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INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO

DE FENÔMENOS AEROESPACIAIS
( INFA )

Por Reinaldo Stabolito


TIPOLOGIA EXTRATERRESTRE
Por Reinaldo Stabolito

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Reinaldo Stabolito
INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO DE FENÔMENOS
AEROESPACIAIS

( INFA )
Por Reinaldo Stabolito

Escrito por Reinaldo Stabolito para a Revista UFO, por convocação do editor Ademar José
Gevaerd, "Tipologia Extraterrestre" foi publicada em dois textos separados na revistas de
número 86 (abril de 2003) e 87 (maio de 2003). Este artigo, com boxes anexados, é um estudo
sobre as tentativas de classificação dos seres extraterrestres – baseando-se nos principais
registros obtidos na casuística ufológica.

Ao abordarmos uma tentativa de classificação dos supostos tripulantes dos UFOs,


estamos entrando num campo minado. Sem dúvida, essa temática é uma das mais
controversas na ufologia. Basicamente não há quaisquer provas concretas dos dados. Estamos
lidando exclusivamente com os depoimentos de testemunhas que são, por definição, subjetivos
e vulneráveis a uma série de variáveis e distorções (clique com seu mouse em A Testemunha –
Fator Crítico da Investigação Ufológica). Isto nos leva incondicionalmente para premissas que
podem ou não estar corretas com a realidade do fenômeno de
fato.

Poucos pesquisadores de renome no circuito internacional


ousaram tentar classificar os supostos tripulantes dos UFOs.
Podemos citar um estudo sobre os extraterrestres realizados
pelo doutor Jacques Vallée, em 1964. Segundo o estudo de
Vallée, basicamente podem estabelecer-se três grupos de seres
diferenciados. De 100 seres descritos em 80 incidentes
compilados por Vallée, 04 eram "gigantes", 52 foram qualificados
como iguais aos "homens" e 44 eram "anões". Outros trabalhos
destacáveis pelos seus métodos científicos são os de Geneviece
Vanquelef, dedicados à relação de aparência e comportamento; o
de Edwards, relativo à fonética e linguagem dos supostos
humanóides e do espanhol Vicente Olmos, que oferece o
panorama dos encontros com "ocupantes de UFOs" que foram
recopilados pelos investigadores ibéricos.

Mas, até hoje, o estudo científico mais completo é os 230


casos catalogados pelo brasileiro Jader Pereira. Embora apresente defeitos de método, Jader
Pereira estabeleceu pautas para uma classificação básica dos diferentes humanóides
obedecendo especialmente a características de forma. Segundo seu estudo, há 12 categorias
básicas com 23 variações (clique com seu mouse em Tipologia Humanóide de Jader Pereira).

Conforme os critérios de Jader Pereira, cinco pontos distintos serviram como


indicadores da credibilidade dos casos: número de testemunhas, conceito das testemunhas,
outras testemunhas de avistamento somente do ufo (que se supõe que esteja relacionado com
o avistamento do humanóide), evidências posteriores (marcas no solo, radiotividade, etc) e,
finalmente, nível de investigação realizada. Com a classificação realizada seguindo esses
critérios, Jader centrou sua atenção em pontos que ele considerou como "críticos" para
determinar categorias: utilização de equipamentos protetores como escafandro, as
características métricas dos seres, suas aparentes formas anatômicas e seus
comportamentos.

Num primeiro momento, essa excessiva variedade de formas dos


supostos tripulantes dos UFOs parece ser um indicador de que estamos
diante de muitas civilizações diferentes entre si. Aimé Michel comentou, em
certa oportunidade, que a diversificação de formas observadas na anatomia
dos humanóides requeria uma multiplicidade de origens.

Porém, até certo ponto, temos um padrão: a constituição anatômica é,


na maioria esmagadora das vezes, humanóide (cabeça, tronco e membros)
com uma infinidade de variações em determinadas características anatômicas. Devemos nos
perguntar se essa infinidade de variações anatômicas como, por exemplo, cor de pele e
estaturas diversas, não passa de diversidades dentro de uma mesma espécie. Nós, os homo
sapiens sapiens, também apresentamos uma infinidade de variações: somos brancos, negros,
pardos, etc; também temos exemplares que são de estatura alta, outros de estatura baixa e até
anões; temos exemplares que são magros e outros que são gordos. No entanto, todos somos
seres humanos – é claro! Esse talvez seja um dos elementos de suma importância e que parece
ignorado no estudo de Jader Pereira: a possível diversidade anatômica que pode existir em
uma mesma forma de vida – sendo desnecessário classificá-los um a um. Essa questão, de uma
certa forma, fez com que o estudo de Jader Pereira seja impraticável, uma vez que há uma
infinidade de classificações tornando o seu uso nada pragmático e viável.

Também não há como não mencionar que existem critérios que são um tanto quanto
duvidosas pelo estudo de Jader Pereira, como classificar um humanóide em uma nova
categoria pelo simples fato deste estar usando cabelos cumpridos (Tipo 3, com três variações
subseqüentes – Ver boxe no link acima). Esse elemento é realmente relevante? Um ser
humano, por exemplo, que usa cabelos cumpridos merece estar em uma nova categoria num
estudo voltado principalmente para as características anatômicas? No nosso caso, os
terrestres, isso é uma mera questão de gosto de estética individual. Assim, algumas premissas
usadas para realizar a classificação do estudo de Jader Pereira são bastante discutíveis.

Mas mesmo com alguns métodos questionáveis, ninguém pode negar que Jader Pereira
foi um pioneiro e que serviu de referência até no circuito internacional. Eric Zurcher, com seu
livro "Les apparitions d'humanoides" (As Aparições de Humanóides), baseando-se
principalmente nos estudos de Jader Pereira, fez uma autópsia da gigantesca "onda UFO"
internacional, ocorrida no ano de 1973. Conforme os estudos de Zurcher, os seres foram
classificados da seguinte forma:

GRUPO 01 – (16%) Seres cuja morfologia é idêntica à humana.


GRUPO 02 – (34%) Seres de pequena altura.
GRUPO 03 – (05%) Seres com abundância de pêlos.
GRUPO 04 – (03%) Seres masculinos com longos cabelos.
GRUPO 05 – (29%) Seres com capacete ou escafandro.
GRUPO 06 – (01%) Ciclopes.
GRUPO 07 – (06%) Seres sem formas definidas.
GRUPO 08 – (07%) Reúne as formas não antropóides (geométricas, amorfas, etc).

Mas deixando de lado as possíveis diversidades anatômicas que uma forma de vida pode
comportar, vamos buscar um parâmetro mais generalizado e, sem dúvida, mais pragmático e
compatível atualmente com a classificação da casuística. Claudeir Covo e Paola Lucherini Covo
realizaram a classificação de tipologia humanóide, no site INPU (www.inpubr.com.br) com
uma freqüência estimada em porcentagens na casuística ufológica. Essa classificação
determinou seis categorias distintas, sendo que a generalização é o conceito básico e que
pressupõe a admissão de uma vasta variedade de formas em uma mesma categoria:
TIPO ALFA – Mais conhecidos como "grays" (cinzas), são seres de pequenas estaturas,
variando entre 1,00 a 1,40 metros de altura, os quais normalmente fazem as abduções de
seres humanos. Tem cabeça grande, desproporcional ao corpo. Normalmente não tem nenhum
pêlo no corpo. Os olhos, de um modo geral, são grandes e negros, sem pupilas aparentes.
Aparecem em 67% dos casos.

TIPO BETA – São seres relativamente parecidos com os seres humanos, com alturas variando
aproximadamente entre 1,60 a 2,00 metros. Em outras palavras, se colocarem terno e gravata,
irão passar desapercebidos no meio da multidão. Aparecem em 19% dos casos.
TIPO GAMA – São seres gigantescos, com alturas acima de 2,00 metros, chegando em alguns
casos até 4,00 metros. Aparecem em 8% dos casos.
TIPO DELTA – Normalmente são descritos como sendo seres peludos (animais) ou
simplesmente robôs. Aparecem em 3% dos casos.
TIPO ÔMEGA – São seres não físicos, normalmente descritos como seres energéticos.
Aparecem em 2% dos casos.
TIPO SIGMA – Em poucos casos de ocorrência de avistamento de seres têm sido relatados
pequenos seres com aproximadamente 15 centímetros de altura, os quais podem ter sido
confundidos com animais. Aparecem em 1% dos casos. Na realidade, essa porcentagem é bem
menor que 1% e aqui foi simplesmente arredondada para número inteiro.

É sempre importante mencionar que estamos trabalhando com elementos especulativos


e dedutivos. Nada impede que existam alguns casos onde o ser humanóide não se enquadre
em nenhuma das categorias da classificação acima – as exceções à regra. Mas, de um modo
geral e assumindo a possibilidade de uma enorme diversidade anatômica de uma mesma forma
de vida, a classificação descrita acima é, até agora, o instrumento mais compatível e aplicável.
Por exemplo: na época da divulgação do Caso Varginha, Ubirajara Franco Rodrigues e Claudeir
Covo classificaram os seres como sendo do tipo "DELTA" (clique com seu mouse em O Caso
Varginha).

Um exemplo de exceção à regra é um caso clássico da casuística ufológica brasileira e


que envolve um ser descrito como ciclope: O Caso Sagrada Família, ocorrido em 28 de agosto
de 1963, no bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Neste caso os meninos
Fernando, Ronaldo e José Marcos Gomes Vidal estavam no quintal de casa quando um UFO
esférico transparente ficou flutuando sobre o local. Devido à sua transparência, ficou visível
quatro seres alienígenas que eram bastante parecidos conosco se não fosse um detalhe
curioso: ao invés de dois olhos, eles teriam um único olho no meio da
testa, como um ciclope.

Subitamente, o objeto lançou dois feixes de luz amarela para


baixo, formando duas colunas de luz. E eis que entre esses dois feixes
de luz amarela desce um dos alienígenas flutuando lentamente para
baixo. Houve uma tentativa de contato através de gestos e palavras
inteligíveis e, ainda, uma dos meninos tentou jogar uma pedra no ser.
No entanto, um feixe de luz projetado pela criatura impediu que esse
ato de agressão fosse concluído. E o ser permaneceu lá, diante dos
três meninos, falando sem parar em um idioma totalmente
incompreensível. Foi neste momento que os meninos puderam reparar
bem o alienígena. Ele tinha um único olho no meio da testa bem
grande, escuro, sem esclerótica, na base do nariz. Havia um risco que
parecia ser a pupila, que se destacava por ser mais escuro ainda e
sobre o único olho uma mancha que parecia ser a sobrancelha. O
rosto era todo vermelho. Foi possível perceber alguns dentes conforme o alienígena abria a
boca enquanto falava. Ele usava uma espécie de escafandro e tinha a cabeça envolvida num
capacete redondo e transparente, através do qual seu rosto era bem visível. Já a roupa que o
alienígena estava usando era de cor marrom até a cintura, branca até os joelhos e depois preta
(como se fosse uma espécie de bota). Suas vestimentas pareciam ser feitas de couro ou algo
similar e tinha várias "rugas" nas partes correspondentes aos membros e tórax. Ainda, os
meninos descreveram que havia uma caixa grudada nas costas de cor de "cobre". Depois de
alguns instantes, o ser voltou para o interior do UFO e este, por sua vez, foi embora.

Mas os humanóides são como as testemunhas oculares afirmam que são ou estamos
diante de uma interpretação limitada pelo nosso escasso conhecimento de um fenômeno que
parece transcender tudo o que sabemos? Todas as tentativas de classificação buscam, antes de
qualquer coisa, um padrão que possa servir de generalização. No entanto, a manifestação do
aspecto físico parece sofrer uma série de variáveis. Talvez devêssemos transcender a
classificação pelo aparente aspecto físico e buscar outras associações que possam nos
apresentar novos indicadores.

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ALIENS-TESTEMUNHAS


Dentro da casuística envolvendo encontros com supostos
tripulantes de UFOs há um elemento bastante perturbador para a
testemunha. A tentativa de comunicação, por parte dos extraterrestres,
valendo-se de diferentes métodos, sejam verbais, gesticulares ou de
outra natureza – como, por exemplo, telepática. Se este fator é
essencialmente perturbador, vê-se acrescentado ainda mais quando
aporta uma "mensagem" que é recebida com clareza pelo observador:
"Somos de Marte", "Quero água", "Voltaremos à tua procura",
"Estamos efetuando uma missão na Terra" e assim por diante – num
longo e desconcertante etceteras de proposições, conselhos,
mensagens contraditórias e berrantes. Em outras ocasiões, há
profundas plásticas nas quais se exorta à humanidade a proporcionar o
caminho da paz, da luz e o perigo de uma guerra nuclear – quase
sempre em discussões de tipo filosóficas – ou, ainda, nos adverte de alguma atividade humana
que consideram inaceitável. E por fim vão embora.

Para ilustrar, podemos citar o Caso Palhano


(investigado pelo CPU, presidido por Reginaldo de
Athayde), envolvendo o policial militar Luiz de Oliveira e
seu amigo Pedro da Silva, técnico em eletrônica. Em 05
de março de 1992, em Palhano, distante 140 quilômetros
de Fortaleza (CE), os protagonistas tinham saído da
cidade para caçar paturis – uma espécie de pato
selvagem muito apreciado naquelas localidades. Por
volta das 18:00 horas, ambos se encontravam "de tocaia
de caça", à beira do Rio Palhano, observando o céu.
Subitamente um UFO se aproximou. Pedro correu para o
rio jogando-se na água e escondendo-se nos arbustos. Já
Luis correu em direção da cidade e acabou por ser
perseguido pelo objeto, que o atingiu com uma luz e acabou puxando-no para dentro.

Dentro do UFO, um dos humanóides passou uma mensagem desconcertante: "Não tenha
medo, não vamos lhe fazer mal algum, somos catandorianos de Catandorius Decnius. Nossa
civilização é descendente de outra mais evoluída – que habitou o Planeta Terra há 353 mil
anos". E adverte sobre uma atividade que nós, os terrestres, supostamente estaríamos fazendo
e que eles consideram inaceitável: "Por que o terrestre vem tentando penetrar em nosso
planeta? Os seres de Catandorius não vão permitir que isso aconteça. Nós temos um templo
montado aqui na Terra há milhares de anos". Nesse momento, o estranho alienígena apontou
para uma pirâmide pequena, dizendo que ali era o modelo de seu templo.

O comportamento do fenômeno é sempre estranho – forçosamente repetido até a


exaustão em toda a história contemporânea do fenômeno UFO, e o fim é quase sempre o
mesmo. Na maior parte das vezes, depois de ter assombrado o humano ali presente com um
suposto "diálogo", seja por telepatia, por alguma linguagem inteligível ou em nosso próprio
idioma; tranqüilamente ascendem com um UFO luminoso e desaparecem no céu deixando os
terrestres alucinados ante esta visão. E também, em alguns casos, deixando uma "mensagem"
infantil ou imprópria para as testemunhas.

Com relação aos principais tipos de comunicação registrado na casuística, podemos


classificar em cinco categorias distintas:

01 – COMUNICAÇÃO COM IDIOMA DA TESTEMUNHA: Casos onde houve uma comunicação


plena, oral e no nosso idioma. A implicação desse tipo de comunicação é que se pressupõe que
os humanóides são bastante similares conosco, pelo menos em parte de sua anatomia
biológica. Para falar, o humanóide teria que ter uma língua semelhante, cordas vocais, dentes,
certas cavidades em seu aparelho respiratório, das cordas vocais à boca, e produzir sinais
vocálicos dentro da freqüência auditiva do humano.

No dia 16 de maio de 1979, na cidade de Baependi, Minas Gerais, o agricultor Arlindo


Gabriel dos Santos saiu com uns amigos para caçar. Quando eles se encontravam a uns seis
quilômetros de distância da sede de sua fazenda, decidiram se separarem. Sozinho, Arlindo viu
três objetos voadores estranhos pousarem e sumirem inexplicavelmente. Logo em seguida, um
quarto objeto – bem maior que os primeiros e de formato ovóide – pousou bem a sua frente.
Uma porta se abriu e dois seres o capturaram e levaram-no para o interior da nave. Os seres
eram bastante parecidos conosco.

Dentro do UFO, Arlindo foi abordado por uma "moça" loira e de rosto rosado. Segundo
Arlindo, essa criatura aparentemente fêmea começou a explicar detalhes sobre sua civilização,
a forma que eles conseguiam vencer as distâncias astronômicas e outras várias informações
que, infelizmente, o pesquisador Ubirajara Rodrigues não conseguiu resgatar nada nos
depoimentos de Arlindo devido à sua limitação cultural. Arlindo não entendeu nada e não se
interessou em perguntar para a criatura o que não conseguia entender. Em seguida, Arlindo foi
levado para fora da nave e os seres ainda lhe avisaram: "Proteja a vista, que o aparelho
condena a vista". O interessante é que Arlindo não conseguiu olhar para trás, pois ele se sentia
meio "preso".

02 – COMUNICAÇÃO COM IDIOMA DESCONHECIDO: Casos onde houve uma comunicação


inteligível, oral e em aparente idioma desconhecido. A princípio, podemos pensar que a
implicação é a mesma da categoria anterior. No entanto, sendo um idioma desconhecido e
inteligível, não sabemos quais as qualidades e características dos fonemas que são usados e,
assim, se os sons produzidos necessitariam da similaridade anatômica conosco.

No dia 27 de abril de 1998, por volta das 20:00 horas, o casal de agricultores Ursulina e
Francisco Ferreira dos Santos, residentes na Fazenda Olho D'Água, cerca de sete quilômetros
de distância do município de Aurora, Ceará, acordaram com um barulho que parecia ser de
alguém tentando forçar o cercado, situado na parte de trás da casa. Imediatamente, o senhor
Francisco tratou de sair para ver o que estava acontecendo enquanto que Ursulina, por sua
vez, ficou ao pé da cama rezando.

De repente, Ursulina ouviu um som que parecia ser de rádio quando está fora de
sintonia e, logo em seguida, uma luz extremamente intensa e de cor azulada invadiu o quarto.
Chocada, Ursulina olhou em direção da porta e lá estava uma criatura desconhecida. O ser
tinha cerca de um metro e meio de altura, cabeça enorme e desproporcional ao resto do corpo,
ombros largos, cintura fina, braços largos, olhos grandes e negros, boca bem pequena e sem
lábios, pequeninas marcas escuras que pareciam ser o nariz,
queixo pequeno e nenhum tipo de cabelo ou pelo. Ainda,
Ursulina descreveu que a criatura estava vestida com uma
espécie de macacão de cor marrom, cinto e botas. Mas o que
mais lhe chamou a atenção era o olhar: muito direto e
penetrante. Apesar do estado de terror, Ursulina conseguiu
perguntar para a criatura quem era e o que desejava.
Inusitadamente, teve como resposta um som ininteligível –
um idioma desconhecido. Não agüentado a situação,
Ursulina gritou para o marido socorrê-la. O senhor Francisco
entrou em casa correndo, mas o ser já havia desaparecido.

03 – COMUNICAÇÃO COM GRUNHIDOS: Casos onde houve


uma comunicação inteligível, oral e com sons estranhos
associáveis a grunhidos (sequer parecem ser um idioma propriamente dito). A implicação é
idem à categoria anterior.

Na madrugada do dia 23 de julho de 1968, o vigilante da Companhia Elétrica do Estado


de São Paulo, subestação de Bauru, o Sr. Daildo de Oliveira, percebeu que havia alguns
"homens" próximos ao escritório técnico. Tentou se aproximar dos elementos sem que eles o
percebam, no entanto, acabou ficando frente a frente com um ser estranho encapuzado. A
criatura pronunciou uns "grunhidos" e, logo em seguida, entrou numa violenta briga corpo-a-
corpo com Sr. Daildo. Em poucos instantes, mais duas criaturas se envolveram na luta e
acabaram vencendo, deixando o Sr. Daildo sem resistência.
Após terem surrado o vigia, as criaturas o ajudaram a se levantar, dando-lhe tapinhas
amistosas nas costas, e deixaram que ele fosse embora. O senhor Daildo ainda pôde observar
um UFO com forma de furgão Volks, porém tendo cerca de 10 metros de base, recolhendo os
seres e alçando vôo. O objeto disparou em direção à cidade vizinha, Lins. Na época, o senhor
Daildo foi entrevistado até por autoridades militares de Bauru.

Antes de prosseguirmos, fica um questionamento: a partir do momento que estamos


lidando com um tipo de comunicação inteligível e de procedência extraterrestre, temos
realmente condições de discriminar o que poderia ser um tipo de dialeto estranho, porém
inteligente, de algo que simplesmente parece grunhidos? É só um exemplo de como estamos
lidando com elementos inseguros. Na verdade, sabemos que os grunhidos também são
exemplos de comunicação, embora podres em conteúdo e fonemas se comparado com um
dialeto dito inteligente. As baleias, por exemplo, se utilizam de diversos sons que têm um
conteúdo de comunicação específico. Logo, mesmo com "grunhidos", há um nível de
comunicação e não apenas uma emissão sonora aleatória.

04 – COMUNICAÇÃO POR GESTICULAÇÃO: Casos onde houve uma aparente comunicação por
gestos. A implicação deste tipo de comunicação é que se subtende que os
nossos sinais e "linguagens do corpo" são absolutamente compreensíveis
para os extraterrestres e, como se não fosse o bastante, é usado por eles tal
qual nós usamos. Isso nos remete a um universo de simbolismos comuns
entre nós e os nossos misteriosos visitantes.

Por volta das 01:00 horas da madrugada, no dia 15 de outubro de


1957, o agricultor brasileiro Antônio Villas-Boas, mais tarde advogado e hoje
falecido, estava arando as terras da fazenda de sua família, situada em São
Francisco de Salles, no Estado de Minas Gerais. Subitamente um UFO oval
pousou a poucos metros do trator que Villas-Boas usava para arar. Ele tentou
escapar correndo, mas foi logo dominado por vários tripulantes do UFO e
levado à força para bordo do objeto.

Suas roupas foram tiradas e os seres passaram um líquido oleoso em todo seu corpo.
Logo em seguida, tiraram amostras de seu sangue através de um dispositivo colocado em seu
queixo. Villas-boas foi deixado em uma sala sozinho e, poucos minutos depois, entrou o que
parecia ser uma mulher nua, de cabelos loiros, com olhos finos e azuis – eles mantiveram
relações sexuais. Por fim, a mulher apontou para sua própria barriga e depois para o céu,
gesticulando quais eram as suas intenções: Villas-Boas iria ter um filho que nasceria em outro
planeta. Antônio Villas-Boas foi deixado próximo do trator por volta das 05:30 horas daquele
mesmo dia. O Caso Villas-Boas é um clássico da casuística brasileira e teve uma enorme
repercussão a nível mundial.

05 – COMUNICAÇÃO TELEPÁTICA: Várias testemunhas confirmam diversas observações nas


quais se ouvem os humanóides sem que seja mencionada palavra alguma ou sequer mexam a
boca. É uma espécie de telepatia – algum tipo de comunicação mental. As testemunhas
normalmente dizem que percebem sensações, palavras e imagens em sua cabeça sem que haja
aparente esforço de sua parte e, obviamente, sem sua vontade pessoal. Este tipo de
comunicação é muito comum nos casos das chamadas abduções alienígenas. Para saber
maiores detalhes sobre as comunicações telepáticas, clique com seu mouse em A Comunicação
Telepática nas Abduções Alienígenas.

No dia 16 de junho de 1956, o advogado João de


Freitas Guimarães, foi para São Sebastião (SP) a
serviço. No entanto, como o fórum estava fechado, ele
se hospedou em um hotel. À noite, pôs-se a passear
pela praia e avistou um UFO no mar que vinha na sua
direção. O objeto pousou na praia e dois homens –
iguais a nós – saíram dele. Estes humanóides eram
altos, claros, cabelos louros, olhos claros e serenos.
Usavam uma espécie de macacão verde, que se
estreitava ao nível do pescoço, dos punhos e dos
tornozelos. Através da telepatia, os seres humanóides
convidaram o advogado para entrar na nave. João de
Freitas Guimarães acabou viajando com os seres no UFO.
O advogado percebeu que havia água nas vigias e perguntou se era chuva. Um dos seres
lhe respondeu telepaticamente que aquela água era proveniente da "rotação em sentido
contrário das peças que compunham a nave". Os humanóides informaram que a nave "era
conduzida no sentido da resultante da composição das forças magnéticas naquele lugar".
Depois de um tempo que a testemunha estimou ser em torno de 30 a 40 minutos, o UFO
pousou novamente na praia e deixou o advogado João de Freitas. Antes disso, um novo
encontro foi marcado para o dia 12 de agosto do ano seguinte. Encontro esse que João de
Freitas Guimarães preferiu não comparecer.

É possível perceber, até agora, o quanto há um sem número de variantes na


fenomenologia ufológica. Se buscarmos associar a oralidade (comunicação) e as formas
(anatomia), vemos que é impossível estabelecer um padrão preciso. Por exemplo: os seres do
tipo "BETA", anatomicamente muito parecidos conosco, utilizam a comunicação oral (O Caso
Bependi), assim como também há registros na casuística de uso da comunicação telepática (O
Caso Doutor João de Freitas Guimarães). Da mesma forma que há registros dos seres tipo
"ALFA", usando a comunicação telepática nas abduções alienígenas, assim como emitindo uma
aparente linguagem oral em idioma desconhecido (O Caso Ursulina e Francisco Ferreira dos
Santos). O fenômeno Ufo é, indiscutivelmente, uma gigantesca pluralidade de manifestações
diversas que culminam num gigantesco quebra-cabeça.

SISTEMAS DE COMPORTAMENTO ALIENS-TESTEMUNHAS


Tal qual o fenômeno UFO como um todo, analisar o comportamento dos humanóides é
algo bastante complicado – dada à estranheza e aparente ilógica da casuística. Se estamos
realmente sendo visitados por uma ou mais civilizações extraterrestres, por que não há um
contato oficial? No início do estudo da Força Aérea norte-americana sobre o fenômeno UFO,
esta pergunta frustante – "Por que não há contato?" – foi feita por cientistas contratados pelos
militares. Em primeiro lugar, supôs-se que os UFOs estivessem fazendo uma avaliação das
capacidades de defesa da Terra. Mas, esta resposta tinha
suas falhas:

"A falta e propósitos nos vários episódios é


intrigante. Apenas um motivo pode ser determinado:
que os homens do espaço estão testando nossas defesas
sem querer ser beligerantes. Se for assim, eles devem
ter ficado satisfeitos há muito tempo, pois não podemos
agarrá-los. Parece infrutífero para eles continuar
repetindo os mesmos experimentos" – J. F. Lipp,
Relatório Técnico do Projeto Sign, nº F-TR-2274-IA.

À medida que o tempo passou, a Força Aérea


propôs outras razões na tentativa de explicar o
comportamento arredio do fenômeno. Em 1968,
buscando uma perspectiva para a questão "Por que não
há contato?", a Academia da Força Aérea dos Estados Unidos forneceu alguns parâmetros para
seus cadetes, numa apostila chamada de "Objetos Voadores Não Identificados – Ciência
Introdutória do Espaço", por Major Donald G. Carpeter, Departamento de Física, academia da
USAF, 1968:

01 – Nós podemos ser objeto de estudo sociológico e psicológico intensivo. Em tais estudos,
em geral se evita perturbar o ambiente do objeto de teste.
02 – Não se entra em contato com uma colônia de formigas, e os humanos podem parecer
assim para qualquer alienígena.
03 – Tal contato já pode ter acontecido secretamente.
04 – Tal contato pode ter acontecido num plano diferente de consciência e ainda não somos
sensíveis para comunicação em tal ponto.

Sejam quais foram as razões, a falta de contato formal resulta, num primeiro momento,
numa característica desconcertante no fenômeno. Porque a inteligência por detrás dos UFOs
opta pela clandestinidade? Não sabemos quem são, de onde vêem e, principalmente, quais os
seus motivos. Sem que existam essas respostas básicas, nos deparamos com inúmeros
contatos espalhados pelos quatro cantos de nosso planeta sem que seja perceptível qualquer
ordem lógica. Podemos, a principio, tentar avaliar o comportamento dos supostos humanóides
dentro do que conseguimos catalogar na pesquisa civil, e buscar associações que nos possam
apresentar indicadores importantes. Com relação aos supostos comportamentos dos
humanóides, podemos distinguir basicamente cinco categorias distintas:

01 – COMPORTAMENTO HOSTIL: Comportamento onde os humanóides perpetuam um possível


confronto ou acarretam quaisquer danos à integridade física das testemunhas de forma
aparentemente intencional.

No dia 13 de agosto de 1967, na cidade de Crixás, Estado de Goiás, O agricultor Inácio


de Souza retornava para a sua fazenda, juntamente com sua esposa, quando percebeu um
enorme objeto discóide pousado na pista de aterrissagem, perto da casa. Junto ao objeto havia
três "crianças", que pareciam vestir uma malha colante ao
corpo, de cor amarela, ou estavam nus. Inácio foi à direção
das crianças e logo percebeu que não se tratava de seres
humanos normais (possivelmente eram seres humanóides
do tipo "ALFA"). Um dos seres percebeu o casal, apontou
em sua direção e os três começaram a correr para as
testemunhas. Assustado, Inácio mandou sua esposa correr
para casa enquanto tirava sua Winchester 44, que
carregava no ombro, desferindo um tiro preciso na cabeça
do ser mais próximo que vinha em sua direção (a distância
estimada era de uns 60 metros). A criatura caiu no chão no
mesmo instante em que foi baleada.

No mesmo instante do tiro, o UFO lançou um feixe de luz verde, atingindo Inácio no
ombro esquerdo. Este perdeu as forças e caiu no chão. Sua esposa voltou correndo com o
intuito de proteger o marido desacordado. Ela pegou a arma, mas quando apontou para os
seres, estes haviam parado, pegado o que tinha sido atingido por Inácio e estavam entrando
no disco carregando o que fora baleado. O disco subiu verticalmente emitindo um zumbido.
Não foram encontradas marcas de sangue no local. Inácio morreu 59 dias depois do incidente,
com sintomas aparentes de leucemia aguda. O Caso Crixás é um clássico da ufologia nacional e
é possível especular que o comportamento hostil dos humanóides tenha sido motivado pelo
tiro disparado por Inácio.

Não podemos nos esquecer das abduções alienígenas. Esse fenômeno é sempre uma
violência, pois captura as pessoas contra suas vontades próprias e as submetem a uma série
de exames de caráter aparentemente médico. Independentemente dos motivos de tais
procedimentos (sejam eles benéficos ou maléficos para a nossa humanidade – algo que a
ufologia não tem resposta), o ato em si, de raptar, é uma violência. E normalmente ocorre
deixando os abduzidos completamente aterrorizados, sendo que alguns acabam carregando
traumas emocionais pelo resto de suas vidas como ônus das dramáticas experiências que
viveram durante o processo de abdução.

02 – COMPORTAMENTO AMIGÁVEL: Comportamento onde os humanóides se aproximam das


testemunhas e interagem com as mesmas mantendo uma situação amistosa e de respeito.

Em 23 de julho de 1947, na Colônia Goio-Bang, em Pitanga, Estado do Paraná, o


agrônomo José C. Higgins realizava trabalhos de agrimensura no campo, quando um enorme
objeto discóide aterrissou a uns 50 metros de distância. Os operários que o acompanhavam
fugiram, porém Higgins resolveu ficar para ver o que acontecia. Aproximou-se para examinar
melhor o objeto, quando saíram dele três indivíduos que se postaram
à sua volta. Vestiam macacões transparentes que cobriam todo
corpo, inclusive a cabeça. Nas costas, levavam uma mochila de
metal. No entanto era perceptível que os seres tinham grandes olhos
redondos e bastante estranhos. Suas cabeças eram grandes,
redondas e calvas. As pernas eram mais compridas do que as
proporções que conhecemos e teriam uns 2,1 metros de altura.
Dentro do UFO havia um quarto humanóide observando. Todos
pareciam gêmeos.

Os seres falavam entre si numa língua bonita e sonora.


Moviam-se com incrível agilidade e leveza. Um deles, que trazia um
pequeno tubo de metal apontado para José Higgins, fez gestos
indicando que entrasse no aparelho. Por meio de palavras e gestos, Higgins perguntou para
onde queriam leva-lo. Um deles fez sete círculos concêntricos no chão, mostrou o Sol e
apontou para o sétimo círculo e, depois, para o aparelho. Espantado, Higgins pensou em sair
dali. Nisso, tirou sua carteira do bolso e mostrou o retrato de sua esposa aos humanóides,
dizendo-lhes por gestos e palavras que queria buscá-la. Eles permitiram e Higgins, afastando-
se, escondeu-se num mato próximo para observar. Os seres brincavam como crianças, dando
saltos e atirando longe pedras de enorme tamanho. Cerca de meia hora depois, olharam
detidamente os arredores e, por fim, entraram no UFO, que alçou vôo verticalmente.

03 – COMPORTAMENTO BENEVOLENTE: Comportamento onde há uma clara interação entre os


humanóides e as testemunhas resultando em algum tipo de benefício para a segunda.

Um relatório de acuidade visual, datado de 30 de agosto de 1976, não deixava dúvidas:


a jovem Dirce (pseudônimo), então com nove anos de idade, era portadora de reumatismo
infeccioso. Assustados, os pais da jovem menina a levaram para outra clínica. A conclusão foi
que a visão de ambos os olhos tinha apenas 6% da visão normal. O exame de fundo de olho,
fotografado em slides, indicava uma aparente degeneração da mácula, que poderia ser do tipo
cística (inicial), ou distrofia viteliforme da mácula (doença de Best). Um dos médicos também
falou em neurite trobulbar. O fato é que Dirce tinha sua capacidade visual altamente
comprometida.

Numa determinada noite, às 19:00 horas, numa data que se estima ser pouco depois de
04/11/1976, Dirce foi levar comida para o cachorro no quintal. Subitamente entrou correndo
em casa, muito pálida. Segundo Dirce, quando começou a tratar do cachorro, olhou para o
fundo do quintal, que era muito escuro, e viu um ser de cerca de dois metros de altura, usando
uma espécie de capacete e um macacão muito justo. Ele tinha olhos extremamente escuros,
com dois buracos. Outro buraco ocupava o lugar da boca. Carregava uma arma apontada para
ela e andava lentamente. Quando chegou à cerca de um metro de distância de Dirce, o alien
acionou o botão que tinha no peito e, nesse instante, a visão de Dirce obscureceu. Quando
recuperou a visão, o ser estava de costas, caminhando novamente para o fundo do quintal, de
onde viera. O inusitado é que a visão de Dirce foi curada inexplicavelmente, conforme atesta o
laudo do cirurgião oftalmologista doutor Tadeu Cvintal: "Angiofluoresceinografia Retiniana.
Tempos principais AO (ambos os olhos), em 05 de agosto de 1982. Angiograma normal" – a
visão de Dirce estava curada.

04 – COMPORTAMENTO INDIFERENTE: Comportamento onde a presença de testemunhas


parece não ter qualquer importância para os humanóides e suas atividades.

Às margens de um afluente do Rio Negro, na Amazônia, a senhora Luzia Nascimento de


Moraes teve um avistamento de um ser estranho no quintal e dentro de sua casa. Vale
ressaltar que o famoso fenômeno Chupa-Chupa é bastante
comum naquela região. A própria testemunha relata o evento:
"Eram cerca de 23:00 horas. Eu estava na cozinha quando vi
uma forte luz no mato, que se aproximava rapidamente. Tive
muito medo! Em seguida surgiu inexplicavelmente um homem,
que logo foi entrando em minha casa". O humanóide descrito
por Luzia era baixo, magro, forte e aparentava uns 30 anos. O
ser passou por ela rapidamente, aparentando não dar
importância à sua presença.

Após passar pela senhora Luzia, a estranha criatura


subiu pelo telhado de sua casa, de onde foi possível ouvir um
barulho semelhante ao de uma máquina de costura. Nesse
momento, Luzia e seu marido saíram da casa para observar o
que estava acontecendo. E viram que o humanóide entrou num UFO branco e brilhante que
estava acima de seu telhado. Aparentemente havia um outro "homem" dentro do objeto, pois
Luzia e seu marido conseguiram observá-lo pelo que parecia ser uma janela. Logo em seguida,
o OVNI desapareceu inexplicavelmente.

05 – COMPORTAMENTO ARREDIO: Comportamento onde a presença de testemunhas parece


perturbar os humanóides, a ponto dos mesmos empreenderem uma atitude de aparente fuga.
Num certo dia do ano de 1983, por volta das 20:30 horas, em Minas Gerais, o lavrador
Joaquim Antonio Luiz retornava à sua casa de bicicleta, que fica em uma fazenda fora da
cidade. Em uma curva, avistou o que pensou ser uma moça toda vestida de branco, usando
uma saia curta e blusa. Seus cabelos eram cheios e loiros, e tinha pele clara. Joaquim se sentiu
atraído pela mulher, que tinha um corpo muito bonito, com pernas grossas, e resolveu parar a
bicicleta para abordá-la. "E daí?" – foi o que Joaquim pronunciou ao parar em frente da "moça"
(uma interpelação que, para o povo mineiro, expressa um convite à garota para uma
aproximação mais íntima).

A jovem permaneceu em silêncio, virou-se de costas, inclinando o corpo para frente e


levantando os braços para acima da cabeça. Em seguida, deu um salto, desprendendo-se do
chão, e voou livremente. Sua saia ondulava como se estivesse sendo tocada pelo vento. Em
poucos segundo, a enigmática garota tinha voado uma distância de mais de 500 metros,
passando a ser somente um ponto branco na noite escura. Joaquim ficou tão apavorado que
quando chegou na fazendo mal pôde dormir.

Ao que tudo indica, a contingência que determina o comportamento dos humanóides está
ligada, basicamente, à atividade que ele esteja desempenhando no momento específico de
cada contato individualmente. Atividade essa que ainda é um mistério. O fenômeno se
manifesta com inúmeras nuances de difícil assimilação e que parece ilógico aos nossos
padrões. Sem dúvida, tudo o que se relaciona à manifestação do fenômeno UFO transcende
nossa capacidade de entendimento.

No entanto, há um aparente padrão na


associação entre o comportamento e forma anatômica,
e que já foi detectado há bastante tempo na ufologia:
os seres tipo "ALFA", na maioria esmagadora das
vezes, são relatados como sendo as principais criaturas
envolvidas nas abduções. Mas também há registros de
seres do tipo "BETA", como também a presença de
várias entidades de anatomias diferenciadas
envolvidas numa mesma abdução. De qualquer forma,
o enorme registro dos seres de tipo "ALFA" nas
abduções alienígenas fazem com que eles sejam
reconhecidos como os principais protagonistas desse
comportamento.

Uma característica do fenômeno que é digno de nota é a paralisação das testemunhas. É


muito comum relatos de que as testemunhas ficaram absolutamente paralisadas diante do
fenômeno, seja de humanóides ou dos UFOs. Mas é importante salientar que tal
comportamento não representa necessariamente algo de cunho hostil ou agressor. Na verdade,
levando-se em conta que todos os variados tipos de supostos "ocupantes de UFOs" evitam um
contato mais efetivo conosco, a paralisação das testemunhas pode ser apenas uma medida de
segurança para evitar qualquer ação que coloque em risco a segurança dos humanóides e –
porque não ???? – das testemunhas. Assim como pode ser um instrumento de coação dos
humanóides, como no caso das abduções: paralisada, a testemunha fica completamente
passiva e sem condições de apresentar qualquer resistência aos seus raptores. O fato é que
sabemos muito pouco ou quase nada sobre os humanóides e suas atividades. Outras
abordagens podem trazer novos importantes indicadores...

NOVAS FORMAS DE CLASSIFICAÇÕES


O Centro de Investigação de UFOs (CUFOS), órgão
norte-americano que já foi presidida pelo professor Allen
Hynek, criou um sistema denominado "Humanoid Study
Group", pela qual se pode classificar os humanóides em
cinco categorias distintas, conforme sua associação com os
UFOs:

01 – ASSOCIAÇÃO EXPLÍCITA: Entidade humanóide


observado no interior de um UFO através de janelas, portas
ou outras aberturas.
Na Serra da Beleza (RJ), num dia de maio, no final dos anos 60, o senhor Alípio Lauriano
avistou, na porta de sua casa, por volta das 11:00 horas, um objeto em forma de disco, um
pouco menor que um veículo tipo fusca, evoluindo a cerca de 400 metros de onde se
encontrava, bem acima de uma plantação de milho. Segundo a testemunha, o objeto emitia um
ruído semelhante ao produzido por uma moto, só que mais acelerado e baixo, por cerca de
cinco minutos.

O senhor Alípio conseguiu divisar o que parecia ser janelas, por onde pôde reconhecer a
presença de uma ou mais criaturas no interior do UFO. O objeto acabou desaparecendo em
direção à localidade de são José do Turvo, deixando um aparente rastro de fumaça, que logo se
dissipou.

02 – ASSOCIAÇÃO DIRETA: Observação de entidade humanóide que entram e saem de um UFO.

Durante a Operação Prato, o Coronel Uyrangê Soares Nogueira de Hollanda Lima obteve
um relato de uma experiência bastante inusitada. Luis, um rapaz que trabalhava apanhando
barro para uma olaria de propriedade de Paulo Keuffer, montou acampamento em cima de uma
árvore, a beira do Rio Jarí (rio limítrofe do Estado do Pará e Território do Amapá – nasce na
serra de Tumucumaque e deságua no Amazonas), com o intuito de caçar uma paca. Num dado
momento, um OVNI parou sobre ele e abriu uma espécie de porta. Dessa abertura desceu um
foco de luz intenso e dela surgiu um ser que parecia descer flutuando com os braços abertos.

Chocado, Luis pulou da árvore e se escondeu no meio da vegetação. A criatura tinha um


dispositivo na mão que emitia uma luz vermelha e que, aparentemente, a usava para examinar
o acampamento que Luis tinha feito na árvore. Logo em seguida, a criatura apontou a luz
vermelha diretamente para Luis, deixando claro que sabia onde ele estava escondido. Luis
ficou mais assustado ainda e saiu correndo pela margem do rio, tropeçando em troncos e
raízes. O ser acabou voltando para dentro da nave e esta, por sua vez, voltou a se movimentar
e foi embora.

03 – ASSOCIAÇÃO DEDUZIDA: Observação de entidade humanóide fora de um UFO.

Em uma noite enluarada, entre junho e julho de 1972, o lavrador João Alves Sobrinho,
residente em Quebra-Perna, município de Jequitibá, a 10 quilômetros ao norte de Baldim (MG),
observou um aparelho um pouco maior que uma
Kombi, de altura desta e com as bordas
"despontadas". Era branca, tinha um farol – então
apagado – na frente e, visto de perfil, parecia um
barco com dois pequenos vãos retangulares,
lembrando janelinhas, próximos à sua base, que
parecia tocar no solo.

À medida que se aproximava do objeto,


percebeu dois seres humanóides de pequena
estatura, agachados, de costas para ele e
mexendo no solo. João Alves passou por eles, a
uma distância de cinco metros, e não chegou ver
suas faces. Eles vestiam uma espécie de capa
larga, clara, sobre o qual sobressaía uma cabeleira escura que atingia a cintura. João Alves
apressou o passo e chegou em sua casa. Logo depois, voltou para o local e não viu mais os
seres e o objeto; no entanto, avistou, à baixa altura, o UFO voando horizontalmente,
distanciando-se rumo a oeste.

04 – ASSOCIAÇÃO SUPOSTA: Observação de entidade humanóide que não está diretamente


relacionada com a observação de UFO, mas se manifesta em local de reconhecida grande
atividade ufológica.

Na noite do dia 21 de abril de 1996, no restaurante Paiquerê, instalado em meio ao


horto do Jardim Zoológico de Varginha (MG), estava acontecendo uma festa de aniversário de
um secretário municipal de Varginha. Nesta festa estava presente a senhora Terezinha Clept,
que saiu para a varanda do restaurante e teve um encontro insólito. Era por volta das 21:00
horas e Terezinha avistou uma criatura no parapeito – o que só possibilitou observá-la do
pescoço para cima.
O ser era marrom escuro, brilhante, tinha a pele oleosa, o rosto redondo, não tinha
bochechas, nem barba e nem bigode ou nariz e, no lugar dos lábios, havia apenas o que parecia
ser um pequeno corte. Apesar da escuridão, Terezinha pôde observar os detalhes porque os
enormes olhos vermelhos da criatura emitiam luminescência "como se fossem faróis traseiros
de carro". O sul de Minas Gerais é considerado uma zona de grande atividade ufológica e, só
para exemplificar, quatro meses antes do avistamento de Terezinha Clept, em janeiro de 1996,
aconteceu um dos mais famosos e importantes casos ocorridos em solo brasileiro: O Caso
Varginha, pesquisado por Ubirajara Franco Rodrigues.

05 – NÃO ASSOCIADOS: Observação de entidade humanóide sem que exista qualquer atividade
ou manifestação UFO aparente.

Na década de 50, em Santanésia, interior do Rio


de Janeiro, a jovem Lucy Gallucci teve um encontro
estranho com uma criatura humanóides. Lucy
costumava sair após o almoço sempre carregando
seus livros. Ela dedica suas tardes à leitura em uma
das margens de um dos lagos criados pela barragem
de uma usina hidroelétrica. E numa dessas tardes.
Lucy acabou se deparando com um homem estranho.

Ele trajava vestimenta branca, bem ajustada ao


corpo e emendada nos sapatos. Sua testa era muito
ampla, mas não por calvície. O cabelo era liso, ralo e
tendendo para o branco. As orelhas eram um pouco
pontudas e sem lóbulos. O nariz era muito afilado, com orifícios um pouco para cima. Os olhos
impressionavam pela cor indefinível – entre o amarelo e o castanho, parecendo refletir o verde
da vegetação. Não tinha sobrancelhas e nem pestanas. Sua voz era grossa. A criatura
humanóide deu várias informações para Lucy, entre os quais um relato de ter havido uma
colonização na Terra por seres de outros mundos. Depois o humanóide se afastou de Lucy e
desapareceu. Lucy Gallucci não avistou qualquer UFO, assim como demorou bastante tempo
para concluir que se tratava de uma experiência possivelmente de cunho ufológico.

Como é perceptível, a pesquisa do "Humanoid Study Group" formula uma maneira não
convencional de tentar estudar e classificar os humanóides. Diante de um fenômeno que
parece transcender tudo o que conhecemos, mais pesquisadores deveriam se dedicar a estudar
essa questão com novas e originais formas de classificação e associação – num esforço de
tentar avançar nosso conhecimento em tão polêmico assunto. Afinal, o fenômeno humanóide,
os supostos extraterrestres "ocupantes de UFOs", ainda é uma incógnita total. Quem são eles?
De onde vêem? O que desejam? Talvez um dia nossos próprios visitantes misteriosos resolvam
se revelar e, assim, teremos respostas para as nossas importantes perguntas.

Reinaldo Stabolito é ufólogo e Coordenador Geral do INFA

Todos os Direitos e Créditos

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