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Durante toda a minha vida disseram-me que nunca devemos desistir dos nossos

sonhos, que devemos sempre lutar e tentar alcançar todos os nossos objetivos.
Todos nós temos aquele desejo de conseguir concretizar algo “impossível”, custe o
que custar.
Desde pequena que eu tenho muitos problemas de confiança. Tinha muito o hábito
de dizer a típica deixa “Eu não consigo”, mas a minha mãe sempre me disse: “Nunca
digas não consigo, porque nada é impossível”. Houve vários momentos da minha
vida em que eu me encontrei presa e com medo de avançar, como se tivesse perdido
o controlo total do meu corpo. E isto deve-se à perda de confiança e fé. A partir do
momento que a mente se separa do corpo, a única coisa que poderá ajudar a
estabelecer a ligação é acreditarmos mais em nós próprios.
Um momento em que eu pude identificar-me com a frase: “O corpo faz aquilo em
que a mente acredita” de Diogo Ribeiro, foi numa atividade dos escuteiros.
Há dois anos, eu e o meu grupo fomos a Drave, uma aldeia integrada no geoparque
de Arouca que é conhecida pelas suas subidas íngremes e bem longas e comos nós
gostamos de dizer: “subidas que nunca mais acabam”. Quase no final do percurso,
estávamos todos muito cansados e já a começar a pensar em desistir, todos com
vontade de ligar aos chefes para perguntar se nos podiam ir buscar de jipe. Mesmo
assim continuámos a nossa caminhada, ajudando-nos uns aos outros. Cheguei a um
ponto que só me apetecia chorar e gritar porque eu já não conseguia mexer mais as
minhas pernas, como se eu tivesse desaprendido a andar. Foi neste momento que
me apercebi que não podia desistir tão facilmente. Lembrei-me das sábias palavras
da minha mãe que me levaram a acreditar que eu realmente ia conseguir chegar ao
topo da montanha. As minhas pernas finalmente se moveram e fui capaz de alcançar
mais uma vez um objetivo de vida.
Assim, tal como o jovem nadador disse, se acreditarmos que vamos conseguir, a
nossa mente vai orientar o nosso corpo e ajudar-nos a concretizar os nossos sonhos,
supostamente “impossíveis”.

Leonor Rodrigues 12.º C

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