribuição, ainda que seja necessário realizar refor-
pela ANEEL, quando os solicitantes do serviço serão ço ou melhoramento na rede primária.
então atendidos sem ânus de qualquer espécie. Art. 15. Visando a universalização do serviço
§ 1° Na regulamentação deste artigo, a ANEEL público de energia elétrica, a ANEEL poderá promo-
levará em conta, dentre outros fatores, a taxa de aten- ver licitações para outorga de permissões de serviço
dimento da concessionária ou permissionária, consi- público de energia elétrica, em áreas já concedidas
derada no global e desagregada por Município, a ca- cujos contratos não contenham cláusula de exclusivi-
pacidade técnica e econômica necessárias ao atendi- dade.
mento das metas de universalização, bem como, no § 1° As licitações poderão ser realizadas, por
aumento de carga de que trata o inciso I do caput, o delegação, pelas Agências de Serviços Públicos
prazo mínimo de contrato de fornecimento a ser cele- Estaduais conveniadas, mediante a utilização de edi-
brado entre consumidor e concessionária. tais padronizados elaborados pela ANEEL, inclusive
§ 2° A ANEEL também estabelecerá procedi- o contrato de adesão, com observância da Lei nO
mentos para que o consumidor localizado nas áreas 8.987, de 1995, e demais dispositivos legais específi-
referidas no inciso 11 possa antecipar seu atendimen- cos para o serviço público de energia elétrica, apli-
.\bnl de 2()()2 DI.\RIO DA ('AMAR.\ DOS DU>lJT.\\)OS Qult1ta-fcira Ii 15517
cando-se, no que couber e subsidiariamente, a Lei n° ção Rural enquadradas como permissioná-
8.666, de 21 de junho de 1993. rias, cujos mercados próprios sejam inferio-
§ 2° É facultado a ANEEL adotar a modalidade res a 300 GWh/ano (trezentos gigawatthora
de tomada de preço, devendo, neste caso, mediante por ano), e tarifas de fornecimento às Coo-
ações integradas com as Agências de Serviços Públi- perativas autorizadas, considerando parâ-
cos Estaduais conveniadas, promover ampla divulga- metros técnicos, econômicos, operacionais
ção visando o cadastramento de agentes interessa- e a estrutura dos mercados atendidos;
dos. XII - estabelecer, para cumprimento
§ 3° A permissionária será contratada para pres- por parte de cada concessionária e permis-
tar serviço público de energia elétrica utilizando-se da sionária de serviço público de distribuição
forma convencional de distribuição, podendo, simulta- de energia elétrica, as metas a serem perio-
neamente, também prestar o serviço mediante asso- dicamente alcançadas, visando à universali-
ciação ou contratação com agentes detentores de zação do uso da energia elétrica;
tecnologia ou titulares de autorização para fontes so- XIII - efetuar o controle prévio e a
lar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétri- posteriori de atos e negócios jurídicos a
caso serem celebrados entre concessionárias,
§ 4° A permissionária contratada na forma deste permissionárias, autorizadas e seus contro-
artigo é permitido realizar o fornecimento de energia ladores, suas sociedades controladas ou
elétrica a todos os consumidores, ligados ou não, 10- coligadas e outras sociedades controladas
caJizados na área permitida, independentemente de ou coligadas de controlador comum, im-
carga, tensão e dos prazos de carência previstos nos pondo-lhes restrições à mútua constituição
arts. 15 e 16, da Lei n° 9.074, de 1995. de direitos e obrigações, especialmente co-
§ 50 É vedado às concessionárias de serviços merciais e, no limite, a abstenção do pró-
públicos de energia elétrica, suas controladas e seus prio ato ou contrato.
controladores, em qualquer grau de descendência ou "Art. 13. . .
ascendência, bem como outras sociedades igual- § 2° ..
mente controladas ou coligadas, independente do ..
grau de colateralidade, participarem, das licitações de 111 - Os recursos referidos neste artigo
que trata este artigo. poderão ser contratados diretamente com
§ 6° A permissão de serviço público de energia Estados, Municípios, concessionárias e per-
elétrica contratada na forma deste artigo poderá pre- missionárias de serviço público de energia
ver condições e formas de atendimento específicas, elétrica e agentes autorizados, assim como
compatíveis com a tecnologia utilizada. Cooperativas de Eletrificação Rural, Coope-
Art. 16. É vedado à concessionária e permissio- rativas responsáveis pela implantação de in-
nária de serviço público federal de energia elétrica, fra-estrutura em projetos de reforma agrária
bem como à sua controlada ou coligada, controladora e Consórcios Intermunicipais. (NR)
direta ou indireta e outra sociedade igualmente con - ..
trolada ou coligada da controladora comum, explorar V - As condições de financiamento
o serviço público estadual de gás canalizado, salvo previstas no inciso anterior poderão ser es-
quando o controlador for pessoa jurídica de direito pú- tendidas, a critério da ANEEL, aos recursos
blico interno. contratados na forma do inciso li'
que se
Art. 17 . Os artigos 3°,13, 17 e 26 da Lei nO destinem a programas vinculados às metas
9.427, de 26 de dezembro de 1996, passam a vigorar de universalização do serviço público de
com a seguinte redação: energia elétrica nas regiões mencionadas
no inciso 11."
"Art. 30 .. "Art. 17 .
§ 1° O Poder Público que receber a
comunicação adotará as providências admi-
XI - estabelecer tarifas para o supri- nistrativas para preservar a população dos
mento de energia elétrica realizado as con- efeitos da suspensão do fornecimento de
cessionárias e permissionárias de distribui- energia elétrica, inclusive dando publicidade
ção, inclusive às Cooperativas de Eletrifica- à contingência, sem prejuízo das ações de
I '\'\ IX Quinta-l0ira J I ])1;\ RIO IlA ('AMARA DOS DEPlJL\I)OS :\bnl dI: 2002
responsabilização pela falta de pagamento gia elétrica com consumidor ou conjunto de
que motivou a medida. (NR) consumidores reunidos por comunhão de in-
§ 2° Sem prejuízo do disposto nos teresses de fato ou direito, cuja carga seja
contratos em vigor, o atraso do pagamento maior ou igual a 500 kW, independentemen-
de faturas de compra de energia elétrica e te dos prazos de carência constantes do art.
das contas mensais de seu fornecimento 15 da Lei n° 9.074, de 1995, observada a
aos consumidores, do uso da rede básica e regulamentação da ANEEL. (NR)
das instalações de conexão, bem como do § 6° Quando dos acréscimos de capa-
recolhimento mensal dos encargos relativos cidade de geração de que trata o inciso V
às quotas de Reserva Global de Reversão - deste artigo, a potência final da central hi-
RGR, à compensação financeira pela utiliza- drelétrica resultar superior a 30.000 kW, o
ção de recursos hídricos, ao uso de bem pú- autorizado não fará mais jus ao enquadra-
blico, ao rateio da Conta de Consumo de mento de pequena central hidrelétrica.
Combustíveis - CCC, à Conta de Desenvol- § ]O As autorizações e concessões
vimento Energético - COE e à Taxa de Fis- que venham a ter acréscimo de capacidade
calização dos Serviços de Energia Elétrica, na forma do inciso V deste artigo poderão
implicará a incidência de juros de mora de ser prorrogadas por prazo suficiente à amor-
um por cento ao mês e multa de até cinco tização dos investimentos, limitado a vinte
por cento, a ser fixada pela ANEEL, respei- anos.
tado o limite máximo admitido pela legisla- § 8° Fica reduzido para 50kW (cin-
ção em vigor." qüenta quilowatt) o limite mínimo de carga
"Art. 26 .. estabelecido no § 5° deste artigo quando o
consumidor ou conjunto de consumidores
v - os acréscimos de capacidade de se situar no âmbito dos sistemas elétricos
geração, objetivando o aproveitamento óti- isolados."
mo do potencial hidráulico. Art. 18. Os artigos, 1°,8°,10 e 11, da Lei n°
§ 1° A ANEEL estipulará percentual de 9.648, de 1998, passam a vigorar com a seguinte
redução não inferior 50% (cinqüenta por redação:
cento), a ser aplicado às tarifas de uso dos
"Art. 1° .
sistemas elétricos de transmissão e distribu-
ição, incidindo da produção ao consumo da
energia comercializada pelos aproveitamen- "Art 24 .
tos de que trata o inciso I deste artigo e para
os empreendimentos a partir de fontes eóli- XXII - na contratação de fornecimento
ca e biomassa, assim como os de cogera- ou suprimento de energia elétrica e gás na-
ção qualificada, conforme regulamentação tural com concessionário, permissionário ou
da ANEEL, dentro dos limites de potências autorizado, segundo as normas da legisla-
estabelecidas no referido inciso I. (NR) ção específica. (NR)
§ 2° Ao aproveitamento referido neste
artigo que funcionar interligado e ou integra- "Art. 8° A quota anual da Reserva Glo-
do ao sistema elétrico, é assegurada a parti- bal de Reversão - RGR, ficará extinta ao fi-
cipação nas vantagens técnicas e econômi- nal do exercício de 2010, devendo a ANEEL
cas da operação interligada, especialmente proceder a revisão tarifária de modo a que
em sistemática ou mecanismo de realoca- os consumidores sejam beneficiados pela
ção de energia entre usinas, destinado a mi- extinção do encargo." (NR)
tigação dos riscos hidrológicos, devendo "Art. 10 .
também se submeter ao rateio do ônus,
quando ocorrer. (NR) § 5° O disposto no caput não se aplica
ao suprimento de energia elétrica à conces-
§ 5° O aproveitamento referido no inci- sionária e permissionária de serviço público
so I e aqueles a partir de fontes eólica, bio- com mercado próprio inferior a 300
massa ou solar poderão comercializar ener- GWh/ano (trezentos gigawatthora por ano),
Ahril de 2002 DL\RIO 1>.\ C\M.\RA DOS [)1;PllL\[)OS (lulIIla-felra lI I)) Ie)

cujas condições, prazos e tarifas continua- "Art. 4° Fica designada a Eletrobrás para a aqui-
rão a ser regulamentadas pela ANEEL." sição da totalidade dos mencionados serviços de ele-
"Art. 11. .. . tricidade de Itaipu.
§ 1° É mantida temporariamente a apli- Parágrafo único. A Eletrobrás será o Agente Co-
cação da sistemática de rateio de ônus e mercializador de Energia de Itaipu, ficando encarre-
vantagens, referida neste artigo, para as gada de realizar a comercialização da totalidade dos
usinas termelétricas situadas nas regiões mencionados serviços de eletricidade, nos termos da
abrangidas pelos sistemas elétricos interli- regulamentação da Aneel."
gados, em operação em 6 de fevereiro de Art. 20. Deverão ser sub-rogados à Eletrobrás
1998, na forma a ser regulamentada pela os compromissos de aquisição e repasse às conces-
ANEEL, observando-se os seguintes prazos sionárias de distribuição dos serviços de eletricidade
e demais condições de transição: (NR) de Itaipu Binacional firmados por Furnas e Eletrosul,
a) .. subsidiárias da Eletrobrás, com as concessionárias
b) .. de distribuição de energia elétrica.
Art. 21. Parcela do resultado da comercialização
c) ..
de energia de Itaipu será destinado, mediante rateio
proporcional ao consumo individual e crédito do
§ 3° É mantida, pelo prazo de vinte anos, a partir "ônus" nas contas de energia, aos consumidores do
da publicação desta Lei, a aplicação da sistemática Sistema Elétrico Nacional Interligado integrantes das
de rateio do custo de consumo de combustíveis para Classes Residencial e Rural, com consumo mensal
geração de energia elétrica nos sistemas isolados, inferior a 350 kWh, nos termos de regulamentação do
estabelecida pela Lei n° 8.631, de 4 de março de Poder Executivo.
1993, na forma a ser regulamentada pela ANEEL, a
Art 22. O art. 15, da Lei n° 3.890-A, com a reda-
qual deverá conter mecanismos que induzam à efí-
ção dada peloart 16da Lei n° 9.648, de 27 de maio de
ciência econômica e energética, à valorização do
1998, passa a vigorar com a seguinte redação:
meio ambiente e à utilização de recursos energéticos
locais, visando atingir a sustentabilidade econômica "Art. 15 .
da geração de energia elétrica nestes sistemas, ao § 1° A Eletrobrás, diretamente ou por
término do prazo estabelecido. (NR) meio de suas subsidiárias ou controladas,
§ 4° Respeitado o prazo máximo fixado no pará- poderá associar-se, com aporte de recur-
grafo anterior, sub-rogar-se-á no direito de usufruir da sos, para constituição de consórcios empre-
sistemática ali referida, pelo prazo e forma a serem sariais ou participação em sociedades, sem
regulamentados pela ANEEL, o titular de concessão poder de controle, que se destinem à explo-
ou autorização para:(NR) ração da produção ou transmissão de ener-
1- aproveitamento hidrelétrico de que trata o in- gia elétrica sob regime de concessão ou au-
ciso I, art. 26, da Lei n° 9.427, de 1996, ou a geração torização." (NR)
de energia elétrica a partir de fontes eólica, solar, bi- § 2° A aquisição de bens e a contrata-
omassa e gás natural, que venha a ser implantado ção de serviços pela Eletrobrás e suas con-
em sistema elétrico isolado e substitua a geração troladas Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletro-
termelétrica que utilize derivado de petróleo ou des- sul e Eletronuclear, poderá se dar nas mo-
loque sua operação para atender ao incremento do dalidades de consulta e pregão, observado,
mercado; no que for aplicável, o disposto nos artigos
11 - empreendimento que promova a redução do 55 a 58 da Lei n° 9.472, de 1997, e nos ter-
dispêndio atual ou futuro da conta de consumo de mos de regulamento próprio.
combustíveis dos sistemas elétricos isolados. § 3° O disposto no parágrafo anterior
§ 5° O direito adquirido à sub-rogação indepen- não se aplica às contratações referentes a
obras e serviços de engenharia, cujos pro-
de das alterações futuras da configuração do sistema
isolado, inclusive sua interligação a outros sistemas cedimentos deverão observar as normas
ou a decorrente de implantação de outras fontes de gerais de licitação e contratação para a
geração." Administração Pública.
Art 19. O art. 4° da Lei n° 5.899, de 5 de julho de Art. 23. O art. 4°, da Lei n° 5.655, de 20 de
1973, passa a vigorar com a seguinte redação: maio de 1971, com a redação dada pelo art. 13, da
J 5"20 Quinta leira I I DI.\RIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Abril (I<: 2002
Lei n° 9.496, de 11 de novembro de 1997, passa a
vigorar com a seguinte redação: Art 24. O art. 2° da Lei n° 9.991, de 24 de julho
"Art. 4° . de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 2°. As concessionárias de geração


§ 4° A Eletrobrás, condicionado a auto- e empresas autorizadas à produção inde-
rização de seu conselho de administração e
pendente de energia elétrica ficam obriga-
observado o disposto no art. 13 da Lei n°
das a aplicar, anualmente, o montante de,
9.427, de 26 de dezembro de 1996, destina-
no mínimo, um por cento de sua receita
rá os recursos da RGR aos fins estipulados
operacional líquida em pesquisa e desenvol-
neste artigo, inclusive à concessão de finan- vimento do setor elétrico, excluindo-se, por
ciamento, mediante projetos específicos de
isenção, as empresas que gerem energia
investimento: exclusivamente a partir de instalações eóli-
a) às concessionárias, permissionárias ca, solar, biomassa, pequenas centrais hi-
e cooperativas de eletrificação rural, para drelétricas e cogeração qualificada, obser-
expansão dos serviços de distribuição de vado o seguinte:
energia elétrica especialmente em áreas ur-
................................................... " (NR)
banas e rurais de baixa renda e para o pro-
grama de combate ao desperdício de ener- Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de
gia elétrica; energia elétrica aplicáveis às unidades consumido-
b) para instalações de produção a par- ras enquadradas na Classe Rural, inclusive Coope-
tir de fontes eólica, solar, biomassa e pe- rativas de Eletrificação Rural, serão concedidas ao
quenas centrais hidrelétricas, assim como consumo que se verifique na atividade de irrigação
termelétrica associada a pequenas centrais desenvolvida no horário compreendido entre 21 :30
hidrelétricas e conclusão de obras já inicia- horas e 06:00 horas do dia seguinte.
das de geração termonuclear, limitado, nes- Art. 26. Fica a Petróleo Brasileiro SA -
te último caso, a 10% (dez por cento) dos PETROBRAS, sociedade de economia mista, criada
recursos disponíveis; pela Lei n° 2.004, de 03 de outubro de 1953, autoriza-
c) para estudos de inventário e viabili- da a incluir no seu objeto social as atividades vincula-
dade de aproveitamentos de potenciais hi- das à energia.
dráulicos, mediante projetos específicos de
Art. 27. No mínimo 50% (cinqüenta por cento) da
investimento;
energia elétrica comercializada pelas concessionári-
d) para implantação de centrais gera- as geradoras de serviço público sob controle federal,
doras de potência até 5.000 kW, destinada inclusive o montante de energia elétrica reduzido dos
exclusivamente ao serviço público em co- contratos iniciais de que trata o inciso 11 do art. 10 da
munidades populacionais atendidas por sis- Lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998, deverá ser nego-
tema elétrico isolado; e ciada em leilões públicos, conforme disciplina estabe-
e) para o desenvolvimento e implanta- lecida em resolução da ANEEL
ção de programas e projetos destinados ao
§ 1° A redução dos contratos iniciais de que trata
combate ao desperdício e uso eficiente da
o caput não confere direito às concessionárias gera-
energia elétrica, de acordo com as políticas
doras a qualquer garantia tarifária em relação ao
e diretrizes estabelecidas para o Programa
montante de energia liberada.
Nacional de Conservação de Energia Elétri-
ca - PROCEL (NR) § 2° Os riscos hidrológicos ou de não cumpri-
f) Para os fins deste artigo, a Eletro- mento do contrato serão assumidos pela concessio-
brás instituirá programa de fomento especí- nária geradora vendedora da energia elétrica.
fico para a utilização de equipamentos, de § 3° O disposto neste artigo não se aplica à Itai-
uso individual e coletivo, destinados à pu Binacional e à Eletronuclear.
transformação de energia solar em energia § 4°. A energia elétrica das concessionárias de
elétrica, empregando recursos da Reserva geração de serviço público sob controle societário
Global de Reversão - RGR e contratados dos Estados, será comercializada de forma a assegu-
diretamente com as concessionárias e per- rar publicidade, transparência e igualdade de acesso
missionárias. aos interessados.
.\oril d~ 2002 ])JARIO IH ('AMARA DOS lWPLJ lADOS QlIillta-f~ira lI 15521
Art. 28. A parcela de energia elétrica que não for O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT - RJ. Pela ordem.
vendida no leilão público de que trata o artigo anterior Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, mantemos
deverá ser, necessariamente, liquidada no mercado nossa posição contrária ao projeto de lei de conver-
de curto prazo do MAE. são como contrária seria à medida provisória. Enten-
Art. 29. Fica prorrogado para 31 de dezembro de demos que não pode a população ser penalizada por
2004 o prazo previsto no art. 2°, da Lei n° 10.274, de um racionamento imposto pelo próprio Governo. Para
10 de setembro de 2001, para a efetiva entrada em a população, que ficou impedida de consumir a ener-
operação comercial das usínas enquadradas no Pro- gia desejada, ainda criou-se uma cota. Se a popula-
grama Prioritário de Termeletricidade. ção a ultrapassasse, pagava muito mais, e corria ain-
Art. 30. Ficam convalídados os atos praticados da o risco do corte no fornecimento de energia. De-
com base na Medida Provisória n° 14, de 21 de de _ corrido um tempo, a população, que foi a vítima, foi
zembro de 2001. penalizada, e chamada a pagar, sob o título de tarifa,
uma contribuição, que não corresponde à imediata
Art. 31. O Poder Executivo, inclusive por meio da prestação de serviço.
GCE, regulamentará o disposto nesta Lei, sem prejuí-
zo das competências específicas nela previstas. Penso que, no exame sereno da constitucionali-
dade da medida provisória, ela já deveria ser rejeita-
Art. 32. Esta Lei entra em vigor na data de sua da. Votaremos "não", e, para poupar os consumidores
publicação. desse tarifaço, nossa luta não terminará no plenário
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os nobres da Câmara dos Deputados.
Líderes partidários terão um minuto para orientar O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
suas bancadas. Peço a S. Exas. que se mantenham vota o PTB?
dentro deste prazo, para que eu não seja obrigado a O SR. ROBERTO JEFFERSON (PTB - RJ. Pela
cometer a indelicadeza de cassar-lhes a palavra. ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, em
Como vota o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB? nossa bancada esta medida é extremamente contro-
O SR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB - BA. versa. Estamos há três dias em reuniões permanen-
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, tes para chegar a um denominador comum. Hoje, es-
o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB continua cada vez c1arecidas as indagações das bancadas do Paraná,
mais convencido de que estamos caminhando para de Minas Gerais, de São Paulo, do Mato Grosso, es-
um processo lamentável. A Câmara dos Deputados pecialmente, que questionavam a legalidade dessa
está se expondo ao ridículo perante a Nação. medida provisória, entendemos que tecnicamente ela
O País assiste a uma discussão que não é feita é boa. Não há tarifaço. Os reajustes são de 2.9% e
em profundidade. Porque, do substitutivo apresentan- 7.6%. Haveria um tarifaço se não houvesse a votação
do, como já dissemos várias vezes, buscaram todos desse acordo da medida provisória. Repito, a medida
os artigos, que se transformaram em 34, e nada foi é boa tecnicamente. Politicamente é um desastre,
apreciado com profundidade. Em segundo lugar, o porque estamos num momento pré-eleitoral, pré-con-
substitutivo, na verdade, dourou um pouco a pílula. O vencional, acalora-se o debate no plenário e os Depu-
núcleo do substitutivo é um assalto ao bolso do povo tados intimidam-se de assumir um posição técnica e
brasileiro, uma transferência de seus parcos recursos responsável em seu favor.
para os grandes grupos privados, que compraram as Superada a crise, essa era a questão crucial
ex-estatais brasileiras, e para as distribuidoras de mais importante no partido. Entendemos, por maioria,
energia elétrica. Por conseguinte, o povo brasileiro que isso leva ao fechamento da questão. É uma deci-
não pode ser golpeado dessa forma. são da bancada, que vota favoravelmente.
Sr. Presidente, o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
votará contra o subsautivo. vota o PL?
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) _ O encami- O SR. BISPO RODRIGUES (Bloco/PL - RJ.
nhamento do voto do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
é "não". Sras. e Srs. Deputados, para aprovarmos o Fundo de
Combate e Erradicação da Pobreza foram debates e
A Presidência, desde já, agradece ao nobre lí- mais debates. Foi muito difícil. O Governo dizia que
der Haroldo Lima por ter-se mantido dentro do tempo não podia criar um novo imposto porque não tinha di-
regimentalmente previsto. nheiro. Para aprovarmos o aumento do salário míni-
Como vota o Bloco Parlamentar PDT/PPS. mo, foi um parto.
15522 QUlIlla-lcira II I>L\RIO DA (',\MARA DOS D]'I'IJIAI>OS Abril de 2002
Gostaria que meus companheiros do PL se ati- nhamos tido acesso à planilha que demonstre as per-
vessem à orientação do partido, para que amanhã, das reais dessas empresas?
neste País, que caminha para ser uma Argentina, não Ouvimos o desafio de Parlamentares da Situa-
aconteça o que ocorre lá: Deputados, Ministros, Se- ção no sentido de que apresentássemos um projeto
nadores não podem ir a restaurantes porque a popu- alternativo. Mas que dados nos foram fornecidos,
lação tira-os a tapas. Para que também nossa cons- para que pudéssemos, com seriedade e competên-
ciência não nos acuse de contribuímos para esse cia, elaborar uma proposta alternativa?
descrédito da classe política. Ouvimos aqui informações de que a população
Sras. e Srs. Deputados, estamos agindo respon- necessita de um seguro emergencial. Mas não pode
savelmente. Se perguntarmos a dez Deputados para ser dessa forma, Sr. Presidente, com um seguro con-
quem estamos pagando, quanto estamos pagando e tratado por uma empresa que acaba de ser criada. O
quanto será arrecadado com isso, ninguém sabe res- Governo tem o sistema ELETROBRÁS, com empre-
ponder. sas de qualificação técnica, como é o caso de Furnas
Por isso, o PL encaminha o voto "não". (Palmas.) Centrais Elétricas, da própria ELETROBRÁS, da
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como CHESF e da ELETRONORTE, que poderiam dimen-
vota o PPB? sionar um projeto para suprir energia em caso de
emergência, sem se caracterizar aumento da polui-
O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela ordem.
ção, desperdícios enormes, que serão arcados pela
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
população brasileira.
Deputados, consciente de sua responsabilidade para
com o futuro do País e com a geração de novos pos- Por isso, Sr. Presidente, o nosso voto, muito
tos de trabalho, o PPB sabe que, neste momento polí- consciente, é um voto também de protesto contra a
tico, trata-se de uma medida difícil, mas sempre assu- forma como este projeto tem sido tratado na Casa. O
mimos a nossa responsabilidade e assim o faremos nosso voto é "não". (Palmas.)
perante toda a sociedade brasileira. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - O PT vota
Entendemos que essa medida vem propor ao "não".
setor elétrico renovações, modernizações e ainda a O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
criação de um fundo de reserva para que, se neces- vota o PMDB, Líder Wagner Rossi?
sário, seja utilizado pelas futuras gerações do País. O SR. WAGNER ROSSI (PMDB - SP Pela or-
Portanto, o PPB não vota com o momento político, dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
mas - pela necessidade - com o futuro do País. Enca- PMDB participou longamente das discussões em
minhamos o voto "sim". torno desta medida provisória e lamenta que durante
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como as discussões realmente não se tenha podido ofere-
vota o PT? cer alternativas à elaboração feita pelo Relator, que
O SR. JORGE BITIAR (PT - RJ. Pela ordem. envolvia questões de grande abrangência e comple-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. xidade.
Deputados, como já dissemos anteriormente, a ban- No fundo, a discussão central era sobre as prer-
cada do PT entende que essa questão mereceria ser rogativas do Executivo perante uma situação emer-
debatida com maior profundidade. Não há como ca- gencial e que a cautela indicava medidas a serem to-
racterizar perda por parte das empresas nem dese- madas. O julgamento do mérito dessas medidas não
quilíbrio ecomâmico-financeiro dos contratos de con- cabe neste momento, senão com a apreciação para
cessão. encaminhar uma solução alternativa. Não havendo
Ora, Sr. Presidente, se, daqui para a frente, a isso, a solução preconizada é única e, por isso, o
população brasileira voluntariamente resolver conti- PMDB vota "sim".
nuar poupando energia, vamos continuar ressarcindo O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Corno
as empresas por conta de suas supostas perdas? É vota o PSDB, Líder Márcio Fortes?
evidente que não, Sr. Presidente. O SR. MÁRCIO FORTES (PSDB - RJ. Pela or-
Sr. Presidente, ouvi aqui de Parlamentares - dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o que
que, acredito, são sinceros -, que não há tarifaço. estamos votando tem toda consistência técnica, cor-
Como classificar uma contribuição de mais de 7 bi- rige defeitos do modelo até agora vigente na questão
lhões de reais para essas empresas concessionárias elétrica, assegura que a população não correrá mais
de serviço de energia elétrica sem que, sequer, te- o risco, como no ano passado e neste, de ter o apa-
.\bril d~ 2002 m\RIO DA CAMAR.\ DOS DFPlJL\DOS QlIillla-kira II 1))21
gão, previne contra as variações meteorológicas, via 49% de consumidores de baixa renda e no Estado
dado o peso dos modelos hidroelétrico e hidrológico do Piauí, 1%.
brasileiros, não pune a população - ao contrário, e o Em quarto lugar, atendeu às empresas estatais,
digo em sã consciência, beneficia a população por- como COPEL e CEMIG, retirando-as do novo modelo;
que lhe dá a segurança de que não terá mais o pro- atendeu a Santa Catarina, ao Paraná e Rio Grande do
blema, o percalço, a espada de Dâmocles de repen- Sul, colocando o carvão como fonte energética per-
tinamente parar sua produção e sua própria vida por manente, e fez com que se definisse no Brasil um
força de um racionamento -, tem toda a coerência novo modelo energético para o País. Com esse proje-
política, porque atende a um modelo de transforma- to, a participação das fontes alternativas vai passar
ção que impõe que os recursos públicos sejam em- de 0,5% para 10%.
penhados sobretudo em questões em que só o Po- Por último, atendeu à reivindicação do Líder
der Público pode atuar, como as questões de saúde Odelmo Leão, dos Deputados Eliseu Resende e Ara-
e educação. cely de Paula e da bancada de Minas Gerais em rela-
Por essas razões, o PSDB votará "sim" ao rela- ção a produtos que consomem muita energia na pro-
tório. dução, mas são extremamente geradores de empre-
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como go, fazendo com que o percentual baixasse de 7,9
vota o PFL, Líder Inocêncio Oliveira? para 2,9. Atendeu a 5.500 Municípios brasileiros, gra-
O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. Sem ças ao pleito do Prefeito César Maia, para que a ilumi-
revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- nação pública saísse de 7,9 para 2,9.
putados, nunca no Partido da Frente Liberal uma me- Sr. Presidente, queremos ressaltar o brilhante
dida desta natureza foi tão discutida. trabalho do Relator e dizer que, em beneficio e pela
grandeza do País, na certeza de que não haverá mais
Tivemos a felicidade de ter um Relator sério, apagões, o PFL recomenda o voto "sim".
competente, honesto, dedicado. Condicionamos al- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
gumas diretrizes. Em primeiro lugar, que fosse expli- vota o Líder Arnaldo Madeira?
cado como se gastariam os 7,5 bilhões de reais
O SR. ARNALDO MADEIRA (PSDB - SP. Pela
para pagar as empresas pelo racionamento ocorri-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, tra-
do. S.Exa. explicou tranqüilamente, ontem, em reu-
ta-se de matéria exaustivamente discutida e conheci-
nião de Liderança. Em seguida, tivemos explicações
da de todos. Portanto, o Governo, para não ser repeti-
sobre o seguro de 16 bilhões, considerando que
tivo, encaminha o voto "sim".
neste ano já tivemos chuvas bastante e não precisa-
mos utilizar esse montante para aquisição de ener- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs.
gia emergencial. S.Exa. conseguiu reduzir para 11 Deputados que o aprovam permaneçam como se en-
bilhões de reais. Além disso, o Relator conseguiu contram. (Pausa.)
definir o prazo de pagamento desse aumento extra- APROVADO.
ordinário, que estava indefinido. O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden-
Em segundo lugar, Sr. Presidente, as conquis- te, peço a palavra pela ordem.
tas com a medida provisória original são enormes. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
Neste plenário, ouvi vários Parlamentares que enca- V.Exa. a palavra.
minharam a matéria, até de partidos da Oposição, os O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela
quais respeito muito, dizendo que o projeto avançou ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, soli-
muito. cito verificação de votação.
A universalização, Sr. Presidente, é uma ques- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Será con-
tão importantíssima. Na periferia dos 5.500 Municí- cedida verificação de votação.
pios do Brasil, centenas, milhares de residências O SR. PROFESSOR LUIZINHO - A bancada do
que não tinham direito à energia elétrica agora vão Partido dos Trabalhadores está em obstrução. Tão
ter eletricidade por causa desse projeto. logo complete o quorum, iremos à votação.
Em terceiro lugar, uma questão fundamental: O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi-
definiu o consumidor de baixa renda, o que conso- dência solicita aos Srs. Deputados que tomem os
me até 80 quilowatts. A medida possibilitou a inclu- seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-
são de mais de 5 milhões de consumidores como de ma eletrônico.
baixa renda. A distorção era tal que em Brasília ha- Está iniciada a votação.
15524 Quillta-t<ma II mARIO DA C\MARA DOS DEPlJlADOS Abril de 2002
Queiram seguir a orientação do visor de cada O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
posto. V.Exa. a palavra.
O SR. ODELMO LEÃO - Sr. Presidente, peço a O SR. LAíRE ROSADO (PMDB - RN. Pela or-
palavra pela ordem. demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na pri-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem meira votação, acompanhei o partido.
VExa. a palavra. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - E fica o
O SR. ODELMO LEÃO (pPB - MG. Pela ordem. alerta sobre essa matéria especificamente. Ainda é
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPB enca - possível que tenhamos outras votações na noite de
minha o voto "sim". hoje. Por isso, é fundamental que os Srs. Parlamenta-
res permaneçam em plenário até a conclusão.
O SR. JOSÉ ANTONIO ALMEIDA (Bloco/PSB -
MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi- O SR. L1NCOLN PORTELA - Sr. Presidente,
dente, o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB está em obs- peço a palavra pela ordem.
trução. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
VExa. a palavra.
O SR. MÁRCIO FORTES (PSDB - RJ. Pela or-
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o O SR. L1NCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG.
PSDB vota "sim". Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
hoje votaremos os destaques?
O SR. FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT - SC.
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A inten-
o Bloco Parlamentar PDT/PPS está em obstrução. ção, a não ser que seja impossível, é concluirmos a
votação dessa medida provisória ainda hoje. Não in-
O SR. L1NCOLN PORTELA - Sr. Presidente,
cluirei hoje na pauta as outras medidas provisórias,
peço a palavra pela ordem.
até porque há destaques a serem votados para a con-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem clusão. Mas conto com a presença de VExa. amanhã
VExa. a palavra. em plenário.
O SR. L1NCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG. O SR. L1NCOLN PORTELA- Obrigado, Sr. Pre-
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, sidente.
na última votação, votei de acordo com a orientação O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente,
do partido. peço a palavra pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - No instan- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
te em que se inicia a votação nominal, gostaria de fa- V.Exa. a palavra.
zer um comunicado ao Plenário, aproveitando a ex- O SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Pela
pressiva presença dos Parlamentares, o que tem ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
sido, nas últimas sessões, uma regra constante nesta como faltam mais de 300 Parlamentares para votar,
Casa. A Presidência pretende concluir hoje esta vota- trago ao conhecimento de todos contrato -
ção e não colocará em pauta, nesta sessão, outras documento que o Ministério Público já tem em mão -
medidas provisórias que aguardam para ser votadas. da empresa Ceará Geradora de Energia, que gastou
157 milhões de reais para instalar uma termelétrica
Contudo, a Presidência convida os Srs. Parla-
de 147 megawatts. Sabem V.Exas. quanto ela vai
mentares a estarem em plenário nesta quinta-feira,
cobrar para alugar a termelétrica ao povo brasileiro,
porque, a partir das 10h30min, darei início à Ordem com o voto de alguns neste plenário? Duzentos e
do Dia, quando haverá votações nominais de medi- oitenta e três milhões de reais. Esse é um dos
das provisórias extremamente relevantes. negócios que estão sendo feitos. Isso se a
Para nós que alteramos o processo de edição termelétrica ficar 44 meses parada, sem utilização.
de medidas provisórias, é nossa responsabilidade e Se for utilizada, esse é o melhor negócio do
de fundamental importância que as votemos e, obvia- mundo. Viva o capitalismo sem risco! Viva a farra! Se
mente, concluamos na semana que vem a votação for usada, os brasileiros vão pagar 1 bilhão e 39
daquelas que ainda trancam a pauta. milhões de reais por ul]1a termelétrica que custou
uma quinta parte disso. E urna vergonha!
Portanto, apelo a todos os Srs. Parlamentares
Amanhã, se o projeto passar, vamos iniciar urna
para que estejam presente amanhã, na sessão que
ação popular e começar a coletar assinaturas para a
se iniciará às 1Oh30min e se encerrará às 14h. abertura de urna CPI a fim de investigar esses
O SR. LAíRE ROSADO- Sr. Presidente, peço a contratos. O Ministério Público vai aprofundar a
palavra pela ordem. investigação.
Abril de 2002 DL\RIO IH C\MARA DOS DEI'UL\DOS Quinta-feira lI 15525
Mas há uma coisa melhor do que tudo isso, Sr. brasileira como um todo, porque o contribuinte, o
Presidente: temos seis meses para fazer um grande consumidor é quem pagará a conta.
debate com o povo brasileiro, para dizer no que deu Não é o mesmo debate que se faz com relação
essa privatização, que estão entregando 7 bilhões de ao salário mínimo, aos aposentados, às carreiras de
reais do BNDES para essas empresas privadas, e Estado do serviço público.
que não dão, por exemplo, para as empresas Então Sr. Presidente está mais uma vez
públicas. claramente' demonstrado q~e o Poder Executivo
Há solução, sim, Deputados Luiz Carlos Hauly e apresenta à Nação não o debate. Pela força, pela
~osé ~arlos Aleluia. B~s~a pegar esse dinheiro e violência, por um trabalho no Parlamento, mostra que
Investir em estruturas pubhcas. quem tem de pagar a conta é mais uma vez o povo
Isso é um escândalo, Sras. e Srs. Deputados! br~sileiro, em p.rejuízo da~ueles que que!em ~er um
Não podemos conceber os critérios que estão P,:IS melhor, diferente, nao este que. ai esta, nas
sendo usados nesta Casa: em primeiro lugar, maos daqueles. que querem que a leI. s~Ja para o
bloqueiam o debate; em segundo lugar, vendem grande, em detnmento do pequeno brasileiro.
ilusões de que vamos resolver o problema do O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Comunico
carvão, da fonte alternativa de energia, mas não ao Plenário que, cumprindo o Regimento, encerrarei
dizem que as tarifas duplicaram acima da inflação e esta sessão após o término da votação em curso e
que as empresas privadas, no ano passado, convocarei sessão extraordinária para imediatamente a
bateram um recorde de lucro e vão dar um seguir, a fim de darmos continuidade e concluirmos
incentivozinho. Onde está o prejuízo? ainda hoje a apreciação desta matéria com os seus
Ora capital sem risco, ora a privatização _ destaque~, porque estamos co~ o te~po previsto para
diziam em 1995 que haveria muito dinheiro privado esta sessao ~ltrap~ssado em CI~CO n:,nutos. .
para resolver o problema energético. Onde está o . Comunico alnd~ que est~~ ~dladoos os demais
dinheiro privado para resolver a questão Itens da pauta (Medidas Provlsonas n s 15, 16, 17,
energética? Esta medida provisória é uma 18, 19 e 20, de 2001; e 21,22, 23, 24, 25, 26, 27, 28,
vergonha. 29, 30, 31, 32 e 33, de 2002).
Votamos "não". Mais do que isso, vamos às . O SR. PROFESSOR LUIZINHO Sr.
ruas deste País para denunciar a vergonha desta Presidente, peço a palavra pela ~r?em
votação que se está realizando no Congresso O SR. PRESIDENTE (Aeclo Neves) - Tem
Nacional. VExa. a palavra.
O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves)
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
Concedo a palavra pela ordem ao Deputado
vamos votar "não".
Rubens Bueno.
O SR. HAROLDO LIMA (Bloco/PCdoB-BA.
O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS - PRo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Bloco
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Parlamentar PSB/PCdoB vota "não".
Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos
O SR. MARCIO FORTES - Sr. Presidente, peço
observando neste momento, mais uma vez, o rolo
a palavra pela ordem.
compressor, ou seja, o poder estabelecido não só
sobre o Parlamento com relação à votação das O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
medidas provisórias, mas também sobre o Poder VExa. a palavra.
Judiciário, no que diz respeito às nomeações dos O SR. MARCIO FORTES (PSDB - RJ. Pela
Ministros do Supremo Tribunal Federal. Isso ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
corresponde cada vez mais ao processo de quero obter de V.Exa. a compreensão do meu
verticalização. entendimento de que na nova sessão extraordinária,
Estamos vendo aqui não um debate da maior a ser convocada em seguida, haverá votações
importância para o País; está-se pondo goela nominais. Portanto, os Srs. Deputados não devem
abaixo, violentamente, uma proposta. Foi divulgado deixar o plenário.
pela mídia nos últimos meses que nós, brasileiros, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Haverá
fomos péssimos consumidores de energia; que é
certamente, nobre Deputado. O apelo de VExa. é
proibido consumir energia para o conforto do povo,
para o desenvolvimento do País, porque o povo reiterado pela Mesa. Peço aos Srs. Parlamentares
gasta demais. que permaneçam em plenário para a conclusão desta
Agora, mais do que nunca, nesta farra bilionária, matéria.
o Governo põe grande volume de dinheiro nas mãos O SR. ODELMO LEÃO - Sr. Presidente, peço a
de poucas empresas, em prejuízo da sociedade palavra pela ordem.
15526 Quíllla-Ieíra II mARIO DA CAMARA DOS lWPUL\DOS j\bril de 2002
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem Na verdade, essas tarifas parecem aquelas
V. Exa. a palavra. lojas de R$1,99: 2,9% para consumidores
O SR. ODELMO LEÃO (PPB - MG. Pela ordem. residenciais, inclusive para a iluminação pública;
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. 7,9% para as atividades produtivas.
Parlamentares, primeiramente, em nome da bancada Lamentavelmente, isso vai acabar gerando grande
do PPB, agradeço ao Relator, Deputado José Carlos desemprego num País que já tem um desemprego
Aleluia, e aos partidos coligados, PFL, PMDB e monstruoso. Só na região da Grande São Paulo há
PSDB, por terem acatado a sugestão da nossa 1 milhão e meio de pessoas desempregadas.
bancada, a qual certamente será aprovada. Infelizmente estamos aprovando algo que dará
O Relator incluiu como emenda de Relator o um curto-circuito em breve espaço de tempo. Os
inciso 111 no art. 4°, dizendo que as indústrias ligadas à irresponsáveis estão permitindo que as empresas
produção do ferro-gusa terão a tabela de 2,9%, para privadas levem 11 bilhões de reais e a emissão de
que essas indústrias possam exercer sua função de 7,5 bilhões de reais em títulos da dívida pública para
produção e geração de empregos. o BNDES fazer a farra dessas mesmas elétricas. Na
Por outro lado, Sr. Presidente, o PPB não votou verdade, será um curto-circuito de tamanho
nenhuma matéria goela abaixo, até porque não votp incalculável. Como já disse anteriormente, tanto no
nada dessa maneira. E mais: esta medida provisória momento da discussão quanto do encaminhamento,
está em vigor desde o mês de dezembro. Portanto, as aleluia, irmãos!
tarifas aqui previstas já estão sendo cobradas dp O SR. PAULO GOUVÊA - Sr. Presidente,
população brasileira. peço a palavra pela ordem.
Ora, por que não houve uma reação natural O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
das pessoas que não concordavam em votar ou em V.Exa. a palavra.
modificar essa medida provisória? Por que não O SR. PAULO GOUVÊA (PFL - SC. Pela
houve também uma ação na Justiça para ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
interromper sua tramitação? Por que uma reação só peço licença para me dirigir especificamente aos
agora? catarinenses que acompanham esta votação.

Todos sabemos que, com essa medida Muitos aspectos assustadores foram
provisória vigorando, houve licitações públicas, relatados sobre o acréscimo da tarifa. Não vou
contratos e avanços para a modernização do setor entrar no mérito da questão, porque o Líder
energético do País, visando, obviamente, à geração Inocêncio Oliveira já apresentou as justificativas do
de empregos no País. partido a respeito da questão. Mas explico,
especificamente para a boa gente de Santa
Portanto, o PPB vota conscientemente, Catarina, que o Estado nada tem a ver com o
sabendo que talvez seja urna medida dura para a debate travado. A medida provisória excluí o
sociedade brasileira, mas que visa ao momento, Estado do pagamento do adicional de tarifa de
mas principalmente ao futuro deste País, no que diz energia elétrica.
respeito à geração de empregos no Brasil.
O § 3° do art. 4° do projeto de lei de
O PPB reforça seu voto "sim" e reafirma que conversão em exame diz expressamente que o
não vota nada goela abaixo. adicional de tarifa é aplicável tão-somente às
áreas submetidas ao plano de racionamento. E o
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr.
Estado de Santa Catarina não participou do plano
Presidente, peço a palavra pela ordem.
de racionamento; portanto, não está, não esteve e
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem não estará incluído no plano de racionamento.
V.Exa. a palavra. Além disso, o projeto de conversão traz benefícios
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTS - SP. significativos ao Estado, a exemplo do incentivo
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. que prevê a utilização do carvão mineral como
Presidente, lembro ao Líder Odelmo Leão que as alternativa energética para o País.
tarifas não estão em vigência. A própria medida Sr. Presidente, caros amigos e amigas do meu
provisória estabelece que 2,9% e 7,9% serão Estado, meu voto, claro, é em obediência à diretriz
cobrados a partir de 1° de junho de 2001 até a partidária, mas, acima de tudo, em favor do Estado
extinção do programa emergencial de redução. de Santa Catarina.
.-\bnl de 2002 DL\RIO 1>.\ C\MARA DOS IWI'I j L\DOS Quinla-klra II 15527
O SR. MARCELO CASTRO - Sr. Presidente, imenso prejuízo. Quantas donas de casa pararam
peço a palavra pela ordem. de trabalhar? Quantas costureiras deixaram de
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem costurar? Quantos padeiros deixaram de fabricar
V.Exa. a palavra. pão? Quantas pequenas empresas foram à falên-
cia em razão da irresponsabilidade consciente do
O SR. MARCELO CASTRO (PMDB - PI. Pela Governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso? A
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na ação foi consciente porque o Governo impediu o
votação anterior, votei com o partido. superávit das estatais, desviando recursos para a
O SR. IVAN PAIXÃO - Sr. Presidente, peço a conta de bancos internacionais e para o paga-
palavra pela ordem. mento dos juros da agiotagem externa.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem E agora, depois de ter sido vitimado pelo apa-
V.Exa. a palavra. gão, mais uma vez, quem paga a conta, quem dá o
O SR. IVAN PAIXÃO (Bloco/PPS - SE. Pela dinheiro para o enriquecimento das grandes empre-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, sas é o povo brasileiro, o consumidor pobre, o pe-
solicito à Mesa que altere no painel eletrônico a ori- queno produtor, o médio produtor, o Erário.
entação do Bloco Parlamentar PPS/PDT: encami-
Para mim, a votação da medida é um crime
nhamos o voto "não".
contra a economia brasileira. Estão tirando dinhei-
Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para ro do Brasil para aumentar os lucros de meia dú-
externar nossa indignação: o povo brasileiro foi ludi- zia de pessoas. A medida provisória em exame é
briado e estimulado, por meio das peças publicitári- inconstitucional, e o Congresso Nacional deve re-
as divulgadas pelo Governo Federal, a promover o jeitá-Ia in limine.
racionamento de energia. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A
Aqueles que não fizeram economia foram mul- Presidência vai encerrar a votação.
tados. Os que reincidiram no abuso das metas tive-
Indago se algum Parlamentar presente ao ple-
ram sua energia cortada e pagaram pela sua religa- nário ainda não votou. (Pausa.)
ção. Agora somos obrigados a pagar por algo que
não consumimos. A situação é absurda e digna de Com a palavra o Deputado João Grandão.
análise jurídica. Como pagar por aquilo que não se O SR. JOÃO GRANDÃO (PT-MS. Pela ordem.
consumiu? Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na vota-
Nesse sentido, o PPS reitera mais uma vez o ção anterior, votei com o partido.
voto "não". Lembro a V.Exa o compromisso para com a
A SRA. SOCORRO GOMES - Sr. Presidente, Medida Provisória n° 24.
peço a palavra pela ordem. A SRA. ANGElA GUADAGNIN (PT - SP.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem Pela ordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presi-
V.Exa a palavra. dente, na primeira votação, votei com o partido.

A SRA. SOCORRO GOMES (Bloco/PCdoB - A SRA. TElMA DE SOUZA (PT - SP. Pela or-
PA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Pre- dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, na
sidente, externo minha insatisfação com relação à votação anterior, votei de acordo com a orientação
do partido.
medida provisória ora em exame, porque ela de-
monstra que a Nação brasileira foi vítima de engo- O SR. CARLOS BATATA (PSDB - PE. Pela
do. O povo foi enganado. Quando das privatizações, ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
o que disse o Presidente da República? Que as em- votação anterior, votei com o partido.
presas estatais estavam sendo privatizadas para o O SR. RENATO VIANNA (PMDB - SC. Pela
Governo obter bilhões de reais, que seriam investi- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
dos no desenvolvimento, na indústria e na produção primeira votação, votei de acordo com a orientação
de energia. do PMDB.
Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Está en-
houve apagão e o consumidor brasileiro teve cerrada a votação.
15528 Quinta-Ieíra 1I DL\RIO DA C:\MA.RA DOS IWPUTADOS Abril de 2002
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Mesa Abstenção: 8
vai anunciar o resultado: Total: 427
VOTARAM:
É aprovado o projeto de lei de conversão, ressal-
tados os destaques.
Sim: 275 Está publicada a Medida Provisória n° 14, de
Não: 144 2001 e os destaques da bancada a ela referentes.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV N° 14/2001 - PROJETO DE LEI


DE CONVERSÃO

Inicio Votação: 10/0412002 19:46


Fim Votação: 10104/2002 20:05
Presidiram a Votação: Aécio Neves - 15:59

Resultado da Votacão
Sim 275
Nlio 144 Orientação
Abstenção 8 PFL -Sim
PSOB-S;m
Tolal da Volação 427 PMDB-Sim
PT-Não
PPS-Sim
P1B-Sím
PDTIPPS - Não
Art. 17
PUPSL- Não
PSBIPCDOB - Não
Total Quorum 428 GOV.-Sim

Obstrução 2

Partido Bloco Voto


RORAIMA
Luciano Castro PFL Sim
LUIS Barbosa PFL Sim
Robério Araújo PL PLlPSL Sim
Salornao Cruz P~L Sim
Total Roraima . 4
AMAPA
Antonio Feijão PSDB Sim
8adu Plcanço PL PLlPSL Sim
Dr Benedito Dias PPB Sim
Eduardo Seabra PTB Sim
evanllro Milhomen PSB PSBlPCDOB Não
JLranciil .Juarez PMOB Sim
Sérgio Barcellos PFL Sim

Total Amapá. 7
PARÁ
Anlvaldo Vaie PSDB Sim
Asdrubal Bnntes PMD8 Sim
Babá PT Não
Dausdelh Pantoja PFL Sim
Elcione 8arball1o PM08 Não
Gerson Peres PPH Sim
Giovanni Queiroz POT POT/PPS Não
Josué Benglson PTB Não
Nicias Rib~íro PSDB Sim
Nilson Pinto PSDB Sim
Paulo Rocha PT Não
Raimundo Santos PL PLlPSL Não
.\bl"ll d~ 2()()2 DIARIO DA CAMAR:\ DOS [)HlJL\[)OS Quinta-feira 11 15529

Renildo Leal PTS Sim


Socorro Gomes PCdoB PSB/PCDOB Não
VIC Pires Franco PFL Sim
Zenaldo Coutinho PSDB Sim
Total Pará: 16
AMAZONAS
Arlhur Virgílio PSDB Sim
Átila Lins PFL Sim
Francisco Garcia PFL Sim
Paudemey Avelino PFL Sim
Silas Câmara PTB Sim
Total Amalonas : 5
RONDONIA
Agnaldo Muniz PPS PDT/PPS Abstenção
Confúcio Moura PMDB Sim
Euripedes Miranda PDT PDT/PPS Não
Expedito Júnior PSDB Sim
Marinha Raupp PMDB N1:Io
Nilton Capixaba PTS Sim
Oscar Andrade PL Pl/PSL Não
Sérgio Carvalho PSDB Sim
Total Rondonia: 8
ACRE
IIdetonço Cordeiro PSDB Sim
Jo1:lo Tota PPB Sim
Márcio Sillar PPS PDT/PPS Não
Marcos Afonso PT Não
Nilson Mour1:lo PT Não
Sérgio Barros PSDB Sim
Total Acre: 6
TOCANTINS
Antônio Jorge PTB Sim
, Darci Coelho PFL Sim
Freire Júnior PMDB Sim
João Ribeiro PFL Sim
Osvaldo Reis PMDB Sim
TOCANTINS
Pastor Amarildo PPB Sim
Paulo Mourão PSDB Sim
Total Tocantins: 7
MARANHÃO
Albérico Filho PMDB Sim
Cesar Bandeira PFL Sim
Cos ta Ferreira PFL Não
FranCISco Coelho PFL Sim
Gastão Vieira PMDB Não
João Castelo PSDB Sim
José Antonio Almeida PSB PSB/PCDOB Não
Nelva MoreIra PDr PDTIPPS Nl'lo
Nice LobaD PFL Não
Pedro Fernandes PFL Não
Pedro Novais PMDB Sim
Remi Trinta PL PUPSL Sim
Sebastião Madeira PSDB Sim
Total Maranhão: 13
CEARÁ
Adolfo Marinho PSDB Sim
Aníbal Gomes PMDB Sim
Arnon Bezerra PSDS Sim
(:':'30 Quinta-telra II DIARIO DA ('AMARA DOS D!]'UTADOS Abril de 2002

Eunicio Oliveira PMOS Sim


Inácio Arruda PCdoS PSS/PCOOB Ni:\o
José Unhares PPB Sim
José Pimentel PT Não
Léo Alcântara PSOS Sim
Marcelo Teixeira PMOB Sim
Mauro Benevides PMDB Sim
Moroni Torgan PFL Nâo
Nelson Otoch PSDB Sim
Pimentel Gomes PPS PDT/PPS Nâo
Pinheiro Landim PMDB Sim
Raimundo Gomes de Matos PSDB Sim
Roberto Pessoa PFL Não
Rommel FE!jjó PSDB Sim
Sérgio Novais PSB PSB/PCDOB Ni:\o
Vicente Arruda PSDB Sim
Total Ceará: 19
PIAuí
Átila Lira PSDS Sim
B.Sá PSOS Sim
Ciro Nogueira PFL Sim
Gessivaldo Isaias PMDB Sim
Heráclito Fortes PFL Sim
Marcelo Castro PMDB Sim
MussaOemes PFL Sim
Paes Landim PFL Sim
Themlstocles Sampaio PMDB Sim
Wellington Dias PT Nâo
Total Piauí: 10
RIO GRANDE DO NORTE
Ana Catarina PMDB Sim
Carlos Alberto Rosado PFL Sim
HennQue Eduardo Alves PMDB Sim
Iberê Ferreira PTB Sim
Laire RÔsado PMDB Sim
Lavoisier Maia PFL Ni:\o
Ney Lopes PFL Ni:\o
Total Rio Grande do Norte: 7
PARAIBA
Adauto Pereira PFL Sim
Armando Abilio PSDB Sim
Avenzoar Arruda PT Ni:\o
Carlos Dunga PTB Sim
Damião Feliciano PMDB Sim
Efraim Morais PFL Sim
Enivaldo Ribeiro PPS Sim
Inaldo Leitão PSDB Sim
Marcondes Gadelha PFL Sim
Ricardo RiQue PSOB Sim
Wilson Braga PFL Sim

Total Paraíba: 11
PERNAMBUCO
Armando Monteiro PMDB Sim
Cartos Batata PSOB Sim
Clementino Coelho PPS POT/PPS Sim
Djalma Paes PSB PSB/PCDOB Ni:\O
Eduardo Campos PSB PSB/PCOOB Não
Fernando Ferro PT Não
Inocêncio Oliveira PFL Sim
Joi:\o Colaço PSDB Sim
Joel De H911anda PFL Sim
,\lxi! de 2002 DIARIO IH ('AMARA DOS DEI'UL\DOS Quillla-lCira 11 15531

José Múcio Monteiro PSDB Sim


Luiz Piauhylino PSDB Sim
Marcos de Jesus PL PLlPSL Não
Maurílio Ferreira Lima PMDB Sim
Osvaldo Coelho PFL Sim
Pedro Corrêa PPB Sim
Pedro Eugênio PT Não
Ricardo Fiuza PPB Sim
Sérgio Guerra PSDB Sim
Severino Cavalcanti PPB Sim
Total Pernambuco" 19
ALAGOAS
Augusto Farias PPB Não
Divaldo Suruagy PST Abstenção
Givaldo Carimbão PSB PSB/PCOOB Não
Helenildo Ribeiro PSDB Sim
João Caldas PL PLlPSL Não
José Thomaz Nonõ PFL Sim
ALAGOAS
Luiz Dantas PTS Sim
Olavo Calheiros PMDB Sim
Regis Cavalcante PPS PDT/PPS Não
Total Alagoas: 9
SERGIPE
Cleonâncio Fonseca PPB Sim
Ivan Paixão PPS POT/PPS Não
Jorge Alberto PMDB Sim
Pedro Valadares PSB PSB/PCDOB Não
Tãnia Soares PCdoS PSB/PCOOB Não
Total Sergipe: 5
BAHIA
Aroldo Cedraz PFL Sim
Benito Gama PMDB Sim
Claudio Caiado PFL Sim
Coriolano Sales PMDB Sim
Eraldo Tinoco PFL Sim
Eujácio Simões PL PUPSL Sim
Félix Mendonça PTB Sim
Francistõnio Pinto PFL Sim
Haroldo Lima pedoB PSB/PCOOB Não
Jaime Fernandes PFL S"m
Jairo Carneiro PFL Sim
João Almeida PSDB Sim
João Leão PPB Sim
Jonival Lucas Junior PMDB Sim
Jorge Khoury PFL Sim
José Carlos Aleluia PFL Sim
José Rocha PFL Sim
Jutahy Junior PSDB Sim
Leur Lomanto PMOB Sim
Luiz Alberto PT Não
Luiz Moreira PFL Sim
Mário Negromonte PPB Sim
Nilo Coelho PSDB Sim
Paulo Magalhães PFL Abstenção
Reginaldo Germano PFL Sim
Roland Lavigne PMDB Sim
Saulo Pedrosa PSDB Sim
Ursicino Queiroz PFL Sim
Waldir Pires PT Não
155.12 Quinta-tcira 11 ])JARIO DA ('AMARA DOS IJFl'lJ lADOS AbnJ de 2002

Yvonilton Gonçalves PFL Sim


Total Bahia: 30
MINAS GERAIS
Aécio Neves PSOB Art. 17
Antônio do Valle PMOB Não
Aracely de Paula PFL Sim
Bonifácio de Andrada PSOB Sim
Cabo Júlio PST Sim
Carlos Melles PFL Sim

MINAS GERAIS
Carlos Mosconi PSOB Sim
Cleuber Carneiro PFL Sim
Custódio Mattos PSD8 Sim
Oanilo de Castro PS08 Sim
Edmar Moreira PPB Sim
Eliseu Resende PFL Sim
Fernando Oiniz PMOB Sim
Genésio Bernardino PM08 Sim
Gilmar Machado PT Não
Glycon Terra Pinto PMDB Sim
Herculano Anghinetti PPB Sim
Ibrahim Abi-Ackel PPB Sim
Jaime Martins PFL Sim
João MaQalhàes PM08 Sim
JOão Magno PT Não
José Mílitão PTB Sim
Lael Varella PFL Sim
Lincoln Portela PSL PL!PSL Não
Márcio Reinaldo Moreira PPB Sim
Marcos Lima PMDB Não
Maria do Carmo Lara PT Não
Maria Lúcia PMOB Sim
Mário Assad Júnior PL PLlPSL Não
Mário de Oliveira PST Sim
Mauro Lopes PMDB Sim
Narcio Rodri!lues PSOB Sim
Odelmo Leão PPB Sim
Olímpio Pires POT POTIPPS Não
Osmánio Pereira PSOB Sim
Paulo Delgado PT Não
Pimenta da Veiga PSOB Sim
Roberto Brant PFL Sim
Romel Anizio PPB Sim
Romeu Queiroz PTB Sim
Ronaldo Vasconcellos PL PLlPSL Não
Saraiva Felipe PMDB Sim
Sérgio Miranda pedoB PSB/PCOOB Não
Sílas Brasileiro PM08 Sim
Ttlden Santiago PT Não
Virgílio Guimarães PT Não
Walfrido Mares Guia PTS Sim
Zezé Perrella PFL Sim

Total Minas Gerais: 48

EspíRITO SANTO
Feu Rosa PSOB Sim
João Coser PT Não
José Carlos Elias PTB Sim
José Carlos Fonseca Jr. PFL Sim
Magno Malta PL PUPSL Não
,\bnl d..: 2002 mARIO IH ('AMARA ])OS ])1~PlJ1A])OS QUlllla-kira Ii 1551.~

Marcus Vicente PPS Sim


Nilton Baiano PPB Sim
Ricardo Ferraço PPS PDT/PPS Não
EspíRITO SANTO
Rita Camata PMDB Sim
Total Espírito santo: 9
RIO DE JANEIRO
Alexandre Cardoso PSB PSB/PCDOB Não
Almerinda de Carvalho PPB Sim
Arolde de Oliveira PFl Sim
Ayrton Xerêz PFl Sim
Bispo Rodrigues Pl PlIPSl Não
Carlos Santana PT Nao
Dr. Heleno PSDB Sim
Eber Silva PST Não
Eduardo Paes PFl Sim
Eurico Miranda PPB Sim
Fernando Gonçalves PTB Sim
Francisco Silva PST Sim
lédlo Rosa PFl Sim
Itamar Serpa PSDS Sim
Jair Bolsonaro PPB Não
João Sampaio PDT PDT/PPS Não
Jorge Bittar PT Não
Laura Carneiro PFL Sim
Luiz Ribeiro PSDB Abstenção
Luiz Sérgio PT Não
Marcio Fortes PSDB Sim
Miriam Reid PSB PSB/PCDOB Não
Miro Teixeira PDT PDT/PPS Nilo
Paulo Baltazar PSB PSB/PCDOB Nilo
Paulo Feijó PSDB Sim
Roberto Jefferson PTB Sim
Rodrigo Maia PFL Sim
Ronaldo Cezar Coelho PSDB Sim
Rubem Medina PFL Sim
Simão Sessim PPB Sim
Valdeci Paiva PSL PlIPSL Não
Vivaldo Barbosa PDT PDT/PPS Não
Wanderley Martins PSB PSB/PCDOB Nilo
Total Rio de Janeiro: 33
SÃO PAULO
Alberto Goldman PSDB Sim
Aldo Rebelo PCdoB PSB/PCDOB Não
Alolzio Mercadante PT Não
Aloysio Nunes Ferreira PSDB Sim
André Benassi PSDB Sim
Angela Guadagnin PT Nilo
Antonio Kandir PSDB Sim
Arlindo Chinaglia PT Não
Arnaldo Faria de Sé PTB Não
Arnaldo Madeira PSDB Sim
Bispo WandervaJ PL Pl/PSL Nilo
Celso Russomanno PPB Nilo
Chico Sardelli PFL Sim
SÃO PAULO
Corauci Sobrinho PFL Não
Cunha Bueno PPB Não
De Velasco PSL PUPSL Nao
Delfim Netto PPB Sim
Dr. Evilásio PSB PSB/PCDOB Não
15534 Quinta-tcim 11 DIA RIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Abril dI! 2002

Dr. Hélio PDT PDT/PPS Não


Duilio Pisaneschi PTB Sim
Emerson Kapaz PPS PDT/PPS Não
Fernando Zuppo PSDC Não
Gilberto Kassab PFL Sim
Iara Bernardi PT Não
Jair Meneguelli PT Não
João Eduardo Dado PDT PDT/PPS Não
João Herrmann Neto PPS PDT/PPS Não
João Paulo PT Não
Jorge Tadeu Mudalen PMOB Não
José Anlbal PSDB Sim
José de Abreu PTN Não
José Dirceu PT Não
José Genoíno PT Não
José Roberto Batochio POT PDT/PPS Não
Julio Semeghini PSDB Sim
Luciano Zica PT Não
Luiz Antonio Fleury PTB Não
Luiz Eduardo Greenhalgh PT Obstrução
Luiza Erundina PSB PSB/PCDOB Não
Marcos Cintra PFL Sim
Medeiros PL PLlPSL Nilo
Mendes Thame PSDB Sim
Michel Temer PMDB Sim
Milton Monti PMDB Sim
Moreira Ferreira PFL Sim
Nelo Rodolfo PMDB Nao
Nelson Marquezelli PTB Sim
Neuton Lima PFL Não
Orlando Fantazzjni PT Nào
Paulo Kobayashi PSDB Sim
Professor Luizinho PT Não
Ricardo Berzoini PT Não
Ricardo Izar PTB Sim
Robson Tuma PFL Sim
Rubens Furlan PPS PDT/PPS Não
Salvador Zimbaldi PSDB Sim
Sampaio Dória PSOB Sim
Teima de Souza PT Não
Vadão Gomes PPB Sim
Valdemar Costa Neto PL PLlPSL Não
Wagner Rossi PMDB Sim
WaÇJner Salustiano PPB Sim
Xico Graziano PSDB Sim
Zé índio PMDB Sim
Zulaiê Cobra PSDB Sim
Total São Paulo: 65
MATO GROSSO
Celcita Pinheiro PFL Sim
Lino Rossi PSDB Sim
MurilQ Domingos PTB Sim
Osvaldo Sobrinho PTB Sim
Pedro Henry PP8 Sim
Ricarte de Freitas PSD8 Sim
Teté Bezerra PMDB Sim
Wilson Santos PSOB Sim
Total Mato Grosso: 8
DISTRITO FEDERAL
Geraldo Magela PT Não
Jofran Frejat PPB Abstençào
Maria Abadia PSDB Sim
Abril de 2002 Dl "..IUO IH ('.\MARA DOS DFPlJT.\l)()S <.)uinta-t"eira II I 'i 'i:> 'i

Paulo Octávio PFL Não


Pedro Celso PT Não
Tadeu Filippelli PMDB Sim
Wigberto Tartuce PPB Sim
Total Distrito Federal. 7
GOIÁS
Aldo Arantes PCdoB PSB/PCDOB Não
Barbosa Neto PMDB Sim
Euler Morais PMDB Obstrução
Jovair Arantes PSDB Não
JUQuinha PL PLlPSL Sim
Lidia Quinan PSDB Sim
Lúcia Vãnia PSDB Sim
Nair Xavier Lobo PMDB Abstenção
Norberto Teixeira PMDB Sim
Pedro Canedo PSDB Não
Pedro Chaves PMOB Não
Roberto Balestra PPB Sim
Ronaldo Caiado PFL Sim
Vil mar Rocha PFL Sim
Total Goiás: 14
MATO GROSSO DO SUL
Ben-Hur Ferreira PT Nilo
Dr. Antonio Cruz PMDB Não
João Grandão PT Não
Marçal Filho PMOB Não
Nelson Trad PTB Sim
Pedro Pedrossian PPB Não
Waldemir Moka PMDB Nilo
Total Mato Grosso do Sul: 7
PARANÁ
Abelardo Lupion PFL Sim
Affonso Camargo PSOB Sim
Airton Roveda PTB Não
Alax Canziani PSOB Sim
PARANÁ
Chico da Princesa PSDB Sim
Dilceu Sperafico PPB Sim
Flávio Aros PT Nilo
Gustavo Fruet PMDB Sim
Iris Simões PTB Sim
José Borba PMDB Sim
José Carlos Martinez PTS Sim
Luciano Piuatto PFL Sim
Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
Marcio Matos PTB Não
Moacir Micheletto PMDB Sim
Nelson Meurer PPB Sim
Odílio Balbinolti PSDB Sim
Oliveira Filho PL PLlPSL Não
Osmar Serraglio PMDB Sim
Rafael Greca PFL Sim
Ricardo Barros PPB Sim
Rubens Bueno PPS POT/PPS Não
Santos Filho PFL Sim
Werner Wanderer PFL Sim
Total Paraná: 24
SANTA CATARINA
Antônio Carlos Konder Reis PFL Sim
15-':\6 Quinta-feira I] DIA RIO DA CAMA.RA DOS DEI'UL\DOS Abnl d.: 2(1)2

Carlito Merss PT Não


Edinho Bez PMOB Sim
t:.dlson Andnno PMU8 Sim
Eni Voltolini PPB Sim
Fernando Coruja POT POT/PPS Não
João Matos PMOB Sim
João PizzolaUi PPB Sim
Leodegar Tiscoski PPB Sim
Luci Choínacki PT Não
Paulo Gouvêa PFL Sim
Renato Vianna PMOB Sim
Serafim Venzon POT POT/PPS Não
Vicente Caropreso PSOB Sim
Total Santa Catarina: 14
RIO GRANDE DO SUL
Airton Oipp POT POT!PPS Não
Alceu Collares POT POT!PPS Não
Ary José Vanazzi PT Não
Augusto Nardes PPB Sim
Beto Albuquerque PSB PSB/PCDOB Não
Cezar Schirmer PMDB Abstenção
Oarcísio Perondi PMOB Sim
Edir Oliveira PTB Sim
Esther Grossi PT Não
Ezidio Pinheiro PSB PSB/PCOOB Não
Fetter Junior PPB Sim
Germano Rigotto PMOB Abstenção
Henrique Fontana PT Não
RIO GRANDE DO SUL
Luis Carlos Heinze PPB Sim
Marcos Rolim PT Não
Mendes Ribeiro Filho PMDB Sim
Osmar Terra PMOB Sim
Osvaldo Biolchi PMOB Sim
Paulo Paim PT Não
Pompeo de Mattos POT POT/PPS Não
Roberto Argenta PHS Sim
Tarcisio Zimmermann PT Não
Telmo Kirst PPB Sim
Wilson Cignachi PMDB Sim
Yeda Crusius PSOB Sim

Total Rio Grande do Sul: 25


.\bnl de 2002 DL\ RIO DA C\M,\RA DOS IWPlJIAJ)()S Quinta-feira 11 15:\\7
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Apresen- nO 4.409 de 1998, que foi publicado com erro material,
tação de proposições. provocando decisões equivocadas e levando a erros na
Os Senhores Deputados que tenham proposi- condução de procedimentos legislativos de Parlamen-
ções a apresentar queiram fazê-lo. tares interessados na matéria. (REO n° 111/02).
BISPO RODRIGUES Indicação - Requer o envio
APRESENTAM PROPOSiÇÕES OS SRS de indicação ao Poder Executivo, relativa à criação da
ALOíZIO MERCADANTE e PAULO DELGADO carreira Perito Médico Policial Federal. (INC n° 3.294/02).
Requerimento de Sessão Solene - Solicita a realiza- ROBERTO ARGENTA Projeto de Lei - Dispõe
ção de sessão solene do Congresso Nacional em ho- sobre a criação da Década Brasileira pela Cultura da
menagem à Argentina, com a presença do Excelen- Paz. (PL n° 6.513/02).
tíssimo Senhor Presidente da República, Eduardo BISPO RODRIGUES Projeto de Lei - Cria o
Duhalde. (ROS n° 65/02). Cadastro Nacional de Telefones Celulares Pró-pa-
OSMAR SERRAGLlO Projeto de Lei ponte de gos e dá outras providências. (PL n° 6.514/02).
ilha grande (PL n° 6.511/02).
REMI TRINTA Projeto de Lei - Altera a redação
MARCOS AFONSO Requerimento de Informa- do § 2° do art. 131, do art. 284, e do art. 286, da Lei n°
ção - Solicita informações ao Sr. Ministro do Meio 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Códi-
Ambiente sobre apreensão de animais silvestres. go de Trânsito Brasileiro. (PL n° 6.515/02).
(RIC n° 4.314/02).
PIMENTEL GOMES Requerimento - Requer seja
Requerimento de Informação - Solicita informa- apreciada Moção de Apelo à Organização das Nações
ções sobre ação ilegal garimpeira em área indígena Unidas para que esta tome medidas para um efetivo
no município de Cacoal, estado de Rondônia. (RIC n° cumprimento de suas Resoluções. (REO n° 112/02).
4315/02).
JOSÉ PRIANTE Requer mensagem de condo-
Requerimento de Informação - Solicita informa- lências pelo falecimento do maestro paraense Wilson
ções relativas à contratação da empresa FENCE
Dias da Fonseca. (REO n° 113/02).
Consultoria Empresarial pelo Ministério da Saúde.
(RIC n° 4.316/02). JAIR MENEGUELLI e OUTROS Proposta de
Emenda à Constituição - Veda a instituição de impos-
RONALDO VASCONCELLOS Requerimento
tos sobre os medicamentos incluídos em programas
de Sessão Solene - Requer a convocação de sessão
governamentais de assistência farmacêutica, defini-
solene da Câmara dos Deputados para o dia ......, às
dos em lei. (PEC n° 516/02).
horas, pelos 40 anos da Skal Internacional Brasília.
(ROS 66/02). JOSÉ CARLOS COUTINHO e OUTROS Pro-
CUNHA BUENO Indicação - Requer o encami- posta de Emenda à Constituição - "Concede legitimi-
nhamento de Indicação ao Ministro de Estado da Cul- dade ativa ad causam aos Conselhos Federais de Fis-
tura para que se proceda o tombamento do Rio Paraí- calização do Exercício Profissional, para interpor Ação
ba, localizado no Estado de São Paulo. (INC 3.290/02). Direta de Inconstitucionalidade". (PEC n° 517/02).
Indicação - Requer o encaminhamento de Indi- Proposta de Emenda à Constituição - "Suprime
cação ao Ministro de Estado da Cultura para que se expressão e dá nova redação ao art. 149 da Constitui-
proceda o tombamento do Rio Tietê. localizado no ção Federal". (PEC n° 518/02).
Estado de São Paulo. (INC n° 3.291/02). JOSÉ CARLOS COUTINHO Projeto de Lei -
Indicação - Requer o encaminhamento de Indi- "Dá estabilidade aos Conselheiros Federais e Regio-
cação ao Ministro de Estado da Cultura para que se nais dos órgãos de Fiscalização do Exercício Profissi-
proceda o tombamento do Rio Guandu, localizado no onal e dispensa os mesmos da assinatura de ponto".
Estado do Rio de Janeiro. (INC n° 3.292/02). (PL n° 6.516/02).
DR. HÉLIO Projeto de Lei - Dispõe sobre a obri- Projeto de Lei - "Dispõe sobre as pesquisas es-
gatoriedade de inserção de cláusula em contrato de tatísticas, de opinião pública, mercadológicas e asse-
mútuo ou financiamento firmado junto à instituição fi- melhadas, e dá outras providências". (PL n° 6.517/02).
nanceira. (PL n° 6.512/02). Projeto de Lei - "Estabelece a instalação de apa-
Requerimento de Informação- Solicita informa- relhos de compactação e incineração de lixo hospitalar
ções ao Ministro das Comunicações informações à em hospitais, clínicas, laboratórios e entidades asseme-
respeito do sistema de segurança dos quiosques ele- lhadas, e dá outras providências". (PL nO 6.518/02).
trônicos (RI C n° 4.317/02). Projeto de Lei - Dispõe sobre a remuneração do
SILAS CÂMARA Requerimento de Sessão So- serviço extraordinário nos casos que específica (PL
lene - Requerimento de Sessão Solene para O Minis- nO 6.519/02).
tério Internacional da Restauração (ROS n° 67/02). Projeto de Lei -"Dispõe sobre a política de pre-
CHICO DA PRINCESA - Requeiro a Vossa Exce- ços de bens e serviços fornecidos pelo setor público,
lência que seja reaberto novo prazo para recurso ao PL ou por este contratos". (PL n° 6.520/02).
15538 (jUillt<J-lcml 1I DL\RIO DA ('AMARA DOS DEl'lJL\DOS Abril de 2002
Projeto de Lei - "Dispõe sobre a política de pre- Iene em homenagem aos 50 anos da Universidade
ços de bens e serviços fornecidos pelo setor público, Presbiterana Mackenzie de São Paulo. (RQS n°
ou por estes contratos". (PL n° 6.521/02). 68/02).
Projeto de Lei - "Dispõe sobre a integração das MOREIRA FERREIRA E OUTROS Proposta de
donas-de-casaà Previdência SociaL". (PL nO 6.522/02). Emenda à Constituição - Exclui a incidência da
Projeto de Lei - "Dispõe sobre a exploração de CPMF nos casos que especifica, a fim de evitar bitri-
serviços turísticos e dá outras providências (PL n° butação.(PEC n° 519/02).
6.523/02). DR. EVILÁSIO Requerimento de Sessão Sole-
Projeto de Lei - "Estabelece a inclusão das cre- ne GAB - OF. n° 168/02 - Requer a realização de ses-
ches e estabelecimento similares no programa edu- são solene em comemoração ao cinqüentenário da
cacional brasileiro". (PL n° 6.524/02). CNBB. (RQS n° 69/02).
Projeto de Lei - "Dispõe sobre o limite de idade JOSÉ PRIANTE Requerimento - Requer home-
para navios petroleiros operando em águas territoria- nagem aos 126 anos do jornal A Província do Pará.
is brasileiras (PL n° 6.52 5/02). (REQ n° 114/02).
LUIZ SÉRGIO Requerimento de Informação - INÁCIO ARRUDA Requerimento - Solicita à
Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado das Presidência da Câmara dos Deputados que seja
Comunicações sobre Processo Seletivo Interno da concedida ao artista popular Patativa do Assará a
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. Medalha do Mérito Legislativo. (REQ n° 115/02).
(RIC nO 4.318/02). Projeto de Lei - Dispõe sobre a inclusão do
ORLANDO FANTAZZINI Projeto de Lei - Acres- exame de mamografia nos Hospitais Públicos de
centa dispositivo à Lei n° 9.472, de 16 de julho de Referência dos Municípios-Pólo. (PL n° 6.531/02).
1997, dispondo sobre a identificação dos usuários de Projeto de Lei - Obriga as concessionárias dos
serviços de telecomunicações. (PL n° 6.526/02). serviços de telefonia fixa e móvel a apresentar no extra-
UNO ROSSI Requerimento de Informação - Solici- to da conta telefônica mensal a descrição pormenoriza-
ta informações ao Senhor Ministro da Educação, sobre re- da de todos os serviços prestados. (PL n° 6.532/02).
passes realizados ao Município de Comodoro, Estado de FERNANDO GABEIRA Requerimento - Requer
Mato Grosso, pelo Fundef. (RTC n° 4.319/02). urgência para a apreciação da Mensagem n° 166, de
MAGNO MALTA Indicação - Requer o envio de 2002, que submete à consideração do Congresso Naci-
Indicação ao Poder Executivo (Ministério do Planeja- onal o texto do Protocolo de Quioto à Convenção-Qua-
mento, Orçamento e Gestão) com o objetivo de suge- dro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima, aber-
rir o encaminhamento de projeto de lei que disponha to a assinaturas na cidade de Quioto, Japão, em 14 de
sobre a criação da capelania hospitalar na rede fede- dezembro de 1997, por ocasião da Terceira Conferência
ral de hospitais públicos universitários e nos demais das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas
hospitais públicos federais. (INC n° 3.295/02). sobre Mudança do Clima. (REQ n° 116/02).
LUIZ RIBEIRO Requerimento de Informação - JOÃO SAMPAIO Requerimento - Solicita a trami-
Solicito informações ao Sr. Ministro da Saúde, no âmbi- tação conjunta dos Projetos de Leis n° 3.057/00;
to do seu Ministério à Agência Nacional de Vigilância 3409/00; 6180/02; 6220/02. (REQ nO 117/02).
Sanitária (ANVISA), a respeito da Substância Lauril Sul- Projeto de Lei - Dispõe sobre a proibição do uso
fato de Sódio ou L.S.S, encontrada em shampoo, se de dispositivos de reboque em veículos automotores,
pode causar câncer a longo prazo. (RIC n° 4.320/02). cujas dimensões ultrapassem os limites do pára-cho-
NEIVA MOREIRA Projeto de Lei - Organismos ques traseiro do veículo. (PL n° 6.533/02).
Geneticamente Modificados MARCELO BARBIERI Projeto de Lei - Altera o
Requerimento de Informação - Solicita informa- inciso XIV da Lei 7.713, de 1988. (PL n° 6.534/02).
ções ao Sr. Presidente do Banco Nacional de Desen- TELMO KIRST Projeto de Lei - Acrescenta dis-
volvimento Econômico Social. (RIC n° 4.321/02). positivos à Lei nO 8.429, de 2 de junho de 1992, que
Projeto de Lei -Inciso XI ao art. 6° Lei de Defesa dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes pú-
do Consumidor. (PL n° 6.528/02). blicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercí-
CARLlTO MERSS Projeto de Lei - Projeto de cio de mandato, cargo ou emprego em função na ad-
Incentivo ao Desenvolvimento da Região do Contes- ministração pública direta, indireta ou fundacional e
tado/SC. (PL n° 6.529/02). dá outras providências. (PL nO 6.535/02).
íRIS SIMÕES Indicação - Requer o envio de JOSÉ PIMENTEL Projeto de Lei - Altera o §
Indicação ao Poder Executivo, relativa à colocação de 5° do art. 5° da Lei n° 1.060, de 05 de fevereiro de
distância nas placas de sinalização indicadoras de 1950, e dá outras providências. (PL n° 6.536/02).
fiscalização eletrônica. (INC nO 3.296/02). MARÇAL FILHO Projeto de Lei - Dispõe sobre
DR. EVILÁSIO Requerimento de Sessão Solene a obrigatoriedade de as clínicas de bronzeamento
GAB-OF. n° 167/02 - requer a realização de sessão so- artificial colocarem avisos alertando seus usuários
.\bril de 2002 DIARIO DA C\M.\RA DOS DI;PlJL\J)OS QUlllta-feira II 1:'\5)<)
que a exposição aos raios ultravioleta pode provocar Papa João Paulo 11, no Vaticano, às 10 horas da manhã
câncer, e dá outras providências. (PL nO 6.537/02). do dia 19 de maio próximo. (RQS n° 70/02).
MARCOS ROLlM Requerimento - Solicita a de- VII - ENCERRAMENTO
sapensação do PL n° 6.077/02 do PL n° 5.269/01.
(REQ n° 118/02) O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Nada mais
havendo a tratar, vou encerrar a sessão, antes lembran-
RENATO VIANNA Requerimento de Sessão So-
do que amanhã, às 16 horas, haverá Sessão Solene em
lene - Cumprimentando-o, venho por este intermédio
homenagem aos 80 anos do Exército de Salvação.
solicitar a Vossa Excelência seja promovida no plenário
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - COMPA-
da Câmara dos Deputados, uma Sessão Solene em ho-
RECEM MAIS OS SRS:
menagem à Madre Paulina, a primeira santa brasileira
da Igreja Católica, cuja canonização será presidida pelo

Partido Bloco
RORAIMA
Francisco Rodrigues PFL
Snlorrlão Cruz PFL
Presentes do Roraima : 2
AMAPÁ
Antonio Feijão PSDB
Badu Picanço PL PL/PSL
Evand.-o MilholTl6n PSB PSB/PCDOB
Jun:t.nd\\ Juarez PMDB
Sérgio Barcellos PFL
Presentes de Amapá : 5
PARÁ
Babá PT
Deusdeth Pantoja PFL
Elcione Barbalho PMDB
José Prianle PMDB
Josué Benglson PTB
Nlclas Ribeiro PSDB
Nilson Pinto PSDB
Raimundo Santos PL PL/PSL
Vic Pires Franco PFL
Pr......nt.... de Pará : 9
AMAZONAS
Arthur Vlrgilla PSDB
Presentes de AfTl3Z0naS : 1
RONOONIA
Agnaldo Muniz PPS PDT/PPS
Eurlpedes Miranda PDT PDT/PPS
Marinha Raupp PMDB
Nilton Célpixé:l.ba PH3
Oscar' Andrada PL PL/PSL
Presentes de Rondonia : 5
TOCANTINS
Antônio Jorge PTB
Freir-e Júnior PMDB
Joao Ribeiro PFL
Osvaldo Reis PMDB
Pastor Arnarildo PPB
Paulo Mourao PSDB
Presentes de Tocantln.. : 6
MARANHÃO
Costa Fer..-eira PFL
Francisco Coelho PFL
Neiva Moreira PDT PLJT/PPS
Pedro Fernandes PFL
Pedro Novais PMDB
Roberto ROCha PSDB
Sebasllão Madeira PSDB
Presentes de Maranhão : 7
CEARÁ
Adolfo Méldnho PSDB
Arnon Bezerra PSDB
.José Pimentel PT
Roberto Pessoa PFL
Presentes de Coará : 4
15540 Quinta-feira lI mARIO /)A ('AMARA /)OS IWPlJI ,\/)( lS ,\bril de 2002

PIAul
Gessívaldo Isaías PMDB
Heráclito Fortes PFL
Marcelo Castro PMDB
Mussa Demes PFL
Paes Landim PFL
Presentes de Piauí : 5
RIO GRANDE DO NORTE
Ana Catarina PMDB
Carlos Alberto Rosado PFL
Henrique Eduardo Alves PMDB
Iberê Ferreira PTS
Lavoisier Maia PFL
Ney Lopes PFL
Presentes de Rio Grande do Norte : 6
PARAiBA
Adauto Pereira PFL
Domiciano Cabral PSDB
Marcondes Gadelha PFL
Ricardo Rique PSDS
Wilson Braga PFL
Presentes de Paraiba : 5
PERNAMBUCO
Armando Monteiro PMDS
Clementino Coelho PPS PDTIPPS
Eduardo Campos PSB PSS/PCDOB
Inocêncio Oliveira PFL
Joilo Colaço PSDB
Luiz Piauhylino PSDS
Marcos de Jesus PL PLlPSL
Pedro Corrêa PPB
Pedro Eugênio PT
Sérgio Guerra PSOS
Severino Cavalcanti PPB
Presentes de Pernambuco : 11
ALAGOAS
Augusto Farias PPB
Helenildo Ribeiro PSOS
João Caldas PL PLlPSL
José Thomaz Nonô PFL
Lui./: Dantas PTS
Olavo Calheiros PMOB
Presentes de Alagoas : 6
SERGIPE
Cleonâncio Fonseca PPB
Tânia Soares PCdoB PSB/PCOOB
Presentes de Sergipe : 2
BAHIA
Aroldo Cedraz PFL
Eraldo Tinoco PFL
Eujácio Simões PL PLlPSL
Félix Mendonça PTS
Francistônio Pinto PFL
Geddel Vieira Lima PMOB
Gerson Gabrielli PFL
João Leão PPB
Jonival Lucas Junior PMOB
.\hril d.., 2002 DI.\RIO DA C.\MARA DOS ))EPlJIA))OS QUlllla-kira 11 15541

Jorge Khoury PFL


José Carlos Aleluia PFL
Mário Negromonte PPB
Paulo Magalhães PFL
Reginaldo Germano PFL
Waldir Pires PT
Yvonilton Gonçalves PFL
Presentes de Bahia: 16
MINAS GERAIS
Cabo Júlio PST
Carlos Melles PFL
Carlos Mosconi PSOB
Cleuber Carneiro PFL
Eliseu Resende PFL
Ibrahim Abi-Ackel PPB
Jaime Martins PFL
João Magno PT
José Milita0 PTB
Lincoln Portei a PSL PLlPSL
Márcio Reinaldo Moreira PPB
Marcos Lima PMOB
Maria Lúcia PMOB
Mário de Oliveira PST
Narcio Rodrigues PSOB
Olimpio Pires POT POT/PPS
Osmânio Pereira PSDS
Paulo Delgado PT
Sérgio Miranda PCdoB PSB/PCDOB
Tilden Santiago PT
Virgilio Guimarães PT
Walfrido Mares Guia PTS
Zezé PerreJla PFL
Presentes de Minas Gerais : 23
EspíRITO SANTO
Magno Malla PL PUPSL
Presentes de Espírito Santo : 1
RIO DE JANEIRO
Aldir Cabral PFL
Alexandre Santos PSDB
Arolde de Oliveira PFL
Bispo Rodrigues PL PLlPSL
Carlos Santana PT
Oino Fernandes PPB
Eurico Miranda PPB
Fernando Gabeira PT
Francisco Silva PST
João Sampaio POT POT/PPS
Jorge Bitlar PT
Jorge Wilson PSDB
Laura Carneiro PFL
Luiz Ribeiro PSDB
Luiz Sérgio PT
Roberto Jefferson PTS
Vivaldo Barbosa POT POT/PPS
Presentes de Rio de Janeiro : 17
SÃO PAULO
Alberto Goldman PSOB
Aloizio Mercadante PT
Arlindo Chinaglia PT
Arnaldo Faria de Sá PTB
Amaldo Madeira PSDB
Bispo Wanderval PL PUPSL
15542 QUI1l\a-feira li mARIO IH ('AMARA DOS IWPUTADOS Abril de 2002

Celso Russomanno PPB


Corauci Sobrinho PFL
De Velasco PSL PUPSL
Duilio Pisaneschi PTB
João Herrmann Neto PP$ POT/PPS
João Paulo PT
Jorge Tadeu Mudalen PMDB
José Aníbal PSDB
José Roberto Batochio PDT PDTIPPS
Luciano Zica PT
Luiz Antonio Fleury PTB
Marcos Cintra PFL
Medeiros PL PLlPSL
Michel Temer PMDB
Milton Monti PMDB
Moreira Ferreira PFL
Orlando Fantazzíni PT
Paulo Kobayashi PSDB
Salvador Zimbaldi PSDB
Vadão Gomes PPB
Valdemar Costa Neto PL PLlPSl
Wagner Salustiano PPB
Presentes de São Paulo : 28
MATO GROSSO
Osvaldo Sobrinho PTB
Pedro Henry PPB
Ricarte de Freitas PSDB
Teté Bezerra PMDB
Wilson Santos PSOB
Presentes de Mato Grosso : 5
DISTRI10 FEDERAL
Geraldo Magela PT
Paulo Octávio PFL
Pedro Celso PT
Wigberto Tartuce PPB
Presentes de Distrito Federal : 4
GOIÁS
Jovair Arantes PSDB
Nair Xavier Lobo PMDB
Pedro Canedo PSDB
Presentes de Goiás : 3
MATO GROSSO DO SUL
Ben-Hur Ferreira PT
Nelson Trad PTB
Pedro Pedrossian PPB
Presentes de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ
Abelardo Lupion PFL
Affonso Camargo PSDB
Alex Canziani PSDB
Hermes Parcianello PMDB
José Carlos Martinez PTB
Luciano Pizzatto PFl
Max Rosenmann PMDB
Padre Roque PT
Santos Filho PFL
Presentes de Paraná : 9
Abril d~ 2002 UL\RIO U.\ CAMARA UOS UI:I'UL\I)OS 0uínta-feml 11

SANTA CATARINA
Antônio Carlos Konder Reis PFL
Gervésio Silva PFL
João Matos PMDB
Leodegar Tiscoski PPB
Luci Choinacki PT
Presentes de Santa Catarina : 5
RIO GRANDE DO SUL
Airton Dipp POT PDT/PPS
Cezar Schirmer PMDB
Esther Grossi PT
Fioravante PT
Marcos Rolim PT
Mendes Ribeiro Filho PMDB
Pompeo de Mattos PDT PDT/PPS
Presentes de Rio Grande do Sul 7

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS


Partldc:> Blc>co
RORAINJA
Airton Cascav~1 PPS PDT/PPS
AIrYlir S á PPB
Total de AUsentes 2
ANlAPA
Fátirnél Pelaes PSDB
Total de Ausentes 1
ANlA.ZONAS
J o s é Melo PFL
LulL Fe,-nando PPB
Vane~sa Graz.ztolin PCdoB PSB/PCOOI3
Total de Auaent.eu 3
ACRE
.Jos6 Alcksandr-o PSL PI/PSL
ZUa Bczer-rCl PõB
T o t a l d e A ..... s e....t e s 2
TOCANTINS
190r Avelino P'IVIDB
Total de Ausentes
N1ARANHAO
Eliseu M o u r a PPB
Maun.:> Fecury PFL
Paulo lV1arlnho PI-L
Sarnay FiUlu PFL
....·atal de A u . e n t e s 4
CEARA
Almeida do Josus PL PL/PS,
Chiquinho Feitosa PSDB
Manoel Salviano PSDB
Total d e AUtiJ.entes: 3
RIO GRANDE DO NORTE
Ml.-.. cio S á
PTB
Total de Ausentes: 1
PERNAMBUCO
C300n2':Ago. Palriotaro PSI3 PSU":>GDOB
J<..>uqLlirr.... F'"SI-I<.:i:s<;o I-Jt-L
J o s é M o n d o n ç a Bezo-r-,-a PFL
Luciano l:::3ivar PSL. PL/PSL
Sei aliei C~rva.lho PfVlDB
Te>tal d e A u s e ....t e s 5
SERGIPE
Augusto F r a n c o P50B
J o s ó "reles P80S
5Ó'·010 Reis P-IS
Total do Ausentes 3
BAHIA
Joao C a r l o s Bacelar PF',
José LOUPt;tl"lÇO PMDB
Paulo Br·ag~
PF'L
1)544 Quinta-temi II f)IARIO IH ('AMARA DOS I)HlnAI)OS Abril dé 2002

Pedro Irujo PFL


VValter Pinheiro PT
Total de Ausentes: 5
MINAS GERAIS
Eduardo Barbosa PSDB
Hélio Costa PMDB
Nilmário Miranda PT
Vittorio Medioli PSDB
Total de Ausentes: 4
EspiRITO SANTO
Max Mauro PTB
Total de Ausentes: 1
RIO DE JANEIRO
Francisco Dornelles PPB
Jandira Feghali PCdoB PSB/PCDOB
Luisinho PPB
Mattos Nascimento PST
Milton Temer PT
Total de Ausentes: 5
SÃO PAULO
Antonio Carlos Pannunzio PSDB
Ary Kara PTB
Lamartine Posella PMDB
Paulo Linla PMDB

Total de Ausentes: 4
DISTRITO FEDERAL
Agnelo Oueiroz PCdoB PSB/PCDOB
Total de Ausentes: 1
GOIÁS
Luiz Bittencourt PMDB
Zé Gornes da Rocha PMDB
Total de Ausentes: 2
PARANA
Basilio Villani PSDB
Dr. Rosinha PT
Total de Ausentes: 2
SANTA CATARINA
Hugo Bíehl PPB
Total de Ausentes: 1
RIO GRANDE DO SUL
Enio Bacci PDT PDT/PPS
Júlio Redecker PPB
Nelson Proença PPS PDT/PPS
Paulo José Gouvêa PL PUPSL
Total de Ausentes: 4

o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Encerro a expansão da oferta de energia emergencial e dá ou-
sessão, convocando outra, Extraordinária, para hoje, tras providências. Pendente de parecer da Comissão
quarta-feira, dia 10, às 20 horas e 9 minutos, com a se-
guinte Mista do Congresso Naciuonal.
ORDEM DO DIA Prazo na Comissão Mista: 20-2-02
Matéria sujeita a disposições especiais Prazo na Câmara: 06-3-02
MEDIDA PROVISÓRIA N° 14, DE 2001 Prazo para sobrestar a pauta: 24-3-02
(Do Poder Executivo)
Continuação da Votação, em turno único, da
Medida Provisória n° 14, de 2001 , que dispõe sobre a (Encerra-se a sessão às 20 horas e 6 minutos.)
.\bríl .I.: 2002 mARIO IH ('AMAR\ DOS DEPUTADOS (,)uinta-kira li 1:':'4:'

Ata da 63 a Sessão Extraordinária, em 10 de abril de 2002


Presidência dos Srs.: Aécio Neves, Presidente Marcai Filho, Themístocles Sampaio
§ 2° do artigo 18 do Regimento Interno
À 20 HORAS E 9 MINUTOS Nilton Capixaba
COMPARECEM OS SRS: Paulo Rocha
Aécio Neves Ciro Nogueira
Efraim Morais Pedro Valadares
Barbosa Neto Wilson Santos
Severino Cavalcanti
Roraima
AI CESTE ALMEIDA PL
FRANCISCO RODRIGUES PFL
LUCIANO CASTRO PFL
LUIS BARBOSA PFL
ROBÉRIO ARAÚJO PL
SALOMÃO CRUZ PFL
Presentes de Roraima: 6
Amapá
ANTONIO FEIJÃO PSOB
BADU PICANÇO PL
DR BENEDITO DIAS PPS
EDUARDO SEABRA PTS
EVANDRO MILHOMEN PSB
JURANDIL JUAREZ PMOB
SERGIO BARCELLOS PFL
Presentes de Amapá: 7
Pará
ANIVALDOVALE PSOB
ASDRUBAL BENTES PMOB
BABA PT
DEUSDETH PANTOJA PFL
ELCIONE BARBALHO PMOB
GERSON PERES PPB
GIOVANNI QUFIROZ POT
JOSÉ PRIANfE PMOB
JOSUE BENGTSON PTB
NICIAS RIBEIRO PSOB
NILSON PINTO PSDB
RAIMUNDO SANTOS PL
RENILDO LEAL PTB
SOCORRO GOMES PCdoB
VIC PIR[S ['RANCO PFL
ZENALDO COUTINHO PSOB
Presentes de Pará: 16
Amazonas
ARTHUR VIRGluo PSOB
ATILA LINS PFL
FRANCISCO GARCIA PFL
LUIZ FERNANDO PPR
PAUDERNEY AVELlNO PFL
SI LAS CÂMARA PTB
VANESSA GRAZZI01IN PCdoB
Presentes de Amazonas: 7
Rondonia
AGNALDO MUNIZ PPS
CONFÚCIO MOURA
15546 QUll1ta-Ieira 1I DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUL\DOS Abril d~ 2002
EURlpEDES MIRANDA POT
EXPEDITO JÚNIOR PSD8
MARINHA RAUPP PMDB
OSCAR ANDRADE PL
SÉRGIO CARVALHO PSOB
Presentes de Rondonia: 7
Acre
ILDEFONÇO CORDEIRO PSDB
JOÃO TOTA PPB
MÁRCIO BITIAR PPS
MARCOS AFONSO PT
NILSON MOURÃO PT
St:RGIO BARROS PSDB
Presentes de Acre: 6
Tocantins
ANTONIO JORGE PTB
DARCI COELHO PFL
FREIRE JÚNIOR PMDB
JOÃO RIBEIRO PFL
OSVALDO REIS PMDB
PASTOR AMARILDO PPB
PAULO MOURÃO PSDB
Presentes de Tocantins: 7
Maranhão
ALBÉRICO FILHO PMOB
CESAR BANDEIRA PFL
COSTA FERREIRA PFl
FRANCISCO COELHO PFL
GASTÃO VIEIRA PMOB
JOÃO CASTELO PSOB
JOSt: ANTONIO ALMEIDA PSB
NEIVA MOREIRA POT
NICELOBÃO PFL
PEDRO FERNANDES PFL
PEDRO NOVAIS PMOB
REMI TRINTA PL
ROBERTO ROCHA PSDB
SEBASTIÃO MADEIRA PSDB
Presentes de Maranhão: 14
Ceará
ADOLFO MARINHO PS08
ANIBAL GOMES PMDB
ARNON BEZERRA PSOB
EUNiclO OLIVEIRA PMDB
INAclO ARRUDA pedoB
JOSt: L1NHARES PPB
JOSÉ PIMENTEL PT
.\bril d.: 2002 DI.\RIO IH CAM.\R.\ DOS lWl'lJ lADOS (,lllillta-kira lI l'i'i47

LÉO ALCÃNTARA PSDB


MARCELO TEIXEIRA PMDB
MAURO BENEVIDES PMDB
MORONI TORGAN PFL
NELSON OTOCH PSDB
PIMENTEL GOMES PPS
PINHEIRO LANDIM PMD8
RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB
ROBERTO PESSOA PFL
ROMMEL FEIJO PSDB
SÉRGIO NOVAIS PSB
VICENTE ARRUDA PSDB
Presentes de Ceará: 19
Piauí
ATILA LIRA PSDB
B. SÃ PSDB
GESSIVALDO ISAIAS PMDB
HERAcLlTO FORTES PFL
MARCELO CASTRO PMDB
MUSSAOEMES PFL
PAES LANDIM PFL
THEMíSTOCLES SAMPAIO PMDB
WELLlNGTON DIAS PT
Presentes de Piauí: 9
Rio Grande do Norte
ANA CATARINA PMDB
CARLOS ALBERTO ROSADO PFL
HENRIQUE EDUARDO ALVES PMDB
IBERI: FERREIRA PTB
LAiRE ROSADO PMD8
LAVOISIER MAIA PFL
NEY LOPES PFL
Presentes de Rio Grande do Norte: 7
Paraíba
ADAUTO PEREIRA PFL
ARMANDO ABILlO PSDB
AVENZOAR ARRUDA PT
CARLOS DUNGA PTS
DAMIÃO FELlCIANO PMDB
DOMICIANO CABRAL PSDS
ENIVALDO RIBEIRO PPB
INALDO LEITÃO PSDB
MARCONDES GADELHA PFL
RICARDO RIQUE PSDB
WILSON BRAGA PFL
Presentes de Paraíba: 11
I'i'i4X Quillla-Icira 11 DIARIO IH (',\MAR:\. DOS DFI'lJTADOS Abril de 2002
Pernambuco
ARMANDO MONTEIRO PMD8
CARLOS BATATA PSDB
CLEMENTINO COELHO PPS
DJALMA PAES PSB
EDUARDO CAMPOS PSB
FERNANDO FERRO PT
INOCÉÕNCIO OLIVEIRA PFL
JOÃO COLAÇO PSDB
JOEL DE HOLLANDA PFL
JOSt: CHAVES PMDB
JOSt: MUGIO MONTEIRO PSDB
LUIZ PIAUHYLlNO PSDB
MARCOS DE JESUS PL
MAURllIO FERREIRA LIMA PMDB
OSVALDO COELHO PFL
PEDRO CORRI:A PPB
PEDRO EUGtNIO PT
RICARDO FIUZA PPB
SÉRGIO GUERRA PSDS
Presentes de Pernambuco: 19
Alagoas
AUGUSTO FARIAS PPB
DIVALDO SURUAGY PST
GIVALDO CARIMBA0 PS8
HELENILDO RIBEIRO PSDB
JOÃO CALDAS PL
JOSÉ THOMAZ NONÓ PFL
LUIZ DANTAS PT8
OLAVO CALHEIROS PMD8
REGIS CAVALCANTE PPS
Presentes de Alagoas: 9
Sergipe
CLEONÂNCIO FONSECA PPB
IVAN PAIXÃO PPS
JORGE ALBERTO PMDB
Presentes de Sergipe: 3
Bahia
AROLDO CEDRAZ PFL
BENITO GAMA PMDB
CLAUDIO CAJADO PFl
CORIOLANO SALES PMDB
ERALDO TINOCO PFl
EUJÂCIO SIMOES PL
FÉLIX MENDONÇA PTB
FRANCISTONIO PINTO PFL
GEODEL VIEIRA LIMA PMDB
GERSON GABRIELLI PFl
Abril de 2()(J2 ulARIO UA CAMARA DOS lJHP1JT.\UOS Quinta-feira II 15549
HAROLDO LIMA pedoB
JAIME FERNANDES PFL
JAIRO CARNEIRO PFL
JAQUES WAGNER PT
JOÃO ALMEIDA PSOB
JOÃO LEÃO PPB
JONIVAL LUCAS JUNIOR PMOB
JORGE KHOURY PFL
JOS~ CARLOS ALELUIA PFL
jOS~ ROCHA PFL
JUTAHY JUNIOR PSOS
LEUR LOMANTO PMOB
LUIZ ALBERTO PT
LUIZ MOREIRA PFL
MARIO NEGROMONTE PPB
NELSON PELLEGRINO PT
NILO COELHO PSOB
PAULO MAGALHÃES PFL
REGINALDO GERMANO PFL
ROLAND LAVIGNE PMOB
SAULO PEDROSA PSOB
URSICINO QUEIROZ PFL
WALDIR PIRES PT
Presentes de Bahia: 33
Minas Gerais
ANTONIO DO VALLE PMOB
ARACELY DE PAULA PFL
BONIFÁCIO DE ANDRADA PSOS
CABO JÚLIO PST
CARLOS MELLES PFL
CARLOS MOSCONI PSOS
CLEUBER CARNEIRO PFL
CUSTODIO MATTOS PSOB
DANILO DE CASTRO PSOS
EDMAR MOREIRA PPB
ELlSEU RESENDE PFL
FERNANDO DINIZ PMOB
GENÉSIO BERNARDINO PMOB
GILMAR MACHADO PT
GLYCON TERRA PINTO PMOB
HERCULANO ANGHINETTI PPB
IBRAHIM ABI-ACKEL PPB
JOÃO MAGALHÃES PMDB
JOÃO MAGNO PT
JOS~ MILITA0 PTS
LAEL VARELLA PFL
15550 Quinta leira 11 DI.Á..RIO IH ('AMARA DOS DEPU L\DOS Abnl d<: 2002
UNCOLN PORTELA PSL
MÁRCIO REINALDO MOREIRA PPS
MARCOSLlMA PMOS
MARIA DO CARMO LARA PT
MARIA LÚCIA PM08
MÁRIO ASSAD JÚNIOR PL
MÁRIO DE OLIVEIRA PST
MAURO LOPES PM08
NARCIO RODRIGUES PSOS
NILMÁRIO MIRANDA PT
ODELMO LEAo PPB
OLlMPIO PIRES POT
OSMANIO PEREIRA PSOB
PAULO DELGADO PT
PIMENTA DA VEIGA PSOS
RAFAEL GUERRA PSOS
ROBERTO BRANT PFL
ROMEL ANIZIO PP8
ROMEU QUEIROZ PT8
RONALDO VASCONCELLOS PL
SARAIVA FELIPE PMOB
St:RGIO MIRANDA pedoS
SILAS BRASILEIRO PMOB
TILDEN SANTIAGO PT
VIRGIUO GUIMARÃES PT
WALFRIDO MARES GUIA PT8
ZEZÉ PERRELLA PFL
Presentes de Min..s Gerais: 48
Espírito Santo
FEU ROSA PSOB
JOAOCOSER PT
JOSt: CARLOS ELIAS PTB
JOSÉ CARLOS FONSECA JR PFL
MAGNO MALTA PL
MARCUS VICENTE PPB
NILTON BAIANO PPB
RICARDO FERRAÇQ PPS
RITA CAMATA PMOB
Presentes de Esplrito Santo: 9
Rio de Janeiro
ALDIR CABRAL PFL
ALEXANDRE CARDOSO PSB
ALEXANDRE SANTOS PSOS
ALMERINDA DE CARVALHO PPB
AROLDE DE OLIVEIRA PFL
AYRTON XERtoZ PFL
.\hril de 2()()2 I)L\RIO DA ('.\MARA DOS DFI'U lADOS QUIIlI<l-lcira 1I I 'i 'i 'i I
BISPO RODRIGUES PL
CARLOS SANTANA PT
CORN~LlO RIBEIRO PL
DINO FERNANDES PPB
DR. HELENO PS08
EBER SILVA PST
EDUARDO PAES PFL
EURICO MIRANDA PPB
FERNANDO GABEIRA PT
FERNANDO GONÇALVES PTB
FRANCISCO SILVA PST
I~DIO ROSA PFL
ITAMAR SERPA PSOB
JAIR BOLSONARO PP8
JOAOMENDES PFL
JOÃO SAMPAIO POT
JORGEBITIAR PT
JORGE WILSON PSDB
JOS~ CARLOS COUTINHO PFL
LAURA CARNEIRO PFL
LUISINHO PPB
LUIZ RIBEIRO PSOB
LUIZ S~RGIO PT
MÁRCIO FORTES PSOB
MIRIAM REID PSB
MIRO TEIXEIRA POT
PAULO BALTAZAR PSB
PAULO FEIJÓ PSD8
ROBERTO JEFFERSON PT8
RODRIGO MAIA PFL
RUBEM MEDINA PFL
SIMÃO SE5SIM PP8
VALDECI PAIVA PSL
VIVALDO BARBOSA POT
WANDERLEY MARTINS PSB
Presentes de Rio de Janeiro: 41
São Paulo
ALBERTO GOLDMAN PSOB
ALDO REBELO pedo8
ALOIZIO MERCADANTE PT
ALOYSIO NUNES FERREIRA PSOB
ANDRÉ BENASSI PSOB
ANGELA GUADAGNIN PT
ANTONIO KANDIR PSDB
ARLINDO CHINAGLlA PT
):":"52 Quinla-lCira l1 DIA RIO DA CAMARA DOS DEPUrADOS A.h!il de 2002
ARNALDO FARIA DE sA PTB
ARNALDO MADEIRA PSOB
BISPO WANDERVAL PL
CELSO RUSSOMANNO PPB
CHICO SARDELLI PFL
CORAUCI SOBRINHO PFL
CUNHA BUENO PPB
DE VELASCO PSL
DELFIM NETTO PPB
DR. EVILÁSIO PSB
DR. HÉLIO POT
DUILlO PISANESCHI PTB
EMERSON KAPAZ PPS
FERNANDO ZUPPO PSOG
GILBERTO KASSAB PFL
IARA BERNARDI PT
JAIR MENEGUELlI PT
JOÃO EDUARDO DADO POT
JOÃO HERRMANN NETO PPS
JOÃO PAULO PT
JORGE TADEU MUDALEN PMOB
JOSÉ ANíBAL PSOB
JOSÉ DE ABREU PTN
JOSÉ DIRCEU PT
JOSÉ GENOINO PT
JOSÉ ROBERTO BATOCHIO POT
JULIO SEMEGHINI PSDB
LUCIANO ZICA PT
LUIZ ANTONIO FLEURY PTS
LUIZ EDUARDO GREENHALGH PT
LUIZA ERUNDINA PSB
MARCELO BARBIERI PMDB
MARCOS CINTRA PFL
MEDEIROS PL
MENDES THAME PSDB
MICHEL TEMER PMDB
MILTON MONTI PMDS
MOREIRA FERREIRA PFL
NELO RODOLFO PMDB
NELSON MARQUEZELLI PTB
NEUTON LIMA PFL
ORLANDO FANTAZZINI PT
PAULO KOBAYASHI PSDB
PROFESSOR LUIZINHO PT
RICARDO BERZOINI PT
RICARDO IZAR PTS
ROBSON TUMA PFL
Abril d" 2002 I>L\RIO D.\ ('AMARA DOS DHlJTADOS Quillla-kira 11 15553
RUBENS FURLAN PPS
SALVADOR ZIMBALDI PSD8
SAMPAIO DORIA PSD8
TELMA DE SOUZA PT
VADÃOGOMES PPB
VALDEMAR COSTA NETO PL
WAGNER ROSSI PMDB
WAGNER SALUSTIANO PPB
XICO GRAZIANO PSOB
ZÊ INDIO PMDB
ZULAI~ COBRA PSDB
Presentes de São Paulo: 66
Mato Grosso
CELCITA PINHEIRO PFL
UNO ROSSI PSOB
MURILO DOMINGOS PTB
OSVALDO SOBRINHO PTB
PEDRO HENRY PPB
RICARTE DE FREITAS PSOB
TETÊ BEZERRA PMOB
Presentes de Mato Grosso: 7
Distrito Federal
GERALDO MAGELA PT
JOFRAN FREJAT PPB
MARIA ABADIA PSOB
PAULO OCTAvlO PFL
PEDRO CELSO PT
TADEU FILlPPELLI PMOB
Presentes de Distrito Federal: 6
Goiás
ALDO ARANTES pedoB
EULER MORAIS PMOB
GEOVAN FREITAS PMOB
JOVAIR ARANTES PSDB
JUQUINHA PL
L1DIA QUINAN PSDB
LÚCIA VANIA PSDB
LUIZ BITTENCOURT PMDB
NAIR XAVIER LOBO PMDB
NORBERTO TEIXEIRA PMOB
PEDRO CANEDO PSDB
PEDRO CHAVES PMDB
ROBERTO BALESTRA PPB
RONALDO CAIADO PFL
VILMAR ROCHA PFL
Presentes de Goiás: 15
15554 Quinla-leira 1I mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Mato Grosso do Sul
BEN-HUR FERREIRA PT
DR ANTONIO CRUZ PMDB
JOÃO GRANDÃO PT
MARÇAL FILHO PMOB
MARISA SERRANO PSOB
NELSON TRAD PTB
PEDRO PEDROSSIAN PPB
WALDEMIR MOKA PMOB
Presentes de Mato Grosso do Sul: 8
Paraná
ABELARDO LUPION PFL
AFFONSO CAMARGO PSOB
AIRTON ROVEDA PTB
ALEX CANZIANI PSD8
CHICO DA PRINCESA PSDS
DILCEU SPERAFICO PPB
FLAVIOARNS PT
GUSTAVO FRUET PMDB
HERMES PARCIANELLO PMDB
IRIS SIMCES PTS
JOSÉ BORBA PMDB
JOSÉ CARLOS MARTINEZ PTB
JOSÉJANENE PP8
LUCIANO PIZZATTO PFL
LUIZ CARLOS HAULY PSDB
MARCia MATOS PTB
MAX ROSENMANN PMDS
MOACIR MICHELETIO PMOB
NELSON MEURER PP8
ODluo BALBINOTTI PSOB
OLIVEIRA FILHO PL
OSMAR SERRAGUO PMDS
PADRE ROQUE PT
RAFAEL GRECA PFL
RICARDO BARROS PPB
RUBENS BUENO PPS
SANTOS FILHO PFL
WERNER WANDERER PFL
Presentes de Paraná: 28
Santa Catarina
ANTCNIO CARLOS KONDER REIS PFL
CARlITO MERSS PT
EDINHO BEZ PMOB
EDISON ANDRINO PMDB
Ahril de 2002 DL\RIO DA CAMAR.\ DOS IWPUIA\)OS Quinta-feira 11 I'i 5'i 'i

ENI VOLTOUNI PPB


FERNANDO CORUJA por
GERVASIO SILVA PFL
JOÃO MATOS PMOB
JOÃO PIZZOLATTI PPB
LEODEGAR TISCOSKI PPB
LUCI CHOINACKI pr
PAULO GOUV~A PFL
RENATO VIANNA PMOB
SERAFIM VENZON por
VICENTE CARO PRESO PSOB
Presentes de Santa Catarina: 15
Rio Grande do Sul
ADÃO PRETTO PT
AIRTON DIPP PDr
ALCEU COLLARES por
ARY JOSÉ VANAZZI PT
AUGUSTO NARDES PPB
BETO ALBUQUERQUE PSB
CEZAR SCHIRMER PMDB
DARCíSIO PERONDI PMOB
EDIR OLIVEIRA PTB
ESTHER GROSSI PT
EZIDIO PINHEIRO PSB
FETTER JUNIOR PPB
FIORAVANTE PT
GERMANO RIGOTTO PMOB
HENRIQUE FONTANA PT
LUIS CARLOS HEINZE PPB
MARCOS ROLlM PT
MENDES RIBEIRO FILHO PMOB
OSMAR TERRA PMOB
OSVALDO BIOLCHI PMOB
PAULO PAIM PT
POMPEO DE MATTOS POT
ROBERTO ARGENTA PHS
TELMO KIRST PPB
WILSON CIGNACHI PMOB
YEDA CRUSIUS PSOB
Presentes de Rio Grande do Sul: 26
1-"-"-"6 Quillla-kira II D[ARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS AbrIl de 2002
I - ABERTURA DA SESSÃO tiça. Não nos conformamos com a decisão tomada. Já
que Santa Catarina nada tem a ver com isso, o Pará
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A lista de menos ainda. Muito têm de agradecer ao seu Governo,
presença registra na Casa o comparecimento de 458
ao seu povo e a sua bancada pela atitude solidária de
Senhores Deputados.
concordar com a distribuição dos nossos megawatts
Está aberta a sessão. excedentes para o Nordeste, terra do Relator.
Sob a proteção de Deus e em nome do povo Cumprimos o nosso dever de Parlamentares da
brasileiro iniciamos nossos trabalhos.
base aliada do Governo, mas vamos questionar a le-
O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da
galidade dos indices impostos à população.
sessão anterior.
Era o que tinha a dizer.
11 - LEITURA DA ATA O SR. BABÁ - Sr. Presidente, peço a palavra
O SR. EDINHO BEZ, servindo como 2° Secretá- pela ordem.
rio, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V.Ex a
qual é, sem observações, aprovada. a palavra.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Passa-se O SR. BABÁ (PT - PA. Pela ordem. Sem revisão
à leitura do expediente. do orador.) - Sr. Presidente, companheiros trabalhado-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Peço aos res que nos ouvem, o Estado do Pará efetivamente deu
Srs. Parlamentares que registrem suas presenças, sua contribuição à época do racionamento, já que te-
antes que o Deputado Arnaldo Faria de Sá formule mos excesso de energia. Não havia necessidade de
questão de ordem solicitando essa providência. aderir a qualquer processo de racionamento; fez isso
O SR. GERSON PERES - Sr. Presidente, peço por complacência do Governador Almir Gabriel, do par-
a palavra pela ordem. tido do Presidente da República, que aceitou a imposi-
ção. Agora, o Estado do Pará será novamente penaliza-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V.Ex a
do e, conseqüentemente, seus trabalhadores também.
a palavra.
Deputado Gerson Peres, é importante dizer
O SR. GERSON PERES (PPB - PA. Pela or-
que, se V.Exa fosse coerente, teria votado contra a
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e
medida provisória, e não favoravelmente a ela. Da
Srs. Deputados, aprovada a medida provisória, solici-
mesma forma, o Deputado de Santa Catarina que vo-
to ao Relator da matéria esclarecimentos sobre o me-
tou a seu favor ainda diz que o setor de carvão do seu
canismo técnico de cobrança de energia elétrica no
Estado vai se beneficiar da medida provisória, e os
Estado do Pará.
catarinenses não vão contribuir, mas, sim, o restante
Em decorrência de ordem administrativa, o
do Brasil. É brincadeira!
Estado do Pará sofreu racionamento compulsório de
energia elétrica. Tecnicamente, não havia necessida- Sr. Presidente, não podemos aceitar, por exem-
de de tal medida, pois não tinha déficit de energia, plo, a situação da Termocabo, empresa criada, se-
mas superávit. Entretanto, foi retirado de nossa hidre- gundo os donos, por intuição. Eles achavam que a
létrica de Tucuruí o excedente de 500 megawatts de energia lhes daria lucro. Qual foi a intuição que eles ti-
energia, utilizado no suprimento de carências de veram? Gastaram 75 milhões de reais para construir
Estados do Nordeste, inclusive da Bahia. uma termoelétrica. Pasmem: sabem quanto vão rece-
Indago ao Relator como ficará a situação das ber do Governo? Quatrocentos e vinte e sete milhões
empresas e da população paraenses. Afinal, o Estado de reais! E o aluguel das máquinas? Vai custar 183
de Santa Catarina mostrou que nada tem a ver com o milhões. Assim é fácil!
problema da falta de energia. Em minha opinião, esta- O Governo, na verdade, está querendo aprovar
mos inseridos na questão, pois, como bem disse o o seguro-eleição. Com absoluta certeza, essas em-
Governador Almir Gabriel, fomos solidários, estende- presas vão prover o caixa da campanha eleitoral de
mos a mão, liberamos energia e sacrificamos nossa José Serra e de muitos Deputados da bancada gover-
população. Em nome dessa solidariedade, concorda- nista que estão votando favoravelmente. E o preço do
mos com a retirada, por parte do Governo, de nossos apagão recairá nas costas da população.
megawatts excedentes, utilizados pelo Nordeste e Sr. Presidente, em troca do seguro-apagão,
por áreas deficitárias, para que as pessoas não so- pago pelos trabalhadores, José Serra está montando
fressem maiores sacrifícios em virtude do apagão. o seguro-eleição, porque milhões de reais do setor
Agora, a medida provisória nos propõe dois índi- elétrico serão desviados para sua campanha. Basta
ces de conversão. Vamos esclarecer o assunto na Jus- ver quais serão os financiadores da sua campanha.
Abril de 2002 DIARIO IH ('AMARA DOS DEPUrADOS ()Ulllta-teira II 1:'5:'7
É por essas razões que votamos contrariamente. É importante que tenhamos aqui informações
A SRA. MIRIAM REID - Sr. Presidente, peço a verdadeiras e sé~ias. O orador anterior, do ~artido dos
Trabalhadores, disse que a empresa Ceara Geradora
pa Iavra pe Ia ord em. , . d e E ' haVia
nergla . a Iugad o as maquinas
,. por 283' mi-
O SR. PRESIDENTE (Aeclo Neves) - Tem VExa Ihões, e o contrato era de 1,39 bilhões. Chequei os da-
a palavra. dos com o presidente da empresa responsável pela
A SRA. MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ. Pela or- comercialização de energia emergencial criada para
demo Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, que- esse projeto. Ele me disse que a informação do PT
ro deixar registrados nesta Casa, na noite de hoje, não é verdadeira. Vamos ser sérios: o maior contrato
meu repúdio e minha indignação a este golpe. Esta de empresa cearense é de 400 milhões; o contrato da
Casa não é um cartório, e nós não somos Deputados empresa c~ada é de 295 milhões de reais. Caros De-
para homologar as decisões do Poder Executivo! putados e caros telespectadores, vamos trabalhar
Esta Casa tem o papel de fiscalizar. A hora é de com informações verdadeiras.
cobrar pelo crime de responsabilidade. Não foi falta Fico surpreso. Seria bom que não fosse neces-
de recurso a causa do problema. O Poder Executivo sário o projeto de tarifa. Nosso Presidente admitiu o
não ~nvesti~ na. expansão ~o s,et?r elétrico 'p0r~ue erro e corrigiu o que a própria Oposição pedia, ou
desvIou o dinheIro para o caIxa unrco, com a flnallda- seja, o plano emergencial que aí está, mas ela não
de de pagar juros da dívida e, agora, joga nas costas quer aprová-lo.
dapopulação, que, du~ante este Governo, nos últimos Dos 40 milhões de consumidores residenciais,
seis anos, pagou 130 Y? de aume.nto na cont~ de luz. 15 milhões terão isenção. A maioria dos assalariados,
O I?ovo do Estad? do RI~ d.e Janeiro, com liminar con- os que recebem até seis salários mínimos, também
qUlsta?a na Justiça, esta livre desse pagamento. terá isenção mas isso eles não disseram.
E importante que a população brasileir.j saiba ' . .
que no mapa publicado na página 7 do Jornal do Bra- Sr. Preslde.nte, estamos pagando o mico do
sil de segunda-feira, está evidente que, no meio de toda Fundo de Garantia, o mico da gastança dos ~overna-
a escuridão em que se encontra o Brasil, o único Estado dores ao longo do tempo. ~st~ Governo. esta e~fren,-
em branco é o Rio de Janeiro, pela competência e velo- tando os :squeletos. O propr,'o PT esta favoravel a
cidade do ex-Governador Anthony Garotinho, que resol- prorr,?g~çao da CPMF, mas so porque so~ha. ganhar
veu o problema por meio de incentivos fiscais. Por que o a elelçao. Que ~antenha,. en~ao, a co~rencla. Este
Governo Federal não segue esse exemplo? mico de 16 bllhoes de reais n~o po?era ficar para o
. ." _ " . _ pretenso Governo do PT, que nao vai acontecer. Peço
_ Estamos aquI para dlze~ n~o . O povo brasileiro mais seriedade e coerência nas informações dadas
nao merece ISSO. Quarenta bllhoes foram destinados ao povo brasileiro.
aos bancos falidos; 20 bilhões. são arre~adado_s por O SR. FRANCISCO RODRIGUES _ Sr. Presi-
ano com a CPMF; e, agora, mais 20 bllhoes serao ar- d t I I d
recadados com essa farsa. A responsabilidade é do en e, peço a pa avra pe a or em.
Governo, que tem receita de 340 bilhões de reais, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
mas metade do dinheiro é destinado para a amortiza- a palavra.
ção dos juros da dívida. O SR. FRANCISCO RODRIGUES (PFL - RR.
O Brasil não agüenta mais esse tipo de governo. É Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
hora de a população reagir, antes que seja tarde demais. na última votação nominal da sessão anterior votei
O SR. GERSON GABRIELLI - Sr. Presidente, com o Governo.
peço a palavra pela ordem. O SR. CARLOS SANTANA - Sr. Presidente,
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa peço a palavra pela ordem.
a palavra. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
O SR. GERSON GABRIELLI (PFL - BA. Pela a palavra.
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na O SR. CARLOS SANTANA (PT - RJ. Pela or-
votação anterior acompanhei a orientação do partido. dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é com
O SR. DARCíSIO PERONDI - Sr. Presidente, muita tristeza que vemos a base do Governo tentar
peço a palavra pela ordem. esconder por trás desta discussão o injustificável. A
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa população terá de pagar a conta no final. Peço aos
a palavra. que votaram favoravelmente à matéria que assumam
O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Pela or- sua posição clara e objetivamente. Digam aos que es-
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, aviso aos tão nos ouvindo, aos brasileiros que colaboraram com
Deputados que haverá, no mínirno, mais seis votações. o racionamento que eles vão agora pagar taxa maior.
I ))SS Quinta-lCira II DI.\RJO DA ('AMARA DOS DEl'lJL\UOS Abril de 2002
Fica registrado o meu repúdio a esse aumento dente, na última votação, votei com a bancada do Par-
de tarifa que prejudica cada vez mais a população tido dos Trabalhadores.
brasileira_
o
SR. LUIZ EDUARDO GREENHALGH - Sr. IV - ORDEM DO DIA
Presidente, peço a palavra pela ordem. PRESENTES OS SEGUINTES SRS.
DEPUTADOS:
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V.Ex"
a palavra.
O SR. LUIZ EDUARDO GREENHALGH (PT-
SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-

PartIdo Bloco
RORAIMA
Luciano Castro PFL
Luis Ba.-bosa PFL
Robêrlo Araújo PL PL/PSL
Salomão Cruz PFL
Pre.....ntes de Roraima : 4
AMAPÁ
Antonio Feijão PSOB
Badu Picanço PL PL/PSL
Or-_ Benodito Dias PPB
Eduardo Seabra PTB
Sérgio Barcellos PFL
Presentes de Amapá : 5
PARÁ
Anlvaldo Vale PSOB
Asdrubal Bentes PMOB
Oeusdeth PantoJa PFL
Gerson Peres PPB
Josué Hengtson PTB
NiciaR Ribeiro PSDB
Nilson Pinto PSOB
Paulo Rocha PT
Raimundo Santos PL PLlPSL
Reníldo Leal PTB
Socorro GonH~s PCdoB PSB/PCOOB
Zenaldo Coutinho PSDB
Presentes de Pará : 12
AMAZONAS
Atila Lins PFL
Francisco Garcia PFL
Sílas Cêrnara PTB
Presentes de Amazonas : 3
RONDONIA
Agnaldo Muniz PPS PDT/PPS
Contúclo Moura PMDB
Eurlpedes Miranda POT PDT/PPS
Marinha Raupp PMOB
Presentes de Rondonla : 4
ACRE
Ildefonço Cordeiro PSDB
Márcio BiUar PPS PDT/PPS

Marcos Afonso PT
Nilson Mourão PT
Sé'-gio Barros PSDI:3
Presentes de Acre : 5
A.bnl d..: 2002 DL\RIO DA ('A.MARA DOS DEPU lADOS QUlllla-lcira I1 I'i5'i')
Partido Bloco
TOCANTiNS
Antônio Jorge PTB
Darci Coelho PFL
Freire Júnior PMDB
João Ribeiro PFL
Pastor Amarildo PPB
Presentes de Tocantins: 5
MARANHÃO
Albérico Filho PMDB
Cesar Bandeira PFL
Costa Ferreira PFL
Gastão Vieira PMDB
João Castelo PSDB
José Antonio Almeida PSB PSB/PCDOB
Nice Lobão PFL
Pedro Fernandes PFL
Sebastião Madeira PSDB
Presentes de Maranhão : 9

CEARÁ
Adolfo Marinho PSDB
Anlbal Gomes PMDB
Arnon Bezerra PSDB
Eunício Oliveira PMDB
Inácio Arruda PCdoB PSB/PCDOB
Léo Alcântara PSDB
Mauro Benevides PMDB
Moroni Torgan PFL
Nelson Otoch PSDB
Pinheiro Landim PMDB
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Roberto Pessoa PFL
Vicente Arruda PSDB
Presentes de Ceará : 13
PIAul
Átila Lira PSOB
B.Sá PSOB
Gessivaldo Isaias PMDB
Heráclito Fortes PFL
MussaOemes PFL
Paes Landim PFL
Themlstocles Sampaio PMDB
Wellington Dias PT
Presentes de Piaul : 8
RIO GRANDE DO NORTE
Ana Catarina PMOB
Henrique Eduardo Alves PMDB
Lavoisier Maia PFL
15560 Quinta-tcira II DL\RIO DA CA.MARA DOS DI':PlHADOS .\bril de 2002
Partido Bloco
Ney Lopes PFL
Presentes de Rio Grande do Norte : 4
PARAíBA
Adauto Pereira PFL
Armando Abllio PSDB
Avenzoar Arruda PT
Carlos Dunga PTS
Inaldo Leitão PSDB
Ricardo Rique PSDB
Presentes de Paraíba : 6

PERNAMBUCO
Armando Monteiro PMDB
Clementino Coelho PPS POTlPPS
Djalma Paes PSB PSB/PCDOB
Eduardo Campos PSB PSBIPCDOB
Inocêncio Oliveira PFL
João Colaço PSDS
Joel De Hollanda PFL
José Múcio Monteiro PSDS
Luiz Piauhylino PSDS
Maurílio Ferreira Lima PMDB
Osvaldo Coelho PFL
Ricardo Fiuza PPB
Sérgio Guerra PSDB
Presentes de Pernambuco: 13
ALAGOAS
Augusto Farias PPB
Givaldo Carimbão PSB PSBIPCOOB
Helenildo Ribeiro PSDB
Luiz Dantas PTB
Olavo Calheiros PMDB
Regis Cavalcante PPS POTIPPS
Presentes de Alagoas : 6
SERGIPE
Ivan Paixão PPS POT/PPS
Pedro Valadares PSB PSB/PCDOB
Presentes de Sergipe : 2

BAHIA
Claudio Cajado PFL
Eraldo Tinoco PFL
Eujácio Simões Pl PUPSl
Félix Mendonça PTB
Francistônio Pinto PFL
Gerson Gabrielli PFL
Jaime Fernandes PFl
Jairo Carneiro PFL
João Almeida PSDB
João Leão PPS
Ahnl de 2002 DL\RIO IH ('AMARA DOS DEPlJL\I)OS ()Uillta-kira II 15561
Partido Bloco
.. Jonival Lucas Junior PMOB
Jorge Khoury PFL
José Carlos Aleluia PFL
Jutahy Junior PSOB
Leur Lomanto PMDB
Luiz Alberto PT
Mário Negromonte PPB
Nilo Coelho PSOB
Paulo Magalhães PFL
Reginaldo Germano PFL
Roland Lavigne PMDB
Saulo Pedrosa PSDB
Ursicino Queiroz PFL
Presentes de Bahia : 23

MINAS GERAIS
Aécio Neves PSDB
Antônio do Valle PMDB
Cabo Julio PST
Carlos Melles PFL
Carlos Mosconi PSOB
Custódio Maltas PSOB
Danilo de Castro PSDS
Edmar Moreira PPB
Fernando Oinlz PMDB
Gilmar Machado PT
Ibrahlm Abi-AckeJ PPB
Jaime Martins PFL
Lael Varella PFL
Uncoln Portela PSL PUPSL
Márcio Reinaldo Moreira PPB
Marcos Uma PMDB
Maria Lúcia PMDB
Mário Assad Junior PL PUPSL
Mário de Oliveira PST
Odelmo Leão PPB
Olimpio Pires POT POT/PPS
Roberto Brant PFL
Romel Anizio PPB
Ronaldo Vasconcellos PL PUPSL
Saraiva Felipe PMDB
Sérgio Miranda PCdoB PSB/PCOOB
Silas Brasileiro PMOB
Presentes de Minas Gerais ; 27
EspíRITO SANTO
Feu Rosa PS08
Magno Malta PL PlIPSL
Nilton Baiano PPB
Ricardo Ferraço PPS PDT/PPS
Presentes de Espírito Santo ; 4
15562 Quinta-letra II DJ..\RIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Partido Bloco

RIO DE JANEIRO
Aldir Cabral PFl
Almerinda de Carvalho PPB
Arolde de Oliveira PFl
Ayrton Xerêz PFl
Or. Heleno PSOB
Eber Silva PST
Francisco Silva PST
lédio Rosa PFL
Itamar Serpa PSOB
João Mendes PFL
Jorge Bitlar PT
Jorge Wilson PSOB
Luiz Ribeiro PSOB
Luiz Sérgio PT
Márcio Fortes PSOB
MiriamReid PSB PSBIPCDOB
Roberto Jefferson PTS
Ronaldo Cezar Coelho PSOB
Rubem Medina PFL
Valdeci Paiva PSL PLlPSL
Vivaldo Barbosa POT POT/PPS
Wanderley Martins PSB PSB/PCOOB
Presentes de Rio de Janeiro :22

SÃO PAULO
Aloysio Nunes Ferreira PSOB
André Benassi PSOB
Antonio Kandir PSOB
Arlindo Chinaglia PT
Arnaldo Faria de Sá PTB
Amaldo Madeira PSOB
Bispo Wanderval PL PLlPSl
Chico Sardelli PFL
Cunha Bueno PPS
De Velasco PSL PLlPSL
Delfim Netto PPB
Or. Evilásio PSB PSB/PCDOB
DUllio Pisaneschi PTB
Gilberto Kassab PFL
Iara Bernardi PT
Jair Meneguelli PT
Jorge Tadeu Mudalen PMDB
José Anibal PSOB
José de Abreu PTN
José Oirceu PT
Julio Semeghini PSOB
Luiz Antonio Fleury PTB
Luiza Erundina PSB PSB/PCDOB
Abril de 2002 QUílllü-leml 11 l'i'i63
Partido Bloco

Marcos Cintra PFL


Medeiros PL PlfPSL
Mendes Thame PSDB
Michel Temer PMDB
Milton Monti PMDB
Moreira Ferreira PFL
Nela Rodolfo PMDB
Neuton Uma PFL
Ricardo Izar PTB
Salvador Zimbaldi PSDB
Sampaio Dória PSDB
Wagner Rossi PMDB
Wagner Salustiano PPB
Xico Graziano PSDB
Zé índio PMDB
Presentes de São Paulo : 38
MATO GROSSO
Celcita Pinheiro PFL
Murilo Domingos PTS
Osvaldo Sobrinho PTS
Ricarte de Freitas PSDB
Teté Bezerra PMDB
Presentes de Mato Grosso : 5
DISTRITO FEDERAL
Geraldo MageJa PT
Jorran Frejat PPB
Maria Abadia PSDB
Paulo Octávio PFL
Tadeu Filippelli PMDB
Presentes de Distrito Federal : 5
GOIÁS
Aldo Arantes PCdoB PSB/PCDOB
Euler Morais PMDB
Jovair Arantes PSDB
Juquinha PL PUPSL
Lidia Quínan PSDB
Nair Xavier Lobo PMDB
Norberto Teixeira PMDB
Pedro Chaves PMDB
Roberto Balestra PPB
Vilmar Rocha PFL
Presentes de Goiás : 10
MATO GROSSO DO SUL
Ben-Hur Ferreira PT
João Grandão PT
Marçal Filho PMDS
Nelson Trad PTB
Pedro Pedrossian PPB
Presentes de Mato Grosso do Sul : 5
15564 Quiuta-kira 1 I DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril (iç 2002
Partido Bloco

PARANÁ
Abelardo Lupion PFL
Airton Roveda PTB
Alex Canziani PSDB
Chico da Princesa PSDB
Dilceu Sperafico PPB
FlávioArns PT
Gustavo Fruet PMDB
Hermes Parcianello PMOB
Iris Simões PTB
José Janene PPB
Luciano Pizzatlo PFL
Luiz Carlos Hauly PSDB
Márcio Matos PTB
Max Rosenmann PMDB
Moacir Micheletlo PMDB
Nelson Meurer PPB
Odílio Balbinotti PSDB
Rafael Greca PFL
Ricardo Barros PPB
Rubens Bueno PPS PDTIPPS
Santos Filho PFL
Werner Wanderer PFL
Presentes de Paraná : 22
SANTA CATARINA
Antônio Carlos Konder Reis PFL
Edison Andrino PMDB
Eni Voltolini PPB
Leodegar Tiscoski PPB
Renato Vianna PMDB
Vicente Caropreso PSDB
Presentes de Santa Catarina : 6

RIO GRANDE 00 SUL


Ary José Vanazzi PT
Cezar Schirmer PMDB
Darcisio Perondi PMDB
Edir Oliveira PTB
Luis Carlos Heinze PPB
Mendes Ribeiro Filho PMDB
Osmar Terra PMDB
Osvaldo Biolchi PMDB
Paulo Paim PT
Roberto Argenta PHS
Wilson Cignachi PMDB
Presentes de Rio Grande do Sul : 11
.\bnl de 2002 DL\RIO IH CAMARA DOS DEPUT:\DOS QlJinta-tCira I J 15565
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A lista de Requeremos preferência para que a
presença registra o comparecimento de 277 Senho- votação dos destaques se proceda na se-
res Deputados. guinte ordem: em primeiro lugar, todos os
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) destaques simples e de bancada, na se-
Vai-se passar á apreciação da matéria que está qüência estabelecida pela Mesa, à exceção
sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia. do OVS apresentado ao art. 4°; em segundo
lugar, o OVS do PT ao art. 4°."
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Item
Único Assinam: Professor Luizinho, Vice-Líder do PT e
MEDIDA PROVISÓRIA N° 14, DE 2001 Luciano Zica, PT.
(Do Poder Executivo) O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Consulto
o PT sobre se mantém o requerimento. (Pausa.)
Continuação da votação, em turno único, da Me-
Está mantido o requerimento. Em resumo, o que
dida Provisória n° 14, de 2001, que dispõe sobre a ex-
o PT propõe é a votação do último item da pauta, que
pansão da oferta de energia emergencial e da outras
trata do art. 4°.
providencias. Pendente de parecer da Comissão Mis-
ta do Congresso Nacional. O SR. FERNANDO GABEIRA - Sr. Presidente,
peço a palavra pela ordem.
Prazo na Comissão Mista: 20-2-02
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
Prazo na Câmara: 6-3-02
a palavra.
Prazo para sobrestar a pauta: 24-3-02
O SR. FERNANDO GABEIRA (PT - RJ. Pela or-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na últi-
mesa o seguinte requerimento:
ma votação, votei com o PT: "não".
Senhor Presidente,
O SR. JOÃO MENDES (PFL - RJ. Sem revisão
Nos termos regimentais, requeiro o adiamento
do orador.) - Sr. Presidente, na última votação, votei
da continuação da votação.
com o partido.
Sala das Sessões, 10 de abril de 2002. - Arnal-
O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden-
do Faria de Sá, Vice-Líder do PTB.
te, peço a palavra pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Lamento
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
dizer ao Deputado Arnaldo Faria de Sá que a Presi-
a palavra.
dência não receberá este requerimento de adiamento
da votação porque pressupõe votação em globo. Ten- O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP Pela
do a votação já sido iniciada, não cabe neste momen- ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, es-
to. Além do mais, já houve manifestação anterior des- tamos deixando a questão da tarifa para o final. É só
te Plenário contrária ao adiamento da votação em essa a intenção do requerimento que apresentamos.
curso. Portanto, rejeito o requerimento de V.Ex a O ordenamento da votação em nada atrapalha o pro-
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden- cesso, porque todos teremos de ficar aqui até o final.
te, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Em vota-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa ção o requerimento.
a palavra. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs.
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP Pela Deputados que o aprovam permaneçam como se en-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu contram. (Pausa.)
queria evitar esta votação porque, não consumada a vo- Rejeitado.
tação dos destaques, não estaria a matéria aprovada. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Em con-
Estamos causando grande prejuízo à população seqüência, a Mesa não poderá submeter ao Plenário
brasileira e ao próprio País: no total, 18,5 bilhões de a votação desse outro requerimento de preferência,
reais. As empresas de energia elétrica estão recla- como o que sugere o nobre Deputado Sérgio Novais:
mando muito dos gatos, e o que estamos fazendo Senhor Presidente,
hoje é um gato em favor de todas elas. Requeiro, nos termos do art. 160 do Regimento
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a Interno da Câmara dos Deputados, preferência para
mesa o seguinte requerimento: votação do DVS 4, apresentado à Medida Provisória
Senhor Presidente, n° 14/01.
15566 ({uillta-tCira lI DI..\.RIO DA ('ÀMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Assina o Sr. Sérgio Novais, do Bloco Parlamen- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Em vota-
tar PSB/PCdoB. ção o requerimento para votação em globo dos desta-
Fica prejudicada a pretensão de S.Exa. A deci- ques simples.
são do Plenário é pela manutenção da ordem de vota- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs.
ção anteriormente prevista. Deputados que forem favoráveis ao requerimento
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a permaneçam como se encontram. (Pausa.)
mesa o seguinte requerimento: Aprovado.
Senhor Presidente, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub-
Requeremos, nos termos do art. 162, inciso XIV, meter a votos em globo os Requerimentos de Desta-
do Regimento Interno, a votação em globo dos desta- ques Simples.
ques simples apresentados à Medida Provisória n°
14/2001.
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
VOTAÇÃO EM SEPARADO
Sala das Sessões, 10 de abril de 2002. - Assi-
(Do Deputado Fernando Coruja)
nam: Márcio Fortes, Vice-Líder do PSDB; e Odelmo (simples)
Leão, Líder do PPB.
O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente, Senhor Presidente,
peço a palavra para encaminhar a votação. Requeremos, nos termos do art. 161, § 2°, do Re-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V. Exa. gimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque
a palavra. para votação em separado do art. 1 da Medida Provisó-
ria n°, 14, de 2001, com o objetiva de suprimí-Io.
O SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Sem
revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero apenas fa- Sala das Sessões, 26 de março de 2002. - De-
zer um apelo ao Deputado Darcísio Perondi, que dis- putado Fernando Coruja., Vice-Líder do Bloco Parla-
se ter os contratos, para que os traga ao plenário. mentar PDT/PPS.
Vou repetir: a Ceará Geradora de Energia, para
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
gerar 141 megawatts, depois de investimento de 157,4
VOTAÇÃO EM SEPARADO
milhões, vai alugar seus equipamentos para o Governo
(Simples)
brasileiro, durante 44 meses, por 283 milhões de reais.
Sabe VExa de onde saiu essa relação, Deputado Pe-
Sr. Presidente:
rondi? Do Ministério Público Federal, que já está fazen-
do investigação independente. VExas. podem até ga- Requeiro, nos termos do § 2° do art. 161 do Re-
nhar a votação aqui, mas ela vai custar caro, porque o gimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque
Ministério Público vai apurar o caso até o final. para votação em separado dos arts 2° do Projeto de
Deputado Darcísio Perondi, peço a VExa, que Lei de Conversão à Medida Provisória n° 14, de 21 de
tem tanta ligação com esses empresários e com essa dezembro de 2001 com o objetivo de suprimí-Ios.
nova companhia, criada anteontem, que traga a cópia Sala das Sessões, 21 de abril de 2002. - Depu-
dos contratos ao plenário, de preferência ainda hoje, tado Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parla-
para que eu possa distribui-Ia à imprensa. mentar PDT/PPS.
Sr. Presidente, o Governo alegou a situação
emergencial para contratar sem licitação. Estamos REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA
tentando diminuir o prejuízo do povo brasileiro. Apre- VOTAÇÃO EM SEPARADO
sentamos três ou quatro destaques, mas o Governo (Simples)
está com medo de votar, não quer debater o mérito de
cada um deles. Quer votar em globo, para encerrqr Senhor Presidente:
logo o assunto e não ter de nos ouvir dizer que o De- Requeremos, nos do art. 161, § 2°, do Regimen-
putado Darcísio Perondi preferiu ficar com a opinião to Interno da Câmara dos Deputados, destaque para
suspeita do presidente dessa companhia a acreditqr votação em separado da expressão "... com o objetivo
nas listas do Ministério Público. de agregar ao Sistema Elétrico Interligado Nacional, o
O PT vota contra este requerimento para vota- montante de, no máximo, 3.300MW de potência insta-
ção em globo dos destaques, que nos impede de reti- lada.", constante do art. 3° da Medida Provisória nO,
rar os absurdos contidos na medida provisória. 14, de 2002, com o objetivo de suprimi-Ia.
Abri] de 2(J(J2 DI.\RIO IH C.·\M.\RA DOS l)J.:l'lJTADOS QUinta-feira 11 l:;:;67

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2002. - Sala das Sessões, 26 de março de 2002. - De-
Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parlamentar putado Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parla-
PDT/PPS mentar PDT/PPS.

REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA


VOTAÇÃO EM SEPARADO VOTAÇÃO EM SEPARADO
(Do Deputado Fernando Coruja) (Simples)
(Simples)
Senhor Presidente,
Senhor Presidente, Requeremos, nos do art. 161, § 20 , do Regimen-
Requeremos, nos termos do art. 161, § 20 , do Re- to Interno da Câmara dos Deputados, destaque para
gimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque votação em separado do art. 10 , da Medida Provisória
para votação em separado do art 40 da Medida Provisó- na, 14, de 2002, com o objetivo de suprimi-lo.
ria na, 14, de 2001, com o objetivo de suprimí-Io.
Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2002. -
Sala das Sessões, 26 de março de 2002. - De-
Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parlamentar
putado Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parla-
PDT/PPS.
mentar PDT/PPS.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs.
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA Deputados que forem favoráveis aos requerimentos
VOTAÇÃO EM SEPARADO permaneçam como se encontram. (Pausa.)
(Simples) Rejeitados.
Senhor Presidente, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
Requeremos, nos termos do art. 161, § 20 , do mesa requerimento de destaque da Bancada do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados, desta- Partido dos Trabalhadores.
que para votação em separado do art. 40 , do Projeto Senhor Presidente,
de Lei de Conversão da Medida Provisória na 14, de
Requeremos, nos termos do art. 161,
2001, com o objetivo de suprimí-Io.
inciso I, e § 20 , do Regimento Interno, desta-
Sala das Sessões, 2 de abril de 2002. - Deputa- que para votação em separado com vistas à
do Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parlamen- supressão do art. 1° do projeto de lei de
tar PDT/PPS. conversão apresentado à Medida Provisória
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA na 14, de 2001, que dispõe sobre a expan-
VOTAÇÃO EM SEPARADO são da oferta de energia emergencial e dá
(Do Deputado Fernando Coruja) outras providências.
(simples) Sala das Sessões, em abril de 2002. -
Assinam: Walter Pinheiro, Fernando Ferro
Senhor Presidente, e Professor Luizinho, Vice-Líderes do PT; e
Requeremos, nos termos do art. 161, § 20 , do Re- Luciano Zica, PT.
gimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque
para votação em separado do art. 50 da Medida Provisó- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou
ria na, 14, de 2001, com o objetivo de suprimi-lo. submeter a votos o seguinte dispositivo destacado:
Sala das Sessões, 26 de março de 2002. - De- Art. 1° Os custos, inclusive de nature-
putado Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco Parla- za operacional, tributária e administrativa,re-
mentar PDT/PPS. lativos à aquisição de energia elétrica (kWh)
REQUERIMENTO DE DESTAQUE PARA e à contratação de capacidade de geração
VOTAÇÃO EM SEPARADO ou potência (kW) pela comercializadora Bra-
(Do Deputado Fernando Coruja) sileira de Energia - CBEE serão rateados
(simples) entre todas as classes de consumidores fi-
nais atendidas pelo Sistema Elétrico Nacio-
Senhor Presidente, nal Interligado, proporcionalmente ao Con-
Requeremos, nos termos do art. 161, § 20 , do Re- sumo individual verificado, mediante adicio-
gimento Interno da Câmara dos Deputados, destaque nai tarifário específico, segundo regulamen-
para votação em separado do art. 60 da Medida Provisó- tação a ser estabelecida pela Agência Naci-
ria na, 14, de 2001, com o objetivo de suprimi-lo. onal de Energia Elétrica - ANEEL.
1556g Quillla-I~ira 11 Dl:\RIO 1).\ ('AMARA DOS DFPUT:\DOS Abril de 2002

§ 1° O rateio dos custos relativos à § 8°. A CBEE poderá celebrar contra-


contratação de capacidade de geração ou tos de opção de compra de energia elétrica
potência (kW) referidos no caput não se com consumidores industriais que, atendi-
aplica ao consumidor integrante da Subclas- dos em tensão igualou superior a 138 kV
se Residencial baixa renda, assim conside- (cento e trinta e oito quilovolt), se dispo-
rado aquele que, atendido por circuito mo- nham, pelo preço varável que seria pago
nofásico, tenha consumo mensal inferior a pela geração das usinas térmicas emergen-
80 kWh/mês ou cujo consumo situe-se entre ciais que seriam despachadas por comando
80 e 220 kWh/mês, neste caso desde que do Operador Nacional do Sistema - ONS, a
observe o máximo regional compreendido reduzir seu consumo de energia em condi-
na faixa e não seja excluído da subclasse ções de montante e horários iguais, como
por outros critérios de enquadramento a se- opção prioritária em relação à operação das
rem definidos pela ANEEL. referidas usinas.
§ 2° O rateio dos custos relativos à
aquisição de energia elétrica (kWh) referi- o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) -Informo
aos Srs. Deputados que quem quiser manter o arti-
dos no caput não se aplica ao consumidor
cujo consumo mensal seja inferior a 350 go no texto deverá encaminhar o voto "sim" e quem
kWh integrante da C/asse Residencial e quiser retirá-lo, como propõe o destaque, deverá en-
caminhar o voto "não".
700 kWh integrante da Classe Rural.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
§ 3° Os resultados financeiros obtidos
a palavra, para encaminhar favoravelmente ao desta-
pela CBEE serão destinados à redução dos
que, ao Deputado Fernando Ferro.
custos a serem rateados entre os consumido-
res. O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Sem revi-
§ 4° até a efetiva liquidação das opera- são do orador.) - Sr. Presidente, Sr"" e Srs. Deputa-
ções do Mercado Atacadista de Energia Elé- dos, no art. 1° da Medida Provisória n° 14 reside a pri-
trica - MAE, fica autorizada a aquisição de meira grande contradição da política energética deste
energia elétrica e de recebíveis do MAE, Governo.
bem como a contratação de capacidade de Foi criado o MAE - Mercado Atacadista de
CBEE, como instrumentos do Programa Pri- Energia Elétrica, responsável por um dos piores mo-
oritário de Termeletricidade -, na forma es- mentos do recente quadro da área de energia do
tabelecida em ato do Poder Executivo. País. O MAE sofreu auditagem, quando foram cons-
§ 5°. A regulamentação da ANEEL de tatadas diversas irregularidades e falcatruas envol-
que trata o § 10, referente aos consumidores vendo figuras hoje submetidas a processos e inqué-
com faixa de consumo mensal entre 80 e ritos sobre vícios de nepotismo, desvios e apropria-
220 kWh (oitenta e duzentos e vinte quilo- ções indébitas de recursos públicos.
watt hora), será publicada no prazo de até Na fase de aguçamento da crise, a Comerciali-
180 dias e, ultrapassado este prazo sem re- zadora Brasileira de Energia Emergencial fez parte
gulamentação, será estendido a eles tam- do contexto de contratação de 58 empresas que ga-
bém o critério de enquadramento baseado rantiriam o fornecimento emergencial em caso de
exclusivamente no consumo mensal. eventuais problemas hidrológicos, que, segundo o
§ 6°. Durante o prazo de que cuida o § próprio Governo, não vão acontecer porque há água
5°, fica mantido o enquadramento eventual- nos reservatórios.
mente já existente e aplicável, em cada Re- Vejam bem, Sr. Presidente, Sr"" e Srs. Deputa-
gião ou Concessionária, aos consumidores dos: estamos votando iniciativas que visam destinar
com faixa de consumo mensal entre 80 e recursos para contratar empresas que ainda não exis-
220 kWh. tem. Cito o exemplo da Termocabo, do meu Estado,
§ r. Os consumidores com consumo Pernambuco, que ainda não tem sede. Trata-se de as-
médio mensal inferior a 80 kWh que, em 12 sociação de empresários financiada pelo Fundo
(doze) meses consecutivos, tiverem dois con- Scudder de Energia, fundo de investimentos nor-
sumos mensais superiores a 120 kWh deve- te-americano que fará parte do conjunto de acionistas
rão observar os critérios a serem estabeleci- e que vai gastar 35 milhões de dólares no empreendi-
dos na regulamentação prevista no § 10 mento da Termocabo. E o Governo brasileiro já está
.\I1fil de 2002 I)I.\RIO DA CAM.\RA DOS I)FPlJL\J)OS (JUlIlla-li:ira 11 15569

pagando o aluguel das máquinas, um total de R$ O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
281.377.000,00, para elas não serem usadas, para fi- a palavra.
carem à disposição na eventualidade de uso emer- O SR. WAGNER ROSSI (PMDB - SP Pela or-
gencia. Se forem utilizadas, o Brasil pagará a essa dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
empresa, que não tem sede, é ficção comercial, a ba- PMDB vota "sim".
gatela de R$ 427.100.000,00, por causa dos combus- O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. Pela
tíveis necessários, das despesas com pessoal e com ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
a operação das usinas que vão compor a base do se- PFL vota "sim".
guro-apagão, fonte de energia emergencial para O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs.
atender essa possibilidade de risco. Deputados que forem pela manutenção do artigo per-
São coisas desse tipo que constam da medida maneçam como se encontram. (Pausa.)
provisória. Iniciativas desse porte não conhecemos, Está mantido o dispositivo.
não sabemos sequer a composição acionária da em- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
presa, seu endereço, quanto custarão, de fato, esses mesa requerimento de destaque da bancada do Blo-
empreendimentos. No entanto, os contratos já estão co Parlamentar PSB/PCdoB:
montados. As empresas estão tendo alguns proble-
mas porque não conseguem instalar-se, não cum- Senhor Presidente,
prem os requisitos ambientais e as exigências de ins- Requeremos, nos termos do § 2° do art.
talação de usinas de tal porte. 161 do Regimento Interno, destaque para vo-
tação em separado das expressões: '80
Nós, que não defendemos a aprovação da medi-
kWhlrnês ou cujo consumo situe-se entre 80
da provisória, tentamos diminuir o prejuízo, apelando
e'; e 'neste caso, desde que observe o máxi-
para que seja acatado nosso destaque para votação
mo regional compreendido na faixa e não seja
em separado do art. 1°, com vistas à sua supressão. excluído da subclasse por outros critérios de
Vo~o a insistir: queremos que o Governo apresen- enquadra mento a serem definidos pela
te números e provas, argumentação consistente, que ANEEL', constantes do § 1° do art. 1° do PLV.
não venha com falácias, com suposição, pelo amor de Sala das Sessões, 10 de abril de 2002.
Deus, em nome do respeito mínimo que há de ter com a - Assina: Haroldo Lima, Líder do Bloco
verdade. Evidentemente, rola muito dinheiro, mas o mí- Parlamentar PSB/PCdoB.
nimo que se poderia exigir é seriedade no tratamento de O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en-
assuntos tão graves como este, que, lamentavelmente, caminhar a votação do destaque, concedo a palavra
está sendo tratado com irresponsabilidade, com o obje- ao Deputado Sérgio Miranda.
tivo de captar recursos para interesses privados e sabe O SR. SÉRGIO MIRANDA (Bloco/PCdoB - MG.
Deus a serviço de quem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, SI""" e Srs.
O SR. PEDRO EUGÊNIO - Sr. Presidente, peço Deputados, em seu substitutivo, o Deputado José
a palavra pela ordem. Carlos Aleluia buscou definir claramente o consumi-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa dor de baixa renda. A definição não constava do pro-
a palavra. jeto original. Estamos ampliando a isenção do consu-
midor de baixa renda para 220 quilowatts.
"O SR. PEDRO EUGÊNIO (PT - PE. Pela ordem.
Sr. Presidente, as mudanças feitas no substituti-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, no que tan-
vo, que ampliam as concessões, não estão justifica-
ge à compra de energia, no caso de necessidade, o
das do ponto de vista financeiro, o que demonstra que
custo previsto é de cerca de 280 reais, enquanto o
os cálculos do projeto original não tinham consistên-
custo da energia termoelétrica está em torno de 60
cia objetiva. Se na Bahia o número de excluídos do
reais. Como se trata de contrato administrativo, a refe-
pagamento aumenta de 140 mil para mais de 1 mi-
rência jamais poderia ser o custo da escassez de
lhão, quem pagará o aumento do prejuízo, se as alí-
energia, em momento de crise, mas, sim, o custo téc-
quotas não foram alteradas? Quem arcará com a con-
nico, de produção das térmicas.
cessão e a fixação desse valor?
Esse é mais um elemento que nos leva a orien- Em virtude de não serem claros os objetivos,
tar nossa bancada a votar "não". nós, do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB, ampliamos o
O SR. WAGNER ROSSI- Sr. Presidente, peço a conceito de isenção do consumidor de baixa renda
palavra pela ordem. para até 220 quilowatts de energia.
15'i70 (,luiuta-kira lI DIARfO IM ('AMARA DOS Dfil'lJTADOS Abnl d<; 2002
Muito obrigado. É inadmissível. Solicitamos, para que a injustiça
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo não seja plena, a aprovação do destaque.
a palavra ao Sr. Deputado Sérgio Novais para enca- Muito obrigado.
minhar a favor do destaque. O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden-
O SR. SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB - CE. Sem te, peço a palavra pela ordem.
revisão do orador.) - Sr. Presidente, S~. e Srs. Depu- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V.Ex"
tados, apresentamos este destaque ampliando a a palavra.
isenção do consumidor de baixa renda em até 220 O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela
quilowatts/hora porque o dado que temos a respeito ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, já es-
do reajuste tarifário é de que, de junho de 1994 a de- tão extorquindo a economia popular ao impor reajuste
zembro de 2001 , a população de baixa renda teve au- de 2,9% na tarifa de energia do consumidor residencial
mento de 308% na tarifa de energia. Muitos saíram e de 7,9% na da indústria. Tanto as indústrias quanto a
dessa faixa e tiveram aumento de 1.102%. Consumi- população já sofreram com o apagão. Houve quebra-
dores que permaneceram na classificação de baixa deira e desemprego. Agora querem atingir o consumi-
renda, consumindo de 31 até 100 quilowatts/hora, ti- dor mais pobre, aquele que tem menor renda. Até aí o
veram aumento de 194% na tarifa; aqueles que saí- projeto de conversão é duro: limita a isenção do consu-
ram dela tiveram reajuste de 404%. Consumidores de midor de baixa renda em 80 quilowatts ao mês.
101 a 200 quilowatts/hora, considerados de baixa O destaque pretende estabelecer que o consu-
renda, tiveram 159% de aumento; e consumidores mo abaixo de 220 quilowatts está isento. O que repre-
que saíram dela tiveram reajuste de 197%. senta 220 quilowatts de consumo? Quatro lâmpadas,
Ora, é o dobro da inflação no período. Portanto, o uma geladeira, banho de chuveiro para quatro pesso-
orçamento familiar está cada vez mais comprometido. as e, se possível, um televisor ou um rádio. É esse
O que significa o consumo de até 100 quilowatts/hora? consumidor que estamos querendo isentar.
A iluminação da casa e o funcionamento da geladeira, Vamos ver onde está a boa ação do Governo
principalmente para a população que não tem condi- para com o povo deste País.
ções de comprar lâmpadas econômicas. O PT vota "sim".
Portanto, a ampliação da isenção para consumi- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub-
dores de baixa renda, em até 220 quilowatts, pare- meter a votos as expressões destacadas.
ce-me fundamental. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs.
Um Líder disse o seguinte: "Ora, se as empresas Deputados que forem pela manutenção das expres-
tinham a expectativa de arrecadar 32 bilhões de reais e sões permaneçam como se acham. (Pausa.)
só arrecadaram 23 bilhões, tiveram 9 bilhões de prejuí- São mantidas as expressões.
zo." Sr. Presidente, nunca ouvi esse discurso em favor A SRA. MIRIAM REID - Sr. Presidente, peço a
dos agricultores do Nordeste, que inúmeras vezes per- palavra pela ordem.
deram suas safras em virtude das intempéries. Quan- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
tas vezes os produtores do Rio Grande do Sul, do Pa- a palavra.
raná e de Minas Gerais sofreram com as intempéries,
A SRA. MIRIAM REJO (Bloco/PSB - RJ. Pela or-
e nada parecido com isso aconteceu? Quantas vezes
dem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, que-
médicos adoecem, deixam de consultar por quinze
ro deixar registrado meu voto contrário.
dias e têm de arcar com o prejuízo? A lógica utilizada
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - V.Ex a se
para as multinacionais é outra. É um escândalo.
preferir pode encaminhar sua declaração de voto por
E alguém do Governo falou em sem-vergonhice. escrito à Mesa.
A expressão caberia muito bem para a votação da
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a
matéria, porque nunca vi tanta agressão aos pequeno
mesa o seguinte requerimento de destaque da Ban-
e médio consumidores, para proteger o grande capi-
cada do PT:
tal. O BNDES, em vez de proteger a sociedade brasi-
leira, está protegendo o grande capital internacional. Senhor Presidente,
O capital nacional não está aqui. Empresas multinaci- Requeremos, nos termos do art. 161,
onais usaram o discurso de aplicação de investimen- inciso I, e § 2°, do Regimento Interno da Câ-
tos na geração de energia, mas no primeiro espirro le- mara dos Deputados, destaque para vota-
varam mais de 20 bilhões de reais do povo brasileiro. ção em separado, com vistas à supressão
Abril de 2002 mARIU IH ('.\M.\RA DOS DEPlITADOS QUlllta-felra 11 15<,71
do art. 2° do Projeto de Lei de Conversão nema, que gera até 4.300 megawatts de energia hi-
apresentado à Medida Provisória n° 14, de drelétrica. Sabem por quanto foram privatizadas?
2001, que dispõe sobre a expansão da ofer- Dois bilhões compraram 40% de 4.300 megawatts de
ta de energia emergencial e dá outras provi- geração de energia hidrelétrica, a décima parte da
dências. energia termoelétrica.
Assinam: Professor Luizinho, Walter E agora, para alugar máquinas ultrapassadas
Pinheiro e Fernando Ferro, Vice-Líderes que geram 2.150 megawatts de energia, este Gover-
do PT; e Luciano Zica, PT. no incompetente e corrupto paga o absurdo valor de
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Conce- 7,5 bilhões, para não usá-Ias. Onde estão a decência
do a palavra ao Deputado Henrique Fontana para e os documentos, Sras. e Srs. Deputados?
encaminhar favoravelmente. Eu quero ver os contratos assinados sem licita-
o SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Sem ção nessa grande tramóia que está sendo feita com a
revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Depu- crise energética. Quero, Deputado Luiz Carlos Hauly,
a
tados, acabamos de votar medida provisória que é outra solução. E V.Ex perguntava qual seria a solu-
verdadeiro escândalo do ponto de vista ético e admi- ção. Vamos dizer às empresas privadas que peguem
nistrativo. Ela haverá de ser analisada em outras ins- o seu dinheiro privado e garantam os contratos que
tâncias, além do Legislativo. assinaram, porque o concessionário - conforme diz a
Ao encaminhar a votação desse destaque, preci- lei - deve garantir serviço em quantidade e qualidade
so recordar algumas coisas. Em 1995, a Maioria que por sua conta e risco. Dinheiro público, não. Quere-
"tratora" as votações do Congresso Nacional dizia que a mos mercado para as empresas privadas. Não quere-
privatização do setor elétrico seria o negócio do século, mos proteção pública para as empresas privadas.
que o dinheiro jorraria para dentro do Brasil, ampliando Elas devem jogar por sua conta e risco no mercado,
o parque energético. Qual foi o resultado imediato da Deputado Hauly.
privatização do setor elétrico? Em primeiro lugar, os in- Para os neoliberais, que querem mais mercado
vestimentos caíram, em média, de 13,1 bilhões de reais e menos Estado, é uma grande oportunidade.
por ano para 5,4 bilhões por ano. Segundo: a tarifa de O SR. FERNANDO FERRO - Sr. Presidente,
energia elétrica residencial aumentou 125% nesse pe- peço a palavra pela ordem.
ríodo, contra inflação de 52%. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
Mas que belo negócio, Sr"-' e Srs. Deputados! a palavra.
Mesmo com o aumento da tarifa - mais do dobro da O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or-
inflação, Deputado José Carlos Aleluia, Relator da demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, V.Exa
medida provisória -, as empresas privatizadas que poderia nos informar quantos destaques há ainda so-
iam garantir o futuro do Brasil, energia farta e barata, bre a mesa para apreciação?
mais eficiente do que a produzida pelo setor público, O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Com a vo-
deixaram o País à beira do apagão. Perdemos empre- tação que faremos em seguida, temos mais três.
gos, riquezas e entramos em crise porque o setor pri-
vado é ineficiente para garantir energia elétrica ao O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub-
nosso País Para evitar o apagão, pediram ao povo meter a votos o seguinte dispositivo destacado:
brasileiro que diminuísse o consumo de energia. Di- Art. 2° Parcela das despesas com a
minuímos o consumo de energia. Depois que fomos compra de energia no âmbito do MAE, reali-
punidos, disseram o seguinte: "Agora vamos ter de zadas pelas concessionárias, permissionárias
aumentar a conta de energia que vocês pagam, por- e autorizadas de geração e de distribuição até
que consumiram menos energia." Vamos ser punidos dezembro de 2002, decorrentes da redução
pagando mais pelo consumo de energia. da geração de energia elétrica nas usinas
Montou-se um esquemão. Isso aqui é um segu- participantes do Mecanismo de Realocação
ro-eleição, para que o Governo alugue máquinas e de Energia - MRE e consideradas não deno-
garanta o suposto fornecimento de energia emergen- minados contratos iniciais e equivalentes, se--
cial. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o aluguel rão repassadas aos consumidores atendidos
das máquinas custa 7,5 bilhões, por 44 meses, mas pelo Sistema Elétrico Integrado Nacional, na
elas são vendidas a 2,5 bilhões. Vou dar exemplo fan- forma estabelecida por resolução da Câmara
tástico do que está acontecendo. Quando privatiza- de Gestão da Crise de Energia Elétrica -
ram a CESP, venderam também a Tietê e a Paranapa- GCE ou, extinta esta, da ANEEL.
15572 Quinla-Jeira 1I DlARIO DA ('AMARA DOS JWl'lJL\DOS .\bril ti.: 2002
§ 1° As despesas não alcançadas pelo Senhor Presidente,Requeremos, nos
dispositivo no caput serão objeto de transa- termos do art. 161, inciso I e § 20 do Regi-
ção entre os signatários dos denominados mento Interno da Câmara dos Deputados,
contratos iniciais e equivalentes, observada a destaque para votação em separado com
disciplina constante de resolução da ANEEL. vistas à supressão do art. 40 do Projeto de
§ 20 Do valor global adquirido, a parce- Lei de Conversão apresentado à Medida
la a ser rateada, mensalmente divulgada Provisória nO 14, de 2001, que dispõe sobre
pela ANEEL, será calculada pela diferença a expansão da oferta de energia emergenci-
entre o preço da energia no âmbito do MAE al e dá outras providências."
e o valor de R$0,04926/kWh. Assinam: Walter Pinheiro e Fernando
§ 30 O repasse será realizado sob a for- Ferro, Vice-Líderes do PT; e Luciano Zica,
ma de rateio proporcional ao consumo indivi- PT.
duai verificado e não se aplica aos consumi-
dores integrantes da Subclasse Residencial O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Conce-
Baixa Renda, nem àqueles cujo consumo do a palavra ao nobre Deputado Luciano Zica, para
mensal seja inferior a 350 kWh da classe Re- falar favoravelmente ao destaque.
sidencial e 700 kWh da Classe Rural. O SR. LUCIANO ZICA (PT - SP. Sem revisão do
orador.) - Sr. Presidente, Sr~ e Srs. Deputados, re-
o SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA - Sr. Presiden- queremos destaque para votação em separado do ar-
te, peço a palavra pela ordem. tigo que se refere à recomposição tarifária, a maior
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa crueldade imposta por esta medida provisória ao
a palavra. povo brasileiro.
O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. Pela Os consumidores residenciais já pagam a maior
tarifa de energia do mundo. Era mais barata do que a
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
tarifa de São Francisco, na Califórnia, até muito pouco
PFL vota "sim".
tempo. Infelizmente, já quebramos o recorde mundial
O SR. GILMAR MACHADO - Sr. Presidente, das tarifas do setor.
peço a palavra pela ordem. O artigo coloca sobre os ombros do consumidor
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa ato criminoso praticado pelo Governo brasileiro no
a palavra. momento da assinatura dos contratos de concessão
e de privatização das empresas de energia elétrica,
O SR. GILMAR MACHADO (PT - MG. Pela or-
ou seja, a inclusão do Anexo V, Deputado Fernando
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a jor- Gabeira, fato que V.Ex a denunciou à Comissão Mista
nalista da Rede Globo que acompanha a sessão co- por várias vezes. O Anexo estabelece, caso a pers-
mentou que a votação foi simbólica e não percebeu pectiva de venda de energia pelas distribuidoras seja
que foi nominal, talvez pela pressa em fazer a matéria. reduzida em mais de 20%, o direito a reivindicarem in-
As pessoas deveriam prestar mais atenção nas vota- denização pela energia que não venderam.
ções feitas aqui. Ora, qual país do mundo assegura ao empresá-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - É verda- rio, à custa do dinheiro público, o lucro de sua ativida-
de, Deputado Gilmar Machado. VExa tem razão. de? Ao aprovar o aumento de 2,9% para o consumi-
dor residencial e de 7,9% para o empresário, estamos
O SR. GILMAR MACHADO - Sr. Presidente, cha- punindo duplamente o povo brasileiro: por ter colabo-
mo a atenção de todos os Parlamentares para que não rado com a política governamental de racionamento
tenham pressa e examinem com cuidado nosso desta- de energia, dando um prêmio àqueles que deveriam
que, votando "não", pela supressão do art. 2° ter investido no setor; e estamos punindo os que per-
Muito obrigado. deram o emprego.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Os Srs. É bom lembrar que após o processo de privati-
Deputados que forem pela manutenção do artigo per- zação os consumidores de baixa renda perderam o
direito à isenção. Aqueles que tinham direito ao efeito
maneçam como se encontram. (Pausa.)
cascata, em virtude do consumo, também o perde-
Está mantido o dispositivo. ram. Isso foi feito para premiar as empresas privadas.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a E agora, depois de o próprio BNDES confessar
mesa o seguinte requerimento de Destaque da Ban- que o balanço das empresas em 2001 apresentou lu-
cada do PT: cro médio 33% maior do que o que tiveram em 2000,
.\bril til: 2()()2 DIA RIO IH CAM.\R.\ DOS lWPlJTADOS QU1lJta-feira 11 15571
sem o racionamento, vamos impor ao povo brasileiro O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Deputado
aumento brutal na tarifa de energia. Dr. Hélio, antes da orientação da bancada, havia aqui,
É importante percebermos que o volume total alerta-me o Secretário-G.eral da. Mesa, uma inscriçã?
de energia que as concessionárias deixaram de ven- parlamentar para encamln~ar .alnda _contra o requen-
der - 26 milhões de megawattslhora -, ao preço mé- mento. DepoiS pas~remos a onentaçao das bancadas.
dio de 122 reais o megawatt, chegaria ao total de 3,1 O SR. DARCISIO PERONDI - Sr. Presidente,
bilhões de reais. Destes, admitamos, com exagero, peço a palavra para encaminhar contrariamente ao
que 1 bilhão fosse o lucro. Portanto, o lucro cessante destaque.
máximo aceitável para discutir seria de 1 bilhão, e o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V. Exa
BN~E~ já liberou 7,5 bilhões. Agora, cabe ao povo a palavra.
braSileiro pagar a conta. O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Sem
Os governis~as hão de ?izer que as empresas revisão do orador.) - Sr. Presidente, não dá para acei-
compraram energIa a 700 reais ~ megawatt, mas, ao tar a irresponsabilidade e a incapacidade de quem diz
~esmo tempo, comprar~m energia de Furnas a 20 r~- para todo o Brasil que não houve obediência à Lei das
ais e compraram energia velha a 15, 20 ou 25 reaiS, Licitações. E esse pessoal quer governar o País!
perfazendo mix m~io muit? ba.ixo. Agora, impõem ~o Está à disposição na Internet. O Sr. Mário Miran-
nosso.povo, que esta sem drnhelro p~ra compr~r o leite da, Diretor-Geral da ANEEL, disse aos Líderes do PI,
das ~nanç~s, o pagament~ de quantia que sera doada no gabinete da Liderança do Governo, como foi feito o
aos Investidores est~an~elro~: CUjO~ ,lucros aumenta- processo licitatório. S.Exas. baixaram a cabeça. E
ram brutalmente deVido a polltlca tanfana do Govemo. agora os Deputados do PT voltam a atacar a sobrie-
Vamos impor aos cidadãos aumento de tarifa, o dade do processo.
que vai prejudicar o ~er~ado de trabalho, reduzir pos- É nojento, Sr. Presidente! O povo brasileiro está
tos de se~lço na rndustna e agravar a Vida das pesso- vendo o que acontece aqui e saberá distinguir a ver-
as. Tudo ISSO para presentear as empresas pnvadas. dade. Tudo foi feito com clareza: foi criado o plano
Lembro a todos os Srs. Deputados que, embora emergencial que os senhores da Oposição cobraram
a Rede Globo tenha dito que a votação anterior foi do Governo no passado e hoje estão negando. Só
simbólica, caso percamos, pretendemos solicitar veri- para angariar votos, estão dizendo inverdades ao
ficação de votação, para que o povo brasileiro saiba, povo brasileiro.
neste ano de eleição, quem são os responsáveis pela Se a medida provisória, tão bem relatada pelo
manutenção da política irresponsável que penaliza os brilhante Deputado José Carlos Aleluia, fosse rejei-
pobres para beneficiar os ricos. Esta tem sido, infeliz- tada 2 5 milhões de famílias do interior brasileiro fi-
mente, a opção dos responsáveis pelo setor de ener- cari~m'sem energia. A obrigatoriedade da universa-
gia elétrica do Brasil. Repito o alerta: mesmo que ~ lização do fornecimento de energia elétrica fará
imprensa omita o resultado da votação, estaremos dl- com que as concessionárias levem luz às localida-
vulgando e mostrando diariamente ao cidadão a lista des remotas.
dos responsáveis pelo aumento das tarifas. Os Deputados do PT não observaram que isso
Muito obrigado, Sr. Presidente. estava em jogo. Digo aos agricultores que não dis-
O SR. JOÃO MAGNO - Sr. Presidente, peço a põem de energia elétrica que tais Deputados não a
palavra pela ordem. querem ver fornecida. Eles também se posicionaram
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V.Ex a contrariamente à aprovação do Programa Estadual
a palavra. de Eletrificação Rural - PROLUZ e do Programa Na-
O SR. JOÃO MAGNO (PT - MG. Pela ordem. ci?n~1 de Iluminação Pública Efici~nte - RELUZ~ Tam-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Medida b:m Informo a~s m~r~dores das cld~des que nao dls-
Provisória n° 14 é nociva e mal explicada. Ouvimos P?em de ~,nergla eletnc~ que o PT na~ quena o !o~n_e-
vários governistas hoje, durante o longo debate da Cimento, ja que encaminhou a votaçao pela rejelçao
matéria, e nos parece, claramente, que não há trans- deste último programa.
parência, às vésperas de eleições. É preciso ressaltar que as cooperativas de ener-
Portanto, o Partido dos Trabalhadores encami- gia elétrica foram protegidas, e não a CEE do Rio
nha o voto "não" ao requerimento. Grande do Sul, empresa preguiçosa que não se utili-
O SR. DR. HÉLIO - Sr. Presidente, peço a pala- za da Reserva Global de Reversão - RGR para levar
vra para encaminhar a votação, em nome do Bloco luz a 80 mil agricultores gaúchos. O relatório do Depu-
Parlamentar PDT/PPS. tado José Carlos Aleluia permite o fornecimento de
1:'\574 Quinta-tCira lI DIARIO IH ('AMARA DOS DEPUrADOS Abril de 2002

energia elétrica às cooperativas, por meio da RG R e § 4° A recomposição tarifária extraordi-


da universalização. nária vigorará pelo período necessário à
Para encerrar, apelo aos Srs. Deputados no compensação do montante referido no § 9°,
sentido de que sejamos coerentes. É o que peço à apurado pela ANEEL na forma de resolução
Oposição: coerência e verdade. Afinal, o povo está da GCE, observados o prazo e valor máxi-
vendo quem diz a verdade. mos fixados na forma do § 1° deste artigo.
Era o que tinha a dizer. § 5° A recomposição tarifária extraordi-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub- nária estará sujeita à homologação pela
meter a votos o seguinte dispositivo destacado: ANEEL e observará as seguintes regras:
I - a primeira parcela do montante a
Art. 4° A ANEEL procederá à recompo- recompor será homologada no prazo de
sição tarifária extraordinária prevista no art. quinze dias contados do cumprimento do
28 da Medida Provisória n° 2.198-5, de 24 disposto nos incisos IV a VII, consideran-
de agosto de 2001 , sem prejuízo do reajuste do-se os meses efetivamente apurados;
tarifário anual previsto nos contratos de con- 11 - a segunda parcela do montante a
cessão de serviços públicos de distribuição recompor será homologada no prazo de até
de energia elétrica. cento e oitenta dias, contados da extinção
§ 1° A recomposição tarifária extraordí- do PERCEE;
nária de que trata o caput será implementa- 111 - o detalhamento da metodologia,
da por meio de aplicação às tarifas de forne-
os prazos, a forma, as condições e o proce-
cimento de energia elétrica, pelo prazo e va- dimento da recomposição tarifária extraordi-
lor máximos a serem divulgados por con-
nária, em especial os requisitos para sua
cessionária, em ato da ANEEL a ser publi- homologação, serão estabelecidos em reso-
cado até 30 (trinta) de agosto de 2002, dos lução da ANEEL;
seguintes índices:
IV - a homologação da recomposição
I - até 2,9% (dois vírgula nove por tarifária extraordinária será condicionada a
cento), para os demais consumidores inte- pedido do interessado e à certeza, correção
grantes das Classes Residencial Rural e ilu- e consistência das informações a serem
minação pública; prestadas à ANEEL e por ela elencadas e
11 - até 7,9% (sete vírgula nove por verificadas, inclusive as relativas a eventuais
cento), para os demais consumidores. reduções de Custos durante o racionamento
§ 2° Não se aplicam os índices previs- ou decorrentes de interpretação, explicitação
tos no parágrafo anterior à tarifa energia elé- e revisão de estipulações contratuais, que
trica devida pelos consumidores integrantes serão objeto de declarações, compromissos,
da Subclasse Residencial baixa renda. termos aditivos e transações entre as partes,
§ 3° A recomposição tarifária extraordi- em especial no que concerne à parcela das
nária será aplicada tão-somente às áreas do despesas de que cuida o art. 2° não alcança-
Sistema Elétrico Interligado Nacional sujei- da por repasse aos consumidores e aos ex-
tas, por disposição expressa de resolução cedentes dos contratos iniciais e equivalen-
da GCE, ao Programa Emergencial de Re- tes, nos termos de resolução da ANEEL, ob-
dução do Consumo de Energia Elétrica - servadas as diretrizes previstas no § 9°;
PERCEE, e aos seguintes períodos: V - para atender aos fins previstos no
I - desde 1° de junho de 2001 até 28 inciso IV, a homologação da recomposição ta-
de fevereiro de 2002, para os consumidores rifária extraordinária estará condicionada, nos
atendidos por meio dos sistemas Interliga- termos de resolução da ANEEL, à solução de
dos das regiões Sudeste, Centro-Oeste e controvérsias contratuais e normativas e à eli-
Nordeste; e minação e prevenção de eventuais litígios ju-
11 - desde 1° de julho de 2001 até 31 diciais ou extrajudiciais, inclusive por meio de
de dezembro de 2001, para os consumido- arbitragem levada a efeito pela ANEEL;
res dos Estados do Pará e do Tocantins e VI - a homologação da recomposição
da parte do Estado do Maranhão atendida tarifária extraordinária estará condicionada à
pelo Sistema Interligado Norte. observância pelo interessado do disposto no
.\hril de 2()()2 I >(.\RIO IH ('AMAR.\ /)( >S 1>1 :PU 10\1 >OS Quinta-Ieira 11 I 'i 'i7 'i

parágrafo único do art. 2° e no § 1° do art. eventuais reduções de custos que, a critério


6°, bem como à renúncia ou desistência da ANEEL, comprovadamente não se refi-
pelo interessado de qualquer pleito, judicial ram a ganhos de produtividade alheios ao
ou extrajudicial, junto ao poder concedente PERCEE ou a eventuais postergações de
ou aos agentes do setor elétrico relativo a custos em função de restrições financeira
fatos e normas concernentes ao PERCEE, à advindas da redução de receita, bem como
recomposição tarifária extraordinária de que deduzir ainda os efeitos estimados da ex-
cuida este artigo e ao disposto nesta lei; pectativa de redução da atividade econômi-
VII - a homologação da recomposição ca sobre o consumo de energia elétrica.
tarifária extraordinária estará condicionada à § 11. O processo especial da recom-
adesão aos acordos firmados entre os posição tarifária extraordinária prevista nes-
agentes do setor elétrico, pela maioria quali- te artigo será realizado uma única vez, não
ficada das distribuidoras e geradoras sujei- constituindo, em hipótese alguma, instru-
tas aos contratos iniciais e equivalentes, nos mento permanente de alteração de tarifa
termos de resolução da ANEEL. normal nem parcela componente das tarifas
§ 6° Ficam as empresas públicas e as normais para fins de futuros reajustes ou re-
sociedades de economia mistas federais au- visões tarifárias.
torizadas a celebrar transações e a promover § 12. Não se aplicam os §§ 1° e 3° do
os atos necessários à solução de controvérsi- art. 2° da Lei n° 10.192, de 14 de fevereiro
as contratuais e normativas prevista no inciso de 2001, ao disposto neste artigo.
V do § 5° deste artigo, considerando-se dispo-
§ 13. A eficácia da recomposição tari-
níveis os direitos sobre os quais recairão.
fária extraordinária fica condicionada ao fiel
§ ]O Não verificada a homologação no cumprimento pelos interessados, individual-
prazo previsto no § 5° deste artigo, a recom-
mente considerados, de todas as obriga-
posição tarifária extraordinária vigorará por ções por eles assumidas nos termos desta
doze meses e será abatida integralmente no Lei e à ausência de sua impugnação judicial
reajuste tarifário anual subseqüente. ou extrajudicial pelos mesmos interessados.
§ 8° Os contratos iniciais e equivalen-
§ 14. A prática pelos interessados dos
tes, assim reconhecidos em Resolução da
atos previstos neste artigo, em especial daque-
ANEEL, serão aditados para contemplar
les referidos nos incisos IV a VII do § 5°, não
uma fórmula compulsória de solução de
acarretará ônus, encargos,responsabilidades,
controvérsias, para que a ANEEL instaure
desembolsos, pagamentos ou custos, de qual-
ex officio, caso as partes não o façam em
quer natureza, para o poder concedente.
prazo determinado, os mecanismos de solu-
ção de controvérsias existentes, sem prejuí- § 15. Fica autorizado o registro dos re-
zo da atuação subsidiária da ANEEL na ar- cebíveis da recomposição tarifária extraordi-
bitragem de controvérsias. nária de que trata este artigo em sistema
§ 9° A GCE estabelecerá os parâme- centralizado de liquidação e custódia autori-
tros gerais da metodologia de cálculo do zado pelo órgão federal competente.
montante devido a cada interessado a titulo § 16. Os prazos e os valores máximos
de recomposição tarifária extraordinária, por concessionária a serem divulgados nos
bem como diretrizes para a homologação da termos do § 1°, não poderão ser ampliados
recomposição tarifária extraordinária, veda- e a sua não divulgação implicará na imedia-
da a estipulação de critérios ou parâmetros ta suspensão da cobrança da recomposição
cujos efeitos sejam o de garantir receita bru- tarifária, até que se cumpra o estabelecido
ta ou remuneração mínima às concessioná- no § 1°, devendo a média ponderada dos
rias e permissionárias. prazos referidos não exceder a 72 meses.
§ 10. A recomposição tarifária extraor- § 17. Sem prejuízo do disposto neste ar-
dinária não constitui garantia de receita bru- tigo, o Poder Executivo poderá ajustar a forma
ta nem de remuneração mínima às conces- de incidência e cobrança da recomposição tari-
sionárias e permissionárias, devendo para fária extraordinária dos consumidores industri-
tanto abater-se do montante a recompor ais que celebrarem os contratos de que trata o
15576 Quinta-lcira 11 DI;\RIO DA ('AMARA DOS DHPUTADOS Abril de 20()2
§ 8°, do art. 1°. visando a manutenção dos O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Mesa
princípios e práticas concorrenciais. assume os esclarecimentos de V. Ex a , assim como so-
licita seja feita a retificação, já que a matéria está sen-
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Informo ao do apreciada por meio de votações nominais.
Plenário que, de acordo com o que percebe esta Presi-
dência, a votação deverá ser nominal. Por isso, ouvire- Como vota o Bloco Parlamentar PDT/PPS?
mos os Srs. Líderes. Solicito a V.E~ que orientem O SR. DR. HÉLIO (Bloco/PDT - SP. Pela ordem.
suas bancadas respeitando o prazo de um minuto. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Bloco Par-
Repito: os Srs. Parlamentares que desejam lamentar PDT/PPS encaminha o voto contrário, a fim
manter o texto, devem votar "sim"; enquanto que os de impedir que se cometa uma perversidade contra a
que pretendem a retirada do artigo devem proferir o sociedade brasileira com a manutenção do art. 4°.
voto "não". Aumentar em 2,9% a tarifa de energia elétrica
Como vota o PST? (Pausa.) do consumidor residencial significa mais um custo
O PST encaminha o voto "sim". que, associado ao aumento da gasolina e a tantos ou-
tros aumentos de tributos, acaba empobrecendo
Como vota o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB?
cada vez mais o povo brasileiro. Assim como aumen-
O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB -
tar em 7,9% a tarifa do comércio e da indústria vai, in-
RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
diretamente, atingir o bolso do trabalhador brasileiro.
dente, o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB encaminha o
Votando contra, Sr. Presidente, alerto as associ-
voto "não", porque esta é a parte mais escancarada e
ações do comércio e das indústrias, os setores repre-
desavergonhada do projeto que coroa de privilégios o
sentantes da comunidade para que recorram à Justi-
neoliberalismo incapaz de administrar o discurso em
ça, caso seja aprovada a Medida Provisória n° 14. Já
defesa do mercado. É urna vergonha ver o discurso
temos o exemplo da juíza federal que conseguiu pro-
neoliberal querendo protecionismo, quando pregava
teger a sociedade do Ceará. É necessário que outras
a privatização para ter liberdade de mercado.
medidas sejam tomadas em favor da população brasi-
Além do chamado equilíbrio econômico dos
leira nos demais Estados, caso a medida provisória
contratos de concessão, agora estão sobrepesando o
seja aprovada.
povo trabalhador e a empresa brasileira com aumen-
O Bloco Parlamentar PDT/PPS encaminha o
tos absurdamente acima daqueles previstos no con-
voto contrário, para a supressão do art. 4°.
trato. Por isso precisamos suprimir o art. 4° desse de-
savergonhado projeto que se transforma em lei, para O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
que não se inscreva na história que estamos surrupi- vota o PTB?
ando o povo brasileiro e gerando desemprego ao au- O SR. ROBERTO JEFFERSON (PTB-RJ. Pela
mentar os custos da empresa nacional. ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
O Bloco Parlamentar PSB/PCdoB, alinhado PTB vota "sim", pela manutenção do texto.
com o interesse do povo, vota "não", ou seja, pela su- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
pressão dessa desavergonhada matéria. vota o PPB?
Obrigado. O SR. ODELMO LEÃO (pPB - MG. Pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PPB enca-
vota o Bloco Parlamentar PUPSL? minha o voto "sim", pela manutenção do texto.
O SR. L1NCOLN PORTELA (Bloco/PSL - MG. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, vota o PT?
o Bloco Parlamentar PUPSL pede à Rede Globo de O SR. LUIZ SÉRGIO (PT - RJ. Pela ordem. Sem
Televisão que deixe bem claro que a Medida Provisó- revisão do orador.) - Sr. Presidente, quando esta
ria n° 14 não foi votada simbolicamente nesta Casa. Casa votou os projetos que previam a privatização do
Sabemos da lisura e da transparência da emissora de setor elétrico, do ponto de vista ideológico dizia-se
televisão. Gostaríamos que fizesse isso também du- que o Poder Público não tinha dinheiro e que a iniciati-
rante a transmissão do Jornal Nacional, para que va privada ia destinar recursos para o desenvolvimen-
outros Deputados que não votam desta maneira não to do País. O que assistimos, na prática? Justamente
sejam afetados pela divulgação de dados incorretos o contrário: o Poder Público deslocou dinheiro para as
por essa grande emissora que enobrece o Brasil. empresas privadas, não só para investirem, mas tam-
O Bloco Parlamentar PUPSL encaminha o voto bém para lucrarem sem produzir nada.
"não". Por isso, o PT vota "não".
i\bnl de 2002 DJ..\RIO DA CAMARA DOS DEPU lADOS Quinta-feira II 15577
o SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT - SP. Pela
vota o PMOB? ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, peço
O SR. WAGNER ROSSI (PMOB-SP. Pela or- verificação da votação.
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Estamos entrando em obstrução. Tão logo seja
PMOB vota "sim". alcançado o quorum, votaremos "não".
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Pois não.
vota o PSOB?
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi-
O SR. MARCIO FORTES (PSOB - RJ. Pela or- dência solicita a todos os Srs. Deputados que tomem
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o voto seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-
do PSOB, evidentemente, será "sim". Porém, é impor-
ma eletrônico.
tante registrar que o que foi dito até agora não corres-
ponde à verdade, reforçando o que disse o Líder Oar- Está iniciada a votação.
císio Perondi, porque não se está pagando o aluguel Queiram seguir a orientação do visor de cada
de máquinas paradas que assim permanecerão. O posto.
Governo está pagando para que essas máquinas es- O SR. FERNANDO CORUJA - Sr. Presidente,
tejam à disposição, a fim de serem acionadas no mo- peço a palavra pela ordem.
mento em que o regime de chuvas obrigar sua utiliza-
ção; mesmo com o regime de chuvas favorável, para O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
que se possa economizar água, quando for julgado a palavra.
necessário pelos operadores do sistema. O SR. FERNANDO CORUJA (Bloco/POT - SC.
Se o PT, reunido em Pernambuco, entende que Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
não deve haver privatização, é um problema ideológi- o Bloco Parlamentar POT/PPS encontra-se em obs-
co do partido, e há coerência nessa defesa. Não se trução.
pode confundir a coerência ideológica desse grande O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB -
partido com as mentiras que se quer pregar à popula- RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
ção brasileira.
dente, o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB também se
É preciso que se vote "sim", porque a emenda é encontra em obstrução.
a essência da lei que acaba de ser aprovada. A elimi-
nação do art. 4° significa a negação da lei aprovada. O SR. MARCIO FORTES (PSOB - RJ. Pela or-
Encaminho o voto "sim". dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, PSOB
vota "sim".
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
vota o PFL? A SRA. MJRIAM REJO - Sr. Presidente, Sras.
O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE. Pela e Srs. Deputados, essa é a chance que a Casa tem
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, esse de se redimir com o povo brasileiro.
dispositivo é a essência da medida provisória. Tra- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - VExa de-
ta-se do equilíbrio financeiro do sistema. Portanto, re- seja fazer uso da palavra?
tirá-lo significa praticamente derrotar a Mp, sem ter A SRA. MIRIAM REID - Já estou fazendo uso
modelo definido para o País. da palavra.
Pela manutenção do texto, o PFL recomenda o O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - V.Ex a
voto "sim". deve solicitar à Presidência, para que não tornemos
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Corno ainda mais confusa do que normalmente é a Ordem
vota o Governo? do Dia. Solicite a palavra à Presidência, como todos
O SR. ARNALDO MADEIRA (PSOB - SP. Pela fazem.
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o V.Ex a quer usar a palavra?
Governo encaminha o voto "sim". A SRA. MIRIAM REI O - Sr. Presidente, peço a
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aqueles palavra pela ordem.
que forem pela manutenção do artigo permaneçam O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem
como se encontram. (Pausa.) V.Ex a a palavra. Vamos combinar assim, porque fica
Está mantido o dispositivo. melhor para todos nós.
O SR. PROFESSOR LUIZINHO - Sr. Presiden- A SRA. MIRIAM REID (Bloco/PSB - RJ. Pela
te, peço a palavra pela ordem. ordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente,
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa gostaria de, mais uma vez, deixar bem claro para os
a palavra. colegas Deputados que não temos o direito de colo-
15578 QUllIla-tCira II [)fARIO IH Ci\MARA DOS DI:PUJ ADOS Abril de 2002
car nas costas do povo os erros do Governo Fer- ordinária de amanhã, até as 14h, tempo previsto para
nando Henrique. o seu encerramento.
Foi pura incompetência, se não houve má-fé. A SRA. LUCI CHOINACKI - Sr. Presidente,
Sabemos que o Governo tinha conhecimento da tra- peço a palavra pela ordem.
gédia anunciada, ou seja, do caos que poderia se O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
abater sobre o nosso País no ano passado. Milhares a palavra.
de trabalhadores ficaram desempregados e inúmeras A SRA. LUCI CHOINACKI (PT - SC. Pela or-
~~~~~uf:,li~~~aNc~:Z~~~~~a~:i.X~~;~::~:~~~~e~~ demo Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, na
primeira votação, votei com a bancada.
de estabelecer mais encargos e cobrar mais de um
povo que não tem mais o que dar. Já há brasileiros Em segundo lugar, estranho o PFL mudar de po-
passando fome, empresários inadimplentes e inúme- sição e votar tão rapidamente de maneira favorável ao
ras pessoas com a luz cortada. E agora esta Casa, de Governo. O PFL sempre foi Governo, mas a Agência
forma insensível, vai estabelecer mais encargos. Estado afirma que o PFL pediu verba para votar favo-
Este é o momento de derrubar a sobretaxa. O ravelmente ao setor elétrico. Alguma explicação mis-
teriosa deve haver para essa mudança tão rápida.
projeto já é ~errível demais para que seja mantido
esse artigo. E o momento de redenção da Câmara Quando é para resolver o problema dos agricul-
dos Deputados, que não deve passar a mesma vergo- tores, não é tão rápido. Estamos pedindo há muito
nha que passou quando aprovou a taxa de iluminação tempo a negociação de suas dívidas nesta Casa. Os
pública, derrubada sabiamente pelo Senado Federal. agricultores passam por uma estiagem muito forte no
Ou esta Casa derruba agora, ou o Senado Federal sul do Brasil. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
derrubará depois. E mais: se perder na Justiça, vai 260 mil famílias estão passando necessidade, per-
passar mais vergonha do que já passou. dendo a auto-estima e caindo em depressão em fun-
ção da crise. Essas famílias não têm condições de ne-
O SR. JOSÉ JANENE - Sr. Presidente, peço a gociar. O Governo manda seu segundo escalão para
palavra pela ordem. negociar com Prefeitos, sindicalistas etc. Mas para
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa acumular mais lucro para as empresas, o Governo é
a palavra. rápido em tirar dinheiro do povo.
O SR. JOSÉ JANENE (PPB - PR. Pela ordem. Sr. Presidente, lamentamos que se estabele-
Sem revisão do orador.) _ Sr. Presidente, na votação çam no Brasil privilégios para os ricos. Estão tirando
comida da boca dos filhos dos trabalhadores para en-
anterior, votei com o partido. riquecer empresas neste País.
O SR. JORGE WILSON (PSDB - RJ. Pela or- Este é o projeto mais obscuro que já foi votado,
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nas com acordos que ninguém conhece. Talvez no pro-
votações anteriores votei de acordo com a orientação cesso eleitoral iremos ver o dinheiro que vai rolar para
do partido. a compra de votos. Espero que a sociedade brasileira
O SR. RICARDO BARROS _ Sr. Presidente, acompanhe esse processo e que diga "não" nas ur-
nas, já que não pode vir votar aqui, aos que coman-
peço a palavra pela ordem. dam a política econômica que destrói o nosso País.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Concedo
a palavra. a palavra ao Líder do PT, para alterar a orientação à
O SR. RICARDO BARROS (PPB - PRo Pela or- bancada.
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, alerto O SR. LUIZ SÉRGIO (PT - RJ. Pela ordem. Sem
os Srs. Parlamentares para o fato de que amanhã te- revisão do orador.) - Sr. Presidente, atingindo o quo-
a
remos votação. Gostaria que V.Ex fizesse a convoca- rum regimental, a bancada do Partido dos Trabalha-
ção, para que pudéssemos adiantar a pauta das me- dores vota "não".
didas provisórias.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - O PT vota
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Reitero de "não".
público o apoio do Líder Ricardo Barros. Teremos ama-
Como vota o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB?
nhã, a partir das 10h30min, com a presença do Presi-
dente, votações nominais extremamente importantes. O SR. SÉRGIO NOVAIS (Bloco/PSB - CE. Pela
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o
As medidas provisórias precisam ser discutidas Bloco Parlamentar PSB/PCdoB, atingindo o quorum,
e votadas para que as matérias estabelecidas pelos
vota contra esta matéria.
Líderes, ouvidas as suas bancadas, também sofram
deliberação por parte deste Plenário. Apelo aos Srs. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Como
Parlamentares para que compareçam à sessão extra- vota o nobre Deputado Fernando Coruja?
Abril de 2()()2 DI.\.RIO D" (·."MAR" DOS DEPU I.\DOS QUinta-letra I I l5:i79
O SR. FERNA~DO CORUJA (Bloco/PDT - SC. rança. No último sábado, tivemos a oportunidade de
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Voto "não". levar duas pessoas da mais alta competência do Mi-
O SR. PR~~lo"ENTE (Aécio Neves) - Da mes- ni~t.ério da J~stiça, o Dr. André Dahmer e o Major li-
ma forma, vota nao. bono, para discutIrem o assunto com a comunidade
O SR. RAFAEL GUERRA - Sr. Presidente, lond~inense. Na ocasião, eles apresentaram o Plano
peço a palavra pela ordem. Nacional de Segurança Pública e a possibilidade de
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) _ Tem V.Ex a termos rec~r.sos do G~v~~no Federal para atuarmos
a palavra. com as policias comunltanas.
O SR. RAFAEL GUERRA (PSDB _ MG. Pela or- . , ?uero de.ixar registrada nossa gratidão ao ~~-
demo Sem revisão do orador.) _ Sr. Presidente, na vo- n1~teno da ~u~tlça pelo trabalho ~ue faz e ~or permitir
tação anterior votei com o partido. a I~a de dOIs t~c.nlcos de grande Importância para dis-
O SR. DOMICIANO CABRAL (PSDB _ PB. Pela cutlr uma mate~la que aflige todos nós.
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na MUito obngado.
segunda votação, votei de acordo com o partido. O SR. P~ESIDENTE (Aécio Neves) - Vou en-
O SR. WIGBERTO TARTUCE (PPB _ DF. Pela cerrar a vo~açao: Se algum Deputado ainda não vo-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, votei tou, faça-o Imediatamente.
com o partido na primeira votação do requerimento. O SR. FERNANDO GABEIRA - Sr. Presidente,
O SR. FERNANDO FERRO _ Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.
a
peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem V.Ex
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa a palavra.
a palavra. O SR. FERNANDO GABEIRA (PT - RJ. Pela or-
O SR. FERNANDO FERRO (PT _ PE. Pela or- de~. Sem revisã.o do o~ador.) - Sr. Presidente, não in-
d:m. Sem revisão do orador.) _ Sr. Presidente, a vota- t~rvlm ne.ssa dlscussa~, ~as ~uero dizer que fui
çaodeste destaque revela como tratamos deforma dife- Vlce-Presld~!'te da Comlssao Mista do Raclonamen-
renciada o consumidor no Brasil quanto à relação que to. Nas reUnloes, ao longo do tempo, denunciei aquilo
tem com essas empresas de distribuição de energia. que me parecia o problema central, a redação do
. Anexo V.
Q uero. ~Itar um exemplo. A Iberdrola, complexo . .
eletroenergetlco da Espanha, responsável pelo forneci- <?s neg_ocladores.da ~NEEL que fizeram o Ane-
mento de energia a uma boa parte daquele país, propri- xo V ainda vao pagar hlstoncamente pelo erro que co-
etária da COELBA, da CELPE, de Pernambuco, e da meteram..Esse.erro n~s e~tá le~ando hoje a este pa-
COSERNE, foi obrigada a reduzir a tarifa residencial em garnento. Ind.evl?o - digo indeVido porque quem co-
Madri, em ?ezembro do ano passado, por conta de per- nhece a rndustna. do cloro, c?m? ti~e a oportunidade
da de qualidade, racionamento e apagães. d~ conhec~r, vera que essa Industna perdeu 120 mi-
No Brasil, essas empresas multinacionais estão Ihoes de_dolares com o raclo.namento. E a resposta,
sendo beneficiadas, e o que mais nos deixa indigna- em funçao dessa perda, sera um aumento de 7,9%
dos é que elas estão fazendo remessas dos lucros nos seus custos.
que têm no Brasil para o exterior. Estamos patroci- _ Houv.e um er!o histórico d? Governo na negoci-
nando essa retirada de dinheiro do povo brasileiro açao ,?a pnvatlzaçao. Enquanto ISSO não for esclareci-
para encher o cofre dessas empresas, que fazem es- do, nao vamos entender realmente o problema.
sas remessas sem nenhum controle, porque está . ?s Sr~. Deputados que votaram hoje a favor da
tudo sendo feito no silêncio. m~tena, o f~~eram apenas para cumprir seus compro-
Portanto, apresentamos este destaque e vota- mlssos polltlcos com o Governo, mas não sabem -
mos pela retirada deste artigo 4°, que é mais um ata- ap~sar de o Deputado José Carlos Aleluia conhecer
que contra o interesse da população, que está pagan- mUito bem a situação - o descaso e o erro cometidos
do por uma energia cujo custo deveria ter sido reduzi- pelo Governo naquele processo.
do em virtude da perda da qualidade do serviço. Obrigado.
Por isso, o PT encaminha o voto "não". O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Está en-
O SR. ALEX CANZIANI- Sr. Presidente, peço a cerrada a votação. A mesa vai anunciar o resultado:
palavra pela ordem.
VOTARAM
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
a palavra. Sim 248
O SR. ALEX CANZIANI (PSDB - PRo Pela or- Não 130
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nobres Ab~ençã 4
p?re~, um:: das questões que mais aflige a popula- Total 382
çao, inclUSive a da minha cidade, Londrina, é a segu- É mantido o dispositivo destacado.
155XO Quinta-lí:ira 11 DL\RIO IH (·AM.\RA DOS DEPUL\DOS .\hril de 2002

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV N° 14/2001 - OVS PT· ARTIGO


Início Votação: 10/0412002 21:13


Fim Votação: 10/04/2002 21 :23
Presidiram a Votação: Aécio Neves· 20:09

Resulladft da Votaçjjo
Sim 248
Não 130 Orientação
Abstenção 4 PFL -Sim
PSOB-Sim
Total da Votação 382 PMOB-Sim
PT -Não
PP8-Sim
PTS·Sim
llOT/PPS - Não
Art. 17
PUPSL -Não
PSBIPCOOB - Não
Total Quorum 383 PST-Sim
GOV.-Sim

Obstrução 2

Partido Bloco Voto


RORAIMA
Alceste Almel(ja PL PUPSL Sim
Francisco Rodrigues PFL Sim
LUCiano Castro PFL Sim
LUIS Barbosa PFL Sim
Robéno AraúJo PL PUPSL Sim
Salomão Cruz PFL Sim

Total Roraima : 6
AMAPÁ
Antonio Feijão PSDB Sim
Badu Picanço Pl PUPSl Sim
Dr. Benedito Dias PPB Sim
Eduardo Seabra PTB Sim
Evandro Milhomen PSB PSB/PCOOB Não
Jurandil Juarez PMDB Sim

AMAPA
SérgiO Barcellos PFl Sim
Total Amapá' 7
PARÁ
Anivaldo Vale PSOB Sim
Asdrubal Bentes PMDB Sim
Babá PT Não
Deusdeth Panloja PFl Sim
Elcione Barbalho PMDB Sim
Gerson Peres PPB Sim
Giovanni Queiroz POT PDT/PPS Nilo
Josué Benlltson PTB Não
NIlson Pinto PSOB Sim
Raimundo Santos PL PUPSL Não
Socorro Gomes PCdoB PSB/PCDOB Não
Vic Pires Franco PFl Sim
Zenaldo Coutinho PSDB Sim
Total Pará: 13
.'\bril de 2002 D\.\RIO D.\ C.\MAR.\ DOS DI:PlJTADOS Quillta-feir<l 11 155XI
Partido Bloco Voto
AMAZONAS
Arthur Virgilio PSOB Sim
Átila Lins PFL Sim
Francisco Garcia PFL Sim
Silas Câmara PTB Sim
Total Amazonas: 4
" RONDONIA
Agnaldo Muniz PPS PDT/PPS Não
Confúcio Moura PMOB Sim
Euripedes Miranda POT PDT/PPS Não
Marinha Raupp PMDB Não
Total Rondonia : 4
ACRE
IIdefonço Cordeiro PSOB Sim
Márcio Bittar PPS PDT/PPS Não
Marcos Afonso PT Não
Nilson Mourão PT Não
Sérgio Barros PSOB Sim
Total Acre: 5
TOCANTINS
Antônio Jorge PTB Sim
Darci Coelho PFL Sim
Freire Júnior PMDB Sim
João Ribeiro PFL Sim
Pastor Amariido PPB Sim
Paulo Mourão PSOB Sim
Total Tocantins: 6
MARANHÃO
Albérico Filho PMDB Sim
Costa Ferreira PFL Sim
Gastão Vieira PMOB Sim
João Castelo PSDB Sim
José Antonio Almeida PSB PSB/PCOOB Não
Neiva Moreira por PDTlPPS Nao
Nice LoMo PFL Sim
Pedro Fernandes PFL Não
Pedro Novais PMDB Sim
Roberto Rocha PSOB Sim
Sebastião Madeira PSDB Sim
Total Maranhão: 11
CEARÁ
Adolfo Marinho PSDB Sim
Aníbal Gomes PMOB Sim
Arnon Bezerra PSDB Sim
Eunício Oliveira PMDB Sim
José Unhares PPB Sim
José Pimentel PT Não
Léo Alcântara PSDB Sim
Marcelo Teixeira PMDB Sim
Mauro Benevides PMOB Sim
Moroni Targan PFL Não
Nelson Otoch PSDB Sim
Pimentel Gomes PPS PDT/PPS Não
Pinheiro Landim PMDB Sim
Raimunoo Gomes de MaIos PSOB Sim
Rommel Feijó PSOB Sim
Sérgio Novais PSB PSB/PCDOB Não
Vicente Arruda PSDB Sim
Total Ceará: 17
15582 QUlIIta-1Cira 1i mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2{)()2
Pjlrtido Bloco Voto
PIAuí
BSá PSDB Sim
Ciro Nogueira PFL Sim
Gessivaldo Isaias PMDB Sim
Heráclito Fortes PFL Sim
Marcelo Castro PMDB Sim
Paes Landim PFL Sim
Themístocles Sampaio PMDB Sim
Welllngton Dias PT Não
Total Piauí: 8
RIO GRANDE DO NORTE
Ana Catarina PMDB Sim
Cartas Alberto Rosado PFL Sim
HenriQue Eduardo Alves PMOB Sim
Total Rio Grande do Norte: 3
PARAIBA
Adauto Pereira PFL Sim
Armando Abllio PSDB Sim
Avenzoar Arruda PT Não
Carlos Dunga PTB Sim
Damião Fellciano PMDB Sim
Domiciano Cabral PSDB Sim
Efraim Morais PFL Sim
Inaldo Leitão PSDB Sim
Marcondes Gadelha PFL Sim
Total Paraíba: 9
PERNAMBUCO
Armando Monteiro PMDB Sim
Carlos Batata PSDB Sim
Clementino Coetho PPS PDTIPPS Sim
Djalma Paes PSB PSBIPCDOB Não
Eduardo Campos PSB PSBIPCDOB Não
Fernando Ferro PT Não
Inocêncio Oliveira PFL Sim
João Colaço PSDB Sim
Joel De Hollanda PFL Sim
José Múcio Monteiro PSDB Sim
Luiz Piauhylino PSDB Sim
Maurilio Ferreira Lima PMDB Sim
Osvaldo Coelho PFL Sim
Pedro Corrêa PPB Sim
Pedro Eugênio PT Não
Ricardo Fiuza PPB Sim
Sérgio Guerra PSDB Sim
Total Pernambuco: 17
ALAGOAS
Augusto Farias PPB Não
Glvaldo Carimbão PSB PSBIPCDOB Não
Helenildo Ribeiro PSD8 Sim
João Caldas PL PLlPSL Não
José Thomaz Nonõ PFL Sim
Luiz Dantas PTB Sim
Olavo Calheiros PMOB Sim
Regis Cavalcante PPS PDTIPPS Não

Total Alagoas: 8
SERGIPE
Cleon!lncio Fonseca PPB Sim
Ivan Paixão PPS PDT/PPS Não
Jorge Alberto PMDB Não
Pedro Valadares PSB PSBIPCDOB Não
Abnl de 2()()2 DL\RIO DA ('i\MAR.\ DOS DFPUTADOS Quinta-feira l1 1~5R3

Partido Bloco Voto


Tãnia Soares PCdoB PSB/PCDOB Não
Total Sergipe: 5

BAHIA
Aroldo Cedraz PFL Sim
Claudio Cajado PFL Sim
Coriolano Sales PMDB Sim
Eraldo Tinoco PFL Sim
Eujácio Simões PL PUPSL Sim
Félix Mendonça PTB Sim
Francistônio Pinto PFL Sim
Geddel Vieira Lima PMDB Sim
Gerson Gabrielli PFL Sim
Haroldo Lima PCdoB PSB/PCOOB Não
Jaime Fernandes PFL Sim
.Jairo Carneiro PFL Sim
João Almeida PSDB Sim
João Leão PPB Sim
Jonival Lucas Junior PMDB Sim
Jorge Khoury PFL Sim
José Carlos Aleluia PFL Sim
José Rocha PFL Sim
Jutahy Junior PSDB Sim
Leur Lomanto PMDB Sim
Luiz Alberto PT Não
Luiz Moreira PFL Sim
Mario Negromonte PP8 Sim
Nilo Coelho PSOB Sim
Paulo Magalhães PFL Abstenção
Reginaldo Germano PFL Sim
Roland Lavigne PMOB Sim
Saulo Pedrosa PSDB Sim
Ursicino Queiroz PFL Sim
Waldir Pires PT Não
Yvonilton Gonçalves PFL Sim
Total Bahia: 31
MINAS GERAIS
Aécio Neves PSOB Art. 17
Antônio do Valle PMOB Não
Aracely de Paula PFL Sim
Bonifácio de Andrada PSDB Sim
Cabo Júlio PST Sim
Carlos Mel/es PFL Sim
Carlos Mosconi PSDB Sim
Custódio Mattos PSDB Sim
Danilo de Castro PSD3 Sim
Eamar Moreira PPB Sim
Eliseu Resende PFL Sim
Fernando Diniz PMOB Sim
Genésio Bernardino PMDB Sim
Gilmar Machado PT Não
Glycon Terra Pinto PMDB Sim
Herculano AnQhinetli PPB Sim
Ibrahim Abi-Ackel PPB Sim
Jaime Martins PFL Sim
João Magno PT Não
Lael Varella PFL Sim
Lmcoln Portela PSL PUPSL Não
Márcio Reinaldo Moreira PPB Sim
Marcos Lima PMOB Não
15584 Quinta-teira II D/ARIO DA C\tvIARA DOS DEPUL\J)OS Ahril de 2002

Partido Bloco Voto


Maria do Carmo Lara PT Não
Mário Assad Jún:or PL PUPSL Não
Mario de Oliveira PST Sim
Mauro Lopes PMDE Sim
Odelmo Leão PPB Sim
Osmânio Pereira PSDB Sim
Paulo Delgado PT Não
Pimenta da Veiga PSDB Sim
Rafael Guerra PSOB Sim
Roberto Brant PFL Sim
Romel Anizio PPB Sim
Ronôldo Vasconcellos PL PLlPSL Não
Saraiva Felipe PMDB Sim
Sérgio Miranda PCdoS PSB/PCOOS Não
Silas Brasileiro PMDB Sim
Tilden Santiago PT Não
Virgílio Guímarães PT Não
Zezé Perrella PFL Sim
Total Minas Gerais: 41
EspíRITO SANTO
Feu Rosa PS08 Sim
João Coser PT Não
José Carlos Elias PTS Sim
José Carlos Fonseca Jr. PFL Sim
Magno Môlta PL PLlPSL Não
Marcus Vicente PPB Sim
Nilton Baiano PPB Sim
Ricardo FerraÇO PPS PDT/PPS Não
Rita Camata PMDB Sim
Total Espírito Santo: 9
RIO DE JANEIRO
Aldir Cabral PFL Sim
Almerinda de Carvalho PPB Sim
Ayrton Xerêz PFL Sim
Carlos Santana PT Não
Dr. Heleno PSDB Sim
Eber Silva PST Não
Eurico Miranda PPS Sim
Fernando l3abeira PT Não
Fernando Gonçalves PTS Sim
Francisco Silva PST Sim
lédio Rosa PFL Sim
Itamar Sema PSDS Sim
Jair Bolsonaro PPS Não
João Mendes PFL Obstrução
João Sampaio PDT PDT/PPS Não
Jorge Bitlar PT Não
Jorge Wilson PSDB Sim
Laura Carnei,'o PFL Sim
Luiz Ribeiro PSOS Abstenção
Luiz Sérgio PT Não
Márcio Fortes PSDB Sim
Miriam Reid PSS PSS/PCOOB Não
Miro Teixeira POT POT/PPS Não
Paulo Baltazar PSB PSB/PCOOB Não
Roberto Jefferson PTB Sim
Ronaldo Cezar Coelho PSD8 Sim
Rubem Medina PFL Sim
.\bril de 2002 DL\R10 DA (',\M.\RA DOS m;PLJTAD()S Quillta-klra 11 15585
Partido Bloco Voto
Simi:lo Sessim PPB Sim
Valdeci Paiva PSL PUPSL Não
Vivaldo Barbosa POT POT/PPS Não
Wanderley Martins PSB PSB/PCDOB Não
Total Rio de Janeiro: 31
SÃO PAULO
Alberto Goldman PSOB Sim
Aldo Rebelo PCdoB PSBfPCOOB Não
Aloizlo Mercadante PT Não
Aloysio Nunes Ferreira PSOB Sim
André Benassi PSOB Sim
Angela G~adagnin PT Não
Antonio Kandir PSOB Sim
Arlindo Chinaglia PT Não
Arnaldo Faria de Sá PTB Não
Arnaldo Madeira PSDB Sim
Bispo Wanderval PL PUPSL Não
Chico Sarde"i PFL Sim
Corauci Sobrinho PFL Não
Cunha Bueno PPB Nao
De Velasco PSL PL/PSL Não
Delfim Netto PPB Sim
Or. Evilásio PSB PSB/PCDOB Não
Dr. Hélio POT PDT/PPS Nilo
Duilio Pisaneschi PTB Sim
Emerson Kapaz PPS PDT/PPS Não
Fernando Zuppo PSDC Não
Iara Bernardi PT Não
João Eduardo Dado PDT PDT/PPS Não
João Herrmann Neto PPS PDT/PPS Não
João Paulo PT Não
Jorge Tadeu Mudalen PMDB Não
José Anibal PSDB Sim
José de Abreu PTN Não
José Dirceu PT Não
José Genoino PT Não
José Roberto Batochio PDT POT/PPS Não
Julio Semeghini PSDB Sim
Luciano Zica PT Não
Luiz Antonio Fleury PTB Não
Luiz Eduardo Greenhalgh PT Não
Luiza Erundina PSB PSB/PCDOB N<"lo
Marcos Cintra PFL Sim
Mendes Thame PSDB Sim
Milton Monti PMDB Sim
Moreira Ferreira PFl Sim
Nelo Rodolfo PMDB Não
Nelson Marquezelli PTB Sim
Neuton Lima PFL Não
Orlando Fanlazzini PT Não
Paulo Kobayashi PSDB Sim
Professor Luizinho PT Não
Ricardo 8erzoini PT Nao
Ricardo Izar PTS Sim
Rubens Furlan PPS PDT/PPS Não
Salvador Zimbaldi PSDB Sim
Sampaio Dória PSDB Sim
Teima de Souza PT Não
Wagner Rossi PMDB Sim
Wagner Salusliano PPS Sim
15586 Quillta-leira 11 I>IARIO DA ('AMARA DOS DFPlJTADOS Abril de 2002
Partido Bloco Voto
Xico Graziano PSOB Sim
Zé Indio PMDB Sim
Total São Paulo; 56
MATO GROSSO
Celcita Pinheiro PFL Sim
Murilo Domingos PTB Sim
Osvaldo Sobrinho PTB Sim
Pedro Henry PPB Sim
Ricarte de Freitas PSDB Sim
Teté Bezerra PMOB Sim
Wilson Santos PSDB Não
Total Mato Grosso: 7
DISTRITO FEDERAL
Geraldo Magela PT Não
Jofran Frejat PPB Abstenção
Maria Abadia PSDB Sim
Tadeu Filippelli PMDB Sim
Wigberto Tartuce PPB Sim
Total Distrito Federal: 5
GOIÁS
Aldo Arantes PCdoB PSB/PCDOB Não
Euler Morais PMDB Obstrução
Jovair Arantes PSDS Não
Juquinha PL PUPSL Sim
Lidia Quinan PSDB Sim
Lúcia Vania PSDB Sim
Nair Xavier Lobo PMDB Abstenção
Norberto Teixeira PMDB Sim
Pedro Canedo PSDB Não
Pedro Chaves PMDB Não
Roberto Balestra PPB Sim
Ronaldo Caiado PFL Sim
Vilmar Rocha PFL Sim

Total Goibs : 13
MATO GROSSO DO SUL
Ben-Hur Ferreira PT Não
Dr, Antonio Cruz PMDB Não
João Grandão PT Não
Marçal Filho PMDB Não
Nelson Trad PTS Sim
Pedro Pedrossian PPB Não
Waldemir Moka PMDB Não
Total Mato Grosso do Sul; 7
PARANÁ'
Abelardo Lupion PFL Sim
Airton Roveda PTS Sim
Alex Canziani PSOB Sim
Chico da Princesa PSOB Sim
Oilceu Sperafico PPS Sim
Flávio Arns PT Não
Gustavo Fruet PMDB Sim
Hermes Parcianello PMOB Sim
Iris Simões PTS Sim
Abnl d~ 2002 I)L\RIO IH C\MARA DOS I)I:PlJ L\I)OS (Juillla-kira 11 1'i'iX7
Partido Bloco Voto
José Borba PMDB Sim
José Carlos Martinez PTB Sim
José Janene PPB Sim
Luciano Pizzalto PFL Sim
Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
Márcio Matos PTB Sim
Max Rosenmann PMDB Sim
Moacir Mícheletto PMDB Sim
Nelson Meurer PPB Sim
Odilio Balbinotti PSOB Sim
Oliveira Filho PL PUPSL Não
Rafael Greca PFL Sim
Ricardo Barros PPB Sim
Rubens Bueno PPS PDT/PPS Não
Santos Filho PFL Sim
Werner Wanderer PFL Sim
Total Paraná: 25
SANTA CATARINA
Antônio Carlos Konder Reis PFL Sim
Carlito Merss PT Não
Edinho Bez PMOB Sim
Edison Andrino PMOB Sim
Fernando Coruja PDT PDTIPPS Não
João Matos PMDB Sim
João Pizzolalti PPB Sim
Leodegar Tiscoski PPB Sim
Luci Choinacki PT Não
Paulo Gouvêa PFL Sim
Renato Vianna PMOB Sim
Seraflm Venzon PDT POTIPPS Não
Vicente Caropreso PSOB Sim
Total Santa Catarina: 13
RIO GRANDE DO SUL
Airton Dipp PDT PDTlPPS Não
Alceu Collares PDT PDTIPPS Não
Ary José-Vanazzi PT Não
Augusto Nardes PPB Sim
Beto Albuquerque PSB PSB/PCDOB Não
Cezar Schirmer PMDB Não
Darcísio Perondi PMDB Sim
Edir Oliveira PTB Sim
Esther Grossi PT Não
EZldío Pinheiro PSB PSB/PCDOB Não
Felter Junior PPB Sim
Germano RiQotto PMDB Não
Henrique rontana PT Não
Luis Carlos Heinze PPB Sim
Marcos Rolim PT Não
Mendes Ribeiro Filho PMDB Não
Osmar Terra PMDB Sim
Paulo Paim PT Não
Pompeo de Mattos POT PDT/PPS Não
Roberto Argenta PHS Sim
Tarcisio Zimmermann PT Não
Telmo Kirst PPB Sim
Wilson CiQnachi PMDB Sim
Yeda Crusius PSDB Sim
Total Rio Grande do Sul: 24
I ~5XX Quinla-Icira lI DL\RIO DA (·Í\M.\R.\ DOS Dl~PlJTA[)OS Abril de 2002
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a claro que, no Brasil, o setor eletrointensivo, de grande
mesa Requerimento de destaque da Bancada do Blo- capital, tem a tarifa mais subsidiada do mundo. Temos
co Parlamentar PDT/PPS: contratos com a Alcoa e com a Ucan, que fornecem o
megawatt pela metade do preço praticado pela
Senhor Presidente,
CHESF ou pela Tucuruí.
Requeiro, nos termos do art. 161, inci-
so I, do Regimento Interno, destaque para Então, eu me pergunto: esse setor intensivo de
votação em separado do inciso I, § 1°, do capital pode absorver todo o impacto da correção,
art. 4° do Projeto de Lei de Conversão apre- para podermos livrar o cidadão desse reajuste? Por-
sentado pelo Deputado José Carlos Aleluia que esse reajuste já vai ser pequeno em cima do cida-
à Medida Provisória n° 14, de 2001 . dão, em cima da agricultura, pela ampliação da tarifa
social. E daríamos também uma resposta ao Deputa-
Sala das Sessões, 08 de abril de 2002.
do Sérgio Miranda: não estaríamos criando um pseu-
- Assinam: Clementino Coelho, Bloco Par-
dotributo para a população? Por que a indústria pode
lamentar PDT/PPS; e Ricardo Ferraço,
absorver isso? Porque o setor de eletrointensivos, Sr.
Vice-Líder do Bloco Parlamentar PDT/PPS.
Presidente, é bastante competitivo em termos de pro-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Conce- dutividade e tecnologia, e pode absorver os 7,9% ou
do a palavra, para encaminhar favoravelmente ao os 10% sem gerar desemprego.
destaque, ao Deputado Clementino Coelho. Não podemos assistir na Casa ao lobby do
O SR. CLEMENTINO COELHO (Bloco/PPS - grande capital, porque ele já foi privilegiado com a ta-
PE. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, S~ e rifa mais barata do mundo para eletrointensivos. O Ja-
Srs. Deputados, peço a atenção do Relator, Deputado pão e o Canadá fecharam suas fábricas de eletroin-
José Carlos Aleluia, assim como dos Deputados Mar- tensivos porque não suportaram mais dar subsídio à
eio Fortes, Luciano Zica, Fernando Gabeira e tantos energia. E as indústrias migraram para outros países
outros que se debruçaram sobre esse assunto e que para fazerem contratos de longo prazo e terem ener-
acompanharam, no decorrer do ano passado, a Co- gia mais barata.
missão Mista destinada ao acompanhamento do raci- Solicitei ao Relator, Deputado José Carlos Ale-
onamento de energia elétrica. As audiências públicas, luia, que apreciasse esse destaque para que o cida-
o material que recebemos, quer seja da ANEEL, dos dão e o agricultor não sejam onerados, não sejam
professores, da academia, da Oposição ou do Gover- chamados a pagar um novo tributo. Quem tem que
no, os dados que nos chegaram foram bastante subs- pagar essa conta é o setor da modernidade, que tem
tanciais para que fizéssemos, com esse destaque, se sido amparado pela política deste Governo. Ele tem
o Relator o permitir, uma adequação de redação. condições de absorver o incremento, porque tem mui-
No ápice do racionamento, foi revelado ao País ta gordura, muitos favores, muito subsídio e capacida-
que a tarifa residencial brasileira era a mais cara do de de absorver tecnologia e racionamento, sem a ne-
mundo, apesar de termos a matriz elétrica mais com- cessidade de repassar para seus produtos.
petitiva - a hidroeletricidade. O habitante do Rio de
Então, peço ao Relator, Deputado José Carlos
Janeiro ou de São Paulo pagava uma tarifa da matriz
Aleluia, que faça um grande acordo - aliás, esta foi a
hidrelétrica mais cara do que a praticada em Paris ou
palavra de S.Exa. e dos Deputados Sérgio Miranda,
Nova Iorque, que têm matriz termelétrica, que é muito
Luciano Zica e Henrique Fontana - no tocante a li-
mais cara.
vrarmos o consumidor residencial e do setor agrícola
Chegamos também à conclusão de que o setor deste ônus, que deve ser transferido para o setor pro-
industrial, sobretudo o setor de eletrointensivos, que dutivo, que recebe não o maior subsídio nacional.
é o setor do alumínio, do ferroliga e da siderurgia, mas o maior subsídio mundial em termos de produ-
possui um consumo igual ao do setor residencial bra- ção desses itens.
sileiro.
O SR. OLlMPIO PIRES - Sr. Presidente, peço a
O nobre Deputado José Carlos Aleluia, ao expli-
palavra pela ordem.
citar o que é tarifa social, citou o exemplo do Piauí,
onde mais de 90% estarão fora dessa ampliação. O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
Então, pergunto-me se ficou claro para a sociedade e a palavra.
para esta Casa que a tarifa residencial brasileira pro- O SR. OLlMPIO PIRES (Bloco/PDT - MG. Pela
porcionalmente é a mais cara do mundo e que ela tem ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
subsidiado com desequilíbrio o setor produtivo. Ficou votação anterior, votei de acordo com o partido.
I,

Abril de 2(J(J2 DL\RIO /lA. C.\M.\R:\ DOS IWl'lITADOS <)ulJIla-lcira 11 15589


O SR. ROBERTO PESSOA (PFL - CE. Pela or- nas operações realizadas ao amparo do art. 49 da
demo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na vo- Medida Provisória n° 2.181-45, de 24 de agosto de
tação anterior, votei de acordo com o partido. 2001, nas operações de permuta, aquisição ou venda
A SRA. MARIA LÚCIA (PMDB - MG. Pela or- de créditos que vierem a ser celebradas entre o
demo Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, na BNDES e as empresas estatais do setor elétrico, ob-
votação anterior, votei de acordo com o partido. servado o disposto no art. 40, § 1°, da Lei Comple-
O SR. MUSSA DEMES (PFL - PI. Pela ordem. mentar n° 101, de 4 de maio de 2001.
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na votação Esse aspecto passou mais ou menos desperce-
anterior, votei de acordo com o partido. bido. A discussão enfocou o tarifaço, o seguro, o fi-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A Presi- nanciamento para as empresas, no sentido de que o
dência consulta o Deputado Sérgio Miranda se dese- lucro cessante teria de ser contemplado. Mas há aqui
ja fazer uso da palavra para encaminhar favoravel- outra faceta a considerar: está sendo feito um PROER
mente ao destaque. (Pausa.) para o setor elétrico no Brasil.
A Presidência agradece. Um dos objetivos da medida provisória é permi-
tir que as estatais de energia elétrica sejam divididas
para que o setor privado pegue só a parte boa quando
as empresas forem privatizadas. A parte podre vai ser
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub-
comprada pelo BNDES, que vai passar o prejuízo ao
meter a votots o seguinte dispositivo destacado:
Tesouro, segundo consta aqui.
Art. 4° . Na verdade, o contribuinte vai pagar o prejuízo
§ 1° .. que será provocado para privatizar as poucas estatais
I - até 2,9% (dois vígula nove por cen- ainda existentes no Brasil: COPEL, no Paraná,
to), para os consumidores integrantes das CELESC, em Santa Catarina.
Classes Residencial, Rural e iluminação pú- O processo é exatamente esse: separa, deixa o
blica; que dá lucro para a iniciativa privada, concentra tudo,
tira o que dá prejuízo, separa.
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aqueles Isso é negociado com o BNDES, que repassa.
que forem pela manutenção do dispositivo permane- Quem vai conferir a medida provisória aqui citada per-
çam como se acham. (Pausa.) cebe que isso está acontecendo. Aliás, esta medida
Está mantido o dispositivo. provisória cita várias outras. Isso é um emaranhado,
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Sobre a uma trama, e muitos não perceberam o que está sen-
mesa requerimento de destaque da bancada do Blo- do votado. Estamos tratando da privatização. Este
co Parlamentar PDT/PPS: País quer privatizar tudo.
Senhor Presidente, Na Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
Requeremos, nos termos do art. 161, dação, hoje, foi discutida a privatização das peniten-
do Regimento Interno da Câmara dos Depu- ciárias. Está-se discutindo privatizar tudo com a idéia
tados, destaque para votação em separado de que o que é privatizado é melhor. Essa é uma pre-
do art. 10 do Projeto de Lei de Conversão à missa metafísica, absolutamente falsa. Por quê? Por-
Medida Provisória n° 14, de 2001, com o ob- que o problema do Brasil é falta de financiamento. Por
jetivo de suprimi-lo. exemplo, para o setor penitenciário, falta dinheiro.
Sala das Sessões, 02 de abril de 2002. O plano econômico do Governo faz com que
- Fernando Coruja, Vice-Líder do Bloco mais de 100 bilhões por ano sejam desviados para
Parlamentar PDT/PPS. pagamento de juros. Por isso, não há dinheiro para
mais nada. Como não há dinheiro, o setor público não
O sh. PRESIDENTE (Aécio Neves) -Deputado Fer- funciona. Portanto, temos que privatizar. Quando pri-
nando Coruja, tem V.Ex a a palavra para encaminhar vatizamos, damos 20 bilhões e não deixamos de ter
favoravelmente ao destaque. prejuízo. Privatizamos e passamos o dinheiro do con-
O SR. FERNANDO CORUJA (Bloco/PDT - SC. tribuinte.
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o projeto foi No art. 10 está o cerne da privatização do setor
largamente debatido nos mais diversos vieses. público. O que o Governo teria que fazer? Mudar o
O art. 10 dispõe que a União fica autorizada, a plano econômico. Por que não faz como os america-
critério do Ministério da Fazenda, a prestar garantias nos? Quando há recessão, o que eles fazem? Baixam
I 'i'il)O Quillta-l~ira II DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPlJL\DOS Abril ,iç 2002
os juros, diminuem os impostos e investem mais. Isso de considerar, e o povo brasileiro deve reconhecer
é óbvio. No Brasil, não, quando há problemas dessa que o ônus da responsabilidade dessa votação recai
ordem, aumenta-se os juros - mais ou menos o que sobre o Partido da Frente Liberal, que poderia ter
foi feito na Tailândia e na Coréia, o que deu errado. dado outra contribuição para sair outro tipo de vota-
Ora, esse é um dispositivo que está passando ção, ou até a aprovação dessa medida provisória mas
despercebido. com outra característica.
Nós, do PDT e do PPS, queremos apontar isso, Queremos registrar nossa posição, deixando
mesmo porque daqui a pouco ocorrerão as privatiza- claro que, a partir de amanhã, estaremos entrando
ções. Da mesma forma, quando em 1998, à época do com uma ação popular contra esse projeto de lei.
Ministro Raimundo Brito, falávamos em apagão, dizi- No Senado também vamos fazer o enfrenta-
am que era maluquice da Oposição. Ninguém nos mento dessa medida antipopular, contra os interes-
dava atenção. Aliás, para a maioria das coisas que a ses do povo brasileiro.
Oposição previa, corno a desvalorização do real, dis- O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) -Os que fo-
seram que era maluquice. O Presidente ganhou a ele- rem pela manutenção do artigo permaneçam como
ição e, um mês depois da posse, desvalorizou o real, se acham. (Pausa.)
seguindo o que disse a Oposição. Está mantido o dispositivo.
Então, é importante que o Governo escute a O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Em vota-
Oposição, confira o que ela diz. A Oposição, Deputa- ção a redação final.
do Marcio Fortes, tem acertado muito mais do que a
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden-
Situação. Por isso, está preparada para assumir o Go-
te, peço a palavra para uma questão de ordem.
verno do País. E, se Deus quiser, vamos assumi-lo a
partir de 2003. Aí, sim, teremos um Governo que vai O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem VExa
colocar o País nos eixos, porque o atual está nos le- a palavra.
vando a uma situação muito difícil. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB - SP. Qu-
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Vou sub- estão de ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-
meter a votos o dispositivo destacado: dente, o relatório apresentado pelo Deputado José
Carlos Aleluia foi alterado por sugestão do Deputado
Art. 10 Fica a união autorizada, a critério Odelmo Leão. E o Deputado José Carlos Aleluia acei-
do Moinistério da Fazenda, a prestar garantia tou como alteração do Relator.
nas operações realizadas ao amparo do art. Tendo sido aceita a alteração e não constando
49 da Medida Provisória n° 2.181-45, de 24 outra alteração, é claro o que diz o art .195 do nosso
de agosto de 2001, e nas operações de per- Regimento: "Ultimada a fase de votação, em turno úni-
muta, aquisi-ção ou venda de créditos que vi- co ou em segundo turno, conforme o caso, será a pro-
erem a ser celebradas entre e BNDEs e as posta de emenda à Constituição ou o projeto - que é o
empresas estatais do setor elétrico., observe- caso -, com as respectivas emendas, se houver, envi-
ado o disposto no art. 40, § 1°, da Lei Com- ado à Comissão competente para a redação final. .."
plementar n° 101, de 4 de maio de 2001.
Nesse projeto de conversão, ainda que não te-
O SR. FERNANDO FERRO - Sr. Presidente, nha sido votada a resolução, o Regimento é subsidiá-
peço a palavra pela ordem, pois quero encaminhar rio. A emenda foi acatada e não está no texto do Rela-
pelo partido. tor. Portanto, não está no texto do Relator, sendo que
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Para en- ele próprio fez proposta encaminhada à Mesa que, lo-
caminhar, não. V.Ex a pode orientar a bancada. Ape- gicamente, foi distribuída.
nas peço que o faça em 30 segundos. Diz textualmente: "alteração feita pelo Relator
O SR. FERNANDO FERRO (PT - PE. Pela or- em plenário".
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nesse Se há uma alteração feita pelo Relator em ple-
final de votação, quero registar a forma como aconte- nário, essa medida não permitirá a votação simbólica
ceram os fatos. Foi a bancada do PFL quem deu a vi- da redação final, a não ser que haja unanimidade. E já
tória ao Governo. É importante registrar isso e o preço adianto a V.Ex a que não haverá, porque não concor-
político que advirá dessa atitude. do.
Estávamos discutindo a matéria e havia toda O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Respon-
uma resistência do PFL, que foi evidentemente viti- derei à questão de ordem de V. Exa, Deputado Arnaldo
mado nesse processo político. Não podemos deixar Faria de Sá. Esta matéria se encontra em regime de
Abril de 2002 mARIO IH C\MAR.\ DOS LWPlJI.\DOS (,!1I1111a-felr<l 11 \5<;<)\
urgência, o que obviamente permite que a redação fi- de 24 de julho de 2000 e dá outras provi-
nal seja votada no curso da mesma sessão. dências.
Não obstante a preocupação de VExa, até tomei
um cuidado e lerei a forma como encaminhei a vota- O Congresso Nacional decreta:
ção do projeto, cujo parecer - todo ele, não apenas Art. 1° Os custos, inclusive de natureza
em relação a esta matéria - foi proferido verbalmente operacional, tributária e administrativa, relativos à
em plenário. Encaminhei a votação da seguinte ma- aquisição de energia elétrica (kWh) e à contratação de
neira: "Em votação o projeto de lei de conversão ofe- capacidade de geração ou potência (kW) pela
recido pelo Relator da Comissão Mista de Planos, Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial -
Orçamentos Públicos e Fiscalização, incluindo a alte- CBEE serão rateados entre todas as classes de
ração feita pelo mesmo Relator ao art. 4°, § 1°, ressal- consumidores finais atendidas pelo Sistema Elétrico
vados os destaques". Nacional Interligado, proporcionalmente ao consumo
Portanto, quando ocorreu a votação, apenas in- individual verificado, mediante adicional tarifário
cluiu aquela medida. Obviamente, estando a matéria específico, segundo regulamentação a ser estabelecida
em regime de urgência, será submetida, agora, a vo- pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
tação da redação final. § 1° O rateio dos custos relativos à contratação
Indefiro a questão de ordem de VExa, que pode- de capacidade de geração ou potência (kW) referidos
rá dela recorrer. no caput não se aplica ao consumidor integrante da
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden- Subclasse Residencial baixa renda, assim considera-
te, respeitosamente, quero recorrer da decisão de do aquele que, atendido por circuito monofásico, te-
V.Ex a à Comissão de Constituição e Justiça e de Re- nha consumo mensal inferior a 80 kwh!mês ou cujo
dação. consumo situe-se entre 80 e 220 kWh/mês, neste
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - V.Ex a tem caso desde que observe o máximo regional compre-
o direito de fazê-lo. endido na faixa e não seja excluído da subclasse por
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - Sr. Presiden- outros critérios de enquadramento a serem definidos
te, peço que seja juntada ao meu recurso a compro- pela ANEEL.
vação de que o Relator fez alteração e exprime isso. § 2° O rateio dos custos relativos à aquisição de
Ainda que tenha sido votada conjuntamente, VExa energia elétrica (kWh) referidos no caput não se
não deixa de reconhecer que houve uma alteração do aplica ao consumidor cujo consumo mensal seja
Relator, portanto recorro. inferior a 350 kwh integrante da Classe Residencial e
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - A decisão 700 kwh integrante da Classe Rural.
de VExa é legítima. § 3° Os resultados financeiros obtidas pela
O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Há sobre CBEE serão destinados à redução dos custos a
a mesa e vou submeter a votos a seguinte. serem rateados entre os consumidores.

REDAÇÃO FINAL:
§ 4° Até a efetiva liquidação das operações do
Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE, fica
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI DE autorizada a aquisição de energia elétrica e de
CONVERSÃO N° 3, DE 2002 recebíveis do MAE, bem como a contratação de
capacidade pela CBEE, como instrumentos do
Dispõe sobre a expansão da oferta
Programa Prioritário de Termeletricidade - PPT, na
de energia elétrica emergencial, recom-
forma estabelecida em ato do Poder Executivo.
posição tarifária extraordinária, cria o
Programa de Incentivo às Fontes Alterna- § 5° A regulamentação da ANEEL de que trata o
tivas de Energia Elétrica (PROINFA), a § 1°, referente aos consumidores com faixa de consu-
Conta de Desenvolvimento Energético mo mensal entre 80 e 220 kWh, será publicada no
(COE), dispõe sobre a universalização do prazo de até cento e oitenta dias e, ultrapassado este
serviço público de energia elétrica, dá prazo sem regulamentação, será estendido a eles
nova redação às Leis n° 9.427, de 26 de também o critério de enquadramento baseado exclu-
dezembro de 1996, n° 9.648, de 27 de sivamente no consumo mensal.
maio de 1998, nO 3.890-A, de 25 de abril § 6° Durante o prazo de que cuida o § 5°, fica
de 1961, n° 5.655, de 20 de maio de 1971, mantido o enquadramento eventualmente já existente
no 5.899, de 5 de julho de 1973, n° 9.991, e aplicável, em cada Região ou Concessionária, aos
1.:'.:'92 QULnla-kira II J)IÁRIO J)A ('AMARA. J)OS DEPUTADOS Abril de 2002
consumidores com faixa de consumo mensal entre 80 Interligado Nacional, mediante os seguintes
e 220 kwh. procedimentos:
§ YO Os consumidores com consumo médio mensal 1- na primeira etapa do programa:
inferior a 80 kWh que, em doze meses consecutivos, a) os contratos serão celebrados pela Centrais
tiverem dois consumos mensais superiores a 120 kWh Elétricas Brasileiras SA - ELETROBRÁS em até
deverão observar os critérios a serem estabelecidos na vinte e quatro meses da publicação desta Lei, para a
regulamentação prevista no § 1°. implantação de 3.300 MW de capacidade, em
§ 8° A CBEE poderá celebrar contratos de instalações de produção com inicio de funcionamento
opção de compra de energia elétrica com previsto para até 30 de dezembro de 2006,
consumidores industriais que, atendidos em tensão assegurando a compra da energia a ser produzida no
igualou superior a 138 kV, se disponham, pelo preço prazo de quinze anos, a partir da data de entrada em
variável que seria pago pela geração das usinas operação definida no contrato, observando o valor
térmicas emergenciais que seriam despachadas por piso definido na alínea b;
comando do Operador Nacional do Sistema - ONS, a b) a contratação a que se refere a alínea a deve-
reduzir seu consumo de energia em condições de rá ser distribuída igualmente, em termos de capacida-
montante e horários iguais, como opção prioritária em de instalada, por cada uma das fontes participantes
relação à operação das referidas usinas. do programa e a aquisição da energia será feita pelo
Art. 2° Parcela das despesas com a compra de valor econômico correspondente à tecnologia especí-
energia no âmbito do MAE, realizadas pelas fica de cada fonte, valor este a ser definido pelo Poder
concessionárias, permissionárias e autorizadas de Executivo, mas tendo como piso oitenta por cento da
geração e de distribuição até dezembro de 2002, tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor
decorrentes da redução da geração de energia final;
elétrica nas usinas participantes do Mecanismo de c) o valor pago pela energia elétrica adquirida
Realocação de Energia - MRE e consideradas nos segundo a alínea b e os custos administrativos incor-
denominados contratos iniciais e equivalentes, será ridos pela ELETROBRÁS na contratação serão rate-
repassada aos consumidores atendidos pelo Sistema ados entre todas as classes de consumidores finais
Elétrico Interligado Nacional, na forma estabelecida atendidas pelo Sistema Elétrico Interligado Nacio-
por resolução da Câmara de Gestão da Crise de nal, proporcionalmente ao consumo individual verifi-
Energia Elétrica - GCE ou, extinta esta, da ANEEL. cado;
§ 1° As despesas não alcançadas pelo disposto d) a contratação das instalações de que trata
no caput serão objeto de transação entre os este inciso far-se-á mediante Chamada Pública para
signatários dos denominados contratos iniciais e conhecimento dos interessados, considerando, no
equivalentes, observada a disciplina constante de conjunto de cada fonte específica, primeiramente as
resolução da ANEEL. que já tiverem a Licença Ambiental de Instalação - LI
§ 2° Do valor global adquirido, a parcela a ser ra- e posteriormente as que tiverem a Licença Prévia
teada, mensalmente divulgada pela ANEEL, será cal- Ambiental - LP;
culada pela diferença entre o preço da energia no âm- e) no caso de existirem instalações com LI e LP
bito do MAE e o valor de R$0,04926/kWh. em número maior do que a disponibilidade de contra-
§ 3° o repasse será realizado sob a forma de ra- tação pela ELETROBRÁS, serão contratadas aque-
teio proporcional ao consumo individual verificado e las cujas licenças ambientais possuam menores pra-
não se aplica aos consumidores integrantes da Sub- zos de validade remanescentes;
classe Residencial Baixa Renda, nem àqueles cujo f) será admitida a participação direta de fabri-
consumo mensal seja inferior a 350 kWh da Classe cantes de equipamentos de geração, sua controlada,
Residencial e 700 kWh da Classe Rural. coligada ou controladora na constituição do Produtor
Independente Autônomo, desde que o índice de naci-
Art. 3° Fica instituído o Programa de Incentivo às
onalização dos equipamentos seja de, no mínimo,
Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA,
cinqüenta por cento em valor;
com o objetivo de aumentar a participação da energia
elétrica produzida por empreendimentos de II - na segunda etapa do programa:
Produtores Independentes Autônomos, concebidos a) atingida a meta de 3.300 MW, o desenvolvi-
com base em fontes eólica, pequenas centrais mento do Programa será realizado de forma que as
hidrelétricas e biomassa, no Sistema Elétrico fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e bio-
:\bril de 2002 DI:\RIO DA ('AMAR.' DOS IJFPUL\IJOS QU1l1la-feira 11 155<)3
massa atendam a dez por cento do consumo anual de o Poder Executivo, a cada cinco anos de implantação
energia elétrica no País, objetivo a ser alcançado em dessa Segunda Etapa, transferir para as outras fontes
até vinte anos, aí incorporados o prazo e os resulta- o saldo de capacidade de qualquer uma delas, não
dos da primeira etapa; contratada por motivo de falta de oferta dos agentes
b) os contratos serão celebrados pela interessados;
ELETROBRÁS, com prazo de duração de quinze i) o valor pago pela energia elétrica adquirida e os
anos e preço equivalente ao valor econômico corres- custos administrativos incorridos pela ELETROBRÁS
pondente a geração de energia competitiva, definida na contratação serão rateados entre todas as classes
como o custo médio ponderado de geração de novos de consumidores finais atendidos pelo Sistema Elétrico
aproveitamentos hidráulicos com potência superior a Interligado Nacional, proporcionalmente ao consumo
30.000 kWe centrais termelétricas a gás natural, cal- verificado.
culado pelo Poder Executivo; § 1° Produtor Independente Autônomo é aquele
c) a aquisição far-se-á mediante programação cuja sociedade não é controlada ou coligada de con-
anual de compra da energia elétrica de cada produtor, cessionária de geração, transmissão ou distribuição
de forma que as referidas fontes atendam o mínimo de de energia elétrica, nem de seus controladores ou de
quinze por cento do incremento anual da energia ~Iétri- outra sociedade controlada ou coligada com o contro-
ca a ser fomecida ao mercado consumidor nacional, lador comum.
compensando-se os desvios verificados entre o pre- § ° P d' P d E t' t'
. ' ,'.. 2 o era o o er xecu IVO au onzar a
VistO e realizado de cada exerCICIO, no subsequente; ELETROBRA'S I' t t - P d t
. .,. a rea Izar con ra açoes com ro u 0-
, . d) o produtor de energia altematlva fara JUs a ~m res Independentes que não atendam os requisitos do
credito complementar a ser mensal~ente satlsfeit? § 10, desde que o total contratado não ultrapasse a
com recursos da Conta de Desenvolvimento Energe- vinte e cinco por cento da programação anual e des-
tico - COE, calculado pela diferença entre o valor eco- t t - - It t' - d f rt d
, . .. sas con ra açoes nao resu e pre ençao e o e a e
nômico correspondente a tec~o.logla especifica de Produtor Independente Autônomo, observando-se,
cada fonte, valor este a ser definido pelo Poder Exe- d' 'I' . . t do
. . . . no caso e energia eo Ica, que na pnmelra e apa
cutlv~d'~as tendolcdomfo piSO oltentta por cento ~da tarf~- Programa o total das contratações pode alcançar até
fa me la naclona e orneclmen o ao consumi or 1- '.. t t
na I, e o va Ior rece b I·d o d a ELETROBRA'S ; clnquen a por cen o.
Art. 4° A ANEEL procederá à recomposição tari-
e) até o dia 30 de janeiro de cada exercício, os fária extraordinária prevista no Art. 28 da Medida Pro-
produtores emitirão um Certificado de Energia Re-
visória n° 2.198-5, de 24 de agosto de 2001 , sem pre-
novável - CER, em que conste, no mínimo, a qualifi-
juízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos
cação jurídica do agente produtor, o tipo da fonte de
de concessão de serviços públicos de distribuição de
energia primária utilizada e a quantidade de energia
energia elétrica.
elétrica efetivamente comercializada no exercício
anterior, a ser apresentado à ANEEL para fiscaliza- § 1° A recomposição tarifária extraordinária de
ção e controle das metas anuais; que trata o caput será implementada por meio de
aplicação às tarifas de fomecimento de energia elétri-
f) o Poder Executivo regulamentará os proce- ca, PtiU prazo e valor máximos a serem divulgados
dimentos e a ELETROBRÁS diligenciará no sentido por concessionária, em ato da ANEEL a ser publicado
de que a satisfação dos créditos complementares até 30 de agosto de 2002, dos seguintes índices:
de que trata a alínea d não ultrapasse trinta dias da
requisição de pagamento feita pelo agente produtor; I - até dois vírgula nove por cento, para os con-
sumidores integrantes das Classes Residencial, Ru-
g) na ordenação da contratação, que será pre- ral e iluminação pública;
cedida de Chamada Pública para conhecimento dos
11 - até sete vírgula nove por cento, para os de-
interessados, a ELETROBRÁS aplicará os critérios
mais consumidores;
constantes do inciso I, alíneas d, e e t, observando,
ainda, o prazo mínimo de vinte e quatro meses en- 111- até dois vírgula nove por cento para os con-
tre a assinatura do contrato e o início de funciona- sumidores que celebrarem contratos na forma previs-
mento das instalações; ta no § 8° do art. 1°
h) a contratação deverá ser distribuída igual- § 2° Não se aplicam os índices previstos no § 1°
mente, em termos de capacidade instalada, por cada à tarifa de energia elétrica devida pelos consumidores
uma das fontes participantes do programa, podendo integrantes da Subclasse Residencial baixa renda.
155')4 Quinta-Icira II D/.\RIO DA ("AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
§ 3° A recomposição tarifária extraordinária será nária estará condicionada, nos termos de resolução
aplicada tão-somente às áreas do Sistema Elétrico da ANEEL, à solução de controvérsias contratuais e
Interligado Nacional sujeitas, por disposição expressa normativas e à eliminação e prevenção de eventuais
de resolução da GCE, ao Programa Emergencial de litígios judiciais ou extrajudiciais, inclusive por meio de
Redução do Consumo de Energia Elétrica - arbitragem levada a efeito pela ANEEL;
PERCEE, e aos seguintes períodos: VI - a homologação da recomposição tarifária
1- desde 1° de junho de 2001 até 28 de fevereiro extraordinária estará condicionada à observância
de 2002, para os consumidores atendidos por meio pelo interessado do disposto no parágrafo único do
dos Sistemas Interligados das Regiões Sudeste, Art. 2° e no § 1° do Art. 6°, bem como à renúncia ou
Centro-Oeste e Nordeste; e desistência pelo interessado de qualquer pleito, judi-
11- desde 1° de julho de 2001 até 31 de dezem- cial ou extrajudicial, junto ao poder concedente ou
bro de 2001, para os consumidores dos Estados do aos agentes do setor elétrico relativo a fatos e normas
Pará e do Tocantins e da parte do Estado do Mara- concernentes ao PERCEE, à recomposição tarifária
nhão atendida pelo Sistema Interligado Norte. extraordinária de que cuida este artigo e ao disposto
§ 4° A recomposição tarifária extraordinária vi- nesta lei;
gorará pelo período necessário à compensação do VII - a homologação da recomposição tarifária
montante referido no § 9°, apurado pela ANEEL na extraordinária estará condicionada à adesão aos
forma de resolução da GCE, observados o prazo e acordos firmados entre os agentes do setor elétrico,
valor máximos fixados na forma do § 1° deste artigo. pela maioria qualificada das distribuidoras e gerado-
§ 5° A recomposição tarifária extraordinária es- ras sujeitas aos contratos iniciais e equivalentes, nos
tará sujeita a homologação pela ANEEL e observará termos de resolução da ANEEL.
as seguintes regras: § 6° Ficam as empresas públicas e as socieda-
I - a primeira parcela do montante a recompor des de economia mistas federais autorizadas a cele-
será homologada no prazo de quinze dias contados brar transações e a promover os atos necessários à
do cumprimento do disposto nos incisos IV a VII, con- solução de controvérsias contratuais e normativas
siderando-se os meses efetivamente apurados; prevista no inciso V do § 5° deste artigo, consideran-
I1 - a segunda parcela do montante a recompor do-se disponíveis os direitos sobre os quais recairão.
será homologada no prazo de até cento e oitenta dias, § 7° Não verificada a homologação no prazo
contados da extinção do PERCEE; previsto no § 5° deste artigo, a recomposição tarifária
111 - o detalhamento da metodologia, os prazos, extraordinária vigorará por doze meses e será abatida
a forma, as condições e o procedimento da recompo- integralmente no reajuste tarifário anual subseqüen-
sição tarifária extraordinária, em especial os requisi- te.
tos para sua homologação, serão estabelecidos em § 8° Os contratos iniciais e equivalentes, assim
resolução da ANEEL; reconhecidos em Resolução da ANEEL, serão adita-
dos para contemplar uma fórmula compulsória de so-
IV - a homologação da recomposição tarifária
lução de controvérsias, para que a ANEEL instaure ex
extraordinária será condicionada a pedido do inte-
officio, caso as partes não o façam em prazo deter-
ressado e à certeza, correção e consistência das in-
minado, os mecanismos de solução de controvérsias
formações a serem prestadas à ANEEL e por ela
existentes, sem prejuízo da atuação subsidiária da
elencadas e verificadas, inclusive as relativas a
ANEEL na arbitragem de controvérsias.
eventuais reduções de custos durante o raciona-
mento ou decorrentes de interpretação, explicitação § 9° A GCE estabelecerá os parâmetros gerais
e revisão de estipulações contratuais, que serão ob- da metodologia de cálculo do montante devido a cada
jeto de declarações, compromissos, termos aditivos interessado a título de recomposição tarifária extraor-
e transações entre as partes, em especial no que dinária, bem como diretrizes para a homologação da
concerne à parcela das despesas de que cuida o recomposição tarifária extraordinária, vedada a esti-
Art. 2° não alcançada por repasse aos consumido- pulação de critérios ou parâmetros cujos efeitos se-
res e aos excedentes dos contratos iniciais e equi- jam o de garantir receita bruta ou remuneração míni-
valentes, nos termos de resolução da ANEEL, ob- ma às concessionárias e permissionárias.
servadas as diretrizes previstas no § 9°; § 10. A recomposição tarifária extraordinária
V - para atender aos fins previstos no inciso IV, não constitui garantia de receita bruta nem de remu-
a homologação da recomposição tarifária extraordi- neração mínima às concessionárias e permissionári-
Abril de 2002 DIARIO DA ('AMARA DOS DFPU lADOS Quinta-feira II I "'il)'i

as, devendo para tanto abater-se do montante a re- as regras a serem fixadas pela GCE, a suprir a insufi-
compor eventuais reduções de custos que, a critério ciência de recursos, objeto da recomposição tarifária
da ANEEL, comprovadamente não se refiram a ga- extraordinária de que trata o Art. 4° desta lei, das con-
nhos de produtividade alheios ao PERCEE ou a even- cessionárias de serviços públicos de distribuição de
tuais postergações de custos em função de restrições energia elétrica e das empresas signatárias de con-
financeiras advindas da redução de receita, bem tratos iniciais e equivalentes, assim reconhecidos em
como deduzir ainda os efeitos estimados da expecta- resolução da ANEEL.
tiva de redução da atividade econômica sobre o con- § 1° O Banco Nacional de Desenvolvimento
sumo de energia elétrica. Econômico e Social - BNDES, por solicitação da
§ 11. O processo especial da recomposição tari- GCE, instituirá programa, com caráter emergencial e
fária extraordinária prevista neste artigo será realiza- excepcional, de apoio a concessionárias de serviços
do uma única vez, não constituindo, em hipótese al- públicos de distribuição, geração e produtores inde-
guma, instrumento permanente de alteração de tarifa pendentes de energia elétrica, signatários dos contra-
normal nem parcela componente das tarifas normais tos iniciais e equivalentes, assim reconhecidos em re-
para fins de futuros reajustes ou revisões tarifárias. solução da ANEEL.
§ 12. Não se aplicam os §§ 1° e 3° do art. 2° da § 2° Caso instituído, o programa a que se refere
Lei n° 10.192, de 14 de fevereiro de 2001 , ao disposto o § 1° observará as diretrizes fixadas pela GCE, sen-
neste artigo. do as demais condições estabelecidas pelo BNDES.
§ 13. A eficácia da recomposição tarifária extra- § 3° Fica autorizada a instituição de programa de
ordinária fica condicionada ao fiel cumprimento pelos financiamento destinado a suprir insuficiência de re-
interessados, individualmente considerados, de to- cursos a ser recuperada por meio do disposto no art.
das as obrigações por eles assumidas nos termos 6°, de acordo com diretrizes fixadas em ato da GCE.
desta Lei e à ausência de sua impugnação judicial ou § 4° Fica autorizada a concessão de financia-
extrajudicial pelos mesmos interessados. mentos incluídos nos programas de que trata este ar-
§ 14. A prática pelos interessados dos atos pre- tigo ou de acesso a operações de efeito financeiro
vistos neste artigo, em especial daqueles referidos equivalente a entidades cujo controle acionário per-
nos incisos IV a VII do § 5°, não acarretará ônus, en- tença a pessoas jurídicas de direito público interno ou
cargos, responsabilidades, desembolsos, pagamen- a suas subsidiárias ou controladas.
tos ou custos, de qualquer natureza, para o poder Art. 6° O mecanismo de que trata a Medida Provi-
concedente. sória n° 2.227, de 4 de setembro de 2001, deverá con-
§ 15. Fica autorizado o registro dos recebíveis ferir, mediante a incorporação dos efeitos financeiros,
da recomposição tarifária extraordinária de que trata tratamento isonômico às variações, verificadas em
este artigo em sistema centralizado de liquidação e todo o exercício de 2001, de valores de itens da "Par-
custódia autorizado pelo órgão federal competente. cela A" previstos nos contratos de concessão de distri-
§ 16. Os prazos e os valores máximos por con- buição de energia elétrica, desconsiderando, para os
cessionária a serem divulgados nos termos do § 1° fins deste artigo, variações daqueles itens eventual-
não poderão ser ampliados e a sua não divulgação mente ocorridas até 31 de dezembro de 2000.
implicará a imediata suspensão da cobrança da re- § 1° A aplicação do disposto no caput fica con-
composição tarifária, até que se cumpra o estabeleci- dicionada a pedido do interessado, que será instruído
do no § 1°, devendo a média ponderada dos prazos com:
referidos não exceder a setenta e dois meses. I - declaração de renúncia a qualquer direito,
§ 17. Sem prejuízo do disposto neste artigo, o pretensão, pleito judicial ou extrajudicial, bem como a
Poder Executivo poderá ajustar a forma de incidência desistência de qualquer demanda administrativa ou
e cobrança da recomposição tarifária extraordinária judicial em curso relativos às variações dos valores
dos consumidores industriais que celebrarem os con- dos itens integrantes da "Parcela A" desde a data da
tratos de que trata o § 8° do art. 1°, visando a manu- assinatura do respectivo contrato de concessão até a
tenção dos princípios e práticas concorrenciais. data de 26 de outubro de 2001 ;
Art. 5° Não se aplicam as vedações constantes 11 - declaração do interessado de que não reivin-
do art. 39 da Lei n° 4.131, de 3 de setembro de 1962, dicará revisão tarifária extraordinária relativa a fatos
às entidades oficiais de crédito público da União na ocorridos desde a assinatura do contrato de conces-
concessão de financiamentos destinados, conforme são até o dia 31 de dezembro de 2001;
155% Quinl<J-lcira II DL\RIO DA CAMARA DOS DFPlJTi\DOS Abril de 2002
111- assinatura pelo interessado dos atos, transa- Art. 10. Fica a União autorizada, à critério do Mi-
ções, renúncias, declarações e desistências referidos nistério da Fazenda, a prestar garantia nas operações
no Art. 4° e disciplinados em resolução da ANEEL. realizadas ao amparo do art. 49 da Medida Provisória
§ 2° A aplicação do disposto no caput está suje- nO 2.181-45, de 24 de agosto de 2001, e nas opera-
ita ao princípio da modicidade tarifária e será imple- ções de permuta, aquisição ou venda de créditos que
mentada, após verificação dos documentos de instru- vierem a ser celebradas entre o BNDES e as empre-
ção do pedido e homologação do montante pela sas estatais do setor elétrico, observado o disposto
ANEEL, ao longo de período flexível. no art. 40, § 1°, da Lei Complementar nO 101, de 4 de
§ 3° o disposto no caput não se aplica, em hipó- maio de 2001 .
tese alguma, a efeitos financeiros decorrentes de va- Art. 11. Fica a União autorizada, até o limite de
riações de valores de itens da "Parcela A" ocorridos R$7.500.000.000 (sete bilhões e quinhentos milhões
em exercícios anteriores a 2001. de reais), a emitir, sob a forma de colocação direta,
Art. 7° Fica a União autorizada a emitir títulos da em favor do BNDES, títulos da Dívida Pública Mobiliá-
Dívida Pública Federal, com características a serem ria Federal, cujas características serão definidas pelo
definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda, direta- Ministro de Estado da Fazenda.
mente à CBEE, para dar cumprimento ao disposto no Parágrafo único. Em contrapartida aos títulos
§ 5° do art. 1° da Medida Provisória nO 2.209, de 29 de emitidos na forma deste artigo, o BNDES poderá utili-
agosto de 2001, os quais serão mantidos como ga- zar, a critério do Ministro de Estado da Fazenda e, pelo
rantia das operações que venham a ser contratadas valor presente, créditos detidos contra a BNDESPAR -
por aquela Empresa. BNDES Participações SA
§ 1° Fica autorizada a CBEE a contratar a Caixa Art. 12. O BNDES poderá recomprar da União, a
Econômica Federal - CAIXA como agente financeiro qualquer tempo, os créditos referidos no parágrafo
da operação. único do art. 11, admitindo-se a dação em pagamento
§ 2° Os títulos de que trata o caput deste artigo de bens e direitos de sua propriedade, a critério do
ficarão depositados em conta custódia na CAIXA. Ministro de Estado da Fazenda.
§ 3° o saldo das operações contratadas que po- Art. 13. Fica criada a Conta de Desenvolvi-
dem ser garantidas com títulos públicos federais, nos mento Energético - CDE, visando o desenvolvi-
termos do caputdeste artigo, não poderá ultrapassar mento energético dos Estados e a competitividade
o montante de R$11.000.000.000,00 (onze bilhões de da energia produzida a partir de fontes eólica, pe-
reais). quenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natu-
Art. 8° Honradas as garantias concedidas, a ral e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas
União se sub-rogará nos créditos junto à CBE, pelo pelos sistemas interligados e promover a universa-
correspondente valor nominal dos títulos liberados. lização do serviço de energia elétrica em todo o ter-
§ 1° O ressarcimento de que trata o caput deste ritório nacional, devendo seus recursos, observa-
artigo deverá ser efetuado no prazo máximo de trinta das as vinculações e limites a seguir prescritos, se
dias a partir da liberação dos títulos e será atualizado destinarem às seguintes utilizações:
pela taxa média ajustada dos financiamentos diários I - para a cobertura do custo de combustível
apurados no Sistema Especial de Liquidação e Cus- de empreendimentos termelétricos que utilizem ape-
tódia - SELlC, acrescidos de encargos de zero vírgu- nas carvão mineral nacional, em operação até 6 de
la cinco por cento ao ano, dentre outras condições a fevereiro de 1998, e de usinas enquadradas no § 2°
serem estabelecidas pelo Ministério da Fazenda. do art. 11 da Lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998,
§ 2° Em ressarcimento à garantia honrada pela situados nas regiões abrangidas pelos sistemas elé-
União, poderão ser aceitos, a critério do Ministério da tricos interligados e do custo das instalações de
Fazenda, pelo valor econômico, créditos de proprie- transporte de gás natural a serem implantados para
dade da CBEE. os Estados onde, até o final de 2002, não exista o
Art. 9° Fica a União autorizada a realizar aumen- fornecimento de gás natural canalizado, observadas
to de capital social da CBEE, até o valor de as seguintes limitações:
R$200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), me- a) no pagamento do custo das instalações de
diante títulos da Dívida Pública Federal, com caracte- transporte de gás natural, devem ser deduzidos os
rísticas a serem definidas pelo Ministro de Estado da valores que forem pagos a título de aplicação do § r
Fazenda. deste artigo;
Ahril de 2()(j2 Dl:\RIO DA ('AMARA DOS lWl'lJl ADOS ()uinta-fcira 11 1))')7
b) para garantir setenta e cinco por cento do va- crescimento do mercado de cada agente, até o limite
lor do combustível ao seu correspondente produtor, que não cause incremento tarifário para o consumi-
mantida a obrigatoriedade de compra mínima de dor.
combustível estipulada nos contratos vigentes na § 4° A nenhuma das fontes eólica, biomassa,
data de publicação desta lei, a partir de 10 de janeiro pequenas centrais hidrelétricas, gás natural e carvão
de 2004, destinado às usinas termelétricas a carvão mineral nacional, poderão ser destinados anualmente
mineral nacional, desde que estas participem da oti- recursos cujo valor total ultrapasse a trinta por cento
mização dos sistemas elétricos interligados, compen- do recolhimento anual da COE, condicionando-se o
sando-se os valores a serem recebidos a título da sis- enquadramento de projetos e contratos à prévia verifi-
temática de rateio de ônus e vantagens para as usi- cação, junto à ELETROBRÁS, de disponibilidade de
nas termelétricas de que tratam os §§ 1° e 2° do art. recursos.
11 da Lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998, podendo a
§ 5° Os empreendimentos a gás natural referi-
ANEEL ajustar o percentual do reembolso ao gera-
dos no inciso I do caput e a partir de fontes eólica, pe-
dor, segundo critérios que considerem sua rentabili-
quenas centrais hidrelétricas e biomassa que inicia-
dade competitiva e preservem o atual nível de produ-
rem a operação comercial até o final de 2006, pode-
ção da indústria produtora do combustível;
rão solicitar que os recursos do COE sejam antecipa-
11 - para pagamento ao agente produtor de
dos para os circo primeiros anos de funcionamento,
energia elétrica a partir de fontes eólica, térmicas a observando-se que o atendimento do pleito ficará
gás natural, biomassa e pequenas centrais hidrelétri- condicionado à existência de saldos positivos em
cas, cujos empreendimentos entrem em operação a cada exercício da COE e à não cumulatividade com
partir da publicação desta lei, da diferença entre o va- os programas PROINFA e PPT.
lor econômico correspondente à tecnologia específi-
ca de cada fonte e o valor econômico correspondente § 6° A COE terá a duração de vinte e cinco anos,
a energia competitiva, quando a compra e venda se fi- será regulamentada pelo Poder Executivo e movi-
zer com consumidor final; mentada pela ELETROBRÁS.
111 - para pagamento do crédito de que trata a § ]O Para fins de definição das tarifas de uso dos
alínea d do inciso 11 do art. 3°; sistemas de transmissão e distribuição de energia
IV - até quinze por cento do montante previsto elétrica, considerar-se-á integrante da rede básica de
no § 2°, para pagamento da diferença entre o valor que trata o art. 17 da Lei n° 9.074, de 7 de julho de
econômico correspondente à geração termelétrica a 1995, as instalações de transporte de gás natural ne-
carvão mineral nacional que utilize tecnologia limpa, cessárias ao suprimento de centrais termelétricas
de instalações que entrarem em operação a partir de nos Estados onde, até o final de 2002, não exista for-
2003, e o valor econômico correspondente a energia necimento de gás natural canalizado, até o limite do
competitiva. investimento em subestações e linhas de transmissão
equivalentes que seria necessário construir para
§ 1° Os recursos da COE serão provenientes
transportar, do campo de produção de gás ou da fron-
dos pagamentos anuais realizados a titulo de uso de
teira internacional até a localização da central, a mes-
bem público, das multas aplicadas pela ANEEL a con-
ma energia que ela é capaz de produzir no centro de
cessionários, permissionários e autorizados e, a par-
carga, na forma da regulamentação da ANEEL.
tir do ano de 2003, das quotas anuais pagas por todos
os agentes que comercializem energia com o consu- § 8° Os recursos provenientes do pagamento
midor final. pelo uso de bem público e das multas impostas aos
§ 2° As quotas a que se refere o § 1° terão valor agentes do Setor serão aplicados, prioritariamente,
idêntico àquelas estipuladas para o ano de 2001 me- no desenvolvimento da universalização do serviço
diante aplicação do mecanismo estabelecido no § 1° público de energia elétrica, na forma da regulamenta-
do art. 11 da Lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998, de- ção da ANEEL.
duzidas em 2003,2004 e 2005, dos valores a serem Art. 14. No estabelecimento das metas de uni-
recolhidos a título da sistemática de rateio de ônus e versaização do uso da energia elétrica, a ANEEL fi-
vantagens para as usinas termelétricas, situadas xará, para cada concessionária e permissionária de
nas regiões atendidas pelos sistemas elétricos inter- serviço público de distribuição de energia elétrica:
ligados. I - áreas, progressivamente crescentes, em tor-
§ 3° As quotas de que trata o § 1° serão reajusta- no das redes de distribuição, no interior das quais a li-
das anualmente, a partir do ano 2002, na proporção do gação ou aumento de carga de consumidores deverá
1'i'il)X Quinla-Ieira II DIARJO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS .\111'11 de 2002
ser atendida sem ônus de qualquer espécie para o § 7° A partir de 31 de julho de 2002 e até que
solicitante; entre em vigor a sistemática de atendimento por
11 - áreas, progressivamente decrescentes, no área, as concessionárias e permissionárias de servi-
interior das quais a ligação de novos consumidores ço público de energia elétrica atenderão, obrigatori-
poderá ser diferida pela concessionária ou permissio- amente e sem qualquer ônus para o consumidor, ao
nária para horizontes temporais preestabelecido pela pedido de ligação cujo fornecimento possa ser reali-
ANEEL, quando os solicitantes do serviço serão en- zado mediante a extensão de rede em tensão se-
tão atendidos sem ônus de qualquer espécie. cundária de distribuição, ainda que seja necessário
realiza, reforço ou melhoramento na rede primária.
§ 1° Na regulamentação deste artigo, a ANEEL Art. 15. Visando a universalização do serviço
levará em conta, dentre outros fatores, a taxa de aten-
público de energia elétrica, a ANEEL poderá promo-
dimento da concessionária ou permissionária, consi- ver licitações para outorga de permissões de serviço
derada no global e desagregada por Municipio, a ca- público de energia elétrica, em áreas já concedidas
pacidade técnica e econômica necessárias ao atendi-
cujos contratos não contenham cláusula de exclusivi-
mento das metas de universalização, bem como, no dade.
aumento de carga de que trata o inciso I do caput, o
prazo mínimo de contrato de fornecimento a ser cele- § 1° As licitações poderão ser realizadas, por
brado entre consumidor e concessionária. delegação, pelas Agências de Serviços Públicos
Estaduais conveniadas, mediante a utilização de edi-
§ 2° A ANEEL também estabelecerá procedi- tais padronizados elaborados pela ANEEL, inclusive
mentos para que o consumidor localizado nas áreas o contrato de adesão, com observância da Lei n°
referidas no inciso 11 do caput possa antecipar seu 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e demais dispositi-
atendimento, financiando, em parte ou no todo, as vos legais específicos para o serviço público de ener-
obras necessárias, devendo esse valor lhe ser restitu- gia elétrica, aplicando-se, no que couber e subsidiari-
ído pela concessionária ou permissionária após a ca- amente, a Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993.
rência de prazo igual ao que seria necessário parp § 2° É facuhado à ANEEL adotar a modalidade de
obter sua ligação sem ônus. tomada de preço, devendo, neste caso, mediante ações
§ 3° o financiamento de que trata o § 2°, quando integradas com as Agências de Serviços Públicos Esta-
realizado por órgãos públicos, inclusive da adminis- duais conveniadas, promover ampla divulgação visando
tração indireta, para a expansão de redes visando a o cadastramento de agentes interessados.
universalização do serviço, serão igualmente restituí- § 3° A permissionária será contratada para pres-
dos pela concessionária ou permissionária, devendo tar serviço público de energia elétrica utilizando-se da
a ANEEL disciplinar o prazo de carência quando a ex- forma convencional de distribuição, podendo, simulta-
pansão da rede incluir áreas com prazos de diferi- neamente, também prestar o serviço mediante associ-
mento distintos. ação ou contratação com agentes detentores de tec-
§ 4° o cumprimento das metas de universaliza- nologia ou titulares de autorização para fontes solar,
ção será verificado pela ANEEL, em periodicidade no eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
máximo igualo estabelecido nos contratos de con- § 4° À permissionária contratada na forma des-
cessão para cada revisão tarifária, devendo os desvi- te artigo é permitido realizar o fornecimento de ener-
os repercutir no resultado da revisão mediante meto- gia elétrica a todos os consumidores, ligados ou
dologia a ser publicada. não, localizados na área permitida, independente-
§ 5° A ANEEL tornará públicas, anualmente, as mente de carga, tensão e dos prazos de carência
metas de universalização do serviço público de ener- previstos nos arts. 15 e 16 da Lei n° 9.074, de 7 de
gia elétrica. julho de 1995.
§ 5° É vedado às concessionárias de serviços
§ 6° Não fixadas as áreas referidas nos incisos públicos de energia elétrica, suas controladas e seus
I e II do caput no prazo de um ano contado da pu- controladores, em qualquer grau de descendência ou
blicação desta lei e até que sejam fixadas, a obriga- ascendência, bem como outras sociedades igual-
ção de as concessionárias e permissionárias de ser- mente controladas ou coligadas, independente do
viço público de energia elétrica atenderem aos pedi- grau de colateralidade, participarem das licitações de
dos de ligação sem qualquer espécie ou tipo de que trata este artigo.
ônus para o solicitante aplicar-se-á a toda a área § 6° A permissão de serviço público de energia
concedida ou permitida. elétrica contratada na forma deste artigo poderá pre-
Abril d~ 2002 m\RIo DA (·.\M,\RA DOS IWI'LJT.\DOS QUllIla-kíra II I 'i 'i'!'!

ver condições e formas de atendimento específicas, elétrica e agentes autorizados, assim corno
compatíveis com a tecnologia utilizada. Cooperativas de Eletrificação Rural, Coope-
Art. 16. É vedado à concessionária e permissio- rativas responsáveis pela implantação de in-
nária de serviço público federal de energia elétrica, fra-estrutura em projetos de reforma agrária
bem como à sua controlada ou coligada, controladora e Consórcios Intermunicipais;
direta ou indireta e outra sociedade igualmente con-
troada ou coligada da controladora comum, explorar v - as condições de financiamento
o serviço público estadual de gás canalizado, salvo previstas no inciso IV poderão ser estendi-
quando o controlador for pessoa jurídica de direito pu- das, a critério da ANEEL, aos recursos con-
blico interno. tratados na forma do inciso 111 que se desti-
Art. 17. Os arts. 3°, 13, 17 e 26 da Lei n° 9.427, nem a programas vinculados às metas de
de 26 de dezembro de' 996, passam a vigorar com a universalização do serviço público de ener-
seguinte redação: gia elétrica nas regiões mencionadas no in-
ciso II."(NR)
"Art. 3° .
"Art. 17 ..
§ 1° O Poder Público que receber a
XI - estabelecer tarifas para o supri-
comunicação adotará as providências admi-
mento de energia elétrica realizado às con-
nistrativas para preservar a população dos
cessionárias e permissionárias de distribui-
efeitos da suspensão do fornecimento de
ção, inclusive às Cooperativas de Eletrifica-
energia elétrica, inclusive dando publicidade
ção Rural enquadradas como permissioná-
à contingência, sem prejuízo das ações de
rias, cujos mercados próprios sejam inferio-
responsabilização pela falta de pagamento
res a 300 GWh/ano, e tarifas de forneci-
que motivou a medida.
mento às Cooperativas autorizadas, consi-
§ 2° Sem prejuízo do disposto nos
derando parâmetros técnicos, econômicos,
contratos em vigor, o atraso do pagamento
operacionais e a estrutura dos mercados
de faturas de compra de energia elétrica e
atendidos;
das contas mensais de seu fornecimento
XII - estabelecer, para cumprimento
aos consumidores, do uso da rede básica e
por parte de cada concessionária e permis-
das instalações de conexão, bem como do
sionária de serviço público de distribuição
recolhimento mensal dos encargos relativos
de energia elétrica, as metas a serem perio-
às quotas da Reserva Global de Reversão-
dicamente alcançadas, visando a universali-
RGR, à compensação financeira pela utiliza-
zação do uso da energia elétrica;
ção de recursos hídricos, ao uso de bem pú-
XIII - efetuar o controle prévio e a pos- blico, ao rateio da Conta de Consumo de
teriori de atos e negócios jurídicos a serem Combustíveis - CCC, à Conta de Desenvol-
celebrados entre concessionárias, permissio- vimento Energético - COE e à Taxa de Fis-
nárias, autorizadas e seus controladores, calização dos Serviços de Energia Elétrica,
suas sociedades controladas ou coligadas e
implicará a incidência de juros de mora de
outras sociedades controladas ou coligadas um por cento ao mês e multa de até cinco
de controlador comum, impondo-lhes restri- por cento, a ser fixada pela ANEEL, respei-
ções à mútua constituição de direitos e obri-
tado o limite máximo admitido pela legisla-
gações, especialmente comerciais e, no limi- ção em vigor." (NR)
te, a abstenção do próprio ato ou contrato.
"Art. 26 .
....................................................."(NR)
"Art.13 .
V - os acréscimos de capacidade de
geração, objetivando o aproveitamento óti-
§ 2° .. mo do potencial hidráulico.
§ 1° A ANEEL estipulará percentual de
111 - os recursos referidos neste artigo redução não inferior a cinqüenta por cento,
poderão ser contratados diretamente com a ser aplicado às tarifas de uso dos siste-
Estados, Municípios, concessionárias e per- mas elétricos de transmissão e distribuição,
missionárias de serviço público de energia incidindo da produção ao consumo da ener-
I:"6()() Quinta-leira 11 mARIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2()()2
gia comercializada pelos aproveitamentos XXII - na contratação de fornecimento
de que trata o inciso I deste artigo e para os ou suprimento de energia elétrica e gás na-
empreendimentos a partir de fontes eólica e tural com concessionário, permissionário ou
biomassa, assim como os de cogeração autorizado, segundo as normas da legisla-
qualificada, conforme regulamentação da ção específica;
ANEEL, dentro dos limites de potências es- ...................................................."(NR)
tabelecidas no referido inciso I. "Art. 8° A quota anual da. Reserva Glo-
§ 2° Ao aproveitamento referido neste bal de Reversão - RGR ficará extinta ao fi-
artigo que funcionar interligado e ou integra- nal do exercício de 2010, devendo a ANEEL
do ao sistema elétrico, é assegurada a parti- proceder à revisão tarifária de modo a que
cipação nas vantagens técnicas e econômi- os consumidores sejam beneficiados pela
cas da operação interligada, especialmente extinção do encargo." (NR)
em sistemática ou mecanismo de realoca- "Art. 1o .
ção de energia entre usinas, destinado a mi-
tigação dos riscos hidrológicos, devendo
§ 5° O disposto no caput não se aplica
também se submeter ao rateio do ônus,
ao suprimento de energia elétrica à concessi-
quando ocorrer.
onária e permissionária de serviço público
com mercado próprio inferior a 300 GWh/ano,
§ 5° o aproveitamento referido no inci-
cujas condições, prazos e tarifas continuarão
so I e aqueles a partir de fontes eólica, bio- a ser regulamentadas pela ANEEL. " (NR)
massa ou solar poderão comercializar ener-
"Art. 11 .
gia elétrica com consumidor ou conjunto de
§ 1° É mantida temporariamente a apli-
consumidores reunidos por comunhão de in-
cação da sistemática de rateio de ônus e van-
teresses de fato ou direito, cuja carga seja
tagens, referida neste artigo, para as usinas
maior ou igual a 500 kW, independentemen-
termelétricas situadas nas regiões abrangidas
te dos prazos de carência constantes do Art.
pelos sistemas elétricos interligados, em ope-
15 da Lei n° 9.074, de 7 de julho de 1995,
ração em 6 de fevereiro de 1999, na forma a
observada a regulamentação da ANEEL.
ser regulamentada pela ANEEL, observan-
§ 6° Quando dos acréscimos de capa-
do-se os seguintes prazos e demais condi-
cidade de geração de que trata o inciso V
ções de transição:
deste artigo, a potência final da central hi-
drelétrica resultar superior a 30.000 kW, o
§ 3° É mantida, pelo prazo de vinte
autorizado não fará mais jus ao enquadra-
anos, a partir da publicação desta lei, a apli-
mento de pequena central hidrelétrica.
cação da sistemática de rateio do custo de
§ 7° As autorizações e concessões
consumo de combustíveis para geração de
que venham a ter acréscimo de capacidade
energia elétrica nos sistemas isolados, esta-
na forma do inciso V deste artigo poderão
belecida pela Lei n° 8.631, de 4 de março
ser prorrogadas por prazo suficiente à amor-
de 1993, na forma a ser regulamentada pela
tização dos investimentos, limitado a vinte
ANEEL, a qual deverá conter mecanismos
anos.
que induzam à eficiência econômica e ener-
§ 8° Fica reduzido para 50kw o limite
gética, à valorização do meio ambiente e à
mínimo de carga estabelecido no § 5° deste
utilização de recursos energéticos locais, vi-
artigo quando o consumidor ou conjunto de
sando atingir a sustentabilidade econômica
consumidores se situar no âmbito dos siste-
da geração de energia elétrica nestes siste-
mas elétricos isolados." (NR)
mas, ao término do prazo estabelecido.
Art. 18. Os arts. 1°,8°,10 e 11, da Lei n° § 4° Respeitado o prazo máximo fixado
9.648, de 27 de maio de 1998, passam a vigorar no § 3°, sub-rogar-se-á no direito de usufruir
com a seguinte redação: da sistemática ali referida, pelo prazo e for-
"Art. 1° . ma a serem regulamentados pela ANEEL, o
titular de concessão ou autorização para:
"Art.24 . I - aproveitamento hidrelétrico de que
trata o inciso I do art. 26 da Lei nO 9.427, de
"

Abril <1<: 2002 DIA.RIO D.\. C.\MARA DOS IWPlJL\DOS QlIlIlla-kira 11 I '\60 I
26 de dezembro de 1996, ou a geração de presanals ou participação em sociedades,
energia elétrica a partir de fontes eólica, solar, sem poder de controle, que se destinem à
biomassa e gás natural, que venha a ser im- exploração da produção ou transmissão de
plantado em sistema elétrico isolado e substi- energia elétrica sob regime de concessão
tua a geração termelétrica que utilize derivado ou autorização.
de petróleo ou desloque sua operação para § 2° A aquisição de bens e a contratação
atender ao incremento do mercado; de serviços pela ELETROBRÁS e suas contro-
11 - empreendimento que promova a ladas CHESF, FURNAS, ELETRONORTE,
redução do dispêndio atual ou futuro da ELETROSUL e ELETRONUCLEAR, poderá se
conta de consumo de combustíveis dos sis- dar nas modalidades de consu"a e pregão, ob-
temas elétricos isolados. servado, no que for aplicável, o disposto nos
§ 5° O direito adquirido à sub-rogação arts. 55 a 58 da Lei n° 9.472, de 16 de julho de
independe das alterações futuras da confi- 1997, e nos termos de regulamento próprio.
guração do sistema isolado, inclusive sua § 3° o disposto no § 2° não se aplica
interligação a outros sistemas ou a decor- às contratações referentes a obras e servi-
rente de implantação de outras fontes de ços de engenharia, cujos procedimentos de-
geração)." (NR) verão observar as normas gerais de licita-
ção e contratação para a Administração PÚ-
Art. 19. O Art. 4° da Lei n° 5.899, de 5 de julho
blica." (NR)
de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 4° Fica designada a ELETROBRÁS Art. 23. O art. 4° da Lei n° 5.655, de 20
para a aquisição da totalidade dos menciona- de maio de 1971, com a redação dada pelo
dos serviços de eletricidade de ITAIPU. art. 13 da Lei n° 9.496, de 13. de novembro
de 1997, passa a vigorar com a seguinte re-
Parágrafo único. A ELETROBRÁS será
dação:
o Agente Comercializador de Energia de
ITAIPU, ficando encarregada de realizar a "Art.4° ..
comercialização da totalidade dos menciona- § 4° A ELETROBRÁS, condicionado a
dos serviços de eletricidade, nos termos da autorização de seu conselho de administra-
regulamentação da ANEEL." (NR) ção e observado o disposto no art. 13 da Lei
n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, desti-
Art. 20. Deverão ser sub-rogados à ELETROBRÁS nará os recursos da RG R aos fins estipula-
os compromissos de aquisição e repasse às con- dos neste artigo, inclusive à concessão de
cessionárias de distribuição dos serviços de eletrici- financiamento, mediante projetos específi-
dade de ITAIPU Binacional firmados por FURNAS e cos de investimento:
ELETROSUL, subsidiárias da ELETROBRÁS, com as
I - às concessionárias, permissionári-
concessionárias de distribuição de energia elétrica.
as e cooperativas de eletrificação rural, para
Art. 21 . Parcela do resultado da comercialização
expansão dos serviços de distribuição de
de energia de ITAIPU será destinada, mediante rateio
energia elétrica especialmente em áreas ur-
proporcional ao consumo individual e crédito do "bô-
banas e rurais de baixa renda e para o pro-
nus" nas contas de energia, aos consumidores do
grama de combate ao desperdício de ener-
Sistema Elétrico Nacional Interligado integrantes das
gia elétrica;
Classes Residencial e Rural, com consumo mensal
II - para instalações de produção a
inferior a 350 kWh, nos termos de regulamentação do
partir de fontes eólica, solar, biomassa e pe-
Poder Executivo.
quenas centrais hidrelétricas, assim como
Art. 22. O art. 15 da Lei n° 3.890-A, de 25 de abril
termelétrica associada a pequenas centrais
de 1961, com a redação dada pelo art. 16 da Lei n°
hidrelétricas e conclusão de obras já inicia-
9.648, de 27 de maio de 1998, passa a vigorar com a
das de geração termonuclear, limitado, nes-
seguinte redação:
te último caso, a dez por cento dos recursos
"Art. 15 .. disponíveis;
§ 1° A ELETROBRÁS, diretamente ou 111 - para estudos de inventário e viabi-
por meio de suas subsidiárias ou controla- lidade de aproveitamentos de potenciais hi-
das, poderá associar-se, com aporte de re- dráulicos, mediante projetos específicos de
cursos, para constituição de consórcios em- investimento;
15602 ()uinla-Jelra 11 DIARfO DA CAMARA DOS IWI'UTADOS Abril de 2002
IV - para implantação de centrais ge- radoras de serviço público sob controle federal, inclu-
radoras de potência até 5.000 kW, destina- sive o montante de energia elétrica reduzido dos con-
das exclusivamente ao serviço público em tratos iniciais de que trata o inciso" do art. 10 da Lei
comunidades populacionais atendidas por n° 9.648, de 27 de maio de 1998, deverá ser negocia-
sistema elétrico isolado; e da em leilões públicos, conforme disciplina estabele-
V - para o desenvolvimento e implan- cida em resolução da ANEEL.
tação de programas e projetos destinados § 1° A redução dos contratos iniciais de que trata
ao combate ao desperdício e uso eficiente o caput não confere direito às concessionárias gera-
da energia elétrica, de acordo com as políti- doras a qualquer garantia tarifária em relação ao
cas e diretrizes estabelecidas para o Pro- montante de energia liberada.
grama Nacional de Conservação de Energia § 2° Os riscos hidrológicos ou de não cumpri-
Elétrica - PROCEL. mento do contrato serão assumidos pela concessio-
nária geradora vendedora da energia elétrica.
§ 8° Para os fins deste artigo, a § 3° o disposto neste artigo não se aplica à
ELETROBRÁS instituirá programa de fo- ITAIPU BINACIONAL e à ELETRONUCLEAR.
mento específico para a utilização de equi- § 4° A energia elétrica das concessionárias de
pamentos, de uso individual e coletivo, des- geração de serviço público sob controle societário
tinados à transformação de energia solar dos Estados será comercializada de forma a assegu-
em energia elétrica, empregando recursos rar publicidade, transparência e igualdade de acesso
da Reserva Global de Reversão - RGR e aos interessados.
contratados diretamente com as concessio- Art. 28. A parcela de energia elétrica que não for
nárias e permissionárias."(NR) vendida no leilão público de que trata o art. 27 deverá
Art. 24. O art. 2° da Lei n° 9.991, de 24 de julho ser, necessariamente, liquidada no mercado de curto
de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: prazo do MAE.
Art. 29. Fica prorrogado para 31 de dezembro de
"Art. 2° As concessionárias de geração 2004 o prazo previsto no art. 2° da Lei n° 10.274, de
e empresas autorizadas à produção inde- 10 de setembro de 2001, para a efetiva entrada em
pendente de energia elétrica ficam obriga- operação comercial das usinas enquadradas no Pro-
das a aplicar, anualmente, o montante de, grama Prioritário de Termeletricidade.
no mínimo, um por cento de sua receita
Art. 30. Ficam convalidados os atos praticados
operacional líquida em pesquisa e desenvol-
com base na Medida Provisória nO 14, de 21 de de-
vimento do setor elétrico, excluindo-se, por
zembro de 2001.
isenção, as empresas que gerem energia
Art. 31. O Poder executivo, inclusive por meio da
exclusivamente a partir de instalações eóli-
GCE, regulamentará o disposto nesta lei, sem prejuí-
ca, solar, biomassa, pequenas centrais hi-
drelétricas e cogeração qualificada, obser-
vado o seguinte:
....................................................(NR)"
Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de
energia elétrica aplicáveis às unidades consumido-
ras enquadradas na Classe Rural, inclusive Coope-
rativas de Eletrificação Rural, serão concedidos ao zo das competências específicas nela previstas.
consumo que se verifique na atividade de irrigação
Art. 32. Esta Lei entra em vigor na data de sua
desenvolvida no horário compreendido entre 21 h30
publicação.
e 6 horas do dia seguinte.
Art. 26. Fica a Petróleo Brasileiro S.A. - Sala das Sessões, 10 de abril de 2002.
PETROBRAS, sociedade de economia mista, criada O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Aqueles que
pela Lei nO 2.004, de 3 de outubro de 1953, autorizada estiverem de acordo permaneçam como se encontram.
a incluir no seu objeto social as atividades vinculadas Aprovada.
à energia. A matéria vai ao Senado Federal.
Art. 27. No mínimo cinqüenta por cento da ener- O SR. HENRIQUE FONTANA - Sr. Presidente,
gia elétrica comercializada pelas concessionárias ge- peço a palavra pela ordem.
,>

Abnl de 2002 DL\RIO DA ('AMARA DOS DFI'UL\DOS Quinla-kira II I'íÜ03


O SR. PRESIDENTE (Aécio Neves) - Tem O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)-
V.Exa. a palavra. Tem VExa. a palavra.
O SR. HENRIQUE FONTANA (PT - RS. Pela or- O SR. DAMIÃO FELlCIANO (PMDB - PB. Pela
dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que-
me dirigir, neste encerramento de sessão, ao Líder do ro apenas registrar que hoje foi criada a Universidade
PFL, Inocêncio Oliveira, e propor um debate rápido. Federal de Campina Grande, pleito do Estado da Pa-
O Brasil todo, ou se não todo, 80%, está acumu- raíba há mais de 25 anos, nas pessoas dos ex-Depu-
lando dúvidas cada vez maiores sobre o caso que en- tados Otacílio Queiroz, Aloísio Campos e toda a ban-
volve a candidata do PFL à Presidência da República, cada federal da Paraíba.
Roseana Sarney. Por exemplo, não compreendemos Parabenizo o povo da Paraíba pela criação da
e perguntamos ao Líder do PFL por que a candidata sua universidade.
do PFL e o próprio partido fazem tanto esforço para Muito obrigado.
impedir a abertura das caixas com os documentos O SR. MARCOS DE JESUS - Sr. Presidente,
apreendidos dentro da empresa Lunus. peço a palavra pela ordem.
Segunda questão: por que o marido e sócio da O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)-
candidata do PFL à Presidência da República foi afasta- Tem VExa. a palavra.
do da Secretaria que ocupava, e trinta dias depois vol- O SR. MARCOS DE JESUS (Bloco/PL - PE.
tou a ser admitido numa outra Secretaria, para manter o Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
foro privilegiado, a fim de retardar a investigação sobre 1 na votação anterior votei de acordo com a orientação
milhão 340 mil reais encontrados no cofre da Lunus?
do partido.
Terceira questão: por que se demorou 30 dias
O SR. NICIAS RIBEIRO (PSDB - PA. Pela ordem.
para responder à opinião pública? Lembro-me da en-
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na última vota-
trevista coletiva do sócio e marido da candidata do
ção nominal votei conforme a orientação do PSDB.
PFL à Presidência da República, em que deu uma
O SR. FRANCISCO COELHO (PFL - MA. Pela
versão para o dinheiro que estava no cofre. É impres-
ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que-
sionante que naquele dia ele não se lembrou de dizer
ro registrar que na última votação nominal votei com a
que tinha dado parte desse dinheiro. Ele disse que
orientação do PFL.
era dinheiro da campanha, mas vejam, ele dando a
entrevista não disse que parte do dinheiro tinha sido O SR. PAULO OCTÁVIO (PFL - DF. Pela ordem.
dada por ele. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na última vota-
ção nominal, votei de acordo com a orientação do PFL.
Mais intrigante ainda, neste Brasil inseguro e
O SR. NARCIO RODRIGUES (PSDB - MG.
com tantas dificuldades na segurança pública, é o
Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,
fato de o marido e sócio da candidata do PFL à Pre-
na última votação, votei conforme orientação do
sidência da República ter retirado 200 mil reais do
PSDB. Muito obrigado.
banco, colocado numa pasta e ido à empresa fazer
uma doação para a própria esposa, guardando o di- O SR. OSMAR SERRAGLlO (PMDB - PR. Pela
nheiro no cofre. ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na
última votação nominal, votei com o partido.
Por último, Sr. Presidente, não compreendo por
que o PSDB e PFL não se reúnem para apoiar a insta- O SR. JAIME MARTINS - Sr. Presidente, peço
lação da CPI da SUDAM. Assim, poderíamos acelerar a palavra pela ordem.
a investigação desses fatos, e o Brasil veria esclareci- O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)-
da essa situação, que envolve nada mais nada menos Tem V.Exa. a palavra.
do que a candidata de um dos maiores partidos deste O SR. JAIME MARTINS (PFL - MG. Pela ordem.
País à Presidência da República. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, ao finalizar
Muito obrigado. esta sessão, lamento o passamento, no dia de ontem,
do jovem Anderson Giovani Pereira, ex-Diretor Admi-
O Sr. Aécio Neves, Presidente, deixa a
nistrativo da TV Minas e filho do Deputado Geraldo da
cadeira da presidência, que é ocupada pelo
Costa Pereira, cinco vezes Deputado na Assembléia
Sr. Themístocles Sampaio, § 2° do art. 18
Legislativa de Minas. Em nome do PFL e de Divinópo-
do Regimento Interno.
lis deixo à família os nossos votos de pesar.
O SR. DAMIÃO FELlCIANO - Sr. Presidente, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a
peço a palavra pela ordem. esta tribuna para ressaltar a minha insatisfação e in-
15604 QU1l11a-lelra II DI.\Rlü DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
dignação com o atual panorama da segurança públi- Sr. Presidente, a questão da segurança exige,
ca. O tema violência virou ordem do dia, pois o que te- porém, mais do que planejamento. Precisa também
mos presenciado nos últimos tempos é algo alarman- de vontade política. Percebi isso quando da oportuni-
te, tem causado medo e terror à sociedade. Nosso dade de assumir a presidência da Comissão de Cons-
sistema de segurança se mostra incapaz de dar conta tituição e Justiça e de Redação desta Casa na reu-
do problema, devido à inexistência de uma política nião do dia 13 último. Nessa ocasião, aprovamos as
antiviolência mais adequada à realidade brasileira. mudanças no Código de Processo Penal, que muda o
O número de furtos, roubos, latrocínios, seqües- Tribunal do J.~ri.' inova na defesa, permite a exclus.ão
tros, raptos relâmpagos, outros delitos e crimes au- das prov~s IlIcltas encartadas no processo, aglhza
mentou de maneira assustadora nos últimos dez anos. t~da. matena referente a recurso~,. estabelece n~)Vas
O estado de violência crescente é um mal da nossa so- te~nlcas para apurar a re~,:onsabllldade penal e InStl-
ciedade que precisa ser extirpado, pois um povo tão t~1 novas regras sobre pnsao, med~das caut~l~res e a
sofrido como o nosso precisa de um mínimo de tran- fiança .. Aprovamos, ainda, alteraçoes no CodlÇJo Pe-
"'I'd
qUi I ad e para cont'muar sua Iab uta d'"
lana. Na verda d e, nal, cnando
. pena de multa
" em valores atualizados
.
h . h 'd d- b '1' t d 'd para cnmes com penas Infenores a um ano, estabele-
oJe, nen um CI a ao rasl elro em orml o ~ossega- cendo regime semi-aberto para os condenados com
do, andamos pelas ruas preparados para o pIOr. um sexto da pena cumprida e novos prazos para o 1;-
Apesar de ser o Brasil um País pacífico, onde vramento condicional.
não existem con~itos civis, saí.mos para a rua com a Espero que essas medidas, quando aprovadas
mesf!la apreensao em ~~e vivem as pessoas que pelo Congresso Nacional, sejam positivas no combate à
convivem com guerras CIVIS. violência e à criminalidade. Afinal, hoje, não há nada
Os crimes são praticados à luz do dia, em luga- mais urgente que a reconquista da tranqüilidade de
res públicos com grande circulação, na porta das es- nossa sociedade. Uma boa política de segurança exige
colas. O cidadão comum virou alvo fácil. Trabalhado- uma atuação policial ao mesmo tempo firme e respeito-
res são assaltados no coletivo, no metrô, no trem na sa dos direitos dos cidadãos. Mas essa é uma das tare-
ida para o trabalho. Os motoristas são surpreendidos fas mais difíceis, pois envolve também uma política sa-
ao volante, nos semáforos, nos bancos vinte e quatro larial diferenciada, uma melhor distribuição da renda,
horas ou em qualquer lugar que se possa imaginar. maiores oportunidades de emprego para uma juventu-
Não há nenhum empecilho para os meliantes. Nem de desocupada e à mercê do aliciamento de traficantes,
mesmo a presença policial, quando existe, tem intimi- que iniciam nossos jovens na droga, e daí para o mundo
dado os larápios e assassinos. do crime é apenas uma questão de tempo.
Tudo isso é fruto de um sistema totalmente falido. Sem paz nas ruas a vida dos brasileiros se torna
Todas as vezes que ouvimos falar de direitos humanos ainda mais difícil. É parte de nosso papel garantir a
nos casos de violência, normalmente se discute o dire- qualidade de vida dos cidadãos, a fim de fazer do Bra-
ito do acusado, do réu. Nós, as vítimas, ficamos indefe- sil um país melhor. Pois, se somos um povo pacífico,
sos. O Estado, o responsável por nos restituir os danos marcado pela fraternidade de urna nação otimista, não
através dos mecanismos de que dispõe, é sempre mu- será a violência urbana que continuará manchando a
ito lento e não consegue responder às expectativas da- confraternização de uma população que crê na justiça
queles que sofrem pela perda material ou até mesmo social como um de seus símbolos de democracia.
da integridade física, moral ou da vida. Peço que meu pronunciamento seja divulgado
A única saída viável para o cidadão é procurar no programa A Voz do Brasil.
produzir sua própria defesa. Nossas cidades estão re- O SR. PAULO FEIJÓ - Sr. Presidente, peço a
pletas de casas que são verdadeiras fortalezas. Gra- palavra pela ordem.
des e muralhas são construídas na intenção de pro- O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)-
mover a.segurança domiciliar. Somo~ obrigados a ser Tem V.Exa. a palavra.
priSioneiros dentro de nossos propnos lares. Quem .
pode faz do automóvel urna espécie de artefato O ~~. PAULO FEIJO (PSDI? - RJ. Pela ~rde~.
anti-roubo, blindando lataria e vidros. Mas tudo isso Sem revlsao do orador.) - ?r. Pre~ldente, quer,? Justlfl-
também não tem tido muito efeito diante da atuação ~ar meu voto',,~c~~panhel o partido na votaçao ante-
implacável dos criminosos. nor, votando sim .
Nossa política de segurança precisa ser reavali- V - ENCERRAMENTO
ada, assim como nosso sistema penitenciário, a for-
ma e o regime de cumprimento da pena. Temos a im- O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio) -
pressão de total impunidade. Só para fazer uma breve Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.
menção, nossos presídios se tornaram escola de O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio)
bandidagem. - COMPARECEM MAIS OS SRS:
.\bril lk 2002 ])IARIO DA CAM.\RA DOS IWl'lJIA])OS Quinta-feira I I I5605

Partido Bloco
RORAIMA
Alceste Almeida PL PLlPSL
Francisco Rodrigues PFL
Presentes de Roraima : 2
AMAPÁ
Evandro Milhomen PSB PSBiPCDOB
Jurandil Juarez PMDB
Presentes de Amapá : 2
PARÁ
Baba PT
Elcione Barbalho PMDB
Giovanlll Queiroz PDT PDT/PPS
Vic Pires Franco PFL
Presentes de Pará : 4
AMAZONAS
Arthur Virgílio PSDB
Presentes de Amazonas : 1
TOCANTINS
Paulo Mourão PSDB
Presentes de Tocantins : 1
MARANHÃO
Francisco Coelho PFL
Neiva Moreira PDT PDT/PPS
Pedro Novais PMDB
Roberto Rocha PSDB
Presentes de Maranhão : 4
CEARÁ
José Linhares PPB
José Pimentel PT
Marcelo Teixeira PMDB
Pimentel Gomes PPS PDT/PPS
Rommel Feij6 PSDB
Sérgio Novais PSB PSBiPCDOB
Presentes de Ceará : 6
PIAuí
Ciro Nogueira PFL
Marcelo Castro PMOB
Presentes de Piauí : 2
RIO GRANDE DO NORTE
Carlos Alberto Rosado PFL
Presentes de Rio Grande do Norte : 1
PARAíBA
Damião Feliciano PMDB
Domiciano Cabral PSDB
Efraim Morais PFL
Marcondes Gadelha PFL
Presentes de Paraíba : 4
PERNAMBUCO
Carlos Batata PSDB
Fernando Ferro PT
Marcos de Jesus PL PUPSL
Pedro Corrêa PPB
Pedro Eugênio PT
Presentes de Pernambuco : 5
156D6 Quinta-feira 11 mARIO DA CAMARA DOS DFI'UTADOS Abril tle 2()D2

ALAGOAS
João Caldas PL PLlPSL
José Thomaz NonO PFL
Presentes de Alagoas : 2
SERGIPE
Cleonâncio Fonseca PPB
Jorge Alberto PMOB
Tânia Soares PCdoS PSB/PCOOB
Presentes de Sergipe : 3
BAHIA
Aroldo Cedraz PFL
Benito Gama PMOB
Coriolano Sales PMOB
Geddel Vieira Lima PMDB
Haroldo Lima PCdoB PSS/PCOOB
José Rocha PFL
Luiz Moreira PFL
Waldir Pires PT
Yvonilton Gonçalves PFL
Presentes de Bahia : 9
MINAS GERAIS
Aracely de Paula PFL
Bonifácio de Andrada PSOB
Eliseu Resende PFL
Genésio Bernardino PMOB
Glycon Terra Pinto PMOB
Herculano Anghinetli PPB
João Magno PT
Maria do Carmo Lara PT
Mauro Lopes PMOB
Narcio Rodrigues PSOB
Osmânio Pereira PSOB
Paulo Delgado PT
Pimenta da Veiga PSOB
Rafael Guerra PSOB
Tilden Santiago PT
Virgllio Guimarães PT
Zezé Perrella PFL
Presentes de Minas Gerais : 17
ESP(RITO SANTO
Joào Coser PT
José Carlos Elias PTS
José Carlos Fonseca Jr. PFL
Marcus Vicente PPB
Rita Camata PMDB
Presentes de Espírito Santo : 5
RIO DE JANEIRO
Bispo Rodrigues PL PLlPSL
Carlos Santana PT
Eurico Miranda PPB
Fernando Gabeira PT
Fernando Gonçalves prB
Jair Bolsol1aro PPB
João Sampaio POT POT/PPS
Laura Carneiro PFL
Miro Teixeira POT POT/PPS
Paulo Baltazar PSB PSB/PCDOB
Rodrigo Maia PFL
Simão Sessim PPB
Presentes de Rio de Janeiro: 12
I,

c\bril ,k 2002 DI.\RIO DA C:\M,\RA ])OS IWPlJT.\I>OS Quiula-lCira 11 1)607

Partido Bloco
SANTA CATARINA
Carlito Merss PT
Edlnho Bez PMDB
Fernando Coruja PDT
Joao Matos
PDT/PPS
PMDB
João PI.:z:zolaUi PPB
Luci Choinacki PT
Paulo Gouvêa PFL
Ser'ufirn Venzon PDT PDT/PPS
Presentes de Santa. Catarina a
RIO GRANDE DO SUL
Airton Dlpp PDT PDT/PPS
Alceu Gollares PDT
Augusto NHrdes
PDT/PPS
PPB
Beto Albuquerque PSB
Esther Grossl
PSB/PCOOB
PT
Ezidio Pinheiro PSB
Fetter Junior
PSB/PCOOB
f~PB
Gcrn"lano Rigotto PMDB
Henrique Fontana PT
Marcos Ratio.... PT
Pompeo de Mattos PDT
Tarcisio ZllTlrnerOliolnn
POT/PPS
PT
TelITlo Kirst PPB
Veda Crusius PSDB
Pre.... ntes de Rio Grande do Sul :"4

s A o PAULO
Alber to Goldman PSDB
Aldo Rebelo PCdoB PSB/PCDOB
Aluizio Mercadante PT
Angola Guadagnin PT
Celso Russornanno PPB
CO'-Huci Sobrinho PFL
D r Hóllo PDT PDT/PPS
ErTlerson Ké:tpi::lz PPS PDT/PPS
Fernando Zuppo PSDC
JoClo Eduardo Dado PDT PDT/PPS
...loBO He,-,-rnann Neto PPS PDT/PPS
Jo;:lo Paulo PT
José Ganoino PT
José Roberto Batochlo PDT PDT/PPS
Luciano Zica PT
Luiz Eduardo Greellhalgh PT
Nelson Marquezelli PTB
Orlando Fanta=ini PT
Paulo Kobayashi PSDB
Professor Luizlnho PT
Ricardo Berzoini PT
Rubens FlJrlon PPS PDT/PPS
TelrTll::l de SOUZCt PT
Vadão Gomes PPB
Presentes de São Paulo 24
MATO GROSSO
Pt:Iodro Henry PPB
VVilson Santos PSDB
Present.es de Mato arosso 2
DISTRITO FEDERAL
VVlgberto Tartuce PPB
Present:es de Distrito Federal 1
GOIÁS
Lúcia Vânia PSDB
Ped,-o Canedo PSDB
Ronaldo Caiado PFL
Presentes de Goiás 3
MATO GROSSO DO SUL
Dr_ Antonio Cruz PMDB
Mansa Serrano PSDB
V\lalde'Tlir Moka PMDB
Present.es de Mato Grosso do Sul _ 3
PARANA
José Borba PMDB
José Carlos Martinez PTB
Oliveira Filho PL PL/PSL
Osrn~r Sarraglio PMDB
Presentes de Paraná : 4

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.-


I :,(,I)S QlIillUi-feira 11 DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002

Partido Bloco
RORAIMA
Airton Cascavel PPS PDTIPPS
Almir Sá PPB
Total de Ausentes: 2
AMAPÁ
Fátima Pelaes PSDB
Total de Ausentes:
PARÁ
José Priante PMDB
Total de Ausentes:
AMAZONAS
José Melo PFL
Luiz Fernando PPB
Pauderney Avelino PFL
Vanessa Grazziotin PCdoB PSBIPCDOB
Total de Ausentes: 4
RONDONIA
Expedito Júnior PSOB
Nilton Capixaba PTS
Oscar Andrade PL PLlPSL
Sérgio Carvalho PSOB
Total de Ausentes: 4
ACRE
João Tota PPB
José A1eksandro PSL PLlPSL
Zila Bezerra PTB
Total de Ausentes: 3
TOCANTINS
Igor Avelino PMDB
Osvaldo Reis PMDB
Total de Ausentes: 2
MARANHÃO
Eliseu Moura PPB
Mauro Fecury PFL
Paulo Marinho PFL
Remi Trinta Pl PL!PSL
Sarney Filho PFL
Total de Ausentes: 5
CEARÁ
Almeida de Jesus Pl PUPSL
Chiquinho Feitosa PSDS
Manoel Sal viana PSOB
Total de Ausentes: 3
RIO GRANDE DO NORTE
Iberê Ferreira PTS
Lalre Rosado PMOB
Múcio Sá PTB
Total de Ausentes: 3
I.

,\lml de 2002 m\RIO IH ( 'AMARA DOS 1)!:j'IJL\DOS Quinta-feira 11 1'i60l)


PARAIBA
Enivaldo Ribeiro PPB
Wilson Braga PFL
Total de Ausentes: 2
PERNAMBUCO
Gonzaga Patriota PSB PSB/PCDOB
Joaquim Francisco PFL
José Chaves PMDB
José Mendonça Bezerra PFL
Luciano Bivar PSL PUPSL
Salatíel Carvalho PMDB
Severino Cavalcanti PPB
Total de Ausentes: 7
ALAGOAS
Divaldo Suruagy PST
Total de Ausentes: 1
SERGIPE
Augusto Franco PSDB
José Teles PSDB
Sérgio Reis PTB
Total de Ausentes: 3
BAHIA
Jaques Wagner PT
João Carlos Bacelar PFL
José Lourenço PMDB
Nelson Pellegrino PT
BAHIA
Paulo Braga PFL
Pedro Irujo PFL
Walter Pinheiro PT
Total de Ausentes: 7
MINAS GERAIS
Cleuber Carneiro PFL
Eduardo Barbosa PSOB
Hélio Costa PMDS
João Magalhães PMDS
José Militão PTS
Nilmário Miranda PT
Romeu Queiroz PTB
Vittorio Medioll PSDS
Walfrido Mares GUia PTS
Total de Ausentes: 9
ESpiRITO SANTO
Max Mauro PTS
Total de Ausentes:
RIO DE JANEIRO
Alexandre Cardoso PSS PSSfPCDOS
Alexandre Santos PSOS
Comélio Ribeiro PL PUPSL
Oino Fernandes PPB
Eduardo Paes PFL
156 lO Quinla-rena Ii \)IARIO DA CAMARA DOS I n'PlJl A\)OS .\hril de 2002
Francisco Domelles PPB
Jandira Feghali PCdoB PSB/PCDOB
José Carlos Coutinho PFL
Luisinho PPB
Maltas Nascimento PST
Milton Temer PT
Paulo Feijó PSD8
Total de Ausentes: 12
SÃO PAULO
Antonio Carlos Pannunzio PSDB
Ary Kara PTB
Lamartine Posella PMDB
Marcelo Barbieri PMDB
Paulo Lima PMDB
Robson Tuma PFL
Valdemar Costa Neto PL PLlPSL
Zulaiê Cobra PSDB
Total de Ausentes: 8
MATO GROSSO
Lino Rossi PSDB
Total de Ausentes: 1
DISTRITO FEDERAL
Agnelo Queiroz pedoB PSB/PCOOB
Pedro Celso PT
Total de Ausentes: 2
GOIÁS
Barbosa Neto PM08
Geovan Freitas PMOB
Luiz Bittencour\ PMDB
Zé Gomes da Rocha PMOB
Total de Ausentes: 4
PARANÁ
Affonso Camargo PSOB
Basilio Villani PSOB
Or. Rosinha PT
Padre Roque PT
Total de Ausentes: 4
SANTA CATARINA
Gervásio Silva PFL
Hugo Biehl PPB
Total de Ausentes: 2
RIO GRANDE DO SUL
Adão Preito PT
Enio Bacci POT POT/PPS
Fioravante PT
Júlio Redecker PPB
Nelson Proença PPS PDT/PPS
Paulo José Gouvêa PL PUPSL
Total de Ausentes: 6
.\bnl de 2002 DL-\RIO DA (·.\M.\RA DOS m;PlIT.\DOS QUllIla-ll:lfa 11 15611
O SR. PRESIDENTE (Themístocles Sampaio) - para amanhã, quinta-feira, dia 11, às 9 horas, com a
Encerro a sessão, convocando outra, Extraordinária seguinte

ORDEM DO DIA

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS extraordinário, em lavor do Ministério da Integração


Nacional, no valor de R$ 13.000.000,00, para os fins
Dlscussllo que especifica. Pendente de parecer da Comissão
Mista de Planos, Orçamentos Públicos e
1 Fiscalização,
MEDIDA PROVISÓRIA N° 15, DE 2001 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02/02
(DO PODER EXECUTIVO) PRAZO NA CÂMARA: 14103/02
Discussão, em turno único, da Medida PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04/02
Provisória nO 15, de 2001, que fixa em 28 de fevereiro
de 2002 o término do prazo para adesão à 6
repactuação das operações de crédito rural de que MEDIDA PROVISÓRIA N° 20, DE 2001
trata o art. 5°, §§ 5° e 6°-A, da Lei n" 9.138, ele 29 de (DO PODER EXECUTIVO)
novembro de 1995. Pendente de parecer da Discussão, em turno único, da Medida
Comissão Mista do Congresso Nacional. Provisória n" 20, de 2001, que abre crédito
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 21/02/02 extraordinário ao Orçamento de Investimento para
PRAZO NA CÃMARA: 07/03/02 2001, em favor de diversas empresas estatais, no
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 25/03102 valor total de R$ 2.816,630.828,00, e redu.~ o
PRORROGAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL: Orçamento de Investimento das mesmas empresas
07106102 no valor global de R$ 1.846.971.305,00, para os fins
que especifica. Pendente de parecer da Comissão
Mista de Planos, Orça!"entos Públicos e Fiscalização
2
.PRAZO NA COMISSAO MISTA: 28/02/02
MEDIDA PROVISÓRIA N" 16, DE 2001
PRAZO NA CÂMARA: 14103/02
(DO PODER EXECUTIVO)
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04/02
Discussão, em turno único, da Medida
Provisória nO 16, de 2001, que altera a legislação
tributária federal e dá outras providências. Pendente
7
MEDIDA PROVISÓRIA N° 21, DE 2002
de parecer da Comissão Mista do Congresso
Nacional. (DO PODER EXECUTIVO)
PRAZO NA COMiSSÃO MIST Á: 26/02/02 Discussão, em turno único, da Medida
PRAZO NA CÂMARA: 12/03102 ProvisÓria nO 21, de 2002, que institui o Auxí/io-Aluno
no âmbito do Projeto de Profissionalização dos
Trabalhadores de Enfermagem - PROFAE. Penden1e
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 30/03/02 de parecer da Comissão Mista do Congresso
Nacional.
3 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02/02
MEDIDA PROVISÓRIA NO 17, DE 2001 PRAZO NA CÂMARA: 14/03/02
(DO PODER EXECUTIVO) PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01104/02
Discussão, em turno único, da Medida
Provisória n" 17, de 2001, que dispõe sobre remissão
da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria
Cinematográfica - CONDECINE, de que trata o art. 8
32 da Medida Provisória n" 2.228-1, de 6 de MEDIDA PROVISÓRIA N° 22, DE 2002
9tembro de 2001. Pendente de parecer da (DO PODER EXECUTIVO)
Comissão Mista do Congresso Nacional. Discussão, em turno único, da Medida
PRAZO NA COMISSÂO MISTA: 27/02/02 Provisória n" 22, de 2002, que altera a legislação
PRAZO NA CÂMARA: 13/03/02 tributária federal e dá outras providências. Pendente
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 31/03/02 de parecer da Comissão Mista do Congresso
NaCional.
4 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02/02
MEDIDA PROVISÓRIA N" 18, DE 2001 PRAZO NA CÂMARA: 14/03/02
(DO PODER EXECUTIVO) PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04/02
Discussão, em turno único, da Medida
Provisória n" 18, de 2001, que dispõe sobre
subvenções ao preço e ao transporte do álcool 9
combuslfvel e subsidias ao preço do gás liqüefeito de MEDIDA PROVISÓRIA N" 23, DE 2002
petróleo - GLP, e dá outras providências. Pendente (DO PODER EXECUTIVO)
de parecer da Comissão Mista do Congresso Discussão, em turno único, da Medida
Nacional. Provisória nO 23, de 2002, que abre crédito
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 27/02/02 extraordinário, em favor dos Ministérios dos
PRAZO tIIA CÂMARA: 13.103102 Transportes e da Integração Nacional, no valor global
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 31/03/02 de R$ 115.000.000,00, para os fins que especifica.

5 Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos,


MEDIDA PROVISÓRIA N" 19, DE 2001 Orçamentos Públicos e Fiscalização.
(DO PODER EXECUTIVO) PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02/02
Discussão, em turno único, da Medida PRAZO NA CÂMARA: 14/03/02
Provisória n" 19, de 2001, que abre crédito PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04102
15612 Quinta-feira 11 .\bril de 2002
10 15
MEDIDA PROVISÓRIA NQ 24, DE 2002 MEDIDA PROVISÓRIA N° 29, DE 2002
(DO PODER EXECUTIVO) (DO PODER EXECUTIVO)
Discussão, em turno único, da Medida
Discussão, em turno úniCO, da Medida Provisória n 29, de 2002, que dispõe sobre a
Q

Provisória nO 24, de 2002, que dispõe sobre a autorização para a criação do Mercado Atacadista de
repactuação e o alongamento de dividas oriundas de Energia Elétrica - MAE, pessoa jurídica de direito
operações de crédito rural contratadas sob a égide privado, e dá outras providências. Pendente de
do Programa Especial de Crédito para a Reforma parecer da Comissão Mista do Congresso Nacional.
Agrária - PROCERA e do Programa Nacional de PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28102/02
Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, e PRAZO NA CÂMARA: 14/03102
dá outras providências. Pendente de parecer da PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04/02
Comissão Mista do Congresso Nacional.
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28102/02 16
PRAZO NA CÃMARA: 14103102 MEOID~ PROfj§ÓRIA Nº 30, DE 2002
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01104/02 (00 PODER EXECUTIVO)
Discussão, em turno único, da Medida
11 Provisória n2 30, de 2002, que institui o Programa
MEDIDA PROVISÓRIA N° 25, DE 2002 Bolsa-Renda para atênlfrmento a agricultores.
(DO PODER EXECUTIVO) familiares atingidos pelos efeiios da estiagem nos
Discussão, em turno único, da Medida Municípios em estado de calamidade pública ou
Provisória nO 25, de 2002, que dispõe sobre a situação de emergência, e dá outras ·providências.
tributação dos planos de beneffcios de caráter Pendente de parecer da Comissão Mista do
previdênciário. Penden·e de parecer da Comissão Congresso Nacional.
Mista do Congresso Nac.vnal. PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28102/02
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02/02 PRAZO NA CÂMARA: 14103102
PRAZO NA CÃMARA: 14/03/02 PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04102
PRAZO PARA SOBRr:STAR A PAUTA: 01/04102 17
MEDIDA PROVISÓRIA NQ 31, DE 2002
12 (DO PODER EXECUTIVO)
MEDIDA PROVISÓRIA N° 26, DE 2002 Discussão, em turno único, da Medida
(DO PODER EXECUTIVO) Provisória nQ 31, de 2002, que abre crédito
Discussão, em turno único, da Medida extraordinário, no valor global de R$ 209.600.000,00,
Provisória nO 26, de 2002, que dispõe sobre a em favor da Presidência da República e dos
extinção da gratificação de produção suplementar Ministérios de Minas e Energia, do Esporte e Turismo
devida aos servidores da Imprensa Nacional, e dá e da Integração Nacional, para os fins que especifica.
outras providências. Pendente de parecer da Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos,
Comissão Mista do Congresso Nacional. Orçamentos Públicos e Fiscalização.
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02102 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 03103102
PRA70 NA ~ÂMARA' 141O~1O? PRAZO NA CÂMARA: 17/03/02
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04102 PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 04/04/02
18
MEDIDA PROVISÓRIA N2 32, DE 2002
13 (DO PODER EXECUTIVO)
MEDIDA PROVISÓRIA N° 27, DE 2002 Discussão, em turno único, da Medida
(DO PODER EXECUTIVO) Provisória nO 32, de 2002, que prorroga a autorização
Discussão, em turno único, da Medida de que trata a lei nQ t 0.309, de 22 de novembro de
Provisória nO 27, de 2002, que dispõe sobre infrações 2001, que dispõe sobre a assunção pela União de
penais de repercussão Interestadual ou internacional responsabilidades ciVIS perante terceiros no caso de
que exigem repressão uniforme, para os fins do atentados terroristas ou atos de guerra contra
disposto no inciso I do § 1º do art. 144 da aeronaves de empresas aéreas brasileiras. Pendente
Constituição. Pendente de parecer da Comissão de parecer da Comissão Mista do Congresso
Mista do Congresso Nacional. Nacional.
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28102/02 PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 04103/02
PRAZO NA CÂMARA: 14103/02 PRAZO NA CÂMARA: 18/03102
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04102 PRAZO PARA:SOBRES·tAR A PAUTA: 05/04/02
19
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 33, DE 2002
14 (DO PODl'lEXECUTIVO)
MEDIDA PROVISÓRIA N° 28, DE 2002 Discussão, em turno único, da Medida
(DO PODER EXECUTIVO) Provisória n 33, de 2002, que dispõe sobre os
Q

Discussão, em turno único, da Medida Sistemas Nacionais de Epidemiologia, de Saúde


Provisória n2 28, de 2002, que dispae sobre normas Ambiental e de Saúde Indigena, cria a Agência
gerais de direito penitenciário e dá outras Federal de Prevenção e Controle de Doenças -
providências. Pendente de parecer da Comissão APEC, e dá outras providências. Pendente da
Mista do Congresso Nacional. parecer da Comissão Mista do Congresso Nacional.
PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28/02/02 PRAZO NA COMISSÃO MiSTA: 05103102
PRAZO NA CÃMARA: 14/03/02 PRAZO NA CÂMARA: 19/03/02
PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 01/04/02 PRAZO PARA SOBRESTAR A PAUTA: 06/04/02
I,

.\bril d.: 2002 DI:\RIO IH ('AMARA \)OS I)JiPlITAJ)OS Quíllta-lCíra II 15611

I - COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DA AMAZÔNIA E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso:5 B sessão
Última Sessão: 11104/02

Projetos de Lei (Art. 119. I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 5.947/01 - do Sr. Márcio Biliar - que "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
MUnicípiO de Capixaba, no Estado do Acre, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado NILSON MOURÃO

PROJETO DE LEI N° 5.948/01 - do Sr. Márcio Biliar - que "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Municipio de Acrelândia, no Estado do Acro, e dá outras providências"
RELATOR: Doputado SERGIO BARROS

PROJETO DE LEI N° 5.949/01 - do Sr. Márcio Biltar - que "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Municipío do Porto Acre, no Estado do Acre, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado NILSON MOURÃO

PROJETO DE LEI N° 5.950/01 - do Sr. Márcio Biliar - quo "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Municipio de Sena Madureira, no Estado do Acre, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado MARCOS AFONSO

PROJETO DE LEI N° 5.951/01 - do Sr. Márcio Bitlar - quo "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Municiplo de Sonador Guiomard, no Estado do Acre, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOSÉ ALEKSANDRO

PROJETO DE LEI N° 5.952/01 - do Sr. Márcio BIUar - que "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Município de Bujari, no Estado do Acre, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOSÉ ALEKSANDRO

PROJETO DE LEI N° 5.953/01 - do Sr. Márcio BIUar - que "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Município de PI ácido de Castro, no Estado do Acro, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado NILSON MOURÃO

PROJETO DE LEI N° 5.954/01 - do Sr. Márcio Bitlar - qUO "autoriza a criação de Distrito Agropecuário no
Municip'ü de Rio Branco. no Estado do Acre, e dá outras provid ências."
RELATOR: Deputado StRGIO BARROS

PROJETO DE LEI N° 6.094/02 - do Sr Antonio Feijão - que "dispõe sobre a criação do Distrito
Agropecuário do Amapá nos Municipios que menciona, o dá outras providências."
RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso:SBsessão
Última Sessão: 11104102
1:"614 <)uinta-teira II DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS ,\bnl de 2002
Substitutivo (Art. 119, 11 e §1°)

AS PROPOSiÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI f\P 200/91 - JUTAHY MAGALHAES - (PLS 62/1990) - que "fixa critérios para a
divulgação de resultado de pesquisa de opinião pública e dá outras providências" (Apensado: PL
403112001)
RELATOR: Deputado DR HELIO

PROJETO DE LEI N" 5.682101 - do Sr. Salvador Zimbaldi - que "prorroga o prazo previsto no pardgrafo
único do artigo primeiro da Lei n° 9.074, de 07 de julho de 1995, acrescentado pelo artigo terceiro da Lei
nO 9.648, de 27 de maio de 1998."
RELATOR: Deputado JORGE BITTAR

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO

LOCAL: Anexo li, Plenário 01


HORÁRIO: 09h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A - Redação Final:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.643/02 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação El Informática - (TVR 172512002) - que "aprova o ato que outorga pElrmissão à Fundação
Cultural Exército Brasileiro para executar servi"" de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com
fins exclusivamente educativos, na cidade de Brasília, Distrito FElderal."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO

B - Proposições Sujeitas à Aprecia ção do Plenário:

URG~CIA ART. 223 CF

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO f\P 1.661102 - da Comissão de Relações Exteriores e de


Defesa Nacional - (MSC 108412001) - que "aprova o tElxto do Estatuto de Roma do Tribunal Penal
Internacional, aprovado em 17 de julho dEl1998 e assinado pelo Brasil em 7 de fevereiro de 2000."
RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO
PARECER: a proferir

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI N° 3.326100 - CPI - MEDICAMENTOS - que "altera dispositivos da Lei nO 6.360, de 23
de setembro de 1976.-
RELATOR: Deputado INAlDO LEITAo
PARECER: pela constitucionalidade, jlJridicidade El técnica legislativa deste, com substitutivo, c do
Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Familia, com subemenda.

PROJETO DE LEI N" 3.412/00 - do Sr. João Paulo - que "revoga o § 3°. do art. 73 da Lei n° 9.504, de 30
de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições."
RELATOR: Deputado RENATO VIANNA
PARECER: Parecer do relator, Dep. Renato Vianna, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica
legislativa e, no mérito, pElla rejeiç8o.

PROJETO DE LEI N° 4.101/01 - do Sr. Neuton Uma - que "acrescenta à Lei n° 9.504. de 30 de setembro
de 1997, o § 5°, ao art. 2°, e o § 3°, ao art. 3°, para determinar que, no caso de falecimento, ou renúncia,
antes da diplomação ou da posse, de candidatos eleitos para os cargos de Presidente da República,
Governador ou Prefeito. assumira o cargo o respectivo vice com eles registrados."
RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação.
I,

Abril de 2002 DI.\RIO DA CAM.\RA DOS DFPLJT.·\J)OS QuiJlla-kira II I )(,j.'í

DISPOSiÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUiÇÃO NO 51/99 - do Sr. Luiz Antonio Fleury - que "instilui a pena
de privação perpétua da liberdade, com trabalho obrigatório."
RELATOR: Deputado GERSON PERES
PARECER: pela inadmissibilidade
Vista ao Deputado Nelson Trad, em 09/0412002

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 176/99 - do Sr. Gilberto Kassab - que "dá nova
redação ao inciso XLIII do art. 5" da Constituição Federal."
RELATOR: Deputado IÉDIO ROSA
PARECER: pela admissibilidade, com substitutivo.

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUiÇÃO NO 315/00 - do Sr. Dr. Hélio - que "inclui, no art. 144, da
Constituição Federal, um inciso VI ao caput e um § 5 0 -A, criando as policias metropolitanas, e altera a
redação do § 6", também do art. 144."
RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES
PARECER: pela admissibilidade.
Vista ao Deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, em 04/04/2002

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N° 504102 - do Sr. JUQuinha - quo "acrescenta o art. 149-A
à Constituição Federal."
RELATOR: Deputado JAIME MARTINS
PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUiÇÃO N° 506/02 - do Sr. Odelmo Leão - que "altera o Ato das
Disposi ções Constitucionais Transitórias, introduzindo artigos que criam o Fundo Constitucional de
Desenvolvimento Educacional e Profissionalizaçã o da Juventude,"
RELATOR: Deputado GERSON PERES
PARECER: a proferir

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 376/97 - do Sr, Fernando Gabeira - que "dispõe sobre a
realização de plebiscito para a criação do Território Federal de Fernando de Noronha e d'l outras
providências." (Apensado: PDC 377/1997)
RELATOR: Deputado LUCIANO BIVAR
PARECER: pela inconstitucionalidade e injuridicidade, e, no rrerito, pela rejeição deste, e do PDC-
377/1997, apensado.
Vista ao Deputado Fernando Coruja, em 03/04/2002

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 463/00 - do Sr. Inocêncio Oliveira - que "estabelece


consulta plebiscitária sobre temas de relevante interesse nacional." (Apensado: PDC 467/2000)
RELA TORA: Deputada ZULAI ~ COBRA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, com emendas, e, no mérito,
pela rejeição deste e do PDC-467/2000, apensado,
Vista ao Deputado Aldir Cabral, em 04/04/2002

Adiada a discussão por 2 sessões, a requerimento do Deputado Aldlr Cabral. em 09/04/2002.

PROJETO DE LEI N° 714199 - do Sr. Geddel Vieira Lima - que "altera a redação dos arts. 91 e 93 da Lei
n° 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, e dispõe sobre a privatização das Colõnias
Agrícolas, Industriais B das Casas de Albergado." (Apensado: PL 200311999)
RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY
PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa, e, no mérito, pela rejeição
deste, e do PL-2003/1999, apensado.
Vista ao Deputado Osmar Serraglio, em 0410412002
Os Deputados Freire Júnior e Osmar Serragllo apresentaram votos em separado em 02/04/2002

Adiada a discussão por 2 sessões, em 09/04/2002.

PROJETO DE LEI N" 2.505/00 - do Sr Lincoln Portela - que "determina que o material apreendido pela
Policia Federal, fruto de contrabando e que possa vir a ser usado no combate ao crime, deverá ser
repassado ás Secretarias de Segurança Pública Estaduais e à Policia Federal."
RELATOR: Deputado GERALDO MAGELA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, e do Substitutivo da
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Visla ao Deputado Nelson Trad, em 13/03/2002
O Deputado Nelson Trad apresentou voto em separado em 14/03/2002
15616 Quinla-kira 11 /)J.\RIO DA CAMARA DOS DEPlJL\DOS Abril d" 2002
Adiada a votação por 2 sessões, a requerimento do Deputado Aldir Cabral, em 09/04/2002.

PROJETO DE LEI N' 3.501/00 - do Sr. Marçal Filho - que "acrescenta parágrafo ao art. 45 da Lei n°
9.504, de 30 de setembro de 1997, determinando que os debates entre candidatos somente podem ser
transmitidos ao vivo pela televisão."
RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e boa 1écnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação
deste, com substitutivo.

PROJETO DE LEI N' 4.160101 - do Sr. Josué Benglson - que "tipifica a ulilização de dispositivo anti-
radar."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, 0, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI N' 4.397/01 - do Sr. Geraldo Magela - que "dispõe sobre divulgação e publicidade de
dados cadastrais de clientes"
RELATOR: Deputado LÉ.O ALCÂNTARA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com
substitutivo.

PROJETO DE LEI N° 4.543/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "dispõe sobre a proteção e defesa da
dignidade da pessoa humana."
RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA
PARECER: pela inconstitucionalidade e injuridicidade, e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI N° 4.863/01 - do Sr. Alberto Fraga - que "dá nova redação ao § 5° do Art. 155 do
Decreto-Lei nO 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal."
RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com
substitutivo.

c - Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:


URG~NCIA ART. 223 CF

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.006/01 - da Comiss ão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informatica - (MSC 226/1998) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à
Rádio Clube Marconi LIda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de
Paraguaçu Paulista, Estado de São Paulo."
RELATORA: Deputada ZULAI t COBRA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.106101 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 277/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Cultural do
Municipio de Indiara-Goiás (Rádio Educativa FM), a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Indiara, Estado de Goiás"
RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.160101 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 413/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão à RBN - Rede
Brasil Norte de Comunicação LIda .. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na
cidade de Posse, Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.188/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Infonmática - (MSC 242/1997) - que "aprova o ato que renova a concessão à Radio
Continental de Curitiba LIda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de
Piraquara, Estado do Paraná"
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.193/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 424/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão à Rádio Foz-
Lago Comunicadora LIda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi ço
de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO
PARECER: pela constitucionalidade, jurídicidade e técnica legislativa.
.\hnl de 20()2 Dl..\RIO DA C:\MAIC\ DOS DFPlJT:\I)()S QlIillta-l~lfa 1I 15617

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO NO 1.214/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informatica - (TVR 564/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
Parque Amazônia. a executar serviço de radiodifusão comunitária. na cidade de Goiãnia, Estado de
Goiás."
RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO NO 1.252/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 684/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
de Comunicação e Cultura de Santa Maria - ACCCSM/RN a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Norte."
RELATOR: Deputado NEY LOPES
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.256/01 - da Comiss ão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 716/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Novo
Milênio, a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Umuarama, Estado do Paraná."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO
PARECER: pela constitucionalidade, ju,idicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.271/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 275/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Anahy, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Anahy, Estado do Paraná."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.310/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 77012001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e
Ecológica da Planalto a executar servi ço de radiodifusão comunitária na cidade de Planalto, Estado do
Paraná."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.454/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 496/2000) - que "aprova o ato que outorga permiss ao a Aurora
Comunicações Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade
de Bonito, Estado do Mato Grosso do Sul."
RELATOR: Deputado DR. ANTONIO CRUZ
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.466/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática - (TVR 91112001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
de Desenvolvimento Artístico e Cultural de Caracol, a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de
exclusividade, servi ço de radiodifusão comunitária, na cidade de Caracol, Estado do Mato Grosso do
Sul."
RELATOR: Deputado DR. ANTONIO CRUZ
PARECER: pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.476/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 1009/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM
de Iporá LIda., para explorar, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de
Canápolis. Estado de Minas Gerais."
RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.480/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 1025/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão á Rede Fortal
de Comunicações LIda., para explorar, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na
cidade de Cedro, Estado do Ceará"
RELATOR: Depulado NELSON OTOCH
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.543/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 1115/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão á Rádio
Pontal do Sudoeste Goiano FM LIda., para explorar serviço de rediodlfusão sonora em frequência
modulada. na cidade de AcrBÚna, Estado de Goiás."
RELATORA: Deputada NAIR XAVIER LOBO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
15618 Quinta-Jeira II DI.'\'RIO DA C.\.MARA DOS DEP1JlADOS Abnl de 2002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.564/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e InformáUca - (TVR 1109/2001) - que "aprova o ato Que outorga permissão à Fundação
Educativa Salesiana Padre Cicero, para executar serviçO de radiodifusão sonora em frequéncia
modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Juazeiro, Estado do Ceará."
RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.615/02 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 112512001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Rede Vitória
Régia de Rádio Uda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade
de Porto Velho, Estado de Rondônia."
RELATOR: Deputado SÉRGIO CARVALHO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

o . Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 2411:


TRAMITA.ÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI N° 2.158/99 - do Sr. Wilson Santos - que "dá nova redação ao art. 4° e acrescenta os
arligos /t'-A e 4'-B da Lei rf 9.871, de 23 de novembro de 1999, que "Estabelece prazo para as
ratificações de concess ôes e alienações de terras feitas pelos Estados na Faixa de Fronteira, e dá outras
providências"." (Apensado: PL 2742/2000)
RELATOR: Deputado AUGUSTO FARIAS
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela rejeição deste, e
do PL-2742/2000, apensado, e pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mOrito,
pela aprovação do Substitutivo da Comissão de Agricultura e Política Rural.

PROJETO DE LEI N° 3.318/00 - do Sr. Roberto Pessoa - que "modifica o Código de Trânsito Brasileiro,

dispondo sobre a composição das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI."


RELATOR: Deputado I ÉDIO ROSA
PARECER: pela inconstitucionalidade.

PROJETO DE LEI N° 3.478/00 - do Sr. Paulo Paim - que "altera a redação do inciso li, do artigo 202 da
Lei nO 9.279, de 14 de maio de 1996" (Apensados: PL 3529/2000 e PL 3572/2000)
RELATOR: Deputado RICARDO FERRAÇO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, e do Substitutivo da
Comissão de Economia, Indústria e Comércio, e pela inconstitucionalidade do PL-3529/2000, e do PL-
3572/2000, apensados.

PROJETO DE LEI N° 4.332/01 - do Sr. José Roberto Batochio - que "acrescenta parágrafo único ao art.
1.211-A do Código de Processo Civil - Lei nO 5.869, de 11 de janeiro de 1973."
RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES
PARECER: peia inconstitucionalidade e injuridicidade, e, no mérito, pela rejeição.
Vista ao Deputado Coriolano Sales, em 10/04/2002

PROJETO DE LEI N° 4.375/01 - do Se José Roberto Batochio • que "acrescanta parágrafo ao artigo 187
do Decreto-Lei n° 3.689, da 3 de outubro da t 941, Código de Processo Penal."
RELATOR: DeputadO VILMAR ROCHA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI N" 4.551/01 - do Sr. Regis Cavalcante - que "acrescenta dispositivo à Lei nO 10.169,
de 29 de dezembro de 2000, que regula o art. 236 da Constiluição Federal, dispondo sobre
notanais para servi çOs de registro."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI N' 4.554/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "dispõe sobre a expropriação de
glebas em que for utilizado Irabalho escravo ou análogo, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOS É GENO (NO
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI N' 4.611/01 - do Sr. Valdemar Costa Neto - que "dispôe sobre a criação do rito
sumário no deslinde de processos óveis e penais contra os titutares dos executivos e legislativos
municipal, estadual e federal, quando já sentenciados em primeira instância."
RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO BATOCHIO
PARECER: pela inconstitucionalidade, inJuridicidade e m á técnica legislativa.
Vista ao Deputado Bispo Rodrigues, em 10/04/2002
I,

.\bril de 2002 l)l.\RIO DA ('AM.\IC\ DOS Dl;l'lJL\D( lS YUlllta-klra 1I 1"61 '!

PROJETO DE LEI N° 4671/01 - do Sr. Roberto Pessoa - que "denomina Açude José Holanda Cunha a
Barragem Castanhão, localizada no municipio de Alto Santo - CE."
RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI N" 4,799/01 - do Sr. Custódio Mattos - que "modifica o § 1° do ar\. 74 do CódIgo de
Processo Penal para nele incluir na competência do Tribunal do Júri o julgamento de crimes contra a
Administração Pública, apenados com reclusão."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES
PARECER: pola constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com
emenda.

PROJETO DE LEI N° 4.865/01 - do Sr. Bispo Rodrigues - que "cria uniões partidárias,"
RELATOR; Deputado FERNANDO CORUJA
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com
substitutivo.
Vista conjunta aos Deputados Aldir Cabral e Vilmar Rocha, em 10/04/2002

AVISOS
PROPOSIÇÓES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE
AMANHÃ (DIA 1210412002)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade, Juridlcldade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 5.696/01 - do Sr. Pedro Fernandes - que "altera o § 2°, do art. 3°, da Lei 9.099, de
26 de setembro de 1995, faculta a aplicação do rito sumaríssimo da referida Lei às causas que
e dá outras provid ências."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES

PROJETO DE LEI N° 5.753/01 - do Sr. Roberto Jefferson - que "altera o art. 56 da Lei nO 6.015, de 31 de
dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos."
RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA

PROJETO DE LEI N° 5.859/01 - do Sr. Padre Roque - que "altera a Lei nO 9099, de 26 de setembro de
1995 - Lei dos Juizados Especiais Clveis e Criminais - permitindo que associações sem fins lucrativos e
cooperativas possam propor ação perante o juizado,"
RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL

PROJETO DE LEI N" 5.878/01 - do Sr. Edinho Bez - que "acrescenta o Inciso VI ao art. ;J' da Lei nO
10169, de 29 de dezembro de 2000, de forma a isentar, do pagamento de emolumentos cartariais, os
aposentados e pensionistas que recebam até um salário mlnimo."
RELATOR: Deputado SÉRGIO CARVALHO

PROJETO DE LEI N° 5915/01 - do Sr. Carlos Batata - que "acrescenta parágrafo único ao art. 217 da
Lei 6015, de 31 de dezembro de 1973. que dispõe sobre os registros públicos."
RELATOR: Deputado ROBSON TUMA

PROJETO DE LEI N" 5917/01 - do Sr. José Pimentel - que "acrescenta parágrafo ao art. 28 da Lei ri'
8906, de 4 de julho de 1994 e dá outras providências."
RELATOR: Deputado MARCOS ROLlM

PROJETO DE LEI N" 5.935/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "revoga o artigo 2' da Lei nO 5.553, de 6
de dezembro de 1968, que dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal."
RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES

PROJETO DE LEI N° 6048/02 - do Sr. Alberto Fraga - que "acrescenta o § 3° ao art. 83 da Lei n° 7.210,
de 11 de julho de 1984, Lei de Execução Penal, determinando que os estebelecimentos penais
destinados às mulheres tenham por efetivo de segurança interna somente agentes do sexo feminino."
RELATORA: Deputada ZULAI Ê COBRA

PROJETO DE LEI N' 6.253/02 - do Sr. Ronaldo Vasconcellos - que "altera a Lei 6.015, de 31 de
dezembro de 1973, obrigando o registro de imóveis no prazo que estipula."
RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 1· sessão
Última Sessão: 17104/02
I 'i620 Quinta-kira 11 D].\RIO DA (·:\MAR.\ DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade, Juridlcidade e Mérito:

PROJETO DE LEI N" 5.912/01 - do Senado Federal - (PLS 188/2001) - que "assegura a instalação de
Municlpios criados por Lei Estadual."
RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER

B - Da Análise da Constitucionalidade e Jurldlcidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N° 3398/00 - do Sr. José Carlos Martinez - que "modifica a Lei na 8.977, de 6 de
janeiro de 1995." (Apensado: Pl493312001)
RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL

PROJETO DE LEI N° 5.120/01 - do Sr. Alex Canziani - que "dispõe sobre as atividades das Agências de
Viagens e Turismo." (Apensado: PL 5251/2001)
RELATOR: Deputado lÉO ALCÂNTARA

Decurso:2 B sessão
Última Sessão: 16/04/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e § ia)

A - Da Análise da Constitucionalidade, Juridicldade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 1.792/96 - do Sr. Pedro Simon - (PLS 54/1995) - que "autoriza o Presidente da
República a criar a Ouvidoria-Geral da Rep ública e dá outras providências."
RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO

B - Da Análise da Constitucionalidade e Juridicldade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N° 3.113/00 - da Sra. Nice Lobão - que "institui o Programa de Bolsas de Manutençã o
para Atletas."
RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA

Decurso:4 B sessão
Última Sessão: 12/04/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N" 4.589/01 - do Sr. Antônio Carlos Konder Reis - que "dispõe sobre os limites e a
demarcação do Parque Nacional de São Joaquim, no Estado de Santa Catarina, e estabelece outras
providências."
RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO

Substitutivo (Art. 119, 11 e §1 a)

AS PROPOSiÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERAo EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

A· Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI NO 294/99 - do Sr. Enio Bacci - que "define prazo máximo de 30 (trinta) dias para
.'

.\Ixil de 2002 DI.\RIO IH C\MARA DOS DEPUL\DOS (,luinta-fcira II 15621


conclusão do laudo criminológico, e dá outras providências"
RELATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO

Decurso: 59 sessão
Última Sessão: 11/04/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1°)

A - Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N' 2.279/99 - da Sra. Emília Fernandes - (PLS 102/1999) - quo "autoriza o Poder
Executivo a disponibilizar, em n Ivel nacional, número telefônico destinado a atender den úncias de
violência contra a mulher." (Apensado: PL 2901/2000)
RELATORA: Doputada NAIR XAVIER LOBO

PROJETO DE LEI N° 2.782100 - do Sr. Rafael Guerra - que "dispõe sobre a regulamentação da profissão
de Fisioterapeuta e dá outras provid ências."
RElATORA: Deputada NAIR XAVIER LOBO

PROJETO DE LEI N° 3,987/00 - do Sr. Atila Lira - que "dispõe sobre o ensino da lingua espanhola,"
.. RELATORA: Depurada NAIR XAVIER LOBO

PROJETO DE LEI N° 4.303/01 - da Sra, Nair Xavier Lobo - que "dispõe sobre a proibição da importação,
comercialização, reprodução e veiculação de filmes, fotos, espetáculos ou qualquer outro meio de
comunicação em que sejam exibidas cenas de sexo explicito, sem que se faça uso de preservativos."
RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS

PROJETO DE LEI N' 4.680/01 - do Sr. Aldo Rebelo - que "regulamenta o exercicio das atiVidades
profissionais de Yô9a e cria os ConselhOS Federal e Regionais e YOga."
RELATOR: Deputado ALDO ARANTES

PROJETO DE LEI N' 5.101101 - da Sra. Nair Xavier Lobo - Que "acrescenta às Leis 6.505, de 13
dezembro de 1977; 8.181, de 28 de março de 1991; e 8.623, de 28 de janeiro de 1993 disposições
relacionadas com a segurança de turistas."
RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS

Substitutivo (Art. 119,11 e §1°)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

A - Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito:

PROJETO DE LEI N° 601/99 - do Sr. Dl' Holeno - Que "dispôe sobre a obrigatoriedade da veiculação de
artigos da Constituição Federal no rodapé de jornais e revistas, editados em temt6rio nacional."
RELATOR: Deputado NELSON OTOCH

B· Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI N" 1.290/95 - JUNIA MARISE - (PLS 77/1995) - Que "allera a Lei n° 6.360, de 23 de
setembro de 1976. Que dispõe sobre a vigilância sanitaria a Que ficam sujeitos os medicamentos, as
drogas. os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos. saneamentes e outros produtos, e dá outras
providê ncias."
RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso:1·sessão
Última Sessão: 17/04/02
15622 Quinta-li:ira 1I DI:\IUO DA CAMARA DOS JWPIJlADOS Abril ,k 2002
Substitutivo (Art. 119, " e §1 0)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI N° 4.052/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "altera o Decreto-lei, nO 73, de 21 de
novembro de 1966, fixando prazo rráximo para pagamento de indenização de sinistros por parte das
sociedades seguradoras e estabelecendo a multa aplicável no caso de seu descumprimento."
RELATOR: Deputado LUIZ RIBEIRO

COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LOCAL Sala Vip, 10° andar- Anexo IV


HORARIO: 09h

SUBCOMISSÃO PERMANENTE DE TURISMOREUNIÃO

A - Debate:

Tema:
1· REUNIÃO DO FÓRUM PERMANENTE NACIONAL LEGISLATIVO DE TURISMO

Convidados:
• Entidades Nacionais e Secretarias Estaduais de Turismo.

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE


AMANHÃ (DIA 12/0412002)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N" 5.521/01 - do Sr, Clementioo Coelho - que "altera a redação do art, 2° da Lei 8174,
de 30 de janeiro de 1991, que "dispõe sobre princ ipios do Política Agr icola, estabelecendo atribuições ao
Conselho Nacional de Politica Agrícola - CNPA, tributação compensatória de produtos agrícolas, amparo
ao pequeno produtor e regras de financiamento li liberação de estoques públicos."
RELATOR: Deputado ENIO BACCI

PROJETO DE LEI N" 6.016/01 - do Sr. Anibal Gomes - que "dispõe sobre critérios para a cobrança de
diárias de hospedagem em hotéis,"
RELATORA: Deputada NAIR XAVIER LOBO

PROJETO DE LEI N° 6,111/02 - de Sr. Mendes Thame - que "proíbe o uso de amianto ou asbesto em
materiais de fricçáo e outros componentes automotivos,"
RELATOR: Deputado ALE X CANZIANI

PROJETO DE LEI N' 6.112/02 - do Sr. Mendes Thame - que "prolbe o uso de amianto em artefatos
infantis."
RELATOR: Deputado EMERSON KAPAZ

PROJETO DE LEI N" 6.148/02 - do Sr. Salomão Cruz - que "altera o art. 3' da Lei n" 7.827, de 27 de
setembro de 1989, que "regulamenta o art, 159, inCISO I, alínea C da Constituição Federal, institui o
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO, o Fundo Constitucional do Financiamento do
Nordeste - FNE e o Fundo Constitucional de Finaf1ciamento do Centro-Oeste - FCO, e dá outras
providências","
RELATOR: Deputado FERNANDO DINIZ

PROJETO DE LEI N° 6.177/02 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "dispõe sobre a falência do devedor
civil e dá outras providências,"
RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA

PROJETO DE LEI N' 6.182/02 - do Sr. Telmo Kirst - que "dispõe sobre operações com cartões de
crédito e dá outras provid encias.·
RELATOR: Oeputado EDISON ANDRINO
Abril d~ 2002 DL\RIO IH ('·\MARA DOS DFPl! lA\)OS Quinta-feira II 15621

PROJETO DE LEI N° 6.198/02 - do Sr. Josó Carlos Coutinho - que "proibe o Poder Executivo a fixação
de cotas de importação para as Áreas de Livre Comércio."
RELATOR: Deputado JAIRO CARNEIRO

PROJETO DE LEI N° 6.217102 - do Sr. Bispo Rodrigues - que "dispõe sobre a obrigatoriedade dos locais
que comercializam cigarros, cigarrilhas, charutos. cachimbos, ou qualquer produto fumigero a exporem
advertências sobre os males desses produtos."
RELATOR: Deputado PAULO OCTÁVIO

PROJETO DE LEI NO 6.239/02 - do Poder Executivo - que "estabelece multa em operações de


importaçã o e dá outras providências."
RELATOR: Deputado ADOLFO MARINHO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso:S·sessão
Última Sessão: 11/04/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N' 1.383199 - do Sr. Regis Cavalcante - que "obnga os fabricantes de bebidas e
cigarros a manterem ou financiarem instituições médicas voltadas à recuperação de dependentes."
RELATOR: Deputado PAULO OCTÁVIO

PROJETO DE LEI N° 5.375/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "dispõe sobre opera ções de fomento
mercantil - factoring e d á outras provid ências." (Apensado: PL 5612/2001)
RELATOR: Deputado MARCOS CINTRA

PROJETO DE LEI N" 5842/01 - do Sr. Márcio Fortes - que "altera a Lei nO 5966, de 11 de dezembro de
1973, que institui o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial."
RELATOR: Deputado RONALDO VASCONCELLOS

PROJETO DE LEI N' 5.849/01 - do Sr. Orlando Desconsi - que "institui e conceitua as empresas de
Autogestão e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ

PROJETO DE LEI N" 5.853/01 - do Sr. Rubens Bueno - que "estabelece o medicamento genérico para
uso veterinário, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos de uso
veterinário e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JÚLIO REDECKER

PROJETO DE LEI N° 5.901/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "dispõe sobre a criação de aeroportos
industriais voltados para o incentivo a atividades exportadores."
RELATOR: Deputado EMERSON KAPAZ

PROJETO DE LEI N° 5.984/01 - do Sr. LUIZ Ribeiro - que "toma obrigatófla as empresas a mudança no
uso de solvente tóxico e dá outras providências."
RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA

PROJETO DE LEI N° 5.991101 - do Sr. Roberto Argenta - que "intitui bolsa de estudos, denominada
"bolsa-estágio", com o objetivo de apoiar estudantes do ensino superior, tendo como contrapartida a
prestação de servi ços destes, como estagiários."
RELATOR: Deputado JAQUES WAGNER

PROJETO DE LEI N° 6.055/02 - do Sr. Jaques Wagner - que "altera a redação do art. 429 da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para ampliar o percentual mlnimo de aprendizes."
RELATOR: Deputado RUBEM MEDINA

Substitutivo (Art. 119, 11 e §1°)

AS PROPOSIÇOES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI N° 5.017/01 - do Sr. Odelmo Leão - que "acrescenta artigo ao Código de Defesa do
Consumidor, obrigando as concessionárias de velculos automotores a manterem em seus estoques as
peças necessárias aos reparos dos veiculas que comercializam." (Apensado: PL 5108/2001)
RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI
1)624 Quinta-lCira II DIA RIO DA ('AMARA DOS DU'llL\DOS .\hril dt: 2002
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO

AVISOS
PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 4 a sess ão
Última Sessão: 12/04/02

Projetos de lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 1.787/96 - do Poder Executivo - (MSC 322/1996) - que "dispõe sobre a proteção
propriedade intelectual de topografias de circuitos integrados."
RELATOR: Deputado AVENZOAR ARRUDA

PROJETO DE LEI N° 2.663/00 - LUIZ ESTEVÃO - (PLS 155/1999) - que "altera o art. 4° da Lei nO 9.732,
de 11 de dezembro de 1998." (Apensado: PL 140/1999 (Apensados: PL 141/1999, PL 142/1999, PL
293/1999, PL 711/1999, PL 797/1999, PL 986/1999, PL 2009/1999 e PL 2620/2000))
RELATOR: Deputado FLÁVIO ARNS

PROJ ETO DE LEI N' 3.498/00 - do Sr. Celso Giglio - que "institui o Dia Nacional de Preven ção e
Combate ao Câncer de Próstata, bem como os malas dele originários."
RELATOR: Deputado AGNELO QUEIROZ

PROJETO DE LEI N° 5.407/01 - do Sr. Alberto Fraga - que "determina a obrigatoriedade de reserva de
local apropriado para acomodação de portadores de deficiência fisica em estédios esportivos e
congêneres, e d á outras providências."
RELATOR: Deputado FLÁVIO ARNS

PROJETO DE LEI N° 5.430/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "institui o Dia Nacional do Orgulho Gay e
da Consciência Homossexual."
RELATORA: Deputada ESTHER GROSSI

PROJETO DE LEI N' 5.697/01 - do Sr. João pjzzolatli - que "institui O Dia Nacional do Empreendedor,
nas condições que especifica."
RELA TOR: Deputado Z É íNDIO

PROJETO DE LEI N° 5.711/01 - do Senado Federal - (PLS 51/2001) - que "dispõe sobre a liberação de
recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE."
RELATOR: Deputado IVAN PAIXÃO

PROJETO DE LEI N' 5.754/01 - da Sra. Marisa Serrano - que "dispõe sobre a Instituição do Dia
do Movimento Comunitario."
RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA

PROJETO DE LEI N' 5.788/01 - do SI'. Celso Russomanno • que "institui O Dia Nacional da Esclerose
Múltipla."
RELATOR: Deputado RENILDO LEAL

PROJETO DE LEI N' 5.791/01 - do SI'. Ivan Paixão - que "institui o Dia Nacional de Repúdio ao
Terrorismo. "
RELATOR: Deputado WAGNER ROSSI

PROJETO DE LEI N° 5.957/01 - do SI'. Divaldo Suruagy - que "institui o Dia Nacional do Prefeito."
RELATOR: Deputado ALBERTO GOLDMAN

PROJETO DE LEI N° 5.965/01 - do SI'. Milton Monti - que "institui o Dia Nacional do Caixa de
Supermercado."
RELATOR: Deputado MEDEIROS

PROJETO DE LEI N° 6.018101 - do Senado Federal - (PLS 3812001) - que "acrescenta dispositivo ao art.
52 e dá nova reda ção ao § 4° do art. 55 da Lei 9.615, de 24 de março de 1998, que institui normas gerais
sobre desporto e da outras provid ências."
RELATOR: Deputado AGNELO QUEIROZ

PROJETO DE LEI N° 6.033/02 - do Poder Executivo - (MSC 35/2002) - que "altera a denomina ção da
Faculúaúe federal úe Oúuntu!ugiél de Diarnélllllna."
RELATOR Deputado WALFRIDO MARES GUIA
.\bril d~ 2002 DI.\RIO DA. C.'\MARA DOS Dj·:I'UIAD()S <)uJnla-klra II 15625
PROJETO DE LEI N° 6.036102 - do Poder Executivo - (MSC 4512002) - que "altera a denominação da
Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO."
RELATORA: Deputada MIRIAM REID

PROJETO DE LEI N' 6.044/02 - do Sr, Pompeo de Mattos - que "institui o "Dia da Legalidade" no
calendario oficial brasileiro."
RELATOR: Deputado OSVALDO BIOLCHI

Substitutivo (Art. 119, 11 e §1"'

AS PROPOSiÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI N' 2.226/99 - do Sr, Enio Bacci - que "institui programa ·Paz na Escola", de a;;ão
interdisciplinar e de participação comunitária para prevenção e controle da violência nas escolas da rede
pública de ensino no pais e dá outras providências." (Apensado: PL 258412000)
RELATORA: Deputada IARA BERNARDI

Decurso: 5· sessão
Última Sessão: 11104102

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI NO 5.046/01 - do Sr. João Herrmann Nelo - (PL 616812002) - que "dá ao Aeroporto
Internacional São Paulo/Congonhas, localizado na cidado de São Paulo (SP), a denominação "Aeroporto
Internacional de São Paulo/Congonhas - Comandante Rolim"."
RELATOR: Deputado CUNHA BUENO

PROJETO DE LEI N° 5.620101 - do Sunado Federal - (PLS 158/2001) - que "dispõe sobre a inscrição de
nomes no Livro dos Heróis da Pátria."
RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA

PROJETO DE LEI N' 5.671/01 - do Sr. Ney Lopes - que "autoriza atos de homenagem a ALBERTO
SANTOS DUMONT por parte dos aeroportos brasileiros"
RELATOR: Deputado DINO FERNANDES

PROJETO DE LEI N' 5,747101 - do Sr. Joel de Hollanda - que "inscreve o nome de Joaquim Aurélio
Barreto Nabuco de Araújo no Livro dos Heróis da Pátria."
RELATOR: Deputado OSVALDO COELHO

PROJETO DE LEI N" 5.905/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "institui o ano de 2003 como o "Ano da
Mulher","
RELATORA: Deputada NICE LOBÃO

PROJETO DE LEI N" 5.966/01 - do Sr. Eni Voltolini - que "denomina a cidade de Canoinhas-SC Capital
Nacional dos Doadores Voluntários de Sangue."
RELATOR: Deputado JOÃO MATOS

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 4· sessão
Última Sessão: 12/04/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°'

A - Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI N° 138/99 - do Sr. Edinho Araújo - que "altera dispositivos da Lei n° 6.435, de 15 de
julho de 1977, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JORGE KHOURY
1'1626 Quinta-kira II DIARIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Abril (I<: 2002
PROJETO DE LEI N° 1.504/99 - do Sr. Dr. Benedito Dias - que "cria área de livre comércio no Município
de Oiapoque, no Estado do Amapá, e dá outras provid ências." (Apensado: PL 2866/2000)
RELATOR; Deputado ARMANDO MONTEIRO

PROJETO DE LEI N' 1.653/99 - do Sr. Simão Sessim - que "dispõe sobre a compensação de dívidas
municipais relativas ás contribuições previdenciárias arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), e as relativas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e aos Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP)"
RELATOR: Deputado CARLlTO MERSS

PROJETO DE LEI N" 3.031/00 - do Sr Pompeo de Mattos - que "institui o Programa de Seguro Agrícola
e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS FONSECA JR.

PROJETO DE LEI N" 3.204/00 - do Sr. Marçal Filho - que "autoriza a movimentação do saldo das contas
vinculadas ao FGTS para reforma da casa própria."
RELATOR: Deputado JOSÉ LOUREN ÇO

PROJETO DE LEI N° 4.757/01 - do Sr. Ricardo Ferraço - que "editoras do pais ficam obrigadas a enviar,
anualmente, três exemplares de cada lançamento, seja literário, biográfico ou histórico, para cada uma
das bibliotecas públicas do pais."
RELATOR: Deputado MÁRCIO FORTES

PROJETO DE LEI N' 4.881/01 - do Sr. João Coser - que "institui a obrigatoriedade das empresas
construtoras e incorporadoras oferecerem garantia de término das obras."
RELATOR: Deputado JORGE KHOURY

PROJETO DE LEI N' 5.210101 • do Senado Federal . (PLS 27/1996) • que "cria o Programa de
Incentivos a Energias Renováveis - Pier, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado SEBASTIÃO MADEIRA

PROJETO DE LEI N° 5.274/01 . do Sr. Pompeo de Maltas - que "institui o Programa de Refinanciamento
do Crédito Educativo· RECREDUC,"
RELATOR: Deputado CARLlTO MERSS

PROJETO DE LEI N" 5.760/01 - do Senado Federal - (PLS 255/2000} - que "da nova redação ao art. 6° e
acrescenta o art. 10-A á Lei 9.469, da 10 da julho de 1997, para, nos termos dos §§ 3° e 4° do art. 100
da Constituição Federal, com a redação da Emenda Constitucional 30, de 2000, e o teor da Lei 10.099,
de 19 de dezembro de 2000, que aliara a Lei 8.213, de 24 de junho de 1991, regulamentando o disposto
no § 3° do art. 100 da Constituição Federal, (.... },conceltuar as obrigações de pequeno valor e disciplinar
o pagamento de obrigações de pequeno valor e do crédito de natureza alimenticia devidos pela Fazenda
Pública em virtude de sentença judiciária transitada em julgado - precatório."
RELATOR: Deputado CORNELlO RIBEIRO

PROJETO DE LEI N° 5.779/01 . da Sra. Socorro Gomes - que "dispõe sobre os princípios norteadores
dos contratos de mútuo firmados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação e fixa as taxas de juros
desses contratos·
RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI

B - Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária (art. 54):

PROJETO DE LEI N' 5.938/01 - do Sr. João Harrmann Neto • que "reduz penalidade pela falta de
apresentação de declaração do imposto de renda, concede dispensa do pagamento de multas pela náo-
entrega da declaração de rendimentos de empresas inativas e da outras pruvid ências."
RELATOR: Deputado SÉRGIO MIRANDA

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 4 8 sessão
Última Sessão: 12104/02
I.

Abril de 2002 DI.\RIO IH C..\M.\RA DOS DI'PUI.\1)OS QUlIlla-feira 11 15627

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N' 454/99 - do Sr. Enio Bacci - que "eslabe/e normas para fiscalização de poços
artesianos e dá outras providências," (Apensados: PL 459/1999 e PL 1672/1999)
RELATOR: Deputado LUCIANO llCA

PROJETO DE LEI N° 5.944/01 - do Sr. Olimpio Pires - que "altera a redação do art. 2" da Lei nO 8,001,
de 13 de março de 1990. no tocante à distribuição dos recursos oriundos da compensação financeira
pela exploração de recursos minerais·
RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMíLIA

LOCAL: Plenário 05 do Anexo 11


HORÁRIO: 09h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA

A· Audiência Pública:

REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PUBLICA

Tema:
"Esclarecimentos sobre o avanço da Dengue no Pais"

Convidados:

1) Dra. FABIOLA DE AGUIAR NUNES


Coordenadora Regional da Fiocruz em Brasília

2) Ora MARIA DA GLÓRIA LIMA CRUZ TEIXEIRA


Professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade
Federal da Bahia

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso:4 a sessão
Última Sessão: 12104/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N° 2249199 - do Sr. Luiz Bittencourt - que "obriga a veiculação de mensagens contra
o uso de drogas nos "siles" provedores de informações na Internet, de responsabilidade de órgãos e
entidades da Administração Pública federal," (Apensado: PL 2977/2000)
RELATORA: Deputada ANGELA GUADAGNIN

PROJETO DE LEI N° 3.079/00 - do Sr. Almir Sá - Que "dispõe sobre a concessão do seguro-desemprego
aos assentados em terras da União, no período de entressafra."
RELATOR: Deputado DARCfslO PERONDI

PROJETO DE LEI N' 5.106/01 - da Sra Nair Xavier Lobo - que "institui a franquia postal para as
entidades beneficentes de assist ência soeial."
RELATOR: Deputado URSICINO QUEIROZ
I'i62R Quinta-li.:ira II DI.\RIO DA ('AMARA DOS nU'lHADOS Ablil de 2002
PROJETO DE LEI N' 5.538101 - do Sr. Lamarline Posella - que "dispõe sobra a obrigatoriedade da
realização do teste anti-HIV em multleres grávidas nas redes de saúde pjbJica e/ou privada, como
prevenção contra a disseminação da AIDS."
RELATOR: Deputado HENRIQUE FONTANA

PROJETO DE LEI N° 5.680101 - do Sr. Pedro Fernandes - que "dispõe sobre o direito de acessibilidade
do portador de dafici ência visual, acompanhado de cães guias, a locais, transportes e estabelecimentos
de acesso ao público em geral, e dá outras providências."
RELATORA: Deputada RITA CAMATA

PROJETO DE LEI N° 5.839/01 - do Sr. Eni Voitolini - que "altera a reda ção do art. 24 da Lei nO 8213, de
24 de julho de 1991, para permitir a concessão da pensão por morte aos dependentes do trabalhador
filiado ao Regime Geral da Previdência Social que tenha perdido a qualidade de segurado."
RELATOR: Deputado EULER RIBEIRO

PROJETO DE LEI NO 5.841/01 - do Sr. Em Voltolini - que "altara dispositivos da Lei nO 8742, de 07 de
dezembro de 1993."
REl.ATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA

PROJETO DE LEI N° 5.900/01 - da Sra. Nair Xavier l.obo - que "estende o direito à licença-gestante a
quem detiver a guarda de criança, no caso de morte da genitora."
RELATORA: Deputada LÚCIA VÂNIA

PROJETO DE l.EI N° 5.909/01 - do Senado Federal - (PLS 65/2000) - que "acrescenta parágrafo ao art.
11 da Lei ri' 6.360, de 23 de setembro de 1976, que "dispõe sobre a vigiláncia sanitária a que ficam
sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticas e correlatos, cosméticos, saneantes e
outros produtos, o dá outras providências", para determinar que medicamentos em determinadas
apresentações sejam vendidos à granel, na quantidade indicada na prascrição."
RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA

PROJETO DE LEI N° 5.919/01 - do Sr. Max Rosenmann - que "dispõe sobre o repasse de recursos da
Agência Nacional de vigilãncia Sanitária para as Universidades mediante convênios de cooperação
técnica."
RELATOR: Deputado IVAN PAIXÃO

PROJETO DE LEI N° 5.931/01 - da Sra. Teima de Souza - que "dispõe sobre a prevenção, o tratamento,
a fiscalização, o controle e a repressão de tráfico ilícito e do uso indevido da entorpecentes e drogas
afins, e dá outras providências."
REl.ATORA: Deputada LAURA CARNEIRO

PROJETO DE LEI N' 5.933/01 - do Sr. Augusto Franco - que "aqulpara a consumidor as pessoas
jurídicas de direito públiCO e privado contratantes de planos de saúde em grupo"
RELATOR: Deputado CARLOS MOSCONI

PROJETO DE LEI N° 5.962/01 - do Sr. Roberto Jefferson - que "dispõe sobre a realização de perícia nos
casos de crime contra costumes."
RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO

PROJETO DE LEI N" 5963/01 - do Sr. Milton Monti - Que "que torna obrigatório o exame de acuidade
visual em todos os alunos matriculados no ensino fundamenta! das escolas públicas e particulares."
RELATORA: Deputada TETÉ BEZERRA

PROJETO DE LEI NO 5.964/01 - do Sr. Custódio Mattos - que "dispõe sobre a cobertura, pelo Sistema
Único de Saúde, dos custos operacionais dos serviços hospitalares decorrentes de assun ção de
obrigação imposta pelo Poder Judici ária á rede privada e dá outras provid ências."
RELATOR: Deputado DAMIÃO FELlCIANO
PROJETO DE LEI N" 5.975/01 - do Sr. Neuton lima - que "prolbe a aplicação de tatuagens e piercings,
na forma em quo especifica, em menores de idade."
REl.ATOR: Deputado DR. ROSINHA

PROJETO DE l.EI N' 5.981/01 - do Sr. Luiz Ribeiro - que "cria o Cadastro Nacional de Aquisição de
medicamentos para pacientes não aSSistidos pelo Programa Nacional de Farmácia Básica:
KELA10R: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS

PROJETO DE LEI N' 5.983/01 - do Sr. Luiz Ribeiro - que "cria o Cadastro Nacional de Aquisição de
modicamentos para paciente assistido."
RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS

PROJETO DE l.EI N' 5.985/01 - do Sr. Luiz Ribeiro - que "cria o Cadastro Nacional de Locação e
Distribuição de Órgãos e Tecidos para Transplantes"
RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS

PROJETO DE LEI NO 5.999/01 - do Sr. Ricardo Izar - que "dispõe sobre a residência odontológica
obrigatória para o exerc Icio profissional."
RELATOR: Deputado DR: ROSINHA
.\I)[il de 2002 DIA.RIO DA (',,,"MARA DOS DEPU lADOS Quinta-feira 11 15629
PROJETO DE LEI N' 6.002/01 - do Sr. Ricardo Izar - que "dispõe que toda a escola de ensino
fundamental, seja obrigada a dispor de profissional da area de fonoaudiologia."
RELATOR: Deputado DR. ROSINHA

PROJETO DE LEI N" 6.005/01 - da Sra. Teima de Souza - que "altera a Lei nO 5.991, de 17 de setembro
de 1973, e da outras providências."
RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO

PROJETO DE LEI N" 6.013/01 - do Sr. Jutahy Junior - que -acrescenta dispositivos à Lei nO 10.216, de
06 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo essistencial em saúde mental."
RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA

PROJETO DE LEI NU 6.043/02 - do Sr. Pompeo de Mattos - que "assegura ao recém-nascido o direito de
realização de exames de identifica ção de catarata congênita e dá outras provid ências."
RELATORA: Deputada RITA CAMATA

PROJETO DE LEI N° 6.051/02 - do Sr. João Eduardo Dado - que "torna sem limites a não incidência do
imposto do renda sobre proventos e pensões de maiores de 65 anos·
RELATOR: Deputado CARLOS MOSCONI

PROJETO DE LEI N° 6.109/02 - do Poder Executivo - (MSC 114/2002) - que "acrescenta o art. 'l?-A, na
Lei 10.'191, do 14 de fevereiro de 2001, que dispõe sobre a equisição de produtos para a implementação
de ações de saúde no âmbito do Ministério da Saúde."
RELATOR: Deputado JOSIÕ UNHARES

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE


AMANHÃ (DIA 1210412002)

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1°)

PROJETO DE LEI N' 2.079/96 - do Sr. Marcelo ruda - que "dispõe sobre a publicidade dos atos,
programas, obras, servi ços e campanha dos órgãos e entidades Jliblicas da administraçâo direta e
indireta." (Apensados: PL 767/1999, PL 1805/1999, PL 2467/2000 (Apensado PL 5094/2001), PL
3555/1997 e PL 4263/2001)
RELATOR. Deputado PEDRO CELSO

PROJETO DE LEI N° 4.769/01 - do Sr. Robson Turna - que "altera dispositivos da Lei nO 9.074, de 07 de
julho de 1995 e da outras providências."
RELATOR: Deputado VIVALDO BARBOSA

PROJETO DE LEI N" 5.137/01 - do Sr. Medeiros - que "dispõe sobre o valor do salário mfnimo, a partir
de 1° de abril de 2002."
RELATOR: Deputado PROFESSOR LUIZINHO

PROJETO DE LEI N" 5.139/01 - do Sr. Osmar Serraglio - que "altera os artigos 12 e 21 da Lei nO 8.429,
de 02 de Junho de 1992 - Lei de Improbidade Administrativa."
RELATOR. Deputado FREIRE JÚNIOR

PROJETO DE LEI NO 5.161/01 - do Sr. Delfim Netto - que "altera dispositivos da Lei 8666, de 21 de julho
de 1993, que "regulamenta o art. 37, inciso XXI, da ConslituÇão Federal, institui normas para liCitações e
contratos da Administraçâo Pública e da outras provid ências"·
RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN

PROJETO DE LEI N" 5.163/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "altera a redação do artigo 453 da
Consolidaçâo das Leis do Trabalho - Decreto-Lei 5452, de 1° de maio de 1943 e da outras providências."
RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES

PROJETO DE LEI N° 5.168/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "estabelece o fornecimento da cosia
básica para os trabalhadores e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOSI:: MÚCIO MONTEIRO

PROJETO DE LEI NU 5.170/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "permite a criação de Comissão Interna
de Empregados no âmbito das empresas."
RELATOR: Deputado RICARDO RIQUE
15630 Quinta-letra 1I DL\RIO l>A ('AMARA DOS I>FPlJl .\DOS Abril d0 2002
PROJETO DE LEI N° 5.179/01 - do Sr. Enio Bacci - Que "institui a reserva de vagas para apenados em
regime aberto e semi-aberto, no servi ço público municipal e dá outras providências."
RELATOR: Deputado FREIRE JÚNIOR

PROJETO DE LEI N° 5.183101 - do Se Nelson Marchezan - que "autoriza o Poder Executivo a doar o
imóvel Que menciona ao Municipio de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul."
RELATOR: Deputado JOSE MUCIO MONTEIRO

PROJETO DE LEI N° 5.185/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "estabelece a verba honorária nos
processos em que o advogado é empregado da parle."
RELATOR: Deputado PROFESSOR LUIZINHQ

PROJETO DE LEI N" 5.188/01 - do Se Joslé Carlos Coutinho - Que "altera o caput do art. 168, da

Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei 5452, de primeiro de maio de 1943.-


RELATOR: Deputado PEDRO CELSO

PROJETO DE LEI N" 5.189/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "estabelece a obrigatoriedade da
incidência de correção monetária sobre as importãncias pagas com atraso pelas entidades e orgãos à
Administração Pública, relativas aos contratos Que especifica, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOÃO TOTA

PROJETO DE LEI N° 5.198/01 - do Sr. AveliZoar Arruda - Que "acrescenta parágrafo ao art. 616 da
Consolidação das leis do Trabalho - CLT."
RELATOR: Deputado HERCULANO ANGHINETTI

PROJETO DE LEI N° 5.204/01 - do Sr. Rubens Bueno - que "permite a quebra do sigilo bancário dos
servidores ocupantes de cargo em comissão ou de natureza especial e das pessoas fisicas ou juridicas
que contratem com a Adminislração Pública."
RELATOR: Deputado PEDRO CELSO

PROJETO DE LEI N° 5.236/01 - dos Srs. Medeiros e Paulo Paim - que "dispõe sobre o valor do salário
mlnimo, a partir de primeiro de abril de 2002, e dá outras provid ências."
RELATOR: Deputado PEDRO HENRY

PROJETO DE L.EI N° 5240/01 - do Sr. Luiz Carlos Hauly - que "aitera a Lei 6.019, de 3 de janeiro de
1974, que "dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado PEDRO CELSO

PROJETO DE LEI N° 5.266/01 - da Sra. Vanessa Grazziotin - que "acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nO
8.036. de 11 de maio de 1990, para permitir a movimentação da conta vinculada do FGTS a partir de
vinte anos do tempo de servi ço."
RELATOR: Deputado WILSON BRAGA

PROJETO DE LEI N' 5.287/01 - do Sr. Paulo Paim - que "dispõe sobre o cf>mputo, para fins de
pagamento da indenização por dispensa sem justa causa, dos complementos de atualização monetária
das contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, mencionados na Lei
Complementar 110, de 29 de junho de 2001, bem assim os decorrentes de decisão judicial."
RELATOR: Deputado MEDEIROS

PROJETO DE LEI N' 5.296/01 - do Sr. Miro Teixeira - que "dispõe sobre o Estatuto Juridico das
Entidades da Admimstração Pública, nos âmbitos da União, Estados, Distrito Federal e Municipios e dá
outras provid ê ncias."
RELATOR: Deputado RICARDO RIQUE

PROJETO DE LEI N" 5.309101 - do Sr. Paulo Gouvêa - que "altera a redação do inciso I do art. 23 da LeI
nO 6429, de 2 de junho de 1992, majorando o prazo prescricional das condutas praticadas por agentes
públicos nos casos de enriquecimenfo ilicito."
RELATOR: Deputado JOÃO TOTA

PROJETO DE LEI N° 5.328/01 - do Senado Federal - (PLS 227/2000) - que "inclui na Lei 8406. de 09 de
janeiro de 1992, artigo que estabelece a gratuidede da emissão de extratos bancários referentes ao
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço."
RELATOR: Deputado AVENZOAR ARRUDA

PROJETO DE LEI N° 5.347/01 - do Sr. Marçal filho - que "dispõe sobre a obrigatoriedade de inciusáo da
tax de serviços, no valor de dez por cento, nas conlas pagas em hotéis, restauranles, bares e
similares." (Apensado: PL 5497/2001)
RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY

PROJETO DE LEI N° 5.350101 - do Sr. Ricardo Berzoim - que "acrescenta dispositivos à Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, a fim de permitir o desconto no salário de empréstimo junto a cooperativa de
crédito."
RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES

Abril de 2002 ()l.\R[() DA ('AMARA DOS D/j'UJ ADOS QUlllla-kíra 11 1:'631

PROJETO DE LEI N° 5.359/01 • do Sr. Clementino Coelho - que "altera o inciso 11 do § 2° e introduz um
§ 3° no art. 13 da Lei 9427, de 26 de dezembro de 1996."
RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI

PROJETO DE LEI N° 5.377101 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "estabelece a participação das partes
interessadas nas reuniões de órgãos colegiados da administração pública direta."
RELATOR: Deputado PEDRO CELSO

PROJETO DE LEI N° 5.421/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "modifica o art 499 da Consolidação
das Leis do Trabalho, instituída pelo Decreto-Lei nO 5.452, de 1° de maio de 1943."
RELATOR: Deputado FREIRE JÚNIOR

PROJETO DE LEI N" 5.422/01 - do Sr. José Carlos Coutinho - que "adiciona o parágrafo sexto ao art.
472 da Consolidação das Leis do Trabalho, instituída pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943."
RELATOR: Deputado HERCULANO ANGHINETTI

PROJETO DE LEI N° 5.426/01 - do Sr. Ney Lopes - que "acrescenta parágrafo ao art. 43 da Lei nO 8666,
de 21 de junho de 1993."
RELATOR: Deputado FERNANDO GONÇALVES

PROJETO DE LEI N° 5.722/01 - da Sra. Vanessa Grazziotin - que "acrescenta artigo à Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, a fim de dispor sobre indenização e multa relativa à dispensa sem justa causa
empregado estável."
RELATOR: Deputado FREIRE JÚNIOR

PROJETO DE LEI N" 5.881/01 - do Sr. Mauro Benevides - que "determina o valor do salário mínimo, a
partir de 1° de abril de 2002"
RELATOR: Deputado AVENZOAR ARRUDA

PROJETO DE LEI NO 5.903/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "acrescenta artigo à Lei ri' 5.859, de 11
de 1972, que "dispõe sobre a profissão de empregado doméstico e dá outras providências", a fim de
conceder estabilidade provisória para a empregada gestante."
RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY

PROJETO DE LEI N° 5.904/01 - da Sra. Nair Xavier Lobo - que "estabelece a modalidade de técnica na
licitação para outorga de concessão ou permissão para exploração de servi ços de radiodifusâo."
RELATOR: Deputado WILSON BRAGA

PROJETO DE LEI N° 5.937/01 - do Sr. Paulo Octávio - que "altera os arts. 3° e 8° e os Anexos 11 e 111 da
Lei na 9.264, de 7 de fevereiro de 1996 e dá outras providências."
RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI

PROJETO DE LEI N° 5.945/01 - do Sr. Ronaldo Vasconcellos - que "acrescenta parágrafo único ao art.
7° da Lei nO 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que "dispõe sobre o regime de concessão e permissão de
serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências", determinando a
entrega de cópia das leituras de consumo de serviços püblicos."
RELATOR: Deputado PROFESSOR LUIZINHO

PROJETO DE LEI N° 5.958/01 - dos Srs. Wellington Dias e Ricardo Berzoiní - que "acrescenta
dispositivo à Consolida ção das Leis do Trabalho • CLT, proibindo a contratação de mão de obra por
empresa interposta."
RELATOR Deputado FERNANDO GONÇALVES

PROJETO DE LEI N° 5.970/01 - do Sr. Inácio Arruda - que "altera dispositivos do Decreto-Lei nO 5.452,
de 1° de maio de 1943 - Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)."
RELATOR: Deputado MEDEIROS

PROJETO DE LEI N° 5.976/01 - do Sr. Nilson Mourão - que "acrescenta dispositivo à Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT."
RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN
15612 Quinta-lCira 11 mARIO DA CAM.\RA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
PROJETO DE LEI N° 5.987/01 - do Sr. Virgílio Guimarães - que "substitui parágrafo do artigo fi' da Lei
9.984 de 17 de julho de 2000 que "Dispõe sobre a Criação da Agência Nacional de Agua - ANA"."
RELATOR: Deputado VIVALDO BARBOSA

PROJETO DE LEI N° 6.019/01 - do Senado Federal - (PLS 86/1999) - que "acrescenta parágrafo ao art.
791 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Loi nO 5.452, de 1° de maio de
1943."
RELATOR: Deputado PEDRO HENRY

PROJETO DE LEI N° 6.027/01 - MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - (MSC 4/2001) - que "dispõe sobre
a criação de cargos efetivos na carreira de Apoio Técnico -Administrativo do Ministério Público da União e
de funções comissionadas, no âmbito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, e dá outras
providências. "
RELATOR: Deputado PEDRO CELSO

PROJETO DE LEI N° 6.045/02 - do Sr. Alberto Fraga - quo "acrescenta os §§ 3° e 4° ao art. 54 da Lei n.
8.666, do 21 de junho de 1993."
RELATOR: Deputado FERNANDO GONÇALVES

PROJETO DE LEI N' 6.110/02 - do Sr. Mendes Thame - que "proibo o uso de amianto em obras
públicas."
RELATOR: Deputado PROFESSOR LUIZINHO

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 5" sessão


Última Sessão: 11/04/02

Substitutivo (Art. 119,11 e §1°)

AS PROPOS/ÇÓES ABA/XO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS


DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI N' 523/99 - do Sr. Padre Roque - que "altera o artigo 5° da Lei 9.701, de 18 de
novembro de 1998." (Apensado: PL 989/1999)
RELATOR: Deputado JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

LOCAL.. Plenário 11 do Anexo 11


HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA

A - Audiência Pública:

Tema:
• Examinar a situação do pedágio da BR-040. na zona urbana do Município de Duque de Caxias, no Rio
de Janeiro

Expo&itorll&;

Noboru Ofugi - Diretor da Agência NaCional de Transportes Terrestres - ANTT

Pedro Antônio Jonsson - Presidente da Companhia de Concassão Rodovi ária Juiz de Fora/Rio -
CONCER

Marcus Souza de Paula - Presidente da Associação de Moradores de Duque de Caxias

Hélio José Pereira - Vice-Presidente da Associação de Moradores de Duque de Caxias

Convidados:
,.

.\bril de 2002 mARIO DA C\MAR.\ DOS DI;PUT.\l>OS Quinta-kira 11 15633


Vereador Joaquim Moreira - Câmara Municipal de Duque de Caxias

Vereador José Zumga Clemente da Silva - Câmara Municipal de Duque de Caxias

Deputado Estadual Paulo Ramos - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Deputado Estadual Geraldo Moreira - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso:4 a sessão
Última Sessão: 12104/02

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1°)

PROJETO DE LEI N" 5.739/01 - do Sr. Jair Meneguelli - que "altera a redação do inciso I e acrescenta
novo parágrafo, renumerando os parágrafos j á existentes no art. 143, da Lei nO 9.503, de 23 de setembro
de 1997, que "institui o C ódigo de Trânsito Brasileiro·...
RELATOR: Deputado NEUTON LIMA

PROJETO DE LEI N° 5.847/01 - do Sr Silas Câmara - que "obriga a veiculação de publicidade de sa ude
pública pelas empresas de transportes colelivos urbanos."
RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA

PROJETO DE LEI N" 5.911/01 - do Senado Federal - (PLS 170/2001) - que "denomina "Ponte Nossa
Senhora do Pantanal" a ponle sobre o Rio Paraguai, situada na BR-262, no Municlpio de Corumbá.
Estado do Mato Grosso do Sul." (Apensado: PL 533412001)
RELATOR: Deputado MANOEL VITÓRia

PROJETO DE LEI N° 5.946101 - do Sr. Márcio BiUar - que "allera a redação do § 1 0 do art. 148 da Lei nO
9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro."
RELATOR: Deputado MAURO LOPES

PROJETO DE LEI N° 5.982/01 - do Sr. Luiz Ribeiro - que "cria o Transporte Altemativo Interestadual e
dá outras providências."
RELATOR: Deputado JOÃO COSER

PROJETO DE LEI NO 5.998/01 - do Sr. Itamar Serpa - que "ecresce artigo ao Código de Trílnsito
Brasileiro para disciplinar a utilização de motocicletas, motonetas e ciclomotores."
RELATOR: Deputado JOSt. CHAVES

PROJETO DE LEI N° 6.015/01 - do Sr. Jaime Martins - que "denomina "Presidente JK' a rodovia BR-
040."

REl.ATOR: Deputado PEDRO FERNANDES

PROJETO DE LEI N° 6.023/01 - do Senado Federal - (PLS 168/2001) - que "denomina "Rodovia
Deputado Flávio Derzi" trecho da rodovia BR-158."
RELATOR: Deputado MANOEL VITÓRIO

PROJETO DE LEI N° 6.057102 - do Sr. Jaime Martins - que "denomina "Aeroporto de Belo
HorizontelPampulha - Carlos Drummond de Andrade" o aeroporto da cidade de Belo Horizonte, Estado
de Minas Gerais."
RELATOR: Deputado ROMEU QUEIROZ

Subcomissão Permanente da Marinha Mercante, Portos e Vias Navegáveis

Local: plenàrio n° 8 do anexo II

Horário: 10h
1lI11Ia-l<':íra I I DIÁRIO DA CAMARA DOS IWI'UTADOS :\Iml de 2002
AUDI NCIA PÚBLICA

TEMA:

Regionalização do Porto de Santos

EXPOSITORES:

ADRIANO MURGEL BRANCO - Coordenador do Grupo de Trabalho na Regionalização do


Porto de Santos

ARISTARTE GONÇALVES LEITE JÚNIOR - Consultor Jurfdico do Ministério dos


Transportes

ANTÔNIO CARLOS RODRIGUES BRANGO - Presidente do SOBESP - Sindicato dos


Operadores Portuários do Estado de São Paulo

EVERANDY GIRINO DOS SANTOS - Representante da Intersindical Portuária do Estado


de São Paulo

MIGHAEL ZEITLlN - Secretário de Transportes de São Paulo

DEBATEDORES:

JOSÉ MANUEL COSTA ALVES - Representante da Prefeitura de Santos

MAURfLlO MARIANO - Representante da Prefeitura de Guarujá

LUIZ FERNANDO VERDINASSI NOVAES - Representante da Prefeitura de Gubatão

FREDERICO BUSSINGER - Consultor Portuário - ex-Diretor da CODESP

DEPUTADA MARIA LÚCIA PRANDI - PTlSP

11 - COMISSOES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL

PEC 3-A/99 - mandatos eletivos

REUNIÃ.O ORDINÁRIA
Local: Plenário 14, Anexo 11

~'orário: 9h

AUdiência pública

Convidados:
Senador ROBERTO FREIRE, Presidente do Partido Popular Socialista PPS; e

Sr. RENATO RABELLO. Presidente do Partjdo Comunista do 6raufl- pedo B.

PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO'" J...A. DE 1999 • do Dep. Paulo Octávio - que "Altera os artigOti 27.28,29,44 e 62 e introduz
t1lspo8~ transitórias de forma a fazer coincidir 05 mandatoo elelJvos que mandona e alribul·jhes novo perfodo de dura ção-, (Apensados:
PECs nOs 6199, 30199, 38199, 45/99, 55199. 69199. 74199. 102199, 114199, 132199, 140/99. 162199, 178199, 188/99.216/00).
..

.\[)fil de 2002 l)I.\RIO IH C.\.MAR\ DOS DI:l'lJL\[)( lS Quillta-feira 11 156.,5


RELATOR: Deputado JOÃO ALMEIDA

COMISSÃO ESPECIAL

PL 203/91 - POLlTICA NACIONAL DE RESfDUOS

REUNIÃO ORDINÁRIA
local: Plenéno 10, Anexo 11

Horârio: 9h30

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Convidado:

Sr. .ALO (810 SOUSA MOREIRA, Superinlenctente do MelO Ambiente da Companhia DOCAS do estado de São Paulo.

PROJETO DE LEI 1'1' 203, DE 1991 - do Senado Federal - Que "dispoo sobre o acondicionamento, a coleta, o tIatamenlo, o lrall5~rte ti a
desllnação finei dos re.lduo. de sen.1ços de saúde" (al"'nsados: PL 4.131189. PL 447191. PL 1.137191. PL 1.154191. PL 1.814/91. PL 2.9321~2.
PL 3.333192, PL 4.344193, PL 4398/94, PL 1.094195, PL 1.138195, PL 1259195 (PL 5.574101) , PL 2.272196, PL 2.949197, PL. 3.02~/97. PL
3.750197. Pl4.17819l1 Pl4344198. PL 4502198, PL 4 511J~8. PL 4.730198, Pl59199, PL 203199, PL 722199, Pl 732199, PL 988199, Pl999/99.
Pl 1.016199, Pl 1.610199, PL 1.633199, Pl 1677199. Pl 1.720199, PL 1724199 (PLs. 4992101 e 5.807101) PL 1.756199, PL 1760199, Pl
1.857199. Pl 1.917199, Pl2.013199, Pl 2075199, PL 2100199, Pl 2.201199, Pl 2.216/99, PL 2.251199, PL 2.254199, PL 2.491/00, Pl 2815100,
PL 28171Q0, Pl 3.480/00. Pl 3.578100, PL 3.600100, Pl 3.883/00: Pl 4.029101: PL 4.329/01, PL 5194/01; PL 5.336I1Jl, Pl 5.5431Ul e Pl
5.765101).

RELAlOR: Deputado EMERSON KAPAZ

CPI- PROER

REUNIÃO ORDINÁRIA
Local: Plenário 7, Anexo 11

HOflirio: 91.:)0

Discussão do Relatório.

'" - COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E


FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

Local: Plenário 02, Anexo /I

Horário: 10 horas
PAUTA

A - Relatórios

PROJETO DE LEI N° 0212002· CN, que "Abre ao l.?rçamemo Fiscal da Untao, em favor (19 PresIdênCia da República, crooiLo e~peclal no valor Utl
R$ 6.700.000,00 (seIS milhões e setecentos mil reaiS), para os hns que cspedflea"

RELATOR Oeputado JOHGE BITTAR

VOTO: Fdvorável, n05 termos propostos no Profeto

PROJETO D~ LEI N° 03/2002 -eN. que "Abre ao:s Orçament05 fiscal e da Seguridade Sodal da União, em favor da PresIdência da República.
crédito ~peaal no valor de R$ 104.567.230,00 (cento e quatro milhões, quinhentos e SBS56nta e sete mil, duzentos e tnnta reais), para os fins
que espedfkiél"
15636 Quíllta-teíra 1I DIA RIO DA CAM:\RA DOS DEPlIT:\DOS Abril de 2002
RELATOR: Senador PAULO HARTUG.

varo: Favorá.... eI, nos termos propostos nu Praialo.

SUBTITUlO 18.544.0515.1851.0406 - Cor"lrução e Recuperação de O\>ras da Infra,Estrutura Hldlica - Aproveitamento HidrO<'gricola do Rio
Bálsamo. em Palmeira dos lndios -AL, constante do Quadro VII da Lei n "10.407, de 1010112002 (Lei Orçamantárla para 2002).

RELATOR: Deputado ANIVALDO VALE

VOTO: Pela alltorlzaçâ:J da execoçOO. na forma do Projeto de Decreto Legislativo apresentado, rejeitada a emenda.

SUBTíTULO 26.783.0232.5769.0001 - Conslrllçáo do Contorno Ferroviano no Corredor Sudoeste, Municipio da Campo GrandeJMS, constante
do Quadro VII da Lei n" 10.407, de 10/0112002 (Lei Orçamentána para 2002).

RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

VOTO: Pela autolizaçâ:J da execuçâ:J, na forma do Projeto do Decreto Legislativo .presentado.

SUBTíTULO - 26.782.0231.5743.0003 - Duplicação de Trecho. Rodoviário. no Corrador Tran.metropolitano - BR-3811SP - Dlvtsa MG/SP -
Entroncamento BR-lla, conslanle do Qu"dro VII d" Lei n" 10407, de 10/0112002 (Lei Orçamentária para 2(02).

RELATOR: Depultido SANTOS FILHO.

VOTO: Pela autorização da execução, na forma do Projeto de Decreto Leglslatrvo apresentado

SUBTITULO - 26.782.0238.57150002 - Con.trução de Anel Rodoviárro no Corredor Fron!aira-Norte - BR...J64/AC - em Rio Branco, constante
do Quadro VII da Lei n" 10.40'/, de 10/01/2002 (Lei Orç",nenlàna p.ra 2002),

RELATOR: Senador GILBERTO MESTRINHO.

VOTO: Pela aulorlzaçEl:> da ~xecuçãJ, na forma do Projeto de Decreto Legislativo apresentado.

B - Requerimentos
Dos Srs. ar. Kosl"ha a JOlge BiUar. soilcltando ao Tr1bunal da Contas da Unlao Investigar sa há empenho da dotação orçamenlárla de obras
com indicios de Irregularidades graves constantes do Quadlo V, anexo à lai 10.171 de 05 de janeiro de 2001 (LOA/2001), que mo recaberam
autorização dessa Comissão e do congresso Nacional.

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso: 7° dia

Último Dia: 12/04/2002


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO referente ao Subllulo 18.544.0515.1851.1326 - Consuução a Hacupe'dção de Obras de Intra-
e.tNtur. H Idocal Obra. de Infra -e.trutura em Munlc!pio da ReglAo do Baixo S llo Franclsco (Canal de Xlngó) - SE, listado no Quadro VII anexo à
Lai n"10.407, de 10 d. )anbiro de 2002

RELATOR: Deputado AlBERTO GOLDMAN

PROJETO OE DECRETO LEGISLATIVO raferenle ao Se~l~ulo Dragagem no Porto d. Vil(>r;a - ES no Estado do E.plrlto Santo, listado no
Quadro VII anexo li Lei "·10.407, da 10 de Janeiro de 2002.

RELATOR: Deputado ALMiR sA

Decurso: 4° dia

Último Dia: 15/04/2002


PROJETO DE LEI NIll 06/2002 -CN, que "abre ao Orçamento de Inve6timento, para 2002, em favor da Comerdallzadora BrasHeira de Energia
Emergencial - CBEE, crédito aspecial ne valor de K$ 1.700.000,00 (um milhão e setecenta. mil reais), pera os fins que especitice.
.'

Abril de 2002 DIA RIO IH CAM.\RA DOS Dl'l'lJl.\DoS Quinta-feira 11 156,~7

Decurso: 3° dia

Último Dia: 16/0412002


PROJETO DE LEI N' 07!2002-CN. que "abre ao On;amento de Investimento. para 2002, em favor da empresa Boa Vista Energia S,A -
BOVESPA, crédito suplemElnlar no valor de RS 6.610.000,00 (seis rrúlhõcs e seiscentas e dez mil reais), para os fins que especifica.

Decurso: 2° dia

Último Dia: 1710412002


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO referente ao Subtítulo 26,764,0909,5873.0002 - Participaçao da União no Capllal- Companhia Docas
do Espínto Santo - Recupenção e ModernIzação da Infra-Estrutura Portuá"]a '. No Estado do Espirito Santo (COIld. ao Atend. do art. 12 desta
lei), da Unidade Orçamentária 39101 - Minisléno dos Transportes, e no Orçamento de Investimentos da Uníãl para 2002 no subt ltulo
26.784,0230,1905.0032 - Recuperação e Melhoramentos da Infr...Estrutura Portuária - No Estado do Esplrllo Sanlo (Cand, ao Atend, do art,12
desta leI), de Unidade Orçamentária 39,211 - Companhia Docas do Esplrllo Santo - CODESA. listado no Quadro VII anexo à Lei n" 10,407. de
10 de janeiro de 2002

RELATOH: Deputedo NELSON MEURER

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO referen'a ao Subtlulo 16.5440515,3451.0022 - Construção da Barragem do Poço do M""uá no
a
Estado do Plau I. listado no Quadro VII anexo Lal rf 10,407. de 10 de junelro de 2002

RELATOR: Deputado SANTOS FILHO

IV - COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES


ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

l/EM 10f04f2JF[Jj

Comissão de Agricultura e Política Rural:

PROJETO DE LEI N° 6.058/2002


PROJETO DE LEI N° 6.166/2002
PROJETO DE LEI N° 6.192/2002
PROJETO DE LEI N° 6.243/2002
PROJETO DE LEI N° 6.303/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 292/2002

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

PROJETO DE LEI N" 5.872/2001


PROJETO DE LEI N° 6062/2002
PROJETO DE LEI N° 6.073/2002
PROJETO DE LEI N° 6.098/2002
PROJETO DE LEI N° 6.162/2002
PROJETO DE LEI N° 6.164/2002
PROJETO DE LEI N° 6.21812002
PROJETO DE LEI N° 6.306/2002
PROJETO DE LEI N° 6.348/2002

Comissão de Constituição e Justiça e de Redação:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.618/2002


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.619/2002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.643/2002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.660/2002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO W 1.661/2002
PROJETO DE LEI N° 5.866/2001
PROJETO DE LEI N° 6,071/2002
PROJETO DE LEI N° 6.081/2002
PROJETO DE LEI W 6,084/2002
PROJETO DE LEI N° 6.087/2002
PROJETO DE LEI N° 6.089/2002
PROJETO DE LEI N° 6.104/2002
15638 Quinla-lCira 1I DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
PROJETO DE LEI N° 6.114/2002
PROJETO DE LEI N" 6.122/2002
PROJETO DE LEI N° 6.126/2002
PROJETO DE LEI N° 613212002
PROJETO DE LEI N" 6.136/2002
PROJETO DE LEI N° 6.137/2002
PROJETO DE LEI N° 6.138/2002
PROJETO DE LEI N° 6.139/2002
PROJETO DE LEI N° 6.140/2002
PROJETO DE LEI N° 6.142/2002
PROJETO DE LEI N° 6.143/2002
PROJETO DE LEI N° 6.154/2002
PROJETO DE LEI N° 6.17112002
PROJETO DE LEI N° 6.174/2002
PROJETO DE LEI N° 6.186/2002
PROJETO DE LEI N° 6.26912002
PROJETO DE LEI N° 6.270/2002
PROJETO DE LEI N° 6.27912002
PROJETO DE LEI N° 6.29412002
PROJETO DE LEI N° 6.295/2002
PROJETO DE LEI N° 6.30812002
PROJETO DE LEI N° 6.33012002

Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias:

PROJETO DE LEI N° 5.883/2001


PROJETO DE LEI N° 5.888/2001
PROJETO DE LEI N° 5.889/2001
PROJETO DE LEI N° 6.06612002
PROJETO DE LEI N" 6.10012002
PROJETO DE LEI N° 6.10512002
PROJETO DE LEI N° 6.13112002
PROJETO DE LEI N° 6.144/2002
PROJETO DE LEI N" 6.165/2002
PROJETO DE LEI N" 6.181/2002
PROJETO DE LEI N° 6.27112002
PROJETO DE LEI N° 6.288/2002
PROJETO DE LEI N° 6.293/2002
PROJETO DE LEI N° 6.329/2002
PROJETO DE LEI N° 6.375/2002

Comiss ão de Desenvolvimento Urbano e Interior:

PROJETO DE LEI N° 5.89112001


PROJETO DE LEI N° 5.89412001
PROJETO DE LEI N" 6.18012002
PROJETO DE LEI N° 6.22012002
PROJETO DE LEI N° 6.223/2002

Comissão de Economia, InQústrla e Comércio:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.623/2002


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" 1.625/2002
PROJETO DE LEI N° 5.868/2001
PROJETO DE LEI N° 6.06812002
PROJETO DE LEI N° 6.148/2002
PROJETO DE LEI N° 6.23612002

Comissão de Educação, Cultura e Desporto:

PROJETO DE LEI N° 6.07212002


PROJETO DE LEI N° 6.08812002
PROJETO DE LEI N° 6.102/2002
PROJETO DE LEI N° 612312002
PROJETO DE LEI N° 6.126/2002
PROJETO DE LEI N° 6.146/2002
PROJETO DE LEI N° 6.173/2002
PROJETO DE LEI N° 6.176/2002
PROJETO DE LEI N" 6.215/2002
PROJETO DE LEI N° 6.229/2002
PRO.lFTO nF I FI N° li ?I\?/?OO?
PROJETO DE LEI N" 6.283/2002
PROJETO DE LEI N" 6.300/2002
PROJETO DE LEI N° 6.318/2002
PROJETO DE LEI N° 6.339/2002
Abril de 2002 l>1.\RI<) IH (·.\M.\R.\ DOS IWPIJl.\I)OS Quiuta-felra II 1561<)
PROJETO DE LEI N° 6.341/2002
PROJETO DE LEI N" 6.349/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 288/2002

_ _ ........ ..,uv y ç I "'O"'W"U.::I' g • "IUULQ~U.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.620/2002


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.62212002
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.644/2002
PROJETO DE LEI N° 6.27212002
PROJETO DE LEI N° 6.36312002
PROJETO DE LEI N° 6.39812002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 283/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 285/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 289/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 290/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 294/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 295/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 296/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 297/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 298/2002

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional:

MENSAGEM N° 16412002
PROJETO DE LEI N° 5.653/2001
PROJETO DE LEI N° 5.968/2001
PROJETO DE LEI N° 6.153/2002
PROJETO DE LEI N° 6.19112002

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Violência e


Narcotráfico:

PROJETO DE LEI N° 6.12012002


PROJETO DE LEI N° 638312002

Comissão de Seguridade Social e Famllla:

PROJETO DE LEI N° 6.069/2002


PROJETO DE LEI N° 6.070/2002
PROJETO DE LEI N° 6.075/2002
PROJETO DE LEI N° 6.077/2002
PROJETO DE LEI N° 6.079/2002
PROJETO DE LEI N° 6.085/2002
PROJETO DE LEI N° 6.092/2002
PROJETO DE LEI N° 6.096/2002
PROJETO DE LEI N° 6.158/2002
PROJETO DE LEI N° 6.163/2002
PROJETO DE LEI N° 6.172/2002
PROJETO DE LEI N" 6 175/2002
PROJETO DE LEI N° 6178/2002
PROJETO DE LEI N° 6.226/2002
PROJETO DE LEI N° 6.233/2002
PROJETO DE LEI N° 6.276/2002
PROJETO DE LEI N° 6.333/2002
PROJETO DE LEI N" 6.352/2002
PROJETO DE LEI N° 6.379/2002
PROJETO DE RESOLUçAO N° 227/2002

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:

PROJETO DE LEI N° 6.053/2002


PROJETO DE LEI N° 614112002
PROJETO DE LEI N° 6.147/2002
PROJETO DE LEI N° 6.159/2002
PROJETO DE LEI N° 6.161/2002
PROJETO DE LEI N° 6.193/2002
PROJETO DE LEI N° 6.241/2002
PROJETO DE LEI NU 6.266/2002
PROJETO DE LEI N° 6.267/2002
PROJETO DE LEI N° 6.273/2002
PROJETO DE LEI N° 6.275/2002
PROJETO DE LEI NO 6277/2002
PROJETO DE LEI N° 6.280/2002
1)640 Quinta-temi It D1.\RIO DA CAMARA DOS DEPUT.\DOS Aoril de 2001
PROJETO DE LEI N° 6.341/2002
PROJETO DE LEI N° 6.34912002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 28812002

_ _ •••• ~ ~ u v \.;lI . . . . . 11 Ic;lIl'!t0a CI 11.""'U .. Q'.!fOu.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.62012002


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.62212002
PROJETO DE DECRETO LEG ISLATIVO N" 1.644/2002
PROJETO DE LEI N° 6.272/2002
PROJETO DE lEI N° 6.363/2002
PROJETO DE LEI N° 639812002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 28312002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 285/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 289/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 290/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 294/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N" 295/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 296/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 297/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 288/2002

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional:

MENSAGEM N° 164/2002
PROJETO DE LEI N° 5.653/2001
PROJETO DE LEI N° 5.968/2001
PROJETO DE LEI N" 6.153/2002
PROJETO DE LEI N° 6.191/2002

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Violência e


Narcotráfico:

PROJETO DE LEI N° 6120/2002


PROJETO DE LEI N° 6.383/2002

Comissão de Seguridade Social e Famllla:

PROJETO DE LEI N° 6.069/2002


PROJETO DE LEI N° 6.070/2002
PROJETO DE LEI N° 6.075/2002
PROJETO DE LEI N° 6.07712002
PROJETO DE LEI N° 6.079/2002
PROJETO DE LEI N° 6.085/2002
PROJETO DE LEI N° 6.092/2002
PROJETO DE LEI N° 6.096/2002
PROJETO DE LEI N° 6.15812002
PROJETO DE LEI N° 6.16312002
PROJETO DE LEI N° 6.17212002
PROJETO DE LEI N" 6.175/2002
PROJETO DE LEI N° 6.178/2002
PROJETO DE LEI N° 6.226/2002
PROJETO DE LEI N" 6.233/2002
PROJETO DE LEI N° 6.27612002
PROJETO DE LEI N° 6.333/2002
PROJETO DE LEI N" 6.35212002
PROJETO DE LEI N° 6.379/2002
PROJETO DE RESOLUÇÃO NO 227/2002

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:

PROJETO DE LEI N" 6.053/2002


PROJETO DE LEI N° 6.141/2002
PROJETO DE LEI N° 6.14712002
PROJETO DE LEI N° 6.15912002
PROJETO DE LEI N° 6.161/2002
PROJETO DE LEI N° 6.19312002
PROJETO DE LEI N" 6.24112002
PROJETO DE LEI N" 6.266/2002
PROJETO DE LEI N" 6.267/2002
PROJETO DE LEI N° 6.273/2002
PROJETO DE LEI N" 6.275/2002
PROJETO DE LEI N° 6.277/2002
PROJETO DE LEI N° 6.280/2002
,.

Abril de 2002 I)L\RIO IH CAM.\RA DOS D!:PlJL\DOS Quinta-feira 11 15641


PROJETO DE LEI NU 6.281/2002
PROJETO DE LEI N° 6.284/2002
PROJETO DE LEI NU 6.286/2002
PROJETO DE LEI N° 6.302/2002
PROJETO DE LEI N° 6.307/2002
PROJETO DE LEI NU 6.328/2002
PROJETO DE LEI N° 6.356/2002
PROJETO DE LEI N" 6.360/2002
PROJETO DE LEI N° 640212002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 28412002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 286/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 287/2002
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 291/2002

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI N° 5886/2001


PROJETO DE LEI N° 5.89212001
PROJETO DE LEI N° 5.893/2001
PROJETO DE LEI N° 6.083/2002
PROJETO DE LEI N° 6.106/2002
PROJETO DE LEI NU 6.129/2002
PROJETO DE LEI N° 613412002
PROJETO DE LEI N° 6.160/2002
PROJETO DE LEI N° 6.169/2002
PROJETO DE LEI N° 6.26412002
PROJETO DE LEI N° 6.287/2002
PROJETO DE LEI N° 6.301/2002
PROJETO DE LEI N° 6.344/2002
PROJETO DE LEI N° 6.392/2002

Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei n° 203, de 1991,


que "dispõe sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a
destinação dos resíduos de serviços de saúde", e apensados.:

PROJETO DE LEI N° 6.149/2002


PROJETO DE LEI N° 6.298/2002

Comissão Especial destinada a apreciar e proferir parecer ao Projeto de Lei n°


3198, de 2000, que "Institui o Estatuto da Igualdade Racial, em defesa dos que
sofrem preconceito ou discriminação em função de sua etnia, raça elou cor, e dá
outras providências".:

PROJETO DE LEI N° 6.214/2002

NOTA:
FORMULARIO PARA EMENDAS DISPONlvEL NAS SECRETARIAS DAS COMISSÓES.
HORÁRIO: DE 09:00 ÁS 12:00 E 13:30 Ás 18:30

(Encerra-se a sessão às 21 hora~inutos.)


1~642 Quinla-lí:ira II DJARIO DA CAMARA DOS DEPlJTADOS Abril de 2002

ATOS DO PRESIDENTE

o PRESIDENTE DA CÂMARA DOS


DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere o

artigo 1°, item l, alínea "a", do Ato da Mesa n° 205, de 28 de


junho de 1990,

RESOLVE exonerar, de acordo com o artigo 35,

item l, da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARCELO


HENRIQUE ALVES, ponto nO 113.402, do cargo de Assistente
Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-lS, do Quadro de Pessoal da
Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do
Partido da Social Democracia Brasileira.

cÂMARA DOS DEPUTADOS, em i. '10 de abril de 2002.

c...>
CIO
.) Presid

o PRESIDENTE DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe contere o

art iqo la, item 1, aI tnea "a", do Ato da Mesa na 20S, de 28


de junho de 1990,

RESOLVE exonerar, de Cicordo com o art'l 90

35, item l, aa Lei na 8.112, de 11 de dezembro de 1990,


VIRGÍNIA MARIA DE MORAES MESQUITA, ponlo nO 111.716, do cargo
de Assessor Técnico Ad~unto B, CNE-IG, do Quadro de Pessoa1
da Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de educação,
Cultura e Desporlo, da Coordenaçào de COlnissões Permanenles,
do Departamento de Comissões.

cÂMAAA LJOS Dt:t'U'l'l;.LlOS, em la de aJll;;i.1 de 2002.

)~ CIO
Presi enre
S
Abril de 2002 I>L\RIO IH CAMAR.'" [JUS I>1:l'lJL\I>US QUluta-l0lra II 15643
o PRESIDENTE DA CÂMARA DOS
DEPUTADOS, no uso das atribuiçõe::; que ltle confere o
,,_ 11
artigo 1°, i tem I, alínea d , do Ato da Mesa nO 20~, de 28 de
junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de 11 de
dezembro de 1990,

RESOLVE nomear, na forma do artigo 9°, item

lI, da Lei nO 8.11.2, citada, DULCE ANA CAVALCANTE MELO


BERNARDI par a exercer, na Coordenaçào de Proqr amas t:speciai s,
do Departamento de Pessoal, o cargo de Assessor Técnico
Adjunto B, CNE-10, do Quadro de Pessoal dd Câmara dos
Deputados, criado pelo artigo lOdo Ato da Mesa n° 70, de 07
de junho de 2001.

CAMARA DOS DEPUTADOS, em 10 de abril de 2002.

o PRESIDENTE DA CÂlQRA DOS


DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere o

artigo 1°, item r, allnea ~a", do Ato da Mesa nO 205, de 28 de


junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de 11 de
dezembro de 1990,

RESOLVE nomear, na forma do artigo 9°,


item lI, da Lei nO 8.112, citada, LEONARDO BRANDÃO SANTOS para
exercer, no Gabinete do Lider do Partido da Social Democracia
Brasileira, o cargo de Assistente Técnico de Gabinete
Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos
Deputados, criado pelo artigo 2° do Ato da Mesa n° 02, de 24
de fevereiro de 1999.
CÂMARA DOS DEPUTADOS, em 10 de abril de 2002.
15644 Quinta-Ielra I I DlA.RIO DA Cí\MAR:\ DOS DFl'llT.\DOS Ahnl tI..: 2002

o PRESIDENTE DA CÂMARA DOS


DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere o
artigo 1°, item r, allnea "a", do Ato da Mesa n° 205, de 28 de
junho de 1990, e o artigo 6° da Lei nO 8.112, de 11 de
dezembro de 1990,
RESOLVE nomear, na forma do artigo 9° r i tem

11, da Lei nO 8.112, citada, VIRGÍNIA MARIA DE MORAES MESQUITA


para exercer, na Comissão de Fiscalização Financeira e
Controle, da Coordenação de Comissões Permanentes, do
Departamento de Comissões, o cargo de Assistente Técnico de
Comissão Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos
Deputados, criado pelo artigo l° do Ato da Mesa nO 20, de 6 de
junho de 1995, combinado com o parágrafo único do artigo 1° do
Ato da Mesa n° 1, de 24 de fevereiro de 1999.

cÂMARA DOS DEPUTADOS, em 10 de abril de 2002.


,.

Abril de 2002 DL\RIO DA C\M.\RA DOS DI':PlJ I.\DOS Quinta-lCira 1I 1:"64:"

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO

51 a LEGISLATURA - 4 a SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA

ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA -INSTALAÇÃO E ELEICÃO


DE PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTES - REALIZADA
EM 06 DE MARÇO DE 2002

Aos seis dias do mês de março de dois mil e dois, às quatorze horas e
trinta e cinco minutos, no Plenário 01 do Anexo 1\ da Câmara dos
Deputados, reuniu-se ordinariamente a Comissjtd' de Constituição e
I ,./
Justiça e de Redação, convocada pelo ~fé~idente da Câmara dos
Deputados, na forma regimental, para ci~j~ft~o do Presidente e dos Vice-
Presidentes deste Órgão Técnicq, fia v presente Sessão Legislativa. O
.(,
Deputado Inaldo Leitão assumilJ {presidência dos trabalhos, nos termos
'li

do art. 39, § 4º, do !R~?&mento Interno. No Livro de Presenças, foi


.f (I
registrado o comparecimento dos Senhores Membros Titulares,
Deputados Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André
Benassi, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar
Moreira, Eurico Miranda, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, Igor Avelino,
Jaime Martins, José Dirceu, José Genoíno, José Roberto Batochio, Léo
Alcântara, Luciano Bivar, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Murilo
Domingos, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Ney Lopes, Osmar Serraglio,
Paes Landim, Paulo Magalhães, Raimundo Santos, Régis Cavalcante,
Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente
Arruda Zenaldo Coutinho e os Senhores Membros Suplentes, Deputados
Almeida de Jesus, Anivaldo Vale, Átila Lins, Cleonâncio Fonseca, Corauci
Sobrinho, Dilceu Sperafico, Dja/ma Paes, Edir Oliveira, Fernando Coruja,
1"MÓ Quinta-feira 11 DL\RIO Di\ ('AMARA DOS IWPUTADOS Abril de 2002

Freire Júnior, Gonzaga Patriota, João Almeida, Luís Barbosa, Luiz


Piauhylino, Maria Lúcia, Mário Assad Júnior, Mauro Benevides, Moreira
Ferreira, Nair Xavier Lobo, Orlando Fantazzini, Pedro Irujo, Ricardo
Ferraço, Wagner Salustiano, Waldir Pires e Wilson Santos. Deixaram de
registrar suas presenças os Senhores Membros Titulares, Deputados
Alceu Collares, Asdrúbal Bentes, Cezar Schirmer, Edmundo Galdino,
Geovan Freitas, Geraldo Magela, lédio Rosa, João Leão, José Antônio
Almeida, Luiz Eduardo Greenhalgh, Moroni Torgan, Nelson Otoch,
Oliveira Filho, Vil mar Rocha e Zulaiê Cobra. Havendo número regimental,
o Senhor Presidente declarou aberta a reunião e esclareceu que esta
havia sido convocada pelo Presidente da Casa, nos termos regimentais,
para instalação dos trabalhos e eleição do P,qesidente e dos Vice-
/,,'
Presidentes desta Comissão. AfirmOU~! .~df,i4úe, na forma do Ato da
Mesa n. Q 54/2001, esta Comissão et~}(lcJmposta de cinqüenta e um
Deputados titulares, com igual núr~r(§O de suplentes, e que a eleição seria
procedida nos termos do art.
'1
r do Regimento Interno. Em seguida, o
1

Senhor Presidente anunçi~,l conforme acordo de Lideranças, os nomes


dos candidatos aos' J~i~os de Presidente e de Primeiro, Segundo e
Terceiro Vice-Presidentes, Deputados Ney Lopes, PFURN; Jaime
Martins, PFUMG; Igor Avelino, PMDBffO; e Léo Alcântara, PSDB/CE,
respectivamente. Em seguimento, ° Senhor Presidente procedeu à
chamada nominal. Feita esta, votaram os Senhores Membros Titulares,
Deputados Aldir Cabral, Jaime Martins, Ney Lopes, André Benassi, Inaldo
Leitão, Léo Alcântara, Sérgio Carvalho, Zenaldo Coutinho, Coriolano
Sales, Dr. Antonio Cruz, Igor Avelino, Mendes Ribeiro Filho, Osmar
Serraglio, Renato Vianna, Roland Lavigne, José Dirceu, Marcos Rolim,
Nelson Pellegríno, Edmar Moreira, Eurico Miranda, lbrahim Abi-Ackel,
Murilo Domingos, Raimundo Santos, José Roberto Batochio, Bispo
Rodrigues, Luciano Bivar, Aldo Arantes e Alexandre Cardoso; e ((:)&
c. ... ,
I.

Abnl de 2002 DL\RIO IH <'.\MAR.\ DOS DEPU lADOS Quinta-temi II 15647

Senhores Membros Suplentes, Deputados Átila Lins, Moreira Ferreira,


Pedro Irujo, João Almeida, Luiz Piauhylino, Wilson Santos, Mauro
Benevides, Nair Xavier Lobo, Waldir Pires, Edir Oliveira, Fernando
Coruja, Ricardo Ferraço, Mário Assad Júnior, Gonzaga Patriota e Almeida
de Jesus. Encerrada a votação, o Senhor Presidente convidou o
Deputado Zenaldo Coutinho a auxiliar na apuração dos votos. Foram
apurados quarenta e três votos, constatando-se a coincidência entre o
número de cédulas e o de votantes, sendo que, para Presidente, o
Deputado Ney Lopes recebeu quarenta e três votos, tendo recebido a
mesma votação o Deputado Jaime Martins, para Primeiro Vice-
Presidente; o Deputado Igor Avelino, para Segundo Vice-Presidente; e o
Deputado Léo Alcântara, para Terceiro Vice-ftfésidente. O Senhor
/ (I
Presidente proclamou o resultado, decl~~a. ,n~weleitos os Deputados Ney
Lopes, Presidente, Jaime Martins, ((~~frAvelino e Léo Alcântara,
respectivamente, Primeiro, Segunqo e Terceiro Vice-Presidentes. O
lC
Deputado Inaldo Leitão convidWJ 8s parlamentares eleitos a tomar lugar à
'I!-
Mesa e agradeceu a cplal;>p~ação e o companheirismo dos membros da
. .' .'t I
Comissão. Ressaltou! ainda, o empenho deste Órgão Técnico na
apreciação das proposições, tanto em relação ao volume, quanto à
importância das matérias deliberadas. Empossado, o Deputado Ney
Lopes assumiu a presidência dos trabalhos e, ato contínuo, investiu na
posse os Vice-Presidentes eleitos. O Senhor Presidente agradeceu o
apoio manifestado pelos membros da Comissão e elogiou o desempenho
do Deputado Inaldo Leitão na condução dos trabalhos desta, pela
celeridade na apreciação das proposições em trâmite, agradeceu, ainda,
a confiança dos Deputados votantes e comunicou à Comissão que,
diante do contexto de violência em que se encontra o país, iria priorizar
os projetos que abordassem o tema da segurança pública. Em seguida, o
Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado Zenaldo Coutjnho,
15648 Quinta-leira 1I m.\RIO DA L\M:\RA DOS lWl'lJTADOS Abnl de 2002

que informou que a Comissão Mista de Segurança Pública havia


deliberado sobre alguns projetos constantes da pauta desta Comissão,
razão pela qual sugeriu fosse realizada, com urgência. reunião entre os
Presidentes desta Comissão e da Mista de Segurança Pública,
conjuntamente com os Presidentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, a fim de evitar votação dúplice de projetos em ambas as
Comissões. O Senhor Presidente esclareceu que, em seu entendimento,
não seria adequado uma Comissão temporária suplantar a competência
deste Órgão Técnico e manteve os referidos projetos na pauta. Em
seguida, o Deputado Jaime Martins assumiu a Presidência da Comissão
e encerrou a presente reunião às dezesseis horas e treze minutos, antes,
convocando reunião extraordinária para realiza/gão imediata. E, para
1,1
constar, eu,' " I -:j ._., Rejane Salete fX1flrques, Secretária, lavrei a
presente Ata,' que, depois de aprováBb/!~erá assinada pelo Senhor
Presidente e encaminhada à p~p~cação no Diário da Câmara dos
I
Deputados. Deputado Ney Lop~s, Presidente.
" '
f t \,;1

r/I'
I,

A,bri! de 2002 mARIO DA C.\M.\RA DOS DEPlJTADOS Quinla-lCir;\ 11 15649

ATA DA SEGUNDA REUNIÃO REALIZADA EM 6 DE MARÇO DE 2002

Aos seis dias do mês de março de dois mil e dois, às dezesseis horas e
dezenove minutos, no Plenário 01 do Anexo 11 da Câmara dos
Deputados, reuniu-se extraordinariamente a Comissão de Constituição e
Justiça e de Redação, sob a Presidência do IgJ8~tado Jaime Martins,
Primeiro Vice-Presidente, no exercício d9~prp~~dência, estando presentes
(/j ,lI.
os Senhores Membros Titulares, Depu~ o Léo Alcântara, Terceiro Vice-
Presidente, Deputados Aldir Cabrtir,YAldO Arantes, André Benassi, Bispo
Rodrigues, Coriolano Sales•. , rEdmar Moreira, Eurico Miranda, Inaldo
. t v
Leitão, José Roberto ,sfttt1:;hio, Luciano Bivar, Marcos Rolim, Mendes
I '
Ribeiro Filho, Murilo Domingos, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Ney
Lopes, Osmar Serraglio, Paes Landim, Renato Vianna, Zenaldo Coutinho
e os Senhores Membros Suplentes, Deputados Anivaldo Vale, Edir
Oliveira, Fernando Coruja, Freire Júnior, João Almeida, Luís Barbosa,
Moreira Ferreira, Orlando Fantazzini, Waldir Pires e Wilson Santos.
Deixaram de registrar suas presenças os Senhores Membros Titulares,
Deputados Alceu Collares, Alexandre Cardoso, Asdrúbal Bentes, Cezar
Schirmer, Dr. Antonio Cruz, Edmundo Galdino, Geovan Freitas, Geraldo
Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, tédio Rosa, Igor Avelino, João
Leão, José Antônio Almeida, José Dirceu, José Genoíno, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Moroni Torgan, Nelson Otoch, Oliveira Filho, Paulo
Magalhães, Raimundc) Santos, Régis Cavalcante, Robson Tuma, Roland
Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vil mar Rocha e Zulaiê Cobra.
Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a
reunião. ORDEM DO DIA: 1) REQUERIMENTO - do Sr. Inaldo Leitão
que "requer, nos termos do art. 32, 111, do Regimento Interno da Câmara
dos Deputados, que seja convocado o Excelentíssimo Senhor Ministro
Nelson Jobim, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para, em
audiência pública a ser designada, discutir com os membros desta
Comissão a decisão daquela Corte Eleitoral que resultou na
verticalização ou simetria das coligações partidárias para as futuras
eleições". Discutiram a matéria os Deputados Inaldo Leitão e Aldo
Arantes. Em votação, foi aprovado unanimemente o Requerimento. Logo
após, o Deputado Ney Lopes assumiu a Presidência da Comissão. 2)
1..c'}-
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N°) ,~,'309-D, DE 2000 - do
, I'·
15650 Quillta-l0íw 11 DL\RIO DA CAMARA DOS IWPUl.c\DOS Abril de 2002

Trib~~al ~e Justiça do _Distrito Fed~~Jr~Territórios .- que "ins~itui


Gratlflcaçao por Execuçao de Mandatiós para a carreIra de Analista
Judiciário - Oficiais de Justiça - Á~W Judiciária - Especialidade Execução
de Mandados do Quadro der·,~essoal do Tribunal de Justiça do Distrito
,li:"
Federal e dos Territórif~UIRelator: Deputado Jaime Martins. Não houve
discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a redação final. O
Senhor Presidente informou aos presentes que recebeu sugestões do
Senador Ney Suassuna para inclusão em pauta de projetos referentes ao
tema da segurança pública. Nada mais havendo a tratar, o Senhor
Presidente encerrou a reunião às dezesseis horas e trinta e um minutos,
convocando outra para a próxima quinta-feira, às nove horas. E, para
constar, eu, 3~ ~ Rejane Salete Marques, Secretária, lavrei a
presente Ata, que será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada
à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Ney Lopes,
Presidente.
I,

Abril de 2002 m\RIO Il.\ ('AMARA. DOS lWPlJl.\I>OS Quinta-feira II 1.'í6.'íl

ATA DA TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 7 DE MARÇO DE 2002

Aos sete dias do mês de março de dois mil e dois, às onze horas, no
Plenário 01 do Anexo 11 da Câmara dos Deputados, reuniu-se
ordinariamente a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, sob
a Presidência do Deputado Ney Lopes, estan~J~~sentes os Senhores
Membros Titulares, Deputado Jaime;;'M~rl{ris, Igor Avelino e Léo
Alcântara, Vice-Presidentes, Deputadot~hdré Benassi, Bispo Rodrigues,
Cézar Schirmer, Coriolano Sales/!iÔr. Antônio Cruz, Ibrahim Abi-Ackel,
lédio Rosa, Ina/do Leitão, ~Sé Antônio Almeida, José Dirceu, José
' tl
Genoíno, Marcos Rol1Y.>Mendes Ribeiro Filho, Nelson Pellegrino, Nelson
Trad, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Régis Cavalcante, Renato Vianna,
Vicente Arruda, Zenaldo Coutinho e os Senhores Membros Suplentes,
Deputados Edir Oliveira, Fernando Coruja, Lincoln Portela, Luiz Antônio
Fleury, Maria Lúcia, Mário Assad Júnior, Mauro Benevides e Moreira
Ferreira. Deixaram de registrar suas presenças os Senhores Membros
Titulares, Deputados Alceu Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes,
Alexandre Cardoso, Asdrubal Bentes, Edmar Moreira, Edmundo Galdino,
Eurico Miranda, Geovan Freitas, Geraldo Magela, Gerson Peres, João
Leão, José Roberto Batochio, Luciano Bivar, Luiz Eduardo Greenhalgh,
Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Paes Landim, Paulo
Magalhães, Raimundo Santos, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio
Carvalho. Vilmar Rocha e Zulaiê Cobra. Havendo número reaimental. o
Senhor Presidente declarou aberta a reunião, passando ao exame das
Atas da Primeira Reunião Ordinária e da Extraordinária, realizadas no dia
seis do mês em curso. A requerimento do Deputado Oliveira Filho,foi
dispensada a leitura das Atas. Não houve discussão. Em votação, foram
aprovadas por unanimidade as Atas. ORDEM DO DIA: 1) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.525/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR NQ
1.110/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Fundação
Educar Brasil de Radiodifusão, para explorar serviço de radiodifusão
sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, na
cidade de Vitória da Conquista, Estado da Bahia." Relator: Deputado
Coriolano Sales. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada por
j,,}
15652 uillta-Ieira II DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUL\DOS Abril li.: 2002
unanimidade a redação final. 2) REDAÇAO FINf'J' O PROJETO DE LEI
N° 3.911/1997 - do Sr. Luiz Durão - aue..-lfaJfetk o caout do art. 12 da Lei
nQ 9.492, de 10 de setembro de 't991, que "define competência,
regulamenta os serviços concer#riles ao protesto de títulos e outros
documentos de dívida e dá .f)btras providências." Foram apensados a
~tL
este os Projetos de 1..11', ~!J16/1999, 1.669/1999, 4.190/1998, 4.197/1998,
4.536/1998 e 4.79211998. Relator: Deputado Jaime Martins. Não houve
discussão. Em votação, foi aprovada por unanimidade a redação final. 3)
PROJETO DE LEI N° 3473/2000 - do Poder Executivo - (MSC Nº
1.107/2000) - que "altera a Parte Geral do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras providências." Relator:
Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com
substitutivo. Os Deputados Fernando Coruja, Luiz Antônio Fleury e
Marcos Rolim requereram vista conjunta da matéria, que foi concedida
pelo Senhor Presidente. O Deputado Luiz Antônio Fleury levantou
Questão de Ordem, nos termos do art. 95, do Regimento Int,no, acerca
da presente proposicão. cuia apreciacão está sendQ..... feta de forma
simultânea pela Comissão Mista de Segurança Pública e por esta
Comissão. O Senhor Presidente esclareceu que a Comissão Mista foi
constituída para atuar por prazo determinado e que possui atribuições
mais abrangentes que as da Comissão de Constituição e Justiça e de
Redação, razão pela qual não vislumbra nenhum conflito de competência.
Conforme entendimento do Senhor Presidente esposado na Reunião
anterior, cabe a este Órgão Técnico examinar toda a matéria que lhe for
submetida, dentro de sua área de competência, nos termos do art. 32, 111,
do Regimento Interno, e agregar esforços à Comissão Mista no sentido
de priorizar os projetos que versem sobre segurança pública. 4)
PROJETO DE LEI N° 4.203/2001 - do Poder Executivo - (MSC NQ
209/2001) - que "altera dispositivos do Decreto-r~ nº 3.689, de 3 de
outubro de 1941 - Código de Processo penal{irêfativos ao Tribunal do
Júri, e dá outras providências." Rela~l'f"rpeputado Ibrahim Abi-Ackel.
jo

Abril de 2002 mARIO DA ('A.MARA DOS IWPlJL\DOS uinta-fcira 11 15651


arecer: pe a constltuclona I a e, jun I a e e tecnica legislativa, e, no
mérito, pela aprovação, com em~a. O Deputado Luiz Antônio Fleury
requereu vista da matéria, q~tt1foi concedida pelo Senhor Presidente. 5)
;ll
PROJETO DE LEI ~rtfr204/2001 - do Poder Executivo - (MSC Nº
210/2001) - que "altera dispositivos de Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de
outubro de 1941 - Código de Processo Penal, relativos ao interrogatório
do acusado e à defesa efetiva." Relator: Deputado Ibrahim Abi-Ackel.
Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no
mérito, pela aprovação. O Deputado Luiz Antônio Fleury requereu vista
da matéria, que foi concedida pelo Senhor Presidente. 6) PROJETO DE
LEI N° 4.205/2001 - do Poder Executivo - (MSC Nº 211/2001) - que
"altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 -
Código de Processo Penal, relativos à prova, e dá outras providências."
Relator: Deputado lbrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação. O
Deputado Luiz Antônio Fleurv reauereu vista da matélia mIe foi

concedida pelo Senhor Presidente. 7) PROJETO DE LEI N° 4.206/2001 -


do Poder Executivo - (MSC Nº 21212001) - que "altera dispositivos do
Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo
Pena', relativos aos recursos e ações de impugnação, e dá outras
providências." Relator: Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela
aprovação. O Deputado Luiz Antônio Fleury requereu vista da matéria,
que foi concedida pelo Senhor Presidente. 8) PROJETO DE LEI N°
4.207/2001 - do Poder Executivo - (MSC Nº 213/2001) - que "altera

dispositivos do Decreto-Lei nQ 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de


Processo Penal, relativos à suspensão do processo, emendatio libelli,
mutatio libelli e aos procedimentos." Relator: Depu~~~o Ibrahim Abi-Ackel.
Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade 1(~é~nica legislativa, e, no
mérito, pela aprovação. O Deputado L~rf1r:tl6nio Fleury requereu vista
da matéria, que foi concedida pelo se~:óór·Presidente. 9) PROJETO DE
15654 Quinta-l0ira 11 mARIO DA ('AMARA DOS DJ:!'lJ lADOS Abril d.: 2002

LEI N° 4.208/2001 . do Poder ~Jcutivo - (MSC Nº 214/2001) - que


"altera dispositivos do Decre!~ei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 -
Código de processQl-f;'~IiI~ relativos à prisão. medidas cautelares e
liberdade, e dá outras providências." Relator: Deputado Ibrahim Abi-
Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,
e, no mérito, pela aprovação, com emenda. O Deputado Luiz Antônio
Fleury requereu vista da matéria, que foi concedida pelo Senhor
Presidente. 10) PROJETO DE LEI 4.209/2001 - do Poder Executivo -
(MSC Nº 215/2001) - que "altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de
3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, relativos à
investigação criminal, e dá outras providências." Relator: Deputado
Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa, e, no mérito) pela aprovação, com emendas. O
Deputado Bispo Rodrigues requereu vista da matéria, que foi concedida
oelo Senhor Presidente. O Senhor Presidente encerrou a mlJniRO ~~

doze horas e quarenta e oito minutos, convocando outra para a próxima


terça-feira, às quatorze horas e trinta minutos. E, para constar,
eu, ~ ~ Rejane Salete Marques, Secretária, lavrei a presente
Ata, que será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à
publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Ney Lopes,
Presidente.
.\bril dç 2002 DI.\RIO D,\ ('AMARA D()S DFPlJTADOS Quinla-kira 11 15655

ATA DA QUARTA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 12 DE MARÇO DE 2002

Aos doze dias do mês de março de dois mil e dois, às quinze horas e
vinte e cinco minutos, no Plenário 01 do Anexo 11 da Câmara dos
Deputados, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Constituição e
Justiça e de Redação, sob a Presidência d91Ib'~putado Ney Lopes,
" .
estando presentes os Senhores Mem,9r~~jl-ritulares. Deputado Jaime
Martins, Igor Avelino e Léo Alcântara, VIJé-Presidentes, Deputados Aldo
Arantes, Alexandre Cardoso, Anqrê Benassi, Asdrubal Bentes, Bispo

, Antônio Cruz, Edmar Moreira, Edmundo


Rodrigues, Coriolano Sales, Qú.t
Galdino, Eurico Mirandj1', J2lJ~~ldo Magela, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa,
Inaldo Leitão, José Antônio Almeida, José Genoíno, José Roberto
Batochio, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Nelson Trad, Oliveira
Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Régis
Cavalcante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio
Carvalho, Vilmar Rocha e Zulaiê Cobra e os Senhores Membros
Suplentes, Deputados Átila Lins, Bispo Wanderval, Cleonâncio Fonseca,
Djalma Paes, Dr. Rosinha, Edir Oliveira, Fernando Coruja, Freire Júnior,
Gilmar Machado, Gonzaga Patriota, Lincoln Portela, Luis Barbosa,
Luisinho, Manoel Vitório, Mauro Benevides, Nair Xavier Lobo, Pedro Irujo,
Ricardo Ferraço, Ricardo Rique e Wagner Salustiano. Deixaram de
registrar suas presenças os Senhores Membros Titulares, Deputados
Alceu Collares, Aldir Cabral, Cézar Schirmer, Geovan f~it91s, Gerson

Peres, João Leão, José Dirceu, Luciano Bivar, Mendes Ribeiro Filho,
Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson Pellegrino,
Raimundo Santos, Vicente Arruda e Zenaldo Coutinho. Havendo número
regimental, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião, passando ao
exame da Ata da Terceira Reunião Ordinária, realizada no dia sete do
mês em curso. A requerimento do Deputado Geraldo Magela, foi
dispensada a leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, foi
aprovada por unanimidade a Ata. ORDEM DO DIA: 1) REDAÇÃO FINAL
DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 956/2001 da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
15656 Quinta-feira II mARIO DACAMARA DOS IWPUTA])OS Abril de 2002

N. Q 23/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à


Rádio Águas Quentes de Fernandópolis Ltda., para explorar serviço de
! ,.)
radiodifusão sonora em onda média, na cidade R~iFernandópolis, Estado
I'

de São Paulo." Relator: Deputado Aldir 9:a~rrl:/NãO houve discussão. ~m


votação, foi aprovada unanimemente (<ii)R8dação Final. 2) REDAÇAO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO
I'
LEGISLATIVO N°. 959/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecn-Ç)lbgia, Comunicação e Informática - (TVR
lJ
li

N.º 42/2000) - que "aqro,véi'o ato que renova a concessão outorgada à


Fundação Espírita André Luiz, para explorar, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade
de Guarulhos, Estado de São Paulo." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não
houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação
Final. 3) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
N°. 968/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR N.º 394/2000) - que "aprova o ato que outorga
permissão à Fundação Enivaldo dos Anjos, para executar serviço de
radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente
educativos, na localidade de Barra de São Francisco, Estado do Espírito
Santo." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
Ivotação, foi aprovada unanimemente a Redacão FinaL 4) REDACÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 984/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
N.º 582/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão à Fundação
Educativa Apoio a executar serviço de radiodifusão de sons e imagens,
com fins exclusivamente educativos, na localidade de Taguatinga, Distrito
FederaL" Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 5) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.009/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
N.º 12/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação de
Comunicação Comunitária Cultural Esperança e Vida - ACCCEV a
executar, pelo prazo de três anos, sem direito de , exclusividade,
... serviço
Ahril de 2002 DI:\RIO DA ('AMAR.'" DOS DEPUT....DOS Quinta-feira II 15657

de radiodifusão comunitária na cidade de Mocóc~t1!Êstado de São Paulo."


(I
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não hOU.. Á1el.tdlscUSSãO. Em votação, foi
n
C: ;1 _
aprovada unanimemente a Redação r:'1 a. 6) REDAÇAO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGIS~TIVO

N°. 1.043/2001 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Çómunicação e Informática - (MSC N.º
179/2000) - que "aproya,.'p i~to que autoriza a Associação e Movimento
Comunitário Rádio Paz no Valle FM a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Camboriú, Estado de Santa Catarina."
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
aprovada unanimemente a Redação Final. 7) REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.050/2001 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática • (MSC N.º
456/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
Beneficente, Artística e Cultural Guaraniense de Rádio e TV a executar
serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Guarani, Estado de
Minas Gerais." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 8) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.066/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC
N. º 706/1997) - que "aprova o ato que renova a concessão da Rádio
Difusora Platinense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora
em onda média, na cidade de Santo Antônio da Platina, Estado do
Paraná." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 9) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.067/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC
N.2 1.428/1997) - que "aprova o ato que renova a concessão da Rádio
Porto Alegre de Curitiba Ltda. para explorar serviço de radio difusão
sonora em onda média, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná."
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
')-
aprovada unanimemente a Redação Final. 10).lREDAÇÃO FINAL DO
"
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVÇ).NT, 'f 078/2001 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, comunicJ~Jó' Je Informática - (TVR N.º
435/2000) - que "aprova o ato que!at>Jtoriza

a Associação Comunitária de
15658 Quinta-Ielra 11 DI:\RIO DA ('AMARA DOS IWPUTADOS Abril de 2002

Desenvolvimento Cultural e l}çUstico de Quintandinha a executar serviço


de radiodifusão comu7it~rii:( na localidade de Quitandinha, Estado do
Paraná." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 11) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.085/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
N.º 586/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão à Fundação
Universidade do Tocantins - UNITINS para executar serviço de
radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na
cidade de Palmas, Estado do Tocantins." Relator: Deputado Aldir Cabral.
Não houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a
Redação Final. 12) REDAÇÃO FINAL 00 PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.098/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
IComunicação e Informática - (TVR N.º 15/2000) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à Rádio Divinópolis Ltda, para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Divinópolis,
Estado de Minas Gerais." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve
discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 13)
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°.
1.100/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR N.º 8212000) - que "aprova o ato que autoriza a
Associação Comunitária Regional da Mata para Desenvolvimento Social,
Cultural e Artístico - ASCOREM, a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Rolim de Moura, Estado de Rondônia." Relator:
Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. 14) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO
! ,}
DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.109/2001 -j,c;taLComissão de Ciência
".
e Tecnologia, Comunicação e Inform~t~rI1' (tVR N.º 333/2000) - que
"aprova o ato que renova a concessãá,da Jt'undação Nossa Senhora do
Rosário, para explorar serviço de raaiodifusão sonora em onda tropical,
I'

na cidade de Bragança, Estac;iptdo Pará." Relator: Deputado Aldir Cabral.


Não houve discussãq'.' /flt{ votação, foi aprovada unanimemente a
Abril de 2()()2 DI.\RIO DA C\MAIC\ DOS DFl'lIT.\DOS Quinta-feira II 1'6'i9
Redação Final. 15) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.110/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR N.º 345/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a ACIEC - Associação Comunitária Ibicuiense Padre Eugênio
Cismázia, a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Ibicuí,
Estado da Bahia." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão.
Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 16)
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°.
1.117/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR N.º 443/2000) - que "aprova o ato que autoriza a
Entidade Cultural e Beneficente de Piraí. a executar. pelo prazo de três
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária,
na cidade de Piraí, Estado do Rio de Janeiro." Relator: Deputado Aldir
Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a
Redação Final. 17) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.120/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR N.º 448/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária Novos Caminhos, a executar, pelo
prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Iracema, Estado do Ceará." Relator: Deputado
Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. 18) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO
DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.130/2001 - da Comissão de Ciência
ti'}
e Tecnologia, Comunicação e Informática - (T,\{~"N.2 590/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Obras So~jail~lel "Culturais da Paróquia de
Itajaí a executar serviço de radiodifus~d'cbmunitária, na localidade de
Itajaí, Estado de Santa Catarina."} flelator: Deputado Aldir Cabral. Não
'"
houve discussão. Em votaçã,qnoi aprovada unanimemente a Redação
Final. 19) REDAÇA,O:f r/FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.139/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR N.º 794/2001) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária Nova Aliança a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de Piraúba, Estado de Minas Gerais."
I'i660 Quiuta-lCira 1I DIARIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS Abnl de 2002
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
aprovada unanimemente a Redação Final. 20) REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.14112001 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR N.º
895/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Fundação Waldy
Freitas, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência
modulada, com fins exclusivamente educativos na localidade de
Camacari, Estado da Bahia." Relator: Deoutado Aldir Cabral. Não houve
discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 21)
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°.
1.143/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR N.Q 1.021/2001) - que "aprova o ato que outorga
permissão à Abolição FM Ltda., a explorar serviço de radiodifusão sonora
em freqüência modulada, na cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande
do Norte." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 22) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO ND • 1.178/2001 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
N.!? 261/2000) - que "aprova o ato que a permissão outorgada à
Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, para explorar serviço de
! ,)-
radiodifusão sonora em freqüência modulada, I na tcidade de Fortaleza,
" Não houve discussão.
Estado do Ceará." Relator: Deputado AI~~:~altiral.
Em votação, foi aprovada unanim~i/énte a Redação Final. 23)
REDAÇÃO FINAL DO PROJET4)':UE ,- DECRETO LEGISLATIVO N°.
1.184/2001 - da Comissão ~~' Ciência e Tecnologia, Comunicação e
~ , ~

Informática - (TVR N.! ,\70/2000) - que "aprova o ato que renova a


concessão da TVSBT - Canal 3 de Nova Friburgo Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de Nova
Friburgo, Estado do Rio de Janeiro." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não
houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação
Final. 24) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.200/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR N.!? 466/2000) - que "aprova o ato que
Anril de 2002 DIARIO IH c.\MAR1\ DOS DFPlJT:\DOS QUlIlta-f\!lra 11 15661

outorga permissão à Porto de Cima Rádio e Televisão Ltda., para


explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na localidade de
Paranaguá, Estado do Paraná." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não
houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação
Final. 25) REDAÇÃO FINAL DO PR9JETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.233/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR N.º 624/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Para o
Desenvolvimento de Santa Luzia - ARCSL, a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de Santa Luzia, Estado da Paraíba."
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
aprovada unanimemente a Redação Final. 26) REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.237/2001 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR N.º
656/2001) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à
Rádio Paranaíba Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em
onda média, na cidade de Itumbiara, Estado do Goiás." Relator:
, ,)

.. Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. I;:.~ ~otação, foi aprovada
"
unanimemente a Redação Final. 27) ~~p~ÃO FINAL DO PROJETO
DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.44'q12001 - da Comissão de Ciência
e Tecnologia, Comunicação e Infdnrnática - (TVR N.º 1.030/2001) - que
(

"aprova o ato que outorga PFJtmissão ao Sistema Integrado de Rádio


)\..'"

Ltda, para explorar $ef?Jliço de radiodifusão sonora em freaüência


modulada, na cidade de Quixadá, estado do Ceará." Relator: Deputado
Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. 28) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO
DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.443/2001 - da Comissão de Ciência
e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR N.º 1.11212001) - que
"aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cantares de Salomão
para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada,
com fins exclusivamente educativos, na cidade de Cuiabá, Estado do
Mato Grosso." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 29) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.445/2001 - da
Comissão de CiêncíB e Tecnnlnoi::l (;nmllnir.::lr.i':ín P. InfnrmMir.::I - (T\I~
1'1662 Quinla-Idra 11 DL\RIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Abril <1<: 2002

N.º 1.224/2001) - que "aprova o ato que outorga concessão à Fundação


Altamiro Galindo para executar serviço de radiodifusão de sons e
imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Guiaba,
Estado do Mato Grosso." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve
discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 30)
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°.
1.52212001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR N.º 1.098/2001) - que "aprova o ato que outorga
concessão à Fundação Educativa e Cultural Rio Preto, para executar
serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente
educativos, na cidade de Unaí, Estado de Minas Gerais." Relator:
Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
, _ t,,}

,I
unanimemente a Redação Final. 31) REDAÇA,ql"FINAL DO PROJETO
DE DECRE,TO LEGI~LA~IVO N°. 1.5~f~~;t~~~~(- da Comissão de Ciência
e Tecnologia, Comunlcaçao e Informatl,ça -' (TVR N.º 1.099/2001) - que
"aprova o ato que outorga conce~$âo à Fundação de Apoio ao Ensino
Pesquisa e Extensão - FAEp~,j·para executar serviço de radiodifusão de
L
sons e imagens, corry:~f{l51'- exclusivamente educativos, na cidade de
Lavras, Estado de Minas Gerais." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não
houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação
Final. 32) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N°. 1.524/2001 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR N.º 1.100/2001) - que "aprova o ato
que outorga concessão à Fundação Ubaense de Educação e Cultura,
para executar serviço de sons e imagens, com fins exclusivamente
educativos, na cidade de Ubá, Estado de Minas Gerais." Relator:
Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. 33) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO
iDE DECRETO LEGISLATIVO N°. 1.542/2001 - da Comissão de Ciência
le Tecnoloaia. Comunicacão e Informática - (TVR N.º 1.101/2001) - aue
Abril .I.: 2002 Dl.\RIO DA c.\MARA DOS DI:.t)lJIADOS QUlllta-lCml 11 1566~

"aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cristiano Varella, para


executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins
exclusivamente educativos, na cidade Muriaé, Estado de Minas Gerais."
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
aprovada unanimemente a Redação Final. 34) REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE LEI N°. 4.040/1997 - do Sr. Paulo Paim - que "altera
dispositivo do art. 69 da Lei nQ 8.212, de 24 de julho de 1991, e dá outras
providências." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em
votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 35) REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE LEI N°. 135/1999 - do Sr. Bispo Rodrigues -
que "torna obrigatório o registro dos casos de desnutrição junto ao
Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Muni:~,ipais de Saúde pelos
órgãos que especifica e dá outras providências/: i Relator: Deputado Aldir
I'
Cabral. Não houve discussão. ~m vota~~1';/Fiiaprovada unanimemente a
Redação Final. 36) REDAÇAO FINAL' 00 PROJETO DE LEI N°,
259/1999 - da Sra. Esther Grossi J(,~ue "dispõe sobre a obrigatoriedade
da inclusão, no currículo ofici~l;tJa Rede de Ensino, da temática "História
e Cultura Afro-Brasiler~';'t é l dá outras providências." Relator: Deputado
Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. 37) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO
DE LEI N°. 641/1999 - do Sr. José Militão - que "autoriza a doação ao
Município de Caeté, Estado de Minas Gerais, do terreno que menciona."
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
aprovada unanimemente a Redação Final. 38) REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE LEI N°. 943/1999 - do Sr. Valdemar Costa Neto - que
i"proíbe inversão da ordem dos nomes constantes na Lista Única de
!TransPlantes do Sistema Nacional de Transplantes se houver leito
disponível em qualquer unidade hospitalar acessível." Relator: Deputado

I
Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
!unanimemente a Redacão Final. 39) REDACÃO FINAL DO PROJETO
15664 Quiuta-Itma II DI.\RIO DA C},MARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002

DE LEI N°. 1.014/1999 - do Sr. José Machado - que "estabelece ao Poder


Executivo a obrigatoriedade de enviar formalmente ao Congresso
Nacional os Programas de Metas Inflacionárias e de Emprego." Relator:
Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. 40) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO
DE LEI N°. 1.219/1999 - do Sr. lédio Rosa - que "dispõe sobre a criação
do Dia Nacional do Consumidor." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não
houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação
Final. 41) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N°. 1.295/1999 - do
Sr. Adolfo Marinho - que "altera a Lei nQ 9.503, de 23 de setembro de
1997, para disciplinar a exploração e a condução de veículos de aluguel."
Relator: Deputado Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi
1,.) _
aprovada unanimemente a Redação Final. 42,l,REDAÇAO FINAL DO
I" .
PROJETO DE LEI N°, 1.745/1999 - ~o" nr.~ Paulo de Almeida - que
!,.j.í l
"estende os benefícios da Lei nQ 8.529,' pé' 1'4 de dezembro de 1992, aos
Empregados da Empresa Brasile,~ de Correios e Telégrafos - ECT,
(,

originários do ex-Departament0- dos Correios e Telégrafos - DCT, e dá


1\"

outras providências." i~~ator: Deputado Aldir Cabral. Não houve


discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação Final. 43)
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N°. 2.989/2000 - do Sr. Pedro
Fernandes - que "denomina "Avenida Engenheiro Emiliano Macieira" o
trecho da BR 135, compreendido entre o quilômetro zero e a Ponte da
Estiva, e dá outras providências." Relator: Deputado Aldir Cabral. Não
houve discussão. Em votação, foi aprovada unanimemente a Redação
Final. 44) REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N°. 3.627/2000 - do
Sr. Carlos Alberto Rosado - que "introduz modificação no Plano Nacional
de Viação, incluindo trecho rodoviário que especifica." Relator: Deputado
Aldir Cabral. Não houve discussão. Em votação, foi aprovada
unanimemente a Redação Final. O Deputado Geraldo Magela apresentou
requerimento de inversão da pauta para apreciação do item sessenta e
,.

.\I)[il de 2002 I >lARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Quinta-kira lI 15665

um, tendo sido aprovado pelo Plenário da Comissão. 45) PROJETO DE


LEI N°. 2.505/2000 - do Sr. Lincoln Portela - que "determina que o
material apreendido pela Polícia Federal, fruto de contrabando e que
possa vir a ser usado no combate ao crime, deverá ser repassado às
Secretarias de Segurança Pública Estaduais e à Polícia FederaL" Relator:
Deputado Geraldo Magela. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa deste, e do Substitutivo da Comissão de Relações
Exteriores e de Defesa Nacional. O Deputado Nelson Trad solicitou vista
da matéria, que foi concedida pelo Senhor Presidente. 46) PROJETO DE
LEI N°. 3.473/2000 - do Poder Executivo - (MSC N.º 1.107/2000) - que
"altera a Parte Geral do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -
Código Penal, e dá outras providências." Relator: Deputado Ibrahim Abi-
! .)
Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, jUridici9.êj\d~ e técnica legislativa,
I'
e, no mérito, pela aprovação, com subsytÜtivo. Foi concedida vista
conjunta aos Deputados Fernando cor~J~(iUiZ Antonio Fleury e Marcos
Rolim, em sete de março do corre~ Discutiram a matéria os Deputados
Nelson Trad, Gonzaga Patrioti;L,tEdmar Moreira, Marcos Rolim, Fernando
Coruja, Alexandre car~qf3Ó~"Renato Vianna e Edir Oliveira. O Relator
apresentou complementação de voto, em face das sugestões dos
Deputados. Em votação, foi aprovado o parecer do Relator, contra os
votos dos Deputados Alexandre Cardoso e Marcos Rolim. O Deputado
Marcos Rolim requereu verificação da votação. O Deputado Igor Avelino
procedeu à chamada dos Deputados para votação nominal. Votaram sim
os Senhores Deputados: lédio Rosa, Luís Barbosa, Ney Lopes, Paulo
Magalhães, Vilmar Rocha, André Benassi, Inaldo Leitão, Léo Alcântara,
Sérgio Carvalho, Ricardo Rique, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Igor
Avelino, Edmar Moreira, Ibrahim Abi-Ackel, Nelson Trad, Edir Oliveira,
Régis Cavalcante, Fernando Coruja, Aldo Arantes e Asdrubal Bentes.
Votaram não os Senhores Deputados: Marcos Rolim e Alexandre
Cardoso. Em face da insuficiência de quórum, foi tornada insubsistente a
15666 Quillla-kira 1I DIA RIO DA CAMARA DOS IWPUTADOS Abril de 2002

votação. Por esse motivo, o Senhor Presidente encerrou a reunião às


dezessete horas e cinqüenta e dois minutos, convocando outra para a
próxima quarta-feira, às nove horas. E, para constar, eu, ,e-~:':J---­
Rejane Salete Marques, Secretária, lavrei a presente Ata, que será
assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicaç~iário
da Câmara dos Deputados. Deputado Ney Lopes, Presídente{

ATA DA QUINTA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 13 DE MARCO DE 2002

Às dez horas e trinta e oito minutos do dia treze de março de dois mil e
dois, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no
Anexo 11, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos
Senhores Deputados Ney Lopes - Presidente; Jaime Martins, Igor Avelino
'}
e Léo Alcântara - Vice-Presidentes; Alceu J ç,oHares, José Roberto
f'·

Batochio, Régis Cavalcante, Bispo RO~f~9~S', Luciano Bivar, Oliveira


Filho, Aldo Arantes, Alexandre Cardo~o, José Antonio Almeida, lédio
Rosa, Moroni Torgan, Paulo MaQ~Hães, Robson Tuma, Vilmar Rocha,
Cézar Schirmer, Coriolano ~â1es, Dr. Antônio Cruz, Geovan Freitas,
Mendes Ribeiro Filho, p~rwá~' Serraglio, Renato Vianna, Roland Lavigne,
Edmar Moreira, Ibrahim Abi-Ackel, João Leão, André Benassi, Edmundo
Galdino, Inaldo Leitão, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Zenaldo
Coutinho, Zulaiê Cobra, Asdrubal Bentes, Geraldo Magela, José Dirceu,
José Genoíno, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Nelson Trad e
Raimundo Santos - Titulares; Fernando Coruja, Ricardo Ferraço, Wolney
Queiroz, Bispo Wanderval, Lincoln Portela, Mário Assad Júnior, Djalma
Paes, Gonzaga Patriota, Wanderley Martins, Luis Barbosa, Pedro Irujo,
Freire Júnior, Mauro Benevides, Nair Xavier Lobo, Themístocles
Sampaio, Rita Camata, Cleonâncio Fonseca, Átila Lira, Luiz Piauhylino,
Odílio Balbinotti, Wilson Santos, Gilmar Machado, Manoel Vitório, Edir
Oliveira e Luiz Antônio Fleury - Suplentes. Deixaram de comparecer os
Deputados Aldir Cabral, Eurico Miranda, Gerson Peres, Murilo Domingos,
..

.\bril de 2002 I)L\RIO IH CAM.\RA DOS lH])lJL\I)OS QUlIlla-feira II 15667


Nelson Otoch, Nelson Pellegrino e Paes Landim. Os Deputados Magno
Malta e Cabo Júlio participaram da reunião na qualidade de não-
membros. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou
abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata da Quarta Reunião
Ordinária, realizada no dia doze de março de dois mil e dois. A
requerimento dos Deputados Oliveira Filho e Luiz Eduardo Greenhalgh,
foi dispensada a leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata
foi aprovada por unanimidade. ORDEM DO DIA: 1 - REDAÇÃO FINAL
DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 717/00 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC 946/2000) -
que "aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura
de Trombas - ACCTROM, a executar serviço de radiodifusão comunitária,
"~',I
na cidade de Trombas, Estado de Goiás.;'.JRELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE D)~C~ÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A R~bÂçÃO FINAL. 2 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECREto
r:
LEGISLATIVO N° 868/01 - da
Comissão de Ciência e Tecr}Olbgia, Comunicação e Informática - (TVR
35/2000) - que "aprova,-o:ptt5'que renova a concessão outorgada à Rádio
Difusora Serra dos Cristais Ltda., para explorar serviço de radiodifusão
sonora em onda média, na cidade de Cristalina, Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
I

FINAL. 3 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 913/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 374/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária de Buriti Alegre a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de 8uriti Alegre, Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 4 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
1<;668 Quinta !eira I I DIA RIO D/\ C'.\MARA ])OS lWPlJL\])OS Abril de 2()()2

LEGISLATIVO N° 923/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática ~ (TVR 271/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Cabeceiras a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de
Cabeceiras do Piauí, Estado do Piauí." RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 5 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 929/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia. Comunicação e Informática - (TVR
233/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Fundação Pedro Coêlho de
Resende a executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de
três anos, sem direito de exclusividade, na localidade de Boa Hora,
.: ,'t
Estado do Piauí." RELATOR: Deputado COf}J{!)l:..ANO SALES. NÃO
I'
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇ~'V'FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINl s)'6f - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISOOIVO N° 932/01 - da Comissão de
i:'

Ciência e Tecnologia, Comuniçáção


!
e Informática - (TVR 270/2000) - que
"aprova o ato que <}ut~ri~~ a Associação Comunitária Cultural de
Comunicação Esperança e Vida a executar. pelo prazo de três anos,
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na
cidade de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo." RELATOR:
Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
7 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
936/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 420/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão
à RIR - Rede Integrada de Radiodifusão S/C Ltda. para explorar serviço
de radiodifusão sonora em onda média, na localidade de Angicos, Estado
do Rio Grande do Norte." RELATGft )Deputado CORIOLANO SALES.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. eM --VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
I.

.\bnl de 2()1)2 DL\.RIO IH ('.\MAR.\ DOS !WPlJTADOS Quinta-feira lI I :'i 66')

UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 8 - REDAÇÃO FINAL DO


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 937/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 421/2000) - que
"aprova o ato que outorga concessão à Difusora Gomes Ltda. para
explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na localidade de
Florianópolis, Estado de Santa Catarina. " RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAl. 9 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 938/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
422/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão à Rádio Vale do
Contestado Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda
! ,1'
média, na localidade de Videira, Estado de SaÇl.tfi< Catarina." RELATOR:
Deputado CORIOLANO SALES. NÃO- ~óGVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR uN~~rMI'DADE A REDAÇÃO FINAL.
10 - REDAÇÃO FINAL DO PROJ~ro DE DECRETO LEGISLATIVO N°
I'

960/01 - da Comissão de,'I.Ciência e Tecnologia, Comunicação e


\l)

Informática - (TVR 2f9ftaOOO) - que "aprova o ato que autoriza a


Associação Cultural Comunitária dos Moradores de Sales Oliveira a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Sales
Oliveira, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado CORIOLANO
SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 11 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 966/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 361/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Evangélica Doulos, a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Colinas do Tocantins,
Estado do Tocantins." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, fOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDACÃO FINAL. 12 - REDAÇÃO FINAL DO
15670 QUlIIla-lcira 1I nos DEPlJTADOS
DIA RIO IH CA.MARA .\bril d.: 2002

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 970/01 - da Comissão de


Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 423/2000) - que
"aprova o ato que outorga concessão à RBN - Rede Brasil Norte de
Comunicação Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em
onda média, na localidade de Dianópolis, Estado do Tocantins."
RELATOA: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 13 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 975/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 490/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Santa Maria de
Jetibá-ES a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade
! ,}
de Santa Maria de Jetibá, Estado do Espjr~tbt Santo." RELATOR:
Deputado CORIOLANO SALES. NÃS?( {~dUVE
" DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNÂNrMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
14 - REDAÇÃO FINAL DO PROJt'ltl DE DECRETO LEGISLATIVO N°
/"

979/01 - da Comissão derl·Ciência e Tecnologia, Comunicação e


} 'i.. "

Informática - (TVR5t1/~(JOO) - que "aprova o ato que autoriza a


Associação Beneficente e Cultural Comunitária Diógenes Almeida
Celestino a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade
de São Miguel dos Campos, Estado de Alagoas." RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 15 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 983101 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
553/2000) - que "aprova o ato que autoriza o Conselho Comunitário do
Ceará - CONSEC a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Aquiraz, Estado do Ceará." RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 16 - REDAÇÃO
I.

Abril (Ié 2002 DL\RIO IH ('.\MARA DOS DFl'lJL\DOS (juluta-telra II 15671

FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 990/01 - da


Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
102/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e
Comunitária de Radiodifusão de Campo Alegre a executar serviço de
radiodifusão comunitária na cidade de Campo Alegre, Estado de
Alagoas." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 17 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 994/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 337/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária de Rádio Cultural Curumin a executar,
pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de
I.}
radiodifusão comunitária na cidade de Potirljmdàba, Estado de São
lI' -
Paulo." RELATOR: Deputado CORIC?~~0 SALES. NAO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI AP~bvÁDA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 18 - REDAÇÃOrFlNAL
,. DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.000/01 .:;.'da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informpt;pa< (TVR 550/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Radiodifusão Comunitária de Catalão a executar
serviço de radiodifusão comunitária na localidade de Catalão, Estado de
Goiás." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 19 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.013/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 196/2000) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à Fundação Dom Joaquim para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Tefé,
Estado do Amazonas." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 20 - REDAÇÃO FINAL DO
1<;672 Quinta-feira II DL\RIO DA CAMARA DOS DEPUIAlJOS Abril de 2002

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.020/01 - da Comissão de


Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 338/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação e Rádio Comunitária Super a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Sorocaba,
Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAl. 21 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.023/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 348/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Iporaense de Comunicação -
ASSICOM a executar serviço de radiodifusão comunitária na localidade
de Iporá, Estado de Goiás." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO'J,FÓt APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL -.-2 ii i~f 'REDAÇÃO FINAL DO
LEGISLATI//J'~ 1.034/01 - da Comissão de
i

PROJETO DE DECRETO
Ciência e Tecnologia, Comunicaçãqê Informática - (TVR 540/2000) - que
{-

"aprova o ato que autoriza ;.,0': Grêmio do Projeto Cultural e Criativo


Alternativa a executarre!fJi~~ de radiodifusão comunitária, na localidade
de Capivari, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado CORIOLANO
SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAl. 23 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.044/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC 296/2000) - que
"aprova o ato que outorga concessão à Fundação Sara Nossa Terra para
executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente
educativos, na cidade de Brasília, Distrito FederaL" RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAl. 24 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.046/01 - da
Ahril de 2002 DL\RIO DA CAMAR.\ DOS 1>Fl'lJTA\)OS (luinla-kira II 1'i673
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC
341/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação de
Comunicação dos Amigos de Sátiro Dias a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na localidade de Sátiro Dias, Estado da Bahia."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 25 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.051/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (MSC 461/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Rádio Comunitária Transamazônica FM a executar serviço de
radiodifusão comunitária na localidade de Porto Velho, Estado de
Rondônia." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVAD~.,~6k I'
UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 26 - REDAÇÃO FIN~l,HOlpROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.056/01 - da Corh.i~sã!o de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (MS~:>S70/2000) - que "aprova o ato que
('

autoriza a ACVOLCAJA - Astociação Comunitária de Voluntários e


ct
Casais de Jardinópolis,a iEfx~cutar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Jardinópolis, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 27 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.057/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC
595/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e
Cultural de Radiodifusão Comunitária Simões Filho FM a executar serviço
de radiodifusão comunitária, na localidade de Simões Filho, Estado da
Bahia." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 28 - REDACÃo- FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.075101 da Comissão de Ciência e Tecnologia,
15674 <.,)uinta-lcira II [)IARIO IH ('AMARA DOS DEPU] ADOS Abril de 2002

8omunicação e Informática - (TVR 347/2000) - que "aprova o ato que


autoriza a Associação Comunitária Liberdade Acreunense a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Acreúna, Estado de
Goiás." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 29 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.087/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 678/2001) - que "aprova o ato que
autoriza Associação Radioclube Jornal Meia Ponte a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na localidade de Pirenópolis, Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
- ~ ,')'
FINAL. 30 - REDAÇAO FINAL DO PRR,lI::TO DE DECRETO
".
LEGISLATIVO N° 1.105/01 - da com~r7P~tie Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 2~j2b60) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunítári~ ~ádio Nova FM de Bernardino de
i'

Campos - ACRNBC/FM, a eX,EléUtar, pelo prazo de três anos, sem direito



de exclusividade, se~!fl'd~ radiodifusão comunitária, na cidade de
Bernardino de Campos, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 31 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.118/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
444/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Cultura, Lazer e Comunicação de Pontal, a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de Pontal, Estado de São Paulo,"
RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 32 - REDAÇÃO FIN~ "QO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.122/01 - ~a~COmlssão de Ciência e Tecnologia,
.\hril de 2002 ])L\RIO 11.\ ('AMARA ])OS lWPI JL\])OS QlIillla-lCira 1I 15675

Comunicação e Informática - (TVR 469/2000) - que "aprova o ato que


outorga permissão à Rádio Bebedouro FM Ltda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em frequência modulada, na localidade de Passos
Maia, Estado de Santa Catarina." RELATOR: Deputado CORIOLANO
SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 33 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.135/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 689/2001) - que
"aprova o ato que outorga permissão à Fundação Educativa e Cultural
Areias Brancas para executar serviço de radiodifusão sonora em
frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de
Posse, Estado de Goiás." RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES.
I ,'t
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃ01{~i APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINA~j)f~1,1~ REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATI~/N° 1.146/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicaç~ê Informática - (TVR 753/2001) - que
"aprova o ato que outorg~~(permissão à Fundação Cultural Norte-
Paranaense, para eX~.1t:Íltirl.~erviço de radiodifusão sonora, na cidade de
Arapongas, Estado dê Paraná." RELATOR: Deputado CORIOLANO
SALES. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 35 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.147/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 748/2001) - que
"aprova o ato que outorga concessão à Fundação Cultural Norte-
Paranaense, para executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins
exclusivamente educativos, na cidade de Arapongas, Estado do Paraná."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADÁ POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 36 - REDACÃO F4NAL /00 PROJETO DE DECRETO
1-"676 QUlllta-ltma II DIARIO IH ('A.MARA DOS DEI'UI :\[)()S Abnl de 2002

LEGISLATIVO N° 1.150/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 500/2000) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Radiodifusão Novo Mato Grosso Ltda., a explorar
serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de
Denise, Estado do Mato Grosso." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 37 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.154/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
438/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Rádio
Comunitária de Venda Nova do Imigrante, a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na localidade de Venda Nova do Imigrante,
Estado do Espírito Santo." RELATOR: Deputa~'!p({s~MAR SERRAGLlO.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM Vo~r- d, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINA(~j/3 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGIS~AtIVO N° 1.155/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comu~ipâção e Informática - (TVR 430/2000) - que
.' 'L l
"aprova o ato qUf1/ ttélütoriza o Instituto de Radiodifusão de
~ \ ....'
Desenvolvimento Comunitário de Coreaú - IRC, a executar, pelo prazo de
três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Coreaú, Estado do Ceará." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
39 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.158/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 418/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão
à Rádio Itaí de Rio Claro Ltda.. para explorar serviço de radiodifusão
sonora em onda média, na cidade de Rondonópolis, Estado de Mato
Grosso." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTACÃO. FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
I, lo

:\lxil de 2()()2 mARIo DA C\MAR.\ DOS DEl'lJlADOS Quinta-feIra 11 15677

REDAÇÃO FINAl. 40 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 1.162/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 405/2000) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à Rádio Auri Verde de Bauru Ltda., a
explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de
Bauru, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAl. 41 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJ ETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.163101 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
378/2000) - que "aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio
Ondas Verdes de Catanduva Ltda., para explorar serviço de radiodifusão
,ci'
sonora em frequência Modulada, na cidade de 9jf:Qlnduva, Estado de São
Paulo." R_ELATO R: Depu~ado OSM~~-J~lj~t:iRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSAO. EM VOTAÇAO, FOI AP~€JV~DA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 42 - REDAÇÃ9cJflNAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.166/01, 'ltida Comissão de Ciência e Tecnologia,
t
Comunicação e Infor'1~~é{- (TVR 362/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a APE - Associação Paz Educacional, a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de Descalvado, Estado de São
Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 43 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.169/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 356/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação dos Moradores do Bairro Esplanada de Pacaembu
a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de
Pacaembu, Estado de São Paulo. " RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 44 - REDAÇÃO
15671\ Quinta-I,ma 1I DL\RIO DA CAMARA DOS IWI'UL\DOS Ahril dl;) 2002

FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.171/01 - da


Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
301/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
Rádio Educativa Cidade FM, a executar, pelo prazo de três anos, sem
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade
de Batayporã, Estado de Mato Grosso do Sul." RELATOR: Deputado
OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 45 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.176/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
287/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à
Fundação Bom Jesus de Cuiabá, para explorar serviço de radiodifusão
I,}
sonora em onda média, na cidade de Cuiabá, l§gt~do de Mato Grosso."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRA~1t9flrJÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA pdaPUNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 46 - REDAÇÃO FIN~l! DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.177/01.(ft1lcia Comissão de Ciência e Tecnologia,
.;}.t·
Comunicação e Infor'!m~a - (TVR 262/2000) - que "aprova o ato que
renova a permissáo outorgada à Rádio TV do Amazonas Ltda., para
explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na
1I
cidade de Rio Branco, Estado do Acre. RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 47 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.182/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
207/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à
Rádio Progresso de Descanso Ltda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Descanso, Estado de
Santa Catarina." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTACÃO. FOI APROVADA POR
I, I,

Ahril de 2002 I>I.\RIO IH CAM.\RA DOS IWI'UIADOS IJllinla-kira 11 1:;679

UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 48 - REDAÇÃO FINAL DO


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.185/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 110/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Fundação Cultural e Educativa Carlos
Roberto da Silva Pimenta - FUNCEC, a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Urataí, Estado de Goiás." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
49 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.190/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 309/2000) - que "aprova o ato que renova concessão
outorgada à rádio Anhanguera S/A, para explorar serviço de radiodifusão
, ! ,)
sonora em onda média, na cidade de GOifpttf. Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRA~k~9jNAO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA PO~)ÜNAN'MIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 50 - REDAÇÃO FIN4t}
(-
DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.191/01 .jlteia Comissão de Ciência e Tecnologia,
I'
Comunicação e InforrryáWJ3.< (TVR 326/2000) - que "aprova o ato que
renova a concessão da Rádio Cultura de Araçatuba Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Araçatuba,
Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 51 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.192/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 366/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura de
Bonfinópolis a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de
Bonfinópolis, Estado de Goiás. " RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
15680 Qllinta-j~ira 11 D].\RIO IH CAMAR.'\ DOS DEPUT.\DOS Abril de 2002

APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 52 - REDAÇÃO


FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.194/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
447/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Sociedade dos Ecologistas
de Tambaú a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade
de Tambaú, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGL/O. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 53 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.196/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
454/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e
Cultural Nascente do Vale de Alfredo Wagner a executar serviço de
I,}
radiodifusão comunitária, na cidade de Alfredo /{fá6ner, Estado de Santa
OSM~~b:'"
Catarina." RELATOR: Deputado
(/1 ,(
téRRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI AP'ij: ~DA POR UNANIMIDADE A
I

REDAÇÃO FINAL. 54 - REDAÇÃ~~INAL DO PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 1.197/01 'r,tda Comissão de Ciência e Tecnologia,
lJ
Comunicação e Infomlátlda - (TVR 458/2000) - que "aprova o ato que
. '

autoriza à Fundação Cultural Saúde de Campos a executar, pelo prazo


de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Campos de Goytacazes, Estado do Rio de
Janeiro." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGL/O. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 55 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.199/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 464/2000) - que "aprova o ato que a
Associação Comunitária São Francisco, a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de Laranjeiras do Sul, Estado do
Paraná." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTACÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
I,

.-\bn\ de 2002 ])J.\RIO D,\ cAtvL\IU DOS DF!'l IrADOS Quinla-kira 11 1)(,XI

REDAÇÃO FINAL. 56 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 1.567/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1296/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Fundação Gilvan Costa, para executar serviço de
radiodifusão sonora em trequência modulada, com fins exclusivamente
educativos, na cidade de Olinda, Estado de Pernambuco." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
57 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N° 4.914/95 - do Sr.
Wellington Fagundes - que "acrescenta parágrafos ao artigo 160 do
Código de Processo Civil - Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973,
permitindo o envio pelo correio de documentos para a instrução de atos
I -}
processuais". RELATOR: Deputado LÉO AL9l~.mARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI AP~"f'Xf'dA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 58 - REDAÇÃO ~JN'AL DO PROJETO DE LEI N°
402199 - do Sr. Inocêncio Oliveira Jeque "dispõe sobre alterações no texto
da Lei nº 9.503, de 23 d~,lsetembro de 1997 (Código de Trânsito

, Brasileiro)." (Apensa~:i{ I~L 474/1999) RELATOR: Deputado LÉO


ALCÂNTARA. NÃO 'HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 59 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE LEI N° 465/99 - do Sr. Geraldo Magela - que
"inclui inciso no Art. 20 da Lei nQ 8.036, de 11 de maio de 1990, e dá
outras providências." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 60 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE LEI N° 659/99 - do Sr. Murilo Domingos - que "define
sistema orgânico de produção agropecuária e produto da agricultura
orgânica. dispõe sobre a sua certificação, e dá outras providências."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTACÃO. FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDACÃO
1'1682 QUlIlta-kira II DL\t{)O DA ('AMARA DOS IWPUIADOS Abril d.: 2()()2

FINAL. 61 - REDAÇÃO FINAL 00 PROJETO DE LEI N° 2.966/00 - do


Sr. Rainel Barbosa - que "denomina a subestação de energia elétrica do
Linhão Norte-Sul da Eletronorte, situada no Município de Miracema 90
Tocantins, de 'subestação Delfino Araújo Macedo'," RELATOR: Deputado
LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO; FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE: A REDAÇÃO FINAL. 62 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE LEI N° 3.353/00 - do Sr. José Roberto Batochio
- que "dispõe sobre a reserva na divulgação das anotações de
prontuários de pessoas indiciadas ou processadas, nas hipóteses que
menciona" e UMA EMENDA DE REDAÇÃO. RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL, COM A
. /.)
RESPECTIVA EMENDA. 63 - REDAÇÃO FIN~,1t,(bo PROJETO DE LEI
N° 4.326/01 - da Sra. Nair Xavier Lob0-<- ~6k "confere ao Governador
Mário Covas a designação de 'Patrono (dY,'~Lrismo Nacional'." RELATOR:
Deputado LÉO ALCÂNTARA. /{rNÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVAD~,It'OR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
64 - REDAÇÃO FINAr',~({PROJETO DE LEI N° 4.358/01 - do Sr. Feu
Rosa - que "dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas e dá outras
providências." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 65 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N°
4.908/01 - do Poder Executivo - que "altera dispositivos da Lei nº 9.140,
de 4 de dezembro de 1995, que "reconhece como mortas pessoas
desaparecidas em razão de participação, ou de acusação de
participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de
1961 a 15 de agosto de 1979, e dá outras providências." RELATOR:
Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
66 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.335/01 - da Comissão
I,

.\hril de 2002 DL\I{\O DA ('AM.\RA DOS lH~PlJTADOS QlIillla-ll~lra I) 156lB


de Relações Exteriores e de Defesa Nacional - (MSC 721/2001) - que
"aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do
Brasil e o Governo da República Francesa sobre o Projeto de Construção
de uma Ponte sobre o Rio Oiapoque, celebrado em Brasília, em 05 de
abril de 2001." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS. PARECER:
pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. O Deputado Paulo Magalhães apresentou requerimento de
inversão da pauta para apreciação do item oitenta e oito, tendo sido
aprovado pelo Plenário da Comissão. O Deputado Jaime Martins assumiu
a Presidência da Comissão. 67 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.546/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
f.}
Comunicação e Informática - (TVR 1300/20011ill'tfue "aprova o ato que
outorga concessão à Fundação Quil~J~1W11! 4para executar serviço de
radiodifusão de sons e imagens, com fta/e~c1usivamente educativos, na
cidade de Maceió, Estado de AI~gúas." RELATOR: Deputado PAULO
MAGALHÃES. PARECER: p~constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOU~t;DtSCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. Os Deputados lédio Rosa, Geraldo
Magela e Geovan Freitas apresentaram requerimentos de inversão da
pauta para apreciação dos itens setenta e cinco, oitenta e dois e oitenta e
cinco, respectivamente, tendo sido os requerimentos aprovados pelo
Plenário da Comissão. 68 - PROJETO DE LEI N° 3.473/00 - do Poder
Executivo - (MSC 1107/2000) - que "altera a Parte Geral do Decreto-lei nQ
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras
providências." RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER:
pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito,
pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados
Fernando Coruja, Luiz AntÔnio Fleury e Marcos Rolim, em
07/03/2002. O RELATOR ACATOU AS SUGESTÕES ENCAMINHADAS
I5óX4 Quinta-tcira 11 DIA RIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Ahril de 2002

PELOS DEPUTADOS QUE DISCUTIRAM O PROJETO, E


APRESENTOU COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO EM 12/03/2002,
TENDO SIDO ADIADA A VOTAÇÃO PARA A REUNIÃO' SEGUINTE.
ENCAMINHARAM A VOTAÇÃO OS DEPUTADOS MARCOS ROLlM,
JOSÉ ROBERTO BATOCHIO, FERNANDO CORUJA, LUIZ EDUARDO
GREENHALGH, IÉDIO ROSA E EDMAR MOREIRA. EM VOTAÇÃO,
FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER COM
COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO. O Deputado Inaldo Leitão apresentou
requerimento de inversão de pauta para apreciação do item oitenta e
nove, tendo sido o requerimento aprovado pelo Plenário da Comissão.
Em seguida, o Deputado José Genoíno manifestou-se contrariamente ao
requerimento do Deputado Inaldo Leitão que solicita audiência pública
lC}
com o Excelentíssimo Senhor Ministro Nels91}'-~J'obim, Presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, para di~~ti:t4b~m os membros desta
Comissão a decisão daquela coVa/ Eleitoral que resultou na
verticalização ou simetria das q~gações partidárias para as futuras
eleições. O Senhor Preside?~t:t esclareceu que o requerimento já fora
. L
'
aprovado na reuniãoj/çtt:t' seis de março, não cabendo novamente
'( I

discussão da matéria." 69 - PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N°


11/99 - do Sr. Paulo Octávio - que "regulamenta o disposto no inciso XIV,
art. 21, da Constituição Federal, que institui o fundo próprio para a
assistência financeira do Distrito Federal e dá outras providências."
(Apensados: PLP 38/1999 e PLP 40/1999) RELATOR: Deputado NEY
LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa deste, do PLP-38/1999, e do PLP-40/1999, apensados, e do
substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação. O Deputado Geovan
Freitas procedeu à leitura do parecer em substituição ao Relator. FOI
CONCEDIDA VISTA DA MATÉRIA AO DEPUTADO ANDRÉ BENASSI.
70 - PROJETO DE LEI N° 5/99 - do Sr. Silas Brasileiro - que "estabelece
dia da semana oara realizacão de oravas de concursos públicos."
I,

Abril d~ 2002 DL\RIO IH CAM:\RA DOS IWPlJTADOS <,>lIillla-r~ira 11 I:'6l):'

(Apensados: PL 1413/1999, PL 1414/1999, PL 1427/1999, PL 1807/1999,


PL 2176/1999, PL 2177/1999 e PL 5666/2001) RELATOR: Deputado
GERALDO MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação deste, do PL-1413/1999,
do PL-1414/1999, do PL-1427/1999, do PL-1807/1999, do PL-2176/1999,
do PL-2177/1999, e do PL-5666/2001, apensados, e do substitutivo da
Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. FOI
CONCEDIDA VISTA CONJUNTA DA MATÉRIA AOS DEPUTADOS
OLIVEIRA FILHO E VICENTE ARRUDA. 71 - PROJETO DE LEI N°
1.235/99 - do Sr. Luiz Antonio Fleury - que "modifica o § 1º do art. 351 e o
art. 352 do Código PenaL" RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e,
no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Dl~d\1TIRAM A MATÉRIA
OS D,EPUTADOS JOSÉ ROBERTO B~~EHHfo, F_ERNANDO COR~JA,
JOSE DIRCEU, ALDO ARANTES, IN~D6 LEITAO E LUIZ ANTONIO
FLEURY. FOI APROVADO PO~,a)NANIMIDADE O PARECER COM
COMPLEMENTAÇÃO DE yDTO. O Deputado Zenaldo Coutinho
. llt
levantou Questão dfi3jQrMem, nos termos do art. 95, do Regimento
L'
Interno, acerca da apreciação simultânea pela Comissão Mista de
Segurança Pública e por esta Comissão dos projetos que versam sobre
segurança pública, requerendo à Presidência que providenciasse reunião
conjunta entre os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, da Comissão Mista de Segurança Pública e deste Órgão
Técnico, para dirimir o conflito de competência. O Deputado José
Genoíno apoiou a intervenção do Deputado e ressaltou a importância da
solução do conflito para a economia processual. O Senhor Presidente
informou que o Deputado Ney Lopes recebeu diversas indagações
acerca do problema e as levou ao Presidente desta Casa, que lhe
assegurou que os projetos apreciados pela Comissão Mista de
Sequrança Pública continuam a tramitar pela Comissão de Constituição e
1:;686 Quillta-Ieira J I mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
Justiça e de Redação, não havendo possibilidade regimental de
usurpação da competência deste Órgão Técnico. 72 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.598/02 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 940/2001) - que "aprova o
ato que renova concessão à Televisão Bahia Uda., para explorar serviço
de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Salvador, Estado da
Bahia." RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER DO
RELATOR, DEPUTADO INALDO LEITÃO, PELA
CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 73 - PROJETO DE LEI N° 4.203/01 - do
Poder Executivo - (MSC 209/2001) - que "altera dispositivos do Decreto-
I,}
Q
Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941 - có~.id6· de Processo Penal,
relativos ao Tribunal do Júri, e dá OUf{~4lprovidências." RELATOR:
(Oli
Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PAR;EC R: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativavl.ce'; no mérito, pela aprovação, com
emenda. Vista ao Oeputad~/tuiz Antônio Fleury, em 07/03/2002 O
Deputado Luiz Ant0_t~ J~leU~ apresentou voto em separado, em
12/03/2002. DISCUTIU A MATERIA O DEPUTADO EDIR OLIVEIRA.
FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER COM
COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO. 74 - PROJETO DE LEI N° 4.204/01 -
do Poder Executivo - (MSC 210/2001) - que "altera dispositivos de
Decreto-Lei nQ 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo
Penal, relativos ao interrogatório do acusado e à defesa efetiva."
RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela
aprovação. Vista ao Deputado Luiz Antônio Fleury, em 07/03/2002. O
Deputado Luiz Antônio Fleury apresentou voto em separado, em
12/03/2002. DISCUTIU A MATÉRIA O DEPUTADO BISPO
RODRIGUES. EM VOTACÃO. FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
·\bnl de 2002 DL\RIO ])A C:\MAR\ DOS DI'PlJT\])OS ()uinla-kira 11 156~7

PARECER. 75 - PROJETO DE LEI N° 4.205/01 - do Poder Executivo -


(MSC 211/2001) - que "altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3
de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, relativos àprova, e dá
outras providências." RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e,
no mérito, pela aprovação. Vista ao Deputado Luiz Antônio Fleury, em
07/03/2002. O Deputado Luiz Antônio Fleury apresentou voto em
separado, em 12/03/2002. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO,
FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 76 - PROJETO DE
LEI N° 4.206/01 - do Poder Executivo - (MSC 21212001) - que "altera
dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de
Processo Penal, relativos aos recursos e ações de impugnação, e dá
outras providências." RELATOR: DeputadoJf!k'~AHIM ABI-ACKEL.
PARECER: pela constitucionalidade, jU~~1~;C;ifi~de e técnica legislativa, e,
no mérito, pela aprovação. Vista ao D~pLÍtádo Luiz Antônio Fleury, em
07/03/2002. O Deputado Luiz ~ótônio Fleury apresentou voto em
separado, em 12/03/2002. ~Ãb HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO,
. tl •

FOI APROVADO PORfqtl~NIMIDADEO PARECER. 77 - PROJETO DE


LEI N° 4.207/01 - do Poder Executivo - (MSC 213/2001) - que "altera
dispositivos do Decreto-Lei nQ 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de
Processo Penal, relativos à suspensão do processo, emendatio libelli,
mutatio libelli e aos procedimentos." RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-
ACKEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa, e, no mérito, pela aprovação. Vista ao Deputado Luiz
Antônio Fleury, em 07/03/2002. O Deputado Luiz Antônio Fleury
apresentou voto em separado, em 12/03/2002. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 78 - PROJETO DE LEI N° 4.208/01 - do Poder Executivo -
(MSC 214/2001) - que "altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3
de outubro de 1941 - Códiao de Processo Penal. relativos à prisão.
15688 QuiJlta-kira 11 DI.\R10 DA ('AMARA DOS DEPLJIAD()S Abril de 2002
medidas cautelares e liberdade, e dá outras providências. 11 RELATOR:
Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com
emendas. Vista ao Deputado Luiz Antônio Fleury, em 07/03/2002. O
Deputado Luiz Antônio Fleury apresentou voto em separado, em
12/0312002. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 79 - PROJETO DE LEI
N° 4.209/01 - do Poder Executivo - (MSC 215/2001) - que "altera
dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de
Processo Penal, relativos à investigação criminal, e dá outras
providências." RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER:
pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito,
! . '!'
pela aprovação, com emendas. Vista conjunt;t ,abs Deputados Bispo
('
Rodrigues e Luiz Antônio Fleury, /~~ 11)7/03/2002. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI AP~dvÁDO POR UNANIMIDADE O
PARECER COM COMPLEMENTA,K?ÃO DE VOTO. 80 - PROPOSTA DE
I

EMENDA À CONSTITUIÇÃO/,N°
I
171/93 - do Sr. Benedito Domingos -
que "altera a redaçãq /d~ artigo 228 da Constituição Federal
J

(imputabilidade penal do maior de dezesseis anos)" (Apensados: PEC


37/1995, PEG 68/1999, PEG 91/1995 (Apensados: PEG 386/1996 e PEG
426/1996), PEC 133/1999, PEC 150/1999, PEC 167/1999, PEC
169/1999, PEC 260/2000, PEC 301/1996, PEC 531/1997, PEC 633/1999,
PEC 377/2001 e PEC 321/2001) RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. PARECER: pela admissibilidade desta e das PECs nQ •
37/95, 301/96, 531/97, 91195, 386/96, 426/96, 633/~9, 68/99, 68/99,
150/99, 167/99 e 260/2000. VISTA CONJUNTA AOS DEPUTADOS
ALEXANDRE CARDOSO, MARCELO DEDA, HÉLIO BICUDO, ZULAIÊ
COBRA E MILTON MENDES. DCD 20/04/96, PÁG. 0457, COL. 02, em
07/06/1995. A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO FOI
RETIRADA DE PAUTA. O Senhor Presidente encerrou a reunião às
Abril d.: 2002 mARIO DA CAMAln DOS IWl'lJL\DOS Quiuta-kira lI I 'í6X9

quatorze horas e doze minutos, convocando outra para a próxima terça-


r-\

feira, às quatorze horas e trinta minutos. E, para constar, eu~\'.\J'~


Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida,
discutid ovad , será assinada pelo Presidente, Deputado Ney
Lopes , e publicada no Diário da Câmara dos
Deput,aa05..___

ATA DA SEXTA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 19 DE MARCO DE 2002

Às quinze horas e dezesseis minutos do dia dezenove de março de dois


mil e dois, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,
no Anexo 11, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos
Senhores Deputados Ney Lopes - Presidente; J~ifll1e Martins e Léo
Alcântara - Vice-Presidentes; José Roberto Batoehio, Regis Cavalcante,
Bispo Rodrigues, Luciano Bivar, Oliveira, Filho, Aldo Arantes, Aldir Cabral,
lédio Rosa, Moroni Torgan, Paes Landim, Paulo Magalhães, Cezar
Schirmer, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Osmar Serraglio, Renato
Vianna, Augusto Farias, Edmar Moreira, lbrahim Abi-ackel, André
Benassi, Inaldo Leitão, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Zenaldo
Coutinho, Asdrubal Bentes, Geraldo Magela, José Dirceu, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Murilo Domingos, Robson Tuma e Nelson Trad - Titulares;
Ricardo Ferraço, Fernando Coruja, Lincoln Portela, Mário Assad Júnior,
Gonzaga Patriota, Wanderley Martins, Pedro Irujo, Luis Barbosa, Moreira
Ferreira, Mauro Benevides, Nair Xavier Lobo, Dilceu Sperafico, Anivaldo
Vale, Luiz Piauhylino, Odílio Balbinotti, Ricardo Rique, Gilmar Machado,
Waldir Pires e Edir Oliveira - Suplentes. Deixaram de comparecer os
Deputados Alceu Collares, Alexandre Cardoso, Edmundo Galdino, Eurico
Miranda, Geovan Freitas, Gerson Peres, Igor Avelino, José Antonio
Almeida, José Genoíno, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Nelson
Pellegrino, Raimundo Santos, Roland Lavigne, Nelson Otoch, Vilmar
1<;690 QUÍnta-teira It DIA RIO DA. ('AMARA DOS DEPUlADOS Abril de 2002

Rocha, e Zulaiê Cobra. Havendo número regimental, o Senhor


Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata
da Quinta Reunião Ordinária, realizada no dia treze de março de dois mil
e dois. A requerimento do Deputado Inaldo Leitão foi dispensada a leitura
da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por
unanimidade. EXPEDIENTE: 1 .. E-mail do Senhor Heiler Arruda de
Farias. Assunto: manifesta sua desconformidade diante de sua não
promoção ao posto de Capitão de Fragata, contrariamente aos ditames
constitucionais. 2 - E-mail da Senhora Vanice de Holanda Freitas.
Assunto: sugere alterações ao Projeto de Lei 5.474/2001, que "dá nova
redação ao inciso IV do art. 28e cria o inciso 111 no artigo 30 da Lei nQ
8.906, de 04 de julho de 1994, para vedar o exercício
, , da advocacia aos

ocupantes de cargos ou funções no Poder Judici4rià~ somente no âmbito


do respectivo órgão ao qual estiver vinculado",
l
no sentido de ver retirados
i

os impedimentos aos demais servidores -públicos nos termos do que for


; I

concedido aos servidores do Poder Judiciário. 3 - E-mails recebidos dos


Senhores Carlos Depetri, Danilo Amaral Machado, Ronaldo Olive,
,i'
li
Roberto Salvador Domi~gl;lez Barros e Marco Antonio C. Franco, Marcos
Paulo, Ivan Campos, Luiz Fernando Custódio Filho, Eugênio Carlos, E.
Vieira, Gustavo Ortenzi Peres, José Carlos Borges Fialho, Cauby de
Vasconcellos Bocado, Marco Aurélio Rossett Flores, Jon Toscano e
Evandro Karpss. Assunto: manifestam-se contrariamente à lei de porte de
armas. 4 - E-mails recebidos dos Senhores Paulo Silva, Renata Melloni
Felice, Mirleny Moraes, Teima Sassi, Margareth Ferreira Teles Gomes e
Sonia Maria Morertti Chaves. Assunto: manifestam-se contra o PL
3124/1997 que "dispõe sobre a regulamentação da profissão de
Psicopedagogo, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Psicopedagogia e determina outras providências", alegando que a Lei
4119/62 já trata do assunto. ORDEM DO DIA: O Deputado Inaldo Leitão
Ahril de 2002 J)!.\RIO IH CAM.\RA DOS I>U'lJI.\DOS Quillla-Jelf<l I] ]569]

apresentou requerimento de inversão da pauta para apreciação do item


oitenta e nove, tendo sido aprovado pelo Plenário da Comissão. 1 -
CONSULTA N° 7/02 - Presidência da Câmara dos Deputados - que
"consulta a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, nos
termos do art. 32, inciso 111, alínea "c", do Regimento Interno da Câmara
dos Deputados - RICO, acerca da legalidade da proposta dos Presidentes
do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal
de Contas da União - SINDILEGIS e da Associação dos Servidores
Aposentados da Câmara dos Deputados - ASA, para consignação em
folha de pagamento de prestações relativas a empréstimos contraídos por
servidores junto a instituições de crédito privadas." RELATOR: Deputado
INALDO LEITÃO. PARECER: pela legalidade da minu.ta do Ato da Mesa
proposta pelo Primeiro-Secretário e aceita pela ,I"!l.a'ibria dos membros do
órgão diretor da Casa para disciplina~ ai matéria. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, AP,ROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 2 - REDAÇÃO FINAl' DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N.o 918/01 : .,dà Comissão de Ciência e Tecnologia,
,lo
Comunicação e Informáticá J - (MSC 1722/1998) - que "aprova o ato que
1

renova a concessão outorgada à Rádio Universo Ltda., para explorar


serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de São
Bernardo do Campo, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado ALDIR
CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 3 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 922/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 240/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Joviânia a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Joviânia,
Estado de Goiás." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
156')2 Quinta-feira II mARIO DA CAMi\RA DOS DEPUTADOS .\bril de 21H)2

REDAÇÃO FINAL. 4 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 967/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 365/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária de Comunicação de Cachoeira Alta-
GO (ACCCA) a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Cachoeira Alta, Estado de Goiás." RELATOR: Deputado
ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 5 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 971/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
442/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente
Cultural de Comunicação Comunitária Educadora ~ Campo Verde a I •

executar serviço de radiodifusão comunitária, nt:iitcidade de lacanga,


: '.
Estado de São Paulo." RELATOR: Deputa~~ ALDIR CABRAL. NÃO
; I :

HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR


.'
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINÀL. 6 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
,
N° 974/01 - da Comissão de
"
Ciência e Tecnologia, Comrmicação e Informática - (TVR 462/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Cultural e
Artístico da Comunidade de São João do Triunfo - PR a executar serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de São João do Triunfo, Estado do
Paraná." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 7 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 993/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 220/2000) - que "aprova o. ato que
autoriza a Associação Movimento Comunitário com Rádio Local
Panorama FM a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Custódia, Estado de Pernambuco." RELATOR: Deputado
I-
Abril de 2002 ])L\RJO IH C\MARA ])US ])FPlJT.\])OS Quinta-feira 11 I 'i6')1

ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI


APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 8 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 997/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
436/2000) - que "aprova o ato que autoriza a ASCOM - Associação de
Comunicação e Cultura de Mozarlândia a executar serviço de
radiodifusão comunitária na cidade de Mozarlândia, Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
9 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.001/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 551/2000) - que "aprova o ato que., outorga permissão
,.-
à Rádio FM de Iporá Ltda., para explorar serviço ~de radiodifusão sonora
em freqüência modulada, na localidade d61 I?,H"anhas, Estado de Goiás."
RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO' HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
10 - REDAÇÃO FINAL DO p'ROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.003/01 - da Comissão· de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 596/2000) - que "aprova o ato que autoriza a
Associação de Integração Comunitária Cidade Esperança a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Brasilândia, Estado
de Mato Grosso do Sul." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 11 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.014/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC 224/2000) - Que
"aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Atlântida FM de
Passo Fundo Uda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em
freqüência modulada, na cidade de Passo Fundo, Estado do Rio Grande
15694 yuinla-Jeíra 11 DL\RIO DA ('AMARA DOS 1H,:PUTADOS .\bril de 2002

do Sul." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE


DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 12 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.017/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 266/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Cultural e Educativa de São José das Palmeiras a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de São José
das Palmeiras, Estado do Paraná." RELATOR: Deputado ALDIA
CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 13 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.021/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - 'TVR 339/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação CultUll~lde Santo Antônio do
Pinhal a executar serviço de radiodifusão ~ornunitária, na localidade de
Santo Antônio do Pinhal, Estado de, ,São Paulo." RELATOR: Deputado
ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 14 - REDAÇÃO
~ ~ .
"
FINAL DO PROJETO DE' DECRETO LEGISLATIVO N° 1.028/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
37212000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Radiodifusão de Junqueirópolis a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Junqueirópolis, Estado de São Paulo."
RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
15 • REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.101/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 127/2000) - que "aprova o ato que autoriza a
Associação Comunitária Cativa, a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Rio Brilhante, Estado do Mato Grosso do
;\brll li.: 2002 Dl.\RIO D;\ CAMAR.\ DOS DEPUI ADOS (lulllla-li:lra II I :'i ÔlJ 'i

Sul." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.


EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 16 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.104/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática • (TVR 268/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Cultural Comunitária Simonense, a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de São Simão, Estado de
São Paulo." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 17 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.108/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 313/2000) - que ,"aprova o ato que
renova a concessão da Rádio Cultura de Apucarana, para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda, média, na cidade de Apucarana,
Estado do Paraná." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 18 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
"
LEGISLATIVO N° 1.,11(1/01' - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 350/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária para o Desenvolvimento de Tabapuã,
a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Tabapuã,
Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado ALDlR CABRAL. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 19 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.113/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 354/2000) . que
"aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Vale do Rio
Pardo, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de
Santa Rita do Pardo, Estado do Mato Grosso do Sul." RELATOR:
156% Quinta-Ii.lira 11 DL\.RIO DA CAMARA DOS DI':PUL\I>OS Abril de 2002

Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO,


FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 20 -
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.115/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 407/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão
outorgada à Rede Associada de Difusão Ltda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Santa Isabel, Estado
de São Paulo." RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 21 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.138/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 726/2001) - que ,"aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária de Apoio a M~IÜz, a executar serviço
- ,
de radiodifusão comunitária, na localidade ;
qa Mariluz, Estado de Paraná."
t

RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM


, t
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
22 - REDAÇÃO FINAL DO ~~OJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1 ~ ..

1.149/01 - da Comissão: I ae Ciência e Tecnologia, Comu nicação e


Informática - (TVR 53712000) - que "aprova o ato que autoriza a
Associação Comunitária de Rádio FM - Bandeirantes, a executar serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de Bandeirantes, Estado de Mato
Grosso do Sul." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 23 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.153/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 439/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Cultural, Social e Artístico da Cidade de Lavínia, a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Lavínia,
Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO
Alm! de 2()()2 DL\RIO IH ('AMARA DOS IWl'lJL\])()S ()uiUla-kira 1I 156<)7

HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR


UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 24 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.157/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 419/2000) - que
"aprova o ato que outorga concessão à Rádio Pantanal de Coxim Ltda.,
para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade
de Coxim, Estado de Mato Grosso do Sul." RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 25 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.201/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
470/2000) - que "aprova o ato que outorga permiss,~o à Columbia FM
,
Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão sonpra em freqüência modulada,
na cidade de Ibiporã, Estado do Paraná." RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 26 - REDAÇÃO
,-

FINAL DO PROJETO DE' DECRETO LEGISLATIVO N° 1.202101 - da


Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
47212000) - que "aprova o ato que outorga permissão à Milano FM Ltda.,
para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de
Paranacity, Estado do Paraná. 11 RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 27 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.203/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 475/2000) - que
"aprova o ato que outorga permissão à Rádio Itaí de Rio Claro ltda., para
explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na
15698 Quinta-teira 11 DIARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril ,10 2002

localidade de Sonora, Estado do Mato Grosso do Sul." RELATOR:


Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
28 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.205/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 498/2000) - que Ilaprova o ato que outorga permissão
à GMN 3 Publicidade Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora
em frequência modulada, na cidade de Diamantino, Estado do Mato
Grosso." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 29 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.207/01 - da Comissão de qiêpcia e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 509/2000) ~1 que lIaprova o ato que
outorga permissão ao Sistema Costa Dourada de Comunicação Ltda.,
para explorar serviço de radiodifusão, sonora
, em freqüência modulada, na
cidade de Maragogi, Estado de Alagoas. RELATOR: Deputado LÉO
1I

ALCÂNTARA. NÃO HOUVE' DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI


APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 30 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.209/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
554/2000) - que lIaprova o ato que autoriza a Associação Movimento
Rádio Comunitário Paixão FM, a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Pardinho, Estado de São Paulo."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
31 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.211/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 557/2000) - que "aprova o ato que autoriza a
Associação de Desenvolvimento Comunitário de Castelo do Piauí -
Abril d.: 2002 DI.\RIO IH C.\M.\R.\ DOS IWPlJTAl>OS QUlIIta-teira II l56!)!)

ADCC, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de


Castelo do Paiuí, Estado do PiauL" RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 32 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.212/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
559/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação a Voz do Povo a
Voz de Deus, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade
de Arapiraca, Estado de Alagoas." RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 33 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.213/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaçã~:Y·e Informática - (TVR
560/2000) - que "aprova o ato que auto~iza;a Associação Comunitária de
Amparo Social, Comunicação e Cultura de Aracatu, a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade' de Aracatu, Estado da Bahia."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
_ . ,lt _
VOTAÇAO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇAO FINAL.
34 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.215/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 567/2000) - que "aprova o ato que autoriza a
Associação Comunitária de Radiodifusão Sonora de Sons e Imagens
Arara, a executa, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Arara, Estado da
Paraíba." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 35 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.216/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 572/2000) - que "aprova o ato que
l'i700 Quinla-kira II J)IARIO IH ('AMARA DOS J)I'PUTAJ)OS Abril de 2002

autoriza a Associação Comunitária Rádio FM de Nova OIímpia, a


executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Nova OIímpia,
Estado do Mato Grosso." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 36 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.219/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 577/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Santa Mariana a
executar, pelo prazo de três anos, sem direiro de exclusividade, serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de Santa Mariana, Estado do
Paraná." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUS~ÃO. EM VOTAÇÃO, F~I APROVADA P~~ UNANIMIDADE A
REDAÇAO FINAL. 37 - REDAÇAO FINAL DO ~JETO DE DECRETO
- . ,I
LEGISLATIVO N° 1.220/01 - da co~lssp.Qrde Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR I 579/2ÓOÓ)
,
- que "aprova o ato que
I '.,'
autoriza a Associação Beneficente e Filantrópica Nossa Senhora de
Fátima a executar serviço 9~ 1 radiodifusão comunitária, na cidade de
Piquet Carneiro, Est~doVI do Ceará." RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 38 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.223/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
583/2000) - que "aprova o ato que outorga concessão à Fundação
Universitária de Pesquisas Econômicas e Sociais de Vila Velha, para
executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço
de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos,
na cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo." RELATOR: Deputado
LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 39 - REDAÇÃO
.\bnl de 2002 DL\I<!O DA CAMAR.\ DOS DEPUrADOS Quinta-leira 11 1570 I

FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.224/01 - da


Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
591/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Comunidade Unida de
Jacuacanga, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Angra dos Reis, Estado de Janeiro." RELATOR: Deputado
LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 40 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.226/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
601/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação de Amigos
Moradores de Mandaguari, a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Mandaguari, Estado d01,p')araná." RELATOR:
Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOU~a( DISCUSSÃO.
,i EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMW~bE
( J I
A REDAÇÃO FINAL.
41 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
I ~
1.227/01 - da Comissão de CiênCIa e Tecnologia, Comunicação e
1

Informática - (TVR 603l200QJ1' ~ que "aprova o ato que autoriza a


Associação Comunitári~del'~~municação e Cultura de Atalaia, a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Atalaia, Estado de
Alagoas." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
..
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 42 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.228/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 607/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Fundação para Assistência Social e Desenvolvimento de
Irapuan Pinheiro - FADIP, a executar serviço de radiodifusão comunitária,
na localidade de Deputado Irapuan Pinheiro, Estado do Ceará."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
15702 Quinta- klra 1 I DI.\RIO DA CAM;\RA DOS DFI'UIA[)OS Abnl d~ 2002

43 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°


1.229/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 609/2000) - que "aprova o ato que autoriza. a
Associação de Comunicação Comunitária Tucumaense, a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Tucumã, Estado do
Pará." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 44 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.232101 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 622/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Beneficente e Cultural Comunitária Erval Seco, a
executar, pelo prazo de três anos, sem direito de ~XÇlusividade, serviço
( .
de radiodifusão comunitária, na cidade de Ervf1!t .eco, Estado do Rio
Grande do Sul." RELATOR: Deputado 1E.9' 1LCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
1.J
REDAÇÃO FINAL. 45 - REDAÇÃO(FINAL DO PROJETO DE DECRETO
i

LEGISLATIVO N° 1.234/01 7t08o Comissão de Ciência e Tecnologia,


l"
Comunicação e Informatrc~/-
~
(TVR 646/2000) - que "aprova o ato que
renova concessão outorgada à Rádio Floriano Ltda., para explorar serviço
de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Floriano, Estado do
Piauí." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 46 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.236/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 650/2000) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Fundação Dom Eduardo Duarte Silva, para executar
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins
exclusivamente educativos, na localidade de Uberada, Estado de Minas
Gerais." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE
.\bnl de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DI':l'lH:\I>OS QUlllta-kira 1I I'i70j

DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A


REDAÇÃO FINAL. 47 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.244/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 623/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Fundação Assistencial e Educacional Betel, a executar serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de Sena Madureira, Estado do
Acre." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 48 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.245/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 659/2001) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à Rádio Emissora t.J=ducação Rural de
Santarém ltda., para explorar serviço de radiodtlCJsão sonora em onda
_ tl
média, na cidade de Santarém, Estado! dq p'a~á." RELATOR: Deputado
t ' I

OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI


I J _ _
APROVADA POR UNANIMIDADE A~REDAÇAO FINAL. 49 - REDAÇAO
I

FINAL DO PROJETO DE DE€'RETO LEGISLATIVO N° 1.249/01 - da


l"
Comissão de Ciência ~. TeC!/nologia, Comunicação e Informática - (TVR
675/2001) - que "aprova o ato que outorga concessão a Fundação
Educativa e Cultural Vale do Aço, para executar, pelo prazo de quinze
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e
imagens, com fins exclusivamente, na cidade de lpatinga, Estado de
Minas Gerais." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO
HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAl. 50 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.251/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 679/2001) - que
"aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Taquara Branca
Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência
15704 Quinta-feira J I mARIO DA C\MARA DOS DEPUI ADOS Abnl de 2002

modulada, na cidade de Taquaritinga, Estado de São Paulo. RELATOR:


11

Deputado OSMAR. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI


APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 51 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.257/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
718/2001) - que lIaprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Arilândia a executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de
1I
Arilândia, Estado de Goiás. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 52 - REDAÇÃO FINAL DO
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.260/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - ~TyR 728/2001) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Comurut~~i~
(l
de Comunicação,
Cultural e Social de Capanema a efecft1r1 serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Capanema; Estado do Pará." RELATOR:
I .}
Deputado OSMAR SERRAGLlO.;! (NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
,
VOTAÇÃO, FOI APROVADA ROR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
, 11 '
1
53 - REDAÇÃO FINAL (D0 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.265/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 99212001) - que "aprova o ato que outorga concessão
à Fundação Cultural e Educacional de Itajaí, para executar serviço de
radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na
cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina. 11 RELATOR: Deputado
OSMAR SERRAGL/O. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 54 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.266/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (NR
1006/2001) - que lIaprova o ato que outorga permissão à Mercom Brasília
Comunicação Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em
DIA RIO DA ('AMARA DOS D['I'IJTADOS Qlllllta-r~inJ II 15705
Abril d~ 2002

frequência modulada, na cidade de Santo Antônio da Alegria, Estado de


São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A
REDAÇÃO FINAL. 55 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.273/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 353/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Cultural e Comunitária "Normário Sales", a
executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de Jussarí, Estado da Bahia."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 56 - REDAÇÃO FINAL DO PROJE{r9 DE DECRETO
.;
J,'
,''''
LEGISLATIVO N° 1.290/01 - da Comissão de (tCiência e Tecnologia,
- ,I { ~
Comunicação e Informática - (TVR 74~/2q01~ - que "aprova o ato que
outorga concessão à Fundação Orlando Zovico, para executar serviço de
J .)

radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na


cidade de Limeira, Estado d~ ;São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR
í • ,}
SERRAGLlO. NÃO, ~OtJVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 57 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.315/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
796/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária
Mundo Melhor a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mogi
Guaçu, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 58 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.354/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
15706 QUlllla-leira II DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril dt? 2002

1022/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Rádio Serrana


FM Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência
modulada, na cidade de Jacobina, Estado da Bahia." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
59 • REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.355/01 . da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 1023/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão
à Rádio Serrana FM Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora
em freqüência modulada, na cidade de Cachoeira, Estado da Bahia."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI AP_ROVADA POR UNANIMI~,~DE A REDAÇÃO
FINAL. 60 • REDAÇAO FINAL DO PRq.JéTO DE DECRETO
- .. i I
LEGISLATIVO N° 1.391/01 . da conyssF0j'de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR ,9891-2'001) - que "aprova o ato que
i ó')
outorga concessão à Fundação João Paulo li, para executar serviço de
,
radiodifusão sonora em onda r:mêdia, com fins exclusivamente educativos,
I
,I'
na cidade de Palmas~Estado do Tocantins." RELATOR: Deputado
OSMAR SERRAGL/O. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 61 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.393/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
994/2001) - que "aprova o ato que outorga concessão à Fundação
Cultural Anhagüera para executar serviço de radiodifusão de sons e
imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Várzea
Paulista, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 62 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.412/01 - da
Abnl de 2002 D('\.RIO IH ('AMAR,\ DOS DFl'lI L\DOS Quinta-feira II 15707

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR


775/2001) - que "aprova o ato que outorga concessão à R.B. - Rádio e
Televisão Uda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda
média, na cidade de Unhares, Estado do Espírito Santo." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
63 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N°
1.416/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática - (TVR 800/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Rádio
Comunitária Nova Erechim FM a executar, pelo prazo de três anos, sem
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de
Nova Erechim, estado de Santa Catarina." RELATOFL, Deputado OSMAR
_ _ .i, • _
SERRAGLlO. NAO HOUVE DISCUSSAO. i ~ VOTAÇAO, FOI
_ ,i •
APROVADA POR UNANIMIDADE A R~D~Ç~O FINAL. 64 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO
, LEGISLATIVO N° 1.439/01 - da
! )
Comissão de Ciência e Tecnologia,: Comunicação e Informática - (TVR
1024/2001) - que "aprova o lato que outorga permissão ao Sistema
li

.
Integrado de Rádio Udai, pafa explorar serviço de radiodifusão sonora em
freqüência modulada, na cidade de Brejo Santo, Estado do Ceará."
RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 65 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.441/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1031/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão ao Sistema Integrado de Rádio Uda, para explorar
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de
Camocim, Estado do Ceará." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 66 - REDAÇÃO
l570~ QUIIIta-lCira II DI.\RJO DA ('AMARA DOS DH'lJ lADOS AbrIl de 2002

FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.487/01 - da


Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
123112001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Fundação
Josefa Alvares, para executar serviço de radiodifusão sonora em
freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de
Vitória de Santo Antão, Estado de Pernambuco." RELATOR: Deputado
OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 67 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.565/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
1226/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Fundação
Educativa Farias, para executar serviço de rad,i gifusão sonora em
freqüência modulada, com fins exclusivamente
0
~l{iUcativos, na cidade de
_ .11
Hidrolândia, Estado do Ceará." ~EYA10R: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
I,.) _ ~
APROVADA POR UNANIMIDADE A'REDAÇAO FINAL. 68 - REDAÇAO
FINAL DO PROJETO DE LEPN° 3.994/97 - do Sr. Enio Bacci - que
• .) t -

"dispõe sobre a reserva .m:J vagas nas creches públicas para crianças
portadoras de deficiência físicas e mentais e dá outras providências."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
69 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N° 809/99 - da Sra. Maria
do Carmo Lara - que "dispõe sobre a descentralização dos recursos
destinados a programas de atendimento aos desnutridos e às gestantes
em risco nutricional e dá outras providências." RELATOR: Deputado LÉO
ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 70 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE LEI N° 1.043/99 - do Sr. Dr. Hélio - que "obriga
a rede hospitalar, pública e privad~ealizar estatística de óbitos bem
,\brll de 2002 mARIO DA CAMAIC\ DOS IWPlJ lADOS (JUllIla-klnl 11 I 57()l)

como apresentar relatório médico." RELATOR: Deputado LÉO


ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 71 - REDAÇÃO
FINAL DO PROJETO DE LEI N° 1.432/99 - da Sra. Alcione Athayde -
que "institui o 12 de agosto como Dia Nacional da Juventude." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
72 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N° 1.593/99 - do Sr.
Professor Luizinho - que "acrescenta incisos aos arts. 53, parágrafo
único, e 80 da Lei nº 9.610, de 1998." RELATOR: Deputado OSMAR
SERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FIt4A.L. 73 - REDAÇÃO
1'-'
FINAL DO PROJETO DE LEI N° 1.747/99 - d~; pi.'Paulo Delgado - que
._ , ~ t-

"altera o caput do artigo 1Q do Decreto-Lei 91t11/ de 1º de outubro de 1969,


\ ,I,
que equipara o devedor nos contrates de alienação fiduciária ao
J, J
depositário nos contratos de depósito." (Apensado: PL 206811999)
,
RELATOR: Deputado OSMAFtSERRAGLlO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
; . ,11'
EM VOTAÇÃO, FOI' APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 74 - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 113/99 - do
Sr. Luciano Bivar - que "dispõe sobre a consulta popular, mediante o
referendo de que trata o art. 14, 11, da Constituição Federal, para a
adoção temporária da pena de morte, prevista na alínea "a" do inciso
XLVII do art. 5º." RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL PARECER:
pela inadmissibilidade. O Deputado Luiz Antônio Fleury apresentou
voto em separado em 20/0212002. O DEPUTADO NELSON TRAD
PROCEDEU À LEITURA DO VOTO EM SEPARADO EM
SUBSTITUiÇÃO AO DEPUTADO LUIZ ANTÔNIO FLEURY.
DISCUTIRAM A MATÉRIA OS DEPUTADOS FERNANDO CORUJA,
INALDO LEITÃO, LUCIANO BIVAR, JOSÉ ROBERTO BATOCHIO,
I 5710 Quinta-feira II DIA.RIO D.\ CAM\RA DOS 1)I~l'UIADOS Abril de 2002

ALDO ARANTES, WALDIR PIRES, EDIR OLIVEIRA, LUIZ EDUARDO


GREENHALGH, LÉO ALCÂNTARA, RENATO VIANNA E IBRAHIM ABI-
ACKEL. O Deputado Inaldo Leitão levantou Questão de Ordem para
solicitar ao Senhor Presidente fosse efetuado um juízo prévio de
constitucionalidade, por parte da Comissão de Constituição e Justiça e de
Redação, a fim de evitar que proposições que versem matéria
evidentemente inconstitucional fossem incluídas em pauta. Em contradita,
manifestou-se o Deputado Fernando Coruja, informando que, nos termos
do art. 137, § 1º, 11, b, do Regimento Interno, é competência do
Presidente da Câmara dos Deputados devolver ao autor a proposição na
hipótese aventada. Em votação, foi aprovado o parecer do Relator, com
voto contrário do Deputado Luciano Bivar. O De~~jadO Luciano Bivar
requereu verificação de votação. O Senhor ~~sidente convidou o
Deputado Léo Alcântara para proc~er
-
l F chamada
. j(
nominal dos
Deputados, votariám 'SIM os Deputados que
esclarecendo que
I .:r
concordassem com o Relator pela" inadmissibilidade da Proposta de
,
.1 _

Emenda à Constituição e v'CDtariam NAO os que se posicionassem


['

contrariamente ao parece~'j(]o
1..
Relator, opinando pela admissibilidade da
proposição referida. Votaram SIM os Senhores Deputados Aldir Cabral,
Jaime Martins, Ney Lopes, Inaldo Leitão, Léo Alcântara, Coriolano Sales,
Dr. Antônio Cruz, Renato Vianna, Geraldo Magela, José Dirceu, Luiz
Eduardo Greenhalgh, Edmar Moreira, Ibrahim Abi-Ackel, Nelson Trad,
José Roberto Batochio, Régis Cavalcante, Bispo Rodrigues, Asdrúbal
Bentes, Ricardo Rique, Fernanoo Coruja e Wanderley Martins. Votou
NÃO o Deputado Luciano Bivar. O Senhor Presidente constatou haverem
sido computados vinte e um votos favoráveis e um voto contrário. EM
FACE DA INSUFICIÊNCIA DE QUÓRUM, FOI TORNADA
INSUBSISTENTE A VOTAÇÃO. 75 - PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUiÇÃO N° 314/00 - do Sr. Pedro Eugênio - que "altera
.\bnl de 2002 DL\RIO IH C:\MAR.\ DOS DFI'IJTAI)OS QlIillla-li:lra II 1<;711

dispositivos da Constituição Federal com o intuito de eliminar a


contribuição social incidente sobre a folha de salários destinada ao
financiamento da Seguridade Social, bem como aquelas destinadas às
entidades privadas de serviço social e de formação profissional
vinculadas ao sistema sindicaL" RELATOR: Deputado PAES LANDIM.
PARECER: pela admissibilidade. FOI RETIRADA DE PAUTA A PEDIDO
DO RELATOR. O Senhor Presidente encerrou a reunião às dezessete
horas e oito minutos, convocando outra para a próxima quarta-feira, às
nove horas. E, para constar, eu '(, U \) I ('i} , Rejane
\
'-' '-

Salete Marques, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida, discutida e
assinada pelo Presidente, Deputado Ney Lopes
-+-+-~~~~~ , e publicada no Diár~~ da Câmara dos
{(i l
{ri
~ I I
fl .
J

./
v'
15712 QuÍnla-kira 11 DL\.RIO DA ('AMARA DOS DEPlJI A])OS .\bril de 2002

ATA DA SÉTIMA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 20 DE MARCO DE 2002

Às dez horas e vinte e um minutos do dia vinte de março de dois mil e


dois, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no
Anexo 11, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos
Senhores Deputados Ney Lopes - Presidente; Jaim~Martins, Igor Avelino
e Léo Alcântara - Vice-Presidentes; Aldir
_
Cabràl,
, jt
lédio Rosa, Paes
Landim, Paulo Magalhães, Robson Tuma, Vilmar Rocha, André Benassi,
Edmundo Galdino, Inaldo Leitão, Nelson Otoch, Sérgio CaNalha, Vicente
Arruda, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Coriolano Sales, Dr. Antônio
Cruz, Geovan Freitas, Osmar Serraglio, Renato Vianna, Roland Lavigne,
Geraldo Magela, José Dirceu, José Genoíno, Luiz Eduardo Greenhalgh,
Marcos Rolim, Augusto Farias, Edmar Moreira, Eurico Miranda, Ibrahim
Abi-Ackel, Murilo Domingos, Nelson Trad, Raimundo Santos, Alceu
Collares, José Roberto Batochio, Régis Cavalcante, Bispo Rodrigues,
Oliveira Filho, Aldo Arantes, José Antônio Almeida e Asdrubal Bentes -
Titulares; Jairo Carneiro, Pedro Irujo, Anivaldo Vale, Átila Lira, Luiz
Piauhylino, Odílio Balbinotti, Ricardo Rique, Wilson Santos, Freire Júnior,
Maria Lucia, Mauro Benevides, Themístocles Sampaio, Rita Camata,
Gilmar Machado, Manoel Vitório, Orlando Fantazzini, Waldir P·lres,
Cleonâncio Fonseca, Dilceu Sperafico, Luisinho, Wagner Salustiano, Edir
Oliveira, Luiz Antônio Fleury, Fernando Coruja, Ricardo Ferraço, Wolney
Queiroz, Bispo Wanderval, Lincoln Portela, Mário Assad Júnior, Djalma
.\I)[i1 de 2002 DL\RIO DA ('i\M.\RA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 11 15713

Paes, Gonzaga Patriota e Wanderley Martins - Suplentes. Deixaram de


comparecer os Deputados Moroni Torgan, Cézar Schirmer, Mendes
Ribeiro Filho, Nelson Pellegrino, Gerson Peres, Lucíano Bivar e
Alexandre Cardoso. Participou da Reunião como não-membro o
Deputado Paulo Octávio. Havendo número regimental, o Senhor
Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a Ata
da Sexta Reunião Ordinária, realizada no dia dezenove de março de dois
mil e dois. A requerimento do Deputado André Benassi foi dispensada a
leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por
unanimidade. ORDEM DO DIA: 1 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N.o 1116/01 . da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 417/2000) - que "aprova o ato que
outorga concessão à Radiodifusão Nova Mato Grosso Uda., para
explorar serviço de radiodifusão sonora em,onda média, na localidade de
Juara, Estado do Mato Grosso." RELATOR: Deputado MUR1LO
DOMINGOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 2 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N.o 1397/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1000/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão Herrera Grillo Publicidade S/C Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada" na cidade de
Sarutaiá, Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃOõ EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 3 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N.o 1444/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1153/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à RÁDIO GUARABIRA FM Ltda., para explorar,
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de
1:'i714 (JullIla-lewl 1I DIARIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002

Guarabira, Estado da Paraíba." RELATOR: Deputado RICARDO RIQUE.


PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 4 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N. o 1544/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
I Comunicação e Informática - (TVR 1118/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Rádio Serrana FM ltda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Dias D'Avila,
Estado da Bahia." RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 5 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N. o 1573/01 - da
) "

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicaç~0'e Informática - (TVR


l'

1299/2001) - que "aprova o ato que outorg~ concessão à Fundação 15 de


Agosto para executar serviço de radiodifúsão de sons e imagens, com
fins exclusivamente educativos, na cidade de Juazeiro do Norte, Estado
do Ceará." RELATOR: Deputàdo INALDO LEITÃO. PARECER: pela
constitucionalidade, juridic'idade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 6 - REQUERIMENTO N. O 3/02 - do Sr. Fernando Coruja - que
"requer seja convidado para a oitiva nesta Comissão o Sr. Ministro Alberto
Mendes Cardoso do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência
da República, com a finalidade de esclarecer a existência de interferência
política na realização de diligência policial de busca e apreensão,
requerida pelo Ministério Público e autorizada pelo Poder Judiciário,
realizada em 01.03.2002, na empresa Lunus Serviços e Participações
S.A., em São Luís-MA." DISCUTIRAM O REQUERIMENTO OS
DEPUTADOS VICENTE ARRUDA, RENATO VIANNA, FERNANDO
CORUJA, IÉDIO ROSA, NELSON TRAD, ANDRÉ BENASSI,
ASDRÚBAL BENTES E GEOVAN F~EITAS. A PEDIDO DO AUTOR,
.\hril de 2002 Dl:\RIO I L\ ('AM.\R.\ DOS DE"1 JI.\DOS (,!uiula-felra 11 1<,715

FOI ADIADA A DISCUSSÃO DA MATÉRIA. 7 - REQUERIMENTO N.o


5/02 - do Sr. Fernando Coruja - que "solicita o comparecimento do Sr.
Ministro de Estado da Justiça na Comissão de Constituição e Justiça e de
Redação, com a finalidade de esclarecer a existência de interferência
política na realização de diligência policial de busca e apreensão,
requerida pelo Ministério Público e autorizada pelo Poder Judiciário,
realizada em 01.03.2002, na empresa Lunus Serviços e Participações
S.A., em São Luís-MA." A PEDIDO DO AUTOR, FOI ADIADA A
DISCUSSÃO DA MATÉRIA. 8 - REQUERIMENTO N.o 4102 - do Sr.
Fernando Coruja - que "requer seja convidado para a oitiva nesta
Comissão o Sr. Agílio Monteiro - Diretor da Polícia Federal, com a
finalidade de esclarecer a existência de interferência política na
realização de diligência policial de busca e aPreensão, requerida pelo
Ministério Público e autorizada pelo Poder Judiciário, realizada em
01.03.2002, na empresa Lunus Serviços'e Participações S.A., em São
Luís-MA." NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, O
REQUERIMENTO FOI APROVADO POR UNANIMIDADE. Os Deputados
.i'
Geraldo Magela, Inaldo:' Leitão e Aldo Arantes apresentaram
requerimentos de inversão da pauta para apreciação dos itens seis, cinco
e vinte e quatro, respectivamente. Em seguida, o Deputado lédio Rosa
apresentou requerimento de inversão de pauta para apreciação dos itens
sete, doze e treze. Não houve discussão. Em votação, foram os
requerimentos de inversão de pauta aprovados pelo Plenário da
Comissão. 9 - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N.o 113/99-
do Sr. Luciano Bivar - que "dispõe sobre a consulta popular, mediante o
referendo de que trata o art. 14, 11, da Constituição Federal, para a
adoção temporária da pena de morte, prevista na alínea "a" do inciso
XLVII do art. 52." RELATOR: Deputado IBRAHIM ABI-ACKEL. PARECER:
pela inadmissibilidade. O Deputado Luiz Antônio Fleury apresentou
voto em separado em 20/02/2002. J=rn 19/03/2002, foi a proposição
1.'i716 Quinta-Ieira 11 mARIO IH ('AMARA DOS DEPlJL\DOS .\bril de 2002

submetida a discussão e votação, tendo sido a votação tornada


insubsistente por falta de quórum. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER DO RELATOR. 10 - PROJETO DE
LEI N.o 3384/00 - do TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - (OF.
132/2000) - que "dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho nas
Regiões da Justiça do Trabalho, define jurisdições e dá outras
providências." RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela
aprovação deste e das emendas da Comissão de Trabalho Administração
e Serviço Público, com emendas. DISCUTIRAM A MATÉRIA OS
DEPUTADOS JAIRO CARNEIRO, RENATO VIANNA E CORIOLANO
SALES. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER DO RELATOR COM COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO. Nesse
momento, assumiu a Presidência o Deputado Igor Avelino. 11 -
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.o 11/99 - do Sr. Paulo Octávio -
que "regulamenta o disposto no inciso XIV, art. 21, da Constituição
Federal, que institui o fundo próprio para a assistência financeira do
Distrito Federal e dá outras providências." (Apensados: PLP 38/1999 e
PLP 40/1999) RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do PLP-
38/1999, e do PLP-40/1999, apensados, e do substitutivo da Comissão
de Finanças e Tributação. Foi concedida vista ao Deputado André
Benassi, em 13103/2002. DISCUTIRAM A MATÉRIA OS DEPUTADOS
IBRAHIM ABI-ACKEL, NEY LOPES, GERALDO MAGELA, VICENTE
ARRUDA, PAULO OTÁVIO, FERNANDO CORUJA E INALDO LEITÃO.
Em votação, foi aprovado o parecer do Relator, com votos contrários dos
Deputados lédio Rosa, André Benassi, Vicente Arruda e Ibrahim Abi-
Ackel. O Deputado Fernando Coruja requereu verificação de votação. O
Senhor Presidente procedeu à chamada nominal dos Deputados.
Votaram SIM os Deputados Aldir" Cabral, Ney Lopes, Pedro Irujo,
Abril de 2002 DL\RIO IH ('AMARA DOS DrpU lADOS Quinla-kíra 1I 15717

Edmundo Galdino, Inaldo Leitão, Zenaldo Coutinho, Wilson Santos, Igor


Avelino, Osmar Serraglio, Maria Lúcia, Geraldo Magela, José Dirceu, Luiz
Eduardo Greenhalgh, Gilmar Machado, Orlando Fantazzini, Waldir Pires,
Raimundo Santos, Alceu Collares, José Roberto Batochio, Bispo
Rodrigues, Oliveira Filho e Aldo Arantes. Votaram NÃO os Deputados
lédio Rosa, André Benassi, Vicente Arruda e Ibrahim Abi-Ackel. O Senhor
Presidente proclamou o resultado da votação, tendo sido computados
vinte e dois votos favoráveis e quatro contrários. FOI APROVADO O
PARECER DO RELATOR CONTRA OS VOTOS DOS DEPUTADOS
VICENTE ARRUDA, IBRAHIM ABI-ACKEL, IÉDIO ROSA E ANDRÉ
BENASSI. Nesse momento, reassumiu a Presidência o Deputado Ney
Lopes. 12 - RECURSO N.o 212/02 - do Sr. Aldo Arantes - (PDC
1621/2002) - que "recorre contra Decisão da Pre$idência que indeferiu e
manteve decisão de devolver, por ser evidentemente inconstitucional,
Projeto de Decreto Legislativo n.o 1621/02 que susta atos do Poder
Judiciário." RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO BATOCHIO.
PARECER: pelo provimento. O Deputado Inaldo Leitão levantou Questão
de Ordem para requerer ao Senhor Presidente que solicitasse ao
Presidente desta Casa o envio urgente a esta Comissão do recurso n.º
211/02, de sua autoria e de mesmo teor, que se encontrava aguardando
despacho, a fim de ser deliberado conjuntamente com o Recurso n.º
212/02. Tendo em vista a anuência do Deputado Aldo Arantes, autor do
Recurso n.º 212/02, e do Deputado José Roberto Batochio, Relator da
mesma proposição, e que de pronto se dispôs a relatar o Recurso de n.º
211/02 tão logo chegasse à Comissão, o Senhor Presidente suspendeu a
reunião às treze horas e trinta e quatro minutos. Às dezesseis horas e
vinte e cinco minutos, o Senhor Presidente reiniciou a reunião. FOI
CONCEDIDA VISTA CONJUNTA DA MATÉRIA AOS DEPUTADOS
SÉRGIO CARVALHO E ALDO ARANTES. 13 - RECURSO N.o 211/02-
do Sr. Inaldo Leitão - que recorre "contra a declaração de
15718 QUllIla-leira 11 DIA RIO DA ('AMARA DOS DEI'IJL\DOS "\bril de 2002
inconstitucionalidade do Projeto de Decreto Legislativo n.º 1.612, de
2002, que susta os efeitos da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral
resultante na verticalização das coligações partidárias para as eleições de
2002." RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO BATOCHIO. PARECER:
pelo provimento. FOI CONCEDIDA VISTA CONJUNTA DA MATÉRIA
AOS DEPUTADOS SÉRGIO CARVALHO E ALDO ARANTES. 14 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.o 312/99 - da Comissão de
Relações Exteriores e de Defesa Nacional - (MSC 413/1998) - que
"aprova o texto de modificação do Convênio Constitutivo do Fundo
Monetário Internacional, que trata de alocação especial de Direitos
Especiais de Saque - DES." RELATOR: Deputado MARCOS ROLlM.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 15 - PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUiÇÃO N.o 238/00 - do Sr. lédio Rosa - que "inclui inciso no art.
4º da Constituição FederaL" RELATOR: Deputado GERALDO MAGELA.
PARECER: Parecer do relator pela admissibilidade. NÃO HOUVE
! DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 16 - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N.o
244/00 - do Sr. lédio Rosa - que "dá nova redação ao art. 14, § 5º, da
Constituição FederaL" RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES.
PARECER: Parecer do relator pela admissibilidade. A PEDIDO DO
AUTOR, FOI ADIADA A DISCUSSÃO DA MATÉRIA. 17 - PROJETO DE
LEI COMPLEMENTAR N.o 101/00 - do Sr. lédio Rosa - que "altera a Lei
Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, para estabelecer a
inelegibilidade para qualquer cargo do Poder Executivo, do detentor de
cargo do Poder Legislativo, que não renunciar até três meses antes do
pleito." (Apensado: PLP 207/2001) RELATOR: Deputado JOSÉ
GENOíNO. PARECER: pela cOl1stitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa, e, no mérito, pela rejeição deste, e do PLP-207/2001,
Abril de 2002 DIA RIO DA CAMA.R.\ DOS DFPLJTAI )OS Quinta-feira II 1.'\719

apensado. A PEDIDO DO AUTOR, FOI ADIADA A DISCUSSÃO DA


MATÉRIA. 18 - PROJETO DE LEI N.o 5/99 - do Sr. Silas Brasileiro - que
lJ es tabelece dia da semana para realização de provas de concursos
públicos." (Apensados: PL 1413/1999, PL 1414/1999, PL 1427/1999, PL
1807/1999, PL 2176/1999, PL 2177/1999 e PL 5666/2001) RELATOR:
Deputado GERALDO MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação deste, do
PL-1413/1999, do PL-1414/1999, do PL-1427/1999, do PL-18D7/1999, do
PL-2176/1999, do PL-2177/1999, e do PL-5666/2ÜÜ1, apensados, e do
substitutivo da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.
Foi concedida vista conjunta aos Deputados Oliveira Filho e Vicente
Arruda, em 13/03/2002. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI I •

APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER éQ Senhor Presidente


encerrou a reunião às dezessete horas, e oito minutos, convocando
Reunião de Audiência Pública com o Senhor Diretor da Polícia Federal
para a próxima quarta-feira, às no.ve horas e trinta minutos e Reunião
Extraordinária em s~glHda. E, para constar, eu
\ -,I'"

'I~'~' c~'. , ; ,t,;' Rejane Salete Marques, lavrei a presente


--.../ '-

Ata, que por ter assinada pelo


Presidente, Deputado Ney Lope , e publicada
no Diário da Câmara dos Deputa os.
1"720 Quinta-lcira I I DL\.RIO IH ('AMARA DOS IWl'lJTADOS Abril de 2002

TERMO DE REUNIÃO
(21/03/2002)

Aos vinte e um dias do mês de março do ano dois mil e dois, deixou de
reunir-se ordinariamente a Comissão de Constituição e Justiça e de
Redação para realização de Audiência Pública para oitiva do Senhor
Agílio Monteiro - Diretor da Polícia Federal, em virtude da ausência da
autoridade a ser inquirida, justificada por meio do Ofício n.º
510/ASPAR/GM/MJ. A Audiência Pública tinha finalidade de esclarecer
a existência de interferência política na realização de diligência policial
de busca e apreensão, requerida pelo Ministério Público e autorizada
pelo Poder Judiciário, realizada em 01/03/2002, na empresa Lunus
Serviços e Participações S.A., em São Luís-MA. Estiveram presentes
os Senhores Membros Titulares, Deputados Alceu Collares, Aldir
Cabral, Alexandre Cardoso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Bispo
Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmundo Galdino,
Geovan Freitas, Geraldo Magela, lédio Rosa, Igor Avelino, Inaldo
Leitão, Jaime Martins, José Roberto Batochio, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Marcos Rolim, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson
Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Raimundo
Santos, Régis Cavalcante, Renato Vianna, Roland Lavigne, Sérgio
Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho e Zulaiê

Cobra e os Senhores Membros Suplentes, Deputados Anivaldo Vale,


Cleonâncio Fonseca, Fernando Coruja, Gilmar Machado, Manoel
Vitório, Mauro Benevides, Nair Xavier Lobo, Ricardo Ferraço, Waldir
Pires, Wanderley Martins e Wilson Santos. E, para constar, eu,
g9~=::"----- Rejane Salete Marques, Secretária, lavrei o presente termo
e que, após assinado, será encaminhado à publicação no Diário da
Câmara dos Deputados.
Ahril de 2002 IJL\RIO DA ('AMARA OOS DEPlJT.\DOS Quinla-feira 11 15721
ATA DA OITAVA REUNIÃO
REALIZADA EM 21 DE MARCO DE 2002

Às onze horas e cinco minutos do dia vinte e um de março de dois mil e


dois, reuniu-se extraordinariamente a Comissão de Constituição e Justiça
e de Redação, no Anexo li, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, sob a
Presidência do Deputado Jaime Martins, estando ~e.?entes os Senhores
Deputados Igor Avelíno - Vice-presidente~ AI~f(iC'ollares, José Roberto
Batochio, Regis Cavalcante, Bispo R~ri.9f~f,1 Alexandre Cardoso, Aldir
Cabral, lédio Rosa, Paes Landim, Paulo Magalhães, Vi/mar Rocha,
Coriolano Sales, Dr. Antonio cruJ,LJGeovan Freitas, Osmar Serraglio,
Renato Vianna. Roland La"L\QHe, André Benassi, Edmundo Galdino,
Ina/do Leitão, Nelso~ ~tQtH~ Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Zenaldo
Coutinho, Zu/aiê Cobra, Asdrubal Bentes, Geraldo Magela, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Marcos Rolim, Murilo Domingos, Nelson Trad e Raimundo
Santos - Titulares; Fernando Coruja, Ricardo Ferraço, Wanderley Martins,
Mauro Benevides, Nair Xavier Lobo, Cleonâncio Fonseca, Wílson Santos,
Anivaldo Vale, Manoel Vltório, Gilmar Machado e Waldir Pires -
Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Aldo Arantes,
Augusto Farias, Cezar Schirmer, Edmar Moreira, Eurico Miranda, Gerson
Peres, Ibrahim Abi-ackel, José Antonio Almeida, José Dirceu, José
Genoíno, Léo Alcântara, Luciano Bivar, Mendes Ribeiro Filho, Moroni
Torgan, Nelson Pellegrino, Ney Lopes, Oliveira Filho e Robson Tuma. O
Deputado Duílio Pisaneschi participou da Reunião como não-membro.
Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos 05
trabalhos e colocou em apreciação a Ata da Sétima Reunião, realizada
no dia vinte de março de dois mil e dois. O Deputado André Benassi
requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação,
.. a Ata foi aprovada por unanimidade. ORDEM DO DIA: O Deputado
Alexandre Cardoso apresentou requerimento de inversão da pauta para
apreciação do item dois. tendo sido aprovado pelo P1enário da Comissão.
1 - PROJETO DE LEI N° 4.749/01 - do Sr. João Matos - que "institui o Dia
Nacional da Adoção." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGlIO.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
DISCUTIRAM A MATÉRIA OS DEPUTADOS JOÃO MATOS.
FERNANDO CORUJA E ALEXANDRE CARDOSO. EM VOTAÇÃO, FOr
15722 Quill(<l-lcira 11 DL\RJO DA CAMARA DOS DFI'UT.\I)OS Abril de 2002
Abril de 2002 l)IARIO D.\ CAM.\R.\ l)OS l)J<PUTAl)OS QUInta-feira 1I 1'1723

ATA DA NONA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 02 DE ABRIL DE 2002

Às quinze horas e seis minutos do dia dois de abril de dois mil e dois,
reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no Anexo
11, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores
Deputados Ney Lopes - Presidente; Jaime Martins,. Igor Avelino e Léo ~

, '

Alcântara - Vice-Presidentes; Alceu Collares, f1~gis Cavalcante, Bispo


. , c
- "
Rodrigues, Oliveira Filho, Aldo Arantes, Ale~afl:dre Cardoso, José Antonio
Almeida, Aldir Cabral, \éd,o Rosa, Moroni Torgan, Paes Landim, Paulo
Magalhães, Robson Tuma, Vilmar Rocha, Coriolano Sales, Dr. Antonio
Cruz, Mendes Ribeiro Filho, Osmar Serraglio, Renato Vianna, Roland
Lavigne, Augusto Farias, Edmar Moreira, Gerson Peres, Ibrahim Abi-
ackel, André Benassi, Edmundo Galdino, Inaldo Leitão, Nelson Otoch,
Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra,
Asdrubal Bentes, Geraldo Magela, José Dirceu, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Marcos Rolim, Nelson Pellegrino e Murilo Domingos -
Titulares; Ricardo Ferraço, Fernando Coruja, Bispo Wanderval, Lincoln
Porteia, Gonzaga Patríota, Djalma Paes, Luis Barbosa, Moreira Ferreira,
Jairo Carneiro, Pedro Irujo, Mauro Benevides, Freire Júnior, Dilceu
Sperafico, Cleonâncio Fonseca, Ricardo Fiuza, Luiz Piauhylino, Anivaldo
Vale, Ricardo Rique, Gilmar Machado, Manoel Vitória, Waldir Pires, Edir
Oliveira e Luiz Antonio Fleury - Suplentes. Compareceram também os
Deputados Manoel Salviano e Miro Teixeira, como não-membros.
Deixaram de comRareÇQJ os Deputados Cezar Schirmer, Eurico Miranda,
1:'\724 Quinla-lí:ira 11 DL\RIO DA ('AMARA DOS IWl'lJTADOS Abril de 2002

Geovan Freitas, José Genoíno, José Roberto Batochio, Luciano Bivar,


Nelson Trad e Raimundo Santos. Havendo número regimental, o senhor
Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação da
Ata da Oitava Reunião, realizada no dia vinte e um de março de dois mil
e dois. O Deputado Alceu Collares requereu dispensa da leitura da Ata.
Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade.
EXPEDIENTE: 1 - Aviso n.º 217 - C. Civil, do Senhor Pedro Parente,
Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que "encaminha a essa
Secretaria Mensagem na qual o Excelentíssimo Senhor Presidente da
República solicita seja cancelada a urgência pedida para o Projeto de Lei
n.º 6.037, de 2002". 2 - Aviso n.º 218 - C. Civil, do Senhor Pedro
Parente, Chefe da Casa Civil da Presidência dp República, que
"encaminha a essa Secretaria Mensagem na. qual o Excelentíssimo
Senhor Presidente da República solicita, seja cancelada a urgência
pedida para o Proieto de Lei n.º 6.030, de 2002". O Senhor Presidente
comunicou ao Plenário que devolveria à Presidência da Câmara dos
Deputados os Projetos de Lei referidos para que o trâmite normal fosse
restabelecido. 3 - O Senhor Presidente apresentou voto de pesar pelo
falecimento do Senador Josaphat Marinho, que foi acolhido por
unanimidade pelo Plenário da Comissão. ORDEM DO DIA: 1 - PROJETO
DE LEI N° 6.037/02 - do Poder Executivo - (MSC 1/2002) - que lidá nova
redação ao art. 21 da Lei 9650, de 27 de maio de 1998, que dispõe sobre
o Plano de Carreira dos Servidores do Banco Central do Brasil."
RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO BATOCHIO. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, da EMP-1/0,
da EMP-2/0, da EMP-3/0, da EMP-4/0, da EMP-5/0, e da EMP-6/0, com
emendas. O PROJETO FOI RETIRADO DE PAUTA. 2 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 912101 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 274/2000) - que "aprova o
ato que autoriza a Associação Porto Real a executar serviço de
Abril de 2002 mARIO IH (':\MAR.\ I)OS DFPUTAI)OS ()llillla-lCira 11 I 'i 725

radiodifusão comunitária, na localidade de Porto Nacional, Estado de


Tocantins." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 3 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 919/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
41/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio
Difusora de Piracicaba S/A, para explorar serviço de radiodifusão sonora
em onda média, na cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo."
RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
, . UNANIMIDADE O
PARECER. 4 - PROJETO DE DECRETO LEGI~~ATIVO N° 920/01 - da
- . (

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuricação e Informática - (TVR


50/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio
Sociedade Seberi Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em
onda média, na cidade de Sebe ri , Estado do Rio Grande do Sul."
RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 5 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 930/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
265/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Cultural
Comunitária Seriema a executar serviço de radiodifusão comunitária na
cidade de Água Boa, Estado de Mato Grosso." RELATOR: Deputado
MURILO DOMINGOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 6 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 933/01 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunic~o e lK1formática - (TVR 335/2000) - que "aprova o
1."726 Quinta-feIra II DlARIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002

ato que autoriza a Associação Comunitária Jabuticabal de Hidrolândia a


executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de
Hidrolândia, Estado de Goiás." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER, 7 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 958/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia.
Comunicação e Informática - (TVR 40/2000) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à Rádio Pirajuí Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Pirajuí,
Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e, técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, .f'OI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 8 -PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 978/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 539/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Desenvolvimento Artístico, Cultural e Social de
Santa Albertina a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Santa Albertina, Estado de São Paulo." RELATORA:
Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 9 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 989/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia. Comunicação e Informática - (TVR 9412000) - que
"aprova o ato que declara a perempção da permissão outorgada à
Fundação Joaquim José Moreira para explorar serviço de radiodifusão
sonora em freqüência modulada, com finalidade educativa e cultural, na
cidade de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul." RELATOR:
Deputado DA. ANTONIO CRUZ. PARECER: pela constitucionalidade,
iuridicidade e técnica leqislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
.\bril (le 2002 I )L\RI<) I)A ('AMARA nos DFI'UL\I)OS Quinta-feira II 1"727

VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 10 -


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.008/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC 1225/1999) -
que "aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento
Artístico, Cultural e Social Metrópole a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Andradina, Estado de São Paulo./I
RELATOR: Deputado ROBSON TUMA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 11 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.011/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
174/2000) - que "aprova o ato que outorga permiss~~à W.H.Z. Empresa
Jornalística e de Radiodifusão Ltda., para.· explorar serviço de
radiodifusão sonora em freqüência modulada, na localidade de Macau,
Estado do Rio Grande do Norte." RELATOR: Deputado NEY LOPES.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 12 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.019/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 336/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Cultural de Três Fronteiras "ACTF" a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Três Fronteiras,
Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 13 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.024/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 352/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Sócio-Cultural Ribeirão Branco a executar, serviço
de radiodifusão comunitária.na cidade de Ribeirão Branco. Estado de São
1';7211 Quillta-kíra lI DL\RIO DA ('AMARA DOS DEPlJT.\DOS Abril de 2(j(j2
Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 14 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.047/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática -
(MSC 346/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação
Comunitária de Comunicação e Cultura de Apodi/RN (ACOPORN) a
executar serviço de raiodifusão comunitária na localidade de Apodi,
Estado do Rio Grande do Norte." RELATOR: Deputado NEY LOPES.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 15 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.049/01 - da Comissão de C:iência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (MSC 432129°0) - que "aprova o ato que
autoriza a Obra de Assistência Paroquíal de Cachoeira - OAPe a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Cachoeira,
Estado da Bahia." RELATOR: Deputado ROLAND LAVIGNE. PARECER:
pela constitucionalidade, juridícidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 16 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.052/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática -
(MSC 484/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Rádio
Comunitária de Extremoz a executar serviço de radiodifusão comunitária,
na cidade de extremoz, Estado do Rio Grande do Norte." RELATOR:
Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 17 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.053/01 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC 486/2000) - que "aprova
o ato que autoriza a Fundação Elizabete Elita de Lima a executar serviço
·\bnl de 2002 I )L\RIO IM ('AMARA DOS !Wl'lJL\/JOS (Juinla-l'eira 11 1572')

de radiodifusão comunitária, na localidade de Caraúbas, Estado do Rio


Grande do Norte." RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 18 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.055/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática -
(MSC 538/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação
Comunitária Cultural de Bálsamo a executar serviço de radiodifusão
comunitária na localidade de Bálsamo, Estado de São Paulo."
RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR. UNANIMIDADE O
. "

PARECER. 19 - PROJETO DE DECRETO LEGISLÀTIVO N° 1.069/01 -


"

da Comissão de Ciência e T ecnologi~, ~omunicação e Informática -


(MSC 1131/1999) - que "aprova o ato que renova a concesão da Portal
Radiodifusão Uda., para explorar servfço de radiodifusão sonora em onda
média, na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul."
RELATOR: Deputado ALCEU COLLARES. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 20 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.107/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
304/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Novorizontina
de Desenvolvimento Artístico e Social, a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Novo Horizonte do Norte, Estado do Mato
Grosso." RELATOR: Deputado MURILO DOMINGOS. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 21 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.112/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnoloaia. Comunicacão e Informática - lTVR
I 'i7~O QUinla-lí:íra lI DL\RIO DA ('AMARA DOS DFPUT.\DOS Abríl d.., 2002

351/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação São José


Operário, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade
de Matão, Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ
COBRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 22 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.119/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 446/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária dos Produtores Rurais de São Gabriel,
a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de São Gabriel, Estado da Bahia."
RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES... PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APR0V;ADÔ POR UNANIMIDADE O
PARECER. 23 - PROJETO DE DECRET-O LEGlSLATlVO N° 1.128/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia,' Comunicação e Informática - (TVR
558/2000) - que "aprova o ato, que autoriza a Associação Comunitária de
'j'- .

Pirapozinho, a executar, :pelo prazo de três anos, sem direito de


exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de
Pirapozinho, Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ
COBRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 24 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.132101 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 612/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Rádio Comunitária Sapé FM a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Sapé, Estado da Paraíba. " RELATOR:
Deputado RICARDO RIQUE. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 25 -
:\bríl de 2002 DL\RIO JH CA.M:\RA DOS DFPlI L\DOS Quinla-klra 11 1<,711

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.164/01 - da Comissão de


Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 375/2000) - que
"aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Hertz de Franca
Uda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência
modulada, na cidade de Franca, Estado de São Paulo." RELATORA:
Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 26 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.165/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 363/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a ADECON - Associação de Desenvolvimento
Comunitário da Rua Nova - Belém - PB, a eX!3cutar serviço de
,.
radiodifusão comunitária, na localidade de Belém;· Estado da Paraíba."
_ oi
RELATOR: Deputado RICARDO RIQUE. PARECER: pela
i

constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE


DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 27 - PROJETO DE: DECRETO LEGISLATIVO N° 1.168/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
358/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Beneficent,
Artística Comunitária Ana Nunes do Rêgo - ABACANR, a executar, pelo
prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Portalegre, Estado do Rio Grande do Norte."
RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 28 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.170101 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 340/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Desenvolvimento Cultural e Artístico de Corbélia a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na localidade de Corbélia, Estado do Paraná."
I )7~2 Quinta-kira lI ])L\RIO IH CArvL\RA ])OS J)I~PU lADOS .\bril de 2002

RELATOR: Deputado RENATO VIANNA. PARECER: pela


constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 29 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.180/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
258/2000) - que "aprova o ato que renova a permissão outorgada ao
Sistema Barretense de Comunicação e Cultura Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de
Barretos, Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 30 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.183/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 197/2000) • que "aprova o ato que
renova a concessão da Rádio Difusara do Amazonas Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Manaus,
Estado do Amazonas." RELATOR: Deputado ÁTILA LINS. PARECER:
"

pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE


DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 31 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.186/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
32/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio
Curimataú de Nova Cruz Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos,
sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda
média, na cidade de Nova Cruz, Estado do Rio Grande do Norte."
RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 32 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.187/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (MSC 1433/1999) -
Abril de 2002 DI.\I{IO DA C:\M:\RA DOS DJ:!'UTADOS Quillla-lCira 11 I 'i73.'
que "aprova o ato que renova a permissão à Rádio Difusora de
Presidente Prudente Uda., para explorar serviço de radiodifusão sonora
em onda média, na cidade de Presidente Prudente, Estado de São
Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
,
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 33 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.198/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
459/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Rádio
Comunitária FM Santa Rita - Um Bem da Comunidade 99,9 MHZ, a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Santa
Cruz, Estado do Rio Grande do Norte." RELATiOR: Deputado NEY
LOPES. PARECER: pela constitucionalidade,: jtJ'ridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM/'l.GJTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 34" - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.204/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 419/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação do Desenvolvimento Comunitário de Cacimba de
Dentro, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de
Cacimba de Dentro, Estado da Paraíba." RELATOA: Deputado RICARDO
RIQUE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 35 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.206/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 505/2000) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Rádio FM de Iporá Uda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em frequência modulada, na cidade de Iporá, Estado
de Goiás." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
15n4 Quillta-leira 11 mARIO D:\ cA.MARA DOS DEPU L\DOS Abril de 2002

PARECER. 36 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.208/01 -


da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
524/2000) - que "aprova o ato que renova a concessão outorgada à
Rádio Princesa do Vale Uda., para explorar serviço de radiodifusão em
onda média, na cidade de Açu, Estado do Rio Grande do Norte."
RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 37 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.217/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 573/2000) - que
"aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Notícias e
Radiodifusão de Altos, pelo prazo de três anos, sem direito de
exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Altos,
Estado do Piauí." RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 38 - PROJETO DE: DECRETO LEGISLATIVO N° 1.218/01 -
.;

da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR


574/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e
Escola de Rádio São José do Vale do Rio Preto (ACERSJ) a executar,
pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de São José do Vale do Rio Preto,
Estado do Rio de Janeiro." RELATOR: Deputado IÉDIO ROSA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 39 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.221/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 580/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Riacho do Cadoz -
ARC, Riacho do Cadoz, a executar, pelo prazo de tres anos. sem direito
Abril de 2002 DL\RIO DA C.\M:\R.\ DOS DFPUI ,\DOS QUÍnta-telra 1I 1... 7"'> ...

de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de


Palmeiras, Estado do Piauí." RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTACÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 40 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.230/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 614/2000) - que "aprova o ato que
outorga à Fundação Rádio e TV Lafaiete Educativa e Cultural, para
executar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente
educativos, na cidade de Conselheiro lafaiete, Estado do Minas Gerais."
RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA. . ~ARECER:
I .v
pela
i. _
constitucionalidade, juridicidade e técnica leg~fativa. NAO HOUVE
_ _ _ j{"-

DISCUSSAO. EM VOTACAO, FOI AP~0'1AmO POR UNANIMIDADE O


PARECER. 41 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.231/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
618/2000) - que "aprova o ata 'que outorga permissão à Fundação São
Francisco de Assis, para executar serviço de radiodifusão em frequência
modulada, com fins exclusivamente educativos, na localidade de Assis,
Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZUlAI Ê COBRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 42 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.246/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 671/2001) - que "aprova o ato que
outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio e Televisão Ltda., a
executar serviço de radiodifusão sons e imagens, na localidade de
Rondonópolis, Estado de Mato Grosso." RELATOR: Deputado MURllO
DOMINGOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
157~6 Quinta- tCira I1 DL\RIO DA ('AMARA DOS DI;PUL-\DOS Abril de 2002

POR UNANIMIDADE O PARECER. 43 - PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 1.247/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 67212001) - que "aprova o ato que
outorga concessão à Rede Brasileira de Rádio eTelevisão Uda., para
explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, na localidade de
Sinop, Estado de Mato Grosso." RELATOR: Deputado MURILO
DOMINGOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 44 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.248/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 673/2001) - que "aprova o ato que
outorga concessão ao Sistema de Comunicação Paflt~nal S/C Ltda., para
explorar serviço de radiodifusão de sons e imagenS;' na cidade de Campo
- 1-

Grande, Estado do Mato Grosso do SuL" ~ELÀTOR: Deputado NELSON


TRAD. PARECER: pela constituciona\1dade,
,
juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 45 - PROJETO DE DECRETO
1 ~ •

LEGISLATIVO N° 1.250/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,


Comunicação e Informática - (TVR 677/2001) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação do Bairro Setor Aeroporto de Campos Belos, a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Campos
Belos, Estado de Goiás." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 46 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.254/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 688/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Rádio Som da Terra Uda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em frequência modulada, na localidade de Alta
Floresta, Estado do Mato Grosso." RELATOR: Deoutado MURILO
Abril de 2002 mARIO DA ('.\MAR.\ DOS !WPlJL\DOS QUlllta-feira 1I 15737

DOMlNGOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica


legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 47 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.258/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 724/2001) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Beneficente Maria Pinto a executar serviço de
radiodifusão comunitária, na cidade de Caucaia, Estado do Ceará."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 48 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.259/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação ~ Informática - (TVR
; '. ~

725/2001) - que "aprova o ato que autoriza a ,Msociação Beneficente


~ '.

Renascer Aquidauanense a executar seliViçp de radiodifusão comunitária,


na localidade de Aquidauana, Est~de' de Mato Grosso do Sul."
RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
,l'
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 49 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.268/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
3/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Fundação Educativa e Social
de Pires do Rio, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na
localidade de Pires do Rio, Estado de Goiás." RELATOR: Deputado
GEOVAN FREITAS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 50 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.269/01 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 191/2000) - que "aprova o
ato que renova a permissão da Rádio Transamérica de Brasília Ltda, para
explorar serviço de radiodifusão sonora em freQuência modulada. na
I :'i73i1 Quínla-lelra I 1 DIA RIO ])A CAMARA DOS ])FPlHADOS Abril de 2002

cidade de Brasília, Distrito Federal." RELATOR: Deputado GEOVAN


FREITAS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 51 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.272/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 279/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Moradores de Nova Hidrolândia - AMNOHI, a
executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de Hidrolândia, Estado do Ceará."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 52 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.274/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
367/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação de
Desenvolvimento Comunitário, Beneficente e Cultural de Olivença
executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço
de radiodifusão comunitária, na cidade de Olivença, Estado de Alagoas."
RELATOR: Deputado AUGUSTO FARIAS. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 53 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.275/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
453/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Constelação Associação de
Cultural a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade,
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Chapadão do Céu,
Estado de Goiás." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS. PARECER:
pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 54 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.278/01 -
Abril de 2002 ])IARIO IH (':\M.\R.\ DOS DFPUTADOS Quinta-feira II 1"739

da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR


602/2000) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Cultura, Lazer e Entretenimento da Estância Climática de Nuporanga, a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de
Nuporanga, Estado de São Paulo." RELATORA: Deputada ZULAIÊ
COBRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 55 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.279/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (NR 610/2000) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Nove de Julho, a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade
I ..'
de Palmeira do
I I,l
Piauí, Estado do PiauL" RELATOR: DeputadotJlLA LIRA. PARECER:
pela constitucionalidade, juridicidade e técpicâ'tegiSlativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 56 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.282/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
717/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação de
Desenvolvimento Comunitário de Lucrécia - ADECOL a executar serviço
de radiodifusão comunitária, na localidade de Lucrécia, Estado do Rio
Grande do Norte." RELATOR: Deputado NEY LOPES. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 57 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.285/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
730/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Comunicação do Município de Timbaúba dos Batistas - RN a executar
serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de Timbaúba dos
Batistas, Estado do Rio Grande do Norte." RELATOR: Deputado NEY
LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
15740 (,luinta-Ieira II J)]ARJ() IH ('AMARA I)OS DEPlJI.'\I)OS Abril de 2002

legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO


POR UNANIMIDADE O PARECER. 58 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.286/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 736/2001) - que "aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Belvedere da Cidade
de Itaúna a executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade
de Itaúna, Estado de Minas Gerais." RELATOR: Deputado JAIME
MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 59 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.287/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 739/2001) - que,,"aprova o ato que
autoriza a Associação Comunitária "Cultura e Saúde" a executar serviço
de radiodifusão comunitária, na localidade: de Caipõnia, Estado de
Goiás." RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO,FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
1,j"

PARECER. 60 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.288/01 -


da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
744/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação de Cultura e
Comunicação Cidade da Paz a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na cidade de Poloni, Estado de São Paulo. " RELATORA:
Deputada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 61 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.292/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 801/2001) - que
"aprova o ato que autor\za a Associação Comunitária ele Comunicação e
Cultura de Currais Novos a executar serviço de radiodifusão comunitária
na cidade de Currais Novos, Estado do Rio Grande do Norte." RELATOA:
.\Ixil ti.: 2002 I)L\.R)O DA {'.\M.\R.\ DOS IWPlJ L\D{)S (>uinta-lCira II 1:'741

Deputado NEY LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade


e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 62 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.294/01 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 878/2001) - que "aprova o
ato que autoriza a Associação Comunitária Alternativa de Radiodifusão, a
executar serviço de radiodifusão comunitária, na localidade de São
Lourenço, Estado de Minas Gerais." RELATOR: Deputado JAIME
MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 63 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.295/01 - da Comissão de ~iência e Tecnologia,
j ,

Comunicação e Informática - (TVR 896/2001) -; qúe "aprova o ato que


outorga permissão à Fundação Educativa de Ucrânia, para executar
serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins
exclusivamente educativos, na localidade de Fernandópolis, Estado de
São Paulo." RELATORA: Depútada ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridic1dade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 64 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.301/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
670/2001) - que "aprova o ato que outorga concessão à Rádio Regional
Centro Norte Ltda., para explorar serviços de radiodifusão sonora em
onda média, na cidade de Lucas do Rio Verde, Estado de Mato Grosso
do SuL" RELATOR: Deputado MURILO DOMINGOS. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 65 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.303/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
751/2001) - que "aprova o ato que outorQa permissão ao Sistema
15742 Quinta-tl:Inl II DIARIO DA CAivL\RA DOS DI;PUI.-\DOS Abril <I<: 2002

Lageado de Comunicação Ltda., para explorar serviço de radiodifusão


sonora em freqüência modulada, na localidade de Rondonópolis, Estado
l
do Mato Grosso" RELATOR: Deputado MURILO DOMINGOS.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 66 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.312/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR n6/2001) - que "aprova o ato que
outorga concessão à Sociedade Rádio AM Franteira Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Corumbá,
Estado de Mato Grosso./I RELATOR: Deputado MURILO DOMINGOS.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e ..técnica legislativa.
,
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, ,ltOI APROVADO POR
,
UNANIMIDADE O PARECER. 67 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.323/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 894/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Fundação Universidade de Caxias do Sul, para
executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com
fins exclusivamente educativas, na localidade de Caxias do Sul, Estado
do Rio Grande do Sul." RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 68 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.338/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (MSC 1481/1998) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à Rádio Iracema de Fortaleza S/A, para
explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de
Fortaleza, Estado do Ceará." RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
Abril d~ 2002 DL\RIO DA C.\lvl:\IC\ DOS IWl'lIT.\DOS \,uinla-teira 11 15743

UNANIMIDADE O PARECER. 69 - PROJETO DE OECRETO


LEGISLATIVO N° 1.341/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 497/2000) - que "aprova o ato que
outorga permissão à RBN - Rede Brasil Norte de Comunicação Ltda.,
para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na
cidade de Sorriso, Estado de Mato Grosso:' RELATOR: Deputado
MURILO DOMINGOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 70 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.352/01 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 100112001) - que "aprova
o ato que outorga permissão à Estúdio Digital Uda., :para explorar serviço
j> •

de radiodifusão sonora em freqüência modulada,; na cidade de Carmo do


- ,
Cajuru, Estado de Minas Gerais." RELATOR: Deputado JAIME
MARTINS. PARECER: pela consti~uciof\alidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 71 - PROJETO DE DECRETO
,i
LEGISLATIVO N° 1.356/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1032/2001) - que "aprova o ato que
outorga à Rádio Liberdade de Paranaíba Uda., para explorar serviço de
radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Paranaíba,
Estado de Mato Grosso do Sul." RELATOR: Deputado NELSON TRAD.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 72 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.405/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 713/2001) - que "aprova o ato que
renova a concessão outorgada à TV Oeste do Paraná Uda, para explorar
serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade Cascavel, Estado
do Paraná." RELATOR: Oeoutado JAIME MARTINS. PARECER: Dela
15744 Quillta-tCira 11 DIARIO DA CAM,\RA DOS I)1<PlJTADOS Abril de 2002

constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE


DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 73 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.420/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
824/2001) - que "aprova o ato que outorga concessão à Boni
Comunicações Ltda., para explorar serviço de radiodifusão de sons e
imagens, na cidade de Taubaté, Estado de São Paulo." RELATOR:
Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 74 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.435/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática :- (TVR 100712001) -
que "aprova o ato que outorga permissão à Rádi_o' Jornal a Crítica Ltda.
para explorar serviço de radiodifusão sonorÇi em freqüência modulada, na
cidade de São Gabriel da Cachoeira, Estado do Amazonas." RELATOR:
Deputado LUIS BARBOSA. PARECER: pela constitucionalidade,
juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVA[k:> POR UNANIMIDADE O PARECER. 75 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.485/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 1107/2001) -
que "aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cultural e
Educacional de Itajaí, para executar serviço de radiodifusão sonora em
frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de
Itajaí, Estado de Santa Catarina." RELATOR: Deputado RENATO
VIANNA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 76 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.643/02 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 172512002) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Fundação Cultural Exército Brasileiro para executar
Abril de 2002 I>IARlO I>A ('.'-MAR.". DOS DEPUTADOS Quinta-feira Il [)74)
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins
exclusivamente educativos, na cidade de Brasília, Distrito Federal. \I

RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO. PARECER: pela


constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. O Deputado Aldir Cabral apresentou requerimento de
inversão de pauta para apreciação dos itens noventa e seis, noventa e
sete, noventa e oito e noventa e nove. Em seguida o Deputado Inaldo
Leitão requereu inversão de pauta para apreciação dos itens dezenove e
vinte. Os requerimentos foram aprovados pelo Plenário da Comissão. 77 -
PROJETO DE LEI N° 4.795/01 - do Senado Federal - (PLS 5/2001) - que
"altera o art. 3º da Lei nº 4.069-A, de 12 de junho çte. 1962, dando nova
denominação à Universidade do Amazonas.'; LtRELATOR: Deputado
.
"
.1

ÁTILA LINS. PARECER: pela constitucrn-fllidade, juridicidade e técnica


legislativa. O Deputado Aldir Cabral procedeu
,
à leitura do parecer em
substituição ao Relator. NÃO HOUVE"DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDI'OE O PARECER. 78 - PROJETO DE LEI
"
N° 3.638/93 - do Sr. Luiz Moreira - que "institui normas para a utilização
de técnicas de reprodução assistida." RELATOR: Deputado FERNANDO
CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa, com emenda. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO,
FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 79 - PROJETO DE
LEI N° 835/99 - do Sr. Luciano Castro - que "altera dispositivo da Lei nº
9.503, de 23 de setembro de 1997, sobre identificação de veículo."
RELATOR: Deputado GEOVAN FREITAS. PARECER: Parecer do relator
pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com
emendas, e do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com
subemenda. O Deputado lédio Rosa procedeu à leitura do parecer em
substituição ao Relator. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 80 - PROJETO DE LEI
15746 Quinta-teira 11 DLÁ.RIO JH ('AMARA DOS DEP1JTADOS Abril de 2002

N° 2.174/99 - do Sr. Ronaldo Vasconcellos - que "institui o Dia do


Hoteleiro, nas condições que especifica." RELATOR: Deputado ANDRÉ
BENASSI. PARECER: pela constitucionalidade e injuridicidade deste. O
Deputado Edir Oliveira procedeu à leitura do parecer em substituição ao
Relator. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. O Senhor Presidente alertou o
Plenário sobre os efeitos jurídicos decorrentes da recente promulgação
da Emenda Constitucional n. 2 35, que modificou o processamento de
denúncia contra Parlamentares no âmbito das Casas Legislativas, e
informou que proporia Projeto de Resolução que dispõe "sobre o pedido
de sustação de ação penal contra Deputado em andamento no Supremo
Tribunal Federal, previsto na Emenda Constitucional n. 2 35 de 20 de
. ,
dezembro de 2001 ", a fim de que a matéria fosse regulamentada no
âmbito da Câmara dos Deputados. O Deputado Geraldo Magela informou
que protocolara Reclamação para pleitear que não se apliquem a crimes
de opinião as disposições previstas naquela Emenda Constitucional. O
Senhor Presidente esclareceu· que a análise de mérito da denúncia
,
compete ao Supremo Tribunal Federal, cabendo àquele órgão decidir
acerca do recebimento da denúncia. Os Deputados Miro Teixeira e
Alexandre Cardoso ponderaram que o impasse não se resolveria por
meio de Projeto de Resolução e sugeriram fosse travado entendimento
pessoal do Presidente desta Comissão com o Presidente da Casa acerca
do tema. O Deputado Inaldo Leitão informou que compareceu ao
Supremo Tribunal Federal, juntamente com o Deputado José Roberto
Batochio, e cientificou o Presidente daquele órgão de que a Comissão de
Constituição e Justiça e de Redação não conheceria de pedidos que
versassem sobre crimes de opinião e adentrassem o campo das
inviolabilidades parlamentares. Em seguida, o Deputado André Benassi
requereu inversão da pauta para apreciação do item seis, ao que anuiu o
Plenário da Comissão. Em seguida, o Deputado Luiz Eduardo
Abril d-: 2002 DL\RIO DA ('AM.\RA DOS DHlJI ADOS Quinta-leira 1I 1'i7-l7

Greenhalgh manifestou indignação pelo fato de um Oficial de Justiça


haver adentrado o Plenário da Comissão para citar o Deputado Geraldo
Magela em meio à reunião. Apoiaram a manifestação os Deputados
Manoel Vitório e Zenaldo Coutinho, bem como o Senhor Presidente, que
se comprometeu a levar o fato ao conhecimento do Presidente da
Câmara dos Deputados para que se evitem constrangimentos futuros. 81
- RECURSO N° 211/02 - do Sr. Inaldo Leitão - (PDC 1621/2002) - que
"contra a declaração de Inconstitucionalidade do Projeto de Decreto
Legislativo nQ 1.621, de 2002." RELATOR: Deputado JOSÉ ROBERTO.
BATOCHIO PARECER: pelo provimento. Vista conjunta aos Deputados
Aldo Arantes e Sérgio Carvalho, em 20/03/2002. DISCUTIRAM O
PROJETO OS DEPUTADOS ALEXANDRE í CARDOSO, MIRO
TEIXEIRA, ALDO ARANTES, VILMAR ROCH~, JOSÉ ANTÔNIO
- "

ALMEIDA, GERSON PERES, INALDO LEITÃ'O, PAULO MAGALHÃES,


EDMAR MOREIRA, CORIOLANO SALES, ALEXANDRE CARDOSO,
JAIRO CARNEIRO, RICARDO FIUZA E ZENALDO COUTINHO.
Apresentou voto em separado o Deputado Aldo Arantes. Durante a
r~
discussão, O Deputado Miro Teixeira cientificou o Plenário de que
apresentara ao Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal Superior
Eleitoral Consulta acerca da aplicação do artigo 6 Q da Lei n.º 9.504/97.
Informou, ainda, que o Deputado José Roberto Batochio, relator do
Recurso n.º 211/02, também era autor da Consulta, razão pela qual
estranhava seu posicionamento no Relatório. O Deputado Miro Teixeira
apresentou, então, a Consulta à Mesa da Comissão, tendo o Senhor
Presidente determinado a distribuição de cópias ao Plenário e inclusão do
documento em Ata. Em votação, foi aprovado por maioria o parecer. O
Deputado Miro Teixeira requereu verificação de votação. O Presidente
convidou o Deputado Léo Alcântara para proceder à chamada dos
Deputados para votação nominal. Votaram SIM os Deputados Aldir
Cabral, Paulo Magalhães, Vilmar Rocha, Inaldo Leitão, Dr. Antônio Cruz,
15748 Quillta-kiril 11 D1:\RIO IH C\MARA DOS DH!Jl.\DOS Abril de 2002

Geraldo Magela, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Nelson


Pellegrino, Edmar Moreira, Bispo Rodrigues, Aldo Arantes, Alexandre
Cardoso, José Antônio Almeida, Asdrúbal Bentes, Jairo Carneiro, Pedro
Irujo, Ricardo Rique e Manoel Vitório. Votaram NÃO os Deputados
Coriolano Sales, Léo Alcântara, Vicente Arruda, Ricardo Fiuza, Sérgio
Carvalho, Fernando Coruja, Renato Vianna, André Benassi, Anivaldo
Vale, Zenaldo Coutinho e Gerson Peres. Absteve-se de votar o Deputado
Ney Lopes. O Senhor Presidente anunciou o resultado da votação, tendo
sido computados uma abstenção e trinta e um votos, dos quais dezenove
favoráveis e onze contrários, pelo quê FOI APROVADO O PARECER. O
Deputado Luiz Antônio Fleury informou ao Presidente deste Órgão
Técnico que o Presidente da Câmara dos Deputados acabara de encerrar
a sessão, determinando o desligamento do painel e a consignação de
falta aos ausentes. Acrescentou que os Deputados presentes à Reunião
da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação que não
registraram presenças em Plenário seriam prejudicados, razão pela qual
requereu ao Senhor Presidente o envio imediato de ofício ao Presidente
da Câmara encaminhando a lista de Deputados presentes à Reunião da
Comissão. Em seguida, o Deputado Miro Teixeira apoiou a solicitação. O
Senhor Presidente deferiu o pedido e determinou à Secretaria a
expedição do ofício. O Senhor Presidente encerrou a Reunião às
dezessete horas e quinze minutos, convocando outra para a próxima
quarta-feira, às nove horas. E, para constar, eu
, -' I .~,
-..../ J '- ) , Rejane Salete Marques, lavrei a presente
"-- .
Ata, que por ter sido lida, discutida e assinada pelo
Presidente, Deputado Ney Lopes e
publicada no Diário da Câmara dos Depu / dos.
Abril de 20()2 DI:\RIO DA C:\M.\RA. DOS IWl'lJl .\[)()S Quinta-feira II 1'1749

ATA DA DÉCIMA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 03 DE ABRI L DE 2002

Às dez horas e trinta e cinco minutos do dia três de abril de dois mil e
dois, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no
Anexo 11, Plenário I da Câmara dos Deputados, com a presença dos
Senhores Deputados Ney Lopes - Presidente; Jaime ~artins, Igor Avelino
e Léo Alcântara - Vice-Presidentes; Alceu coll~rek
(.
Regis Cavalcante,
Bispo Rodrigues, Oliveira Filho, Aldo AtíanJ~: fAlexandre Cardoso, José
t . :
Antonio Almeida, Aldir Cabral, lédio -Rosa, Moroni Torgan, Paulo
I. J
Magalhães, Robson Tuma, Cezar Sthirmer, Coriolano Sales, Dr. Antonio
f

Cruz, Geovan Freitas, Mendt~ (Ribeiro Filho, Osmar Serraglio, Renato


Vianna, Roland Lavign~, Ed~ar Moreira, Eurico Miranda, Gerson Peres,
Ibrahim Abi-ackel, André Benassi, Edmundo Galdino, Inaldo Leitão,
Nelson Otoch, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Zulaiê Cobra, Asdrubal
Bentes, Geraldo Magela, José Dirceu, José Genoíno, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Marcos Rolim, Nelson Pellegrino, Murilo Domingos e
Raimundo Santos - Titulares; Fernando Coruja, Ricardo Ferraço, Bispo
Wanderval, Lincoln Portela, Djalma Paes, Gonzaga Patriota, Wanderley
Martins, Átila Lins, Jairo Carneiro, Moreira Ferreira, Freire Júnior, Maria
Lúcia, Mauro Benevides, Themístocles Sampaio, Cleonâncio Fonseca,
Dilceu Sperafico, Luisinho, Wagner Salustiano, Anivaldo Vale, Átila Lira,
Bonifácio de Andrada, Luiz Piauhylino, Ricardo Rique, Wilson Santos,
Almeida de Jesus, Gilmar Machado, Waldir Pires, Edir Oliveira e Luiz
Antonio Fleury - Suplentes. Compareceu também o Deputado Mário
Assad Júnior, como não-membro. Deixaram de comparecer os
Deputados Augusto Farias, José Roberto Batochio, Luciano Bivar, Nelson
Trad, Paes Landim, Vil mar Rocha e Zenaldo Coutinho. Havendo número
15750 Quinta-feira II DL\RI<) DA ('ÂMAIC\ DOS UH\ JlADOS Abril (10 2002

regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e


submeteu a apreciação a Ata da nona reunião ordinária, realizada no dia
dois de abril de dois mil e dois. O Deputado Alexandre Cardoso requereu
dispensa da leitura da Ata. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi
aprovada por unanimidade. Em seguida, o Deputado Alexandre Cardoso
manifestou preocupação com a atribuição de falta no Plenário da Casa
aos Deputados que estavam presentes à reunião de dois de abril de dois
mil e dois na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação e que,
por esse motivo, ficaram impossibilitados de registraç presença naquele
órgão. Ponderou que, apesar de silente o
_
Regimen~~V
I J
Interno da Câmara
t .

dos Deputados, em seu entendimento 0/8 }'ldevida a atribuição de falta,


\. ' ,

vez que não se havia iniciado a Ordem -áo Dia no Plenário da Casa. O
I ,
I , .;

Deputado indagou o Presidente sot»'e a possibilidade de a Comissão de


Constituição e Justiça e de Radação realizar estudo sobre o tema a fim
I'
de dirimir a dúvida. :Of I
sé~hor Presidente esclareceu que caberia ao
Deputado apresentar Questão de Ordem em Plenário ou Consulta à
Mesa da Câmara dos Deputados, que a encaminharia a este Órgão
Técnico, pois a Presidência da Comissão não poderia atender
requerimento verbal nesse sentido. ORDEM DO DIA: 1 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.546/01 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 1300/2001) - que "aprova
o ato que outorga concessão à Fundação Quilombo, para executar
serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente
educativos, na cidade de Maceió, Estado de Alagoas." RELATOR:
Deputado OSMAR SERRAGLIO. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL.
2 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.598/02 - da Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 940/2001) -
que "aprova o ato que renova concessão à Televisão Bahia Ltda., para
explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens. na cidade de
;\lxil de 2002 DI.\RIO DA ('AMARA DOS )WI'LJl.\[)OS QlIinla-l'cira II I 'i7'i I

Salvador, Estado da Bahia." RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLlO.


NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE A REDAÇÃO FINAL. 3 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.156/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 426/2000) - que "aprova o ato que
outorga concessão à TVCI - TV Comunicações Interativas Uda., para
explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de
Paranaguá. Estado do Paraná." RELATOR: Deputado ANDRÉ BENASSI.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade ,e }écnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, t~l{ APROVADO POR
- . 11
UNANIMIDADE O PARECER. 4 ( l~~OJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N.o 1.179/01 - da Çomissão de Ciência e Tecnologia,
I ,.t
Comunicação e Informática - (TVRt 260/2000) - que "aprova o ato que
renova a permissão à Rádio p;Oia FM Uda., para explorar serviço de
, '11 t
radiodifusão sonora efil freqüência modulada, na cidade do Rio de
Janeiro, Estado do Rio de Janeiro." RELATOR: Deputado ALEXANDRE
CARDOSO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 5 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.281/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 640/2000) - que "aprova o ato que
renova concessão da Rádio Cidade de Marília Ltda.. para explorar
serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Marília,
Estado de São Paulo. " RELATOR: Deputado ANDRÉ BENASSI.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
UNANIMIDADE O PARECER. 6 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.293/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 822/2001) - que "aprova o ato que
outorga concessão à Fundação Nossa Senhora Aparecida, a executar,
l'i7'i2 Quinta-Ieira 11 m\RIO DA ('AMARA DOS ]WI'UTADOS Abril de 2002

pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de


radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na
cidade de Aparecida, Estado de São Paulo." RELATOR: Deputado
ANDRÉ BENASSI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 7 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.319101 - da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 827/2001) - que "aprova o
ato que renova permissão outorgada à Prefeitura, do Município de
J!- .
Piracicaba para explorar serviço de radiodifusãn:l~;'onora em freqüência
_ .l '
modulada, na cidade de Piracicaba, Esta~; de São Paulo." RELATOR:
Deputado ANDRÉ BENASSI. PARECER: pela constitucionalidade,
; j - -
juridicidade e técnica legislativa.. ;'NAO HOUVE OISCUSSAO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVAD?t POR UNANIMIDADE O PARECER. 8 -
l
PROJETO DE DECRE1'O' LEGISLATIVO N° 1.396/01 - da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR 998/2001) - que
"aprova o ato que outorga permissão à Herrera GrilJo Publicidade S/C
Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência
modulada, na cidade de Flórida Paulista, Estado de São Paulo."
RELATOR: Deputado ANDRÉ BENASSI. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 9 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.463/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
877/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de
Radiodifusão Sousense - ACRS, executar, pelo prazo de três anos, sem
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. na cidade
de Sousa, Estado da Paraíba." RELATOR: Deputado INALDO LEITÃO.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.
NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR
.\Ixil de 2()(j2 Dl.\. RIO IH CAM.\R.\ DOS IWPLJTAI)()S ()uinta-kir<l II 15753

UNANIMIDADE O PARECER. 10 - PROJETO DE DECRETO


LEGISLATIVO N° 1.481/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1149/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Extrema Comunicações FM Ltda., para explorar
serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de
Extrema, Estado de Minas Gerais. " RELATOR: Deputado ROBSON
TUMA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 11 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 1.520/01 - da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática - (TVR 1116/2001) - que "aprova o ato que
outorga permissão à Rádio JK FM, para explorar serviço de radiodifusão
sonora em freqüência modulada, na cidade de Taguatinga, Distrito
FederaL" RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA. PARECER: pela
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 12 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.566/01 -
da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
1232/2001) - que "aprova o ato que outorga permissão à Fundação José
Possidônio Peixoto, para executar serviço de radiodifusão sonora em
freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de
Pacatuba, Estado do Ceará." RELATOR: Deputado GONZAGA
PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO
POR UNANIMIDADE O PARECER. 13 - PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO N° 189/99 - da Comissão de Relações Exteriores e de
Defesa Nacional - (M~ 141191-9) - que "aprova o texto final, após
modificações de cunho vernacular, em substituição àquele encaminhado
pela Mensagem 1.259, de 1996, da Convenção Interamericana contra a
Corrupção, concluída originalmente em Caracas, em 29 de março de
15754 Quíllla-teíra 11 DIA.RIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS Ahril d~ 2002

1996." RELATOR: Deputado GERSON PERES. PARECER: pela


constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela
aprovação. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 14 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 1.334/01 - da Comissão de Relações
Exteriores e de Defesa Nacional - (MSC 708/2001) - que "aprova o texto
do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o
Governo da República da Coréia, sobre Isenção de Vistos, celebrado em
Seul, em 18 de janeiro de 2001." RELATOR: Deputado ZENALDO
COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa. O Deputado José Antônio Almeida procedeu à leitura do
parecer em substituição ao Relator. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 15 -
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 178/01 - do Sr. Manoel
Salviano - que "autoriza o Poder Executivo a criar o Pólo de
Desenvolvimento da Região do Cariri. " RELATOR: Deputado ANDRÉ
BENASSI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa, com substitutivo. O Deputado Renato Vianna procedeu à
leitura do parecer em substituição ao Relator. DISCUTIRAM A MATÉRIA
OS DEPUTADOS GERSON PERES E ALEXANDRE CARDOSO. EM
VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. Os
Deputados Dr. Antônio Cruz e Gerson Peres requereram inversão de
pauta para apreciação dos itens trinta e três e trinta e quatro, ao que
anuiu o Plenário da Comissão. 16 - REQUERIMENTO N° 3/02 - do Sr.
Fernando Coruja - que "requer seja convidado para a oitiva nesta
Comissão o Sr. Ministro Alberto Mendes Cardoso do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República, com a finalidade de
esclarecer a existência de interferência política na realização de diligência
policial de busca e apreensão, requerida pelo Ministério Público e
autorizada pelo Poder Judiciário, realizada em 01.03.2002, na empresa
Abril de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS DEPlJI.\DOS Quinta-feira II 1.. 7....

Lunus Serviços e Participações S.A., em São Luís-MA." O


REQUERIMENTO FOI RETIRADO PELO AUTOR. 17
REQUERIMENTO N° 5/02 - do Sr. Fernando Coruja - que "solicita o
comparecimento do Sr. Ministro de Estado da Justiça na Comissão de
Constituição e Justiça e de Redação, com a finalidade de esclarecer a
existência de interferência política na realização de diligência policial de
busca e apreensão, requerida pelo Ministério Público e autorizada pelo
Poder Judiciário, realizada em 01.03.2002, na empresa Lunus Serviços e
Participações S.A, em São Luís-MA" O REQUERIMENTO FOI
RETIRADO PELO AUTOR. 18 - RECURSO N° 212102 - dos Srs. Aldo
Arantes e Aldo Arantes - (PDC 1621/2002) - que "recorre contra Decisão
da Presidência que indeferiu e manteve decisão de devolver, por ser
evidentemente inconstitucional, Projeto de Decreto Legislativo nQ 1621/02
que susta atos do Poder Judiciário.. " RELATOR: Deputado JOSÉ
ROBERTO BATOCHIO.. PARECER: pelo provimento. Vista conjunta aos
Deputados Aldo Arantes e Sérgio Carvalho, em 20/03/2002. O
Presidente declarou a prejudicialidade do Recurso, em razão da
aprovação do Recurso n. Q 211/02, de mesmo teor, na reunião de dois de
abril de dois mil e dois, e consultou o Plenário acerca do tema. Discutiram
a matéria os Deputados José Antônio Almeida, Alexandre Cardoso e
Gerson Peres, tendo o Plenário ratificado a decisão da Presidência. O
RECURSO FOI RETIRADO DE PAUTA. 19 - PROJETO DE LEI N°
2.238/99 - do Sr. Waldir Pires - que "institui o Programa Permanente de
Combate à Seca - PROSECA" RELATOR: Deputado JOSÉ GENOíNO.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa
deste e do substitutivo da CME e pela inconstitucionalidade do
substitutivo da CDUI. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 20 - PROJETO DE LEI
N° 2.252199 - do Sr. Sérgio Novais - que "institui o dia nacional da água."
RELATOR: Deputado RICARDO FIUZA. PARECER: pela
1"7"6 QUÍlIla-kira I I DlARIO DA ('i\M.\RA J)OS D!:PlJTAJ)OS Abril de 2002

constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa deste. O


Deputado Nelson Pellegrino procedeu à leitura do parecer em
substituição ao Relator. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI
APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 21 - PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR N° 101/00 - do Sr. lédio Rosa - que "altera a Lei
Complementar n2 64, de 18 de maio de 1990, para estabelecer a
inelegibilidade para qualquer cargo do Poder Executivo, do detentor de
cargo do Poder Legislativo, que não renunciar até três meses antes do
pleito." (Apensado: PLP 207/2001) RELATOR: Deputado JOSÉ
GENOíNO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
legislativa, e, no mérito, pela rejeição deste, e do PLP-2D7/20D1,
apensado. DISCUTIRAM A MATÉRIA OS DEPUTADOS FERNANDO
CORUJA, IÉDIO ROSA, JOSÉ GENOíNO, BONIFÁCIO DE ANDRADA
E VICENTE ARRUDA. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO O PARECER,
CONTRA O VOTO DO DEPUTADO IÉDIO ROSA. 22 - PROPOSTA DE
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 223/00 - do Sr. Ronaldo Vasconcellos -
que "dá nova redação ao art_ 144, incluindo disposição referente a órgão
que exercerá privativamente atribuições de policiamento ostensivo na
repressão a crimes ambientais" RELATOR: Deputado ALDIR CABRAL.
PARECER: pela admissibilidade. FOI CONCEDIDA VISTA AO
DEPUTADO GERALDO MAGELA. 23 - PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUiÇÃO N° 244/00 - do Sr. lédio Rosa - que lidá nova redação
ao art. 14, § 52, da Constituição FederaL" RELATOR: Deputado
CORIOLANO SALES. PARECER: Parecer do relator pela
admissibilidade. O Deputado Régis Cavalcante procedeu à leitura do
parecer em substituição ao Relator. FOI CONCEDIDA VISTA AO
DEPUTADO NELSON PELLEGRINO. 24 - PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUiÇÃO N° 298/00 - do Sr. Ronaldo Vasconcellos - que "institui
compensação a ser paga aos Municípios nos casos que especifica."
RELATOR: Deputado NELSON OTOCH. PARECER: pela
Abril de 2002 DL\RIO DA ('.\M,\RA DOS IWPlJT:\DOS Qlllllta-fclra II 15757

admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Alexandre Cardoso,


lédio Rosa e Jarbas Lima, em 20/11/2001. DISCUTIRAM A MATÉRIA
OS DEPUTADOS IÉDIO ROSA, IBRAHIM ABI-ACKEL, FERNANDO
CORUJA E VICENTE ARRUDA. FOI REJEITADO O PARECER,
CONTRA OS VOTOS DOS DEPUTADOS OLIVEIRA FILHO, ALDIR
CABRAL E IÉDIO ROSA. Foi designado Relator do Parecer vencedor o
Deputado Vicente Arruda, que opinou pela inadmissibilidade. EM
VOTAÇÃO FOI APROVADO O PARECER VENCEDOR, CONTRA OS
VOTOS DOS DEPUTADOS OLIVEIRA FILHO, ALOIf~ CABRAL E IÉDIO
I,·
ROSA. O parecer do primeiro Relator da malérfa, Deputado Nelson
" -
Otoch, passou a constituir voto em! s~pa~~do. 25 - PROJETO DE
DECRETO LEGISLATIVO N° 376/97 - do Sr. Fernando Gabeira - que
"dispõe sobre a realização de plebiscito para a criação do Território
Federal de Fernando de Noro/ilha e dá outras providências." (Apensado:
, .;1'
PDC 377/1997) RELATq)R~beputado LUCIANO BIVAR. PARECER: pela
inconstitucionalidade e injuridicidade, e, no mérito, pela rejeição deste, e
do PDC-377/1997, apensado. O Deputado Oliveira Filho procedeu à
leitura do parecer em substituição ao Relator. FOI CONCEDIDA VISTA
AO DEPUTADO FERNANDO CORUJA. 26 - PROJETO DE LEI N°
897/99 - do Sr. lédio Rosa - que "dispõe sobre assistência à criança
gerada em decorrência de estupro. " RELATOR: Deputado JOSÉ
ROBERTO BATOCHIO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com emendas. O
PROJETO FOI RETIRADO DE PAUTA. O Senhor Presidente encerrou a
Reunião às doze horas e quarenta e oito minutos, convocando outra para
r~

a próxima quinta-feira, às nove horas. E, para constar, eu . 'i\, ~)-(,~ ,

Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida.
discutida ~ assinada pelo Presidente, Deputado Ney
Lopes I#- ,e publicada no Diário da Câmara dos
Deputados.
15758 QUUlta-lCira II DIA RIO IM ('AMARA DOS DFPlJTADOS Abril de 2002

ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 04 DE ABRIL DE 2002

Às dez horas e vinte e sete minutos do dia quatro de abril de dois mil e
dois, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, no
Anexo 11, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos
Senhores Deputados Ney Lopes - Presidente; Léo Alcântara - Vice-
Presidente; Regis Cavalcante, Bispo Rodrigues, Oliveira Filho, Aldo
Arantes, Alexandre Cardoso, José Antonio Almeida, Aldir Cabral, lédio
Rosa, Paulo Magalhães, Robson Tuma, Vilmar Rocha, Coriolano Sales,
Dr. Antonio Cruz, Geovan Freitas,' Osmar Serraglio, Renato Vianna,
Roland Lavigne, Augusto Farias, Eurico Miranda, lbrahim Abi-ackel,
Aloysio Nunes Ferreira, André Benassi, Inaldo Leitão, Nelson Otoch,
Sérgio CaNalha, Vicente Arruda, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra,
Asdrubal Bentes, Geraldo Magela, José Genoíno, Luiz Eduardo
Greenhalgh, Marcos Rolim e Nelson Pellegrino - Titulares; Fernando
Coruja, Wolney Queiroz, Bispo WandeNal, Lincoln Portela, Djalma Paes,
Wanderley Martins, Jairo Carneiro, Mauro Benevides, Anivaldo Vale, Luiz
Piauhylino, Gilmar Machado, Manoel Vitória, Dr. Rosinha e Edir Oliveira -
Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Alceu CoHares, Cezar
Schirmer, Edmar Moreira, Gerson Peres, Igor Avelino, Jaime Martins,
José Dirceu, José Roberto Batochio, Luciano Bivar, Mendes Ribeiro Filho,
Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Trad, Paes Landim e Raimundo
Santos. Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou
abertos os trabalhos e submeteu a apreciação a Ata da décima reunião
Abril de 2()()2 DIA RIO DA (' \M,\R.\ DOS DI;PUL\DOS QUinta-feira 11 1)7)<)

ordinária, realizada no dia três de abril de dois mil e dois. O Deputado


Osmar Serraglio requereu dispensa da leitura da Ata. Não houve
discussão. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade.
EXPEDIENTE: 1 - O Senhor Presidente saudou o Deputado Aloysio
Nunes Ferreira, ex-Ministro da Justiça, que retornou à Comissão de
Constituição e Justiça e de Redação como membro titular. À
manifestação de regozijo somaram-se as declarações dos Deputados
José Antônio Almeida e Coriolano Sales, às quais o Deputado Aloysio
Nunes Ferreira agradeceu. 2 - Ofício do Deputado Sarney Filho,
comunicando afastamento das atividades parlamentares por quinze dias,
em virtude de licença médica. 3 - Ofício n. Q 118/2002, da Liderança do
PTB, justificando a ausência do Deputado Murilo Domingos à reunião de
doze de março do corrente, em virtude de Pélrticipação em reunião
político-partidária, com lideranças regionais, no Estado de Mato Grosso. 4
- O Senhor Presidente comunicou ao Plenário da Comissão a indicação
de Saulo Estevão da Silva Passos, para ocupar, nesta Comissão, a
função de CNE-1 O, em substituição a Carina Lopes Queiroga e Silva, que
passará a ocupar a função de CNE-14, em substituição a Marília Serra
Carneiro. ORDEM DO DIA: 1 - REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE
LEI N° 1.670/99 - do Sr. Carlito Merss - que "proíbe a utilização do
jateamento de areia a seco, determina prazo para mudança tecnológica
nas empresas que utilizam este procedimento e dá outras providências."
RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA. NÃO HOUVE DISCUSSÃO.
EM VOTAÇÃO, FOI APROVADA POR UNANIMIDADE A REDAÇÃO
FINAL. 2 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 1.264/01 - da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática - (TVR
978/2001) - que "aprova o ato que autoriza a Fundação Cidade Histórica
de Itaguaí, a executar serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de
Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro." RELATOR: Deputado ALEXANDRE
CARDOSO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
157M) Quinta-kira I I Dl.\IUO DA C\MARA DOS DI:PlJIADOS Abril d~ 2002

legislativa. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO


POR UNANIMIDADE O PARECER. 3 - PROPOSTA DE EMENDA À
CONSTITUiÇÃO N° 315/00 - do Sr. Dr. Hélio - que "inclui, no art. 144, da
Constituição Federal, um inciso VI ao caput e um § 5º-A, criando as
polícias metropolitanas, e altera a redação do § 62 , também do art. 144."
RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela
admissibilidade. O Deputado André Benassi procedeu à leitura do
parecer em substituição ao Relator. FOI CONCEDIDA VISTA DA
MATÉRIA AO DEPUTADO LUIZ EDUARDO GREENHALGH. 4 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 463/00 - do Sr. Inocêncio
Oliveira - que "estabelece consulta plebiscitária sobre temas de relevante
interesse nacional." (Apensado: PDC 467/2000) RELATORA: Deputada
ZULAIÊ COBRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e boa
técnica legislativa, com emendas, e, no mérito, pela rejeição deste e do
PDC-467/2000, apensado. O Deputado Osmar Serraglio procedeu à
leitura do parecer em substituição à Relatora. FOI CONCEDIDA VISTA
DA MATÉRIA AO DEPUTADOALDlR CABRAL. 5 - PROJETO DE LEI
N° 3.012/97 - do Sr. Padre Roque - que "suprime o inciso 11, § 4º, art. 1º,
da Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 e acrescenta inciso ao art. 1º, da
referida Lei, que define os crimes de tortura." (Apensados: PL 586/1999,
PL 1236/1999, PL 1652/1999 e PL 4129/2001) RELATOR: Deputado
RICARDO FIUZA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e
técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação deste, do PL-586/1999,
do PL-1236/1999, do PL-1652/1999, e do PL-4129/2001, apensados, com
substitutivo. O Deputado Coriolano Sales procedeu à leitura do parecer
em substituição ao Relator. NÃO HOUVE DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO,
FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. O Deputado
Osmar Serraglio requereu inversão de pauta para apreciação do item
quinze, ao que anuiu o Plenário da Comissão. 6 - PROJETO DE LEI N°
4.802/94 - do Tribunal Superior Do Trabalho - (OF. 612/1994) - que "cria
Abril de 2002 mARIO IH C..\M.\IL\ DOS DEPlJTADOS Quinta-feira 11 1576 I

e transforma, no Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria do


Tribunal Regional do Trabalho, da Nona Região, os cargos que menciona
e dá outras providências." RELATORA: Deputada ZULAIÊ COBRA.
PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa
deste, com emenda, e da Emenda da Comissão de Trabalho, de
Administração e Serviço Público. O Deputado Osmar Serraglio procedeu
à leitura do parecer em substituição à Relatora. NÃO HOUVE
DISCUSSÃO. EM VOTAÇÃO, FOI APROVADO POR UNANIMIDADE O
PARECER. 7 - PROJETO DE LEI N° 403/99 - do Sr. Alberto Fraga - que
"diminui prazos processuais para processo e julgamento de crime
praticado por e contra policial." RELATOR: Deputado NELSON
PELLEGRINO. PARECER: Parecer do relator pela ~nconstitucionalidade,
j( ,

injuridicidade, inadequada técnica legislativa e, nQ'méríto, pela rejeição.


FOI CONCEDIDA VISTA DA MATÉRIA-jÂO DEPUTADO ALDIR
CABRAL. 8 - PROJETO DE LEI N° 714/99 - do Sr. Geddel Vieira Lima -
que "altera a redação dos arts. 91 e93 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de
1984 - Lei de Execução Periál,
,I
e dispõe sobre a privatização das
Colônias Agrícolas, Industfikis e das Casas de Albergado." (Apensado:
PL 2003/1999) RELATOR: Deputado LUIZ ANTONIO FLEURY.
PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica
legislativa, e, no mérito, pela rejeição deste, e do PL-2003/1999,
apensado. Os Deputados Freire Júnior e Osmar Serraglio
apresentaram votos em separado em 02/04/2002. FOI CONCEDIDA
VISTA DA MATÉRIA AO DEPUTADO OSMAR SERRAGLlO. O Senhor
Presidente encerrou a Reunião às onze horas e cinco minutos,
convocando outra para a próxima terça-feira, às quatorze horas. E, para
constar, eu ffl~~·' Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que
por ter sido lida, discutida ro ada, será assinada pelo Presidente,
Deputado Ney Lopes , e publicada no Diário
.. da Câmara dos Oeputad .
1<,762 Quinla-lCira I I DIA RIO DA ('AMARA DOS DEPIH.\DOS .\bril de 2002

COMlssAo DE FISCALlZAÇAo FINANCEIRA E CONTROLE

51 8 LEGISLATURA. 4 8 SESSÃO LEGISLATIVA

ATA DA QUARTA REUNIÃO ORDINÁRIA


REALIZADA EM 21 DE MARÇO DE 2002.

Às nove horas e cinqüenta e cinco minutos do dia vinte e um de março de dois mil e
dois, reuniu-se a Comissão de Fiscalil:ação Financeira e Controle, no Plenário nO 9
do Anexo 11 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados;
Agnaldo Muniz - Vice-Presidente; Costa Ferreira, Mauro Benevides, João Magno,
Wellington Dias, Max Mauro e Roberto Argenta - Titulares; João Caldas e Df. Helena
- Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Carlos Nader, Deusdeth
Pantoja, Danilo de Castro, Expedito Júnior, Manoel Salviano, AntOnio do Valle, João
Magalhães, Nelo Rodolfo, Wigberto Tartuce, Luiz Fernando, Márcio Reinaldo
Moreira, Marcos de Jesus, Df. Evilásio e Fernando Zuppo. ABERTURA: O Deputado
Agnaldo Muniz, Vice-Presidente no exercício da Presidência, declarou aberta a
reunião ordinária de audiência pública, destinada a debater o tema "sociedade em
conta de participação como alternativa de investimentos na área de imóveis e
móveis", com a presença dos senhores Dr. José Luiz Melo - Auditor AutOnomo; Df.
Marcos Ozi - Empresário; Df. Elzeário Barbosa Neto - J~(Jonomista. O Presidente
convidou os senhores Df. José Luiz Melo, Dr. Marcq1>.I:(!)zi e Dr. Elzeário Barbosa
Neto para comporem a Mesa e comunicou aos. conj4«édos que eles teriam o prazo
de dez minutos para fazerem sua exposiçã0ll$ím~'Oeputados que disporiam de três
minutos cada, para interpelar os convidad09..L9'/D'l~putado Mauro Benevides assumiu
a Presidência e passou a palavra aos expoSitores, Dr. José Luiz Melo, Dr. Marcos
Ozi e Df. Elzeário Barbosa Neto, bl1é debateram sobre as modalidades de
investimentos na área de imóveis e Çflóveis (veículos, máquinas e equipamentos)
praticadas para o desenvolvime}J~8) do Brasil. Comentaram que esta modelagem de
investimentos representj:l._.,-.. !..I'IIJ1~'!tfoa alternativa à sociedade, mas, apenas na última
década ganhou força p,(1.Ji} alternativa de auto-investimento. Falaram que a
modalidade oferece ao público bens móveis e imóveis, proporcionando ao mercado
condições mais acessíveis à sua aquisição. Ao fInal, encerraram comentando que o
Governo Federal tem dificultado a criação de mais sociedades e que o mesmo as
trata como se fossem consórcios, cobrando altas quantias para autorizar o
funcionamento de cada uma delas. O Presidente agradeceu aos convidados pela sua
exposição. Participou do debate o senhor Deputado Wellington Dias. O Presidente
agradeceu a presença dos senhores Dr. José Luiz Melo, Dr. Marcos Ozi e Dr.
Elzeário Barbosa Neto. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, às onze
horas e dez minutos, o Presidente encerrou os trabalhos, tendo antes, convocado
reunião ordinária deliberativa para o dia vinte e sete de março do corrente ano,
quarta-feira, às nove horas e trinta minutq,s, no PleQário nO)) ,do ~exo 11 da Câmara
dos D~putados. E, para constar, eu m':"~(! ~VVt,"~~~ana Helena Pinheiro
Monteiro, lavrei a presente Ata, que por ter Sido lida 'I dlSCl tld~ovada, será
assinada pelo Presidente, Deputado Nelo Rodolfo -v...... . ,
e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. xxxx \ J ,XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Abril de 2002 DJARIO De\ ('AM"\RA DOS JWPIJTADOS Quinta-Ieir;) J j j 5761,
O SR. PRESIDENTE (Deputado Agnaldo Mu- pécie de sócio oculto, ou participante, com capital.
niz) - Havendo número regimental, declaro aberta a Esses dois se juntam para um objetivo de lucro naque-
reunião ordinária de audiência pública destinada a le negócio, É uma sociedade em conta de participação
debater o tema "Sociedade em Conta de Participação com prazo predeterminado, Como esse prazo é cum-
como Alternativa de Investimentos na Área de Imóve- prido? Com a execução do negócio, Enfim, tem de
is e Móveis", com as presenças dos Srs. José Luiz existir uma empresa comerciante. Por exemplo, no
Melo, auditor autônomo, Marcos Ozi, empresário, e caso da importação de um contêiner de relógios, com
Elzeário Barbosa Neto, economista. Convido os se- a venda de todos os relógios, finda a sociedade em
nhores palestrantes para comporem a mesa. conta de participação. Ali, sim, rateia-se o lucro.
Comunico aos senhores membros desta Comis- Então, o que se faz é dar titulação a uma socie-
são que os convidados terão o prazo de dez minutos dade em conta de participação para modalidade de
para suas exposições, prorrogáveis a juízo desta Pre- venda muito boa que realmente atinge o objetivo da
sidência, não podendo ser aparteados. sociedade e que, por isso, tem que continuar. Além
O SR. DEPUTADO WELLlNGTON DIAS - Sr. disso, não precisa de prévia autorização. Só que a ti-
Presidente, considerando que inicialmente havia a tulação que vimos utilizando para venda ao público,
inscrição de quatro expositores, e em razão da impos- mediante oferta, com recebimento parcial ou total e,
sibilidade de um deles comparecer, peço a V.Ex a que depois, a entrega do bem, tem a tutela do Governo.
estipule em vinte minutos a exposição de cada um A sociedade em conta de participação, conforme
dos convidados. estabelece o Código Comercial, é considerada comér-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Agnaldo Mu- cio. Quem com ela estiver envolvido não poderá ser
niz) - Tudo bem, mesmo porque, Deputado Welling- considerado prestador de serviço. Se for apenas pres-
ton Dias, o prazo é prorrogável a critério da Mesa. tador de serviço, não será considerado comerciante,
Portanto, vamos deixar estabelecido o prazo de dez de acordo com o Código Comercial. Por quê? Porque
minutos, com a possibilidade de prorrogação. Vamos ele mesmo determina quem tem de ser necessaria-
dar total liberdade aos expositores. mente da área de comércio, com inscrição estadual.
Os Deputados inscritos para interpelarem os con- Aí V.Ex a poderão indagar: e a cooperativa? Re-
vidados poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto almente, alguns utilizam seu nome. Ela é também
da exposição pelo prazo de três minutos, tendo o inter- uma titulação muito utilizada, mas apenas para um
pelado igual tempo para responder, facultadas réplicas negócio. Como disse: vende, recebe e entrega.
e tréplicas pelo mesmo prazo, não sendo permitido aos Porém, a cooperativa é bem distinta dessa moda-
oradores interpelarem quaisquer dos presentes. lidade de negócio. A cooperativa dá o seu nome para re-
Dando início aos trabalhos, concedo a palavra gistro em cartório. Este vai exigir que o seu estatuto seja
ao primeiro expositor, Sr. José Luiz Melo, que falará aprovado pela Organização das Cooperativas do Brasil
sobre as modalidades praticadas para o desenvolvi- - OCB. A partir da aprovação, será considerada coope-
mento do Brasil. rativa, conforme prevê a Lei n° 5.864, de 1971.
O SR. JOSÉ LUIZ MELO - Bom dia a todos! Então, vejam, é bem distinta a nossa modalida-
Agradeço a V.Exas. o convite para participar desta au- de da cooperativa, com os direitos que lhe pertencem.
diência. Vamos tratar de sociedade em conta de parti- É verdade também que temos reclamado, mas o te-
cipação, bem como sua classificação e a parte jurídica. mos feito não levando em conta o que estamos prati-
Sr. Presidente, essa modalidade é bastante inte- cando. A atividade que estamos praticando, a venda,
ressante, porque propicia algumas atividades ineren- com oferta pública mediante promessa e recebimento
tes às empresas que vão expor - só que inicialmente parcial ou total do bem, tem grande vantagem.
todas essas empresas vendem a prazo mediante ofer- Não vou citar muitos artigos de lei, mas ressaltar
ta pública. Esse tipo de oferta tem um preço, o qual é alguns fatos. É a lei que estabelece determinadas ati-
pago antecipadamente, parcial ou totalmente, para en- vidades para o Banco Central, como consórcio, fun-
trega do bem. Vejam só: damos o nome de sociedade dos mútuos e atividades correlatas. Não somos con-
em conta de participação, de cooperativa, de outros sórc;o, não somos fundos mútuos e nem temos ativi-
nomes, mas, na verdade, de acordo com o Código Co- dades correlatas. Então isso, desde 1991, de acordo
mercial, no seu art. 325 em diante, a sociedade em com a Lei n° 8.177, passou para o Banco Central.
conta de participação é uma empresa que já existe no E o que aconteceu? Estavam, no Ministério da
mercado, ou seja, tem inscrição estadual, necessaria- Fazenda, as demais atividades. Posteriormente, pas-
mente comercializa, e, em terceiro lugar, teria uma es- saram para o Ministério da Justiça e, depois, voltaram
15764 Quinla-lcira 11 DIc\RIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2()()2
para o Ministério da Fazenda. Só que, ao retornar, au- Então, não vamos utilizar a SCp, porque já estão
mentou o custo. É interessante como o pessoal gosta utilizando o título SCP e requerendo o direito. Por outro
de dinheiro - e nós também -, mas eles gostam de lado, são beneficiados pela lei - e vamos dizer onde.
forma errada. Por quê? Porque, no momento em que A Lei n° 5.768, de 1971, foi regulamentada pelo
se ingressa com pedido de certificado de autorização Decreto nO 70.951, de 1972. Esse decreto, ao regula-
- uma prévia autorização no Ministério da Fazenda- mentar, copiou ipsis litteris o art. JO. Este artigo diz
exige-se o depósito de 96 mil reais a título de custas e que automóveis não precisam de prévia autorização;
despesas. E se o projeto não for aprovado? Perdeu. A cabe ao dono a prova.
lei é bem clara ao conceder o certificado, mas a inter- Vou ler esse trecho da lei:"A operação, referida
pretação deles é bem diferente da nossa. É a lei que no item 2" - que acabei de ler, a venda de mercadori-
determina: "... ao conceder o certificado", não é"... as a varejo, mediante oferta pública, com recebimen-
protocolar o pedido". Aí já existe um equívoco. to antecipado, parcial ou total, do respectivo preço-
"não precisa de autorização, desde que..."
Agora, temos a nosso favor, empresários - te-
nho tanta certeza disso, porque já existe decisão nes- São três as condições cumulativas. Vou citar
se sentido - para quem advogo, o fato de receber ho- uma: "b) que seja de produção nacional" - e o auto-
móvel que vendemos normalmente o é, embora exis-
norários depois do arquivamento do processo, se
tam alguns importados - "e considerada de primeira
existir processo, tanto administrativo, quanto judicial.
necessidade, ou de uso geral". Não é "ou", é "e". São
Qual a razão disso? Porque a atividade precisa, sim,
cumulativas as três condições.
de prévia autorização do Ministério da Fazenda hoje.
Como disse, essa lei foi copiada, ipsis litteris,
É a própria lei que diz, e vou ler apenas a titula- art. 7°, pelo Decreto n° 70.951. Então, alguém leva
ção: "De outras operações sujeitas à autorização, de- uma notícia para o promotor, ele dá início a um pro-
penderão, igualmente, de prévia autorização do Mi- cesso, abre um ofício, manda para o delegado da Po-
nistério da Fazenda, na forma desta lei ... " lícia Federal, atrapalha a vida de todo mundo. Aconte-
O que passaram para o Banco Central? As ce que não existe definição na lei do que sejam bens
operações conhecidas como consórcio, fundos mú- de primeira necessidade, nem de uso geral. O que te-
tuos e outras formas associativas assemelhadas mos como bem de primeira necessidade, ou de uso
que objetivem a aquisição de bens de qualquer natu- geral, não tem nada a ver com carro.
reza. Não fazemos isso. Há algumas nomenclaturas Vejam só - e V.Sas. que são empresários expe-
próprias de consórcio. Vamos abrir um parênteses? rientes sabem disso, alguns já foram empregados, já
Recomendo a V. Exas. não utilizarem títulos que trabalharam na dependência financeira e econômica
dêem a impressão de que o consórcio é dono, mas de empregadores - não existem ações de execução,
não é. Por exemplo: taxa, sorteio, lance, fundo de re- principalmente trabalhistas, onde o processo é mu~o
serva, essas coisas. Não usem isso, porque vai-se ágil, contra ônibus e contra caminhão. Não se vê ôni-
fazer ligação com consórcio. E, nesse caso, estarão bus penhorado. Por quê? Porque ele é considerado
pagando pelo direito de usar uma palavra que, em bem de primeira necessidade, é de uso do povo. A
Prefeitura faz concessão para exploração do trans-
princípio, parece ser proibida.
porte, mas na hora de aumentar o preço da passa-
Então não usem essas expressões; façam tudo, gem ela mesmo autoriza. Então, esse tipo de bem é
mas não utilizem essa titulação. Caso contrário, terão tutelado.
de pagar pelo equívoco da autoridade. Todos come- O promotor trabalha em cima do dire~o indispo-
tem equívocos: promotores, juízes, delegados - e vou nível, homogêneo e coletivo. Quem assina contrato,
dizer onde. assina porque tem sobra de caixa para honrar até o dia
Aí vem: "... a venda ou promessa de venda de di- em que vai ter o bem a sua disposição. Até lá, ele deve
reitos..." - nós estamos enquadrados aqui - ... a venda ter essa sobra. O pobre não tem, o assalariado não
ou promessa de venda de mercadorias a varejo, medi- tem, porque eles andam de ônibus, de bicicleta e a pé.
ante oferta pública e com recebimento antecipado, Volto a repetir: o Ministério da Fazenda exige a
parcial ou total, do respectivo preço". É isso que faze- prévia autorização, mas ele próprio diz, textualmente,
mos, é isso que estão fazendo. Aí acontece a chamada que automóvel não é bem de primeira necessidade.
SCPs e Cp, uma sociedade temporária para aquele Aí aparece um promotor muito esperto, novo -
objetivo, sem personalidade jurídica; sem vida ad ae- por sinal, promotor novo é o pior profissional. Por
ternum; não amplia diante daquela SC p, outro objetivo. quê? Ele trabalha direitinho para o Governo, mas não
Alml d~ 2002 lJL\RIO I>A C\M.\RA DOS lJFPlJTAlJOS Quinla-Ií:ira II 15765
faz a vontade da lei, não tem acuidade, nem o cuidado No ato, o promotor faz um ofício e está criado um pro-
de bem interpretar a vontade da lei. Ele age ultra le- cesso. Por que ele faz isso? Porque a ABAC represen-
gem, quer dizer, fora da lei. Se tivesse o cuidado de ta todas as administradoras de consórcios no País,
verificar o que é bem de primeira necessidade, jamais faz lobby e tem força. Ela tem credibilidade.
abriria processo contra qualquer empresário. Então, o Estamos começando a nos fazer presentes,
que acontece? O promotor é o guardião da socieda- como o consórcio começou na época da Receita Fe-
de, e realmente tem de ser, porque vai proteger o po- deral. Quando o consórcio começou a aparecer, o que
bre, a "massa". aconteceu? Alguém viu que alguns consórcios esta-
Faz-se outras confusões! Por exemplo, vestidos vam indo bem e outros, não. Então, vamos policiar o
simples. São fundamentais. Aquele vestido sofistica- mercado. Aí, passou-se para o Banco Central.
do, que custa 1.500, 2 mil, 3 mil reais, não é um vesti- O que temos que fazer não é continuar sob a tu-
do, é um tailleur. Pobre compra isso? Não. Então, tela do Governo. É certo, sim, que a lei exige o certifi-
esse vestido não é de primeira necessidade; aquele cado de autorização para bens de primeira necessi-
que custa 30 reais é de primeira necessidade. dade. Tenho certeza de que - para não dizer 100%,
A Promotoria não tem esse conhecimento. Para uns 99% - a maioria dos nossos bens não são de pri-
eles é tudo uma coisa só. Se se sentarem à frente de meira necessidade. É o caso de motos, carros e da re-
um promotor, e ele normalmente tem a secretária, sidência dali para frente; realmente, dali para baixo é
que já fica ligadinha: "Doutor, o automóvel é de prime- só o pobre que tem condições de comprar aquilo.
ira necessidade?" "Ah, é sim". "Por quê?" "Porque eu Então, temos de nos unir, para que não sejamos puni-
preciso". Espera aí, vamos devagar. Ele não é de pri- dos por desconhecimento de causa do promotor.
meira necessidade, porque se pode ir de bicicleta, de Em termos de processo, o agente mais perigo-
ônibus ou a pé. Ele traz conforto. A legislação inclusi- so, mais bravo para nós - vamos dizer assim - é o
ve permite a penhora de automóvel, é leiloado e exe- promotor. Por quê? É ele quem processa, quem ab-
cuta mesmo. Então, o que acontece? Se alguém tem solve e quem junta tudo. O delegado é um coletor de
um automóvel como mercadoria de trabalho, aí sim. provas. Ele recebe o ofício do promotor. Boa parte da
Estou abordando muito o automóvel, porque sociedade tem medo do delegado, porque ele agride,
boa parte das pessoas tem automóvel. Mas isso tam- ele "mete a mão", ele machuca. Ele deixa lesão. E o
bém se aplica a residências, porque a lei não a classi- juiz? O juiz julga o que tem na mão. Se tiver boas pro-
fica como bem de primeira necessidade. Realmente, vas, ele vai decidir bem. De outro lado, se não tiver
precisamos de algum lugar para morar. Vejam SÓ, vis- boas argumentações e provas, vai decidir de acordo
to que os senhores vendem um imóvel que não é o com o que tem.
mínimo necessário, mas porque representa algum Realmente, temos de tomar cuidado com o pro-
luxo, ele deixa de ser, sim, um bem de primeira neces- motor. Se houver qualquer problema, qualquer dúvida,
sidade. Esse é o patamar. Consideremos o transporte na primeira conversa com o promotor, devemos con-
coletivo. O que é do povão, da massa, é protegido, vencê-lo de que é a lei que cuida da venda e que autori-
mas dali para cima, não. Então, se os senhores ven- za - e reforçar dizendo que a tal autorização do Gover-
dem uma casa um pouco mais sofisticada, realmente no foi regulamentada. O que quer dizer regulamentada?
ela vai estar fora. Significa dizer que foi colocada em prática pelo Decreto
O que existe, então, é a possibilidade de escla- na 70.951, aquele que copiou o art. 70 . Se copiou, não
recermos, conforme o Direito nos garante, a situação existe na lei definição sobre o que sejam bens de prime-
para o promotor. Contudo, é preciso ter conhecimento ira necessidade, ou bens em geral. Se não há definição,
dessa possibilidade. É preciso saber convencê-lo e, ninguém mais poderá fazê-lo. O promotor não tem po-
inclusive, trazer provas, porque não dá para ficar só der para definir. Ele não tem competência. Ele pode até
nas alegações. Já há algumas decisões. ser capaz, mas o cargo não lhe permite isso.
Vamos tratar de um detalhe agora. Hoje todos Temos que sair daqui prontos. A lei não deve ser
empregam o sistema da sociedade em conta de parti- modificada, pois ela está perfeita. Sugiro que se faça
cipação. A Associação Brasileira das Administradoras um apanhado mais técnico na Exposição de Motivos.
de Consórcio - ABAC - é que faz a representação. O O decreto, sim, deve ser complementado, ou retifica-
que é essa representação? É comparecer perante o do, de forma que o inciso 11 do art. 70 da Lei na 5.768
promotor e contar a história: "Olha, aquela empresa diga o seguinte: "... todas as atividades de vendas que
está fazendo aquele tipo de venda, chamada de soci- não sejam de bens de primeira necessidade passem
edade em conta de participação, mas é consórcio". para uma associação..." E essa associação, sim, vai
15766 QUllIta-telra II UIARIO IH ('AMARA UOS DEPUTADOS ,\briJ de 2002

normatizar o procedimento. Não vai legislar, nem vai eu fundei a associação. Tentei fazê-I~ funcionar, mas
ter poder de polícia. Por quê? Hoje os senhores estão cada um puxava para um lado. FOI o que ocorreu,
sendo injustiçados, porque os promotores vêm atuan- mas, hoje, ela começa a tomar vulto.
do fora da sua área de competência. Aí, o promotor Se não nos unirmos, a situação continuará ruim.
diz: "Não, mas é o povão que está comprando". Acon- O promotor continuará cometendo equívocos e os se-
tece que esse tipo de contrato é bilateral, é opcional, nhores continuarão pagando por eles. Ele vai continu-
assina quem quer e paga quem tem de sobra. A pes- ar achando que o carro é bem de primeira necessida-
soa que assina um contrato desse tipo o faz porque de. Vai continuar a confusão, achando que pobre tem
tem alguma gordura no orçamento. que ser protegido do mesmo modo que aquele que
Infelizmente, é o processo existente hoje, que assinou um contrato bilateral com os senhores, quan-
não leva em conta o que os senhores vêm praticando; do, na verdade, esse contrato não tem nada a ver com
os senhores geram e mantêm empregos, geram e pa- a massa da população.
gam impostos, arriscam-se, t~abalham mai~, ajuda~ O que existe hoje é, exatamente, a penalização
aqueles que estão por baixo, Investem o propno capl- indevida. A Lei é perfeita. Foi alterada duas vezes des-
tal e assumem riscos. E, daqui a pouco, vão dizer que de 1971. Assim mesmo, seu art. 4° nada tem a ver co-
os senhores são desonestos? Os senhores não são nosco. Em 1992, foi eliminada determinada taxa de
desonestos. cobrança, mas a Caixa Econômica Federal continua
A única brecha na lei hoje é exatamente o art. 7°, cobrando 96 mil reais.
11, §1°. Só que, para sa~re~ disso, os ~enhoresde:ve~ Lembro-me de que protocolava os documentos
ter antecedentes favoravels. E eles eXistem. O propno no Ministério da Justiça. Hoje, eles são protocolados
Ministério d,a Fa~enda já de~idiu .dessa forma. E ele na Caixa, passam por um crivo e são encaminhados
mesmo esta aqUi agora eXigindo ISSO. para o Ministério da Fazenda. Como a taxa já foi paga,
Se os senhores têm objetivos de continuidade, corre-se o risco de perder o dinheiro. Quer dizer, com-
se os senhores têm por objetivo não serem perturba- putado todo o custo, atualmente a operação não vale
dos, sugiro, de acordo com o que estamos propondo, a pena. Há ainda o seguinte ponto: o que a lei não de-
uma associação. Ela vai proceder como um conselho fine a ninguém mais é dado fazê-lo.
regi?n~l, p~rqu,e conselhos re~i?nais de qualquer Proponho união. O mercado vai se solidificar, e
prof~ssao nao tem .poder de ~ohcla, ~em d~ legislar. ninguém deve sofrer agressões resultantes de equívo-
Entao, o que ela vai !azer? V~I normatlz~r, ~r1ar proce- cos por parte de nossas autoridades. O pior de tudo é
dlmentos e uniformizar. ~nflr~, padronlzan.a p~ocedl- que a Promotoria é hoje composta basicamente por ad-
mento~ dos, senhores. Alem dIS~, ~nlformlz~na con- vogados recém-formados. O advogado recém-formado
tratos, IStO e, o relaCionamento. ~I Sim, havena a pc:s - investe-se de poder, sente-se forte e recorre à impren-
sibilida~e. de o:: senhores embutirem a remuneraçao sa. Ele gosta muito da mídia e, com isso, quebra qual-
da admlnlstraçao. ~as, ~e os.senhoresa estab~lece- quer negócio. Na verdade, ele não pode fazer isso: deve
rem como t.axa, a sltuaça? vai se compll:ar. Entao: se ser cauteloso e fazer consultas. O fato é que os senho-
um determinado bem valia sempre 10010, passana a res terão mais despesas e mais aborrecimentos.
valer 120%. . . A I' "
. . . - Portanto - repito -, vamos nos Unir. el esta ai,
Ja eXiste uma assoclaçao, fundada em ~ 9?7, e temos de mostrar o que ela estabelece. Não há a
sem fins lucrativos, que tem e.xatamente por obJetiVO necessidade de mais, porque ela não define. Vamos
trazer todos os ~~nho,r~s, Unidos: de mo~o que, ao brigar por isso e trazer para nosso lado aquilo que nos
custo de um salano mlnlmo ou d~l~ por mes, t,enham a'uda Vamos continuar no mercado.
um departamento jurídico espeCializado e sejam re- J, _
presentados por essa associação. Dessa maneira, os . O SR. PRES~DENTE (Deputado Joao Caldas) -
senhores terão força, representatividade e serão res- Obngado, Sr. Jose LUIZ Melo. .
peitados. À proporção que alguém, ou qualquer auto- Com a palavra o próximo expositor, Sr. Marcos OZI.
ridade que assinou um contrato, duvidar ou qu~se.r ~n- S.Sa. dispõe de vinte minutos.
frentá-Ios, te.rá ~e enfrenta~ o ?epartament~ Jundlco O SR. MARCOS OZI _ Sr. Presidente, Sras. e
dessa assoclaçao. Tomo ate a liberdade de citar o seu D d b d' t d
nome: Associaçao - NaCional
. das Ad ministra
.. d oras de Srs' eputa
. os, om la a o os. .
Compra Conjunta - ANACC. Eu, o Jamil e o Elzeário - Cons!atel - e todos ~abem,~ISSO -? grande ~ro-
nós três - chegamos a esse nome. (Risos.) Isso ocor- blem~ h~bltaclonal d? Pais. O deflclt habitaCional e de
reu em 1996. Conversamos muito sobre isso, Assim, 10 mllhoes e 700 mil casas. Tenho certeza absoluta
,\bnl de 2002 DI.\.RIO IH ('AM,\RA DOS I)Fl'lJL\I)OS Quinta-feira lI 1:"767

de que o sistema oferecido para a aquisição de imóvel nha empresa, mas sim da idéia como meio de adquirir
é extremamente injusto. a casa própria num mercado extremamente carente,
Há a opção dos consórcios, do Sistema Finan- Para exemplificar como funciona o sistema, um
ceiro de Habitação e das próprias construtoras. Anali- imóvel de 10 mil reais, a ser pago em 180 meses, cus-
sando o mercado, percebi que poderíamos mudá-lo. ta prestações mensais de 69 reais e 44 centavos, par-
Reuni o que havia de melhor no sistema de consórci- cela acessível a qualquer pessoa. Um imóvel de 25
os - o fato de não ter juros e resíduos no final da dívi- mil reais, no mesmo prazo, custará prestações de 173
da - e o que havia de melhor no Sistema Financeiro reais por mês.
da Habitação - o prazo de pagamento e o fato de ser Agora, é necessária a comunhão de todos, para
acessível a qualquer pessoa - e promovi o estudo ju- conduzir a idéia adiante. Trata-se, realmente, de um
rídico sobre o melhor amparo legal para o sistema. negócio sensacional. Como disse o Presidente, ao
Os juristas concluíram que o que dá mais prote- abrir a reunião, é um negócio de Deus. Levando a
ção aos participantes do sistema é a sociedade em idéia adiante, com certeza conseguiremos resolver o
conta de participação, criada no dia 25 de junho de problema de habitação do País, pois nela está con-
1850, por D. Pedro 11, com a intenção de incrementar a centrado o que há de melhor entre todas as idéias já
agricultura no País, sobretudo o cultivo de café, havidas até hoje: o prazo, a ausência de juros e de re-
Os banqueiros, os donos do dinheiro, entravam síduos, a acessibilidade a qualquer pessoa, com ou
como sócios participantes ou sócios ocultos do negó- sem restrição cadastral. Enfim, é sensacional.
cio, e os agricultores entravam como sócios ostensi- Pode parecer mágica, mas não é. Ninguém faz
vos ou sócios gerentes da operação. milagre. Nós não fazemos milagre, mas negócios alta-
Da mesma forma, gerenciadores do negócio, mente lucrativos para todas as pessoas que deles
como os agricultores, administramos os recursos participam. A sociedade em conta de participação
para transformá-los em imóveis, isto é, moradias para exige a existência de lucro. A economia que a pessoa
a população. Assim desenvolvemos nosso negócio. faz na compra do imóvel, ou melhor, a própria aquisi-
Comparar nosso negócio ao sistema de consór- ção do imóvel caracteriza o lucro de uma das partes.
cio é, a meu ver, um equívoco. Em nossas relações Enfim, no meu ponto de vista, o caminho para a
comerciais, há apenas duas pessoas jurídicas: o só- solução do problema habitacional no Brasil é a socie-
cio participante e o sócio ostensivo, que é o sócio ge- dade de conta de participação.
rente. No consórcio, há três pessoas jurídicas: o con- Obrigado.
sorciado, a administradora do consórcio e, também, o O SR. PRESIDENTE (Deputado Wellington Dias)
grupo do consórcio. O consórcio trabalha com um - Agradecemos a participação ao Sr. Marcos Ozi.
grupo limitado de pessoas: grupos de 240 pessoas a Concedo a palavra ao próximo expositor, Sr.
cada 120 meses. No nosso caso, não existe grupo: a Elzeário Barbosa Neto.
relação é bilateral entre o sócio ostensivo e o sócio
S.Sa, dispõe de vinte minutos.
participante, não havendo limite para o número de só-
cios. Nenhum contrato se vincula a outro: o sócio ge- O SR. ELZEÁRIO BARBOSA NETO- Sr. Presi-
rente responde diretamente ao sócio participante, dente, Sras. e Srs. Deputados, bom dia.
que, por sua vez, responde diretamente a nós. Se o O SR. PRESIDENTE (Deputado Wellington Dias)
sócio participante causa prejuízo, o sócio ostensivo - Gostaria apenas de prestar um esclarecimento.
responde por isso, Hoje serão realizadas uma importante sessão
Portanto, visualizamos na sociedade em conta de na Casa e também algumas audiências de peso, em
participação o melhor caminho para o desenvolvimento relação aos últimos fatos ocorridos no âmbito político,
de nossa idéia. Com o passar dos anos, concluímos com o objetivo de estudamos alguma definição,
que essa atuação vai gerar uma casa para cada brasile- Além disso, em razão do esvaziamento da ses-
iro, que é hoje a missão de minha empresa. E isso com são em que estava em pauta a votação da CPMF on-
tranqüilidade, pois, à medida que o sistema se difunde e tem, não foi possível continuar a votação hoje. Assim
que são criadas bases sólidas para o seu desenvolvi- sendo, o Congresso está esvaziado. Com essas expli-
mento e crescimento, com certeza absoluta atingiremos cações, justifico a dificuldade para garantir a presen-
a meta de dar moradia a cada brasileiro. ça constante dos Srs. Parlamentares,
O projeto é maravilhoso. Há construção de casas Com a palavra o Sr. Elzeário Barbosa Neto.
populares em Piracicaba; em Salvador, em Campinas, O SR. ELZEÁRIO BARBOSA NETO - Senho-
em Ribeirão Preto. Enfim, não quero falar muito da mi- ras e senhores, bom dia.
1576R QUÍllla-leira 1I DIARIO IH ('AMARA DOS DI:J'lJL\J)OS .\I)fil de 2002
Não importa, mas a presença de todos é sem- exemplo, quando se adquire um automóvel pelo siste-
pre interessante para que possamos exteriorizar nos- ma tradicional, paga-se uns dois automóveis e meio
so pensamento em relação a um produto já existente até a quitação da dívida. Quando se atrasa o paga-
e previsto no Código Comercial Brasileiro desde 1850 mento de uma parcela, a taxa sobe cerca de 8% a
e que agora, devido às recentes transformações eco- 4%, dependendo do segmento. Imaginem: quanto
nômicas, está sendo fortalecido. custará o patrimônio, no final, se ele tiver mais ou me-
Analisando a sociedade em conta de participa- nos uns dois automóveis e meio até o final. Se a pes-
ção, desde 1991, quando houve a desindexação da soa atrasar uma parcela, a taxa sobe na faixa de 4% a
economia, notamos que ela se intensificou. O seu 8%, dependendo do segmento. Imaginem quanto
grande objetivo é proporcionar melhores condições custará esse patrimônio. No final, depois de dois ou
para a pessoa aumentar o seu patrimônio - adquirir três anos, se ela estiver com o bem na mão, ele não
um bem, uma casa, uma residência, um apartamento terá o valor real.
ou mesmo um automóvel. Para acessar esse instru- Então, para que essa pessoa obtenha o patri-
mento, é preciso estabelecer mecanismos facilitado- mônio antecipadamente, a única alternativa é a socie-
res do ingresso das pessoas no sistema. dade em conta de participação, cujo objetivo é a coti-
A sociedade em conta de participação teve pre- zação dos sócios entre si, sob a administração de um
sença marcante nos últimos quatro ou cinco anos, sócio ostensivo. São os chamados sócios ocultos,
quando verificamos o aparecimento de várias empre- que entre si se cotizam, pagando uma parcela men-
sas atuando nos segmentos tanto de bens móveis sal, integralizando a cota predeterminada, num prazo
quanto imóveis, por exemplo, na aquisição de veículos, predeterminado contratualmente. Aí, sim, podem en-
sejam novos ou usados, ou mesmo de motocicletas. tregar esse capital, mensalmente, a uma sócia osten-
Para adquirir imóvel ou um veículo visando o au- siva ou a um administrador, para que, com bastante
mento do patrimônio é preciso percorrer alguns cami- segurança, credibilidade e honestidade, obtenha o
nhos: o autofinanciamento, que é o consórcio; o siste- bem pelo qual fizeram a opção.
ma de leasing; e o próprio financiamento. As taxas co-
O sistema operacional da sociedade em conta
bradas são tão exorbitantes que o bem custará no fi-
de participação é fácil, não é tão complicado quanto
nal duas vezes e meia o seu preço inicial.
outros mecanismos. Por exemplo: para adquirir um
A sociedade em conta de participação proporci- imóvel, há uma série de requisitos; a compra é atrela-
ona a aquisição do mesmo produto com um custo mu- da à renda familiar e individual, a certidões negativas
ito mais baixo. Há ainda a possibilidade da antecipa-
de cartório, à avaliação do bem, enfim, a uma série de
ção do valor da prestação ou do bem, para que o pa-
fatores. É claro que isso serve para dar segurança ao
gamento seja concluído dentro do período contratual
sistema, mas na sociedade em conta de participação
determinado pela sociedade em conta de participa-
esse mecanismo pode ser usado de forma mais rápi-
ção com taxa muito pequena. Então, o grande objeti-
da, porque a relação existente entre o sócio oculto e a
vo da sociedade em conta de participação é facilitar a
sócia ostensiva é muito próxima, muito prática e muito
aquisição de bens para a população.
mais rápida. O sistema não é muito burocrático e não
Após a indexação, a economia sofre várias trans- retarda a aquisição de um bem, seja ele móvel, seja
formações. As camadas sociais oscilam para cima,
ele imóvel.
para baixo ou na média. Notamos que grande parte da
população sofre para se estabilizar dentro do mercado, A operacionalização, como já disse, limita-se à
tanto financeiro, comercial ou mesmo industrial. Por formação dos sócios. Mensalmente, essas pessoas
exemplo, se determinada pessoa quer instalar uma contribuem com determinada parcela, para adquirir an-
empresa ou montar um comércio, não consegue por- tecipadamente o bem. Pooe ser feito também por inter-
que fica sem capital. Qual é a alternativa para aumen- médio de parceria das próprias sociedades em conta de
tar o seu patrimônio? Quais os mecanismos que exis- participação com outros empreendimentos da iniciativa
tem para que ela possa fazer isso? Nesse sentido, sur- privada, sejam residenciais, sejam comerciais.
giu a sociedade em conta de participação. Vamos avaliar, primeiramente, a obtenção do
O nosso objetivo, no que diz respeito ao merca- imóvel. A sociedade em conta de participação e a
do, é que a classe menos favorecida aplique o exce- construtora, por exemplo, poderão desenvolver par-
dente do seu orçamento em algo que possibilite uma ceria para cotizar os valores capitalizados mensal-
condição de vida melhor, para que ela possa no futuro mente e aplicá-los na obra. Depois, seria entregue
sobreviver com dignidade e com baixo custo. Por aos sócios ocultos.
Ahril (k 2()()2 DL\I{IO I)A C:\MAIC\ DOS DEPlJT.\I)OS Quinta-I~ira 11 1)769

Mas se uma obra termina muito mais rapida- amparada pela legislação. As comparações com as
mente do que outra, qual o critério para entrar num Leis n° 5.768,8.177, suas regulamentações, e 8.078,
sistema de sociedade em conta de participação, par- que estabelecem as normas de proteção e defesa do
ticipar e obter esse valor? Existem critérios de opera- consumidor, são uma parte do processo, porque a
cionalização, propostos pela associação para que os empresa em sociedade em conta de participação é ti-
empresários unifiquem a forma de beneficiamento picamente comercial e foge um pouco da relação de
das pessoas, em igualdade de condições, para obte- consumo. A relação de consumo é a seguinte: compro
rem antes ou depois o benefício. um bem e o consumo; na sociedade em conta de par-
Na esfera comercial existe o mesmo sistema. ticipação há uma relação de cap~alização. Então,
Por exemplo: podemos fazer parceria com os seg- existe também uma pequena diferença na interpreta-
mentos de pneus, eletrodomésticos, calçados, má- ção da lei que determina a proteção e a defesa do
quinas e equipamentos. Será que não existem várias consumidor.
pessoas interessadas na aquisição de determinado E a associação vem justamente regulamentar
produto anunciado, comercialmente falando, sejam todas essas diferenças, essas divergências existen-
eletrodomésticos, sejam pneus etc.? A cotização é tes entre essa lei que rege o Sistema Financeiro Naci-
feita da mesma forma, para um sócio oculto e uma onal e a sociedade em conta de participação, justa-
pessoa jurídica, que também pode ter acesso ao sis- mente o dispositivo previsto no código comercial, se-
tema de compra da sociedade em conta de participa- gundo o qual o seu fundamento é única e exclusiva-
ção. Portanto, a operacionalização é acessível a to- mente comercial. A associação normatizará o funcio-
dos os segmentos, ou seja, à pessoa física e à pes- namento das empresas que estão atuando na socie-
soa jurídica. dade em conta de participação, estabelecendo critéri-
Essas parcerias são muito interessantes porque os unificados entre todas elas. Senão, cada uma vai
permitem às pessoas interessadas acesso mais rápi- tomar rumos diferentes, podendo, no futuro, depa-
do e obtenção do produto antecipadamente. Podem rar-se com uma situação totalmente divergente dos
desfrutar dele até o término do pagamento. E as me- objetivos da sociedade em conta de participação.
lhorias, a conservação do bem durante esse período Finalizando, agradeço a todos a oportunidade.
fazem com que tenha valorização natural. Temos de desenvolver uma idéia mais solidificada em
Quando a sociedade em conta de participação relação à sociedade em conta de participação e à
entrou no mercado, após a indexação da economia, constituição legal de uma sociedade, com todos os
em 1991, tivemos um crescimento marcante no seg- empresários filiados a ela. Espero, realmente, que o
mento de cotização, o que também é em nosso País futuro desse segmento seja bastante promissor.
uma tradição. Somos praticamente pioneiros nesse Muito obrigado.
sistema; começamos com o consórcio, mas suas par- O SR. PRESIDENTE (Deputado Wellington
celas têm aumentos mensais, o que não ocorre na so- Dias) - Agradeço ao Sr. Elzeário Barbosa Neto.
ciedade em conta de participação, que participa no lu- Darei algumas explicações importantes. O objeti-
cro das operações. Este é um fator muito importante: vo desta audiência pública na Comissão de Fiscaliza-
o lucro gerado entre os sócios ocultos vai proporcio- ção Financeira e Controle da Câmara dos Deputados é
nar o crescimento e o bom desempenho da socieda- ouvir a versão dos setores que atuam neste segmento.
de em conta de participação. Infelizmente, o Promotor Fábio Bechara não pôde
As empresas estão surgindo no mercado. Neste comparecer. A idéia era ouvir a opinião do Ministério
momento, é importante que se constitua uma associ- Público. De qualquer modo, estamos tentando obter de
ação e também que se regulamente especificamente S.Sa. um texto sobre o assunto. O objetivo é dar uma
a sociedade em conta de participação, para que todos solução para o conflito na operação dessa modalidade
os empresários do segmento falem a mesma língua, que eu tive a oportunidade de conhecer.
com base em determinado conceito jurídico e legal. Acredito que se trata de alternativa fabulosa
Dessa forma, vamos possibilitar às empresas já exis- para o momento que vive o Brasil, não só no sentido
tentes aumento na geração de empregos e às pesso- de dar viabilidade à venda de móveis e imóveis, mas
as, melhores condições de vida com a obtenção de também de contribuir, a exemplo do que já fazem hoje
determinado patrimônio. cooperativas, consórcios e várias outras modalida-
Então, a idéia de tentar fortalecer a associação des, para a diminuição da agiotagem. Nós somos os
é bem-vinda. Juridicamente, é possível fazer isso; a campeões dos juros altos, título que recebemos no
sociedade em conta de participação está muito bem ano passado. A média de juros do País, no ano passa-
I ~77() (,2uíula-leíra II ])IARIO IH ('AMARA DOS IWPIJTADOS Abril de 2()()2
do, ficou em 68%. Em algumas modalidades de em- rente vai rir em sua cara. Só o microcrédito permite
préstimos cobram-se, aproximadamente, 300% de ju- isso. Trata-se de um fundo que começou muito peque-
ros ao ano. no ~ hoje estão financiando de 10 reais a 1.500 reais
Para quem estranha esses números, cito como -, e atualmente são milhares que se espalham pelo
exemplo o nosso querido cheque especial, que deve Brasil. Temos três bancos de crédito cooperativo no
ter, em média, juros de 90% a 180% ao ano. E muitas Brasil, criados recentemente, a partir da regulamen-
vezes não nos apercebemos disso. tação das cooperativas de crédito. Até há bem pouco
Do outro lado, há concentração de renda muito tempo, havia um grande preconceito em relação à so-
grande. Basta verificar o lucro dos bancos no ano pas- ciedade em conta de participação e ao próprio con-
sado. Num país como o nosso, um banco com cem sórcio. O Governo promoveu um grande engessa-
sócios majoritários - os donos da empresa, pratica- mento, mas houve um lastreamento maior.
mente - gerar, em um único ano, lucro líqüido de 2,3 As pessoas que, como eu, não são dessa área,
bilhões de reais é estarrecedor. estranham. Como disse o Dr. Marcos Ozi, se o cida-
Visitando alguns países do mundo, observei o que dão comprar um imóvel por 10 mil reais, em quinze
fizeram para implantar política de juros mais baixos. Afi- anos, pagará, em valores reais, entre 12 mil e 500 re-
nal, por que quase toda a Europa opera com taxas de, ais a treze mil reais; no sistema financeiro imobiliário,
no máximo, 6% ao ano? Estou falando de uma média o mesmo imóvel, pelo mesmo preço e financiado no
dez vezes menor do que a brasileira. Por que o Japão, mesmo prazo, em valores reais, custará aproximada-
por exemplo, opera taxas de juros de, no máximo, 4% mente 35 mil reais.
ao ano? Os Estados Unidos operam taxas de, no máxi- O objetivo desta audiência é colher o máximo
mo, 6% ao ano e conseguem controlar os juros. No Bra- possível de informações. Embora não haja muitos Par-
sil vivenciarnos situação totalmente diferente. lamentares presentes, proponho produzirmos uma se-
É preciso observar também a área principal, parata das conclusões desta reunião para que o Con-
foco de atuação da sociedade em conta de participa- gresso Nacional e técnicos do próprio Governo rece-
ção: os imóveis. Na qualidade de funcionário da Caixa bam informações de quem opera o sistema, de quem o
Econômica Federal, tenho buscado, no Congresso vivencia, de advogados, consultores, promotores, bem
Nacional, alternativas para o sistema. Estou certo de como dos magistrados e das suas mais diversas áre-
que essa modalidade contribui, mas sozinha não re- as, para podermos influenciar uma regulamentação.
presenta solução. É preciso apresentar macrossolu- Nós buscamos informações junto ao Ministério
ção. Por isso, estamos trabalhando pela regulamenta- da Fazenda, ao Banco Central, ao Ministério da Justi-
ção da previdência complementar, como forma de ça. Há hoje um trabalho pela regulamentação de to-
lastrear financiamentos de longo prazo. Nossa expec- dos os sistemas de poupança popular ou de socieda-
tativa é de que a regulamentação, iniciada no ano de em conta de participação para contribuir para a so-
passado, seja concluída ainda neste ano, porque per- lução desse conflito existente na área de fiscalização.
mitirá um lastro de 300 bilhões nessa área, além de Há interpretações diferentes, há quem considere cri-
alavancar financiamentos que merecem atenção de minosos empresários que geram empregos, que ge-
médio e longo prazos, a exemplo dos setores de habi- ram alternativas como essa.
tação, agricultura, indústria etc. Esta é uma Comissão que fiscaliza o cumpri-
De modo que o nosso interesse é fazer com que mento da lei, mas de forma concreta, sem artifícios.
o Brasil valorize mais essa alternativa. A partir de Não queremos que ninguém ocupe o lugar do Legis-
1999, nós tivemos a regulamentação do microcrédito. lativo. Quando o Legislativo fez o Código Comercial e
Havia um preconceito contra a idéia do microcrédito. outras regras, a intenção era de dotar a sociedade de
Recentemente, no Ceará, estive visitando uma coo- normas que fossem cumpridas por todas as áreas.
perativa de microcrédito em uma favela, que reúne Não queremos perder o nosso poder de legislar.
cerca de 15 mil sócios. Para nós, bancários, ou para Preferimos a forma da audiência pública para
quem atua na área empresarial, ela faz coisas impos- que pudéssemos ter as etapas seguintes, na pers-
síveis. Empresta dinheiro para a compra do botijão de pectiva de, logo após o seu encerramento, informal-
gás; a dona-de-casa vai à cooperativa e toma em- mente, pudéssemos explorar com perguntas os expo-
prestado pouco mais de 20 reais, a uma taxa de juro sitores.
mensal de 1% ou 2%, dependendo da sociedade. A Valéria, que nos assessora, nos disse que
Imaginem uma dona de casa chegando ao banco com um seminário isso seria possível, mas acredito
para pedir emprestados 20 reais. Com certeza, o ge- ser maior o caráter oficial da audiência, o que nos per-
.\hril de 2002 DIA RIO D.' C\MAR.' DOS I)J<Pl JlADOS QlIilll<l-telIa 11 1)771
mitirá, com o material que aqui for produzido, chegar O SR. PRESIDENTE (Deputado Wellington
a um número maior de Parlamentares e a uma abran- Dias) - Então, vamos declarar encerrados os traba-
gência maior da área governamental. lhos, na forma combinada.
Assim, passarei a palavra aos expositores para Agradeço a presença do Dr. José Luiz Melo, do
mais alguma consideração e, em seguida, vamos tra- Dr. Marcos azi, do Dr. Elzeário Barbosa Neto, do Dr.
balhar da forma combinada. Jamil e de todos os participantes.
Concedo a palavra ao Dr. José Luiz Melo. Logo após o encerramento, os expositores es-
O SR. JOSÉ LUIZ MELO _ Essa experiência c1arecerão as dúvidas suscitadas. No decorrer da au-
que tenho no mercado adquiri dentro do Banco Cen- diência, somente os Parlamentares poderão interpe-
trai, para quem faço auditoria desde 1991. lar os palestrantes.
Acaba de chegar o Deputado Mauro Benevides,
a Banco Central tem duas posições. Sei disso
a quem passo a presidência dos trabalhos porquanto
porque participo de reuniões, isso não é publicado.
gostaria de fazer algumas perguntas aos expositores.
Eles sabem que essa atividade não é consór- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mauro Benevi-
cio. Quem fizer uma consulta sobre o assunto rece-
des) - Ao assumir a direção dos trabalhos deste
berá uma resposta negativa. Eles sabem também evento promovido pela Comissão de Fiscalização e
que para ser um SCP o sócio ostensivo tem de ser Controle, experimento o prazer de oferecer a palavra
comerciante.
ao Deputado Wellington Dias, que já presidiu esta
Um adendo. a meu forte é advocacia empresari- Casa com exemplar maestria e dignidade e, agora,
aI. Na experiência como auditor, a advocacia é um como um dos seus mais ilustres integrantes, tem
complemento. E tenho tido sucesso. Tenho alguns c1i- sempre a iniciativa de promover grandes eventos que
entes grandes, inclusive um grupo forte que pratica objetivam levar o Congresso a cumprir com os seus
esse tipo de venda e continua vendendo. objetivos institucionais nesta área específica de fisca-
Na verdade, falamos muito disso aqui, mas a ti- lização e controle, que é urna das prerrogativas ine-
tulação da SCP não beneficia quem está praticando rentes ao desempenho parlamentar.
venda no varejo, recebe o preço parcial ou total, en- Com a palavra o nobre Deputado We/lington
trega o bem, usa o título de sociedade em conta de Dias.
participação. Sugiro que doravante não se use mais a SR. DEPUTADO WELLlNGTON DIAS - Eu é
SCP porque SCP é outra coisa. Se forem lá verificar, que agradeço a presença de V. Ex a , que muito nos
não é o que estão praticando. Se estiverem pratican- honra. Não sei se devo chamá-lo de Senador, de De-
do, ótimo. putado Federal, de Presidente do Congresso Nacio-
Percebi que algumas empresas dão urna ma- nal ou de Presidente da República.
quiada na hora de distribuir lucros, o sócio integraliza
o capital, mas depois tira um bem. Não adianta, se se Dr. José Luiz Melo, pelo que entendi, para so-
acompanhar todo o processo, vai-se ver que é isso aí. lucionar essa situação nessa área da sociedade de
conta de participação ou na área de atuação da mo-
Estamos certos. A lei nos beneficia, a lei não
dalidade nessa formatação em que ela ocorre, V.S a
nos exige, mas temos que brigar por isso. Acredito
vê a necessidade de se operar com outra modalida-
que uma associação realmente nos dará força e real-
de que não a sociedade de conta de participação.
mente seremos ouvidos.
V.S a também se refere à possibilidade de regu-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Wellington larização sem alteração legal. Bastaria, pelo que en-
Dias) - Com a palavra o Sr. Marcos azi para suas tendi, um decreto governamental, de tal maneira que
considerações finais. se pudesse criar uma espécie de conselho regional
O SR. MARCOS OZI- É muito importante a ge- ou uma associação que estabeleceria as normas
ração de empregos que o nosso negócio promove. para as filiadas, como fazem os conselhos, e traba-
Em Piracicaba, com a nossa empresa, geramos du- lharia a fiscalização, ou seja, promoveria auditorias, a
zentos empregos diretos com construção de casas e unificação das regras, a desfiliação de quem não vi-
outras coisas. Isso melhora totalmente a economia da esse a atuar na forma pactuada, enfim, pelo que en-
cidade e, de forma geral, do Estado e do Brasil. tendi, zelando pela proteção dos associados e pela
É muito importante porque simplifica demais proteção das demais empresas.
todo o processo. Volto a insistir, esse é o caminho Gostaria de compreender: seria a alteração de
para uma casa para cada brasileiro. Muito obrigado. um decreto? Qual decreto? Seria um novo decreto re-
15772 Quinta-teira 11 [)L\RIO DA (')\MARA DOS Dl:!'lJIADOS Abril de 2002
gulamentando que lei, exatamente? Gostaria de ouvir Essa associação pode se propor a normatizar,
do Dr. Elzeário e do Dr. Marcos Ozi, como empresári- dar um padrão de procedimento, uniformizar, orientar.
os da área há longo tempo, que já enfrentaram as Os senhores vão associar-se a ela, terão todas as ori-
ações fiscalizatórias do Banco Central, do Ministério entações e terão uma contribuição de um salário mí-
Público, enfim, das diversas áreas, se entendem que nimo e meio ou dois por mês. Com isso os senhores
há necessidade de se operar com outra modalidade. vão ter um departamento jurídico especializado à dis-
É possível uma alternativa operacional? É possível al- posição. Se alguém bateu de frente com os senhores
guma mudança na lei que possa permitir continuar administrativa ou judicialmente, na polícia ou no
atuando nesse segmento da sociedade em conta de PROCON, a associação vai fazer a sua defesa.
participação? Então, o que ela propõe, na verdade, é dar o subsídio
Dirijo essas perguntas para os três palestrantes, jurídico para que os senhores não sejam penalizados
começando pelo Dr. José Luiz Melo. indevidamente.
Corno disse o nobre Deputado, o empresário
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mauro Benevi-
gera imposto e paga imposto, gera emprego e mantém
des) - A palavra é oferecida ao nobre expositor para
emprego, arrisca trabalhar mais e ainda é processado
que responda à inquirição do nobre Deputado Wel-
como se criminoso fosse? Não existe isso. O que exis-
lington Dias.
te é o promotor todo cheio de poder definindo o que a
O SR. JOSÉ LUIZ MELO - Não propus nova lei não define! A lei não define o que é bem de primeira
modalidade. Os senhores estão certos, continuem, necessidade nem de uso geral. Por exemplo, vamos
mas os senhores adotaram o nome de uma atividade tratar aqui dos imóveis. "Ah, mas o imóvel é de primeira
e estão praticando outra. Confirmo que o benefício da necessidade". Ótimo! Mas o imóvel é de baixo valor. Já
SCP não será obtido dentro do que os senhores estão o imóvel de 500 mil, 300 mil, 200 mil, 100 mil, esse o
fazendo. Mas se os senhores forem comerciantes, e pobre não compra. Aquele de 10 mil, 15 mil, esse, sim,
se quem estiver integralizando o capital participar de a lei protege. A lei protege a base. O promotor protege
determinado negócio com prazo predeterminado, ao o direito indisponível, homogêneo, coletivo. Um bom
fim do qual termina a sociedade, rateia-se o lucro ou o exemplo que dei é o transporte e quando se fala em
prejuízo, está tudo certinho. Mas, se o negócio conti- água também. Tanto é verdade, que, no caso do trans-
nua e está sempre entrando mais alguém, então, não porte, é a Prefeitura quem dá concessão e dela se de-
se trata de SCP. pende para aumentar-se o preço.Temos de ter esse
Talvez mudando o nome - venda a prazo com en- cuidado. O que existe, diante de tudo isso também, po-
trega futura, que é o que os senhores fazem -, aí sim, derá no futuro determinar que cada empresa tenha ali
mantenham, está direitinho, o erro é da promotoria. um consultor à disposição ou que ela vá à associação,
O que está havendo, na verdade, é que o Decre- mês a mês, prestar contas, para que a associação sai-
to n° 70.951 copiou a lei. O que se fará necessário ba corno ela está andando, porque o objetivo é que os
será um novo decreto regulamentando o dispositivo senhores continuem no mercado, continuem ganhan-
legal. Então, não vamos mexer na lei, ela está certa. do dinheiro, porque ninguém vai trabalhar para ter pre-
Não vamos movimentar toda a Câmara e todo o Se- juízo, que continuem bem, com conforto e não sejam
nado, mas vamos, sim, levar a exposição de motivos penalizados.
ao Executivo, convencê-lo da necessidade de que a Estou à disposição para quaisquer perguntas.
promotoria está prejudicando a sociedade, proces- Obrigado.
sando empresários honestos e, por fim, diminuindo a O SR. PRESIDENTE (Deputado Mauro Benevi-
arrecadação e derrubando empregos. des) - A Presidência indaga do nobre Deputado Wel-
O que ternos de fazer, na verdade, é um novo lington Dias se S.Exa. deseja prosseguir nas interpela-
decreto. Propus um conselho regional, mas talvez ções aos outros ilustres palestrantes da manhã de hoje.
uma associação seja muito mais eficiente. Ternos Se quiser, S.Exa. poderá fazê-lo a partir de agora.
hoje a ANFAC - Associação Nacional de Factoring, a O SR. DEPUTADO WELLlNGTON DIAS - Sr.
ABAC - Associação Brasileira das Administradoras Presidente, eu já havia feito uma pergunta aos outros
de Consórcio, e está sendo fundada a ANACC - dois expositores e espero que a tenham compreendi-
Associação Nacional das Administradoras de Com- do. Gostaria de ouvir o Dr. Marcos Ozi e o Dr. Elzeário.
pra Conjunta, que engloba todas as atividades dos O SR. PRESIDENTE (Deputado Mauro Benevi-
senhores. Podemos fornecer-lhes cópia do estatuto, des) - Não há dúvida de que V.Ex a pode prosseguir
está tudo previsto ali. com a interpelação, e acredito que os expositores nos
Abril de 2002 DIA.RIO DA ('AM,\R_\ DOS DFPUT.\DOS Quinta-feira 11 15771
vão brindar com respostas à altura das nossas expec- captação e venda de mercadorias. Precisamos de
uma relação jurídica que regulamente esse segmen-
tativas. to, para que essas empresas tenham tranqüilidade
O SR. DEPUTADO WELLlNGTON DIAS - Por- para estar no mercado, gerar novos empregos, pro-
tanto, estou lembrando apenas que já havia feito a per- porcionar melhores condições para a~ pessoa~ ad-
gunta. Gostaria de ouvir, primeiro, o Dr. Marcos Ozi. qui rirem os seus bens por essa modalidade socleda-
O SR. MARCOS OZI- Com relação à nomencla- de em conta de participação.
tura, vejo que, no meu caso especificamente, a socie- Em contrapartida, necessitamos da estrutura-
dade é por tempo determinado - geramos os lucro~ ou ção de uma associação que preserve os di~eitos, as
prejuízos e rateamos- e é vinculada única e ~xcluslva- obrigações e os deveres do segmento em SI.
mente a cada pessoa que entra no negócio. E uma re- Então, é muito benéfica a elaboração de um pro-
lação jurídica única e exclusiva com cada só~io ~a.rtici- jeto de lei que regulamente a matéria com firmeza,
pante, sem haver o envolvimento dos demaiS SOCIOS. não só dando tranqüilidade aos empresários que atu-
Penso que a sociedade em conta de participa- am nesse segmento _ meio marginalizados, como
ção, criada em 1850, com o objetivo. ~e protege~ o disse o nosso colega _, como também segurança aos
dono do dinheiro, no meu caso, especificamente, e o sócios participantes no futuro.
meu caminho, é o que venho adotando e é o que con-
sidero correto. O SR. DEPUTADO WELlINGTON DIAS - Sr.
No caso da associação, é de fundamental im- Presidente, estou satisfeito.
portância um órgão que esteja fiscalizando e cuidan- Apenas sugiro aos participantes que elaborem
do c:fcts empresas que começam ou já trabalham com uma minuta ou de decreto, se for para regulamenta-
essa sistemática. O procedimento é muito simples ção, ou _ já que atuam nessa área jurídica também-
para se abrir uma empresa como essa, o que p<?de de projeto de lei, para que possamos apreciá-Ia e ve-
ser feito por qualquer pessoa, bastando c!ó\dastra-Ia rificar, junto à Consultoria da Câmara dos Deputados,
na Junta Comercial e começar o negócio. E por esse
motivo, por ser tão simples, que se faz necessária, . a melhor forma de encaminhamento do processo. Se
com urgência máxima, a existência de um órgão 9ue for o caso de iniciativa privativa do Executivo, vamos
fiscalize e cuide para que os negócios sejam feitos trabalhar para direcioná-Ia ao Executivo, buscando
com lisura, honestidade e seriedade. convencê-lo a implantar essa sistemática.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Mauro Benevi- Muito obrigado, Sr. Presidente.
des) - Prossegue com a interpelação o nobre Depu- O SR. PRESIDENTE (Deputado Mauro Benevi-
tado Wellington Dias. des) - Chegamos ao término de mais uma reunião da
O SR. DEPUTADO WELLlNGTON DIAS - Creio Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
que o Dr. Elzeário captou a pergunta que eu havia fe~o. Estando eventualmente na direção dos trabalhos,
O SR. ELZEÁRIO BARBOSA NETO - Não, eu cabe a mim regozijar-me com a iniciativa do nobre
estava em uma entrevista e cheguei no final dela. Deputado Wellington Dias, autor do requerimento de
O SR. DEPUTADO WELLlNGTON DIAS - convocação desta reunião.
Acredito que vai facilitar, porque o senhor já ouviu a Entendo que os pontos de vista aqui expendidos
resposta do Sr. José Luiz Melo. pelos Srs. José Luiz Melo, Marcos Ozi e Elzeário Bar-
A pergunta que havia feito era sobre sua inter- basa Neto vão ser de extrema importância para direci-
pretação com referência à necessidade de, mesmo onar nossas atividades no que tange a essa temática.
mantendo a forma operacional dos procedimentos, se Lamento que o debate tenha sido realizado no
alterar o nome da sociedade em conta de participa- dia de hoje, quando estão reunidas as outras Comis-
ção, como propõe S.Sa., para outra formatação, que sões, e o Plenário da Casa, neste instante, aprecia a
seria venda a prazo para entrega futura. A outra é Ordem do Dia, com uma pendência, ainda remanes-
quanto à criação de uma associação ou entidade ou cente da discussão de ontem, relativa à CPMF Um
um conselho regional que tenha esse papel fiscaliza- destaque deixou de ser apreciado naquela ocasião, e
a
dor. O que V.S pensa sobre isso? as Lideranças estão se movimentando no sentido de
O SR. ELZEÁRIO BARBOSA NETO - Deputa- garantir a presença em plenário de um número que vi-
do, como empresário da Noise-Nacom(?), há dez abilize a aprovação do destaque, única e derradeira
anos atuo nesse mercado de sociedade em conta de alternativa que restou na apreciação do projeto.
participação. É fundamental que se esteja normatiza-
do aquilo que está no Código Comercial em função da Agradeço a presença aos Srs. José Luiz Melo, Mar-
Lei n° 5.768, especificamente no item V do art. 33, cos Ozi e Elzeário Barbosa Neto e cumprimento-os pela
que dispõe justamente sobre essa modalidade de performance que atingiram no curso desse debate.
1:'774 Quillta-lCira 1I mARIO IH ('AM,\RA DOS Dl'PUTADOS Abril de 2002
Congratulo-me também com o Deputado Wel- TERMO DE REUNIÃO
lington Dias, que, impregnado do sentimento de fazer
com que a Comissão cumpra os seus objetivos institu- Em vinte e sete de março de dois mil e dois, dei-
cionais, propôs esse encontro que, neste instante, teve xou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Fis-
o seu ponto alto com interpelações de Deputados e calização Financeira e Controle por falta de quorum.
respostas prontas e elucidativas dos três expositores. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputa-
Muito obrigado. dos Nelo Rodolfo - Presidente; Antônio do Valle -
Convoco para o próximo dia 27 reunião ordiná- Vice-Presidente; Dr. Evilásio, Mauro Benevides, Fer-
ria da Comissão de Fiscalização Financeira e Contro- nando Zuppo e Wigberto Tartuce. E, para constar, eu
le, às 9h30min, neste plenário, com pauta que será di- ....... , Maria Helena Pinheiro Monteiro, lavrei o pre-
vulgada nas próximas horas. sente Termo.
Está encerrada a reunião.

ATA DA QUINTA REUNIÃO ORDINÁRIA (DELIBERATIVA)


REALIZADA EM 03 DE ABRIL DE 2002.

As dez horas do dia três de abril de dois mil e dois, reuniu-se a Comissão de
Fiscalização Financeira e Controle, no Plenário 9 do Anexo 11 da Câmara dos
Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Nelo Rodolfo - Presidente;
Antônio do Valle - Vice-Presidente; Marcos de Jesus, DL Evilásio, Costa Ferreira,
Deusdeth Pantoja, Roberto Argenta. João Magalhães. Mauro Benevides, Expedito
Júnior, Manoel Salviano, Danilo de Castro, Fernando Zuppo, João Magno, Wigberto
Tartuce, Wellington Dias e Max Mauro - Titulares; João Caldas, Márcio Reinaldo
Moreira, Ursicino Queiroz, Cláudio Cajado, Dino Fernandes, José Carlos Coutinho,
Neuton Lima, Salatiel Carvalho, Anibal Gomes, Jorge Tadeu Mudalen, Pedro Henry,
Léo Alcântara, Dr. Heleno e João Coser - Suplentes. Compareceram também os
Deputados Agnelo Queiroz, Alberto Fraga, Geraldo Magela e Pedro Celso, como não-
membros. Deixaram de comparecer os Deputados Agnaldo Muniz, Luiz Fernando e
Rafael Greca. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente
declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação do Plenário as Atas da
terceira e quarta reuniões. realizadas nos dias vinte e vinte e um de março de dois mil
e dois. Em votação, as Atas foram aprovadas. EXPEDIENTE;;: O Presidente informou
que os documentos recebidos pela Comissão, relacionac,Jos na comunicação enviada
aos gabinetes dos Deputados, permaneciarn à sUf": disposição, na Secretaria da
Comissão, inclusive os avisos do Tribunal .~(Çcbh1:as da União números treze a
dezenove de dois mH e dois e a designação d6'c;JYà ./vinte e seis de março de dois mH e
dois. ORDEM DO DIA: O Presidente submeteu à apreciação deste Plenário os
nomes de Mizael Gomes dos Santos, ~cy Aires Rodrigues Filho, Virgfnia Maria de
Moraes Mesquita e Geraldo de Oliveira"'Alves, para ocuparem o cargo de CNE-15 -
Assistente Técnico de Comissão,.Adjunto O; e de Isaias Santiago da Silva, Maria
Alice Reis Motta, Juarez Alves Martins e Nanei Kirinus, para ocuparem os cargos de
CNE-14 - Assessor TécniGo.iAtljunto O, nesta Comissão. Aprovados. A seguir passou
à apreciação da PAUTA - A) Requerimentos: 1 - REQUERIMENTO N° 9/02 - do Sr.
Wellington Dias - que "requer seja convidada a Sra. Governadora do Estado do
Maranhão, Roseana Sarney, para, em reunião de audiência pública, prestar os
esclarecimentos necessários a esta Comissão, sobre as diversas versões sobre o
dinheiro apreendido na empresa Lunus, investigações na SUDAM e denúncias que a
governadora vem fazendo contra o governo federal de espIonagem e o uso
indiscriminado da máquina pública contl"a a sua candidatura à Presidência da
República". O Presidente passou a palavra ao autor, Deputado Wellington Dias, que
apl"esentou as razões do seu requerimento. Participaram do encarninhamento os
Deputados Costa Ferreira, Salatlel Carvalho e Mauro Benevides. Em votação, o
requerimento foi rejeitado, contra os votos dos Deputados João Magno, Wellington
Dias e Dr. Evilásio. 2 - REQUERIMENTO N° 10/02 - do Sr. Wellington Dias - que
"requer sejam convidados o presidente da Fundação Nacional de Saúde e o Diretor-
Presidente do Instituto de Pesquisas Vox Populi, para pr·estar esclarecimentos a esta
Comissão sobre as denúncias de que a Fundação pagou, ern 1999, pesquisa onde
avaliou, entre outros itens, a viabilidade eleitoral do então Ministro da Saúde, José
Serra". O Presidente passou a palavra ao autol", Deputado Wellington Dias, que
ressaltou a importância da matéria. Participou do encaminharnenlo o Deputado
Márcio Reinaldo Moreira. Em votação, o requerirnento foi aprovado na forma de
pedido de informação. acatando a sugestão do Deputado Márcio Reinaldo MOl"'eíra. O
senhor Presidente submeteu à apreciação do plenário o Requerimento de autoria -º-º-_,
Abril d.: 2002 DI.\RIO IH C.\M.\R.\ DOS DI;PlJTAUOS (juillta-kira lI 15775

Deputado Wigberto Tartuce, sobre a Mesa, requerendo inversão de Pauta para


apreciação do item sete em primeiro lugar. Em votação, foi aprovado o Requerimento.
B - Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 7 -
PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE N° 56/01 - do Sr. Geraldo Magela-
que "propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle fiscalize a
Companhia Imobiliária de Brasilia - TERRACAP". RELATOR: Deputado JOÃO
MAGNO. RELATÓRIO FINAL: pelo encaminhamento de cópia deste relatório ao
Ministério Público Federal, á Corregedoria Geral da União, ao Tribunal de Contas da
União, ao Ministério do Meio Ambiente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal, às
Organizações Não Governamentais dedicadas á questão ambiental no DF, ao
Tribunal de Justiça do DF, ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, ao Governador
do Estado de Goiás e ao Governador do Distrito Federal. Vista ao Deputado Aníbal
Gomes, em 13/03/2002. O Presidente colocou a proposição em discussão, tendo dela
participado os Deputados João Magno, Wigberto Tartuce, Alberto Fraga, Costa
Ferreira, Salatiel Carvalho, Wellington Dias, Geraldo Magela, Pedro Celso, Max
Mauro e Agnelo Queiroz. Em votação, foi rejeitado o relatório final contra os votos dos
Deputados Max Mauro, João Magno, Wellington Dias e Dr. Evilásio e com a
abstenção dos Deputados Léo Alcântara e Nela Rodolfo. O senhor Presidente tendo
verificado a ausência de quorum no Plenário, às onze horas e quarenta e três
minutos, encerrou os trabalhos, tendo antes, convocado reunião ordinária deliberativa
para o dia dez de abril do corrente ano, quarta-feira, às nove horas e trinta minutos,
no Plenário n° 9 do Anexo 11 da Câmara dos Deputados . .o~:fd~mais itens const~j\tes
da pauta não foram deliberados. E, para constar, oo;(kr,::,~:a3~\,,--L<.-. ,
Maria Helena Pinheiro Monteiro, lavrei a presente. J.Ajtír,' que por ter sido lida, discutida
e !aprov~a, ~á assinada pelo PF\C~~te, Deputado Nela Rodolfo
./11 . ~ , , e publicada no Olaria da Câmara dos Deputados. xxxxxx.

,.
I <,776 Quinta-remI lI DIARIO DA ('AMARA DOS J)I~l'lJTA])OS Abril de 2002
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA cussão. Em votação, o requerimento foi aprovado. 5-
A PROFERIR PARECER AO PL N° 4.874/01 Requerimento nO 34/01, do Deputado Regis Caval-
(ESTATUTO DO DESPORTO) cante, que convida a medalha de prata no mundial de
Ata da quinta reunião, realizada em 27 de Ginástica de 2001, Daniele Hypólito. Não houve dis-
novembro de 2001 cussão. Em votação, o requerimento foi aprovado. 6-
Às quinze horas e cinqüenta minutos do dia vin- Requerimento nO 35/01, do Deputado Regis Caval-
cante, que convida o Bi-campeão Pan-americano de
te e sete de novembro de dois mil e um, reuniu-se a
'ssa-o Espec,'al d st' d . f' Judô, Sr. José Mário Tranquillini Nery. Não houve dis-
Com, e ma a a apreciar e pro enr pa-
recer ao Projeto de Lei n0 4874, de 2001, que "Institui cussão. Em votação, o requerimento foi aprovado. 7-
o Estatuto do Desporto", no Plenário oito _ Anexo" Requerimento nO 36/01, do Deputado Regis Caval-
da Câmara dos Deputados, com a presença dos Se- cante, que convida a Campeã Sul-Americana de Tri-
nhores Deputados Jurandil Juarez _ Presidente; José athlon, Mariana Ohata. Não houve discussão. Em vo-
Rocha _ Vice-Presidente; Gilmar Machado _ Relator; tação, o requerimento foi aprovado. 8 - Requerimento
Olimpio Pires, Regis Cavalcante, lédio Rosa, José n° 37/01, do Deputado Regis Cavalcante, que convida
Mendonça Bezerra, Aldo Rebelo, Eduardo Campos, o Campeão Pan-Americano de Basquetebol, Sr.
Léo Alcântara, Silvio Torres, Dr. Antonio Cruz, Geo- Oscar Schimidt. Não houve discussão. Em votação, o
van Freitas, Nelo Rodo/fo, Eurico Miranda, João Piz- requerimento foi aprovado. 9 - Requerimento n°
zolatti, Dr. Rosinha, Pedro Celso e Clovis Volpi _ Titu- 38/01, do Deputado Regis Cavalcante, que convida o
lares; IIdefonço Cordeiro, Luis Barbosa, Ronaldo Vas- Campeão Olímpico de Judô, Rogério Sampaio Car-
concellos, Agnelo Queiroz, Márcio Matos, Carlito doso. Não houve discussão. Em votação, o requeri-
Merss e João Grandão _ Suplentes. Deixaram de mento foi aprovado. 10- Requerimento n° 39/01 - do
comparecer os Deputados Alex Canziani, Alexandre Deputado Regis Cavalcante, que convida o Presiden-
Santos, Corauci Sobrinho, Darcísio Perondi, José te da Federação de Triathlon Brasiliense, Sr. Antônio
Lourenço, Jovair Arantes, Luciano Bivar, Paulo Mari- Bastos Gonçalves Júnior. Discutiu a matéria o Depu-
nho, Pedro Canedo, Sérgio Reis, Telmo Kirst e Zezé tado Eurico Miranda. Em votação, o requerimento foi
Perrella. Abertura - Havendo número regimental, o aprovado. 11 - Requerimento n° 40/01, do Deputado
Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e Regis Cavalcante, que convida a Presidente da Asso-
colocou à apreciação da Ata da Quarta Reunião, rea- ciação das Federações Esportivas do Distrito Fede-
lizada no dia vinte de novembro próximo passado. Em ral, Sra. Magda Machado Gomes. Não houve discus-
votação, a Ata foi aprovada. Ordem do Dia - Delibera- são. Em votação, o requerimento foi aprovado. 12 -
ção de requerimentos. O Presidente anunciou a apre- Requerimento n° 41/01, do Deputado Regis CavaJ-
ciação dos requerimentos constantes da Pauta n° cante, que convida o jornalista esportivo do jornal
03/01. 1 - Requerimento n° 30/01 , do Deputado Olim- Correio Braziliense, Sr. José da Cruz e Souza. Retira-
pio Pires, que convida o ex-técnico das seleções bra- do de pauta, de ofício. 13 - Requerimento n° 42/01,
sileira e italiana de vôlei e atual dirigente do Clube do Deputado Regis Cavalcante, que convida o jorna-
Atlético Mineiro, Sr. Paulo Roberto de Freitas (Bebeto lista esportivo do diário paulista Lance, Sr. Marcelo
de Freitas). Não houve discussão. Em votação, o re - Damato. Retirado de pauta, de ofício. 14 - Requeri-
querimento foi aprovado. 2 - Requerimento n° 31/01, mento n° 43/01, do Deputado Regis Cavalcante, que
do Deputado Olimpio Pires, que convida o ex -atleta convida o advogado e co-autor do projeto da Lei Pelé,
da Seleção Brasileira de Vôlei, Sr. Paulo da Silva (Pa- Sr. Mário Drumond Coelho. Discutiu a matéria o De-
ulão). Não houve discussão. Em votação, o requeri- putado Eurico Miranda. Em votação, o requerimento
mento foi aprovado. 3 - Requerimento n° 32/01, do foi aprovado. 15 - Requerimento nO 44/01, do Deputa-
Deputado Clovis Volpi, que convida os Srs: Luciano doDr. Rosinha, que convida o representante da Asso-
Nunes de Oliveira, Presidente da Torcida Jovem dos ciação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão-
Santos; Va/derir Salles de Barros, Presidente do Mo- Abert. Não houve discussão. Em votação, o requeri-
vimento da Torcida Organizada; e Marcelo Caetano, mento foi aprovado. 16 - Requerimento n° 45/01 , do
Presidente da Torcida Gaviões da Fiel. Discutiram a Deputado Dr. Rosinha, que convida o cronista esporti-
matéria os Deputados Eurico Miranda e Gilmar Ma - vo Armando Nogueira. Retirado de pauta, de ofício. 17
chado, relator. Em votação, o requerimento foi aprova- - Requerimento nO 46/01, do Deputado Regis Caval-
do. 4 - Requerimento n° 33/01, do Deputado Regis cante, que convida o cronista esportivo Milton Neves.
Cavalcante, que convida o Campeão Olimpico de Retirado de pauta, de ofício. 18 - Requerimento n°
Judô, o Sr. Aurélio Fernandes Miguel. Não houve dis- 47/01, do Deputado Regis Cavalcante, que convida o
Abril de 2002 DL\RIO IH C\MARA DOS D!':PlJTADOS QUlllta-klra I I 1<,777
cronista esportivo Juca Kfouri. Retirado de pauta, de Marcílio. Krieger, advogado espe~i~lista e~ legislação
ofício. 19 - Requerimento n° 48/01, do Deputado Pe- desp~rtlva, pa.ra apresentar a vlsao dos JUrlst~s em
dro Celso, que requer a realização de audiências em relaç8:0 ao proJeto, e ~arco Polo d.el Nero, Preslden.!e
uma Capital de Estado de cada Região Geográfica do do ~rlbunal de Justiça Desportiva da Fe?,eraçao
'1 N- h d' - E t -
Brasl. ao ouve Iscussao. m vo açao, o requen-
. Paulista de Futebol, para falar sobre o tema Justiça
D rt'"
. d E N d
mento fOI aprova o. ncerramento - a a mais a- . h espo Iva . , .
vendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às de- Passa-se a Ordem do Dia.
zesseis horas e onze minutos, antes convocou a pró- Esta reunião foi convocada para deliberarmos
xima para amanhã, dia vinte e oito de novembro, sobre requerimentos, conforme pauta distribuída a
quarta-feira, às quatorze horas e trinta minutos, com a V.Exas.
presença dos Srs: Carlos Miguel Aidar, Presidente Passa-se à apreciação dos requerimentos.
Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Sã? Paulo; Requerimento n° 30/01, do Deputado Olimpio
Heraldo Panhoca, ad~o~ado de atl~tas;_Marclllo Kne- Pires, solicitando convidar o extécnico das seleções
ger, advogado especialista ~m leglslaç~o desportiva; brasileira e italiana de vôlei e atual dirigente do Clube
e Marco Polo Del Nero; PreSidente do Tribunal de Jus- Atlético Mineiro Sr. Paulo Roberto de Freitas o Bebe-
tiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol. Os to de Freitas. ' ,
trabalhos foram gravados, e as notas taquigráficas, . _ .
após decodificadas, serão publicadas juntamente Em dlscussao o requerimento.
com esta Ata no Diário da Câmara dos Deputados. E, O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr.
para constar, eu, , Marcos Figueira de Almeida, Se- Presidente, peço a palavra pela ordem.
cretário, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
será assinada pelo Presidente, , Deputado Jurandil rez) - Tem V.Ex a a palavra.
Juarez. O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- Presidente, na última reunião ficou acordado com
rez) - Havendo número regimental, declaro aberta a essa Presidência e com o Relator que se adotaria de-
5a Reunião Ordinária da Comissão Especial destina- terminado procedimento.
da a apreciar e proferir parecer ao Projeto de Lei n° Estou-me pronunciando porque vejo uma série
4.874, de 2001, que "institui o Estatuto do Desporto". de requerimentos em relação a atletas e a pessoas de
Informo aos Srs. Parlamentares que foi distribuí- certa maneira a eles vinculadas. Até em função do que
a
da cópia da ata da 4 Reunião. Indago ao Plenário se o Relator estava propondo, a idéia era que, com base
há necessidade de sua leitura? em todos os requerimentos apresentados, S.Exa.
O SR. DEPUTADO DR. ROSINHA - Sr. elaborasse uma pauta no sentido de que esses atletas
Presidente, solicito dispensa da leitura da ata. fossem ouvidos nos diversos Estados. S.Exa. ficou de
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- trazê-Ia numa reunião próxima. Não sei se o Relator já
rez) - Por proposta do Deputado Dr. Rosinha, subme- se manifestou a respeito da idéia ou não, se vai ser
to à apreciação dos Srs. Deputados a supressão da esse o caminho, de que maneira vamos proceder, se
leitura da ata. (Pausa.) está ratificado aquilo que foi combinado ou não.
Não havendo quem discorde, passamos à O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
discussão da ata. rez) - Sim, está ratificado, conforme combinado.
Não havendo quem queira discuti-Ia, coloco-a
em votação. Deputado Eurico Miranda, nós já definimos isso
Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam e já destacamos dos requerimentos apresentados
como se acham. (Pausa.) aqueles que se referem a atletas. Faremos a oitiva de-
Aprovada. les quando realizarmos as reuniões gerais fora de
Comunicações. Brasília.
Informo aos senhores membros que estão O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Per-
confirmadas as presenças para a reunião de feito.
audiência pública de amanhã, a realizar-se às O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
14h30min, neste mesmo plenário, dos Srs. Carlos rez) _ Não havendo quem queira discutir o Requeri-
Miguel Aidar, Presidente da OAB, seção de São
Paulo, para expor a visão dos juristas com relação ao mento n° 30/01 ...
projeto; Heraldo Panhoca, advogado de atletas, para O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - É o do
tratar do tema "Relações Trabalhistas no Esporte"; Deputado Olimpio Pires?
1577X Quinta-Ieira II DIÁRIO DA ('AMARA DOS DEl'lJL\DOS Abnl de 2002
o SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- Torcida do Palmeiras e o da Torcida Organizada do
rez) - Sim. São Paulo, referindo-me ao Estado de São Paulo.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Nós Ao mesmo tempo ~ creio que teria de fazer outro re-
também dividimos. Está definido? querimento -, desde já sugiro que procedamos de
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- igual forma em relação às quatro grandes torcidas
rez) - Ficou definido. No caso do Bebeto de Freitas, do Rio de Janeiro, somente para falar nesses dois
virá como dirigente esportivo para apresentar sua opi- centros de futebol.
nião com base em sua experiência como tal. Se se for fazer oitiva desses convidados, que se
faça a de todos, para ganharmos tempo. Por exemplo,
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - De
vou apresentar requerimento para convocar o Presi-
forma abrangente?
dente da Torcida Organizada do Flamengo. Acho que
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
também deveriam vir os das torcidas do Vasco, do
rez) - De forma abrangente.
Fluminense e do Botafogo, dos quatro grandes clu-
Em votação o requerimento. bes. Não sei se o Relator poderia manifestar-se a res-
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam peito da idéia.
como se encontram. (Pausa.) O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Sr.
Aprovado o Requerimento n° 30/01. Presidente, com relação às torcidas, creio que o ideal,
Item 2 da pauta. como estamos fazendo com os atletas, seria ouvi-Ias
Requerimento n° 31/01, do Deputado Olimpio nos Estados; convidaríamos todas as torcidas, mas
Pires, solicitando convidar o exatleta da Seleção Bra- somente uma torcida de cada time.
sileira de Vôlei Sr. Paulo da Silva, o Paulão. O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Exa-
Esclareço, em razão da observação do Deputa- tamente. Caso contrário, vamos escolher. Por exem-
do Eurico Miranda, que esse se inclui na categoria plo, VExa vai chamar só a do Cruzeiro.
dos atletas. O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Do
Em discussão o requerimento, (Pausa.) Botafogo. Sou mineiro, mas sou botafoguense. Em
Não havendo quem queira discuti-lo, coloco-o Minas, a maior torcida é a do Botafogo do Rio de
em votação. Janeiro.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr.
como se encontram. (Pausa.) Relator, se V.Ex a for chamar um representante da tor-
Aprovado. cida do Botafogo no Rio, não vai ninguém, porque a
Item 3 da pauta. torcida é pequena. (Risos.)
O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO -
Requerimento n° 32/01, do Deputado Clovis
Perfeito.
Volpi, solicitando convidar os Srs. Luciano Nunes de
Oliveira, Presidente da Torcida Jovem do Santos; (Intervenção inaudível.)
Valderir Salles de Barros, Presidente do Movimento O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
da Torcida Organizada, e Marcelo Caetano, Presi- rez) - Em discussão o requerimento.
dente da Torcida Gaviões da Fiel. Não havendo mais quem queira discuti-lo, sub-
Em discussão o requerimento. meto-o a votação.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr. Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
Presidente, peço a palavra pela ordem. como se encontram. (Pausa.)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- Aprovado.
rez) - Tem V Ex a a palavra Item 4 da pauta.
Requerimento n° 33/01 , de autoria do Deputado
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Fo-
Regis Cavalcante, solicitando convidar o campeão
ram convidados representantes da Torcida Jovem
do Santos, do Movimento da Torcida Organizada, olímpico de judô Aurélio Fernandez Miguel.
de não sei qual clube, e da Torcida Gaviões da Fiel. Em discussão o requerimento.
Sei que a Gaviões da Fiel, por exemplo, é do Corint- Não havendo quem queira discuti-lo, submeto-o
hians, mas em São Paulo, sem dúvida, há quatro a aprovação.
grandes equipes com torcidas organizadas. Não sei Os Deputados que o aprovam permaneçam
se seria possível, regimentalmente, além dos menci- como se encontram. (Pausa.)
onados nesse requerimento, incluir o Presidente da Aprovado.
.'\Ixi! de 2()()2 J)L\J{IO IH ('AMARA DOS IWl'lJL\DOS QUinta-feira lI I 'in')
Item 5 da pauta. Não havendo quem queira discuti-lo, submeto-o
Requerimento n° 34/01 , do Deputado Regis Ca- a votação.
valcante, solicitando convidar Daniele Hypólito, ga- Os Deputados que o aprovam permaneçam
nhadora de medalha de prata no Mundial de Ginásti- como se acham. (Pausa)
ca de 2001. Aprovado.
Em discussão o requerimento. (Pausa) Sobre esse requerimento também gostaria de
Não havendo quem queira discuti-lo, submeto-o prestar um esclarecimento. O Oscar, pela experiência
a votação. que tem, pelo fato de também já ter participado de ou-
Os Deputados que o aprovam permaneçam tras atividades, deverá ser incluído na relação dos
como se encontram. (Pausa) atletas que serão ouvidos em audiência pública em
Aprovado. Brasília.
A propósito desse requerimento, desejo fazer Item 9 da pauta.
um rápido comentário. Essa mocinha tem tido real- Requerimento n° 38/01, do Deputado Regis Ca-
mente um papel destacado, pelo menos nos últimos valcante, solicitando convidar o campeão olímpico de
quinze dias, por causa do fenômeno que ela foi e da judô Rogério Sampaio Cardoso.
circunstância especial nessa questão do patrocínio. Em discussão o requerimento. (Pausa)
Faço este registro porque realmente o considero Não havendo quem queira discuti-lo, coloco-o
oportuno. Minha proposta inicial era que ela fosse in- em votação.
cluída entre os convidados a virem aqui, mas prevale- Os Deputados que o aprovam permaneçam
ceu a idéia de que os atletas fossem todos ouvidos como se encontram. (Pausa)
em conjunto, conforme deliberado anteriormente. De Aprovado.
qualquer modo, considero importantíssima a presen-
Item 10 da pauta.
ça dessa moça pela contribuição que ela pode dar em
Requerimento n° 39/01, do Deputado Regis Ca-
relação ao item patrocínio, que faz parte do nosso es-
valcante, solicitando convidar o Sr. Antônio Bastos
tatuto.
Gonçalves Júnior, Presidente da Federação de Triatlo
Item 6 da pauta.
Brasiliense.
Requerimento n° 35/01, do Deputado Regis Ca-
Em discussão o requerimento.
valcante, solicitando convidar o bi-campeão
pan-americano de judô José Mário Tranquillini Nery. Com a palavra o Deputado Eurico Miranda.
Em discussão o requerimento. (Pausa) O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr.
Presidente, na oportunidade em que se tomou aquela
Não havendo quem queira discuti-lo, em vota-
decisão em relação aos atletas, ponderamos sobre
ção o requerimento.
outros casos. Por que razão convocar o Presidente da
Os Deputados que o aprovam permaneçam Federação de Triatlo Brasiliense? Por que não convi-
como se encontram. (Pausa) dar o Presidente da Federação de Triathlon do Estado
Aprovado. do Rio de Janeiro? Amanhã, isso poderá ocorrer em
Item 7 da pauta. relação às federações de judô, e assim por diante.
Requerimento n° 36/01, do Deputado Regis Ca- Se o Relator também entendesse dessa forma,
valcante, solicitando convidar a campeã sul-america- gostaria que os presidentes de federações das diver-
na de triatlo Mariana Ohata. sas modalidades também fossem ouvidos em seus
Em discussão o requerimento. (Pausa) Estados, como se decidiu em relação aos atletas.
Não havendo quem queira discuti-lo, submeto-o (Não identificado) - Nada a opor.
a votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
Os Deputados que o aprovam permaneçam rez) - Não havendo mais quem queira discutir o re-
como se acham. (Pausa) querimento, coloco-o em votação.
Aprovado. Os Deputados que o aprovam permaneçam
Item 8 da pauta. como se encontram. (Pausa)
Requerimento n° 37/01, do Deputado Regis Ca- Aprovado o Requerimento n° 39/01 .
valcante, solicitando convidar o campeão pan-ameri- Item 11 da pauta.
cano de basquetebol Oscar Schimidt. Requerimento n° 40/01 , do Deputado Regis Ca-
Em discussão o requerimento. (Pausa) valcante, solicitando convidar a Sra. Magda Machado
157XO Quinla-Ieira 11 Dl:\RIO IH ('AMARA DOS DEPUTADOS Abnl de 2002
Gomes, Presidente da Associação das Federações com certeza, a co-autoria deve referir-se ao antepro-
Esportivas do Distrito Federal. jeto que foi aproveitado.
Em discussão o requerimento. (Pausa.) O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Ah,
Não havendo quem queira discuti-lo, submeto-o ao anteprojeto. Se não, os Deputados já não são mais
a votação. os autores do projeto, alguém de fora o é.
Os Deputados que o aprovam permaneçam O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
como se acham. (Pausa.) rez) - Não havendo mais quem queira discutir o re-
Aprovado. querimento' coloco-o em votação.
De acordo com entendimento firmado, serão re- Os Deputados que o aprovam permaneçam
tirados de pauta, de ofício, para que venham na próxi- como se acham. (Pausa.)
ma reunião, juntando-os com todos os outros requeri- Aprovado o Requerimento n° 43/01 .
mentos referentes a esse assunto, os itens 12, 13, 16, Item 15 da pauta.
17 e 18. Isso para adotarmos, em relação ao item crô- Requerimento n° 44/01, do Deputado Dr. Rosi-
nica esportiva, exatamente o mesmo procedimento nha, solicitando convidar um representante da Asso-
que estamos adotando com os atletas e com as fede- ciação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão-
rações: reunir todos aqueles que podem contribuir re- ABERT.
lativamente a esse item. Por isso, estão sendo retira- Em discussão o requerimento. (Pausa.)
dos de pauta, repito, os itens 12, 13, 16, 17 e 18.
Não havendo quem queira discuti-lo, coloco-o
Passa-se, então, ao item 14 da pauta. em votação.
Requerimento n° 43/01, do Deputado Regis Ca- Os Deputados que o aprovam permaneçam
valcante, solicitando convidar o Sr. Mário Drumond como se acham. (Pausa.)
Coelho, advogado e co-autor do projeto da Lei Pelé.
Aprovado.
Em discussão o requerimento.
Item 19 da pauta.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não
Requerimento nO 48/01, do Deputado Pedro
tenho nada a opor, apenas... De quem é o
Celso, solicitando realizar audiências em uma Capital
requerimento?
de Estado de cada Região Geográfica do Brasil.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
Em discussão o requerimento.
rez) - Do Deputado Regis Cavalcante.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - O que
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Ele foi
significa essa Região Geográfica?
co-autor do projeto?
(Não identificado) - As cinco.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Ah, as
rez) - Foi essa a informação que me foi passada cinco. Sinceramente, em alguns casos, não nos
pelo próprio Deputado. deveríamos limitar às Regiões Geográficas. Acho
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - que, se na Região Geográfica que abrange, por
Quer dizer que os Deputados aqui não têm autoria exemplo, Minas Gerais, houver outro Estado e outra
nenhuma. A autoria foi do... Capital onde seja interessante realizar audiência ou
com dirigentes esportivos ou com atletas, que, a
(Intervenção inaudível.)
critério do Relator, lá também se possa realizar
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - reunião e não apenas em uma Capital de urna
Não, mas ele não é Deputado. Mário Drumond Coe- Região. Faço essa sugestão, porque é no decorrer do
lho... desenvolvimento dos trabalhos que o Relator vai
(Intervenção inaudível.) perceber a necessidade ou não de realizar, por
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não, exemplo, audiência em São Paulo e também no
ele pode ter assessorado, não foi autor de coisa Paraná. Se no Paraná se considerar interessante
nenhuma. O autor do projeto deve ter sido um fazer audiência também em Porto Alegre, podemos
Deputado, acredito eu; ele deve ter ajudado na realizá-Ia. Essa é a minha sugestão.
elaboração. Estou apenas fazendo um registro, não O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Sr.
tenho nada contra. Presidente, peço a palavra pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
rez) - Tem razão o Deputado Eurico Miranda, mas, rez) - Tem V.Ex a a palavra.
.\hril d..: 20lJ2 DIA RIO DA ('AMARA DOS lWPIJL\DOS Quillla-lCira II ISnl
O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Sr. ção de São Paulo; Sr. Heraldo Panhoca, advogado de
Presidente, peço que o Deputado Eurico Miranda atletas; Sr. Marcílio Krieger, advogado especialista
faça esse acréscimo e que ele seja acatado na em legislação desportiva; e Sr. Marco Polo dei Nero,
votação do requerimento, mas que fique a definição Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Fe-
com a Mesa dos trabalhos. deração Paulista de Futebol.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Está encerrada a reunião.
Perfeito. Ata da sexta reunião, realizada em 28 de
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- novembro de 2001
rez) - Consideraríamos, então, uma emenda. Às quatorze horas e cinqüenta minutos do dia
Esclareço ao Deputado Eurico Miranda que a vinte e oito de novembro de dois mil e um, reuniu-se a
preocupação do Deputado Pedro Celso foi neste sen- Comissão Especial destinada a apreciar e proferir pa-
tido: como estamos programando viagens, quis recer ao Projeto de Lei n° 4874, de 2001, que "Institui
S.Exa. já deixar autorizado o deslocamento da Co- o Estatuto do Desporto", no Plenário oito - Anexo"
missão. Vou ler o requerimento que, sem dúvida ne- da Câmara dos Deputados, com a presença dos Se-
nhuma, pode receber emenda para seu desdobra- nhores Deputados Jurandil Juarez - Presidente; José
mento. Rocha - Vice-Presidente; Gilmar Machado - Relator;
O requerimento diz o seguinte: Aldo Rebelo, Clovis Volpi, Corauci Sobrinho, Dr. Anto-
Requeiro a VExa, ouvido O Plenário, a nio Cruz, Dr. Rosinha, Eduardo Campos, Geovan Fre-
realização de audiências em uma Capital de itas, lédio Rosa, Léo Alcântara, Olimpio Pires, Pedro
Estado de cada Região Geográfica do País, Celso, Regis Cavalcante, Silvio Torres e Zezé Perella
a serem designados pelo Presidente da Co- - Titulares; Carlrto Merss, Expedito Júnior, IIdefonço
missão e pelo Relator da matéria, a fim de Cordeiro, Luis Barbosa e Ronaldo Vasconcellos - Su-
promoverem debates com os diversos seg- plentes. Deixaram de comparecer os Deputados Alex
mentos esportivos. Canziani, Alexandre Santos, Darcísio Perondi, Eurico
Miranda, João Pizzolatti, José Lourenço, José Men-
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr. donça Bezerra, Jovair Arantes, Luciano Bivar, Nelo
Presidente, esse requerimento não tem nada que ver Rodolfo, Paulo Marinho, Pedro Canedo, Sérgio Reis e
com aquela decisão da Presidência e do Relator de Telmo Kirst. Abertura - O Presidente declarou aber-
ouvir os atletas. Seria no caso uma audiência geral? tos os trabalhos e colocou à apreciação da Ata da Qu-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- inta Reunião, realizada no dia vinte e sete de novem-
rez) - Tem, sim. É só para que já fique autorizado pelo bro próximo passado. Em votação, a Ata foi aprovada.
Plenário; se não, não podemos fazer as audiências. Ordem do Dia - Audiência Pública com a presença
Sugiro até ao ilustre Deputado Eurico Miranda... dos Srs: Dr. Heraldo Panhoca, advogado de atletas;
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA -Quero Dr. Marco Polo Del Nero, Presidente do Tribunal de
acrescentar que, a critério da Mesa, possa ser feito Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol;
em outro também. e Dr. Marcílio Krieger, advogado especialista em le-
gislação desportiva. Inicialmente, o Presidente pas-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
sou a palavra ao Dr. Heraldo Panhoca, pelo prazo de
rez) - Perferto. Poderemos fazer outros requerimen-
vinte minutos e, em seguida, sucessivamente, ao Dr.
tos em caso de necessidade. Mas o objetivo é exata-
Marcílio Krieger e ao Dr. Marco Polo Del Nero. Partici-
mente este: dar cobertura legal para o deslocamento
param dos debates os Deputados Zezé Perrella, Aldo
que a Comissão deverá fazer.
Rebelo, Clovis Volpi, Olimpio Pires, Silvio Torres, Dr.
Não havendo mais quem queira discutir o reque-
Rosinha, Carlito Merss, José Rocha e Gilmar Macha-
rimento, coloco-o em votação.
do. Encerramento - Nada mais havendo a tratar, o
Os Deputados que o aprovam permaneçam Presidente encerrou a reunião às dezoito horas e tre-
como se encontram. (Pausa.) ze minutos, antes convocou a próxima para o dia qua-
Aprovado o requerimento n° 48/01, de autoria tro de dezembro, terça-feira, às quatorze horas e trin-
do Deputado Pedro Celso. ta minutos, destinada a deliberação de requerimen-
Não havendo mais quem queira fazer uso da pa- tos. Os trabalhos foram gravados, e as notas taquigrá-
lavra, convoco reunião para amanhã, no Plenário 8, ficas, após decodificadas, serão publicadas junta-
às 14h30min, com a presença dos seguintes convida- mente com esta Ata no Diário da Câmara dos Deputa-
dos: Sr. Carlos Miguel Aidar, Presidente da OAB, se- dos. E, para constar, eu, , Marcos Figueira de Almei-

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15n2 Quinta-l0ira II DL\RIO DA ('AMARA DOS Dj:!)UIADOS Abril ti.: 2002
da, Secretário, lavrei a presente Ata, que, lida e apro- e serão permitidas réplica e tréplica pelo mesmo pra-
vada, será assinada pelo Presidente, , Deputado Ju- zo de três minutos.
randil Juarez. Dando início às exposições, concedo a palavra
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- ao Dr. Heraldo Panhoca, advogado de atletas, que ex-
rez) - Declaro aberta a 6 a reunião desta Comissão porá o tema "Relações trabalhistas no esporte", as-
Especial destinada a apreciar e proferir parecer ao sunto objeto de apreciação do projeto de lei que insti-
Projeto de Lei n° 4.874, de 2001, que institui o Estatll- tui o Estatuto do Desporto.
to do Desporto. O SR. HERALDO PANHOCA - Sr. Presidente,
Esta reunião foi convocada para ouvir, em all- nobre Relator, dignos Parlamentares, Drs. Marco Polo
diência pública, o Dr. Heraldo Panhoca, advogado de e Marcílio Krieger, companheiros de militância na ati-
atletas, que falará sobre o tema "Relações trabalhis- vidade desportiva neste País, demais presentes, é
tas no esporte"; o Dr. Marcílio Krieger, advogado es- um prazer retornar a esta Casa.
pecialista em legislação desportiva, que falará sobre Em 1996, tivemos oportunidade de ajudar e ofe-
a "Visão dos juristas em relação ao projeto"; e o Dr. recer sugestões para a Resolução n° 01, de 1996,
Marco Polo Del Nero, Presidente do Tribunal de Justi- que começou a surtir efeito entre os anos de 2000 e
ça Desportiva da Federação Paulista de Futebol, que 2001. Foi nessa oportunidade que o Direito Desporti-
falará sobre o tema "Justiça Desportiva". vo saiu dos arquivos das federações e passou para o
Poder Judiciário. Em 1997, a convite do Ministério do
Com muito prazer, convido os senhores citados
Esporte e Turismo e em virtude de nossa experiência
para comporem a Mesa.
na lida diária com os atletas, tivemos oportunidade de
Informo que também foi convidado o Dr. Carlos contribuir com a formatação da atividade profissional.
Miguel Aidar, Presidente da Seccional São Paulo da Tivemos o prazer de ver caracterizado o vinculo de
OAB. s.sa, porém, comunicou-nos de que precisou trabalho para atletas de todas as modalidades, e não
resolver problema familiar na manhã de hoje. Tal con- apenas para os profissionais ligados ao futebol, como
tratempo o impediu de comparecer a esta audiência até então.
pública. Para nossa surpresa, no dia 22 deste mês, rece-
Antes de conceder a palavra aos nossos convi- bemos os três projetos apensados. Pasmem os se-
dados, esclareço a S.Sas. que as sessões ordinárias nhores, mas o que está sendo proposto é um odioso
da Câmara dos Deputados estão passando por perío- retrocesso. Jamais tantas conquistas dos atletas fo-
do de grande turbulência. Encontra-se em tramitação ram jogadas fora ou estão na iminência de sê-lo. Fo-
projeto de lei que está mobilizando a opinião pública ram necessários cem anos para se conseguir a profis-
e, por isso, todos os Deputados têm algo mais a fazer sionalização e o respeito ao cidadão brasileiro, atleta
durante o horário normal de trabalho das Comissões. de qualquer modalidade.
Por isso, começaremos a presente reunião com pe- Em primeiro lugar, é necessário dizer que verifi-
queno número de presentes; certamente, com o pas- camos situação bastante atípica, pois levaram o art.
sar do tempo, haverá mais Parlamentares presentes. 217 da Constituição Federal ao pé da letra. Fizeram
Algumas das audiências públicas marcadas para o uma lei para o profissional e outra para o não-profissio-
turno da manhã estão terminando neste momento; in- nal - ou seja, passou a haver dois projetos distintos,
c1usive, está sendo encerrada a reunião da Comissão quando bastava apenas dar tratamento dicotômico,
de Economia, Indústria e Comércio, da qual participo. como previsto na própria Constituição. Em segundo lu-
Outros Deputados estão saindo para almoçar somen- gar, ao se somar os três projetos, teremos quatrocen-
te agora. tos artigos de lei. Talvez a lista telefônica possa com-
Para que tenhamos bom ordenamento dos trél- pletar os casos omissos. Se analisarmos a situação,
balhos, esclareço a adoção dos seguintes critérios veremos que, caso sejam retirados os artigos relativos
estabelecidos pelo Regimento da Casa: os senhores ao jogo do bingo da Lei Pelé, ficaremos com apenas
convidados disporão de um prazo máximo de vinte cinqüenta artigos, número suficiente para criar a revo-
minutos para sua exposição e não poderão ser apar- lução gerada.
teados durante esse tempo; terminadas as exposi- Esta Casa sentiu os efeitos da Lei Pelé durante
ções, iniciam-se os debates; os Srs. Deputados inte- os trabalhos da CPI. Se não fosse essa lei, as CPls re-
ressados em interpelar os convidados deverão ins- lativas a esse assunto não teriam existido. Nota-se,
crever-se previamente junto à Secretaria; cada inter- portanto, a validade da Lei n° 9.615. Ao meu ver, esse
pelante deverá fazer sua formulação em três minutos; foi um dos grandes tratados de Justiça e de Direito
.'[xil de 2002 DI.\RIO D.\ C.\MARA DOS IWl'lJTADOS (juinla-lCira 11 157X1
Desportivo feitos neste País, principalmente por cau- Conseguimos corrigir isso na Constituição; e
sa do equilíbrio entre as partes. mantivemos tal diferenciação na Lei lico, ampliada e
Dentro dos vinte minutos de que disponho, devo melhor esclarecida pela Lei Pelé. Hoje, vemos que os
discorrer sobre o atleta. Por isso, inicio minha exposi- três projetos apresentados na forma de Estatuto re-
ção com uma conceituação. Observa-se que, por for- gridem a uma situação de, no mínimo, quinze anos.
ça de muito escrever, o que acarreta maior número de Trata-se, portanto, de grande retrocesso.
erros, há seis denominações para clubes: clubes, as- Em uma segunda situação, o projeto afirma que
sociações, associações atléticas, entidades, entida- para o desporto profissional, embora ele não exista, a
des de prática desportiva e entidades de prática des- renda e a receita, até mesmo para efeitos de tributa-
portiva profissional. É preciso sistematizar tais defini- ção, vêm da publicidade, da transmissão da imagem
ções e reuni-Ias em apenas uma. do evento e da bilheteria. Depois, o projeto afirma
Num segundo momento, o projeto afirma que o que, no caso do desporto não-profissional- e aí per-
desporto de rendimentos, também chamado de des- cebe-se que assim são caracterizados o basquete, o
porto, abrange atividades das associações. Dessa voleibol e todos os outros esportes amadores -, ha-
maneira, elide-se algo já previsto, uma vez que asso- vendo renda, este não pode ser considerado não-pro-
ciação é entidade dirigida ou regida pelo Código Civil. fissional. Ocorre, portanto, a situação de o basquete
Nesse caso, estaríamos impedindo de funcionar as não poder vender sua imagem para a televisão ou ter
demais associações, possuidoras de direito adquiri- bilheteria, enfim, há grande confusão porque foram
do, por se tratar de sociedades comerciais ou aquelas feitos projetos separados.
permitidas em lei para administrar. Então, é infeliz tal Há necessidade de se juntar os projetos e defi-
definição. O retrocesso é muito grande. Temos de nir as coisas. O esporte é único, o atleta que recebe é
considerar o fato de que essa legislação é de 1976; profissional e o atleta que pratica o esporte por prazer
por isso, a cópia foi feita dessa forma. é não-profissional. Isso é o que diz a Constituição em
Em outro local, o projeto define o não-profissio- seus arts. 5°, inciso XIII, e 217.
nal. Como disse, o não-profissional possui lei própria, Passo agora às considerações sobre os contra-
embora seja repetitiva. tos.
Em função dos arts. 15 e 16, há outro con- Quanto aos clubes formadores de atletas,
tra-senso. O art. 17 afirma que "para efeitos desta lei, deve-se dizer que, desde os primórdios, a questão da
considera-se não-profissional o desporto de rendi- formação tem sido exaustivamente debatida. A partir
mentos organizado sem finalidade lucrativa". Entre- da Constituição e do Estatuto da Criança e do Adoles-
tanto, o artigo acima afirma que o desporto profissio- cente, a grande preocupação é mostrar que atleta é o
nal - e, nesse ponto, voltamos ao ano de 1896 - é a cidadão a partir de 14 anos. Até então, o jovem é con-
atividade individual ou coletiva de prática de exercí- siderado educando, por força da Constituição e do
cio, e não de modalidade. Srs. Deputados, inexiste próprio Estatuto da Criança e do Adolescente.
desporto profissional; existe o praticante profissional Nesse momento, surge o clube formador. Esse
de determinada modalidade. não pode ser definido como o clube que retira a crian-
Essa confusão manteve o Brasil parado no tem- ça da rua, mesmo que com efeito meritório. Trata-se
po por cem anos. O basquete, o voleibol e o tênis daquele clube que desenvolve a atividade dessa cri-
eram considerados esportes amadores. Ora, isso é ança a partir dos 14 anos, preparando-a para a vida e
sofisma. Temos que o atleta define a forma de prática, para o desporto. Essa conquista foi alcançada por
pois o esporte é único e regido por regras internacio- meio de artigo da Lei lico que não havia sido imple-
nais de prática que esta Casa e nossa Constituição mentado, e foi retomada pela Lei Pelé com a denomi-
não podem mudar. O único privilégio que a entidade nação de semiprofissional - aliás, tal termo foi muito
internacional de administração do desporto possui é criticado. Entretanto, independentemente do termo,
a imutabilidade de sua regra em qualquer continente. semiprofissional indicava o atleta de 14 a 18 anos que
Todas as outras normas emanadas dessas entidades mantinha contrato de vínculo com aquela agremiação
somente serão válidas no País se não estiverem em para ser formado.
confronto com nossa Constituição ou outras normas. Dentre as obrigações do semiprofissional havia
Então, a autonomia dessas entidades cinge-se à re- a de escolaridade - ou seja, a garantia de que, ao
gra, e é isso o que define o esporte como único - e ja- buscar um adolescente de 14 anos, aquele clube lhe
mais como profissional ou amador. É o praticante que daria condições de ter atividade educacional, mesmo
possui essa qualidade. que referente ao ensino fundamental ou médio, o que
I 'i7X4 Quiula-Icira 11 Dl:\RIO DA ('AMARA DOS DI:PlJTADOS AbrIl do: 2002
lhe ofereceria uma segunda oportunidade de profissi- pensamento em 1988, na Constituição, e com a Lei
onalização, A lei também obrigava o atleta a se profis- Zico; e conseguimos manter o entendimento na Lei
sionalizar aos 18 anos. O projeto original dizia que a Pelé. Entretanto, quando estudamos três novos proje-
profissionalização deveria ocorrer aos 20 anos; pos- tos, verificamos que novamente voltamos a legislar
teriormente' isso veio a ser corrigido. Uma das medi- somente para o futebol.
das provisórias acabou estendendo a classificação O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - Dr. He-
de não-profissional até os 20 anos, levando em conta raldo Panhoca, V.S a pode dizer a qual artigo se refe-
o fato de que é com essa idade que a fisiologia do cor- re?
po humano alcança maturidade e a pessoa pode se
O SR. HERALDO PANHOCA - Refiro-me ao §
tornar profissional. Então, o não-profissional, o apren-
2° do art. 74. Estou seguindo a ordem dos artigos para
diz, o estagiário ou aquele em formação deve voltar a não me perder.
estar incluído na faixa etária entre 14 e 20 anos e vol-
tar a receber gama de ensinamentos. Em troca disso, Estou falando sobre atletas, e como o direito de
o adolescente dará depois ao clube seu primeiro con- arena é direito do atleta...
trato de trabalho. Esse é o estágio profissional a que O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES- Mas V.S a
todos somos submetidos - só que ao inverso. Não se está falando sobre o projeto?
pode esperar do atleta que ele se forme na universi- O SR. HERALDO PANHOCA - Sim, estou fa-
dade para, depois, fazer estágio. No caso do atleta, a lando sobre o atleta no contexto do projeto.
situação é o contrário: ele se forma no estágio para, O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - Pois não.
depois, ser profissional, ou seja, ele é trabalhado. É Somente desejava me localizar no projeto.
por isso que se trata de situação inversa à do estágio
O SR. HERALDO PANHOCA - Estou fazendo
do médico, do advogado ou de qualquer outro univer-
comparação entre os três projetos, que infelizmente
sitário. Nesse sentido, a Lei n° 9.615 protegia o atleta
recebi apenas no dia 22. Prometo, depois, elaborar
em formação, assim como também estava protegido
melhor trabalho que este que faço nesta primeira ex-
o interesse do clube formador. Aquele clube que dete-
posição.
ve o atleta em formação por, no mínimo, dois anos e
Quanto ao direito de arena, tivemos o cuidado
que comprovou o fato de ele ter sido formado às suas
expensas tinha o direito de receber o primeiro contra- de alcançar todas as modalidades desportivas, até
por que hoje, a partir da globalização, a imagem pas-
to de trabalho.
sou a ser o grande mote do espetáculo. É a imagem
Hoje, vemos que há uma situação para o que gera a possibilidade de que tenhamos grandes
não-profissional e outra para o clube formador do pro- espetáculos. Novamente, o texto do projeto, no § 2°
fissional. Esses mecanismos precisam ser incorpora- do art. 74, diz que o disposto nesse artigo não se apli-
dos àquilo que era o projeto original e que se trata de ca a flagrantes do espetáculo ou evento desportivo
norma vigente. Ternos de voltar, uma vez que voltar para fins exclusivamente jornalísticos ou educativos,
ao bom não é prejuízo; isso significa apenas reconhe- cuja duração, no conjunto, não exceda a três minutos.
cer que a tentativa de mudança é válida, mas que so-
Será que nossa última campeã, Daniele Hypóli-
mente deve ocorrer se for para melhorar a situação.
to, não merece receber direito de imagem por seu tra-
Como está disposto, a situação fica pior do que está.
balho? Ela tem 30 segundos para seu espetáculo de
O projeto também contém violações ao direito solo, e acabou de nos trazer a quarta medalha. Entre-
individual. Em um dos casos, o projeto afirma que o tanto, a lei brasileira diz que seu espetáculo será
contrato de trabalho referido no caput não poderá ser transmitido de graça por quem o desejar. Nem o clu-
recusado nem rescindido unilateralmente pelo atleta. be, detentor do direito, nem a própria atleta, terão par-
Ora, é desnecessário dizer que a garantia constitucio- ticipação, porque o projeto está dando três minutos.
nal do profissional não está sendo atendida - e essa é Parece-me lógico que os Srs. Deputados lembra-
a maior crítica. É preciso vetar tal artigo pois este não ram-se apenas do futebol, cuja partida tem 90 minu-
terá qualquer conseqüência. tos de duração - os três minutos, portanto, seriam so-
Como estou indo pela ordem, verifico que há no- mente 5%. Já havíamos corrigido essa distorção na
vamente uma mistura. Neste ponto, há a questão da Lei Pelé; basta fazer a cópia. Não há necessidade de
transmissão de imagem do evento desportivo. De alterar o percentual de 3% do tempo da competição.
acordo com os projetos em estudo, esta Casa nova- Um fundista de cem metros percorre essa distância
mente nos lembra de que, no Brasil, esporte é apenas em 8 segundos; para alcançar os três minutos, o atle-
futebol. Isso é lamentável. Conseguimos mudar esse ta teria de correr a vida inteira de graça. Por outro
Ahnl de 2002 D1.\RIO DA CAMARA DOS DFPIJTADOS Quinta-feira 11 I'i7X5
lado, os canais de televisão e os cinemas vão enri- do a manifestação de vontade. A Lei n° 9981 novamen-
quecer em função de sua imagem, porque nada pre- te retroagiu no tempo e obrigou que a única profissão
cisarão pagar. do atleta tivesse o contrato de trabalho registrado em
Quando digo que é retrocesso, Deputado, está uma entidade que não é parte e não tem nenhuma re-
aqui, esta lei é cópia de um artigo de 1972, no primei- lação com esse vínculo.
ro dia da televisão em cores no Brasil. Não tínhamos Hoje estamos vendo que foi ampliada: a federa-
Internet nem transmissão por satélites. Então, temos ção estadual também vai ter de registrar esse contra-
de evoluir, e a Lei Pelé já foi a grande demonstração to. Se desse pelo menos solidariedade quando da dis-
disso. Precisa ser melhorada? Ótimo, vamos melho- puta na Justiça do Trabalho, até aceitaria, mas não,
rar, mas jamais regredir. Estamos voltando no tempo. ela cria obstáculos administrativos, a relação atle-
Três minutos é para futebol, vôlei, talvez até para bas- ta/clube fica maculada e ela não será responsável.
quete, mas jamais para outras modalidades. A Consti- Por que registrar? Então, vamos estender pelo princí-
tuição dá tratamento isonômico a todos os atletas, pio da isonomia. O bancário registra na FEBRABAN,
haja vista que, a partir do art. 217, o esporte passou a o outro registra no SESI e assim sucessivamente. São
ser direito de todos, inclusive na exposição da sua contornos desnecessários.
Imagem. Quanto ao tamanho do prazo no contrato de tra-
O art. 77 do projeto, que tem o número mais bai- balho, não há nenhum problema. Três meses a cinco
xo, diz que o atleta é considerado profissional quando anos já é normal. É só manutenção.
pratica o desporto como atividade principal. Essa ex-
Só para respeitar meu tempo, Sr. Presidente,
pressão "principal" precisa ser eliminada, porque ele
embora tenhamos muito mais críticas e sugestões a
poderá participar com remuneração e, como qualquer
fazer, vou ceder em respeito aos demais colegas e
outro profissional, ter vários empregos. Se ele traba-
aguardar a ocasião das perguntas, a fim de alcançar
lhar naquilo que estamos vendo, projeto de dissídio
os pontos finais.
coletivo, vindo de São Paulo, para as divisões está
propondo piso de 200 reais, ele vai precisar ter vários O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
empregos para sobreviver neste País. rez) - Muito obrigado, Dr. Heraldo Panhoca.
Estou trazendo projeto de dissídio, no qual es- Na seqüência, concedo a palavra ao Dr. Marcílio
tão propostos 350 reais para a primeira divisão, 250 Krieger, advogado especialista em legislação esporti-
reais para a segunda e 200 reais para a terceira, va, que exporá a visão dos juristas em relação ao pro-
como o piso salarial do atleta de futebol. Se, como jeto. Tem a palavra V.S a
vejo na lei, a atividade principal não for esta - porque
com 200 reais, dificilmente, ele a terá como atividade O SR. MARCíLlO KRIEGER - Muito obrigado,
principal -, corremos o risco de estar jogando grande Sr. Presidente Jurandil Juarez, Deputado Gilmar
atleta na vala comum do não-profissional ou do ama- Machado e demais Deputados presentes, especial-
dor, como é dito. Então, há necessidade de que a ex- mente o conterrâneo Carlito Merss e Aldo Rebelo,
pressão "principal" saia e que ele trabalhe com remu- com quem já tive o prazer de estar na Comissão
neração, aliás, o que já é repetição desde 1976, quan- Parlamentar que tratava das questões Nike e CBF,
do tivemos a primeira lei do atleta de futebol, que o Presidente disse que falaria sobre a visão dos ju-
pode ser nesse aspecto seguida por todos. Não ativi- ristas.
dade principal, mas atividade remunerada, como está Não concordo com a metade das considerações
na CLT. do Dr. Heraldo. Por aí não é possível falar acerca das
Quanto ao contrato de trabalho, temos duas situ- posições dos juristas.
ações atípicas. A primeira é que na última legislação Em certos momentos de discussão, costumo di-
aprovada, depois alterada na Lei Pelé, foi retirada a zer que Deus fez o mundo em seis dias. No sétimo dia,
obrigatoriedade de se registrar o contrato de trabalho do alto do Monte Olimpo, admirava, junto com queru-
junto a qualquer entidade. Na época, houve consenso bins e serafins, a beleza e o ordenamento do universo,
na Câmara dos Deputados, porque ia para a confede- tudo funcionando perfeitamente, a natureza florescente.
ração daquela modalidade declaração segundo a qual, Então, Rafael, ao perceber que Deus estava sorrindo e
por exemplo, eu, como atleta, e Zezé Perrella, como não havia motivo para tal, perguntou-lhe: "Por que estás
Presidente do Cruzeiro, firmamos contrato de trabalho sorrindo, Senhor?" Ele lhe respondeu: "Está tudo em
que estabelece que vou ser profissional por um perío- paz, todos gostando, mas amanhã vou colocar dois ad-
do xis. Ponto pacífico. Bastava uma ficha demonstran- vogados lá embaixo e vocês vão ver a confusão que vai
I 'i7R6 Quinta-lelra 11 DL\.RjO DA ('AMARA DOS DFl'lJTADOS Abril ri.: 2002
dar." O bom é que você junta dois juristas e tem três be- o caso do conterrâneo do Deputado Carlito Merss e
las posições a serem defendidas. meu, o Guga, que jamais conseguiria qualquer resul-
Isso é evidência. Não pensem que isso é ape - tado se não fosse, pelo menos, o trabalho do Lari Pas-
nas no Brasil, mas também no mundo. É forma de co- sos.
locarmos nossa divergência. No caso do Dr. Panhoca, É uma evidência, portanto, que o desporto leva
não é divergência de fundo, mas questões pontuais. necessariamente à socialização. Uma lei de desporto
Se discutisse com o Dr. Panhoca a respeito de con- tem que ter esse aspecto, até para a conscientização
cordar com esse ou aquele artigo, perderíamos preci- do cidadão brasileiro, tão falto de consciência política
oso tempo e desmereceríamos algumas questões do trabalho comunitário. Daí decorre o desporto como
fundamentais. Por exemplo, o empenho da CPI da uma manifestação cultural.
Nike e CBF em tentar entender e melhorar a "en- Quanto à identidade de um povo e o desporto fa-
crenca", no caso, o futebol brasileiro, ou o desporto vorito, por que o futebol dos grandes times no Brasil
brasileiro; o empenho da própria CPI do Senado no está em crise? Engraçado, se olharmos os grandes ti-
mesmo caminho e o de que todos aqui presentes, mes brasileiros de hoje, o Flamengo, o Corinthians, o
desportistas, direta ou indiretamente envolvidos na Vasco, o São Paulo - com sete ou oito derrotas -, o
questão do desporto, temos em melhorar o padrão do Cruzeiro, verificamos que, apesar das grandes con-
desporto brasileiro. tratações, dos grandes investimentos, não estão dan-
Fiz algumas notas às quais dei visão geral, di- do certo. Por quê? Sem avançar muito nesse assunto,
zendo que se trata de alguns conceitos que precisa- digo que os clubes brasileiros investiram mal, ou seja,
mos ter claros para, a partir daí, enxugar as questões não tinham objetivos. A identidade cultural do povo
que, por exemplo, o Dr. Heraldo levantou e que são brasileiro hoje, assim como o futebol, está em baixa
evidentes. Como são três Deputados, portanto, três exatamente porque seus referenciais estão em baixa,
assessorias ou três cabeças diferentes que pensa- como o modelo político brasileiro hoje está em baixa.
ram, embora todos queiram confluir para um mesmo Ou seja, que pode fazer alguma coisa deve fazê-Ia.
objetivo. Na medida em que não estão claros alguns Acima do Executivo, na divisão tripartite do po-
conceitos que são essenciais, corremos o risco de der e da unidade que eles devem ter, está exatamente
querer dizer algo e estarmos dizendo exatamente o o Legislativo, porque representa efetivamente popula-
oposto. ção e pode mudar a cara do País. Os outros dois são
Então, vejam bem. Não necessariamente nessa estáticos.
ordem, mas trago alguns conceitos fundamentais O segundo aspecto, é o papel do Estado no fo-
para trabalharmos em uma legislação desportiva. mento ao desporto. A partir do momento que decidir-
1) A importância do desporto para o desenvolvi- mos investir efetivamente na socialização desse cida-
mento integral do cidadão -aquilo a que a Constitui- dão, vamos definir as prioridades do desporto. Quere-
ção se refere: que desporto é dever do Estado, mas mos formar atletas, ter áreas de lazer, ou dois ou três
temos de deixar claro por que é importante o desen- grandes clubes de futebol.
volvimento integral do cidadão através do desporto; O projeto da FIFA, em termos de futebol, é para
2) A integração de cada um na sociedade e o o Brasil ter 16 clubes. Há uma lógica cartesiana nisso:
desporto como meio de despertar a consciência indi- com 16 clubes existem 16 clubes jogando 15 vezes.
viduai para a busca de objetivos e a necessidade da Ele não joga contra si mesmo. Existe um calendário,
socialização nessa busca de objetivos; feito pelo Ministro do Desporto com o pessoal da CBF
3) A aceitação da derrota como fator de conheci- e outros, que atendia aos reclames da FIFA. Dessa
mento da suas limitações e muitas vezes de objetivo forma, unifica-se o calendário de futebol mundial. É
mal traçado. isso o que o Brasil quer, mas temos de definir essa
O desporto se presta a essas três virtudes funda- prioridade. Vamos dar prioridade ao futebol ou ao
mentais. A primeira, para o cidadão não ser ma- desporto como um todo? Temos de definir essa priori-
ria-vai-com-as-outras, mas ter objetivo na vida: conquis- dade, e não vai ser muito complicado.
tar, como a nossa atleta, a medalha de ouro na compe- Na medida em que se estabelecerem as priori-
tição; realizar o salto mais longo da história; fazer a dades, a aplicação dos recursos também será esta-
maior quantidade de gols; conquistar o maior número belecida. Socializaremos o desporto através das es-
de cestinhas, enfim, objetivos que vão ser traçados. colas, o Ministério do Esporte trabalhará juntamente
Esses objetivos, mesmo nos atletas individuais, jama- com o Ministério da Educação na distribuição de ver-
is serão obtidos individualmente, como, por exemplo, bas. Hoje, simplesmente o Ministério da Educação dá
Abril de 2002 DL\RIO DA CAMARA DOS I )J]'lJ lADOS QUlllla-lí:ira 1I 157'1i7
verbas, por exemplo, para fazer piscinas que não se- que está no art. 16 e no art. 20 da lei, rigorosamente
jam olímpicas. Não se pode treinar uma equipe olím- nada! O que diz o decreto? Diz que os clubes podem
pica, porque a piscina não tem a medida olímpica. querer a liga. Sim, mas ali já está dizendo!
Está cheio disso no Brasil. Recurso no Brasil existe Temos de perder o costume, Srs. Deputados, de
em quantidade suficiente. fazer decreto regulamentador no Brasil para repetir o
As manifestações desportivas são o desporto que a lei já diz. O art. 20 da lei diz: "Os clubes podem
educacional - dividido em escolar, médio e criar ligas, mas a federação não pode exigir a filiação
universitário -, o desporto de participação e o da liga". A liga se filia se quiser. Está lá. É o mesmo ar-
desporto de rendimento. Essa é uma questão de sigla tigo que diz isso. E termina: "O clube e as ligas podem
ou de denominação. O Dr. Heraldo falou que os vários fazer o campeonato que quiserem, desde que aceito
projetos têm nomes diferentes. É só uma questão de pela federação". Isso é óbvio, mas é assim. É assim
unificar os nomes. Cada um gosta de batizar de uma na Itália, na França, na Inglaterra, na Alemanha, nos
forma, mas, na verdade, temos: o desporto praticado Estados Unidos e até em Portugal. Se em Portugal dá
na escola primária - que não pode ter as certo, por que não vai dar certo aqui? É um negócio
características de competitividade, mas tem de impressionante a briga hoje na Europa. Disse isso
ludismo; o desporto praticado no ensino médio - e uma vez e dois portugueses ficaram bravos, mas mo-
prepara o cidadão para se entrosar na vida; o rei em Portugal, e lá eles falam: "Vamos para a Euro-
desporto universitário - a exemplo do desporto pa." Não dizem: "Estamos na Europa." Esse é um co-
americano, em que o cidadão realmente é mentário à parte, não tem nada a ver com desporto.
competitivo, embora não-profissional, pois ele faz Trava-se grande discussão hoje na Espanha,
parte da educação da formação do cidadão; o pátria ideológica da maioria das pessoas que pensam
desporto de rendimento e, obviamente, o desporto de em desporto no Brasil hoje. Juntamente com a Itália, a
recreação. Espanha é o país onde toda a legislação desportiva
Sobre as estruturas, precisamos ter claro outro está mais avançada, até pela referência do futebol.
aspecto. Existem duas grandes estruturas no despor- Há uma grande briga entre a direção da liga e a dire-
to: a estrutura federada e a não-federada. Temos que ção da Real Federação Espanhola de Futebol. A liga
entender que estrutura federada é federada e fim de deveria ser um apêndice e ter independência, porque
papo! Não tem conversa, tem que ser assim! Começa realiza o campeonato espanhol. Quem realiza o cam-
na FIFA, passa pela CBF, pela federação paulista, mi- peonato espanhol tem mais poder de mando do que
neira ou catarinense, vai para o clube de futebol e, quem apenas convoca os jogadores para a seleção, e
eventualmente, na liga municipal. Não se pode - já di- os melhores jogadores espanhóis são estrangeiros.
zia isso na Comissão da Nike - romper essa linha, Portanto, a seleção espanhola pena para ir à Copa do
porque ela não nos pertence. É a FIFA que aceita a Mundo. Só o Barcelona, por exemplo, tem oito jogado-
CBF, não é a CBF que manda uma cartinha à FIFA di- res da Holanda, e é um dos melhores times. E a maio-
zendo que é sócia dela. "CBF, enquanto você cumprir ria dos atletas do Porto são estrangeiros.
a minha regra, você é minha filiada". Isso é mal? Não São essas duas estruturas que temos de colocar
tem nada de errado. É uma estrutura federada, e fun- claramente na legislação: a estrutura formal e a não-for-
ciona dessa forma.
maI. A liga é uma estrutura não-formal e todas aquelas
Existe uma divergência em relação a uma frase competições de entidades escolares são não-formais,
do o Dr. Panhoca. Defendo por exemplo que todo atle- porque prescindem de uma legislação única internacio-
ta de futebol- todo - esteja registrado na CBF Essa é nal. O grupo escolar Santa Terezinha de Brusque pode
a única forma de sabermos se o atleta tem condições realizar competições de atletismo, de salto em distân-
de jogo porque está centralizada a sua filiação. Se vai cia, salto com vara, futebol, vôlei e basquete com regras
ser cobrado ou não é outra conversa. próprias, porque ele não vai participar de nenhuma
Entramos em outro ponto que é o aspecto competição com outro clube, mas, no momento em que
não-formal: a grande discussão que se trava no País for participar com o grupo escolar de Joinville, as regras
sobre a questão das ligas e a frustração que houve, têm que ser as mesmas para não ocorrer o mesmo que
inclusive, com o decreto. Vi três versões prévias do aconteceu em 1980 entre a Inglaterra e a Alemanha,
decreto, antes da versão oficial. Fiquei surpreso com em 1890. Quando um time da Alemanha foi jogar com
a versão publicada, porque a versão que eu conhecia um time inglês passaram duas horas discutindo como
era muito melhor. A versão publicada não acrescen- faziam quando a bola saía fora, se pegavam com a mão
tou rigorosamente nada a não ser confusão ao texto ou com o pé. Passaram algumas horas discutindo algu-
l57HH Quinta-feira 11 DI.\RJO DA CAMARA DOS Dl :I'UIADOS Ahril de 2002
mas regras mínimas. Foi aí que surgiu a regra do jogo. para não ter que ficar tirando copo, vaso e objetos de
Essa é outra conversa. cima da mesa.
Com relação ao Estado e à organização do Essa é a autonomia que têm os clubes, as ligas
desporto, entro em uma questão que é chave, na e as entidades de se organizarem respeitando - ago-
qual tenho insistido muito. Temos de esclarecer: con- ra entra o primeiro ponto que citei - a questão da or-
fundem-se duas palavras cujos conceitos são com- ganização cultural. O desporto é uma manifestação
pletamente diferentes, e um depende do outro. São cultural e, como tal, tem que ser respeitado. As entida-
dois conceitos, duas questões essenciais para en- des desportivas não podem alterar toda a estrutura
tender o papel do Estado na organização do despor- de desporto ao seu bel-prazer. Mas não é preciso dei-
to. O art. 12 da Constituição da República Federativa xar de marcar uma partida ou outra. Na medida em
do Brasil diz: que o fizerem - disse isso em algumas oportunida-
des, Deputado -, o Ministério Público pode intervir
Art. 10 A República Federativa do ara- porque estará interferindo na organização da cultura
sil, formada pela união indissolúvel dos brasileira, ou seja, o patrimônio cultural brasileiro es-
Estados e Municípios e do Distrito Federal, tará sendo ferido. Entendo assim e digo, mais uma
constitui-se em Estado Democrático de Di- vez, em alto e bom som: pelo menos estes clubes: o
reito e tem como fundamentos: Flamengo e o Vasco, para ficar nos dois, devem al-
I - a soberania (. ..) guns milhões de reais a atletas, aos patrocínios não
Quem tem soberania é soberano e quem é so- pagos, ao Fisco, ao INSS e ao FGTS. O Ministério PÚ-
berano é o povo, e o povo somos nós, que elegemos blico deveria intervir porque o patrimônio cultural bra-
os Constituintes. Nós dissemos: "Façam uma Consti- sileiro está sendo afetado, a imagem desses clubes
tuição que nos represente." E os senhores fizeram. está sendo afetada e a imagem do brasileiro está sen-
Então, quem tem a soberania? Quem tem o poder de do afetada, da mesma forma como ocorre com a de-
decidir o que deve ou não ser feito? É o povo, estratifi- vastação da Floresta Amazônica, que também é pa-
cado na Constituição, através exatamente do princí- trimônio cultural.
pio consagrado na Carta Magna de 1988. Como é so- Falei da questão dos recursos, e termino, Sr.
berano, o povo brasileiro pode dizer o que quer e o Presidente, trazendo rapidamente duas questões que
que não quer, se quer fazer um Estado democrático me parecem chave nessa história: o clube-empresa e
de Direito em uma república federativa ou não, em a Justiça Desportiva, que o Dr. Marco Polo vai falar
uma república monárquica ou não, em uma república com mais vagar. O clube-empresa dentro dessa visão
unitária ou não, se quer uma república federativa com é conceito que deve ficar claro. Deve-se preservar o
três Poderes, com o Poder Judiciário dividido em três direito de os clubes permanecerem como sociedades
grandes linhas: a Justiça Federal, o STJ, o Supremo civis sem fins lucrativos. A soberania lhes dá esse di-
Tribunal Federal, a Justiça do Trabalho etc. Isso foi o reito, essa autonomia de escolha. Eu, soberano, vou
povo que fez. dizer: "Cara pálida, se você quer ser sociedade civil
Porque ele tem essa soberania, ela dá, voltando sem fins lucrativos, tudo bem, você tem seis meses, a
agora ao desporto, a autonomia para que as entida- partir de hoje, para pagar o que deve ao Fisco, sob
des desportivas se organizem e planejem suas com- pena de responsabilidade dos atuais dirigentes e a
petições. O limite da autonomia é o limite dado pelo possibilidade de eles fazerem regressão com dirigen-
poder. Tenho dois filhos que atualmente são adultos, tes passados. Seis meses!"
um está na universidade e o outro, formado. Quando Se eu, pessoa física, como já me aconteceu,
crianças, eles andavam soltos em casa, mas não se trocar um valor e, em vez de 1.210 reais, colocar
tirava nenhum objeto de cima da mesa nem se tapava 1.120 reais como imposto a pagar, a Receita Federal
a tomada para não colocarem o dedo. Só era dito: me manda urna carta corrigindo, multando e me obri-
"Não pode tirar isso de cima da mesa!" Na primeira gando a atualizar. E eu não tenho corno não pagar.
vez em que o meu guri tirou, fiz este gesto: peguei a Por que um time que deve 50 milhões de reais para a
mão dele e disse: "Não poderia tirar e você tirou?" Fiz Receita Federal fica enrolando e se dá o direito de
isso e ele chorou desesperadamente porque tinha não pagar? Tem seis meses para pagar e fim de papo,
sido agredido. Não foi uma surra, foi isso para marcar ou se transforma em clube-empresa, como foi exata-
o limite. Disse: "Bom, da próxima vez, não mexa." A mente na Espanha. A partir daí, ele passa a ter um
autonomia que ele tinha de andar dentro de casa era compromisso. Porque para se transformar não é o
total, desde que respeitasse as regras que impus cara dizer: "Vamos nos transformar em c1ube-empre-
.\bril ,i<: 2002 DIA RIO I)A CAMARA DOS DFPlJTADOS Quinta-fc:ira 11 I "n9
sa." Ele vai dizer o seguinte: "A dívida que tenho, vou Muito obrigado, Sr. Presidente. Desculpe-me
pagar em vinte anos, e vou fazer através de bilheteira, por me ter alongado.
xis por cento, negociação de passe de jogador, que é O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
uma outra conversa, através de uma parte do dinheiro rez) - Obrigado, Dr. Marcílio Krieger. Concedo a pala-
de publicidade, que vou repassar aos cofres públicos. vra ao Dr. Marco Polo Del Nero, Presidente do Tribu-
Ele vai fazer um orçamento, vai entregá-lo e assumir o nal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de
compromisso de saldar dessa forma. Para que vocês Futebol, que falará sobre o tema "Justiça Desportiva".
tenham claro, assim é na Espanha! Tem a palavra V.S a
Em junho deste ano, todos os clubes espanhóis O SR. MARCO POlO DEL NERO - Ilustre De-
apresentaram ao Conselho Nacional de Desporto um putado Jurandil Juarez, Sr. Relator, Deputado Gilmar
orçamento, Deputado, explicando por que o orçamento Machado, ilustre Deputado Presidente de clube, so-
que eles apresentaram não foi cumprido. O Real Ma- fredor, gostaria de pedir a VExas., antes de expor o
drid está devendo 100 milhões e não fechou as portas meu trabalho sobre Justiça Desportiva, a permissão
nem foi para a Segunda Divisão porque a FIFA e a de fazer duas ou três considerações sobre a manifes-
UEFA assumiram o compromisso de honrar suas dívi- tação do Dr. Panhoca.
das, decorrentes da compra do Figo etc. Então, os clu- O Dr. Panhoca é um dos mais brilhantes advo-
bes apresentaram um plano de saneamento para não gados de São Paulo, e muito o respeito porque o vi mi-
caírem na Segunda Divisão, dizendo como iam pagar litar na Justiça Desportiva de São Paulo. Conheço seu
a dívida remanescente e se comprometendo a não trabalho na justiça trabalhista, mas discordo frontal e
contratar mais valores. O Cruzeiro, por exemplo, con- totalmente de tudo aquilo que disse nesta audiência.
tratou um milhão de jogadores e não teve depois um Durante todo o tempo - e temos conhecimento -,
time para colocar em campo, e não pagou. Não sei se é S.Sa. disse: "Nós fizemos a Lei Pelé." Os senhores ou-
o caso do Cruzeiro... viram e está registrado em ata. "Nós fizemos." Real-
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERREllA - O se- mente S.Sa. fez a Lei Pelé. E isso está levando o caos
nhor me citou. O Cruzeiro nunca deu calote em nin- ao futebol brasileiro.
guém. O senhor se expressou muito mal. Fui eu que E também não é verdade, ilustre advogado, que
contratei. Não devo um centavo à Receita Federal, a CPI se fundamentou na Lei Pelé, a CPI fundamen-
não devo um centavo ao jogador. tou-se na Constituição Federal e no Regimento Inter-
O SR. MARCíuo KRIEGER - Mas os jogado- no da Câmara dos Deputados, não foi a Lei Pelé que
res ... Ah, bom, fez um acordo ... deu amparo ao surgimento da CPI.
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERREllA - Fez O Pelé e o Carlos Miguel Aidar disseram que
acordo não. não eram os responsáveis pela Lei Pelé. Mas a Lei
O SR. MARCíuo KRIEGER - Retiro o Cruzei- Pelé deu prejuízo aos clubes, impediu divisas ao País
e promoveu um benefício muito grande aos empresá-
ro.
rios. Vou dar um exemplo recentíssimo de quanto a
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERREllA - Pode Lei Pelé prejudicou o futebol: O Ronaldinho gaúcho
retirar, porque não devo um centavo a ninguém.
estava sendo vendido por 50 milhões de dólares.
O SR. MARCíuo KRIEGER - Deputado, peço Esse dinheiro viria para o Brasil. Desse valor, 42,5 mi-
desculpas, mas já estou terminando. lhões seriam do Grêmio e poderiam se reverter em fa-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- vor do clube, dos seus departamentos amadores; 42
rez) - Peço a VS a que conclua. Quero observar a dis- milhões de reais entrariam em divisas para o Brasil. E
posição regimental de que o orador não pode ser in- os grandes advogados - um grande advogado como
terpelado no momento da exposição. o Dr. Heraldo Panhoca, a quem muito respeito como
O SR. MARCíuo KRIEGER- Para terminar, Sr. advogado -, conseguem, lá na Justiça Trabalhista, a
Presidente, no caso da Justiça Desportiva, há uma liberação do passe.
experiência informal em São Paulo, que deve ser co- Então, sabem o que acontece? O Grêmio rece-
nhecida nos demais Estados. A Justiça Desportiva be 5 milhões, o Ronaldinho gaúcho recebe 30 mi-
atua como órgão de mediação entre atleta e clubes. lhões, muda seu domicílio fiscal para a França, o Bra-
Ou seja, o atleta não recorre diretamente à Justiça do sil não vê divisas, o clube só recebe uma ninharia e os
Trabalho, mas à mediação previamente, desafogando empresários ficam cada vez mais bem sucedidos.
a Justiça do Trabalho e obtendo resultados mais efici- Era isso que gostaria de expor. Agora permi-
entes, mais rápidos e mais efetivos. to-me voltar a minha pauta.
I 'í7<)O QuíJlla-tClnl 11 mARIO n". CAMARA DOS DEPU I ADOS AhnJ d~ 2002
Estive vendo a proposta muito bem encaminha- do Brasil. Constituído de nove membros, denominados
da, Deputado Silvio Torres. Mas gostaria que V. Exas. julgadores efetivos, sendo dois indicados pela entida-
ouvissem também os clubes e os Presidentes de Tri- de de administração do desporto nacional, dois indica-
bunais, porque eles sabem das dificuldades. Somos dos pelo sindicato de classe dos clubes em nível nacio-
dirigentes amadores, amamos o futebol, estamos lá nal, dois indicados pela Ordem dos Advogados do Bra-
no dia-a-dia, estou há quinze anos no Tribunal de Jus- sil, por seu conselho federal, dois indicados pelo Sindi-
tiça Desportiva. Há pouco tempo, fizemos um simpó- cato dos Atletas Profissionais de Futebol em nível na-
sio de estudos e foram convidados: Wellington Cunha cional e um indicado pelo sindicato dos árbitros de fu-
Cerqueira, Presidente do TJD da Bahia, se não me tebol profissional em nível nacional.
engano, oito anos Presidente do Tribunal; José Perei- Todos os segmentos do futebol profissional es-
ra Antero, do TJD do Rio de Janeiro, Presidente há 23 tão envolvidos nesse Tribunal.
anos; José Luiz Cartilho Gomes, membro de muitos Segundo o § 1°, "sua composição obrigatoria-
anos também do Tribunal de Justiça do Rio de Janei- mente deverá ser de bacharéis de Direito" - isso tam-
ro; José Roberto Dutra, do TJD do Paraná - que me bém está no projeto -, "representados por nove Esta-
parece o mais recente -, tem três anos de vivência na dos diferentes", Não podemos deixar o País nas mãos
Justiça Desportiva; Antônio Augusto Tadeu Bandeira, do Rio de Janeiro ou, se vier para Brasília, nas mãos
do TJD do Rio Grande do Sul, há 33 anos no TJD; só dos brasilienses. Cada membro do Tribunal será
Osmando Almeida, do TJD de Minas Gerais, muitos representando por um membro de um ex-tribunal de
anos lá; José Adilson Alexandre Simas, do TJD de um Estado diferente. Essa é a nossa proposta.
Santa Catarina; João Elídio de Lima Filho, João Elí-
Os membros escolhidos deverão ser originários
dio, Consultor Jurídico do Ministério do Esporte Tu- de tribunais arbitrais de justiça de cada Estado com o
rismo e um membro do STJD de São Paulo, Luiz Ro- mínimo de um mandato completo. Por quê? Para co-
berto. nhecer o processo, como ele funciona, e dar celerida-
Esse grupo de pessoas trabalhou na redação de de, se não, não consegue funcionar.
uma legislação, Código de CBDF, e já o remetemos O Superior Tribunal apenas julgaria os proces-
ao Ministro Carlos Melles. Ele não está muito distante sos em grau de recurso. E teríamos o Tribunal Arbitral
deste. Tenho a impressão de que está um pouco mais Nacional de Justiça Desportiva com jurisdição em
aperfeiçoado. todo o território nacional. Sua sede seria obrigatoria-
Qual o grande problema do TJD? Falam tanto mente em Brasília, constituída de onze julgadores
mal dos TJDs do Rio de Janeiro, não falam mal do efetivos, sendo dois indicados pelas entidades de ad-
TJD de Minas, nem de São Paulo. São Paulo julga ministração de desporto, dois indicados pelo sindica-
2.500 processos por ano. Provavelmente todos os to de classe dos clubes de nível nacional, dois indica-
TJDs do Brasil, juntos não julguem 2 mil. Bem, tam- dos pelo sindicato de classe dos árbitros em nível na-
bém conhecemos as dificuldades que os clubes têm cional, dois indicados pelo sindicato de classe dos
em enfrentar o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio atletas profissionais e três indicados pela Ordem dos
de Janeiro. Advogados do Brasil, por seu Conselho Federal.
Então, nossa proposta é que a Justiça seja de- O Tribunal Nacional poderá constituir em seu
nominada também arbitral, porque é uma Justiça arbi- âmbito câmaras desportivas. Por quê? Porque, na
traI. O título pouco importa, mas digamos que fosse medida em que tenha que julgar um número muito
Justiça Arbitral Desportiva. Então, teríamos o Superi- grande de processos - digamos, uns mil e quinhentos
or Tribunal Arbitral de Justiça Desportiva, o Tribunal processos por ano -, pode transformar os seus onze
Arbitral Nacional de Justiça Desportiva - depois vou membros em três Câmaras, o que dá celeridade ao
explicar a diferença -, os tribunais arbitrais de Justiça julgamento. Isso é muito importante para quem
Desportiva e as Juntas Arbitrais de Justiça Desporti- conhece o julgamento de 2.500 processos por ano.
va. Os Tribunais Arbitrais de Justiça Desportiva,
O Superior Tribunal, com jurisdição em todo o com jurisdição e sede nos territórios de cada Federa-
território nacional, terá obrigatoriamente sua sede em ção, são constituídos de onze julgadores efetivos,
Brasília, de acordo com o projeto. Também entendo sendo dois indicados pelo Administração de Despor-
que pode ser em Brasília, no Rio de Janeiro, na Bahia, to, dois indicados pelo Sindicato dos Clubes, dois indi-
em qualquer lugar, o importante são os homens. Como cados pelos atletas, dois indicados pelos órgãos de
Brasília é sede de tantas coisas importantes, também classe dos atletas e três indicados pela Ordem dos
pode ser sede do TJD do Futebol, que é o quarto PIS Advogados do Brasil. Quando a legislação Pelé mu-
Abril li.: 2002 D).\RIO IH C\M.\RA. DOS IWPU lADOS <.}uillta-lCira 1I I '\7'1 I

dou e criou a presença da OAB na Justiça Desportiva, do um técnico de futebol que ganha 300 mil reais, por
eu falei que não daria certo. Depois, recebi os três exemplo, fala besteira ou age de forma antidesporti-
membros da Ordem dos Advogados do Brasil. Agora, va, ele pode ser multado em 20, 30, 50 e até 100 mil
importa dizer aos senhores que são nossos melhores reais, porque ganha muito bem. Ele não pode ser mul-
julgadores. É importante que venha gente de fora. tado em mil reais. Nosso Tribunal costuma analisar a
Sou favorável à presença deles. situação financeira do punido: determinado jogador
Também há as Juntas Arbitrais de Justiça Des- suporta uma punição de 10 mil reais porque ganha
portiva, com jurisdição no território das ligas munici- 150 mil reais por mês? Sim. Mas um outro que recebe
pais, que poderão ser constituídas de cinco julgado- salário mínimo não pode receber a mesma pena. Nós
res, não mais que isso, porque não há necessidade. podemos reduzir a pena deste outro de 200 para 25
Eles julgam aqueles campeonatos de dez clubes das reais, se for o caso.
cidades. Não há necessidade de mais de cinco julga- Contra os 2.500 processos que o Tribunal de
dores, porque é difícil arrumar até cinco. Temos visto São Paulo julga por ano, há, no máximo, três recursos
participar de tribunais - e agora mesmo eu desliguei ao Tribunal Superior de Justiça Desportiva. E obtive-
uma série de ligas porque estavam irregulares - gen- mos sucesso, pois foram mantidas as decisões.
te que não é bacharel em Direito, que pratica absur- Penso que os senhores já entenderam bem a si-
dos dentro das ligas. Então é importante um grupo tuação do CBDF. É um código bem feito, que merece
mais ou menos fechado, de cinco pessoas, das quais ser mantido. Minha grande preocupação é realmente
duas são indicadas pela entidade de administração com os Tribunais Superiores, o Tribunal de Recursos
de desporto, uma pelo sindicato ou órgão de classe e o Tribunal Nacional, em que deve haver um membro
dos clubes de futebol profissional, uma indicada pelo de cada Estado, originário dos Tribunais.
sindicato ou órgão de classe dos árbitros e uma indi- Era o que tinha a expor.
cada pela Ordem dos Advogados do Brasil, subseção O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Juarez)
de cada localidade. A Ordem dos Advogados do Bra- - Muito obrigado, Dr. Marco Polo.
sil precisa estar presente sempre. Normalmente, Passemos ao debate. Há uma lista de inscrição.
quem é indicado pela OAB deve ser um conselheiro, Não sei se todos que têm interesse já se inscreveram.
que exerce a cidadania de uma maneira muito forte, Vamos fazer, então, a chamada para o debate, pela
impedindo que os outros pares torçam - ainda que ordem das inscrições.
sejam torcedores. Se chegou a ser conselheiro é por- Com a palavra o primeiro inscrito, Deputado
que tem uma visão mais moderna da atividade, como Zezé Perrella.
jurista. Então a presença deles é sumamente impor- O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Sr. Pre-
tante.
sidente, Sras. e Srs. Deputados, Dr. Marco Polo, Sr.
No mais, eu entendo que o CBDF, Código Brasi- Relator, Deputado Gilmar Machado, Dr. Heraldo Pa-
leiro Disciplinar de Futebol - eu estive conversando nhoca, Dr. Marcílio Krieger, gostaria de, primeiramen-
com o Dr. Marcílio sobre isso -, é um dos códigos te, pedir desculpas pela maneira intempestiva como
mais bem feitos que conheço. Ele tem toda a legisla- interrompi nosso convidado. Talvez eu tenha agido na
ção. Tudo o que se imaginar ele possui: impugnação posição de um torcedor, e não como Presidente do
de partida, inquérito, jurisdição e competência, pro- Cruzeiro ou como Deputado Tanho sobre o Dr. Marcí-
cesso ordinário, a parte penal. A parte penal merece lio as melhores informações e referências, apesar de
alguns reparos em relação às penas, pois algumas o estar conhecendo pessoalmente agora. Fico triste,
estão desatualizadas. Há casos de agressões de jo - porém, com o fato de o senhor não ter as mesmas re-
gadores, durante uma partida de futebol, que não me- ferências do Cruzeiro e de minha pessoa, mas vamos
recem suspensão de apenas duas a quatro partidas, ter tempo de nos conhecer melhor.
mas de duas a seis, como é o caso das vias de fato, Com relação ao que V.S a abordou com muita pro-
por exemplo. Na primeira vez é aplicada ao jogador a priedade, talvez eu seja o mais árduo defensor da mo-
suspensão de duas partidas, na terceira, três parti- ralidade no futebol. Apesar de alguns órgãos da im-
das, e na quarta, quatro partidas, mas há jogador que prensa brasileira incluir meu nome ao citar a "Bancada
é suspenso e continua batendo toda semana, então da Bola", o Deputado Jurandil Juarez é testemunha de
deve haver uma posição mais séria, mais grave. que "eu me dei ao luxo" de não participar daquela Co-
Em São Paulo, talvez pelo poderio do Estado missão porque eu não achava legítimo julgar a mim
em relação a receitas, o regulamento do campeonato próprio, participar de uma Comissão em que o meu
prevê penas que variam de mil a 100 mil reais. Quan- clube e todos os clubes do Brasil estariam sendo in-
157')2 {2uinta-kira 11 DI:\RIO DA Cc\MARA DOS DFl'lJT.\DOS Abril de 2002
vestigados. Talvez por culpa da imprensa, que divulga sileiro a liga regional Rio - São Paulo. E denunciei
determinadas informações sem checar a veracidade, isso! Precisamos de uma liga brasileira forte para não
terminamos por cometer determinados equívocos. causar disparidades no futebol brasileiro. Vamos virar
A título de informação, o Cruzeiro pagou 20 mi- o quintal do Rio de Janeiro e de São Paulo! Para v'Sa.
lhões de reais de Imposto de Renda, em quatro anos. ter uma idéia a liga Sul - Minas irá receber em torno
A maioria dos clubes do Brasil tem hoje liminares na de 20 milhões. O Cruzeiro entrou na liga Sul- Minas
Justiça. Desde 1998 tem de ser recolhido o Imposto apesar de não pertencer à Região Sul. Minas Gerais
de Renda sobre o lucro dos clubes, mas como a maio- deveria estar na liga Sudeste ou na Rio - São Paulo.
ria deles não recolhe, entram com liminares. O Cruze- Mas, nos colocaram na liga do Sul. Com todo respeito
iro sempre recolheu, pelo menos na minha gestão. ao Sul, geograficamente Minas Gerais está localizada
Quando negociamos os jogadores com o exterior pre- na Região Sudeste. E entramos mesmo porque não
cisamos pagar impostos. Sempre tivemos esse cuida- tínhamos outra opção. Estamos murto bem acompa-
do. Tanto é que fomos investigados pela CPI do Sena- nhados com os clubes do Sul. Não falo com relação a
do e não se apurou absolutamente nada contra o Cru- isso, mas com relação até a valores. Paga-se hoje
zeiro. Na ocasião, quebraram o sigilo dos vinte maio- quatro vezes mais para a liga Rio - São Paulo do que
res clubes do Brasil. Eu não entrei no Tribunal contra a para a liga Sul - Minas. Logo, clubes como o Flumi-
quebra de sigilo, nem minha nem do clube, porque es- nense e o Botafogo terão, ao final do exercício, urna
távamos tranqüilos, já que não tínhamos o que temer, renda de televisão superior a do Cruzeiro, Atlético,
já que sempre procuramos agir com transparência. Grêmio e Internacional, por ordem de 7 a 8 milhões
Talvez tenham quebrado nosso sigilo, na ocasião, por ano. Dessa forma, teremos dificuldade financeira
porque não tenha havido muito critério ou embasa- de competir com esses clubes. Sempre conseguimos
mento de todos os presidentes de clubes. A maioria competir com igualdade, talvez, porque os mineiros
deles entrou na Justiça contra isso. têm alguma competência.
Destaco que o senhor está correto nessas con- Eu brigo e brigarei sempre para que haja uma
siderações. Para esclarecer, com relação a esses liga nacional de primeira, segunda e terceira divisão.
atletas, nós negociamos o jogador por 18 milhões de Essa é a luta de todos nós. Que a liga seja obrigada a
dólares. Obviamente o Cruzeiro tinha que fazer al- colocar nos seus estatutos informações de que elas
guns investimentos para o Campeonato Brasileiro. estão em dia com os jogadores, os parceiros da liga,
Como se criou aquela expectativa e eu me via obriga- enfim, com o Governo. Os clubes, Dr. Marcílio, tiveram
do a montar um supertime em função dessa venda, oportunidade de fazer isso quando surgiu o REFIS,
contratamos apenas três jogadores, cujos passes que foi dado a todas as empresas e também aos clu-
pertenciam a eles próprios: o Alex, o Edmundo e o bes de futebol. Paga-se, se não me engano, 2,5% ou
Rincón. Não deu certo, mas eu rescindi os contratos, 3% sobre o faturamento bruto indiferentemente do va-
pagando a eles o que lhes era devido. Dr. Heraldo Pa- lor da sua dívida. O REFIS se paga até em 3 mil anos.
nhoca, acho que nunca houve urna ação contra o Cru- A maioria dos clubes teve essa oportunidade, mas
zeiro, porque eu nunca deixei de pagar aos jogadores. não fez. O Cruzeiro tinha uma pequena pendência,
Sempre pago no dia 5, rigorosamente. Mas acho que não em decorrência de sonegação. O Cruzeiro era
a situação do Cruzeiro é o que menos importa aqui. responsável solidário por um bingo que sonegou im-
Não vou nem fazer perguntas especificamente, posto. Conseguimos até mudar isso no relatório do
vou me dirigir a todos. Agora se está constituindo a Maguito. Entretanto, aproveitamos o REFIS e compu-
liga, e eu briguei - sempre brigo por isso - para que semos as nossas dívidas. A maioria dos clubes deve-
se incluísse no estatuto a obrigatoriedade de os clu- ria ter feito isso na época, mas não o fez. Talvez, a so-
bes, para fazerem parte da liga, estarem em dia com lução, agora, seja a criação de um REFIS específico
suas obrigações tributárias, com seus atletas. Alega- como pré-requisito para participar da liga.
ram que se isso acontecesse não haveria liga. Então, O SR. DEPUTADO SilVIO TORRES - Apenas
eu sugeri que se desse um tempo para que os clubes quero esclarecer que o REFIS incide 1,2% sobre a
se adequassem. Porque, na realidade, há um calote alíquota.
generalizado entre os clubes. Vs a tem toda a razão! O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERREllA - Então,
Eu sempre procurei fazer futebol com o dinheiro veja bem. Se um clube fatura um milhão de reais por
que tenho, apesar de todas as dificuldades de se fa- mês, um clube de porte médio apura até dois milhões
zer futebol em Minas Gerais, contra o poderio de São em média. Isso daria trinta e poucos mil por mês. Ou
Paulo. Particularmente, acho um crime ao futebol bra- seja, muito menos do que o salário de qualquer joga-
Abril dI: 2002 mARIO IH ('AMARA DOS IH':PLJL\DOS QlIinla-teira 11 1'571)-"
dor. Com relação à lei do passe, diziam que era uma estou aqui para defender interesses do clube, mas do
lei escravocrata, eu entendia que era preciso se fazer, futebol. Meu mandato termina no final do ano que
mas não tive coragem de defender uma lei que está vem e vou ficar fora do futebol. Digo aos V.Sas. que
acabando no mundo. Mas isso provocou no Brasil apenas quem é presidente de um clube sabe as in-
uma situação interessante. Os jogadores brigavam compreensões por que passamos. Ganhamos 14 t ítu-
para ter passe livre. Com isso, conseguíamos pagar los em seis anos e meio - o clube brasileiro que mais
os salários dos cinqüenta, setenta, oitenta mil jogado- títulos ganhou -, ainda assim estou sendo julgado
res com o que obtínhamos da venda de outros joga- agora porque fiz um mal campeonato brasileiro, de
dores. Com o produto dessas vendas, pagávamos os uma maneira até dura pela imprensa. Futebol é pai-
altos salários. Depois, os altos salários acabaram, in- xão. O papel da imprensa deveria ser o de credora
clusive no Cruzeiro. Hoje, os clubes que querem nos- dos clubes caloteiros. Ela deve denunciar quando o
sos jogadores estão ligando para as federações e os clube estiver devendo a um jogador. Também não
procuradores do jogador para levá-lo de graça, como quero fazer críticas à imprensa. Os clubes que dão
foram os casos do Juninho paulista, do Ronaldinho calote deveriam ser denunciados. O jogador, às vezes
gaúcho, e vários outros. Conseqüentemente, nosso fica com medo de falar. Você só fica sabendo que o jo-
produto de exportação será em menor escala, uma gador tem dinheiro para receber do clube no dia em
vez que o leque de jogadores que ficará livre agora que ocorre uma crise técnica ou no dia em que o time
será algo de impressionar. Desse modo, constatamos perde, porque tudo é acobertado. Isso deveria ser me-
que a lei do passe não beneficiou os atletas nem os lhor fiscalizado.
clubes. Isso realmente ocorreu. Pode ser que, com o Muito obrigado.
passar do tempo, essa situação ainda se normalize. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
Mas sempre consegui manter um padrão alto de salá-
rez) - Com a palavra o Deputado Aldo Rebelo.
rios dentro do que pagava a maioria dos clubes brasi-
leiro~. Eu conseguia concorrer com os clubes brasilei-
O SR. DEPUTADO ALDO REBELO - Em fun-
ros sem ficar devendo e sem endividar meu clube, ção do ambiente que estamos vivendo na Casa e por
exatamente, porque eu conseguia fazer boas vendas. economia processual, sugiro a V.Ex a que chame por
Por exemplo, o Fábio Júnior foi negociado por 15 mi- bloco dois ou três Deputados, para que a reunião pos-
lhões de dólares, Geovani, 18 milhões de dólares, sa andar mais rápido.
Evanilson 7 milhões de dólares, Alex 7 milhões de dó- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
lares. Foram vários. O clube brasileiro que mais ven- rez) - A Presidência acata sugestão de V.Ex a Só tem
deu talvez seja o mais sacrificado em função do pas- cinco inscritos, por isso, concedo imediatamente a
se. Mas, digo a V.Sas. que a função de um clube de fu- V.Exa a palavra, em razão de ser o próximo inscrito.
tebol, às vezes, não é só futebol. O SR. DEPUTADO ALDO REBELO - Sr. Presi-
Somos criticados. Vejam V.Sas. que eu fui critica- dente, quero registrar a generosidade do Dr. Heraldo Pa-
do há pouco tempo pela imprensa. O Cruzeiro tem 200 nhoca, que me presenteou com uma foto de quando fo-
escolas de futebol espalhadas pelo Brasil há seis anos. rnos condecorados pelo Tribunal Superior do Trabalho.
Agora estão dizendo que as escolas foram montadas Sou nordestino da Zona da Mata, que conhe-
em função do meu projeto de Deputado. O Cruzeiro é o ceu, em meados do século passado, uma transição,
único clube do Brasil que tem escola própria dentro do na sua economia, que foi a passagem do engenho do
clube. Estamos formando, no dia 7 de dezembro, a pri- açúcar para as modernas usinas produtoras de açú-
meira turma de 50 jogadores. Então, temos uma preo- car. Centenas de engenhos foram transformados em
cupação também com o social. O projeto do Deputado grandes usinas, o que ocasionou um salto na produ-
Sílvio Torres é um avanço. Sou autor de um projeto tam- ção de açúcar naquela região.
bém que fala especificamente de futebol. Acho que o fu- Imagino a razão pela qual o futebol brasileiro
tebol merece uma legislação própria. Não quero dizer não consegue fazer a transição para um futebol glo-
que não deva haver uma legislação para os outros es- balizado, altamente capitalizado. Nossos engenhos,
portes; mas, o futebol é tão complexo que ele merece nossos clubes não estão se transformando em usi-
legislação própria. Esse também é o pensamento do nas. Os donos dos engenhos estão se transformando
Presidente Almir pazzianoto. apenas em plantadores de cana-de-açúcar e expor-
Então, Sr. Presidente, como membro desta Co- tando a produção para grandes usinas que se forma-
missão, quero dar minha contribuição. Tenho conver- ram lá fora. Nossos clubes estão em dificuldades fi-
sado muito com o advogado Heraldo Panhoca. Não nanceiras, enquanto os grandes clubes europeus fa-
1'\794 Quinta-Icira 1I DI:\RIO DA (';\I\L\RA DOS I)F!'UTA[)OS Abril d~ 2002
zem grandes contratações, grandes negócios. Nós bém a vencer e a se comportar bem diante de uma
não conseguimos fazer isso. derrota.
O que está errado? Onde reside o problema? O O que pode mais ensinar o homem? Disse o cé-
problema não está no torcedor, porque esse continua, lebre escrito argelino-francês Camus que tudo que
como sempre, apaixonado, abnegado, dedicado. aprendeu na vida, aprendeu debaixo de uma trave,
Acho que houve uma tentativa de transição com a Lei como goleiro de futebol. A grande escola da vida foi
Pelé, mas, na minha opinião, fracassou completa- um campo de futebol. E isso não é valorizado.
mente. É indiscutível o fracasso da Lei Pelé pelo fra- Na outra ponta, além da promoção, o Estado de-
casso do próprio futebol. Se ela tentava transformar o veria ficar na fiscalização. Se entregarmos o futebol
futebol brasileiro num futebol rico, com clubes fortes brasileiro aos empresários apenas, respeitosamen-
econômica e financeiramente, com patrocinadores, o te... O mundo é capitalista, o País é capitalista e não
objetivo não foi alcançado. O não alcance do objetivo estou querendo mudar isso no futebol. Quando mudar
é a demonstração do fracasso do meio, do instrumen- tudo, também mudamos no futebol. É capitalista, tudo
to. bem. O empresário tem por objetivo obter lucro e, se
Não teria um diagnóstico definitivo nem profun- não cumpri-lo, sai do mercado. A empresa, a
do para explicar as razões do fracasso da Lei Pelé. Coca-Cola, a fábrica de refrigerantes, de cigarros, de
Como diria o conterrâneo dos Deputados Olimpio Pi- remédios, de comida, vão atrás do lucro, até porque,
res e Zezé Perrel/a, o grande Guimarães Rosa, às ve- se não obtiverem lucro, serão suplantadas pelas ou-
zes, não temos certeza, mas desconfiamos de muitas tras. No futebol, também. Se é empresa, se é negócio,
coisas. Desconfio que o fracasso deveu-se a entrega, o principal objetivo será lucro. E a paixão? E o sentido
a um ente abstrato, do ponto de vista legal, mas muito cultural? E o sentido educativo? E o sentido forma-
concreto do ponto de vista da vida prática, que é o dor? Quem vai cuidar? As empresas não cuidam dis-
mercado, do destino da resolução desse desafio e so, senhores. Não cuidam disso. Os negociantes, com
dessa transição. Como era moda, uma ideologia, en- todo respeito que a palavra mereça, não cuidam dis-
tregar tudo ao mercado (as telecomunicações, o setor so; não é da sua natureza nem do seu objetivo.
de petróleo e tudo o mais), também o futebol inte- Então, é preciso que os amantes do futebol, mais
grou-se a essa ideologia mercantilizante. E creio que, do que o mercado, e que têm compromisso com esse
como nas outras coisas, ela não resolveu. O mundo fi- conteúdo do futebol, com essa natureza mais duradoura,
cou mais desigual, mais problemático, e o futebol mais profunda, mais democrática, mais popular, mais
também. educativa, pedagógica, preservem-no. O futebol brasilei-
Portanto, acho que é preciso fazer o movimento ro foi um achado, um encontro, uma reinvenção no País
"A César o que é de César, a Deus o que é de Deus". de algo tão bonito, tão democrático, democratizador no
Ao mercado o que é do mercado e, aquilo que deva sentido social de promover o encontro das pessoas. Vão
ser regulado, ao Estado, no sentido do Poder Público. ao estádio o empresário, o desempregado, o rico, o belo,
E aqui lembro Getúlio Vargas. O Brasil tinha ligas regi- a fera, o artista, o famoso, o anônimo. O futebol brasileiro
onais, Deputado Zezé Perrella. Eram as ligas da épo- promove essa democratização social, cultural. E acho
ca: a de São Paulo, a do Rio de Janeiro. O Brasil não que isso não pode ser posto em risco.
conseguia formar uma seleção. Houve necessidade Lamentavelmente, só tenho essas desconfian-
de intervenção de Getúlio Vargas para que se organi- ças e queixas. Mas quem acompanha de perto, quem
zasse o futebol brasileiro como um ente nacional, conhece os meandros, a história, os mecanismos do
com direitos e deveres. funcionamento dessa estrutura, ao mesmo tempo,
Creio que o papel do Estado não é o de gerir fu- tão problemática mas que mostrou-se também tão re-
tebol, mas de promovê-lo, em primeiro lugar. As esco- sistente e saudável, tem obrigação de apontar os ca-
linhas de futebol, por exemplo, deveriam ser grupos minhos para além das suas obrigações imediatas.
escolares, cada um deles com campo de futebol, já Como advogado, tenho grande identidade pelo espíri-
que no País o futebol tem tal importância. E futebol to libertário da profissão, como o Dr. Panhoca. Agora,
não apenas no sentido lúdico, a que se referiu o Dr. quero ver, além do advogado, o cidadão, que vê o es-
Krieger, mas também no sentido de formador da per- porte como esse patrimônio. Acho que isso precisa-
sonalidade, do cidadão; que ensina ao jovem suas mos ver em todos os que prestarão sua contribuição a
potencialidades e seus limites, o respeito às regras, o essa Comissão. O torcedor vai continuar pagando,
espírito coletivo - e ao mesmo tempo a exploração comprando sua camisa, seu chaveiro, seu ingresso e
das suas potencialidades individuais -, além de tam- amargando a tristeza nas derrotas e comemorando a
Abril de 2002 DL\RIO D:\ C\MAR:\ DOS DHl'lJTADOS Quinla-kira 11 l'i7'J'i
vitória dos seus times e da nossa seleção. E precisa poderá participar de qualquer competição. Hoje, 3
ser recompensado com o mínimo que ele merece, meses de atraso de salário dá rescisão do contrato.
que é o respeito e a preservação disso, que pertence, Mas isso foi retirado desse projeto com dano para o
acima de tudo, ao torcedor. atleta e em benefício da entidade. Ela pode continuar
Quero registrar que defendo a isenção fiscal. sonegando, pode não pagar salários e só vai ficar im-
Sou um defensor de imposto. Doutrinariamente, ideo- pedida, mas aí o regulamento determina que a Fede-
logicamente, defendo o Estado e os impostos. Agora, ração pode dar ordem, como existe. Então, Deputado,
no caso dos clubes, defendo sua isenção, porque é mais um ponto nesse projeto que precisa ser repen-
acho que é um patrimônio e não uma empresa, mes- sado.
mo que seja gerido com essa responsabilidade. Mas O Deputado Aldo Rebelo disse que a Lei Pelé
defendo também que se preste contas. Se uma em- não era tão boa assim, mas é preciso lembrar a Lei n°
presa multinacional como a Ford vai à Bahia se insta- 9.981, em cima de uma medida provisória, lei de con-
lar com 1 bilhão de dólares de incentivos do Estado, versão. O Senador Maguito Vilela e o Deputado Euri-
porque o Estado não pode incentivar o Cruzeiro, o co Miranda que mudaram toda a Lei Pelé no seu con-
Palmeiras ou o Corinthians, desde que prestem con- texto de seriedade. A Lei n° 9.981 foi um retrocesso e
tas desse recurso público indireto? E digam: "Forma- já disse isso aqui, no ano passado, chamando a aten-
mos tantos jovens; protegemos, pusemos na escola, ção dos senhores. Então, não foi o projeto original da
prestamos assistência, construímos instalações, cen- Lei Pelé; muito pelo contrário. Foi a Lei n° 9.981 que
tros de treinamento, abrimos para a comunidade..." deteriorou e trouxe o caos.
Se prestam contas, acho que devem receber incenti-
Só para citar, em 1998, na vigência plena de
vos. Se for empresa mesmo, vai ter de distribuir divi-
todo o apogeu da Lei Pelé, chegando e trazendo capi-
dendos com o torcedor, com o sócio. A não ser que os
tal, fomos a Winipeg - quando todos os atletas brasi-
clubes se dividam também em uma parte empresarial
leiros eram considerados profissionais, recebiam por
e outra comunitária, e esta última não pague tributos
isso, pagavam suas contribuições previdenciárias e ti-
para investir na ação comunitária. Já existe uma es-
nham seguridade social - e trouxemos 22 medalhas
trutura instalada, dirigentes, meios, médicos, treina-
de ouro. Passa-se um ano. Aprova-se a Lei n° 9.981,
dores. Basta aproveitá-Ia. Acho que isso poderia ser
em 17 de julho. Estávamos embarcando para a Olim-
feito também. Porém, enfrentamos a dificuldade da
píada de Sydney. Naquela semana, reúnem-se no Pa-
não-prestação de contas e a falta de seriedade, às ve-
lácio do Planalto o Presidente Fernando Henrique
zes, das administrações, com honrosas exceções,
Cardoso, o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro,
das quais temos aqui a presença do Deputado Zezé
Carlos Nuzman, e todos nossos atletas, à exceção
Perrella para corroborar.
dos do futebol, oferecendo-lhes um texto de lei dizen-
Mas penso que este é um debate, e não uma opi- do: "De hoje em diante, vocês não são mais profissio-
nião definitiva, o qual vamos realizando sob a Presi- nais. A conquista que os senhores tiveram com a Lei
dência do nosso estimado Deputado Jurandil Juarez. Pelé, a Lei Maguito Vilela, ou Maguito-Miranda, tenha
Muito obrigado. o nome que tiver, os derrotou." Sabem qual foi o resul-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- tado disso? Medalha zero! Essa foi a nota que o atleta
rez) - Agradecemos ao Deputado Aldo Rebelo as brasileiro deu à lei. E, na seqüência, tivemos outro
considerações. episódio, pois, ao se eliminar a responsabilização do
Embora não tenha havido nenhuma indagação dirigente, ao retirar o Ministério Público, que estava lá
levantada especificamente aos expositores, se algum - e na Maguito Vilela foi retirado - também tivemos
deles desejar fazer uso da palavra, poderá fazê-lo por essa situação.
3 minutos, conforme determina o Regimento Interno, E pasmem, Srs. Deputados, principalmente os
ou melhor, começarei concedendo a palavra na mes- dois aqui presentes, que diuturnamente cuidaram de
ma ordem de exposição. uma CPI, dizer que a Lei Pelé é um retrocesso é la-
Com a palavra o Dr. Heraldo Panhoca. mentável. Os senhores perceberam que a evasão fis-
O SR. HERALDO PANHOCA - Meu caro Depu- cal; a fraude em passaportes; a fraude em certidão de
tado Zezé Perrella dizia que as ligas poderiam não nascimento do atleta, para valorizar o passe, passa-
trazer transparência, apesar de sua proposta almejar vam por um triângulo uruguaio. E, se hoje o Ronaldi-
isso. Pasme, Deputado. A entidade de prática despor- nho Gaúcho trouxe para o Grêmio, de Porto Alegre - já
tiva que estiver com pagamento de salários dos atle- respondendo à afirmação que fez nosso advogado pa-
tas em atraso por prazo superior a quatro meses, não ulista, Dr. Marco Polo -, 5 milhões de dólares, foi o jus-
1,,706 Quinta-teira l1 mARIO DA CÍ\MAltA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
to valor, pois a FIFA o estabeleceu. E se ele recebeu isso já está previsto, basta seguir o que foi proposto
30, é porque ele vale. E, com absoluta certeza, esses em tão boa hora.
30 serão tributados no Brasil, diferentemente daquilo O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
que os senhores levantaram no Paraná, com Lucas; no rez) - Agradecemos ao Dr. Heraldo as considerações.
Paranaense, com o Juan Figer, e assim sucessiva- Concedo a palavra ao Dr. Marcílio Krieger.
mente. Não foi a Lei Pelé que proporcionou evasão fis- O SR. MARCíLlO KRIEGER - Sr. Presidente,
cal; foi a índole de alguns dirigentes. quero passar às suas mãos um trabalho que intitulei
Sobre cidadania, o senhor disse que eu talvez, "Questões Propostas", uma síntese do que falei ante-
como advogado, fosse, mas talvez deixasse a desejar riormente. Embora não tenha definido os conceitos,
como cidadão. Entendi assim; se não foi assim, peço coloquei os tópicos fundamentais.
desculpas, mas vou responder. Cada artigo do projeto Há 3 questões que gostaria de tocar rapidamen-
de lei - a Lei Pelé não é minha, mas dos senhores... te em relação ao que foi falado pelos Deputados Zezé
Ela foi aprovada por unanimidade na Câmara dos De- Perrella e Aldo Rebelo: as ligas, o REFIS e a Lei do
putados e no Senado Federal, e sancionada com 4 Passe.
vetos pelo Presidente da República. Então, ela não é Começo pelo REFIS. Acho que deveria ser dis-
minha, mas do Brasil. Se tive o condão de auxiliar a cutida, dentro da conceituação, uma forma de os clu-
fazê-Ia é porque tinha competência para isso. E se ela bes se adequarem legalmente aos compromissos
foi aprovada por unanimidade, sinto-me feliz. E mais que devem ter para com a sociedade brasileira, não
feliz ainda porque teve de ser destruída depois, pois só através do pagamento devido dos impostos e de-
estava moralizando. No seu engenho, se eu não colo- mais obrigações fundiárias e previdenciárias, mas
car seu açúcar na televisão; se eu não colocar seu principalmente quanto a essa história do dinheiro em
açúcar globalizado, ele não vai vender. A Colômbia relação ao empresário, que é o ponto seguinte, a Lei
tem 3 pés de café; o Brasil tem 1 milhão. Em todos os do Passe.
canais de televisão do mundo, vejo o café da Colôm-
Falou-se, e na ocasião cheguei a colocar em de-
bia, mas o do Brasil não aparece. Então, temos que
bate na Comissão em que se discutia o projeto da Lei
nos adaptar. Pelé, sobre o fim da Lei do Passe. Eu defendia que bas-
A cidadania é quando adotamos norma igual. E, taria tirar 5 palavras do art. 11 de uma lei de 1976 que
graças a Deus, existe o Deputado para fazer a lei, dizia que passe é o valor devido, por um empregador ao
mas existe também o advogado e o magistrado para outro, pela cessão do contrato de trabalho do atleta,
fazê-Ia ser cumprida. Neste projeto que hoje está mesmo após seu término. Pensava que, se excluída a
apresentado em 3 versões não há sanção. E, se não expressão "mesmo após o seu término" estaria resolvi-
houver sanção, Deputado, não teremos nenhuma da a questão, pois conceituava passe como urna indeni-
dessas normas sendo cumprida. Todas as sanções zação pela cessão do contrato de trabalho. O problema
que colocamos na Lei Pelé foram retiradas, exata- - e toda a carga emocional que se levantou neste País-
mente porque, se for feito um artigo de lei sem san- estava no fim da escravidão; o início da libertação do
ção, ela fica inócua. É a lei que não pegou. E a Lei atleta com o fim da Lei do Passe. E o que vimos? No dia
Pelé pegou, tanto que precisou ser destruída. 26 de março, do ano da graça de 2001 , ficou claríssimo,
Quanto ao incentivo fiscal, também concordo. Po- e quem não sabe comece a consultar os jornais para
rém, não no profissional. A Coca-Cola não precisa de di- ver, o início da era do feitor de escravos do senhor em-
nheiro do Governo para aparecer na televisão; a FIAT, presário, que, em geral, não tem formação cultural algu-
na camisa do time do Zezé Perrella, também não preci- ma e é o cidadão que se arroga inclusive papel de advo-
sa. Entretanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente, gado, porque ele é Procurador - Procurador é, pela lei
junto com a renúncia fiscal do Ministério da Fazenda, do Estatuto da Ordem dos Advogados, missão específi-
colocam 600 milhões em renúncia fiscal, por ano, para ca de advogado.
atendermos o jovem atleta e o jovem em formação, ele Não citarei nomes, mas V.Exas. saberão de
zero a 17 anos, 11 meses e 29 dias. Fizemos isso como quem falo. Não tenho provas, mas há um clube que,
proposta e os senhores - e vou até mudar o discurso - no começo de 2001, lançou quatro juvenis no time
aprovaram no semiprofissional, que foi destruída pelo principal para testar e fez um contrato de 600 reais,
Maguito Vilela, quando destinávamos 1% do imposto um pouco mais, um pouco menos, com cada um de-
das empresas e 6% das pessoas físicas à formação ele les e os quatro estouraram no time principal nas duas,
atletas. E a Lei n° 9.981 retirou essa possibilidade. Não três primeiras partidas. O clube quis, então, assinar
há necessidade de se fazer nenhum malabarismo. Tudo novo contrato, já dentro da previsão da nova lei que
AhrIl de 2002 DI.\RIO DA ('A.MARA DOS DEPUL\DOS Quinta-feira II J57')7

lhe assegurasse o direito de um valor substancial no seria, na minha concepção, a liga? Seriam, pelo me-
caso de cláusula penal de cessão desses atletas que nos, três ligas nacionais criadas, sim, pelo poder que
irão estourar no exterior, sim, dentro de seis meses, lhe é dado pela soberania do povo brasileiro. O Go-
um ano. E qual foi a surpresa? Os quatro, menores de verno, através de lei feita pelo Congresso, cria a liga
idade, já tinham um empresário atrás deles. E sabem nacional da 1a , 2 a e 3 a Divisões. Claro que os clubes
V. Exas., inclusive, de quem estou falando. Um desses seriam, mais ou menos, os que estão aí. Além disso,
jogadores é um que está brilhando no campeonato criaria, por lei, as ligas regionais. Quais seriam? Por
brasileiro. oposição de idéias, qual foi a graça feita? Sabem
E isso é uma praga pelo Brasil afora. O empre- quem está fazendo as ligas no País? A CBF. Se não
sário, hoje, é a figura que está mandando no futebol, sabiam, saibam. A CBF está patrocinando as reu-
acho eu, com o conluio de grande parte de dirigentes niões das ligas; ela as está criando.
de futebol, porque não é possível que um atleta de 17 E aí a briga de poder interno dentro do esporte
anos vá assinar um contrato, com o empresário do federado levou-nos a uma situação curiosíssima: dois
lado, que ganhará... Disse-me um repórter do Jornal dos investigados por V.Exas. na outra CPI uniram-se
do Comércio, do Nordeste, e depois confirmado por e deram um golpe que pouca gente percebeu. Qual a
outro de São Paulo, se não me engano, Jornal da maior economia do Brasil hoje? A do interior do Esta-
Tarde - dois repórteres diferentes que estão levan- do de São Paulo. Qual é a segunda maior economia
tando a matéria - que há casos de contratos com em- do Brasil? A do ABC. Qual é a terceira maior econo-
presário, Sr. Presidente, de 20% ao mês. Um escân- mia? A do Rio de Janeiro. As três maiores economias
dalo. Quer dizer, o que faz o empresário? Não faz do País uniram-se para fazer uma liga de futebol. Isso
nada. Por isso, eu falava antes da necessidade da é brincadeira. O normal, dentro da divisão brasileira,
conceituação. Vamos conceituar clube-empresa. dentro da própria divisão geopolítica brasileira e da di-
Na minha opinião, hoje, e não é porque está visão aceita por todos nós, em pequenas variações,
aqui o Deputado Perrella, o Grêmio faz um trabalho qual seria? Paraná, Santa Catarina e Rio Grande for-
semelhante ao que faz o Cruzeiro com as divisões de mam uma liga, que são Estados homogêneos, com
base. O Ronaldinho é fruto disso. Esses clubes são pequenas diferenças. Minas, Rio, Espírito Santo for-
clube-empresas no sentido de que formam o cidadão, mam uma liga. Bahia para cima forma uma liga. Mara-
formam o atleta. A escolinha do Carpegiani, do lico, nhão, Pará etc. formam a do Norte e o Centro-Oeste,
formam o atleta e o cidadão, só que, na hora de o clu- uma liga. Então, temos unidades economicamente
be retirar o investimento que aplicou nesse cidadão, semelhantes entre si, capazes de tirar proveito e ven-
ele dança. Está aí S.Exa., o senhor empresário, com a der para aquele público o produto chamado futebol. E
conivência da sociedade brasileira. A lei tem de con- São Paulo não ficaria a par, porque teríamos duas li-
ceituar para, inclusive, impedir esse tipo de coisa e gas em São Paulo, no mínimo. Há a liga do interior e a
punir o clube que faça contrato, porque, se é menor da capital. Ou uma liga só com as duas maiores eco-
de 18 anos, pode estar lá o empresário, mas estará o nomias do País. Não. Nesse silêncio dos inocentes,
pai ou a mãe, ou seja, o responsável por ele. Contudo no vazio criado pela frustração havida com a não
é importante porque a questão da Lei do Passe esteja aprovação do relatório da CPI da NIKE, o não início
vindo a público com mais freqüência. efetivo ainda da CPI e por certa frustração pela espe-
A questão das ligas. Falei há pouco que o decre- ra de que vamos fazer, os vivos se avivam e criam a
to que vi publicado - podem até ter me passado uma liga Rio-São Paulo. Claro, do ponto de vista da Rede
dessas cópias fajutas... Nessa proposta, Deputado, Globo, para qualquer televisão, é uma maravilha,
só teria, na minha opinião, sentido falar-se em liga na- porque se têm ali os clubes de maior expressão no
cional, até para aliviar a CBF, porque eu acho que ela Brasil. Mas, com injustiças, porque, como são eles
e a estrutura federada no Brasil, hoje, não têm condi- que criam, clubes como São Caetano estão esperan-
ções de resolverem sozinhas sair da fossa em que se do que o Botafogo de Ribeirão Preto ou o Quinze...
meteram. É necessário auxílio externo que viria por Isso é coisa de maluco. Quer dizer, isso é coisa de ir-
uma estrutura tipo ligas e que daria transparência ao responsáveis que continuam a passar para a liga a ir-
torcedor e ao investidor do campeonato. Transparên- responsabilidade do futebol brasileiro.
cia que, na Copa João Havelange, não foi obtida, até Sr. Presidente, Srs. Deputados, a nova lei de
porque foi fajuta também, porque ela começou contra desporto deverá conceituar, inclusive, a questão das
e não a favor Ela começou contra a participação do ligas, definindo os critérios, num documento a parte,
Gama e não a favor do futebol brasileiro. Enfim, como num anexo, dos clubes da 1a, 2 a e 3a Divisões. E não é
157'.18 Quinta-Icira II mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
difícil. A CBF tem. Aquela reunião da CBF com os clu- há muita distância entre os 20 milhões e os 65
bes e o Ministro produziu um documento que já é o milhões para o eixo Rio-São Paulo.
encaminhamento de quais serão os clubes da 1a, 2a e Ilustre Deputado, não há necessidade de
3a Divisões. criarmos uma liga nacional. Temos a CBF. Se ela não
Por último, só uma questão fundamental que o está bem - e parece que estão apurando o caso -
Dr. Marco Polo falou de passagem: temos de pensar devem se voltar contra a diretoria da CBF e realizar
na Justiça Desportiva, que é a única com capacidade assembléia para retirada de seu Presidente. Isso está
efetiva de entender, num momento de transição, con- previsto. E não criar uma liga se já temos a CBF, que
trato de trabalho entre atleta e clube. A Justiça do Tra- pode ter a 1a, 2a e 3a divisão. Não vejo sentido nisso.
balho entraria para dirimir as eventuais não concor- Acho muito mais prático, em assembléia geral,
dâncias havidas na Justiça Desportiva. destituir os membros que estão lá, se for o caso, e a
Muito obrigado. CBF mesmo tratará disso, porque é órgão filiado à
FIFA, que não permite a criação da liga nacional.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
Deputado, V.Ex a foi muito feliz e até o estou con-
rez) - Muito obrigado, Dr. Marcílio Krieger.
vidando para participar de uma palestra com 107 clu-
Com a palavra o Dr. Marco Polo. bes de São Paulo, porque foi o sindicato das associa-
O SR. MARCO POlO DEL NERO - Sobre a ar- ções de futebol do Estado de São Paulo que pediu a
bitragem no futebol entre atletas e clubes, outrora, um Deputado Federal, meu colega de turma, do PDT,
eram os tribunais desportivos que julgavam litígios José Roberto Batochio, que entrasse com um projeto
entre atletas e clubes. O Panhoca está aí para teste- de lei de isenção fiscal, que já está em tramitação.
munhar, os julgamentos eram resolvidos no período Mas estou percebendo que V.Ex a entende do assunto
de 30 a 40 dias. Os clubes pagavam ou ficavam sus- e gostaria que participasse dessa palestra.
pensos. A suspensão significava que, apesar de se- E lhe darei detalhes. Toda a dívida dos clubes
rem obrigados a jogar, perdiam cinco pontos em cada brasileiros não ultrapassa 600 milhões de reais. Te-
partida. É evidente que houve alguns casos demora- nho dados de que o futebol é o quarto produto interno
dos, mas menos de 1% da totalidade. bruto do País. O futebol e seus derivados trouxeram 7
Então, o Tribunal de Justiça Desportiva foi fun- milhões de impostos em 1998 para o Brasil, perto de
damentai, mormente na época em que o mundo intei- 500 milhões de débitos, por isso o projeto. Existe urna
ro adota a arbitragem. O Brasil agora começou a ado- justificativa nesse projeto demonstrando todos esses
tar a arbitragem, que é uma lei de 1996. Ora, a Lei dados. Não sei se V.Ex a o conhece. Vou pedir a VExa
Pelé vem e tira dos Tribunais Desportivos a possibili- que seja nosso padrinho.
dade de eles julgarem os litígios entre atletas e clu- Uma lei denominada Maguito - provavelmente
bes. Foi um retrocesso muito grande, mas espero que esta será Silvio Torres - restabeleceu a ordem dentro
esta Comissão possa analisar o assunto com maior dos clubes. Por exemplo, o atleta amador, na Lei Pelé,
profundidade porque esse fato ocorre no mundo intei- podia ficar um ano, 11 meses e 29 dias trabalhando
ro. A própria FIFA fala que os litígios terão de ser re- no clube, recebendo alimentação, preparando sua
solvidos por arbitragem. musculatura, preparando-se psicologicamente para o
Sobre a liga nacional, gostaria de dizer o futebol profissional e, antes de completar dois anos,
seguinte: primeiro, o torneio Rio-São Paulo tem 40 ou um empresário o levava embora com uma simples
50 anos de existência e é como se fosse uma liga carta dizendo que ele não ficaria mais no clube. Isso
criada a pedido de um Ministro. Agora, o Presidente não ocorre na Lei Maguito.
Perrella diz que recebeu 20 milhões de clubes Com o surgimento da Lei Pelé, os clubes para-
grandes, Cruzeiro, Atlético, Inter e Grêmio, contra 10 ram de investir nos departamentos amadores e hoje
clubes de expressão no eixo Rio-São Paulo, e a em dia eles estão procurando acabar com todos os
Globo queria pagar só 50 milhões. Percebam VExas. departamentos amadores, considerando que estão
que não está muito distante dos 20 milhões. No Sul e cada vez mais sufocados, e quem fazia o esporte
em Minas Gerais são quatro e na liga Rio-São Paulo olímpico no Brasil eram os clubes. Percebam VExas.
cerca de 10 clubes de expressão. Assisti à que na Olimpíada de Atlanta, ganhamos três meda-
negociação, houve um assembléia geral e a Globo lhas de ouro, tivemos um número maior de medalhas,
queria pagar 55 milhões, mas o negociador bateu pé, porque o efeito da lei ainda não havia atingido o es-
brigou e disse que não haveria liga se não pagassem porte olímpico, os clubes. Posteriormente à Lei Pelé,
o que queriam, e acabaram pagando 65 milhões. Não ocorreu exatamente o contrário do que disse meu co-
Abnl de 2(J()2 mARIO IH ('.'-MAR.' DOS DEI'UT.\DOS Quinta-lCíw 11 I'i7 l)l)
lega Panhoca, na Olimpíada de Sydney não tivemos res? Pequenos empresários sonhadores, que dispu-
grandes sucessos e a próxima será pior ainda, por- nham de pequeno recurso financeiro, iam a um clube
que os clubes estão fechando seus departamentos pequeno, que às vezes treinava em campo da Prefei-
olímpicos. tura, começavam a injetar seu dinheiro na esperança
Não preciso citar aqui os males causados pelos de descobrir um bom jogador, vendê-lo para o exterior
empresários em relação ao futebol, porque o assunto e, assim, recuperar o patrimônio investido e até ga-
foi esgotado. Eles são um mal para o futebol. Temos nhar algum dinheiro nessa transação. Era isso o que
de rever essa situação breve, breve, porque, do con - acontecia e é isso o que está acontecendo. São pe-
trário, levaremos o futebol à falência. quenos empresários que dão 20 ou 30 mil por mês,
Obrigado. formam um timeco qualquer e dali pensam em pinçar
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- alguns jogadores para colocar no Cruzeiro ou no São
rez) - Pela ordem de inscrição, concedo a palavra ao Paulo com a intenção de aumentar seu faturamento.
Deputado Clovis Volpi. Esse é o pior amadorismo que pode existir. Na
O SR. DEPUTADO CLOVIS VOLPI - Sr. minha opinião, melhor teria sido deixar na mão dos di-
Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. rigentes amadores. Virou uma câmara de comércio
Convidados, fiz parte da Comissão que tentou muito ruim e mal estruturada.
reformular a Lei Pelé, quando se estudava a Lei Nesse estatuto - e o Deputado Gilmar Machado
Maguito. E travamos grandes embates, embora a Lei também participou da elaboração daquela lei - preci-
Maguito tenha se preocupado mais em encontrar samos definitivamente reservar um capítulo para tra-
solução para o bingo do que para o esporte - é bom tar só de futebol. E, quando se falar em futebol, es-
que se diga isso. Inclusive um desprestígio aos que quecermos que ele é composto apenas por clubes
discutiam o esporte. O mote para execução daquela como Flamengo, Vasco, Corinthians e Palmeiras,
lei não era o esporte, e, sim, o bingo. mas também por clubes pequenos do interior dos
Meu objetivo naquele momento era travar dis- Estados. Vejam o caso do Itabaiana que está morren-
cussão sobre o esporte, até porque, quando se falava do à míngua, com cavalo pastando em seu campo.
em clubes-empresas, pensávamos em times como o Precisamos achar uma forma de minimizar esse con-
Corinthians, o Palmeiras, o Cruzeiro, o Atlético e es- ceito de futebol-empresa.
quecíamo-nos dos clubes pequenos. Durante onze Este País tem 36 bilhões no REFIS e 3 bilhões e
anos, fui presidente de um clube de segunda divisão 600 serão agora patrocinados pelo reflorestamento
de São Paulo chamado Grêmio Esportivo Mauaense. das florestas nacionais. Com 600 milhões saldávamos
E, na época, perguntava como alguma empresa ia se nossas dívidas. Sou favorável a que os clubes tenham
interessar pelo meu clube ou pelo São Joanense, de nas suas receitas algumas isenções e que elas sejam
São João da Boa Vista, ou por um clube da A3, da revertidas para outro tipo de atividade esportiva dentro
B1A ou da B1B? do clube. Essa é uma forma de financiamento tal como
Nenhuma empresa tem interesse num clube a antiga bolsa de estudo, que também acabou com o
que não pode oferecer qualquer divulgação do seu advento da tributação das universidades.
produto, da sua mercadoria ou até do seu jogador. Ao Lembro isso ao Relator e ao Presidente e apro-
elaborar aquela lei nunca pensamos nisso. veito esta oportunidade para voltar à proposta de rea-
Na época, discutíamos apenas a questão do fu- valiarmos a Lei Pelé e a legislação que a sucedeu.
tebol, e não o esporte como um todo. Na elaboração Sempre há tempo para isso. Nada há nada que perdu-
desse estatuto também vamos acabar discutindo só re nesse mundo globalizado, cheio de informações e
futebol. Por isso, concordo com a idéia de separarmos de mudanças de conceitos. Se conseguirmos fazer ai-
o futebol dos outros esportes. Não tem como se fazer gumas revisões que possam melhorar a Lei Pelé, com
uma lei do desporto. Precisamos de uma legislação certeza melhoraremos a atividade esportiva olímpica
para o futebol e outra para os esportes olímpicos, cole- do País e o futebol.
tivos e individuais. São formas totalmente diferentes. As diferenças de opinião são normais, até por-
Discutimos esse fato na época e acho que va - que precisamos estudar o assunto um pouco mais.
mos cair nessa mesmice aqui. Talvez não nesta reu- Depois da elaboração de um relatório preliminar, os
nião, mas, com certeza, durante a discussão do esta- juristas poderiam voltar a esta Comissão para dizer
tuto. Temos essa preocupação que as empresas não se o que estamos fazendo está correto. Então, faço
tiveram em relação aos times pequenos, como não esse lembrete e peço ao Relator a apresentação de
têm até hoje. E o que aconteceu com os clubes meno- um relatório preliminar para discutirmos a questão.
I "SOO ()uiJlta-t~ml II DI.\RIO DA ('AMARA DOS DEPlJT.\DOS ;\!m\ d~ 2002
Cito o exemplo do Deputado Emerson Kapaz, Relator zer é montar uma estrutura que seja condizente com
da matéria sobre resíduos sólidos, que apresentou o futebol que tínhamos e hoje não temos mais.
imediatamente um relatório preliminar para trabalhar- O Sr. Marcílio Krieger falou sobre a crise no fute-
mos em cima. As coisas lá estão andando bem me- boI. Queria saber o motivo dessa crise. É o empresá-
Ihor do que se esperava. rio? São os dirigentes? É a CBF? É esse conjunto? O
Faço esse lembrete sobre a Lei Maguito, que empresário, por exemplo, é um homem que hoje está
não busca aprimorar o esporte. aqui, amanhã na Itália, depois na Espanha. E eles es-
(Intervenção inaudível). tão vendendo os nossos melhores jogadores ainda
O SR. DEPUTADO CLOVIS VOLPI- Aliás, pa- com quatorze, quinze, dezesseis anos. Por isso, acon-
rabenizo o Deputado Gilmar Machado por aquela lei tecem casos como o do Ronaldinho, que estamos pa-
alternativa, que deveremos votar antes do final deste gando para ver.
ano, que acabou definitivamente com essa discussão Temos de achar uma solução para o problema.
sobre bingo. Vamos ter agora lei específica para tratar O Sr. Heraldo Panhoca falou sobre a Lei Pelé, Lei Ma-
do assunto, quer dizer, desvinculamos o bingo do fu- guito, Lei Zico, mencionando que participou da dis-
a
tebol, dos clubes profissionais, que não tinham mais cussão de todas elas. Então, V.S tem muito a ver com
qualquer interesse no assunto. Foi uma guerra, mas o isso.
Deputado Gilmar Machado, que também relatou a O SR. HERALDO PANHOCA - Exercício de ci-
matéria, conseguiu acertar. E agora o projeto vai ao dadania. Esta Casa é do povo. Eu sou povo, estarei
plenário. Os líderes inclusive assinaram um acordo aqui todas as vezes que me convocarem e voltarei
ontem para que possamos votá-Ia. sempre. Esse é um direito assegurado pela Constitui-
Espero que façamos isso aqui, separemos as ção Federal. E serei incisivo sempre no meu ponto de
matérias. E aí teremos um trabalho muito bonito na vista, respeitando o de todos os outros.
área de futebol, principalmente na área do esporte
O SR. DEPUTADO OLlMPIO PIRES - Isso é
profissional. Os outros problemas vão sendo acerta- bom. São pessoas como V.Sas. e como nós que po-
dos vagarosamente.
dem mudar o esporte. Às vezes falam da bancada
Em relação à exposição feita por V.Sas., não te- da bola, mas dentre os Deputados que a compõem
nho absolutamente qualquer questionamento a fazer, existem os que querem o bem do futebol. Muitos de-
até porque tenho acompanhado um pouco a evolução les participaram da CPI da Nike e hoje estão aqui
da discussão jurídica entre atleta e clube. Acho que querendo ver o futebol brasileiro voltar àquilo que
estamos nos aprimorando. Não se faz democracia era. E precisamos de pessoas como V.Sas. para
sem aprimoramento. Isso é ótimo. nos ajudar a consertar o futebol brasileiro. Não é
Cumprimento V.Sas. que nos abrilhantaram possível que não encontremos uma solução.
com suas palestras. Então, esta Comissão deve voltar a analisar
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- aquilo que V.S a gostaria de ver implantado, mas que
rez) - Obrigado, Deputado Clovis Volpi. foi modificado. O Sr. Marco Polo Del Nero falou sobre
Seguindo a ordem de inscrição, concedo a pala- a justiça em São Paulo. Na realidade, o futebol paulis-
vra ao Deputado Olimpio Pires. ta está hoje bem acima da média dos times dos outros
O SR. DEPUTADO OLlMPIO PIRES- Sr. Presi- Estados.
dente, Deputado Jurandil Juarez, Sr. Relator, Deputa- (Intervenção inaudível.
do Gilmar Machado, Sr. Marco Polo Del Nero, Sr. He- O SR. DEPUTADO OLlMPIO PIRES - Não es-
raldo Panhoca, Sr. Marcílio Krieger, a situação não é tou me referindo a clube, estou falando de federação,
fácil. Se fosse, já teria sido resolvida. de estrutura.
Temos aqui a presença de três advogados dos V.S a mencionou o valor das multas de jogador e
mais conceituados no mundo desportivo e cada um treinador. Acho que ela deveria ser proporcional ao
tem sua opinião. O que tentaremos fazer aqui é colher seu salário. Uma multa de 10% no salário de um joga-
o melhor de cada um. O futebol brasileiro está em cri- dor que ganha 600 mil corresponde a 60 mil reais.
se? Está. Está bom? Não. Mas, na realidade, aquele que ganha 600 vai sofrer
Com a globalização assistimos a jogos do Ba- muito mais do que o que ganha 300. São sugestões
yern ou do Boca Juniors na televisão com freqüência. que podemos incluir na legislação.
O futebol evoluiu e talvez a legislação não tenha V.S a disse que atualmente o futebol representa
acompanhado essas mudanças. O que temos de fa- o quarto PIB do Brasil. Como seria se o esporte fosse
.\Lxil de 2002 D[ARIO DA ('.\MAR.\ DOS DEI'LJT:\DOS Quinta-feira I [ !)XO)
bem administrado? Não digo que estivéssemos em randil Juarez, Dr. Rosinha, Aldo Rebelo, Olimpio Pi-
primeiro ou segundo lugar, mas poderíamos estar no res, dentre outros.
terceiro. Ao terminar investigações profundas, nunca an-
Muito obrigado. tes realizadas no futebol brasileiro, conseguimos tirar
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- delas algumas idéias para serem discutidas com o
rez) - São 17h. Não demora muito, e a Ordem do Dia Congresso Nacional e com a sociedade de uma for-
começará a esquentar. Proponho que terminemos ma geral. Não estamos apresentando fatos consuma-
essa rodada de intervenções, passemos a palavras dos nem impondo qualquer coisa. Consideramos que
aos componentes da mesa e, finalmente, ao Relator. isso é uma contribuição para a realização de um obje-
tivo concreto, que pode e deve ser construído em par-
Com a palavra o Deputado Silvio Torres, autor
ceria com todos aqueles que vão participar aqui das
do projeto que estamos discutindo.
audiências públicas.
O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES- Sr. Presi-
Agora, não podíamos partir apenas de uma lei,
dente, Sr. Relator, dignos convidados, sentimo-nos
Lei Pelé ou Lei Maguito, ou de um setor da justiça des-
honrados ao ouvir pessoas que tanto podem contribu-
portiva. Tentamos dar unicidade ao conteúdo, porque
ir com o trabalho que estamos desenvolvendo nesta
consideramos fundamental a existência de um esta-
Casa.
tuto para disciplinar as regras do esporte brasileiro e,
Em primeiro lugar, ressalto que o Estatuto do
se puder, do próprio futebol separadamente. Essa
Desporto não é obra de minha autoria. Ele foi resulta- questão ainda não está definida.
do de diagnóstico feito durante nove meses com base
nos problemas, defeitos, crimes, desvios que encon- Em primeiro lugar, deixo claro que V.Sas. têm le-
tramos no futebol brasileiro. Por ser o esporte de mai- gitimidade para criticar aquilo que encontrarem de in-
or importância e de maior envolvimento da popula- correto ou de diferente da visão que têm sobre essas
ção, ele acaba refletindo nos outros esportes, apesar questões. O meu primeiro pedido é que os que tive-
das suas diferenças. rem disponibilidade deixem por escrito para Comis-
são suas críticas e sugestões para que depois possa-
Quando tentamos estabelecer por meio do meu
mos analisá-Ias com mais calma e atenção. Evidente-
projeto de lei normas gerais para o esporte, certamen-
mente, uma reunião como esta é insuficiente para dis-
te estamos pensando mais no futebol do que nas de -
cutirmos tantos problemas.
mais modalidades. Achamos que, se estabelecêsse-
mos regras para o futebol, elas acabariam de uma for- Não tenho muitas perguntas a fazer, até porque
ma ou de outra prevalecendo para os outros esportes. algumas delas já foram aqui formuladas.
Mas essa não é uma discussão acabada, assim como Gostaria de saber a opinião do Dr. Marco Polo
o estatuto não é um produto final. Ele é uma proposta Del Nero sobre o financiamento dos tribunais de Justi-
de estabelecer regras atualizadas e permanentes para ça Desportiva, que hoje são totalmente dependentes
o esporte brasileiro. Uma tarefa dificílima, sem dúvida das federações ou da CBF. Gostaria que V.S a nos res'
alguma, mas urgente e necessária, porque temos de pondesse até que ponto este fato impede a autono-
recuperar o atraso e preparar o futuro, mia dos tribunais e se isso é uma regra em São Paulo
Sabemos o quanto essa falta de normas legais e não em outro lugar, ou em lugar nenhum.
claras, transparentes e calcadas na realidade do es- Não sei se perdi alguma explicação dada pelo
porte brasileiro, especialmente na do futebol, permitiu Dr. Marcílio krieger sobre o conceito de ligas e federa-
tanto desvio, roubalheira, desorganização e desestí- ções. V.S a acha que as federações devem prevalecer
muo aos investidores e àquele que é a base de tudo, sobre as ligas ou elas devem ser autônomas e as fe-
o torcedor. Sem ele, que é matéria-prima, nada é pos- derações apenas normatizarem as competições or-
sível fazer. ganizadas pelas ligas?
O estatuto não é de autoria individual. Assino Pergunto ao Sr. Heraldo Panhoca onde faltam
como autor por ter sido Relator da matéria, mas da sanções no nosso projeto? Em que áreas do esporte
sua elaboração participaram todos os membros da V.S a acha que faltam sanções, além daquelas já pre-
CPI, que acompanharam as discussões sobre a legis- vistas no Código Penal ou Civil? Que idéia V.S a tem
lação esportiva, sub-relatada pelo Deputado José do direito de imagem para os outros esportes que não
Rocha, e a assessoria muito bem preparada da Câ- seja o futebol? Como se daria a regulamentação para
mara dos Deputados. Tive o privilégio de assinar o os demais esportes? Também gostaria de ouvir a opi-
projeto, assim como o assinaram os Deputados Ju- nião de V.S a sobre piso salarial.
15~02 0uillta-tí.ma II DL\RIU IH ('AMARA. DOS DUI'U\;\DOS Abril de 2002
E mais, Dr. Marco Polo Del Nero, como deve ser O Dr. Heraldo Panhoca se referiu bastante à Lei
o código disciplinar para o futebol e para os outros es- n° 9.615. O Deputado Gilmar Machado, o Deputado
portes, deverá ser apenas um? Clovis Volpi e eu participamos daquele debate. Na-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- quele momento, muitos projetos nossos não foram
rez) - Concedo a palavra ao Sr. Deputado Dr. Rosi- aceitos. Aquela lei define alguns itens que têm de ser
nha. debatidos.
Em relação à indenização de formação de atleta
O SR. DEPUTADO DR. ROSINHA - Sr. Presi-
ou indenização de promoção do atleta, que são figu-
dente, demais Pares, alguns dos senhores já são
ras novas, o Dr. Marcílio Krieger falou que não temos
quase nossos amigos pessoais de tanto nos encon-
de pensar no clube, no Cruzeiro, no Vasco ou no Fla-
trarmos nos debates. Cada vez que participo de um
mengo. Temos de fazer uma lei para o Brasil. Pensar
evento deste, mais aprendo e gosto de atuar na área.
em clubes muitos pequenos, que, algumas vezes,
O Dr. Marco Polo Del Nero disse, e eu já sabia, gastam na formação atleta. Um dia ele vai embora, e
que a FIFA não permite ligas nacionais e outras coi- o que fica para aquele clube? Como vamos tratar des-
sas mais. O Dr. Marcílio Krieger e o Heraldo Panhoca sa questão?
poderiam comentar o seguinte fato: uma entidade de
Na Lei Pelé foi definida a obrigatoriedade do clu-
caráter privado, como é a FIFA, tem de respeitar a so-
be-empresa e depois houve alteração na mudança da
berania dos países. Nós soberanamente podemos
Lei Maguito. Onde podemos chegar? As pessoas
decidir a maneira e o modo de organizar nosso espor-
brincam comigo e perguntam para quem eu torço.
te. Soberamente ela tem de aceitar. Se isso não acon-
Respondo que torço para o Nacional de Rolândia, ci-
tecer, podemos, com a potência que temos, teorica-
dade em que nasci. Clubes com esse não têm como
mente, criar outras federações de futebol. Não existe
ser empresa. Eles já estão quase no futebol amador.
apenas uma federação de automóvel, existem três Ou
Como poderíamos trabalhar essa questão? Quando
quatro de boxe, e assim por diante. se fala sobre a isenção de impostos, conforme afir-
Se vamos discutir um projeto de lei, e a grande mou o Deputado Aldo Rebelo, se é empresa, não
maioria entende que devemos dispor de determinado deve ser isentada de impostos. Deverá pagá-los. A
modelo de organização, aceite ou não a FIFA, é esse empresa tem sócios, tem bolsa de valores, mercado e
o modelo que iremos seguir. obterá lucro. Como vamos trabalhar essa questão re-
Gostaria que os militantes do Direito, já que sou vertendo-a para a comunidade? Se hoje os Governos
médico, tecessem comentários a respeito do assunto. tivessem responsabilidade e estimulassem o esporte
de maneira geral, muitas dessas gangues de adoles-
Outra questão que vejo com muita preocupa- centes não existiriam.
ção é a seguinte: na CPI investigamos essa maneira O Deputado Gilmar Machado e eu somos auto-
escravocrata de alguns empresários agirem em rela- res de projeto de lei que propõe a criação de fundo
ção a alguns atletas. Em Pernambuco, alguns em- público nacional de investimento e estímulo ao espor-
presários tinham uma espécie tutela de meninos de te de maneira geral. Como trabalho na área de saúde,
oito ou nove anos por cerca de dez anos. A ruptura tomei como modelo o fundo nacional de saúde, que
não era tão simples, por volta de 5 milhões de dóla- repassa dinheiro para os fundos estaduais e munici-
res se quisesse romper o contrato que havia sido pais. Esses fundos possuem gestão democrática.
assinado com as impressões digitais de seus pais. Onde podemos buscar dinheiro? Dependendo da
Uma lei do MEC poderia disciplinar essa situa- isenção de uma empresa dessas poderemos remeter
ção. Particularmente acho que esse tipo de empresá- para lá.
rio mais prejudica do que contribui para o esporte. Na Estamos colocando o percentual de contrato as-
minha opinião, devemos aniquilar esse tipo de com- sinado entre os grandes clubes de futebol e os meios
portamento no futebol. QUe tipo de legislação pode- comunicação. Percentual dos contratos de patrocínio
ríamos ter para proibi-lo? de empresas com clubes de futebol profissional. Reti-
Investigamos um senhor e descobrimos todo ra-se do futebol profissional e remete-se para o ama-
tipo de mentira e de falcatrua. O cidadão está aí, la- dor. A idéia não é nova. Após ler o Le Monde Diplo-
vando dinheiro, ficando rico, mandando dinheiro para matice, de língua espanhola, soube que o futebol re-
suas contas no exterior. Alguns dos atletas que pas- tira percentuais dos contratos de profissionais dos
sam em suas mãos são verdadeiras vítimas. Como grandes clubes e os remete para clubes amadores.
poderíamos trabalhar essa questão? Gostaria de ouvir comentário a esse respeito.
Abril Ih: 2002 DI.\RIO DA ('.\.MAR.\ DOS lWPUL\D()S Quinta-feira II I ~KO:\
Sobre o projeto em tramitação a Comissão de acontecendo hoje em Recife com a possibilidade de os
Educação, que analisa o mérito, proferiu parecer favo- dois times caírem. Não é justo que pessoas tão mal ca-
rável, a de Finanças emitiu parecer contrário. Não en- ráter administrem essas situações.
tendi bem, porque não estamos aqui para analisar fi- Em relação ao conceito de manifestação cultural,
nanças privadas, mas públicas e não se reduziu ab - abordadas pelo Dr. Krieger, considero falta de respeito
solutamente em nada as finanças públicas. ao povo brasileiro, que uma emissora, por ter muito
As questões por mim abordadas versam sobre o dinheiro, investido na década de sessenta pelo grupo
futebol, mas o projeto de lei abordará também o des- Time Life - estamos discutindo ingresso de capital
porto nacional. Peço a opinião de cada um dos senho- internacional no setor de telecomunicações, mas isso
res sobre o futebol e o desporto de maneira geral. já existe há muito tempo, por isso essa emissora
Ouvimos o Dr. Marco Polo, Presidente do Tribu- tornou-se a maior do Brasil - marque um jogo de
nal de Justiça Desportiva de São Paulo. A Lei diz que futebol para às 9h45, depois da novela. Isso é um
os tribunais desportivos ou os conselhos desportivos crime. Gostaria de ouvir a opinião dos três convidados
poderão ser constituídos de bacharéis de direitos, sobre o assunto, principalmente do Dr. Marcílio,
mas, geralmente, essas instituições não trabalham porque, do ponto vista cultural, isso não é correto. As
com esses profissionais. Lá se encontram grupos de pessoas precisam acordar cedo, no outro dia, para
estudantes. O mesmo acontece até na CBF, que, ain- trabalhar. É correto que durmam sete ou oito horas.
da recentemente, contratou estudantes de direito Como é possível que o interesse econômico se
para o Tribunal. sobreponha à maior manifestação cultural do Brasil?
(Intervenção inaudível.) Isso não é só uma mercadoria, como um sapato, uma
O SR. DEPUTADO DR. ROSINHA- Em relação calcinha ou uma Coca-Cola, significa muito mais na
a essa questão de notório saber jurídico existem pon- cultura do País. É preciso que haja regras. O futebol
tos interessantes. Para Conselheiro do Tribunal de não pode ser tratado como uma mercadoria qualquer.
Contas do Paraná, por notório saber jurídico, foi indi- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
cado um veterinário. rez) - Concedo a palavra ao Sr. Deputado Gilmar Ma-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- chado.
rez) - Concedo a palavra ao Sr. Deputado Carlito O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Sr.
Merss. Presidente, como Relator desta matéria, complemen-
O SR. DEPUTADO CARLlTO MERSS - Sr. Pre- tarei minha fala com o que entendemos importante.
sidente, Sr. Relator, nobres convidados, Dr. Marcílio Essa é uma maneira de garantir a participação de to-
Krieger, como torcedor de futebol, acompanhei vários dos, sem que o Relator tente monopolizar o trabalho
debates, pela televisão, sobre os problemas do Join- da Comissão, porque esse não é o objetivo. Como mi-
ville e Figueirense. Estou aqui para aprender. Sou su- neiro, prefiro ouvir mais e falar menos.
plente desta Comissão, não acompanhei o dia-a-dia
Peço desculpas aos convidados pela minha
da CPI, mas a situação do esporte tem chamado mui-
grande movimentação. Na hora do almoço, fechamos
to minha atenção.
um acordo para encerrar a greve das universidades.
Dr. Marcílio, em relação aos conceitos, precisa- Infelizmente, o Ministro criou alguns problemas que
mos, de uma vez por todas, entender o que significa o estamos tentando administrar, porque sou também
esporte para um País tropical em que a facilidade de Relator da área de educação, cultura, desporto, ciên-
adaptação a esportes é algo impressionante, basta ver cia e tecnologia e turismo, da Comissão de Orçamen-
que o futebol foi trazido da Inglaterra e, apesar de toda to. Peço desculpas, mas estou recebendo todas as
incompetência, dos interesses, da forma como muita perguntas feitas. Agradeço ao Dr. Marcílio a contribui-
gente enriqueceu não só com o futebol, mas com ou- ção que recebi por escrito. Examinaremos toda a gra-
tros esportes, ele é ainda uma grande manifestação vação da reunião e acolheremos as contribuições dos
cultural No sábado passado, o time da minha cidade convidados.
estava disputando a quarta colocação da segunda di-
visão, ganhou de três a zero. No domingo, o outro time, Gostaria de formular uma pergunta para cada
o Caxias, perdeu. Percebemos o que isso significa em convidado.
uma cidade operária, o que significa uma derrota do Dr. Heraldo, no projeto de lei, há a figura do a1le-
Flamengo, no Rio de Janeiro, ou uma derrota do Inter- ta profissional autônomo, gostaríamos que v,sa nos
nacional, em Porto Alegre, do Corinthians, em São Pa- ajudasse na definição e no trabalho que estamos de-
ulo, do Atlético, em Minas Gerais. O que deve estar senvolvendo.
I.'iX04 Qlliula-I<:ira 11 i)I:\RIO IM. CAMARA DOS DHI'IJlADOS Abril de 2002
Os Deputados Dr. Rosinha e Silvio Torres já defender. Já o destino das multas estava previsto na
questionaram o financiamento da Justiça Desportiva. legislação anterior, tanto que, no art. 57 da Lei n°
A autonomia financeira é fundamental. Sem ela, difi- 9.615, está dito que as penalidades disciplinares pe-
cilmente, será possível desenvolver o trabalho. Gosta- cuniárias serão aplicadas aos atletas pelas entida-
ria de saber do Dr. Marcílio e do Dr. Marcos Paulo des, pela administração ou pelos órgãos da Justiça
como pode ser resolvida essa questão. Desportiva.
Dr. Marcos Paulo, V.s a disse que, em São Paulo, O Código de 1976, reformado até 1985, prevê a
mais de 2.500 pessoas são processadas e multadas. aplicação de multa ao atleta profissional. Isso não
Quanto isso representa e como esses recursos são ocorre ao atleta não-profissional, porque teríamos de
aplicados? A autonomia poderia ser alcançada com apenar o prazer. O Código prevê que o Tribunal pode
esses recursos? E mais: como vamos criar um Esta- aplicar as multas. A única diferença é que, nos tribu-
tuto do Desporto que atende todas as modalidades nais dos demais esportes, com exceção de 1998 para
desportivas, não seria possível criar-se uma Justiça cá, não havia a possibilidade de aplicação da multa,
Desportiva com câmaras definidas por área, por mo- porque o atleta era considerado amador. Posterior-
dalidades? O que o Sr. Marcílio Krieger pensa em re- mente, sim. No tribunal que trabalho como Presiden-
lação a essa questão? te, pergunto ao atleta: Você é profissional ou não?
Finalmente, não querendo abusar da boa vonta- Você recebe salário ou não? Se ele afirmar que sim,
de dos senhores, uma vez que foram convidados para este testemunho servirá amanhã como prova judicial
tratar de um tema específico, outra questão que con- para reconhecimento do vínculo e o atleta também
sidero importante, além do assunto relativo ao empre- será apenado de forma pecuniária, porque a lei assim
sariado, é a segurança nos estádios e nas praças o permite. No futebol já é mais fácil saber se o atleta é
desportivas. Como juristas, de que forma os senhores ou não profissional, porque essa informação já vem
vêem essa questão que o projeto de lei trata, do art. escrita na própria súmula.
156 ao 164? Qual a contribuição que os senhores po- A multa tem de ser recolhida para a FAAP, que é
deriam dar com relação a isso? uma entidade legal. A Lei n° 6.354, de 1976, diz que
Agradeço ao Sr. Presidente por esta contribui- toda multa aplicada pelo clube poderá incidir sobre
ção, penitenciando-me desde já pela minha saída. 40% do salário do atleta e deverá ser recolhida à
Posteriormente, estarei colhendo as respostas, por- FAAP. O que é a FAAP? Uma entidade que recebe
que toda a reunião está sendo gravada e, ao mesmo destinação de verba governamental, portanto fiscali-
tempo, fazendo contato com os senhores, se me per- zada pelo Tribunal de Contas, que deveria - não sei
mitirem, para trocarmos alguma informação sobre se faz, porque não a conheço - cuidar da recupera-
aquilo que for acolhido. ção dos atletas, especialmente daqueles envolvidos
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- com droga, que são os apenados pelo dopping, e a
rez) - Muito obrigado, Sr. Relator Gilmar Machado. lesão daqueles que, terminado o contrato de trabalho,
Seguindo a mesma ordem observada anterior- continuam lesionados. Por que? Em função da tipici-
mente, vamos partir para as respostas. dade do contrato do atleta, que tem prazo determina-
Com a palavra o Dr. Heraldo Panhoca. do. No dia que se encerra o contrato, o atleta não tem
mais vínculo com o clube, mesmo que ele esteja lesi-
O SR. HERALDO PANHOCA - Começarei por
onado por acidente de trabalho, diferentemente da
aquelas questões mais vivas na memória.
nossa. Hoje recebi este Projeto de Convenção Coleti-
Sobre os recursos ao Tribunal de Justiça Des- va - quem sabe, depois, o Dr. Marco Polo possa falar
portiva, posso afirmar aos Srs. Deputados que tam- mais a respeito disso - em que o Sindicato dos Atle-
bém sou Presidente de dois Tribunais de Justiça tas de São Paulo e o SINDIBOL, presidido pelo Dr.
Desportiva, um de Vôlei, indicado pela Ordem dos Marco, buscam exatamente uma estabilidade aciden-
Advogados, outro de Handebol, indicado pela enti- tária posterior ao término do contrato, no caso de o
dade. Portanto, também exerço essas atividades. atleta continuar lesionado, sendo que, no caso do tra-
Voltando aos recursos, teríamos duas situações. balhador normal, há a garantia de 12 meses, confor-
A parte profissional poderia funcionar de acordo me a Lei 7.801, não sei bem. Portanto, há essa neces-
com o sistema existente hoje na Justiça, ou seja, sidade. Verba existe, a multa pode ser aplicada, mas é
quem vai ao Judiciário paga. Haveria, por processo, preciso ver o destino. Se o destino for a FAAP, esta
uma determinada verba que o clube ou o atleta - instituição deverá prestar contas à sociedade. Se o
aquele que estiver em curso - teria de pagar para se destino da multa do Tribunal ficar a federação, esta é
Abril [I<: 2002 [)L\RIO DA ('AMARA DOS I>]<:PlJTA[)OS Quinta-kira II I "~W5
quem deverá prestar contas; caso contrário, a meu nefícios dos incentivos fiscais e do Estatuto da Criança
ver, será apropriação indébita; se a lei disser que a e até de repasse dos "esses", porque essa lei diz que o
multa deve ir para a FAAP e ela não for, esta se consti- SENAI e o SESC, não tendo capacitação para minis-
tuirá apropriação indébita desse numerário. trarfutebol, o clube pode subst~ui-Ios. É lógico que a lei
Vejamos a questão levantada pelo Deputado Dr. não se referiu ao clube, mas, sim, à entidade da socie-
Rosinha sobre clube formador e multa rescisória. É dade aparelhada para tal.
constante da legislação e foi mantido na proposta do Portanto, os senhores já fizeram o benefício.
D:putado Silvio _Torres ex~amente isso: "a indeniza- Basta que os clubes - nesse aspecto acredito que o
çao pela formaçao pura e tao somente do contrato de Deputado Zezé Perrella saiu na frente de todo mundo
tra~alho", o que é normal. Pega-se o valo.r da. remune- porque ele já criou a Escola de Formação de Atletas:
raçao, que pode ser como a nossa aqUi hOJe, a pro- talvez até antes da lei; ele já tem esse benefício ...
posta anual, mensal, e multiplica-se por um determi- O SR. PRESIDENTE (D d J d'l J _
nado valor eputa o uran I ua
. rez) - Para concluir, Dr. Panhoca.
O SR. DEPUTADO DR. ROSINHA-Isso eu co-
nheço. Gostaria de saber quanto à manutenção ou O SR. HERALDO PANHOCA - ... e temos
não disso, talvez eu não tenha sido claro. inclusive induzido as Prefeituras a manter esses
O SR. HERALDO PANHOCA _ Nada mais sa- projetos em função dos clubes das cidades. Então,
resolveríamos, porque seria, de certa maneira, ruim
lutar do que, num contrato de trabalho, a cláusula pe- dar incentivo fiscal para quem não paga imposto;
nal ser recíproca. Acabou! O que não se pode ter na
cláusula penal é mais um passe, mais um vínculo. O entretanto, para quem cuida da criança é salutar e já
existe. Nós temos leis demais - os senhores sabem
que existe hoje? Essa cláusula penal que estipula
disso. Basta pôr em prática as que são boas.
150 vezes após o término do contrato é odiosa e in-
constitucional. Isso não vai prevalecer, tanto que a Para concluir, respondendo às duas indagações
"Lei Maguito" hoje estipula 6 meses após o término anteriores, a atividade do empresário de futebol hoje
do contrato. Quando findar o contrato, acabou. O que nos faz lembrar uma época em que vigorava o ágio, no
não pode é haver extensão ao contrato. Dentro do final dos anos 80, no Plano Cruzado, quando se ia a
contrato, a parte que der causa paga a outra. Isso é uma revenda de automóvel para comprar um veículo
exercício de igualdade. Quer dizer, não há por que se zero quilômetro e não se o encontrava. Entretanto, ao
retirar a cláusula penal, até em benefício do clube, sair da revenda, o famoso "boqueiro" se aproximava e
que o Deputado Zezé Perrella diz usar muito bem, dizia: "Com 4 mil de ágio, eu levo", tanto que se criou um
porque faz a cláusula penal, e, durante a vigência, imposto em cima desse ágio. Hoje ocorre exatamente
com a concordância do atleta, ele vende, como ven- isso: o pai leva o garoto para jogar futebol, sem passe,
deu por 18 milhões um atleta. Ele já era livre do pas- diz que ele é bom de bola, e o clube lhe responde: "Não
se. Só que, na negociação, o atleta também ganhou. temos vaga". Dois dias depois, com procuração assina-
Portanto, a legislação traz isso. O que não pode da a um "boqueiro", esse passe é vendido ao clube.
ocorrer é tentar ser unilateral e a negociação ser Sem a conivência do mau dirigente, não existe empre-
após o término do contrato. sário. E digo mais, pasmem: a CBF lançou agora uma
Sobre clube formador, os Srs. Deputados aprova _ norma dizendo que nenhuma transferência, nenhum
ram, se não me engano, no dia 20 de dezembro de contrato será registrado se não contiver a assinatura de
2000, não remetendo ...Aí é que vem a diferença da es- um advogado, do pai e da mãe, ou de um empresário
pecialização: os senhores se preocuparam em criar reconhecido por ela. O Dr. Marco Polo Del Nero poderá
um benefício mu~o grande à formação do jovem traba- informar melhor a respe~o disso, porque, parece-me, o
Ihador. Na Lei n° 10.096, se não me engano _ vamos sindicato que ele preside em São Paulo está fazendo
usar a memória dos redatores da Casa -, os senhores um curso para formação de empresários. Portanto, a
suprimiram alguns pontos da CLT e fizeram com que a entidade de administração está contribuindo para a for-
formação profissional, a partir dos 14 anos, quando os mação de um grupo de empresários que fatalmente
nossos "esses" não tiverem a capacitação para aquela será, sim, predador de atletas.
atividade, as sociedades civis que a tiverem poderão O SR. DEPUTADO DR. ROSINHA - Só um
supri-Ia como os benefícios. Inconscientemente, os se- aparte. O senhor disse que temos muitas leis, o que é
nhores acertaram na mosca. O nosso jovem, ao ir para verdade. Seria demais estabelecermos, nesta rela-
qualquer dos nossos clubes, poderá receber todo in- ção do clube com o atleta, a proibição da intermedia-
centivo da Escola de Formação de Atletas com os be- ção de empresários?
1)80(, Quinta-li.ma 11 DIAR10 DA ('.\MARA DOS DI~l'lJ lADOS Abril d~ 2002

. . O SR. HERA~DO P~N~OCA:- Não, ~orque o Olímpico é um comitê de marketing esportivo e não
direito de trabalh? e c~nstltu~lonal. E a manifestação um administrador de atividades. O Comitê Olímpico
de vontade do paI. Ele inclUSive pode transferir para o Internacional e o Comitê Olímpico Brasileiro são ad-
pai poder em juízo. Quer dizer, não há como. ministradores de marketing muito competentes - não
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - Permi- vamos tirar-lhes essa competência -, mas eles não
ta-me uma intervenção. Hoje, para quem precisar em- administram nenhum esporte e por isso não podem
placar um veículo, existe a Associação de Emplaca- ditar nenhuma regra. No entanto, continuamos dizen-
dores de Veículos. do: esporte olímpico, esporte amador... É um sofisma,
O SR. HERALDO PANHOCA - Sim. com o qual precisamos acabar, porque o esporte é
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA _ A pessoa único. O que acontece com o patrocinador? Ele banca
pode diretamente emplacar o veículo ou fazê-lo atra- 12 m:ses de determinado atleta ~aquele clube, e a
vés de uma associação. Seleçao usa os melhores desportistas por 6 a 7 me-
O SR. HERALDO PANHOCA _ A única coisa ~es: p~rando o Campeonato Regional de Minas Gera-
ilegal é exigir que isso seja feito por determinada pes- IS, .lImltando o Campeonato de São ~aulo de Vôlei a
soa ou instituição, uma vez que a atividade é pública. dOIS m.ese~, porque ~s atletas estao em torneios
Nós, como advogados, seguimos a prerrogativa do caça-nlquels da Seleçao.
art. 133: ninguém pode ir a juízo se não for por nosso Eu disse, da outra vez que aqui estive que, no
intermédio. Ninguém pode receber um medicamento ano passado, ocorreram 172 campeonatos mundiais
se não for por um profissional e assim sucessivamen- de vôlei de praia em que o Brasil foi campeão em 1
te. Com relação aos empresários, isso também é Iíci- ano. Que seriedade há nisso? Só participaram des-
to. O problema é o desvio de conduta. Isso ocorre no ses campeonatos os atletas dos clubes. Daí os patro-
momento em que, conforme o exemplo dado, levo o cinadores irem embora! Desculpem-me a franqueza,
meu filho ao clube e ele não é aceito, mas, no momen- mas ninguém é palhaço! Eu pago 12 meses para ter a
to seguinte, ao ser apresentado pelo empresário, as Paula, o Oscar, o "A", o "B", o "C" ou o "D" na minha
contas do clube são movimentadas para comprar o equipe com o meu patrocínio. Por isso eu pago aquele
passe do atleta. Aí encontra-se o elemento penal. vale. Só que vem a Seleção e tira... Nós incluímos isso
Com relação à última pergunta levantada pelo lá, e.os se~hore~ apro~aram na Lei Pelé. No entanto,
Deputado Silvio Torres, o art. 94 da Lei Maguito diz o a Lei Magult? veio e retirou esse item. De forma ilumi-
seguinte: "é opção os artigos tais e tais.... para os atle- ~ada, o pr0,leto do Deputado Silvio Torres restaura
tas das demais modalidades", ao passo que a Consti- ISSO, quer dizer, quem convoca paga. Ao convocar o
tuição diz ser direito do trabalhador escolher o traba- atleta e pagar por ele, tenho condição de, como clube,
lho. O atleta não pode fazê-lo, porque a lei, ferindo a colocar outro desportista no lugar e continuar prestigi-
Constituição, diz que é uma opção. Encontramos aí ando não só o campeonato como o meu patrocinador.
exatamente o porquê de o nosso esporte ter ido à Portanto, esta é a realidade. A entidade de adminis-
bancarrota. As confederações das demais modalida- tração hoje é a grande predadora do clube, como cé-
des costumam utilizar, durante 6,7 meses, os 18 me- lula-mãe, e do atleta, como agente do espetáculo.
Ihores atletas em detrimento do clube, por uma solici- O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - Quando o
tação nossa, porque a grande diferença minha em re- atleta vai para uma Seleção, ele volta muito mais valo-
lação a alguns dos senhores, e não a todos, é que mi- rizado.
lito o dia todo com o atleta, o qual me traz exatamente O SR. HERALDO PANHOCA - Só que ele per-
todas as seqüelas que sofre no clube. Por isso viemos de o emprego.
falar sobre a relação empregado/empregador, atle-
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - Pelo con-
ta/clube.
trário, o atleta não perde o emprego. Se ele volta valo-
Quando vemos que o direito já conquistado de rizado, ele melhora o emprego. Nisso aí há um equí-
um atleta está sendo retirado, surge em nós uma irre-
voco muito grande. Qualquer atleta que participe de
signação! Se esse direito estivesse sendo ampliado, uma Seleção volta mais valorizado para o seu clube e
melhorado, ou se se estivesse tornando equânime
para os demais.
aquilo que não o era, estaríamos aplaudindo. Todavia,
quando esse direito é pura e simplesmente suprimido, O SR. HERALDO PANHOCA - E como fica a si-
temos de criticar. Então, o que temos? Normalmente, tuação dos outros 460 que ficaram sem emprego?
o patrocinador vai ao clube... No esporte olímpico, O SR. OEPUTADO JOSÉ ROCHA - Então, o
como disse o Deputado Clovis Volpi, o Movimento senhor não defende o atleta.
.\bril de 2002 DL\RIO IH ('AMARA DOS m;PlJL\[)OS <.,)lIillta-teira 11 l'iX07
O SR. HERALDO PANHOCA - Eu defendo o investe, porque é o clube que forma o jogador; a Sele-
atleta. ção o pega pronto. Só pega o melhor. Então, teria de
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - O senhor ter ônus com o clube. Observem que agora não vejo
não está defendendo o atleta, na medida em que, ao só o caso do atleta, mas também o do clube. Sem o
ser convocado pela Seleção, o senhor considera que bom empregador, não tenho ...
ele está sendo prejudicado. Pelo contrário, o atleta O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
está sendo valorizado. rez) - Dr. Heraldo Panhoca, peço-lhe que conclua.
O SR. HERALDO PANHOCA - Eu digo para o
O SR. HERALDO PANHOCA - Está concluído
senhor o seguinte: faz 6 anos que o atleta Oscar
com o meu agradecimento a todos. Fico à disposição
abandonou a Seleção e, no entanto, ele continua ga-
e vou oferecer um trabalho exatamente fazendo as
nhando e sendo um grande expoente, sem necessitar
críticas, os aplausos, os elogios e as contribuições a
da Seleção.
cada um dos 450 artigos. Como só recebi isso no dia
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - Quem o 22, seria impossível fazer um trabalho mais aprofun-
projetou foi a Seleção. O Oscar foi projetado pela Se- dado.
leção. Sem ela, ele não seria nada.
Continuo à disposição. Agradeço a todos.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - Sr. Presi-
rez) - Deputado José Rocha, permita que o Sr. Heral-
dente, peço a palavra pela ordem.
do Panhoca conclua, dado que o nosso tempo está
bastante adiantado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
rez) - Tem V.Exa a palavra.
O SR. HERALDO PANHOCA - Apenas para re-
afirmar: todo esporte é coletivo, com exceção de algu- O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - O Dr. He-
mas atividades. Sem o conjunto, não se faz. Não adian- raldo Panhoca recebeu isso muito antes. Quando
ta nos lembrarmos apenas dos 18 melhores do Brasil. concluí o meu relatório, que tem o meu projeto de lei
Portanto, temos de fazer o Clube Seleção, como um que está sendo analisado, VS a o recebeu há uns qua-
clube, e fazer o campeonato com os demais. Aí, sim, tro meses.
eu seleciono. No momento em que paro a atividade de O SR. HERALDO PANHOCA - Tanto que fiz as
todos, quem paga é o empresário do comércio, da in- críticas em cima do projeto de VExa Quanto aos ou-
dústria, de serviços, que coloca sua imagem. tros dois, sequer anotei, porque recebi no dia 22.
Para exemplificar, vou citar um caso. Várias em- O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA- Então V.Sa
presas, em 1998, fizeram com que houvesse no Cam- deveria ter feito a ressalva de que recebeu o meu há
peonato Paulista de Basquete e no Campeonato Pau- quatro meses.
lista de Vôlei catorze equipes em um e dezesseis no O SR. HERALDO PANHOCA - Fiz as críticas
outro respectivamente. No ano seguinte, quando a Lei em cima dele, tanto que fui chamado a atenção por
Maguito retirou, tínhamos todas as da segunda divi- VExa
são que subiram, porque as da primeira foram embo-
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - V.S a deve-
ra, e a grande maioria dos atletas migraram para ou-
ria ter feito agora a ressalva de que recebeu o meu há
tros centros, porque acabou o desporto em São Pau-
mais tempo.
lo. O patrocinador foi embora. Ele pagou doze e rece-
beu seis. O SR. HERALDO PANHOCA - Sim, sim.
A Seleção pode e tem o direito de usar, mas, se O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - V.S a não
ela indenizar, porque recebe do Banco do Brasil e da fez a ressalva.
Caixa Econômica aproximadamente 10, 12, 15 mi- O SR. HERALDO PANHOCA - Estou fazendo,
lhões por ano. Ela tem mecanismo para manter essa tanto que estou dizendo que fiz as considerações em
equipe em evidência, mas deve também deixar que o cima dele.
clube e os demais atletas possam circular. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
O SR. DEPUTADO JOSÉ ROCHA - Isso no rez) - Dando continuidade ao debate, concedo a pa-
caso de o patrocinador do clube não ser da Seleção; lavra ao Dr. Marcílio Krieger, para responder às inda-
do contrário, ele estaria ganhando muito dinheiro! gações dos Deputados.
O SR. HERALDO PANHOCA - Mas só cabe um O SR. MARCíuo KRIEGER - Obrigado, Sr.
patrocinador. Não posso admitir que o desporto tenha Presidente. Vou tentar responder rapidamente, por-
um patrocinador apenas. Temos de prestigiar quem que meu avião sai daqui a pouco.
!.'\XOX QUlIIla-kml II DIAR!O DA C\MARA DOS D!<:I'IJTAlJOS Ahril de 2002
É possível fazer uma única lei para todos os des- Na minha opinião, houve, ao longo dos últimos
portos? Respondo que sim. Vou louvar-me num exem- anos, fruto dos tempos da outra senhora, da ditadura,
pio. Eu poderia citar o projeto do Deputado José Ro- uma total falta de princípios normativos sociais, cultu-
cha, mas vou ater-me ao projeto do Deputado Silvio rais e, especialmente, ideológicos. Tooo mundo co-
Torres. Dentre os vários títulos, há, por exemplo, o meçou a tratar o desporto como coisa de segunda,
que se refere ao desporto universitário, ao desporto terceira linha, e os espaços foram sendo ocupados
escolar, ao desporto de rendimento, ao desporto de por quem não tinha nada a perder e muito a ganhar. E
competição etc. Lembrando a observação do Deputa- essas pessoas, ao longo dos últimos anos, passaram
do Carlito Merss, essa é uma questão de conceitua- a dominar as várias modalidades esportivas, especi-
ção. almente no futebol. Essas pessoas são as mesmas
Compete à União e, no caso, ao Congresso Na- que ainda hoje usam o discurso de que não querem a
cional- portanto a V. Exas. - elaborar uma lei geral so- profissionalização, não querem o clube empresa,
bre desporto. Não pode ser uma lei sobre futebol, so- mas sistematicamente usam a seguinte frase: "Eu me
bre desporto olímpico ou sobre modalidades não dedico ao meu clube, deixo o recesso do lar, minha fa-
olímpicas; tem de ser uma lei geral sobre desportos. mília." O "cara" não tem lar nem família, mas utiliza o
Isso é perfeitamente possível, tanto o é que já existe. desporto como forma de ganhar dinheiro e a família
Os vários projetos tratam, de forma mais ampla ou como forma de acobertar sua falta de princípios, que,
menos ampla, das várias modalidades e dos vários nesse momento, parece-me, fruto, volto novamente a
modos. frisar, dos levantamentos feitos tanto pela CPI da
O problema está em que, quando se fez basica- Nike, da CBF, quanto pela CPI do Senado, do Futebol,
mente a Lei Pelé, fez-se um resumo muito grande. que mostraram que existe algo de podre no reino da
Não nos esqueçamos de que o Projeto Pelé ingres- Dinamarca, e as pessoas de bem, com consciência
sou nesta Casa em outubro, e, em março, a lei já esta- ideológica e posições políticas claras começam a to-
va sancionada e publicada no Diário Oficial. Foi um mar conhecimento da situação e consciência de que
recorde. Falando em recorde, remeto-me a uma outra é necessário fazer alguma coisa.
questão rapidamente. Então, aquele estágio da permissividade: "O juiz
Há duas palavras que dizem a mesma coisa: re- está roubando; ainda bem que é para nós"... Ainda
cord, sílaba tônica "re", vinda do inglês, e record, sí- ontem eu escutava: "Não, o juiz roubou". Há uma frase
laba tônica "cor", do francês. A palavra desporto tem sensacional hoje em dia. Você pergunta: "Como está
origem no francês, e a palavra esporte, no inglês. a situação?" Respondem: "A situação está boa, pelo
Ambas querem dizer a mesma coisa, embora se te- menos para nós que estamos no poder". Ou seja, é
nha discutido muito qual a melhor. Na minha opinião, exatamente esse quadro que está sendo desnudado
a palavra desporto dá sentido mais amplo; esporte é na sociedade brasileira. Temos de tomar uma posi-
mais localizado, mais setorizado. Pode-se usar qual- ção, e ela já está sendo tomada. O fato de quatro pro-
quer uma das duas, sem nenhum problema.
jetos, juntos, pretenderem dar nova roupagem ao
Existe a questão da crise. Por meio dela, tenta- desporto já noticia que, embora a noite esteja escura
rei responder aos questionamentos suscitados pelos e muito escura, a madrugada está muito próxima,
Deputados Carlito Merss, Dr. Rosinha etc. Vejam pois quanto mais escura a noite, mais próxima a; ma-
bem, a crise não é necessariamente má. É um fenô- drugada. Portanto, isso não me preocupa muito. E c1a-
meno que afeta todos os seres vivos. É da crise que a ro que há pessoas que estão levando dinheiro; em ou-
semente vira planta e as pessoas saem de determi- tras atividades, também, mas elas estão sendo des-
nado estágio para um melhor, superior. Às vezes, nudadas e vão "dançar".
dá-se a rebordosa, e há involução. Qual é a origem da
crise do desporto? O Dr. Heraldo Panhoca fez ainda O Deputado Silvio Torres me perguntou sobre
agora uma referência. Há cinco anos, o basquete era liga e federação. Novamente, Deputado, a questão é
de transmissão obrigatória na televisão, e o vôlei leva- conceitual. Ou seja, toda estrutura federada é funda-
va multidões aos estádios; hoje em dia, jogos de bas- mental no desporto que tem regras e normas a serem
quete e vôlei ocorrem de vez em quando. Vão os mes- cumpridas. Por quê? Porque essas regras e normas
mos aficionados, em geral com a camisa do mesmo foram criadas e são propriedade de determinada enti-
patrocinador; vão lá, porque, se não há cachê, ga- dade, seja a Federal Internacional de Atletismo, seja a
nham uma camisa amarela etc. No futebol, qual é o Federação Internacional de Basquete, de Vôlei; no
problema? caso do futebol, a FIFA.
.\bnl de 2002 DIA RIO DA ('AMARA J)()S DL!'l 11 AJ)OS Quillta-teira 11 1"gOl)
No meu próximo livro há uma passagem sobre tal para que haja unidade do desporto, qualquer que
isso. O futebol é subproduto da Revolução Industrial. seja a modalidade.
Com a Revolução Industrial, a burguesia mercantil A atividade da liga é muito mais leve, pois não
começa a ganhar muito dinheiro. Qual é a primeira precisa de estrutura pesada.
preocupação dos ascendentes sociais, em qualquer Na minha opinião, no futebol, tem de ser preser-
lugar do mundo e em qualquer momento histórico? vada a CBF. As federações devem ficar com os regis-
Que os filhos tenham educação. Qual era a melhor tros dos jogadores.
educação que havia na Inglaterra naquele momento?
Em função dos acontecimentos, prometo man-
As escolas inglesas. Portanto, para as escolas ingle-
dar à Comissão algumas anotações sobre os demais
sas, onde estudava a aristocracia, foram os filhos da
temas.
burguesia mercantil. Só que colégios que tinham 500
internados passaram a ter 5.000. Como se coordena Muito obrigado.
uma massa de 5.000 jovens em plena flor da idade, O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
17, 18 anos? Acordam às 6h30min da manhã, tomam rez) - Agradeço-lhe a gentileza.
café, vão às aulas, saem ao meio-dia, almoçam, des- Passo a palavra ao Dr. Marco Polo Del Nero, pe-
cansam. A partir das 16h estão livres. Tomam o chá dindo-lhe brevidade diante das circunstâncias.
das 17h e estão livres. Das 17h às 20h fazem o quê? O SR. MARCO POlO DEL NERO - Sr. Presi-
Foi quando um professor de uma escola de Cambrid- dente, o ilustre advogado Heraldo Panhoca disse que
ge descobriu que todos os alunos gostavam de deter- o basquete e o vôlei contavam com grande público
minada modalidade de desporto - outra história muito antigamente, mas hoje isso não ocorre mais. Isso é
interessante -, o haspartum, dos romanos, e o epy- evidente. Hoje o basquete é disputado não pelo Pal-
skiros, dos gregos. Esse desporto consistia em im- meiras e pelo Corinthians, mas pela Pirelli e a Motoro-
pulsionar a bola, e, aí- alguns técnicos brasileiros e la. Não há público mesmo, é mais difícil.
clubes e a nossa terra têm de aprender isso -, eles
O atleta não deveria receber para jogar na Sele-
pegavam a bola e levavam para a cidadela adversá-
ção Brasileira. É uma honra servir à Seleção do País.
ria. A bola era impulsionada com a mão, o rúgbi, ou Ele não deveria receber nada!
com o pé, o futebol. Ele começou a aplicar as duas
modalidades nos colégios ingleses. Por volta de 1848, Vou tentar responder às perguntas.
sedimentam-se as duas versões: futebol e rúgbi. As O SR. DEPUTADO SilVIO TORRES - Seria o
escolas inglesas disseminaram, no seu âmbito, as re- prêmio ...
gras das escolas londrinas. Um detalhe: os das esco- O SR. MARCO POlO DEL NERO - Se for cam-
las londrinas não podiam jogar com os do País de Ga- peão, recebe um prêmio, nada mais do que isso. É
les, Irlanda e Escócia, porque as regras eram diferen- obrigação servir ao nosso País! Está aqui VExa ser-
tes. Então, em 1860, houve a unificação de todas as vindo ao País como Deputado, lutando para ser eleito.
regras. Posteriormente, no final do século, essas re- Eu sou um modesto dirigente amador. Nunca ganhei
gras foram corporificadas no que hoje é a regra do um tostão no futebol, nem pretendo ganhar. Dirijo fu-
jogo, as dezessete regras. tebol desde 1970. Alguém tem de fazer alguma coisa.
Contei tudo isso, Deputado Silvio Torres, para O jogador ganha 100 mil, 200 mil por mês e pode fa-
dizer que a FIFA, criada em 1904, associou-se ao zer muita coisa.
International Board formado pelos quatro países da Vou responder aos Deputados Silvio Torres e Dr.
Grã-Bretanha, que eram os donos da regra. Tinham o Rosinha a respeito dos recursos necessários. Acho in-
futebol de todo o mundo. teressante 1% das rendas de bilheteria e tal, arrecada-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- ção proveniente de custas processuais, excelente; 2%
rez) - Dr. Marcílio Krieger, desculpe-me interrom- para o Estado de São Paulo é pesado. Imaginem
pê-lo. V. Exas. eu receber 2% de 65 milhões?! É muito dinhei-
ro, 1 milhão e 300 mil! O Tribunal vai ter um prédio só
Como já foi aberto o painel, peço a V.S a que seja para si e vai arrumar sede em Chicago. Aí V. Exas. vão
o mais breve possível, pois temos de ir ao plenário vo- correr atrás do Presidente do Tribunal. É muito dinheiro.
tar. Perturba. Isso não tem nada a ver. Acho que aqui o per-
O SR. MARCíuo KRIEGER - Para terminar, a centual de 2% não compensa, não. Mas aqui, em muI-
FIFA garante a unidade do futebol dos 204 países que tas aplicadas aos atletas, poderia ficar uma parte para o
lhe são filiados. Essa estrutura federada é fundamen- tribunal; 20% a 30% seria interessante.
I 'íX I O Quitlta-I~ira II DIÁRIO DA ('AMARA DOS DFl'lJT.\I)()S Abril ,k 2002
As multas aplicadas pelo nosso tribunal a Fede- O SR. DEPUTADO SilVIO TORRES - O exem-
ração envia para a FAAP; só que ela não redistribui pio vem de cima.
aos outros Estados. Por exemplo, o Marco Aurélio, O SR. MARCO POlO DEL NERO - Bom, co-
que é Presidente do Sindicato dos Atletas de São Pa- meçou lá em cima.
ulo, entrou com ação na Justiça, aqui em Brasília,
para tentar receber da FAAP o que tem de direito, O Deputado Gilmar Machado falou sobre auto-
80%. A FAAP fica com os 100%. nomia. Já discorri sobre o fato.
Agora, a relação Tribunal de Justiça Desportiva, Quanto à segurança nos estádios, a Federação
Presidência, com a Federação, não posso falar nada Paulista de Futebol tem feito de tudo para isso: dá ví-
de São Paulo, porque minha relação com o Presiden- deo para a Polícia Militar fiscalizar e ver qual torcedor
te é ótima e respeitosa. Ele nunca me pediu nada em briga no estádio; estamos procurando colocar agora
favor de qualquer clube, e, se pedisse, eu não o aten- um ingresso identificado; proibimos as torcidas orga-
deria. Recebo muitos pedidos de Presidentes de c1u- nizadas, embora não possamos puni-Ias eternamen-
bes. Dizem-me: "Marco Polo, veja o que você pode fa- te. Sou favorável à volta das torcidas organizadas,
zer". Respondo-lhes: "Vou ver o que posso fazer, Pre- desde que haja um monitoramento sobre elas, mas
precisam voltar, senão, vamos puni-Ias eternamente;
sidente, mas não posso prejudicar o outro e favorecer
o senhor. Vou aplicar a lei. Venha assistir ao julgamen- não pode.
to. Veja como vamos fazer". Acho que respondi à per- Tenho a impressão de que são essas as solicita-
gunta de V.Ex a . ções que me fizeram e que já fiz todas as considera-
ções a respeito.
Quanto a ficarem juntos o CBDF e o Código
Desportivo Amador, penso que não vai dar certo. A O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
história da legislação nos mostra que já houve essa rez) - Muito obrigado, Dr. Marco Paulo Del Nero.
união. Ficou implantada um ano e um mês. A asses- Quero pedir desculpas, porque um debate como
soria de V.Ex a deve saber mais sobre isso. Tiveram de este não deveria ter limite de tempo. No entanto, há a
mudar imediatamente, fazer códigos separados, por- questão da votação; regimentalmente somos obriga-
que não estava dando certo. Acho que tem de ser um dos a interromper as reuniões no momento da vota-
código separado, pois o futebol é completamente dj- ção e, em especial, o fato de ser uma votação que tem
ferente dos outros esportes. um tema candente como o que estamos vivenciando
A outra pergunta do Deputado Dr. Rosinha se no dia de hoje.
refere a empresário e clubes. Aqui há algo muito sério. De qualquer maneira, quero fazer um registro
Analisando por que o futebol decaiu, concluo que isso que julgo da maior importância: na abertura das nos-
ocorreu por uma série de razões, mas há uma que sas audiências públicas, tivemos o calor que esperá-
considero a mais grave. Estou no futebol há trinta vamos para essa tarefa que nos foi confiada. Cada um
anos e, como também fui diretor de futebol, sei corno de nós, Deputados Federais, é um especialista em
funcionam os departamentos. Naquela época não generalidades, e não poderia ser diferente na questão
existia isso que agora existe. Se o presidente do clube do esporte, muito embora uns tenham maior, outros,
mandar um rapazinho treinar nos juniores da sua as- menor vivência, mas todos nós, com certeza, temos
sociação, o técnico vai experimentar o jogador duran- menor vivência do que qualquer um dos senhores
te um, dois, três meses, porque é o presidente que que estiveram hoje conosco, dando-nos a honra de
está indicando, e depois vai dizer que já tem jogador contribuir para esse trabalho. Tenho certeza de que
igual a ele. Não é que ele tenha jogador igual àquele, torno claro um pensamento do Deputado autor do
mas ele está acertado com um empresário! O jogador nosso principal projeto, que foi o Relator da nossa
que o presidente indicou não serve. O presidente é CPI, que não tem a pretensão, como não tenho na
obrigado a respeitar o técnico; senão, ele vai ter de Presidência, como não tem o Relator Gilmar Macha-
mandar embora. Esse é o câncer que ainda não sei do, de que a proposta apresentada seja a última. Ao
como consertar. Mas é um câncer muito sério, porque contrário, ela é, no máximo, um esqueleto que foi pos-
colocamos brutamontes nos campos, jogadores fabri- sível montar com a experiência vitoriosa da CPI. Diria
cados, e, às vezes, um craque não tem oportunidade, que talvez as pessoas que trabalharam contra a apro-
porque está sem empresário, sem a negociação. E vação do relatório na nossa CPI hoje estejam arre-
não é só lá em cima, não, onde V. Exas. apuraram pendidas, até amargando o fato de terem trabalhado
qualquer coisa de técnicos famosos, mas lá embaixo. contra, porque, entre outras coisas, era e foi um rela-
Este é o grande problema: não consegue subir. tório resultante do trabalho realizado. Mesmo as pes-
Ahnl (k 2002 DI;\KIO IH C\MARA DOS DI;l'lJT.\DOS Quinta feira 11 I:'IX 1I
soas que negaram o relatório tinham a consciência de Convoco a próxima reunião para o dia 4 de de-
que haviam participado da construção dele. zembro, terça-feira, às 14h30min, com a seguinte
O que se pretendeu naquele momento foi uma to- pauta: deliberação de requerimentos.
mada de decisão política que nada tinha a ver com a Está encerrada a presente reunião.
CPI. Daí, e porque era legítimo e refletia a realidade da Ata da 78 reunião ordinária realiz d 4d
CPI, ~Ie ter tido a conseqüência que está tendo nos dias dezembro de 2001 a a em e
de hOJe: todas as repartições ligadas ao Ministério PÚ- '. . ,
blico no Brasil, com poucas exceções _ a Recerta Fede- As qUinze h?ras e onze minutos do dia quatro de
ral, a Polícia Federal o Banco Central- estarem debru- deze~bro de. dOIS mil e um, reuniu-se a Comissão
çadas no relatório e tomando providências, até mesmo Es~eclal des!lnada a apreciar e proferir parecer ao
aquelas pessoas que, por razões que não podemos de- Projeto de Lei ~,o 4874, de, ~001 , que "Institui o ~statu-
clinar, até porque não sabemos, se recusaram a vir de- to do Desporto, no Plenano 5 - Anexo 11 da Camara
por na CPI. dos ~eputados, com a presença dos Deputados Ju-
. ' , . randll Juarez - Presidente; José Rocha e Pedro Ca-
Quero citar o caso .mais recente. do empresano
, nedo - V'Ice- Presl'd ent es; G'II mar Mac had o - Relator'
Edson Arantes do NaSCimento, o Jogador Pele, que Aldo R belo AI C . . CI . V IPI. D ,. P ,
poderia ter esclarecido muitas coisas que hoje são d' De A't ~xCanzlaDnl'R o~lsh °G , arclslo e-
. .. ron I, r. n omo ruz, r. OSIn a eovan Freitas
apresentadas com a maior _ abertura, e os
. . Jornais que G'II mar Mac hado, I'd'
e 10 Rosa J oao -' p'IZZO Iattl. Leo.'
tratam
,. do assunto
.estao buscando subsldlos nos. rela- ~ t ara, Ne Io Rodo Ifo, OI'Implo
AI can '. p'Ires Pedro Celso'
tonos e nos, . depOimentos
. . prestados. na CPI ' pOIS
. es- R ' Cava Icant e e S'I'
egls I VIO líorres - T'Itulares'
' . '
Carhto
ses relatonos parciais e os depOimentos
. reahzados Merss, Ch'ICO Sard e 11'I, Ild efonço Cord' elro J-'
oao Gran-
d esvendaram esse caso com mUita clareza. d-ao, L'UIS Barb osa, M"arclo M atos e Rona'Id o Vascon-
Por isso, considero exitosa essa nossa primei- cellos - Suplentes. Deixaram de comparecer os De-
ra audiência pública. Tivemos outras reuniões regu- putados Alexandre Santos, Corauci Sobrinho, Eduar-
lares, com aprovação de regimento, de plano de tra- do Campos, Eurico Miranda, José Lourenço, José
balho e dos requerimentos, mas hoje começamos Mendonça Bezerra, Jovair Arantes, Luciano Bivar,
essa etapa vitoriosa. Com a contribuição que tive- Paulo Marinho, Sérgio Reis, Telmo Kirst e Zezé Per-
mos hoje e com o fato de o Relator e os componen- relia. Abertura: Havendo número regimental, o Presi-
tes da Comissão já terem conduzido os trabalhos, dente declarou abertos os trabalhos e colocou à apre-
vamos produzir, pode ser que não o mais completo, ciação das Atas da Quinta e da Sexta Reunião, reali-
o melhor, o perfeito instrumento de modificação, de zadas nos dias vinte e sete e vinte e oito de novembro
modernização do esporte no Brasil, mas, com certe- do corrente ano. Em votação, as Atas foram aprova-
za, será o melhor possível, aquele que democratica- das. Ordem do Dia: Deliberação de requerimentos. O
mente receberá a participação e a contribuição de Presidente anunciou a apreciação dos requerimentos
todos aqueles que tiverem alguma coisa a dizer. constantes da Pauta. 1 - Requerimento na 41/01, do
Mesmo os que não puderem vir aqui, estaremos Deputado Regis Cavalcante, que solicita convidar o
abertos a receber as suas contribuições, e o resulta- jornalista esportivo do jornal Correio Braziliense, Sr.
do será um trabalho muito melhor do que esses ou- José da Cruz e Souza. Não houve discussão. Em vo-
tros que tivemos. Sem querer julgar os outros, esta- tação, o Requerimento foi aprovado. 2 - Requerimen-
mo-nos apropriando dessas experiências. Ao con- to na 42/01, do Deputado Regis Cavalcante, que soli-
trário de se pretender que vamos acabar com a Lei cita convidar o jornalista esportivo do diário paulista
Pelé, a Lei Zico, a Lei Maguito e outras, vamo-nos Lance, Sr. Marcelo Damato. Não houve discussão.
apropriar das experiências e, modestamente, utilizar Em votação, o Requerimento foi aprovado. 3 - Reque-
tudo aquilo que de bom foi produzido para que cor- rimento na 45/01 , do Deputado Dr. Rosinha, que soli-
respondamos e - como Deputados e não mais cita convidar o cronista esportivo Armando Nogueira.
como pessoas especialistas em generalidades, mas Não houve discussão. Em votação, o Requerimento
já experientes com essa nova modalidade de traba- foi aprovado. 4 - Requerimento na 46/01, do Deputa-
lho que adotamos - possamos produzir, sim, aquilo do Dr. Rosinha, que solicita convidar o cronista espor-
que a sociedade brasileira espera de nós. tivo Milton Neves. Não houve discussão. Em votação,
o Requerimento foi aprovado. 5 - Requerimento na
Dizendo isso, agradeço penhoradamente aos 47/01, do Deputado Dr. Rosinha, que solicita convidar
Drs. Heraldo Panhoca, Marcílio Krieger e Marco o cronista esportivo Juca Kfouri. Não houve discus-
Polo Del Nero a presença e a contribuição dada. são. Em votação, o Requerimento foi aprovado. 6 -
I'iX 12 Quinta-lCira I I DL\RIO DA C\MA,RA ])OS ])I'PIJJADOS Abril de 2002
Requerimento n° 49/01, do Deputado Geovan Freitas, Os Srs. Deputados que as aprovam permane-
que solicita convidar o ex-jogador de futebol Edson çam como se encontram. (Pausa.)
Arantes do Nascimento (Pelé). Não houve discussão. Aprovadas as atas das 5a e 6 a reuniões.
Em votação, o Requerimento foi aprovado. 7 - Reque- Com a palavra o Deputado Silvio Torres.
rimento n° 50/01, do Deputado Geovan Freitas, que O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - Sr. Presi-
solicita convidar o jogador de futebol do Vasco da dente, peço a V.Ex a que nos informe a respeito do cro-
Gama, Romário de Souza Faria. Não houve discus- nograma, da nossa agenda para este final de ano e
são. Em votação, o Requerimento foi aprovado. 8 - pós-recesso. Todos estamos acompanhando a CPI
Requerimento nO 51/01, do Deputado Geovan Freitas, do Senado, que está chegando ao final, cujo relatório
que solicita convidar o radialista da Rádio K e apre- será lido hoje. Tenho conhecimento de que há uma
sentador de TV, Sr. Jorge Kajuru. Não houve discus- proposta dos Senadores para a criação de uma legis-
são. Em votação, o Requerimento foi aprovado. 9 - lação esportiva. Soube, por intermédio da imprensa,
Requerimento n° 52/01, do Deputado Geovan Freitas, que existe a idéia de transformar alguns textos em
que solicita convidar o comentarista esportivo Lucia- medida provisória. Penso, então, que deveríamos fa-
no do Vale. Não houve discussão. Em votação, o Re- zer uma avaliação nesta Comissão, junto com a as-
querimento foi aprovado. 10- Requerimento n° 53/01 , sessoria, para que, de posse das propostas do Sena-
do Deputado Geovan Freitas, que solicita convidar o do, pudéssemos vislumbrar quais seriam os nossos
comentarista esportivo da Rede Globo de Televisão, passos e os deles daqui para frente, a fim de, até se
Sr. Galvão Bueno. Não houve discussão. Em votação, for o caso, juntarmos os nossos esforços e aprovar-
o Requerimento foi aprovado. Encerramento - Nada mos uma legislação para o esporte brasileiro, que é
mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reu- urgente e não pode ser adiada, sob pena de continu-
nião às quinze horas e vinte e sete minutos, antes armos à mercê de inúmeras ilegalidades e de falhas
convocou a próxima para o dia onze de dezembro, na condução do esporte brasileiro. Quero apenas an-
terça-feira, às quatorze horas e trinta minutos, desti- tecipar que, segundo o que li também, no Senado há
nada a deliberação de requerimentos. Os trabalhos interesse de propor uma legislação específica para o
foram gravados, e as notas taquigráficas, após deco- futebol, conforme já foi aqui preconizado pelo Deputa-
dificadas, serão publicadas juntamente com esta Ata do Zezé Perrella.
no Diário da Câmara dos Deputados. E, para constar, Sugiro portanto a V.Ex a e ao Relator que obte-
eu, , Marcos Figueira de Almeida, Secretário, lavrei a nham mais informações sobre as propostas dos Se-
presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada nadores, como pretendem encaminhá-Ias e, ao mes-
pelo Presidente, , Deputado Jurandil Juarez. mo tempo, avaliem como ficaria a nossa posição, no
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- caso de uma medida provisória, por exemplo, ser edi-
rez) - Declaro abertos os trabalhos da 7a reunião da tada ainda este ano pelo Ministro dos Transportes,
Comissão Especial destinada a apreciar e a proferir que, a meu ver, não deverá permanecer muito tempo
parecer ao Projeto de Lei n° 4.874, de 2001, que insti- no cargo. Levanto essa questão porque, há algum
tuiu o Estatuto do Desporto. tempo, ela vem me preocupando no sentido de que -
quando chegasse o momento de haver duas propos-
Informo aos Srs. Parlamentares que foram distri-
tas de legislação esportiva, uma em cada Casa, no
buídas cópias das atas das 5 a e da 6 a reuniões. Inda-
Senado Federal e na Câmara dos Deputados - pode-
go do Plenário se há necessidade de suas leituras.
ríamos fazer para beneficiar a legislação esportiva
O SR. DEPUTADO DA. ROSINHA - Sr. Presi- brasileira com a experiência das duas Casas, com o
dente, solicito a dispensa da leitura das atas. trabalho desenvolvido pelas CPls.
O SA. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- O SA. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
rez) - Muito obrigado, Deputado Dr. Rosinha. rez) - Muito obrigado, Deputado Silvio Torres. Na ver-
Submeto à apreciação do Plenário a proposta dade, quando montamos o nosso cronograma de co-
feita pelo Deputado Dr. Rosinha. Se todos concorda- mum acordo com o Relator, que vai ser o responsável
rem, passaremos à discussão das atas. pela parte principal do trabalho, tínhamos exatamente
em vista o fato de que vamos ter uma interrupção nas
Em discussão. (Pausa.)
quarenta sessões previstas regimentalmente, o que
Não havendo oradores inscritos, declaro encer- significa dizer levar este trabalho, dentro do que é re-
rada a discussão. gimental, até pelo menos no mês de março. A forma
Em votação. pela qual estamos conduzindo a parte institucional,
Abril de 2002 ])lARIO IH ('AM.\RA DOS DFPlJTADOS QU1l11a-reira 11 158 I:\
com os requerimentos aprovados e os convites para Passaremos, então, à Ordem do Dia.
as autoridades, resultou no andamento necessário Esta reunião foi convocada para deliberarmos
para a realização dos trabalhos. sobre requerimentos, conforme a pauta distribuída a
No entanto, Deputado Silvio Torres, estamos V.Exas. Passamos, então, à discussão dos requeri-
passando, pelo menos, por duas circunstâncias muito mentos.
especiais. Primeiro, é a votação do projeto da CLT, Requerimento n° 41/01, do Sr. Deputado Regis
que tem demandado um esforço muito grande de to- Cavalcante, que solicita convidar o jornalista esporti-
dos; depois, o fato de que o nosso Relator é também o vo do jornal Correio Braziliense, Sr. José da Cruz e
Sub-Relator do Orçamento. Com isso, há disponibili- Souza.
dade de forma parcial, o que não quer dizer que tenha Em discussão. (Pausa.)
havido alguma solução no sentido de que os traba- Não havendo oradores inscritos, declaro encer-
lhos tenham tido continuidade por causa disso. Mas rada a discussão.
tem razão V.Ex a quando aborda esse novo fato, que é Em votação.
a proposta do Senado, e talvez a possibilidade de Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
emissão de medida provisória para suprir algumas la- como se encontram. (Pausa.)
cunas legais que possam existir. Isso certamente vai
Aprovado.
ser objeto de apreciação por todos aqui.
Requerimento n° 42/01, do Sr. Deputado Regis
Nesta semana, em particular, a questão do es- Cavalcante, que solicita convidar o jornalista esporti-
porte tomou uma dimensão muito mais forte do que tí- vo do diário paulista lance, Sr. Marcelo Damato.
nhamos até o presente momento, não só pelo fato do
Em discussão. (Pausa.)
lançamento do seu livro e a repercussão que teve,
Não havendo oradores inscritos, declaro encer-
mas pelo fato de a revista Veja, que é indiscutivel-
rada a discussão.
mente uma das publicações de maior recepção e de
maior circulação no País, ter publicado duas matérias Em votação.
importantíssimas, todas calcadas no trabalho feito Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
pela nossa Comissão, embora não tenha sido dado como se encontram. (Pausa.)
tanto crédito a elas, mas, de qualquer maneira, sabe- Aprovado.
mos..do trabalho que foi realizado, e agora o encerra- Requerimento n° 45/01 , do Sr. Deputado Dr. Ro-
mento da CPI do Senado. Esses fatos, portanto, real- sinha, que solicita convidar o cronista esportivo
mente agilizam um pouco mais as nossas atividades Armando Nogueira.
e fazem com que tenhamos a necessidade de res- Em discussão. (Pausa.)
ponder mais rapidamente às necessidades do nosso Não havendo oradores inscritos, declaro encer-
trabalho. De posse do que já for definido no Senado, rada a discussão.
creio que não há problema algum de nos associar- Em votação.
mos a boas idéias no sentido de que, se os trabalhos Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
estiverem andando lá com mais rapidez, faremos aqui como se encontram. (Pausa.)
da mesma maneira.
Aprovado.
De qualquer maneira, acolho a preocupação de Requerimento n° 46/01, do Sr. Deputado Dr. Ro-
V. Ex a Creio que todos desta Comissão devemos ter sinha, que solicita convidar o cronista esportivo Milton
também essa preocupação. Não foi possível, nesta Neves.
semana, fazermos a audiência pública, que estava
Em discussão. (Pausa.)
prevista, com a participação de jogadores de futebol,
Não havendo oradores inscritos, declaro encer-
porque cada um deles tinha compromisso, não po-
rada a discussão.
dendo estar aqui conjuntamente. Portanto, acolhen-
do, repito, a preocupação de V.Exa , poderemos esta- Em votação.
belecer, na reunião que será realizada na próxima se- Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
mana - e gostaria que V.Ex a estivesse presente à reu- como se encontram. (Pausa.)
nião da Mesa -, diante dessa nova realidade, os pas- Aprovado.
sos que necessariamente deveremos dar. Com refe- Requerimento nO 47/01, do Sr. Deputado Dr. Ro-
rência ao calendário, asseguro a V.Exa que estamos sinha, que solicita convidar o cronista esportivo Juca
cumprindo o que tinha sido inicialmente preceituado Kfouri.
por iniciativa do Relator. Em discussão. (Pausa.)
15814 Quinla-lí:ira 11 I )L\RIO I)A ('AMARA DOS DEPU lADOS Abril d" 2002
Não havendo oradores inscritos, declaro encer- Em discussão. (Pausa.)
rada a discussão. O SR. DEPUTADO GEOVAN FREITAS - Sr.
Em votação. Presidente, peço a palavra pela ordem.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
como se encontram. (Pausa.) rez) - Tem V.Ex d a palavra.
Aprovado.
O SR. DEPUTADO GEOVAN FREITAS - Sr.
Requerimento n° 49/01, do Sr. Deputado Geo-
Presidente, quero justificar todos esses requerimen-
van Freitas, que solicita convidar o ex-jogador de fute-
tos, especialmente o convite às pessoas aqui citadas.
bol Edson Arantes do Nascimento, Pelé.
Creio que se trata de pessoas conhecidas, talvez com
Em discussão. (Pausa.) exceção do Sr. Jorge Kajuru, que também hoje faz um
Não havendo oradores inscritos, declaro encer- programa, transmitido em âmbito nacional na Rede
rada a discussão. TV. O Sr. Jorge é um radialista que, durante a vida in-
Em votação. teira, militou no esporte, especialmente nos últimos
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam anos, na Rádio K, sediada em Goiânia. Tenho certe-
como se encontram. (Pausa.) za de que se trata de uma pessoa que pode colaborar
Aprovado. muito com o trabalho que estamos desenvolvendo
Requerimento n° 50/01, do Sr. Deputado Geo- para o desporto brasileiro. Pelé, sem sombra de dúvi-
van Freitas, que solicita convidar o jogador de futebol da, Romário, um jogador já muito experiente que vi-
do Vasco da Gama Romário de Souza Farias. veu o futebol no mundo inteiro, Luciano do Valle e
Em discussão. (Pausa.) Galvão Bueno podem contribuir também para os tra-
Não havendo oradores inscritos, declaro encer- balhos desta Comissão.
rada a discussão. Quero apenas ressaltar a importância da apro-
Em votação. vação desses requerimentos, agradecendo a todos a
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam unanimidade do apoio. Tenho certeza de que vai ser
como se encontram. (Pausa.) de grande importância para o trabalho que estamos
Aprovado. aqui realizando.
Requerimento n° 51/01, do Sr. Deputado Geo- Muito obrigado.
van Freitas, que solicita convidar o radialista da Rádio O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
K e apresentador de televisão Sr. Jorge Kajuru. rez) - Obrigado, Sr. Deputado Geovan Freitas.
Em discussão. (Pausa.) O Requerimento n° 53/01 , do Sr. Deputado Geo-
Não havendo oradores inscritos, declaro encer- van Freitas, continua em discussão.
rada a discussão. Em discussão. (Pausa.)
Em votação. Não havendo oradores inscritos, declaro encer-
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam rada a discussão.
como se encontram. (Pausa.)
Em votação.
Aprovado.
Requerimento n° 52/01, do Sr. Deputado Geo- Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
como se encontram. (Pausa.)
van Freitas, que solicita convidar o comentarista es-
portiva Luciano do Valle. Aprovado.
Em discussão. (Pausa.) Encerrada a votação dos requerimentos pauta-
Não havendo oradores inscritos, declaro encer- dos na Ordem do Dia desta reunião ordinária, indago
rada a discussão. dos Srs. Deputados se desejam fazer alguma comuni-
Em votação. cação.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES-Sr. Presi-
como se encontram. (Pausa.) dente, para não perder esta oportunidade, peço a
Aprovado. V.Ex a que nos informe se, na próxima terça-feira, tere-
Requerimento n° 53/01, do Sr. Deputado Geo- mos reunião de audiência pública.
van Freitas, que solicita convidar o comentarista es- O SR. PRESIDENTE (Deputado JurandiJ Jua-
portivo da Rede Globo de Televisão Sr. Galvão Bue- rez) - Na próxima semana, teremos reunião ordiná-
no. ria.
Abril d.: 2()()2 DL\RIO DA CAM.\RA DOS DI])lJTADOS Quinta-kira II I'iXI'i
O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - Vamos quatro de novembro do corrente ano. Em votação, a
continuar votando requerimentos às terças-feiras e Ata foi aprovada. Ordem do Dia: Deliberação de re-
realizando audiências públicas às quintas-feiras? querimentos. O Presidente anunciou a apreciação
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- dos requerimentos constantes da Pauta. 1 - Requeri-
rez) - A idéia é que, nas terças-feiras, façamos reu- mento n° 54/01, do Deputado Chico Sardelli, que soli-
nião ordinária para votação de requerimentos e, nas cita convidar o ex-Diretor do Departamento de Des-
quartas-feiras, audiências públicas. porto do Governo do Rio Grande do Sul, Prof. Floris-
mar Oliveira Thomaz. Não houve discussão. Em vota-
O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - E já es-
ção, o Requerimento foi aprovado. 2 - Requerimento
tão definidos os nomes para a próxima quarta-feira? n0 55/01, do Deputado Chico Sardelli, que solicita
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- convidar o ex-Presidente do Fluminense e ex-Auditor
rez) - Definidos, ainda não, porque estamos depen- do Tribunal de Justiça da Federação de Futebol do
dendo de confirmação. Mas a idéia é termos um qua- Rio de Janeiro, Sr. Francisco Luis Cavalcanti Horta.
dro de jogadores de futebol e de outros esportes. Os Discutiram a matéria os Deputados João Grandão e
convidados para esta reunião são os jogadores Zico, Chico Sardelli. Em votação, o Requerimento foi apro-
Sócrates e Oscar. Dependendo da confirmação de- vado. 3 - Requerimento n° 56/01 , do Deputado Chico
les, faremos essa audiência pública na quarta-feira e, Sardelli, que solicita convidar o ex-Presidente do Tri-
na terça-feira, vamos deliberar ainda sobre assuntos bunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de
que precisam ser tratados regimentalmente em reu- Futebol Amador, Sr. José Carlos Tobaldini. Não houve
nião ordinária. discussão. Em votação, o Requerimento foi aprovado.
O SR. DEPUTADO SILVIO TORRES - Muito Ao final, o Presidente informou que o Presidente do
obrigado, Sr. Presidente. Comitê Olímpico Brasileiro fez um convite aos mem-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- bros da Comissão, para participar de um evento da-
rez) - Nada mais havendo a tratar, convoco reunião quela entidade, a fim de debater sobre os projetos
para o próximo dia 11 de dezembro, terça-feira, às que dispõem sobre o desporto brasileiro. Encerra-
14h30min, no Plenário 11 , destinada à deliberação de mento - nada mais havendo a tratar, o Presidente en-
requerimentos. cerrou a reunião às quinze horas e trinta minutos, an-
Está encerrada a presente reunião. tes convocou a próxima para amanhã, dia doze de de-
zembro, quarta-feira, às quatorze horas e trinta minu-
Ata da 8 8 reunião ordinária realizada em 11
tos, destinada a ouvir em audiência pública os seguin-
de dezembro de 2001 tes convidados: Valed de Perry, advogado; Sócrates
Às quinze horas e dezoito minutos do dia onze Oliveira, ex-jogador de futebol; e Juca Kfouri, comen-
de dezembro de dois mil e um, reuniu-se a Comissão tarista esportiva. Os trabalhos foram gravados, e as
Especial destinada a apreciar e proferir parecer ao notas taquigráficas, após decodificadas, serão publi-
Projeto de Lei n° 4874, de 2001, que "Institui o Estatu- cadas juntamente com esta Ata no Diário da Câmara
to do Desporto", no Plenário 11 - Anexo 11 da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, , Marcos Figueira
dos Deputados, com a presença dos Deputados Ju- de Almeida, Secretário, lavrei a presente Ata, que,
randil Juarez - Presidente; José Rocha e Pedro Ca - lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, , De-
nedo - Vice-Presidentes; Gilmar Machado - Relator; putado Jurandil Juarez.
Alex Canziani, Clovis Volpi, Corauci Sobrinho, Dr. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
Antonio Cruz, Dr. lédio Rosa, Léo Alcântara, Nelo Ro- rez) _ Havendo número regimental, declaro aberta a
dolfo, Olimpio Pires, Pedro Celso, Silvio Torres e Zezé 8a reunião da Comissão Especial destinada a apreci-
Perrella - Titulares; Carlito Merss, Chico Sardelli, IIde- ar e proferir parecer ao Projeto de Lei n° 4.874, de
fonço Cordeiro, João Grandão, Márcio Matos e Ronal- 2001, que "institui o Estatuto do Desporto".
do Vasconcellos - Suplentes. Deixaram de compare-
cer os Deputados Aldo Rebelo, Alexandre Santos, Informo aos Srs. Parlamentares que foi distri-
Darcísio Perondi, Eduardo Campos, Eurico Miranda, buída cópia da ata da ya reunião. Pergunto ao Ple-
Geovan Freitas, João Pizzolatti, José Lourenço, José nário se há necessidade de leitura da mesma.
Mendonça Bezerra, Jovair Arantes, Luciano Bivar, O SR. DEPUTADO LÉO ALCÂNTARA - Solici-
Paulo Marinho, Regis Cavalcante, Sérgio Reis e Tel- to dispensa.
mo Kirst. Abertura: Havendo número regimental, o O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à rez) - Atendendo à solicitação do Deputado Léo
apreciação da Ata da Sexta Reunião, realizada no dia Alcântara, coloco a mesma em discussão. (Pausa.)
15Xl6 Quinta-feira l1 mARIO D.\cA.MARA DOS DEPUTADOS .\bril de 2002
Não havendo quem queira discuti-Ia, em vota- do Tribunal de Justiça (...), Oro Francisco
ção. Luis Cavalcanti Horta.
Os Deputados que a aprovam permaneçam No preâmbulo está muito bem, mas qual seria o
como se acham. (Pausa.) objetivo dessa convocação?O SR. PRESIDENTE
Aprovada. (Deputado Jurandil Juarez) - Sr. Deputado João
Comunicações. Grandão, como o autor se encontra presente, solicito
Informo aos membros da Comissão que está ao mesmo, Deputado Chico Sardelli, que ofereça a
confirmada para a reunião de audiência pública de V.Ex a as explicações solicitadas.
amanhã, às 14h30min, neste mesmo plenário, a pre- O SR. DEPUTADO CHICO SARDELLI - Sr.
sença dos Srs. Valed de Perry, advogado, que tratará Presidente, Deputado João Grandão, há pouco tem-
do tema "Justiça Desportiva"; Sócrates Oliveira, ex-jo- po estivemos em um debate no Estado de São Paulo
gador de futebol, que discorrerá sobre a visão dos atle- com a presença dessas pessoas cujo comparecimen-
tas com relação aos projetos em debate, e Juca Kfouri, to a esta Comissão estou solicitando. Na oportunida-
comentarista esportivo, que falará da visão da crônica de elas demostraram conhecer profundamente o des-
esportiva com relação aos projetos em debate. porto não-profissional. Para minha grata surpresa, o
Lembro que os três expositores falarão sobre Sr. Francisco Luis Cavalcanti Horta, ex-Presidente do
assuntos específicos do projeto dentro daquela pers- Fluminense, mostrou-se competente e por dentro
pectiva apresentada no programa de trabalho do Sr. desse assunto num debate que teve com a Federa-
Relator, aprovado por esta Comissão. ção Paulista de Futebol Não-Profissional.
Ordem do Dia. Como participei do evento, entendo ser impor-
Esta reunião foi convocada para deliberação de tante sua presença aqui para podermos colher subsí-
requerimentos, conforme pauta distribuída a V.Ex.!!.§. dios para esse projeto que estamos discutindo, que
institui o Estatuto do Desporto Não-Profissional.
Requerimento n° 54/01, de autoria do Sr. Depu-
tado Chico Sardelli, sobre convite ao ex-Diretor do O SR. DEPUTADO JOÃO GRANDÃO - Sr.
Departamento de Desporto do Governo do Rio Gran- Presidente, no Mato Grosso do Sul, há um pessoal
de do Sul, Prol. Florismar Oliveira Thomaz. responsável pelo esporte com experiência nessa
questão. Tivemos um debate, não tão grande quanto
Em discussão o requerimento do Deputado Chi-
esse que V.Ex a citou, mas gostaria de sugerir que
co Sardelli.
convidássemos, se aceito pelo autor do requerimen-
Não havendo quem queria discuti-lo, em vota-
to, o Diretor da Fundação do Esporte do Mato Grosso
ção. do Sul para fazer parte desse debate.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
como se encontram. (Pausa.)
rez) - Sr. Deputado João Grandão, sugiro a V.Ex a que
Aprovado. faça um requerimento para apreciarmos.
Requerimento n° 55/01 , de autoria do Sr. Depu- Estamos discutindo com toda a abertura, e a
tado Chico Sardelli, sobre convite ao ex-Presidente idéia é exatamente aproveitar todas as experiências
do Fluminense e ex-Auditor do Tribunal de Justiça da de todos os Estados. Se não for possível realizar aqui
Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Sr. Francis- a reunião, poderemos fazê-Ia no Mato Grosso do Sul,
co Luis Cavalcanti Horta. onde, certamente, obteremos contribuições valiosas.
Em discussão o requerimento do Deputado Chi- O SR. DEPUTADO JOÃO GRANDÃO - Vi a pa-
co Sardelli. uta e fiz um contato com ele, que demonstrou interes-
Com a palavra o Deputado João Grandão. se, mas farei o requerimento.
O SR. DEPUTADO JOÃO GRANDÃO - Sr. Pre- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Juarez)
sidente, estou lendo este requerimento, que diz o se- - Continua em discussão o requerimento. (Pausa.)
guinte: Não havendo mais quem queira discuti-lo, sub-
Nos termos regimentais, requeiro (. ..) meto-o a votação.
seja convidado a comparecer à reunião de Os Deputados que o aprovam permaneçam
audiência pública o abaixo citado, para con- como se acham. (Pausa.)
tribuir com o debate sobre o desporto Aprovado o Requerimento nO 55/01, de autoria
não-profissional, o magistrado aposentado, do Sr. Deputado Chico Sardelli.
ex-Presidente do Fluminense e ex-Auditor Item 3 da pauta.
Abril de 2002 I>I.\RIO I>A C\MARA I>OS I>EPlJL\I>OS Quinta-feira II 1)817
Requerimento nO 56/01, também de autoria do uma data oportuna. Seria uma honra para nós rece-
Sr. Deputado Chico Sardelli, sobre convite ao ex-Pre- bê-Ios lá.
sidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Federa- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
ção Paulista de Futebol Amador, Sr. José Carlos To- rez) - Com toda a certeza, Deputado Zezé Perrella.
baldini. Aliás, isso está dentro do que prevíamos: as deman-
Em discussão o requerimento. (Pausa.) das, vindo, facilitarão nosso trabalho.
Não havendo quem queria discuti-lo, em votação. Quer dizer, em vez de marcarmos reuniões, ofe-
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam recendo oportunidade de as pessoas discutirem co-
como se acham. (Pausa.) nosco, sermos convidados é muito melhor. Com cer-
teza.
Aprovado.
Eu só pediria que o nobre Deputado encami-
Essa era a pauta da reunião de hoje, apenas nhasse requerimento nesse sentido, como fez o Pre-
três requerimentos. sidente do Comitê Olímpico, para oficializarmos o
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Sr. Pre- deslocamento e assim podermos ter, não uma au-
sidente, só um esclarecimento: esses requerimentos diência particular, mas uma audiência pública oficial
do Deputado Chico Sardelli são todos para a mesma para tratar do futebol profissional, especialmente nes-
data? te momento em que estamos discutindo o projeto e vi-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- sualizando uma crise sem precedentes. Com certeza,
rez) - Vai depender se os convidados poderão vir no a contribuição do Clube dos 13 será muito grande
mesmo dia; de qualquer forma, serão expedidos nes- para que cheguemos a um projeto que represente o
se sentido. Faremos um bloco de discussão sobre o interesse de toda a sociedade.
esporte amador, e eles serão convidados. Todos os Não havendo mais quem queira fazer uso da
outros requerimentos que forem aprovados e versa- palavra, encerrarei a reunião, antes, porém,
rem sobre a mesma matéria terão seus convidados convocando outra para amanhã, como já foi dito
convocados para a mesma data. inicialmente, a realizar-se neste mesmo recinto -
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Mas Plenário 11 -, às 14h30min, quando teremos a
sempre que o tema for o mesmo, no caso aqui, o fute- presença dos seguintes convidados: Valed de Perry,
boi amador? advogado, Sócrates de Oliveira, ex-jogador de
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- futebol, e Juca Kfouri, comentarista esportivo.
rez) - Exatamente. Está encerrada a reunião.
Antes de encerrar a reunião, eu queria fazer Ata da 98 reunião ordinária realizada em 12
alusão a uma correspondência recebida - imagino de dezembro de 2001
que os outros companheiros também a receberam - Às quinze horas e três minutos do dia doze de
do Sr. Carlos Arthur Nuzman, que nos convida a dezembro de dois mil e um, reuniu-se a Comissão
visitar o Comitê Olímpico Brasileiro para discutir a Especial destinada a apreciar e proferir parecer ao
questão do desporto. Faço questão de frisar esse Projeto de Lei n° 4874, de 2001, que "Institui o Estatu-
convite que nos foi oferecido, porque é a primeira to do Desporto", no Plenário onze - Anexo II da Câ-
demanda que recebemos de fora para dentro. Até mara dos Deputados, com a presença dos Senhores
agora estamos tomando a iniciativa de convidar as Deputados Jurandil Juarez - Presidente; José Rocha
pessoas; fico satisfeito de saber que o Comitê - Vice-Presidente; Gilmar Machado - Relator; Alex
Olímpico Brasileiro está interessado - como não Canziani, Clovis Volpi, Corauci Sobrinho, Dr. Rosinha,
poderia deixar de ser - na matéria que estamos Eduardo Campos, Eurico Miranda, lédio Rosa, João
discutindo e faz um convite para que a Comissão Pizzolatti, Léo Alcântara, Olimpio Pires, Pedro Celso,
compareça ao Comitê. Regis Cavalcante, Silvio Torres e Zezé Perella - Titu-
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Apro- lares; Basílio Villani, Carlito Merss, IIdefonço Cordei-
veito - não sei se devo fazer um requerimento sobre o ro, Luis Barbosa, Márcio Matos e Ronaldo Vasconcel-
assunto - para fazer um convite nesse sentido. Como los - Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputa-
Vice-Presidente do Clube dos 13, eu gostaria que dos Aldo Rebelo, Alexandre Santos, Darcísio Perondi,
esta Comissão nos visitasse a fim de ouvirmos os ou- Dr. Antônio Cruz, Geovan Freitas, José Lourenço,
tros clubes, já que é impossível trazê-los todos aqui - José Mendonça Bezerra, Jovair Arantes, Luciano Bi-
são vinte clubes. Se V.Ex a achar que isso contribui var, Nelo Rodolfo, Paulo Marinho, Pedro Canedo, Sér-
para os trabalhos desta Comissão, fica o convite para gio Reis e Telmo Kirst. Abertura - Dando início ao tra-
15818 Quinta-kira lI DIA.RIO DA ('AMARA DOS DEPUT.\DOS :\hl"ll de 2002
balhos, O Presidente declarou abertos da Nona Reu- à sede do COB e participar de reunião a ser
nião. Ordem do Dia - Audiência Pública com a pre- posteriormente marcada com as Confedera-
sença dos Srs: Valed de Perry, advogado; e Sócrates ções Brasileiras dirigentes dos desportos
Oliveira, ex-jogador de futebol. O Presidente passou a olímpicos e não-olímpicos, filiadas e vincula-
palavra ao Sr. Valed de Perry e, em seguida, ao Sr. das, a fim de discutir as modificações dos
Sócrates Oliveira. Após às exposições, iniciou-se os projetos propostos para a legislação despor-
debates, que teve a participação dos Deputados Zezé tiva brasileira.
Perrella, Eurico Miranda, Márcio Matos, Clóvis Volpi, Será, sem dúvida, um momento histó-
Regis Cavalcante, lédio Rosa e Carlito Merss. Duran- rico quando V. Ex a conhecer mais as carên-
te a reunião, o Deputado lédio Rosa auxiliou a presi- cias e as necessidades do desporto do nos-
dência na condução dos trabalhos. Encerramento - O so País, com exceção do futebol, para seu
Presidente encerrou a reunião às dezessete horas e completo desenvolvimento.
cinqüenta e dois minutos. Os trabalhos foram grava- Na expectativa de que VExa, O Rela-
dos, e as notas taquigráficas, após decodificadas, se- tor, Deputado Gilmar Machado, e outros
rão publicadas juntamente com esta Ata no Diário da membros desta Comissão aceitem o pre-
Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, , Marcos sente convite, aproveito o ensejo para reno-
Figueira de Almeida, Secretário, lavrei a presente Ata, var protesto de elevada estima e distinta
que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, , consideração.
Deputado Jurandil Juarez.
Junto com essa correspondência foi enviada
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- uma outra com semelhante teor ao Deputado Gilmar
rez) - Boa tarde. Havendo número regimental, decla- Machado. Chamo a atenção do Deputado Silvio Tor-
ro aberta a ga reunião da Comissão Especial destina- res para o fato de que chegou uma proposta de alte-
da a apreciar e proferir parecer ao Projeto de Lei n° ração com as modificações julgadas interessantes
4.874, de 2001, que institui o Estatuto do Desporto. A pelo Comitê Olímpico Brasileiro a respeito do projeto
ata da reunião passada, que deveria ser apreciada de S.Exa. Tomarei a iniciativa de tirar uma cópia e
nesta reunião, em razão da peculiaridade de audiên- passá-Ia imediatamente ao autor do projeto, Depu-
cia pública, será apreciada na próxima reunião ordi- tado Gilmar Machado, que está com problemas na
nária da Comissão. Comissão de Orçamento e deve estar-se dirigindo
Foi convocado para ser ouvido em audiência pú- para cá, a fim de conhecer essas interessantes ob-
blica o Sr. Valed Perry, advogado, que falará sobre Jus- servações do Comitê Olímpico. Num prazo razoável,
tiça Desportiva, o Sr. Sócrates de Oliveira, ex-jogador marcaremos essa reunião.
de futebol, que falará sobre a visão dos atletas a respe- Julgo da maior importância ouvirmos o Comitê
ito dos projetos que dispõem sobre o Estatuto do Des- Olímpico a respeito da nossa proposta de instituição
porto, e o Sr. Juca Kfouri, comentarista esportivo. do Estatuto do Desporto. Isso porque, na maioria das
Dos três expositores, dois encontram-se pre- vezes, falamos quase exclusivamente de futebol,
sentes. O jornalista Juca Kfouri informou que, em ra- quando, na verdade, o Estatuto do Desporto abrange
zão do seqüestro que o acabou envolvendo, não com- todos os outros esportes.
parecerá à reunião e comunicou à Comissão e a mim, Esclareço ainda, como é de praxe, que, na quar-
pessoalmente, o seu impedimento. Claro que essa é ta-feira, teremos de ter o dom da ubiqüidade, ou seja,
uma situação extremamente delicada e temos de temos de estar em três ou quatro lugares ao mesmo
compreender sua justificativa. tempo. Alguns estão-se deslocando para cá exata-
Em decorrência disso, convido, com muito pra- mente porque as audiências públicas ocorridas na
zer, para compor a Mesa o Dr. Valed Perry e o Dr. Só- parte da manhã estão-se encerrando e as da parte da
crates Oliveira. (Pausa.) tarde se iniciando.
Antes de passar a palavra aos nossos convida- Sobre nossa reunião, esclareço que, para orde-
dos, registro o recebimento de correspondência do namento dos trabalhos, adotaremos os seguintes cri-
Sr. Carlos Arthur Nuzman, com o seguinte teor: térios estabelecidos no Regimento Interno da Casa.
Os Srs. convidados disporão de 20 minutos para sua
O Comitê Olímpico Brasileiro tem o exposição, não podendo ser aparteados. Terminada a
prazer de convidar V.Ex a, o Relator do pro- exposição, iniciaremos os debates. Os Srs. Deputa-
jeto, Deputado Gilmar Machado, e os dema- dos interessados em interpelar os convidados deve-
is membros desta Comissão para uma visita rão inscrever-se previamente na Secretaria. Cada in-
.\bril de 2002 J)J.\RIO J>.\ ('AMARA DOS J>HlJL\l)OS Quitlla-lCira 1I 1:,}i]lJ
terpelante deverá fazer sua formulação em 3 minutos. nares, nomeadas pelos tribunais, e os Tribunais de
Serão permitidas a réplica e a tréplica também pelo Justiça Desportiva, mas abstraiu o Superior Tribunal
prazo de 3 minutos. das Confederações, erro corrigido pela Lei n° 9.981.
Dando início às exposições, concedo a palavra Por que são necessários os Tribunais Superio-
ao Dr. Valed Perry, esclarecendo que, de acordo com res? Porque decisões dos tribunais ou das comissões
o plano de trabalho aprovado por esta Comissão, em primeira instância podem violar normas tanto das
cada um falará, de acordo com o que lhe é peculiar, entidades dirigentes como das entidades internacio-
sobre o projeto que estamos debatendo e que certa- nais. Há necessidade realmente de um Superior Tri-
mente, ao final do prazo, deverá transformar-se no bunal para apreciar, em grau de recurso, não só da
Estatuto do Desporto. sua comissão disciplinar. Por exemplo, a CBF possui
O SR. VALED PERRV - Sr. Presidente da três Comissões Disciplinares e um Tribunal Superior,
Mesa, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores, sendo que este último atua em grau de recurso das
sinto-me muito honrado com o convite para participar decisões das Comissões e em grau de recurso das
deste debate sobre a Justiça Desportiva, inclusive decisões dos tribunais do Brasil inteiro. Portanto, os
porque no dia 17 de janeiro deste ano completou 50 Tribunais Superiores são necessários.
anos a minha primeira defesa nos tribunais desporti- Abordou-se aqui inicialmente o problema dos
vos. Assim como Zagalo prefere o número 13, creio códigos. Haverá Código de Justiça Desportiva para a
que vou preferir o 17. Não sei se o Sócrates tem prefe- prática desportiva profissional e códigos para a práti-
rência por algum, mas dia 17 deste mês completei 60 ca não-profissional. Mas quem os elabora? O texto
anos de advocacia. não menciona isso. Anteriormente, eram as entidades
Dediquei-me à Justiça Desportiva achando que que os elaboravam e os submetiam ao INDESp, que
seria a solução para muitos problemas do desporto. foi extinto, veio em substituição ao Conselho Superior
Ela foi instituída em 1946, quando o primeiro Código de Desporto, também extinto, e hoje há o Conselho
Brasileiro de Futebol foi elaborado pelo Procurador de Nacional do Desporto. Não se diz quem elabora os
Justiça do Distrito Federal à época, Dr. Márcio Gomes códigos. Entendo que deve haver um código discipli-
de Paiva, com um curioso detalhe: por pertencer à tor- nar específico para o futebol e outros códigos para os
cida do América, os nove primeiros artigos do Código diversos desportos. Não é possível haver apenas um
formam a palavra América Futebol Clube. Posterior- código.
mente, o Conselho Nacional dos Desportos começou Recordo-me de ter defendido um piloto que
a alterar o Código, reunindo comissões de advoga- abalroou outro numa prova e foi indiciado por jogada
dos, procuradores e até jogadores para reformulá-Io. violenta, pois não existe um código específico. Aliás,
Isso aconteceu até 1962. Quando ocupava a aqui diz que cada ramo desportivo terá uma tábua de
Vice-Presidência do Conselho Nacional do Desporto, infrações perfeita. Não se coloca jogada violenta no
houve uma reformulação total. vôlei nem no atletismo. Realmente, é necessária essa
É nossa tradição a Justiça Desportiva. Nos de- tábua, mas o texto não menciona quem executa o pro-
mais países, os órgãos jurisdicionais pertencem às cesso e quem estipula as infrações genéricas. É pre-
entidades, cada um com seu sistema. Na Itália, por ciso que isso seja esclarecido ou determinado.
exemplo, é um juiz singular que julga em primeira ins- É inexeqüível o fato de os Superiores Tribunais
tância, sem direito à defesa. Daí pode-se apelar para de Justiça Desportiva serem em Brasília, pois são 27
uma comissão. Na América do Sul, em geral, existem Associações Nacionais de Desportos Olímpicos, 23
os Tribunais de Penas e, no Uruguai, criaram, além do vinculadas ao COB e mais 56 cadastradas. Como iría-
Tribunal de Penas, um Tribunal de Conflitos, que julga mos colocar 106 Tribunais de Justiça Desportiva em
os clubes em caso de conflitos entre torcidas e aplica Brasília? O caminho não é esse.
a penalidade de perda de pontos. Anteriormente, nos próprios Códigos de Disci-
No Brasil, foi elaborado e estruturado o desporto plina, estava prevista a representação ao Conselho
brasileiro com as ligas municipais, as federações es- Nacional dos Desportos. Assim, quando havia deci-
taduais e as confederações nacionais. Os órgãos da são flagrantemente errada, a parte representava o
Justiça Desportiva acompanhavam essa estrutura: as Conselho para recolocar a situação.
Juntas Disciplinares na Liga, os Tribunais de Justiça Lembro-me de uma ocasião em que defendi
nas federações e os Superiores Tribunais nas confe- seis cavaleiros e uma amazona, julgados da maneira
derações. Era dessa forma até surgir a Lei n° 9.615, a mais absurda possível, inclusive em sessão secreta,
chamada Lei Pelé, que criou as Comissões Discipli- o que não é permitido. Recorri do Tribunal da Federa-
I :'\S20 Quinla-teira II DIA RIO DA ('",I.MARA DOS DFI'UL\DOS Abril de 2002
ção para o Superior e foi mantido. Representei ao devida vênia, creio que o Tribunal Superior errou, pois
CND, que anulou o julgamento de plano por estarem aquele jogador não estava bloqueado para jogar, ab-
infringindo o Código, Hoje não temos mais esse Con- solutamente. Nesse ponto, o Tribunal contrariou o pa-
selho Nacional. recer do Departamento Jurídico da CBF, dizendo que
Entendo, e trouxe por escrito uma proposta, que ele estava bloqueado para transferência. Errou! Por-
os Superiores Tribunais devem ficar nas federações tanto, se houvesse esse tribunal revisional, o caso iria
onde se encontram: o de atletismo em Manaus; o de para esse Conselho e resolveria o problema. Não era
futebol de salão no Ceará; o de tênis em São Paulo. preciso ir para a Vara Federal nem para o Tribunal Fe-
Os Tribunais Superiores devem continuar onde estão, deral. Se isso for aceito, ficariam dispensadas das
mas aqui realmente deve haver um tribunal revisional, Corregedorias da Justiça Desportiva, porque já have-
correcional ou o que estiver estabelecido. Ou seja, um ria um órgão corregedor.
Conselho Nacional de Justiça Desportiva para atuar Passo ao Sr. Presidente minhas sugestões com
em recursos das decisões definitivas dos tribunais e as justificativas e os comentários sobre alguns arti-
em recursos das decisões das entidades quando defi- gos. Por exemplo, o art. 180 estabelece:
nitivas. Isso é importante exatamente para que não Somente será admitido recurso ao Po-
sejam cometidas barbaridades que serão julgadas der Judiciário, inclusive à Justiça do Traba-
sem um órgão revisor. Fiz essa sugestão por escrito e lho, depois de esgotadas as instâncias da
vou entregá-Ia depois ao Presidente. Justiça Desportiva.
Deve haver Comissões Disciplinares. Na CBF
Mas a Constituição amarrou:
há três. Deve haver Tribunais de Justiça Desportiva
nas entidades regionais e os Superiores nas entida- A Justiça Desportiva só tem competên-
des de administração nacional, mas é difícil legislar cia para apreciar questões de disciplina e de
para o Brasil todo e para todos os desportos, porque a competição.
Lei n° 9.615 diz: "A OAB indica três, os atletas um, os Não temos mais como apreciar litígios trabalhis-
árbitros...", mas há desportos em que nem a OAB indi- tas, como foi apreciado em outro tempo, antes da
ca. Por exemplo, a OAB não vai indicar advogado para Constituição, quando os tribunais julgavam os litígios
o tribunal de bocha ou para o tribunal de arco e flecha. trabalhistas de jogadores com clubes. A função era a
Além disso, esses desportos não possuem associa- suspensão do clube no caso do não pagamento do
ção de atletas, nem de árbitros, nem de técnicos para salário no prazo. Hoje, Srs. Deputados, não há como
indicar. Portanto, estabeleci uma regra geral nesse obrigar pagar salários de 400,300 ou 150 mil reais.
meu remendo de projeto, mas há exceção. Quando Então, se voltar para os Tribunais Desportivos, real-
não for possível completar o tribunal para aqueles mente não haverá solução e teremos de deixar mes-
segmentos, a entidade os completa. mo com a Justiça Trabalhista, inclusive porque, a meu
Outro aspecto que examinei é que temos de pro- ver, a Constituição veda essa competência da Justiça
curar valores para compor esses tribunais. Têm de ser Desportiva.
advogados com pelo menos cinco anos de exercício da Outro problema a respeito dessa possibilidade
profissão. Nesse tribunal, que suponho possa ser criado dos Tribunais Superiores em Brasília é o da quantida-
em Brasília, com dez anos de profissão, com experiên- de de processos, pois estes julgam recursos voluntá-
cia em advocacia, nas leis e até no desporto. Inclusive, rios e necessários. Os recursos necessários cabem
preferi Comissão Disciplinar em vez de Junta, como em casos de doping, de agressão a árbitro, de cor-
está no processo, porque a Comissão Disciplinar é ado- rupção. O Superior Tribunal da CBF julgou este ano
tada como órgão jurisdicional. Em todas as entidades noventa processos e as Comissões Disciplinares jul-
internacionais não se fala mais ern junta. Até a Junta garam 720 processos de infrações disciplinares. As
Trabalhista foi extinta e hoje é Vara. súmulas e relatórios entram diretamente no departa-
Elaborei esse projeto deixando as Cornissões mento técnico, que tem de analisar detalhadamente
Disciplinares, os Tribunais de Justiça e os Superiores para ver se os jogadores estão em condição. Isso
Tribunais. Alérn disso, deve haver um tribunal revisio- tudo delongaria tempo para um Superior Tribunal em
nal, um tribunal correcional ou esse próprio Conselho Brasília.
Nacional de Justiça Desportiva, que se encontra no Como eu disse, é muito difícil legislar para todos
projeto. Assim, a cúpula desse sistema apreciaria os os desportos, porque não há como conseguir, diga-
recursos recolocando a verdade. Por exemplo, o caso mos, auditores. Criou-se essa idéia de que não pode
do Gama, que foi parar nos Tribunais Federais. Com a ser juiz, porque juiz é só magistrado, mas todos os
.\Ixil ti.: 2()()2 I>I:\RIO I)A C.\MAR.\ nos IWPUL\I)OS Quillta-kira II 15~21

que julgam são juízes. Não há condição de se obter ou o Conselho Nacional de Justiça D~sportiva, com
isso para os Tribunais Superiores. Assim, muitas ve- atribuições .de competên~ia par~ apreciar recursos e
zes são formadas as Comissões Disciplinares com atuar de OfiCIO nas declsoes erroneas dos tnbunals e
advogados que não têm muita experiência. Isso é a das confederações quando decisões definitivas.
Justiça Desportiva, que temos de manter por ser ne- Sr. Presidente, passo a V.Ex a minhas sugestões
cessária à prática do desporto, embora limitada às e meus comentários.
competições e à disciplina desportiva. Era a apreciação que tinha a fazer.
Deparei-me com o art. 78, n° 1, que versa sobre Muito obrigado.
a responsabilidade dos empresários, procuradores, O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
jogadores etc. Essa responsabilidade está definida no rez) - Obrigado, Dr. Valed Perry.
regulamento de agente de jogadores da FIFA. E mais: Sob as mesmas regras antes estabelecidas
em face do êxodo de meninos que iam para ~ e~terior pelo Regimento, concedo a palavra ao Dr. Sócrates
com falsos empresários, muitas vezes com liminares Oliveira, que falará sobre a visão dos atletas com rela-
do Juiz da Infância e da Adolescência do Rio de Jane- ção ao projeto que institui o Estatuto do Desporto.
iro, que mandou mais de um jogador para a Espanha, O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Boa tarde.
a FIFA proibiu as tr~.nsf.erências de menores de.18 É um prazer aqui estar e poder, de alguma forma, co-
anos, salvo se a famllla tiver se mudado para o pa.ls e laborar com esta Comissão. Em primeiro lugar, gosta-
não em razão do futebol. Nem transfere nem se InS- ria de parabenizar os autores do projeto, pois o que
creve originariamente. No _Estatuto do Jogador ~ está inserido já é um passo extremamente grande
FIFA aparece co~o proteçao ao~ ~enores, que sao para a melhoria das condições e moralização do es-
realmente seduzidos-por empr~sanos que .prometem porte em nosso País. Creio ser fundamental a preser-
gran?es contratos, n.ao o: re~lIzam. e, ~ultas vezes, vação de grande parte do que já está proposto. Aceito
eles Iam para o extenor, nao vao maiS, ate 18 anos de colaborar em alguns pontos e algumas sugestões
idade. que eventualmente possam servir ao interesse desta
O regulamento do agente do jogador estipula as Comissão.
condições e as obrigações, um seguro 'profis~ional O espaço a mim concedido foi para falar sobre
que tem de ter, para, quando lesar alguem, seja um os atletas. De forma genérica, creio que os atletas
jogador, seja um clube, responder pelo seu ato. Po- têm interesse em todos os temas propostos nesse
díamos prever reéllmente como infra5~0 ~ c1ub~ e o projeto de lei. O principal, pelo menos em minha con-
jogador que se utilizarem d~ e~presano nao reglstra- cepção, não necessariamente de interesse dos alle-
do, muitas vezes sem hab,htaçao. tas, mas da sociedade brasileira como um todo, seria
Quanto aos impedimentos, que apóio inteira- de termos nessa proposição mecanismos de melho-
mente, entendo que magistrado e Ministério Público ria das condições de formação dos nossos atletas.
não devem pertencer aos Tribunais de Justiça Des- Acho que poderíamos exigir um grau de formação
portiva, pois são de segunda instância. Se há recurso compatível com sua importância sociocultural na nos-
para o Judiciário e os procuradores ou os magistra- sa sociedade. Isso é fundamental não apenas para o
dos vão funcionar, acho que não tem a menor condi- desporto nacional, mas também para a geração da
ção de fazerem parte do tribunal, como se encontra futura sociedade, porque essas são as pessoas de
no projeto. maior transparência na sociedade e de maior peso na
Quanto ao impedimento referente a um tribunal formação futura das novas gerações. Não podemos
ou a uma comissão, que não podem ter parente, a prescindir do objetivo de fazer essas pessoas recebe-
meu ver deve ser nos órgãos da mesma entidade, rem uma formação educacional e cultural de forma
pois temos hoje o Presidente no tribunal e os filhos na genérica.
comissão, o Vice-Presidente no tribunal e os filhos na Por isso, na minha concepção, apesar de o texto
comissão. Na mesma entidade, no tribunal e na co- ter definido um ensino mínimo básico, pois o texto an-
missão, parentes. Solicito que isso seja estendido. O terior exigia apenas alfabetização, creio que podería-
impedimento não seria só num tribunal ou numa co - mos ampliar esse processo até o ensino fundamental.
missão, mas no tribunal e na comissão da mesma en- As datas e as idades se correspondem, porque é exa-
tidade, o que não seria possível. tamente o momento em que eventualmente o indiví-
Estou de pleno acordo quanto ao art. 192, que se duo passa a ser ou não profissional do futebol. Se até
refere ao Conselho Nacional de Justiça Desportiva. Ou lá a estrutura levá-lo pelas vias normais do sistema
será um tribunal revisional ou um tribunal correcional educativo, com certeza, o trauma da eliminação do
I :iX22 Quinla-Içira 11 mARIO 1).\ ('AMARA DOS DI:I'LJTADOS Abril de 2002
processo será muito menor para esses indivíduos, e não recebe salários perde a temporada. No futebol,
aqueles que persistirem no processo do desporto ser- ainda é possível mudar de Estado e de competição,
viriam de modelo muito melhor para as novas gera- mas, por exemplo, no basquetebol, o indivíduo que
ções. Acho essa questão importantíssima, é óbvio não recebe salário de um ou dois meses não pode
que merece debate posterior, mas já é um grande transferir-se para outra equipe durante a competição,
avanço termos a exigência do curso básico para o in- pois há uma única competição nacional. Esse atleta
divíduo tornar-se atleta profissional em qualquer es- perde a temporada inteira se seu empregador não for
porte. Em particular, o futebol é carente nisso. Em ou- responsável pelo cumprimento do contrato. Isso tem
tros esportes há uma gama muito maior de pessoas de ser claramente levado em conta, pois até na legis-
mais bem formadas e preparadas praticando odes- lação anterior institucionalizava-se o calote. O clube
porto profissional. podia passar até dois meses sem pagar salário para
Também gostaria de levantar uma questão im- que, enfim, de alguma forma, fosse punido. Essa é
portante, com algumas sugestões, referente à previ- uma questão importante, principalmente nos espor-
dência para atletas. O texto fala muito sobre assisten- tes, em que há uma única competição nacional, e o in-
cialismo. Creio que todos os modelos assistenciais divíduo pode perder toda sua temporada.
históricos, em particular no desporto, jamais deram Proporia também que o tempo de contrato fosse
resu~ados. Poderíamos promover uma transforma- pela temporada. Existe hoje, em particular no futebol,
ção na postura filosófica. A partir de contribuições re- um sistema de bóias-frias, não no caso do Vasco, do
gulares não só do atleta, mas também do seu empre- Eurico Miranda, do Corinthians, do Fluminense, do
gador, durante toda sua carreira desportiva, podería- Flamengo ou do Atlético Mineiro, mas, nas equipes
mos provocar uma previdência em tempo limitado pequenas, os jogadores são bóias-frias, são contrata-
para que se requalificasse profissionalmente, algo em dos por três meses e não têm mais emprego o resto
torno de cinco anos, tempo suficiente para que isso do ano. Até a própria estrutura de calendário do nosso
ocorra. E que não percamos a força de comunicação futebol insiste no erro de convocar competições para
social desses indivíduos ao encerrarem suas carrei- a imensa maioria dos clubes por um período diminuto.
ras. Associando as duas coisas, levaríamos esse indi- Quer dizer, esses clubes são pseudoprofissionais,
víduo até o término do 2° grau e depois ele teria cinco porque estão em atividade apenas durante três ou
anos, dentro das suas possibilidades econômicas, de quatro meses ao ano. São clubes sazonais. Ou profis-
apoio da previdência que ele mesmo criou para fazer sionalizamos de uma vez esse processo - o que está
um curso de graduação. Em geral, as pessoas esco- implícito nos objetivos do projeto de lei -, e é claro
lhem o curso de educação física. Elas estariam se que isso pode ser feito gradativamente, ou não. O ide-
qualificando no novo papel profissional dentro do es- al é que toda a estrutura se volte para objetivos real-
porte, associado àquilo a que se habituaram a fazer. mente profissionais e de mérito. Para tanto, o contrato
Outra coisa que poderia eventualmente servir como de trabalho deveria ser proporcional à temporada. O
tema de discussão seria algo que servisse como apo- ideal seria um contrato de trabalho com duração de
sentadoria especial para esses indivíduos. Seria uma um ano e não de três meses, como ocorre.
opção, talvez, em relação à previdência, mas não es- Há uma clara preocupação, inclusive fez parte
tou muito seguro quanto a isso. Não sei se coisa se- de toda a discussão após a Lei Pelé, com a preserva-
melhante caberia a esse profissional. Mas, pelo me- ção dos valores do clube formador, e creio haver lógi-
nos, a previdência por tempo limitado é algo que po- ca nisso. Existe um dispositivo na legislação anterior
deria servir muito melhor aos objetivos e às preocu- que permanece e estimula a fagia do de maior poder
pações do próprio projeto de lei, que é assistir esse econômico sobre o de menor poder econômico, a in-
atleta posteriormente à sua atividade profissional. denização limitada a dez vezes aos atletas que rece-
Sobre contrato de trabalho, creio que um dos bem até dez salários mínimos. Está claro que as equi-
grandes problemas é a fatia de resposta dos empre- pes formadoras com pouco poder aquisitivo e, portan-
gadores em relação aos contratos que eles próprios to, com menor capacidade de remuneração estariam
assinam. De alguma forma, deveríamos ter um meca- nas mãos das entidades de maior poder aquisitivo.
nismo - inclusive proposto no texto -, um orçamento Por que a partir daí é até duzentas vezes e até aqui
factível que fosse realmente levado a sério, que fosse são apenas dez vezes? Se sou empresário de um clu-
responsável pelos contratos firmados empregadores be pequeno e só posso pagar 500 reais, estou na mão
e atletas. Existem algumas situações, e acho que no do grande empresário, porque ele vai me tomar esses
futebol é até uma exceção, em que o indivíduo que jogadores e pagando pouco.
Abril de 2002 DL\RIO 1>:\ C\M.\RA DOS I>I;PlJL\DOS <,.!uinla-fclra II l.'il'!21
Há outra questão que cita o ressarcimento de voluntário, e o atleta se responsabilizaria pelos seus
despesas do atleta em formação ao clube formador atos. Não uma obrigação contratual, que foi o que en-
no caso de desistência. Sendo assim, ou determina- tendi do texto. Para mim, seria uma prisão sumária
mos o valor antecipadamente dessas despesas ou sem contraditório. Em outro segmento está escrito:
criamos um vácuo que propicia a exploração de po- permanência em situação de repouso. Isso é concen-
der. O atleta em formação pode ser dispensado a tração, só que com um nome mais bonito.
qualquer momento pelo clube simplesmente por um Intervalo por partidas está em 60 horas, porque
diagnóstico de incapacidade técnica e, se desistir, nossa prática é fazer três a quatro campeonatos por
tem de pagar para o clube. Assim, temos de determi- ano, mas todos sabemos que não é o ideal para quem
nar precocemente um valor para esse atleta em for- pratica esporte. Deve haver um mínimo de tempo de
mação, o que acho lógico discutirmos, pois, na verda- repouso e de readaptação para retomada de uma ati-
de, o clube está-lhe prestando um serviço, coloca vidade forte. Eu proporia a volta às setenta e duas ho-
uma estrutura à sua disposição, como se fosse uma ras, no mínimo.
es~rutura e~ucacional. Mas não abrir uma b~ech~ sem Há um outro tema aqui que jamais foi tocado e
pre-determlnar o valor. Isso tem de ser rediscutido. que acho fundamental: a questão da formação dos
Com relação à jornada de trabalho, qualquer nossos recursos humanos. Especificamente, no texto,
clube ou entidade de prática esportiva que exigir do está muito clara a preocupação com os treinadores
atleta 44 horas de trabalho semanais, o indivíduo não de futebol. Isso é absolutamente justo e necessário.
praticará esporte em três meses. Isso não existe, é Se quisermos ter em qualquer segmento uma melho-
ilógico. Ou deixamos na mão da CLT ou estabelece- ria das nossas condições, o desenvolvimento das
mos isso especificamente. Mais para a frente, coloca- nossas condições, temos de buscar a qualificação
mos 6 horas para o atleta em formação, preocupação profissional para todas as pessoas envolvidas.
constante do projeto. Como queremos educar esse Eu proporia um curso específico para a área de
indivíduo, melhorar sua formação, como o colocamos cada esporte, em particular para o futebol, que talvez
para treinar durante 6 horas? Ele não tem capacidade seja o único esporte que, na prática, utiliza pessoas
nenhuma de assimilação. Um garoto de 14 ou 15 de má formação pedagógica e má formação em co-
anos vai ficar 6 horas praticando atividade física? Se nhecimentos práticos. Isso é fundamental não só para
entre os deveres do Estado consta cuidar para que professor de educação física, mas para ex-atletas,
não haja precocidade nisso, temos de diminuir o tem- que também deveriam passar por um curso de forma-
po de disponibilização desse indivíduo, não só quan- ção ou de especialização na área. Isso pode ser es-
do joga, mas também quando treina. tendido aos outros esportes também, cada qual com
Na prática, o máximo de tempo de treinamento a sua particularidade.
por dia, nos dias fuI! time, é de cinco horas. Esse é o Quero citar também algo com que o texto tam-
máximo. Se juntarmos a semana, os dias em que isso bém se preocupa e que não tem muita relação direta
é usado absolutamente são duas ou três vezes no com os atletas, mas indireta: a questão da moderniza-
máximo. Se colocarmos 44 horas, isso pode ser usa- ção dos nossos estádios. Existe uma preocupação
do, mas estaríamos provocando um tratamento de clara nesse texto com isso. Deveríamos nos preocu-
choque para esse indivíduo, porque seu trabalho é di- par em nos aprofundar nisso um pouco mais. É funda-
ferente do nosso. Ele não pode ser explorado 8 horas mental que haja uma atenção maior ao público consu-
por dia fisicamente. Ninguém tem essa capacidade. midor. Se o Estado realmente quiser agir nesse caso,
Isso no caso de jogador de futebol. No caso do mara- ele vai ter que transformar os nossos estádios de ci-
tonista, ele faz por livre e espontânea vontade. Por- mento em algo que seja agradável, confortável e se-
tanto, proponho incluir na legislação 30 a 36 horas. guro para o nosso público. Para isso, não basta haver
Quanto à concentração, creio não deve ser obri- cadeiras numeradas nem divisão entre torcidas. Exi-
gação contratual, conforme consta do texto. Que faça ge-se muito mais. Seria um passo importantíssimo
parte de acordo entre empregador e atleta. Na verda- para o desenvolvimento dos nossos esp~rtes. Talvez
de, isso não faz parte do trabalho do atleta, mas ape- Jamais cheguemos a ter arenas ou estadlos corno os
nas fruto de prática paternalista existente há séculos amencanos, mas ternos de nos preocupar em ofere-
no nosso esporte. Só serve para prender a criancinha cer alguma coisa melhor para o nosso público.
que estamos criando. Repito: isso não pode ser objeto Obrigado.
de obrigação contratual. Pelo amor de Deus! Pode até O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
haver acordo. Na minha concepção, isso deveria ser rez) - Muito obrigado, Dr. Sócrates de Oliveira.
I 'iX24 Quinla-Ií:ira II DIA RIO IH (·,\M.\RA DOS DEPU lADOS Abril d~ 2<J<J2
Passamos agora às discussões, aos debates. Particularmente, sempre tive preocupação com a
Vamos obedecer à ordem de inscrição. formação do atleta. Construí urna escola dentro da
Por acordo com o Relator, S.Exa. falará por últi- Toca, para levar a escola aos garotos, em vez de levar o
mo. Sempre deixamos esgotar todas as perguntas. garoto à escola, porque sabemos que o calendário fute-
Isso faz com que, às vezes, a Plenária tenha dificulda- bolístico é incompatível com a atividade escolar. Você,
de de participar sem repetir questionamentos. Por Sócrates, que jogou futebol e estudou, deve ter sentido
isso, de acordo com entendimento com o nosso Rela- a dificuldade de conciliar os horários. Trouxemos a es-
tor, faremos inicialmente o debate com a Plenária. cola para dentro do Cruzeiro há dois anos.
Pela ordem de inscrição, o primeiro inscrito é o Formamos agora, no último fim de semana, com
Deputado Zezé Perrella, a quem concedo a palavra. a presença do Ministro do Esporte, cinqüenta garotos.
Para minha surpresa, não vi sequer uma linha escrita
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Sr. Re- na imprensa brasileira a esse respeito, enquanto fo-
lator, Deputado Gilmar Machado, Sr. Presidente, De- mos objeto de meia página do Washington Post, um
putado Jurandil Juarez, Dr. Sócrates de Oliveira, Dr.
jornal dos Estados Unidos.
Valed Perry, quero apenas fazer alguns comentários
Fico chateado porque nós, dirigentes, somos ta-
sobre o que o Sócrates falou.
chados às vezes de cartolas, de aproveitadores do fu-
Essa proposta de até dez salários mínimos foi tebol, mas nenhuma boa ação de um clube de futebol
apresentada pelo PT, na época em que estávamos é divulgada. Nosso objetivo não era aparecer. Nunca
discutindo o relatório do Senador Maguito Vilela. O tive essa preocupação. Isso foi divulgado quando fize-
PT entendia - o que foi motivo de muita discussão, mos o projeto. Para minha surpresa, nem os repre-
porque eu também não concordei com aquilo e pen- sentantes dos próprios jornais do meu Estado com-
sei exatamente como você - que estava protegendo o pareceram ao evento. Deviam ter coisa mais impor-
jogador, ou seja, o que ganhava até dez salários míni- tante a fazer. A formatura de cinqüenta garotos talvez
mos poderia a qualquer momento sair. Eles não viram não seja um bom motivo para uma notícia. Avião que
naquele momento o prejuízo que poderiam estar cau- voa normalmente não é notícia; só os que caem. Infe-
sando aos clubes. Isso foi motivo de debate. lizmente, omissões dessa natureza deixam-nos até
Há aqui uma mania de nos chamar de "bancada desestimulados de investir. Hoje duzentos garotos es-
de boi", mas eu nunca participei disso. Estou muito à tudam lá na Toca da Raposa, inclusive jogadores do
vontade para dizer que nem participei da CPI e fui in- time profissional. Ternos também curso de inglês. Há
justamente várias vezes citado como membro da o 1° e 2° graus, o supletivo e ainda um curso de lín-
"bancada de bola", como se estivesse defendendo guas.
aqui o interesse dessa bancada. Nós, dirigentes esportivos, não devemos gene-
Aqui não há crítica alguma a quem participou da ralizar nunca. Essa generalização, Sócrates, se você
CPI do Futebol. Foi uma decisão pessoal eu não ter me permite dizer, já aconteceu. Até respondi, acredi-
dela participado, mas sempre vou brigar pelos inte- to, na época, a uma ponderação sua que me ofendeu,
resses do esporte, até porque sou presidente de um pois considerou todos os dirigentes do Brasil corno
clube. Estou aqui para, acima de tudo, defender os in- nefastos ao futebol. Essa generalização é perigosa.
teresses do esporte. Em qualquer setor da atividade humana, há bons e
O Deputado Eurico Miranda recorda-se de que maus dirigentes.
houve quase uma exigência do PT, por meio do Depu- Quero dizer da minha preocupação com o espor-
tado José Genoíno, se não me engano, que disse que te. Vim aqui para a Câmara pela vontade de quase 200
a indenização tinha de ser até dez vezes para quem mil cruzeirenses ou desportistas. Sempre procurei de-
ganhava até dez salários mínimos. Temos problemas fendê-los quando se trata de projetos. Fiquei fora da
sérios com isso. O Vitória da Bahia tem problema. Os CPI por uma questão de foro íntimo e muitas vezes fui
problemas do Cruzeiro procurei contornar, fazendo tachado corno membro da "bancada da bola", como se
novos contratos e até reajustando os salários de me- estivesse aqui defendendo interesses de terceiros.
ninos que, às vezes, não poderiam estar recebendo Enfim, eu não participei dela. Mais urna vez digo que
nem 200 ou 300 reais, porque estão ainda em forma- não estou criticando quem dela participou.
ção. Tivemos de pagar um salário superior a dez e re- Sócrates, as suas ponderações para mim são
fazer esses contratos. Foi uma penalidade alta para interessantes. Vou apenas discordar com relação à
os clubes. Hoje um clube grande de futebol tem du- concentração. Ela não pode ser opcional. Infelizmen-
zentos ou trezentos atletas. te, não são todos os jogadores do Brasil que têm dis-
..

.\hnJ de 2002 DI:\RIO IH C.\MAR,\ DOS DL:t>lJTADOS Quinta-feira 11 1'\825


cernimento para saber separar a função de atleta da anos, não preciso mais agir dessa forma. A tendência
sua vida cotidiana. Mesmo com concentração, há mu- do processo filosófico é fazer essas pessoas cresce-
itos problemas. Nunca fui a favor também de prisão, rem e assumirem os seus atos, em todos os sentidos.
mas, se deixássemos livre, poucos teriam a consciên- Nesse ponto, a ação do empregador é fundamental
cia de entender que haveria um jogo importante no também. Em qualquer ação contrária aos interesses
dia seguinte. Até deveria ser - e vou discordar do Sil- da empresa, esse indivíduo tem que ser punido.
va - obrigatória a concentração na véspera do jogo, O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
porque infelizmente já tivemos a experiência de libe- rez) - Com a palavra o Dr. Valed Perry.
rar os jogadores, somente a título de experiência, o
que foi nefasto. Infelizmente, nem todos os jogadores O SR. VALED PERRV - Sr. Presidente, Sras. e
de futebol estão preparados para ser profissionais. Srs. Deputados, sempre entendi que deveria haver
Acredito que vai melhorar muito a situação com a uma lei própria para regulamentar a profissão do jo-
questão do passe. Praticamente, não há mais o passe gador de futebol. Perdoem-me, mas tenho horror a
no Brasil. Ficarão na ativa só os que realmente forem esse negócio de "atleta de futebol, atleta de natação,
profissionais. Infelizmente, hoje a concentração ainda atleta de atletismo", porque no mundo inteiro se fala
é necessária, porque poucos jogadores de futebol em "jogador": é player, é jouer, é jugador, é spieler.
têm a consciência da responsabilidade. Todo mundo fala em "jogador de futebol'. Nós, aqui,
Não vou fazer mais perguntas. Discordo de mui- falamos "atleta". Deveria haver uma lei específica
tos pontos do projeto, mas ele tem muito de positivo. para normatizar as relações dos jogadores de fute-
bol, como havia a Lei n° 6.354. Muitos aspectos têm
Trata-se de um projeto bem complexo.
de ser encarados e ele não pode ficar sob a égide da
O Ministério dos Esportes, por meio do Ministro CLT. Por exemplo, quanto ao menor, ele não pode
Carlos Melles, editará uma medida provisória bem trabalhar depois de 22h. Então, sai um Pelé e entra
grande com relação a esse tema que estamos discu- outro, porque são 22h e o jogador menor não pode fi-
tindo. Considero isso um absurdo, porque na realida- car. É preciso haver uma legislação que preveja to-
de o Governo mais uma vez vai legislar, passando por dos esses casos. Pode ser no contexto do Estatuto
cima de nós.
do Desporto, mas deve especificar várias questões
Era o que tinha a dizer. dos jogadores de futebol, como concentração e ou-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- tras. Isso tudo tem que ficar muito claro. Caso contrá-
rez) - Como não foi formulada nenhuma questão es- rio, invocar-se-á a CLT a todo momento, com graves
pecífica, apenas indago se algum dos nossos dois prejuízos.
palestrantes tem algo a dizer. A formação, mencionada pelo Sócrates, é muito
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Eu me es- importante, tanto que o Estatuto do Jogador da FIFA,
queci de falar sobre a formação. Talvez seja interes- atualmente, quer que os clubes tenham o currículo do
sante analisar - não sei se aqui ou na normatização menino desde os doze anos, com tudo o que foi dado
da lei - que se evitem compromissos ou eventos es- a ele, inclusive educação. Na União Européia, só há
portivos para juvenis durante a semana. Existe prática transferência se o clube se responsabilizar pelo estu-
comum de entender que os garotos, só porque estão do, pelo preparo técnico, físico, etc. Isso realmente é
numa equipe conhecida, não devem estudar. Existem importantíssimo.
jogos juvenis e juniores na terça-feira, quarta-feira,
quinta-feira. Na minha época, era de bom senso mar- Quanto aos dez salários mínimos, realmente
car esses eventos somente para os finais de semana. isso foi posto na lei e foi modificado, porque o clube
Isso tem que fazer parte de um processo global de tem de ter uma indenização, que não pode ser essa,
preocupação com a formação dos indivíduos. sobretudo em formação, e tem de fazer o cálculo da
formação: como se formou, o que se fez, o que se
Quanto à concentração, acho que V.Ex a obede-
gastou. Isso ainda é fundamental e entrará na indeni-
ce à sua lógica, mas, na minha concepção, isso é fru-
zação de formação para o estrangeiro.
to, e não causa, da concentração. Se os indivíduos
não são responsáveis pelos seus atos, se a estrutura Por outro lado, quanto ao fato de o jogador
do futebol é extremamente paternalista, cuidando dos abandonado ter que pagar o clube, isso não deve
atletas como se fossem crianças, a reação será obvi- acontecer; mas, se ele for transferido, sim. O clube
amente essa. Para impedir que meu filho de dois anos que o levar tem de indenizar o clube que o formou.
de idade quebre o que está em cima do criado-mudo, Era isso o que queria dizer, em apoio ao que o
tenho de tirá-Ias de lá, contudo, para o de dezoito Sócrates falou.
15lQÓ QUlIlta-klra lI DL.\,RIO DA CAMARA DOS IWl'lJl AJ)OS Abril d.: 2002
o SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- Zezé Perrella. Até hoje têm sido feitas legislações
rez) - Com a palavra o Deputado Eurico Miranda. neste País, e as mais modernas, que visam apenas
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Sr. aos privilegiados. Quando se lutou, corno eu lutei,
Presidente, Sr. Relator, ilustres palestrantes, isso para haver um contrato para o atleta profissional, con-
tudo passa por algo que há muito tempo vem sendo cedendo-lhe a garantia de um ano, é porque eles real-
discutido. Infelizmente, quem pratica e quem atua não mente dependem disso. O atleta que ganha 100 mil
chegou a essa conclusão. No Brasil, é fundamental reais por mês, já ganhou por três ou quatro anos.
termos uma legislação que dispense tratamento es- Contudo, há o que ganha, como S. Exa. disse muito
pecia ao esporte profissional. Hoje o esporte passou bem, num clube sazonal, um salário mínimo por três
a ser considerado profissional. Muitas observações meses e, no final, nem recebe, e ficará depois o ano
do Sócrates se chocam com as diversas modalida- inteiro sem jogar. Isso ocorre por culpa do emprega-
des. Fala-se que não se pode treinar cinco horas por dor? Não, é também porque esse clube não tem con-
dia, que não se pode treinar no dia do jogo, que não dições de dar ao jogador a prática do futebol, porque
pode haver concentração. O voleibol vai jogar de noite o clube também pára.
e treina de manhã, treina três horas antes e vai jogar, O Deputado Zezé Perrella falou sobre a escola. O
depois, quatro horas. Cada modalidade tem suas es- meu clube faz isso há muito tempo. Hoje, por exemplo,
pecificidades. tenho no meu clube, na condição de residentes, qua-
Portanto, é fundamental, em primeiro lugar, que trocentos atletas. Eles tomam café, almoçam, jantam e
se separe, na legislação, o futebol das demais modali- obrigatoriamente vão para a escola. Infelizmente, têm
dades esportivas, para se regulamentar o esporte, de que ir para a escola paga, porque a escola pública não
maneira geral e depois especificamente, como disse tem vaga para eles. A maioria deles tem que estudar
o Dr. Valed Perry. É fundamental que o futebol e o jo- de noite, mas de noite não há vaga para eles na escola
gador de futebol tenham uma lei específica e se cuide pública, e eles têm de estudar na escola particular.
de todos os problemas apresentados pelo Sócrates. Alguns estão cursando o 1° grau, alguns estão no 2° e
O Sócrates tem razão em relação a muitos desses outros estão na universidade, freqüentando o curso de
problemas, mas na prática não há como aplicá-los em Educação Física e outras atividades.
nossa realidade. Ternos que ter uma legislação que se O que nós, que fazemos esse tipo de investi-
aplique, não pode ser uma legislação geral. O que se mento, temos em termos de estímulo? Absolutamen-
aplica a um clube de ponta, como o meu, como o do De- te nada. Falou-se em previdência do atleta. O clube
putado Zezé Perrella, não pode ser aplicado a um clube não paga a Previdência? Mas vá entregar um jogador
profissional de uma cidade do interior. Discutimos con- de futebollesionado à Previdência! Se um jogador de
centração' porém, os clubes do interior não fazem con- futebol se machuca durante o ano, se você quiser agir
centração, porque não têm como pagá-Ia. Quando mui- contra ele, é só mandá-lo se tratar pela Previdência.
to, os jogadores reúnem-se meia hora antes de jogar, Ele não se tratará. A Previdência vai pagar-lhe o salá-
por absoluta falta de condição financeira. rio que ele recebe? Evidentemente que não.
Esse tema tem de ser amplamente discutido, Isso é algo que precisa ser realmente discutido.
mas com uma legislação própria. Fazemos aqui uma É necessário haver uma legislação própria. Apesar de
lei, como o Estatuto do Esporte, mas que não se apli- a nossa legislação maior não permitir, termos até um
ca. Trouxe alguns casos da Justiça Esportiva que es- tempo de serviço menor em relação à Previdência,
tão na própria legislação. O automobilismo não tem pode-se criar dentro das associações dos jogadores
nada a ver com o futebol; a bocha não tem nada a ver de futebol um tipo de previdência que assegure tudo
com futebol. Fala-se em carente no futebol - é claro isso que foi apresentado.
que há carentes no futebol -, mas há esporte mais Quanto às outras modalidades esportivas dife-
praticado por carentes que o atletismo, chamado es- rentes do futebol, quando se disser que tem de haver
porte básico? Não há nenhum. o contrato de um ano, isso levará os clubes que hoje
Tive a oportunidade de vivenciar tudo isso du- têm uma modalidade desportiva diferente do futebol a
rante longos anos. Podemos, com a participação dos pura e simplesmente acabar com essas atividades,
palestrantes, realmente chegar à conclusão final: se porque não há patrocínio. Hoje, claramente, a televi-
quisermos fazer algo em benefício do esporte, não te- são transmite uma partida de basquete ou uma parti-
mos de legislar para o meu clube, para o atleta que da de võlei, mas os clubes não recebem absoluta-
joga no meu clube, para o atleta do clube do Deputa- mente nada por isso. Ao contrário, além de pagar aos
do Zezé Perrella ou que joga no clube do Deputado seus atletas, eles são obrigados a pagar todas as
.\bril d~ 2002 DL\RIO IH C\MAR.\ DOS DI·:l'lJ I.\J)OS ()uinla !Cira 1I I:'\X27
despesas do jogo e, se a confederação os convoca, prestar, e cada dia há mais uma modalidade, mais
os clubes têm de continuar pagando aos atletas e aos uma criança.
profissionais que estão na atividade. Muito precisa Aproveito para dizer que o meu clube tem men-
ser mudado. salmente 8 mil crianças e jovens que participam das
Temos de verificar, por exemplo, que empresas diversas modalidades em núcleos do Vasco! Não re-
estatais patrocinam, como os Correios, como a cebe um subsídio! Quando se diz que é nossa obriga-
PETROBRAS, como o Banco do Brasil. Elas dão o ção, conforme o Sócrates mencionou, quando se fala
patrocínio à entidade; àquele que forma o atleta, que por trás há a legislação maior, que isso é dever do
àquele que paga ao atleta, nada, zero. Estado, digo que no esporte o Estado não faz absolu-
Vou dar um exemplo, para que vejamos qual a tamente nada. E não é este Governo, é nenhum go-
nossa realidade. Tenho uma equipe de natação no verno! Muito pelo contrário, pretendem baixar, como
Vasco que tem nada mais nada menos que 1.200 disse o Deputado Zezé Perrella, uma medida provisó-
atletas! Evidentemente, dentre eles há atletas como ria que representará uma ingerência absurda e total.
Gustavo Borges, os chamados atletas de ponta, que Eles não dão nada e querem determinar como se
são muito bem remunerados, e com os quais, de re- deve fazer.
pente, não podemos nem temos como cumprir os Saúdo os palestrantes por sua participação. O
compromissos. Mas a maioria deles são do infantil e Dr. Valed Perry apresentou objetivamente algumas
do infanto-juvenil, etc. É evidente que esses atletas sugestões. Trata-se de um homem que tem enorme
que se estão formando têm e tomam como parâmetro vivência na área da Justiça Desportiva, em todas as
e objetivo chegar a ser como aquele atleta de ponta, modalidades esportivas. Atua na Justiça Desportiva
como o Gustavo Borges e outros atletas de renome. E nacional e internacional; conhece tanto o Comitê
se dá condições a esses atletas para participarem Olímpico Internacional como as federações das diver-
das competições. sas modalidades esportivas, especialmente a do fute-
Vou dar um exemplo de como isso acontece na boI. S.Sa. traz relevante colaboração.
realidade. Os Correios patrocinam a Confederação de Refe~iu-se S.Sa. à centralização, questão discu-
Natação. O Vasco disputava um campeonato estadu- tida aqui. E absolutamente inviável trazer para Brasí-
ai juvenil, e os atletas teriam que participar. Eles parti- lia os tribunais das diversas federações. Isso não fun-
cipam e com gosto. Principalmente nessa fase o atle- cionaria. Aliás, não se conseguiria sequer instalá-los.
ta gosta de participar das competições. O que os Cor- S.Sa. apresentou uma sugestão: onde a sede de con-
reios fizeram? Como havia um evento e a empresa federação coincidir com a do Tribunal - isso não está
patrocina a confederação, trouxe os atletas que deve- no projeto, mas realmente a ele deve ser acrescenta-
riam disputar essa competição para fazer uma exibi- do -, não apenas no Tribunal, mas na Comissão Dis-
ção aqui! ciplinar e no Superior Tribunal da mesma modalidade
Cito esse exemplo porque ocorreu agora, mas desportiva, ~ão p.?de haver parente consangüíneo
situações semelhantes acontecem a toda hora. Tal como participe. Nao se trata apenas do Tribunal, por-
posição desestimula o investimento nessas modali- que há hoje no Tribunal uma figura e, na Comissão
dades esportivas. Disciplinar, outra.
Quando falo na separação dos clubes de fute- Quando há um julgamento de que participa um
boi, quero dizer que não somos exclusivamente c1u- parent.e e se re?orre da decisão, o parente se dá por
bes de futebol. O Sócrates está presente e tem toda I~pedldo pa~a Julgar. Depe~dendo da su~ composi-
uma vivência de Europa. Jogou num time que tinha çao, nu.m tnbun~1 pode nao haver auditores para
uma formação, uma estrutura totalmente diferente da substitUir o Impedido. Todos terão de se julgar impedi-
nossa. Quanto ao time de futebol em que ele jogou _ dos, porque têm relação com os partícipes.
acho que foi no Fiorentina -, nem o time nem o Está- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
dio são da Fiorentina, mas da municipalidade. A sede rez) - Para concluir, Deputado Eurico Miranda.
do Fiorentina cabe em uma sala. Trata-se de um clube O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Eu
com projeção, embora hoje não esteja bem. A estrutu- não fiz a minha pergunta para o Sócrates.
ra dos nossos clubes é totalmente diferente. É claro Tive oportunidade de dizer ao ilustre Presidente
que o futebol. s.empre foi o carro-chefe, mas o futebol que esta oportunidade que temos é muito mais para o
sempre ~UbSldlou qual~~er outra modalidade esporti- debate, para as ponderações e para a apresentação
va que tlnhamos. O dirigente tem a consciência de da visão de cada um, para que possamos formar depo-
que tem de fazer, de que temos um serviço social a is uma idéia do que existe. Temos nossa prática e nos-
I.'X2X Quinta-kira 11 DL\RIO DA ('AMARA DOS DH'l nADOS Abril de 2002
sa visão, que não é a única. Não acho que seja a que (Não identificado) - Não, não existe mais. Por
deva prevalecer, mas temos de apresentá-Ia aqui. isso, é preciso criar uma associação.
O Dr. Valed Perry referiu-se à proposta sobre o O SR. VAlED PERRV - O que se contribuía du-
Conselho Superior, que poderia instalar-se em Bra- rante os dez anos, justamente quando se contribuía
sília, seria o último grau de recurso. Assim, os Supe- mais, era incorporado à aposentadoria, no final, quan-
riores Tribunais de cada modalidade não teriam de do se ganhava menos. Mas isso também foi retirado.
decidir sob pressão da diretoria administrativa ou do
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Deputado
presidente da entidade. É fundamental que ele seja
Eurico Miranda, o que V.Ex a falou tem relação muito
criado.
grande com o que eu falei.
Dirijo-me rápida e especificamente ao Sócrates.
Sócrates, você tem toda uma visão. Você teve a práti- Primeiro, a legislação tem que ser utópica. Que-
ca do futebol e foi um privilegiado, não só por suas remos um País melhor e temos de buscá-lo. Se nos
qualidades, mas também pela formação que já pos- conformarmos com a atual realidade do Brasil, não
suía' por isso encara a questão sob outra perspectiva. precisaremos legislar, não será preciso que esta
Por todas as suas ponderações, você acha que todos Casa o faça. Sonhamos com um País melhor.
- eu também acho, mas na prática isso é utópico - de- Em segundo lugar, o clube não deve ser o res-
veriam ter o mesmo direito de poder exercer a ativida- ponsável pela formação do jogador e em nenhum mo-
de de futebol no Brasil da forma como você a exerceu. mento afirmei isto. Essa é uma função do Estado. No
Na maioria das vezes, você analisa suas pondera- entanto, se a legislação exigir que o indivíduo, para se
ções pelo lado filosófico, pela sua preocupação com a tornar atleta profissional, precise de determinado
formação educacional, voltada muito mais para a for- grau de formação, muda-se toda a cadeia de acesso
mação do homem e não apenas do atleta. É algo que à escola.
temos, mas há uma enorme dificuldade. Podemos fa- Atualmente, na prática, por meio do futebol, faze-
zer no nosso clube, como o Deputado Zezé Perrella mos com que o indivíduo não estude, porque ele ad-
está fazendo no clube dele. Mais três ou quatro po- quirirá seu ganho social no futebol. Ele sonha com isso.
dem fazer, mas a maioria não tem condição. Temos O garoto que já vem de uma família sem recursos dei-
de criar mecanismos para que o Estado, de certa for- xa de se preocupar com os estudos, porque o sonho
ma, permita que isso venha a ser feito. A defesa que dele é ser um Ronaldinho na vida. A legislação não
você faz desses pontos de vista - parabenizo-o por
pode estimular essa prática, nunca.
isso - não pode ser atribuída aos clubes, mas às as-
sociações de prática. O Estado tem de participar deci- Até outro dia, o indivíduo tinha que ser alfabeti-
sivamente disso, senão não conseguiremos chegar zado para ser atleta profissional. Vamos reverter isso:
ao nosso objetivo. Esta é a grande verdade. para ser atleta profissional, ele precisará ter um míni-
mo de formação, o que, aliás, está previsto na Consti-
Não fiz nenhuma pergunta, mas gostaria que
tuição. O Estado que não se preocupa com a forma-
tanto o Dr. Valed Perry como o Sócrates fizessem
ção de seus cidadãos é um Estado alienado na rela-
consideração a respeito dessas minhas pondera-
ção com a Nação.
ções.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- Muito mais preocupante é a situação quando o
rez) - Para responder, concedo inicialmente a palavra indivíduo não tem referência social. Eu não estou di-
ao Dr. Valed Perry. zendo que o clube tem de ter a obrigação de educar o
jogador. Este não é papel do clube. Ele tem de exigir
Acho que não está mais em vigor, mas havia
que o indivíduo possua a educação formal. Este é o
uma lei que estabelecia que o período em que o joga-
papel do clube. O atleta deve estudar, tem de ser esti-
dor contribuía mais como jogador era levado em con-
mulado a estudar, para que o seu sonho seja compa-
ta para a aposentadoria dele. A maioria dos jogado-
res, Sócrates, joga, depois se emprega como cabinei- tível com a formação que esperamos que ele tenha.
ro e o seu salário vai lá para baixo. O sistema previ- Noventa e nove vírgula nove por cento dos indivíduos
denciário prevê que, quanto mais velho, ganha-se que são jogadores de futebol não viram jogadores de
mais, e a aposentadoria fica melhor. No caso do joga- futebol, viram marginais, porque não estudaram nem
dor, ocorre o contrário: ele sai daquele período em possuem formação profissional.
que ganha bem para outro em que ganha pouco. Essa A legislação anterior, na verdade, estimulava a
lei existia, mas acho que não existe mais, já foi revo- marginalidade. Se conseguirmos mudar esse quadro,
gada. o indivíduo estará preparado para o exercício da cida-
Abril de 2002 IJLc\RIO DA ('AMARA UOS UEPUI AUOS QUlllta-feira 11 15X29
dania, seja atleta, seja profissional de outra área. Não cional do Esporte, o que acontecerá por meio de me-
importa. dida provisória.
Com relação à Previdência, falei da possibilida- Mas fica.o meu elogio ao Ministro Melles, que
de de criarmos mecanismos de previdência temporá- realmente esta preocupado com o esporte.
ria, como a previdência privada. O indivíduo colabora O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
com a previdência dele próprio e a usará durante cin- rez) - Obrigado, Deputado Zezé Perrella.
co anos, tempo médio de sua formação para sua nova Para melhor encaminhamento das questões,
qualificação. É possível haver um peso, nesse caso, não faremos nenhum tipo de censura, tampouco limi-
para o empregador, mas não é a Previdência Social, taremos o tempo das intervenções, pois estamos aqui
de aposentadoria, mas a Previdência de tempo limita- para discutir o assunto. Proponho desenvolvermos o
do para a requalificação profissional desse indivíduo, debate em blocos, porque há uma convergência dos
a fim de a nossa sociedade capitalizar a relação que assuntos. Faríamos de dois a dois, de tal maneira
ele tem com o seu público. que, ao final da reunião, atendêssemos a todos os
Na prática, jogamos fora esse poder, uma companheiros presentes a esta audiência pública.
relação criada durante dez ou quinze anos. Estamos Tenho uma lista de inscritos razoavelmente ex-
abandonando essa possibilidade. Não temos nenhum tensa, o que é muito bom. Eu os chamarei por duplas.
mecanismo de valorização desse indivíduo, Com a palavra, pela ordem de inscrição, o De-
posteriormente. Ele tinha de ser usado - e muito bem putado Márcio Matos.
usado dentro da estrutura do desporto O SR. DEPUTADO MÁRCIO MATOS- Caro Sr.
posteriormente. Essa pessoa tem um fator educativo Presidente, Sr. Relator, meu colega Sócrates, Dr. Va-
e social fantástico ~ar~ agregar outros exemplos, e led Perry, tenho enfoque um pouco diferente, embora
não podemos prescindir disso. não atue nessa área. Tratamos de um estatuto do
Trata-se de uma forma de dar mecanismos eco- desporto e, neste caso, considera-se desporto, para
nômicos para o atleta sobreviver e se requalificar, efeitos desta lei, a atividade predominantemente físi-
contando até mesmo com a ação do Estado, propici- ca, exercida com a finalidade competitiva ou não, se-
ando-lhe cursos de formação específicos. Esta é uma gundo regras previamente estabelecidas.
idéia que, creio, pode ser discutida pela Comissão.
Não se trata de dar aposentadoria para ele o resto da Precisamos imaginar o esporte como forma,
vida, mas uma previdência de cinco anos, para ele se não só de recreação, educação e formação da cida-
requalificar. Durante esses cinco anos, ele estará cal- dania, mas também de competição. Quando chega-
çado, contará com a contribuição dele mesmo. mos à fase da competição, percebemos que envol-
ve questões e interesses financeiros como capital e
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Sr. Pre- trabalho, nos quais estão envolvidos o financista, a
sidente, apenas uma observação. Esta é a primeira
televisão, o direito de imagem e todas essas apara-
vez que eu vejo um Ministro dos Esportes se preocu- tos modernos que surgiram em torno do esporte.
par com esporte realmente, o Ministro Carlos Melles.
Não tenho dúvida alguma de que é preciso ha-
O esporte, sem dúvida, ganha com essa atitude. No
ver uma jurisdição específica para cada esporte, no
passado, os outros Ministros não se preocupavam
que tange às regras de competição. Já o que se faz na
nem um pouco com os esportes. Eram Ministros do
relação capital e trabalho tem de ser julgado pela Jus-
Esporte e Turismo, mas só se preocupavam com o tu-
tiça do Trabalho. É lógico que a relação capital e tra-
rismo. balho se dará por meio de contratos, seguros, de uma
Faço um elogio público ao Ministro Carlos Mel- relação previdenciária em que, talvez, o Estado possa
\es, que me surpreendeu positivamente. Eu tenho garantir a todos uma Previdência no nível básico de
conversado muito com S. Exa., e tenho percebido mui- toda a população. O profissional de futebol ou de vô-
ta preocupação de sua parte em resolver os proble- lei, que está na ativa, por meio de uma previdência,
mas do esporte. Estamos diante de um dos melhores que pode ser complementar, deve conseguir satisfa-
Ministros do Governo Fernando Henrique. S.Exa. re- zer as necessidades mencionadas pelo Dr. Sócrates,
almente está preocupado com o esporte. Para mim, é para readaptar-se.
um excepcional Ministro. Nesse caso, está envolvido um complexo bem
Não concordo com o uso de medidas provisóri- palpável entre o trabalho e o capital. Alguns aspectos
as, porque acho que acabarão atropelando até mes- dessa relação, como o questionamento da necessi-
mo o nosso trabalho. Está sendo criada a Agência Na- dade ou não de os jogadores ficarem em concentra-
15830 Quinta-lima 1I mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2002
~ão.' passam pela co.nsciência do cidadão como pro- enfrentar os reveses do que não conseguiu. Precisa-
flsslonal. Do contrário, talvez seja preciso analisar- mos criar condições para chegar lá.
mos esse contexto pelo lado da formação. Hoje vemos muitas crianças retornando para o
Le_mbro que dete.rminado jogador veio do interi- interior, porque não estudaram, não se prepararam.
or de Sao Paulo para Jogar no Palmeiras. Ele fez um Tinham um sonho grande.
contrato e, no, s~gun?o ou te~ceiro dia, aparece~ com A minha preocupação é nesse sentido. Não en-
um c~rro d~ ultimo ~lpO. Entao, Os~aldo Brandao, na volve totalmente o projeto em si, mas deveria ser o
ocaslao treinador, sl.~ple~m~nte,.dlsse-Ihe para ven- ponto básico, para que essas regras de capital, traba-
der o carro, do contrario nao Jogaria no Palmeiras. Tra- lho e concentração pudessem ser mais amenas
.. - d V sa '-
tava-se de uma atitude ditatorial? Não. Tratava-se da
condição do atleta que vinha absolutamente sem ne-
nhuma base de formação e de repente estourava,
t
G t rla
os
. d b
~ s~ e~ a oplnlao e. em relaçao
ao que es ou sa len an o. .
mas não estava preparado para ganhar dinheiro e ser O S.A. PR.ESIDENTE (Deput~d~ Jurandll Jua-
famoso. Não estava preparado para ficar diante de um rez) - MUito obrigado, Deputado Marclo Matos.
microfone. Atualmente, tornam-se verdadeiros ídolos, Com a palavra o Deputado Clovis Volpi.
embora seja meio duvidoso analisá-los sob este pris- O SA. DEPUTADO CLOVIS VOLPI- Sr. Presi-
ma. Um ídolo, dentro do esporte, deveria ser primeiro dente, Sr. Valed Perry e Dr. Sócrates de Oliveira,
o homem, com formação de cidadão. ex-jogador de futebol, hoje percebi que paira senti-
No título V, do art. 201, que faz referência ao mento um pouco mais modernista. O Deputado Euri-
desporto educacional, prevê-se que o papel curricular co Miranda fez ponderações muito importantes, um
do desporto educacional será definido pelos sistemas pouco diferentes das que costumeiramente vem fa-
de ensino. É lógico que precisamos ter este Estatuto, zen~o em algumas Comissões. Nós o elogiamos. Os
que enfoca mais a parte competitiva e tendendo à sentimentos do Sócrates coincidem com alguns que
profissional. Temos de ter algo básico antes desta, já temos.
para garantir que aquele cidadão, que saiu lá dos Sempre que nos reunimos numa Comissão
seus 7 ou 8 anos da recreação, começou a fazer a sua Especial, na qual sugerimos que o relatório vá a ple-
prática de esporte, até como mecanismo preventivo nário e vire lei, assalta-me uma grande preocupação.
de saúde, e que, eventualmente, chegou a ser um Sempre,que fazemos algo nos baseamos num grande
atleta ou não. Essa pessoa pode estar preparada, físi- centro. As vezes, legislamos e nos esquecemos do
ca ou psiquicamente, até mesmo culturalmente, para que está acontecendo no Pará, em Rondônia, em ou-
ser um ídolo. Mas temos essas dificuldades. tros Estados, que nada têm a ver com o que acontece
Vejo um esforço nessa direção, no caso do Esta- no eixo Rio-São Paulo, principalmente no âmbito do
tuto, que precisa ser revisto em vários pontos, mas a rru- futebol.
nha preocupação reside na responsabilidade do Estado Só para ilustrar, fui presidente de um pequeno
na formação do cidadão, do homem, antes do atleta, time durante onze anos, em Mauá - acho que você
que na verdade será a nossa referência lá fora. manteve contato com alguém de lá, Sócrates -, onde
Vamos falar do futebol, que é o mais comum. Às realizamos um trabalho com um time de futebol.
vezes, um extraordinário atleta vale muito aqui. Ele vai O futebol tem de ter tratamento definido e ser
para a Europa e lá fica durante dois anos; se ele se separado de qualquer outro esporte. Se tivermos a
adaptou, dependendo das condições básicas que coragem de transformar essa sugestão em lei, ouvin-
teve, poderá valer muito mais. Será que o atleta brasi- do outras pessoas ligadas ao futebol- também os ou-
leiro tem de fazer um período de adaptação no exteri- tros esportes tratados separadamente -, poderemos
or para ser valorizado não só como homem, mas pura criar uma legislação só para tratar do futebol, que é
e simplesmente como jogador? E percebam que ago- totalmente diferente das demais atividades desporti-
ra melhorou bastante. vaso O futebol requer outro tratamento, outra cultura;
Compara-se a qualidade desse atleta brasileiro há uma relação entre o clube e o atleta totalmente di-
futebolístico com a de um romeno, às vezes nem se ferente.
compara em termos de qualidade, deixando as pai- Passei por algumas experiências, porque exe-
xões de lado, mas, em termos de valor de mercado cutávamos outras atividades esportivas e víamos
europeu, aqui ele valeria mais. Será que isso não é re- quão diferentes eram.
flexo da problemática na nossa formação? O que ve- Neste relatório, se o sentimento é o dos pales-
mos é a incapacitação como pessoa ou cidadão para trantes, deveríamos fazer não um capítulo, eu não di-
Abril <1-: 2002 DL\RIO IH C.\MAIC\ DOS DH'lJ lADOS QUinta-feira II I.'X11
ria um capítulo dentro do Estatuto separado, mas favela em São Paulo e quando o trouxemos de volta
uma lei só para o futebol. Assim, poderíamos ter uma ele já tinha o sentimento de campeão. E ele não que-
legislação jurídica e trabalhista sobre o futebol; proce- ria mais jogar no Grêmio Mauaense, muito correta-
der a uma reavaliação do jogador de futebol como ho- mente. Se penalizássemos a sua vontade e o seu de-
mem, dando-lhe outras oportunidades profissionais. sejo ele não teria ido para frente. Vi muitos dirigentes
Essa prática é muito importante. - estou falando dos lá de baixo - prejudicarem joga-
Discordo quando se diz que os clubes pequenos dores por não quererem permanecer no time. Nós li-
têm o sentimento de que muitas vezes não podem fa- beramos o Simão para o Joinville e hoje, graças a
zer muita coisa. Eu me lembro muito bem de que, des- Deus, ele pode até se tornar campeão brasileiro. Ou-
de a fundação do clube do qual fui presidente, de tros passaram por lá e todos foram liberados com o
1981 a 1987, 90% dos atletas de formação torna- sentimento da oportunidade. Mas a legislação não
ram-se universitários e hoje são professores na cida- permitia que se fizesse isso. Temos de legislar pelo
de: alguns na área de educação física. Isso acontecia mínimo. Só vamos conseguir isso se ouvirmos das
porque o clube conseguia patrocinar a faculdade para pessoas qual será o mínimo ideal para que o atleta
o jogador. Pagava um salário baixo - naquela época possa ter segurança. O bom dirigente sempre será
havia a terceira divisão -, e nós tínhamos o cuidado aqui aplaudido. Mas não podemos esquecer que há
de estimular a formação do cidadão. também o mau dirigente, que não tem nenhum senti-
Pelo que eu me lembro, há pelo menos uns seis mento com o atleta. Usa o jogador de futebol por no-
trabalhando nas escolinhas como professores de venta dias, depois o manda embora, não tem nenhu-
educação física, ou na Prefeitura; outros estão exer- ma preocupação com ele, como disse o Sócrates.
cendo outras atividades. Como fazer para que os pequenos clubes evolu-
Vale muito mais a questão do homem: aquele am? Não vamos conseguir fazer com que os grandes
que dirige; e aquele que está participando. É muito di- clubes se projetem cada vez mais e melhor econâmi-
fícil generalizarmos Pode-se fazer uma lei genérica, ca, social e esportivamente se não puxarmos os que
porque evidentemente ela não pode ser específica, vão ficando para baixo. Essa distância está crescen-
mas quando se generaliza passa-se a depender dos do muito. O clube pequeno quase não tem condição
cidadãos que estão em confronto. É fundamental se- de formar atletas. Em São Paulo, por exemplo, temos
pararmos o futebol das demais atividades esportivas. o Corinthians B e o Palmeiras B. Eu acho justo, por-
Temos de ter coragem de fazê-lo. Para tanto, quanto que há muitos atletas e acaba-se formando atletas na
mais pessoas ouvirmos aqui, melhor. quinta e na sexta divisão, de alguma forma ajudando.
Se só legislarmos pensando no máximo, como fare-
O atleta - aqui não me refiro apenas ao futebol - mos para o sujeito lá de baixo acompanhar a evolu-
precisa de um mínimo de legislação. Os benefícios ção eventualmente feita lá em cima?
máximos dependerão muito do seu clube. Eu sei que
o Zezé Perrela, no Cruzeiro, o Eurico Miranda, no O Deputado Eurico Miranda não estava presen-
te quando fiz um elogio à sua conduta à frente do seu
Vasco, os dirigentes dos grandes clubes vão querer
clube, a despeito dessas distorções, do seu jeito ex-
dar ao atleta, naturalmente, as melhores condições.
plosivo e dinâmico de fazer comentários.
Mas se não houver um mínimo de legislação, fica mui-
to difícil, porque os clubes dos outros Estados aca- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Elogio
bam sendo isolados, e ainda há os times que não têm de corpo presente não é bom. O ausente é bem me-
lhor.
condições de fazer muito pelos atletas, e determina-
dos dirigentes que não têm essa preocupação. Às ve- O SR. DEPUTADO CLOVIS VOLPI- São estas,
zes chamamos alguns atletas de bandidos do futebol. portanto, as minhas duas preocupações: como pode-
Mas eu vi muitos dirigentes - que não terão oportuni- ríamos conceber isso em um projeto de lei e quais se-
dade de expor nesta Comissão, porque são de tercei- riam as alternativas.
ra, de quinta, de sexta divisão ou de Estados peque- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
nos - que agiram com má-fé na condução do seu clu- rez) - Obrigado, Deputado Clovis Volpi.
be. Conheço alguns que passaram pelo Grêmio Mau- Inicialmente, passo a palavra ao Dr. Valed Perry
aense. Vou dar um exemplo de dirigente que tem um para as respostas.
bom conceito humano. O Simão, que joga no São Ca- O SR. VALED PERRY - Sr. Presidente, ilustres
etano - eu o negociei com o Joinville, porque ele foi Deputados, não é de hoje que sustento o entendi-
emprestado pelo Grêmio Mauaense quando o Nacio- mento de que há necessidade de uma lei específica
nal foi campeão da Taça São Paulo-, morava em uma para o futebol profissional e não profissional. Dessa
l5X32 Qllillta-Icira 11 D!ARlO DA ('AMARA DOS !WPlJTA])OS Abril de 2002
luta resultou, em 1976, a Lei n° 6.354, com vários dis- O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - A legisla-
positivos ainda em vigor, que tem de ser mais comple- ção não se preocupa com a prática das atividades fí-
ta, inclusive, para cuidar do aspecto de formação do sicas. Hoje, na estrutura básica, não é exigido o curso
cidadão e jogador. Isso tem de ser trabalhado junto de Educação Física. É um absurdo, porque a educa-
com a Câmara e com aqueles que querem contribuir, ção física é fundamental para a formação integral do
trazer sugestões. indivíduo, para a criança tornar-se um cidadão. Esses
Pelo projeto, o desportista amador não pode ser dois segmentos mereceriam um trabalho mais apura-
multado. Quem é amador hoje? O Oscar ganha 100 do e profundo.
mil por mês no Flamengo, o cavaleiro ganha não sei Quanto às outras questões, também acho que o
quanto em cada prova, o jogador de futebol de salão futebol deve ter uma legislação específica. A Lei Pelé
ganha, o jogador de futebol de areia ganha. Todos foi considerada muito ruim porque se preocupava mu-
são profissionais. Por que se mantém esses jogado- ito com o futebol. Qualquer legislação que tente pul-
res sem contrato? Para participarem das Olimpíadas, verizar os interesses dos mais variados esportes vai
pois não aceitam profissionais. Excepcionalmente ter muita dificuldade para atender a todos. Talvez fos-
aceitaram jogadores da NBA. Mas as entidades não se interessante pensar-se numa legislação específica
aceitam; com contrato não pode participar das Olim- para esse esporte, que é o mais profissional de todos,
píadas. Temos de acabar com isso. São todos profis- gera mais recursos econômicos, é o que tem mais
sionais. Não podemos nos sujeitar a isso, manter pro- peso político, social e cultural. Então, talvez seja inte-
fissionais sem contrato, sem nenhuma garantia, sem ressante essa idéia.
previdência, sem cobertura no caso de acidente de
trabalho, sem nada. É preciso haver uma lei específi- Quanto à preocupação com os pequenos c1u-
ca para o futebol profissional e o amador. Além das bes, acho que a possibilidade de crescimento dos pe-
questões da relação de emprego, há essas outras quenos clubes está condicionada à democratização
eventuais, como os meios para a formação e a previ- de administração do desporto. O que existe hoje é
dência. Como disse o Deputado Eurico Miranda, o jo- uma extrema centralização nos níveis de administra-
gador que tem uma lesão e precisa ir para o INSS ção e, por conseqüência, dos aspectos econômicos
está liqüidado, porque terá uma assistência precária, também. Cito o exemplo da Federação Paulista de
porque é grande o número de atendimento, não terá o Futebol, que talvez seja a que tem mais recursos eco-
seu salário, porque o auxílio-doença é uma miséria. nômicos, que gera mais recursos. Todas as decisões
No meu entendimento, tudo isso tem de ser pre- no âmbito político e econômico são realizadas pela
Federação. Ela detém todos os direitos de exploração
visto nessa lei específica.
dos pequenos clubes e repassa quanto quer, porque
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- ela detém o monopólio político.
rez) - Obrigado, Dr. Valed Perry.
Se um clube do interior de São Paulo resolver
Com a palavra o Dr. Sócrates.
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA _ Sr. Presi- modificar sua administração, torná-Ia profissional, va-
lorizar o mérito, a competência e a qualificação de
dente, em primeiro lugar, no que diz respeito ao des- seus participantes e conseguir os resultados, esses
porto educacional, eu incluiria o universitário, que resultados vão para a Federação. Se houver aumento
também está recebendo um tratamento no projeto, de público de 2 mil para 20 mil, a diferença de receita
mas de forma superficial. Sem dúvida, deveria ser gerada por esses 18 mil vai para a Federação. É im-
muito mais valorizado. Exige uma preocupação parti-
possível esse clube crescer. Aliás, é impossível ele
cular, porque tudo aquilo que discutimos do desporto subsistir. Então, é fundamental que a estrutura seja
profissional, digamos, o adulto, passa necessaria- democratizada.
mente pela formação dos cidadãos e pela...
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Só- Eu proporia aqui - não estou sonhando - que o
crates, desculpe-me a interrupção. Você citou o uni- presidente da Confederação Brasileira de Futebol
versitário. As nossas universidades estão sendo fosse escolhido por meio do voto popular, pela sua im-
construídas no centro das cidades, não se pensa portância no contexto político e social do País. Acho
mais em esporte, não têm nada a ver com o esporte. que a saída para os pequenos clubes é a democrati-
Na principal avenida do Rio de Janeiro há três prédios zação do processo de administração do desporto.
de 22 andares que funcionam como universidades. Pelo menos o mínimo indispensável.
Vamos pensar na obrigatoriedade de a universidade O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
ter áreas para a prática do esporte. rez) - Muito obrigado, Dr. Sócrates.
Abril de 2002 lJL\RIO D:\ C\MAR.\ DOS DFI'I JTADOS QUlIIla-kira 11 I :iSB
a
Seguindo a lista de inscrição, concedo a palavra do futebol. O que V.S , Dr. Valed Perry, pensa sobre
ao Deputado Regis Cavalcante. isso? Essa diferenciação não caracteriza uma ofensa
O SR. DEPUTADO REGIS CAVALCANTE - ao princípio constitucional da igualdade?
Primeiramente, Sr. Presidente, lamento que o Minis- Pergunto ao Dr. Sócrates se nos clubes de fute-
tro de Estado deste Governo que se habituou a editar bol em que atuou como atleta profissional os direitos
medidas provisórias até para regular carteira estu- trabalhistas foram respeitados.
dantil resolva atropelar mais uma vez o Poder Legisla- Gostaria de saber também, já que ficou famosa
tivo neste momento em que se abre toda uma discus- a democracia corintiana, que importância teve esse
são em torno de um estatuto do desporto neste País. movimento todo para a conscientização profissional e
Esta Casa tem a responsabilidade de ouvir os mais política dos atletas profissionais de futebol. O que mu-
variados segmentos da sociedade para procurar ela- dou nesses vinte anos? O que não mudou? Qual a ex-
borar para o setor a melhor legislação possível. É la- plicação, por exemplo, para o esvaziamento dos sindi-
mentáve essa atitude oportunista e irresponsável. O catos de atletas do futebol? Por que os atletas de fute-
uso que se faz da medida provisória neste País é um bol da Argentina, por exemplo, são considerados
escândalo, é um absurdo. mais conscientes do que os do futebol brasileiro?
Feito o registro, gostaria de formular algumas V.S a falou do voto popular para a CBF. No pro-
perguntas que servirão para balizar essa discussão cesso decisório do futebol brasileiro, quase sempre o
sobre o Estatuto do Desporto, para que mais tarde atleta não fala, não opina.
possamos formar juízo de valor sobre o tema. O que v.sa pensa do voto direto e universal para
Dirijo-me, inicialmente, ao Dr. Valed Perry. A os atletas profissionais de futebol no âmbito dos clu-
Const~uição Federal, no seu art. 217, I, garante às en- bes, federações e CBF?
tidades esportivas autonomia quanto a sua organiza- Também gostaria de ouvir sua opinião sobre
ção e funcionamento. Por outro lado, a Lei de n° 9.615, esse elevado índice de corrupção no futebol brasilei-
de 1998, em seu art. 4°, § 2°, dispõe que a organização ro. Isso é apenas resultado de uma fatalidade históri-
desportiva do País, fundada na liberdade de associa- ca ou é um problema verdadeiramente estrutural?
ção, integra, assim, o patrimônio cultural brasileiro e é
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
considerada de elevado interesse social.
rez) - Obrigado, Deputado Regis Cavalcante.
Então, de que forma deve ser interpretada essa
Com a palavra o Deputado lédio Rosa.
autonomia no âmbito das entidades esportivas e de
que maneira absoluta ou no contexto do ordenamen- O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - Sr. Presiden-
to jurídico vigente? Em que sentido poderia ser con- te, Sr. Relator, Deputado Gilmar Machado, senhores
siderada essa liberdade? Não é razoável, por exem- palestrantes, inicialmente, parabenizo os colegas
plo, S1ue o Ministério Público possa fiscalizar a legali- pela iniciativa de convidar o Dr. Sócrates e o Dr. Valed
dade dos atos praticados no âmbito das entidades Perry para esta audiência pública.
esportivas em defesa do próprio patrimônio esporti- Sou do interior do Rio de Janeiro, leigo, mas
vo do Brasil? apaixonado por futebol, esporte que sempre prati-
A Constituição Federal garante a todos, pesso- quei, desde garoto. E entendo que, a par da entidade
as físicas e jurídicas, acesso irrestrito ao Poder Judi- privada, o Governo Federal deve fiscalizar as ligas, as
ciário no caso de lesão ou ameaça a dire~o. Por outro federações e as confederações do desporto. Nós já
lado, a FIFA, apenas uma entidade privada como apresentamos uma proposta sugerindo a criação da
qualquer outra da Europa, proíbe que os clubes de fu- Agência Nacional do Desporto.
tebol ingressem na Justiça comum, mesmo em caso O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Se
de notórias violações de direitos, como ocorreu com o V.Ex a me permite, qual é a finalidade da Agência Na-
Gama, no Distrito Federal, no ano passado, e neste cional do Desporto?
ano com o Clube do Remo. Essa proibição não fere, O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - Achamos
por exemplo, a soberania legislativa dos países? que o desporto é de interesse público, embora gerido
Gostaria de ouvir a opinião do Dr. Valed Perry e por entidades privadas. E o interesse público está aci-
do Dr. Sócrates sobre o tratamento diferenciado para ma de tudo. É como ocorre com uma escola particu-
os atletas do futebol e de outras modalidades esporti- lar, onde o interesse público está presente.
vas. Eu insisto na pergunta para que possamos ter O que pretendemos é que haja entrosamento
uma visão melhor sobre o assunto. A legislação atual entre a entidade privada e o Poder Público, que tem
consagra direitos trabalhistas apenas para os atletas de orientar e fiscalizar o comportamento dos dirigen-
15834 Quinta- feira II I >IARIO DA CAMARA DOS DEPU I.\DOS Abril (k 2002
teso Acho isso indispensável. A Agência Nacional do para lutar contra qualquer poder e mostrar que é inde-
Desporto tem que ser independente, como outras pendente.
Agências que estão funcionando. Se o árbitro recebe 8 mil reais, pode dedicar-se
Dr. Sócrates e Dr. Valed Perry, o trio de arbitra- exclusivamente à sua profissão de juiz. Dirijo-me
gem tem de ser independente, autônomo e profissio- principalmente ao Dr. Sócrates, que tem vasta expe-
nal. Não podemos admitir que os jogadores, os técni- riência como jogador, para saber o que acha do crité-
cos sejam profissionais e os árbitros não. Essa condi- rio e da capacidade desses profissionais para apitar
ção tira muito de sua independência. Acho estranho esses jogos.
que o cidadão seja motorista de ônibus, trabalhe a se-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
mana toda e no domingo seja escalado para apitar
rez) - Muito obrigado, Deputado lédio Rosa.
um jogo importante. Ou então que ele tenha uma pro-
fissão qualquer, almoce e vá apitar o jogo. Com a palavra, para as suas respostas, ao Dr.
Valed Perry.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Qual
é o seu salário aqui? O SR. VALED PERRY - Sr. Presidente, Srs. De-
O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - O meu salá- putados, postulou-se aqui a conceituação da CBF e
rio? É igual ao seu. das entidades dirigentes, a autonomia de organiza-
ção e funcionamento. Em parte por um princípio cons-
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Está
titucional da liberdade de associação e em parte por-
bem. Mas é quanto, para o pessoal saber?
que as entidades dirigentes nacionais do mundo intei-
O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - V.Ex a sabe
ro fazem parte de um contexto, a FIFA, a FIBA, a
quanto é.
FIVA, enfim, todas as entidades internacionais têm as
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Mas suas associações filiadas em cada país. Isso nasceu
não é algo em torno de 8 mil reais? em 1885, quando foi fundada a União Ciclista Interna-
O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - É 8 mil. Seis cional. O ciclismo era incipiente, quase não havia pro-
mil líquidos. vas de ciclismo nacionais nos países. Os ciclistas por-
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Seis tugueses iam à Espanha, os espanhóis à Itália, os ita-
mil líquidos? Sabe quanto ganha o árbitro que V.Ex a lianos à França. Havia esse intercâmbio e as provas
diz que não é profissional? Oito mil e seiscentos. Esse de estrada França-Itália, Portugal-Espanha. Eles se
que almoça e janta leva 8 mil e 600 reais. depararam com o seguinte dilema: que legislação
O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - Mas aí que adotar quando um ciclista português ia à Itália: a le-
está. Eu não estou falando em salário. A Agência Na- gislação dele ou a da Itália? E no caso das provas de
cional viria suprir essa dificuldade. Se ele ganha 8 mil estrada?
vai ter que se dedicar exclusivamente a sua atividade Eles se reuniram e fundaram a União Internacio-
de árbitro. nal de Ciclismo. Fundaram as associações nacionais
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não da Espanha, Inglaterra, França, Itália, Bélgica, crian-
vai. do essa União. Fizeram um estatuto, as normas. A
O SR. DEPUTADO IÉDIO ROSA - Mas tem que partir daí não houve mais problemas. Não tinha mais
ser. Aí é que está. O Estatuto está aí. A Agência Nacio- que indagar da legislação de país nenhum. A legisla-
nal tem que fiscalizar, porque não é possível que haja ção era de todos. Eles se associaram e disseram: "A
um grupo profissional sendo dirigido por amadores. nossa legislação é essa, esse ciclista pode competir,
Eu sou americano de coração. Quantas vezes o esse não pode, essa prova é assim."
América, em campeonato carioca, não era prejudica- Em 1904 fundou-se a FIFA. As associações na-
do na disputa? Será que o juiz ou o bandeirinha esta- cionais dos grandes países fundaram a FIFA, aprova-
va querendo continuar arbitrando, trabalhando? Se ram um estatuto e comprometeram-se a respeitar
ele tem uma independência e é profissional, vai tentar aquilo que estava decidido, assim como as normas e
ser mais imparcial. Digo isso porque sou Defensor as regras da FIFA e as regras do futebol que haviam
Público e vejo as coisas como são. Em São Paulo, o sido unificadas em 1883. Isso é o que nós temos de
Defensor Público é contratado para brigar contra Pre- encarar. Ninguém é obrigado a se filiar à FIFA. A CBF
feitos, Governadores, Presidente da República, Mi- pode ficar fazendo o futebolzinho tupiniquim, interno,
nistério Público, juízes e desembargadores, defen- não precisa se filiar. Mas se ela quer ir para o contexto
dendo carentes. Será que ele vai defender? Não vai, mundial vai se filiar à federação competente, e o mes-
porque será demitido. Então, ele tem de ter um cargo mo acontece com o basquete, o vôlei e assim por di-
Abril (I.: 2002 DL\RIO D.\ (·.\M,\RA DOS IWl'lIT.\DOS Quinla-f":lra II I ~XYi
ante. Quando a entidade se filia tem de respeitar total- samba, de quem veio, se veio do jogo do bicho, do
mente os estatutos, as normas, as regras. bingo ou de tráfico de drogas. O futebol agora é a bola
Também por isso, Deputado, é que não pode- da vez. Tudo bem. Eu acho que se deve fiscalizar
mos ter árbitro profissional, porque a FIFA não permi- mesmo, que o Ministério Público deve fiscalizar. Mas
te isso. Ela está estudando a criação do árbitro profis- não pode é querer intervir na entidade.
sional, mas há dificuldade, porque certos países não Srs. Deputados, em 1999 - é bem recente -, o
têm condições. Portanto, ela não permite o árbitro Governo da Hungria destituiu o presidente da Federa-
profissional. Nós temos de obedecer a essa regra. ção Húngara. A FIFA deu 48 horas para ele voltar, se-
Não podemos ter árbitros profissionais porque a FIFA não desfiliava o país. E hoje estão desfiliados a Tan-
não os quer. E porque só entidade nacional é que zânia e o Líbano, por causa da intervenção do gover-
pode ter quadro de arbitragem. Não podemos no na entidade. Não há como fazer o esporte se não
dar-lhes independência. Os árbitros criam uma asso- houver isso. A FIFA eliminou o Sr. Rojas por causa da-
ciação civil, mas não para funcionar, não para escalar, quela cena que ocorreu no Maracanã e suspendeu a
não para atuar, porque a FIFA exige que a associação Federação Chilena por dois anos por causa daquela
nacional tenha o quadro de árbitros, não só dela farsa. Imaginem se um juiz desse uma liminar sus-
como os que indica para a FIFA. Portanto, o problema pendendo os efeitos dessa decisão! Isso tem de pre-
não é fácil. valecer. E o mundo inteiro aceita que prevaleça.
Posso dizer a V.Exa que os árbitros do quadro
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - O
nacional fazem severos cursos físicos e técnicos e
Alex estava jogando com uma medida liminar aqui e
submetem-se a exames. Hoje, inclusive, foi fundada a
foi suspenso por um ano.
Escola Nacional de Árbitros. Há palestras até pela
EMBRATEL para o Brasil inteiro. Tive a oportunidade O SR. VALED PERRV - Por tempo indetermina-
de falar sobre a redação de súmula. Então, é todo um do. É até que vá resolver o caso lá. Temos que nos su-
contexto, e não podemos sair dele. jeitar a isso, meu Deus do Céu! A CBF está filiada à
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Esse FIFA. Ela assumiu o compromisso de respeitar tudo. A
é um problema sério. Redação de súmula é um pro- FIFA tem a sua comissão disciplinar e a sua comissão
blema sério. de apelação.
O SR. VALED PERRV - Exato. Então, procu- A FIFA admite o recurso ao Judiciário nos litígios.
ra-se aperfeiçoar. Existe a Comissão de Arbitragem, Inclusive, está expresso no Estatuto do Jogador, no art.
dirigida pelo Sr. Armando Marques, que é um símbolo 42, que o clube e o jogador em litígio podem ir para o
da arbitragem no Brasil, e que seleciona, ensina, abre Poder Judiciário. Mas ela oferece primeiro um media-
cursos com bons instrutores de árbitros para todas as dor, depois uma comissão para ajustar, e ainda urna
regiões do País. apelação. Ela dá todos os elementos para que haja
É essa a autonomia de organização e indepen- uma solução rápida, mas isso não impede que se re-
dência. Mas o Banco Central não pode fiscalizar a corra ao Judiciário, como não impede nos litígios.
evasão de divisas? Pode. Não fiscalizou porque não O art. 63 do Estatuto diz que os clubes e mem-
quis. A Receita Federal não pode fiscalizar a sonega- bros do clube têm que esgotar as instâncias desporti-
ção de imposto? Pode. Por que não o faz? Não é pelo vas para depois irem ao Judiciário, mas não em maté-
fato de ser uma entidade privada que não pode ser ria disciplinar, senão vira bagunça. Uma juíza de Ron-
fiscalizada. Por que o INSS deixa a dívida de um clu- dônia concedeu habeas corpus a um jogador sus-
be chegar a 30 milhões de reais? Por que não convo- penso para jogar. Chegamos a isso. Não é possível.
ca o clube a pagar quando a dívida chega a 1 milhão, Por isso, em matéria disciplinar, há que se respeitar. O
por exemplo? Vão deixando. Estatuto da CBF, quando fala nisso, refere-se à maté-
Então, o tratamento é que está errado e permite ria disciplinar. Neste caso temos de nos sujeitar aos
que se chegue a essa situação. O Ministério Público tribunais desportivos. E por isso estou até sugerindo
pode fiscalizar a entidade. Fiscalizaram o Banco Eco- hoje que haja um órgão de cúpula para ver aquilo que
nômico? Fiscalizaram aquela empresa de turismo é nulo, falso e ilegal e corrigir aqui, para não deixar
que faliu? Agora é que vão começar a fiscalizar. Tudo que fique nas entidades. Mas no momento essas re-
bem, comecem pelo futebol. gras têm de prevalecer, porque são fundamentais.
O futebol é patrimônio cultural? Claro que é. Evidentemente, a nossa soberania não está atingida.
Escola de samba também é. É cultura nossa. Nunca Se a CBF filiou-se à FIFA, a própria lei, desde 1941,
ninguém foi saber que dinheiro vai para escola de diz que devem ser respeitadas as normas e as regras
15~Gó Quinta-feira II D[AR10 DA CAMARA DOS DI]'lJ\i\DOS Abnl do.: 2002
da entidade internacional, única maneira de se poder Quanto à democracia corintiana, sem dúvida al-
fazer o esporte. guma, foi um movimento anômalo dentro do contexto
Não sei se respondi todas as perguntas. do nosso esporte, extremamente antes do seu tempo,
um movimento revolucionário, localizado, que não
O SR. DEPUTADO ZEZÉ PERRELLA - Dr. Va-
led, V.S a me permite uma pergunta? Não sei como conseguiu transferir nenhum tipo de estímulo aos de-
está a lista de inscritos. mais colegas, até por falta de formação. Porém, para
quem participou, sem dúvida, houve crescimento
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
pessoal, a experiência foi maior que a de todos os
rez) - VExa ainda pode se inscrever. Lembro a
seus anos anteriores de vida. Inclusive no meu caso,
VExas. que já começou a Ordem do Dia e, regimen-
que tinha melhor formação. Agora, não se pode com-
talmente, temos de suspender a reunião. Vamos ficar
parar nossa cultura com a cultura argentina. Estamos
até sermos chamados para a votação. Temos mais
séculos atrasados em relação a eles, principalmente
um inscrito. Se for possível faremos uma nova rodada.
na área sindical. Não somos comunitários. Somos ex-
Concedo a palavra ao Dr. Sócrates para suas tremamente solidários, mas comunitários jamais fo-
respostas. mos. Se uma tabela de basquete for colocada em
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Vou tentar uma praça de esportes, em algum ponto de uma rua,
ser sucinto. V. Exacitou o voto por parte dos atletas, eu todos os indivíduos vão querer uma na porta da sua
citei o voto popular para presidente da CBF, e tem cor- casa. Jamais pensam na comunidade. O nosso nível
relação, na minha concepção, com aquilo que o Dr. de organização sindical é precariíssimo, na imensa
Valed falou sobre a Confederação. maioria dos segmentos. Não será do futebol, cujos
Na minha visão, a Confederação não é uma en- atletas, geralmente, não têm nem o curso primário,
tidade privada simplesmente, porque não tem concor- que vai sair uma estrutura sindical. Não temos cultura,
rente. Eu não posso ter a minha confederação, não não temos formação, não temos educação para isso.
posso usar o Hino Nacional, as cores nacionais e ne- Por isso temos de começar a mudar. Acredito piamen-
nhum dos nossos símbolos, a Bandeira, inclusive. A te que por intermédio do esporte podemos contami-
Confederação é uma matéria à parte em relação a to- nar os outros segmentos sociais. Porque é o que tem
das as outras entidades, porque ela usa o País. É por mais visibilidade. Se queremos melhorar o País te-
isso que estou propondo o voto popular para a Presi- mos de cuidar bem de todos os segmentos. Agora, o
dência da CBF, porque há interesse popular nisso. As que tem mais visibilidade talvez seja o mais importan-
nossas referências estão todas lá. te nesse processo, nesse momento de desenvolvi-
E o atleta, de forma geral, não participa do pro- mento social do País. Temos uma estrutura social e
cesso eletivo dos seus clubes porque não quer. Eu política extremamente jovem, arranhada o tempo
sou sócio do Corinthians, fui conselheiro do Corinthi- todo durante o último século. Não tenho dúvida ne-
ans e voto quando quiser. A participação do atleta é li- nhuma de que por intermédio do esporte podemos
vre como cidadão, desde que esteja associado na for- acelerar o processo de desenvolvimento social do
ma do estatuto do clube. Brasil.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Des- Quanto à arbitragem, até hoje não entendo -
culpe. Eu gostaria que VS a enfatizasse muito bem mas consigo imaginar - por que os jogos de futebol
essa separação entre a Confederação e uma entida- têm apenas um árbitro em campo. Deve ser para po-
de, uma associação esportiva, que é do seu sócio, do der manipular melhor o resultado. Porque na situação
seu simpatizante. VSa definiu muito bem. É possível atual, com a tecnologia de que dispomos, com a im-
enfatizar isso? portância de um resultado esportivo em termos mer-
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - A Confede- cadológicos, é inexplicável que o futebol se mantenha
ração usa os nossos símbolos, ela é da sociedade na- com um único árbitro, que, bem lembrado pelo Depu-
cional. E eu não posso ter ou montar uma confedera- tado Eurico Miranda, tem um grau de formação insufi-
ção nos mesmos moldes e concorrer com ela. Ela é ciente. Depende de nós tentar modificar isso. É muito
una. E o clube, não. Ao clube qualquer um pode asso- fácil aceitarmos as normas internacionais. A NBA sur-
ciar-se como e quando quiser. giu com regras diferentes, com profissionalismo assu-
Com relação ao voto dos atletas, eles partici- mido, ficou fora da federação internacional, que hoje
pam da sociedade que quiserem, seja a que defen- usa todos os avanços e todas as modernidades que a
dam profissionalmente ou não. NBA usou anteriormente. Antes de tudo temos de
Abril <1<; 2002 I>L'\"RIO IH ('AMARA DOS ])EPLJL\I>OS Quinta-feira II 1'\~n7

pensar no que é melhor para nós. Depois vamos atra- mos ser sinceros. Não existe amadorismo hoje na
vessar a fronteira. maioria dos esportes, principalmente os esportes
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Por olímpicos. Não existe isso na prática. O que se tenta
exemplo, com relação aos árbitros, a NBA trabalha fazer é um amadorismo que vira um profissionalismo
com quatro. Nós não conseguimos colocar mais do meia-boca. Certamente não há. Esse é o nosso dra-
que dois. Acho que o grande problema é como ma. Aí surge a nossa angústia. É óbvio que o futebol,
pagá-los. Começa por aí. Já é difícil pagar um, imagi- pelo que representa culturalmente no Brasil, tem um
ne pagar dois, três. Quando me referi ao pagamento tratamento diferenciado. Tivemos na década de 80
de um árbitro de uma partida importante, de times uma coisa com o vôlei, que já arrefeceu, o basquete
como Corinthians e Vasco, por exemplo, ao final o trio continua lá. Para se ter uma idéia, o basquete brasilei-
ganha 8 mil reais. O árbitro é muito bem remunerado. ro há mais de sete anos é transmitido por uma emis-
E o clube é que tem de pagar. Mas nessas partidas sora de TV a cabo. Quer dizer, o povo não consegue
menores os árbitros, na sua grande maioria, ganha, ver um jogo de basquete no Brasil porque nenhuma
se é que ganha, 100 ou 200 reais. E mesmo assim das emissoras, por qualquer motivo, quer mostrar.
não recebem, porque os clubes pequenos não têm Corno se vai popularizar mais o basquete - o que
como pagar esse dinheiro. É um problema que tem de acredito poderia ser feito -, ou mesmo o vôlei se nos
ser enfrentado. últimos tempos as emissoras abertas de televisão de-
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - É mais fácil ixaram de transmitir os jogos?
manipular. Eu defendia, logo que se iniciou essa discussão,
O SR. PRESIDENTE (Deputado lédio Rosa) - que o futebol deveria ser tratado da mesma forma.
Estamos com um problema. Teremos de encerrar a Mas começo a achar que não, pelo que representa.
reunião. Mas, enquanto o Deputado Jurandil Juarez Por isso a preocupação com o fato de a CBF ser autô-
não aparece, concederei a palavra ao colega Deputa- noma, fazer o que quiser, sem nada ter com a Nação,
do Carlito Merss, que deve ser rápido porque o Rela- com o Estado. Entendo que a FIFA determina regras.
tor ainda fará uso da palavra. Mas há todo tipo de problema, de irregularidade, e a
O SR. DEPUTADO CARLlTO MERSS _ Sr. Pre- Justiça e o Ministério Público não podem fazer nada?
sidente, Sr. Relator, Sócrates de Oliveira, sou Deputa- Isto me preocupa. Até onde vai essa autonomia? O
do Federal pelo PT de Santa Catarina, corintiano, argumento da CBF é de que se trata de uma entidade
acompanhei com muita alegria aquele movimento da privada e ninguém tem nada a ver com os seus atos.
democracia corintiana, que, como v.s a bem afirmou, Essa é uma discussão complexa, que precisa ser es-
mudou a cabeça do Vladimir e do Casagrande, entre c1arecida.
outros. Parece que o Zenon participou um pouco no fi- O que gostaria de dizer já foi comentado. Mas
nal também... gostaria que o Dr. Valed Perry me explicitasse bem o
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA _ Todo mun- que é isso, o que é essa autonomia. Se o Gama en-
do participou. trou na Justiça, oficialmente, pelas regras da FIFA, a
O SR. DEPUTADO CARLlTO MERSS _ Sim, Seleção Brasileira não poderia estar disputando essa
mas talvez ele tenha chegado um pouco depois, vin- Copa, se fosse levado a sério o que está escrito lá. Foi
do de Tubarão, Santa Catarina, para o Corinthians. É isso que entendi na época. E o Gama foi à Justiça Co-
urna pena que o Dr. Valed Perry não está aqui. Ele dis- mum - neste ano parece-me que um outro time tam-
se algo que me incomodou. O problema é que esta- bém o fez - e na prática nada aconteceu. Por quê?
mos _ claro, houve duas CPls do Futebol, muitas Porque há um interesse comercial maior. Imaginem o
ocorrências que tornaram urgente a apresentação Brasil fora da Copa do Mundo!
desse projeto - discutindo uma coisa chamada Esta- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não é
tuto do Deporto. Será difícil fechar aqui qual é o con _ interesse comercial, é que há muito frouxo!
ceito de esporte? No meu entendimento, o esporte O SR. DEPUTADO CARLlTO MERSS - Tam-
continua sendo o principal instrumento de formação bém!
do cidadão. Começa com aquela velha frase: corpo O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
são, mente sã. No século passado as Olimpíadas, por rez) - Dr. Valed Perry, por favor.
mais "amadorismos", entre aspas, que se tenha ten- O SR. DEPUTADO CARLlTO MERSS - Só
tado trazer, trabalhou-se com uma outra lógica, virou para concluir. A minha questão é apenas essa. Que-
um espaço, um ícone, atleta virou modelo e a partir ro entender isso. Estamos discutindo o assunto e es-
daí o espaço mercadológico tomou conta de tudo. Va- perando aprofundar muito a discussão para tentar
15X1X Quinta-I_ma 11 mARIO DA ('AMARA DOS DEP1HAD()S Abril de 2002
aprovar o projeto, fazer as emendas necessárias ao ma não é que a FIFA está intervindo, mas fazendo
texto, que foi um início. Queremos definir qual é o con- cumprir seu regulamento em relação à sua filiada.
ceito de esporte. Ele tem de ser obrigatório. O Sócra- V.Ex a perguntou sobre o caso do Gama. Para
tes Oliveira bem disse que hoje é uma vergonha. A ser franco, esse Campeonato Nacional estava vendi-
educação física não é mais obrigatória nas escolas. do há muito tempo para o exterior e por muito dinhei-
Para que, então, os cursos de Educação Física? Nas ro. Ele tinha de ser realizado. A CBF não podia fazer.
universidades - essa picaretagem da universidade Com o Gama não podia fazer, senão seria suspensa.
privada, que está virando uma festa no Brasil - não Então, foi o jeitinho brasileiro: "Não vou fazer esse
existe mais nada que obrigue a prática da Educação Campeonato". O Clube dos Treze fez a Copa João Ha-
Física. velange, não foi um campeonato brasileiro, e não será
Gostaria que o Dr. Valed Perry falasse sobre reconhecido pela FIFA nunca. Porque se ela influi...
essa autonomia. Isso separa dos Estados-nações? O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Espe-
Gostaria que me explicasse melhor sua posição. ra um minutinho. Calma!
Espero ter o Dr. Sócrates de Oliveira aqui no ano O SR. VALED PERRY - Foi campeão?
que vem como colega, farei forças para isso. Sua can- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não,
didatura à CBF está valendo? não foi campeão. Foi reconhecido oficialmente pela
O SR. VALED PERRY _ Basta transferir o título, CBF Não é certo dizer que não será reconhecido nun-
Deputado. ca. Já foi reconhecido. O meu ilustre Valed Peny teve
aí um lapso de memória até na participação do Jurídi-
O SR. DEPUTADO CARLlTO MERSS - Não, co da própria CBF
ele vai ser eleito por Ribeirão Preto. O SR. VALED PERRY - Não de memória.
A candidatura à CBF está valendo? Até onde vai O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Por
essa luta? No mínimo, nem que seja uma coisa de an- ato da CBF o Vasco foi reconhecido como campeão
ticandidato, para mostrar que é preciso mudar alguma brasileiro. E sendo campeão brasileiro aquilo foi o
coisa. Campeonato Brasileiro. Não vamos sofismar!
V.S a já respondeu sobre a democracia corintia- O SR. VALED PERRY - Quem organizou?
na, que, acho, foi um marco para o Brasil, porque, O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não
como foi dito claramente, o esporte talvez seja, do vamos dar esse jeitinho brasileiro...
ponto de vista público, o melhor espaço. Veja como a O SR. VALED PERRY - Quem organizou?
postura de cidadão de um rapaz de Santa Catarina jo- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não
gando tênis tem ajudado. Não porque é um bom meni- vamos dar esse seu jeitinho.
no, mas porque tem uma postura de humildade que O SR. VALED PERRV _ Quem organizou o
não perdeu. As pessoas tentam imitar isso. É funda-
Campeonato?
mental termos o esporte como algo que culturalmente
tem peso maior do que qualquer outra atividade. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
rez) - Deputado Eurico Miranda, vamos deixar essa
Minhas questões para o Dr. Sócrates são sobre discussão?
a CBF, e para o Dr. Valed, sobre a autonomia da CBF O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Não,
e até onde a FIFA pode intervir no Estado nacional, isso não é discussão. Não vamos colocar algo como
por exemplo. se não fosse ser reconhecido nunca, quando na ver-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- dade já foi. Não vamos misturar autonomia com outra
rez) - Obrigado, Deputado Carlito Merss. Seguindo a coisa.
mesma ordem, passo a palavra ao Dr. Valed Peny. O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
a
O SR. VALED PERRY - Sr. Presidente, Srs. De- rez) - Esta Presidência aceita a explicação de V.Ex ,
putados, é claro que a autonomia de organizações até porque também sou vascaíno e não gostaria de
a
em funcionamento está além da improbidade. Eviden- não ser campeão brasileiro. Peço a V.Ex que se ate-
temente, como disse, os organismos podem fiscalizar nha à questão levantada pelo Deputado Carlito
se a CBF está mandando dinheiro para o estrangeiro, Merss.
se está sonegando. É claro que tem de serfiscalizado. O SR. VALED PERRY - Então, a CBF não po-
Mas referi-me ao aspecto da intervenção. Tudo bem. deria organizar um campeonato com o Gama, porque
Fiscaliza e manda para o Ministério Público, enfim. A este havia sido punido, não poderia participar de ne-
autonomia dela não vai a esse ponto. Agora, o proble- nhum dos campeonatos. Portanto, Deputado Eurico
Abril de 2002 DL\RIO DA ('AMARA DOS ))Fl'lJl\))OS Quinta-reira II I'iXjl)
Miranda, não foi um lapso meu, apenas desconheci- Passo a palavra ao Relator, Deputado Gilmar
mento. Não estou nem estava na CBF para saber se Machado.
reconheceu ou não. Apenas disse que não foi um O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Sr.
campeonato... Presidente, em primeiro lugar quero agrade~~r a con-
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - V.S a tribuiçãoaoDr.SócrateseaoDr. Valed,queJanosen-
não é Consultor Jurídico da CBF? tregou por escrito. Dr. Valed, pode ~er certeza de que
O SR VALED PERRY - Agora sou. Naquele iremos examiná-Ia com o maIOr cUidado..
- . Sou atleta de fim de semana, mas minha forma-
tempo nao era. . . d . I S f ep
_ h ção maior e na area e ucaclona. ou pro essor re-
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA A, ocupo-me com o esporte educacional. Inclusive, te-
sim. nho discutido muito na Câmara dos Deputados a
O SR. VALED PERRY - De modo que houve questão dos esportes educacional e de participação,
isso. Se a CBF permitisse colocar o Gama no Campe- fundamentais para o País. Precisamos disso. Não po_
onato, seria suspensa fatalmente porque estaria de- demos pensar apenas no esporte de competição, se-
sobedecendo a uma ordem da FIFA. Repito: isso não não teremos problemas.
é questão de soberania, mas de ser filiado ou não. Estou cada vez mais convencido de que real-
Então, a CBF se desfilia e coloca o árbitro que quiser, mente teremos de tratar o futebol de forma diferencia-
os jogadores todos ficam livres. É uma situação difícil da das demais modalidades. Mas os outros atletas
que enfrentamos. também devem ter uma legislação, pois hoje o merca-
No dia em que a CBF for suspensa, o que acon- do é muito grande na área do esporte de competição.
tecerá com todos os jogadores, os contratos que lá Não é apenas o futebol que vemos na televisão. Há o
estão registrados? Tudo acaba. Então, temos de ver o vôlei, o vôlei de praia, que cresce muito hoje e rende.
fato com cuidado, harmonizar essa obrigação da CBF Não é à-toa que três televisões _ duas abertas e uma
de respeitar a FIFA com aquilo que não pode ser feito fechada _ já fecharam contrato com o vôlei para o ano
mesmo numa entidade privada - que obviamente que vem. Isso também tem uma participação enorme
deve ser fiscalizada. Não pode fazer o que quer, não nesse processo.
pode sonegar, nada disso. Mas o que não se pode fa- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA _ Des-
zer é intervir. Portanto, não vai intervir, não vai tirar culpe-me, meu Relator, mas nã9 é por aí. É porque o
presidente, porque seria um descalabro para o fute- patrocínio já está assegurado. E porque o Banco do
boi brasileiro, para todos aqueles jogadores, para a Brasil patrocina essa modalidade e vai patrocinar a
imprensa, para os técnicos, para quem vive do fute- televisão. A televisão não faz nada em benefício do
boi, pois ficariam desamparados. Deve-se tomar cui- esporte, é porque isso está casado. Não é porque
dado com isso. Vamos apurar, punir os responsáveis, esse esporte seja importante, mas porque o Banco
mas não falar em intervenção, porque seria um de- do Brasil, que patrocina essa Confederação, também
sastre. já comprou os horários. É uma coisa casada. Com re-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- lação ao atletismo, a Caixa Econômica Federal foi dar
rez) - Concedo a palavra ao Dr. Sócrates de Oliveira. uma ajuda. A televisão aberta se interessou porque a
a
Peço a V.S que seja breve. Caixa Econômica Federal comprou o espaço na tele-
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - A Confede- visão.
ração Brasileira de Futebol sempre foi tratada como O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Per-
uma espécie de reinado ou dinastia. A anticandidatu- feito. Quando entra patrocínio, há a figura do atleta. Só
ra foi exatamente para provocar a discussão sobre a citei esses exemplos porque o atleta de futebol tem
sucessão e a eventual democratização do processo. um espaço e um direito de arena, uma série de coisas
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Des- que os outros agora, devido aos patrocínios, também
a
culpe-me, mas v.s não é um anticandidato. Na épo- devem ter, evidentemente de forma diferenciada.
ca das eleições da CBF, não apenas o senhor, qual- Inclusive, no projeto, estamos preocupados porque
quer um tem direito de ser candidato à Presidência da há determinadas modalidades de esportes cujo direi-
a
CBF V.S tem muito mais chance de ser eleito, pois foi to de arena é para quem tem um determinado tempo
um jogador de expressão, tem esclarecimento sufici- de exibição. Em 10 segundos acaba a corrida para o
ente. atleta de 100 metros, por exemplo. Evidentemente te-
O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua- mos de pensar em termos diferentes. Se V.S a tiver al-
rez) - Obrigado, Deputado Eurico Miranda. guma coisa em relação a essa questão nos ajudaria.
I."X40 Quinta-feira lI DI.\RIO IH ('AMARA DOS DFI'IJTADOS .'\bril de 2002
a
Teremos de trabalhar justamente isso no projeto. de avançar. Peço a V.S que dê uma contribuição no
Como se trabalha a questão do patrocínio, a partici- que diz respeito a patrocínio. Não ouvi o senhor falar
pação do atleta? Isso está no contrato e terá de ser fe- muito nessas perguntas. Em relação às outras estou
ito. No futebol há uma característica um pouco dife- satisfeito.
rente das demais, mas evidentemente deve haver al- o SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
guma relação com outros atletas. É diferente, por rez) - Obrigado, Deputado Gilmar Machado.
exemplo, da ginástica olímpica. O tempo de exibição
Antes de passar a palavra ao Dr. Sócrates de
da modalidade é curto. Se formos trabalhar o tempo
Oliveira, concedo um espaço ao Deputado João Piz-
de exposição, como é no futebol, acima de no mínimo
zolatti.
10 minutos, está totalmente fora. Como V.S a vê essa
questão? o SR. DEPUTADO JOÃO PIZZOLATII- Obri-
Outra questão: o que é o clube formador? Essa é gado, Sr. Presidente.
uma preocupação. Sou do interior. Deve-se sempre Quero fazer urna pergunta ao Sócrates, até por-
buscar em outro lugar. Há clubes menores, que me que a ponderação do Deputado Eurico Miranda foi mu-
preocupam muito. O clube no Brasil é social. E de re- ito interessante. A necessidade da obrigatoriedade de
pente o clube social no interior, que foi criado para que se criar um contraponto para as emissoras de televisão
as pessoas freqüentem no fim de semana, pagando de apoio no fechamento de contrato de uma modalida-
uma taxa, vira uma escolinha de natação, de basquete, de esportiva, condicionando às exposições de outras
etc. Por exemplo, em Uberlândia, Minas Gerais, se um modalidades, fará com que o esporte brasileiro não de-
atleta se destacar na natação, o Minas vai lá e pega-o, penda de um Guga para o tênis buscar o espaço que
depois o Eurico vai lá e leva-o, mas ele começou em necessariamente deveria ter há bastante tempo, e ou-
Uberlândia. Como se trabalha com o clube formador? tros esportes da mesma forma. Ou seja, na natação te-
O formador depois vai ser o Minas, que o revela para remos de ter um Xuxa, que se destaque mundialmente
depois pegar ou ele começa lá embaixo? Como V.Sa para que haja interesse em apoio e patrocínio. Temos
vê isso? Como poderemos ter um processo de legisla- urna campeã mundial de ginástica rítmica que está
ção para trabalhar esse clube formador? Tenho procu- com problema. Teve de receber apoio financeiro de
rado estudar para conhecer melhor o assunto. Por fora para poder viajar. Gostaria de saber sua opinião
exemplo, o MTC, em Uberlândia, foi tetracampeão mi- corno candidato a candidato a ocupar um espaço ex-
neiro de basquete. Há quatro anos estamos ganhando tremamente interessante - se já é candidato, não sei.
direto os títulos em Minas Gerais. Forma ali. Mas che- No comando do futebol brasileiro, como o senhor vê
ga um determinado momento em que o pessoal de ou- essa possibilidade e se vê a viabilidade de uma deter-
tros clubes leva os atletas. Onde é o clube formador? minação de normas criando esse contraponto na ne-
Qual é o apoio que teremos para ele? V.S a tem alguma gociação entre os eventos, os clubes e as emissoras
idéia? de televisão?
Temos de fazer algo para esse clube, que é soci- O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Jua-
al mas na verdade não é, porque tem uma outra di- rez) - Muito obrigado, Deputado João Pizzolatti.
mensão. O Estado também tem de ter uma participa- Passo a palavra, para responder, ao Dr. Sócra-
ção nisso. tes de Oliveira.
Finalmente, com relação à questão que V.S a co- O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Com relação
mentou sobre a escola é fundamental. Corno educa- ao direito de arena, temos de começar a pensar pela
dor penso que precisamos realmente melhorar a es- proporcionalidade de exposição. Não dá para fugir mu-
cola, e a responsabilidade de sua formação é do ito disso. Se há vários eventos, vários atletas que têm
Estado, que tem de garantir escola de qualidade. É direito sobre os recursos gerados pelas transmissões
também redundante falar isso. Em qualquer Constitui- devem ser divididos proporcionalmente.
ção do mundo não se vê escola de qualidade. A única
Com relação ao clube formador definiria como
Constituição do mundo que fala em escola de quali-
clube federado que federa o garoto.
dade é a brasileira. Nas outras é entendido que escola
tem de ter qualidade. No Brasil, escrevemos escola O SR. DEPUTADO JOÃO PIZZOLATIl - Mas,
de qualidade e temos analfabeto passando em con- Dr. Sócrates, qual é a proporção? Como, na sua opi-
curso de vestibular. nião, deveria ser feito esse rateio?
É uma questão que teremos de superar. Está O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Temporari-
correta essa linha em que v.sa trabalha de que ternos amente. Tempo de exposição.
Abril de 2002 IlI.\RIO IH ('AMARA DOS DEPlJL\DOS Quinta-fcml II I:iX41
o SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Faço O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Exa-
uma colocação a V sa tamente.
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Pelo exem- O SR. DEPUTADO JOÃO PIZZOLATTI- Seria
plo que ele deu. o contraponto, ou seja, o condicionante.
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Eu O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Era o
sei. Está corretíssimo. Mas acontece que esse atleta, que estava esperando, porque sei que VS a defende
no futebol, ainda consegue que tenha essa condição. isso também.
Mas o atleta a que S.Exa. se referiu é vinculado ao O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Claro.
clube. Quem paga é o clube. A Confederação não
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Esta-
paga nada ao atleta. Quem recebe é a Confederação.
va esperando que v.s a colocasse, porque essa é a
Como se vai dar o direito de arena se o clube não re-
única forma. Por vontade deles nunca será feito.
cebe nada? É por isso que temos de modificar juntos.
A primeira coisa clara que tem de acontecer nesse O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Não há inte-
negócio todo é que o atleta, quando tiver a serviço da resse econômico. É interesse do Estado proporcio-
Confederação, deve ser obrigatoriamente remunera- nar, divulgar e estimular a população a ter acesso a
do por ela! outros esportes.
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - É óbvio! O SR. DEPUTADO JOÃO PIZZOLATTI- Seria
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Mas a devolução social pelos lucros que a empresa está
isso não acontece na prática. Acontece no futebol, recebendo em função disso.
mas nas outras modalidades não. É uma das mudan- O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Exatamen-
ças que tem de acontecer. te. É só casar o contrato com algum tempo proporcio-
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Deputado nai de exposição de outros esportes, os chamados
Eurico Miranda, em primeiro lugar, a definição de di- esportes olímpicos amadores.
reito de arena é do clube. Ele repassa uma porcenta- O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Se
gem para o atleta. conseguir isso, não precisa conseguir mais nada para
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Exa- o esporte amador.
tamente. O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Está bom
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - O direito é assim?
do clube. Quer dizer, o clube é que tem de receber e O SR. PRESIDENTE (Deputado Jurandil Juarez)
repassar uma porcentagem para os atletas. - Infelizmente temos de dizer neste final que o diálogo
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - Mas foi apressado. O objetivo da Comissão é exatamente ir
se o clube não recebe nada. à exaustão em todas as idéias que eventualmente pos-
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Temos de sam contribuir.
começar a brigar por isso. Ai vamos entrar em outras Somente saberemos se a idéia vai contribuir de-
questões. Como brigar por isso? Perdi um pouco a li- pois que ela for exposta. Eu, na Presidência, o Relator,
nha do que VExa disse. na Relatoria, e todos os companheiros não temos ne-
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA- Sobre nhum interesse em ficar limitando. Infelizmente há uma
o contraponto da televisão, quando é da exposição, decisão regimental que nos obriga, quando acende
ela contrata, por exemplo, o futebol. Há empresas que essa luz, a ir embora.
já contratam. Ela não tem interesse no esporte. Agradeço ao Dr. Valed Perry, mesmo em sua au-
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Já entendi. sência, já que saiu mais cedo para pegar um vôo, e ao
O SR. DEPUTADO EURICO MIRANDA - O que Dr. Sócrates de Oliveira pela contribuição que deram
estou defendendo sei que vsa vai também defender. hoje.
Quando se fala na formação, em exposição das A idéia de todos os segmentos falarem, trazerem
outras modalidades, S.Exa. disse muito bem: "Por que sua opinião é exatamente para enriquecer nossos tra-
não se divulgam outras modalidades?" Por exemplo, balhos. Apesar da idéia que preponderou na apresen-
quando a TV aberta faz um contrato de futebol, com- tação desse projeto de lei, que veio de uma CPI, que
promete-se no horário, mesmo que alternativo, a ter de passou mais de um ano estudando o assunto, vemos
fazer uma determinada outra coisa sem pagamento. que quando se coloca no papel há dificuldades.
O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Seria uma Parece-me que estamos trilhando o caminho de
função social. fazer mesmo um substitutivo que contemple o futebol,
151\42 QuiJlta-lcíra 1I DL\RIO DA CArvL\RA DOS DEI'IJTADOS Abril de 2002
de um lado, e as outras atividades, de outro. Pelo me- tuição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao
nos esse princípio está se cristalizando. texto constitucional:
O outro lado é a constatação de que o Poder Artigo único. Fica incluído o art. 75 no Ato das
Executivo ainda não compreendeu que é neste Parla- Disposições Constitucionais Transitórias, com a se-
mento que as leis são feitas. Mesmo que justificasse, guinte redação:
que estivéssemos em uma situação de emergência, "Art. 75. Continua em vigor a garantia
um estado de pré-guerra, já seria difícil aceitar uma instituída na alínea a do inciso XLVII do art.
medida provisória. Mas medida provisória para regu- 5° da Constituição Federal, salvo no caso
lamentar o esporte é inaceitável. de crime hediondo de extorsão mediante se-
Tivemos o absurdo de ter uma urgência para qüestro seguido de morte, pelo prazo não
tratar da CLT - desculpem-me os que discordarem -, inferior a vinte anos e por meio de referendo
que, sob meu ponto de vista, era uma boa proposta, previsto no art. 14, inciso", nos termos defi-
mas precisava ser discutida. Agora que estamos nidos em pela Lei n° 9.709, de 18 de no-
abrindo para discutirmos com toda a sociedade, vem vembro de 1998"
urna proposta de medida provisória. Quer dizer, tudo
na contramão daquilo que verdadeiramente significa Justificação
o Legislativo para a sociedade brasileira. O jornal O Globo, do último dia 15de março, pu-
blicou a seguinte matéria:
De qualquer forma, temos também de arreben-
tar essas barreiras com nosso trabalho, com nossa "PEDAÇO DE ORELHA PODE SER
dedicação. Hoje foi um dia em que fizemos isso. DE IRMÃO DE CANTORES
Agradeço, portanto, a presença e a contribuição O pedaço de orelha encontrado na
a todos, especialmente aos nossos convidados. manhã de anteontem em Goiânia, pode ser
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada do comerciante Wellington Camargo, irmão
a presente reunião. da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luci-
ano." (pág. 8).
PARECERES
A revista Veja, em sua edição de 24 de março pas-
PROPOSTA DE EMENDA À sado, descreve alguns casos impressionantes de seqües-
CONSTITUiÇÃO N° 113-A, DE 1999 tro de pessoas, havidos nos ú~imos anos no Brasil, sendo
(Do Sr. Luciano Bivar e Outros) oportuno destacar os seguintes pontos da matéria:
Dispõe sobre a consulta popular, • "o número de seqüestros no Brasil evoluiu de
mediante o referendo de que trata o art. 2, em 1982, para 12, em 1987, atingindo 28,
14, li, da Constituição Federal, para a em 1993, 45 em 1998, e mais de 20 até julho
adoção temporária da pena de morte, deste ano";
prevista na alínea a do inciso XLVII do • "os donos de fortunas consolidadas, como o
art. 5°; tendo parecer da Comissão de empresário Abílio Diniz, da rede de supermer-
Constituição e Justiça e de Redação pela cados Pão de Açúcar, os publidários Luiz Sal-
inadmissibilidade (relator: Deputado Ibra- les e Roberto Medina, o banqueiro Antônio Bel-
him Abi-Ackel). trano Martinez, vítimas do cativeiro em meados
(À Comissão de Constituição e Justiça dos anos 80, hoje andam cercados por um se-
e de Redação) quito de seguranças especializadas"
• na terça-feira 9, oPassat importado do empre-
SUMÁRIO sário Jorge Paulo Lemann, foi perseguido
numa rua de São Paulo. Dentro do carro esta-
1- Projeto Inicial vam os três filhos de Lemann Dois homens
li - Na Comissão de Constituição e Justiça e de
dispararam quinze vezes contra o veículo";
Redação:
• "nessa escalada, o perfil do seqüestro está
- parecer do relator
mudando. (... ) Percebendo a reação de seus
- parecer da Comissão alvos tradicionais, os bandidos, bandidos, mu-
- voto em separado itas vezes, optam agora pelo ataque aos des-
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se- protegidos. (... ). Nesse caso, a vitima não é
nado Federal, nos termos do § 3° do art. 60 da Consti- rica nem famosa - aliás, esses crimes nem
Abril de 2002 DIA.RIO IH (·AM.\R.\ DOS DI;PU1AI)()S (Julllta-telra 1I 15X43

saem nos jornais. (... ) Não há uma só pessoa da CF e Lei n° 9.709, de 1998), a fim de estender ao
no Brasil que esteja livre de sofrer a agressão crime hediondo de seqüestro seguido de seqüestro
do banditismo:' com morte, a pena capital, já existente em 35 dispo-
sitivos do Código Penal Militar Brasileiro.
Na última citação, inscreve-se a repetida ação
do crime barato - o crime contra pessoas pobres e Ademais, a duas, porque as vitimas de crime
carentes, que em inúmeras vezes têm as vidas cei- hediondo de extorsão mediante seqüestro (art. 5°,
fadas até por cinqüenta reais. Acrescente-se que re- XLIII da CF) devem ter direito à vida, à segurança, à
gistros de fatos semelhantes se encontram estam- liberdade e à propriedade, todas cláusulas pétreas
pados na imprensa nacional e podiam ser indefini- conforme previsto no caput do art. 5°
damente citados, ilustrando os argumentos susten- Dessa forma, cumpre reiterar que a PEC não
tados pelo Autor da Emenda. tende, de nenhuma forma, a abolir qualquer cláusu-
A hipocrisia de grande parte da sociedade, a in- la pétrea prevista no art. 6°, 4°, IV, da Constituição
suficiência e o despreparo do aparelho de segurança, Federal. A expressão Atendente a abolirá, cf. diz
além da inoperância das leis, só têm servido para ali- Ives Gandra da Silva Martins, "Comentários à Cons-
mentar o crime. No transcorrer desta década, é paten- tituição do Brasília, 4° volume. p. 353/355, 1995, Sa-
te a fragilização dos instrumentos de que dispõem a raiva, pode significar o seguinte:
União e os Estados para enfrentar a indústria do se-
qüestro. Por outro lado, um sem-número de altera- "Muitos vêem na referida expressão,
ções foi introduzido no Código Penal, sem resultados apenas um limite máximo (abolição) e não
práticos que dêem confiança para que o cidadão um limite médio (manutenção das cláusulas
exerça o direito sagrado de ir e vir, sem correr risco de pétreas ou alteração). Para estes uma alte-
vida, sem ser molestado na sua individualidade. ração conceitual de cláusula pétrea sem
abolí-Ia estaria vedada pela Constituição.
Diante disso, a Nação tem o dever de dar uma
resposta dura a essas quadrilhas de assassinos, Acrescentam, tais intérpretes, a inteligência
cada vez mais audaciosos nas investidas contra o ci- de que o nível de generalidade a que se re-
ferem os quatro incisos do "4°, se interpreta-
dadão. E essa resposta terá de vir do Congresso Na-
ciona, a quem compete legislar rapidamente sobre
dos de forma inelástica, tornaria toda a
Constituição imodificável, o que seria um
tão grave problema, dando ao Poder Executivo condi-
ções para combater firme e vigorosamente esse novo contra-senso" .
tipo de terrorismo. Ainda dentro dessa estrita perspectiva, cabe re-
É bem verdade que Emenda semelhante, de au- conhecer na oportuna lição de Manoel Gonçalves
toria do falecido Deputado Amaral Neto, teve sua Ferreira Filho, "Significação e Alcance das Cláusulas
inadmissibilidade considerada pela Comissão de Pétreas, R. Dir. Adm., out./dez 1995, p. 16, que:
Constituição de Justiça e de Redação desta Casa
"É certo que o texto proíbe abolir, ou
(1997). Todavia, hoje, superada a preliminar de in-
seja, extinguir, eliminar, revogar, e assim
constitucionalidade, como adiante se demonstrará, a
não veda alterar, modificar ou regulamentar
medida proposta, no mérito, se justifica plenamente,
como pretende uma corrente interpretativa".
ante à dramática deterioração do quadro social e polí-
tico brasileiro, como registram os números da Veja, E mais adiante:
antes mencionados.
"Por outro lado, a intocabilidade das
O flagelo do seqüestro não será estancado com cláusulas pétreas não é um dogma. Ao con-
apelos hipócritas aos direitos humanos. trário, a lógica da história e o ensinamento
Com efeito, a proposta anterior sobre o tema de ilustres juristas a rejeitam.
(PEC nO I, de 1988), que pretendia instituir a pena de
Aceitando-se, a última apreciação do eminente
morte no país foi considerada inconstitucional por vio-
jurista, poder-seja, por via de conseqüência, tam-
lar cláusula pétrea prevista nos art. 5° caput, e art. 6°,
bém concordar com Kelsen, segundo o qual nem a
4°, IV da Constituição Federal.
Lei das Doze Tábuas resiste à Teoria Científica do
No caso proposto, a uma, ressalte-se desde Direito, quando a vida humana estiver efetivamente
logo que não se prevê a abolição de norma pétrea, ameaçada. Kelsen admite todas as violações ao Di-
mas a adoção temporária da pena de morte, através reito Objetivo, até mesmo o homicídio se permite,
da consulta popular mediante referendo (art. 14, 11, desde que em legítima defesa.
I 'iX44 Quillla-Icira 11 DI:\RIO DA ('AMARA DOS DEPUrADOS Abril de 2002
Saliente-se, por oportuno, que as modificações contrário, no anseio de dar maior proteção a
propostas serão submetidas ao referendo popular, a outro direito individual, também importante,
que se refere o art. 14, 11, da Constituição da Repú- que é o da segurança.
blica, regulamentado pela Lei n° 9.709, de 1998. O que está em jogo é a vida de um cri-
Trata-se, inequivocamente, de uma das manifesta- minoso contra a vida de um inocente, e
ções do pleno exercício da democracia direta. A pre- qualquer escolha que se faça não seria, se-
sente matéria, pela sua característica de alto conte- gundo os favoráveis a essa pena, na verda-
údo político-social, impõe a ausculta da vontade do de, uma diminuição de direito individual,
povo, a quem caberá, soberanamente, aprovar ou mas, tão-somente, uma redefinição, uma re-
rejeitar essa tormentosa questão a ser submetida à acomodação de direitos de igual natureza,
sua apreciação. direitos, portanto, fundamentais."
Por outro lado, para a adoção temporária da Assim sendo, tendo em vista os motivos ampla-
pena de morte, considerou-se, prudentemente, o di- mente expostos, e considerando, sobretudo, que as víti-
reito que, como ciência humana, é passível de alte- mas de crime hediondo de extorsão mediante seqües-
tro (art. 5°, inciso XLIII, da CF) devem ter assegurado o
rações permanentes. A pena capital, como institui-
direito à vida, á segurança, à liberdade e à propriedade,
ção jurídica, vem sofrendo modificações no tempo e
no espaço, inclusive no Brasil, sendo aplicada atual- cláusulas pétreas previstas no caput do art. 5°, da Cons-
tituição Federal, entendo que a constitucionalidade da
mente em mais de 170 países, cf Augusto Dutra
Barreto, A Pena de Morte", p. 19, 1998, Livraria e proposta é manifesta e, no mérito, o Brasil terá de rever,
com urgência, seu posicionamento para inibir e liquidar
Editora Universitária de Direito.
esse tipo de crime hediondo, como já o fazem os Esta-
Vê-se, portanto, em resumo, consoante acen- dos Unidos, a Europa, Oriente Médio e alguns países
tua o magistério da doutrina, inteiramente aplicável da América Latina e da África.
à espécie (Celso Ribeiro Bastos, "Dicionário de Dire- A fraqueza do perdão contribui para estimular e
ito Constitucional, p. 135/136, 1994, Saraiva), que a manter o crime.
pergunta que se põe, objetivamente, é a seguinte: Isto posto, solicito aos nobres Pares o apoio a
"O atual texto constitucional poderia esta Proposta de Emenda à Constituição, que expri-
ser emendado para contemplar a pena de me e traduz a vontade, o desejo e as expectativas da
morte? Há duas correntes: os que acham maioria da população brasileira.
que não, porque, sendo um direito individu- Sala das Sessões, 22 de setembro de 1999. -
ai, o direito à vida, ele é insüscetível de ser Luciano 8ivar, Deputado Federal.
modificado, e, por exatamente ter essa na- SGM - SECAP (7503)
tureza, não pode ser emendado, conforme o Conferência de Assinaturas
disposto no art. 60, § 4°, IV, da CF. Por ou- 1°_1 0-99 11 :38:58
tro lado, alega-se também que o Brasil é Página 001
signatário de uma convenção internacional Tipo da Proposição:PEC
onde se compromete a não admitir tal sorte Autor da Proposição: Luciano Bivar e Outros
de penalidade. Data de Apresentação:22-9-99
Ambos os argumentos anteriores en-
contram razões contrárias, consistentes ba- Ementa:
sicamente no seguinte: quanto à assinatura Proposta de Emenda à Constituição que dispõe
do convênio, trata-se de ato que víncula in- sobre a consulta popular, mediante o referendo de que
ternacionalmente o Brasil, mas não compele trata o art. 14, 11, para a adoção temporária da pena de
propriamente a impedir que o Congresso morte, prevista na alínea a do inciso XLVII do art. 5°.
Nacional legisfere e, em conseqüência dis- Possui Assinaturas Suficientes: SIM
so, o Brasil possa renunciar à convenção. Totais de Assinaturas:
Não há inconstitucionalidade nisto. Já quan-
Confirmadas 187
to ao fato de tratar-se de direito individual, é
Não Conferem 9
preciso reconhecer que aqueles que pro-
pugnam pelo direito de aplicação da pena Licenciados 2
de morte nunca o fazem como uma tentativa Repetidas 3
de restringir o direito individual, mas, pelo Ilegíveis O
.\bril ,I<: 2002 D/..\RIO DA {'AMARA DOS D/,PUIADOS Quinta-feira li l :iX4:i
...
Assinaturas Confirmadas
1 ADEMIR LUCAS PSOB MG
2 ALBERTO FRAGA PM08 DF
3 ALBERTO MOURÃO PM08 SP
4 ALMEIDA DE JESUS PL CE
5 ALMIRSA PPB RR
6 ALOlzlO SANTOS PSDB ES
7 ANIBAL GOMES PMOB Cf
8 ANTONIO CAMBRAIA PMD8 ce
<3 ANT6NIO CARLOS KONDER REIS PFL SC
10 ANTÔNIO DO VALLE ?MOB MG
11 ANTÔNIO GERALDO PFl PE
12 ANTÔNIO JORGE PTS TO
13 ARMANDO Asluo PMOB PB
14 ARNON BEZERRA PSOS CE
15 AROLDO CEDRAZ PFl BA
16 ARY KARA PPB SP
17 ÁTILA LINS PFL AM
18 ATILAURA psoe PI
19 AUGUSTO NARDES P?B RS
20 AYRTONXER~ PSDe RJ
2~ B.SÁ psoe PI
22 B1SPO WANDERVAl Pl. SP
23 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSOB MG
24 CAIO RIELA PTB RS

25 CARLOS BATATA PSOS PE


26 CELSOGIGUO PTB SP
27 CELSOJACOB POT RJ
28 CELSO RUSSOMANNO PPB SP
29 CESAR BANDEIRA PFL MA
30 CEZAR SCHIRMER PMOB RS
31 C1RO NOGUEIRA PFL Pl
32 CLOVIS VOlPI psoe SP
33 COSTA FERREIRA PFl MA
34 DANILO DE CASTRO psoe MG
35 DARCI COELHO PFL TO
36 DEUSDETH PANTOJA PFl PA
37 DILCEU SPERAFICO PPB PR
38 DUlllO PISANESCHI PTB SP
39 EBERSILVA PDT RJ
40 EDlNHO BEZ PMOB se
41 EDISON ANDRINO PMOB SC
42 EDMAR MOREIRA PP8 MG
43 EDUARDO CAMPOS pse PE
44 EDUARDO PAES PTa RJ
1'1846 Quinta-letra 1I DIA RIO DA ('AMARA DOS IWPlJ lADOS AhriJ de 2002

45 EDUARDO SEABRA PTB AP


46 EFRAIM MORAIS PFL PB
47 ELlSEU MOURA PPB MA
48 EURlpEDES MIRANDA PDT RO
49 EVANDRO MILHOMEN PSB AP
50 EVILÀSIO FARIAS PSB SP
51 FÉLIX MENDONÇA PTB BA
52 FERNANDO GONÇALVES PTB RJ
53 FETTER JÚNIOR PPB RS
54 FEU ROSA PSDB ES
55 FRANCISCO GARCIA PFL AM
56 FRANCISCO RODRIGUES PFL RR
57 FRANCISTÓNIO PINTO PMDB BA
58 GASTÃO VIEIRA PMDB MA
59 GERALDO MAGELA PT DF
60 GERMANO RIGOTTO PMOB RS
61 GERVASIO SILVA PFL SC
62 GIOVANNI QUEIROZ POT PA
63 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL
64 GONZAGA PATRIOTA PSB PE
65 HÉLIO COSTA PMOB MG
66 IBERt= FERREIRA PPB RN
67 IBRAHIM ABI-ACKEL PPB MG
68 ILDEFONÇO CORDEIRO PFL AC
69 INALDO LEITÃO PSDB PB
70 IVANIO GUERRA PFL PR
71 JAIME MARTINS PFL MG
72 JAIR BOLSONARO PPB RJ

73 JOÃO COLAÇO PMDB PE


74 JOÃO HENRIQUE PMOB PI
75 JOÃO HERRMANN NETO PPS SP
76 JOÃO LEÃO PSDB BA
77 JOÃO MAGNO PT MG
78 JOÃO PIZZOLATTI PPB SC
79 JOÃO TOTA PPB AC
80 JOAQUIM FRANCISCO PFL PE
81 JOEL DE HOLLANOA PFL PE
82 JONIVAL LUCAS JUNIOR PPB BA
83 JORGE ALBERTO PMOB SE
84 JORGE COSTA PMOB PA
85 JORGE KHOURY PFL BA
86 JOSÉ BORBA PMDB PR
87 JOSÉ CARLOS COUTINHO PFL RJ
88 JOSÉ CARLOS MARTINEZ PTB PR
89 JOSÉ CARLOS VIEIRA PFL SC
.\bnl de 2()(J2 DL\RIO IH CAMAR.\ DOS DEPIJTADOS Quinta-feira 11 1'i~47

90 JOSÉ CHAVES PMDB PE


91 JOSÉ DE ABREU PSDB SP
92 JOSÉJANENE PPB PR
93 JOS~ LOURENÇO PFL BA
94 JOSÉ MILITA0 PSDB MG
95 JOSÉ ROCHA PFL BA
96 JOSÉ RONALDO PFL BA
97 JOSÉ THOMAZ NONO PFL AL
98 JOVAIR ARANTES PSDB GO
99 JUQUINHA PSDB GO
100 JURANDll JUAREZ PMD8 AP
101 LAIRE ROSADO PMDB RN
102 LAVOISIER MAIA PFL RN
103 LEUR LOMANTO PFL BA
104 L1DIA QUINAN PSDB GO
105 L1NO ROSSI PSDB MT
106 LUCIANO BIVAR PSL PE
107 LUCIANO CASTRO PFL RR
108 LUCIANO PIZZATTO PFL PR
109 LUIS CARLOS HEINZE PPB RS
110 Luís EDUARDO S. PART. RJ
111 LUIZ ANTONIO FLEURY PTS SP
112 LUIZ FERNANDO PPS AM
113 LUIZ SALOMAo PDT RJ
114 MAGNO MALTA PTB ES
115 MÁRCIO MATOS PT PR
116 MARCONDES GADELHA PFL PB
117 MARCOS CINTRA PL SP
118 MARCOS LIMA PMDB MG
119 MARIA ABADIA PSDB DF
120 MÁRIO DE OLIVEIRA PMDB MG
121 MÁRIO NEGROMONTE PSDB BA
122 MATTOS NASCIMENTO PMDB RJ
123 MEDEIROS PFL SP
124 MENDES RIBEIRO FILHO PMDB RS
125 MILTON MONTI PMDB SP
126 MÚCIOsA PMDS RN
127 MUSSADEMES PFL PI
128 NAIR XAVIER LOBO PMDB GO
129 NARCIO RODRIGUES PSDB MG
130 NEIVA MOREIRA PDT MA
131 NELSON MARQUEZELLI PTS SP
132 NELSON MEURER PPS PR
133 NELSON PROENÇA PMDB RS
134 NILSON PINTO rSDB PA
135 NILTON CAPIXABA PTS RO
I'iX4X QlIillla-klra I I ))IARIO IH CAMARA ))OS ))l'l'lJL\))OS Abril ti.: 2002

136 NORBERTO TEIXEIRA PMDB GO


137 ODiuo BALBINOnl PSOB PR
138 OSVALDO B/OLCHI PMDB RS
139 PAES LANDIM PFL PI
140 PAUDERNEY AVEUNO PFL AM
141 PAULO DE ALMEIDA PPB RJ
142 PAULO FEIJ6 PSOB RJ
143 PAULO MAGALHÃES PFl BA
144 PEDRO CELSO PT DF
145 PEDRO CORRI:A PPB PE
146 PEDRO NOVAIS PMOB MA
147 PH1LEMON RODRIGUES PMDB MG
148 PINHEIRO LANDIM PMDB CE
149 POMPEO DE MAnOS POT RS
150 RAIMUNDO COLOMBO PFL SC
151 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE
152 RAIMUNDO SANTOS PFL PA
153 RENATO VIANNA PMDB SC
154 RICARDO BARROS PPB PR
155 RICARDO FIUZA PFL PE
156 RICARDO IZAR PMOB SP
157 RICARDO NORONHA PMDB DF
158 ROBÉRIO ARAÚJO PL RR
159 ROBERTO BALESTRA PPB GO
160 ROBERTO BRANT PFL MG
161 RUBEM MEDINA PFL RJ
162 RUBENS FURLAN S. PART. SP
163 SALATIEl CARVALHO PMOB PE
164 SANTOS FILHO PFL PR
165 SAULO PEDROSA PSOB BA
166 SERAFIM VENZON PDT SC
167 SÉRGIO CARVALHO PSOB RO
16B SÉRGIO GUERRA PSOB PE
169 SÉRGIO REIS PSDB SE
170 SILAS BRASILEIRO PMDB MG
171 SIMÃO SESSIM PPB RJ
172 SYNVAL GUAZZELLI PMOB RS
173 TElMA DE SOUZA PT SP
174 THEMIsTOCLES SAMPAIO PMDB PI
175 URSICINO QUEIROZ PFl BA
176 VICENTE ARRUDA PSDB CE
177 VICENTE CAROPRESO PSDB se
178 VILMAR ROCHA PFL GO
179 WALDEMIR MOKA PMDB MS
160 WALDIR seHMIDT PMDB RS
161 WANDERLEY MARTINS POT RJ
Abril dI.: 2002 DL\RIO D,\ CAMARA DOS DEPUTADOS QUlllta-lCira 11 15X49

182 WELlNTON FAGUNDES PSDB MT


183 WERNER WANDERER PFL PR
184 WILSON BRAGA PFL PB
185 XICO GRAZIANO PSOB SP
186 YVONILTON GONÇALVES PP8 BA
187 ZILA BEZERRA PFL AC

Assinaturas que Não Conferem


1 ABELARDO LUPION PFL PR
2 ALCEU COLLARES POT RS
3 DAMIÃO FELlCIANO PMOB PB
4 DARCíSIO PERONDI PMOB RS
5 DELFIM NETTO PPB SP
6 ORo HELENO PSOB RJ
7 ENIVALDO RIBEIRO PPB PB
8 PAULO MARINHO PFL MA
9 REMI TRINTA PST MA

Assinaturas de Deputados(as) Licenciados(as)


1 ANTÓNIO JOAQUIM PSOB MT
2 IVAN PAIXÃO PPS SE

Assinaturas Repetidas
1 CARLOS BATATA PSOB PE
2 DANILO DE CASTRO PSOB MG
3 REMI TRINTA PST MA
15850 Quinta-kim II mARIO DA ('AMARA DOS DEPUTADOS .\hril de 2002
SECRETARIA-GERAL DA MESA XLIX - é assegurado aos presos o respeito à in-
SEÇÃO DE REGISTRO E CONTROLE tegridade física e moral;
E DE ANA L1SE DE PROPOSiÇÃO .
Ofício n° 214/99 CAPíTULO IV
Brasília, 1° de outubro de 1999 Dos Direitos Políticos
A Sua Senhoria o Senhor Art. 14. A soberania popular será exercida pelo
Dr. Mozart Vianna de Paiva sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
Secretário-Geral da Mesa valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
Nesta I - plebiscito;
Senhor Secretário-Geral, * Inciso I regulamentado pela Lei n° 9.709, de
Comunico a Vossa Senhoria que a Proposta de 18-11-1998.
Emenda à Constituição do Senhor Luciano Bivar e 11 - referendo;
outros, que "Dispõe sobre a consulta popular, medi- * Inciso /I regulamentado pela Lei n° 9.709, de
ante o referendo de que trata o art. 14,11, para a ado- 18-11-1998.
ção temporária da pena de morte, prevista na alínea a 111 - iniciativa popular.
do inciso XLVII do art. 5°", contém número suficiente * Inciso 111 regulamentado pela Lei n° 9.709, de
de signatários, constando a referida proposição de: 18-11- 1998.
187 assinaturas válidas;
§ 1° O alistamento eleitoral e o voto são:
9 assinaturas que não conferem;
I - obrigatórios para os maiores de dezoito
3 assinaturas repetidas e anos;
2 assinaturas de deputado licenciado.
11 - facultativos para:
Atenciosamente, - Cláudia Neves C. de 501.1-
a) os analfabetos;
za, Chefe.
b) os maiores de setenta anos;
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoi-
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS
LEGISLA TI VOS - CeDI to anos.
§ 2° Não podem alistar-se como eleitores os es-
CONSTITUiÇÃO DA REPÚBLICA
trangeiros e, durante o período do serviço militar obri-
FEDERATIVA DO BRASil 1988
gatório, os conscritos.
§ 3° São condições de elegibilidade, na forma
TíTULO 11 da lei:
Dos Direitos e Garantias Fundamentais I - a nacionalidade brasileira;
CAPíTULO I 11 - o pleno exercício dos direitos políticos;
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 111 - o alistamento eleitoral;
Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distin- IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
ção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasilei-
V - a filiação partidária;
ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabili-
* Regulamentado pela Lei nO 9.096, de
dade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à se-
gurança e à propriedade, nos termos seguintes: 19-9-1995.
VI - a idade mínima de:
XLVII - não haverá penas: a) trinta e cinco anos para Presidente e
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, Vice-Presidente da República e Senador;
nos termos do art.84, XIX; b) trinta anos para Governador e Vice-governa-
b) de caráter perpétuo; dor de Estado e do Distrito Federal;
c) de trabalhos forçados; c) vinte e um anos para Deputado Federal, De-
d) de banimento; putado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-prefeito e
e) cruéis; juiz de paz;
XLVIII - a pena será cumprida em estabeleci- d) dezoito anos para Vereador.
mentos distintos, de acordo com a natureza do delito, § 4° São inelegíveis os inalistáveis e os analfa-
a idade e o sexo do apenado; betos.
.\bril ,k 2002 DL\RI() IH ('\MAR.\ DOS DI;PlJL\DOS ()uinla-lClra II

§ 5° O Presidente da República, os Governado- SEÇÃO VIII


res de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e Do Processo Legislativo
quem os houver sucedido ou substituído no curso dos
mandatos poderão ser reeleitos para um único perío-
do subseqüente. SUBSEÇÃO II
* § 5° com redação dada pela Emenda Constitu- Da Emenda à Constituição
cional n° 16 de 4-6-1997. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada
§ 6° Para concorrerem a outros cargos, o Presi- mediante proposta:
dente da República, os Governadores de Estado e do 1- de um terço, no mínimo, dos membros da Câ-
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos mara dos Deputados ou do Senado Federal;
respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. II - do Presidente da República;
§ 7° São inelegíveis, no território de jurisdição 111 - de mais da metade das Assembléias legis-
do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou lativas das unidades da, Federação, manifestando-se
afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presiden- cada uma delas, pela maioria relativa de seus mem-
te da República, de Governador de Estado ou Territó- bros.
rio, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja § 1° A Constituição não poderá ser emendada
substituído dentro dos seis meses anteriores ao plei- na vigência de intervenção federal, de estado de defe-
to, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à sa ou de estado de sítio.
reeleição.
§ 2° A proposta será discutida e votada em cada
§ 8° O militar alistável é elegível, atendidas as Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, consi-
seguintes condições: derando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quin-
1- se contar menos de dez anos de serviço, de- tos dos votos dos respectivos membros.
verá afastar-se da atividade; § 3° A emenda à Constituição será promulgada
11 - se contar mais de dez anos de serviço, será pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
agregado pela autoridade superior e, se eleito, passa- Federal, com o respectivo número de ordem.
rá automaticamente, no ato da diplomação, para a § 4° Não será objeto de deliberação a proposta
inatividade. de emenda tendente a abolir:
§ 9° lei complementar estabelecerá outros casos 1- a forma federativa de Estado;
de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim
11- o voto direto, secreto, universal e periódico;
de proteger a probidade administrativa, a moralidade
111 - a separação dos Poderes;
para o exercício do mandato, considerada a vida pre-
gressa do candidato, e a normalidade e legitimidade IV - os direitos e garantias individuais.
das eleições contra a influência do poder econômico § 5° A matéria constante de proposta de emenda
ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser obje-
na administração direta ou indireta. to de nova proposta na mesma sessão legislativa.
* § 9° com redação dada pela Emenda Constitu-
cional de Revisão nO 4, de 7-6-1994. ATO DAS DISPOSiÇÕES CONSTITUCIONAIS
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado TRANSITÓRIAS
ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias conta-
dos da diplomação, instruída a ação com provas de
Art. 75. É prorrogada, por trinta e seis meses, a
abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
cobrança da contribuição provisória sobre movimenta-
§ 11. A ação de impugnação de mandato trami- ção ou transmissão de valores e de créditos e direitos
tará em segredo de justiça, respondendo o autor. na
de natureza financeira de que trata o art. 74, instituída
forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
pela lei n° 9.311, de 24 de outubro de 1996, modifica-
da pela lei n° 9.539, de 12 de dezembro de 1997, cuja
TíTULO IV vigência é também prorrogada por idêntico prazo.
Da Organização dos Poderes * Artigo, caput, acrescido pela Emenda Consti-
tucional n° 21, de 18-3-1999.
CAPíTULO I
§ 1° Observado o disposto no § 6° do art. 195 da
Do Poder Legislativo
Constituição Federal, a alíquota da contribuição será
de trinta e oito centésimos por cento, nos primeiros
15X52 QUlJlta-lí.lira 11 DIA RiO DA ('AMARA DOS DFPlJTADOS Abnl (10 2002
doze meses, e de trinta centésimos, nos meses sub- Casas do Congresso Nacional, de conformidade com
seqüentes, facultado ao Poder Executivo reduzi-Ia to- esta lei.
tal ou parcialmente, nos limites aqui definidos. Art. 4° A incorporação de Estados entre si, sub-
* § 1° acrescido pela Emenda Constitucional n° divisão ou desmembramento para se anexarem a ou-
21, de 18-3-1999. tros, ou formarem novos Estados ou territórios Fede-
§ 2° O resultado do aumento da arrecadação, rais, dependem da aprovação da população direta-
decorrente da alteração da alíquota, nos exercícios fi- mente interessada, por meio de plebiscito realizado
nanceiros de 1999, 2000 e 2001, será destinado ao na mesma data e horário em cada um dos Estados, e
custeio da previdência social. do Congresso Nacional, por lei complementar, ouvi-
* § 2° acrescido pela Emenda Constitucional n° das as respectivas Assembléias Legislativas.
21, de 18-3-1999. § 1° Proclamado o resultado da consulta plebis-
§ 3° É a União autorizada a emitir títulos da dívi- citária, sendo favorável à alteração territorial prevista
da pública interna, cujos recursos serão destinados no caput. o projeto de lei complementar respectivo
ao custeio da saúde e da previdência social, em mon- será proposto perante qualquer das Casas do Con-
tante equivalente ao produto da arrecadação da con- gresso Nacional.
tribuição, prevista e não realizada em 1999. § 2° A Casa perante a qual tenha sido apresen-
* § 3° acrescido pela Emenda Constitucional n° tado o projeto de lei complementar referido no pará-
21, de 18-3-1999. grafo anterior compete proceder à audiência das res-
pectivas Assembléias Legislativas.
§ 3° Na oportunidade prevista no parágrafo an-
LEI N° 9.709, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1998 terior, as respectivas Assembléias Legislativas opi-
Regulamenta a execução do dispos- narão, sem caráter vinculativo, sobre a matéria, e
to nos incisos I, 11 e 111 do art. 14 da Cons- fornecerão ao Congresso Nacional os detalhamen-
tituição Federal. tos técnicos concernentes aos aspectos administra-
tivos, financeiros, sociais e econômicos da área geo-
O Presidente da República, política afetada.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e § 4° O Congresso Nacional, ao aprovar a lei
eu sanciono a seguinte lei: complementar, tomará em conta as informações téc-
Art. 1° A soberania popular é exercida por sufrá- nicas a que se refere o parágrafo anterior.
gio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
Art. 5° O plebiscito destinado à criação, à in-
igual para todos, nos termos desta lei e das normas
corporação, à fusão e ao desmembramento de Mu-
constitucionais pertinentes, mediante:
nicípios, será convocado pela Assembléia Legislati-
I - plebiscito;
va, de conformidade com a legislação federal e es-
11 - referendo;
tadual.
111 - iniciativa popular.
Art. 2° Plebiscito e referendo são consultas for- Art. 6° Nas demais questões, de competência
muladas ao povo para que delibere sobre matéria de dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o
acentuada relevância, de natureza constitucional, le- plebiscito e o referendo serão convocados de confor-
gislativa ou administrativa. midade, respectivamente, com a Constituição Estadu-
§ 1°. O plebiscito é convocado com anteriorida- al e com a Lei Orgânica.
de a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao Art. 7° Nas consultas plebiscitárias previstas
°
povo, pelo voto, aprovar ou denegar que lhe tenha nos arts. 4° e 5° entende-se por população diretamen-
sido submetido. te interessada tanto a do território que se pretende
§ 2°. O referendo é convocado com posteriorida- desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembra-
de a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao mento; em caso de fusão ou anexação, tanto a popu-
povo a respectiva ratificação ou rejeição. lação da área que se quer anexar quanto a da que re-
Art. 3° Nas questões de relevância nacional, de ceberá o acréscimo; e a vontade popular se aferirá
competência do Poder Legislativo ou do Poder Execu- pelo percentual que se manifestar em relação ao total
tivo, e no caso do § 3° do art. 18 da Constituição Fede- da população consultada.
ral, o plebiscito e o referendo são convocados medi- Art. 8° Aprovado o ato convocatório, o Presidente
ante decreto legislativo, por proposta de um terço, no do Congresso Nacional dará ciência à Justiça Eleitoral,
mínimo, dos membros que compõem qualquer das a quem incumbirá, nos limites de sua circunscrição:
.\lxil de 2002 DIA RIO DA. CA.M.\R.\ DOS DFl'lJl.\))OS QlIillta-lCira II 15g53

I - fixar a data de consulta popular; COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA


II - tomar pública a cédula respectiva: E DE REDAÇÃO
111 - expedir instruções para a realização do ple- I - Relatório
biscito ou referendo;
O ilustre Deputado Luciano Bivar, acompanha-
IV - assegurar a gratuidade nos meios de comu-
do por outros pares, pretende incluir o art. 75 no Ato
nicação de massa concessionários de serviço público,
das Disposições Constitucionais Provisórias com o
aos partidos políticos e às frentes suprapartidárias or-
seguinte teor:
ganizadas pela sociedade civil em torno da matéria em
questão, para a divulgação de seus postulados refe- "Art. 75 Continua em vigor a garantia
rentes ao tema sob consuha. instituída na alínea a do inciso XLVII do art.
Art. 9 0 Convocado o plebiscito, o projeto legisla- 50 da Constituição Federal, salvo no caso
tivo ou medida administrativa não efetivada, cujas de crime hediondo de extorsão mediante se-
matérias constituam objeto da consulta popular, terá qüestro seguido de morte, pelo prazo não
sustada sua tramitação, até que o resultado das ur- inferior a vinte anos e por meio de referendo
nas seja proclamado. previsto no art. 14, inciso 11, nos termos defi-
Art. 10. O plebiscito ou referendo, convocado nos nidos em pela Lei na 9.709, de 18 de no-
termos da presente lei, será considerado aprovado ou vembro de 1998."
rejeitado por maioria simples, de acordo com o resulta-
do homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os autores justificam a proposta de emenda
Art. 11. O referendo pode ser convocado no pra- const~ucional como uma resposta da sociedade ao fla-
zo de trinta dias, a contar da promulgação de lei ou a gelo do seqüestro, ressaltando que a proposição não
adoção de medida administrativa, que se relacione de viola cláusula pétrea, vez que preconiza a adoção tem-
maneira direta com a consulta popular. porária da pena de morte, não tendendo, assim, a abo-
lir o direito protegido pelo art. 60 § 40 , IV da CF.
Art. 12. A tramitação dos projetos de plebiscito e
referendo obedecerá às normas do Regimento Co- A PEC, sujeita à tramitação especial ex vi art.
mum do Congresso Nacional. 202 e sgs. do RICD, foi distribuída à esta Comissão de
Constituição e Justiça e de Redação para os fins do
Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresen-
art. 32, 111, b, do Regimento Interno, fase em que ora
tação de projeto de lei à Câmara dos Deputados,
se encontra.
subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado
nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, E o relatório.
com não menos de três décimos por cento dos eleito- 11- Voto do Relator
res de cada um deles.
§ 1° O projeto de lei de iniciativa popular deverá Cabe a esta Comissão, nos termos do artigo
202 do Regimento Interno, apreciar a proposta de
circunscrever-se a um só assunto.
emenda constitucional referenciada quanto à obser-
§ 2 0 O projeto de lei de iniciativa popular não vância dos requisitos à sua admissibilidade, consoan-
poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à te o estatuído pelo art. 139, 11, c, do mesmo regula-
Cânmra dos Deputados, por seu órgão competente, mento.
providenciar a correção de eventuais improprieda- Analisando-a, verifico que a proposição não
des de técnica legislativa ou redação. possui condições de suplantar o juízo de admissibili-
Art. 14. A Câmara dos Deputados, verifican- dade, exercido em caráter terminativo por esta Co-
do o cumprimento das exigências estabelecidas missão Técnica.
no art. 13 e respectivos parágrafos, dará segui- Ocorre que há, na espécie, violação, inequívo-
mento a iniciativa popular, consoante as normas ca, de cláusula pétrea da Constituição Federal, a sa-
do Regimento Interno. ber o inciso IV do parágrafo 4 0 do art. 60, quando se
pretende, via essa PEC, introduzir na ordem jurídica
Art. 15. Esta lei entra em vigor na data de sua
pátria a pena capital nos crimes de seqüestro seguido
publicação. de morte.
Brasília, 18 de novembro de 1998; 17]0 da In casu, pouco importa se a pena de morte terá
Independência e 1100 da República. - FERNANDO caráter temporário ou permanente, porque qualquer
HENRIQUE CARDOSO, Renan Calheiros. seja a hipótese está-se atingindo os direitos e garanti-
I :iX:i4 ()uÍnta-telra 11 mARIO IM (',\MARA nos DU)lJTA])<)S Abril 110 2002
as individuais, especialmente o prescrito pela alínea a Constitucionais Transitórias, art. 75, ora renumerado
do inciso XLVII do art, 5° da Lei das Leis. para art. 84, in verbis:
Ademais, quando o art, 60, § 4°, da Carta Políti- "Art. 84. Continua em vigor a garantia
ca diz que não será objeto de deliberação a proposta instituída na alínea a do inciso XLVII do art.
de emenda tendente a abolir os direitos e garantias 5° da Constituição Federal, salvo no caso
individuais, deixa muito claro que a proibição não atin- de crime hediondo de extorsão mediante se-
ge somente as situações em que haja afronta direta qüestro seguido de morte, pelo prazo não
aos direitos protegidos, bastando, para tanto, que o inferior a vinte anos e por meio de referendo
ato, simplesmente, tenda a aboli-los. previsto no art. 14, inciso 11, nos termos defi-
Ante o exposto, voto pela inadmissibilidade ao nidos pela Lei n° 9.709, de 18 de novembro
trâmite regular da Proposta de Emenda à Constitui- de 1998."
ção n° 113, de 1999, por sua evidente inconstitucio-
nalidade. A matéria vem, pela primeira vez, a esta douta
Comissão de Constituição e Justiça e de Redação,
Sala da Comissão, de de 2001 . - Deputado
para o exame de sua admissibilidade que permita sua
Ibrahim Abi-Ackel.
tramitação, adstrito o pronunciamento colegiado ex-
111 - Parecer da Comissão clusivamente, à análise dos aspectos de constitucio-
nalidade, regimentalidade, juridicidade e técnica le-
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
gislativa, tendo em vista o que se contém nos arts. 32,
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
inc. 111, alíneas a e b e 202, caput do Regimento Inter-
unanimemente pela inadmissibilidade da Proposta de
no da Câmara dos Deputados.
Emenda à Constituição nO 113/99, nos termos do Pa-
recer do Relator, Deputado Ibrahim Abi-ackel. O De- Preliminarmente, abstraídas as razões de mérito,
putado Luiz Antonio Fleury apresentou voto em sepa- que são irrefutáveis, em que pese o respeitável voto do
rado. eminente Relator, Deputado Ibrahim Abi-Ackel, per-
missa maxima venia, entende o signatário que se
Participaram da votação os Senhores Deputa-
contém na referida proposta, as características de
dos Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor Ave-
constitucionalidade e de boa técnica legislativa, moti-
lino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Colla-
vos pelos quais apresenta este Voto em Separado pela
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, André Benassi, Asdrú-
sua Admissibilidade, na forma exposta:
bal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodrigues, Coriola-
no Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Moreira, Edmundo 1. Afirma o em. Deputado-Relator, nesta Comis-
Galdino, Eurico Miranda, Geovan Freitas, Geraldo são, que, a pretendida alteração constitucional, ofen-
Magela, Ibrahim Abi-ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão, de constitucionalmente o princípio imutável consagra-
do pela norma pétrea prevista no art. 60, § 4°, inciso
José Antonio Almeida, José Dirceu, José Genoíno,
José Roberto Batochio, Luiz Eduardo Greenhalgh, IV, da Constituição Federal.
Marcos Rolim, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nel- 2. Concessa venia, não assiste razão ao em.
son Trad, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes Lan- Relator. Efetivamente, como salientou, inequivoca-
dim, Paulo Magalhães, Raimundo Santos, Regis Ca- mente, o autor da PEC, ilustre Deputado Luciano Bi-
valcante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland La- var, na espécie:
vigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Ro- "... não se prevê a abolição de norma
cha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Djalma Paes, pétrea mas a adoção temporária da pena de
Gilmar Machado, Jairo Carneiro, Mário Assad Júnior, morte, através de consulta popular mediante
Mauro Benevides, Themístocles Sampaio e Wagner referendo (art. 14, inciso 11, da Constituição
Salustiano. Federal c/c a Lei n° 9.709, de 1998), a fim
Sala da Comissão, 20 de março de 2002. - De- de estender ao crime hediondo de seqües-
putado Ney Lopes, Presidente. tro seguido de morte, a pena capital, já exis-
tente em 35 dispositivos do Código Penal
VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO
Militar Brasileiro."
LUIZ ANTONIO FLEURY
3 Assinala, ainda, o autor, em sua judiciosa jus-
A Proposta de Emenda à Constituição n° 113,
tificativa:
De 1999, apresentada pelo nobre Deputado Luciano
Bivar, com apoio de 187 parlamentares federais, pre- "Ademais, porque as vítimas de crime
vê a inclusão de um artigo no Ato das Disposições hediondo de extorsão mediante seqüestro
Abnl de 2002 DI.\RIO IH ('AMARA DOS J>J:PlJL\DOS (}lllllta-fcJr<1 II I 'iR'i'i
(art. 5°, inciso XLIII, da CF) devem ter asse- Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
gurado o direito à vida, à segurança, à liber- de Redação
dade e à propriedade, todas também c1áu- - parecer do relator
sulas pétreas prevista no art. 5°, caput, da - parecer da Comissão
Constituição da República." COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
4. Assim sendo, não há inconstitucionalidade na E DE REDAÇÃO
hipótese. A pena de morte proposta não restringe o I - Relatório
direito individual do acusado, mas, pelo contrário, as- Trata-se de proposta de emenda à Constituição
segura, sobretudo, outro direito individual, que é a se- que introduz a "preservação de qualidade ambiental"
gurança. Ambos são direitos fundamentais de igual entre os princípios a serem obedecidos pelo País em
natureza previstos na Constituição. suas relações com outros Estados, para isto alterando
5. Não se vislumbra, pois, ofensa a princípio fun- o art. 4° da CF, que passa a contar com o novo inciso.
damental ou a garantia individual, ou mesmo discre- A proposição chega à essa douta CCJR - Co-
pância do sistema constitucional em vigor, sobretudo, missão de Constituição e Justiça e de Redação, para
levando-se em conta que, a PEC não atende a abolir análise de sua admissibilidade, exclusivamente, e no
qualquer cláusula pétrea prevista no art 60, § 4°, IV da prazo especial previsto no art. 202 e §§ do RICD - Re-
Carta da República. Por sua vez, nada impede que o gimento Interno da Câmara dos Deputados.
próprio inciso IV, § 4° do art. 60 possa ser modificado É o relatório.
com a ressalva, a título exemplificativo, do próprio art. 11_ Voto do Relator
5°, inciso XLVII. A presente proposta de emenda à Constituição
6. Em suma, resumindo a posição controvertida merece ser admitida ao debate parlamentar.
do magistério da doutrina pode-se concluir: Com efeijo, é obedecido o requisito do quorum
"é certo que o texto proíbe abolir, ou mínimo de subscritores previsto no art. 60, I, da CF.
seja extinguir, eliminar, revogar, e assim Por outro lado, também não vigoram no País as
não veda alterar, modificar ou regulamen- condições excepcionais descritas no § 1° do mesmo
tar. .." (Manoel Gonçalves Ferreira Filho, in art. 60 da CF., que impedem a alteração do texto
Significação e alcance das Cláusulas Pétre- constitucional enquanto perdurarem: Intervenção Fe-
as, Ver-Dir. Adm. Out/Dez. 95, p. 16). deral, Estado de Defesa ou Estado de Sítio.
7. Por último, eventual divergência futura Finalmente, são também respeitadas as chama-
poderá ser apreciada pelo Supremo Tribunal Fe- das "c1áusulas pétreas" da Lei Maior, constantes dos
deral, a quem compete a guarda da Constituição incisos I a IV do § 4° do seu art. 60, in verbis:
(C.F., art. 102). "Art. 60 .
Ante o exposto, pronunciamo-nos no sentido da § 4° Não será objeto de deliberação a
admissibilidade da Proposta de Emenda à Constitui- proposta de emenda tendente a abolir:
ção n° 13, de 1999, por contemplar os requisitos es- I - a forma federativa de Estado;
senciais para a sua tramitação regimental na Câmara II - o voto direto, secreto, universal e
dos Deputados. periódico;
Sala da Comissão, 20 de fevereiro de 2002. - 111 - a separação dos Poderes;
Deputado Luiz Antonio Fleury. IV - os direitos e garantias individuais."
É de se mencionar ainda que, no caso de vir a ser
* PROPOSTA DE EMENDA À julgada admissível a presente proposição, a Comissão
CONSTITUiÇÃO N° 238-A, DE 2000 Especial a ser criada (art. 202, § 2°, da Lei da Casa)
(Do Sr. lédio Rosa e Outros) para analisá-Ia terá também a tarefa de corrigir o evi-
dente lapso constante no caput do seu art. 10, mesma,
Inclui inciso no art. 4° da Constitui- onde o art. 4° da Constituição Federal a ser alterado
ção Federal; tendo parecer da Comissão aparece como 24.
de Constituição e Justiça e de Redação Assim, em razão dos argumentos expostos, vo-
pela admissibilidade (relator: Deputado tamos pela admissibilidade da Proposta de Emenda à
Geraldo Magela). Constituição n° 238/2000, de autoria do nobre Depu-
(À Comissão de Constituição e Justiça tado lédio Rosa e outros.
e de Redação.) Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2000. -
'Projeto inicial publicado no DCD de 24-5-00 Deputado Geraldo Magela, Relator.
15X56 Quinta-Icira 11 DIA.RIO IH ('AMARA DOS IWPLJIADOS Abril de 2002
111 - Parecer da Comissão - Projeto apensado: PL n° 4.665/94 (publicado
no OCN1 de 11-8-94)
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou SUMÁRIO
unanimemente pela admissibilidade da Proposta de
Emenda à Constituição nO 238/00 nos termos do pa- I - Parecer da Comissão de Economia, Indústria
recer do Relator, Deputado Geraldo Magela. e Comércio:
- termo de recebimento de emendas
Participaram da votação os Senhores Deputa-
dos Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor Ave- - parecer do relator
lino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Colla- - substitutivo oferecido pelo relator
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, André Benassi, Asdrú- - termo de recebimento de emendas ao substi-
bal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodrigues, Coriola- tutivo
no Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Moreira, Edmundo - complementação de voto
Galdino, Eurico Miranda, Geovan Freitas, Geraldo - parecer da Comissão
Magela, Ibrahim Abi-ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão, - substitutivo adotado pela Comissão
José Antonio Almeida, José Dirceu, José Genoíno,
- exposição do Deputado José Múc;o Monteiro
José Roberto Batochio, Luiz Eduardo Greenhalgh,
Marcos Rolim, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nel- 11 - Parecer da Comissão de Finanças e Tributa-
son Trad, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes Lan- ção:
dim, Paulo Magalhães, Raimundo Santos, Regis Ca- - termo de recebimento de emendas - 1997
valcante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland La- - termo de recebimento de emendas - 1999
vigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Ro- - parecer do relator
cha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Djalma Paes,
-- substitutivo oferecido pelo relator
Gilmar Machado, Jairo Carneiro, Mário Assad Júnior,
Mauro Benevides, Themístocles Sampaio e Wagner - termo de recebimento de emendas ao substi-
Salustiano. tutivo
- parecer da Comissão
Sala da Comissão, 20 de março de 2002. - Depu-
tado Ney Lopes, Presidente. - substitutivo adotado pela Comissão

* PROJETO DE LEI N° 3.890-B, DE 1989 COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA


(Do Sr. Max Rosenmann) E COMÉRCIO

TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS


Concede isenção do Imposto sobre
Produtos Industrializados - IPI, na aqui- PROJETO DE LEI N° 3.890/89
sição de automóveis de passageiros que Nos termos do art. 119, caput, I, do Regimento
especifica e dá outras providências; ten- Interno da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente
do pareceres; da Comissão de Econo- determinou a abertura - e divulgação na Ordem do
mia, Indústria e Comércio, pela aprova- Dia das Comissões - de prazo para apresentação de
ção deste e, do de n° 4.665/94, apensado, emendas, a partir de 5-5-95, por cinco sessões.
com substitutivo (relator: Deputado Dilso Esgotado o prazo, não foram recebidas emendas ao
Sperafico); e da Comissão de Finanças e projeto.
Tributação, pela adequação financeira e
Sala da Comissão, 15 de maio de 1995. - Ana-
orçamentária e, no mérito, pela aprova-
mélia Ribeiro Correia de Araújo, Secretária.
ção deste, com substitutivo, contra os
votos dos Deputados José Pimentel, Pe- I - Relatório
dro Eugênio e Ricardo Berzoini, e pela O Projeto em questão concede isenção do
prejudicialidade do de n° 4.665/94, apen- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na
sado (relator: Deputado Fétter Júnior). compra de automóveis de passageiros realizada por
(Às Comissões de Economia, Indústria permissionários de transporte público na categoria de
e Comércio; de Finanças e Tributação; e de táxi - sejam estes motoristas profissionais exercendo
Constituição e Justiça e de Redação (art. a atividade de condutor autônomo, pessoas jurídicas
54) - art. 24, 11.) ou ainda cooperativas de trabalho -, desde que desti-
*Projeto inicial publicado no DCN 1 de 24-10-89 nem o automóvel à utilização nessa atividade.
I\hnl d..: 20112 DlARIO 1)1\ C.\M'\RI\ nos DEPlHI\DOS (luíllta-Iclra II 15X'i7
Determina subsidiariamente o Projeto de Lei n° pessoas carentes - adultos e crianças - que peram-
3.890/89 que a concessão da isenção dependa de ve- bulam pelas ruas deste rico país pobre. É social e eti-
rificação pela Receita Federal acerca do preenchi- camente iníquo, nesse contexto, garantir em igualda-
mento das condições exigidas, além de limitar o be - de de condições acesso ao benefício a condutores
nefício a uma única utilização, ressalvado o caso de autônomos e cooperativas de trabalho. estes legitima-
sinistro com destruição completa do veículo. dos pela fraqueza econômica, tanto quanto a empre-
Prevê, por fim, a incidência normal do imposto sas organizadas.
sobre todos os acessórios opcionais do veículo e o De resto, o tratamento que vem sendo dado ao
pagamento pelo alienante do tributo corrigido, acres- assunto pelos sucessivos diplomas legais - inclusive
cido de multa e juros de mora, no caso de alienação sob o aspecto da temporal idade definida, parâmetro
do veículo adquirido com isenção, realizada antes de adequado para uma renúncia de receita a vigorar em
quatro anos da aquisição. a pessoas que não satisfa- época de crise fiscal do Estado - deixaria, em princí-
çam os requisitos para a concessão do benefício. pio, prejudicada. por falta de objeto, a iniciativa ora em
Justifica o Autor, nobre Deputado Max Rosen- análise. A questão, todavia, também deve ser discutida
mann, a concessão do benefício, pela necessidade sob o prisma da igualdade de direitos entre todos os ci-
de ser barateado o custo do serviço dos táxis, dado o dadãos e da igualdade de todos perante a lei.
seu caráter de utilidade pública. Esta nova vertente de análise nos leva a questi-
Apresentado em 1989, o Projeto de Lei n° 3.890 onar a lei presentemente em vigor - e também o Pro-
foi ao arquivo, por não apreciação, ao fim das legisla- jeto em tela - no que se refere à concessão do benefí-
turas de 1987-1990 e 1991-1994, sendo sucessiva- cio de isenção do imposto exclusivamente para com-
mente desarquivado, a pedido do Autor, na forma do pra de táxis.
artigo 105, parágrafo único, do Regimento Interno. Sem embargo da relevância inegável dos servi-
É o Relatório. ços prestados pelos taxistas, outras categorias há cu-
jas atividades são de interesse público e para as quais
11 - Voto do Relator o automóvel igualmente consiste em instrumento de
A meritória Proposta do ilustre Deputado Max trabalho. tais como os oficiais de justiça e os represen-
Rosenmann vem ao encontro dos anseios dos taxis- tantes comerciais, quando são obrigados a cumprirem
tas, ajudando a viabilizar a continuidade dos serviços suas funções em veículo próprio.
de táxi, importantes principalmente para a população A imprescindibilidade do automóvel, como ins-
de renda baixa e média dos grandes centros urbanos trumento de trabalho de todas estas categorias justifi-
do país. A questão é, todavia, complexa, e merece ca tratamento tributário privilegiado, tal qual o que
análise detida por parte desta Comissão. ocorre com a aquisição de bens de capital por qual-
Desde a data da apresentação do projeto já se quer empresa, contabilizada como despesa e, por
modificou a situação objetiva dos taxistas no que con- conseguinte, abatida do lucro tributável pelo imposto
cerne à matéria em relevo. Com efeito, a, isenção de IPI de renda.
na compra de veículos destinados a uso como táxi vem Apesar do ônus de tais medidas sobre o orça-
sendo concedida por sucessivas normas temporárias mento fiscal da União, por obrigação de tratamento
desde 1991 (Lei n° 8.199/91 e Lei n° 8.443/94), estando isonômico a lei deve contemplar - e aqui propomos
presentemente em vigor a Lei n° 8.989, de 24 de fevere- que por três anos, evitando a reedição quase anual de
iro de 1995, a qual estende o benefício, praticamente leis sobre a matéria, como vem ocorrendo - a isenção
nos exatos termos propostos pelo Deputado Max Ro- de IPI para todas as categorias profissionais em que o
senmann, até 31 de dezembro do corrente ano. automóvel de transporte de passageiros representa
Em verdade, a única diferença de maior relevo, instrumento de trabalho, nos mesmos moldes do que
além da ausência de limite temporal, existente entre a hoje já é definido para a sofrida categoria dos taxistas.
legislação em vigor e a proposta do Deputado Max Ro- Em outra adaptação necessária à Proposição
senmann, diz respeito à não inclusão no texto legal em em estudo, entendemos que, na especificação dos
vigor das pessoas jurídicas dentre as categorias que veículos passíveis de serem atingidos pelo benefício,
exploram o serviço de táxis incluídas no benefício. a melhor técnica, em confronto com a utilizada no
Nesse particular nos parece mais justa a opção Projeto, o qual remete à tabela de incidência do IPI, é
do legislador. Com efeito, trata-se de concessão de a seguida pela legislação em vigor, que limita a isen-
benefício que implica em sacrifício de receita pública ção a carros nacionais de até 127 HP de potência bru-
escassa e necessária ao atendimento de milhões de ta. Esta última alternativa, além de mais ampla e de
1:;1{:;8 Quinta-feira 11 DIA.RIO DA ('AMARA DOS DEPUL\DOS Abril de 2002
mais simples entendimento, destina claramente a aquisição com efetivo uso implicará no pagamento pelo
concessão do benefício aos veículos fabricados no alienante do tributo dispensado atualizado na forma da
país, evitando a perversa exportação dos efeitos posi - legislação tributária.
tivos da medida sobre o setor produtivo. § 1° A inobservância de disposto neste artigo
Por todo o exposto, opinamos pela aprovação sujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e ju-
do Projeto de Lei nO 3.890/89, na forma do Substituti- ros moratórios previstos na legislação em vigor para a
vo em anexo. hipótese de fraude ou falta de pagamento do imposto
Sala da Comissão, 28 de junho de 1995. - Depu- devido.
tado Dilso Sperafico, Relator. § 2° O previsto neste artigo não será exigido em
SUBSTITUTIVO OFERECIDO PELO RELATOR caso de sinistro em que ocorra a destruição total do
veículo, comprovada por perícia técnica.
Concede isenção do Imposto sobre
Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de início
Produtos Industrializados - IPI, na aqui-
do primeiro exercício fiscal posterior à sua publicação.
sição de automóveis de passageiros que
Sala da Comissão, 28 de junho de 1995. - De-
especifica e dá outras providências.
putado Dilso Sperafico, Relator.
O Congresso Nacional decreta:
COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA
Art. 1° Ficam isentos do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), pelos três próximos exercícios E COMÉRCIO
fiscais, os automóveis de passageiros de fabricação TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
nacional de até 127 HP de potência bruta (SAE) ad-
quiridos por: PROJETO DE LEI N° 3.890/89
I - motoristas profissionais que exerçam. com- Nos termos do art. 119, caput, 11, do Regimento
provadamente, em veículos de sua propriedade, a ati- Interno da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente
vidade de condutor autônomo de passageiros, na determinou a abertura - e divulgação na Ordem do
condição de titular de autorização, permissão ou con- Dia das Comissões - de prazo para apresentação de
cessão do poder concedente e que destinem o auto- emendas, a partir de 30-8-95, por cinco sessões.
móvel à utilização na categoria de aluguel (táxi); Esgotado o prazo, não foram recebidas emendas ao
11 - cooperativas de trabalho que sejam permis- substitutivo.
sionárias eu concessionárias de transporte público Sala da Comissão, 8 de setembro de 1995. -
de passageiros, na categoria de aluguel (táxi), desde Anamélia Ribeiro Correia de Araújo, Secretária.
que tais veículos se destinem à utilização nessa ati-
COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO
vidade;
III - representantes comerciais autônomos, des- Após a apresentação do parecer ao Projeto de Lei
de que comprovem a necessidade e o uso dos veícu- nO 3.890/89, foi novamente enviada a minha pessoa a
los em suas atividades profissionais específicas; matéria para que pudesse avaliá-Ia em virtude da apen-
IV - oficiais de justiça que sejam obrigados a sação do Projeto de Lei n° 4.665/94, à proposição prin-
cipal, referida acima.
cumprir suas funções em veículo próprio, desde que
Tendo assim, corno Relator, que opinar também
destinem os veículos a suas atividades específicas.
sobre o Projeto de Lei n° 4.665/94, apensado, concluo
Parágrafo único. Ressalvados os casos excepci-
pela sua Aprovação
onais em que ocorra destruição completa do veículo
Sala da Comissão, de de 1997. - Deputado
durante o período de trabalho, o benefício previsto
neste artigo somente poderá ser utilizado uma vez. Dilso Sperafico, Relator.
Art. 2° A isenção dependerá de prévia verifica- 111 - Parecer da Comissão
ção, por parte da Secretaria da Receita Federal do A Comissão de Economia, Indústria e Comércio,
Ministério da Fazenda, de que o adquirente preenche em reunião ordinária realizada hoje, Aprovou, unanime-
OS requisitos estabelecidos nesta lei. mente, com substitutivo, o Projeto de Lei n° 3.890/89 e o
Art. 3° O imposto incidirá sobre quaisquer aces- Projeto de Lei n° 4.665/94, apensado, nos termos do
sórios opcionais que não sejam equipamentos origi- parecer do Relator, Deputado Dilso Sperafico.
nais do modelo do veículo adquirido. Estiveram presentes os Senhores Deputados
Art. 4° A alienação do veículo adquirido com isen- Rubem Medina - Presidente, Hugo Rodrigues da Cu-
ção do IPI antes de decorridos 4 (quatro) anos de sua nha, Neuto de Conto e José Carlos Lacerda -
Abril de 2002 DL\. RIO IH C\.MARA I)OS I)!':PUI :\I)OS Quillla-klra II I 'iX'i,)

Vice-Presidentes, Antonio Balhmann, Candinho Mat- to pelo alienante do tributo dispensado atualizado na
tos, Edison Andrino, Enivaldo Ribeiro, Francisco Hor- forma da legislação tributária.
ta, Israel Pinheiro, João Fassarella, Lima Netto, Oda- § 1° - A inobservância de disposto neste artigo
cir Klein, Paulo Bauer, Paulo Ritzel, Renato Johnsson, sujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e ju-
Ricardo Heráclio, Arolde de Oliveira, Fernando Zuppo ros moratórios previstos na legislação em vigor para a
e Gonzaga Mota. hipótese de fraude ou falta de pagamento do imposto
Sala da Comissão, 17 de setembro de 1997. - devido.
Deputado Rubem Medina, Presidente. § 2° - O previsto neste artigo não será exigido
SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO em caso de sinistro em que ocorra a destruição total
do veículo, comprovada por perícia técnica.
Concede isenção do Imposto sobre
Produtos Industrializados - IPI, na aqui- Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de início
sição de automóveis de passageiros que do primeiro exercício fiscal posterior à sua publicação.
específica e dá outras providências. Sala da Comissão, 17 de setembro de 1997. -
Deputado Rubem Medina, Presidente.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1° Ficam isentos do Imposto sobre Produtos EXPOSiÇÃO DO DEPUTADO
Industrializados (IPI), pelos três próximos exercícios JOSÉ MÚCIO MONTEIRO
fiscais, os automóveis de passageiros de fabricação Não obstante, ser o relatório do Nobre Deputa-
nacional de até 127 HP de potência bruta (SAE) ad- do Dilso Sperafico uma peça de inegável valor que
quiridos por: versa com propriedade sobre a matéria objeto deste
I - motoristas profissionais que exerçam, com- Projeto de Lei - Isenção de IPI na aquisição de auto-
provadamente, em veículos de sua propriedade, a ati- móveis, de passageiros e demais providências insitas
vidade de condutor autônomo de passageiros, na no mesmo, a matéria proposta, do caso em exame é
condição de titular de autorização, permissão ou con- incompatível com o disposto na alínea b do inciso li,
cessão do poder concedente e que destinem o auto- do parágrafo 1° do antigo 61 da Constituição Federal,
móvel à utilização na categoria de aluguel (táxi); de iniciativa privativa do Presidente da República.
li - cooperativas de trabalho que sejam permis-
No mérito, ainda que se admitisse, só para argu-
sionárias ou concessionárias de transporte público
mentar, que o óbice de inconstitucionalidade pudesse
de passageiros, na categoria de aluguel (táxi), desde
ser superado, a proposta não deveria merecer melhor
que tais veículos se destinem à utilização nessa ati-
sorte, posto que, a isenção de IPI para aquisição de
vidade;
automóveis, de passageiros na categoria aluguel
111- representantes comerciais autônomos, des-
(táxi) já existe e encontra-se em pleno vigor, instituída
de que comprovem a necessidade e o uso dos veícu-
que foi pela Lei n° 8.989, de 24 de fevereiro de 1995.
los em suas atividades profissionais especificas;
Outrossim, ainda esclareço que está em trami-
IV - oficiais de justiça que sejam obrigados a
tação no Congresso Nacional Projeto de Emenda
cumprir suas funções em veículo próprio, desde que
destinem os veículos a suas atividades específicas. Constitucional propondo a tão esperada reforma tri-
butária que, não seria ocioso esperar sua conclusão
Parágrafo único. Ressalvados os casos excepci-
para dar efeito matérias com está natureza.
onais em que ocorra destruição completa do veículo
durante o período de trabalho, o benefício previsto Pelas razões expostas, entendo que a proposta
neste artigo somente poderá ser utilizado uma vez. em tela, em que pese os seus nobres objetivos é in-
Art. 2° A isenção dependerá de prévia verifica- tempestível, sendo inócua sua aprovação nesta opor-
ção, por parte da Secretaria da Receita Federal do tunidade. É o voto. - Deputado José Múcio Monteiro.
Ministério da Fazenda, de que o adquirente preenche COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO
os requisitos estabelecidos nesta lei. TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
Art. 3° O imposto incidirá sobre quaisquer aces-
PROJETO DE LEI N° 3.890-A/89
sórios opcionais que não sejam equipamentos origi-
nais do modelo do veículo adquirido. Nos termos do art. 119, I, do Regimento Interno
Art. 4° A alienação do veículo adquirido com da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente determi-
isenção dó IPI antes de decorridos 4 (quatro) anos de nou a abertura e divulgação na Ordem do Dia das Co-
sua aquisição com efetivo uso implicará no pagamen- missões de prazo para apresentação de emendas, a
15X60 Qllinta-klra lI DIA RIO D.\ ('AMARA DOS IJEPUL\DOS Abril de 2002
partir de 5-12-97, por cinco sessões. Esgotado o pra- do comprovada a necessidade de veículo para as ati-
zo, não foram recebidas emendas ao projeto. vidades específicas.
Sala da Comissão, 16 de dezembro de 1997. - Voto em separado, apresentado pelo Deputado
Maria Linda Magalhães, Secretária. Dilseu Sperafico, alega inconstitucionalidade da pro-
posição, por ferir alínea b, inc. 11, do § 1°, do art. 61
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
da Constituição Federal, bem como prejudicialidade
PROJETO DE LEI N° 3.890-A/89 da matéria, tendo em vista a vigência da Lei n°
8.989, de 1995.
Nos termos do art. 119, I, do Regimento Interno
da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente determi- Encaminhados à Comissão de Finanças e Tribu-
nou a abertura e divulgação na Ordem do Dia das Co- tação em 1997 e 1999, as proposições não recebe-
missões de prazo para apresentação de emendas, a ram emendas nos prazos regimentais.
partir de 22-3-99, por cinco sessões. Esgotado o pra-
11 - Voto do Relator
zo, não foram recebidas emendas ao projeto.
Sala da Comissão, 29 de março de 1999. - Ma- Cumpre examinar a matéria sob os aspectos de
adequação orçamentária e financeira e do mérito,
ria Linda Magalhães, Secretária.
conforme dispõem os arts. 24, inc. I, 32, inc. IX, e 54,
I - Relatório inc. 11, todos do Regimento Interno desta Casa.
Trata-se de projeto de lei com a finalidade de As proposições em exame não contrariam os
isentar do Imposto sobre Produtos Industrializados dispositivos constitucionais referentes à matéria orça-
(IPI) os automóveis de passageiros adquiridos por mentário-financeira e ao Plano Plurianual em vigor.
motoristas profissionais autônomos, pessoas jurídi- No entanto, por atribuírem benefício de natureza tri-
cas ou equiparadas e cooperativas de trabalho, que butária, submetem-se aos dispositivos da Lei de Dire-
sejam permissionárias de transporte público, quando trizes Orçamentárias - LDO em vigência no exercício.
o veículo for destinado ao transporte público de pas- O art. 63 da LDO para o exercício de 2002 (Lei
sageiros na modalidade de táxi. n° 10.266, de 24 de julho de 2001) determina que o
A proposição estabelece tanto as condições à projeto de lei que conceda ou amplie incentivo ou be-
fruição do benefício, quanto às penalidades, em caso nefício de natureza tributária só será aprovado ou edi-
de descumprimento, atribuindo à Secretaria da Rece- tado se atendidas as exigências do art. 14 da Lei
ita Federal o reconhecimento da concessão. Complementar n° 101, de 2000.
Trata-se da Lei de Responsabilidade Fiscal que
A justificativa do projeto de lei baseia-se na ma-
exige, no caso de renúncia de receitas tributárias, que
nutenção do emprego e da prestação dos serviços de
os projetos devam estar acompanhados de corres-
transporte individual.
pondente estimativa do impacto orçamentário-finan-
Desarquivada, por força de preceito regimental, ceiro e da demonstração de que a renúncia tributária
em 1991, 1995 e 1999, a proposição em tela sofreu a foi considerada na estimativa de receita da lei orça-
apensação do Projeto de Lei n° 4.665, de 1994, tam- mentária e que não afetará as metas propostas, ou
bém de autoria do Deputado Max Rosenmann. das medidas compensatórias pela perda de ingres-
Com esta proposição, pretende o autor sanear sos públicos.
"discriminação tributária", ao permitir que motoristas O § 2° da LDO, entretanto, estipula que o Poder
profissionais e cooperativas de trabalho estabeleci- Executivo fornecerá, no prazo máximo de noventa
dos após a data limite de 1° de julho de 1991, fixada dias, a estimativa de renúncia ou os subsídios técni-
pela Lei nO 8.199, daquele ano, possam, em idênticas cos para efetuá-Ia, quando solicitado por deliberação
condições, usufruir da isenção dos veículos destina- do Plenário de órgão colegiado do Poder Legislativo.
dos ao transporte individual, na modalidade táxi. Isto posto, e considerando-se a necessidade de
Desarquivado em 1995, por requerimento de sanear a adequação orçamentário-financeira das
seu autor, o projeto em exame ganhou substitutivo e proposições em exame, diante das exigências do art.
emenda do Relator. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, apresenta-se
Ambas as proposições supracitadas foram emenda que aproveita o exemplo adotado tanto pela
aprovadas pela Comissão de Economia, Indústria e Medida Provisória n° 2.159, como pela Lei nO 10.276,
Comércio, em 1997, na forma de Substitutivo, que de 10 de setembro de 2001 , que concedem benefício
propõe a extensão do benefício aos representantes fiscal de tributos federais, e regulamentam a forma de
comerciais autônomos e aos oficiais de justiça, quan- compensar a queda de receitas tributárias.
AbrIl <1<: 2002 DL\RIO DA ('AMARA DOS IWPUT.\DOS QUlllta-teira 1 t t'ig61

Com relação ao mérito das proposições em tela, Lei n° 3.890, de 1989, e no, mérito, pela aprovação na
cabe ressaltar que os dispositivos da Lei n° 8.989, de forma do Substitutivo em anexo.
24 de fevereiro de 1995, alterada pelo art. 29 da Lei n° Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2001. -
9.317, de 5 de dezembro de 1996, e pela Lei nO Deputado Fétter Júnior, Relator.
10.182, de 12 de fevereiro de 2001, que restaurou a
SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI
vigência da primeira, a vigorar até 31 de dezembro de
N° 3.890, DE 1989
2003, já contemplam a quase totalidade dos dispositi-
vos propostos. Concede isenção do Imposto sobre
Assim, já se encontra contemplado na legisla- Produtos Industrializados - IPI, na aqui-
ção tributária, por força dos dispositivos da Lei n°
sição de automóveis de passageiros que
9.317, de 1996, art. 29, a possibilidade de utilização especifica e dá outras providências.
do benefício por demais profissionais, que passaram O Congresso Nacional decreta:
a exercer a atividade após a data limite, então fixada Art. 1° O art. 1° da Lei n° 8.989, de 24 de feverei-
em 1° de julho de 1991, tornando ineficaz as emen- ro de 1995, alterada pela Lei n° 9.317, de 1996, e res-
das saneadoras do Projeto de Lei n° 4.665, de 1994. taurada pela Lei n° 10.182, de 2001, passa a vigorar
Com referência ao Projeto de Lei n° 3.890, de com a inclusão dos seguintes incisos:
1989, a ressalva de casos excepcionais de comprova- "Art. 1° .
da destruição completa do veículo durante o período
de trabalho, circunstância que permitiria a aquisição v - representantes comerciais autôno-
de outro veículo durante a vigência da lei, cabe res- mos, desde que comprovem a necessidade e
saltar que o texto ora em vigor é mais completo, con- o uso de veículo em suas atividades profissio-
forme previsto em dispositivo da Lei n° 8.989, de nais específicas;
1995, e alterações, quando aquela possibilidade apli- VI - oficiais de justiça que sejam obri-
ca-se igualmente aos casos de furto ou roubo do veí- gados a cumprir suas funções em veículo
culo, inviabilizando a atividade do motorista profissio- próprio, desde que comprovadamente os uti-
nal autônomo. Nesta mesma linha, encontra-se a exi- lizem em suas atividades específicas. (NR)"
gência de não poder alienar o veículo antes de 4 (qua-
Art. 2° Fica incluído o art. r-A no texto da Lei
tro) anos da data de aquisição a pessoa que não
n° 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, e alterações
apresente as mesmas condições exigidas, porque a
posteriores, com a seguinte redação:
legislação vigente, de acordo com a Lei n° 8.989, cita-
da, estabelece a limitação em 3 (três) anos, o que be- "Art. r-A A partir do exercício subse-
neficia o adquirente e torna ineficaz o dispositivo pro- qüente à publicação desta lei, a renúncia
posto. anual de receita decorrente da isenção refe-
rida nos incisos V e VI do art. 1° será apura-
A extensão do benefício aos representantes co-
da, pelo Poder Executivo, mediante proje-
merciais e aos oficiais de justiça, que exercem exter-
ção da renúncia efetiva verificada no primei-
namente suas atividades profissionais, necessitando
ro semestre.
de veículo próprio para alcançar diferentes localida-
§ 1° Para os fins do disposto no art. 14
des, com rapidez e segurança, encontra suporte nos
da Lei Complementar n° 101, de 4 de maio
princípios da isonomia, que deve reger a tributação,
de 2000, o montante anual da renúncia,
porquanto, como ocorre com os taxistas, os veículos
apurado na forma do caput, no mês de se-
representam instrumentos de trabalho para estes in-
tembro de cada ano, será custeado à conta
divíduos. Ademais, diferem do universo dos proprietá-
de fontes financiadoras da reserva de con-
rios de veículos, uma vez que, por força de profissão,
tingência, salvo se verificado excesso de ar-
são obrigados a possuir e conservar devidamente os recadação, apurado também na forma do
veículos. E, aqui, vale ressaltar a oneração extrema- caput, em relação à previsão de receitas,
mente elevada no Brasil dos veículos nacionais, tor- para o mesmo período, deduzido o valor da
nando cabível o incentivo ora examinado, nas condi- renúncia.
ções propostas. § 2° O excesso de arrecadação porven-
À vista do exposto, somos pela prejudicialidade tura apurado nos termos do § 1°, in fine, será
do Projeto de Lei n° 4.665, de 1994, apenso, e pela utilizado para compensação do montante da
adequação orçamentária e financeira do Projeto de renúncia. (NR)"
1'iX62 Quínla-teíra 11 mARIO DA CA.MARA DOS DEPUTADOS Ahril li..: 2002
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua pu- taurada pela Lei n° 10.182, de 2001, passa a vigorar
blicação. com a inclusão dos seguintes incisos:
Sala da Comissão, 20 de e dezembro de 2001. - "Art. 1° ..
Deputado Fétter Júnior, Relator.
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS V - representantes comerciais autôno-
AO SUBSTITUTIVO mos, desde que comprovem a necessidade
e o uso de veículo em suas atividades pro-
PROJETO DE LEI N° 3.890-A/189 fissionais específicas;
Nos termos do art. 119, 11, do Regimento Interno VI - oficiais de justiça que sejam obri-
da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente determi- gados a cumprir suas funções em veículo
nou a abertura e divulgação na Ordem do Dia das Co- próprio, desde que comprovadamente os
missões de prazo para apresentação de emendas, a utilizem em suas atividades específi-
partir de 13-3-02, por cinco sessões. Esgotado o pra- cas.(NR)"
zo não foram recebidas emendas ao substitutivo ofe- Art. 2°. Fica incluído o art. 7°-A no texto da Lei
recido pelo relator. n.o 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, e alterações
Sala da Comissão, 21 de março de 2002. - MQ- posteriores, a seguinte redação:
ria Linda Magalhães, Secretária. "Art. r-A A partir do exercício subse-
111 - Parecer da Comissão qüente à publicação desta lei, a renúncia
anual de receita decorrente da isenção refe-
A Comissão de Finanças e Tributação, em reu- rida nos incisos V e VI do art. 1° será apura-
nião ordinária realizada hoje, concluiu pela adequa- da, pelo Poder Executivo, mediante proje-
ção financeira e orçamentária e, no mérito, pela apro- ção da renúncia efetiva verificada no primei-
vação do Projeto de Lei n° 3.890-A/89, com Substituti- ro semestre.
vo, nos termos do parecer do relator, Deputado Fétter § 1° Para os fins do disposto no art.
Júnior, contra os votos dos Deputados José Pimentel,
14 da Lei Complementar n° 101, de 4 de
Pedro Eugênio e Ricardo Berzoini. maio de 2000, o montante anual da renún-
O Projeto de Lei n° 4.665/94, apensado, foi de- cia, apurado na forma do caput, no mês de
clarado prejudicado. setembro de cada ano, será custeado à
Estiveram presentes os Senhores Deputados conta de fontes financiadoras da reserva de
Benito Gama, Presidente; Maria Lúcia, José Pimentel contingência, salvo se verificado excesso de
e Jorge Khoury, Vice-Presidentes; João Mendes, arrecadação, apurado também na forma do
Mussa Demes, Custódio Mattos, Márcio Fortes, Se- caput, em relação à previsão de receitas,
bastião Madeira, Silvio Torres, Edinho Bez, Germano para o mesmo período, deduzido o valor da
Rigotto, Max Rosenmann, Milton Monti, Carlito renúncia.
Merss, Pedro Eugênio, Ricardo Berzoini, Chico Sar- § 2° O excesso de arrecadação por-
delli, Fétter Júnior, Félix Mendonça, José Militão, Fer- ventura apurado nos termos do § 1°, in fine,
nando Coruja, João Eduardo Dado, Comélio Ribeiro, será utilizado para compensação do mon-
Eujácio Simões, Sérgio Miranda, Divaldo Suruagy, tante da renúncia.(NR)"
Rodrigo Maia e Basílio Villani.
Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua
Sala da Comissão, 3 de abril de 2002. - Deputa- publicação.
do Benito Gama, Presidente. Sala da Comissão, 3 de abril de 2002. - Depu-
SUBSTITUTIVO ADOTADO - CFT tado Benito Gama, Presidente.
·PROJETO DE LEI N° 2.183-B, DE 1999
Concede isenção do Imposto sobre
(Do Sr. Marcos Cintra)
Produtos Industrializados - IPI, na aqui-
sição de automóveis de passageiros que Dispõe sobre o direito os mutuários
especifica e dá outras providências. de crédito rural recorrerem a instituições
arbitrais para o cálculo de seus saldos
O Congresso Nacional decreta: devedores; tendo pareceres: da Comis-
Art.1° O art. 1° da Lei n° 8.989, de 24 de feverei- são de Agricultura e Política Rural, pela
ro de 1995, alterada pela Lei n° 9.317, de 1996, e res- aprovação, contra o voto do Deputado
A,bri! de 2002 DL\RIO DA ('.\MAR,\ DOS DFPlJL\DOS QUlllta-lí:lra 11 15Xó3
João Grandão (relator: Deputado Roberto ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamen-
Balestra); e da Comissão de Finanças e to da Comissão quanto à adequação orçamentária e
Tributação, pela não implicação da maté- financeira do projeto lei; no mérito, opinou pela sua
ria com aumento ou diminuição da recei- aprovação.
ta ou da despesa pública, não cabendo Tendo sido rejeitado o parecer do relator, fomos
pronunciamento quanto à adequação fi- designados pelo Presidente da Comissão para elabo-
nanceira e orçamentária e, no , mérito, rar o parecer vencedoL
pela rejeição, contra o voto do Deputado a propósito entendemos que a matéria não me-
Fetter Júnior (relator: Deputado Ricardo rece o acolhimento desta Comissão, acompanhamos,
Berzoini) no particular, as razões oferecidas pelo nobre repre-
(Às Comissões de Agricultura e Políti- sentante do PT em seu parecer vencido na CAPR, no
ca Rural; de Finanças e Tributação (Mérito e qual pondera que os custos dos serviços de arbitra-
art, 54); e de Constituição e Justiça e de Re- gem, ainda que repartidos com os Bancos, conforme
dação (art, 54) - art, 24, 11, g) propõe o projeto, "não se coadunam com a situação
-Projeto inicial publicado no OCO de 7-12-00 falimentar majoritária em que se encontra a maioria
- Parecer da Comissão de agricultura e Política dos agricultores brasileiros," Afinal, seja pelo valor ab-
Rural publicado no OCO de 7-12-00 soluto desses custos, seja pelo seu valor relativamen-
Parecer da Comissão de Finanças e Tributação te ao montante do crédito, eles são impeditivos para
muitos mutuários, Portanto, de saída, já há um benefí-
SUMÁRIO cio aos grandes mutuários, para os quais aqueles va-
- termo de recebimento de emendas lores são diminutos.
- parecer vencedor Importa salientar, também, problemas relativos a
- parecer da comissão normas de sigilo bancário, a desvios das determinações
- voto em separado legais e até à fiscalização das entidades arbitrais. Mas o
certo é que cabe ao Poder Público fazer com que as insti-
COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO tuições financeiras cumpram os contratos. Cabe acionar
os instrumentos legais e fiscalizatórios existentes para
TERMO DE RECEBIMENTO DE EMENDAS
assegurar o cumprimento legal da correção dos cálculos
PROJETO DE LEI N° 2.183-A/99 dos financiamentos. Não se pode gerar um mercado pa-
ralelo, rentável, em função de uma falha perfeitamente
Nos termos do art. 119, I, do Regimento Interno
da Câmara dos Deputados, o SL Presidente determi- sanável dos bancos e do Fbder Público. Mais transparên-
nou a abertura e divulgação na Ordem do Dia das Co- cia no cumprimento das cláusulas contratuais, por exem-
missões de prazo para apresentação de emendas, a plo, já seria uma medida de grande impacto.
partir de 18-4-01 , por cinco sessões. Esgotado o pra- Quanto ao exame de adequação orçamentária e
zo' não fora recebidas emendas ao projeto financeira, acompanhamos o parecer do relator origi-
Sala da Comissão, 26 de abril de 2001. - Maria nai deste projeto de lei, concluindo que não traz ele
Linda Magalhães, secretária, implicação financeira ou orçamentária em relação às
finanças públicas federais.
Parecer Vencedor
Em face do exposto, o nosso voto é pela não im-
O projeto de lei sob exame prevê o recurso a en-
tidades arbitrais no caso de desacordo entre mutuário plicação da matéria em aumento ou diminuição da re-
e instituição financeira a respeito dos cálculos de dívi- ceita ou da despesa públicas, não cabendo pronunci-
amento quanto à adequação financeira e orçamentá-
das decorrentes de crédito rural. Tal arbitragem deve-
ria do Projeto de Lei na 2.183, de 1999. No mérito, so-
rá caber a instituição pública de reconhecida capaci-
dade. Os custos derivados deverão ser repartidos en- mos pela sua rejeição.
tre as duas partes. Sala da Comissão, 20 de março de 2002. - Depu-
Na comissão de agricultura e Política Rural - tado Ricardo Berzoini, Relator.
CAPR, o projeto foi aprovado contra o voto do repre- 111 - Parecer da Comissão
sentante do PT, nobre deputado João Grandão. A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-
Nesta comissão, o ilustre Deputado Fetter Júni- nião ordinária realizada hoje, concluiu pela não impli-
or, relator da matéria, manifestou-se pela não implica- cação da matéria com aumento ou diminuição da re-
ção da matéria em aumento ou diminuição da receita ceita ou da despesa públicas, não cabendo pronunci-
151\64 Quinta-feira 1I DI.\RIO DA ('AMARA DOS DFPLJL\DOS Abril de 2002
amento quanto à adequação financeira e orçamentá- O Projeto de Lei n° 2.183 foi distribuído às Co-
ria e, no mérito, pela rejeição do Projeto de Lei n° missões de Agricultura e Política Rural; de Finanças e
2.183-A/99, nos termos do parecer vencedor do De- Tributação (para análise de mérito e para os fins do
putado Ricardo Berzoini, contra o voto do Deputado art. 54 do Regimento Interno); e de Constituição e
Fetter Júnior. Justiça e de Redação (art. 54 do RI). Segundo despa-
O parecer do Deputado Fetter Júnior passou a cho constante em sua distribuição, o Projeto de Lei
constituir voto em separado. tem tramitação terminativa nas Comissões Técnicas
·
Est Iveram presentes os Sen hores Deputados (Art. 24, 11).
Benito Gama, Presidente; Maria Lúcia, José Pimentel Na CAPR, a proposição foi aprovada na forma
e Jorge Khoury, Vice-Presidentes; João Mendes, do parecer favorável do Relator, Deputado Roberto
Mussa Demes, Custódio Mattos, Márcio Fortes, Se- Balestra, contra o voto em separado do Deputado
João Grandão.
bastião Madeira, Silvio Torres, Edinho Bez, Germano
Rigotto, Max Rosenmann, Milton Monti, Carlito Nesta Comissão de Finanças e Tributação, es-
Merss, Pedro Eugênio, Ricardo Berzoini, Chico Sar- gotado o prazo regimental de cinco sessões, não fo-
delli, Fetter Júnior, Félix Mendonça, José Mil~ão, Fer- ram apresentadas quaisquer emendas.
nando Coruja, João Eduardo Dado, Cornélio Ribeiro, 11 - Voto
Eujácio Simões, Sérgio Miranda, Divaldo Suruagy,
O Deputado Marcos Cintra, ilustre autor da pro-
Rodrigo Maia e Basílio Villani.
posição que ora apreciamos, teve a preocupação de
Sala da Comissão, 3 de abril de 2002. - Deputa- sujeitar os contratos de crédito rural, firmados ao am-
do Benito Gama, Presidente. paro das Leis nOs 4.829/65 e 7.827/89, especialmente
VOTO EM SEPARADO no que se refere à questão do recálculo dos saldos
devedores desses contratos de financiamento rural, à
I - Relatório esfera das modernas e evoluídas instâncias arb~rais.
O nobre Deputado Marcos Cintra apresentou à É oportuna a lembrança que nos faz o Deputado
Mesa da Câmara, em dezembro de 1999, este Proje- Roberto Balestra, Relator desta matéria na CAPR,
to de Lei que intenta estabelecer condições para a uti- quando diz em seu parecer que "( ...) Desde a CPMI
lização de instâncias arbitrais no cálculo dos saldos do endividamento agrícola em 1993 que, em circuns-
devedores das operações de crédito rural. tanciado e profundo relatório final, apontou, dentre
muitos outros prejuízos trazidos aos agricultores, a
Propõe, o autor, que a lei assegure, ao mutuário
ocorrência de cálculos eivados de má-fé, equivoca-
de crédito rural, o direito de solicitar a contratação de
dos, com critérios muitas vezes estabelecidos ao
instituição arbitral para calcular os saldos devedores
bel-prazer da instituição financeira, nos contratos de
de sua conta, correndo as despesas de contratação,
crédito rural, esta questão está na pauta de discus-
em partes iguais, ao mutuário e à instituição financeira.
sões de todos os fóruns que abrigam debates sobre a
Estabelece que, em não havendo acordo em política de crédito rural no Brasil."(grifo nosso)
tomo de qual instituição contratar, será ela indicada É bem verdade que, desde a conclusão dos tra-
pelo Poder Executivo que, ademais, mediante a edi- balhos daquela CPI, houve um aumento de denúnci-
ção da regulamentação, indicará as instituições pas- as por parte de agricultores, reclamando dos erros de
síveis de contratação para exercer esta função. cálculos efetuados em suas contas por parte das ins-
Atribui, à instituição arbitral o poder de revisar os tituições financeiras. Aqui nesta Casa, diversos parla-
termos dos contratos de crédito rural auditados e pro- mentares, de diferentes partidos políticos, já aponta-
ceder à revisão dos cálculos lançados nas contas grá- ram as incongruências da metodologia de cálculo
ficas, a partir dos documentos que lhe deverão ser aplicada pelos bancos.
fornecidos pela instituição financeira, sob pena de Esta questão mal resolvida, chamada por al-
sanções se não o fizer. guns de "caixa preta" do crédito rural, serviu de funda-
Estabelece, ainda, o PL em comento, que a ins- mentação para a apresentação de vários projetos de
tituição arbitral fica responsável pelo sigilo das infor- lei propondo o recálculo das contas de inúmeros con-
mações recebidas e que o laudo final será encami- tratos de crédito rural.
nhado, obrigatoriamente, ao mutuário, ao agente fi- Entretanto, a despeito da recente renegociação
nanceiro e ao Banco Central, para as providências e alongamento da dívida agrícola que foram acorda-
cabíveis. dos com o Governo Federal e concretizados por meio
Abril d<: 2002 DL\RIO IH ('AMARA DOS DFPLJTADOS QUlnta-f<:ira II I'iX6'i
da Medida Provisória na 9, editada no último dia 31 de devidamente habimada nos termos da Lei na 9.307/96,
outubro, persiste o problema apontado na justificação que demonstre capacidade técnica e idoneidade para a
do Projeto de Lei em apreço, na medida em que se faz função poderá ter uma atuação isenta e tecnicamente
necessário disponibilizar mais uma instância que eficaz para a empreitada, sem que se restrinja esse pa-
possa identificar eventuais equívocos por parte do pei às instituições públicas tão somente.
agel'l1e financeiro. Cabe a esta Comissão, além do exame de méri-
Também, nos valemos, mais uma vez, dos co- to, apreciar a proposição quanto à sua compatibilida-
mentários feitos no parecer aprovado na CAPR, de ou adequação com o plano plurianual, a lei de dire-
quando o Deputado Roberto Balestra aponta que trizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos
"( ...) No final do ano passado - e isso está apontado do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art.
na Justificação do Projeto de Lei - pesquisadores da 53,11) e de Norma Interna da Comissão de Finanças e
insuspeita Fundação Getúlio Vargas realizaram estu- Tributação, de 29 de maio de 1996, que "estabelece
do no qual demonstravam que todos os contratos procedimentos para o exame de compatibilidade ou
analisados apresentavam "erros" em favor do agente adequação orçamentária e financeira".
financeiro e contra o mutuário." De acordo com o Regimento Interno, somente
Ora,diante de estudos e indícios tão fortes e só- aquelas proposições que "importem aumento ou di-
lidos, parece-nos indispensável acolher a boa idéia minuição da receita ou de despesa pública" estão su-
sugerida pelo nobre autor da proposição, uma vez que jeitas ao exame de compatibilidade ou adequação fi-
há, de fato, inúmeros questionamentos dos procedi- nanceira e orçamentária. Neste sentido dispõe tam-
mentos adotados no recálculo da dívida agrícola,e bém o art. 9 0 de Norma Interna, aprovada pela CFT
esta proposta de se utilizar a instância arbitral seria em 29-5-96, in verbis:
uma maneira idônea e imparcial de superar esta "Art. 90 Quando a matéria não tiver im-
questão, sem se perder na morosidade crônica que plicações orçamentária e financeira deve-se
caracteriza as decisões emanadas do poder judiciário concluir no voto final que à Comissão não
em nosso país. cabe afirmar se a proposição é adequada
Dessa forma, concordamos que o texto da lei ou não."
deve contemplar expressamente que os contratos de
crédito rural possam recorrer á revisão da instância Analisando o Projeto de Lei na 2.183, de 1999,
arbitral, que foi instituída em nosso país pela Lei na verificamos que não traz implicação financeira ou or-
9.307, de 23 de setembro de 1996. Com a adoção çamentária às finanças públicas federais, uma vez
deste novo procedimento,não deverá haver qualquer que se trata de matéria essencialmente normativa, na
prejuízo ao equilíbrio do Sistema Financeiro Nacio- medida em que apenas submete as discussões sobre
nal, uma vez que não se estará estimulando qualquer recálculos de contratos de crédito rural, firmados ao
comportamento de inadimplência do segmento agro- amparo da Lei na 4.829/65 e da Lei na 7.827/89, ao
pecuário, senão propiciando-lhes um instrumento efi- instituto da instância arbitral, criado no Brasil pela Lei
caz na proteção do desejável e necessário equilíbrio n° 9.307, de 23-9-96, sem implicar em aumento de
contratual entre as partes. Este princípio, aliás, já está despesa ou diminuição de receita pública da União.
inserido na Seção 11, "Das Cláusulas Abusivas", art. Diante do exposto, somos pela não implicação
51 , § 1o, inciso 111, do Código de Proteção e Defesa do da matéria, em aumento ou diminuição da receita ou
Consumidor (Lei na 8.075, de 11-9-1990), quando ex- da despesa pública, não cabendo pronunciamento
pressamente diz: "Presume-se exagerada, entre ou- quanto à adequação financeira e orçamentária do
tros casos, a vantagem que se mostra excessivamen- Projeto de Lei na 2.183, de 1999; e quanto ao mérito,
te onerosa para o consumidor, considerando-se a na- somos pela sua aprovação, com emenda.
tureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes Sala da Comissão, 9 de novembro de 2001. -
e outras circunstâncias peculiares ao caso." Deputado Fetter Júnior, Relator.
De outro modo, gostaríamos de apresentar uma EMENDA
única emenda, estabelecendo que, no art. 3° do projeto
Dê-se ao art. 3° caput, do projeto sob epígrafe,
em questão, "a escolha da instituição arbitral possa re-
a seguinte redação:
cair sobre instituição pública ou privada, que detenha
comprovada capacidade técnica e idoneidade, para re- "Art. 3 0 A escolha da instituição arbitral
alizar auditorias financeira e contábil em contratos de deverá recair sobre instituição pública ou
crédito rural". Isto posto, qualquer organização privada, privada que detenha comprovada capacida-
gUlllta-tcíra I t DIARIO JH CAMARA DOS DEPUTADOS Abril d.: 2002
de técnica e idoneidade para realização de 11 - Voto do Relator
auditorias financeira e contábil em contratos Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento
de crédito rural. Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
§ 1° .. ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio-
§ 2° " nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
Sala da Comissão, 9 de novembro de 2001. - das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou
Deputado Fetter Júnior. de suas comissões.
Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição,
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO dispõe:
N° 912-A, DE 2001
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, "Art.21. Compete à União:
Comunicação e Informática) XII - explorar, diretamente ou median-
MENSAGEM N° 1.354/00 te autorização, concessão ou permissão:
TVR N° 274/00 a) os serviços de radiodifusão sonora
e de sons e de imagens;"
Aprova o ato que autoriza a Associa-
ção Porto Real a executar serviço de radi- Nesta linha de raciocínio, diz o art.49, XII:
odifusão comunitária, na localidade de "Art.49. É da competência exclusiva do
Porto Nacional, Estado de Tocantins; ten- Congresso Nacional:
do parecer da Comissão de Constituição XII - apreciar os atos de concessão e
e Justiça e de Redação, pela constitucio- renovação de concessão de emissora de rá-
nalidade, juridicidade e técnica legislativa dio e televisão;
(relator: Deputado Geovan Freitas).
(À Comissão de Constituição e Justiça
Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do art. 23
e de Redação (art. 54))
da mesma Constituição:
* Projeto inicial publicado no OCO de 5-4-01.
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo
outorgar e renovar concessão, permissão e
autorização para o serviço de radiodifusão
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
sonora e de sons e imagens, observado o
de Redação
princípio da complementariedade dos siste-
SUMÁRIO mas privado, público e estatal.
- parecer do relator § 1° O Congresso Nacional apreciará o
- parecer da Comissão ato no prazo do art. 64, §§ 2° e 4°, a contar
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA do recebimento da mensagem.
E DEREDAÇÃO
§ 3° O ato de outorga ou renovação
I - Relatório somente produzirá efeitos legais após deli-
Através da Mensagem n° 1.354, de 2000, o Se- beração do Congresso Nacional, na forma
nhor Presidente da República submete ao Congresso dos parágrafos anteriores.
Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o ato a que se re- § 5° O prazo da concessão ou permis-
fere a Portaria nO 322, de 5 de julho de 2000, que au- são será de dez anos para as emissoras de
toriza a Associação Porto Real a executar serviços de rádio e de quinze para as de televisão."
radiodifusão comunitária, pelo prazo de três anos, Como se vê, a proposição em tela está confor-
sem direito de exclusividade, na localidade de Porto me as disposições constitucionais transcritas, não ha-
Nacional, Estado do Tocantins. vendo ainda óbice que vulnere a sua juridicidade e le-
A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co- galidade, estando também atendida a boa técnica le-
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e gislativa, observadas, outrossim, as normas da Lei
Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer Complementar n° 95, de 1998.
do Relator, o nobre Deputado Salvador Zimbaldi, nos Assim, nosso voto é pela constitucionalidade,
termos do anexo projeto de decreto legislativo. juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De-
É o relatório. creto Legislativo n° 912, de 2001.
Abril de 2002 DL\RIO IH ('AMARA DOS DFl'lJL\DOS ()lIll1la-klra 11 I'iX67
Sala da Comissão, 20 de fevereiro de 2002. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
de Redação
11I - Parecer da Comissão
SUMÁRIO
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou - parecer do relator
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade - parecer da Comissão
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA E DE
no 912/01, nos termos do Parecer do Relator, Deputa- REDAÇÃO
do Geovan Freitas.
I - Relatório
Participaram da votação os Senhores Deputa- O Projeto de Decreto Legislativo n° 919, de
dos Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, 19or Ave- 2001, aprova o ato que renova, por dez anos, a con-
lino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Colla- cessão outorgada à Rádio Difusora de Piracicaba
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, S/A, para prestar serviço de radiodifusão sonora em
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bis- onda média, na cidade de Piracicaba, Estado de São
po Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antônio Cruz, Paulo. O referido PDC foi elaborado pela Comissão
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática,
com base em Decreto de 28 de abril de 2000, do Sr.
Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
Presidente da República, enviado ao Congresso pela
Leitão, José Antônio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu- Mensagem n° 817, de 2000.
ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi-
11 - Voto do Relator
lho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch,
Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Cabe a esta Comissão examinar a constitucio-
Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, nalidade, juridicidade e técnica legislativa dos Proje-
Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér- tos (art. 32, 111, a, do Regimento Interno da Casa).
gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo O Projeto é constitucional, jurídico e de boa téc-
Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu nica. A competência do Congresso Nacional para
Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha- apreciar a matéria está fixada pelo inciso 111 do art. 49
do, Luiz Antônio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo de nossa Constituição.
Ferraço. Ante o exposto, voto pela constitucionalidade,
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- juridicidade e boa técnica do Projeto de Decreto Le-
tado Ney Lopes, Presidente. gislativo n° 919, de 2001.
Sala da Comissão, 16 de dezembro de 2001. -
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Deputada Zulaiê Cobra, Relatora.
N° 919-A, DE 2001 11I - Parecer da Comissão
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
Comunicação e Informática) dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
MENSAGEM N° 817/00 unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
TVR N° 41/00 e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
n° 919/01, nos termos do Parecer da Relatora, Depu-
tada Zulaiê Cobra.
Aprova o ato que renova a conces-
são outorgada à Rádio Difusora de Pira- Participaram da votação os Senhores Deputados
cicaba S/A, para explorar serviço de radi- Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor Avelino e
odifusão sonora em onda média, na cida- Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Collares, Aldir
de de Piracicaba, Estado de São Paulo; Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André Be-
tendo parecer da Comissão de Constitui- nassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodri-
ção e Justiça e de Redação, pela consti- gues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Morei-
tucionalidade, juridicidade e técnica le- ra, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson Peres,
gislativa (relatora: Deputada Zulaiê Co- Ibraim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão, José Anto-
bra). nio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo Grrenhalgh,
Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Moroni Torgan,
(À Comissão de Constituição e Justiça
Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson Peltegrino,
e de Redação (art. 54»
Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo
'Projeto inicial publicado no DCD de 19-4-01 Magalhães, Regis Cavalcante, Renato Vianna, Rob-
1)868 Quinta-feira li DIA RIO IH CAMARA DOS DEPUTADOS Ahril d~ 2002
son Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente do Relator, o nobre Deputado Silas Câmara, nos ter-
Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Co- mos do anexo projeto de decreto legislativo.
bra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, É o relatório
Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury,
Mauro Benevides e Ricardo Ferraço. 11 - Voto do Relator
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento
tado Ney Lopes, Presidente. Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio-
"PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
N° 920-A, DE 2001
das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
de suas comissões.
Comunicação e Informática)
Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição Fe-
MENSAGEM N° 817/00 deral, dispõe:
TVR N° 50/00
"Art. 21. Compete à União:
Aprova o ato que renova a conces- XII - explorar, diretamente ou median-
são outorgada à Rádio Sociedade Seberi te autorização, concessão ou permissão:
Ltda., para explorar serviço de radiodifu- a) os serviços de radiodifusão sonora
são sonora em onda média, na cidade de e de sons e imagens;"
Seberi, Estado do Rio Grande do Sul;
Nesta linha de raciocínio, diz o art. 48, XII:
tendo parecer da Comissão de Constitui-
ção e Justiça e de Redação, pela consti- "Art. 48 É da competência exclusiva do
tucionalidade, juridicidade e técnica le- Congresso Nacional:
gislativa (relator: Deputado Mendes Ribe- XII - apreciar os atos de concessão e
iro Filho). renovação de concessão de emissora de rá-
(À Comissão de Constituição e Justiça dio e televisão;
e de Redação (art. 54))
'Projeto inicial publicado no OCO de 19-4-01 Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do art. 223
da mesma Carta Política:
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
de Redação "Art. 223. Compete ao Poder Executivo
outorgar e renovar concessão, permissão e
SUMÁRIO
autorização para o serviço de radiodifusão
- parecer do relator
sonora e de sons e imagens, observado o
- parecer da Comissão princípio da complementariedade dos siste-
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA mas privado, público e estatal.
E DE REDAÇÃO § 10 O Congresso Nacional apreciará
o ato no prazo do art. 64, §§ 2° e 4°, a con-
I - Relatório tar do recebimento da mensagem.
Através da Mensagem n° 817, de 2001, o Se-
nhor Presidente da República submete ao Con- § 3° O ato de outorga ou renovação
gresso Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, somente produzirá efeitos legais após deli-
combinado com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o beração do Congresso Nacional, na forma
ato constante do Decreto de 28 de abril de 2000, dos parágrafos anteriores.
que renova, por dez anos, a partir de 7 de outubro
de 1997, a concessão outorgada à Rádio Socieda- § 5°. O prazo da concessão ou per-
de Sebe ri me, para explorar, sem direito de exclu- missão será de dez anos para as emisso-
sividade, serviço de radiodifusão sonora em onda ras de rádio e de quinze para as de televi-
média, na cidade de Seberi, Estado do Rio Gran- são."
de do Sul. Como se vê, a proposição em tela está em
A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co- conformidade com as disposições constitucionais
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e transcritas, não havendo ainda óbice que vulnere a
Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer sua juridicidade e legalidade, estando também aten-
Abril de 2002 UL.\RIO IH CAM.\RA DOS DEPUTADOS ()U1llta-felra 11 I'iSó'>
dida a boa técnica legislativa, observadas, outros- (À Comissão de Constituição e Justiça
sim, as normas da Lei Complementar n° 95, de e de Redação (Art. 54)
1998. *Projeto inicial publicado no OCD de 24-4-01
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade,
SUMÁRIO
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de
Decreto Legislativo n° 920, de 2001. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Sala da Comissão, 12 de dezembro de 2001. - de Redação
Deputado Mendes Ribeiro Filho, Relator - parecer do relator
- parecer da Comissão
111 - Parecer da Comissão
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou E DE REDAÇÃO
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade I - Relatório
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
no 920/2001, nos termos do Parecer do Relator, De- Através da Mensagem n° 1.354, de 2000, o Se-
putado Mendes Ribeiro Filho. nhor Presidente da República submete ao Congresso
Participaram da votação os Senhores Deputados: Nacional, nos termos do art 49, inciso XII, combinado
com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o ato a que se re-
Ney Lopes- Presidente, Jaime Martins, Igor Aveli- fere a Portaria nO 311 , de 5 de julho de 2000, que au-
no e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Collares, toriza a Associação Cultural Comunitária Seriema a
Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André executar, pelo prazo de três anos, sem direito de ex-
Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodri- clusividade, serviço de radiodifusão comunitária, na
gues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Morei- cidade de Água Boa, Estado do Mato Grosso.
ra, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson Peres, A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co-
Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Le~ão, José Anto- missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
nio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer
Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Moroni Torgan, do Relator, o nobre Deputado Corauci Sobrinho, nos
Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oli- termos do anexo projeto de decreto legislativo.
veira Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Maga- É o relatório
lhães, Régis Cavalcante, Renato Vianna, Robson
11 - Voto do Relator
Turna, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arru-
Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento
da, Vil mar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bis- Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
po Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Jú- ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio-
nior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Bene- nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
vides e Ricardo Ferraço. das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- de suas comissões.
tado Ney Lopes, Presidente. Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição,
dispõe:
*PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
N° 930-A, DE 2001 "Art. 21. Compete á União.
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica- XII - explorar, diretamente ou median-
ção e Informática) te autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora
MENSAGEM N° 1.354/00
e de sons e imagens;"
TVR N° 265/00
Aprova o ato que autoriza a Associ- Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49, XII:
ação Cultural Comunitária Seriema a exe- "Art. 49. E da competência exclusiva
cutar serviço de radiodifusão comunitá- do Congresso Nacional:
ria na cidade de Água Boa, Estado de XII - apreciar os atos de concessão e
Mato Grosso; tendo parecer da Comis- renovação de concessão de emissora de rá-
são de Constituição e Justiça e de Reda- dio e televisão;
ção, pela constitucionalidade, juridicida-
de e técnica legislativa (relator: Deputado Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do art. 223
Murilo Domingos) da mesma Constituição:
I 'i870 QUlIlta-kira 11 DI.\Rlü DA ('AMARA DOS DFl'lJ lADOS Abril d0 2002
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo Regis Cavalcante, Renato Vianna, Robson Tuma,
outorgar e renovar concessão, permissão e Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda,
autorização para o Serviço de radiodifusão Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bis-
sonora e de sons e imagens, observado o po Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire
princípio da complementariedade dos siste- Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro
mas privado, público e estatal. Benevides e Ricardo Ferraço.
§ 1°. O Congresso Nacional apreciará o ato no Sala da Comissão, em 2 de abril de 2002. -
prazo do art. 64, §§ 2° e 4°, a contar do recebimento Deputado Ney Lopes, Presidente.
da mensagem.
*PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
§ 3° O ato de outorga ou renovação N° 933-A, DE 2001
somente produzirá efeitos legais após deli- (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
beração do Congresso Nacional, na forma Comunicação e Informática)
dos parágrafos anteriores. MENSAGEM N° 1.438/00
TVR N° 335/00
§ 5° O prazo da concessão ou permis- Aprova o ato que autoriza a Associ-
são será de dez anos para as emissoras de ação Comunitária Jabuticabal de Hidro-
rádio e de quinze para as de televisão." lândia a executar serviço de radiodifusão
comunitária, na localidade de Hidrolân-
Como se vê, a proposição em teia está confor-
me as disposições constitucionais transcritas, não dia, Estado de Goiás; tendo parecer da
havendo ainda óbice que vulnere a sua juridicidade
Comissão de Constituição e Justiça e de
e legalidade, estando também atendida a boa técni- Redação pela constitucionalidade, juridi-
ca legislativa, observadas, outrossim, as normas da
cidade e técnica legislativa (relator: Dep.
Geovan Freitas).
Lei Complementar n° 95, de 1998.
(À Comissão de Constituição e Justiça
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade, e de Redação (Art. 54).).
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de
* Projeto inicial publicado no OCO de 26/04/01
Decreto Legislativo n° 930, de 2001.
Sala da Comissão, 19 de Fevereiro de 2002. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
- Deputado Murilo Domingos, Relator de Redação
SUMÁRIO
111 - Parecer da Comissão
- parecer do relator
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- - parecer da Comissão
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade E DE REDAÇÃO
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
vo n° 930/2001, nos termos do Parecer do Relator, I - Relatório
Deputado Murilo Domingos. Através da Mensagem n° 1.438, de 2000, o Se-
Participaram da votação os Senhores Deputa- nhor Presidente da República submete ao Congresso
dos: Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o ato a que se refe-
Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu re a Portaria nO 378, de 31 de julho de 2000, que autori-
Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car- za a Associação Comunitária Jabuticabal de Hidrolân-
doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fa- dia a executar serviço de radiodifusão comunitária,
rias, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade,
Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo na localidade de Hidrolândia, Estado de Goiás.
Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co-
Rosa, Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dir- missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
ceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Men- Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer
des Ribeiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, do Relator, o nobre Deputado OLIVEIRA FILHO, nos
Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, termos do anexo projeto de decreto legislativo.
Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, É o relatório
:\Lxil dé 2002 DL\RIO DA CAMARA DOS IWI'UI.\DOS QUIllta-letra 11 I'iR71
11- Voto do Relator Sala da Comissão, em 19 de de 2001. - Depu-
Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento tado Geovan Freitas, Relator.
Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
11I - Parecer da Comissão
ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio-
nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
de suas comissões. unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição, e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
dispõe: n° 933/2001, nos termos do Parecer do Relator, De-
"Art. 21. Compete à União: putado Geovan Freitas.
XII - explorar, diretamente ou median- Participaram da votação os Senhores Deputa-
te autorização, concessão ou permissão: dos:
a) os seiviços de radiodifusão sonora e Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor
de sons e imagens;" Avelíno e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu
Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49, XII: Coliares, Aldr Cabral, Aldo Arantes, Alexandre
Cardoso, André Benassi, Asdrubal Bentes,
"Art. 49. E da competência exclusiva
Augusto Farias, Bispo Rodrigues, Coriolano
do Congresso Nacional:
Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Moreira, Edmundo
XII - apreciar os atos de concessão e
Galdíno, Geraldo Magela, Gerson Peres, Ibrahim
renovação de concessão de emissora de rá-
Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão, José Antonio
dio e televisão;
Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo Greenhalgh,
Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Moroni
Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do ad. 223 Torgan, Murito Domingos, Nelson Otoch, Nelson
da mesma Constituição: Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes
Landim, Pauto Magalháes, Regis Cavalcante,
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo
Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne,
outorgar e renovar concessão, permissão e
Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha,
autorização para o serviço de radiodifusão
Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo
sonora e de sons e imagens, observado o
Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire
princípio da complementariedade dos siste-
Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury,
mas privado, público e estatal.
Mauro Benevides e Ricardo Ferraço.
§ 1° O Congresso Nacional apreciará o
ato no prazo do art. 64, §§ 2° e 4° a contar Sala da Comissão, em 2 de abril de 2002. -
do recebimento da mensagem. Deputado Ney Lopes, Presidente.

*PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO


§ 3° O ato de outorga ou renovação N° 958-A, DE 2001
somente produzirá efeitos legais após deli-
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
beração do Congresso Nacional, na forma
Comunicação e Informática)
dos pará grafos anteriores.
MENSAGEM W 817/00
TVR nO 40/00
§ 5° O prazo da concessão ou permis-
são será de dez anos para as emissoras de
Aprova o ato que renova a conces-
rádio e de quinze para as de televisão."
são outorgada à Rádio Pirajuí Ltda., para
Como se vê, a proposição em tela está confor- explorar serviço de radiodifusão sonora
me as disposições constitucionais transcritas, não em onda média, na cidade de Pirajuí,
havendo ainda óbice que vuínere a sua juridicidade Estado de São Paulo; tendo parecer da
e legalidade, estando também atendida a boa técni- Comissão de Constituição e Justiça e de
ca legislativa, observadas, outrossim, as normas da Redação, pela constitucionalidade, juridi-
Lei Complementar n° 95, de 1998. cidade e técnica legislativa (Relatora: De-
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade, putada Zulaiê Cobra).
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De- (Á Comissão de Constituição e Justiça
creto Legislativo n° 933, de 2001. e de Redação (Art. 54).)
I:'iX72 QlIiJlla-J~ira II mARIo 1>:\ ('AMARA DOS IWl'lJT.\DOS :\bril de 2002
* Projeto inicial publicado no OCO de 17-5-01. po Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz,
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela,
Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu-
de Redação ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi-
SUMÁRIO lho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch,
Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio,
- parecer da relatora
Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante,
- parecer da Comissão Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér-
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo
E DE REDAÇÃO Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu
Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha-
I - Relatório do, Luiz Antonio Fieury, Mauro Benevides e Ricardo
O Projeto de Decreto Legislativo nO 958, de Ferraço.
2001, aprova o ato que renova, por dez anos, a Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
concessão outorgada à Rádio Pirajuí Ltda., para do Ney Lopes, Presidente.
explorar serviço de radiodifusão sonora em onda
*PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
média, na cidade de Pirajuí, Estado de São Paulo. O
N° 989-A, DE 2001
referido PDC foi elaborado pela Comissão de Ciência
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
e Tecnologia, Comunicação e Informática, com base
Comunicação e Informática)
em decreto de 28 de abril de 2000, do Senhor
MENSAGEM W 951/00
Presidente da República, enviado ao Congresso pela
TVR N° 94/00
Mensagem n° 817, de 2000.
Aprova o ato que declara a peremp-
11 - Voto do Relator
ção da permissão outorgada à Fundação
Cabe a esta Comissão examinar a Joaquim José Moreira para explorar ser-
constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa viço de radiodifusão sonora em freqüên-
dos projetos (art. 32, 111, a, do Regimento Interno da cia modulada, com finalidade educativa e
Casa). cultural, na cidade de Dourados, Estado
O Projeto é constitucional, jurídico e de boa do Mato Grosso do Sul; tendo parecer da
técnica. A competência do Congresso Nacional para Comissão de Constituição e Justiça e de
apreciar a matéria está fixada pelo inciso XII do art. 49 Redação, pela constitucionalidade, juridi-
de nossa Constituição. cidade e técnica legislativa (Relator: De-
Ante o exposto, voto pela constitucionalidade, putado. Dr. Antonio Cruz).
juridicidade e boa técnica do Projeto de Decreto Le- (À Comissão de Constituição e justiça
gislativo n° 958, de 2001. e de redação (Art. 54»
Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001 . - * Projeto inicial publicado no OCO de 24-5-01
Deputada Zulaiê Cobra, Relatora.
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
111 - Parecer da Comissão de Redação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- SUMÁRIO
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade - parecer do relator
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo - parecer da Comissão
n° 958/2001 , nos termos do Parecer da Relatora, De-
putada Zulaiê Cobra. COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA
Participaram da votação os Senhores Deputa- E DE REDAÇÃO
dos:
Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Ave- I - Relatório
lino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Colla- Por meio da Mensagem n° 951, de 2000, o Se-
res, Aidir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, nhor Presidente da República submete ao Congresso
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bis- Nacional o ato a que se refere a Portaria n° 245, de 7 de
.\l)f iI de 2002 DL\I{IO DA (',\MARA DOS D/PUlADOS Quinl<t-lCira II I 'iX73
junho de 2000, que declara a perempção da permissão e legalidade, estando também atendida a boa técni-
outorgada à Fundação Joaquim José Moreira para ex- ca legislativa, observadas, outrossim, as normas da
piorar serviço de radiodifusão sonora, em freqüência Lei Complementar n° 95, de 1998.
modulada, com finalidade educativa e cuhural, na cida- Assim, nosso voto é pela constitucionalidade,
de de Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul. juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de
A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co- Decreto Legislativo n° 989, de 2001.
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Sala da Comissão, 19 de dezembro de 2001. -
Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer Deputado Antônio Cruz, Relator.
do Relator, o nobre Deputado Francisco Coelho, nos
termos do anexo projeto de decreto legislativo. 111 - Parecer da Comissão
É o relatório A Comissão de Constituição e Justiça e de
11 - Voto do Relator Redação, em reunião ordinária realizada hoje,
Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento opinou unanimemente pela constitucionalidade,
Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi- juridicidade e técnica legislativa do Projeto de
ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio- Decreto Legislativo n° 989/2001, nos termos do
nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa Parecer do Relator, Deputado Dr. Antonio Cruz.
das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou Participaram da votação os Senhores Deputa-
de suas comissões. dos: Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor
Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição, Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu
dispõe: Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car-
"Art. 21. Compete à União: doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fa-
XII - explorar, diretamente ou median- rias, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio
te autorização, concessão ou permissão: Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo
a) os serviços de radiodifusão sonora Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio
e de sons e imagens;" Rosa, Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dir-
Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49, ceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Men-
XII: des Ribeiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos,
"Art. 49 É da competência exclusiva do Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho,
Congresso Nacional: Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães,
XII - apreciar os atos de concessão e Regis Cavalcante, Renato Vianna, Robson Tuma,
renovação de concessão de emissora de rá- Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda,
dio e televisão; Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bis-
po Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire
Finalmente, rezam os §§ 1° e 2° do art. 223 da Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro
mesma Constituição: Benevides e Ricardo Ferraço.

"Art. 223. Compete ao Poder Executivo Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. -


outorgar e renovar concessão, permissão e Deputado Ney Lopes, Presidente.
autorização para o serviço de radiodifusão
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
sonora e de sons e imagens, observado o
N° 1.008-A, DE 2001
princípio da complementariedade dos siste-
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
mas privado, público e estatal.
Comunicação e Informática)
§ 1° O Congresso Nacional apreciará o
" MENSAGEM N° 1.225/99
ato no prazo do art. 64, §§ 2° e 4° a contar
do recebimento da mensagem.
Aprova o ato que autoriza a Associ-
§ 2° A não-renovação da concessão ação de Desenvolvimento Artístico, Cul-
ou permissão dependerá de aprovação de, tural e Social Metrópole a executar servi-
no mínimo, dois quintos do Congresso Na-
ço de radiodifusão comunitária, na locali-
cional, em votação nominal. dade de Andradina, Estado de São Paulo;
Como se vê, a proposição em tela está confor- tendo parecer da Comissão de Constitui-
me as disposições constitucionais transcritas, não ção e Justiça e de Redação, pela consti-
havendo ainda óbice que vulnere a sua juridicidade tucionalidade, juridicidade e técnica Ie-
15S74 Quillla-llma 11 J)I..\RIO IH CAMARA DOS lWPlJL\J)OS Abril do: 2002
gislativa (relator: Deputado Robson Quanto ao aspecto da juridicidade, constatamos
Tuma). que a proposição não fere princípios jurídicos consa-
(À Comissão de Constituição e Justiça grados pelo direito positivo pátrio.
e de Redação (art. 54)) A técnica legislativa adotada observa as deter-
minações da Lei Complementar n° 95, de 1998, que
dispõe sobre a elaboração das leis, com as altera-
* Projeto inicial publicado no DCD de 18-4-01 ções conferidas pela Lei Complementar n° 107, de
2001, não merecendo reparos.
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Diante do exposto, manifestamos nosso voto no
de Redação
sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa téc-
SUMÁRIO nica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo n°
- parecer do relator 1.008, de 2001.
Sala da Comissão, 7 de março de 2002. - Depu-
- parecer da Comissão
tado Robson Tuma, Relator.
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
111 - Parecer da Comissão
E DE REDAÇÃO
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
I - Relatório dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
O projeto de decreto legislativo em epígrafe pre- unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
tende aprovar o ato a que se refere a Portaria n° 107, e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
de 30 de julho de 1999, que autoriza a Associação de vo n° 1.008/2001, nos termos do Parecer do Relator,
Desenvolvimento Artístico, Cultural e Social Metrópo- Deputado Robson Tuma.
le a executar serviço de radiodifusão comunitária, Participaram da votação os Senhores Deputados:
pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Ave-
na localidade de Andradina, Estado de São Paulo. lino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Colla-
O ato de concessão referido foi submetido à res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso,
apreciação do Congresso Nacional pelo Excelentíssi- André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bis-
mo Senhor Presidente da República, por meio da po Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz,
Mensagem n° 1.225/99, em observância ao disposto Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela,
no art. 49, inciso XII, c/c o art. 223, ambos da Consti- Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
tuição Federal. Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu-
ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi-
Cabe a esta Comissão o exame da constitucio-
lho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch,
nalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria,
Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio,
a teor do previsto no art. 32, inciso 111, alínea a, do Re-
Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante,
gimento Interno.
Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér-
É o Relatório. gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo
" - Voto do Relator Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu
Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha-
Sob o prisma da constitucionalidade formal, do, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo
verificamos que a proposição obedece ao disposto Ferraço.
no art. 49, inciso XII, da Constituição Federal, uma Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
vez que a apreciação dos atos de concessão e re- do Ney Lopes, Presidente.
novação de concessão de emissoras de rádio e te-
levisão constitui competência exclusiva do Congres- *PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
so Nacional, devendo ser adotado, como veículo N° 1.011-A, DE 2001
normativo, o decreto legislativo. (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática)
No tocante à constitucionalidade material, o
MENSAGEM N° 1.102/00
Projeto está em consonância com o disposto nos
TVR N° 174/00
arts. 220 a 223 da Carta Política, que contempla
normas e princípios constitucionais atinentes à Co- Aprova o ato que outorga permis-
municação Social. são à W.H.Z. Empresa Jornalística e de
.\bríl d<; 2002 J)L\RIO 1>.\ ('AMAR.\ DOS J)FPl IL\J)OS <,)Ullll<l-kira II I'ig7'i
Radiodifusão Ltda., para explorar serviço Diante do exposto votamos pela constituciona-
de radiodifusão sonora em freqüência lidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Pro-
modulada, na localidade de Macau, Esta- jeto de Decreto Legislativo n° 1.011, de 2001.
do do Rio Grande do Norte; tendo pare-
Sala da Comissão, 1° de março de 2002. - De-
cer da Comissão de Constituição e Justi-
putado Ney Lopes, Relator.
ça e de Redação pela constitucionalida-
de, juridicidade e técnica legislativa (Re- 111 - Parecer da Comissão
lator: Deputado Ney Lopes).
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
(À Comissão de Constituição e Justiça
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
e de Redação (art. 54))
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
* Projeto inicial publicado no DCD de 31-5-01 e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
vo n° 1.011/2001, nos termos do Parecer do Relator,
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e Deputado Ney Lopes.
de redação
Participaram da votação os Senhores Deputa-
SUMÁRIO dos:
- parecer do Relator Jaime Martins, Vice-Presidente no exercício da
- parecer da Comissão Presidência; Ney Lopes, Presidente; Igor Avelino e
Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares,
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso,
E DE REDAÇÃO André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias,
I - Relatório Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz,
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela,
O presente projeto de decreto legislativo visa Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
aprovar o ato a que se refere a Portaria n° 287, de Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz
20 de Junho de 2000, que outorga permissão à Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribei-
W.H.Z Empresa Jornalística e de Radiodifusão para ro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelsan
explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên- Otoch, Nelson Pellegnino, Oliveira Filho, Osmar Ser-
cia modulada,na localidade de Macau, Estado do raglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Caval-
Rio Grande do Norte. cante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavig-
ne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha,
Examinada a Mensagem Presidencial na Co-
Zenaldo Cautinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval,
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar
Informática, opinou-se pela homologação do ato do
Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e
Poder Executivo, apresentando-se o respectivo pro-
Ricardo Ferraço.
jeto de decreto legislativo.
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu-
A proposição vem a esta Comissão para que tado Jaime Martins, Presidente em exercício.
se manifeste sobre a sua constitucionalidade, juridi-
cidade e técnica legislativa, nos termos regimentais. *PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
É o Relatório N° 1.019-A, DE 2001
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
" - Voto do Relator Comunicação e Informática)
As questões de mérito foram já tratadas na MENSAGEM N° 1.438/00
Comissão competente. TVR N° 336/00
Nada há que mereça crítica quanto aos aspec- Aprova o ato que autoriza a Associ-
tos que esta Comissão deve examinar, estando as- ação Cultural de Três Fronteiras "ACTF"
sim o projeto conforme as disposições constitucio- a executar serviço de radiodifusão comu-
nais pertinentes (arts. 49, XII, e 223 e §§, todos da nitária, na localidade de Três Fronteiras,
CF), não havendo óbice que vulnere a sua juridici- Estado de São Paulo; tendo parecer da
dade e regimentalidade, sendo também atendidos Comissão de Constituição e Justiça e de
os ditames da Lei Complementar n° 95/98. Redação, pela constitucionalidade, juridi-
I 'ig76 QUilll<J-lcJr<1 II DIARIO D.\ ('AMARA DOS DI;PlJL\DOS AbrIl d~ 2002
cidade e técnica legislativa (Relatora: De- matérias de competência exclusiva do Congresso
putada Zulaiê Cobra). Nacional.
(À Comissão de Constituição e Justiça Tudo isto posto, e nada mais havendo que
e de Redação (art. 54» possa impedir sua tramitação e aprovação nesta
* Projeto inicial publicado no DCD de 31-5-01 Casa, nosso voto é no sentido da constitucionali-
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e dade, juridicidade, boa técnica legislativa e reda-
de Redação ção do Projeto de Decreto Legislativo na 1.019, de
2001.
SUMÁRIO
- parecer da Relatora Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2001. -
~ parecer da Comissão Deputada Zulaiê Cobra, Relatora.

COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA


m- Parecer da Comissão
E DE REDAÇÃO A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
I - Relatório unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
Trata-se de projeto de decreto legislativo de vo na 1.019/2001, nos termos do Parecer da Relato-
autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co- ra, Deputada Zulaiê Cobra.
municação e Informática, propondo a aprovação do
Participaram da votação os Senhores Deputa-
ato a que se refere a Portaria na 381, de 31 de julho
dos: Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor
de 2000, que autoriza a Associação Cultural de Três
Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu
Fronteiras "ACFT' a executar serviço de radiodifu-
Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car-
são comunitária, pelo prazo de três anos, sem direi-
doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fa-
to de exclusividade, na localidade de Três Frontei-
rias, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio
ras, Estado de São Paulo.
Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo
A proposição foi distribuída a esta Comissão Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio
de Constituição e Justiça e de Redação, para exa- Rosa, Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dir-
me dos aspectos de constitucionalidade, juridicida- ceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Men-
de, técnica legislativa e redação, nos termos do art. des Ribeiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos,
54 do Regimento Interno. Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho,
É o Relatório. Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães,
Regis Cavalcante, Renato Vianna, Robson Tuma,
11 - Voto da Relatora Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda,
Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bis-
O projeto de decreto legislativo em foco atende po Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire
aos requisitos constitucionais formais relativos à Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro
competência normativa da União e às atribuições do Benevides e Ricardo Ferraço.
Congresso Nacional, amparando-se nos artigos 49,
inciso XII e 223, da Constituição Federal. Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu-
tado Ney Lopes, Presidente.
Do ponto de vista do conteúdo, não se vislum-
bram quaisquer conflitos materiais entre o pretendi- PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
do pelo projeto e as disposições constitucionais vi- N° 1.024-A, DE 2001
gentes. (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Nada a objetar, também, no que diz respeito Comunicação e Informática)
aos aspectos de juridicidade.
MENSAGEM N° 1.439/00
A técnica legislativa e a redação empregadas
TVR N° 352/00
não merecem reparos, conformando-se perfeita-
mente às normas estabelecidas pela Lei Comple- Aprova o ato que autoriza a Associ-
mentar na 95/98. Nota-se, igualmente, o acerto da ação Sociocultural Ribeirão Branco a
espécie de proposição utilizada - projeto de decreto executar, serviço de radiodifusão comu-
legislativo, destinada regimentalmente a regular as nitária na cidade de Ribeirão Branco,
Abril de 2002 I>I:\RIO DA C\MARA DOS DFPlJL\DOS Quinta-feira II I 'iX77

Estado de São Paulo; tendo parecer da regular as matérias de competência exclusiva do


Comissão de Constituição e Justiça e de Congresso Nacional.
Redação, pela constitucionalidade, juridi-
Tudo isto posto, e nada mais havendo que
cidade e técnica legislativa (Relatora: De- possa impedir sua tramitação e aprovação nesta
putada Zulaiê Cobra).
Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalida-
(À Comissão de Constituição e Justiça de, juridicidade, boa técnica legislativa a redação do
e de Redação (art. 54)) Projeto de Decreto Legislativo na 1.024, de 2001.
Sala da Comissão, 25 de fevereiro de 2002. -
* Projeto inicial publicado OCO de 31-5-01 Deputada Zulaiê Cobra, Relatora.
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e 111 - Parecer da Comissão
de Redação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
SUMÁRIO dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
- parecer da relatora unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
- parecer da Comissão
vo na 1.024/2001, nos termos do Parecer da Relato-
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA ra, Deputada Zulaiê Cobra.
E DE REDAÇÃO
Participaram da votação os Senhores Deputa-
I - Relatório dos: Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor
Trata-se de projeto de decreto legislativo de auto- Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu
ria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car-
e Informática, propondo a aprovação do ato a que se re- doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fa-
fere a Portaria na 387, de 31 de julho de 2000, que auto- rias, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio
riza a Associação Sociocultural Ribeirão Branco a exe- Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo
cutar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio
três anos, sem direito de exclusividade, na cidade de Ri- Rosa, Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dir-
beirão Branco, Estado de São Paulo. ceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Men-
A proposição foi distribuída a esta Comissão de des Ribeiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos,
Constituição e Justiça e de Redação, para exame dos Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho,
aspectos de constitucionalidade, juridicidade, técnica Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães,
legislativa e redação, nos termos do art. 54 do Regi- Regis Cavalcante, Renato Vianna, Robson Tuma,
mento Interno. Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda,
É o relatório. Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bis-
po Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire
11 - Voto da Relatora
Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro
O projeto de decreto legislativo em foco atende
Benevides e Ricardo Ferraço.
aos requisitos constitucionais normais relativos à
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu-
competência normativa da União e às atribuições do
tado Ney Lopes, Presidente.
Congresso Nacional, amparando-se nos arts. 49, inci-
so XII e 223, da Constituição Federal.
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
Do ponto de vista do conteúdo, não se vislum- N° 1.047-A, DE 2001
bram quaisquer conflitos materiais entre o pretendido (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
pelo projeto e as disposições constitucionais vigentes. Comunicação e Informática)
Nada a objetar, também, no que diz respeito aos
aspectos de juridicidade. MENSAGEM N° 1.438/00
TVR N° 346/00
A técnica legislativa e a redação empregadas
não merecem reparos, conformando-se Aprova o ato que autoriza a Associ-
perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei ação Comunitária de Comunicação e Cul-
Complementar na 95/98. Nota-se, igualmente, o tura de Apodi - RN (ACOPORN) a execu-
acerto da espécie de proposição utilizada - projeto tar serviço de radiodifusão comunitária
de decreto legislativo, destinado regimentalmente a na localidade de Apodi, Estado do Rio
15878 QUlIll<J-lCir<J II DL\RIO DA ('AMAR.\ DOS D]:PUIADOS Abril de 2002
Grande do Norte; tendo parecer da Co- No tocante à constitucionalidade material, o pro-
missão de Constituição e Justiça e de jeto está em consonância com o disposto nos arts.
Redação pela constitucionalidade, juridi- 220 a 223 da Carta Política, que contempla normas e
cidade e técnica legislativa (relator: De- princípios constitucionais atinentes à Comunicação
putado Ney lopes).
Social.
(À Comissão de Constituição e Justiça
Quanto ao aspecto da juridicidade, constatamos
e de Redação (art. 54))
que a proposição não fere princípios jurídicos consa-
grados pelo direito positivo pátrio.
* Projeto inicial publicado no OCO de 7-6-01 A técnica legislativa adotada observa as deter-
minações da Lei Complementar n° 95, de 1998, que
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e dispõe sobre a elaboração das leis, com as altera-
de Redação ções conferidas pela Lei Complementar nO 107, de
2001, não merecendo reparos.
SUMÁRIO
Diante do exposto, manifestamos nosso voto no
- parecer do relator sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa téc-
- parecer da Comissão nica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo n°
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA 1.047, de 2001.
E DE REDAÇÃO Sala da Comissão, 1° de março de 2001 . - Depu-
tado Ney Lopes, Relator.
I - Relatório
111 - Parecer da Comissão
O projeto de decreto legislativo em epígrafe, de
autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu- A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
nicação e Informática, pretende aprovar a Portaria n° dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
432, de 3-8-00, que autoriza a Associação Comunitá- unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
ria de Comunicação e Cultura de Apodi - RN e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
(ACAPORN) a executar serviço de radiodifusão co- vo n° 1.047/2001, nos termos do parecer do relator,
munitária, pelo prazo de três anos, sem direito de ex- Deputado Ney Lopes.
clusividade, na localidade de Apodi, Estado do Rio Participaram da votação os Senhores Deputa-
Grande do Norte. dos: Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins -
O ato de autorização referido foi submetido à Vice-Presidente no exercício da Presidência, Igor
apreciação do Congresso Nacional pelo Excelentíssi- Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu
mo Senhor Presidente da República, por meio da Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car-
Mensagem n° 1.438, de 2000, em observância ao dis-
doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fari-
posto no art. 49, inciso XII, c/c o art. 223, ambos da
as, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio
Constituição Federal.
Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Ma-
Cabe a esta Comissão a constitucionalidade, ju-
gela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa,
ridicidade e técnica legislativa da matéria, a teor do
Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu,
previsto no art. 32, inciso 111, alínea a, do Regimento
Interno. Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ri-
beiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson
É o relatório.
Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serra-
11 - Voto do Relator glio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Caval-
Sob o prisma da constitucionalidade formal, ve- cante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavig-
rificamos que a proposição obedece ao disposto no ne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha,
art. 49, inciso XII, da Constituição Federal, eis que a Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval,
apreciação dos atos de concessão e renovação de Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar
concessão de emissoras de rádio e televisão constitui Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ri-
competência exclusiva do Congresso Nacional, de- cardo Ferraço.
vendo ser adotado, como veículo normativo, o decre- Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
to legislativo. do Jaime Martins, Presidente em exercício.
.\hril de 2()02 DL\RIO DA ('AM.\R'\ DOS IWPll I.\DOS ()lIinla-lcira II l'iX7'i
·PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO XII - explorar, diretamente ou median-
N° 1.055-A, DE 2001 te autorização, concessão ou permissão:
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, a) os serviços de radiodifusão sonora
Comunicação e Informática) e de sons e imagens;"
MENSAGEM N° 1.680/00 Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49,
TVR N° 538/00 XII:
"Art 49. É da competência exclusiva do
Aprova o ato que autoriza a Associa-
Congresso Nacional:
ção Comunitária Cultural de Bálsamo a exe-
XII - apreciar os atos de concessão e
cutar serviço de radiodifusão comunitária na
localidade de Bálsamo, Estado de São Pau- renovação de concessão de emissora de rá-
lo; tendo parecer da Comissão de Constitui-
dio e televisão;
ção e Justiça e de Redação, pela constituci-
onalidade, juridicidade e técnica legislativa Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do art. 223
(relatora: Deputado Zulaiê Cobra). da mesma Carta Política:
(À Comissão de Constituição e Justiça
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo
e de Redação (art. 54))
outorgar e renovar concessão, permissão e
* Projeto inicial publicado no OCO de 7-6-01 autorização para o serviço de radiodifusão
sonora e de sons e imagens, observado o
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
principio da complementariedade dos siste-
de Redação
mas privado, público e estatal.
SUMÁRIO § 1°. O Congresso Nacional apreciará
o ato no prazo do art. 64, §§ 2° e 4°, a con-
- parecer da relatora
tar do recebimento da mensagem.
- parecer da Comissão
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA
§ 3° O ato de outorga ou renovação
E DE REDAÇÃO somente produzirá efeitos legais após deli-
I - Relatório beração do Congresso Nacional, na forma
Através da Mensagem n° 1.680, de 2000, o Se- dos parágrafos anteriores.
nhor Presidente da República submete ao Congresso
Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado § 5° O prazo da concessão ou permis-
com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o ato a que se re-
são será de dez anos para as emissoras de
fere a Portaria n° 493, de 23 de agosto de 2000, que
rádio e de quinze para as de televisão."
autoriza a Associação Comunitária Cultural de Bálsa-
mo a executar serviço de radiodifusão comunitária Como se vê, a proposição em tela está em con-
pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, formidade com as disposições constitucionais trans-
na localidade de Bálsamo, Estado de São Paulo. critas, não havendo ainda óbice que vulnere a sua ju-
A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co- ridicidade e legalidade, estando também atendida a
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
boa técnica legislativa, observadas, outrossim, as
Informática, que, unanimente, aprovou o parecer do
normas da Lei Complementar n° 95, de 1998.
Relator, o nobre Deputado Vivaldo Barbosa, nos ter-
mos do anexo projeto de decreto legislativo. Assim, nosso voto é pela constitucionalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De-
É o relatório.
creto Legislativo n° 1.055, de 2001.
11 - Voto da retatora
Sala da Comissão, 25 de fevereiro de 2002. -
Na forma do art. 32, 111, alínea "a", do Regimento
Deputada Zulaiê Cobra, Relatora
Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio- 111 - Parecer da Comissão
nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
de suas comissões. dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
Por sua vez, o art. 21, XII, "a", da Constituição
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
Federal, dispõe:
nO 1.055/2001, nos termos do Parecer da Relatora,
"Art 21. Compete à União: Deputada Zulaiê Cobra.
I 'iXXO Quinla-lcira 11 mARIO DA CAMARA DOS DEPUTA.DOS Abnl de 2()02
Participaram da votação os Senhores Deputados: Decreto de 16 de agosto de 1999, que renova, por
Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor dez anos, a partir de 10 de maio de 1994, a conces-
Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu são outorgada à Portal Radiodifusão Ltda., para ex-
Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car- plorar, sem direito de exclusividade, serviço de radio-
doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fari- difusão sonora, em onda média, na cidade de Porto
as, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Alegre, Estado do Rio Grande do Sul.
Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Ma- A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co-
gela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Informática, que, unanimente, aprovou o parecer do
Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ri- Relator, o nobre Deputado Arolde de Oliveira, nos ter-
beiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson mos do anexo projeto de decreto legislativo.
Otoch, Nelson Pelegrino, Oliveira Filho, Osmar Serra- Na forma do art. 32, 111, alínea a do Regimento
glio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Caval- Interno, compete à Comissão de Constituição e
cante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavig- Justiça e de Redação o exame dos aspectos constitu-
ne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, cional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislati-
Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, va das proposições sujeitas à apreciação da Câmara
Dilceu Seráfico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar ou de suas comissões.
Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ri- Por sua vez, o art. 21, XII, 'a", da Constituição,
cardo Ferraço. dispõe:
Sala da Comissão, em 2 de abril de 2002. - Depu- "Art. 21. Compete à União:
tado Ney Lopes, Presidente XII - explorar, diretamente ou median-
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO te autorização. concessão ou permissão.
N° 1.069-A, DE 2001 a) os serviços de radiodifusão sonora
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, e de sons e imagens;"
Comunicação e Informatica)
Nesta linha de raciocínio, diz o art. 48, XII:
MENSAGEM N° 1.131/99
"Art. 48 É da competência exclusiva
Aprova o ato que renova a conces- do Congresso Nacional:
são da Portal Radiodifusão Ltda., para XII - apreciar os atos de concessão e
explorar serviço de radiodifusão sonora renovação de concessão de emissora de rá-
em onda média, na cidade de Porto Ale- dio e televisão:
gre, Estado do Rio Grande do Sul; tendo
parecer da Comissão de Constituição e
Finalmente, rezam os §§ 1°,3° e 5° do art. 223
Justiça e de Redação, pela constitucio-
da mesma Constituição:
nalidade, juridicidade e técnica legislati-
va (Relator: Deputado Alceu Collares). "Art. 223. Compete ao Poder Executivo
(À Comissão de Constituição e Justiça outorgar e renovar concessão, permissão e
e de Redação (art. 54» autorização para o serviço de radiodifusão
sonora e de sons e imagens. observado o
* Projeto inicial publicado no OCO de 23-6-01
princípio da complementariedade dos siste-
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e mas privado, público e estatal.
de Redação § 1°. O Congresso Nacional apreciará
SUMÁRIO o ato no prazo do art. 64. §§ 2° e 4°, a con-
tar do recebimento da mensagem.
- parecer do relator
- parecer da Comissão
§ 3° O ato de outorga ou renovação
COMISSÃO DE CONTITUIÇÃO E JUSTiÇA somente produzirá efeitos legais após deli-
E DE REDAÇÃO beração do Congresso Nacional, na forma
I - Relatório dos pará grafos anteriores.
Através da Mensagem nO 1.131, de 1999, o Se-
nhor Presidente da República submete ao Congresso § 5° O prazo da concessão ou permis-
Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado são será de dez anos para as emissoras de
com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o ato constante do rádio e de quinze para as de televisão."
.\Ixil de 2002 DL\RIO DA CAMARA DOS lWPlJTADOS Quinla-kira 11 15XXI
Como se vê, a proposição em tela está confor- Constituição e Justiça e de Redação,
me as disposições constitucionais transcritas, não pela constitucionalidade, juridicidade e
havendo ainda óbice que venere a sua juridicidade técnica legislativa (relator: Deputado Mu-
e legalidade, estando também atendida a boa técni- rilo Domingos).
ca legislativa, observadas, outrossim. as normas da (À Comissão de Constituição e Justiça
Lei Complementar n° 85, de 1998. e de Redação (art. 54))
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade,
* Projeto inicial publicado no OCO de 30-8-01
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De-
creto Legislativo n° 1.069, de 2001. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Sala da Comissão, em 8 de novembro 2001.- de Redação
Deputado Alceu Collares, Relator. SUMÁRIO
111 - Parecer da Comissão - parecer do relator
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- - parecer da Comissão
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
E DE REDAÇÃO
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
nO 1.069/2001 , nos termos do Parecer do Relator, De- I - Relatório
putado Alceu Collares.
A proposição em epígrafe aprova "O ato a que
Participaram da votação os Senhores Deputados: se refere a Portaria n° 307, de 5 de julho de 2000, que
Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, 19or Ave- autoriza a Associação Novorizontina de Desenvolvi-
lino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Colla- mento Artístico e Social a executar, pelo prazo de três
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, anos, sem direito a exclusividade, serviço de radiodi-
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bis- fusão comunitária na cidade de Novo Horizonte do
po Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Norte, Estado do Mato Grosso".
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Na exposição de motivos que acompanha o ato, o
Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
Senhor Ministro de Estado das Comunicações ressalta
Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduar-
a importância desse braço da radiodifusão para o de-
do Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho,
senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das lo-
Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nel-
calidades postulantes, atestando a inexistência de óbi-
son Pelegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes ce legal e normativo ao pleito em exame.
Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, Renato
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
Vianfla, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carva-
cação e Informática, apreciando a matéria, aprovou o
lho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho,
parecer favorável da Relatora, Deputada Esther
Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Seráfico, Edir
Grossi, à TVR n° 304/00, nos termos do presente pro-
Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio
jeto de decreto legislativo.
Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço.
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa- 11 - Voto do Relator
do Ney Lopes, Presidente. Compete a esta Comissão, nos termos regimen-
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO tais, pronunciar-se quanto à constitucionalidade, juri-
N° 1.107-A, DE 2001 dicidade e técnica legislativa do projeto em exame.
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Verifica-se que foram obedecidas as disposi-
Comunicação e Informática) ções constitucionais relativas à matéria, visto que é
da competência da União explorar, diretamente ou
MENSAGEM N° 1.361/00 mediante autorização, concessão ou permissão, os
TVR N° 304/00
serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens,
Aprova o ato que autoriza a Associ- cabendo ao Poder Executivo outorgar tais autoriza-
ação Novorizontina de Desenvolvimento ções, concessões e permissões, nos termos dos arts.
Artístico e Social, a executar serviço de 21, XII, e 223, caput, da Constituição Federal. Foram
radiodifusão comunitária, na cidade de igualmente atendidas as normas constitucionais de
Novo Horizonte do Norte, Estado do Mato natureza material, expressas nos arts. 220 a 224 da
Grosso; tendo parecer da Comissão de Carta de 1988.
ISRR2 Quinta-Ielfa IJ DJARIO DA (':\MARA DOS DEPUTADOS Abril d~ 2002
Outrossim, é da competência exclusiva do Con- de radiodifusão comunitária, na localida-
gresso Nacional apreciar os atos de concessão e reno- de de Matão, Estado de São Paulo; tendo
vação de concessão de emissoras de rádio e televisão, parecer da Comissão de Constituição e
nos termos do art. 49, XII, da Constituição Federal. Justiça e de Redação, pela constituciona-
Cumpre ressa~ar que tais atos somente produzirão efe- lidade, juridicidade e técnica legislativa
itos legais após deliberação do Congresso Nacional, (Relatora: Deputada Zulaiê Cobra)
conforme dispõe o § 3° do art. 223 do mesmo diploma. (À Comissão de Constituição e Justiça
Nada havendo a opor quanto à juridicidade e à e de Redação (art. 54))
técnica legislativa da proposição, manifestamo-nos pela * Projeto inicial publicado no OCO de 30-8-01.
constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislati-
va do Projeto de Decreto Legislativo n° 1.1 07, de 2001. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Sala da Comissão, 14 de dezembro de 2001. - de Redação
Deputado Murilo Domingos, Relator. SUMÁRIO
111 - Parecer da Comissão - parecer da Relatora
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- - parecer da Comissão
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade E DE REDAÇÃO
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
n° 1.107/2001, nos termos do Parecer do Relator, De- I - Relatório
putado Murilo Domingos.
Através da Mensagem n° 1.439, de 2000, o
Participaram da votação os Senhores Deputados: Senhor Presidente da República submete ao Con-
Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor gresso Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII,
Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alce\..l combinado com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o
Collares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Car- ato a que se refere a Portaria n° 384, de 31 de julho
doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fari- de 2000, que autoriza a Associação São José Ope-
as, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio rário a executar serviço de radiodifusão comunitária,
Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Ma- pelo prazo de três anos, sem direito de exclusivida-
gela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, de, na localidade de Matão, Estado de São Paulo.
Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu,
A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co-
Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ri-
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
beiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson
Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer
Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serra-
do Relator, o nobre Deputado Luís Piauhylino, nos
glio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Caval-
termos do anexo projeto de decreto legislativo.
cante, Renato Vianna, Robson Turna, Roland Lavig-
ne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, 11 - Voto da Relatora
Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento
Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ri- ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio-
cardo Ferraço. nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou
tado Ney Lopes, Presidente. de suas comissões.
• PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição Fe-
N° 1.112-A, DE 2001 deral, dispõe:
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, "Art. 21. Compete à União:
Comunicação e Informática) XII - explorar, diretamente ou median-
MENSAGEM N° 1.439/00 te autorização, concessão ou permissão:
TVR N° 351/00 a) os serviços de radiodifusão sonora
e de sons e imagens;"
Aprova o ato que autoriza a Associa-
ção São José Operário, a executar serviço Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49, XII:
Abnl de 2002 DI.\RIO IH (':\MARA DOS DI])lJL\1 )()S (,!ulnta-Ií:1f<1 11 I :,XX1
"Art. 49. É da competência exclusiva drigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar
do Congresso Nacional: Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson
XII - apreciar os atos de concessão e Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão,
renovação de concessão de emissora de rá- José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo
dio e televisão; Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho,
.............. Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nel-
son Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes
Finalmente, rezam os §§ 10, 30 e 50 do art. 223
Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, Renato
da mesma Carta Política:
Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Car-
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo valho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Couti-
outorgar e rencvar concessão, permissão e nho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafi-
autorização para o serviço de radiodifusão co, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz
sonora e de sons e imagens, observado o Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço.
princípio da complementariedade dos siste- Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
mas privado, público e estatal. do Ney Lopes, Presidente.
§ 1° O Congresso Nacional apreciará o
ato no prazo do art. 64, §§ 20 e 40, a contar * PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
do recebimento da mensagem. N° 1.119-A, DE 2001
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática)
§ 30 O ato de outorga ou renovação
somente produzirá efeitos legais após deli- MENSAGEM N° 1.605/00
beração do Congresso Nacional, na forma TVR N° 446/00
dos parágrafos anteriores.
Aprova o ato que autoriza a Associ-
ação Comunitária dos Produtores Rurais
§ 50 O prazo da concessão ou permis-
de São Gabriel, a executar, pelo prazo de
são será de dez anos para as emissoras de
três anos, sem direito de exclusividade,
rádio e de quinze para as de televisão."
serviço de radiodifusão comunitária, na
Como se vê, a proposição em tela está em cidade de São Gabriel, Estado da Bahia;
conformidade com as disposições constitucionais tendo parecer da Comissão de Constitui-
transcritas, não havendo ainda óbice que vulnere a ção e Justiça e de Redação, pela consti-
sua juridicidade e legalidade, estando também aten- tucionalidade, juridicidade e técnica le-
dida a boa técnica legislativa, observadas, outros- gislativa (Relator: Deputado Paulo Maga-
sim, as normas da Lei Complementar na 95, de lhães).
1998. (À Comissão de Constituição e Justiça
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade, e de Redação (art. 54)
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De- * Projeto inicial publicado no OCO de 30-8-01.
creto Legislativo na 1.112, de 2001.
Sala da Comissão, 25 de fevereiro de 2001. - Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
de Redação
Deputada Zulaiê Cobra, Relatora.
SUMÁRIO
m- Parecer da Comissão
- parecer do Relator
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
- parecer da Comissão
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati- E DE REDAÇÃO
vo na 1.112/2001, nos termos do Parecer da Relato-
ra, Deputada Zulaiê Cobra. 1- Relatório
Participaram da votação os Senhores Deputa- Através da Mensagem na 1.605, de 2000, o Se-
dos: Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Aveli- nhor Presidente da República submete ao Congresso
no e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares, Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André com o § 30 do art. 223 da Lei Maior, o ato a que se re-
Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Ro- fere a Portaria na 450, de 14 de agosto de 2000, que
I 'iXX4 Quinta-lcira 11 J)J.\IUO DA C}.. M.\R.\ DOS IWP1JlADOS Abril d.: 2002
autoriza a Associação Comunitária dos Produtores § 50 o prazo da concessão ou permis-
Rurais de São Gabriel a executar, pelo prazo de três são será de dez anos para as emissoras de
anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi- rádio e de quinze para as de televisão."
fusão comunitária, na cidade de São Gabriel, Estado
da Bahia. Como se vê, a proposição em tela está confor-
A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co- me as disposições constitucionais transcritas, não
missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e havendo ainda óbice que vulnere a sua juridicidade
Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer e legalidade, estando também atendida a boa técni-
do Relator, o nobre Deputado José Borba, nos termos ca legislativa, observadas, outrossim, as normas da
do anexo projeto de decreto legislativo. Lei Complementar nO 95, de 1998.
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade,
É o relatório.
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de De-
11 - Voto do Relator creto Legislativo nO 1.119, de 2001.
Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento Sala da Comissão, 27 de fevereiro de 2002. -
Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi- Deputado Paulo Magalhães, Relator.
ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio- 111 - Parecer da Comissão
nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
de suas comissões. dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição,
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
dispõe:
n° 1.119/2001, nos termos do parecer do Relator, De-
"Art. 21. Compete à União: putado Paulo Magalhães.
XII - explorar, diretamente ou median- Participaram da votação os Senhores Deputados:
te autorização, concessão ou permissão: Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Avelino e
a) os serviços de radiodifusão sonora Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares, Aldir
e de sons e imagens;" Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André Be-
nassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodri-
Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49, XII:
gues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Morei-
"Art. 49. É da competência exclusiva
ra, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson Peres,
do Congresso Nacional:
Ibrahim Abi-Ackel, IOOio Rosa, Inaldo Leitão, José Anto-
XII - apreciar os atos de concessão e
nio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo Greenhalgh,
renovação de concessão de emissora de rá-
Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Moroni Torgan,
dio e televisão;
Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oli-
veira Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Maga-
Finalmente, rezam os §§ 10, 30 e 50 do art. 223 lhães, Regis Cavalcante, Renato Vianna, Robson
da mesma Constituição: Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente Arru-
da, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bis-
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo po Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Jú-
outorgar e renovar concessão, permissão e nior, Gilrnar Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Bene-
autorização para o serviço de radiodifusão vides e Ricardo Ferraço.
sonora e de sons e imagens, observado o
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
princípio da complementariedade dos siste-
do Ney Lopes, Presidente.
mas privado, público e estatal.
§ 1° O Congresso Nacional apreciará o * PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
ato no prazo do art. 64, §§ 2 0 e 4 0 , a contar N° 1.164-A, DE 2001
do recebimento da mensagem. (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática)
§ 30 o ato de outorga ou renovação so-
MENSAGEM N° 1.441/00
mente produzirá efeitos legais após delibe-
TVR N° 375/00
ração do Congresso Nacional, na forma dos
parágrafos anteriores. Aprova o ato que renova a permis-
são outorgada à Rádio Hertz de Franca
Abril de 2()()2 mARIO IH ('.\MARA DOS lJl~l'lJT.\lJOS (,!uinta-feira II 15XX5
Ltda., para explorar serviço de radiodifu- posto no art. 32, inciso 11, alínea a e art. 45, inciso 111,
são sonora em freqüência modulada, na do Regimento Interno.
cidade de Franca, Estado de São Paulo; É o relatório.
tendo parecer da Comissão de Constitui-
ção e Justiça e de Redação, pela constitu- 11 - Voto da Relatora
cionalidade, juridicidade e técnica legisla- No que tange à constitucionalidade formal, o
tiva (Relatora: Deputada Zulaiê Cobra). projeto sob exame atende à exigência contida no art.
(À Comissão de Constituição e Justiça 49, inciso XII, da Constituição, tendo em vista que a
e de Redação (art. 54)) apreciação dos atos de concessão de emissoras de
rádio constitui matéria reservada à competência ex-
"* Projeto inicial publicado no OCO de 6-9-01 clusiva do Congresso Nacional, devendo ser veicula-
da por meio de decreto legislativo.
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
de Redação Sob o aspecto de constitucionalidade material,
a proposição encontra arrimo nos arts. 220 a 223 da
SUMÁRIO Lei Maior, que cuidam das normas relativas à comuni-
cação social.
- parecer da relatora
Quanto à juridicidade, constatamos que o proje-
- parecer da Comissão to não fere princípios consagrados pelo Direito.
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA No que respeita à técnica legislativa, também,
E DE REDAÇÃO não há reparos a serem feitos.
Pelas razões precedentes, manifesto-me pela
I - Relatório constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-
tiva do Projeto de Decreto Legislativo nO 1.164, de
O projeto de decreto legislativo em epígrafe, 2001.
de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Sala da Comissão, 25 de fevereiro de 2002. -
Comunicação e Informática, visa a aprovar o ato a
Deputada Zulaiê Cobra, Relatora.
que se refere a Portaria n° 353, de 24 de julho de
2000, que renova, por dez anos, a partir de 5 de no- 111 - Parecer da Comissão
vembro de 1996, a permissão outorgada à Rádio
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
Hertz de Franca Ltda., para explorar, sem direito de
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
freqüência modulada, na cidade de Franca, Estado
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
de São Paulo.
n° 1.164/2001, nos termos do Parecer da Relatora,
O ato de autorização referido foi submetido à Deputada Zulaiê Cobra.
apreciação do Congresso Nacional pelo Senhor Pre-
Participaram da votação os Senhores Deputa-
sidente da República por meio da Mensagem n°
dos: Ney Lopes - Presidente, Jaime Martins, Igor
1.441/00, nos termos do art. 49, inciso XII, combina-
Avelino e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu
do com o § 3° do art. 223, da Constituição Federal.
Collares, Aldir Cabral, Alda Arantes, Alexandre Car-
A Mensagem Presidencial vem acompanhada doso, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fari-
de exposição de motivos do Ministro de Estado das as, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio
Comunicações, na qual informa que o assunto foi Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Ma-
submetido aos órgãos competentes, tendo sido as gela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa,
conclusões no sentido que a mencionada entidade Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu,
satisfaz as exigências da legislação que rege a maté- Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ri-
ria. beiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson
Em face do disposto no § 3° do art. 223 da Cons- Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serra-
tituição Federal, a matéria foi encaminhada para deli- glio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Caval-
beração do Congresso Nacional. cante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavig-
Compete a esta Comissão de Constituição e ne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha,
Justiça e de Redação o exame da constitucionalida- Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval,
de, juridicidade e técnica legislativa, conforme o dis- Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar
15i1i16 <,>uillta-I~lra 11 DI:\RIO DA ('AMARA DOS DU'lJTADOS Abril d.; 2002
Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ri- Cabe a esta Comissão o exame da constitucio-
cardo Ferraço. nalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria,
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- a teor do previsto no art. 32, inciso 111, alínea a, do Re-
tado Ney Lopes, Presidente. gimento Interno.
É o relatório.
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
N° 1.168-A, DE 2001 11- Voto do Relator
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Sob o prisma da constitucionalidade formal, ve-
Comunicação e Informática) rificamos que a proposição obedece ao disposto no
MENSAGEM N° 1.439/00 art. 49, inciso XII, da Constituição Federal, eis que a
TVR N° 358/00 apreciação dos atos de concessão e renovação de
concessão de emissoras de rádio e televisão constitui
Aprova o ato que autoriza a Associ- competência exclusiva do Congresso Nacional, de-
ação Beneficente, Artistica Comunitária vendo ser adotado, como veículo normativo, o decre-
Ana Nunes do Rêgo - ABACANR, a exe- to legislativo.
cutar, pelo prazo de três anos, sem direi- No tocante à constitucionalidade material, o pro-
to de exclusividade, serviço de radiodifu- jeto está em consonância com o disposto nos arts.
são comunitária, na cidade de Portalegre, 220 a 223 da Carta Política, que contempla normas e
Estado do Rio Grande do Norte; tendo princípios constitucionais atinentes à Comunicação
parecer da Comissão de Constituição e Social.
Justiça e de Redação, pela constitucio-
Quanto ao aspecto da juridicidade, constatamos
nalidade, juridicidade e técnica legislati-
que a proposição não fere princípios jurídicos consa-
va (Relator: Deputado Ney Lopes).
grados pelo direito positivo pátrio.
(À Comissão de Constituição e Justiça
A técnica legislativa adotada observa as deter-
e de Redação (art. 54»
minações da Lei Complementar nO 95, de 1998, que
* Projeto inicial publicado no OCO de 6-9-01 dispõe sobre a elaboração das leis, com as altera-
ções conferidas pela Lei Complementar n° 107, de
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e 2001.
de Redação
Diante do exposto, manifestamos nosso voto no
SUMÁRIO sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa téc-
nica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo n°
- parecer do relator
1.168, de 2001 .
- parecer da Comissão
Sala da Comissão, 1° de março de 2002. - Depu-
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA tado Ney Lopes, Relator.
E DE REDAÇÃO
111 - Parecer da Comissão
I - Relatório A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
O projeto de decreto legislativo em epígrafe, de dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu- unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
nicação e Informática, pretende aprovar ato a que se e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
refere a Portaria n° 401 , de 31 de julho de 2000, que n° 1.168/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu-
autoriza a Associação Beneficente, Artística Comuní- tado Ney Lopes.
tária Ana Nunes do Rêgo - ABACANR, a executar, Participaram da votação os Senhores Deputa-
pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, dos: Jaime Martins - Vice-Presidente, no exercício da
serviço de radiodifusão comunitária, na cidade de Presidência, Ney Lopes - Presidente, Igor Avelino e
Portalegre, Estado do Rio Grande do Norte. Léo Alcântara - Vice-presidentes, Alceu Collares,
O ato de autorização referido foi submetido à Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André
apreciação do Congresso Nacional pelo Excelentíssi- Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Ro-
mo Senhor Presidente da República, por meio da drigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar
Mensagem nO 1.439/00, (TVR nO 358/00), em obser- Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson
vância ao disposto no art. 49, inciso XII, c/c o art. 223, Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão,
ambos da Constituição Federal. José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo
Abril dI,) 2002 I>L\RIO DA ('AMARA DOS [)J'l'lJ lADOS QUlllla-ti:ml II I'iXX7
Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, sem direito à exclusividade. O Projeto aprova a re-
Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nel- novação da concessão.
son Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes
11 - Voto do Relator
Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, Renato
Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Car- Cabe a esta Comissão examinar os Projetos,
valho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Couti- quanto à constitucionalidade, juridicidade e técnica
nho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafi- legislativa. Por outro lado, segundo o que dispõe o
co, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz art. 49, XII, da Constituição Federal, é da competên-
Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço. cia exclusiva do Congresso Nacional apreciar os
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa- atos de concessão e renovação de concessão de
do Jaime Martins, Presidente em exercício. emissoras de rádio e televisão.

·PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO O Projeto em exame é constitucional, jurídico e


N° 1.186-A, DE 2001 de boa técnica legislativa.
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Ante o exposto, voto pela constitucionalidade,
Comunicação e Innformática) juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de
Decreto Legislativo n° 1.186, de 2001,
MENSAGEM N° 817/00
TVR N° 32/00 Sala da Comissão, 20 de dezembro de 2001. -
Aprova o ato que renova a conces- Deputado Ney Lopes, Relator.
são outorgada à Rádio Curimataú de
Nova Cruz Ltda., para explorar, sem direi-
11I - Parecer da Comissão
to de exclusividade, pelo prazo de dez
anos, serviço de radiodifusão sonora em A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
onda média, na cidade de Nova Cruz, dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
Estado do Rio Grande do Norte; tendo unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
parecer da Comissão de Constituição e e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-
Justiça e de Redação, pela constitucio- vo n° 1,186/01, nos termos do Parecer do Relator,
nalidade, juridicidade e técnica legislati- Deputado Ney Lopes.
va (Relator: Deputado Ney Lopes).
Participaram da votação os Senhores Deputa-
(À Comissão de Constituição e Justiça
e de Redação (art, 54» dos: Jaime Martins - Vice-Presidente no exercício
da presidência, Ney Lopes - Presidente, Igor Aveli-
no e Léo Alcântara - Vice-Presidentes, Alceu Col-
* Projeto inicial publicado no OCO de 6-9-01
lares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardo-
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e so, André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Fari-
de Redação as, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio
SUMÁRIO Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo
- parecer do relator Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio
- parecer da Comissão Rosa, Inaldo Leitão, José Antonio Almeida, José
Dirceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim,
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA Mendes Ribeiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Do-
E DE REDAÇÃO mingos, Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira
I - Relatório Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Maga-
lhães, Régis Cavalcante, Renato Vianna, Robson
O Projeto acima epigrafado foi elaborado pela
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente
Informática, a partir de mensagem do Poder Execu- Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho e Zulaiê
tivo (Mensagem nO 817, de 2000), a qual dá notícia Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oli-
do Decreto de 28 de abril de 2000, que renova a veira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio
concessão outorgada à Rádio Curimataú de Nova Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço.
Cruz, Ltda., por dez anos, a partir de 8 de agosto de Sala da Comissão, 2 de abril de 2002, - Depu-
1997, para explorar serviço de radiodifusão sonora, tado Jaime Martins, Presidente em exercício,
1'1888 Quil11a-Itma II Ul:\I{IO DA CAM.\RA DOS lWl'lJTAUOS Abril li.: 2002
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO satisfaz as exigências da legislação que rege a ma-
N° 1.198-A, DE 2001 téria.
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Em face do disposto no § 3° do art. 223 da
Comunicação e Informática)
Constituição Federal, a matéria foi encaminhada
MENSAGEM N° 1.605/00 para deliberação do Congresso Nacional.
TVR N° 459/00 Compete a esta Comissão de Constituição e
Aprova o ato que autoriza a Associ- Justiça e de Redação o exame da constitucionalida-
ação Rádio Comunitária FM Santa Rita - de, juridicidade e técnica legislativa, conforme o dis-
Um Bem da Comunidade 99,9 MHZ, a posto no art. 32, inciso 11, alínea a e art. 45, inciso
executar serviço de radiodifusão comuni- 111, do Regimento Interno.
tária, na localidade de Santa Cruz, Esta- É o relatório.
do do Rio Grande do Norte; tendo pare- 11 - Voto do Relator
cer da Comissão de Constituição e Justi-
ça e de Redação, pela constitucionalida- No que tange à constitucionalidade formal, o
de, juridicidade e técnica legislativa (Re- projeto sob exame atende à exigência contida no art.
lator: Deputado Ney Lopes). 49, inciso XII, da Constituição, tendo em vista que a
apreciação dos atos de concessão de emissoras de
(À Comissão de Constituição e Justiça
e de Redação (art. 54» rádio constitui matéria reservada à competência ex-
clusiva do Congresso Nacional, devendo ser veicula-
* Projeto inicial publicado no OCO de 13-9-01 da por meio de decreto legislativo.
Sob o aspecto de constitucionalidade material,
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
a proposição encontra arrimo nos arts. 220 a 223 da
de Redação
Lei Maior, que cuidam das normas relativas à comuni-
SUMÁRIO cação social.
- parecer do relator Quanto à juridicidade, constatamos que o proje-
- parecer da Comissão to não fere princípios consagrados pelo Direito.
No que respeita à técnica legislativa, também,
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA não há reparos a serem feitos.
E DE REDAÇÃO Pelas razões precedentes, manifesto - me pela
I - Relatório constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-
tiva do Projeto de Decreto Legislativo n° 1.198, de
O projeto de decreto legislativo em epígrafe, 2001.
de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Sala da Comissão, 1° de março de 2001 . - Depu-
Comunicação e Informática, visa a aprovar o ato a tado Ney Lopes, Relator.
que se refere a Portaria n° 481, de 14 de agosto
de 2000, que autoriza a Associação Rádio Comu- 11I - Parecer da Comissão
nitária FM Santa Rita - Um Bem da Comunidade, A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
a executar, por três anos, sem direito de exclusivi- dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
dade, serviço de radiodifusão comunitária, na lo- unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
calidade de Santa Cruz, Estado do Rio Grande do e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
Norte. n° 1.198/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu-
O ato de autorização referido foi submetido à tado Ney Lopes.
apreciação do Congresso Nacional pelo Senhor Participaram da votação os Senhores Deputados:
Presidente da República por meio da Mensagem n°
Jaime Martins, Vice-Presidente no exercício da
1.605/00, nos termos do art. 49, inciso XII, combina-
presidência; Ney Lopes, Presidente; Igor Avelino e
do com o § 3° do art. 223, da Constituição Federal.
Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares, Aldir
A Mensagem Presidencial vem acompanhada Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André Be-
de Exposição de Motivos do Ministro de Estado das nassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodri-
Comunicações, na qual informa que o assunto foi gues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, Edmar Mo-
submetido aos órgãos competentes, tendo sido as reira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson Pe-
conclusões no sentido que a mencionada entidade res, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão, José
Ahril de 2002 DL\RIO IH (·AMARA. DOS DEPU L\l)( lS (juÍnta-feira 11 I'iXX<J
Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo Gree- onda média, na cidade de Açu, Estado do Rio Gran-
nhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Moroni de do Norte.
Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson Pel- A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co-
legrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, Renato Vianna, Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer
Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vi- do Relator, o nobre Deputado Márcio Fortes, nos
cente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zula- termos do anexo projeto de decreto legislativo.
iê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oli- É o relatório.
veira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antonio
Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço. 11- Voto do Relator
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento
tado Jaime Martins, Presidente em exercício. Interno, compete à Comissão de Constituição e Justi-
ça e de Redação o exame dos aspectos constitucio-
1< PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
nal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa
N° 1.208-A, DE 2001
das proposições sujeitas à apreciação da Câmara ou
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
de suas comissões.
Comunicação e Informática)
Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Constituição,
MENSAGEM N° 1.679/00 dispõe:
TVR N° 524/00 "Art. 21. Compete à União:
Aprova o ato que renova a conces- XII - explorar, diretamente ou median-
são outorgada à Rádio Princesa do Vale te autorização, concessão ou permissão:
Ltda., para explorar serviço de radiodifu- a) os serviços de radiodifusão sonora
são em onda média, na cidade de Açu, e de sons e imagens;"
Estado do Rio Grande do Norte; tendo Nesta linha de raciocínio, diz o art. 48, XII:
parecer da Comissão de Constituição e "Art. 48. É da competência exclusiva
Justiça e de Redação, pela constitucio- do Congresso Nacional:
nalidade, juridicidade e técnica legislati- XII - apreciar os atos de concessão e
va (Relator: Deputado Ney Lopes). renovação de concessão de emissora de rá-
(À Comissão de Constituição e Justiça dio e televisão;
e de Redação (art. 54»
'Projeto inicial publicado no OCO de 13-9-01 Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do art. 223
da mesma Constituição:
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
de Redação "Art. 223. Compete ao Poder Executivo
outorgar e renovar concessão, permissão e
SUMÁRIO autorização para o serviço de radiodifusão
- parecer do relator sonora e de sons e imagens, observado o
- parecer da Comissão princípio da complementariedade dos siste-
mas privado, público e estatal.
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA § 1° O Congresso Nacional apreciará o
E DE REDAÇÃO ato no prazo do art. 64, §§ 2° e 4°, a contar
do recebimento da mensagem.
I - Relatório
Por meio da Mensagem n° 1.679, de 2000, o § 3° O ato de outorga ou renovação
Senhor Presidente da República submete ao Con- somente produzirá efeitos legais após deli-
gresso Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, beração do Congresso Nacional, na forma
combinado com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o dos parágrafos anteriores.
ato a que se refere o Decreto de 11 de outubro de
2000, que renova, por dez anos, a partir de 29 de § 5° o prazo da concessão ou per-
agosto de 1998, a concessão outorgada à Rádio missão será de dez anos para as emisso-
Princesa do Vale Ltda., para explorar, sem direito de ras de rádio e de quinze para as de televi-
exclusividade, serviço de radiodifusão sonora, em são."
I :iSl)O Quillta-leira I I mARIO DA ('AMARA Dl)S DEPUTAI lOS Ahril de 2002
Como se vê, a proposição em teia está confor- executar, pelo prazo de três anos, sem
me as disposições constitucionais transcritas, não direito de exclusividade, serviço de radi-
havendo ainda óbice que vulnere a sua juridicidade odifusão comunitária, na cidade de Pal-
e legalidade, estando também atendida a boa técni- meiras, Estado do Piauí; tendo parecer
ca legislativa, observadas, outrossim, as normas da da Comissão de Constituição e Justiça e
Lei Complementar n° 95, de 1998. de Redação, pela constitucionalidade, ju-
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade, ridicidade e técnica legislativa (Relator:
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Deputado Átila Lira).
Decreto Legislativo n° 1.208, de 2001 . (À Comissão de Constituição e Justiça
e de Redação (art. 54»
Sala da Comissão, 1° de março de 2002. -
Deputado Ney Lopes, Relator. * Projeto inicial publicado no OCO de 13-9-01
11I - Parecer da Comissão Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- de Redação
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou SUMÁRIO
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
- parecer do relator
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
n° 1.208/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu- - parecer da Comissão
tado Ney Lopes. COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
Participaram da votação os Senhores Deputados: E DE REDAÇÃO
Jaime Martins, Vice-Presidente no exercício da I - Relatório
presidência; Ney Lopes, Presidente; Igor Avelino e
Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares, O projeto de decreto legislativo em epígrafe, de
Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, nicação e Informática, visa a aprovar o ato a que se
Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, refere a Portaria n° 567, de 18 de setembro de 2000,
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, que autoriza a Associação de Radiodifusão Comuni-
Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo tária Riacho do Cadoz - ARC Riacho do Cadoz a exe-
Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz cutar, por três anos, sem direito de exclusividade, ser-
Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribei- viço de radiodifusão comunitária, na cidade de Pal-
ro Filho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson meirais, Estado do Piauí.
Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Ser- O ato de autorização referido foi à apreciação do
raglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Caval- Congresso Nacional pelo Senhor Presidente da Re-
cante, Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavig- pública por meio da Mensagem n° 1.710/00, nos ter-
ne, Sérgio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, mos do art. 49, inciso XII, combinado com o § 3° do
Zenaldo Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, art. 223, da Constituição Federal.
Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar A Mensagem Presidencial vem acompanhada de
Machado, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Exposição de Motivos do Ministro de Estado das Co-
Ricardo Ferraço. municações, na qual informa que o assunto foi subme-
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. -Deputa- tido aos órgãos competentes, tendo sido as conclu-
do Jaime Martins, Presidente em exercício. sões no sentido que a mencionada entidade satisfaz
as exigências da legislação que rege a matéria.
*PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
N° 1.221-A, DE 2001 Em face do disposto no § 3° do art. 223 da Cons-
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, tituição Federal, a matéria foi encaminhada para deli-
Comunicação e Informática) beração do Congresso Nacional.
Compete a esta Comissão de Constituição e
MENSAGEM N° 1.710/00 Justiça e de Redação o exame da constitucionalida-
TVR N° 580/00 de, juridicidade e técnica legislativa, conforme o dis-
Aprova o ato que autoriza a Associ- posto no art. 32, inciso 11, alínea a e art. 45, inciso 111,
ação de Radiodifusão Comunitária Ria- do Regimento Interno.
cho do Cadoz - ARC, Riacho do Cadoz, a É o relatório.
.\bril de 2002 ])L\RIO 1>.\ CAMARA DOS D!:l'lJL\[)OS (,{UlIlla-feira 11 I 'iR'! I

11 - Voto do Relator * PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO


N° 1.282-A, DE ,2001
No que tange à constitucionalidade formal, o
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
projeto sob exame atende à exigência contida no art.
Comunicação e Informática)
49, inciso XII, da Constituição, tendo em vista que a
MENSAGEM N° 308/01
apreciação dos atos de concessão de emissoras de
TVR N° 717/00
rádio constitui matéria reservada à competência ex-
clusiva do Congresso Nacional, devendo ser veicula- Aprova o ato que autoriza a Associ-
da por meio de decreto legislativo. ação de Desenvolvimento Comunitário
de Lucrécia - ADECOL a executar servi-
Sob o aspecto de constitucionalidade material,
ço de radiodifusão comunitária, na locali-
a proposição encontra arrimo nos arts. 220 a 223 da
Lei Maior, que cuidam das normas relativas à comuni-
dade de Lucrécia, Estado do Rio Grande
cação sociial quanto à juridicidade, que o projeto não
do Norte.; tendo parecer da Comissão de
Constituição e Justiça e de Redação,
fere princípios consagrados pelo Direito.
pela constitucionalidade, juridicidade e
No que respeita à técnica legislativa, também, técnica legislativa (relator: Deputado Ney
não há reparos a serem feitos. Lopes).
Pelas razões precedentes, manifesto-me pela (A Comissão de Constituição e Justiça
constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla- e de Redação (art. 54).)
tiva do Projeto de Decreto Legislativo n° 1.221, de * Projeto inicial publicado no OCO de 27-9-01.
2001.
Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Sala da Comissão, 25 de fevereiro 2002. - Depu- de Redação
tado Átila Lira, Relator.
SUMÁRIO
111 - Parecer da Comissão
- parecer do relator
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- - parecer da Comissão
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade I - Relatório
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo A proposição em epígrafe aprova "o ato cons-
nO 1.221/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu- tante da Portaria n° 743, de 12 de dezembro de 2000,
tado Átila Lira. que autoriza a Associação de Desenvolvimento Co-
Participaram da votação os Senhores Deputa- munitário de Lucrécia - ADECOL a executar serviço
dos: Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Ave- de radiodifusão comunitária, pelo prazo de três anos,
lino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Colla- sem direito a exclusividade, na cidade de Lucrécia,
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, Estado do Rio Grande do Norte".
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Na Exposição de Motivos que acompanha o ato,
Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, o Senhor Ministro de Estado das Comunicações res-
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, salta a importância desse braço da radiodifusão para
Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral
Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu- das localidades postulantes, atestando a inexistência
ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi- de óbice legal e normativo ao pleito em exame.
lho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-
Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, cação e Informática, apreciando a matéria, aprovou o
Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, parecer favorável do Relator, Deputado Luiz Piauhyli-
Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér- no, à TVR n° 717/01, nos termos do presente Projeto
gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenal- de Decreto Legislativo.
do Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu
11 - Voto do Relator
Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha-
do, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Compete a esta Comissão, nos termos regimen-
Ferraço. tais, pronunciar-se quanto à constitucionalidade, juri-
dicidade e técnica legislativa do projeto em exame.
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu- Verifica-se que foram obedecidas as disposi-
tado Ney Lopes, Presidente. ções constitucionais relativas à matéria, visto que é
15X92 Quil1\a-tCira 11 D]..\RfO DA (·AMA.RA DOS DJ~PlJL\DOS :\briJ de 2002
da competência da União explorar, diretamente ou * PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
mediante autorização, concessão ou permissão, os N° 1.292-A, DE 2001
serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
cabendo ao Poder Executivo outorgar tais autoriza- Comunicação e Informática)
ções, concessões e permissões, nos termos dos arts. MENSAGEM N° 564/01
21, XII, e 223, caput, da Constituição Federal. Foram TVR W 801/01
igualmente atendidas as normas constitucionais de
Aprova o ato que autoriza a Associa-
natureza material, expressas nos arts. 220 a 224 da
ção Comunitária de Comunicação e Cultu-
Carta de 1988.
ra de Currais Novos a executar serviço de
Outrossim, é da competência exclusiva do Con- radiodifusão comunitária na cidade de
gresso Nacional apreciar os atos de concessão e re- Currais Novos, Estado do Rio Grande do
novação de concessão de emissoras de rádio e televi- Norte; tendo parecer da Comissão de
são, nos termos do art. 49, XII, da Constituição Fede- Constituição e Justiça e de Redação pela
ral. Cumpre ressaltar que tais atos somente produzi- constitucionalidade, juridicidade e técnica
rão efeitos legais após deliberação do Congresso Na- legislativa (relator: Deputado Ney Lopes).
ciona' conforme dispõe o § 3° do art. 223 do mesmo
(À Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
diploma. dação (art. 54).)
Nada havendo a opor quanto à juridicidade e à
* Projeto inicial publicado no OCO de 27-9-01.
técnica legislativa da proposição, manifestamo-nos
pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le- Parecer Da Comissão de Constituição e Justiça
gislativa do Projeto de Decreto Legislativo n° 1.282, e de Redação
de 2001. SUMÁRIO
Sala da Comissão, 10 de março de 2001. -
Deputado Ney Lopes, Relator. - parecer do relator
- parecer da Comissão
111 - Parecer da Comissão
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou E DE REDAÇÃO
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo I - Relatório
n° 1.282/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu-
tado Ney Lopes. O presente projeto de decreto legislativo visa a
Participaram da votação os Senhores Deputados: aprovar o ato a que se refere à portaria n° 207, de
18 de abril de 2001, que autoriza a Associação Co-
Jaime Martins, Vice-Presidente no exercício da presi-
dência; Ney Lopes, Presidente; Igor Avelino e Léo munitária de Comunicação e Cultura de Currais No-
vos, a executar serviço de radiodifusão comunitária
Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares, Aldir Ca-
bral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, André Benas- na cidade de Currais Novos, Estado do Rio Grande
do Norte. Examinada a Mensagem Presidencial na
si, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bispo Rodri-
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
gues, Coriolano Sales, Dr. Antônio Cruz, Edmar Mo-
reira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, Gerson Pe- Informática, opinou-se pela homologação do ato do
Poder Executivo, apresentando-se o respectivo pro-
res, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo Leitão, José
Antônio Almeida, José Dirceu, Luiz Eduardo Gree- jeto de decreto legislativo.
nhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Filho, Moroni A proposição vem a esta Comissão para que
Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch, Nelson Pel- se manifeste sobre a sua constitucionalidade, juridi-
legrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, cidade e técnica legislativa, nos termos regimentais.
Paulo Magalhães, Regis Cavalcante, Renato Vianna, E o relatório.
Robson Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vi-
cente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zula- 11- Voto do Relator
iê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oli-
veira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antônio As questões de mérito foram já tratadas na Co-
Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço. missão competente.
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa- Nada há que mereça crítica quanto aos aspec-
do Jaime Martins, Presidente em exercício. tos que esta Comissão deve examinar, estando as-
.\bnl d.: 2002 IHARIO 1>.\ ('AMARA DOS DI;I'I !lADOS Quinta lCira II I'iX<J3
sim o projeto conforme as disposições constitucio- na localidade de Rondonópolis, Estado
nais pertinentes (arts. 49, XII, e 223 e §§, todos da do Mato Grosso; tendo parecer da Co-
CF), não havendo óbice que vulnere a sua juridici- missão de Constituição e Justiça e de
dade e regimentalidade, sendo também atendidos Redação, pela constitucionalidade, juridi-
os ditames da Lei Complementar n° 95/98. cidade e técnica legislativa (relator: De-
Diante do exposto votamos pela constituciona- putado Murilo Domingos).
lidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Pro- (À Comissão de Constituição e Justiça
jeto de Decreto Legislativo n° 1.292, de 2001. e De Redação (art. 54))
Sala da Comissão, 1° de março de 2001. - Depu- * Projeto inicial publicado no OCO de 4-10-01.
tado Ney Lopes. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
11I - Parecer da Comissão de Redação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- SUMÁRIO
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou - parecer do relator
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade - parecer da Comissão
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
n° 1.292/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu- COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
tado Ney Lopes. E DE REDAÇÃO
Participaram da votação os Senhores Deputados: I - Relatório
Jaime Martins, Vice-Presidente no exercício
Por meio da Mensagem n° 486, de 2001, o Se-
da presidência; Ney Lopes, Presidente; Igor Avelino
nhor Presidente da República submete ao Congresso
e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Collares,
Nacional, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado
Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso,
com o § 3° do art. 223 da Lei Maior, o ato constante da
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias,
Portaria n° 794, de 28 de dezembro de 2001 , que ou-
Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antônio
torga permissão ao Sistema Lageado de Comunica-
Cruz, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo
ção Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem
Magela, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio
direito de exclusividade, serviço de radiodifusão so-
Rosa, Inaldo Leitão, José Antônio Almeida, José
nora em freqüência modulada, na localidade de Ron-
Dirceu, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcos Rolim,
donópolis, Estado do Mato Grosso.
Mendes Ribeiro Filho, Moroni Torgan, Murilo Do-
mingos, Nelson Otoch, Nelson Pellegrino, Oliveira A matéria foi analisada, inicialmente, pela Co-
Filho, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Maga- missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
lhães, Regis Cavalcante, Renato Vianna, Robson Informática, que, unanimemente, aprovou o parecer
Tuma, Roland Lavigne, Sérgio Carvalho, Vicente do Relator, o nobre Deputado Vic Pires Franco, nos
Arruda, Vil mar Rocha, Zenaldo Coutinho, Zulaiê termos do anexo projeto de decreto legislativo.
Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu Sperafico, Edir Oli- É o relatório.
veira, Freire Júnior, Gilmar Machado, Luiz Antônio ,,- Voto do Relator
Fleury, Mauro Benevides e Ricardo Ferraço.
Na forma do art. 32, 111, alínea a, do Regimento
Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
Interno, compete à Comissão de Constituição e Jus-
do Jaime Martins, residente em exercício.
tiça e de Redação o exame dos aspectos constituci-
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO onal, legal, jurídico, regimental e de técnica legislati-
N° 1.303-A, DE 2001 va das proposições sujeitas à apreciação da Câma-
(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, ra ou de suas comissões.
Comunicação e Informática) Por sua vez, o art. 21, XII, a, da Cons-
tituição, dispõe:
MENSAGEM N° 486/01 "Art. 21. Compete à União:
TVR N° 751/01 XII - explorar, diretamente ou median-
Aprova o ato que outorga permis- te autorização, concessão ou permissão:
são ao Sistema Lageado de Comunica- a) os serviços de radiodifusão sonora
ção Ltda., para explorar serviço de radio- e de sons e imagens;"
difusão sonora em freqüência modulada, Nesta linha de raciocínio, diz o art. 49, XII:
15894 QlIillla-lCira 11 mARIO DA CAMARA DOS DHl'lJ L\DOS Abril <I.: 2002
"Art. 49. É da competência exclusiva Gerson Feres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
do Congresso Nacional: Leitão, José Antonio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu-
XII - apreciar os atos de concessão e ardo Gree~halgh, Marc~s Roli~, Mendes Ribeiro Fi-
renovação de concessão de emissora de rá- lho, Moronl Tor~an, M~nl? DO,:"n1ngos, Nelson Ot~h,
dio e televisão; Nelson Pel.legnno, Oliveira ~llho, Os~ar Serragho,
Paes Landim, Paulo Magalhaes, Regls Cavalcante,
Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér-
Finalmente, rezam os §§ 1°, 3° e 5° do art. 223 gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo
da mesma Constituição: Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu
Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha-
"Art. 223. Compete ao Poder Executivo do, Luiz Antonio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo
outorgar e renovar concessão, permissão e Ferraço.
autorização para o serviço de radiodifusão Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu-
sonora e de sons e imagens, observado o tado Ney Lopes, Presidente.
princípio da complementariedade dos siste-
mas privado, público e estatal. * PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
§ 1° O Congresso Nacional apreciará o ato W 1.356-A, DE 2001
no prazo do art. 64, §§ 2° e 4°, a contar do (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
recebimento da mensagem. Comunicação e Informática)

§ 3° o ato de outorga ou renovação so- MENSAGEM N° 752/01


mente produzirá efeitos legais após delibe- TVR N° 1.032/01
ração do Congresso Nacional, na forma dos Aprova o ato que outorga à Rádio
parágrafos anteriores. Liberdade de Paranaíba Ltda., para ex-
plorar serviço de radiodifusão sonora
§ 5° O prazo da concessão ou permis- em freqüência modulada, na cidade de
são será de dez anos para as emissoras de Paranaíba, Estado de Mato Grosso do
rádio e de quinze para as de televisão." Sul: tendo parecer da Comissão de
Como se vê, a proposição em tela está confor- Constituição e Justiça e de Redação,
me as disposições constitucionais transcritas, não pela constitucionalidade, juridicidade e
havendo ainda óbice que vulnere a sua juridicidade técnica legislativa (relator: Deputado
e legalidade, estando também atendida a boa técni- Nelson Trad).
ca legislativa, observadas, outrossim, as normas da (À Comissão de Constituição e Justiça
Lei Complementar n° 95, de 1998. e de Redação (art. 54))
Assim, nosso voto é pela constitucionalidade, * Projeto inicial publicado no DCD de 11-10-0 1
juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Decreto Legislativo nO 1.303, de 2001. de Redação
Sala da Comissão, 7 de março de 2002. - Depu-
tado Murilo Domingos, Relator. SUMÁRIO
- parecer do relator
111 - Parecer da Comissão
- parecer da Comissão
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade E DE REDAÇÃO
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo I - Relatório
n° 1.303/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu- O projeto de decreto legislativo em epígrafe, de
tado Murilo Domingos. autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-
Participaram da votação os Senhores Depu- nicação e Informática, visa a aprovar o ato constante
tados: Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor da Portaria n° 271 , de 16 de maio de 2001 , que outor-
Avelino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Col- ga permissão à Rádio Liberdade de Paranaíba Ltda.,
lares, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bis- exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-
po Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antonio Cruz, qüência modulada, na cidade de Paranaíba, Estado
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, de Mato Grosso do Sul.
.\bril de 2002 DI.\RIO DA ('.\M.\R.\ DOS D)J'lJL\DOS Quinta-lCira II I 'i X'> 'i
o ato de aprovação referido foi submetido à Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela,
apreciação do Congresso Nacional pelo Senhor Pre- Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
sidente da República por meio da Mensagem nO Leitão, José Antônio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu-
752/01, nos termos do art. 49, inciso XII, combinado ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi-
com o § 3° do art. 223, da Constituição Federal. lho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch,
A Mensagem Presidencial vem acompanhada de Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio,
Exposição de Motivos do Ministro de Estado das Comu- Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante,
nicações, na qual informa que o assunto foi submetido Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér-
aos órgãos competentes, tendo sido as conclusões no gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo
sentido que a mencionada entidade satisfaz as exigên- Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu
cias da legislação que rege a matéria. Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha-
Em face do disposto no § 3° do art. 223 da Cons- do, Luiz Antônio Reury, Mauro Benevides e Ricardo
tituição Federal, a matéria foi encaminhada para deli- Ferraço.
beração do Congresso Nacional. Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Deputa-
Compete a esta Comissão de Constituição e do Ney Lopes, Presidente.
Justiça e de Redação o exame da constitucionalida- * PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
de, juridicidade e técnica legislativa, conforme o dis- N° 1.405-A, DE 2001
posto no art. 32, inciso 11, alínea a e art. 45, inciso 111,
(Do Comissão de Ciência e Tecnologia,
do Regimento Interno.
Comunicação e Informática)
É o relatório.
MENSAGEM N° 305/01
11 - Voto do Relator TVR N° 713/01
No que tange à constitucionalidade formal, o
Aprova o ato que renova a conces-
projeto sob exame atende à exigência contida no art.
49, inciso XII, da Constituição, tendo em vista que a são outorgada à TV Oeste do Paraná
apreciação dos atos de concessão de emissoras de Ltda, para explorar serviço de radiodifu-
rádio constitui matéria reservada à competência ex- são de sons e imagens, na cidade Casca-
clusiva do Congresso Nacional, devendo ser veicula- vel, Estado do Paraná; tendo parecer da
da por meio de decreto legislativo. Comissão de Constituição e Justiça e de
Sob o aspecto de constitucionalidade material, Redação, pela constitucionalidade, juridi-
a proposição encontra arrimo nos arts. 220 a 223 da cidade e técnica legislativa (relator: De-
Lei Maior, que cuidam das normas relativas à comuni- putado Jaime Martins).
cação social. (À Comissão de Constituição e Justiça
Quanto à juridicidade, constatamos que o proje- e de Redação (art. 54))
to não fere princípios consagrados pelo Direito.
* Projeto inicial publicado no DCD de 25-10-0 1
No que respeita à técnica legislativa, também,
não há reparos a serem feitos. Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
Pelas razões precedentes, manifesto-me pela de Redação
const~ucionalidade, juridicidade e boa técnica legislati-
va do Projeto de Decreto Legislativo n° 1.356, de 2001. SUMÁRIO
Sala da Comissão, em de de 2002. - Deputado - parecer do relator
Nelson Trad, Relator. - parecer da Comissão
111 - Parecer da Comissão
COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou E DE REDAÇÃO
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade I - Relatório
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo
na 1.356/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu- Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de
tado Nelson Trad. autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-
nicação e Informática, que aprova o ato a que se refe-
Participaram da votação os Senhores Deputados: re o Decreto de 26 de março de 2001, que renova, por
Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Ave- quinze anos, a partir de 24 de dezembro de 1999, a
lino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Colla- concessão outorgada à TV Oeste do Paraná Ltda.,
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, para explorar, sem direito de exclusividade, serviço
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, Bis- de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Cas-
po Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antônio Cruz, cavel, Estado do Paraná.
15XlJó Quinta-lCira 11 D/,\RIO IH CAM.\RA DOS lWl'lJl ADOS Ahrll de 2002
De competência conclusiva das comissões, a Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
Mensagem n° 305/01 foi apreciada primeiramente, no Leitão, José Antônio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu-
mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu- ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi-
nicação e Informática, que aprovou parecer favorável, lho, Moroni Tor~an, M~ril? Dor:ningos, Nelson Oto~h,
apresentando o projeto de decreto legislativo em epí- Nelson Pellegnno, Oliveira Filho, Osmar Serragllo,
grafe Paes Lan.dim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante,
., , . Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér-
E o relatono. gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenal-
do Coutinho e Zulaiê Cobra, Titulares; Bispo Wan-
11 - Voto do Relator derval, Dilceu Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior,
Conforme determina o Regimento Interno da Gilmar Machado, Luiz Antônio Fleury, Mauro Benevi-
Câmara dos Deputados (art. 32, 111, a), cumpre que des e Ricardo Ferraço, Suplentes.
esta Comissão e Constituição e Justiça e de Redação Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu-
se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridici- tado Ney Lopes, Presidente.
dade e técnica legislativa da proposição em análise.
* PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO
A proposição atende aos requisitos constitucio- N° 1.420-A, DE 2001
nais formais relativos à competência legislativa da (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,
União e às atribuições do Congresso Nacional, nos Comunicação e Informática)
termos dos artigos 49, XII e 223 da nossa Lei Maior.
MENSAGEM N° 583/01
A matéria é de competência exclusiva do Con- TVR N° 824/01
gresso Nacional, sendo o projeto de decreto legisla-
tivo o instrumento adequado, conforme preceitua o Aprova o ato que outorga conces-
art. 109 do Regimento Interno. são à Boni Comunicações Ltda., para ex-
Obedecidos os requisitos constitucionais forma- plorar serviço de radiodifusão de sons e
is, podemos constatar que o projeto em exame não imagens, na cidade de Taubaté, Estado
contraria preceitos ou princípios da Constituição em de São Paulo; tendo parecer da Comis-
vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua são de Constituição e Justiça e de Reda-
constitucionalidade material. ção, pela constitucionalidade, juridicida-
A técnica legislativa e a redação empregadas de e técnica legislativa (Relator: Deputa-
parecem adequadas, conformando-se perfeitamente do Jaime Martins).
às normas estabelecidas pela Lei Complementar n° (Á Comissão de Constituição e Justiça
95, de 1998. e de Redação (art. 54»
Isto posto, nada mais havendo que possa obstar * Projeto inicial publicado no DCD de 25-10-01
sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da
constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislati- Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e
va do Projeto de Decreto Legislativo n° 1.405, de 2001. de Redação
Sala da Comissão, 19 de dezembro de 2001. SUMÁRIO
- Deputado Jaime Martins, Relator.
- parecer do relator
11I - Parecer da Comissão - parecer da Comissão
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re- COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou E DE REDAÇÃO
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo I - Relatório
n° 1.405/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu-
Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de
tado Jaime Martins.
autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-
Participaram da votação os Senhores Deputa-
municação e Informática, que aprova o ato a que se
dos: Ney Lopes, Presidente; Jaime Martins, Igor Ave-
refere o Decreto de 7 de junho de 2001 , que outorga
lino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Colla-
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, concessão à Boni Comunicações Ltda., para explo-
André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias, rar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclu-
Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antônio Cruz, sividade, serviço de radiodifusão de sons e ima-
Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela, gens, na cidade de Taubaté, Estado de São Paulo.
Abril de 2()()2 DIARIO DA ('AMARA DOS DEPU lADOS Quinta-feira 11 l'ilN7
De competência conclusiva das comissões, a André Benassi, Asdrubal Bentes, Augusto Farias,
Mensagem n° 583/01 foi apreciada primeiramente, Bispo Rodrigues, Coriolano Sales, Dr. Antônio Cruz,
no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Edmar Moreira, Edmundo Galdino, Geraldo Magela,
Comunicação e Informática, que aprovou parecer fa- Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, lédio Rosa, Inaldo
vorável, apresentando o projeto de decreto legislati- Leitão, José Antônio Almeida, José Dirceu, Luiz Edu-
vo em epígrafe. ardo Greenhalgh, Marcos Rolim, Mendes Ribeiro Fi-
É o Relatório. lho, Moroni Torgan, Murilo Domingos, Nelson Otoch,
Nelson Pellegrino, Oliveira Filho, Osmar Serraglio,
11 - Voto do Relator Paes Landim, Paulo Magalhães, Regis Cavalcante,
Conforme determina o Regimento Interno da Renato Vianna, Robson Tuma, Roland Lavigne, Sér-
Câmara dos Deputados (art. 32, 111, a), cumpre que gio Carvalho, Vicente Arruda, Vilmar Rocha, Zenaldo
esta Comissão e Constituição e Justiça e de Reda- Coutinho, Zulaiê Cobra, Bispo Wanderval, Dilceu
ção se pronuncie acerca da constitucionalidade, ju- Sperafico, Edir Oliveira, Freire Júnior, Gilmar Macha-
ridicidade e técnica legislativa da proposição em do, Luiz Antônio Fleury, Mauro Benevides e Ricardo
análise. Ferraço.
A proposição atende aos requisitos constitucio- Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Depu-
nais formais relativos à competência legislativa da tado Ney Lopes, Presidente.
União e às atribuições do Congresso Nacional, nos DESIGNAÇÕES
termos dos artigos 49, XII e 223 da nossa Lei Maior.
A matéria é de competência exclusiva do Con- COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA
gresso Nacional, sendo o projeto de decreto legislati- E COMÉRCIO
vo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. O Presidente dessa Comissão, Deputado Cora-
109 do Regimento Interno. uci Sobrinho, fez a seguinte designação de relatoria
Obedecidos os requisitos constitucionais forma- nesta data:
is, podemos constatar que o projeto em exame não
contraria preceitos ou princípios da Constituição em DESIGNAÇÃO
vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua Ao Deputado ADOLFO MARINHO
constitucionalidade material. Projeto de Lei n° 6.239/02 - do Poder Executivo
A técnica legislativa e a redação empregadas - que "Estabelece multa em operações de importa-
parecem adequadas, conformando-se perfeitamente ção e dá outras providências."
às normas estabelecidas pela Lei Complementar n° Ao Deputado ALEX CANZIANI
95, de 1998. Projeto de Lei n° 6.111/02 - do Sr. Mendes Tha-
Isto posto, nada mais havendo que possa obs- me - que "Proíbe o uso de amianto ou asbesto em ma-
tar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sen- teriais de fricção e outros componentes automotivos."
tido da constitucionalidade, juridicidade e boa técni- Ao Deputado EDISON ANDRINO
ca legislativa do Projeto de Decreto Legislativo n° Projeto de Lei n° 6.182/02 - do Sr. Telmo Kirst -
1.420, de 2001.
que "Dispõe sobre operações com cartões de créd~o
Sala da Comissão, 21 de dezembro 2001. - e dá outras providências."
Deputado Jaime Martins, Relator. Ao Deputado EMERSON KAPAZ
11I - Parecer da Comissão Projeto de Lei nO 6.112/02 - do Sr. Mendes Thame
- que "Proíbe o uso de amianto em artefatos infantis."
A Comissão de Constituição e Justiça e de Re-
dação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou Ao Deputado JAIRO CARNEIRO
unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade Projeto de Lei n° 6.198/02 - do Sr. José Carlos
e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo Coutinho - que "Proíbe o Poder Executivo a fixação de
n° 1.420/01, nos termos do Parecer do Relator, Depu- cotas de importação para as Áreas de Livre Comércio."
tado Jaime Martins. À Deputada NAIR XAVIER LOBO
Participaram da votação os Senhores Deputa- Projeto de Lei n° 6.016/01 - do Sr. Aníbal Go-
dos: Ney Lopes, Presidente, Jaime Martins, Igor Ave- mes - que "Dispõe sobre critérios para a cobrança de
lino e Léo Alcântara, Vice-Presidentes; Alceu Colla- diárias de hospedagem em hotéis."
res, Aldir Cabral, Aldo Arantes, Alexandre Cardoso, Ao Deputado PAULO OCTÁVIO
158')8 Quinla-lclra 11 mARIO DA ('AMARA DOS DFI'IJI Anos Abril de 2002
Projeto de Lei n° 6.217/02 - do Sr. Bispo Rodri- REDISTRIBUiÇÃO N° 1/2002
gues - que "Dispõe sobre a obrigatoriedade dos loca- Em 2-4-2002
is que comercializam cigarros, cigarrilhas, charutos, À Deputada CELCITA PINHEIRO
cachimbos, ou qualquer produto fumígero a exporem Projeto de Lei n° 3.638/00 - do Sr. Paulo Paim -
advertências sobre os males desses produtos." que "Institui o Estatuto do Portador de Necessidades
Ao Deputado RICARDO FIÚZA Especiais e dá outras providências." (Apensado: PL
Projeto de Lei n° 6.177/02 - do Sr. José Carlos nO 5.439/2001)
Coutinho - "Dispõe sobre a falência do devedor e dá Ao Deputado CLEMENTINO COELHO
outras providências." Projeto de Lei n° 4.401/2001 - Poder Executivo
Sala da Comissão, 9 de abril de 2002. _ Apare- (MSC nO 260/01) - que "Inscreve o nome do jornalista
cida de Moura Andrade, Secretária. José Hipólito da Costa Furtado de Mendonça no Livro
dos Heróis da Pátria".
COMISSÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA Ao Deputado EURICO MIRANDA
E COMÉRCIO Projeto de Lei nO 4.379/2001 - do Sr. Ronaldo
Vasconcellos - que "Institui o Dia Nacional dos
O Presidente dessa Comissão, Deputado Cora-
Coletores de Lixo". (Apensado: PL n° 5.222/01)
uci Sobrinho, fez a seguinte designação de relatoria
Ao Deputado FLÁVIO ARNS
nesta data:
Projeto de Lei n° 2.663/00 - Luiz Estevão -
DESIGNAÇÃO (PLS n° 155/1999) - que "Altera o art. 4° da Lei n°
Ao Deputado ENIO BACCI 9.732, de 11 de dezembro de 1998." (Apensado: PL
Projeto de Lei n° 5.521/01 - do Sr. Clementino n° 140/1999 (Apensados: PL n° 141/1999, PL n°
Coelho - que "Altera a redação do art. 2° da Lei 142/1999, PL n° 293/1999, PL n° 711/1999, PL n°
8174, de 30 de janeiro de 1991, que "dispõe sobre 797/1999, PL n° 986/1999, PL n° 2.009/1999 e PL n°
princípios de Política Agrícola, estabelecendo atribu- 2.620/2000))
À Deputada IARA BERNARDI
ições ao Conselho Nacional de Política Agrícola -
CNPA, tributação compensatória de produtos agrí- Projeto de Lei Complementar n° 157/00 - do Sr.
colas, amparo ao pequeno produtor e regras de fi- Eduardo Campos - que "Cria reserva especial do
nanciamento e liberação de estoques públicos"." FPM - REPHAN para os municípios que possuem
acervo tombado pelo instituto do patrimônio histórico
Ao Deputado FERNANDO DINIZ e artístico nacional".
Projeto de Lei n° 6.148/02 - do Sr. Salomão Projeto de Lei n° 3.551/00 - do Sr. Jaques
Cruz - que "Altera o art. 3° da Lei n° 7.827, de 27 de Wagner - que "Institui o dia 16 de julho como dia da
setembro de 1989, que "regulamenta o art. 159, inci- rádio comunitária".
so I, alínea c da Constituição Federal, institui o Fun- Ao Deputado ITAMAR SERPA
do Constitucional de Financiamento do Norte - Projeto de Lei n° 5.225/2001 - Sra Nair Xavier
FNO, o Fundo Constitucional de Financiamento do Lobo - que "Acrescenta o nome do professor Milton
Nordeste - FNE e o Fundo Constitucional de Finan- Santos à atual denominação do Instituto Brasileiro de
ciamento do Centro-Oeste - FCO, e dá outras provi- Geografia e Estatística - IBGE".
dências." Ao Deputado OSVALDO BIOLCHI
Projeto de Lei n° 5.227/2001 - da S~ Nair Xavier
Sala da Comissão, 10 de abril de 2002. - Apa- Lobo - que "Institui o Dia Nacional do Cozinheiro".
recida de Moura Andrade, Secretária.
Ao Deputado Paulo Lima
REDISTRIBUiÇÃO DE PROJETOS Projeto de Lei n° 4.099/2001 - do Sr. Salvador
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA Zimbaldi - que "Institui a proclamação de São Tomás
E DESPORTO Moro como Patrono dos governantes e políticos
51 &Legislatura - 4& Sessão Legislativa Ordinária brasileiros".
A Presidenta da Comissão, Deputada Esther Sala da Comissão, 2 de abril de 2002. - Ana-
Grossi, fez a seguinte mélia Lima Rocha Fernandes, Secretária.
(Biênio 2001/2002)

Presidente: 1° Suplente de Secretário:


AÉCIO NEVES - PSDB - MG 2° Secretário PEDRO VALADARES - PSB - SE
NILTON CAPIXABA - PTB - RO
1° Vice~Presidente: 2° Suplente de Secretário.
EFRAIM MORAIS - PFL - PB SALA TIEL CARVALHO - PMDB - PE
3° Secretário:
2° Vice~Presidente:
PAULO ROCHA - PT - PA
3° Suplente de Secretario:
BARBOSA NETO - PMDB - GO ENIO BACCI - PDT - RS

1° Secretá rio: 4° Secretário: 4° Suplente de Secretario:


SEVERINO CAVALCANTI- PPB - PE WILSON SANTOS - PMDB - MT
CIRO NOGUEIRA - PFL - PI

PARTIDOS, BLOCOS E RESPECTIVAS BANCADAS, Eunlcio Oliveira Pedro Novais


BLOCO PARLAMENTAR Fernando Diniz Pinheiro Landim
Freire Júnior Wagner Rossi
João Henrique (Licenciado) Waldemir Moka
Bloco (PFL, PST) Jorge Alberto
Uder: INOC~NCIO OLIVEIRA
PT
Vice~Uderes
Abelardo Lupion Mussa Demes Uder: JOÃO PAULO
Aracely de Paula Nice Lobão
Carlos Melles Pauderney Avelino Vice~Uderes:

Cleuber Carneiro Paulo Gouvêa Adão Pretto LUIZ Sérgio


Francisco Coelho Paulo Octávio Angela Guadagnin Paulo Delgado
Gilberto Kassab Pedro Fernandes Avenzoar Arruda Pedro Celso
João Mendes Roberto Brant Babá Pedro Eugênio
José Carlos Aleluia Ronaldo Caiado Fernando Ferro Professor Luizinho
José Carlos Fonseca Jr. Rubem Medina Henrique Fontana Ricardo Berzomi
José Rocha Santos Filho Jorge Bittar Walter Pinheiro
Lavoisier Maia Vilmar Rocha Luciano Zica
Marcondes Gadelha Werner Wanderer
Moroni Torgan
PPB
Uder. ODELMO LEÃO
PSDB
Lider: JUTAHY JÚNIOR Vice~Uderes:
Gerson Peres (1° Vice) Wagner Salustiano
Vice~Uderes: Eurico Miranda Romel Anizio
Narcio Rodrigues (1° Vice) Ricardo Rique Fetter Júnior José Janene
Márcio Fortes Nelson Otoch Hugo Biehl João Tota
Carlos Batata Ricarte de Freitas Nelson Meurer Mário Negromonte
B. Sá Xico Graziano Herculano Anghinelli Eni Voltolini
Sebastião Madeira Saulo Pedrosa
Alex Canziani Léo Alcântara
Custódio Mattos SilvIo Torres PTB
Fátima Pelaes Antonio Kandir Uder ROBERTO JEFFERSON
Chico da Princesa Zulaiê Cobra
João Almeida Eduardo Barbosa Vice-Lideres:
Antonio Carlos Pannunzio Feu Rosa Fernando Gonçalves (1° Vice) José Carlos Elias
Dr. Heleno Mendes Thame Félix Mendonça Romeu Queiroz
Jovair Arantes Antônio Jorge Arnaldo Faria de Sá
Eduardo Seabra Nelson Marquezelli
PMDB Josué Bengtson
Uder: GEDDEL VIEIRA LIMA
Bloco (PDT, PPS)
Vice-Uderes. José Borba
Uder JOÃO HERRMANN NETO
Albérico Filho José Chaves
Antônio do Valle José Lourenço Vice~Uderes:
Arrnando Monteiro Mendes Ribeiro Filho Alceu Collares (1° Vice) Ricardo Ferraço
Confúcio Moura Milton Monti Fernando Coruja Nelson Proença
Damião Feliciano Norberto Teixeira Dr. Hélio Ivan Paixão
Edinho Bez Osmar Serra lio
José Roberto Batochio Airton Cascavel PARÁGRAFO 4°, ART. 9° - REGIMENTO INTERNO

Bloco (pL, PSL)


Llder: VALDEMAR COSTA NETO PTN

Vice-LIderes: Repr.. JOSt. DE ABREU


Bispo Rodrigues Magno Malta
Lincoln Porlela Oliveira Filho
Ronaldo Vasconcellos João Caldas PHS
Eujácio Simões
Repr.. ROBERTO ARGENTA
Bloco (PSB, PCdoB)
Llder. HAROLDO LIMA
PSDC
Vice-Líderes:
José Antonio Almeida Wanderley Martins
Repr.: FERNANDO ZUPPO
Inácio Arruda Agnelo Queiroz
Paulo Baltazar Evandro Milhornen
Tânia Soares
LIDERANÇA DO GOVERNO
Llder. ARNALDO MADEIRA
PST
Llder. CABO JÚLIO Vice-LIderes.
Duilio Pisaneschi Luciano Pizzallo
Vice-Uderes
Darcfsio Perondi Rafael Guerra
Eber Silva Divaldo Suruagy
Ricardo Barros
r---------------- DEPUTADOS EM EXERCÍCIO -,
Roraima Ildefonço Cordeiro PSDB
Airton Cascavel PPS João Tota PPB
Alceste Almeida PL José Aleksandro P3L
Allll..L L Sd LJPB Márcio Bi ttar PPS
Francisco Rodrigues PFL Marcos Afonso PT
Luciano Castro PFL Nilson Mourão., PT
Lul~ BdL0u~d PfL Sérgio Barros PSDB
Robério Araúj o , PL Zila Bezerra PTB
Salomão Cruz , PFL Tocantins
Amapá Antonio 0orge PTB
Antonio Feijão PSDB Darci Coelho PFL
Badu Picanço .. , PL Freire Júnior PMDB
DL... S'='lleul Lu Di..d~ • • . • • • • . • • • • • . • PPB Igor Avelino PMUB
Eduardo Seabra , PTB João Ribeiro., PFL
Evandro Milhomen PSB Osvaldo Reis PMDB
Pátima Pelaes , PSDB PdtiLor AIllarildo l:'PB
Jurandil Juarez .. , PMDB Paulo Mourão PSDB
Sérgio Barcellos l?FL Maranhão
Pará Albêrico Filho PMDB
Anivaldo Vale l?SDB Cesar Bandeira PFL
Asdrubal Bentes PMDB Costa Ferreira PFL
Babá PT Eliseu Moura , .PPB
Deusdeth Pantoja PFL Francisco Coelho PFL
Elcione Barbalho PMDB Gastão Vieira PMDB
Corson Poros pro João Castelo , .. PSDB
Giovanni Queiroz .. , , PDT José Antonio Almeida P3B
José Priante PMDB Mauro Fecury PFL
Josué Bengtson PTB Noiva Moreira PDT
Nicias Ribeiro PSDB Nice Lobão , PFL
Nilson Pinto PSDB Paulo Marinho , PFL
Paulo Rocha PT Pedro Fernnndes PFL
Raimundo Santos PL Pedro Novais PMDB
Renildo Leal , PTB Remi Trinta PL
Socorro Gomes PCdoB Roberto Rocha PSDB
Vic Pires Franco PFL Sarney Filho PFL
Zenaldo Coutinho PSDB Sebastião Madeira PSDB
Amazonas CQará
Arthur Virgílio PSDB Adolfo Marinho., PSDB
Átila Lins PFL Almeida de Jesus PL
Francisco Garcia PFL Aníbal Gomes PMDB
José Melo PFL Arnon Bezerra PSDB
Luiz Fernando PPB Chiquinho Feitosa PSDB
Pélllrlprnpy Ave 1 i no PrT, F.l1nlrio Olivpirrl PMOR
Si las Câmara PTB Inácio Arruda , pedoB
Vanessa Grazziotin PCdoB José Linhares PPB
Rondônia José Pimentel , PT
Agnaldo Muniz , PPS Léo Alcântara PSDB
Confúcio Moura PMDB Manoel Salviano PSDB
Eurípedes Miranda .. , " '" ., .. PDT Marcelo Teixeira PMDB
Expedito Júnior PSOB Mauro Benevides " PMDB
Marinha Raupp , , PMDB Moroni Torgan PFL
Nilton Capixaba, PTB Nelson Otoch PSDB
Oscar Andrade PL Pimentel Gomes PPS
Sérgio Carvalho PSOB Pinheiro Landim PMDB
Acre Raimundo Gomes de Matos PSDB
Roberto Pessoa PFL
Rommel Feijó PSDB Pedro Corrêa PPB
Sérgio Novais PSB Pedro Eugênio PT
Vicente Arruda FSDB Ricardo Fiuza PPB
Piauí Salatiel Carvalho PMDB
Atila Lira PSDB Sérgio Guerra PSDB
B. Sá PSDB Severino Cavalcanti PPB
Ciro Nogueira , PFL Alagoas
Gessivaldo Isaias PMDB Augusto Farias PPB
Heráclito Fortes PFL Divaldo Suruagy PST
Marcelo Castro PMDB Givaldo Carimbão PSB
Mussa Demes PFL Helenildo Ribeiro PSDB
Paes Landim PFL João Caldas PL
Themistocles Sampaio PMDB José Thomaz Non6 PFL
Wellington Dias PT Luiz Dantas PTB
Rio Grande do Norte Olavo Calheiros PMDB
Ana Catarina PMDB Reqis Cavalcante PPS
Carlos Alberto Rosado PFL Sergipe
Henrique Eduardo Alves PMDB Augusto Franco PSDD
Iberê Ferreira PTB Cleonâncio Fonseca PPB
Laire Rosado PMDB Ivan Paixão PPS
Lavoisier Maia PFL Jorge Alberto PMDB
Múcio Sá _ PTB José Teles PSDB
Ney Lopes PFL Pedro Valadares PSB
Paraíba Sérgio Reis PTB
Adauto Pereira PFL Tânia Soares PCdoH
Armando Abílio PSDB Bahia
Avenzoar Arruda PT Aroldo Cedraz PFL
Carlos Dunga PTB Benito Gama PMDB
Damião Feliciano PMDB Claudio Cajado PFL
Domiciano Cabral PSDB Coriolano Sales PMDB
Efraim Morais PFL Eraldo Tinoco PFL
Enivaldo Ribeiro PPB Euj ácio Simões PL
Inaldo Leitão PSDB Félix Mendonça PTB
Marcondes Gadelha PFL Frr1Dcistônio Pint_o PF'l,
Ricardo Rique PSDB Geddel Vieira Lima PMDB
Wilson Braga PFL Gerson Gabrielli PFL
Pernambuco Hélrnldo 1,iTTlrl __ . , . _ .. P(:cioR
Armando Monteiro PMDB Jaime Fernandes PfL
Carlos Batata PSDB Jairo Carneiro PFL
r.lementino r.oeJho .. __ .PPS ,TFH1lJPS Wil<JDPr _ . _ . . __ PT
Dj alma Paes PSB João Almeida PSDB
Eduardo Campos PSB Joao Carlos Bacelar PFL
Fernando Ferro _ PT ,Tnão Leão __ . _ .. .. PPR
Gonzaga Patriota PSB Jonival Lucas Junior PMDB
Inocêncio Oliveira PFL Jorge Khoury PFL
,João Co 1 aço. _ . . . . _ . __ . _ . . . .. poSnR ,Tnsp r.qrlos 1\1,,,111;él .• __ FFL
Joaquim Francisco PFL José Lourenço PMDB
Joel de Hollanda PFL José Rocha PFL
José Chaves_ _.. __ .PMDB Jutahy Junior. __ . _. _.. . __ .. _ .psnn
José Mendonça Bezerra PFL Leur Lomanto PMDB
José Múcio Monteiro PSDB Luiz AlberTo PT
Luciano Bivar PSL Luiz Moreira .. __ _ __ .. PFL
Luiz Piauhylino FSDB Mário Negromonte PPB
Marcos de Jesus PL Nelson Pellegrino PT
Maurilio Ferreira Lima PMDB Ni.lo Coelho PSDB
Osvaldo Coelho PFL Paulo Braga PFL
Paulo Magalhães PFL Sérgio Miranda PCdoB
Pedl.u Il.uju . . . . . . . • . • . . . • . . . . . . . PFL SiIas Brasileiro PMDB
Reginaldo Germano PFL Tilden Santiago PT
Roland Lavigne PMOB Virgílio Guimarães PT
Saulo pedrosa P~UB Vlttorio Medioli rSDB
Ursicino Queiroz PFL Walfrido Mares Guia PT8
Waldir Pires :. PT Zezé Perrella PE'L
Walter Pinheiro PT Espírito Santo
Yvonilton Gonçalves PFL Feu Rosa PSDB
Minas Gerais João Coser PT
Aécio Neves PSOB José Carlos Elias PTB
Antônio do Valle PMDB José Carlos Fonseca Jr PFL
Aracely de Paula PFL Magno Mal ta PL
Bonifácio de Andrada PSOB Marcus Vicente PPB
Cabo Júlio PST Max Mauro PTB
Carlos Melles PFL Nilton Baiano PPB
Carlos Mosconi PSDB Ricardo Ferraço PPS
Cleuber Carneiro PFL Rita Camata PMDB
Custódio Mattos PSDB Rio de Janeiro
Danilo de Castro PSDB Aldir Cabral PFL
Edmar Moreira PPB Alexandre Cardoso PSB
Eduardo Barbosa PSOB Alexandre Santos PSDB
Eliseu Resende PFL Almerinda de Carvalho PPS
Fernando Diniz PMDB Arolde de Oliveira PFL
Genésio Bernardino PMDB Ayrtnn Xer~z PFL
Gilmar Machado PT Bispo Rodrigues PL
Glycon Terra Pinto PMD8 Carlos Santana PT
Hélio COstA PMOR rnrnéJio Ribeiro PL
Herculano Anghinetti PPB Dino Fernandes PPB
Ibrahim Abi-ackel PPB Dr. Heleno PSDB
Jaime Martins PFL Eber 3i1 va PST
João Magalhães PMDB Eduardo Paes PFL
João Magno PT Eurico Miranda PPB
José Militâo PT8 Fcrnundo Cubeira PT
Lael Varella PFL Fernando Gonçalves PTB
Lincoln Porte la PSL Francisco Dornelles PPB
Mórcio Reinaldo Moreira VVD ~rancisco Silva P8T
Marcos Lima PMDB Iédio Rosa PFL
Maria do Carmo Lara PT Itamar Serpa PSOB
Maria L6cia . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . PMDB Jail. Bul~Ullal. u PPB
Mário Assad Júnior 2L Jandira Feghali PCdaS
Mário de Oliveira PST João Mendes PFL
MdUl.U Lu~e~ . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PMDB Joila Sdlllpéíiu . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . PDT
Narcio Rodrigues PSDB Jorge Bittar PT
Nilmário Miranda PT Jorge Wilson PSDB
Odelmo Leão PPB José Carlos Coutinho ~~L
Olimpio Pires PDT Laura Carneiro 2FL
Osmânio Pereira PSOB Luisinho PPB
Paulo Delgado P~ Luiz Kibeiro " PSUB
Pimenta da Veiga PSDB Luiz Sérgio PT
Rafael Guerra PSDB Márcio Fortes PSDB
Roberto Brant PFL Mattos Nascimento PST
Romel Anizio PPB Milton Temer PT
Romeu Queiroz PTB Miriam Reid PSB
Ronaldo Vasconcellos PL Miro Teixeira PDT
Saraiva Felipe PMDB Paulo Baltazar PSB
Paulo Feijó PSDB Michel Temer PMDB
Roberto Jefferson PTB Milton Monti PMDB
Rodrigo Maia PFL Moreira Ferreira PFL
Ronaldo Cezar Coelho PSOB Nela Radolfo PMDB
Rubem Medina PFL Nelson Marquezelli PTB
Simão Sessim PPB Neuton Lima PFL
Valdeci Paiva PSL Orlando Fantazzini PT
Vivaldo Barbosa PDT Paulo Kobayashi PSDB
Wanderley Martins PSB Paulo Lima PMDB
São Paulo Professor Luizinho PT
Alberto Goldman PSDB Ricardo Berzoini PT
Aldo Rebelo PCdoB Ricardo Izar PTB
Aloizio Mercadante PT Robson Tuma PFL
Aloysio Nunes Ferreira PSDB Rubens Furlan PPS
André Benassi PSDB Salvador Zimbaldi P5DB
Angela Guadagnin PT Sampaio Dória PSDB
Antonio Carlos Pannunzio PSDB Teima de Souza PT
Antonio Kandir PSOB Vadão Gomes PPB
Arlindo Chinaglia PT Valdemar Costa Neto PL
Arnaldo Faria de Sá PTB Wagner Rossi PMDB
Arnaldo Madeira PSDB Wagner Salustiano PPB
Ary Kara PTB Xico Graziano PSDB
Bispo Wanderval PL Zé índio PMDB
Celso Russomanno PPB Zulaiê Cobra PSDB
Chico Sardelli PFL Mato Grosso
Corauci Sobrinho PFL Celcita Pinheiro PFL
Cunha Bueno PPB Lino Rossi PSDB
De Velasco PSL Murilo Domingos PTB
Delfim Netto PPB Osvaldo Sobrinho PTB
Or. Evilàsio PSB Pedro Henry PPB
Dr. Hélio POT Ricarte de Freitas rSDB
Duilio Pisaneschi PTB Teté Bezerra PMDB
Emerson Kapaz PPS Wilson Santos PSDB
Fernando Zuppo PSOC Distrito Federal
Gilberto Kassab PFL Agnelo Queiroz PCdaB
Iara Bernardi PT Geraldo Magela PT
Jair Meneguelli PT Jofran Frejat PPB
João Eduardo Dado PDT Maria Abadia PSDS
João Herrmann Neto PPS Paulo Octàvio PFL
João Paulo PT Pedro Celso PT
Jorge Tadeu Mudalen PMOB Tadeu Filippelli PMDB
José Aníbal PSDB Wigberto Tartuce PPB
José de Abreu PTN Goiás
José Dirceu PT Aldo Arantes PCdoB
José Genoíno PT Barbosa Neto PMDB
José Roberto Batochio por Euler Morais PMOB
Julio Semeghini PSOB Geovan Freitas PMDB
Lamartine Posella PMDB Jovair Arantes PSDB
Luciano Zica PT Juquinha PL
Luiz Antonio Fleury PTB Lidia Quinan PSDB
Luiz Eduardo Greenhalgh PT Lúcia Vânia PSDB
Luiza Erundina PSB Luiz Bittencourt PMDB
Marcelo Barbieri PMDB Nair Xavier Lobo PMDB
Marcos Cintra PFL Norberto Teixeira PMDB
Medeiros PL Pedro Canedo PSDB
Mendes Thame rSDB Pedro Chaves PMDB
Roberto Balestra PPB Luci Choinacki PT
Ronaldo Caiado PFL Paulo Gouvêa PFL
Vilmar Rocha PFL Renato Vianna PMDB
Zé Gomes da Rocha PMDB Serafim Venzon PDT
Mato Crosso do Sul Vicente Caropreso PSDB
Ben-hur Ferreira PT Rio Grande do Sul
Dr. Antonio Cruz PMDB Adão Pretto PT
João Grandão PT Airton Dipp PDT
Marçal Filho PMDB Alceu Callares PDT
Marisa Serrano PSDB Ary José Vanazzi PT
Ne130n Trad PTO Augusto Nardes PPB
Pedro Pedrossian PPB Beta Albuquerque P8B
Waldemir Moka PMDB Cezar Schirmer PMDB
Paraná Darcísio Perondi PMOB
Abelardo Lupion PFL Edir Oliveira PTB
Affonso Camargo PSDB Enio Bacci PDT
Airton Roveda PTO Esther Grossi PT
A4ex Canziani PSDB Ezidio Pinheiro P8B
Basílio Villani PSDB Fetter Junior PPB
Chico da Princesa PSOB Fioravdnte PT
Dilceu Sperafico PPB Germano Rigotto PMDB
Dr. Rosinha PT Henrique Fontana PT
Flávio Arns PT Júlio Redecker PPB
Gustavo Fruet PMDB Luis Carlos Heinze PPB
Hermes Parcianello. '" PMDB Marcos Rolim P1'
Iris Simões PTO Mendes Ribeiro Filho PMDB
José Borba PMDB Nelson Proença PPS
José Carlos Martinez PTB Osmar Terra PMDB
José Janene PPO Osvaldo Biolchi PMDB
Luciano Pizzatto PFL Paulo José Gouvêa PL
Luiz Carlos Hauly PSDB Paulo Paim PT
Márcio Matos PTO Pompeo de Mattos POT
Max Rosenmann PMDB Roberto Argenta PHS
Moacir Micheletto PMDB Tarcisio Zimmermann PT
Nelson Meurer PPB Telmo Kirst PPB
Odílio Balbinotti PSDB Wilson Cignachi PMDB
Oliveira Filho PL Yeda Crusius PSDB
Osmar Serraglio PMDB
Padre Roque PT
Rafael Greca PFL
Ricardu BdrLOs PPB
Rubens Bueno PPS
Santos Filho PFL
Werner Wanderer PFL
Santa Catarina
Antônio Carlos Konder Reis PFL
Cdrl.i.lu Merss PT
Edinho Bez PMOB
Edison Andrino PMDB
Eui Vul Lulini PPB
Fernando Coruja PDT
Gervásio Silva PFL
Huyu Blell1 PPB
João MéitoS PMDB
João Pizzolatti PPB
LeuueYdL Tlscuskl PPB
COMISSOES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA Pompeo de Mattos 2 vagas


1 vaga
E POLíTICA RURAL
Bloco (PL, PSL)
Presidente: Nelson Meurer (PPB)
1° Vice-Presidente: Romel Anizio (PPB) Antônio Jorge (PTB) Enivaldo Ribeiro (PPB)
2° Vice-Presidente: Waldemir Moka (PMDB) Carlos Dunga (PTB) Eujácio Simões
3° Vice-Presidente: Roberto Pessoa (PFL) Hugo Biehl (PPB) 1 vaga
Titulares Suplentes
Bloco (PSB, PCdoB)
PFL Almir Sá (PPB) Ezidio Pinheiro
João Pizzolatti (PPB) 2 vagas
Abelardo Lupion Carlos Alberto Rosado
Roberto Balestra (PPB)
Adauto Pereira Gervásio Silva
Francisco Coelho Jaime Martins
Jaime Fernandes Joaquim Francisco PST
Joel de Hollanda José Rocha
Paulo Braga Marcondes Gadelha Salomão Cruz (PFL) 1 vaga
Roberto Pessoa Reginaldo Germano
Secretário: Moizes Lobo da Cunha
Ronaldo Caiado Werner Wandemr
1 vaga Zezé Perrella Local: Anexo 11, Térreo, Ala C, sala 36
Telefones: 318-6978/6979/6981 Fax: 318-2142

PSDB COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,


Anivaldo Vale Armando Ablllo COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA
B. Sá Carlos Mosconi
Domiciano Cabral Presidente: Narcio Rodrigues (PSDB)
Carlos Batata
Helenildo Ribeiro José MüGÍo Monteiro 1° Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)
Odllio Balbinotti Julio Semegtlini 2° Vice-Presidente: Paulo Mannho (PFL)
Paulo Mourão Luiz Ribeiro 3° Vice-Presidente: Silas Cêmara (PTB)
Saulo Pedrosa Mendes Thame Titulares Suplentes
Wilson Santos Sérgio Barros
Xico Graziano Sérgio Carvalho
PFL
PMDB Arolde de Oliveira Adauto Pereira
Cesar Bandeira Francisco Coelho
Cleonênio Fonseca (PPB) Ana Catarina Gilberto Kassab Francistônio Pinto
Confllcio Moura Darcfsio Perondi José Mendonça Bezerra Gerson Gabrielli
João Carlos Bacelar (PFL) Igor Avelino José Rocha Heráclito Fortes
Marcelo Castro João Matos Luiz Moreira José Carlos Aleluia
Moacir Micheletto Paulo Lima Neuton Lima
Paulo Marinho
Silas Brasileiro 4 vagas Paulo Magalhães
Santos Filho
Telmo Kirst (PPB) Yvonilton Gonçalves Sérgio Barcellos
Themlstocles Sampaio
Waldemir Moka PSDB
PT Alex Canziani
Alberto Goldman
Adão Prelto Avenzoar Arruda Átila Lira
Alexandre Santos
João Grandão Geraldo Magela Bonifácio de Andrada
Augusto Franco
Luci Choinack José Pimentel Chiquinho Feitosa
João Almeida
Nilson Mourão Marcos Afonso
João Castelo Inaldo Leitão
Tilden Santiago Wellington Dias
Julio Semeghini Lino Rossi
Welinton Fagundes (PL) (Licenciado) 1 vaga Márcio Fortes
Luiz Piauhylino
PPB Narcio Rodrigues Roberto Rocha
Augusto Nardes DL Benedito Dias 1 vaga Salvador Zimbaldi
Dilceu Sperafico Eliseu Moura
Luis Carlos Heinze Felter Junior PMDB
Nelson Meurer João Tota
Eunlcio Oliveira Damião Feliciano
Romel Anizio Vadão Gomes
Hermes Parcianello Hélio Costa
Jorge Tadeu Mudalen Leur Lornanto
PTB José Priante Marcelo Barbieri
Marçal Filho Milton Monti
José Carlos Elias Airton Roveda Pinheiro Landim
Marinha Raupp
Josué Bengtson Félix Mendonça Sérgio Reis (PTB)
Maurilio Ferreira Lima
Nelson Marquezelli Zila Bezena
Reginaldo Germano (PFL) Wagner Rossi
1 vaga 1 vaga
Bloco (PDT, PPS)
PT
Giovanni Queiroz Agnaldo Muniz Jorge Bittar Angela Guadagnin
Marcos Afonso Esther Grossi André Benassi Átila Lira
Robério Araújo (PL) Fernando Ferro Inaldo Leitão Bonifácio de Andrada
Walter Pinheiro Nelson Pellegrino Léo Alcântara João Almeida
2 vagas Paulo Delgado Nelson Otoch Luiz Piauhylino
1 vaga Sérgio Carvalho Nicias Ribeiro
Vicente Arruda Odflio Balbinotli
Zenaldo Coutinho Ricardo Rique
PPB
Zulaiê Cobra Wilson Santos
João Leão Eni Voltolini
Márcio Reinaldo Moreira Gerson Peres PMDB
Pedro Irujo (PFL) Márcio Reinaldo Moreira
Vic Pires Franco (PFL) Marcus Vicente Cezar Schirrner Freire Júnior
1 vaga Roberto Balestra Coriolano Sales Maria Lúcia
Dr Antonio Cruz Mauro Benevides
PTB
Geovan Freitas Nair Xavier Lobo
Iris Simões José Carlos Martinez
19or Avelino Rita Camata
Ricardo Izar Josué Bengtson Mendes Ribeiro Filho Themistocles Sampaio
Silas Câmara Romeu Queiroz Osmar Serraglio 3 vagas
Renato Vianna
Bloco (PDT, PPS) Ronald Lavigne

Airton Cascavel Olimpio Pires


Dr Hélio Pimentel Gomes PT
Nelson Proença 1 vaga Geraldo Magela Dr. Rosinha
José Dirceu Gilmar Machado
Bloco (pL, PSL) José Genolno Jair Meneguelli
Luiz Eduardo Greenhalgh Orlando Fantazzini
Bispo Wanderval Bispo Rodrigues Marcos Rolim Waldir Pires
João Caldas Marcos de Jesus Nelson Pellegrino 1 vaga
Valdeci Paiva Philemon Rodrigues (Licenciado)

PPB
Bloco (PSB, PCdoB)
Augusto Farias Cleonâncio Fonseca
João Colaço (PSDB) Dr. Evilásio Edmar Moreira Dilceu Sperafico
Luiza Erundina Oscar Andrade (PL) Eurico Miranda Luisinho
Pedro Canedo (PSDB) Raimundo Santos (PL) Gerson Peres Ricardo Fiuza
lbrahim Abi ·Ackel Wagner Salustiano
PST
PTB
Magno Malta (PL) Ariston Andrade (PFL)
Murilo Domingos Edir Oliveira
Secretária: Maria Ivone do Espfrito Santo Nelson Trad Luiz Antonio Fleury
Local: Anexo 11, Térreo, Ala A, Sala 13 Raimundo Santos (PL) 1 vaga
Telefones 318-6906 a 318-6908 Fax: 318-2143

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E Bloco (PDT, PPS)


JUSTiÇA E DE REDAÇÃO Alceu Collares Fernando Coruja
José Roberto Batochio Ricardo Ferraço
Presidente: Ney Lopes (PFL)
Regis Cavalcante 1 vaga
1° Vice-Presidente: Jaime Martins (PFL)
2° Vice-Presidente: Igor Avelino (PMDB)
3° Vice-Presidente: Léo Alcântara (PSDB) Bloco (PL, PSL)
Titulares Suplentes Bispo Rodrigues Bispo Wanderval
Luciano Bivar Lincoln Portela
PFL Oliveira Filho Mário Assad Júnior

Aldir Cabral Átila Lins


lédio Rosa Bloco (PSB, PCdoB)
Corauci Sobrinho
Jaime Martins Jairo Carneiro Aldo Arantes Djalma Paes
Moroni Torgan Luis Barbosa Alexandre Cardoso Gonzaga Patriota
Ney Lopes Moreira Ferreira José Antonio Almeida Wanderley Martins
Paes Landim Pedro Irujo
Paulo Magalhães Pedro Pedrossian (PPB)
Robson Tuma Sarney Filho PST
Vilrnar Rocha Vic Pires Franco Asdrúbal Bentes (PMDB) Almeida de Jesus (PL)

PSDB Secretária: Rejane Salete Marques


Local: Anexo 11, Térreo, Ala, Sala 21
Aloysio Nunes Ferreira Anivaldo Vale Telefone: 318-6922 a 318-6925 Fax 318-2144
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO
MEIO AMBIENTE E MINORIAS URBANO E INTERIOR
Presidente: Pinheiro Landim (PMOB) Presidente: Rubens Furlan (PPS)
1° Vice~Presidente: José Borba (PMOB) 1° Vice~Presidente João Sampaio (POT)
2° Vice~Presidente: Luciano Pizz<ltto (PFL) 2° Vice~Presidente: Sérgio Novais (PSB)
3° Vice~Presidente: Luiz Alberto (PT) 3° Vice~Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)
Titulares Suplentes Titulares Suplentes

PFL
PFL
José Carlos Coutinho Jaime Femandes
Luciano Pizzatto Laura Carneiro João Sampaio (POT) Cleuber Carneiro
Salatiel Carvalho (PMOB) Luis Barbosa Mauro Fecury Paulo Octávio
Sarney Filho (Licenciado) Paes Landim Sérgio Barcellos Pedro Fernandes
1 vaga Paulo Gouvêa 2 vagas Roberto Pessoa
1 vaga
PSOB
PSOB
Glycon Terra Pinto (PMOB) João Colaço
Luiz Ribeiro Nelson Otoch Armando Abllio André Benassi
Mendes Thame Ricardo Izar (PTB) Domiciano Cabral Antonio Carlos Pannunzio
Raimundo Gomes de Matos Xico Graziano Inácio Arruda (PCdoB) B.Sá
Ricarte de Freitas 1 vaga 2 vagas Lúcia Vânia
1 vaga
PMOB
PMOB
Ana Catarina José Priante
José Borba Max Rosenmann Euler Morais José Chaves
Luiz Bitlencourt Silas Brasileiro Gustavo Fruet Marcelo Teixeira
Pinheiro Landim 1 vaga Wilson Cignachi Moacir Micheletlo
lé Indio 1 vaga
PT
PT
Arlindo Chinaglia Jaques Wagner
Luiz Alberto Luciano lica Maria do Carmo Lara Iara Bernardi
1 vaga Tilden Santiago Padre Roque Nilmário Miranda
1 vaga Pedro Eugênio
PPB
PPB
Celso Russomanno José Janene
Luisinho Paulo José Gouvêa (PL) Eliseu Moura João Leão
Wagner Salustiano Pedro Pedrossian Sirnão Sessirn Mário Negromonte

PTB PTB
Anlbal Gomes (PMOB) Ouilio Pisaneschi Edir Oliveira Ary Kara
Badu Picanço (PL) lris Simões Iberê Ferreira Luiz Dantas

Bloco (POT, PPS)


Bloco (POT, PPS)
Rubens Furlan Neiva Moreira
Márcio Bitlar Ollmpio Pires

Bloco (PL, PSL)


Bloco PL, PSL Ojalrna Paes (PSB) Remi Trinta

Almeida de Jesus Ronaldo Vasconcellos


Bloco (PSB, PCdoB)
Bloco (PSB, PCdoB)
Sérgio Novais Beto Albuquerque
Paulo Baltazar Inácio Arruda Socorro Gomes Or. Evilásio
Secretário: Aurenilton Araruna de Almeida Secretário: Jarnes l.ewis Gorman Júnior
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Ala C, Sala 150 Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Ala C, Sala 184
Telefones: 318~6929 a 318~6935 Fax: 318~2146 Telefones: 318~7072/7073 Fax 318~2147
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS COMISSÃO DE ECONOMIA,
Presidente: Orlando Fantazzini (PT)
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
1° Vice-Presidente: Padre Roque (PT) Presidente: Coraucl Sobnnho (PFL)
2° Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSB) 1° Vice-Presidente: Paulo Octávio (PFL)
3° Vice-Presidente: Paulo José Gouvêa (PL) 2° Vice-Presidente: Júlio Redecker (PPB)
Titulares Suplentes 3° Vice-Presidente: Alex Canziani (PSDB)
Titulares Suplentes
PFL
Jaime Martins Eber Silva (PST) PFL
José Rocha Laura Carneiro
Marcondes Gadelha Moroni Torgan Corauci Sobrinho Arolde de Oliveira
Reginaldo Germano Nice Lobão Jairo Carneiro Chico Sardelli
1 vaga 1 vaga Marcos Cintra Francisco Garcia
Paulo Octávio Gerson Gabrielli
PSDB Rubem Medina Luciano Castro

Antonio Feijão José Anlbal


Danilo de Castro Sebastião Madeira PSDB
Eduardo Barbosa Zulaiê Cobra
Fátima Pelaes 2 vagas Adolfo Marinho Affonso Camargo
Nilo Coelho Alex Canziani Léo Alcântara
3 vagas Marisa Serrano
PMDB Mendes Thame
Veda Crusius
Freire Júnior Elcione Barbalho
Olavo Calheiros Pedro Novais
Rita Camata 2 vagas PMDB
Roland Lavigne
Edison Andrino Antônio do Valle
Fernando Diniz Armando Monteiro
PT Jurandil Juarez Divaldo Suruagy (PST)
Nair Xavier Lobo Germano Rigotto
Babá Luiz Alberto
Orlando Fantazzini Luiz Eduardo Greenhalgh
Padre Roque Nelson Pellegrino PT

VirgUio Guimarães Carlito Merss


PPB 2 vagas Jorge Bittar
Ricardo Berzoini
Flávio Arns (PT) Socorro Gomes (PCdoB)
José Linhares 1 vaga
PPB
Delfim Netto Augusto Nardes
PTB
Júlio Redecker João Pizzolatli
Arnaldo Faria de Sá De Velasco (PSL)
Nelson Trad 1 vaga PTB
Múcio Sá Lidia Quinan (PSDB)
Zila Bezerra Ronaldo Vasconcellos (PL)
Bloco (PDT, PPS)

Regis Cavalcante Pimentel Gomes Bloco (PDT, PPS)


1 vaga 1 vaga
Emerson Kapaz João Sampaio
Enio Bacci Nelson Proença
Bloco (PL, PSL)
Bloco (PL, PSL)
Paulo José Gouvêa Valdeci Paiva
Ricardo Fiuza (PPB) Badu Picanço

Bloco (PSB, PCdoB) Bloco (PSB, PCdoB)

Givaldo Carimbão Paulo Baltazar Ricardo Ferraço (PPS) Eduardo Campos


Secretário: Marcio Marques de Araujo Secretária: Aparecida de Moura Andrade
Local: Anexo li, Pavimento Superior, Ala A, Sala 185 Local: Anexo li, Térreo, Ala A, Sala 27
Telefone: 318-8285 Fax: 318-2170 Telefones: 318-7024 a 318-7026 Fax 318-2148
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, COMISSÃO DE FINANÇAS
CULTURA E DESPORTO E TRIBUTAÇÃO
Presidente: Esther Grossi (PT) Presidente: Benito Gama (PMDB)
1° Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT) 1° Vice-Presidente: Maria Lúcia (PMDB)
2° Vice-Presidente: Marisa Serrano (PSDB) 2° Vice-Presidente: José Pimentel (PT)
3° Vice-Presidente: Gastão Vieira (PMDB) 3° Vice-Presidente: Jorge Khoury (PFL)
Titulares Suplentes Titulares Suplentes

PFL
PFL
Celcita Pinheiro Cesar Bandeira
Luis Barbosa Costa Ferreira João Mendes Lavoisier Maia
Nice Lobão Joel de Hollanda Jorge Khoury Marcos Cintra
Osvaldo Coelho Mauro Fecury José Carlos Fonseca Jr. Nice Lobão
Zezé Perrella Paulo Marinho Maria Lúcia (PMDB) Osvaldo Coelho
Mussa Demes Rodrigo Maia
Pauderney Avelino 2 vagas
PSDB
Roberto Brant
Agnelo Queiroz (PCdoB) Alberto Goldman
Átila Lira Lidia Quin&n
Bonifácio de Andrada Paulo Mourão PSDB
Itamar Serpa Rafael Guerra
Marisa Serrano Raimundo Gomes de Matos Antonio Kandir Adolfo Marinho
Custódio Maltos Anivaldo Vale
Márcio Fortes Basilio Villani
PMDB Luiz Carlos Hauly
Sebastião Madeira
Gastão Vieira Milton Monti 3 vagas Sampaio Dória
João Matos Osmar Serraglio Veda Crusius
Jonival Lucas Junior Zé lndlo 1 vaga
Paulo Lima 2 vagas
1 vaga PMDB
Armando Monteiro João Henrique (Licenciado)
PT Benito Gama José Lourenço
Edinho Bez Michel Temer
Esther Grossi Avenzoar Arruda
Germano Rigotto 4 vagas
Flávio Arns Padre Roque
Iara Bernardi Professor Luizinho Max Rosenmann
Milton Monti
Pedro Novais
PPB

Dino Fernandes Cunha Bueno PT


Miriam Reid (PSB) Eurico Miranda
Carlito Merss Aloizio Mercadante
Osvaldo Biolchi (PMDB) 1 vaga
José Pimentel Henrique Fontana
Pedro Eugênio Milton Temer
PTB Ricardo Berzoini 1 vaga

Eduardo Seabra Fernando Gonçalves


Walfrido Mares Guia Renildo Leal
PPB

Bloco (POT, PPS) Chico Sardelli (PFL) Delfim Netto


Fetter Junior Hugo Biehl
Clementmo Coelho Eurfpedes Miranda 2 vagas Odehno Leão
1 vaga Ivan Paixão 1 vaga

Bloco (PL, PSL) PTB

Gihnar Machado (PT) Luciano Bivar Félix Mendonça Iberê Ferreira


Tânia Soares (PCdoB) Medeiras José Militão Walfrido Mares Guia
Bloco (PSB, PCdoB)
Miriam Reid Anamélia Lima Rocha Fernandes
Bloco (PDT, PPS)
Secretária: Carla Rodrigues de Medeiros
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Ala C, Sala 170 Fernando Coruja Emerson Kapaz
Telefones: 318-6900/6905/701117012 Fax: 318-2149 João Eduardo Dado 1vaga
Bloco (PL, PSL) PTB
Cornélio Ribeiro José Aleksandro Max Mauro Nelson Trad
Eujácio Simões Juquinha
Bloco (PDT, PPS)
Bloco (PSB, PCdoB)
Agnaldo Muniz Pompeo de Mattos
Sérgio Miranda 2 vagas
1 vaga
Bloco (PL, PSL)

PST Marcos de Jesus João Caldas

Divaldo Suruagy 1 vaga


Bloco (PSB, PCdoB)

PTN Dr. Evilásio Márcio Reinaldo Moreira (PPB)

1 vaga 1 vaga
PHS
Secretária: Maria Linda Magalhães
Roberto Argenta Neuton Lima (PFL)
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Ala C, Sala 124
Telefones: 318-6960/6989/6955 Fax: 318-2150
PSDC

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO Fernando Zuppo (PSDC) 1 vaga


FINANCEIRA E CONTROLE Secretária: Maria Helena Pinheiro Monteiro
Local: Anexo li, Pavimento Superior, Ala A, Sala 161
Presidente: Nelo Rodolfo (PMDB) Telefones: 318-6888/6887 Fax: 318-2176
1° Vice-Presidente: Antônio do Valle (PMDB)
2° Vice-Presidente Agnaldo Muniz (PPS) COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA
3° Vice-Presidente: Luiz Fernando (PPB) Presidente: Salvador Zimbaldi (PSDB)
Titulares Suplentes 1° Vice-Presidente: Nicias Ribeiro (PSDB)
2° Vice-Presidente: Airton Roveda (PTB)
3° Vice-Presidente: Gervásio Silva (PFL)
PFL
Titulares Suplentes
Costa Ferreira Claudio Cajado
Deusdeth Pantoja Dino Fernandes (PPB)
Rafael Greca José Carlos Coutinho PFL
2 vagas Márcio Matos (PTB)
Ursicino Queiroz Francisco Garcia Eliseu Resende
Francistônio Pinto Gilberto Kassab
Gervásio Silva Lael Varella
PSDB José Carlos Aleluia Santos Filhos
Moreira Ferreira 1 vaga
Danilo de Castro Alexandre Santos
Expedito Júnior Dr. Heleno PSDB
Manoel Salviano Léo Alcântara
2 vagas 2 vagas Antonio Feijão Márcio Fortes
Dr. Heleno Osmânio Pereira
Nicias Ribeiro Raimundo Gomes de Matos
Paulo Feijó Sérgio Barros
PMDB Salvador Zimbaldi 1 vaga
Antônio do Valle Anibal Gomes PMDB
João Magalhães Fernando Diniz Carlos Alberto Rosado (PFL) Edinho Bez
Mauro Benevides Jorge Tadeu Mudalen IIdefonço Cordeiro (PSDB) 3 vagas
Nelo Rodolfo Salatiel Carvalho Marcos Lima
Vadão Gomes (PPB)
PT
João Magno João Coser PT
Wellington Dias João Grandão Fernando Ferro Adão Preito
Wigberto Tartuce (PPB) Virgflio Guimarães Luciano Zica Luiz Alberto
Luiz Sérgio Walter Pinheiro
PPB PPB
Luiz Fernando Pedro Corrêa José Janene Ricardo Barros
1 vaga Pedro Henry Pedro Pedrossian Romel Anizio
PTB DI. Rosinha Luci Choinacki
Fioravante Maria do Carmo Lara
Airton Roveda Antônio Jorge Henrique Fontana Pauto Paim
Renildo Leal Carlos Batata (PSDB) 1 vaga Telina de Souza

Bloco (PDT, PPS) PPB


Airton Dipp Clementino Coelho DI. Bendito Dias Roberto Brant (pFL)
OIimpio Pires 1vaga Eni Voltolini 3 vagas
José Unhares
Bloco (PL, PSL) 1 vaga

Juquinha 1 vaga
PTB

Bloco (PSB, PCdoB) Arnaldo Faria de Sá Eduardo Seabra


Luiz Dantas Osvatdo Sobrinho
Alceste Almeida (PL) Jandira Feghali Rafael Guerra (PSDB) 1 vaga

Secretária: Damaci Pires de Miranda


Bloco (PDT, PPS)
Local Anexo li, Térreo, Ala C, Sala 56
Telefones 318-6944 a 318-6946 Fax: 318-2137 Ivan Paixão Alceu Collares
Serafim Venzon Dr. Hélio
COMISSÃO DE SEGURIDADE 1 vaga João Eduardo Dado
SOCIAL E FAMíLIA
Bloco (PL, PSL)
Presidente: Rommel Feijó (PFL)
Eber Silva (PST) Miriam Reid (PSB)
1° Vice-Presidente: Rafael Guerra (PSDB) Remi Trinta Robério Araújo
2° Vice-Presidente: José Unhares (PPB) 1 vaga Vanessa Grazziotin (PCdoB)
3° Vice-Presidente: Ivan Paixão (PPS)
Titulares Suplentes Bloco (PSB, PCdoB)
Ezidio Pinheiro Agnelo Queiroz
PFL Jandira Feghali 1 vaga
Cleuber Carneiro Celcita Pinheiro Secretária: Gardene Maria Ferreira de Aguiar
Lafre Rosado (PMDB) Francisco Rodrigues Local Anexo 11, Pavimento Superior, Ala A, Sala 155
Laura Carneiro José Mendonça Bezerra Telefone: 318-7016 a 7021 Fax: 318-2156
Lavoisier Maia Ronaldo Caiado
Marcondes Gadelha Wilson Braga COMISSÃO DE TRABALHO, DE
Ursicino Queiroz Yvonilton Gonçalves
2 vagas 2 vagas ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICO
Presidente: Rodrigo Maia (PFL)
1° Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)
PSDB 2° Vice-Presidente Jair Meneguelli (PT)
3° Vice-Presidente: José Múcio Monteiro (PSDB)
Carlos Mosconi Armando Abllio
Eduardo Barbosa Jovair Arantes Titulares Suplentes
Udia Quinan Pedro Canedo
LLlcia Vânia Raimundo Gomes de Matos PFL
Osmânio Pereira Ricarte de Freitas
Rafael Guerra Saulo Pedrosa Antônio Carlos Konder Reis Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Rommel Feijó Sebastão Madeira Gerson Gabrielli Deusdeth Pantoja
Vicente Caropreso 1 vaga Luciano Castro Pauderney Avetino
Rodrigo Maia 2 vagas
Wilson Braga
PMDB
Damião Feliciano Elcione Barbalho PSUI:l
Darcrsio Perondi Euler Morais
Jorge Alberto Jonival Lucas Júnior José Múcio Monteiro Bonifácio de Andrada
Lamartine Posella Waldemir Moka Jovair Arantes Expedito Júnior
Osmar Terra 4 vagas Paulo Paim (PT) Narcio Rodrigues
Rita Camata Ricardo Rique 2 vagas
Saraiva Felipe 1 vaga
Teté Bezerra
PMDB
PT
Freire Júnior Coriolano Sales
Angela Guadagnin Arlindo Chinaglia Herculano Anghinetti (PPB) Edinho Bez
Ricardo Barros (PPB) Lalre Rosado PMOB
2 vagas Nair Xavier Lobo
1 vaga Albérico Filho Gustavo Fruet
João Henrique (Licenciado) Hermes Parcianello
José Chaves Marcelo Castro
PT Marcelo Teixeira Marcos Lima
Mauro Lopes Osmar Terra
Avenzoar Arruda Carlos Santana
Olavo Calheiros 3 vagas
Jair Meneguelli Fioravante
Osvaldo Reis
Professor Luizinho João Magno
Pedro Chaves

PPB PT

João Tota Jair Bolsonaro Carlos Santana Babá


Pedro Corrêa 2 vagas João Coser Luiz Sérgio
Pedro Henry Orlando Fantazzini Nilson Mourão
Teima de Souza Pedro Celso
1 vaga 1 vaga
PTB

Fernando Gonçalves José Carlos Elias PPB


Luiz Antonio Fleury Nelson Marquezelli
Mário Negromonte Almir Sá
Zé Gomes da Rocha (PMOB) Jair Bolsonaro
Bloco (POT, PPS) 2 vagas Simão Sessim
Vivaldo Barbosa Eurípedes Miranda Telmo Kirst
1 vaga Rubens Bueno
PTB
Bloco (PL, PSL) Ouilio Pisaneschi Carlos Dunga
Márcio Matos José Militão
Medeiros Robério Araújo
Romeu Queiroz Silas Câmara
Pedro Celso (PT) Tânia Soares (PCdoB)
Bloco (POT, PPS)
Bloco (PSB,PCdoB)
3 vagas Giovanni Queiroz
Vanessa Grazziotin Evandro Milhomen João Sampaio
1 vaga
Secretária: Anamélia Ribeiro Correia de Araüjo
Local Anexo li, Térreo, Ala C, Sala 46
Telefones 318-6987169901700417007 Fax: 318-2152 Bloco (PL, PSL)
Oscar Andrade Cornélio Ribeiro
COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES Philemon Rodrigues (Licenciado) Oliveira Filho
Presidente: Ouilio Pisaneschi (PTB)
1° Vice-Presidente Márcio Matos (PTB) Bloco (PSB, PCdoB)
2° Vice-Presidente Osvaldo Reis (PMOB)
3° Vice-Presidente Paulo Gouvêa (PFL) Gonzaga Patriota Pedro Valadares
Norberlo Teixeira (PMOB) 1 vaga
Titulares Suplentes
Secretário: Ruy Ornar Prudêncio da Silva
PFL Local: Anexo li, Pavimento Superior, Ala A, Sala 175
Telefones 318-6973 a 318-6976 Fax: 318-2153
Aracely de Paula Antônio Carlos Konder Reis
Ary Kara (PTB) lédio Rosa COMISSÃO DA AMAZONIA
Eliseu Resende João Mendes E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Lael Varella Luiz Moreira
Neuton Lima Mussa Oernes Presidente Luciano Castro (PFL)
Paulo Gouvêa Paulo Braga 1° Vice-Presidente: Francisco Garcia (PFL)
Pedro Fernandes Rubem Medina 2° Vice-Presidente: José Aleksandro (PSL)
1 vaga 1 vaga 3° Vice-Presidente: Or. Benedito Dias (PPB)
PSOB Titulares Suplentes
Affonso Camargo Alex Callzianl
Basilio Villani IIdefonço Cordeiro
PFL
Chico da Princesa Narcio Rodrigues
Chiquinho Feitosa Paulo Feijó Atila Lins Mário de Oliveira (PST)
Roberto Rocha Vitlorio Medioli Francisco Garcia Sérgio Barcellos
3 vagas 3 vagas Luciano Castro Vic Pires Franco
Salomão Cruz 2 vagas
Socorro Gomes (PCdoB)

.
PSDB PSDB
Anivaldo Vale Antônio Feij~ Antonio Carlos Pannunzio Antonio Feijão
Ricarte de Freitas Fátima Pelaes Arnon Bezerra Antonio Kandir
Sérgio Barros José Teles Feu Rosa Dr Heleno
Sérgio Carvalho 2 vaga Jorge Wilson Itamar Serpa
1 vaga LUIz Carlos Hauly Manoel Salviano
Paulo Kobayashi Vicente Arruda
Sampaio Dória Vicente Caropreso
PMDB
Veda Crusius 1 vaga
Asdrúbal Bentes Jurandil Juarez
Freire Júnior Osvaldo Reis
Marinha Raupp 2 vagas PMDB
Mauro Lopes
Elcione Barbalho Augusto Franco (PSDB)
Hélio Costa Edison Andrino
PT Igor Avelino
José Lourenço
Babá João Grandão Leur Lomanto Renato Vianna
Marcos Afonso José Pimentel Marcelo Barbieri 4 vagas
1 vaga Nilson Mourão 3 vagas

PPB

Dr. Benedito Dias Almir Sá


Vanessa Grazziotin (PCdoB) Luiz Fernando PT

Fernando Gabeira Aloizio Mercadante


PTB Milton Temer José Dirceu
Nilmário Miranda José Genorno
Josué Bengtson Celcita Pinheiro (PFL)
Paulo Delgado Luiz Eduardo Greenhalgh
Renildo Leal Murilo Domingas
Waldir Pires Marcos Rolim

Bloco (PDT, PPS)


PPB
Airton Cascavel Agnaldo MUlllz
Eurípedes Miranda Giovani Queiroz Celso Russomanno
Cunha Bueno
José Teles (PSDB) Júlio Redecker
Bloco (PL, PSL) Marcus Vicente Luis Carlos Heinze
Odelmo Leão 2 vagas
José Aleksandro Raimundo Santas Vittorio Medioli (PSDB)

Bloco (PSB, PCdoB) PTB


Evandro Milhomen Robério Araújo (PL) José Carlos Martinez Murilo Domingos
Osvaldo Sobrinho Vil mar Rocha (PFL)
Secretário (a): Erles Janner Costa Gorini 1 vaga
Sérgio Reis
Local: Anexo 11, Térreo, Ala A, Sala 55
Telefones: 318-6998/6999 e 6970 Fax: 318-2145
Bloco (PDT, PPS)
COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES Airton Cascavel
Jair Bolsonaro (PPB)
E DE DEFESA NACIONAL Neiva Moreira Airton Dipp
Rubens Bueno 1 vaga
Presidente: Aldo Rebelo (PCdoB)
1° Vice-Presidente: Neiva Moreira (PDT)
2° Vice-Presidente: Jorge Wilson (PSDB) Bloco (PL, PSL)
3° Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB) De Velasco Alceste Almeida
Titulares Suplentes Haroldo Lima (PCdoB) Cabo Júlio (PST)
Jaques Wagner (PT) Magno Malta
PFL
Bloco (PSB, PCdoB)
Átila Lins Abelardo Lupian
Claudio Cajado Aldir Cabral Aldo Rebelo Alexandre Cardoso
Francisco Rodrigues Aracely de Paula Eduardo Campos Givaldo Carimbão
Heráclito Fortes João Carlos Bacelm Pedro Valadares Tânia Soares
Joaquim Francisco José Carlos Fonseca Jr.
José Thomaz Nonô Luciano Pizzalto Secretário: Fernando Luiz Cunha Rocha
Mário de Oliveira (PST) Ney Lopes Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Ala A, Sala 125
Werner Wanderer Robson Tuma Telefones: 318-8266/6992 a 6996 Fax: 318-2151
COMISSOES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PDT, PPS)


PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE Airton Dipp José Roberto Batochio
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 3-A, DE 1999, Regis Cavalcante Márcio Bitlar
QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DA
Bloco (PL, PSL)
CONSTITUiÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ
Robério Araújo Lincoln Portela
DISPOSIÇOES TRANSITÓRIAS, DE FORMA A
FAZER COINCIDIR OS MANDATOS ELETIVOS
PHS
QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES NOVO
Pompeo de Matlos (PDT) 1 vaga
PERíODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS
Proposição PEC n° 3/99 Autores: Paulo Octávio e Outros Secretária: Heloísa Pedrosa Diniz
Local: Anexo 11 -- Pavimento Superior, sala 165-B
Presidente: Coriolano Sales (PMDB)
Telefone: 318-6874 Fax: 318-2140
1° Vice-Presidente: lédio Rosa (PFL)
2° Vice-Presidente: Professor Luizinho (PT)
3° Vice-Presidente:
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Relator: João Almeida (PSDB) PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
Titulares Suplentes EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 53,
DE 1999, QUE "ALTERA O INCISO V DO ART.
Bloco (PSDB, PTB) 163 E O ART. 192 DA CONSTITUiÇÃO
Augusto Franco Carlos Batata FEDERAL, E O CAPUT DO ART. 52
Dr. Heleno Julio Semeghini DO ATO DAS DISPOSIÇOES
João Almeida Léo Alcântara CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"
José Carlos Elias Nelson Otoch
José Carlos Martinez Ricarte de Freitas (SISTEMA FINANCEIRO)
Lino Rossi Roberto Jefferson Proposição: PEC n° 53/99 Autor: Senado Federal
Luiz Carlos Hauly Romeu Queiroz
Vicente Arruda Sérgio Carvalho Presidente: Max Rosenmann (PMDB)
1° Vice-Presidente
Bloco (PFL, PST) 2° Vice-Presidente Ricardo Berzoini (PT)
3° Vice-Presidente Enivaldo Ribeiro (PPB)
Antônio Carlos Konder Reis Deusdeth Pantoja Relator: Rubem Medina (PFL)
Claudio Cajado Gervásio Silva
filulares Suplentes
Gilberto Kassab José Mendonça Bezerra
lédio Rosa Sérgio Barcellos Bloco (PSDB, PTB)
Ney Lopes 3 vagas Antônio Kandir Adolfo Marinho
Paulo Octávio Danilo de Castro Antonio Cambraia (Licenciado)
Vilrnar Rocha Edir Oliveira Felrx Mendonça
Manoel Salviano Jovair Arantes
Max Rosenmann (PMDB) Luiz Carlos Hauly
PMDB
Murilo Domingos Nilo Coelho
Coriolano Sales 6 vagas Narcio Rodrigues Xico Graziano
Gustavo Fruet Veda Crusius Zila Bezerra
Osmar Serraglio
Osvaldo Reis Bloco (PFL, PST)
Zé Indio
1 vaga Gerson Gabrielli Adauto Pereira
Marcos Cintra Chico Sardelli
Paes Landim Francisco Coelho
PT
Raimundo Santos (PL) Jairo Carneiro
Geraldo Magela Arlindo Chinaglia Rubem Medina Pedro Irujo
João Paulo Iara Bernardi 1 vaga 1 vaga
Maria do Carmo Lara Padre Roque
Professor Luizinho 1 vaga PMDB
Armando Monteiro Antônio do Valle
PPB
Benito Gama Coriolano Sales
Gerson Peres Enivaldo Ribeiro Edinho Bez Euler Morais
José Janene Romel Anizio Jurandil Juarez Pedro Chaves
Pedro Corrêa Simão Sessim Paulo Lima Salatiel Carvalho
Pedro Novais 1 vaga
Bloco (PSB, PCdoB)
PT
José Antonio Almeida 2 vagas
1 vaga I Aloisio Mercadante Geraldo Magela
Ricardo Berzoini João Coser Laire Rosado
1 vaga José Pimentel Luiz Bittencourt
1 vaga
PPB
PFL
Delfim Netto Eliseu Moura
Enivaldo Ribeiro Herculano Anghinelti Carlos Alberto Rosado César Bandeira
Felter Júnior João Pizzolatti Celcita Pinheiro Francisco Coelho
Francisco Garcia Gerson Gabrielli
IIdefonço Cordeiro (PSDB) José Thomaz Nonô
Bloco (PSB, PCdoB)
José Mendonça Bezerra Ronaldo Caiado
Agnelo Queiroz 2 vagas Luciano Castro Vil mar Rocha
Alexandre Cardoso Osvaldo Coelho 1 vaga

Bloco (PDT, PPS) PT

Pedro Eugênio (PT) Emerson Kapaz Avenzoar Arruda Jorge Biltar


1 vaga Neiva Moreira Babá 3 vagas
José Pimentel
1 vaga
Bloco (PL, PSL)
Eujácio Simões Ronaldo Vasconcellos PPB
Cleonâncio Fonseca Roberto Balestra
PV
Salomão Cruz Yvonilton Gonçalves (PFL)
Milton Temer (PT) Wellington Dias (PT) Wigberto Tartuce 1 vaga

Secretária: Maria Terezinha Donati


PDT
Local: Servo Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B
Telefone: 318-8783 Fax: 318-2140 Enio Bacci Serafim Venzon

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A


Bloco (PSB, PCdoB)
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 76-A, DE 1999, Inácio Arruda Sérgio Novais
QUE "INCLUI ARTIGO NO ATO DAS
Bloco (PL, PSL)
DISPOSIÇOES CONSTITUCIONAIS
TRANSITÓRIAS" - RECURSOS DA CIÊNCIA E Eujácio Simões Almeida de Jesus

TECNOLOGIA PARA AS REGIOES NORTE,


NORDESTE E CENTRO-OESTE PPS
Proposição PEC n° 76/99 Autores: Ubiratan Aguiar
e Outros Agnaldo Muniz João Hermann Neto
Presidente. Rommel Feijó (PSDB)
1° Vice-Presidente: Luciano Castro (PFL)
2° Vice-Presidente Babá (PT) PV
3° Vice· Presidente Salomão Cruz (PFL
Relator: Laire Rosado (PMDB) Clementino Coelho (PPS) Pedro Eugênio (PPS)
Titulares Suplentes Secretária: Angélica Maria Landim Fialho Aguiar
Local: Anexo 11 - Pavimento Superior - Sala 165-B
Bloco (PSDB, PTB) Telefone: 318-8790 Fax: 318-2140

Adolfo Marinho Anivaldo Vale COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A


Antônio Jorge Eduardo Seabra APRECIAR E PROFERIR PARECER AO
B. Sá Fátima Pelaes
Carlos Batata Jovair Arantes PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 167, DE
Manoel Salviano Juquinha (PL) 2000, QUE "INSTITUI O NOVO ESTATUTO DA
Maria Abadia Zenaldo Coutinho
Marisa Serrano 2 vagas
TERRA, QUE DISPOE SOBRE A POLíTICA
Rommel Feijó FUNDIÁRIA E AGRíCOLA,
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Bloco (PMDB, PST, PTN)
Proposição PLP na 167100 Autor Xico Graziano
Ana Catarina Pedro Chaves Presidente: Carlos Batata (PSDB)
Anlbal Gomes 6 vagas 1° Vice-Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)
Armando Monteiro 2° Vice-Presidente:
Damião Feliciano 3" Vice-Presidente Salomão Cruz (PFL)
Titulares Suplentes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
Bloco (PSDB, PTB)
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 222-A, DE 2000,
Anivaldo Vale Carlos Dunga QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 145, 11,
Antônio Jorge Chiquinho Feitosa
Carlos Batata Luiz Carlos Hauly E § 2° DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL"
Paulo Mourão Luiz Piauhylino (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)
Sérgio Barros Saulo Pedrosa
Welinton Fagundes (PL) (Licenciado) Sérgio Reis Proposição: PEC nO 222/00 Autores: Juquinha e Outros
Xico Graziano 2 vagas Presidente: Gervásio Silva (PFL)
Zila Bezerra 1° Vice-Presidente: Luiz Ribeiro (PSDB)
2° Vice Presidente: Padre Roque (PT)
3° Vice-Presidente: Eni Voltolini (PPB)
Bloco (PFL, PST) Relator: Osmar Serraglio (PMDB)
Abelardo Lupion Celcita Pinheiro Titulares Suptentes
Francisco Coelho Luis Barbosa
Jaime Fernandes Reginaldo Germano
Bloco (PSDB, PTB)
Paulo Braga Sérgio Barcellos
Ronaldo Caiado 2 vagas Antônio Jorge Jovair Arantes
1 vaga Juquinha Saulo Coelho
Luiz Carlos Hauly Sérgio Carvalho
PMDB Luiz Piauhylino 5 vagas
Luiz Ribeiro
Confúcio Moura 6 vagas MárCIO Matos
João Colaço (PSDB) Paulo Feijó
Moacir Michelello Sérgio Barros
Roland Lavigne
Silas Brasileiro Bloco (PFL, PST)
Zé Indio
Cleuber Carneiro Costa Ferreira
Gervásio Silva Expedito Júnior
PT
Gilberto Kassab Neuton Lima
Adão Prello 3 vagas Ivanio Guerra Osvaldo Coelho
João Grandão Santos Filho Pedro Billencourt
Padre Roque Werner Wanderer Pedro Irujo

PMDB
PPB
Anlbal Gornes Norberto Teixeira
Dilceu Sperafico Eliseu Moura Damião Feliciano 5 vagas
Salomão Cruz (PFL) João Tota Edison Andrino
Vadão Gomes 1 vaga Marcelo Teixeira
Osmar Serraglio
Roland Lavlgne
Bloco (PSB, PCdoB)
PT
Agnelo Queiroz 2 vagas
Ezfdio Pinheiro Fernando Ferro Henrique Fontana
Luciano Zica Jorge Biliar
Padre Roque Luiz Sérgio
Bloco (PDT, PPS)
PPB
Agnaldo Muniz Márcio Biliar
Airton Dipp 1 vaga Dilceu Sperafico Hugo Biehl
Eni Voltolini Luiz Carlos Heinze
Márcio Reinaldo Moreira Salomão Cruz
Bloco (PL, PSL)
Bloco (PSB, PCdoB)
Eujácio Simões Bispo Rodrigues
José Antonio Almeida Gonzaga Patriota
Tania Soares 1 vaga
PHS

Hugo Biehl (PPB) 1 vaga


Bloco (PDT, PPS)
Secretária: Fátima Moreira
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B Airton Dipp João Sampaio
Telefone: 318-7060 Fax: 3182140 João Herrmann Neto 1 vaga
Bloco (PL, PSL) João Grandão José Pimentel
Wellington Dias Manoel Vitório
Ronaldo Vasconcellos José Aleksandro
PPB
PTN
Enivaldo Ribeiro Eliseu MOllla
José de Abreu 1 vaga Pastor Amarildo Iberê Ferreira (PTB)
Roberto Balestra Mário Reinaldo Moreira
Secretário: Mário Dráusio Coutinho
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, sala 165-B
Telefone: 318-7058 Fax: 318-2140 Bloco (PDT, PPS)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Clementino Coelho Regis Cavalcante


Neiva Moreira 1 vaga
APRECIAR E PROFERIR PARECER À
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° Bloco (PSB, PCdoB)
254-A, DE 2000, DO PODER EXECUTIVO, QUE
Gonzaga Patriota 2 vagas
"ALTERA O ART. 42 DO ATO DAS Sérgio Novais
DISPOSIÇOES CONSTITUCIONAIS
TRANSITÓRIAS, PRORROGANDO, POR DEZ Bloco (PL, PSL)
ANOS, A APLICAÇÃO, POR PARTE DA UNIÃO, Eujácio Simões Marcos de Jesus
DE PERCENTUAIS MíNIMOS DO TOTAL DOS
RECURSOS DESTINADOS À IRRIGAÇÃO NAS PHS
REGIOES CENTRO-OESTE E NORDESTE" Pauderney Avelino (PFL) 1 vaga
Proposição PEC nO 254/00 Autores: Senado Federal e
Outros Secretário: Estevam dos Santos Silva
Presidente: Pedro Chaves (PMDB) Local: Serviço Comissões Especiais - Anexo II - Sala 165-B
Telefone 318-7064/318-7060 Fax: 318-2140
1° Vice-Presidente: Jaime Fernandes (PFL)
2° Vice-Presidente: Avenzoar Arruda (PT)
3° Vice-Presidente Pastor Amarildo (PPB) (Licenciado)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Relator João Castelo (PSDB) APRECIAR E PROFERIR PARECER À
Titulares Suplentes PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N°
289, DE 2000, QUE "ACRESCENTA O ART. 79
Bloco (PSDB, PTB) AO ATO DAS DISPOSIÇOES CONSTITUCIONAIS
Antônio Jorge João Leão (PPB) TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS
B.Sá Lino Rossi POLICIAIS MILITARES DO EXTINTO
Chiquinho Feitosa Lúcia Vânia
João Castelo Ricardo Rique TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDONIA AOS
José Teles Ricarte de Freitas QUADROS DA UNIÃO"
Murilo Domingos 3 vagas
Proposição: PEC nO 289/00 Autor: Poder Executivo
Nilo Coelho
Paulo Mourão Presidente Expedito Júnior (PSDB)
1° Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)
Bloco (PFL, PST) 2° Vice-Presidente: Nilson Mourão (PT)
3° Vice-Presidente: Salomão Cruz (PFL)
Darci Coelho Cleuber Carneiro Relator: Luciano Castro (PFL)
Jaime Fernandes Costa Ferreira
Osvaldo Coelho Jairo Carneiro Titulares Suplentes
Ronaldo Caiado Paes Landim
Wilson Braga Vilmar Rocha
Bloco (PSDB, PTB)
1 vaga 1 vaga
Badu Picanço (PL) Antonio FeiJão
PMDB Eduardo Seabra Itamar Serpa
Expedito Júnior Josué Bengtson
Geovan Freitas Euler Morais Fátima Pelaes Nicias Ribeiro
Marcelo Castro Igor Avelino Juquinha (PL) Osmânio Pereira
Maurilio Ferreira Lima Jonival Lucas Júnior Sérgio Barros Renildo Leal
Osvaldo Reis Luiz Bittencourt Sérgio Carvalho 2 vagas
Pedro Chaves Norberto Teixeira Zila Bezerra
Teté Bezerra 1 vaga
Bloco (PFL, PST)
PT
Darci Coelho Aldir Cabral
Avenzoar Arruda Fernando Ferro Francisco Rodrigues Celcita Pinheiro
Ildefonço Cordeiro (PSDB) Francisco Garcia Titulares Suplentes
Luciano Castro João Ribeiro
Luis Barbosa Pauderney Avelino
Bloco (PSDB, PTB)
Moroni Torgan Sérgio Barcellos
Antônio Jorge Antonio Carlos Pannunzio
PMDB DI. Heleno Rairnundo Gornes de Matos
Eduardo Seabra Rornrnel Feijó
Asdrúbal Bentes 6 vagas Fátirna Pelaes 5 vagas
Confúcio Moura José Múcio Monteiro (PFL)
Elcione Barbalho José Teles
Jurandil Juarez Ricardo Rique
Marinha R<lupp 1 vaga
1 vaga
Bloco (PMDB, PST, PTN)
PT
Laire Rosado 6 vagas
Babá 3 vagas 5 vagas
Marcos Afonso
Nilson Mourão

PPB
PFL
Edrnar Moreira Roberto Balestra
Jair Bolsonaro 2 vagas Átila Lins Alrnerinda de Carvalho (PPB) (Licenciada)
Salornão Cruz (PFL) Claudio Cajado Moroni Torgan
Jairo Carneiro Ney Lopes
José Múcio Monteiro Robson Turna
Bloco (PSB, PCdoB) Luciano Castro Wilson Braga
Mário Assad Júnior 1 vaga
Evandro Milhornen 2 vagas
Gonzaga Patriota
PT

Avenzoar Arruda Agnelo Queiroz (PCdoB)


Bloco (PDT, PPS) Dr. Rosinha 3 vagas
Manoel Vi tório
Agnaldo Muniz Airton Cascavel Vanessa Grazziotin (PCdoB)
Eurlpedes Miranda Giovanni Queiroz
PPB
Bloco (PL, PSL) Alrnir Sá Herculano Anghinetti
Antonio Joaquirn AraújO Hugo Biehl
Oscar Andrade Robério Araújo 1 vaga 1 vaga

PDT
PTN
João Sarnpaio Olirnpio Pires
José de Abreu 1 vaga

Secrelária: Maria Terezinha Donati Bloco (PSB, PCdoB)


Local Anexo 11, Pavirnento Superior - Sala 165-B
Jandira Feghali 1 vaga
Telefone: 318-8783 Fax: 318-2140

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PL, PSL)


PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE Philernon Rodrigues José Aleksandro
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 3ü8-A, DE 1996,
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO PPS
2° DO ART. 17 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" Agnaldo Muniz 1 vaga
(ACUMULAÇÃO DE EMPREGO PÚBLICO)
Proposição: PEC nO 308-N96 Autores: Jandira Feghali
PHS
e Outros
Presidente: Claudio Cajado (PFL) Djalrna Paes 1 vaga
1° Vice-Presidente: Luiz Dantas (PST)
2° Vice Presidente: DI. Rosinha (PT) Secretário: José Maria Aguiar de Castro
3° Vice-Presidente: Almir Sá (PPB) Local: Anexo 11 - Pavirnento Superior - Sala 165-B
Relator: José Teles (PSDB) Telefone 318-8428/318-7052 Fax 318-2140
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PL, PSL)
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE Marcos Cintra (PFL) Eujácio Simões
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 281-A, DE 2000,
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO I PPS
DO § 1° DO ART. 73 DA CONSTITUiÇÃO Agnaldo Muniz Regis Cavalcante
FEDERAL" (ALTERA CRITÉRIO DE NOMEAÇÃO
DE MINISTRO DO TCU) PHS
Proposição PEC n° 281/00 Autor: Senado Federal Ibrahim Abi-Ackel (PPB) 1 vaga

Presidente: Secretário Valdivino Tolentino Filho


1° Vice-Presidente Augusto Franco (PSDB) Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
2° Vice-Presidente: Waldir Pires (PT) Telefone 318-7063 Fax: 318-2140
3° Vice-Presidente: Átila Lins (PFL)
Relator Nelson Meurer (PPB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Titulares Suplentes APRECIAR E PROFERIR PARECER À
PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL
Bloco (PSDB, PTB) N° 407, DE 2001, QUE" ACRESCENTA ART. 84
Augusto Franco Adolfo Marinho AO ATO DAS DISPOSIÇOES CONSTITUCIONAIS
Bonifácio de Andrada Fernando Gonçalves TRANSITÓRIAS" - (PRORROGAÇÃO DA CPMF)
Inaldo Leitão Feu Rosa
João Castelo Jovair Arantes Proposição PEC n° 407/01 Autor: Poder Executivo
José Carlos Martinez Luiz Antonio Fleury
Lúcia Vânia Sampaio Dória Presidente: Rodrigo Maia (PFL)
Maria Abadia Sérgio Guerra 1° Vice-Presidente: Antonio Kandir (PSDB)
Roberto Jefferson 1 vaga 2° Vice-Presidente: Dr. Rosinha (PT)
3° Vice-Presidente: Benito Gama (PMDB)
Relator: Delfim Netto (PPB)
Bloco (PMDB, PST, PTN)
Titulares Suplentes
Osmar Serraglio Cezar Schirrner
Pinheiro Landim Laire Rosado
Renato Vianna 4 vagas Bloco (PSDB, PTB)
3 vagas
Antonio Kandir Alex Canziani
Átila Lira Augusto Franco
Danilo de Castro José Múcio Monteiro
Edir Oliveira Léo Alcântara
PFL Félix Mendonça Nelson Trad
Átila Lins Cleuber Carneiro Mendes Thame Sérgio Barros
Chico Sardelli Lael Varella Saulo Pedrosa lila Bezerra
Jairo Carneiro Paulo Braga 1 vaga 1 vaga
Paulo Marinho Paulo Gouvêa
Vilrnar Rocha Pedro Fernandes Bloco (PFL, PST)
1 vaga 1 vaga
Jorge Khoury Aldir Cabral
Moreira Ferreira Darci Coelho
PT
Paulo Magalhães Euler Ribeiro
Carlito Merss João Paulo Rodrigo Maia Luis Barbosa
Geraldo Magela 3 vagas Ronaldo Caiado Pedro Fernandes
Waldir Pires Rubem Medina 1 vaga
1 vaga
PMDB
PPB
Armando Monteiro Antônio do Valle
Enl Vollolrni Dr. Benedito Dias Benito Gama José Lourenço
Luiz Fernando Edmar Moreira Germano Rigotto Waldemir Moka
Nelson Meurer 1 vaga João Henrique (Licenciado) 3 vagas
Milton Monti
PDT Pedro Novais

José Roberto Batochio Fernando Coruja


PT

Bloco (PSB, PCdoB) Dr. Rosinha José Pimentel


Pedro Eugênio Ricardo Berzoini
José Antonio Almeida 1 vaga 1 vaga 1 vaga
PPB PMOB
Almir Sá Felter Júnior Confúcio Moura Freire Júnior
Delfim Netto 2 vagas Coriolano Sales 5 vagas
Enivaldo Ribeiro Geovan Freitas
Jorge Alberto
Mendes Ribeiro Filho
Bloco (PSB, PCdoB)
Silas Brasileiro
Alexandre Cardoso 2 vagas
Sérgio Miranda PT

Fernando Ferro Luiz Eduardo Grenhalgh


Bloco (POT, PPS)
João Paulo 2 vagas
José Roberto Batochio Neiva Moreira José Genofno
Pimentel Gomes 1 vaga
PPB
Bloco (PL, PSL)
Gerson Peres 3 vagas
Lincoln Portela Eujácio Simões Ibrahim Abi-Ackel
Romet Anizio

PHS Bloco (PSB, PCdoB)

Roberto Argenta 1 vaga Aldo Arantes Aldo Rebelo


José Antonio Almeida 1 vaga
Secretária: Edla Calheiros Bispo
Local Anexo 11 ~ Pavimento superior - Sala 165-B
Bloco (POT, PPS)
Telefone: 318-7062 Fax: 318-2140
José Roberto Batochio Regis Cavalcante
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Ricardo Ferraço 1 vaga
ELABORAR A REDAÇÃO DO VENCIDO EM
PRIMEIRO TURNO E DA REDAÇÃO FINAL À Bloco (PL, PSL)
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO Bispo Rodrigues Welinton Fagundes (Licenciado)
N° 610-A, DE 1998, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS
QUE MENCIONA DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL, PHS
REFERENTES À IMUNIDADE PARLAMENTAR Fernando Coruja (POT) 1 vaga
Proposição PEC n° 610/98 Autores: Senado Federal e Outros Secretária: Angélica Maria Landim Fialho Aguiar
Presidente: Antonio Carlos Pannunzio (PSOB) Local: Anexo 11 - Pavimento Superior - Sala 165-B
1° Vice-Presidente: Telefone: 318-8437 Fax: 318-8418
2° Vice-Presidente: João Paulo (PT)
3° Vice-Presidente Ibrahim Abi-Ackel (PPB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Relator: Jaime Martins (PFL) APRECIAR E PROFERIR PARECER À
Titulares Suplentes PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL
N° 618, DE 1998, QUE "ACRESCE INCISO AO
Bloco (pSOB, PTB) ART. 20 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL"
(INCLUI ENTRE OS BENS DA
Alex Canziani Edir Oliveira UNIÃO O PATRIMÓNIO GENÉTICO)
Antonio Carlos Pannunzio Fernando Gonçalves
Bonifácio de Andrada Itamar Serpa Proposição: PEC na 618/98 Autor: Poder Executivo
Cuslódio Mattos Sebastião Madeil a
Luiz Antonio Fleury Silvio Torres Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)
Nelson Trad 3 vagas 1° Vice-Presidente:
Zenaldo Coutinho 2° Vice-Presidente:
1 vaga 3° Vice-Presidente: Oilceu Sperafico (PPB)
Relalor: Ricarte de Freitas (PSOB)
Titulares Suplentes
Bloco (PFL, PST)
Bloco (PSDB, PTB)
Jaime Martins Cesar Bandeira B. Sá Félix Mendonça
Jairo Carneiro José Carlos Aleluia Fernando Gonçalves Feu Rosa
Laura Carneiro Robson Tuma Max Mauro Léo Alcântara
Ney Lopes Sérgio Barcellos Odflio Balbinolti Rafael Guerra
Paes Landim Vilmar Rocha Ricarte de Freitas Remido Leal
Pauderney Avelino Saulo Pedrosa 3 vagas
Sebastião Madeira APRECIAR E PROFERIR PARECER À
Xico Graziano
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO
N° 175, DE 1995, QUE "ALTERA O CAPíTULO
Bloco (PMDB, PST, PTN) DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL"
Glycon Terra Pinto Elcione Barbalho (REFORMA TRIBUTÁRIA)
Luiz Biltencourt Moacir Micheletto Proposiçao: PEC nO 175/95 Autor Poder Executivo
Saraiva Felipe 5 vagas
Presidente: Germano Rigotto (PMDB)
4 vagas
1° Vice-Presidente: Antonio Kandir (PSDB)
2° Vice-Presidente:
3° Vice-Presidente: Romel Anizio (PPB)
Relator: Mussa Demes (PFL)
Titulares Suplentes
PFL

Claudio Cajado Gervásio Silva PFL


Euler Ribeiro José Mendonça Bezerra Eliseu Resende Carlos Alberto Rosado
Francisco Rodrigues Luis Barbosa Jorge Khoury Cleuber Carneiro
Gerson Gabrielli Paulo Marinho
José Carlos Fonseca Jr. Oeusdeth Pantoja
Moreira Ferreira Zezé Perrella Moreira Ferreira João Carlos Bacelar
Sérgio Barcellos 2 vagas
Mussa Demes José Carlos Aleluia
1 vaga Paulo Magalhaes Pauderney Avelino
Pedro Fernandes Pedro Pedrossian (PPB)
Ronaldo Caiado Wilson Braga
PT

Adao Preito Joao Grandão PMOB


Fernando Ferro Marcos Afonso
Antônio do Valle Edinho Bez
Luiz Sérgio 2 vagas
Armando Monteiro Gastão Vieira
Padre Roque
Germano Rigotto José Chaves
José Priante Waldemir Moka
Luiz Bittencourt 3 vagas
PPB
Paulo Lima
1 vaga
Cleonâncio Fonseca Augusto Nardes
Dilceu Sperafico Jonival Lucas Júnior (PMDB)
Hugo Biehl 1 vaga PSOB

Antonio Kandir Alberto Goldman


PDT José Milita0 (PTB) Anivaldo Vale
Lúcia Vânia Antonio Cambraia (Licenciado)
Pompeo de Mattos Fernando Coruja Luiz Carlos Hauly Basilio Villani
Marcio Fortes Inaldo Leitão
Nilo Coelho Manoel Salviano
Ricardo Ferraço (PPS) 1 vaga
Bloco (PSB, PCdoB)

Socorro Gomes 1 vaga PT

Milton Temer Avenzoar Arruda


Bloco (PL, PSL) Ricardo Berzoini Henrique Fontana
2 vagas Virgílio Guimaraes
Paulo José Gouvêa Pastor Valdeci Paiva 1 vaga

PPS PPB
Ayrton Xerêz (Licenciado) Fernando Gabeira (PT)
Fetter Júnior Eliseu Moura
João Pizzolalti Enivaldo Ribeiro
PHS Romel Anizio Gerson Peres
Walfrido Mares Guia (PTB) 1 vaga Sampaio Dória (PSDB) 1 vaga

Secretária: Edla Calheiros Bispo


Local: Anexo 11 - Sala 165-B PTB
Telefone: 318-7062/318-7061 Fax: 318-2140
Félix Mendonça Eduardo Paes (Licenciado)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Walfrido Mares Guia 1 vaga
PDT Bloco (PL, PSL)

Eurípedes Miranda Enio Bacci Robério Araújo José Aleksandro


1 vaga Fernando Zuppo
PHS
Bloco (PSB, PCdoB)
Renildo Leal (PTB) Francisco Rodrigues (PFL)
Eduardo Campos Sérgio Miranda
Secretário: Erles Janner Costa Gorini
Local: Serviço de CPI, Anexo 11 - Sala 151-B
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL) Telefone: 318-7067/318-7055
Eujácio Simões Ronaldo Vasconcellos
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Secretária: Angélica Maria Landim Fialho de Aguiar DESTINADA A "INVESTIGAR VÁRIAS
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B
IRREGULARIDADES PRATICADAS DURANTE A
Telefone: 318-8437/8418 Fax: 318-8418
VIGÊNCIA DO REGIME DE ADMINISTRAÇÃO
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO ESPECIAL TEMPORÁRIA (RAET) NO BANESPA
DESTINADA A INVESTIGAR A OCUPAÇÃO DE - BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO SA"
TERRAS PÚBLICAS NA REGIÃO AMAZÔNICA Proposição RCP n° 5/99 Autores Deputado Luiz Antonio
Proposição: RCP nO 2/99 Autores Sérgio Carvalho e Outros Fleury e Outros
Presidente: Luiz Antonio Fleury (PTB)
Presidente: Luciano Castro (PFL) 1° Vice-Presidente: Roland Lavigne (PMDB)
1° Vice-Presidente: Alceste Almeida (PMDB) 2° Vice-Presidente: Ricardo Berzoini (PT)
2° Vice-Presidente: Nilson Mourão (PT) 3° Vice-Presidente: Cunha Bueno (PPB)
3° Vice-Presidente: Almir Sá (PPB) Relator: Robson Tuma (PFL)
Relator Sérgio Carvalho (PSDB)
Titulares Suplentes
Titulares Suplentes

Bloco (PSDB, PTB) Bloco (PSDB, PTB)

Josué Bengtson Badu Picanço Basílio Villani Alex Canziani


Nilson Pinto (Licenciado) Bonifácio de Andrada Júlio Semeghllli Léo Aldlntara
Sérgio Barros Max Rosenmann LUIz Antonio Fleury 2 vagas
Sérgio Carvalho Nicias Ribeiro Veda Crusius

Bloco (pMDB, PST, PTN) Bloco (PFL, PST)


Alceste Almeida Jorge Costa (PT) Chico Sardelli Neuton Lima
Confúcio Moura Osvaldo Reis Corauci Sobrinho 2 vagas
Asdrúbal Bentes 1 vaga Robson Tuma

PFL PMDB

Airton Cascavel (PPS) Expedito JLtnior Lamartine Posella 3 vagas


Átila Uns Oscar Andrade Marcelo Barbieri
Luciano Castro Sérgio Barcellos Roland Lavigne

PT PT

Babá 2 vagas Iara Bernardi José Pimentel


Nilson Mourão Ricardo Berzoini Teima de Souza

PPB PPB

Almir Sá João Tota Celso Russomanno Wagner Salustiano


Luiz Fernando Salomão Cruz Cunha Bueno 1 vaga

PDT Bloco (pSB, PCdoB)

Giovanni Queiroz Eurfpedes Miranda 1 vaga Aldo Rebelo

Bloco (PSB, PCdoB) Bloco (PDT, PPS)

Evandro Milhomen Vanessa Grazziotin João Eduardo Dado João Herrmann Neto
Bloco (PL, PSL) Bloco (PSB, PCdoB)

Bispo Wanderval De Velasco Sérgio Miranda Dr. Evilásio

PTN PHS

José de Abreu 1 vaga Augusto Nardes (PPB) Roberto Argenta

Secretário: Francisco de Assis Diniz Secretário: Estevam dos Santos Silva


Local: Anexo 11, sala 151-B Local: Anexo 11 - Sala 151-B
Telefone: 318-8436 Fax: 318-2182 Telefone: 318-7064 Fax: 318-2182

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO


DESTINADA A INVESTIGAR O DESTINO DADO DESTINADA A "INVESTIGAR AS RELAÇÕES DO
AOS RECURSOS ANGARIADOS COM O BANCO CENTRAL DO BRASIL COM O SISTEMA
RECOLHIMENTO DA CONTRIBUiÇÃO SOBRE FINANCEIRO PRIVADO - PROER"
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA - CPMF Proposição RCP nO 21/96 Autores: Milton Temer e Outros
Proposição: RCP 8/00 Autor: Pompeo de Mattos Presidente Gustavo Fruet (PMDB)
1° Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PFL)
Presidente Átila Lira (PSDB)
2° Vice-Presidente: Milton Temer (PT)
1° Vice-Presidente: Antônio do Valle (PMDB) 3° Vice-Presidente: Romel Anizio (PPB)
2° Vice-Presidente: Angela Guadagnin (PT)
Relator: Alberto Goldman (PSDB)
3° Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PPB)
Relator: Ronaldo Caiado (PFL) Titulares Suplentes

.
Titulares Suplentes
Bloco (PSDB, PTB)
PFL Alberto Goldman Antonio Kandir
Paulo Magalhães Carlos Alberto Rosado Danilo de Castro Luiz Carlos Hauly
Ronaldo Caiado lédio Rosa Fernando Gonçalves Veda Crusius
Márcio Fortes 1 vaga
Rubem Medina 1 vaga

Bloco (PFL, PST)


PSDB
João Carlos Bacelar Ney Lopes
Átila Lira José Múcio Monteiro
Paes Landim Rubem Medina
Sampaio Dória Luiz Carlos Hauly
1 vaga 1 vaga
1 vaga

PMDB
PMDB
Gustavo Fruet Antônio do Valle
Antônio do Valle Pedro Novais
José Borba José Lourenço
Edinho Bez 2 vagas
Wagner Rossi 1 vaga
José Lourenço

PT
PT
Milton Temer José Pimentel
Angela Guadagnin Wellington Dias 1 vaga Ricardo Berzoini
Henrique Fontana 1 vaga

PPB
PPB
Enivaldo Ribeiro João Tota
José Linhares 2 vagas Romel Anizio Ricardo Barros
Márcio Reinaldo Moreira

Bloco (PSB, PCdoB)


PTB
Haroldo Lima José Antonio Almeida
Márcio Matos Max Mauro
Bloco (PDT, PPS)
Bloco (PDT, PPS)
Nelson Proença José Roberto Batochio
Pompeo de Mattos Pimentel Gomes

Bloco (pL, PSL) Bloco (PL, PSL)

Eujácio Simões Cornélio Ribeiro Almeida de Jesus João Caldas


PTN Bloco (PL, PSl)
José de Abreu 1 vaga Ronaldo Vasconcellos José Aleksandro
Secretário: Manoel Alvim PHS
Local: Anexo 11, Sala 151-B Pompeo de Maltos (PDT) 1 vaga
Telefone: 318-7057 Fax 318-2182
Secretário: Silvio Sousa da Silva
Local: Anexo 11, sala 151-B
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Telefone: 318-7061 Fax: 318-2182
DESTINADA A "APURAR AS ATIVIDADES,
RELAÇOES E ENVOLVIMENTO DO SR. JOSÉ COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO ESTUDO
AFONSO ASSUMPÇÃO E DO EMBAIXADOR DAS REFORMAS POLíTICAS
JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS NO Presidente: Olavo Calheiros (PMDB)
1° Vice-Presidente: Gilberto Kassab (PFL)
EXERCíCIO DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA,
2° Vice-Presidente: João Paulo (PT)
TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS, OFERECIMENTO 3° Vice-Presidente: Romel Anfzio (PPB)
DE PROPINAS (CORRUPÇÃO ATIVA) Relator· Joao Almeida (PSOS)
E ESPECIALMENTE TODAS AS DENÚNCIAS Titulares Suplentes
REFERENTES AO PROJETO SIVAM - SISTEMA
Bloco (PSOB, PTB)
DE VIGILÂNCIA DA AMAZONIA
Proposição RCP nO 23/96 Autores: Deputado Arlindo Bonifácio de Andrada André Benassi
Chinaglia e Outros Custódio Maltos Anivaldo Vale
Eduardo Seabra Oino Fernandes
Presidente: Gilberto Kassab (PFL) Joao Almeida Fernando Gonçalves
1° Vice-Presidente: Luiz Piauhylino (PSDB) Josué Bengtson JLJlio Semeghini
2° Vice-Presidente: Marcos Afonso (PT) Marisa Serrano Rafael Guerra
3° Vice-Presidente: João Tota (PPB) Pedro Canedo Sebastião Madeira
Relator: Confúcio Moura (PMDB) Rommel Feijó Vicente Caropreso
Salvador Zimbaldi Zulaiê Cobra
Titulares Suplentes
Xico Graziano 1 vaga

Bloco (PSDB, PTB) Bloco (PFL, PST)


Aracely de Paula Aldir Cabral
Antonio Feijão Armando AbHIO Cláudio Cajado José Rocha
Luiz Piauhylino Badu Picanço (PL) Corauci Sobrinho Neuton Lima
Márcio Fortes Sérgio Barros Gilberto Kassab Reginaldo Germano
Sitas Câmara Sérgio Carvalho Joao Mendes Vic Pires Franco
Zenaldo Coutinho Zila Bezerra Paulo Octávio 3 vagas
Rubem Medina
Bloco (PFL, PST) Vilrnar Rocha

Aldir Cabral Chico Sardelli


PMOB
Darci Coelho Luiz Moreira
Francisco Rodrigues Mauro Fecury Coriolano Sales Gasta0 Vieira
Gilberto Kassab Sérgio Barcellos João Colaço Laire Rosado
Jairo Carneiro Yvonilton Gonçalves Jorge Alberto Osmar Serraglio
Jorge Wilson Paulo Lima
PMDB
Confúcio Moura 4 vagas Mendes Ribeiro Filho 4 vagas
Nair Xavier Lobo
Jurandil Juarez
Olavo Calheiros
2 vagas
1 vaga

PT
PT
Arlindo Chinaglia Babá
Marcos Afonso 1 vaga João Paulo Or. Rosinha
José Dirceu Geraldo Magela
PPB Milton Temer José Genolno
Nilmário Miranda VirgHio Guimarães
João Tota Jair Bolsonaro
Luiz Fernando Salomão Cruz (PFL)
PPB
Bloco (PSB, PCdoB) Nelson Meurer
Gerson Peres
Evandro Milhomen Socorro Gomes
Romel Anizio Simão Sessim
Bloco (PDT, PPS) Wagner Salusliano 2 vagas
Márcio Bitlar Neiva Moreira 1 vaga
Bloco (PSB, PCdoB) PSDB

Haroldo Lima Aldo Rebelo Anivaldo Vale Alberto Goldman


José Antonio Almeida Alexandre Cardoso Domiciano Cabral Fernando Gabeira (PV)
Luiz Piauhylino Marisa Serrano
Mareio Rodrigues Zenaldo Coutinho
Bloco (PDT, PPS) Saulo Coelho 2 vagas
Vitlorio Medioli
João Sampaio Dr. Hélio
Márcio Biliar Rubens Bueno
PT
Bloco (PL, PSL) Dr. Rosinha Regis Cavalcante (PPS)
Gilmar Machado 3 vagas
Bispo Rodrigues Bispo Wanderval Pedro Celso
Ronaldo Vasconcellos Lincoln Portela Walter Pinheiro

PHS PPB
Roberto Argenta Régis Cavalcante (PPS) Antonio Joaquim Araújo José Janene
Oliveira Filho (PSDB) Robério Araújo (PL)
Secretário Valdivino Tolentino Filho Wagner Salustiano 1 vaga
Local Anexo li, Pavimento Superior, Sala 165~B
Telefone 318~7063 Fax: 318~2140
PTB
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A José Carlos Martinez Iris Simões
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE 1 vaga Murilo Domingos
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 203, DE 1995,
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 1° DO ART. 222 PDT

DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL, Neiva Moreira Agnaldo Muniz (PPS)


SUPRIMINDO-SE O § 2° DO REFERIDO ARTIGO,
QUE TRATA DA PROPRIEDADE DE EMPRESAS Bloco (PSB, PCdoB)
JORNALíSTICAS E DE RADIODIFUSÃO Clementino Coelho (PPS) Jandira Feghali
SONORA E DE SONS E IMAGENS", E À
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

455, DE 1997, "QUE DÁ NOVA REDAÇÃO AO Bispo Rodrigues Bispo Wanderval


ART. 222 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL", Secretário: Valdivino Tolentino Filho
APENSADA ÀQUELA Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B
Proposição: PEC n° 203/95 Autores: Laprovita Vieira Telefone: 318-7063
e Outros
Presidente:
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
1° Vice-Presidente: Arolde de Oliveira (PFL) ELABORAR ANTEPROJETO COM VISTAS À
2° Vice-Presidente: Waller Pinheiro (PT) REFORMA DO REGIMENTO INTERNO DA
3° Vice-Presidente: Wagner Salustiano (PPB) CÂMARA DOS DEPUTADOS
Relator Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Proposição: Autor: Presidente
Titulares Suplentes
Presidente: De Velasco (PSL)
PFL
Arolde de Oliveira José Mendonça Bezerra 1° Vice-Presidente:
Euler Ribeiro Lavoisier Maia 2° Vice-Presidente: Professor Luizinho (PT)
Francisco Garcia Luciano Pizzatlo 3° Vice~Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Joel de Hollanda Pedro Pedrossian Relator: Heráclito Fortes (PFL)
Santos Filho Ronaldo Caiado
Titulares Suplentes
Vic Pires Franco Sérgio Barcellos
José Carlos Fonseca Jr. 1 vaga
PFL
PMDB
Cesar Bandeira Aracely de Paula
Henrique Eduardo Alves (Licenciado) Maria Elvira Claudio Cajado Celcita Pinheiro
Jorge Pinheiro 5 vagas Heráclito Fortes Luís Barbosa
Luiz Billencourt Jaime Martins Pedro Fernandes
Olavo Calheiros Joel de Hollanda Sérgio Barcellos
Pinheiro Landim Paes Landim 2 vagas
1 vaga 1 vaga
PMOB PFL
Albérico Filho Glycon Terra Pinto Gilberto Kassab Antônio Jorge (PTB)
Freire Júnior 5 vagas Paulo Braga Jaime Martins
Nair Xavier Lobo Paulo Marinho João Ribeiro
Osmar Serraglio Paulo Octávio José Carlos Fonseca Jr.
Renato Vianna Robson Tuma Mauro Fecury
1 vaga Ursicino Queiroz Raimundo Santos (PL)
Wilson Braga Vilmar Rocha
PSOB

Arthur VirgUio Adolfo Marinho PMOB


Bonifácio de Andrada Alberto Goldman
João Almeida Antonio Carlos Pannunzio Gustavo Fruet Albérico Filho
Marcio Fortes Arnaldo Madeira Milton Monti João Colaço (PSOB)
Zulaiê Cobra JutatlY Junior Norberto Teixeira 4 vagas
1 vaga Luiz Carlos Hauly Osvaldo Biolchi
Pedro Chaves
PT 1 vaga

Geraldo Magela Gilmar Machado


PSOB
João Paulo José Genofno
Professor Luizinho Paulo Delgado Anivaldo Vale José de Abreu (PTN)
1 vaga Virgflio Guimarães Helenildo Ribeiro Maria Abadia
João Castelo Paulo Mourão
PPB Max Rosenmann (PMOB) 3 vagas
Pedro Canedo
Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3 vagas Saulo Pedrosa
Herculano Anghinetti
José Linhares
PT

PTB DI. Rosinha Angela Guadagnin


Fernando Ferro Jair Meneguelli
Eduardo Seabra Walfrido Mares Guia Gilmar Machado Márcio Matos (PTB)
Fernando Gonçalves 1 vaga 1 vaga 1 vaga

por PPB
José Roberto Batochio Fernando Coruja Enivaldo Ribeiro Pastor Amarildo
Nílton Baiano Robério Araújo (PL)
Bloco (PSB, PCdoB) 1 vaga Yvonilton Gonçalves (PFL)

Pedro Valadares Ojalma Paes


Bloco (pL, PST, PMN, PSO, PSL) PTB
De Velasco Lincoln Portela
Max Mauro Chico da Princesa (PSDB)
Secretária: Leila Machado 1 vaga Walfrido Mares Guia
Local Serviço de Comissões Especiais, Anexo 1/, Sala 129-B
Telefone: 318-8434
POT
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR
Alceu Collares Or. Hélio
O PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 9, DE
1999, QUE "DISPÕE SOBRE AS NORMAS
GERAIS PARA A INSTITUiÇÃO DE REGIME DE Bloco (PSB, PCdoB)
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PELA UNIÃO, Pedro Eugênio (PPS)
Ojalma Paes
PELOS ESTADOS, PELO DISTRITO FEDERAL
E PELOS MUNiCípIOS"
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
Proposição: PLP n° 9/99 Autor: Poder Executivo

Presidente Enivaldo Ribeiro (PPB) Marcos de Jesus Remi Trinta


1° Vice-Presidente: Pedro Canedo (PSOB) Secretária: Fátima Moreira
2° Vice-Presidente: Osvaldo Biolchi (PMOB) Local Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 169-B
3° Vice-Presidente: DI. Rosinha (PT) Telefone: 318-7060
Relator: Robson Tuma (PFL)
Titulares Suplentes COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
APRECIAR E DAR PARECER SOBRE TODOS PDT
OS PROJETOS DE LEI EM TRÂMITE NESTA Enio Bacci Pompeo de Mattos
CASA, ESPECIALMENTE OS CONTANTES NO
ANEXO ÚNICO DO ATO DE CRIAÇÃO, Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
RELATIVOS À REGULAMENTAÇÃO DO Eujácio Simões Ronaldo Vasconcellos
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, CONFORME
PREVISTO NO Bloco (PSB, PCdoB)
ARTIGO 192 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL Djalma Paes Sérgio Miranda
Presidente: Danilo de Castro (PSDB) Secretário Silvio Sousa da Silva
1° Vice-Presidente: Rubem Medina (PFL) Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B
2° Vice-Presidente: Ricardo Berzoini (PT) Telefone: 318-7061
3° Vice-Presidente: Edmar Moreira (PPB)
Relator: Edinho Bez (PMDB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Titulares Suplentes PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 277-A, DE 2000,
PFL DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA OS
Jorge Khoury Corauci Sobrinho ARTS. 149 E 177 DA CONSTITUiÇÃO
José Carlos Fonseca Jr. Darci Coelho FEDERAL" (COMBUSTíVEIS)
Marcondes Gadelha João Carlos Bacelar
Mussa Demes Luciano Pizzatto Proposição PEC n° 277/00 Autor Poder Executivo
Pauderney Avelino Paes Landim Presidente: Eliseu Resende (PFL)
Rubem Medina Robson Tuma 1° Vice-Presidente: Flávio Derzi (PMDB)
1 vaga 1 vaga 2° Vice-Presidente: Carlos Santana (PT)
3° Vice-Presidente: Vadão Gomes (PPB)
Relator: Basflio Villani (PSDB)
PMDB
Titulares Suplentes
Coriolano Sales Antônio do Valle
Edinho Bez Armando Monteiro
Paulo Lima Euler Morais Bloco (PSDB, PTB)
Pedro Chaves Freire Júnior
Salatiel Carvalho Milton Monti Badu Picanço Expedito Júnior
1 vaga 1 vaga Basilio Villani Fernando Gonçalves
Clovis Volpi Itamar Serpa
João Almeida Jovair Arantes
PSDB Luiz Antonio Fleury Juquinha
Márcio Fortes Nicias Ribeiro
Antonio Cambraia (Licenciado) Adolfo Marinho Roberto Jefferson Paulo Feijó
Antonio Kandir Jovair Arantes Vittório Medioli Rodrigo Maia (PFL)
Danilo de Castro Luiz Carlos Hauly
Manoel Salviano Nilo Coelho
Narcio Rodrigues Sampaio Dória Bloco (PFL, PST)
Veda Crusius Xico Graziano
Chico Sardelli IIdefonço Cordeiro
Eliseu Resende Luis Barbosa
Gervásio Silva Mussa Demes
PT Joel de Hollanda Paulo Marinho
José Carlos Aleluia Paulo Octávio
Geraldo Magela Carlos Santana Moreira Ferreira Werner Wanderer
João Coser João Grandão
Ricardo Berzoini José Pimentel
Wellington Dias Milton Temer PMDB

Antônio do Valle Armando Monteiro


PPB Fernando Diniz Edinho Bez
José Borba Gastão Vieira
Edmar Moreira Delfim Netto José Priante Salatiel Carvalho
José Janene Herculano Anghinetti Paulo Lima 2 vagas
l.uiz Fernando Márcio Reinaldo Moreira Waldemir Moka

PT
PTB
Carlos Santana Fernando Ferro
Eduardo Paes (PFL) (Licenciado) Fernando Gonçalves Jaques Wagner 2 vagas
Rodrigo Maia (PFL) José Carlos Elias Luciano Zica
PPB PMDB
José Janene Almir Sá Dr. Antonio Cruz Osmar Serraglio
Pedro Pedrossian Roberto Balestra Gastão Vieira Paulo Lima
Vadão Gomes Romel Anfzio João Matos 4 vagas
Jonival Lucas Junior
Osvaldo Biolchi
Bloco (PSB, PCdoB) Themlstocles Sampaio
Haroldo Lima Sérgio Miranda
Miriam Reid 1 vaga PT
Gilmar Machado Esther Grossi
Iara Bernardi Padre Roque
Bloco (PDT, PPS)
1 vaga 1 vaga
Airton Dipp João Hermann Neto
Pedro Eugênio Olimpio Pires PPB
Dino Fernandes Luisinho
Bloco (PL, PSL) José Linhares 2 vagas
Marcus Vicente
João Caldas Eujácio Simões

Bloco (PSB, PCdoB)


PV
Eduardo Campos 2 vagas
Fernando Gabeira 1 vaga Jandira Feghali

Secretária: Edla Calheiros Bispo


Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B Bloco (PDT, PPS)
Telefone 318-7062/7052 Fax: 318-2140 João Sampaio Pimentel Gomes
1 vaga 1 vaga
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
APRECIAR E PROFERIR PARECER À Bloco (PL, PSL)
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO
Oliveira Filho De Velasco
N° 306-A, DE 2000, QUE "ACRESCENTA O
PARÁGRAFO TERCEIRO AO ARTIGO 215 DA PTN
CONSTITUiÇÃO FEDERAL, INSTITUINDO O
José de Abreu 1 vaga
PLANO NACIONAL DE CULTURA"
Secretária Angélica Maria Landim Fialho Aguiar
Proposição PEC n° 306/00 Autores: Gilmar Machado
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
e Outros
Telefone (Oxx61) 318-8790 Fax (Oxx61) 318-2140
Presidente: Osvaldo Biolchi (PMDB)
1° Vice-Presidente: Joel de Hollanda (PFL) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
2° Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)
3° Vice-Presidente: Marcus Vicente (PPB)
PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
Relator: Lidia Quinan (PSDB) EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 374,
Titulares Suplentes DE 1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALíNEA
E DO INCISO 11 DO § 5° DO ART. 128
Bloco (PSDB, PTB) DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL"
Alexandre Santos Átila Lins (PFL) Proposição PEC nO 374/96 Autor: Senado Federal
Lidia Quinan Bonifácio de Andrada
Presidente Domiciano Cabral (PMDB)
Luiz Piauhylino José Carlos Martinez
Márcio Fortes 5 vagas 1° Vice·Presidente: João Castelo (PSDB)
Márcio Matos 2° Vice-Presidente:
Marisa Serrano 3° Vice-Presidente: Ary Kara (PPB)
Rafael Guerra Relator: Neuton Lima (PFL)
1 vaga Titulares Suplentes

Bloco (PFL, PST)


PFL
Aracely de Paula Arolde de Oliveira
Celcita Pinheiro Jaime Fernandes Almerinda de Carvalho (PPB) (Licenciada) Celcita Pinheiro
Joel de Hollanda Lael Varella Átila Lins Cesar Bandeira
Nice Lobão Lavoisier Mata Corauci Sobrinho Marcondes Gadelha
Paes Landim Roberto Pessoa Gerváslo Silva Nice Lobão
1 vaga 1 vaga IIdefonço Cordeiro Robson Tuma
Luis Barbosa 2 vagas 1° Vice~Presidente Armando Monteiro (PMDB)
Neuton Lima 2° Vice~Presidente: Carlito Merss (PT)
3° Vice~Presidente: Márcio Fortes (PSDB)
Relator: Mussa Demes (PFL)
PMDB
Titulares Suplentes
Albérico Filho Olavo Calheiros
Barbosa Neto Pinheiro Landim
Gustavo Fruet 4 vagas PFL
4 vagas
Jorge Khoury Eliseu Resende
Marcos Cintra Francisco Coelho
Moreira Ferreira Gervásio Silva
PSDB Mussa Demes Moroni Torgan
Rodrigo Maia Paulo Marinho
André Benassi Alexandre Santos Rubem Medina 1 vaga
Helenildo Ribeiro Léo Alcântara
João Castelo Zenaldo Coutinho
Nelson Otoch 3 vagas PSDB
Vicente Arruda
Adolfo Marinho Anivaldo Vale
Zulaiê Cobra
Antonio Kandir Atila Lins (PFL)
Custódio Mattos Basflio Villani
PT Luiz Carlos Hauly Domiciano Cabral
Márcio Fortes Ricardo Rique
4 vagas 4 vagas Sampaio Dória 1 vaga

PMDB
Armando Monteiro 6 vagas
PPB Benito Gama
Edinho Bez
Ary Kara Arnaldo Faria de Sá
Germano Rigotto
Augusto Farias Eurico Miranda
Milton Monli
Gerson Peres 1 vaga
Pedro Novais

PTB
PT
Nelson Marquezelli Max Mauro
Aloizio Mercadante Pedro Eugênio
1 vaga Nilton Capixaba
Carlito Merss 3 vagas
José Pimentel
PDT Ricardo Berzoini
Enio Bacci Coriolano Sales (PMDB)
PPB
Bloco (PSB, PCdoB) Delfim Netto Enivaldo Ribeiro
Eni Voltolini 2 vagas
José Antonio Almeida Djalma Paes Márcio Reinaldo Moreira

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL) PTB


Márcio Matos Félix Mendonça
Bispo Wanderval Ronaldo Vasconcellos (S. Parti
Nelson Trad Murilo Domingos
Secretário: José Maria Aguiar de Castro
Local Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11 Bloco (PDT, PPS)
Telefone: 318~8428
João Eduardo Dado Clementino Coelho
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA Ricardo Ferraço Pompeo de Mattos
"A ESTUDAR AS PROPOSTAS EXISTENTES E
APRESENTAR PROJETOS LEGISLATIVOS QUE Bloco (PSB, PCdoB)
AMENIZEM OS EFEITOS DA TRIBUTAÇÃO
Alexandre Cardoso Haroldo Lima
CUMULATIVA SOBRE A ECONOMIA NACIONAL, Sérgio Miranda 1 vaga
USANDO COMO COMPENSAÇÃO A
TRIBUTAÇÃO DE IMPORTAÇÃO"
Bloco (PL, PSL)
Proposição: Autores: Delfim Netto
e Outros Eujácio Simões De Velasco
Presidente: Delfim Netto (PPB) Ronaldo Vasconcellos João Caldas
PHS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Felter Junior (PPB) 1 vaga PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
Secretário: Mário Dráusio Coutinho EMENDA À CONSTITUiÇÃO W 89, DE 1995,
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165~B
Telefone: (Oxx61) 318~7058 Fax: (Oxx61) 318~2140
QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO IV DO
ARTIGO 29 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" (TRE
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO FIXARÁ O NÚMERO DE VEREADORES
DESTINADA A INVESTIGAR A INCIDÊNCIA DE PROPORCIONAL À POPULAÇÃO)
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL Proposição PEC n° 89/95 Autores: Nicias Ribeiro
Proposição: RCP n° 22/96 Autores: Fátima Pelaes e Outros e Outros
Presidente: Fátima Pelaes (PSDB) Presidente: Rafael Guerra (PSDB)
1° Vice~Presidente: Almerinda de Carvalho (PFL) 1° Vice~Presidente: Norberto Teixeira (PMDB)
2° Vice-Presidente: Iara Benardi (PT) 2° Vice~Presidente:
3° Vlce~Presidente DI. Benedito Dias (PPB) 3° Vice~Presidente: João Pízzolatti (PPB)
Relator: Elcione Barbalho (PMDB) Relator: Zezé Perrella (PFL)
Titulares Suplentes Titulares Suplentes

Bloco (pSDB, PTB) PFL


Fátima Pelaes Eduardo Barbosa Aldir Cabral Francisco Rodrigues
Lidla Quinan Flávio Arns José Mendonça Bezerra Jaime Martins
Maria Abadia (Licenciada) Marisa Serrano Paulo Braga Moreira Ferreira
Marinha Raupp Yeda Crusius Roberto Pessoa Paulo Marinho
Sérgio Barcellos Roland Lavigne (PMDB)
Vilmar Rocha 2 vagas
Bloco (PMDB, PST, PTN) Zezé Perrella

Ana Catarina Marcelo Barbieri


PMDB
Elcione Barbalho Nair Xavier Lobo
Geovan Freitas 1 vaga Ana Catarina Hermes Parcianello
Anlbal Gomes 5 vagas
PFL Igor Avelino
João Magalhães
Almerinda de Carvalho Celcita Pinheiro Norberto Teixeira
Kátia Abreu Laura Carneiro Zé índio
Nice Lobão 1 vaga
PT PSDB
Angela Guadagnin Arlindo Chinaglia (Licenciado)
Antonio Feijão Fátima Pelaes
Iara Bernardi DI. Rosinha
Nicias Ribeiro Maria Abadia
Nilo Coelho Max Rosenmann (PMDB)
PPB Rafael Guerra Nilson Pinto (Licenciado)
Romeu Queiroz 2 vagas
1 vaga Antonio Joaquim AraLljo
Zulaiê Cobra
DI. Benedito Dias 1 vaga
PT
Marcos Afonso 4 vagas
POl
Wellington Dias
Miriam Reld DI. Hélio 3 vagas

Bloco (PSB, PCdoB)


PPB
Jandira Feghali Teima de Souza (PT)
Cunha Bueno Hugo Biehl
João Pizzolatti Romel Anizio
Bloco (PL, PSL) 1 vaga 1 vaga
Robério Araújo Philemon Rodrigues
PTB
PPS Renildo Leal
Max Mauro
Ivan Paixão Regis Cavalcante 1 vaga 1 vaga

Secretário: Francisco da Silva Lopes Filho POT


LocaL Anexo li, Sala 151~B
Telefone: 318~7066/318~7055 Eber Silva Pompeo de Mattos
Bloco (PSB, PCdoB) 2 vagas

Pedro Eugênio (PT) 1 vaga


PPB
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
Pedro Henry Telmo Kirst
Almeida de Jesus Remi Trinta Simão Sessim 2 vagas
1 vaga
PV
Airton Cascavel (PPS) PDT
Regis Cavalcante (PPS)
Fernando Zuppo (PSDC) Eber Silva (PST)
Secretário: José Maria Aguiar de Castro
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 168-A
Telefone: 318-8428 Fax: 318-2140 Bloco (PSB, PCdoB)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Haroldo Lima 1 vaga

APRECIAR E PROFERIR PARECER À


Bloco (PL, PSL)
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO
N° 98, DE 1999, QUE "ALTERA O ART. 30 PARA Almeida de Jesus Marcos Cintra (PFL)

ACRESCENTAR INCISO CONFERINDO


PPS
COMPETÊNCIA AO MUNiCípIO PARA
DETERMINAR ATRIBUiÇÕES Rubens Furlan Agnaldo Muniz
DE VICE-PREFEITO"
PV
Proposição: PEC n° 98/99 Autores: Fernando Zuppo
e Outros Sérgio Novais (PSB) 1 vaga
Presidente: Coriolano Sales (PMDB)
1° Vice-Presidente: Alex Canziani (PSDB) Secretário: Mário Dráusio Coutinho
2° Vice-Presidente: Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
3° Vice Presidente: Simão Sessim (PPB) Telefone: 318-7058 Fax: 318-2140
Relator: Joaquim Francisco (PFL)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Titulares Suplentes
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO
PROJETO DE LEI N° 203, DE 1991, QUE
Bloco (PSDB, PTB) "DISPÕE SOBRE O ACONDICIONAMENTO, A
Alex Canziani Antonio Carlos Pannunzio COLETA, O TRATAMENTO, O TRANSPORTE E
Augusto Franco Danilo de Castro A DESTINAÇÃO DOS RESíDUOS DE
José Teles Iris Simões
Raimundo Gomes de Matos José Carlos Elias
SERViÇOS DE SAÚDE", E APENSADOS
Roberto Rocha Jutahy Junior Proposição: PL 203/91 Autor: Senado Federal
Sérgio Reis Narcio Rodrigues
2 vagas Saulo Pedrosa Presidente: José fndio (PMDB)
1 vaga 1° Vice-Presidente: Joaquim Francisco (PFL)
2° Vice-Presidente: Marcos Afonso (PT)
3° Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PPB)
Bloco (PMDB, PST, PTN)
Relator: Emerson Kapaz (PPS)
Coriolano Sales Cezar Schirrner Titulares Suplentes
Gustavo Huet 5 vagas
João Matos
Nair Xavier Lobo Bloco (PSDB, PTB)
2 vagas
Carlos Mosconi Armando Abílio
Iris Simões Arnon Bezerra
PFL Luiz Antonio Fleury Eduardo Barbosa
Aracely de Paula Adauto Pereira Max Rosenmann (PMDB) Julio Semeghini
Euler Ribeiro Gilberto Kassab Rafael Guerra Lidia Quinan
Francistônio Pinto Pedro Pedrossian (PPB) Ricarte de Freitas Renildo Leal
Joaquim Francisco Zila Bezerra (PTB) Vicente Caropreso 2 vagas
Paulo Braga 2 vagas 1 vaga
Vic Pires Franco
Bloco (PFL, PST)
PT
Claudio Cajado Cleuber Carneiro
Avenzoar Arruda 4 vagas Euler Ribeiro Gervásio Silva
Márcio Matos (PTB) Joaquim Francisco Gilberto Kassab
Luciano Pizza tto Jaime Fernandes Paulo Magalhães Raimundo Santos
Neuton Lima José Canos Aleluia Ricardo Fiuza Werner Wanderer
Santos Filho 1 vaga 2 vagas 2 vagas

PMDB
PMDB
Darcfsio Perondi 6 vagas
Glycon Terra Pinto Gustavo Fruet Mauro Benevides
José Borba Osmar Serraglio Nair Xavier Lobo
Saraiva Felipe Renato Vianna 4 vagas
lé lndio Ricardo Izar
1 vaga Rita Camata
1 vaga
PT

Luciano lica Dr. Rosinha PSOB


Marcos Afonso Henrique Fontana
1 vaga Jaques Wagner Alexandre Santos André Benassi
Bonifácio de Andrada Feu Rosa
Helenildo Ribeiro José Militão
PPB
Inaldo Leitão Nelson Otoch
Or. Benedito Dias Arnaldo Faria de Sá (PTB) João Castelo 2 vagas
Eni Voltolini Celso Russomanno Vicente Arruda
José Janene Mário Negromonte

PT
Bloco (PSB, PCdoB)

Alexandre Cardoso Paulo Baltazar Iara Bernardi Fernando Ferro


1 vaga 1 vaga Marcos Rolim Geraldo Magela
2 vagas José Pimental
Waldir Pires
Bloco (pOT, PPS)

Dr. Hélio Fernando Coruja


Emerson Kapaz Pedro Eugênio (PT) PPB

Augusto Nardes Celso Russomanno


Bloco (PL, PSL) Edmar Moreira 2 vagas
1 vaga Wagner Salustiano
Ronaldo Vasconcellos

PHS PTB
Rubens Furlan (PPS) Regis Cavalcante (PPS)
Luiz Antonio Fleury Fernando Gonçalves
Secretária: Leila Machado Roberto Jefferson 1 vaga
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
Telefone 318-8431 Fax: 318-2140
PDT
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
APRECIAR E PROFERIR PARECER SOBRE AS José Roberto Batochio Coriolano Sales (PMDB)

EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO


PROJETO DE LEI N° 634, DE 1975, QUE Bloco (PSB, PCdoB)
"INSTITUI O CÓDIGO CIVIL" José Antonio Almeida Aldo Rebelo
Proposição: PL nO 634115 Autor: Poder Executivo
Presidente: João Castelo (PSOB)
1° Vice-Presidente: Ricardo Izar (PMOB) Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
2° Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)
3° Vice-Presidente: Augusto Nardes (PPB) Lincoln Portei a João Caldas
Relator: Ricardo Fiuza (PFL)
Titulares Suplentes PPS

Ayrton Xerêz (Licenciado) Airton Cascavel


PFL

Antônio Carlos Konder Reis Cesar Bandeira Secretário: Silvio Sousa da Silva
Jaime Martins Francisco Garcia Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165 B
Marcondes Gadelha Paes Landim Telefone: 318-/061
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PL, PSL)
PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI N° Marcos Cintra (PFL) Valdeci Paiva
1.483, DE 1999, QUE "INSTITUI A FATURA
ELETRÓNICA E A ASSINATURA DIGITAL NAS PPS
TRANSAÇOES DE COMÉRCIO ELETRÓNICO" Emerson Kapaz Pedro Eugênio (PT)
Proposição: PL n° 1.483/99 Autor: Or. Hélio
Presidente: Arolde de Oliveira (PFL) PV
1° Vice-Presidente: Marçal Filho (PMOB) Fernando Gabeira (PT) Marcos Rolim (PT)
2° Vice-Presidente:
3° Vice-Presidente: Wigberto Tartuce (PPB) Secretária: Heloisa Pedrosa Oiniz
Relator: Julio Semeghini (PSOB) Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-8
Telefone 318-6874
Titulares Suplentes
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Bloco (PSOB, PTB) PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
Alex Canziani Augusto Franco EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 20, DE 1995,
Julio Semeghini Iris Simões QUE "ESTABELECE O PARLAMENTARISMO"
Luiz Piauhylino Mareio Fortes
Proposição: PEC n° 20/95 Autores: Eduardo Jorge
Narcio Rodrigues Maria Abadia
Ricardo Ferraço (PPS) Nelson Marquezelli e Outros
Rodrigo Maia (PFL) Paulo Kobayashi Presidente: Rita Camata (PMOB)
Salvador Zimbaldi Romeu Queiroz
1° Vice-Presidente: Leur Lomanto (PMOB)
Walfrido Mares Guia Zenaldo Coutinho
2° Vice-Presidente:
3° Vice-Presidente: Cunha Bueno (PPB)
Bloco (PMOB, PST, PTN) Relator: Bonifácio de Andrada (PSOB)
Hermes Parcianello 7 vagas Titulares Suplentes
Jorge Pinheiro
Marçal Filho PFL
Marcelo Barbieri
Maria Elvira (Licenciada) Antônio Carlos Konder Reis Cesar Bandeira
Pinheiro Landim Jaime Martins Francisco CoelllO
1 vaga Laura Carneiro Ildefonço Cordeiro (PSOB)
Leur Lomanto (PMOB) João Mendes
Paes Landim José Carlos Fonseca Jr.
PFL
Paulo Magalhães Sérgio Barcellos
Arolde de Oliveira Francisco Rodrigues Vil mar Rocha 1 vaga
Corauci Sobrinho José Carlos Fonseca Jr.
Gerson Gabrielli Moroni Torgan PMOB
Luciano Pizzatto Paulo Marinho
Paulo Octávio Zezé Perrella Benito Gama Cezar Schirmer
Rubem Medina 2 vagas Oarclsio Perondi Germano Rigotto
Vic Pires Franco Edison Andrino Maria Elvira (Licenciada)
Elcione Barbalho 3 vagas
Luiz Bittencourt
PT
Rita Camata
Jorge Bittar 4 vagas
Professor Luizinho PSOB
2 vagas
Adolfo Marinho Custódio Mattos
Bonifácio de Andrada Feu Rosa
Carlos Mosconi João Almeida
PPB Luiz Carlos Hauly Mareio Fortes
Cunha Bueno Celso Russomanno Paulo Kobayashi Ricardo Ferraço (PPS)
Eliseu Moura Yvonilton Gonçalves (PFL) Zulaiê Cobra Saulo Pedrosa
Wigberto Tartuce 1 vaga
PT
POT Gilmar Machado Eduardo Jorge (Licenciado)
Or. Hélio Luisinho (PPB) João Paulo Virgílio Guimarães
José Genolno 2 vagas
Milton Temer
Bloco (PSB, PCdoB)
PPB
1 vaga 1 vaga Cunha Bueno Augusto Nardes
Fetter Júnior Júlio Redecker Fernando Diniz Antônio do Valle
Nelson Meurer Nelo Rodolfo (PMDB) João Magalhães 4 vagas
Jonival Lucas Junior
Jorge Alberto
PTB
Marcelo Castro
Duilio Pisaneschi Fernando Gonçalves
Eduardo Seabra Magno Malta (PL) PT
Avenzoar Arruda Fernando Ferro
PDT
Waldir Pires Luiz Alberto
Neiva Moreira 1 vaga Wellington Dias Virgflio Guimarães

Bloco (PSB, PCdoB) PPB

Haroldo Uma Pedro Valadares Augusto Farias José Unhares


João Leão Márcio Reinaldo Moreira
Pedro Corrêa Mário Negromonte
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
Bispo Wanderval Paulo José Gouvêa Bloco (PSB, PCdoB)
Haroldo Uma Djalma Paes
PV
Pedro Valadares Tania Soares
Fernando Gabeira 1 vaga
Bloco (PDT, PPS)
Secretário: José Maria Aguiar de Castro
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11 Pimentel Gomes Clementino Coelho
Telefone: 318-8428 1 vaga 1 vaga

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PL, PSL)


PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
João Caldas Eujácio Simões
EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 57-A, DE 1999,
QUE "ALTERA O ART. 159 PARA INSTITUIR
O FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO PHS
DO SEMI-ÁRIDO E PREVÊ SUAS 1 vaga 1 vaga
FONTES DE RECURSOS"
Secretário: Francisco da Silva Lopes Filho
Proposição: PEC nO 57/99 Autores: João Leão Local Anexo I - Pavimento Superior s/165-B
e Outros Telefone: 318-7064 Fax 318-2140
Presidente: João Leão (PPB) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
1° Vice-Presidente: Paulo Braga (PFL)
2° Vice-Presidente: Waldir Pires (PT)
ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DA LEI N° 9.503,
3° Vice-Presidente: Helenildo Ribeiro (PSDB) DE 1997, QUE "INSTITUI O CÓDIGO DE
Titulares Suplentes TRÂNSITO BRASILEIRO"
Bloco (PSDB, PTB) Proposição: Autor: José Carlos Aleluia
Armando Abflio B.Sá Presidente: Ary Kara (PTB)
Annon Bezerra Claudio Cajado (PFL) 1° Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (PMDB)
Carlos Batata Inaldo Leitão 2° Vice-Presidente:
Carlos Dunga José Teles 3° Vice-Presidente:
Félix Mendonça Raimundo Gomes de Matos
Relator: José Carlos Aleluia (PFL)
Helenildo Ribeiro Rommel Feijó
Manoel Salviano 2 vagas Titulares Suplentes
Nelson Otoch

PFL
Bloco (PFL, PST)
Cleuber Carneiro Carlos Alberto Rosado Corauci Sobrinho Wilson Braga
Jorge Khoury Francisco Coelho Joaquim Francisco 2 vagas
José Rocha José Thomaz Nonô José Carlos Aleluia
Lavoisier Maia Osvaldo Coelho
Paulo Braga Paes Landim
Roberto Pessoa Wilson Braga PMDB

Euler Morais Glycon Terra Pinto


PMDB
Jorge Tadeu Mudalen Marçal Filho
Armando Monteiro Albérico Filho Salatiel Carvalho Mauro Lopes
PSDB Francisco Coelho Joaquim Francisco
José Rocha Paulo Octávio
Chico da Princesa Vicente Caropreso Luciano Pizza tio Pedro Pedrossian (PPB)
Chiquinho Feitosa Zulaiê Cobra 1 vaga 1 vaga
Aroldo Bezerra 1 vaga
PMDB
PT
Confúcio Moura Freire Júnior
Marcos Afonso João Coser Darclsio Perondi José Borba
Wellington Dias 1 vaga Igor Avelino Marcelo Castro
Moacir Micheletlo Osvaldo Reis
PPB Silas Brasileiro 2 vagas
1 vaga
Ary Kara (PTB) Almir Sá
Simão Sessim João Tota
PT

PTB João Grandão Fernando Ferro


Luiz Eduardo Greenhalgh Iara Bernardi
Duilio Pisaneschi Márcio Matos Marcos Afonso Luci Choinacki
Nilson Mourão 1 vaga
PDT
PPB
Dr. Hélio Fernando Zuppo (PSDC)
Fetler Júnior Cleonâncio Fonseca
Hugo Biehl Dilceu Sperafico
Bloco (PSB, PCdoB)
Dr. Evilásio Roberto Balestra
Gonzaga Patriota 1 vaga
Bloco (PSB, PCdoB)
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
Aldo Arantes Vanessa Grazziotin
Lincoln Portela João Caldas Sérgio Novais 1 vaga

Secretária: Edla Calheiros Bispo


Bloco (PDT, PPS)
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B
Telefone 318-7062/7061 Fax: 318-2140 Emerson Kapaz Alceu Collares
Pompeo de Matlos Márcio Bitlar
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR
E PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI N° Bloco (PL, PSL)
2,905, DE 1997, QUE "IMPOE CONDIÇOES Ronaldo Vasconcellos Paulo José Gouvêa
PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS
GENETICAMENTE MODIFICADOS"
PV
Proposição: PL nO 2.905/97 Autor: Fernando Gabeira
Fernando Gabeira (PT) Marcos Rolim (PT)
Presidente Carlos Alberto Rosado (PFL)
1° Vice-Presidente Saulo Pedrosa (PSDB) Secretária: Ana Clara Fonseca Serejo
2° Vice-Presidente: João Grandão (PT) Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165·B
3° Vice-Presidente: Hugo Biehl (PPB) Telefone:318-7555 Fax: 318-2140
Relator: Confúcio Moura (PMDB)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Titulares Suplentes
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO
Bloco (PSDB, PTB) PROJETO DE LEI N° 3.198, DE 2000, QUE
Carlos Batata
"INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADE
Elias Murad
Carlos Dunga José Carlos Elias RACIAL, EM DEFESA DOS QUE SOFREM
Luiz Ribeiro José Carlos Martinez PRECONCEITO OU DISCRIMINAÇÃO EM
Nelson Marquezelli Odllio Balbinotli
Saulo Pedrosa Paulo Mourão FUNÇÃO DE SUA ETNIA, RAÇA E/OU COR, E
Xico Graziano Pedro Canedo DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
2 vagas Welinton Fagundes (PL) (Licenciado)
Proposição: PL nO 3.198/00 Autor: Paulo Paim
1 vaga
Presidente: Saulo Pedrosa (PSDB)
1° Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB)
Bloco (PFL, PST) 2° Vice Presidente: Luiz Alberto (PT)
Abelardo Lupion Adauto Pereira 3° Vice-Presidente: Almerinda de Carvalho (PPB) (Licenciado)
Carlos Alberto Rosado Deusdeth Pantoja Relator: Reginaldo Germano (PFL)
Celcila Pinheiro Jaime Martins Titulares Suplentes
Bloco (PSDB, PTB) PROJETO DE LEI N° 3.561, DE 1997,
Eduardo Barbosa Airton Roveda QUE "DISPOE SOBRE O ESTATUTO
Flávio Arns (PT) Eduardo Seabra DO IDOSO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
João Almeida Feu Rosa
Uno Rossi Nelson Trad Proposição: PL nO 3.561/97 Autor Paulo Paim
Mansa Serrano 4 vagas Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)
Murilo Domingos 1° Vice-Presidente: Almerinda de Carvalho (PPB)
Narcio Rodrigues 2° Vice-Presidente:
Saulo Pedrosa 3° Vice-Presidente: Celso Russomano (PPB)
Relator: Silas Brasileiro (PMDB)
Bloco (PFL, PST) Titulares Suplentes
Celcita Pinheiro Átila Uns
IIdefonço Cordeiro Cleuber Carneira Bloco (PSDB, PTB)
Reginaldo Germano Costa Ferreira
Yvonilton Gonçalves Lavoisier Mala Eduardo Barbosa Carlos Mosconi
Zezé Perrella Nice Lobão Fátima Pelaes Eduardo Seabra
1 vaga Pedro Irujo Lidia Quinan Feu Rosa
Lúcia Vania Flávio Arns (PT)
Maria Abadia Saulo Pedrosa
PMDB
Max Mauro 3 vagas
Damião Feliciano Nair Xavier Lobo Rafael Guerra
Freire Júnior 5 vagas Raimundo Gomes de Matos
Maurilio Ferreira Lima
Osmar Terra
2 vagas Bloco (PMDB, PST, PTN)

Darclsio Perondi Freire Júnior


PT Euler Morais Osvaldo Biolchi
João Matos 5 vagas
Gilmar Machado Carlos Santana Maria Elvira (Licenciada)
João Grandão Manoel Vi tório Silas Brasileiro
Luiz Alberto Paulo Paim Teté Bezerra
Themístocles Sampaio
PPB
PFL
Alrnerinda de Carvalho (Licenciada) 3 vagas
José Unhares Almerinda de Carvalho (PPB) Celcita Pinheiro
Pastor Amarildo Euler Ribeiro Expedito Júnior (PSDB)
Laura Carneiro Lavoisier Maia
Marcondes Gadelha Luis Barbosa
Bloco (PSB, PCdoB) Morani Torgan Medeiros (PL)
Nice Lobão Roland Lavigne (PMDB)
Evandro Milhomen Agnelo Queiroz Ursicino Queiroz 1 vaga
Tania Soares 1 vaga
PT
Bloco (PDT, PPS) Marcos Afonso Angela Guadagnin
Maria do Carmo Lara Carlito Merss
Alceu Collares Dr Hélio Paulo Paim Geraldo Magela
Ivan Paixão Regis Cavalcante Wellington Dias Padre Roque

PPB
Bloco (PL, PSL)
Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3 vagas
Lincoln Portei a Marcos de Jesus Celso Russomanno
José Linhares

PV
PDT
Fernando Gabeira (PT) 1 vaga Fernando Coruja DL Hélio
Secretária: Maria Terezinha Donati
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B Bloco (PSB, PCdoB)
Telefone: 318-8783 Fax: 318-2140/2995
Djalma Paes Alcione Alhayde
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO Bloco (PL, PSL)
Lincoln Portei a Robério Araújo PPB
Roberto Balestra Arnaldo Faria de Sá (PTB)
PPS Salomão Cruz (PFL) Cleonâncio Fonseca
1 vaga 1 vaga Yvonilton Gonçalves (PFL) 1 vaga

PHS
PDT
Roberto Argenta 1 vaga
Fernando Coruja Miriam Reid (PSB)
Secretária: Heloísa Pedrosa Diniz
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165~B
Telefone: 318~7056 Fax: 318~2140 Bloco (PSB, PCdoB)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Pedro Valadares Aldo Arantes


PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI
Bloco (PL, PSL)
N° 2.186, DE 1996, QUE "DISPOE SOBRE A
SUBSTITUiÇÃO PROGRESSIVA DA PRODUÇÃO Valdeci Paiva Marcos de Jesus
E DA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS QUE
PPS
CONTENHAM ASBESTO/AMIANTO E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS" Emerson Kapaz Rubens Furlan

Proposição PL n° 2.186/96 Autores: Eduardo Jorge e


Fernando Gabeira PHS
Presidente: Pedro Chaves (PMDB)
Ronaldo Vasconcellos (PL) 1 vaga
1° Vice~Presidente: Lídia Ouinan (PSDB)
2° Vice~Presidente: João Paulo (PT) Secretária Angélica Maria Landim Fialho Aguiar
3° Vice~Presidente: Salomão Cruz (PFL) Local: Anexo 11 - Sala 165~B
Relator: Ronaldo Caiado (PFL) Telefone: 318~8790 Fax: 318~2140
Titulares Suplentes
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Bloco (PSDB, PTB) APRECIAR O PROJETO DE LEI N° 4.376, DE
1993, DO PODER EXECUTIVO, QUE "REGULA A
Airton Roveda Alexandre Santos
Fátima Pelaes Dr: Heleno FALÊNCIA, A CONCORDATA PREVENTIVA E A
Jovair Arantes Lúcia Vânia RECUPERAÇÃO DAS EMPRESAS QUE
Juquinha (PL) Osmânio Pereira
Lídia Ouinan Paulo Mourão
EXERCEM ATIVIDADE ECONÓMICA REGIDA
Marcus Vicenle (PPB) Rommel Feijó PELAS LEIS COMERCIAIS,
Nelson Marquezelli Walfrido Mares Guia E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Pedro Canedo 1 vaga
Proposição PL n° 4.376/93 Autor: Poder Executivo
PreSidente: Chico da Princesa (PSDB)
Bloco (PMDB, PST, PTN)
1° Vice~Presidente:
Euler Morais Freire Júnior 2° Vice~Presidente Waldomiro Fioravante (PT)
Marçal Filho Geovan Freitas 3° Vice~Presidente Márcio Reinaldo Moreira (PPB)
Nair Xavier Lobo Luiz Bittencourt Relator: Osvaldo Biolchi (PMDB)
Pedro Chaves Norberto Teixeira
Salatiel Carvalho Titulares Suplentes
Osvaldo Reis
Themístocles Sampaio Teté Bezerra
lé Gomes da Rocha 1 vaga PFL
1 vaga
Gerson Gabriellí Adauto Pereira
Lavoisier Maia Costa Ferreira
PFL Mussa Demes Expedito Júnior
Paulo Magalhães IIdefonço Cordeiro
Abelardo Lupion Jaime Fernandes Paulo Octávio Luís Barbosa
Darci Coelho José Carlos Fonseca Jr:
Ricardo Fiuza Paulo Marinho
Lael Varella José Mendonça Bezerra
Rubem Medina lezé Perrella
Moroni Torgan José Rocha
Ronaldo Caiado Pedro Pedrossian (PPB)
Sérgio Barcellos Ursicino Oueiroz PMDB
1 vaga 1 vaga
João Henrique (Licenciado) Gasta0 Vieira
PT João Magalhaes Mendes Ribeiro Filho
DL Rosinha João Grandão Jorge Alberto Osrn!lnio Pereira (PSDB)
Jair Meneguelli Luciano lica Marcelo Barbieri 3 vagas
Jaques Wagner 2 vagas Osvaldo Biolchi
João Paulo 1 vaga
PSDB Pedro Canedo Welinton Fagundes (PL) (Licenciado)
Sérgio Reis 2 vagas
Basilio Villani Anivaldo Vale 1 vaga
Chico da Princesa Basflio Villani
Custódio Mattos Nelson Otoch
Jovair Arantes Vicente Caropreso Bloco (PFL, PST)
Nelson Otoch Veda Crusius Corauci Sobrinho Aldir Cabral
Osrnânio Pereira 1 vaga lédio Rosa Chico Sardelli
José Mendonça Bezerra IIdefonço Cordeiro (PSDB)
PT José Rocha Joel de Hollanda
Paulo Marinho Luis Barbosa
Arlindo Chinaglia (Licenciado) 4 vagas Zezé Perrella 1 vaga
Jair Meneguelli
Waldorniro Fioravante
PMDB
1 vaga
Darcfsio Perondi 6 vagas
PPB Dr. Antonio Cruz
Geovan Freitas
Ary Kara Almir Sá José Lourenço
Ibrahirn Abi-Ackel José Janene Jurandil Juarez
Márcio Reinaldo Moreira Simão Sessim Nelo Rodolfo

PTB PT

Duilio Pisaneschi 2 vagas Dr. Rosinha Carlito Merss


1 vaga Gilmar Machado João Grandão
Pedro Celso Luiz Sérgio
PDT
PPB
Fernando Coruja 1 vaga
Eurico Miranda Augusto Farias
João Pizzolatti 2 vagas
Bloco (PSB, PCdoB) Telmo Kirst
Clernentino Coelho (PPS) 1 vaga
Bloco (PSB, PCdoB)
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL) Aldo Rebelo Agnelo Queiroz
Paulo José Gouvêa De Velasco 1 vaga 1 vaga

PPS Bloco (PDT, PPS)


Olimpio Pires Rubens Bueno
Rubens Bueno Pedro Eugênio
Regis Cavalcante 1 vaga
Secretária: Fátima Moreira Bloco (PL, PSL)
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B Luciano Bivar Ronaldo Vasconcellos
Telefone: 318-7060
PV
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A 1 vaga 1 vaga
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO Secretário: Valdivino 1. Filho
PROJETO DE LEI N° 4.874, DE 2001, QUE Local: Anexo 11 - Pavimento Superior, Sala 165-B
Telefone: 318-8430 Fax: 318-2140
"INSTITUI O ESTATUTO DO DESPORTO"
Proposição: PL 4.874/01 Autores: Silvio Torres COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
e Outros PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE
Presidente: Jurandil Juarez (PMDB) EMENDA À CONSTITUiÇÃO N° 151, DE 1995,
1° Vice-Presidente: José Roclla (PFL) QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO 11 DO
2° Vice-Presidente: Pedro Canedo (PSDB)
3° Vice-Presidente: Telmo Kirst (PPB)
ART. 37 E DO PARÀGRAFO 70 DO ART. 144 DA
Relator: Gilrnar Machado (PT) CONSTITUiÇÃO FEDERAL", E APENSADA
Titulares Suplentes (SEGURANÇA PÚBLICA)
Bloco (PSDB, PTB) Proposição: PEC nO 151/95 Autores: Gonzaga Patriota
Adolfo Marinho Basilio Villani e Outros
Alex Canziani Expedito Júnior
Alexandre Santos Josué Bengtson Presidente: Aldir Cabral (PFL)
Jovair Arantes Márcio Matos 1° Vice-Presidente: Uno Rossi (PSDB)
Léo Alcântara Paulo Feijó 2° Vice-Presidente: Marcos Rolim (PT)
3° Vice-Presidente: Edmar Moreira (PPB) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N°
Relator: Alberto Fraga (PMDB)
639, DE 1999, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO §
Titulares Suplentes 5° DO ART. 14 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" E
À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO
PFL
N° 4, DE 1999, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO §
Abelardo Lupion Adauto Pereira 5° DO ART. 14 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL,
Aldir Cabral (PSDB) Francisco Coelho
Gervásio Silva Francisco Rodrigues RESTABELECENDO A INELEGIBILIDADE PARA
José Thomaz Nonõ IIdefonço Cordeiro OS MESMOS CARGOS, NO PERíODO
Laura Carneiro Reginaldo Germano
Lavoisier Maia Sérgio Barcellos
SUBSEQÜENTE, DO PRESIDENTE DA
Wilson Braga Vic Pires Franco REPÚBLICA, DOS GOVERNADORES DE
ESTADO E DO DISTRITO FEDERAL, DOS
PMDB
PREFEITOS E DE QUEM HOUVER SUCEDIDO
OU SUBSTITUíDO NOS SEIS MESES
Hélio Costa Mendes Ribeiro Filho ANTERIORES AO PLEITO", APENSADA ÀQUELA
Luiz Bittencourt Synval Guazelli
Marcelo Barbieri 4 vagas (INELEGIBILIDADE)
Nair Xavier Lobo Proposição PEC n° 639/99 Autores: José Carlos Aleluia
2 vagas e Outros

Presidente: Deusdeth Pantoja (PFL)


1° Vice-Presidente:
PSDB 2° Vice-Presidente João Paulo (PT)
3° Vice-Presidente: Augusto Franco (PSDB)
Lino Rossi Antonio Feijão Relator: Ibrahim Abi-Ackel (PPB)
Marcus Vicente Arnon Bezerra
Moroni Torgan (PFL) Badu Picanço Titulares Suplentes
Paulo Feijó Feu Rosa PFL
Wanderley Martins (PSB) Max Rosenmann Aracely de Paula Átila Lins
Zulaiê Cobra Zenaldo Coutinho Deusdeth Pantoja Gervásio Silva
Gerson Gabrielli IIdefonço Cordeiro (PSDB)
PT José Rocha José Mendonça Bezerra
Moreira Ferreira Pauderney Avelino
Geraldo Magela Carlos Santana Paulo Octávio Pedro Irujo
José Genofno Nelson Pellegrino 1 vaga Pedro Pedrossian (PPB)
Marcos Rolim Wellington Dias
Luiz Eduardo Greenhalg 1 vaga PMDB
Jorge Alberto Hermes Parcianello
PPB Norberto Teixeira Osvaldo Reis
Paulo Lima Zé índiO
Arnaldo Faria de Sá Jair Bolsonaro 3 vagas 3 vagas
Edmar Moreira 2 vagas
Pedro Corrêa

PTB
PSDB
Luiz Antonio Fleury Roberto Jefferson
Augusto Franco Alberto Goldrnan
PDT Dr. Heleno Carlos Batata
Eurlpedes Miranda Wanderley Martins João Almeida Léo Alcântara
Bloco (PSB, PCdoB) Jovair Arantes Nelson Otoch
Gonzaga Patriota Agnelo Queiroz Vicente Arruda Sérgio Carvalho
1 vaga 1 vaga
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
Cabo Júlio Paulo José Gouvêa
PPS PT
Ayrton Xerêz (Licenciado) Régis Cavalcante
Fernando Ferro 1 vaga
Secretária: Helofsa Pedrosa Diniz João Paulo
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B Milton Temer
Telefone.: 318-6874 Wellington Dias

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A


APRECIAR E PROFERIR PARECER À PPB
Gerson Peres Dr. Benedito Dias PSDB
Ibrahim Abi-Ackel Roberto Balestra Alberto Goldman Alex Canziani
Luiz Fernando Vadão Gomes Chico da Princesa F'eu Rosa
Mário Negromonte Marcia Fortes
PTB Paulo Feijó Marcus Vicente
Romeu Queiroz Nelson Marchezan
1 vaga Josué Bengtson Sflvio Torres 1 vaga

PDT PT
José Roberto Batochio Fernando Corula Carlos Santana João Coser
Pedro Celso Luiz Sérgio
Bloco (PSB, PCdoB) Teima de Souza 2 vagas
Wellington Dias
Sérgio Novais José Antonio Almeioa

PPB
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

Almeida de Jesus Cabo Júlio Almir Sá Francisco Silva (PST)


Ary Kara Júlio Redecker
1 vaga Telmo Kirst
PPS
1 vaga Regis Cavalcante PTB
Secretário: Edla Calheiros Bispo Duilio Pisaneschi 1 vaga
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 168-A
Telefone 318-7062 Fax: 318-2140
PDT
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Ollmpio Pires 1 vaga
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO
PROJETO DE LEI N° 1.615, DE 1999, DO PODER Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO Eujácio Simões Almeida de Jesus (Licenciado)
DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES,
DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE IN- Bloco (PSB, PCdoB)
FRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES,
Jandira Feghali 1 vaga
REESTRUTURA O SETOR FEDERAL DE
TRANSPORTES, PV
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Airton Cascavel 1 vaga
Proposição: PL n° 1.615/99 Autor: Poder Executivo
Presidente: João Henrique (PMDB) Secretária: Leila Machado
1° Vice-Presidente BasIlio Villani (PSDB) Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 129-B
2° Vice-Presidente Teima de Souza (PT) Telefone: 318-8431
3° Vice-Presidente:
Relator: Eliseu Resende (PFL) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Titulares Suplentes APRECIAR E PROFERIR PARECER Á
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO
PFL N° 136, DE 1999, QUE "DISPÕE SOBRE A
Affonso Camargo Átila Lins CONTRIBUiÇÃO PARA MANUTENÇÃO DO
Aracely de Paula Francisco Rodrigues REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES
Eliseu Resende João Ribeiro
IIdefonço Cordeiro Joaquim Francisco PÚBLICOS, DOS MILITARES DA UNIÃO E DOS
José Rocha Luis Barbosa MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO
Neuton Lima 2 vagas
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS"
Oscar Andrade
Proposição: PEC n° 136/99 Autor: Poder Executivo
PMDB Presidente: Carlos Mosconi (PSDB)
Antônio do Valle Barbosa Neto 1° Vice-Presidente: Jorge Alberto (PMDB)
Domiciano Cabral Cezar Schirmer 2° Vice Presidente
João Henrique Darclsio Perondi 3° Vice-Presidente Hercutano Anghinetti (PPB)
José Borba Lamartine Poseila Relator José Carlos Aleluia (PFL)
Osmar Serraglio Mllcio Sá
Pedro Chaves Ricardo Izar Titulares Suplentes
PFL PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N°
Corauci Sobrinho Cláudio Cajado 137, DE 1999, QUE "ESTABELECE LIMITE PARA
José Carlos Aleluia Expedito Júnior (PSDB) REMUNERAÇÃO, SUBsíDIO, PROVENTO OU
Luís Barbosa Francisco Coelho
Mussa Demes Lael Varella PENSÃO, APLICÁVEL AOS TRÊS PODERES
Neuton Lima Pedro Fernandes PÚBLICOS E AO MINISTÉRIO PÚBLICO"
Pedro Irujo Werner Wanderer
1 vaga 1 vaga (Subteto)
Proposição PEC nO 137/99 Autor: Poder Executivo
PMDB Presidente: Gastão Vieira (PMDB)
Armando Monteiro Confúcio Moura 1° Vice-Presidente: Jaime Martins (PFL)
Darcfsio Perondi Salatiel Carvalho 2° Vice-Presidente:
Jorge Alberto 4 vagas 3° Vice-Presidente: Jonival Lucas Júnior (PMDB)
Osmar Serraglio Relator: Vicente Arruda (PSDB)
2 vagas Titulares Suplentes
PFL
Darci Coelho Nice Lobão
PSDB
Jaime Martins Paulo Braga
Alexandre Santos André Benassi José Carlos Aleluia Robson Tuma
Carlos Mosconi B Sá José Thomaz Noná Wilson Braga
Inaldo Leitão Fátima Pelaes Luciano Castro 3 vagas
Luiz Carlos Hauly Mário Negromonte Paes Landim
Nelson Otoch Ronaldo Cezar Coelho 1 vaga
Yeda Crusius 1 vaga
PMDB
PT
Cezar Schlrlner Freire Júnior
Arlindo Chinaglia (licenciado) Dr Rosinha Gastão Vieira Marçal Filho
José Pimentel Henrique Fontana Hélio Costa Osvaldo Biolchi
2 vagas Professor Luizinho Jorge Alberto Osvaldo Reis
1 vaga 2 vagas 2 vagas

PPB
PSDB
Herculano Anghinetti Edmar Moreira
Nelson Meurer Jair Bolsonaro Antonio Carlos Pannunzio Alexandre Santos
Pedro Corrêa Ricardo Barros Helenildo Ribeiro Dr Heleno
Léo Alcilntara Jutahy Júnior
Raimundo Gomes de Matos Lino Rossi
PTB Saulo Pedrosa Marcus Vicente (PPB)
Fernando Gonçalves Antônio Jorge Vicente Arruda Nicias Ribeiro
José Carlos Elias Nelson Marquezelli
PT
PDT Geraldo Magela Henrique Fontana
Fernando Coruja 1 vaga 3 vagas José Genoíno
2 vagas

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)


João Caldas Almeida de Jesus (Licenciado) PPB
Hugo Biel Gerson Peres
Bloco (PSB, PCdoB) Ibrahim Abi-Ackel Romel Anízio
Jandira Feghali José Antonio Almeida Jonival Lucas Júnior (PMDB) Yvonilton Gonçalves (PFL)

PPS PTB

Pedro EUgênio (PT) Walfrido Mares Guia Luiz Antonio Fleury


1 vaga
1 vaga Silas Cilmara
Secretário Sflvio Sousa da Silva
Local: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B PDT
Telefone: 318-7061 Fax: 318-2140
Eurípedes Miranda Fernando Coruja
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
APRECIAR E PROFERIR PARECER À Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
Almeida de Jesus (Licenciado) Paulo José Gouvêa PPB
Almir Sá João Tota
Bloco (PSB, PCdoB) Iberê Ferreira (PTB) 2 vagas
Dr. Evilásio Yvonilton Gonçalves (PFL)
Alexandre Cardoso

PTB
PPS
Murilo Domingos Nelson Marquezelli
1 vaga 1 vaga

Secretário: Angélica Maria Landim Fialho Aguiar PDT


Local: Serviço de Comissôes Especiais, Anexo li, Sala 168-A
Telefone: 318-7067 Fax: 318-2140 Neiva Moreira Serafim Venzon

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PSB, PCdoB)


APRECIAR E PROFERIR PARECER À
Paulo Baltazar 1 vaga
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO
N° 294, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)
AO § 10 DO ART. 54 DO ATO DAS DISPOSIÇOES
Eujácio Simôes Cabo Júlio
CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"
- BATALHÃO SUEZ
PPS
Proposição: PEC n° 294/95 Autores Sérgio Barcellos
e Outros 1 vaga Airton Cascavel

Presidente: Iberê Ferreira (PTB) Secretário: Valdivino Tolentino Filho


1° Vice-Presidente: Sérgio Barcellos (PFL) Local Serviço de Comissôes Especiais, Anexo li, Sala 165-8
Telefone: 318-7063 Fax: 318-2140
2° Vice-Presidente: Carlos Santana (PT)
3° Vice-Presidente: Dino Fernandes (PPB)
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
Relator: Jorge Wilson (PSDB)
Suplentes
PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI
Titulares
N° 2.763, DE 2000, QUE "DISPOE SOBRE A
PFL POLíTICA NACIONAL DE SANEAMENTO, SEUS
INSTRUMENTOS E DÁ OUTRAS
Francisco Rodrigues Deusdeth Pantoja
IIdefonço Cordeiro Francisco Garcia PROVIDÊNCIAS"
Laura Carneiro Gilberto Kassab Proposição: PL nO 2.763/00 Autores: Sérgio Novais
Rubem Medina Neuton Lima e Maria do Carmo Lara
Sérgio Barcellos Paulo Marinho Presidente: Rodrigo Maia (PTB)
Werner Wanderer Ronaldo Caiado 1° Vice-Presidente: Jorge Alberto (PMDB)
1 vaga 1 vaga 2° Vice-Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)
3° Vice-Presidente: Simão Sessim (PPB)
PMDB Relator: Adolfo Marinho (PSDB)

Titulares Suplentes
Edison Andrino 6 vagas
Freire Júnior
Marcelo Barbieri Bloco (PSDB, PTB)
3 vagas
Adolfo Marinho Alex Canziani
Antonio Carlos Pannunzio Dino Fernandes (PPB)
Custódio Mattos Dr. Heleno
PSDB Julio Serneghini João Castelo
Dino Fernandes (PPB) Antonio Carlos Pannunzio Márcio Fortes Juquinha (PL)
Dr. Heleno Bonifácio de Andrada Paulo Kobayashi Mendes Ttlame
Helenildo Ribeiro Saulo Pedrosa Ricardo Ferraço Ronaldo Cezar Coelho
Rommel Feijó 3 vagas Rodrigo Maia 1 vaga
Sérgio Reis
1 vaga
Bloco (PFL, PST)

Carlos Alberto Rosado Cleuber Carneiro


PT
Gilberto Kassab Eliseu Resende
Carlos Santana 4 vagas José Carlos Aleluia Francisco Garcia
Marcos Afonso Luciano Pizzatto João Mendes
2 vagas Marcos Cintra Neuton Lima
Pedro Fernandes 1 vaga
PMDB Eduardo Seabra Léo Alc~ntara
Feu Rosa Luiz Carlos Hauly
Benito Gama Hermes Parcianello Nelson Marchezan Luiz Piauhylino
Jorge Alberto Jorge Tadeu Mudalen Nelson Trad Márcio Fortes
José Chaves Marinha Raupp
Leur Lomanto Mendes Ribeiro Filho Bloco (PFL, PST)
Milton Monti Salatiel Carvalho
Pinheiro Landim 1 vaga Eliseu Resende Luis Barbosa
Francisco Rodrigues Paes Landim
Heráclito Fortes Paulo Gouvêa
PT José Mendonça Bezerra Paulo Octávio
Paulo Magalhães Ricardo Fiuza
Iara Bernardi Henrique Fontana Robson Tuma Vic Pires Franco
Maria do Carmo Lara Iara Benardi
Professor Luizinho João Magno
PMDB

Albérico Filho José Chaves


PPB Eunicio Oliveira José Priante
João Henrique Marçal Filho
Eliseu Moura Dr. Benedito Dias Leur Lomanto Roland Lavigne
Eni Voltolini Fetter Júnior Olavo Calheiros 2 vagas
Simão Sessim João Pizzolatti Wagner Rossi

PT
Bloco (PSB, PCdoB)
Jair Meneguelli José Genorno
Alexandre Cardoso Inácio Arruda Ricardo Berzoini Orlando Fantazzini
Sérgio Novais José Antonio Almeida Telrna de Souza Paulo Delgado
PPB
Bloco (PDT, PPS) Cunha Bueno Augusto Nardes
Herculano Anghinetti Pedro Corrêa
Ivan Paixão Olimpio Pires Simão Sessim Simão Sessim
Jooo Sampaio Pedro Eugênio
Bloco (PSB, PCdoB)

Bloco (PL, PSL) Jandira Feghali Gonzaga Patriota


Pedro Valadares 1 vaga
Ronaldo Vasconcellos Philemon Rodrigues (Licenciado) Bloco (PDT, PPS)
Airton Dipp Airton Cascavel
PHS João Herrmann Neto Dr. Hélio

Djalrna Paes (PSB) 1 vaga Bloco (PL, PSL)


Luciano Bivar Ronaldo Vasconcellos
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PTN
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO José de Abreu 1 vaga
PROJETO DE LEI N° 3.846, DE 2000, Secretário: Marcos Figueira
DO PODER EXECUTIVO, QUE Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
"DISPÕE SOBRE A ORDENAÇÃO DA Telefone: 318-7056 Fax 318-2140
AVIAÇÃO CIVIL, CRIA A AGÊNCIA COMISSÃO EXTERNA DESTINADA
NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, A "ESCLARECER EM QUE CIRCUNSTÂNCIA
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" OCORREU A MORTE DO EX-PRESIDENTE
Proposição PL n° 3.846/00 Autor. Poder Executivo JOÃO GOULART, EM 6 DE DEZEMBRO
Presidente: Nelson Marchezan (PSDB)
1° Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)
DE 1976, NA ESTÂNCIA DE SUA
2° Vice-Presidente: Jair Meneguelli (PT) PROPRIEDADE, NA PRovíNCIA DE
3° Vice-Presidente: Cunha Bueno (PPB) CORRIENTES, NA ARGENTINA"
Relator: Leur Lomanto (PMDB)
Proposição: Autor Miro Teixeira
Titulares Suplentes
Bloco (pSDB, PTB) Presidente: Reginaldo Germano (PFL)
Alberto Goldman Alexandre Santos 1° Vice-Presidente Coriolano Sales (PMDB)
Anivaldo Vale Antonio Feijão 2° Vice-Presidente: Marcos Rolim (PT)
Chico da Princesa Fernando Gonçalves 3° Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PPB)
Chiquinho Feitosa Iris Simões Relator: Miro Teixeira (PDT)
Titulares Suplentes PFL
Cleuber Carneiro Aracely de Paula
Bloco (PSDB, PTB) Paulo Octávio Jaime Martins
Nelson Marchezan Luiz Piauhylino
Vicente Caropreso Marisa Serrano PT
Veda Crusius 1 vaga
Pedro Celso 1 vaga
Bloco (PMDB, PST, PTN)
PPB
Coriolano Sales Jorge Pinheiro
Osvaldo Biolchi Luiz Bittencourt Edmar Moreira Herculano Anghinetti

PFL PDT
Reginaldo Germano Laura Carneiro Olímpio Pires Wanderley Martins
Robson Tuma Sérgio Barcellos

Bloco (PSB, PCdoB)


PT
Agnelo Queiroz 1 vaga
Marcos Rolím Nilmário Miranda
PPB PPS
Luis Carlos Heinze 1 vaga
Regis Cavalcante Ayrton Xerêz (Licenciado)
PDT Secretário: Marcos Figueira de Almeida
Miro Teixeira Neiva Moreira Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
Telefone: 318-8430 Fax: 318-2140
Bloco (PSB, PCdoB)
Pedro Valadares Agnelo Queiroz COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A
"ACOMPANHAR A REALIZAÇÃO DAS OITO
Bloco (PL, PSL)
AUDIÊNCIAS PREPARATÓRIAS DA
De Velasco Cabo JúlIo I CONFERÊNCIA MUNDIAL DE COMBATE AO
Secretário: Mário Dráusio Coutinho RACISMO, XENOFOBIA E INTOLERÂNCIAS
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B CORRELATAS, A REALIZAR-SE EM
Telefone 318-7058 Fax: 318-2140
AGOSTO DE 2001, NA ÁFRICA DO SUL"
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A Proposição: Autor: Gilrnar Machado
"ESCLARECER EM QUE CIRCUNSTÂNCIA
Presidente: Pinheiro Landim (PMOB)
OCORREU A MORTE DO EX-PRESIDENTE 1° Vice-Presidente: Uno Rossi (PSOB)
JUSCELINO KUBITSCHEK, EM 22 DE AGOSTO 2° Vice-Presidente: Gilrnar Machado (PT)
DE 1976, EM ACIDENTE RODOVIÁRIO Relator: Reginaldo Germano (PFL)
OCORRIDO NA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, Titulares Suplentes
KM 165, NO MUNiCípIO DE RESENDE"
Bloco (PSOB, PTB)
Proposição Autor Paulo Octávio
João Almeida Alberto Goldman
Presidente: Paulo Octávio (PFL) Uno Rossi Narcio Rodrigues
1° Vice-Presidente: Carlos Mosconi (PSDB) Saulo Pedrosa 1 vaga
2° Vice-Presidente: Pedro Celso (PT)
Bloco (PMDB, PST, PTN)
3° Vice-Presidente Edmar Moreira (PPB)
Damião Feliciano Albérico Filho
Relator: Osmãnio Pereira (PMDB) João Colaço (PSDB)
Pinheiro Landim
Titulares Suplentes
PFL
Raimundo Santos Benito Gama (PMDB)
Bloco (PSDB, PTB) Reginaldo Germano CosIa Ferreira
Carlos Mosconi Inaldo Leitão
Danilo de Castro João Castelo PI
Maria Abadia Zulaiê Cobra
Gilmar Machado João Grandão
Bloco (PMDB,PST,PTN)
PPB
Hélio Costa Jorge Pinheiro
Osmãnio Pereira (PSDB) Luiz Bittencourt 1 vaga Pastor Amarildo
POT Renildo Leal Lidia Quinan
Ricarte de Freitas Max Mauro
Or. Hélio José Roberto Batochio Saulo Pedrosa Sérgio Carvalho
Bloco (PSB, PCdoB) Sebastião Madeira 2 vagas
Agnelo Queiroz Tânia Soares Xico Graziano

PV
Fernando Gabeira (PT) Luiz Alberto (PT) Bloco (PMOB, PST, PTN)

Freire Júnior 7 vagas


Secretária Leila Machado Campos de Freitas
Moacir Micheletto
Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
Telefone 318-8431 Fax: 318-2140 Pedro Novais
Silas Brasileiro
COMISSÃO EXTERNA DESTINADA 3 vagas

A ACOMPANHAR A APURAÇÃO DO
ACIDENTE OCORRIDO NA MADRUGADA
DE HOJE NA PLATAFORMA P-36, PFL
DA PETROBRAS, NO CAMPO DE Euler Ribeiro Eliseu Resende
RONCADOR, NA BACIA DE CAMPOS José Thomaz Nonõ João Carlos Bacelar
Luciano Pizzatto José Carlos Fonseca Jr.
Proposição: Autor: Aécio Neves
Neuton Lima Roberto Argenta (PHS)
Titulares Suplentes
Ney Lopes Sérgio Barcellos
léze Perrella Wilson Braga
Alexandre Santos (PSOB) 19 vagas
Carlos Santana (PT) 1 vaga 1 vaga
Or. Heleno (PSOB)
Fernando Gabeira (PT) PT
Haroldo Lima (PCdoB)
Jandira Feghali (PCdoB) João Grandão Marcos Afonso
João Sampaio (POT) 3 vagas Padre Roque
Jorge Bittar (PT) Teima de Souza
Luciano Pizzatto (PFL) 1 vaga
Luciano lica (PT)
Luiz Alberto (PT) PPB
Luiz Antonio Fleury (PTB)
Luiz Sérgio (PT) Oilceu Sperafico Nelson Meurer
Miriam Reid (PSB) Roberto Balestra Salomão Cruz (PFL)
Nelson Pellegrino (PT) Romel Anizio 1 vaga
Paulo Feijó (PSOB)
Salatiel Carvalho (PMOB)
Vivaldo Barbosa (POT)
POT
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Pompeo de Mattos Or. Hélio
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO
PROJETO DE LEI N° 4.842, DE 1998, QUE
Bloco (PSB, PCdoB)
"DISPÕE SOBRE O ACESSO A RECURSOS
GENÉTICOS E SEUS PRODUTOS DERIVADOS Socorro Gomes 1 vaga
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" E AOS
PROJETOS DE LEI N°S 4.579, DE 1998,4.751,
Bloco (PL, PSL)
DE 1998 E 1.953, DE 1999, APENSADOS
Proposição: PL n° 4.842/98 Autor: Senado Federal Paulo José Gouvea Valdeci Paiva

Presidente lezé Perrella (PFL)


1° Vice-Presidente: Pedro Novais (PMOB) PPS
2° Vice-Presidente:
3° Vice· Presidente: Romel Anizio (PPB) Emerson Kapaz 1 vaga
Relator: Ricarte de Freitas (PSOB)
Titulares Suplentes PV

Bloco (PSOB, PTB) Fernando Gabeira (PT) Marcos Rolim (PT)


B. Sá Fátima Pelaes Secretária: Cily Montenegro
Carlos Batata Fernando Gonçalves Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
Iris Simões José Múcio Monteiro Telefone: 318-7056
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Bloco (PSB, PCdoB)
APRECIAR E PROFERIR PARECER AO Givaldo Carimbão 2 vagas
PROJETO DE LEI N° 5.484, DE 2001, QUE Socorro Gomes

"INSTITUI MECANISMO DE FINANCIAMENTO


Bloco (PDT, PPS)
PARA O PROGRAMA DE CIÊNCIA E
Dr. Hélio Clementino Coelho
TECNOLOGIA PARA O AGRONEGÓCIO, PARA
Ricardo Ferraço Pimentel Gomes
O PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM
SAÚDE, PARA O PROGRAMA DE Bloco (PL., PSL)
BIOTECNOLOGIA E RECURSOS GENÉTICOS - Paulo José Gouvêa Mário Assad Júnior
GENOMA, PARA O PROGRAMA DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA PARA O SETOR AERONÁUTICO, PTN
E PARA O PROGRAMA DE INOVAÇÃO José de Abreu 1 vaga
PARA A COMPETITIVIDADE,
Secretária: Ana Lúcia Ribeiro Marques
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165~B
Proposição PL nO 5.484/01 Autor: Poder Executivo Telefone: 318~8782 Fax 318~2140

Presidente: Gerson Gabrielli (PFL.) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA


1° Vice~Presidente: Custódio Mattos (PSDB)
2° Vice~Presidente: Pedro Eugênio (PT) A ANALISAR E PROFERIR PARECER
3° Vice~Presidente: Darclsio Perondi (PMDB) AO PROJETO DE LEI N° 4.828, DE 1998, QUE
Relator: Luiz Fernando (PPB) "DISPÕE SOBRE A PRODUÇÃO, O COMÉRCIO
Titulares Suplentes E A FISCALIZAÇÃO DE SEMENTES, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Bloco (PSDB, PTB) Proposição: PL n° 4.828/98 Aulor. Poder Executivo
Custódio Mattos Alex Canziani
Presidente: Dilceu Sperafico (PPB)
Jovair Arantes Armando AbUio 1° Vice~Presidente Roberto Pessoa (PFL)
Julio Semeghini LCJcia Vânia 2° Vice~Presidente Padre Roque (PT)
Luiz Piauliylino Marisa Serrano 3° Vice~Presidente: OdUio Balbinotli (PSDB)
Márcio Matos Paulo Mourão
Relator: MoaCIr Micheletto (PMDB)
Pedro Canedo Renildo Leal
Xico Graziano Ricardo Ilar Titulares Suplentes
Zila Bezerra Ricarte de Freitas
Bloco (PSDB, PTB)
Bloco (PFL, PST)
Carlos Batata Antônio Jorge
Euler Ribeiro Aracely de Paula Carlos Dunga Carlos Mosconi
Gerson Gabrielli Jorge Khoury José Carlos Elias Jovair Arantes
Joaquim Francisco Osvaldo Coelho Odllio Balbinotti Nelson Marquezelli
Luis Barbosa Rober to Pessoa Paulo Mourão Nilo Coelho
Marcondes Gadelha Vilmar Rocha Saulo Pedrosa SérgiO Barros
Ursicino Queiroz Wilson Braga Xico Graziano 2 vagas
1 vaga

PMDB
PFL.
Albérico Filho ConfCJcio Moura
5 vagas Abelardo Lupion Costa Ferreira
Benito Gama
Darcisio Perondi Cleuber Carneiro Gervásio Silva
Marcondes Gadelha Joaquim Francisco
Lamartine Posella
Roberto Pessoa Lael Varella
Leur L.omanto
Ronaldo Caiado Paulo Braga
Marçal Filho
2 vagas Pedro Fernandes
Reginaldo Germano
PT

Jorge Bittar 3 vagas Bloco (PMDB. PST, PTN)


Luiz Sérgio
Igor Avelino ConfCJcio Moura
Pedro Eugênio
Moacir Micheletto Edison Andrino
PPB Osvaldo Reis Freire Júnior
Dilceu Sperafico Dr. Benedito Dias Silas Brasileiro Marcelo Castro
José Unhares Hugo Biehl Waldelllir Moka 2 vagas
Luiz Fernando 1 vaga 1 vaga
PT Bloco (PFL, PST)

Adão Preito Luiz Sérgio Jairo Carneiro Antônio Carlos Konder Reis
João Grandão 3 vagas José Rocha Francistônio Pinto
Nilson Mourão Neuton Lima Mauro Fecury
Padre Roque Paulo Magalhães Osvaldo Coelho
Sérgio Barcellos Paulo Gouvêa
1 vaga 1 vaga
PPB
Oilceu Sperafico Felter Junior PMOB
Hugo Biehl Nelson Meurer
Roberto Balestra 1 vaga Cezar Schirmer Asdrúbal Bentes
Coriolano Sales Osvaldo Reis
Lalre Rosado 4 vagas
Bloco (PSB, PCdoB) Luiz Biltencourt
Mauro Lopes
2 vagas 2 vagas 1 vaga

PT
Bloco (POT, PPS)
João Paulo 3 vagas
Alceu Collares Márcio Bittar Orlando Fantazzini
Clementino Coelho 1 vaga Pedro Celso
PPB
Bloco (PL, PSL) Eni Voltolini 3 vagas
Gerson Peres
Paulo José Gouvêa Eujácio Simões
Marcus Vicente

PHS Bloco (PSB, PCdoB)


Luis Carlos Heinze (PPB) 1 vaga 2 vagas 2 vagas
Secretária: Fátima Moreira
Local: Anexo 11 - Pavimento Superior - Sala 165-B
Telefone: 318-7060 Fax: 318-2140 Bloco (POT, PPS)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A Márcio Bittar 2 vagas


1 vaga
APRECIAR E PROFERIR PARECER Á
Bloco (PL, PSL)
PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUiÇÃO Alceste Almeida Lincoln Portela
N° 598-A, DE 1998, QUE "ALTERA A
PV
REDAÇÃO DAS LETRAS A, B, C E O 1 vaga 1 vaga
DO INCISO VI DO § 3° DO ART. 14 Secretário: Mário Oráusio Coutinho
DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" Local: Anexo 11, Pavimento Superior, Sala 165-B
(IDADE MíNIMA PARA CARGO ELETIVO) Telefone: (61) 318-7058 Fax: 318-2140
Proposição PEC nO 598/98 Autores: Paulo Lima COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A
e Outros
APRECIAR E PROFERIR PARECER Á
Presidente: Salvador Zimbaldi (PSOB) PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUiÇÃO N°
1° Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMOB)
2° Vice-Presidente: Orlando Fantazzini (PT) 550-A, DE 1997, DO SENHOR DEPUTADO
3° Vice-Presidente: Eni Voltolini (PPB) ANTONIO FEIJÃO E OUTROS, QUE "DÁ NOVA
Relator Paulo Magalhães (PFL) REDAÇÃO AO ART. 40 DO ATO DAS
Titulares Suplentes DISPOSiÇÕES CONSTITUCIONAIS
TRANSITÓRIAS, ALTERA O
Bloco (PSOB, PTB)
PRAZO DE VIGÊNCIA DA ZONA FRANCA
DE MANAUS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"
Atila Lira Carlos Dunga Proposição: PEC n° 550/97 Autores: Antonio Feijão
Bonifácio de Andrada Félix Mendonça e Outros
Edir Oliveira Helenildo Ribeiro
Inaldo Leitão Osmânio Pereira Presidente: Francisco Garcia (PFL)
Joao Almeida Rommel Feijó 1° Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSOB)
Nelson Trad Sérgio Reis 2° Vice-Presidente: Nilson Mourão (PT)
Salvador Zimbaldi Zulaiê Cobra 30 Vice-Presidente: João Tota (PPB)
Vicente Caropreso 1 vaga Relator: Elclone Barbalho (PMOB)
Titulares Suplentes COMISSÃO CONSELHO
Bloco (PSDB, PTB) CONSELHO DE ÉTICA E
Antonio Feijão IIdefonço Cordeiro
DECORO PARLAMENTAR DA
Haroldo Bezerra Odllio Baldinotti CÂMARA DOS DEPUTADOS
Josué Bengtson Pedro Canedo
Julio Semeghini Sérgio Carvalho Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)
Léo Alcântara Sérgio Reis Titulares Suplentes
Saulo Coelho ZHa Bezerra
Silas Câmara 2 vagas
Vicente Arruda Bloco (PFL, PST)
José Thomaz Nonô Corauci Sobrinho
Bloco (PFL, PST) Moroni Torgan lédio Rosa
1 vaga Robson Tuma
Átila Lins Deusdeth Pantoja
Euler Ribeiro Luciano Castro
Francisco Garcia Mauro Fecury PSDB
Francisco Rodrigues Salomão Cruz Bonifácio de Andrada Carlos Batata
Pauderney Avelino Sérgio Barcellos Marisa Serrano Vicente Caropreso
1 vaga 1 vaga Vicente Arruda Xico Graziano

PMDB PMDB
Asdrúbal Bentes Damião Feliciano Barbosa Neto Lalre Rosado
Confúcio Moura 5 vagas Osmar Serraglio Osmar Terra
Elcione Barbalho
Igor Avelino
Jurandil Juarez PT
Marinha Raupp Orlando Fantazzini Iara Bernardi
Waldir Pires Marcos Rolirn
PT
Orlando Fantazzini PPB
Luciano Zica
Marcos Afonso 2 vagas Romel Anizio João Tota
Nilson Mourão

PTB
PPB
Ricardo Izar Nelson Trad
Dr. Benedito Dias Almir Sá
João Tota Jair Bolsonaro Bloco (PDT, PPS)
Luiz Fernando 1 vaga Oscar Andrade Lincoln Portela
Bloco (PSB, PCdoB)
José Antonio Almeida Vanessa Grazziotin
Bloco (PSB, PCdoB)
COMISSÃO GRUPO DE TRABALHO
Agnelo Queiroz 2 vagas
Vanessa Grazziotin GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A
EFETUAR A CONSOLIDAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
Bloco (PDT, PPS) COM VISTAS A IDENTIFICAR E REDUZIR,
SE FOR O CASO, O NÚMERO DE LEIS
Airton Cascavel Giovanni Queiroz
EM VIGOR, EM FACE DE SUA
Eurlpedes Miranda 1 vaga
MULTIPLICIDADE E REPETiÇÃO
Proposição: Autor- Presidente
Bloco (PL, PSL) Coordenador: Bonifácio de Andrada (PSDB)

Raimundo Santos Robério Araújo


PFL

Darci Coelho
PHS Jairo Carneiro
Ney Lopes
Luis Barbosa (PFL) 1 vaga Paes Landim
Vilrnar Rocha
Secretário: Francisco Lopes
Local: Anexo JJ, Pavimento Superior, Sala 165-B PMDB
Telefone: 318-7066 Fax: 318-2140 2 vagas
PSDB PPS
Bonifácio de Andrada Ricardo Ferraço
Zenaldo Coutinho

PV
PT

1 vaga Fernando Gabeira (PT)

PPB
PDT
Ibrahim Abi-Ackel
Pompeo de Maltos

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL) Secretário (a): Erles Janner Costa Gorini
Local: Serv. Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 165-B
De Velasco Telefone 318-7063/318-2140
Secretária Liliane
Local: Ala C, Sala T 04, Anexo 11
GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A TRATAR
Telefone: 318-7592/318-7596 DA TRANSPOSiÇÃO DE ÁGUAS DO RIO SÃO
FRANCISCO E REVITALlZAÇÃO DO SEU
GRUPO DE TRABALHO PARA ANALISAR
CURSO, BEM COMO APRESENTAR
AS PROPOSiÇÕES EM TRAMITAÇÃO
PROPOSTAS AO ORÇAMENTO QUE
NA CÂMARA DOS DEPUTADOS,
VIABILlZEM ESTAS AÇÕES
QUE DISPÕEM SOBRE IMUNIDADE
Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB) (Licenciado)
PARLAMENTAR E, SE FOR O CASO, 1° Vice-Presidente: João Caldas (PL)
OFERECER SUGESTÕES ALTERNATIVAS 2° Vice-Presidente:
3° Vice-Presidente: Mário Negromonte (PPB)
Proposição: Autor: Presidente
Relator: Marcondes Gadelha (PFL)
Coordenador: Ibrahim Abi-Ackel (PPB)
Titulares Suplentes
Titulares Suplentes
Albérico Filho (PMDB)
Almeida de Jesus (PL)
PPB Antônio Jorge (PTB)
Ibrahim Abi-Ackel Aroldo Cedraz (PFL)
Augusto Franco (PSDB)
Avenzoar Arruda (PT)
PFL B. Sá (PSDB)
Carlos Alberto Rosado (PFL)
Jaime Martins
Cesar Bandeira (PFL)
Ciro Nogueira (PFL)
PSDB Clementino Coelho (PPS)
Cleonâncio Fonseca (PPB)
Antonio Carlos Pannunzio Cleuber Carneiro (PFL)
Bonifácio de Andrada Coriolano Sales (PMDB)
Damião Feliciano (PMDB)
PMDB Darci Coelho (PFL)
Djalma Paes (PSB)
Cezar Schinner Edmar Moreira (PPB)
Eduardo Jorge (PT) (Licenciado)
Félix Mendonça (PTB)
PT
Fernando Ferro (PT)
Jaques Wagner Fernando Gabeira (PT)
Gonzaga Patriota (PSB)
Haroldo Uma (PCdoB)
PTB Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Herculano Anghinetti (PPB)
Luiz Antonio Fleury
Iberê Ferreira (PTB)
Inácio Arruda (PCdoB)
Bloco (PSB, PCdoB) João Caldas (PL)
João Leão (PPB)
José Antonio Almeida Joel de Hollanda (PFL)
Jorge Alberto (PMDB)
Jorge Khoury (PFL)
Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL) José Unhares (PPB)
José Pimentel (PT)
Bispo Rodrigues José Rocha (PFL)
José Thomaz Nonô (PFL) Pinheiro Landim (PMDB)
Laire Rosado (PMDS) Rafael Guerra (PSDB)
Lavoisier Maia (PFL) Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Luiz Dantas (PTS) Rogis Cavalcante (PPS)
Manoel Salviano (PSOB) Ricardo Rique (PSDB)
Marcelo Teixeira (PMOB) Robério Araújo (PL)
Marcondes Gadelha (PFL) Roberto Pessoa (PFL)
Marcos de Jesus (PL) Roberto Rocha (PSDB)
Maria Abadia (PSOB) Ronaldo Vasconcellos (PL)
Maria do Carmo Lara (PT) Saulo Pedrosa (PSDB)
Mário Negromonte (PPB) Sérgio Guerra (PSDB)
Neiva Moreira (POT) Sérgio Novais (PSB)
Nelson Marquezelli (PTS) Silas Câmara (PTB)
Teima de Souza (PT)
Nilo Coelho (PSDB)
Ursicino Queiroz (PFL)
Osvaldo Coelho (PFL)
Waldir Pires (PT)
Osvaldo Reis (PMDB)
Wellington Dias (PT)
Paes Landim (PFL)
Wilson Braga (PFL)
Paulo Braga (PFL)
8 vagas
Paulo Magalhães (PFL)
Pedro Corrêa (PPB) Secretária: Maria de Fátima Moreira
Pedro Eugênio (PT) Local: Serv. Comissões Especiais, Anexo li, Sala 165-B
Philemon Rodrigues (PL) (Licenciado) Telefone: 318-7060
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