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Página inicial Categorias de Artigos Saberes Tradicionais Índia e Tibet Dzogchen: Grande Perfeição
Introdução ao Dzogchen
Alexander Berzin
Setembro de 1995, revisado em Maio de 2002 e Julho de 2006
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31/05/2022 17:05 Dzogchen: Grande Perfeição – Saberes Ancestrais, Tradicionais e Perenes
A Necessidade de Dzogchen
Dzogchen (rdzogs-chen, a grande perfeição) é um sistema avançado de prática Mahayana
que conduz à iluminação. Encontra-se principalmente nas tradições Nyingma e Bon, mas
também aparece como prática suplementar em algumas das tradições Kagyu, tais como
Drugpa, Drikung (Drigung) e Karma Kagyu. Aqui, vamos falar de dzogchen de acordo com
a escola Nyingma.
Sem e Rigpa
A atividade mental ocorre a dois níveis; com consciência limitada (sems) e consciência pura
(rig-pa). Como muitos estudantes ocidentais já estão familiarizados com os termos
tibetanos, vamos usá-los para facilitar a discussão.
Uma vez que a atividade mental, limitada ou pura, é naturalmente vazia de máculas
momentâneas, rigpa é o estado natural de sem. Deste modo, rigpa, com a sua natureza
essencial de ser vazia de todas as máculas, pode ser reconhecida como a base de cada
momento da nossa cognição.
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O sutra e as classes mais baixas do tantra usam a atividade mental sutil para a cognição
do vazio. Apenas a anuttarayoga, a classe mais elevada do tantra, tem acesso e utiliza a
atividade mental de luz clara para esta finalidade.
Os sistemas não-dzogchen explicam que a mente de luz clara mais sutil manifesta-se no
momento da morte. Um seu fac-símile manifesta-se por um instante quando
experienciamos o orgasmo, o adormecer, desmaiar, espirrar e bocejar. Em tais
momentos, os ventos-energia mais grosseiros (rlung, Sânsc.prana, “lung”) que suportam a
atividade mental grosseira e sutil cessam (dissolvem) temporariamente, parando assim
temporariamente estes dois níveis de atividade mental e permitindo que o nível de luz
clara funcione.
Contudo, para obter um controlo estável da atividade mental de luz clara é necessário o
acesso a este nível na meditação. Realizamos isto com as práticas do estágio completo
(rdzogs-rim, estágio da finalização) [de] anuttarayoga, trabalhando com o sistema de
energia sutil do corpo para dissolver os ventos-energia. Como base para sucesso no
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Com os métodos dzogchen, reconhecemos e temos acesso à atividade mental mais sutil –
neste caso, rigpa – sem necessidade de dissolver os ventos-energia como método para
obter acesso. Mas como reconhecer rigpa?
Definição da Mente
Mente, no budismo, se refere a atividade mental e não a uma “coisa” que é o agente dessa
atividade ou a uma “ferramenta” que o “eu” usa para se engajar nessa atividade. A
definição da mente descreve a atividade sob dois pontos de vista. Assim, os dois aspectos
da descrição são funções simultâneas, não sequenciais:
As aparências cognitivas não se referem às aparências das coisas “lá fora”, que podemos ou
não observar e cognizar. Elas se referem a como as coisas aparecem “à mente” quando as
cognizamos. Num certo sentido, são como hologramas mentais. Por exemplo, na cognição
sensorial não-conceptual, tal como na visão, aparecem formas coloridas que são meras
representações mentais (snang-ba, semelhanças mentais) ou derivativos mentais (gzugs-
brnyan, reflexos mentais) de um momento de formas coloridas. Na cognição conceptual,
aparece uma representação mental do objeto convencional, tal como uma mão, cujas
formas coloridas nesse momento são a sensibilidade visual delas. Uma sequência de
representações mentais de uma mão, de uma polegada por segundo para a direita,
aparece como movimento. Ou seja, as aparências cognitivas só existem dentro do
contexto da atividade mental. Não precisam ser claras ou focalizadas.
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Reparem que as expressões “coisas aparecem à mente” ou “na mente” são simples formas
de linguagem e refletem um conceito dualístico da mente totalmente diferente do modelo
budista.
O engajamento cognitivo com aparências cognitivas pode ser em várias formas, tal como o
vê-las, ouvi-las, pensá-las ou senti-las, e não precisa ser consciente ou com compreensão.
Pode incluir o ignorar algo e o estar confuso acerca disso.
A definição também acrescenta a palavra mera (tsam), a qual implica que a atividade
mental ocorre sem que um agente concreto “eu” a faça acontecer. Implica também que as
máculas momentâneas não são a característica que define esta atividade. A natureza
superficial (kun-rdzob,convencional) da atividade mental está meramente produzindo e
engajando com aparências cognitivas; a sua natureza mais profunda (don-dam,última) é o
seu vazio.
E mais, a atividade mental é individual e subjetiva. A minha visão duma pintura e meu
sentimento de felicidade não são os de vocês. Além disso, o budismo não postula uma
mente universal da qual todos nós somos parte, a que todos nós podemos ter acesso ou à
qual nossos continuums mentais (fluxos-mentais) se fundem ao alcançarem a liberação ou
iluminação. Mesmo quando iluminados, o continuum mental de cada Buda retém a sua
individualidade.
Rigpa partilha da mesma natureza que os três níveis de atividade mental analisados pelas
escolas não-dzogchen. Contudo, a prática dzogchen é feita exclusivamente a nível mais
elevado do tantra e lida apenas com o nível mais sutil da atividade mental. Além disso,
dzogchen não se focaliza apenas nas naturezas convencionais e mais profundas de rigpa,
como também nos seus vários aspectos e facetas.
A atividade mental de clara luz e rigpa são semelhantes no sentido em que, quando estão
operando, os níveis mais grosseiros da atividade mental não estão funcionando em
simultâneo.
Ter acesso e reconhecer a mente de clara luz requer a ativa paragem dos
níveis mais grosseiros de atividade mental, através da dissolução dos ventos-
energia que suportam esses níveis.Rigpa é reconhecivel sem a ativa paragem
dos níveis mais grosseiros de atividade mental e dos ventos-energia como
método para a reconhecer. Quando reconhecidos e alcançados, contudo, os
níveis mais grosseiros deixam automaticamente de funcionar.
Os dois tipos de rigpa ainda são rigpa, significando que ambos são atividades mentais: a
consciência imaculada, naturalmente pura, de algo.
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Significa, sim, que a aparência cognitiva da mesa é algo que rigpa faz surgir como [a] sua
natureza funcional (rang-bzhin). Ou seja, o que rigpa naturalmente faz é produzir
espontâneamente (lhun-grub) aparências cognitivas e, neste sentido, aparências cognitivas
são o jogo da mente.
[Veja: Breve Historia do Dzogchen. Veja também: Comparação Introdutória das Cinco
Tradições Tibetanas de Budismo e do Bon.]
Meditação no Vazio
A natureza vazia de rigpa é a sua natureza essencial (ngo-bo) e é denominada sua pureza
primordial (ka-dag).
Além disso, deram variadas definições sobre o vazio-eu próprio e vazio-outros. Vamos
usar as definições mais comumente aceites por Nyingma.
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A meditação dzogchen, porém, nem sequer envolve nenhum tipo de enfoque no vazio-eu
próprio de rigpa. Embora a análise do vazio-eu próprio contenha parte do treinamento
requerido antes de se tentar a prática de dzogchen, o vazio-eu próprio apenas é
compreendido durante a meditação rigpa como parte da pureza primal de que rigpa está
inatamente consciente. Além disso, quando nós focalizamos nas aparências cognitivas
[como] sendo o jogo natural de rigpa, isso implica que nós já compreendemos o vazio-eu
próprio delas. Se as aparências cognitivas são o jogo natural de rigpa, elas não podem
existir da forma em que as palavras e os conceitos para as aparências implicam. As
palavras e os conceitos implicam que as coisas existem verdadeira e independentemente
em categorias concretas e fixas como “isto”s e “aquilo”s, mas este é um modo impossível
de existência. Não existe tal coisa.
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Embora Samkhya, a escola de filosofia indiana não-budista, não postule a natureza búdica
ou as qualidades búdicas, uma apresentação desta matéria ao estilo Samkhya levaria a
que a onisciência fosse, em última análise, encontrável já funcionando na atividade mental
da clara luz. Apenas não estaria presentemente manifesta.
A posição dzogchen não é nenhuma destas. Não podemos dizer que rigpa, no seu
obscurecido estado atual, esteja operando como uma consciência onisciente.
Presentemente, rigpa está obscurecido por máculas momentâneas e fluindo juntamente
com um fator de idiotismo (rmongs-cha, estupidez, confusão) que surge automaticamente
(lhan-skyes). Por causa do idiotismo, rigpa não reconhece a sua própria face e, por isso,
não é operacional. Em vez disso, funciona como uma alaya para os hábitos (bag-chags-kyi
kun-gzhi) – uma consciência fundacional para os hábitos de agarramento à existência
verdadeira, para o carma e para as memórias.
Quando os textos dzogchen postulam que rigpa é um fenômeno não afetado (‘dus-ma-
byed, não condicionado, não coletado) e permanente (rtag-pa), devemos entender
cuidadosamente o significado. Aqui, não afetado significa que não é criado de novo a cada
momento e que organicamente não cresce de algo, tal como um rebento cresce de uma
semente. Assim, é natural (bcos-med) – não criado ou fabricado, sob a influência de causas
e condições, como algo temporário e novo. Além disso, o ter boas qualidades não
depende de causas e condições. É permanente, não no sentido de ser estático e de não
executar uma função, mas no sentido de durar para sempre, como duram as suas
qualidades.
Porém, rigpa a cada momento faz surgir espontâneamente objetos diferentes e está
consciente deles. Neste sentido, é fresco e limpo (so-ma). Embora sua natureza nunca
mude, estes aspectos mudam. Focalizando nesta característica, Gelug afirmaria que rigpa
é não-estático (mi-rtag-pa, impermanente). No entanto, não há nenhuma contradição
porque dzogchen e Gelug estão definindo e usando os
termos permanente eimpermanente de uma maneira diferente.
Aqueles que Progridem por Etapas e Aqueles a Quem Tudo Acontece de Uma Só Vez
Há dois tipos de praticantes de dzogchen: aqueles que progridem por etapas (lam-rim-pa)
e aqueles a quem tudo acontece de uma só vez (cig-car-ba). Esta diferenciação tem a ver
com a maneira como os praticantes, depois de terem realizado rigpa-essência, procedem
à iluminação. Ou seja, tem a ver com aqueles que se tornaram aryas (‘ phags-pa, seres
altamente realizados) através da aquisição da mente do caminho interior da visão
(mthong-lam, caminho da visão) e do verdadeiro acabar dos obscurecimentos emocionais.
Aqueles que progridem por etapas proseguem através dos dez níveis-bhumi das mentes (sa,
Sânsc. bhumi) dos arya bodhisattva, um a um, removendo gradualmente os
obscurecimentos cognitivos.
Aqueles a quem tudo acontece de uma só vez alcançam, na primeira realização de rigpa-
essência, um verdadeiro acabar dos dois grupos de obscurecimento de uma só vez. Assim,
tornam-se aryas e Budas simultaneamente.
Embora geralmente os textos dzogchen falem mais sobre o segundo tipo de praticantes,
apenas uma minúscula fração pertence a este tipo. A eliminação dos seus dois grupos de
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As várias Escolas Chan na China (Jap. Zen) postulam a iluminação súbita. Os métodos para
se escapar subitamente à atividade mental samsárica incluem: trabalhar com paradoxos
(Jap. koan) a fim de se parar todo o pensamento conceptual; apenas se sentar (Jap. Zazen);
ou simplesmente parar todo o pensamento. Dzogchen não emprega nenhum destes
métodos.
Assim, quando os textos dzogchen falam em termos de estado natural além do carma,
além das categorias construtivo e destrutivo, estão falando do ponto de vista resultante
de um Buda. Esta apresentação não dá aos praticantes em níveis iniciais, que ainda estão
sob influência de emoções e atitudes perturbantes, livre permissão para cometerem atos
destrutivos. Essas pessoas ainda acumulam carma e ainda experienciam sofrimento como
resultado.
A Descoberta e O Salto
A literatura dzogchen inclui muita discussão sobre as etapas da prática
chamadas a descoberta (khregs-chod, “tekcho”) e o salto(thod-rgal, “togel”). Estas são
práticas extremamente avançadas, equivalentes às etapas finais do estágio completo do
tantra anuttarayoga.
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Mahayoga
A prática mahayoga enfatiza o equivalente ao estágio de geração no anuttarayoga, em que
trabalhamos com a imaginação – ou seja, conceptualmente. Embora rigpa esteja para
além das palavras e conceitos, nós no entanto, antes de conseguirmos o seu acesso,
dependemos de uma ideia de rigpa que usamos como fac-símile para representar rigpa
na meditação.
Nos visualizamos como uma figura búdica (yidam, deidade), por exemplo Vajrasattva. Esta
visualização atua como causa para a luz de arco-íris de cinco cores, qualidade natural de
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rigpa, [que neste caso] aparece na forma de um Vajrasattva de corpo de arco-íris e, por
fim, como a rede de formas iluminadoras, ou rupakaya, de um Buda. Embora a natureza
de rigpa seja a de estabelecer espontâneamente aparências com a luz de arco-íris de cinco
cores, no entanto, sem uma causa precedente como modelo, não é provável que
estabeleça a aparência de um rupakaya.
Anuyoga
A prática anuyoga enfatiza em geral o equivalente à prática do estágio completo nos
estágios do tantra anuttarayoga, antes da aquisição da consciência de clara luz e de uma
mente do caminho interior da visão. Assim, envolve o trabalho com o sistema de energia
sutil com seus ventos-energia, canais energéticos e gotas-energia (rtsa-rlung-thig-le). Tal
prática, em certo sentido, “lubrifica” o sistema de energia sutil de tal forma que, na etapa
da descoberta, os ventos-energia se dissolverão automaticamente com mais facilidade .
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Quando os textos descrevem este nível de atividade mental como não fazendo distinções
entre “isto”s e “aquilo”s, querem dizer que não faz distinções entre “isto”s e “aquilo”s
verdadeiramente existentes. Não querem dizer que este nível de atividade mental tenha
falta da distinção (‘ du-shes, reconhecimento) do que as coisas são. Apenas carece da
cognição conceptual que ativamente rotula algo com um conceito mental, tal como
“mesa”. Não é possível que rigpa não saiba nada. Afinal, quando totalmente operacional,
rigpa é a consciência onisciente de um Buda.
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mental em geral. Também compreendemos que a atividade mental ocorre sem um agente
“eu” independente observando-a ou fazendo-a acontecer.
Além disso, vipassana apenas lida com os níveis mais grosseiros da atividade mental,
enquanto que dzogchen tem acesso ao nível mais sutil, rigpa.
Mahamudra
Um dos métodos principais de meditação mahamudra, na tradição Karma Kagyu, é o de
considerar os momentos de pensamento conceptual como o dharmakaya (chos-sku) – a
rede de consciência onisciente búdica que tudo abrange. Se dharmakaya for comparado
ao oceano, então os momentos de pensamento conceptual serão como as ondas do
oceano. Quer o oceano esteja calmo ou turbulento, as ondas não deixam de ser água.
Assim, sem conscientemente procurarmos acalmar as ondas nós enfocamos no oceano,
que nas suas profundezas nunca está perturbado, independentemente do tamanho das
ondas na sua superfície. Por conseguinte, o processo conceptual naturalmente se acalma.
Ambos, mahamudra e dzogchen, lidam com o nível mais sutil de atividade mental;
mahamudra tem acesso a ele dissolvendo os ventos-energia e os níveis mais grosseiros da
atividade mental, enquanto que dzogchen tem acesso a ele reconhecendo-o dentro dos
níveis mais grosseiros, ou seja, sem.
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Observações Conclusivas
Dzogchen é uma prática extremamente avançada e difícil. Quando descrito como sem
esforço (‘bad-med), isso não significa que, como principiantes, não necessitemos de fazer
nada – apenas sentar, relaxar e tudo acontecerá de uma só vez.Sem esforço se refere ao
fato de que os pensamentos desaparecem automaticamente, em simultâneo com seu
surgimento: não precisamos de nos esforçar para os fazer desaparecer. Não obstante,
precisamos de reconhecer e compreender este fato. Sem esforço também se refere a
quando nós compreendemos rigpa-essência; nessa altura, com base na prévia prática
mahayoga e anuyoga, os ventos-energia se dissolvem sem esforço e uma aparência de
nós próprios surge sem esforço como um corpo de arco-íris com o aspecto de uma figura
búdica.
Assim, embora a literatura dzogchen fale principalmente sob o ponto de vista do estágio
resultante e daqueles a quem tudo acontece de uma só vez, nós necessitamos de recolher
as causas para o sucesso antes de podermos praticar dzogchen com sucesso. Ou seja, não
podemos prescindir da prática das preliminares comuns e incomuns, do recebimento do
empoderamento, de manter os votos apropriados e de praticar meditação mahayoga e
anuyoga uma série de vezes.
No entanto, podemos praticar agora uma fac-símile da meditação dzogchen para nos
familiarizarmos com o método. Focalizar no surgir, permanecer e desaparecer
simultâneos dos pensamentos, a qualquer nível que possamos, é útil para a superação da
ansiedade, preocupação, raiva e assim por diante. Contudo, precisamos de tentar evitar
nos enganarmos com o pensamento de que este é realmente o nível mais profundo da
meditação dzogchen. Precisamos de tentar evitar o erro de pensar que tudo já é perfeito e
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que, por isso, não há nenhuma necessidade de mudar padrões destrutivos nas nossas
atitudes ou comportamentos.
Os Principais Aspectos da
Doutrina Dzogchen
Alexander Berzin
Novembro 2000, revisado maio 2002 e julho 2006
A tradição Nyingma é um conjunto de muitas linhagens e ensinamentos, incluindo o
dzogchen. Vamos examinar alguns de seus aspectos principais.
Nove Veículos
O Nyingma (período antigo de tradução) divide os ensinamentos do Buda em nove
veículos (theg-pa dgu): três relacionados com os sutras e seis relacionados com os tantras.
Isto difere das escolas Sarma (período novo de tradução) de Kagyu, Sakya e Gelug, que
dividem os ensinamentos em três veículos de sutras e quatro veículos de tantra.
[Veja: Os Termos Hinayana e Mahayana.]
Os seis primeiros veículos em Nyingma e Sarma são os mesmos. Os três veículos Nyingma
de tantra internos são quase equivalentes à categoria Sarma de anutarayoga tantra. Isto
porque ambas as categorias trabalham com um nível de atividade mental (mente) mais
sutil do que o utilizado nos veículos inferiores para compreender a terceira e quarta
verdades nobres – as verdadeiras paragens para a primeira e segunda nobres verdades (o
sofrimento e suas causas) e os caminhos verdadeiros da mente que produz e possui
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Uma variante desta maneira de transmissão foi usada pelo Buda ao confiar os Sutras
Prajnaparamita aos nagas (klu, guardiões de tesouros que são metade humanos, metade
serpentes), que os esconderam no fundo do mar. O mestre indiano Nagarjuna foi até o
reino dos nagas, no fundo do mar, e os recuperou muitos séculos mais tarde.
Encontramos mais um precedente indiano com Asanga, que foi levado à terra pura de
Tushita pelo Buda Maitreya e ali recebeu a visão pura dos cinco textos de Maitreya.
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Rigpa
A prática de dzogchen enfatiza o acesso a rigpa (rig-pa,consciência pura), o nível mais sutil
da atividade mental. Rigpa é um fenômeno não afetado (‘dus-ma-byed), não no sentido de
ser estático, mas no sentido de não ser artificial ou fabricado como algo temporário e
novo. Está primordialmente presente, é continuo e perpétuo. Não está manchado por
atividade mental passageira – em outras palavras, rigpa não as tem.
Não necessitamos criar boas qualidades do nada, ou apenas de potenciais. Assim como a
qualidade inata do espelho de refletir, que está presente mesmo quando sua superfície
está totalmente obscurecida pela poeira, não precisamos adicionar nada para que as boas
qualidades do rigpa funcionem. Temos somente que remover as manchas passageiras, a
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poeira. Antes da iluminação, porém, mesmo quando o rigpa já estiver manifesto, suas
boas qualidades ainda não estarão todas evidentes ao mesmo tempo.
Entre as qualidades inatas de Rigpa está a consciência profunda que surge de si mesma
(rang-byung ye-shes), também conhecida como consciência profunda reflexiva (rang-byung
ye-shes). Esta é a consciência da própria face de rigpa (rang-ngo-shes-pa) como sendo a
face de Samantabhadra (Kun-tu bzang-po, Aquele que é Totalmente Excelente, dotado de
todas as boas qualidades). Quando a consciência profunda reflexiva não está manifesta,
por causa do fator estupefação que surge automaticamente (rmongs-cha, estupidez,
deslumbramento), que obscurece o conhecimento de rigpa de sua própria natureza, a
atividade mental se converte em sem (sems, consciência limitada) e já não é mais rigpa.
Fator fugaz de estupefação é outro nome para a falta de consciência que surge
automaticamente (lhan-skyes ma-rig-pa) em relação aos fenômenos. Este não é na verdade
uma atitude perturbadora, mas apenas nominal (nyon-mongs-kyi ming-btags-pa), já que
pertence à categoria de obscurecimentos relativos a tudo que se pode conhecer, e que
impedem a onisciência (shes-sgrib).
Rigpa, com sua criação pura de aparências, é a verdade mais profunda (Don-
dam bden-pa, verdade última).
Sem, com a sua criação impura de aparências, é verdade superficial ou
convencional (kun-rdzob-bden-pa, verdade relativa).
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Desta maneira, os três aspectos de rigpa, assim como suas duas verdades, são sempre
inseparáveis (dbyer-med) e surgem simultaneamente (lhan-skyes).
A fase resultante dos três aspectos refere-se à sua manifestação como sendo a natureza
completamente realizada de um buda. Nesta fase:
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ocorrer sem impedimentos, trabalhamos com os três na fase do caminho. Fazemos isto
em três etapas:
A Etapa Atiyoga
O atiyoga possui duas fases extremamente avançadas de prática com rigpa: lograr (khregs-
chod) e saltar (thod-rgal).
Existem dois tipos de praticantes: os que avançam por etapas (lam-rim-pa) e aqueles para os
quais tudo ocorre de uma só vez (cig-car-ba). Depois de obter a fase de lograr, os primeiros
progridem através das etapas distintas da fase de saltar, uma a uma, percorrendo os dez
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níveis bumi mentais (as-bcu) dos arya bodisatvas, até alcançar a iluminação. Os últimos
conseguem tudo de uma vez, a fase de lograr, de saltar, até a iluminação, devido à
enorme quantidade de acumulação de força positiva de iluminação (mérito) de suas
práticas intensivas anteriores, que frequentemente já surgem de vidas anteriores.
Etapa Mahayoga
Como preparação para a etapa atiyoga da prática de dzogchen, necessitamos da prática
equivalente ao estado de geração, como enfatizada na mahayoga. Por isto, a atiyoga é
frequentemente conhecida pelo nome de maha-atiyoga.
forma visível que se transforma em uma figura búdica, traz o resultado real de
ajudar os seres limitados.
A prática dos três samadhis do mahayoga purifica nossa experiência ordinária da morte,
do bardo e do renascimento.
Etapa de Empoderamento
Para obter a capacidade de praticar mahayoga e atiyoga com sucesso, necessitamos
receber um empoderamento (dbang,“wang”, iniciação) e manter os votos conferidos
naquela ocasião.
Neste caso, experienciar algo conscientemente não se refere a ter uma experiência
mística. Em vez disto, refere-se à geração consciente de um estado mental acompanhado
de compreensão, com ou sem esforço.
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Três fatores circunstanciais que correspondem aos três aspectos de rigpa contribuem
para a nossa compreensão profunda e consciente da natureza búdica:
Preliminares Internas
Para que possamos ser suficientemente receptivos e maduros para receber um
empoderamento, e não somente estar assistindo e não experienciando nada, precisamos
ter primeiro praticado as seis preliminares internas (nang-gi sngon-‘gro). Tal qual foram
esquematizadas pelo mestre do século XIX, Dza Patrul (rDza dPal-sprul O-rgyan ‘jigs-med
dbang-po), no Guia de Instrucoes de Meu Mestre Espiritual (Samantabadra) Totalmente
Excelente (Kun-bzang bla-ma’i zhal-lung, palavras perfeitas de meu excelente mestre), elas são,
em ordem inversa:
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Preliminares Externas
Somos capazes de praticar as seis preliminares internas com a base de haver praticado
anteriormente as seis preliminares externas (phyi’i sngon-‘gro).
Sem ter começo, rigpa base tem estado fluindo com um fator passageiro de estupefação,
o qual obscurece sua profunda consciência reflexiva, assim impedindo rigpa de conhecer
seu próprio rosto.
Devido à combinação de rigpa base com a estupefação, rigpa base funciona como
um alaya dos hábitos (bag-chags-kyi kun-gzhi, fundamento ou base dos hábitos que
abrange tudo), que é uma classe de sem. Os hábitos incluem os hábitos de aferramento a
uma existência verdadeira, os hábitos kármicos, e as memórias (hábitos para recordar
algo repetidamente).
O alaya dos hábitos é a clara luz normal da morte dos seres ordinários ou comuns, assim
como também é aquilo que está sob e o que acompanha cada momento dos níveis mais
grosseiros de cognição enquanto estamos vivos. Não é que rigpa base seja a causa do
alaya dos hábitos, porque essencialmente são o mesmo (ngo-bo gcig, o mesmo elemento
descrito de dois pontos de vista diferentes).
Assim como sucede com todas as outras classes de consciência não-conceituais, o alaya
dos hábitos conhece as coisas, mas não os rótulos (um processo conceitual), nem constrói
uma cadeia de pensamentos a partir delas. O alaya dos hábitos dá origem a seis classes
de consciências primarias (rnam-shes) e às aparências cognitivas de seus objetos de
cognição.
As seis classes de consciências primárias são as cinco sensoriais, que sempre são não-
conceituais, e a consciência mental, que pode ser conceptual ou não-conceptual (como
nos sonhos, nos quais surgem aparências cognitivas de objetos sensoriais, ou então em
percepções extra-sensoriais). As consciências primárias e a aparência cognitiva surgem,
moram e desaparecem simultaneamente em cada momento, e seus momentos tem uma
ordem ou seqüência de acordo com o karma.
Consciência Perturbadora
A consciência perturbadora (nyon-yid, consciência enganosa, consciência contaminada)
acompanha a alaya dos hábitos, e ambas são consideradas como tipos de consciências
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primarias. Deste modo, na escola Nyingma, sem inclui oito classes de consciências
primárias, cinco sensoriais, uma mental, uma perturbadora, e o alaya dos hábitos.
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Dentro dos quatro sistemas filosóficos, a escola Chitamatra (sems-tsam-pa, mente só) fala
do alayavijnana (kun-gzhi-rnam-shes, a consciência base de tudo, “o armazém da
consciência”). Este é o nível de atividade mental que continua de uma vida à outra,
levando consigo todos os hábitos samsáricos.
A forma de existência do alaya dos hábitos está além das palavras e dos
conceitos, além dos quatro extremos de ter uma existência verdadeira não-
imputada, de carecer de uma existência verdadeira não imputada, de ambas e
de nenhuma delas. A escola Chitamatra apresenta a alayavijnana como tendo
uma existência verdadeira não imputada.
O alaya dos hábitos é essencialmente o mesmo que o rigpa base. O
alayavijnana não é o mesmo que a esfera pura da mente (chos-kyi dbyings). As
duas estão misturadas juntas, como leite e água. Quando se dá a liberação, o
alayavijnana se separa da esfera pura da mente, como o leite coagulado, e sua
continuação se acaba.
….
Dzogchen
(Redirecionado de Grande Perfeição )
Este artigo é sobre o estado primordial do budismo tibetano eo Bön. Para o mosteiro,
ver Mosteiro Dzogchen .
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Dzogchen
Tibetano nome
Tibetano : རྫོགས་ཆེན་
rdzogs chen
Wylie transliteração :
(Rdzogs pa chen po)
THDL : Dzokchen
Chinês nome
大究竟,
tradicional : 大圆满,
大成就
大究竟,
simplificada : 大圆满,
大成就
dàjiūjìng,
Pinyin : dàyuánmǎn,
dàchéngjiù
Do ponto de vista do Dzogchen, a natureza última de todos os seres sencientes é dito ser
puro, abrangente consciência primordial, ou que ocorrem naturalmente consciência
atemporal. Essa consciência intrínseca não tem forma própria e ainda é capaz
de perceber , vivenciar, refletir ou expressar todas as formas. Fá-lo sem ser afetado por
essas formas de qualquer forma, último permanente. A analogia dada pelo Dzogchen
mestres é que a natureza de uma pessoa é como um espelho que reflete com abertura
completa, mas não é afetado pelos reflexos, ou como uma bola de cristal que assume a
cor do material em que é colocado sem que ele próprio sendo alterado. O conhecimento
que se segue de reconhecer essa clareza espelhado (que por outro lado não pode ser
encontrado) é o que Dzogchenpas se referem como rigpa . [2] Sabe-se que existe uma
liberdade primordial de captar a sua mente (sems). [3]
Nomenclatura e etimologia
O Dzogchen palavra tem sido traduzida de várias formas como Grande Perfeição,
Integralidade Grande, Integralidade Total, e Supercompleteness. Estes termos também
transmitir a ideia de que nossa natureza como consciência intrínseca tem muitas
qualidades que o tornam perfeito. Estes incluem indestrutibilidade, a pureza incorruptível,
não discriminatório abertura, clareza impecável, a simplicidade profunda, que a tudo
permeia presença e igualdade em todos os seres (ou seja, a quantidade, qualidade e
funcionalidade dessa consciência é exatamente o mesmo em cada ser no universo) . Diz-
se que as qualidades pessoais do impressionantes totalmente iluminado Buda são
derivadas do fato de que ele foi completamente alinhada com esta natureza já existente
primordial. Descrições de um buda como onisciente e onipresente se referem à sua
natureza última como essa consciência. O termo tibetano Dzogchen é dito às vezes ser
uma tradução do termo sânscrito mahāsandhi, [7] e também é usado para processar o
termo sânscrito ati yoga (yoga primordial). [8]
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Maha Ati
Maha Ati é um termo cunhado por Trungpa Rinpoche [ carece de fontes? ], um mestre
das Kagyu e Nyingma linhagens de Tibetano Budismo Vajrayana . Ele geralmente preferido
para introduzir em sânscrito, em vez de termos tibetanos para seus alunos, e se sentiu
“Maha Ati” era o equivalente mais próximo para “Dzogpa Chenpo”, embora tenha
reconhecido que era uma escolha pouco ortodoxa. A cunhagem não segue
as sandhi regras que seriam prestados como Mahati. Isto serve como uma indicação da
sua pedigree como uma volta-formação.
Esotérica transmissão
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As instruções que apontam para o estado de Dzogchen são às vezes descritos como um
conjunto de “interior” ou “coração” (Wylie: snying thig) ensinamentos. Ascetas budistas
tibetanos consideram que o estado apontado por esses ensinamentos é muito difícil de
descrever, e só podem ser descobertos através da transmissão esotérica e apontando-out
instrução por um autênticoVajra Mestre. [11]
Embora Dzogchen não podem ser separados pela tradição budista ou Bön, muitas vezes
os professores enfatizam o caráter não religioso do Dzogchen. No entanto, o quadro
budista ou Bön tradicional nunca é negada. Namkhai Norbu Rinpoche diz que, como
nossa natureza primordial, Dzogchen existe desde o início dos tempos e é apontado por
vários mestres em todo o Universo.[12]
Antecedentes
De acordo com um Nyingma tradição, o primeiro mestre da linhagem Dzogchen budista
em nosso mundo foi Garab Dorje (Wylie: rab dga ‘rje rdo, sânscrito
* prahevajra) de Uddiyana (Wylie:. o rgyan). [13] [14]
Criadores indianos
De acordo com Garab Dorje, Dzogchen se diz ter sido passado como se segue na
lista. Muitas vezes, os profissionais dizem ter vivido há centenas de anos, e há
inconsistências na vida datas indicadas, o que torna impossível a construção de uma linha
de tempo razoável.
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No Tibete
Padmasambhava (tib. Pema Jugne ou Guru Rinpoche, Wylie: byung padma ‘gnas, gu ru rin po
che) é considerado a fonte do Dzogchen ensinamentos budistas no Tibete (tib. DBO), que
são o coração do Nyingma (Wylie: rnying ma tradição), com o qual eles estão
principalmente associadas. Dzogchen também foi praticado na Kagyu (Wylie: brgyud bka
‘) linhagem, começando comMilarepa (Wylie: mi la ras pa) e principalmente pelo
Terceiro Karmapa , Rangjung Dorje (Wylie:. tocou byung rje rdo). O quinto , décimo
terceiro e décimo quarto (presente) Dalai Lamas (Wylie: ta la’i bla ma) também são
notáveis mestres Dzogchen, embora sua adoção da prática do Dzogchen tem sido uma
fonte de controvérsia entre os membros mais conservadores do Gelug ( Wylie:.lugs
DGE) tradição [16]
Na religião Bön, três tradições distintas Dzogchen são atestados e continuar a ser
praticado: A-tri (Wylie: a khrid), Dzogchen (Wylie: rdzogs chen, aqui referindo-se
estreitamente com a linhagem específica dentro da tradição Bön), e Shang Shung Nyen
Gyu (Wylie: zhang zhung snyan rgyud). Todos são rastreados de volta para o fundador do
Bön, Tonpa Shenrab Miwoche (Wylie: ston pa gshen rab mi bo che). [ carece de fontes? ]
Conceitos
A essência do ensinamento Dzogchen é a transmissão direta dos conhecimentos do
mestre ao discípulo. Garab Dorje sintetizou o ensinamento Dzogchen em três princípios,
conhecidos como os três declarações de Garab Dorje (Tsik Sum Né Dek):
1. Introdução direta de sua própria natureza (tib. ngo tocou Thog tu Sprod pa)
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2. Não permanecendo em dúvida a respeito deste estado único (tib. Thag gCig
Thog tu bcad pa)
3. Continuando a permanecer nesse estado (tib. gdeng grol Thog tu pa bca ‘)
Tulku Urgyen explica o que se entende por “ganhar confiança na libertação”: “A analogia
terço da libertação de pensamentos é descrito como sendo um ladrão entrando em uma
casa vazia Isso é chamado de estabilidade ou perfeição na formação Um ladrão entrando
em uma casa vazia.. não ganha nada, ea casa não perde nada. Toda a atividade
pensamento é naturalmente liberado, sem qualquer dano ou benefício algum. Este é o
significado de ganhar confiança na libertação “. [17]
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Iluminismo é dito ser inerente a todos os seres, mas não para ser atingido pelo
pensamento. [19] Namkhai Norbu aponta que Dzogchen “se refere ao verdadeiro estado
primordial de cada indivíduo e não a qualquer realidade transcendente “. [20] Ao discutir o
texto Nyingma, o Kunjed Gyalpo Tantra (kunjed gyalpo = ‘o todo-criação de rei, com
synoymous Samantabhadra Buda [21] ), Namkhai Norbu explica que Gyalpo Kunjed é na
verdade “além” do dualismo inerente à noção de um “indivíduo”. Ele escreve:
Não pode ser encontrado dentro de Dzogchen um senso de realidade como totalidade
ilimitada, uma multiplicidade que ainda está tudo de um “gosto”, que é uma totalidade
sem fronteiras. De acordo com Lopon Tenzin Namdak, é incondicional e permanente,
imutável, não se originou a partir de causas e condições, bem-aventurado, bem como a
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Visões opostas
Os pontos de vista da escola Dzogchen não são endossados por todos os budistas
tibetanos. Na verdade, Bonpo Lopon Tenzin Namdak contrasta sua própria visão de que a
sabedoria primordial não resultam de causas com a de Tsongkhapa , que afirma que sem
consciência, não há entendimento. [28] Alguns críticos afirmam que os pontos de vista da
escola Dzogchen da filosofia conflito com os da Madhyamaka e as opiniões de outros
proeminentes pensadores budistas, como o lógico Dharmakirti . [29] No
entanto, Longchenpa e Mipham argumentam que os pontos de vista da escola Dzogchen
são de fato de acordo com a visão de Madhyamaka. [30] [ esclarecimentos necessários ] técnicas de
meditação Dzogchen são, no entanto, de acordo com Madhyamaka. [5]
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Lógica e do silogismo
Dzogchen, apesar de uma tradição erudita e letrada de-enfatiza e desconstrói a
importância da escolástica conceitualidade e retórica mesmo que tem a sua linguagem
sofisticada técnica própria, tesouro da canção poética e obras literárias,
educacionais meios hábeis e modalidades para transmitir suas construções filosóficas e
libertações filosóficas. Esta tensão é evidente e ser visto na maneira como as tradições
da lógica budista , lógica Bon eo silogismo estão envolvidos em formas muito diferentes
nas linhagens de Dzogchen.
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Chakra Ananda
Os seres sencientes têm sua energia se manifesta em três aspectos:
1. “Caramba” (Wylie: gDangs )
2. “Rolpa” (Wylie: Rol-pa )
3. “Tsal” (Wylie: rTsal )
Sob a forma de Rolpa, formas de energia aparecer como se viu com o “olho da
mente”. Muitas práticas de thödgal trabalho e yangthig com base no funcionamento do
aspecto Rolpa de energia indivíduo. É também a fonte original
dos Sambhogakaya divindades budistas visualizado em tântricas práticas de
transformação e de manifestações de 100 divindades pacíficas e iradas
em bardo e Zhitro práticas.
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A interação destas energias explicam a ” forma pensamento “ou” Tulpa “(tibetano: sprul
aa ) o fenômeno, a logística da Trikaya doutrina, o yidam sadhana , bardo visões, Clara
Luz (tibetano: ‘od gsal ), a emergência ea logística da doutrina da pratityasamutpada , eles
também explicam o “play” (em sânscrito: lila ; tibetano: kun tu RTSE ) das cinco luzes
puras (tibetano: ‘od lnga ) eo surgimento de uma ” criação “sem uma divindade Criador ou
um Causa nobre que é a “visão” particular (tibetano: lta ba ) e marca do budismo.
Afirma-se que não há nada externo ou separado do indivíduo. O que aparece como um
mundo de fenômenos aparentemente externos, é a energia do indivíduo ele / ela
própria. Tudo que se manifesta no campo do indivíduo de experiência é um contínuo (em
sânscrito: santana; tibetano: rgyud). Esta é a Grande Perfeição que é descoberto na prática
Dzogchen. [33]
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queimada, uma vez que inexistente (resultado) não acontece de uma inexistente (causa),
causa e efeito não existe.
Guardiões
Todos os ensinamentos têm energias que têm relações especiais com eles. Essas energias
são os guardiões dos ensinamentos. As energias estão iconograficamente representado
como foram percebidos por yogis que tiveram contato com eles. Os dharmapalas mais
associados Dzogchen são Ekajati ( Wylie : e ka dza ti), Dorje Legpa ( Wylie : RDO pernas pa
RJE) e Za Rahula ( Wylie :ra GZA “hu la) no Nyingma e Gyalmo Sidpa na tradição Bön. As
formas iconográficas foram moldados por percepções e também pela cultura de quem viu
a manifestação original e pelo desenvolvimento da tradição. No entanto, os guardiões não
são apenas símbolos. As imagens mostram os seres reais. [36]
Bem-estar e saúde
Ensinamentos Dzogchen afirmam que a qualidade de vida das pessoas é melhor quando
os internos elementos clássicos são equilibrados. [37] O corpo é saudável quando os
elementos estão equilibrados. [38] Eles vêem a melhor maneira de equilibrar os elementos
como permanecer no seu estado natural . [39]
Prática
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Até e incluindo tregchöd (ver abaixo), as práticas Dzogchen meditativas são paralelas e,
muitas vezes idêntica com aqueles de essência Mahamudra . [4]
Preliminares Dzogchen
Embora muitos lamas exigem que seus alunos a concluir o convencional tântrico ngondro
antes de iniciar a prática Dzogchen, há também uma série de práticas preliminares
exclusivas para Dzogchen. Estes incluem os exercícios Korday Rushan ( tibetano : འཁོར་འདས་རུ་
‘khor’ ru shan) “diferenciação samsara e nirvana,” [41] que são descritos em
ཤན, Wylie : das
textos como o Lama Yeshe (tib. ཡེ ་ཤེས་བླ་མ་, Wyl. ye ela é bla ma). Rushan envolve “ir a um local
solitário e agindo fora o que vem à sua mente”. [42] As preliminares Dzogchen também
incluem uma série de exercícios conhecidos como Semdzin (sems
dzin). [43] Semdzin significa literalmente “para manter a mente” ou “para fixar a
mente”. [44] Semdzins são encontrados em todas as três séries do Dzogchen (Semde,
Longde e Mennagde), mas os vinte e um semdzins encontrados no segundo são comuns;.
Longchenpa os divide em três séries de sete [ 45] De acordo com Longchenpa como
relatado por Reynolds, “o primeiro grupo permite que o praticante de encontrá-lo-ou-se
em um estado de calma e, assim, os exercícios são semelhantes à prática de shamatha ..
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os exercícios do segundo grupo habilitar o praticante para descobrir a relação entre corpo
e mente. E os do terceiro grupo habilitar alguém a descobrir a natureza de sua própria
condição “. [46] Exercícios de primeira categoria incluem “fixar-se em uma carta tibetano
branco Um na ponta do próprio nariz . Ligando a carta com a respiração, ele vai para o
espaço a cada expiração e retorna à ponta do nariz a cada inspiração. Essa fixação inibe o
surgimento de pensamentos estranhos … no entanto, o segundo exercício na mesma
categoria que envolve a soar da PHAT sílaba! que instantaneamente destrói os
pensamentos e anexos. Simbolicamente, as duas partes da sílaba indicar os dois aspectos
da iluminação, isto é, PHA significa Meios (thabs) e TA significa sabedoria (Shes Rab) “. [47 ]
[ editar ]Tregchöd e thödgal
Uma vez que o estado de não-dual contemplação se chegou, é preciso continuar na
mesma. Esta continuação tem dois níveis de atuação: tregchöd e thödgal (também às
vezes soletrado thogal).Estas são principais práticas apresentadas no Menngagde série
(Série Instrução Oral) dos ensinamentos Dzogchen. [36]
Thödgal representa mais frutos do que uma prática em si. Existem métodos preparados
no caso de uma ruptura psicótica para trazer o praticante de volta para sanidade. [49]
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zen. Isto não é para dizer que Dzogchen é uma parte de geral Vajrayana. Vajrayana é um
caminho de transformação. Dzogchen, um veículo independente em seu próprio direito, é
um caminho de auto-libertação. [51]
encolher até desaparecer. Normalmente as unhas, unhas e cabelos são deixados para
trás [55] (ver, por exemploTogden Urgyen Tendzin , Ayu Khandro , Changchub Dorje .) A
realização do corpo arco-íris é normalmente acompanhada pelo aparecimento de luzes e
arco-íris. [54]
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gosto” (Wylie: ro gCig) ou como Capriles torna “único Estado” é o sem esforço ‘ensaiando’
ou permanecer na visão de distração não de rigpa .
Apercepção
” Apercepção ” [58] (em sânscrito: svasaṃvedana / svasaṃvitti; Wylie: tocou rig) [59] é
entendido de diversas em diferentes yana , escolas budistas , e prática linhagens . Estas
diferenças cosméticas são resolvidos na prática da ” meditação transe “(Wylie: ‘jog
pa). [60] Pois é a experiência direta e literaturas associados das tradições profundas
contemplativas da Himalaia (Budismobudismo
tibetano , nepalês Budismo, Butão Budismo, etc) e Bon , particularmente Dzogchen e
Mahamudra, que apercepção é fundamental, por exemplo, retirada das
Trevas (tibetano: mun mtshams [61] ).
Na linguagem da Zhangzhung , ‘tocou rig “(Wylie) é” nges de canela ” [62] onde “shin”
equivale a “ela é pa ‘. “Shin” O item lexical Zhangzhung é encontrado em muitos
compostos (Martin, 2004:. P 158 [63] ) onde ela significa: “saber” e “conhecimento” para
ambos nominais e verbais / processo orientadas itens lexicais .
Pettit (1999:. P 129) afirma que “apercepção” (Wylie: tocou rig) é a chave para Mipham do
sistema (1846-1912) da epistemologia e hermenêutica discutido no DRG [64] e
em Commentary Mipham para o Capítulo IX do Bodhisattvacaryavatara . [58]
Textos
Instruções Dzogchen são encontrados em alguns Mahayoga textos, como pode
simplesmente ter sido o associado fase de conclusão prática. No entanto, a maioria do
corpus Dzogchen compreende os “18” tantra Semde textos, as Longde tantras,
ea Menngagde Termas.
Samten Migdrön (tib. bsam gtan mig sGron) é um texto tibetano de importância histórica
para a relação histórica do Dzogchen e Zen também identificar o ponto de vista do seu
autor, Nubchen Sangye Yeshe .
Estes Tantra Seventeen entre outros textos Dzogchen estão incluídos nas várias
divergências e participações dos vários existentes Nyingma Gyubum edições. [ carece de
fontes? ]
Realidade vs sonhos
Veja também: O sonho lúcido
Mipham Rinpoche disse:
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durante toda a vida de um indivíduo através de todos os sentidos, incluindo sons, cheiros,
sabores e sensações táteis em sua totalidade, são como um grande sonho . Alega-se que
em um exame cuidadoso o sonho de vida e sonhos noturnos regulares não são muito
diferentes, e que em sua natureza essencial, não há diferença entre eles.
Ainda de acordo com esta doutrina, há uma correspondência entre os estados de sono e
sonho e as nossas experiências quando morremos. Depois de experiências em um estado
intermediário (bardo) de um indivíduo vem de fora, uma ilusão cármica novo é criado e
começa uma outra existência. Isto é como transmigração acontece.
Notas de Rodapé
1. ^ Keown, Damien. (2003). Um Dicionário do budismo, p. 82. Oxford University
Press. ISBN 0-19-860560-9 .
2. ^ Namdak, Tenzin. Bonpo ensinamentos Dzogchen. Vajra Publicações de 2006,
página 97.
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55939-050-6 pg 81 [4]
44. ^ Reynolds, John Myrdhin (1996) As letras douradas:. os ensinamentos tibetanos
de Garab Dorje, Dzogchen Primeiro Mestre. Snow Lion Publications. ISBN 1-
55939-050-6 pg 81 [5]
45. ^ Reynolds, John Myrdhin (1996) As letras douradas:. os ensinamentos tibetanos
de Garab Dorje, Dzogchen Primeiro Mestre. Snow Lion Publications. ISBN 1-
55939-050-6 pg 81 [6]
46. ^ Reynolds, John Myrdhin (1996) As letras douradas:. os ensinamentos tibetanos
de Garab Dorje, Dzogchen Primeiro Mestre. Snow Lion Publications. ISBN 1-
55939-050-6 pg 81 [7]
47. ^ Reynolds, John Myrdhin (1996) As letras douradas:. os ensinamentos tibetanos
de Garab Dorje, Dzogchen Primeiro Mestre. Snow Lion Publications. ISBN 1-
55939-050-6 pg 81 [8]
48. ^ Tenzin Wangyal Rinpoche (2002), p. 130
49. ^ Reginald Ray, Secret of the World Vajra. Shambhala 2001, páginas 318-319.
50. ^ Reginald Ray, Secret of the World Vajra. Shambhala 2001, páginas 319-322.
51. ^ Chogyal Namkhai Norbu, Dzogchen Ensinamentos. Snow Lion 2006, página 43.
52. ^ Dalai Lama. (2004). Dzogchen, pg. 32. Snow Lion Publications. ISBN 978-1-
55939-219-8 .
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Referências
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em http://webdelprofesor.ula.ve/humanidades/elicap/en/
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vol. 1. Publicações da Sabedoria. ISBN 0-86171-087-8
Karmey, Samten G. (1975). Uma Introdução Geral à História e Doutrinas de
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218. Tóquio. (Especialmente o capítulo 9, sobre rDzogs-chen em pp 213-215.
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Totalidade, Oxford University Press, Oxford, 2006
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Ligações externas
Material sobre a história ea prática do Dzogchen (por Alexander Berzin)
Dzogchen – a Rangjung Yeshi Wiki
Budismo Tibetano Fóruns
Aro enciclopédia: Dzogchen
Três, dois, cinco por Herbert Guenther , concentrando-se nos escritos
Padmasambhava.
Dzogchen no Open Directory Project
Dzogchen A Essência do Coração da Grande Perfeição, excerto do livro do
Dalai Lama
Práticas de Apoio Dzogchen – A Grande Perfeição do budismo tibetano por
Neal J. Pollock, MA, ND
Dzogchen Ver de Tantric Ngondro
Grande Perfeição na palma da sua mão
Dzogchen – a Rigpa Wiki
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