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3
SISTEMA FINANCEIRO
HABITACIONAL – SFH
LEI 4.380/1964
4
OBJETIVO
5
PRIORIDADES
7
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
10
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
▪ Permuta.
▪ Garantia.
▪ Custos com Financiamento.
▪ Despesas com Vendas.
▪ Receitas Financeiras.
▪ AVP
▪ Cessão de Recebíveis - perda
11
ALGUMAS NORMAS
▪ CPC 30 - Receitas
▪ CPC 17 - Contratos de Construção
▪ OCPC 01- Entidades de incorporação imobiliária
▪ ICPC 02 - Contrato de Construção Setor imobiliário
▪ IAS11 – Obras de empreitada
▪ IAS 18 – obras de incorporação
▪ IFRIC 15
▪ Res 1154/2009 – incorporação imobiliári 12
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
13
INTRODUÇÃO – IAS 18
14
UNIDADE IMOBILIÁRIA
16
CONSTRUÇÃO E VENDA
17
CONSTRUÇÃO E VENDA
18
CONTABILIZAÇÃO DAS RECEITAS
19
CONTRATO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
20
CONTRATO PARA VENDA DE BENS
24
DIVULGAÇÃO – IAS 18
25
DIVULGAÇÃO – IAS 18
▪ Obras em andamento
▪ O valor dos custos incorridos e lucros reconhecidos
▪ Os valor dos adiantamentos recebidos.
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FORMAÇÃO DO CUSTO DO IMÓVEL, OBJETO DA
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA(OCPC 01)
28
CONTABILIZAÇÃO
CUSTO ORÇADO X CUSTO REALIZADO
29
Se não for contabilizado o custo orçado, a contabilidade não vai
espelhar a real situação financeira da empresa. Se ela não for
feita por custo orçado, a tendência é que no início da obra o
faturamento seja muito superior aos gastos, porque a obra ainda
não foi concluída.
Até 2008 – receita era igual Receita recebida/VGV x custo
realizado , receita proporcional ao recebimento
A partir de 2009 – receita é igual a – CI/CO x VGV - DRE
30
▪ Assim, será apurado um lucro muito alto nesse período .
▪ Conforme a obra se aproximar do fim, o lucro tende a
diminuir porque, obviamente, os gastos vão aumentar.
31
▪ Neste modelo a contabilidade mostrará um lucro
decrescente, e o banco ou o gestor da empresa, ao analisar o
balanço, terá a sensação de que o lucro está diminuindo, o
que não é verdade.
32
▪ Com a contabilidade pelo método do custo orçado, a
margem de lucro real, em qualquer estágio da obra, será
demonstrada. Assim, a situação espelhada será sempre a real.
33
CUSTO ORÇADO
34
▪ Quando a venda for contratada antes de completado o
empreendimento, o contribuinte poderá computar no
custo do imóvel vendido, além dos custos pagos,
incorridos ou contratados, os custos orçados para a
conclusão das obras ou melhoramentos que estiver
contratualmente obrigado a realizar.
35
A opção será feita para cada empreendimento, separadamente,
e, uma vez adotada, o custo orçado deverá ser computado na
apuração individual do Lucro Bruto de todas as unidades do
empreendimento.
36
Portanto, a contabilidade não deverá registrar custos orçados
apropriáveis de unidades por vender.
37
▪ O custo orçado será baseado nos custos usuais do
empreendimento imobiliário e compreenderá a diferença entre
o custo total previsto e os custos pagos, incorridos ou
contratados até a data da efetivação da venda.
38
▪ A opção para computar o custo orçado deverá ser feita na data
em que se der a efetivação da venda de unidade isolada ou da
primeira unidade de empreendimento que compreenda duas
ou mais unidades distintas.
39
▪ Os custos orçados referentes a empreendimento que
compreenda duas ou mais unidades deverão ser apropriados, a
cada uma delas, mediante rateio baseado em critério usual no
tipo de empreendimento imobiliário.
40
▪ O valor orçado para a conclusão das obras ou melhoramentos
poderá ser modificado, a qualquer época, em decorrência de
sua atualização monetária ( CUB, INCC etc.)
41
▪ Isso pode ser admitido sempre que a aquisição de materiais ou
bens, a contratação de obras ou serviços e a realização de
despesas ou encargos tiverem que ser feitas a preços diferentes
dos previstos no orçamento ou
42
▪ ainda nas alterações no projeto ou nas especificações do
empreendimento, que são aquelas que se relacionarem com a
quantidade ou a qualidade dos materiais, bens, obras ou
serviços ou com a natureza dos encargos ou despesas
estipuladas no orçamento.
43
▪ O Controle será através da utilização de conta específica
do PC ou PNC.
DB custo diferido
CR custo orçado
Realizar o custo
46
▪ Se ao contrário, o custo orçado for inferior ao custo realizado
para conclusão das obras ou melhoramentos, a diferença
verificada será intitulada de "excesso de custo realizado".
47
▪ Como esta opção diz respeito somente aos imóveis vendidos,
entende-se, portanto, que a contabilidade não deverá registrar
custos orçados apropriáveis a unidades por vender.
▪ Não há neste momento obrigação
48
▪ O Tratamento contábil dos custos orçados aplica-se ao valor
dos custos orçados respectivos ao imóvel vendido deverá ser
creditado à conta específica do PC ou PNC, na data da
efetivação da venda, em contrapartida com o resultado do
exercício,
49
▪ referente a unidade não concluída, vendida à vista, ou
vendida a prazo ou à prestação com pagamento total
contratado para o curso do ano-calendário da venda ou
com o Receita Diferida, referente à unidade não
concluída, vendida a prazo ou à prestação, com
pagamento restante ou pagamento total contratado para
depois do ano-calendário da venda.
50
▪ A empresa fica obrigada a manter, à disposição do fisco
ou dos órgãos da Secretaria da Receita Federal,
Demonstração Analítica, por empreendimentos, dos
valores computados como custo orçado de cada unidade
vendida, bem como dos efeitos de atualização monetária
e de alterações nas especificações do orçamento.
51
▪ Importante:
▪ Os ajustes devem ser justificados em nota explicativa.
52
DEMAIS GASTOS RELACIONADOS A
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA
TRATAMENTO
53
ENCARGOS FINANCEIROS
CONCEITO
RESOLUÇÃO 1.154/2008 DO CFC
54
❑ Consideram-se encargos financeiros diretamente associados
ao financiamento da construção, aqueles encargos
vinculados desde o início do projeto, devidamente aprovado
pela administração da entidade de incorporação imobiliária,
desde que existam evidências suficientes de que tais
financiamentos, mesmo obtidos para fins gerais, foram
usados na construção dos imóveis.
55
ENCARGOS FINANCEIROS
INCORRIDOS COM EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
Os encargos financeiros obtidos de terceiros, por entidade
controladora ou por suas investidas, e diretamente associados aos
financiamentos da construção e para a aquisição de terrenos de
empreendimentos imobiliários do grupo devem ser registrados em
rubrica específica representativa de estoques de imóveis a
comercializar nas demonstrações contábeis consolidadas.
56
A. os encargos financeiros elegíveis para serem
registrados devem ser determinados com base na
aplicação de uma taxa de capitalização aos custos
efetivamente incorridos com o imóvel.Essa
determinação deve levar em consideração a taxa
efetivamente contratada, no caso dos empréstimos
diretamente vinculados, ou a taxa média
ponderada dos encargos financeiros aplicáveis aos
financiamentos;
57
b. os encargos financeiros são registrados nos
estoques de imóveis a comercializar, quando,
provavelmente, resultarem em benefícios econômicos
futuros e puderem ser de forma razoável estimados, e
serão recuperáveis por meio do preço de venda do
correspondente imóvel;
58
C) deve ser capitalizada como parte do custo do imóvel
em construção a parcela de variação cambial
considerada ajuste ao custo financeiro, como no caso
de financiamentos em moeda estrangeira com juros.
A capitalização dos encargos financeiros (juros mais
variação cambial) é limitada ao valor do encargo de
empréstimos locais, para prazo e condições similares;
59
d) a data para início da capitalização dos encargos
financeiros nos estoques de imóveis a comercializar deve
ser aquela na qual forem atingidas todas as seguintes
condições:
• que os custos com a aquisição dos terrenos ou a
construção dos imóveis estejam sendo incorridos;
• que os custos com empréstimos estejam sendo
incorridos; e
• que as atividades necessárias para preparar o imóvel
para comercialização estejam em progresso;
60
e) a data para início da capitalização dos encargos
financeiros nos estoques de imóveis a comercializar deve
ser aquela na qual forem atingidas todas as seguintes
condições:
• os encargos financeiros devem ser registrados nos
estoques de imóveis a comercializar até o momento em
que a construção física estiver concluída;
• os valores dos encargos financeiros capitalizados nos
estoques de imóveis a comercializar não devem impactar
o cálculo da evolução da obra para fins de
reconhecimento da receita de incorporação imobiliária;
61
f) os encargos financeiros elegíveis para serem
capitalizados e mantidos nos estoques de imóveis a
comercializar devem ser calculados proporcionalmente
às unidades imobiliárias não comercializadas, sendo
que os encargos financeiros calculados,
proporcionalmente, às unidades imobiliárias já
comercializadas devem ser integralmente apropriados
ao resultado, como custo das unidades imobiliárias
vendidas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)
62
❑ Nas demonstrações contábeis consolidadas, os
encargos decorrentes de empréstimos e
financiamentos obtidos de terceiros por entidade
controladora cujos recursos tenham sido repassados
e aplicados em empreendimentos imobiliários de
suas controladas e coligadas devem ser apropriados,
observando-se os mesmos critérios de apropriação da
receita de incorporação imobiliária da controlada ou
coligada.
63
❑ Os encargos não apropriados ao resultado das
controladas e coligadas devem ser apresentados nas
demonstrações contábeis da controladora, em conta
de investimentos no ativo não circulante.
64
TRATAMENTO DOS ENCARGOS CONTA ESTOQUE
65
ASPECTOS RELEVANTES NA CONTABILIDADE
IMOBILIÁRIA – RES.1.154/2008
• Adiantamentos a fornecedores
• Despesas com comissão – IAS 2 e Resolução 1154/2008
• Critério de reconhecimento de despesas com vendas – IAS 16
• Permutas físicas
• Provisões para garantia
• Cessão de recebíveis
• Juros a receber
66
ADIANTAMENTOS A FORNCEDORES
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67
ADIANTAMENTOS
68
DESPESAS COM COMISSÃO S/ VENDAS(OCPC 01)
• Unidade Concluídas
Deverá ser lançada no resultado
• Unidades em construção
Devem ser ativadas como pagamentos antecipados e
apropriadas ao resultado em rubrica relacionada a despesas com
vendas, observando-se os mesmos critérios de apropriação da
receita de incorporação imobiliária.
69
DESPESA COM COMISSÃO DE VENDA
71
DESPESA COM COMISSÃO DE VENDA
72
DESPESAS COM VENDA
Exemplo:
Comissão s/ venda de 01 unidade imobiliária do estoque
de imóveis a comercializar- $10.000,00
• D- Despesas com Vendas
• Comissão s/ vendas
• C- Contas a pagar
73
EXEMPLO:
Comissão s/ venda de 01 unidade imobiliária do estoque
de imóveis em construção- $10.000,00
D- Despesa a Apropriar Comissão s/ vendas a apropriar
$10.000,00
C- Contas a pagar
Reconhecimento da receita da unidade vendida
D- Despesa com Vendas Comissão s/ Vendas $10.000,00
C-Despesa a Apropriar Comissão s/ vendas a apropriar
74
DESPESA COM PROPAGANDA,
MARKETING,PROMOÇÃO E OUTRAS ATIVIDADES
CORRELATAS
▪ Estas devem ser reconhecidas no resultado, em
uma rubrica específica relacionada a despesas com
vendas (não afetando, dessa forma, o resultado
bruto das atividades de incorporação imobiliária),
quando efetivamente incorridas, respeitando-se o
regime de competência contábil dos exercícios,
75
DESPESA COM PROPAGANDA,
MARKETING,PROMOÇÃO E OUTRAS ATIVIDADES
CORRELATAS
76
Gastos com a construção do estande de vendas e
do apartamento-modelo, aquisição das mobílias e
da decoração do estande de vendas e do
apartamento-modelo do empreendimento imobiliário
Devem ser registrados em rubrica de ativo
imobilizado, e depreciados de acordo com o
respectivo prazo de vida útil estimada desses itens.
D- Despesa com vendas Depreciação
C- Depreciação Acumulada
77
Vida útil é o período durante o qual se espera que o
ativo seja usado pela entidade de incorporação
imobiliária.
Quando a vida útil estimada for inferior a 12 meses,
os gastos devem ser reconhecidos diretamente ao
resultado como despesa de vendas.
78
A despesa de depreciação desses ativos deve ser
reconhecida em rubrica de despesas com
vendas, sem afetar o lucro bruto.
Esse reconhecimento não deve causar impacto na
determinação do percentual de evolução
financeira dos empreendimentos imobiliários.
79
Eventuais parcelas recuperadas com a venda das
mobílias ou das partes do estande de vendas
devem ser registradas como redutoras do custo
desses itens.
80
A entidade de incorporação imobiliária deve avaliar,
no mínimo, no fim de cada exercício social, se
há alguma indicação de que um ativo possa ter
sofrido desvalorização.
81
▪ Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o
valor recuperável do ativo.
▪ Por exemplo, consideram-se desvalorizados os estandes
de vendas no momento em que parte substancial das
unidades estiverem vendidas ou por ocasião do término
de seu uso.
82
PERMUTA FÍSICA
83
PERMUTA FÍSICA
84
PERMUTA FÍSICA
85
PERMUTA FÍSICA
86
PERMUTA FÍSICA
87
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
88
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
89
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
90
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
91
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
92
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
93
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
94
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
95
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
96
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
97
PERMUTA – LUCRO PRESUMIDO
99
PROVISÃO PARA GARANTIA
100
▪ o percentual de evolução dos empreendimentos imobiliários,
bem como deve ser, eventualmente, revertida apenas em sua
extinção por completo, no momento em que se prescrevem
as cláusulas contratuais ou legais que geraram tal obrigação
e/ou compromisso.
101
PROVISÃO PARA GARANTIDA
102
PROVISÃO PARA GARANTIDA
103
PROVISÃO PARA GARANTIDA
104
CESSÃO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - PERDAS
105
CESSÃO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - PERDAS
106
se o controle financeiro de administração e gestão sobre os
recebíveis cedidos remanesce com a entidade – como
evidências desse controle podem ser citados, entre outros,
a custódia física do título, as gestões de cobrança com
autonomia para estabelecer prazos ou condições de
pagamento e o recebimento/trânsito dos recursos desses
recebíveis na conta corrente ou na conta de cobrança da
entidade;
107
▪ se a entidade retém, de forma substancial, os direitos em
relação aos recebíveis cedidos (juros, mora e/ou multas,
parcela do próprio fluxo de caixa);
108
▪ se a entidade retém, de forma substancial, os riscos e as
responsabilidades sobre os créditos cedidos – por exemplo,
obrigação contratual de recompra de créditos vencidos e não
pagos ou, até mesmo, recompra espontânea de créditos com
freqüência que caracterize habitualidade;
109
▪ se a entidade cria obrigação contratual ou não formalizada,
fornecendo garantias aos investidores em relação aos
recebimentos e/ou rendimentos esperados, mesmo que
informalmente.
110
PERDAS - CONSIDERAÇÕES
111
PERDAS - CONSIDERAÇÕES
112
PERDAS - CONSIDERAÇÕES
113
TRANSAÇÕES COM UNIDADES IMOBILIÁRIAS
114
EM QUE MOMENTO A RECEITA DA VENDA DE
UNIDADES IMOBILIÁRIA É RECONHECIDA?
Unidades Concluídas
Unidades em Construção
115
RECEITA
116
MOMENTO DE RECONHECIMENTO DA RECEITA
DA VENDA DE UNIDADES IMOBILIÁRIA
117
VENDA A VISTA DE UNIDADE CONCLUÍDA
119
VENDA A VISTA DE UNIDADE CONCLUÍDA
Baixa do estoque
▪ D- Custo unidades vendidas
▪ C- Estoque Imóveis a Comercializar
120
Venda à Prazo unidade concluída
Importante : Sugestão de contabilização ( Carla)
Venda
▪ DB- cliente
▪ CR – receita – valor da venda
Avp
▪ DB receita Dre avp
▪ CR cliente Ac - avp – valor dos juros embutidos de acordo com a política de
desconto
121
RECONHECIMENTO DA RECEITA UNIDADES EM
CONSTRUÇÃO
122
RECONHECIMENTO DA RECEITA UNIDADES EM
CONSTRUÇÃO
123
Custo total = Custo incorrido+Custo Orçado
Importante: custo orçado para engenharia é o
custo total para contabilidade é o que falta
para executar a obra , portanto a cada
apuração verificar valor que falta e comparar
com a contabilidade, podendo também ser
utilizado % financeiro
124
RECEITA – IMÓVEIS EM
CONSTRUÇÃO Res 1154/2009
125
▪ “Nas vendas de unidades imobiliárias em fase de construção, a
receita deve ser reconhecida pela produção, como se aplica nos
contratos de longo prazo para o fornecimento de bens ou serviços,
devendo ser encontrada a proporção (relação percentual) dos
custos incorridos até o momento da apuração, em relação ao
custo total previsto até a conclusão da obra, e essa proporção
deve ser aplicada ao preço de venda, em conformidade com o
contrato (método conhecido como "percentual de evolução
financeira da obra"), sendo o resultado apropriado como receita de
venda de unidades imobiliárias em fase de construção”(item 34 e).
126
RECEITA – OCPC 01
128
RECONHECIMENTO DA RECEITA UNIDADES
EM CONSTRUÇÃO
▪ Para as vendas a prazo de unidades não concluídas, as
contas a receber calculadas de acordo com o percentual
de evolução financeira da obra durante todo o período
de construção devem ser mensuradas ao seu valor
presente, considerando o (a) prazo e o (b) diferencial
entre a taxa de juros de mercado e a taxa de juros
implícita nos contratos de compra e venda de unidades
imobiliárias na data de sua assinatura.
129
RECONHECIMENTO DA RECEITA UNIDADES
EM CONSTRUÇÃO - importante
▪ Analisar a política contábil adotada pela empresa , se há
politica de desconto nas unidades em construção, caso
não informar em NE.
▪ É muito provável que não , pois durante a obra é proibido
cobrar juros, apenas pode ser cobrado VM ( CUB ou INCC)
▪ Se a empresa der desconto em antecipações ela terá um
spread negativo, porque o custo é corrigido pelo CUB
/INCC e a receita tbm, então desconto será como a
empresa bancar a diferença financeira, com exceção de
130
loteamento que tem juros durante a obra.
RECONHECIMENTO DA RECEITA UNIDADES
EM CONSTRUÇÃO
▪ O montante do ajuste a valor presente deve ser a diferença
entre os preços praticados à vista e a prazo para uma mesma
unidade imobiliária.
131
VENDA A VISTA
132
VENDA A VISTA
D- Disponível
C- Receita DRE
Calcula o poc
D DRE (a dif entre recebimento e poc)
C- Adiantamento de Clientes (PC ou PNC)
134
RECONHECIMENTO DO RESULTADO NA
INCORPORAÇÃO
▪ O reconhecimento do resultado do deverá ser efetuado
conforme a produção, assim como nos contratos de
construção.
▪ A receita será apropriada conforme relação percentual dos
custos incorridos em relação aos custos.
135
CPC 17 - CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO OU
DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 30?
136
ANÁLISE DOS TERMOS DO CONTRATO
E DE TODOS OS FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS RELACIONADOS
137
ANÁLISE DOS TERMOS DO CONTRATO E
DE TODOS OS FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS RELACIONADOS
138
ANÁLISE DOS TERMOS DO CONTRATO E
DE TODOS OS FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS RELACIONADOS
139
RECEITA(CPC 30)
141
RECEITA(CPC 30)
142
IMPACTO CONTÁBIL ICPC 02
144
CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO CRITÉRIOS DE
CONTABILIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DO RESULTADO
145
Título do Gráfico
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4
Série 1 Série 2 Série 3
147
Pergunta: unidade dada em pagamento
por cliente
▪ 1) promessa de compra e venda com pagamento em imóvel
▪ Cr cliente
▪ Db Estoque de unidade de terceiros
▪ Na venda da unidade
▪ Db venda de unidades de terceiros - DRE
▪ CR estoque – custo
▪ 2) permuta com torna
▪ Db estoque unidades de terceiros
148
▪ CR estoque unidade em construção pelo custo
Pergunta: unidade dada em pagamento
por cliente
▪ 3) garantia – o apto fica em nome do cliente
▪ Não se contabiliza
▪ A empresa NÃO pode contabilizar nenhum gasto da unidade
dada em garantia , pois isso caracterizaria que a unidade é
da empresa , assim como procuração que é informada ao
COAF.
▪ Sendo PA não pode efetuar trocar entre obras em
andamento conforme lei 10931/2009
149
Distribuição de lucros com unidades
150
RECEITA DO CONTRATO IAS11
151
RECEITA DO CONTRATO IAS11
152
RECEITA DO CONTRATO IAS11
153
RECEITA DO CONTRATO IAS11
154
RECEITA DO CONTRATO IAS11
155
RECEITA DO CONTRATO IAS11
Por exemplo:
▪ contratante e contratado podem acordar
variações ou reivindicações que aumentem ou
diminuam a receita do contrato num período
subseqüente àquele em que o contrato foi
inicialmente acordado;
156
Por exemplo:
▪ a quantia da receita acordada num contrato de preço
fixo pode aumentar em conseqüência de cláusulas
de aumentos de custos ;
157
▪ a quantia da receita do contrato pode diminuir
como conseqüência de penalidades provenientes
de atrasos imputáveis ao contratado relativos à
conclusão do contrato; ou
158
▪ quando um contrato de preço fixo está relacionado
à conclusão de cada unidade, a receita do contrato
aumenta na proporção das unidades concluídas.
159
RECEITA IAS11
e o valor cobrado; e
▪ a quantia da receita possa ser confiavelmente
mensurada
160
RECEITA IAS11
162
RECEITA IAS11
163
Por isso, as reivindicações somente serão reconhecidas como
receitas do contrato quando:
▪ as negociações tenham atingido um estágio de tal forma
avançado que seja provável que o cliente aceitará a
reivindicação; e
▪ a quantia que provavelmente seja aceita pelo cliente
165
IMPORTANTE: Contabilização receita
empreitada
▪ Primeiro analisar a política contábil
▪ Pela medição mês 1
▪ DB - Cliente – clientes a faturar – por terceiro
▪ CR – Receita a faturar – DRE
▪ Provisiona os tributos diferidos – LP ou simples
▪ DB – despesa (ir e csl)/ dedução de vendas (pis e cofins)
▪ CR - PNC
166
IMPORTANTE: Contabilização receita
empreitada
▪ Pelo faturamento mês 2
▪ DB - Cliente – clientes faturado – por terceiro
▪ CR – Cliente a faturar – AC
167
IMPORTANTE: Contabilização receita
empreitada
▪ Pelo recebimento mês 3
▪ DB – Caixa /bancos
▪ CR – Cliente faturados
▪ Reversão de tributos diferidos para tributos a pagar
(regime caixa)
▪ DB – Tributos diferidos PNC
▪ CR - Tributos a pagar PC
168
CUSTOS DO CONTRATO IAS 11
169
CUSTOS DO CONTRATO IAS 11
170
CUSTOS DO CONTRATO IAS 11
174
São exemplos de custos que podem ser
atribuíveis à atividade de contratos em geral
e imputados a contratos específicos:
▪ seguros;
▪ concepção e assistência técnica que não
estejam diretamente relacionados a um
contrato específico; 175
▪ gastos gerais de construção.
▪ Tais custos são imputados usando métodos
que sejam sistemáticos e racionais e sejam
aplicados consistentemente a todos os custos
que tenham características semelhantes. A
base para imputar tais custos é baseada no
nível normal da atividade de construção. 176
▪ Os gastos gerais de construção incluem custos
tais como a preparação e processamento da
folha de salários do pessoal envolvido com a
construção. Os custos de empréstimos
atribuíveis à atividade de contratos em geral
estão incluídos nos alocáveis a um ou mais
177
contratos de construção.
CUSTOS NÃO REEMBOLSÁVEIS
▪ despesas administrativos gerais não especificadas no
contrato;
▪ despesas para vender;
▪ despesas de pesquisa e desenvolvimento não
especificados no contrato;
▪ depreciação de instalações e equipamentos ociosos que
não sejam usados num contrato particular.
178
CLASSIFICAÇÃO COMO CUSTO
179
▪ Porém, os custos que se relacionem diretamente a um
determinado contrato e que forem incorridos para
assegurá-lo podem ser reconhecidos como parte dos
custos do contrato, desde que eles possam ser
individualmente identificados e confiavelmente
mensurados e, principalmente, for altamente provável
que o contrato seja obtido.
180
CLASSIFICAÇÃO COMO CUSTO
183
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
▪ No caso de um contrato de preço fixo, a conclusão
da construção pode ser confiavelmente estimada
quando estiverem satisfeitas todas as condições
seguintes:
184
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
▪ a receita do contrato pode ser mensurada
confiavelmente;
▪ é provável que os benefícios econômicos
associados ao contrato fluirão para a empresa;
185
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
186
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
187
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
188
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
▪ seja provável que os benefícios econômicos
associados ao contrato fluirão para a entidade; e
▪ as despesas atribuíveis ao contrato, sejam ou
não reembolsáveis, possam ser claramente
identificadas e confiavelmente mensuradas.
189
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
O reconhecimento do resultado muitas vezes
referido como o método da percentagem
completada.
Segundo esse método, a receita contratual é
proporcional aos custos contratuais incorridos em
cada etapa de medição.
190
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
191
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
▪ Pelo método da percentagem completada, a
receita do contrato é reconhecida na
Demonstração do Resultado nos períodos
contábeis em que o trabalho for executado, o
mesmo ocorrendo com os custos do trabalho com
os quais se relaciona.
192
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
193
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
194
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
195
RECONHECIMENTO DO RESULTADO DO
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
198
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
199
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
200
▪ Para tanto, usualmente é necessário que a entidade possua
registros financeiros e contábeis confiáveis e um sistema
orçamentário eficaz.
▪ A entidade revê, e quando necessário revisa, as estimativas das
receitas e custos do contrato, na medida em que o trabalho
progride.
▪ Isso não significa que a conclusão do contrato não possa ser
estimada confiavelmente.
201
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
202
▪ Dependendo da natureza do contrato, os métodos podem
incluir:
▪ a proporção dos custos incorridos até a data, em
contraposição aos custos estimados totais do contrato;(nos
moldes do POC)
▪ medição do trabalho executado; e (sugestão Carla)
▪ execução de uma proporção física do trabalho contratado.
203
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
204
▪ Quando a fase de acabamento tenha por base os custos
do contrato incorridos até a data, somente os custos do
contrato que reflitam o trabalho executado serão
considerados até à data.
▪ São exemplos de custos de contrato que não devem ser
considerados como incorridos:
205
▪ custos que se relacionem com as atividades futuras do
contrato, tais como: materiais que tenham sido
entregues no local da obra ou reservados para
posterior utilização, mas que não foram instalados,
usados ou aplicados durante a execução do contrato, a
menos que tais materiais tenham sido produzidos
especificamente para o contrato;
206
▪ pagamentos adiantados a sub-contratados por trabalho a ser
executado segundo um subcontrato. (subempreiteiros)
207
IMPOSSIBILIDADE DE SE EFETUAR ESTIMATIVAS
208
IMPOSSIBILIDADE DE SE EFETUAR ESTIMATIVAS
209
CUSTOS IRRECUPERÁVEIS – TRATAMENTO COMO DESPESA
210
CUSTOS IRRECUPERÁVEIS – TRATAMENTO COMO DESPESA
212
▪ A quantia de tal perda é determinada independentemente:
1. de haver ou não sido iniciado o trabalho relativo ao contrato;
2. da fase de acabamento da atividade do contrato; ou
3. da quantia de lucros que se espere que surjam noutros
contratos que não são tratados como um contrato de
construção único.
213
RETENÇÕES
214
AVP
▪ A questão mais relevante para a aplicação do conceito
de AVP, nos moldes do CPC não é a numeração
minuciosa de quais ativos ou passivos são abarcados
pela norma, mas o estabelecimento de diretrizes gerais
e de metas a serem alcançadas.
215
CPC
216
CPC
218
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
219
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
220
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
221
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
222
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
223
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
224
NA INCORPORAÇÃO – ENTENDE-SE
227
CPC 12 – ITEM 23 RECONHECIMENTO
228
▪ Tal classificação deve ser consistente com o objeto social
definido nos estatutos sociais (ou contrato social) da
entidade de incorporação imobiliária e deve ser
claramente divulgada em notas explicativas às
demonstrações contábeis da entidade.
229
▪ (d) De forma consistente com o item 9 da NBC T
19.17 – Ajuste a Valor Presente, nem todo ativo ou
passivo não-monetário está sujeito ao registro do
efeito do ajuste a valor presente. Nesse contexto, os
adiantamentos de clientes das entidades de
incorporação imobiliária (total de recursos recebidos
antecipadamente) representam um passivo não
monetário ao qual não se aplica o ajuste a valor
presente.
230
OBRAS CONCLUÍDAS
▪ A atualização monetária e os juros sobre os saldos em aberto a
receber de clientes sobre unidades concluídas e entregues devem
ser classificados de forma consistente com a alínea (c) do item
anterior.
231
TRIBUTOS DIFERIDOS
▪ Impostos diferidos passivos são os valores de imposto diferidos
ativos são os valores recuperáveis em persobre a renda a pagar
em períodos futuros, em relação às diferenças tributáveis
temporárias.
▪ Impostos do futuro decorrentes de diferenças tributárias dedutíveis,
ao diferimento de prejuízos fiscais não utilizados e ao diferimento
de créditos fiscais não utilizados.
▪ Antes de adentrarmos nos exemplos, precisamos definir dois
conceitos importantes: diferenças temporárias tributáveis e
dedutíveis.
232
TRIBUTOS DIFERIDOS
▪ Diferenças dedutíveis são diferenças temporárias que resultarão
em valores dedutíveis na determinação do lucro tributável de
períodos futuros, quando o valor contábil do ativo/passivo for
recuperado/liquidado.
▪ Já as diferenças tributáveis são diferenças temporárias que
resultarão em valores que serão tributáveis na determinação do
lucro tributável de períodos futuros, quando o valor contábil do
ativo/passivo for recuperado/liquidado.
▪ Vamos a alguns exemplos bem básicos:
233
TRIBUTOS DIFERIDOS
234
TRIBUTOS DIFERIDOS
235
TRIBUTOS DIFERIDOS
236
TRIBUTOS DIFERIDOS
238
▪ Quando essas atividades envolvem imóveis
próprios, os fatores que afetam a contabilidade
dizem respeito ao processo de construção, venda,
locação e administração.
239
A expressão “Contribuintes” abrange, além da pessoa jurídica
que se dedicar a qualquer das atividades de que trata este
item, a pessoa física a ela equiparada, por promover a
incorporação de prédios em condomínio ou o loteamento de
terrenos nos termos do art. 151 do RIR/99.
240
UNIDADE IMOBILIÁRIA IN 84/79
241
BASE LEGAL
242
PRINCIPAIS DIVERGÊNCIAS E ALTERAÇÕES
▪ Reconhecimento da receita
▪ Tributação da receita
243
PRINCIPAIS DIVERGÊNCIAS E ALTERAÇÕES
▪ Reconhecimento de estoques
▪ Reconhecimento de comissões
244
RECEITA - SRF
247
TRIBUTOS
248
CUSTOS
250
CUSTO FINANCEIRO – RES. 1154/2009
252
CUSTO ORÇADO - RECONHECIMENTO
253
APROPRIAÇÃO CUSTO ORÇADO
254
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