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Sucessão Ecológica

Biomas Brasileiros
Professora Dra. Alexandra Lima
Sucessão Ecológica
Sucessão Ecológica

§ É a substituição sequencial de espécies


em uma comunidade;
§ Compreende todas as etapas desde a
colonização das espécies pioneiras até
o clímax.
Sucessão Ecológica

} Para cada ambiente há um tipo


de comunidade clímax possível.

} O clímax de uma sucessão que


leva ao aparecimento de um
deserto é diferente do clímax
que origina uma floresta.

} Mas é considerado clímax


porque é o desenvolvimento
máximo que as condições
físicas daquela região permitem.
Sucessão Primária
Sucessão Secundária
Locais onde ocorrem a sucessão Secundária
} Ocorre em ambientes que já foram anteriormente habitados.
Por essa razão, reúnem condições mais favoráveis para o
desenvolvimento de novas comunidades biológicas.

} Exemplos:

v campos de cultivo abandonados


v áreas desabitadas
v áreas queimadas
v áreas de vegetação derrubada
Ecossistemas Brasileiros
} O Brasil é um país com proporções territoriais
continentais, e em seu grande território existem vários
tipos de conjuntos ambientais, os chamados
ecossistemas.

} Como ecossistema entende-se um conjunto de seres


vivos, animais e vegetais, que convivem em equilíbrio num
dado ambiente físico.

} Os ecossistemas possuem como base para seu


desenvolvimento as condições físicas do meio, como o
relevo, o clima, a hidrografia, dentre outros.
Tipos de ecossis
v Maior floresta tropical do mundo.
v Hiléia Amazônica.
v Ocupa aproximadamente 1/3 da América do Sul.
v Norte do Brasil:
Acre,Amazonas e Pará
Partes de Rondônia, Roraima, Amapá, Mato
Grosso,Tocantins e Maranhão
v Outros países: Suriname, Guiana, Guiana Francesa,
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
v Clima equatorial , quente e úmido.
v Elevada Pluviosidade.
v Temperaturas médias anuais elevadas (24 e 26 0C)
em 80% do território.
Verão: 40 0C
v A estratificação da floresta cria
diferentes microambientes, com
uma grande biodiversidade
animal e vegetal;

v Cada nível de estratificação


vertical é habitado por diversas
comunidades diferentes.

} Ex.: insetos (todos os níveis); aves e macacos


(níveis superiores); anfíbios, roedores, animais
rastejantes (níveis mais baixos); felinos, pacas,
tatus, jabutis, antas (estrato terrestre).
v Maior bacia hidrográfica do mundo, cortada por vários rios.

v Nos rios da Floresta Amazônica são encontrados mais de 1000 espécies de


peixes (ex: tucunarés, pirarucus, bagres).

v Margens dos rios: ariranhas, capivaras, jacarés, sucuris.

Pirarucu
Tucunaré

Sucuri
Dentro da Floresta podemos encontrar vários tipos de
matas:

Matas de Terra Firme à terrenos altos e nunca inundados; árvores de


grande porte, com copas densas; interior é úmido, escuro e pouco
ventilado. Ex.: cedro, guaraná, mogno, plantas epífitas, cipós.

Matas de Igapós à próximas aos rios, permanentemente inundada, solo


alagado. Ex.: vitória-régia, aguapés.

Matas de Várzea à Entre as matas de terra firme e as dos igapós.


Inundadas periodicamente, durante as cheias dos rios. Vegetação de porte
médio. Ex: seringueiras, cacaueiros, jatobás , palmeiras.
IMPACTOS AMBIENTAIS
ü Queimadas

ü Exploração da madeira
ü Extração de minérios
ü Grandes projetos agropecuários (destruição fauna, flora, assoreamento,
contaminação por agrotóxicos, destruição de reservas extrativistas)
ü Construção de hidrelétricas ( impacto cultural e sócio-econômico,
inundações de áreas florestais, agrícolas, vilas...)
ü Caça e pesca predatória
ü Biopirataria : apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de
comunidades de agricultores, indígenas por indivíduos ou por instituições, que
procuram o controle exclusivo sobre esses recursos
v Segunda maior extensão de floresta
tropical do Brasil.
v Exploração desde o século XVI.
v Ecossistema mais bem protegido
pela lei: restam apenas 7% de sua área
original preservada.
vUnidades de conservação: Reserva de
Poço das Antas (RJ), Parque Estadual do
Rio Doce (MG)
v Clima quente, úmido, com árvores
latifoliadas e perenes.

v Relevo de planaltos e serras.


v Impedimento para a passagem de massas de ar, provocando chuvas constantes.
v 70% da população brasileira vive na região da Mata Atlântica.
v Maiores Polos industriais, petroleiros e portuários do país.
ES: muitas árvores nativas derrubadas para a produção de papel e
celulose, sendo substituídas gradativamente por plantações de
eucalipto
SP: pólo petroquímico em Cubatão, poluição urbana

Principais impactos ambientais:

Desmatamento para:
• Pesca predatória em seus rios
• Extração de madeira
• Turismo desordenado
• Moradia, construção de cidades
• Comércio ilegal de animais e plantas nativos
• Agricultura
• Queimadas
• Industrialização
• Fragmentação das áreas preservadas
• Construção de rodovias
v Ocorre na região Sul do país (Rio Grande do Sul,
Paraná, Santa Catarina).
v Clima temperado subtropical ( ameno e úmido),
com 2 estações bem definidas:
Verões úmidos e quentes (áreas mais
baixas);
Inverno rigoroso, nos pontos mais altos,
podendo inclusive nevar.
v Chuvas regulares (1500 mm média anual).
v Solo naturalmente fértil .
v Vegetação
Arbórea: Araucárias (pinheiro-do-
paraná), com folhas aciculares;
erva mate.
Arbustiva: Samambaias arborescentes,
popular xaxim;
Herbácea: Gramíneas.
v Fauna pouco variada.
Ex: serelepe (pequeno roedor), quati, gato-do-mato, gralha-azul,
pica-pau etc...
v Zona de transição entre as florestas úmidas da
bacia Amazônica e o sertão semiárido nordestino
(caatinga).
v Estados do Maranhão, Piauí, pequena parte do
Ceará e norte de Tocantins
v Formação vegetal secundária, resultante da
degradação de uma formação vegetal primária, no
caso, a Floresta Amazônica.
Desmatamentos, queimadas: destruição da mata
original. Espécies resistentes brotam após meses,
formando a cobertura vegetal característica da mata
de cocais.
v Clima: quente (seco a úmido).
v Índice elevado de chuvas .
v Temperatura média anual de 260C.
v Vegetação
Palmeiras como o babaçú, a carnaúba, o buriti e a oiticica (Palmáceas).
No extrato mais baixo da mata, encontram-se diversas espécies de
arbustos e vegetações de pequeno porte.
As folhas das palmáceas caracterizam-se por serem grandes e finas.

v Importância econômica
ü Óleo de babaçú (culinária, cosméticos)
ü Fibras e folhas do babaçú (artesanato)
ü Carnaúba (cera usada na fabricação de cosméticos, sabão e lubrificantes,
plásticos e adesivos

v Ampliação de áreas de pasto para a pecuária é a principal ameaça


v Fauna
Ratos, preás, cobras, lagartos, corujas, gaviões, cachorros-do-mato
v Mata Branca” – linguagem indígena.
v Sertão Nordestino ou Agreste: Norte de Minas,
interior da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.
v Ocupa 11% do território brasileiro.
v Clima tropical semiárido, elevadas temperaturas
e baixa umidade.
v Chuvas mal distribuídas durante o ano
(normalmente no inverno).
v Longos períodos de seca (verão).
Temperatura do solo: até 600C
Evaporação águas, lagoas secam
Rios São Francisco e Parnaíba
(únicos que permanecem)
v Savana mais rica em biodiversidade do mundo .
v Ocupa aproximadamente 25% do território brasileiro.
v Região centro-oeste: Goiás, Mato- Grosso, Mato-Grosso do Sul
e Minas Gerais , Bahia, Distrito Federal.
v Há outras áreas de Cerrado, chamadas periféricas ou
ecótonos, que são transições com os biomas Amazônia,
Mata Atlântica e Caatinga.
v Clima quente, temperatura média anual (260C).
v Seis meses de seca e chuva ao longo do ano.
Inverno seco, verão chuvoso
v Solo profundo, muito ácido e rico em alumínio: tóxico
para a vegetação
v Lençóis freáticos permanentes.
Longas raízes das árvores chegam até eles,
garantindo a sobrevivência nos períodos de seca
v = Planície, na linguagem indígena (povos andinos).
v Campos temperados (pradarias) , localizados ao Sul do Brasil.
v Também na Argentina e no Uruguai.
v Clima subtropical, temperaturas amenas e chuvas constantes.

v Estações bem definidas:


Inverno (10 a 140C)
Verão (20 a 230C)
v Solo fértil: agricultura e criação de gado leiteiro e de corte.
v Vegetação campestre, rica em gramíneas.
v Vegetação arbustiva e arbórea muito rara, encontrada próxima a cursos d’água, formando
matas ciliares.

v Fauna: ratos , preás, cobras, lagartos, codornas e perdizes


v Cará (peixe endêmico da região)
v Pantanal Mato-grossense.
v Maior planície inundável do planeta.
v Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, também estendendo-se pela
Bolívia e pelo Paraguai.

v Não é um pântano!!!
v Superfície não está constantemente alagada.
v Reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da
Humanidade.
v Vegetação do “Complexo Pantanal”: plantas do
cerrado, da floresta tropical, palmeiras e espécies
típicas de terrenos alagados. Matas ciliares nas
margens.
v Equilíbrio do ecossistema depende do fluxo de
entrada e de saída das águas (enchentes), diretamente
relacionado com a pluviosidade regional.
v Clima tropical, semi-úmido.
Chuvas (Outubro a Março)
Rios da Bacia do Paraguai transbordam
Vazante (a partir de Maio)
v Quando o terreno começa a secar, no período da vazante, permanece sobre a superfície
uma fina camada de lama humífera (areia, matéria orgânica, húmus) , propiciando grande
fertilidade ao solo.
v Neste período muitos peixes ficam retidos em lagoas ou baías, não conseguindo retornar
aos rios: farto banquete para várias espécies de aves a animais carnívoros, como jacarés e
ariranhas.
v Aves migratórias, fugindo do frio, fazem uma parada obrigatória nesta região, em busca de
alimentos da época das vazantes.
v Piracema
ü Período de desova dos peixes na bacia hidrográfica do rio Paraguai.
ü Ocorre entre outubro e março, quando os peixes nadam contra a corrente
para realizar a desova, de modo a poderem reproduzir-se. Tal evento é
fundamental para a preservação da abundância de peixes nas águas de rios e de
lagoas.
ü Neste período é proibida a pesca nos dois estados!!!
Biodiversidade

Manacá-da-serra
Xaxim ou samabaia-açu

Aguapé Bromélias Piúva ou ipê roxo


Tuiuiú Piranha

Cervo do pantanal

Pintado
Iguana
Impactos Ambientais

ü Caça e pesca predatória (peixes, jacarés, aves)

ü Desmatamento
ü Queimadas
ü Garimpo (contaminação as águas e do solo por metais pesados)
ü Turismo e migração desordenada
Estabelecimento de hotéis e pousadas nas margens dos rios,
lançamentos de esgotos, lixo
ü Aproveitamento do cerrado
O manejo agrícola inadequado de lavouras, resultando em
erosão dos solos, o que aumentou significativamente o
sedimento de vários rios que deságuam no Pantanal;
contaminação dos rios com fertilizantes, agrotóxicos

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